Dossier Disfunção Eréctil

Transcrição

Dossier Disfunção Eréctil
Dossier Disfunção Eréctil
O que é a Disfunção Eréctil (DE)?
02
A cascata de acontecimentos que resultam na erecção
02
As origens possíveis da DE
02
• Disfunção Eréctil Vascular
03
• Disfunção Eréctil Neurogénica
03
• Disfunção Eréctil relacionada com Fármacos
03
O Diagnóstico
04
DE - um problema com solução
04
Os tratamentos
05
• Terapêutica oral (tratamento de primeira linha)
05
• Outros tratamentos (tratamentos de segunda linha)
06
Falar com o médico sobre a disfunção eréctil
06
O papel da mulher no tratamento da disfunção eréctil
07
Algumas das campanhas realizadas em Portugal
07
• Unidade Móvel de Apoio e Aconselhamento “Saúde em Movimento”
08
• Campanha de PUB
08
• www.vivebem.com
08
• www.amardenovo.com
08
• Workshop “O papel da mulher na resolução dos problemas de erecção do homem”
09
• Conferência sobre “Saúde Masculina”
09
Onde procurar mais informação
09
• www.vivebem.com
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• www.amardenovo.com
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• www.spandrologia.pt
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• www.apurologia.pt
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Dossier Disfunção Eréctil
O que é a Disfunção Eréctil?
A Disfunção eréctil (DE), vulgarmente conhecida por impotência sexual, é definida cientificamente como a
incapacidade de obter e/ou manter uma erecção adequada para realizar o coito.
A DE é uma patologia muito frequente, afectando cerca de 500.000 Portugueses e está directamente
correlacionada com a idade, a hipertensão, a diabetes, a hiperlipidémia e o tabagismo, podendo ainda estar
associada a: disfunção endotelial; factores neurogénicos (prostatectomia radical, lesão da espinal-medula,
esclerose múltipla); utilização de fármacos anti-hipertensivos e antidepressivos; factores psico-sociais
(depressão, stress).
As perturbações da erecção podem ocorrer apenas durante um certo período de tempo, devido, por
exemplo, a stress, preocupações ou a excesso de trabalho. Estas resolvem-se normalmente, com
descanso ou com a solução do problema, seja familiar ou profissional.
Outras vezes, a disfunção eréctil torna-se mais frequente e persistente, dificultando as relações sexuais
satisfatórias. Esta situação provoca um forte abalo físico, emocional e social na auto-estima, tornando o
homem que sofre de DE cada vez mais inseguro, perturbando as suas relações a vários níveis: familiares,
pessoais ou profissionais.
A cascata de acontecimentos que resultam na erecção
A erecção é um fenómeno complexo que resulta de uma sucessão de acontecimentos que permitem a
passagem do estado de flacidez à rigidez completa do pénis. Os estímulos, ao actuarem ao nível do
cérebro, vão originar impulsos nervosos e a libertação de hormonas que vão contribuir para o aumento do
fluxo de sangue a nível do pénis.
O pénis é constituído por dois corpos cavernosos, constituídos essencialmente por tecido muscular, e por
um corpo esponjoso, no meio do qual se situa a uretra. A diminuição da resistência periférica, o aumento da
circulação de sangue nas artérias cavernosas e o aumento da pressão intracavernosa, a par do
relaxamento da musculatura lisa, faz com que os corpos cavernosos se encham de sangue e fiquem
engorgitados, tornando-se rígidos com o sangue retido.
As origens possíveis da DE
Uma erecção é resultado da actividade de uma série de factores psíquicos e físicos que actuam ao nível do
cérebro, dos vasos sanguíneos e do sistema nervoso. Qualquer alteração que afecte um dos componentes,
poderá contribuir para a disfunção eréctil.
Durante muito tempo, pensou-se que os problemas psicológicos estavam na origem de grande parte dos
casos de disfunção eréctil permanente. O desenvolvimento de meios de diagnóstico e a descoberta de
novos medicamentos vieram alterar esta ideia. Actualmente sabe-se que, em mais de metade dos casos,
existe um problema físico ou uma alteração orgânica, que pode ser agravada por factores psicológicos.
