Como Exportar. Malásia
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Como Exportar. Malásia
COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR Como Exportar Malásia MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial Como Exportar Coleção: Estudos e Documentos de Comércio Exterior Série: Como Exportar Cex: 94 Elaboração: Ministério das Relações Exteriores -MRE Departamento de Promoção Comercial – DPR Divisão de Informação Comercial – DIC Malásia Embaixada do Brasil em Kuala Lumpur Setor de Promoção Comercial – Secom Coordenação: Divisão de Informação Comercial Distribuição: Divisão de Informação Comercial Os termos e apresentação de matérias contidas na presente publicação não traduzem expressão de opinião por parte do MRE sobre o "status" jurídico de quaisquer países, territórios, cidades ou áreas geográficas e de suas fronteiras ou limites. Os termos "desenvolvidos" e "em desenvolvimento" empregados em relação a países ou áreas geográficas, não implicam tomada de posição oficial por parte do MRE. É permitida a transcrição total ou parcial do presente estudo, desde que seja citada a fonte. MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial Brasília, 2002 SUMÁRIO INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .07 MAPA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11 DADOS BÁSICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 O texto do presente estudo foi concluído em junho de 2002. CDU 339.5 (81:595) B823c Brasil. Ministério das Relações Exteriores. Divisão de Informação Comercial. Como Exportar. Malásia. / Ministério das Relações Exteriores. - Brasília: MRE, 2002. 102p.; il. _ (Coleção estudos e documentos de comércio exterior). 1. Brasil - comércio exterior. 2. Malásia comércio exterior .I. Título. II. Série. I - ASPECTOS GERAIS ......................................................13 1. Geografia ..............................................................................13 2. População, principais centros urbanos e nível de vida..........13 3. Transportes e comunicações ................................................15 4. Organização política e administrativa ..................................18 5. Organizações e Acordos Internacionais ..............................19 II. ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS ........................21 1. Conjuntura econômica..........................................................21 2. Principais setores de atividade ............................................23 3. Moeda e finanças..................................................................28 4. Sistema bancário ..................................................................29 5. Balanço de Pagamentos e reservas internacionais ..............31 III. COMÉRCIO EXTERIOR ............................................33 1. Evolução recente ..................................................................33 2. Direção do comércio exterior ..............................................34 3. Composição do comércio exterior........................................36 IV. RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASILMALÁSIA ..............................................................................38 1. Intercâmbio comercial bilateral............................................38 2. Composição do comércio Brasil-Malásia ............................40 3. Investimentos bilaterais ........................................................44 4. Principais acordos comerciais bilaterais ..............................44 V. ACESSO AO MERCADO................................................45 1. Sistema tarifário....................................................................45 2. Regulamentação de importação............................................46 3. Regime cambial ....................................................................50 4. Documentação e formalidades ............................................51 5. Regimes especiais ................................................................52 6. Alocação de investimentos ..................................................53 VI. ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO ................58 1. Canais de distribuição ..........................................................58 2. Promoção de vendas ............................................................63 3. Práticas comerciais ..............................................................66 VII. RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS ......................................................................70 INTRODUÇÃO ANEXOS ................................................................................74 A Federação da Malásia é uma nação do Sudeste Asiático cujo território está dividido em duas grandes porções: uma no norte da ilha de Bornéu e outra continental, no sul da península da Malásia. Nesta última concentra-se a maioria da população – estimada em cerca de 24 milhões de habitantes – formada, principalmente, por cidadãos de origem malaia, chinesa e indiana. A década de 90 presenciou uma grande transformação na economia malaia, a qual evoluiu da mera produção e exportação de bens primários para uma ampla e diversificada indústria de transformação. Embora afetada pela crise econômica que abalou a região em 1997, a economia malaia está em processo de recuperação tendo sido implementadas, pelo governo, medidas de austeridade cambial. O Governo espera que a Federação da Malásia atinja o "status" de nação desenvolvida antes do ano 2020. Para tanto, elaborou planos quinqüenais de desenvolvimento, com metas anuais. O sétimo plano terminou em dezembro de 2000 e o oitavo, programado para 2001-2005, já está em vigor. De acordo com o oitavo plano, a economia deveria crescer entre 5 e 6% em 2001 (cifra que provou ser demasiado otimista, pois o PIB apresentou crescimento de 0,4%) e apresentar uma média de desenvolvimento de 7,5% entre 2001 e 2005, índice ambicioso principalmente se for comparado aos 4,7% alcançado nos cinco anos anteriores. Os investimentos privados deveriam aumentar cerca de 19% ao ano durante o quinqüênio, drástica recuperação se confrontada com os 11,6% de contração apresentados nos últimos cinco anos. O investimento alocado no setor público, contudo, deverá decrescer de uma média de 7,5% ao ano a 1,1%. Resta saber se as metas do Plano serão atingidas. No início dos anos 80, o governo da Malásia iniciou um programa de privatização, passando para a área privada setores-chave da economia como portos, aeroportos, companhias de aviação, manutenção e construção de estradas, esgotos e distribuição de água potável. O programa de privatização, contudo, passou a ser encarado com desconfiança, quando os fundos do estado começaram a ser utilizados para recuperar economicamente empresas com dificuldades financeiras. I - Endereços ........................................................................74 1. Órgãos oficiais......................................................................74 2. Câmaras de comércio ..........................................................78 3. Principais entidades de classe locais ....................................79 4. Principais bancos ..................................................................82 5. Principais feiras e exposições ..............................................86 6. Meios de comunicação ........................................................86 7. Consultorias de marketing....................................................88 8. Aquisição de documentação ................................................89 9. Empresas de transporte ........................................................89 10. Supervisão de embarques ..................................................90 II. Fretes e comunicações com o Brasil ..............................91 1. Fretes ....................................................................................91 2. Comunicações com o Brasil ................................................91 III. Informações sobre o Sistema Geral de Preferências ..........93 IV. Informações práticas ......................................................94 1. Moeda ..................................................................................94 2. Pesos e Medidas ..................................................................94 3. Feriados ................................................................................94 4. Fuso horário..........................................................................94 5. Horário comercial ................................................................95 6. Corrente elétrica ..................................................................95 7. Períodos recomendados para viagem ..................................95 8. Vacinas..................................................................................95 9. Alfândega e câmbio ..............................................................96 10. Hotéis..................................................................................96 BIBLIOGRAFIA....................................................................98 7 Na década de 90, a privatização foi reduzida e houve várias re-estatizações. O governo diz que continuará com o programa de privatização, mas dará preferência aos projetos economicamente mais viáveis e tornará mais severas as leis que regulamentam a matéria. O plano prevê um dispêndio da ordem de 110 bilhões de Ringgits (US$ 28.9 bilhões) durante cinco anos, os quais serão utilizados para estimular os setores de " high tech" e de produtos manufaturados, promover a educação e o treinamento da mão-de-obra, melhorar o atendimento médico e erradicar da pobreza em que vivem, atualmente, 7,5% da população. O governo malaio estimula o investimento estrangeiro – particularmente no setor de manufaturas – e não privilegia países em detrimento de outros. De forma a encorajar o investidor estrangeiro, a Federação da Malásia oferece inúmeros incentivos e outras vantagens, tendo assinado, inclusive, com algumas nações industrializadas, acordos para evitar dupla tributação, como o que poderá, em breve, concluir com o Brasil. Para garantir uma participação maior de seus investidores nacionais nos novos investimentos, o governo estimula a formação de "joint ventures" entre malaios e estrangeiros. O fluxo de investimentos diretos externos alocados reflete a confiança dos investidores na estabilidade social e política do país bem como na transparência da política que o governo diz querer adotar. A Malásia é, reconhecidamente, um importante país exportador, tendo sido colocada entre as 20 principais nações exportadoras do mundo. O setor exportador deve continuar sendo a principal fonte de recursos do país. As exportações FOB, em 2001, totalizaram US$ 88 bilhões e as importações US$ 74 bilhões, havendo tido, portanto, um superávit de 14 bilhões. As principais exportações malaias são: material e equipamento eletrônico, semicondutores, "chips", processadores, "hardware", petróleo e produtos derivados, têxteis, borracha e óleo de palma. As principais importações são: bens intermediários, maquinaria e equipamentos de transporte, equipamento e material de defesa militar, alimentos e bens de consumo. O "Multimedia Super Corridor" – versão local do Silicone Valley – está desenvolvendo a indústria de multimedia e de IT. Outro orgulho nacional é a produção do carro malaio, o Proton, que já tem vários 8 modelos. O Proton está sendo exportado para vários países. De fabricação malaia são, igualmente, as motocicletas Jaguh e Kriss Modenas. Os principais parceiros comerciais da Malásia são os Estados Unidos, Japão, Cingapura, União Européia, Hong Kong e Taiwan. A moeda local, o Ringgit, foi congelada, em relação ao dólar norte-americano, em 1998, em conseqüência da crise financeira iniciada no ano anterior. Os importadores malaios consideram que a taxa de câmbio fixa (RM 3.80 por US$ 1) facilita a importação dos componentes fabricados no exterior, de utilização imprescindível para a produção local de bens e equipamentos e evita a especulação. Deveria, portanto, ser mantida até que a Federação se recupere financeiramente e os outros países asiáticos consigam estabilizar suas próprias moedas. Antes do congelamento, a flutuação do dólar afastou inúmeros investidores estrangeiros. Além disso, o Chefe de Governo, Primeiro Ministro Mahathir Mohamad, acredita que a desaceleração das economias norte-americana, japonesa e cingapuriana poderia afetar ainda mais a economia malaia caso o dólar seja liberado. O governo, contudo, está sendo pressionado pelo setor exportador, o qual considera que a liberalização da moeda facilitará a colocação do produto malaio no mercado regional e internacional. Segundo os exportadores, o investimento estrangeiro já está começando a abandonar a Malásia, em busca de mão-de-obra mais barata, como a chinesa. A Federação, portanto, deveria desenvolver a competitividade de seus produtos diminuindo os impostos de exportação e promovendo o comércio. Atualmente, cerca de 21% das exportações malaias são destinadas aos Estados Unidos, o que torna este país extremamente dependente da economia norteamericana. Caso haja uma interrupção ou uma queda drástica no volume dos negócios efetuados com aquele país, as reservas financeiras diminuirão ainda mais e as consequências advindas poderão ser mais nocivas para a economia do que a liberação da moeda. O governo, contudo, prefere manter o congelamento, o que, provavelmente, acarretará uma queda no volume das reservas do país, que, em janeiro de 2002, alcançaram US$ 30 bilhões. Poderá, porém, ceder às pressões e efetuar a desvalorização da moeda, em até 10%, para restituir competividade às exportações. 9 As últimas estatísticas demonstram que as exportações malaias caíram 10,4% (de US$ 98 bilhões, em 2000, para US$ 88 bilhões, em 2001). As importações também caíram 9,9% , atingindo, em 2001, US$ 74 bilhões. As previsões para 2002 são de que as vendas do setor de manufaturas e a construção civil poderão cair e o desemprego aumentar. O governo se declara confiante de que a economia, apoiada no petróleo da Petronas, voltará a crescer. O Brasil e a Malásia mantém relações diplomáticas desde 1959. Em 1981 foram abertas as respectivas Missões diplomáticas em Brasília e em Kuala Lumpur. Ao longo de 20 anos o comércio bilateral se expandiu, tendo dobrado entre 1990 (cerca de US$ 256 milhões de dólares) e 2001 (US$ 514 milhões de dólares). 10 MAPA 11 DADOS BÁSICOS I - ASPECTOS GERAIS 1. Geografia Localização e superfície Superfície: 330,4 mil km2. População: 24 milhões de habitantes (2002). Densidade demográfica: 72 hab/km2. Principais cidades: Kuala Lumpur, Shah Alam, Ipoh, Johor Bahru, Málaca, Penang e Petaling Jaya. Moeda: Ringgit – dólar malaio. Localizada no sudeste da Ásia, a Malásia ocupa área de 330.434 km2. O país limita-se, ao Norte, com a Tailândia (Malásia Penínsular) e com Brunei (Ilha de Bornéu), a Leste com o mar de Celebes, a Oeste com o Estreito de Málaca e ao Sul com o estreito de Johor (que separa a Malásia Peninsular de Cingapura) e com a Indonésia. As duas partes do território malaio estão separadas pelo Mar da China. Regiões geográficas e clima Cotação: US$ 1,00 = RM 3,80 (2001). PIB: US$ 89 bilhões (2001). PIB "per capita": US$ 3.600 (2001). Inflação: 1,4% (2001). Taxa de desemprego: 3,7% (2001). Força de Trabalho: 10 milhões de pessoas (2001). Comércio Exterior (2001): Exportações: US$ 88,0 bilhões (FOB) Parte do território malaio forma a Malásia Peninsular, enquanto a outra parte, constituída pelos estados de Sabah e Sarawak, localiza-se na costa Norte da ilha de Bornéu. A Malásia está localizada na zona equatorial. O clima é tropical, com presença de chuvas em todas as estações e uma temperatura oscilante entre 22ºC e 33ºC. Devido ao fato de estar cercada pelo mar, o clima na região da península não apresenta alterações importantes. A umidade do ar é alta, cerca de 80% e as chuvas são freqüentes atingindo 2500mm por ano. Julho é o mês mais seco e abril, o mais úmido. O clima se assemelha ao da Amazônia, sendo muito mais quente que o da região Sudeste. Importações: US$ 73,9 bilhões (FOB) 2. População, centros urbanos e nível de vida Intercâmbio comercial Brasil – Malásia (2001): Exportações brasileiras: US$ 167,4 bilhões (FOB) Importações brasileiras: US$ 346,9 bilhões (FOB) 12 A principal característica da população da Malásia é a diversidade das etnias que a compõem. O caráter multi-racial da sociedade malaia foi definido a partir do final do século XIX, pelo afluxo de imigrantes chineses e indianos. A chegada desses imigrantes foi a principal fonte de crescimento populacional na época. A partir da segunda metade do século XX, os avanços na medicina e a melhoria nas condições de vida do povo acarretaram uma queda drástica no índice de mortalidade infantil tendo contribuído, igualmente, para o aumento da população. Em 1947, a população da Malásia 13 peninsular, cerca de 80% do total, era de 4,91 milhões de pessoas; em 1980 de 11,47 milhões; em 2002 de quase 20 milhões. Os estados mais populosos são Selangor, Johor e Perak e os principais centros urbanos as respectivas capitais, a saber: Shah Alam, Johor Bahru e Ipoh, além da capital, Kuala Lumpur. Kuala Lumpur, a capital do país, é o principal centro financeiro e cultural da Malásia. Em termos históricos, a cidade teve um início humilde. Nos primeiros anos de sua existência limitou-se a um aglomerado de choupanas de madeira, habitadas por mercadores chineses que comercializavam estanho. Como esse minério era encontrado, principalmente, na confluência dos rios Gombak e Kelang, esse local foi o escolhido pelos mineiros e comerciantes chineses para a construção do que era então um vilarejo. Por essa razão Kuala Lumpur, no idioma local, significa "estuário de águas barrentas". A cidade não parou de crescer e, hoje em dia, é uma capital moderna, com quase dois milhões de habitantes, meios de transporte e comunicações modernos e edifícios – como as torres gêmeas da Petronas – colocados entre os mais altos do mundo (488 metros). A população total da Malásia, em 2002, está em torno de 24 milhões de habitantes. A taxa de crescimento demográfico é de 2% ao ano e a fecundidde de 3,18 filhos por mulher. A expectativa de vida, segundo dados recentes, é de 70 anos para os homens e 74 anos para as mulheres. A mortalidade infantil está abaixo de 10 por mil nascimentos. O índice de analfabetismo, de acordo com os últimos dados disponíveis, é de 14%. A população da Malásia é formada por três raças principais: os malaios (60%), na sua maioria muçulmanos, os chineses (30%), principalmente budistas e os indianos (10%), quase todos hindus. Os eurasianos e representantes de grupos aborígenes de Bornéo, como Ibans, Kadazans, Dusuns, Dayaks, Melanaus, Bidayuhs e Muruts estão também presentes na sociedade multirracial da Malásia. As diferentes raças mantêm suas próprias tradições e costumes. No que se refere aos trajes, contudo, o grupo malaio, especialmente as mulheres, prefere a indumentária islâmica. Os chineses e indianos usam trajes ocidentais. Em ocasiões especiais e durante os festivais, contudo, exibem os trajes típicos de sua etnia, com todos os acessórios tradicionais. 