Apostila 07 - oficinadapesquisa.com.br
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FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA FUNDAMENTOS DE REDES REDES DE COMPUTADORES Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos [email protected] www.oficinadapesquisa.com.br Material elaborado com base nas apresentações da Profa. Andrea Chicri Torga e Prof. Edwar Saliba Junior PLACA DE REDE Para que qualquer dispositivo conectado a uma rede consiga se conectar com outro dispositivo, é necessário que exista uma placa de interface de rede, comumente conhecida como NIC (Network Interface Card). KillerNIC M1 – Placa de rede para gamers maníacos Placa de Rede p/ Fibra Óptica – 10 GBps REPETIDOR (Camada Física) • O repetidor é um dispositivo responsável por amplificar os sinais, regenerando os sinais recebidos e transmitindo esses sinais para outro segmento da rede; • Como o nome sugere, ele repete as informações recebidas em sua porta de entrada na sua porta de saída. Ele não faz análise dos quadros de dados para verificar para qual segmento o quadro é destinado; • Apesar de aumentar o comprimento da rede, o repetidor pode interferir no seu desempenho, pois ele também amplifica eventuais ruídos que podem existir no sinal; • Atualmente, os repetidores não são encontrados como equipamentos independentes, mas sim embutidos dentro de outros equipamentos, em geral, hubs e switches. REPETIDOR (Camada Física) - II Fonte: http://sweet.ua.pt/~a35438/Outros/Redes %20de%20Computadores.htm O uso de um repetidor aumenta a extensão de uma rede. Fonte: <http://www.juliobattisti.org/tutoriais/paulo cfarias/redeswireless008_clip_image014.jpg Os repetidores são muito utilizados hoje para aumentar o alcance de redes sem fio. HUB (Camada Física) • Os hubs são dispositivos concentradores, responsáveis por centralizar a distribuição dos pacotes nas redes fisicamente ligadas em estrela, apesar de funcionarem, sob o ponto de vista lógico, como barramento; • Podemos conectar dois ou mais hubs entre si, num processo conhecido como cascateamento; • A maioria dos hubs possui uma porta chamada “Up Link”, que se destina justamente a esta conexão. Ela deve ser ligada numa porta comum de um outro hub com um cabo comum; • Se o hub não possuir a porta de “Up Link”, podemos interligar os dois equipamentos através de um cabo de rede do tipo “crossover” conectado em portas comuns. HUB (Camada Física) - II • O recurso de conectar hubs é recomendável somente em redes pequenas, pois qualquer sinal transmitido por um computador da rede será retransmitido para todos os outros. Quanto mais computadores existirem na rede, maior será o tráfego e mais lenta a rede será devido ao número crescente de “colisões”; • Atualmente existem hubs 10/100 com detecção automática de velocidade. HUB (Camada Física) - III http://www.windowsnetworking.com/articles_tutorials/autoslct.html HUB (Camada Física) - IV • Os hubs podem ser ativos ou passivos. • Um hub é ativo quando funciona como um repetidor, retransmitindo os pacotes que chegam em uma porta para todas as outras portas. Neste caso, necessita de uma fonte de energia para sua alimentação. • Um hub é passivo quando simplesmente permite que um sinal passe por ele sem qualquer regeneração ou amplificação. Os hubs passivos não necessitam de alimentação. • Como os hubs operam na camada física, eles podem ser usados para conectar segmentos, mas não são capazes de segmentar uma rede. • Os hubs possuem um mínimo de 4 portas, e o máximo de 48 portas. BRIDGE ou PONTE (Camada de Enlace de Dados) • Uma bridge é um dispositivo que conecta dois ou mais segmentos de rede para torná-los um. • A bridge é um equipamento “inteligente”, pois ela analisa os pacotes recebidos e verifica qual o destino. Se o destino for o trecho atual da rede, ela não replica o pacote nos demais trechos, diminuindo a colisão e aumentando a segurança. Ela só encaminha pacotes que pertencem a outro segmento de rede. • A verificação de um pacote para a determinação de qual trecho da rede ele pode trafegar é baseado no endereço MAC (Media Access Control), um número identificador único para cada interface de rede. • Por trabalhar com o endereço MAC, ela pode interligar redes de protocolos diferentes, pois não entende nada acima da camada de enlace de dados. BRIDGE (Camada de Enlace de Dados) - II • As bridges (pontes) possuem uma única porta de entrada e uma única porta de saída. • As pontes analisam cada mensagem, ignora quando a mensagem está dentro da mesma LAN e encaminha aquelas que pertencem a outra LAN. A partir do tráfego de pacotes, as pontes constroem um banco de dados