RHEO KNEE® 3 Características, testemunho e - assets
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RHEO KNEE® 3 Características, testemunho e - assets
Setembro 2014 www.ossur.es RHEO KNEE 3 Características, testemunho e estudos ® NOVAS SOLUÇÕES PEDIÁTRICAS e muito mais informação sobre Flex-Foot® UNITY O sistema de vácuo sem manga de suspensão da Össur ® SOLUÇÕES PEDIÁTRICAS Para cada criança Flex-Foot® Junior Cheetah® Xplore Junior Vari-Flex® Junior Flex-Run™ Junior Iceross® Junior Dermo® e Stabilo Cheetah® Junior Total Knee® 1100 TEL. 00 800 3539 3668 FAX 00 800 3539 3299 WWW.OSSUR.ES [email protected] Estimado leitor: Colofón: É com enorme prazer que apresentamos a nova edição do Insight 2014, com a qual pretendemos mantê-los informados sobre atualização de produtos e os mais recentes lançamentos da Össur. Pretendemos fazer tudo ao nosso alcance para apoiar a concretização do objetivo, que é também o nosso lema, de conseguir vidas sem limitações para todos. Além da informação sobre produtos queremos partilhar os conceitos que estão por detrás de do seu desenvolvimento. Neste número em concreto, preparamos um artigo sobre a gama de pés Flex-Foot®, informação detalhada sobre o inovador sistema de suspensão ativa Unity e alguns estudos sobre os benefícios e função do joelho RHEO KNEE 3®. ® O Insight é uma publicação da Össur Na secção de entrevistas apresentamos, com muito orgulho, o testemunho na primeira pessoa de Sara Andrés, um exemplo absolutamente inspirador sobre o significado de viver dia apos dia uma vida sem limitações! Desejamos que desfrutem da leitura! Redação: Emilia Mendes Design: Marta Tripp Contribuíram para este número: Monique Jenni Yvonne van der Rijt Marta Tripp A equipa da Össur Iberia Redação final: Emilia Mendes © Copyright Össur, todos os direitos reservados ÍNDICE 4 RHEO KNEE® 3 Compromisso perfeito entre estabilidade e dinâmica 5 RHEO KNEE® 3 Entrevista com o utilizador Tim Klinker 6 9 Flex-Foot® As características principais da gama de pés Flex-Foot 13 UNITY® Sistema de vácuo avançado 15 Soluções pediátricas Flex-Foot® RHEO KNEE 3 Estudos e dados ® 17 Entrevista com Sara Andrés 18 Atualização de produtos 19 A sua equipa Össur Ibéria e Agenda 3 RHEO KNEE 3 ® Compromisso perfeito entre estabilidade e dinâmica D 4 ecorridos 10 anos sobre o lançamento do primeiro modelo RHEO KNEE, consolidamos informação sobre os requisitos dos diferentes amputados, como por exemplo, que as necessidades de utilizadores com um nível de atividade mais baixo como a Ellie são diferentes das que manifesta um utilizador com nível de atividade mais elevado como por exemplo o Tim. Enquanto utilizadores com níveis de atividade mais baixo privilegiam a estabilidade e a confiança na fase de apoio, utilizadores com níveis de atividade mais elevados necessitam um joelho mais sensível que microprocessador dava uma resposta satisfatória às distintas necessidades …. até agora. ESTABILIDADE Com a nova tecnologia de sensores e o atuador redesenhado, o RHEO KNEE 3 está neste momento adequado a uma ampla gama de utilizadores. A fase de apoio mais segura e estável desde o contacto inicial até à elevação dos dedos, gera um elevado nível de confiança no utilizador, independentemente de este estar simplesmente de pé ou a caminhar em diferentes tipos de terrenos ou em rampas ou escadas. possa adaptar-se a um estilo de marcha mais dinâmico. Nenhum joelho controlado por DINÂMICA Em simultâneo mantivemos o nível de dinâmica pela qual o RHEO KNEE era conhecido, e que tanto interesse desperta em utilizadores como o Tim. Na verdade, a dinâmica foi inclusive reforçada com um atuador mais potente e um auxiliar de extensão mais consistente e rápido. Assim é mais fácil para os utilizadores mais ativos caminhar sem centrar toda a sua atenção em cada passo. A fazer ciclismo, caminhada ou a trabalhar na sua garagem, utilizadores como o Tim sentem que “gastaram” menos energia no seu dia-a-dia, enquanto utilizadores como a Ellie sentem um aumento no nível de segurança e atividade. “O RHEO KNEE 3 é apropriado para uma ampla diversidade de utilizadores, incluindo aqueles menos ativos.” Matt Bulow, CP Características e Melhoramentos •NOVO Atuador e sensor cinemático melhoram a estabilidade e dinâmica • NOVO Auxiliar de extensão com potência constante, proporciona uma fase oscilante mais natural • NOVO Limite de peso do utilizador de 136Kg e duração da bateria até 3 dias. • NOVO Mecanismo de bloqueio manual do joelho em extensão completa • O atuador proporciona uma resposta instantânea • Início da fase oscilante muito fácil, ideal para uma resposta rápida e marcha dinâmica “O joelho RHEO KNEE 3 é muito estável e fácil de caminhar. Inclusive sinto-me capaz e confiante em escada e rampas . “ OS DADOS* 100 67 100 83 39 % dos utilizadores com nível baixo de atividade melhoraram o seu tempo no L-Test % % % % de redução media no dos utilizadores dos utilizadores com dos utilizadores com nível na escala de Borg, efetuaram percursos nível baixo de atividade elevado nível de mais longos no teste de medido depois do teste demonstram um atividade melhoraram o de marcha de 2 min marcha de 2 min seu tempo no L-Test aumento na sensação de segurança *Disponíveis na Össur, mediante pedido. Entrevista com Tim Klinker, utilizador de RHEO KNEE 3 ® T im Kinkler é um dos protagonistas da nossa campanha RHEO KNEE 3. Tim tem 41 anos, vive na Alemanha e é licenciado em eletrónica. Neste momento está a fazer uma nova licenciatura em ciências, com especialização em psicoterapia. Além das atividades profissionais Tim tem várias atividades de lazer tais como ler e escrever, jogar dardos e, a sua atividade preferida, andar de bicicleta. Há 2 anos foi amputado a nível transfemoral no membro inferior esquerdo. Perguntámoslhe como reaprendeu a andar de bicicleta. ? Acreditava que depois da amputação voltaria a andar de bicicleta? Sim, acreditava que poderia voltar a andar de bicicleta. É fundamental acreditar em nós mesmos e que podemos conseguir tudo, desde que tentemos. ? O que aprendeu