14 O islamismo é a religião oficial dos malaios, mas as outras raças, contudo, têm liberdade ( assegurada pelo artigo 3o da Constituição Federal) de professar suas próprias crenças e, no país, são encontradas, lado a lado, mesquitas, igrejas e templos. As principais festas religiosas são feriados públicos e comemoradas, em todo o país, por indivíduos das diversas raças e religiões. A língua oficial é o malaio (Bahasa Malaysia), mas o inglês, ensinado nas principais escolas de Kuala Lumpur, é amplamente utilizado. O chinês e o tamil são, também, línguas de uso corrente. 3. Transportes e comunicações Rodoviário De acordo com o Information Malaysia 2000-Yearbook, a Malásia peninsular conta com 27.000 km de rodovias das quais 79% são pavimentadas. Cerca de 9.000 km são classificadas como estradas federais, 17.435 km, estradas estaduais e o restante estradas municipais. Ultimamente estão sendo elaborados projetos e implementadas obras no sentido de melhorar o acesso rodoviário entre os estados e as novas áreas industrializadas. Dentre esses projetos estão incluídas as rodovias de alta velocidade (inter urban toll highways). A ponte de ligação entre a península e a ilha de Penang (8km) é uma obra imponente e a rodovia Leste-Oeste está concluída. Rede Ferroviária De acordo com estudo elaborado entre 1979 e 1981, as ruas e estradas que levam a Kuala Lumpur estariam congestionadas por volta do ano 2000, o que se confirmou. Foram iniciados, então, os projetos de construção de um trens suspensos e de superfície, solução alternativa para reduzir a circulação de veículos transportando os passageiros. Cinco corredores de saída do centro da capital, onde o volume de trânsito justificava a implantação de um transporte alternativo, foram indentificados. A construção das três primeiras linhas do metrô (Star-Light Rail Transit) está terminada e o custo total da obra sendo financiado por bancos locais. A empresa 15 Sistema Transit Aliran Ringan Sdn. Bhd. (STAR Sdn. Bhd.) foi encarregada da construção e da operação do projeto. A linha que une a Estação Central ao Aeroporto Internacional (71km), via Putrajaya e Cyberjaya foi inaugurada recentemente. A rede ferroviária malaia, conhecida como KTM, é uma das formas mais econômicas e conhecidas de viajar e de transportar mercadorias através do país. Aliás, a rede ferroviária foi implementada, na segunda metade do século XIX, devido à necessidade de serem transportados produtos de Port Weld a Taiping, uma distância de cerca de 12,8 km. Em agosto de 1992, a KTM tornou-se a primeira estrada de ferro, no âmbito da ASEAN, a ser privatizada, pertencendo, atualmente, ao setor privado, o qual se tornou desde então, responsável pelos rendimentos e pelas modernizações. A KTM possui 1.668 quilômetros de extensão, cortando o país de norte ao sul e oferece serviços de passageiros e de carga. Transporte Aéreo A Malaysia Aiports SDN. BHD é responsavel pela operação do aeroporto internacional de Kuala Lumpur (KLIA Sepang), que entrou em operação em junho de 1998 e outros 36 aeroportos da Malásia, inclusive os internacionais de Penang, Langkawi, Kota Kinabalu e Kuching. Onze aeroportos estão localizados na Malásia Peninsular, cinco em Sabah e quatro em Sarawak. Além da Malaysia Airlines (MAS), a linha nacional, outras 44 companhias de aviação operam na Malásia com serviço regular direto. Para a América do Sul, a MAS mantém apenas um vôo direto até Buenos Aires, com escala em Johannesburg e Cape Town. A Varig dispõe, somente, de um escritório de vendas e representação localizado em Kuala Lumpur (Jalan Bukit Bintang 79, 1º andar). Portos A supervisão dos portos de Klang, Johor (Pasir Gudang), Bintulu, Kuantan, Penang e Kemamam, está a cargo das autoridades portuárias federais sob a jurisdição do Ministério dos Transportes. Os portos de Sabah e de Sarawak são controlados pelas respectivas autoridades governamentais. 16 O Porto de Klang é o mais importante centro de embarque e entreposto, responsável pelo comércio com 120 países, através de 300 portos. Está localizado na costa ocidental da Malásia Peninsular e abastece o vale de Klang, a mais populosa e industrialmente desenvolvida região da Malásia. O Porto de Klang, que está incluído entre os dez principais "container ports" internacionais, tem desenvolvido técnicas e realizou modificações no sentido de facilitar o embarque e desembarque de mercadorias de maior valor agregado, bem como de agilizar a liberação da documentação necessária ao desembaraço alfandegário. Telecomunicações A Malásia possui várias companhias de telecomunicação, as quais competem entre si com a finalidade de oferecer aos clientes melhores e mais sofisticados serviços de atendimento. A Telekom Malaysia ainda é a principal empresa de telecomunicações e oferece serviços variados: a linha de telefone fixa, o aparelho celular e o acesso à Internet. A TM emprega cerca de 27.000 funcionários e tem 4,5 milhões de assinantes. No cenário internacional, a Telekom conecta o país ao resto do mundo via sistemas de cabo submarino e de satélite. Os usuários da TM dispõem das facilidades da Linha Direta Internacional, com acesso a 200 países e da transmissão digitalizada. Merecem, ainda, destaque novas competidoras privadas da Telekom, como a Maxis, a Digi e a Selcom. TV e Rádio A Rádio e Televisão Malaysia é uma empresa estatal, controlada pelo Ministério da Informação, que coordena todas as instituições governamentais ligadas à mídia: imprensa, filmes, programas de televisão e de rádio. Por pertencer ao governo, a RTM exibe apenas programas que seguem a política governamental, principalmente no que se refere à unidade nacional, tolerância religiosa, etc... O rádio e a televisão constituem as duas mais importantes formas de comunicação nacional, com acesso, inclusive, às áreas rurais e contam com um público televisivo de 12 milhões e cerca de dez milhões de ouvintes de rádio. A televisão a cabo Astro tem grande penetração nos mercados urbanos. 17 Serviços Postais Organização administrativa “POS Malaysia Berhad” fornece vários tipos de serviços postais para o envio de cartas, cartões, pacotes pequenos, taxas a cobrar e filatelia, através de via aérea ou marítima. Além do correio normal são, em casos mais urgentes, utilizados os serviços da Expedited Mail Servic (EMS), conhecido localmente como Poslaju. Os postos de correio abrem diariamente, das 8 às 5 da tarde. A Malásia está dividida em 13 estados e um distrito federal, a saber: Perak, Johor, Selangor, Sarawak, Keddah, Sabah, Kelantan, Pulau Penang, Pahang, Negeri Sembilan, Terengganu, Melaka e Perlis. Nove estados são regidos por sultões e quatro são administrados por governadores indicados pelo Chefe de Estado. Existem vinte e três ministérios: Ministério da Agricultura; Ministério da Cultura, Artes e Turismo; Ministério da Defesa; Ministério do Comércio Interno e Assuntos de Consumo; Ministério da Educação; Ministério da Energia, Telecomunicações e Correio; Ministério do Desenvolvimento Empresarial; Ministério das Finanças; Ministério das Relações Exteriores; Ministério da Saúde; Ministério de Assuntos Domésticos; Ministério da Habitação e Governo local; Ministério dos Recursos Humanos; Ministério da Informação; Ministério do Comércio Internacional e da Indústria; Ministério da Terra e do Desenvolvimento Cooperativo; Ministério da União Nacional e do Desenvolvimento Social; Ministério das Indústrias Primárias; Ministério do Desenvolvimento Rural; Ministério da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente; Ministério dos Transportes; Ministério do Trabalho e Ministério da Juventude e dos Esportes. 4. Organização política e administrativa Organização política A Malásia é uma monarquia parlamentarista. O Chefe de Estado, o Rei, permanece apenas cinco anos no poder e é escolhido entre os sultões de nove dos treze estados. O atual, designado para o cargo em dezembro de 2001, rei Tuanku Syed Sirajuddin ibni Almarhum Tuanku Syed Putra Jamalullail, era o Rajá do estado de Perlis. O chefe de governo, o primeiro-ministro Mahathir bin Mohamad, assumiu o poder em 1981. Apesar da oposição de certos setores da população muçulmana, que criticam seus métodos arbitrários, tudo indica que Mahathir permanecerá na liderança do governo pelo menos até as próximas eleições, que estão previstas para 2004. Os principais partidos são dois: 1) A coalizão Frente Nacional (BN) – que congrega 14 partidos, dentre os quais três são os principais: a Organização Unida Malaia Nacional-Baru (UMNO), a Associação Malaia Chinesa (MCA) e o MCI, o partido dos indianos. 2) A oposição está unida na Frente Alternativa (BA), liderada pelo Partido Islâmico da Malásia (PAS) e integrado, também, pelo partido Justiça Nacional (Keadilan) e pelo Ação Democrática (DAP). O Poder Legislativo é bicameral. O Senado é composto de 70 membros (40 indicados pelo rei, 26 eleitos pelas legislaturas estaduais e 4 pelos territórios federais). A Câmara dos Representantes (National Assembly) conta com 192 membros, eleitos por voto direto para mandatos de 5 anos. A Frente Nacional (BN) é majoritária e detém 145 assentos e a Frente Alternativa de Oposição (BA) tem 47 deputados. A constituição em vigor foi promulgada em 1957. 18 5. Organizações e acordos internacionais Relações Exteriores: Banco de Desenvolvimento da Asia (ADB), Associação dos Países Produtores de Borracha Natural (ANRPC), Associaçào das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN),Conselho de Cooperação Econômica da Asia e do Pacícico (APEC), Associação dos Países Produtores de Estanho ( ATPC), Projeto Colombo (Colombo Plan for Cooperative Economic and Social Development in Asia and the Pacific), Comunidade Britânica (Commonwealth) e agências correlatas, Acordo de Comércio e Cooperação com a União Européia, Comissão inter-governamental para a Oceanografia (IOC), Organização Internacional do Cacau (ICCO), Organização Internacional da Borracha Natural (INRO), Organização da Comunidade Internacional da 19 Pimenta (IPC), Organização da Conferência Islâmica (OIC), Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID), Movimento dos Não Alinhados (NAM), Organização dos Ministros da Educação do Sudeste Asiático (SEAMEO), ONU e suas agências, inclusive: Comissão Econômica e Social para a Ásia e o Pacífico (ESCAP), Organização de Agricultura e Alimentos (FAO), Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD), Organização Internacional para a Aviação Civil (ICAO), Associação para o Desenvolvimento Internacional (IDA), Corporação Financeira Internacional (IFC), Organização Internacional do Trabalho (ILO), Organização Marítima Internacional (IMO), Fundo Monetário Internacional (FMI), União Internacional das Comunicações (ITU), Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Organização para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), União Postal Universal (UPU), Organização Mundial de Saúde (WHO), Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO), Organização Mundial para a Metereologia (WMO), Organização Mundial do Comércio (WTO), Organização Mundial do Turismo (WTO), Grupo dos 15 (G-15), Foro de Cooperação America -Latina Asia do Leste (FOCALAE). 20 II - ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS 1. Conjuntura Econômica A economia da Malásia é mista, com uma participação ativa no ramo de negócios tanto do setor público quanto do setor privado. Embora a economia fosse, tradicionalmente, baseada em commodities, os setores de eletroeletrônicos e o de serviços tornaram-se os principais componentes da atividade econômica. A economia malaia se expandiu rapidamente na década de 70 e no início da década de 80, em grande parte devido ao acréscimo no preço das commodities, principalmente do petróleo. Após a recessão ocorrida em meados dos anos 80, a economia voltou a crescer. Após uma década de crescimento, durante a qual a média do PIB era de 8%, a economia da Malásia – severamente atingida pela crise financeira caiu 7%, em 1998. Naquele ano, o Primeiro Ministro Mahathir Mohamad impôs controle de capital para proteger a moeda local e diminuiu as taxas de juros para estimular a economia. Em 2000, a economia voltou a crescer, cerca de 6%, devido, em grande parte, à retomada no aumento da demanda. A mudança em direção a um processo de produção tecnológica mais sofisticado e a melhoria da qualidade de mão-de-obra, contribuíram, igualmente, para o aumento na produção. Em 2001, a economia teve crescimento de 0,4%. Segundo o 8º Plano Econômico, o país deveria apresentar um crescimento médio anual do PIB de 7,5% durante os próximos cinco anos. Tal previsão estava baseada em uma hipótese de crescimento mundial de 3%, dos quais 2,8% para os países da OCDE e 2,2% para o Japão. O crescimento seria alicerçado pela demanda interna, com um aumento anual de 7,4% do consumo privado, e 19% dos investimentos privados. Estas expectativas, contudo, não se concretizaram. Durante muitos anos a Malásia soube conciliar, com um certo sucesso, economia de mercado com intervenção do Estado. Este último desempenhou um papel de relevância no desenvolvimento do país e a planificação faz parte da economia malaia. Entretanto, com o término da maior parte dos principais projetos de infra-estrutura esse exercício atingiu 21 seus limites, principalmente porque existe uma série de fatores que podem colocar em dúvida o preenchimento das metas do 8º Plano Econômico entre os quais destaca-se a forte dependência da Malásia do mercado externo: com uma taxa de abertura da sua economia superior a 200% do PIB e um fraco mercado interno (a população será de 26 milhões, em 2005), a Malásia é particularmente vulnerável à conjuntura internacional. Em tal contexto, torna-se, portanto, muito arriscado projetar taxas de crescimento por um período de cinco anos.Tal projeção parece, por exemplo, já estar sofrendo as consequências do congelamento da moeda em relação ao dólar norte-americano: a supervalorização do Ringgit parece ser economicamente insustentável, uma mudança na paridade ou a adoção de um câmbio livre, flutuante, são hipóteses que o governo se recusa a admitir por modificar os parâmetros do 8º Plano. De acordo com o Banco Central malaio, o crescimento da economia, em 2001, foi afetado pela queda considerável na produção de manufaturas. Segundo alguns analistas econômicos, em 2002 as dificuldades provavelmente se agravarão posto que o consumo privado continua em declínio e os investimentos diminuem devido à queda nas exportações. Para evitar que esse cenário pessimista se confirme, o governo poderá implementar medidas fiscais que incentivem o crescimento e decretar uma desvalorização do Ringgit de pelo menos 10%, a fim de recuperar as exportações que caíram 10,4% em 2001. Produto Interno Bruto PIB/anos US$ bilhões Variação anual (%) (*) Estimativa Fonte: Bank Negara 22 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 83,0 94,5 92,8 72,5 79,0 89,6 90,0(*) 9,5 8,2 7,7 -7,5 5,8 8,3 0,4 2.Principais setores de atividade Agricultura, silvicultura e pesca A agricultura desempenha um papel importante (mas decrescente) no desenvolvimento da economia malaia, contribuindo para o PIB através da oferta de empregos e ganhos em moeda estrangeira. O setor agrícola na Malásia está voltado para as exportações. O país é, atualmente, o primeiro exportador mundial de óleo de palma (azeite de dendê), que representa, atualmente, cerca de 3% do total das exportações e o segundo de borracha natural. Exporta, igualmente, madeira e pimenta. O Plano Nacional para a Agricultura estabeleceu cinco estratégias principais com o objetivo de desenvolver o setor agrícola. Os produtos escolhidos para a implementação dos programas foram: arroz, frutas, vegetais e cocos. O aumento na produção e na qualidade dos produtos escolhidos seria buscado através do reaproveitamento das áreas agrícolas, plantações intensivas, triagem das sementes que serão utilizadas para o plantio, emprego de equipamento tecnológico mais sofisticado, qualificação da mão-de-obra, atração de investimentos para a área e criação de novas possibilidades de utilização de seus derivados. A agência estatal Mardi (Malaysian Agricultural Research and Development) é responsável pelo desenvolvimento e promoção de tecnologias para o avanço da indústria tropical agrícola e de alimentos. Apesar das exportações, a Malásia é deficitária na produção de alimentos, não conseguindo auto-suficiência no abastecimento interno nem mesmo dos principais produtos como arroz, leite, trigo, milho, cana-de-açúcar. Embora três quartos da área total da Malásia seja coberta por florestas, apenas no século 20 a indústria madeireira começou a se tornar importante para a economia do país. No início da década de 70, a exportação de madeira tornou-se o terceiro principal produto de exportação malaio. No final da década de 70, uma queda drástica no preço mundial da madeira prejudicou o desempenho deste setor. A expansão da indústria madeireira, particularmente após 1960, acarretou uma