Diapositivo 1

Transcrição

Diapositivo 1

EGEAC, EM SA
Palácio Marquês de Tancos
Calçada Marquês de Tancos, n.º 2
1100-340 Lisboa
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Instrumentos de Gestão Previsional 2015
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Preâmbulo
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Monumentos e Museus
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Castelo de S. Jorge
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Padrão dos Descobrimentos
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Museu do Fado
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Museu da Marioneta
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Casa Fernando Pessoa
21
Galerias
25
Atelier Museu Júlio Pomar
28
Teatros e Cinema
31
São Luiz Teatro Municipal
32
Maria Matos Teatro Municipal
35
Cinema São Jorge
38
Festas de Lisboa e Outros Eventos
40
Patrocínios
45
Comunicação e Imagem
46
Estrutura
49
Administração Geral e Desenvolvimento
50
Recursos Humanos
51
Projectos Institucionais e Relações Internacionais
52
Projectos e Obras
54
Teatro Taborda e Outros Equipamentos Culturais
57
Demonstrações Financeiras
59
Balanço Previsional
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Demonstração de Resultados Previsional
61
Plano de Investimento Previsional
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Plano Tesouraria Previsional
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Anexos - Pareceres
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Parecer do Fiscal Único
* Os presentes textos não adoptam o Acordo Ortográfico, com fundamento no disposto no nº 2 do artº 2º da RAP nº
35/2008, de 29 de Julho.
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Preâmbulo
Renovação, desenvolvimento de políticas de proximidade e internacionalização serão as
linhas de orientação subjacentes à actividade da EGEAC.E.M para 2015, definidas pelo novo
Conselho de Administração.
A transferência das Galerias Municipais e do Atelier-Museu Júlio Pomar para a esfera desta
empresa municipal permite incrementar o cruzamento e aumento da diversidade de oferta
cultural, assim como a renovação das suas competências e o reforço do seu posicionamento
estratégico na cidade.
Através da consolidação de parcerias com agentes culturais, Juntas de Freguesia e
Municípios da Área Metropolitana de Lisboa pretende-se dinamizar as medidas de
proximidade e inclusão dos cidadãos, na prossecução de uma política de descentralização
cultural, territorial e de optimização de recursos.
A operacionalização deste eixo prende-se também com o reforço do programa dos serviços
educativos dos equipamentos culturais sob gestão desta empresa municipal agindo de
forma mais sistemática e consistente na formação de novos públicos. O desenvolvimento
destas acções terá por base as conclusões do recente Estudo de Públicos realizado pelo
centro Dinamia do ISCTE, que resulta de uma aposta no conhecimento e na investigação de
que é também exemplo a parceria entre o Castelo de São Jorge e o Instituto de Estudos
Medievais da Universidade Nova de Lisboa.
No que respeita a internacionalização, a empresa irá potenciar o seu posicionamento
internacional de forma estratégica, através das acções associadas ao Plano de Salvaguarda
da Unesco relativo à salvaguarda e promoção do Fado, da programação internacional dos
Teatros e das Galerias e através de parcerias em redes e projectos de financiamento
internacionais. Destacamos ainda as actividades previstas em torno do 40º aniversário das
independências de países Palop.
No âmbito do Património, pretendemos dar continuidade à política de valorização dotando
os equipamentos culturais de infraestruturas contribuindo para uma crescente melhoria das
condições de acolhimento e de divulgação de todo este espólio patrimonial.
Para a concretização deste eixo assinalamos entre muitos, o desenvolvimento do projecto
de arquitectura da Oficina de Construção da Guitarra Portuguesa, a requalificação das
Galerias Municipais e a execução da empreitada de reabilitação exterior do Padrão dos
Descobrimentos.
Ao nível financeiro, os Instrumentos de Gestão Previsionais de 2015 refletem a incorporação
das unidades orgânicas das Galerias Municipais e Atelier-Museu Júlio Pomar a partir de
Janeiro do presente ano.
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No que concerne os Proveitos, estimamos uma estabilização das receitas próprias fruto das
previsões conservadoras dos fluxos de visitantes.
Em relação aos Gastos, assistimos a um aumento de 8% na rubrica de fornecimentos e
Serviços Externos e de 19,3% nas Despesas com Pessoal. O aumento desta última deriva da
incorporação dos Recursos Humanos afectos às Unidades Orgânicas que transitaram da
Câmara Municipal de Lisboa para a EGEAC,E.M, aliada à reversão de 20% da redução
salarial consignada na Lei nº75/2014.
É com base nos pressupostos anteriormente definidos que apresentamos os Instrumentos
de Gestão Previsionais para 2015 salvaguardando que o Resultado final dependerá do
quadro que as diversas realidades impuserem.
Lisboa, 9 de março de 2015
O Conselho de Administração
Joana Cardoso
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Lucinda Lopes
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Área de Públicos/Cliente
Objectivo
Promover a criação e promoção artística e
cultural
Criar uma personalidade cultural única e
distintiva para a cidade de Lisboa
Potenciar o reconhecimento da marca
EGEAC e das marcas distintivas
equipamentos/actividades
Estratégia / Acção
Indicador
Meta
Executar o Plano de Actividades
Realização da actividade
prevista em Plano
≥ 100% (Anual)
Investir em projectos culturais de referência
Potenciar o diálogo entre a Cidade e os seus
Públicos
Nº Visitantes/espectadores ≥ 3.000.000 (Anual)
Participação da EGEAC em feiras de
Turismo/Cultura como expositora
Nº de feiras
3/ano (1 nacional + 2 estrangeiro)
Objectivo
Indicador
Meta
Promover referência na gestão
Operacionalizar informação e controlo para a
gestão e reporte
Relatórios de
Periodicidade trimestral
acompanhamento e análise
Objectivo
Indicador
Meta
Qualificar o desempenho
Elaborar Plano Anual de Formação
Aplicação do Plano Realização das Acções
> 200 participações (Anual)
Indicador
Meta
Promover e divulgar a actividade
Racio entre ingressos
vendidos e oferecidos
Taxa média anual de ingressos oferecidos ≤
15% (Anual)
Promover angariação de receitas
Montante de Receitas
Próprias
≥ 9.900.000€ (Anual)
Promover o aumento das Receitas Próprias
Valor do Contrato Programa
com a CML e as Receitas
Receitas Próprias ≥ 50% Receitas Totais
Próprias
Área de Processos Internos
Área de Desenvolvimento Organizacional
Área Financeira
Objectivo
Estabilizar a oportunidade de receitas
próprias
Diminuir a dependência financeira do
acionista
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Monumentos
e
Museus
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Castelo de S. Jorge
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Aberto ao público 7 dias por semana, o Castelo de S. Jorge é hoje um local onde se pode
desfrutar do património, ficar a saber um pouco da história de Lisboa no Exposição
Permanente, explorar os vestígios do bairro islâmico do século XI no Sítio Arqueológico,
descobrir vistas inéditas da cidade na Câmara Escura, passear pelos jardins e miradouro,
fazer uma pausa no Café do Castelo, participar em visitas guiadas ou noutras atividades
lúdico-pedagógicas ou, simplesmente, deixar-se encantar com a música, o teatro, a dança e
as tertúlias sobre património que vão animando os dias neste notável Monumento de
Lisboa.
Enquadramento Geral
O plano de atividades para 2015 prossegue com uma abordagem programática que se
consolida num diálogo constante com os públicos e a cidade, reforçando o posicionamento
do Castelo de S. Jorge como monumento de referência na e para a cidade, através da
divulgação dos seus valores patrimoniais e históricos e de uma oferta cultural de
continuidade e estrategicamente orientada para a captação de diversos segmentos de
públicos.
Actividade / Programação
Site Specific o novo programa onde se pretende uma animação performativa de Abril a
Junho, em parceria com a Escola Superior de Dança de Lisboa. Mantêm-se os programas
Sábados no Castelo, com uma temporada de Dança com um projeto da coreografa
Amélia Bentes, uma temporada de Artes Performativas com um projeto do Teatro de
Carnide e uma temporada de Música com um projeto da Escola Superior de Música, todos
com uma regularidade quinzenal; os Domingos em Família, organizados em 4 temáticas
com oito programas distintos, todos os domingos; o programa Fora d’ Horas, com os
Morcegos no Castelo e os Mochos e Corujas no Castelo, às sextas e sábados de Julho a
Setembro; as Tertúlias de Outono, de Setembro a Novembro, e os programas especiais
Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, Dia Internacional dos Museus e Dia
Nacional dos Castelos. Além daqueles, diariamente, oferecem-se os programas de visitas,
em três idiomas, como o Descobrir no Castelo, com 2 atividades diárias, e o Lisboa
Vista ao Espelho, com cerca de 15 atividades diárias, ambas disponíveis 7 dias por
semana, e o programa Escolar, com uma oferta de 10 actividades para diversas idades,
de 2ª a 6ª feira, de Outubro a Junho, bem como o programa Aventuras no Verão, com
uma oferta de 7 atividades, também de 2ª a 6ª feira, de Julho e Agosto. Aos sábados,
domingos e feriados, ao longo de todo o ano, disponibiliza-se ainda o programa Aventuras
no Castelo.
