Como Exportar: Equador
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Como Exportar: Equador
COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR Como Exportar Equador MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial 1 Coleção: Estudos e Documentos de Comércio Exterior Série: Como Exportar CEX: Elaboração: Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial - DPR Divisão de Informação Comercial - DIC Embaixada do Brasil em Quito Setor de Promoção Comercial - SECOM Coordenação: Divisão de Informação Comercial Distribuição: Divisão de Informação Comercial Os termos e apresentação de matérias contidas na presente publicação não traduzem expressão de opinião por parte do MRE sobre o status jurídico de quaisquer países, territórios, cidades ou áreas geográficas e de suas fronteiras ou limites. Os termos desenvolvidos e em desenvolvimento, empregados em relação a países ou áreas geográficas, não implicam tomada de posição oficial por parte do MRE. Direitos reservados. É permitida a transcrição parcial do presente estudo, desde que seja citada a fonte. 2 B823c Brasil. Ministério das Relações Exteriores. Divisão de Informação Comercial. Como Exportar: Equador / Ministério das Relações Exteriores. - Brasília: MRE, 1998 (Coleção Estudos e Documentos de Comércio Exterior) 1. Brasil. Comércio Exterior. 2. Equador. Comércio Exterior. - I. Título. II. Série. CDU 339.5 (866.81) 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO DADOS BÁSICOS I. Aspectos Gerais 1. Geografia 2. População, centros urbanos e nível de vida 3. Transportes e comunicações 4. Organização política e administrativa 5. Organizações e acordos internacionais II. Economia, Moeda e Finanças 1 Conjuntura econômica 2. Principais setores de atividade 3. Planejamento econômico 4. Moeda e finanças III. Comércio Exterior 1. Evolução recente: considerações gerais 2. Direção do comércio exterior 3. Composição do comércio exterior IV. Relações Econômicas e Comerciais Brasil - Equador 1. Intercâmbio comercial bilateral 2. Composição do comércio bilateral 3. Investimentos no Brasil 4. Principais acordos com o Brasil V. Acesso ao Mercado 1. Sistema tarifário 2. Regulamentação de importações 3. Documentação e formalidades 4. Regimes aduaneiros especiais VI. Estrutura de comercialização 1. Canais de distribuição 2. Promoção de vendas 3. Práticas comerciais VII. Recomendações às Empresas Brasileiras 4 ANEXOS ANEXO I ANEXO II ANEXO III ANEXO IV ANEXO V BIBLIOGRAFIA 5 INTRODUÇÃO O Equador, situado na costa ocidental da América do Sul, tem dois acidentes geográficos de destaque: a Cordilheira dos Andes e a linha equatorial - que lhe conferem características especiais e uma variedade e potencialidade produtiva particulares, proporcionando-lhe, ademais, um atrativo turístico. Considerado como um país em desenvolvimento, a evolução e o crescimento de sua economia têm estado ligados a duas atividades fundamentais: a produção e exportação de produtos agropecuários e, desde o início da década de 70, à produção e exportação de petróleo de sua região amazônica. Com governos democráticos ininterruptos desde 1979, o Equador declara que a paz e a cooperação econômica são os alicerces do convívio internacional e propugna a solução das controvérsias internacionais através de métodos pacíficos e jurídicos. Utilizando as receitas originárias das exportações de hidrocarbonetos, o Estado impulsionou, com relativo sucesso, nas duas décadas passadas, a modernização do aparelho produtivo e a ampliação do mercado interno. Nos últimos 6 anos, empreendeu, como a maioria dos países da região, um processo de modernização e de abertura de sua economia. A exemplo de outros países do continente, o Equador tem aplicado severos planos de ajuste econômico a fim de superar as conseqüências da crise originada pela elevada dívida externa. Seu comércio exterior tem registrado constantes saldos favoráveis na balança comercial; em 1997, o total das exportações e importações ultrapassou os nove bilhões de dólares. O Equador é basicamente exportador de produtos primários e, em contrapartida, é importador de insumos, maquinarias e bens de capital para o setor industrial e agropecuário. É reconhecido como o principal exportador mundial de bananas e um dos principais exportadores mundiais de camarão, produtos que, juntamente com o petróleo, representam mais de 70% de suas exportações. Nos últimos anos, o Equador tem realizado um importante esforço para diversificar sua oferta exportável, bem como os mercados de exportação e importação com o objetivo de diminuir a vulnerabilidade e a dependência do setor externo da economia. O Equador está vinculado aos principais órgãos e esquemas internacionais de cooperação e desenvolvimento econômico, bem como aos mais importantes tratados e convênios internacionais econômicos e comerciais. Desde 1996, é membro da Organização Mundial de Comércio - OMC. No âmbito regional, pertence ao Grupo Andino, à Associação Latino-americana de Integração (ALADI) e participa das deliberações para a formação da Zona de Livre Comércio Americana - ALCA. Seu atomizado sistema de partidos políticos é um obstáculo para o processo de modernização e inserção da economia equatoriana na economia mundial, bem como para a redução da participação estatal na economia. Não obstante, têm-se implementado reformas jurídicas e estão em curso privatizações de atividades produtivas e serviços atualmente em poder do setor público. Apesar de, a priori, o nível de desenvolvimento econômico e o porte do mercado equatoriano poderem parecer fatores limitantes para os investidores ou exportadores brasileiros, cumpre salientar o potencial do mercado, que pode crescer de forma significativa, visto que mais de 40% da população não está ainda incorporada ao mercado. O exportador brasileiro deve estar ciente de que seu produto e/ou serviço encontrará, no mercado equatoriano, um segmento de consumidores, tanto empresas quanto consumidores finais, já habituados a adquirir produtos made in USA, e irá deparar-se também com a presença dos produtos de origem asiática que, embora de menor qualidade, apresentam preços muito baixos. 6 DADOS BÁSICOS Superfície: 270.840 km2 População (1998): 12.200.000 habitantes Densidade demográfica (1998): 45 hab./km2 População economicamente ativa (1997 - estimativa): 3.373.610 habitantes Principais cidades: Quito (capital), Guaiaquil, Cuenca, Machala, Portoviejo, Esmeraldas, Ambato. Moeda: Sucre (S$), dividido em 100 centavos Cotação(maio de 1999): US$1,00 = 8.705 sucres PIB (preços correntes - 1998): US$19,5 bilhões Origem do PIB (1998): Setores Serviços Manufatura Agrícola Mineração Eletricidade, gás e fornecimento de água Outros Crescimento real do PIB: Participação 48,7% 25,3% 13,6% 6,5% 0,3% 5,6% 1994 = 4,3% 1995 = 2,3% 1996 = 2,0% 1997 = 3,4% 1998 = 0,4% PIB per capita (1998): US$ 1.598 Produção agrícola (principais produtos): Banana, cana de açúcar, arroz, palma africana, milho, batata, café, cacau, e soja. Comércio Exterior Ano Exportações (fob) (US$ milhões) 1993 3.066 1994 3.843 1995 4.411 1996 4.900 1997 5.264 1998 4.204 Fonte: Banco Central del Equador Variação relativa % -1,1 25,3 14,8 11,1 7,4 -20,1 Importações (cif) (US$ milhões) 2.562 3.622 4.153 3.932 4.955 4.783 Variação relativa % 14,4 41,4 14,7 -5,3 26,0 -3,5 Balança Comercial (US$ milhões) 504 221 258 968 309 -579 7 Intercâmbio Comercial Brasil-Equador Ano Exportações Variação Importações brasileiras relativa brasileiras para o provenientes Equador (fob) do Equador (fob) (US$ milhões) % (US$ milhões) 1990 126,21 -21,8 6,17 1991 131,55 4,2 7,33 1992 134,78 2,5 19,18 1993 170,28 24,8 25,00 1994 272,75 60,2 8,70 1995 208,49 -23,6 47,02 1996 172,07 -17,5 51,06 1997 171,62 -0,3 28,19 1998 203,59 18,63 33,22 Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Brasil Variação relativa % -23,5 18,8 161,7 30,1 -64,9 441,0 8,6 -44,8 17,8 Balança Comercial (US$ milhões) 120,04 124,22 115,52 145,28 264,05 161,47 121,01 143,43 170,37 8 I. ASPECTOS GERAIS 1. Geografia O Equador situa-se na parte noroeste da América do Sul. Limita-se ao norte com a Colômbia, e ao sul e leste com o Peru. Seu território tem 270.670 km2, incluindo as Ilhas Galápagos ou Arquipélago de Colón, localizadas a 970 quilômetros da costa equatoriana. Sua dimensão, é a segunda menor do continente e representa 0,2% do total da superfície do planeta. Deve seu nome à Linha do Equador, que atravessa boa parte de seu território. Sua costa, banhada pelo Oceano Pacífico, tem uma extensão de 820 quilômetros. Quito, Capital da República, situada na Serra, região montanhosa, a uma altitude de 2879 metros, é a sede do Governo e o centro político e administrativo do país. De Quito até a cidade de Huaquillas, ao Sul, na fronteira com o Peru, há uma distância de 575 quilômetros; até a cidade de Tulcán, ao Norte, na fronteira com a Colômbia, a distância é de 230 quilômetros. Distâncias A distância, desde Quito até as principais cidades do país é a seguinte: Na região litorânea Guaiaquil 420 km. Machala 500 km. Portoviejo 362 km. Esmeraldas 300 km. Na região da Serra: Cuenca 460 km. Ambato 121 km. Riobamba 175 km. Clima O fato de o território equatoriano, em que pese a sua pequena dimensão, situar-se na metade do planeta, em plena zona tropical, cortado pela linha equatorial e, de Norte ao Sul, atravessado pela Cordilheira dos Andes, conferelhe uma notável variedade de ecossistemas e microclimas, resultando em extraordinária riqueza na fauna e na flora. Situado em uma faixa caracterizada por pressões atmosféricas baixas, forte umidade e temperaturas elevadas, seu clima é modificado pela presença das cadeias montanhosas dos Andes. Podem-se encontrar temperaturas extremas, inferiores a 5º centígrados nas montanhas de mais de 4.000 metros, e superiores aos 30º centígrados nas planícies do litoral e da Amazônia. Entre os meses de fevereiro e julho, o país é invadido por massas de ar temperado e pouco úmido do Sul, produzindo um tempo estável e agradável. Dos meses de setembro a janeiro, apresentam-se massas de ar quente e úmido, originárias do Norte, que aumentam a temperatura e a instabilidade atmosférica. As cadeias montanhosas dos Andes dão origem às três regiões naturais: a Costa ou litoral, ao Ocidente da Cordilheira, a Serra, no meio das duas cadeias montanhosas, e a Amazônia, ao oriente. A região litorânea, com até 600 metros de altitude, situa-se entre o Oceano Pacífico e os estribos ocidentais da Cordilheira. Sua largura é de 180 quilômetros, reduzindo-se ao Sul, até uma faixa de 40 quilômetros. Nessa região encontra-se a cidade de Guaiaquil, principal porto marítimo e centro financeiro e comercial; a temperatura média anual é de 27º C e a média pluviométrica é de 1.100 mm. aproximadamente. A parte norte da região é úmida, tornando-se seca ao sul. O período de chuvas vai de dezembro até maio. A região andina ou Serra, é constituída por uma série de planícies ou vales entre as duas grandes cadeias montanhosas dos Andes, com altitudes que vão de 1600 a 3000 metros acima do nível do mar. Nesta região situam-se vulcões com altitudes de até 6.300 metros. O solo é fértil, apto para uma variada produção agrícola. Existem bacias hidrográficas que podem ser aproveitadas para a geração de eletricidade. O período de chuvas vai de outubro a maio, com pequenos períodos de estiagem nos primeiros meses do ano. Dependendo da altitude, a temperatura média na região flutua entre 12 e 18 graus centígrados, se bem que, no decurso do dia, possa variar até extremos inferiores ou superiores às médias citadas acima. Nessa região encontra-se a cidade de Quito, sede do Governo e capital administrativa do país. A precipitação pluviométrica média nessa cidade é de 1.230 mm. A Amazônia é uma extensa planície de aproximadamente 120.000 km2, com abundante vegetação, típica das florestas úmidas tropicais. Estende-se a oriente das cadeias montanhosas dos Andes, em altitudes variando entre 500 e 1200 metros acima do nível do mar. A temperatura média é de 25º graus e as precipitações anuais superam 3.200 mm. Esta região, a menos povoada do Equador, aporta importantes recursos à economia do país, com 99% da produção de petróleo. O arquipélago de Colón, ou Ilhas Galápagos, é um conjunto de mais de 40 ilhas de origem vulcânica no Oceano Pacífico. Treze delas, as maiores, estão situadas a uma distância de 900 a 1200 quilômetros da costa equatoriana. Sua fama mundial provém do fato de ser considerado um santuário da natureza, onde se encontram as mais diversas e exóticas espécies da flora e da fauna. 9 2. População A população equatoriana, no decorrer da segunda metade do presente século, tem diminuído paulatinamente seu ritmo de crescimento, acompanhando o desenvolvimento do país e o constante processo de urbanização. O crescimento urbano do país ocorre nos dois pólos de atração, as cidades de Guaiaquil, na Costa, e Quito, na Serra, que concentram quase 50% da população do país. Em torno desses dois centros urbanos, agrega-se a maior parte dos recursos e serviços, provenientes do Governo nacional, dos Governos regionais, bem como dos investimentos privados. O último censo da população foi realizado em 1990. A partir de então, o Instituto Nacional de Estadísticas y Censos tem feito projeções do crescimento e da distribuição da população. Para 1997, a estimativa foi a seguinte: Equador Total % Urbana % Distribuição (hab.) (hab.) populacional Total 11.936.858 100 7.399.621 62,0 Litoral 5.957.472 49,91 4.129.346 69,3 Província do Guaias 3.201.672 26,82 2.664.826 83,2 Serra 5.319.046 44,56 3.081.522 58,0 Prov. de Pichincha 2.295.739 19,23 1.770.377 77,1 Província do Azuay 597.798 5,00 297.550 49,8 Amazônia 558.354 4,68 178.142 31,9 Prov. de Napo 146.319 1,23 45.288 31,0 Ilhas Galápagos 14.713 0,12 12.818 87,1 Fonte: Instituto Nacional de Estadísticas y Censos - INEC Rural (hab.) % Densidade (hab/km2) 4.543.244 1.828.126 536.846 2.237.524 525.362 300.248 380.212 101.031 1.895 38,0 30,7 16,8 42,0 22,9 50,2 68,1 69,0 12,9 42 69 161 73 143 72 4 4 1,8 População total do Equador: projeção para o ano 2000 Ano Total (hab.) 1997 1998 1999 2000 Fonte: INEC 11.936.858 12.174.628 12.411.232 12.646.095 % de crescimento 2,04 1,99 1,94 1,89 População urbana (hab.) 7.399.621 7.631.384 7.863.460 8.094.736 População rural (hab.) 4.543.244 4.547.772 4.547.772 4.551.359 População do Equador por grupos de idade e sexo Faixa etária (anos) 0-4 5-9 10 - 14 15 - 19 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69 70 - 74 75 - 79 80 em diante Total Geral Fonte: INEC 1995 Total Homens 1.448.506 737.631 1.384.514 703.317 1.340.122 680.129 1.244.599 630.698 1.107.863 560.315 972.064 490.159 829.702 417.311 700.164 350.889 593.020 295.797 440.183 218.884 358.405 177.182 299.061 146.877 241.686 117.489 187.875 90.203 136.498 64.271 92.464 41.880 83.356 34.909 11.460.117 5.758.141 Mulheres 711.360 680.747 659.993 613.901 547.548 481.705 412.391 349.275 297.223 221.299 181.223 152.184 124.197 97.672 72.227 50.584 48.447 5.701.976 2000 Total 1.466.506 1.432.473 1.378.904 1.334.131 1.236.664 1.098.632 962.132 819.265 688.823 580.471 427.774 344.211 281.899 221.035 163.524 109.740 99.911 12.646.095 Homens 746.971 728.462 700.363 676.660 625.955 554.605 484.156 410.780 343.854 288.125 211.359 168.877 136.945 105.878 76.625 49.618 41.314 6.350.427 Mulheres 719.535 704.011 678.541 657.471 610.709 544.027 477.976 408.485 344.969 292.346 216.415 175.454 144.954 115.157 86.899 60.122 58.597 6.295.668 10 A população equatoriana é relativamente jovem. Em 1995, 36,4% tinha menos de 15 anos e apenas 4,4% mais de 65 anos. Para o ano 2000, segundo estimativas, não haverá modificações substanciais na composição da população, de vez que 33,8% continuará a ser menor de 15 anos e 4,7% maior de 65 anos. A população do país divide-se quase que eqüitativamente nas duas principais regiões e, ao longo dos anos, essa distribuição não tem variado de forma notável. Na Serra habitam 44,65% da população, quer dizer, apenas 1,3% menos do que há 15 anos atrás; na Costa estão concentrados 41% dos habitantes do país; e na Amazônia 4,7%, o que a torna a região de maior crescimento relativo populacional. O processo de urbanização no país tem-se desenvolvido de forma muito particular nas duas últimas décadas. Apenas duas cidades ultrapassam um milhão de habitantes; no entanto, oito registram populações que flutuam entre 100 mil e 200 mil habitantes. Na região andina, a densidade populacional é de 74,6 habitantes por km2, e na região litoral é de 86,2 habitantes por km2. Quito e Guaiaquil, principais núcleos urbanos, são os maiores pólos de mercado de trabalho do país, recebendo mais de dois terços das migrações, principalmente de camponeses que abandonam as zonas rurais. Outras capitais de província também mantêm processos de crescimento devido às contínuas ondas migratórias provenientes de suas zonas rurais de influência. População ativa Setor Setor primário Setor secundário Setor terciário Não declara % 39.8% 18,0% 46,1% 5,1% Quantidade 2.058.870 1.203.235 3.081.620 340.915 Centros urbanos Principais cidades do Equador (ano 1997 - estimativa*) Cidade Habitantes Quito (Capital) 1.487.513 Guaiaquil 1.973.880 Cuenca 255.028 Machala 197.350 Portoviejo 167.956 Manta 156.981 Ambato 160.302 Esmeraldas 117.722 Milagro 119.371 Riobamba 117.270 (*) Estimativas do Instituto Nacional de Estadísticas y Censos, com base no Censo de População e Habitação de 1990. A população do Equador é multi-étnica: 40% são descendentes de nativos (indígenas), 45% são mestiços, 5% brancos, e 10% são originários de países asiáticos e africanos. A Constituição Política estabelece como idiomas oficiais o espanhol e o quíchua. Este último é falado unicamente pela população indígena. Nos centros urbanos, especialmente em Quito e Guaiaquil é comum, em nível empresarial e executivo, o uso da língua inglesa, para contatos comerciais. A Constituição estabelece também a liberdade de cultos. A maioria da população, 80%, é católica. Outras correntes cristãs têm 15% de adeptos e apenas 5% professam outras seitas religiosas. Principais indicadores sócio-econômicos PIB/per capita (US$) Consumo/per capita (US$) 1995 1.571 1.030 1996 1.638 1.070 1997 (e) 1.679 1.108 11 Principais faixas salariais Salário mínimo mensal: US$ 140 Média salarial para funcionários administrativos: US$ 350 Média salarial para funcionários técnicos: US$ 800 Média salarial para nível executivo: US$ 2.000 Outros indicadores Número de aparelhos de rádio: 1 por cada 4 habitantes (1996) Aparelhos de televisão: 1 por cada 19,4 habitantes (1996) Linhas de telefone: 1 por cada 13 habitantes Automóveis: 1 por cada 37 habitantes Consumo de aço: 34,1 TM/Hab. População com acesso a serviços sanitários (1997) (e) - urbana: 80% - rural: 30% População com acesso a água potável (1997) (e) - urbana: 88% - rural: 54% População com acesso a serviços de saúde (1997) - urbana: 90% - rural: 30% Expectativa de vida: 70 anos (1997) Taxa global de alfabetização: 89% da população: Escolaridade % Habitantes - primeiro grau 52,1% 5.059.753 - segundo grau 26,0% 2.525.040 - superior 8,5% 825.488 - não declarado 3,2% 310.772 3. Transportes e Comunicações Rede rodoviária Pelas características geográficas do país, os meios de transporte e comunicação têm papel fundamental como elementos que possibilitam a integração nacional e o desenvolvimento das atividades produtivas. Contudo, o Equador precisa dispor de meios de comunicação mais rápidos e eficientes para enfrentar os desafios da globalização da economia. O Equador tem atualmente dois grandes eixos rodoviários. Existem dois planos prioritários a serem executados. A rodovia Panamericana, de 1400 quilômetros aproximadamente, cruza de Norte a Sul a região andina, unindo as capitais de província da Serra, e a rodovia que as liga com a Província do Guaias, onde está situada a cidade de Guaiaquil, principal porto marítimo, com mais de 80% do comércio marítimo com o exterior. A rodovia marginal da Costa, que cruzará de Norte a Sul a região litorânea, e as estradas de penetração desde a Serra até a região amazônica são os principais projetos rodoviários. A rede rodoviária do Equador compreende 43.250 quilômetros. Destes, 5.470 são pavimentados, 25.530 são de terra batida e 11.980 correspondem a estradas carroçáveis. Em razão da crise econômica com que se defronta o país nos últimos anos, e agravada