Para mais informações contactar o Departamento de Healthcare
Carla Carrinho | Tel.: 21 724 93 01 | Telm.: 91 439 21 83 | [email protected]
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A disfunção eréctil de origem física pode ter origem em várias doenças, ser consequência de uma
intervenção cirúrgica ou de um acidente. A diabetes, a hipertensão arterial, o tabaco, o aumento do
colesterol e a aterosclerose podem causar a diminuição do fluxo de sangue. Traumatismos da coluna e da
medula, fracturas da bacia, algumas intervenções cirúrgicas à próstata e ao cólon e doenças neurológicas
como a esclerose múltipla, podem originar lesões nervosas causando alterações no sistema nervoso,
pondo em risco a qualidade de vida sexual. Também, os doentes com insuficiência renal ou que tenham
tido um enfarte do miocárdio, os alcoólicos e os toxicodependentes, podem ter perturbações na erecção.
A disfunção eréctil de origem psicológica pode ser causada por stress, depressão, medo, frustração ou por
doenças psiquiátricas. Muitas vezes, existe a “ansiedade de execução” ou de “falha” que pode agravar-se
com o receio de não ser capaz na próxima vez.
Existem também vários medicamentos que podem causar disfunção eréctil, entre os quais, diuréticos, antihipertensores, anti-ulcerosos, anti-depressivos, anti-psicóticos e barbitúricos, entre outros.
Quais os diferentes possíveis cenários de DE:
•
Disfunção Eréctil Vascular
Na DE arteriogénica os factores de risco podem ser a diabetes, a hipertensão, a hiperlipidémia ou o tabaco,
provocando alterações graves a nível dos vasos. Em doentes idosos, a DE pode ser o resultado de doença
aterosclerótica generalizada, que inclui a doença coronária arterial.
A DE de origem venosa resulta da alteração verificada no tecido miocavernoso e das veias, provocando
uma saída do sangue a nível do pénis de uma forma prematura, conduzindo assim à perda da erecção. Os
factores de risco são os mesmos que os anteriores.
•
Disfunção Eréctil Neurogénica
A Neuropatia eferente resulta da interrupção e disfunção das vias neuronais parassimpáticas eferentes. É
causada por danos a nível da medula espinal, esclerose múltipla, prostatectomia radical, neuropatia
periférica e outras doenças neuronais (p.e. Doença de Parkinson).
•
Disfunção Eréctil relacionada com Fármacos
Uma vasta gama de medicamentos pode estar na origem de uma DE. Estão neste quadro incluídos
medicamentos como os Antihipertensivos, Antidepressivos, Anti-arritmicos, Antiandrogénios, Antagonistas
dos receptores H2 e ainda hábitos de consumo relacionados com tabaco, cocaína e marijuana.
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O Diagnóstico
O diagnóstico desta doença deve basear-se na história clínica e em alguns meios auxiliares de diagnóstico
simples e pouco invasivos. O ponto-chave no diagnóstico é a conjunção do exame físico com a história
sexual, médica e psico-social.
O médico necessita de conhecer a história médica e sexual de cada indivíduo que apresenta uma alteração
sexual. Tem que saber se o problema é de origem psicológica ou física, conhecer a identidade sexual do
doente quanto aos seus desejos e relações com a sua companheira. Por vezes, é importante inclui-la na
abordagem do problema.
De acordo com a história clínica e o exame físico, o médico pode então propor um tratamento ou a
realização de vários exames para completar a avaliação inicial. Estes podem consistir na realização de
análises gerais ou testes específicos para conhecer o estado da circulação e do sistema nervoso. Por
vezes, há necessidade de realizar radiografias para completar o diagnóstico. Normalmente, é
recomendável uma avaliação psicológica, feita por um profissional habilitado.
O homem com problemas sexuais tem, por vezes, muitas dificuldades em assumir a sua perturbação e
expô-la com clareza. Com sentimentos de vergonha, de receio e de frustração, o doente sente-se
reprimido. É fundamental a identificação destes factores para se criar um clima de confiança e ser indicada
a terapêutica mais eficaz.
Acima de tudo, é importante que o doente perceba que não deve viver sozinho com o problema. O homem
afectado por DE deve reagir e procurar o médico de família ou um especialista, expondo as suas queixas e
recolhendo a melhor orientação para o seu caso específico. Existem consultas de Andrologia, de Sexologia
e de Urologia em vários hospitais públicos que podem ajudar a encontrar a melhor solução.
DE - um problema com solução
As alterações sexuais são frequentes e devem ser encaradas com frontalidade para evitar conflitos a nível
familiar, social e profissional.
Em primeiro lugar, devem ser assumidas e discutidas com franqueza pelo casal. Uma diminuição da
actividade sexual pode provocar uma perda da confiança e o receio de falhar pode pôr em risco a qualidade
de vida sexual do casal. Há necessidade de um diálogo franco e aberto entre o casal e a procura de apoio
médico. O casal deve partilhar as preocupações de forma a encontrar a melhor solução, que passa muitas
vezes por uma melhor comunicação que reduza a carga emocional existente.
