colégio estadual josé de anchieta
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COLÉGIO ESTADUAL DO REASSENTAMENTO SÃO MARCOS ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2007 VOLUME I 1 CATANDUVAS ÍNDICE COLÉGIO ESTADUAL DO REASSENTAMENTO SÃO MARCOS...............................1 II JUSTIFICATIVA...................................................................................................4 III DADOS DE IDENTIFICAÇÃO............................................................................5 IV CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO...............................7 4.1. Histórico......................................................................................................................7 4.2 – Perfil da comunidade escolar.....................................................................................8 4.3 Problemas e necessidades..........................................................................................12 4.4 Recursos Humanos.....................................................................................................12 4.4.1 Setor Administrativo...............................................................................................13 4.4.2 Docentes.................................................................................................................13 4.4.3 Apoio Pedagógico....................................................................................................18 4.4.4 Biblioteca................................................................................................................18 4.4.5 Setor Funcional.......................................................................................................19 4.4.6 Setor Discente.........................................................................................................19 4.4.7 Apoio de Gestão......................................................................................................20 4.5 Relações de trabalho na escola..................................................................................22 4.6 Recursos Físicos.........................................................................................................23 4.7 Recursos Materiais.....................................................................................................23 4.8 Recursos Financeiros.................................................................................................24 4.9 Acervo da Biblioteca..................................................................................................24 VI PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA...................................................................................29 6.1 Plano de Ação da Direção:.........................................................................................29 O compromisso pelo aperfeiçoamento da educação, o exercício da cidadania e do respeito aos direitos humanos são princípios norteadores para as ações do sistema educacional. .............................................................................................................29 Visando garantir uma gestão compartilhada nos diversos setores da escola, consideramos os seguintes aspectos:.......................................................................29 6.2 6.3 6.4 6.5 Plano Plano Plano Plano de de de de Ação do Pedagogo.......................................................................................32 Ação dos Professores:..................................................................................35 Ação do Grêmio Estudantil – JUFE..............................................................36 ação dos alunos...........................................................................................37 SUGESTÕES.........................................................................................................38 6.6 Plano de Ação da APMF e Conselho Escolar..............................................................38 6.7 Plano de ação e participação dos funcionários.........................................................39 6.8 Proposta de formação continuada.............................................................................40 6.9 Organização da hora-atividade..................................................................................41 A hora-atividade foi uma conquista dos professores junto ao governo, que veio contribuir para a melhoria do trabalho dos professores. Tempo esse que tem sido utilizado para: planejamento de aulas, pesquisas (internet, livros, etc.), leituras formativas; organização do registro de classe; elaboração e correção de avaliações; auxilio individual ao aluno; desenvolvimento de projetos; atendimento individualizado aos professores pela equipe pedagógica.......................................................................................................................41 6.10 Calendário de eventos 2007.....................................................................................41 VII SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.............................43 7.1 Recuperação...............................................................................................................45 7.2 Conselho de Classe ...................................................................................................46 VIII AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO.................................................................49 2 I INTRODUÇÃO Projeto Político Pedagógico é o planejamento, organização e sistematização das atividades educacionais, construído coletivamente pela comunidade interna e externa da escola e que retrata os anseios, desejos, sonhos e valores presentes neste meio. Através do Projeto Político Pedagógico pensa-se as atividades que compõem o currículo da educação escolar. Documento este, que contem a expressão da vontade coletiva servindo como instrumento de exercício da autonomia da escola. O Projeto Político Pedagógico é a identidade, o retrato, a força da escola, o qual contempla o perfil da escola que deseja-se, pensando a sociedade, o homem, a educação, a escola, o currículo, o ensino e aprendizagem visando atender às exigências da sociedade moderna. O presente projeto, propõe um conjunto de objetivos, metas, procedimentos, programas e atividades que se constroem e se orientam com intencionalidade explícita, uma vez que é a "Marca da Escola", sua vida concretizada na dinâmica curricular, nos espaços de possibilidades, motivações e ações concretas, otimizando o tempo, recursos, meios e procedimentos, fruto da ação de todos os envolvidos na dinâmica do processo ensino - aprendizagem conscientes de que os resultados não serão imediatos, o que sugere constantes alterações. 3 i. exe II JUSTIFICATIVA O Projeto Político Pedagógico justifica-se primeiramente pela necessidade de se organizar as ações da escola, através do ato coletivo. Fazendo-se necessário como meio de análise do processo histórico em que a exigência se faz pelo conhecimento do passado, compreendendo o presente e intencionalmente construir o futuro. Para tanto é necessário conhecer os valores, as questões presentes, as situações satisfatórias, bem como corrigir as distorções existentes na escola. Elaborar o Projeto Político Pedagógico significa promover e buscar a autonomia da escola, sendo ele claramente definido, proposto, entendido e apoiado por toda a comunidade escolar, num trabalho coletivo e de completa participação, estabelecendo relações democráticas onde a escola possa rever sua finalidade a fim de redescobrir, atualizar, aprimorar a sua própria identidade em sintonia com a época em que está inserida, considerando os valores da comunidade que a constitui, na busca de soluções pacíficas, criadoras e criativas, aos problemas enfrentados no contexto social. A construção do Projeto Pedagógico surge das reflexões coletivas da escola, favorecendo as relações democráticas, revendo a realidade numa auto-redescoberta. Entendendo a escola como local e espaço de convivência entre todos, como afirma MACHADO (in Miranda): “uma escola curiosa, ousada, com diversidade cultural, que possibilite o sucesso do aluno, que deve ter acesso a ela para quando sair levar dela o domínio de conhecimentos básicos necessários à vida moderna”. 