pelos danos provocados pelo fenômeno El Niño, durante os primeiros meses de 1998, mais de 1800 quilômetros da rede viária devem ser reconstruídos ou consertados, exigindo um vultoso investimento de recursos. As autoridades estimam que a reconstrução das estradas afetadas durará não menos do que 3 anos. 12 Rede rodoviária por regiões (1996) Rede Rodoviária Serra Costa Primária 2.598 1.831 Secundária 1.774 1.385 Terciária 5.395 4.787 Vicinal 12.050 8.346 Local 286 143 Total 22.103 16.492 Fonte: Ministério de Obras Públicas. Oriente 981 534 1.483 1.451 21 4.470 Nos últimos anos, a política econômica do Governo vem buscando a eliminação dos subsídios, entre eles o que existia para os combustíveis e derivados de petróleo, cujo preço é relativamente inferior ao do mercado internacional, com vistas a possibilitar uma permanente modernização da frota automobilística. Existem atualmente mais de 500 mil veículos em circulação, dos quais 87% são automóveis e de tipo utilitário, 4%, correspondem a ônibus para o transporte de passageiros, e 9% a caminhões e veículos para o transporte de carga. Diversas empresas de transporte terrestre cobrem todo o território equatoriano, principalmente as capitais das províncias e a Capital da República, com tarifas baixas e razoável conforto. Existem também várias agências locadoras de veículos. Rede ferroviária A rede ferroviária, até a década de 60, constituiu-se no eixo fundamental de transporte e comunicação entre a Serra e a Costa. Com a implantação de rodovias de boa qualidade, o transporte rodoviário contribuiu, paulatinamente, para a perda de importância do transporte ferroviário que, em conseqüência, está prestes a desaparecer. No momento, a rede está sendo utilizada apenas para o turismo na Serra, ligando a cidade de Quito a Durán, povoado situado próximo à cidade de Guaiaquil, e a de Ibarra, ao Norte, a San Lorenzo, na província de Esmeraldas, no litoral. A extensão aproximada é de 700 quilômetros. Em 1995, o sistema ferroviário transportou 265.000 passageiros, representando uma queda de 90% em relação ao ano anterior, e 34.300 toneladas de carga, equivalente a 30% menos do que em 1994. Rede fluvial O transporte fluvial tem pouca ou nenhuma importância e se restringe a zonas muito limitadas nas desembocaduras dos rios Guayas e Esmeraldas, no litoral do país. Não há, portanto, empresas registradas dedicadas a esse tipo de transporte. Transporte marítimo Guaiaquil é o principal porto marítimo do Equador. A ele chegam 60% dos navios de transporte internacional. Existem também os portos de Manta, de Esmeraldas e de Puerto Bolívar, com infra-estrutura para receber navios de carga, que transportam aproximadamente 90% do total das importações e das exportações. O terminal petroleiro de Balao, na província de Esmeraldas, exporta a totalidade do petróleo equatoriano. Paralelamente ao processo de abertura da economia equatoriana, existem já estudos para entregar a empresas privadas o manejo e a administração dos portos marítimos. Características dos principais portos equatorianos Portos Nº de cais Calado Áreas para armazéns (m2) (1) (2) máximo cobertas abertas Guaiaquil 4 1 32 58.000 360.000 Manta 5 1 30 10.412 145.348 Esmeraldas 1 1 33 7.200 176.000 P. Bolívar 2 26 12.768 17.000 (1) Cais para cargas em geral (2) Cais tipo roll on/roll off Transporte Aéreo São dois os aeroportos internacionais, localizados nas cidades de Quito e Guaiaquil. A capacidade de ambos há tempo está praticamente saturada. Os projetos para a construção de novos aeroportos, em substituição a estes, estão orçados em US$300 milhões. Existem mais dois aeroportos, nas cidades de Latacunga e de Salinas, próximas de Quito e de Guaiaquil, respectivamente, que são utilizados para casos de emergência. Além destes, cada capital provincial tem um aeroporto com capacidade para cobrir o tráfego interno. Em 1995, os dois aeroportos internacionais receberam um total de 21.288 aeronaves, 90.000 toneladas métricas de carga e mais de um milhão de passageiros. 13 As empresas TAME, de propriedade das Forças Armadas, SAETA e SAN, de caráter privado, têm vôos regulares, todos os dias do ano, entre as principais cidades do país. As rotas internacionais são atendidas pelas empresas equatorianas TAME, SAETA e Ecuatoriana de Aviación, esta última com participação acionária da VASP do Brasil. Operam também no país as companhias Continental, Ibéria, Avianca, Aeroperu, entre outras. A rota Brasil-Equador está coberta pela Ecuatoriana de Aviación, com 3 vôos diretos semanais, para passageiros e carga, unindo as cidades de Quito e Guaiaquil, no Equador, com Manaus e São Paulo, no Brasil. As cidades de Bogotá e Lima servem de rotas alternativas, com vôos regulares da Varig e de outras empresas, para viagens do Brasil para o Equador. Os anexos nos. I,10 e II,1 fornecem informações complementares sobre rotas e vôos regulares para viagens no trecho Brasil-Equador. Comunicações O setor de comunicações tem acompanhado o rápido processo de modernização do sistema internacional, prestando um bom serviço, mas com um nível de cobertura ainda deficiente. Correio, telex, telefonia celular, comunicação por satélite e internet são utilizados regularmente para comunicações locais e internacionais. O Equador tem duas estações terrestres com capacidade para transmissões de sinais de áudio e televisão. Para melhorar o serviço e aumentar a cobertura, atualmente estão sendo leiloados 35% das ações da empresa estatal de comunicações, EMETEL, para uma operadora privada internacional. Até fins de 1997, o país contava com um total de 880.000 linhas telefônicas, uma média de 13 habitantes por linha. O serviço postal, além de irregular, é demorado. A correspondência aérea entre Equador e o Brasil ou vice-versa demora 12 dias aproximadamente. No Anexo Nº II, 2 aparecem as tarifas atuais de comunicação com o Brasil. 4. Organização Política e Administrativa Organização política O nome oficial do país é República do Equador. Nos primeiros meses de 1998, a Assembléia Constituinte fez emendas substanciais, principalmente na gestão da economia por parte do Estado, na Constituição em vigor desde 1989. A Constituição emendada foi promulgada na primeira quinzena de agosto de 1998. É adotado no país o regime presidencialista, democrático e representativo. Ao longo de sua história, houve governos de tendência conservadora, liberal e reformistas moderados, assim como breves períodos ditatoriais militares. As principais autoridades, nacionais e provinciais, são eleitas por voto universal, direto e secreto. Mais de 19 partidos e movimentos políticos, das mais variadas ideologias, atuam na política do país. Quatro deles apresentam as tradicionais tendências de esquerda, de direita e de centro, abrangendo a maior parte do eleitorado e alternando-se no exercício do poder. A lei permite a participação de cidadãos não filiados a partido algum nos processos eleitorais. O Governo é constituído pelo Poder Executivo, presidido pelo Presidente da República, o Poder Legislativo, exercido pelo Congresso Nacional, e o Judiciário, cuja instância superior é a Suprema Corte de Justiça. O Presidente da República é eleito pelo de voto universal, para um período de quatro anos, podendo ser reeleito. Por sua parte, o Congresso Nacional, unicameral, é composto por 120 legisladores, eleitos para um período de quatro anos. O Poder Judiciário é composto pela Suprema Corte de Justiça, cujos membros são vitalícios, pelas Cortes Superiores de Justiça, com jurisdição provincial, e por tribunais especializados. O Presidente da República nomeia diretamente os seus Ministros. Atualmente existem 16 Secretarias de Estado, a saber: Ministério das Relações Exteriores Ministério de Governo e Polícia Ministério da Defesa Nacional Ministério da Educação, Cultura e Esportes Ministério do Trabalho Ministério de Bem-Estar Social Ministério da Saúde Pública Ministério das Finanças Ministério de Energia e Minas Ministério de Comércio Exterior, Industrialização e Pesca Ministério de Obras Públicas e Telecomunicações Ministério da Habitação 14 Ministério da Agricultura e Pecuária Ministério de Informação Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional de Planejamento - CONADE Organização Administrativa: O Equador divide-se em 21 províncias , 201 cantões, 345 paróquias urbanas e 772 paróquias rurais. Por regiões, as províncias se distribuem assim: Região Costa: Região Serra: Província El Oro GuaiasGuayaquil Esmeraldas Capital Machala Los Ríos Esmeraldas Província Manabí Babahoyo Capital Portoviejo Pichincha Cotopaxi Chimborazo Azuay Tungurahua Quito Latacunga Riobamba Cuenca Ambato Carchi Imbabura Bolívar Cañar Loja Tulcán Ibarra Guaranda Azogues Loja Napo Morona-Santiago Tena Morona Pastaza Sucumbíos Puyo Nueva Loja Galápagos San Cristóbal Região Amazônica: Região Insular: As províncias são administradas por governadores, nomeados diretamente pelo Presidente da República. Em cada província os municípios são presididos pelo Prefeito, que juntamente com os vereadores são responsáveis pelo planejamento, administração e execução das obras públicas nos centros urbanos. O Prefeito e os vereadores são indicados por eleição popular. 5. Organizações e Acordos Internacionais O Equador é membro da Organização das Nações Unidas (ONU), da Organização dos Estados Americanos (OEA) e do Grupo do Rio. Pertence também a vários organismos multilaterais, tanto econômicos quanto financeiros: OMC FMI BIRF BID CAF CA ALADI SELA - Organização Mundial de Comércio - Fundo Monetário Internacional - Banco Internacional de Reconstrução e Fomento - Banco Interamericano de Desenvolvimento - Corporação Andina de Fomento - Comunidade Andina - Acordo de Integração sub-regional - Associação Latino-americana de Integração - Sistema Econômico Latino-americano 15 II. ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS 1. Conjuntura Econômica Estrutura Econômica. O crescimento da economia equatoriana tem-se baseado fundamentalmente na atividade do setor agropecuário. Até a primeira metade do século, a produção deste setor representava 39% do PIB e ocupava mais de 60% da população economicamente ativa. Porém, a partir da segunda metade da década de sessenta, o Equador adotou o modelo de substituição de importações. Esse modelo de desenvolvimento industrial se consolida e se aprofunda na década de setenta, em razão dos vultosos recursos econômicos que o país começa a receber oriundos das exportações de petróleo, que convertem o Equador no terceiro exportador latino-americano de petróleo e representam quase 50% da receita fiscal. O Estado passa a cumprir um papel importante na condução e orientação das atividades produtivas. Significativos montantes de recursos financeiros destinam-se à modernização do aparelho produtivo e desenvolvem um importante papel na dotação e na ampliação dos serviços básicos e de infra-estrutura. Neste período, o país atingiu taxas constantes de crescimento superiores a 5%. Uma vez esgotado o modelo de substituição de importações e desencadeada a crise da dívida externa na década de 80, o Equador, como os demais países da região, passou a aplicar sucessivos planos de ajuste econômico, mas com severos custos sociais. Nos primeiros anos da década de 90, inicia-se uma série de reformas para possibilitar a abertura da economia e sua inserção na economia mundial. Em 1996, o Equador ingressa como membro da Organização Mundial de Comércio -OMC. Equador: Produto Interno Bruto 1995-1998 Anos PIB PIB Bilhões Bilhões de sucres de dólares 1994 36.500,00 16,60 1995 46.000,00 17,90 1996 60.700,00 19,00 1997 79.000,00 19,80 19,70 1998 (*) 107.400,00 Fonte: Banco Central do Equador (*) Dados estimados Taxa de crescimento (%) 4,3 2,3 2,0 3,4 0,8 Formação do PIB / Principais Setores Setores de atividade 1995 (%) Agropecuário, silvicultura e pesca 11,9 Petróleo e mineração 10,5 Indústrias 21,1 Água, luz e gás 0,3 Construção 4,6 Comércio e hotéis 20,0 Transportes e comunicações 9,2 Administração pública 6,2 Outras atividades 16,2 Fonte: Banco Central do Equador 1996 (%) 11,9 10,6 21,6 0,3 4,5 19,4 9,1 6,9 15,7 1997 (%) 12,1 9,1 21,7 0,3 4,5 19,5 9,3 7,0 16,5 Emprego A economia equatoriana, tendo em vista os severos planos de ajuste aplicados e os desequilíbrios estruturais que mantém, registra elevadas taxas de desemprego e subemprego. No ano de 1996, a taxa de desemprego aberto atingiu 10,4% da população economicamente ativa; segundo as autoridades econômicas, em 1997 aquela taxa registrou uma leve diminuição, situando-se em 9,2%, enquanto que o índice de subemprego ultrapassou 40%. Como conseqüência do fenômeno de El Niño e seu impacto especialmente no setor agropecuário, em 1998 a taxa voltou a subir e, de acordo com estimativas preliminares, atingirá 10,5%. 16 Inflação As políticas de ajuste aplicadas têm conseguido resultados positivos. A taxa de inflação, que em 1992 registrou um nível de 60,2%, situou-se, no final de 1997, em 30,9%. Alguns problemas políticos têm gerado incertezas e impedido que o índice inflacionário tivesse um decréscimo mais significativo. Contudo, o Banco Central aplicou uma rígida política monetária que controlou os ataques especulativos e moderou a reativação da inflação. Evolução do índice de preços ao consumidor 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999(*) Variação anual (%) 45,0 27,3 23,1 24,2 30,6 36,1 60,0 2000(*) 28,1 Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (INEC) (*) Estimativa para o fim do período 2. Principais setores de atividade Agricultura Embora empregue expressivo percentual da população economicamente ativa, a atividade agrícola do Equador tem perdido importância relativa na composição geral do produto interno bruto, no decorrer dos últimos anos. Em 1997, representou 12%, o que representa quase a metade do percentual alcançado pelo setor industrial. As pequenas propriedades, especialmente as localizadas na Serra, que produzem para o consumo interno, apresentam elevados índices de ineficiência. Não obstante, a liberalização econômica e a eliminação dos controles estatais têm propiciado a ampliação da fronteira agrícola e o aumento da produção. No litoral, assentam-se as grandes propriedades que produzem para a exportação. Mais eficientes, conduzem-se sob parâmetros empresariais e têm incorporado sistemas mais modernos de produção. Os resultados têm sido positivos, tanto que, em 1997, as exportações de banana quase igualaram as de petróleo, atingindo 26% da pauta de exportação contra 27% de petróleo. No início de 1998, o fenômeno El Niño inundou grandes extensões de áreas cultivadas, causando a destruição da produção e obrigando, assim, à importação de arroz, açúcar e outros alimentos. Produção agrícola: principais produtos (TM) Produtos de consumo interno 1996 (TM) 1.290.518 489.692 473.204 64.035 19.763 999.627 3.960.044 Arroz Milho Batata Soja Trigo Laranja Cana de açúcar Produtos de exportação Banana 5.403.304 Café 148.204 Cacau 85.505 Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (INEC) Rendimento (TM/Ha) 3,26 1,50 7,16 10,05 0,69 10,98 72,47 23,71 0,39 0,24 Nos últimos oito anos, têm-se realizado esforços para o melhoramento e a diversificação da produção agrícola. Novos produtos foram incorporados à oferta exportável equatoriana. Diversos projetos para melhorar o sistema de irrigação estão em execução, especialmente nas províncias do Litoral, onde se espera o aumento da produção de alimentos e a diversificação das exportações. Pecuária A produção pecuária registrou progressos nos últimos quatro anos. Suas taxas de crescimento são superiores às da população. Empresas estrangeiras têm investido no país para modernizar e aumentar a produção do leite, inclusive com a expectativa de exportação para a Colômbia e o Peru, aproveitando a zona de livre comércio andina. Vários bancos têm linhas de crédito preferenciais para financiar a melhoria e aumento da produção leiteira Pesca Embora a produção do setor represente apenas 2,1% do PIB do país, a exportação de pescados é uma fonte importante de divisas. Atum, sardinhas e camarão constituem os principais produtos de exportação. O Equador é um dos principais exportadores mundiais de camarão. 17 Mineração A produção mineral representou apenas 0,5% do PIB em 1997, mantendo o mesmo percentual do último quinqüênio, tanto para a produção de minerais metálicos quanto de não metálicos. 90% da produção corresponde a ouro, cujas exportações superam os US$ 100 milhões. Com o intuito de atrair investidores estrangeiros, foi aprovada uma série de reformas na legislação sobre o assunto, e estão em exame várias concessões para exploração a cargo de empresas multinacionais. Indústria A relativa ampliação do mercado interno nos anos 70, e, a partir dos anos 90, a necessidade de enfrentar a crescente competição externa, em decorrência da vigência da zona de livre comércio andina, da abertura da economia e da eliminação dos subsídios e incentivos fiscais, obrigaram o setor industrial a realizar esforços para melhorar sua eficiência e produtividade. As taxas de crescimento industrial 3 últimos anos foram superiores às de crescimento da população. A produção do setor representa 21% do PIB e ocupa o segundo lugar em importância após o setor de serviços. A produção de alimentos se mantém como a mais dinâmica do setor manufatureiro. A maior parte dos insumos, matérias primas e maquinarias para a indústria do país é importada. Em razão das dificuldades econômicas com que se defronta o país, o setor industrial funciona com cerca de 30% de capacidade ociosa. Energia O Equador é um dos principais exportadores latino-americanos de petróleo. Em 1997, sua produção superou os 140 milhões de barris, mantendo-se, desde então, no mesmo nível, em razão da limitada capacidade do oleoduto que transporta o petróleo da região amazônica. Desde há muito se vem discutindo as alternativas para a construção de um novo oleoduto que transporte ao redor de 440.000 barris por dia. O país tem grande potencialidade para a produção de energia hidroelétrica, aproveitando vários recursos hídricos naturais, mas carece de investimentos no setor. Outros setores produtivos Os serviços representam mais de 40% do produto interno bruto. Desse percentual, quase a metade corresponde às atividades do comércio e dos hotéis, que concentram a maior parte da mão de obra. O Equador é considerado um país eminentemente turístico. Apesar de sua infra-estrutura ser ainda insuficiente, as Ilhas Galápagos, suas paisagens e a arquitetura e a arte colonial, especialmente presentes nas cidades de Quito e Cuenca, constituem atrativos especiais para o investimento estrangeiro. 3. Planejamento Econômico O Conselho Nacional de Planejamento (CONADE), é a entidade estatal responsável pelo planejamento. No entanto, as sucessivas mudanças na composição do Conselho e conseqüentes alterações na escala de prioridades, desarticularam as atividades de planejamento e reduziram a importância do CONADE. Atualmente, seu papel se restringe a atribuir prioridade aos projetos e a emitir pareceres para a contratação de créditos externos. O CONADE preside a comissão encarregada da contratação de empresas para a construção dos novos aeroportos internacionais das cidades de Quito e Guaiaquil, projetos que ultrapassam os US$300 milhões e que serão entregues a consórcios internacionais sob a modalidade de concessão. 4. Moeda e Finanças O sucre é a unidade monetária do país. Divide-se em 100 centavos, e sua abreviação é: S/. Existe mercado livre de câmbio, operado pelo sistema bancário e financeiro. O Banco Central do Equador realiza um controle indireto do mercado fixando uma faixa cambial, com piso e teto predeterminados, dentro do qual a cotação pode flutuar segundo a oferta e a demanda. Há livre convertibilidade de divisas e, não havendo obrigatoriedade de registro dos ingressos de capitais estrangeiros nos órgãos oficiais. A flutuação e conseqüente desvalorização do sucre em fevereiro de 1999, juntamente com o alto grau de dolarização da economia equatoriana, trouxeram a ameaça de uma hiperinflação, até que a queda do sucre fosse detida, com o congelamento dos depósitos bancários implementada em março de 1999. A recente aprovação do pacote de emergência fiscal e o acordo iminente com o Fundo Monetário Internacional auxiliaram na estabilização da moeda, e continuarão a dar apoio à política monetária ao longo de 1999, período no qual espera-se que o câmbio livre torne a ser restabelecido. Adicionalmente, a taxa de câmbio deverá sofrer fortes pressões no fim do ano de 1999, ao se aproximar o término do congelamento dos depósitos bancários. 