A parceira do homem afectado por DE vive também a perturbação que afecta o casal, sendo certo que terá
sempre total predisposição para contribuir com vista a melhorar a actividade sexual e normalizar a
qualidade de vida, com a obtenção de prazer para ambos.
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Os tratamentos
Os avanços da medicina permitem tratar com êxito os indivíduos que sofrem de diminuição ou perda de
rigidez peniana. Desde os casos menos graves aos mais complexos, existem alternativas terapêuticas
eficazes que devem ser discutidas entre o médico e o doente, de acordo com a causa existente e com as
perspectivas do indivíduo e do casal. Cada opção de tratamento tem vantagens e desvantagens e deve ser
escolhida e administrada segundo as indicações precisas para cada situação clínica.
Desde fármacos por via oral, ao uso de drogas vasoactivas no pénis, à utilização de dispositivos
mecânicos, a terapias psicosexuais, à cirurgia para melhoria da circulação sanguínea ou para implantação
de uma prótese, existem actualmente diferentes alternativas que são uma esperança para todos os doentes
com este problema de saúde.
• Terapêutica oral (tratamento de primeira linha)
Os medicamentos orais para o tratamento da DE (os inibidores da PDE5), como o Tadalafil, Sildenafil ou
Vardenafil apresentam-se como terapêuticas de primeira linha, pela facilidade de administração oral e
prevalência mínima de efeitos secundários subsequentes. Alguns dos medicamentos orais facilitam em
muito a vida dos doentes que sofrem desta patologia.
Os tratamentos orais podem ser divididos em duas categorias: acção curta (sildenafil e vardenafil) e acção
prolongada (tadalafil). Em 1998 surgiu o primeiro medicamento oral para o tratamento da DE, o sildenafil e
em 2003 surgiram no mercado dois novos medicamentos, o vardenafil e o tadalafil.
O sildenafil e o vardenafil têm tempos de acção muito semelhantes, entre 4 a 6 horas e um inicio de acção
entre 30 minutos e uma hora após a toma. Não podem ser tomados após as refeições e a ingestão de
bebidas alcoólicas.
O Tadalafil é um medicamento que tem um tempo de acção de cerca de 36 horas e um início de acção
semelhante aos anteriores. Não tem interacção com alimentos e bebidas alcoólicas. As propriedades
farmacocinéticas do Tadalafil permitem uma maior liberdade da actividade sexual do casal.
Desde Outubro de 2007, passou a estar disponível no mercado português, uma nova formulação, o
Tadalafil de Toma Diária. Esta nova apresentação do Tadalafil é indicada para doentes que já respondem
positivamente à terapêutica com inibidores da PDE5 e para os quais se prevê uma utilização frequente
(pelo menos duas vezes por semana). Nestes doentes, a dose recomendada de tadalfil de toma diária é de
5 mg uma vez ao dia, aproximadamente à mesma hora. O tadalafil de toma diária é o primeiro
medicamento oral a ser aprovado para o tratamento da DE sem interrupção do tratamento.
As principais vantagens dos tratamentos orais são a sua boa tolerância, com percentagens pouco
significativas de acontecimentos adversos, uma boa aceitação por parte dos doentes, a facilidade de
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administração e a segurança. Estas vantagens justificam as razões da sua progressiva aceitação como
tratamento inicial da maioria das situações de disfunção eréctil.
Todos os medicamentos orais para o tratamento da disfunção eréctil acima referidos são contra-indicados
em doentes que tomam nitratos ou cuja reserva cardíaca não permite o esforço físico dispendido numa
relação sexual, ou para aqueles a quem a actividade sexual é desaconselhada.
• Outros tratamentos (tratamentos de segunda linha)
A autoinjecção peniana com substâncias vasoactivas é uma das terapêuticas possíveis na DE de causa
orgânica. Não obstante, apresenta diversas desvantagens: é extremamente invasiva e pode provocar dor,
ferimentos e hematomas no pénis e até priapsmo (erecção involuntária, prolongada e dolorosa).
Os aparelhos de vácuo continuam a ser uma alternativa, em virtude da sua inocuidade e baixo preço. No
entanto, constituem uma técnica embaraçosa, física e emocionalmente desconfortável, na medida em que
retiram toda a espontaneidade ao acto sexual e podem também causar ferimentos, e alterações da
sensibilidade peniana, bem como não permite a ejaculação.
A cirurgia vascular, as laqueações venosas e as técnicas de revascularização têm indicações limitadas, e
têm resultados pouco satisfatórios depois dos 50 anos. Podem causar dor e hemorragia pós-operatória,
bem como diminuição da sensibilidade peniana.