4 III DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 3.1. DENOMINAÇÃO Colégio Estadual do Reassentamento São Marcos – Ensino Fundamental e Médio 3.2. ENDEREÇO BR 277 – KM 548 - Zona Rural 3.3. CEP 85 470-000 3.4. FONE/FAX 45 3238 1635 3.5. E-MAIL [email protected] 3.6. MUNICÍPIO Catanduvas – Paraná 3.7. ENTIDADE MANTENEDORA Governo do Estado do Paraná 3.8. MODALIDADES DE EDUCAÇÃO BÁSICA Ensino Fundamental e Médio 3.9. TURNO DE FUNCIONAMENTO Vespertino: - Ensino Fundamental 5ªA e B, 6ª A e B, 7ª A e B e 8ª A – das 13h às 17h 15min Noturno: 5 - Ensino Fundamental – 7ª C e 8ª B – das 19h às 23h 10 min - Ensino Médio - 1ª A e B, 2ª A, 2ª B e 3ª A - das 19h às 23h 10 min 3.10. ATOS OFICIAIS - Autorização de Funcionamento Resolução Nº 1314/2000 – DOE Nº 5744 de 18/05/2000 - Reconhecimento do Ensino Fundamental e do Estabelecimento de Ensino Resolução Nº 3582/02 – DOE Nº 6355 de 11/11/2002 - Reconhecimento do Ensino Médio Resolução Nº 4846/2002 – DOE de 19/11/2002 - Aprovação do Regimento Escolar Ato do NRE Nº 326/2004 de 22/12/04 6 IV CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO 4.1. Histórico Com a construção da Usina Hidrelétrica de Salto Caxias, no município de Capitão Leônidas Marques, no ano de 1996, muitas famílias que possuíam terras e residiam às margens do Rio Iguaçu, neste e em municípios vizinhos, tiveram suas terras desapropriadas e foram submetidas ao Reassentamento em outros municípios. As famílias atingidas por barragens de hidrelétricas, na maioria das vezes, não recebem atenção adequada no que diz respeito às alterações provocadas pelo processo de desapropriação de suas terras. Ao saírem de suas propriedades deixam para trás parte de sua história, desfazem vínculos de amizade e perdem parte de sua identidade cultural. Numa tentativa de amenizar este impacto foram criadas associações nos Reassentamentos tais como: São Lucas, Vargem Bonita, Aliança D’Oeste, Alto Alegre, Santa Luzia, Pinheirinho, Renascer e Fazendinha no Reassentamento São Francisco de Assis; Foz do Chopim, Santa Catarina e Santo Isidoro no Reassentamento Santa Barbara; Nossa Senhora dos Navegantes, Saudades do Iguaçu, Nova Veneza, Ibema, Salvati, Novo associações Horizonte, vinculadas São a Francisco Associação e Boa de Esperança. Estas Desenvolvimento dos Reassentados de Salto Caxias – ADERABI, passaram a atuar no sentido de contribuir para a organização destas famílias, sendo o processo educacional uma das maiores preocupações. Como resultado das discussões desencadeadas junto à comunidade atingida por barragens surge então, uma proposta de educação diferenciada que seja capaz de fortalecer os laços de solidariedade e união, de instrumentalizar o aluno e a aluna com o domínio do conhecimento científico de forma que possa constituir-se um (a) cidadão (ã) apto (a) para atuar com autonomia, de forma consciente e coletiva; bem como, de garantir-lhes uma preparação universal e 7 específica que lhes dê condições para a continuidade dos estudos na rede pública, em projetos educacionais alternativos, em cursos profissionalizantes e no ensino superior. Esta proposta de educação diferenciada é fruto da construção coletiva dos agricultores e agricultoras, dos movimentos populares e de instituições de mediação, o que lhe garante os traços próprios da educação popular e a especificidade de uma escola aberta e democrática. Para tanto, deve abranger a totalidade do processo educativo, ou seja, deve contemplar o Ensino Fundamental e o Ensino Médio de forma simultânea e, posteriormente a Educação Especial, a Educação de Jovens e Adultos, bem como, prever a gradativa implantação da Educação Profissional. Esta proposta caracteriza-se por uma educação diferenciada à medida que contempla em toda a sua estrutura a realidade do homem e mulher do campo, seus valores e suas necessidades, considerando suas diferenças históricas possibilidades tornando-se e culturais não como limites, mas como de construção de um novo projeto de desenvolvimento necessário pensar políticas, princípios e métodos pedagógicos comprometidos com a tarefa de proporcionar à população rural condições de manterem-se no campo com qualidade de vida e sem limitar-lhes a visão de mundo. Compreendendo, ainda que o processo educacional não se efetiva apenas no âmbito das salas de aula, o Colégio Estadual do Reassentamento São Marcos, prevê a elaboração e execução de projetos que envolvam a comunidade em sua totalidade, que contribuam para o desenvolvimento do cooperativismo, conscientizando quanto a necessidade da preservação do meio ambiente e do comprometimento com as instituições públicas, promovendo o gerenciamento descentralizado e democrático. 4.2 – Perfil da comunidade escolar O Colégio Estadual do Reassentamento São Marcos – Ensino 8 Fundamental e Médio atende a alunos da zona rural, reassentados de Salto Caxias, residentes nos municípios de Catanduvas, Cascavel, Ibema e Campo Bonito. Em resposta a um questionário enviado aos pais dos alunos, retornaram 189, dos quais foram colhidas as informações registradas. Os alunos residem nas seguintes localidades: Varguinhas – 30 alunos; Agroibema – 22 alunos; Fazendas – 22 alunos; Reassentamento São Marcos – 20 alunos; Catanduvas – 20 alunos; Santa Bárbara – 17 alunos; Refopaz – 13 alunos; Centenário (Campo Bonito) – 07 alunos; Centenário (Cascavel) – 04 alunos; Santo Izidoro – 04 alunos; BR 277 (Cascavel) – 04 alunos; BR 277 (Catanduvas)– 02 alunos; Campo Bonito – 03 alunos; Santa Catarina – 03 alunos; Linha Sanepar – 02 alunos; Linha Campo Sales – 01 aluno; 408 – 02 alunos; Trevo – 01 aluno; Não responderam – 10 alunos. Para chegarem até o colégio, 186 alunos utilizam ônibus escolar, 02 vem a pé e um não respondeu. São proprietários das terras onde moram os pais de 77 alunos, 22 não são proprietários e 10 não responderam. Dos alunos que estudam no colégio, 167 são solteiros, 17 casados, 04 separados e 01 não respondeu. Moram com a família 185 alunos, 01 mora sozinho, 01 com tios e 02 não responderam. Sendo que moram com os pais 162 alunos, com os irmãos 16 alunos, com a mãe 10 alunos, com o pai 05 alunos, com avós 05 alunos, com tios 05 alunos, outros 10 alunos. Na mesma casa moram 05 pessoas, 60 alunos responderam; 04 pessoas 60 alunos; 06 pessoas, 39 alunos; 03 pessoas, 11 alunos; 07 pessoas 06 alunos; 08 pessoas 05 alunos; 02 pessoas 03 alunos; 10 pessoas 03 alunos. Quanto à escolaridade do pai - não estudou – 29 pais - estudou até a 4ª série – 98 pais - estudou até a 8ª série – 25 pais - Ensino Médio incompleto – 07 pais 9 - Ensino Médio completo- 17 pais - Superior incompleto – 01 pais - Superior completo – 02 pais - Pós-graduação – 00 pais - não responderam – 02 pais Quanto a escolaridade da mãe: - não estudou – 11 mães - estudou até a 4ª série – 118 mães - estudou até a 8ª série – 23 mães - Ensino Médio incompleto – 09 mães - Ensino Médio completo - 10 mães - Superior incompleto – 01 mãe - Superior completo – 02 mães - Pós-graduação – 01 mãe - não responderam – 02 mães Dos pais pesquisados 150 dizem terem trabalhado a maior arte de sua vida como agricultores, 07 como operário de máquinas, 06 como caminhoneiro, outras atividades 26. Quanto as mães, 135 dizem que trabalharam a maior parte de sua vida na agricultura e como dona de casa; 14 como doméstica; 08 em escolas; 04 no comércio; outras atividades 28. Em relação a renda familiar, 72 alunos responderam que recebem 1 a 2 salários mínimos, 68 responderam que recebem de 2 a 5 salários mínimos, 16 menos de um salário mínimo, 13 de 5 a 10 salários mínimos e 05 mais de 10 salários mínimos. Dos pais que responderam ao questionário 105 dizem na ter renda fixa, sendo que desses, 48 retiram sua renda da agricultura, 45 de leiteria, 10 de agropecuária, e 2 de trabalhos temporários. Moram em casa própria 151 alunos, cedida 26, alugada 9 alunos. Com relação ao colégio os pais citam como positivo: - bom quadro de professores, diretor e pedagoga – 48 pais - escola bem organizada, estruturada, limpa – 32 pais 10 - bem administrado – 05 pais - lanche bom – 07 pais Como pontos negativos citam: - lanche – 25 pais - não ter aula de informática – 11 pais - outros – necessidade de mais livros, bagunça, faltas dos ônibus, forma como são repostas as aulas, não poder namorar no colégio, não poder ir ao banheiro. Como sugestões que devem ser trabalhados com os alunos os pais citam: - Informática – 34 - Drogas, sexualidade e prevenção – 16 - Teatros e dança – 14 - Meio ambiente – 11 - Jogos com outros municípios – 05 - Palestras – 06 - outros – cursos, leitura, artesanato, grêmio estudantil, feira de ciências, festival da canção, trabalho coletivo, abuso contra menores, oratória, aulas de outras línguas, viagens. Como sugestões que devem ser trabalhados com os pais: - participação dos pais na escola – 16 - reuniões e palestras – 08 - poluição e meio ambiente – 07 - agricultura – 05 - drogas e sexualidade – 06 - outros: supletivo, educação dos filhos, informática, valor do estudo, violência dentro de casa, artesanato. A comunidade encontra no esporte, passeios, bailes e na televisão sua forma de lazer. Participam de cultos religiosos e são em sua maioria católicos. 11 4.3 Problemas e necessidades A educação escolar deve constituir-se de forma intencional, sistemática, planejada e continuada para os educandos, durante o período anual, contínuo e extensivo. A permanência dos alunos na escola hoje é um dos grandes problemas a serem enfrentados por todos. A falta de disponibilidade ou de condições para considerar a diversidade dos alunos acarreta o chamado fracasso escolar. Neste estabelecimento de ensino destacam-se os seguintes problemas: dificuldades na aprendizagem; falta de material de pesquisa; distancia da escola; faltas dos alunos às aulas, principalmente nos dias de chuva (necessitam de ônibus para locomoção até a escola); evasão dos jovens; falta de funcionários; rotatividade os mesmos. Diante destes problemas há a necessidade de: agilizar a contratação de funcionários; mais rapidez na entrega de materiais escolares; capacitação para todos os profissionais da escola; sala de apoio e contra-turno com professores especializados; intérprete para a sala que possui dois alunos com deficiência auditiva; palestras (professores, pais e alunos). 4.4 Recursos Humanos O colégio oferta o Ensino Fundamental – 5ª a 8ª séries, no período vespertino, das 13h às 17h e 15min, e o Ensino Fundamental – 7ª e 8ª série e o Ensino Médio, no período noturno. Sendo 9 turmas do Ensino Fundamental, num total de 198 alunos e 5 turmas do Ensino Médio num total de 104 alunos do Ensino Médio. Seu quadro funcional é composto por: direção, pedagoga, professores e auxiliares de serviços gerais. 