18 Balanço de pagamentos (em milhões de US$) Discriminação A. Balança Comercial Exportações FOB Importações FOB B. Serviços (líquido) Receitas Despesas C. Transferências unilaterais D. Transações correntes E. Contas de capitais (líquido) A longo prazo A curto prazo F. Erros e omissões G. Colocações de Direitos Especiais de Saque (DES) H. Saldo Fonte: Banco Central do Equador 1995 354 4.411 -4.057 -1.320 936 -2.256 231 -735 580 470 110 1996 1.220 4.900 -3.680 -1.399 931 -2.230 290 111 163 469 -306 1997 557 5.214 4.657 -1.732 842 -2.574 391 -784 1.046 577 469 3 -152 3 277 1 -263 Reservas monetárias Internacionais (em milhões de US$) (Saldo em 30 de janeiro de 1998) Conceito Ouro Direitos especiais de saque (DES) Posição de reservas no FMI Divisas convertíveis Total Fonte: Banco Central do Equador Valor 167 10 00 1.957 2.134 % 7,8 0,5 00 91,7 100 Finanças públicas O orçamento geral do Estado é preparado pelo Poder Executivo e aprovado anualmente pelo Congresso Nacional. Para 1998, o orçamento atingiu perto de US$ 6,00 bilhões, com um déficit inicial de 6,5% do PIB. Orçamento Geral do Estado - 1997 (em milhões de US$) 1997 Receitas 4.794 Petróleo 1.524 Tributárias 1.825 Outros 64 Transferências 38 Receitas de capital 1.343 Despesas 4.794 Ordinárias 3.596 De capital 1.198 Fonte: Banco Central do Equador % 100 31,8 38,1 1,3 0,8 28,0 100 75 25 1998 5.875 1.559 2.510 106 287 1.413 5.875 4.700 1.175 % 100 26,5 42,7 1,8 4,9 24,1 100 80 20 Sistema bancário O Banco Central do Equador é responsável pela política monetária e creditícia. O controle administrativo e operativo do sistema bancário está a cargo da Superintendência de Bancos. Em dezembro de 1997, o Equador apresentou à OMC proposta para a liberalização do comércio de serviços financeiros e de seguros. O sistema bancário equatoriano está integrado por 46 bancos privados, dos quais seis são estrangeiros: Citibank, ING Bank, ABN AMRO Bank, Lloyds e o Banco da Colômbia. Os dez principais bancos concentram mais de 65% do patrimônio total dessas instituições. A eliminação de algumas regulamentações no mercado financeiro, a adesão do Equador à OMC e o estabelecimento de novos bancos estrangeiros têm incentivado processos de fusão, especialmente entre os bancos médios e pequenos. Além dos bancos privados, existem bancos estatais que operam em campos específicos. O Banco Nacional de Fomento canaliza recursos especialmente para os produtores agrícolas e pecuários; o Banco de la Vivienda financia planos de habitação de interesse social; e a Corporación Financiera Nacional mantém linhas de crédito especiais para o setor produtivo, através da rede bancária privada. Não há bancos brasileiros em operação no país, nem tampouco escritórios de representação. 19 III - COMÉRCIO EXTERIOR 1. Evolução recente: considerações gerais Nos últimos anos, o comércio exterior equatoriano teve crescimento expressivo. No período 1993-97, o incremento anual médio foi de 13%; 1994 foi o melhor ano desse período, tendo o comércio global crescido quase 35% em relação ao ano anterior. O ano de mais baixo crescimento foi 1996, em razão da contração das importações, da ordem de quase 10%. A balança comercial registrou superávit em todo o período. No último ano do período em pauta, a participação das exportações no PIB foi de 26%. A participação no comércio mundial representou 0,08%. Equador: Comércio Exterior Total (em milhões de US$) Ano Importações Variação Valor % 1993 2.223,09 12,5 1994 3.209,42 44,4 1995 3.737,21 16,4 1996 3.379,47 -9,6 1997 4.509,81 33,4 Fonte: Banco Central do Equador Exportações Valor 3.065,61 3.842,68 4.411,22 4.889,83 5.190,32 Variação % -1,2 25,3 14,8 10,8 6,15 Balança Comercial 842,52 633,26 674,01 1.510,37 680,52 2. Direção Nos anos de 1995 a 1997, 65% do comércio equatoriano orientou-se para os países americanos, 21% para Europa, 10% para os países asiáticos, e os 4% restantes para África e Oceania. As importações do Equador são oriundas principalmente dos Estados Unidos da América, da Comunidade Andina e da Europa. Os países da ALADI ocupam o quarto lugar como fornecedores do Equador, e a Ásia o quinto. Na ALADI, o Brasil ocupa o terceiro lugar como fornecedor do Equador, depois do México e do Chile. Importações por principais áreas e países (em milhões de US$) ÁREAS/PAÍSES 1.995 TOTAL GERAL TOTAL AMÉRICA CANADÄ ESTADOS UNIDOS ALADI Argentina Brasil Chile México Paraguai Uruguai COMUNIDADE ANDINA Bolívia Colômbia Peru Venezuela RESTANTE DA AMÉRICA TOTAL EUROPA UNIÃO EUROPÉIA Itália RFA Espanha Demais países da UE RESTANTE DA EUROPA TOTAL ÁSIA Taiwan (Formosa) Japão Coréia do Sul Resto da Ásia TOTAL ÁFRICA TOTAL OCEANIA PAÍSES NÃO DECLARADOS Fonte: Banco Central do Equador 3,737,210 2,473,047 73,898 1,163,882 481,970 67,276 169,689 102,697 132,967 2,500 6,841 648,656 2,479 370,974 36,234 238,970 104,641 706,819 583,602 94,955 174,453 85,076 229,118 123,217 522,671 52,698 306,817 88,476 74,681 24,559 3,730 6,383 Part. % 100 66 2 31 13 2 5 3 4 0 0 17 0 10 1 6 3 19 16 3 5 2 6 3 14 1 8 2 2 1 0 0 1.996 3,570,889 2,414,139 43,997 1,096,874 530,560 76,261 143,448 133,878 166,821 2,247 7,906 607,622 5,223 394,514 39,083 168,800 135,086 735,665 651,578 100,203 151,417 179,158 220,800 84,087 371,139 34,485 188,669 58,078 89,908 8,753 20,712 20,480 Part. % 100 68 1 31 15 2 4 4 5 0 0 17 0 11 1 5 4 21 18 3 4 5 6 2 10 1 5 2 3 0 1 1 1.997 4,509,808 3,048,630 53,279 1,376,015 545,629 90,365 133,991 152,026 149,858 2,464 16,925 842,772 2,580 478,828 59,614 301,751 230,934 857,528 755,171 124,536 188,173 161,148 281,314 102,356 513,622 49,694 262,716 61,506 139,706 57,770 21,634 10,626 Part. % 100 68 1 31 12 2 3 3 3 0 0 19 0 11 1 7 5 19 17 3 4 4 6 2 11 1 6 1 3 1 0 s0 20 As exportações equatorianas caracterizam-se por uma alta dependência de poucos mercados: 39% destinamse aos Estados Unidos, 19% à União Européia, 12% à Comunidade Andina. Para a ALADI, o país exporta 9% do total. Na ALADI, o Brasil figura como o quarto mercado para produtos equatorianos depois do Chile, da Argentina e do México. Exportações por principais áreas e países (em milhões de US$) ÁREAS PAISES TOTAL GERAL TOTAL AMÉRICA CANADÁ ESTADOS UNIDOS ALADI Argentina Brasil Chile México Paraguai Uruguai COMUNIDADE .ANDINA Bolívia Colômbia Peru Venezuela RESTANTE. DE.AMÉRICA TOTAL EUROPA UNIÃO EUEROPÉIA Bélgica e Luxemburgo Itália Reino Unido Repúb. Fed.da Alemanha Espanha Demais países da UE RESTANTE DA EUROPA TOTAL DA ÁSIA Japão Rep. Popular da China Coréia do Sul RESTANTE DA ÁSIA TOTAL ÁFRICA TOTAL OCEANIA PAÍSES NÃO DECLARADOS Fonte Banco Central do Equador 1995 Part.% 4.411.224 100 2.882.937 65 17.908 1.768.704 40 401.730 9 90.154 2 54.088 1 196.937 4 50.689 1 1.597 0 8.364 0 360.648 8 3.771 0 253.307 6 69.440 2 34.130 1 333.947 8 994.885 23 844.885 19 94.006 2 173.631 4 95.741 2 167.620 4 150.092 3 163.110 4 150.685 3 504.231 11 118.368 3 12.161 0 311.387 7 62.315 1 8.700 0 19.655 0 815 0 1996 Part.% 4.900.058 100 3.165.537 65 18.731 1.859.032 38 424.054 9 84.147 2 43.816 1 220.699 5 57.684 1 1.461 0 16.247 0 428.333 9 4.575 0 301.980 6 49.313 1 72.465 1 435.388 9 1.097.232 22 943.202 19 108.253 2 195.744 4 125.128 3 176.307 4 133.235 3 204.535 4 154.030 3 603.284 12 138.751 3 76.957 2 314.408 6 73.169 1 9.577 0 20.895 0 3.533 0 1997 Part.% 5.190.325 100 3.348.582 65 19.677 1.978.803 38 389.525 8 75.899 1 25.613 0 236.713 5 41.481 1 1.126 0 8.694 0 629.006 12 5.426 0 351.126 7 222.714 4 49.740 1 331.570 6 1.210.432 23 1.000.950 19 98.677 2 270.854 5 93.468 2 203.307 4 126.889 207.755 4 209.482 4 578.620 11 155.176 3 156.941 3 171.445 3 95.059 2 1.809 0 24.366 0 26.515 1 3. Composição No período de 1995 a 1997, 63% dos produtos importados pelo Equador concentraram-se em quatro seções da Nomenclatura Tarifária: máquinas, equipamentos e materiais elétricos; produtos químicos; material de transporte; e metais. A tendência das importações é ascendente, exceto para material de transporte, devido à redução nas importações de veículos. As exportações, ao contrário, vinculam-se a produtos primários. Em 1997, 70% das exportações foram constituídas de banana, de camarão e de petróleo cru. Entre os produtos industrializados, destacam-se os derivados de produtos agrícolas, pesqueiros e derivados de petróleo que, em conjunto, somaram 11%. 21 Importações por principais produtos ou grupos de produtos (em US$ mil -FOB) Seção Descrição 1995 II Produtos do reino vegetal 133,656 IV Alimentos industrializados, bebidas e fumo 119,870 V Produtos minerais 219,114 VI Produtos químicos 554,029 VII Plástico, borracha e suas manufaturas 230,213 IX Madeira, cortiça e manufaturas de esteiras e cestas 2,944 X Pasta de madeira ou das demais matérias fibrosas celulósicas; papel ou papelão para reciclar (desperdícios e detritos); papel ou papelão e suas aplicações 187,589 XI Matérias têxteis e suas manufaturas 125,063 XII Calçado, chapéus e demais toucados, guarda-chuvas, guarda-sóis ,bastões, látegos, chicotes e suas partes; plumas preparadas e artigos de plumas; flores artificiais; manufaturas de cabelo 15,372 XIII Manufaturas de pedra, gesso para molde, cimento, amianto (asbesto), mica ou matérias análogas; produtos cerâmicos; vidro e manufaturas de vidro 65,936 XV Metais comuns e manufaturas de estes metais 373,321 XVI Máquinas e aparelhos, material elétrico e suas partes; aparelhos para gravar ou reprodução de som, aparelhos de gravação ou reprodução de imagem e som em televisão, partes e acessórios destes aparelhos 860,754 XVII Material de transporte 649,376 XVIII Instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia e cinematografia, de medida, controle ou precisão; instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos; aparelhos de relojoaria; instrumentos musicais; partes e acessórios destes instrumentos ou aparelhos 72,620 XX Mercadorias e produtos diversos 63,0722 70,552 Outros produtos 64,281 TOTAL 3,737,210 Fonte: Banco Central do Equador % 4 3 6 15 6 1996 168,011 145,991 140,353 593,913 240,908 % 5 4 4 17 7 1997 201,447 195,044 399,788 698,033 296,234 % 4 4 9 15 7 0 3,585 0 4,461 0 5 3 165,348 138,536 5 4 153,907 175,237 3 4 0 18,657 1 29,703 1 2 10 75,489 367,317 2 10 76,636 412,443 2 9 23 17 874,965 358,736 25 10 1,154,057 350,684 26 8 2 2 2 100 67,079 81,955 141,449 3,570,889 2 2 4 100 68,692 2 211,487 4,509,808 5 100 22 Principais produtos exportados (em US$1000 - FOB) Descrição 1995 TOTAL GERAL 4,411,224 PRODUTOS PRIMÁRIOS 3,555,978 AGRÍCOLAS 1,258,135 Banana 856,633 Cacau em grão 82,117 Café em grão 185,317 Flores naturais 84,326 Outros produtos agrícolas 49,743 PISCÍCOLAS 768,981 Atum e pescado 89,046 Camarões 673,494 Outros piscícolas 6,441 PRODUTOS MINERAIS 1,494,213 Petróleo cru 1,395,480 Ouro 95,948 Outros Minerais 2,786 OUTROS PRODUTOS PRIMÁRIOS 34,649 PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 849,751 ALIMENTÍCIOS 342,971 Sucos e conservas de frutas 23,932 Café industrializado 58,555 Elaborados de cacau 50,859 Elaborados de Produtos do Mar 133,671 Outros alimentícios 75,954 OUTRAS MERCADORIAS 506,780 Derivados de petróleo 164,975 Manufaturas de metais 54,341 Veículos e suas partes 63,703 Outras 223,761 OUTRAS 5,495 Fonte: Banco Central do Equador % 100 81 29 19 2 4 2 1 17 2 15 0 34 32 2 0 1 19 8 1 1 1 3 2 11 4 1 1 5 0 1996 4,900,058 3,808,751 1,404,906 973,035 91,035 129,471 104,806 106,558 720,802 84,805 631,469 4,528 1,651,155 1,520,815 127,524 2,816 31,888 1,086,311 445,656 38,730 30,072 72,545 205,739 98,570 640,655 255,268 55,106 53,896 276,385 4,996 % 100 78 29 20 2 3 2 2 15 2 13 0 34 31 3 0 1 22 9 1 1 1 4 2 13 5 1 1 6 0 1997 5,190,325 4,198,032 1,722,614 1,326,892 58,945 85,514 115,972 135,291 963,999 96,285 861,847 5,867 1,472,827 1,404,514 64,422 3,892 38,592 987,552 415,975 54,371 26,506 71,902 200,252 62,945 571,577 145,652 59,120 82,244 284,562 4,741 % 100 81 33 26 1 2 2 3 19 2 17 0 28 27 1 0 1 19 8 1 1 1 4 1 11 3 1 2 5 0 1. Participação brasileira nas importações equatorianas 1996: Em 1996, de acordo com os dados do I.T.C. - International Trade Center, o Brasil participou com cerca de 3,8% do total das compras equatorianas. Na análise por grupo de produtos, em 1996, do total importado de US$ 3,7 bilhões, destacaram-se, como sendo os mais representativos da participação brasileira na da pauta de importação do Equador os grupos Veículos automóveis, tratores, ciclos, com 8,16% e Máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, com o percentual de 5,11% do total de compras equatorianas proveninentes do Brasil para o referido grupo. 23 Participação dos produtos brasileiros nas importações do Equador - 1996: Grupo de produtos Importações totais do Equador Importações equatorianas provenientes do Brasil Veículos automóveis, tratores, ciclos 451.967 36.887 Máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos 581.570 29.703 Ferro fundido, ferro e aço 191.685 17.861 Obras de ferro fundido, ferro ou aço 111.623 11.907 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 274.674 7.581 Papel e cartão, obras de pasta de celulose 123.023 6.216 Produtos farmacêuticos 150.845 3.761 Plásticos e suas obras 170.247 3.216 Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres 20.059 2.346 Instrumentos e aparelhos de ótica, foto, precisão, médicos 63.089 2.131 Demais grupos de produtos 1.561.743 19.301 TOTAL 3.700.525 140.910 Fonte: PC/TAS 1992-96 Copyright ITC/UN Statistics Division (US$ mil CIF) Participação do Brasil no total das importações equatorianas (%) 8,16 5,11 9,32 10,67 2,76 5,05 2,49 1,89 11,70 3,38 1,23 3,81 1997: Em 1997, conforme os dados do ITC, a participação brasileira nas importações equatorianas, indicada no quadro a seguir, apresentou ligeiro declínio em relação à 1996, com apenas 2,95% do total. A análise dos grupos de produtos mais representativos revela que a maior participação relativa brasileira, naquele período, foi registrada no grupo Máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, com 6,78% do total daquele grupo importado pelo Equador, seguido do grupo Veículos automóveis, tratores, ciclos, com 6,34% . Participação dos produtos brasileiros nas importações do Equador - 1997: Grupo de produtos Importações totais do Equador Máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos 656.372 Veículos automóveis, tratores, ciclos 468.667 Ferro fundido, ferro e aço 181.157 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 494.524 Obras de ferro fundido, ferro ou aço 114.313 Papel e cartão, obras de pasta de celulose 108.231 Plásticos e suas obras 200.701 Borracha e suas obras 94.967 Produtos farmacêuticos 181.975 Produtos diversos das indústrias químicas 151.571 Calçados, polainas, e artefatos semelhantes 26.383 Extratos tanentes e tintoriais; pigmentos e outras matérias corantes 40.985 Demais grupos de produtos 2.719.846 TOTAL 4.475.463 Fonte: PC/TAS 1997 - ITC/UN Statistics Division Importações equatorianas provenientes do Brasil (US$ mil CIF) Participação do Brasil no total das importações equatorianas (%) 44.504 29.711 6.453 6,78 6,34 3,56 6.358 5.837 1,29 5,11 5.770 3.838 3.561 3.046 5,33 1,91 3,75 1,67 2.375 1,57 2.127 8,06 2.082 115.662 132.045 5,08 4,25 2,95 24 IV- RELAÇÕES ECONÔMICAS COM O BRASIL 1. Intercâmbio Comercial Bilateral Evolução Recente. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, no período de 1992-1998, o comércio global entre o Brasil e o Equador teve um incremento anual médio de 6,43%. O maior incremento registrou-se em 1994, devido ao aumento das exportações, que passaram de US$ 170 milhões, alcançadas no ano anterior, para US$ 272 milhões. As exportações brasileiras para o Equador, no mesmo período, cresceram em média 6,90% ao ano, devido ao aumento registrado em 1994, que foi de 60,2%. De 1995 a 1997, as exportações para o Equador decresceram em média 9,3% ao ano, voltando a retomar o crescimento em 1998, da ordem de 18,5%. As importações de produtos equatorianos passaram de US$ 19,2 milhões, em 1992, para US$ 33,2 milhões, em 1998, com um aumento médio no período de 9,56%. A balança comercial foi favorável ao Brasil durante todo o período. Os anos que registraram maiores saldos foram os de 1994 e de 1998, com US$ 264,0 e 170,3 milhões, respectivamente. No ranking geral de parceiros comerciais brasileiros, o Equador subiu da 56ªa posição, ocupada em 1997, para o 49º lugar, em 1998: Em relação às exportações brasileiras, classificou-se no 34º lugar, em comparação com a 47ª posição ocupada em 1997. No tocante às importações, subiu da 67ª posição, em 1997, para o 57º posto, em 1998. Importância do Equador nas exportações e importações totais do Brasil As exportações brasileiras para o Equador representaram, no ano de 1998, 0,4% do total exportado, enquanto que as importações provenientes do Equador atingiram apenas 0,05% do total importado pelo Brasil. Brasil: intercâmbio comercial com o Equador - 1992-1998 1992 1993 Exportações 136,4 170,2 Variação anual (%) 2,40 24,78 Participação no total das exp. brasileiras (%) 0,38 0,44 Participação nas exportações para a ÁLADI (%) 1,79 1,86 Importações 19,2 25,0 Variação anual (%) 163,15 30,08 Participação no total das imp. brasileiras (%) 0,09 0,09 Participação nas importações provenientes da ALADI (%) 0,53 0,53 Balança comercial (US$ milhões fob) 117,2 145,2 Corrente de comércio (US$ milhões fob) 155,6 195,2 Fonte: MDIC/SECEX Sistema ALICE (US$ milhões) 1994 1995 1996 272,7 208,5 172,1 60,22 -23,54 -17,45 0,62 0,45 0,36 2,80 2,10 1,57 8,7 47,0 51,0 -65,18 440,23 8,61 0,02 0,09 0,09 1997 171,6 -0,29 0,32 1,26 28,2 -44,76 0,04 1998 203,5 18,59 0,40 1,52 33,2 17,73 0,05 0,13 0,47 0,44 0,21 0,27 264,0 161,5 121,1 143,4 170,3 281,4 255,5 223,1 199,8 236,7 2. Composição do comércio Brasil-Equador A pauta das exportações brasileiras para o Equador apresenta-se bastante diversificada. Em 1998, os quatro principais grupos de produtos exportados foram Veículos automóveis, tratores, ciclos (24,80%), Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (18,98%), Obras de ferro fundido, ferro ou aço (14,64%) e Ferro fundido, ferro e aço (10,34%). Esses cinco grupos de produtos foram responsáveis por cerca de 69% do total das vendas brasileiras ao Equador. Em termos de produtos, destacam-se Tubos e perfis ocos, de ferro fundido (8,23%), Automóveis com motor a explosão (5,33%), Produtos semimanufaturados de ferro/aço (5,27%), Chassis com motor para veículos de transporte (4,80%) e Automóveis com motor a explosão (acima de 1500 cc) (4,43%) como os principais itens vendidos, alcançando, em conjunto, a participação de 28,06% em relação ao total daquele ano. 25 Exportações brasileiras para o Equador, por principais grupos de produtos (1996-1998) Grupos de produtos 1996 Veículos automóveis, tratores, ciclos 44,35 Caldeiras, máq., apar. e instr. mecânicos 39,67 Obras de ferro fundido, ferro ou aço 12,45 Ferro fundido, ferro e aço 17,74 Máquinas, aparelhos e material elétricos 9,6 Calçados, polainas e artefatos semelhantes 5,55 Plásticos e suas obras 3,64 Papel e cartão; obras de pasta celulósica 6,24 Alumínio e suas obras 2,94 Produtos farmacêuticos 2,41 Ferramentas, artefatos de cutelaria e talheres. 