Concreto: Latinos ganham o mundo
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Concreto: Latinos ganham o mundo
construção www.construcaolatinoamericana.com LATINO-AMERICANA DEZEMBRO DE 2014 Volume 4, Número 10 Uma publicação da KHL Group Concreto: Latinos ganham o mundo BRASIL PEDREIRAS ICm20 MOTORES 19 31 38 51 A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A CLA 12 2014 Front Cover PTG.indd 1 28/11/2014 12:22:04 Simplesmente confiável Manipuladores telescópicos A linha de manipuladores telescópicos da Skyjack oferece maior alcance, maior capacidade e visibilidade melhorada, tudo para impulsionar a produtividade no local de trabalho. A oferta do produto manipulador telescópico da Skyjack consiste nos modelos ZB e VR. O modelo ZB está em uma categoria própria, com uma capacidade máxima de 9.072 kg (20.000 lbs) e uma altura de elevação de 13,67 m (44’10”). A linha de produtos VR oferece capacidades de elevação que variam de 3.039 kg (6.700 lbs) a 4.540 kg (10.000 lbs) e alturas de elevação de 12,8 m (42’) a 17,14 m (56’ 3”). *Os principais destaques incluem: • Visibilidade superior para o operador • Motor central para melhor acesso e equilíbrio do peso • Projeto durável e construção toda em aço • Recursos de controle superiores para o operador • Alturas de elevação entre 12,8 m (42’) e 17,14 m (56’3”) *Alguns recursos dependem do modelo Elevadores de mastro vertical • Elevadores elétricos tipo tesoura • Tesoura para todo terreno • Lanças articuladas Lanças telescópicas • Manipuladores telescópicos Para obter mais informações, ligue +55 19 3936 0132 ou visite-nos em www.skyjack.com CLA Full Page.indd 1 27/11/2014 11:32:49 Editorial EQUIPE EDITORIAL EDITOR Cristián Peters e-mail: [email protected] EDITOR ASSISTENTE Fausto Oliveira e-mail: [email protected] JORNALISTA Milena Jiménez e-mail: [email protected] EQUIPE EDITORIAL Lindsey Anderson, Alex Dahm, Lindsay Gale, Sandy Guthrie, Murray Pollok, D.Ann Shiffler, Chris Sleight, Helen Wright, Euan Youdale DIRETORA DE PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO Saara Rootes GERENTE DE PRODUÇÃO Ross Dickson GERENTE DE DESIGN Jeff Gilbert DESIGNER GRÁFICO Gary Brinklow DESIGNER GRÁFICO Grace Pullinger ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Louise Kingsnorth GERENTE FINANCIERO Paul Baker ASSISTENTE FINANCEIRO Gillian Martin CONTROLE DE CRÉDITO Josephine Day GERENTE REINO UNIDO Clare Grant DIRETOR DE NEGÓCIOS Peter Watkinson GERENTE DE MARKETING Helen Knight GERENTE DE VENDAS Wil Holloway e-mail: [email protected] Tel: +1 312 929 2563 ESCRITÓRIO DE VENDAS EUROPA Alister Williams e-mail: [email protected] Tel: +1 843 637 4127 ESCRITÓRIO DE VENDAS CHINA Cathy Yao e-mail: [email protected] Tel: +86 10 6553 6676 ESCRITÓRIO DE VENDAS COREIA CH Park e-mail: [email protected] Tel: +82 2 730 1234 GERÊNCIA PRESIDENTE KHL GROUP James King PRESIDENTE EDITORIAL Paul Marsden PRESIDENTE KHL AMERICAS Trevor Pease ESCRITÓRIOS DA KHL ESCRITÓRIO CENTRAL KHL Group Americas LLC 3726 E. Ember Glow Way Phoenix, AZ 85050, EUA Tel: +1 480 659 0578 ESTADOS UNIDOS / CHICAGO 205 W. Randolph St., Suite 1320 Chicago, IL 60606, EUA Tel: +1 312 929 3478 CHILE Manquehue Norte 151, of. 1108, Las Condes, Santiago, Chile Tel: +56-2-28850321 REINO UNIDO Southfields, Southview Road Wadhurst, East Sussex TN5 6TP, Reino Unido Tel:+44 1892 784088 CHINA Escritório de Representação em Pequim Room 768, Poly Plaza, No.14 South Dong Zhi Men Street Dong Cheng District, Pekín, P.R. China Tel: +86 10 6553 6676 CLA 12 2014 Comment PTG.indd 3 Duas Américas Latinas É claro que numa região composta por cerca de vinte países não se deve esperar nada muito homogêneo entre eles. Os níveis de desenvolvimento e o ritmo do crescimento são diferentes. Mas em anos recentes, todos pareciam estar remando numa mesma direção, e se havia ímpetos diferentes, a maioria mostrava força. A situação mudou e as diferenças entre os vários países estão ficando mais evidentes agora que o mundo está entrando numa espécie de desaceleração e a economia global está marcada pela incerteza. Tudo isso levou a que os preços das matérias primas estejam caindo, levando consigo a receita de exportação e aprofundando as desigualdades entre os países. Em geral, a região se divide em termos políticos: governos conservadores e de esquerda, mas além disso deve-se considerar o fator comercial, como é o caso dos dois maiores blocos: a Aliança do Pacífico, com Peru, Colômbia, Chile e México, e o Mercosul, formado pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, com Venezuela como associado. O mais recente informe sobre as perspectivas econômicas mundiais do Fundo Monetário Internacional dá conta de que no futuro a curto e médio prazos a perspectiva da Aliança do Pacífico é mais promissora que a do Mercosul. Embora o FMI tenha reduzido a projeção de crescimento do Chile este ano para 2%, podendo se recuperar com 3,3% em 2015, o Peru tem boas projeções, com crescimento de 3,6% e 5,1%, respectivamente. Por sua vez, a Colômbia cresce este ano 4,8% e no ano que vem um pouco menos, com 4,5%. Enquanto isso, o México deverá expandir 2,4% em 2014 e em 2015 deverá colher o resultado de tantas reformas e investimentos que vem implementando, com crescimento de 3,5%. No Mercosul, o panorama é mais complexo. A Argentina tem projeções negativas de -1,7% e -1,5% em 2014 e 2015, respectivamente. O Brasil experimenta uma forte desaceleração e projeta para o ano algo em torno de 0,4% e no máximo 1,4% ano que vem. A Venezuela cairá 3% esse ano e 1% ano que vem. Isso é especialmente preocupante se consideramos que estas três economias representam cerca de 98% do PIB do bloco. O Paraguai e o Uruguai crescerão este ano: 4% e 2,8% respectivamente. O FMI apontou que na América Latina e Caribe o crescimento no ano deve ser de 1,3% (em julho a previsão era de 2%). Esta seria a menor taxa de expansão desde 2009. Para 2015, o órgão prognosticou expansão regional de 2,2%. Cristián Peters Editor Construção Latino-Americana KHL Group Américas T. +56-2-28850321 / C. +56-9-77987493 Manquehue Norte 151, of 1108. Las Condes, Santiago, Chile 28/11/2014 09:43:39 CLA Full Page.indd 1 27/11/2014 11:33:25 CONTEÚDO NOTÍCIAS CAPA construção LATINO-AMERICANA DEZEMBRO DE 2014 Volume 4, Número 10 Uma publicação da KHL Group Concreto: Latinos ganham o mundo 6 O Ministério de Energia e Minas do Peru apresentou o Plano Energético Nacional 2014-2025, que prevê investimentos de US$ 50 bilhões para o período. www.construcaolatinoamericana.com BRASIL PAÍS EM FOCO 19 Com a economia fragilizada e momento político agitado, a indústria nacional de construção vive um instante de expectativas. BRASIL PEDREIRAS ICm20 MOTORES 19 31 38 51 A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A Veja a matéria sobre concreto na página 25. 19 CONCRETO 25 As cimenteiras latino-americanas ganham o mundo. ELABORADO POR PEDREIRAS 31 A transição tecnológica do setor começa na região. ILUMINAÇÃO 36 www.khl.com Geradores e torres de iluminação requerem design cuidadoso. ISSN 2160-4126 © Copyright KHL Group Americas LLC, 2014 RANKING: ICm20 BPA Aplicada para As maiores fabricantes de guindastes do mundo em 2014. BPA Worldwide é o recurso de verificação de audiência e conhecimento de meios para a indústria global. O processo de auditorias de meios da BPA Worldwide proporciona segurança , conhecimento e benefícios aos proprietários e compradores de meios dedicados ao business to business. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta revista pode ser reproduzida, sem o consentimento prévio por escrito. Construção Latino-Americana se esforça para garantir que o conteúdo editorial e a publicidade da revista sejam verdadeiros e corretos, mas KHL Group Americas LLC não se responsabiliza por qualquer falha e as opiniões expressas, nesta revista, não refletem aquelas da equipe editorial. A editora também não se responsabiliza por situações decorrentes da utilização das informações da revista. O editor não se responsabiliza nem por custos ou danos resultantes do material publicitário não-publicado. A data oficial de publicação é o dia 15 de cada mês. Construção Latino-Americana é publicada 10 vezes por ano por KHL Group Américas, LLC 3726 East Ember Glow Way, Phoenix, AZ 85050, EUA. ASSINATURA: O preço da assinatura anual é US$250. Assinaturas gratuitas são concedidas, sob circulação controlada para os leitores que preencham o formulário de assinatura e que se qualifiquem aos nossos termos de controle. O editor reserva-se o direito de rejeitar assinaturas para os leitores não qualificados. 25 38 FABRICANTE: VERMEER 41 A empresa avalia abrir centros de formação na América Latina. 31 EVENTO: CONFERÊNCIA ALH 43 ALH Conference & Awards premiou os melhores do acesso. EVENTO: WC&TS 2014 44 Evento em Miami reuniu o setor de guindastes e transporte. PREVIEW: WORLD OF CONCRETE 47 36 O mundo do concreto tem encontro marcado em Las Vegas. LOCAÇÃO: RIWAL 48 Como sua filial brasileira se pôs na vanguarda do acesso. MOTORES 51 Fabricantes lançam kits para tecnologias de baixas emissões. OPINIÃO: SOBRATEMA 53 41 O Brasil projeta US$ 458 bilhões em investimentos. Construcción Latinoamericana también está disponible en español. PARCERIA OPINIÃO: AEM 55 Conexpo Latin America se associa a KHL. 43 APOIO ASSINATURA 57 CLASSIFICADOS 58 /ConstrucaoLatinoAmericana /cla_portugues 47 Dezembro de 2014 Construção Latino-Americana 5 CLA 12 2014 Contents PTG.indd 5 28/11/2014 14:51:45 NOTÍCIAS O Ministério de Energia e Minas do Peru apresentou o Plano Energético Nacional 20142025, com investimento de US$50 bilhões para os próximos dez anos. Os objetivos estratégicos do plano são orientar o país em direção a um abastecimento elétrico competitivo, com garantia de acesso, e estimular as energias EM DESTAQUE HONDURAS O governo de Honduras apresentou um plano de construção de distintas infraestruturas no sul do país, com a finalidade de agregar competitividade a esta região do território. Entre o anunciado, está a promessa de construir um novo aeroporto na cidade de Choluteca. O presidente Juan Orlando Hernández não especificou orçamento ou modelo para desenvolver o projeto. Mas listou outras iniciativas que fazem parte do plano para o sul do país. Choluteca também receberá uma rodovia chamada Carretera del Sur, de quatro pistas, que a conectará com San Marcos de Colón, quase na fronteira com a Nicarágua. Além disso, prometeu-se construir um estádio de futebol, terminar a obra de um hospital e construir um atracadouro para cruzeiros na localidade de Amapala. Vários projetos se colocam como apoio ao setor de turismo, que é uma das principais indústrias de Honduras. limpas e renováveis. Segundo o ministro Eleodoro Mayorgan, o plano inclui a construção de uma rede nacional de gasodutos, a modernização de refinarias, além de projetos de geração tradicionais e por energias limpas. Um dos projetos da nova estratégia é o Gasoduto Centro Norte. Em 2015 esperam-se concluir os estudos técnicos e econômicos, que têm apoio do Banco Mundial. “Com essa base e seguindo o exemplo do gasoduto sul, vamos armar as bases para um novo concurso de licitação, similar ao que já fizemos. Quando estivermos concluindo o Gasoduto Sul Peruano, vamos começar a construção do Gasoduto Centro Norte”, afirmou o ministro. O Gasoduto Sul Peruano é um dos projetos mais importantes no país nos últimos tempos. A licitação foi vencida pela Odebrecht junto com a empresa local Enagás, por um valor de US$ 7,32 bilhões, dos quais US$ 4 bilhões serão destinados à construção dos pouco mais de 1 mil quilômetros da infraestrutura. Os recursos restantes serão usados para cobrir os custos de manutenção e operação durantes os 34 anos que dura a concessão. Espera-se que a Andina.com.pe Peru promete investir US$50 bilhões em energia Um dos principais projetos é o Gasoduto Centro Norte. conclusão dos trabalhos seja em 2019. Com relação às hidroelétricas, o plano peruano prevê duplicar a capacidade de geração por esta modalidade ao longo dos próximos sete anos. Atualmente, estão em desenvolvimento projetos que somam mais de 2 mil MW, e outros 1,2 mil MW estão em processo de licitação com data ■ prevista para 2021. Chile autoriza obra de nova termoelétrica O projeto de construção da usina termoelétrica a carvão Punta Alcalde pela empresa chilena ENDESA deu um novo passo. O Comitê de Ministros ratificou a decisão da Corte Suprema do país de aprovar a obra. As licenças ambientais têm sido um desafio para a empresa. No ano passado, a prefeitura da cidade de Huasco, junto a organizações ambientalistas e indígenas, apresentaram na Justiça um pedido de embargo para frear a construção da termoelétrica. Além disso, semanas atrás houve rumores de que a empresa teria adiado a construção da usina devido à falta de clareza sobre o processo, e também por paralisações em projetos de O projeto contempla investimento de US$ 1,4 bilhão. mineração na região. Dizse que a crescente oferta e progressiva preferência dos chilenos pelas energias limpas e renováveis também teriam influido no suposto adiamento. A ENDESA não confirmou nenhuma das informações. O projeto, que deverá ser construído na região do Atacama, norte do país, abrange a construção e operação de duas unidades de geração, com 740 MW de capacidade instalada. O orçamento prevê investimento de US$ 1,4 bilhão. Devido à magnitude do projeto, a empresa calcula que o prazo de execução deverá ser de nove ■ anos pelo menos. 6 Construção Latino-Americana Dezembro de 2014 CLA 12 2014 Latin America News PTG.indd 6 01/12/2014 10:04:35 NOTÍCIAS Começam as obras da Ponte Abunã EM DESTAQUE PERU A agência ProInversión, do governo peruano, informou que está estudando projeto de construção de uma linha de trem litorânea. O “Trem da Costa” percorreria 1.340 quilômetros, atenderia um fluxo anual de cerca de 57 milhões de passageiros e demandaria investimentos de US$ 9,8 bilhões. “O projeto do Trem da Costa é uma obra de infraestrutura moderna e nesse caminho trabalharemos para que seja realidade, porque a demanda de transportes para a população e de carga ao longo da costa do país nos obriga a isso”, disse o ministro de Transportes e Telecomunicações, José Gallardo. Não se divulgaram detalhes de financiamento e prazos. Mas se comenta que seria uma concessão de 60 anos. A respeito das empresas que o poderiam executar, a imprensa local fala em pelo menos um consórcio interessado. Por sua vez, a agência ProInversión afirmou que enquanto o projeto não for declarado de interesse nacional, e que o processo de convocação dos consórcios interessados nao acontecer, a instituição prefere manter silêncio sobre nomes de empresas. a conectividade entre o estado amazônico e o país se dá por meio de aviões ou por balsas que transportam passageiros e caminhões com uma variedade de produtos essenciais. A obra foi licitada em 2013 como parte do Programa de Aceleração do Crescimento, mas apenas agora começaram os trabalhos. O orçamento do projeto é de R$ 128 milhões, e mesmo com atraso o consórcio promete entregá-lo em 2016. O Acre tem todo seu território separado do resto do Brasil pelo rio Madeira. As embarcações abastecem a população com os produtos que não são feitos ou colhidos no próprio estado. Entram nessa lista bens essenciais como combustíveis, roupas, materiais de construção e uma enorme variedade de peças e componentes. O custo do transporte por via aquática faz com que o preço das coisas seja mais caro para a população acreana. Além disso, o tempo e a regularidade dos transportes são afetados pelo fato de que apenas duas balsas fazem o trajeto. Com a inauguração de um acesso viário, espera-se que a disponibilidade de produtos seja mais regular e os preços se estabilizem. O Acre tem cerca de 790 mil habitantes espalhados em 22 municípios. ■ Rondoniaovivo.com Começaram finalmente as obras da ponte do Abunã, projeto que será a primeira conexão rodoviária entre o estado do Acre e o restante do território do Brasil. Até hoje, Atravessando o rio Madeira, a ponte conectará por terra o Acre ao resto do país. Metrô mexicano receberá US$ 2,7 bi em obras A Secretaria de Comunicações e Transportes do México anunciou investimentos de US$ 2,7 bilhões para ampliar quatro das doze linhas do metrô da capital do país. O plano de expansão faz parte de uma iniciativa de infraestrutura anunciada no início desse ano pelo governo nacional e que, além deste