Projeto Político Pedagógico - COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO
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Projeto Político Pedagógico - COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO
ÍNDICE CAPÍTULO I – APRESENTAÇÃO ......................................................................41 1 MARCO SITUACIONAL ..................................................................................41 1.1 HISTÓRICO .............................................................................................41 1.2 REALIDADE ATUAL................................................................................44 1.3 REALIDADE DA COMUNIDADE ESCOLAR..........................................45 1.3.1 Sociedade Local ..........................................................................46 1.3.2 Corpo Funcional, Recursos Materiais e Estrutura Física da Escola ............................................................................................................46 1.4 OFERTA DE ENSINO E TURNOS DE FUNCIONAMENTO ..................50 1.4.1 Sala de Apoio ................................................................................50 2 MARCO CONCEITUAL ..................................................................................51 2.1 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE .............................................................51 2.2 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA / CONHECIMENTO E CULTURA ..............51 2.3 CONCEPÇÃO DE HOMEM ...................................................................52 2.4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E CIDADANIA ......................................53 2.5 CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM E ENSINO ...................................54 2.6 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO .............................................................55 2.7 CONCEPÇÃO DE TRABALHO ...............................................................56 2.8 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA ...........................................................59 2.9 CONCEPÇÃO DE GESTÃO ...................................................................60 2.10 CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO...............................................................61 2.10.1 Da Equipe Multidisciplinar ..........................................................63 2.11 CONCEPÇÃO FILOSÓFICA DE ESCOLA.............................................64 2.12 FINALIDADES DA ESCOLA...................................................................65 2 2.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA .................................................................66 3 MARCO OPERACIONAL ................................................................................67 3.1 PROCEDIMENTOS GERAIS ...................................................................67 3.2 DA OFERTA DE ENSINO FUNDAMENTAL ............................................69 3.3 DA OFERTA DE ENSINO MÉDIO, DE FORMAÇÃO DOCENTE E DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL........................................................................70 3.4 AÇÕES PEDAGÓGICAS ........................................................................71 3.5 FORMAÇÃO CONTINUADA DO CORPO DOCENTE DA ESCOLA.......81 3.6 DETERMINAÇÃO GERAL......................................................................82 4 REFERÊNCIAS ................................................................................................83 CAPÍTULO II – PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO .................................................................................................................85 1 ARTES .............................................................................................................85 1.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ...................................85 1.2 OBJETIVOS ............................................................................................87 1.2.1 Objetivo Geral .................................................................................87 1.2.2 Objetivos por Eixos Temáticos .......................................................88 1.2.3.1 Artes visuais .......................................................................88 1.2.3.2 Dança .................................................................................88 1.2.3.3 Música ................................................................................88 1.2.3.4 Teatro .................................................................................89 1.3 METODOLOGIA ..................................................................................89 1.4 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .............................................................90 1.5 ÁREA: MÚSICA ...................................................................................92 1.5.1 Conteúdos do 6º Ano .............................................................92 1.5.1.1 Elementos formais ...........................................................92 3 1.5.1.2 Composição .....................................................................93 1.5.1.3 Movimentos e períodos ...................................................93 1.5.1.4 Abordagem pedagógica ..................................................93 1.5.2 Conteúdos do 7º Ano .................................................................93 1.5.2.1 Elementos formais ...........................................................93 1.5.2.2 Composição .....................................................................93 1.5.2.3 Movimentos e períodos ...................................................93 1.5.2.4 Abordagem pedagógica ..................................................93 1.5.3 Conteúdos do 8º Ano ..................................................................94 1.5.3.1 Elementos formais ...........................................................94 1.5.3.2 Composição......................................................................94 1.5.3.3 Movimentos e períodos ...................................................94 1.5.3.4 Abordagem pedagógica ..................................................95 1.5.4 Conteúdos do 9º Ano ..................................................................95 1.5.4.1 Elementos formais ..........................................................95 1.5.4.2 Composição ....................................................................95 1.5.4.3 Movimentos e períodos ..................................................96 1.5.4.4 Abordagem pedagógica .................................................96 1.6 ARTES VISUAIS ...................................................................................96 1.6.1 Conteúdos do 6º Ano .....................................................................96 1.6.1.1 Elementos formais ..........................................................96 1.6.1.2 Composição ....................................................................97 1.6.1.3 Movimentos e períodos ...................................................97 1.6.1.4 Abordagem pedagógica ..................................................97 1.6.2 Conteúdos do 7º Ano .................................................................97 4 1.6.2.1 Elementos formais ...........................................................97 1.6.2.2 Composição .....................................................................98 1.6.2.3 Movimentos e períodos ...................................................98 1.6.2.4 Abordagem pedagógica .................................................98 1.6.3 Conteúdos do 8º Ano..................................................................99 1.6.3.1 Elementos formais ...........................................................99 1.6.3.2 Composição .....................................................................99 1.6.3.3 Movimentos e períodos ................................................100 1.6.3.4 Abordagem pedagógica................................................100 1.6.4 Conteúdos do 9º Ano ...............................................................100 1.6.4.1 Elementos formais .......................................................100 1.6.4.2 Composição .................................................................101 1.6.4.3 Movimento e períodos...................................................101 1.6.4.4 Abordagem pedagógica .............................................. 101 1.7 ÁREA: TEATRO ....................................................................................102 1.7.1 Conteúdos do 6º Ano ...................................................................101 1.7.1.1 Elementos formais ............................................................101 1.7.1.2 Composição ....................................................................102 1.7.1.3 Movimento e períodos .....................................................102 1.7.1.4 Abordagem pedagógica .................................................102 1.7.2 Conteúdos do 7º Ano ..................................................................103 1.7.2.1 Elementos formais ...........................................................103 1.7.2.2 Composição .....................................................................103 1.7.2.3 Movimento e períodos .....................................................103 1.7.2.4 Abordagem pedagógica ..................................................103 5 1.7.3 Conteúdos do 8º Ano ................................................................104 1.7.3.1 Elementos formais .........................................................104 1.7.3.2 Composição ...................................................................104 1.7.3.3 Movimento e períodos ....................................................104 1.7.3.4 Abordagem pedagógica ................................................104 1.7.4 Conteúdos do 9º Ano .............................................................105 1.7.4.1 Elementos formais .....................................................105 1.7.4.2 Composição ..............................................................105 1.7.4.3 Movimentos e períodos ............................................105 1.7.4.4 Abordagem pedagógica ...........................................105 1.8 ÁREA: DANÇA.....................................................................................106 1.8.1 Conteúdos do 6º Ano ................................................................106 1.8.1.1 Elementos formais ...................................................106 1.8.1.2 Composição ............................................................106 1.8.1.3 Movimentos e períodos ..........................................107 1.8.1.4 Abordagem pedagógica .........................................107 1.9 LEGISLAÇÃO ..............................................................................................107 1.10 CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO...........................................................112 1.10.1 Conteúdos Estruturantes ...............................................................112 1.10.2 Conteúdos Específicos ..................................................................112 1.10.3 Técnicas ........................................................................................113 1.10.4 Gêneros ........................................................................................113 1.10.5 Música...........................................................................................114 1.10.5.1 Conteúdos específicos ....................................................114 1.10.5.2 Gêneros ...........................................................................114 6 1.10.5.3 Técnicas ..........................................................................114 1.10.6 Teatro ..........................................................................................114 1.10.6.1 Gêneros .........................................................................114 1.10.6.2 Técnicas .........................................................................114 1.10.7 Dança.................................................................................115 1.10.7.1 Conteúdos específicos .........................................115 1.10.7.2 Gêneros ...............................................................115 1.11 REFERÊNCIAS .........................................................................................116 2 BIOLOGIA .....................................................................................................117 2.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS..................................117 2.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS ...................................119 2.2.1 Divisão dos Conteúdos por Ano do Ensino Médio.......................120 2.2.1.1 Conteúdos do 1º ano ......................................................120 2.2.1.2 Conteúdos do 2º ano ......................................................120 2.2.1.3 Conteúdos do 3º ano.......................................................121 2.3 METODOLOGIA ......................................................................................122 2.4 AVALIAÇÃO ............................................................................................123 2.5 OBJETIVOS.............................................................................................124 2.6 LEGISLAÇÃO .........................................................................................125 2.7 REFERÊNCIAS .......................................................................................125 3 CIÊNCIAS ......................................................................................................126 3.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ..................................126 3.2 OBJETIVOS ............................................................................................128 3.2.1 Objetivos por Eixos Temáticos .......................................................129 3.2.1.1 Biodiversidade ....................................................................129 7 3.2.1.2 Sistemas biológicos ............................................................129 3.2.1.3 Matéria e energia ...............................................................129 3.2.1.4 Astronomia ........................................................................130 3.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS ........................................130 3.3.1 Conteúdos Estruturantes ....................................................................130 3.3.2 Conteúdos Básicos ..............................................................................131 3.3.3 Divisão dos conteúdos estruturantes em conteúdos básicos.....132 3.3.3.1 Conteúdo estruturante I – astronomia ..........................132 3.3.3.2 Conteúdo estruturante II – matéria ...............................132 3.3.3.3 Conteúdo estruturante III – sistemas biológicos ............133 3.3.3.4 Conteúdo estruturante IV – biodiversidade ...................133 3.3.4 Divisão dos Conteúdos por Fases (Anos) ...................................133 3.3.4.1 Conteúdos estruturantes e básicos do 6º ano ...............133 3.3.4.2 Conteúdos estruturantes e básicos do 7º ano ..............134 3.3.4.3 Conteúdos estruturantes e básicos do 8º ano..............135 3.3.4.4 Conteúdos estruturantes e básicos do 9º ano .............136 3.4 METODOLOGIA ....................................................................................136 3.5 AVALIAÇÃO .........................................................................................138 3.6 LEGISLAÇÃO .......................................................................................139 3.7 REFERÊNCIAS .....................................................................................140 4 EDUCAÇÃO FÍSICA ......................................................................................141 4.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ...................................141 4.1.1 Concepções de Ensino da Educação Física ...................................143 4.2 OBJETIVOS .............................................................................................143 4.2.1 Objetivos Gerais ..............................................................................143 8 4.2.2 Objetivos Específicos ......................................................................144 4.3 CONTEÚDOS ARTICULADORES E ESTRUTURANTES .......................145 4.3.1 Conteúdos Articuladores .................................................................145 4.3.2 Conteúdos Estruturantes .................................................................145 4.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS .................................................................146 4.4.1 Conteúdos Específicos do Ensino Fundamental ............................146 4.4.1.1 Conteúdos específicos do 6º ano .......................................146 4.4.1.2 Conteúdos específicos do 7º ano ........................................147 4.4.1.3 Conteúdos específicos do 8º ano .........................................148 4.4.1.4 Conteúdos específicos do 9º ano .........................................149 4.4.2 Conteúdos do Ensino Médio ............................................................150 4.4.2.1 Conteúdos estruturantes do ensino médio (1º ao 3º anos) ..150 4.4.2.2 Conteúdos específicos do ensino médio (1º ao 3º anos) .....151 4.5 METODOLOGIA ........................................................................................153 4.6 AVALIAÇÃO ..............................................................................................154 4.7 LEGISLAÇÃO ............................................................................................155 4.8 REFERÊNCIAS ..........................................................................................156 5 ENSINO RELIGIOSO .....................................................................................156 5.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ..................................156 5.2 OBJETIVOS ............................................................................................159 5.2.1 Objetivos Gerais ...........................................................................159 5.2.2 Objetivos Específicos ....................................................................159 5.3 CONTEÚDOS .........................................................................................160 5.3.1 Conteúdos Estruturantes ..............................................................160 5.3.2 Conteúdos Básicos .......................................................................161 9 5.3.2.1 Conteúdos básicos para o 6º ano ....................................161 5.3.2 Conteúdos básicos para o 7º ano ......................................161 5.4 METODOLOGIA ......................................................................................161 5.4.1 Recursos Utilizados nas Aulas de Ensino Religioso .....................162 5.5 AVALIAÇÃO ............................................................................................162 5.6 LEGISLAÇÃO .........................................................................................163 5.7 REFERÊNCIAS .......................................................................................164 6 FILOSOFIA ....................................................................................................164 6.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA .......................................................164 6.1.1 Fundamentos Teórico-Metodológicos ............................................164 6.1.2 Objetivos da Disciplina de Filosofia................................................166 6.1.2.1Objetivos gerais da disciplina ..............................................166 6.1.2.2 Objetivos específicos da disciplina .....................................166 6.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS........ ............................167 6.2.1 Conteúdos Estruturantes ...............................................................166 6.2.2 Conteúdos Básicos para o Ensino Médio........................................167 6.2.2.1 Conteúdos básicos para o 1º ano......................................167 6.2.2.2 Conteúdos básicos para o 2º ano..................... ...............168 6.2.2.3 Conteúdo básicos para o 3º ano.......................................169 6.3 METODOLOGIA ......................................................................................170 6.3.1 Abordagem Metodológica ...............................................................170 6.3.2 Recursos Utilizados ........................................................................172 6.4 AVALIAÇÃO ............................................................................................173 6.4.1 Critérios de Avaliação ..................................................................173 6.4.2 Instrumentos de Avaliação ..........................................................173 10 6.5 LEGISLAÇÃO .........................................................................................174 6.6 REFERÊNCIAS .......................................................................................174 7 FÍSICA ........................................................................................................... 176 7.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ..................................176 7.2 OBJETIVOS ................................................................................................179 7.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS ....................................180 7.3.1 Conteúdos Estruturantes ..............................................................180 7.3.2 Conteúdos Básicos do Ensino Médio ............................................180 7.3.2.1 Conteúdos do 1º ano ........................................................181 7.3.2.2 Conteúdos do 2º ano ........................................................181 7.3.2.3 Conteúdos do 3º ano .......................................................181 7.4 METODOLOGIA ......................................................................................182 7.5 AVALIAÇÃO ............................................................................................182 7.5.1 Critérios de Avaliação e Objetivos do Ensino ................................182 7.5.2 Instrumentos de Avaliação ...........................................................186 7.6 LEGISLAÇÃO ..........................................................................................186 7.7 REFERÊNCIAS .......................................................................................188 8 GEOGRAFIA ..................................................................................................188 8.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ..................................189 8.2 OBJETIVOS ............................................................................................191 8.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA..191 8.3.1 Conteúdos Estruturantes .................................................................191 8.3.2 Conteúdos Básicos do Ensino Fundamental ...................................192 8.3.2.1 Conteúdos do 6º ano ...........................................................192 8.3.2.2 Conteúdos do 7º ano ...........................................................192 11 8.3.2.3 Conteúdos do 8º ano ...........................................................193 8.3.2.4 Conteúdos do 9º ano ...........................................................194 8.3.3 Conteúdos Específicos do Ensino Médio ........................................194 8.3.3.1 Conteúdos do 1º ano ..........................................................194 8.3.3.2 Conteúdos do 2º ano .........................................................194 8.3.3.3 Conteúdos do 3º ano .........................................................194 8.3.4 Conteúdos Específicos do Ensino Médio .........................................195 8.3.4.1 Conteúdos do 1º ano.............................................................195 8.3.4.2 Conteúdos do 2º ano ............................................................196 8.3.4.3 Conteúdos do 3º ano ............................................................196 8.4 METODOLOGIA ......................................................................................197 8.5 AVALIAÇÃO ............................................................................................198 8.6 LEGISLAÇÃO ..........................................................................................198 8.7 REFERÊNCIAS .......................................................................................199 9 HISTÓRIA .....................................................................................................200 9.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ......................................200 9.2 OBJETIVOS ............................................................................................200 9.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS ............................201 9.3.1 Conteúdos do Ensino Fundamental ..............................................201 9.3.1.1 Conteúdos do 6º ano .........................................................201 9.3.1.2 Conteúdos do 7º ano .........................................................202 9.3.1.3 Conteúdos do 8º ano .........................................................204 9.3.1.4 Conteúdos do 9º ano ........................................................206 9.3.2 Conteúdos do Ensino Médio .........................................................208 9.4 METODOLOGIA ......................................................................................213 9.4.1 O Desenvolvimento das Aulas ......................................................213 12 9.4.2 Materiais Didático-pedagógicos ...................................................214 9.5 AVALIAÇÃO ............................................................................................214 9.6 LEGISLAÇÃO ..........................................................................................216 9.7 REFERÊNCIAS .......................................................................................217 10 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS .......................................218 10.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ...............................218 10.1 Fundamentos Teórico-Metodológicos ..........................................217 10.2 OBJETIVOS ..........................................................................................219 10.2.1 Objetivos Gerais ......................................................................219 10.2.2 Objetivos por Campos de Estudo ............................................219 10.3 CONTEÚDO ESTRUTURANTE E CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ...220 10.3.1 Conteúdos do Ensino Fundamental .......................................220 10.3.1.1 Conteúdos do 6º ano ................................................220 10.3.1.2 Conteúdos do 7º ano ................................................223 10.3.1.3 Conteúdos do 8º ano ................................................225 10.3.1.4 Conteúdos do 9º ano ................................................228 10.3.2 Conteúdos do Ensino Médio .......................................230 10.3.2.1 Conteúdo Estruturante .............................................230 10.3.2.2 Conteúdos para o Ensino Médio - 1º ao 3º anos ......230 10.4 METODOLOGIA ................................................................................234 10.4.1 Encaminhamento Metodológico ............................................234 10.4.2 Recursos Utilizados ..............................................................235 10.4.3 Proposta Pedagógica ...........................................................236 10.4.3.1 Proposta pedagógica para a leitura ........................236 10.4.3.2 Proposta pedagógica para a escrita ......................237 13 10.4.3.3 Proposta pedagógica para a oralidade .................237 10.5 AVALIAÇÃO ..........................................................................................238 10.5.1 Critérios de Avaliação .................................................................238 10.5.1.1 Critérios de avaliação geral .........................................239 10.5.1.2 Critérios de avaliação da leitura .................................239 10.5.1.3 Critérios de avaliação da escrita ................................240 10.5.1.4 Critérios de avaliação da oralidade............................240 10.5.2 Meios de Avaliação ....................................................................241 10.6 LEGISLAÇÃO ........................................................................................242 10.7 REFERÊNCIAS .....................................................................................242 11 LÍNGUA PORTUGUESA..............................................................................244 11.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ................................244 11.2 OBJETIVOS ..........................................................................................247 11.2.1 Objetivos Gerais ........................................................................247 11.2.2 Objetivos Específicos ...............................................................247 11.3 CONTEÚDO ESTRUTURANTE E CONTEÚDOS ESPECÍFICOS .......249 11.3.1 Conteúdo Estruturante ..............................................................251 11.3.2 Conteúdos Básicos e Específicos .............................................252 11.3.2.1 Considerações iniciais ................................................252 11.3.2.2 Considerações importantes ........................................252 11.3.3 Conteúdos do Ensino Fundamental .........................................253 14 11.3.3.1 Conteúdos do 6º ano ................................................253 11.3.3.2 Conteúdos do 7º ano ................................................255 11.3.3.3 Conteúdos do 8º ano ................................................258 11.3.3.4 Conteúdos do 9º ano ................................................261 11.3.4 Conteúdos do Ensino Médio ....................................................264 11.3.4.1 Conteúdos do 1º ano ..................................................264 11.3.4.2 Conteúdos do 2º ano .................................................268 11.3.4.3 Conteúdos do 3º ano ................................................272 11.4 METODOLOGIA ....................................................................................275 11.5 AVALIAÇÃO ..........................................................................................277 11.6 LEGISLAÇÃO .......................................................................................279 11.7 REFERÊNCIAS .....................................................................................280 12 MATEMÁTICA .............................................................................................282 12.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ................................282 12.1.1 Fundamentação Teórica nas Diretrizes Curriculares Estaduais 282 12.1.2 Pressupostos Teóricos do Ensino da Matemática .....................283 12.2 OBJETIVOS ..........................................................................................285 12.2.1 Objetivos Gerais .........................................................................285 12.2.2 Objetivos por Eixo Temático ......................................................286 12.2.2.1 Números e álgebras .......................................................286 12.2.2.2 Geometria........................................................................286 12.2.2.3 Grandezas e medidas ...................................................287 12.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS ..........................287 12.3.1 Conteúdos Estruturantes para a Educação Básica...........287 12.3.2 Conteúdos Básicos para o Ensino Fundamental ..............287 15 12.3.2.1Conteúdo estruturante: números e álgegra.....................287 12.3.2.2 Conteúdo estruturante: grandezas e medidas...............287 12.3.2.3 Conteúdo estruturante: geometrias.................................288 12.3.2.4 Conteúdo estruturante: funções .....................................288 12.3.2.5 Conteúdo estruturante: tratamento de informação .........288 12.3.3 Conteúdos Específicos para o Ensino Fundamental ..............288 12.3.3.1 Conteúdos específicos do 6º ano ...................................288 12.3.3.2 Conteúdos específicos do 7º ano ..................................289 12.3.3.3 Conteúdos específicos do 8º ano ..................................290 12.3.3.4 Conteúdos específicos do 9º ano .................................290 12.3.4 Conteúdos Específicos para o Ensino Médio .............................291 12.3.4.1 Conteúdo estruturante: números e álgebras ................291 12.3.4.2 Conteúdo estruturante: grandezas e medidas ............291 12.3.4.3 Conteúdo estruturante: geometrias ............................292 12.3.4.4 Conteúdo estruturante: funções..................................292 12.3.4.5 Conteúdo estruturante: tratamento de informação.....292 12.4 METODOLOGIA ....................................................................................292 12.5 AVALIAÇÃO ..........................................................................................293 12.6 LEGISLAÇÃO ........................................................................................293 12.7 REFERÊNCIAS .....................................................................................294 13 QUÍMICA ......................................................................................................295 13.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ................................295 13.2 OBJETIVOS ..........................................................................................299 13.2.1 Objetivos Gerais ........................................................................299 13.2.2 Objetivos Específicos ................................................................299 16 13.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS ........299 13.3.1 Conteúdos Estruturantes ..........................................................299 13.3.2 Conteúdos Básicos e Específicos ...........................................299 13.3.2.1 Conteúdo estruturante I: matéria e sua natureza......299 13.3.2.2 Conteúdo estruturante II: biogeoquímica.................301 13.3.2.3 Conteúdo estruturante III: química sintética ...........302 13.4 METODOLOGIA ....................................................................................302 13.4.1 Abordagem Metodológica .........................................................304 13.4.2 Recursos Utilizados .................................................................306 13.5 AVALIAÇÃO ..........................................................................................306 13.6 LEGISLAÇÃO ........................................................................................307 13.7 REFERÊNCIAS .....................................................................................308 14 SOCIOLOGIA ...............................................................................................308 14.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ...............................308 14.2 OBJETIVOS ..........................................................................................309 14.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS ..........................309 14.3.1 Conteúdos Estruturantes do Ensino Médio ...............................309 14.3.2 Conteúdos Específicos do Ensino Médio .................................310 14.3.2.1 Conteúdos específicos do 1º ano ..............................310 14.3.2.2 Conteúdos específicos do 2º ano .............................311 14.3.2.3 Conteúdos específicos do 3º ano .............................312 14.4 METODOLOGIA ....................................................................................313 14.4.1 Encaminhamento Metodológico ................................................313 14.4.2 Diretrizes Étnico-Raciais ..........................................................314 14.5 AVALIAÇÃO ..........................................................................................314 17 14.5.1 Critérios de Avaliação ................................................................314 14.5.2 Instrumentos de Avaliação .......................................................314 14.6 LEGISLAÇÃO ........................................................................................317 14.7 REFERÊNCIAS .........................................................................................317 CAPÍTULO III - PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA A FORMAÇÃO DE DOCENTES .......................................................................................................319 PARTE I – FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES .......................................................................................................319 1 APRESENTAÇÃO .........................................................................................319 1.1 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS ................................................................319 1.1.1 O Trabalho como Princípio Educativo ............................................319 1.1.2 A Práxis como Princípio Curricular ................................................322 1.1.3 O Direito da Criança ao Atendimento Escolar ..............................323 2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ...................................................................325 3 PRÁTICA DE FORMAÇÃO ...........................................................................328 3.1 PRIMEIRO ANO DE FORMAÇÃO ..........................................................328 3.2 SEGUNDO ANO DE FORMAÇÃO ..........................................................329 3.3 TERCEIRO ANO DE FORMAÇÃO .........................................................330 3.4 QUARTO ANO DE FORMAÇÃO .............................................................331 4 OBJETIVOS DO CURSO DE FORMAÇÃO ..................................................331 5 AVALIAÇÃO ..................................................................................................332 6 REFERÊNCIAS ..............................................................................................335 PARTE II – PROPOSTA PEDAGÓGICA DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES ...........................................................................340 18 7 DISCIPLINAS DA BASE NACIONAL COMUM .............................................340 7.1 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA ..............................................340 7.1.1 Carga Horária ................................................................................340 7.1.2 Ementa ..........................................................................................340 7.2 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA .....................................................343 7.2.1 Carga Horária ................................................................................343 7.2.2 Ementa ..........................................................................................343 7.2.3 Referências ...................................................................................343 7.3 ARTE .......................................................................................................344 7.3.1 Carga Horária ................................................................................344 7.3.2 Ementa de Arte por Eixo Temático ................................................344 7.3.2.1 Ementa de teatro e dança .................................................344 7.3.2.2 Ementa de música e artes visuais .....................................345 7.3.3 Referências ...................................................................................345 7.4 GEOGRAFIA ...........................................................................................348 7.4.1 Carga Horária ................................................................................348 7.4.2 Ementa ..........................................................................................348 7.4.3 Referências ...................................................................................349 7.5 FILOSOFIA ..............................................................................................352 7.5.1 Carga Horária ................................................................................352 7.5.2 Ementa ..........................................................................................352 7.5.3 Conteúdos Estruturantes e Específicos .........................................353 7.5.3.1 Conteúdos estruturantes: mito e filosofia ..........................353 7.5.3.2 Conteúdo estruturante: teoria do conhecimento ...............353 7.5.3.3 Conteúdo estruturante: ética .............................................354 19 7.5.3.4 Conteúdos estruturantes: filosofia política .........................355 7.5.3.5 Conteúdo estruturante: filosofia da ciência .......................355 7.5.3.6 Conteúdo estruturante: estética .........................................356 7.6 SOCIOLOGIA ..........................................................................................357 7.6.1 Carga Horária .................................................................................357 7.6.2 Ementa: Conteúdos Estruturantes e Específicos ...........................357 7.6.2.1 Conteúdos estruturantes: o surgimento da sociologia e das teorias sociológicas ...........................................................................................357 7.6.2.2 Conteúdos estruturantes: o processo de socialização e as instituições sociais .............................................................................................358 7.6.2.3 Conteúdos estruturantes: cultura e indústria cultural.........358 7.6.2.4 Conteúdos estruturantes: trabalho, produção e classes sociais ...............................................................................................................358 7.6.2.5 Conteúdos estruturantes: poder, política e ideologia ........359 7.7 MATEMÁTICA .......................................................................................360 7.7.1 Carga Horária .............................................................................360 7.7.2 Ementa .......................................................................................361 7.7.3 Referências ................................................................................361 7.8 FÍSICA ..................................................................................................361 7.8.1 Carga Horária ................................................................................361 7.8.2 Ementa...........................................................................................361 7.8.3 Referências ...................................................................................362 7.9 QUÍMICA ...............................................................................................362 7.9.1 Carga Horária ................................................................................362 7.9.2 Conteúdos .....................................................................................362 7.9.2.1 Conteúdo estruturante: matéria e sua natureza ................362 20 7.9.2.2 Conteúdo estruturante: biogeoquímica .............................363 7.9.2.3 Conteúdo estruturante: química do carbono .....................363 7.9.3 Referências ...................................................................................363 7.10 BIOLOGIA .............................................................................................364 7.10.1 Carga Horária .............................................................................364 7.10.2 Ementa .......................................................................................365 7.10.3 Referências .................................................................................365 7.11 HISTÓRIA ..............................................................................................366 7.11.1 Carga Horária .............................................................................366 7.11.2 Ementa ......................................................................................366 7.11.3 Referências ................................................................................366 7.12 EDUCAÇÃO FÍSICA ..............................................................................367 7.12.1 Carga Horária .............................................................................367 7.12.2 Ementa .......................................................................................367 7.12.3 Referências ................................................................................368 8 DISCIPLINAS DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA ..............................................368 8.1 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO ..................................368 8.1.1 Carga Horária ................................................................................368 8.1.2 Ementa ..........................................................................................369 8.1.3 Referências ...................................................................................369 8.2 FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO ................................371 8.2.1 Carga horária .................................................................................37 8.2.2 Ementa ..........................................................................................371 8.2.3 Referências .........................................................................................372 8.3 FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO .............................373 21 8.3.1 Carga Horária ................................................................................373 8.3.2 Ementa ..........................................................................................374 8.4 FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO .............................374 8.4.1 Carga Horária ................................................................................374 8.4.2 Ementa ..........................................................................................374 8.5 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL ...........................................................................................................375 8.5.1 Carga Horária ................................................................................375 8.5.2 Ementa ..........................................................................................375 8.5.3 Referências ...................................................................................376 8.6 TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL .....................383 8.6.1 Carga Horária ................................................................................383 8.6.2 Ementa ..........................................................................................383 8.6.3 Referências ...................................................................................383 8.7 CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL ............393 8.7.1 Carga Horária ................................................................................393 8.7.2 Ementa ..........................................................................................393 8.7.3 Referências ...................................................................................394 8.8 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ..................................395 8.8.1 Carga Horária ................................................................................395 8.8.2 Ementa ..........................................................................................396 8.8.3 Referências ...................................................................................396 8.9 LITERATURA INFANTIL .......................................................................400 8.9.1 Carga Horária .............................................................................400 8.9.2 Ementa ..........................................................................................400 8.9.3 Referências ...................................................................................400 22 8.10 METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA E ALFABETIZAÇÃO .............................................................................................402 8.10.1 Carga Horária ..............................................................................401 8.10.2 Ementa ........................................................................................401 8.10.3 Conteúdos Básicos .....................................................................402 8.10.4 Referências .................................................................................403 8.11 METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA ................................405 8.11.1 Carga Horária ..............................................................................405 8.11.2 Ementa ........................................................................................415 8.11.3 Referências .................................................................................406 8.12 METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA .......................................413 8.12.1 Carga Horária ..............................................................................413 8.12.2 Ementa ........................................................................................413 8.12.3 Referências .................................................................................414 8.13 METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA ..................................415 8.13.1 Carga Horária ..............................................................................415 8.13.2 Ementa ........................................................................................415 8.13.3 Referências .................................................................................415 8.14 METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS ......................................419 8.14.1 Carga Horária ..............................................................................419 8.14.2 Ementa ........................................................................................419 8.14.3 Referências .................................................................................419 8.15 METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE ..............................................421 8.15.1 Carga Horária ..............................................................................421 8.15.2 Ementa ........................................................................................421 8.15.3 Referências .................................................................................422 23 8.15.3.1 Artes visuais ..................................................................422 8.15.3.2 Música ..........................................................................425 8.15.3.3 Teatro ............................................................................427 8.15.3.4 Dança ............................................................................430 8.16 METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA .....................431 8.16.1 Carga Horária ...........................................................................431 8.16.2 Ementa ......................................................................................431 8.16.3 Referências ...............................................................................431 8.17 PRÁTICA DE FORMAÇÃO: ESTÁGIO SUPERVISIONADO .............433 8.17.1 Carga Horária ..........................................................................433 8.17.2 Ementa .......................................................................................433 8.17.3 Referências ................................................................................433 CAPÍTULO IV - TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO ...........................................437 PARTE I – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO .............................437 1 APRESENTAÇÃO .........................................................................................437 2 AVALIAÇÃO .................................................................................................437 3 DISCIPLINAS .................................................................................................438 3.1 ARTE .......................................................................................................438 3.1.1 Carga Horária ................................................................................438 3.1.2 Ementa ..........................................................................................438 3.1.3 Conteúdos .....................................................................................438 3.1.3.1 Artes visuais .....................................................................438 3.1.3.2 Música ..............................................................................439 3.1.3.3 Teatro ...............................................................................439 3.1.3.3 Dança ...............................................................................440 24 3.1.3.4 Referências ......................................................................440 3.2 BIOLOGIA ...............................................................................................441 3.2.1 Carga Horária ................................................................................441 3.2.2 Ementa ..........................................................................................441 3.2.3 Conteúdos .....................................................................................441 3.2.4 Referências ...................................................................................443 3.3 EDUCAÇAO FÍSICA ................................................................................443 3.3.1 Carga Horária ................................................................................443 3.3.2 Ementa ..........................................................................................443 3.3.3 Conteúdos .....................................................................................444 3.3.3.1 Esportes ...........................................................................444 3.3.3.2 Ginástica ............................................................................444 3.3.3.3 Lutas ..................................................................................444 3.3.3.4 Dança ................................................................................445 3.3.3.5 Jogos .................................................................................445 3.3.4 Referências ..................................................................................445 3.4 FILOSOFIA ..............................................................................................446 3.4.1 Carga Horária ................................................................................446 3.4.3 Conteúdos .....................................................................................446 3.4.3.1 Mito e filosofia ...................................................................447 3.4.3.2 Teoria do conhecimento ...................................................447 3.4.3.3 Ética ..................................................................................447 3.4.3.4 Filosofia política ................................................................447 3.4.3.5 Filosofia e ciência .............................................................448 3.4.3.6 Estética .............................................................................448 25 3.4.4 Referências ...................................................................................448 3.5 FÍSICA .....................................................................................................449 3.5.1 Carga Horária ................................................................................449 3.5.2 Ementa ..........................................................................................449 3.5.3 Conteúdos .....................................................................................449 3.5.4 Referências ...................................................................................450 3.6 GEOGRAFIA ...........................................................................................450 3.6.1 Carga Horária ................................................................................450 3.6.2 Ementa ..........................................................................................451 3.6.3 Conteúdos .....................................................................................451 3.6.4 Referências ...................................................................................451 3.7 HISTÓRIA ................................................................................................452 3.7.1 Carga Horária ................................................................................452 3.7.2 Ementa ..........................................................................................452 3.7.3 Conteúdos .....................................................................................452 3.7.4 Referências ...................................................................................454 3.8 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA ..............................................454 3.8.1 Carga Horária ................................................................................454 3.8.2 Ementa ..........................................................................................454 3.8.3 Conteúdos .....................................................................................464 3.8.3.1 Conteúdo estruturante ......................................................455 3.8.3.2 Conteúdos Específicos .....................................................455 3.8.4 Referências ...................................................................................458 3.9 MATEMÁTICA ........................................................................................459 3.9.1 Carga Horária ................................................................................459 26 3.9.2 Ementa ..........................................................................................459 3.9.3 Conteúdos .....................................................................................460 3.9.3.1 Conteúdos estruturantes ..................................................460 3.9.3.2 Conteúdos específicos .....................................................460 3.9.4 Referências ...................................................................................469 3. 10 QUÍMICA ..............................................................................................469 3.10.1 Carga Horária ...........................................................................469 3.10.2 Ementa .....................................................................................469 3.10.3 Conteúdos ..................................................................................469 3.10.3.1 Conteúdos estruturantes ..............................................469 3.10.3.2 Conteúdos específicos .................................................470 3.10.4 Referências .................................................................................470 3.11 SOCIOLOGIA ........................................................................................471 3.11.1 Ementa ......................................................................................471 3.11.2 Conteúdos .................................................................................471 3.11.2.1 Conteúdos estruturantes ............................................471 3.11.2.2 Conteúdos específicos ...............................................472 3.11.2.3 Referências ................................................................474 3.12 INFORMÁTICA ......................................................................................474 3.12.1 Carga Horária ..............................................................................474 3.12.2 Ementa ........................................................................................474 3.12.3 Conteúdos ...................................................................................475 3.12.4 Referências .................................................................................475 3.13 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS .................................476 3.13.1 Ementa ........................................................................................476 27 3.13.2 Conteúdos ...................................................................................476 3.13.2.1 Conteúdos estruturantes ...............................................476 3.13.2.2 Conteúdos específicos ..................................................477 3.13.2.3 Quadro com conteúdos estruturantes e específicos ......477 3.13.3 Referências ...............................................................................478 3.14 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO .....478 3.14.1 Carga Horária ............................................................................478 3.14.2 Ementa ......................................................................................478 3.14.3 Conteúdos ................................................................................479 3.14.3.1 Direito constitucional ....................................................479 3.14.3.2 Direito civil .....................................................................479 3.14.3.3 Direito comercial ............................................................479 3.14.3.4 Direito administrativo .....................................................488 3.14.3.5 Direito tributário .............................................................479 3.14.3.6 Direito do trabalho .........................................................480 3.14.3.7 Direitos difusos ...............................................................480 3.14.4 Referências ................................................................................480 3.15 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ........................481 3.15.1 Carga Horária ..............................................................................481 3.15.2 Ementa .......................................................................................482 3.15.3 Conteúdos....................................................................................482 3.15.4 Referências .................................................................................482 3.16 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS .............................483 3.16.1 Carga Horária ..............................................................................483 3.16.2 Ementa ........................................................................................483 28 3.16.3 Conteúdos ...................................................................................483 3.16.4 Referências .................................................................................484 3.17 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL.............................................484 3.17.1 Carga Horária .............................................................................484 3.17.2 Ementa .......................................................................................484 3.17.3 Conteúdos ..................................................................................484 3.17.3.1 Teorias do comportamento organizacional ..................485 3.17.3.2 Comunicação ................................................................485 3.17.3.3 Relações intergrupais ...................................................485 3.17.3.4 Liderança ......................................................................485 3.17.3.5 Motivação e atitudes .......................................................485 3.17.4 Referências ................................................................................486 3.18 CONTABILIDADE ..................................................................................486 3.18.1 Carga Horária .............................................................................486 3.18.2 Ementa ......................................................................................486 3.18.3 Conteúdos ................................................................................486 3.18.4 Referências ...............................................................................487 3.19 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS .......................................487 3.19.1 Carga Horária ............................................................................487 3.19.2 Ementa .......................................................................................488 3.19.3 Conteúdos ..................................................................................488 3.19.4 Referências ................................................................................488 3.20 GESTÃO DE PESSOAS .......................................................................488 3.20.1 Carga Horária .............................................................................488 3.20.2 Ementa .......................................................................................489 29 3.20.3 Conteúdos ..................................................................................489 3.20.3.1 Evolução da administração de pessoas .......................489 3.20.3.2 As organizações e a administração de pessoas ..........489 3.20.3.3 Recrutamento e seleção ..............................................489 3.20.4 Referências ................................................................................490 3.21 INTRODUÇÃO À ECONOMIA ..............................................................490 3.21.1 Carga Horária ............................................................................490 3.21.2 Ementa ......................................................................................490 3.21.3 Conteúdos .................................................................................491 3.21.4 Referências ...............................................................................491 3.22 MARKETING .........................................................................................492 3.22.1 Carga Horária ............................................................................492 3.22.2 Ementa .......................................................................................492 3.22.3 Conteúdos ..................................................................................492 3.22.3.1 Conceito de marketing ..................................................492 3.22.3.2 Ferramentas do marketing............................................492 3.22.3.3 Análise de comportamento de mercado ......................492 3.22.3.4 Produtos, marcas e embalagens ..................................493 3.22.3.5 Vendas..........................................................................493 3.22.3.6 Sistema integrado de marketing ..................................493 3.22.4 Referências ................................................................................493 3.24 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS .........................................494 3.24.1 Carga Horária .............................................................................494 3.24.2 Ementa .......................................................................................494 3.24.3 Conteúdos ..................................................................................494 30 3.24.4 Referências ................................................................................495 3.25 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO ...............................................495 3.25.1 Carga Horária .............................................................................495 3.25.2 Ementa .......................................................................................495 3.25.3 Conteúdos ..................................................................................495 3.25.3.1 Administração ..............................................................495 3.25.3.2 As organizações ..........................................................495 3.25.3.3 Níveis de administração ..............................................496 3.25.4 Referências ................................................................................496 4 AVALIAÇÃO ......................................................................................496 4.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES ....496 4.1.1 Sistema de Avaliação ....................................................................497 4.1.2 Recuperação de Estudos ..............................................................497 4.1.3 Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores no Curso Integrado .........................................................................497 4.1.4 Articulação com o Setor Produtivo ...............................................598 4.1.5 Plano de Avaliação do Curso ....................................................... 498 5 RECURSOS HUMANOS ................................................................................498 5.1 PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO CORPO DOCENTE .........498 5.2 COORDENAÇÃO DO CURSO ................................................................499 5. 