2,74 Extratos tanantes, mat. corantes, tintas, etc. 1,88 Produtos diversos das ind. Químicas 0,91 Borracha e suas obras 0,8 Instr. apar. Ótica, foto, precisão, médicos, etc. 2,26 Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres 2,43 Fumo (tabaco) e seus sucedâneos manufaturados 0,22 Produtos químicos orgânicos 1,21 Sub-total 157,04 Outros grupos de produtos 15,03 Total 172,07 Fonte: MICT/SECEX % 25,77% 23,05% 7,24% 10,31% 5,58% 3,23% 2,12% 3,63% 1,71% 1,40% 1997 47,22 44,4 5,04 9,38 8,08 5,85 5,57 5,94 3,47 2,21 % 27,51% 25,87% 2,94% 5,47% 4,71% 3,41% 3,25% 3,46% 2,02% 1,29% 1998 50,49 38,64 29,8 21,06 13,18 5,11 4,92 4,61 3,21 2,81 % 24,80% 18,98% 14,64% 10,34% 6,47% 2,51% 2,42% 2,26% 1,58% 1,38% 1,59% 1,09% 0,53% 0,46% 2,64 2,23 1,25 1,74 1,54% 1,30% 0,73% 1,01% 2,55 2,08 1,87 1,75 1,25% 1,02% 0,92% 0,86% 1,31% 1,41% 2,66 1,02 1,55% 0,59% 1,74 1,73 0,85% 0,85% 0,13% 0,70% 91,27% 8,73% 100,00% 0,26 0,85 149,81 21,81 171,62 0,15% 0,50% 87,29% 12,71% 100,00% 1,53 1,39 188,47 15,12 203,59 0,75% 0,68% 92,57% 7,43% 100,00% % 0,01% 4,35% 0,00% 4,02% 1998 16,76 10,84 10,74 9,77 % 8,23% 5,33% 5,27% 4,80% 0,70% 9,02 4,43% 0,00% 6,59 3,24% 1,58% 0,43% 2,16% 2,93% 2,95% 2,48% 1,55% 0,63% 0,00% 0,00% 6,05 5,52 4,73 4,03 3,60 3,25 2,99 2,86 2,78 2,17 2,97% 2,71% 2,32% 1,98% 1,77% 1,60% 1,47% 1,41% 1,37% 1,07% 0,62% 2,15 1,05% 0,00% 2,00 24,41% 105,85 75,59% 97,74 100,00% 203,59 0,98% 51,99% 48,01% 100,00% Exportações brasileiras para o Equador, por principais produtos (1996-1998) Produtos 1996 % 1997 Tubos e perfis ocos, de ferro fundido 1,60 0,93% 0,01 Automóveis com motor a explosão 0,01 0,01% 7,46 Produtos semimanufaturados de ferro/aço 0,00 0,00% 0,00 Chassis com motor p/veículos transporte 3,14 1,82% 6,90 Automóveis c/ motor explosão(acima 1500cc) 6,86 3,99% 1,20 Pontes e elementos de pontes, de ferro fundido 0,00 0,00% 0,00 Unidade de processamento digital para microprocessadores 6,05 3,52% 2,72 Carroçarias p/veículos autom. Transporte 3,63 2,11% 0,74 Laminados ferro/aço, estanhado 4,17 2,42% 3,70 Outros calçados de couro natural 4,85 2,82% 5,02 Outros artigos do cap. 71 da NCM 2,65 1,54% 5,07 Motocompressor hermético 3,44 2,00% 4,25 Outras partes e acessórios p/ tratores 1,55 0,90% 2,67 Outros papéis/cartões p/escrita/impressão 1,80 1,05% 1,08 Geradores de corrente alternada 0,00 0,00% 0,00 Terminais portáteis de telefonia celular 0,00 0,00% 0,00 Outros buldozers e angledozers, de lagarta 0,91 0,53% 1,07 Caldeiras aquatubulares, com produção de vapor 0,00 0,00% 0,00 Sub-total 40,66 23,63% 41,90 Outros grupos de produtos 131,41 76,37% 129,72 Total 172,07 100,00% 171,62 26 Importações brasileiras provenientes do Equador, por principais grupos de produtos (1996-1998) Com relação a importação, a pauta é mais concentrada: em 1998 os principais grupos de produtos adquiridos do Equador foram Preparações: carne, peixe, crustáceos, moluscos (28,53%), Preparações de produtos hortícolas, frutas, etc. (17,72%), Açúcares e produtos de confeitaria (11,92%), Combustíveis, óleos e ceras minerais, etc (9,37%) e Peixes e crustáceos, moluscos, etc. (9,31%). Estes cinco grupos foram responsáveis, naquele ano, por cerca de 76% das importações brasileiras provenientes do Equador. Em relação aos produtos, destacam-se Sucos de outras frutas, produtos hortícolas (17,57%), Bombons, caramelos, confeitos e pastilhas (11,92%), Preparações e conservas de atuns, inteiros (11,35%) e Outras preparações e conservas, de atuns (11,21%). Em 1998, estes produtos responderam por aproximadamente 52% das compras brasileiras do Equador. Importações brasileiras provenientes de Equador, por principais grupos de produtos (1996-1998) Grupos de produtos Preparações: carne, peixe, crustáceos, moluscos Preparações de produtos hortícolas, frutas, etc. Açúcares e produtos de confeitaria Combustíveis, óleos e ceras minerais, etc. Peixes e crustáceos, moluscos, etc. Plásticos e suas obras Plantas vivas e produtos de floricultura Chapéus e artefatos de uso semelhante Filamentos sintéticos ou artificiais Produtos químicos orgânicos Obras de couro; artigos de viagem; bolsas, etc. Óleos essenciais; produtos perfumaria/toucador, etc. Cacau e suas preparações Borracha e suas obras Máquinas, aparelhos e material elétrico Matérias albuminóides, colas, enzimas, etc. Livros, jornais, gravuras; textos, plantas, etc Móveis; mobiliário. médico-cirúrgico; colchões; etc. Sub-total Outros grupos de produtos Total Fonte: MDIC/SECEX 1996 % 1997 % 1998 % 15,66 30,59% 9,58 34,66% 9,53 28,53% 0,07 5,04 21,68 0,61 0,02 0,60 1,62 1,51 0,82 0,14% 9,84% 42,34% 1,19% 0,04% 1,17% 3,16% 2,94% 1,60% 0,18 2,73 5,79 1,13 0,39 0,74 1,39 1,44 0,69 0,65% 9,88% 20,95% 4,09% 1,39% 2,67% 5,04% 5,22% 2,49% 5,92 3,98 3,13 3,11 1,25 1,19 1,05 0,77 0,61 17,72% 11,92% 9,37% 9,31% 3,73% 3,55% 3,14% 2,30% 1,83% 0,06 0,12% 0,07 0,25% 0,53 1,59% 0,66 0,07 1,07 0,44 1,28% 0,13% 2,08% 0,86% 0,77 0,65 0,36 0,41 2,77% 2,35% 1,30% 1,48% 0,44 0,43 0,26 0,24 1,31% 1,29% 0,77% 0,72% 0,20 0,39% 0,26 0,93% 0,19 0,57% 0,04 0,07% 0,26 0,93% 0,16 0,49% 0,32 50,47 0,73 51,20 0,62% 98,57% 1,43% 100,00% 0,04 26,86 0,78 27,64 0,13% 97,18% 2,82% 100,00% 0,16 32,93 0,47 33,40 0,46% 98,60% 1,40% 100,00% 27 Importações brasileiras provenientes de Equador, por principais produtos (1996-1998) Produtos 1996 Sucos de outras frutas, produtos hortícolas 0,00 Bombons, caramelos, confeitos e pastilhas 5,04 Preparações e conservas, de atuns, inteiros 3,69 Outras preparações e conservas, de atuns 6,39 Óleos brutos de petróleo 21,68 Carnes de peixes, congelados 0,00 Preparações e conservas, de sardinhas, inteiras 5,02 Flores e seus botões, frescos 0,60 Esboços de chapéus, entrançados, de palha 1,52 Fio de nailon, simples, torção<50 voltas/metro 0,04 Ácido acetilsalicílico 0,37 Outras obras de couro natural ou reconstituído 0,00 Misturas util. c/ matéria básica p/ indústria alimentícia 0,66 Outras chapas, etc. polímero propileno 0,00 Chocolate recheado, em tabletes e barras 0,00 Outras chapas, etc. polim. propileno, s/suporte 0,00 Outros pneumáticos, novos, de borracha 0,91 Móveis de plástico 0,32 Sub-total 46,24 Outros grupos de produtos 4,96 Total 51,20 Fonte: MDIC/SECEX % 0,00% 9,84% 7,20% 12,48% 42,35% 0,00% 1997 0,18 2,73 3,02 2,95 5,79 0,00 % 0,64% 9,88% 10,91% 10,66% 20,94% 0,00% 1998 5,87 3,98 3,79 3,74 3,13 2,90 % 17,57% 11,92% 11,35% 11,21% 9,37% 8,67% 9,80% 1,18% 2,96% 3,15 0,74 1,19 11,40% 2,67% 4,30% 1,97 1,18 0,87 5,90% 3,54% 2,62% 0,08% 0,73% 0,08 0,54 0,29% 1,96% 0,77 0,57 2,30% 1,70% 0,00% 0,00 0,00% 0,51 1,53% 1,28% 0,00% 0,00% 0,77 0,00 0,00 2,77% 0,00% 0,00% 0,44 0,42 0,31 1,31% 1,26% 0,93% 0,00% 1,78% 0,62% 90,31% 9,69% 100,00% 0,02 0,28 0,04 21,46 6,18 27,64 0,07% 1,02% 0,13% 77,63% 22,37% 100,00% 0,40 0,22 0,16 31,23 2,17 33,40 1,20% 0,66% 0,46% 93,49% 6,51% 100,00% 3. Investimentos no Brasil Os últimos dados divulgados pelo Banco Central do Brasil referem-se ao ano de 1993. A análise da série histórica do triênio 1991-1993 mostra que o Brasil registra saldos favoráveis e crescentes no tocante à balança comercial em 1991, 1992 e 1993. Tal resultado, juntamente com o saldo positivo dos serviços, implicou em crescimento expressivo nas transações correntes para o ano de 1993. Ainda com relação a esse ano, faz-se registro ao resultado positivo do balanço como um todo, apesar do déficit ocorrido na movimentação líquida de capitais. Balanço de Pagamentos Brasil-Equador, 1991-1993(1) (em US$ milhões) Discriminação 1991 1992 1993(1) A. Balança comercial (fob) 124,23 120,69 145,56 Exportações 131,55 136,43 170,27 Importações 7,32 15,74 24,71 B. Serviços (líquido) 13,69 10,33 26,85 Receita 28,39 25,80 45,18 Despesa 14,70 15,47 18,33 C. Transferências unilaterais (líquido) -0,01 -0,08 0,10 D. Transações correntes (A+B+C) 137,91 130,94 172,31 E. Movimento de capitais (líquido) 11,15 -10,37 -15,99 F. Saldo [superávit (+) / Déficit ()] (D+E) 149,06 120,57 156,32 Fonte: Boletim do Banco Central do Brasil - Balanços de Pagamentos Bilaterais - agosto 1996 (1) Últimos dados disponíveis 28 4. Principais acordos com o Brasil 4.1. Investimentos brasileiros no Equador De acordo com o Banco Central do Brasil (dezembro de 1996), os investimentos brasileiros no Equador somavam US$ 9,3 milhões, a grande maioria dos quais direcionados ao setor de serviços de utilidade pública, com destaque para o setor de transportes aeroviários. 4.2. Investimentos equatorianos no Brasil Os dados consolidados de investimentos equatorianos no Brasil, em junho de 1995, indicaram um montante de US$ 1,44 milhões, alocados no setor de madeireiro e de administração de bens. Investimentos equatorianos no Brasil (Distribuição por país da empresa e ramo de atividade da empresa receptora) (Junho de 1995* - em US$ mil) InvestiParticipação mentos (%) Indústria de Transformação 347 24,1 Madeira 347 24,1 Outros Serviços 1.093 75,9 Participações e administração de bens 1.077 74,8 Comércio em geral, exportação e importação 16 1,1 TOTAL GERAL 1.440 100,0 moedas convertidas em US$ às paridades históricas atualizadas pelo IPC dos EUA Fonte: Banco Central do Brasil (*) últimos dados disponíveis Ramo de atividade Acordos econômicos assinados com o Brasil Está em vigor o Convênio para evitar a dupla tributação e prever a evasão tributária com respeito aos impostos sobre a renda, assinado em 26 de maio de 1983. O Convênio aplica-se às pessoas residentes em um ou em ambos países e, no caso equatoriano, o imposto aplica-se à renda inclusive com os adicionais estabelecidos na Ley de Impuestos a la Renta. No Brasil refere-se ao imposto federal sobre a renda, com exclusão das incidências sobre remessas excedentes e sobre atividades menos importantes. Também se aplica aos impostos de natureza idêntica ou substancialmente similares que se acrescentem aos existentes ou que os substituam. 29 V - ACESSO AO MERCADO 1. Sistema Tarifário Estrutura da Tarifa Território alfandegário A Ley Orgánica de Aduanas define como território aduaneiro ao território nacional, no qual se aplicam as disposições da legislação alfandegária. O território aduaneiro compreende as zonas primária e secundária. A zona primária é constituída pelos locais onde se realizam os procedimentos alfandegários e zona secundária é o restante do território nacional. Classificação das mercadorias As mercadorias se classificam com base na Nomenclatura Alfandegária da Comunidade Andina (NANDINA), adotada pelo Equador em abril de 1996. A NANDINA é utilizada para o Arancel de Importaciones e para a elaboração de estatísticas. A NALADISA, Nomenclatura Tarifária da ALADI, com base no Sistema Harmonizado, é utilizada para o registro das concessões negociadas pelo Equador com os países-membros da Associação Latino-americana de Livre Comércio. As regras para a interpretação da Nomenclatura Andina são as do Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias. Estrutura da Tarifa O Arancel de Importaciones do Equador é integrado pelo código numérico utilizado na NANDINA, pela relação das mercadorias e pelos direitos ad-valorem. Cada código numérico, composto de 8 dígitos, corresponde a um produto. O Arancel está dividido em XXI Seções e 98 Capítulos. O Capítulo 98, que não pertence ao Sistema Harmonizado, foi criado para classificar as mercadorias com tratamento especial. Desse Capítulo constam os produtos desmontados, tais como veículos CKD). Também recebem tratamento especial as mercadorias importadas por viajantes, remessas por correios não-oficiais (rápidos ou courier) e por empresas de transporte internacional de passageiros. Desta forma, os seis primeiros dígitos correspondem ao Sistema Harmonizado e os dois restantes à nomenclatura da Comunidade Andina. Nas negociações para o ingresso do Equador na OMC, o Governo acordou consolidar seu universo tarifário em um teto igual ao dos níveis do Arancel Externo Común del Acuerdo de Cartagena, com mais dez pontos e com várias exceções. Os produtos dos Capítulos 28 a 39, do Sistema Harmonizado, exceto os que constam no Anexo 1 do Acordo sobre Agricultura, consolidaram-se nos níveis idênticos aos do AEC do Acordo de Cartagena. Para o leite em pó, das partidas 040210, 040221, 04022110, 04022190, 040229, 04022910, 04022990, o Acordo se reservou o direito de aplicar a cláusula agropecuária especial. Não existe uma publicação oficial que compile os gravames preferenciais e outras disposições afins. As informações sobre tratamentos preferenciais consta dos instrumentos legais que puseram em vigor os acordos multilaterais ou bilaterais que deram origem à preferência. Tal é o caso das preferências outorgadas no âmbito da ALADI, da Comunidade Andina ou do Acordo de Complementação Econômica assinado com o Chile. As importações equatorianas de produtos brasileiros estão sujeitas ao pagamento da tarifa geral ou aos gravames negociados nos Acordos de Alcance Regional ou de Alcance Parcial, firmados pelos dois países no âmbito da ALADI. Os Acordos de Alcance Parcial são o de Renegociação No. 11 e o de Liberação e Expansão do Comércio Interregional de Sementes (AAP.AG/2). Os Acordos Regionais são: o de Preferência Tarifária Regional (AR.PAR/04), e o de Cooperação e Intercâmbio de Bens nas Áreas Cultural, Educacional e Científica (A14TM/02). O Equador outorgou ao Brasil 350 concessões tarifárias para produtos de 41 capítulos do Sistema Harmonizado. Dentre esses, 53% das concessões fundamenta-se no Acordo No. 11, e os 47% restantes no Acordo de Sementes e no Acordo de Cooperação e Intercâmbio de Bens, na área cultural. Das concessões outorgadas pelo Equador ao Brasil, 65% corresponde a plantas vivas, sementes e frutos oleaginosos, livros, folhetos, artigos de imprensa, ferramentas manuais, utensílios, máquinas e equipamentos elétricos e não elétricos. Base de Aplicação A base tributável dos impostos tarifários das importações é o valor CIF das mercadorias, determinado segundo as normas do valor na alfândega, aprovadas pelo Ministério das Finanças do Equador, com base no Convênio do Valor do GATT e nas normas da Comunidade Andina de Nações. Os gravames da tarifa equatoriana fundamentam-se no Arancel Externo Común de la Comunidad Andina, aprovado na Decisão 370 da Comisión del Acuerdo de Cartagena. 30 Principais faixas dos gravames ad-valorem Pelo Decreto Executivo 1207, de 12 de março de 1998, foi expedida uma nova tarifa aduaneira, que varia de 0% a 35%. Atualmente a tarifa média de importação é de 17%. A distribuição é a seguinte: Gravame No. de Subposições (*) Tarifário Produtos 0 204 3 21 5 2.390 10 1.147 15 2.229 20 1.600 35 12 Matérias primas e bens de capital Matérias primas e bens de capital Matérias primas e bens de capital Produtos intermediários Produtos intermediários Bens de consumo Automóveis (*) Inclui as subpartidas do capítulo 98, que não é parte do Sistema Harmonizado Conforme as notas de rodapé sobre a estrutura da tarifa, às importações equatorianas de produtos brasileiros aplica-se o regime geral para terceiros países ou as preferências negociadas no âmbito da ALADI, quando for o caso. Segundo se depreende da seguinte análise, a utilização das concessões em 1997 foi reduzida: foram importados produtos correspondentes a 1.524 subposições tarifárias, das quais, 1434 (94%) não têm preferência tarifárias. As importações de produtos sem preferência representa 96% do valor FOB do ano em pauta. 44 subposições tarifárias, com valores de importação superiores a 500.000 dólares, concentram 60% do total importado. Os produtos mais importantes deste grupo são maquinaria, material e equipamentos elétricos, veículos e suas partes, produtos químicos e farmacêuticos. Das 90 subposições das quais o Brasil recebeu concessões tarifárias (5%), 14 têm gravame zero para terceiros países. Estes produtos são: agrícolas, para reprodução, livros e maquinaria agrícola. As 12 subposições tarifárias que têm concessão, com valores superiores a 100.000 dólares, representam 72% das importações com preferências tarifárias. A tarifa para terceiros países, dos produtos com concessão, está na escala de 0% a 20% e a preferência entre 0 e 15 pontos percentuais. Isenções de direitos, tarifas temporais A Ley Orgánica de Aduanas estabelece a isenção de direitos aduaneiros às importações das seguintes mercadorias: a) objetos pessoais de passageiros; b) utensílios de casa e equipamentos de trabalho; c) remessas de ajuda por catástrofes naturais ou sinistros análogos, em favor de entidades do setor público ou de organizações privadas ou de socorro; d) doações originárias do exterior, em favor de entidades do setor público ou do setor privado, sem fins lucrativos, destinadas a cobrir serviços de salubridade, alimentação, assistência técnica, beneficência, assistência médica, educação, pesquisa científica e cultural. Não se concede isenção de impostos aduaneiros às doações de veículos, exceto quando se tratar de automotores especiais, tais como ambulâncias ou similares, carros-biblioteca, veículos de combate a incêndio, etc., e sempre que sua função seja compatível com a atividade das instituições importadoras; e) féretros ou ânforas que contenham cadáveres ou restos humanos; f) amostras sem valor comercial; e g) as amparadas por leis especiais. Existem 21 leis especiais que concedem isenção do pagamento de impostos à importação de mercadorias utilizadas por algumas entidades para o cumprimento das suas atividades. Regime da ALADI A Associação Latino-americana de Livre Comércio é um mecanismo de integração regional cujo objetivo é estabelecer, a longo prazo, o Mercado Comum Latino-americano. As normas e mecanismos do Tratado de Montevidéu procuram favorecer a promover e regular o comércio regional, favorecer a complementação econômica e o desenvolvimento de ações de cooperação econômica que propiciem a ampliação dos mercados. Os mecanismos utilizados para a consecução destes propósitos estão definidos nos Acordos de Alcance Parcial e nos Acordos de Alcance Regional. 31 Os Acordos de Alcance Parcial são os de Renegociação do Patrimônio Histórico e os de Complementação Econômica firmados por dois ou mais países, sem atingir a totalidade dos países signatários do Tratado de Montevidéu. Os Acordos de Alcance Regional são aqueles firmados por todos os países membros da ALADI. Os principais são: o que instituiu a Lista de Abertura de Mercados (LAM), em favor dos países de menor desenvolvimento relativo, e o que aprovou a Preferência Tarifária Regional (PTR). Outras taxas e gravames à importação - Imposto ao Valor Agregado (IVA) O Imposto sobre Valor Agregado de 10% incide sobre os produtos importados, exceto sobre: produtos de origem animal e vegetal em estado natural, alimentos, medicamentos, sementes, alimentos balanceados e similares, fertilizantes, inseticidas e similares, livros, maquinaria e equipamentos que não sejam fabricados no país e destinados a obras prioritárias, chassis para ônibus e transporte de carga, veículos desmontados (CKD) destinados ao serviço de táxi, bens de capital e materiais que se adquiram com base em convênios internacionais. Também estão isentas do pagamento do IVA as importações efetuadas por entidades governamentais, universidades, diplomatas estrangeiros, funcionários de organismos internacionais, passageiros que ingressam ao país com bens até o valor da franquia estabelecida por lei, e instituições de caráter religioso, no caso de doações. A base tributável dos bens importados gravados com o IVA é a soma do valor CIF, dos impostos, tarifas, taxas, direitos, acréscimos e de outros encargos que constam na Declaração de Importação e demais documentos exigidos para a importação. O IVA se aplica às importações oriundas de todos os países, sem exceção, uma vez que este gravame não foi negociado nos acordos de preferências tarifárias. Imposto aos Consumos Especiais (ICE) A Lei do Regime Tributário Interno estabelece o ICE ao consumo dos seguintes produtos nacionais ou importados: - cigarros suaves ................................... 75% - cigarros fortes ...................................... 18% - cerveja .................................................. 30% - refrigerantes ........................................ 10% - álcool e produtos alcóolicos ................... 26% - veículos motorizados de transporte terrestre de até 3.5 toneladas de carga......... 5% - aviões, helicópteros, motos aquáticas, ciclo-motores de 3 e 4 rodas, iates e barcos de recreio ........... 10% - Imposto de 0,5% ao FODINFA, exceto os produtos utilizados na elaboração de produtos farmacêuticos de uso humano e veterinário. Taxas de Serviços Alfandegários Taxas de controle - 0,5% do valor CIF com um teto máximo de 15 UVC ( *) para as mercadorias declaradas sob regimes alfandegários especiais de admissão temporária com reexportação no mesmo país, depósito alfandegário comercial, armazéns livres e zona franca; - veículos de uso comercial declarados sob o regime de admissão temporária, com reexportação no mesmo país; aeronaves e embarcações marítimas e fluviais, 30 UVC; terrestres, 6 UVC. - 5 UVC para as mercadorias declaradas sob regime de trânsito Taxa de armazenamento - De mercadorias e unidades de transporte de carga, em armazéns temporários das alfândegas: - Locais cobertos: 0,0006 UVC diário por cada quilo bruto - Locais descobertos 0,0005 UVC diário por cada quilo bruto. Taxa de análise de laboratório Quando este serviço é prestado pela Alfândega, cobra-se 6 UVC por cada análise. Taxa de modernização 0,10% do valor CIF das mercadorias importadas para consumo. Este gravame vigorará até agosto do ano 2000. 