projeto, compreende obras de magnitude de um novo aeroporto internacional na Cidade do México e o primeiro trem de alta velocidade da América Latina. Atualmente, o metrô da Cidade do México conta com 225,9 quilômetros e 195 estações, mas após as ampliações das linhas 4, 9, 12 e A, serão agregados ao sistema um total de 43,5 quilômetros. O sistema transporta o equivalente a 1,6 bilhão de passageiros por ano. As autoridades ainda não definiram que proporção das obras de expansão anunciadas caberá a cada esfera do governo, contando-se aí o governo federal e a prefeitura ■ da Cidade do México. O metrô da Cidade do México transporta o equivalente a 1,6 bilhão de passageiros por ano. Dezembro de 2014 Construção Latino-Americana 7 CLA 12 2014 Latin America News PTG.indd 7 28/11/2014 09:46:22 NOTÍCIAS Costa Rica aprova megaporto O governo da Costa Rica deu sinal verde para um segundo projeto de megaporto na província de Limón, na costa caribenha do país. O projeto da empresa Amega está orçado em US$ 900 milhões e será concessão de obra e operação. O projeto conhecido como Mega Terminal del Atlántico (MTA) se encaixa na ideia de criar um canal seco conectando as duas costas do país, de maneira a aproveitar o crescente fluxo de comércio Pacífico-Atlântico, tal qual o Panamá e como querem fazer Nicarágua e Guatemala. O megaporto costarriquenho não tem data de início de obras. O governo tem que definir a criação de um fundo garantidor e outros detalhes antes de abrir as licitações. O MTA é um projeto da firma de investimento Amega, apresentado ao país centro-americano em 2004. Além dele, a Costa Rica prevê a construção, também na província de Limón, de outro terminal de contêineres privado, que seria administrado pela empresa O novo projeto prevê investimentos de cerca de US$ 900 milhões. holandesa APM Terminals, orçado em US$ 1 bilhão, e cujas obras podem começar no ano que vem. ■ EM DESTAQUE Setor desacelera no Chile construção teve sua quarta queda mensal consecutiva, registrando 2,1% menos em relação a setembro de 2013. A economia do país como um todo vem experimentando desaceleração este ano, razão pela qual a presidente Michelle Bachelet vem anunciando aumento nos investimentos de infraestrutura e novas concessões de obras. ■ UTFSM Estimativas da Câmara Chilena da Construção (CChC) dão conta de que o setor deverá crescer cerca de 1% em 2015, após um 2014 muito ruim. “Prevemos que o segmento construção vai crescer 1%, na medida que o orçamento da nação for executado”, assinalou Jorge Mas, presidente da CChC. Ele declarou suas previsões após a divulgação do PIB chileno do terceiro trimestre de 2014, com crescimento de 0,88%. E agregou que a CChC prevê desemprego de 11% na construção ano que vem. O presidente da associação disse que a região norte deverá ser a mais afetada pelo desemprego, já que “por ser forte na mineração e em energia, afeta muito o crescimento. Os projetos vêm terminando e não iniciam outros, por várias razões”. O crescimento de 1% estaria muito abaixo da média histórica de desenvolvimento do setor, que é de 4,7%. Em setembro desse ano, a BRASIL O desempenho da indústria brasileira de equipamentos de construção em 2014 parece confirmar os prognósticos negativos para a economia do país, e registrará uma queda de 6%, passando de 72 mil unidades vendidas em 2013 para 67,7 mil este ano, de acordo com estudo recém lançado pela Sobratema. Segundo a entidade que representa o setor, as máquinas da linha amarela, que são mais de 40% do mercado, terão queda de 12,7%, número que será influenciado por uma queda de 42,6% na venda de retroescavadeiras. Mas o que parece cenário de colapso pode significar nada mais do que uma acomodação do mercado a seu novo patamar. Também segundo a Sobratema, em 2007 o mercado brasileiro de linha amarela era de apenas 10,9 mil máquinas. O crescimento histórico do setor no Chile é de 4,7%. 8 Construção Latino-Americana Dezembro de 2014 CLA 12 2014 Latin America News PTG.indd 8 28/11/2014 09:46:40 s ábrica F 2 s ✔ e peça d o r o t en ament n i e ✔ 1C r t os serviç ros de t e n d e C s o ✔ 2 técnic 0 0 2 e is d ✔ Ma iliais s ✔ 7F uidore b i r t s i D tes ✔ 60 0 clien 0 0 . 6 is de io negóc ✔ Ma e d s e nidad ✔ 6U arcas m s e d ran s ✔4G ionário c n u F 00 ✔ 1.2 ia eriênc p x E ✔ sença ✔ Pre orte ✔ Sup SOMOS UMA EMPRESA DE SOLUÇÕES EM ELEVAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS E MATERIAIS O mercado precisa de uma empresa parceira, com objetivos globais, forte presença local e muita capacidade para atender com qualidade e rapidez. Por isso a Terex Latin America está investindo seus recursos técnicos, logísticos e financeiros para ser o seu melhor parceiro de negócios. Além disso estamos investindo em comunicação e serviços. 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CLA Full Page.indd 1 27/11/2014 11:34:22 NOTÍCIAS Obra de Tumarín pode começar em 2015 A hidroelétrica de Tumarín, que será construída na Nicarágua pelas brasileiras Eletrobras e Queiroz Galvão, deve começar a etapa de obras em fevereiro de 2015. Isto, segundo comunicado da Centrais Hidroelétricas de Nicarágua (CHN), consórcio conformado pelas empresas em conjunto com o governo da Nicarágua. A usina receberá um investimento de US$ 1,1 bilhão e poderá gerar 253 megawatts, o que representa quase 30% da energia consumida no país. Em agosto passado, o ministro de Energia e Minas da Nicarágua anunciou que se esperava o início dos trabalhos para setembro desse ano, mas nada aconteceu. Os atrasos foram gerados por divergências entre o Ministério e as empresas com relação ao contrato de compra e venda segundo o qual o investimento seria recuperado. A hidroelétrica terá um período de concessão de 30 anos. A construção do projeto tem um prazo estimado de 48 meses e depois dos primeiros 26 anos de operação comercial, de acordo ao estabelecido pela Lei 695 e sua reforma, a Lei 816, a usina passa a ser propriedade do Estado da Nicarágua. A hidroelétrica terá capacidade de geração de 253 megawatts. O consórcio CNH anunciou a construção do projeto Boboke, outra hidroelétrica que será responsável pela geração de 70 megawatts e demandará investimento de US$245 ■ milhões. AGENDA 2015 FEVEREIRO 3-6 / World of Concrete Las Vegas, Estados Unidos www.worldofconcrete.com ABRIL 20-25 / Intermat Paris, França www.intermatconstruction.com JUNHO 8 / Cranes & Transport Latin America Conference São Paulo www.khl.com/catla 9-13 / M&T EXPO São Paulo www.mtexpo.com.br OUTUBRO 21-24 / ConExpo Latin America Santiago, Chile www.conexpolatinamerica.com CLAC: palestrantes confirmados Já estão confirmadas as primeiras palestras da conferência Construção Latino-Americana de Rodovias (CLAC, na sigla em espanhol), que se realizará em Santiago do Chile em 20 de outubro de 2015, um dia antes da Conexpo Latin America. Raymond Bales, gerente de contas da Caterpillar Global Construction & Infrastructure, vai traçar um panorama global do mercado latino-americano de construção rodoviária. Um segundo palestrante confirmado é Pablo Lam Esquenazi, diretor geral da empresa chilena SK Rental, que vai abordar o papel que as empresas de locação podem ter nos projetos de rodovias. Uma palestra especialmente interessante será a da empresa TCPavements, que idealizou uma tecnologia que permite reduzir a espessura de lajes de concreto na pavimentação com este material, reduzindo o custo de construção em cerca de 20%, o que traz vantagens tanto no investimento inicial como na durabilidade do pavimento e na manutenção. Por fim, a empresa norteamericana ARS Companies vai apresentar uma palestra sobre os princípios básicos da reciclagem de pavimentos de asfalto, tema que vem recebendo mais atenções nos EM DESTAQUE GUATEMALA Autoridades da Guatemala esperam novos investimentos em hotéis no país de cerca de US$ 350 milhões. Quatro cadeias internacionais teriam planos de construir no país centroamericano. As cadeias, de acordo com o Instituto Guatemalteco de Turismo, são La Quina Inns, Hyatt, Four Seasons e Marriott. As localizações preferidas por estas empresas seriam as da zona 10, Antigua Guatemala e Quetzaltenango. O Instituto de Turismo espera que se estes investimentos se tornarem realidade, o número de quartos disponíveis na Guatemala cresça entre 1,5 mil e 2,5 mil. O país tem hoje em dia cerca de 15 mil quartos de hotel disponíveis. No primeiro semestre de 2014, a Guatemala recebeu ao redor de 1 milhão de turistas, que deixaram por lá cerca de US$ 740 milhões. mercados da região. Para mais detalhes, visite www.khl.com/clac. ■ 10 Construção Latino-Americana Dezembro de 2014 CLA 12 2014 Latin America News PTG.indd 10 28/11/2014 09:46:50 CLA Full Page.indd 1 27/11/2014 11:34:39 FABRICANDO O MELHOR EM EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO SUBTERRÂNEA A performance e confiabilidade que você espera dos grandes nomes da indústria, agora sob um mesmo grande guarda-chuva. 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A declaração conjunta demarca que “a brecha de infraestrutura das economias emergentes e em desenvolvimento está estimada, em termos gerais, em mais de US$1 trilhão ao ano”. Os bancos afirmam estar trabalhando para atrair mais financiamento privado e investidores institucionais para o mercado da infraestrutura global, mas advertem sobre a necessidade de mudanças legais e regulatórias em muitos países. “Estamos trabalhando com os países para criar um entorno propício para mobilizar o investimento através de reformas normativas, processos de licitação sólidos e marcos legais para parcerias públicoprivadas (PPP)”, afirma o relatório. No entanto, o texto agrega que o problema não é tanto a disponibilidade de fundos, mas sim a falta de projetos financiáveis. “A barreira fundamental para alcançar um crescimento do investimento em infraestrutura nas economias emergentes e em desenvolvimento não é a falta de financiamento disponível, mas a quantidade insuficiente de projetos financiáveis prontos para serem implementados”. Em resposta, os BMDs disseram que estavam reforçando suas estruturas de preparação de projetos. Outras iniciativas incluem o desenvolvimento de um enfoque harmonizado entre a preparação e supervisão de projetos, criando e utilizando políticas padronizadas de aquisição e garantias ambientais e sociais. Também estão desenvolvendo sistemas padrão para a análise do custobenefício dos projetos, e formas de avaliar a possibilidade de executá-los. A declaração foi emitida pelo Banco de Desenvolvimento Africano, o Banco de Desenvolvimento Asiático, o Banco Europeu Os sete maiores bancos multilaterais de desenvolvimento financiam coletivamente cerca de US$130 bilhões em projetos de infraestrutura ao ano. de Reconstrução e Desenvolvimento, o Banco Europeu de Investimentos, o Banco Interamericano de Desenvolvimento, o Banco de Desenvolvimento Islâmico, o ■ Banco Mundial e o FMI. Espanha investe US$ 435 milhões em rodovias O Ministério de Fomento espanhol ratificou um acordo com o Banco Europeu de Investimentos (BEI) por um empréstimo equivalente a US$435 milhões (350 milhões de euros) que serão destinados a melhorar a rede de rodovias espanholas integradas no projeto Fomento Road Upgrade and Rehabilitation. O projeto abrange um total de 350 quilômetros de estradas, divididos em 19 intervenções, das quais doze serão para a construção de trechos e sete para a reforma de asfalto já existente. O acordo, que oferece condições mais vantajosas que a compra de dívida pública no mercado, foi assinado pela ministra de Fomento Ana Pastor e o vice-presidente do ■ BEI, Román Escalono. O projeto abrange um total de 350 quilômetros de estradas. Dezembro de 2014 Construção Latino-Americana 13 CLA 12 2014 World News PTG.indd 13 28/11/2014 09:47:16 Versátil. Móvel. Robusto. Simples. Confiável. A mais inovadora solução da ind indústria dústria para capacidade de manobra e transportabilidade de guindaste hidráulico para terreno acidentado! Direção hidrostática revolucionária em um transportador de seis rodas Controle de deslocamento extraordinário e dirigibilidade no local de trabalho com motores hidrostáticos em cada roda. Não há guindaste no mundo, de qualquer tamanho, que se compare ao desempenho e dirigibilidade no local de trabalho como a série de guindastes para terrenos acidentados Link-Belt. 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CLA Full Page.indd 1 VENEZUELA Sunimca + 58-261-731-5589 Maracaibo, Zulia Contate seu distribuidor Link-Belt autorizado sobre um RTC hoje mesmo! LINK-BELT CONSTRUCTION EQUIPMENT Lexington, Kentucky, USA | www.linkbelt.com 27/11/2014 11:35:43 MERCADO LiuGong inaugura sua primeira fábrica na América Latina A fabricante chinesa de equipamentos LiuGong, e a ZMG, distribuidora da marca na Argentina, inauguraram a primeira fábrica da empresa asiática na América Latina, na cidade de Rio Tercero, na Argentina. Além de ser a primeira unidade de produção da LiuGong na região, é a primeira com suas características fora da China. EM DESTAQUE OHL A empreiteira espanhola OHL Concessões vendeu no mercado financeiro mexicano 7,5% de sua filial no país. A operação rendeu à matriz espanhola um valor equivalente a US$ 287,6 milhões. A OHL Concessões continuará no controle da OHL México, com 56,14% das ações, segundo informou à Comissão Nacional do Mercado de Valores, reguladora do mercado no México. A OHL informou que a operação foi para reduzir dívida. O México contribui com 13,2% das vendas da empresa no mundo, por isso a empresa reafirmou compromisso com o país. Com capacidade de produção de 1,2 mil unidades ao ano, ali serão fabricadas empilhadeiras diesel de 2,5 toneladas. A fábrica foi construída em um terreno de 10 mil metros quadrados, com dois setores: o principal, com 1,3 mil metros quadrados, onde funcionarão a linha de produção, a pista de prova o espaço de pintura, e um setor secundário de 800 metros quadrados onde ficarão os depósitos de peças. A sede administrativa tem 200 metros quadrados. Bruno Barsanti, vicepresidente para a América Latina da marca, expressou que “com esta inauguração, a LiuGong fortalece ainda mais a sua presença no mercado A nova fábrica de empilhadeiras tem capacidade de produzir 1,2 mil unidades por ano. argentino, convertendo-se em uma marca nacional. A partir da fabricação local dos produtos, serão otimizados os serviços de pós-venda, criando um valor adicional a todos os usuários da marca”. A inauguração de uma fábrica na Argentina foi um novo movimento da empresa no mercado na região. Em abril, a LiuGong inaugurou um centro de distribuição em Montevidéu, Uruguai. ■ Volvo passa retros e motoniveladoras à SDLG A Volvo Construction Equipment deixará de produzir retroescavadeiras e motoniveladoras sob sua própria marca. Os produtos serão passados à marca SDLG, sua joint venture chinesa, e serão comercializados por ela. Segundo afirma a empresa em comunicado, a decisão da companhia é por priorizar Em 2015, a empresa sueca deixará de produzir e vender essas máquinas sob sua marca. El equipo incrementó la capacidad de carga hasta un 15% sobre toda la longitud de la pluma. seus investimentos nos demais equipamentos produzidos sob a marca Volvo, dado que as motoniveladoras e retroescavadeiras não estavam apresentando a rentabilidade esperada. “As linhas de produtos atuais de retroescavadeiras e motoniveladoras da marca Volvo, tecnologicamente avançadas e de alta especificação, se situaram num segmento relativamente pequeno do mercado. A SDLG servirá melhor às demandas dos clientes nesse segmento”, afirma o comunicado. As máquinas deixarão de ser produzidas de forma gradativa ao longo de 2015. Atualmente elas são feitas em três unidades da companhia localizadas nos Estados Unidos, Polônia e Brasil, no interior de São Paulo. Esta última continuará com sua produção habitual de carregadeiras, escavadeiras, caminhões articulados e compactadores de solo, além das escavadeiras SDLG. A empresa continuará oferecendo suporte técnico e de serviços aos produtos, como também manterá o fornecimento de peças de reposição para equipamentos que já se encontram no mercado. A Volvo CE produz anualmente cerca de 2 mil retroescavadeiras e 1 mil ■ motoniveladoras. Dezembro de 2014 Construção Latino-Americana 15 CLA 12 2014 Business News PTG.indd 15 28/11/2014 09:49:13 MERCADO Sany aumenta presença no Brasil A filial brasileira da fabricante de máquinas de construção chinesa Sany do