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No âmbito do Património pretende-se dar continuidade às ações concretas de conservação
preventiva e curativa, de inventário e catalogação do património e coleções, de valorização
e de divulgação que se têm vindo a implementar desde 2010, enquanto processo ativo,
sistemático, integrado e transdisciplinar. Dos vários projetos em curso, destacam-se o
inventário e catalogação dos bens culturais integrados, o desenvolvimento dos conteúdos
culturais do património vegetal e o estudo dos materiais e patologias da pedra, bem como
os projetos de investigação aplicada com o IEM - Instituto de Estudos Medievais da
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e com IST –
Instituto Superior Técnico. Também no que se refere à Gestão mantêm-se, como uma das
vertentes a aprofundar e reforçar, a otimização das boas práticas de gestão no sentido de
se alcançarem ganhos de eficácia, eficiência e qualidade, através do aprofundamento dos
procedimentos e diagnósticos no âmbito da Qualidade e Públicos, enquanto instrumentos
de gestão cruciais à otimização da gestão em geral.
Públicos / Visitantes
Considerando o significativo aumento de públicos-visitantes em 2014, é expectável que em
2015 se verifique uma estagnação dos públicos e visitantes, ou mesmo uma ligeira descida
fruto do aumento do ingresso de acesso ao CSJ.
Comunicação / divulgação
Enquanto contributo importante para a difusão e amplificação dos resultados do
investimento na valorização do património e na programação cultural, preconiza-se, na área
da Comunicação e Imagem, o aprofundamento de um modelo de comunicação e difusão
baseado em parcerias e permutas nos diferentes suportes de Comunicação Social e
privilegiando a utilização das ferramentas WEB, em particular no desenvolvimento e
utilização de ferramentas que potenciem a difusão e partilha em rede, contribuindo, assim,
para uma otimização dos recursos. No âmbito da Divulgação, e considerando o trabalho
de estudo e investigação dos últimos anos, prevê-se a edição de vários conteúdos
interpretativos e estudos em formato digital, em parceria com as instituições/ entidades que
têm colaborado nos diversos projetos em curso.
Recursos Humanos / Equipas
Reforço das equipas no âmbito do aumento da complexidade de funcionamento.
Continuação do processo de otimização do desempenho organizacional da(s) equipa(s) ao
nível de procedimentos e fluxos e de qualificação de competências.
Plano de Investimento
As ações programadas neste âmbito, para além das pequenas intervenções de reabilitação
no edificado e de manutenção, são a adaptação da Casa do Governador a Bilheteira, com a
consequente aquisição de mobiliário e equipamento necessário ao seu pleno funcionamento
(computadores e licenças de software e desenvolvimento de software de bilheteira on-line).
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Enquadramento Geral
Para o ano de 2015 está prevista a execução da empreitada de reabilitação exterior e
restauro do revestimento pétreo do edifício. A intervenção obrigará a um período de
encerramento ao público devido aos trabalhos a executar no miradouro, e que interferem
com o interior do monumento. A interrupção da actividade acarretará perdas no que
respeita a resultados, comprometendo temporariamente o acesso do público e o normal
desenvolvimento da actividade.
A intervenção constitui no entanto uma necessidade inadiável para a preservação do
Monumento e da respetiva imagem. O quadro de dificuldade financeira obrigou a sucessivos
cortes no plano global de reabilitação estrutural. Da intervenção originalmente programada
prevê-se agora somente a intervenção exterior, o que representa um ganho parcial para o
Monumento e sua preservação, não resolvendo a degradação interior do edifício e a
desejada utilização a 100% dos espaços existentes. Aposta-se, no entanto, na beneficiação
contínua dos espaços em utilização, assim como no projecto de iluminação monumental,
com ganhos significativos no que respeita às condições de visita e valorização patrimonial
do conjunto.
2015, implicará simultaneamente
sentido de minorar os prejuízos
redução de actividade do Serviço
devido a obras no interior do
empreitada exterior programada.
um esforço adicional para a recuperação de resultados, no
causados pela interrupção do programa de exposições e
Educativo que marcou a quase totalidade do ano de 2014,
monumento, e pelo facto de não se ter verificado a
Neste sentido, e considerando o investimento realizado na beneficiação dos espaços de
acolhimento e apoio ao visitante, o reforço da respectiva segurança no monumento, a
renovação da sala de exposições e o restauro da Rosa-dos-Ventos; decidiu-se aumentar o
bilhete de entrada em €1 (o novo bilhete de entrada terá o valor de € 4). Este aumento não
se reflectirá nas actividades do Serviço Educativo (e tipologias associadas) incentivando a
presença de crianças, jovens e estudantes.
A valorização do conjunto patrimonial, a consolidação e afirmação do projecto, o
alargamento da oferta cultural disponível, a aposta contínua no serviço educativo, o
fortalecimento do trabalho recém-desenvolvido pela comunicação na valorização do
projecto, e o trabalho junto dos diversos públicos, com especial atenção ao público nacional
e respectiva fidelização, constituem os objectivos fundamentais face ao desafio que
representa o ano de 2015.
Programação
Exposições
No âmbito das temáticas desenvolvidas pelo Padrão dos Descobrimentos, apresentar-se-ão
as seguintes exposições temáticas.
• A circulação do conhecimento: medicina, redes e impérios (titulo provisório). A
desenvolver no âmbito da parceria com o CHAM – Centro de História de Além-Mar,
Universidade Nova de Lisboa. (Maio a Setembro de 2015)
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• Memórias da Exposição do Mundo Português – Exposição Documental (Outubro a
Fevereiro
• Documentário - prevê-se a apresentação do filme documental sobre a História do
Padrão dos Descobrimentos. O filme estará disponível em português, inglês, castelhano e
francês. Constituiu uma aposta no alargamento da oferta cultural a proporcionar e um
instrumento adicional para o enriquecimento da visita.
Serviço Educativo
Prevê-se que o Serviço Educativo conte em 2015 com um período de crescimento, dado que
a sala afecta a este serviço se encontra finalmente disponível, sendo agora viável um
trabalho regular e a calendarização das actividades, contrariamente aos anos anteriores.
No âmbito das exposições procurar-se-á a melhor divulgação e mediação de cada projecto
através da organização de visitas guiadas e conferências, investindo no enriquecimento da
oferta e na captação e fidelização do público nacional.
Públicos / Visitantes
O crescimento contínuo respeitante a estrangeiros e nacionais que observámos nos anos
anteriores, ficará ligeiramente condicionado no período de encerramento e suspensão
temporária da actividade. Na fase subsequente, impor-se-á um esforço adicional para
reganhar os públicos e procurar retomar a dinâmica anterior. O público nacional mantem-se
como público-alvo na estratégia de crescimento e fidelização.
Comunicação / Divulgação
A Comunicação constitui um pilar central a reforçar continuamente a par do projeto global a
afirmar.
A estratégia a desenvolver, no que respeita à divulgação e comunicação terá em conta a
especificidade e características dos projectos, com especial destaque para as exposições a
desenvolver, trabalhando os públicos-alvo e os meios mais adequados aos mesmos.
Procurando desenvolver um trabalho de rigor e proximidade junto dos meios de
comunicação social, abre-se simultaneamente caminho a uma divulgação mais generalizada,
na procura de novos meios e suportes de divulgação que permitam alcançar públicos
potenciais tanto em freguesias como municípios próximos.
A composição da equipa assegura de momento a resposta face aos principais desafios, não
existindo perspetivas de alargamento de acordo com as condicionantes impostas.
O alargamento da oferta e a apresentação permanente de um novo documentário destinado
ao público geral (nacional e estrangeiro) e que integrará a oferta diária do monumento,
obrigará nos períodos de maior afluxo de visitantes à contratação de um trabalhador
sazonal, nos meses de Junho, Julho e Agosto.
Caso seja possível em 2015, iniciar-se-á a execução do projecto de iluminação monumental.
Está ainda contemplada a renovação de parte do equipamento informático, bem como do
equipamento de som/régie.
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Museu do Fado
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Enquadramento Geral
O Programa de Actividades do Museu do Fado para o exercício do ano de 2015 centra-se na
prossecução das actividades consagradas à salvaguarda e promoção do universo do Fado,
designadamente as iniciativas constantes do Plano de Salvaguarda plurianual inscrito na
Candidatura do Fado à Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade
(UNESCO), bem como a programação regular de exposições temporárias, concertos e
acções diversificadas no quadro dos serviços de extensão cultural do Museu.