perigosa erosão nos recursos florestais do país. Essa situação obrigou o governo a tomar 23 atitudes severas para controlar e reduzir a derrubada das árvores , medidas essas que foram regulamentadas na "Política Nacional de Reflorestamento". Embora ofereça empregos para mais de 90.000 pessoas, a indústria pesqueira sempre foi uma das áreas mais negligenciadas da economia malaia. Além da instabilidade dos preços, das condições de trabalho perigosas e da falta de capital, a indústria pesqueira malaia enfrenta, ainda, a diminuição dos recursos marinhos, a competição internacional e o excesso de mão-de-obra desqualificada que supera as reais necessidades do setor. Essas dificuldades estão sendo examinadas pelo Departamento de Pesca malaio e deverão ser minimizadas com incentivos especiais. Em 1997, a produção total do setor pesqueiro era de 1.280.907 toneladas, avaliadas em US$ 1,16 bilhões de dólares, cerca de 1,54% do PIB. No ano 2000, a produção total aumentou para 1.566.000 toneladas. O acréscimo deveu-se, sobretudo à aquacultura. A lentidão no aumento da pesca marinha deve-se, principalmente, à exaustão dos recursos do mar. Na Malásia peninsular, mais habitada, a pesca está em declínio; o aumento, embora reduzido, na produção deve-se à exploração realizada na Malásia oriental que, por ser menos populosa, suas águas foram menos exploradas. Na área de aquacultura, a criação de peixes tropicais para aquários parece promissora. Praticamente desconhecida vinte anos atrás, a indústria de peixes ornamentais triplicou sua produção no início da década de 90. Os estados que mais contribuem para a criação de peixes para aquários são Johore - cujas exportações são facilitadas pela proximidade com Cingapura - e Perak. Indústria A indústria teve pouca importância durante a época colonial, quando a Malásia desempenhava o papel de produtor de matéria-prima. As indústrias nascidas naquela época estavam vinculadas ao setor primário. Até a segunda guerra mundial a única indústria que funcionava na Malásia era a de estanho. Após a independência, o desenvolvimento industrial malaio deveu-se à necessidade de amenizar os efeitos externos de uma economia exposta à instabilidade do preço das commodities no mercado internacional. Para tanto, foram definidas estratégias centradas nos programas de exportação 24 orientada e de substituição de importações. Estímulo ao desenvolvimento industrial da Malásia foi o aquecimento da demanda norte-americana para os produtos da indústria de informática, a facilidade de realocação da produção do Japão e de Taiwan e a instalação de filiais na Malásia, especialmente de "chips" e peças, além da montagem da indústria de computadores. Além disso, cabe mencionar o surgimento de um novo consumidor interno, a classe média alta, com um maior poder aquisitivo e disposta a diversificar suas compras. O governo tem promovido a expansão do setor industrial através da abertura de áreas industriais, zonas livres de comércio e da alocação de incentivos variados com a finalidade de atrair investidores estrangeiros. As indústrias que mais evoluíram na década de 90 foram a eletroeletrônica, têxtil, produtos de madeira e de borracha, ferro, aço e metais elaborados. A expansão deveu-se ao crescimento da demanda interna e à conquista de novos mercados como os EUA, Japão e economias emergentes da própria Ásia. A indústria eletroeletrônica, que teve um crescimento acentuado nos anos 70, é, atualmente, a maior e mais bem organizada indústria do país, o que torna a Malásia o maior exportador de componentes de semicondutores para os Estados Unidos. O desenvolvimento da indústria eletrônica, ocorrido nos anos 70, culminou na produção e na montagem de vários componentes eletrônicos e derivados na Malásia. Isto inclui semicondutores (transístores, diodes e circuitos integrados) e silicon wafers. A Malásia encoraja o estabelecimento de projetos de manufatura de produtos eletrônicos, como caixas autômáticas, copiadoras, robôs industriais, computadores, microscópios eletrônicos, radares e osciloscópios, etc. Os investimentos futuros deverão estar concentrados em três áreas primordiais: manufaturas de novos produtos para o mercado asiático, operações baseadas em produtos de exportação e seus derivados. A crise asiática repercutiu de forma negativa nas exportações da Malásia. Em 1998, a indústria de manufaturas contraiu-se em cerca de 13,7%. Em 1999, contudo, voltou a crescer em 12,9% em relação ao ano anterior. Em 2000 se expandiu, novamente, em 25% em relação a 1999, mantendo a sua posição de liderança, contribuindo com cerca de 33,4% do PIB, 82,6% do total das exportações e 27,6% dos 25 empregos. O valor agregado pelo setor aumentou em cerca de 21%, sendo a principal fonte de estímulo à economia. Esse desempenho notável deveu-se à constância na demanda de produtos de exportação malaios e a um aumento no consumo doméstico, tanto pelo setor público quanto privado. O crescimento moderado dos países industrializados e acelerado de alguns países em desenvolvimento aumentaram a demanda por bens intermediários e produtos finais. A globalização no comércio internacional favoreceu a Malásia, na medida em que abriu novos mercados para os seus produtos. O ano 2001 trouxe um retrocesso nesse setor. A expansão no setor de manufaturas deverá, igualmente, ser prejudicada, devido ao acréscimo nos custos de produção, motivado pela ocilação nos preços do petróleo e de seus derivados e nas taxas de transporte e de serviços correlatos, bem como aos onerosos investimentos realizados com o objetivo de modernizar o equipamento tecnológico utilizado pelas indústrias de manufaturas. ÍNDICES DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL 2000/1999 2001/2000 ÍNDICE GERAL 19,2 -2,2 Mineração -0,3 2,4 Manufaturas 25,0 -4,2 Eletricidade 6,1 9,4 Serviços O aumento da demanda agregada de serviços deu novo impulso ao setor, principalmente no que se refere aos subsetores de transporte, armazenamento e comunicações, que cresceram 3% entre 1998 e 1999 e cerca de 5% em 2000, mas caíram em 2001. O acréscimo na demanda de serviços foi motivado, principalmente, pelo aumento das exportações que acarretou a necessidade de ser expandido o setor de transportes marítimos. Nos primeiros meses de 1999, o volume da carga encaminhada aos oito principais portos do país aumentou em cerca de 8,1% em comparação ao ano anterior. Em 2001 houve uma contração. 26 A indústria aérea também foi favorecida com o aumento na procura de passagens devido ao novo impulso dado pelo desenvolvimento do setor turístico. Os transportes ferroviários, contudo, apresentaram queda na demanda, devido à preferência dada pelo público aos novos meios de tranporte. A indústria de serviços de comunicação lucrou com um aumento na demanda motivado, principalmente, pela popularização do telefone celular. Os valores adicionados nos setores de finanças, de seguro, imobiliário e de negócios apresentaram ligeira recuperação em 1999, após terem caído, em 1998, quando apresentaram o índice negativo de –4,3%, mas voltaram a cair em 2001. Os subsetores de fornecimento de água, gás e eletricidade aumentaram em 3% em 1998, em 4,2% em 1999 e em mais de 7% em 2000. O consumo de eletricidade pelo setor industrial aumentou 5,4% nos primeiros meses de 1999, comparado com um resultado negativo apresentado em 1998, no período correspondente e continua a crescer. O suprimento de água deverá aumentar ainda mais devido aos projetos que foram implementados, com o objetivo de diminuir a diferença existente na quantidade de água consumida nas áreas urbanas e rurais. O subsetor de serviços oferecidos pelo governo como educação, saúde, defesa e outros cresceram em 1999, em relação aos 1,8% de crescimento apresentado em 1998, cresceram ainda mais em 2000 mas voltaram a cair em 2001. Energia O petróleo e o gás natural são os mais importantes produtos de exportação malaios, depois dos produtos da indústria eletroeletrônica. Começaram a ser explorados em Miri, no estado de Sarawak, onde foi descoberto o primeiro poço, em 1910. O petróleo imediatamente se transformou no primeiro bem de exportação da Malásia. Por volta da segunda guerra mundial, os poços de Miri começaram a se esgotar .No início da década de 70 foram descobertas as reservas "offshore" de Sarawak, Sabah e Terengannu. Os trabalhos de prospecção tiveram início imediatamente e, no fim da década de 70 os novos poços começaram a funcionar e a Malásia se transformou em um importante país produtor de petróleo de alta qualidade e de gás natural. Os lucros obtidos, contudo, 27 variam de acordo com os preços mundiais dos produtos. Petronas, a companhia petrolífera estatal, foi estabelecida em 1974 e é responsável pela exploração do combustível em todo o território nacional. Atualmente, a Petronas possui mais de cem subsidiárias e companhias associadas e está envolvida em todos os aspectos e setores de operação desde a exploração do petróleo até o processamento, refinação, comercialização e transporte. A produção de petróleo bruto é de cerca de 750 mil barris/dia, dos quais 50% a 60% são destinados à exportação. As exportações de petróleo bruto somaram US$ 3,9 bilhões, em 2000, 4% do total das exportações da Malásia e as de gás natural US$ 2,9 bilhões, 3% do total das exportações, que foram, naquele ano, de US$ 98,2 bilhões. Em 2001, as porcentagens acima se mantiveram. Outros Minerais Embora outros minerais possam ser encontrados na Malásia, as principais reservas são de petróleo e gás natural; a reserva de estanho se esgotou. Apesar da região, a exemplo da Indonésia, ser rica em ouro, as buscas por esse mineral têm sido decepcionantes. Os depósitos mais importantes foram localizados em Sarawak. No que se refere ao carvão, algumas minas foram descobertas em Selangor e em Sarawak. Na península, as minas de ferro de Terengganu e Johor foram exploradas pelos japoneses até 1945. Em 1960, foram descobertos alguns depósitos importantes perto de Ipoh. A produção de minerais na Malásia está em queda, devido não apenas à exaustão dos depósitos, inclusive do estanho, mas, também, à carência de investimentos alocados ao setor, tanto no que se refere à exploração das minas já existentes como à procura de novas jazidas. 3. Moeda e Finanças Moeda A moeda da Malásia é o Ringgit malásio ou dólar malaio, o qual pode ser dividido em 100 partes iguais (sen). 28 RM por 1US$ 1990 2,70 1995 2,50 2001 3,80 Fonte: Bank Negara O RM foi congelado em relação ao dólar em 1998, após uma desvalorização motivada, em grande parte, pela crise asiática, que levou a moeda malaia a ser convertida a uma taxa de 4,20 por dólar norte-americano. A liberação da moeda, contudo, está sendo exigida pelos setores ligados à exportação e poderá ser concedida pelo governo, durante o ano de 2002. 4. Sistema bancário O sistema bancário malaio é formado por bancos comerciais, companhias financeiras e outras instituições, tais como fundos de pensão e previdência, companhias de seguro e agências de crédito especializado. Os bancos comerciais formam o maior e mais importante grupo de instituições financeiras e trabalham em conjunto com o Bank Negara (Banco Central). Os bancos comerciais também servem de intermediários entre poupadores e investidores, promovendo um afluxo de crédito aos setores produtivos da nação. As companhias financeiras são o segundo principal grupo de instituições financeiras. Suas atividades no setor de finanças incluem o financiamento para a compra, o "leasing" e a construção de imóveis comerciais, industriais e residenciais. A crise financeira de 1998 tornou evidente que um setor bancário fragmentado é extremamente vulnerável a choques externos e pode colocar em risco o sistema bancário como um todo. O aumento da competição e pressões externas, no sentido de liberalizar o setor bancário doméstico, demonstraram que ele não pode continuar sendo protegido. A liberação financeira preconizada pela acordos da ASEAN (ASEAN Framework Agreement on Services e General Agreement on Trade in Services), no sentido de remover gradualmente barreiras para a entrada e o acesso de produtos entre os países membros da ASEAN e da OMC, confirmou que o setor bancário doméstico deveria se modernizar de modo a poder enfrentar os desafios e a competição decorrentes da globalização crescente e dos avanços tecnológicos. Ciente 29 dessas ameaças, os bancos malaios, que eram mais de 50, se fundiram formando 10 grupos bancários e novas incorporações estão previstas. O Banco Central da Malásia (Bank Negara), que foi inaugurado em 26 de janeiro de 1959, controla e supervisiona todas as atividades do sistema bancário, atuando como conselheiro financeiro do governo, promovendo a estabilidade da moeda, uma estrutura financeira saudável para o país e influenciando o mercado de capitais para a venda de títulos públicos. Dentre os bancos estrangeiros, os principais são: Citibank, Bank of Toquio, Chase Manhatan e Deustche Bank. Desde a recessão de meados dos anos 80, 1998 foi o ano mais difícil para a economia malaia. O pacote de setembro daquele ano congelou o câmbio em 3.80 em relação ao dólar e impôs controles de capitais, com o intuito declarado de por fim às especulações com o Ringgit e proteger a economia da instabilidade dos mercados financeiros regionais. O pacote baseia-se, em parte, no modelo de conversibilidade parcial adotado com êxito na China, India e Taiwan. Alguns dos pontos principais são:o Ringgit que antes oscilava em torno de 4,20 em relação ao dólar foi fixado em 3,80; investidores estrangeiros não podem converter para moedas estrangeiras os resultados da venda de ativos da bolsa de valores da KLSE em seu poder há menos de um ano; fim das operações com Ringgits offshore; corretoras e bancos estrangeiros não estabelecidos na Malásia não podem mais recorrer a empréstimos em Ringgit de instituições financeiras malaias; investimentos malaios no exterior que envolvam saída de capitais do país necessitam de aprovação prévia do Banco Central; limite equivalente a RM 50,000.00 em moedas estrangeiras e RM 1,000.00 em espécies para viajantes que deixam o país; exigência de transparência sobre a identidade dos agentes envolvidos em transações na bolsa de valores de Kuala Lumpur. Em 1999, 2000 e 2001, o câmbio se manteve inalterado. Num relaxamento da política monetária, em 2001 foram reduzidas as reservas bancárias obrigatórias de 13% para 4% para aumentar a liquidez dos bancos (liberação de RM 32 bilhões) e a capacidade de conceder empréstimos. A taxa básica do Banco Central foi reduzida para 6%, trazendo os juros de mercado para o patamar de 6,5% ao ano. Foram 30 suspensos os limites de empréstimos destinados ao setor imobiliário, para estimular um setor gerador de grande número de empregos. A sistemática de classificação de empréstimos em atraso foi modificada para seis meses, ao invés de apenas três. Aos bancos foi imposta uma meta mínima de expansão no volume de empréstimos. Tem havido uma relativa abertura pelo Banco Central, mas os investidores estrangeiros não voltaram a investir e o fluxo de entrada de capitais que era da ordem de US$ 3 bilhões, até o ano 2000, teria caído para menos de US$ 1 bilhão, em 2001. 5. Balanço de pagamentos e reservas internacionais Balanço de Pagamentos, 1998-2000 Balanço de Pagamentos (US$ milhões) A. Balança Comercial (líquido – fob) Exportações (fob) Importações (fob) B. Serviços (líquido) Receita Despesa C. Renda (líquido) Receita Despesa D. Transferências Correntes (líquido) E. Transações Correntes (A+B+C+D) F. Conta de Capitais (líquido) G. Conta Financeira (líquido) Investimentos diretos (líquido) Portfólio (líquido) Outros (líquido) H. Erros e Omissões I. Saldo 1998 1999 2000 17.505 22.645 20.853 71.883 54.378 - 1.610 11.517 13.127 - 3.904 1.542 5.446 84.098 61.453 - 2.817 11.919 14.736 - 5.496 2.003 7.499 98.429 77.576 - 2.951 13.775 16.726 - 7.514 2.098 9.612 - 2.462 - 1.728 - 1.979 9.529 12.604 8.409 --- 2.550 2.163 283 - 4.997 3.039 10.018 --- 6.619 2.473 - 1.156 - 7.936 - 1.273 4.712 --- 6.276 1.762 - 2.472 - 5.565 - 3.142 - 1.009 Fonte: FMI – International Financial Statistics, Yearbook 2001 31 Reservas Internacionais (US$ milhões) Discriminação 1999 2000 Ouro 57 53 Direitos especiais de saque 83 105 Posição das reservas no FMI 835 792 Divisas conversíveis 29.670 28.625 TOTAL 30.645 29.575 Fonte: FMI – International Financial Statistics, Yearbook 2001 III - COMÉRCIO EXTERIOR 2001 51 125 764 29.585 30.525 1. Evolução recente O comércio exterior constitui uma atividade de grande importância para a economia da Malásia. Os Estados Unidos, o Japão, Cingapura e a União Européia são seus principais parceiros comerciais absorvendo cerca de 65% do total de exportações e 63% das importações deste país. Os EUA, desde 1997, lideram a relação. COMÉRCIO EXTERIOR (US$ bilhões) 1998 1999 Exportações (FOB) 73,5 84,5 Importações (CIF) 58,3 65,1 Balança Comercial 15,2 19,0 Intercâmbio Comercial 131,8 150,0 2000 98,1 82,2 15,9 180,3 2001 88,0 73,9 14,1 161,9 A importância dos Estados Unidos deve-se à manutenção dos investimentos norte-americanos alocados na Malásia, bem como aos reinvestimentos, à expansão de projetos e ao aumento na demanda global de produtos elétricos e eletrônicos. O comércio bilateral com os EUA, contudo, decaiu, em 1999, de 20% para 18% e continuou caindo em 2001 devido, principalmente, à desaceleração da economia norte-americana. O intercâmbio bilateral com o Japão aumentou, no mesmo período, devido, sobretudo, à expansão na exportação de gás natural liquefeito (LNG) e de produtos elétricos e eletrônicos. As importações de procedência japonesa aumentaram devido à necessidade de serem adquiridos semicondutores e circuitos integrados para atender à demanda dos fabricantes malaios de artigos eletroeletrônicos. O comércio com Cingapura, o segundo maior parceiro comercial da Malásia, com uma parcela de 18,4,% no comércio total, no ano 2000, continuou a apresentar crescimento, tanto nas exportações quanto nas importações. Em 2001, contudo, o percentual caiu. No que se refere à União Européia o comércio bilateral apresentou um declínio devido à diminuição das exportações. O superávit da balança comercial caiu no ano 2000, em cerca de 16,7%, apresentando um total de US$ 15,9 bilhões contra US$ 19,0 bilhões em 1999. Em 2001, o superávit voltou a cair para US$ 14,1 bilhões. A redução nos superávits comerciais ocorreu em relação aos principais parceiros comerciais da Malásia, com exceção de Cingapura e da Austrália. A Malásia tem um intercâmbio 32 33 comercial deficitário crônico com o Japão, Taiwan, Suíça e com a França. No ano 2000, as exportações malaias aumentaram cerca de 16,1% em comparação com 1999. Os principais itens responsáveis pelo aumento das exportações foram os produtos manufaturados, principalmente os eletroeletrônicos, seguido pelo petróleo, produtos químicos, gás natural liquefeito e maquinaria. As exportações de equipamentos de transporte e óleo de palma caíram 44,6% e 30,5% respectivamente. Em 2001, as exportações do país caíram 10,3% em relação ao ano anterior, passando de US$ 98,1 bilhões para US$ 88 bilhões. As importações diminuíram 10,1%, passando de US$ 82,2 bilhões para US$ 73,9 bilhões. O saldo comercial, embora continue positivo, diminuiu de US$ 15,9 bilhões para US$ 14,1 bilhões. Os principais destinos para as exportações da Malásia, em 2001, continuaram a ser os Estados Unidos, o Japão e Cingapura. 