Brasil continua ampliando sua presença no mercado com a inauguração de duas novas filiais de sua rede de distribuição de equipamentos. A MLX Máquinas, que distribui as linhas de guindastes da fabricante chinesa em seis estados do país, acaba de abrir uma unidade na cidade mineira de Contagem. Por sua vez, a Centro Oeste, que é distribuidora de máquinas da linha amarela para a Sany em dois estados, abriu recentemente uma sucursal de vendas em Betim, também no estado de Minas Gerais. Em ambos os casos, os distribuidores terão a responsabilidade de realizar o atendimento de pós-venda aos clientes de máquinas Sany. A marca vem se convertendo numa das mais vendidas no país, especialmente no segmento de guindastes. No ano passado, a Sany vendeu mais de 200 guindastes e chegou a conquistar 35% de participação de mercado. Os bons desempenhos obtidos pelo fabricante desde que começou a operar no Brasil em 2007 levaram a Sany a confirmar, há poucos meses, que construirá uma segunda fábrica no país. Será na cidade paulista de Jacareí, e deverá entrar em funcionamento a partir de 2016. A unidade produtiva atual também esta em São Paulo, A Sany confirmou há poucos meses o projeto de inaugurar uma segunda fábrica no país. mais especificamente na cidade de São José dos Campos. Uma das marcas de sua presença nesse mercado é o seu agressivo marketing, que oferece condições especiais para compra de equipamentos aos sindicatos setoriais, entre ■ outras estratégias. XCMG vende online através do Alibaba A fabricante chinesa de equipamentos de construção XCMG lançou uma iniciativa de vendas pela internet em cooperação com o site de e-commerce Alibaba. A empresa está oferecendo uma ampla gama de máquinas através do site, incluindo bombas de concreto, máquinas de movimentação de terra, construção rodoviária, fundações, guindastes etc. O site da empresa no Alibaba está disponível em nada menos que onze idiomas, entre eles português e espanhol, e oferece descontos entre 7% e 8% em alguns modelos de produtos como bombas sobre caminhão. De acordo com o ranking Yellow Table da revista International Construction, que cataloga as maiores empresas fabricantes de equipamentos de construção, a XCMG é a terceira maior companhia chinesa, atrás da Zoomlion e da Sany, com receita em 2013 de US$ 4,6 bilhões. Com essa cifra, a empresa ocupa o posto número 11 entre os fabricantes em nível global. Em 2014, a empresa inaugurou fábrica no Brasil, em Minas Gerais. O site de e-commerce Alibaba foi fundado em 1999 e mesmo que a maior parte de seus negócios sejam feitos na China, esse ano se abriu na Bolsa de O portal da empresa no site de e-commerce está disponível em onze idiomas. EM DESTAQUE ZOOMLION A Zoomlion Cifa informou que a fábrica que está construindo no Brasil deverá entrar em operação em dezembro. A nova unidade terá capacidade para produzir até 1,2 mil equipamentos por ano. Com 12 mil metros quadrados de área construída, a fábrica produzirá inicialmente betoneiras de 8 e 10 metros cúbicos. A Zoomlion Cifa tem planos de expandir as atividades no futuro, e passar a produzir mais máquinas de concreto, como centrais dosadoras e bombas. A joint venture Zoomlion Cifa no Brasil é responsável por 45% da receita total da Zoomlion no país, onde a empresa chinesa também vende guindastes e outros equipamentos. Nova York (NYSE). A empresa gera vendas de US$ 10,3 bilhões por ano e conta com uma capitalização de mercado de US$ 284 bilhões. O endereço da XCMG no Alibaba é www.xcmgexport. en.alibaba.com. ■ 16 Construção Latino-Americana Dezembro de 2014 CLA 12 2014 Business News PTG.indd 16 28/11/2014 09:49:40 ADVERTISEMENT - PUBLICIDAD - PUBLICIDADE Distribuidores Cat® preparados para respaldar los productos Tier 4 usados urante décadas, Caterpillar ha vendido, y seguirá vendiendo, equipos nuevos y con diseños específicos para satisfacer las necesidades de clientes que trabajan en América Latina. Sin embargo, pueden surgir problemas complejos cuando los productos que cumplen con la norma Tier 4 de la EPA (Environmental Protection Agency, Agencia de Protección Ambiental) de los Estados Unidos y que se fabricaron originalmente para utilizarse en países altamente regulados (HRC, Highly Regulated Countries) migren a América Latina, tambien a países de otras regiones que no tienen estándares de emisiones para uso fuera de carreteras o cuyos estándares son menos estrictos. D Factores que afectan la migración de productos Cat® Tier 4 usados Si usted es un cliente potencial de estos equipos usados y trabaja en América Latina, a continuación se enumeran algunos factores a tener en cuenta que posiblemente no los tuvo que considerar antes al comprar estas máquinarias. • La calidad del combustible y los niveles de azufre varían según la ubicación, y aun así, deben cumplir con las especificaciones de Tier 4 para garantizar el rendimiento máximo de los equipos. • Las regulaciones de emisiones varían en todo el mundo. • Las restricciones de importación difieren según el país. • La tecnología desarrollada para utilizarse en los HRC no siempre funciona automáticamente como debería en otros lugares (algunas máquinas deben modificarse o reconfigurarse). • No es que haya solo un paquete de reconfiguración que aplique a todos los productos cuando se los migra a distintas áreas. CATERPILLAR HA DETERMINADO que los sistemas de motores Cat Tier 4 Interim usados entre 130 kW y 895 kW (motores de 7-32 L) no necesitarán ninguna modificación para funcionar en países no regulados o menos regulados. En el caso de los motores Cat Tier 4 Interim de menos de 130 kW, Caterpillar ofrecerá procesos de modificación autorizados mediante los cuales se eliminará el postratamiento de las configuraciones de máquinas y de motores comerciales para permitir el funcionamiento en países no regulados o menos regulados. Los primeros paquetes de modificación se encontrarán disponibles para los clientes de América Latina a través de su distribuidor Cat local en diciembre de 2014. Visite Cat.com para conocer su distribuidor más cercano y obtener más información sobre cómo lo pueden ayudar a mantener el valor de los productos Tier 4 usados. De ninguna manera son estos los únicos factores de compra y respaldo que entrarán en juego durante el proceso de toma de decisiones de compra. En general, la comprensión de las condiciones y regulaciones locales es fundamental para tomar las decisiones de compra, y descubrirá que su distribuidor Cat local es un recurso invaluable que lo ayudará a determinar con precisión cuáles son los factores y los problemas que deberá tener en cuenta. Por ejemplo, a continuación encontrará más detalles sobre tres de los factores más importantes con los que su distribuidor puede ayudarle. 1. Calidad del combustible: si el producto que desea requiere combustible diesel de contenido ultrabajo de azufre (ULSD, Ultra-Low Sulfur Diesel) para proporcionar el mejor rendimiento del producto y la mejor vida útil del sistema, deberá determinar si el combustible ULSD se encuentra fácilmente disponible en su localidad. Esto se debe a que es posible que las máquinas o los motores Tier 4 con recirculación del gas de escape (EGR, Exhaust Gas Recirculation) y postratamiento no funcionen correctamente o se dañen si no se los utiliza con el combustible apropiado (consulte el cuadro anterior para determinar si el sistema de motores Cat Tier 4 Interim usado que desea requerirá algún proceso de modificación para mantener la producción máxima). 2. Regulaciones de emisiones locales: antes de que un distribuidor instale un paquete autorizado en fábrica para modificar o reconfigurar un motor, debe confirmar con las autoridades locales que el motor no certificado resultante no infrinja las regulaciones de emisiones locales. Comuníquese con su distribuidor Cat local para obtener asesoramiento y respaldo y, así, satisfacer las necesidades de los equipos Cat Tier 4 usados. 3. Restricciones de importación locales: si bien los equipos Cat Tier 4 que desea comprar pueden de hecho funcionar en su región de América Latina, es posible que se prohíba su importación debido a regulaciones locales, por lo que deberá confirmar si una determinada máquina se puede importar. Distribuidores Cat preparados para ayudar con los equipos Tier 4 Para evitar problemas cuando se migran maquinarias con equipos Cat Tier 4 fuera de los mercados de los HRC, Caterpillar ha seguido una estrategia de migración audaz desde que comenzó el desarrollo de estos populares productos. Hemos ejecutado con éxito la estrategia, y los distribuidores Cat son la fuente segura para que los clientes determinen si los equipos usados que desean comprar funcionarán de forma eficaz en su región o si se permite o necesita el uso de un paquete de remoción de postratamiento. Los procesos de modificación y los materiales de respaldo se encontrarán disponibles de manera exclusiva mediante los distribuidores Cat locales, que hayan realizado la capacitación de servicio, que se hayan actualizado cuando necesario para respaldar los equipos Tier 4 y que se hayan provisto de las piezas necesarias. Los distribuidores cuentan, además, con información sobre la disponibilidad de un producto en particular así como de pautas de mantenimiento revisadas, juegos de filtro de combustible optativos y de opciones de reparación, o reacondicionamiento. Q ADVERTISEMENT - PUBLICIDAD - PUBLICIDADE Cat Advertorial.indd 1 01/12/2014 09:45:55 REACHING OUT | MANIPULADORES TELESCÓPICOS Série RS QUANDO PRECISAR DE UMA MÁQUINA EM QUE POSSA CONFIAR ESCOLHA UMA MÁQUINA PROJETADA POR QUEM TRABALHA COM LOCAÇÃO OS MANIPULADORES TELESCÓPICOS ROBUSTOS DA SÉRIE RS foram projetados por empresas de locação para empresas de locação. Com baixo custo de propriedade, o equipamento tem um projeto simples, com controle de joystick único, cabine lavável com água pressurizada e acesso fácil a componentes para serviço. Além disso, ç possível colocar duas máquinas na maioria dos caminhões, o que diminui bastante os custos com transporte. Estas são as máquinas que você vai querer ter sempre que tiver um trabalho difícil pela frente. Saiba mais no site: www.jlg.com/pt-br/série-rs5 CLA Full Page.indd 1 01/12/2014 14:46:18 PAÍS EM FOCO Do total da rede rodoviária do Brasil, só 12% estão pavimentados. Façam suas apostas Com uma economia fragilizada e momento político agitado, o setor da construção no Brasil está em compasso de expectativa. Reportagem de Milena Jiménez. Graças ao PAC, foram vendidas cerca de 18 mil máquinas no valor de US$ 2,2 bilhões. O Brasil vive dias agitados. Há algumas semanas, o país elegeu para um segundo mandato a presidente Dilma Rousseff. Foi uma vitória estreita. A vencedora foi eleita com 51,64% dos votos, enquanto o candidato opositor do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Aécio Neves, obteve 48,3% da preferência eleitoral. Com uma política econômica mais prómercado e liberal, Neves contava com maior simpatia no meio empresarial. As reações foram imediatas. No dia seguinte à eleição, a Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) chegou a cair 6% minutos depois da abertura, embora finalmente tenha moderado a perda fechando o dia com uma queda de 2,55%. Durante essa mesma jornada, o Real também caiu 2,6% frente ao dólar, após ter registrado queda de quase 4% no início do dia. As ações da gigante estatal Petrobras, que além de tudo está envolvida em denúncias da Operação Lava-Jato, inclusive com alguns de seus executivos já presos, caíram 11,7% naquela segunda-feira. O país vive hoje um cenário complexo, com uma economia debilitada que pode não crescer este ano (em 2010 houve crescimento de 7,5%), e um baixíssimo nível de confiança dos mercados e investidores. Por outro lado, as eleições não só tiveram consequências econômicas, mas também reviveram outras temáticas, uma delas é o atraso em infraestrutura que persiste no Brasil. DÉFICIT A Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) publicou recentemente um estudo sobre os investimentos em Dezembro de 2014 Construção Latino-Americana 19 CLA 12 2014 Focus Brazil PTG.indd 19 28/11/2014 09:50:22 PAÍS EM FOCO No dia seguinte à eleição, a Bovespa chegou a cair 6% logo que abriu. infraestrutura na região, que estipula que os países devem investir ao menos 6,2% de seu PIB em infraestrutura durante os próximos dez anos. De acordo com a pesquisa, em 2012 o Brasil investiu só 4,1% de seu PIB anual no segmento. Da mesma forma, em seu relatório anual, onde informa sobre o estado das rodovias no país, a Confederação Nacional de Transportes do Brasil assinala que do total da rede rodoviária (calculada em 1.691.522 quilômetros), só 12% estão pavimentados (203.599 quilômetros), e que 49% do pavimento asfaltado estão classificados como regular, ruim ou péssimo. Um dado interessante é que 74,1% das rodovias concessionadas foram consideradas boas ou excelentes, enquanto só 29,3%das administradas pelo Estado tiveram essa classificação. No entanto, a falta de infraestrutura não se limita à malha rodoviária do país. O Brasil tem um déficit habitacional histórico e que, segundo as projeções, continuará crescendo. Apesar disso, o Estado tem trabalhado com força nesse aspecto e através do programa de moradia habitacional Minha Casa Minha Vida, entregou quase três milhões de casas, o que colaborou com a redução de 8% dessa brecha social. Durante a campanha, ambos candidatos prometeram seguir com o programa caso fossem eleitos. Nos debates, Aécio Neves repetiu que “não só vamos manter o Minha Casa Minha Vida, vamos aperfeiçoá-lo”. Dilma por sua vez dizia que nesse novo mandato seriam construídas outras três milhões de moradias. No entanto, mesmo com a permanência desse tipo de subsídio, nada parece ser suficiente. As projeções indicam que o déficit habitacional, que em 2012 estimavase em 5,2 milhões de moradias, poderia alcançar uma cifra próxima às 20 milhões de moradias nos próximos anos. O atraso brasileiro em infraestrutura é evidente, e o tema se fez presente durante toda a campanha eleitoral. Os principais atores da indústria da construção brasileira estavam ansiosos com os resultados. Mesmo não havendo uma diferença marcada ou explícita, no setor havia consenso O fabricante de motores Cummins desistiu da que seria sua quarta fábrica no Brasil. generalizado de que, independente do vencedor, era necessária uma mudança nas políticas econômicas para estimular o crescimento do país e incentivar o desenvolvimento do segmento. BUROCRACIA Da mesma forma que em outros países da região, no Brasil há muitas críticas em relação à burocracia exagerada, que atrasa e dificulta a execução de projetos. E se é verdade que existem planos de concessões e projetos sociais de longo prazo, eles costumam demorar muito para sair do papel, e isso se soma ao fato de que o Estado ainda mantém o controle de uma grande proporção dos investimentos, através dos bancos públicos. Em 2007, no segundo governo Lula, foi criado o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O plano busca incentivar o crescimento econômico do país através de investimentos em obras de infraestrutura. Como parte do programa, o Estado passou a adquirir alguns tipos de equipamentos para doá-los aos municípios de menos de 50 mil habitantes. Assim, o Estado se tornou o principal comprador de equipamentos pesados no país. A iniciativa pressupôs a aquisição de pouco mais de 18 mil máquinas no valor de US$ 2,2 bilhões nos últimos quatros anos. A compra de equipamentos feita pelo o Estado e os projetos de infraestruturas incluídos no PAC significaram, sem dúvida, uma oportunidade para muitos fabricantes desses equipamentos. Tudo aquilo colaborou para um verdadeiro boom na demanda nos últimos anos, razão pela qual muitas novas marcas chegaram ao 20 Construção Latino-Americana Dezembro de 2014 CLA 12 2014 Focus Brazil PTG.indd 20 28/11/2014 09:50:33 La retro para cualquier reto. La retroexcavadora 3C evoluciona a la nueva 3CX. La 3CX le permitirá afrontar cualquier trabajo que requiera sin comprometer la comodidad del operador, la seguridad de la máquina o el desempeño en condiciones extremas. La nueva 3CX incorpora de serie una cabina de puerta doble, a/c de alto rendimiento, brazos autonivelados de carga, monitoreo remoto Livelink, sistema hidráulico de alto caudal, tracción en las cuatro ruedas, diferencial con limitador de patinaje, instalación de martillo, retorno a