32 2. Regulamentação das importações Regulamentação Geral Política Geral de Importações O Governo equatoriano incentiva o comércio livre e aberto à participação de todos os países, sob o princípio da não discriminação. Com o propósito de participar de forma adequada no processo de globalização e internacionalização das economias, o Governo do Equador promulgou a Ley de Comercio Exterior e Inversiones, em maio de 1997. Um dos objetivos desta lei é assegurar o direito de realizar atividades de importação e exportação. Por essa legislação, criou-se um novo sistema institucional que concentra a faculdade de definir a política de comércio exterior e expedir normas para sua execução. O órgão diretor da política de comércio exterior é o Consejo de Comercio Exterior e Inversiones e o órgão executor é o Ministério de Comercio Exterior, Industrialización y Pesca. Licenciamento A importação de mercadorias é livre, exceto daquelas de importação proibida e de outras que, mesmo sendo de livre importação, estão sujeitas a licenciamento prévio por parte do respectivo órgão governamental. As entidades bancárias, públicas ou privadas, desde que tenham autorização do Banco Central do Equador, podem atuar como bancos credenciados no país, para a recepção e aprovação das declarações de importação. Os importadores devem declarar as importações, antes do embarque das mercadorias, no Documento Unico de Importación (DUI). As importações com valor inferior US$ 5.000,00 não necessitam cumprir este requisito. Os bancos credenciados, uma vez verificado o cumprimento dos requisitos pertinentes, concedem a respectiva licença, que constitui licença automática, nos termos do Acordo sobre Licenças da OMC. . Importações sujeitas a registros e licenças prévias Os registros e licenças prévios à importação têm o propósito de defender e proteger os consumidores. As licenças prévias para a importação em vigor não são discriminatórias por país de origem, nem tampouco visam à aplicação de restrições como proibições, cotas ou contingentes, salvo o caso da importação de substâncias entorpecentes ou psicotrópicas, sujeitas a uma quantidade determinada. Até 17 de março de 1997, data da última regulamentação da Junta Monetaria sobre o assunto, existiam 1.517 subposições tarifárias obrigadas a registros ou licenças prévias de 7 Ministérios, 4 órgãos governamentais e 1 comissão interinstitucional. Ministerio de Agricultura y Ganadería - MAG A legislação que regula a ação deste Ministério é a seguinte: Lei de Sanidade Vegetal, Lei de Sanidade Animal, Lei de Pesticidas, Lei de Fertilizantes, Lei de Sementes, decisões da Comisión del Acuerdo de Cartagena e outras normas internacionais sobre a matéria. O MAG é o órgão responsável pela administração de diversos mecanismos de regulamentação e controle sobre aspectos fitossanitários e zoossanitários para o comércio exterior de produtos agropecuários e insumos, entre os quais, a concessão de autorizações prévias à importação. Para a importação de produtos agrícolas, agroalimentícios não industrializados ou pecuários, o MAG emite Licença Fitossanitária ou Certificado Zoossanitário. Precisam de registro e/ou licença deste Ministério, 558 subposições tarifárias, das quais 118 estão sujeitas a registro ou licença simultânea de outros órgãos. Entre os produtos sujeitos a licenças prévias podem-se mencionar os seguintes: plantas, produtos vegetais e todo tipo de material vegetal; animais vivos, produtos e subprodutos de origem animal; fertilizantes químicos orgânicos e não-orgânicos; fungicidas e pesticidas tóxicos; produtos químico-biológicos, vacinas e demais produtos de uso veterinário, bioestimulantes e inoculares; sementes e patógenos para fins de pesquisa científica. O prazo de validade da licença prévia depende do tipo do produto: 180 dias para a importação de alguns insumos como fertilizantes, pesticidas de uso agrícola, medicamentos e outros produtos de uso veterinário; 90 dias para o caso de sementes, frutas, plantas, material vegetal de propagação, vegetais, hortaliças, animais, carnes. Ministerio de Salud Pública- MSP Para a importação de produtos alimentícios processados ou de aditivos, medicamentos em geral, drogas ou dispositivos médicos, produtos biológicos, cosméticos e perfumes, produtos higiênicos, é necessário o Registro Sanitário expedido pela Direção de Saúde do Ministério de Saúde Pública. Os instrumentos legais para a aplicação da política deste Ministério são os seguintes: Código de Saúde; Código Sanitário Pan-americano e Convênios Internacionais; Regulamento sobre Registro Sanitário; Regulamento de Alimentos; Regulamento de Medicamentos, Cosméticos e Produtos Higiênicos. 33 O Registro Sanitário é exigido para a importação de 852 posições tarifárias, das quais, 139 estão sujeitas a licenças prévias de outras instituições. Ministerio de Energía y Minas Para a importação de produtos derivados de hidrocarbonetos, é necessária licença prévia da Direção de Hidrocarbonetos do Ministério de Energia e Minas. Ministerio de Comercio, Industrialización y Pesca_- MICIP Executa as Resoluções da Comisión Nacional Automotriz, relativas à concessão de cotas e autorizações para importar veículos desmontados (conjuntos CKD) para as empresas montadoras, classificadas de conformidade com a Ley de Fomento Automotriz. Os produtos sujeitos a esse mecanismo correspondem a 3 subposições do Capítulo 87 e a 86 do Capítulo 98 da Nomenclatura Arancelaria Nacional. Conforme registrado anteriormente, o Capítulo 98 não corresponde ao Sistema Harmonizado. Ministério de Defensa Nacional De conformidade com disposições da Ley de Fabricación, Importación y Exportación, Comercialización y Tenencia de Armas, Municiones, Explosivos y Accesorios, a importação de armas, munições e explosivos de uso civil requer licença prévia do Ministério da Defesa Nacional. As armas, munições e explosivos para uso militar podem ser importados exclusivamente pelo Governo por intermédio do Ministério da Defesa e do Ministério de Governo, quando destinados ao uso da Polícia. Ministerio de Obras Públicas y Comunicaciones A Ley de Caminos e seu regulamento determinam que a importação de veículos, de determinadas dimensões e pesos, especialmente aqueles destinados ao transporte de mercadorias, requerem licença prévia desse Ministério. O propósito é a preservação das estradas. Dirección General de Aviación Civil- DAC De conformidade com o Código Aeronáutico e o Regulamento de Registro Aeronáutico, a importação de aeronaves precisa de licença prévia da DAC. A participação da DAC nas importações refere-se à concessão de licença prévia para as importações de bens constantes das 17 subposições tarifárias do Capítulo 88 do Arancel de Aduanas. Instituto Ecuatoriano de Electrificación - INECEL A Ley Básica de INECEL estabelece a exigência de licença prévia para a importação de centrais elétricas e térmicas superiores a 100 quilowatts. Superintendencia de Telecomunicaciones A Ley Especial de Telecomunicaciones e seus regulamentos determinam a obrigatoriedade de licença prévia para a importação de equipamentos de telecomunicações. Os equipamentos importados devem se adequar às normas aprovadas pelo Consejo Nacional de Telecomunicaciones. Consejo Nacional de Control de Sustancias Estupefacientes y Psicotrópicas- CONSEP A Secretaria Executiva do CONSEP concede licença prévia para a importação de entorpecentes e psicotrópicos, com o propósito de controlar sua produção, a oferta, o uso indevido e o tráfico ilícito. A norma que rege o CONSEP é a Ley de Control de Tráfico de Estupefacientes y Psicotrópicos e os regulamentos desta lei, além de Convenções Internacionais sobre a matéria. Os produtos controlados pelo CONSEP compreendem 81 subposições da nomenclatura tarifária, das quais 3 dependem também de autorização do MAG e 17 de Registro Sanitário outorgado pelo MSP. Comisión Ecuatoriana de Energía Atômica- CEEA Com base na lei que criou esta Comissão, a importação de materiais nucleares e equipamentos radiológicos depende de autorização prévia desse órgão que regula todas as matérias relacionadas à segurança nuclear e à proteção radiológica. A CEEA controla 16 subposições tarifárias, a saber: 7 elementos químicos radiativos, isótopos radiativos, etc. e 9 outras que incluem aparelhos de raios X e outros que utilizam radiações alfa, beta ou gama. Cotas e contingenciamentos O Equador não aplica o sistema de cotas como restrição ao comércio. Em casos de emergência nacional, e mediante prévia licença da Secretaría de la Comunidad Andina de Naciones, fixam-se cotas temporárias para a 34 importação de produtos de primeira necessidade, com isenção de aplicação da Tarifa Externa Común. Quando de sua adesão à Organização Mundial do Comércio, o Equador comprometeu-se a conceder contingentes aduaneiros para garantir aos países da OMC oportunidades de acesso ao mercado equatoriano de perus inteiros, frescos ou congelados, trigo, cevada, sorgo, malte sem tostar, torta de soja, torta de colza, leite em pó e glicose. Estes contingentes vem sendo aplicados desde 1995 e vigorarão até o ano 2001. Este mecanismo é administrado pelo Comité de Contingentes Arancelarios, criado através da Portaria nº. 063, de 11 de março de 1998. Importações proibidas ou suspensas temporariamente As proibições de importar não são discriminatórias, visto que se aplicam às mercadorias sem considerar sua origem. A relação de mercadorias de importação proibida é a seguinte: Subposição Tarifária 29035110 29035910 29035920 29036210 29109010 29109020 29189030 29201010 29201020 40121000 40122000 41032000 41072100 41072900 63090000 96011000 96019000 Produtos Lindano (ISO) Isômero Gamma Clordano Aldrin Hexaclorobenzeno Dieldrina (ISO) (DCI) Endrin 2,4,5-T (ISO) (Ácido 2,4,5Triclorofenoxiacético) Paration metílico Paration etílico Pneumáticos recauchutados Pneumáticos usados Peles de réptil Peles com precurtido vegetal Outras peles Roupas e calçados usados Marfim trabalhado e manufaturas de marfim Outros Para várias subposições de veículos, é permitida a importação desde que estes sejam fabricados no ano da importação ou no ano imediatamente anterior. Para determinar o ano em que será realizada a importação será considerada a data de embarque. Para algumas subposições é permitida a importação de modelos fabricados nos 5 anos anteriores à importação, incluindo o ano em que esta se realiza. Medidas anti-dumping Em 01º de abril de 1998, entraram em vigor no Equador as normas e procedimentos aprovados pelo Consejo de Comercio Exterior e Inversiones- COMEXI, relativos à aplicação de medidas que permitam prevenir e compensar os efeitos provocados por práticas desleais de comércio ou pelo aumento das importações em condições que possam causar dano grave à produção nacional. A resolução do COMEXI regulamenta as disposições dos Acordos da Organização Mundial de Comércio sobre os Direitos Anti-dumping e Direitos Compensatórios, Subvenções, Salvaguardas e Agricultura, nas partes pertinentes. Para dar início ao processo de averiguação sobre as práticas desleais de comércio internacional não é necessária solicitação da parte interessada à División de Prácticas Comerciales y Salvaguardias do Ministério de Comércio Exterior, Industrialização e Pesca. O COMEXI é o órgão que centraliza os procedimentos, impõe os direitos compensatórios ou anti-dumping e medidas de salvaguarda provisórias ou definitivas, além ter poder decisório sobre as fórmulas de conciliação propostas pelas partes. Importações via postal Os regulamentos alfandegários permitem o ingresso no país, via postal, de mercadorias para uso do destinatário e sem fins comerciais, em pacotes com valor inferior a US$ 200 e 2 quilos de peso. Essas importações estão isentas do pagamento de tributos. As mercadorias isentas ou não do pagamento de impostos deverão apresentar a respectiva Declaração Alfandegária. A declaração pode ser simplificada quando o valor CIF das mercadorias não supere os 40 salários mínimos vitais (US$ 80,00 aproximadamente). 35 Amostras, catálogos e material de publicidade O Regulamento da Ley Orgánica de Aduanas define como amostras sem valor comercial as mercadorias destinadas para o consumo, preparadas exclusivamente para fins de promoção comercial ou exposição em razão da sua natureza, quantidade, apresentação, valor, peso, etc. Da mesma forma, consideram-se amostras sem valor comercial aquelas mercadorias cujo emprego como amostra implique sua destruição por degustação, ensaio ou análise, tais como produtos alimentícios, bebidas, perfumes, produtos químicos, farmacêuticos e outros análogos, quando sejam apresentados em dimensões, quantidades, peso ou outras formas reduzidas, que demonstrem de forma inequívoca sua condição de amostras sem valor comercial. A isenção de gravames tarifários, impostos e taxas será concedida quando o valor CIF não ultrapasse US$ 500,00 ou seu equivalente em outras divisas. O regulamento específico que rege a importação, com exceção de amostras sem valor comercial, estabelece os requisitos e trâmites para a entrada desses bens no Equador. Para a importação de catálogos e material publicitário não existe um regime especial ou isenção de pagamento de impostos. Esses produtos classificam-se na Posição 4911.l0.00 da NANDINA e estão sujeitos ao pagamento de 25% ad-valorem. Regulamentação específica Normas técnicas A legislação equatoriana estabelece que, para a aprovação do Documento Único de Importación de produtos sujeitos às normas técnicas equatorianas, códigos de prática, regulações e regulamentos de caráter obrigatório, o importador deve apresentar ao Banco correspondente o respectivo Certificado de Conformidad con Norma Técnica Ecuatoriana Obligatoria ou o Regulamento Técnico respectivo, expedido pelo Instituto Equatoriano de Normalização (INEN) ou pelos órgãos de certificação devidamente credenciados ou reconhecidos (modelo no Anexo IV). Para o desembaraço das mercadorias sujeitas às normas estabelecidas pelo INEN, deve-se apresentar à Alfândega a certidão do INEN, na qual conste que o importador cumpriu as normas técnicas determinadas. Na ausência desta certidão, o desembaraço não é autorizado. São os seguintes os produtos sujeitos ao cumprimento das normas do INEN, em vigor deste agosto de 1996: produtos alimentícios frescos e processados; materiais, equipamentos e sistemas de segurança; tubulação, acessórios, bombas e torneiras para a condução de líquidos, gases e vapor; lâminas para telhados; materiais para a construção em cimento armado e estruturas de aço; produtos de uso automotor, produtos suscetíveis de combustão ou inflamação; aparelhos e acessórios que utilizam ou conduzem energia elétrica; produtos químicos utilizados em limpeza e/ou asseio pessoal; produtos processados de forma térmica; papéis e papelões, artigos cerâmicos; couros e calçados. Normas Fitossanitárias e Zoossanitárias Para a concessão de licença prévia para a importação de produtos agrícolas, agroalimentares não industrializadas ou pecuárias, o Ministerio de Agricultura y Ganadería concede licença fitossanitária ou certificado zoossanitário, segundo o caso, através do Servicio Ecuatoriano de Sanidad Agropecuaria - SESA. Estes produtos devem cumprir os requisitos aprovados pela Comunidade Andina de Nações e outros órgãos internacionais. A licença prévia para a importação é requerida em formulário fornecido pelo Banco credenciado, preenchido com base na certidão fitossanitária do país de origem (Anexo IV). Normas de defesa do consumidor A Lei de Defesa do Consumidor vigente desde 1990 é um dos principais fundamentos para o estabelecimento de regulações aos produtos de importação, a qual deve ser cumprida por todas as pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas que realizem atividades de produção, importação, exportação, distribuição ou comercialização de bens. Um dos objetivos da lei reside na defesa e proteção dos consumidores. Embalagem e rotulagem Existem duas normas técnicas obrigatórias baixadas pelo Instituto Equatoriano de Normalização - INEN: - Norma INEN 484 - Requisitos de etiquetagem para produtos empacotados ou envasados, a serem aplicados a qualquer em todo produto empacotado ou envasado destinado à venda. - Norma INEN 1.334 - Regulação de Produtos Alimentícios para Consumo Humano - Requisitos, para qualquer produto alimentício pré-envasado destinado à venda direta ao consumidor. Marcas e Patentes A Ley de Marcas de Fábrica estabelece que toda pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira tem direito a distinguir os produtos da sua fabricação através de marca e de registrá-la de conformidade com a legislação. 36 A inscrição de uma marca de fábrica pode ser solicitada ao Ministério do Comércio, Industrialização e Pesca somente pelo próprio fabricante ou produtor, ou através de um procurador legalmente credenciado, anexando os seguintes documentos: - Procuração, caso o registro seja feito por procurador; - Vinte exemplares da marca; - Um clichê da marca; e - Autorização escrita quando a marca levar o nome ou a fotografia de uma pessoa. No caso de patentes de exclusividade de exploração de inventos, a legislação reconhece os direitos de exclusividade por aperfeiçoamento de procedimentos ou métodos pela descoberta de novidades que possibilitem novas indústrias ou uma nova aplicação das anteriores, desde que tais aperfeiçoamentos signifiquem variação substancial e melhoria dos métodos e aplicações existentes. O Ministério do Comércio, Industrialização e Pesca é o órgão competente para a concessão de patentes de exclusividade em favor da pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira, que apresente a solicitação. A patente de exclusividade é concedida unicamente para a introdução de maquinaria ou aparelhos destinados à manufatura ou elaboração de artigos não fabricados até a data de sua entrada no país ou que representem uma mudança importante nos métodos de fabricação ou produção. Regime cambial A Ley de Régimen Monetario y Banco del Estado concede à Junta Monetária a atribuição de formular a política cambial da República do Equador e emitir as normas necessárias para tal fim, as quais têm como requisito prévio o parecer do Gerente-Geral do Banco Central. O Banco Central é um órgão técnico e autônomo, que executa a política monetária, financeira, creditícia e cambial do país. Existem dois tipos de câmbio: - o oficial, que é realizado pelo Banco Central do Equador para todas as operações de compra e venda de divisas do setor público. As importações do setor público são pagas pelo câmbio oficial. - o câmbio do mercado livre é determinado pela oferta e demanda de divisas. Todas as operações legalmente permitidas de compra e venda de divisas, entre as quais as exportações e importações, exceto as que se realizam no Banco Central, são efetuadas no mercado livre de câmbio. As importações do setor privado são pagas com divisas do mercado livre. 