12 4.4.1 Setor Administrativo O setor administrativo é composto pela Direção e secretaria. O diretor é responsável pela organização e funcionamento geral da Escola, ou seja, pela coordenação da elaboração e execução do Projeto Pedagógico, gerenciando as atividades técnico-administrativas, coordenando, acompanhando e avaliando a programação das atividades da coordenação pedagógica, com o objetivo de desenvolver e aprimorar a qualidade do processo pedagógico da escola. A Secretaria é o serviço responsável pela documentação dos alunos e da escola. Gerson Antonio Pavan - Diretor Formação: - Ensino Médio: Magistério - Graduação: Ciências – Habilitação em Matemática - Pós-graduação: Educação Matemática Ivonete Duarte de Limai Auxiliar Administrativo Formação: Educação Geral 4.4.2 Docentes O Professor é o mediador entre o aluno e o conhecimento, deve ser um profissional formador, reflexivo, consciente da importância do seu papel, comprometido com o processo educativo, integrado ao mundo de hoje, responsável socialmente pela formação do cidadão e, principalmente, um eterno aprendiz, aquele que busca “inovar e inovarse”. Aline Danieli dos Santos Disciplina: Inglês e Ensino Religioso 13 Formação: - Ensino Médio: Ensino Médio - Graduação: Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo - Cursando Letras Antonia Cequeira dos Santos Maciel Disciplina: História Formação: - Ensino Médio: Magistério - Graduação: História - Pós-graduação: Administração, Supervisão e Orientação Escolar Cleber Zaror Disciplina: Educação Física Formação: - Ensino Médio: Magistério - Graduação: Educação Física - Pós-graduação: Ciências Morfofisiológicas Custódio Geraldo Maciel Disciplina: Língua Portuguesa Formação: - Ensino Médio: Magistério - Graduação: Letras – Português, Inglês e Literaturas - Pós-graduação: Didática da Metodologia do Ensino de Português Dejanete Becker Zanini Disciplina: Matemática Formação: 14 - Ensino Médio: Básico em Crédito e Finança - Graduação: Matemática - Pós-graduação: Matemática Aplicada ao Ensino Médio Diliane Becker Disciplina: Matemática Formação: - Ensino Médio: Educação Geral - Graduação: Matemática - Pós-graduação: Ensino de Matemática Dina Mara Becker Disciplina: Matemática Formação: - Ensino Médio: Educação Geral - Graduação: Matemática - Pós-graduação: Ensino de Matemática Elis Regina Damasceno Pavan Disciplina: Língua Portuguesa e Espanhol Formação: - Ensino Médio: Magistério - Graduação: Letras - Espanhol - Pós-graduação:Administração, Orientação e Supervisão Escolar Emerson Rodrigues de Meira Disciplina: Educação Física Formação: - Ensino Médio: Ensino Médio 15 - Graduação: Educação Física Fátima Disciplina: Geografia Formação: - Ensino Médio: Técnico em Contabilibade - Graduação: História - Pós-graduação: História do Brasil Geovane Rodrigo Dinarte da Anuciação Disciplina: Química e Física Formação: - Ensino Médio: Educação Geral - Graduação: Ciências Químicas - Pós-graduação: Ensino da Matemática Gilmara Raquel Trombetta Formação: Disciplina: Biologia e Ciências - Ensino Médio: Ensino Médio - Graduação: Ciências Biológicas - Pós-graduação: Administração, Supervisão e Orientação Escolar Levi José Bahls Disciplina: Filosofia, Sociologia e Geografia Formação: - Ensino Médio: Educação Geral - Graduação: Filosofia 16 Luciane Parizzotti Disciplina: Geografia, História, Ensino Religioso Formação: - Ensino Médio: Educação Geral - Graduação: História - Pós-graduação: Ensino de Geografia e História Raquel Cristina Capovilla Disciplina: Inglês; Língua Portuguesa Formação: - Ensino Médio: Magistério - Graduação: Letras – Português e Inglês - Pós-graduação: Produção Textual Rosemeri Lagos Disciplina: Língua Portuguesa Formação: - Ensino Médio: Magistério - Graduação: Letras – Inglês - Pós-graduação: Cursando Administração, Supervisão e Orientação Escolar Ronize Aparecida Bernart Disciplina: Arte e Artes Formação: - Ensino Médio: Magistério - Graduação: Educação Artística – Artes Plásticas - Pós-graduação: Docência do Ensino Superior Vanuza Frigoto da Silva 17 Disciplina: Ciências, Matemática e Física Formação: - Ensino Médio: Magistério - Graduação: Ciências – Habilitação em Matemática - Pós-graduação: Ensino de Matemática Administração, Supervisão e Orientação Escolar 4.4.3 Apoio Pedagógico Para o apoio pedagógico a escola possui um pedagogo que tem a função de atender os alunos no aspecto social, afetivo e comportamental, cooperando para o seu desenvolvimento integral. Faz, também, a ligação entre a família e a escola, atendendo aos pais e, quando necessário, a especialistas. Acompanha e avalia o trabalho desenvolvido pelos professores, garantindo o alcance dos objetivos do processo pedagógico. Márcia Regina Menon - Pedagoga Formação: - Ensino Médio: Assistente Administrativo - Graduação: Pedagogia – Orientação Educacional - Pós-graduação: Administração, Supervisão e Orientação Escolar Psicopedagogia Clínica e Institucional 4.4.4 Biblioteca A escola conta também com o serviço da Biblioteca escolar, onde os alunos participam de muitas atividades que auxiliam em seu processo de desenvolvimento. A biblioteca está aberta a todos os alunos, 18 professores e funcionários. O seu objetivo é selecionar e disponibilizar informações, incentivar o gosto pela leitura e auxiliar na realização das pesquisas escolares. Até o momento a escola não possui funcionário para a biblioteca. 4.4.5 Setor Funcional Eva Dambroski Horn de Auxiliar de Serviços Gerais Formação: Cursando Ensino Médio Janete Tochinski Auxiliar de Serviços Gerais Formação: Cursando Ensino Médio Neusa Ritter Auxiliar de Serviços Gerais Formação: Ensino Médio Zulmira Kota de Freitas Silva Auxiliar de Serviços Gerais Formação: Ensino Fundamental 4.4.6 Setor Discente Ensino Fundamental Vespertino - 5ª série – 41 alunos - 6ª série – 50 alunos - 7ª série – 43 alunos - 8ª série –32 alunos 19 Noturno - 7ª série – 8 alunos - 8ª série – 18 alunos Ensino Médio Noturno - 1ª série – 46 alunos - 2ª série – 51 alunos - 3ª série – 20 alunos 4.4.7 Apoio de Gestão A Escola conta como órgãos de apoio à gestão, o Conselho Escolar, a APMF e o Grêmio Estudantil e Conselho de Representantes de Turma (CRT), que regem-se por Estatutos próprios e pelos dispositivos legais e regulamentares que lhe forem aplicados. Conselho Escolar: Representantes Diretor: Gerson Antonio Pavan Equipe Pedagógica: Márcia Regina Menon Corpo Docente Ensino Fundamental: Raquel Cristina Capovila Corpo Docente Ensino Médio: Rosemeri Lagos Funcionários Serviços Gerais: Janete Tochinski Corpo Discente Ensino Fundamental: Evonir Pinto Tavares Corpo Discente Ensino Médio: Bruna Simioni Fell Grêmio Estudantil: Kerlen Aparecida Alves Escola Municipal São Marcos: Denise Aparecida da Rocha Pais do Ensino Fundamental: Edna Rossow Gaspar Pais do Ensino Médio: Hedi Terezinha Tavares APMF: Paulo Effting APMF: 20 Presidente: Paulo Effting Vice-presidente: Vera Lucia Baccin 1ª Secretária: Antonia Cequeira dos santos Maciel 2ª Secretária: Vanuza Frigotto 1º Tesoureiro: Manoel B. dos Santos Filho 2º Tesoureiro: Julio dos Santos Costa 1º Diretor-socio-cultural-esportivo: Emerson Rodrigues de Meira 2º Diretor-socio-cultural-esportivo: Cleber Zaror Conselho deliberativo e fiscal: - Custódio Geraldo Maciel - Luciane Parizzotti - Neusa Ritter - Gilmara Raquel Trombetta - Maria de Jesus M. da Silva - Zulmira Kotas de F. Silva - Devair Gaspar - Dilce Aparecida Correia Fernandes Grêmio Estudantil: Presidente: Miriam Will Rossow Vice-presidente: Emerson Dambrosio Secretária Geral: Jéssica Regina Fortunato 1ª Secretária: Elediane Bento da Rosa Tesoureira Geral: Gessi Schllemer Vargas 1ª Tesoureira: Diretora Social: Marilsa de Oliveira Diretora de Imprensa: Everton Willian Correia Diretor de Esporte: Eliel Ozório da Silva Diretora de Cultura: Kleide Massola Diretora de Saúde e Meio Ambiente: Elcilaine Gaspar Representantes de Turma: 5ª A – Jéssica da Silva Porochiniak – Marcos Ignácio de Souza 21 5ª B – Edianara Francilina Ferandes – Evandro Luiz Muller 6ª A – Eduardo Belinato – Jaqueline Jakubovski de Almeida 6ª B – Ângela Esmeraldo Z. Miola – Leonardo Diogo Freitas 7ª A – Aline Gati Zembrani – Jaqueline da Silva Freitas 7ª B – Ana Paula Gomes Teixeira – Josseline Gaspar 7ª C – Maykon Leandro de Jesus 8ª A – Vanessa Monteiro – Fernanda Nascimento Freitas 8ª B – Cristiano Salvador Siqueira – Roseli Rison 1ª A – Douglas B. Rodrigues – Marieli Jacomel Dalagnol 1ª B – Rone Barbosa Vieira – Mônica Rossi 2ª A – Valdir Rodiaki dos Santos – Joceara Soares 2ª B – Janete Aparecida Gutekoski – Jucelia Maciel 3ª A – Sonia da Silva – Ademir Maciel 4.5 Relações de trabalho na escola O convívio entre as pessoas, gera entre elas vários tipos de relações, e na escola estas relações de trabalho devem ser inteiramente profissionais, pois a integração entre alunos, professores, equipe pedagógica, direção, funcionários e pais é de vital importância para o bom andamento da escola e consequentemente para o objetivo principal da comunidade escolar que é a aprendizagem. Os profissionais da escola devem ter relacionamentos que levem em conta a preocupação com a motivação, a cooperação e a integração de todos. Para que as relações de trabalho na escola ocorram de forma satisfatória, todos os membros da comunidade escolar devem trabalhar com: autonomia, capacidade de organizar seu trabalho, eficácia. coleguismo, disposição para servir e ajudar seus colegas. atitude ativa e participativa no trabalho, iniciativa, pesquisa ativa das informações ou do material, contribuição pessoal de idéias. 22 capacidade de assumir responsabilidades e cumprir compromissos. capacidade de pedir desculpas, de restabelecer a comunicação. boa integração ao grupo-classe, participação da dinâmica de conjunto. humor equilibrado, senso de humor, sociabilidade. aplicação, assiduidade, concentração, calma. 