excavación y estabilizadores con protección de cilindros. La nueva 3CX transforma las dificultades en retos logrados. CLA Full Page.indd 1 www.jcb.com 28/11/2014 09:16:34 PAÍS EM FOCO Dilma Rousseff foi eleita para o segundo mandato com 51,64% dos votos. mercado brasileiro recentemente. A maioria dos fabricantes instalados no país foram beneficiados. JCB, Sany, New Holland, JLG e John Deere são só alguns deles. Apesar desse panorama aparentemente alentador, há problemas. Esse aumento da demanda fez que a fabricação de equipamentos alcançasse níveis recordes no país. Por primeira vez em sua história, o Brasil fabricou mais de 100 mil equipamentos em um ano, em 2013. Mas o excesso de burocracia, atrasos nas obras e o enfraquecimento econômico, entre outros fatores, produziram um efeito de acumulação de estoque agora tenta-se reverter, em parte, aumento as exportações. Marcio Cardoso, VP de Sales & Aftermarket South America da JLG, explica que “o que acontece hoje no mercado tem sua raiz na falta de investimentos em infraestrutura. Essa falta de investimentos e a alta demanda recente, devida ao boom que dos últimos anos, nos colocou nessa situação na qual os projetos não saem do papel”. Cardoso também afirma que “há boas ideias como o PAC, no entanto, 55% desses projetos ainda não saem do papel, passam-se meses até eles tomarem forma e serem aprovados”. O executivo acredita que a falta de investimentos está relacionada com fatores políticos. “Aspectos como a grande quantidade de órgãos, principalmente ambientais, e a lentidão na aprovação dos projetos, acabam entorpecendo a execução das obras”, explica. Mas Cardoso é otimista e agrega que independente do plantonista do Planalto, “é inevitável que os projetos do PAC saiam do papel, acredito que isso vai ocorrer em 2016”. PRESENTE E FUTURO Sem generalizar o cenário, a verdade é que este ano foi difícil para alguns fabricantes no Brasil. A Sobratema, que representa o setor no país, calcula que em 2014 o mercado de equipamentos deve se contrair 6% em comparação ao ano passado, com vendas estimadas em 67,7 mil, enquanto em 2013, ano considerado bom, foram vendidas cerca de 72 mil máquinas. A Mills, maior empresa de locação de equipamentos da América Latina, informou recentemente seus resultados do terceiro trimestre, em que teve uma queda de 92% no lucro líquido em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em relação à receita líquida, a companhia arrecadou R$ 191,5 milhões no período, o que representa 13,7% menos que no ano passado. Ainda com relação a resultados do terceiro trimestre de 2014, o Grupo CNH Industrial, que detém as marcas Case e New Holland, diminuiu seu lucro líquido em 41% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Outro sinal do momento que atravessa a indústria no Brasil é o do fabricante de motores norte-americano Cummins, que após considerar abrir sua quarta fábrica no país, com investimento de US$ 90 milhões, anunciou que desistiria da ideia. Somado a isto, a marca anunciou que em dezembro dará férias coletivas a todos seus funcionários, como uma medida para ajudar a manejar o excesso de estoque. Luis Pasquotto, presidente da Cummins Brasil, atribuiu o fato ao decepcionante crescimento econômico. “Nós sabíamos que o Brasil não continuaria crescendo, mas está muito abaixo do que imaginávamos, que seria entre 4% e 5% anual”. As vendas da empresa caíram 22% em comparação com 2013. O setor nacional de insumos, que projetava fechar 2014 com crescimento de 2%, finalmente estimou que haverá uma contração de ao redor de 4% na venda de materiais de construção este ano. Segundo dados publicados pela associação do setor (Abramat), considerando o período janeirooutubro, já se registra uma queda de 6,5% se comparado com o mesmo período do ano passado. Apesar de que isso possa parecer alarmante, muitos especialistas afirmam que este pode ser simplesmente um período de adaptação. Afonso Mamede, presidente da Sobratema, afirmou em entrevista recente que “a projeção para o mercado brasileiro de equipamentos para 2015 é de queda, principalmente pelas incertezas dadas pela troca de governo. Mas há expectativa de retomada no segundo semestre pelas concessões e PPPs, esses modelos de investimentos com certeza vão ajudar”. Para Carlos Hernández, presidente da JCB Brasil, o mercado deve mostrar-se estável durante o próximo ano, mas sem previsão de crescimento. “2015 será um ano de acomodação”, diz ele. Cardoso, da JLG, tem uma opinião parecida. “Projetar crescimento no Brasil é difícil, mas esperamos de 2015 seja um ano flat”. Apesar dos cálculos e projeções, a maneira pela qual o setor da construção vai reagir e o que vai acontecer nos próximos anos continua sendo uma incógnita. Embora as cifras atuais não sejam promissoras, não se deve esquecer que se trata de um enorme mercado, com grande potencial e que, de um ponto de vista mais amplo, aumentou ■ muito na última década. 22 Construção Latino-Americana Dezembro de 2014 CLA 12 2014 Focus Brazil PTG.indd 22 28/11/2014 09:50:44 CRANE LINE – GRÚA PORTUARIA (VJOEBTUFQPSUV SJPõFY¬WFM fabricado na Alemanha. • Com mais de 60 anos de sucesso: guindaste de esteiras para aplicações severas e esforços prolongados • Feito à sua medida: Sobre rodas, sobre esteiras, com motor diesel ou elétrico, cabine em posição elevada • Fabricado na Alemanha: Alta tecnologia e manutenção simples 4FVDPOUBUPEJSFUPQBSBPNFSDBEPMBUJOPBNFSJDBOP Mais de 120 distribuidores em todo o mundo Encontre seu distribuidor Sennebogen mais próximo através de nosso buscador visitando nossa página Web www.sennebogen.com SENNEBOGEN Maschinenfabrik GmbH Sennebogenstraße 10, 94315 Straubing Tel. +49 9421 540-144 CLA Full Page.indd 1 27/11/2014 11:37:03 LSI-ROBWAY é agora um “A combinação de soluções LSI com Trimble ferramentas para análise geoespacial, localização, modelagem e visualização oferece oportunidades para integrar mais estreitamente a segurança guindaste no planejamento e execução de projetos.” Empresa Qual é a importância da aquisição para os clientes de LSI-Robway? A EXPANSÃO DO ALCANCE GLOBAL E ÁREA DE SERVIÇO A INTEGRAÇÃO DE UMA AMPLA GAMA DE OPÇÕES E CAPACIDADES TECNOLÓGICAS EXPANDIU A CAPACIDADE DE I & D PARA A NOSSA BASE DE CLIENTES EM TODO O MUNDO Bryn Fosburgh Vice-presidente do Divisões de Tecnologia da Construção em Trimble LSI-Robway fornece indicadores de carga seguro para indústria gruas e levantamento CLA Full Page.indd 1 Internacional / Direto: +1.281.664.1330 Email: [email protected] www.loadsystems.com | www.lsirobway.com 27/11/2014 11:50:07 CONCRETO Concreto latino ganha o mundo Um mercado que não Com forte expansão em seus mercados, a Argos está se colocando entre as líderes mundiais de cimento e concreto. conhece crises, a constante reinvenção e práticas inovadoras ditam o rumo das corporações latino-americanas de cimento e concreto. Reportagem de Fausto Oliveira. O concreto é um dos materiais mais usados no mundo. Suas variedades têm um elemento em comum, o cimento, insumo base para quase todo tipo de construção. Não por acaso, um estudo recente do centro de pesquisas privado Freedonia mostrou que a demanda global por cimento crescerá a um ritmo médio anual de 9,3% até 2017, quando chegará ao valor de US$ 21,2 bilhões. Neste campo econômico transitam corporações latino-americanas que estão entre as mais importantes de seus países de origem. As cimenteiras latino-americanas não conhecem crises nesses momentos. São empresas que realizam seguidos investimentos e colhem resultados às vezes classificados como “históricos”. A Construção Latino-Americana entrevistou algumas delas como forma de ampliar seu leque de temas e oferecer uma visão mais próxima e ampla sobre os dois insumos mais importantes da indústria: o cimento e o concreto. FORÇA CORPORATIVA Cementos Argos é hoje uma das dez marcas mais conhecidas da Colômbia, seu país de origem, de acordo com o indicador Top of Mind 2013. Em seu mercado nacional, vende cerca de 50% do total de cimento. Fora, nos doze países onde está presente, cresce em todos. Além da Colômbia, a Argos está nos Estados Unidos, Panamá, República Dominicana, Haiti, Suriname e Estudo calcula que a demanda mundial por cimento crescerá 9,3% ao ano. Infraestruturas como o Canal do Panamá explicam. Dezembro de 2014 Construção Latino-Americana 25 CLA 12 2014 Concrete PTG.indd 25 28/11/2014 09:51:18 CONCRETO A Cemex Latam Holdings reinventa constantemente sua oferta ao mercado. Pesquisa e desenvolvimento de produtos são a marca atual do setor de cimento e concreto. com sua regional América Central e Caribe abarca outros seis mercados. Nos Estados Unidos, a Argos ostenta a posição de segundo maior produtor de concreto do país, e segundo maior de cimento nos estados do sudeste. De acordo com o presidente da Cementos Argos, Jorge Mário Velázquez, “os Estados Unidos mantêm uma dinâmica de crescimento saudável. Os volumes vendidos de cimento e concreto no terceiro trimestre mostram crescimentos de 59% e 27% respectivamente, gerando faturamento de US$ 804 milhões, o que supõe um crescimento de 44%”. Por isso, os investimentos da Argos em solo norte-americano não param. A empresa comprou na Flórida ativos com capacidade de produção anual de 3,4 milhões de toneladas de cimento e 3,3 milhões de metros cúbicos de concreto, com um investimento calculado em US$ VOTORANTIM: POTÊNCIA BRASILEIRA QUE SAIU PARA GANHAR O MUNDO A maior cimenteira do Brasil, a Votorantim Cimentos, está entre as dez maiores do setor no mundo, e vive atualmente um processo de profunda e irreversível internacionalização. De fato, a empresa já está entre as mais destacadas multinacionais do Brasil. De acordo com Fred Fernandes, diretor de participações para América do Sul, a divisão cimenteira contribuiu com 48% do total da receita do Grupo Votorantim Industrial em 2013 (o grupo produz também metais, celulose, energia, minérios e suco de laranja). Seu processo de internacionalização começou em 2001, quando a Votorantim adquiriu a empresa St. Marys, do Canadá. Depois, vieram aquisições nos Estados Unidos e contratos de participação na América Latina. Mais recentemente, a empresa somou ativos na Espanha, China, Índia, Turquia, Marrocos e Tunísia. “Na América do Norte possuímos sete unidades de cimento e 138 centrais de concreto. Na América do Sul, atuamos por participações em nove unidades de cimento e 60 centrais de concreto. No Uruguai, detemos 51% da Artigas, na Argentina temos 49% na Avellaneda, na Bolívia temos 34% da Itacamba, no Chile temos participação de 16,7% na Bio-Bio e no Peru 29,5% da Cempor”, diz o executivo. Uma das unidades de cimento da O Brasil ainda é o maior mercado, onde Votorantim no Brasil. a empresa tem 27 unidades de cimento e cerca de 120 centrais de concreto. A capacidade atual no país é de 31,7 milhões de toneladas ao ano. Fred Fernandes acredita que a recuperação do Brasil será no médio prazo, “principalmente sustentado por projetos de Infraestrutura em rodovias, ferrovias, portos e pela continuidade dos programas de construção de moradias de baixa renda”, afirma. 702 milhões. Na Carolina do Sul, acaba de expandir sua usina de Harleyville para adicionar meio milhão de toneladas ao ano à produção de cimento. E nos demais mercados, a expansão é parecida. A unidade de Sogamoso, na Colômbia, recebeu investimento de US$ 450 milhões para ampliar sua produção anual em 2,3 milhões de toneladas, o que aumentará sua oferta nacional total em 24%. Em Honduras, a central integrada de cimento garante à empresa uma margem superior a 50%, com 23% dos despachos da regional América Central e Caribe. O Panamá, que responde por 32% das vendas dessa regional, garante à companhia aumentos consistentes no Ebitda. Tudo somado, se explica porque a Argos classificou seu resultado de 2013 como “histórico”. Seu faturamento total cresceu no ano passado 13%, e o lucro líquido 67%. Sua venda total de cimento foi de 11,4 milhões de toneladas (5% a mais do que no ano anterior), e a venda total de concreto foi de 9,4 milhões de metros cúbicos (10% a mais que no ano anterior). Tudo aponta para um excelente resultado em 2014. No terceiro trimestre, a Argos teve receita 16% superior a 2013 nos nove primeiros meses do ano, e um aumento no lucro líquido de 69%. NOVAS ESTRATÉGIAS O negócio de cimento e concreto é de alta competitividade, ainda que tenha uma demanda sustentada no longo prazo com crescimento quase constante. Daí que mesmo a terceira maior companhia cimenteira do mundo, a mexicana Cemex, põe a permanente reinvenção do negócio na ordem do dia. Sua divisão latino-americana, 26 Construção Latino-Americana Dezembro de 2014 CLA 12 2014 Concrete PTG.indd 26 28/11/2014 09:51:36 Líder Mundial em Tecnologia de Pavimentação de Concreto Rodovias e aeroportos Irrigação e canais Canais Versatilidade da Commander III Stand C5146 no Central Hall 03-06 fevereiro de 2015 Parece que não é simplesmente uma questão de começar o trabalho. É uma questão de quanto você pode economizar em um projeto enquanto atende às especificações e se antecipa aos prazos. Gerentes e proprietários de equipamentos estão insistindo em uma pavimentadora de concreto que faça mais, conclua o projeto com mais economia e mantenha seu valor quando o projeto for concluído. Os produtos GOMACO são desenvolvidos para qualidade, versatilidade e confiabilidade. 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Cemex Latam Holdings (CLH), que tem sede na Colômbia mas atende todos os mercados da região exceto o México, desenvolve interessantes iniciativas para levar o nome Cemex para além do simples provimento dos insumos. “Nós nos enfocamos em oferecer soluções inovadoras e sustentáveis de construção como parte de nossa oferta comercial diferenciada. Nesse sentido, evoluímos de ser um provedor de materiais a ser um provedor de soluções integrais de construção”, diz o gerente de relações com investidores da Cemex Latam Holdings, Patricio Treviño Garza. No panorama de reinvenção corporativa da Cemex na América Latina, encontramse iniciativas tais como a participação em programas de moradia social. Em 2013, a empresa participou na construção de 6 mil moradias, principalmente na Colômbia. A CLH busca sócios entre donos de terrenos que aceitem colaborar, e se responsabiliza por todas as etapas, desde o planejamento de engenharia e projeto até a construção. “Calculamos que através desta iniciativa estamos capturando más do dobro do fluxo da operação, comparando com participar somente cimento e concreto”, afirma Garza. Um trabalho similar é feito na área de infraestrutura rodoviária. Em todo o panorama de projetos da região, a Cemex oferece soluções que incluem o desenho e a construção do pavimento, seja urbano ou rodoviário; vende elementos de concreto pré-fabricados para instalação rápida de pontes; promove análise e planos financeiros; estrutura projetos e oferece produtos especiais para projetos de pavimentação em concreto. A Cemex Latam Holdings também tem um programa de assistência ao cliente chamado Construrama. Trata-se de uma forma de fidelizar lojas de materiais e pedreiros, oferecendo capacitação e suporte técnico, reforma de lojas e publicidade em nível nacional. O programa funciona em vários países da América Latina, e pouco a pouco vai se transformando numa macro rede de distribuição dos produtos Cemex. Para apoiar esse grau de reposicionamento diante do mercado, a Cemex Latam Holdings não se descuida da base produtiva. Na Colômbia, a empresa aumentou de 11 para 30 as cidades onde tem unidades de concreto pré-misturado. Também por lá, por um investimento de US$ 340 milhões, a nova unidade de Antioquia aumentará a produção anual de cimento no país de 4,5 para 5,5 milhões de toneladas. Na Nicarágua, a CLH constrói uma nova planta de moagem de cimento que em sua primeira fase receberá US$ 30 milhões e terá um moinho de 220 mil toneladas em 2015. Mas em 2017, esta mesma planta vai ser expandida com um novo moinho de igual capacidade, com um segundo investimento de US$ 25 milhões. Quando estiver completa, a nova unidade nicaraguense aumentará a produção no país para 860 mil toneladas ano. INOVAÇÃO O tema ambiental é uma preocupação do setor. Não apenas pelo impacto da própria produção, mas também pelas possibilidades abertas pelas inovações tecnológicas. A Cemex Latam Holdings, com o apoio da matriz mexicana, desenvolve constantemente novos produtos de concreto pré-misturado. “O concreto Insularis, por exemplo, consegue incrementar a eficiência energética de edificações em 20%”, diz Patricio Garza, através do isolamento do calor de fora e portanto requerendo menos refrigeração do ambiente interno. Também a Argos produz uma variedade de novos produtos com a sustentabilidade em mente, além de outras iniciativas. A companhia validou industrialmente dois novos tipos de cimento com nível de clínquer abaixo dos 30%, utilizando materiais cimentantes diferentes, como a cinza e a pozolana. A Argos produz o concreto permeável, que dá passagem à água da chuva, ideal para evitar alagamentos. Além disso, a empresa quer deixar sua marca com iniciativas ambientalmente corretas como a reciclagem dos sacos de cimento através de um processo de logística reversa que recolhe os sacos para reutilização. Ou também com a produção de concreto novo com até 10% de concreto reciclado. Por tudo isso, o presidente Jorge Mário Velázquez destaca a inclusão da Argos pelo segundo ano consecutivo no Índice de Sustentabilidade Dow Jones, uma conquista que de acordo com o executivo tem tudo a ver com a cara mais atual do mercado global de insumos de construção. “Esta é uma indústria que tem grandes objetivos e onde há uma tendência a nos preocupar com os temas da sustentabilidade. Ser sustentáveis e inovadores está em nosso DNA e isso nos permite ser atores ■ importantes desta indústria”, afirma. 