durante a fase de reabilitação? Ensinaram-me a manter o equilíbrio entre as alterações funcionais/corporais e a manutenção dos exercícios que realizava. ? De acordo com a sua experiência, quais são as necessidades de uma pessoa que sofreu uma amputação? A amputação é uma experiencia muito forte, mas com 40 anos e um membro não funcional que começava a afetar os meus movimentos, decidi que era o momento de agir. ? Na sua opinião que soluções deveria proporcionar uma prótese? Após a amputação descobri que podia disfrutar da liberdade de movimento nas atividades quotidianas. Por exemplo nas atividades de lazer. Para mim o mais importante é que a prótese proporcione mobilidade. ? Alguma vez esperou ter o nível de mobilidade que tem neste momento? Sempre pensei que seria possível conseguir um bom nível de mobilidade, mas agora estou inclusive surpreendido com o que consegui. Inicialmente tive um joelho que provavelmente não era o mais adequado para mim, mas com o tempo consegui um joelho fiável, que me ajudou a sentir-me mais livre e dinâmico, além de seguro. Neste momento uso o joelho RHEO KNEE 3 que combina sem sombra de dúvida os dois fatores. 5 OS DADOS O JOELHO RHEO KNEE® 3 MELHORA A ESTABILIDADE E O RENDIMENTO O novo joelho RHEO KNEE melhora a segurança, o desempenho e a mobilidade dos utilizadores de próteses transfemorais. MATERIAL E MÉTODOS: Participaram neste estudo 11 amputados unilaterais, transfemorais, com idade média de 50 anos. Foram utilizados instrumentos validados e padronizados, e efetuadas medidas repetidas da estabilidade, desempenho e mobilidade das medições de partida, (medidas com a prótese que o amputado utilizava na data), na fase de adaptação inicial ao novo RHEO KNEE 3 e após 3 semanas de utilização. O equilíbrio dinâmico foi medido pelo tempo na descida, tempo na fase de apoio e ângulo do joelho durante a fase de apoio, ao descer e subir escadas e rampas. A estabilidade e desempenho percebidos pelo utilizador foram avaliados mediante a confiança reportada por cada sujeito na resposta aos questionários. RESULTADOS Os resultados evidênciam um aumento no tempo dispendido na descida de escadas em 20% no tempo em apoio, medido a partir do ângulo do joelho. Os utilizadores sentiram mais confiança e segurança ao caminhar em escadas e rampas com o RHEO KNEE 3 por comparação com o joelho em uso. Os resultados evidênciam também uma maior perceção de estabilidade durante o apoio. Na escala de deambulação do PEQ - Prosthetic Evaluation Questionnaire os utilizadores referem um 30 maior desempenho com o novo RHEO KNEE 3 ao fim de 3 semana de uso, por comparação com os resultados medidos no início do estudo. Este resultado é indicador de uma melhoria na estabilidade. O grupo também apresentou melhores resultados no teste de marcha de 2 minutos (2MWT), uma medida de avaliação funcional correlacionada com o uso da prótese em amputados do membro inferior. A melhoria no grupo de utilizadores com nível de atividade K3 foi em média de 17,4m (161,4m percorridos na medição de partida e 178,8m percorridos em média 3 semanas após) como se pode ver na Fig.1. Ao dividir o grupo em utilizadores com nível de atividade K3 alto e K3 baixo, baseada nos resultados obtidos no teste L-test, os resultados mostram que o grupo com um nível de atividade mais baixo também refere melhoria no desempenho. O resultado médio obtido no questionário PEQ melhorou para todo o grupo de 6,9 para 8,3 numa escala de 1 a 10 (p <0,05). Os resultados do grupo com nível de atividade K3 baixo mostram um aumento da pontuação conseguida de 6,7 para 8,8, ou seja um aumento de 2,1 pontos. O grupo com um nível de atividade mais elevado tem uma melhoria menos significativa, por comparação com o grupo com menor nível de atividade com um aumento de 0,9 pontos, de 7 para 7,9, como pode ser observado na Fig. 2. Dado que o grupo com menor nível de atividade reportou uma melhoria na confiança, superior ao grupo com maior nível de atividade, podemos afirmar que o aumento no nível de confiança teve um impacto maior no grupo com menor nível de atividade. 9 0 BASE INICIAL 3 SEMANAS Figura 1. Os resultados no teste de marcha de 2 minutos (2MWT) melhoraram em média 17,4m no grupo de utilizadores com nível de atividade K3 baixo, no início das medições e 3 semanas após. K3 Baixo K3 Alto APÓS 3 SEMANAS COM RHEO KNEE 3 5,5 JOELHO EM USO 6 APÓS 3 SEMANAS COM RHEO KNEE 3 6,5 JOELHO EM USO K3 BAIXO K3 BAIXO K3 ALTO 5 7 K3 ALTO 10 K3 ALTO 15 K3 BAIXO 7,5 JOELHO EM USO 8 20 APÓS 3 SEMANAS COM RHEO KNEE 3 8,5 25 Metros 6 OBJETIVO O objetivo deste estudo foi o de comparar a segurança, o desempenho e a mobilidade dos utilizadores com o novo joelho RHEO KNEE 3 em relação à sua prótese em uso. Todos Figura 2. Os resultados no PEQ mostram uma melhoria no desempenho percebido pelo amputado nas 3 semanas com o RHEO KNEE por comparação com o início. O RHEO KNEE 3 AUMENTA A MOBILIDADE O novo joelho RHEO KNEE melhora a segurança, o desempenho e a mobilidade dos utilizadores de próteses transfemorais. OBJETIVO O objetivo deste estudo foi o de comparar a segurança, o desempenho e a mobilidade dos utilizadores com o novo joelho RHEO KNEE 3 em relação à sua prótese em uso. MATERIAL E MÉTODOS Participaram neste estudo 11 amputados unilaterais, transfemorais, com idade média de 50 anos. Foram utilizados instrumentos validados e padronizados e efetuadas medidas repetidas da estabilidade, desempenho e mobilidade das medições de partida, (medidas com a prótese que o amputado utilizava na data), na fase de adaptação inicial ao novo RHEO KNEE 3 e após 3 semanas de utilização. A mobilidade foi avaliada com o teste de marcha de 2 minutos (2MWT), o L-Test de Mobilidade Funcional e a Escala de Borg para medir a exaustão percebida pelo amputado. Foi ainda utilizado um questionário de autoavaliação para avaliar a perceção de mobilidade do amputado. RESULTADOS O desempenho da marcha em terreno plano melhorou durante o período de avaliação. O tempo médio para concluir o L-Test reduziu de 20,8 segundos no