Programação / Actividade
A) PLANO DE SALVAGUARDA (UNESCO)
O Museu prosseguirá a implementação das actividades dos grandes eixos estratégicos do
Plano de Salvaguarda constante da candidatura apresentada à UNESCO, designadamente:
1.Rede de Arquivos integrada por um vasto leque de instituições arquivísticas e
museológicas detentoras de acervos relevantes para o estudo do Fado, com objectivos de
cooperação estratégica ao nível da salvaguarda, estudo, investigação e fruição do
património do Fado.
2. Arquivo Digital de Fonogramas de Fado de 78, 33 e 45 rpm centralizando a
informação dos registos existentes na posse de diferentes entidades arquivísticas e
museológicas.
3. Desenvolvimento de Programa Educativo que promova gradualmente a integração
transversal de conteúdos relacionados c/ o universo e cultura do Fado nos programas
escolares dos vários níveis de ensino – do básico ao superior - articulando as perspectivas
académicas e científicas com a participação efectiva da comunidade artística.
4. Desenvolvimento do programa editorial – de fontes históricas, musicais, poéticas,
iconográficas, sonoras – em parceria com a Imprensa Nacional Casa da Moeda - bem como
de edições de documentários temáticos;
5. Dinamização e desenvolvimento de Roteiros de Fado na cidade de Lisboa, envolvendo
espaços performativos do fado profissional e amador;
B) PROGRAMAÇÃO/ACTIVIDADE
No ano de 2015 o Museu do Fado prosseguirá as grandes linhas de programação nacional e
internacional desenvolvidas nos últimos anos, a par da programação de exposições
temporárias integrando, designadamente, as exposições alusivas à relação entre o universo
do Fado e o Artes Plásticas, com o enfoque na mostra consagrada aos Fados de Júlio
Pomar numa parceria com o Atelier Museu Júlio Pomar.
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Ainda no que concerne à área programática de exposições, o Museu promoverá no último
trimestre de 2015 uma grande exposição consagrada à relação entre o Fado e a Indústria
Discográfica com o enfoque nas primeiras décadas do século XX período central na
configuração performativa do género.
Em paralelo e à semelhança de anos anteriores, o Museu prosseguirá a itinerância
nacional e internacional de exposições, a par da programação de Concertos, Visitas
Cantadas aos circuitos expositivo permanente e temporário bem como aos bairros
históricos da cidade.
O Museu do Fado consolidará a oferta da Escola do Museu através da oferta regular de
cursos de Guitarra Portuguesa, Viola, Ateliers para Canto e Seminários para Letristas, a par
da programação de actividades específicas para os mais novos.
No que concerne à programação cultural prosseguirá, no ano de 2015, o ciclo Há Fado no
Cais, em parceria com a Fundação Centro Cultural de Belém com espectáculos de Fado no
Pequeno Auditório (Margarida Soeiro, 17 de Janeiro; Quico, 27 de Fevereiro; Pedro Jóia,
2 de Maio; Carla Pires 21 de Novembro; Tânia Oleiro, 5 de Dezembro; Luísa Rocha, 30 de
Maio; Teresa Lopes Alves, 19 de Setembro; Cristiana Águas, 16 de Outubro) e no Grande
Auditório (Rodrigo, 20 de Fevereiro; Marco Rodrigues, 20 de Março; Ao Gosto da
Parreirinha Homenagem a Argentina Santos, 11 de Abril e Mariza, 18 de Dezembro) a par
de um ciclo consagrado à guitarra portuguesa na Sala Luís de Freitas Branco (com
Ricardo Rocha, 4 de Janeiro; Ricardo Parreira, 1 de Março; Mário Pacheco, 7 de Junho; José
Peixoto, 4 de Outubro; Marta Pereira da Costa, 1 de Novembro)
Para além da programação de concertos no auditório do Museu e esplanada, o Museu do
Fado prosseguirá a realização de concertos de Fado integrados no Ciclo Lisboa na Rua.
À semelhança de anos anteriores, o Museu desenvolverá programação em articulação com
outros parceiros, designadamente com a Música no Coração, - Festival Caixa Alfama – e
com a Time Out promovendo, pelo segundo ano consecutivo e no quadro do IV aniversário
da consagração do Fado junto da UNESCO, A Maior Casa de Fados do Mundo.
No quadro da parceria com a Time Out o Museu deverá promover a partir de Março, uma
programação regular de Fado no Espaço Time Out Mercado da Ribeira.
C) PROGRAMAÇÃO INTERNACIONAL
No que concerne à programação internacional o Museu promoverá a itinerância de
exposições no quadro das parcerias de co-produção já firmadas relativamente aos Festivais:
Festival de Fado de Buenos Aires
Festival de Fado de Madrid
Festival de Fado do Brasil
Festival de Fado da Colômbia (a realizar, pela primeira vez, em 2015)
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Público/Visitantes
De acordo com as acções de programação enunciadas supra, estima-se que visitem o
Museu do Fado um total de 80.000 visitantes, nacionais e estrangeiros.
As exposições itinerantes - nacionais e internacionais - e os concertos no exterior do Museu
deverão atingir uma audiência aproximada de 50.000 visitantes.
O Museu do Fado prosseguirá o desenvolvimento de acções específicas de comunicação que
contribuam para a promoção, no plano nacional e internacional do universo e da cultura do
Fado, bem com para o reforço da identidade e notoriedade do Museu do Fado.
Prosseguirá a formação e actualização de conhecimentos e competências técnicas da equipa
do Museu. Paralelamente, prosseguirá o acolhimento regular de estágios profissionais de
alunos integrados nos Cursos de Hotelaria e Turismo, Património e Gestão Cultural, História
da Arte, Etnomusicologia, etc.
O investimento previsto centra-se maioritariamente nos custos de instalação da Oficina de
Construção de Guitarra no bairro de Alfama, nas imediações do Museu do Fado.
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Museu da Marioneta
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Enquadramento geral
O Museu da Marioneta vai desenvolver a sua actividade, como habitualmente, tendo em
vista o cumprimento da missão e dos objectivos específicos traçados.
Nesse sentido, o Museu desenvolve a sua actividade tendo como eixos principais o
desenvolvimento e reforço de uma das suas mais fortes áreas, a do Serviço Educativo, o
desenvolvimento de uma programação variada e de qualidade, com destaque para
exposições e espectáculos, e o desenvolvimento do seu programa editorial e de
investigação.
O ano de 2015 vai ser um ano genericamente com enfoque na apresentação de marioneta
portuguesa, através da realização de exposições e espectáculos de companhias nacionais,
essencialmente.
Por outro lado, queremos que 2015 marque significativamente a inclusão do Museu nos
circuitos internacionais tanto no que diz respeito ao universo da marioneta, como também
na área das redes internacionais de museus e património.
Pretendemos igualmente reforçar a área da investigação e estudo do espólio, bem como da
inventariação, que por sua vez permitirão um desenvolvimento das áreas da realização do
serviço educativo e das edições.
No âmbito do serviço educativo, que todos os anos se renova fruto das experiencias e
conhecimentos adquiridos, pretende-se ainda reforçar as acções de formação dirigidas
especificamente ao púbico adulto, seja com recursos internos ou com recursos a entidades
externas.
De uma forma mais sistemática e genérica apresentam-se as linhas de força de actuação
permanente do museu, que passam, naturalmente pela consolidação e valorização da da
exposição permanente e da angariação de novos espólios que se enquadrem nos objectivos
definidos. O Museu desenvolve a sua actividade tendo como eixos centrais o
desenvolvimento do serviço educativo, pela realização de visitas guiadas, a realização de
acções de formação, a realização de exposições temporárias, a organização de um Centro
de Documentação especializado, tão vasto quanto possível, actividade regular de inventário,
catalogação e documentação de acervo museológico, bem como o acompanhamento de
investigação académica, a implementação de um programa editorial acompanhado de
debates e conferências e a realização de espectáculos diversificados, acções que
conjugadas, permitem a difusão do conhecimento da temática específica do Museu,
contribuindo para a fidelização e captação de novos públicos.
Consolidar o posicionamento estratégico no mercado internacional, quer no âmbito da sua
actividade de programação cultural, quer pela sua integração gradual em redes
internacionais de equipamentos/projectos similares. Nesse sentido está prevista a
preparação de duas candidaturas ao programa Europa Criativa, uma para 2015 e a outra
em 2016.