28 Construção Latino-Americana Dezembro de 2014 CLA 12 2014 Concrete PTG.indd 28 28/11/2014 09:51:49 PROPORCIONANDO SOLUCIONES Al Canal de Panamá Durante casi 100 años, el Canal de Panamá ha sido un elemento vital en el comercio marítimo mundial, por lo que cuando el aumento del tráfico requirió un nuevo proyecto de ampliación, los ingenieros se dirigieron a Putzmeister. Doce Putzmeister Telebelt ® TB 130, una Telebelt TB 200, tres bombas con plumas de 58 metros, una bomba con pluma 52Z metros y cuatro bombas sobre trá i l e r T h o m - K a tt ® TK 4 0 son p a r t e esen cia l d e l a c o ns truc c i ó n de l o s do s nue v o s c anal e s de 427 metros de largo por 55 metros de ancho y 18 metros de profundidad que se convertirían en el tercer juego de esclusas del Canal.Una vez completado, permitirá duplicar su capacidad de transporte, manteniéndose como una ruta clave en el comercio marítimo internacional. C u a l q u i e ra q u e sea el a mb ien t e d e t r a b a jo en e l que us te d e s té pre s e nte , tenga la confianza en que Putzmeister le proporcionará la solución adecuada. 1.262.886.3200 CLA Full Page.indd 1 | PutzmeisterAmerica.com 28/11/2014 15:45:57 4G A TODA VELOCIDADE. Vermeer, o logotipo Vermeer e Equipped to Do More são marcas registradas da Vermeer Manufacturing Company nos Estados Unidos e/ou em outros países. © 2014 Vermeer Corporation. Todos os Direitos Reservados. CLA Full Page.indd 1 EQUIPPEDTODOMORE.com 01/12/2014 09:09:46 BRITAGEM E PENEIRAMENTO Unidades estacionárias A fachada da nova fábrica da Astec do Brasil. Empresa produzirá máquinas de britagem e peneiramento Telsmith. e móveis de britagem continuarão convivendo por algum tempo na América Latina. Os fabricantes de ambas não ignoram a região. Reportagem de Fausto Oliveira. Transição tecnológica reciclagem de resíduos sólidos, entre os quais se destacam os restos de demolição de casas e edifícios, é um negócio relativamente bom para as empresas do setor. Com esses fatores em mente, os fabricantes estão oferecendo ao mercado latino-americano, com mais força, as soluções móveis de trituração. O investimento não é pequeno, mas promete resultados no longo prazo. P DESTINO: ESCOMBROS ouco a pouco, o mercado de produção de agregados para a construção na América Latina se coloca no compasso do resto do mundo. Ainda que a tendência rumo às britadeiras móveis seja clara nas feiras internacionais de tecnologia em geral, isso fica ainda mais claro nos eventos dedicados especificamente a britagem e peneiramento. Mesmo assim, ainda não se pode dizer que as pedreiras latino-americanas tenham adotado o novo método por completo. Mas a situação está mudando através das novas exigências de caráter ambiental e comercial. O fator ruído na produção de agregados tende a afastar os centros de produção de áreas habitadas. Por outro lado, o custo de transporte é um importante fator de pressão, e quanto mais longe estiver o insumo, mais caro para o cliente. As unidades móveis de alta produção apresentam um potencial que, se não resolve o problema, pelo menos o equaciona de outra maneira. Além disso, deve-se reconhecer que a Testemunha dessa possibilidade é Dionattan Veloso Medeiros, dono de uma pequena construtora fluminense, a Córrego Rico. Há oito meses, sua empresa comprou uma britadeira de impacto Kleemann MR 110 Z S EVO. Colocou o equipamento para trabalhar na reciclagem de resíduos de construções demolidas para dar lugar a novos edifícios. O retorno do investimento é só para 2016, mas ele acha que o negócio já trouxe ótimos resultados. “Nós recebemos os entulhos de demolição das prefeituras da região, reciclamos o material e vendemos. A máquina separa o ferro do concreto, e por isso a gente vende o ferro e também faz o agregado. Parte do agregado a gente vende como material de base e parte a gente usa nas nossas próprias obras”, diz Medeiros. O empresário se diz satisfeito com seu investimento. Considerou comprar outra marca, mas se decidiu pela alemã porque “com essa máquina eu poderia reciclar entulho e produzir agregado ao mesmo Um trabalhador finaliza um equipamento de britagem da nova fábrica, que já produzia em ritmo de pré-inauguração. Dezembro de 2014 Construção Latino-Americana 31 CLA 12 2014 Quarrying PTG.indd 31 28/11/2014 09:52:53 BRITAGEM E PENEIRAMENTO tempo”. Três vezes por semana, ele recebe um técnico da Kleemann para apoiar na manutenção e capacitação dos operadores. Com a britagem de até 350 toneladas de material por hora de trabalho, ele está mudando a cultura da região. “Antes, o resíduo era jogado em qualquer lugar, o povo não quer ter trabalho para se livrar disso corretamente. Mas agora as prefeituras estão recolhendo e nos pedem que recicle”, diz ele. Dionattan planeja voos mais altos. “Vamos receber uma licença de operação de pedreira no ano que vem. Agora pensamos em comprar uma peneira para ter melhor classificação da brita”. A Kleemann MR 110 Z S EVO, da construtora Córrego Rico, em operação. NOVOS ATORES A Kleemann, que pertence ao Grupo Wirtgen, tem presença consolidada no Brasil dada sua representação pela subsidiária Ciber Equipamentos Rodoviários. Porém, outros nomes de peso se fazem presentes, como Sandvik, Metso e Terex Minerals Processing, e querem ganhar espaço no mercado regional. Mas um novo e importante ator no setor de equipamentos de agregados vai surgir com muita força no curto prazo. Trata-se SANDVIK RENOVA SUA LINHA DE PENEIRAS DOUBLESCREEN A fabricante sueca de máquinas de processamento de materiais Sandvik apresentou em setembro seu novo lançamento, a peneira dupla QA441, nova etapa de desenvolvimento de seu sistema patenteado Doublescreen, que esse ano fez 15 anos no mercado. As novidades incorporadas pela empresa no produto são, entre outras, a introdução de um sistema de controle por botões com código de cor, início em sequência, tremonha de alimentação atualizada e um novo acionamento do alimentador. Além disso, a Sandvik colocou nessa nova Doublescreen novos acessos para manutenção e sistemas hidráulicos para separação da peneira e movimento da correia transportadora principal. A atualização do sistema de controle remoto via rádio permite, segundo a empresa, melhorar a segurança do operador. O sistema Doublescreen da Sandvik funciona pelo emparelhamento de duas caixas de peneiramento que funcionam em alta velocidade e de forma independente. A primeira é um extrator de material fino e a segunda, uma classificadora. O sistema provou sua eficiência na produção de materiais com alto grau de especificação e em volumes massivos. A nova QA441 está projetada para produção de agregados para a construção, mas a Sandvik também a indica para atividades como reciclagem e produção de materiais como carvão e areia. Essa nova fase do projeto Doublescreen da Sandvik incorpora características das peneiras de três níveis produzidas pela companhia. de Astec Industries, que através de uma joint venture com o grupo industrial nacional MDE, está construindo uma fábrica de máquinas de britagem no estado de Minas Gerais. A inauguração da unidade de Vespasiano está prevista para o fim deste ano. A Astec do Brasil se insere no mercado com perspectiva regional. Segundo o diretor Galvão Maia, a ideia é explorar o mercado da América do Sul a partir dessa filial. “A Astec do Brasil tem planos de expandir seu mercado e ser a principal provedora do grupo Astec Industries nos mercados da América do Sul. Nosso plano para o Brasil é em três anos conquistar entre 15% e 20% do mercado”, afirma o executivo. Em relação à atual desaceleração da economia brasileira, Maia acha que a hora é de buscar alternativas. “O mercado brasileiro está em clara desaceleração pelo baixo investimento na continuidade da infraestrutura, assim Com a nova QA441, a marca renova seu conceito de peneira dupla. 32 Construção Latino-Americana Dezembro de 2014 CLA 12 2014 Quarrying PTG.indd 32 28/11/2014 09:53:02 Full Page.indd 1 08/10/2014 10:35:17 BRITAGEM E PENEIRAMENTO como também há uma queda no segmento de edificações”, afirma. Em sua fábrica, a Astec do Brasil vai produzir a linha completa de britadeiras, peneiras móveis, conjuntos de britagem sobre pneus e também as usinas de asfalto da marca. A tecnologia que se transferiu para o Brasil é da marca Telsmith, que se destaca por seus conhecidos britadores de cone para unidades estacionárias. Da marca KPI-JCI, também da Astec Industries, a unidade brasileira será a representante de importação para toda a região, principalmente das britadeiras móveis sobre esteiras. Maia acredita que as unidades estacionárias continuarão tendo seu espaço no mercado, e assegura que “a maioria das pedreiras ainda prefere usar os modelos fixos de britagem, pela maior produtividade e segurança na operação que esses equipamentos proporcionam. Mas a unidades móveis são muito aceitas em projetos que demandam rapidez ou que tenham prazos curtos de trabalho”. METSO APRESENTA BRITADOR DE MANDÍBULA NORDBERG C130 O novo equipamento britador da Metso é o Nordberg C130, que entra na família de produtos Nordberg com uma qualidade que promete agregar 21% mais de capacidade de britagem frente os modelos anteriores. Tudo se deve ao fato de que a câmara foi radicalmente aumentada: o novo modelo a apresenta mais profunda, mais larga e mais comprida. A tremonha de alimentação tem dimensões de 1300x1000 mm, o que lhe confere a capacidade de absorver os materiais mais brutos e manter o fluxo livre, segundo a fabricante finlandesa. O britador da Metso é uma máquina fixa, mas muito versátil. Com seu sistema de acoplamento com parafusos e porcas especiais, pode ser ajustado a uma unidade de produção de agregados com correias transportadoras ou, inclusive, em minas subterrâneas. A compatibilidade otimizada permite, segundo a Metso, que modelos mais antigos da linha Nordberg sejam substituídos pelo novo C130 sem grandes adaptações na configuração do sistema de britagem. O novo britador tem 21% mais espaço na câmara de britagem. O mais provável é que, como costuma acontecer com transições tecnológicas em todos os campos, as tecnologias antigas e as novas convivam, ao menos por um bom TEREX LANÇA SUA MAIOR PENEIRA A área de processamento de materiais da Terex apresentou o que diz ser seu maior módulo de peneiramento horizontal, a nova MHS8203. O equipamento traz incorporada a peneira patenteada Cedarapids LJ-TSV, com dimensões de abertura de 1438x6096 mm. O módulo de peneiramento está pensado para participar de uma configuração de britagem estacionária montada com o sistema Terex. Intercambiáveis, os equipamentos os de processamento de materiais da empresa norte-americana americana podem ser configurados de distintas formas, rmas, o que aumenta consideravelmente sua versatilidade. A empresa afirma que tal comoo os demais componentes da família MPS (minerals processing systems), a nova MHS8203 requer pouquíssimos cabos para se incorporar à unidade fixa de britagem. tempo até que uma realmente suplante a outra. E isso dependerá das características de cada mercado. O Brasil tem grandes espaços não urbanizados e formações rochosas atrativas o suficiente para seguir instalando unidades estacionárias de britagem de grande escala e longo prazo. Ainda assim, perto dos centros urbanos elas não serão bem-vindas, e aí as unidades móveis podem entrar no mercado. O mesmo deverá acontecer nos demais países ■ da região latino-americana. Representação artística da nova peneira horizontal MHS8203. 34 Construção Latino-Americana Dezembroo de 2014 CLA 12 2014 Quarrying PTG.indd 34 28/11/2014 09:53:27 GRUAS TORRE E COM LANÇA BASCULANTE AMERICA Construcciones Metálicas COMANSA S.A. Linden Comansa AMERICA LLC Hangzhou Comansa JIE Construction Machinery Co. Ltd Tel. +34 948 335 020 | Fax. +34 948 330 810 [email protected] | www.comansa.com Pol. Urbizkain, Crta. Aoiz Nº 1 31620 - Huarte (Navarra), SPAIN Tel. +1 704 588 7729 | Fax. +1 704 588 3986 [email protected] www.lcacranes.com 11608 Downs Rd. Pineville NC 28134, USA Tel. +86 571 8299 5555 | Fax. +86 571 8299 6555 [email protected] www.comansajie.com.cn Jingjiang, Xiaoshan, Hangzhou P.C. 311223, CHINA CLA Full Page.indd 1 27/11/2014 11:38:54 ENERGIA Soluções de força Geradores e torres de iluminação podem ser produtos simples, mas requerem desenhos cuidadosos e trabalham em cenários hostis. Reportagem de Cristián Peters. S ão equipamentos que podem passar despercebidos na construção, mas são de vital importância. Geradores e torres de iluminação têm um papel sempre fundamental em qualquer obra. Se falamos sobre energia portátil, as empreiteiras podem querer simplesmente uma caixa com um botão “liga e desliga” e assim obter ar, energia ou luz, o que seria muito simples. No entanto, essa não é uma indústria estática e as novas demandas por mais eficiência energética, mais facilidade de transporte e mais potência e confiança têm influenciado no desenho desses produtos. Segundo explica Guillerno Elum, diretor de vendas e marketing da Himoinsa, Segundo Chrystian Sir, da Atlas Copco Chilena, as torres de iluminação com painéis fotovoltaicos são uma grande solução, já que contribuem para o uso de energias limpas. A Himoinsa recentemente incorporou à sua oferta a Gama Apolo, que pode iluminar até 110 mil m2 e trabalhar 166 horas ininterruptas. “o mercado latino-americano busca principalmente grupos eletrogêneos de baixa e média potência. As grandes construtoras demandam grupos eletrogêneos infalíveis que ofereçam energia de confiança, contínua e resistente e com um ótimo consumo de combustível, preparados para trabalhar em paralelo se for a vontade do cliente”. Um exemplo disso é a variedade disponível de geradores HR – Himoinsa Rental – que incorpora equipamentos facilmente empilháveis e transportáveis, permitindo às empresas de locação uma rápida disponibilidade e entrega. “Com potências de entre 17 e 700 kVA, os grupos eletrogêneos HR incluem em sua carroceria um carreto transportador que facilita a locomoção e protege a carroceria da deterioração sofrida ao entrar em contato direto com superfícies duras e instáveis, características da construção”, comenta Elum. Por sua vez, a Chicago Pneumatic conta também com um variado portfólio de produtos para o mercado latinoamericano. Luiz Carlos Moesch, gerente regional da empresa para a América Latina, destaca os geradores estacionários CPSG, “desenhados para uma máxima durabilidade e que incorporam funções fáceis de utilizar, tornando-os ideais para operadores que buscam uma fonte constante de energia principal enquanto se trabalha dia a dia em uma variedade de aplicações estacionárias”. Mas se falarmos de mobilidade, as máquinas CPDG são altamente resistentes aos impactos. Estão montadas sobre um carreto extremamente robusto e com grandes aberturas para acesso das empilhadeiras. Assim, podem ser transportadas com frequência entre diferentes locais de trabalho. “Todos os nossos geradores estão desenhados para serem extremamente robustos e confiáveis, e estão equipados