A colocação de próteses penianas nos doentes que não obtêm satisfação com outros tratamentos menos
invasivos é, regra geral, a última proposta a fazer ao doente. Como qualquer prótese, também a peniana
oferece riscos de infecção e rejeição orgânica que não podem ser menosprezados. Uma vez que a cirurgia
para retirar este tipo de próteses resulta quase sempre na destruição irremediável dos tecidos do pénis, fica
desta forma impedida a aplicação de terapêuticas futuras eficazes.
Existe também a terapia sexual. Tratar a disfunção sexual de forma a resolvê-la e a melhorar a
comunicação no casal, deve ser dirigida não só aos casos de disfunção eréctil de causa psicogénica, mas
também como complemento a outras modalidades terapêuticas, quando estão envolvidos factores
orgânicos.
Falar com o médico sobre a disfunção eréctil
Ainda há muitos casos em que o homem afectado pela disfunção eréctil não revela o seu problema ao
médico de família ou ao especialista. Para ultrapassar este obstáculo é fundamental que o doente perca a
vergonha de assumir e falar sobre o problema. Também o clínico geral/médico de família deve
proactivamente procurar saber e oferecer ajuda de forma a elucidar o seu doente sobre esta doença, as
suas causas e os tratamentos existentes.
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Um número significativo de problemas de disfunção eréctil tem uma causa mista, ou seja, um factor
desencadeante, que é orgânico, associado ao factor agravante, que é psicológico. Por esta razão, a
multidisciplinaridade inerente à Andrologia/Urologia ganha especial relevo.
Uma maior informação dos profissionais de saúde contribui para uniformizar diagnósticos e terapêuticas,
possibilitando um melhor atendimento dos doentes. As opções terapêuticas disponíveis actualmente tornam
possível ajudar todos os doentes, independentemente das causas que deram origem à disfunção.
O aparecimento dos fármacos orais para o tratamento da DE também veio ajudar a que o assunto seja
abordado com maior facilidade e que haja uma maior informação das populações, bem como uma maior
procura do tratamento e da resolução do problema.
Por outro lado, as campanhas de informação e sensibilização que têm como missão esclarecer
relativamente aos factores de risco, em particular os relacionados com estilos de vida, e que vão do
tabagismo, à ingestão excessiva de álcool, ao abuso de drogas e medicamentos, ao sedentarismo, à
obesidade e às possibilidades de tratamento, têm também, contribuído para um maior grau de informação e
para quebrar tabus.
O papel da mulher no tratamento da disfunção eréctil
A Disfunção Sexual é uma patologia que também tem repercussões na vida sexual da mulher. Por isso, e
enquanto membro do casal deve estar envolvida em todo o processo terapêutico. Quando surgem
problemas sexuais, os casais sentem normalmente dificuldade em falar sobre eles. Quanto mais depressa
assumirem a situação e decidirem procurar ajuda, mais fácil será a sua resolução.
Quando a mulher percebe que o seu companheiro está com problemas de disfunção eréctil deve encorajálo a consultar o médico. A disfunção eréctil não deve ser encarada como inevitável, até porque pode ser o
primeiro sintoma de uma doença associada. Procurar ajuda e fazer uma avaliação médica adequada pode
ajudar a tratar o problema de erecção e a melhorar a saúde em geral.
Para participar na resolução do problema a mulher deve manifestar interesse em melhorar a vida sexual do
casal, acreditar que há solução, facilitar a abordagem e a decisão de pedir ajuda junto dos profissionais de
saúde. Existem especialistas em consultas de Andrologia, Sexologia e Urologia em vários hospitais que
dão apoio e aconselhamento sobre problemas sexuais e, actualmente, há vários tratamentos para a DE.
Algumas das campanhas de informação e sensibilização realizadas em Portugal
Os homens recorrem cada vez mais cedo ao médico e muitas vezes acompanhados da parceira. Vários
factores têm contribuído para que isso aconteça, nomeadamente o facto de haver respostas efectivas para
o tratamento da DE. Mas também, a divulgação que os media têm dado à patologia e às possibilidades
existentes para o seu tratamento e, as acções de esclarecimento que têm sido implementadas junto da
população têm ajudado a falar abertamente sobre a doença.
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Nos últimos cinco anos foram realizadas diversas iniciativas, desde campanhas de publicidade a acções de
sensibilização e informação realizadas junto da população.
