visão atual da nacionalização dos recursos
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visão atual da nacionalização dos recursos
Janeiro/Fevereiro/Março 2012 | Ano 18 | Número 1 Enero/Febrero/Marzo 2012 | Año 18 | Número 1 R$ 8,50 | US$ 4.00 TM INFORMACIÓN Y TECNOLOGÍA DE PETRÓLEO PARA AMÉRICA LATINA VISÃO ATUAL DA NACIONALIZAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS NA AMÉRICA LATINA ACTUALIZACIÓN SOBRE LA NACIONALIZACIÓN DE LOS RECURSOS DE AMÉRICA LATINA TRINIDAD GUARDA MAIS DE 3 BILHÕES DE BARRIS EM MAR E TERRA TRINIDAD GUARDA MÁS DE 3 MIL MILLONES DE BARRILES EN MAR Y TIERRA MÉXICO COMEÇA NOVA ERA DO SEU SETOR PETROLÍFERO MÉXICO INICIA NUEVA ERA DE SU SECTOR PETROLERO A ENERGIA EÓLICA NA ARGENTINA ESTÁ LONGE DE SER UM NEGÓCIO RENTÁVEL LA ENERGÍA EÓLICA EN ARGENTINA ESTÁ LEJOS DE SER UN NEGOCIO RENTABLE Royalties | Mexico | Trinidad | Eólicas | Europa | SMS | Rio +20 | ANP | Petrobrás | Argentina capa_uge alterada.indd 1 03/04/2012 17:52:25 Publisher Publicista Jean-Paul Prates | [email protected] Enero/Febrero/Marzo 2012 Año 18 . Número 1 Janeiro/Fevereiro/Março 2012 Ano 18 . Número 1 Diretoria Editorial Directoría Editorial Neli Terra | [email protected] TM INFORMACIÓN Y TECNOLOGÍA DE PETRÓLEO PARA AMÉRICA LATINA Diretoria Comercial Directoría Comercial Sérgio Caetano | [email protected] SUMÁRIO SUMARIO Editorias Locais Editorias Locales América Central | Argentina | Bolivia | Brasil | Colombia | Ecuador | Perú | Trinidad & Tobago/Caribe | Venezuela DESTAQUE Gestão Administrativa e Financeira Gestión Administrativa y Financiera 3 Nova diretora da ANP toma posse em meio a problema com vazamento Gestão de Assinaturas e Circulação Gestión de Suscripciones y Circulación 4 A nova força da Petrobras Paulo Henrique Macedo | [email protected] Rui Santos | [email protected] Envio de Artigos Técnicos Envio de Articulos Tecnicos PANORÂMICA 10 Qualquer trabalho técnico ou correspondência para esta revista devem ser enviados para o email [email protected]. Cualquier trabajo tecnico o correspondencia para esta revista deben ser enviados para el email [email protected]. Contatos Comerciais Contactos Comerciales América Latina (incl. Brasil)/América Central/Caribe/México Marcia Fialho | [email protected] | +55 21 9800 5624 Sérgio Caetano | [email protected] | +55 21 2533 5703 Estados Unidos/Canadá Marlene Breedlove | [email protected] | 713-963-6293 David Davis | [email protected] | 713-963-6206 Bailey Simpson | [email protected] | +1 713 963 6286 Stan Terry | [email protected] | +1 713 963 6208 France/Belgium/España/Portugal/Switzerland (S)/Mônaco/África (N) Daniel Bernard | [email protected] +33 1 3071 1119 Inglaterra/Dinamarca/Suécia/Noruega/Holanda Roger Kingswell | [email protected] | +44 1622 721 333 Germany/Switzerland (N)/Eastern Europe/Austrian/ Russia/Baltic & Eurasia Andreas Sicking | [email protected] | +49 2903 3385 70 Itália Ferruccio Silvera | [email protected] | +39 02 284 6716 Japão Masaki Mori | [email protected] | +81 3 3219 3641 Singapore/Australasia/Asia-Pacífico/China Michael Yee | [email protected] | +65 9616 8080 India Rajan Sharma | [email protected] | +91 11 628 3018 Nigeria/Angola/West Africa Dele Olaoye | [email protected] | + 234 805 687 2630 Webcasts & Serviços de Mídia Digital Webcasts & servicios del medios digitales Dante Araujo | [email protected] +5584 2010 0340 Mike Moss | [email protected] |+1 713 963 6221 Marlene Breedlove | [email protected] |+ 1 713 963 6293 Stan Terry | [email protected] |+ 1 713 963 6208 Classificados (Impresso & Online) Classificado (Impresso y Online) Visão Atual do Nacionalismo de Recursos Naturais na América Latina DESTINO REGIONAL 20 Trinidad guarda mais de 3 bilhões de barris em mar e terra ENERGIA ALTERNATIVA 28 A energia eólica na Argentina está longe de ser um negócio rentável MEIO AMBIENTE 32 Rio +20 36 México começa nova era do seu setor petrolífero EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO OFFSHORE 44 Europa reforça regulação de SMS nas atividades petrolíferas SEÇÕES DESTAQUE Nueva directora de la ANP asume el cargo en 3 medio de un problema de fuga de petróleo La nueva fuerza de Petrobrás 7 PANORÁMICA Actualización sobre la nacionalización de los Recursos de América Latina 16 DESTINO REGIONAL Trinidad guarda más de 3 mil millones de barriles en mar y tierra 24 ENERGÍA ALTERNATIVA La energía eólica en Argentina está lejos de ser un negocio rentable 30 MEDIO AMBIENTE Rio +20 34 EXPLORACIÓN Y PRODUCCIÓN México inicia nueva era de su sector petrolero 40 OFFSHORE Europa refuerza la regulación de SMS en las actividades petroleras 45 SECCIONES 42 CURTAS CORTAS 43 44 AGENDA AGENDA 44 Produção Producción Parceiros Editoriais Alianzas Editoriales Márcia Fialho | [email protected] | +55 21 9800 5624 Glenda Harp | [email protected] | + 1 918 832 9301 www.ogjla.com.br Impressão Impressión www.ogjla.com Unigráfica Gráfica e Editora Ltda. Rua Raimundo Chaves, 2182 - Natal - RN - Brasil CEP: 59064-390 | 55 84 2010 0340 Glossário de Unidades Glosario de Unidades l = litro m3= metro cúbico b = barril de petróleo t = tonelada métrica h = hora; d = dia; a = ano Btu = British thermal unit M = mil (103) MM = milhão (106) B = bilhão (109) MW = megawatt MWh = megawatt hora l = litro m3= metro cubico b = barril de petróleo t = tonelada metrica h = hora; d = día; a = año Btu = British thermal unit M = mil (103) MM = millón (106) B = mil millones (109) MW = megawatt MWh = megawatt hora Av. Erasmo Braga, 227 - sl 1001 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP.: 20024 -900 55 21 2533 5703 | [email protected] Corporate Headquarters 1421 S. Sheridan Rd. 74112 Tulsa, OK www.pennwell.com A fotografia das páginas 24 e 25 da Seção MERCADO, na edição 1704 da OGJLA é de autoria de Celso Rebelo Avila. La fotografía en las páginas 24 y 25 de la Sección MERCADO en la edición de 1704 es de autoría de OGJLA Rebelo Celso Avila. Outubro/Novembro/Dezembro 2011 | Ano 17 | Número 4 Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 | Año 17 | Número 4 R$ 8,50 | US$ 4.00 TM INFORMACIÓN Y TECNOLOGÍA DE PETRÓLEO PARA AMÉRICA LATINA A AMÉRICA LATINA ESTÁ PREPARADA PARA TEMPOS DIFÍCEIS? ¿AMÉRICA LATINA ESTÁ PREPARADA PARA TIEMPOS DIFÍCILES? TM Este é o décimo-oitavo ano da edição latinoamericana da mais importante publicação internacional da indústria do petróleo. ARGENTINA, BOLÍVIA E VENEZUELA: O DILEMA ENTRE NTERVENCIONISMO E INVESTIMENTO PERU DISCUTE IMPACTO DE CAMISEA NA SUA ECONOMIA PETROBRAS PROMOVE “VARREDURA” EXPLORATÓRIA EM CAMPOS PRODUTORES ARGENTINA, BOLIVIA Y VENEZUELA: EL DILEMA DE LA INTERVENCIÓN Y LA INVERSIÓN PERU DISCUTE IMPACTO DE CAMISEA EN SU ECONOMÍA PROYECTO VARREDURA DE PETROBRAS RE-EXPLORA CAMPOS PRODUCTORES BG | Sinopec | Pré-Sal | Chevron | Frade | INGEPET | Brazil Onshore | Naval Offshore | OGX “first oil” | Eólicas | Smartgrids A Oil & Gas Journal Latinoamericana, sua edição continental, é trimestral e editada em espanhol e português, com cobertura exclusivamente voltada para o mercado latino-americano. A Oil & Gas Journal Latinoamericana é o veículo ideal para as empresas que desejam se comunicar com a América Latina, com foco e sem perder abrangência. www.ogjla.com.br n ª ció i 9 ed Aproveite as oportunidades especiais para veicular anúncios nas próximas edições da OGJLA: Márcia FialhR(55 21) 2533 5703 - 8153 2309 [email protected] ou [email protected] O Ponto de Encontro do Mercado de Gás Latino-americano El Punto de Encuentro del Mercado de Gas Latinoamericano o çã di 15%Off para Assinantes e Leitores OIL&GAS JOURNAL LATINOAMERICANA e 15%Off para Subscriptos y Lectores de OIL&GAS JOURNAL LATINOAMERICANA Como Otimizar a E&P e Alcançar um Fornecimento Constante, Ininterrupto e a Longo Prazo, Potencializando as Oportunidades da Era de Ouro do Gás Natural? Receba mais ¿Cómo Optimizar la E&P y Lograr un informações do Suministro Constante, Ininterrumpido evento digitalizando o QRcode com o seu y a Largo Plazo, Potenciando las Smartphone Oportunidades de la Era Dorada del Conozca más sobre el Gas Natural? evento digitalizando el QRcode con su Smartphone 14, 15 e 16 de maio de 2012 / 14, 15 y 16 de mayo de 2012 Windsor Barra Hotel - Rio de Janeiro – Brasil www.informagroup.com.br/gassummit Mais informações: Más información: PATROCÍNIO / AUSPICIO 2 APOIO / APOYO Oil & Gas Journal Latinoamericana [email protected] +55 11 3017-6888 APOIO DE MÍDIA / APOYO DE MIDIA REALIZAÇÃO / REALIZACIÓN DESTAQUE Nueva directora de la ANP asume el cargo en medio de un problema de fuga de petróleo Magda Chambriard, a nova diretora geral a Agência Nacional do Petróleo, Gás, Biocombustíveis (ANP), tomou posse em março em meio ao confuso vazamento de óleo da Chevron no Campo de Frade, na Bacia de Santos. A ANP pretende autuar a empresa e o Ministério Público proibiu os executivos da Chevron e Transocean (empresa que opera os equipamentos) a saírem do Brasil. Em defesa de sua empresa, o representante da Chevron, Kurt Glaubitz, disse ao Reuters que “ a empresa continua a fazer progressos significativos na contenção de qualquer óleo residual”. Magda Chambriard, la nueva directora general de la Agencia Nacional de Petróleo, Gas y Biocombustibles (ANP), asumió el cargo en marzo en medio al confuso escape de petróleo de la Chevron en el Campo de Frade, en la Cuenca de Santos. La ANP pretende multar a la empresa y el Ministerio Público prohibió a los ejecutivos de Chevron y Transocean (empresa que opera los equipos) que salgan de Brasil. En defensa de su empresa, el representante de Chevron, Kurt Glaubitz, dijo a Reuters que “la empresa sigue haciendo progresos significativos en la contención de cualquier residuo de petróleo”. Durante a posse, a diretora-geral da ANP ressaltou a preocupação com a preservação do meio ambiente e garantiu que as atenções da Agência estão voltadas para o vazamento ocorrido recentemente no campo de Frade. Segundo ela, “a ANP está investigando a situação e os riscos associados ao acidente e adotando as medidas para o controle das condições que geram os vazamentos.” Durante la toma de pose, la directora-general de la ANP resaltó la preocupación con la preservación del medio ambiente y aseguró que las atenciones de la Agencia están volcadas hacia el escape que ocurrió recientemente en el campo de Frade. Según ella, “la ANP está investigando la situación y los riesgos asociados al accidente y adoptando las medidas para el control de las condiciones que generan las filtraciones.” Magda destacou ainda que: “quando iniciei minha carreira como engenheira de produção da Petrobras, o Brasil produzia 187 M/b/dia de petróleo. Hoje, a companhia é uma das maiores do mundo e, com as descobertas do pré-sal é possível dizer que as reservas provadas brasileiras poderão saltar dos atuais 15 bilhões para 30 bilhões de barris em um futuro próximo”, afirmou. Magda aún destacó que: “cuando inicié mi carrera como ingeniera de producción de Petrobrás, Brasil producía 187 M/b/ día de petróleo. Hoy, la compañía es una de las mayores del mundo y, con los hallazgos del pre-sal es posible decir que las reservas probadas brasileñas podrán saltar de los actuales 15 mil millones para 30 mil millones de barriles en un futuro próximo”, afirmó. Já a presidente Dilma Rousseff, presente na cerimônia, parabenizou a ANP “ pelo trabalho, tanto na garantia da qualidade dos combustíveis, quanto na área de E& P e de petróleo e gás natural. As exigências da Agência devem ser cumpridas. As empresas que aqui atuam devem saber que os protocolos de segurança da ANP estão aí para serem cumpridos. Não há exceção”, afirmou. Ya la presidente Dilma Rousseff, presente en la ceremonia, felicitó a la ANP “por el trabajo, tanto en el aseguramiento de la calidad de los combustibles, cuanto en el área de E&P y de petróleo y gas natural. Las exigencias de la Agencia deben ser cumplidas. Las empresas que aquí actuan deben saber que los protocolos de seguridad de la ANP están para ser cumplidos. No hay excepción”, afirmó. Foto: ANP Nova diretora da ANP toma posse em meio a problema com vazamento DESTAQUE A nova força da Petrobras Em cerimônia prestigiada pelas principais lideranças políticas e empresariais do País, Graça Foster discursou lembrando que entrou na empresa em 1978, como estagiária, e que percorreu uma longa caminhada até chegar aonde chegou. A nova presidente relacionou seu crescimento profissional com o crescimento de sua família, que estava presente e se orgulhou em dizer que é a primeira mulher a comandar uma empresa de petróleo do porte da Petrobras. Em seguida, falou um pouco da política da empresa: “Temos que conjugar, na base da nossa empresa, competitividade, rentabilidade e responsabilidade social. E teremos investimentos de US$224,7 bilhões até 2020”, informou. Foster afirmou que possui “gratidão e fidelidade incondicional” à presidente Dilma Rousseff. Emocionada, a executiva também lembrou o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final do seu primeiro discurso oficial como principal executiva da estatal. A nova presidente fez questão de agradecer a todos aqueles que estiveram ao lado dela em 30 anos de companhia, além de lembrar da passagem do ex-presidente José Sergio Gabrielli no cargo. A presidente Dilma Rousseff se disse emocionada com o fato de Graça ser mais uma mulher em seu governo a atingir posto de relevância no Brasil. “Na condição da primeira presidente eleita do país, venho aqui para prestigiar a primeira presidente da maior empresa brasileira”, disse Dilma, que reforçou que a indicação de Graça foi por “absoluto merecimento”. Dilma Rousseff defendeu mais uma vez a preferência da Petrobras por empresas nacionais nas compras de equipamentos e contratação de serviços: “Todos os investimentos [da Petrobras] estarão orientados pelo compromisso de fortalecer a cadeia produtiva do país e de estimular o desenvolvimento tecnológico do setor no Brasil. Não abriremos mão de nossa decisão de garantir percentuais de conteúdo local nas compras da Petrobras”, assegurou a presidente. “Por sete anos acompanhei os negócios da Petrobras como presidente do Conselho de Administração e digo que, se a Petrobras é possível, o Brasil é possível. É uma empresa que sempre foi muito grande, mas se agigantou nas últimas duas décadas, sendo que, nos últimos dez anos, teve seu lucro multiplicado por quatro. Seu crescimento coincide com o crescimento do Brasil e com a recuperação da autoestima do nosso povo”, disse. Em entrevista à TV Globo, principal emissora do País, dois dias depois de sua posse, a nova presidente da Petrobras pediu paciência aos investidores da estatal no que se refere ao lucro e ao valor das ações da estatal (ultimamente em queda), e disse que a segurança para evitar vazamento dos poços de 4 Oil & Gas Journal Latinoamericana petróleo é prioridade. Nos últimos meses, o vazamento de óleo da empresa Chevron e da própria Petrobras, no pré-sal, acenderam o sinal de alerta sobre a segurança das operações no país. Sobre isso, Graça afirmou: “Um gerente na plataforma não precisa telefonar para pedir autorização em lugar nenhum parar uma sonda, ele tem que parar. Ele tem autorização, ele tem o dever de, na dúvida, parar. Segurança é prioridade número um! Capaz de interferir em qualquer plano de metas.” Uma das explicações para a queda nos lucros foi o aumento da importação de gasolina a preços elevados e que não estão sendo repassados para o consumidor brasileiro para impedir um avanço da inflação: “Nós precisamos repassar sim, mas numa condição de longo prazo. Imagina num mercado que cresce, você começa a aumentar, a aumentar os preços, você não sabe que tamanho este mercado fica, então precisamos olhar isso com muita cautela.” Graça Foster garante que essa política de preços vai ser mantida. Outra das prioridades é o investimento em etanol: uma estratégia para aumentar a oferta no mercado interno e diminuir a dependência da gasolina importada: “Se o etanol volta, você tem etanol, tem a gasolina a 25%, e essa pressão para importação, ela desaparece ou minimiza. Nosso mercado, somos o 3º em participação. Nós vamos ser o primeiro em etanol. E vamos, a nossa participação será de 12%.” Em entrevista exclusiva à OGJLA, na edição Jul/Ago/ Set de 2011, ainda como Diretora de Gás e Energia, Graça Foster demonstrou renovado entusiasmo ao falar das boas expectativas quanto à produção no pré-sal. Ao detalhar a aplicação dos investimentos de US$ 13,2 bilhões, previstos para o período entre 2011 e 2015 em gás e energia, Foster ressaltou ter como objetivo obter o “resultado econômico máximo com o mínimo de investimento possível”. Demonstrando completa integração com as outras áreas da empresa, Graça comemorou: “Temos obtido, no pré-sal, resultados cada vez melhores”. A respeito dos baixos preços ofertados nos leilões federais de energia elétrica (renovável e térmicas a gás), chegou-se a comentar que algumas estatais estariam se contentando com preços e taxas de retorno mais baixos que o razoável, por terem respaldo governamental. Graça assegurou que, quanto à Petrobras, certamente não: “Para nós, energia de qualquer tipo tem que dar retorno adequado. Nós temos PCHs, temos eólicas, temos térmicas a gás, a óleo.Mas todas têm que dar resultado positivo porque objetivamente nós vamos fazer. Você pode contar com aquela energia naquele dia, naquela hora, que nós vamos entregar. Então eu não tenho como baixar taxa de retorno para poder viabilizar um VPL positivo porque isso é artificial. Não há milagre neste negócio.” PERFIL: Quem é Graça Foster? Foto: Agência Petrobras A primeira mulher a alcançar a presidência da Petrobras tem um estilo gerencial bem parecido com o da presidente Dilma Rousseff. Exigente e determinada, Maria das Graças Silva Foster costuma ser dura com quem não atende suas demandas. Com fama de brava, Graça Foster, como é chamada, desperta admiração daqueles que trabalham diretamente com ela por seus conhecimentos técnicos e firmeza nas cobranças que faz e também por sua garra e superação diante das dificuldades vividas na infância. Mineira de Caratinga, formada pela Universidade Federal Fluminense, Graça Foster começou como estagiária na Petrobras aos 24 anos, no centro de pesquisas da empresa - o CENPES, trabalhando nas áreas de perfuração e produção. Ao longo de sua carreira na empresa, além do conhecimento técnico, desenvolveu também uma vocação natural de liderança que logo a projetou como organizadora de áreas ou subsidiárias em fase de grandes desafios. Assim, participou ativamente da viabilização e construção do Gasoduto Bolivia-Brasil e chegou a presidente da TBG. Entre 2003 e 2006, foi convidada pela então Ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff para organizar a Secretaria de Petróleo e Gás. Presidiu também a Petroquisa e a Petrobras Distribuidora, e está à frente da área de Gás e Energia da Petrobras desde setembro de 2007, onde reverteu o resultado de prejuízo deste setor na empresa à época, para um resultado positivo de R$1.2 bilhão no primeiro semestre de 2011. Além de uma pequena bandeira do Botafogo, seu time, Graça exibe imagens de outras paixões em sua sala na sede da Petrobras. Sobre a mesa, fotos da neta de 16 anos e do casal de filhos - um estudante de jornalismo e uma médica. Graça Foster gosta de caminhar e ir à missa todos os domingos. Apesar de ser católica, preserva em sua sala algumas imagens de orixás, que lhe foram dadas de presente. Com uma carga de trabalho que ultrapassa diariamente 12 horas - ela chega todos os dias às 7h30 na Petrobras - Graça Foster demonstra paixão pelo trabalho. Costuma exibir com orgulho o livro de capa dura que mostra alguns trechos dos gasodutos construídos sob sua gestão - foram mais de 5 mil quilômetros em cinco anos. Maria das Graças Silva Foster (Graça Foster) assumiu a presidência da Petrobras, em 13 de fevereiro último, em substituição a José Sergio Gabrielli, que deixou a estatal para seguir carreira política na Bahia. Assessores, funcionários e executivos que trabalham com Graça são unânimes em destacar o que consideram a sua principal marca: o perfeccionismo. Costuma visitar os projetos que dirige, para ver o andamento das obras, como fez nos cinco últimos anos à frente da grande expansão da malha de gasodutos da Petrobras. Uma das 50 mulheres em ascensão no mundo dos negócios segundo o jornal inglês Financial Times, Graça Foster tem apoio de Dilma desde 2003, quando foi indicada para ocupar a secretaria de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, que era comandado na ocasião pela atual presidente. BALANÇO A importância da Petrobras A Petrobras estima que o aumento da produção de petróleo no Brasil em 2012 será de 336 mil barris por dia, disse na mesma semana o diretor financeiro Almir Barbassa, em teleconferência para analistas. O volume é inferior aos 480 mil barris por dia inicialmente previstos pela estatal, redução de 30% em relação à produção diária em 2011. Um dos principais motivos para a queda é o atraso na entrega da P-55, pelo estaleiro Atlântico Sul (RS). A plataforma começou a ser transportada (do estaleiro) para o Rio somente no início do ano e deve entrar em operação em 2013. Segundo Barbassa, a paralisação não programada de várias plataformas ao longo de 2011 também provocou uma perda média diária de 67 mil barris diários de petróleo. No ano passado, a produção de petróleo da Petrobras no Brasil ficou 3,7% abaixo da meta. Até 2016, mais da metade de todo o dinheiro aplicado em infra-estrutura no Brasil virá de empreendimentos ligados a petróleo, gás e combustíveis. O restante será dividido entre projetos de energia elétrica e áreas como transportes, saneamento básico e obras para a Copa do Mundo e para a Olimpíada. Os dados fazem parte de um levantamento feito com base em pesquisa da Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema), que detectou 9.365 obras de infraestrutura no País. A maioria dos projetos na área de combustíveis sairá dos cofres da Petrobras. O plano de negócios da estatal, aprovado no ano passado, soma US$ 224 bilhões até 2015. Entre 2006 e 2009, a infraestrutura recebeu 2,1% do PIB - ainda abaixo dos 3% necessários para melhorar os serviços do País. Para conseguir alcançar o padrão de países industrializados do Leste Asiático, a taxa de investimento teria de saltar para 5% ou 7% do PIB. Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 5 DIRETORIA Novos diretores O engenheiro civil José Alcides Santoro Martins é o novo Diretor de Gás e Energia da Petrobras, no lugar de Maria das Graças Foster, que foi eleita presidente da companhia. Martins é formado pela USP, pós-graduado em Geotecnia pela PUCRio e pós-graduado em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Unicamp. Em seu discurso, Santoro falou sobre o trabalho realizado ao lado da atual presidente da empresa. “Quando fui trabalhar no Cenpes conheci uma engenheira de perfuração, especialista em cimentação, com uma capacidade de trabalho que eu nunca vi igual. Era a nossa hoje presidente, Maria das Graças Silva Foster”. Na mesma data, José Miranda Formigli Filho, que comandava a gerência executiva do Presal, foi empossado como novo diretor de Exploração e Produção, em substituição a Guilherme de Oliveira Estrella. Segundo o novo diretor de E&P, é preciso atenção redobrada com a previsibilidade de resultados de curto prazo. “A Petrobras tem um futuro brilhante, como poucas empresas de petróleo no mundo podem almejar ter. Seja pelo acesso a reservas ou pelo mercado brasileiro, que eu considero uma das maiores vantagens que temos”, destacou Formigli. Ao lembrar a trajetória profissional do novo diretor de Gás e Energia, a presidente da Petrobras citou as qualidades que uma equipe precisa ter para ser vitoriosa: “É necessário pessoas competentes e leais, o Alcides tem essas duas qualidades.” Maria das Graças Silva Foster conheceu Formigli quando trabalhava no Centro de Pesquisas (Cenpes) com Engenharia de Poço. “Nos sentíamos muito incentivados com o Formigli, pela competência e pela seriedade com que realizava seu trabalho. Desejo sorte, coragem, ousadia, criatividade e muito trabalho aos novos diretores”, afirmou. Carreiras José Alcides Santoro é engenheiro de petróleo, formado no Curso de Engenharia de Petróleo pela Petrobras (1980-1981), pós-graduado em Geotecnia pela PUC-Rio e em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Unicamp. O novo diretor de Gás e Energia anteriormente ocupava o cargo de gerente executivo de Operações e Participações em Energia, sendo o responsável pela gestão de todo o parque gerador do Gás e Energia, coordenando as atividades relacionadas com a operação das termelétricas, negócios de energia e participações da Petrobras em empresas coligadas e controladas da área de Energia. Nova diretoria Além disso, foi aprovada a criação de uma nova diretoria, para a qual será indicado um diretor Corporativo e de Serviços, que ficará responsável pelas áreas de Organização, Gestão e Governança; Recursos Humanos; Segurança, Meio Ambiente, Eficiência Energética e Saúde; e Serviços Compartilhados. Essa proposta, de acordo com a Petrobras, é resultado de análises referentes aos desafios de gestão a serem enfrentados pela companhia, com significativo incremento no número de empregados e necessidade de maior supervisão em função do grande volume de investimentos. Novos gerentes na E&P O engenheiro de petróleo Richard Olm deixou o cargo de gerente executivo de Logística e Participação em Gás Natural da área de Gás & Energia e assumiu a Gerência Executiva do E&P Projetos de Desenvolvimento da Produção (E&P-PDP). O engenheiro eletrônico Tuerte Amaral Rolim, que respondia pelo E&P-PDP, assumiu a Gerência Executiva do E&P-Presal. As demais mudanças foram trocas de posições nas gerências executivas. O engenheiro eletrônico José Antônio de Figueiredo, que respondia pela gerência executiva do E&P Sul/Sudeste (E&P-SSE) assume a Gerência Executiva do E&P Serviços (E&PSERV) no lugar do engenheiro mecânico Erardo Gomes Barbosa Filho, que passou a ocupar a Gerência Executiva do E&P-SSE no lugar de Figueiredo. Os demais gerentes executivos do E&P permanecem nos cargos que ocuparam até agora. Fotos: Agência Petrobras José Formigli é engenheiro civil, formado pelo Instituto Militar de Engenharia em 1982, com especialização em Engenharia de Petróleo na Petrobras, onde foi admitido em 1983. Trabalhou em várias atividades relacionadas à completação de poços e engenharia submarina. De maio de 2008 a fevereiro de 2012, Formigli atuou como gerente executivo do Pré-Sal na área de Exploração e Produção, dedicado ao planejamento e à implantação dos projetos de desenvolvimento da produção das descobertas do Pólo Pré-sal da Bacia de Santos. José Alcides Santoro Martins Diretoria de Gás e Energia 6 Oil & Gas Journal Latinoamericana José Miranda Formigli Filho Diretoria de Exploração e Produção José Eduardo Dutra Diretoria Corporativa e Serviço DESTAQUE La nueva fuerza de Petrobrás En la ceremonia prestigiada por los principales líderes políticos y empresariales del País, Graça Foster discursó recordando que ingresó en la compañía en 1978, como pasante, y que recurrió un largo camino hasta llegar adonde llegó. La nueva presidente relacionó su crecimiento profesional con el crecimiento de su familia, que estaba presente y se enorgulleció al decir que es la primera mujer en comandar una empresa de petróleo del porte de Petrobrás. Enseguida, habló un poco de la política de la empresa: “Tenemos que combinar, en la base de nuestra empresa, competitividad, rentabilidad y responsabilidad social. Y tendremos inversiones de US$224,7 mil millones hasta 2020”, informó. Foster afirmó que posee “gratitud y fidelidad incondicional” a la presidente Dilma Rousseff. Emocionada, la ejecutiva también recordó el nombre del ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva al final de su primer discurso oficial como principal ejecutiva de la estatal. La nueva presidente hizo cuestión de agradecer a todos aquellos que estuvieron a su lado en 30 años de compañía, además de recordar del pasaje del ex-presidente José Sergio Gabrielli en el cargo. La presidente Dilma Rousseff se emocionó con el hecho de que Graça sea una mujer más en su gobierno que consigue un puesto de relevancia en Brasil. “En la condición de primera presidente elegida del país, vengo aquí para prestigiar a la primera presidente de la mayor empresa brasileña”, dijo Dilma, que reforzó que la indicación de Graça fue por “absoluto merecimiento”. Dilma Rousseff defendió una vez más la preferencia de Petrobrás por empresas nacionales en la compra de equipos y contratación de servicios: “Todas las inversiones [de Petrobrás] estarán orientadas por el compromiso de fortalecer la cadena productiva del país y de estimular el desarrollo tecnológico del sector en Brasil. No volveremos atrás de nuestra decisión de asegurar porcentajes de contenido local en las compras de Petrobrás”, aseguró la presidente. “Por siete años acompañé los negocios de Petrobrás como presidente del Consejo de Administración y digo que, si a Petrobrás le es posible, a Brasil le es posible. Es una empresa que siempre fue muy grande, pero se agigantó en las dos últimas décadas, siendo que, en los últimos diez años, tuvo su lucro multiplicado por cuatro. Su crecimiento coincide con el crecimiento de Brasil y con la recuperación de la autoestima de nuestro pueblo”, dijo. En una entrevista con TV Globo, principal estación del País, dos días después de su toma de posesión, la nueva presidente de Petrobrás pidió paciencia a los inversores de la estatal en lo que se refiere a la rentabilidad y al lucro de las acciones de la estatal (últimamente en caída), y dijo que la seguridad para evitar fugas de los pozos de petróleo es prioridad. En los últimos meses, las fugas de petróleo de la empresa Chevron y de la propia Petrobrás, en el presal, provocaron una señal de alerta sobre la seguridad de las operaciones en el país. Sobre eso, Graça afirmó: “Un gerente en la plataforma no necesita telefonear a ningún lugar para pedir autorización para parar una sonda, él tiene que parar. Él tiene autorización, él tiene el deber de, en caso de duda, parar. ¡Seguridad es prioridad número uno! Capaz de interferir en cualquier plan de metas.” Una de las explicaciones para la disminución de los lucros fue el aumento de la importación de gasolina a precios elevados y que no están siendo repasados al consumidor brasileño para impedir un avance de la inflación: “Nosotros tenemos que repasar sí, pero en una condición a largo plazo. Imagínese en un mercado que crece, usted empieza a aumentar, a aumentar los precios, usted no sabe de que tamaño este mercado quedará, entonces necesitamos mirar eso con mucha cautela.” Graça Foster asegura que esa política de precios se mantendrá. Otra de las prioridades es la inversión en etanol: una estrategia para aumentar la oferta en el mercado interno y disminuir la dependencia de la gasolina importada: “Si el etanol vuelve, usted tiene etanol, tiene la gasolina a un 25%, y esa presión para la importación, o desaparece o se minimiza. Nuestro mercado, somos el 3º en participación. Nosotros vamos a ser el primero en etanol. Y vamos, nuestra participación será del 12%.” En una entrevista exclusiva con OGJLA, en la edición de jul./ ago./sep. 2011, aún como Directora de Gas y Energía, Graça Foster mostró un renovado entusiasmo al hablar de las buenas expectativas en lo que se refiere a la producción del presal. Al detallar la aplicación de las inversiones de US$ 13,2 mil millones, planificados para el período entre 2011 y 2015 en gas y energía, Foster resaltó tener como objetivo obtener un “resultado económico máximo con lo mínimo posible de inversión”. Demostrando una completa integración con las otras áreas de la empresa, Graça festejó: “Hemos obtenido, en el presal, resultados cada vez mejores”. En cuanto a los bajos precios ofertados en las subastas federales de energía eléctrica (renovables y térmicas a gas), se llegó a comentar que algunas estatales estarían contentándose con precios y tasas de retorno más bajos que lo razonable, por tener el respaldo gubernamental. Graça aseguró que, en relación a Petrobrás, seguramente no: “Para nosotros, energía de cualquier tipo tiene que dar un retorno adecuado. Nosotros tenemos PCHs (pequeñas centrales hidroeléctricas), tenemos eólicas, tenemos térmicas a gas, a petróleo. Pero todas tienen que dar resultado positivo porque objetivamente nosotros vamos a hacer. Usted puede contar con aquella energía aquel día, aquella hora, que nosotros vamos a entregar. Entonces yo no tengo como bajar la tasa de retorno para poder viabilizar un VPL positivo porque eso es artificial. No hay milagro en este negocio.” Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 7 PERFIL: ¿Quién es Graça Foster? La primera mujer en llegar a la presidencia de Petrobrás tiene un estilo de gestión muy parecido al de la presidente Dilma Rousseff. Exigente y determinada, Maria das Graças Silva Foster suele ser dura con quien no atiende sus demandas. Con fama de brava/fiera, Graça Foster, como es llamada, despierta la admiración de aquellos que trabajan directamente con ella por sus conocimientos técnicos y firmeza en la toma de decisiones y también por su determinación y superación ante las dificultades vividas en su infancia. De la provincia de Minas Gerais, de la cuidad de Caratinga, graduada por la Universidad Federal Fluminense, Graça Foster empezó como pasante en Petrobrás a los 24 años, en el centro de pesquisas de la empresa - CENPES, trabajando en las áreas de perforación y producción. A lo largo de su carrera en la empresa, además del conocimiento técnico, desarrolló también un talento natural de liderazgo que pronto la proyectó como organizadora de áreas o filiales sometidas a grandes desafíos. Así, participó activamente en la viabilidad y construcción del Gasoducto Bolivia-Brasil y llegó a ser presidente de TBG. Entre 2003 y 2006, fue invitada por la entonces Ministra de Minas y Energía, Dilma Rousseff para organizar el Departamento de Petróleo y Gas. Presidió también Petroquisa y Petrobrás Distribuidora, y está al frente del área de Gas y Energía de Petrobrás desde septiembre de 2007, donde revirtió el resultado de perjuicio de este sector en la empresa en ese entonces, hacia un resultado positivo de R$1.2 mil millones en el primer semestre de 2011. Aparte de una pequeña bandera de Botafogo, su equipo, Graça muestra imágenes de otras pasiones en su sala en la sede de Petrobrás. Sobre la mesa, fotos de la nieta de 16 años y de la pareja de hijos - un estudiante de periodismo y una médica. A Graça Foster le gusta caminar e ir a la misa todos los domingos. A pesar de ser católica, conserva en su sala algunas imágenes de orixás (deidades africanas), que le fueron dadas de regalo. Con una carga de trabajo que supera las 12 horas diarias - ella llega todos los días a las 7h30 a Petrobrás - Graça Foster demuestra pasión por el trabajo. Suele mostrar con orgullo el libro de tapa dura que contiene algunas partes de los gasoductos construidos bajo su gestión - fueron más de 5 mil kilómetros en cinco años. Consejeros, empleados y ejecutivos que trabajan con Graça son unánimes en destacar lo que consideran su principal marca: el perfeccionismo. Suele visitar los proyectos que dirige, para ver como andan las obras, como hizo en los cinco últimos años al frente de la gran expansión de la red de gasoductos de Petrobrás. Una de las 50 mujeres en destaque creciente en el mundo de los negocios según el diario inglés Financial Times, Graça Foster tiene apoyo de Dilma desde 2003, cuando fue indicada para ocupar el Departamento de Petróleo y Gas del Ministerio de Minas y Energía, que era comandado en esa ocasión por la actual presidente. La nueva presidente de Petrobrás, Graça Foster, declaró a la prensa nacional, poco después de la ceremonia de su toma de posesión, que el foco de su administración será reforzar la gestión, con plazo, metas y evaluación de desempeño. “Mi perfil es de gestión, ejecución”, dijo en su primera entrevista después de asumir el cargo. Foster dijo que muchas empresas están interesadas en los activos de Petrobrás puestos en venta. Ella citó como ejemplo la venta de una parte de Gas Brasiliana a Cemig. “Todas las empresas están interesadas en asociarse a Petrobrás.” Al contrario de las especulaciones antes de su toma de posesión, la nueva presidente de Petrobrás dijo que no es de cambiar mucho su equipo. BALANCE La importancia de Petrobrás Durante entrevista colectiva sobre los resultados financieros y operacionales de Petrobrás, un día antes de dejar la presidencia de la empresa, José Sergio Gabrielli, destacó el crecimiento del 33% de la producción en los últimos diez años de la empresa, además de otros hitos en las demás áreas de actuación de la compañía. Petrobrás estima que el aumento de la producción de petróleo en Brasil en 2012 será de 336 mil barriles por día, dijo en la misma semana el director financiero Almir Barbassa, en teleconferencia para analistas. El volumen es inferior a los 480 mil barriles por día inicialmente propuestos por la estatal, reducción del 30% en relación a la producción diaria en 2011. Uno de los principales motivos para la caída es el retraso en la entrega de P-55, por el astillero “Atlântico Sul” (RS). La plataforma comenzó a ser transportada (del astillero) para Rio de Janeiro solamente al inicio del año y debe entrar en operación en 2013. Según Barbassa, la paralización no programada de varias plataformas a lo largo de 2011 también 8 Oil & Gas Journal Latinoamericana provocó un promedio de pérdida diaria de 67 mil barriles diarios de petróleo. El año pasado, la producción de petróleo de Petrobrás en Brasil quedó un 3,7% por debajo de la meta. Hasta 2016, más de la mitad de todo el dinero invertido en infraestructura en Brasil vendrá de proyectos relacionados con petróleo, gas y combustibles. El restante será dividido entre proyectos de energía eléctrica y áreas como transportes, saneamiento y obras para la Copa del Mundo y para los Juegos Olímpicos. Los datos son parte de un estudio basado en una encuesta de la Asociación Brasileña de Tecnología para Equipos y Mantenimiento (Sobratema), que detectó 9.365 obras de infraestructura en el País. La mayoría de los proyectos en esta área de combustibles saldrá de la caja fuerte de Petrobrás. El plan de negocios de la estatal, aprobado el año pasado, suma US$ 224 mil millones hasta 2015. Entre 2006 y 2009, la infraestructura recibió el 2,1% del PIB – todavía por debajo de los 3% necesarios para mejorar los servicios del País. Para alcanzar el nivel de los países industrializados del Este Asiático, la tasa de inversión tendría que saltar para el 5% o el 7% del PIB. CONSEJO El ingeniero civil José Alcides Santoro Martins es el nuevo Director de Gas y Energía de Petrobrás, en lugar de Maria das Graças Foster, que fue elegida presidente de la compañía. Martins es graduado por la USP, postgraduado en Geotecnia por la PUC-Rio y postgraduado en Planeamiento de Sistemas Energéticos por la Unicamp. En su discurso, Santoro habló sobre el trabajo realizado al lado de la actual presidente de la empresa. “Cuando fui a trabajar en CENPES conocí a una ingeniera de perforación, especialista en cemento, con una capacidad de trabajo que yo nunca he visto igual. Era nuestra hoy presidente, Maria das Graças Silva Foster”. En la misma fecha, José Miranda Formigli Filho, que comandaba la gerencia ejecutiva del Presal, fue juramentado como nuevo director de Exploración y Producción, en sustitución de Guilherme de Oliveira Estrella. Según el nuevo director de E&P, se necesita atención en doble con la previsibilidad de resultados de corto plazo. “Petrobrás tiene un futuro brillante, como pocas empresas de petróleo en el mundo pueden aspirar tener. Sea por el acceso a reservas o por el mercado brasileño, que yo considero una de las mayores ventajas que tenemos”, destacó Formigli. Al recordar la trayectoria profesional del nuevo director de Gas y Energía, la presidente de Petrobrás citó las cualidades que un equipo necesita tener para ser victorioso: “Son necesarias personas competentes y leales, Alcides tiene esas dos cualidades.” Maria das Graças Silva Foster conoció a Formigli cuando trabajaba en el Centro de Pesquisas (CENPES) con Ingeniería de Pozos. “Nos sentíamos muy incentivados con Formigli, por la competencia y por la seriedad con que realizaba su trabajo. Le deseo suerte, coraje, osadía, creatividad y mucho trabajo a los nuevos directores”, afirmó. Carreras José Formigli es ingeniero civil, graduado por el Instituto Militar de Ingeniería en 1982, con especialización en Ingeniería de Petróleo en Petrobrás, donde fue admitido en 1983. Trabajó en varias actividades relacionadas a la terminación de pozos e ingeniería submarina. De mayo de 2008 a febrero de 2012, Formigli actuó como gerente ejecutivo del Presal en el área de Exploración y Producción, dedicado a la planificación y a la implementación de los proyectos de desarrollo de la producción de las descubiertas del Polo Presal de la Cuenca de Santos. José Alcides Santoro es ingeniero de petróleo, graduado en el Curso de Ingeniería de Petróleo por Petrobrás (1980-1981), postgraduado en Geotecnia por la PUC-Rio y en Planificación de Sistemas Energéticos por la Unicamp. El nuevo director de Gas y Energía anteriormente ocupaba el cargo de gerente ejecutivo de Operaciones y Participaciones en Energía, siendo el responsable por la gestión de todo el parque generador de Gas y Energía, coordinando las actividades relacionadas con la operación de las termoeléctricas, negocios de energía y participaciones de Petrobrás en empresas afiliadas y controladas del área de Energía. Nueva directiva Además, fue aprobada la creación de una nueva directiva, para la cual será indicado un director Corporativo y de Servicios, que quedará responsable por las áreas de Organización, Gestión y Gobernabilidad; Recursos Humanos; Seguridad, Medio Ambiente, Eficiencia Energética y Salud; y Servicios Compartidos. Esa propuesta, de acuerdo con Petrobrás, es resultado de los análisis relacionados a los desafíos de gestión que se enfrenta la empresa, con aumento significativo del número de empleados y necesidad de mayor supervisión en función del grande volumen de inversiones. Nuevos gerentes en la E&P El ingeniero de petróleo Richard Olm dejó el cargo de Gerente Ejecutivo de Logística y Participación en Gas Natural del área de Gas & Energía y asumió la Gerencia Ejecutiva de E&P Proyectos de Desarrollo de la Producción (E&P-PDP). El ingeniero electrónico Tuerte Amaral Rolim, que respondía por E&P-PDP, asumió la Gerencia Ejecutiva de E&P-Presal. Los demás cambios fueron de posiciones en las gerencias ejecutivas. El ingeniero electrónico José Antônio de Figueiredo, que respondía por la Gerencia Ejecutiva de E&P Sur/Sudeste (E&P-SSE) asume la Gerencia Ejecutiva de E&P Servicios (E&PSERV) en lugar del ingeniero mecánico Erardo Gomes Barbosa Filho, que pasó a ocupar la Gerencia Ejecutiva de E&P-SSE en lugar de Figueiredo. Los demás gerentes ejecutivos de E&P permanecen en los cargos que ocuparon hasta ahora. Fotos: Agência Petrobras Nuevos directores Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 9 PANORÂMICA Visão Atual do Nacionalismo de Recursos Naturais na América Latina* * Este artigo baseia-se em parte num outro publicado por Elisabeth Eljuri e Carlos Maduro em janeiro de 2009 em Who’s Who Legal. ** Elisabeth Eljuri é chefe do escritório de Petróleo e Gás em Caracas da Norton Rose e Verónica Clamens faz parte do Oil and Gas Practice Group desse mesmo escritório. Elas podem ser encontradas em [email protected] e veronica.clamen@ nortonrose.com Durante os últimos anos, observou-se um aumento significativo nos preços das commodities, mas foi no ano de 2008, mais especificamente, que os preços do petróleo bateram o recorde histórico de US$147. Tal aumento ocorreu como resultado de vários fatores, tais como o aumento na demanda das economias em expansão do BRIC, preocupações com a oferta de petróleo, a falta de estabilidade em vários países produtores de petróleo e a queda do dólar, dentre outros. de concessões; e (v) corte na produção visando o cumprimento dos objetivos políticos ou compromissos internacionais do governo anfitrião. Desde então, os governos do mundo todo tomaram diferentes medidas em resposta aos aumentos de preço. A América Latina não foi exceção. Do ponto de vista legal, é interessante observar como os governos – especialmente na América Latina – adotaram abordagens bastante diferentes e, em alguns casos, contraditórias para o mesmo fenômeno. Muitos desses governos, devido ao aumento nos preços do petróleo e a suas ideologias e políticas específicas, se viram diante da tentação de se beneficiarem dessa situação inesperada, apesar, em muitos casos, dos direitos prévios dos investidores. Nesse contexto, em termos bem gerais, pode-se dizer que os países produtores de petróleo têm normalmente tomado medidas legais ou medidas de fato para aumentar a receita do governo; se essas medidas são lícitas ou não, em cada caso, já é uma questão totalmente diferente. Por exemplo, foram tomadas medidas legais para: (i) aumentar os impostos e royalties; (ii) nacionalizar o setor ou o tipo de negócio, aumentando-se a participação do estado ou impondose maiores restrições ou controles sobre a participação privada; e (iii) modificar os termos e condições dos contratos de concessão. Por outro lado, foram incluídas medidas de fato: (i) rescisão de contratos; (ii) modificação dos termos e condições através de negociações forçadas; (iii) desapropriação de ativos ou concessões, ou ambos; (iv) revogação 10 Oil & Gas Journal Latinoamericana Embora algumas das medidas mencionadas acima possam ser consideradas desapropriações ou desapropriações progressivas, ou violações da obrigação de proporcionar aos investidores um tratamento justo e equitativo, esse talvez não seja o caso para outras. O presente artigo tem por objetivo contrastar as medidas tomadas por alguns dos países mais significativos da América Latina nas áreas de petróleo e gás, nos últimos anos, como resultado do aumento global nos preços das commodities. Essa descrição não pretende ser exaustiva, mas simplesmente exemplificar as medidas tomadas por tais países. ARGENTINA Durante quase 10 anos, entre o início de 1992 e 2001, o regime jurídico da Argentina determinava o livre comércio internacional de petróleo e produtos refinados. A crise econômica que atingiu o país em 2002 levou o governo a tomar uma série de medidas de emergência, como, por exemplo, exigir que os produtores e refinarias, através de contratos obrigatórios, mantivessem os preços do petróleo para o mercado nacional entre US$28,5 e US$32 por barril. Contudo, esses contratos expiraram em 2004. Depois disso, o governo argentino, para evitar o impacto do aumento internacional nos preços do petróleo e no valor dos combustíveis locais, assim como, para obter qualquer renda extraordinária da exploração de recursos não renováveis, estabeleceu um novo regime de retenção aplicável a atividades de exportação de petróleo e outros combustíveis. A fórmula estabelecida pelo governo determinava que a taxa de exportação fosse calculada levandose em conta o preço internacional do produto e o valor de corte fixado pelo governo. Sob esse aspecto, em 2007, o governo emitiu a Resolução No 394/07 para capturar os lucros extraordinários dos produtores, estabelecendo um preço de exportação de US$42 por barril para petróleo bruto, sendo que quaisquer receitas acima desse valor são agora retidas pelo governo. BOLÍVIA Em 1 de maio de 2006, o Presidente da Bolívia Evo Morales assinou o Decreto Supremo 28.701, que nacionalizou a indústria e transferiu o controle absoluto dos hidrocarbonetos para o estado. Em termos mais específicos, a medida acarretou: (i) a nacionalização da produção; (ii) a desapropriação de uma quantidade suficiente de ações para adquirir o controle das empresas produtoras; e (iii) medidas para assumir o controle de toda a cadeia de produção, refino, transporte e distribuição. Conforme o decreto, as empresas que produziram volumes equivalentes a 100 milhões de pés cúbicos diários durante 2005 poderiam se beneficiar apenas de 18% de sua produção, enquanto o restante seria propriedade do estado; aquelas que produzissem menos teriam apenas que pagar uma taxa de royalties de 18% e o Imposto Direto Sobre Hidrocarbonetos a uma taxa de 32%. Entretanto, de acordo com esse mesmo decreto, todas as empresas eram obrigadas a entregar a sua produção para a estatal de petróleo e gás Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos. O fato de que a Bolívia assumiu o controle, através da nacionalização das ações das empresas que operavam dentro de seu território para adquirir o controle absoluto sobre as empresas, afetou os investidores estrangeiros, tais como a Total, Royal Dutch Shell, Petrobras e Repsol; e, embora a França, Inglaterra e Espanha tenham assinado tratados de investimentos bilaterais (BITs) com a Bolívia, até o momento o Brasil não fez isso. A situação na Bolívia é delicada, pois não foi feito nenhum pagamento indenizatório pelas desapropriações. Além disso, em 2007, a Bolívia saiu da jurisdição do ICSID, tornando-se o primeiro país a denunciar a Convenção do ICSID. COLÔMBIA Ao contrário da maioria dos países latino-americanos, desde 2003 o governo colombiano efetuou alterações substanciais em seu regime jurídico na área de petróleo e gás, tornando a Colômbia mais atraente para investidores de petróleo estrangeiros na época em que os preços do petróleo estavam subindo. As iniciativas para promover investimentos estrangeiros no setor de petróleo e gás incluíram, dentre outras, várias medidas, tais como permitir que os investidores estrangeiros adquirissem 100% de participação nos empreendimentos de petróleo; licenças de exploração mais longas; e o estabelecimento de uma taxa de royalties inferior regressiva sobre os projetos de petróleo. Além disso, a Ecopetrol (a estatal petrolífera colombiana) não está mais controlando as atividades de prospecção e exploração de hidrocarbonetos desde que foi transformada em uma operadora de petróleo e gás mais tradicional e investidora e, portanto, agora é obrigada a competir com operadoras privadas. Tais mudanças na legislação também incluíram investimentos estrangeiros especiais e regulamentações monetárias para os negócios relativos ao petróleo e gás. Da mesma forma, tais alterações permitem importações isentas de direitos aduaneiros e também garantem aos investidores estrangeiros os mesmos benefícios e direitos que qualquer investidor nacional. Além disso, o governo colombiano providenciou melhoras substanciais na segurança, sendo esse um motivo importante para o recente aumento nos investimentos estrangeiros na Colômbia. EQUADOR Em 2006, o governo equatoriano originalmente alterou a Lei de Hidrocarbonetos emitindo a Lei No 42-2006, que obrigou todas as empresas petrolíferas estrangeiras a pagarem 50% de toda a receita advinda da produção acima de um determinado preço estabelecido pelo governo. Essa foi uma modificação unilateral nos termos estabelecidos nos contratos para tirar partido da situação inesperada. Nesse mesmo ano, o Equador encerrou seus contratos com a Occidental Petroleum para a operação dos campos de petróleo e gás situados no Bloco 15. Depois disso, o governo equatoriano assumiu o controle dos campos através da estatal petrolífera. Em 2007, depois de Rafael Correa tornar-se presidente, o Equador novamente tornou-se membro da OPEP (tendo deixado a organização em 1992) e foram implementadas outras mudanças no regime jurídico de hidrocarbonetos. Correa alterou o Regulamento para a Distribuição de Lucros Inesperados para reter 99% para o estado (e 1% para as empresas petrolíferas) quando