início do estudo para 18,5 segundos na fase de adaptação inicial e após 3 semanas de utilização. A distância média percorrida durante o A diferença foi significativa tanto na análise intragrupo como entre os grupos indicando que ambos os grupos melhoraram. O grupo de amputados K3 com mais baixo nível de atividade, teve um resultado melhor que o grupo com nível de atividade mais alto. Quando questionados sobre a posição em que se encontravam na escala de mobilidade do questionário de autoavaliação PEQ, os amputados reportaram uma melhoria por comparação com a perceção de mobilidade inicial. O grupo dos utilizadores K 3 com mais baixo nível de atividade reportou um aumento no desempenho maior que o grupo dos K3 alto. 25 6 5 0 BASE ALTA ATIVIDADE K3 BAIXA ATIVIDADE ALTA ATIVIDADE K3 5 BAIXA ATIVIDADE 10 DIFERENÇA PÓS PRÉ PRÉ 1 DIFERENÇA PÓS 2 DIFERENÇA 15 3 ALTA ATIVIDADE K3 4 BAIXA ATIVIDADE 20 PÓS Segundos teste de marcha de 2 minutos aumentou de 184,5m no início do estudo para 193m após 3 semanas de utilização. Os participantes completaram o L-Test com menor exaustão na Escala de Borg (um adicional de 4,47 no teste inicial e um adicional de 2,5 na medição efetuada após 3 semanas de uso). Esta diferença foi significativa (p <0,05) indicando que o utilizador se sentiu menos cansado quando caminhou com o novo RHEO KNEE 3 por comparação com o joelho que utilizava habitualmente (ver Fig.1). Quando o grupo foi dividido entre utilizadores K3 baixos e utilizadores K3 altos, baseados nos resultos obtidos no L-Test, os resultados mostram que o grupo com o menor nível de atividade foi o que mais aumentou o nível de mobilidade em terreno plano, comparativamente com o grupo com maior nível de atividade (ver Fig.2). 0 INICIAL SEGUIMENTO Figura 1. A escala de BORG indica que os utilizadores do RHEO KNEE 3 apresentam menos fadiga. BASE INICIAL 3 SEMANAS Figura 2. No L-test são evidênciadas melhorias no desempenho na marcha em terreno plano para os utilizadores K3 baixo e K3 alto 7 OS DADOS O novo joelho RHEO KNEE (RHEO KNEE 3)melhora a segurança, o desempenho e a mobilidade dos utilizadores de próteses transfemorais. Lechler K, Sverrisson R, Ikelaar L, Sigurthorsson S, Gudmundsdottir SL. 8 INTRODUÇÃO Os joelhos com microprocessador (MPK’s) são uma referência na aplicação em próteses. A sua utilização está associada ao aumento da qualidade de vida e melhoria da mobilidade dos amputados transfemorais, medida na transição de próteses com joelhos sem microprocessador (NMPK’s)(1). Os níveis de atividade comummente sugeridos (Classificação Funcional da Medicare) para aplicação de um joelho com microprocessador MPK são os níveis K3-K4, mas, estudos anteriores indicam que amputados com um nível K2 alto podem ter benefícios funcionais com a utilização de um joelho com fase oscilante e de apoio controlada por microprocessador como o RHEO KNEE (2). As alterações efetuadas no RHEO KNEE visam melhorar os resultados funcionais, segurança e desempenho de todo o grupo de utilizadores classificado como K3, mediante a alteração das funções proporcionadas pelo desenho do hardware, aumentando o nível de resistência na fase de apoio e assim melhorar a oscilação. As alterações proporcionam ainda uma extensão mais rápida o que melhora a mobilidade. O software foi otimizado em consonância. MÉTODO Participaram no estudo 11 amputados unilaterais, transfemorais, com uma idade média de 50 anos. Sete dos participantes eram utilizadores atuais do RHEO KNEE 3 (Össur), 3 utilizavam C-Leg (Ottobock) e 1 utilizador com o joelho 3R80 (Ottobock). Foram utilizados instrumentos validados e padronizados e efetuadas medidas repetidas da estabilidade, desempenho e mobilidade das medições de partida, (medidas com a prótese que o amputado utilizava na data), na fase de adaptação inicial ao novo RHEO KNEE 3 e após 3 semanas de utilização. Os participantes foram avaliados com os seguintes testes: teste de marcha de 2 minutos (2MWT), o L-Test de Mobilidade Funcional, tempo de subida de rampa (HA), avaliação do tempo em escadas (SA) e a Escala de Borg para medir a exaustão percebida pelo amputado. Foi ainda utilizado o questionário PEQ e um questionário padronizado sobre joelhos da Össur. RESULTADOS A perceção dos utilizadores sobre a estabilidade na posição de pé melhorou com o novo RHEO KNEE 3 sendo igualmente evidente o aumento da simetria da passada na fase de apoio, devido a um maior tempo em apoio do lado amputado. Os resultados mostram que o desempenho da marcha em terreno plano melhorou durante o período de avaliação. O tempo médio para concluir o L-Test reduziu de 20,8 segundos no início do estudo para 18,5 segundos na fase de adaptação inicial e após 3 semanas de utilização. A distância média percorrida durante o teste de marcha de 2 minutos aumentou de 184,5m no início do estudo para 193m após 3 semanas de utilização. Os participantes completaram o L-Test com menor exaustão na Escala de Borg, um adicional de 4,47 no teste inicial e um adicional de 2,5 na medição efetuada após 3 semanas de uso (p <0,05). Este resultado é indicador de menor fadiga na realização do teste. Os utilizadores classificaram a sua mobilidade e desempenho como melhor com o novo RHEO KNEE após 3 semanas de uso por comparação com a medida inicial, na escala de mobilidade do PEQ, reportando diferença significativa na facilidade da oscilação (p <0,05) o que indica aumento da mobilidade. Ao dividir o grupo em dois, K3 alto e K3 baixo em conformidade com os resultados do L-Test mostrou que o grupo com menor nível de atividade melhorou o seu nível de desempenho em terreno plano mais do que o grupo com mais alta atividade. A media do resultado na escala do PEQ melhorou para o grupo total de 6,9 para 8,3 numa escala de 1 a 10 (p<0,05) e os utilizadores manifestaram maior satisfação ao utilizar o novo joelho do que no anterior. Para o grupo de utilizadores K3 baixo a melhoria nos resultados foi ainda mais evidente, em 2,1 pontos, de 6,7 para 8,8. O grupo de utilizadores mais ativos reportou uma melhoria menos