com 36 Construção Latino-Americana Dezembro de 2014 CLA 12 2014 Lighting PTG.indd 36 28/11/2014 09:55:34 ENERGIA baixos níveis de ruído, redução das emissões poluentes e dos custos de manutenção e operação. ILUMINAÇÃO tanques de combustíveis grandes, capazes de proporcionar uma grande autonomia”, afirma Moesch. A Doosan Portable Power está apostando nos geradores a gás natural. Segundo comenta Craig Wilken, da aérea de desenvolvimento de negócios da empresa, “a demanda por geradores a gás natural está crescendo na América Latina. Onde quer que haja produção de petróleo, existe a oportunidade de utilizar o excesso de gás natural da boca do poço para operar um gerador de gás natural da Doosan Portable Power, capaz de alimentar o local de trabalho”. Em meados desse ano, a companhia lançou os modelos NG160, NG225 e NG295, desenhados especificamente para o mercado de petróleo e gás, e que oferecem características robustas e confiáveis que garantem seu rendimento em lugares remotos e entornos difíceis. Esses geradores estão equipados com um interruptor automático de duplo combustível, o que permite que o gerador funcione tanto com propano como com gás natural, garantindo um funcionamento contínuo caso o fluxo de gás do poço seja interrompido. Vale mencionar que a Himoinsa também conta com uma completa gama de geradores a gás, com potências de 20kW a 3.5 MW, o que garante, segundo a companhia, Em relação à iluminação, as companhias também oferecem um importante portfólio e algumas novidades. A Himoinsa recentemente incorporou à sua oferta uma completa variedade de torres de iluminação resistentes, versáteis e de grande autonomia. Com capacidade de iluminação de até 1.320.000 lúmenes, algumas das torres que conformam a Gama Apolo podem iluminar 110 mil metros quadrados e trabalhar até 166 horas sem interrupções, o que equivale a 17 noites. “O projeto incorpora versões LED que garantem economia de energia e suas dimensões reduzidas rentabilizando seu transporte, barateando os custos”, explica Guillermo Elum. Atualmente, a América Latina representa 10% do faturamento da empresa espanhola, que tem fábricas na Argentina e no Brasil e filiais comercias em Buenos Aires, México e Panamá. Com esse conhecimento sobre a região é que a companhia tem adaptado cada produto às necessidades dos diferentes mercados. Um exemplo disso é que ela desenhou uma torre de iluminação especial para o Brasil. “Trata-se do modelo LTA6, similar à torre de iluminação Apolo Start AS4006 que a Himoinsa comercializa no mundo todo mas que inclui uma série de especificações técnicas especiais para atender à demanda do mercado brasileiro. Entre outros, a torre de iluminação LTA incorpora um chassi com contenção de 110% de líquidos. Até 16 unidades podem ser transportadas em um contêiner padrão”, Os equipamentos CPDG da Chicago Pneumatic possuem grandes aberturas para empilhadeiras, e podem ser transportados facilmente. A Doosan Portable Power lançou este ano os geradores de gás natural NG160, NG225 e NG295. explica o executivo. Rus Warner, gerente da Doosan Portable Power, diz que a companhia oferece uma linha completa de torres de luz que fornecem confiabilidade e durabilidade. Warner destacou a introdução da nova L20, um equipamento “dois por um”: é uma torre de iluminação e um gerador de 20KW. O equipamento tem quatro lâmpadas de 1.000 W montadas em um mastro que alcança nove metros em 30 segundos. A torre de luz mais popular da Chicago Pneumatic na região é a CPLT M12, que Moesch descreve como “robusto, bem construído e muito leve e manejável”. O modelo conta com um sistema de movimentação do mastro simples, controles fáceis de manejar e uma cobertura que permite acesso total às peças e partes internas. A CPLT M12 está desenhada para funcionar até 70 horas seguidas. “Também lançamos recentemente a nossa nova torre de luz H5 CPLT, com um mastro hidráulico para o posicionamento rápido e um painel de controle com um desenho único que simplifica a operação e a manutenção. O equipamento tem tido forte aceitação por parte dos nossos clientes”, agrega o executivo. Por outro lado, Chrystian Sir, gerente de negócios da Portable Energy Division da Atlas Copco do Chile, comenta “que dispomos de três alternativas dependendo da aplicação: torres de iluminação convencionais de quatro focos de halogeneto metálico de 1.000 watts, motor diesel e mastro de 9,15 metros; torres com mastro hidráulico com quatro focos de halogeneto metálico de 1.000 watts e motor diesel; e finalmente as torres solares, que possuem um painel fotovoltaico de 750 watts e seis focos LED ■ de 52 watts”. Dezembro de 2014 Construção Latino-Americana 37 CLA 12 2014 Lighting PTG.indd 37 28/11/2014 09:55:48 RANKING Quase igual O IC m20 deste ano dá uma impressão de estabilidade, com poucas mudanças. Reportagem de International Cranes and Specialized Transport. A receita total das 20 maiores fabricantes mundiais de guindastes em 2013 ficou em US$ 28,1 bilhões, número levemente menor do que os US$ 28,5 bilhões registrados no exercício do ano anterior. Embora tudo pareça tranquilo na parte superior do ranking, na parte de baixo houve um grande aumento nas vendas de fabricantes japoneses, e no sentido oposto, uma grande queda entre os fabricantes chineses. Já os números das empresas dos Estados Unidos e Europa não apresentam uma imagem assim tão clara. Após o terremoto de 2011, os fabricantes japoneses se viram beneficiados por um significativo aumento na demanda por guindastes, necessários à reconstrução. Entre as empresas japonesas, o maior porcentual de crescimento foi absorvido pela Tadano, que teve incremento de vendas de 34,8% em relação a 2012, chegando a faturamento de US$ 1,8 bilhão. Mantendo a tendência, tanto Hitachi Sumitomo como a Kobelco Cranes tiveram importante crescimento, com saltos de 34% e 24,5% respectivamente. A Furukawa Unic Corporation entrou ao Top 20 no posto 19, depois de ter informado aumento de 24,6% em sua receita, que chegou a US$ 230 milhões. Por outro lado, em linha com a desaceleração da economia chinesa, as empresas XCMG e Zoomlion reportaram vendas menores. Apesar disso, a Zoomlion manteve sua posição no sexto lugar da tabela, enquanto a XCMG, embora tenha se mantido no Top 10, caiu duas posições RANK 2014 2013 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 1 2 3 5 4 6 8 9 7 10 11 12 13 14 15 16 17 18 21 20 EMPRESA para o posto 9. Com uma queda menor que a das compatriotas, a Sany se manteve no décimo lugar, posição que ostentou durante VENDAS IÇAMENTO (US$ MILHÕES) 2013 2012 Liebherr Terex Cranes Cargotec Manitowoc Cranes Konecranes Zoomlion ZPMC Tadano Xuzhou Heavy Machinery (XCMG) Sany Palfinger Kato Works Columbus McKinnon Link-Belt Kobelco Cranes Co Sennebogen Hitachi Sumitomo Favelle Favco, inclui Krøll Furukawa Unic Corporation Manitex 4.162 3.630 2.625 2.506 2.420 2.041 2.006 1.818 1.553 824 786 681 583 572 510 405 334 252 230 196 4.518 3.332 2.813 2.441 2.797 2.319 1.750 1.362 2.161 871 758 745 597 509 459 415 281 219 163 164 38 Construção Latino-Americana Dezembro de 2014 CLA 12 2014 ICm20 Ranking PTG.indd 38 28/11/2014 09:56:41 RANKING a 2013 2012 e 2013, manteve a terceira posição. O destaque do ano é para a Manitowoc Cranes, com base nos Estados Unidos. Após haver subido dois degraus no ranking do ano passado, nessa edição ela subiu mais um e se consolidou em quarto lugar, com aumento de 5,2% nas vendas de 2013. Trocou de posições com a Konecranes, que teve queda de 9% no faturamento. 175 milhões a menos do que ao longo do ano anterior. Entre as chinesas, a única exceção foi a do fabricante de guindastes industriais e de portos ZPMC, cujas vendas aumentaram em 14,98%, alcançando os US$ 2 bilhões, o que lhe rendeu a sétima posição. Muitos dos negócios da empresa são fora da China. NOTA DO EDITOR O ICm20 é feito com receitas obtidas no ano calendário 2013 ou ano financeiro terminado em março de 2014. As porcentagens de variação relativas às receitas estão baseadas em moedas nacionais usadas nos respectivos relatórios das empresas, e não têm relação com os valores de câmbio mostrados na tabela, que se expressam em dólares. Os câmbios utilizados este ano são: Euro1 = US$1,26; US$1 = JPY111; CNY= US$0,16356 ó CNY 6,11 = US$1; RM(MYR) 3,30241 = US$1. ■ TOP 5 os últimos três anos. Uma empresa que saiu do ICm20 é a Fuwa, que apesar de sua aquisição da Jinzhong, relatou receita US$ www.liebherr.com www.terex-cranes.com GUINDASTES GUINDASTES GUINDASTES GUINDASTES TALHAS GUINDASTES GUINDASTES GUINDASTES SOBRE RODAS DE ESTEIRA TORRE DE CARGA ELÉTRICAS DOCKSIDE OFFSHORE INDUSTRIAIS ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ www.cargotec.com www.manitowoc.com ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ www.zoomlion.com ✔ ✔ ✔ www.xcmg.com www.sany.com.cn www.palfinger.com www.kato-works.co.jp ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ www.kobelco-cranes.com www.sennebogen.de www.hands-crane.com www.favellefavco.com www.furukawaunic.co.jp www.manitexinternational.com ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ www.cmworks.com www.link-belt.com ✔ ✔ ✔ www.zpmc.com www.tadano.co.jp ✔ ✔ ✔ www.konecranes.com ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ Câmbio de 31 de outubro de 2014. NA INTERNET As três primeiras posições se mantiveram inalteradas. A Liebherr manteve a liderança com vendas de US$ 4,1 bilhões, 5,75% a mais do que o registrado em 2012. A Terex Cranes incrementou a receita em 8,9% e manteve o segundo lugar, enquanto a Cargotec, apesar de ter tido queda entre Dezembro de 2014 Construção Latino-Americana 39 CLA 12 2014 ICm20 Ranking PTG.indd 39 28/11/2014 09:56:52 DEDICAMOS ESTA PÁGINA A NOSSOS COMPETIDORES, QUE COPIANDO A CARMIX CERTIFICAM QUE SOMOS A N° 1 HÁ MAIS DE 360° 40 ANOS. DESCARGA NUMBER ONE FOR SATISFACTION carmix.com METALGALANTE S.p.A. - Via A. Volta 2 – Noventa di Piave (Venezia) ITALY - T. +39 0421 65191 – F. +39 0421 658838 CLA Full Page.indd 1 27/11/2014 11:39:58 FABRICANTE Região de interesse A Vermeer está avaliando a abertura de centros de capacitação na América Latina. Reportagem de Cristián Peters. C om uma história de mais de 65 anos na bagagem, a Vermeer conseguiu se destacar em diversos mercados, como a infraestrutura subterrânea, construção, mineração, processamento de resíduos de madeira e reciclagem orgânica, entre vários outros. De fato, a atuação da empresa é tão diversificada que todos os países de uma forma ou outra lhe apresentam oportunidades. “O mercado latino-americano é avaliado pela Vermeer a partir da ótica do potencial de crescimento de todos os segmentos em que a companhia está presente. Alguns países como Brasil, Chile e Peru têm mais potencial na mineração, enquanto em petróleo e gás se destacam a Argentina, o Brasil e o México. No mercado florestal estão novamente o Brasil e o Chile, seguidos do Uruguai”, afirma Herbert Waldhuetter, diretor da Vermeer Latin America, uma das regionais da companhia, que tem sede em Valinhos, interior de São Paulo. A América Latina é uma região de interesse para a empresa, e claramente o Brasil tem especial relevância. Por isso a empresa, há cerca de quatro anos, assumiu a distribuição de seus produtos no mercado nacional, sendo diretamente responsável pela venda de máquinas e peças, assistência técnica especializada e treinamentos de operação e manutenção. O restante da região é atendido por 15 distribuidores, e a organização segue crescendo. No ano que vem, haverá um terceiro distribuidor no Brasil e o executivo comenta que logo haverá um novo distribuidor em operação na Argentina e, além disso, a empresa está apontando seu radar em direção ao mercado peruano. Há até planos de instalar uma fábrica no Brasil, mas a ideia está em compasso de espera enquanto se observam os indicadores macroeconômicos nacionais e internacionais. PÓS-VENDA O serviço de pós-venda é sem dúvida um tema crucial para qualquer empresa provedora de equipamentos e serviços, e a Vermeer sabe disso bem. Em 2014, a empresa começou a estruturar e trabalhar de forma diferenciada sua linha de negócios Life Cycle. “Queremos oferecer ao mercado um nível de serviço pós-venda muito superior ao que se pratica atualmente no mercado A Vermeer vê potencial no Brasil, Chile, Peru, México, Argentina e Uruguai. da mecânica na América Latina. Para chegar a esse objetivo, necessitamos de uma visão estratégica clara e da correspondente dedicação de recursos. O compromisso da nossa marca é colaborar para que os clientes sejam mais produtivos e rentáveis”, afirma o executivo. O conceito de ciclo de vida se agrega à proposta de valor da marca com uma ideia de oferecer aos clientes um seguimento mais enérgico do rendimento das máquinas. “Além de estar atentos aos equipamentos, garantindo atendimento técnico com pessoal altamente qualificado, e proporcionar peças originais a tempo e por preços competitivos, estamos mais perto dos operadores, com mais formação e apoio para evitar tempos de inatividade desnecessários e sem comprometer a vida da máquina. Queremos transferir o conhecimento dos atendimentos técnicos, cursos de atualização e acompanhar de perto os objetivos dos clientes”, indica Waldhuetter. Esse trabalho andará de mãos dadas com uma forte capacitação para operadores, de maneira que o diretor adianta que “para 2015 estamos planejando uma estratégia agressiva de cursos na nossa matriz e na América Central e México, embora não se conheça ainda o local. Vamos abrir escolas de operadores. Elas vão dar conhecimento teórico e prático em obras reais”, ■ conclui ele. A empresa quer capacitar operadores em máquinas como as mineradoras de superfície. Dezembro de 2014 Construção Latino-Americana 41 CLA 12 2014 Interview-Vermeer PTG.indd 41 28/11/2014 09:57:23 yellow power Hercules tCargas pesadas:DBQBDJEBEFBUÏ UPOFMBEBTQBSBVNBBMUVSBEFN tChassi robusto e conjunto de Eixos possuindo alta capacidade:BCTPMVUB TFHVSBOÎBFQSFDJTÍPEBTPQFSBÎÜFTFN TJUVBÎÜFTFYUSFNBT tControle total:KPZTUJDLFMFUSPQSPQPS DJPOBMFEJTUSJCVJEPSEFQBSUJMIBEFøVYP tBomba hidráulica com sensores de carga:BMUBQSFTTÍPEFUSBCBMIPQBSB NPWJNFOUPTSÈQJEPTFQSFDJTPT tSegurança:TJTUFNBEFDPOUSPMFFMF USÙOJDPEBTPQFSBÎÜFTEFUSBCBMIP t Visibilidade:DFSUJöDBÎÍP3014'014 DPNDBCJOFEFNPUPSJTUBBMUB www.dieci.com CLA Full Page.indd 1 27/11/2014 11:41:14 EVENTO Festa do acesso em Miami A primeira edição da conferência e premiação ALH foi um verdadeiro sucesso. Reportagem de Cristián Peters. PREMIAÇÃO Os premiados foram: ■ EMPREGADOR DE ACESSO DO ANO United Rentals. ■ PROJETO DE ACESSO DO ANO – PLATAFORMAS DE TRABALHO AÉREO ReachMaster e Able Equipment. ■ PROJETO DE ACESSO DO ANO – SCAFFOLDING Universal Builders Supply. ■ PROJETO DE ACESSO DO ANO – MAST CLIMBING Klimer Platforms ■ TECNOLOGIA EM LOCAÇÃO Point of Rental ■ RISING STAR PARA PEQUENAS EMPRESAS DE LOCAÇÃO COM MENOS DE 10 PÁTIOS Trico Lift ■ INOVAÇÃO – MANIPULADORES TELESCÓPICOS Xtreme Manufacturing, XR7038 ■ INOVAÇÃO – UNIDADES SOBRE CAMINHÃO Socage, DA392. ■ INOVAÇÃO – PTA AUTOPROPELIDA (ACIMA DE 20 PÉS) JLG Industries, SJ1850. ■ INOVAÇÃO EM SEGURANÇA United Rentals ■ PESSOA DO ANO Keith Darby, de TGM Wind Services. U ma audiência especializada em plataformas de trabalho aéreo se reuniu para a primeira edição da ALH Conference & Awards, evento do KHL Group e sua revista American Lift & Handlers (ALH) realizado em Miami, Estados Unidos, dia 11 de novembro. O evento esteve marcado por uma intensa pauta dedicada à situação do mercado em geral e às principais tarefas em torno à segurança no uso das plataformas de trabalho aéreo (PTAs). Especialmente interessante foi a apresentação de Tim Morris, vicepresidente sênior de vendas da JLG, que formulou a questão de como fazer crescer o mercado das plataformas de trabalho aéreo. Segundo o executivo, há muitos fatores que determinarão o desenvolvimento da indústria, no entanto há três que são os mais destacados: segurança, locação e educação. Isto com mais força nos mercados emergentes, onde tanto o mercado do acesso como o de locação estão ainda em etapa de desenvolvimento e maturação. As oportunidades estão aí, e basta reparar em algumas cifras. Num mercado maduro como o norte-americano, há 80 mil PTAs por cada milhão de trabalhadores, enquanto na China são 312 por milhão. Em relação ao mercado da América Latina, o executivo destacou a instabilidade de diversas das economias e também como a questão cambial pode afetar