Parashat Yitró – 5770 TORAH –M@IL

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Parashat Yitró – 5770 TORAH –M@IL
bs"d
Parashat Yitró – 5770
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16 Shvat 5770
TORAH
–M@IL
www.torahmail.com.br
UMA FRASE PARA PENSAR:
“Não temer ninguém não é ser corajoso”
R.Y.Z.
UM PENSAMENTO PARA ENTENDER:
“Nossas mentes ficam aninhadas numa bolsa de eventos naturais, advinda de um mundo de milagres
impressionantes.
Esta bolsa nos protege: Expostos à luz pura desses milagres, ficaríamos paralisados e incapazes de
continuar vivos.”
UMA HISTÓRIA PARA VIVER:
Nesta porção da Torá aprendemos porque teve tanto ódio aos judeus ao longo das gerações.
Há um ditado que diz "Por que a montanha em que a Torá foi dada chama-se 'SINAI'? Porque lá o ódio
começou... ‘SINAH’ = ódio em hebraico".
Mas perto do final de nossas orações podemos dizer exatamente o oposto: que a Torá traz paz e que
não há outro caminho para trazer paz ao mundo sem ser a Torá.
Será que tudo isto faz sentido? Em primeiro lugar, o que está na Torá que traz ódio? Segundo, se ela
trouxe o ódio, então como ela pode trazer a paz no mundo? Terceiro, porque ela foi entregue numa
montanha ligada à palavra ‘ódio’? Por que não chamá-la de paz?
Aqui está uma história que nos ajudará a entender:
Kiev, 1916.
Os judeus na Rússia sofreram muita discriminação e perseguição. Enquanto em outros países houve
períodos de relativa paz e tranqüilidade, na Rússia, havia sempre problemas. Em Kiev, o governador
General Drantlon havia sido um guerreiro condecorado no exército do Czar, e sempre foi um
implacável anti-semita. Se não fosse pelo fato que o governador se manteve ocupado com outras
coisas ele provavelmente teria exterminado completamente os judeus de Kiev.
Então, não foi nenhuma surpresa quando fez decretos para arruinar o feriado de Sucot, uma das festas
mais alegres no judaísmo. Judeus de todo o mundo lembram-se da bondade de D'us e vivem felizes
em barracas cobertas por folhagem que constroem especialmente, fora de suas casas. Quando o
governador soube dessa festa, decidiu que nenhum judeu iria comemorá-la, enquanto ele estivesse no
comando!
Uma semana antes da festa ele emitiu um decreto proibindo a construção de qualquer cabana em
torno da cidade de Kiev até novo aviso "devido aos regulamentos anti-incêndio".
A notícia atingiu a comunidade judaica como um terremoto! Sem cabanas não haveria Sucot! O que
fariam? Foi feita uma reunião apressada dos líderes da comunidade e ficou decidido que uma
delegação de três dos judeus mais ilustres da comunidade iria viajar para o governador e tentar
apaziguar e convencê-lo a mudar de idéia, com suborno se necessário.
Toda a comunidade judaica se reuniu nas sinagogas para rezar e dizer Salmos para o seu sucesso.
Mas naquela noite, eles voltaram com a cabeça baixa de derrota; O governador mal se recusou a
conceder-lhes uma audiência! Eles tinham sido despejados do seu castelo!
Outra reunião foi realizada, deveria haver uma solução! Eles disseram Salmos, oraram, choraram até
que o velho rabino da comunidade apontou com o coração pesado que, quando a vida está em perigo
as pessoas estão isentas do mandamento. Especialmente aqui, quando não havia nenhuma alternativa!
O governador deu ordens aos policiais de busca e destruição, era impossível construir uma Sucá.
De repente, um dos membros ricos da comunidade bateu palmas e exclamou: "É isso! Meu navio! Que
idéia! Meu navio!" Todo mundo se virou para ele, que falou em um tom animado. "Ouçam, o decreto
nos proíbe de fazer Sucá sobre a Terra de Kiev, certo? Mas eu tenho aqui um navio no porto!
Entenderam? Nós podemos fazer a Sucá lá! Então não vai ser sobre a Terra! Será sobre a água! Assim
não estaremos desobedecendo o decreto! E se pensarem bem sobre a água não há qualquer perigo de
incêndio! O que vocês acham?"
Os outros entreolharam-se e, em seguida, o rabino pensou por um momento e pela primeira vez numa
semana um sorriso atravessou seu rosto. Foi um milagre!
Um dos presentes se comprometeu a fornecer a madeira e a folhagem, outro disse que iria comprar os
alimentos, outro que iria preparar as comidas, um quarto afirmou que tinha trabalhadores de confiança
e, num instante, o plano foi formado. Duas grandes Sucot seriam construídas no convés do navio.