acentuada comparativamente com o grupo de baixa atividade, um aumento de 0,9 (de 7 para 7,9 pontos). CONCLUSÃO Os resultados deste ensaio demonstram que o novo joelho e software do RHEO KNEE proporcionam melhorias na estabilidade percebida e desempenho de todos os utilizadores dentro da nível K3, sendo ainda mais evidente no caso dos amputados K3 com mais baixo nível de atividade. Estes resultados têm significado clínico dado que mostram o valor acrescentado do novo joelho RHEO KNEE 3 testemunhado pelos participantes e em comparação com as suas próteses em uso. As alterações levam a uma indicação para uma gama mais ampla de amputados, incluindo os níveis de atividade mais baixa, comparativamente com o modelo RHEO KNEE II, sendo ainda indicada para aqueles amputados que procuram/ necessitam aumento de estabilidade, melhoria na mobilidade e redução no esforço na marcha. Como os participantes tinham conhecimento do tipo de componentes e o teste não é um teste cego, pode significar algum enviesamento dos resultados. Os resultados permitem concluir que o novo joelho está indicada numa gama mais ampla de amputados, incluindo os de mais baixa atividade comparando com a versão anterior o RHEO KNEE II. Bibliografia 1.Sawers AB, Hafner BJ. Outcomes associated with the use of microprocessor-controlled prosthetic knees among individuals with unilateral transfemoral limb loss: A systematic review. JRRD 2013;50:273-314. 2. Theeven PJ, Hemmed B, Gears RP, Smeets RJ, Brink PR, Seelen HA. Influence of advanced prosthetic knee joints on perceived performance and everyday life activity level of low-functional persons with a transfemoral amputation or knee disarticulation. J Rehabil Med 2012;44(5):454-61. 9 FLEX-FOOT - ADAPTAMOS AS SOLUÇÕES ÀS DIFERENTES NECESSIDADES ® O RHEO KNEE 3 compatível com uma ampla gama de pés Össur.... 10 E xistem aproximadamente um milhão de amputados em todo o mundo. A grande maioria sofreu amputação do membro inferior devido a insuficiente vascularização nos membros inferiores e pés causada por traumatismos ou doenças. Todos são pessoas diferentes, com estilo de vida, necessidades e aspirações individuais, próprias de cada um. Isto faz com que as necessidades específicas e características de cada prótese sejam igualmente diferentes para cada um. Consciente desta grande diversidade a Össur teve em conta diferentes fatores, tais como o nível de mobilidade e o peso corporal para desenvolver a gama Flex-Foot, uma gama de módulos de pés protésicos desenhados com este perfil individual em mente. A gama de pés Flex-Foot consiste em pés de fibra de carbono desenhados para obter um rendimento ótimo e adequado a cada idade e nível de atividade/mobilidade. Se bem que a necessidade das crianças e dos adultos mais ativos é diferente das pessoas de idade mais avançada, todos os nossos clientes exigem produtos de elevada qualidade que emulem a função do corpo humano ao máximo possível e que correspondam às suas necessidades particulares. O criador do FlexFoot que é também utilizador, Van Phillips, descreve as suas primeiras experiências com os pés protésicos que o motivaram a procurar soluções que pudessem satisfazer as suas necessidades. “Os pés eram leves, mas tinham pouca flexibilidade. Alguns tinham um certo grau de movimento no tornozelo, mas sem nenhum método de armazenamento da energia.” Estes dois atributos, flexibilidade e armazenamento de energia, levaram Van Phillips a selecionar a fibra de carbono como o material perfeito para um pé protésico. As suas inovações revolucionam a vida dos utilizadores de próteses em todo o mundo. ABSORÇÃO DE IMPACTO Como indica Perry et al. 5*, as próteses para amputados transtibiais devem proporcionar uma maior flexibilidade do tornozelo e imitar as características dinâmicas de uma articulação normal entre o pé e a perna no momento do contacto do calcanhar com o solo. As próteses utilizadas devem proporcionar uma adaptação ao terreno no contacto inicial e em toda a fase de apoio. No contexto da absorção de choque (resposta à carga) um calcanhar ativo que absorve o impacto e armazenar energia gerada por esse contacto inicial à medida que o amputado transfere o peso do corpo para o pé protésico na fase de apoio. Além do mais, tem que apoiar o movimento de flexão inicial para induzir a progressão da marcha no tornozelo e controlar a progressão tibial e facilitar uma progressão plantar fluída do pé nesta fase inicial. A importância destas características é demonstrável com a proteção do coto nos amputados diabéticos ou de causa vascular com a pele sensível. Ainda que não sendo totalmente claro o impacto na necrose ou dano na pele, o efeito preventivo é uma realidade. AMPLITUDE DE MOVIMENTO (ROM) / FLEXIBILIDADE As forças verticais que se geram após o contacto inicial (do calcanhar) são armazenadas e traduzem-se num movimento linear descrito como progressão tibial, desde o momento do contacto inicial até à fase média de apoio e desde a progressão anterior até à elevação do antepé, o que equivale a uma amplitude de movimento na articulação de uma pessoa não amputada de 15 a 20 graus. Este movimento flexível e controlado permite que o amputado, controle a aceleração e movimento anterior que tem que ocorrer para que se passe da fase de apoio inicial à fase média de apoio, mas também que controle o comprimento da passada que deve ser igual ao do membro não amputado e ajuda a diminuir o consumo energético. Em simultâneo, a progressão tibial promove o movimento anterior do membro oposto durante a fase de oscilação, o que resulta num posicionamento mais controlado do pé ® Vari-Flex XC Rotate ® Vari-Flex XC ® Vari-Flex ® Talux ® Flex-Foot Assure e no menor impacto possível ao contactar o solo. Esta característica foi objeto de diversos estudos por parte de vários investigadores e, de acordo com Hafner et al. 6*, o Flex-Foot proporciona de forma sistemática uma maior amplitude de movimento na articulação do tornozelo. O mesmo estudo revela que o FlexFoot diminui as forças exercidas sobre o membro residual