hidatidose interlobar: relato de caso

HIDATIDOSE INTERLOBAR
CIRURGIA COM PRESERVAÇÃO PARENQUIMATOSA
Autores e Co-autores: Casanova, B.A.C.; Fehrenbach, G.; Centeno, A.C.; Azenha, M.V.S.;
Orientador: Gomes, N.H.
Instituição: UFPEL
Introdução: A hidatidose é uma doença que possui como agente etiológico os helmintos da classe
Eucestoda, do gênero Echinococcus. São hospedeiros o cão infestado pelo verme adulto, e os herbívoros
pela forma larvária; o homem é o hospedeiro acidental. Sua prevalência é de 5,5 para cada 100.000
habitantes no Rio Grande do Sul. Os órgãos afetados com maior frequência são o fígado (70%) e os
pulmões (20%)
Materiais e Métodos: Acompanhamento de paciente internada no HE UFPEL, realização de exames
laboratoriais e de imagem e evolução cirúrgica da paciente.
Resultado: Paciente de sexo feminino, idade de 4 anos, com quadro inicial de dor abdominal, tosse não
produtiva e febre em 20/08/12 sendo submetida a radiografia e tomografia de tórax em Quaraí e
recebendo tratamento com ceftriaxone e vancomicina que foi mantido por 21 dias. Internada na Santa
Casa de Pelotas sendo submetida à nova tomografia de tórax em 01/09/12 posicionada em decúbito dorsal
e ventral. Observou-se a ocorrência de deslocamento da lesão e o sinal de camalote.
Foi submetida à toracotomia em 10/09/12 onde realizou-se segmentectomia da língula e retirada
do cisto com hidátide morta.
Conclusão: Devido à alta prevalência no Rio Grande do Sul, torna-se cada vez mais importante a
identificações dos sintomas, imagens radiológicas e compreensão do manejo clínico e cirúrgico desta
infecção. A toracotomia posterolateral com cistostomia é a técnica preferida na maioria dos casos.
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