3. Documentação e formalidades Embarque Depois de acordada a transação, o exportador deve emitir uma fatura pró-forma em duas vias, legalizada pela Confederação de Comércio ou pela Federação de Comércio da cidade sede do exportador, certificando que os preços das mercadorias são reais para a exportação e vigentes no mercado. De posse da Fatura pró-forma, o importador tramita a licença no banco credenciado do Banco Central do Equador. Para o embarque das mercadorias para o Equador, o exportador deve acompanhá-la dos seguintes documentos: · Fatura Comercial, original e quatro vias; · Conhecimento de embarque, original e quatro vias; · Lista de Embarque (Packing List); · Certificado de origem da ALADI, para os produtos objetos de preferências tarifárias; · Certificados específicos, dependendo do produto: certificado fitossanitário, certificado sanitário, certificado de qualidade, etc.. Procedimentos de Importação no Equador - Licença de banco privado Os bancos privados, credenciados pelo Banco Central do Equador, concedem a licença para importar no Documento Unico de Importación, DUI, que deve ser tramitado pelo importador acompanhado de cópia da requisição e, se for o caso, do formulário Autorización Previa de Importación, em original e três vias. Na requisição deve constar a descrição da mercadoria a ser importada. - Vistoria da mercadoria Com a licença do banco privado, o importador solicita a uma das companhias de inspeção internacional que operam no Equador, a vistoria da mercadoria no país de origem. Todos os embarques que excederem US$ 4.000,00 37 (fob) estão sujeitos à inspeção prévia, somente podendo realizar o embarque após notificado da realização da vistoria, o exportador pode realizar o embarque. O custo da vistoria é de 1% do valor FOB da exportação, com valor mínimo de US$ 180,00. Algumas mercadorias estão isentas desta exigência. Independentemente do valor declarado, todas as importações originárias e procedentes de zonas francas o portos livres, antes de seu embarque, por qualquer via, deverão ser inspecionadas pela companhia de inspeção internacional contratada pelo importador. Os containers, caixas, volumes, etc., de qualquer tipo, necessitam de selo e cinta para embalagens. As mercadorias que desembarcarem no Equador sem a respectiva inspeção serão compulsoriamente reexportadas ao país de origem às custas dos exportadores. Internação da mercadoria Para a internação da mercadoria, o importador deve apresentar na alfândega os documentos seguintes: · · · · · · Fatura Comercial; Certificado de Origem da ALADI, para todos os produtos, inclusive para os não beneficiados com preferência tarifária; Conhecimento de embarque; Certificado da empresa de inspeção internacional; Certificado do cumprimento da Norma Técnica Ecuatoriana; e Licença prévia, se for o caso. 4. Regimes Especiais Facilidades alfandegárias No Capítulo III da Ley Orgánica de Aduanas e seu regulamento, estão previstos os seguintes regimes de facilidades alfandegárias para a importação: admissão temporária, trânsito aduaneiro, depósito aduaneiro, armazém livre (in bond ou duty free) e zonas francas. - Admissão temporária A lei prevê dois tipos de admissão temporária: para reexportação no mesmo estado e para aperfeiçoamento ativo. A admissão temporária para reexportação no mesmo estado contempla a suspensão do pagamento de impostos para o ingresso de mercadorias estrangeiras que serão utilizadas com um fim determinado, durante certo período e reexportadas sem modificações. Por esse sistema, podem ingressar as mercadorias destinadas às seguintes finalidades: a) execução de obras ou prestação de serviços; b) exposições, feiras, congressos ou eventos análogos; c) eventos desportivos, artísticos, culturais, difusão coletiva e de entretenimento público; d) veículos de transporte comercial internacional de pessoas e de mercadorias, e veículos particulares de turismo, e unidades de transporte, tais como embalagens, containers, paletes e similares; e) amostragem e promoção comercial; f) moldes e matrizes para uso industrial; e g) para outros fins, autorizados em caráter geral pelo Director General del Servicio de Aduanas. O prazo de permanência das mercadorias sob este regime não deve ultrapassar os seis meses, podendo ser prorrogado uma só vez, por mais seis meses. A admissão temporária para aperfeiçoamento ativo permite receber mercadorias estrangeiras durante um prazo determinado, para serem reexportadas após um processo de transformação, elaboração ou reparação. O Governo exige garantia aduaneira para a autorização de regimes especiais, que terão vigência durante o tempo determinado para a concessão da suspensão dos direitos alfandegários. O montante da garantia é de 120% sobre o valor dos direitos e impostos. - Trânsito Aduaneiro A Ley Orgánica de Aduanas e seu regulamento definem o trânsito aduaneiro como o regime pelo qual as mercadorias são transportadas sob controle aduaneiro, de um entreposto aduaneiro para outro no mesmo país ou com destino ao exterior. Para beneficiar-se deste regime, a mercadoria deve ser declarada como tal no manifesto de carga, indicando o lugar de destino. No âmbito internacional, aplicam-se as normas previstas conforme os convênios internacionais a respeito. Só podem mobilizar mercadorias em trânsito as empresas de transporte devidamente autorizadas. Os beneficiários deste regime devem apresentar uma fiança de 120% sobre o valor dos direitos alfandegários. 38 Depósito Aduaneiro A Ley Orgánica de Aduanas estabelece duas classes de depósitos aduaneiros: depósitos comerciais e depósitos industriais. O depósito comercial é privado quando as mercadorias depositadas são de propriedade do concessionário ; é público, quando as mercadorias pertencem a terceiros. O depósito industrial é unicamente privado. Nos depósitos aduaneiros comerciais ou industriais pode ingressar qualquer tipo de mercadorias, inclusive as de importação proibida ou sujeitas a qualquer outro tipo de restrição. Nos depósitos industriais se administram matérias primas, produtos semi-elaborados, etc., importados para a produção de mercadorias destinadas à exportação. As mercadorias admitidas neste regime poderão permanecer no país pelo prazo de um ano, prorrovágel por até seis meses. Armazéns Livres Os armazéns livres (in bond ou duty free) funcionam nos portos ou aeroportos internacionais autorizados pelo Ministério das Finanças. Sob este regime, permite-se o armazenamento e venda aos passageiros de vôos internacionais, que saem ou entram no país, de mercadorias nacionais ou estrangeiras, exceto as de exportação proibida. Para beneficiar-se deste regime, as mercadorias devem destinar-se exclusivamente ao uso pessoal. Zonas Francas O regime de zonas francas é regulado por lei de fevereiro de 1991 e pelo Decreto Executivo Nº. 2710, de 11 de setembro de 1991, e é administrado pelo Consejo Nacional de Zonas Francas- CONAZOFRA. O Presidente da República, através de Decretos Executivos, delimitou cinco Zonas Francas, das quais a da Província de Esmeraldas está em funcionamento. A da Província de Manabí, na cidade de Montecristo, deverá funcionar em breve com oito usuários. A de Cuenca, autorizada em novembro de 1997, ainda não iniciou suas operações. Drawback Esta modalidade, chamada também de devolução condicionada, permite obter a devolução total ou parcial dos impostos pagos pela importação das seguintes mercadorias exportadas dentro dos prazos autorizados: as elaboradas com matérias primas e insumos, ou com acondicionamentos ou vasilhames importados para consumo ou adquiridos no mercado nacional que tenham sido importados previamente, e pelos quais foram pagos os respectivos impostos aduaneiros. A devolução compreende os impostos tarifários e os impostos especiais, pagos pela importação. As taxas por serviços aduaneiros não são objeto de devolução. 39 VI - ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO 1. Canais de distribuição A abertura e a globalização da economia têm levado o mercado equatoriano e particularmente certos grupos de consumidores a adquirir padrões de demanda similares aos de outros mercados, exigindo níveis de qualidade cada vez mais elevados. Ao mesmo tempo, essa abertura tem incentivado a atuação de empresas representantes de transnacionais que comercializam através de cadeias de comerciantes varejistas sob seu controle. Uma alta percentagem das importações está sob o controle dos grandes importadores, localizados nas cidades de Guaiaquil e Quito, os quais distribuem as mercadorias utilizando comércios varejistas localizados nas capitais das províncias. No entanto, certas estimativas independentes calculam que aproximadamente 20% dos bens importados provêm do contrabando e são negociados por comerciantes informais, não sujeitos ao controle das autoridades. No caso de produtos de consumo geral, o importador atacadista que vende a varejo tem um benefício não inferior a 60% do preço final do produto. Tratando-se de um bem de capital, a percentagem para o importador pode flutuar em torno de 50%. Nas vendas por atacado, o desconto habitual é de 25% do preço no varejo. Ao preço final do produto deverá ser acrescido de 10% do IVA. Pode haver, igualmente, a interveniência de uma série de agentes que, embora não adquiram de forma direta, atuam como intermediários entre o exportador e os comerciantes atacadistas ou varejistas locais, recebendo uma comissão de 15% que, dependendo do produto, pode ser negociada. Canais recomendados O mercado equatoriano pode ser dividido em 4 grandes segmentos. O primeiro corresponde aos consumidores de maior renda, acostumados a padrões de consumo internacionais e que, pela qualidade dos produtos, pagam preços altos nos grandes centros comerciais de Guayaquil, Quito, Cuenca e Ambato. O segundo é aquele dos consumidores de classe média alta que costumam fazer compras em redes de distribuidores ou armazéns de empresas importadoras de longa tradição ou prestígio no meio. O terceiro grupo é composto por consumidores de classe média que adquirem seus bens em lojas varejistas e que, por sua limitada capacidade de crédito em instituições financeiras, sacrificam a qualidade em troca de facilidades de pagamento. Finalmente, os consumidores de menor renda que fazem suas compras no comércio informal ou nos locais de contrabandistas, onde, pelas características desses negócios, o pagamento é à vista. A indústria equatoriana tem alto grau de componentes importados para a elaboração de seus produtos. As grandes indústrias importam diretamente suas matérias primas, insumos e maquinarias, enquanto que as médias e pequenas empresas, para prover-se dos bens importados, o fazem nos grandes importadores, representantes ou agentes comissionados. Aquisições governamentais A liberação da economia supõe uma menor participação do Estado no mercado e, por conseguinte, a redução de sua demanda por bens importados. No entanto, a execução de projetos de desenvolvimento e a manutenção das obras de infra-estrutura existentes exigem a aquisição de maquinaria e equipamentos no exterior. Tais compras são realizadas através de concursos de preços ou licitações com leis e regulamentos específicos. As leis de fomento industrial, de fomento à pequena indústria e artesanato e de fomento automotriz estabelecem que as pessoas jurídicas de direito público ou privado com finalidade social ou pública, ou que participem de fundos públicos são obrigados a adquirir produtos da indústria nacional. O regulamento de aplicação dessas disposições legais, vigentes desde 29 de junho de 1982, estabelece que a obrigatoriedade de adquirir produtos da indústria nacional será efetiva quando existir uma oferta adequada em termos de quantidade e oportunidade de abastecimento, bem como condições satisfatórias de qualidade, características técnicas e preços. Nos casos em que a produção nacional não cumprir esses requisitos, o Ministério de Comércio Exterior, Industrialização e Pesca autorizará a importação de artigos similares. As compras dos órgãos governamentais estão sujeitas ao disposto na Ley de Contratación Pública, de 30 de julho de 1990, e seu Regulamento. Para a execução de obras que requeiram bens importados, o Regulamento da Ley de Contratación Pública estabelece que, antes de convocar uma licitação, concurso público ou privado de ofertas e de preços, deverá existir um exame de desagregação tecnológica que determine o componente de bens de origem nacional que deve constar na proposta. Nesse processo intervém a Comisión Ecuatoriana de Bienes de Capital. Os únicos produtos cuja comercialização é monopólio do Estado são o petróleo cru e seus derivados. Existem 21 leis especiais que contemplam a isenção de impostos para a importação de mercadorias realizadas por entidades de direito público ou privado com finalidade social ou pública, com vistas ao cumprimento de suas atividades. 40 2. Promoção de vendas Considerações gerais Com a abertura da economia, a internacionalização das relações comerciais, a globalização da informação e modernização das comunicações, o mercado local e os consumidores equatorianos têm visto ampliar-se a oferta de produtos, o que possibilita comparar sua qualidade e seus preços. Por essas razões também os meios e sistemas de publicidade e promoção têm-se modernizado. Várias agências de publicidade equatorianas têm convênios de assistência ou são subsidiárias de prestigiosas empresas internacionais de marketing e publicidade. Além de aceder ao mercado, o exportador deve procurar manter-se nele garantindo o fornecimento permanente, oportuno e regular de peças de reposição e proporcionando assistência técnica necessária. Oferecer descontos especiais aos distribuidores pela compra de quantidades adicionais do produto ou concederlhe financiamento especial são também mecanismos promocionais que se utilizam com êxito no país. Catálogos, amostras ou publicações bem impressas e redigidas em castelhano ajudam a consolidar a presença do produto no mercado. Outro meio de promoção de vendas é a participação em feiras, especializadas ou gerais. Em Quito e Guaiaquil realizam-se pelo menos seis feiras anuais, e duas ou mais em praticamente todas as capitais de província. Normalmente, as despesas para promoção de vendas são compartilhadas entre o exportador e o distribuidor local. Feiras e Exposições As feiras e exposições são um mecanismo útil para a promoção das vendas em um mercado objetivo, visto que oferecem a uma empresa a oportunidade de acesso a milhares de compradores em um período curto; permitem dialogar com os organizadores, os expositores e os compradores profissionais, conhecer avanços tecnológicos e tendências do mercado sobre gostos, preferências e necessidades, bem como analisar a concorrência. As principais feiras internacionais de caráter geral ou especializado que se realizam no Equador constam no anexo I, 6. Existem dois regulamentos para as feiras internacionais: o Reglamento de Aduanas para Ferias y Exposiciones Internacionales, expedido por Decreto No. 258, de 19 de agosto de 1970, e o Reglamento General para las Ferias Nacionales y la Participación Oficial del Equador en Ferias Internacionales, baixado pelo Ministério das Indústrias, Comércio, Integração e Pesca, em 28 de julho de 1992. O Reglamento de Aduanas estabelece que o regime de admissão temporária se aplicará quando as mercadorias sejam facilmente identificáveis e quando se trate de: - mercadorias destinadas a amostras; - gravações, filmes e slides, além do equipamento para sua utilização; - materiais e equipamentos destinados a construção, instalação, decoração e conservação dos stands. Os expositores individuais podem internar de forma definitiva, livre de pagamento de impostos de importação, com exceção das taxas de serviços, as seguintes mercadorias, com valor FOB de US$ 400,00, por cada item: - amostras não comerciais, inclusive as de produtos comestíveis e bebidas em vasilhames pequenos, destinados exclusivamente para distribuição gratuita ; cartazes com publicidade da mercadoria; Catálogos, impressos, cadernos e outros artigos de papelão ou papel para presente Artigos de propaganda comercial para distribuição gratuita, tais com canetas, cinzeiros, chaveiros, isqueiros, etc., que levem a marca indelével do expositor ou frase alusiva ou de lembrança da exposição ou do país. Os expositores coletivos têm direito aos mesmos benefícios, por um valor FOB de US$ 1.200,00 por cada item. Para a admissão temporária segue-se o trâmite normal, com a licença da entidade organizadora da feira, em nome da qual deverão ser embarcadas as mercadorias. Os embarques devem ser visados pelo Consulado do Equador, com prévia autorização do Ministério das Finanças. Com base no Reglamento General, o Ministério das Indústrias, Comércio, Integração e Pesca autoriza a realização das feiras internacionais em um local fechado, declarado zona primária aduaneira, o que implica a licença para a internação das mercadorias sob o regime de admissão temporária. Veículos publicitários O meio de maior impacto sobre o consumidor equatoriano é a televisão, seguido dos jornais, a rádio e finalmente as revistas. No Equador, operam mais de 20 canais de televisão, a maioria com cobertura local. São 4 as redes com cobertura nacional ou regional: Gamasión, Teleamazonas, Ecuavisa e Telecentro. Alguns canais operam também na freqüência UHF, e cada vez tem mais penetração a televisão a cabo. 41 Mais de 30 emissoras de rádio funcionam no país, a maioria com alcance local. Nos últimos anos, têm proliferado as emissoras com freqüência modulada, captando maior audiência. Somente 15 emissoras têm alcance regional ou nacional. Existem 50 jornais que circulam diariamente no país. El Universo, El Expreso y El Telégrafo, de Guaiaquil, El Comercio e Hoy, de Quito, e o Mercurio, de Cuenca, são os de maior circulação. A maioria das revistas é editada por órgãos de difusão de entidades coletivas e, portanto, seu enfoque é especializado. Consultoria de Marketing É cada vez maior a presença de produtos importados, o que leva a indústria local e os distribuidores a contratar a assessoria de empresas especializadas em publicidade e marketing, seja para introduzir um novo produto, seja para procurar uma melhor posição diante da concorrência. As empresas de consultoria especializadas, cujo número tem aumentado bastante, tendem a associar-se com reconhecidas empresas internacionais a fim de alcançar um melhor perfil técnico e profissional. Recomenda-se aos empresários que, para contratar uma destas empresas, peçam referências de firmas onde tenham realizado trabalhos ou projetado campanhas publicitárias. 3. Práticas comerciais Negociações e contratos de importação O meio empresarial equatoriano tem incorporado avanços tecnológicos a suas atividades, sendo comum o uso do fac-símile e do correio eletrônico. É preferível o uso do castelhano na correspondência, seguido do inglês, se for o caso. As cartas e comunicações entre empresários seguem os padrões e formatos geralmente utilizados na prática internacional. Contratos Não há um texto padrão de contrato para as importações. Na fatura pró-forma ou no Documento Unico de Importación, - DUI, incluem-se os dados da negociação (descrição da mercadoria, quantidade, preço unitário e total) e, salvo acordo em contrário, esses documentos fazem as vezes de contrato. Quando se tratar de negócios com órgãos do Estado, ou resultantes de licitações ou concursos de preços, é obrigatória a assinatura de contratos, perante tabelião ou autoridade pública. Nos contratos a longo prazo e por montantes significativos, é recomendável legalizá-los perante autoridade competente. A cotação se faz com base no preço FOB ou CIF das mercadorias a serem importadas, em dólares norte-americanos, que é a moeda de uso geral nas atividades econômicas e financeiras do país. A lei obriga que o seguro de transporte seja contratado com uma empresa legalmente estabelecida no Equador. Tendo em vista sua freqüente relação com companhias financeiras internacionais, as empresas equatorianas têm adotado, como prática comum, as formas e condições de pagamento habituais no comércio internacional, tais como a carta de crédito ou carta de fiança bancária, etc. O empresário brasileiro deve considerar, no momento de definir a forma e prazo de pagamento, que no Equador existe um permanente processo de desvalorização da moeda, provocando um persistente aumento de custos para o importador. Designação de agentes Dependendo do tipo do produto, o empresário brasileiro pode designar um agente comissionado ou um importador exclusivo para servir de nexo com o mercado equatoriano. Tendo em vista as características do mercado e a conformação geográfica do país, seria inconveniente designar um agente ou representante para a região Litoral e outro para a Serra. O Setor de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil em Quito dispõe de funcionários técnicos que conhecem bem o mercado local e estão capacitados a assessorar o empresário brasileiro que conhece exatamente o perfil do agente ou do distribuidor que lhe convém. O contrato com o agente ou o importador deve ser feito com a assessoria de advogados especializados no assunto, e dele devem constar, de forma expressa, todas as responsabilidades e os direitos de cada uma das partes, vistas as peculiaridades jurídicas de cada país, e incluir uma cláusula que contemple dirimir controvérsias eventuais por arbitragem. Abertura de escritório de representação comercial Embora não seja obrigatório, abrir uma agência ou escritório de representação no Equador pode ser conveniente para as empresas estrangeiras, quando o volume de vendas previsto é alto e o fluxo dos negócios, permanente. A legislação equatoriana exige que as empresas estrangeiras que pretendam manter relações comerciais com órgãos governamentais ou públicos se estabeleçam legalmente no país. Os documentos para a abertura de uma agência devem ser apresentados no idioma castelhano ou sua tradução devidamente legalizada pelos órgãos competentes. Os documentos devem, ademais, ser legalizados por tabelião público e autenticados pelo Consulado do Equado. 