e sobre o membro contralateral, o que indica que assim o pé protésico não só absorve as forças exercidas no lado amputado mas também no membro são. com cada deslocamento do centro de gravidade do corpo. Quando se utiliza um pé protésico com uma base (quilha) curta (por exemplo um pé tipo SACH com extremidade flexível) a progressão plantar termina de forma abrupta, o que diminui o tempo da fase de apoio no lado da prótese e da fase oscilante no membro contralateral. Isto tem graves consequências no membro contralateral, contribuindo para lesões e, no caso de amputados diabéticos ou/e com problemas vasculares pode levar mesmo a uma amputação do membro contralateral. PROGRESSÃO PLANTAR E DESLOCAMENTO DO CENTRO DE GRAVIDADE A quilha, ou base do pé completa tem o mesmo comprimento do membro contralateral para proporcionar uma marcha mais suave, cómoda e natural. A amplitude de movimento e a flexibilidade da articulação, como indicado anteriormente são características reconhecidas dos pés, mas o objetivo da quilha (base) do pé completa é também permitir ao amputado estar sobre a prótese o mesmo tempo que lhe é possível estar no membro contralateral. Em pessoas com características anatómicas normais, a única ação dos músculos e das articulações é a de assegurar uma marcha natural e a estabilidade requerida na fase de apoio. Nas pessoas amputadas que usam prótese, a base do pé estabiliza o joelho durante toda a passada e é compatível Está demonstrado que o impacto sobre o membro são diminui com uma combinação dos seguintes fatores: a disponibilidade de uma amplitude de movimento suficientemente adequada na articulação do tornozelo, uma progressão tibial controlada e o comprimento de base (quilha) completa. O estudo efetuado por Lehmann et al. 7* analisa a eficácia da progressão plantar, bem como o deslocamento do centro de gravidade do corpo pelo uso dos pés Flex-Foot. RETORNO DE ENERGIA A devolução ou retorno de energia de um pé ESAR (energy storing and returning) acontece em duas etapas. Na primeira etapa, após o contacto inicial, a força exercida no calcanhar do pé protésico provoca a abertura do tubo em forma de J (no caso deste tipo de pés). Em seguida, a energia é armazenada para utilização durante a primeira fase da progressão tibial. Uma vez que o tubo em forma de J esteja aberto, a energia é devolvida de tal forma que facilita o movimento anterior e o amputado pode então passar da fase de contacto inicial para a fase media de apoio. Isto permite diminuir a atividade muscular que o amputado teria que exercer. Exatamente antes da elevação dos dedos do pé, a energia é libertada uma vez mais, no segundo momento de progressão plantar ativa, antes da elevação total do pé do solo. Este movimento é igualmente afetado pela característica de quilha completa. Esta etapa de retorno de energia tem um papel fundamental, já que favorece o início de uma fase de oscilação muito mais dinâmica. Está comprovado que o “retorno energético” tem um efeito na diminuição do esforço necessário para caminhar, em diferentes níveis. Este efeito foi amplamente investigado e comprovado por autores como Macfarlane et al. 8*, que demonstrou que os movimentos do tronco eram mais suaves e regulares em amputados a usar Flex-Foot, proporcionando uma marcha mais eficiente aos amputados transfemorais. 11 12 EVO™ - OTIMIZAÇÃO DO VETOR DE ENERGIA A Össur, apesar dos resultados satisfatórios com os pés Flex-Foot, continuou a investigar melhorias nos produtos que pudessem resultar em melhorias para os amputados, quantificadas por diversas ferramentas e métodos de análise. O objetivo do desenvolvimento da característica EVO, hoje disponível em vários modelos FlexFoot era o de imitar a progressão natural do pé humano, utilizando o deslocamento do centro de pressão durante a marcha como referência para o seu desenvolvimento. A otimização do vetor, ou otimização do vetor de energia para ser mais rigoroso, corresponde à otimização do padrão de movimento do centro de pressão. Esta característica é o resultado de alterações do desenho da funda cosmética do pé. A adaptação do desenho no interior da funda cosmética ao pé protésico, nomeadamente ao arco do pé Vari-Flex, dá lugar ao que denominamos EVO. O desenho exterior da funda cosmética foi ajustado ao calçado, completando um conceito de interface sólida entre o calçado/solo e o módulo do pé. O objetivo é o de imitar a progressão plantar natural do pé fisiológico, utilizando o deslocamento do centro de pressão durante a marcha como referência. ROTAÇÃO Para os amputados, esta parte da cadeia cinética é substituída pela prótese. Qualquer que sejam as forças aplicadas nas estruturas biológicas em falta, estas são agora aplicadas na prótese e na sua interface com o coto. Um membro inferior são pode rodar no plano transverso, como descrito anteriormente, ou transmitir a rotação noutros planos, contudo na prótese, com exceção da rotação do pé protésico dentro do sapato, poucas próteses de membro inferior permitem rotação no plano transverso. A rotação forçada pode aumentar as forças de corte entre o coto e o encaixe o que, para alguns amputados, é tao incómodo que provoca alterações no padrão de marcha. Dado que o incómodo e as lesões provocadas pelas forças de corte sentidas entre o coto e o encaixe estão entre as queixas principais dos amputados, é muito importante reduzi-las ao mínimo em todos os planos do encaixe/ interface com o coto. É importante a inclusão de um adaptador de torsão numa prótese, para evitar problemas secundários. Quanto mais proximal o nível de amputação maior será a necessidade de elementos ou componentes capazes de absorver a rotação, mesmo para amputados com nível de atividade baixo. No caso de amputados com um nível de atividade elevado, a rotação deve combinar-se com a otimização da absorção de impactos. Assim, é recomendável a aplicação de um adaptador de torsão numa prótese do membro inferior. BIBLIOGRAFIA 1. B ob Gailey, 2008, Secondary conditions related to prosthetic users and ten steps to reduce the risk of injury, In motion, July/ August, Vol 18, issue 5 2. Christiane Gauthier-Gagnon et al. Predisposing Factors Related to Prosthetic Use by People with a Transtibial and Transfemoral Amputation, JPO 1998; Vol 10, Num 4, p 99. 