os investimentos, o que acaba provocando um impacto nos projetos de construção e o crescimento do mercado das PTAs. Keith Darby, premiado como Pessoa do Ano, junto a Lindsey Anderson, editora da ALH. PREMIAÇÃO Mas o evento não se resumiu a informação e networking. Na noite, cerca de 200 profissionais da indústria se reuniram para comemorar a primeira Premiação ALH. A ALH recebeu mais de 60 candidaturas, um número que demonstra o profissionalismo da indústria. O primeiro prêmio foi entregue por Brad Boehler, presidente da da Skyjack, a Brian Black, que se aposentou neste ano após 40 anos de atividade, tendo trabalhado em empresas como a Mitsubishi Heavy Industries, JLG, Snorkel, Grove, Genie e a própria Skyjack. Organizada pela ALH em conjunto à revista Access International e apoiada pela IPAF, a Conferência e Premiação ALH busca se transformar numa referência e em espaço de networking para a indústria. ■ Os ganhadores dos prêmios ALH. Dezembro de 2014 Construção Latino-Americana 43 CLA 12 2014 ALH-CA preview PTG.indd 43 28/11/2014 09:57:55 EVENTO Sucesso de público Mais de 260 representantes da indústria de guindastes e transporte se reuniram numa nova edição do WC&TS. Reportagem de M ais de 260 pessoas compareceram à quarta edição do World Crane and Transport Summit (WC&TS), que se realizou entre 12 e 13 de novembro em Miami, Estados Unidos. O evento foi organizado pela editora KHL Group e suas revistas International Cranes and Specialized Transport e American Cranes & Transport. O congresso contou com uma diversificada programação, que incluía mesas redondas, estudos de mercado e os mais diversos temas relacionados com a indústria do transporte e movimento de cargas especiais. Alan Barnhart, presidente executivo da Barnhart Crane & Rigging, foi o responsável Uma delegação da Alatrans compareceu ao WC&TS e aproveitou para realizar sua terceira reunião de coordenação. Cristián Peters. pela abertura do evento, e aproveitou a ocasião para destacar que a indústria de guindastes e transporte deveria celebrar seu recorde em inovação e geração de receitas, além de reconhecer a importância e as recompensas deste trabalho. Especialmente interessante foi a palestra de Jim Wiethorn, da Haag Engineering, que falou sobre os resultados de uma análise de mais de 500 acidentes com guindastes ocorridos nos Estados Unidos. Um dos dados mais reveladores foi que 51 das 147 mortes ocorridas tinham a ver com pessoas que não estavam diretamente relacionadas com a operação do equipamento. Sem dúvida, esse fato vem a demostrar a importância de um supervisor de obras. Também no quesito segurança, Brent Wise apresentou os programas de treinamento e equipamentos de segurança e resgate de vítimas de quedas da empresa TSL. O segundo dia esteve marcado por impactantes casos de engenharia, como o da recuperação do cruzeiro Costa Concordia, que naufragou perto do litoral italiano. Vale destacar que a empresa responsável, a Fagioli, ganhou graças a esse projeto o prêmio Trabalho do Ano por valor sobre US$750 mil, outorgado pela SC&RA em meados desse ano. CONTINGENTE LATINO Interessante também foi a participação de um amplo grupo de latino-americanos que compareceram ao evento. A recentemente 44 Construção Latino-Americana Dezembro de 2014 CLA 12 2014 WCTS PTG.indd 44 28/11/2014 09:59:11 EVENTO Alan Barnhart, presidente executivo da Barnhart Crane & Rigging. WC&TS 2015 No próximo ano, o World Crane and Transport Summit será realizado entre 4 e 5 de novembro no hotel Krasnapolsky, em Amsterdã, Holanda. Para mais informações, visite: www.khl.com/wcts. formada Associação Latino-americana de Empresas de Transporte e Movimento de Cargas Pesadas (Alatrans) aproveitou a ocasião para realizar o seu terceiro encontro como organização. Um dos principais focos da entidade, além de intervir na padronização das operações de guindastes na América Latina e promover normas mais claras para o setor, é a capacitação dos operadores. Esse foi justamente o tema abordado por David Rodrigues, CEO da brasileira Makro Engenharia, que foi convidado pela WC&TS para palestrar. O executivo fez uma interessante análise das iniciativas de sua empresa para promover uma cultura de segurança entre seus trabalhadores. Outros membros da delegação eram Nicolás Chávez, presidente do Grupo Atlas, Fabián Lena, gerente geral da Roman, Enrique Almaza, diretor da Guindastes Mar, Henrique Zuppardo e Renato del Castillo Zuppardo da Megatranz, Xavier De Bonis, da Coamtra, Isaac Daniel Robles, gerente regional para a América Latina da The Paramount e Francisco Guzmán, presidente ■ para a América Latina da Incopro. Dezembro de 2014 Construção Latino-Americana 45 CLA 12 2014 WCTS PTG.indd 45 28/11/2014 09:59:32 Pinças Sucateiras 800-393-6688 PembertonAttachments.com Garras de Tubo (Crab) Perfuratriz montada em escavadeira hidráulica • Brocas e mastro patenteados MONTROSE, COLORADO USA • Escavadeira que armazena energia teirockdrills.com • Âncoras, microestacas, explosões Acessórios de Qualidade FOLLOW US ON FACEBOOK & TWITTER A INTELIGÊNCIA DA CONSTRUÇÃO n Para as últimas notícias e análises sobree o setor de construção latino-americano, visite www.khl.com/magazines/ construcao-latino-americana n Para receber a versão digital gratuita da CLA, cadastre-se em www.khl.com/subscriptions/free-digital n Para receber a newsletter semanal da CLA, visite www.khl.com/enewsletter /ConstrucaoLatinoAmericana /cla_portugues CLA Full Page.indd 1 27/11/2014 11:52:45 EVENTO O World of Concrete Concretizando negócios busca ser mais que uma grande exposição. Palestras, áreas especializadas e expansão de negócios são outras de suas características. Reportagem de Milena Jiménez. J á está chegando a hora da 41ª edição da World of Concrete (WoC), um dos mais importantes eventos do setor em nível mundial, que será realizada entre 3 e 6 de fevereiro de 2015 (com seminários desde 2 de fevereiro), no Las Vegas Convetion Center, nos Estados Unidos. Serão ao todo quase 56 mil metros quadrados de áreas de exposições cobertas e ao ar livre, onde cerca de 1,3 mil companhias do mundo inteiro mostrarão suas últimas novidades. O espectro de expositores está composto por fabricantes de equipamentos, serviços para a indústria da construção comercial, concreto e alvenaria. Há poucos meses de seu início, Jackie James, diretor da WoC, falou sobre a expectativa de participação do evento. “O entusiasmo e o otimismo estão no seu ponto mais alto, o evento tem superado as expectativas de espaço em metros quadrados e temos certeza que continuará com essa tendência”, afirmou. A 41ª edição da World of Concrete será realizada entre 3 e 6 de fevereiro de 2015, em Las Vegas. Para esta edição, espera-se um público de cerca de 50 mil profissionais, que terão a chance não só de ver o que há de mais novo na indústria, mas também de gerar novas relações comerciais. EVENTO ESPECIALIZADO A organização da WoC projetou seis áreas especializadas que permitirão ao público otimizar sua visita e ter acesso à informação procurada com mais facilidade. A primeira é a de “Manejo de Materiais”. Nela, será apresentado o que há de novidade em equipamentos para a entrega, distribuição, aplicação de concreto e terraplanagem. A mostra incluirá guindastes, plataformas suspensas, retroescavadeiras, carregadores e caminhões entre outros. Também haverá uma área de “Reforma e Demolição”, que estará focada em equipamentos e produtos utilizados para reparar e demolir estruturas de concreto em geral. Além disso, está o “Centro do Produtor”, orientado aos fabricantes PARA VISITAR Para os residentes no Brasil que queiram comparecer ao evento, a Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, Sobratema, em parceria com uma agência de turismo local, oferecerá acompanhamento especializado através de pacotes que incluem passagens, translado, hospedagens e ingressos para o evento. Para mais informações escreva para [email protected]. de produtos de concreto, onde haverá produtos como misturas preparadas, blocos e concreto volumétrico. Um setor exclusivo será o de “Superfícies de Concreto e Usos Decorativos”, atrativo para arquitetos e atividades relacionadas, com foco nas aplicações tanto na área comercial como residencial. Para os amantes da interface entre construção e tecnologia, haverá um setor dedicado chamado “Software”, que terá a última palavra em ferramentas de apoio à gestão de projetos e contabilidade. Este último se relaciona com o que há de mais recente em produtos, ferramentas, equipamentos e tecnologias do mundo da alvenaria, com áreas especiais dedicadas aos vernizes e às técnicas de estuque. CAPACITAÇÃO Mas não se trata só de equipamentos. A WoC organizará também uma série de palestras. Desde o dia 2 (um dia antes do início da feira) até 6 de fevereiro, haverá várias conferencias orientadas a capacitar, atualizar e certificar todos os atores do segmento. Este programa inclui palestras de entre 90 minutos e três horas de duração, a cargo de especialistas da indústria. Tudo isso complementado com sessões práticas que permitirão aos participantes da feira utilizar aqueles conhecimentos ■ adquiridos no evento. Dezembro de 2014 Construção Latino-Americana 47 CLA 12 2014 WoC preview PTG.indd 47 01/12/2014 12:14:52 LOCAÇÃO Embaixadora do acesso A holandesa Riwal se colocou à vanguarda do mercado brasileiro de acesso, apostando na introdução de novas soluções. Reportagem de Fausto Oliveira. N a América Latina, o Brasil é o país que mais plataformas de trabalho aéreo (PTAs) tem disponíveis em seu mercado de locação, alcançando um número próximo das 30 mil unidades. Entre 2007 e 2013, o mercado cresceu a uma taxa média anual de 35%. E continua aumentando. Isso leva a uma questão fundamental para a sustentação futura da indústria. Até que ponto o crescimento pode se basear na importação de uma variedade não tão ampla de modelos de plataformas? A questão coloca uma empresa em particular em situação de vanguarda: Riwal. A filial brasileira da multinacional holandesa, instalada no território nacional desde 2007, se distingue por introduzir máquinas de acesso diferentes do que o mercado até agora já se acostumou a ver. Assim, oferece soluções mais específicas. UMA VISÃO GLOBAL Para poder assumir esta posição, a Riwal tem mantido uma visão ampla sobre o setor de PTAs e não necessariamente sujeita ao que se passa no mercado brasileiro. Dessa maneira, marcas ainda pouco conhecidas na América Latina estão debutando no país, seja como teste de mercado ou como solução estabelecida. Alguns exemplos são a alemã Teupen, a holandesa Holland Lift, a finlandesa Dino Lift e a britânica Power Tower. A escolha dessas marcas não é casual. A Teupen oferece uma variedade de plataformas ultracompactas sobre esteiras pequenas que têm extrema manobrabilidade. A Dino Lift tem um catálogo completo de plataformas tipo aranha, que permitem maior estabilidade e em consequência mais acesso. A Holland Lift se especializou em agregar possibilidades às plataformas tesoura, como colocá-las sobre esteiras. E a Power Tower se destaca por oferecer acesso a baixas alturas, o que atende a todo um segmento de serviços em ambientes internos. A Riwal, obviamente, também oferece as marcas mais tradicionais, mas faz a diferença com os modelos menos conhecidos. Porém, como manter a rentabilidade de uma empresa de locação sem ter garantia de que estas máquinas possam penetrar no mercado? A resposta quem dá é Jim Roest, um dos fundadores da Riwal e responsável por criar a filial brasileira. De certa maneira, o que diz poderia ser um ensinamento de operação empresarial para as empresas do setor na região. “As empresas de locação costumam buscar o caminho do menor esforço e oferecer ao cliente tradicional o mesmo produto por um preço mais baixo. Mas sempre se As plataformas aranha oferecem mais possibilidades de estabilização, e em consequência acesso a locais mais difíceis. A marca alemã Teupen desenvolve equipamentos ultracompactos de excelente manobrabilidade. pode buscar um perfil de cliente diferente e oferecer outro produto pelo mesmo preço”, afirma o empresário. Assim, as oportunidades para locação de PTAs não se reduzem apenas à construção civil e indústrias. “Devemos pensar na instalação e manutenção de geradores de energia eólica, em serviços de eletricidade – tanto de linhas de transmissão como nas cidades. A mecanização da agricultura também oferece uma oportunidade. Fora da construção e a indústria há muito mercado”, destaca Roest. E conclui seu argumento comentando que na Europa o apelido das PTAs é “cherry picker”, ou colhedora de cerejas. MOMENTO DO BRASIL As recentes quedas econômicas do único país latino-americano onde a Riwal tem negócios não tiram o sono do experiente holandês. Em relação a se a empresa conta com uma estratégia especial para os momentos de crise como o que se avizinha 48 Construção Latino-Americana Dezembro de 2014 CLA 12 2014 Riwal PTG.indd 48 28/11/2014 10:01:06 LOCAÇÃO Plataforma da marca britânica Power Tower. As baixas alturas são um segmento do mercado de acesso. Uma das sedes da Riwal no Brasil. A empresa se destaca por propor soluções de acesso específicas. no Brasil, sua resposta é negativa. A ideia, segundo ele, é se focar em fazer bem o que sempre se fez. “Tem que focar na qualidade, na boa prestação do serviço, porque nós vamos crescer junto com nossos clientes. O cliente que usar uma plataforma na sua produção vai obter mais produtividade. Isso vai fazer com que seu negócio cresça e nós cresceremos em consequência. Os negócios têm seus momentos de queda, mas não se justifica uma mudança de estratégia quando entramos num momento assim”, diz. Com duas sedes em operação no Brasil, nos estados do Paraná e São Paulo, a Riwal do Brasil tem cerca de 300 máquinas para locação, entre plataformas aéreas, manipuladores telescópicos e empilhadeiras. Além de locar, também oferece planos de venda de equipamentos novos e usados. Na Europa tem uma posição de liderança em vários dos mercados locais. Se essa situação não se repete no Brasil, a filial cumpre sua missão com sobras. Em 2009, quando a empresa recebeu o prêmio IAPA (o mais importante da indústria mundial do acesso), como melhor empresa de locação de equipamentos de acesso do mundo, o comitê responsável pela escolha destacou a Riwal como “uma empresa de primeira linha que está promovendo o desenvolvimento do mercado de locação em novos mercados”. As várias possibilidades e nichos de mercado que a companhia está abrindo no Brasil, com serviços e máquinas que ainda são vanguarda no cenário doméstico, fazem ■ eco a esta descrição. More than lifting Made for your Excelente robustez e durabilidade Fácil F á ill manutenção t ã Ótima Ó ti performance f e fácil utilização Melhor conforto e sensação de segurança HAULOTTE ARGENTINA - RUTA PANAMERICANA Km. 34,300 (Ramal A Escobar) 1615 GRAN BOURG (Provincia de Buenos Aires) - ARGENTINA - tel: +54 3327 445991 HAULOTTE DO BRASIL - Av. Tucunaré, nº 790 - CEP 06460-020 - Tambore - Barueri - Sao Paulo - BRASIL E-mail : [email protected] - tel: +55 11 4196 4300 HAULOTTE CHILE El Arroyo 840, Lampa (9380000) - Santiago (RM) - CHILE E-mail : [email protected] - tel: +562 2 3727630 HAULOTTE MÉXICO Calle 9 Este, Lote 18, Civac, Jiutepec, Morelos - C.P. 62578 - Mexico E-Mail : [email protected] - tel: +52 7 773 217 923 CLA 12 2014 Riwal PTG.indd 49 www.h a u l o t t e . co m 28/11/2014 10:02:34 Anunciar na mídia impressa? Procure sempre uma auditoria da BPA Por ser uma auditoria independente, o controle da BPA sobre a Construção Latino-Americana garante que sua mensagem de vendas será vista pelo destinatário certo. Como escolher em que revista colocar meu anúncio? 