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CEFET-RS Curso de Eletrônica 7 - Vídeo Organização de Computadores Profs. Roberta Nobre & Sandro Silva [email protected] e [email protected] CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.1 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Vídeo • Principal periférico de saída desde o final da década de 70; • Objetivo: • Criar, por emissão de luz em uma tela, uma imagem; • originalmente esta imagem deveria ser uma réplica de uma cena do mundo real; CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.2 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Olho Humano CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.3 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva sensibilidade relativa do olho humano Sensibilidade do Olho Humano visão normal à luz do dia visão à noite 100% 75% 50% 25% 0 350 400 450 500 550 600 650 700 750 Pouca luminosidade: somente bastonetes (visão monocromática) Luminosidade normal: cones e bastonetes (visão colorida) CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.4 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva nm sensibilidade relativa do olho humano Sensibilidade do Olho Humano visão normal à luz do dia visão à noite 100% 75% 50% 25% 0 350 400 450 500 550 600 650 700 750 Pouca luminosidade: somente bastonetes (visão monocromática) Luminosidade normal: cones e bastonetes (visão colorida) CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.5 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva nm sensibilidade relativa do olho humano Sensibilidade do Olho Humano cones verdes 100% cones azuis 75% cones vermelhos 50% 25% 0 350 400 450 500 550 600 650 700 750 Pouca luminosidade: somente bastonetes (visão monocromática) Luminosidade normal: cones e bastonetes (visão colorida) CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.6 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva nm Imagem As cores percebidas pelo olho humano podem ser produzidas por: • Emissão de luz Qualquer cor é obtida pela soma entre as cores primárias Vermelho, Verde e Azul (RGB) Branco = 30% vermelho + 59% verde + 11% azul • Absorção de luz Qualquer cor é obtida pela soma entre as cores complementares Ciano, Magenta e Amarelo (CMYK) CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.7 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Monitor de Vídeo Tecnologias: Emissores de Luz: Tubo de raios catódicos Refletores de Luz LCD – Liquid Crystal Display PMLCD – Passive-Matrix LCD AMLCD – Active-Matrix LCD FLCD – Ferroeletric LCD PALC – Plasma Addressed LC TNLCD – Twisted Nematic LCD ACPDP – AC Plasma Display Panel ACTFEL – AC Thin-Film Electroluminescent FED – Field Emission Display VFD – Vacuum Fluorescent Display LED – Light Emission Diode CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.8 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Tubo de Raios Catódicos (TRC ou CRT) 1 – Bobinas de deflexão vertical 2 – Bobinas de deflexão horizontal 3 – superfície interna do tubo 4 – grade de foco 5 – grade aceleradora 6 – catodo 7 – anodo (MAT) 8 – camada de fósforo CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.9 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Formação da Imagem Proporção da tela: 4x3 (1,33) Æ mesmo padrão da TV Proporção 5x3 (1,67) Æ HDTV Cinema: 9x5 (1,8) cada linha é composta por pixels. Pixel: ponto de luz na tela; CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.10 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Formação da Imagem Varredura Horizontal cada linha é produzida pelo deslocamento do feixe de elétrons, da esquerda para a direita CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.11 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Formação da Imagem Varredura Vertical após cada linha ser produzida, o feixe deve produzir a linha imediatamente abaixo CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.12 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Formação da Imagem Retraço Horizontal: a cada troca de linha, o feixe de elétrons deve se deslocar apagado para o inicio da linha (entre 8% e 16% do período total). Retraço Vertical: ao chegar ao fim da última linha, o feixe de elétrons deve se deslocar apagado para o inicio da tela (entre 5% e 10% do período total). CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.13 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Formação da Imagem •Uma imagem em movimento é formada por seqüências de imagens paradas; •Cada imagem parada é chamada