3 COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO ............................................................499 5.4 RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE ........................................................500 5.5 CERTIFICADOS E DIPLOMAS ...............................................................500 PARTE II – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE ......................501 31 6 DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO ...................................................501 6.1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ..........................501 6.1.1 Carga Horária ................................................................................501 6.1.2 Ementa ..........................................................................................501 6.1.3 Conteúdos ....................................................................................501 6.1.4 Referências ...................................................................................502 6.2 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS ...............................502 6.2.1 Carga Horária ................................................................................502 6.2.2 Ementa ..........................................................................................502 6.2.3 Conteúdos .....................................................................................502 6.2.4 Referências ...................................................................................503 6.3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL ..............................................504 6.3.1 Carga Horária ................................................................................504 6.3.2 Ementa ..........................................................................................504 6.3.3 Conteúdos .....................................................................................504 6.3.3.1 Teorias do comportamento organizacional .......................504 6.3.3.2 Comunicação ....................................................................504 6.3.3.3 Relações intergrupais .......................................................504 6.3.3.4 Liderança ...........................................................................505 6.3.3.5 Motivações e atitudes ........................................................505 6.3.4 Referências ..................................................................................505 6.4 CONTABILIDADE ....................................................................................506 6.4.1 Carga Horária ................................................................................506 6.4.2 Ementa ..........................................................................................506 6.4.3 Conteúdos .....................................................................................506 32 6.4.4 Referências.......................................................................................506 6.5 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS ..........................................507 6.5.1 Carga Horária ................................................................................507 6.5.2 Ementa...........................................................................................507 6.5.3 Conteúdos .....................................................................................507 6.5.4 Referências ...................................................................................507 6.6 ESTATÍSTICA APLICADA ......................................................................508 6.6.1 Carga Horária ................................................................................508 6.6.2 Ementa ..........................................................................................508 6.6.3 Conteúdos .....................................................................................508 6.6.4 Referências ...................................................................................509 6.7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO .........................................................509 6.7.1 Carga Horária ................................................................................509 6.7.2 Ementa ..........................................................................................509 6.7.3 Conteúdos .....................................................................................510 6.7.4 Referências ...................................................................................510 6.8 GESTÃO DE PESSOAS .........................................................................510 6.8.1 Carga Horária ................................................................................510 6.8.2 Ementa ..........................................................................................510 6.8.3 Conteúdos .....................................................................................511 6.8.3.1 Evolução da administração de pessoas ...........................511 6.8.3.2 As organizações e a administração de pessoas ..............511 6.8.3.3 Recrutamento e seleção ..................................................511 6.8.4 Referências.....................................................................................512 6.9 INFORMÁTICA ........................................................................................512 33 6.9.1 Carga Horária ................................................................................512 6.9.2 Ementa ..........................................................................................512 6.9.3 Conteúdos .....................................................................................512 6.9.4 Referências ...................................................................................513 6.10 INTRODUÇÃO À ECONOMIA ..............................................................513 6.10.1 Carga Horária ............................................................................513 6.10.2 Ementa .......................................................................................513 6.10.3 Conteúdos ..................................................................................514 6.10.4 Referências ................................................................................514 6.11 MARKETING .........................................................................................515 6.11.1 Carga Horária ..............................................................................515 6.11.2 Ementa ........................................................................................515 6.11.3 Conteúdos ...................................................................................515 6.11.3.1 Conceito de marketing ...................................................515 6.11.3.2 Ferramentas do marketing ............................................515 6.11.3.3 Análise de comportamento de mercado ........................516 6.11.3.4 Produtos, marcas e embalagens ...................................516 6.11.3.5 Vendas ..........................................................................516 6.11.3.6 Sistema integrado de marketing ....................................516 6.11.4 Referências ...............................................................................516 6.12. MATEMÁTICA FINANCEIRA ...............................................................517 6.12.1 Carga horária .............................................................................517 6.12.2 Ementa ......................................................................................517 6.12.3 Conteúdos ................................................................................517 6.12.4 Referências ..............................................................................518 34 6.13 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO .....518 6.13.1 Carga Horária .............................................................................518 6.13.2 Ementa .......................................................................................519 6.13.3 Conteúdos ..................................................................................519 6.13.3.1 Direito constitucional ....................................................519 6.13.3.2 Direito civil ....................................................................519 6.13.3.3 Direito comercial ...........................................................519 6.13.3.4 Direito administrativo ....................................................519 6.13.3.5 Direito tributário ............................................................520 6.13.3.6 Direito do trabalho ........................................................520 6.13.3.7 Direitos difusos .............................................................520 6.13.4 Referências ................................................................................520 6.14 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS .........................................522 6.14.1 Carga Horária ............................................................................522 6.14.2 Ementa .......................................................................................522 6.14.3 Conteúdos ..................................................................................522 6.14.4 Referências ................................................................................522 6.15 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM ..............................................523 6.15.1 Carga Horária .............................................................................523 6.15.2 Ementa .......................................................................................523 6.15.3 Conteúdos ..................................................................................523 6.15.4 Referências ................................................................................524 6.16 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO ...............................................524 6.16.1 Carga Horária .............................................................................524 6.16.2 Ementa .......................................................................................524 35 6.16.3 Conteúdos ..................................................................................524 6.16.3.1 Administração ...............................................................524 6.16.3.2 As organizações ...........................................................524 6.16.3.3 Níveis da administração ...............................................525 6.16.4 Referências .....................................................................525 7 AVALIAÇÃO ..................................................................................................526 7.1 SISTEMA DE AVALIAÇAO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E DE EXPERIÊNCIAS ANTERIORES .........................527 7.1.1 Sistema de Avaliação ....................................................................527 7.1.1.1 Recuperação de estudos ..................................................527 7.1.1.1 Subsequente ....................................................................527 7.1.1.2 Ensino médio ...................................................................527 7.1.1.3 Curso de formação inicial e continuada ...........................527 7.1.2 Critérios de Avaliação para o Aproveitamento de Estudos ..........527 7.2 ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO ......................................528 7.3 PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO .....................................................528 7.4 CERTIFICADOS E DIPLOMAS ..............................................................528 CAPÍTULO V - PLANO DO CURSO DE TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS SUBSEQUENTE ...............................................................................................529 1 JUSTIFICATIVA .............................................................................................529 2 OBJETIVOS ...................................................................................................530 3 DADOS GERAIS DO CURSO .......................................................................531 4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO ...........................531 5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO .......................................................532 5.1 DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO ..........................532 36 5.1.1 Carga Horária ................................................................................532 5.1.2 Ementa ..........................................................................................532 5.1.3 Conteúdos .....................................................................................532 5.1.4 Referências ...................................................................................533 5.2 FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL ............................534 5.2.1 Carga Horária .................................................................................534 5.2.2 Ementa ...........................................................................................534 5.2.3 Conteúdos .....................................................................................534 5.2.4 Referências ....................................................................................537 5.3 FUNDAMENTOS DO TRABALHO ..........................................................537 5.3.1 Carga Horária ..................................................................................537 5.3.2 Ementa ............................................................................................537 5.3.3 Conteúdos .......................................................................................538 5.3.4 Referências .....................................................................................538 5.4 FUNDAMENTOS SOCIOLOGICOS DAS ORGANIZAÇÕES ................539 5.4.1 Carga Horária ................................................................................539 5.4.2 Ementa ..........................................................................................539 5.4.3 Conteúdos .....................................................................................539 5.4.4 Referências ...................................................................................541 5. 5 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO ...........................551 5.5.1 Carga Horária ................................................................................542 5.5.2 Ementa ..........................................................................................542 5.5.3 Conteúdos ....................................................................................542 5.5.4 Referências ...................................................................................544 5.6 INFORMÁTICA ........................................................................................545 37 5.6.1 Carga Horária ................................................................................545 5.6.2 Ementa ..........................................................................................545 5.6.3 Conteúdos .....................................................................................545 5.6.4 Referências ...................................................................................548 5.7 INTRODUÇÃO À ECONOMIA ................................................................549 5.7.1 Carga Horária ................................................................................549 5.7.2 Ementa ..........................................................................................549 5.7.3 Conteúdos .....................................................................................549 5.7.4 Referências ...................................................................................551 5.8 MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA .......................................552 5.8.1 Carga Horária ................................................................................552 5.8.2 Ementa ..........................................................................................552 5.8.3 Conteúdos .....................................................................................552 5.8.4 Referências ...................................................................................555 5.9 PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES .......................................556 5.9.1 Carga Horária ................................................................................556 5.9.2 Ementa ..........................................................................................556 5.9.3 Conteúdos .....................................................................................556 5.9.4 Referências ...................................................................................557 5.10 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS ........................................................................................................559 5.10.1 Carga Horária ..............................................................................559 5.10.2 Ementa ........................................................................................559 5.10.3 Conteúdos ...................................................................................559 5.10.4 Referências .................................................................................560 5.11 PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO ............................................562 38 5.11.1 Carga Horária ..............................................................................562 5.11.2 Ementa ........................................................................................562 5.11.3 Conteúdos ...................................................................................562 5.11. 4 Referências ...........................................................................................563 5.12 ROTINAS TRABALHISTAS ...................................................................564 5.12.1 Ementa ........................................................................................564 5.12. 2 Conteúdos ..................................................................................564 5.12.3 Referências .................................................................................567 5.13 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ........................................................567 5.13.1 Carga Horária .............................................................................568 5.13.2 Ementa .......................................................................................568 5.13.3 Conteúdos ..................................................................................568 5.13.4 Referências ................................................................................569 6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES ....570 6.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO .....................................................................570 6.1.1 Recuperação de Estudos ..............................................................570 6.1. 2 Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores ..........................................................................................................570 6.1.3 Solicitação e Avaliação do Aproveitamento de Estudos ...............571 6.2 PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO .....................................................571 7 ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO ............................................572 8 CERTIFICADOS E DIPLOMAS .....................................................................572 CAPÍTULO VI – CELEM: CENTRO DE ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL .................................................................................573 1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .....................................................................573 2 OBJETIVOS .........................................................................................574 2.1 OBJETIVOS GERAIS ....................................................................574 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................575 2.2.1 Objetivos do Ensino da Leitura .....................................................576 39 2.2.2 Objetivos do Ensino da Escrita .............................................576 3 CONTEÚDOS .................................................................................................577 3.1 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL ...................................................................................................577 3.2 GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS 3.2.1 Leitura ............................................................................................577 3.2.2 Escrita.............................................................................................578 4 METODOLOGIA ............................................................................................579 5 AVALIAÇÃO ..................................................................................................579 5.1 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .................................................................579 5.1.1 Critérios de Ensino da Leitura .....................................................579 5.1.2 Critérios de Ensino da Escrita .......................................................580 5.1.3 Critérios de Ensino da Oralidade ...................................................581 5.2 MEIOS DE AVALIAÇÃO ..........................................................................581 6 REFERÊNCIAS ..............................................................................................582 ANEXOS ..........................................................................................................583 40 CAPÍTULO I APRESENTAÇÃO O Projeto Político-Pedagógico do Colégio Benedicto João Cordeiro, Ensino Fundamental - II fase (6º ao 9º anos) - Ensino Médio, Normal (Formação de Docentes) e Educação Profissional tem sua proposta pedagógica definida e apresentada neste documento, que propõe uma educação voltada à formação do cidadão, pautada nos princípios políticos, éticos, estéticos e humanos. A elaboração do Projeto Político-Pedagógico está organizada tendo como eixo orientador o desenvolvimento da aprendizagem e está composto por: Ato Situacional, que descreve o histórico da escola e demonstra a realidade atual e a realidade da comunidade escolar; Ato Conceitual, em que são apresentadas as várias concepções que esta comunidade escolar tem; e Ato Operacional, em que estão propostos os procedimentos gerais para o Ensino Fundamental, Ensino Médio e Formação de Docentes, e ainda, o plano de ações e a determinação geral deste Projeto Político-Pedagógico. Desejamos assim, com o Projeto Político-Pedagógico do Colégio Benedicto João Cordeiro, buscar o desenvolvimento de um processo de ensinoaprendizagem de qualidade. 1 ATO SITUACIONAL 1.1 HISTÓRICO O Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro – Ensino Fundamental, Ensino Médio, Normal, e Profissional, está situado na Rua Eurico Zytkievitz, nº 143, no bairro Sítio Cercado, região sul do município de Curitiba. Mantido pelo Governo do Estado do Paraná, o colégio foi criado através da Resolução Conjunta nº 36/81, publicada no Diário Oficial nº 218 de 31/01/81, em 04 de agosto de 1982, pelo então Governador do Estado do Paraná Ney Amintas de Barros Braga, através da Secretaria de Estado da Educação, que realizou solenidade de inauguração da escola, localizada no 41 Conjunto Plátanos e Salgueiro, Bairro Pinheirinho, município de Curitiba, autorizado a ministrar as quatro últimas séries de 1º Grau e 2º Grau gradativo. Em 1982, pela Resolução nº 2634/82, datada de 06 de outubro de 1982, foi autorizado o funcionamento regular do 2º Grau para ministrar a Habilitação Básica em Administração, passando, assim, a denominar-se Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro – Ensino de 1º e 2º Graus - e reconhecido através da Resolução nº 476/86 de 05 de fevereiro de 1986. Pela Portaria nº 688/87 de 24 de fevereiro de 1987, o colégio recebeu autorização para o funcionamento do curso de 2º Grau habilitação Magistério e Auxiliar Técnico em Contabilidade, reconhecido pela Resolução nº 896/93 de 16 de março de 1993. Neste mesmo ano, através da Resolução nº 897/87, de 27 de fevereiro de 1987, cessaram gradativamente as atividades do Curso de Habilitação Básica em Administração. Em 1992, através da Resolução nº 388/92, de 03 de fevereiro de 1992, o estabelecimento de ensino recebeu autorização para o funcionamento do período intermediário. Em 1997, através da Resolução nº 4056/96 e Decreto Estadual nº 1.102/87, resolve-se implantar o Curso de Educação Geral de 2º Grau em substituição às habilidades do mesmo grau de ensino. Todos os cursos técnicos do estabelecimento de ensino foram cessados. Posteriormente, o Colégio passou a funcionar nos turnos manhã, intermediário, tarde e noite, ofertando as quatro últimas séries do ensino fundamental e do ensino médio. Em 2005, foi implantado o curso de formação docente, nível médio, na modalidade integrada, nos turnos da manhã e noite, tendo seu funcionamento autorizado a partir da resolução nº 134/06 – DG/SEED-PR. Em 2008 foi aberta uma sala de apoio à aprendizagem aos estudantes de 5ª série, hoje 6º ano. Em 2010, foi implantada a educação profissional, com o curso de técnico em administração, nas modalidades integrado e subsequente, nos turnos da manhã e da noite, tendo seu funcionamento autorizado pela Resolução nº 42 3504/2009 (integrado), DOE 10/12/2009 e Resolução nº 3147/2009 (subsequente) – DOE 10/12/2009. O colégio atende atualmente a segunda fase do ensino fundamental - 6º ao 9º ano - no período da tarde. O ensino médio é ofertado nos períodos da manhã e da noite. As turmas do curso de formação de docentes estão nos turnos da manhã e da noite. A educação profissional atende ao curso técnico em administração, nas modalidades integrado e subsequente, e o curso técnico em recursos humanos são o ofertados nos turnos matutino e noturno. O programa Mais Educação, do Ministério de Educação, foi criado pela Portaria Interministerial nº 17/2007, no intuito de aumentar a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas. Atendendo ao programa, o Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro busca articular os conteúdos do programa com as seguintes disciplinas curriculares e os seguintes objetivos: Ciências – Incentivo ao estudo dos aspectos biológicos e socioculturais do ser humano e de todas as formas de vida; fomento das ciências como ferramentas de recriação da vida e da sustentabilidade da terra; problematização das ciências da natureza e das ciências ambientais. Matemática – Potencialização de aprendizagens matemáticas significativas por meio de resoluções de problemas, mobilizando os recursos cognitivos dos educandos. Meio ambiente / agenda 21– Educação para a sustentabilidade: diagnóstico da situação socioambiental para enfrentamento das mudanças climáticas. Futsal e Voleibol – Apoio às práticas esportivas e mediativas para o desenvolvimento integral dos educandos. Promoção da saúde pela cooperação, socialização e superação de limites pessoais e coletivos. Em 2012 foi implantado o sistema de ensino fundamental de nove anos, iniciando-se o 6º ano no lugar da 5ª série, sendo o processo gradativo. 43 Quanto à organização das turmas, não existem critérios préestabelecidos para a colocação do aluno em determinada turma. Nos 6º anos, as turmas vão sendo formadas conforme as matrículas. Finalmente, em 2013, foi desenvolvido e implantado o projeto denominado "Literatura: Gêneros - Épico, Lírico e Dramático, cujo objetivo é resgatar o contexto histórico das produções literárias brasileiras e desenvolver nos alunos o hábito de leitura para que possam fazer referências a outros tipos de arte e perceber ecos dessa obra em outros discursos, em suas diferentes linguagens. As aulas são ministradas no contraturno, entre 17h e 19h. 1.2 REALIDADE ATUAL A humanidade atravessa uma profunda revolução da tecnologia, do conhecimento e das estruturas econômicas e sociais. A dinâmica social, política, familiar e profissional está profundamente acelerada, com mudanças significativas em pequenos períodos de tempo. Frente a esse cenário, que contempla inúmeras e rápidas mudanças com diversidade de informações, preocupações ecológicas, políticas e sociais, num mundo globalizado em que a competitividade é uma realidade a se conviver, tornam-se necessários alguns questionamentos: - Como compreender tal dinâmica? - Como gerenciar os relacionamentos interpessoais? - Como trabalhar temas contemporâneos? - Como acompanhar a velocidade dessas mudanças? - Como orientar as famílias no processo de formação de seus filhos? Essas questões exigem um processo de ressignificação do que aprendemos como vivemos e como percebemos as relações sociais e culturais de diferentes realidades. Dessa forma, as possibilidades de mudança são mediadas pela reflexão. 44 A educação deve propiciar a percepção e a compreensão dessa realidade, bem como, criar referenciais que permitam o desenvolvimento da crítica e do discernimento das informações. Nessa perspectiva, o papel do professor e da escola não é mais o de transmitir, mas de mediar e sistematizar o saber, para que seja possível formar pessoas atuantes e realizadoras, capazes de (re) construir, conscientemente, um mundo pautado pelos princípios éticos, políticos e humanos. Para alcançar êxito na mediação dos saberes, a relação dos profissionais da escola com os discentes é baseada no respeito, no comprometimento com a formação do cidadão crítico e atuante. 1.3 REALIDADE DA COMUNIDADE ESCOLAR A comunidade local é caracterizada por uma população de baixo poder aquisitivo. Historicamente, ela é constituída por famílias que, sem casa própria, após a criação do Bairro Novo, puderam adquirir lotes ou imóveis. Os alunos de nossa escola buscam uma melhoria de vida no sentido econômico, e também buscam uma profissão para inserir-se socialmente e participar da vida diária da sociedade numa perspectiva cidadã. O estabelecimento atende alunos de faixa etária mínima de 10 (dez) anos de idade, e no período noturno a faixa etária é variada, porém acima dos 14 (quatorze) anos de idade, cuja grande maioria reside nas proximidades da escola e cujos pais são assalariados, evidenciando a existência de muitos desempregados e de famílias desestruturadas. Essa desigualdade não se expressa apenas nos níveis econômico e social, mas também na esfera cultural, pois nossos alunos não têm acesso às manifestações artísticas, culturais e esportivas. Em relação à escolaridade, especialmente dos pais ou responsáveis, muitos são sem escolaridade, no entanto existem os que possuem a graduação. 45 Nesse contexto, é comum os alunos ingressarem no mercado de trabalho precocemente. Nos últimos três anos percebeu-se um número considerável de alunos realizando estágios remunerados. No período diurno, muitos de nossos alunos trabalham meio expediente, e no período noturno, de acordo com as estatísticas levantadas, 90% (noventa por cento) dos jovens estão no mercado de trabalho, pois sua contribuição no orçamento familiar é de suma importância. Seguem os dados coletados em pesquisas desenvolvidas através de questionários e realizadas por amostragem com alunos, professores, funcionários, pais ou responsáveis. 1.3.1 Sociedade Local As entrevistas realizadas com a comunidade escolar evidenciaram uma realidade marcada pela desestruturação própria da sociedade capitalista: em transformação, com má distribuição de renda, dependência e submissão ao Estado, enquanto poder público, no que se refere ao acesso aos bens materiais mais básicos para a sobrevivência humana, gerando as mazelas próprias desse modelo de sociedade: exclusão social, desemprego, violência, etc., propiciando um movimento de manutenção entre as classes dominantes e dominadas, o que por sua vez, aprofunda as desigualdades nas relações sociais. 1.3.2 Corpo Funcional, Recursos Materiais e Estrutura Física da Escola O Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro, em sua organização administrativa, é composto por um diretor geral, três diretores auxiliares, equipe pedagógica com 12 (doze) pedagogos em média, um secretário geral, dez funcionários agente educacional II, vinte funcionários agente educacional I, um caseiro, corpo docente em torno de 100 (cem) professores, e uma atual clientela aproximada de 2000 (dois mil) alunos, dois coordenadores do curso Técnico em Administração e Recursos Humanos, dois 46 coordenadores do curso Formação de Docentes e três coordenadores de estágio. Em sua estrutura organizacional, o colégio possui ainda um Conselho Escolar, órgão representativo da comunidade escolar, que se constitui num colegiado de natureza deliberativa, consultiva, e fiscal e trata da organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo escolar, baseado na legislação vigente. O colégio possui uma Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), órgão colegiado com Estatuto e Regimento próprios, com o objetivo de colaborar com a escola no que tange às ações que visam à melhoria na qualidade de ensino e das condições físicas, técnicas e pedagógicas do Estabelecimento. A escola tem, como uma de suas metas, incentivar os alunos a organizarem o Grêmio Estudantil. Este órgão também será organizado com base na legislação vigente. Quanto ao espaço físico e técnico, temos 25 (vinte e cinco) salas de aula, cada uma equipada, em 2008, com um televisor 29 (vinte e nove) polegadas, tela plana, com entrada para cartões e pendrive e uma antena parabólica sintonizando a TV Paulo Freire. A biblioteca, com sistema informatizado, possui em seu acervo, em média 11.000 (onze mil) títulos, somando um volume de 15.000 (quinze mil) livros. Há, ainda, um laboratório de Ciências (física, química e biologia) e dois laboratórios de informática, um com 32 (trinta e dois) computadores instalados do Projeto Paraná Digital, implantado em 2005, e outro com 10 computadores do PROINFO, instalados em 2007, para atender todas as áreas do conhecimento. A Escola também conta com uma sala de recepção à comunidade escolar, uma sala para entrega do leite do “Programa Leite das Crianças”, uma sala de educação física, uma área coberta, duas quadras esportivas sem cobertura, uma quadra coberta, uma cozinha, uma cantina, uma ampla área livre, um estacionamento, casa do caseiro, banheiros para professores, banheiros para alunos, uma sala dos professores, uma sala de estudos e planejamentos, salas específicas para a direção, direção auxiliar, 47 secretaria, equipe pedagógica e depósito. O estabelecimento de ensino está inscrito no Programa TV Escola. Em sua organização curricular, o colégio cumpre os 200 (duzentos) dias letivos, com carga horária de 25 (vinte e cinco) horas aulas-aula semanais, num total de, no mínimo 800 horas anuais, conforme legislação vigente. Visando ao apoio pedagógico, a escola oferece livros didáticos do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para o Ensino Fundamental nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia e para o Ensino Médio (PNLEM) nas disciplinas de Biologia, História e Química. O colégio conta também com os livros didáticos de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, História, Física, Química, Educação Física e Biologia para o Ensino Médio, enviados pela SEED/PR aos alunos, bem como materiais de apoio pedagógico como TV, vídeo e DVD, retroprojetor, jogos pedagógicos, mapas, globos, material de apoio para o laboratório de ciências e outros. A Proposta Curricular de cada área do conhecimento foi elaborada pelos professores e equipe pedagógica, a partir das Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná no período de Julho a Outubro de 2006. A Proposta Curricular e o Plano de Trabalho Docente vêm sendo constantemente reformulados e atualizados nas reuniões pedagógicas previstas em calendário, como também em dias específicos determinados pela mantenedora. Com a participação da comunidade escolar no levantamento de informações para o desenvolvimento deste projeto chegou-se às seguintes conclusões: - Temos uma escola carente de recursos físicos e estruturais e, ainda, de melhores condições de trabalho aos professores, o que de certa forma acaba interferindo no processo de ensino de qualidade; - No que diz respeito aos problemas disciplinares, nota-se que o desajuste escolar, muitas vezes, é fruto da falta de funcionários específicos e 48 capacitados para a função disciplinar e de inspeção, o que deveria ser proporcionado pela mantenedora desta instituição, através de concursos públicos para inspetores escolares com urgência, pois apenas as equipes diretiva e pedagógica não têm condições de desempenhar esta função, visto que seus trabalhos possuem especificidades próprias. Para a comunidade, a escola proporciona uma melhoria de vida, por se constituir em espaço para busca de conhecimentos significativos para seu futuro. Os alunos ainda veem a Escola como instituição que propicia a formação para o trabalho, mas que está assumindo funções que são de outras instituições, ultrapassando a educação formal. Nesse sentido, sugere-se que sejam oportunizados mais cursos profissionalizantes à comunidade. A realidade escolar apresenta alunos e professores com as seguintes características: - Frutos de uma sociedade que, de certa forma, modificou-se muito rapidamente em consequência das inovações da ciência e tecnologia baseadas nas relações de poder e de produção, da divisão de classe, da reprodução cultural e social, em que não há espaço para todos viverem com condições socioeconômica e culturais dignas, sendo privados de um processo de humanização e libertação cidadã, que coloca em questão o desenvolvimento de alguns fatores de situações de risco para os alunos e até mesmo de desmotivação pessoal e profissional dos professores e equipes diretiva e pedagógica. Tudo isso é resultado da negação do acesso aos bens culturais produzidos pela humanidade. No que se referem aos funcionários, observa-se que eles apresentam as seguintes características: interessados, querendo colaborar com a instituição escolar; sem formação para o que lhe é proposto; a maioria dos agentes administrativos possui concurso, no entanto, no caso dos agentes de apoio, a maioria é contratada sem concurso público. A partir da realidade apresentada, entende-se como função social da escola o papel de assegurar um ensino de qualidade, visando à aprendizagem e formação do cidadão pleno, consciente capaz de inserir-se na 49 sociedade. 1.4 OFERTA DE ENSINO E TURNOS DE FUNCIONAMENTO Atualmente, o Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro oferta: ensino fundamental 6º ao 9º anos; ensino médio regular; formação de docentes educação infantil anos iniciais do ensino fundamental; técnico em administração integrado e subsequente técnico em recursos humanos subsequente; e espanhol básico, pelo CELEM, como atividade complementar. O ensino fundamental – fase II: 6º ao 9º anos - é oferecido no turno vespertino. O ensino médio regular, com duração de 03 (três) anos é ofertado nos turnos matutino e noturno. O curso de formação de docentes - educação infantil anos iniciais do ensino fundamental é ofertado nos turnos matutino e noturno, com duração de 04 (quatro anos). O curso Técnico em Administração Integrado tem duração de 04 (quatro) anos e é oferecido nos turnos matutino e noturno. O curso Técnico em Administração Subsequente, com duração de 03 (três) semestres, é ofertado nos períodos matutino e noturno. O curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente é ofertado nos turnos matutino e noturno e tem duração de 01 (um) ano. O CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna) funciona no período da noite, ofertando ensino de espanhol básico. 1.4.1 Sala de Apoio O estabelecimento de ensino conta com salas de apoio, que atendem alunos do 6º e do 9º ano, no contraturno, nas disciplinas de língua portuguesa e matemática. Há 04 (quatro) horas-aula semanais de matemática e 04 (quatro) 50 horas-aula semanais de língua portuguesa. Nesses dias, o aluno passa o dia todo na escola, sendo-lhe oferecido almoço ao meio-dia. 2 MARCO CONCEITUAL 2.1 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE O Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro concebe a necessidade de uma sociedade justa, democrática, a serviço da cidadania e capaz de proporcionar melhores condições sociais para a humanidade, em que: - A população tenha a garantia de satisfação de suas necessidades básicas de moradia, alimentação, saúde, educação, trabalho, segurança e lazer; - Sejam garantidos os direitos individuais e sociais do ser humano; - O homem seja sujeito de sua própria história, independente de raça, cor, religião, condição social, idade e sexo; - A solidariedade seja um dos princípios da convivência da humanidade; - Seja garantido a todos o exercício da cidadania; - A educação propicie, além de formação para o trabalho, formação humana e cidadã. - Sendo assim, considera-se o conhecimento como pressuposto para a construção da sociedade necessária. 2.2 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA / CONHECIMENTO E CULTURA Considera-se ciência o conhecimento que ultrapassa o saber de senso comum para o saber científico, aquele que cria condições para que os conteúdos tornem-se conhecimentos sistematizados, produzidos a partir da realidade social dos educandos, de forma integral e não fragmentada, levando 51 em consideração os saberes historicamente e culturalmente produzidos pela humanidade. SNYDERS (1988) coloca em sua obra “A Alegria na Escola” que a escola é a responsável pela formação humana dos sujeitos no sentido integral, pois, na escola, os jovens devem aprender conteúdos de significados culturais de forma que possam superar o conhecimento de senso comum e transformá-los em conhecimento científico por sua mediação. Isso significa dizer que a escola não deve se ater no saber fragmentado, no conhecimento espontâneo, nem na cultura popular, pois eles existem independentemente da escola, já que são resultados das diversas relações que permeiam as práticas sociais, referindo-se à experiência individual, de senso comum. Segundo SAVIANI (1992), a escola tem a sua existência justificada com base no "saber sistematizado que diz respeito ao conhecimento elaborado e, portanto, é essa cultura que deve ser trabalhada pela escola", pois é "socialmente valorizada e refere-se ao trabalho intelectual, por isso está ligada às classes dominantes" (p.22-23). 2.3 CONCEPÇÃO DE HOMEM A concepção de homem deve se configurar no conceito de homem como "ser social, capaz de transformar a natureza para garantir a sua existência, através do trabalho, o que o diferencia dos outros animais" (SAVIANI, 1992, p.19) acrescentando-se ainda que, o homem "não se limita à imediaticidade das situações com que se depara (...); produz universalmente (para além de sua sobrevivência e de sua prole) "(ANDERY, 1988, p.12), ou seja, ele produz a sua existência, a sua história e, nesta produção, a educação participa como um "fenômeno próprio dos seres humanos (...), referindo-se à produção do saber, ao conjunto da produção humana" (SAVIANI, 1992, p.19-20). Na sociedade capitalista em que vivemos, há uma complexidade de relações, com uma grande diversidade e desigualdades sociais aprofundadas pelo "impacto do progresso tecnológico, da globalização, da urbanização, das 52 polarizações e do novo papel do Estado" (DOWBOR, 1997, p.28). Nesse contexto, o homem, enquanto ser social, individualizado, ora explorador, ora explorado, tem que se tornar competitivo para atender às necessidades dessa sociedade e poder sobreviver. Esse homem, ao ser submetido às leis do mercado que regem essa sociedade, é privado de sua humanidade, sendo tratado como “coisa”, encontrando-se diante de uma distribuição desigual da ciência e da educação, o que limita o seu reconhecimento da condição de explorado. 2.4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E CIDADANIA A educação, na ótica da sociedade capitalista e do novo papel do Estado, torna-se mercadoria, que será distribuída de forma desigual, havendo uma escola que servirá a poucos (aos que dominam) e a outra que servirá à maioria e que não necessariamente terá a qualidade de que necessitam e o comprometimento com a melhoria de vida dessa população. Diante do que vivemos cotidianamente, a democracia representativa não tem sido capaz de estabelecer estruturas justas para todos, faz-se necessário reconstruir o projeto de sociedade e educação vigentes, pois ambos participam da construção e efetivação do fazer escolar. Esses projetos devem estar calcados em princípios realmente democráticos para que sejam dadas prioridades aos aspectos humanos, em detrimento dos econômicos, defendendo um projeto de educação que possibilite "a aquisição dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos para que eles se tornem humanos" (SAVIANI, 1992, p.21) e, possam compreender e participar conscientemente das decisões que estruturam a sociedade. A educação escolar, na perspectiva de uma sociedade democrática, tem sua dimensão política reconhecida no compromisso em formar o homem crítico, capaz de tomar decisões diante da realidade social, constituindo-se, assim, como sujeito que não permanece indiferente às diversas situações. 53 Nesse sentido, o projeto de educação a ser implantado pela escola tem que ser algo em que os elementos essenciais, que cabem a ela fazer, sejam realizados, existindo, ainda, a possibilidade de os sujeitos integrantes da escola intervir na realidade, de maneira a superar suas necessidades imediatas. Cabe à escola, enquanto instrumento da educação, a tarefa de "socializar o saber sistematizado e não o fragmentado, o conhecimento elaborado e não o espontâneo; (...) à cultura erudita e não à cultura popular. (...) É a exigência de apropriação do conhecimento sistematizado por parte das novas gerações que torna necessária a existência da escola". Devendo ela, "propiciar a aquisição de instrumentos que possibilitem o acesso ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio acesso aos rudimentos desse saber." (SAVIANI, 1992, p.23), ou seja, não deve se deter no saber fragmentado, no conhecimento espontâneo, nem na cultura popular, pois eles existem independentemente da escola já que, são resultados das diversas relações que permeiam as práticas sociais, referindo-se à experiência individual, de senso comum. A escola tem como função garantir a todos os seus alunos, principalmente àqueles que se encontram inserida numa relação de dominação, submissão e passividade, a instrumentalização e acesso ao saber sistematizado, a fim de que possam ter elementos científicos para analisarem e intervirem na realidade. São esses alunos, provenientes das classes menos favorecidas, que vivem em condições precárias de vida, que necessitam que a escola pública se utilize da experiência de vida das camadas populares de modo que, ao adquirirem o conhecimento sistematizado e historicamente acumulado (convertido em saber escolar), possam ter argumentos e consigam elaborar meios para enfrentar as desigualdades presentes no contexto social em que vivem. 2.5 CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM E ENSINO O Colégio Benedicto João Cordeiro tem como eixo principal de seu trabalho a aprendizagem. Dessa forma, mais importante do que saber o que 54 ensinar é saber como ensinar e como desenvolver o processo de aprendizagem. Sendo assim, percebe-se a necessidade de docentes realmente envolvidos com processo de aprendizagem de seus alunos, no sentido de estarem preparados para os diferentes desafios que permeiam a prática de ensino e o desenvolvimento do educando. Para KHOL (1992) “A aprendizagem desperta processos internos de desenvolvimento que só podem ocorrer quando o indivíduo interage com outras pessoas. O processo de ensino aprendizagem que ocorre na escola propicia o acesso dos membros imaturos da cultura letrada ao conhecimento construído e acumulado pela ciência...” A aprendizagem, em seu sentido mais amplo, relaciona-se com desenvolvimento, no sentido mais restrito, significa aquisição de conhecimentos adquiridos pelo sujeito com o tempo, de tal forma que a aprendizagem ocorre quando uma dada informação, até então abstrata para o aluno, se materializa em experiências concretas, que vão ampliando seu universo de saberes, por meio da interação com o objeto de estudo, compreendendo a aprendizagem um movimento espiral, da qual o educando, de posse de um determinado conceito ou habilidade, amplia seu conhecimento. O conceito de desenvolvimento, que se refere ao sentido amplo e ao mesmo tempo integral, é o resultado da aquisição de diversas capacidades e aprendizagens motora, emocional, intelectual, biológica, psicológica e social. O que a instituição busca para os seus educandos é que eles não só recebam as informações que lhes são repassadas, mas que saibam relacioná-las ao seu viver, e que possam agir, posicionar, questionar e pensar criticamente, apropriando-se do saber de forma orientada, passando a ser a ser agentes transformadores, que constroem sua cidadania e novos saberes. 2.6 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO Entendemos que o currículo é composto pelas atividades nucleares que a escola deve desenvolver e um mecanismo que supõe a 55 superação entre a teoria e prática. O currículo expressa uma visão de mundo sobre vários campos culturais existentes, por isso não pode separar os conteúdos, que se complementam, devendo ser dispostos de forma organizada e sistematizada ao aluno. O momento da busca do conteúdo programático dá início ao processo de diálogo em que se produz uma educação libertadora. Para FREITAS (1998) “A didática sem a visão curricular torna-se míope, pois o currículo que faz a conversão da concepção de homem e da concepção de educação no interior da ação pedagógica e, como tal, detém, igualmente, seu potencial de crítica.” Para organizar o nosso currículo tomamos os princípios de SILVA (1990): “É através do currículo, concebido como elemento discursivo da política, que os diferentes grupos sociais, especialmente os dominantes, expressa sua visão de mundo, seu projeto social, sua verdade”. O currículo é um espaço, um campo de produção e criação de significado. No currículo se produz o sentido e significado sobre os vários campos e atividades sociais e culturais existentes. Não é possível entender o currículo efetivamente em ação sem compreender o que acontece na escola e na sala de aula. Quando se pensa em currículo, não se podem separar forma e conteúdo. O conteúdo está sempre envolvido numa certa forma, e os efeitos desta podem ser tão importantes quanto os comumente destacados efeitos do conteúdo. 2.7 CONCEPÇÃO DE TRABALHO Segundo Marx, trabalho é o fator que medeia o homem e a natureza, é o esforço do homem para regular o seu metabolismo com a natureza, é a expressão da vida humana e através do trabalho, o homem transforma a si mesmo. O trabalho é uma necessidade natural por que permite uma forte 56 relação entre o homem e a natureza, e esta mesma natureza é transformada pelo homem, através do desempenho de seu trabalho, concreto ou abstrato, pois as duas formas dependem da força humana, mesmo sendo atividades diferentes. Portanto, o trabalho quando propiciar o exercício da criação, da reflexão e da autorrealização, será sempre qualificador. Mas, a partir do modo de produção em que o capital detém a propriedade dos meios e instrumentos de produção e da força de trabalho, determina-se o processo de desqualificação do trabalhador. O controle do trabalho passa para as mãos do capitalista e de seus prepostos, os especialistas que vão planejar e controlar o processo de produção, do que resulta a desqualificação do trabalhador. Essas relações de produção se constituem relações de exploração de uma parte da população sobre a outra, sob a forma da apropriação do trabalho alheio. Entretanto, com o constante desenvolvimento de novos instrumentos de trabalho e a utilização racional dos recursos disponíveis, foi sendo possível produzir cada vez mais de acordo com suas necessidades, de tal forma que, desde épocas muito remotas, o homem conseguiu atingir um estágio na produção de sua existência material, o qual lhe permite produzir para além de seu consumo imediato, ou seja, ele produz um excedente. O processo de produção capitalista só se sustenta a partir da exploração do trabalho alheio. Da mesma forma, para que o capitalismo se perpetue, é necessário que as relações sociais que se dão no nível da produção sejam relações de exploração dos proprietários dos meios de produção sobre os que dispõem apenas da própria força de trabalho. As relações de produção, vigentes no modo de produção capitalista, acabam determinando, embora em última instância, a forma como essa sociedade se organiza e, consequentemente, a educação. A exploração do trabalho não depende da ação e vontade dos homens individualmente considerados, mas das condições históricas e sociais em que se dão (e da qual fazem parte) tais ações, ou seja, das condições gerais do modo capitalista de produção. Por isso, deve considerar-se que, embora, 57 determinadas características do trabalho se façam presentes em todas as épocas e formações sociais, a formulação da concepção de trabalho em geral se reveste de especificidades decorrentes de cada modo produção. O trabalho é uma atividade que está, segundo ANDERY (1988), “na base de todas as relações humanas, condicionando e determinando a vida. É (...) uma atividade humana intencional que envolve forma de organização, objetivando a produção dos bens necessários à vida” (p.13). Nessa perspectiva, é preciso entender o trabalho como ação intencional, do homem em suas relações sociais, dentro da sociedade capitalista, na produção de bens. É preciso compreender, ainda, que o trabalho não acontece de forma tranquila, estando marcado pelas relações de poder. Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o entendimento de que o processo educativo é um trabalho não material, uma atividade intencional que envolve formas de organização necessária para a formação do ser humano. E na concepção de trabalho em geral, que se realiza historicamente na fase de desenvolvimento das forças produtivas como trabalho industrial moderno, passou a ser o fundamento desse princípio educativo, voltado para a formação de intelectuais capazes de recompor, nos limites do capitalismo, a ruptura entre ciência e trabalho, entre teoria e prática, entre reflexão e ação. No trabalho educativo, o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente e é nessa dimensão que está posta a formação do homem. As formas concretas de realização do trabalho é que definirão as diferentes concepções do trabalho como princípio educativo, com os contornos que cada concepção assume em cada fase de desenvolvimento do capitalismo. Por isso, podemos dizer que o trabalho, no sentido transformador, define a essência humana é a forma pela qual o homem produz a sua existência. O trabalho, enquanto principio educativo, historicamente apresenta-se enquanto perspectiva para retomada do processo educacional na sua amplitude como instrumento de transformação social e a serviço da classe trabalhadora. 58 2.8 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA O Colégio Estadual Benedito João Cordeiro concebe a tecnologia como um rol de recursos qualificados, que criam um impacto significativo não somente na produção de bens e serviços, mas também no conjunto das relações sociais, culturais e humanas. O conhecimento é o eixo estrutural comum que norteia a educação, a escola e a sociedade, e, para que todo cidadão exerça sua cidadania plena, é necessário que todos tenham acesso à informação e à tecnologia. As implicações dos avanços da tecnologia indicam que estamos vivendo um período de transformações revolucionárias, pois a mesma constitui um salto qualitativo na história da humanidade. Um dos maiores avanços foi a introdução da informática e dos computadores na sociedade. Nesse sentido, o computador pode ser classificado como Instrumento de Ensino por apresentar alguns motivos para introduzi-lo na Escola: • O computador é cada vez mais empregado em laboratórios de todo tipo para ajudar nos cálculos ou realizar simulações. Sua presença tende, portanto, a ser introduzida em aulas de Ciências Exatas, pois está se tornando uma ferramenta poderosa para essas áreas; • O computador coloca em destaque a lógica, porém, podem- se levar os alunos a transcenderem o aspecto demasiadamente técnico e perceberem que a Lógica e a Filosofia sempre caminharam juntas. Temos como exemplo Aristóteles, Descartes, Leibniz e até Pascal, um excelente observador da alma humana que foi também matemático e um dos pais do computador; • Outra razão, a mais comum, é a preparação dos alunos para um mundo em que a maioria deverá saber lidar com computadores e tecnologias. É importante salientar que não basta o aluno "ter contato" com os computadores, povoar as escolas com os equipamentos e adequar os 59 horários para todos tenham acesso a essa tecnologia. É importante, acima de tudo, saber exatamente o que se quer com esse contato, o que significa e quais as possíveis aplicações dos conhecimentos básicos de programação, aplicativos, editores de textos, planilhas eletrônicas, Internet... A educação deve ser o veículo efetivo da evolução social pelos valores que consegue transmitir. Ela não deve ser apenas um meio de conservação da estrutura social, mas também um meio de evolução dinâmica dessa estrutura. Por essa razão, o homem será identificado a partir de uma cultura comum, cujo conjunto de valores, a partir do todo, preserva a individualidade de cada um. O ser humano deverá ter também uma educação formal, conhecer e dominar linguagens que possibilitem que cada indivíduo libere suas emoções, tenha senso de oportunidade e explicite suas intenções. Enfim, devem-se buscar homens que, através da sua participação em todo o sistema, exponham seus projetos e construam novos sistemas, ou seja, homens que façam a história. 2.9 CONCEPÇÃO DE GESTÃO Discorrer acerca de gestão escolar é sem dúvida uma tarefa que exige um mínimo de compreensão sobre várias temáticas, sendo necessário o conhecimento sobre a economia brasileira e mundial e a influência de órgãos internacionais de financiamento como o FMI e Banco Mundial sobre o Estado, e consequentemente, deste sobre a educação, entre outros. Para entender a gestão de nossas escolas, precisamos também acompanhar os processos políticos nas diversas esferas do poder público, pois não é possível deixar de citar sua importância como elemento de democratização social através de seus processos administrativos e pedagógicos, assim como é obrigatória a defesa da participação como ação democratizante, na contramão do uso violento da autoridade. 60 Podem ser citados como experiências democráticas na escola: a participação nas questões administrativas, a elaboração de políticas, o planejamento cooperativo, a criação e manutenção de comitês ou conselhos, a presença de um currículo que oportunize a participação de classes excluídas socialmente, entre outras. A existência da escola como local propiciador de experiências democráticas e de aprendizagem da democracia é também defendida por PARO (2000), para quem a escola deve cumprir sua dimensão social ao educar para a democracia. Uma das maneiras de se garantir esta ação consciente e conjunta na escola é através da construção do projeto político-pedagógico. Segundo VEIGA (2001), este é o momento democrático de decisões que deve superar a competitividade, o corporativismo e o autoritarismo, pois para a autora, a gestão democrática não se concretiza se não houver a participação dos representantes dos diversos segmentos (direção, professores, funcionários, alunos, comunidade) nas decisões das ações pedagógicas e administrativas, desenvolvidas no interior da escola. Destacam-se, portanto, os mecanismos de participação na escola como forma de garantia da gestão democrática e a existência dos seguintes órgãos colegiados de participação: a Associação de Pais, Professores e Funcionários, o Conselho de Escola, o Grêmio Estudantil e os Conselhos de Classe. 2.10 CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO O objetivo da inclusão, principalmente em âmbito escolar, é de superar as situações de exclusão, reconhecendo os direitos da diversidade e estimulando a participação social plena. A inclusão prevê uma reestruturação do sistema educacional, objetivando oferecer um espaço democrático e competente, onde se possa trabalhar com todos os educandos, sem distinções, baseando-se no princípio do respeito à diversidade. A educação deve estar voltada para a prática da cidadania, de 61 forma dinâmica, valorizando e respeitando as diversidades dos alunos, estimulando-os a construírem seu processo de conhecer, aprender, reconhecer e construir sua própria cultura. A educação inclusiva tem a incumbência de contemplar objetivos individuais de cada aluno, desvinculando-se da concepção de que todos os alunos devem atingir os mesmos objetivos. Ela redimensiona ações internas da escola, modificando o funcionamento para atender ao pluralismo cultural de sua clientela e buscando respostas individuais para as necessidades de cada um, com a ação pedagógica centrada no aluno. Ressalte-se que a inclusão não é tão somente a matrícula de todos os alunos com necessidades especiais em escolas comuns, ignorando suas peculiaridades. Há necessidade de oferecer ao professor e à escola suporte necessário à sua ação pedagógica. O respeito e valorização à diversidade exigem que estabelecimentos de ensino e profissionais estudem e reflitam sobre inclusão, visando a oferecer melhores condições de acesso e permanência na escola. Todas as escolas devem organizar e disponibilizar recursos para a remoção de barreiras que impossibilitem a aprendizagem de alunos com necessidades especiais, considerando as dificuldades de cada um. No que se refere ao ensino, acredita-se que o professor deve ser capaz de modificar planos e atividades, à medida que percebe os interesses e dificuldades dos alunos, porém a mudança deve ser internalizada, sem haver necessidades de imposições, transformando suas salas de aula em espaços de busca conhecimento, de ensino e aprendizagem É recomendável que a prática reflexiva seja ampliada em conjunto, para que todos, no âmbito da escola, realizem um trabalho coeso e significativo à prática cooperativa e global, assumindo o compromisso da melhoria na qualidade da ação pedagógica. Defrontamo-nos cada dia mais com as dificuldades apresentadas pelos nossos jovens em consequência da falta de estrutura familiar, imprescindível para a formação integral da pessoa. Para realizar o seu papel de 62 mediar a aquisição do conhecimento, a escola depende da formação moral e da formação de valores, que são a base da formação omnilateral de que nos fala Marx. Sendo assim, proporcionamos condições para que o aluno adquira respeito pelo colega e aceite as diferenças dentro da diversidade existente, no intuito de que essas diferenças não se transformem em desigualdades. Para que o aluno possa construir-se socialmente, a instituição de ensino apregoa a coexistência pacífica entre pessoas diferentes, respeitando-se as diferenças sociais, étnicas, de gênero, entre outras. A diversidade de gênero busca combater relações autoritárias e questionar a rigidez dos padrões de conduta estabelecida para o feminino e para o masculino, apontando para a sua transformação. 2.10.1 Da Equipe Multidisciplinar Para efetivar as políticas de inclusão e diversidade, o estabelecimento de ensino conta com uma equipe multidisciplinar, constituída por professores e funcionários. A equipe multidisciplinar é uma instância de organização do trabalho escolar, instituída pela Instrução 017/2006 – SUED/SEED, de acordo com o artigo 8º da Deliberação n. 4/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à educação das relações étnicoraciais e ao ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, ao longo do período letivo. Embora considere importantes as finalidades propostas pela Secretaria da Educação do Estado do Paraná para as equipes multidisciplinares, os profissionais da educação do Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro observam que a inclusão e a discussão sobre a diversidade devem ser ampliadas, pois as discriminações não ocorrem apenas por razões étnicas ou raciais, mas também devido à orientação sexual, à opção religiosa, à origem nacional, à classe social, enfim, em razão das diferenças decorrentes de uma sociedade complexa e das dificuldades humanas de mudar padrões preestabelecidos pela sociedade autoritária burguesa. 63 Devido a essa visão ampla, a equipe multidisciplinar da escola organiza, com o corpo docente, atividades relativas à educação para a diversidade, as quais objetivam conscientizar a comunidade escolar sobre a importância do respeito às diferenças étnicas, religiosas, sociais, sexuais, econômicas e culturais. Nesse sentido, a equipe multidisciplinar promove a formação continuada não apenas de seus integrantes, mas de todos aqueles envolvidos nas atividades organizadas ao longo do ano. A equipe multidisciplinar procura também fazer a articulação das disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos relativos às diversidades, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica. 2.11 CONCEPÇÃO FILOSÓFICA DE ESCOLA Os princípios filosóficos que norteiam o Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro, são: • • Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; • Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; • Respeito à liberdade e apreço à tolerância; • Respeito às diversidades étnicas raciais; • Apreço à história do povo brasileiro em suas origens e africanidade; • Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; • Valorização do profissional da educação escolar; • Gestão democrática do ensino público, na forma da Lei e da legislação dos sistemas de ensino; 64 • Garantia de padrão de qualidade; • Valorização da experiência extraescolar; • Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; • Gestão democrática e colegiada da escola. 2.12 FINALIDADES DA ESCOLA O Estabelecimento de Ensino tem por finalidade promover no Ensino Fundamental (5ª a 8ª série / 6º ao 9º anos) e no Ensino Médio (1 ° a 3° anos ), visando: • Desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho, nos estudos posteriores e na sociedade; • O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; • O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição dos conhecimentos indispensáveis para a formação cidadã; • A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; • A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento • posteriores; O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e de pensamento crítico. • No que se refere à Educação Profissional (Formação de Docentes), o Estabelecimento de Ensino oferta também o curso de Formação de Docentes - Normal de Nível Médio, na modalidade integrada, nos turnos da manhã e noite, com base numa visão educacional em que o trabalho é o eixo do processo educativo através do qual se modifica a natureza e ao mesmo 65 tempo em que se incorpora a própria história da formação humana. • Partindo desse pressuposto, o curso delineia as seguintes metas: A compreensão e apreensão: - da natureza das relações que os homens estabelecem com o meio natural e social; - das relações sociais nas tessituras institucionais; - da educação como manifestação histórica do estar e do fazer humanos; - do saber da produção social e dos modos de produzir a vida; A solidificação das bases científicas para a educação emancipatória num processo de socialização que desvela o ato de estudar, aprender e ensinar, condicionado pelo modo de produzir a vida no contexto do capitalismo, mas que não poderá se encerrar na reprodução deste sistema social, deverá sim, apontar para um devir, um futuro que todos teremos que fazer nascer. Caminhando nesta direção, através desta modalidade de ensino estamos: - educando, valorizando a ética e formando atitudes; - instituindo um sistema de ensino onde há interação e participação democrática; - integrando a profissionalização às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduzindo permanentemente o desenvolvimento das aptidões para a vida produtiva. A maior finalidade deste Estabelecimento de Ensino é envolver todas as dimensões humanas dos sujeitos e suas relações individuais e sociais. 2.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA A proposta pedagógica do Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro está norteada a partir dos princípios cidadãos, visando à formação do ser a partir do enfoque metodológico histórico-crítico. 66 A prática pedagógica fundamenta-se nos seguintes eixos metodológicos: ensino e currículo organizados em disciplinas e conteúdos, com ênfase na teoria histórico-crítica, orientando-se numa metodologia direcionada ao aprofundamento do conhecimento já trazido pelo aluno visando à reflexão e à reconstrução deste conhecimento, na perspectiva de uma educação contextualizada, articulando os aspectos cultural/espacial/temporal do educando e seu desenvolvimento afetivo, emocional, cognitivo e social. A proposta pedagógica busca, ainda, formar no aluno o pensamento crítico, desmistificando a verdade única e imutável, na expectativa de consolidar o conhecimento científico através da relação teoria/prática. A escola está organizada de forma a contemplar também em sua ação didática conteúdos como: movimentos sociais, culturais, políticos, econômicos, éticos, étnico-raciais e históricos, inclusive a história afro-brasileira. A proposta pedagógica deve promover aos alunos práticas de educação, embasamento teórico, científico e cultural e formação de valores humanos e sociais, buscando a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivo / linguísticos e sociais, entendendo o aluno em sua totalidade. Busca-se a interação entre as diversas áreas de conhecimento e aspectos da vida cidadã, como conteúdos básicos para a constituição de conhecimentos e valores. Os conhecimentos sobre espaço, tempo, comunicação, expressão, a natureza e as pessoas estão articulados com os cuidados e a educação para a saúde, a sexualidade, a vida familiar e social, o meio ambiente, a cultura, as linguagens, o trabalho, o lazer, a ciência e a tecnologia. 3 MARCO OPERACIONAL 3.1 PROCEDIMENTOS GERAIS A ação pedagógica do Colégio Estadual Benedicto João 67 Cordeiro está fundamentada nos princípios da educação que visa à formação do aluno como cidadão crítico e atuante, respeitando os princípios éticos, políticos, estéticos, cidadãos, culturais e sociais bem como, na interação aluno/professor/conhecimento/sociedade, dando também ênfase à reflexão, análise da realidade e ações frente a esta realidade: pesquisa, experiências, contextualização com a construção e reconstrução do conhecimento. A proposta pedagógica do Colégio busca a interação entre as áreas de conhecimento e os aspectos da vida cidadã, bem como conhecimentos básicos para a constituição de conhecimentos e valores. A estrutura organizacional do Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro está descrita no Regimento Escolar. Os projetos são desenvolvidos durante o ano letivo, de acordo com as solicitações da SEED/PR, envolvendo a comunidade escolar e conforme o calendário escolar fixado anualmente. O calendário escolar é fixado anualmente pela equipe administrativa e pedagógica do Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro, após aprovação da SEED/PR, seguindo orientações da mantenedora e da legislação vigente, com o mínimo de 200 dias letivos e 800 horas. O Colégio é regido por este Projeto Pedagógico, Regimento Escolar, Proposta Pedagógica, Estatuto da APMF, Estatuto do Conselho Escolar e demais legislação vigente. A formação dos profissionais da educação é propiciada por meio da Formação Continuada, oferecida pela SEED/PR, através de Simpósios nas diversas áreas do conhecimento, Jornadas e grupos de estudos. O Colégio, quando aprovado em Assembléia de Pais, solicita o uso do uniforme escolar, porém reconhece a não obrigatoriedade. A biblioteca está disponível para alunos, professores e funcionários no horário de funcionamento do Colégio e, segue normas próprias. Os direitos e deveres dos docentes, funcionários, equipe pedagógica, direção e alunos, são apresentados no Regimento Escolar. O acompanhamento da hora-atividade dos professores é 68 realizado pela direção, direção Auxiliar e pela equipe pedagógica, sendo facilitada por ser, a priori, hora-atividade concentrada e dificultada pela troca frequente dos professores, causando alterações no horário, impossibilitando a reunião do corpo docente por disciplina. O período de funcionamento das aulas no turno da manhã é das 7h30min às 11h50min, à tarde das 13h às 17h20min e no período da noite é das 19h às 22h45min. 3.2 DA OFERTA DE ENSINO FUNDAMENTAL O Colégio Benedicto João Cordeiro atualmente oferece turmas do 6º ao 9º anos, no período da tarde. Em 2012, começou a ser implantado o ensino fundamental de nove anos. Conforme o Plano Nacional de Educação (PNE), a determinação legal (lei n. 10.172/2001, meta 2 do ensino fundamental) de implantar progressivamente o ensino fundamental de nove anos, pela inclusão das crianças de seis anos de idade, tem duas intenções: “oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período da escolarização obrigatória e assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade”. O PNE estabelece, ainda, que a implantação progressiva do ensino fundamental de nove anos, com a inclusão das crianças de seis anos, deve-se dar em consonância com a universalização do atendimento na faixa etária de 7 (sete) a 14 (quatorze) anos. As disciplinas ofertadas no ensino fundamental são: língua portuguesa, matemática, história, geografia, ciências, educação física, educação artística, língua estrangeira moderna – inglês e ensino religioso. A avaliação é contínua e sistemática, sobrepondo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e, tem por objetivo identificar os progressos e dificuldades do processo de aprendizagem, intervindo assim, quando necessário, 69 no processo ensino-aprendizagem. A avaliação é trimestral, com média 6,0 (seis). Na avaliação considerar-se-á o desempenho do aluno como: tarefas específicas, trabalhos, pesquisas, observações espontâneas ou dirigidas, conversas, discussões, debates, dramatizações, avaliações orais e outros. O conselho de classe é participativo, realizado em três momentos: pré-conselho, conselho e pós-conselho, conforme descrito no Regimento Escolar. O atendimento aos alunos de menor rendimento se dá através da recuperação paralela, em sala de aula, sendo trimestrais e desenvolvidas durante o período de aulas. O atendimento de pais se dará no dia a dia todas as vezes que os mesmos comparecerem à escola espontaneamente ou por meio de convocações escritas ou contatos telefônicos, reuniões de pais e entrega de boletins. Quanto ao estágio não obrigatório, é exigida a idade mínima de 16 (dezesseis) anos e é opcional para o aluno, acrescida à carga horária regular e obrigatória, conforme legislação vigente. 3.3 DA OFERTA DE ENSINO MÉDIO, DE FORMAÇÃO DE DOCENTES E DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL O Colégio Benedito João Cordeiro oferece turmas de ensino médio regular, de formação de docentes e de educação profissional, nos períodos da manhã e da noite. Assim como acontece no ensino fundamental, no ensino médio, a dinâmica do funcionamento, a avaliação, as matrizes curriculares e as finalidades de atendimento da comunidade do ensino médio e de formação docente são as mesmas, somente se diferindo no turno de atendimento. O curso de formação docente prevê a realização de estágio obrigatório, conforme exigência da legislação vigente. Quanto ao estágio não 70 obrigatório é exigida a idade mínima de 16 (dezesseis) anos e opcional para o aluno, acrescida à carga horária regular e obrigatória. 3.4 AÇÕES PEDAGÓGICAS As ações abaixo relacionadas foram reelaboradas e definidas na capacitação realizada em fevereiro de 2009, que contou com a participação dos professores, direção, equipe pedagógica, funcionários, alunos e representantes dos segmentos das instâncias colegiadas. Tópicos Discutidos Projeto PolíticoPedagógico Regimento Escolar Problemas levantados Ações da escola Período em 2009 Grande número de professores contratados pelo PSS, geralmente chegando ao colégio após a semana pedagógica, sem tomar conhecimento do que consta do documento (PPP e Regimento). Dessa forma, fica cada vez mais difícil fazer com que toda a comunidade escolar tome conhecimento da proposta pedagógica, havendo dificuldades de colocá-la em prática. Encontrar mecanismos que possibilitem pôr em prática os conceitos defendidos no PPP; Promover um estudo orientado pela equipe pedagógica na hora atividade. No decorrer Direção, do ano pedagogas e letivo. professores. Falta de conhecimento e descumprimento do documento; Divulgar e fazer cumprir o regimento. No decorrer Direção, do ano pedagogas e letivo. secretaria. Responsável Dificuldade em efetivá-lo. Disponibilizar o documento nos computadores da sala dos professores; Disponibilizar uma cópia (depois de homologado) na sala dos 71 professores, biblioteca, secretária, equipe pedagógica, direção e Internet; Dar ciência no ato da matrícula. Dificuldade na elaboração e efetivação; Efetivação do planejamento; Dificuldade de interação entre as disciplinas e as Planejamento áreas do conhecimento. participativo Promover espaços que propiciem a divulgação dos conteúdos ensinados no Colégio à comunidade escolar. Cumprimento Ausência de autonomia do Calendário na elaboração. Escolar em dias letivos e horas-aula Cumprir o calendário, conforme Instrução Normativa. Proposta Pedagógica Curricular/Pla no de trabalho docente Avaliação Escolar No decorrer Direção, do ano professores e letivo. pedagogas. Direção, No decorrer professores, do ano pedagogos e letivo funcionários. Diferença curricular entre Respeitar a as escolas estaduais; proposta e os planos; Plano de trabalho docente nem sempre é cumprido conforme planejamento; No decorrer SEED, direção, do ano professores e Buscar unicidade letivo. pedagogas. curricular; Elaboração somente no início do ano letivo. Realizar cursos. Falta de compreensão por parte dos alunos de que a avaliação é um processo contínuo; Falta de Esclarecer os critérios de avaliação; No decorrer Professores e do ano pedagogas. letivo. Apresentar justificativa para 72 comprometimento dos alunos com o processo acadêmico. realização da 2ª chamada; Conscientizar os alunos de que a avaliação é contínua. Falta de muitos Realizar préprofessores no Conselho conselho com as de Classe; pedagogas; Conselho de Classe Muitos professores não participam e/ou realizam o pré-conselho. Nem sempre temos acesso às decisões e resultados do pósconselho. Horaatividade Cumprir o calendário no que Trimestral se refere o Conselho de Classe. A falta de concentração da hora atividade por disciplina; Concentrar a hora atividade por disciplina; A quantidade de hora atividade não atende às necessidades; Conscientizar sobre a especificidade da hora atividades de acordo com a Durante o Instrução; ano letivo. Falta de hora atividade para os professores Pedagogos; Falta de respeito ao Parecer 258/06 do Conselho Estadual de Educação em relação à hora-aula dos professores pedagogos. Direção, pedagogas, professores e funcionários. SEED, direção, professores e pedagogos. Possibilitar troca de experiência. Dificuldade na efetivação Garantir a da recuperação. possibilidade, para todos os Recuperação alunos, da de estudos recuperação trimestral prevalecendo a maior nota. Durante o ano letivo. Professores 73 Não possuímos na escola; Sala de Apoio/ Sala de Recursos Registro e acompanha A escola não possui espaço físico. Realizar a implantação da sala de apoio; Disponibilizar espaço para realização. A escola realiza os encaminhamentos, mas os responsáveis dão pouco retorno dos laudos necessários; Buscar os órgãos competentes para o apoio destas famílias no acompa Ausência de profissionais habilitados (com formação) para trabalhar com alunos de inclusão. nhamento e efetivação do processo educacional; Receber profissional com formação específica para atender às necessidades destes alunos. mento de alunos incluídos Durante o ano letivo de 2011. NRE, direção e equipe pedagógica. Durante o ano letivo de 2008. SEED, NRE, direção, equipe pedagógica. Realizar os registros necessários e repassar aos professores. Reuniões Pedagógicas / Semanas Pedagógicas Ausência de relação teoria - prática orientada Possibilitar trocas às necessidades de cada de experiência na disciplina. hora-atividade. Durante o ano letivo. SEED As reuniões destinam-se na maioria das vezes ao repasse de informações, Enfrentamen- Falta de possibilidades para combater evasão to à evasão escolar provocada por questões socioeconômicas; Alto índice de evasão do Continuar realizando o acompanhamen Durante o ano letivo. SEED, pedagogas e professores. to das faltas e comunicação aos pais. 74 período noturno. Falta de capacitação, Realizar materiais e projetos para capacitações aos a realização; professores; Falta de consciência dos Receber material alunos; de apoio; Dificuldade em colocar em prática. Realizar reuniões e palestras para alunos e comunidade; Conscientizar os alunos de seu papel na preservação e na Durante o conservação do ano letivo. espaço coletivo; Desafios educacionais contemporâneos: educação ambiental SEED, direção, pedagogos, professores e funcionários. Patrulha escolar. Desenvolver projetos, parcerias com empresas, arborização no bairro; Continuar a participar de passeios educativos tais como: mananciais da serra (Sanepar). Trilha (Patrulha Escolar). Desafios educacionais contemporâ- Falta de capacitação, Definir projetos materiais e projetos para com os agentes a realização; de saúde; neos: sexualidade Alto índice de gravidez em adolescente. Continuar recebendo materiais de apoio; Durante o ano letivo. SEED, posto de saúde, direção, pedagogas e professores. Realizar 75 reuniões, projetos e palestra; Continuar com os projetos existentes (com Posto de Saúde Salvador Allende projeto sobre sexualidade). Desafios educacionais contemporâneos: enfrentamento à violência nas escolas Desafios educacionais contemporâ- A existência de gangs, drogas, brigas; A falta de respeito; Falta de possibilidades para combater a violência nas escolas provocada por questões socioeconômicas. Falta de estrutura , que promove a dificuldade em combater o uso no espaço escolar (pátio). Falta de políticas públicas de combate ao neos: prevenção ao uso indevido de drogas uso indevido na escola; de drogas Falta de atendimento às solicitações de revista preventiva. Desafios educacionais contemporâ- Falta de conhecimento sobre a temática. neos: educação fiscal Desafios educacionais Ausência de capacitação, materiais e Ter inspetores de alunos; Continuar a realização de palestras com a Patrulha Escolar; Durante o ano letivo. Continuar o atendimento apoiado pela Patrulha. SEED, direção e patrulha escolar. Adequação do espaço físico; Ter Inspetores de alunos. Realizar Durante o palestras com a ano letivo. Patrulha Escolar; NRE, SEED, direção, pedagogas, professores, funcionários, patrulha escolar. Realização de revista preventiva através da Patrulha Escolar. Receber orientações sobre o tema. Durante o ano letivo. Receber capacitação; Durante o ano letivo. NRE, SEED SEED, NRE, Direção, 76 contemporâneos: História e Cultura Afro-brasileira e Africana Entidades externas (Associações de bairro, Conselho Tutelar, Movimentos Sociais, Posto de Saúde, outros ) Relação EscolaComunidade projetos para a execução. Receber materiais de apoio; Pedagogas e Professores. Trabalhar de acordo com a exigência da lei. Falta de conhecimento sobre a atuação do Conselho Tutelar e Associações de bairro; Número reduzido de Conselheiros Tutelares. A escola promove ações comunitárias, mas há pouca participação. Continuar o trabalho em conjunto com a unidade de saúde; Durante o ano letivo SEED, professores e Equipe Pedagógica, Direção Durante o ano letivo. Direção, Pedagogas, Professores, funcionários. Durante o ano letivo SEED, NRE Durante o ano letivo. SEED, NRE Dar continuidade. Durante o SEED, NRE Definir cronogramas para visita dos agentes de saúde na escola. Promover ações que busquem envolver a comunidade. Continuar a divulgação do programa; Programa Paraná Alfabetizado Continuar a incentivar a participação de alunos e professores no programa. Falta de flexibilidade no cronograma. Grupos de Estudos Dar continuidade ao grupo de estudos; Receber o material com no mínimo 48 horas de antecedência. Jornadas 77 Pedagógicas ano letivo Falta compromisso de alguns profissionais. DEB itinerante Continuar possibilitando as trocas de experiências entre os professores. Falta de organização e Simpósios/Se divulgação em tempo; minários/En contros/Cur sos Nem todos os professores conseguem participar. Falta de vagas; Falta de informações; PDE / GTR Dar continuidade, inclusive para Direção e Equipe Pedagógica; Impossibilidade de participação de professores de todos os níveis; Receber as informações e comunicados em tempo hábil; Durante o ano letivo SEED, NRE SEED, NRE Aumentar o número de vagas. Reivindicar mudanças com a SEED e NRE sobre o PDE; Aumentar a capacitação; Ampliar o conhecimento Dificuldade para acessar das ferramentas o MODDLE para obter as de informática. informações e realizar os procedimentos necessários. Produção de material (Folhas / OAC) Durante o ano letivo Durante o ano letivo Receber Durante o informações de ano letivo forma adequada; SEED, NRE SEED Possibilitar a elaboração de 78 forma coletiva. Falta de organização e comprometimento de todos; Semana cultural e esportiva Não é exigida a participação de todos os alunos. Continuar as atividades culturais de forma diversificada; Rever a organização; Direção, Pedagogos, 2º semestre Professores, alunos e funcionários. Incentivar a participação de todos os alunos. Programas institucionais da SEED: Má estrutura dos estabelecimentos que recebem os alunos e professores. No decorrer do ano SEED, NRE letivo. Receber maiores informações da organização geral. Preparar melhor e com antecedência os projetos para a feira do saber. Projetos da Escola Materiais e ambientes didáticopedagógicos: laboratório de Ciências e de Informática Melhorar a estrutura que recebe os Programas; Falta agente de execução; Falta infraestrutura para laboratório de Química, Física e Biologia; Receber professores da área de química, física e Biologia para assessorar nas aulas de laboratório; Falta de profissionais habilitados que possam dividir as atividades laboratoriais; Receber recursos financeiros para manutenção do laboratório; Falta de equipamentos de Física. Dispor de técnico de informática para No 2º trimestre Direção, Pedagogas, Professores. 