4.6 Recursos Físicos O colégio dispõe de espaço físico amplo e em bom estado de conservação.Dispõe para atendimento dos alunos de: - 14 salas de aula; - 2 banheiros coletivo masculino e 2 feminino; - refeitório; - cozinha; - depósito de alimentos; - biblioteca; - laboratório de Física e Química; - laboratório de Biologia; - laboratório de informática; - secretaria; - sala de direção; - sala de pedagogo; - sala de recursos; - 2 salas de professores; - ginásio de esporte; - 2 almoxerifados. 4.7 Recursos Materiais DESCRIÇÃO DO BEM Fogão Industrial Geladeira Forno Elétrico Freezer Liquidificador Videocassete QUANTIDA DE 01 01 01 01 01 13 AMBIENTE Cozinha Cozinha Cozinha Cozinha Cozinha Salas de aula, biblioteca e refeitório 23 Aparelho de televisão Antena parabólica para TV Retroprojetor Impressora 12 01 02 06 Máquina copiadora Ar condicionado Mimeografo / Duplicador a álcool Aparelho de fax Aparelho de Som Portátil Máquina Fotográfica Bebedouro Filmadora Projetor de imagens Ventilador de teto Microcomputador 01 02 02 Note Book Aparelho de DVD Sistema de Som Amplificado com caixas acústicas Caixa de som Amplificada Câmera para Microscópio No Break 01 01 01 Sala da Direção Sala da Equipe Pedagógica Diversos Saguão e Ginásio de Esportes Diversos Diversos Diversos Informática, Secretaria, Biblioteca, Sala de Professores, Direção e Equipe Pedagógica Diversos Diversos Diversos 01 01 05 Diversos Laboratórios Secretaria e Informática 01 02 01 02 01 01 40 25 Salas de aula, biblioteca e refeitório Refeitório Biblioteca Secretaria, biblioteca, sala da direção Secretaria Informática Biblioteca e sala de professores 4.8 Recursos Financeiros Para manter-se, o Colégio, além das verbas recebidas do Governo do Estado do Paraná (Fundo Rotativo) e o Governo Federal (PDDE), realiza juntamente com a APMF promoções durante o ano letivo. Os fundos arrecadados destinam-se a compra de equipamentos e materiais necessários a prática pedagógica, bem como para reparos e manutenção do prédio escolar. 4.9 Acervo da Biblioteca A biblioteca deste estabelecimento de ensino conta com sede própria em um espaço de 100 m2, bem organizada, bem iluminada, arejada, com amplo espaço físico. Conta com equipamentos próprios como: dois retroprojetores, dois videocassetes, uma TV 20 polegadas, um 24 computador com impressora, dois armários, três mesas grandes com capacidade para dez alunos cada, duas mesas pequenas com capacidade para quatro alunos (cada), escrivaninha com uma cadeira giratória. A biblioteca possui em seu acervo: vídeos, CD’s, DVD`s, livros de literatura infantil, infanto-juvenil e juvenil, livros de pesquisa nas diversas áreas, enciclopédias, dicionários, revistas, cd room, livros didáticos e paradidáticos. 25 V PRESSUPOSTOS POLÍTICO FILOSÓFICOS Vivemos numa sociedade que enfrenta profundas desigualdades sociais. Uma sociedade competitiva; discriminatória; individualista; globalizada; corrupta; injusta (sócio, econômica, étnica e culturalmente); desigual, violenta. Capitalista e desta forma, consumista, que valoriza o ter e não o ser e que privilegia a cultura da elite. No entanto não é esta sociedade que queremos. Para vivermos melhor é necessário uma sociedade justa, com distribuição de renda igualitária, salários compatíveis com as necessidades básicas e dignas do ser humano: moradia, educação (formação e informação), saúde, alimentação, lazer. Onde o homem tenha liberdade de ação e expressão, ou seja, um cidadão responsável e participativo, conhecedor de seus direitos e deveres e capaz de opções políticas. Pretendemos formar homens éticos, participativos, comprometidos, críticos e criativos. Preparados e flexíveis para enfrentar os desafios da sociedade. Cidadãos capazes de trabalhar, participar e transformar a sociedade em que vivem. A escola, desta forma, deve ser crítica; coletiva; construtiva; democrática, consciente; que tenha uma função pedagógica. Bem estruturada. Que seja um espaço de pesquisa, produção, sistematização e socialização do conhecimento. Deverá oferecer uma educação que prepare o homem para a vivência em sociedade. Assegurar aos estudantes o acesso aos saberes/conhecimentos científicos e culturais, historicamente construídos pela humanidade e também os que estão sendo produzidos atualmente, bem como os que virão a ser construídos (produção de novos conhecimentos). A escola que queremos é um ambiente propício às aprendizagens significativas e às práticas de convivência democrática. Seu objetivo deve ser o de buscar a transformação da ordem social injusta e desigual existente. A escola deve ser um espaço que possibilite ao aluno desenvolver-se crítica, responsável e eticamente. Onde o aluno vivencie 26 no cotidiano escolar oportunidades de liberdade, reflexão, ação, criticidade, participação. O governo deve ser comprometido com a educação, disponibilizando recursos, para equipar as escolas de fato; capacitar os profissionais que atuam na rede. Favorecer a escola para que ofereça educação de qualidade a todos que dela necessitem. A escola deve desenvolver desde a educação infantil, valores como ética, responsabilidade, respeito. Deve ser um ambiente propício para a formação do cidadão. No entanto a escola não pode perder seu foco de ação, seu objetivo que é o de ensinar conhecimentos científicos, produzidos pelo homem ao longo de sua existência. A escola não pode ficar a margem desses conhecimentos, ou se reduzirá a um órgão falido, desatualizado, enfadonho e sem utilidade. Como o Brasil é um país que possui uma cultura bem diversificada, esta diversidade será valorizada, sem ressaltar uma em detrimento das demais. Valorizar a cultura de nossos alunos, de nossa região, de nossas origens, sabendo que existem diferenças e não superioridade ou inferioridade, nenhuma é melhor ou pior que as outras. Sendo a escola um espaço de contradições e diferenças as relações de poder serão democráticas, onde prevaleça a opinião da maioria dos envolvidos (pais, alunos, professores, funcionários). Seja participativa, com diálogo aberto. Onde todos possam interagir para a mudança da sociedade. Esta relação de cooperação, de trabalho coletivo, de partilhamento de poder, do exercício do diálogo, do respeito, da liberdade de expressão, onde os órgão colegiados da escola têm voz e ação, trarão como resultado, o bom funcionamento da escola, propiciando um ambiente propício à aprendizagem significativa. A especificidade dos educandos, passa pelo campo das diferenças sociais, culturais e econômicas. Assim o trabalho de formação educacional deverá ser o ponto de partida para um projeto maior, onde se promova a educação no seu sentido mais amplo, ou seja, uma educação que lhe permita a percepção de ser sujeito de um processo cujo resultado 27 deve ser o exercício consciente da sua cidadania e de seu engajamento nas lutas de sua comunidade e da sociedade em geral, onde se percebam como sujeitos da história e não mais como objetos de manipulação. Considerando que as diferenças individuais são um atributo e não um obstáculo e que a valorização da diversidade humana pode contribuir para o enriquecimento de todas as pessoas, e que estas têm direito a pertencer e não ficar de fora, acredita-se que na educação inclusiva e que esta depende não só da capacidade do sistema escolar em buscar soluções para o desafio da presença de tão diferentes alunos nas salas, como também do desejo de fazer tudo para que nenhum aluno seja excluído com base em alguma necessidade educacional tão especial. Desta forma os profissionais deste colégio comprometidos com o direito à educação de todos, pretendem buscar formas de o aluno manifestar o que pode aprender; identificar em cada prática educativa as possibilidades de cada aluno, acolhendo as diferenças; aceitar todos os alunos igualmente; organizar práticas educativas que permitam aos alunos oferecerem uns aos outros ajuda para soluções das dificuldades; acreditar que todos os educandos conseguem desenvolver habilidades básicas, articulando pessoas, seus conhecimentos e recursos para este fim; estimular outras pessoas importantes na vida do aluno a se envolverem com o processo educativo; utilizar as experiências de vida do próprio aluno como fator motivador da aprendizagem dele; trabalhar a aceitação das diferenças existentes na sala de aula e serem flexíveis nos métodos de avaliação. As estratégias de inclusão não podem mais ficar no discurso, mas na realização de experiências em que as possibilidades de cada um possam ser manifestadas. Na escola, temos como proposta oferecer uma educação que ultrapasse o domínio da leitura, da escrita e do saber formal. Propomos, portanto, uma educação que valorize os aspectos culturais, a educação para o trabalho e a interação com o meio ambiente para, a partir dessas relações, reconstruir a sua história e a de sua comunidade. 