2. Direção do comércio exterior, 1998-2000 (US$ milhões) Exportações País 1998 EUA 15.885 Cingapura 12.444 Japão 7.716 Hong Kong 3.410 Países Baixos 3.443 Taiwan 3.018 Tailândia 2.317 Coréia 1.672 Reino Unido 2.637 China 1.994 Alemanha 2.210 Austrália 1.693 Índia 1.890 Filipinas 1.157 Indonésia 1.009 Brasil 269 SUBTOTAL 62.764 DEMAISPAÍSES 10.706 TOTAL 73.470 % 1999 % 2000 % 21,6 18.533 21,9 20.162 20,5 16,9 13.974 16,5 18.050 18,4 10,5 9.839 11,6 12.780 13,0 4,6 3.775 4,5 4.440 4,5 4,7 4.272 5,1 4.108 4,2 4,1 3.858 4,6 3.729 3,8 3,2 2.758 3,3 3.550 3,6 2,3 2.487 2,9 3.235 3,3 3,6 3.175 3,8 3.046 3,1 2,7 2.318 2,7 3.028 3,1 3,0 2.024 2,4 2.456 2,5 2,3 2.029 2,4 2.426 2,5 2,6 2.038 2,4 1.925 2,0 1,6 1.297 1,5 1.727 1,8 1,4 1.231 1,5 1.707 1,7 0,4 201 0,2 317 0,3 85,4 73.809 87,3 86.686 88,3 14,6 10.741 12,7 11.467 11,7 100,0 84.550 100,0 98.153 100,0 Importações País 1998 Japão 11.470 EUA 11.444 Cingapura 7.902 Taiwan 2.975 Coréia 3.359 China 1.849 Tailândia 2.259 Alemanha 2.294 Indonésia 1.477 Hong Kong 1.518 Filipinas 1.383 Reino Unido 1.293 Austrália 1.278 França 834 Suíça 583 Brasil 145 SUBTOTAL 52.063 DEMAIS PAÍSES 6.256 TOTAL 58.319 % 1999 % 2000 % 19,7 13.633 20,8 17.331 21,1 19,6 11.414 17,4 13.668 16,6 13,5 9.165 14,0 11.763 14,3 5,1 3.489 5,3 4.611 5,6 5,8 3.415 5,2 3.663 4,5 3,2 2.139 3,3 3.237 3,9 3,9 2.467 3,8 3.176 3,9 3,9 2.028 3,1 2.441 3,0 2,5 1.757 2,7 2.269 2,8 2,6 1.645 2,5 2.264 2,8 2,4 1.635 2,5 1.991 2,4 2,2 1.477 2,3 1.606 2,0 2,2 1.492 2,3 1.593 1,9 1,4 1.091 1,7 1.361 1,7 1,0 918 1,4 961 1,2 0,2 175 0,3 144 0,2 89,3 57.940 88,5 72.079 87,7 10,7 7.551 11,5 10.116 12,3 100,0 65.491 100,0 82.195 100,0 Fonte: FMI-DOTS, Direction of Trade Statistics, Yearbook 2001 Fonte: FMI-DOTS, Direction of Trade Statistics, Yearbook 2001 34 35 3.2 Importações 3. Composição do comércio exterior, 2001 (US$ milhões) Principais produtos 3.1 Exportações Principais produtos Partes e acessórios de equipamentos 2001 % Produtos eletrônicos 36.784 41,8 equipamentos eletrônicos e suas partes 20.856 23,7 semicondutores 15.928 18,1 Máquinas e instrumentos elétricos 15.928 18,1 eletrônicos 2001 % 20.100 27,2 Metais e seus produtos derivados 4,508 6,1 Máquinas e equipamentos industriais 3.252 4,4 Combustíveis e lubrificantes 3.104 4,2 Partes e acessórios para equipamentos de telecomunicação 1.921 2,6 eletrodomésticos 6.248 7,1 produtos elétricos de uso comercial e industrial 6.160 7,0 Produtos químicos 3.872 4,4 Gás liquefeito de petróleo 2.992 3,4 Petróleo 2904 3,3 Partes e acessórios para equipamentos Óleo de palma 2.640 3,0 de transporte Produtos têxteis, vestuário e calçados 2.376 2,7 Equipamentos de telecomunicações 1.182 1,6 Manufaturados de metal 2.288 2,6 Bens de consumo não-duráveis 1.182 1,6 Equipamentos óticos e científicos 2.024 2,3 Alimentos e bebidas para uso industrial 1.109 1,5 Produtos de madeira 1.584 1,8 Bens de consumo semi-duráveis 961 1,3 Produtos de borracha 1.144 1,3 Veículos automóveis para passageiros 887 1,2 Equipamentos de transporte 616 0,7 Alimentos e bebidas, principalmente para consumo doméstico 1.893 2,6 Produtos químicos 1.848 2,5 Equipamentos de escritório 1.700 2,3 1.404 1,9 Fonte: Bank Negara Malaysia – Annual Report 2001 Fonte: Bank Negara Malaysia – Annual Report 2001 36 37 IV - RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-MALÁSIA 38 514.330 Fonte: MDIC/SECEX – Sistema ALICE US$ mil Intercâmbio comercial US$ mil Balança comercial - 235.036 921.288 - 243.819 634.595 483.793 607.337 - 131.747 - 345.061 - 179.440 - 27,2 54,7 - 29,9 - 24,0 52,0 476.199 307.770 439.207 578.162 US$ mil Importações Variação anual (%) 346.885 27,7 - 25,5 - 9,9 - 43,1 47,1 176.023 195.388 343.126 US$ mil Exportações Variação anual (%) 167.445 131.138 2000 1999 1998 1997 Brasil: intercâmbio comercial com a Malásia, 1997-2001 O comércio entre o Brasil e a Malásia apresenta duas fases bastante características durante a década de 90: Até 1994, a balança comercial registrava superávits a favor do Brasil, com o comércio entre os dois países sendo majoritariamente composto pelas exportações brasileiras. A partir de 1995, entretanto, o volume das importações brasileiras provenientes da Malásia aumentaram significativamente, passando de US$ 182 milhões, em 1994, para US$ 578 milhões, em 1997. Isto provocou uma inversão no saldo da balança comercial que, desde então, apresenta saldos negativos para o Brasil. Estes déficits ficaram ainda mais acentuados em função do fraco desempenho das exportações brasileiras. As exportações brasileiras no período 1997-2001 apresentaram queda, passando de US$ 343 milhões, em 1997, para US$ 167 milhões, em 2001, o que posiciona a Malásia como o 49º destino para as exportações brasileiras e representa cerca de 0,3% do total exportado pelo país. No que diz respeito às importações, a variação média anual no período 1997-2001 foi de - 12%, abaixo da variação média anual das exportações, que foi de - 16,4%. A Malásia ocupa a 29ª posição entre os fornecedores do Brasil, com uma participação na pauta total de importações brasileiras da ordem de 0,6%. Os principais produtos de exportação brasileiros para a Malásia são: açúcar e produtos de confeitaria; máquinas, aparelhos e materiais elétricos; minérios, escórias e cinzas; ferro fundido, ferro e aço; gorduras, óleos e ceras, animais e vegetais;produtos siderúrgicos laminados e semi acabados; peles, exceto peleteria (peles com pelo) e couros; fumo (tabaco) e seus sucedâneos, manufaturados; caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos; papel e cartão, obras de pasta celulósica; preparações alimentícias diversas. Nossas importações são constituídas de: máquinas, aparelhos e materiais elétricos; caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos; borrachas e suas obras; gorduras, óleos e ceras, animais ou vegetais; instrumentos e aparelhos de ótica, foto, precisão e médicos. 2001 1. Intercâmbio comercial bilateral 39 40 41 34.905 27.760 24 9.406 6.343 1.934 3.435 876 457 452 4.502 9.890 240 947 167.674 8.349 176.023 Gorduras, óleos e ceras animais ou vegetais óleo de soja, em bruto Obras de ferro fundido, ferro ou aço Peles, exceto peleteria (peles com pêlos), e couros Fumo (tabaco) e seus sucedâneos manufaturados Máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos Papel e cartão, obras de pasta de celulose Preparações alimentícias diversas Veículos automóveis, tratores, etc Ferramentas, artefatos de cutelaria, etc. Resíduos e desperdícios das indústrias alimentícias Sementes e frutos oleaginosos, grãos Combustíveis minerais, óleos minerais, etc. Produtos diversos das indústrias químicas Produtos químicos orgânicos SUBTOTAL DEMAIS PRODUTOS TOTAL Fonte:SECEX/DECEX – Sistema ALICE 1999 51.882 38.746 6.468 0 1.377 573 24.063 17.700 6.362 11.850 8.139 760 355 Grupo de produtos/produtos Açúcares e produtos de confeitaria açúcar de cana em bruto Máquinas, aparelhos e materiais elétricos multiplexador por divisão de tempo, digital, etc tubos catódicos p/ recept de televisão a cores circuito impresso montado p/ telefonia, etc Minérios, escórias e cinzas minérios de ferro aglomerados minérios de ferro não aglomerados Ferro fundido, ferro e aço billets de ferro/aço, c<0,25%, sec transv<2E ferro fundido bruto não ligado, peso<=0,5% lamin aço inox a frio, L>=600mm, 1 mm<e<3 mm 19,8 15,8 0,0 5,3 3,6 1,1 2,0 0,5 0,3 0,3 2,6 5,6 0,0 0,1 0,5 95,3 4,7 100,0 % 29,5 22,0 3,7 0,0 0,8 0,3 13,7 10,1 3,6 6,7 4,6 0,4 0,2 22.760 22.113 364 6.234 8.584 2.889 4.961 1.716 786 85 1.650 716 1 172 433 123.221 7.917 131.138 2000 17.078 17.063 11.114 0 3.742 3.158 28.027 23.007 5.020 15.651 5.743 1.137 1.115 Principais grupos de produtos/produtos exportados para a Malásia, 1999-2001 (US$ mil) 2. Composição do comércio Brasil – Malásia 17,4 16,9 0,3 4,8 6,5 2,2 3,8 1,3 0,6 0,1 1,3 0,5 0,0 0,1 0,3 94,0 6,0 100,0 % 13,0 13,0 8,5 0,0 2,9 2,4 21,4 17,5 3,8 11,9 4,4 0,9 0,9 % 22,3 22,1 11,1 3,2 2,2 2,2 10,8 8,6 2,2 9,3 2,9 2,5 0,7 15.056 14.712 11.294 6.192 4.840 4.311 3.603 3.393 3.228 2.756 2.718 2.291 1.970 1.695 1.542 154.304 13.141 167.445 9,0 8,8 6,7 3,7 2,9 2,6 2,2 2,0 1,9 1,6 1,6 1,4 1,2 1,0 0,9 92,2 7,8 100,0 continuação da página anterior 2001 37.289 37.044 18.520 5.353 3.739 3.722 18.091 14.434 3.657 15.515 4.787 4.132 1.239 42 43 7.758 3.832 615 1.211 15 791 1.473 600 97 1.219 169 980 130 300.474 7.296 307.770 Plásticos e suas obras Produtos químicos orgânicos Filamentos sintéticos ou artificiais Obras de ferro fundido, ferro ou aço Tecidos de malha Produtos diversos das indústrias químicas Instrumentos musicais Relógios e aparelhos semelhantes Vidro e suas obras Alumínio e suas obras Vestuário e seus acessórios de malha Brinquedos, jogos, artigos para divertimento Lã, pelos finos ou grosseiros; fios e tecidos de crina SUBTOTAL DEMAIS PRODUTOS TOTAL Fonte: /SECEX/DECEX – Sistema ALICE 1999 201.457 42.802 3.024 1.537 12.982 32.266 15.114 1.653 38.942 4.899 19.405 6.145 2.767 7 Grupo de produtos/produtos Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, etc outras partes e aparelhos recept. radiodif. tubos de visual dados graf a cores outras partes e acess para apars de gravação microprocess tecn montados em superf Reatores nucleares, caldeiras, máquinas outros circuitos impressos para máquinas auton outras unidades de discos magnéticos Borracha e suas obras borracha natural granulada ou prensada outras luvas de borracha vulcanizada Gorduras, óleos e ceras animais ou vegetais Instrumentos e aparelhos de optica, foto Ferro fundido e aço 2,5 1,2 0,2 0,4 0,0 0,3 0,5 0,2 0,0 0,4 0,1 0,3 0,0 97,6 2,4 100,0 % 65,5 13,9 1,0 0,5 4,2 10,5 4,9 0,5 12,7 1,6 6,3 2,0 0,9 0,0 6.026 2.832 1.972 1.312 584 1.446 2.585 639 228 613 521 365 313 474.044 2.155 476.199 2000 339.031 50.481 17.304 6.079 20.093 40.261 20.358 2.540 46.481 9.362 13.372 7.732 5.163 15.940 Principais grupos de produtos/produtos importados da Malásia, 1999-2001 (US$ mil) % 64,1 10,1 6,9 4,7 4,2 13,6 5,1 0,7 11,2 4,6 3,8 2,7 1,6 1,5 1,3 3.235 0,6 2.635 0,4 2.019 0,3 1.761 0,1 1.720 0,3 1.644 0,5 1.007 0,1 454 0,0 392 0,1 385 0,1 339 0,1 327 0,1 317 99,5 344.998 0,5 1.887 100,0 346.885 0,9 0,8 0,6 0,5 0,5 0,5 0,3 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 99,5 0,5 100,0 continuação da página anterior % 2001 71,2 222.396 10,6 35.092 3,6 23.911 1,3 16.387 4,2 14.676 8,5 47.245 4,3 17.523 0,5 2.369 9,8 38.703 2,0 16.028 2,8 13.114 1,5 9.512 1,1 5.613 3,3 5.294 3. Investimentos bilaterais V - ACESSO AO MERCADO Segundo as estatísticas do Banco Central do Brasil, o fluxo de investimentos diretos da Malásia no Brasil, em 2001, totalizaram US$ 140 mil, não havendo registros de investimentos brasileiros naquele país. 1. Sistema tarifário 4. Principais acordos comerciais bilaterais O principal acordo comercial em vigor entre os dois países é datado de 26/04/1996 e dispõe sobre o desenvolvimento e fortalecimento das relações comerciais e econômicas entre os dois países. Existe, ainda, acordo para o estabelecimento de escritório comercial para a Embaixada da Malásia na cidade de São Paulo, em vigor desde 15/10/1981. 44 Estrutura da tarifa A classificação dos bens importados e exportados para a Malásia está baseada no Sistema Harmonizado de Classificação (Harmonized Commodity Description and Coding System -HS) o qual foi implementado em 1988. O sistema HS oferece até nove dígitos para a classificação dos produtos, combinando classificação em nível internacional (primeiros seis dígitos) e nacional (três últimos dígitos). A classificação HS é, também, usada em outras legislações correlatas, como na de isenção de impostos, taxas sobre vendas e esquema de tarifas preferenciais, proporcionando desta forma, uniformidade na descrição e na classificação de bens em nível nacional, regional e internacional. De acordo com o Customs Act de 1967, os produtos importados são avaliados pelo preço CIF baseado no seu valor de mercado, isto é, incluído o transporte, seguro, comissão, descarregamento, e outras despesas decorrentes da importação do produto pela Malásia. Tal forma de avaliação está baseada em conceito adotado pela Convenção de Bruxelas e permite a imposição arbitrária de sobretaxas e produtos subavaliados pela alfândega. Devido à crise econômica que afeta a Malásia bem como outros países do sudeste asiático, novos impostos de importação estão sendo aplicados ou foram aumentados em certa gama de produtos como maquinaria pesada, material e equipamento de construção. Além disso, para desestimular a importação de produtos fabricados localmente, os impostos para a importação de veículos e outros produtos de consumo durável como artigos de vidro e de porcelana, elétricos, equipamento de cozinha, geladeiras, equipamento de limpeza, tiveram os impostos aumentados. As ilhas de Labuan e de Langkawi são as principais zonas de livre comércio da Malásia. Membro da Organização Mundial de Comércio (WTO), a Malásia faz, igualmente, parte da ASEAN e implementou o esquema de tarifas preferenciais estabelecido pelo CEPT (Common Effective Preferential Tariff Scheme), acordo de cooperação estabelecido entre os estados-membros, com o objetivo de reduzir as tarifas intra-regionais e remover as 45 barreiras não tarifárias, em um prazo máximo de dez anos, que teve início em 1993. O objetivo do esquema é reduzir as tarifas em todos os produtos manufaturados nos seis primeiros países membros da ASEAN: Malásia, Cingapura, Brunei, Tailândia, Filipinas e Indonésia. Aos novos países-membros da ASEAN, Vietnã, Laos, Myanmar e Camboja foi igualmente concedido um prazo de dez anos, contados a partir da entrada daqueles países na Associação, para reduzir as tarifas. Outras taxas e gravames à importação Além do imposto de importação (import duty), os produtos que entram na Malásia sofrem a incidência de um imposto sobre vendas, a sales tax, cuja alíquota varia de 5% a 10% sobre a maioria dos produtos importados ou produzidos localmente. 2. Regulamentação de importação 2.1. Regulamentação geral A Malásia adota uma política liberal de importação, com exceção de algumas indústrias (têxteis, madeiras, petróleo, etc.) consideradas estratégicas e para proteção do produto nacional da Malásia, como, por exemplo, o automóvel. O governo procura implementar novos acordos de liberação comercial seja sob o âmbito da ASEAN ou da OMC. O mercado malaio, portanto, é bastante concorrido, onde a competição se exerce não só em termos de preço, mas também de qualidade. A importação, fontes de suprimento e os preços de alguns alimentos indispensáveis como arroz, farinha, açúcar, óleo de cozinha, etc. são controlados pelo Ministério de Comércio Interno e assuntos relativos ao Consumo (Ministry of Domestic Trade and Consumer Affairs). O mecanismo visa manter o máximo de produto estocado e garantir um preço baixo. Importações incentivadas Atualmente, a Malásia incentiva, através da isenção de impostos e taxas, a importação de equipamento de informática devido aos esforços que estão sendo despendidos pelo 46 Governo no sentido de desenvolver um centro de multimedia na área especificamente designada para esse fim: o Multimedia Super Corridor. Demais isenções podem ser conseguidas caso a caso, particularmente na importação de artigos de alta tecnologia, IT e equipamento sofisticado exigido para projetos domésticos de importância estratégica. Tais isenções, contudo, só poderão ser garantidas caso esses equipamentos não estejam disponíveis localmente ou, caso vendidos no mercado local, não preencham os requisitos de qualidade exigidos. Os incentivos concedidos anteriormente à importação de produtos e equipamentos para a indústria pesada em geral foram cancelados devido à atual política governamental de estimular o uso de equipamentos recondicionados. Importações proibidas A Customs Order, lei alfandegária de 1988 contém lista de bens cuja importação está absolutamente ou condicionalmente proibida. A proibição condicional permite que os bens sejam importados mediante a apresentação de uma licença especial, elaborada pela autoridade alfandegária competente. Essas licenças especiais são impostas devido às exigências estratégicas nacionais ou por motivos sanitários e de defesa da saúde. A lista de bens sujeitos a licenças especiais de importação pode ser obtida junto à Embaixada do Brasil em Kuala Lumpur. As importações proibidas são as seguintes: - Qualquer produto que reproduza a moeda corrente de qualquer país. - Qualquer emblema ou divisa considerada prejudicial aos interesses da Malásia - Material pornográfico (filmes, fotos, revistas, etc.) - Roupas com impressões reproduzindo os versos do Corão - Punhais - Aparelhos receptores de rádio que operem nas faixas: 68-87 Mhz e 108-174 Mhz, exceto os receptores de meteorologia - Bebidas contendo chumbo ou compostos de chumbo com mais de 3,6 mg/litro - Arsênio de sódio 47 - Todos os peixes do tipo Piranha - Ovos de Tartaruga. - Qualquer produto que se assemelhe a seringas (lápis, canetas, etc.) - Produtos químicos venenosos - Algumas frutas originárias das Filipinas e da Indonésia - Pára-raios contendo material radioativo Leis anti-dumping A Malay’s Countervailing and Anti-Dumping Duties Act, de 1993, fornece às indústrias algum tipo de compensação pelas perdas sofridas por importações subsidiadas ou artificialmente inseridas no mercado (dumped imports). O MITI (Ministério do Comércio Exterior) da Malásia conduziu investigações anti-dumping nos seguintes países: Austrália, Comunidade Européia, Indonésia, Japão, República da Coréia, Polônia, Taiwan e Tailândia e periodicamente as renova. Importações via-postal A rigor, os produtos importados por via postal estão sujeitos aos procedimentos normais do processo de importação. No caso de bens sujeitos ao pagamento de impostos ou de taxas, os documentos requeridos devem ser apresentados na alfândega e os impostos/taxas pagos. As faturas deverão informar a descrição e o uso a ser dado ao produto, bem como o volume e a quantidade importada além do valor do bem. No que se refere aos itens de importação condicional, o volume poderá ser aberto para inspeção e verificação antes de ser concedida a licença. Ao receber a mercadoria, o correio notifica o destinatário que tem sete dias para retirá-la. Após esse prazo, ela é restituída ao remetente. Amostras, catálogos e material publicitário Geralmente, a importação de amostras promocioniais está sujeita ao pagamento de impostos ou de taxas. No caso de ser obtida aprovação prévia, os impostos e as taxas pagas poderão ser devolvidas caso a mercadoria seja reexportada dentro do prazo de três meses contados a partir da data da importação. Por outro lado, as amostras sem valor comercial, 48 catálogos e material publicitário estão isentas do pagamento de taxas e impostos. Produtos e amostras destinados à promoção em feiras e exibições podem ser temporariamente importados sem o pagamento de impostos e taxas de venda mediante a apresentação de um certificado de garantia bancária. O valor da garantia deverá cobrir o montante das taxas e dos impostos no caso de terem sido cobrados. As garantias bancárias podem ser emitidas por qualquer banco comercial,mas devem seguir o formato e o padrão dos certificados emitidos pela Alfândega. O período permitido de importação temporária varia entre 1 e 3 meses,dependendo do tipo de produto. O importador será obrigado a pagar os impostos e as taxas caso o produto venha a ser vendido localmente. 