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É igualmente intenção do Museu manter e desenvolver as diversas parcerias já
estabelecidas com outras entidades, que contribuem para dinâmicas locais muito
importantes. Destaque-se a integração do Museu na “Rede Social da Comissão Social da
Freguesia de Santos-o-Velho”, a iniciativa conjunta (Junta de Freguesia, Gabinete Técnico,
Museu das Comunicação, entre outros), que, neste âmbito, leva a cabo, intitulada Visitas
Guiadas ao Bairro da Madragoa, bem como manter projectos de cooperação com
instituições museológicas, culturais e científicas, com autarquias, entidades de defesa do
património e outras que potenciem o cumprimento dos objectivos de salvaguarda,
investigação, interpretação do universo da marioneta.
Promoção da exposição itinerante permitindo a circulação e divulgação do Museu em
parceria com entidades como Câmaras Municipais, outras instituições museais e afins,
nacionais e estrangeiras.
Aumentar a diversidade da oferta aos visitantes e outras entidades, no âmbito mais
comercial, desenvolvendo novas estratégias e produtos.
Comunicação / Divulgação Institucional
Desenvolver a comunicação do Museu, através de um reforço da promoção das suas
actividades, bem como do desenvolvimento de mecanismos de promoção/comunicação,
sobretudo on-line que potenciem um acréscimo de visitantes nacionais e estrangeiros, com
base no Plano de Comunicação existente.
Reforço da comunicação dirigida ao público adulto, nomeadamente estrangeiro,
aproveitando o aumento acentuado do turismo em Lisboa.
Melhoria do site para cegos e ambliopes através da colocação de um sistema de leitura
automática e actualizada.
Públicos/ Visitantes
No âmbito do público escolar e do seu serviço educativo o Museu atingiu praticamente a
sua capacidade máxima, pelo que agora é importante trabalhar para manter esse fluxo e o
número de realizações.
Os principais esforços deverão ser dirigidos para a captação de público estrangeiro e de
público não inserido em contexto escolar, através de estratégias de comunicação e pela
realização de actividades direcionadas.
Recursos Humanos / Equipa
Para o desenvolvimento cabal da missão do Museu torna-se necessário prever a
manutenção do técnico superior, sem o qual a realização de estudos mais aprofundados de
toda a colecção e o desenvolvimento de edições temáticas não será possível.
O espólio do Museu, já de grande dimensão, atinge uma dispersão muito grande em termos
culturais e geográficos o que dificulta a sua conservação e manutenção, dadas as
características dos seus materiais constitutivos, muito diversas, sobretudo não havendo
possibilidade de alocar elementos a essa tarefa a tempo inteiro.
Assim, nesta área está prevista em orçamento a contratação de um técnico superior de
conservação e restauro, à semelhança do que já ocorreu neste ano de 2014. No que diz
respeito à equipa fixa do serviço educativo, constituída por 4 elementos, confirmou-se, no
decorrer deste ano de 2014, a absoluta necessidade de ser aumentado com mais um
elemento. Só com uma equipa permanente de 5 elementos se torna possível dar resposta e
continuidade à vasta programação desenvolvida nesta área, que cada vez se distancia da
nítida separação entre tempo lectivo e férias escolares.
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O público, tanto individual, como de famílias e ATL’S e formação específica tem vindo cada
vez mais a procurar as actividades que o Museu oferece fora das actividade regular do S.E.
mais dirigida às escolas.
Essa oferta só se pode manter e mesmo aumentar com uma equipa de 5 pessoas, por vezes
ainda insuficiente, mas que permite uma gestão mais eficaz da equipa do Museu.
Plano de conservação e manutenção do edificado
Decorridos quase 15 anos sobre a obra de recuperação do Convento, verificam-se uma séria
de anomalias e desgastes normais que se torna necessário colmatar.
Neste âmbito, e para além das normais manutenções e necessárias substituições de
equipamento, torna-se urgente a substituição dos aparelhos de ar condicionado geral do
Museu e a colocação de um aparelho na sala do claustro.
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Enquadramento Geral
A Casa Fernando Pessoa é um espaço de cultura polivalente onde quatro linhas de actividade
se cruzam: tem uma vertente museológica com tradição de exposições; é uma biblioteca,
sendo o espólio nuclear da CFP a Biblioteca Particular de Fernando Pessoa (BpFP); é uma
casa da literatura com um programa específico relacionado com o livro, os estudos literários,
o circuito editorial; pretende ser um centro de programação transdisciplinar – com lugar
definido na cidade e para a comunidade. No conjunto das suas actividades desenvolve um
serviço educativo que se espera abrangente, inclusivo e interventivo. É um equipamento
visitado por um elevado número de escolas e tem grande poder de atracção sobre turistas
portugueses e estrangeiros devido ao valor simbólico de Pessoa enquanto autor de fascínio e
ex-libris de Lisboa.
A programação para 2015 pretende dar início a uma estratégia de médio-longo prazo que
prevê, em traços largos, a definição da esfera de acção da CFP aos níveis local, nacional e
internacional, tanto como espaço de cultura, fruição e aprendizagem, como enquanto centro
de referência para os estudos pessoanos e literários. Desta forma, o programa anual foi
organizado em grandes áreas que são consideradas as bases de actuação da CFP. De
destacar a celebração em 2015 dos 100 anos da publicação da revista Orpheu que irá
enquadrar, em termos gerais, a programação da CFP para este ano.
1. Apoio ao desenvolvimento
a.) investigação e formação: seminários e cursos que i. contribuam para o
desenvolvimento dos estudos pessoanos; ii. estimulem o encontro entre especialistas; iii.
apoiem novas linhas de pesquisa e jovens investigadores; iv. se dirijam ao público não
especializado.
b.) edição: publicações próprias; actas.
c.) criação: laboratório de tradução; logística para projectos de diferentes áreas
disciplinares.
d.) deslocação: linha de apoio para viagens, aberta em permanência, com um valor anual
definido, para projectos relacionados com o universo pessoano, investigação e/ou literatura.
e.) responsabilidade social: mediação leitora de públicos com necessidades especiais e/ou
em situação de exclusão.
2. Serviço educativo
a.) plano museológico (visitas guiadas e acolhimento): revalorização do espólio;
construção de novos conteúdos; criação de visitas temáticas; plano de impactação para
professores; elaboração de guiões para percursos pedestres com marca CFP e sua
implementação. O conceito de serviço educativo passa a ser entendido de forma abrangente
e transversal, e passa a incluir contabilização de visitantes dos grupos escolares e visitas
temáticas.
b.) programa educativo: definição da identidade do programa educativo da CFP;
desenvolvimento de novas oficinas; acolhimento de oficinas monitorizadas por profissionais
convidados; programação externa transdisciplinar com vertente educativa; programa “O que
importa” com novo formato (participação activa da comunidade); alargamento do arco etário
para definição do público-alvo.
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c.) biblioteca: programa de valorização dos espólios e renovação de públicos;
normalização técnica da BpFP digital; promoção de mostras bibliográficas e de actividades
de mediação da leitura; relação com núcleos universitários; dinamização da vertente de
mediateca; divulgação e ampliação dos serviços especializados de consultoria;
implementação de política de empréstimos (em análise).
3. Casa da literatura
Realização de actividades directamente relacionadas com a literatura como conferências,
palestras e lançamentos de livros; programa de leituras encenadas; celebração de
efemérides; continuação dos programas regulares “Livros Difíceis” e “Espaços em Volta”
com novo formato.
4. Transdisciplinar
Programação a definir para as áreas das artes performativas e música, artes visuais,
cinema: acolhimento ou encomenda, como programa pontual ou regular, em espaço próprio
ou adjacente.
Estão previstas duas exposições: uma para o espaço da CFP (em articulação com o
Congresso Internacional 100Orpheu, organização conjunta Portugal e Brasil) e outra
itinerante em articulação com o Camões, I.P., ambas em torno de geração de Orpheu (em
curso).
Nesta rubrica são também incluídas parcerias com outros equipamentos da rede EGEAC,
como Cinema São Jorge, São Luiz e Maria Matos, para distribuição de programação ou para
a construção de programas-satélite. Eventuais colaborações, em modelo semelhante, com
outras estruturas culturais são igualmente consideradas.
Será dada continuidade à participação na plataforma Lyrikline.
5. Fora de Casa
Desenvolvimento de projectos com a comunidade local; integração/criação de redes
nacionais de casas de autor/da literatura e outras parcerias; participação em programas de
encontro e debate literário; presença em circuitos alternativos relacionados com a palavra;
intenção de descentralização.
Está prevista a realização da Feira do Livro de Poesia, em Campo de Ourique (Março), em
articulação com a Junta de Freguesia.