28 VI PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 6.1 Plano de Ação da Direção: A concepção de escola que possuímos pressupõe que a educação é uma atividade mediadora capaz de viabilizar a construção de uma sociedade democrática e autônoma. Todos sabemos que a educação contribui para que ocorram mudanças sociais e culturais. Neste sentido, compreendemos que a escola é um espaço de luta para consolidar formas democráticas e participativas de gestão escolar. E como as políticas propõem excelência da educação, na perspectiva da valorização do magistério, na produção conjunta do saber e do domínio científico e na compreensão crítica da realidade, elaboramos nossa proposta de trabalho marcada pelo compromisso coletivo com a melhoria da qualidade de ensino elevando a competência da comunidade escolar e conseqüentemente, o exercício da cidadania. Para tanto, propomos um Plano de Ação que se respalde em princípios éticos e profissionais, na perspectiva da construção coletiva onde Escola e família buscam a efetivação da formação dos educandos. O compromisso pelo aperfeiçoamento da educação, o exercício da cidadania e do respeito aos direitos humanos são princípios norteadores para as ações do sistema educacional. Visando garantir uma gestão compartilhada nos diversos setores da escola, consideramos os seguintes aspectos: Para os alunos Fortalecer mecanismos para atender as reivindicações e aspirações, no sentido de melhorar a qualidade de ensino. Valorizar sua produção e criatividade com exposição de trabalhos, favorecendo a construção e desenvolvimento da criatividade; 29 Propor atividades culturais, mostras científicas e grupos teatrais, visando articular o conteúdo curricular; Viabilizar confraternizações que estabeleçam a unidade de relacionamento entre educando, família e comunidade; Garantir a prática de inovações pedagógica; Estudar formas de implantação do sistema de monitorias permitindo aos alunos a apreensão dos conteúdos de formas mais satisfatórias; Incentivar a aquisição de livros didáticos; Proporcionar momentos de intercambio cultural com alunos de outros estabelecimentos de ensino; Promover reuniões para melhorias do transporte escolar; Para os professores e equipe pedagógica Realimentar e rediscutir o P.P.P (Projeto Político Pedagógico) na perspectiva de melhorar a qualidade de ensino e ampliar a participação coletiva; Organizar encontros, grupos de estudos, para fortalecer uma proposta pedagógica de qualidade e interdisciplinar, incentivando a participação de docentes e equipe pedagógica em cursos de capacitação, reuniões, seminários; Incentivar os "projetos especiais" para melhorar os níveis de aprendizagem; Garantir recursos e materiais didático-pedagógico para as atividades curriculares e extras curriculares; Possibilitar à equipe técnico-pedagógica um trabalho de qualidade pautada pelos princípios de autonomia, responsabilidade e ética profissional; 30 Discutir o processo de avaliação escolar, para consolidar práticas pedagógicas mais democráticas e científicas; Buscar estratégicas para alterar o processo de avaliação escolar, discutindo e experimentando, de forma gradativa as novas modalidades na perspectiva da avaliação diagnostica; Favorecer e garantir práticas de inovação pedagógicas; Possibilitar meios de estudos e planejamento das práticas e participações nos conselhos de classe; Fortalecer os compromissos éticos, profissionais e de relacionamento humano; Viabilizar a participação nos eventos científicos e culturais; Realizar confraternizações entre professores e funcionários fortalecendo assim, o espírito comunitário; Para auxiliares administrativos e serviços gerais Promover um clima favorável de trabalho independente do vínculo empregatício; Fortalecer os compromissos éticos, profissionais e de relacionamento humano; Oferecer condições para melhor desempenho das funções, viabilizando os materiais necessários; Realizar confraternizações entre professores e funcionários fortalecendo assim, o espírito comunitário. Para a comunidade Garantir a organização e participação efetiva na APMF e Conselho comunitário; com participação em reuniões na própria escola; 31 Incentivar reuniões de pais e mestres em prazos mais curtos para possibilitar o debate permanente sobre os assuntos escolares; Promover ciclo de debates, palestras, cursos, mostras de filme, visando informar a comunidade quantos aos assuntos de interesses gerais tais como: saúde, planejamento familiar, doenças sexualmente transmissíveis, trabalho, cidadania, meio ambiente, estatuto da criança e do adolescente; Estimular a participação em todas as atividades escolares; Infra-estrutura escolar Melhorar o espaço físico, quanto a instalações e reformas; Ampliar o acervo bibliográfico; Estimular a APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil para que trabalhem arrecadando fundos que serão destinados à melhoria e conservação do espaço físico; Zelar pelos equipamentos existentes na escola. 6.2 Plano de Ação do Pedagogo No contexto da escola, enquanto espaço de democratização do saber construído historicamente pelo homem, entende-se a ação do Pedagogo como mediador da organização escolar e do trabalho docente, de modo a garantir as condições favoráveis no cumprimento dos objetivos pedagógicos, políticos da educação, articulados com os conteúdos, metodologias e objetivos, identificando os limites e as possibilidades de formação e transformação social. Faz-se necessário a organização educacional que permita a democratização do saber, o que requer competência coletiva, em que expresse decisões para divisão técnica do trabalho, uso equilibrado e racional nos recursos materiais do ensino, capacidade de programar, 32 realizar, dinamizar a ação educacional, oferecendo apoios específicos para valorização das diversidades, acompanhar o desenvolvimento do programa curricular, através da reflexão e conscientização para o cumprimento do papel da educação seja econômico, científico e cultural. Para concretização destes propósitos define-se como atividades do Pedagogo: organizar meios para levar ao conhecimento da comunidade escolar (pais, alunos, funcionários) os pressupostos filosóficos da escola, bem como a legislação e o plano de ação da escola; proporcionar meios de integração Família - Escola Comunidade, tendo em vista o aproveitamento mútuo dos recursos; organizar e favorecer o trabalho docente contribuindo para análise, discussão e decisões conjuntas; desenvolver uma ação integrada com o corpo docente, visando a melhoria do rendimento escolar, por meio da aquisição de requisitos básicos de hábitos de estudo; orientar os professores no planejamento e desenvolvimento de estudos de recuperação e de adaptação; atuar com os educandos, ajudando-os a tomar consciência da necessidade da aquisição do saber elaborado; analisar os indicadores de aproveitamento escolar; indicar ao aluno, as mais diversas e variadas formas de aquisição do conhecimento informal, contribuindo para uma aprendizagem mais eficaz; assistir o aluno na análise de seu desempenho escolar e no desenvolvimento de atitudes responsáveis em relação ao estudo; 33 identificar e assistir alunos que apresentem dificuldades de relacionamento bem como dificuldades na aprendizagem escolar; controlar o rendimento escolar dos alunos, pesquisando sobre as causas de aproveitamento insuficiente; desenvolver relações humanas cooperativas, visando a formação de espírito coletivo na escola; participar de atividades que visem atualização constante. atuar no desenvolvimento do currículo, assegurando os conteúdos curriculares; dinamizar o processo educacional e promover melhoria qualitativa do ensino. participar da elaboração do plano anual de atividades do Estabelecimento; elaborar o plano anual de atividades do Pedagogo. organizar o serviço sob sua responsabilidade a fim de que possa garantir a coordenação, assistência e participação do Corpo Docente no desempenho de suas funções; promover estudos para aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido no processo ensino-aprendizagem; supervisionar a execução do Plano de Ensino a fim de que se processe a integração do Corpo Docente em relação a objetivos, conteúdos programáticos, métodos e técnicas de aprendizagem, sistema de controle de aproveitamento e normas de conduta; participar da definição de critérios para organização das classes e do horário de aulas; coordenar e convocar com anuência da Direção, as reuniões do Corpo Docente e do Conselho de Classe; 34 dinamizar o desenvolvimento do Conselho de Classe; dar assistência às atividades extraclasse, realizadas no estabelecimento; opinar quanto a adoção de livros didáticos e à aquisição de material técnico-pedagógico; orientar os professores quanto ao preenchimento dos registros pertinentes às atividades pedagógicas, bem como: acompanhar e vistar, periodicamente, anotações do conteúdo programático desenvolvido, freqüência e avaliação obtidos pelos alunos; 6.3 Plano de Ação dos Professores: O compromisso do professor com o aluno, é ajudá-lo a compreender as ciências, o desenvolvimento do pensamento e a construção do conhecimento. Desta forma o professor comprometido precisa: participar da proposta pedagógica do colégio (decidir sobre o perfil de aluno que se quer formar, os objetivos a seguir e as metas a alcançar) seguindo a filosofia construída coletivamente; elaborar e cumprir o plano de ensino, segundo a proposta pedagógica do colégio; conhecer a realidade dos educandos com o intuito de adaptar sua metodologia ao cotidiano do mesmo; preparar as aulas - a preparação das aulas implica na definição do conteúdo programático e determinação dos recursos técnicos de ensino a serem utilizados. Promover a integração dos educandos, através da metodologia empregada; 35 acompanhar, identificar as avaliar, preocupar-se, causas que comprometer-se dificultam o processo e de aprendizagem dos alunos; organizar a recuperação paralela para os alunos com menor rendimento; ministrar as aulas, garantindo os dias letivos e realizar as horas-aula estabelecidas; participar dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento pessoal; colaborar com as atividades de articulação entre escola, a família e a comunidade; tornar mais próxima e freqüente a participação dos pais no ambiente escolar; ser um professor pesquisador – continuar aprendendo; estimular o aluno à pesquisa na busca do conhecimento. 