os preços do petróleo Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 11 ultrapassassem US$24 por barril, forçando as empresas de petróleo a renegociarem seus contratos, que permaneceram em vigor até mesmo após a alteração. Essas ações deixaram os investidores de petróleo estrangeiros com apenas três escolhas: continuar transferindo os 99% dos lucros inesperados para o estado; continuar renegociando seus contratos para migrar de contratos de participação para contratos de serviço onde produziriam petróleo em nome do governo por uma taxa; ou abandonar seus empreendimentos de petróleo e gás no Equador. Dessa forma, durante 2007, um tribunal do ICSID ordenou o governo equatoriano a encerrar as ações judiciais nacionais, incluindo, dentre outras, ações criminosas contra a Citi Oriente em relação a um litígio envolvendo royalties. Nesse mesmo ano, o Equador, por sua vez, notificou o ICSID de sua intenção de cancelar o seu consentimento com as disputas de arbitragem do ICSID relativas a investimentos estrangeiros em recursos naturais e, finalmente, em 2009, o Equador denunciou definitivamente a Convenção do ICSID. O Equador também rescindiu nove de seus 24 tratados de investimentos bilaterais – incluindo aqueles com a República Dominicana, Cuba, El Salvador, Honduras, Paraguai, Uruguai e Guatemala – alegando que os mesmo não trouxeram investimentos estrangeiros suficientes, possivelmente gerando mais incertezas para os investidores no país. Também, embora não oficialmente encerrados, em 2009 o Presidente Correa solicitou à Assembléia Nacional do Equador o encerramento de outros 13 BITs, incluindo um com os Estados Unidos. Por outro lado, em 2009 um novo Código Orgânico para a Produção, Comércio e Investimento foi promulgado, contendo certas proteções e incentivos para investidores estrangeiros celebrando contratos com o Estado. Embora à primeira vista isso poderia ser interpretado como um bom sinal, tais políticas contraditórias do governo do Equador em relação a investidores estrangeiros apenas geram mais incertezas no que diz respeito à proteção do investimento estrangeiro. VENEZUELA Antes de 2006, e apesar da aprovação de uma nova Lei de Hidrocarbonetos em 2001, os investidores privados ainda eram capazes de participar de atividades de petróleo e gás na Venezuela através de contratos de operação ou associação (que eram contratos de E&P propriamente ditos), desde que assinados antes de 2001. Contudo, desde 2006, o governo venezuelano, liderado pelo Presidente Hugo Chávez, iniciou um processo de “nacionalização” da indústria do petróleo, restringindo, através de sua legislação, os projetos nos quais o setor 12 Oil & Gas Journal Latinoamericana privado participava exclusivamente a projetos operados como empresas constituídas por associação (joint ventures) com participações no capital superiores a 50%. De fato, os contratos de operação e associação permaneceram em vigor até a promulgação de três leis entre 2006 e 2007. A primeira delas, a Lei 2006 sobre a Regularização da Participação Privada nas Atividades Primárias indicada na Lei de Hidrocarbonetos, determinava o encerramento dos contratos de operação. Posteriormente, em fevereiro de 2007, o Decreto-Lei No 5200 relativo à migração dos contratos de associação da Faixa do Orinoco e dos contratos de exploração de risco e de participação nos lucros estabeleceu a transferência de atividades para o estado dos contratos de associação para a Faixa do Orinoco bem como dos contratos de exploração de risco e de participação nos lucros. No entanto, essa lei também determinou que os contratos mencionados acima poderiam ser migrados para empresas de joint venture com participação no capital de, no mínimo, 60%. Finalmente, a Lei dos Efeitos do Processo da Migração para Empresas de Joint Venture dos Contratos de Associação da Faixa do Orinoco, e os Contratos de Exploração de Risco e de Participação nos Lucros de Outubro de 2007 determinou o encerramento dos contratos de associação bem como dos contratos de exploração de risco e de participação nos lucros. Dessa forma, conforme o regime jurídico venezuelano atualmente em vigor, as atividades de exploração, extração, coleta, transporte inicial e armazenamento de hidrocarbonetos (atividades primárias) se reservam ao Estado, o que significa que elas apenas podem ser realizadas diretamente pelo Estado; através de empresas 100% estatizadas; ou por empresas constituídas por intermédio de associações (joint ventures) com mais de 50% pertencente ao poder público (normalmente conhecidas como empresas mistas). Como consequência do aumento contínuo nos preços do petróleo, o governo venezuelano também aumentou a taxa de royalties para 30%, incluindo uma “vantagem especial” a favor do país nos novos contratos de concessão, que é uma contribuição especial (similar a um imposto mínimo alternativo), conforme o qual o Estado deve receber pelo menos 50% da renda bruta das empresas constituídas por associação (joint venture). Mais recentemente, com os novos projetos de petróleo pesado sendo licitados ou diretamente contratados, o governo concordou em conceder reduções nas taxas de royalties e de extração pelo menos durante o período necessário para os projetos receberem os devidos pagamentos. Além disso, em abril de 2011, numa licitação para maximizar a renda proveniente dos atuais preços de petróleo elevados, um novo imposto sobre lucros inesperados foi criado através da promulgação do Decreto com a Classificação, Valor e Força de uma Lei Criando uma Contribuição Especial para Preços Extraordinários e Preços Exorbitantes no Mercado Internacional de Hidrocarbonetos. O Presidente Chávez promulgou esse decreto polêmico com base nos poderes da Lei Habilitadora de 2010, e embora a legalidade desse decreto poderia ser contestada levando-se em conta os poderes concedidos pela Lei Habilitadora, a verdade é que ele criou uma nova contribuição que aumentou significativamente a carga fiscal das empresas que produzem hidrocarbonetos líquidos. Esse imposto sobre lucros inesperados é aplicável a produtores, incluindo empresas mistas criadas de acordo com a Lei Orgânica de Hidrocarbonetos, que vendem hidrocarbonetos líquidos, naturais ou submetidos a processos de melhoramento, bem como derivados de hidrocarbonetos para a Petróleos de Venezuela e quaisquer de suas afiliadas. A nova lei do imposto sobre lucros inesperados diferencia preços extraordinários e exorbitantes de hidrocarbonetos líquidos e estabelece que se as cotações internacionais médias mensais da cesta venezuelana de hidrocarbonetos líquidos forem superiores ao preço fixado pela Lei Orçamentária para o ano fiscal relevante, mas iguais ou inferiores a US$70/b (Setenta Dólares por barril) ou superiores a esse valor, a taxa aplicada sobre o diferencial de preço irá variar de 20% a 95%. Mais especificamente, de acordo com o decreto que cria o novo imposto sobre lucros inesperados, a taxa aplicável a preços extraordinários e exorbitantes deverá variar, dependendo do preço internacional médio mensal da Cesta Venezuelana, conforme segue: (a) Se o preço médio mensal da Cesta Venezuelana no mercado internacional for superior ao preço fixado pela Lei Orçamentária para o ano fiscal relevante, mas igual ou inferior a US$70/b (Setenta Dólares por barril), deve-se aplicar uma taxa de 20% (vinte por cento) sobre o diferencial de preço (ou seja, a diferença entre o preço do orçamento e o preço real de mercado da Cesta Venezuelana). (b) Quando o preço médio mensal da Cesta Venezuelana no mercado internacional é superior a US$70/b (Setenta Dólares por barril), mas inferior a US$90/b (Noventa Dólares por barril), deve-se aplicar uma taxa equivalente a 80% (oitenta por cento) do valor total do diferencial de preço. (c) Quando o preço médio mensal da Cesta Venezuelana no mercado internacional for igual ou superior a US$90/b (Noventa Dólares por barril), mas inferior a US$100/b (Cem Dólares por barril), deve-se aplicar uma taxa equivalente a 90% (noventa por cento) do valor total do diferencial de preço. Na nossa opinião, esse valor devido é complementar aos valores devidos em (a) acima. (d) Quando o preço médio mensal da Cesta Venezuelana no mercado internacional for igual ou superior a US$100/b (Cem Dólares por barril), deve-se aplicar uma taxa adicional equivalente a 95% (noventa e cinco por cento) do valor total do diferencial de preço. Da mesma forma, esse valor devido é complementar aos valores devidos em (a) e (b) acima. Observamos que a leitura correta do decreto é que a contribuição relacionada em (a) acima para preços extraordinários é mutuamente exclusiva com a contribuição aplicável a preços exorbitantes conforme (b), (c) e (d) acima. Quanto à Venezuela, concluímos que o resultado de algumas das medidas supracitadas tomadas pelo país até 2007 foi que empresas como a ConocoPhillips e ExxonMobil deixaram de lado seus empreendimentos de petróleo venezuelanos e iniciaram procedimentos de arbitragem contra a Venezuela. Além disso, como a maioria das empresas estrangeiras foram originalmente constituídas nos Países Baixos, o governo venezuelano decidiu não renovar o BIT existente entre os países, alegando que as empresas privadas haviam utilizado, de maneira abusiva e fraudulenta, as disposições do BIT, fazendo seus investimentos na Venezuela através de afiliadas holandesas. É um caso inédito de encerramento do BIT que preocupou os investidores. Mais recentemente, em conformidade com a política do Presidente Chávez de encerrar os investimentos estrangeiros, e considerando-se os 20 casos pendentes contra a Venezuela no ICSID, não foi surpresa que, em janeiro de 2012, a Venezuela uniu-se ao Equador e à Bolívia oficialmente notificando o ICSID de sua intenção de denunciar a Convenção do ICSID (que entrará em vigor em 25 de julho de 2012). * * * Tendo visto as diferentes abordagens adotadas por alguns países latino-americanos nas áreas de petróleo e gás e seus efeitos sobre o investimento estrangeiro, vale à pena refletir sobre o potencial impacto que as decisões legais tomadas por cada país estão atualmente tendo, e continuarão a ter, sobre suas economias. Considerando-se que, no momento, a maioria, senão a totalidade, desses países necessita de investimento direto estrangeiro bem como de tecnologia estrangeira para explorar seus hidrocarbonetos, parece que os países que reconheceram uma oportunidade de atrair investimentos estrangeiros durante o boom do petróleo, ao invés de pressionar as empresas de petróleo estrangeiras ao ponto de muitas delas preferirem largar as atividades, podem ter feito uma escolha mais sábia a longo prazo. Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 13 PANORÁMICA Actualización sobre la nacionalización de los Recursos de América Latina* * Este artículo se basa parcialmente en un artículo publicado originalmente por Elisabeth Eljuri y Carlos Maduro en enero de 2009 en “Who’s Who Legal”. ** Elisabeth Eljuri es jefe de la oficina de Petróleo y Gas en Caracas de Norton Rose y Verónica Clamens es parte del Oil and Gas Practice Group de la misma oficina. Se las puede encontrar en: [email protected] y [email protected] En los últimos años hemos visto un aumento significativo en los precios de los productos básicos, pero especialmente durante el año 2008, donde los precios del petróleo subieron por encima de los US $ 147 alcanzando su récord, como resultado de varios factores como la creciente demanda de las economías en expansión del BRIC, preocupaciones sobre el suministro de petróleo, la falta de estabilidad en varios países productores de petróleo, y el declive del dólar, entre otros Desde entonces, los gobiernos de todo el mundo han adoptado diversas medidas en respuesta a los aumentos de precios. América Latina no ha sido una excepción. Muchos de estos gobiernos, debido al aumento de los precios del petróleo y sus específicas ideologías y políticas, se vieron tentados a tratar de beneficiarse de la bonanza, sin tener en cuenta - en muchos casos - de los derechos prioritarios de los inversores. En este contexto, en términos muy generales, se puede decir que los países productores de petróleo, por lo general han tomado medidas legales o medidas de hecho para incrementar los ingresos del gobierno, si estas medidas son legales o no, en cada caso, es un asunto totalmente diferente. Por ejemplo, las medidas legales se han tomado para: (i) aumentar los impuestos y derechos (regalías); (ii) nacionalizar el sector o tipo de negocio mediante el aumento de la participación del Estado o la imposición de limitaciones o controles sobre la participación del sector privado; y (iii) la modificación de los términos y condiciones de concesión de los contratos. 16 Oil & Gas Journal Latinoamericana Por otro lado, medidas de hecho han sido incluidas: (i) la terminación anticipada de los contratos, (ii) la modificación de los términos y condiciones a través de negociaciones forzadas, (iii) la expropiación de activos o concesiones, o ambos, (iv) la revocación de las concesiones, y (v) reducción de la producción para alcanzar los objetivos políticos o compromisos internacionales del gobierno anfitrión. Aunque algunas de las medidas antes mencionadas se califican como expropiación o expropiación progresiva, o violaciones de la obligación de trato justo y equitativo a los inversores, otros no lo hacen. Desde un punto de vista legal, es interesante observar cómo los gobiernos, especialmente en América Latina han adoptado enfoques muy diferentes y, en algunos casos contradictorios a un mismo fenómeno. Este artículo es el intento de contrastar las medidas adoptadas por algunos de los países más importantes de América Latina en las áreas de petróleo y gas en los últimos años como resultado del aumento global en los precios de los productos. Esta descripción no es exhaustiva, sino que significa simplemente ejemplificar las medidas que estos países han adoptado. ARGENTINA Durante casi 10 años, entre principios de 1992 y 2001, el régimen legal argentino determinó el libre comercio internacional de petróleo crudo y productos refinados. La crisis económica que afectó el país en 2002 hizo que el gobierno tomase una serie de medidas de emergencia, entre las cuales obligó a los productores y a las refinerías, a través de acuerdos vinculantes, a mantener los precios del petróleo para el mercado interno entre US $ 28,5 y 32 por barril. Sin embargo, esos acuerdos expiraron en 2004. momento, Brasil no lo ha hecho. La situación en Bolivia es delicada, porque no ha habido ninguna indemnización por las expropiaciones. Por otra parte, en 2007, Bolivia dejó la jurisdicción del CIADI, convirtiéndose en el primer país en denunciar el Convenio del CIADI. A partir de entonces, el gobierno argentino, para evitar el impacto de la subida internacional del precio del petróleo y el valor de los combustibles locales, y para obtener resultados extraordinarios derivados de la explotación de recursos no renovables, estableció un nuevo régimen de retención aplicable a las actividades de exportación de petróleo y otros combustibles. La fórmula establecida por el gobierno, determinó que la tasa de exportación se calculase teniendo en cuenta el precio internacional del producto y el “valor de corte” establecido por el gobierno. A diferencia de la mayoría de los países de América Latina, desde 2003 el gobierno colombiano ha introducido importantes cambios en su estatus legal de petróleo y gas, lo que hizo que Colombia sea más atractiva para los inversores extranjeros de petróleo en un momento en que los precios del petróleo estaban aumentando. Las iniciativas para promover la inversión extranjera en petróleo y gas incluyeron, entre otras, diversas medidas tales como: permitir que los inversionistas extranjeros posean el 100% de participación en los proyectos petroleros, licencias de largo plazo, y el establecimiento de una baja tasa de regalía en la escala móvil de proyectos petroleros. En este sentido, en 2007, el gobierno emitió la Resolución N º 394/07 para capturar las ganancias extraordinarias de los productores mediante el establecimiento de un precio de exportación de US$ 42 por barril de petróleo crudo y todos los ingresos por encima de dicha cantidad ahora se retienen para el gobierno. BOLIVIA El 1° de mayo de 2006, el presidente de Bolivia, Evo Morales, firmó el Decreto Supremo 28701, que nacionalizó la industria y le dio el control absoluto de los hidrocarburos al Estado. Más concretamente, la medida implica: (i) la nacionalización de la producción, (ii) la expropiación de una cantidad suficiente de acciones para obtener el control sobre las empresas productoras, y (iii) medidas para tomar el control de toda la cadena de producción, refinación, transporte y distribución. Según el decreto, las empresas que producen volúmenes equivalentes a 100 millones de pies cúbicos diarios durante el año 2005 sólo podrán beneficiarse de un 18% de su producción, mientras que el resto queda en manos del Estado, las que producen menos sólo tendrían que pagar un 18% de tasa de regalías y el Impuesto directo a los Hidrocarburos a un 32% de tasa. Sin embargo, según el mismo decreto, todas las empresas estaban obligadas a entregar su producción a la empresa nacional de petróleo, Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos. El hecho es que Bolivia tomó el control por medio de una nacionalización de las acciones de las empresas que operaban en su territorio de manera a obtener el control absoluto sobre las empresas afectadas por los inversionistas extranjeros, tales como: Total, Royal Dutch Shell, Petrobras y Repsol; y aún así Francia, Gran Bretaña y España han firmado tratados bilaterales de inversión (TBI) con Bolivia, hasta el presente COLOMBIA Por otra parte, Ecopetrol (la empresa petrolera estatal de Colombia) ya no está en el control de las actividades de exploración y explotación de hidrocarburos, ya que se transformó en un tradicional operador e inversor de petróleo y gas, y, por lo tanto, ahora se ven obligados a competir con operadores privados. Estos cambios legislativos también incluyen especiales inversiones extranjeras y regulaciones monetarias para las empresas relacionadas con petróleo y gas. Del mismo modo, los cambios permiten importaciones libres de impuestos y también garantizan a los inversionistas extranjeros los mismos beneficios y derechos que cualquier inversionista nacional. Además, el gobierno colombiano ha llevado a cabo mejoras sustanciales en materia de seguridad, que ha sido una importante razón para el reciente aumento de las inversiones extranjeras en Colombia. ECUADOR En 2006, el gobierno ecuatoriano inicialmente ha modificado la Ley de Hidrocarburos mediante la emisión de la Ley N º 42-2006, lo que obligó a todas las empresas petroleras extranjeras a pagar el 50% de todos los ingresos que provenían de su producción por encima de un cierto precio establecido por el gobierno. Esta fue una modificación unilateral de los términos establecidos en los contratos para aprovechar la bonanza. En ese mismo año, Ecuador puso fin a sus acuerdos con Occidental Petroleum para la explotación de los yacimientos de petróleo y gas ubicados en el Bloque 15. Después de lo cual, el gobierno ecuatoriano tomó el control de los campos a través de la empresa petrolera de propiedad estatal. En 2007, después de que Rafael Correa asumió la presidencia, Ecuador se reunió con la OPEP (después de Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 17 haber dejado la organización en 1992) y otras modificaciones legales a los hidrocarburos fueron hechas. Correa modificó el Reglamento para la distribución de ganancias extraordinarias para retener el 99% para el Estado (y el 1% para las compañías petroleras) cuando los precios del petróleo excedieron a US$ 24 por barril, obligando a las compañías petroleras a renegociar sus contratos, que se mantuvieron incluso después de la enmienda. Estas acciones han dejado a los inversores extranjeros del petróleo, con sólo tres opciones: continuar con la transferencia del 99% de los ingresos extraordinarios al Estado, mantener la renegociación de sus contratos para migar de contratos de participación a contratos de servicios donde se produce petróleo en nombre del gobierno bajo una tasa; o abandonar sus proyectos de petróleo y gas en Ecuador. Del mismo modo, durante el año 2007, un tribunal del CIADI ordenó al gobierno ecuatoriano a poner fin a las acciones legales nacionales incluyendo, entre otras, las acciones penales contra Citi Oriente en relación con una controversia relativa a regalías. Ese mismo año, por su parte, Ecuador notificó al CIADI de su intención de retirar su consentimiento al arbitraje del CIADI en cuestiones relacionadas con las inversiones extranjeras en recursos naturales, y, finalmente, en 2009 Ecuador definitivamente denunció el Convenio del CIADI. Ecuador también ha terminado nueve de sus 24 tratados bilaterales de inversión - incluyendo aquellos con la República Dominicana, Cuba, El Salvador, Honduras, Paraguay, Uruguay y Guatemala - alegando que esos tratados no han traído suficientes inversiones extranjeras, posiblemente creando más incertidumbre para los inversores en el país. Por otra parte, aunque no oficialmente terminada, en 2009 el presidente Correa pidió a la Asamblea Nacional de Ecuador, la finalización de otros 13 tratados bilaterales de inversión, incluyendo uno con Estados Unidos. Por otra parte, en 2009 un nuevo Código para la Producción Orgánica, Comercio e Inversiones se promulgó, conteniendo ciertas protecciones e incentivos para los inversores extranjeros que hacen contratos con el Estado. Aunque a primera vista esto podría ser interpretado como una buena señal, estas políticas contradictorias del gobierno de Ecuador hacia los inversionistas extranjeros sólo generan más incertidumbre en cuanto a la inversión extranjera. VENEZUELA Antes de 2006, a pesar de la aprobación de una nueva Ley de Hidrocarburos en el año 2001, los inversores privados eran todavía capaces de participar en las actividades de petróleo y gas en Venezuela a través de contraos de operación o asociación (que eran verdaderos contratos de E&P), siempre que hayan sido celebrados con anterioridad a 2001. 