3. Robert Gailey, Predictive outcome measures vs functional outcome measures in the lower limb amputee, JPO 2006; Vol 18, Num 1S, p 51 4. Johannesson et al. From major amputation to prosthetic outcome: a prospective study of 190 patients in a defined population. Prosthetics and orthotics international 2004, 28, 9-21. 5. Perry J et al. Prosthetic weight acceptance mechanics in transtibial amputees wearing the Single Axis, Seattle Lite foot, and Flex-Foot. IEEE Trans Rehabil Eng. 1997;5(4):283-289. 6. Brian J. Hafner, PhD, Overview of Outcome Measures for the Assessment of Prosthetic Foot and Ankle Components, JPO 2006; Vol 18, Num 1S, p 105. 7. Lehmann JF et al. Comprehensive analysis of energy storing prosthetic feet: Flex-Foot and Seattle Foot Versus Standard SACH foot. Arch Phys Med Rehabil 1993; 74:1225–1231. 8. Pamela MacFarlane et al. Transfemoral amputee physiological requirements: Comparisons between SACH foot and FlexFoot. Journal of prosthetics and orthotics 1997, Vol. 9, Num. 4. 9. Esquenazi et al. Rehabilitation After Amputation, Journal of American Podiatric Med. Assoc. 91(1): 13-22, 2001. ENTREVISTA COM SARA ANDRÉS Sara Andrés, em equilibrio e vivendo cada dia ao máximo uma cadeira de rodas. A sensação de limitação, não poder chegar a todo o lado, não poder conversar com os outros na mesma posição... Inclusive não me aventurava a sair sem uma companhia, pela dificuldade nos percursos inclinados e passeios. Nos primeiros tempos considero determinante a determinação e persistência. São muitas as barreiras que é necessário transpor, a dor no coto, as limitações de mobilidade, etc! Apenas com um grande determinação e não desistir. Para mim fez toda a diferença o não desistir de fazer todas as atividade. ? N esta edição do Insight publicamos uma entrevista e o perfil pessoal de Sara Andrés. Sara tem 28 anos e sofreu uma amputação transtibial bilateral há cerca de três anos. Desde essa data percorreu um longo caminho na adaptação e aprendizagem de uma nova realidade. Absorvendo tudo o que cada dia lhe proporciona, em equilíbrio com o mundo e cheia de projetos de futuro, partilha connosco a sua história e perspetivas. A vida de Sara Andrés, mudou quando há cerca de três anos sofreu uma amputação bilateral transtibial. No entanto, no decorrer da entrevista foi revelando que o processo de reabilitação e adaptação também lhe proporcionou uma visão mais profunda do mundo, a ensinou a olhar os outros de uma nova forma e a relativizar as situações. Cada conquista e cada dia são uma fonte de harmonia e felicidade. Coisas que dava como adquiridas anteriormente têm agora um novo sabor quando conquistadas. ? Desde já gostaríamos de agradecer a disponibilidade para partilhar a sua história com os leitores do Insight. Poderia descrever-nos como foram para si os primeiros momentos após a amputação? Como reagiu e o que foi determinante? Foi um choque muito grande em termos de imagem e da autonomia. Nos primeiros seis meses, enquanto não tive as próteses, utilizei Qual foi o maior impato que teve a amputação na sua vida? Tinha e tenho uma vida muito preenchida! Antes da amputação tinha uma prioridade absoluta que era estudar e era muito exigente comigo mesma queria ganhar tudo, ter tudo. De alguma forma a amputação colocou as coisas numa perspectiva mais realista e harmoniosa. Vivo cada dia por si e aproveito ao máximo! Sinto-me mais disponível para as pessoas para os outros e isso é um aspeto que considero positivo. ? As suas rotinas e os passatempos? Sempre gostei muito de praticar desporto! Estava envolvida em muitas atividades como por exemplo: hipismo, atletismo, ski, pára-quedismo ainda atividades como tocar guitarra e pintar. Gosto de me envolver e experimentar de tudo. Depois da amputação fui gradualmente adaptando-me e agora essencialmente gosto de tocar guitarra, ir ao ginásio, montar a cavalo e nadar. Mas já experimentei pára-quedismo com e sem as próteses e kitsurf sem as próteses. Emocionante! ? E o seu dia-a-dia? Tenho um dia a dia completamente preenchido neste momento e sinto que tenho uma vida plena. Sou professora do ensino básico pelo que tenho dias completamente preenchidos. Todo o tempo disponível aproveito para estar com os meus amigos e continuar com as atividades que me dão prazer. Acima de tudo sinto vontade de aproveitar todos os momentos e oportunidades. Sempre ao ritmo do que a vida me coloque como desafio! ? Qual a sua principal preocupação e objetivos? Desejo apenas ser capaz de me superar todos os dias mais e mais mantendo esta vontade de viver! Em harmonia e equilíbrio, passo a passo. Renovei recentemente a minha carta de condução, sem qualquer adaptação, o que foi um grande objetivo atingido! E quero muito aprender a correr com as próteses e participar noutro tipo de desportos! Atualmente a Sara Andrés utiliza diferentes tipos de próteses: Seal-In V com Re-Flex Shock e Unity e Flex-Run. 13 UNITY ® O único sistema avançado de vácuo, desenhado para uso com a tecnologia comprovada Seal-In® e Flex-Foot®. C 14 om o novo sistema de vácuo Unity da Össur, consegue-se uma suspensão por vácuo avançada sem a necessidade de manga de suspensão. Um desenvolvimento sem precedentes com grande aceitação por parte dos utilizadores. Mais ainda, a bomba de vácuo funciona independente do módulo do pé Flex-Foot, o que permite otimizar ao máximo a eficiência do pé. Sem necessidade de manga de suspensão, não há limitações na amplitude de movimento e o vácuo pode ser libertado de uma forma rápida e simples, simplesmente pressionando um botão. COMO FUNCIONA Ao aplicar vácuo onde é necessário – na zona distal do membro – Unity ajuda a estabilizar o volume ao mesmo tempo que cria uma suspensão de vácuo altamente eficaz sem necessidade de usar uma manga de suspensão. Este sistema também minimiza