42 Seguros de Embarque Não existe disposição legal que obrigue o importador a assegurar as mercadorias que importa. As alfândegas, por disposição administrativa, obrigam que o importador apresente a apólice de seguro para verificar o valor declarado. Caso contrário, deverá declarar o percentual de 2% a título de seguro. Em razão da insegurança dos portos, a maioria dos importadores contratam um seguro aberto contra todos os riscos e alguns o fazem por 120% do valor da fatura pró-forma. Supervisão de embarque A Ley Orgánica de Aduanas e seus regulamentos dispõem que a supervisão da carga que chega aos portos equatorianos se realize pelos agentes alfandegários, pessoas físicas ou jurídicas que têm como atividade exclusiva os trâmites aduaneiros, incluindo o assessoramento especializado. O agente alfandegário intervém em nome e representação do exportador ou importador, sendo solidariamente responsável pelas obrigações tributárias alfandegárias. A intervenção do agente alfandegário é obrigatória nas exportações e importações superiores a US$ 2.000,00 ou seu equivalente em outras moedas. Financiamento das importações Não existem mecanismos especiais para financiar as importações. Os bancos privados concedem empréstimos aos importadores com recursos próprios e nas condições que estabelece o mercado. Litígios e Arbitragem Comercial. As divergências na área comercial se dirimem em um tribunal civil do Equador, através de um processo verbal sumario. No entanto, as partes podem apelar para a arbitragem. A Ley de Arbitraje y Mediación, aprovada em 21 de agosto de 1997, estabelece o sistema arbitral como um mecanismo alternativo de solução de controvérsias, ao qual as partes podem submeter, de comum acordo, as disputas suscetíveis de transação, para que sejam resolvidas pelos tribunais de arbitragem administrados ou por árbitros independentes. Podem recorrer à arbitragem as pessoas físicas ou jurídicas naturais do Equador ou de outro país. As entidades do setor público que optem submeter-se à arbitragem devem cumprir alguns requisitos legais. A legislação em vigor faculta às câmaras de produção, às associações, agremiações, fundações e instituições sem fins lucrativos organizar centros de arbitragem, que funcionam com seu próprio regulamento. Com base nessa disposição, a Câmara de Comércio de Quito possui um centro de arbitragem e mediação e recomenda que, para submeter-se a arbitragem, é conveniente que se inclua nos contratos uma cláusula cujo texto poderia ser o seguinte: As partes submeterão a resolução de qualquer controvérsia ou diferença derivada deste contrato ao Tribunal de Arbitragem da Câmara de Comércio de Quito, e observarão o que dispõem a Ley de Arbitraje y Mediación, o regulamento do Centro de Arbitraje y Mediación da Câmara de Comércio de Quito e as seguintes normas: a) os árbitros serão designados conforme a Ley de Arbitraje y Mediación; b) as partes renunciam ao foro ordinário, obrigam-se a respeitar o laudo expedido pelo Tribunal de Arbitragem e se comprometem a não interpor qualquer tipo de apelação contrária ao laudo de arbitragem; c) para execução das medidas cautelares, o Tribunal de Arbitragem tem a atribuição de solicitar aos funcionários públicos, judiciários, policiais e administrativos seu cumprimento, sem necessidade de recorrer a qualquer juiz ordinário; d) o Tribunal de Arbitragem será integrado por um ou três árbitros; e) o procedimento da arbitragem será confidencial; e f) o local da arbitragem será o Centro de Arbitraje y Mediación da Câmara de Comércio de Quito. Quanto ao protesto de títulos de crédito, o Código de Comércio faculta ao portador do documento exercer ações contra os endossantes, o emitente e os demais obrigados na data de vencimento, caso o pagamento não seja realizado ou ainda antes do vencimento, nos seguintes casos: se o emitente se houver negado a aceitar, ou em caso de falência do emitente. O Código de Comércio estabelece que o portador deve dar aviso da falta de aceitação ou de pagamento a seu endossante e ao emitente, no prazo de quatro dias úteis seguintes ao do protesto. O aviso pode ser feito pelo funcionário público encarregado de levantar o protesto. Devido à especificidade do Código de Comércio, seria conveniente que o exportador brasileiro solicitasse a orientação do Setor de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil em Quito. 43 VII - RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS 1. Aproveitamento dos Regimes Especiais A fim de fortalecer a presença de seu produto no mercado equatoriano, o empresário brasileiro pode aproveitar os mecanismos vigentes da ALADI. O Acordo de Alcance Parcial II, assinado entre Brasil e Equador, e a Preferencia Arancelaria Regional (PAR) determinam a diminuição parcial ou total dos gravames aduaneiros, oferecendo aos produtos brasileiros vantagens em relação a similares de terceiros países. O empresário deverá ficar atento às reformas dos mecanismos preferenciais decorrentes das negociações que vêm mantendo os países do MERCOSUL e a Comunidade Andina de Nações. Para conhecer se determinado produto tem preferência tarifária, é conveniente contatar o Setor Comercial da Embaixada do Brasil em Quito. O Equador adota vários regimes alfandegários especiais que oferecem a oportunidade de que um produto importado, seja matéria-prima ou manufaturado, tenha um custo mais baixo. O exportador brasileiro pode sugerir ao importador equatoriano utilizar esses regimes especiais, particularmente no caso de produtos que gozam das vantagens previstas nos acordos de integração. 2. Informações estatísticas e tarifárias O empresário pode solicitar informações à Divisão de Informação Comercial do Ministério das Relações Exteriores em Brasília ou ao Setor Comercial da Embaixada do Brasil no Equador sobre as leis e disposições em vigor para a importação de produtos. A documentação e publicações estatísticas, com informação sobre os impostos de importação podem ser adquiridas diretamente nas entidades relacionadas no Anexo I-9. 3. Remessa de amostras e material publicitário Quando se tratar da primeira exportação, os procedimentos de internação de amostras e material publicitário, poderão ser efetuados com a ajuda do Setor de Promoção Comercial da Embaixada em Quito. Para tanto, a documentação deverá ser endereçada em nome da Embaixada do Brasil em Quito, com a indicação de tratar-se de amostras sem valor comercial, com valor limite de US$ 500,00, segundo a legislação vigente no Equador. 4. Embarques Antes de fazer o embarque, o exportador brasileiro deverá ter toda a documentação legalizada pelos órgãos oficiais brasileiros, conforme a legislação de comércio exterior equatoriano. Deverá dar especial atenção ao certificado de origem, quando o produto se beneficie de um dos mecanismos da ALADI, ou com o certificado sanitário, fitossanitário ou qualquer outro documento específico exigido por alguma entidade pública, segundo a natureza do produto. O Equador não tem reserva de carga para o transporte de suas importações. Assim, de comum acordo com o importador, o exportador terá liberdade para procurar a melhor opção sobre frete, qualidade de serviço e prazo de transporte da mercadoria. A lei equatoriana obriga o importador a contratar o seguro com companhias ou empresas com domicílio no país. Tendo em vista a insegurança dos portos equatorianos, a maioria dos importadores contrata seguro aberto contra todo risco, havendo alguns que o fazem com 120% sobre o valor da fatura pró-forma. Da mesma forma, a legislação estabelece a obrigação de que, antes do embarque, a mercadoria seja supervisionada por uma empresa internacional autorizada pelas autoridades equatorianas competentes. Nos casos de vendas ao setor público equatoriano, recomenda-se contratar os serviços de uma empresa de supervisão internacional independente, para que, no desembarque, verifique a quantidade e características do produto, com vistas a evitar futuros problemas com o importador. 5. Canais de distribuição O empresário brasileiro deverá contatar importadores das cidades de Quito, Guaiaquil ou Cuenca, que geralmente dispõem de infra-estrutura de promoção e redes de distribuidores em nível nacional, tanto para produtos exportados pela primeira vez, quanto para aqueles já presentes no mercado equatoriano. 6. Promoção de vendas A abertura da economia tem possibilitado a presença no mercado de uma ampla gama de produtos de diferentes origens. Por isso, o sucesso de um negócio e a permanência de um produto no mercado estão condicionados a fatores de preço, qualidade, presteza de entrega, serviços de pós-venda e condições de financiamento. O empresário brasileiro deve ter a certeza de que mais do que as dispendiosas campanhas publicitárias, o que conquista a permanência no mercado é uma política adequada de médio e longo prazos, que garanta prontos fornecimentos aos distribuidores, bem como preços e qualidade estáveis para o consumidor. Não se deverá descuidar da distribuição de amostras, catálogos e cadernos técnicos, em linguagem clara e sintética. Embora no Equador as feiras sejam mecanismos adequados para contatos com importadores ou distribuidores, 44 não têm maior utilidade quando se trata de atingir o consumidor final. Portanto, para decidir participar de uma feira, o exportador deve ter presente o objetivo da mesma, levando em conta, ademais, o fato de que, no Equador, são poucos os eventos especializados que se realizam anualmente. 7. Consultoria de Marketing Existem várias empresas especializadas, associadas a agências internacionais de reconhecida confiabilidade, que realizam estudos de mercado e campanhas de promoção. O empresário brasileiro deverá estabelecer contato com essas empresas e solicitar referências dos trabalhos realizados. O Setor de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil em Quito poderá auxiliar na tomada de decisão sobre a melhor opção. 8. Práticas comerciais O exportador brasileiro deverá ter em mente qual o segmento do mercado que seu produto pretende atingir. Dessa forma, poderá definir uma campanha de penetração adequada e um sistema de distribuição eficiente. Mesmo que os empresários equatorianos utilizem o inglês para suas operações comerciais internacionais, é preferível manter com eles correspondência em idioma castelhano, a fim de garantir o alcance e a correta interpretação dos termos utilizados nos contratos. Com o objetivo de evitar dificuldades, recomenda-se legalizar perante autoridades competentes os contratos, convênios, e outros documentos acordados com o importador. Tão importante quanto conhecer pessoalmente o mercado é possibilitar uma visita ao Brasil do importador equatoriano, para que observe diretamente as instalações e o sistema de produção que a empresa exportadora mantém. É recomendável manter um permanente contato com o importador equatoriano, alertando-o sobre eventuais variações dos preços, qualidade ou características do produto Finalmente, deve-se ter especial cuidado no cumprimento dos prazos e na periodicidade de entrega do produto. 9. Designação de agentes Dependendo das características do produto, para designar o representante ou o distribuidor, o empresário brasileiro deverá optar por aquele que lhe assegure níveis adequados de penetração no mercado equatoriano e demonstre administrar um sistema eficiente de distribuição em nível nacional. No respectivo contrato, deverá constar claramente a pretensão do exportador e o compromisso que assume o empresário equatoriano. Um exemplo desse contrato consta do item 3 do Capítulo VI. 10. Práticas usuais para reclamações A legislação equatoriana estabelece de forma clara os canais legais para dirimir eventuais controvérsias de caráter econômico ou comercial; no entanto, reformas recentes têm contemplado a possibilidade da participação de árbitros patrocinados pelos principais órgãos de classe, particularmente das Câmaras de Comércio. Alerta-se o exportador brasileiro para que, nos seus contratos com importadores equatorianos, inclua uma cláusula de arbitragem, a fim de possibilitar uma solução rápida ou amigável das divergências. O Setor de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil em Quito pode orientar o empresário brasileiro sobre as melhores opções quanto à assistência jurídica existentes no país. 11. Viagens de negócios Para realizar uma viagem de negócios ao Equador, recomenda-se ao exportador brasileiro: - estabelecer contato prévio com o Setor de Promoção Comercial da Embaixada em Quito, indicando a finalidade da viagem; - elaborar um programa de visitas a empresas ou importadores equatorianos eventualmente interessados no produto; - efetuar a reserva de hotéis nas cidades que pretenda visitar; - evitar as datas dos feriados e do período de férias relacionados no Anexo V.3; - ter presente que as empresas equatorianas, exceto o comércio, geralmente funcionam durante cinco dias da semana, no horário das 09:00 hs às 12:30 hs e das 15:00 hs às 18:30 hs; - considerar que a pontualidade não é norma comum no meio empresarial, razão pela qual pode haver atrasos nas entrevistas marcadas; - ter presente que o empresário da Serra é muito mais formal do que o da Costa, tanto no vestuário como no comportamento e trato pessoal. 12. Assistência profissional Para os exportadores brasileiros em viagem de negócios ao Equador, o Setor de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil em Quito é a primeira e mais imediata fonte de informação sobre as características do mercado equatoriano, podendo agendar contatos com empresários locais, de modo a otimizar o tempo de permanência no país. Antes ou depois de uma vigem de negócios, o Setor de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil em Quito pode orientar os exportadores quanto às principais disposições legais e os passos mais adequados para penetrar ou para consolidar a presença do produto no mercado equatoriano. 45 ANEXOS I - ENDEREÇOS 1. ÓRGÀOS OFICIAIS 1.1 No Equador a) Representação diplomática e consular brasileira Embaixada do Brasil no Equador Endereço: Avenida Amazonas 1429 y Colón Edifício. España, 10º andar Caixa Postal: 17 01 231 Cidade: Quito Equador Telefones: (0021) (593 2) 563 141 / 563 142 / 563 120 Fax. (0021) (593 2) 504-468 End. Tel. BRASEMB QUITO E mail: [email protected] Horário: 09h00 às 18h00. Setor de Promoção Comercial (SECOM) Endereço: Avenidas Amazonas 1429 y Colón Edif. España, 9º andar Caixa Postal 17-01-231 Cidade: Quito Equador Telefones: (593 2) 563 141 / 563 142 / 563 111 Fax. (593 2) 221972 End. Tel. BRASEM QUITO E mail: [email protected] Horário: atendimento ao público: 09h00 as 15h00. Consulado Honorário do Brasil em Guayaquil Cônsul: Ing. Alberto Dassum Aivas Endereço: Vía a Daule Km. 7 ½ ( Textiles San Antonio) Telefones: (593 4) 261 915 / 252 616 Fax. (593 4) 251 615 / 250 512 Consulado Honorário do Brasil em Cuenca Cônsul: Dr. Henry Eljuri A. Av. Ordóñez Laso, Condominio Oro Verde Suite 6 Caixa postal 642 Telefone: (593 7) 844 886 Fax: (593 7) 845 530 b) Órgãos oficiais equatorianos de interesse Ministerio de Agricultura y Ganadería (MAG) Endereço: Avenidas Amazonas y Eloy Alfaro Cidade: Quito - Ecuador Telefone. (593 2) 550 502 Fax: (593 2) 564 531 / 500 873 Horário: 08h00 às 16h00. Ministerio de Industrias, Comercio Exterior y Pesca (MICIP) Endereço: Avenidas Amazonas y Eloy Alfaro, Edif. MAG. Cidade: Quito - Ecuador Telefone: (593 2) 527 887 / 527 680 Fax. (593 2) 507 549 Horário: 08h00 às 16h00 46 Ministerio de Finanzas y Crédito Público Endereço: Av. 10 de Agosto 1661 y Jorge Washington Cidade: Quito - Ecuador Telefone: (593 2) 544 500 Fax. (593 2) 501 003 / 569 386 Tributación Aduanera: Telf. (593 2) 566 170 Horário: 08h00 às 16h00 Ministerio de Energía y Minas Endereço: Santa Prisca 223, Edif. San Luis Cidade: Quito - Ecuador Telf. (593 2) 523 179 Fax. (593 2) 570 350 / 580 724 Horário: 08h00 às 16h,00 Ministerio de Obras Públicas y Telecomunicaciones Endereço: Avenida Orellana y Juan León Mera Cidade: Quito - Ecuador Telf. (593 2) 560 290 / 561 265 Fax. (593 2) 222 077 Horário: 08h00 às 16h,00 Ministerio de Salud Pública Endereço: Buenos Aires y Juan Larrea Cidade: Quito - Ecuador Telf. (593 2) 528 745 Fax. (593 2) 569 786 Horário: 08h00 às 16h00 Instituto Nacional de Higiene Leopoldo Izquieta Pérez ( para registro sanitário) Endereço: J. Coronel y J. Mascote Cidade: Guayaquil - Ecuador Telf. (593 4) 281 540 281 944 Fax. (593 4) 281 045 / 293 189 E mail: [email protected] Horário: 08h30 às 16h00h Banco Central del Ecuador Departamento de Publicaciones Económicas Endereço: Av. 10 de Agosto y Ante Cidade: Quito - Ecuador Telefone: (593 2) 568 973 Fax: (593 2) 582 553 E mail: www.bce.fin.ec Horário: 09h00 às 14h00 Instituto Ecuatoriano de Normalización (INEN) Endereço: Baquerizo 454 Cidade: Quito Ecuador Telefone: (593 2) 501 885 / 501887 Fax. (593 2) 567 815 / 222 223 E mail: inen/@inen.gov.ec URL: http//www.ecua.net.ec/inen/. Horário: 09h00 às 16h00 47 Corporación Financiera Nacional (CFN) Endereço: Juan León Mera 130 y Patria Cidade: Quito - Ecuador Telefones: (593 2) 561 030 / 564 900 Fax. (593 2) 562 519 Horário: 09h00 às 16h00 1.2 - No Brasil a) Representação diplomática e consular do Equador Embaixada do Equador Endereço: SHIS Ql 11 Conjunto 9 casa 24 s/n. Cidade: 70440-990 Brasília, DF. Telefone: (55 61) 248 5560 Fax. (55 61) 248 1290 Consulado em São Paulo Endereço: R. Comendador. Abdo Schahin 154 sl 9 an 5 Cidade: 01023-050 São Paulo SP. Telefone: (55 11) 229 3068 Fax: (55 11) 227 1370 Consulado no Rio de Janeiro Endereço: Av. Na. S. De Copacabana 788 sl 1 an 8 Cidade: 22050-000 Rio de Janeiro Telefone: (55 21) 235 6337 Fax: (55 21) 255 2245 Consulado em Manaus Endereço: R. 6 s/n Cs 16 Cidade: 69055-240 Manaus - AM Telefone: (55 92) 236 3698 Fax: (55 92) 622 3679 Consulado em Salvador Endereço: Av. Tancredo Neves 274 bl A sl 302 sl 303 Cidade: 41820-020 Salvador BA. Telefone: (55 71) 358 9258 Fax: (55 71) 358 9258 Consulado em Curitiba Endereço: R. Emiliano Peneta 680 cj 1804 an 10 Cidade: 80420-080 Curitiba PR. Telefone: (55 41) 223 0997 Fax. (55 41) 225 2003 b) Órgãos oficiais brasileiros Informações sobre o mercado, inclusive condições de acesso, importadores locais e oportunidades comerciais, distribuição das publicações da Coleção Estudos e Documentos de Comércio Exterior no MRE: Divisão de Informação Comercial - DIC Ministério das Relações Exteriores 70.170-900 - Brasília - DF. Telefones: (061) 411.6390 / 411.6391 Fax. (061) 223.2392 / 211.2609 Brasil: Apoio a viagens e missões de empresários brasileiros ao Equador ou a missões econômicas do Equador no 48 Divisão de Operações de Promoção Comercial DOC Ministério das Relações Exteriores 70.170-900 Brasília DF. Telefones:. (061) 411-6577 / 411-6578 Fax. (061) 223.2392 / 211.2609 Home Page Internet: http://www.braziltradenet.gov.br Informações sobre o mercado, a documentação e formalidades de embarque: Departamento de Operações de Comércio Exterior DECEX Praça Pio X, 54 4º andar sala 402 20.091.040 Rio de Janeiro -RJ. Telf.(021) 233-7007 e 253-9525 Fax. (021) 233-7007 / 253-7927 Home Page Internet: http://www.mict.gov.br 2. EMPRESAS BRASILEIRAS Não existem trading companies ou empresas brasileiras desta natureza com escritório ou agência própria no Equador. 3. Câmaras de Comércio 3.1 - No Equador - Câmara de Comércio de Quito Endereço: Avenidas: Amazonas y República, Edif. Las Cámaras Cidade: Quito - Ecuador Telefone: (593 2) 435 844 Fax. (593 2) 435 862 E mail: [email protected] Horário: 09h00 às 18h00 - Câmara de Comércio de Guayaquil Endereço: Olmedo 414 y Boyacá Cidade: Guayaquil - Ecuador Telefone: (593 4) 323 130 Fax: (593 4) 232 478 / 326 152 E mail: [email protected] - Câmara de Comércio de Cuenca Endereço: Av. Federico Malo Nº 190 Cidade: Cuenca - Ecuador Telefone: (593 7) 823 008 Fax. (593 7) 833 891 3. 