18 Oil & Gas Journal Latinoamericana Sin embargo, desde el año 2006, el gobierno venezolano, encabezado por el presidente Hugo Chávez, inició un proceso de “nacionalización” de la industria del petróleo limitando, a través de su legislación, los proyectos en los que el sector privado participó exclusivamente a proyectos operados que se incorporan las empresas mixtas (Joint Venture) con participación del Estado con más del 50%. De hecho, los contratos ded operación y de asociación se mantuvieron en vigor hasta que tres leyes fueron promulgadas entre 2006 y 2007. La primera de ellas, la Ley de 2006 sobre la Regularización de la Participación Privada en las Actividades Primarias indica en la Ley de Hidrocarburos la terminación de los contratos de operación. Posteriormente, en febrero de 2007, el Decreto-Ley Nº 5200 sobre la migración de los contratos de asociación de la Faja Petrolífera del Orinoco y de la exploración de riesgo y de los acuerdos de reparto de lucro hacia empresas mixtas, para el traspaso de actividades para el estado de los contratos de la Faja Petrolífera del Orinoco, así como la exploración de riesgo y de los acuerdos de reparto de lucro. Sin embargo, esta ley también establecía que los contratos antes mencionados podrían realizar la migración a empresas mixtas con participación del Estado de al menos el 60%. Finalmente, la Ley sobre los Efectos del Proceso de Migración a Empresas Mixtas de los Contratos de Asociación de la Faja Petrolífera del Orinoco y Exploración de Riesgo y Acuerdos de Reparto de Lucro de octubre de 2007 determinó la terminación de los contratos de asociación y la exploración en situación de riesgo y de los acuerdos de reparto de lucro. Por lo tanto, bajo el régimen jurídico venezolano vigente en la actualidad, la exploración, extracción, recolección, transporte y almacenamiento inicial de los hidrocarburos (actividades primarias) están reservadas al Estado, lo que significa que este tipo de actividades primarias sólo pueden ser llevada a cabo directamente por el Estado, a través de 100% de empresas estatales, o por empresas mixtas constituidas con más del 50% de propiedad (normalmente conocido como joint venture). Como consecuencia del continuo aumento de los precios del petróleo, el gobierno venezolano también aumentó la tasa de regalía al 30%, incluida una “ventaja especial” a favor del país en los nuevos contratos de concesión, que es una contribución especial (similar a un impuesto mínimo alternativo), según la cual el Estado debe recibir por lo menos el 50 % de los ingresos brutos de las empresas mixtas. Más recientemente, con nuevos proyectos de petróleo pesado en licitación o contratación directa, el gobierno accedió a conceder reducciones en las tasas de regalías y de extracción, por lo menos durante el tiempo necesario para que los proyectos que reciban los pagos necesarios. Por otra parte, en abril de 2011, un intento por maximizar los ingresos derivados de los altos precios del petróleo actual, un nuevo impuesto a las sobreganancias fue creado a través de la promulgación del Decreto con Rango, Valor y Fuerza de Ley de Creación de una contribución especial a los precios extraordinarios y precios exorbitantes en el mercado internacional de hidrocarburos. El Presidente Chávez promulgó el decreto controvertido en virtud de las facultades de la Ley Habilitante de 2010, y aunque la legalidad de este decreto podría ser impugnado, teniendo en cuenta las facultades conferidas por la Ley Habilitante, la verdad es que ha creado una nueva aportación que aumentó significativamente la carga fiscal sobre las empresas que producen hidrocarburos líquidos. Este impuesto extraordinario es aplicable a los productores, incluidas las empresas mixtas creadas en conformidad con la Ley Orgánica de Hidrocarburos, que venden los hidrocarburos líquidos, naturales o mejorados, así como los derivados de hidrocarburos a Petróleos de Venezuela y cualquiera de sus afiliados. La nueva ley de ganancia tributaria establece una distinción entre los precios extraordinarios y exorbitantes de hidrocarburos líquidos y establece que si el promedio de las cotizaciones mensuales internacionales de la cesta venezolana de hidrocarburos líquidos es mayor que el precio fijado por la Ley de Presupuesto para el año fiscal en cuestión, pero igual, menor o mayor a setenta dólares por barril (US$ 70/b), la tasa aplicada en el diferencial de precios varían de 20% hasta un 95%. Más específicamente, bajo el decreto que establece el nuevo impuesto a las ganancias extraordinarias, la tasa de los precios extraordinarios y exorbitantes variará dependiendo de la publicación mensual del promedio de precio internacional de la cesta venezolana, de la siguiente manera: (a) Si el promedio mensual de precio de la cesta venezolana en el mercado internacional es mayor que el precio fijado por la Ley de Presupuesto para el año fiscal en cuestión, pero igual o inferior a setenta dólares por barril (US$ 70/b), se aplicará la tasa de 20% sobre la diferencia de precios (es decir, la diferencia entre el precio de presupuesto y el precio real de mercado de la cesta venezolana). (b) Cuando el promedio mensual de precio de la cesta venezolana en el mercado internacional es superior a setenta dólares por barril (US$ 70/b), pero inferior a noventa dólares por barril (US$ 90/ b), una tasa igual al 80% del monto total de la diferencia de precio se aplicará. (c) Cuando el promedio mensual de precio de la cesta de venezolana en el mercado internacional es mayor a 90 dólares (US$ 90/b), pero menos de US$ 100/b (cien dólares por barril), se debe aplicar una tasa equivalente al 90% del diferencial de precio total. En nuestra opinión, este valor se debe a las cantidades adicionales debidas en virtud de (a). (d) Cuando el promedio mensual de precio de la cesta de Venezuela en el mercado internacional es igual o superior a US$ 100/b (cien dólares por barril), se debe aplicar un recargo equivalente al 95% del valor diferencial de precio total. Del mismo modo, ya que este valor es complementario a los valores debido a (a) y (b). Notamos que la correcta lectura del decreto es que la contribución en relación con (a), para los precios extraordinarios es mutuamente excluyente con la cotización aplicable a precios exorbitantes como en (b), (c) y (d). Para concluir sobre Venezuela, el resultado de alguna de las citadas medidas adoptadas por Venezuela hasta el 2007 era que las empresas como ConocoPhillips y ExxonMobil abandonaron sus empresas petroleras de Venezuela y comenzaron un juicio de arbitraje contra Venezuela. Por otra parte, dado que la mayoría de las empresas extranjeras fueron originalmente incorporadas en los Países Bajos, el gobierno venezolano decidió no renovar el Convenio Bilateral que existe entre los países, alegando que las empresas privadas habían participado en un uso abusivo y fraudulento de las disposiciones del TBI por realizar sus inversiones en Venezuela a través de filiales holandesas. Este es un caso sin precedentes del cierre del tratado bilateral de inversión que ha preocupado a los inversores. Más recientemente, en concordancia con la política del presidente Chávez de cerrar la inversión extranjera, y teniendo en cuenta los 20 casos pendientes en contra de Venezuela en el CIADI, no es una sorpresa que en enero de 2012, Venezuela se haya unido a Ecuador y Bolivia, mediante una notificación oficial del CIADI de su intención de denunciar el Convenio del CIADI (que será efectivaza el 25 de julio de 2012). *** Después de haber visto los diferentes enfoques adoptados por algunos países de América Latina en las áreas de petróleo y gas y sus efectos sobre la inversión extranjera, vale la pena reflexionar sobre el potencial impacto que las decisiones jurídicas adoptadas por cada país están teniendo actualmente, y seguirán teniendo en sus economías. Teniendo en cuenta que en la actualidad, la mayoría - sino todos - estos países necesitan inversión extranjera directa y la tecnología extranjera para explotar su petróleo, parece que los países que han reconocido la oportunidad de atraer la inversión extranjera durante el boom petrolero, en lugar de apretar a las compañías petroleras extranjeras hasta el punto que muchos de ellos prefirieron dejar sus actividades, puede haber sido una elección más sabia a largo plazo. Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 19 DESTINO REGIONAL Trinidad guarda mais de 3 bilhões de barris em mar e terra Técnicas de recuperação assistida podem viabilizar enormes reservas de óleo existentes no país Os processos de recuperação melhorada de petróleo têm o potencial para a produção de quantidades substanciais de óleo pesado em Trinidad. Neste artigo iremos discutir o potencial para a produção de 1 bilhão de barris de óleo pesado existente contidos nos reservatórios onshore e no potencial para a recuperação estimada de 2 bilhões de barris de recursos offshore com injeção de dióxido de carbono. A maior parte do petróleo de Trinidad é classificada como óleo pesado com viscosidade 30.000-10.000 cp e gravidade 10-22 ° (pesquisas OGJ EOR 1992-2010). Reservatórios onshore contém cerca de 1 bilhão de barris na bacia sul (Figuras 1b e 1c) e cerca de 2 bilhões de barris no mar na bacia do sudoeste. Esses reservatórios de petróleo são estruturas de arenito do final da era Terciária do Mioceno, principalmente da era do Plioceno (Fig. 2). Trinidad, como a Venezuela, possui óleo pesado de gravidade 10-22° de recursos onshore e na costa oeste. Em 2010, o país produziu 36.000 b/d de óleo pesado, o que equivale a cerca de 30% da produção total do país. A produção de óleo pesado em Trinidad começou há mais de 100 anos e as estimativas até agora são de que apenas 20% dos 1,5 bilhão de recursos locais inicialmente onshore foram recuperados. A produção onshore é de cerca de 16.000 b/d, dos quais 70% é de recuperação primária com o restante vindo de 20 projetos de inundações a vapor e do processo de vapor de água alternada (WASP). Contexto A ilha de Trinidad fica ao norte da foz do rio Orinoco, na bacia oriental da Venezuela (Fig. 1a). A geologia de Trinidad é complexa e muitas vezes referida como o pesadelo de um geólogo. Isto torna difícil de estimar o petróleo no local e sua recuperação. Atividades tectônicas dentro do Mioceno e Plioceno criaram uma série de anticlinais com falha, que constituem o principal quadro estrutural para a acumulação de petróleo e piche-areia, depósitos de rochas como formações Gautier e Hill Naparima e, possivelmente, o Cuche da era Cretáceo (145-65 my). As falhas de encosto nordeste-sudoeste e noroeste-sudeste, são tendências de falhas normais, agem como barreiras de fluxo, formando separadas acumulações de hidrocarbonetos, com pressões de formação diferentes e contatos de óleo-água. 20 Oil & Gas Journal Latinoamericana Corpos lenticulares de areia também são destaque nesse cenário deltaico. A culpa principal é uma falha de deslizamento chave direito-lateral Los Bajos (linhas pontilhadas na fig. 1c) que corre do sudeste a sudoeste da ilha e oferece percursos de migração vertical de petróleo e gás. Os reservatórios de óleo pesado onshore estão em profundidades de 300-3.000 pés. Esses reservatórios são principalmente no Alto e Baixo Morne L’Enfer (UMLE e LMLE), Floresta, e formações Cruse da era do Plioceno (Fig. 2). Produção de óleo pesado A maior produção média de óleo pesado de Trinidad de injeção de vapor foi um pouco mais de 10.000 b/d de 17 projetos em 1991 (Fig. 3). A maior parte dessa produção veio de Forest Reserve Projeto III, Palo Seco Norte, Guapo, Central Los Bajos, do Norte Fizabad, Apex Quarry, Parrylands, Bennett Village, e os campos-piloto Cruse E. Os reservatórios são compostos por areia mal consolidada com graus variados de lodo e dispersão de argila e muitas vezes têm elevada porosidade >20% e alta saturação de água >25% , e média de idade de 250-md. Os reservatórios produzem areia e contêm intercalações de xistos laminados 6. A profundidade e propriedades dos fluidos fazem dos reservatórios candidatos ideais para a injeção de vapor. O período de 1965-2004 viu 20 projetos de injeção de vapor implementados. Alguns encontraram problemas técnicos e 3 projetos não tiveram sucesso. Mesmo assim, as recuperações estimadas nas abordagens desses projetos se aproximam aos 70%. Injeção de vapor O primeiro projeto de injeção de vapor em Trinidad começou em 1963, no campo Penal-Wilson para recuperar um óleo de gravidade 15° por estimulação cíclica em seis poços. O projeto foi abortado após um mês de injecção de vapor porque a separacao do invólucro dos poços produziu uma mistura de lama e emulsão de água. Em 1995, 17 projetos de inundação a vapor tinham sido implementados em Trinidad. Nove grandes projetos estavam em Point Fortin Parrylands, Point Fortin Cruse E, Guapo, Forest Reserve, Fizabad, Palo Seco Norte, Central Los Bajos, Bennett Village, e campos Apex Quarry. Estes campos contêm a maior parte das reservas onshore de óleo pesado (Fig. 1C). De 1995 até o presente, outros três projetos foram iniciados. A Injeção de vapor inicial era cíclica (um período de estabilização de cerca de 2 semanas e períodos de produção de até 6 meses) na Forest Reserve, Palo Seco Norte, Guapo, Central Los Bajos, e os campos Fizabad. Isto foi seguido por injecção de vapor contínuo ou inundação de vapor. Os projetos-piloto na Forest Reserve do Projeto 111, Forest Reserve UMLE, Palo Seco Norte e campos Cruse E levou a expansões. A Petroleum Oil Co., de Trinidad e Tobago (Petrotrin) operou 19 projetos de inundação de vapor, enquanto um operador de locação opera o projeto Parrylands E Block. Muitos problemas em curso com a injeção de vapor são relacionados com a colocação do poço e nenhuma conectividade entre o injetor e produtor por causa da geologia complexa. Outros problemas incluem substituição da gravidade do vapor, descoberta antecipada de vapor, canalização de vapor, problemas mecânicos, as perdas de calor e falta de água. Em outros casos, o operador parou a injecção de vapor devido a preocupações ambientais, bem como para economia de custos. Em 1997, o efeito de baixos preços do petróleo (Brent bruto foi de menos de US $ 10/bbl em junho de 1999) e do elevado custo do gás natural como combustível para geração de vapor levou à conversão de seis projetos amadurecidos (Norte Fizabad, Palo Seco Norte, Quarry Apex , Central Los Bajos, Bennett Village, Forest Reserve e Projeto 111) em um processo de água-vapor alternada (WASP) para economizar custos e para inverter o declínio de produção de petróleo. O WASP efetivamente controlou o avanço de vapor, manteve pressão 10 do reservatório, uma melhor eficiência térmica, a produção de petróleo sustentado em campos com declínio, e inverteu os padrões de inundação não rentáveis em rentáveis por causa do aumento da produção petrolífera e de custo operacional reduzido. Em 2010, o vapor e o WASP produziram cerca de 5.000 b/d em Trinidad. Apesar das quedas desde 1991, que foram relacionados a vários problemas, uma avaliação dos projetos de Trinidad de injeção de vapor mostra que 11 foram bem sucedidos, 5 promissores, 1 muito cedo para dizer e 3 desanimadores (Tabela 1). Os desanimadores têm áreas com menos de 60 hectares. Os projetos de Forest Reserve do Projeto 111 e Fizabad estão em fase de conclusão e têm 68 e 42% de recuperações, respectivamente. Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 21 A produção atual é de 100 b/d. Os indicadores de desempenho para determinar quando converter incluem nivelamento do líquido bruto, uma linha reta de declínio da produção de óleo, aumento linear ascendente em relação água-óleo e inclinação da média da curva de pressão do reservatório. A avaliação da performance de nove bem sucedidos projetos de inundação a vapor em Trinidad indicam que a proporção de valpor de óleo de 2.0-5.0 pode ser uma prática de produção eficiente. Para que a injeção de vapor cíclico produza 10% do óleo original no local, a prática mais utilizada é de até seis ciclos, um 10.000 bbl / ciclo de tamanho lesma de vapor, um de 2 semanas de período de absorção, até um ciclo de produção de 6 meses, e de 1.0 proporção de vapor de óleo. reservatório limpo, sem as camadas de xisto. Esta espessura irá fornecer a gravidade da energia da unidade de drenagem e do óleo no local para suportar o custo de poços duplos horizontais em 16 pés de espaçamento vertical. Outro processo possível é a extração do vapor de óleos usando um solvente (Vapex), que é semelhante á SAG-D mas utiliza vapor. O processo envolve a injeção de vapor (tais como etano, propano, butano, ou misturas destes), a temperatura do reservatório e pressão para reduzir a viscosidade do óleo. O óleo diluído drena ao longo da interface óleo pesado-óleo diluído por gravidade para o fundo do poço onde as bombas produziram o óleo da superfície (Fig. 4). Este processo é adequado para finas formações homogêneas em que os processos térmicos são ineficientes. O custo de solvente, no entanto, é elevado (100 dólares por barril para o propano). Offshore O Futuro Trinidad tem o potencial para embarcar em um programa de injeção de vapor para aumentar sua produção de óleo pesado. Com as facilidades existentes no local, e a experiência da alta taxa de sucesso de projetos existentes onshore torna a injeção de vapor atraente. Ao longo da costa oeste, a produção de óleo pesado é de cerca de 20.000 b/d, principalmente por métodos primários e algum óleo espumoso. Um projeto de sísmica 3D já planejado em todos os principais campos de óleo pesado vai ajudar a determinar a continuidade do reservatório e na identificação de blocos de falhas. A caracterização de reservatórios e estudos de simulação também irá ajudar na colocação adequada para injetores e produtores. A utilização de poços horizontais para injecção de vapor cíclico com geradores de vapor portáteis é também uma possibilidade. Apesar dessa produção, muitas áreas de óleo pesado na costa oeste (mais de 2 bilhões de barris) ainda estão para ser exploradas. Meios possíveis para a produção deste recurso incluem a produção de óleo pesado frio com areia (CHOPS), a produção de óleo espumoso, e recuperação avançada de óleo, como a injeção de dióxido de carbono. Esses reservatórios se encontram em profundidades de 4.0006.500 pés em Forest, Cruse e formações Manzanilla. O óleo tem gravidade de 11-20° e 10-3.500 cp de viscosidade em condições de reservatório. Os novos processos, tais como drenagem por gravidade assistida por vapor (SAG-D), também pode ter um potencial (Fig. 4), embora o complexo geológico de Trinidad e os reservatórios de xisto laminado possam afetar adversamente este método. Modelos de triagem preliminares indicam que a SAG-D requer um mínimo de 50 pés de espessura do 22 Oil & Gas Journal Latinoamericana Trinidad também produz cerca de 4 bcfd de gás dos campos ao longo da costa leste e norte. Cerca de 1.5 bcfd deste gás é processado no Ponto Lisas (Central Trinidad) e usado para geração de energia, bem como na fabricação de metanol e de amoníaco. Os 2.5 bcf restante são processados perto da costa sudoeste no ponto Fortin e convertidos para GNL, dos quais cerca de 65% são exportados para os EUA. O Point Lisas e as plantas Point Fortin geram cerca de 125 MMscfd de CO2. Uma pequena parte deste CO2 foi injetado em reservatórios de óleo pesado para aumentar a recuperação. O Futuro Por três projetos de óleo pesado de CO2 em Trinidad, um foi classificado como bem sucedido e dois como promissores (tabela 2). Os projetos de EOR 33 e EOR 26 são imiscíveis enquanto o EOR 34 é um cíclico huff-n-puff. Todos os três pilotos de injeção de CO2 em Trinidad são onshore na área de Forest Reseve (fig. 2). Os projetos usaram uma pequena quantidade do CO2 gerados nas usinas de Point Lisas. Um parâmetro crítico para as operações CO2 huff-npuff é o custo de implementação e CO2. Muitas áreas de óleo pesado da costa oeste de Trinidad permanecem inexploradas. Essas reservas são de 4.0006.500 pés de profundidade em Manzanilla, Forest e formações Cruise. A maioria das reservas contêm óleo com gravidade 11-20° (com algum óleo de gravidade nos 30°) com 10-3.500 cp de viscosidade. Além de injeção de CO2, CHOPS utilizando poços horizontais e produção de óleo espumoso, que é popular na Venezuela e no Mar do Norte, também poderia ser testado nos reservatórios de óleo pesado fora de Trinidad. O tamanho da plataforma limita o número de poços durante a recuperação primária, mas perfurar alguns poços horizontais é uma forma de aumentar bem a taxa de produção sem causar baixa excessiva, como a produção de areia, como acontece a partir de poços verticais. A injeção de CO2 e um programa de seqüestro poderia seguir à produção primária. Dado que o CO2 é barato e prontamente disponível, Trinidad tem o potencial para embarcar em uma injeção de CO2 e em um programa agressivo de seqüestro para aumentar sua produção offshore de óleo pesado. Atualmente um projeto de sísmica 3D nos principais campos de óleo pesado vai ajudar a determinar a continuidade do reservatório e na identificação de blocos de falhas e caracterização de reservatórios e estudos de simulação ajudarão a colocação adequada para injeção e poços produtores. Avaliação de Desempenho A produção média de óleo pesado de Trinidad por injeção de CO2 atingiu um pico de 250 b/d em 1997 (fig.3). Uma fonte pouco fiável de CO2 causou uma variação na produção. No entanto, uma avaliação determinou que o projeto EOR 33 foi bem sucedido, recuperando 8% do óleo original no local e EOR 26 foi promissor, recuperando 6% do óleo original no local. A opercação Huff-n-Puff, EOR 34, embora avaliada como promissora, deve ser considerada bem sucedida, uma vez que mostrou lucro. Outra possibilidade é a perfuração de poços horizontais por CO2 huff-n-puff e a drenagem por gravidade assistida por vapor por CO2(CO2-AGD). Com reservatórios de imersão, a injeção de CO2 até mergulho (poço de produção de mergulho baixo) ou no tampão do gás vai manter a pressão do reservatório e recuperar por aumento de gás cap-drive. Além disso, a difusão de CO2 em óleo pesado fará com que o óleo se expanda, reduza a viscosidade, e aumente a mobilidade do óleo. Para acessar a íntegra dos artigos que compõem esta matéria, todas as figuras e referências bibliográficas além do curriculo completo dos seus autores: Onshore (Parte I) - http://bit.ly/wGdGpB; Offshore (Parte II) - http://bit.ly/yaT9V6 Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 23 DESTINO REGIONAL Trinidad guarda más de 3 mil millones de barriles en mar y tierra Técnicas de recuperación asistida pueden viabilizar enormes reservas de petróleo existentes en el país Los procedimientos para la recuperación mejorada de petróleo tienen el potencial de producir cantidades importantes de petróleo pesado en Trinidad. En este artículo vamos a discutir el potencial para producir 1 mil millones de barriles de petróleo pesado que figuran en los yacimientos existentes en tierra y el potencial para la recuperación de un estimado de 2 mil millones barriles de recursos en mar con la inyección de dióxido de carbono. La mayor parte de petróleo de Trinidad está clasificado como petróleo pesado con una viscosidad de 30.000-10.000 cp y gravedad de 10-22 ° (investigación OGJ 1992-2010). Depósitos en tierra contienen aproximadamente 1 mil millones de barriles en la cuenca sur (Figuras 1b y 1c) y alrededor de 2 mil millones de barriles de petróleo en mar en la cuenca del suroeste. Estos yacimientos de petróleo son estructuras de piedra arenisca del final de la edad del Mioceno, principalmente desde el Plioceno (Fig. 2). Trinidad, al igual que Venezuela, tiene la gravedad de petróleo pesado de 10-22° en tierra y los recursos en la costa oeste. En 2010, el país produjo 36.000 b/d de petróleo pesado, lo que equivale a aproximadamente el 30% de la producción total en el país. La producción de petróleo pesado en Trinidad comenzó hace más de 100 años y las estimaciones hasta ahora son que sólo el 20% de los 1,5 mil millones de los recursos en tierra a partir de los sitios fueron recuperados. La producción en tierra es de unos 16.000 b/d de los cuales el 70% es de recuperación primaria y el resto proviene de 20 proyectos de inundación de vapor y del proceso de la energía de vapor de agua alternada (WASP). Contexto La isla de Trinidad se encuentra al norte de la desembocadura de la cuenca del río Orinoco en el oriente de Venezuela (Fig. 1a). La geología de Trinidad es compleja y, a menudo es referida como la pesadilla de un geólogo. Esto hace que sea difícil de estimar el petróleo en su sitio y su recuperación. La actividad tectónica en el Mioceno y el Plioceno crearon una serie de anticlinales con fallas, que son el principal marco estructural para la acumulación de depósitos de petróleo y alquitrán de arena de las formaciones de roca, la colina de Naparima Gautier y, posiblemente, el Cuche de la edad del Cretácico (145-65 my?). Las fallas inversas al noreste-suroeste y al noroeste al sureste, son una tendencia normal de fallas, como barreras de flujo, formando acumulaciones de hidrocarburos separados, con diferentes presiones de formación y los contactos agua-aceite. 24 Oil & Gas Journal Latinoamericana Cuerpos lenticulares de arena también se ofrecen en este escenario de la Región Natural Sistema Deltaico. La culpa principal es una falla de llave de la derecha-lateral de deslizamiento Los Bajos (líneas punteadas en la figura. 1c) que corre de sureste a suroeste de la isla y ofrece vías para la migración vertical de petróleo y gas. Los depósitos petróleo pesado en tierra se encuentran en profundidades de 300-3000 metros. Estos depósitos se encuentran principalmente en el Alto y el Bajo Morne L’Enfer (UMLE y LMLE), Forest y formaciones Cruse del Plioceno (Fig. 2). La producción de petróleo pesado El mayor promedio producción de petróleo pesado de Trinidad de inyección de vapor fue un poco más de 10.000 b/d de 17 proyectos en 1991 (Fig. 3). La mayor parte de esta producción proviene de Forest Reserve Proyecto III, Palo Seco Norte, Guapo, Central Los Bajos, del Norte Fizabad, Apex Quarry, Parrylands, Bennett Village, y los campos-piloto Cruse E. Los depósitos son de arena mal consolidados con diversos grados de dispersión de limo y arcilla y con frecuencia tienen alta porosidad > 20% y alta saturación de agua > 25%, y promedio de edad de 250 md?. Los yacimientos producen arena y contienen intercalaciones de pizarra laminada 6. La profundidad y propiedad de los fluidos hacen que los depósitos sean candidatos ideales para la inyección de vapor. El período 1965-2004 vio 20 proyectos de inyección de vapor en práctica. Algunos encontraron problemas técnicos y 3 proyectos no tuvieron éxito. Aun así, los porcentajes de recuperación estimados en los enfoques de estos proyectos son de aproximadamente 70%. Inyección de vapor El primer proyecto de inyección de vapor comenzó en Trinidad en 1963, en el campo Penal-Wilson para obtener un petróleo 15 ° de gravedad por la estimulación cíclica en seis pozos. El proyecto se interrumpe tras un mes de inyección de vapor porque la separación de la carcasa de los pozos producía una mezcla de lodo y emulsión de agua. En 1995, 17 proyectos de las inundaciones de vapor se habían aplicado en Trinidad. Nueve de los proyectos más importantes se encontraban en Parrylands Point Fortin, Point Fortin y Cruse, Guapo, Forest Reserve, Fyzabad, Palo Seco Norte, Central Los Bajos, Bennett Village,y campos Quarry Apex. Estos campos contienen la mayor parte de las reservas de petróleo pesado en tierra (Fig. 1C). Desde 1995 hasta la actualidad, otros tres proyectos se iniciaron. La inyección de vapor inicial era cíclica (un período de estabilización de aproximadamente dos semanas y los períodos de producción de hasta 6 meses) en Forest Reserve, Palo Seco Norte, Guapo, Central Los Bajos, y los campos Fyzabad. Esto fue seguido por la inyección de vapor continuo o inundación de vapor. Los proyectos piloto en Forest Reserve del Proyecto 111, Forest Reserve UMLE, Palo Seco Norte y de los campos Cruse condujeron a expansiones. Petroleum Oil Co. de Trinidad y Tobago (Petrotrin) operó 19 proyectos de inundaciones de vapor, mientras un operador de arrendamiento opera el proyecto Parrylands E Block. Muchos de los problemas en curso con la inyección de vapor se relacionan con la ubicación del pozo y ninguna conectividad entre el inyector y el productor debido a la compleja geología. Otros problemas incluyen la sustitución de la gravedad de vapor, descubrimiento anticipado de vapor, tuberías de vapor, problemas mecánicos, la pérdida de calor y la falta de agua. En otros casos, un operador detuvo la inyección de vapor debido a las preocupaciones ambientales, así como ahorros de costos. En 1997, el efecto de los bajos precios del petróleo (el crudo Brent fue de menos de US $ 10/bbl en junio de 1999) y el alto costo del gas natural como combustible para la generación de vapor condujo a la conversión de los seis proyectos maduros (Norte Fyzabad , Palo Seco Norte, Quarry Apex, Central Los Bajos, Bennett Village, Forest Reserve y el Proyecto 111) en un proceso de vapor de agua de energía alternada (WASP) para ahorrar costes y para revertir el declive de la producción petrolera. El WASP efectivamente controló el avance de vapor, mantuvo la presión del depósito a 10, una mejor eficiencia térmica, la producción sostenible de campos de petróleo en declive, revertieron los patrones de las inundaciones no rentables en rentables por el aumento de la producción de petróleo y del costo operacional reducido. En 2010 el vapor y el WASP produjeron alrededor de 5.000 b/d en Trinidad. A pesar de los descensos desde 1991, los cuales fueron relacionados con diversas cuestiones, una evaluación de los proyectos en Trinidad de la inyección de vapor muestra que 11 tuvieron éxito, cinco prometen éxito, 1 demasiado pronto para decir y 3 decepcionantes (Cuadro 1). Las áreas decepcionantes tienen menos de 60 hectáreas. El proyecto de Forest Reserve del Proyecto 111 y Fyzabad están a punto de concluir y tienen el 68 y el 42% de recuperación, respectivamente. Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 25 La producción actual es de 100 b/d. Los indicadores de desempeño para determinar cuándo convertir, incluyen la nivelación de las materias primas líquida directamente de una disminución en la producción de petróleo, un aumento lineal ascendente en la proporción de agua-aceite y la inclinación del promedio de la curva de presión del yacimiento. La evaluación de los resultados obtenidos durante las inundaciones de vapor de nueve proyectos en Trinidad indica que la proporción de vapor de petróleo de 2.0-5.0 puede ser una práctica producción eficiente. El Futuro Trinidad tiene el potencial para embarcarse en un programa de inyección de vapor para aumentar su producción de crudo pesado. Con las facilidades existentes en el sitio, y la experiencia de la alta tasa de éxito de los proyectos existentes en mar, convierten la inyección de vapor en un atractivo. Otro posible procedimiento es extraer el vapor de petróleo utilizando un solvente (VAPEX), que es similar al SAG-D, pero utilizando vapor. El proceso implica la inyección de vapor (tales como etano, propano, butano, o mezclas de los mismos), la temperatura del depósito y la presión para reducir la viscosidad del petróleo. El petróleo diluido drena a lo largo de la interfaz petróleo pesado−petróleo diluido por gravedad a la parte inferior donde las bombas producen petróleo de la superficie (fig. 4). Este proceso es adecuado para delgadas formaciones homogéneas donde los procesos térmicos son ineficientes. El costo del solvente, sin embargo, es alto (U$ 100 por barril propano). En Mar A lo largo de la costa oeste, la producción de petróleo pesado es de unos 20.000 b/d, principalmente por los métodos primarios y algo de petróleo espumoso. Un proyecto de sísmica 3D que ya se prevé en todos los campos de petróleo pesado más importantes le ayudará a determinar la continuidad de la reserva y la identificación de los bloques de fallas. La caracterización de yacimientos y estudios de simulación también ayudarán en la colocación correcta de los inyectores y productores. El uso de pozos horizontales para la inyección de vapor con generadores de vapor cíclicos portátiles es también una posibilidad. Apesar de esta producción, muchas áreas de crudo pesado en la costa oeste (más de 2 mil millones de barriles) aún no se han explorado. Posibles medios de producción de este recurso incluyen la producción de petróleo pesado frío con arena (CHOPS), la producción de petróleo espumoso, y la recuperación mejorada de petróleo, como la inyección de dióxido de carbono. Estos depósitos se encuentran en profundidades de 4.000-6.500 pies en Forest, Cruse y formaciones Manzanilla. El petróleo es 11-20 ° de gravedad y 10-3.500 cp de viscosidad en condiciones del depósito. Los nuevos procesos tales como el drenaje por gravedad asistido por vapor (SAG-D) también pueden tener un potencial (fig. 4), mientras que el complexo geológico de Trinidad y los yacimientos de pizarra laminada puede afectar negativamente este método. Los modelos preliminares de detección indican que el SAG−D requiere un mínimo de 50 pies de espesor del depósito limpio sin las capas de pizarra. Este espesor proporcionará la energía de la unidad de drenaje por gravedad y el petróleo en su sitio para apoyar el costo de dobles pozos horizontales en el espaciado vertical de 16 pies. 26 Oil & Gas Journal Latinoamericana Trinidad también produce alrededor de 4 bcfd de gas de los campos a lo largo de la costa este y norte. Aproximadamente 1,5 bcfd de este gas se procesa en el Punto Lisas (Central Trinidad) y se utiliza para la generación de energía, así como en la fabricación de metanol y amoníaco. Los 2,5 bcf que restan son procesados cerca de la costa suroeste en el punto Fortín y se convierte en GNL, de los cuales 65% son exportados a los EE.UU. El Point Lisas y las Plantas Point Fortin generan alrededor de 125 MMscfd de CO2. Una pequeña parte del CO2 se inyecta en yacimientos de petróleo pesado para mejorar la recuperación. El Futuro Durante tres proyectos de crudo pesado de CO2 en Trinidad, uno fue clasificado como exitoso y dos como prometedores. Los proyectos de recuperación asistida EOR 33 y EOR 26 son inmiscibles mientras que el EOR 34 es una cíclica huff-npuff. Todos, los 3 proyectos pilotos de inyección de CO2 en Trinidad son en tierra (onshore) y se encuentran en el área de Forest Reserve. Los proyectos utilizan una pequeña cantidad de CO2 generada en las centrales eléctricas en Point Lisas. Un parámetro crítico para las operaciones de CO2 huff-n-puff es el costo de implementación y el CO2. Muchas de las áreas de petróleo pesado en la costa oeste de Trinidad no han sido exploradas. Estas reservas son de 4.000-6.500 pies de profundidad en Manzanilla, Forest y formaciones Cruse. La mayoría de las reservas contiene petróleo con gravedad de 11-20° (con algún petróleo de gravead en los 30°) con 10-3.500 cp de viscosidad. Además de inyección de CO2, CHOPS utilizando pozos horizontales y producción de petróleo espumoso, que es popular en Venezuela y en el Mar Norte, también podría ser testado en los depósitos de petróleo pesado fuera de Trinidad. El tamaño de la plataforma limita el número de pozos durante la recuperación primaria, pero la perforación de algunos pozos horizontales es una forma de aumentar la tasa de producción y sin causar la caída excesiva, como la producción de arena, así como ocurre a partir de pozos verticales. La inyección de CO2 y el programa de captura podrían seguir a la producción primaria. Dado que el CO2 es barato y fácilmente disponible, Trinidad tiene el potencial para embarcarse en una inyección de CO2 y en un programa de agresivo de captura para incrementar su producción de petróleo pesado en el mar. En la actualidad un proyecto de sísmica 3D en los campos de petróleo pesado más importantes le ayudará a determinar la continuidad de la reserva, la identificación de los bloques de fallas, caracterización de yacimientos y estudios de simulación ayudan a la correcta colocación de la inyección y pozos de producción. Evaluación de Desempeño El promedio de producción de petróleo pesado de Trinidad por inyección de CO2 alcanzó un máximo de 250 b/d en 1997. Una fuente poco confiable de CO2 causó un cambio en la producción. Sin embargo, la evaluación determinó que el proyecto de recuperación asistida del petróleo EOR 33 fue un éxito, recuperando el 8% del petróleo original en sitio y EOR 26 es prometedora, recuperando el 6% del petróleo original en sitio. La operación Huff-n-Puff, EOR 34, aunque evaluada como prometedora, debe ser considerada como exitosa, ya que mostró lucro. Otra posibilidad es la perforación horizontal por CO2 huff−n−puff y el drenaje por gravedad asistido por vapor de CO2 (CO2-AGD). Con tanques de inmersión, la inyección de CO2 para bucear (buceo de producción muy por debajo) o la tapa de la gasolina mantendrá la presión del yacimiento, recuperará mediante el aumento del gas-tapa de la unidad. Además, la difusión de CO2 en petróleo pesado hará con que el petróleo se expanda, para reducir la viscosidad, y aumentar la movilidad del petróleo. Para acceder a los artículos completos que componen la materia, todas las cifras y referencias, además del plan de estudios completo de sus autores: en tierra (Parte I) - http://bit.ly/wGdGpB; Offshore (Parte II) - http://bit.ly/yaT9V6 Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 27 ENERGIA ALTERNATIVA A energia eólica na Argentina está longe de ser um negócio rentável A falta de financiamento em projetos eólicos atrasa projetos de investimento Exclusivo - Daniel Barneda (Buenos Aires) Em 2011 foram investidos U$S 243 bilhões de dólares nesta indústria, dos quais U$S 14 bilhões foram na América Latina. Globalmente a indústria está crescendo uma média anual de 35% nos últimos cinco anos, enquanto os investimentos na região estão crescendo mais que o dobro. No entanto, a maioria dos investimentos em nossa região foram feitos no Brasil. Na Argentina, hoje, o maior problema da indústria é o acesso ao financiamento. Um projeto “típico” de energia eólica é de 50MW, o que requer um investimento de U$S 100 milhões. A estrutura financeira mais utilizada para desenvolvê-los é a “project finance”, onde os donos patrocinadores do projeto colocam 20% do equity (capital propriamente dito) e os 80% restantes são desembolsados pelos bancos e financeiras durante os dois anos de construção do parque eólico, seguidos de oito anos de reembolso. O banco tem prioridade de acesso ao fluxo de caixa desse projeto (que nos casos do programa GENREN lançado pelo governo argentino, são quinze anos a um preço fixo em dólares), além de uma garantia sobre a segurança da equipe, bem como outras garantias que possam ser obtidas. A Argentina não tem acesso a financiamento próprio, menos ainda a prazos relativamente longos como neste caso, e isto é o que está atrasando o rapido desenvolvimento da indústria e o que poderia comprometer o cumprimento dos 8% para 2016. Sobre uma capacidade total instalada de energia elétrica de 25.000 MW, as energias renováveis representan apenas 0,24%. Na última década foram instalados na Argentina apenas 60 MW, quando a meta máxima são 3000 MW para os próximos 4 anos, o que parece ser uma utopia atingir esse objetivo. Com exceção dos biocombustíveis, nos últimos oito anos, o investimento em energias renováveis na Argentina tem sido marginal, mostrando um desrespeito grave para a temática do meio ambiente e por nossas reservas de energia em geral. Projetos de eletricidade são feitos de combustíveis fósseis, incluindo uma central de carvão, que é um dos elementos que 28 Oil & Gas Journal Latinoamericana mais agride o meio ambiente e a saúde humana. Nesse mesmo período a Argentina instalou 30 MW de energia eólica, enquanto Brasil instalou 1000, o México 500, o Chile 170, a Costa Rica 125, a Nicarágua 65 e o Uruguai 30 MW. Segundo o economista, o Sr. Luis Rotaeche, coordenador do Comitê de Energia Renovável do Instituto Argentino de Energia Geral Mosconi, o mundo, em contraste com o destino da Argentina, só em energia eólica, já instalou mais de 150 000 MW, cerca de 300.000 milhões de dólares nos últimos oito anos, o equivalente a seis vezes a capacidade de todo o nosso sistema elétrico. “O investimento em energia renovável está crescendo em todo o mundo a uma taxa de 50% ao ano, atingindo cerca de 150 000 milhões de dólares por ano e os Estados Unidos e a Europa gastam a metade de seus investimentos em energia renovável “, acrescenta. O especialista acredita que as normas vigentes na Argentina podem ser insuficientes para cumprir a meta de chegar a 8% em 2016. Nesse sentido cabe salientar a lei 25.019, para a energia eólica e solar, de 1998, parcialmente em vigor, e a lei 26.190, de fomento das energias renováveis, só foi aprovada em 2007, e demorou quase dois anos para ser regulamentada. Esta última lei estabeleceu que no ano de 2016, 8% da energia eletrica fosse gerada de fontes renováveis, excluindo hidrelétricas. “Do programa GENREN a única coisa que avançou foi o Projeto de Rawson e os outros projetos estão paralisados devido à falta de financiamento. Anunciaram com grande alarde que na Argentina iriam construir o maior parque eólico do mundo e isso nunca aconteceu “, disse Rotaeche. Cabe destacar que depois da regulamentação da lei e do início dos leilões chamados “GENREN”, lançados pela Secretaria de Energia em 2008, 32 projetos individuais foram aprovados para quase 900 MW adicionais de energia eólica, solar fotovoltaica, térmica com biocombustíveis, e mini-hídricas (PCH), com contratos de quinze anos cada e em dólares. Os leilões GENREN foram o lançamento formal da indústria de energias renováveis na Argentina. Mudanças Regulatórias Alguns setores estão estudando uma estratégia abrangente para finalmente desenvolver as renováveis na Argentina que inclua um marco regulatório claro, previsível, institucionalizado e de longo prazo, com financiamento adequado, uma instituição pública (como ocorre em outros países como a França, Alemanha e Espanha) que torne possível o cumprimento de objetivos e um fundo de garantia que permita realizar grandes investimentos no setor. Estas duas situações exigem mudanças estruturais e, lamentavelmente não são soluções fáceis nem de implementação rápida. No entanto, dada a enorme quantidade de capital de investimento disponível em todo o mundo para investir em energias renováveis, somado ao fato de que os retornos do investimento em países como o Brasil já comecam a encolher, se o governo argentino fizesse gestos mostrando uma intenção clara e mudanças sérias nesse sentido, isso já convenceria alguns investidores e bancos a entrarem no mercado. Na opinião de Rotaeche “precisamos criar um fundo público de garantia e/ou que de alguma forma garanta os fluxos de investimento que o Estado deve pagar para cada um dos projetos e por sua vez estes fundos devem ter a contragarantia de uma instituição internacional. A idéia é apresentar este projeto de lei no Congresso da Nação. “ O certo é que hoje a maioria dos investimentos em nossa região foram feitos em um único país: o Brasil. “Uma das principais razões pelas quais os investimentos estão concentrados no Brasil é que o país já é agora percebido como mais estável devido à consistência das suas políticas governamentais. Isso dá mais segurança a longo prazo para o investidor e o convence a ir para aquele país. E como o mercado de investimento é competitivo, optam por investir onde eles podem obter o maior retorno com o menor risco. Chile e Uruguai também estão recebendo muito investimento “, explica Carlos St. James, fundador e presidente da Câmara Argentina de Energias Renováveis (CADER ). “Outra questão a ser resolvida, enfatiza St James, é o chamado “counterparty risk”. Os investidores em energia renovável na Argentina podem assinar contratos de quinze anos com a empresa nacional que administra o mercado elétrico. No entanto, uma razão pela qual os investimentos estrangeiros são deixados de fora é porque as demonstrações financeiras da contraparte (“counterparty”) não são consideradas suficientemente sólidas, aumentando a percepção de risco de longo prazo - este, por sua vez, devido à grandes subsídios no custo da eletricidade “. Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 29 ENERGÍA ALTERNATIVA La energía eólica en Argentina está lejos de ser un negocio rentable La falta de financiamiento en proyectos eólicos retrasa proyectos de inversión Exclusivo - Daniel Barneda (Buenos Aires) En 2011 se invirtieron U$S 243 mil millones de dólares en esta industria, de los cuales U$S 14 mil millones fueron en Latinoamérica. Globalmente la industria está creciendo a un promedio anual del 35% en el último lustro, mientras que las inversiones en la región están creciendo a más del doble. Sin embargo, la mayoría de las inversiones en nuestra región fueron hechas en Brasil. En Argentina hoy el problema más importante de la industria es el acceso al financiamiento. Un proyecto “típico” de energía eólica es de 50 MW, lo cual requiere de una inversión de unos 100 millones de dólares. La estructura financiera más común que se utiliza para desarrollarlos es la de “projectfinance”, donde los dueños o auspiciantes del proyecto ponen un 20% del total en equity (capital propiamente dicho) y el restante 80% se desembolsa por los bancos como financiamiento durante los dos años de construcción del parque eólico, seguido de ocho años de repago. El banco tiene acceso prioritario sobre el flujo de efectivo de ese proyecto (que en los casos del Programa GENREN lanzado por el gobierno argentino son de quince años a precio fijo en dólares), más una garantía prendaria del equipo, así como sobre cualquier otra garantía que pudieran obtener. central de carbón, que es uno de los elementos que más agrede al medio ambiente y a la salud humana. En ese mismo período Argentina instaló 30 MW de energía eólica, mientras que Brasil instaló 1000, México 500, Chile 170, Costa Rica 125, Nicaragua 65 y Uruguay 30, MW. Según el economista, Lic. Luis Rotaeche, coordinador de la Comisión de Energías Renovables del Instituto Argentino de la Energía General Mosconi, el mundo, en contraste con el devenir argentino, solo en energía eólica, ha instalado más de 150 000 MW, unos 300.000 millones de dólares, en los últimos ocho años, que equivale a seis veces la capacidad de todo nuestro sistema eléctrico. “La inversión en energías renovables crece en el mundo a una tasa del 50% por año, alcanzando unos 150 000 millones de dólares por año y EE. UU y Europa destinan la mitad de sus inversiones en energía a las energías renovables”, añade. La Argentina no tiene acceso a financiamiento propio, menos aún a plazos relativamente largos como en este caso, y esto es lo que está demorando un desarrollo más rápido de la industria y lo que podría hacer peligrar el cumplimiento del 8% para el 2016. El especialista considera que la actual normativa en Argentina es insuficiente para cumplir con el objetivo de llegar al 8% en 2016. En ese sentido cabe señalar la ley 25 019, para energía eléctrica eólica y solar, del año 1998, parcialmente vigente, y la ley 26.190, de fomento de energías renovables que recién se aprobó en el año 2007, y tardó casi dos años en ser reglamentada. Esta última ley estableció que en el año 2016 un 8 % de la energía eléctrica fuera generada con renovables sin contar la hidroelectricidad. Sobre una capacidad instalada total de energía eléctrica de 25.000 MW, las energías renovables apenas representan el 0,24%. En la última década se han instalado en Argentina apenas 60 MW cuando la meta de máxima son 3000 MW para los próximos 4 años, lo cual resulta una utopía llegar a ese objetivo. “Del Programa GENREN lo único que se avanzó fue con el Proyecto Rawson y los demás proyectos están paralizados por falta de financiamiento. Anunciaron con bombos y platillos que en Argentina se iba a construir el parque eólico más grande del mundo y eso nunca ocurrió”, apunta Rotaeche. Con excepción de los biocombustibles, en los últimos ocho años la inversión en energías renovables en Argentina ha sido marginal, mostrando un grave desprecio por la temática del medio ambiente y por nuestras reservas de energía en general. Los proyectos de electricidad realizado son de energías fósiles, incluyendo una Cabe destacar quedespués de la reglamentación de la ley y el comienzo de las licitaciones llamadas “GENREN” lanzadas por la Secretaria de Energía en 2008, se han aprobado 32 proyectos individuales por casi 900 MW adicionales de energía eólica, solar fotovoltaica, energía térmica con biocombustibles, y mini-hidro, 30 Oil & Gas Journal Latinoamericana con contratos a quince años cada uno y en dólares. Las licitaciones GENREN fueron el lanzamiento formal de la industria de energías renovables en Argentina. Cambios regulatorios fáciles ni de rápida implementación. Sin embargo, dada la enorme cantidad de capital de inversión disponible a nivel mundial para invertir en renovables, sumado al hecho de que los retornos a la inversión en países como Brasil ya se están reduciendo, si el Gobierno argentino hiciera gestos mostrando una intención clara y seria de cambios en esta dirección, esto ya persuadiría a algunos inversores y bancos a entrar al mercado. Desde algunos sectores estudian una estrategia abarcativa para finalmente desarrollar las renovables en Argentina que incluya un marco regulatorio claro, predecible, institucionalizado y de largo plazo, con una subvención adecuada, una institución pública (como ocurre en otros países como Francia, Alemania y España) que haga posible el cumplimiento de los objetivos y un fondo de garantía que permita realizar grandes inversiones en el sector. En opinión de Rotaeche “necesitamos crear un fondo de garantía público y/o privado que de alguna manera garantice los flujos de inversión que el Estado debe pagar a cada uno de los proyectos y a su vez estos fondos deben tener la contragarantía de una institucional internacional. La idea es presentar este proyecto de ley en el Congreso de la Nación”. Lo cierto es que hoy la mayoría de las inversiones en nuestra región fueron hechas en un solo país: Brasil. “Una de las razones principales por la cual las inversiones se concentran en Brasil es porque ese país ya se percibe como más estable debido a la consistencia de sus políticas de Estado. Eso le da más seguridad al inversor a largo plazo y lo convence a apostar por ese país. Y dado que el mercado de inversión es competitivo, eligen invertir donde pueden lograr el mayor retorno con el menor riesgo. Chile y Uruguay también están recibiendo mucha inversión”, explica Carlos St James, ex Fundador y Presidente de la Cámara Argentina de Energías Renovables (CADER). “Otro tema a resolver- subraya St James- es el llamado “counterpartyrisk”. Los inversores en energía renovable en Argentina pueden firmar contratos a quince años con la compañía nacional que administra el mercado eléctrico. Sin embargo, una de las razones por las que inversores extranjeros se quedan afuera es porque los estados financieros de esta contraparte (“counterparty”) no se consideran suficientemente sólidos, incrementando la percepción de riesgo a largo plazo – esto a su vez debido a los grandes subsidios en el costo de la energía eléctrica”. Estas dos situaciones requieren de cambios estructurales y lamentablemente no son soluciones Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 31 MEIO AMBIENTE Ponto de vista Roberto Furian Ardenghy RELEVÂNCIA ESPECÍFICA DA RIO+20 A realização do evento para marcar a passagem dos 20 anos da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Conferência do Rio, ou Rio 92), realizada no Rio de Janeiro, em 1992, foi proposta pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no discurso de abertura da 62ª Assembléia Geral das Nações Unidas, em 2007. Em 2009 a Assembléia Geral da ONU acolheu, por unanimidade, o oferecimento do Governo brasileiro de sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), no Rio deJaneiro, este ano, de 28 de maio a 6 de junho. A Rio+20 deverá ser o maior e mais importante evento de alta política internacional dos próximos anos, do Governo Dilma Rousseff e da agenda das Nações Unidas, nas áreas social, econômica e ambiental, cujo êxito poderá dar renovado impulso à transformação das atuais estruturas globais em mecanismos mais representativos e legítimos. O segmento de alto nível será de 4 a 6 de junho de 2012. O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do cenário atual e do tratamento de temas novos e emergentes. Os dois temas centrais da Rio+20 – (1) a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e (2) a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável – foram aprovados pelos 193 países que integram a ONU. Nas reuniões preparatórias, os países têm apresentado propostas sobre esses temas, visando resultados que possam ser adotados na Conferência. A ECONOMIA VERDE NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DA ERRADICAÇÃO DA POBREZA A“economia verde” constitui um instrumento para a aplicação de políticas e programas de fortalecimento da implementação dos compromissos de desenvolvimento sustentável em todos os países da ONU. Para o Brasil, a “economia verde” deve ser sempre enfocada no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza. O debate aponta para oportunidades de complementaridade e de sinergia com outros esforços internacionais, englobando atividades e programas para atender às diferentes realidades de países desenvolvidos e em desenvolvimento. A redução 32 Oil & Gas Journal Latinoamericana das desigualdades é fundamental para a plena realização do desenvolvimento sustentável no mundo. ESTRUTURA INSTITUCIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL As discussões sobre a estrutura institucional buscam melhorar a coordenação e a eficácia das atividades desenvolvidas pelas diversas instituições do sistema ONU que se dedicam aos diferentes pilares do desenvolvimento sustentável. Os países têm debatido, principalmente, maneiras pelas quais os programas voltados ao desenvolvimento econômico, ao bemestar social e à proteção ambiental podem ser organizados em esforços conjuntos, que realmente correspondam às aspirações do desenvolvimento sustentável. Vários países têm apontado a importância de que sejam fortalecidas as capacidades de trabalho do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), aumentando a previsibilidade dos recursos disponíveis para que essa instituição apóie efetivamente projetos em países em desenvolvimento. A reforma da estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável deverá observar o equilíbrio entre as questões sociais, econômicas e ambientais. A INFLUÊNCIA DA CONFERÊNCIA NO ÂMBITO DO APROVEITAMENTO DE RECURSOS NATURAIS E ENERGIA Para o Brasil, os principais resultados a serem alcançados pela Conferência são: 1 – Situar a erradicação da pobreza como elemento indispensável ao desenvolvimento sustentável, acentuando sua dimensão humana. 2 – Fazer com que os atores dos pilares econômico, social e ambiental levem em consideração o conceito de desenvolvimento sustentável nas tomadas de decisão. 3 – Fortalecer o multilateralismo e adequar as estruturas da ONU e das demais instituições internacionais ao desafio dodesenvolvimento sustentável. 