o risco de fugas de ar na zona proximal, associados com os sistemas de vácuo “acima do joelho” mais tradicionais. A VANTAGEM SEAL-IN O sistema de vácuo Unity foi desenvolvido a partir da plataforma tecnológica comprovada do interface de silicone Iceross Seal-In. A extremidade distal mole, que permite melhor ajustamento e conforto, está localizada abaixo da membrana. Esta membrana de vedação adapta-se ao membro residual, distribuindo a pressão uniformemente, evitando assim o desconforto de zonas com picos de pressão. Acima da membrana, a característica patenteada Wave permite uma mobilidade total na zona do joelho e a mistura especial de silicone da Össur proporciona elevados níveis de conforto e proteção. RECOMENDADO APENAS COM A TECNOLOGIA SEAL-IN : UNITY - VÁCUO SEM MANGA DE SUSPENSÃO DISPONÍVEL NUMA AMPLA GAMA DE PÉS FLEX-FOOT O sistema Unity conta com uma válvula com três funções que permite conseguir um sistema de vácuo eficiente, de uma forma simples, rápida e automática em apenas alguns passos. Igualmente importante para o utilizador é o sistema de expulsão – sendo apenas necessário pressionar um botão e o vácuo é libertado de imediato. 1. ESTRUTURA E LÂMINA DE SUPORTE A lâmina de suporte está unida ao pé (proximalmente) e a estrutura assenta sobre a almofada do tacão. As duas peças unem-se aproximadamente na zona medial do pé. A estrutura e lâmina de suporte estão desenhadas para que, quando se coloca o peso no tacão do pé protésico, a estrutura se mova para cima e a lâmina de suporte se mova para baixo, estirando a membrana e aumentando a distância entre ambos. 2. VÁLVULAS DE RETENÇÃO As válvulas de retenção asseguram que o ar não volta a entrar no encaixe à medida que sai do encaixe em cada passo que o amputado dá. 3. AMORTECEDOR DO CALCANHAR O amortecedor do calcanhar atua como um suporte de segurança para a lâmina superior do Unity, e um amortecedor para o deslocamento do calcanhar na presença de cargas elevadas. 15 4. MEMBRANA O mecanismo da bomba da membrana está localizado entre as duas lâminas. Quando a membrana se expande o ar é expulso eficazmente do encaixe EXPULSÃO SISTEMA DE BYPASS DO VÁCUO BOTÃO DE LIBERTAÇÃO Permite a entrada do ar de uma forma fácil ao calçar o encaixe Permite a entrada de ar na bomba de vácuo, através de uma válvula de retenção, e assim o encaixe mantém-se hermético mesmo na remota hipótese de que se verifique uma falha no tubo Permite a entrada do ar, para que o vácuo seja libertado e assim o utilizador possa descalçar a prótese com facilidade AS CRIANÇAS SÃO MAIS ATIVAS QUE OS ADULTOS N ão é segredo nenhum que as crianças se mexem mais do que os adultos. Elas têm mais energia, brincam mais e enquanto estas incluem a corrida como parte da sua atividade diária, a maioria dos adultos não o faz. Por essa razão adicionamos à nossa linha pediátrica não uma nem duas mas sim três novas opções de pés dinâmicos, incluindo um pé de corrida para crianças com membros residuais mais longos e um pé híbrido para caminhada / corrida: o Cheetah® Xplore Junior. As crianças podem sonhar em brincar com os amigos, competir em desportos ou passear o cão da família e a Össur quer apoiá-los em cada passo. Vari-Flex Junior Cheetah Xplore Junior Cheetah Junior O U 16 ® Vari-Flex Junior oferece uma combinação exclusiva entre conforto e dinâmica. É indicado especialmente para as crianças que necessitam de energia adicional. O Vari-Flex Junior é leve, fácil de montar e tem um perfil esguio que facilita o acabamento cosmético. Este pé garante níveis de confiança mais elevados e a segurança do utilizador. Ao promover uma marcha natural com menos fadiga e menor pressão na zona lombar e no membro são, é o pé ideal para qualquer atividade. ® ® m pé híbrido em fibra de carbono, feito por medida, desenhado para funcionar tanto como um pé para uso diário como para desporto. Para as crianças que requerem a flexibilidade de um pé para o dia a dia e um pé de corrida numa única prótese, o Cheetah XPlore Junior é a resposta. O Cheetah Xplore combina o desempenho comprovado do nosso pé de corrida Cheetah com um calcanhar para uso diário. QUILHA COMPRIMENTO TOTAL RESPOSTA PROPORCIONAL QUILHA COMPRIMENTO TOTAL RESPOSTA PROPORCIONAL PROGRESSÃO TIBIAL ATIVA CALCANHAR ATIVO CARBON-X® PROGRESSÃO TIBIAL ATIVA CALCANHAR ATIVO CARBON-X® DEDO DE SANDÁLIA P é em fibra de carbono, feito por medida, de alto desempenho desenvolvido principalmente para atividades desportivas. Este é o pé ideal para correr e brincar para usuários transtibiais e transfemorais. Monta-se na parte posterior do encaixe, tornando-se ágil, resistente e de desempenho comprovado para as crianças que queiram praticar desporto. RESPOSTA PROPORCIONAL PROGRESSÃO TIBIAL ATIVA Flex-Foot Junior ® D 17 ê um impulso ao seu passo, com um Flex- Foot em fibra de carbono, especialmente desenhado para crianças. Ideal para crianças, o Flex-Foot Junior garante o retorno total de energia. O calcanhar ativo Carbon-X® armazena energia e absorve o impacto, enquanto a quilha de comprimento total contribui para a estabilidade e ainda para a simetria da passada. O módulo do pé de perfil baixo com armazenamento de energia inclui dedo de sandália e uma pirâmide macho integrada. A forma da placa da pirâmide contribui para a resistência progressiva do pé. As camadas de fibra de carbono são cuidadosamente alinhadas para oferecer o apoio e a flexibilidade necessárias para complementar os movimentos variados das crianças. A deflexão do antepé, desde a fase media de apoio até à fase de propulsão, é proporcional ao peso da criança e é desenhada para tolerar os altos níveis de impacto gerados pelas crianças. QUILHA COMPRIMENTO TOTAL RESPOSTA PROPORCIONAL CALCANHAR ATIVO CARBON-X® DEDO PARA SANDALIA Flex-Run™ Junior O Flex-Run Junior é uma solução personalizada para crianças. A resposta vertical e o retorno de energia eficientes são obrigatórios para crianças muito ativas. Desenvolvido para ser o mais flexível dos pés de corrida, o Flex-Run Junior oferece absorção de impacto superior, fazendo com que este seja o pé ideal para usuários transtibiais e transfemorais. RESPOSTA PROPORCIONAL PROGRESSÃO TIBIAL ATIVA ATUALIZAÇÃO DE PRODUTOS ICEROSS SEAL-IN® X TF O Iceross Seal-In X TF incorpora os últimos avanços na tecnologia Seal-In, e permite a colocação da membrana na posição escolhida pelo paciente e pelo ortoprotésico. O interface e a membrana são selecionados individualmente para conjugar de forma adequada o tamanho e forma do coto, a preferência de compressão e a posição da membrana. 