2.2 Regulamentação específica Proteção ao consumidor O Trade Description Act da Malásia foi sancionado com o objetivo de proteger os consumidores, fabricantes e comerciantes contra falsa propaganda e práticas comerciais desonestas. Essa lei estabelece que um indivíduo culpado de veicular falsa propaganda ou de praticar transações comerciais ilícitas estará sujeito ao pagamento de RM 100.000 (US$ 26,316.00), pela primeira ofensa; RM 200,000 (US$ 52,632), pela segunda ofensa, além de uma pena de prisão de até três anos pela primeira ofensa e até de seis pela segunda. Ou ambas punições. A empresa responsável por uma ofensa à lei será multada em RM 250,000.00 (US$ 65,790.00), pela primeira vez e RM 500,000.00 (US$ 131,579.00), pela segunda. Certificados de saúde para animais vivos e carne deverão ser obtidos pelos exportadores junto a uma autoridade sanitária no Brasil antes de ser realizada a exportação. Certificados "HALAL" deverão ser concedidos pelas autoridades islâmicas competentes antes da importação para a Malásia ser autorizada. Tais certificados garantem ao consumidor muçulmano que o animal foi abatido de acordo com os regulamentos de abate islâmicos. Animais vivos e plantas deverão permanecer em quarentena antes de entrarem em território malaio. 49 O Standard Industrial Research Institute of Malaysia (SIRIM), tem a função de fixar padrões técnicos de qualidade e segurança para produtos comercializados na Malásia. Artigos elétricos e de cozinha devem apresentar certificados de aprovação emitidos pelo SIRIM. Embalagem e rotulação A legislação da Malásia não apresenta grandes particularidades no que se refere à rotulagem e embalagem. Os rótulos dos produtos importados devem trazer as seguintes informações, em idioma malaio e em inglês: nome e endereço do importador, país de origem, peso mínimo em unidade métrica, definição exata da composição do produto e sua qualidade. Produtos farmacêuticos são, igualmente, sujeitos às exigências de rotulagem e são monitorados de perto pelo National Pharmaceutical Control Bureau do Ministério da Saúde. serem realizadas para qualquer país, com exceção da Iugoslávia, Montenegro e Israel. A transferência de dinheiro para o exterior ou para a Malásia exige, apenas, o preenchimento de um formulário padrão para somas superiores a RM 100,000.00 (US$ 26,316.00). Com a desvalorização das moedas das nações do sudeste asiático, os Governos da região discutiram formas de comercializar com as respectivas moedas. A Malásia e as Filipinas estão, atualmente, nos estágios finais de um acordo que, ao ser finalizado, poderá ser utilizado pelos outros países da ASEAN para a realização de comércio dentro das fronteiras daquela associação e substituiria o dólar norte-americano. A Tailândia poderá ser a próxima nação a participar desse esquema. Há expectativas de que, a curto prazo, todos os países da região aderirão ao mesmo, o que tornaria, em princípio, os seus produtos mais competitivos em relação ao dólar norte-americano. O projeto, contudo, parece pouco viável. Marcas e patentes 4. Documentação e formalidades A Malásia é membro da organização World Intellectual Property Organisation (WIPO) e signatária da Convenção de Paris de Proteção à Propriedade Industrial. Procura, portanto, proteger os investidores locais e estrangeiros de maneira adequada. As patentes, devidamente registradas sob o Patents Act, de 1983 e Patents Regulations, de 1986, são válidas por um período de 15 anos a partir da data do registro. Qualquer invenção pode ser patenteada desde que seja nova, criativa e passível de ser industrializada. O proprietário da patente tem o direito de explorá-la comercialmente, ceder os seus direitos e assinar contratos de licença. Marcas registradas são protegidas sob o Trade Marks Act, de 1976 e a Trade Marks Regulations, de 1983 por um período de 7 anos mas o registro pode ser renovado inúmeras vezes. A patente de desenho industrial deverá, ainda, ser registrada inicialmente no Reino Unido 3. Regime cambial O regime cambial na Malásia está sob o controle do Bank Negara. A moeda local , o dólar malaio ou Ringgit, flutua livremente, podendo as transferências para o exterior 50 Todos os bens importados devem ser relacionados no formulário distribuído pela alfândega antes de serem retirados da área de controle. Bens sujeitos ao pagamento de impostos que chegarem por via marítima ou aérea têm um mês de prazo para serem retirados. Caso cheguem por via terrestre, em local que não disponha dos serviços de armazenamento, precisam ser declarados e retirados dentro do prazo máximo de dez dias. A declaração, a ser submetida às autoridades alfandegárias deverá ser preenchida pelo importador ou por agente alfandegário autorizado. A descrição dos bens deverá ser pormenorizada e dela deve constar o número da classificação alfandegária, número de pacotes, peso, medidas, valor e país de origem. Outros documentos passíveis de serem exigidos pelas autoridades alfandegárias, são: - fatura comercial (commercial invoice): original e seis cópias: no caso de exportação CIF, os valores de frete e seguro devem ser especificados - conhecimento de embarque ( bill of lading): exige-se, apenas, o original; - romaneio de embarque (packing list): contendo a 51 descrição detalhada das mercadorias com os volumes numerados. - ordem de liberação (delivery order) para o agente responsável: - licença de importação, no caso de produtos proibidos: - carta de isenção do Tesouro, no caso de bens isentos do pagamento de impostos: - outros documentos consignados como sendo certificados de origem e análises. - O preço declarado deve ser calculado em RM (Ringgits) numa taxa de conversão fornecida semanalmente pela alfândega. exportadoras de produtos manufaturados têm a opção de exercer suas atividades nas Free Industrial Zones (FIZ). Nas Zonas Francas de Comércio, os comerciantes podem reembalar e reempacotar os seus produtos para exportação. Na Malásia as Zonas Francas estão localizadas nos estados de Penang, Selangor, Perak, Malaca, Johore, Pahang e Sarawak. De forma a reduzir impostos, auxiliando dessa forma os exportadores durante a atual crise econômica, o governo permite que 50% dos produtos destinados à exportação sejam vendidos no mercado doméstico. Essa condição especial será válida até 31 de dezembro de 2002. 6. Alocação de investimentos Em vigor desde outubro de 1997, os procedimentos relativos à importação foram simplificados como especificado abaixo para agilizar a liberação dos bens: - para bens não proibidos, os importadores podem submeter os documentos exigidos antes da importação e as autoridades alfandegárias recolherão os impostos e as taxas tomando por base os documentos apresentados. A liberação dos bens será autorizada quando a mercadoria chegar ao porto. - Bens cuja quantidade deve ser controlada pelo importador podem ser liberados antes e os documentos serão conferidos posteriormente. - A inspeção dos bens já retirados pelo importador será realizada pelo posto de controle alfandegário mais próximo. 5. Regimes especiais Facilidades aduaneiras Os produtos importados podem ser mantidos em armazéns governamentais ou privados sem prévio pagamento de impostos. Os impostos só deverão ser pagos após a retirada dos bens desses armazéns para o mercado doméstico. Os exportadores de bens manufaturados podem efetuar suas transações com um mínimo de controle alfandegário nas 14 Zonas Francas existentes no país e nas Licensed Manufacturing Warehouse (LMW). As empresas 52 Desde a sua independência, proclamada em 31 de agosto de 1957, a Malásia atingiu grande progresso como nação. Em um período de tempo de pouco mais de 40 anos, o perfil econômico do país se transformou, passando de dependente da agricultura para orientado para a exportação. O rápido sucesso alcançado pela industrialização está baseado nas iniciativas governamentais de abrir as portas para investimentos externos diretos (FDI). Hoje em dia, apesar da lenta recuperação da crise econômica que a atingiu em 1997, a Malásia ainda é considerada uma entre as promissoras nações asiáticas para a alocação de investimento externo. Responsável pela promoção e pela coordenação do desenvolvimento do setor industrial, a Malaysian Industrial Development Authority (Mida) é a principal entidade governamental para investidores estrangeiros à procura de oportunidades na Malásia. As funções da Mida incluem avaliar pedidos de incentivos, licenças de fabricação, proteções tarifárias, isenções fiscais, possibilidades de "joint ventures", assistência técnica e patentes. A Mida fornece assistência durante os projetos de implantação de novas companhias e na operação das já existentes e atua como um canal de troca de informações e de coordenação entre instituições cuja área de interesse está relacionada com o desenvolvimento industrial. A Mida está compartimentada em divisões, as quais abrangem a promoção industrial, apoio às indústrias químicas, indústrias agrícolas e de papel, elétrica e eletrônica, transportes e maquinaria, metal e de engenharia. 53 Incentivos ao investimento De modo a encorajar a alocação de investimentos estrangeiros diretos na Malásia, a Lei de Promoção de Investimentos permite vários tipos de incentivos. Empresas pioneiras terão um abatimento de 70% sobre seu "statutory income" por um período de cinco anos e os 30% restantes taxados como imposto incorporado. As demais companhias poderão solicitar abatimentos nos impostos sobre investimentos caso comprovem que seu capital está sendo investido no desenvolvimento de sua atividade. Abatimentos poderão, igualmente, ser conseguidos se ficar comprovado que o capital despendido foi utilizado nas fábricas, com a aquisição de máquinas e de equipamentos necessários à expansão ou à diversificação de suas instalações. Outros incentivos poderão ser obtidos para despesas com a promoção de exportações, na condução de pesquisas e desenvolvimento, na construção de infra-estrutura, no treinamento da mão-deobra, na participação em projetos e em atividades agrícolas e industriais. Controle de moeda corrente Em setembro de 1998, a Malásia passou a controlar a política de conversão da moeda, com o propósito de monitorar a receita e a despesa enquanto encorajava o uso dos recursos financeiros voltados para a produção. Algumas das regras estabelecidas naquela ocasião e que são aplicáveis a todos os países com exceção de Israel, República Federativa da Iugoslávia e Montenegro, são as seguintes: - O pagamento de impostos de bens e serviços deverá ser feito em moeda estrangeira. - Os proventos da exportação deverão ser repatriados para a Malásia dentro de seis meses, a partir da data da exportação e de acordo com as especificações do acordo. O montante, em moeda estrangeira, deverá ser trocado por Ringgits ou mantida em uma conta especial, em moeda estrangeira em um banco comercial autorizado. - Os residentes deverão obter aprovação prévia do Controller of Foreign Exchange para remeter fundos que excedam os RM 10,000 para propósitos de investimentos no exterior. 54 - Os residentes poderão obter facilidades de crédito em moeda estrangeira até o teto de RM 5 milhões (cerca de US$ 1,3 milhão). - Os residentes estão proibidos de obter facilidades de crédito em Ringgits dos não residentes sem autorização prévia do Controller of Foreign Exchange. Formas de organização das empresas Existem vários tipos de empresas comerciais que podem operar na Malásia, a saber: firma individual, sociedade limitada e sociedade anônima. O Partnership Act de 1961 estabeleceu que uma parceria comercial deverá incluir um mínimo de 2 pessoas, e um máximo de 19. O Companies Act de 1965 facilita a incorporação, registro e administração de uma sociedade limitada por ações, uma companhia de garantia limitada e uma companhia ilimitada. O investidor estrangeiro pode incorporar uma companhia limitada privada (desde que dois dos diretores sejam residentes), formar uma "joint venture" com nacionais malaios ou com companhias malaias ou estabelecer uma filial no País. Qualquer estrangeiro - desde que solicite aprovação do Ministério de Comércio Doméstico e Assuntos de Consumo - pode registrar uma firma individual no Registrar of Business, a junta comercial. Qualquer companhia incorporada fora da Malásia que tencione instalar-se no país ou iniciar negócios na Malásia deverá obter aprovação prévia do Ministério de Comércio Doméstico e Assuntos de Consumo. Uma vez aprovada como empresa estrangeira sob a Companies Act, necessita ser registrada no Registre of Companies, o que será feito após a apresentação dos documentos pertinentes. “Multimedia Super Corridor” O governo da Malásia está promovendo o "Multimedia Super Corridor - MSC", versão asiática do Silicone Valley norte-americano. Inaugurado em setembro de 1998, o MSC tem uma área de 15x50 quilômetros, com início no centro de Kuala Lumpur (KLCC) se estendendo até o Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur (KLIA), em Sepang. O 55 corredor foi projetado para ser o núcleo de informação tecnológica do país, proporcionando um local adequado e integrado onde as companhias de multimídia de todo o mundo poderão conduzir seus negócios e/ou se engajar em atividades de pesquisas e desenvolvimento. Baseado no conceito de troca de informação em áreas "inteligentes", em um mundo sem fronteiras, o MSC tem um projeto de desenvolvimento fixado em 20 anos. Putrajaya, a nova capital administrativa do país e Ciberjaya, o centro das indústrias de multimídia, são duas das "Smart Cities" que já se estabeleceram no "Corridor". instaladas as empresas do MSC e a Universidade de Multimídia, cerca de 30 minutos de distância de Kuala Lumpur. A cidade dispõe de uma avançada estrutura de telecomunicações, está rodeada por uma área de preservação ambiental e conta com áreas de lazer para o público. O Centro de Comando da Cidade é responsável pelo seu monitoramento, controle e manutenção. Cyberjaya pretende ser uma cidade não poluente, que encoraja seus habitantes a utilizarem energia solar e a aproveitarem a água das chuvas. Incentivos e Benefícios Putrajaya Putrajaya, o novo centro administrativo do país, cobre uma área de 4.000 hectares e está localizado a 25 quilômetros de Kuala Lumpur. O acesso à capital é facilitado pela existência de expressways, vias urbanas e estradas de ferro. Putrajaya foi minuciosamente planejado e sua espinha dorsal são a Garden City, Inteligent City e Smart Home, com facilidades que incluem serviços públicos, teleserviços e transportes além de uma infra-estrutura administrativa menos burocratizada. O governo se gaba da qualidade de vida que é oferecida aos futuros moradores de Putrajaya. Embora o Ministério das Relações Exteriores local (Wisma Putra) tenha convidado as Embaixadas estrangeiras a transferirem suas sedes para Putrajaya, poucas o fizeram até agora. Os jardins de Garden City, que incluem um lago artificial de 400 hectares e uma reserva ecológica, totalizam 40% da área total de Putrajaya. Segundo as expectativas das autoridades governamentais, Putrajaya irá criar oportunidades de trabalho para 250.000 pessoas, serviços de restaurante para 67.000, e três milhões de metros quadrados de área comercial. Sua administração está a cargo do Governo Federal através da Putrajaya Corporation, entidade encarregada de promover a urbanização de Putrajaya. As companhias comprovadamente qualificadas que quiserem participar do MSC gozarão de uma série de incentivos e benefícios garantidos pela Malaysian Government’s Bill of Guarantees. Cyberjaya As autoridades governamentais vendem a imagem de Cyberjaya como sendo uma cidade cibernética, uma "infotech city". Situada em uma área de 2.894 hectares, onde estão 56 57 VI – ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO 1. Canais de Distribuição Considerações Gerais A estrutura do mercado malaio atende aos três principais grupos étnicos do país: o malaio, o chinês e o indiano. Cada tipo de negócio tem de levar em consideração o fato de que cada uma dessas comunidades tem sua própria língua, cultura, religião e tabus. Tais diferenças constituem um problema para a comercialização dos bens pois um produto que é aceito por uma comunidade pode ser rejeitado pela outra. De um modo geral, os malaios chineses dominam o mercado. Geograficamente, o mercado está dividido em duas partes: a Malásia peninsular, com o principal centro comercial situado em Kuala Lumpur e a Malásia oriental, na ilha de Bornéo, constituída de Sabah e de Sarawak. Na Malásia oriental, os principais pontos de distribuição são as cidades de Kota Kinabalu (capital de Sabah) e Kuching (capital de Sarawak). Muitos dos produtos importados que entram em Sabah e em Sarawak são comercializados por firmas sediadas em Cingapura e na Malásia peninsular. O mercado da península é de cerca de 20 milhões de consumidores e o da ilha de Bornéo de cerca de 4 milhões. Estrutura Geral a) Importadores-atacadistas: sob o título de atacadistas classificam-se os importadores diretos de produtos em grande quantidade para centrais de compras ou para distribuição em lojas locais ou "shopping centers". Podem dispor de serviços de transporte e de armazenagem próprios. Normalmente a margem de lucro varia entre 10 e 30%. b) Importadores-varejistas: algumas vezes as lojas de departamento podem atuar como importador-varejista. Essas lojas de departamento podem importar através de trading companies que representam fornecedores estrangeiros. Pequenas e médias empresas também atuam como importadores-varejistas, especialmente aqueles que comercializam produtos alimentares. 