6.4 Plano de Ação do Grêmio Estudantil – JUFE O Grêmio JUFE será um órgão máximo de representação dos alunos na escola. São sócios do grêmio todos os alunos matriculados e com freqüência. Os estudantes são muito importantes para a construção de um Brasil melhor. O grêmio tem por finalidade melhorar a qualidade de vida e da educação dos alunos da referida unidade escolar sem qualquer distinção de raça, credo político ou religioso, orientação sexual ou quaisquer outras formas de discriminação, estimulado os interesses dos alunos na construção de soluções para os problemas da escola supracitada,contribuindo para formar, assim ,cidadãos conscientes, participativos e multiplicadores destes valores. São objetivos do Grêmio Estudantil: Representar os estudantes da escola e suas idéias para melhoria na aprendizagem, cultura e educação; 36 Defender seus diretos e interesses; Cooperar na melhoria da escola e da qualidade de ensino; Contribuir decisivamente para a formação e enriquecimento educacional; Ser um órgão de apoio e colaboração á direção escolar; Favorecer o relacionamento e a convivência entre os alunos; Desenvolver projetos de atividades artísticas e culturais para formar,melhorar e transformar a qualidade de ensino e ainda enriquecer o espaço e o tempo escolar; Coletar sugestões e reivindicações dos alunos para a realização de ações; O grêmio JUFE visa realizar: Campanha do agasalho,alimento; Desfile musa e galã São Marcos; Concurso soletração; Exposições de desenhos, pinturas e obras feitas em sala de aula; Palestras; Mural do aniversariante; Rifa dia dos namorados Maratona Meio Ambiente; Gincanas escolares; Concurso de teatro e dança; Caixa de sugestões; Campeonato inter-classe. 6.5 Plano de ação dos alunos Procurar conhecer o acervo bibliográfico do Colégio, para utilizá-lo para ampliação dos conhecimentos; Organizar e participar de projetos e oficinas culturais (dança, teatro), junto com os professores envolvendo a comunidade. Demonstrar mais interesse e participação nas aulas. Mais envolvimento, valorização da aula na construção do saber. Tirar as dúvidas nas aulas de revisão; 37 Dar sugestões e auxiliar o professor para que as aulas se tornem mais atraentes. Mais compromisso com a educação e com os professores. Desafiar os professores; Contribuir com os professores durante as aulas não tendo conversas paralelas; Utilizar mais criatividade e responsabilidade na entrega e nas apresentações de trabalhos sugeridos pelos professores; Não faltar as aulas; Realizar momentos de estudo em casa, preparar-se para as avaliações; Maior pontualidade para entrada nas aulas; Sugestões Aulas práticas de Química; Maior diversidade pesquisa; no acervo bibliográfico – leitura e Diversificar a metodologia das aulas; Realizar intercâmbios entre colégios – jogos, apresentação de projetos, trocas de experiências, gincanas; Ter aulas de informática e utilizar mais freqüentemente o laboratório de informática; 6.6 Plano de Ação da APMF e Conselho Escolar Queremos viver em uma sociedade organizada, participativa, igualitária, onde os direitos políticos, étnicos e raciais sejam respeitados e não negados. Para isso precisamos de uma escola de qualidade, organizada, equipada, com condições propícias às aprendizagens, um ambiente agradável. Uma escola que produza conhecimento e não só reprodução. Onde haja unidade entre professores, educandos, funcionários e comunidade escolar. Que seja democrática, tenha a participação dos órgãos colegiados. Queremos uma educação voltada para nossa realidade, que valorize o homem do campo, sua cultura e que possibilite sua permanência no campo. Que forme cidadãos conscientes de sua responsabilidade com o futuro da humanidade e que busque a melhoria das condições de vida de todos. Capaz de participar da vida em sociedade. 38 Como representantes dos pais e funcionários deste colégio, nossa proposta de ação é: Promover reuniões, mobilizando pais e alunos para conhecer e atuar na escola; Prestar contas aos pais das atividades desenvolvidas pelo Conselho Escolar e APMF; Propiciar condições favoráveis aos professores e funcionários para que possam desenvolver seu trabalho satisfatoriamente; Promover atividades que possibilitem a integração entre os pais e a escola; Organizar palestras; Elaboração de calendário de eventos; Acompanhar a vida escolar dos filhos; Participar da elaboração do PPP e contribuir para que o mesmo se efetive; Participar das discussões e tomadas de decisões no colégio. 6.7 Plano de ação e participação dos funcionários O funcionário é um educador e tem participação ativa na elaboração do P.P.P. Participamos das Reuniões Pedagógicas, dando nossa opinião sobre o que achamos que deve mudar ou alterar. Ajudamos nos eventos que a escola promove, buscando fazer o melhor possível, mas nós PSS, auxiliar de serviços gerais e administrativo, trabalhamos na insegurança, sem saber até quando ficaremos, pois nosso contrato não é nada definitivo. Precisamos de mais agilidade na contratação de funcionários, pois o nosso colégio possui poucos e não suprem as vagas, queremos ter respostas mais claras e únicas, que permaneçam e que não fiquem sendo mudados em curto prazo. No que diz respeito ao nosso P.P.P. ele envolve toda a comunidade escolar, e tivemos participação na elaboração dos fundamentos políticos, filosóficos e éticos. A gestão democrática da escola tem como objetivo a construção de todos os seus membros, para ajudar nas decisões, na definição de princípios e valores humanitários, visando o diálogo, o compromisso ético e moral. Buscamos ter mais conhecimento no que diz respeito aos nossos direitos e deveres, pois o mundo está em constante transformação, para isso precisamos nos agilizar e lutar pela sociedade que queremos ter para nós e nossos filhos. Para a implementação e acompanhamento do Projeto Político Pedagógico, nós funcionários: 39 - Participaremos das reuniões, eventos realizados na escola, dando sugestões e vivenciando as decisões tomadas; - Manteremos bom relacionamento com pais, professores e alunos; - Estaremos atentos aos acontecimentos cotidianos para propor mudanças significativas; - Exerceremos nossa função com responsabilidade, tendo sempre em mente atingir os objetivos propostos no P.P.P. 6.8 Proposta de formação continuada A formação continuada visa profissionais críticos, que reflitam sobre suas ações, professores que produzam os saberes necessários em suas práticas pedagógicas. Uma formação onde o professor seja um profissional reflexivo, produtor de um saber próprio, e não um professor mero transmissor de saberes produzidos por outros. Desta forma há a necessidade de que o professor seja um pesquisador. Professor reflexivo equivale a professor-pesquisador. Segundo Paulo Freire. “Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade”. A formação do professor é essencial na qualidade da educação. O professor que se pretenda um profissional competente, reflexivo e aberto à colaboração com seus colegas, deve estar disponível para a aprendizagem, questionar a própria prática e adquirir novos conhecimentos, tanto disciplinares como pedagógicos. Participação de capacitações, grupos de estudos, cursos, encontros promovidos pela Secretaria Estadual de Educação, Núcleo Regional de Educação e Universidades; Leitura de um livro por bimestre; Leitura de textos disponibilizados pela equipe pedagógica durante as hora-atividades; Grupos de estudo sobre temas diversificados. A formação continuada do profissional da educação deve ter o envolvimento da escola, do NRE, da SEED, mas também das universidades. 40 Precisa-se um formação mais sólida, de maior qualidade, com cursos direcionados por disciplinas e ministrados por profissionais qualificados, para que se tenha uma melhoria da qualidade do ensino. Para tanto faz-se necessário que os cursos sejam disponibilizados para todos os profissionais independente de seu vínculo empregatício (efetivo, PSS), capacitação igualitária ao alcance de todos os profissionais. Espera-se das universidades públicas: Cursos por área e disciplina; Cursos que tratem da inclusão para atender os alunos com necessidades especiais; Cursos sobre as novas tecnologias (prático). 6.9 Organização da hora-atividade A hora-atividade foi uma conquista dos professores junto ao governo, que veio contribuir para a melhoria do trabalho dos professores. Tempo esse que tem sido utilizado para: planejamento de aulas, pesquisas (internet, livros, etc.), leituras formativas; organização do registro de classe; elaboração e correção de avaliações; auxilio individual ao aluno; desenvolvimento de projetos; atendimento individualizado aos professores pela equipe pedagógica. 