6. Internacional
A internacionalização da CFP passa por conhecer e integrar circuitos literários e redes de
casas de autor que sejam transnacionais e com eles desenvolver projectos comuns e
partilha de boas práticas. Passa também por ter uma estratégia em Lisboa especialmente
pensada para o público estrangeiro (conteúdos, traduções, programa Erasmus, etc.). Estão
previstas para esta rubrica viagens de prospecção para identificação de estruturas
homólogas noutros países, colaborações com leitorados, cátedras e núcleos de estudos
pessoanos e/ou de literatura de língua portuguesa, relação com a rede de ensino de
português no estrangeiro (comunidades emigrantes).
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Público / Visitantes
Pretendemos promover uma estratégia global que coloque em foco questões de mediação e
acessibilidade, para actuar de forma adequada, dirigida e interactiva. Os diferentes públicos
serão considerados na sua especificidade para assim, em potência, aumentar gradualmente a
sua participação. Especial atenção a públicos com necessidades especiais. Incentivo a
cedências comerciais.
Com a produção de uma nova identidade para a CFP e a construção de um novo site (2014),
prevemos ter em 2015 e anos subsequentes maior e mais clara visibilidade no circuito cultural
português e internacional, e junto da comunidade. Será desenvolvida nova estratégia de
comunicação – alargada e pró-activa – em estreita relação com a missão da CFP. No que
respeita à imagem, pretendemos desenvolver linha de continuidade e congruência que seja
tida em conta em todas as esferas de actuação. O recurso à publicidade será equacionado.
Considerado o novo modelo de direcção adoptado pela CFP em Julho 2015, pode ser
necessário proceder a alguma reestruturação da equipa que preveja delegação de novas
competência e/ou redistribuição de tarefas. A formação da equipa em diferentes áreas – entre
elas museologia, mediação, línguas estrangeiras e atendimento - é considerada primordial.
Em articulação com o desenvolvimento do plano museológico está previsto o recurso a novos
suportes para a visita guiada: áudio-guias e/ou tablets (em análise). Para acompanhamento
dos percursos pedestres orientados por guias e/ou para autonomização dos públicos nesse
circuito está igualmente calculado o desenvolvimento de novas aplicações.
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Galerias
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Enquadramento Geral
O Plano de Atividades das Galerias Municipais para 2015 irá articular a mudança para o
universo EGEAC e, por questões de programação já assumida, uma continuidade dos
princípios que geriam estes equipamentos na CML. O plano de actividades será centrado no
core bussiness destes espaços, a definição, produção e apresentação de exposições de artes
plásticas, tendo em conta não apenas as especificidades dos equipamentos como a
definição de uma missão e programação para cada espaço.
Programação / Atividade
A programação de 2015 centra-se principalmente na apresentação de exposições de artistas
nacionais, ainda que pontualmente com a presença de artistas estrangeiros.
E será de um artista brasileiro a grande exposição do ano, Sebastião Salgado, reconhecido
fotógrafo cuja obra tem uma enorme projeção internacional, e de que apresentaremos a
exposição Genesis, na Galeria do Torreão Nascente a partir de Abril. A itinerância mundial
desta exposição obteve, até ao momento, dois milhões de visitantes.
Diferentes abordagens e formatos serão experimentados consoante a Galeria. Nesse sentido
serão também apresentados artistas em diferentes momentos da sua carreira, criaremos
espaço para os jovens artistas poderem produzir e mostrar trabalho (Galeria Quadrum e Av.
da India) e desafiaremos artistas já firmados para desenvolverem projetos site-specific
(Pavilhão Branco).
Na Galeria da Boavista dois ciclos completamente diferentes fazem a programação de 2015,
um primeiro dedicado a exposições e residências de artistas Checos e Portugueses a
decorrer entre Lisboa e Praga e, um segundo, dedicado à arquitetura e à sua proximidade
às artes plásticas.
De realçar ainda a apresentação e finalização de um trabalho de investigação sobre o
espólio documental da Galeria Quadrum (em parceria com o IHA-Universidade Nova de
Lisboa) através da criação de um site, exposições e performances.
Tendo sempre em mente o grau de complexidade inerente à arte contemporânea as
Galerias Municipais irão expandir o seu serviço educativo, para atingir não apenas escolas,
como tem acontecido maioritariamente até ao momento, mas também os produtores
culturais e “iniciados”, os entusiastas e os não especializados.
Público/Visitantes
Apostaremos, em 2015, em ações de fidelização e captação de novos públicos,
designadamente estabelecendo parcerias com escolas. Também o Serviço Educativo deverá
reforçar as ações de cariz comercial, investindo numa maior divulgação das suas atividades.
Pretende-se atingir um total de visitantes a rondar os 30.000.
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Tornaremos mais dinâmica e actuante a nossa comunicação, pretendemos criar uma nova
imagem para as Galerias e a partir daí criar um site e dinamizar as redes sociais. Será
montada toda uma nova estratégia de comunicação por exposição e por públicos-alvo.
Daremos continuidade ao processo de renovação de conhecimentos no contexto plural de
temas que a arte contemporânea aborda. O desenvolvimento do trabalho da equipa será,
tanto quanto possível, reforçado com o acolhimento de estágios profissionais.
Em 2015 investiremos, essencialmente, na manutenção dos espaços expositivos, criando
melhores condições para os visitantes. Serão também feitos alguns investimentos de fundo
em comunicação, nomeadamente na alteração da imagem e na criação do site.
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Atelier Museu Júlio Pomar
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Enquadramento geral
Aberto ao público desde o dia 5 de Abril de 2013, o Atelier-Museu Júlio Pomar (AMJP),
conta com um acervo de várias centenas de obras de arte provenientes da Fundação Júlio
Pomar (FJP), tendo como missão a conservação, estudo e divulgação da obra do pintor, não
só através através da exposição da obra como de trabalhos de fundo continuados, os quais
incluem a inventariação e sistematização do espólio. Assim, operando no domínio da arte
contemporânea, procurando abarcar a pluralidade de expressões que constituem o seu
corpus actual, o Atelier-Museu é palco para diversas exposições e eventos, procurando
semear a liberdade do olhar, a postura crítica e a abertura que caracteriza o autor que lhe
dá nome. Procura também fomentar a reflexão crítica e o debate em torno das artes e da
cultura contemporâneas. Além de dar continuidade à sua política de actividades no âmbito
específico da arte contemporânea, onde já é reconhecido entre pares, o Atelier-Museu
efectiva a sua transferência para a EGEAC no início de 2015.
Tendo como missão a conservação, estudo e divulgação da obra de Júlio Pomar, os
trabalhos de base do Atelier-Museu, indispensável ao seu funcionamento actual e futuro,
pendem-se com sistematização continua do espólio de que farão parte:
• Apetrechamento do equipamento/reservas
• Restauro e tratamento do espólio (obras de arte, documental e bibliográfico)
• Inventário e sistematização do espólio (obras de arte, documental e bibliográfico)
• Plataforma online para pesquisa sobre a colecção (obras de arte, documental e
bibliográfico)
Além deste programa museulógico de fundo, que se estenderá por alguns anos, o programa
anual do Atelier-Museu Júlio Pomar conta com 2 ciclos semestrais, cada um composto por
uma exposição no próprio equipamento (AMJP), outra no exterior (museus ou instituições
parceiras), perfazendo um total de quatro exposições por ano, acções de reflexão crítica,
publicações, eventos paralelos e um Serviço Educativo especificamente preparado para cada
exposição, com actividades de expressão plástica e produção de materiais educativos, bem
como projectos desenvolvidos com escolas.
Sintese de exposições e eventos paralelos
1 - duas exposições internas, no AMJP, em torno do espólio e relacionadas com a obra
de Júlio Pomar; fazendo recurso a empréstimos de obras de outras instituições artísticas
(CAM-FCG, Culturgest, Galeria 111, Millennium bcp, etc).
2 - duas exposições externas (do AMJP noutra instituição ou museu), relacionadas com a
obra de Júlio Pomar; fazendo recurso a empréstimos de obras de outras instituições
artísticas (CAM-FCG, Culturgest, Galeria 111, Millennium bcp, etc).
3 - ciclos de conferências/debates (envolvendo curadores, teóricos, artistas e público);
4 - sessões de apresentação de trabalhos de artistas, consagrados e emergentes;
5 - acções pontuais: lançamento de livros, filmes, eventos de som/performace/artesplásticas;
6 – publicações;
7 - programas de serviço educativo, com actividades concebidas para cada exposição
específica.
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O público do Atelier-Museu tem-se revelado bastante diverso, não só porque o artista Júlio
Pomar toca diversas faixas etárias, géneros e condições sociológicas, como pela
programação que tem procurado ampliar as possibilidades de leitura da sua obra a diversos
domínios e campos de investigação.