58 O Ministério do Mercado Doméstico e dos Consumidores (MDTCA) tem o poder de controlar certos produtos, de acordo com duas leis: O Price Control Act de 1946 e o Control of Supply Act de 1961. Com o objetivo de regularizar o comércio atacadista e a indústria de varejo, o MDTCA elaborou um regulamento pelo qual as novas empresas de vendas por atacado e ao varejo com capital estrangeiro deverão ser incorporadas localmente sob a lei Companies Act de 1965. Essa decisão foi tomada devido à competição ferrenha iniciada com a implantação, na Malásia, de empresas como Makro, dos Países Baixos, Carrefour, da França e Giant, dos Estados Unidos. Cerca de 90% das vendas a varejo realizadas na Malásia estão incluídas nas seguintes categorias: lojas de especialidades, lojas de abastecimento e mercados onde são vendidos produtos perecíveis. Atualmente, começam a prosperar as lojas e centros de hightech appliances. A distribuição e a comercialização de bens de consumo no mercado da Malásia são assegurados pelos supermercados e lojas de departamentos que obtêm os produtos de mercados internos e externos através de centrais de compras exclusivas, capacitadas igualmente para atuar como importadoras. Os agentes, representantes, atacadistas e importadores em geral, de outros países, costumam manter relacionamento estreito com essas centrais de compras com vistas à colocação de seus produtos no circuito de distribuição utilizado pelas redes de supermercados. O setor atacadista-varejista tem se destacado como um importante canal de distribuição na Malásia, ampliando consideravelmente sua atuação nos últimos anos. Os serviços oferecidos pelo setor incluem armazenagem, manutenção, controle dos estoques, organização de armazéns em pontos de vendas, tratamento de encomendas, acondicionamento de certos produtos, transporte para outros pontos de vendas, promoção parcial e desembaraço alfandegário, no caso de produtos importados. A Malásia tem diversos canais de distribuição importantes e confiáveis tais como agentes comerciais, representantes de indústrias de manufaturas, dealers e brokers. Atuam em base de comissões pagas, quer pelo exportador, quer pelo importador. Assumem responsabilidade pelos bens e frequentemente exigem direitos exclusivos de vendas sob 59 contrato assinado pelo produtor ou pelo importador. Vários desses distribuidores mantêm contatos e parcerias internacionais e são capazes de efetuar negócios de importação e exportação com empresas de outros países. Afinal, o comércio exterior da Malásia é o dobro do seu PIB. grupos, especialmente os que lidam com o setor industrial, importam artigos que são reembalados e distribuídos com marca própria. Esse canal tem crescido de importância. Canais recomendados Existe, na Malásia, um pequeno número de empresas médias e pequenas que oferece os mesmos serviços das grandes "tradings". A maioria, contudo, opera como comerciantes independentes. Coletivamente, esse grupo desempenha um papel importante no comércio exterior do país. Algumas dessas empresas trabalham com linhas de produtos relativamente diversificadas, outras preferem artigos especializados como, por exemplo, equipamentos elétricos, equipamentos e instrumentos médicos ou científicos e veículos automotores e respectivas partes, peças e acessórios. Como, geralmente, as empresas de pequeno e médio porte trabalham com pequenas linhas de produtos reduzidas, estão em condições de promovê-los de forma adequada, mas operam com capital de giro limitado, o que implica na manutenção de estoques reduzidos. A política de auxílio ao crescimento econômico encoraja a participação de Bumiputras ("filho da terra", termo utilizado para designar os indivíduos pertencentes ao grupo de etnia malaia) os quais devem deter um mínimo de 30% de participação no setor corporativista. Essa política de proteção ao filho da terra beneficiou os empresários malaios e resultou no aumento de sua participação nos canais de distribuição da Malásia, mas reduz a sua eficiência. Os canais de distribuição na Malásia contam com a intervenção de um maior ou menor número de intermediários, de acordo com o tipo de produto. Os principais canais e suas respectivas características estão listadas a seguir: c) Empresas locais de pequeno e médio porte: a) Trading Houses européias: d) Empresas de "oportunidade": As trading houses européias iniciaram suas atividades comerciais na Malásia no período colonial, suprindo as necessidades das grandes monoculturas e das minas de estanho. Atualmente, controlam parte das importações do país. Uma típica trading house européia pode representar centenas de fornecedores estrangeiros, comercializar milhares de produtos, suprir fábricas, entidades estatais e empresas de construção civil, além de vender mercadorias para atacadistas e varejistas. As trading houses tendem a representar marcas tradicionais, possuem ampla penetração no mercado malaio e trabalham muitas vezes com distribuição própria. São o canal tradicional, conservador. São firmas em geral, pequenas, que fazem importações esporádicas, tendendo a uma demanda repentina, sem dispor de maior penetração no mercado. Essas empresas, geralmente, não são distribuidoras e têm pouca experiência em importação. Devem ser, portanto, evitadas as transações comerciais com essas companhias. Existem, contudo, empresas bem estabelecidas e respeitáveis que aproveitam a ocorrência de uma suspensão no banimento da importação de alguns produtos. Essas suspensões ocorrem esporadicamente devido à diminuição na oferta de alguns produtos no país. e) Pequenas empresas "bumiputras": b) Grupos locais de grande porte: São, geralmente, de capital chinês e, recentemente, de grandes empresários malaios. Têm características e situações semelhantes às trading houses européias. Alguns desses 60 Essas companhias se beneficiam do estímulo concedido pelo governo. O Ministério do Desenvolvimento Empresarial (MED) se ocupa, diretamente, dos empresários "Bumiputras". Esses homens de negócios participam dos canais de 61 distribuição malaios atraves de "franchises". Esse tipo de negócio tornou-se muito popular na Malásia nos últimos anos e o MED dispõe de uma divisão especial destinada a auxiliar os empresários bumiputras a estabelecerem "franchises". Existe, igualmente, a Malaysian Franchising Association, muito ativa em seu papel de auxiliar o governo a promover "franchising". Empresários "bumiputras", com freqüência, revendem as franquias recebidas ou se associam a empresários chineses a quem entregam o comando da empresa ou da franquia. Na prática, o incentivo acaba aparecendo como um desestímulo à economia e não reforça a parcela de poder dos privilegiados "filhos da terra". Compras governamentais O Ministério das Finanças é responsável pela formulação de políticas e pela regulamentação no que se refere à procura de bens e seviços pelos ministérios, departamentos e agências governamentais. Mantém, igualmente, registro de empresas fornecedoras, de contratação de serviços e de consultores que pretendem fazer negócios com o governo. As compras governamentais são feitas através de licitações públicas e o Ministério das Finanças tem a última palavra no que se refere à escolha do vencedor. As licitações são anunciadas no principais jornais locais. O governo pode, igualmente, enviar cartas convidando companhias importantes, previamente incluídas no registro de empresas fornecedoras, a participarem da licitação, desde que o faça em concomitância com os anúncios publicados nos jornais. Licitações podem ser anunciadas em qualquer época do ano. O Governo participa, igualmente, de "joint-ventures" para compras governamentais. Idênticas oportunidades são oferecidas para as companhias interessadas em realizar negócios com o Governo. A indicação de representantes locais é imprescindível para assegurar êxito nas concorrências públicas internacionais. Eles poderão fornecer informações sobre as concorrências com antecipação suficiente, além de orientar na escolha de parceiro local, caso uma "joint venture" se faça necessária. Existem alguns produtos cujas compras são monopolizadas pelo Governo. Esses produtos incluem alguns equipamentos médicos e remédios para os hospitais do 62 Governo, alimentos para os acampamentos militares e munição. Organizações públicas como as Nações Unidas e suas agências também adquirem bens da Malásia. As importações governamentais estão isentas de impostos . 2. Promoção de vendas Considerações gerais A propaganda é utilizada intensamente na Malásia como um eficiente instrumento de marketing. Os meios de comunicação de massa já alcançaram nível de sofisticação elevado podendo ser utilizados com êxito para a divulgação de quase todo tipo de produto. As formas de promoção de vendas mais frequentemente utilizadas no país são: publicidade em jornais e periódicos; anúncios na televisão, rádio e cinema; cartazes de rua e distribuição de brindes. A propaganda pela internet e o comércio via computador estão adquirindo grande dimensão na Malásia. Além dos "sites" privados, há também a propaganda comercial institucionalizada. A Embaixada do Brasil, em Kuala Lumpur, tem uma página na internet (http://www.buybrazil.org), que contém atraente promoção de produtos de exportação do Brasil. A existência de quatro idiomas na Malásia (bahasa malaio, inglês, chinês e tamil), empregados por diferentes segmentos da população, determinará a escolha do veículo publicitário e a língua a ser utilizada na promoção e divulgação do produto. O inglês é a língua dominante. Os custos de promoção de vendas são, no início, pagos pelo exportador. Em uma segunda etapa da exportação, quando o produto já tiver obtido alguma aceitação no mercado, a promoção de vendas será custeada pelo representante de vendas no país importador e o custo da promoção do produto será repartido entre o exportador e o representante. Feiras e Exposições A realização de feiras e exposições internacionais na Malásia vem se intensificando. Atualmente, são realizados no 63 país inúmeros eventos internacionais de caráter setorial e mostras de caráter geral. As empresas brasileiras interessadas em exportar para a Malásia deveriam participar de tais eventos. Uma vez decidida a participação recomenda-se ao exportador: 1) Preparar catálogos em inglês, levando em consideração os seguintes aspectos: a. Quando for o caso, a unidade de medida deve ser o sistema métrico; b. Os preços devem ser apresentados em dólares norteamericanos ou na moeda local, o Ringgit; c. As ilustrações apresentadas nos catálogos e folhetos distribuídos ao público deverão respeitar os princípios de recato exigidos pela religião muçulmana. Nudez, trajes sumários, fotos excessivamente sensuais deverão ser evitados de forma a não chocar as famílias muçulmanas. 2) Os cartões de visita deverão ser escritos em inglês, com endereço de fax e e-mail; 3) As listas de preço deverão conter dados CIF, C&F e FOB; 4) Os importadores locais, cuja relação poderá ser obtida previamente no Setor de Promoção Comercial – Secom - da Embaixada do Brasil em Kuala Lumpur, deverão ser contatados e convidados a visitarem o "stand" do exportador brasileiro. Informações mais detalhadas acerca da participação do Brasil em feiras e exposições na Malásia podem ser obtidas junto à DOC - Divisão de Operações de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, ou diretamente junto à Embaixada do Brasil em Kuala Lumpur. O escritório comercial da Malásia, Matrade, localizado em São Paulo, dispõe da relação pormenorizada dos eventos a serem realizados na Malásia. Veículos Publicitários Os principais veículos publicitários na Malásia são os jornais diários, a televisão, o rádio, os cinemas e a Internet. Circulam, diariamente, mais de 40 jornais, escritos em diversos idiomas. O "New Strait Times", o "Sun", o "STAR" e o "Business Times", são os principais jornais de língua 64 inglesa. Esses periódicos aceitam anúncios comerciais de qualquer natureza, desde que não sejam ofensivos à moral islâmica ou contenham propaganda contra o governo. A televisão é o melhor veículo publicitário para bens de consumo pois atinge cerca de 80% da população. A principal rede de televisão local é a Radio Television Malaysia (RTM), que pertence ao Ministério da Informação. A RTM tem dois canais: TV1 e TV2. Existem duas outras redes de televisão locais, privadas: TV3 (que pertence ao Sistem Television Malaysia Berhard) e a NTV7 que iniciou suas atividades em 1998. Os anúncios são reunidos em blocos e exibidos durante os intervalos entre os programas. A propaganda de cigarros, bebidas alcoólicas e alimentos que contenham carne de porco (não HALAL) é proibida na televisão. A TV a cabo (Astro) veicula publicidade. O rádio é, igualmente, um eficiente veículo de divulgação de produtos na Malásia, especialmente nas áreas rurais. Atinge cerca de 90% da população adulta. Existem 12 estações de rádio na Malásia peninsular, quatro em Sabah e cinco em Sarawak, na ilha de Bornéo. Embora a maioria das estações de rádio sejam faladas na língua malaia e/ou em inglês, algumas utilizam, em sua programação, outra língua, como o chinês e o tamil. Outro veículo de propaganda é o cinema. Os anúncios são exibidos antes dos filmes e, ao contrário da televisão, a publicidade de bebidas alcoólicas não é proibida. Idênticas restrições, contudo, são aplicadas no que se refere ao cigarro. A publicidade via computador tem crescente utilização na Malásia. O acesso à internet é garantido pelas empresas Mimos Berhad e TMnet Direct. Entre os provedores merecem destaque a Po Jaring e a TmNet. A TMnet Direct é um serviço de acesso direto à Internet oferecido pela Telekom Malaysia, o principal operador de serviços de telecomunicação no país. A TMnet ISDN é um sistema digital, uma forma de acessar a internet via uma rede digital pública que fornece vantagens comparativas. Consultoria de marketing Os serviços de empresas de consultoria de marketing são frequentemente utilizados por homens de negócios interessados em penetrar no mercado malaio. Tais empresas de 65 consultoria fornecem serviços como estudos de mercado, informações sobre impostos e assistência no caso de formação de parcerias e "joint ventures". Brasil, o escritório da Matrade, em São Paulo, poderá fornecer informações úteis. Abertura de escritório de representação comercial 3. Práticas Comerciais Negociações e contratos de importação Praticamente toda a correspondência comercial é redigida em inglês. Os catálogos dos produtos a serem comercializados na Malásia devem, igualmente, ser escritos em inglês. O fax é amplamente utilizado por ser mais rápido e mais barato. Os homens de negócios malaios dão muita importância ao tempo, portanto toda e qualquer comunicação recebida deverá ser respondida com presteza, mesmo que não haja interesse da parte receptora. As comunicações por e-mail, contudo, estão superando as realizadas através do fax. Os preços devem ser cotados em base CIF, no Porto Klang, em dólares norte-americanos, salvo quando especificado em contrário. Recomenda-se, com grande ênfase, obedecer, sempre, aos prazos de entrega previamente acordados. Os pagamentos da importação na Malásia são concretizados, de modo geral, por cartas de crédito. Designação de agentes A designação de agentes é realizada por meio de carta, correspondência eletrônica ou por fax seguido de carta confirmatória. Os exportadores brasileiros podem designar agentes que trabalham no porto de importação para cuidar da documentação ou de outras formalidades. Durante as negociações para a designação de um agente, o exportador brasileiro poderá solicitar ao Secom da Embaixada do Brasil em Kuala Lumpur informações cadastrais sobre as firmas eventualmente interessadas na representação. As informações são obtidas junto aos bancos locais e trazem os seguintes dados: capital da empresa (autorizado e pago), ano de fundação, natureza do negócio e uma avaliação bastante geral do conceito da firma junto à comunidade de negócios local. De qualquer modo, não é conveniente designar agentes sem antes obter cadastro bancário e outras informações sobre sua idoneidade. No 66 A abertura de escritório de representação comercial (Branch