6.10 Calendário de eventos 2007 Projeto de Higiene e Saúde Abril de 2007 Dia das Mães 12 de maio de 2007 no período noturno – Jantar dançante com apresentações dos alunos. Semana do meio ambiente 41 De 30 de maio a 06 de junho: - Palestra, apresentação de trabalhos pelos alunos, exposições de trabalhos e experiências. Festa Junina 30 de junho nos períodos vespertino e noturno. Dia dos Pais 11 de agosto de 2007 no período noturno Desfile Cívico 07 de setembro no período matutino Projeto Lendo e Escrevendo Desenvolvido durante o ano letivo Oratória – tema meio ambiente Contação de Histórias Produção de poesias Projeto Adolescência e Sexualidade Desenvolvido durante o ano Projeto História e Cultura Afrodescendente Desenvolvido durante o ano letivo Projeto Doenças da Juventude Setembro de 2007 Passeio para Professores e Funcionários 12 de outubro Torneio de Futsal Interclasses 11 de novembro Semana Esportiva 10 a 14 de dezembro 42 VII SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO A avaliação escolar é parte integrante do processo ensinoaprendizagem, assumindo a função diagnóstico-formativa, à medida que temos como objetivo contribuir para a formação de pessoas mais criativas, inventivas e ávidas por novos conhecimentos. Exige-se, portanto, a superação da prática avaliativa enquanto instrumento de validação do autoritarismo. “O ato de avaliar, por sua constituição mesma, não se destina a um julgamento definitivo sobre alguma coisa, pessoa ou situação, pois que não é um ato seletivo. A avaliação se destina ao diagnóstico e, por isso mesmo, à inclusão; destina-se à melhoria do ciclo de vida. Deste modo, por si, é um ato amoroso”. (Cipriano Carlos Luckesi) A avaliação, sendo um processo que se inicia desde a formulação dos objetivos de aprendizagem, realiza-se de forma diagnóstica e contínua, acompanhando o desenvolvimento do aluno e envolvendo aspectos qualitativos e quantitativos, tendo em vista a sua formação integral. Os alunos são avaliados através de projetos de pesquisa, testes orais e escritos, relatórios, trabalhos em grupos e individuais, exposições de trabalhos e outras atividades diversificadas que promovam a construção da aprendizagem de forma significativa, crítica e criativa. A estas atividades serão atribuídas notas de 0 a 10, e ao final do semestre será feita a média aritmética. O sistema de notas, expressão da avaliação, é de 0 (zero) a 10 (dez). Os procedimentos desenvolvidos pelos da avaliação professores, sob a de conhecimento coordenação da serão Equipe Pedagógica, observadas as seguintes condições: I - haverá, pelo menos, 3 (três) instrumentos específicos de 43 avaliação em cada semestre. II – na avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno serão utilizados desenvolvimento instrumentos escolar, incluindo diversos os para registros verificação do indispensáveis ao acompanhamento do processo de aprendizagem. III – a avaliação será ampla, contínua e cooperativa no sentido de que seja observado no aluno: atitudes, comportamentos, interesse, participação, iniciativa, criatividade, autonomia, comprometimento com os estudos e trabalhos de equipe, freqüência às aulas, visando o desenvolvimento integral de sua personalidade, bem como a verificação do rendimento do conteúdo; Os resultados das avaliações serão registrados: I – pelo Professor – no registro de classe. II – pela Secretaria – no sistema de registro escola (SERE) e todos os documentos que se fizerem necessários. Semestralmente e ao término do ano letivo, os pais ou responsáveis serão informados quanto ao desempenho do educando, através do boletim escolar e bimestralmente por meio de reuniões com os professores. Será considerado aprovado o aluno que, no fim do ano letivo, tiver obtido: I – média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em todas as disciplinas; II – e a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de aulas dadas. Será considerado reprovado: a) o aluno que apresentar média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero) b) o aluno de freqüência inferior a 75% no cômputo final da freqüência do total de aulas; 44 7.1 Recuperação O compromisso da Escola não é somente com o ensino, mas principalmente com a aprendizagem. O trabalho só termina quando todos os recursos forem usados para que todos os alunos aprendam. A recuperação é parte do processo ensino-aprendizagem onde se respeita a diversidade de características e de necessidades de todos os alunos. A recuperação específicos de é organizada aprendizagem que para atender alguns alunos aos problemas apresentam. A recuperação da aprendizagem precisa: - ser imediata, assim que for constatada a perda, e contínua; ser dirigida às dificuldades específicas do aluno; abranger não só os conceitos, mas também as habilidades, procedimentos e atitudes. A recuperação será contínua, realizada na própria sala de aula durante o andamento do programa, pelo próprio professor. A primeira tarefa é fazer o diagnóstico dos alunos. Avaliação e recuperação andam sempre juntas. Serão utilizados instrumentos diversificados e observado o desempenho dos alunos dia após dia. Se bem planejada e baseada no conhecimento da dificuldade do aluno, é um recurso útil. Na recuperação paralela alunos e professores têm a oportunidade de retomar os conteúdos não apreendidos ou não compreendidos. Sendo a recuperação uma nova oportunidade de construir aprendizagens, acompanhará a trajetória do aluno durante todo o ano e destina-se a todos os alunos, independentemente do desempenho alcançado, sendo obrigatória ao aluno que obteve nota abaixo da média e facultativa ao aluno que obteve nota acima da média. As notas das avaliações paralelas só serão computadas se forem superiores às notas adquiridas na avaliação anterior. As notas que forem inferiores, serão desprezadas, prevalecendo a maior. 45 7.2 Conselho de Classe No final de cada bimestre será realizado um Conselho de Classe O Conselho de Classe busca oportunizar ao professor uma visão de cada turma apresentada, dentro de uma análise de seu rendimento e do aproveitamento de cada aluno e do perfil da turma. O Conselho de Classe é um espaço que visa também orientar os professores e os agentes educativos acerca da assistência adequada aos alunos e aos próprios professores que apresentaram possíveis falhas no percurso escolar. Participam do Conselho de Classe os professores das turmas, o secretário escolar, o pedagogo, os representantes de turmas e a direção do Colégio. Sendo Conselho de Classe um processo avaliativo, acontece em momentos distintos, sendo eles: 1º momento – Consulta às turmas: realizado na semana que antecede a data do Conselho de Classe, prevista no calendário escolar. Reconhecimento da realidade do processo ensino aprendizagem através de: a) debates sobre a função da escola; b) dificuldades encontradas no processo; c) pontos relevantes do processo; d) sugestões para superação das dificuldades e novos encaminhamentos. 2º momento – consulta aos docentes: realizado após a consulta às turmas. a) auto avaliação do trabalho do professor sobre seu trabalho pedagógico durante o semestre (como colocou em prática as linhas de ação comuns propostas no semestre anterior; em que avançou, que dificuldades teve; que inovações na metodologia ou avaliação conseguiu por em prática; a que causas atribui o sucesso ou a falha nas tentativas que fez); b) análise diagnóstica da turma (hipóteses de causas dos 46 problemas, influência negativa ou positiva da metodologia, pertinência e significância dos conteúdos, formas de avaliação, relações interpessoais); c) paralelo das análises levantadas por alunos e professores; d) linhas de ação ou ações concretas (atitudes); e) análise dos casos mais relevantes de cada turma. 4º momento – conversa com os pais: realizado em reuniões, após o conselho de classe com os professores. Debatendo a visão dos mesmos, sobre a escola e o processo ensino-aprendizagem. Orientando-os quanto: a) a importância da família na educação dos filhos; b) participação dos pais na vida escolar (estudos, organização do tempo, tarefas escolares...) c) atribuições de responsabilidades, valores e limites aos filhos; d) influência e contribuição dos pais no desempenho escolar dos filhos; e) entrega dos boletins, com resultados das aprendizagem dos alunos, momento de conversa entre pais e professores. 5º momento – ação concreta: realizada ao longo do bimestre a) retorno com as turmas sobre as propostas de trabalho a serem efetivadas; b) acompanhamento, individualizado aos alunos com dificuldades de aprendizagem, através de práticas que possam contribuir acompanhamentos para de a superação freqüência, (conversas, desempenho nos conteúdos...) c) atendimento individualizado ao professor para análise do processo metodológico e de avaliação adotado pelo mesmo, visando a qualidade do ensino para que esteja de acordo com a proposta pedagógica da escola; d) momentos individualizados com a família do aluno com baixo 47 rendimento, para ações coletivas objetivando a aprendizagem do mesmo. 6º momento – grupos de estudos com professores para discussões dos temas relevantes: avaliação, recuperação paralela, disciplina, planos de ensino, proposta curricular. A cada novo conselho, retoma-se as análises do conselho anterior, para observação dos avanços e continuidade dos trabalhos propostos. No Conselho de Classe final os professores, direção e equipe pedagógica, em consenso, poderão aprovar por conselho alunos que não tenham atingido a média final. 48 VIII AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO O objetivo maior da educação é a transmissão de conhecimento que possibilite ao aluno compreender o mundo onde vive, apropriar-se de informações, estudar, pensar, refletir e dirigir suas ações, segundo as necessidades que são postas historicamente ao homem. Tais necessidades são constantemente analisadas pela sociedade em que vivemos pois o ato avaliativo é algo presente em todo empreendimento humano. A avaliação deve ser compreendida como parte integrante e intrínseca no processo educacional, sendo um conjunto de sustentar e orientar a intervenção pedagógica por meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído. A avaliação subsidia com elementos para uma reflexão contínua sobre a prática pedagógica, a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual e ou coletiva. É um instrumento de tomada de consciência das conquistas, dificuldades e possibilidades para a reorganização do investimento na tarefa de aprender. Em suma, a avaliação deve ser um elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino, um conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica, um conjunto que busca obter informações sobre o que foi aprendido, um elemento de reflexão contínua sobre a prática educativa, um instrumento que possibilita tomar consciência dos avanços, dificuldades e possibilidades, uma ação que ocorre durante todo o processo ensino-aprendizagem em diferentes formas para considerar a construção do conhecimento. Nesse sentido faz-se necessário uma avaliação constante do Projeto Pedagógico da Escola, ao final do ano letivo, bem como sua realimentação no início de cada ano letivo. 