4 – Promover o reconhecimento do reordenamento internacional em curso e da mudança de patamar dos países, com seus reflexos na estrutura de governança global. A oportunidade dessa agenda é dada desde a publicação do Relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Relatório Brundtland), em 1987, intitulado “Nosso Futuro Comum”, no qual o conceito foi apresentado como o “desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem às suas próprias necessidades”. Na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio-92, o conceito foi aprimorado, passando a enfocar o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico, o bem-estar social e a proteção ambiental, pilares interdependentes do desenvolvimento sustentável. Na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em 2002 em Joanesburgo, os entraves para a implementação das decisões da Rio-92 foram identificados e refletidos no Plano de Implementação de Joanesburgo. Vinte anos depois, todo esse legado permanece atual, em particular o princípio de “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”, segundo o qual os países desenvolvidos devem tomar a dianteira nos desafios do desenvolvimento sustentável, tendo em vista sua responsabilidade histórica pelo uso insustentável dos recursos naturais globais. A Agenda 21, por sua vez, propõe medidas práticas a serem empreendidas tanto internacionalmente, quanto nacional e localmente. Trata das dimensões sociais e econômicas do desenvolvimento, da conservação e gerenciamento dos recursos naturais, do fortalecimento da participação da sociedade e dos meios de implementação dos compromissos acordados,estabelecendo diretrizes e caminhos para a aplicação concreta dos princípios da Declaração do Rio. No Brasil, a implementação da Agenda 21 e a construção das Agendas 21 Locais e do Desenvolvimento Local Sustentável são demonstrações da atualidade e da importância desse documento para o enfrentamento dos desafios do desenvolvimento sustentável. É fundamental que, na avaliação das propostas apresentadas na Rio+20, as discussões sejam pautadas pelo princípio da não-regressão, segundo o qual não podem ser admitidos retrocessos de conceitos e de compromissos internacionais previamente assumidos. A Rio+20 deverá, portanto, visar ao futuro e não ao passado, buscando antecipar os temas e os debates das próximas décadas. O Brasil almeja que os resultados da Rio+20 sirvam como referência internacional, sinalizando uma inflexão na forma como o mundo é pensado. Os resultados deverão assegurar que todos os países se sintam capazes de implementar as decisões adotadas no Rio, a partir da criação de condições adequadas – os necessários recursos financeiros, tecnológicos e de capacitação – para implementá-los, construindo, assim, uma visão compartilhada de sustentabilidade válida para as próximas décadas. A Rio+20 é uma Conferência sobre desenvolvimento sustentável e não apenas sobre meio ambiente. O desafio da sustentabilidade constitui oportunidade excepcional para a mudança de um modelo de desenvolvimento econômico que ainda tem dificuldades de incluir plenamente preocupações com o desenvolvimento social e a proteção ambiental. A “nova economia” – de que o mundo carece em particular neste momento de crise – é a economia da sustentabilidade e da inclusão. A sustentabilidade hoje não é mais uma questão de idealismo, mas de realismo. É necessário mudar o padrão de desenvolvimento e dar respostas à altura do desafio global. Para o êxito da mudança, é essencial a mobilização de todos os atores: governos nacionais e locais, cientistas, acadêmicos, empresários, trabalhadores, organizações não governamentais, movimentos sociais, jovens, povos indígenas e comunidades tradicionais. DINÂMICA DA CONFERÊNCIA E SUA MAGNITUDE EM TERMOS DE PARTICIPANTES E MÍDIA Desde 2010, o Comitê vem realizando sessões anuais, além de “reuniões intersessionais”, importantes para dar encaminhamento às negociações para a Rio+20. Além das “PrepComs”, diversos países têm realizado “encontros informais” para ampliar as oportunidades de discussão dos temas da conferência. O processo preparatório é conduzido pelo Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais e Secretário-Geral da Conferência, Embaixador Sha Zukang, da China, que conta ainda com dois Coordenadores-Executivos. Os preparativos são complementados pela Mesa Diretora, que se reúne com regularidade em Nova York e decide sobre questões relativas à organização do evento. Fazem parte da Mesa Diretora representantes dos cinco grupos regionais da ONU, além do Brasil, na qualidade de país-sede da Conferência. A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência. Em seguida, entre 16 e 19 de junho, serão programados eventos com a sociedade civil. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas. Roberto Furian Ardenghy Diretor de Segurança, Transportes e de Relações com a Sociedade Civil - Comitê Nacional de Organização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio+20 Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 33 MEDIO AMBIENTE Perspectiva Roberto Furian Ardenghy A IMPORTANCIA ESPECÍFICA DE LA RÍO +20 La realización del acto para celebrar el paso de los 20 años de las Naciones Unidas sobre Medio Ambiente y Desarrollo (Conferencia de Río, Río de Janeiro o 92), celebrada en Río de Janeiro en 1992, fue propuesto por el presidente Luiz Inácio Lula da Silva nodiscurso la apertura de la 62 ª Asamblea General de la ONU en 2007. En 2009, la Asamblea General de la ONU aceptada por unanimidad, el ofrecimiento del Gobierno del Brasil de hospedar la Conferencia de las Naciones Unidas sobre el Desarrollo Sostenible (Río +20) en Río deJaneiro este año, 28 de mayo al 6 de junio. El Río +20 debe ser el evento más grande e importante de la alta política internacional en los próximos años, el Gobierno de Rousseff, y el programa de las Naciones Unidas, en los ámbitos social, económico y ambiental, cuyo éxito puede dar un impulso a la transformación de las estructuras actuales mecanismos globales más representativo y legítimo. El segmento de alto nivel de 4 a 6 junio de 2012. El objetivo de la conferencia es renovar el compromiso político con el desarrollo sostenible a través de la evaluación de la situación actual y el tratamiento de cuestiones nuevas y emergentes. Los dos temas centrales de la Río +20 - (1) economía verde en el contexto del desarrollo sostenible y la erradicación de la pobreza, y (2) el marco institucional para el desarrollo sostenible, fueron aprobados por 193 países que conforman la ONU. En las reuniones preparatorias, los países han presentado propuestas sobre estas cuestiones, la búsqueda de resultados que pueden ser adoptados en la Conferencia. UNA ECONOMÍA VERDE EN EL CONTEXTO DEL DESARROLLO SOSTENIBLE Y ERRADICACIÓN DE LA POBREZA La “economía verde” es un instrumento para la aplicación de políticas y programas para fortalecer el cumplimiento de los compromisos para el desarrollo sostenible en todos los países de la ONU. Para Brasil, la “economía verde” siempre debe ser analizada en el contexto del desarrollo sostenible y la erradicación de la pobreza. 34 Oil & Gas Journal Latinoamericana Los puntos de debate a las oportunidades de complementariedad y sinergia con otras iniciativas internacionales, actividades y programas abarca para adaptarse a diferentes circunstancias de los países desarrollados y en desarrollo. Reducir la desigualdad es fundamental para la plena realización del desarrollo sostenible en el mundo. MARCO INSTITUCIONAL SOSTENIBLE PARA EL DESARROLLO Los debates sobre la estructura institucional tratan de mejorar la coordinación y la eficacia de las actividades llevadas a cabo por varias instituciones del sistema de las Naciones Unidas que se dedican a los diferentes pilares del desarrollo sostenible. Los países han debatido, sobre todo formas de que los programas orientados al desarrollo económico, bienestar social y los esfuerzos de protección del medio ambiente se pueden organizar en grupos, que en realidad corresponden a las aspiraciones de desarrollo sostenible. Varios países han demostrado la importancia de las capacidades se fortalecen el trabajo del Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente (PNUMA), el aumento de la previsibilidad de los recursos disponibles para esta institución eficaz apoyo a los proyectos en los países en desarrollo. La reforma del marco institucional para el desarrollo sostenible debe cumplir con el equilibrio entre lo social, económico y ambiental. LA INFLUENCIA DE LA CONFERENCIA EN LA EXPLOTACIÓN DE LOS RECURSOS NATURALES Y LA ENERGÍA Para Brasil, los principales resultados a alcanzar por la Conferencia son: 1 - Ubique la erradicación de la pobreza como un elemento indispensable del desarrollo sostenible, haciendo hincapié en la dimensión humana. 2 - Hacer que los actores de los pilares del desarrollo económico, social y ambiental tienen en cuenta el concepto de desarrollo sostenible en la toma de decisiones. 3 - Para fortalecer el multilateralismo y adaptar las estructuras de las instituciones internacionales de las Naciones Unidas y otros para el reto dodesenvolvimento sostenible. 4 - Promover el reconocimiento internacional de la reorganización en curso y el cambio en el nivel de los países, con sus reflexiones sobre la gobernanza mundial. La oportunidad de este programa se da desde la publicación del Informe de la Comisión Mundial sobre Medio Ambiente y el Desarrollo (Informe Brundtland) en 1987, titulado “Nuestro Futuro Común”, en el que se introdujo el concepto de “desarrollo que satisface las necesidades actuales sin comprometer la capacidad de las generaciones futuras para satisfacer sus propias necesidades “. En la Conferencia de las Naciones Unidas sobre el Medio Ambiente y Desarrollo, Río92, el concepto se ha mejorado, va a centrarse en el equilibrio entre el desarrollo económico, el bienestar social y protección ambiental, pilares interdependientes del desarrollo sostenible. En la Cumbre Mundial sobre el Desarrollo Sostenible celebrada en Johannesburgo en 2002, los obstáculos a la aplicación de las decisiones de la Río-92 se identificaron y se refleja en el Plan de Aplicación Joanesburgo.Vinte años más tarde, todo ese legado sigue siendo, en particular el principio de “responsabilidades comunes pero diferenciadas”, según el cual los países desarrollados deberían tomar la iniciativa en los desafíos del desarrollo sostenible, teniendo en cuenta su responsabilidad histórica por el uso insostenible de los recursos naturales a nivel mundial. Programa 21, a su vez, propone medidas concretas para ser llevadas a cabo a nivel internacional y nacional y local. Estas dimensiones del desarrollo social y económico, la conservación y manejo de recursos naturales, el fortalecimiento de la participación de la sociedad y los medios de aplicación de los compromisos acordados, estableciendo pautas y vías para la aplicación práctica de los principios de la Declaración de Río en Brasil la implementación de la Agenda 21 y la construcción de la Agenda 21 Local y Desarrollo Local Sostenible son las manifestaciones de hoy y de la importancia de este documento para hacer frente a los desafíos del desarrollo sostenible. Es esencial que la evaluación de las propuestas presentadas en Río 20, los debates se guían por el principio de no regresión, de acuerdo con los conceptos que los contratiempos no pueden ser aceptadas y los compromisos internacionales previamente asumidos. El Río +20 debería estar orientada hacia el futuro y no en el pasado, tratando de anticipar los problemas y debates de las próximas décadas. Brasil tiene objetivos que los resultados de Río +20 servirán como un referente internacional, lo que indica un cambio en la forma en que se pensaba que el mundo. Los resultados deben asegurarse de que todos los países se sienten capaces de poner en práctica las decisiones adoptadas en Río de Janeiro, a partir de la creación de condiciones adecuadas - los recursos financieros necesarios, la tecnología y la formación - para ponerlas en práctica, por lo tanto la construcción de una visión compartida de sostenibilidad válido para las próximas décadas. Río +20 es una conferencia sobre el desarrollo sostenible y no sólo sobre el medio ambiente. El reto de la sostenibilidad es una oportunidad excepcional para el cambio en un modelo de desarrollo económico que todavía tiene dificultades para incluir plenamente la preocupación acerca del desarrollo social y la protección ambiental.A “nueva economía” - que el mundo necesita en este momento particular de la crisis - es la economía de la sostenibilidad y la inclusión. La sostenibilidad es hoy en día ya no es una cuestión de idealismo, sino realismo. Es necesario cambiar el patrón de desarrollo y responder al reto global. Para el éxito del cambio es esencial para movilizar a todas las partes interesadas: gobiernos nacionales y locales, científicos, académicos, empresarios, trabajadores, organizaciones no gubernamentales, movimientos sociales, jóvenes, pueblos indígenas y comunidades tradicionales. DINÁMICA DE LA CONFERENCIA Y SU MAGNITUD EN TÉRMINOS DE PARTICIPANTES Y LOS MEDIOS DE COMUNICACIÓN Desde 2010, el Comité ha sido la celebración de períodos de sesiones anuales, y “reuniones entre períodos de” importante para dar a las negociaciones con interés la Río +20. Además de los “PrepComs”, muchos países han llevado a cabo “reuniones informales” para mejorar las oportunidades para la discusión de temas de la conferencia. El proceso de preparación se lleva a cabo por las Naciones Unidas Subsecretario General de Asuntos Económicos y Sociales y Secretario General de la Conferencia, el Embajador Sha Zukang, China, que también incluye a dos Coordinadores Ejecutivos. Los preparativos se complementan con el Consejo de Administración, que se reúne regularmente en Nueva York y decide sobre las cuestiones relativas a la organización del evento. Los oficiales son parte de los representantes de los cinco grupos regionales de las Naciones Unidas, y Brasil, como país anfitrión de la Conferencia. Río +20 constará de tres etapas. En los primeros días, 1315 de junio, está programada la tercera reunión del Comité Preparatorio, que se reunirá con representantes del gobierno para las negociaciones de los documentos a ser adoptados en la Conferencia. Luego, entre el 16 y 19 de junio, los eventos se programarán con la sociedad civil. De 20-22 de junio, tendrá lugar la Sesión de Alto Nivel de la Conferencia, para lo cual se espera la presencia de varios jefes de Estado y de Gobierno de los países miembros de las Naciones Unidas. Roberto Furian Ardenghy Director de Seguridad, Transporte y Relaciones con la Sociedad Civil - Comité Nacional de Organización de la Conferencia de las Naciones Unidas sobre el Desarrollo Sostenible - Río +20 Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 35 EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO México começa nova era do seu setor petrolífero Como os campos são colocados em leilão em Tabasco e as discussões sobre o potencial de petróleo do país Após 73 anos de envolvimento direto apenas do Estado na extração de petróleo no México, a Petróleos Mexicanos (Pemex) no ano passado concedeu os três primeiros contratos para empresas privadas de petróleo, de contas novas, pelo menos como contratadas para ajudar a extrair petróleo do subsolo mexicano. A Pemex garantiu que devido ao grande interesse que este processo despertou entre as empresas da indústria, tanto nacionais como estrangeiras, foram adquiridos mais de 50 pacotes de licitação por 27 empresas entre operadoras e de serviços, para as três áreas contratuais. Histórico recente Os três campos ofertados em Tabasco possuem uma área de 312 quilômetros quadrados. Contam com uma reserva de 207 milhões de barris de petróleo bruto. Sua produção atual é de quase 15 mil barris diários e estima-se que com os contratos poderiam aumentar para 55 mil barris. As empresas que foram vencedoras são Petrofac Facilities Management Limited para os campos de Santuário e Magallanes e Administradora de Proyectos de Campo para a área de Carrizo, todas localizadas em Tabasco. A primeira é uma empresa inglesa que em pelos 2 campos, Magallanes e Santuário, ofereceu pagamento de 5,01 dólares por barril. Enquanto isso, a pouco conhecida Administradora de Proyectos de Campo (administradora da estrada em Nuevo Leon) ganhou o contrato, propondo uma taxa de 5,03 dólares por barril no campo de Carrizo. Em 1958, 20 anos após a expropriação de petróleo, o presidente Adolfo Ruiz Cortines proibiu o investimento privado nos hidrocarbonetos da nação, declarando o monopólio do Estado sobre a indústria do petróleo, alterando o Artigo 27 da Constituição. Durante os últimos 12 anos principalmente, restrições á participação privada na Pemex, a terceira maior produtora mundial de petróleo, foram submetidas a severos questionamentos. Logo após a reforma da lei em 2008, a Pemex Exploração e Produção (PEP) lançou uma rodada de licitações de Contratos de Exploração e Produção Integrada (CEPI) feita após conseguir que o Supremo Tribunal de Justiça da Nação proferisse uma decisão que disse que os CEPI não violavam a Constituição do México. De maio a julho desse ano, as empresas interessadas tiveram a oportunidade de fazer um grande número de visitas tanto a sala de dados como as áreas contratuais. Além disso, eles também participaram de um seminário sobre questões técnicas e financeiras relacionadas com o modelo de contrato e a nove reuniões de esclarecimento. “É um bom começo para a visão incorporada na reforma da Lei da Pemex de outubro de 2008, mas passou muito tempo”, disse o analista George Baker, da Energía.com. Mais contratos serão assinados Dentro do Plano de Negócios 2012-2016 da Pemex, é afirmado que “uma parte significativa da produção de petróleo bruto no futuro virá de campos maduros”. Outros 37 campos deste tipo esperam para serem leiloados nos próximos anos com os Contratos de Exploração e Produção Integrada. Este ano, a Pemex espera pelo menos iniciar a licitação de outros campos, no norte do Golfo do México, em terra e em águas rasas. A direção geral da Pemex garante que o esquema permitiria que as empresas privadas investissem cerca de 1.000 36 Oil & Gas Journal Latinoamericana a 1.500 milhões de dólares nos próximos anos, com a promessa implícita, porém incerta, de que trariam tecnologia de ponta somada ao conhecimento de especialistas da Pemex. Termos contratuais e obrigações trabalhistas* As reservas de hidrocarbonetos identificados pela Pemex em cada bloco, tendo em conta os termos do contrato, podem ser suficientes para que todos se interessem, menos os operadores do nicho. Novos estudos sísmicos em 3D durante o reprocessamento e a fase de avaliação podem identificar novas reservas suficientes para justificar o exercício da opção de avançar para a fase de desenvolvimento de 23 anos. Os contratos nos 3 blocos oferecem a opção de ampliar, reduzir ou suprimir um bloco em função dos resultados de uma fase avaliação de 2 anos. Se a opção de continuar no 23° ano da fase de redesenvolvimento é exercida, a nova produção (acima de uma curva de declínio predeterminado) será paga em uma taxa por barril (o item que está sendo proposto), tendo em conta fatores de desempenho, tais como redução de custos, prevenção de acidentes, e valor agregado. Além disso, as taxas de administração são concedidas para a produção de idade (abaixo da curva de declínio padrão) em 21% da taxa de barril e para a gestão de óleo produzido fora do bloco, 10% da taxa barril. Um custo adicional e recuperação de custos para a construção de novas infra-estruturas será permitido. Campos maduros vão receber reembolsos de impostos em um barril de base de produção nova, a ser definido caso a caso. No entanto, as limitações são que as reservas não podem ser reservadas, os pagamentos são limitadas pelo fluxo de caixa líquido do projeto e um topo indexado aos preços do petróleo, apenas 75% dos custos podem ser recuperados (mas pode ser renovado automaticamente no período seguinte), pelo menos 40% de conteúdo local, é obrigatório, e os fundos devem ser reservados para o caso de abandono. Também um amplo estudo de linha de base ambiental é necessário, e muitas das instalações de superfície são antigas e não se pode esperar que durem o prazo de 25 anos do contrato, sem muita manutenção. A Pemex tem um interesse no trabalho apoiado em 10%, o qual será ocupado por uma subsidiária. Isso representa um potencial conflito de interesses na qual a Pemex vai aprovar o orçamento anual e o operador do programa de trabalho. As bandeiras vermelhas são o risco da comunidade (operações da Pemex sofrem de manifestações e greves por parte dos agricultores e pescadores) e o risco de segurança (funcionários da Pemex foram seqüestrados recentemente) . Vigilância sobre os ganhos Segundo a publicação local Petróleo & Energía, as estimativas de receitas esperadas e contribuição de fundos públicos foram feitas tendo em conta um preço médio de petróleo de 69.17 dólares por barril nos próximos 14 anos e de 5,6 dólares por milhão de pé cúbico de gás, portanto, para manter os preços atuais do petróleo em várias categorias acima de US$100 o barril poderia mudar as expectativas de investimentos e rendimentos futuros. Fontes do setor energético afirmaram que esta informação, clasificada como reservada, foi entregue à Secretaria de Energia (Sener), à Comissão Nacional de Hidrocarbonetos (CNH), á Secretaria da Fazenda e Crédito Público (SFCP) e ao Conselho de Administração da Pemex para trazer uma monitoração em tempo útil da exploração dos três primeiros campos maduros. Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 37 Revisão técnica dos blocos* Bloco de Magallanes O Bloco de Magallanes contém dois campos em um complexo de Upper Tertiary, blocos múltiplos, de regular à boa qualidade de depósito de areia que se depositam numa falha a 2.000-3.500m acima e ao redor de uma intrusão salina. O total de óleo restante e reservas de gás associado que a Pemex tem identificado é uma quantidade equivalente a 110 milhões de barris de petróleo. A reabilitação do campo principal, o maduro campo Sanchez Magalhães, de 63 anos, produz atualmente 6.833 b/d de petróleo em gravidade 31-34° e 13,6 MMcfd de gás de 54 poços, vai enfrentar problemas com os poços, incluindo assoreamento, conectando com parafina, e danos da injeção de água. Além disso, o estudo e monitorização de pelo menos 160 grupos independentes será um desafio para ser gerido de forma eficiente, uma vez que irá provavelmente passar por um tempo considerável. O outro campo no bloco, Otates, tem poucas reservas restantes. A oportunidade é para aumentar a base do bloco da reserva mediante o reprocessamento sísmico de 2005 em 3D para encontrar locais para perfuração de enchimento, os intervalos de recompletação e metas mais profundas de exploração. No entanto, a melhoria da imagem da sísmica 3D pode ser dificultada pela aquisição da cobertura incompleta, portanto, um levantamento sísmico 3D novo pode ser necessário. Bloco Santuario O Bloco Santuario contem três campos no Upper Tertiary, múltiplos, de boa qualidade de areias que se extendem a 2.9503.600m em aramadilhas de falhas na crista de um importante anticlinal. As reservas totais remanescentes de petróleo e gás associado que a Pemex identificou é de 44.5 milhões de barris de petróleo. Os dois principais campos são maduros, El Golpe de 43 anos de idade e o Santuario de 47 anos de idade, que em conjunto atualmente produzem 6.742 b/d de petróleo, 3536° de gravidade e 3.81 MMpcd de gás de 34 poços. O terceiro campo no bloco, Caracolillo, está abandonado e não foram identificadas reservas remanescentes. A oportunidade é para aumentar as reservas no bloco mediante a aquisição de dois mini estudos de sísmica 3D (17 quilómetros quadrados e 10 quilômetros quadrados) e a integração com o 3D sísmico existente para identificar novas localizações de perfuração e os intervalos de recompletação. Bloco Carrizo O bloco Carrizo contém um único campo, o de Carrizo, com suas areias de Upper Tertiary que se encontram a 1.400-2.200m num profundo e suave anticlinal falhado que foi abandonado devido a falta de fundos. É possível que as reservas sejam de 51 milhões de barris de petróleo e gás associado. Não está claro qual parte destas reservas são de óleo pesado (18-22 ° gravidade) e quanto é de óleo extrapesado (7-12 ° gravidade) nas areias superficiais de excelente qualidade que cobrem o campo. A oportunidade é para aumentar as reservas mediante a aquisição de um mini estudo de sísmica 3D nos inexplorados 40% do campo e sua integração com o 3D sísmico existente para identificar mais lugares de perfuração e os intervalos de recompletação. O óleo extrapesado poderia representar uma oportunidade adicional para instalar um projeto de recuperação térmica melhorada. * - Apud Colin Stabler - “Pemex onshore redevelopment blocks involve mature reservoirs in Tabasco” (OGJ, 04/04/2011) QUE POTENCIAL DE PETRÓLEO O MÉXICO AINDA TEM? Apesar da escassez, alguns especialistas ainda contam com a geologia do México que oferece a possibilidade de encontrar novos depósitos. Nos últimos 10 anos descobriram 80 novos campos, um a cada dois meses, ao longo da costa de Campeche e Tabasco. Especialistas do setor energético comentaram que são escassas as possibilidades de que o México volte a registrar volumes de extração como os registrados em 2004, quando a produção chegou a 3 milhões 382 mil barris por dia. Entrevistado pelo jornal mexicano El Universal, Fabio Barbosa Cano, professor e especialista no setor de energia disse que a Pemex Exploração e Produção (PEP) está trabalhando em 17 novos campos localizados ao longo da costa de Campeche e Tabasco, onde ele espera recuperar mais de um bilhão barris de petróleo bruto e 2 trilhões 309 bilhões de pés cúbicos. Em 2013, o Programa de Investimento PEP vai começar o desenvolvimento e operação de