3 CONFIANÇA 3 INTEGRIDADE Fácil, escolha uma que seja auditada pela BPA! 3 CERTEZA Uma auditoria da BPA é a única maneira de assegurar que sua mensagem chegará ao desƟno. Revistas sem auditoria não dão essa garanƟa. BPA Portuguese.indd 2 29/10/2014 09:40:40 MOTORES Muitos fabricantes lançaram, ou estão prestes a lançar, os kits que permitem o funcionamento de seus equipamentos em mercados menos regulados, como a América Latina. Reportagem de Milena Jiménez. Sinal verde para Tier 4 A Perkins oferecerá processos de modificação para motores Tier 4 Interim de menos de 130KW. O uso de equipamentos com motores menos contaminantes, além de ser melhor para o meio ambiente, oferece mais rentabilidade, eficiência e potência. No entanto, isso ainda não é uma realidade na América Latina. Essas tecnologias utilizadas nos mercados mais regulados, como Estados Unidos, Europa e Japão, que já operam equipamentos Tier 4 interim e Tier 4 final, utilizam combustíveis com níveis de enxofre não superiores a 15 ppm, e não estão disponíveis na região, onde o combustível tem grandes quantidades de enxofre (Argentina 2,5 mil ppm, Chile 50 ppm, e México 500 ppm). Essa era a situação até agora, mas nos últimos tempos muitos fabricantes têm orientado esforços rumo ao desenvolvimento de processos que permitam a eliminação ou desativação dos sistemas after-treatment dos motores Tier 4, para, dessa maneira, permitir seu funcionamento nos países menos regulados ou sem regulação. Isso permte aos proprietários exportar seus equipamentos usados a outos mercados e abre as portas para equipamentos mais modernos na região. KITS A Caterpillar anunciou que no início do próximo ano seus distribuidores vão proporcionar o serviço de de-tiering para motores Tier 4 interim abaixo de 130 KW. A marca explica que, após realizar diversos testes e análises, conseguiu determinar que os motores entre 130 KW e 185 KW não precisam de nenhuma modificação. Ramin Younessi, vice-presidente da Divisão de Sistemas de Energia Industrial da companhia, declarou que “devido a que a Caterpillar oferece seus serviços a clientes em todos os mercados, desenvolvemos produtos para satisfazer as necessidades dos clientes em todo tipo de entornos regulatórios”. O executivo também antecipou que a próxima etapa desse processo será a migração para os motores Tier 4 final. Com uma preocupação similar, a Volvo anunciou para breve, sem especificar a data, o lançamento de um kit de conversão que protegerá os motores da companhia contra os altos níveis de enxofre nos combustíveis que se usam nos mercados da região. A norte-americana John Deere, no momento, tem kits disponíveis somente para tratores agrícolas. No entanto, ampliará sua oferta no curto prazo. “Os kits para a área de construção estão em desenvolvimento e planejamos tê-los disponíveis a partir de 2015”, afirma Andrew Kahler, gerente de marketing de produtos de motor y transmissão da marca. Por outro lado, o fabricante de motores inglês Perkins oferecerá a partir do segundo semestre de 2015 uma gama de kits desenhados para seus motores 1204E e 1206E inferiores a 130KW. A marca está desenvolvendo estes processos de modificação de seus motores justamente como resultado do crescente requerimento de seus clientes. “Esse enfoque de colaboração com os fabricantes de equipamentos tem sido fundamental para ter as capacidades de migração adequadas, no momento adequado, no lugar adequado”, disse Mike Culler, gerente de marketing da empresa. É importante assinalar que o processo de modificação de motores não é reversível. Cullen garante que “à medida que o motor é modificado e já não conta com a certificação de emissões, não é possível importá-lo novamente aos mercados mais regulados”, e agrega, tal como afirma a Caterpillar, que “acima dos 130KW o motor não precisa de modificações que permita a utilização dos equipamentos em regiões menos estritas”. Tudo indica que ■ novos ventos estão chegando. A partir de 2015 os distribuidores Caterpillar contarão com o serviço de de-tiering. Dezembro de 2014 Construção Latino-Americana 51 CLA 12 2014 De-Teiring PTG.indd 51 28/11/2014 10:03:07 CLA Full Page.indd 1 27/11/2014 11:41:52 OPINIÃO Brasil projeta investimento trilionário Com previsão de investir R$ 1,17 tri em mais de 6 mil obras, o país espera superar gargalos históricos como no transporte, energia, óleo & gás, saneamento, habitação e indústria. Escrito por Sobratema. N os últimos anos, a área da infraestrutura esteve em evidência nas agendas do governo federal, de estados e municípios. Foram anunciados programas de fomento, como o PAC e o PIL (Programa de Investimentos em Logística), que vêm contribuindo para o desenvolvimento do setor. As concessões rodoviárias e aeroportuárias são exemplos de ações que movimentaram as empresas do segmento e trouxeram expectativas importantes para a cadeia construtiva. Para Mário Humberto Marques, vicepresidente da Sobratema, o programa de concessões rodoviárias acertou ao deixar os investidores dominarem a elaboração dos planos de negócios e os riscos envolvidos. “O governo tem exercido, cada vez mais, o papel de regulador do processo licitatório, sem interferir na elaboração dos planos”, explica. “E algumas restrições ambientais estão sendo tratadas para dar mais agilidade ao início das obras.” De acordo com a pesquisa “Principais Investimentos em Infraestrutura no Brasil até 2019”, publicada pela Sobratema no final do ano, os aportes financeiros no setor para os próximos cinco anos giram em torno de R$ 1,17 trilhão. Ao todo, são 6.068 obras em andamento, em projeto e intenção, contabilizadas e divididas em oito setores da economia: transportes, energia, óleo & gás, saneamento, infraestrutura de habitação, infraestrutura esportiva, indústria e outros. “Se esses empreendimentos forem realizados, haverá uma mudança positiva no segmento”, afirma Marques. A pesquisa ressalta ainda que o Brasil precisa investir mais em infraestrutura para alavancar o crescimento econômico nacional. Há três décadas, o país investe pouco mais de 2% do PIB ao ano no segmento, uma taxa inferior à do Chile, Colômbia e Peru, que aportaram anualmente 5%, 3% e 4% dos seus respectivos PIBs nos últimos anos. Em 2013, o índice foi de 2,5%, enquanto a China chegou a 13%. “Em um ano, a China construiu o equivalente a toda a nossa infraestrutura”, diz o estudo. TRANSPORTES O levantamento aponta que o setor que mais receberá aportes financeiros até 2019 é o de transportes, com aproximadamente R$ 438,4 bilhões, o que corresponde a 37,49% do valor total estimado. Na sequência, estão as áreas de petróleo & gás, com R$ 319,5 bilhões, e de energia, com R$ 191,7 bilhões. Atualmente, o segmento de transporte e logística representa um dos maiores gargalos na economia nacional. Dados da pesquisa “Custos Logísticos no Brasil 2014”, da Fundação Dom Cabral, mostram que os custos logísticos no Brasil consomem 11,19% da receita das empresas, que revelam ter um alto nível de dependência de rodovias. “Em linhas gerais, o transporte continua sendo um fator muito presente na composição do custo logístico, basta ver, por exemplo, que 48,6% das empresas consultadas consideram muito alta a influência dos transportes na formação do preço final de seus produtos”, destaca Paulo Resende, coordenador do Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral e responsável pelo estudo. Na indústria da construção, o custo da logística – que equivale a 21,33% do que o setor arrecada – é utilizado principalmente para transportar produtos e matérias-primas. O agronegócio também sofre com o custo logístico. Segundo o consultor Luiz Antonio Fayet, entre 2003 e 2013, enquanto os custos logísticos na Argentina passaram de US$ 14 por tonelada (posta no porto) para US$ 20, no Brasil a conta passou de US$ 28, em 2003, para US$ 92 dez anos depois, ■ em um aumento de 228,5%. Dezembro de 2014 Construção Latino-Americana 53 CLA 12 2014 Sobratema PTG.indd 53 28/11/2014 10:03:53 Aumente o lucro de sua empresa com cada elevação! EXPERIÊNCIA - SERVIÇO - ENGENHARIA COFRAGENS - CIMBRE RESIDENCIAL OBRA PÚBLICA ÁGUAS RESIDUAIS Grupo Alsina E-mail: [email protected] Web: www.alsina.com Obras singulares Alsina Alsinanews GrupoAlsina REGISTRE-SE PARA RECEBER UM EXEMPLAR DIGITAL GRATUITO Na Vacuworx, o objetivo é muito simples: proporcionar os equipamentos para elevar cargas pesadas mais seguros e eficientes da indústria. Os equipamentos Vacuworx aumentam os ciclos de carga entre 7 e 12 vezes, e também melhoram a segurança no local de trabalho. 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A Associação de Fabricantes de Equipamentos (AEM, pela sigla em inglês), está trazendo para a América Latina seu grande evento, CONEXPO, aportando sua experiência em realizar um evento de alta qualidade feito pela e para a indústria de construção. Cria-se um novo evento de grande valor. A Conexpo Latin America será o primeiro show na região organizado pela indústria e baseado no modelo CONEXPO-CON/AGG. Percebe-se uma crescente importância por vários motivos, e um dos principais é a co-produção da conferência Construção Latino-Americana de Rodovias, que se realizará um dia antes da própria feira, em 20 de outubro de 2015 em Santiago do Chile. Esta é uma associação da Conexpo Latin America com a revista Construção Latino-Americana, publicação da editora KHL Group. O evento, tal como a revista, está dirigido a empreiteiras, compradores e provedores de equipamentos. Será uma oportunidade para debater as tendências em tecnologia de construção rodoviária, investimentos e os principais projetos rodoviários da região. “A KHL e a Construção Latino-Americana são conhecedores profundos e apoiadores da indústria nesta região. Esta conferência é o complemento ideal para o show”, afirmou Melissa Magestro, diretora de eventos da AEM. “A malha viária da América Latina recebe a cada ano bilhões de dólares em investimentos e gera cerca de US$ 10 bilhões em compras de equipamentos rodoviários”, diz Trevor Pease, presidente da KHL Americas. A conferência acontecerá no hotel Grand Hyatt Santiago, a cerca de 10 minutos em taxi do Espacio Riesco, sede da Conexpo Latin America. Para mais detalhes, visite www.khl.com/clac. Além da conferência da KHL, quem vier à feira poderá ter acesso a uma programação intensiva de sessões de treinamento, seminários e oficinas educacionais, conduzidas por profissionais da indústria. A importância também vai crescendo na medida em que muitas câmaras de construção e associações regionais nos dão apoio, tais como CAPECO (Peru), Sobratema (Brasil), CAVEDREPA (Venezuela), CMIC (México), AMAAC (México), e a Messe München International (Alemanha), entre outras. A AEM também pretende apresentar uma programação educacional em educação e tendências econômicas, telemática, distribuição, segurança em guindastes, plataformas aéreas, concreto e agregados. A primeira Conexpo Latin America acontecerá entre 21 e 24 de outubro de 2015, junto aos eventos Edifica e EXPO HORMIGÓN, em Santiago do Chile (Espacio Riesco, Av. El Salto 5.000 ■ Huechuraba). A importância da Conexpo Latin America é crítica, uma vez que ela dá a oportunidade de muitas empresas que não podem estar sempre viajando aos eventos internacionais de ver as novas tecnologias, e além disso os provedores que vêm ao nosso território conhecem nossas necessidades. SANDRO TAVONATTI, Vice-presidente de Equipamentos e Compras da Ingeniería y Construcción SIGDO KOPPERS S.A. Dezembro de 2014 Construção Latino-Americana 55 CLA 12 2014 AEM PTG.indd 55 28/11/2014 10:04:41 5 O PILAR DA INOVAÇÃO BEFNBSÎPEF t #BMUJNPSF.BSZMBOE t/PWPTQSPEVUPTRVFWÍPNFMIPSBSBFöDJÐODJBEFNBJTEFFYQPTJUPSFT t"GPSNBÎÍPNBJTFNBMUBOBJOEÞTUSJBDPNPi1SPöTTJPOBJT6TJOBTF1BWJNFOUBÎÍPw t/FUXPSLJOHDPNNBJTEFQBSUJDJQBOUFTQBSBBVNFOUBSTFVTDPOUBUPTFTUSBUÏHJDPT *OTDSFWBTFBHPSBNFTNPFFDPOPNJ[FXXXXPSMEPGBTQIBMUDPN realizada juntamente com CLA Full Page.indd 1 Copropietarios da Feira World of Asphalt Copropietario e produtora da Feria World of Asphalt 27/11/2014 11:46:50 cconstrução onstru co nstrução o ã ç u r t s con LATINO-AMERICANA LATINOLA TINO O AM A M E RICAN N AM ER IC LATIN O- ABRIL DE 2013 Volume 3, Número 3 Uma publicação da KHL Group LATIN NO O-A OAM M ER 2013 MAIO DE 4 3, Número Group Volume da KHL Uma publicação AN A ARGEN TINA IC AN A MARÇO DE 2013 Volume Número 2 da KHL 3, Uma publicação Group 18 CONCR ETO 23 CAMIN HÕES 37 BAUMA B AUMA A revolu revolução uçã ção energét tic ca c ab r energética brasileira 41 os: Ar ticulad pacidade mais ca BRAZIL B RAZIL ROAD AD D EXPO EX XPO CONSTRUÇÃO C ONSTRUÇÃO VIÁRIA 29 BAUMA EM BRITAG N EXPO RUCTIO 3 39 43 43 CONST 53 55 44 39 21 A RE DÚS DA IN V I S TA PTG.indd Front Cover TRIA NS DA CO BAUMA A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A PERU 05 2013 RETROESCAVADEIRAS R ET ETROESCA TROESCA TRUÇ AMÉR ÃO NA AT I N ICA L A REV IS A 08/05/2013 CLA 03 09:48:15 2013 Front TA D A INDÚS Cover PTG.indd 1 TRIA Tu T unelado ras DA CO NS TRUÇ ÃO NA AMÉR ICA L AT I N A 04/03/2013 1 1 FORMULÁRIO DE ASSINATURA GRATUITA 3 DADOS PESSOAIS 1 ESCOLHA SUAS REVISTAS E/OU NEWSLETTERS REVISTAS Construção Latino-Americana Access International Demolition & Recycling International International Construction International Cranes and Specialized Transport International Rental News E-NEWSLETTERS Construção Latino-Americana e-newsletter Access International e-newsletter Demolition & Recycling International e-newsletter International Rental News e-newsletter World Construction e-newsletter World Crane Week e-newsletter Nome Completo ■ ■ ■ ■ ■ ■ Nome Da Empresa Endereço Estado País Cep E-Mail ■ ■ ■ ■ ■ ■ 2 TIPO DE ORGANIZAÇÃO Empreiteira Consultoria de Engenharia/ Arquitetura/Pesquisa Mineração/Pedreiras/Empresas de Produção Produção de Petróleo Autoridades Internacionais/Nacionais Governo Nacional/Regional/Local Utilidade Pública (electricidade, gás, água, cais e portos, outros) Fabricantes Distribuidores/Importadores/Agentes Área de construção de indústria/comércio de grande porte Associação, Área de Educação, Pesquisa Locação de Equipamento de Construção/ Empresa de Locação Consultoria de projetos/Gerenciamento de construção Outros (por favor especifique) Cargo Tel Fax (Por favor, indique o código internacional de seu número de telefone) 4 VERSÃO PREFERIDA IMPRESSA_■ TANTO_■ 5 ASSINADO E DATADO ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Assinatura: Data: ENVIAR A: The Circulation Manager, Construção Latinoamericana, KHL Group Americas LLC, 205 W. Randolph St, Suite 1320, Chicago, IL 60606, USA FAX: 001. 480.659.0678 CADASTRO ON-LINE: www.khl.com/subscriptions/cla-portuguese E-MAIL: [email protected] ■ /ConstrucaoLatinoAmericana PRIMEIRA PARA A INFORMAÇÃO DE CONSTRUÇÃO GLOBAL CLAP Free Subs 2013.indd 1 ELETRÔNICA_■ /cla_portugues www.khl.com 27/11/2014 11:56:26 CLASSIFICADOS Para anunciar na seção de classificados da CLA ou para obter mais informações, por favor entre em contato com Bev O’Dell: Tel: +1-816-886-1858 E-mail: [email protected] 58 Dezembro de 2014 Construção Latino-Americana CLA Marketplace Portuguese .indd 58 26/11/2014 15:19:10 CLASSIFICADOS A Kirby-Smith tem uma grande variedade de equipamentos pesados de construção e guindastes usados The Construction Authority 2007 National 18130, 40 ton de capacidade, Lança principal de 103’, Aux Winch, Sterling LT9500 Chassis, MBE 370 HP Diesel, Preço $228,500, FOB – Oklahoma Para mais informação, entre em contato com [email protected] 2005 Elliot 32117R, 32 ton de capacidade, 117’ Lança principal , Sterling LT8500 Chassis, Cat 335 HP Diesel, Preço $168,500, FOB – Oklahoma City 2005 Terex BT3670, 18 ton de capacidade, Ford F750, 200 HP Diesel, Preço $79,500, FOB - St. Louis Visite nosso site para ver mais de 2.000 máquinas de construção e guindastes www.kirby-smith.com 2006 Grove RT530 – 30 ton de capacidade, Roldanas auxiliares, Lança de 95’ con braço telescópico de 45’, Eixo com bloqueio diferencial, bloqueio de giro de 360°, FOB – Oklahoma City 2006 Broderson IC200-3F - capacidade, Braço de 50’ boom com lança de 16’, cabine para qualquer ambiente, Cummins diesel, FOB – Oklahoma Equipamentos sujeitos a vendas anteriores ou mudanças, sem aviso prévio Dezembro de 2014 Construção Latino-Americana 59 CLA Marketplace Portuguese .indd 59 26/11/2014 15:19:37 Você tem um serviço? A gente tem as ferramentas. Chile Panama Ecuador Bolivia Gildemeister Maquinarias Transporte y Equipos SA KARNATAKA S.A SIA S.R.L www.mgildemeister.cl +56-2-27315800 www.tesa.com.pa +507-67805786 +593-988991518 www.siabol.com/website +591-33418881 Mexico Paraguay Venezuela Brazil Maqtec Tracto Agro Vial SA Sunimca Total maquinas www.maqtec.mx +52-33-30038040 www.tractoagrovial.com.py +595-555613/14 Ext. 144 www.sunimca.com/index.html +58-4126644795 www.totalmaquinas.net.br +5581-33432009 Damos as boas-vindas aos novos amigos que queiram fazer parte da grande família Shantui. SHANTUI BRASIL LTDA. FOR LATIN AMERICA Contact: Ms. Susana Sun Tel: +10 84785853 Fax: +10 84785866&5966 Email: [email protected] CLA Full Page.indd 1 Visit us at www.shantui.com 27/11/2014 11:47:29
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