49 Os profissionais deste estabelecimento de ensino (direção, equipe pedagógica, professores e funcionários administrativos e de serviços gerais), bem como os membros dos colegiados (APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, representantes de turmas) e representantes dos pais, reuniram-se anualmente no mês de setembro para realizarem a avaliação institucional e juntos elaborarem plano de ação com base no resultado desta avaliação. A avaliação se dará sobre as seguintes dimensões: • Gestão colegiada; • Profissionais da educação; • Condições Físicas e Materiais; • Prática Pedagógica; • Ambiente Educativo; • Acompanhamento e Avaliação do Desenvolvimento Educacional. 50 8.1 Resultado da Avaliação 2006 Avaliação realizada no mês de dezembro de 2006, envolvendo APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, professores, pais, alunos. Direção Pontos positivos: estabelece regras – rígido – pulso firme; gosta das coisas certas; caprichoso – cuidadoso com a manutenção da escola; organizado; bom administrador financeiramente; faz investimento em equipamentos e no prédio; realiza promoção de passeios com alunos; dedicado e determinado. Pontos negativos: autoritário, não ouve o lado do aluno; sempre tem razão; xingamento aos alunos com palavras ofensivas, e com acontecimentos de fora da escola; advertências; muito perfeccionista. Sugestões: ver a possibilidade de fazer calçamento na estrada de acesso ao colégio; colocar um orelhão no colégio; providenciar bancos nos corredores; som no intervalo; arborizar mais a escola; agilizar o uso do laboratório de informática; autorizar o namoro; promover gincanas, festivais de teatro, passeios a outras escolas; pintar o colégio de cor diferente e tornar a entrada do colégio mais atrativa; compreender mais os alunos; ofertar outros cursos (nem que sejam pagos); ter outras aulas: como de dança, ginástica, texto, redação – ter mais de quatro horas de aula; não fazer rifas; ser menos convencido; colocar um inspetor para cuidar do recreio; possibilitar que os alunos deixem o material na sala durante o recreio para aproveitar o recreio para brincar, lanchar, o material atrapalha; construir parquinho para educação infantil; ousar mais. Pedagoga Pontos positivos: controle das faltas – cobrança da presença; atenciosa, tem amizade com os alunos ( bom relacionamento), compreende os alunos, conversa e se preciso dá advertência; compreende o lado dos alunos; fala de forma clara para que os alunos entendam; organiza atividades com temas que os alunos precisam estar informados; passa confiança aos alunos; resolve problemas; boa profissional – responsável –prestativa – decidida - ética, dedicada. Pontos negativos: defensora do diretor; fica mais do lado das meninas; às vezes é irônica e não entende o que o aluno quer. Sugestões: quando não estiver em sua sala avisar onde vai, pois os alunos procuram e não a encontram; na seleção de alunos para eventos, atividades, diversificar mais, não ser sempre os mesmos; continuar as conversa com alunos sobre: assédio, sexualidade; ajudar a fazer projetos; acompanhar as atividades desenvolvidas pelos professores para melhorar suas metodologias e corrigir erros. 51 Professores Pontos positivos: a escola possui professores ótimos em todos os aspectos; são competentes e capacitados; são responsáveis e procuram fazer o melhor trabalho; comprometidos – cumprem acordos e horários. Pontos negativos: alguns têm deixado a desejar; falta planejamento por parte de alguns; alguns não tem autoridade em sala; mandam para a diretoria por qualquer motivo. Sugestões: fazerem trabalhos diferentes – diversificar as aulas; não dar muitas tarefas de casa para o mesmo dia; serem mais compreensivos e carinhosos para falar com os alunos; tratar todos os alunos de forma igual; valorizar mais os alunos como pessoas; deixar as diferenças e buscar o bem comum – clima tenso e triste; trabalhar com entusiasmo; planejar bem as aulas; não facilitar – baratear o ensino. Secretária Pontos positivos: é atenciosa; esperta; atende bem os alunos; bem comunicativa. Pontos negativos: ás vezes demora atender os alunos Sugestões: mostrar mais disponibilidade; ser mais rápida com os xerox; colocar mais profissionais na secretaria; atender bem as pessoas; abrir a secretaria antes do horário de aula para atender as pessoas. Bibliotecária Pontos positivos: bom relacionamento com alunos; atenciosa; organizada; supervisiona e cuida bem da biblioteca. Pontos negativos: muito nervosa; sai da biblioteca e fica sem ninguém; falta de controle nos livros devolvidos; dificuldade na comunicação com os alunos; xinga alunos; não deixa alunos ler as revistas. Sugestões: informatizar a biblioteca; conhecer melhor a biblioteca e seu acervo; orientar os alunos para empréstimos e pesquisas; atender os alunos por ordem de chegada; melhorar o visual da biblioteca; bancos baixos; disponibilizar mais livros que não sejam de literatura; melhorar a organização e acessibilidade; ter material para alunos especiais. Zelador Pontos positivos: é cuidadoso, caprichoso com a escola; responsável; amigo de todos; bom profissional; cuidado com a horta; auxilia os alunos; chama atenção dos alunos quando necessário. Sugestões: cobrar de forma igual os alunos; fingir que não vê os namorados; plantar árvores no pátio e flores; deixar o portão cadeado. 52 Zeladoras Pontos positivos: mantêm a escola limpa; banheiros são limpos; caprichosas. Pontos negativos: deixam sapóleo nas mesas e cheiro de álcool nas salas; falta de papel nos banheiros; xingam os alunos; não cumprimento de horário; não passar cera na quadra; vender/comprar produtos na escola; muita conversa durante o trabalho. Sugestões: colocar toalha e sabonete nos banheiros; tampa nos vasos; cumprir com os horários; fazer atividades como se fosse na própria casa. Grêmio Estudantil Pontos positivos: iniciativa em iniciar uma organização; estão aprendendo coisas novas; ajudam os alunos em atividades culturais. Pontos negativos: não fazem o que falam – plano de ação; não fazem integração entre alunos; integrantes são orgulhosos; falta de determinação e participação; envolvimento em assuntos não pertinentes; pouca experiência e concordância dos membros. Sugestões: fazer funcionar a rádio escolar; ter um presidente que critique, reclame, sugira; ter uma sala para o Grêmio; ter mais apoio da direção; mais entrosamento entre os membros; por em prática o plano de ação. Prédio escolar Pontos positivos: bonito, bem conservado, limpo; boa estrutura, espaçoso. Pontos negativos: quadra muito lisa, buraco na quadra; falta espaço para as crianças brincarem. Sugestões: arborizar mais; colocar uma mesa com cadeiras no saguão; colocar espelho no banheiro da quadra; cuidar melhor do banheiro da quadra; não ouve o sinal na sala de matemática; quando chove molha a quadra; ampliar e melhorar a sala dos professores – lanche em outro lugar, interfere na hora-atividade; uso da quadra nos finais de semana – cuidar mais – não por moto, andar de Skait. Equipamentos Pontos positivos: o colégio é bem equipado; Sugestões: arrumar bebedouro da quadra; verificar luz no banheiro da quadra; professores oportunizar que os alunos utilizem os equipamentos; serem mais usados por alunos e professores; os alunos não conhecem equipamentos de Química e Física; verificar carteiras e cadeiras quebradas; verificar tomada estragada na quadra; falta carteiras e cadeiras em algumas turmas; internet para sala de professores e 53 biblioteca; salas de aula melhoradas. Biblioteca Pontos positivos: bom acervo. Sugestões: colocar mais mesas e bancos; precisa de um espaço maior; ter gibi para leitura; organizar um espaço para leitura; os alunos deveriam poder levar livros para casa para pesquisa; ter livros mais diversificados para pesquisa; a biblioteca está desorganizada, livros misturados; possibilitar aos alunos leitura de revistas e jornal; quando utilizada pelos professores e alunos, não deixar a biblioteca desorganizada. Laboratório de Informática Pontos negativos: não é usado pelos alunos e professores; poucos computadores – alguns estragados. Sugestões: ter aulas, curso de informática para alunos. Laboratório de Ciências Pontos negativos: pouco utilizado, deveria ser melhor aproveitado; os professores precisam cuidar para que os alunos não estraguem trabalhos de outras turmas deixados lá. 54 8.2 Índices de aprovação, reprovação e abandono 2006 Resultado Final 2006 - 5ª Série 40 36 30 Aprovação 20 Reprovação 7 10 Abandono 2 0 Resultado Final 2006 - 6ª Série 60 52 Aprovação 40 Reprovação 20 3 4 Abandono 0 ResultadO Final 2006 - 7ª Série 60 42 Aprovação 40 Reprovação Abandono 20 2 3 0 55 Resultado Final 2006 - 8ª série 40 35 30 Aprovação 20 Reprovação 10 4 0 4 Abandono 1 Resultado Final 2006 - 1ª série Ensino Médio 40 38 Aprovação 20 10 2 Reprovação Abandono 0 Resultado Final 2006 - 2ª Série Ensino Médio 20 20 Aprovação Reprovação 10 2 3 Abandono 0 Resultado Final 2006 - 3ª Série Ensino Médio 30 24 Aprovação 20 10 8 1 Reprovação Abandono 0 56 IX BIBLIOGRAFIA BRASIL, Estatuto da criança e do adolescente. Secretaria especial dos Direitos Humanos; Ministério da Educação, Assessoria de Comunicação Social. Brasília: MEC, ACS, 2005. CHALITA, Gabriel. A solução está no afeto. Editora Gente. ENRICONE, Délcia (org). Ser professor. 4 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. KALINKE, Marco Aurélio. Para não ser um professor do século passado. Curitiba: Editora Gráfica Expoente, 1999. 57
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