campos de Misión, com 17 38 Oil & Gas Journal Latinoamericana milhões de barris e produtores de gás Lakach (673 milhões de pés cúbicos) em 2014 a meta é trabalhar em Pit, Kambesah e Che, que juntos oferecem mais de 245 milhões, em 2015 são referidos Ektal, Nak, Kix e Uchak com 8 milhões e, em 2016, Ain, Pokoch, Chuhuk e Wayil com 144 milhões de barris. Durante a sua participação no Fórum de Análise e Propostas da Estratégia Nacional de Energia, Barbosa Cano comentou que nos últimos 10 anos descobriram 80 novos campos, um a cada dois meses, ao longo da costa de Campeche e Tabasco, “óleo novo, de hidrocarbonetos que não existiam antes do pico e declínio de Canterell e o que pode ser chamado de pós Cantarell do México”. No entanto, ele esclareceu que “quase 70% dos novos campos mexicanos são portadores de gás, ou seja, pode ajudar a compensar a queda do petróleo.” Ele disse que alguns desses campos foram descobertos na década de noventa, cerca de 20%, o que significa que a Pemex deu uma guinada para uma política de campos maduros. Francisco Garaicochea, analista e presidente do grupo petrolífero que integra a Constituição de 17, garantiu que “não é viável para reverter o declínio da produção do México para, eventualmente, produzir 3,3 milhões de barris por dia, que se reflete na ENE (Estratégia Nacional de Energia)”. não vai contribuir nem na terceira nem na quarta parte da produção estimada de incremento para os próximos 15 anos. O único depósito que está respondendo é o Ku-Maloob-Zaap, que agora produz ao redor de 840 mil barris por dia, mas resulta insuficiente para compensar o declínio de pelo menos 30 campos petrolíferos. E por que não é possível atingir a meta? De acordo com os especialistas, em primeiro lugar porque não se está administrando de forma apropriada os recursos mediante a injeção de nitrogênio e, em segundo lugar porque não se pode evitar que o declínio de Cantarell continue a ser pronunciado, como em anos passados. Além disso, projetos como Chicontepec, que de acordo com as estimativas da Secretaria de Energia poderia ajudar a restaurar os níveis de produção, Garaicochea disse que é improvável encontrar grandes depósitos, porque devemos partir da premissa de qual é o potencial petrolífero que temos, estudos que a Pemex não tem e não fez. “Estamos destinados a experimentar declínio na produção porque não fomos capazes de levar em conta que é um recurso não-renovável, estratégico, e é um bem finito com maior valor agregado”, acrescentou. INSTITUTO MEXICANO DO PETRÓLEO (IMP): MODELOS MATEMÁTICOS APLICADOS Á DETECÇÃO DE DEPÓSITOS A inclinação do Golfo do México possui uma grande área de campos de petróleo que apresentam dificuldades de natureza técnica para fazê-los produzir de forma otimizada. Um dos principais problemas é que o subsolo é amplamente fraturado ou tem baixa permeabilidade, o que exige a introdução de novas tecnologias. a porosidade ou permeabilidade dos depósitos. A metodologia matemática, disse ele, é o início da investigação, que foi posteriormente incorporada em tecnologias de obtenção de petróleo. Em resposta, os pesquisadores do Instituto Mexicano del Petróleo (IMP) constroem modelos matemáticos para otimizar várias atividades na extração de óleo, que vão desde a detecção de depósitos até a modelagem de estratégias adequadas para seu uso. Como exemplo das contribuições do grupo de especialistas em matemática aplicada, o Dr. Velasco Hernandez mencionou que em casos como a perfuração de poços na bacia de Chicontepec no estado de Veracruz, há um problema causado pela acumulação de fragmentos de rocha que surgem ao perfurar poços (pois estes obstruem as vias de extração do petróleo), mesmo que seja diagnosticado com modelos matemáticos desenvolvidos no PIMAyC. Em entrevista ao jornal El Informador (Guadalajara, México), o Dr. Jorge Velasco Hernandez, coordenador do Programa de Pesquisa em Matemática Aplicada e Computação (PIMAyC) do IMP, disse que com o uso de modelos matemáticos, é possível saber, através de técnicas analíticas e numéricas, a estrutura das formações e as propriedades petrofísicas, tais como Para o Dr. Velasco Hernandez, a importância de ter uma área concentrada na investigação em matemática computacional no IMP, é a geração de metodologias de modelagem. O especialista disse que “tirou a matemática e a computação do contexto acadêmico para concentrá-los no desenvolvimento de soluções para grandes problemas da indústria do petróleo.” GÁS TransCanada vai investir 448 milhões de dólares para construir o Gasoduto Tamazunchale-El Sauz.A Comissão Federal de Eletricidade do México anunciou em 28/fev, o fracasso do concurso público internacional em favor da empresa TransCanada (Transportadora de Gás Natural de La Huasteca) pela prestação do serviço de transporte de gás natural em San Luis Potosí, Hidalgo e Querétaro (Gasoduto Tamazunchale-El Sauz). A empresa vencedora aplicará um investimento de 448 milhões de dólares, que garantem o fornecimento de gás natural para usinas da CFE (Comissão Federal de Eletricidade) nessas instituições e da indústria na região. Para isso, construirá e operará um gasoduto com capacidade de 630 milhões de pés cúbicos por dia e 235 quilômetros de extensão ao longo de um período de 25 anos, de acordo com um comunicado da estatal. A CFE especifica que a construção começa no ponto de interligação com a linha do existente Gasoduto NaranjosTamazunchale, de propriedade da Companhia de Transporte de Gás Natural de La Huasteca, e terminará na Central El Sauz no estado de Querétaro. O projeto, que começará a operar no primeiro trimestre de 2014, afirma que o licitante vencedor deverá fornecer uma preparação para a futura construção de um ramal para a central de geração de CC Tula, que a CFE vai desenvolver no estado de Hidalgo. Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 39 EXPLORACIÓN Y PRODUCCIÓN México inicia nueva era de su sector petrolero Como están los campos licitados en Tabasco y las discusiones sobre el potencial petrolero del país Después de 73 años de participación directa exclusivamente estatal en la extracción de petróleo crudo en México, Petróleos Mexicanos (Pemex) adjudicó el año pasado los tres primeros contratos para que firmas petroleras privadas, de nueva cuenta, al menos como contratistas, le ayuden a extraer petróleo del subsuelo mexicano. proceso entre las empresas de la industria, tanto nacionales como extranjeras, se compraron más de 50 paquetes de bases de licitación por parte de 27 empresas entre operadoras y de servicios, para las tres áreas contractuales. Los tres campos licitados en Tabasco tienen una superficie de 312 kilómetros cuadrados. Cuentan con una reserva de 207 millones de barriles de petróleo crudo. Su producción actual es de casi 15 mil barriles diarios y se estima que con los contratos se podría incrementarla a 55 mil barriles. En 1958, 20 años después de la expropiación petrolera, el presidente Adolfo Ruiz Cortines prohibió la inversión privada en los hidrocarburos de la nación, declarando el monopolio del Estado sobre la industria petrolera, modificando para ello el Artículo 27 de la Constitución. Durante los últimos 12 años principalmente, las restricciones a la participación privada en Pemex, la tercera empresa productora de crudo a nivel mundial, fueron objeto de severos cuestionamientos. Las empresas que resultaron ganadoras son Petrofac Facilities Management Limited para los campos maduros de Santuario y Magallanes, y Administradora de Proyectos de Campo para el campo de Carrizo, todos localizados en Tabasco. La primera es una firma inglesa que por los dos campos, Magallanes y Santuario, ofreció recibir un pago de 5.01 dólares por barril. Por su parte, la poco conocida Administradora de Proyectos de Campo (administradora de carreteras en Nuevo León) ganó el contrato al proponer una contraprestación de 5.03 dólares por barril en el campo de Carrizo. Pemex aseguró que debido al gran interés que despertó este Histórico reciente Luego de la reforma a la Ley en 2008, Pemex Exploración y Producción (PEP) lanzó al mercado una primera ronda de licitaciones de Contratos Integrales EP luego de haber logrado que la Suprema Corte de Justicia de la Nación diera un fallo donde señaló que los CIEP no violaban la Carta Magna de México. De mayo a julio de este año, las empresas interesadas tuvieron la oportunidad de efectuar un gran número de visitas tanto al cuarto de datos como a las áreas contractuales. Además, asistieron a un taller de temas técnicos y financieros relacionados con el modelo de contrato y a nueve juntas de aclaraciones. “Es buen comienzo de la visión plasmada en la reforma a la Ley de Pemex de octubre de 2008, pero pasó mucho tiempo”, opinó el analista George Baker, de Energía.com. Se firmarán más contratos Dentro del Plan de Negocios 2012-2016 de Pemex, se asienta que “una parte significativa de la producción de crudo en el futuro vendrá de campos maduros”. Otros 37 campos de este tipo esperan ser licitados en los años por venir con los Contratos Integrales de Exploración y Producción. Este año Pemex espera cuando menos iniciar la licitación de otros campos, en el norte del Golfo de México, en tierra y en aguas someras. La dirección general de Pemex asegura que el esquema permitiría a la iniciativa privada invertir alrededor de 1.000 a 1.500 millones de dólares en los próximos años, con la promesa implícita, pero incierta, de que traerían tecnología de punta que se sumaría al conocimiento de expertos de Pemex. Terminos contractuales y obligaciones de trabajo* 40 Oil & Gas Journal Latinoamericana Las reservas de hidrocarburos identificados por Pemex en cada bloque, teniendo en cuenta los términos del contrato, pueden ser suficientes para interesar a todos, excepto a los operadores de nicho. Nuevos estudios de sísmica 3D durante el reprocesamiento y la fase de evaluación pueden identificar nuevas reservas suficientes para justificar el ejercicio de la opción de pasar a la fase de redesarrollo de 23 años. tiene el mandato, y los fondos deben dejarse a un lado para el abandono. Los contratos en los tres bloques ofrecen la opción de ampliar, reducir o renunciar a un bloque en función de los resultados de una fase de evaluación de 2 años. Si la opción de continuar en el 23er año la fase de redesarrollo es ejercida, la nueva producción (por encima de una curva de declinación preestablecida) se pagará en base a honorarios por barril (el elemento objeto de la licitación), teniendo en cuenta los factores de rendimiento tales como la reducción de costes, prevención de accidentes, y el valor añadido. Pemex tiene un interés en el trabajo de respaldo de 10%, que será ocupado por una filial. Esto representa un potencial conflicto de interés en que Pemex se aprobará el presupuesto anual del operador y programa de trabajo. Las banderas rojas son el riesgo de la comunidad (las operaciones de Pemex sufren de manifestaciones y paros de los agricultores y pescadores) y el riesgo para la seguridad (personal de Pemex han sido secuestrados recientemente). También un amplio estudio de línea de base ambiental se requiere, y muchas de las instalaciones de superficie son viejas y no se puede esperar que dure el plazo de 25 años del contrato, sin mucho mantenimiento. Vigilancia sobre ganancias Además, las comisiones de gestión se conceden a la producción de edad (por debajo de la curva de declinación preestablecida) en el 21% de la cuota por barril y para el manejo de hidrocarburos producidos fuera del bloque, el 10% de la cuota por barril. Un cargo adicional y recuperación de costos para la construcción de nueva infraestructura será permitido. Los campos maduros recibirán devoluciones de impuestos en un barril de la base de la nueva producción, que deberán definirse caso por caso. Sin embargo, las limitaciones son que las reservas no se pueden reservar, los pagos están limitados por el flujo neto de efectivo del proyecto y un tope indexado al precio del petróleo, sólo el 75% de los costos pueden ser recuperados (pero puede ser renovado automáticamente en el próximo período); un mínimo de 40% de contenido nacional, De acuerdo a la publicación local Petróleo & Energía, los cálculos sobre los ingresos esperados y su aportación al erario público fueron realizados tomando en cuenta un precio promedio del petróleo crudo de 69.17 dólares por barril para los próximos 14 años y de 5.6 dólares por millón de pie cúbico de gas, de ahí que de mantenerse los precios actuales del crudo en rangos por encima de los 100 dólares por barril podrían modificarse las expectativas tanto de inversiones como ingresos futuros. Fuentes del sector energético afirmaron que esta información, clasificada como reservada, fue entregada a la Secretaría de Energía (Sener), a la Comisión Nacional de Hidrocarburos (CNH), a la Secretaría de Hacienda y Crédito Público (SHCP) y al Consejo de Administración de Pemex para llevar una puntual vigilancia de la explotación de los tres primeros campos maduros. Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 41 Revisión técnica de los bloques* Bloque de Magallanes El bloque de Magallanes contiene dos campos en un complejo de Upper Tertiary, bloques múltiples, de regular a buena calidad de yacimiento de arena que yacen en un fallo a 2.000-3.500 m por encima y flanqueando intrusiones de sal. El total de petróleo restante y las reservas de gas asociado que PEMEX ha identificado es una cantidad equivalente a 110 millones de barriles de petróleo. El redesarrollo del campo principal, el muy maduro Campo Sanchez Magallanes, de 63 años, que actualmente produce 6.833 b/d de petróleo a 31-34° de gravedad y 13.6 MMcfd de gas de 54 pozos, se enfrentará problemas con los pozos, incluyendo enarenamiento, conectando con parafina, y los daños de la inyección extensa de agua. Además, el estudio y la vigilancia de al menos 160 grupos independientes será un reto para gestionar de manera eficiente, ya que probablemente se gaste un tiempo considerable. El otro campo en el bloque, Otates, tiene pocas reservas que quedan. La oportunidad es aumentar la base del bloque de la reserva mediante el reprocesamiento de sísmica de 2005 a 3D para buscar localizaciones de perforación de relleno, los intervalos de recompletación y más profundos objetivos de exploración. Sin embargo, la imagen mejorada de la sísmica 3D puede verse obstaculizada por la adquisición de la cobertura incompleta, por lo que un nuevo estudio de sísmica 3D puede ser requerido. Bloque Santuario El Bloque Santuario contiene tres campos en Upper Tertiary, múltiples, de buena calidad de arenas que se extiende a 2.9503.600 m en las trampas de fallas en la cresta de un anticlinal vuelco importante. El total de reservas restantes de petróleo y gas asociado que Pemex ha identificado es de 44,5 millones de barriles de petróleo. Los dos principales campos son maduros, de 43 años de edad, El Golpe y el Santuario de 47 años de edad, que en conjunto actual de producción de 6.742 b/d de petróleo, 35-36 ° de gravedad y 3.81 MMpcd de gas de 34 pozos. El tercer campo en el bloque, Caracolillo, está abandonado y no se ha identificado reservas restantes. La oportunidad es para aumentar las reservas en el bloque mediante la adquisición de dos mini estudios de sísmica 3D (17 kilómetros cuadrados y 10 kilómetros cuadrados) y la integración con el 3D sísmico existente para identificar nuevas ubicaciones de perforación y los intervalos de recompletación. Bloque Carrizo El bloque de Carrizo contiene un solo campo, Carrizo, con sus arenas de Upper Tertiary que yacen a 1.400-2.200 m en un profundo y suave anticlinal fallado que ha sido abandonado debido a la falta de fondos. Es posible que las reservas sean de 51 millones de barriles de petróleo y gas asociado. No está claro qué parte de estas reservas son de crudo pesado (18-22 ° gravedad) y cuánto es el petróleo extra pesado (7-12 ° gravedad) en las arenas superficiales de excelente calidad que cubren el campo. La oportunidad es para aumentar las reservas mediante la adquisición de un mini estudio de sísmica 3D en los inexplorados 40% del campo y su integración con el 3D sísmico existente para identificar más lugares de perforación y los intervalos de recompletación. El crudo extrapesado podría representar una oportunidad adicional para instalar un proyecto de recuperación térmica mejorada. * - Apud Colin Stabler - “Pemex onshore redevelopment blocks involve mature reservoirs in Tabasco” (OGJ, 04/04/2011) ¿QUÉ POTENCIAL PETROLERO TIENE MÉXICO, TODAVÍA? Pese a la escasez, algunos expertos todavía confían en que la geología de México ofrece la posibilidad de encontrar nuevos yacimientos. En los últimos 10 años se han descubierto 80 nuevos campos, uno cada dos meses, frente a las costas de Campeche y Tabasco. Especialistas del sector energético comentaron que son escasas las posibilidades de que México vuelva a registrar volúmenes de extracción como los que registró en 2004, cuando alcanzó el máximo de producción con 3 millones 382 mil barriles por día. Entrevistado por el periódico mexicano El Universal, Fabio Barbosa Cano, catedrático y especialista del sector energético comentó que Pemex Exploración y Producción (PEP) está trabajando en 17 nuevos campos localizados frente a las costas de Campeche y Tabasco de donde espera recuperar más de mil millones de barriles de petróleo crudo y 2 billones 309 mil millones de pies cúbicos. Este año, de acuerdo con previsiones de la paraestatal, iniciará la explotación del campo Tumut en donde espera recuperar 37 millones de barriles de crudo; en 2011 están previstos Tsimin y 42 Oil & Gas Journal Latinoamericana Kuil que en conjunto aportarán 251 millones de barriles; para 2012 están Ayatsil, Ichalkil y Onel con 416 millones. En 2013, según el Programa de Inversiones de PEP, iniciarán el desarrollo y explotación de los campos Misión con 17 millones de barriles y Lakach, productor de gas (673 millones de pies cúbicos); para 2014 la meta es trabajar en Pit, Kambesah y Che que en conjunto aportarán 245 millones más; en 2015 están contemplados Ektal, Nak, Kix y Uchak con 8 millones; y, en 2016, Ayin, Pokoch, Chuhuk y Wayil con 144 millones de barriles. Durante su participación en el Foro de Análisis y Propuestas de la Estrategia Nacional de Energía, Barbosa Cano comentó que en los últimos 10 años se han descubierto 80 nuevos campos, uno cada dos meses, frente a las costas de Campeche y Tabasco, “petróleo nuevo, de hidrocarburos que no existían antes del pico y la decadencia de Canterell y al que se puede denominar petróleo post Cantarell de México”. Sin embargo, aclaró que “casi 70% de los nuevos campos mexicanos son gaseros, es decir, ni pueden ayudarnos a compensar caída de crudo”. Indicó que algunos de estos campos fueron descubiertos en los noventa, aproximadamente 20%, lo que significa que Pemex dio un viraje a una política de campos maduros. Francisco Garaicochea, analista y presidente del grupo de petroleros que integran Constitución del 17 aseguró que “no es factible revertir la declinación de la producción de México para llegar a producir 3.3 millones de barriles por día que está plasmado en la ENE”. ¿Y por qué no es posible alcanzar la meta? Según los expertos, primero porque no se está administrando en forma apropiada los recursos mediante la inyección de nitrógeno y porque tampoco se ha podido evitar que la declinación de Cantarell siga siendo pronunciada, como en los años pasados. Además, proyectos como Chicontepec, que de acuerdo a estimacio- nes de la Secretaría de Energía podría ayudar a recuperar los niveles de producción, no va a poder aportar ni la tercera o cuarta parte de la producción incremental estimado para los próximos 15 años. El único yacimiento que está respondiendo es el Ku-Maloob-Zaap, que ahora produce alrededor de 840 mil barriles por día, pero que resulta insuficiente para compensar la declinación de al menos 30 campos petroleros. Garaicochea sostuvo que es poco factible encontrar grandes yacimientos grandes porque debemos partir de la base de cuál es el potencial petrolero que tenemos, estudios que Pemex no tiene ni ha hecho. “Estamos destinados a seguir experimentado declinación de producción porque no hemos sido capaces de tomar en cuenta que se trata de un recurso no renovable, estratégico, finito y es una de las mercancías que tienen mayor valor agregado”, añadió. INSTITUTO MEXICANO DEL PETRÓLEO (IMP): MODELOS MATEMÁTICOS APLICADOS A LA DETECCIÓN DE YACIMIENTOS La vertiente del Golfo de México cuenta con una extensa zona con yacimientos de petróleo que presentan dificultades de naturaleza técnica para ponerlos a producir de una forma óptima. Una de las principales problemáticas es que el subsuelo está extensivamente fracturado o tiene baja permeabilidad, lo que requiere de la introducción de tecnologías novedosas. de los yacimientos. La metodología matemática, refirió, es el principio de la investigación que posteriormente se materializa en tecnologías para obtener el crudo. Ante ello, investigadores del Instituto Mexicano del Petróleo (IMP) construyen modelos matemáticos para optimizar diversas actividades en la extracción del crudo, que van desde la detección de yacimientos hasta la modelación de estrategias adecuadas para su aprovechamiento. Como ejemplo de los aportes del grupo de expertos en matemática aplicada, el doctor Velasco Hernández mencionó que en casos como la perforación de pozos en la cuenca de Chicontepec, en el estado de Veracruz, existe un problema derivado de la acumulación de recortes de roca que se originan al perforar pozos (pues estos tapan las vías de extracción del crudo), mismo que se diagnostique con modelos matemáticos desarrollados en el PIMAyC. En entrevista al periódico El Informador (Guadalajara, México), el doctor Jorge Velasco Hernández, coordinador del Programa de Investigación en Matemáticas Aplicadas y Computación (PIMAyC) del IMP, comentó que, gracias al uso de modelos matemáticos, es posible conocer, mediante técnicas analíticas y numéricas, la estructura de las formaciones así como las propiedades petrofísicas como porosidad o permeabilidad A decir del doctor Velasco Hernández, la importancia de tener un área concentrada en investigación matemática y computacional, en el IMP, reside en la generación de metodologías de modelación. El experto refirió que “se ha sacado a la matemática y a la computación de un contexto académico para enfocarlos al desarrollo de soluciones de los grandes problemas en la industria petrolera”. GAS TransCanada invertirá 448 millones de dólares para construir el Gasoducto Tamazunchale-El Sauz. La Comisión Federal de Electricidad de México dio a conocer, en 28/Feb, el fallo de la licitación pública internacional en favor de la empresa TransCanada (Transportadora de Gas Natural de La Huasteca) para la prestación del servicio de transporte de gas natural en San Luis Potosí, Hidalgo y Querétaro (Gasoducto TamazunchaleEl Sauz). La empresa ganadora aplicará una inversión de 448 millones de dólares, con la cual garantizará el suministro de gas natural para las centrales eléctricas de la CFE en las citadas entidades y para la industria de la región. Para ello, construirá y operará un gasoducto con capacidad de 630 millones de pies cúbicos diarios y 235 kilómetros de longitud durante un periodo de 25 años, de acuerdo con un comunicado de la paraestatal. La CFE detalla que la construcción iniciará en el punto de interconexión con el ducto existente Gasoducto NaranjosTamazunchale, propiedad de la Transportadora de Gas Natural de La Huasteca, y concluirá en la Central El Sauz, en el estado de Querétaro. El proyecto, que entrará en operación en el primer trimestre de 2014, establece que el ganador de la licitación deberá prever una preparación para la construcción a futuro de un ramal hacia la central de generación CC Tula, que la CFE desarrollará en el estado de Hidalgo. Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 43 OFFSHORE Europa reforça regulação de SMS nas atividades petrolíferas Revisão das normas de segurança do offshore europeu pode se tornar referência para o mundo, e deve ser acompanhada de perto. apud. Jan Burgess (CMS Cameron McKenna) - Offshore Magazine, Janeiro/2012. Apesar de a maioria da produção marítima de petróleo e gás na Europa ainda ocorrer no Reino Unido e na Noruega, a atividade vem se expandindo por toda a região, com licenças de exploração e produção concedidas em 13 estados membros da União Européia, incluindo muitos países costeiros ao Mar Mediterrâneo. A Comissão Européia vem se preocupando com o fato de que as leis ambientais nacionais diferem muito entre si, e deseja garantir segurança para produção de petróleo e gás offshore na Europa. Minutas regulatórias, recentemente trabalhadas por Bruxelas propõem harmonizar as normas e as melhores práticas, trazendo o resto da região até os níveis de segurança hoje aplicados no Reino Unido e na Noruega. Com isso, os procedimentos relativos ao SMS do offshore europeu seriam nivelados. No entanto, nem todos acham que isso virá para o bem, e vaticinam uma tendência à regulação centralizada da produção de petróleo e gás offshore, que poderia ter consequências inesperadas sobre a sua própria eficácia. Por exemplo, já se faz evidente que a regulação irá exigir que a autoridade competente de cada estado membro estabeleça um procedimento de denúncia anônima de irregularidades para permitir aos trabalhadores que relatem preocupações ambientais ou de saúde e segurança, garantido anonimato. Embora a intenção seja boa, ela pode levantar o espectro das comunicação maliciosa de incidentes. Por outro lado, ao contrário de versões anteriores, a minuta mais recente de regulação não se aplica às operações de empresas com sede na UE cuja localidade operacional esteja fora da UE. Nestes casos, no entanto, os operadores terão de “envidar os melhores esforços” para conduzir suas operações mundiais de petróleo e gás offshore de acordo com tais princípios. Alguns irão ver isso como uma oportunidade perdida de se elevar os padrões de todo o mundo, embora a indústria européia considere que, graças a isso, sua capacidade de competir com as estatais petrolíferas (não sujeitas às mesmas normas) não será inibida. O projeto define regras claras que cobrem o ciclo completo de todas as atividades de exploração e produção, desde o projeto até a retirada final de uma instalação de petróleo ou gás. Sob o controle das autoridades reguladoras nacionais, a indústria europeia terá de registrar regularmente os padrões de segurança para operações offshore, tendo em vista o advento de novas tecnologias, novos conhecimentos e novos riscos. O Comissário de Energia Günther Oettinger declarou que “proteger as melhores práticas em todas as nossas operações 44 Oil & Gas Journal Latinoamericana offshore é uma indiscutível obrigação. Esta proposta é um passo fundamental em direção a atividades offshore mais seguras para o benefício dos nossos cidadãos e do nosso meioambiente.”Para avançar neste objetivo, existem vários pontos importantes que devem ser objeto da regulação. Eles incluem o licenciamento, a auditoria independente, o plano de emergência obrigatório, a resposta de emergência e responsabilidade civil. Ainda pelas novas diretrizes, as autoridades de cada Estado membro terão de garantir que apenas os operadores com suficientes recursos técnicos e financeiros necessários para controlar a segurança das atividades offshore e prover proteção ambiental serão licenciados a explorar e produzir petróleo e gás em águas da UE. Além disso, as soluções técnicas apresentadas pelo operador consideradas críticas para a segurança nas instalações terão de ser verificadas por uma terceira parte independente, e periodicamente, após a instalação começa a funcionar. As empresas também terão que submeter aos reguladores os planos de emergência para as suas instalações, contendo avaliação de risco e plano de resposta a acidentes, antes do início da exploração ou produção. Estes relatórios terão de ser aprovados pelas autoridades nacionais. A transparência é valorizada no processo, e informações comparáveis deverão ser disponibilizadas ao público quanto aos padrões de desempenho da indústria e quanto à atuação das autoridades nacionais. Finalmente, as regras existentes sobre os danos ambientais serão estendidas, a partir de águas territoriais, para toda a plataforma continental e zona econômica exclusiva de cada país, para que as empresas de petróleo e gás sejam totalmente responsáveis por danos ambientais às espécies marinhas protegidas ou habitat natural. A maioria dessas normas afetará pouco o operador do Mar do Norte, que já trabalham sob normas de segurança de classe mundial. A preocupação é que a regulamentação européia centralizada pode inibir a capacidade dos reguladores do Reino Unido a se adaptar e inovar em resposta a novos desafios técnicos e movimentos da indústria no próprio Mar do Norte. Se o lobby pela atual indústria do Reino Unido não inviabilizar a proposta, o regulamento se tornará lei uma vez aprovado pelo Conselho Europeu e pelo Parlamento. Deverá então entrar em vigor para as instalações existentes em 2014, com um período prévio de transição de um ano para produções planejadas. Para muitos operadores, faz parte do negócio, mas aqueles que não estão em operação no Reino Unido e Noruega faria bem começar se preparar desde já. OFFSHORE Europa refuerza la regulación de SMS en las actividades petroleras Revisión de las normas de seguridad en mar adentro de Europa puede convertirse en referencia para el mundo, y deben ser vigiladas de cerca apud. Jan Burgess (CMS Cameron McKenna) - Offshore Magazine, Eneiro/2012. A pesar de que la mayor parte de la producción marina de petróleo y gas en Europa aún se produzca en el Reino Unido y Noruega, la actividad se ha expandido en toda la región, con las licencias de exploración y producción otorgadas en 13 países de la UE, incluidos muchos países costeros del Mar Mediterráneo. La Comisión Europea se ha preocupado por el hecho de que las leyes ambientales nacionales sean muy diferentes, y desea garantizar la seguridad para la producción de petróleo y gas mar adentro en Europa. Actas reguladoras recientemente trabajadas por Bruselas proponen armonizar las normas y mejores prácticas, trayendo el resto de la región hasta los niveles de seguridad que son aplicados actualmente en el Reino Unido y Noruega. paso fundamental hacia actividades más seguras en alta mar para el beneficio de nuestros ciudadanos y nuestro medio ambiente. Para lograr este objetivo, hay varios puntos importantes que deben ser objeto de regulación. Estos incluyen la concesión de licencias, la auditoría independiente, el plan de emergencia obligatorio, la respuesta de emergencia y responsabilidad civil”. Por las nuevas directrices, las autoridades de cada Estado miembro tendrán que garantizar que los operadores sólo con suficientes recursos técnicos y financieros necesarios para controlar la seguridad de las actividades en el mar y ofrecer protección del medio ambiente tendrán una licencia para explorar y producir petróleo y gas en aguas de la UE. Además, las soluciones técnicas aportadas por el operador consideradas críticas para la seguridad en las instalaciones deben ser verificadas por una tercera parte independiente, y periódicamente después que la instalación empiece a funcionar. Las empresas también tienen que someterse a los planes reguladores para sus instalaciones, que contienen la evaluación de riesgos y un plan de respuesta a los accidentes antes del inicio de la operación o producción. Estos informes deben ser aprobados por las autoridades nacionales. Por lo tanto, los procedimientos relativos al SMS del mar adentro europeo serían nivelados. Sin embargo, no todo el mundo cree que eso será lo mejor, y predicen que una tendencia hacia la regulación centralizada de la producción de petróleo y gas, podría tener consecuencias inesperadas en su propia eficacia. Por ejemplo, ya es evidente que el reglamento exige que la autoridad competente de cada Estado miembro establezca un procedimiento para la denuncia anónima de irregularidades para permitir que los empleados relaten sus preocupaciones La transparencia es valorada en el proceso, e informaciones ambientales o de salud y seguridad, garantizando el anonimato. comparables deberán estar disponibles al público sobre los Aunque la intención sea buena, puede aumentar el espectro de estándares de desempeño de la industria y sobre la actuación de las comunicaciones maliciosas de incidentes. las autoridades nacionales. Por otra parte, al contrario de versiones anteriores, la versión más reciente del reglamento no se aplica a las operaciones de las empresas con sede en la UE, cuya ubicación se encuentre fuera de la UE. En estos casos, sin embargo, los operadores tendrán que “hacer lo posible” para llevar a cabo sus operaciones mundiales de petróleo y gas en alta mar, de acuerdo con tales principios. Algunos verán esto como una oportunidad perdida para elevar el nivel de todo el mundo, aunque la industria europea considere que, gracias a esto, su capacidad para competir con las petroleras estatales (no sujeto a las mismas normas) no se inhibirá. Finalmente, las reglas vigentes sobre los daños ambientales serán extendidas desde las aguas territoriales, hacia toda la plataforma continental y zona económica exclusiva de cada país, para que las empresas de petróleo y gas sean totalmente responsables por los daños ambientales a las especies marinas protegidas o hábitat natural. La mayoría de estas normas afectarán poco al operador del Mar del Norte, que ya trabajan bajo las normas de seguridad de clase mundial. La preocupación es que la regulación europea centralizada puede inhibir la capacidad de los reguladores en El proyecto establece reglas claras que cubren el ciclo el Reino Unido para adaptarse e innovar en respuesta a nuevos completo de toda la actividad de exploración y producción, desafíos técnicos y los movimientos de la industria en el propio desde el proyecto hasta la retirada final de una instalación de Mar del Norte. petróleo o de gas. Bajo el control de las autoridades reguladoras nacionales, la industria europea tendrá que registrar regularmente Si el lobby por la actual industria del Reino Unido no descarrilla los estándares de seguridad para las operaciones costa afuera en la propuesta, la regulación se convertirá en ley una vez aprobada vista de la llegada de nuevas tecnologías, nuevos conocimientos por el Consejo Europeo y el Parlamento. Entonces, deberá entrar y nuevos riesgos. en vigor para las instalaciones existentes en el 2014, con un periodo preliminar de la transición de un año a la producción El Comisario de Energía, Günther Oettinger, afirmó que planeada. Para muchos operadores, que forman parte del “proteger las mejores prácticas en todas nuestras operaciones acuerdo, pero los que no están en funcionamiento en el Reino en alta mar es una obligación indiscutible. Esta propuesta es un Unido y Noruega, haría bien que empiecen a prepararse ahora. Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 45 CURTAS BOLIVIA/ARGENTINA O Gasoduto Juana Azurduy vai injetar a pricípio 7,5 milhões de metros cúbicos/dia A Presidenta Cristina Fernández e seu par da Bolivia, Evo Morales, inauguraram o Gasoduto de Integração Juana Azurduy (GIJA). A presidenta Cristina Fernández explicou que o novo gasoduto é de “48 quilômetros que vão injetar 7,5 milhões de metros cúbicos por dia. A capacidade do duto vai chegar a 27 milhões de metros cúbicos por dia”. Assinalou que “sem este gasoduto é impossível construir o outro gasoduto, o gasoduto do nordeste argentino”, que vai beneficiar as províncias de Misiones, Corrientes, Formosa, Chaco, o leste de Salta e o norte de Santa Fé, que não contam atualmente con gás natural. Nesse sentido, indicou que o gasoduto do nordeste “vai ter um custo de 25 bilhões de pesos para fornecer gás natural para estas províncias”. a 4.100 metros; e Cortadera, que está en 2.800 metros sobre un estimado de 4.300m de profundidade. No total, concentraram 70 milhões de dólares apenas na exploração. COLÔMBIA O setor de mineração e energia contribui com 21% das receitas do Governo Nacional. A chefe de Estado afirmou que com esta obra “estamos beneficiando mais de 3 milhões de argentinos que no nordeste hoje não contam com este elemento vital”. O ministro de Minas e Energia da Colômbia, Mauricio Cárdenas explicou que enquanto em 2010 a arrecadação do setor de mineração e energia foi de US$12 trilhões, este item aumentou de modo significativo em 2011 ao atingir os US$18,9 trilhões. “Isto o torna o maior contribuinte de recursos fiscais em toda a economia do país”, disse. “A receita fiscal que o setor arrecadou no ano passado equivale a 101% do gasto anual orçamentado para segurança e defesa , ou 108% do gasto para educação. Também representam 160% do gasto para saúde ou 147% do investimento do Governo Nacional”, afirmou o ministro Cárdenas ao se referir à magnitude das atividades de mineração e energia na economia colombiana. ARGENTINA PERÚ/EQUADOR Apache é o primeiro poço horizontal multifraturado de shale gás da América Latina O Perú e o Equador vão combater a pirataria e o contrabando de hidrocarbonetos Em 2011 Apache apresentou uma nova tecnologia de extração. A 35 quilômetros de Zapala, no reservatório Anticlinal Campamento-Formación: “Los Molles”, Província de Neuquén, a empresa Apache perfurou o primeiro poço horizontal multifraturado da América Latina. A tecnologia que se testou em Zapala, com equipamentos que foram importados para pôr em funcionamento o reservatório que nunca tinha sido utilizado nos níveis de potência e pressão exigidas, permitirá explorar de maneira mais eficiente os recursos neuquinos que, colocam o país como o terceiro reservatório mundial de gás não convencional do mundo. O poço, denominado ACO 2011-H, exigiu 24.000.000 de dólares de investimento total e se soma a outros três não convencionais que Apache tem na província: La Calera, onde se perfurou até os 5.000 metros, Huacalera, O Perú e o Equador vão analisar num encontro bilateral de alto nível a luta contra o contrabando de hidrocarbonetos, a pirataria e a poluição do rio Tumbes, que serve como linha limítrofe entre ambos os países, anunciou o primeiro vicepresidente do Congreso peruano, Manuel Merino. Esta agenda foi tratada durante a V Reunião de Chefes de Estado e Gabinete de Ministros Binacional (ministros de ambos países), que ocorreu no dia 29 de fevereiro na cidade de Chiclavo, na zona norte da costa peruana. 46 Oil & Gas Journal Latinoamericana Dos pontos acima citados, um dos mais preocupantes é a de poluição desse rio, que sofre de rejeitos de minas que existem na bacia superior equatoriana e afeta a agricultura da zona norte peruana. “Deve existir uma política entre o Equador e o Perú, de descontaminação de rejeitos de minas e resíduos sólidos”, assinalou. Com relação ao contrabando, recentemente uma operação das autoridades de ambos os países apreendeu 19.000 galões de combustível. BRASIL Novo reservatório na Amazônia A estatal brasileira Petrobrás anunciou a descoberta de um reservatório de petróleo e gás natural na Bacia de Solimões, região amazônica. As provas indicaram que seria possível conseguir uma capacidade diária de produção de 1.400 barrís de boa qualidade e 45.000 metros cúbicos de gás. CHILE Criam nova usina solar por US$ 400 millhões Um novo projeto de energia renovável entrou para o Serviço de Avaliação Ambiental. A iniciativa chamada “Usina Fotovoltáica Encontro Solar” estará localizada na comuna de María Elena, Região de Antofagasta, e inclui um investimento de US$ 400 millhões. O projeto prevê a instalação de uma estrutura de 180 MW, dividida em seis fases de 30 MW cada uma. A usina terá 2.448.000 módulos fotovoltáicos. Toda a energia gerada pela futura usina será injetada ao Sistema Interligado do Norte Grande (SING). Segundo o cronograma submetido a uma avaliação ambiental, o início da construção está previsto para outubro deste ano. URUGUAI Uruguai Rodada II: Alto interesse no processo de licitação do setor petroleiro No final do prazo da segunda rodada uruguaia de pedido de qualificação, de modo a participar no processo de licitação, 11 empresas mundiais de petróleo (7 delas entre as 100 melhores) apresentaram a documentação necessária para a avaliação do processo de qualificação. As empresas aprovadas poderão apresentar propostas de oferta para os 15 blocos oferecidos pelo governo uruguaio para a exploração e produção de petróleo na Oriental del Plata, Pelotas e as bacias marítimas de Punta del Este. CORTAS BOLIVIA/ARGENTINA El Gasoducto Juana Azurduy inyectará en principio 7 millones y medio de metros cúbicos/día La Presidenta Cristina Fernández y su par de Bolivia, Evo Morales, inauguraron el Gasoducto de Integración Juana Azurduy (GIJA). La presidenta Cristina Fernández explicó que el nuevo gasoducto es de “48 kilómetros que van a inyectar 7 millones y medio de metros cúbicos por día. La capacidad del ducto va a llegar a 27 millones de metros cúbicos por día”. Señaló que “sin este gasoducto es imposible construir el otro gasoducto, el gasoducto del noreste argentino”, que va a beneficiar a las provincias de Misiones, Corrientes, Formosa, Chaco, el este de Salta y el norte de Santa Fe, que no cuentan actualmente con gas natural. En ese sentido, indicó que el gasoducto del noreste “va a tener un costo de 25 mil millones de pesos para proveer gas natural a estas provincias”. La jefa de Estado afirmó que con esta obra “estamos beneficiando a más de 3 millones de argentinos que en el noreste hoy no cuentan con este vital elemento”. ARGENTINA Apache y el primer pozo horizontal multifracturado shale gas de Latinoamérica En 2011 Apache presentó nueva tecnología de extracción. A 35 kilómetros de Zapala, en el yacimiento Anticlinal Campamento- Formación: “Los Molles”, Provincia del Neuquén-, la empresa Apache perforó el primer pozo horizontal multifracturado de Latinoamérica. La tecnología que se probó en Zapala, con equipos que se importaron para poner en marcha el yacimiento y que nunca se habían utilizado en los niveles de potencia y presión que demandó, permitirá explotar de un modo más eficiente los recursos que, de la mano de los recursos neuquinos, ubican al país como el tercer reservorio mundial de gas no convencional del mundo. El pozo, denominado ACO 2011-H, demandó 24.000.000 de dólares de inversión total y se suma a otros tres no convencionales que Apache tiene en la provincia: La Calera, donde se perforó hasta los 5.000 metros, Huacalera, a 4.100 metros; y Cortadera, que va por 2.800 metros sobre un estimado de 4.300 de profundidad. En total, concentraron 70 millones de dólares sólo en la exploración. mineros y residuos sólidos”, subrayó. Con respecto al contrabando, recientemente un operativo de las autoridades de ambos países se incautó de 19.000 galones de combustible en COLOMBIA BRASIL El sector minero-energético contribuye con el 21% de los ingresos del Gobierno Nacional. Nuevo yacimiento en Amazonia El ministro de Minas y Energía de Colombia, Mauricio Cárdenas explicó que si bien en el 2010 el recaudo del sector minero-energético fue de $12 billones, este rubro se incrementó de manera significativa en el 2011 al alcanzar $18,9 billones. “Esto lo convierte en el mayor aportante de recursos fiscales en toda la economía del país”, dijo. “Los ingresos fiscales que aportó el sector el año pasado equivalen al 101% del gasto anual presupuestado para seguridad y defensa, o al 108% del gasto para educación. También representan el 160% del gasto para salud o el 147% de la inversión del Gobierno Nacional”, afirmó el ministro Cárdenas al referirse a la magnitud de las actividades minero-energéticas en la economía colombiana. PERÚ/ECUADOR Perú y Ecuador abordarán piratería y contrabando de hidrocarburos Perú y Ecuador analizarán en un encuentro bilateral de alto nivel la lucha contra el contrabando de hidrocarburos, la piratería y la contaminación del río Tumbes, que sirve como línea limítrofe entre ambos países, anunció el primer vicepresidente del Congreso peruano, Manuel Merino. Esta agenda fue tratada durante la V Reunión de Jefes de Estado y Gabinete de Ministros Binacional (ministros de ambos países), que se llevó a cabo el 29 de febrero en la ciudad de Chiclayo, en la zona norte de la costa peruana. De estos puntos, uno de los más preocupantes es la contaminación de ese río, que padece de los relaves mineros que existen en la cuenca alta ecuatoriana y afecta a la agricultura de la zona norte peruana. “Tiene que haber una política, entre Ecuador y Perú, de descontaminación de relaves La estatal brasileña Petrobras anunció el hallazgo de un yacimiento de petróleo y gas natural en la Cuenca de Solimões, región amazónica. Las pruebas indicaron que sería posible lograr una capacidad diaria de producción de 1.400 barriles de buena calidad y 45.000 metros cúbicos de gas. CHILE Crean nueva planta solar por US$ 400 millones Un nuevo proyecto de energía renovable ingresó al Servicio de Evaluación Ambiental. La iniciativa llamada “Planta Fotovoltaica Encuentro Solar” estará ubicada en la comuna de María Elena, Región de Antofagasta, y contempla una inversión de US$ 400 millones. El proyecto prevé la instalación de una estructura de 180 MW, dividida en seis fases de 30 MW cada una. La planta tendrá 2.448.000 módulos fotovoltaicos. Toda la energía generada por la futura planta será inyectada al Sistema Interconectado del Norte Grande (SING). Según el cronograma sometido a evaluación ambiental, el inicio de la construcción está previsto para octubre de este año. URUGUAY Uruguay Round II: High interest of the oil sector on the bidding process At the end of the Uruguay Round II deadline for request qualification in order to participate in the bidding processes, 11 world oil companies (7 of them between the 100 top ones) presented the documentation needed for the qualification assessment process. The approved companies will be able to present bid proposals for the 15 blocks offered by the Uruguayan government for the oil exploration and production in the Oriental del Plata, Pelotas and Punta del Este offshore basins. Janeiro/Feveiro/Março • Enero/Febrero/Marzo 2012 47 AGENDA ABRIL/ABRIL 2012 OGIS New York 16-18/04/2012 New York EUA www.ipaa.org/meetings SPE EOR Conf. at Oil and Gas West Asia 16-18/04/2012 Muscat - OMN www.spe.org/events LACPEC 12 SPE Latin American And Caribbean 16-18/04/2012 - Cid. do México - MEX www.spe.org/events/lacpec/2012/en/ IADC International Deepwater Drilling Conference & Exhibition 17-18/ABR/2012 - Rio de Janeiro - BRA www.iadc.org/conferences Intercorr 2012 14-18/04/2012 - Salvador - BRA www.abraco.org.br/intercorr2012/ Flame Annual Conference 16-20/04/2012 Amsterdam – NLD www.icbi-flame.com 8º Fórum de Debates Sobre Qualidade e Uso de Combustíveis 17/04/2012 Rio de Janeiro - BRA www.ibp.org.br The Project Forum for Gas-Refining and Petrochemicals 17-18/04/2012 Moscou – RUS www.europetro.com AIPN Spring Conference 18-20/04/2012 Washington, D.C. – EUA www.aipn.org/Events/SC2012.aspx AAPG Annual Convention and Exhibition 22-25/042012 Long Beach EUA www.aapg.org API Spring Refining and Equipment Standards Meeting 22-26/04/2012 Dallas - EUA www.api.org Well Testing Operations 23-25/04/2012 Dhahran - SAU www.spe.org/events Reducing Environmental Impact of Unconventional Resource Development 23-25/04/2012 San Antonio - EUA www.spe.org/events Characterizing Reservoirs Using In-Situ Tests 24-25/04/2012 Banff - CAN www.spe.org/events IADC Drilling HSE Asia Pacific Conference & Exhibition 25-26/04/2012 Singapore - SGP www.iadc.org/conferences Annual World Congress of Well Stimulation and EOR 25-27/04/2012 Xi’ an - CHN www.bitpetrobio.com/WSEOR2012 GTUI Annual Conference 29/04-04/05/2012 Calgary CAN www.gtui.org/2012CalgaryConference.html Offshore Technology Conference 2012 30/04–03/05/2012 Houston, TX – EUA www.otcnet.org/2012 outros eventos/otros eventos: www.ogjl.com.br MAIO/MAYO 2012 13º Seminário Sobre Gás Natural 7-8/05/2012 Rio de Janeiro – BRA www.ibp.com.br International Production and Operations Conference and Exhibition 14-16/05/2012 Doha - QAT www.spe.org/events/poce/2012/ INTERCORR oo Abraco 2012 14-18/05/2012Salvador, BA - BRA www.abraco.org.br/intercorr2012/ Annual International School of Hydrocarbon Measurement 15-17/05/2012 Oklahoma City - EUA www.ishm.info 4º Seminário de Laboratório 16-17/05/2012 Rio de Janeiro – BRA www.ibp.org.br IADC Drilling Onshore Conference & Exhibition 17/05/2012 Houston, TX – EUA www.iadc.org/conferences Oil and Gas Pipeline in the Middle East Conference 20-23-/05/2012 Abu Dhabi - ARE www.theenergyexchange.co.uk IDTC International Downstream Technology and Strategy Conference 22-23/05/2012 Roma – ITA www.europetro.com ILTA Annual International Operating Conference and Trade Show 21-23/05/2012 Houston, TX – EUA www.ilta.org Annual Global Refining Summit 21-23/05/2012 Barcelona - ESP www.refiningsummit.com Improving the Healthcare of Oil and Gas Fields Using Innovative Reservoir Surveillance 21-25/05/2012 Dubai - ARE www.spe.org/events/12fsme/ Subsea Forum Rio 2012 22-25/05/2012 Rio de Janeiro, RJ – BRA www.ibp.org.br IADC Critical Issues Continental Europe Conference & Exhibition 23-24/05/2012 Bucharest - ROM www.iadc.org/conferences Offshore Technology-Equipment Exhibition and Conference 23-25/05/2012 Nanjing - CHN www.ote-china.com BBTC International Bottom of the Barrel Technology Conference 24-25/05/2012 Roma – ITA www.europetro.com SPE International Oilfield Corrosion Conference & Exhibition 28-29/05/2012 Aberdeen – UK www.spe.org/events Accelerate Brazil Infrastructure & Investment Expo – Forum 26-27/05/2012 Rio de Janeiro www.accferatebrazil.com SPE International Conference and Exhibition Oilfield Scale 30-31/05/2012 Aberdeen, UK www.spe.org/events/oss/2012/ JUNHO /JUNIO 2012 EAGE Conference & Exhibition Incorporating SPE EUROPEC 4-7/06/2012 Copenhagen - DNK www.eage.org/events 25º World Gas Conference Gas: Sustaining Future Global Growth 4-8/06/2012 Kuala Lumpur - MYS www.wgc2012.com/welcome/world-gasconference-2012.html SPE Americas Unconventional Resources Conference 5-7/06/2012 Pittsburgh – EUA www.spe.org/events International Caspian Oil & Gas/ Refining and Petrochemicals Exhibition & Conference 5-8*06/2012 Baku -AZE www.caspianoil-gas.com 2012 Energy Conference Developing Resources for Sustainability 11-13/06/2012 Port-of-Spain – TTO www.spettconf.org/ API Exploration and Production Standards Oilfield Equipment and Material Conference 11-15/06/2012 Westminster – EUA www.api.org Annual Pipe Tech World Summit 12-13/06/2012 Istambul – TUR www.pipetechsummit.com Global Petroleum Show and Conference 12-14/06/2012 Calgary - CAN www.petroleumshow.com/our-events IADC World Drilling Conference & Exhibition 13-14/06/2012 Barcelona – ESP www.iadc.org/conferences Offshore Patrol Vessel Latin America 13-15/06/2012 Rio de Janeiro - BRA www.offshorepatrolamericas.com/Event SPWLA Annual Symposium 16-20/06/2012 Cartagena - COL www.spwla.org World National Oil Companies Congress 18-22-/06/2012 Londres - UK www.worldnationaloilcongress.com Shale Gas World Asia Trade Show 19-22/06/2012 Beijing, CHN www.tradeshowalerts.com Atlantic Canada Petroleum Show 20-21/06/2012 St. John’s - CAN www.petroleumshow.com/our-events SPE Deepwater Drilling and Completions Conference 202-21/06/2012 Galveston –EUA http://www.spe.org/events Neftegaz Exhibition 25-29/06/2012 Moscou - RUS www.oilgas-events.com/pages/Neftegaz. html RPGC Russian Petroleum and Gas Congress 26-28/06/2012 Moscou – RUS www.mioge.com/RPGC-Conference/ About-the-congress.aspx ©2006 Oil & Gas Journal Latinoamericana | Pennwell Brasil – Grupo Expetro. 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