• Unidade Móvel de Apoio e Aconselhamento “Saúde em Movimento”
Desde 2005, a Sociedade Portuguesa de Andrologia (SPA) em parceria com a Lilly Portugal têm
disponibilizado uma Unidade Móvel de Apoio e Aconselhamento onde técnicos de saúde têm respondido e
orientado quem tem dúvidas sobre a patologia. Qualquer pessoa se pode dirigir a esta unidade móvel e aos
profissionais de saúde aí presentes (psicólogos, terapeutas sexuais e enfermeiros) e solicitar apoio e
aconselhamento através do atendimento personalizado, anónimo e confidencial. No gabinete de
enfermagem, os utentes também podem medir a tensão arterial, os níveis de glicemia e de colesterol, isto
porque, a Disfunção Eréctil é uma patologia que está directamente relacionada com a diabetes e a
hipertensão arterial e o colesterol.
• Campanha de PUB
A primeira campanha de televisão sobre Disfunção Eréctil realizada em Portugal aconteceu em 2005,
partilhada pela SPA e pela Lilly Portugal. A história tem como protagonistas um casal que aborda a
disfunção eréctil, com a frontalidade e a naturalidade que a mesma exige e aconselha a procurar ajuda
especializada para tratar um problema que tem solução. Quebrar preconceitos e complexos sobretudo,
porque falar é o primeiro passo para ajudar a derrubar o tabu da disfunção eréctil.
Um ano depois, a segunda campanha retomou o casal como principal interlocutor e reforçou uma vez mais
que a “Disfunção eréctil pode deixar de ser um problema. Aconselhe-se com o seu médico ou farmacêutico.
Pode voltar a ter tempo para o romance.”
Em Fevereiro de 2008 será lançada uma nova campanha de televisão e imprensa que pretende dizer aos
homens que têm problemas de disfunção eréctil que não estão sozinhos e que não devem ter vergonha de
procurar ajuda, pois é uma doença que tem tratamento.
• www.vivebem.com
Para auxiliar os homens na procura de informação e incentivar não só o homem, mas também o casal a
falar sobre o assunto e a procurar ajuda, a Lilly Portugal lançou em 2005 site www.vivebem.com, que
contém informações sobre a DE, como abordar a questão junto dos profissionais de saúde e os
tratamentos existentes, entre outras informações.
• www.amardenovo.com
O website amardenovo.com foi pensado para orientar a mulher que quer ajudar o seu companheiro a
resolver o problema da disfunção eréctil e, desta forma, melhorar a vida sexual do casal. Contém uma série
de conteúdos informativos relacionados com a sexualidade, nomeadamente com as questões mais
frequentemente colocadas sobre disfunção eréctil (DE), a importância da intervenção da mulher numa
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patologia masculina e enquanto elemento fundamental no tratamento da doença. Pretende, também, ser
um meio de aconselhamento sobre como abordar o assunto junto do homem, como ultrapassar a vergonha,
retomar a intimidade e recordar a importância do toque e da partilha de sentimentos entre o casal.
• Workshop “O papel da mulher na resolução dos problemas de erecção do homem”
Alertar para a importância das mulheres no tratamento da Disfunção Eréctil foi o principal objectivo deste
workshop que contou com a participação de um Urologista, de uma Psicóloga Clínica e Terapeuta Sexual e
de jornalistas. A aposta na mulher enquanto elemento determinante no tratamento da doença surge porque
o problema sexual é do casal e não apenas do homem. Manifestar interesse em melhorar a vida sexual do
casal, acreditar que o problema pode ser resolvido com sucesso, facilitar a abordagem e falar sobre o
assunto e apoiar a procura de um especialista, são algumas das formas de como a mulher pode participar
activamente na resolução do problema de erecção do seu companheiro.
• Conferência sobre “Saúde Masculina”
A SPA, a Lilly e o Sport Lisboa e Benfica realizaram em parceria uma conferência sobre “Saúde Masculina”.
Realizada no Estádio da Luz, a conferência abordou temas como o Colesterol, a Diabetes, a Disfunção
Eréctil, o Cancro da Próstata, a Doença Cardiovascular, o Stress e a importância da medicina preventiva
versus medicina curativa. A conferência contou com a participação do jornalista da TVI, Pedro Pinto, na
qualidade de moderador, foi coordenada pelo Dr. João Paulo Almeida, responsável pelo departamento
médico do Benfica e com a participação do Dr. Real Dias, Urologista e do Professor Victor Gil,
Cardiologista. O ex-jogador do SLB, Veloso deu também o seu contributo e no final da sessão de
esclarecimento falou sobre a importância de manter um estilo de vida saudável em qualquer idade.
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