1° Trimestre SEED, NRE, Direção. 79 dar assistência no laboratório. Falta de equipamentos Materiais e para acesso. ambientes didático-peda Buscar as informações; gógicos: TV Paulo Freire Disponibilizar na internet. Início do ano letivo. SEED, NRE Início do ano letivo SEED, NRE Início do ano letivo SEED e NRE. Início do ano letivo SEED, Professores Solicitar aumento Durante o da verba; ano letivo. SEED , Conselho de Escola Ainda não há acesso aos Instalar materiais; adequadamente os televisores. Materiais e ambientes Os professores não didáticoforam capacitados para a Receber os pedagógicos: utilização do televisor. pendrives. TV Pendrive Capacitar os professores. Espaço físico inadequado; Receber capacitação. Número inadequado de profissionais; Renovar as obras e periódicos. Materiais e ambientes didáticoFalta de capacitação pedagógicos: para os profissionais. acervo da biblioteca Receber verba específica para atualização do acervo. Aumentar o número de profissionais. Materiais e ambientes didáticopedagógicos: Livro Didático Público Falta vocabulário de apoio no livro de Inglês; Recursos financeiros: Fundo Rotativo / Valores insuficientes. Inadequação da periodicidade do livro. Continuar a utilizar o livro com os alunos. 80 Definir melhor maneira para a utilização desses valores; PDDE Solicitar ampliação dos investimentos em educação. Não há existência de Grêmio neste estabelecimento. Instâncias Colegiadas: Grêmio Estudantil Esclarecer aos alunos sobre a importância do Grêmio; Início do ano letivo Direção, Pedagogas, Professores. Durante o ano letivo APMF e Direção Durante o ano letivo. Conselho Escolar. Providenciar a implantação do Grêmio. Instâncias Colegiadas: APMF Instâncias Colegiadas: Conselho Escolar Existe pouca divulgação dos segmentos, como também consulta. Continuar desenvolvendo ações de integração comunitária. Existe pouca divulgação dos segmentos, como também consulta. Continuar a atuação, reuniões e decisões; Organizar a divulgação do que é decidido nas reuniões. 3.5 FORMAÇÃO CONTINUADA DO CORPO DOCENTE DA ESCOLA A formação continuada dos profissionais da educação do estabelecimento do ensino se dá conforme as orientações da mantenedora (SEED-PR) e dos planos nacionais de educação. A Secretaria de Estado da Educação oferece anualmente formação continuada aos professores e professoras, por meio de: - Estudos nas semanas pedagógicas (fevereiro e julho); 81 - Atividades desenvolvidas no núcleo itinerante (NRE), em que se encontram os professores e professoras da região, divididos por área de conhecimento; - Grupo de trabalho em rede (GTR): curso online, que é orientado pelos professores do Programa de desenvolvimento educacional (PDE ) e oferecido a todos os professores da rede estadual pública de ensino; - Programa de desenvolvimento educacional (PDE) oferecido anualmente a mais de 2000 (dois mil) professores da rede, os quais são afastados durante um ano para estudos, com 100% (cem por cento) da carga horária e 25% (vinte e cinco) por cento no segundo ano do programa; - Outros programas de formação oferecidos pelo governo estadual ou federal em convênios com instituições públicas de ensino superior. Exemplo desse ano é o Parfor (plano nacional de formação dos professores da educação básica), que objetiva oferecer a formação acadêmica exigida pela LDB aos professores da rede pública. Os funcionários também participam da semana pedagógica e há programas específicos para sua formação continuada. 3.6 DETERMINAÇÃO GERAL O Projeto Político-Pedagógico (PPP) do Colégio Benedicto João Cordeiro entrou em vigor no ano de 2006 e vem sendo reformulado e readequado toda vez que a comunidade escolar julga necessário. Todas as alterações a serem feitas no decorrer deste período serão registradas em ata, em anexo. O PPP será entregue ao Núcleo Regional de Educação. Curitiba, Março de 2012. Direção Geral 82 4 REFERÊNCIAS ANDERY, M. A. et al. Olhar para a história: caminho para a compreensão da ciência hoje. In: Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro. Espaço e Tempo. São Paulo: EDUC, 1988, p.11 - 18. BRASIL. Lei n.º 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. ______. Ministério da Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, conforme Resolução nº 1 de 17/06/2004 do Conselho Nacional de Educação. DOWBOR, L. Os novos espaços do conhecimento. In: PINTO, F. C. F.; FELDMAN, M.; SILVA, R. C. (orgs). Administração Escolar e política da educação. Piracicaba; Editora UNIMEP, 1997, p.21-46. FREITAS, L. C. Interações possíveis entre a área de currículo e a didática. Sessão Conjunta dos GT’s Currículo e Didática. Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Educação – FE – UNICAMP, 1998. GRAMSCI, A.; Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de janeiro; Civilização Brasileira; 1989. PARO, Vitor. Educação para a democracia: o elemento que falta na discussão da qualidade de ensino. 23 ed. Reunião Anual da ANPED. Caxambu, MG, 2000. SAVIANI, D. Sobre a natureza e a especificidade da educação. In: SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez; Autores Associados; 1992; p.19-23. SILVA, T. T. Currículo conhecimento e democracia: as lições e as dúvidas de duas décadas. Caderno Pesquisa, São Paulo, 1990. SNYDERS, G.; A Alegria na Escola; São Paulo; Manole; 1988. 83 VEIGA, Ilma Passos A. (Org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 23. ed. Campinas: Papirus, 2001. 84 CAPÍTULO II PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO 1 ARTE 1.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS A arte constitui um componente curricular indispensável no desenvolvimento da expressão pessoal, social e cultural do ser humano, trazendo novas perspectivas e formas ao ambiente e à sociedade em que o sujeito vive. Arte é conhecimento, por isso, a LDB – Lei n. 9394/96, torna esse componente curricular obrigatório para os diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. A vivência artística influencia o modo como se aprende, como o ser humano se comunica e como se interpretam os significados do cotidiano. Ao propiciar a construção da aprendizagem de forma sensível, confiante e transformadora, a Arte contribui para o desenvolvimento de diferentes competências, a fim de que os estudantes se percebam como únicos e valorizem seu modo de ser. A partir dos PCNs, a concepção pedagógica da Arte ganhou modalidades especificas e adaptações que levaram em consideração as peculiaridades culturais de cada município e de cada realidade escolar. Dessa forma, os estudos de Arte na escola passam a se centrar nas linguagens artísticas, envolvendo a experiência de apropriação de seus diferentes produtos e a percepção estética, que é alimentada pelo contato do objeto de cultura por meio da história. Para que seus objetivos sejam atingidos, a Arte deve ser compreendida como uma área de aprendizagem constituída por diferentes linguagens artísticas - artes visuais, dança, música e teatro - as quais envolvem 85 o jogo simbólico, a percepção, a imaginação, a fantasia. Assim, manipular, organizar, compor, significar, decodificar, interpretar, produzir, conhecer imagens visuais, sonoras e gestuais são requisitos indispensáveis para o sucesso escolar dos estudantes. Arte envolve, portanto, diferentes modos de pensar, de ser e de agir, ou seja, as diversas linguagens artísticas são formas de saber que articulam imaginação, razão e emoção, possibilitando aos estudantes participarem de desafios coletivos e pessoais, que contribuem para a construção da identidade e para o entendimento das tradições de outras culturas. Reconhecendo a importância da Arte na formação dos estudantes, cabe ao professor explorar a criatividade do aluno de modo espontâneo, utilizando os recursos da linguagem artística, já que o objeto de conhecimento da Arte é o seu próprio universo. Além disso, é necessário que todas as linguagens artísticas sejam trabalhadas de forma integrada, tendo como base a história da arte, para que ocorram conexões significativas em termos de conhecimento. Isso significa dizer que o professor terá como ponto de partida, no seu planejamento, a linguagem artística específica de sua formação. Contudo, ao transitar por outras linguagens, deverá selecionar os conteúdos de maneira que não fiquem fragmentados e distantes do objeto de estudo, mas, ao contrário, possam estar inter-relacionados de forma a possibilitar uma abordagem interdisciplinar entre as diversas linguagens. Esta proposta interdisciplinar tem no seu encaminhamento metodológico a visão de um ensino de arte contextualizado, compreendendo o objeto artístico a partir de três campos de estudos: fruição, reflexão e produção. Fruição: apreciação significativa da Arte e do universo a ela relacionado, arte é linguagem. A apreciação estética é o próprio ato de perceber, ler, analisar, interpretar, criticar, refletir sobre um texto sonoro, pictórico, visual, corporal. É uma conversa entre o apreciador e a obra, em que estão presentes também a intuição, a imaginação e a percepção. Devem ser proporcionadas aos alunos as mais diversas leituras 86 de obras de Arte e produtos artísticos, de todas as épocas, estilos, movimentos, técnicas, autores, artistas, assim como as suas próprias produções. Reflexão: a Arte é produto da história e da multiplicidade das culturas humanas. Além do fazer e do apreciar arte, é de fundamental importância a sua contextualização, identificando o panorama social, político, histórico cultural em que foi produzida; como se insere no momento de sua produção e como este se insere e se reflete no momento de sua produção. Produção em Arte: o fazer artístico, é o próprio ato de criar, construir, produzir. São os momentos em que o aluno desenha, pinta, esculpe, modela, recorta, cola, canta, toca um instrumento, compõe, atua, dança, representa, constrói personagens e simboliza. Esse processo de pensar, construir e fazer o lúdico e o estético é individual, inclui atos técnicos e inventivos de transformar, de produzir formas novas a partir da matéria oferecida pelo mundo da natureza e da cultura onde vive o aluno. Por isso, cada produção artística tem a marca única de quem a fez, é a maneira particular de cada ser humano exteriorizar sua visão de mundo, sua forma de pensar e sentir a vida. Cabe salientar que os conteúdos de Arte estão organizados de maneira que possam, a cada ano, ser trabalhados com maior profundidade, possibilitando, assim, que os conceitos e as habilidades avancem à medida que o aluno vai crescendo em conhecimento. 1.2 OBJETIVOS 1.2.1 Objetivo Geral O objetivo geral do ensino de arte é conhecer, compreender, analisar, criticar e interpretar os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidos ao longo da história e na contemporaneidade, com a finalidade de desenvolver a fruição, a reflexão e a produção nas diversas linguagens artísticas. 87 1.2.2 Objetivos por Eixos Temáticos Fruição: Promover vivências onde o aluno possa compreender e utilizar as linguagens artísticas, mantendo uma atitude de busca pessoal ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a investigação e a sensibilidade. Reflexão: Promover vivências onde o aluno possa identificar, relacionar e compreender as linguagens artísticas como fato histórico nas diversas culturas, conhecendo e respeitando as produções do patrimônio cultural e universal, identificando a existência de diversidade cultural. Produção: Promover vivências que propiciem ao aluno conhecer, selecionar e utilizar materiais, suportes, instrumentos, procedimentos e técnicas nos trabalhos pessoais e coletivos, explorando e pesquisando suas qualidades expressivas e construtivas nas linguagens artísticas. 1.2.3 Objetivos Gerais por Conteúdos 1.2.3.1 Artes visuais Promover vivências onde o aluno possa compreender, identificar e comunicar-se na linguagem visual, desenvolvendo uma relação de autoconfiança, valorizando e respeitando a diversidade estética, visando ao crescimento pessoal e o senso crítico. 1.2.3.2 Dança Desenvolver experiências de movimentos por meio da cooperação, respeito e diálogo, valorizando o conhecimento e as possibilidades de interpretação e de criação da dança. 1.2.3.3 Música Desenvolver a sensibilidade, o senso crítico, a inclusão e a coletividade por meio da música, considerando os espaços geográficos, épocas 88 e etnias, suas características e diferentes culturas dentro dos gêneros musicais. 1.2.3.4 Teatro Desenvolver o conhecimento da linguagem teatral que possibilite ao aluno a socialização de ideias, sentimentos e atitudes, entrando em contato com a história e com os vários gêneros do teatro, estimulando a sua livre expressão. 1.3 METODOLOGIA Tendo os pressupostos teóricos como referência, devemos pensar na metodologia que pode ser concebida como “A arte de dirigir o espírito na investigação da verdade” (FERREIRA, 1986). Este é o elemento da pedagogia que está mais intimamente ligada à prática em sala de aula. Quando se trata de metodologia, precisamos direcionar o pensamento para o método a ser aplicado: para quem, como, porque e o quê? O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano tem com a arte: sua relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber as obras artísticas. No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma devemos contemplar, na metodologia do ensino da arte, estas três dimensões, ou seja, devemos estabelecer como eixo o trabalho artístico, que é o fazer, o sentir e perceber, que são as formas de leitura e apropriação do conhecimento, que fundamenta e possibilita ao aluno um sentir, perceber e um trabalho mais sistematizado, superando o senso comum do conhecimento empírico. No ensino fundamental o ensino de arte será abordado tendo como princípio a compreensão da arte como linguagem, no sentido mais amplo do termo, como sendo o estudo da geração, da organização e da interpretação dos signos verbais e não - verbais, considerando: - As várias manifestações artísticas presentes na comunidade 89 e na região, as várias dimensões da cultura, entendendo toda manifestação artística como produção cultural; - As peculiaridades culturais de cada aluno/ escola como ponto de partida para a ampliação dos saberes em arte; - As situações de aprendizagem que permitam ao aluno a compreensão dos processos de criação e execução nas linguagens artísticas; - A experimentação como meio fundamental para a ressignificação desse Componente Curricular, levando em conta que essa prática favorece o desenvolvimento e o reconhecimento da percepção por meio dos sentidos. No ensino médio a metodologia do ensino de arte deverá contemplar três momentos da organização pedagógica: - Sentir e perceber – que são as formas de apreciação e apropriação; - Trabalho artístico – que é a prática criativa; - Conhecimento em arte – que fundamenta e possibilita ao aluno um sentir/ perceber num trabalho artístico mais sistematizado, de modo a direcionar o aluno à formação de conceitos artísticos. 1.4 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação em artes levará em conta as relações do educando com o seu universo. A produção deverá ser analisada tanto no âmbito individual quanto no coletivo. Deve-se observar que os aspectos experimentais e conceituais darão aos alunos as possibilidades de posicionar-se. As vivências educacionais em sala de aula devem tirar do subjetivo e levá-los para o mundo real, ou seja, objetivar o que se aprende, tornando assim o que se aprende uma ação para a vida cotidiana, inserindo-o à leitura do educando. A avaliação será processual, cumulativa e contínua, valorizandose mais o processo pedagógico do que o produto final. No ensino fundamental, a avaliação deverá considerar o 90 desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta a sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade. Neste sentido, o professor sistematizará a avaliação por meio de observação e registro do os caminhos percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e dificuldades. No ensino médio, a avaliação deve servir para ampliar e sistematizar o conhecimento do aluno, ou ainda, iniciar a sua aprendizagem, para tanto é necessário que o professor utilize-se de vários instrumentos como: diagnóstico inicial, no percurso e final; trabalhos artísticos; pesquisas; provas teóricas e práticas, entre outras. No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e erudita ), dos modos de fazer música e sua função social. Teoria da Música. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas. Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro. Teorias do teatro. Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços. Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social. Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram. Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social. Produção de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais. Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança. Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada. Teorias da dança. Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. Produção de trabalhos com dança 91 utilizando diferentes modos de composição. 1. 5 ÁREA: MÚSICA 1.5.1 Conteúdos do 6º Ano 1.5.1.1 Elementos formais: • Altura • Duração • Timbre • Intensidade • Densidade 1.5.1.2 Composição: • Ritmo • Melodia • Escalas: • Diatônica • Pentatônica • Cromática • Improvisação 1.5.1.3 Movimentos e períodos: • Greco-romano • Oriental 92 • Ocidental • Africano 1.5.2 Conteúdos do 7º Ano 1.5.2.1 Elementos formais • Altura • Duração • Timbre • Intensidade • Densidade 1.5.2.2 Composição • Ritmo • Melodia • Escalas • Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico • Técnicas: vocal, instrumental e mista • Improvisação 1.5.2.3 Movimentos e períodos • Música popular e étnica (ocidental e oriental) 1.5.2.4 Abordagem pedagógica Relação do conhecimento com formas artísticas populares e o 93 cotidiano do aluno; Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas musicais; Teorias da música; Produção de trabalhos musicais com características populares; Composição de sons da paisagem sonora. 1.5.3 Conteúdos do 8º Ano 1.5.3.1 Elementos formais • Altura • Duração • Timbre • Intensidade • Densidade 1.5.3.2 Composição • Ritmo • Melodia • Harmonia • Tonal, modal e a fusão de ambos • Técnicas: vocal, instrumental e mista 1.5.3.3 Movimentos e períodos • Indústria cultural 94 • Eletrônica • Minimalista • Rap, rock, teto 1.5.3.4 Abordagem pedagógica Enfoque do significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias (cinema, vídeo, TV e computador); Teorias sobre música e indústria cultura; Produção de trabalhos de composição musical, utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. 1.5.4 Conteúdos do 9º Ano 1.5.4.1 Elementos formais • Altura • Duração • Timbre • Intensidade • Densidade 1.5.4.2 Composição • Ritmo • Melodia • Harmonia 95 • Técnicas: vocal, instrumental e mista • Gêneros: popular, folclórico e étnico. 1.5.4.3 Movimentos e períodos • Música engajada • Música popular brasileira • Música contemporânea 1.5.4.4 Abordagem pedagógica Tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social; Percepção dos modos de fazer música e sua função social; Teorias da música; Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música engajada. 1.6 ARTES VISUAIS 1.6.1 Conteúdos do 6º Ano • 1.6.1.1 Elementos formais • Ponto • Linha • Textura 96 • Forma • Superfície • Volume • Cor • Luz 1.6.1.2 Composição • Bidimensional • Figurativa • Geométrica, simetria • Técnicas: pintura, escultura, arquitetura... • Gêneros: cenas da mitologia... 1.6.1.3 Movimentos e períodos • Arte greco-romana • Arte africana • Arte oriental • Arte pré-histórica 1.6.1.4 Abordagem pedagógica Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos. Nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos; Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais; 97 Teoria das artes visuais; Produção de trabalhos de artes visuais. 1.6.2 Conteúdos do 7º Ano 1.6.2.1 Elementos formais • Ponto • Linha • Textura • Forma • Superfície • Volume • Cor • Luz 1.6.2.2 Composição • Proporção • Tridimensional • Figura e fundo • Abstrata • Perspectiva • Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura... • Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta... 98 1.6.2.3 Movimentos e períodos • Arte indígena • Arte popular • Brasileira e paranaense • Renascimento • Barroco 1.6.2.4 Abordagem pedagógica Nessa série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno; Percepção dos modos de estruturar e compor artes visuais na cultura destes povos; Teoria das artes visuais; Produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno. 1.6.3 Conteúdos do 8º Ano 1.6.3.1 Elementos formais • Linha • Textura • Forma • Superfície • Volume • Cor 99 • Luz 1.6.3.2 Composição • Semelhanças • Contrastes • Ritmo visual • Estilização • Deformação • Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista... 1.6.3.3 Movimentos e períodos • Indústria cultural • Arte no século XX • Arte contemporânea 1.6.3.4 Abordagem pedagógica Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias; Teoria das artes visuais e mídias; Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. 1.6.4. Conteúdos do 9º Ano 100 1.6.4.1 Elementos formais • Linha • Textura • Forma • Superfície • Volume • Cor • Luz 1.6.4.2 Composição • Bidimensional • Tridimensional • Figura-fundo • Ritmo visual • Técnica: pintura, grafite, desempenho... • Gêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano... 1.6.4.3 Movimentos e períodos • Realismo • Vanguardas • Muralismo e arte latino-americana • Hip hop 101 1.6.4.4 Abordagem pedagógica Nesta série tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social; Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social; Teorias das artes visuais; Produção de trabalhos com os modos de organização e composição como fator de transformação social. 1.7 ÁREA: TEATRO 1.7.1 Conteúdos 6º Ano 1.7.1.1 Elementos formais • Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; • Ação; • Espaço. 1.7.1.2 Composição • Enredo, roteiro; • Espaço cênico, adereços; • Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara; • Gênero: tragédia, comédia e circo. 1.7.1.3 Movimentos e períodos • Greco-romano; • Teatro oriental; 102 • Teatro medieval; • Renascimento. 1.7.1.4 Abordagem pedagógica • Nessa série, o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos. Nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos; • Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua articulação com formas de composição em movimentos e períodos onde se originaram; • Teorias do teatro; • Produção de trabalhos com teatro. 1.7.2 Conteúdos do 7º Ano 1.7.2.1 Elementos formais • Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais • Ação • Espaço 1.7.2.2 Composição • Representação, leitura dramática, cenografia • Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas... • Gêneros: rua e arena, caracterização. 1.7.2.3 Movimentos e períodos 103 • Comédia Dell' • Teatro popular • Brasileiro e paranaense • Teatro africano 1.7.2.4 Abordagem pedagógica Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno; Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis; Teoria do teatro; Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto. 1.7.3 Conteúdos do 8º Ano 1.7.3.1 Elementos formais • Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais • Ação • Espaço 1.7.3.2 Composição • Representação no cinema e mídias • Texto dramático • Maquiagem • Sonoplastia 104 • Roteiro • Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica... 1.7.3.3 Movimentos e períodos • Indústria cultural • Realismo • Expressionismo • Cinema novo 1.7.3.4 Abordagem pedagógica • Nessa série, o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; • Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias; • Teorias da representação no teatro e mídias; • Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. 1.7.4. Conteúdos do 9º Ano 1.7.4.1 Elementos formais • Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais • Ação • Espaço 1.7.4.2 Composição 105 • Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatro-fórum... • Dramaturgia • Cenografia • Sonoplastia • Iluminação • Figurino 1.7.4.3 Movimentos e períodos • Oprimido • Teatro do absurdo • Vanguardas 1.7.4.4 Abordagem pedagógica • Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social; • Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social; • Teorias do teatro; • Criação de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social. 1.8 ÁREA: DANÇA 1.8.1 Conteúdos da 5ª Série / 6º Ano 1.8.1.1 Elementos formais • Movimento corporal 106 • Tempo • Espaço 1.8.1.2 Composição • Kinesfera • Eixo • Ponto de apoio • Movimentos articulares • Fluxo (livre e interrompido) • Rápido e lento • Formação • Níveis (alto médio e baixo) • Deslocamento (direto e indireto) • Dimensões (pequeno e grande) • Técnica: improvisação • Gênero: circular 1.8.1.3 Movimentos e períodos • Pré-história • Greco-Romana • Renascimento • Dança clássica 1.8.1.4 Abordagem pedagógica 107 Nessa série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos. Nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos; Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança; Teorias da dança; Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição. 1.8.2 Conteúdos do 7º Ano 1.8.2.1 Elementos formais • Movimento corporal • Tempo • Espaço 1.8.2.2 Composição • Ponto de apoio • Rotação • Coreografia • Salto e queda • Peso (leve e pesado) • Fluxo (livre interrompido e conduzido) • Lento, rápido e moderado 108 • Níveis (alto médio e baixo) • Formação • Direção • Gênero: folclórica, popular e étnica 1.8.2.3 Movimentos e períodos • Dança popular • Brasileira • Paranaense • Africana • Indígena 1.8.2.4 Abordagem pedagógica Nesta série o trabalho é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno; Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada; Teorias da dança; Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição. 1.8.3 Conteúdos do 8º Ano 1.8.3.1 Elementos formais • Movimento corporal • Tempo 109 • Espaço 1.8.3.2 Composição • Giro • Rolamento • Saltos • Aceleração e desaceleração • Direções (frente, atrás, direita e esquerda) • Improvisação • Coreografia • Sonoplastia • Gênero: indústria cultural e espetáculo 1.8.3.3 Movimentos e períodos • Hip hop • Musicais • Expressionismo • Indústria cultural • Dança moderna 1.8.3.4 Abordagem pedagógica • Nesta série o trabalho é importante poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; • Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias. • Teorias da dança de palco e em diferentes mídias; 110 • Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. 1.8.4 Conteúdos do 9º. Ano 1.8.4.1 Elementos formais • Movimento corporal • Tempo • Espaço 1.8.4.2 Composição • Kinesfera • Ponto de apoio • Peso • Fluxo • Quedas • Saltos • Giros • Rolamentos • Extensão (perto e longe) • Coreografia • Deslocamento • Gênero: desempenho e moderna 111 1.8.4.3 Movimentos e períodos • Vanguardas • Dança moderna • Dança contemporânea 1.8.4.4 Abordagem pedagógica • Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social; • Percepção dos modos de fazer dança e sua função social; • Teorias da dança; • Produção de trabalhos com os modos de organização e composição da dança como fator de transformação social. 1.9 LEGISLAÇÃO Nas aulas de arte, os desafios educacionais contemporâneos e a diversidade observarão o disposto nas seguintes leis: Lei 11645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena; Lei 11.343/06 – Prevenção ao uso indevido de drogas; Lei 9795/99 – Educação ambiental; Decreto n. 1.143/99 e Portaria 413/02 – Educação fiscal e tributária; Lei 11.525/07 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Gênero e diversidade sexual; Lei do estado do Paraná n. 13.381/01 – Obrigatoriedade do ensino da história do Paraná; Lei – 11645/08 – Estudo da música afro-brasileira e indígena. Na disciplina de arte, a temática legislativa será abordada por 112 meio das artes visuais, da música, da dança e do teatro, resgatando-se as origens e as diversidades culturais. 1. 10 CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO 1.10.1 Conteúdos Estruturantes • Arte significado • Noção sobre os elementos visuais • A Arte na pré-história • A Arte da Antiguidade • Arte brasileira • Arte indígena • Barroco • História do teatro Universal • História da Música universal brasileira 1.10.2 Conteúdos Específicos • Ponto • Linha • Forma • Cor • Textura • Superfície • Luz • Bidimensional (volume, ampliação 113 • Sequência e proporção • Tridimensional • Perspectiva isométrica • Figura e fundo • Figurativo/abstrato/Geométrico • Semelhanças • Contrastes • Ritmo visual • Deformação 1.10.3 Técnicas Pintura, desenho, colagem, recorte, interferência em fotografia, gravura, instalação, montagem e escultura, história em quadrinhos, etc. 1.10.4 Gêneros Paisagem, retrato, cenas históricas, religiosas e mitológicas, natureza-morta, etc. Pré-história, Arte Egípcia e Mesopotâmica; Arte Grega e Romana; Arte Românica e Gótica; Renascimento; Barroco; Romantismo e Realismo; Impressionismo; Arte de Vanguarda (Fauvismo, Cubismo, Futurismo, Arte Abstrata, Dadaísmo e Surrealismo); Arte Contemporânea (Pop Art e arte Cinética). 1.10.5 Música 1.10.5.1 Conteúdos específicos • Ritmo 114 • Melodia Harmonia • Modal, Tonal e fusão 1.10.5.2 Gêneros • Erudito • Clássico • Pop 1.10.5.3 Técnicas • Vocal • Instrumental • Informática e mista • Improvisação 1.10.6 Teatro 1.10.6.1 Gêneros • Tragédia, comédia, drama e épico; • Dramaturgia, representação nas mídias; • Caracterização, cenografia, sonoplastia. 1.10.6.2 Técnicas • Jogos teatrais, teatro direto e indireto • Mímica, ensaio, teatro-fórum; roteiro; encenação • Teatro greco-romano, medieval, ocidental, indústria cultural, teatro engajado • Dialético, essencial, teatro renascentista, realista e simbolista. 115 1.10.7 Dança 1.10.7.1 Conteúdos específicos • Eixo • Dinâmica • Aceleração • Ponto de Apoio • Salto e Queda • Rotação • Níveis • Formação • Deslocamento, improvisação e coreografia 1.10.7.2 Gêneros • Espetáculo, indústria cultural e circular • Pré-história, história greco-romana, medieval, renascentista • Dança clássica 1.11 REFERÊNCIAS AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. 5. ed. São Paulo: Melhoramentos, USP, 1971. BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 116 2005. ______. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 1996. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: arte. Brasília: MEC/SEF, 1998. FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo e FUSARI, Maria Felisminda de Rezende. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1999. FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre: Artmed, 2003. KOSIK, K. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. KOUDELA, I.D. Jogos teatrais. 4 ed. São Paulo: Perspectiva, 2001 MARTINS, Mirian Celeste. Didática do ensino da arte: a língua do mundo poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba: SEED-PR, 2008. ______. Secretaria de Estado de Educação do Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006 PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984. SOUZA NETO, Manoel J. de (Org). A (des)construção da música na cultura paranaense. Curitiba: Aos quatro ventos, 2004. SPOLIN, Viola. Jogos teatrais na sala de aula. São Paulo: Perspectiva, 2007. 117 2 BIOLOGIA 2.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS Sempre foi objeto de estudo da Biologia o fenômeno vida, em toda sua diversidade de manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos organizados e integrados seja no nível de células, de um indivíduo ou de organismos no seu meio. Ao longo da história da humanidade, várias foram as explicações para o surgimento e a diversidade da vida, de modo que os modelos científicos conviveram e convivem com outros sistemas explicativos, como os de inspiração filosófica ou religiosa. A Biologia atua na instrumentalização para resolver problemas que atingem direta ou indiretamente a perspectiva de futuro, pois queremos formar sujeitos críticos, capazes de entender e analisar o mundo, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida. Entende-se que a Biologia contribui na formação de sujeitos atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca dos objetos e fenômenos biológicos. A Biologia procura objetividade para encontrar explicações controláveis e sistemáticas sobre os fatos. Como elemento da construção científica, a Biologia deve ser entendida e compreendida como processo de produção do próprio desenvolvimento humano. Para o homem, compreender os fenômenos naturais, bem como sua explicação racional, o leva a propor uma concepção de mundo. Um sistema vivo é sempre fruto da interação entre seus elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e os demais componentes de seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas a transformações que ocorrem no tempo e no espaço, sendo, ao mesmo tempo, transformadas e transformadoras do ambiente. Elementos da história possibilitam compreender que há uma 118 ampla rede de relações entre a produção científica e os contextos social, econômico e político, sendo possível verificar que a formulação, a validade ou não das diferentes teorias científicas está associada ao seu momento histórico. Além da abordagem histórica, também os enfoques evolutivo, ecológicos, econômicos, sociais e tecnológicos devem ser considerados, tendo em vista que uma aproximação mais social dos conteúdos possibilita ao aluno o estabelecimento de relações entre ciência e tecnologia e suas aplicações na sociedade. Para o ensino de Biologia, compreender o fenômeno da vida e sua diversidade de manifestações significa pensar em uma ciência em transformação, cujo caráter provisório do conhecimento garante uma reavaliação dos seus resultados e possibilita um repensar e uma mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada momento histórico e social. O recente avanço tecnológico e a expansão das pesquisas científicas, especialmente da área biológica, que se apresentam na mídia diariamente, como são os casos dos transgênicos, do genoma, das célulastronco, despertam o interesse dos alunos pela compreensão dos fatos que vêm se revelando à sociedade e são propulsores de discussões no ambiente escolar. Debater essas informações atuais na sala de aula pode fazer do aluno um sujeito investigativo, interessado, que busca conhecer e compreender a realidade. Desta as interações que se efetivam nos processos de construção do conhecimento devem favorecer uma educação voltada para os problemas sócio-ambientais. Os conteúdos, entendidos como saberes da disciplina, quando abordados historicamente, podem auxiliar o aluno a reconhecer a ciência como um objeto humano. 2.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS A disciplina de Biologia observará os conteúdos estruturantes e básicos, de acordo com o estabelecido nas Diretrizes Curriculares do Estado do 119 Paraná, obedecendo à disposição abaixo: Conteúdo Estruturante I - Organização dos seres vivos Conteúdos básicos: - Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos; - Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia; Conteúdo Estruturante II - Mecanismos biológicos Conteúdos básicos: - Mecanismos de desenvolvimento embriológico; - Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos. Conteúdo Estruturante III – Biodiversidade Conteúdos básicos: - Teorias evolutivas; - Transmissão das características hereditárias. Conteúdo Estruturante IV – Manipulação genética Conteúdos básicos: - Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente; - Organismos geneticamente modificados. 2.2.1 Divisão dos Conteúdos por Série no Ensino Médio 120 2.2.1.1 Conteúdos do 1º ano • Organização celular; • Composição química; • Organização celular; • Membrana, citoplasma e núcleo; • Compostos orgânicos e inorgânicos; • Divisão celular: Mitose e Meiose; • Material nuclear: DNA e RNA; • Métodos científicos; • Osmose; • Gametogênese; • Fecundação; • Células-tronco; • Bactérias 2.2.1.2 Conteúdos do 2º ano • Biomas terrestres: tundra, taiga, floresta temperada, floresta tropical, campos, desertos; • Relações dos biomas com os seres vivos; • Problemas ambientais; • Biomas aquáticos: mares, oceanos, rios, lagos, lençóis, geleiras • Ciclos biogeoquímicos, • Fisiologia animal; • Vacinas; 121 • Vírus; • Bactérias; • Relações entre os seres vivos; • Desequilíbrios ambientais; • Classificação dos seres vivos. 2.2.1.3 Conteúdos do 3º ano • Origem e Evolução; • Teorias do Surgimento da Vida; • Lamarckismo; • Darwinismo; • Mutação; • Especiação; • Conquista dos ambientes pelos seres vivos; • Embriologia; • Reprodução humana; • Noções de genética; • Anomalias genéticas; • Manipulações genéticas (clonagem, organismos geneticamente modificados, transgênicos); • Sangue. 2.3 METODOLOGIA Considerando a necessidade de se conhecer e respeitar a 122 diversidade social, cultural, além vivência dos alunos, adota-se como recursos para diagnosticar essas idéias e experiências, o debate em sala de aula e a problematização. É importante também que os diversos conhecimentos das demais disciplinas estejam inter-relacionando, assim o aluno poderá compreender a integração entre as diversas áreas do conhecimento, além de desenvolver suas múltiplas habilidades cognitivas. Dessa forma, estimula-se o aluno a desenvolver a criatividade, a curiosidade, o pensamento crítico, a capacidade de abstração, de trabalho em equipe, de se comunicar e pensar. O professor também iniciará as suas aulas com apresentações de situações-problema que despertem a curiosidade do aluno, para motivar a formulação de hipóteses e reflexão sobre o assunto abordado. Portanto, fazer da biologia uma leitura crítica do conhecimento humano adquirido e acumulado através do tempo, articulando com situações do cotidiano. A metodologia de ensino da Biologia, nessa concepção, envolve o conjunto de processos organizados e integrados, quer no nível de célula, de indivíduo, de organismo no meio, na relação ser humano e natureza e nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais. Nesse contexto, as aulas experimentais podem constituir uma crítica ao ensino com ostentação exclusiva na revelação dos resultados do processo de produção do conhecimento científico, e apontar soluções que permitam a construção racional do conhecimento científico em sala de aula, sem dissociar as decorrências deste conhecimento para o ser humano. 2.4 AVALIAÇÃO A avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino e desta proposta, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação 123 possibilitam aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento. Cabe ao docente acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos fazendo as intervenções necessárias. As Diretrizes Curriculares para a Educação Básica propõem formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade. A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos. Atendendo aos critérios avaliativos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei n. 9394/96 – a avaliação será processual contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Nesse contexto, a avaliação se torna um instrumento analítico do processo de ensino-aprendizagem que se configura num conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que os professores e alunos se tornem observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes. Para atingir seus objetivos, os professores utilizarão todas as técnicas e materiais disponíveis pela escola e pela mantenedora, a fim de atingir as finalidades propostas para o ensino da disciplina. • Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnologicas, politicas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os 124 conceitos científicos escolares. • Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros. 2.5 OBJETIVOS O ensino-aprendizagem da disciplina de Biologia objetiva: - Estabelecer relação entre os sistemas que compõem o corpo humano e suas respectivas funções no organismo, com a organização do corpo humano: células, tecidos, órgãos e sistemas, tendo que relacionar os diferentes sistemas que realizam as funções de nutrição: digestão, respiração, circulação e excreção; - Reconhecer a importância dos cuidados com a nutrição, a prevenção de acidentes e a percepção do ambiente e condições socioeconômicas podem favorecer a instalação de doenças; - Estabelecer relação entre os aspectos biológicos, afetivos e culturais para a compreensão da sexualidade e de suas manifestações, nas diferentes fases da vida humana, valorizando os vínculos entre afeto, responsabilidade, sexualidade e auto-estima; - Compreender a influência dos fenômenos naturais no ambiente e na vida do ser humano, relacionando-os com os acontecimentos diários; - Entender o funcionamento dos ambientes da natureza e reconhecer a importância da biodiversidade, pensando sobre os diferentes ambientes da Terra e a causa dos desequilíbrios ecológicos; - Reconhecer a importância de cada bioma na manutenção da biodiversidade; - Refletir sobre a contribuição das tecnologias para as diferentes construções e alterações dos ambientes, compreendendo a evolução como um 125 mecanismo contínuo e reconhecendo a importância de cada bioma na manutenção da biodiversidade; 2.6 LEGISLAÇÃO Lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena; Lei 11.343/06 – Prevenção ao uso indevido de drogas; Lei 9795/99 e Decreto 4201/02 – Educação ambiental; Decreto 1.143/99 e Portaria 413/02 – Educação fiscal e tributária; Lei 11.525/07 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Gênero e diversidade - Estudo por meio de textos científicos; Lei do estado do Paraná 13.381/01 – Obrigatoriedade do ensino da História do Paraná. 2.7 REFERÊNCIAS CARVALHO, Wanderley. Biologia em foco. São Paulo: FTD, 2002. DARWIN, C. A origem das espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. FAVARETO, José Arnaldo; Mercadante, Clarinda. Biologia. São Paulo: Moderna, 1999. JUNQUEIRA; Carneiro. FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências. Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia. São Paulo, v.1, n.0, ago 2005. FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/CNPq, 1993. KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004. MACHADO, Sídio. Biologia para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2003. 126 ODUM, E. Histologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. ______. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica. SEED-PR, 2008. RAW, I. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker Editores/Narrativa Um, 2002. SCHLICHTING, M. C. R. A formação do professor de biologia. Florianópolis, 1997. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Santa Catarina 3. CIÊNCIAS 3.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS Nas últimas décadas, tornou-se consensual a ideia de que a educação básica deve contribuir para a formação de cidadãos críticos, reflexivos, autônomos e responsáveis, capazes de se perceberem como integrantes, dependentes e agentes transformadores do ambiente. Por vivermos em um mundo complexo que se modifica com muita rapidez e onde o cotidiano das pessoas está cada vez mais impregnado de informações e artefatos advindos dos conhecimentos produzidos pela ciência e pela tecnologia, para melhorar a participação dos cidadãos na tomada de decisões relativas à aplicação dos novos conhecimentos, é necessário fomentar e difundir a educação científica e tecnológica em todas as culturas e em todos os setores da sociedade (ASTOLFI et. al, 1998). Sendo assim, o ensinoaprendizagem de Ciências Naturais nas escolas torna-se cada vez mais indispensável. Tal ensino, entretanto, deve ter por finalidade formar cidadãos capazes não apenas de armazenar conhecimentos científicos, mas de operar 127 com as suas competências e conhecimentos científicos e tecnológicos para resolver problemas concretos e satisfazer as necessidades da sociedade. Compreender e aceitar que a aprendizagem em Ciências é operar com o conhecimento científico implica ter um entendimento da natureza da ciência e dos seus modos de funcionamento. Para tanto, o ensino de Ciências Naturais deve pautar-se na idéia de que os conteúdos da aprendizagem não são somente aqueles de natureza conceitual (o “saber”), mas também os que envolvem a aprendizagem de procedimentos (o “saber fazer”) e as atitudes (o “ser”) relacionadas às ciências. Além disso, o estudo de ciências não pode se resumir a uma atividade reprodutiva e acumulativa por meio da exposição e memorização de conteúdos, mas orientar-se para uma aprendizagem significativa, fundamentada em uma atitude de investigação em relação aos assuntos estudados. O ensino de Ciências como investigação possibilita o contato dos estudantes com diferentes tipos de saberes, favorecendo a elaboração de novos sentidos e a aproximação gradativa de seus conhecimentos prévios aos cientificamente válidos. O ponto de partida desse processo é o saber que os estudantes já trazem para a sala de aula e que é parte da sua cultura, seja ele do senso comum ou de outra natureza. Numa atitude investigativa, esses saberes irão sendo questionados e confrontados com os demais, tendo em vista a sua reconstrução. Na valorização dos diferentes tipos de conhecimento se criam espaços para destacar o que de diferente oferece a Ciência, compreendendo-a como produção humana, e reconhecendo que toda descoberta tem um autor e um contexto social e histórico. 3.2 OBJETIVOS Ao se conceber a ciência como produção humana, amplia-se a visão da sua natureza e de seus limites. Aprender Ciências deixa, assim, de ser entendida como uma atividade que vise simplesmente dominar um conhecimento específico, passando a ser compreendida como apropriação de outra cultura, uma enculturação (MORTIMER, 2000). Nesse processo, a linguagem tem um papel fundamental. É por meio da aquisição da linguagem 128 científica que os sujeitos se alfabetizam cientificamente (CHASSOT, 2000). Sendo assim, o papel do professor, para além de apresentar novas informações, deve ser o de propor problemas e possibilitar que os estudantes adquiram autonomia para resolvê-los, para que, ao término do ensino fundamental, possam ter construído as capacidades de: observação, • Sistematizar e comunicar ideias científicas; • Fazer uso experimentação, de diferentes comparação, procedimentos elaboração de científicos: hipóteses e suposições, estabelecimento de relações entre fatos, fenômenos e ideias, leitura e escrita de textos informativos, elaboração de roteiros de pesquisa bibliográfica, busca de informações em fontes variadas, elaboração de questões para enquete, organização de informações por meio de desenhos, tabelas, gráficos, esquemas e textos, confronto entre suposições e entre elas e os dados obtidos por investigação, a elaboração de perguntas e problemas, a proposição para a solução de problemas; O estudo de Ciências Naturais tem como base os seguintes objetivos gerais a serem alcançados pelos estudantes do ensino fundamental: • Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade, como parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente; • Reconhecer os processos científicos e saber aplicar seus conceitos na tomada de decisões acerca do ambiente e das mudanças resultantes da atividade humana; • Promover ações que permitam a prevenção/manutenção da saúde, tanto individual quanto coletiva; • Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta, comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e informações; • Compreender a ciência como um processo de produção de 129 conhecimento e uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural; 3.2.1 Objetivos por Eixos Temáticos 3.2.1.1 Biodiversidade Ampliar o conhecimento sobre os ambientes naturais e transformados, sua biodiversidade, compreendendo a dinâmica do planeta em diferentes espaços e tempos. 3.2.1.2 Sistemas biológicos Compreender o corpo humano como um todo integrado por dimensões biológicas, afetivas e socioculturais, e a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva. 3.2.1.3 Matéria e energia Compreender as origens, os processos de transformação, o uso dos materiais e da energia no mundo natural e tecnológico, avaliando benefícios e consequências ao ambiente, visando à qualidade de vida. 3.2.1.4 Astronomia Compreender a organização estrutural da Terra, estabelecendo relações espaciais e temporais em sua dinâmica e composição, bem como, comparar e elaborar modelos de representação do Universo, associando-os às condições para a existência e manutenção da vida. 3.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS 130 3.3.1 Conteúdos Estruturantes De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, na disciplina de Ciências, os Conteúdos Estruturantes são construídos a partir da historicidade dos conceitos científicos e visam superar a fragmentação do currículo, além de estruturar a disciplina frente ao processo acelerado de especialização do seu objeto de estudo e ensino (DCE – SEED/PR – 2008). A fim de que alcançar os objetivos da disciplina, torna-se necessário repensar a organização do currículo de Ciências. Para isso, devemos levar em conta que os conhecimentos científicos englobam fenômenos e conceitos da Biologia, da Física, da Química e da Geociências, além dos aspectos tecnológicos, culturais e sociais a eles associados. Tais conhecimentos articulados entre si conferem ao ensino das Ciências Naturais uma perspectiva interdisciplinar. Com o objetivo de favorecer essa interdisciplinaridade na organização do currículo de ciências naturais, a opção foi apresentar os conteúdos sob a forma de campos de estudo, integrados entre si, a serem trabalhados ao longo do ensino fundamental em diferentes níveis de complexidade, conforme as orientações das Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2008). Nas Diretrizes Curriculares são apresentados cinco conteúdos estruturantes fundamentados na história da ciência, base estrutural de integração conceitual para a disciplina de Ciências no ensino fundamental: • Astronomia • Matéria • Sistemas Biológicos • Energia • Biodiversidade Cabe salientar que cada conteúdo estruturante constitui um campo de estudos, compreendidos como um conjunto de conhecimentos que se articulam entre si e que devem ser desenvolvidos em interação com os outros. 131 Entende-se, assim, que a organização por campos de estudo permite maior flexibilidade na organização dos conteúdos, possibilitando arranjos próprios em cada escola. Além disso, representa uma ruptura com a lógica da segmentação e linearidade com que os conteúdos eram tradicionalmente distribuídos ao longo das várias séries. 3.3.2 Conteúdos Básicos Os conteúdos básicos da disciplina de Ciências são selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, e devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais. A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a medição didática. Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares. Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividade 132 em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros. 3.3.3 Divisão dos Conteúdos Estruturantes em Conteúdos Básicos A escola seguirá as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, que divide os conteúdos estruturantes em básicos, da seguinte forma: 3.3.3.1 Conteúdo estruturante I – astronomia: • Universo; • Sistema solar; • Movimentos celestes e terrestres; • Astros; • Origem e evolução do universo; • Gravitação universal. 3.3.3.2 Conteúdo estruturante II – matéria: • Constituição da matéria; • Propriedades da matéria. 3.3.3.3 Conteúdo estruturante III – sistemas biológicos: • Formas de energia; • Conversão de energia; • Transmissão de energia. 3.3.3.4 Conteúdo estruturante IV – biodiversidade • Organização dos seres vivos; 133 • Sistemática; • Ecossistemas; • Interações ecológicas; • Origem da vida; • Evolução dos seres vivos 3.3.4 Divisão dos Conteúdos por Anos 3.3.4.1 Conteúdos estruturantes e básicos do 6º ano Conteúdos Estruturantes • Astronomia • Matéria • Sistemas Biológicos • Energia • Biodiversidade Conteúdos Básicos • Astronomia • Universo • Sistema solar • Movimentos terrestres • Movimentos celestes • Astros • Matéria • Constituição da matéria • Sistemas Biológicos • Níveis de organização • Energia • Formas de energia 134 • Conversão de energia • Transmissão de energia • Biodiversidade • Organização dos seres vivos • Ecossistemas • Evolução dos seres vivos 3.3.4.2 Conteúdos estruturantes e básicos do 7º ano Conteúdos Estruturantes • Astronomia • Matéria • Sistemas Biológicos • Energia • Biodiversidade Conteúdos Básicos • Astronomia • Astros • Movimentos terrestres • Movimentos celestes • Matéria • Constituição da matéria • Sistemas Biológicos • Célula • Morfologia e fisiologia dos seres vivos • Energia • Formas de energia • Transmissão de energia • Biodiversidade • Origem da vida 135 • Organização dos seres vivos • Sistemática 3.3.4.3 Conteúdos estruturantes e básicos do 8º ano Conteúdos Estruturantes • Astronomia • Matéria • Sistemas Biológicos • Energia • Biodiversidade Conteúdos Básicos • Astronomia • Origem e evolução do universo • Matéria • Constituição da matéria • Sistemas Biológicos • Célula • Morfologia e fisiologia dos seres vivos • Energia • Formas de energia • Biodiversidade • Evolução dos seres vivos 3.3.4.4 Conteúdos estruturantes e básicos do 9º ano Conteúdos Estruturantes • Astronomia • Matéria • Sistemas Biológicos • Energia 136 • Biodiversidade Conteúdos Básicos • Astronomia • Astros • Gravitação universal • Matéria • Propriedades das matérias • Sistemas Biológicos • Morfologia e fisiologia dos seres vivos • Mecanismos de herança genética • Energia • Formas de energia • Conservação de energia • Biodiversidade • Interações ecológicas 3.4 METODOLOGIA As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná para o ensino de Ciências propõem uma prática pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico. Para isso é necessário superar práticas pedagógicas centradas num único método e baseadas em aulas de laboratório que visam tão somente à comprovação de teorias e leis apresentadas previamente aos estudantes (DCE – SEED/PR – 2008). Os conteúdos serão trabalhados por meio de diferentes atividades, nas quais os estudantes passam por processos variados: observação, experimentação, elaboração de hipóteses, problematização, relatórios de filmes e palestras, leitura e escrita de textos informativos, pesquisa, organização de informações por meio de desenhos, montagem de maquetes, visitas, passeios, participação na Feira Cultural, Feira de Ciências, Dia da Consciência Negra. Nas aulas serão utilizados recursos eletrônicos para 137 desenvolvimento e melhor entendimento, por parte dos estudantes, dos conteúdos estudados A abordagem dos conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas a que se pretendem com a medição didática. Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares. Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros. 3.5 AVALIAÇÃO A avaliação será contínua, cumulativa e processual, integrando a prática pedagógica e contribuindo para a readequação do conteúdo e o redirecionamento metodológico na disciplina. Os meios para a avaliação serão diversificados, compreendendo: participação nas aulas – prática diária – com atividades orais e escritas; apresentação individual e coletiva; pesquisa de campo; testes orais e escritos. Seguindo as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, a avaliação deve-se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática 138 pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas (DCE – SEED/PR - 2008). No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento. É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente, documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares. Esse projeto e sua realização explicitam, assim, a concepção de escola e de sociedade com que se trabalha e indicam que sujeitos se quer formar para a sociedade que se quer construir. Nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, propõe-se formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade. A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se 139 faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos. Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o aluno aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas como sentenças definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos que se apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos, então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula precisa contribuir para essa mudança. 3.6 LEGISLAÇÃO Para enfrentar os desafios educacionais contemporâneos e atender às diversidades, na disciplina de ciências serão abordados temas conforme dispõem a seguinte legislação: Lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena; Lei 11.343/06 – Prevenção ao uso indevido de drogas; Lei 9.795/99 e Decreto 4201/02 – Educação ambiental; Decreto 1.143/99 e Portaria 413/02 – Educação fiscal e tributária; Lei 11.525/07 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Gênero e diversidade sexual; Lei do estado do Paraná 13.381/01 – Obrigatoriedade do ensino da história do Paraná nos ensinos fundamental e médio. 3.7 REFERÊNCIAS APEC. Ação e Pesquisa em Educação em Ciências. Construindo consciências: ciências. São Paulo: Scipione, 2006. ASTOLFI, Jean-Pierre; PETERFALVI, Brigitte; VÉRIN, Anne. Como as crianças aprendem ciências. Lisboa: Instituto Piaget, 1998. BIZZO, Nelio. Ciências: fácil ou difícil? 2. ed. São Paulo: Ática, 2002. 140 BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: ciências naturais. Brasília: MEC/SEF, 1998. CACHAPUZ, António; GIL-PEREZ, Daniel; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de; PRAIA, João; VILCHES, Amparo (Orgs.). A necessária renovação do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 2005. CANTO, Eduardo Leite do Canto. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano. 2. ed. SãoPaulo: Moderna, 2004. CHALMERS, Alan Francis. O que é ciências, afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993. CHASSOTT, Ático. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994. ______. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. 3. ed. Ijuí: Unijuí, 2000. ______. A fabricação da ciência. São Paulo: Unesp, 1994. GIORDAN, André; VECCHI, Gérard de. As origens do saber: das concepções dos aprendentes aos conceitos científicos. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. LIMA, Maria Emília Caixeta de Castro. Aprender ciências: um mundo de materiais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999. LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Orgs.). Currículo de ciências em debate. Campinas: Papirus, 2004. MORTIMER, Eduardo Fleury. Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências. BeloHorizonte: Editora UFMG, 2000. PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná. SEED-PR, 2008. 141 4 EDUCAÇÃO FÍSICA 4.1FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS O ensino da disciplina de educação física sofreu influências diretas da história política do país. Ela nasceu, no Brasil, no século XIX, sob influência europeia, pela preocupação com o desenvolvimento da saúde e a formação moral dos cidadãos. No período ditatorial, a educação física se tornou obrigatória e útil para a consolidação dos projetos políticos, que objetivavam, por meio da prática de exercícios físicos, o desenvolvimento da aptidão física dos alunos para obterem melhores resultados nas competições esportivas e consolidar o país como potência econômica, elevando, dessa forma, o status político e econômico. Hodiernamente, as diretrizes curriculares do estado do Paraná propõem que a educação física seja fundamentada nas reflexões sobre as necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização da educação. Por isso, é de fundamental importância considerar os contextos e experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade. (DCE – SEED/PR, 2008) A orientação atual é para que a educação física seja trabalhada em interlocução com as demais disciplinas curriculares, para que seja possível entender a cultura corporal em sua complexidade, ou seja, na relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza. (DCE-SEED/PR – 2008). Nesse contexto, a educação física se torna parte do projeto geral de escolarização, devendo estar articulada ao projeto político-pedagógico, pois tem objeto de estudo próprio, metodologia própria e conteúdos específicos. Essa nova abordagem apresenta mudança na forma de pensar o tratamento teórico-metodológico dado às aulas de educação física, significando que é necessário repensar a dicotomia entre corpo e mente, de tal forma que a 142 prática pedagógica vá além da aptidão física, da habilidade motora e da performance esportiva. Isso significa dizer que, a partir de uma mudança de paradigma, o modelo atual de ensino da educação física não contempla a enorme riqueza das manifestações corporais produzidas socialmente pelos diferentes grupos humanos e pressupõe uma crítica ao pedagógico, aos objetivos e à avaliação, bem como o trato do conhecimento, dos espaços e tempos escolares da educação física. Essa nova concepção significa, ainda, reconhecer a gênese da cultura corporal, que reside na atividade humana para garantir a existência da espécie. Destacam-se daí os elementos lúdicos e agonísticos que, sistematizados, estão presentes na escola como conteúdos de ensino. A gênese da cultura corporal, acima mencionada, relaciona-se à vida em sociedade e se desenvolve nas relações entre pessoas, natureza e sociedade, ou seja, pelas relações na produção de bens e de troca, no intuito de garantir a sobrevivência, reprodução e povoamento do planeta. Entender a educação física sob um contexto mais amplo implica a compreensão da composição por interações que se estabelecem nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos. Partindo dessa posição, as diretrizes curriculares do estado do Paraná apontam a cultura corporal como objeto de estudo e ensino de educação física, evidenciando a relação estreita entre a formação histórica do ser humano por meio do trabalho e as práticas corporais decorrentes. Por essas razões, a ação pedagógica da educação física deve estimular a reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de representação simbólica de realidades vivenciadas pelo ser humano. (DCE – SEED/PR – 2008). 143 4.1.1 Concepções de Ensino da Educação Física A educação física na educação básica é fundamentada na concepção histórico-crítica de educação para resgatar o compromisso social da ação pedagógica da educação física. Essa proposta valoriza a produção histórica e cultural dos povos, relativas à ginástica, à dança, aos desportos, aos jogos e às atividades que correspondem às características regionais. 4.2 OBJETIVOS 4.2.1 Objetivos Gerais A disciplina de Educação Física espera que no decorrer do curso do Ensino Fundamental e Médio, os alunos tenham encontrado, através da cultura corporal, as respostas a seus anseios, expectativas e necessidades de movimento. Pretendemos com isso, oferecer algo motivante, como a pratica de modalidades desportivas, jogos, ginástica e dança sem, no entanto, esquecer a importância do desenvolvimento das capacidades e habilidades físicas, motoras e cognitivas próprias a faixa etária em que se encontram. Por sua vez, facilitará o equilíbrio emocional, a integração social, e as condições para que o organismo acumule reservas para responder as solicitações de sobrecargas exigidas durante as práticas de Educação Física. O controle dessas qualidades será feito através de testes ergonométricos e testes de habilidades objetivas, realizadas em cada unidade, possibilitando o real encontro de fatores que estejam interferindo negativamente com indicação de eventuais encaminhamentos específicos. De fato, a educação física deve ser trabalhada sob o viés de interlocução com disciplinas variadas, que permitam entender o corpo em sua complexidade; ou seja, sob uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política, justamente por sua constituição interdisciplinar. Desde modo, a Educação Física, como disciplina do currículo obrigatório, terá como principal meta a ser atingida, a formação de pessoas 144 criticas, autônomas e conscientes de seus atos. 4.2.2 Objetivos Específicos - Apresentar a educação física escolar como uma disciplina que introduz e integra o aluno na cultura corporal do movimento, formando o cidadão que vai produzir, reproduzir e transformar, instrumentalizando para usufruir dos jogos, esportes, dança e brincadeiras; - Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais; - Trabalhar a cultura corporal partindo das atividades de jogos, esportes, ginástica, dança e teatro; - Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência; - Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais; - Desenvolver noções básicas dos fundamentos das modalidades desportivas coletivas; - Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer, reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser humano e um direito do cidadão. 4.3 CONTEÚDOS ARTICULADORES E ESTRUTURANTES 4.3.1 Conteúdos Articuladores Para romper o tradicionalismo dos conteúdos da disciplina, é necessário fazer a integração e interligação das práticas corporais de forma mais reflexiva e contextualizada, por meio de elementos articulares, no intuito de 145 transformar o ensino de educação física e responder aos novos desafios educacionais. As diretrizes curriculares do estado do Paraná propõem os seguintes conteúdos articuladores para o ensino de educação física: • Cultura corporal e corpo; • Cultura corporal e ludicidade; • Cultura corporal e saúde; • Cultura corporal e mundo do trabalho; • Cultura corporal e desportivização; • Cultura corporal – técnica e tática; • Cultura corporal e lazer; • Cultura corporal e diversidade; • Cultura corporal e mídia. 4.3.2 Conteúdos Estruturantes Os conteúdos estruturantes da disciplina de educação física, de acordo com as diretrizes curriculares do estado do Paraná, são considerados conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para compreender seu objeto de estudo / ensino. Esses conteúdos se constituem historicamente e são legitimados pelas relações sociais. A abordagem dos conteúdos estruturantes de educação física para a educação básica deve ser feita de forma crescente, observando-se os níveis de ensino, os conhecimentos prévios que os alunos trazem consigo, os quais devem ser considerados na sistematização do conhecimento. Cada um dos conteúdos estruturantes da educação física deve ser tratado sob uma abordagem que contempla os fundamentos da disciplina, 146 em articulação com aspectos políticos, históricos, sociais, econômicos, culturais, bem como com elementos da subjetividade representados na valorização do trabalho coletivo, na convivência com as diferenças, na formação social crítica e autônoma. (DCE – SEED/PR – 2008). Os conteúdos propostos para educação física na educação básica são os seguintes: • Esporte; • Jogos e brincadeiras; • Ginástica; • Lutas; • Dança. 4.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 4.4.1 Conteúdos Específicos do Ensino Fundamental 4.4.1.1 Conteúdos específicos do 6º ano - Handebol: iniciação, reconhecimento da quadra, passes de ombro e picado, recepção alta e baixa, drible de contraste, marcação individual e mini - handebol (2x2, 3x3 e 4x4), iniciação ao passe, técnicas de amortecimento e arremate, jogos pré-desportivos do handebol: torre, uma mão, mãe bola; - Voleibol: iniciação, saque por baixo, frontal e lateral, toque, manchete, ataque sem salto e mini vôlei (1x1, 2x2 e 3x3), manchete; i Iniciação ao toque e saque por baixo; - Futsal: iniciação, passes, partes internas, externa e dorsal de pé, chutes, parte interna, externa e de bico de pé e mini-futsal; iniciação ao passe, técnicas de amortecimento, drible e arremate; 147 - Basquetebol: habilidade com a bola, passes: peito direto, picado: lateral, ombro, boliche e par sobre a cabeça, drible básico, de proteção e velocidade, arremessos e minibasquete; - Atletismo: corridas de velocidade, de resistência, com obstáculos, de revezamento; saltos em distancia, em altura, triplo, com vara; arremessos de peso, de martelo, de dardo e disco; iniciação ao passe, técnicas de amortecimento, drible e arremesso; - Manifestações ginásticas: origem da ginástica e sua mudança no tempo, diferentes tipos de ginástica, atividades de correr, saltar e transpor objetos, lançar, rolar; rolamentos: lateral e ventral com ajuda; atividades que desenvolvam equilíbrio estático, dinâmico e recuperado; iniciação de estrela e rondana; - Danças: manifestações estético-corporais na dança e no teatro: expressão corporal e ritmos variados; diferentes tipos de dança; - danças tradicionais e folclóricas; expressão corporal sem materiais; mímicas, imitação e representação. - Jogos, brinquedos e brincadeiras: tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas; oficina de construção de brinquedos. 4.4.1.2 Conteúdos específicos do 7º ano - Handebol: desenvolvimento do passe, técnicas de amortecimento, drible e arremate; iniciação à técnica individual de defesa, defesa individual, e contra-ataque, tática ofensiva e defensiva, noção básicas de regras. - Voleibol: desenvolvimento do toque, manchete e saque por baixo, iniciação à cortada, saque por cima, recepção de saque; - Futsal: desenvolvimento do passe, técnicas de amortecimento, drible e arremate; iniciação à técnica individual de defesa, defesa individual e contra-ataque, tática ofensiva e defensiva; noção básica de regras; - Basquetebol: desenvolvimento do passe, técnicas de amortecimento, drible e arremesso, iniciação à técnica individual de defesa, 148 defesa individual e contra-ataque, tática ofensiva e defensiva; noção básica de regras; - Atletismo: corridas de velocidade, de resistência, com obstáculos, de revezamento, saltos em distância, em altura, triplo, com vara, arremessos de peso, de martelo, de dardo e disco, iniciação ao passe, técnicas de amortecimento, drible e arremesso; - Manifestações ginásticas: Origem da ginástica e sua mudança no tempo, diferentes tipos de ginástica, atividades de correr, saltar e transpor de objetos, lançar, rolar; rolamentos: lateral e ventral com ajuda; atividades de equilíbrio estático, dinâmico e recuperado; prática de estrela e rondana; - Manifestações estético-corporais na dança e no teatro: expressão corporal e ritmos variados, diferentes tipos de dança, danças tradicionais e folclóricas, mímica, imitação e representação, expressão corporal com materiais, jogos, brinquedos e brincadeiras: construção coletiva, com ou sem materiais. 4.4.1.3 Conteúdos específicos do 8º ano - Handebol: regras de refinamento das destrezas, métodos básicos, tiro livre, frentes, tiros de 7 e de 9 metros; - Voleibol: Regras, métodos básicos, saques por cima, saque por baixo, recepção, levantamento, ataque com passada, defesa, bloqueio e sistema 6x0, 3x3 e 4x2 simples; aperfeiçoamento do toque, manchete e saque por baixo; noções básicas de regras, desenvolvimento da técnica individual de defesa, contra-ataque, tática ofensiva e defensiva, iniciação ao bloqueio. - Futsal: regras, refinamento das destrezas, métodos básicos, condução de bola, domínio de bola, marcação individual e zona, sistemas de jogo 3:1 e 2:2, aplicação do passe, técnicas de amortecimento, drible e arremate, aperfeiçoamento das ações táticas ofensivas e defensivas; - Basquetebol: desenvolvimento do passe, técnicas de amortecimento, drible e arremesso, iniciação à técnica individual de defesa, 149 defesa individual e contra-ataque, tática ofensiva e defensiva; noção básica de regras; - Manifestações ginásticas: origem da ginástica e sua mudança no tempo, d diferentes tipos de ginástica, atividades de correr , saltar e transpor de objetos, lançar, rolar; rolamentos: lateral e ventral com ajuda;atividades que desenvolvam equilíbrio estático, dinâmico e recuperado; prática de estrela e rondana; - Dança: cultura de rua, cultura do circo (malabares e acrobacia); manifestações estético-corporais na dança e no teatro, expressão corporal e ritmos variados, diferentes tipos de dança: danças brasileiras e estrangeiras, coreografia associadas a manifestações musicais, movimentos expressivos, mímica, imitação e representação, expressão corporal sem materiais; - Jogos, brinquedos e brincadeiras: diferenças entre jogo e esporte e diferentes jogos. 4.4.1.4 Conteúdos específicos do 9º Ano - Handebol: aperfeiçoamento do passe, técnicas de amortecimento, drible e arremate, noção básica de regras; - Voleibol: Regras, métodos básicos, saques por cima, saque por baixo, recepção, levantamento, ataque com passada, defesa, bloqueio e sistema 6x0, 3x3 e 4x2 simples; aperfeiçoamento do toque, manchete e saque por baixo, noções básicas de regras, desenvolvimento da técnica individual de defesa, defesa individual e contra ataque, tática ofensiva e defensiva, iniciação ao bloqueio; - Futsal: aperfeiçoamento do passe, técnicas de amortecimento, drible e arremate, aperfeiçoamento da técnica individual de defesa, defesa individual e contra-ataque, noção básica de regras; - Basquetebol: desenvolvimento do passe, técnicas de amortecimento, drible e arremesso, iniciação à técnica individual de defesa, defesa individual e contra-ataque, aperfeiçoamento da tática ofensiva e defensiva, noção básica de regras; 150 - Manifestações ginásticas: origem da ginástica e sua mudança no tempo, diferentes tipos de ginástica, atividades de correr , saltar e transpor de objetos, lançar, rolar; rolamentos: lateral e ventral com ajuda, atividades que desenvolvam equilíbrio estático, dinâmico e recuperado, prática de estrela e rondana; - Danças: cultura de rua, cultura do circo (malabares e acrobacia ), manifestações estético-corporais na dança e no teatro, expressão corporal e ritmos variados; diferentes tipos de dança, danças brasileiras, coreografia associadas às manifestações musicais, movimentos expressivos, mímica, imitação e representação, expressão corporal sem materiais, danças africanas; - Jogos, brinquedos e brincadeiras: diferenças entre jogo e esporte e diferentes jogos. 4.4.2 Conteúdos do Ensino Médio 4.4.2.1 Conteúdos Estruturantes do Ensino Médio (1º ao 3º Anos) • Esportes; • Jogos e brincadeiras; • Ginástica; • Lutas; • Dança. 4.4.2.2 Conteúdos Específicos do Ensino Médio (1º ao 3º Anos) Todos os conteúdos abaixo relacionados serão trabalhados nos três anos do ensino médio, diferenciando-se apenas o encaminhamento pedagógico e o desenvolvimento dos alunos, buscando o aperfeiçoamento contínuo das práticas desportivas a cada ano. Esportes coletivos: 151 - Futebol; - Voleibol; - Basquetebol; Esportes individuais: - Atletismo; - Natação; - Tênis de quadra; - Tênis de mesa. Jogos e Brincadeiras: - Elástico; - 5 marias; - Mãe pega; - Bulica; - Corrida de sacos; - Pião. Danças Folclóricas: - Quadrilha; - Fita; - Samba Roda. Danças de Salão: - Valsa; - Merengue; - Forró; - Samba. Danças de Rua: - Break; - Funk. 152 Ginástica Olímpica - Salto; - Ginástica; - Barra fixa; - Argolas; - Corda; - Arcos; - Fita. Ginástica Rítmica - Corda; - Arcos; - Bolas; - Maça (arma constituída por um pau curto). Ginástica Circense: - Tecido; - Acrobacias; - Trampolim. Ginástica Geral: - Rolamentos; - Parada; - Estrela; - Rodante; - Calistemia; - Caminhada. Condicionamento Físico: - Alongamentos; - Aeróbica; - Step; 153 - Pilates. Lutas de aproximação: - Judô; - Jiu jitsu; - Luta olímpica; Lutas de distância: - Karatê; - Boxe; - Taekwondo; - Muay thai. Capoeira: - Angola; - Regional. 