de quadro ou frame; •O olho humano consegue perceber a mudanças de quadros, quando a taxa de troca de quadro for de até ±50Hz; CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.14 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Formação da Imagem •Sistemas em que a taxa de mudança de quadros resultar menor que 50Hz, utiliza-se a técnica de imagem entrelaçada; •Imagem entrelaçada consiste em formar apenas metade das linhas de cada quadro. Uma varredura para as linhas pares e a varredura seguinte para as linhas ímpares; •Freqüência horizontal: 15KHz a 60KHz; Quantidade de traços e retraços horizontais por segundo; •Freqüência vertical: 48Hz a 90Hz; Quantidade de quadros (considerando o retraço vertical) por segundo; CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.15 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Pixel e Dot Pitch Pixel: é o menor ponto que pode existir na tela, de acordo com a resolução utilizada. Dot Pitch: é o menor ponto que pode existir na tela, independente da resolução utilizada (limite físico do dispositivo). O tamanho do pixel deve ser sempre maior que o tamanho do dot pitch. Monitor de 14 polegadas Æ 284mm x 213mm Resolução 640x480 Æ tam_pixel = 284/640 = 0,44375 mm Dot pitch = 0,34mm Î 284/0,34 = 835 pixels (máximo para monitor de 14 pol) Dot pitch = 0,28mm Î 284/0,28 = 1014 pixels Dot pitch = 0,26mm Î 284/0,26 = 1092 pixels CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.16 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Grade de cores Dot Pitch RGB – Red Green Blue (cores primárias) CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.17 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Modo de operação do Sistema de Vídeo Alfanumérico ou texto: cada unidade a ser mostrada no vídeo é um caracter e a resolução é determinada em linhas e colunas; Gráfico: cada unidade a ser mostrada no vídeo é um pixel e a resolução é determinada pela quantidade de pixels na horizontal e na vertical; CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.18 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Placas Controladoras MDA (Monochome Display Adapter): • opera apenas em modo texto; CGA (Color Graphics Adapter): • opera em modo texto e modo gráfico; EGA (Enhanced Graphics Adapter): • sucessor das placas MDA e CGA; MCGA (Multi-Color Graphics Array): • utilizada originalmente no PS/2; VGA (Video Graphics Array): • utilizada originalmente no PS/2; • sucessora da placa EGA; • se tornou o padrão mínimo atualmente; CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.19 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Placas Controladoras HGC (Hercules Graphics Card): • suporta modo gráfico monocromático; • emula modo texto do MDA; • não é padrão da IBM; SVGA (Super Video Graphics Array): • não é padrão da IBM; • compatível com VGA; • permite modos de resolução maiores (requer driver próprio) XGA (eXtended Graphics Array): • padrão IBM para SuperVGA; CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.20 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Memória de Vídeo É uma memória que está: • Fisicamente localizada na placa controladora de vídeo; • Seus dados são continuamente lidos e mostrados na tela; • É parte do espaço de endereçamento do processador: • endereço inicial: A000H:0000H • endereço final: B000H:FFFFH A quantidade de memória utilizada varia de acordo com o modo de vídeo utilizado. Modo texto (bytes): colunas*linhas*2 Æ dado+atributo Modo gráfico (bits): res_horizontal*res_vertical*log2 (num_cores) CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.21 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Modos de Operação modo Tipo resolução cores endereço inicial controladora 0,1 texto 40x25 16 B800H CGA, EGA, MCGA, VGA 2000 16/carac 2,3 texto 80x25 16 B800H CGA, EGA, MCGA, VGA 4000 16/carac 4,5 gráfico 320x200 4 B800H CGA, EGA, MCGA, VGA 16000 2/pixel 6 gráfico 640x200 2 B800H CGA, EGA, MCGA, VGA 16000 1/pixel 7 texto 80x25 mono B800H MDA, EGA, VGA 4000 16/carac 13 gráfico 320x200 16 A000H EGA, VGA 32000 4/pixel 14 gráfico 640x200 16 A000H EGA, VGA 64000 4/pixel 15 gráfico 640x350 mono A000H EGA, VGA 56000 2/pixel 16 gráfico 640x350 16 A000H EGA, VGA 112000 4/pixel 17 gráfico 640x480 2 A000H MCGA, VGA 38400 1/pixel 18 gráfico 640x480 16 A000H VGA 153600 4/pixel 19 gráfico 320x200 256 A000H MCGA, VGA 64000 8/pixel CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.22 bits/ memória utilizada unidade Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Modos SVGA Resoluções: 