para poderem atuar depois na filtragem ou encaminhamento de pacotes. • A atuação das pontes permite que os dados sejam movidos mais rapidamente, mas é preciso mais tempo para transmitir, pois uma ponte analisa cada pacote. BRIDGE (Camada de Enlace de Dados) - III Fonte: http://faqinformatica.com/difere ncas-hub-switch-bridge-router/ Fonte: http://www.juliobattisti.org/tutori ais/paulocfarias/redeswireless008 _clip_image002.jpg SWITCH (Camada de Enlace de Dados) • O switch é um equipamento que envia os pacotes somente para o computador que os requisitou. • Suas decisões de encaminhamento são baseadas na análise do endereço MAC contido no cabeçalho do pacote, da mesma forma que uma bridge. • De maneira geral, a função do switch é muito parecida com a de uma ponte, com a exceção que ele tem mais portas e um melhor desempenho. • Outra vantagem é que mais de uma comunicação pode ser estabelecida simultaneamente, desde que as comunicações não envolvam portas de origem ou destino que já estejam sendo usadas em outras comunicações. • Isso significa que uma switch pode segmentar uma rede, aumentando a largura de banda de cada dispositivo, ao contrário do que acontece em um hub ou em uma bridge. SWITCH (Aprendizagem de Endereços) • O switch recebe o pacote que vem por um cabo, armazena o pacote, lê seu cabeçalho para saber origem e destino. Em seguida monta uma tabela com os valores dos endereços encontrados em cada cabo; • Os switches possuem tabelas onde armazenam os endereços MAC “conhecidos” da rede, e sua correspondente porta de origem, chamadas de Source Address Tables (SAT); • Se os endereços de (origem e destino) já existem na SAT, os switches implementam o repasse dos quadros de acordo com a informação do endereço de destino nele contida, e na porta de saída correspondente ao endereço MAC armazenado na SAT; • Caso o endereço de origem não conste na SAT, esta será atualizada; caso o endereço de destino não conste na SAT, o switch enviará os quadros para todos os cabos. SWITCH (Camada de Enlace) - II • Os switches estão ficando cada vez mais populares, uma vez que seu preço se situa cada vez mais próximo do preço dos hubs e das bridges, e pelo fato de serem muito mais eficientes. “Cada porta de um switch é como um segmento de rede por si só. http://virtuall-it.com/tecnologias/07spanning-tree-stp-rstp.aspl http://wof3000.blogspot.com/2011/04/ diferencas-entre-hub-switch-eroteador.html ROTEADOR (Camada de Rede) • Os roteadores são responsáveis pelo roteamento dos pacotes entre redes locais (LAN’s) e redes de longa distância (WAN’s). • Realizam o roteamento baseado em endereços IP’s, e utilizam protocolos de roteamento (RIP, OSPF, BGP) para escolha do melhor caminho (no padrão de endereçamento IPv4). • OBS: No padrão de endereçamento IPv6, há outros protocolos de roteamento que fazem a escolha do melhor caminho. • É importante notar que o papel do roteador é interligar redes diferentes (redes independentes), enquanto que o papel dos repetidores, hubs, bridges e switches são de interligar segmentos pertencentes a uma mesma rede. ROTEADOR (Etapas de Roteamento) As etapas de um roteamento: • O roteador recebe pacotes de uma de suas redes conectadas; • O roteador passa os pacotes para a camada de rede; • O roteador verifica o endereço de destino do cabeçalho IP; • O roteador consulta uma tabela de roteamento para determinar para onde encaminhará os pacotes. ROTEADOR (Camada de Rede) - III ROTEADOR (Camada de Rede) - IV ROTEADORES (Camada de Rede) - V Para rede cabeada Para rede sem fio SWITCH CAMADA 3 (Camada de Rede) • Existem alguns switches que atuam na camada 3 do modelo OSI (Rede), pois fazem a segmentação de rede através do endereço IP ao invés de utilizar a segmentação através do endereço MAC; • Entretanto, não são tão eficientes como o roteador, pois o switch não faz escolha do melhor caminho para os pacotes. GATEWAY • Os gateways são constituídos por software e hardware, necessários para unir dois ou mais tipos de rede. Diferentemente dos roteadores, eles atuam em todas as camadas do modelo OSI, onde recompõem os pacotes de dados e os transmitem entre as redes; • Um “gateway” é um equipamento intermediário, geralmente destinado a interligar redes de naturezas diferentes ou mesmo converter protocolos. Realizam a conversão de protocolos; • Podemos considerar um “Access Point”, por exemplo, como um gateway, já que ele serve de intermediário entre duas redes de tecnologia diferentes. Um servidor Proxy é um tipo especial de (pois atua na camada de aplicação) (pois atua na camada de aplicação)
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