2 - No Brasil - Câmara de Comércio Brasil-Equador de São Paulo Endereço: Av. Brig. Faria Lima 1651 sl 501, andar 5 Cidade: 014452 001 São Paulo - SP. Telefone: (55 11) 210 0012 Fax. (55 11) 212 7477 - Câmara Brasil-Equador do Rio de Janeiro Endereço: Av. Gal Justo 171 andar 3 20021 130 Rio de Janeiro - RJ. Telefone: (55 21) 262 7319 Fax. (55 21) 262 7319 49 4. Principais entidades de classe equatorianas - Cámara de Industriales de Pichincha Endereço: Avenidas Amazonas y República, Edif. Las Cámaras Cidade: Quito Ecuador Telefone: (593 2) 452 730 Fax: (593 2) 448118 - Cámara de la Construcción de Quito Endereço: Pablo Sánz e Iñaquito Cidade: Quito Ecuador Telefone: (593 2) 432 773 Fax. (593 2) 431 686 - Cámara de la Pequeña Industria de Pichincha Endereço: Amazonas y Atahualpa, Centro de Exposiciones Quito. Cidade: Quito Ecuador Telefone: (593 2) 249731 Fax: (593 2) 443742 - Cámara de Industrias de Guayaquil Endereço: Av. 9 de Octubre, 910 Cidade: Guayaquil Ecuador Telefone: (593 4) 566 182 Fax: (593 4) 561 375 - Cámara de la Pequeña Industria del Guayas Endereço: Avenida de las Américas 128 Cidade: Guayaquil - Ecuador Telefone: (593 4) 281525 Fax: (593 4) 280 059 - Cámara de Industrias de Cuenca Endereço: Avenidas Florencio Astudillo y Alonso Cordero s/n.,Edificio Cámara Ind. Cuenca Cidade: Cuenca Ecuador Telefone: (593 7) 845 053 Fax: (593 7) 840 107 5. Principais bancos 5.1- No Equador não funciona qualquer agência ou escritório de representação de bancos brasileiros. 5.2 - Principais bancos locais Banco del Pacífico Endereço: P. Icaza 200 y Pichincha Caixa postal: 09010988 Cidade: Guayaquil - Ecuador Telefone: (593 4) 566 010 Fax. (593 4) 325 26 Horário: 09h00 às 14h00 Banco del Pichincha Endereço: Av. Amazonas 4560 y Pereira Cidade: Quito Ecuador Telefone: (593 2) 981 081 Fax: (593 2) 981 281 Horário: 08h30 às 14h00 50 Banco Popular del Ecuador Endereço: Avenidas Amazonas 3535 y Cidade: Quito - Ecuador Telefone: (593 2) 262 728 Fax: (593 2) 444 793 Horário: 09h00 às 14h00 Atahualpa Produbanco Endereço: Avenida Amazonas 3775 y Japón Cidade: Quito - Ecuador Telefone: (593 2) 431 798 Fax: (593 2) 447319 Horário: 09h00 às 14h00 Banco del Progreso Endereço: 1º de Mayo y Pedro Moncayo Caixa postal: 11100 Cidade: Guayaquil Ecuador Telefone: (593 4) 563 800 Fax. (593 4) 560 312 Horário. 08h00 às 19h00 Citybank Endereço: Juan León Mera y Av. Patria Cidade: Quito - Ecuador Telefone: (593 2) 563 300 Fax: (593 2) 566 895 6. PRINCIPAIS FEIRAS E EXPOSIÇÕES O principal evento do país é a Feria Internacional del Ecuador que se realiza na cidade de Guayaquil, na primeira quinzena do mês de outubro, a cada dois anos. A próxima realizar-se-á em outubro de 1999. A empresa promotora é: Ferias S.A. Endereço: Vía Terminal Terrestre Complejo de oficinas Frenterio. Cidade: Guayaquil - Ecuador Telefone: (593 4) 290 682 / 290 011 Fax: (593 4) 290 080 Na mesma cidade, funciona a Expoplaza, orientada para eventos de caráter setorial. A empresa promotora é: Expoplaza Endereço: Kennedy Norte. Av. Francisco de Orellana Mzs. 106 Cidade: Guayaquil- Ecuador Telefono: (593 4) 299 892 / 93 / 95 Fax: (593 4) 299 891 E mail: [email protected] Na cidade de Quito, os principais eventos realizam-se anualmente no Centro de Exposiciones Quito, de propriedade da Cámara de Pequeños Industriales, com alcance bem menor do que a Feria Internacional de Guayaquil. Habitualmente se realizam os seguintes eventos: Salón de la Vivienda - janeiro Mujer´98 - março Salón de la Madera - março Feria Internacional Agriflor-Ecuador´98 - maio Feria Internacional del Libro, la Imprenta y el Papel - junho Feria Internacional Quito Construcción´98 - junho Feria Internacional Salud, Vida y Medio Ambiente- outubro Feria Internacional de Informática. Compu´98 - outubro Feria Alimentar´98 - novembro 51 Para informações mais completas sobre a eventual participação oficial brasileira em feiras e exposições locais, roga-se aos empresários interessados dirigir consulta a: Setor de Feiras e Turismo (SFT) Ministério das Relações Exteriores 70.170-900 Brasília DF Telfs. (061) 411 6394 / 411 6395 Fax. (061) 322 0833 Home Page Internet: http://www.braziltradenet.gov.br 7. MEIOS DE COMUNICAÇÃO 7. 1 - Principais jornais El Universo - Guaiaquill El Comercio - Quito Diario Hoy - Quito. Expreso - Guaiaquil El Mercurio - Cuenc 7.2 - Principais revistas Vistazo 15 Días Gestión Economía y Sociedad Ekos Economía 7.3 - Principais canais de televisão Ecuavisa, rede nacional (canal 8 - Quito) Teleamazonas, rede nacional (canal 4 - Quito) Telecentro, rede nacional (canal 10 - Quito) Gamavisión, rede nacional (canal 2 - Quito) SiTV., Guaiaquil e Quito. ( canal UHF) 7.4 - Principais estações de rádio Funcionam mais de 330 emissoras de rádio (AM e FM). As principais são: Radio Quito (AM e FM - Quito) Radio Centro (FM - Quito) Alcance nacional Radio Visión (AM e FM. Quito e Guaiaquil) Sonorama (FM. Quito) Alcance nacional C.R.E (AM e FM - Guaiaquil e Quito) Sistema de Emisoras Atalaya (AM - Guaiaquil) Asociación Ecuatoriana de Radiodifusión (AER) 7.5 - Principais agências de publicidade Citra publicidad Endereço: Av. Gonzalez Suárez 311 y Muros Cidade: Quito Ecuador Telefone: (593 2) 508 103 Fax. (593 2) 509 745 Laso Marsetti Publicidad Endereço: Av. Orellana 489 y Whimper Cidade: Quito Ecuador Telefone: (593 2) 507 498 Fax. (593 2) 563 362 Norlop-Thompson Asociados Endereço: Avenidas Eloy Alfaro 939 y Amazonas Caixa postal: 17 01 1391 Cidade: Quito Ecuador Telefone: (593 2) 509906 Fax. (593 2) 509895 52 Véritas Ogilvy & Mather Véritas Publicitaria C.A. Endereço: Diego de Almagro 1550 y Pradera Caixa Postal 17 1106 128 Cidade: Quito Ecuador Telefone: (593 2) 567 003 Fax (593 2) 228293 Asociación Ecuatoriana de Agencias de Publicidad Endereço: Córdova N°. 800 / 812 Cidade: Guayaquil - Ecuador Telefone: (593 4) 300 221 / 564 578 / 563 367 8. CONSULTORIA DE MARKETING Cedatos - Centro de Estudios y Datos Endereço: Avenidas Amazoans 2374 y Eloy Alfaro Caixa postal: 17 21 204 Cidade: Quito - Ecuador Telefone (593 2) 550 688 Fax: (593 2) 567 665 M.C. Stern Consultores Endereço: Avenida Amazonas 540 y Carrión, edif. Londres Caixa postal: 17 11 5058 Cidade: Quito Ecuador Telefone: (593 2) 566 915 Fax. (593 2) 223671 E mail: [email protected] O Instituto de Estudios Sociales y de la Opinión Pública- IESOP, publica entre outros: Informe Confidencial Endereço: Avenida 6 de Diciembre 3168 Cidade: Quito - Ecuador Telefones: (593 2) 563 738 / 569 084 Fax: (593 2) 9. AQUISIÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO Anuario Estadístico de Comercio Exterior, editado pelo Ministério das Finanças e distribuído pela Câmara de Comercio de Guaiaquil. Boletins estatísticos e publicações de caráter econômico em geral: Banco Central del Ecuador Departamento de Publicaciones. Ley Arancelaria, Arancel de Importaciones e legislação de comércio exterior: PUDELECO, Publicaciones de Legislación Cia. Ltda. Endereço: Reina Victoria 447 y Roca, piso 1 Of. 1 c CidadeQuito - Ecuador Telefones: (593 2) 543 273 / 527 122 / 543 607 Legislação em geral: Corporación de Estudios y Publicaciones Endereço: Acuña 168 y Agama Cidade: Quito - Ecuador Telefone (593 2) 221711 Fax: (593 2) 2262 56 53 10. COMPANHIAS DE TRANSPORTE COM O BRASIL 10.1 - Marítimas 10.2 - Aéreas REMAR - Representaciones Marítimas del Ecuador S.A. Endereço: Avenida 10 de Agosto 103 y Malecón , Edif. Valdra Cidade: Guayaquil - Ecuador Telefones: (593 4) 322 111 / 511 150 Fax. (593 4) 329 251 Cables: REMASA E-mail: [email protected] a) Brasileiras VARIG Agência em Quito. Endereço: Portugal y Rep. De El Salvador Telefone (593 2) Fax: (593 2) Não tem vôos diretos para o Brasil. Realiza conexões via Bogotá e Lima. b) Estrangeiras Ecuatoriana de Aviación Empresa aérea com capital de investidores equatorianos e da empresa VASP. Transporta passageiros e carga 3 vêzes por semana. Endereço: Avenida Colón y Reina Victoria Cidade: Quito - Ecuador Telefone: (593 2) 563 916 Fax: (593 2) 563 920 Telefone para reservas: (593 2) 561 078 Telefone para carga: (593 2) 563 958 11. SUPERVISÃO DE EMBARQUES Mario Coka Barriga Las Monjas N° 129 y V. E. Estrada Guayaquil Ecuador Telefone: (593 4) 884290 Fax: (593 4) 884401 Repimex Cia. Ltda. Endereço: Machala 1002 y Hurtado, 9no. Piso Ofi. 92 Caixa postal: 10797 Cidade: Guayaquil - Ecuador Telefone: (593 4) 530 820 Fax: (593 4) 530 777 International Shipping Storage CO. (INSA) Endereço: Avenida Eloy Alfaro s/n Cidade: Quito - Ecuador Telefone: (593 2) 563 916 Fax: (593 2) 563 920 Reservas: (593 2) 561 078 Carga: (593 2) 563 958 54 ANEXO II - FRETES E COMUNICAÇÕES COM O BRASIL 1. INFORMAÇÕES E FRETES 1.1 - Marítimos Para informações específicas e atualizadas sobre fretes marítimos entre o Brasil e o Equador, os empresários brasileiros deverão consultar, no Brasil, as empresas de transporte marítimo relacionadas no Anexo I, item 10. O itinerário de saída estabelece um navio semanal, com tempo de trânsito aproximado de 22 dias, desde Santos até Guayaquil. 1.2 - Aéreos Fretes aéreos FOB desde São Paulo (aeroportos de Guarulhos ou Campinas) até Quito. Tarifas mínimas em vigor até abril de 1998: Peso US$ Frete/kg. Até 45 kg. 4,70/ kg ou 6dm3. De 46 a 100 Kg. 3,60/ kg ou 6dm3. De 101 a 500kg. 2,00/ kg ou 6dm3. De 501Kg.a 1000Kg. 1,75/ kg ou 6dm3. Mais de 1000 Kg. 1,65/ kg o 6dm3. Para informações atualizadas os empresários deverão consultar o setor de carga da empresa Ecuatoriana de Aviación. 2. Comunicações. Tarifas Equatorianas 2.1 - Telefone Locais Nacionais América Europa e Japão Tempo Valor Sucres Valor Dólares 1 minuto 1 minuto 1 minuto 1 minuto 156 781 6.500 10.400 0,03 1,00 1,25 2.00 2.2 - Correspondência postal Cartas - envio aéreo para qualquer país da América Peso em gramas Até 20 gramas De 21 a 100 gramas De 101 a 250 gramas De 151 a 500 gramas Valor em sucres Valor em dólares 2.000 0,50 4.700 1,18 9.400 2,35 18.0004,50 Impressos - envio aéreo para qualquer país da América Peso em gramas Até 20 gramas De 21 a 100 gramas De 101 a 250 gramas De 251 a 500 gramas DE 500 a 1000 gramas Valor em sucres Valor em dólares 1.200 0,30 2.700 0,68 5.200 1,60 9.600 2,40 17.1004,28 55 Embrulhos pequenos, para qualquer país da América Peso em gramas De 20 a 100 gramas De 101 a 250 gramas De 251 a 500 gramas De 501 a 1000gramas De 1001 a 2000 gramas Valor em sucres 2.700 5.200 9.600 17.100 28.400 Valor em dólares 0,68 1,30 2,40 4,28 7,10 56 III. INFORMAÇÕES SOBRE ALADI Recomenda-se aos empresários brasileiros procurar a informação mais atualizada possível, dirigindo consulta a um dos seguintes órgãos: (vide também o Anexo I, 1): 1 - Divisão de Informação Comercial - DIC, do MRE, em Brasília (telefones 061 411-6390/ 6391); 2 - Divisão de Integração Regional - DIR, do MRE, em Brasília (telefones 061 411-6301/602/603); 3 - Departamento de Negociações Internacionais - DEINT, da SECEX/MICT, no Rio de Janeiro; (telefone: 021 216-0258 e 253-7775; fax: 021 516-2193 4 - Divisão de Integração Internacional - DII, Departamento de Comércio Exterior e Investimentos da Confederação Nacional das Indústrias Avenida Nilo Peçanha, 50, 32º andar, Rio de Janeiro - RJ (telefone: 021 534 8045; fax: 021 534 8292; 5 - Principais Federações das Indústrias e Federações do Comércio estaduais. Editoriais que publicam, no Brasil, as listas dos acordos na ALADI (assinatura): 1- Agenco Endereço: Rua Senador Dantas, 75- 4º piso Rio de Janeiro 2. Edições Aduaneiras Endereço: Rua Rego Freitas, 498 - Vila Buarque - São Paulo. 57 IV - DOCUMENTAÇÃO DE EMBARQUE (MODELOS) O certificado de origem da ALADI pode ser emitido, no Brasil, pelas seguintes entidades de classe autorizadas: 1) Confederação Nacional da Indústria e respectivas federações estaduais; 2) Confederação Nacional de Comércio e respectivas Federações estaduais; 3) Confederação Nacional de Agricultura e respectivas Federações estaduais; 4) Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) e respectivas Delegações estaduais (para produtos de madeiras); 5) Associação Comercial de Santos 6) Associação Comercial de Porto alegre 7) Câmara de Comércio da cidade de Rio Grande (RS); 8) Associação Comercial e Industrial de Uruguaiana (RS); 9) Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (PR) 10) Centro de Comércio de Café do Rio de Janeiro. Outros documentos Fatura comercial: deverá ser preenchida em castelhano, de conformidade com o indicado no item 3 do Capítulo V (Documentação de Embarque). Certificados técnicos: sanitários, fitossanitários, zoossanitários, de segurança, de qualidade, etc. segundo os produtos de que se tratem. Conhecimento de embarque (aéreo ou marítimo) das características utilizadas na praxe internacional. ( modelos) 58 V - INFORMAÇÕES PRÁTICAS 1. Moeda No Equador a unidade monetária é o Sucre(S/.) que se divide em 100 centavos. As moedas atualmente em circulação são as de 50, 100, 500 e 1.000 sucres. As notas são de 1.000, 5.000, 10.000, 20.000, e a de 50.000 sucres. No mês de maio de 1999 a cotação do dólar, no mercado livre, foi de 8.705 sucres. 2. Pesos e medidas Regem as mesmas unidades pesos e medidas utilizadas no Sistema Internacional (SI): quilograma, metro, segundo, entre outros. 3. Feriados: 1 de janeiro - Ano Novo Carnaval Sexta-feira Santa 1 de maio. Dia do trabalho 24 de maio. Batalha do Pichincha. 25 de julho. Fundação de Guaiaquil. Feriado local 10 de Agosto. 1º Grito da Independência. Data Nacional 9 de Outubro. Independência de Guaiaquil 2 de novembro . Dia de finados 3 de novembro. Independência de Cuenca 6 de dezembro. Fundação de Quito. Feriado local 24 e 25 de dezembro. Natal 4. Fusos horários Quito: 2 horas a menos em relação a Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. No verão a diferença é de 3 horas. Não existe horário de verão. 5. Horário Comercial: - Órgãos governamentais: 08h30 às 16h00. - Comércio: (armazéns) 09h30 às 13h00 e de 14h30 às 19h00, de segunda a sexta-feira e, aos sábados, de 09h30 às 13h00. - Centros comerciais: a maioria atende de 09h30 às 20h00, de segunda-feira a domingo. - Bancos: das 08h30 às 14h00, de segunda a sexta-feira. Serviços só de caixa funcionam das 14h00 às 20h00, de segunda-feira a sábado. 6. Corrente elétrica: A frequência é de 60 Hz e a tensão elétrica é de 110 e 220 Volts, para correntes monofásica e trifásica, respectivamente. 7. Períodos recomendados para viagens: Com exceção dos meses de abril, na Costa, de agosto, na Serra, por serem temporada de férias, e de dezembro, em todo o país, pelas festas do fim de ano, os meses restantes podem ser aproveitados para realizar viagens de negócios. 8. Visto de entrada Os brasileiros titulares de passaportes comuns e de serviço estão isentos de visto para entrar no Equador, desde que sua permanência não seja superior a 90 dias. Quando o motivo da viagem seja a assinatura de contrato com entidade governamental, aconselha-se obter o visto correspondente junto às Repartições Consulares do Equador relacionadas no Anexo .1.2 a). 9. Vacinas Não é exigido pelas autoridades equatorianas qualquer tipo de vacina especial para os passageiros procedentes do Brasil. Para retornar ao Brasil, porém, é obrigatória a apresentação do certificado internacional de vacina contra a febre amarela, a qual deve ser tomada pelo menos 10 dias antes da viagem. 59 Sugere-se aos que visitem o país tomar precauções para o consumo de água, devendo preferir a água mineral engarrafada. Similar cuidado se deverá tomar para o consumo de alimentos. 10. Aduana e troca de divisas As autoridades aduaneiras não aplicam exigências especiais para o ingresso de estrangeiros em geral. Para as bagagens e bens de uso pessoal aplicam-se as mesmas cotas e quantidades estabelecidas pelas normas internacionais. Realizam-se vistorias e controles rigorosos para impedir o tráfico de entorpecentes. O mercado de divisas é livre, podendo-se trocar dinheiro até na rua. No entanto, recomenda-se fazê-lo nos locais de câmbio autorizadas ou nos bancos. A cotação flutua, dependendo da oferta e da demanda, que, por sua vez, são suscetíveis às pressões especulativas originadas por eventual instabilidade política e/ou econômica no país. No mês de maio de 1999, a cotação do dólar, em média, foi de 8.705 sucres. 11. Outras recomendações O equatoriano, em geral, recebe cordialmente os estrangeiros, e está pronto para ajudá-los. Particularmente, o brasileiro tem um bom ambiente e, em geral, é muito bem acolhido. Não obstante, convém alertar sobre possíveis problemas com funcionários das alfândegas ou da polícia, se observada falta de documentos de identificação ou dos relacionados às transações a serem efetuadas no país. 12. Principais hotéis Na cidade de Quito Hotel Hilton Colón Endereço: Avenidas Amazonas y Patria Fax: (593 2) 563 903 Diária de quarto simples: US$ 185,00, mais 20% de impostos. Hotel Oro Verde Endereço: Avenida 12 de Octubre 182 y Cordero Telefones: (593 2) 568 260 Fax: (593 2) 569 189 Diária de quarto simples: US$ 220,00 mais 20% de impostos. Hotel Radisson Endereço: Cordero 444 y Av. 12 de Octubre Telefone: (593 2) 233 333 Fax: (593 2 235 777 Diária de quarto simples: US$ 145,00, mais 20% de impostos. Hotel Quito Endereço: Avenida González Suárez 2500 Telefone: (593 2) 543 631 Fax: (593 2) 567 284 Diária de quarto simples: US$ 120,oo, mais 20% de impostos. Na cidade de Guaiaquil Hotel Hilton Colon Endereço: Av. Fax: (593 4) Diária de quarto simples: US$ 160,00, mais 20% de impostos. Hotel Oro Verde Endereço: García Moreno y 9 de Octubre Fax: (593 4) 329 350 Diária de quarto simples: US$ 220,00, mais 20% de impostos. 60 Hotel Ramada Inn Endereço: Orellana y Malecón Fax: (593 4) 563 036 Diária de quarto simples: US$ 140,00, mais 20% de impostos. Na cidade de Cuenca Hotel El Dorado Endereço: Gran Colombia y Luis Cordero Diária de quarto simples: US$ 100,00, mais 20% de impostos. Hotel La Laguna Endereço: Avenida Ordóñez Lasso Fax: (593 7) Diária de quarto simples: US$ 150,00, mais 20% de impostos. 61 BIBLIOGRAFIA Para elaboração do presente estudo foram consultadas várias fontes de informação e dados estatísticos sobre o Equador, sendo as principais: a) Fontes oficiais equatorianas: .Departamento Nacional de Estadística DANE; .Consejo Superior de Política Fiscal CONFIS; .Departamento Nacional de Planeación; .Ministério de Agricultura; .Ecopetrol, Ecocarbon, Cerramatoso; e .Banco de La Republica. - Ley Orgánica de Aduanas y Reglamento. - Ley de Régimen Monetario y Banco del Estado. - Ley de Comercio Exterior e Inversiones (LEXI) - Ley de Marcas de Fábrica. - Ley de Maquila. - Ley de Cambios Internacionales. - Ley de Contratación Pública. - Ley de Fomento Industrial. - Ley de Régimen Tributario Interno. - Ley de Sanidad Animal y Vegetal. - Ley de Defensa del Consumidor. - Ley de Arbitraje y Mediación. - Ley de Mercado de Valores - Ley de Compañías - Reglamento de Comercio Exterior. Banco Central del Ecuador - Codificación de las Regulaciones de la Junta Monetaria - Reglamento General para las Ferias Nacionales y la participación oficial del Ecuador en Ferias Internacionales. - Reglamento de Aduanas para Ferias y Exposiciones Internacionales - Código de Salud. - Código de Comercio. - Normas Técnicas del Instituto Ecuatoriano de Normalización (INEN) - Boletín Estadístico del Banco Central del Ecuador. Varios números. 1997 1998. - Boletín anuario del Banco Central del Ecuador. 1996- 1997 - Memoria del gerente del Banco Central del Ecuador. 1996- 1997. - División Político Administrativa de la República del Ecuador. INEC. 1996. - Información Estadística del Ministerio de Obras Públicas del Ecuador. 1998. - Acuerdo de Alcance Parcial suscrito por Brasil y Ecuador - Acuerdo Regional sobre la Preferencia Arancelaria Regional de la ALADI. b) Outras fontes internacionais: .International Financial Statistics. IMF, april 1999; .Direction of Trade Statistics IMF, 1999; .Balance of Payments Statistics - IMF, 1999; .The Economist Intelligence Unit EIU, Country Profile, 1999/2000; .The Economist Intelligence Unit - EIU, Country Report - 3rd. Quarter 1999; e. .World Development Indicators - The World Bank - 1999". c) Fontes oficiais brasileiras: .Boletim do Banco Central do Brasil - agosto de 1996; e .Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio - MDIC - Secretaria de Comércio Exterior SECEX. UVC - Unidade de Valor Constante. É a unidade de conta do valor constante do sucre, com reajuste diário, de acordo com a variação mensal do índice de preços do consumidor da área urbana. A partir da promulgação da Lei de Mercado de Valores (28 de maio de 1993), o valor inicial da UVC fixou-se em 10.000 sucres. Em dezembro de 1997, chegou a 29.140 sucres. (*) 62