Os públicos que acorrem ao Atelier-Museu são motivados também pela componente
arquitectónica e pela obra do arquitecto Siza Vieira – o que tem permitido explorar as
duas áreas ao nível da programação artística.
O Atelier-Museu recebe, em média, 15.000 visitantes/ano, podendo este número vir a
decrescer com a cobrança de bilhete uma vez que, até à data, todas as actividades são de
entrada gratuita. No entanto, com a entrada na EGEAC pretende implantar-se um ingresso
com um valor reduzido, de modo a responsabilizar os visitantes e os participantes nas
actividades, procurando simultaneamente reforçar-se a divulgação do equipamento e
proceder a alguns melhoramentos na oferta de serviços.
O Atelier-Museu Júlio Pomar, sendo um equipamento recentemente aberto, e ainda pouco
conhecido por parte do grande público, em parte pela difícil localização, procura ter uma
política de comunicação sempre em estreita relação com a programação.
Dá-se particular atenção à construção de uma identidade própria do equipamento como
‘marca’, através:
- do site do museu - www.ateliermuseujulio.pomar -, com uma linguagem cativante e uma
navegação acessível a todos os utilizadores, um espaço vivo e sempre actual;
- da página do Facebook com uma actualização permanente;
- do contacto com jornalistas nas áreas da cultura e das artes, nomeadamente, através de
organização de Press Views às exposições temporárias;
- de colaborações e parcerias com os mais diversos tipos de instituições (sobretudo, as dos
circuitos da arte contemporânea)
-e com o Serviço Educativo, que desenvolve actividades especificas e dinâmicas para cada
exposição, revelando-se um interface fundamental com o público.
Por limitações de espaço físico, o Atelier-Museu tem funcionado com uma equipa de 3 a 4
pessoas: Directora, Adjunta de direcção e Administrativa /recepção, recorrendo a
prestações de serviços pontuais para tarefas de: produção de exposições, investigação,
produção de conteúdos e curadoria (quando a mesma não é feita pela Directora do AMJP),
Serviços Educativos (coordenação e monitores), montagem de exposições, design de
exposições, webdesign, fotografia (espólio-inventário e das exposições), design gráfico,
traduções e revisões, etc, - modo de funcionamento que se tem revelado benéfico para as
dinâmicas do museu.
Plano de investimento
Ao nível do plano de investimento, pretende-se melhorar a recepção e a loja do museu,
sendo necessário proceder a alterações do mobiliário existente, trabalho a cargo do
Arquiteto Siza Vieira que assina a autoria do projecto arquitectónico e do mobiliário
museológico.
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TEATROS
E
CINEMA
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A programação para o ano de 2015 do SLTM – sendo uma programação de transição para
uma nova proposta de Direcção Artística – iniciou um novo eixo de programação dedicado á
Infância, o Programa “Mais Novos”, na busca de uma relação transversal com o público,
desafiando artistas que apresentam os seus projectos na sala principal a criar proposta
especificas para os mais novos para além de outros projectos escolhidos criteriosamente e
sempre na área da música, área onde pretendemos ancorar este projecto “Mais Novos”.
Assim deste desafio nasce um projecto por mês dedicado a este segmento de público que
agora tem uma atenção especial na nossa programação. De referir ainda que com este
projecto iniciamos uma relação com as escolas de Lisboa em colaboração com a CML.
Uma outra sala, O Teatro Estúdio Mario Viegas, cuja programação iniciamos na presente
temporada integra agora o SLTM acrescentando outras possibilidades de programação.
Nesta sala teremos produções sobretudo de teatro essencialmente em regime de
acolhimento, desde a comédia a pequenos projectos experimentais.
De Janeiro a Julho – até final da temporada 2014/2015 – teremos alguns projectos que já
fazem parte da programação e da história recente do SLTM. Falamos da Festa do Jazz do
São Luiz, do FIMFA Lx, Festival da Escola Superior de Musica de Lisboa e Peças Frescas,
Festival InShadow. Iniciamos com esta temporada uma parceria mais “activa” e com uma
maior presença e visibilidade que é a parceria com a Orquestra Metropolitana que nesta
temporada apresentará cinco diferentes projectos. De salientar o lugar da música nesta
temporada quer através desta parceria com a Metropolitana quer através de alguns
projectos importantes com o Pedro Burmester com o Quarteto de Cordas de Matosinhos ou
a apresentação de um Ciclo de 4 pianistas, em dois duetos. André Mehamari (Brasil) e Mário
Laginha em estreia absoluta depois da gravação de um disco em São Paulo e o Duo
Gisbranco (Brasil) duas pianistas de excelência.
O Teatro na nossa programação. Entre Janeiro e Julho teremos 9 estreias em regime de coprodução: “Na solidão dos Campos de Algodão” de Bernard-Marie Koltés com encenação e
interpretação de Maria João Luis e Rita Blanco numa co-produção com o Teatro da Terra .
“Portugal Meu Remorso” a partir de textos de Alexandre O’Neill com Direcção e
Interpretação de João Reis e Ana Nave, “Do Natural” de W.G.Sebalde numa criação de
Miguel Loureiro. Levaremos á cena dois diferentes textos de Henrik Ibsen, “O Pequeno
Eyolf” com encenação de Manuel Wiborg e “Um inimigo do Povo” com encenação de Tonan
Quito. Os Artistas Unidos voltam ao São Luiz numa co-produção com “Doce Pássaro da
Juventude” de Tennesse Williams. Manuel Gusmão escreve um texto para a Escola de
Mulheres, “À Beira do ebro ou no rio que assedia Münster: A luta Final” cuja encenação será
de Fernanda Lapa. No TEMV teremos a estreia de “O Meu Irmão. Théo e Vicente Van Gogh”
a partir da obra de Judith Perrignon com encenação Teresa Faria e ainda “Falta Uma Peça”
uma coleção de peças curtas com Direcção de André E. Teodósio e Nuno Artur Silva.
Na dança, comemorando os 40 anos de carreira e 20 de companhia, Olga Roriz vem ao São
Luiz, palco que será sempre seu, revisitar um dos mais sólidos, originais e prolíficos
percursos da criação portuguesa contemporânea com “Petz” e “A Cidade” iniciamos esta
retrospectiva do trabalhos da coreografa que ao longo do ano acontecerá ainda noutras
salas da cidade.
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A fechar a temporada teremos um bloco da programação dedicados às Festas de Lisboa,
onde a cultura popular ocupa um espaço privilegiado numa leitura contemporânea. “Fados e
Tudo” comissariado por Aldina Duarte, “Tropa Fandanga” revista á portuguesa pelo teatro
Praga e “Deixem o Pimba em Paz” de Bruno Nogueira regressa agora numa versão com a
Orquestra Metropolitana de Lisboa sob Direcção do Maestro Cesário Costa e com arranjos
de Mário Laginha e Filipe Melo.
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Maria Matos Teatro
Municipal
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Em cada uma das quatro áreas da sua intervenção - artes performativas, música,
programação para crianças e jovens e debate & pensamento – o MMTM tem procurado
apresentar um programa consistente de propostas artísticas inovadoras, estimulando
ativamente a criação nas suas vertentes mais experimentais e emergentes, através de uma
política sustentada de encomendas e coproduções, apresentando, lado a lado, artistas
nacionais e estrangeiros e apostando de forma crescente na colaboração, coprodução e
cocriação internacionais. O nosso plano de programação é determinado por objetivos como
acompanhamento do trabalho e condições de criação de artistas contemporâneos nacionais
através de coprodução e encomendas, internacionalização da criação nacional para
criadores contemporâneos consolidados; aprofundamento da ativação de parcerias e criação
de redes locais, nacionais e internacionais e criação de pontes com o ensino artístico. Este
enquadramento traduzir-se-á pelos seguintes objetivos a prosseguir em 2015:
-
Atingir
Atingir
Atingir
Atingir
Atingir
Atingir
15 coproduções nacionais nas áreas performativas;
6 coproduções internacionais ou com intercâmbios colaborativos internacionais;
24 projetos realizados em rede ou em colaboração;
mínimo de 70 circulações de coproduções MMTM em todas as áreas de palco;
18 projetos/programações internacionais nas áreas performativas e na música;
2 projetos em articulação com escolas artísticas.
Apresentaremos trabalhos de artistas nacionais como Dinarte Branco, João Sousa
Cardoso, Tânia Carvalho, Tiago Rodrigues, Joana Providência, André Mesquita, Tiago Sousa,
Vítor Hugo Pontes, Truta, Rui Catalão, Joana Sá, Inês Barahona e Miguel Fragata e
projetos performativos internacionais como Alain Platel, Jonathan Burrows e Matteo
Fargion, Benjamin Verdonck, Mariano Pensotti e Rimini Protokoll.