18 CARACTERÍSTICAS E BENEFÍCIOS • Revestimento exterior em tecido até 5 vezes mais durável, por comparação com os revestimentos existentes ICEROSS TF • E xtremidade distal mais fina e flexível • O interface adapta-se à forma do coto, sem necessidade de que o coto se tenha qua adaptar à forma do liner • Evita a formação de bolsas de ar durante a colocação da prótese • Melhora a proprioceção e perceção da prótese • O Iceross Seal-In X TF é 4cm mais comprido que os seus antecessores • A elasticidade controlada do revestimento, melhora o apoio proximal sem ser demasiado rígida • Silicone com duplo durómetro • Protege a pele sensível e em simultâneo estabiliza de forma adequada os tecidos moles UNITY® PARA FLEX-FOOT BALANCE® CARACTERÍSTICAS • Amputados transtibiais • Kit de pé recomendado em função do peso corporal (máx. 136 kg) • Utilizadores adequados para o Iceross Seal-In® V O sistema Unity não deve ser utilizado como uma solução para encaixes folgados ou resolver qualquer tipo de desajuste do encaixe. As folgas e/ou encaixes muito largos podem causar dor e/ou lesões graves. Unity para Flex-Foot Balance está disponível nas seguintes configurações • Pré- instalado num Flex-Foot Balance • Kit de instalação posterior SYMBIONIC® LEG 3 Em publicações anteriores apresentamos o novo joelho RHEO KNEE 3. Com o objetivo de incorporar todos os novos benefícios e funcionalidades deste novo modelo na Symbionic, o modelo atual inclui agora o joelho RHEO KNEE 3 (incluindo o sistema de bloqueio em extensão). O novo produto resultante inclui todos os benefícios da RHEO KNEE 3 e adota o nome SYMBIONIC LEG 3. • Novo atuador do joelho, desenhado para proporcionar um binário e resistência mais elevados, o que melhora a estabilidade e segurança • Mecanismo auxiliar de extensão redesenhado para uma fase oscilante mais suave • Sensor cinemático proporciona estabilidade na fase de apoio • Mecanismo de bloqueio do joelho em extensão possibilita segurança adicional e conforto em tarefas e circunstâncias específicas • Aumento da capacidade da bateria para uma utilização mais extensa • Configuração mais fácil A SUA EQUIPA ÖSSUR NA IBÉRIA! É com imenso prazer que partilhamos com os nossos leitores uma visão da equipa de pessoas dedicadas e ao seu serviço na península Ibérica. Desde representantes do serviço de atenção ao cliente, responsáveis de área e responsáveis técnicos que, apoiados pela vasta equipa da Össur, se comprometem diariamente com o objetivo de ajudar os amputados a viver uma vida sem limitações. A nossa equipa de responsáveis comerciais, serviço de atenção ao cliente e serviço técnico estão totalmente disponíveis para os apoiar e assessorar em qualquer questão e sempre que necessário. Para informação adicional sobre os nossos serviços e outros contactos sugerimos consulte a nossa página na internet em www.ossur.es FRANCISCO MOYA Area Manager +34 61 813 75 70 [email protected] ÒSCAR TALAMINO Area Manager +34 69 903 49 19 [email protected] BRUNO VIANA Area Manager +351 963 495 053 [email protected] CASIMIRO CARLOS Area Manager +351 911 971 687 [email protected] EMILIA MENDES Medical Marketing Manager +351 964 170 940 [email protected] FRANK ALSEMGEEST Sales Manager +31 611 87 14 94 [email protected] IVAN GERMAN Technical Manager +34 69 209 30 73 [email protected] RAFA RUIZ DE LA CUESTA Technical Manager +3461 813 75 87 [email protected] ARANTXA JIMÉNEZ Customer Service Representative 00 800 3539 3668 [email protected] RUI DA SILVA Supervisor Customer Service 00 800 3539 3668 [email protected] Frank Alsemgeest Sales Manager Össur Iberia Desde 1 de julho Frank Alsemgeest foi designado responsável de vendas da Össur Ibéria. Licenciado em fisioterapia, possui igualmente um diploma universitário em administração de empresas. Desde o início da sua atividade profissional como fisioterapeuta, Frank tem uma experiencia de trabalho na indústria de dispositivos médicos de mais de 10 anos. Teve varias posições, desde vendas a marketing, antes de vir trabalhar para a Össur, numa empresa fabricante e distribuidora de * Resumo de conferências e exposições que a Össur deseja dar a conhecer. A informação pode não ser exaustiva.Para informação adicional sugerimos consultar diretamente com as entidades organizadoras dos eventos. próteses internas, contactando sobretudo hospitais e cirurgiões ortopédicos. Em outubro de 2013 junta-se à Össur como Product Markting Manager para a unidade EMEA, onde desenvolveu uma forte relação com a equipa da Össur Ibéria. Extremamente entusiasmado com a possibilidade de trabalhar mais de perto com a equipa da Össur Ibéria e em ligação com outras equipas da Össur com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento e continuado sucesso no mercado Ibérico. Agenda* 2014 Ortomedicalcare Madrid, Espanha 20-21 novembro 2014 2015 XVI Congresso da SPMFR Cascais - Portugal 19 -21 março 2015 Jornadas Internacionais do CMR de Alcoitão Alcoitão - Portugal 23-25 outubro 2014 Congresso Mundial ISPO Lyon - França 22-25 junho 2015 19 UNITY ® Vácuo sem manga de suspensão Não é necessária manga de suspensão Maior mobilidade e aceitação por parte do utilizador Vácuo distal Estabilização efetiva do volume Design simples Sistema de vácuo fácil e simples Bomba independente Função do pé não comprometida Leve O sistema completo pesa 130g W W W.OSSUR.ES © ÖSSUR, 08. 2014 Össur Iberia SLU c/ Caléndula, 93 - Miniparc III Edificio E, Despacho M18 28109 El Soto de la Moraleja, Alcobendas - Madrid Espanha TEL +800 3539 3668 FAX +800 3539 3299 [email protected]