4.5 METODOLOGIA A aplicação das aulas de educação física deve facilitar o ensino aprendizagem, bem como preparar o iniciante para o processo de aprendizagem, sem desmotivar ou tornar maçante, proporcionar situações problemas ou oferecer tarefas a executar que estejam adequadas à capacidade do aluno, proporcionando assim momentos de prazer e alegria. Assim as aulas de educação física serão ministradas com teóricas e práticas relacionadas aos conteúdos propostos – esporte, dança, ginástica, jogos, brincadeiras e brinquedos. Nas aulas os alunos podem ampliar seus conhecimentos através de aulas expositivas, diálogos, debates, vídeos sobre assuntos variados, conhecer a história de cada esporte e suas regras, conhecer a cultura na dança de diferentes regiões e países, realizar movimentos variados na prática da ginástica, brincar, resgatar, criar, confeccionar diferentes jogos e brincadeiras. Valorizar-se-ão a cooperação, a criação de estratégias mais 154 solidárias, dialogando sobre as manifestações corporais e situações ocorridas nas atividades propostas. Assim o aluno terá a oportunidade de falar, construir e interpretar suas atividades, perceber dificuldades encontradas e superações, exercendo, assim, a capacidade de pensar e ampliar conceitos e opiniões sobre a própria realidade. Em relação ao reconhecimento das diferenças, neste projeto de trabalho estabelece por valorizar as experiências corporais do campo e dos povos indígenas e os afrodescendentes. Esses registros culturais têm riquíssimos acervos, muitas vezes esquecidos porque predominam os modelos urbanos de educação do corpo. Assim, torna-se pertinente valorizar as práticas corporais de cada segmento social e cultural nas escolas do campo e indígenas, tanto quanto nas escolas urbanas. Os recursos a serem utilizados serão todos os necessários aos jogos, brincadeiras, lutas e danças a serem desenvolvidas ao longo do ano. Muitos deles não necessitam de materiais, outros, no entanto, exigem bolas específicas para cada espécie de jogo, quadras de esportes específicas, equipamentos de segurança, de ataque e defesa. Além disso, para as aulas, cujo conteúdo for música, dança e brincadeiras, os alunos serão incentivados a construírem seus próprios materiais. 4.6 AVALIAÇÃO A avaliação nas aulas de educação física é um processo contínuo, permanente e cumulativo, em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho sustentado nas diversas práticas corporais – da ginástica, do esporte, dos jogos e da dança – cujo horizonte é a conquista de maior consciência corporal e senso crítico em suas relações interpessoais e sociais. A avaliação será feita através da observação direta e contínua das diversas formas de expressão corporal do aluno, levando em consideração o domínio motor, seus limites e avanços na execução das atividades; compreensão e respeito às diferenças, superação de preconceitos e 155 discriminações, além de avaliar a facilidade em aplicar os conhecimentos trabalhados na resolução de problemas através do diálogo. 4.7 LEGISLAÇÃO Atendendo à legislação que prima pelo respeito à diversidade, nas aulas de educação física, abordar-se-á a história e a cultura afro-brasileira e africana e a educação das relações étnico-raciais, conforme a Deliberação 04/06 do CEE, que exige que todas as disciplinas da matriz curricular contemplem, ao longo do ano letivo, determinados conteúdos, a fim de propiciar aos alunos educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica. Nesse sentido, as aulas de educação física observarão o conteúdo das seguintes leis: Lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena; Lei 11.343/06 – prevenção ao uso indevido de drogas; Lei 9.795/99 e Decreto 4.201/02 – Educação ambiental; Decreto 1.143/99 e Portaria 413/02 – Educação fiscal e tributária; Lei 11.525/07 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Gênero e diversidade sexual; Lei do estado do Paraná 13.381/01 – institui a obrigatoriedade do ensino da história do Paraná na disciplina de História. 4.8 REFERÊNCIAS BORSARI, J. R. Educação física da pré-escola à universidade: planejamento, programas e conteúdos/ coordenados, São Paulo: EPU,1988. BRESSANE, R. e CORREA, E; Prática de ensino em Educação Física: estágio supervisionado, Rio de Janeiro, Guanabara, 1987. 156 Coletivo de autores. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. CURITIBA. Programa de Educação Física e Desporto. Prefeitura Municipal de Curitiba. Departamento de Educação, 1984-1988. MELHEM, Alfredo. A prática da educação física na escola – Rio de Janeiro: Sprint, 2009. PARANÁ. Secretaria da Educação do Estado do Paraná. Diretrizes curriculares da educação básica – Educação Física. SEED/PR, 2008. 5 ENSINO RELIGIOSO 5.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS Diante da realidade do Ensino Religioso, o Estado do Paraná tem-se preocupado em qualificar o fazer pedagógico de suas escolas, a partir do Programa de Formação Continuada. Neste processo, busca-se envolver a todos os profissionais conscientes e com, prometidos com a educação e que, no decorrer da caminhada do Ensino Religioso, primam pela qualidade da ação pedagógica desse componente curricular. A participação de todos foi sumamente importante para a construção deste referencial. A natureza do ser humano é constituída de faculdades físicas e intelectuais, morais e religiosas, cujo desenvolvimento e fortalecimento harmonioso e seu exercício como potencialidades devem ser cultivados pela educação. A religiosidade, como as demais dimensões, merece atenção e esmero na formação humana independente de opção de credo ou de que pertença a uma denominação. O fenômeno religioso no ser humano é antropológico, filosófico, cultural e histórico. Em todos os tempos, épocas, culturas, tradições étnicas dos grupos humanos, a religiosidade se constitui em perguntas, em sentido de vida, em busca de respostas, em expressões 157 simbólicas e ritualizadas, na busca do Transcendente – o Absoluto. O homem é, antes de tudo, um ser cuja essência consiste em transcender-se a si mesmo. Sua realização plena aponta uma direção que leva ao absoluto, apesar das limitações e relatividade de tudo o que faz e experimenta como parte da sua realidade em seu determinado contexto de vida. Entende-se que a Escola é o espaço de construção e socialização do conhecimento historicamente produzido e acumulado. Como todos os conhecimentos humanos são patrimônio da humanidade, o conhecimento religioso deve receber uma educação integral, pressupõe-se que na escola- Poe ser um espaço para todos, o ensino do conhecimento religioso como área de estudo é indispensável, é questão de cidadania, de respeito ao diferente e do dever legal e oferecer possibilidade a todas as crianças, adolescentes e jovens de receber educação, formação e cultivo das diferentes dimensões da vida. Como todo o ser humano necessita ser preparado para o exercício de falar esta ou aquela língua, comer, dormir, caminhar, vestir-se, também o dado religioso necessita ser desenvolvido e educado. Negar ou emitir isso seria negar ou emitir um dado antropológico cultural – substrato de cada cultura e patrimônio da humanidade. João Paulo II já afirmava que “ a educação da consciência religiosa é um direito da pessoa humana. O jovem exige ser encaminhado para todas as dimensões da cultura e que também encontrar na escola a possibilidade de tomar conhecimentos dos problemas fundamentais da existência”. O Ensino Religioso, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no 9.394/96, alem de ser “parte integrante da formação básica do cidadão”, assume o caráter de interreligiosidade sendo o responsável para apresentar o transcendente, nas diferentes culturas e tradições religiosas, considerando as diversidades existentes no Brasil, sendo a ele, terminantemente proibida qualquer forma de proselitismo a favor desta ou daquela crença. O Ensino Religioso está organizado de forma a contemplar, através de seus conteúdos, os seguintes campos de estudo organizadores: 158 Culturas e Tradições Religiosas – de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, a Historia das Culturas e Tradições Religiosas “é o estudo do fenômeno religioso `a luz da razão humana, analisando questões como: função e valores da tradição religiosa, relação e entre tradição religiosa e ética, teodicéia, tradição religiosa natural e revelada, existência e destino do ser humano nas diferentes culturas”. (FONAPER, 2006, p.33). As Escrituras Sagradas e/ou Tradições Orais – de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, “são os textos que transmitem, conforme a fé dos seguidores, uma mensagem do Transcendente, onde pela revelação, cada forma de afirmar o Transcendente faz conhecer aos seres humanos seus mistérios e sua vontade, dando origem às tradições. E estão ligados ao ensino, à pregação, à exortação e aos estudos eruditos”. (FONAPER, 2006, 1998, p.34). De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2009), a religião e o conhecimento religioso são patrimônios da humanidade por se constituírem historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais, econômicos e políticos. Em razão disso, a disciplina de Ensino Religioso na escola fundamental deve estar orientado à apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com outros campos de conhecimento. Nesse, um dos grandes desafios da escola e da disciplina de Ensino Religioso é efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso, como também, desprender-se do seu histórico confessional catequético, para a construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa. Um Ensino Religioso de caráter doutrinário, como ocorreu no Brasil Colônia e no Brasil Império, estimula concepções de mundo excludentes e atitudes de desrespeito às diferenças culturais e religiosas. (DCE – SEED/PR – 2009) 5.2 OBJETIVOS 5.2.1 Objetivos Gerais A disciplina de Ensino Religioso, de acordo com as diretrizes 159 curriculares do estado do Paraná (2009), deve oferecer subsídios para que os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade. Tratado nesta perspectiva, o Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão e, por consequência, o direito à liberdade individual e política. Desta forma atenderá um dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB 9394/96, é o desenvolvimento da cidadania. O desafio mais eminente da nova abordagem do Ensino Religioso é, portanto, superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos, pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe um modo adequado de agir e pensar, de forma heterônoma e excludente, ela impede o exercício da autonomia de escolha, de contestação e até mesmo de criação de novos valores. 5.2.2 Objetivos Específicos - Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, a partir das experiências religiosas percebidas no contexto do educando; - Subsidiar o aluno na formação do questionamento existencial, em profundidade, para dar sua resposta devidamente informada; - Facilitar a compreensão do significado das afirmações e verdades de fé das tradições religiosas. Refletir o sentido da atitude moral, como conseqüência do fenômeno religioso e expressão da consciência e da reposta pessoal e comunitária do ser humano. Possibilitar esclarecimentos sobre o direito à diferença na construção de estruturas religiosas que tem na liberdade o seu valor inalienável (FONAPER, 2006). 160 5.3 CONTEÚDOS 5.3.1 Conteúdos Estruturantes - Paisagem Religiosa: à materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é apreendida através dos sentidos - é a exterioridade do Sagrado e sua concretude, os espaços Sagrados; - Universo Simbólico Religioso: à apreensão conceitual através da razão, pela qual concebe-se o Sagrado pelos seus predicados e reconhecese a sua lógica simbólica. É entendido como sistema simbólico e projeção cultural; - Texto Sagrado: à tradição e à natureza do Sagrado enquanto fenômeno. Neste sentido é reconhecido através das Escrituras. Tais conteúdos não devem ser abordados isoladamente, pois são referências que se relacionam intensamente, contribuem para a compreensão do objeto de estudo e orientam a definição dos conteúdos básicos e específicos de cada série, por isso esses campos de estudo estão pedagógica e metodologicamente organizados em conteúdos para cada ano escolar com objetivos específicos e competências a serem desenvolvidas – ano a ano, de forma sistemática e seqüente, sugerindo habilidades e atitudes a serem desenvolvidas através do dialogo inter-religioso, do respeito às diferenças e ao pluralismo religioso. 5.3.2 Conteúdos Básicos 5.3.2.1 Conteúdos básicos para o 6º ano - Organizações Religiosas; - Lugares Sagrados; - Textos Sagrados orais ou escritos; - Símbolos Religiosos. 161 5.3.2.2 Conteúdos básicos para o 7º ano - Temporalidade Sagrada; - Festas Religiosas; - Ritos; - Vida e Morte. 5.4 METODOLOGIA Religião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade, pois, constituíram-se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais, econômicos e políticos. Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso deve orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com outros campos do conhecimento A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião. E vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos do ensino religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sócio-político e cultural Nas diretrizes curriculares do estado do Paraná, o trabalho pedagógico proposto nestas diretrizes para a disciplina de Ensino Religioso ancora-se na perspectiva da superação dessas práticas tradicionais que têm marcado o ensino escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado. (DCE – SEED/PR – 2009). A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua contextualização, pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao contexto histórico, político e social. Ou seja, estabelecem-se relações entre o que ocorre na sociedade, o objeto de estudo da disciplina, nesse caso, o 162 Sagrado, e os conteúdos estruturantes. A interdisciplinariedade é fundamental para efetivar a contextualização do conteúdo, pois articulam-se os conhecimentos de diferentes disciplinas curriculares e, ao mesmo tempo, assegura-se a especificidade dos campos de estudo do Ensino Religioso. (DCE –SEED/PR – 2009). 5.4.1 Recursos Utilizados nas Aulas de Ensino Religioso Para o desenvolvimento das atividades escolares, nas aulas de ensino religioso serão utilizados gêneros textuais diversos, de caráter informativo, científico, filosófico e histórico. As aulas primarão pela interação entre texto, professor e alunos, com leituras, interpretações, seminários, apresentações, debates, painéis, discussões, entre outras práticas pedagógicas. 5.5 AVALIAÇÃO No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. De acordo com as diretrizes curriculares do estado do Paraná, a avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidade. (DCE – SEED/PR – 2009). Embora não haja aferição de notas ou conceitos que impliquem a retenção do aluno, as diretrizes curriculares estaduais recomendam que o professor registre o processo avaliativo por meio de instrumentos que permitam 163 à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis à identificação dos progressos obtidos na disciplina. Nesse sentido, nas aulas de ensino religioso, a avaliação se dará de forma contínua, cumulativa e processual, anotando-se a participação e evolução do aluno, ao longo dos anos. Essa participação acontecerá em seminários, discussões, apresentação, construção de painéis e gráficos, produção de textos, discussões e outros. 5.6 LEGISLAÇÃO As aulas de ensino religioso, atendendo às determinações legais, observarão os temas relativos à diversidade, à educação ambiental, fiscal, tributária e financeira, à prevenção ao uso de drogas, entre outros, que são trabalhados de forma articulada com os conteúdos estruturantes e básicos da disciplina. Os temas serão trabalhados ao longo do ano, por meio de projetos e apresentações, especialmente na semana cultural, na semana da consciência negra e em outros eventos promovidos pelo coletivo escolar. A legislação a ser observada é a seguinte: Lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena; Lei 11.343/06 – Prevenção ao uso indevido de drogas; Lei 9795/99 e Decreto 4201/02 – Educação ambiental; Decreto 1143/99 e Portaria 413/02 – Educação fiscal e tributária; Lei 11525/07 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Gênero e diversidade; Lei do estado do Paraná 13381/01 – História do Paraná. 5.7 REFERÊNCIAS 164 FONAPER. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino religioso. 8 ed. São Paulo: Ave Maria, 2006. JUNQUEIRA, S. R. A.; OLIVEIRA, L. B. de (Orgs.). Ensino Religioso: memórias e perspectivas. 1 ed. Curitiba: Editora Champagnat, 2005, v. 01, p. 51-83. PARANÁ, Secretaria Estadual de Educação do. Diretrizes curriculares da educação básica – Ensino religioso. SEED/PR, 2009. 6 FILOSOFIA 6.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 6.1.1 Fundamentos Teórico-Metodológicos O ensino de Filosofia no Ensino Médio se justifica pela necessidade de fazer com que o aluno questione sobre seu mundo, suas crenças, preconceitos e dogmas e desenvolva uma visão ampla de mundo e pensamento profundo sobre sua existência e sobre o mundo em que vive, pois sem filosofar, o ser humano não consegue libertar-se da cegueira e das sombras que conduzem seu pensamento à tirania e à arrogância. Em nossa escola, muitos alunos questionam a razão de ser da disciplina de Filosofia, pois desejam respostas, caminhos certos que os guiem e não apenas mais dúvidas e perguntas. No entanto, pelo estudo dessa disciplina, conseguem, em pouco tempo, observar o quanto é importante investigar o cosmos e a condição humana, para que possa compreender seu contexto social e aceitar as diferenças, que fazem parte da vida humana. Dessa forma, a Filosofia contribui para a aceitação da diversidade social, histórica e econômica, quando desconstrói dogmatismos e empreende no estudante a dúvida libertadora. A Filosofia pode ser estudada sob o ponto de vista histórico (cronologia linear), pela divisão gráfica (filosofia ocidental, africana, oriental, latinoamericana, etc.) e a divisão por conteúdos (teoria do conhecimento, ética, 165 filosofia política, etc.) As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná optaram pela concepção da Filosofia a partir desse último viés, ou seja, por meio dos conteúdos estruturantes. Isso não significa que os demais pontos de vista devam ser abandonados, mas estudados de forma articulada com os conteúdos que orientam o estudo da disciplina. Em nossa escola, observamos as dificuldades que os alunos possuem em compreender os diferentes contextos histórico-socias e relacionálos com o mundo de que fazem parte, por isso, consideramos necessário tratar essa disciplina também sob o ponto de vista histórico, para que o aluno possa entender que a Filosofia foi construída pela sociedade humana, sob diferentes perspectivas, iniciando-se a Filosofia Grega com embates entre o pensamento de Platão e dos sofistas, seguindo-se pela Filosofia marcada pelo teocentrismo na Idade Média, pelo antropocentrismo na Idade Moderna e pela preocupação com o ser humano, no tocante à historicidade, sociabilidade e secularização da consciência da Filosofia Contemporânea. A perspectiva de uma filosofia histórica marcada pelo pluralismo de ideias, aliada aos estudos a partir de conteúdos estruturantes, permite que o aluno perceba a atividade filosófica como provocativa e dialógica, necessária para a construção de seu pensamento e de sua própria identidade, portanto, tão significativa como os demais ramos do conhecimento. 6.1.2 Objetivos da Disciplina de Filosofia 6.1.2.1 Objetivos gerais da disciplina A disciplina de Filosofia tem como objetivos gerais a formação pluridimensional e democrática do ser humano, possibilitando ao aluno compreender a complexidade da sociedade contemporânea, com suas múltiplas particularidades e especializações, sendo imprescindível que seu pensamento seja orientado por questionamentos, conceitos e categorias, visando à 166 articulação espaço-temporal e sócio-histórica em que a experiência humana é construída, além de viabilizar interfaces com outras disciplinas, no tocante à compreensão das ciências e multilinguagens. 6.1.2.2 Objetivos específicos da disciplina A Filosofia, enquanto disciplina da matriz curricular do Ensino Médio, pode: - Viabilizar a compreensão das multilinguagens, seja pela análise do mundo ou pela leitura de textos filosóficos que permitam ao aluno pensar, discutir, argumentar e construir conceitos; - Contribuir para a formação pluridimensional e democrática, ao oferecer aos estudantes um conhecimento capaz de articular o espaço-temporal e sócio-histórico; - Analisar os textos filosóficos como subsídios para pesquisas, criação de conceitos e construção de relações; - Propiciar o entendimento das estruturas lógicas e argumentativas, levando-se em conta o cuidado com a precisão dos enunciados, o encadeamento e clareza das ideias e a busca da superação do conhecimento fragmentário; - Construir espaços de problematização compartilhada com os estudantes, a fim de articular os problemas da vida atual com a formulação histórica da Filosofia e com a criação de conceitos; - Provocar e despertar a consciência de pensar filosoficamente, exercitando a crítica radical (que chega às raízes), apreendendo a parte na perspectiva do todo e o todo na perspectiva da parte; - Refazer o percurso filosófico, assegurando aos estudantes a experiência daquilo que é próprio da atividade filosófica, qual seja, a criação de conceitos. 6.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS 167 6.2.1 Conteúdos Estruturantes A Diretriz Curricular de Filosofia do Estado do Paraná (DCE – PR: Filosofia, 2008) organiza seu ensino a partir de seis conteúdos estruturantes, conhecimentos de maior amplitude e relevância que, desmembrados em um plano de Ensino de Filosofia, deverão garantir conteúdos relevantes e significativos ao estudante. Esses conteúdos estruturantes são: - Mito e Filosofia; - Teoria do Conhecimento; - Ética; - Filosofia Política; - Filosofia da Ciência; - Estética. 6.2.2 Conteúdos Básicos para o Ensino Médio 6.2.2.1 Conteúdos básicos para o 1º ano • Conteúdo estruturante: mito e filosofia - Saber mítico; - Saber filosófico; - Relação Mito e Filosofia; - Atualidade do mito; - O que é Filosofia? Autores sugeridos: Jean Pierre Vernat, Mircea Elíade, Moses Finley, Vidal Narquet. • Conteúdo estruturante: teoria do conhecimento 168 - Possibilidade do conhecimento; - As formas de conhecimento; - O problema da verdade; - A questão do método; - Conhecimento e lógica. Autores sugeridos: Aristóteles, Descartes, Hegel, Hume, Kant, Platão, Russell. 6.2.2.2 Conteúdos básicos para o 2º ano • Conteúdo estruturante: ética - Ética e moral; - Pluralidade ética; - Ética e violência; - Razão, desejo e vontade; - Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas. Autores sugeridos: Adorno, Aristóteles, Kierkegaard, Scheler, Schopenhauer, Sêneca. • Conteúdo estruturante: filosofia política - Relações entre comunidade e poder; - Liberdade e iigualdade política; - Política e Ideologia; - Esfera pública e privada; - Cidadania formal e/ou participativa. Autores sugeridos: Aristóteles, Arendt, Gramsci, Hegel, Hobbes, J.S. Mill, Kant, Locke, Maquiavel, Marcuse, Marx, Montesquieu, Platão, Rosseau, Voltaire. 6.2.2.3 Conteúdos básicos para o 3º ano 169 • Conteúdo estruturante: filosofia da ciência - Concepções de ciência; - A questão do método científico; - Contribuições e limites da ciência; - Ciência e ideologia; - Ciência e ética. Filósofos sugeridos: Bachelard, Feyerabend, Foucault, Granger, Habermas, Kuhn, Popper, Ricouer. • Conteúdo estruturante: estética - Natureza da arte; - Filosofia e arte; - Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc. - Estética e sociedade. Filósofos sugeridos: Baumgarten, Hegel, Hume, Dufrenne, Bachelard, Schiller, Eagleton, Kant, Benjamin, Adorno, Rancière, Merleau-Ponty, Husserl, Paul Valéry. 6.3 METODOLOGIA 6.3.1 Abordagem Metodológica Observando o contido nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, bem como o contexto histórico-social da escola, propõe-se o estudo dos conteúdos estruturantes, básicos e específicos, detalhados por momentos e perspectivas do trabalho pedagógico da disciplina de filosofia. 170 Dessa forma, a abordagem teórico-metodológica da disciplina, no intuito da dialogicidade com os problemas quotidianos e com o contexto social dos estudantes , dar-se-á em quatro momentos: • a mobilização para o conhecimento; • a problematização; • a investigação; • a criação de conceitos. O ensino da Filosofia pode começar, por exemplo, pela exibição de um filme ou de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma música. São inúmeras as possibilidades de atividades conduzidas pelo professor para instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. A isso se denomina, nestas Diretrizes, mobilização para o conhecimento. A seguir, inicia-se o trabalho propriamente filosófico: a problematização, a investigação e a criação de conceitos, o que não significa dizer que a mobilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo filosófico. A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando professor e estudantes levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. É importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal mobilização − filme, música, texto e outros − podem ser retomados a qualquer momento do processo de aprendizagem. Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o problema, o qual se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica. É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão. 171 O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade. Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados da História da Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, o estudante do Ensino Médio pode formular conceitos e construir seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os pensadores a entender e analisar filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os problemas de nossa sociedade. Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-seá apto a elaborar um texto, no qual terá condições de discutir, comparar e socializar ideias e conceitos. Após esse exercício, o estudante poderá perceber o que está e o que não está implícito nas ideias, como elas se tornam conhecimento e, por vezes, discurso ideológico, de modo que ele desenvolva a possibilidade de argumentar filosoficamente, por meio de raciocínios lógicos, num pensar coerente e crítico. É imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades investigativas individuais e coletivas que organizem e orientem o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo. Ao articular vários elementos, o ensino de Filosofia pressupõe um planejamento que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja fundamento do processo de criação de conceitos. Ao trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas significativos para estudantes do Ensino Médio, é importante evitar a superficialidade e o reducionismo e possibilitar as mediações necessárias para realizar o processo de ensino proposto nestas Diretrizes. 172 Nessa perspectiva, sabe-se de onde se parte no ensino de Filosofia e é possível se surpreender com os resultados obtidos ao final do processo. O planejamento deve impedir que as aulas caiam no vazio e nos prováveis desastres do espontaneísmo. 6.3.2 Recursos Utilizados Para o ensino de filosofia em sala de aula serão utilizados os recursos do livro didático, textos de apoio, estudo de artigos, revistas, jornais, laboratório de informática para estudo de materiais apropriados, TV pendrive (slides e filmes), debates, produção textual entre outros. O Livro Didático Público de Filosofia, disponibilizado em meio impresso e eletrônico a todos os professores e estudantes, desenvolve conteúdos básicos a partir de recortes dos conteúdos estruturantes propostos por estas Diretrizes, e possibilita o trabalho com os quatro momentos do ensino de Filosofia: a mobilização para o conhecimento, a problematização, a investigação e a criação de conceitos. Esse livro, que tem como objetivo auxiliar professores e estudantes para que o ensino de Filosofia se faça com conteúdo filosófico, foi concebido para ser um ponto de partida e nunca um fim em si mesmo. Além dele, muitos outros recursos poderão ser aproveitados para enriquecer a investigação filosófica, como, por exemplo, a consulta ao acervo da Biblioteca do Professor e à Antologia de Textos Filosóficos, disponíveis em todas as escolas de Ensino Médio do Estado do Paraná, além de outras fontes. Ou, ainda, o professor poderá pesquisar e explorar os recursos de estudo e pesquisa disponíveis no Portal dia a dia. 6.4 AVALIAÇÃO 6.4.1 Critérios de Avaliação A avaliação será diagnóstica, fornecendo subsídios ao professor e ao aluno a respeito do desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem 173 daqueles objetivos pedagógicos a priori estabelecidos, podendo direcionar o curso da ação desse processo que está sendo construído coletivamente. O professor deverá ter profundo respeito pelas posições dos estudantes mesmo que não concorde, pois o importante é a capacidade de argumentar e se posicionar diante das problemáticas apresentadas. Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Mito e Filosofia, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor. Numa perspectiva processual, a avaliação ocorrerá em todos os momentos em que o aluno estiver produzindo, analisando e interagindo com os diversos momentos metodológicos do ensino de filosofia em sala de aula ou extraclasse. 6.4.2 Instrumentos de Avaliação Os instrumentos avaliativos da disciplinas são: - A análise, interpretação e produção textual a partir da leitura de artigos, revistas, jornais, capítulos de livros, etc.; - Pesquisas em livros, revistas e na Internet, usando-se para isso, o laboratório de informática e a biblioteca como espaços de conhecimento; - Análise crítica de filmes, curtas, comerciais, etc. - com o auxílio da TV pendrive e da Internet; - Discussões e debates em sala de aula; - Produção de textos; 174 - Elaboração de questionamentos e argumentações, em equipes; - Autoavaliação. 6.5 LEGISLAÇÃO Na disciplina de Filosofia, os desafios educacionais contemporâneos e a diversidade serão abordados de forma contextualizada, observando-se a temática contida na legislação nacional. Essas temáticas serão articuladas aos conteúdos e às especificidades da disciplina. As temáticas serão trabalhadas em diferentes momentos, de acordo com os conteúdos especificados anteriormente. A legislação a ser observada é a seguinte: Lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena; Lei 11.343./06 – Prevenção ao uso indevido de drogas; Lei 9795/99 e Decreto 4.201/02 – Educação ambiental; Decreto 1143/99 e Portaria 413/02 – Educação fiscal e tributária; Gênero e diversidade sexual; Lei do estado do Paraná 13.381/01 – História do Paraná. 6.6 REFERÊNCIAS ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando. Edit. Moderna, 1983. BRASIL. Lei 11.645/08 - estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. ______. Lei 11.525/07 - inclui conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental. ______. Lei 11.343/06 - institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e 175 reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. ______. Lei 9.795/99 – dispõe sobre a educação ambiental, institui a política nacional de educação ambiental e dá outras providências. CHAUÍ, MARILENA. Convite a Filosofia, Ática, 1990. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. (Coleção Trans). GALLO, S.; KOHAN, W. O. Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis; Vozes, 2000. KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1985. PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação do. Diretrizes curriculares da educação básica – Filosofia. SEED/PR, 2008. ______. Lei estadual 13.381/01 - torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do Paraná. ______. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de educação básica – Filosofia. Curitiba: SEED. (Livro didático público). RUSSELL, B. Os problemas da filosofia. Tradução António Sérgio. Coimbra: Almedina, 2001 7 FÍSICA 7.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS A Física deve contribuir na formação de sujeitos críticos que interagem, interferem e por vezes são submetidos a estrutura social e histórica que estão inseridos. 176 A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza, entendida, segundo Menezes (2005), como realidade material sensível. Ressalte se que os conhecimentos de Física apresentados aos estudantes do Ensino Médio não são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos elaborados pelo Homem no intuito de explicar e entender essa natureza. Ao preparar sua aula o professor deve ter em vista que a produção científica não é uma cópia fiel do mundo ou da realidade perceptível pelo senso comum, mas uma construção racional, uma aproximação daquilo que se entende ser o comportamento da natureza. Assim, o processo de ensinoaprendizagem, em Física, deve considerar o conhecimento trazido pelos estudantes, fruto de suas experiências de vida em suas relações sociais. Interessam, em especial, as concepções alternativas apresentadas pelos estudantes e que influenciam a aprendizagem de conceitos do ponto de vista científico; • A experimentação, no ensino de Física, é importante metodologia de ensino que contribui para formular e estabelecer relações entre conceitos, proporcionando melhor interação entre professor e estudantes, e isso propicia o desenvolvimento cognitivo e social no ambiente escolar; • Ainda que a linguagem matemática seja, por excelência, uma ferramenta para essa disciplina, saber Matemática não pode ser considerado um pré-requisito para aprender Física. É preciso que os estudantes se apropriem do conhecimento físico, daí a ênfase aos aspectos conceituais sem, no entanto, descartar o formalismo matemático. Nesse sentido o ensino da física deve levar os estudantes a observar os fenômenos que os cercam percebendo que a ciência nos oferece modelos de interpretação desses fenômenos. Deve mostrar que a ciência não é neutra, mas reflexo da sociedade em que é produzido e dos interesses que estão ligados àqueles que a produziram. A ciência também é um reflexo do modelo econômico e político 177 vigente. A Física é uma ciência ainda em processo de construção, que deve oferecer uma base consistente para que o estudante faça uma leitura do mundo e da conjuntura que os cerca. Como o objeto da Física é o estudo da natureza, seus métodos, fundamentos teóricos e objetivos epistemológicos estão em relação direta com as concepções que se têm de seu objeto, isto é, da natureza. O que equivale a dizer que, ao menos do ponto de vista histórico, como acontece com qualquer área do conhecimento, há certo relativismo teórico que permite reconhecer, em diferentes épocas, diferentes modos de conceber a ciência. Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos e as teorias que hoje compõem os campos de estudo da Física e servem de referência para a disciplina escolar24. Esses conteúdos fundamentam a abordagem pedagógica dos conteúdos escolares, de modo que o estudante compreenda o objeto de estudo e o papel dessa disciplina no Ensino Médio. Nos fundamentos teórico-metodológicos apresentaram-se as três grandes sínteses que compunham o quadro conceitual de referência da Física no final do século XIX e início do século XX. Essas três sínteses – Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo – doravante serão denominadas “conteúdos estruturantes”. Em cada conteúdo estruturante estão presentes ideias, conceitos e definições, princípios, leis e modelos físicos, que o constituem como uma teoria. Desses estruturantes derivam os conteúdos que comporão as propostas pedagógicas curriculares das escolas. Na Física, conforme Rocha (2005), a teoria eletromagnética desempenha papel semelhante aos estudos dos movimentos e da termodinâmica. Embora tenham evoluído separadamente, elas são teorias unificadoras: a mecânica de Newton, no século XVII, unificou a estática, a dinâmica e a astronomia; a termodinâmica, no século XIX, unificou conhecimentos sobre gases, pressão, temperatura e calor e a teoria eletromagnética, de Maxwell, unificou o magnetismo, a eletricidade e a ótica. 178 Os conteúdos específicos relativos a Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo podem ser aprofundados e contextualizados em relações de vista clássico. Além disso, encontra lugar no estudo de colisões ou de eventos em que algum tipo de recuo se manifesta, como no caso de colisões entre partículas. A conservação de momentum é também um instrumento da Física de partículas, uma importante área da Física moderna, ligada à cosmologia e à teoria quântica de campos, pois as colisões são importantes para o estudo do comportamento, constituição e interações de partículas subatômicas (EISBERG, 1979). A avaliação deve ter um caráter diversificado tanto qualitativo quanto do ponto de vista instrumental vista instrumental. Do ponto de vista quantitativo, o professor deve orientar-se pelo estabelecido no regimento escolar. Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar: • A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e aprendizagem planejada; • A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos; • A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos; • A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que abordar a História e a cultura Afro-Brasileira e Africana e a Educação das Relações Étnico-Raciais, conforme a Deliberação 04/06 do CEE dizendo que todas as disciplinas da matriz Curricular devem contemplar obrigatoriamente ao longo do ano letivo, na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica. 7.2 OBJETIVOS Espera-se com o ensino da física na escola média contribuía 179 para a formação de uma cultura cientifica especifica e efetiva, que permita ao individuo a interpretação dos fatos fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte da própria natureza em transformação. Para tanto é essencial que o conhecimento físico seja explicitado como um processo histórico, objeto de continua transformação e associado às outras formas de expressão e produção humanas. É necessário também que essa cultura em física inclua a compreensão do conjunto de equipamentos e procedimentos técnicos e tecnológicos do cotidiano doméstico, social e profissional. É comum os alunos imaginarem que as leis da física são sagradas, imutáveis, mas as leis da natureza são facilmente violadas, em uma absurda inversão de valores. A ciência parece ser um produto acabado, fruto de mentes privilegiadas, que tudo explicam. É importante desmitificar essas idéias, que os alunos saibam das enormes limitações das ciências e dos cientistas. De fato, a ciência sabe muito pouco e ainda há um imenso campo de conhecimentos a explorar e a descobrir. Para todas as áreas e suas tecnologias os objetivos devem combinar conhecimentos contemporânea com práticos voltados conhecimentos mais às necessidades amplos e da vida específicos que correspondam a uma cultura e a uma visão de mundo. 7.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS 7.3.1 Conteúdos Estruturantes • Movimento; • Termodinâmica; • Eletromagnetismo. 180 7.3.2 Conteúdos Básicos do Ensino Médio Os conteúdos básicos são desdobramentos dos conteúdos estruturantes e serão distribuídos no ensino médio, da forma disposta a seguir. 7.3.2.1 Conteúdos do 1.º ano Conteúdo Estruturante: Movimento Conteúdos Básicos: • Espaço, tempo e matéria; • Velocidade (média); • Aceleração; • Massa; • Força (leis de Newton – gravitação); • Energia e trabalho; • Conservação de momentum; • Introdução a pressão (hidrostática); 7.3.2.1 Conteúdos do 2.º Ano Conteúdo Estruturante: Termodinâmica Conteúdos Específicos: • Calor e temperatura; • Dilatação térmica; • Calorimetria; 181 • Mudança de fase; • Estados de agregação (sólido e gases); • Leis da Termodinâmica e conservação; • Entropia; • Ondulatória (oscilações/acústica). 7.3.2.3 Conteúdos do 3º Ano Conteúdo Estruturante: Eletromagnestismo Conteúdos Específicos: • Princípio da quantização; • Carga elétrica; • Corrente elétrica; • DDP; • Campo magnético e elétrico; • Polos; • Resistência e efeito Joule; • Associação de resistores; • Energia (geração e transformação); • Efeito fotoelétrico; • Conservação da energia. 7.4 METODOLOGIA Os conteúdos serão trabalhados por meio das seguintes práticas pedagógicas: a) Abordagem histórica: que contempla para além da história 182 interna da Física, quando desenvolve a história externa que tem influência no desenvolvimento científico; b) Experimentação: através da manipulação do material de trabalho; c) Visitas técnicas: realização de trabalhos de observação; d) Leitura, pesquisa e produção de textos: trata-se do uso de periódicos, revistas, artigos, como instrumentos de mediação; e) Problematização, diálogo e debates articulando o abstrato e o concreto, assim como a teoria e a prática. f) Exposição do conteúdo, com adequação da linguagem de acordo com a crescente capacidade cognitiva do aluno, evitando símbolos e termos que os alunos não possam compreender. 7.5 AVALIAÇÃO 7.5.1 Critérios de Avaliação e Objetivos do Ensino De acordo com as orientações das Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná – Física (2009), a avaliação deve ter caráter diversificado, tanto qualitativo, quanto instrumental. Sob o ponto de vista quantitativo, o professor deve se orientar pelo estabelecido no regimento escolar. Em relação aos critérios de avaliação em Física, as DCE´s exigem que sejam observados as seguintes questões: - A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e aprendizagem planejada; - A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não - A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência científicos; os conceitos físicos presentes em textos não científicos; - A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência 183 os conceitos, as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os conhecimentos da Física. A disciplina deverá ser capaz de formar uma cultura científica especifica e efetiva, permitindo ao indivíduo a interpretação dos fatos fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte da própria natureza em transformação. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), aprovada em 1996, determina que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. Da mesma forma, os resultados obtidos pelos estudantes ao longo do ano escolar devem ser mais valorizados. Apropriação dos conceitos, leis, teorias e modelos mais importantes e gerais da física e dos processos que ocorrem na natureza. Capacidade de identificação, observação, classificação dos fatos e fenômenos da física, sendo estes os aspectos funcionais. Nesse contexto, o aluno deverá ser capaz de formular uma visão geral da ciência (Física), presente no final do século XIX e compreenda a visão de mundo dela decorrente que compreenda a limitação do modelo clássico no estudo dos movimentos de partículas subatômicas, a qual exige outros modelos físicos e outros princípios (entre eles o da Incerteza); que também perceba (do ponto de vista relativístico e quântico) a necessidade de redefinir o conceito de massa inercial, espaço e tempo e, como consequência, um conceito básico da mecânica clássica: trajetória; procurando compreender o conceito de massa (nas translações) como uma construção científica ligada à concepção de força, entendendo-a (do ponto de vista clássico) como uma resistência à variação do movimento, ou seja, uma constante de movimento e o momentum como uma medida dessa resistência (translação); compreendendo o conceito de momento de inércia (nas rotações) como a dificuldade apresentada pelo objeto ao giro, relacionando este conceito à massa do objeto e à distribuição dessa massa em relação ao eixo de rotação. Ou seja, que a diminuição do momento de inércia implica num aumento de velocidade de giro e vice-versa; entenda e associe força 184 à variação da quantidade de movimento de um objeto ou de um sistema (impulso ), à variação da velocidade de um objeto (aceleração ou desaceleração) e à concepção de massa e inércia; que entenda as medidas das grandezas (velocidade, quantidade de movimento, etc.) como dependentes do referencial e de natureza vetorial; percebendo, em seu cotidiano, movimentos simples que acontecem devido à conservação de uma grandeza ou quantidade, neste caso a conservação da quantidade de movimento translacional ou linear; que compreenda, além disso, a conservação da quantidade de movimento para os movimentos rotacionais; percebendo que os movimentos acontecem sempre uns acoplados aos outros, tanto os translacionais como os rotacionais; percebendo a influência da dimensão de um corpo no seu comportamento perante a aplicação de uma força em pontos diferentes deste corpo; que aproprie-se da noção de condições de equilíbrio estático, identificado na 1ª lei de Newton e as noções de equilíbrio estável e instável. Que reconheça e represente as forças de ação e reação nas mais diferentes situações. Que o estudante seja capaz de compreender a Teoria Cinética dos Gases como um modelo construído e válido para o contexto dos sistemas gasosos com comportamento definido como ideal e fundamental para o desenvolvimento das idéias na termodinâmica; formule o conceito de pressão de um fluido, seja ele um líquido ou um gás, e extrapole o conceito a outras aplicações físicas; entendendo o conceito de temperatura como um modelo baseado nas propriedades de um material, não uma medida, de fato, do grau de agitação molecular em um sistema; os diferentes e conceitos de calor e temperatura, entendendo o calor como uma das formas de energia, o que é fundamental para a compreensão do quadro teórico da termodinâmica. Compreenda a primeira lei como a manifestação do Princípio da Conservação de Energia, bem como a sua construção no contexto da termodinâmica e a sua importância para a Revolução Industrial a partir do entendimento do calor como forma de energia; • associe a primeira lei à ideia de produzir trabalho a partir de um fluxo de calor. • compreenda os conceitos de capacidade calorífica e calor específico como propriedade de um material identificável no processo de transferência de calor. 185 Da mesma forma, o conceito de calor latente; identifique dois processos físicos: a) os reversíveis b) os irreversíveis, que vêm acompanhados de uma degradação de energia enunciada pela segunda lei. Esse princípio físico deve ser compreendido como tão universal quanto o de conservação de energia e sugere um estudo da entropia; que compreenda a entropia, uma grandeza que pode variar em processos espontâneos e artificiais, como uma medida de desordem e probabilidade. A partir da formulação das equações de Maxwell e a comprovação experimental de Hertz, a luz passou a ser entendida como uma entidade eletromagnética. No entanto, estudos realizados no final do século XIX e início do século XX levaram ao estabelecimento da natureza corpuscular da luz (os quanta). Isso contribui para a apresentação da Física como uma ciência construída e em construção. Dessa forma, ao se avaliar o estudante espera-se que o aluno: • Entenda o propósito do estudo da luz no contexto do eletromagnetismo; • Conceba a luz como parte da radiação elétromagnética, localizada entre as radiações de alta e baixa energia, que manifesta dois comportamentos, o ondulatório e o de partícula, dependendo do tipo de interação com a matéria; • Entenda os processos de desvio da luz, a refração que pode ocorrer tanto com a mudança do meio quanto com a alteração da densidade do meio, além do processo de reflexão, no qual a luz é desviada sem mudança de meio; • Entenda os fenômenos luminosos como os de reflexão total, reflexão difusa, dispersão e absorção da luz, dentre outros importantes para a compreensão de fenômenos cotidianos que ocorrem simultaneamente na natureza, porém, às vezes um ou outro se sobressai; 186 • Associe fenômenos cotidianos relacionados à luz como, por exemplo, a formação do arco-íris, a percepção das cores, a cor do céu dentre outros, aos fenômenos luminosos estudados; • Compreenda a luz como energia quantizada que, ao interagir com a matéria, apresenta alguns comportamentos que são típicos de partículas (por exemplo, o efeito fotoelétrico) e outros de ondas (por exemplo, a interferência luminosa), ou seja, entenda a luz a partir do comportamento dual; • Extrapole o conhecimento da dualidade onda-partícula à matéria, como por exemplo, ao elétron. 7.5.2 Instrumentos de Avaliação A avaliação será contínua, processual e cumulativa. Todas as práticas pedagógicas serão objeto de estudo e avaliação. Os instrumentos utilizados para avaliação serão pesquisas, interpretação de textos, experimentação, participação em seminários, discussões, debates, exposições individuais e coletivas, entre outras técnicas pedagógicas. As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná – Física (2009) cita o exemplo da experimentação como instrumento de avaliação, técnica que torna possível ao estudante elaborar um relatório individual, com questões abertas que permitam a exposição de suas ideias, o que o levará a refletir sobre o fenômeno discutido nas questões. Segundo as DCE´s, numa prática demonstrativa realizada pelo professor em sala de aula, pode-se pedir um relatório explicativo, por escrito, da experiência. O relatório individual e o relato explicativo escritos seriam instrumentos de avaliação, dando subsídios ao professor para que faça a avaliação da aprendizagem dos alunos. Por fim, a disciplina pretende atingir os objetivos traçados pelas DCE´s, que reiteram a necessidade de a escola oportunizar a construção do conhecimento pelos estudantes e desempenhar seu papel na democratização do conhecimento. 187 Na disciplina de Física, a fim de potencializar o papel da escola, todos os recursos disponíveis na escola e na sociedade serão utilizados para a condução do trabalho pedagógico, incluindo as tecnologias de informação e comunicação nas aulas e avaliações da disciplina. 7.6 LEGISLAÇÃO Além do estudo de textos científicos, a disciplina de Física reforçará o ensino com o estudo de temas diversos, conforme determinação legislativa. As temáticas serão abordadas ao longo do ano, buscando sua integração à disciplina, visando ao estudo da diversidade e da construção de uma sociedade pluriétnica e multicultural. As temáticas a serão abordadas terão por guia a seguinte legislação vigente: Lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena; Lei 11.343/06 – Prevenção ao uso indevido de drogas; Lei 9.795/99 e Decreto 4201/02 – Educação ambiental; Decreto 1.143/99 e Portaria 413/02 – Educação fiscal e tributária; Lei 11.525/07 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Gênero e diversidade sexual; Lei do estado do Paraná 11.381/08 – História do Paraná. 7.7 REFERÊNCIAS BONJORNO, José Roberto; AZENHA, Regina. Física completa. São Paulo. FTD, 2001. BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB 9.394/96. BUCUSSI, A. A. In: Textos de apoio ao professor de física. Porto Alegre, Programa de Pós Graduação em Ensino de Física. Instituto de Física UFRGS, 188 v. 17, n. 3, 2006. CARUSO, F.; ARAÚJO, R. M. X. de. A Física e a Geometrização do mundo: construindo uma cosmovisão científica. Rio de Janeiro: CBPF, 1998. CARVALHO FILHO, J. E. C. Educação científica na perspectiva bachelardiana: ensaio enquanto formação. In: Revista Ensaio. Belo Horizonte, v. 8, n. 1, 2006. CHAVES, A. Física: Mecânica. v.1. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2000. EISBERG, R.; RESNICK R. Física quântica. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1979. FEYNMAN. R. P. Física em seis lições. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. GARCIA, N. M. D.; JAZOMAR, V. da R.; COSTA, R. Z. V. Área de ciências da natureza, matemática e suas tecnologias: algumas contribuições para a sua organização. In: KUENZER, A. Z. Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2001. HODSON, D. Experimentos na ciência e no ensino de ciências. Educational KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU, 1987. LORENZ, K. M. Os livros didáticos e o ensino de ciências na escola secundária brasileira no século XIX. In: Revista Ciência e Cultura 38, n. 3, p. 426-435, março, 1986. LUCKESI, C. C. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? In: <http://www.artmed.com.br/patioonline.htm>. Acesso em: outubro, 2004. PARANA. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes curriculares da educação básica – Física. Curitiba: SEED/PR, 2009. 189 8 GEOGRAFIA 8.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS As ciências em geral, têm passado por sucessivas transformações, ora conturbadas à nossa compreensão, ora mais claras, mais coerentes ao nosso tempo. Com a Geografia não poderia ser diferente. A geografia institucionaliza-se na Europa no século XIX. Nesse momento, a ciência geográfica é marcada pela dicotomia das suas principais vertentes, a francesa possibilita e a alemã determinista. No entanto, a introdução da geografia na academia brasileira ocorre apenas no século XX, realizada por cientistas franceses. O pensamento geográfico da escola alemã teve como precursores Humboldt (1769-1859) e Ritter (1779-1859), mas coube a Ratzel (1844-1904) destaque como fundador da geografia sistematizada, institucionalizada e considerada científica. O pensamento geográfico da escola francesa, por sua vez, teve como principal representante Vidal de La Blache (1845-1918). (DCE-PR, 2009). É papel da ciência geográfica fazer com que as pessoas se enxerguem como agentes fundamentais na construção e transformação do espaço em que vivem, ou seja, agentes responsáveis pelo uso, manutenção e transformação dos recursos por elas explorados, bem como sua preservação para as sociedades futuras. À Geografia, disciplina que tem por objeto de estudo a análise da organização/produção do espaço, cabe propiciar o desenvolvimento de habilidades intelectuais e práticas que tenham por finalidade a compreensão e a intervenção no espaço geográfico, definido como fruto dos processos físicos e humanos que ocorrem no planeta. Agora que estamos descobrindo o sentido de nossa presença no planeta, pode-se dizer que uma história universal, verdadeiramente humana está, finalmente, começando. A mesma materialidade, atualmente utilizada para 190 construir um mundo confuso e perverso, pode vir a ser uma condição da construção de um mundo mais humano. Basta que se completem as duas grandes mutações: a mutação tecnológica e a mutação filosófica da espécie humana. A grande mutação tecnológica é dada com a emergência das técnicas da informação, as quais – ao contrário das técnicas das máquinas – são constitucionalmente divisíveis, flexíveis e dóceis, adaptáveis a tosos os meios e culturas, ainda que seu uso perverso atual seja subordinado aos interesses dos grandes capitais. Mas, quando sua utilização for democratizada, essas técnicas doces estarão ao serviço do homem. Muito falamos hoje nos progressos e nas promessas da engenharia genética, que conduziriam a uma mutação do homem biológico, algo que ainda é do domínio da história da ciência e da técnica. Pouco, no entanto, se fala das condições também hoje presentes, que podem assegurar uma mutação filosófica do homem, capaz de atribuir um novo sentido à existência de cada pessoa, e, também, do planeta (SANTOS, 2000). A geografia é a ciência responsável por desvendar os mecanismos que se inter-relacionam na configuração da superfície terrestre e que constituem o arcabouço no qual se desenvolvem as ações humanas. Preocupa-se ainda em entender as relações econômicas e políticas que se estabelecem na sociedade a fim de entender e transformar o espaço geográfico. É, portanto, a ciência de síntese das relações físicas e humanas que ocorrem em nosso planeta, daí advém sua importância como disciplina institucionalizada. 8.2 OBJETIVOS O estudo da geografia objetiva: - Compreender as transformações físicas que ocorrem na estrutura terrestre e suas conseqüências para as sociedades humanas; - Compreender as relações políticas e econômicas que se estabelecem na sociedade e seu papel na construção do espaço; 191 - Compreender que o espaço geográfico é construído a partir de processos físicos e humanos; - Refletir sobre o papel ativo do homem em relação ao espaço geográfico. 8.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA 8.3.1 Conteúdos Estruturantes Nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Geografia (2008), os conteúdos estruturantes são os seguintes: • Dimensão econômica do espaço geográfico; • Dimensão política do espaço geográfico; • Dimensão socioambiental do espaço geográfico; • Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico. Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos, abaixo relacionados, serão tratados pedagogicamente a partir das categorias de análise – relações Espaço ↔ Temporais e relações Sociedade ↔ Natureza – e do quadro conceitual de referência. Por meio dessa abordagem, pretende-se que o aluno compreenda os conceitos geográficos e o objeto de estudo da Geografia em suas amplas e complexas relações. (DCE – SEED/PR – 2009). Como dimensões geográficas da realidade, os conteúdos estruturantes da geografia estabelecem relações permanentes entre si. Os conteúdos específicos, por sua vez, serão abordados a partir das dimensões geográficas próprias dos quatro conteúdos estruturantes. (DCE – SEED/PR – 2008.). 8.3.2 Conteúdos Específicos do Ensino Fundamental 192 8.3.2.1 Conteúdos do 6º ano - Formação e transformação das paisagens naturais e culturais; - Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção; - A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais; - A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico; - As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista; - A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos; - A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural; - As diversas regionalizações do espaço geográfico; 8.3.2.2 Conteúdos do 7º ano - A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro; - A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção; - As diversas regionalizações do espaço brasileiro; - As manifestações socioespaciais da diversidade cultural; - A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos; - Movimentos migratórios e suas motivações; - O espaço rural e a modernização da agricultura; - A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização; 193 - A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico; - A circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações. 8.3.2.3 Conteúdos do 8º ano - As diversas regionalizações do espaço geográfico; - A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano; - A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado; - O comércio em suas implicações socioespaciais; - A circulação da mão de obra, obra, do capital, das mercadorias e das informações; - A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico; - As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista; - O espaço rural e a modernização da agricultura; - A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos; - Os movimentos migratórios e suas motivações; - As manifestações sociespaciais da diversidade cultural; - Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais . 8.3.2.4 Conteúdos do 9º ano - As diversas regionalizações do espaço geográfico; - A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado; 194 - A revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção; - O comércio mundial e as implicações socioespaciais; - A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios; - A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos; - As manifestações socioespaciais da diversidade cultural; - Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações; - A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re) organização do espaço geográfico; - A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção; - O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial. 8.3.3 Conteúdos Básicos do Ensino Médio - A formação e transformação das paisagens; - A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção; - A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico; - A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais; - A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção; - O espaço rural e a modernização da agricultura; - O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial; 195 - A circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações; - Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios; - As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista; - A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente; - A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos; - Os movimentos migratórios e suas motivações; - As manifestações socioespaciais da diversidade cultural; - O comércio e as implicações socioespaciais; - As diversas regionalizações do espaço geográfico; - As implicações socioespaciais do processo de mundialização; - A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. 8.3.4 Conteúdos Específicos do Ensino Médio 8.3.4.1 Conteúdos do 1º ano - Origem e desenvolvimento da geografia (determinismo x possibilismo); - Orientação; - Sistema solar e movimentos da Terra; - Cartografia (classificação dos produtos cartográficos; escala cartográfica; projeções; coordenadas geográficas; fusos-horários); - Tempo geológico e estrutura da Terra; - Deriva continental e tectônica de placas; - Minerais e rochas; - Estrutura geológica; 196 - Formas e agentes do relevo; - Relevo brasileiro; - Formação e degradação dos solos. 8.3.4.2 Conteúdos do 2º ano - Dinâmica climática; - Hidrografia; - Demografia; - Movimentos migratórios; - Espaço rural; - Espaço urbano; - Espaço rural e urbano brasileiro. 8.3.4.3 Conteúdos do 3º ano - Guerra Fria: capitalismo x socialismo; - Globalização; - Blocos econômicos; - Organismos Internacionais; - Conflitos mundiais; - Fontes de energia; - Dinâmica industrial. 8.4 METODOLOGIA A metodologia é orientada de modo a promover o desenvolvimento das habilidades cognitivas e o entendimento dos conceitos geográficos que norteiam a concepção de natureza e de sociedade, objetos de 197 estudo da Geografia. Para que esses objetivos possam ser alcançados, diversos recursos e formas de abordagens serão utilizados, tais como: produtos cartográficos (mapas, globo, cartas, mosaicos, fotos aéreas, imagens de satélites, etc); jornais, revistas, audiovisuais, geoatlas, livros diversos, internet, além da pesquisa de campo, literária e eletrônica, os quais serão aprofundados através de debates e apresentações de trabalhos em grupo e individual. A metodologia será repensada periodicamente de acordo com o desenvolvimento do aluno, visando encontrar os métodos mais adequados ao perfil do mesmo e oportunizando assim, uma forma democrática de ensino, que possa alcançar de maneira igualitária toda a comunidade discente. Seguindo as orientações das diretrizes curriculares estaduais (2009), o professor da disciplina de geografia conduzirá o processo de aprendizagem de forma dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam. Esse procedimento objetiva que o ensino de geografia possa contribuir para formação de sujeitos capazes de interferir na realidade de maneira consciente e crítica. A dialogicidade nas aulas de geografia irão permitir que o professor organize o processo pedagógico de modo que os alunos ampliem suas capacidades de análise do espaço geográfico e formem os conceitos dessa disciplina de maneira cada vez mais rica e complexa. 8.5 AVALIAÇÃO A proposta de avaliação se desenvolve de maneira processual, cumulativa e contínua, de modo a orientar o planejamento e o replanejamento do ensino. A prática avaliativa é repensada periodicamente de acordo com o desenvolvimento do aluno, adotando-se para esse fim diversos instrumentos que contemplem as diversas formas de expressão do educando tais como: leitura e interpretação e/ou produção de textos; leitura e interpretação de fotos; imagens, 198 gráficos, tabelas e mapas; pesquisas bibliográficas; relatórios de aula de campo e ou extraclasse; apresentação de seminários ou debates; construção e análise de maquetes; provas objetivas e ou dissertativas, entre outras. O processo de ensino e avaliação da aprendizagem visa à compreensão do espaço geográfico e às transformações nele ocorridas como fruto de forças naturais e humanas, levando ao entendimento das relações políticas e econômicas que atuam na construção do ambiente geográfico. Sendo assim, o homem como agente modelador e transformador do espaço é, portanto, o responsável pelas consequências de suas ações na natureza e na sociedade. 8.6 LEGISLAÇÃO Em relação aos desafios educacionais contemporâneos e à diversidade, os temas serão abordados de acordo com a seguinte legislação: Lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena; Lei 11.343/06 – Prevenção ao uso indevido de drogas; Lei 9.795/99 – Educação ambiental; Portaria conjunta do Ministério da Fazenda e da Educação n. 413 de dezembro de 2002 – Educação fiscal; Lei 8069/90 (Estatuto da criança e do adolescente) – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Lei 10639/03 – Gênero e diversidade sexual; Lei do estado do Paraná 13.381/01 – História do Paraná. 8.7 REFERÊNCIAS CLAVAL, P. O papel da nova geografia cultural na compreensão da ação humana. In: ROSENDAHL, Z.; CORREA, R.L. Matrizes da geografia cultural. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2001. 199 CORREA, R. L.; ROSENDAHL, Z.; CORREA, R.L. Matrizes da geografia cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. CORREA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo: Áticam 1986. COSTA, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e o poder. São paulo: HUCITEC, 2002. GOMES, P.C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Copntexto, 1999. LACOSTE, Y. A geografia: isso serve, em primeiro lugar para fazer a guerra. Campinas: Papirus, 1988. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização - do pensamento único à consciência universal. São Pauto: Record, 2000. PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação básica do estado do Paraná – Geografia. Curitiba: SEED/PR, 2008. 9 HISTÓRIA 9.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS A História tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e as relações humanas praticada no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram as mesmas, tendo ou não consciência dessas ações; as estruturas sócio-históricas produzidas pelas ações humanas, que são as formas de se relacionar com o trabalho, a cultura e o poder; as relações dos 200 seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local, os quais também se conformam a partir das ações humanas; e ainda, a investigação histórica para detectar causalidades internas que buscam compreender/ interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações. Aborda a História e a cultura Afro-Brasileira e Africana e a Educação das Relações Étnico-Raciais, conforme a Deliberação 04/06 do CEE dizendo que todas as disciplinas da matriz Curricular devem contemplar obrigatoriamente ao longo do ano letivo, na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica. 9.2 OBJETIVOS O objetivo da História é expressar-se no processo de produção do conhecimento humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. Os sujeitos devem interpretar os sentidos do pensar histórico compreendendo este conhecimento como provisório, sabendo que já várias explicações e ou interpretações para um determinado fato, sendo algumas delas mais válidas historicamente do que outras. 9.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS 9.3.1 Conteúdos do Ensino Fundamental 9.3.1.1 Conteúdos do 6º ano Conteúdos Estruturantes: - Relações de Trabalho; 201 - Relações de Poder; - Relações Culturais. Conteúdos Básicos: - A experiência humana no Tempo; - Os sujeitos e suas relações com o outro no Tempo; - A cultura local e a cultura comum. Conteúdos Específicos: - O que é História; - O historiador e a produção do conhecimento histórico; - Tempo e temporalidade; - Fontes e documentos; - Patrimônio material e imaterial; pesquisa; - Articulação da História com outras áreas do conhecimento: arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia, etnologia e outras; - Arqueologia no Brasil: Lagoa Santa, Serra da Capivara, Sambaquis; - Educação Ambiental: lei 9795/99; - História e cultura afro-brasileira e indígena – lei 11.645/08; - Povos indígenas: Kayngang, Tupi, Guarani, Tupi-Guarani, Xokleng; - Ameríndios: da América do Norte, da América Central e da América do Sul; - Civilizações Mesopotâmicas: Fenícios, Hebreus, Persas; - O Egito Antigo; - O poder dos faraós no Antigo Egito; - Cleópatra e Nefertite: duas mulheres que conseguiram poder em uma sociedade patriarcal – * lei 10639/03 Gênero e diversidade sexual; 202 - Império Romano: - Período Monárquico. - Período Republicano - Período Imperial -Império Grego: - Período Pré-homérico - Período Homérico - Período Arcaico - Período Clássico - Período Helenístico - As mulheres gregas: hetairas, prostitutas, concubinas, esposas – Lei 10639/03 Gênero e diversidade sexual; - O Islã; - O Império Bizantino. 9.3.1.2 Conteúdos do 7º ano Conteúdos Estruturantes - Relações de Trabalho; - Relações de Poder; - Relações Culturais. Conteúdos Básicos - Relações de propriedade; - A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade; - Relações entre o campo e a cidade; 203 - Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade. Conteúdos Específicos - Europa Medieval; - O poder da Igreja; - Os excluídos da sociedade medieval: prostitutas, judeus e homossexuais – Lei 10639/03 Gênero e diversidade sexual; - O fim do Feudalismo: renascimento do comércio e das cidades; burguesia; as Cruzadas/ Cruzadas das crianças Lei 8069/90 Enfrentamento á violência contra a criança e o adolescente; - Peste Negra; transição para a Idade Média; - O Absolutismo; - O Mercantilismo; - A expansão marítima; - O Renascimento; - A conquista da América Ibérica; - A colonização da América; - A Reforma Protestante; - África; - Sistema colonial; - O escravismo colonial; - A civilização do açúcar; - A Revolução científica; - A expansão do território brasileiro; - Colonização do território brasileiro; - Colonização do território paranaense. 204 9.3.1.3 Conteúdos do 8º ano Conteúdos Estruturantes: - Relações de Trabalho; - Relações de Poder; - Relações Culturais. Conteúdos Básicos: - História das relações da humanidade com o trabalho; - O Trabalho e a vida em sociedade; - O Trabalho e as contradições na modernidade; - Os trabalhadores e as conquistas de direito. Conteúdos Específicos: -Iluminismo; -Independência dos Estados Unidos; - Revolução Francesa; As mulheres que auxiliaram na Revolução – 10639/03: Gênero e diversidade sexual; - Movimentos de contestação: - Quilombos (BR e PR); As transformações no espaço geográfico após os movimentos de contestação e quilombola – Lei 9799/95 Educação Ambiental. -Irmandades: manifestações religioso-sincretista; - Revoltas Nativistas e Nacionalistas: Inconfidência Mineira (os impostos como o quinto derrama e a casa de fundição – Lei 12.325/10 Educação Fiscal); 205 Conjuração baiana; - Revolta da cachaça; Revolta do maneta; Guerra dos Mascates. -Revolução Industrial: Ludismo, Socialismo e Anarquismo. - A reorganização social e tributária após a Revolução Industrial – Lei 12.525/10 Educação Fiscal; - O trabalho das mulheres e crianças nas fábricas no início da Revolução Industrial; - Leis 10639/03 Gênero e diversidade sexual e 8069/90 Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente. - Chegada da Família Real ao Brasil: de Colônia a Reino Unido; missões artístico-científicas; - Biblioteca Nacional; urbanização na Capital; imprensa régia; - Processo de independência das Américas Ibéricas; - Brasil Independente: Primeiro Reinado; Período Regencial; Revoluções Liberais e Nacionalistas; Segundo Reinado; - Emancipação Política do Paraná: economia; organização social; manifestações culturais; organização político-administrativa (Lei 12.325/10 Educação Fiscal); migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas (europeus); os povos indígenas e a política de terras; -Guerra do Paraguai e/ou Guerra da Tríplice Aliança; -Crise do Segundo Império. 9.3.1.4 Conteúdos do 9º ano Conteúdos Estruturantes -Relações de Trabalho; -Relações de Poder; -Relações Culturais. 206 Conteúdos Básicos: -A constituição das instituições sociais; -A formação do Estado; -Sujeitos, Guerras e revoluções. Conteúdos Específicos: - Os primeiros anos da República: idéias positivistas; imigração asiática; oligarquia, coronelismo e clientelismo; movimentos de contestação: campo e cidade; movimentos messiânicos; revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro; movimento operário: anarquismo e comunismo; - Paraná: Guerra do Contestado; Greve de 1917 (Curitiba); Paranismo: movimento regionalista (Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de Morretes, João Turim); -Primeira Guerra Mundial. As transformações sociais, as mulheres entram nas fábricas e constroem armas e outros utensílios bélicos para a guerra – Lei 10639/03 Gênero e diversidade sexual; - Revolução Russa; - Período entre Guerras; - A Era Vargas; - A Segunda Guerra Mundial; -Independência das colônias afro-asiáticas; - Guerra Fria; - Brasil (1945-1964); - As décadas de 60 e 70, os movimentos culturais, a descoberta e utilização de drogas nesse período e o impacto que teve nesta sociedade. – Lei 11/343/06 Prevenção ao uso endivido de drogas; 207 -Construção do Paraná Moderno: governos de: Manoel Ribas, Moysés Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga; - Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa: Copel, Banestado, Sanepar, Codepar; -Movimentos culturais; -Movimentos sociais no campo e na cidade; O direito ao voto para as mulheres e igualdade de direitos – Lei 10639/03 Gênero e diversidade sexual; - O Regime Militar no Paraná e no Brasil; - Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina; - Redemocratização no Brasil; - Fim da bipolarização mundial: desintegração do bloco socialista; Neoliberalismo; - O estatuto dos direitos da criança e do adolescente ECA – Lei 8069/90; - Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente – Lei 11.525/07; - Globalização; - 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos da América. 9.3.2 Conteúdos do Ensino Médio Conteúdos Estruturantes: - Relações de Trabalho; - Relações de Poder; - Relações Culturais. 208 Conteúdos Básicos: Tema 1: Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre; Tema 2: Urbanização e industrialização; Tema 3: O Estado e as relações de poder; Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras; Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções; Tema 6: Cultura e religiosidade. 9.3.2.1 Conteúdos do 1º ano Conteúdos Específicos: Tema 1: Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre; O mundo do trabalho nas sociedades da antiguidade clássica; Gregos: Trabalho e sociedade; Romanos: Trabalho e sociedade; O mundo do trabalho na sociedade feudal; Origens do trabalho servil; Trabalho e produção. Tema 2: Urbanização e industrialização: - As cidades antigas; - As cidades neolíticas; - Urbanismo em Grécia e Roma; - As cidades na América pré-colombiana; - As cidades astecas, maias e incas; 209 - A expansão urbana na Europa dos séculos XI–XIII - Cidades e catedrais: românica e gótica. Tema 3: O Estado e as relações de poder. - Estados na Antiguidade Oriental: poder político e poder religioso; - Mesopotâmia, Egito e Hebreus; - Estado na antiguidade clássica; - Grécia e Roma; - Estado na Idade Média: a hierarquização do poder; - Sociedade Feudal na Europa Ocidental; - O Estado Islâmico. Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras. - As mulheres na sociedade grega e romana; - Escravidão e resistência no Império Romano; - Formas de resistência à servidão medieval. Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções. - Reinos germânicos e Império Carolíngio; - Migrações e invasões. Tema 6: Cultura e religiosidade. - A religião na antiguidade Oriental; - Mesopotâmia, Egito e Hebreus; - A religião na antiguidade clássica; 210 - Grécia e Roma; - O mundo árabe e o Império islâmico; - A teocracia de Maomé; - Igreja e poder; - As inquisições; - As cruzadas. 9.3.2.2 Conteúdos do 2º ano Conteúdos Específicos: Tema 1: Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre. - O trabalho assalariado; - Do feudalismo ao capitalismo; - A constituição do sistema de fábrica; - Transição do trabalho escravo para o trabalho livre no contexto das sociedades brasileiras e estadunidense; - Relações de trabalho impostas na America; - Trabalho escravo na America; - Abolição da escravidão nos Estados Unidos da América e no Brasil; - Trabalho assalariado na América independente. Tema 3: O Estado e as relações de poder. - Formação dos Estados modernos; - Teóricos do Estado nacional absolutista; - Teóricos do Estado-nação; - Independência do Brasil e a formação do Estado nacional; - A construção da idéia da nação brasileira. 211 Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras. - As guerras revolucionárias e nacionais; - As guerras mundiais; - Totalitarismo e violência; - A tortura. Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções. - Transformações do mundo moderno; - Revolução Francesa; - Revolução Gloriosa; - Iluminismo. Tema 6: Cultura e religiosidade. - Reforma Protestante e Contra-Reforma; 9.3.2.3 Conteúdos específicos Tema 1: Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre. - O trabalho na sociedade contemporânea; - Taylorismo; - Fordismo; - Toyotismo; - Mundo do trabalho no Brasil (século XX); - Trabalho na Era Vargas; - Trabalho na Era JK. 212 Tema 2: Urbanização e industrialização. - Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea; - A explosão urbana; - A Tecnologia, a urbanização e a arte; - Urbanização e industrialização no Paraná; - As primeiras vilas e cidades do Paraná; - A contribuição da erva mate para a formação de vilas e cidades no Paraná; - A ocupação do interior. Tema 3: O Estado e as relações de poder. - O Estado Imperialista e sua crise; - A formação de Impérios e colônias no século XIX; - A crise do Estado Imperialista. Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras. - A formação dos Regimes Totalitários; - A arte nos regimes totalitários na Alemanha e Itália; - A indústria cultural e as nações imperialistas; - Revoltas na Primeira República do Brasil: revolta da Vacina; revolta da Chibata e Tenentismo. Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções. - Os camponeses no México; - Os zapatistas no México; - Os Sem-Terra no Brasil; - O movimento feminista; - A revolução jovem; 213 - O movimento negro e a luta por direitos civis. Tema 6: Cultura e religiosidade. - Messianismo; - A revolta de Canudos; - A guerra do Contestado. 9.4 METODOLOGIA 9.4.1 O Desenvolvimento das Aulas Ao abordar os conteúdos estruturantes – trabalho, cultura e poder – e específicos inerentes à disciplina de História, faz-se necessário traçar um paralelo entre o presente e o passado das relações de poder entre os diferentes grupos sociais, localizando o educando no espaço-tempo histórico das relações humanas, desenvolvendo um raciocínio crítico para as mudanças que ocorrem na sociedade, tendo o próprio educando como protagonista nas transformações do processo histórico. Deve-se deixar claro ao aluno que a História não é algo que aconteceu ou acontece paralelamente às pessoas, mas sim que somos sujeitos da nossa própria história e da História da Humanidade. Portando, o incentivo à formação do cidadão crítico, à luz dos estudos históricos, para a compreensão do real papel do aluno/cidadão na sociedade em que ele vive. Para os anos finais do Ensino Fundamental propõe-se, nestas Diretrizes, que os conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações com a história mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a discussão e a busca de solução para um tema/problema previamente proposto. 214 9.4.2 Materiais Didático-Pedagógicos Nas aulas, o livro didático fornecido pelo MEC será acompanhado pelos alunos com aulas expositivas orais e visuais. A partir dessas explanações serão utilizados os seguintes recursos pedagógicos: a interpretação será feita através da elaboração e apresentação de charges, história em quadrinhos, produção de fotos. Nas aulas, podem ser utilizados objetos e fotos de época diferentes para a construção da história e para fazer a relação do passado com o presente. Além dos textos do livro didático, o Professor poderá fazer uso de textos complementares, relacionados às ideias de temporalidade, identificação dos sujeitos, análise das imagens, gráficos e mapas. É possível ainda a utilização de filmes como recurso ilustrativo de uma determinada época, um comparativo entre o passado e o presente. 9.5 AVALIAÇÃO No decorrer do processo de ensino-aprendizagem, a avaliação se dará de acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado (DCE) de forma processual, diagnóstica e cumulativa com recuperação concomitante. A avaliação deverá ter uma finalidade diagnóstica, proporcionando elementos para identificar os problemas que estão inviabilizando ou dificultando a consecução dos objetivos, com vistas à preposição e realização de ações capazes de corrigir ou eliminar tais problemas. A avaliação processual deverá ocorrer levando em consideração: - Os diversos níveis de complexidade que um mesmo conteúdo 215 contém; - Que a mesma aconteça diariamente e não em momentos exclusivos; - A necessidade de definições claras de objetivos da escola, dos conteúdos, meios e processos adequados para a avaliação; - O emprego de diferentes recursos e instrumentos avaliativos: *Provas com consulta e sem consulta, individual, dupla, grupo; *Prova oral; *Trabalhos, individual, dupla, grupo; *Maquetes, cartazes, relatório de filme relacionada a disciplina; *Pesquisas, seminários, questionários; - A concepção de avaliação enquanto situação de aprendizagem, o que implica que as produções dos alunos serão avaliadas observando-se três procedimentos: constatação, reflexão e superação do problema; - Que a constatação do erro faz-se necessário considerando a intrínseca do conteúdo; a possibilidade de dedução e generalização equivocada do conceito; - As dificuldades impostas pela competência lingüística do aluno; ausência de pré-requisitos; - A necessidade de tomada de decisões pertinentes e promoção de ações concretas de reordenação das condições de execução do processo pedagógico. 9.6 LEGISLAÇÃO Os conteúdos obrigatórios previstos na legislação brasileira são contemplados na disciplina de História, em diversos momentos, conforme se pode observar na descrição dos conteúdos básicos e específicos. Abaixo relaciona-se a legislação obrigatória: - Lei n. 11343/06: prevenção ao uso indevido de drogas (reinserção social 216 dos usuários e dependentes; necessidade de prevenção e repressão ao tráfico ilícito de drogas);obrigatoriedade em todas as disciplinas do ensino fundamental, médio, profissionalizante e formação docente; abordagem dos desafios educacionais e contemporâneos; - Lei n. 10639/03: lei de ensino de História e cultura africana ou afro- brasileira - obrigatoriedade em todas as disciplinas do ensino fundamental, médio, profissionalizante e formação docente - abordagem dos desafios educacionais contemporâneos; - Lei n. 11645/08: História e cultura afro-brasileira e indígena - obrigatoriedade em todas as disciplinas do ensino fundamental, médio e profissionalizante e formação docente - abordagem dos desafios contemporâneos; - Lei n. 11733/97 - Educação sexual - implantação de campanhas nos estabelecimentos de ensino fundamental e ensino médio no Estado do Paraná; - Lei n. 9795/99 - Lei da educação ambiental – abordagem dos desafios educacionais contemporâneos nos ensinos fundamental, médio, profissionalizante e formação docente; - Decreto n. 1143/99 e Portaria 413/02: Educação fiscal e tributária – Abordagem dos desafios educacionais contemporâneos nos ensinos fundamental, médio, profissionalizantes e formação docente. - Lei n. 11525/07 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente – Abordagem dos desafios educacionais contemporâneos nos ensinos fundamental, médio, profissionalizante e formação docente. - Projeto de Lei do Estatuto da Diversidade Sexual: abordagem dos desafios educacionais contemporâneos nos ensinos fundamental, médio, profissionalizante e formação docente. - Lei 13381/01 do Estado do Paraná - Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina História do Paraná – estudo da História do Paraná. 217 9.7 REFERÊNCIAS BARCA, I. O Pensamento Histórico dos Jovens. Braga: CEEP – Universidade do Minho, 2000. BITTENCOURT, MARIA. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Imprensa Oficial, 2000. FREIRE, GILBERTO. Casa Grande e Senzala. Global, 2003. FOUCAULT, MICHEL. A Ordem do Discurso. São Paulo: Loyola, 1996 HOBSBAWN, ERIC. Pessoas Extraordinárias: resistência. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. LE GOFF, JACQUES; NORA, PIERRE. História: novos problemas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979. PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação básica do estado do Paraná – Historia: SEED/PR, 2008. Disponível em: <http://www.historia.seed.pr.gov.br>. Acesso em 20 set. 2011. SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004. WACHOWICZ, Ruy. História do Paraná. Imprensa Oficial do Paraná, 10 ed. Curitiba, 2002. 10 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS 10.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS O conhecimento de uma Língua Estrangeira Moderna é fator de 218 extrema importância na sociedade atual, fato que se evidencia devido às exigências de comunicação entre os povos de diferentes países e culturas, ao acesso à informação, à tecnologia e às ciências modernas e a oportunidades de melhor formação pessoal, acadêmica e profissional. No âmbito escolar, a Língua Estrangeira Moderna auxilia o estudante a tornar-se um cidadão cada vez mais ativo na sociedade, pois o capacita a se relacionar com outras comunidades, entendê-las e respeitá-las, ampliando a sua visão de mundo. O ensino-aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna deve se dar em situações significativas de uso linguístico e cultural, de forma contextualizada. A mera repetição de palavras soltas, desvinculadas de um contexto, deve ser evitada, pois não auxiliam o estudante na tarefa de se comunicar. O propósito do aprendizado de uma Língua Estrangeira Moderna é a comunicação, portanto o estudante deve ser capaz de veicular uma informação, de se expressar na língua em estudo, compreendendo e se fazendo compreender. Além de aspectos linguísticos do idioma estrangeiro, é importante mostrar a cultura em que ele está inserido. Dessa forma, é possível auxiliar o estudante a conhecer e respeitar outros modos de ser e de viver, considerar a existência de diferentes valores e costumes, sem perder de vista aspectos relacionados ao seu próprio meio. Assim, é prudente evitar visões homogeneizadoras. Na aula de Língua Estrangeira Moderna, deve ficar claro que não se está apenas aprendendo ou ensinando um sistema de signos, mas também compreendendo que uma língua está vinculada a questões culturais do povo que a utiliza. 10.2 OBJETIVOS 10.2.1 Objetivos Gerais O ensino da língua inglesa objetiva que o aluno seja capaz de: - Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante 219 de um mundo plurilíngue e compreendendo o papel hegemônico que algumas línguas desempenham em determinado momento histórico; - Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma língua estrangeira moderna, no que se refere a novas maneiras de se expressar e de ver o mundo, refletindo sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir e as visões de seu próprio mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo; - Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo; - Construir conhecimento sistêmico sobre a organização textual e sobre como e quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os conhecimentos que está aprendendo; - Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados. - Utilizar outras possibilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações diversas. 10.2.2 Objetivos por Eixos Temáticos 10.2.2.1 Conhecimento do mundo Perceber o conhecimento convencional que possui sobre as coisas do mundo, ou seja, seu pré-conhecimento do mundo. 10.2.2.2 Conhecimento sistêmico Produzir enunciados, fazendo escolhas gramaticalmente adequadas ou que compreendam enunciados apoiados no nível sistêmico da língua (conhecimentos léxico-semânticos, morfológicos, sintáticos e fonéticofonológicos). 220 10.2.2.3 Tipos de texto Perceber as concepções sobre a organização da informação em textos orais e escritos que as pessoas utilizam ao se envolverem na negociação do significado. 10.2.2.4 Conteúdos atitudinais Perceber as possibilidades e a importância de como as pessoas podem agir no discurso em relação a elas ou com os outros nas várias interações orais e escritas das quais participam, envolvendo-se com os processos sociais de criar significados por intermédio da utilização de uma língua estrangeira moderna. 10.3 CONTEÚDO ESTRUTURANTE E CONTEÚDOS ESPECÍFOS 10.3.1 Conteúdos do Ensino Fundamental 10.3.1.1 Conteúdos do 6º ano Conteúdo Estruturante: Discurso como Prática Social. Conteúdos Básicos • Gêneros Discursivos e seus elementos composicionais (vide relação dos gêneros ao final deste documento) - caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, adequando o nível de complexidade a cada série / ano; • Leitura; • Identificação do tema; 221 • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Acentuação gráfica; • Ortografia. • Escrita • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade; • Condições de produção; • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos 222 gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. Educação para a diversidade • Datas comemorativas: Halloween, Thanksgiving, entre outras. • Músicas; • Vídeos; • Jogos; • Dramatizações de temas diversos; • Participação em eventos da escola, como na semana cultural e semana da consciência negra. • Cultura brasileira e afro-brasileira; • Cultura indígena; • Diferenças culturais entre países falantes da língua inglesa como língua materna da cultura brasileira. 10.3.1.2 Conteúdos do 7º ano Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social Conteúdos Básicos • Gêneros Discursivos e seus elementos composicionais (vide relação dos gêneros ao final deste documento) 223 Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, adequando o nível de complexidade a cada série • Leitura • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Acentuação gráfica; • Ortografia. • Escrita • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade; • Condições de produção; • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Léxico; • Coesão e coerência; 224 • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. Oralidade • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Pronúncia. Educação para a diversidade • Datas comemorativas: Halloween, Thanksgiving, entre outras. • Músicas; • Vídeos; • Jogos; • Dramatizações de temas diversos; • Participação em eventos da escola, como na semana cultural e semana da consciência negra. • • Cultura brasileira e afro-brasileira; 225 • Cultura indígena; • Diferenças culturais entre países falantes da língua inglesa como língua materna da cultura brasileira. 10.3.1.3 Conteúdos do 8º ano Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social. Conteúdos Básicos: • Gêneros Discursivos e seus elementos composicionais (vide relação dos gêneros ao final deste documento) Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, adequando o nível de complexidade a cada série • Leitura • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Acentuação gráfica; • Ortografia. 226 • Escrita • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade; • Condições de produção; • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Vozes sociais presentes no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. • Oralidade • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Vozes sociais presentes no texto; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; 227 • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; • Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia. Educação para a diversidade • Datas comemorativas: Halloween, Thanksgiving, entre outras. • Músicas; • Vídeos; • Jogos; • Dramatizações de temas diversos; • Participação em eventos da escola, como na semana cultural e semana da consciência negra. • Cultura brasileira e afro-brasileira; • Cultura indígena; • Diferenças culturais entre países falantes da língua inglesa como língua materna da cultura brasileira. 10.3.1.4 Conteúdos do 9º ano Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social Conteúdos Básicos: • Gêneros Discursivos e seus elementos composicionais (vide relação dos gêneros ao final deste documento) 228 Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, adequando o nível de complexidade a cada série • Leitura • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Discurso direto e indireto; • Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Acentuação gráfica; • Ortografia. • Escrita • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade; • Condições de produção; 229 • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Vozes sociais presentes no texto; • Discurso direto e indireto; • Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. • Oralidade • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Vozes sociais presentes no texto; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; • Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia. Educação para a diversidade 230 • Datas comemorativas: Halloween, Thanksgiving, entre outras. • Músicas; • Vídeos; • Jogos; • Dramatizações de temas diversos; • Participação em eventos da escola, como na semana cultural e semana da consciência negra. • Cultura brasileira e afro-brasileira; • Cultura indígena; • Diferenças culturais entre países falantes da língua inglesa como língua materna da cultura brasileira. 10.3.2 Conteúdos do Ensino Médio 10.3.2.1 Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social. 10.3.2.2 Conteúdos para o ensino médio – 1º ao 3º anos Todos os conteúdos abaixo relacionados serão trabalhados nos três anos do ensino médio, variando a metodologia e o aprofundamento de análise dos textos, pois, na análise discursiva, seja qual for o nível, todos os elementos do discurso devem ser estudados. A diferença é o aprofundamento dos elementos linguísticos, que deve observar a maturidade do leitor e produtor de textos. Conjuntamente à análise do discurso, noções gramaticais serão necessárias, a fim de que o aluno conheça a estrutura e funcionamento da língua estrangeira, num estudo comparativo com a língua materna. Leitura 231 • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Marcadores do discurso; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semãnticos; • Discurso direto e indireto; • Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística. • Acentuação gráfica; • Ortografia. Escrita • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade; • Condições de produção; 232 • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Vozes sociais presentes no texto; • Vozes verbais; • Discurso direto e indireto; • Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. Oralidade Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Vozes sociais presentes no texto; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; • Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia. 233 Noções gramaticais • Pronomes Pessoais; • Verbo to be (presente/passado); • Presente Contínuo; • Passado Contínuo; • Palavras Interrogativas; • Verbos Modais; • Presente Simples; • Interpretação de Textos; • Datas comemorativas: Valentine's Day, Sainte Patrick's Day; • Futuro Imediato; • Condicional; • There to be (Presente/Passado); • Advérbios e Locuções adverbiais; • Futuro Simples; • Passado Simples (Verbos regulares/irregulares...); • Pronomes Reflexivos; • Preposições de lugares; • Comparativo; • Superlativo; • Imperativo; • Cognatos. 10.4 METODOLOGIA 234 10.4.1 Encaminhamento Metodológico Os conteúdos específicos serão trabalhados a partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social, abordando-se questões linguísticas, sociopragmáticas, históricas, culturais e ideológicas, que revelem diferenças culturais, crenças e valores. O trabalho pedagógico se pautará no texto como forma de uso da língua, explorando-se a linguagem verbal e não verbal, por meio do estudo dos gêneros do discurso. A abordagem dos gêneros textuais em sala de aula primará pela compreensão do texto, do contexto de uso, dos sujeitos do discurso e pela análise das implicações histórico-culturais e ideológicas presentes no discurso. Além disso, observar-se-á a função de cada gênero estudado, bem como sua composição, distribuição e grau de informação, intertextualidade, recursos de coesão, coerência e análise linguística. A análise linguística será feita simultaneamente ao estudo de outros aspectos do texto, privilegiando-se a concepção de língua como ação interlocutiva, compreedendo-se, dessa forma que o texto submete-se às interferências dos sujeitos da comunicação No estudo do discurso, o aspecto cultural é relevante, por isso, o trabalho com gêneros preocupar-se-á com a intertextualidade, buscando articular os conteúdos estudados com as demais disciplinas do currículo, a fim de levar o aluno à compreensão crítica e transformadora, a partir dos discursos apresentados. Para o desenvolvimento do trabalho pedagógico as seguintes ações estarão presentes: aulas expositivas e interativas; pesquisas (em livros didáticos, na Internet, entrevistas à comunidade, etc.); discussões em língua materna (para aprofundamento e confrontamento de informações); produção de textos (sob orientação do professor). 235 Procurando resgatar a função social e educacional do ensino da Língua Estrangeira Moderna no Currículo da Educação Básica e, ainda, dando cumprimento à legislação estatal, incluir-se-á nas aulas o estudo da cultura afrobrasileira, questões ambientais e diversidade cultural. As atividades serão individuais ou em equipe, dependendo de suas peculiaridades, ficando a critério do professor a decisão do melhor encaminhamento do processo pedagógico. Também caberá ao professor, no intuito de alcançar os objetivos propostos e para o bom andamento do trabalho, escolher, para cada atividade, o melhor recurso didático disponível na escola. Dentre esses recursos, o livro didático poderá ser utilizado, sem, no entanto, que passe a balizar as aulas e sem que o professor deixe de fazer as críticas necessárias a ele, como sua fragmentariedade, descontextualização, formalismo e pouca atenção às variantes culturais. 10.4.2 Recursos Utilizados A integração, a contextualização e a preocupação com as variantes linguísticas e culturais será feita pelo professor, com o uso de outros materiais disponíveis na escola: livros didáticos, livros paradidáticos, dicionários, vídeos (com uso de DVD), textos verbais e não verbais, incluindo-se videoclipes e músicas, TV multimídia, entre outros que a escola possa disponibilizar ao longo do tempo, considerando-se o avanço tecnológico nos próximos anos. 10.4.3 Proposta Pedagógica 10.4.3.1 Proposta pedagógica para a leitura 236 É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe intertextualidade, discussões e reflexões aceitabilidade, sobre: informatividade, tema, intenções, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia; • Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros; • Relacione o tema com o contexto atual; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto; • Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor; • Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros; • Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto. 10.4.3.2 Proposta pedagógica para a escrita É importante que o professor: • Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos; 237 • Acompanhe a produção do texto; • Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.); • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor; • Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. 10.4.3.3 Proposta pedagógica para a oralidade Oralidade É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros. 238 10.5 AVALIAÇÃO 10.5.1 Critérios de Avaliação É necessário que os alunos sejam avaliados de diferentes formas, respeitando assim suas diferenças individuais e escolares, dando-lhes oportunidade para que possam demonstrar seus avanços. A avaliação deve ocorrer durante todo o processo de ensino aprendizagem com o envolvimento dos educandos, uma vez que ele é também construtor do conhecimento. Sendo assim, considera-se: “... o erro como efeito da própria pratica, ou seja, vê-o como resultado do processo de aquisição de uma nova língua. Portanto na avaliação, o erro, deve ser visto como um passo para que a aprendizagem se efetive e não como um processo, que não linear, não acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas.” (DCE). Nas aulas de língua inglesa, o professor deve usar métodos e instrumentos diversificados, que sejam coerentes com as concepções e finalidades educativas na Proposta Pedagógica Curricular, observando os critérios avaliativos, descritos abaixo. 10.5.1.1 Critérios de avaliação geral Em língua estrangeira pretende verificar se o educando: - Produz sentidos na leitura de textos; - Constrói significados na interação com textos e nas produções textuais; - Utiliza a língua em situações de comunicação oral e escrita; - Compreende que os significados são sociais e historicamente construídos e passíveis de transformação da pratica social; 239 - Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como tem consciência sobre o papel das línguas na sociedade e sua importância. 10.5.1.2 Critérios de avaliação da leitura - Realização de leitura compreensiva do texto; - Localização de informações explícitas e implícitas no texto; - Posicionamento argumentativo; - Ampliação do horizonte de expectativas; - Ampliação do léxico; - Percepção do ambiente no qual circula o gênero; - Identificação da ideia principal do texto; - Análise das intenções do autor; - Identificação do tema; - Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; - Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; - Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual. 10.5.1.3 Critérios de avaliação da escrita Espera-se do aluno: - Expressão de ideias com clareza; - Elaboração de textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática; Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e 240 informal; - Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc; - Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc; - Emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto. 10.5.1.4 Critérios de avaliação da oralidade Espera-se do aluno: - Reconheça a pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; - Reconheça o uso de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; - Faça utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); • Apresente ideias com clareza; • Compreenda os argumentos no discurso do outro; • Exponha de forma objetiva de argumentos; • Organize a sequência da fala; • Respeite aos turnos de fala; • Participe ativamento em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna, etc.; • Faça utilização, de forma consciente, de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos. 241 10.5.2 Meios de Avaliação Os conteúdos serão socializados por meio de atividades variadas: - Pesquisas sobre cultura e diversidade; - Trabalhos orais e escritos; - Participação nas atividades de sala de aula: oral e escrita; - Problematização de situações diversas como desafio aos alunos: jogos, quizzes, entre outros; - Testes orais e escritos; - Dramatizações; - Apresentações individuais e coletivas; - Interpretação de gêneros textuais diversos; - Produção de gêneros textuais diversos; - Participação em eventos da escola; 10.6 LEGISLAÇÃO Em relação aos desafios educacionais contemporâneos e à diversidade, as aulas serão conduzidas pela discussão das temáticas exigidas pela legislação brasileira, pelo estudo de diferentes gêneros textuais, guiando-se pela interpretação das seguintes leis: Lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena; Lei 9.799/95 – Educação ambiental; Lei s 8.069/90 e 11.525/07 - Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Lei – 11.343/06 - Prevenção ao uso indevido de drogas; 242 Decreto n. 11.43/99 e Portaria 413/02 – Educação fiscal; Lei – 10.639/03 - Gênero e diversidade sexual; Lei Estadual n. 13.831/01 (Paraná) – História do Paraná. 10.7 REFERÊNCIAS BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Huciter,1988. ______. Estética da criação Verbal. São Paulo, Ed. Martins Fontes,1992. BOHN, Hilário e VANDRESEN, Paulino. (Orgs.) Tópicos em linguística aplicada: o ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed.da UFSC, 1988. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira / Secretaria da Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, 1998. CELANI, Maria Antonieta Alba. Ensino de segunda língua: redescobrindo as origens. São Paulo: EDUC, 1997. CORACINI, Maria José. (Org.) O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995. FOUCALT, M. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996. ROCHA, M. A S FERRARI, A.Z.. Take your Time. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2004. FERRARI, M S RUBIN, G. S. Inglês: de olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipioni, 2003. PAIVA, Vera Lucia Menezes de Oliveira. (Org.) Ensino de língua inglesa. Reflexões e experiências. Campinas: Pontes, 1996. PARANÁ, Secretaria Estadual de Educação do. Diretrizes curriculares educação básica – Língua Portuguesa. 2008. Disponível em: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_port.pdf. Acesso em 28 fev. 2012. 243 11 LÍNGUA PORTUGUESA 11.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS Por muito tempo, o ensino de Língua Portuguesa, pautada em concepções linguísticas renascentistas e na pedagogia grecolatina, privilegiou o ensino de nomenclaturas e regras gramaticais e de historiografia literária. Esse processo de ensino da língua materna desconsiderava a história, o sujeito e o contexto social e é considerado um dos responsáveis pelo 244 baixo desempenho dos alunos na interpretação e compreensão de textos, gerando o chamado “analfabetismo funcional”, em que o leitor é capaz de decodificar as palavras, sem, no entanto, entender o sentido geral do texto. Buscando soluções para os problemas no ensino-aprendizagem da língua materna, as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2008) recomendaram uma mudança de direção: ao invés do ensino das regras e nomenclaturas gramaticais propôs a análise linguística e no lugar da historiografia literária propôs a análise do discurso e a literatura em sua dimensão estética. Para propor essa mudança no ensino de Língua Portuguesa, as diretrizes alinharam-se às correntes sociointeracionistas do estudo da língua, abordagens que defendem que a linguagem é um fenômeno social, fruto da interação entre os interlocutores, permeada pelos aspectos históricos e sociais dos interlocutores e carregada de conteúdo ideológico. Essa relação entre língua e ideologia é bem analisada por BAKHTIN (2004, p. 32): Um signo não existe apenas como parte de uma realidade; ele também reflete e refrata uma outra. Ele pode distorcer essa realidade, ser-lhe fiel, ou apreendê-la de um posto de vista específico, etc. Todo signo está sujeito aos critérios de avaliação ideológica (isto é; se é verdadeiro, falso, correto, justificado, bom, etc.). O bom domínio do ideológico coincide com o domínio dos signos: são mutuamente correspondentes. Ali onde o signo se encontra, encontra-se o ideológico. Tudo o que é ideológico possui um valor semiótico. Segundo as diretrizes, “na linguagem, o homem se reconhece humano, interage e troca experiências, compreende a realidade em que está inserido e percebe o seu papel como participante da sociedade.” (DCE – 2008). Por essa razão, as diretrizes veem a linguagem como prática social, decorrente da interação política, social e econômica entre as pessoas e, por isso, é estratificada pelos valores ideológicos. 245 A ideologia envolve significações da realidade (o mundo físico, as relações sociais e as identidades sociais), que são construídas por práticas discursivas e que contribuem para a produção, reprodução e transformação de relações de dominação. Um dos mais significantes efeitos da ideologia é a constituição do sujeito, no que instituições como educação e mídia têm um papel decisivo. (CRISTÓVÃO & NASCIMENTO, 2004, p. 246). A concepção sociointeracionista de linguagem leva à necessidade da construção de um processo educativo dinâmico que possibilite à escola ser um espaço de interatividade, em que os sujeitos do discurso possam desenvolver-se nas práticas de uso da língua. Nesse sentido é que “o uso de diferentes gêneros textuais em sala de aula, acompanhado de uma análise crítica discursiva, pode contribuir para uma prática pedagógica eficaz, capaz de formar leitores conscientes da realidade circundante.” (CRISTÓVÃO & NASCIMENTO, 2004, p. 256). A aprendizagem da língua materna, pela abordagem sociointeracionaista, é um processo contínuo e permanente, de tal forma que o letramento vai muito além da alfabetização, exigindo que o professor trabalhe com diferentes tipos de textos e gêneros textuais diversos que contemplem diferentes esferas sociais e permitam o multiletramento (integração da linguagem verbal com outras linguagens). A atividade pedagógica com as múltiplas linguagens exige que sejam consideradas as relações dialógicas e a articulação de discursos no estudo dos gêneros textuais ou discursivos. A importância dos gêneros textuais no ensino da língua materna é defendida pelos linguistas bakhtinianos, dentre eles destacando-se MARCUSCHI para quem “... o estudo dos gêneros é uma fértil área interdisciplinar com atenção especial para o funcionamento da língua e para as atividades culturais e sociais.” (MARCUSCHI, 2006, p. 24). Os gêneros textuais refletem a sociedade em que vivemos, por isso, embora possuam estruturas estáveis, estão sempre se adaptando, 246 transformando-se, multiplicando-se e se renovando, a partir das necessidades humanas de comunicação. Por isso, com a revolução tecnológica, observa-se o surgimento de novos gêneros, subgêneros ou hipergêneros, como por exemplo, os gêneros do discurso eletrônico (e-mail, chat, blog, fórum de discussão, etc.). De acordo com a teoria dos gêneros do discurso (Bakhtin, 1952-53-1979), as diferentes esferas de atividade humana, cotidiana e oficiais, elaboram diferentes formas cristalizadas de comunicação, diferentes “tipos relativamente estáveis de enunciados”, os gêneros discursivos. Posto em circulação na mídia digital, em especial na WEB, estes gêneros modificam-se e se perpetuam para satisfazerem as necessidades de diversas atividades humanas em ambiente virtual, como relacionar-se, comprar, pagar, investir, namorar, discutir problemas controversos, fruir de obras de arte (em bibliotecas, museus, rádios, discotecas, cinemas virtuais), buscar novas informações e conhecimentos na imensa rede hipertextual. (ROJO et al, 2006, p. 115). O trabalho pedagógico com gêneros discursivos deve considerar que a língua é uma “arena” de disputas ideológicas e um instrumento de poder, devendo, por esse motivo, o ensino da língua materna levar o aluno a “conhecer e ampliar o uso dos registros socialmente valorizados da língua como a norma culta” (DCE – 2008) como instrumento que favoreça o exercício da cidadania. No entanto, não pode a escola desprezar outros registros da língua, sob pena de violar os princípios de um Estado democrático e plural. Valorizando os conhecimentos e a cultura do aluno é possível fazê-lo compreender a diversidade cultural e a variação linguística, aprimorando seus conhecimentos linguísticos, de tal forma que, dominando os processos discursivos, seja capaz de adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais em que está inserido. Compreendendo e adequando o registro às diferentes instâncias discursivas, o aluno será capaz de entender a estratificação social e a razão da hegemonia da norma culta, sem qualquer razão lógica ou estrutural que explique o desprestígio de outras variantes linguísticas. 247 No ensino da leitura da língua materna com gêneros textuais, o aluno deverá entender o texto em sua perspectiva histórica, política, econômica, pedagógica e ideológica, de tal forma que, no ato de ler, seja capaz de reconhecer as vozes sociais que constituem o texto e as ideologias presentes no discurso, reconhecendo o contexto, as intenções e os interlocutores do discurso. Para alcançar esse objetivo, o professor de língua portuguesa orientará a leitura e o aprendiz construirá seu conhecimento ao fazer a conexão da leitura com outros textos de que tenha conhecimento (intertextualidade). O ensino da literatura não mais se prenderá à historiografia literária, pautando-se no estudo dos gêneros textuais, na dialogicidade com outros textos e na articulação com outros campos de conhecimento. Orientando-se pela Teoria do Efeito e pela Estética da Recepção, o ensino da literatura passa a compreender a literatura em sua dimensão estética, considerando a leitura como ato dialógico, em que há relação entre o leitor e o texto e em que a literatura e a experiência estética possam levar à emancipação do sujeito. A teoria da Estética da Recepção apresenta ideias que revolucionaram a história da literatura, afirmando a importância da dialogicidade no texto literário. Essa teoria trouxe as seguintes teses: o leitor dialoga com o texto, atualizando a obra com sua leitura; o leitor reage individualmente à obra, influenciado por seu contexto social; a relação dialógica do texto responde aos questionamentos do leitor; a historicidade é mais bem compreendida pelo enfoque diacrônico e sincrônico da obra; a experiência estética permite a emancipação do ser humano. A teoria do efeito também valoriza a dialogicidade, trabalhando com conceitos que valorizam a importância do leitor na interpretação do texto literário, o qual permite múltiplas interpretações, devido às lacunas, aos vazios do texto. Porém, alertam os teóricos, isso não significa que o texto esteja aberto para qualquer interpretação, pois o texto possui estruturas de apelos que direcionam o leitor, orientando-o para uma leitura coerente. Os “vazios do texto” 248 é que permitem ao leitor o preenchimento de lacunas com sua experiência de vida, ideologias, crenças e valores. Para as Diretrizes Curriculares Estaduais, “a Estética da Recepção e a Teoria do Efeito podem servir como suporte técnico para construir uma reflexão válida no que concerne à literatura, levando em conta o papel do leitor e a sua formação.” (DCE – 2008). Além da literatura, leitura e escrita, o trabalho pedagógico deve incluir a análise linguística. Esta, diferentemente do mero estudo de regras e nomenclaturas gramaticais, deve se voltar para a análise da língua em uso, observando como os elementos verbais (recursos linguísticos) e elementos extraverbais (condições e situações de produção) atuam na construção dos sentidos do texto. Para que alcance seus objetivos, o professor de língua portuguesa deve criar oportunidades que levem o aprendiz a refletir e a construir hipóteses a partir da leitura de textos diversos, chegando à compreensão do funcionamento da língua e decorrente competência textual. As diretrizes curriculares estaduais entendem que a análise linguística compreende um trabalho de reflexão sobre a organização do texto, em que o aluno seja capaz de perceber as escolhas temáticas e estruturais feitas pelo autor. Nessa ótica, o texto deixa de ser pretexto para o ensino gramatical e passa a fazer sentido para o ensino da língua materna. (DCE – 2008). 11.2 OBJETIVOS 11.2.1 Objetivos Gerais Os objetivos gerais do ensino de língua portuguesa estão voltados para a formação do indivíduo enquanto usuário competente da língua portuguesa em diferentes contextos sociais e sujeito emancipado, tornando-se capaz de exercer sua cidadania e atuar ativamente em seu contexto social. 249 Para atingir esse objetivo, propõem-se atividades de leitura, compreensão e produção de gêneros textuais orais e escritos, em situações de uso real da língua e estudo significativo da literatura brasileira, em sua dimensão estética. 11.2.2 Objetivos Específicos No processo pedagógico do ensino – aprendizagem de língua portuguesa, o professor objetivará: - Aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursos dos aprendizes para que eles sejam capazes de compreender os discursos que os cercam e de interagir com eles, percebendo a língua como a “arena” de lutas ideológicas e “palco” de vozes divergentes; - Promover o letramento do aluno no espaço escolar, incentivando-o em seu envolvimento nas práticas de uso da língua escrita e falada, no intuito de fazê-lo utilizar socialmente a leitura e a escrita, posicionando-se diante das exigências da sociedade em relação às práticas de linguagem e demarcando sua voz no contexto social; - Possibilitar ao aluno a formulação de seu próprio discurso, a partir do conhecimento do caráter dinâmico dos gêneros discursivos, conhecendo e ampliando o uso dos registros socialmente valorizados da língua (norma culta e outras variantes linguísticas); - Oportunizar ao aprendiz o acesso à norma culta da língua, ao conhecimento social e historicamente construído e à instrumentalização que favoreça inserção e exercício da cidadania; - Proporcionar ao educando o emprego da língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, reconhecendo as intenções implícitas nos discursos do quotidiano e se posicionando diante deles; 250 - Desenvolver no aluno o uso da língua escrita em diferentes situações discursivas, em que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado e o contexto de produção; - Aprofundar no aluno a capacidade de pensamento crítico e sensibilidade estética, por meio do estudo de textos literários. Participando do processo pedagógico, o aluno deverá: - Utilizar a linguagem para expressar sentimentos, experiências e ideias, acolhendo, interpretando e respeitando as diferentes variantes linguísticas; - Perceber-se integrante e agente transformador de seu ambiente social, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para sua melhoria; - Reconhecer que a convivência entre grupos diferentes sob o ponto de vista socioeconômico e cultural, muitas vezes, é marcada pelo preconceito e pela discriminação. Em vista disso, objetiva-se alimentar uma cultura de paz e tolerância aos direitos humanos e à noção de cidadania, compartilhada por todos os brasileiros; - Contextualizar os fatos aprendidos no texto, trazendo-os, posteriormente, à realidade atual; - Comparar aspectos do passado com o presente; - Vivenciar a linguagem poética na prosa e no poema. 11.3 CONTEÚDO ESTRUTURANTE E CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 11.3.1 Conteúdo Estruturante Norteando-se pelas teorias sociointeracionistas de linguagem no ensino da língua materna, entende-se que o conteúdo estruturante da disciplina de língua portuguesa seja o discurso como prática social. 251 Nessa perspectiva, no contexto das diretrizes, o discurso pode ser visto como um acontecimento social, envolvido por valores ideológicos, seus interlocutores e pela estratificação social. Por esse motivo, abandonando o estudo de frases e palavras isoladas, o foco do ensino de língua portuguesa passa a ser o enunciado (oral e escrito), considerando os gêneros discursivos que circulam socialmente. Sendo o objetivo de nosso trabalho a prática escolar, há especial preocupação na seleção de gêneros que sejam utilizados como meio de articulação entre as práticas sociais e os meios escolares, “especificamente no domínio do ensino da leitura e da produção de textos orais e escritos, visando a construção de um agente participativo e ativo no processo de aprendizagem e formação da cidadania.” (CRISTÓVÃO, 2004, p. 20) No trabalho com cada gênero textual, deve-se considerar sua temática, forma de composição e as marcas linguísticas e enunciativas. A temática considera o conteúdo ideológico, a forma composicional analisa as especificidades e similariedades das relações sociais na esfera comunicativa, considerando-se o interlocutor do texto, a situação de produção, a finalidade do texto e o gênero textual. As marcas linguísticas compreendem os usos da língua e os sentidos estabelecidos pela escolha de determinados elementos linguísticos. Nas práticas de leitura, oralidade, escrita e análise linguística, o professor selecionará os gêneros textuais (orais e escritos) que serão trabalhados, considerando as necessidades da turma, a faixa etária dos alunos e os objetivos pretendidos. 11.3.2 Conteúdos Básicos e Específicos 11.3.2.1 Considerações iniciais Os conteúdos escolhidos para cada turma (agora organizada por ano e não mais por série) são aqueles considerados relevantes para a construção da proficiência discursiva do aluno, considerando que os sujeitos, 252 quando se apropriam dos conteúdos, são capazes de transformá-los em conhecimento próprio, por meio de sua ação, mediado pela interação com o outro. Em virtude disso, os conteúdos de Língua Portuguesa articulam-se em torno de três práticas: oralidade, leitura e escrita, que fornecerão informações sobre a temática abordada, orientando o aluno para que se torne crítico e emancipado, capaz de tomar suas próprias decisões no uso da linguagem, em diferentes contextos sociais. Considerando as concepções sociointeracionistas de linguagem e o trabalho com gêneros textuais, informa-se que os conteúdos específicos foram definidos com o compromisso de orientar a prática pedagógica dos professores, contribuindo, ainda, para um trabalho comum, mesmo que os professores atuem em turnos diversos. Esse encaminhamento contribui para o trabalho em equipe e para a construção de uma escola comprometida com a diversidade e com a interatividade entre professores e alunos. Embora os conteúdos tragam a denominação das classes gramaticais (morfologia) e análise sintática (sintaxe) não significa que será trabalhada a gramática normativa e descontextualizada. Essa é apenas uma orientação para a análise linguística dos gêneros textuais. Lembrando-se, ainda, que no ensino de língua portuguesa não se exige o abandono do ensino da gramática, apenas foco maior no significado e nos recursos expressivos do texto (epilinguística) do que na nomenclatura e regras gramaticais (metalinguística). Por isso, na análise linguística, além da preocupação com a morfologia e sintaxe (sem se prender à nomenclatura), na análise linguística, dar-se-á, especial atenção ao estudo da coesão e coerências internas do texto, a adequação do texto aos objetivos pretendidos, a análise dos recursos expressivos utilizados, a organização e inclusão de informações, a verificação de como os elementos verbais (recursos disponíveis da língua) e os elementos extraverbais (as condições e situação de produção) atuam na construção de sentido do texto, as variedades linguísticas, as relações e diferenças entre língua oral e língua escrita nos níveis fonológico-ortográfico, textual e discursivo, a reflexão sobre a organização do texto escrito ou falado, em que o aluno percebe 253 o texto como resultado de opções temáticas e estruturais feitas pelo autor, tendo em vista seu interlocutor e, ainda, a semântica e a estilística. 11.3.3 Conteúdos do Ensino Fundamental 11.3.3.1 Conteúdos do 6º ano Conteúdo estruturante: discurso como prática social. Conteúdos Básicos Leitura • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Léxico; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. Escrita • Tema do texto; • Interlocutor; 254 • Finalidade do texto; • Informatividade; • Argumentatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Divisão do texto em parágrafos; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal. Oralidade • Tema do texto; • Finalidade; • Argumentatividade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos 255 semânticos. Conteúdos Específicos • Gênero Discursivo; • Análise Linguística; • Contos fantásticos, contos de fadas, fábulas, carta pessoal, e-mail, bilhete, cartão postal, história em quadrinhos e poesia; • Artigo, substantivo, adjetivo, pronome, numeral, verbo, introdução aos verbos, interjeições, tipos de frases, formação de frases e período, pontuações, acentuações; • Recursos da linguagem; • Semântica: Variações da língua e recursos linguísticos. 11.3.3.2 Conteúdos do 7º ano Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social. Conteúdo Básico Leitura • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Aceitabilidade; • Situacionalidade; 256 • Intertextualidade; • Informações explícitas e implícitas; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Repetição proposital de palavras; • Léxico; • Ambiguidade; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. Escrita • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavra; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal. 257 Oralidade • Tema do texto; • Finalidade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Semântica. Conteúdos Específicos • Gênero discursivo; • Análise linguística; • Conto, relato e memória, diário, biografia, poema, notícia, reportagem, carta argumentativa, artigo de opinião; • Língua falada e língua escrita; • O diálogo na narrativa; • O substantivo no texto; • O substantivo e seus determinantes; • Palavras que mudam de classe; • Pontuações: uso da vírgula; • Verbo – tempo, modo, conjugação; • Formas nominais dos verbos; 258 • Frase e oração; • Sujeito e predicado. 11.3.3.3 Conteúdos do 8º ano Conteúdo Estruturante: discurso como prática social Conteúdo Básico Leitura Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Semântica; - operadores argumentativos; - ambiguidade; - sentido conotativo e denotativo das palavras no texto; - expressões que denotam ironia e humor no texto. 259 Escrita • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Concordância verbal e nominal; • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; • Semântica; - operadores argumentativos; - ambiguidade; - significado das palavras; - sentido conotativo e denotativo; - expressões que denotam ironia e humor no texto. Oralidade • Conteúdo temático; 260 • Finalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Elementos semânticos; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. Conteúdos Específicos • Gênero discursivo; • Análise linguística; • Conto, epopeia, crônica, relato – autobiografia e diário, poema, notícia, reportagem, artigo de opinião, frase, oração, período, advérbios, conjunções adverbiais, sujeito e predicado (relações), verbos transitivos, verbos intransitivos, agente da passiva, adjuntos adnominais, adjuntos adverbiais, vocativo, aposto. 11.3.3.4 Conteúdos do 9º ano Conteúdo estruturante: discurso como prática social. 261 Conteúdo Básico Leitura • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade Intencionalidade do texto; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade; • Discurso ideológico presente no texto; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Semântica: - operadores argumentativos. - polissemia; - sentido conotativo e denotativo; - expressões que denotam ironia e humor no texto. 262 Escrita • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência; • Processo de formação de palavras; • Vícios de linguagem; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - polissemia. Oralidade 263 • Conteúdo temático; • Finalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; • Semântica: • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. Conteúdo Específico • Gênero discursivo; • Análise linguística; • Crônica, conto, romance, entrevista, editorial, artigo de opinião, manifesto; • Período composto por coordenação; • Período composto por subordinação; • Uso dos pronomes; • Concordância verbal; • Concordância nominal; 264 • Coesão textual; • Coerência; • Regência verbal; • Regência nominal. 11.3.4 Conteúdos do Ensino Médio 11.3.4.1 Conteúdos do 1º ano Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social. Conteúdo Básico Leitura • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Discurso ideológico presente no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Contexto de produção da obra literária; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no 265 texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Progressão referencial; • Partículas conectivas do texto; • Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem; - sentido conotativo e denotativo. Escrita • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade; • Referência textual; • Vozes sociais presentes no texto; • Ideologia presente no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Progressão referencial; 266 • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Vícios de linguagem; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência; • Oralidade; • Conteúdo temático; • Finalidade; • Intencionalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; 267 • Elementos semânticos: • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. Conteúdos Específicos • Gênero discursivo; • Análise linguística; • O que é gênero discursivo?; • Gêneros literários; • Romance, fábula, poema, carta pessoal, relato pessoal, relatório experiência cientifica, debate regrado, artigo de opinião, seminário; • Variedades linguísticas, figuras de linguagem, coerência e coesão, fonemas e letras, ortografia, acentuação, vogais e consoantes – morfemas. Literatura • O que é literatura?; • Literatura Medieval; • Trovadorismo; • Cancioneiros; • Poesia trovadoresca (cantigas); • Humanismo; • Cancioneiro geral. • Autos - Gil Vicente; • Fernão Lopes; • Classicismo; 268 • Poesia e prosa em Camões; • Sá de Miranda; • Literatura no Brasil; • Quinhentismo: Literatura de informação (carta de Pero Vaz de Caminha), literatura catequética (José de Anchieta); • Barroco no Brasil: Gregório de Matos Guerra e Padre Antonio Vieira; • Arcadismo: - Claudio Manoel da Costa – sonetos. - Tomás Antonio Gonzaga – Marília de Dirceu. - Bocage – sonetos. - Basílio da Gama – O Uraguai. - Santa Rita Durão – Caramuru. 11.3.4.2 Conteúdos do 2º ano Conteúdo Estruturante: discurso como prática social. Conteúdos Básicos Leitura • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; 269 • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Discurso ideológico presente no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Contexto de produção da obra literária; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Progressão referencial; • Partículas conectivas do texto; • Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem; - sentido conotativo e denotativo. Escrita • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade; • Informatividade; 270 • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade; • Referência textual; • Vozes sociais presentes no texto; • Ideologia presente no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Progressão referencial; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Semântica: - operadores argumentativos. - modalizadores. - figuras de linguagem. • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Vícios de linguagem; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência. • Oralidade • Conteúdo temático; • Finalidade; • Intencionalidade; • Aceitabilidade do texto; 271 • Informatividade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Elementos semânticos; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. • Conteúdos Específicos • Gênero discursivo; • Análise linguística; • Cartaz, mesa-redonda, conto, romance, notícia entrevista, reportagem, anúncio, crítica, editorial; • Substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo, advérbio, interjeição, sujeito e predicado; Literatura • Romantismo; • Portugal – Frei Luis de Sousa, Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco, Alexandre Herculano; • Brasil – Gonçalves Dias, Álvares do Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Castro Alves, José de Alencar, Visconde de Taunay, Joaquim Manoel 272 de Macedo, Manuel Antonio de Almeida; • Realismo e Naturalismo; • Portugal – Questão Coimbrã, Antero de Quental, Eça de Queirós; • Brasil – Machado de Assis, Aluísio do Azevedo, Raul Pompéia; • Parnasianismo; • Brasil: Olavo Bilac, Raimundo Correia; • Simbolismo; • Portugal: Eugênio de Castro, Antônio Nobre, Camilo Peçanha; • Brasil: Cruz e Sousa, Alphonsus de Guimaraens. 11.3.4.3 Conteúdos do 3º Ano Conteúdo Estruturante: discurso como prática social. Conteúdos específicos Leitura • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Situacionalidade.; • Intertextualidade; • Temporalidade; 273 • Vozes sociais presentes no texto; • Discurso ideológico presente no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Contexto de produção da obra literária; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Progressão referencial; • Partículas conectivas do texto; • Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem; - sentido conotativo e denotativo. Escrita • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade; • Referência textual; 274 • Vozes sociais presentes no texto; • Ideologia presente no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Progressão referencial; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto. • Semântica: - operadores argumentativos. - modalizadores. - figuras de linguagem. • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc; • Vícios de linguagem; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência. Oralidade • Conteúdo temático; • Finalidade; • Intencionalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas; 275 • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Elementos semânticos; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. Conteúdos Específicos • Gênero Discursivo; • Análise Linguística; • Romance, artigo de opinião, crônica, conto, carta de leitor, debate regrado. Período composto por coordenação, período composto por subordinação, pontuação, concordância verbal, concordância nominal, regência verbal, regência nominal, colocação pronominal. Literatura • Pré-modernismo: - Monteiro Lobato, Euclides da Cunha, Lima Barreto, Augusto dos Anjos; - Vanguardas europeias, vanguarda brasileira; • Modernismo e Literatura Contemporânea: - Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Alcântara Machado, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Jorge Amado, Érico Veríssimo, Dionélio Machado, Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes, Cecília Meireles, Vinicius de Morais, Clarice Lispector, Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto, Décio Pignatari, Ferreira Gullar, Paulo Leminski, Arnaldo 276 Antunes, Moacyr Scliar, Dalton Trevisan, Nelson Rodrigues; - Portugal: Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro, José Régio, José Saramago. 11.4 METODOLOGIA Na abordagem sociointeracionista, professor e alunos são sujeitos do processo pedagógico e a escola é o ambiente de produção do discurso. Nesse contexto, a língua é o objeto de interação que, para ser estudado, pressupõe a criação de oportunidades para que o aprendiz reflita, construa, considere hipóteses a partir de leitura e da escrita de diferentes textos para que possa chegar à compreensão sobre o funcionamento da língua e o alcance da competência da textual. Seguindo essa linha de pensamento, os sujeitos e objetos se confundem, à medida que o sujeito é construído e se constrói pelo uso da língua e a escola passa a ser o ambiente que permite a interação social e o aprimoramento do uso da língua em diferentes contextos. Para que o uso da língua se efetive no interior da escola, ao invés de exercícios tradicionais, o ensino da língua obriga que o aluno compreenda como o texto é organizado, seus elementos gramaticais, ideias defendidas pelo autor, adequação do discurso, considerando o destinatário e o contexto de produção e os efeitos provocados pelos recursos linguísticos utilizados. Assim, a aula passa a ser um momento de interação entre os sujeitos que se apropriam e recriam a linguagem, por meio da palavra, do enunciado, do texto verbal e não-verbal. 277 Os gêneros textuais e os conteúdos curriculares orientam o trabalho em sala de aula e as atividades são organizadas a partir de conteúdos específicos, com o estudo da língua como prática viva. Para que possa interagir com seus alunos, o professor poderá utilizar todos os recursos disponíveis na escola: TV multimídia, vídeos, poemas, canções, livros de literatura, dicionários, gramáticas normativas, murais, jornais escritos e online, videoconferências, webconferências, chats, blogs e outros recursos permitidos pelo acesso à Internet, incluindo outros recursos e gêneros que venham a surgir nos próximos anos, devido ao avanço da tecnologia e mudanças na sociedade. Em diversos momentos, os alunos serão incentivados às atividades de pesquisa, discussões em sala de aula, leituras, análises e produções textuais. As pesquisas abrangerão o estudo de conteúdo contido em material gráfico, mas também darão especial atenção à pesquisa de campo, feita com a comunidade escolar (pais, vizinhos, amigos, colegas e outros professores ). As discussões serão mediadas pelo professor e terão por objetivo o aprofundamento do tema, o confronto de ideias e, especialmente, o desenvolvimento do raciocínio argumentativo no aluno. A análise textual incluirá a análise de textos verbais e não verbais, como contos, filmes, obras literárias, charges e outros gêneros textuais. A produção de texto observará o conteúdo e o gênero discursivo trabalhado, sendo incentivadas, especialmente, as seguintes formas de produção: resumos, paráfrases e paródias. De acordo com a peculiaridade do conteúdo trabalhado, as atividades poderão ser realizadas individualmente ou em equipes. 278 Atividades envolvendo exposição oral individual e em equipes (apresentações, dramatizações) serão particularmente incentivadas para desenvolver a expressão oral nos estudantes. 11.5 AVALIAÇÃO A avaliação será um processo contínuo que dará prioridade à qualidade e o desempenho ao longo do ano letivo, ou seja, um processo cumulativo. Na oralidade será verificado se os discursos produzidos estão de acordo com o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário ou exposição oral, num debate, numa troca informal de ideias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção oral. O professor verificará a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista. Este também deve se posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive, como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de suas próprias falas, formais ou informais, tendo em vista o resultado esperado. Na leitura serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos, relações de causa e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor em textos variados, a localização das informações tanto explícitas quanto implícitas, o argumento principal, entre outros. Será avaliado também se ao ler, o aluno ativa os conhecimentos prévios; se compreende o significado das palavras desconhecidas a partir do contexto; se faz inferências corretas; se reconhece o gênero e o suporte textual. Tendo em vista o multiletramento, será avaliada também a capacidade de se colocar diante 279 do texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens, etc. O professor irá propor questões abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto. Na escrita será visto o texto do aluno como uma fase de processo de produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivos textuais, verificando a adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos. Tal como na oralidade, o aluno deverá se posicionar como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio. Será verificado se a intenção do texto foi alcançada, se há relação entre partes do texto, se há necessidade de cortes, devido às repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou conectivos. Na análise linguística tanto oral quanto escrita, serão avaliados os aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros. Serão avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizados que lhes possibilitem compreender esses elementos no interior do texto. Verificar-se-ão, de acordo com o gênero em uso a linguagem formal e informal, a ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de recursos linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de operadores argumentativos e modalizadores, bem como as relações semânticas entre as partes do texto (causa, tempo, comparação, etc.). 11.6 LEGISLAÇÃO Em relação aos desafios educacionais contemporâneos e à diversidade, as aulas de língua portuguesa serão guiadas por textos diversos e pelo estudo do conteúdo da seguinte legislação: 280 Lei n. 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena; Lei n. 9.799/95 – Educação abiental. Lei Estadual do Paraná n. 13.381/01 – obrigatoriedade do ensino de História do Paraná na rede pública paranaense de ensino. Leis n. 8069/90 (ECA) e n. 11.525/07 - Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente. Lei n. 11.343/06 - Prevenção ao uso indevido de drogas. Decreto n. 1143/99 e Portaria n. 413/2002 – Educação Fiscal. Projeto de Lei do Estatuto da Diversidade Sexual: estudos da temática relativa à diversidade sexual. Na disciplina de Língua Portuguesa será abordadada a temática legislativa por meio da leitura do texto de lei e de outros gêneros textuais que contemplem o assunto. Também serão feitas pesquisas e amostras de trabalhos relacionados à temática legislativa. Em relação ao trabalho com a História do Paraná será dada relevância ao trabalho com autores paranaenses de nossa literatura. 11.7 REFERÊNCIAS ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. ______. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007. BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 11 ed. Hucitec: São Paulo, 2004. ______. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. 281 BUNZEN, Clécio. Da era da composição à era dos gêneros: o ensino de produção de texto no ensino médio. In: BUZEN, Clecio; MENDONÇA, Márcia (Orgs). Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006. CRISTÓVÃO, Vera Lúcia Lopes; NASCIMENTO, Elvira Lopes (Org.) Gêneros textuais: teoria e prática. Londrina (PR): Moriá, 2004. DIONÍSIO, Ângela Paiva et al. (Org.) Gêneros textuais & ensino. 4 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. FÁVERO, Leonor Lopes. Oralidade e escrita: perspectiva para o ensino de língua materna. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2005. FREITAS, Maria Teresa de Assunção. Vigotski e Bakhtin – Psciologia e Educação: um intertexto. 4 ed. São Paulo: Ática, 2007. GERALDI, João Vanderley (Org.) O texto na sala de aula. 4 ed. São Paulo: Ática, 2006. GOODSON, Ivo. Currículo: teoria e história. Petrópolis: Vozes, 1995. GOMES, Maria Carmen Aires et al. Gênero discursivo, mídia e identidade. Viçosa (MG): UFV, 2007. ISER, Wolfgang. O ato da leitura: uma teoria do efeito estético. Trad. de Johannes Kretschmer. São Paulo: Ed. 34, 1999, v. 2. JAUSS, Hans Robert. A história da literatura como provocação à teoria literária. Trad. de Sérgio Tellaroli. São Paulo: Ática, 1994. (Série Temas, v.36). MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2010. 282 ______. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In: KARWOSKI, Acir Mário et al. (Org.) Gêneros textuais: reflexões e ensino. 2 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. MENDONÇA, Márcia. Análise linguística do ensino médio: um novo olhar, um outro objeto. In: BUZEN, Clécio; MENDONÇA, Márcia (Org.) Português no ensino médio e formação do professor. 2 ed. São Paulo: Parábola, 2006. PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Portuguesa. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008. POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática. 4 ed. Campinas (SP): Mercado das Letras, 1996. ROJO, Roxane et al. Letramento digital: um trabalho a partir dos gêneros do discurso. In: KARWOSKI, Acir Mário et al. (Org.) Gêneros textuais: reflexões e ensino. 2 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998. TRAVAGLIA, L.C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002. VIGOTSKI, Lev Semenovitch. Pensamento e linguagem. Trad. Jefferson Luiz Camargo. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 12 MATEMÁTICA 12.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS 12.1.1 Fundamentação Teórica nas Diretrizes Curriculares Estaduais 283 Um dos desafios para os teóricos no início do século XX era trazer para o ensino da Matemática escolar métodos diferentes de ensino, diversos do método rigoroso das demonstrações, próprio das engenharias. A partir desse desafio, surgiram propostas de explorações indutivas e dedutivas no campo da Matemática, com a preocupação de que os processos de ensino possibilitem ao estudante compreender e se apropriar da Matemática," concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc." (MIGUEL & MIORIM, 2004. In: DCE-PR: Matemática, 2008, p. 48). As discussões teóricas resultaram no reconhecimento da importância do conhecimento matemático para o desenvolvimento de valores e atitudes diversas, visando à formação integral do aluno como cidadão. Por essas razões, o ensino da Matemática hoje aborda o conhecimento sob uma visão histórica, de modo que os conceitos apresentados são discutidos, construídos e reconstruídos. Nas Diretrizes Curriculares Estaduais, a Educação Matemática é assumida como campo de estudos que propicia ao professor sua ação docente fundamentada em ação crítica que concebe a Matemática como atividade humana em construção. Dessa forma, almeja-se a Educação Matemática possibilite aos alunos análises, discussões, apropriação de conceitos e formulação de ideias, cabendo ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos e de suas aplicações, superando a perspectiva utilitarissta, sem perder o caráter científico da disciplina. (DCE-PR: Matemática, 2008, p. 48). Nas Diretrizes Escolares Estaduais, a perspectiva da Educação Matemática implica pensar na transposição didática do conteúdo científico para o conteúdo escolar, o que resultou na escolha de conteúdos estruturantes, básicos e específicos para o ensino da Matemática na rede pública estadual de ensino. 284 12.1.2 Pressupostos Teóricos do Ensino da Matemática A Matemática como ciência possui um corpo específico de conhecimentos gerados a partir de necessidades de sobrevivência do ser humano, em diferentes contextos. A vida das pessoas, em geral, é permeada de matemática que dá suporte às diferentes atividades do dia-a-dia, quer sejam de trabalho, de estudo ou mesmo de lazer. Muitas vezes, os problemas com os quais se deparam tornam-se insolúveis, devido à falta de conhecimento ou mesmo às dificuldades de relacioná-los com as situações da realidade. Por isso, um ensino centrado no uso de regras e macetes e a consequente não atribuição de sentido, geram dificuldades de aprendizagem e de identificação dos conhecimentos matemáticos em contextos específicos. A preocupação com a especificidade da matemática e a complexidade do processo ensino-aprendizagem gerou debates e culminou com a definição de uma área específica, a Educação Matemática. De acordo com Bicudo (1999), as principais preocupações dessa área referem-se ao aluno, à matemática, ao contexto escolar e ao contexto social. Como área interdisciplinar, a Educação Matemática busca contribuições em diferentes autores e áreas do conhecimento. A epistemologia genética (PIAGET), a teoria histórico-cultural (VYGOTSKI), a teoria dos campos conceituais (VERGNAUD), a teoria dos registros de representação semiótica (DUVAL), constituem suporte de pesquisas e propostas pedagógicas da educação matemática; noções da didática da matemática, tais como, transposição didática, contrato didático, obstáculos, também têm sido consideradas na Educação Matemática. A fundamentação teórica tem possibilitado a definição de algumas tendências ao ensino e para a pesquisa, tais como, resolução de problemas, etnomatemática, história da matemática, modelagem matemática, novas tecnologias e ensino à distância, filosofia da educação matemática e 285 jogos. A elaboração de propostas metodológicas considerando uma ou mais tendências potencializa o ensino e a aprendizagem, em direção aos fins a que se propõe a educação matemática, ou seja, o desenvolvimento da capacidade de expressar-se e comunicar-se matematicamente, ampliando assim a visão de mundo. A apropriação da linguagem matemática e o desenvolvimento do pensamento lógico permeiam os objetivos da matemática para o ensino fundamental, perpassando os campos aritmético, geométrico e algébrico. Para tal, o desenvolvimento dos conteúdos deve ocorrer de tal forma que, de um ano para outro, os estudantes possam ampliar e aprofundar os significados dos conceitos e relacionar cada novo conceito a outros, matemáticos ou de outras áreas do conhecimento. Nesse sentido, nos Parâmetros Curriculares Nacionais, “o estabelecimento de relações é fundamental para que o aluno compreenda efetivamente os conteúdos matemáticos.” (BRASIL, 1998, p. 37). Considerando os campos matemáticos, os conteúdos dos blocos “números e operações”, “espaço e forma”, “grandezas e medidas” e “tratamento de informação”, definidos nos Parâmetros Curriculares Nacionais, devem ter estreita relação para que os conceitos não sejam vistos de forma isolada e seus significados fiquem muito restritos. Para VYGOTSKI “[....] cada conceito surge relacionado com todos os restantes e uma vez formado vem a determinar, por assim dizer, seu lugar no sistema de conceitos anteriormente conhecidos”. (1996, p. 71). A importância de incluir os conceitos em um sistema de conceitos é um dos princípios definidos em GRANDO MARASINI (2008). Outros princípios também foram considerados para a elaboração e desenvolvimento de propostas pedagógicas para geometria e álgebra, tais como, a relação entre aprendizagem e interação social e entre desenvolvimento mental e aprendizagem; a necessidade de domínio dos fundamentos da matemática e da definição de objetivos para as atividades propostas. A partir desse diálogo, revela-se a concepção de que a teoria e a 286 prática devem estar sempre juntas, que a prática depende da formação inicial e que o desenvolvimento profissional depende grandemente da formação continuada. 12.2 OBJETIVOS 12.2.1 Objetivos Gerais - Despertar no aluno o hábito de fazer uso de seu raciocínio e de cultivar o gosto pela resolução de problemas, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, indução, dedução, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos; - Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da relevantes, para realidade, selecionar, organizar e interpretá-las e avaliá-las produzir informações criticamente, utilizando o conhecimento matemático; - Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e escrita, estabelecendo relações entre diferentes representações matemáticas; - Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos (aritmético, algébrico e geométrico) e blocos (números e operações, espaço e forma, grandezas e medidas, tratamento de informação) entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares; - Interagir com seus pares de forma cooperativa e coletiva, desenvolvendo a auto-estima e perseverança na busca de soluções para problemas propostos. 12.2.2 Objetivos por Eixo Temático 287 12.2.2.1 Números e álgebra - Ampliar o conceito de número situando-o historicamente em seus respectivos conjuntos numéricos, resolvendo operações e reconhecendo propriedades; - Observar a variação entre grandezas estabelecendo relação entre elas e construir estratégias de solução para resolver situações que envolvam a proporcionalidade; - Identificar e compreender a linguagem algébrica como possibilidade de expressar generalizações de situações, percebendo regularidades e estabelecendo leis matemáticas; 12.2.2.2 Geometria - Desenvolver o pensamento geométrico por meio da identificação e representação de situações, estabelecendo relações entre a matemática e outras áreas do conhecimento. 12.2.2.3 Grandezas e medidas - Ampliar o conceito de medida, por meio da compreensão de sistemas de unidades de medida, resolvendo problemas que envolvam diferentes grandezas; - Coletar, organizar e representar matematicamente (tabelas, gráficos) informações, elaborando conclusões convincentes. 12.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS 12.3.1 Conteúdos Estruturantes para a Educação Básica • Números e Álgebra • Grandezas e Medidas • Geometrias 288 • Funções • Tratamento da Informação 12.3.2 Conteúdos Básicos para o Ensino Fundamental 12.3.2.1 Conteúdo estruturante: números e álgebra • Conjuntos numéricos e operações; • Equações e inequações; • Polinômios; • Proporcionalidade. 12.3.2.2 Conteúdo estruturante: grandezas e medidas • Sistema monetário; • Medidas de comprimento; • Medidas de massa; • Medidas de tempo; • Medidas derivadas: áreas de volume; • Medidas de ângulos; • Medidas de temperatura; • Medidas de velocidade; • Trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações trigonométicas nos triângulos. 12.3.2.3 Conteúdo estruturante: geometrias • Geometria plana; • Geometria espacial; • Geometria analítica; • Noções básicas de geometrias não euclidianas. 289 12.3.2.4 Conteúdo estruturante: funções • Função afim; • Função quadrática. 12.3.2.5 Conteúdo estruturante: tratamento de informação • Noções de probabilidade; • Estatística; • Matemática financeira; • Noções de análise combinatória. 12.3.3 Conteúdos Específicos para o Ensino Fundamental 12.3.3.1 Conteúdos específicos do 6º ano • Sistemas de numeração; • Números naturais; • Múltiplos e divisores; • Potenciação e radiciação; • Números fracionários; • Números decimais; • Medidas de comprimento; • Medidas de massa; • Medidas de área; • Medidas de volume; • Medidas de tempo; • Medidas de ângulos; • Sistema monetário; • Geometria plana; 290 • Geometria espacial; • Dados, tabelas e gráficos; • Porcentagem. 12.3.3.2 Conteúdos específicos do 7º ano • Números inteiros; • Números racionais; • Equações e inequação do 1º grau; • Razão e proporção; • Regra de três simples. • Medidas de temperatura; • Medidas de ângulos; • Geometrias; • Geometria plana; • Geometria espacial; • Geometrias não euclidianas. • Pesquisa estatística; • Média aritmética; • Moda e mediana; • Juros simples. 12.3.3.3 Conteúdos específicos do 8º ano • Números racionais e irracionais; • Sistemas de equações do 1º grau; • Potências; • Monômios e polinômios; • Produtos notáveis. • Grandezas e medidas • Medidas de comprimento; • Medidas de área; • Medidas de volume; 291 • Medidas de ângulos; • Geometrias; • Geometria plana; • Geometria espacial; • Geometria analítica; • Geometria não euclidianas; • Tratamento da informação; • Gráfico e informação; • População e amostra. 12.3.3.4 Conteúdos específicos do 9º ano • Números reais; • Propriedades dos radicais; • Equação do 2º grau; • Teorema de Pitágoras; • Equações irracionais; • Equações biquadradas; • Regra de três composta; • Relações métricas no triângulo retângulo; • Trigonometria no triângulo retângulo; • Funções; • Noção intuitiva de função afim; • Noção intuitiva de função quadrática; • Geometrias; • Geometria plana; • Geometria espacial; • Geometria analítica; • Geometrias não euclidianas; • Tratamento da informação; • Noções de análise combinatória; • Noções de probabilidade; • Estatística; 292 • Juros compostos. 12.3.4 Conteúdos Específicos para o Ensino Médio 12.3.4.1 Conteúdo estruturante: números e álgebras • Números reais; • Números complexos; • Sistemas lineares; • Matrizes e determinantes; • Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares; • Polinômios. 12.3.4.2 Conteúdo estruturante: grandezas e medidas • Medidas de massa; • Medidas derivadas: área e volume; • Medidas de informática; • Medidas de energia; • Medidas de grandezas vetoriais; • Trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo e a trigonometria de circunferência. 12.3.4.3 Conteúdo estruturante: geometrias • Geometria plana; • Geometria espacial; • Geometria analítica; • Noções básicas de geometrias não euclidianas. 12.3.4.4 Conteúdo estruturante: funções 293 • Função afim; • Função quadrática; • Função polinominal; • Função exponencial; • Função logarítmica; • Função trigonométrica; • Função modular; • Progressão aritmética; • Progressão geométrica. 12.3.4.5 Conteúdo estruturante: tratamento da informação • Análise combinatória; • Binômio de Newton; • Estatística; • Probabilidade; • Matemática financeira. 