Em 2015, o Maria Matos Teatro Municipal continuará o seu esforço de inscrever a sua
programação num contexto nacional e internacional, fomentando e dinamizando parcerias
e redes a três níveis: local (com o Serviço de Música da Gulbenkian, através do ciclo Teatro
| Música e com entidades produtoras independentes na área da música – Filho Único e Zé
dos Bois – e com os Festivais FIMFA Lx15 e Temps d’Images, bem como com a Culturgest
na apresentação de Mariano Pensotti); nacional (através da rede 5 Sentidos – Centro
Cultural Vila Flor, Teatro Viriato, Teatro Municipal da Guarda, Teatro Virgínia, Teatro
Nacional de São João, Centro de Artes de Ovar, Teatro Académico de Gil Vicente, Espaço do
Tempo e Teatro Micaelense); e internacional [com as redes House on Fire, Create to
Connect e pendente de aprovação a parceria Imagine 2020, financiadas pelo programa
Cultura da União Europeia].
Ao longo dos últimos anos, a relação com o público tem sido uma preocupação crescente.
Para além dos esforços realizados no sentido de salvaguardar a democratização do acesso à
cultura em tempos de crise económica, temos procurado aprofundar e dinamizar a relação
dos espectadores com a criação artística contemporânea, apresentando uma programação
regular para famílias e escolas, investindo em projetos participativos e comunitários,
ocupando o espaço público e reinventando a relação do espectador com a obra artística.
Considerando a diversificação de públicos e os vínculos afetivos que temos conseguido
atingir com um conjunto de eventos festivos alargados e gratuitos, continuaremos, em
2015, a desenvolver eventos mobilizadores: Dias do Teatro, por ocasião do dia mundial do
teatro, encerramento de temporada e aniversário do teatro.
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Do ponto de vista da identidade, promoção e divulgação, em 2015 aprofundaremos duas
estratégias de comunicação que têm demonstrado bons resultados e/ou potencialidades:
assessoria, por oposição a publicidade comprada, e estratégias de social media.
No que respeita a desenvolvimento de equipa e modelo funcional, continuaremos a apostar
no reforço da polivalência da equipa; num investimento consolidado na formação
profissional, e no aprofundamento de oportunidades de formação em contexto
real de trabalho nas áreas performativas, consolidando parcerias com instituições de
ensino superior como a FCSH, a FLUL e a ESTC.
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Cinema São Jorge
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Enquadramento Geral
Na sequência do que tem vindo a ser realizado pela equipa do Cinema São Jorge,
perspetiva-se a continuação das parcerias de sucesso com festivais, mostras e ciclos de
cinema que compõe a maior parte da programação anualmente apresentada. Neste sentido,
e procurando sempre melhorar a experiência dos espetadores, foi adquirido um projetor
vídeo 4K para a Sala Manuel de Oliveira de grande mais-valia na qualidade da projeção,
recolocando o seu antecessor na Sala 3 do Cinema e maximizando a capacidade de
projeção na mesma Sala.
Os Festivais de destaque mantém-se como parte integrante de uma sinergia que ano após
ano tem implementado hábitos culturais e uma relação de proximidade com a comunidade.
A missão do Cinema São Jorge mantém-se e é explícita na sua nova assinatura: “Cultura em
Projeção”.
Em 2015 serão continuadas as parcerias com Festivais como MONSTRA, INDIE Lisboa,
MOTELX, QUEER Lisboa e DOC Lisboa que possibilitam a exibição das melhores curtas e
longas-metragens do género, competindo na categoria nacional e internacional e que
fomentam o aparecimento de novos trabalhos, novas técnicas, plataformas e linguagens
que emergem na cultura cinematográfica. As sessões não se esgotam no fim do filme
exibido e estendem-se a conversas com realizadores e produtores, Workshops e debates,
procurando sempre a aproximação entre o trabalho realizado e a opinião do público.
Os Ciclos e Mostras de Cinema trazem o que de melhor é feito em diversos Países e
Regiões, aproximando culturas diferentes através da narrativa cinematográfica, dos quais
destacamos a Festa do Cinema Italiano, a Festa do Cinema Francês e a Mostra Judaica
como excelentes representantes de Países com muita produção nesta área.
Com uma notável percentagem de dias em Actividade, a programação para 2015 incorpora
ainda eventos como o Concerto da Juventude, Gala Anual dos Bombeiros, True Tales,
Mexefest e Rotas e Rituais que acolhem centenas de Concertos, Conferências, Conversas
descontraídas e Performances multiplataformas.
No início de 2014 o Cinema São Jorge lançou uma nova imagem Institucional, buscando a
modernização da sua linguagem estética sem prejuízo da sua História. Como tal, além de
logótipo, fardas, pendão e outras vertentes físicas em comunicação diária com os visitantes
do Cinema, foi relançado o sítio online com a imagem devidamente atualizada e
incorporando um mais fácil acesso à Programação e à melhor forma de adquirir bilhetes
para os espetáculos. A articulação entre o website, as redes sociais e páginas matriz dos
eventos está, também, facilitada e de melhor serventia informativa.
A Comunicação Digital continuará a inovar em 2015, apostada em reunir uma comunidade
de seguidores cada vez mais atentos, e uma melhor informação do público em geral sobre a
Actividade e os conteúdos.
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Festas de Lisboa e Outros
Eventos
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Enquadramento Geral
No ano internacionalmente dedicado à Luz, a afirmação e reconhecimento de Lisboa no
contexto global de Portugal e o papel da estratégia da dinamização cultural da Cidade
como factor decisivo para a sua atractividade e internacionalização continuarão a ser os
princípios orientadores da oferta cultural a desenvolver pela EGEAC que permita
igualmente valorizar o que de melhor e único possui Lisboa.
2015 será um ano particularmente profícuo na componente temática a desenhar ao longo
do exercício e actividade cultural a concretizar no Espaço Público. Numa trilogia
amplamente relacionada com a Epopeia Portuguesa (génese e desenvolvimento),
assinalaremos o início da chamada Idade Moderna com os 600 anos da chegada dos
portugueses a Ceuta, o 500º aniversário da construção da Torre de Belém e os 450 anos
da Fundação da cidade do Rio de Janeiro.
Agregar a oferta cultural de Lisboa com momentos cruciais da mesma, envolvendo para o
efeito todos os agentes culturais com capacidade para incrementar a oferta artística e
criativa, numa lógica integrada, continuarão a ser aspectos preponderantes para o reforço
e afirmação da Marca Festas de Lisboa que se manterá como projecto âncora da Cidade.
Num diálogo estreito com a nova reorganização administrativa da Cidade, as Festas de
Lisboa’15 procurarão tocar todos os seus territórios de forma transversal, como um apelo a
uma mobilização e participação mais intensa, gerando uma oferta única e diferenciadora.
Reforçando a sua tradição, ampliando a sua inovação, o vasto plano de eventos a
concretizar pretenderá, em simultâneo, reforçar uma participação consolidada de públicos
e plasmar uma identidade que se pretende que perdure através dos tempos.
A música, o teatro de rua, as artes performativas, a dança, a gastronomia, o desporto e o
cinema voltarão a fazer parte dos vários recantos, transportes e espaços da Cidade que
funcionam como excelentes cenários e plataformas mais ou menos inusitadas para a
concretização do extenso leque de iniciativas.
Em torno do seu Santo “milagreiro”, Santo António, em 2015 as Festas procurarão
estimular o relançamento do concurso de ideias para os seus “Tronos”, quer por via de
criação de artistas reconhecidos (tendo por base financiamento privado) quer decorrente
das produções amadoras das suas Marchas Populares.
Como resultado final pretende-se uma
Cidade mais viva e culturalmente
apaixonante.
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Programação
Eventos
Dias em Festa
Período
Evento de Abertura
Dia S - Espectáculo
Arraiais Populares
Marchas Populares
Lisboa Mistura
Teatro de Compras
Festival Coral de Verão
Com’Paço – VIII Festival de Bandas
Fado e Tudo
Concerto de Encerramento
30 de Maio
31 de Maio
1 a 30 de Junho
5, 6 e 17 – 12 de Junho
18 a 20 e 25 a 27 Junho
23 Junho a 3 de Julho
26 a 29 de Junho
21 a 27 de Junho
Junho
3 de Julho
Outros Projectos
Apoio Técnico Projectos
Junho
Maio a Junho
___
Andar em Festa
Mantendo a sua génese centrada no Concurso de apresentação de propostas que tenham
como eixo central os transportes públicos, em 2015, procurar-se-á lançar os primeiros passos
para o alargamento deste Programa a outros limites espaciais da Cidade
Fado nos Eléctricos
Junho
Aqueduto em Festa
4º feiras de Junho
Micro Bailes
Junho
Outros Projectos – co-produção
Corrida de Santo António
Tropa Fadanga
Deixem o Pimba em Paz
Ludopolis
Dia da Marinha do Tejo
Faz Música
6 de Junho
Junho / Teatro São Luiz
Junho/ Teatro São Luiz
18 a 21 Junho
20 de Junho
20 de Junho
Ao conjunto de iniciativas supramencionadas a EGEAC irá associar, uma vez mais, um grupo
significativo de eventos realizados em co-produção e/ou colaboração com outros promotores
culturais, permitindo o enriquecimento do programa das Festas de Lisboa através do
estabelecimento de parcerias que possibilitem o aproveitamento de recursos humanos e
financeiros.