Eles tinham que trabalhar rápido. O segredo era fundamental! Trabalhadores judeus foram trazidos e
juraram não contar a ninguém, o alimento foi cozido, os materiais foram trazidos e em apenas dois
dias as Sucot enormes foram construídos clandestinamente no navio e camufladas para se parecer com
uma carga normal.
Enquanto isso, o velho rabino tinha que manter tudo em segredo. No Shabat, ele explicou para sua
congregação triste que era permitido comer em suas casas sob essas circunstâncias, etc, e era uma
"mitzvah" pensar apenas em coisas boas e ser feliz. Ou seja, preparar-se para a festa e esperar por
um milagre.
Finalmente a grande noite chegou! Centenas de homens se reuniram na sinagoga para anunciar a
Festa da Felicidade (Zman Simchatenu). Mas então, depois de terminarem as orações da noite da festa
e desejarem um ao outro um ‘Bom Yom Tov’, o rabino bateu no pódio e, quando houve silêncio,
revelou
o
milagre;
eles
teriam
Sucot!
Todo mundo poderia trazer a sua família e ir para as docas para entrar a bordo do navio!
A alegria era incontrolável. Após alguns segundos de silêncio, as pessoas se abraçaram chorando de
alegria, dançando músicas felizes e alguns até mesmo dando cambalhotas! Uma hora mais tarde as
Sucot no navio foram preenchidas com vestidos brilhantes, e famílias radiantes, prontas para comer as
refeições festivas e forradas de "Le Chaim" um ao outro.
Entretanto, lá no castelo o Governador estava sentado diante de sua lareira fumando um charuto,
bebendo um conhaque e saboreando o pensamento dos judeus sofrendo quando alguém irrompeu no
seu quarto e deu-lhe a "má" notícia.
"O QUE?" Ele se levantou e gritou: "O que?! em um navio?! Os demônios me enganaram?!" Ele jogou
seu copo de conhaque no chão num acesso de raiva insano e começou a xingar, gritar, jogar coisas e
derrubar móveis. "Eu vou mostrar para eles!" Ele correu para a parede, pegou sua espada e duas
pistolas, as prendeu no cinto, disse aos seus servos para alertar os guardar e logo ele e vinte
cavaleiros estavam chicoteando seus cavalos loucamente para fora da área do castelo em direção ao
cais.
Quando eles chegaram ao seu destino, ele parou e ergueu a mão para ficarem em silêncio. Apesar da
respiração ofegante dos cavalos ele ouviu o barulho vindo de um navio ancorado na distância. "Sigamme! Eles estão ali!"
Logo chegaram, e com o general na frente, invadiram a grande Sucá onde centenas de famílias
estavam sentadas. "O que é isso?!" Ele gritou puxando a espada com uma mão e uma pistola com a
outra. "Eu vou matar todos vocês! Saiam imediatamente! FORA DAQUI!" Ele estava prestes a disparar
quando de repente o velho rabino, de pé, corajosamente se aproximou dele.
O governador foi tomado de surpresa, o rabino devia ter setenta ou oitenta anos e ele nunca tinha sido
confrontado por uma pessoa em sua vida.
"Honroso General Drantlon, nosso capitão e governador. Nunca houve e nunca haverá qualquer coisa,
em qualquer lugar do mundo que possa arrancar os mandamentos que recebemos diretamente de
D'us, milhares de anos atrás. Nenhum poder pode destruir o povo judeu. Nossa Santa Torá ensina que
devemos nos sentar em Sucot e apesar de estarmos no exílio, espalhados por todo o mundo e com
sofrimento por dois mil anos, nós não rejeitaremos os ensinamentos e mandamentos Divinos".
A sala ficou em silêncio. O governador estreitou seu olhar para o Rabino, acenou com a cabeça e
devolveu suas armas às suas bainhas. Então ele estendeu a mão, apertou a mão do rabino, virou-se e
saiu da sala com sua grande comitiva atrás dele.
Essa festa talvez tenha sido a mais feliz para os judeus de Kiev, temperada pela doce vitória sobre um
inimigo que tentou destruí-los. Mas a melhor vitória ainda estava por vir, a partir desse dia o
governador teve uma mudança grande para com os judeus. Não só não houve novos decretos, mas ele
cancelou todos os antigos que tinha feito.
Isto responde às nossas perguntas. Todas as outras religiões são baseadas em experiências de um ou
poucos "escolhidos". Mas no judaísmo uma nação inteira, milhões de pessoas foram "escolhidos" pelo
Criador para testemunhar o evento mais fantástico na história; D’us pessoalmente lhes disse o que
realmente quer.
Não como as outras religiões ensinam, que o propósito da vida é a vida após a morte, mas sim que o
propósito da vida é fazer o que D'us quer aqui e agora, neste mundo. Ou seja, para mostrar como D'us
está perto e trazê-lo ainda mais próximo, fazendo o mundo mais Santo.
Isto é o que irritou o governador em nossa história, ele queria afastar D'us para longe para que ele
pudesse fazer o que quisesse. É por isso que Sinai trouxe ódio.