12.4 METODOLOGIA Os conteúdos básicos do ensino básico deverão ser abordados de forma articulada, que possibilitem uma intercomunicação e complementação dos conceitos pertinentes à disciplina de Matemática. As tendências metodológicas apontadas nas diretrizes curriculares de matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, numa perspectiva de valorizar os conhecimentos de cada aluno, quer sejam adquiridos em séries anteriores ou de forma intuitiva. Esses conhecimentos e experiências provenientes das vivências dos alunos deverão ser aprofundados e sistematizados, ampliando-os e generalizando-os. É importante a utilização de recursos didático-pedagógicos e 294 tecnológicos como instrumentos de aprendizagem. As aulas serão expositivas, com proposição de exercícios individuais e em equipe e interação por meio de questões e dúvidas. Em algumas oportunidades, haverá a utilização de jogos na abordagem dos conteúdos, resgatando o processo lúdico. Em qualquer das situações pedagógicas, o professor deve sempre partir da realidade do aluno e articulá-lo com o mundo do trabalho e a situação do indivíduo na sociedade. Os alunos terão oportunidade de se defrontarem com situaçõesproblemas, a partir dos quais vão construir seu saber matemático – teoria e prática. 12.5 AVALIAÇÃO A avaliação se dá durante todo o processo ensino- aprendizagem, diante das diferentes estratégias metodológicas utilizadas, e será contínua e processual, ocorrendo através de provas orais e escritas, da prática diária e da apresentação individual e coletiva de pesquisa de campo. 12.6 LEGISLAÇÃO Atendendo à legislação que prima pelo respeito à diversidade, nas aulas de matemática também serão abordados temas que constituem desafios educacionais contemporâneos, relacionando a disciplina à história e à cultura africana e afrobrasileira, bem como a educação da relações étnicoraciais, conforme a Deliberação 04/06 do CEE, que exige que todas as disciplinas da matriz curricular contemplem, ao longo do ano letivo, determinados conteúdos, a fim de propiciar aos alunos educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica. Sendo assim, na disciplina de Matemática, os alunos estudarão a história da disciplina, destacando-se a importância de diferentes povos na construção dos conteúdos que hoje são estudados. Por meio da leitura de textos 295 científicos relacionados à disciplina, estudar-se-á a seguinte legislação, abaixo relacionada: Lei n. 11645/08 – história e cultura afrobrasileira e indígena; Lei n. 11.343/06 - prevenção ao uso indevido de drogas; Lei n. 9.795/99 e Decreto 4201/02 – educação ambiental; Decreto n. 1.143/99 e Portaria n. 413/02 – educação fiscal e tributária; Lei n. 11.525/07 - enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Gênero e diversidade sexual: estudos estatísticos que viabilizem a 12.7 REFERÊNCIAS BICUDO, Maria Aparecida Viggiani. Ensino de matemática e educação matemática: algumas considerações sobre seus significados. Bolema, Rio Claro, n. 13, a. 12, 1999. BRASIL. Práticas Pedagógicas em matemática nos anos finais – Caderno do professor/Ministério da Educação; Universidade Vale do Rio dos Sinos - São Leopoldo: Unisinos; Brasília: MEC, 2006. ______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF. 1998. GRANDO, Neiva Ignês; MARASINI, Sandra Mara. Educação matemática: a sala de aula como espaço de pesquisa. Passo Fundo: UPF, 2008. MIGUEL, José Carlos – UNESP. O processo de formação de conceitos em matemática: implicações pedagógicas. Texto disponível em <http://www.anped.org.br>. Acess em: 28 mar. 2008. PARANA. Secretaria de Estado dao Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática. Curitiba: SEED/PR, 2008. SMOLE, Kátia Cristina Stocco e DINIZ, Maria Ignez. Ler, escrever e resolver 296 problemas. 1. ed. Porto Alegre: ArtMed, 200. VYGOTSKI, Lev Semiónovich. Obras escolhidas IV. Madrid: Visor Distribuciones, 1996. 13 QUÍMICA 13.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS O ensino tradicional de Química fazia confusão entre conceitos e definições, levando o aluno a não relacionar o conhecimento formal da escola com o seu dia a dia, ou seja, ele não aprendia a verdadeira Química, que está presente em tudo, mas apenas memorizava definições, para que pudesse fazer as provas escolares e depois a química deixava de ser parte integrante de seu conhecimento. Esse conhecimento meramente acadêmico, desvinculado da realidade, era aceitável na escola clássica, porém com as transformações sociais e o desenvolvimento da sociedade capitalista, as ciências passaram a ser obrigadas a dar respostas precisas e objetivas diante das demandas econômicas, sociais e políticas, dentre outras. A partir das décadas de 1960 e 1970, houve influência direta da industrialização sobre os cursos profissionalizantes, com métodos que privilegiavam a memorização de fórmulas, nomenclaturas, classificações, operações matemáticas e resolução de problemas. O ensino profissionalizante, embora fosse eficiente, não é suficiente aos objetivos do ensino para a emancipação do cidadão, pois a educação escolar não visa exclusivamente à formação para o trabalho, mas à formação do cidadão como um torno para que se torne crítico, consciente, agente questionador e transformador da sociedade. Por isso, a proposta é que a abordagem do ensino de Química seja voltada à construção e reconstrução de 297 significados dos conceitos nas atividades em sala de aula. Nessa perspectiva conceitual, o ensino de Química retoma frequentemente os conceitos estudados, na intenção de construí-los e interrelacioná-los a outros conceitos científicos, compondo significados em diferentes contextos. Essa nova abordagem implica a compreensão do conhecimento científicos e tecnológico para além do domínio estrito dos conceitos químicos, exigindo a inserção do aluno na cultura científica e seu envolvimento nas práticas de experimentação, na análise das situações quotidiana, das quais a Química está sempre presente, e na busca das relações da Química com a tecnologia e com a sociedade como um todo. Nas diretrizes curriculares da educação básica do estado do Paraná (DCE – SEED/PR, 2008), a proposta é a compreensão e a apropriação do conhecimento químico pelo contato do aluno com o objeto de estudo da química (substâncias e materiais) e com a interação contínua com o professor da disciplina. Esse processo planejado, organizado e orientado pelo professor, numa relação dialógica contribui para apropriação de parte do conhecimento científico, para que este possa contribuir à formação de sujeitos que compreendam e questionem a ciência do seu tempo. Uma das possibilidades de se alcançar esse objetivo é pela experimentação. Todavia, abordagem tradicional que usava a atividade experimental para motivação dos alunos e verificação dos conhecimentos deve ser abandonada. As aulas não podem seguir procedimentos como se fossem receitas, em que se devem obter resultados previstas na teoria, caso contrário, o experimento é considerado errado. Na abordagem conceitual do conteúdo química, a experimentação é considerada favorecedora da apropriação, do efetivo conceito, que permite aos aprendizes o desenvolvimento de uma provável explicação, aproximadas dos conceitos e teorias científicos, permitindo, desse modo, 298 compreensão da cultura e da prática científica, na reflexão de como se constroem e se validam os conceitos aceitos cientificamente. A abordagem conceitual possibilita que o estudante participe efetivamente do processo ensino-aprendizagem, rompendo-se a ideia tradicional dos procedimentos experimentais, que não admitem o improviso, a modificação e de prováveis novas descobertas. Para isso, a atividade experimental deve ser problematizadora do processo do ensino-aprendizagem, devendo ser apresentada antes da construção da teoria nas aulas de ciências e não como mero ilustrativo dos conceitos já postos. A importância da abordagem experimental está no seu papel investigativo e na sua função pedagógica de auxiliar o aluno na explicitação, problematização, discussão, enfim, na significação dos conceitos químicos. Diferentemente do que muitos possam pensar, não é preciso haver laboratórios sofisticados, nem ênfase exagerada no manuseio de instrumentos para a compreensão dos conceitos. O experimento deve ser parte do contexto de sala de aula e seu encaminhamento não pode separar a teoria da prática, num processo pedagógico em que os alunos se relacionem com os fenômenos vinculados aos conceitos químicos a serem formados e significados na aula. (DCE – SEED/PR, 2008). Outra questão a ser superada é a valorização do formalismo matemático no ensino de determinados conteúdos. Não há dúvidas de que os resultados quantitativos subsidiam a construção dos conceitos químicos de concentração, portanto, são ferramentas necessárias para a compreensão do conceito. Mas é necessário atrelar a linguagem matemática ao estudo da Química e não fazer do cálculo matemático a razão principal do estudo. As diretrizes curriculares da educação básica do estado do Paraná propõem um trabalho pedagógico como conhecimento químico que propicie ao aluno a compreensão de conceitos científicos e a compreensão de algumas dinâmicas do mundo, a fim de mudar sua visão e conduta em relação ao ambiente em que vive, com atitudes mais conscientes e responsáveis, pois o meio ambiente está intimamente ligado à Química, uma vez que o planeta é 299 atingido por produtos químicos, utilizados de forma desordenada e perigosa, com conseqüências devastadoras. Nessa perspectiva e considerando a realidade da escola, há necessidade de superação da mera transmissão de conteúdos com base na disposição sequencial do livro didático tradicional, que fragmenta a linearidade dos conteúdos químicos, com conceitos desvinculados do seu contexto. Na tentativa de superar a clássica fragmentação dos conteúdos, as diretrizes curriculares estaduais propõem que o ponto de partida para a organização dos conteúdos curriculares sejam os conteúdos estruturantes e seus respectivos conceitos e categorias de análise. A partir dos conceitos estruturantes, o professor poderá desenvolver com os alunos conceitos que perpassam o fenômeno em estudo, possibilitando o uso de representações e da linguagem química na compreensão de questões que devem entendidas no contexto social. (DCE – SEED/PR – 2008). Nesse aspecto, os conhecimentos prévios do aluno (senso comum) devem ser considerados, porém, cabe ao professor dar os fundamentos teóricos para que os alunos se apropriem dos conceitos químicos e do conhecimento científico sobre assuntos corriqueiros como drogas, lixo, poluição do ar e da água. Com o saber científico, espera-se que os alunos desenvolvam atitudes comprometidas com o planeta. 13.2 OBJETIVOS 13.2.1 Objetivos Gerais Desenvolver no aluno atitudes comprometidas com o planeta, por meio da apropriação do conhecimento científico dos conceitos químicos e compreendam que somente atitudes responsáveis poderão mudar a cultura capitalista de exploração máxima e inconsequente dos recursos naturais. 300 13.2.1 Objetivos Específicos A Química objetiva a construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos, propondo a compreensão e apropriação do conhecimento químico com o estudo das substâncias e materiais, destacando-se a composição, as propriedades e as transformações químicas. 13.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS 13.3.1 Conteúdos Estruturantes São conteúdos estruturantes de Química: • Matéria e sua natureza; • Biogeoquímica; • Química sintética. 13.3.2 Conteúdos Básicos e Específicos 13.3.2.1 Conteúdo estruturante I: matéria e sua natureza Conteúdo básico: matéria Conteúdos específicos: • Constituição da matéria; • Estados de agregação; • Natureza elétrica da matéria; • Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...); • Estudo dos metais; • Tabela periódica. Conteúdo básico: solução 301 Conteúdos específicos: • Substância: simples e composta; • Misturas; • Métodos de separação; • Solubilidade; • Concentração; • Forças intermoleculares; • Temperatura e pressão; • Densidade; • Dispersão e suspensão; • Tabela periódica. Conteúdo básico: ligação química Conteúdos específicos: • Tabela periódica; • Propriedade dos materiais; • Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; • Solubilidade e as ligações químicas; • Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; • Ligações de Hidrogênio; • Ligação metálica (elétrons semilivres); • Ligações sigma e pi; • Ligações polares e apolares; • Alotropia. Conteúdo básico: reações químicas Conteúdos específicos: 302 • Reações de oxirredução; • Reações exotérmicas e endotérmicas; • Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas; • Variação de entalpia; • Calorias; • Equações termoquímicas; • Princípios da termodinâmica; • Lei de Hess; • Entropia e energia livre; • Calorimetria; • Tabela periódica. 13.3.2.2 Conteúdo estruturante II: biogeoquímica Conteúdo básico: velocidades das reações Conteúdos específicos: • Reações químicas; • Lei das reações químicas; • Representação das reações químicas; • Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão); • Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores); • Lei da velocidade das relações químicas; 303 • Tabela periódica. Conteúdo básico: radioatividade Conteúdos específicos: • • Modelos atômicos (Rutherford); Elementos químicos (radioativos); • Tabela Periódica; • Reações químicas; • Velocidades das reações; • Emissões radioativas; • Leis da radioatividade; • Cinética das reações químicas; • Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear); 13.3.2.3 Conteúdo estruturante III: química sintética Conteúdo básico: equilíbrio químico • Reações químicas reversíveis; • Concentração; • Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio); • Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeitos dos catalizadores; • Equilíbrio químico em meio aquoso (ph, constante de ionização, ks); • Tabela periódica. 304 Conteúdo básico: ligação química • Tabela periódica; • Propriedade dos materiais; • Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; • Solubilidade e as ligações químicas; • Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias; • Moleculares; • Ligações de Hidrogênio; • Ligação metálica (elétrons semilivres); • Ligações sigma e pi; • Ligações polares e apolares. Conteúdo básico: gases Conteúdos específicos: • Estados físicos da matéria; • Tabela periódica; • Propriedades dos gases (densidade/ difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume); • Modelo de partículas para os materiais gasosos; • Misturas gasosas; • Diferença entre gás e vapor; • Leis dos gases. 305 Conteúdo básico: funções químicas Conteúdos básicos: • Funções Orgânicas • Funções Inorgânicas • Tabela Periódica 13.4 METODOLOGIA 13.4.1 Abordagem Metodológica A abordagem metodológica do ensino de Química deverá considerar os conhecimentos prévios do aluno sobre o mundo que o cerca, cabendo ao ensino valorizar o senso comum, relacioná-lo aos fenômenos da vivência dos educando e fundamentá-los com conceitos científicos (saber cientifico), para tanto, propõe-se a utilização de aula expositiva, experimentos, dinâmicas de grupo, leitura de textos científicos, reportagens e recursos como: multimídia e outros meios de comunicação. A experimentação, de acordo com as diretrizes curriculares estaduais, pode ou não ser feita em laboratório escolar convencional, objetivando a apreensão dos conceitos e da relação com as ideias a serem discutidas em aula. Dessa forma, os estudantes conseguem estabelecer relações entre a teoria e a prática, ao mesmo tempo tem a chance de sanar suas dúvidas com o professor. As leituras científicas devem contribuir para a formação e identificação cultural do estudante, constituindo-se elemento motivador para a aprendizagem da Química a fim de contribuir para a criação do hábito de leitura. Além dos textos científicos, é possível a leitura de textos de arte e literatura como instrumentos de abordagens interdisciplinares no estudo de química, 306 buscando, dessa forma, contemplar a legislação nacional, que traz a obrigatoriedade de abordagem de certas temáticas em todas as disciplinas da educação básica. Para o trabalho de texto, o corpo docente acata as sugestões das diretrizes curriculares estaduais (DCE – SEED/PR, 2008): • Fazer a leitura do texto e apresentação por escrito com questões e dúvidas ou a leitura do texto para discussão em outro momento; • Solicitar que os alunos tragam textos de sua preferência, de qualquer natureza (jornal, revista, rótulos de vidros de remédios, etc.) e relacioná-los com o conteúdo químico a ser trabalhado; • Assistir a um filme, por exemplo, Óleo de Lorenzo e relacionar a produção e o acúmulo de ácidos graxos no organismo com as doenças degenerativas. Na sequência, fazer a leitura de um texto de divulgação científica sobre o mesmo assunto. É uma maneira de motivar o aluno para a leitura e um recurso que favorece questionamentos. • Existem vários trabalhos publicados, disponíveis on-line, que podem dar suporte ao processo pedagógico. Eis alguns: • Revista Química Nova e Química Nova na Escola da Sociedade Brasileira de Química, www.sbq.org.br; • Revista Brasileira de Ensino de Química, publicação da Editora Átomo, Campinas, São Paulo, www.atomolinea.com.br/rebeq; • Revista Ciência & Ambiente, publicação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Endereço eletrônico: www.ufsem.br/cienciaeambiente; • Revista Brasileira de História da Ciência. Endereço eletrônico: <http://www. ifi.unicamp.br/~ghtc/sbhc.htm>. O corpo docente também segue as orientações das diretrizes curriculares estaduais a respeito do uso dos livros da Biblioteca do Professor, cujo acervo é composto por títulos sobre a história e filosofia da Ciência e sobre a metodologia do ensino de Química e de conteúdos da ciência de referência. 307 13.4.2 Recursos Utilizados - Livros da Biblioteca do Professor; - Revistas; - Filmes; - Experimentação em laboratório; - Textos científicos buscados na Internet; - Multimídia. 13.5 AVALIAÇÃO As diretrizes curriculares do estado do Paraná entendem que a concepção de avaliação deve ser contínua e cumulativa, processual e formativa, sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Essa perspectiva torna o processo avaliativo integrante do trabalho pedagógico, com interações recíprocas e quotidianas, no decorrer das aulas e não em momentos pontuais, passível de alterações no decorrer do tempo. Nesse sentido, a avaliação deixa de ter valor em si, passando a subsidiar e a redirecionar o processo pedagógico, na busca da qualidade do processo educativo escolar. Por essa razão, o professor deixa de avaliar apenas por meio de testes e passa a usar instrumentos que possibilitem várias formas de expressão do aprendiz, como: • Leitura, interpretação e produção de textos, • Leitura e interpretação da tabela periódica; • Pesquisas teóricas; • Relatórios de pesquisa experimental; • Apresentação de seminários, • Participação em debates ou discussões; • Outros meios possíveis de avaliação. 308 Esses instrumentos avaliativos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. É preciso ter clareza também de que o ensino da Química está sob o foco da atividade humana, portanto, não é portador de verdades absolutas. As diretrizes curriculares estaduais têm como finalidade uma avaliação que não separe teoria e prática, antes, considere as estratégias empregadas pelos alunos na articulação e análise dos experimentos com os conceitos químicos. Essa prática avaliativa requer um professor que compreenda a concepção de ensino de Química na perspectiva crítica. Finalmente, é necessário que os critérios e instrumentos de avaliação fiquem bem claros também para os alunos, de modo que se apropriem efetivamente de conhecimentos que contribuam para uma compreensão ampla do mundo em que vivem. . 13.6 LEGISLAÇÃO Em relação aos desafios educacionais e contemporâneos à diversidade, na disciplina de matemática será observada a seguinte legislação: Lei n. 11645/08 – história e cultura afro-brasileira e indígena; Lei n. 11.343/06 - prevenção ao uso indevido de drogas; Lei n. 9.795/99 e Decreto 4201/02 – educação ambiental; Decreto n. 1.143/99 e Portaria n. 413/02 – educação fiscal e tributária; Lei n. 11.525/07 - enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Gênero e diversidade sexual: estudos estatísticos que viabilizem a Lei do Estado do Paraná n. 13.831/01 – obrigatoriedade do estudo da História do Paraná. 309 13.7 REFERÊNCIAS CARVALHO, GERALDO CAMARGO. Química para o Ensino Médio. São Paulo. Scipione, 2003. PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação do. Diretrizes curriculares da educação básica do estado do Paraná – Química. Curitiba: SEED/PR, 2008. SARDELA, Antonio; EDEGAR, Mateus. Curso de Química: Físico-Química. São Paulo. Ática, 1992. 14 SOCIOLOGIA 14.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS A sociologia surge como disciplina no século XIX em meio à sociedade industrial e capitalista e a nova organização social que surge em consequência. Inicialmente, a disciplina segue a linha positivista e tem as mesmas características das ciências naturais em vigor, ou seja, para ascender ao estado de ciência, deveria atender a determinados pré-requisitos e seguir métodos científicos que pretendiam também à neutralidade e ao estabelecimento de regras. No entanto, ainda no século XIX, a sociologia deixa seu caráter “conformista” calcada no positivismo e se desenvolve mais crítica devido à contribuição de Karl Marx e sua visão da sociedade capitalista. Ambas (“conformistas e revolucionárias”) as teorias encontraram terreno no Brasil, num momento em se procurava uma identidade nacional. Grandes nomes como Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda introduziram no país estudos sociológicos sobre a formação do povo brasileiro e a importância da miscigenação racial. Ao longo do século XX, a sociologia das universidades passa a ser disciplina escolar, aprofundando discussões e análises sobre as mais 310 diferentes transformações sociais e políticas ocorridas no mundo. 14.2 OBJETIVOS A sociologia tem por finalidade a análise da sociedade e suas implicações no cotidiano. O próprio homem é o sujeito das ações sociais e as consequências são coletivas, pois vive em grupo e estabelece relações em todos os níveis sociais, políticos e econômicos. Para tanto, a sociologia apresenta diferentes linhas teóricas para demonstrar as mais diversas concepções. A disciplina de sociologia não pretende apontar soluções, mas analisar a maneira que a sociedade se organiza para se conscientizar e perceber os mecanismos existentes dentro das estruturas sociais. A sociologia como disciplina escolar deve acolher as diferentes tradições “explicativas” e ao mesmo tempo recusar qualquer espécie de “síntese” teórica, assim como encaminhamentos pedagógicos de ocasião. Nesse contexto, dentre os principais objetivos desta disciplina destaca-se o questionamento das questões sociais a partir da própria experiência do aluno como agente ativo da sociedade em que vive, sobretudo, se reconhecer enquanto cidadão, exercendo suas funções e exigindo seus direitos. 14.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS 14.3.1 Conteúdos Estruturantes • O processo de socialização e as instituições sociais; • Cultura e indústria cultural; • Trabalho, produção e classes sociais; • Poder, política e ideologia; • Direitos, cidadania e movimentos sociais. 311 14.3.2 Conteúdos Específicos do Ensino Médio 14.3.2.1 Conteúdos específicos do 1º ano • Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social; • Modernidade: renascimento, reforma protestante, iluminismo, revolução francesa e a revolução industrial; • Desenvolvimento das ciências; • Senso comum e conhecimento científico; • Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Weber, Engels e Marx • Produção sociológica brasileira: Gilberto Freyre, Oliveira Viana, Sérgio Buarque, Florestan Fernandes e Octávio Ianni; • Socialização: primária e secundária; • Contato social, relação social, grupos sociais, comunicação; • Instituições sociais: família, escola, igreja; • Instituição familiar: diversidade familiar, perspectivas teóricas sobre a família, violência e abuso na vida familiar, novos arranjos familiares, papéis e gênero; • Instituição escolar: educação em Durkheim, Weber, Gramsci, educação escolar e desigualdade social; • O Estado: direito e poder, elementos, Estado, nação e governo, os três poderes de Estado e as formas de governo; • Instituições de reinserção: sistema penitenciário, manicômios, educandários, asilos. 14.3.2.2 Conteúdos específicos do 2º ano • Conceitos antropológicos de cultura; 312 • Diversidade cultural; • Relativismo; • Etnocentrismo; • Identidade; • Escola de Frankfurt; • Cultura de massa (erudita e popular); • Sociedade e consumo; • Questões de gênero e minorias; • Cultura afro-brasileira e africana; • Salário e lucro; • Desemprego conjuntural e desemprego estrutural; • Subemprego e informalidade; • Terceirização, voluntariado e cooperativismo; • Empregabilidade e produtividade; • Capital humano; • Reforma trabalhista e organização internacional do trabalho; • Economia solidária, flexibilização; • Neoliberalismo; • Reforma agrária; • Reforma sindical; • Relações de mercado; • Globalização. 313 14.3.2.3 Conteúdos específicos do 3º ano • Conteúdos Específicos; • Conceitos antropológicos de cultura; • Diversidade cultural; • Relativismo; • Etnocentrismo; • Identidade; • Escola de Frankfurt; • Cultura de massa (erudita e popular); • Sociedade e consumo; • Questões de gênero e minorias; • Cultura afro-brasileira e africana; • Salário e lucro; • Desemprego conjuntural e desemprego estrutural; • Subemprego e informalidade; • Terceirização, voluntariado e cooperativismo; • Empregabilidade e produtividade; • Capital humano; • Reforma trabalhista e organização internacional do trabalho; • Economia solidária, flexibilização; • Neoliberalismo; • Reforma agrária; • Reforma sindical; 314 • Relações de mercado; • Conceito de Estado; • Estado moderno: tipos de Estado; • Conceito de poder; • Conceito de dominação; • Conceito de política; • Conceito de ideologia e alienação; • Conceito moderno de direito; • Conceito de movimento social; • Cidadania; • Movimentos sociais urbanos, consciência negra, indígena, rurais e movimentos conservadores; • Organizações não-governamentais (ONGS). 14.4 METODOLOGIA 14.4.1 Encaminhamento Metodológico O ensino dos conteúdos de sociologia fundamentar-se-á na perspectiva histórico-crítica e será contextualizado de tal forma que possibilite ao professor criar estratégias facilitadoras ao fazer a leitura das questões sociais, propiciando ao aluno o desenvolvimento de pensamento crítico, autônomo e ativo. As diretrizes curriculares do estado do Paraná (DCE´s) sugerem que a disciplina de sociologia seja iniciada com uma contextualização sobre a história da sociologia, bem como suas principais linhas teóricas, para que o aluno possa construir e desconstruir algumas noções pré-existentes e desta forma ter mais clareza quanto às análises sociais. 315 Como os conteúdos de sociologia são pertinentes à sociedade, é preciso que os encaminhamentos metodológicos privilegiem instrumentos da atualidade como filmes, reportagens, charges e mesmo textos que possibilitem ao aluno uma discussão que parta de suas experiências, diversidades culturais e sociais, as quais devem ser sempre respeitadas e discutidas. 14.4.2 Diretrizes Étnico-Raciais Na organização curricular consideramos a Resolução nº 1 de 17/06/2004, do Conselho Nacional de Educação que Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Art. 3º - § 3º - O ensino sistemático de História e Cultura AfroBrasileira e Africana na Educação Básica, nos termos da Lei 10639/2003, referese em especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História. 14.5 AVALIAÇÃO 14.5.1 Critérios de Avaliação A avaliação será diagnóstica, processual, contínua e cumulativa, dando destaque ao desenvolvimento da capacidade do aluno ao se posicionar e argumentar sobre os temas e problemas apresentados, fornecendo subsídios ao professor e aos alunos a respeito do processo ensino - aprendizagem, bem como ao alcance dos objetivos propostos. Espera-se que, o estudo da disciplina de sociologia, permita ao estudante: - Identificar-se como seres eminentemente sociais; - Compreender a organização e a influência das instituições e grupos sociais em seu processo de socialização e as contradições deste 316 processo; - Refletir sobre suas ações individuais e percebam que as ações em sociedade são interdependentes; - Identificar e compreender a diversidade cultural, étnica, religiosa, as diferenças sexuais e de gênero presentes nas sociedades; - Compreender como a cultura e a ideologia podem ser utilizadas como formas de dominação na sociedade contemporânea; - Compreender como o conceito de indústria cultural engloba os mecanismos que transformam os meios de comunicação de massa em poderosos instrumentos de formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos; - Entender o consumismo como um dos produtos de uma cultura de massa, que está relacionada a um determinado sistema econômico, político e social; • Compreender, de forma crítica: a diversidade das formas de trabalho em várias sociedades ao longo da história; • a sociedade capitalista e a permanência de formas de organização de trabalho diversas a ela; • as especificidades do trabalho na sociedade capitalista; • as desigualdades sociais são historicamente construídas, ou seja, não são “naturais”, variam conforme a articulação e organização das estruturas de apropriação econômica e de dominação política; • as transformações nas relações de trabalho advindas do processo de globalização; • o desenvolvimento do Estado Moderno e as contradições do processo de formação das instituições políticas; • o processo que estabelecem as relações de poder presentes nas 317 sociedades: - Avaliem o papel desempenhado pela ideologia em vários contextos sociais; - Compreendam os diversos mecanismos de dominação existentes nas diferentes sociedades; - Percebam criticamente várias formas pelas quais a violência se apresenta e estabelece na sociedade brasileira; - Compreendam o contexto histórico da conquista de direitos e sua relação com a cidadania; - Percebam como direitos, que hoje se consideram “naturais”, são resultado da luta de diversos indivíduos ao longo do tempo; - Sejam capazes de identificar grupos em situações de vulnerabilidade em nossa sociedade, problematizando a necessidade de garantia de seus direitos básicos; - Compreendam as diversas possibilidades de se entender a cidadania; - Compreendam o contexto histórico do surgimento dos diversos movimentos sociais em suas especificidades. 14.5.2 Instrumentos de Avaliação Os instrumentos de avaliação são todos aqueles que permitem ao professor interferir no processo pedagógico, pela observação contínua da aprendizagem dos alunos e readequação das técnicas pedagógicas. Os meios sugeridos são: • Participação em debates e discussões; • Seminários; • Relatórios; • Interpretação e produção de textos diversos; 318 • Apresentações individuais e coletivas. 14.6 LEGISLAÇÃO Visando à construção de uma sociedade pluriétnica e multicultural, temas relativos à diversidade, educação ambiental, fiscal, prevenção às drogas, dentro outros, serão trabalhados ao longo do ano, buscando articular os conteúdos da disciplina com a temática exigida pela seguinte legislação nacional: As temáticas a serão abordadas terão por guia a seguinte legislação vigente: • Lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena; • Lei 11.343/06 – Prevenção ao uso indevido de drogas; • Lei 9.795/99 e Decreto 4201/02 – Educação ambiental; • Decreto 1.143/99 e Portaria 413/02 – Educação fiscal e tributária; • Lei 11.525/07 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; • Gênero e diversidade sexual; • Lei do estado do Paraná 11.381/08 – História do Paraná. 14.7 REFERÊNCIAS AZEVEDO, F. Princípios da sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. 11ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1973. BAKHTN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1992. BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. DURKHEIM, E. Sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 1995. 319 HOBSBAWN, E. A era dos extremos: o breve século XX (1914-1991).São Paulo: Companhia das letras, 1995. MARX, K. Os pensadores. São Paulo: Abril Cutlural, 1978. PARANA, Secretaria Estadual de Educação do. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio. 2008. 320 CAPÍTULO III PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA A FORMAÇÃO DE DOCENTES PARTE I – FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES 1 APRESENTAÇÃO Esta Instituição apresenta o seu Projeto Político-Pedagógico para o Curso de Formação de Docentes, revestindo-se com o texto das Diretrizes Curriculares para o Curso de Formação de Docentes do Departamento de Educação Profissional que, partindo da definição das políticas públicas da gestão 2003-2006, assumiu a responsabilidade do setor público na oferta da modalidade de ensino – Formação de Professores em Nível Médio para a Educação Infantil - neste Estado com a seguinte proposta: 1.1 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS Coerente com a política defendida para a formação de professores, a proposta curricular tem como referência os princípios que devem perpassar a formação inicial dos professores na contemporaneidade, a seguir apresentados: 1.1.1 O Trabalho como Princípio Educativo A proposta de currículo do curso Normal, em nível Médio, está calcada numa visão educacional em que o trabalho é o eixo do processo educativo porque é através dele que o homem, ao modificar a natureza, também 321 se modifica, numa perspectiva que incorpora a própria história da formação humana em todo o ensino médio e não apenas naqueles que têm o adjetivo de profissionalizante. Ter o trabalho como princípio educativo implica em compreender a natureza da relação que os homens estabelecem com o meio natural e social, bem como as relações sociais em suas tessituras institucionais, as quais desenham o que chamamos de sociedade. Assim, a educação é também uma manifestação histórica do estar e do fazer humanos que fundamentam o processo de socialização. Como bem nos ensina Gramsci, os fundamentos científicos da compreensão e da produção social do saber e dos modos de produzir a vida precisam ser explicitados num projeto de educação emancipatória. A educação estabelece as bases científicas do trabalho humano num processo de socialização que liberta os homens do reino da necessidade para inaugurar o reino da liberdade. Isso só será possível se conseguirmos compreender o ato de estudar, de aprender e de ensinar como um trabalho condicionado pelo modo de produzir a vida no contexto do capitalismo, mas que não poderá se encerrar na reprodução desse sistema social, apontando para um devir, um futuro que todos teremos que fazer nascer. Nesse sentido, o Ensino Médio tem um papel fundamental de lapidar a formação inicial (do Ensino Fundamental), apontando as possibilidades de aprofundamento que os jovens poderão escolher ao longo de sua escolarização. Se pensarmos nos três eixos que tradicionalmente constituem as trajetórias de formação: o científico, o de profissões e o cultural, poderão organizar este nível de ensino apontando possibilidades que os unifiquem por não serem excludentes no espaço/tempo da escolarização, mas que poderão ser escolhidos como forma de dedicação mais especializada, que os jovens poderão seguir futuramente. Ou seja, poderão, já no Ensino Médio, vislumbrar uma dedicação maior à compreensão das ciências de base, a uma profissão como forma de conceber a ciência não desvinculada da tecnologia, e a algumas formas de arte. No caso do Normal, consideramos que encaminhamos os jovens para a profissão de educador, propomos um currículo que possa formá-lo 322 solidamente nos fundamentos das diferentes ciências e artes, especialmente nas ciências da educação. O currículo não deve ser dicotômico, pois o “fazer e saber sobre o fazer” deverão ser elementos integrados ao processo de formação dos alunos. Os saberes disciplinares não poderão ser independentes dos saberes profissionais. Ao ensinar química, biologia, matemática, português, ou outra disciplina, os docentes deverão ter presente o compromisso com os conhecimentos no sentido de que eles serão ensinados pelos futuros professores das crianças de 0 a 10 anos de idade. Os alunos, por sua vez, deverão estar comprometidos com o processo de aprendizagem porque estão se preparando para um trabalho com características especiais – a educação de crianças. O professor, como todo ser social, é portador de história, carrega uma gama de sentidos e significados sociais que configuram toda sua atividade de aprender e ensinar. Todo ser que trabalha necessita se reconhecer no que resulta do processo criador. É um intelectual que transforma atos e objetos, no processo do trabalho de formar, ensinar, aprender e produzir conhecimento. Dessa forma, em qualquer proposta de formação de professores, seja inicial ou continuada, a compreensão do objeto e do produto do trabalho do professor precisa ser delineada. O objeto e o trabalho do professor não são coisas, são pessoas (alunos), é o outro, é seu semelhante, e não um objeto sobre o qual o professor plasma sua subjetividade, mas, sobretudo, de outro ser humano. Por sua vez, os meios de trabalho também são diferenciados: o meio de trabalho é o próprio professor e a relação social, um processo de trabalho complexo e diferente do processo de produção material, porque se inicia e se completa em uma relação estritamente social, permeada e carregada de história, de afeto e de contradições, características próprias das relações entre os seres humanos. Nesse sentido, o conhecimento escolar é o núcleo fundamental da práxis pedagógica do professor. É nesse contexto histórico e social que as possibilidades de exercer seu papel emancipador se explicita, contribuindo para o processo de transformação social. Dessa forma, propõe-se a composição curricular articulada aos 323 saberes disciplinares e específicos do “saber fazer” da profissão de professor. Isso significa dizer que o núcleo fundamental da formação de professor pressupõe por um lado o domínio dos conteúdos que serão objeto do processo ensino-aprendizagem e, por outro, o domínio das formas através das quais se realiza esse processo. Nessa linha de considerações, o trabalho como princípio educativo no trabalho do professor toma forma na medida em que se constituí com elemento basilar da sua práxis. Trabalho aqui entendido como forma pela qual se dá a produção do conhecimento no interior da escola. 1.1.2 A Práxis como Princípio Curricular Se o trabalho é um dos princípios educativos do currículo de formação de professores, então a prática docente deve ser encarada no sentido da práxis, o que significa dizer que a dimensão política torna-se a chave para a compreensão do saber e do fazer educativo. Ou seja, compreendem-se os processos de conhecimento científico e de todos os tipos de conhecimentos a partir de sua natureza social, como produto coletivo de relações amplas entre objeto-coletividade e não de indivíduo-objeto, numa dimensão tipicamente individualista. Nesse sentido, a formação do professor em si mesma já é uma práxis, porque é uma atividade social prática, que poderá ser alienada ou consciente. Se for alienada não atingirá a dimensão política da ação humana, divorciando ainda mais a “teoria” e a “prática”, mesmo quando se demonstra a exaustão às utilidades dos saberes e às formas de praticá-los. Essa ilusão é muito comum nas propostas liberais de educação que, ao proporem a aplicabilidade da ciência como forma de motivação para o aluno aprender, pensam que estão unindo teoria e prática, o que contraria o conceito de práxis no sentido marxista. A práxis, no sentido que lhe atribui Marx, não se confunde com a prática estritamente utilitária, voltada para resultados imediatos, tal como é concebida comumente. A redução do prático ao utilitário implica a eliminação do 324 aspecto humano, subjetivo, em face do objeto. Desse modo, as coisas são entendidas como se significassem por si mesmas, independentemente dos atos humanos. A práxis marxista supera essa visão imediata e ingênua, ao acentuar criticamente os condicionantes sociais, econômicos, ideológicos - históricos, que resultam da ação dos homens. (VÁZQUEZ: 1977). Assim compreendida a atividade humana, numa dimensão não alienada, portanto consciente (com ciência) da natureza do processo que fundamenta o conhecimento sobre os fenômenos sociais e naturais, a práxis é a teoria e a prática ao mesmo tempo. Isso não significa articular a prática e a teoria. Isso significa que a atividade humana é compreendida como teoria e prática ao mesmo tempo, sempre. Assim, o aluno não precisa ser lembrado ou instado o tempo todo a ver a utilidade e a aplicabilidade de qualquer conceito como forma de unir teoria e prática. Toda e qualquer disciplina/ciência que está sendo ensinada é ao mesmo tempo teoria e prática, contudo no processo de didatização podem-se demonstrar as dimensões dos conhecimentos através de momentos diferenciados de experiências mais “teóricas” e/ou mais “práticas” que só farão sentido se a práxis não for alienada e, daí sim, transformar a ação humana de alienada / explorada para política/libertada. Na organização do currículo isso se refletirá se possibilitarmos, em todas as etapas didáticas da formação, espaços e tempos em que docentes e alunos possam enfrentar todas as dimensões do trabalho de professor como práxis, como atividade humana, condicionada pelo modo de produção de vida predominante, mas que, por lidar com a dimensão mais política da socialização humana, tem o compromisso com o futuro, com a transformação. As atividades desenvolvidas na operacionalização do currículo como aulas, oficinas, seminários, estágios realizados nas escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental e as vivências artísticas deverão propiciar a compreensão de prática docente como práxis. Portanto, está “prática” é teoria e prática ao mesmo tempo, guardando a coerência com a concepção aqui explicitada. 1.1.3 O Direito da Criança ao Atendimento Escolar 325 Atualmente é inegável a importância do processo de formação humana das crianças de 0 (zero) a 6 (seis) anos de idade, o que se encontra ratificado em todos os documentos que tratam sobre o importante tema da Educação Infantil, em especial os de ordem política e legal dentro do princípio de que a educação é um direito de todas as crianças. Isso afirmado, a formação dos profissionais de Educação Infantil, inclusive os que já se encontram em plena atividade, é uma demanda legítima, para que se possa oferecer a formação mínima da modalidade normal em nível médio, sem a qual se torna inviável cumprir os preceitos legais estabelecidos, inclusive por que tal formação antes não ofertada na rede pública. Nessa linha de raciocínio, é recente a preocupação com a manutenção e desenvolvimento da Educação Infantil e de uma política de intervenção pedagógica efetiva, que priorize, via formação de profissionais especializados para o atendimento à população, principalmente a de baixa renda, no que se refere ao atendimento de seus filhos em instituições públicas, com qualidade. Sabemos que a Educação Infantil é de responsabilidade dos municípios, porém no momento da travessia, que não é fácil, não se pode desconsiderar o sentido da parceria e da cooperação que o poder público estadual pode e está assumindo. Segundo os dados do PNE (2001) em 1997 46,7%, “uma população de aproximadamente 9,2 milhões de crianças entre 4 e 6 anos, 4,3 milhões estavam matriculadas em pré-escolas em 1997, ou seja, 46,7% do total. Em 1998 este índice caiu para 4,1 milhões, 44% do número total de crianças nesta faixa etária.” (BRUEL, 2002: 55) Assim, pode-se alinhar alguns princípios em relação aos direitos das crianças, considerando especificidades das crianças de 0 a 6 anos para o seu atendimento afetivo, emocional e cognitivo, os quais devem estar transversalizando a formação dos professores, quais sejam: • Respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, 326 étnicas, religiosas, etc.; • Direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil; • Acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética; • A socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma; • Atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade. Historicamente, o atendimento às crianças de 0 a 6 anos em instituições públicas sempre foi compreendido como um favor permeado por características de assistencialismo. Modificar essa representação social não é tarefa fácil, uma vez que implica assumir uma concepção de infância e de Educação Infantil as quais não podem ser vistas de forma isolada, mas entendendo a estreita vinculação entre classes sociais e suas responsabilidades e o papel do Estado na consecução de políticas afirmativas para a área educacional. Nesse quadro de realidade, privilegiar, no currículo de formação de professores, o conceito de cuidar, educar, criança e aprendizagem é uma necessidade fundamental, enquanto categorias que devem integrar o trabalho dos professores, reconhecendo que o conhecimento não espelha a realidade, mas é resultado a ser desenvolvido no saber fazer próprio dos professores de crianças, o qual inclui não apenas criação, mas, sobretudo, significação e ressignificação dos sentidos da existência humana e social. 2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Ao apresentar a proposta do currículo para o curso de formação de professores de forma conjugada, ou seja, a Educação Infantil e os anos 327 iniciais do Ensino Fundamental, iniciamos por considerar a dimensão legal que o ampara e, na seqüência explicitar as contribuições advindas dos estudos mais recentes a respeito do Curso de Formação de Professores, Modalidade Normal, nível médio. Historicamente, podemos situar os princípios educativos da Lei 5692/71, que estabeleceu um modelo de educação voltado para o atendimento das demandas do mercado de trabalho, nos moldes taylorista/fordista, ou seja, apontando nitidamente a divisão entre pensamento e ação, como mencionado anteriormente. No caso específico da habilitação Magistério em nível de Segundo Grau, a referida lei descaracterizou o antigo Curso Normal, introduzindo a mesma dicotomia entre a formação geral e específica, o que já ocorria nas licenciaturas. Dessa forma, a habilitação em Magistério passou a ser “uma habilitação a mais” no Segundo Grau, portanto, sem identidade própria. Essa desarticulação por sua vez, conferiu ao Curso de Magistério, condições precárias para o exercício da docência e uma desqualificação significativa na formação dos futuros professores. Contudo, a Lei 9394/96, retomando a aprendizagem como foco de suas preocupações, confere então, se comparada às demais legislações, um especial destaque às novas incumbências dos professores, ampliando legalmente o atendimento à criança. Nesse sentido, estabelece de forma incisiva a articulação entre o atendimento às crianças de 0 a 6 anos e a educação. No seu título IV, que trata da organização da Educação Nacional, artigo 11 considera que: “os municípios incumbir-se-ão de: (...) oferecer Educação Infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o Ensino Fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.” No entanto, a Educação Infantil, ou seja, (0 a 6 anos), pressupõe os processos de cuidar e educar, os quais terão implicações profundas na organização e gestão das instituições que trabalham com crianças, ou seja, 328 creches e pré-escolas, principalmente em sua proposta pedagógica. Considerando então, que é a formação do profissional que irá desenvolver o trabalho junto a estas instituições para marcar a sua nova identidade enquanto diversa daquela instituição própria da família, isso requer uma formação consistente e, sobretudo, a exigência de profissionais com formação específica. Para tal, há que se pensar numa organização curricular que dê conta de destacar para aos professores em formação, que o currículo é constituído de conhecimentos produzidos historicamente, e como tal devem estar presentes na formação dos professores em seu processo de escolarização. Isso significa dizer que a produção dos saberes se faz presente em todas as etapas do processo educacional. Nessa perspectiva, a implantação de um currículo que contemple as duas modalidades de formação - Educação infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental - exigem que, tanto as políticas educacionais, quanto os profissionais estejam comprometidos na efetivação de diretrizes e ações que venham a responder aos anseios das famílias e das crianças pequenas, assim como os aspectos didático-pedagógicos voltados exclusivamente para o atendimento às peculiaridades das aprendizagens infantis (0 a 6 anos). No que diz respeito ao trabalho com os anos iniciais, o entendimento quanto à organização curricular, numa perspectiva de habilitações integradas não poderia ser diferente. Isto é, o que foi colocado até aqui indica como vimos que, para uma formação sólida do professor que vai atuar junto às crianças em processo de alfabetização, é preciso considerar além dos conhecimentos psicológicos, filosóficos e sócio-antropológicos, os conhecimentos psicolingüísticos, pois este saber é condição sine qua non para que este professor cumpra o seu papel de promover e ampliar o grau de letramento dos alunos. A opção pela organização curricular do Curso de Formação de Professores, numa perspectiva integrada, objetiva a ressignificação da oferta do curso na Rede Estadual. Ressignificar o curso de formação de professores na modalidade Normal, atualmente, significa compreender a importância de sua oferta, ainda que transitória, na Rede Pública Estadual. Nesse sentido, faz-se 329 necessário explicitar que a política de expansão do Departamento de Educação Profissional estabeleceu, como critério básico, a sua oferta em locais em que ainda os dados da realidade exigir e em instituições comprometidas com uma formação de qualidade, o que irá ampliar a sua oferta, não ficando restrita apenas às quatorze instituições que resistiram aos tempos de políticas educacionais equivocadas. Isso significa dizer que "em primeiro lugar vêm as pessoas e estas não podem ser sacrificadas em nome da reestruturação produtiva” (FRIGOTTO, 2003). 3 PRÁTICA DE FORMAÇÃO As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos saberes fragmentados nas disciplinas. É o mecanismo que garantirá um espaço e um tempo para a realização da relação e contextualização entre saberes e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência ou área de conhecimento específica. O objeto de estudo e de intervenção comum é a educação. Contudo, esse fenômeno geral será traduzido em problemas de ensino aprendizagem contemporâneos, a partir dos pressupostos que orientam o curso e dos objetivos da formação A Prática de Formação, nesta proposta de currículo, possui a carga horária de 800 horas, atendendo à legislação vigente (Del. 010/99 do CEE ). A carga horária da Prática de Formação integra a do curso como um todo, configurando-se componente indispensável para a integralização do currículo. A Prática de Formação deverá ser um trabalho coletivo da instituição, fruto de seu Projeto Político-Pedagógico. Nesse sentido, todos os professores responsáveis pela formação do educador deverão participar, em diferentes níveis, da formação teórico-prática de seu aluno. A seguir, apresentamos alguns pontos de partida como proposta inicial que poderão ser redefinidos ao longo do curso. 3.1 PRIMEIRO ANO DE FORMAÇÃO 330 No primeiro ano do curso de formação docente, as práticas pedagógicas se concentrarão nos “sentidos e significados do trabalho do professor/educador”, em diferentes modalidades e dimensões. O eixo será possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos. Isso implicará visitas às: a) creches; b) instituições que tenham maternal e pré-escola; c) escolas, preferencialmente nos 1º e 2º anos. Os professores das disciplinas deverão reunir-se periodicamente para organizar os encaminhamentos dessa atividade, elaborando roteiros de observações, indicando as leituras prévias e obrigatórias, preparando os alunos para o contato com as instituições. As reuniões deverão acontecer também para discutir os resultados das visitas, os relatórios elaborados pelos alunos e para realizar o mapeamento dos problemas/fenômenos educativos mais recorrentes na observação dos alunos. Após isso, deverão aprofundar os níveis de problematização e redefinir eixos que serão trabalhados por todos os professores de acordo com os referenciais de suas disciplinas, mostrando para os alunos o processo de teorização, de elaboração de hipóteses e de reproblematização, que envolvem a prática profissional da educação No final do período letivo, os alunos reelaboram seus relatórios iniciais de observação, comparam com suas visões no início do ano e no final, identificando as modificações e o que conseguiram compreender sobre a natureza do trabalho do professor/educador. Ressalta-se que através dessas atividades também será possível avaliar o desempenho dos alunos nas disciplinas, ou seja, em que medida conseguiram aproveitar as reflexões das disciplinas. 3.2 SEGUNDO ANO DE FORMAÇÃO No segundo ano de formação docente, pretende-se colocar os alunos em contato com situações-problemas no âmbito de algumas modalidades específicas e de experiências educacionais extraescolares. “A Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação” será o mote principal, 331 em torno do qual os professores irão se organizar e encaminhar as atividades junto com os alunos. As observações ocorrerão em: 1) creches e/ou escolas regulares, que tenham um número significativo de alunos com deficiências; 2) instituições especializadas em diferentes necessidades especiais, tais como, as APAES, os institutos de deficientes visuais, auditivos, entre outros; 3) projetos alternativos de educação popular (caso existam nas proximidades) voltados para crianças, ou adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados por organizações não governamentais e/ou prefeituras; 4) projetos voltados para a educação indígena e/ou educação do campo, caso existam nas proximidades. As disciplinas de fundamentos sociológicos da educação especial possibilitam suportes teóricos para elaboração de roteiros de observação e investigação nessas realidades. Espera-se com essa temática não só a ampliação da visão dos alunos acerca da natureza do trabalho do professor, mas também, a percepção das especificidades do ofício diante de diferentes demandas sociais e políticas. 3.3 TERCEIRO ANO DE FORMAÇÃO No terceiro ano do curso de formação docente, o problema central será “condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da educação infantil”. Justifica-se essa problemática porque, para a formação do educador infantil muito ainda há que se elaborar e refletir. Nessa fase do curso, os professores terão que desenvolver atividades com esse foco. O resultado esperado é a produção de pesquisas e observações em instituições levantando as concepções de infância, de família e de educação em confronto na sociedade, entre os educadores, nas famílias e até mesmo entre os docentes do curso que realizam. Outro elemento aglutinador será a “Artes, Brinquedos, crianças e a educação nas diferentes instituições”. Inventariar o maior número possível de artes e brinquedos utilizados nas creches e pré-escolas, com o intuito de pensar seus fundamentos sóciopsicológicos e suas funções no desenvolvimento infantil. Analisar e recuperar a história das brincadeiras, das artes, sobretudo das 332 músicas, das danças, do teatro e da literatura, dos contos e da arte de contar histórias. O resultado deverá ser uma exposição de todo o material confeccionado e/ou encontrado pronto para exemplificar. 3.4 QUARTO ANO DE FORMAÇÃO No quarto ano do curso de formação docente, os alunos iniciam suas experiências práticas de ensinar. Para isso contaremos com a parceria dos professores do ensino fundamental. Tendo como pressuposto que a realidade não é fragmentada, mas que, na organização curricular, dividimos as disciplinas, nas diferentes áreas do conhecimento, como recurso didático de formação, caberá aos professores criar as condições nas modalidades Práticas Pedagógicas, para que o aluno contextualize os conteúdos desenvolvidos nas aulas das disciplinas, ou seja, o Estágio Supervisionado garante a possibilidade de o aluno vivenciar as práticas pedagógicas nas escolas. É nesse espaço que o futuro professor desenvolve de fato a práxis profissional, ou seja, elabora uma prática educativa, a partir das teorias estudadas, transformando simultaneamente as práticas e as teorias e, alcançando a ação política (práxis), entendida como a essência de toda prática educativa (Paulo Freire). Dessa forma, o estágio deverá possibilitar ao aluno a elaboração de materiais didáticos, a seleção adequada deles e o desenvolvimento de técnicas de ensino adequadas para as crianças. Obrigatoriamente, os alunos deverão fazer primeiro o estágio com crianças de 0 (zero) a 6 (seis) anos, na segunda fase com crianças de 7 (sete) a 10 (dez) anos. Completando assim todo o ciclo dessa fase da educação. 4 OBJETIVOS DO CURSO DE FORMAÇÃO Este Estabelecimento de Ensino tem por finalidade promover a educação profissional, na modalidade Normal com base numa visão educacional 333 em que o trabalho é o eixo do processo educativo, pelo qual modifica-se ao modificar a natureza e ao mesmo tempo em que incorpora a própria história da formação humana. Partindo deste pressuposto, o curso delineia as seguintes metas: - A compreensão e apreensão: • da natureza das relações que os homens estabelecem com o meio natural e social; • das relações sociais nas tessituras institucionais; • da educação como manifestação histórica do estar e do fazer humanos; • do saber da produção social e dos modos de produzir a vida; - Solidificar as bases científicas para a educação emancipatória num processo de socialização que liberta os homens do reino da necessidade para inaugurar o reino da liberdade no qual se desvela que o ato de estudar, aprender e ensinar está condicionado pelo modo de produzir a vida no contexto do capitalismo, mas que não poderá se encerrar na reprodução deste sistema social, deverá sim, apontar para um devir, um futuro que todos teremos que fazer nascer; Caminhando nesta direção, através desta modalidade de ensino estamos: • Educando, valorizando a ética e formando atitudes; • Instituindo um sistema de ensino em que há interação e participação democrática; • Integrando a profissionalização às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduzindo permanentemente o desenvolvimento das aptidões para a vida produtiva. A maior finalidade desta Instituição Educativa e Profissionalizante é um constante crescer educacional com o envolvimento de todas as dimensões humanas dos sujeitos e de suas relações individuais, produtivas e sociais. 334 5 AVALIAÇÃO Pensar a avaliação na proposta do Curso de Formação de Docentes – Normal, em nível médio, cuja organização curricular toma como princípios, o trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia, é um desafio. Ao mesmo tempo apresenta-se como uma possibilidade de mudança dos processos avaliativos norteados por teorias pedagógicas não críticas. É um desafio porque exige fundamentalmente a compreensão teórica dos princípios curriculares que embasam a proposta do curso, e, sobretudo, uma outra prática pedagógica. Prática aqui entendida, não como ação cotidiana, mecânica e repetitiva, porém como práxis. Por outro lado, ter o trabalho como princípio educativo e como princípio pedagógico na Proposta de Organização Curricular do Curso de Formação de Docentes – Normal, em nível médio - significa assumir que o trabalho, tanto na sua forma ontológica, quanto histórica, é produção humana e elemento de mediação da relação homem-homem e homem-natureza. Além disto, é o princípio do trabalho e da tecnologia, entendida como construção histórico-social, integrados ao da ciência e da cultura, que nesta proposta, contextualiza as ações metodológicas que perpassam a prática do professor, em relação ao desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem e, portanto do processo de avaliação da aprendizagem dos alunos. Nessa perspectiva, é importante assinalar que a avaliação da aprendizagem se reveste de um outro sentido, quando integrada aos pressupostos da proposta pedagógica, que considera o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre o conhecimento apreendido e o mundo do trabalho, a qual se distancia de uma avaliação concebida numa matriz teórica tradicional e positivista. A partir desse conjunto de ideias, o pano de fundo para rearticularmos as ações de caráter teórico-metodológicos válidas para a avaliação escolar, é o de nos questionarmos: Que avaliação pratica a escola? Que concepções norteiam esta prática? Que avaliação deve nortear as ações da 335 escola numa perspectiva histórico-social e dialética? Para tanto, há que se situar inicialmente a sociedade na qual está inserida a escola, para que possamos compreender e contextualizar melhor as suas práticas avaliativas e, assim, estabelecer relações com estas mesmas práticas. É fato que vivemos numa sociedade capitalista e, por assim ser, a escola não é alheia a ela, haja vista que, as suas práticas pedagógicas e o processo de avaliação da aprendizagem, se expressam pelas determinações de adaptação à estrutura organizativa desta sociedade, considerando que “capitalista é aquela sociedade, cujo objetivo fundamental é produzir para acumular, concentrar e centralizar capital. Não são, portanto, as necessidades humanas, individuais ou coletivas, a prioridade e nem as pessoas.” (FRIGOTTO, 1996). Portanto, as ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o professor considera o aluno como “indivíduo” que pode e deve, com o seu próprio esforço, buscar as suas alternativas de aprendizagem, de vida, de empregabilidade, visando sempre ao mercado de trabalho. No âmbito desta compreensão as ações pedagógicas orientadas por esta concepção de mundo e de homem, e a prática da avaliação escolar, se configuram numa dimensão marcadamente autoritária, de controle, tal como exige esta sociedade. A avaliação vista neste enfoque passa a ser um instrumento disciplinador, classificatório e discriminatório. No entanto, se nos remetermos à perspectiva de ensino e avaliação escolar já aqui assinalada anteriormente, ou seja, àquela que considera o aluno, não como um indivíduo, mas como “sujeito histórico”, capaz de estabelecer relações entre os modos como o homem produz a sua existência e o mundo do trabalho através do conhecimento, certamente a prática do professor será outra diversa e distante de ser utilizada como instrumento disciplinador, classificatório, discriminatório e excludente. Assumir essa postura diferenciada confere outro sentido ao processo de avaliação escolar, com seus profissionais assumindo um posicionamento pedagógico diferente, o qual orienta as suas ações a partir de 336 uma perspectiva crítica de educação, e assim desvelando para o aluno a sua condição de sujeito histórico, capaz de atuar a favor da transformação da sociedade capitalista, podendo-se afirmar que, “a escola que persegue uma pedagogia com base nesses princípios não é somente uma escola ativa, é também viva e criadora. A escola viva e criadora não pretende desenvolver competências como mecanismos de adaptação à realidade dada”... (RAMOS, 2004). Nesse sentido, a escola deve ser propositiva, em relação à concepção assumida em seu Projeto Político-Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade e a partir dela, construir explicações possíveis, estabelecer relações que lhes dê a condição de atuar política e produtivamente de modo a transformar a realidade. É possível concluir, reafirmando que, caminhar nesta perspectiva, significa abandonar ações e práticas avaliativas revestidas de caráter autoritário e discriminatório ainda presentes no cotidiano da escola, para assumir uma avaliação formativa, inclusiva, isto é, que não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas, priorize a especificidade dos processos formativos dos alunos. 6 REFERÊNCIAS AGUIAR, Márcia Angela. Institutos superiores de Educação na nova LDB. In: BRZEZINSKI, Iria (org.). LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997 p. 159-172. ALVES, Nilda (org.) 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São Paulo: Fontes, 1981. PARTE II - PROPOSTA PEDAGÓGICA DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES 7 DISCIPLINAS DA BASE NACIONAL COMUM 7.1 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 7.1.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina de língua portuguesa e literatura no curso de formação docente é de 480 ( quatrocentos e oitenta) horasaula. 7.1.2 EMENTA Concepções teóricas e práticas da língua portuguesa. O discurso e as práticas de oralidade, a leitura e a escrita como princípios norteadores de ensino de língua materna. Concepções teóricas e práticas da literatura. 7.1.2 REFERÊNCIAS 342 AGUIAR, Vera Teixeira de. A literatura infantil no compasso da sociedade brasileira. In: ARROYO, Leonardo. Literatura infantil brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 1968. ANDRADE, Maria Lúcia C.V.O.; AQUINO, Zilda G. O; FÁVARO, Leonor L. Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino de língua materna. São Paulo: Cortez, 1999. ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura brasileira. 5. ed. 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Articulação com as demais disciplinas do currículo relacionando-as aos conteúdos das demais disciplinas do currículo. 7.2.3 Referências BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira – 1998. CELANI, M.A.A. Ensino de segunda língua: redescobrindo as origens. São Paulo: EDUC, 1997. CORACINI, M. J. (org.) O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995. 345 CORACINI, M. J. R. F. O caráter persuasivo da aula de leitura. Trabalhos em linguística aplicada, Campinas. N.24, p. 65-78, 1994. Eliana, Maria Clara, Neuza. Inglês para o ensino médio. Volume único. 2 ed. São Paulo: Saraiva,2003. MARQUES, Amadeu. Inglês série novo ensino médio. Editora Ática. 2004. MOITA LOPES, L.P. da. Oficina de linguística aplicada. Campinas, Mercado de Letras, 1996. MORINO, Eliete C.; FARIA, Rita Brugin de. Start up. Editora Ática. 2003. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação básica – língua estrangeira moderna para o ensino médio. Curitiba: SEED/PR – 2008. PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernesto e AMOS, Eduardo. Graded English – volume único. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2003. SCARAMUCCI, M.V.R. O papel do léxico na compreensão em leitura em língua estrangeira: o foco no produto e no processo. Tese de doutorado. UNICAMP. Campinas, São Paulo. VALE. D.R. do. Relações anafóricas em perguntas de compreensão em leitura em língua estrangeira. Dissertação de Mestrado. UFU, Uberlândia – MG. 7.3 ARTE 7.3.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina de arte no curso de formação de docentes é de 80 (oitenta) horas-aula. 7.3.2 Ementa de Arte por Eixo Temático 346 7.3.2.1 Ementa de teatro e dança Conhecimento teórico-prático dos fundamentos do teatro, dança, música e artes visuais como elementos essenciais para a formação dos sentidos humanos e familiarização dos bens culturais produzidos na história da humanidade. O conhecimento em arte constitui-se pelos seus elementos formais e de composição, relacionados aos movimentos e períodos e a compreensão do tempo e espaço nas obras de arte e no cotidiano. 7.3.2.2 Ementa de música e artes visuais Conhecimento teórico prático dos elementos básicos da linguagem musical e a utilização da música como instrumento para a educação infantil e anos iniciais. 7.3.3 Referências ALFAYA, M. & PAREJO, E. Musicalizar: uma proposta para vivência dos elementos musicais. SP: Musimed, 1987. ALMEIDA, T. M. M. Quem canta seus males espanta. São Paulo, Caramelo, 1998. BARBOSA. A. M. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 2a ed., 1996. BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000. BIASOLI, C. L. A. A formação do professor de arte: do ensaio... à encenação. Campinas: Papirus, 1999. BOAL, A. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. 10 ed. 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Conceitos básicos da geografia: paisagem, região, lugar, território, natureza e sociedade. A interpretação do objeto de estudo e dos conceitos básicos nas diferentes escalas geográficas, tais como local, regional, nacional e global. Categorias de análise do espaço geográfico: relações espaço-temporais e relações sociedade-natureza. 7.4.3 Referências ADAS, M. Panorama geográfico do Brasil. São Paulo: Moderna, 2000. ALMEIDA, R. Do Desenho ao mapa. São Paulo: Contexto, 2003. ALMEIDA, R; PASSINI, E. - O espaço geográfico, ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991. ANDRADE, Licia et ali - Oficinas ecológicas. Petrópolis, Vozes, 1996. ANDRADE, Manuel C. de. Uma geografia para o século XXI. Campinas: Papirus, 1994. ARCHELA, R. S. e GOMES, M. F. V. B. - Geografia para o ensino médio manual de mulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999. CARLOS, Ana Fani A. (org.) - A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. CARVALHO, Maria Inez. Fim de século: a escola e a Geografia. Ijuí –SC. 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São Paulo: Atica, 1992. 7.5 FILOSOFIA 7.5.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina de filosofia no curso formação de docentes é de 80 (oitenta) horas-aula. 354 7.5.2 Ementa A diretriz curricular de filosofia do estado do Paraná (DCE – PR) organiza seu ensino a partir de seis conteúdos estruturantes, conhecimentos de maior amplitude e relevância que, desmembrados em um plano de ensino de filosofia, deverão garantir conteúdos relevantes e significativos ao estudante. Esses conteúdos estruturantes são: mito e filosofia; teoria do conhecimento; ética; filosofia política; estética; filosofia da ciência. 7.5.3 Conteúdos Estruturantes e Específicos 7.5.3.1 Conteúdos estruturantes: mito e filosofia Autores sugeridos: Jean – Pierre Vernant; Mircea Elíade; Moses Finley; Vidal Naquet. Proposta de conteúdos específicos: • O que é mito? • Funções do mito; • Mitologia grega; • Passagem do mito à filosofia; • O surgimento da filosofia; • O que é filosofia?; • Ironia e maiêutica; • Características do conhecimento filosófico; • Mitos contemporâneos. 7.5.3.2 Conteúdo estruturante: teoria do conhecimento 355 Entre os clássicos que trataram do problema do conhecimento podemos citar: Aristóteles; Descartes, Hegel, Hume; Kant, Platão; Russell. Proposta de conteúdos específicos: • O problema do conhecimento; • Fundamentos do conhecimento; • Filosofia e método; • Racionalismo; • Empirismo; • Ceticismo; • Criticismo; • Materialismo; • Positivismo; • Crise da razão; • Perspectivas do conhecimento na contemporaneidade. 7.5.3.3 Conteúdo estruturante: ética. Alguns filósofos: Adorno; Aristóteles; Kierkegaard; Scheler, Schopenhauer; Sêneca. Proposta de conteúdos específicos: • Ética e moral; • Concepções éticas; • O que é liberdade?; 356 • Liberdade e autonomia; • Liberdade e determinismo; • Sociabilidade e reconhecimento; • Autoridade e autoritarismo; • Responsabilidade e liberdade; • Questões de gênero; • Diversidade e sociedade; 7.5.3.4 Conteúdo estruturante: filosofia política Alguns pensadores clássicos: Asitóteles, Arendt; Gramsci; Hegel, Hobbes; J.S. Mill; Kant; Locke; Maquiavel; Marcuse; Marx; Montesquieu; Platão; Rosseuau; Voltaire. Proposta de conteúdos específicos: • Origens da política; • A essência da política; • Política e poder; • Política e liberdade subjetiva; • Política e sociabilidade; • Formas de governo; • Liberdade política; • Crise na política contemporânea; • A função do político na contemporaneidade; 357 7.5.3.5 Conteúdo estruturante: filosofia da ciência Filósofos sugeridos: Bachelard; Feyerabend; Foucault; Granger; Habermas; Kuhn; Popper; Ricouer. Proposta de conteúdos específicos: • Senso comum e ciência; • Concepções de ciência; • Progresso e ciência; • Positivismo e ciência; • Positivismo científico; • Política e ciência; • Ética e ciência; • Bioética; • Saber científico e saber filosófico; • O Método científico; • Ciência empírica e ciência experimental. 7.5.3.6 Conteúdo estruturante: estética Alguns filósofos: Baumgarten; Hegel; Hume; Dufrenne; Bachelard; Schiller; Eagleton; Kant; Benjamin; Adorno; Rancière; Merleau-Ponty, Husserl; Paul Valéry. Proposta de conteúdos específicos: • Pensar e beleza; • Estética ou Filosofia da Arte?; 358 • Concepções de estética; • Concepções de Arte; • Arte como conhecimento; • Necessidade ou finalidade da Arte; • Arte e Política; • Crítica do gosto; • Arte e movimento: cinema, teatro e dança; • Perspectivas contemporâneas: arte conceitual e outras perspectivas. 7.6 SOCIOLOGIA 7.6.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina de sociologia no curso formação de docentes é de 80 (oitenta) horas. 7.6.2 Ementa, Conteúdos Estruturantes e Específicos 7.6.2.1 Conteúdos estruturantes: o surgimento da sociologia e das teorias sociológicas. Conteúdos específicos: • Modernidade; • Renascimento; • Reforma Protestante; • Iluminismo, Revolução Francesa e Revolução Industrial; 359 • Desenvolvimento das ciências; • Senso comum e conhecimento científico; • Teóricos da sociologia: Comte, Durkeim, Weber, Engels e Marx; • Produção sociológica brasileira. 7.6.2.2 Conteúdos estruturantes: o processo de socialização e as instituições sociais. Conteúdos específicos: • Instituições familiares; • Instituições escolares; • Instituições religiosas; • Instituições políticas, dentre outras. 7.6.2.3 Conteúdos estruturantes: cultura e indústria cultural. Conteúdos específicos: • Conceitos antropológicos de cultura; • Diversidade cultural; • Relativismo; • Etnocentrismo; • Identidade; • Escola de Frankfurt; • Cultura de massa, cultura erudita e cultura popular; 360 • Sociedade de consumo; • Questões de gênero e minorias; • Cultura afro-brasileira e africana. 7.6.2.4 Conteúdos estruturantes: trabalho, produção e classes sociais. Conteúdos específicos: • Salário e lucro; • Desemprego, desemprego conjuntural e desemprego estrutural; • Subemprego e informalidade; • Terceirização; • Voluntariado e cooperativismo; • Empreendedorismo; • Agronegócios; • Empregabilidade e produtividade; • Capital humano; • Reforma trabalhista e organização internacional do trabalho; • Economia solidária; • Flexibilização; • Neoliberalismo; • Reforma agrária; • Reforma sindical; • Toyotismo e Fordismo; • Estatização e privatização; 361 • Parcerias público-privadas; • Relações de mercado, entre outras. 7.6.2.5 Conteúdos estruturantes: poder, política e ideologia. Conteúdos específicos: • Conceito de Estado; • Estado Moderno; • Tipos de Estados; • Conceito de poder; • Conceito de dominação; • Conceito de política; • Conceito de ideologia e alienação. 7.6.2.6 Conteúdos estruturantes: direitos, cidadania e movimentos sociais. Conteúdos específicos: • Conceito moderno de direito; • Conceito de movimento social; • Cidadania; • Movimentos sociais urbanos; • Movimentos sociais rurais; • Movimentos sociais conservadores. 7.7 MATEMÁTICA 362 7.7.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina de matemática no curso de formação de docentes é de 440 (quatrocentos e quarenta) horas-aula. 7.7.2 Ementa Conjuntos dos números reais. Noções sobre números complexos. Polinômios. Noções básicas de geometria não-Euclidiana. Analise combinatória. Binômio de Newton. Estatística e matemática financeira. Funções. Progressões. Matrizes. Determinantes. Sistemas lineares. Geometria Plana. Trigonometria. Geometria espacial e de posição. Probabilidade. 7.7.3 Referências BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher/Edusp, 1974. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa, s.c.p., 1970. CENTURIÓN, M. Conteúdo e metodologia da matemática: números e operações. São Paulo: Scipione, 1994. DAVIS, P. J. A experiência matemática. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1985. IEZZI, G. et alii. Coleção fundamentos de matemática elementar. São Paulo: Atual, 1998. MACHADO, N. J. et alii. Coleção vivendo a matemática. São Paulo: Scipione, 1999. STRUIK, D. J. História concisa das matemáticas. Lisboa: Gradiva, 1989. 363 7.8 FÍSICA 7.8.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina de física no curso de formação de docentes é de 200 (duzentas) horas-aula. 7.8.2 Ementa • Movimentos: tempo, espaço, massa, leis de conservação (momentum e energia) e movimento oscilatório; • Termodinâmica: leis da termodinâmica, entropia e calor; • Eletromagnetismo: conceito de carga elétrica, conceito de campo elétrico e magnético, leis de Maxwell, onda eletromagnéticas; • Óptica. 7.8.3 Referências DÉGURSE, A et all. Phisique: classe de premiéres. Paris: Hatier, 1988. GONÇALVES FILHO, A; TOSCANO, C. Física para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2002. MÁXIMO, A; ALVARENGA, B. Física: volume único. São Paulo: Scipione, 1997. SÃO PAULO. Grupo de reelaboração do ensino de física. 2 ed. 3 vol. São Paulo: EDUSP, 1995. 7.9 QUÍMICA 7.9.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina de química no curso de 364 formação de docentes é de 160 (cento e sessenta) horas-aula. 7.9.2 Conteúdos 7.9.2.1 Conteúdo estruturante: matéria e sua natureza Conteúdos específicos: • Estrutura da matéria; • Substância; • Mistura; • Métodos de separação; • Fenômenos físicos e químicos; • Estrutura atômica; • Distribuição eletrônica; • Tabela periódica; • Ligações químicas; • Radioatividade. 7.9.2.2 Conteúdo estruturante: biogeoquímica Conteúdos específicos: • Soluções; • Termoquímica; • Cinética química; • Equilíbrio químico. 365 7.9.2.3 Conteúdo estruturante: química do carbono Conteúdos específicos: • Funções oxigenadas; • Polímeros; • Funções nitrogenadas; • Isomeria. 7.9.3 Referências BRANCO Samuel Murgel. Energia e meio ambiente. São Paulo: Moderna, 1990. CHASSOT, Attico. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994. DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: Princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2003. DIAS, Genebaldo Freire. Iniciação à temática ambiental. São Paulo: Global, 2002. FELTRE, Ricardo. Química geral. Ed. Moderna. MORTIMER, Eduardo Fleury. Química para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2002. REIS, Marta. Química geral. Ed. Ática. SARDELLA, Antônio. Química geral. São Paulo: Ática. 1997. TITO & CANTO. Química na abordagem do cotidiano. Ed. Moderna. USBERCO & SALVADOR. Química orgânica. Vol 3. Ed. Saraiva USP. Grupo de pesquisa em educação química. Interações e transformações: 366 Química para o 2º Grau: Guia do professor. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1994 VANIN, José Atílio. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o futuro. São Paulo: Moderna, 1994. 7.10 BIOLOGIA 7.10.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina de biologia no curso de formação de docentes é de 160 (cento e sessenta) horas-aula. 7.10.2 Ementa A ciência no decorrer da história da humanidade. Organização dos seres vivos, classificação e distribuição dos seres vivos. Mecanismos biológicos, funcionamento dos sistemas biológicos. Biodiversidade, relações ecológicas, variabilidade genética, origem e evolução dos seres vivos. Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida. Pesquisa cientifica, avanços científicos e tecnológicos, ciência e transformação sociais, bioética. Educação ambiental e desenvolvimento humano, social, políticos e econômico. Saúde publica e escolar. Orientação sexual, embriologia, formação humana, medidas preventivas. 7.10.3 Referências BIZZO, N. Ciência: fácil ou difícil? São Paulo: Ática. 2002. BIZZO, N. Manual de orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC, 2004. 367 DIAS. G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 8 ed. São Paulo:Gaia. 2003 FAVARETTO, J. A. & MERCADANTE, C. Componente curricular: biologia. São Paulo: Moderna, 2005. KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 1987. SANTOS. M. A. Biologia educacional. 17 ed. São Paulo: Ática. 2002. SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas/SP: Autores Associados, 1997. SCLIAR, M. et all. Saúde pública: histórias, políticas e revoltas. São Paulo: Scipione. 2002. SUPLICY, M. Sexo para adolescentes: amor, puberdade, masturbação, homossexualidade, anticoncepção, DST/AIDS, drogas. São Paulo: FTD, 1998. TELAROLLI JR. R. Epidemias no Brasil: uma abordagem biológica e social. São Paulo: Moderna, 1995. 7.11 HISTÓRIA 7.11.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina de história no curso de formação de docentes é de 160 (cento e sessenta) horas-aula. 7.11.2 Ementa Ações e relações humanas com objeto de estudo da história. Categorias de analise: espaço e tempo como contextualizadoras do objeto do estudo. A construção histórica das comunidades e sociedades e seus processos de trabalho no espaço no espaço e no tempo. A configuração das relações de 368 poder nos espaços sócias no tempo. As experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempo e as permanências e mudanças nas diversas tradições e costumes sociais. A história e cultura afro-brasileira e historia do Paraná. Análise de fontes historicidade. 7.11.3 Referências DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: sociedade e cultura no início da França moderna. São Paulo: Paz e Terra, 2001. DUBY, Georges. O domingo de Bouvines: 27 de julho de 1214. São Paulo: Paz e Terra, 1993. FERRO, Marc. Cinema e história. São Paulo: Paz e Terra, 1992. FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. 30 ed. Rio de Janeiro / São Paulo: Record, 2002. GASPARI, Elio. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. HOBSBAWN, Eric J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2001. HOLLANDA, Sérgio Buarque de. As raízes do Brasil. São Paulo: Companhia as Letras, 2000. LE GOFF. Jacques. Tempo e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castello a Tancredo (1964-1985). São Paulo: Paz e Terra, 2000. THOMPSON, E. P. A formação da classe operária. São Paulo: Paz e Terra, 1988, 1997, 2001. (3v.) 369 7.12 EDUCAÇÃO FÍSICA 7.12.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina de educação física no curso de formação de docentes é de 320 horas-aula. 7.12.2 Ementa Aspectos históricos da disciplina da educação física. Elementos lúdicos da cultura corporal (jogos, dança, luta, esporte, ginástica) levando em consideração a práxis pedagógica. Reflexões críticas da educação psicomotora. 7.12.3 Referências BARBOSA, Claudio R. Alvarenga. Educação física escolar - da alienação à libertação. Porto Alegre: Sulina. FREIRE, João Batista & Scaglia, Alcides José. Educação como prática corporal . Scaglia Scipione. FREIRE, João Batista. Educação física de corpo Inteiro – Scipione. HUIZINGA,Johan.Homo Ludens.O jogo como elemento da cultura. Editora Perspectiva.São Paulo.2001 KISHIMOTO, Tizuko Morchida(org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. Cortez. LE BOULCH, Jean. A Educação psicomotora. A psicocinética na idade escolar. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988. LE BOULCH,Jean. Educação pelo movimento: a psicocinética na idade escolar. Porto Alegre. Artes Médicas, 1983. 370 SANTOS, Edmilson (org.). Educação física escola. Porto Alegre: Sulina, 1998. SÁNCHEZ, Pilar Arnaiz; MARTINEZ, Marta Rabadán; PEÑALVER, Iolanda Vives. A psicomotricidade na educação infantil – uma prática preventiva e educativa. São Paulo: Artmed, 2003. 8 DISCIPLINAS DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA 8.1 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO 8.1.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso de formação de docentes é de 80 (oitenta) horas-aula. 8.1.2 Ementa Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e Educação Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma. Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia tradicional à pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias nãoliberais no Brasil: características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico. 8.1.3 Referências ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1996. 371 BARROS, José D’Assunção Barros. O campo da história: especialidades e abordagens. Petrópolis:Vozes, 2004. BLOCH, Marc. Introdução à história. Revista, aumentada e criticada por Étienne Bloch. s/l. Publicações Europa-América, 1997. BUFFA, Ester. Contribuição da história para o enfrentamento dos problemas educacionais contemporâneos. Em aberto. v. 9, n.º 47, p. 13-19, jul./set. 1990. CAMBI, Franco. História da pedagogia. Trad. Álvaro Lorencini. São Paulo: Editora UNESP, 1999. CUNHA, Luiz Antônio. Educação e desenvolvimento social no Brasil. 5 ed. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora, 1980. (p.15-63). FALCON, Francisco José Calazans. Iluminismo. 4 ed. São Paulo:Ática, 1994. FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. São Paulo: Moraes, 1986. GHIRALDELLI Jr., Paulo. O que é pedagogia. 6 ed. São Paulo:Editora Brasiliense, 1991. (p.53-64). ______. História da educação. São Paulo: Cortez, 1990. ______. Educação e movimento operário. 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Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. 8.2 FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO 8.2.1 Carga horária 373 A carga horária total da disciplina no curso de formação de docentes é de 80 (oitenta) horas-aula. 8.2.2 Ementa Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a educação, fundados no princípio histórico-social. Introdução à Filosofia da Educação norteada pela reflexão com base nas categorias de totalidade, historicidade e dialética. Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e contemporânea: • Locke (1632-1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento; • Comenius (1592-1670) e Herbart ( 1776 - 1841): a expressão pedagógica de uma visão essencialista do homem; • Rousseau (1712-1831): oposição à pedagogia da essência; • Pestalozzi (1749-1827) e Decroly (1871-1932): pedagogias centradas no desenvolvimento da criança; • Dewey (1859-1952: o pragmatismo; • Marx e Gramsci: a concepção histórico-crítica da educação. 8.2.3 Referências ALVES, G. L. A produção da escola pública contemporânea. Campo Grande, MS: Ed. UFMS; Campinas, SP: Autores Associados, 2001. Aristóteles: Política. Bacon: Novo Organon. Brecht: Galileu, Galilei. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13 ed. São Paulo: Ática, 2003. Comenius: Didática Magna. Engels: A origem da família, da propriedade privada e do Estado. 374 KLEIN, L. R. Proposta político-pedagógica para o ensino fundamental. 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São Paulo: Martins Fontes, 1998. 8.3 FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 8.3.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso de formação de docentes é de 80 (oitenta) horas-aula. 8.3.2 Ementa Conteúdo: O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um fenômeno estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. A Educação como um fenômeno estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. A Educação e o funcionalismo de Emile Durkheim: a pedagogia e a vida moral. A educação como fato social, com as características de coerção, exterioridade e generalidade. Indivíduo e consciência coletiva. A educação em diferentes formações sociais. A educação republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do trabalho social. Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa teoria, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão teórica. 376 8.4 FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 8.4.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso de formação de docentes é de 80 (oitenta) horas-aula. 8.4.2 Ementa Introdução ao estudo da psicologia; Introdução à psicologia da educação; Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental; Psicanálise e educação. O socioconstrutivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem. A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição. 8.4.3 Referências BOCK, A. M.; FURTADO, O. & TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 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São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. 8.5 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 8.5.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso de formação de docentes é de 80 (oitenta) horas-aula. 8.5.2 Ementa Contexto sociopolítico e econômico, em que emerge e se processa a EI e seus aspectos constitutivos (sociodemográficos, econômicos e culturais). Concepções de infância: contribuições das diferentes ciências - antropologia, filosofia, história, psicologia, sociologia. Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos. A política de educação pré-escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento. 8.5.3 Referências AFONSO, Lúcia. Gênero e processo de socialização em creches 378 comunitárias. 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Belo Horizonte: Autêntica, 2000. 8.6 TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL 8.6.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso de formação de docentes é de 160 (cento e sessenta) horas-aula. 8.6.2 Ementa Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade. Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança). Articulação cuidado/educação. Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI. O jogo, o brinquedo e a brincadeira na EI. Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança. Relações entre família e instituição de EI. A educação inclusiva na EI. Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo. O trabalho pedagógico na EI: concepção de educação, planejamento, organização curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. 385 Gestão democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e financiamento da EI e suas implicações para organização do trabalho pedagógico. Propostas pedagógicas para a EI. Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as instituições. 8.6.3 Referências ALMEIDA, Ana Maria & RUBIANO, Márcia R. B. Vínculo e compartilhamento na brincadeira de crianças. In: Rossetti-Ferreira, M. C. et allii. Rede de significações e o estudo do desenvolvimento humano. Porto Alegre: ArtMed, 2003, p. 171-188. ALVES, Nilda e GARCIA, Regina (orgs.). O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP&A,1999. BADINTER, E. Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. BENJAMIN, W. A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus, 1984. 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Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. 8.7 CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 395 8.7.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso de formação de docentes é de 80 (oitenta) horas-aula. 8.7.2 Ementa Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. A proposta de inclusão visando à qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais. Conceito, legislação, fundamentos históricos, sociopolíticos e éticos. Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. A ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão , prevenção das deficiências; as especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial. Avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular, serviços e apoios especializado. Áreas das deficiências: mental, física neuromotor, visual da surdez área das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades. 8.7.3 Referências ASSAD, Germano. Revista Sinpro: Rio de Janeiro. Disponível em <http://www.tistu.com.br>. Acesso em 5 jul. 2005. BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Projeto Escola Viva: garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola. Alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 2000. V.1-2. ______. Lei 9394, de 20 de Dezembro de 1996 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 396 CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000. COLL, César; PALACIOS, Jesús e MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais. 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Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas Transversais, Financiamento educacional no Brasil. Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho docente na educação básica; O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica; O trabalho pedagógico na educação infantil e anos iniciais; Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica; Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino; O currículo e a organização do trabalho escolar. 8.8.3 Referências BAQUERO, Ricardo. Vygotski e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes 398 Médicas, 1998 CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998. CORAZZA, Sandra Mara. Manifesto por uma dida-lé-tica. Contexto e educação. Ijuí, v.6, n. 22, p. 83-99, Abr./jun, 1991. CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento - fundamentos epistemológicos e políticos. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2001. DANIELS, Harry. Vygotsky e a pedagogia. 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A formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga Nunes; Ana Maria Machado e outros; Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia. 402 8.9.3 Referências ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil - Gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 2006. BASARAB, Nicolescu. O manifesto da transdisciplinaridade. São Paulo: Trioon, 1999. CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. COELHO, Nelly Novaes. Panorama histórico da literatura infanto-juvenil. São Paulo: Ática. HELD, Jacqueline O imaginário no poder. Summus KHÉDE, Sonia Salomão. Literatura infanto-juvenil: um gênero polêmico. Vozes. KIRINUS, Gloria. Criança e poesia na pedagogia Freinet. Paulinas LAJOLO, Marisa. Usos e abusos da literatura na escola. Globo MAFFESOLI, Michel. A contemplação do mundo. Porto Alegre: artes e ofícios, 1995 MEIRELES, Cecília. Problemas da literatura infantil. RJ: Nova fronteira, 1984. PHILIPE, Áries. História social da criança e da família. Rio de Janeiro; Guanabara, 1978. PONDÉ, Glória. A arte de fazer artes. Ed. Nórdica RESENDE, Vânia Maria Literatura Infantil e Juvenil. Vivências de leitura e expressão criadora. Saraiva. RODARI, Gianni. Gramática da fantasia. Summus editorial ROSELL, Joel Franz. La Literatura Infantil: um oficio de centauros y sirenas. Buenos Aires: Lugar editorial, 2001 ZOTZ, Werner/ Sueli Cagneti. Livro que te quero livre. Florianópolis: Letras 403 8.10 METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA E ALFABETIZAÇÃO 8.10.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso de formação de docentes é de 160 (cento e sessenta) horas-aula. 8.10.2 Ementa A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do professor de língua e alfabetização: pressupostos teórico-práticos. As contribuições das diferentes ciências (história, filosofia, psicologia, pedagogia, linguística, psicolinguística, sociolinguistica) na formação do professor de língua portuguesa e alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes processos de ensino da língua portuguesa, da alfabetização e do letramento. Considerações teórico-metodológicas para a prática pedagógica de alfabetização e letramento. 8.10.3 Conteúdos Básicos • Linguagem e sociedade; • Concepção de linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento; • Concepção de ensino e de aprendizagem; • Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita; • Concepção de variação linguística; • Conceito de texto, de leitura e de escrita; • Padrões silábicos da língua; • Tipologia textual e funções da linguagem; • Processo de avaliação; 404 • História da escrita; • Análise crítica dos processos de alfabetização; • Noções básicas e fonéticas; • Características do sistema gráfico da língua portuguesa; • Procedimentos metodológicos; • Leitura e interpretação; • Produção e reescrita de textos; • Análise linguística; • Atividades de sistematização para o domínio do código; • Análise critica dos PCNs w dos RCNEI; • Análise crítica dos diferentes programas de alfabetização desenvolvidos no Brasil; • Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da língua portuguesa; • O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento: como alfabetizar letrando. 8.10.4 Referências BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec,1988. BASTOS, Lúcia Kopsehitz e Mattos, Maria Augusta de. A produção escrita e a gramática. São Paulo: Martins Fontes, 1992. BETTELHEIM, Bruno e Zelan, K. Psicanálise da alfabetização. Porto Alegre, Artes Médicas, 1984. BRAGGIO, Silva L. Bigonjal. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolinguística. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto - Brasil em Ação, 1997; Parâmetros Curriculares Nacionais- Língua Portuguesa, v.2. MATO GROSSO DO SUL. Caderno da Escola Guaicuru. vol. 5 Proposta 405 metodológica de língua Portuguesa. Campo Grande, 2000. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 1995. CHARTIER, Anne Marie. et al. Ler e escrever: entrando no mundo da escrita. Porto Alegre: Artes Médicas: 1994. CHARTIER, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo. Editora Unesp. 1997. COLOMER, T. e Camps, A. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre. Artmed.2002. COOK- Gumperrz, J. Alfabetização e escolarização: uma equação imutável? In A construção social da alfabetização. Porto Alegre, Artes Médicas, 1991. FERREIRO, Emília. Reflexões sobre a alfabetização. São Paulo, Cortez, 1992. FRANCHI, Eglê Pontes. Pedagogia da alfabetização: da oralidade à escrita. Cortez Editora, São Paulo- 1995. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo, Cortez, Autores Associados. 1982. DONALDO. E. Macedo. Alfabetização: leitura do mundo e leitura da palavra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas: Mercado das Letras, 1996. GRAFF, Harvey J. Os labirintos da alfabetização: reflexões sobre o passado e o presente na alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. JOLIBERT, Josette e colaboradores. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas: 1994. KAUFMAN, Ana Mariae Rodrigues, Maria Helena. 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Campinas, São Paulo: Papirus, 1995 (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). 8.12 METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA 8.12.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso de formação de docentes é de 80 (oitenta0 horas-aula. 8.12.2 Ementa História e memória social: as finalidades do ensino de história na sociedade brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a construção da compreensão e explicação histórica. Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes históricas. Objetivos e conteúdos programáticos de história nos anos iniciais do ensino fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise crítica do material didático. 8.12.3 Referências BURKE, Peter. A escola dos anos 1929-1989: A revolução francesa da historiografia. São Paulo: UNESP, 1997. CAMARGO, D. M. P. de & ZAMBONI, Ernesta. A criança, novos tempos, novos espaços: a história e a geografia na escola. 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Objetivos e finalidades do ensino da geografia na proposta curricular do curso de formação de docentes da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, atendendo às especificidades do estado do Paraná (quilombolas, indígenas, campo e ilhas). Relação entre conteúdos, método e avaliação. Os conteúdos básicos de geografia na educação infantil e anos iniciais. Diferentes tendências da geografia. Bibliografia e concepção de geografia como ciência. Análise crítica e elaboração de recursos didáticos para educação infantil e anos Iniciais. Análise crítica dos livros didáticos dos anos iniciais. 8.13.3 Referências ALMEIDA, R. D. de. Do desenho ao mapa. São Paulo: Contexto, 2003. ALMEIDA, R.; PASSINI, E. O espaço geográfico, ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991. ANDRADE, Manuel C. de. Uma geografia para o século XXI. Campinas: Papirus, 1994. ARCHELA, R. S. e GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio Manual de aulas práticas. Londrina: UEL,1999. CARLOS, Ana Fani A. 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Belo Horizonte: Lê, 1991. 421 8.14 METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS 8.14.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso de formação de docentes é de 80 (oitenta) horas-aula. 8.14.2 Ementa O ensino de ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A construção dos conceitos científicos. O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências. O papel dos professores, das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informal de ciências. 8.14.3 Referências ASTOLFI, Jean Pierre. A didática das ciências. Campinas: Papirus,1990. BUSQUETS, Maria Dolores; CAINZOZ, Manoel; FERNANDES, Tereza; LEAL, Aurora; MORENO, Monteserrat & SASTRE, Genoveva. 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As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e séries iniciais. 8.15.3 Referências 8.15.3.1 Artes visuais ALMEIDA, A. Betâmio de. A educação estético-visual no ensino escolar. [s.l.]: Livros Horizonte, 1980. APARICI, Roberto e GARCÍA MATILLA, Agustín. Lectura de imágenes. Madrid: Ediciones de la Torre, 1998. 424 ARNHEIN, Rudolf. Arte e percepção visual. São Paulo: Pioneira / USP, 1986. ARRUDA, Jacqueline. Projeto educação para o séc.XXI – São Paulo: Moderna, 2002 - (Série link da obras em 4 volumes). BARBOSA, A. M. T. Arte-educação no Brasil: das origens ao modernismo. São Paulo: Perspectiva, BERGER, John. Modos de ver. Lisboa: Edições 70, 1972. BLIKISTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a fabricação da realidade. São Paulo: Cultrix, 1991. BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1985. BRASIL. Lei no 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 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São José dos Pinhais, 1995. 8.16 METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 8.16.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso de formação de docentes é de 80 (oitenta) horas-aula. 8.16.2 Ementa 433 O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor, cognitivo e afetivo-social do ser humano. Desenvolvimento motor e aprendizagem motora. A Educação física como componente curricular. A cultura corporal de movimentos: ação e reflexão. A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate do lúdico e a expressão da criatividade. 8.16.3 Referências ALMEIDA, Paulo N. de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1987. BORGES, Célio J. Educação física para a pré-escola. Rio de Janeiro: Sprint, 1987. CIVITATE, Héctor. 505 jogos cooperativos e competitivos. Sprint: Rio de Janeiro, 2003. Coletivo de autores. Metodologia de ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992. COSTA, Vera Lúcia M. Prática da educação física no primeiro grau: modelo de reprodução ou perspectiva de transformação? São Paulo: IBRASA, 1987. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo, Cortez, 1992. ______. Visão didática da educação física: Análises críticas e exemplos práticos de aulas. Grupo de Trabalho Pedagógico UFPE / UFSM. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1991. Disponível em: <http://novaescola.com.br>. Acesso em jul. 2005. DARIDO, Suraya C.; RANGEL, Irene C.A. Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. São Paulo: Guanabara Koogan, 2005. DIEM, Liselott. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981. 434 FREIRE, João B.; SCAGLIA, Alcides J. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione, 2003. (Série Pensamento e Ação no Magistério). GALLAHUE, David L.; OZMUN, John C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2001. GONÇALVES, Maria Cristina. Aprendendo a educação física, da pré-escola à 8a série. Curitiba: Bolsa, 1996. GUERRA, Marlene. Recreação e lazer. Porto Alegre: Sagra, 1982. GUISELINI, Mauro A. Educação física na pré-escola. SEED/MEC, 1982. MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 1984. MEDINA, João Paulo S. Educação física cuida do corpo e mente - bases para a renovação e transformação da educação física. Campinas: Papirus, 1989. SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: sucata que vira brinquedo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. SILVA, Lydio Roberto & Fontoura, Mara. Cancioneiro do folclore infantil. Curitiba: Gramophone, 2002. TANI, Go; MANOEL, Edison de J.; KOKUBUN, Eduardo; PROENÇA, José E. de. Educação física escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo, 1988. 8.17 PRÁTICA DE FORMAÇÃO: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 8.17.1 Carga Horária A carga horária total do estágio supervisionado no curso de 435 formação de docentes é de 800 (oitocentos) horas-aula. 8.17.2 Ementa Sentidos e significados do trabalho docente. Pluralidade cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação. Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização da educação. A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. Fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa. 8.17.3 Referências ALMEIDA. Jane Soares de. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Cadernos de Pesquisa , nº 93, 1995 ALVES, N. Formação de professor: pensar e fazer, 2 ed. São Paulo: Cortez, 1993. BRASIL, Ministério da Educação. Projeto escola viva: v. 5 e 6: Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola – alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC, SEESP, 2000 ______. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília. Secretaria de educação fundamental. MEC: Brasília: MEC/SEF, 1997. 126p. Parâmetros curriculares nacionais. 2. Ensino de primeira à quarta série. I. Título. ______. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília. Secretaria de Educação Fundamental. MEC: Brasília: MEC/SEF, 1998. v. 1: Introdução. CANDAU, Vera Maria. O bom professor e sua prática. Campinas, São Paulo: 436 Papirus, 1995. CUNHA, Luis Antonio. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. DAVIS, Claudia e ESPÓSITO, Yara. L. Papel e função do erro na avaliação escolar. São Paulo: Cadernos de Pesquisa, nº 74 a 71-75, agosto, 1991. ENGUITA, Mariano.F. A ambigüidade da docência: entre o profissionalismo e a proletarização. In: Revista Teoria e Educação. Nº 4, 1991. FAZENDA, Ivani. Um desafio para a didática: experiências, vivências, pesquisas. São Paulo: Loyla, 1991. FREIRE, P. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. 13 ed. São Paulo: Olho d’água, 1993. FREITAS, Helena Brzezinski, I. Formação de professores: um desafio. Goiânia: UCG, 1996. FREITAS, Helena C. L de. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios. Campinas, São Paulo: Papirus, 1996. FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e crise no trabalho: perspectives de final de século. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1998. FRIGOTTO, Gaudêncio. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa educacional. In: FAZENDA, I. Metodologia da pesquisa educacional. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2001. GARCIA, Carlos Marcelo. A formação de professores: novas expectativas baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. 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A avaliação na escola de 1º grau: uma análise sociológica. Campinas: Papirus, 1992. MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. ______. Contribuição à crítica da economia pPolítica. São Paulo: Martins Fontes, 1980. MEDIANO, Zélia. Avaliação da aprendizagem na escola de 1º grau. Educação e Seleção. São Paulo. NOVAES, M. E. Professora primária: mestra ou tia. São Paulo: Cortez,1991. PARANÁ. Secretaria de estado da educação. Departamento do ensino de 2.º grau. Setor de ensino. Proposta para o estágio supervisionado. Projeto de avaliação da proposta curricular da habilitação magistério. Curitiba, 1989. PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens entre duas lógicas. Porto Alegre: ArtMed, 1999. 438 PESSANHA, E. C. Ascensão e queda do professor. São Paulo: Cortez, 1994. PICHONES, Stela C.B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. São Paulo: Papirus, 1991. PICONEZ, Stela C. B. (Org.) 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CAPÍTULO IV TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO I PARTE – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO 1 APRESENTAÇÃO 439 Aborda a História e a cultura afro-brasileira e africana e a educação das relações étnico-raciais, conforme a Deliberação 04/06 do CEE, dizendo que todas as disciplinas da matriz curricular devem contemplar obrigatoriamente ao longo do ano letivo, na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica 2 AVALIAÇÃO A avaliação será contínua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e somativa e será realizada de forma diversificada tais como: teste escrito; teste oral; pesquisa; elaboração e participação de seminários e palestras, bem como trabalhos em sala de aula. Os instrumentos de avaliação contemplarão os diversos momentos do processo ensino-aprendizagem, garantindo um total de 10,0 (dez vírgula zero) pontos. 3 DISCIPLINAS 3.1 ARTE 3.1.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta) horas-aula. 440 3.1.2 Ementa Articulação entre os conhecimentos estético, artístico e contextualizado para a compreensão dos elementos formadores da arte e seus conceitos. 3.1.3 Conteúdos 3.1.3.1 Artes visuais • Ponto; • Linha; • Texturas; • Volume; • Luz; • Cor; • Superfície; • Publicidade; • Propaganda; • Slogan; • Logotipo, • Anúncios: rádio, TV, out doors; • Imagem virtual; • Arte gráfica; • Tipos de letras, números; • Design. 441 3.1.3.2 Música • Altura; • Duração; • Timbre; • Intensidade; • Densidade; • Ritmo; • Jungle; • Melodia; • Improvisação; • Gêneros musicais. 3.1.3.3 Teatro • Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais); • Ação; • Espaço Cênico; • Representação; • Jogos teatrais. 3.1.3.4 Dança • Movimento Corporal, • Coreografia; • Movimentos e períodos: - Pop Art; 442 - História da propaganda; - Correntes artísticas; - Música eletrônica; - Rap; - Funk; - Tecno; - Vanguardas artísticas; - Indústria cultural; - Teatro do oprimido; - Dança moderna. 3.1.4 Referências BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. MARQUES, L. Dançando na escola. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2005. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006. VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da Arte. São Paulo: M. Fontes, 1999. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. 443 3.2 BIOLOGIA 3.2.1 Carga Horária A carga horária da disciplina de biologia é de 240 (duzentos e quarenta) horas-aula no curso. 3.2.2 Ementa Relações dos seres vivos com o meio, seus mecanismos para manutenção da vida, da biodiversidade, seus processos de modificação e suas implicações. Organização dos seres vivos. Mecanismos biológicos. Biodiversidade. Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida. 3.2.3 Conteúdos • Biologia como ciência; • Definições históricas do fenômeno vida; • Relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade; • Método científico; • Avanços Biológicos no contexto da vida; • Bioética; • Origem da vida na Terra; • Teorias sobre o surgimento dos primeiros seres vivos; • Biogênese e abiogênese; • Evolução e diversificação da vida; • A célula – das observações de Antonie van Leeuwenhoek ao uso do microscópio eletrônico; 444 • Teoria celular de Robert Hooke à atualidade; • Partes fundamentais da célula; • Biologia molecular; • Mecanismos celulares e bioquímica celular; • Permeabilidade seletiva; • Metabolismos celulares e produção de energia; • Reconhecimento do núcleo celular como componente fundamental das délulas e do organismo – de Robert Bown à atualidade; • Cariótipo humano e outros; • Divisão celular e síntese proteica; • Genética humana e sistema ABO; • Leis de Mendel; • Herança do sexo; • Níveis de organização dos seres vivos; • Seres vivos e interdependência mútua com o ambiente; • Fisiologia animal comparada; • Estratégias de adaptação e sobrevivência dos seres vivos ao longo do processo evolutivo; • Microorganismos e a saúde humana; • Relações entre os seres vivos e destes com o ambiente – fluxo de matéria e energia; • Redes alimentares; • Desequilíbrios ambientais; • Papel do ambiente e transmissão de características hereditárias – 445 monohibridismo, polialelia; • Diversidade de seres vivos – mutações gênicas; • Evidências evolutivas; • Adaptação e teorias evolutivas. 3.2.4 Referências CARSON, R. Primavera silenciosa. São Paulo: Melhoramentos, 1985. FERRI, M. G. Ecologia: temas e problemas brasileiros. Belo Horizonte: Itatiaia, 1984. JUNQUEIRA, L.C.V. & CARNEIRO, J. Histologia básica. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. OPARIN, A.I. A origem da vida. Rio de Janeiro: Vitória, 1956. 3.3 EDUCAÇAO FÍSICA 3.3.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 320 (trezentos e vinte) horas-aula. 3.3.2 Ementa Expressão corporal em jogos, danças, lutas, ginásticas e esportes, configurando a cultura corporal. 3.3.3 Conteúdos 446 3.3.3.1 Esportes • Futebol; • Futsal; • Handebol; • Voleibol; • Basquetebol; • Tênis de mesa; • Xadrez; • Entre outros. 3.3.3.2 Ginástica • Laboral, GRD (ginástica rítmica desportiva); • Geral; • Formativa; • Aeróbica: artística, de academia, relaxamento e outras; 3.3.3.3 Lutas • Capoeira; • Judô; • Karatê; • Taekwondo; • Kung Fu; • Sumô; • Jiu-jitsu. 447 3.3.3.4 Dança • De Salão; • Criativa; • Erudita; • Folclórica; • Regional; • Expressão Corporal; • Internacional, • Entre outras. 3.3.3.5 Jogos • Jogos de Salão; • Brinquedos; • Brincadeiras de rua; • Pré-desportivos; • Cooperativos; • Dramático e de Interpretação; • De construção de brinquedos; • Jogos de Raquete e Peteca. 3.3.4 Referências COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. 448 GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2002. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo: Cortez,1995. MARX, K. O capital: crítica da economia política. 18 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Educação Física. Curitiba: SEED-PR, 2008. SAVIANI, D. Escola e democracia. 32 ed. Campinas: Autores Associados,1999. ______. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1991. 3.4 FILOSOFIA 3.4.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta) horas-aula. 3.4.2 Ementa Trabalho da mediação intelectual. O pensar. A busca da profundidade dos conceitos e das suas relações históricas. 3.4.3 Conteúdos 449 3.4.3.1 Mito e filosofia • O Homem enquanto ser pensante e criativo; • Pensamento racional e pensamento conceitual; • Relação do pensamento mítico com o pensamento conceitual. 3.4.3.2 Teoria do conhecimento • Verdade e mentira como critério na educação humana; • Objetivos e fontes do conhecimento. 3.4.3.3 Ética • Valores; • Normas; • Autonomia; • Violência; • Injustiça; • Ética nas ações individuais e grupais; • Ética; • Religião; e • Política. 3.4.3.4 Filosofia política • Regimes políticos; • Repressão política; • Direitos humanos; 450 • Relações de poder; • Conceitos de cidadania, democracia, igualdade, liberdade e justiça; • Estudo da LDB - Lei n. 9394/96. 3.4.3.5 Filosofia e ciência • Conhecimento vulgar e conhecimento científico; • Pesquisa e ciência; • Descobertas científicas; • Relações do homem com ele mesmo e com o mundo. 3.4.3.6 Estética • Arte e beleza; • Imaginação; • Intuição. 3.4.4 Referências ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000. ARIEL, M.; PORTA, G. A filosofia a partir de seus problemas. 2 ed.. São Paulo: Loyola, 2004. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1998. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: edição 34, 1992. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Filosofia. Curitiba: SEED-PR, 2008. 451 REALE, G.; ANTISERI , D. História da filosofia: do Romantismo até nossos dias. São Paulo: Paulus, 1991 (Coleção Filosofia). 3.5 FÍSICA 3.5.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina de física no curso é de 80 (oitenta) horas-aula. 3.5.2 Ementa Compreensão e interpretação dos fenômenos naturais e dos modelos de elaborações humanas do universo. 3.5.3 Conteúdos • Momentum e inércia; • Conservação da quantidade de movimento; • Variação da quantidade de movimento = impulso; • 2.ª Lei de Newton; • 3.ª Lei de Newton e condições de equilíbrio; • Gravidade; • Energia e o princípio da conservação de energia; • Variação de energia de parte de um sistema – trabalho e potência; • Fluidos; • Oscilações; • Lei Zero da Termodinâmica; • 1.ª Lei da Termodinâmica; 452 • Propriedades térmicas e dilatações dos materiais; • 2.ª Lei da Termodinâmica; • 3.ª Lei da Termodinâmica; • Carga elétrica; • Força magnética; • Equações de Maxwell; • Elementos de um circuito elétrico; • Luz. 3.5.4 Referências PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio, 2008. TIPLER, P. Física. Mecânica, ondas e termodinâmica. v. 1. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC. 2000. ______. Eletricidade, magnetismo e óptica. v. 2. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC. 2000. TIPLER, P. ; LIEWELLYN, R. Física moderna. 3 ed. Rio de Janeiro: LTC. 2001. USP. Universidade do Estado de São Paulo/ Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. GREF, v. 1- Mecânica. São Paulo. Edusp. 1991. ______. Universidade do Estado de São Paulo/ Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. GREF, v. 2 - Física térmica e óptica. São Paulo. Edusp. 1991. ______. Universidade do Estado de São Paulo/ Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. GREF, v. 3 - Eletromagnetismo. São Paulo. Edusp, 1991. 453 3. 6 GEOGRAFIA 3.6.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina de geografia no curso é de 240 (duzentas e quarenta) horas-aula. 3.6.2 Ementa Espaço Geográfico produzido e apropriado pela sociedade nas relações sócio-culturais, políticas e econômicas. 3.6.3 Conteúdos • A revolução tecnológica e o espaço geográfico; • O espaço urbano; • O espaço rural; • Regionalização do espaço mundial e brasileiro; • Nova ordem mundial; • Estado-Nação. 3.6.4 Referências ANDRADE, M. C. de Geografia ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987. CASTROGIOVANNI, A. C. (Org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: UFRS, 1999. FILHO J. B. Ciências humanas e suas tecnologias: história, geografia. São Paulo: Ed. IBEP, 2005. MENDES; JAMES. Geografia geral e do Brasil: Estudos para a compreensão do espaço. São Paulo: Ed. FTD, 2004. 454 PARANÁ. Secretaria de estado da educação. Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica: diretrizes curriculares de geografia. Curitiba: SEED, 2008. VESENTINI, José W. Natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997. ______. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo; Contexto, 1997. 3.7 HISTÓRIA 3.7.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 200 (duzentas) horas-aula. 3.7.2 Ementa História como ciência. Ações e relações humanas no espaço e no tempo a partir das relações de trabalho, poder e cultura. 3.7.3 Conteúdos • Relações de trabalho; • Relações de poder; • Relações de culturais: - Das sociedades nômades à formação das cidades; - As teocracias de regadio; - Trabalho servil e escravo na antigüidade oriental; - Sociedade estamental e suas relações de poder; - Religiosidade. • Da polis grega à pax romana: 455 - O trabalho escravo e livre no mundo greco-romano; - O Estado e as relações de poder no mundo greco-romano; - Relações de dominação e resistência cultural no mundo greco-romano. • A hegemonia católica e as relações entre os diferentes sujeitos e movimentos de resistência no período feudal: - As relações de trabalho na sociedade feudal; - Relações de poder na Europa Feudal; - Consolidação e expansão do cristianismo. • A formação dos estados nacionais, o poder absoluto dos reis às “luzes” da razão: - As relações capitalistas de trabalho na América Latina; - Poder absolutista dos séculos XII ao XVIII; - O questionamento do poder da Igreja e o Renascimento. • Relações de poder no império napoleônico: - Transição do sistema de manufaturas para o industrial; - Ascensão da burguesia e o fim do Estado absolutista; - Disciplinarização e resistência na Europa napoleônica. - Urbanização, industrialização na Europa e a revolução industrial: - A indústria moderna e o trabalho fabril; - O Estado nacional e suas relações de poder; - Razão e sensibilidade. • Movimentos sociais no Século XIX: - Formação das classes operárias; - A formação dos Estados Nacionais no século XIX; - A invenção das tradições – Europa e Brasil. 456 • A formação dos estados nacionais latino-americanos: - A transição do trabalho escravo para o trabalho livre; - Conflitos de independência e revoltas federalistas no Brasil; - A invenção das tradições: o caso da América Latina. • O Século XX: a era das incertezas: - A reestruturação do mundo do trabalho; - Entre guerras e revoluções; - Revolução cultural. 3.7.4 Referências SCLIAR, M. Saúde Pública: Histórias políticas e revoltas. São Paulo: Scipione, 2002. KARNAL, Leandro (Org.). História na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003. SANTOS, M., SILVEIRA, M. Brasil Território e sociedade no início do século XX. São. Paulo: Record, 2001. ORTIZ, R. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 2003. PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares na rede pública de educação básica do estado do Paraná – História. Curitiba, 2008. ______. Coletivo de autores. História. Curitiba: SEED-PR, 2006. 3.8 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 3.8.1 Carga Horária 457 A carga horária total da disciplina no curso é de 400 (quatrocentas) horas-aula. 3.8.2 Ementa Estudo e reflexões sobre a língua, enquanto prática social, por meio dos diferentes gêneros discursivos, que se concretizam nas práticas de oralidade, leitura, escrita e análise linguística. Estudo da literatura como fator que permite a interação a partir do objeto estético. 3.8.3 Conteúdos 3.8.3.1 Conteúdo estruturante • Discurso como prática social. 3.8.3.2 Conteúdos específicos • Oralidade - Aspectos contextuais do texto oral; - Intencionalidade dos textos; - A utilização pelo aluno da linguagem oral com eficácia, sabendo adequá-la a intenções e situações comunicativas, conforme as instâncias de uso da linguagem; - Atendimento aos objetivos das atividades desenvolvidas; - Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional, etc.; - Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes discursivos; - Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; 458 - Recursos linguísticos próprios da oralidade; - As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita. - Papel do interlocutor na prática da oralidade; - Aspectos formais e estruturais do texto oral; - Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado; -Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível social, formação, etc.); - Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo). • Leitura - Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma colaborativa: inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, intertextualidade, expressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação; - Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada; - Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos; - Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético; - Entendimento do aluno sobre os elementos linguísticos do texto como pistas, marcas, indícios da enunciação; - Reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto; - Compreensão do aluno acerca do funcionamento das marcas linguísticas presentes no texto; - Reconhecimento e importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão textual, encadeamento das idéias para a coerência do texto. 459 • Escrita - A produção escrita como processo suscitada por uma real necessidade de prática social; - Trabalho com o texto visando provocar ações que possam intervir no mundo; - Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado; - Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; - Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (pública, privada, corriqueira, solene, etc.); - Observância à relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível social, formação, etc.); - Relevância do interlocutor na produção de texto; - Unidade temática; - Clareza na exposição das idéias; - Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial e sequencial); - Adequação do gênero proposto às estruturas relativamente estáveis; - Refacção de textos com o objetivo de refletir sobre as possibilidades de construção e não somente apontamentos de inadequações da gramática normativa. • Análise linguística: oralidade, leitura e escrita - Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia, nominalizações, hiperonímia; - Conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento das práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio da regularidade: concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, acentuação, crase, 460 ortografia, pontuação, tempos verbais, colocação pronominal, referenciação; - Abranger outros recursos: informatividade, intertextualidade, situcionalidade, intencionalidade, contextualização; - Elementos composicionais, formais e estruturais dos diferentes gêneros; - A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de sentido; - Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos, adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido; - O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; - Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; - A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; - Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; - Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo. • Literatura - Elaboração de mapas de leitura; conexão entre as cadeias semióticas de toda natureza: cadeias biológicas, políticas, econômicas e outras; - Associações e conexões a partir dos textos apresentados pelos alunos, da autoria deles ou não; - Relações entre textos trabalhados e o contexto presente; - Multiplicidade de possibilidades de construção de significado; - Proliferação do pensamento pela multiplicidade de relações possíveis; - Planejamento aberto a um contágio intertextual; 461 - Invocação de outros temas, outros gêneros, hipertextos e virtualidades; - Construção de consistência argumentativa na ordem do discurso – proliferação do pensamento; - Aprimoramento do pensar e aperfeiçoamento no manejo das habilidades do falar, ler e escrever. 3.8.4 Referências ANTUNES, I. Aula de Português: encontro e Interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. BAGNO, M. A. Preconceito linguístico. São Paulo: Loyola, 2003. BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997. GERALDI, J. W. O texto na sala de aula. São Paulo: Atica, 1997. ______. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares estaduais de língua portuguesa, 2008. POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado das Letras, 1996. SUASSUNA, L. Ensino de língua portuguesa: uUma abordagem pragmática. Campinas: Papirus, 1995. BUENO, WILSON DA COSTA Comunicação empresarial: teoria e pesquisa. São Paulo: Manoele, 2002. 3.9 MATEMÁTICA 3.9.1 Carga Horária 462 A carga horária total da disciplina no curso é de 400 (quatrocentas) horas-aula. 3.9.2 Ementa Apropriação e utilização de conceitos relacionados às formas espaciais e quantidades e de procedimentos matemáticos na resolução de problemas. 3.9.3 Conteúdos 3.9.3.1 Conteúdos estruturantes • Números e álgebra; • Geometrias; • Funções; • Tratamento de informação. 3.9.3.2 Conteúdos específicos 1) Número e álgebra - Conjunto dos números reais; - Conceitos e operações de união, intersecção e subtração; - Conjuntos numéricos Intervalos. 2) Relações e funções - Plano cartesiano; 463 - Par ordenado; - Definição de função; - Determinação do domínio, imagem e contra domínio; - Função sobrejetora, injetora e bijetora; - Função par e ímpar; - Funções crescentes e decrescentes; - Função composta; - Função inversa. • Função polinominal do 1º grau: - Conceito e gráfico; - Raiz da função do 1.º grau. - Sinal da função do 1.º grau; - Inequação do 1.º grau; - Sistema de inequações do 1.º grau; - Inequações produto e inequações quociente. • Função polinominal do 2º grau (função quadrática): - Conceito e gráfico; - Raízes da função quadrática; - Vértice da parábola (ponto de máximo e mínimo); - Sinal da função quadrática; - Sistema de inequações do 2.º grau; - Inequações produto e inequações quociente. 464 • Função exponencial - Propriedades da potenciação; - Equação exponencial; - Conceito e gráfico da função exponencial; - Inequação exponencial. • Função logarítmica - Definição dos logaritmos; - Condição de existência dos logaritmos; - Sistemas de logaritmos; - Equações logarítmicas; - Propriedades operacionais; - Gráfico da função logarítmica; - Inequações logarítmicas; - Logaritmos decimais. 3) Tratamento da informação 4) Matemática financeira • Porcentagem e regra de três; • Séries postecipadas e antecipadas; • Esquema padrão de uma calculadora financeira; • Capitalização simples: juros simples, descontos simples (por dentro e por fora ). 5) Funções 465 • Progressão aritmética: - Seqüências; - Definição de progressão aritmética; - Termo geral de uma progressão aritmética; - Interpolação aritmética; - Propriedades de uma progressão aritmética; - Soma dos termos de uma progressão aritmética. • Progressão geométrica: - Definição de progressão geométrica; - Classificação de uma progressão geométrica; - Termo geral de uma progressão geométrica; - Propriedades de uma progressão geométrica; - Interpolação geométrica; - Soma dos termos de uma progressão geométrica finita; - Soma dos termos de uma progressão geométrica infinita. • Funções trigonométricas: - Trigonometria no triângulo retângulo: relações métricas, razões trigonométricas (seno, cosseno e tangente); - Trigonometria no círculo; - Arcos e ângulos trigonométricos; - Círculo trigonométrico; - Função seno, - Função cosseno, 466 - Função tangente; - Relação fundamental; - Relações derivadas; - Expressões trigonométricas; - Identidade trigonométrica; - Equações trigonométricas; - Resolução de triângulo qualquer. 6) Tratamento de informação 7) Matemática financeira - Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora); - Cálculos de taxas; - Amortização; - Depreciação; - Financiamento. 8) Estatística - Conceito de estatística; - Arredondamento de números; - Propriedades da somatória; - Variável discreta e continua; - Populações e amostras; - Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada; 467 - Tendenciosidade da amostra; - Séries estatísticas; - Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis; - Medidas de dispersão: variância, desvio-padrão, coeficiente de variação; - Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de freqüências, elementos de uma distribuição de frequências, tipos de freqüências; - Apresentação gráfica; - Dados agrupados: histograma e outros gráficos; - Noções de correlação e regressão; - Aplicação da estatística a administração. 9) Números e álgebra • Matrizes - Conceito geral; - Tipos de matrizes; - Igualdades de matrizes; - Operações com matrizes; - Inversão de matrizes. • Determinantes; - Determinantes de ordem n.; - Resolução de determinantes pela regra de Sarrus; - Resolução de determinantes pelo teorema de Laplace; - Propriedades dos determinantes. 468 • Sistemas lineares - Sistema linear; - Sistema linear equivalente; - Regra de Cramer; - Resolução de sistema por escalonamento; - Classificação dos sistemas lineares; - Discussão de um sistema linear. 10) Funções • Função modular: - Conceitos de função modular e função definida por mais de uma sentença; - Módulo de um número, construção e abordagem gráfica, domínio e imagem; - Função composta, funções compostas com a modular; - Equações modulares e inequações modulares. 11) Tratamento de informação 12) Análise combinatória - Cálculo fatorial; - Princípio fundamental da contagem; - Arranjos simples; - Combinações simples; - Permutação simples; - Permutação com elementos repetidos. 469 • Binômio de Newton - Números binominais; -Triângulo de Pascal; - Fórmula do binômio de Newton; - Fórmula do termo geral. • Probabilidade: - Espaço amostral; - Probabilidade de um evento; - Probabilidade da união de dois eventos; - Probabilidade de um evento complementar; - Experimentos não equiprováveis; - Multiplicação de probabilidades; - Probabilidade condicional; - Distribuição binominal. 13) Geometria • Geometria plana - Teorema de Tales; - Semelhança de triângulos; - Teorema de Pitágoras; - Polígonos regulares inscritos e circunscritos na circunferência; - Circunferência; - Área das figuras geométricas planas. 470 • Geometria espacial - Poliedros; - Relações de Euler; - Estudo do cubo; - Estudo do paralelepípedo retângulo; - Estudo do prisma; - Estudo da pirâmide; - Estudo do cilindro; - Estudo do cone; - Estudo da esfera. • Geometria analítica: - Distância entre dois pontos; - Ponto médio; - Pontos colineares; - Equações da reta; - Equações da circunferência. • Noções básicas de geometria não euclidiana - Introdução e conceitos básicos. 14) Números e álgebra • Números complexos: - Forma algébrica; Operações; 471 Potência de i; Módulo e argumento. • Polinômios: - Grau de um polinômio; - Polinômios idênticos e identicamente nulos; - Valor numérico; - Operações; - Teorema do resto; - Teorema de D´Alembert. 3.9.4 Referências BOYER, C.B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ª edição. Lisboa: Gradiva, 2000. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. DANTE, L.R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989. PARANÁ, Secretaria do Estado da educação. Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2008. 3. 10 QUÍMICA 3.10.1 Carga Horária 472 A carga horária total da disciplina no curso é de 240 (duzentas e quarenta) horas-aula. 3.10.2 Ementa Estudo da matéria, propriedades, composição e transformações. 3.10.3 Conteúdos 3.10.3.1 Conteúdos estruturantes • Matéria e sua natureza; • Biogeoquímica; • Química sintética. 3.10.3.2 Conteúdos específicos • Estrutura da matéria; • Substância; • Misturas; • Métodos de separação; • Fenômenos físicos e químicos; • Estrutura atômica: - Distribuição atômica; - Tabela periódica; - Ligações químicas; - Funções químicas; - Radioatividade; 473 • Soluções; • Termoquímica; • Cinética química; • Equilíbrio químico. • Química do carbono; • Funções oxigenadas; • Polímeros; • Funções nitrogenadas; • Isomeria. 3.10.4 Referências CAMPOS, Marcelo Moura. Fundamentos da química orgânica. São Paulo: Edgard Bücher Ltda. FELTRE, Ricardo. Fundamentos da química. 4 ed. São Paulo: Moderna, 2005 (volume único). RUSSEL, John B. Química geral. McGraw-Hill. TITO e CANTO. Química na abordagem do cotidiano. São Paulo: Moderna. 1996. (Volumes 1, 2 e 3). USBERCO – SALVADOR. Química: v.1, 2, 3. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 1996, PARANÁ. Diretrizes Curriculares da educação básica do estado do Paraná – Química. Curitiba: SEED/PR, 2008. 3.11 SOCIOLOGIA 474 3.11.1 Ementa Estudo da sociedade e das relações no âmbito político, econômico e social, visto pelas principais teorias sociológicas. 3.11.2 Conteúdos 3.11.2.1 Conteúdos estruturantes • Processo de socialização e as instituições sociais; • Cultura e indústria cultural; • Trabalho, produção e classes sociais; • Poder, política e ideologia; • Direito, cidadania e movimentos sociais. 3.11.2.2 Conteúdos específicos 1) Processo de socialização e as instituições sociais: - Socialização; - Instituição familiar; - Instituição escolar; - Instituição religiosa. 2) Cultura e indústria cultural • Conceito de cultura na antropologia; - Evolucionista; - Funcionalista; - Culturalista; - Estruturalista; 475 - Interpretativista; - Antropologia brasileira; - Etnocentrismo; - Relativismo; - Cultura de massa; - Cultura erudita e cultura popular; - Indústria cultural; - Cultura afro-brasileira e africana. 3) Trabalho, produção e classes sociais • Relações de trabalho na sociedade capitalista; • O trabalho nas diferentes sociedades; • Globalização; • Sindicalismo; • Capitalismo; • Produção. 4) Poder, política e ideologia • Conceitos de poder; • Conceitos política; • Conceitos de dominação; • Conceitos de ideologia; • Conceitos alienação; • Conceito de Estado; 476 • Estado moderno; • Tipos de Estado; • Democracia; • Partidos políticos; • As expressões da violência na sociedade moderna. 5) Direito, cidadania e movimentos sociais • Conceito de Direito; • Conceito de movimento social; • Cidadania; • Movimentos sociais rurais; • Movimentos sociais urbanos; • Movimentos estudantis; • Movimentos sindicais. 3.11.2.3 Referências ARON, R. As etapas do pensamento sociológico. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. BOBBIO, N. Dicionário de política. Brasília: Universidade de Brasília, 1998. COLETIVO DE AUTORES. Sociologia, Curitiba: SEED-PR, 2006. GENTILE, P; FRIGOTO, G. Políticas de exclusão na educação e no trabalho. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002. GIDDENS, A. Sociologia. 6 ed. Porto Alegre:Artmed, 2005. 477 PARANÁ, Secretaria do estado da educação. Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica: Sociologia. Curitiba: SEED-PR, 2008. SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 12 ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. 3.12 INFORMÁTICA 3.12.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 160 (cento e sessenta) horas-aula. 3.12.2 Ementa Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. 3.12.3 Conteúdos • Hardware; • Editor de texto; • Planilhas eletrônicas; • Apresentação de slides; • Internet; • Editor gráfico; • Editor de áudio e vídeo. 3.12.4 Referências 478 CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004. CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000. CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999. MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso futuro e o computador. 3 ed. São Paulo: Bookman, 2000. MINK, CARLOS. Microsoft Office 2000. São Paulo: Makron Books Ltda, 1999. NORTON, PETER. Introdução à informática. São Paulo: Makron Books, 1997. WHITE, R. Como funciona o computador. 8 ed.São Paulo: Quark, 1998. 3.13 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS 3.13.1 Ementa Inglês técnico, através do discurso, enquanto prática social, e efetivado por meio da leitura, escrita e oralidade. Análise lingüística (Inserida em textos) numa concepção crítica e reflexiva. 3.13.2 Conteúdos 3.13.2.1 Conteúdos estruturantes • Discurso; • Análise linguística; • Gênero discursivo; 479 • Interdiscurso; • Diversidade cultural. 3.13.2.2 Conteúdos específicos • Greetings; • Dias da semana, meses, datas e estações; • Ocupações, nacionalidades; • Pronomes pessoais, interrogativos e demonstrativos; • Verbo to be no presente e passado; • Artigos; • Plural dos substantivos e adjetivos; • Diversidade cultural; • Vocabulário técnico e textos técnicos; • Preposições; • Pronomes relativos, reflexivos e possessivos; • Caso genitivo; • Condicional, imperativo, modais; • Comparativo e superlativo; • Verbos no presente, passado, futuro, contínuo (regular e irregular); • Vocabulário e textos técnicos; • Diversidade cultural. 3.13.2.3 Quadro com conteúdos estruturantes e específicos 480 Os conteúdos por série serão desdobrados a partir de textos (verbais e não verbais) de diferentes gêneros. Os conhecimentos linguísticos poderão ser retomados em qualquer série, mas terão um grau sequencial de aprofundamento. CONHECIMENTOS Conhecimentos discursivos CONTEÚDOS Diferentes gêneros textuais: jornalísticos, charges, cartas, cartoons, literários, informativos, científicos, entre outros. Interdiscurso: intertextualidade, Conhecimentos culturais intencionalidade e contextualização Diversidade cultural: interna e externa, ou seja, entre as comunidades de língua estrangeira e/ou as de língua materna, e, ainda, no âmbito de uma mesma comunidade. Grupos sociais – como vivem e como concebem a vida. Conhecimentos sociopragmáticos Os valores ideológicos e sociais. Conhecimentos linguísticos Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, tempos verbais, vocabulário, ortografia, fonética, fonologia, elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos. 3.13.3 Referências KATO, Hideki. Business written communications. São Paulo: Ática, 2002. MARINOTTO, Demostene. 1989. Reading on info tech – Inglês instrumental. São Paulo: Novatec, 2003. 481 MUNHOZ, Rosangela. Inglês instrumental e estratégias de leitura. Curitiba: UTFPR, 2004. OXFORD UNIVERSITY PRESS. Business objective teacher´s book. Disponível em: <http://www.amazon.co.uk.> Acesso em 05 jul. 2005. PARANÁ, Secretaria de estado da educação. Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica – Língua inglesa. Curitiba: SEED-PR, 2008. 3.14 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO 3.14.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 120 (cento e vinte) horas-aula. 3.14.2 Ementa Ordenamento jurídico: Constituição Federal e leis Infraconstitucionais; aspectos históricos. 3.14.3 Conteúdos 3.14.3.1 Direito constitucional • Ordenamento jurídico; • Organização dos poderes; • Competência estatal. 3.14.3.2 Direito civil • Pessoas; • Capacidade; 482 • Bens; • Espécies de contrato. 3.14.3.3 Direito comercial • Legislação; • Direito de empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002. 3.14.3.4 Direito administrativo • Administração direta e indireta; • Lei de responsabilidade fiscal; • A Lei 4320/1964; • Orçamento e licitação. 3.14.3.5 Direito tributário • Código Tributário Nacional; • Responsabilidade civil e penal; • Sujeitos da relação tributária; • Tributos; • Lei 123 (Super Simples). 3.14.3.6 Direito do trabalho • Constituição Federal; • C.L.T.; • Legislação previdenciária; 483 • Trabalho da mulher, do menor e das pessoas com deficiências. 3.14.3.7 Direitos difusos • Direito do consumidor; • Direto ambiental; • Direito da criança e adolescente; • Direito do idoso. 3.14.4 Referências BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. SP: Saraiva: 2007. ______. Código Civil Brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007. _______. Consolidação das Leis do Trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007. _______. Código de Defesa do Consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007. _______. Código Tributário Nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007. _______. Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007. _______. Estatuto do Idoso. SP: Saraiva: 2007. _______. Legislação Previdenciária. SP: Saraiva: 2007. _______. Legislação Ambiental. SP: Saraiva: 2007 PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005. NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4 ed. Saraiva: SP, 2002. COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004. 484 MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. São Paulo: Saraiva, 2003. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. São Paulo: LTR: 2004. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 2003. GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Cláudia Ana. Finanças Públicas. Teoria e prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus: 1999. MORAES, Alexandre. Direito administrativo. São Paulo: Atlas, 2006. ______. Direito constitucional. São Paulo: Atlas, 2006. DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 3.15 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 3.15.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta) horas-aula. 3.15.2 Ementa Administração financeira e orçamentária. Alavancagem financeira. Capacidade de endividamento da empresa. 3.15.3 Conteúdos • Planejamento; • Orçamento de vendas; • Orçamento de produção; 485 • Orçamento de mão de obra; • Orçamento de custos; • Receita: despesa. 3.15.4 Referências AGUSTINI, C. A. Di. Capital de giro. São Paulo: Atlas, 1999. ÂNGELO, C.F. de; SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997. BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas, 1998. CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de investimentos. São Paulo: 2000. HOJI, M. Administração financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000. WELSCHE, G. A. Orçamento empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996. 3.16 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS 3.16.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 120 (cento e vinte) horas-aula. 3.16.2 Ementa Estudo logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos. 486 3.16.3 Conteúdos • Logística; • Abastecimento; • Distribuição; • Reversa; • Internacional; • Sistemas de produção; • Estruturas e roteiros; • Fluxo de produção; • Suprimentos; • Compras; • Estoques; • Armazenagem, movimentação e localização; • Planejamento e controle de produção. 3.16.4 Referências ARNOULD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999. BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 1995. MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração de produção. São Paulo: Atlas, 1997. 487 SLACK, N.; et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1999. VIANA, J. J.. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000. 3.17 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 3.17.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta) horas-aula. 3.17.2 Ementa Estudo do comportamento organizacional, considerando a comunicação interpessoal e organizacional nos grupos e equipes. Liderança e tomada de decisão, cultura organizacional, inovação e motivação. 3.17.3 Conteúdos 3.17.3.1 Teorias do comportamento organizacional • Estrutura organizacional; • Organização formal e informal; • Características organizacionais; • Tipos de organização. 488 3.17.3.2 Comunicação • Estruturas comunicativas; • Bloqueios e conflitos; • Aspectos formais e informais. 3.17.3.3 Relações intergrupais • Grupos e equipes; • Relações industriais; • Medidas de atitudes. 3.17.3.4 Liderança • Abordagem de traço e de tipo; • Abordagem comportamental; • Teorias de liderança. 3.17.3.5 Motivação e atitudes • Teorias de motivação; • Satisfação e desempenho; • Clima organizacional. 3.17.4 Referências AGUIAR, M. A. F. de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. BERGAMINI, C.W. Psicologia aplicada à administração de empresas: 489 psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996. FIORELLI, J. O. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. ROBBINS, S. Comportamento organizacional. São Paulo: Pearson Educatio, 2002. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. 3.18 CONTABILIDADE 3.18.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 120 (cento e vinte) horas-aula. 3.18.2 Ementa Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis. 3.18.3 Conteúdos • Noções básicas de contabilidade: funções, princípios e normas, campos de atuação; • Métodos das partidas dobradas; • Mecanismos de escrituração contábil: plano de contas, funções das contas e lançamentos; • Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio); • Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP); • Noções de folha de pagamento; 490 • Noções de custos; • Capital de giro; • Fluxo de caixa; • Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal); • Índices econômicos e financeiros. 3.18.4 Referências FRANCO, H.. Contabilidade gerencial. 13 ed. São Paulo: Atlas, 1989. IUDÍCIBUS, S. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 1998. RIBEIRO, O. M. Contabilidade básica. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 1995. SÁ, A. L. Princípios fundamentais de contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000. 3.19 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS 3.19.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta) horas-aula. 3.19.2 Ementa Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de consumidor entre outros. 3.19.3 Conteúdos • Roteiro de projeto; 491 • Coleta de dados; • Redação do projeto; • Técnicas de apresentação. 3.19.4 Referências VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2000. ______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. MALHOTRA. N. Pesquisa de mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001. RODRIGUES, Rui Martinho. Pesquisa acadêmica: como facilitar o processo de preparação de suas etapas. São Paulo: Atlas, 2007. 3.20 GESTÃO DE PESSOAS 3.20.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 120 (cento e vinte) horas-aula. 3.20.2 Ementa Atividades relacionadas a todos os processos necessários a gestão de pessoas nas organizações. 3.20.3 Conteúdos 492 3.20.3.1 Evolução da administração de pessoas • Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil; • A administração de R.H. e os seus processos; • As principais tendências da gestão de pessoas na organização: função do gestor de recursos humanos. 3.20.3.2 As organizações e a administração de pessoas • Interação organização/indivíduo; • Planejamento estratégico da gestão de pessoas; • Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento. 3.20.3.3 Recrutamento e seleção • Métodos de recrutamento; • Técnicas de seleção: entrevistas, dinâmicas, provas de conhecimento; testes de personalidade; • Desenvolvimento e treinamento; • Diagnóstico; • Processo; • Avaliação; • Política de salários; • Remuneração; • Avaliação de desempenho: autoavaliação, avaliação 360º. 493 3.20.4 Referências CHIAVENATO, I. Recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2000. DESSLER, G. Administração de recursos humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003. GIL, A. de L. Administração de recursos humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996. PONTELO, J. Cruz, L. Gestão de pessoas. Manual de rotinas trabalhistas. Brasília: SENAC. 2006. RIBEIRO, A de L. Gestão de pessoas. São Paulo: Saraiva, 2006. 3.21 INTRODUÇÃO À ECONOMIA 3.21.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 120 (cento e vinte) horas-aula. 3.21.2 Ementa Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual. 3.21.3 Conteúdos • Definição e objeto da economia; • Economia como ciência; • Os problemas de natureza econômica; 494 • O sistema econômico: estrutura de mercado; • Consumo e poupança; • Determinação da renda e do nível de emprego; • A teoria monetária; • Inflação e deflação; • Teoria elementar da demanda; • Economia internacional; • Os desafios do mundo atual. 3.21.4 Referências ARAÚJO, C.R.V. História do pensamento econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996. GIAMBIAGI, F; ALËM, C.A. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. LACERDA, A. C. de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Contexto, 1998. LANZANA, A. E. T.. Economia brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001. ROSSETTI, J. P.. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2000. VASCONCELOS, M. A. S. et al. Economia brasileira contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999. 3.22 MARKETING 3.22.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta) horas-aula. 495 3.22.2 Ementa Conceitos de marketing, técnicas de vendas e comportamento do mercado e do consumidor. 3.22.3 Conteúdos 3.22.3.1 Conceito de marketing • O que é marketing; • História do marketing; • Os 4 P´s: produto, preço, promoção, praça. 3.22.3.2 Ferramentas de marketig • Merchandising • Marketing direto; • E-commerce; • Pós- vendas. 3.22.3.3 Análise de comportamento de mercado • Definição de consumidor; • Segmentação de mercado; • Processo de decisão de compra; • Definição de necessidades, desejos, satisfação. 3.22.3.4 Produtos, marcas e embalagens 496 • Definição de produto; • Ciclo de vida dos produtos; • Conceito de marcas; • Conceito de embalagens. 3.22.3.5 Vendas • Análise de concorrência; • Atendimento; • Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor). 3.22.3.6 Sistema integrado de marketing • Pesquisa de mercado; • Tabulação de dados; • Aplicação da pesquisa. 3.22.4 Referências BENNETT, P. D. O comportamento do consumidor. São Paulo: Atlas, 1995. COBRA, M. Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 2000. GRACIOSO, F. Marketing estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. GRACIOSO, F. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998. GRUENWALD, G. Como desenvolver e lançar um produto novo no mMercado. São Paulo: Makron Books, 1994. 497 KOTLER, P. Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 2000. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: conceito, exercícios, casos. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1997. 3.24 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS 3.24.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta) horas-aula. 3.24.2 Ementa Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional. 3.24.3 Conteúdos • Sistemas administrativos; • Sistemas de informações gerenciais; • Departamentalização; • Arranjo físico; • Técnica de representação gráfica; • Manuais administrativos; • Desenvolvimento organizacional; • Empreendedorismo. 3.24.4 Referências 498 ARAÚJO, L. C. de. Organização, sistemas e métodos. São Paulo: Atlas, 2001. CRUZ, T. Sistemas de informações gerenciais. São Paulo:Atlas, 2001. CURY, A. Organização e métodos: uma visão holística. São Paulo: Atlas, 2001. FILHO, J. C. O & M integrado à informática. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 3.25 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 3.25.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 120 (cento e vinte) horas-aula. 3.25.2 Ementa História e as diferentes correntes da administração. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado. 3.25.3 Conteúdos 3.25.3.1 Administração • Conceitos e Importância 3.25.3.2 As organizações • Objetivos; • Empresas e entidades; • Conceitos. 499 3.25.3.3 Níveis de administração • Processo administrativo; • Funções da administração; • Perfil do administrador; • Escolas da administração; • Administração contemporânea; • Terceiro setor. 3.25.4 Referências CABRAL, E. H. S. Terceiro setor. São Paulo: Saraiva. 2006 CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. São Paulo: Campus, 2003. MAXIMILIANO, A. C. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 2002. ______. Teoria geral da administração.São Paulo: Atlas 2001. MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. F. G. Teoria geral da administração. São Paulo: Thomson, 2002. 4 AVALIAÇÃO 4.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES 4.1.1 Sistema de Avaliação 500 A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem. Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa. A avaliação será contínua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e somativa, com instrumentos avaliativos diversificados, tais como teste escrito, teste oral, pesquisa bibliografia, elaboração e participação de seminários e palestras, bem como trabalhos em sala de aula. Os instrumentos de avaliação contemplarão os diversos momentos do processo ensino-aprendizagem, garantindo um total de 10,0 (dez vírgula zero) pontos. A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação a nota 6,0 (seis) e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento). 4.1.2 Recuperação de Estudos O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 4.1.3 Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores no Curso Integrado Não há aproveitamento de estudos, considerando que o aluno é egresso do ensino fundamental. 4.1.4 Articulação com o Setor Produtivo 501 A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o curso técnico em administração, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas. Em anexo, seguem os termos de convênios firmados com as empresas e outras instituições vinculadas ao curso, com ou sem estágio. 4.1.5 Plano de Avaliação do Curso O curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da comunidade, conselho escolar, APMF. Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução. 5 RECURSOS HUMANOS 5.1 PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO CORPO DOCENTE A formação continuada dos professores e professoras do estabelecimento do ensino se dá conforme as orientações da mantenedora (SEED-PR) e dos planos nacionais de educação. A secretaria de estado da educação oferece anualmente formação continuada por meio de: - Estudos nas semanas pedagógicas (fevereiro e julho); - Atividades desenvolvidas no núcleo itinerante (NRE), em que se encontram os professores e professoras da região, divididos por área de conhecimento; 502 - Grupo de trabalho em rede (GTR): curso online, que é orientado pelos professores do Programa de desenvolvimento educacional (PDE ) e oferecido a todos os professores da rede estadual pública de ensino; - Programa de desenvolvimento educacional (PDE) oferecido anualmente a mais de 2000 (dois mil) professores da rede, os quais são afastados durante um ano para estudos, com 100% (cem por cento) da carga horária e 25% (vinte e cinco) por cento no segundo ano do programa; - Outros programas de formação oferecidos pelo governo estadual ou federal em convênios com instituições públicas de ensino superior. Exemplo desse ano é o Parfor (plano nacional de formação dos professores da educação básica), que objetiva oferecer a formação acadêmica exigida pela LDB aos professores da rede pública. 5.2 COORDENAÇÃO DO CURSO Há duas coordenadoras do curso: a professora Elisama Rodrigues Bazilio Broietti, com 16 (dezesseis) horas-aula, no período noturno e Tereza Lima da Silva, com 13 (treze) horas-aula, no período da manhã. 5. 3 COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO O curso não prevê estágio supervisionado. 5.4 RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE Segue, em anexo, a relação dos docentes que atuam no curso de técnico em administração, neste ano letivo. 503 5.5 CERTIFICADOS E DIPLOMAS Não haverá certificados no curso técnico em administração, considerando que não há itinerários alternativos para qualificação. O aluno, ao concluir com sucesso o curso técnico em administração, conforme organização curricular aprovada, receberá o diploma de técnico em administração. PARTE II – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE 6 DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO 504 6.1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 6.1.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 40 (quarenta) horas-aula. 6.1.2 Ementa Administração financeira e orçamentos. Alavancagem financeira. Capacidade de endividamento da empresa. 6.1.3 Conteúdos • Mercado financeiro; • Bolsa de valores; • Mercado de capitais; • Planejamento; • Orçamento de vendas; • Orçamento de produção; • Orçamento de mão de obra; • Orçamento de custos; • Receita e despesa. 6.1.4 Referências AGUSTINI, C. A. Di. Capital de giro. São Paulo: Atlas, 1999. 505 ÂNGELO, C.F. de; SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997. BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas, 1998. CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de investimentos. São Paulo: 2000. HOJI, M. Administração financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000. WELSCHE, G. A. Orçamento empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996. 6.2 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS 6.2.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 40 (quarenta) horas-aula. 6.2.2 Ementa Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos. 6.2.3 Conteúdos • Logística; • Abastecimento; • Distribuição; • Reversa; 506 • Internacional; • Sistemas de produção; • Estruturas e roteiros; • Fluxo de produção; • Suprimentos; • Compras; • Estoques; • Armazenagem, movimentação e localização; • Planejamento e controle de produção. 6.2.4 Referências ARNOULD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999. BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 1995. MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração de produção. São Paulo: Atlas, 1997. SLACK, N.; et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1999. VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000. 6.3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 507 6.3.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 40 (quarenta) horas-aula. 6.3.2 Ementa Estudo do comportamento organizacional, considerando a comunicação interpessoal e organizacional nos grupos e equipes. Liderança e tomada de decisão, cultura organizacional, inovação e motivação. 6.3.3 Conteúdos 6.3.3.1 Teorias do comportamento organizacional • Estrutura organizacional; • Organização formal e informal; • Características organizacionais; • Tipos de organização. 6.3.3.2 Comunicação • Estruturas comunicativas • Bloqueios e conflitos; • Aspectos formais e informais. 6.3.3.3 Relações intergrupais • Grupos e equipes; • Relações industriais; 508 • Medidas e atitudes. 6.3.3.4 Liderança • Abordagem de traço e de tipo; • Abordagem comportamental; • Teorias de liderança. 6.3.3.5 Motivações e atitudes • Teorias de motivação; • Satisfação e empenho; • Clima organizacional. 6.3.4 Referências AGUIAR, M. A. F. de. Psicologia alicada à aministração: teoria crítica e a qestão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. BERGAMINI, C.W. Psicologia aplicada à administração de empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996. FIORELLI, J. O. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. ROBBINS, S. Comportamento organizacional.São Paulo: Pearson Educatio, 2002. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. 6.4 CONTABILIDADE 509 6.4.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta) horas-aula. 6.4.2 Ementa Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis. 6.4.3 Conteúdos • Noções básicas de contabilidade: funções, princípios e normas, campos de atuação; • • Métodos das partidas dobradas; Mecanismos de escrituração contábil: plano de contas, funções das contas e lançamentos; • Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio); • Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP); • Noções de folha de pagamento; • Noções de custos; • Capital de giro; • Fluxo de caixa; • Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal); • Índices econômicos e financeiros. 6.4.4 Referências FRANCO, H. Contabilidade gerencial. 13 ed. São Paulo: Atlas, 1989. 510 IUDÍCIBUS, S. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 1998. RIBEIRO, O. M. Contabilidade básica. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 1995. SÁ, A. L. Princípios fundamentais de contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000. 6.5 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS 6.5.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 40 (quarenta) horas-aula. 6.5.2 Ementa Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de consumidor entre outros. 6.5.3 Conteúdos • Roteiro de projeto; • Coleta de dados; • Redação do projeto; • Técnicas de apresentação. 6.5.4 Referências MALHOTRA. N. Pesquisa de marketing. Porto Alegre: Bookman, 2001. ______. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. 511 RODRIGUES, R.M. Pesquisa acadêmica: como facilitar o processo de preparação de suas etapas. São Paulo: Atlas, 2007. VERGARA, S. C.. Projetos e relatórios de resquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2000. 6.6 ESTATÍSTICA APLICADA 6.6.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 40 (quarenta) horas-aula. 6.6.2 Ementa Bases conceituais de estatística. Análise e interpretação de dados. 6.6.3 Conteúdos • Conceitos de estatística; • Termos de uma pesquisa estatística; • População, amostra, tipos de variáveis, frequência absoluta, frequência relativa; • Analise de gráficos estatísticos; • Representação gráfica; • Medidas de tendência central: moda, mediana, media aritmética; • Medidas de dispersão: variância, desvio padrão; • Probabilidade e estatística; • Experimento aleatório, espaço amostral, evento; • Função ou distribuição de probabilidade; 512 • Probabilidade frequencista e lei dos grandes números; • Media aritmética e desvio padrão; • Curva de distribuição e distribuição normal. 6.6.4 Referências CRESPO, A A. Estatística fácil. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2002. DANTE, L R. Matemática: contexto e aplicações - ensino médio. São Paulo: Editora Ática. 2000 (volume único). DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatística aplicada. Tradução de Alfredo Alves de Farias. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2003. MARTINS, G de. Estatística feral e aplicada. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002. PARANÁ. Secretaria do estado da educação. Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica - Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2008. 6.7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 6.7.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 40 (quarenta) horas-aula. 6.7.2 Ementa O trabalho humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura. O trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. 513 As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. 6.7.3 Conteúdos • Dimensões do trabalho humano; • Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; • O trabalho como mercadoria: processo de alienação; • Emprego, desemprego e subemprego; • O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; • O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; • Qualificação do trabalho e do trabalhador; • Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. 6.7.4 Referências SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pré-contratualismo e o póscontratualismo. In: BELLER, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto,1999. 6.8 GESTÃO DE PESSOAS 6.8.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta) horas-aula. 514 6.8.2 Ementa Atividades relacionadas a todos os processos necessários a gestão de pessoas nas organizações. 6.8.3 Conteúdos 6.8.3.1 Evolução da administração de pessoas • Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil; • A administração de R.H. e os seus processos; • As principais tendências da gestão de pessoas na organização: função do gestor de recursos humanos. 6.8.3.2 As organizações e a administração de pessoas • Interação organização/indivíduo; • Planejamento estratégico da gestão de pessoas; • Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento. 6.8.3.3 Recrutamento e seleção • Métodos de recrutamento; • Técnicas de seleção: entrevistas, dinâmicas, provas de conhecimento, testes de personalidade; • Desenvolvimento e treinamento; • Diagnóstico; • Processo; • Avaliação; • Política de salários; 515 • Remuneração. 6.8.4 Referências CHIAVENATO, I. Recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2000. DESSLER, G. Administração de recursos humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003. GIL, A. de L. Administração de recursos humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996. PONTELO, J. Cruz, L. Gestão de pessoas. Manual de rotinas trabalhistas. Brasília: SENAC, 2006. RIBEIRO, A de L. Gestão de pessoas. São Paulo: Saraiva, 2006. 6.9 INFORMÁTICA 6.9.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 100 (cem) horasaula. 6.9.2 Ementa Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. 6.9.3 Conteúdos • Hardware; 516 • Editor de texto; • Planilhas eletrônicas; • Apresentação de slides; • Internet; • Editor gráfico; • Editor de áudio e vídeo. 6.9.4 Referências CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A. Introdução à informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004. CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000. CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999. MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B. Nosso futuro e o computador. 3 ed. São Paulo: Bookman, 2000. MINK, C., Microsoft Office 2000. São Paulo: Makron Books Ltda, 1999. NORTON, P. Introdução à informática. São Paulo: Makron Books, 1997. WHITE, R. Como funciona o computador. 8 ed. São Paulo: Quark, 1998. 6.10 INTRODUÇÃO À ECONOMIA 6.10.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta) 517 horas-aula. 6.10.2 Ementa Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual. 6.10.3 Conteúdos • Definição e objeto da economia; • Economia como ciência; • Os problemas de natureza econômica; • O sistema econômico: estrutura de mercado; • Consumo e poupança; • Determinação da renda e do nível de emprego; • A teoria monetária; • Inflação e deflação; • Teoria elementar da demanda; • Economia Internacional; • Os desafios do mundo atual. 6.10.4 Referências ARAÚJO, C.R.V. História do pensamento econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996. GIAMBIAGI, F; ALËM, C.A.. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. LACERDA, A. C. de. O impacto da globalização na economia brasileira. São 518 Paulo: Contexto, 1998. LANZANA, A. E. T.. Economia brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001. ROSSETTI, J. P. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2000. VASCONCELOS, M. A. S. et al. Economia brasileira contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999. 6.11 MARKETING 6.11.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 60 (sessenta) horas-aula. 6.11.2 Ementa Conceitos de marketing. Técnicas de vendas. Comportamento do mercado e do consumidor. 6.11.3 Conteúdos 6.11.3.1 Conceito de marketing • O que é marketing; • História do marketing; • Os 4 P´s: produto, preço, promoção, praça. 6.11.3.2 Ferramentas do marketing • Merchandising; 519 • Marketing direto; • E-commerce; • Pós- vendas. 6.11.3.3 Análise de comportamento de mercado • Definição de consumidor; • Segmentação de mercado; • Processo de decisão de compra; • Definição de necessidades, desejos, satisfação. 6.11.3.4 Produtos, marcas e embalagens • Definição de produto; • Ciclo de vida dos produtos; • Conceito de marcas; • Conceito de embalagens. 6.11.3.5 Vendas • Análise de concorrência; • Atendimento; • Comunicação: saber usar uma linguagem com o consumidor. 6.11.3.6 Sistema integrado de marketing • Pesquisa de mercado; 520 • Tabulação de dados; • Aplicação da pesquisa. 6.11.4 Referências BENNETT, P. D. O comportamento do consumidor. São Paulo: Atlas, 1995. COBRA, M. Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 2000. GRACIOSO, F. Marketing estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. GRACIOSO, F. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998. GRUENWALD, G. Como desenvolver e lançar um produto novo no mercado. São Paulo: Makron Books, 1994. KOTLER, P.; Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 2000; LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: conceito, exercícios, casos. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1997. 6.12. MATEMÁTICA FINANCEIRA 6.12.1 Carga horária A carga horária total da disciplina no curso é de 60 (sessenta) horas-aula. 6.12.2 Ementa Aplicações da matemática financeira nos diversos setores do mercado. 521 6.12.3 Conteúdos • Razões e proporções; • Números proporcionais; • Regra de sociedade; • Grandezas proporcionais; • Regra de três simples; • Regra de três composta; • Porcentagem; • Operações comerciais; • Capitalização simples: juros simples, descontos simples, montante simples, taxas equivalentes; • Capitalização composta: juro composto, desconto composto; • Cálculos de taxas; • Amortização; • Depreciação. 6.12.4 Referências ARAÚJO, C. R. V. Matemática financeira. São Paulo: Atlas. 2000. ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2003. CRESPO, A. A. Matemática comercial e financeira. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2002. MENDONÇA, L. G. Matemática financeira. 3 ed.. Rio de Janeiro: FGV, 2004. 522 PARANÁ, Secretaria do estado da educação. Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica - Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2008. VIEIRA SOBRINHO, J. D.. Matemática financeira. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2000. 6.13 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO 6.13.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta) horas-aula. 6.13.2 Ementa Ordenamento jurídico: Constituição Federal e leis infraconstitucionais. Aspectos históricos. 6.13.3 Conteúdos 6.13.3.1 Direito constitucional • Ordenamento jurídico; • Organização dos poderes; • Competência estatal. 6.13.3.2 Direito civil • Pessoas; • Capacidade; • Bens; • Espécies de contrato. 523 6.13.3.3 Direito comercial • Legislação • Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002. 6.13.3.4 Direito administrativo • Administração direta e indireta; • Lei de responsabilidade fiscal; • A Lei 4320/1964; • Orçamento e licitação. 6.13.3.5 Direito tributário • C.T.N.; • Responsabilidade civil e penal; • Sujeitos da relação tributária; • Tributos. • Lei 123 (Super Simples); 6.13.3.6 Direito do trabalho • Constituição Federal; • C.L.T.; • Legislação previdenciária; • Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais. 6.13.3.7 Direitos difusos • Direito do consumidor; 524 • Direto ambiental; • Direito da criança e adolescente; • Direito do idoso. 6.13.4 Referências BRASIL. Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. São Paulo: Saraiva: 2012. ______. Código de defesa do consumidor – CDC. São Paulo: Saraiva: 2012. ______. Código tributário nacional – CTN. São Paulo: Saraiva: 2012. ______. Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. São Paulo: Saraiva: 2012. ______. Estatuto da criança e do adolescente – ECA. São Paulo: Saraiva: 2012. ______. Estatuto do idoso. São Paulo: Saraiva: 2012. ______. Legislação ambiental. São Paulo: Saraiva: 2012. ______. Legislação previdenciária. São Paulo: Saraiva: 2012. ______. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva: 2012. ______. Vade Mecum. Saraiva: São Paulo, 2012. COTRIM, E. L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004. DOWER, N. G. B. Instituições de direito público e privado. 13 ed. São Paulo: Saraiva: 2012. GIAMBIAGI, F.; ALEM, C. A.. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus: 1999. 525 MONTEIRO, W. de B. Direito civil. São Paulo: Saraiva: 2003. MORAES, A.. Direito administrativo. São Paulo: Atlas: 2006. NASCIMENTO, A. M.. Iniciação ao direito do trabalho. São Paulo: LTR: 2004. NUNES, L. A. R.. Manual de introdução ao estudo do direito. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2002. PALAIA, N. Noções essenciais de direito. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. REQUIÃO, R. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva: 2003. 6.14 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS 6.14.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 60 (sessenta) horas-aula. 6.14.2 Ementa Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional. 6.14.3 Conteúdos • Sistemas administrativos; • Sistemas de informação gerenciais; • Departamentalização ; • Arranjo físico; • Técnica de representação gráfica; 526 • Manuais administrativos; • Desenvolvimento organizacional; • Empreendedorismo. 6.14.4 Referências ARAÚJO, L. C. de. Organização, sistemas e métodos. São Paulo: Atlas, 2001. CRUZ, T. Sistemas de informações gerenciais. São Paulo: Atlas, 2001. CURY, A. Organização e métodos: uma visão holística. São Paulo: Atlas, 2001. FILHO, J. C. O & M integrado à informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 6.15 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM 6.15.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 40 (quarenta0 horas-aula. 6.15.2 Ementa Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de dados. 6.15.3 Conteúdos • Conceitos de metodologia científica; • Tipos de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico; 527 • Tipos de pesquisa: documental, de campo, experimental e bibliográfica; • Leitura e interpretação de texto; • Resumos; • Resenhas; • Relatórios; • Coleta de dados: questionário, entrevista e formulário; • Normas da ABNT; • Etapas de um projeto de pesquisa. 6.15.4 Referências BARROS, A.J; LEHFELD, N.A. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. BASTOS, C. et al. Introdução à metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 1993. CANONICE, B. C.F. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos. Maringá-PR: Unicorpore, 2006. 6.16 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 6.16.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta) horas-aula. 6.16.2 Ementa História e as diferentes correntes da administração. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado. 528 6.16.3 Conteúdos 6.16.3.1 Administração • Conceitos e importância. 6.16.3.2 As organizações • Objetivos; • Empresas e entidades; • Conceitos. 6.16.3.3 Níveis da administração • Processo administrativo; • Funções da administração; • Perfil do administrador; • Escolas da administração; • Administração contemporânea; • Terceiro setor. 6.16.4 Referências CABRAL, E. H. S. Terceiro setor. São Paulo: Saraiva, 2006. CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. São Paulo: Campus, 2000. MAXIMILIANO, A. C. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 2002. 529 MAXIMILIANO, A. C. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas 2001. MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. F. G. Teoria geral da administração. São Paulo: Thomson, 2002. 7 AVALIAÇÃO 7.1 SISTEMA DE AVALIAÇAO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES 7.1.1 Sistema de Avaliação A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem. Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa. 530 A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação a nota 6,0 (seis) e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento). 7.1.1.1 Recuperação de estudos O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 7.1 SISTEMA DE AVALIAÇAO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E DE EXPERIÊNCIAS ANTERIORES 7.1.1 Sistema de Avaliação 7.1.1.1 Subsequente O estabelecimento de ensino procederá ao aproveitamento de estudos, mediante avaliação, desde que os conhecimentos estejam relacionados com o perfil profissional de conclusão do curso adquiridos. 7.1.1.2 Ensino médio No ensino médio, o aproveitamento é possível em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível médio concluídos em outros cursos técnicos, desde que cursados nos últimos cinco anos. 531 7.1.1.3 Curso de formação inicial e continuada Nos cursos de cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, o aproveitamento é possível por meios formais de certificação. 7.1.2 Critérios de Avaliação para o Aproveitamento de Estudos • Requerimento preenchido pelo aluno solicitando o aproveitamento de estudos, considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos; • Comissão de professores, do curso técnico, designada pela direção para análise da documentação apresentada pelo aluno e decisão pedagógica; • Indicação dos conteúdos (disciplinas) que deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e professores escalados para aplicação e correção. • Resultado final na respectiva ata, elaborada especificamente para essa finalidade apontando os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica. 7.2 ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o curso técnico ofertado pela escola, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos com profissionais das instituições conveniadas. 7.3 PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO O curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos 532 (amostragem de metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da comunidade, conselho escolar, APMF. Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução. 7.4 CERTIFICADOS E DIPLOMAS Não haverá certificados no curso técnico em administração, considerando que não há itinerários alternativos para qualificação. O aluno, ao concluir, com sucesso, o curso técnico em administração, conforme organização curricular aprovada, receberá o diploma de técnico em administração. CAPÍTULO V PLANO DO CURSO DE TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS SUBSEQUENTE 1 JUSTIFICATIVA A reestruturação curricular do Curso Técnico em Recursos Humanos visa ao aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo. 533 Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado introduziram-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que ele se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura. A proposta de formação de técnicos para a área de gestão de recursos humanos justifica-se pela crescente complexidade que a envolve. Sendo ela, hoje, o ativo mais importante de qualquer organização, exige a formação de profissionais competentes e habilitados com as principais metodologias, técnicas e instrumentos de gestão. Além de corresponder com postura adequada aos novos desafios trazidos pela sociedade da informação onde a mudança é uma constante e incide de diferentes formas no processo de inclusão, desenvolvimento e adequação dos recursos humanos nas organizações. A escola pública é a mais importante porta de entrada para uma parcela da população jovem que concluiu o ensino médio e que não escolheu ou logrou continuar seus estudos a nível superior. Para os que pretendem ou necessitam ingressar no mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as possibilidades tem no curso técnico-subsequente a oportunidade de fazê-lo em tempo reduzido. Para esta população, pelo menos provisoriamente, o curso médio-subsequente qualifica o ponto de chegada do processo formativo, ampliando-lhe as possibilidades. No entanto, esta formação não pode, sob nenhuma justificativa, reduzir a qualidade da formação. Estes jovens incorporados ao mercado do trabalho com sua formação fundada no conhecimento científico e tecnológico, domínio da dinâmica cultural dos diferentes setores da sociedade, compromisso ético e perspectiva cidadã poderão garantir para si e para sua comunidade uma melhor participação nos benefícios produzidos historicamente pela humanidade. 534 2 OBJETIVOS a) Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem; b) Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir a inserção no mundo do trabalho; c) Articular conhecimentos científicos e tecnológicos estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas; d) Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área de recursos humanos com a finalidade de consolidar o “saber fazer”; e) Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de recursos humanos; f) Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual está inserido; g) Formar Técnicos em Recursos Humanos capazes de atuar em instituições públicas e privadas atendendo as especificidades dessas organizações na área de administração de pessoal. 3 DADOS GERAIS DO CURSO Habilitação Profissional: Técnico em Recursos Humanos. Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios. Modalidade de Oferta: Subsequente. Carga Horária Total: 1000 horas/aula ou 833 horas-relógio. Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, períodos manhã e noite. 535 Regime de Matrícula: Semestral. Número de Vagas: 40 alunos por turma. Período de Integralização do Curso: Mínimo 1(um) ano e máximo de 5 (cinco) anos. Requisitos de Acesso: Alunos Egressos do Ensino Médio ou equivalente. Modalidade de Oferta: Presencial. 4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO O curso Técnico em Recursos Humanos domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho. Executa rotinas de departamento de pessoal (pesquisa, integração, treinamento, folha de pagamento, tributos e benefícios). Descreve e classifica postos de trabalho, aplicação de questionários e processamento de informações acerca dos trabalhadores. Presta serviços de comunicação, liderança, motivação, formação de equipes e desenvolvimento pessoal. Atua em processos de orientação sobre a importância da segurança no trabalho e da saúde ocupacional. 5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO 5.1 DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO 5.1.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 100 (cem) horas- 536 aula ou 83 (oitenta e três) horas-relógio. 5.1.2 Ementa Relações trabalhistas. Direito dos trabalhadores e dos empregadores sobre a ótica da CF; OIT; CLT e Legislações específicas. 5.1.3 Conteúdos • História da legislação do trabalho e sua razão de ser; • Legislação trabalhista; • Sindicatos - acordos e convenções coletivas de trabalho; • Processos trabalhistas: características das demandas judiciais, partes e substitutos; • Legislação previdenciária; • Reflexos legais, assédio moral e sexual (OIT); • Restrições legais às políticas de rh: a regulação do mercado de trabalho. 5.1.4 Referências BITTAR, Carlos Alberto. A lei de software e seu regulamento. Rio de Janeiro: Forense, 1988. CHAVES, Antônio. Repressão penal às violações do direito do autor. In: Revista da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982. COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao código penal. São Paulo: Saraiva, 1987. GOMES, Orlando. A proteção jurídica do software. Rio de janeiro: Forense, 1985. 537 LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das contravenções penais. São Paulo: Saraiva, 1962. NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao código do consumidor. Rio de Janeiro: Aide, 1991. NOBRE, José Freitas. Comentários à lei de imprensa. São Paulo: Saraiva, 1989. OLIVEIRA, Elias de. Crimes contra a economia popular e o juro tradicional. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1952. PEDRAZZI, Cesare e COSTA JUNIOR, Paulo José da. Contravenções penais. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1978. ______. Tratado de direito penal econômico: direito penal das sociedades anônimas. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1973 ______. Crime de sonegação fiscal. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973. ______. Crimes falimentares. IN: Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972. ______. Legislação penal especial. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1972. PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito penal econômico. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1973. 5.2 FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL 5.2.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta) horas-aula e 67 (sessenta e sete) horas-relógio. 538 5.2.2 Ementa Estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoas. Gerenciamento de necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração, execução e avaliação de programas de capacitação e desenvolvimento. Avaliação de desempenho. 5.2.3 Conteúdos • Treinamento e desenvolvimento de pessoal; • Aspectos gerais, importância da capacitação, legislação e políticas pertinentes; • Evolução do treinamento empresarial; • Atribuições e organização de um órgão de treinamento; • Legislação relativa ao treinamento; • Políticas de capacitação de recursos humanos; • Papel da capacitação na empresa e na sociedade; • Educação e treinamento; • Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento; • Levantamento de necessidades de treinamento; • Elaboração de programas de treinamento; • Desenvolvimento de planos de treinamento; • Programas de cursos: cronogramas; • Registro e controle de cursos; • Técnicas e recursos utilizados; • Tecnologia moderna e a capacitação; • Recursos complementares a capacitação; 539 • Treinamento técnico e administrativo; • Treinamento de estagiário; • Treinamento introdutório; • Formação profissional; • Treinamento e desenvolvimento gerencial; • Formação e aperfeiçoamento de instrutores; • Sistema de avaliação do treinamento; • Conceito de avaliação do desempenho; • Avaliação do desempenho versus avaliação e gestão de competências. • Avaliação do desempenho como processo; • Objetivos da avaliação do desempenho; • Intervenientes e responsáveis pela avaliação; • Principais etapas de um processo de avaliação do desempenho; • Da avaliação de competências à gestão das competências: definição de competência, atitudes, personalidade e competência; • Competência e desempenho; • Identificação e avaliação das competências; • Identificação das competências; • Fatores determinantes do desempenho humano; • Avaliação das competências individuais; • Métodos de avaliação do desempenho: métodos tradicionais, métodos modernos e métodos mistos; • Conseqüências da avaliação do desempenho; • Conseqüências para as pessoas avaliadas; 540 • Conseqüências para os avaliadores; • Conseqüências para a organização; • A cultura organizacional, a gestão e a avaliação das competências; • Concepção e elaboração de um plano de avaliação: definição das principais etapas; • Instrumentos de diagnóstico; • Definição dos métodos (vantagens e limites de cada método); • Análise e avaliação do plano; • Avaliando e descobrindo a produtividade do trabalhador; • Incentivos: remuneração fixa ou variável; • Incentivos: remuneração relativa e torneios; • Benefícios, aposentadoria complementar e participação acionária; • Incentivos baseados em senioridade; • Competição pelos talentos: políticas em relação a ofertas externas; • Trabalho em grupo (team production); • Tarefas, autoridade e delegação (empowerment). 5.2.4 REFERÊNCIAS ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de desempenho para gestores. Lisboa: McGrawHill, 1996. BRILMAN, Jean. As melhores práticas de gestão no centro do desempenho. Lisboa: Silabo, 2000. DRUCKER, Peter. Fator humano e desempenho. São Paulo: Pioneira, 1991. 541 LEURY & FISCHER. Processo e relações do trabalho no Brasil. São Paulo: Atlas, 1998. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. 30 ed. São Paulo: LTr, 2004. WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de pessoal e recursos humanos. São Paulo: McGraw-Hill, 1983. ZANLUCA, Júlio César. Gestão de recursos humanos. Obra eletrônica disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm>. 5.3 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 5.3.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta) horas-aula ou 67 (sessenta e sete) horas-relógio. 5.3.2 Ementa O trabalho humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. 5.3.3 Conteúdos • Dimensões do trabalho humano; • Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; • trabalho como mercadoria: processo de alienação; • Emprego, desemprego e subemprego; 542 • Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; • Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; • Qualificação do trabalho e do trabalhador; • Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. 5.3.4 Referências AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. ARANHA, M. L.A. História da educação. São Paulo: Moderna, 1996. DURKHEIM. E. Educação e sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Melhoramentos, 1965. FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro: MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. São Paulo: Atlas, 2002. NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. 3. ed. Série Fundamentos. N.38. São Paulo: Ática, 1991. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. 5.4 FUNDAMENTOS SOCIOLOGICOS DAS ORGANIZAÇÕES 5.4.1 Carga Horária A carga horária total é de 80 (oitenta) horas-aula e 67 (sessenta e sete) horas-aula. 543 5.4.2 Ementa Sociedades complexas, diferenciadas, desiguais, multirraciais e pluriétnicas que se formaram a partir da modernidade. Classe social e identidade; diversidade cultural e o multiculturalismo; movimentos sociais, grupos minoritários e ampliação de direitos civis, sociais e políticos. Políticas de inclusão e de exclusão (social, de raça, de gênero, etc). Efeitos da globalização para a cidadania, a identidade cultural e as políticas públicas. Dinâmica das organizações. Práticas sociais nas organizações. 5.4.3 Conteúdos • Conceitos de sociedade complexa, diversificada, desigual, multirracial e pluriétnica; • Descontinuidades da modernidade e tensões sociais, políticas e culturais contemporâneas; • Liberdade e igualdade na formação da esfera pública. indivíduo, sociedade e ação coletiva; • Importância da cultura e a questão das identidades; • Tradição, valores e ordem moral; • Diversidade cultural e multiculturalismo; • Globalização e cultura: conectividade, mediação e comunicação; • Cidadania, expansão dos direitos (civis, sociais e políticos), movimentos sociais, ongs e grupos minoritários; • Política da diferença e as relações de raça, gênero, etnia, preferência sexual, etc.; • Legislação e políticas de inclusão e de exclusão (preconceitos, segregações, e discriminações); • Legitimidade dos movimentos sociais: 544 • Conceito de organização; • Tipos de organizações; • Dinâmica das organizações; • Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho; • Instituições e organizações; • Concepções de sociedade; • Produção e distribuição de bens em sociedade, a conotação moral e a ética; • Dominação, poder e racionalidade burocrática; • Novos formatos organizacionais; • Competitividade e sobrevivência no contexto atual; • Liderança; • Comunicação no trabalho; • Indivíduos e organizações; • Relações de poder; • Hábitos; • Relações interpessoais; • Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional; • Capital social e cultural; • Cultura, identidade e estilo de vida; • Dinâmicas das organizações: continuidade e ruptura. 5.4.4 Referências ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992. 545 CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e sociedade. São Paulo: Cia. Nacional, 1961. CHÂTELET, F. História da filosofia: idéias, doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. COHN, Gabriel. Sociologia – para ler os clássicos. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos, 1977. DILTHEY, Wilhelm. Sistema da ética. São Paulo: Ícone, l994. FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Herder, 1969. GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: Editora da UNESP, 1991. HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A cultura importa. Rio de Janeiro: Record, 2002. KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, l980. LAZARSFELD, P. A sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970. LÉVI-STRAUSS, C., Raça e ciência. São Paulo: Perspectiva, 1970. MANNHEIM, Karl. Ideologia e utopia. Rio de Janeiro: Zahar, 1968. OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes fundamentais da ética contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000. PLATÃO. Diálogos. Brasília: Unb, 1995. QUEIROZ, Renato, S. Não vi e não gostei: o fenômeno do preconceito. São Paulo: Moderna, 1995. REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. 546 ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na modernidade. São Paulo: Companhia das letras, 1993. SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970. SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e diversidade. São Paulo: Edusp/Estação Ciência, 1996. 5. 5 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO 5.5.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 100 (cem) horasaula ou 83 (oitenta e três) horas-relógio. 5.5.2 Ementa Fundamentos da administração. Principais abordagens teóricas. Planejamento, organização, gestão, controle e avaliação. Administração de Recursos Humanos. Conceitos básicos de Logística. Principais conceitos e técnicas utilizados pelo Marketing. 5.5.3 Conteúdos • Os fundamentos da administração; • Contextualização; • Abordagens; • Visão sistêmica das organizações; • Conceitos; • As organizações e seu ambiente; • Os subsistemas de uma organização; 547 • Administração como um processo; • Planejamento; • Organização; • Direção; • Controle; • Contexto histórico da administração de RH; • História da formação profissional no Brasil; • Administração de RH nas organizações; • Objetivos, políticas e estratégias; • Vínculo empregatício; • Conceitos básicos de logística; • Custo logístico; • Conceito e evolução do Marketing; • Mercado – conceito restrito e alargado; • Dimensão, estrutura e ciclo de vida de um mercado; • Fatores de evolução dos mercados; • Efeitos do meio envolvente; • Teorias e modelos explicativos do comportamento dos consumidores; • As variáveis psicológicas e sociológicas que influenciam o consumo; • Os meios de comunicação de marketing. 5.5.4 Referências 548 ALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, motivos e mercados. São Paulo: Atlas, 1971. BLISS, P. Administração de marketing e o comportamento no meio ambiente. São Paulo: Atlas, 1971. BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: gerência e ação executiva - Coletânea – McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas. COBRA, Marcos H. N. Marketing básico: uma perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 1985. HOLLOWAY, Robert e HANCOCK, Robert. Marketing para o desenvolvimento. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973. KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994. KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil (Koogan), 1993. McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982. PORTER, Michael. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986. PORTER, Michael. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992. RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5 ed. São Paulo: Editora Pioneira, 1995. SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: conceitos, casos e aplicações. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982. 5.6 INFORMÁTICA 549 5.6.1 Carga Horária A carga horária total é de 60 (sessenta) horas-aula ou 50 (cinquenta) horas-relógio. 5.6.2 Ementa Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de Palestras, Seminários e Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de Redes Locais e Remotas de Computadores; Internet, Acesso Remoto (WAP, Wireless, etc.), Pesquisa Avançada, Downloads, Web Spaces e Ontologias de Web; Acesso a Informações On Line (CMA, Broadcast); Conceitos Básicos, Ferramentas de Apoio e Gerenciamento de Banco de Dados (SIG, GPS, etc); Sistemas Informatizados de Inteligência Empresarial e Rastreabilidade (ERP, MRP, Benchnarking, etc.). 5.6.3 Conteúdos • Evolução dos computadores; • Estrutura dos computadores; • Breve descrição do seu funcionamento; • Periféricos; • Representação da informação em computador; • Sistemas de numeração; • Utilização dos computadores; • Conceitos de hardware e de software; • Software de base; • Sistemas operacionais; • Aplicativos; • Sistemas operacionais; 550 • Os elementos básicos de um GUI (Graphic User Interface); • As interfaces de sistemas; • Janelas – componentes principais e sua manipulação; • O Sistema de Armazenamento de Informação; • O painel de controle; • Os acessórios de sistemas; • Processador de texto; • Edição do texto; • Formatação do texto; • Definição dos parâmetros de impressão e impressão de documentos; • Construção e manipulação de tabelas; • Geração de índices e índices alfabéticos; • Correção de erros ortográficos; • Ferramentas de desenho; • Escrita de equações matemáticas; • Construção de gráficos; • Introdução aos efeitos artísticos de programas; • Navegação na janela, manipulação de ficheiros e criação de apresentações; • Formatação; • Inserção de objetos exteriores; • Ferramentas de animação; • Temporização de apresentações. • Evolução da Internet; 551 • Tipos de conexão; • Serviços disponíveis; • E-mail: correio eletrônico; • Grupos de discussão; • Transferência de ficheiros (FTP); • Utilização remota de computadores (TELNET); • Pesquisa e acesso à informação; • Protocolos www (world wide web); • Aplicações de navegação na Internet (browsers); • Introdução ao HTML; • Estrutura das páginas; • Utilização de programas de texto para construção de páginas; • Criação de planilhas: folha de cálculo e entrada de informação; • Valores numéricos, fórmulas e texto; • Apagar, copiar e mover informação; • Formatação, apresentação e impressão de folhas de cálculo; • Gravação e leitura de folhas de cálculo; • Configuração e personalização; • Utilização de folhas de cálculo conjuntas; • Definição e utilização de fórmulas; • Utilização das funções; • Criação de gráficos; • Criação e manipulação de listas; 552 • Formatação condicional; • Macros. 5.6.4 Referências BATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel, 2006. BRAGA, William. Informática elementar - Windows XP, Word 2003. São Paulo: Alta Books, 2004. CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à informática. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2004. COOPER, Brian. Como pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002. HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie planilhas inteligentes com Office Excel. São Paulo: Erica, 2003. JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2004. LACHAND-ROBERT, T. Informática do cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993. LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005. MCFEDRIES, Paul. Fórmulas e funções com Microsoft Excel. Porto Alegre: Ciência Moderna, 2005. SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na empresa. São Paulo: Atlas, 2007. STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo: Bookman Companhia Ed., 2005. 553 5.7 INTRODUÇÃO À ECONOMIA 5.7.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 60 (sessenta) horas-aula e 50 (cinquenta) horas-relógio. 5.7.2 Ementa Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos básicos. Noções de Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do mercado. Estruturas de mercado. Macroeconomia básica: medidas de atividade econômica, teoria da determinação da renda e do produto nacional. Conceitos e instrumentos da ciência para analisar o comportamento de indivíduos e atividades empresariais e sua relação com o ambiente econômico. Economia Brasileira, impacto da globalização, o papel do Estado, desigualdades sociais e ou de renda. 5.7.3 Conteúdos • Evolução do pensamento econômico; • Pensamento econômico na história; • Problemas econômicos; • Conceitos fundamentais da economia; • Valor; • Introdução às teorias econômicas; 554 • Teoria monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de moeda; • Quantidade de moeda e nível de preços; • Moeda e valor; • Teoria bancária e financeira, conceito, evolução e instituições do sistema bancário; • Atuação dos bancos comerciais e do Banco Central; • Intermediários financeiros não bancários; • O crédito e a evolução da economia; • Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da inflação em economias oligopólicas; • Moeda e bancos no Brasil; • A moeda no Brasil; • O sistema bancário brasileiro; • O sistema financeiro no Brasil; • A inflação brasileira; • Noções de comércio internacional; • Os determinantes do comércio internacional; • Funções do setor público; • O papel do Estado; • Impostos em geral; • Papel dos tributos na sociedade; • Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos; • Economia fechada; 555 • Mensuração da atividade econômica; • Sistema econômico; • Crises econômicas. 5.7.4 Referências ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do pensamento econômico uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas. BUCHHOLZ, Tood. Novas ideias de economistas mortos. São Paulo: Record, 2000. BIANCHI, Ana Maria. Metodologia da economia. IPE-USP, 1998 ______. Muitos métodos é o método. Revista de Economia Política, Vol 12, no. 2, Abril-Junho de 1992. BRUE, S. História do pensamento econômico. São Paulo: Thomson Pioneira. 2004. CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os clássicos da economia. São Paulo: Ática. (Coleção Os Economistas). Abril Cultural, 1982 – 84. DOBB, Maurice. A evolução do capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR, 1981. FEIJÓ, Ricardo. História do pensamento econômico. São Paulo: Atlas. 2001. GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A história do pensamento econômico como teoria e retórica. São Paulo: Editora 34, 2003. GALBRAITH, J.K. O Pensamento econômico em perspectiva - Uma História Crítica. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987. ______. O novo estado industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os Economistas), 1982. 556 HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: ZAHAR, 1969. KALECKI, Michal. Crescimento e ciclo das economias capitalistas. Rio de Janeiro: ZAHAR, 1980. KEYNES, John Maynard. Teoria geral do emprego, do juro e da moeda. São Paulo: Atlas, 1973. MARX, Karl. O capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997. 5.8 MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA 5.8.1 Carga Horária A carga horária total é de 80 (oitenta) horas-aula ou 67 (sessenta e sete) horas-relógio. 5.8.2 Ementa Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos práticos. Capitalização Simples. Capitalização Composta. Equivalência de Capitais. Operações de Desconto. Séries de Pagamentos. Sistemas de Amortização. Análise de Investimentos. Produtos do Mercado Financeiro. Levantamento, Leitura, Interpretação, Análise e Aplicação de Dados Estatísticos. 5.8.3 Conteúdos • Conceitos de matemática financeira; • Risco e análise financeira; • Informação contabilística; • Preparação de balanços e de demonstrações de resultado para análise; 557 • Gráficos; • Modelos econômicos; • Representados por funções noções de limite; • Derivada; • Regras de derivação; • Derivação da função composta; • Derivadas sucessivas; • Noções de integração indefinida; • Técnicas de integração: integração definida; • Modelos de otimização com aplicação de limites; • Capitalização simples (juros, montante, valor presente); • Capitalização composta (juros, montante, valor presente); • Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos; • Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e efetiva, taxa over); • Descontos (comercial e racional); • Efeitos da inflação; • Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas"); • Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas); • Sistemas de amortização de empréstimos (francês, americano, amortização constante e amortização mista); • Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido, payback); • Produtos do mercado financeiro; 558 • Derivadas e integrais; • Introdução a estatística; • Objeto da estatística; • Natureza do método; • Conceitos estatísticos; • Conceitos matemáticos importantes para o estudo da estatística; • Arredondamento de dados; • Análise combinatória: permutação simples, arranjo e combinação; • Conceito de probabilidade; • Teoria elementar da probabilidade; • Fases do método estatístico; • Tabelas e gráficos: construções e análises; • Gráfico de linha, de colunas e de setores; • Distribuição de frequências: para dados não agrupados em classes e para dados agrupados em classes; • Elementos para agrupamento de dados em classes: frequências absoluta, relativa, acumulada, amplitude total, amplitude da classe; • Representação gráfica de uma distribuição de frequências; • Histograma; • Polígono de frequências; • Ogiva; • Medidas de tendência central; • Média aritmética e média ponderada; • Mediana; 559 • Moda; • Medidas de dispersão; • Desvio absoluto médio; • Variância; • Desvio padrão. 5.8.4 Referências ANDERSON, David R.; SWEENWY, Dennis J.; WILLIANS, Thomas A. Estatística aplicada à administração e economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical analysis for business and economics. London: Prentice Hall, 1985. BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. estatística básica, 5 ed., São Paulo: Saraiva, 2004. CHIANG, A. C. Matemática para economistas. São Paulo: USP, 1982. FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística aplicada – economia, administração e contabilidade. 9 ed., Porto Alegre: Bookman, 2000. LEITHOLD, L. Matemática aplicada à gestão e administração. São Paulo: Harbra, 1988. MILLONE, Giuseppe. Estatística geral e aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. SILVA, Sebastião M. Matemática para os cursos de economia, administração, ciências contábeis. São Paulo: Atlas, 1997. STEVENSON, William J. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Editora Harbra Ltda, 2004. 560 TAN, S. T. Matemática aplicada à administração e economia. São Paulo: Pioneira, 2001. TRIOLA, Mário F. Introdução à estatística. 7 ed., Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999. VERAS, Lilia L. Matemática aplicada à gestão e economia: síntese da teoria. São Paulo: Atlas, 1991. WEBER, Jean E. Matemática para economia e administração. São Paulo: Harbra, 1986. 5.9 PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES 5.9.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 60 (sessenta) horas-aula ou 50 (cinquenta) horas-relógio. 5.9.2 Ementa Princípios, objetivos, métodos, função da análise de funções. O planejamento na gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de curto médio e longo prazo, integração, reintegração, adaptação, etc. 5.9.3 Conteúdos • Políticas e práticas da gestão de pessoas nas empresas; • Planejamento na gestão de RH, objetivos, políticas e estratégias; • A gestão estratégica de RH; • A Gestão de pessoas por competências; • Etapas de um processo de análise e descrição de funções: 561 • Métodos de recolha de dados; • Observação direta; • Questionários; • Entrevistas; • A importância da descrição de funções na gestão de recursos humanos; • A descrição de funções e a avaliação, formação e gestão; • A importância da clarificação de papéis; • Descrição de funções; • Princípios da análise e qualificação de funções; • Objetivos, estrutura e métodos de análise e descrição de funções; • As diferentes tipologias de descrição de funções; • Mapas e funções; • Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções; • A entrevista de análise de função; • Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista; • Técnicas para a redação dos dossiers de análise; • Processos subsequentes relacionados com a análise e descrição de funções: • Qualificação de funções; • Definição; • Objetivo; • Motivos; • Métodos; • Vantagens e desvantagens. 562 5.9.4 Referências CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001. CHIAVENATO, I. C. Recursos humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2004. DUTRA, J. S. Estudo sobre o processo de recrutamento e seleção. São Paulo: Editora Atlas, 2006. FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e relações do trabalho no Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 2005. GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da empresa: seu alcance sem mistérios. São Paulo: Atlas, 1999. GUERREIRO, Reinaldo. A teoria das restrições e o sistema de gestão econômica: uma proposta de integração conceitual. São Paulo: Tese de Livre Docência, FEA-USP. 1995. ______. Modelo conceitual de sistema de informação de gestão econômica: uma contribuição à teoria da comunicação da contabilidade. São Paulo: Tese de Doutoramento, FEA-USP. 1989. OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão Econômica aos Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994. PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões. São Paulo: Saraiva, 2002. ______. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992. PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de Desempenhos para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1993. 563 VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças sob a Ótica da Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEAUSP, 1994. WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983. 5.10 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS 5.10.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta) horas-aula ou 67 (sessenta e sete) horas-relógio. 5.10.2 Ementa Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem; Codificação e decodificação de informações em diferentes meios; Linguagem Verbal dos meios de Comunicação; Análise crítica da linguagem dos meios de comunicação. Linguagem escrita e falada. Norma Culta. Teoria da Informação. 5.10.3 Conteúdos • Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem; • Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal; • Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe, concordância); • Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística, informacional (informática); • Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto: domínio das representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais; 564 • Levantamento bibliográfico; • Produção de textos: relatórios, anotações, descrição de procedimentos, fichamento, resumo; • Educação versus informação; • Papel da linguagem verbal na comunicação; • Níveis de abstração: sistema, norma e fala; • A linguagem verbal nos meios de comunicação: construção de identidades; • As normas linguísticas: variedades geográficas e socioculturais; • A "norma culta" e o conceito de erro na língua portuguesa. critérios para a conceituação de "erro" linguístico. o "purismo". adequação e inadequação; • A representação escrita das estruturas faladas. 5.10.4 Referências ABDALA Jr., Benjamin (org.) Margens da Cultura. Mestiçagem & Outras Misturas. São Paulo: Boitempo, 2004. ALBINO, J.P. A Sociedade do Conhecimento e as Comunidades Virtuais. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. Normas para a Referência Bibliográfica. BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de Processos Comunicacionais. São Paulo: Atlas, 2002. BACCEGA, Maria Aparecida. Conhecimento, Informação e Tecnologia. Comunicação & Educação n.11. São Paulo, CCA-ECA-USP; Moderna, jan/abr de 1998. BELLUZZO, R.C.B. Gestão da Informação, do Conhecimento e da 565 Documentação. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação. BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo: Cultrix, 1990. CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. COSTA, Maria Teresa P. da. O Programa Gil Gomes: a Justiça em Ondas Médias. Campinas, EdUnicamp, 1992. DA MATTA, Roberto. A Casa e a Rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano não identificados). Mimeo. FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003. MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo: Cortez, 2001. MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Petrópolis , Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000. MOTTER, Maria Lourdes. Ficção e História. Imprensa e Construção da Realidade. São Paulo: Arte&Ciência-Villipress, 2001. MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e Padrões para Teses, Dissertações e Monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMETNOS CIENTÍFICOS. Teses, Dissertações, Monografia e Trabalhos Acadêmicos. Curitiba: Universidade Federal do Paraná. Sistema de Bibliotecas, 2002. ORLANDI, Eni P. Terra à vista. Discurso do Confronto: Velho e Novo Mundo. São Paulo: Cortez, 1990. PAULIUKONIS, M. A. L.et alii. Jornal Televisivo: Estratégias Argumentativas na Construção da Credibilidade. In CARNEIRO, Agostinho Dias. O discurso da mídia. Rio, Oficina do Autor, 1996. 566 PRETI, Dino. Sociolinguística: os Níveis de Fala (um Estudo Sociolinguístico do Diálogo na Literatura Brasileira). 8º ed. São Paulo: Edusp, 1997. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1973. SCHAFF, A. Linguagem e Conhecimento. Coimbra: Almedina, 1974. SILVERSTONE, Roger. Por que Estudar a Mídia? São Paulo: Loyola, 2002. WOLFF, Francis. Dizer o Mundo. São Paulo: Discurso editorial, 1999. 5.11 PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO 5.11.1 Carga Horária A carga horária total é de 80 (oitenta) horas-aula ou 67 (sessenta e sete) horas-relógio. 5.11.2 Ementa Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da Psicologia. Psicologia social e institucional. Comportamento humano nas organizações formais e informais: motivação, relações interpessoais, dinâmica dos grupos e da liderança. Formação da identidade e da auto-estima. Consciência ecológica e comportamento ambiental das empresas. 5.11.3 Conteúdos • Objeto de estudo da psicologia; • Correntes de pensamento em psicologia: comportamentalismo, psicanálise e humanismo; 567 • Campos da psicologia; • Organizações humanas: organizações formais e informais; características das organizações e seu impacto sobre o comportamento humano: • Abordagem Sistêmica e as relações interpessoais; • Processos interpessoais nos relacionamentos; • Desenvolvimento de habilidades interpessoais; • Papel do contexto social e cultural na formação subjetiva do indivíduo; • Psicologia das relações interpessoais aplicada à relação de ajuda; • As questões da subjetividade no mundo moderno; • Alteridade e personalidade: o olhar sobre o outro; • Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e estímulos; • Relações interpessoais: • A forma apropriada para expressão de pedidos, conselhos, instruções e ordens (formas de cortesia); • Comportamento e bem-estar; • Hábitos e qualidade de vida; • Fatores sensoriais e hormonais que influenciam o comportamento; • Dinâmica dos diferentes grupos: importância na modelagem do comportamento; • Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos: autonomia, heteronomia, competição, cooperação, tensão, estresse, organizações e saúde mental. 5.11. 4 Referências 568 COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no Ocidente. São Paulo: Brasiliense. 1984. ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos. 1976. FIGUEIREDO, L.C. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade, vol.1., 1993. ______. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes. Figueiredo, L.C., 1991. ______. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991. FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977 FREUD, Sigmund. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. Rio de Janeiro: Imago, 2004. ______ . O Mal Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997. HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969. HERRSNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos Básicos da História da Psicologia. São Paulo: Herder-USP.1971. HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979. MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1987. PAVLOV, Ivan Petrovich. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 2006. (Coleção Os Pensadores). POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965. SCHULTZ, D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2005. 569 5.12 ROTINAS TRABALHISTAS 5.12.1 Ementa Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de pagamento. Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho. Condições Ambientais e as condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente, no meio ambiente laboral, a saúde e a segurança ocupacional. Modalidades de contratos. 5.12. 2 Conteúdos • Recrutamento e seleção de pessoal; • A atuação do gestor de RH no processo de admissão; • Fases do recrutamento e seleção; • Definição do perfil do cargo a ser preenchido; • Iniciando o recrutamento; • Opções de recrutamento; • Recrutamento interno; • Recrutamento externo; • Seleção dos currículos; • Entrevista de seleção; • Seleção de candidatos; • O convite; • A ética na contratação; • Rotatividade de mão de obra; • Desligamento de pessoal; • Preparação de procedimentos; • A atuação do gestor de RH no processo de demissão; 570 • Procedimentos burocráticos e legais na demissão; • Comunicação de aviso prévio; • Demissão por justa causa; • Homologação da rescisão; • Outros procedimentos; • Procedimentos para evitar reclamatórias trabalhistas; • Rotatividade de pessoal (Turn-Over); • Absenteísmo; • Procedimentos trabalhistas; • Férias individuais; • 13º salário; • Atestado médico; • Conceitos de terceirização e saúde ocupacional; • Acordo de compensação de horas; • Aviso prévio; • Estágio profissional; • Férias coletivas; • Guarda de documentos – prazos; • Licença maternidade; • Salários – prazo de pagamento; • CIPA; • O conceito de problema; • Identificação e delimitação das condições de contorno de um problema; • Exemplares de problemas; • Coletividade e competitividade; 571 • Conceito de sistema; • Abordagem sistêmica; • Otimização de sistemas; • Grafos, diagramas e mapas conceituais; • Definição de fluxo e fluxograma; • Heurísticas e meta-heurísticas; • Unidades gerenciais básicas; • Procedimentos operacionais; • Planejamento estratégico (curto, médio e longo prazo); • Resolução de problemas; • Reuniões relâmpagos, circuitos de controle; • Gestão da rotina; • MASP, brainstorning e multi-votação; • Conceito de negociação; • Contratação: terceirização, contrato por tarefa e pró-labore; • Participação no lucro e na produção; • • Contrato coletivo de trabalho; Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos, conselhos profissionais. 5.12.3 Referências CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel, 2005. CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Atlas, 2003. ______. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Atlas, 1996. 572 ______. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos Humanos nas Organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1991. ______. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Atlas, 1991. ______. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Makron books, 1976. 5.13 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 5.13.1 Carga Horária A carga horária total da disciplina no curso é de 60 (sessenta) horas-aula ou 50 (cinquenta) horas-relógio. 5.13.2 Ementa A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais questões técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o desenvolvimento e implantação de sistema de informações em recursos humanos. 5.13.3 Conteúdos • Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a aspectos empresariais; • Características fundamentais da informação; • Processo de gestão (gerenciamento) da informação: definição, aplicações nas empresas e estilos; • Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização; 573 • Tipos de conhecimento: tácito e explicito; • Processo de conversão do conhecimento; • Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado; • Compartilhamento de conhecimento; • Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações; • Banco de dados de RH; • Representação de dados e de conhecimento; • Aplicações; • Conceitos básicos de sistemas de informação; • Classificações de sistemas de informação; • Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão; • Sistema de informações de RH; • Sistema de monitoração de RH; • Sistemas de informação interna; • Sistemas de informação externa; • Internet como fonte de informação; • Sistema de informação integrada; • Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do conhecimento. 5.13.4 Referências CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p. 574 COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência artificial- informática. 2 ed. São Paulo: Brasiliense. LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3 ed. Cortez: São Paulo. 2003. TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde. Brasília: Ministério da Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p. TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de Tecnologia da Informação – teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES 6.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em diferentes situações de aprendizagem. Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa. A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis vírgula zero). 6.1.1 Recuperação de Estudos O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. 575 6.1. 2 Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência, conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas: - no Ensino Médio; - em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos; - em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por meios informais; - em processos formais de certificação; - no exterior. 6.1.3 Solicitação e Avaliação do Aproveitamento de Estudos O aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos, considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos. Uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a análise da documentação apresentada pelo aluno; Mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e professores escalados para aplicação e correção. Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica. 576 Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR: a avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar. 6.2 PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da comunidade, conselho escolar, APMF. Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução. 7 ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em Recursos Humanos, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas. Anexar os termos de convênio de firmados com empresas e outras instituições vinculadas ao curso. 8 CERTIFICADOS E DIPLOMAS Não haverá certificados no Curso Técnico em Recursos Humanos, considerando que não há itinerários alternativos para qualificação. O aluno, ao concluir o Curso Técnico em Recursos Humanos, conforme organização curricular aprovada, receberá o Diploma de Técnico em Recursos Humanos. 577 CAPÍTULO VI CELEM CENTRO DE ENSINO DE LÍNGUASESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL 1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação. Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca. Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo menos duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo, não há discurso individual, no sentido de que todo discurso se constrói no processo de interação e em função de outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o outro que os sujeitos se constituem socialmente. É no engajamento discursivo com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a Língua Estrangeira apresentar-se como espaço para ampliar o contato com 578 outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade. Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico. Na construção de sua teoria, Bakhtin exclui a perspectiva do absoluto, rejeitando o estático e fechado, noções associadas à perspectiva tradicional de cultura. Nos discursos presentes no intertexto das sociedades contemporâneas, as práticas de linguagem são diversas porque a língua envolve variantes socioculturais. Logo, as formas da língua variam de acordo com os usuários, o contexto em que são usadas e a finalidade da interação. Para cada variante linguística e cada grupo cultural, os valores sociais e culturais que lhes são atribuídos sofrem oscilações, de acordo com os diferentes contextos socioculturais e históricos. Dessa forma, a língua e a cultura são entendidas como variantes locais particularizadas em contextos específicos; portanto, configuram-se de forma heterogênea, complexa e plural (BORTONIRICARDO, 2004). As aulas de língua estrangeira se configuram como espaços de interações entre professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia-a-dia. Objetiva-se que os alunos analisem as questões sociais, políticas e econômicas da nova ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade. 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVOS GERAIS 579 O ensino da língua estrangeira moderna tem por objetivo propor que a aula estabeleça um espaço para que o aluno possa distinguir e compreender a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao seu próprio cotidiano. Busca-se também superar a ideia de que o objetivo de ensinar língua estrangeira na escola é apenas o linguístico ou, ainda, que o modelo de ensino dos institutos de idiomas seja parâmetro para definir seus objetivos de ensino na educação básica. Tal aproximação seria um equívoco, considerando que o ensino de língua estrangeira nas escolas de língua não tem, necessariamente, as mesmas preocupações educacionais da escola pública. Um dos objetivos da disciplina de língua estrangeira moderna é que os envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Tratase da inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento mútuo. O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma consciência sobre o que seja a potencialidade desse conhecimento na interação humana. Ao ser exposto às diversas manifestações de uma língua estrangeira e às suas implicações político-ideológicas, o aluno constrói recursos para compará-la à língua materna, de maneira a alargar horizontes e expandir sua capacidade interpretativa e cognitiva. Ressalta-se, como requisito, a atenção para o modo como as possibilidades linguísticas definem os significados construídos nas interações sociais. Ainda, deve-se considerar que o aluno traz para a escola determinadas leituras de mundo que constituem sua cultura e, como tal, devem ser respeitada. Objetiva-se que os alunos analisem as questões sociais, políticas e econômicas da nova ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade. 580 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Espera-se que a aprendizagem da língua espanhola propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, considerando os conhecimentos prévios dos alunos, oportunizando a formulação questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto. Encaminhando os alunos para significativas discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia, análises para estabelecer a referência textual, conduzindo leituras para a compreensão das partículas conectivas. 2.2.1 Objetivos do Ensino da Leitura Espera- se que o aluno: • Realização de leitura compreensiva do texto; • Localização de informações explícitas e implícitas no texto; • Posicionamento argumentativo; • Ampliação do horizonte de expectativas; • Ampliação do léxico; • Percepção do ambiente no qual circula o gênero; • Identificação da idéia principal do texto; • Análise das intenções do autor; • Identificação do tema; • Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; 581 • Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; • Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual. 2.2.2 Objetivos do Ensino da Escrita Espera-se do aluno: • Expressão de ideias com clareza; • Elaboração de textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática; • Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal; • Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc; • Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.; • Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto. 3 CONTEÚDOS 3.1 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL 3.2 GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS 582 3.2.1 Leitura • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Marcadores do discurso; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Discurso direto e indireto; • Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística. • Acentuação gráfica. 3.2.2 Escrita • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade; 583 • Condições de produção; • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Vozes sociais presentes no texto; • Vozes verbais; • Discurso direto e indireto; • Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Recursos estilísticos ( figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica 4 METODOLOGIA No ensino de língua estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina, contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Torna-se fundamental que os professores compreendam o que se pretende com o ensino da língua estrangeira na educação básica, ou seja: ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido. 584 As aulas de língua estrangeira se configuram como espaços de interações entre professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia a dia. Observando esses preceitos, as aulas de língua espanhola serão interativas, com apresentações, dramatizações, diálogos, discussões, dentre outras técnicas que considerem a interação entre professor, aluno e texto. 5 AVALIAÇÃO 5.1 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 5.1.1 Critérios de Ensino da Leitura • Realização de leitura compreensiva do texto; • Localização de informações explícitas e implícitas no texto; • Posicionamento argumentativo; • Ampliação do horizonte de expectativas; • Ampliação do léxico; • Percepção do ambiente no qual circula o gênero; • Identificação da ideia principal do texto; • Análise das intenções do autor deduzindo dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; • Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; • Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual. 585 5.1.2 Critérios de Ensino da Escrita Espera-se do aluno: • Expressão de ideias com clareza; • Elaboração de textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática; • Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal; • Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc.; • Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.; • Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto. 5.1.3 Critérios de Ensino da Oralidade Espera-se do aluno: • Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; • Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; • Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal ); • Apresentação de ideias com clareza; • Compreensão de argumentos no discurso do outro; • Exposição objetiva de argumentos; 586 • Organização da sequência da fala; • Respeito aos turnos de fala; • Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna, etc.; • Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos. 5.2 MEIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação será contínua, cumulativa, processual e somatória, por meio de testes orais e escritos, interpretação e produção de textos, apresentações individuais e coletivas, seminários, exposições, discussões, entre outras atividades interativas possíveis. 6 REFERÊNCIAS ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988. BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999. BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004. MOITA LOPES, L. P.; ROJO, R. H. R. Linguagens, códigos e suas tecnologias. In: Brasil/ DPEM Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC, 2004, p. 14-59. 587 ORLANDI, E.P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 6 ed. São Paulo: Ponte, 2005. ORLANDI, E. P. A polissemia da noção de leitura. Linguagem e método: uma questão da análise de discurso. In: Discurso e leitura. 5.ed. São Paulo: Cortez,1999. PARANÁ. Secretaria de estado da educação. Superintendência de educação. Diretrizes curriculares para a educação básica do estado do Paraná – L.E.M – Espanhol. Curitiba: SEED-PR, 2008. ______. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990. ANEXOS 1 MATRIZES CURRICULARES • Ensino fundamental; • Ensino médio; • Formação de docentes; • Técnico em administração integrado; • Técnico em administração subsequente; • Técnico em recursos humanos. 588 2 DADOS EDUCACIONAIS • Aprovação; • Evasão; • Avaliações externas; • Relação idade / série. 3 DOCENTES • Relação das coordenadoras dos cursos técnicos; • Relação dos docentes dos cursos técnicos e seu respectivo nível de formação. 4 CALENDÁRIO ESCOLAR 5 PLANO DE AÇÃO • Programa Defesa Civil na Escola - Brigada Escolar 6 ATAS • Ata das alterações feitas no Projeto Político-Pedagógico. 589 590 591