Office), na Malásia apresenta-se como um processo relativamente simples, rápido e barato. Os seguintes documentos deverão ser encaminhados ao Ministério do Comércio Internacional e Indústria da Malásia: - Formulário de solicitação de abertura do escritório de representação devidamente preenchido pela empresa de origem. - Carta da empresa de origem autorizando o seu agente a estabelecer o escritório de representação. - Cópia da última auditoria financeira realizada pela empresa no Brasil - Estatuto da empresa; certificado de incorporação no Brasil: dados pessoais dos diretores; dados pessoais do responsável pelo escritório na Malásia; designação do representante na Malásia; e indicação do endereço do escritório local. No caso do responsável e do representante no país, poderão ser usados o nome e o endereço da própria empresa brasileira que processa o registro. São atribuições do escritório de representação: - Atuar como centro de coordenação e de ligação entre as filiais da empresa brasileira de origem e seus demais agentes para a região da Ásia Pacífico e do Sudeste Asiático; - Reunir e analisar informações ou efetuar estudos de mercado relacionados com investimentos e oportunidades comerciais na Malásia, em particular e na região, em geral; - Outras atividades que não resultem, direta ou indiretamente, em transações comerciais ou financeiras a serem concretizadas pelo escritório de representação. Certas atividades comerciais ou financeiras não podem ser realizadas pelo escritório de representação. Não pode, por exemplo, assinar contratos de aluguel ou de negócios em nome da companhia de origem, fornecer serviços remunerados alheios aos expressamente estipulados pela 67 empresa de origem, ou participar da administração das filiais que a companhia de origem possa, eventualmente, ter na Malásia. Geralmente, a autorização de abertura e de funcionamento de um escritório de representação tem o prazo de validade de dois anos, podendo esse prazo ser estendido. Seguros de embarque O seguro de cobertura dos bens exportados por uma empresa brasileira, em base FOB, pode ser obtido pelos importadores locais ou pelas companhias locais de seguros, ou ainda, através dos agentes de seguros no Brasil. O Governo da Malásia encoraja os importadores locais a fazerem a cobertura de seguro em companhias de seguro incorporadas localmente, concedendo às mesmas deduções de impostos nos prêmios de seguro pagos pelos produtos importados. recorrer à justiça. O recurso à corte de justiça só é invocado quando as partes não concordam com a escolha do árbitro ou em casos muito complicados. Nos contratos, a cláusula de arbitragem pode ser incluída, sendo especificado o país sede da arbitragem. Foi estabelecido, em Kuala Lumpur, o Regional Centre of Arbitration, entidade não governamental que lida com processos de arbitragem em âmbito nacional e internacional. Alternativamente, a arbitragem pode ser conduzida tomando por base a United Nations Commission on International Law (Uncitral), de 1976. Supervisão de desembarque O agente do escritório de representação supervisionará o desembarque da carga até a sua liberação pelas autoridades alfândegárias. O Governo da Malásia, devido à crise econômica, realocou e aumentou os impostos de importação para uma série de produtos, entre os quais, maquinaria pesada e bens duráveis. Existem vias de acesso direto entre o Brasil e a Malásia, através do Porto de Santos e o Porto Klang (20 km de distância da capital) mas o transbordo ou reexportação via Cingapura é uma opção. A Malaysian Trade Consortium é uma entidade formada por 25 companhias malaias com o objetivo de promover o comércio entre a Malásia e os países da America Latina. Litígios e arbitragem comercial A prática de arbitragem para resolver disputas de cunho comercial está se difundindo na Malásia, devido à multiplicação do comércio, tanto no nível nacional quanto internacional. Geralmente, os contratos contêm cláusulas que obrigam as partes signatárias a resolverem as pendências bilateralmente, ou através de um árbitro independente, sem 68 69 VII – RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS 1. Remessa de amostras e material publicitário As amostras comerciais e o material publicitário podem ser enviados à Malásia pelo correio. Entretanto, o remetente deverá se certificar de que o tipo de material não é considerado nocivo ou ofensivo aos padrões muçulmanos vigentes no país. Pacotes enviados à Malásia estão sujeitos à liberação alfandegária e ao eventual pagamento de impostos. Todos os pacotes, portanto, deverão ser cuidadosamente etiquetados e acompanhados de fatura específica. Deve ser usado o sistema DHL, Federal Express, ou outro serviço de entrega rápida. 2. Embarques: Documentação e formalidades Ao declararem seus bens na alfândega malaia, os exportadores brasileiros devem estar preparados para apresentar os seguintes documentos: Formulário de declaração de importação (Customs Form Nº 1), fatura comercial, o bill of lading ou air way bill, além de outros, dependendo do caso. O formulário de importação deverá ser preenchido e apresentado pelo importador ou pelo agente alfândegário autorizado. Todos os preços deverão ser indicados também na moeda local, o Ringgit. 3. Canais de distribuição Produtos que requeiram serviços pós-venda são promovidos e distribuídos mais adequadamente pelas grandes empresas (trading houses européias ou grandes firmas locais), que estão há muito estabelecidas no mercado malaio e possuem comprovada capacidade técnica e financeira. Estas empresas, no entanto, representam, muitas vezes, apenas seus fornecedores tradicionais. Existe, também, no país, um grande número de empresas médias e pequenas, geralmente especializadas em determinada linha de produtos e com bom conhecimento de mercado, em condições de promover e distribuir mercadorias específicas na Malásia. 70 Uma lista de entidades que fornecem serviços de distribuição pode ser obtida no Ministry of Domestic Trade and Consumer Affairs in Malaysia, pela Matrade, em São Paulo ou pela Embaixada do Brasil, na Malásia. 4. Promoção de vendas O tipo de promoção de vendas a ser utilizado varia conforme o produto. Produtos vendidos diretamente ao público podem ser promovidos através de anúncios em revistas e jornais, enquanto os que são vendidos a atacadistas ou varejistas podem ser promovidos através de amostras ou catálogos. O assunto deverá ser discutido com o importador/representante, que informará sobre as práticas habituais, resultando daí subsídios para a elaboração da política a ser adotada. A participação em feiras ou mostras locais gera oportunidade para a promoção de produtos brasileiros. 5. Consultoria de Marketing Uma série de empresas locais e filiais de grupos internacionais na Malásia pode realizar estudos de mercado sobre produtos específicos. Dependendo da sofisticação requerida, pequenas empresas locais estão aptas a desenvolver a pesquisa. 6. Práticas comerciais Em suas transações comerciais com empresas da Malásia, aconselha-se aos exportadores brasileiros atentarem para os seguintes aspectos: - o idioma inglês deve ser utilizado, tanto na correspondência como nos catálogos de produtos; - as cartas, fax e e-mails devem sempre ser respondidos, ainda que negativamente caso a proposta não seja interessante; - os produtos devem apresentar medidas no sistema métrico decimal. - a pontualidade nos encontros comerciais é primordial; a língua utilizada na conversação e nos cartões de visita 71 é o inglês; - o follow-up das visitas, com envio de correspondência eletrônica ou postal, é considerado indispensável. 7. Designação de agentes e instalação de escritório A designação de agente/representante reveste-se de grande importância para o bom andamento das vendas para o mercado malaio. Antes de contratar um agente/representante na Malásia é aconselhável e conveniente obter informações cadastrais sobre o mesmo. A abertura de escritório de representação comercial no país apresenta-se como um processo relativamente simples, rápido e barato. Contudo, recomenda-se a contratação de escritório de advocacia ou despachante especializado para concretizá-lo. 8. Reclamações, litígios e arbitragem comercial A abordagem normalmente adotada pelas empresas da Malásia relativa às reclamações e litígios comerciais é bastante pragmática e os problemas que surgem tendem geralmente a ser resolvidos apenas entre as partes envolvidas. Com o objetivo de proporcionar aos exportadores brasileiros maior segurança em suas vendas para o mercado malaio, aconselha-se o uso de fatura pró forma, que deve ser assinada e carimbada pelas empresas importadoras. disposição do código penal, da Malásia, que estipula a pena de morte para os visitantes em cujo o poder seja encontrada droga, durante a chegada ou por ocasião da permanência no país. As cortes criminais malaias têm sido inflexíveis na aplicação da pena. 12. Assistência profissional da Embaixada: O Setor de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil em Kuala Lumpur está apto a oferecer aos exportadores brasileiros os seguintes serviços: - fornecimento de dados estatísticos sobre importações de produtos específicos; -fornecimento de listas de importadores e de informações cadastrais sobre os mesmos; - preparação, mediante solicitação do exportador, de programas de reuniões com importadores do ramo pertinente; - elaboração de estudos de mercados sucintos, para produtos específicos; - acompanhamento dos exportadores, quando necessário e com prévia solicitação, nas visitas às firmas locais; follow up de visitas de exportadores brasileiros a empresas da Malásia; - informações e assistência à participação em feiras e exposições; - apoio à participação em concorrências públicas internacionais. 9. Viagens de negócios Aconselha-se evitar viagens à Malásia no período de uma semana antes e uma semana depois do Ano Novo Chinês, data móvel comemorada em fevereiro, quando grande parte da população viaja em férias; ou durante o Hari Raya Puasa, feriados comemorativos que celebram o fim do mês de Ramadã. São dias de festas religiosas que podem cair em qualquer época, dependendo do calendário muçulmano. A Embaixada em Kuala Lumpur dispõe deste calendário. Durante o resto do ano, as viagens podem ser realizadas normalmente, não havendo problemas de acomodação nos hotéis locais, que são confortáveis e ainda razoavelmente baratos. Os empresários brasileiros devem ser alertados para a 72 73 ANEXOS I - ENDEREÇOS 1. Órgãos oficiais 1.1. Na Malásia a) Representação diplomática e consular brasileira: Embaixada do Brasil (Chancelaria, Setor Consular e SECOM) 22, Persiaran Damansara Endah Damansara Heights 50490 Kuala Lumpur P.O. Box 12363 50776 Kuala Lumpur Tels.: (60)(3) 20948607/20940593 Secom: (60)(3)61387729 Fax: 20955086 Expediente (dias úteis): 8:30h às 16:30h Websites: WWW.BUYBRAZIL.ORG e WWW.BRAZILTRADENET.GOV.BR E-mails: [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] b) Órgãos oficiais malaios de interesse dos empresários brasileiros: Ministry of International Trade and Industry Block 10, Government Offices Complex Jalan Duta 50622 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 6203 3022 Telex: MA 30634 Fax: (60) (3) 6201 0827 74 Ministry of Agriculture Wisma Tani Jalan Sultan Salahuddin 50624 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2698 2011 Telex: MA 33045 – TANIAN Fax: (60) (3) 2691 3758 Ministry of Finance Khazanah Malaysia Block 9, Government Offices Complex Jalan Duta 50592 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2098 2000 Telex: MA 30777 Fax: (60) (3) 2095 6264 Ministry of Primary Industries 6th – 8th Floor, Menara Dayabumi Jalan Sultan Hishamuddin 50654 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2274 7511 Telex: MA 30808 Fax: (60) (3) 2274 5014 Bank Negara (Banco Central) Jalan Dato’ Onn 50480 Kuala Lumpur Tels.: (60) (3) 2698 8044 / 2698 9044 Telex: MA 30201 Fax: (60) (3) 2691 2990 / 2693 3791 Public Works Department Ibu Pejabat JKR Jalan Sultan Salahuddin 50582 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2691 9011 Telex: MA 30415 Fax: (60) (3) 2692 1202 75 Malaysian Industrial Development Authority (MIDA) Tingkat G, 3 - 6, 9 & 11 Wisma Damansara Jalan Semantan 50490 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2095 3633 Fax: (60) (3) 2095 7970 Escritório Comercial da Malásia - Matrade Av. Paulista 1776, 20o andar 01310-200 São Paulo-SP Tels.: (11) 328 52966 / 328 52542 / 289 5878 Fax: (11) 289 1595 E-mail: [email protected] b) Órgãos oficiais brasileiros: Royal Customs and Excise Department Ibu Pejabat Jabatan Kastam dan Eksais Diraja Malaysia Block 11, Government Offices Complex Jalan Duta 50596 Kuala Lumpur Tels.: (60) (3) 6201 6088 / 6201 9088 Telex: MA 30928 Fax: (60) (3) 6201 4927 Statistics Department Wisma Statistik Jalan Cenderasari 50514 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2694 4264 Fax: (60) (3) 2693 1132 National Printers Malaysia Bhd Jalan Chan Sow Lin 50554 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 9221 2022 Fax: (60) (3) 9222 0690 1.2 No Brasil a) Representação diplomática e comercial da Malásia Embaixada da Malásia Kedutaan Besar Malaysia QI-05, Chacara-62 70477-900, Brasília-D.F. Tels.: ( 5561) 248 5008 / 248 6215 Fax: (5561) 248 6307 E-mail: [email protected] 76 Divisão de Informação Comercial - DIC Informações sobre o mercado malaio, inclusive condições de acesso, dados sobre importadores locais e oportunidades comerciais. A Divisão é ainda responsável pela edição e distribuição das publicações da coleção "Estudos e Documentos de Comércio Exterior" (guia "Como Exportar"), do MRE. Endereço: Ministério das Relações Exteriores Esplanada dos Ministérios Anexo I - 5º andar - sala 513 70170-900 Brasília-DF Tels.: (061) 411 6390/6391/6425 Fax: (061) 322 1935 E-mail: [email protected] Divisão de Operações de Promoção Comercial – DOC Apoio aos brasileiros interessados em expandir seus negócios ou obter contato direto com importadores malaios. O apoio é dado, tanto aos empresários brasileiros, através de missões comerciais à Malásia, como aos importadores e investidores malaios, em missões ao Brasil. Endereço:Ministério das Relações Exteriores Esplanada dos Ministérios Anexo I - 4o andar - sala 427 70170-900- Brasília-DF Tels.: (61) 411 6665/6578/6577 Fax: (61) 411 6007 E-mail: [email protected] 77 2. Câmaras de Comércio 3. Principais entidades de classe locais 2.1. Na Malásia Federation of Malaysian Manufacturers – FMM Wisma FMM 3, Pesiaran Dagang PJU 9, Bandar Sri Damansara 52200 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 6276 1211 Fax: (60) (3) 6274 1266 / 6274 7288 Malay Chamber of Commerce Malaysia 17A Floor, Plaza Pekeliling 2, Jalan Tun Razak, 50400 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 4042 7664 Fax: (60) (3) 4041 4502 Malaysian International Chamber of Industry C-8-8, 8th Floor, Block C Plaza Mont Kiara 2, Jalan 1/70C 50480 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 6201 7708 Fax : 603-6201 7705 Commerce & Associated Chinese Chambers of Commerce and Industry of Malaysia 8th Floor, Office Tower, Plaza Berjaya, 12, Jalan Imbi, 55100 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2145 2503 Fax: (60) (3) 2145 2562 Malaysian Associated Indian Chambers of Commerce & Industry 116, 2nd Floor, Jalan Tuanku Abdul Rahman 50100 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2693 1033 Fax: (60) (3) 2691 1670 National Chamber of Commerce & Industry of Malaysia 37, Jalan Kia Peng 50450 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2141 9600 Fax: (60) (3) 2141 3775 78 Malaysian Rubber Products Manufacturers’ Association 1-A, Jalan USJ 11/1J, Subang Jaya 47620 Petaling Jaya Selangor Tel.: (60) (3) 5631 6150 / 5631 6151 Fax: (60) (3) 5631 6152 Malaysian Plastic Manufacturers’ Association 37, Jalan 20/14, Paramount Garden 46300 Petaling Jaya Selangor Tel.: (60) (3) 7876 3027 Fax: (60) (3) 7876 8352 Malaysian Furniture Industry Council Lot 19A, 19th Floor, Menara PGRM, 8, Jalan Pudu Ulu, 56100 Cheras Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 9282 2888 Fax: (60) (3) 9286 1551 The Malaysian Garment Manufacturers Association 9A/BX, Jalan Lengkongan Brunei, Off Jalan Pudu 55100 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2142 2491 Fax: (60) (3) 2142 2491 79 Selangor Chinese Textile General Goods Merchant Association 59A, Jalan Sultan 50000 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2078 4170 Fax: (60) (3) 2078 4170 Malaysian Palm Oil Association 12th Floor, Bangunan Getah Asli 148, Jalan Ampang 50450 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2710 5680 Fax: (60) (3) 2710 5679 Malayan Edible Oil Manufacturers’ Association 134-1, 1st Floor Jalan Tun Sambanthan 50470 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2274 7420 & 2274 7421 Fax: (60) (3) 2273 6698 The Association of Banks in Malaysia 17th Floor, UBN Towers Jalan P. Ramlee 50250 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2078 8041 Fax: (60) (3) 2078 8004 Malaysian Iron and Steel Industry Federation 28E, 30E, 5th Floor, Block 2 Worldwide Business Park Jalan Tinju 13/50, Section 13 40675 Shah Alam Selangor Tel.: (60) (3) 5513 3970 Fax: (60) (3) 5513 3891 80 Malaysian Automotive Component Parts Manufacturers’ Association Wisma FMM 3, Pesiaran Dagang, PJU 9, Bandar Sri Damansara 52200 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 6276 1211 Fax: (60) (3) 6274 1266 Malaysian Textile Manufacturers’ Association 9th Floor, West Block, Wisma Selangor Dredging, 142C, Jalan Ampang 50450 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2162 1454 Fax: (60) (3) 2162 3953 The Electrical & Electronics Association of Malaysia 5B, Jalan Gelugor, Off Jalan Kenanga 55200 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 9221 4417 & 9221 2091 Fax: (60) (3) 9221 8212 Master Builders Association Malaysia 2-1, Jalan 2/109E Desa Business Park, 68100 Taman Desa Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 7984 8636 Fax: (60) (3) 7682 6811 Heavy Equipment Manufacturers’ Association of Malaysia Lot 586 & 579, 2nd Mile Jalan Batu Tiga Lama 41300 Klang Selangor