Mas, como vimos em nossa história, a Torá também trouxe o amor. Quando o governador percebeu
que o Criador e os Seus mandamentos são bons, duradouros e eternos, ele mudou de idéia.
COM OS MELHORES DESEJOS PARA UMA SEMANA MUITO BOA, SAUDÁVEL E PRÓSPERA, E SHABAT
SHALOM!
A PARASHÁ DA SEMANA EM ALGUMAS LINHAS
Parashat Yitró
Yitró, sogro de Moshe, vem ao encontro deste com Tsipora e seus filhos. São dadas as instruções da
preparação para o recebimento da Torá.
Após os dias de preparação, Moshé sobe o Monte Sinai para receber a Torá. O povo todo ouviu os dois
primeiros mandamentos, e Moshé ouviu os outros e recebeu a Torá para repassar ao povo.
São dadas instruções sobre como construir um altar.
MASHIACH PARA NOS REDIMIR
“O nome desse mês, Shevat, está ligado à palavra hebraica shevet, que significa ‘bastão’ e está
associada ao conceito de autoridade e reinado. A expressão perfeita desse conceito será na Era
Messiânica, com a soberania do Rei Mashiach, quando um bastão surgirá em Israel, referindo-se ao Rei
Mashiach, segundo Maimonides.
(O Rebe de Lubavitch, 28 Tevet, 5752-1992)
Horário de acendimento das velas de Shabat:
(dia 5/fev/2010 - 21 Shvat - 5770)
Acenda as velas somente antes do horário indicado. Coloque as mãos na frente dos olhos e fale a
seguinte benção:
- BARUCH ATÁ A-DO-NAI E-LO-HÊ-NU MELECH HAOLÁM, ASHER KIDESHÁNU BEMITSVOTAV,
VETSIVÁNU LEHADLIC NER SHEL SHABAT KODESH
No Rio de Janeiro: 19:19Hs e em S. Paulo: 19:33Hs; JERUSALEM: 16:36Hs TEL AVIV: 16:56Hs
Editor:
R. Yossef Zukin.
A seção “Um pensamento para entender” é baseada nos ensinamentos do Rebe de Lubavitch, a partir das mensagens pela
internet ‘Daily Dose’ do Rabino Tsvi Freeman.
A seção “Uma História para Viver” foi traduzida livremente do “Dvar Torah” com permissão do Rabino Tuvia Bolton de Kfar
Chabad – www.ohrtmimim.org
A ilustração é uma cortesia do site www.chabad.org
Esta mensagem é dedicada à pronta recuperação de Rav Avraham David ben Rivkah HaLevi, Rav Mordechai Tsemach
ben Mazal Tov, Shalom Dov Ber ben Rachel, Moshé ben Sarah, Shmuel ben Mazal, Yerachmiel ben Yudit, Moshe ben
Ida, Zeev ben Leá, Yossef ben Rachel, Aharon ben Ester, Binyamin ben Sara, Eitan Baruch Ben Ilana Tsipora, Yaakov
Dov ben Feigue, Shlomo ben Miriam, Shlomo Isroel ben Ester Rachel, Iossef ben Sarah, Moishe ben Sheindl Ratze,
Moshe bem Itel, Chaim David ben Messodi, Yitshac ben Miriam, Moshe Yehuda ben Sheva Ruchel, Shlomo ben Lea,
Binyomin ben Olga, Avraham ben Shoshana, Eliah ben Sara Chava, Gabriel ben Frida, Avraham Moshe ben Miriam Tova,
Pinchas ben Chana, Adel bat Rivkah, Sara bat Cypa, Guitla Bat Chaia, Mazal bat Ester, Rachel bat Devorah, Ruth Bat
Ida, Mazal bat Fortune, Chaya Chayka bat Malka, Chanah bat Rivkah, Chaia bat Rosa Shifra, Devorah bas Sara Gittel
Rochel, Myriam bat Chaja Ester, Chaya bat Yocheved, Bashia bat Fraida, Brani Tuber bat Malka, Tsivia bat Tova, Sura
bat Chana, Chana Bluma bat Ita, Ester bat Adel, Chaia bat Basha, Shoshana bat Sarah, Feigale bat Lea, Rivka bat Edit,
Hadassa bat Dinah, Mindel bat Brachá, Tema bat Keila, Devorah bat Chana, Tema Bat Feiga Leah, Chava Roiza Bas
Baila, Iehudit bat Sarah, Rachel bat Sura Faigha, Freida bat Leike, Pauline bat Gracia, Libe Rivkah bat Rachel, Ester Ita
bat Rivkah Rachel, Fradi bat Hava, Guila bat Golda, Ethel bat Chaya Fruma, Judith bat Mathilde, Sima Dobra bat Rywka,
Chaia Vitoria bat Miriam, Tsivia bat Nechama e Mazal bat Miriam.
MASHIACH NOW!!!

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