640x480 800x600 960x600 1024x768 1280x800 1280x1024 1400x1050 1600x1200 1920x1440 2048x1536 CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Quantidade de cores: 1bit - 2 2bits - 4 4bits - 16 8bits - 256 12bits - 4096 16bits - 65.536 (high color) 24bits - 16.777.216 (true color) 32bits - 4.294.967.296 Unidade 07.23 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Placas Controladoras de Vídeo Placas VGA: • Suporte mínimo atual; • Possuem 256KB ou 512KB de memória; • Suporta somente os modos IBM; Placas SVGA: • Permitem utilização de funções básicas definidas pelo BIOS (leitura e escrita de pixels); • Possuem tipicamente 1MB de memória; CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.24 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Placas Controladoras de Vídeo Placas Aceleradoras: • Possuem modos gráficos de alta resolução; • Hardware adicional; • Rotinas de BIOS extras (que não seguem nenhum padrão) para realizar desenhos de segmentos de reta, retângulos, círculos, elipses e preenchimento de área; • Bit Block Transfer: mover áreas na memória de vídeo; • Sprites: pequenas imagens na tela que se comportam como um único elemento; • Windowing: tratamento, superposição, movimentação, etc... de janelas no ambiente gráfico; • Panning: permitir operação com área gráfica maior que a área visível na tela; CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.25 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Placas Controladoras de Vídeo Placas 3D: Possuem funções específicas para tratamento de modelos tridimensionais: • Tesselização: modelagem como polígonos elementares (retângulos e triângulos); • Mapeamento de texturas; • Remoção de objetos ocultos; • Adição de sombras e outros efeitos luminosos; • Adição de efeitos atmosféricos; • Transparência; • Tratamento de arestas: eliminar o efeito de escada; • Tratamento de múltiplas texturas; • Tratamento de efeitos de ambiente; • Tratamento de profundidade e elementos estáticos; CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.26 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Sincronismo sistema PAL-M linhas por frame linhas horizontais frames por segundo *30 freqüência horizontal freqüência vertical = 15.750Hz 525 /2 *92% 262,5 *60 15.750Hz = 483 Quantidade de linhas visíveis 8% = tempo de retraço vertical CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.27 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Sincronismo sistema PAL-M 4,2MHz *2 8,4M pixels/s freqüência horizontal Canal de vídeo *84% /15.750 =533,33 pixels =448pixels Pixels por linha 16% = tempo de retraço horizontal Pixels visíveis em cada linha CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.28 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Sincronismo 640x480 480 linhas +9,3% = 525 linhas *60 freqüência vertical linhas visíveis = 31.500 Hz freqüência horizontal tempo de retraço vertical (5% a 10%) 1024x768 768 linhas +4,8% = 805 linhas *60 = 48.300 Hz 768 linhas +4,8% = 805 linhas *44 = 35.500 Hz CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.29 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Sincronismo 800x600 600 linhas +5% = ____ linhas *____ = 35.500 Hz 600 linhas +5% = ____ linhas *____ = 49.500 Hz CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.30 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Lúmen quantidade de luz emitida por um corpo luminoso. Simplificando: Ævela acesa no centro de uma esfera oca Æ ilumina a superfície interna com 12,6 lúmens Æ1 vela = 12 lúmens É independente do diâmetro da esfera Æ quanto maior for a esfera Æ mais dispersos os raios emitidos pela vela área maior Æ mesma quantidade total de luz projetada A unidade vela (candela em inglês) é às vezes utilizada. CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.31 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva Lux equivale a 1 lúmen / m2 valores típicos: luz do luar = 1 lux vela acesa a 30cm de distância = 10 lux isqueiro aceso a 30cm de distância = 15 lux vela acesa a 5cm de distância = 100 lux lâmpada incandescente de 100W em um ambiente de 9m2 = 100 lux flash comum a 1 metro de distância = 250 lux dia claro, uma hora após o pôr do Sol = 1000 lux dia nublado, uma hora depois do nascer do Sol = 2000 lux refletores de uma sala cirúrgica = 10.000 lux dia nublado às 10 horas da manhã = 25.000 lux luz do Sol em dia claro = 100.000 lux CEFETRS - Eletrônica Organização de Computadores Unidade 07.32 Prof. Roberta Nobre & Sandro Silva
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