Tel.: (60) (3) 3344 7484 Fax: (60) (3) 3344 6602 81 Malaysian Organisation of Pharmaceutical Industries 1st Floor, Wisma Yan 17 & 19, Jalan Selangor 46050 Petaling Jaya Selangor Tel.: (60) (3) 7957 3070 Fax: (60) (3) 7956 0018 EON Bank Berhad Headquarters Tingkat 11, Wisma Cyclecarri, 288 Jalan Raja Laut, 50350 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2694 1188 Fax: (60) (3) 2694 9588 www.eonbank.com.my 4. Principais bancos Arab- Malaysian Bank Berhad Headquarters Level 18, Menara Dion, Jalan Sultan Ismail, 50250 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2026 3939 Fax: (60) (3) 2026 6855 www.ambg.com.my Affin Bank Berhad Headquarters Tingkat 17, Menara Affin, No. 80, Jalan Raja Chulan, 50200 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2055 9000 Fax: (60) (3) 2026 1415 www.affinbank.com.my Bumiputra-Commerce Bank Berhad Headquarters No. 6, Jalan Tun Perak, 50050 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2693 1722 / 2698 3022 Fax: (60) (3) 2698 6628 www.bcb.com.my 82 Hong Leong Bank Berhad Headquarters Aras 2, Wisma Hong Leong, No 18, Jalan Perak, 50450 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2164 2828 Fax: (60) (3) 2715 8623 www.hlb.com.my Malayan Banking Berhad Headquarters Menara Maybank, 100, Jalan Tun Perak, 50050 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2070 8833 Fax: (60) (3) 2070 2611 www.maybank2u.com.my Alliance Bank Malaysia Berhad Headquarters Menara Multi Purpose, Capital Square, No. 8, Jalan Munshi Abdullah, 50100 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2694 8800 Fax: (60) (3) 2694 6727 www.abmb.com.my 83 Public Bank Berhad Headquarters Menara Public Bank, 146 Jalan Ampang, 50450 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2163 8888 / 8899 Tel: (60) (3) 2163 9090 www.publicbank.com.my Citibank Berhad Headquarters Aras 45 Menara Citibank, 165 Jalan Ampang, 50450 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 383 8585 Fax: (60) (3) 2166 7932 www.citibank.com.my RHB Bank Berhad Headquarters Tower Two & Three, RHB Centre, Jalan Tun Razak, 50400 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 9287 8888 Fax: (60) (3) 9287 9000 www.rhb.com.my ABN AMRO Bank Berhad Headquarters Levels 25-27, Tower 2, MNI Twins, 11, Jalan Pinang, 50704 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2162 7888 Fax: (60) (3) 2162 5693 www.abnamromalaysia.com Southern Bank Berhad Headquarters Level 3, Menara Southern Bank, 83 Medan Setia Satu, Plaza Damansara, Bukit Damansara, 50490 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2087 3000 Fax: (60) (3) 381 7200 www.sbb.com.my Bank of America Malaysia Berhad HEADQUARTERS Wisma Goldhill, Jalan Raja Chulan, 50200 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2032 1133 Fax: (60) (3) 2031 9087 www.bankamerica.com.my Standard Chartered Bank Malaysia Berhad No. 2, Jalan Ampang 50450 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2072 6555 Fax: (60) (3) 2072 3403 www.standardchartered.com.my J.P Morgan Chase Bank Berhad Aras 26, Menara Dion, Jalan Sultan Ismail, 50250 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2270 4111 Fax: (60) (3) 2270 4110 HSBC Bank Malaysia Berhad Headquarters No.2, Leboh Ampang 50100 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2070 0744 Fax: (60) (3) 2070 1146 www.hsbc.com.my 84 85 5. Principais feiras e exposições Informações sobre o calendário anual e condições de participação oficial brasileira em feiras e exposições na Malásia podem ser obtidas junto ao Setor de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil, em Kuala Lumpur ou, no Brasil, mediante consulta à SFT - Seção de Feiras e Turismo do Departamento de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores - Anexo I - Sala 523 – Fax: (61) 322-0833 - Telefones: (61) 411-6394/6395/6421/6644. revistas econômicas internacionais são: Far Eastern Economic Review, The Economist and Fortune Magazine, Forbes Global, Business week. Essas revistas são publicadas na Malásia além de outras como: Time e Newsweek. 6.3 Televisão Malaysian External Trade Development (MATRADE) Ground & 2nd Floor, Wisma PKNS 53500 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2692-8122 Fax: (60) (3) 2692-1130 Existem atualmente 4 canais de televisão na Malásia, dois dos quais pertencentes à empresa estatal Radio Television Malaysia (RTM). Os outros dois canais , TV3 and NTV7 são transmitidos pelas empresas privadas Sistem Television Malaysia Berhad e Nat Seven TV Sdn Bhd. Os serviços da televisão a cabo Astro Direct-to-U (DtU) é realizado mediante inscrição prévia e atualmente oferece 26 canais de televisão e 16 de rádio em formato digital. O serviço direto será brevemente acrescido, de modo a incluir uma série de aplicações interativas, como o aprendizado à distância, compras, serviço bancário, etc. 6. Meios de Comunicação 6.4 Estações de Rádio 6.1 Jornais de distribuição diária Radio 1 ( Malaio) Radio Muzik ( Malaio) Radio KL ( Malaio) Radio 4 (Inglês) Time Highway (Inglês) RfM 91.5 FM (Inglês) Redi-FM 98.8 FM (Chinês) Best 104 ( Malaio e Inglês) 92.9 Hitz FM (Inglês) 94.5 Mix FM (Inglês) Classic Rock 103.3 FM (Inglês) Light & Easy 105.7 FM (Inglês) Talk Radio 101.8 FM (Inglês) Na Malalásia, a lista de feiras e exibições pode ser obtida na: New Straits Times (Inglês) The Star (Inglês) The Sun (Inglês) Utusan Malaysia (Malaio) Berita Harian (Malaio) Nanyang Siang Pau (Chinês) Sin Chew Jit Poh (Chinês) Tamil Nesan (Tamil) Além desses jornais são considerados de leitura obrigatória o: Asian Wall Street Journal e o Herald Tribune ambos impressos na Malásia. 6.5 Principais Agências de Publicidade 6.2 Principais revistas As revistas na Malásia são publicadas em quatro línguas diferentes. As raras publicações sobre negócios são: Malaysian Business, Edge, Personal Money, Business Today, Investors Digest, as quais são editadas em inglês. As principais 86 As informações sobre agências de publicidade são fornecidas a título indicativo, não podendo o Secom - Kuala Lumpur responsabilizar pela qualidade dos serviços prestados ou pela solvência financeira das empresas. 87 A BBDO Malaysia Sdn. Bhd. Suite 50-01-01, 1st Floor Wisma UOA Damansara 50, Jalan Dungun Damansara Heights 50490 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2094-6300 Fax: (60) (3) 2094-3927 Batey Ads (Malaysia) Sdn. Bhd. 12, Jalan Kadir Satu Jalan Tun Mohd Fuad Taman Tun Dr. Ismail 60000 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 7727-2299 Fax: (60) (3) 7727-5904 Leo Burnett Advertising Sdn. Bhd. Level 5 Menara Olimpia No. 8 Jalan Raja Chulan 50200 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2031-0998 Fax: (60) (3) 2031-0972 Naga DDB Sdn. Bhd. 61 & 63, Jalan SS6/12 Kelana Jaya 47301 Petaling Jaya Tel.: (60) (3) 7803-7144 Fax: (60) (3) 7803-2576 7. Consultorias de Marketing Andersen (Business Consulting) Level 23A, Menara Millenium Jalan Damanlela Pusat Bandar Damansara 50490 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2087-7000 Fax: (60) (3) 2095-5332 88 KPMG Management Consulting Sdn. Bhd. Wisma KPMG Jalan Dungun, Damansara Heights 50490 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2095-3388 Fax: (60) (3) 2095-0971 Price Waterhouse Consulting Sdn Bhd 22nd Floor, Plaza Permata IGB Jalan Kampar off Jalan Tun Razak 50400 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 4041-1188 Fax: (60) (3) 40410880 8. Aquisição de Documentação Os dados sobre comércio exterior são compilados pelo Department of Statistics e publicados no anuário Malaysia Annual Statistics of External Trade. A tarifa aduaneira Trade Classification and Customs Tariff é publicada pelo National Printers Malaysia. Também do interesse do exportador brasileiro é o Annual Directory publicado pela Federation of Malaysian Manufacturers. 9. Empresas de Transporte 9.1 Marítimo Brasileiras Frota Oceânica Brasileira S.A. Agente na Malásia Harpers Wira Sdn. Bhd. 26 & 28, Jalan Cunggah 42000 Port Kelang Tel.: (60) (3) 3168-7201 Fax: (60) (3) 3168-0181 89 9.2 Aéreo a) Brasileiras II – FRETES E COMUNICAÇÕES COM O BRASIL A Varig é representada na Malásia pela: 1. Fretes Pelancongan Abadi Sdn. Bhd. 3rd Floor, Wisma Abadi 79, Jalan Bukit Bintang 55100 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2141-2190 Fax: (60) (3) 2141-2322 1.1 Marítimos b) Estrangeiras Companhias aéreas servindo na Malásia que possuem agências/escritórios no Brasil: British Airways, Japan Airlines (JAL), KLM e Lufthansa. 10. Supervisão de embarques SGS (Malaysia) Sdn. Bhd. 3rd Floor, Bangunan John Hancock Jalan Semantan, Damansara Heights 50490 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2095-9200 Fax: (60) (3) 2095-9611 Bureau Veritas (M) Sdn. Bhd. Suite 18-02, 18th Floor Menara Tan & Tan 207, Jalan Tun Razak 50400 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2162-8488 Fax: (60) (3) 2162-8489 90 Informações específicas e atualizadas sobre fretes marítimos entre o Brasil e a Malásia poderão ser obtidas, no Brasil, através do Guia Marítimo, publicado pela: Bureau de Estudos de Fretes da SA Av. Rio Branco, 115 - 1º andar 20070 Rio de Janeiro – RJ Tel.: (021) 224-1367 Telex: 21652/23275 1.2 Aéreo As tarifas de frete aéreo entre Kuala Lumpur e Rio de Janeiro, determinadas pela IATA, em 1998, são as seguintes: PESO Tarifa Mínima: Menos de 45kg Mais de 45kg (mas não excedendo 500kg) Mais de 500kg US$/kg 27.71 11.70/kg 9.01/kg 6.32/kg 2. Comunicações com o Brasil 2.1 Telefone - Tarifa Normal por minuto: RM 7.50 (US$ 1.89) - Tarifa Reduzida por Minuto: RM 5.00 (US$ 1.26) (Dias úteis: a redução da tarifa ocorre entre 03:00h to 09:00h) (Fim de Semana: a redução da tarifa ocorre no seguinte período: 18:00h de sábado até às 06:00h de segunda-feira). 91 2.2 Telegrama RM 2.70 (US$ 0.68) por palavra (mínimo sete palavras). Uma lista de produtos que se beneficiam do Sistema Geral de Preferência (GSP) bem como as modificações incluídas poderão ser obtidas junto à : 2.3 Fax RM 12.60 (US$ 3.32) por página A4. 2.4 Correspondência postal Tipo/Peso Via Aérea - Primeiras 10 gramas - Acréscimos de 10 gramas Pequenos pacotes - Primeiras 10 gramas - Acréscimos de 10 gramas Impressos - Primeira 19 gramas: - Acréscimos de 10 gramas Pacotes maiores - Até 250 gramas - Peso suplementar até 250 gramas Cartões postais Aerogramas Documentos em Braille 92 III – INFORMAÇÕES SOBRE O SISTEMA GERAL DE PREFERÊNCIAS US$ 0.28 0.18 Malaysian Trade Commission Av. Paulista, 1776, 19∞ andar 01310-200 São Paulo – S.P. Tel.: (11) 285-2966, 285-2542 Fax: (011) 283-3903. 0.13 0.10 0.13 0.10 12.57 3.78 0.16 0.16 Grátis 93 IV – INFORMAÇÕES PRÁTICAS 5. Horário Comercial 1. Moeda Repartições públicas - Segunda-feira à Quinta-feira A moeda local é o Ringgit. As notas em circulação são de 1, 2, 5, 10, 50, 100, 500 e 1.000 Ringgits. Há moedas de 1, 5, 10, 20 e 50 centavos e de 1 Ringgit. (Ringgit foi congelado em relação ao dólar, em 1998, em RM 3.80 para US$ 1.00). 8h às 13h 14h às 16h15m - Sexta-feira 8h às 12h15m 12h45m às 16h15m - Sábado 8h às 12h45m Primeiro e terceiro sábado do mês - feriado 2. Pesos e medidas A Malásia usa o sistema métrico de medidas. Empresas privadas - Segunda-feira à Quinta-feira 3. Feriados - Sábado Datas 1 de Janeiro Ano Novo cristão 12 e 13 Fevereiro Ano Novo Chines* 23 de Fevereiro Hari Raya Haji* 15 de Março Awal Muharram 1 de Maio Labour Day 25 de Maio Maulud Nabi Muhammad 26 de Maio Wesak Day 1 de Junho Birthday of the Yang Di Pertuan Agung 31 de Agosto Data Nacional 4 de Novembro Deepavali 6 e 7 de Dezembro Hari Raya Puasa* 25 de Dezembro Natal *Datas sujeitas a mudanças anuais. Centros comerciais - Segunda-feira à Domingo 4. Fuso horário O horário da Malásia está adiantado 11 horas em relação à Brasília. Bancos - Segunda-feira à Sexta-feira 8h30m/9h às 12h30m/13h 13h30m/14h às 17h30m/18h 8h/8h30m às 12h30m/13h 10h às 22h 9h30m às 16h 6. Corrente Elétrica A tensão elétrica é de 240 volts e 50 ciclos para uso doméstico. 7. Períodos recomendados para viagens Viagens de negócios podem ser realizadas em qualquer época do ano. No entanto recomenda-se evitar viagens ao país nas duas semanas seguintes ao Ano Novo Chinês, assim como no Hari Raya, que marca o final do Ramadã, quando muitas pessoas saem em férias. 8. Vacinas Os portadores de passaportes brasileiros devem apresentar certificado de vacina contra a febre amarela para estrangeiros com mais de um ano de idade provenientes de áreas infectadas. Vacinas contra hepatite A, febre tifóide e malária são recomendadas. 94 95 9. Alfândega e câmbio A entrada na Malásia, de drogas e de armas de fogo, é punida com pena capital. Não existem restrições de natureza cambial. A conversão de moedas é livre e pode ser realizada nos money changers, bancos e hotéis. 10. Hotéis A lista a seguir é apenas indicativa. As diárias são referentes a apartamentos de solteiro. Hotel Equatorial Jalan Sultan Ismail 50250 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2161-7777 Fax: (60) (3) 2161-9020 US$103.00 J.W. Marriott Hotel 183, Jalan Bukit Bintang 55100 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2715-9000 Fax: (60) (3) 2715-7013 US$91.00 The Ascott Kuala Lumpur No. 9 Jalan Pinang 50450 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 21416868 Fax: (60) (3) 21429888 US$179.00 Pan Pacific Hotel Kuala Lumpur Jalan Putra 50746 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 4042-5555 Telex: MA 33706 PBHPKL Fax: (60) (3) 4043-8717 US$139.00 96 Parkroyal Kuala Lumpur 54A, Jalan Sultan Ismail 50250 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2142-5588 Fax: (60) (3) 2145-2352 US$125.00 The Regent of Kuala Lumpur 160, Jalan Bukit Bintang 55100 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2141-8000 Fax: (60) (3) 2142-1441 US$167.00 Renaissance Hotel Corner of Jalan Sultan Ismail & Jalan Ampang 50450 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2162-2233 Fax: (60) (3) 2163-1122 US$162.00 Shangri-La Hotel 11, Jalan Sultan Ismail 50250 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2032-2388 Fax: (60) (3) 2030-1502 US$157.00 Hotel Istana 73 Jalan Raja Chulan 50200 Kuala Lumpur Tel.: (60) (3) 2141-9988 Fax: (60) (3) 2144-0111 US$79.00 Mandarin Oriental Kuala Lumpur Kuala Lumpur City Centre 50088 Kuala Lumpur Tel: (60) (3) 380-8888 Fax: (60) (3) 380-8833 US$125.00 97 BIBLIOGRAFIA Títulos publicados na Série Como Exportar Fontes oficiais da Malásia: 1978 - FMI, Direction of Trade Statistics, Yearbook 2001 - World Bank, World Development Report - EIU, Country Profile 2001 - CEX / 1 : CEX / 2 : CEX / 3 : CEX / 4 : CEX / 5 : CEX / 6 : CEX / 7 : CEX / 8 : CEX / 9 : CEX / 10: Espanha Países Baixos Nigéria Canadá Japão México França Estados Unidos da América Bélgica e Luxemburgo Venezuela 1979 As informações sobre as relações econômicocomerciais Brasil-Malásia foram obtidas junto ao MDIC/SECEX/Sistema ALICE. - CEX / 11: CEX / 12: CEX / 13: CEX / 14: Reino Unido Arábia Saudita Suécia Suíça 1980 - CEX / 15: CEX / 16: CEX / 17: CEX / 18: CEX / 19: CEX / 20: CEX / 21: CEX / 22: República Popular da China República Federal da Alemanha Austrália Kuaite Chile Hungria Itália Costa Rica 1981 - CEX / 23: CEX / 24: CEX / 25: CEX / 26: CEX / 27: CEX / 28: CEX / 29: CEX / 30: Uruguai Estados Unidos da América (2ª edição) Equador Costa do Marfim Peru Argentina Argélia Paraguai 1982 - CEX / 31: CEX / 32: CEX / 33: CEX / 34: CEX / 35: Noruega Hong Kong Panamá Países Baixos (2ª edição) Colômbia 1983 - CEX / 36: CEX / 37: CEX / 38: CEX / 39: CEX / 40: Portugal Japão (2ª edição) Bélgica e Luxemburgo (2ª edição) França (2ª edição) Indonésia - Bank Negara Malaysia, Annual Report 2001 - Department of Statistics, Yearbook of Statistics - Ministry of Finance Fontes oficiais internacionais: 98 99 1984 - CEX / 41: CEX / 42: CEX / 43: CEX / 44: CEX / 45: CEX / 46: edição) 1999 - CEX / 73: CEX / 74: CEX / 75: CEX / 76: CEX / 77: CEX / 78: CEX / 79: CEX / 80: Mercosul – Acesso ao Mercado (2) Reino Unido (4ª edição) (1) (2) Venezuela (3ª edição) (1) (2) Áustria (2) Cingapura (2ª edição) (2) Equador (2ª edição) (2) Austrália (3ª edição) (2) Argentina (2ª edição) (1) (2) 1985 - CEX / 47: Hungria (2ª edição) CEX / 48: Grécia 2000 CEX / 52: Canadá (2ª edição) CEX / 53: Cuba CEX / 54: Chile (2ª edição) - CEX / 81: CEX / 82: CEX / 83: CEX / 84: CEX / 85: CEX / 86: CEX / 87: Ucrânia (2) Uruguai (2ª edição) (1) (2) Paraguai (3ª edição) (1) (2) México (3ª edição) (1) (2) Dinamarca (2ª edição) União Européia (2ª edição) (1) (2) África do Sul (3ª edição ) (1) (2) 1986 - CEX / 49: Paraguai (2ª edição) CEX / 50: Austrália (2ª edição) 1987 - CEX / 51: Índia 1988 - 2001 - - CEX / 55: Itália (2ª edição) CEX / 56: Coréia do Sul CEX / 57: México (2ª edição) CEX / 88: Chile ( 4ª edição ) (1) (2) CEX / 89: Estados Unidos da América (3ª edição ) (1) (2) 2002 1990 - CEX / 58: Reino Unido (2ª edição) 1994 - CEX / 59: Portugal (2ª edição) CEX / 60: Brasil - CEX / 90: Dinamarca (3ª edição) (1) (2) CEX / 91: Finlândia (1) (2) CEX / 92: Noruega (2ª edição) (1) (2) CEX / 93: Suécia (2ª edição) (1) (2) CEX / 94: Malásia (3ª edição) (1) (2) Obs.: - CEX / 61: CEX / 62: CEX / 63: CEX / 64: Títulos disponíveis da seguinte forma: (1) Impresso; e (2)BrazilTradeNet (http://www.braziltradenet.gov.br). - CEX / 65: Costa Rica (2ª edição) (2) CEX / 66: Chile (3ª edição) (1) (2) CEX / 67: Espanha (2ª edição) (2) 1997 - CEX / 68: El Salvador (2) CEX / 69: Índia (2ª edição) (1) (2) 1998 - CEX / 70: Portugal (3ª edição) (1) (2) CEX / 71: União Européia (1) (2) CEX / 72: Colômbia (2ª edição) (1) (2) 1989 1995 1996 100 Senegal Cingapura Venezuela (2ª edição) Malásia Dinamarca República Federal da Alemanha (2ª Reino Unido (3ª edição) Panamá (2ª edição) (2) Tailândia (2) Malásia (2ª edição) Informações adicionais sobre os estudos da série "Como Exportar" ou remessa de novos exemplares deverão ser solicitados a: Ministério das Relações Exteriores Divisão de Informação Comercial - DIC Anexo I – Palácio do Itamaraty 5º andar – salas 513 a 518 CEP: 70170-900 – Brasília - DF Tels.: (61) 411-6390 / 411-6391 / 411-6636 Fax: (61) 322-1935 E-mail: [email protected] http://www.braziltradenet.gov.br 101
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