Ao longo deste processo e exercício poderão ser desenvolvidos e criados novos projectos que
decorram de financiamento extraordinário proveniente do sector público e/ou privado, tirando
o benefício do conhecimento e experiência da equipa de produção e programação da
empresa.
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Outros Projectos Culturais
Correspondendo a uma procura constante na dinamização do espaço público da Cidade e às
aspirações crescentes dos vários públicos nacionais e internacionais, a EGEAC manterá o seu
objectivo de alargar a sua actividade ao longo do ano, incrementando a oferta e a esfera de
intervenção na área geográfica de Lisboa.
Numa associação e diálogo constante com o Turismo, a actividade cultural a desenvolver
centralmente pela empresa procurará também erguer-se mediante o relacionamento
institucional promovido com os vários agentes culturais lisboetas, numa óptica de
rentabilização de meios e saberes que possibilitem a criação de um conjunto acrescido de
iniciativas, desenvolvendo e aumentando o grau de envolvimento e empatia dos vários
stakeholders da cidade.
Iniciando as suas iniciativas no período festivo de Carnaval, fruto das condicionantes
climatéricas do período em questão, a EGEAC lançará em 2015 um novo conceito, recriando
um baile de máscaras em espaço fechado, procurando neste novo formato o reforço da
qualidade e das condições de participação do público.
O presente ano ficará marcado pela concretização da X Edição do Festival Internacional da
Máscara Ibérica.
No Verão as Praças e os Jardins voltam a fazer parte de experiências e redescobertas da
cidade através da pretensa continuidade do programa Lisboa na Rua – Com’Out Lisbon, um
evento multidisciplinar que culminará, uma vez mais, numa maratona musical em pleno
coração do Chiado aquando da celebração do Dia Mundial da Música.
No último terço do ano a programação será direcionada para a possível abordagem dos
temas centrais definidos para o presente exercício, aos quais se irá juntar o assinalar dos 40
anos do processo de descolonização dos territórios ultramarinos.
A celebrar a época natalícia manter-se-á a aposta na definição de uma programação que
associe a componente musical à componente patrimonial das igrejas de Lisboa, podendo
ainda a oferta cultural ser incrementada com a concretização, em regime de
colaboração/parceria com entidades público/privadas, de um evento com escala no espaço
público da Cidade.
Este alargamento do mosaico cultural ao longo de 2015, possibilitará ao público em geral
uma escolha alicerçada em iniciativas de qualidade, maioritariamente gratuitas e
desencadeadas no espaço público de Lisboa, conferindo-lhe uma dimensão e escala que
promova e projecte Lisboa na Europa e no Mundo.
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Programação
Eventos
Baile de Carnaval
X Festival Máscara Ibérica
CineConchas, Cinema ao Ar Livre
Música nas Praças, Maratona Musical
Rotas & Rituais
Concertos de Natal em Lisboa
A música e o património
Período
14 de Fevereiro
6 a 9 de Maio
Junho/Julho
3 de Outubro
Novembro
11 a 13, 18 a 20 Dezembro
No âmbito da internacionalização das Festas de Lisboa e decorrente do Protocolo de
colaboração celebrado pela EGEAC com o Turismo de Macau, registe-se a participação da
Marcha Popular de Alfama, vencedora da edição de 2014, no Festival do Novo Ano Lunar
Chinês, a realizar em Fevereiro nesse território de Governo Especial da China.
O desenvolvimento de novas estratégias para a componente cultural da cidade, bem como a
recente reorganização administrativa de Lisboa (com um poder acrescido das novas Juntas
de Freguesia), poderá direcionar a actividade da EGEAC para novos espaços e novas
colaborações, numa partilha de conhecimentos e acções.
Registe-se ainda a manutenção da colaboração da EGEAC na organização do Arraial Pride,
aguardando-se no presente exercício uma maior intervenção do Executivo, nomeadamente
na componente orçamental, permitindo desta forma libertar a empresa dessa
responsabilidade tão significativa.
Lisboa na Rua – Com’Out Lisbon
20 Agosto a 20 Setembro
A execução da 7ª Edição desta programação de Verão, compreendendo várias
componentes artísticas – da música ao teatro de rua e cinema ao ar livre - ficará
uma vez mais condicionada à aprovação da candidatura submetida ao Turismo de
Portugal com a colaboração da Câmara Municipal de Lisboa.
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Patrocínios
A projecção da vertente macroeconómica nacional e internacional dos recentes anos indicia
a inevitável referência ao aprofundamento da crise de financiamento público e privado em
acções de cariz cultural. Esta quebra generalizada na atribuição de fundos e financiamento,
via patrocínios, decorre do óbvio impacto dos níveis de confiança da generalidade dos
agentes, com a consequente redução dos indicadores de actividade e associação de verbas
a acções externas.
A visão estratégica da EGEAC, baseada em pilares fundamentais como a manutenção da
instituição como referência no panorama cultural e eficácia na sua operacionalidade e
qualidade de serviço, tem contribuído para a sua estabilidade, solidez e competitividade
que possibilite o reforço da notoriedade e prestígio da Marca EGEAC e em especial dos
produtos culturais desenvolvidos ao longo do tempo, com particular destaque para o
Programa das Festas de Lisboa, Lisboa na Rua e Concertos de Natal.
Como corolário desta eficiência operativa tem sido possível, em verdadeira situação de
contraciclo, obter resultados crescentes e consolidados na vertente de angariação de
financiamento externo.
Cientes dos desafios e dificuldades inerentes ao exercício de 2015, a EGEAC terá, uma vez
mais, como objectivo central desenvolver todos os esforços para a captação de
financiamentos dirigidos às actividades operacionais da empresa, nomeadamente através da
concretização de parcerias e obtenção de patrocínios, de forma a promover a redução dos
gastos associados às mesmas, garantindo no presente e futuro próximo a sustentabilidade
dos seus projectos âncora.
Paralelamente ao desenho da sua matriz programática e desenho da sua actividade
cultural, com particular evidência na concretizada em espaço público, procurará a empresa
um desenvolvimento sustentável, mediante:
a) Preservação do seu leque de parcerias/patrocínios centrais e de referência em termos de
financiamento. 2015 ficará particularmente assinalado pelo processo de negociação e
conclusão dos Protocolos com os principais patrocinadores da EGEAC;
b) Alargamento e diversificação do universo de colaborações no sector público e privado
que possibilite o incremento de receitas próprias, bem como de partilha de conhecimentos
e/ou outros activos e interesses;
c) Optimização e fidelização do quadro de pequenos e médios parceiros;
d) Estimulação do desenvolvimento de permuta de serviços e produtos, potenciando o
aumento da actividade/evento sem recurso a verbas financeiras da empresa;
e) Manutenção do fortalecimento da Marca EGEAC e dos seus produtos decorrente dos
processos de associação e activação da comunicação dos seus parceiros, rentabilizando o
know how da equipa de produção e programação como factor de obtenção de receitas;
f) Articulação alargada do relacionamento com o Executivo que possibilite a obtenção de
mais valias resultantes de uma eficaz gestão e visibilidade de projectos e marcas em espaço
público.
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Comunicação e Imagem
Enquadramento Geral
Prevê-se que a actividade do ano 2015 seja coincidente com o crescimento e abrangência
da actividade da Direcção de Comunicação e Imagem (DCI) dos últimos anos. Desde há
alguns anos a esta parte, a DCI viu o leque dos projectos em mãos crescer por via da
integração de múltiplos projectos, internos e outros em articulação com a Câmara Municipal
de Lisboa e por outro a sua actividade também se alargou no que respeita à variedade das
acções desenvolvidas (o concurso de Sardinhas Festas de Lisboa e a exposição decorrente
do mesmo, bem como todos os projectos paralelos de criação de produtos e linha de
merchandising Sardinha, são alguns exemplos).
Os objectivos pelos quais se rege o plano de actividades da DCI continuam a ser fortemente
determinados pelo esforço de valorização da cidade e da cultura de Lisboa quer face aos
munícipes, quer face às instituições e públicos mais alargados, nacionais e estrangeiros.
Assim, os objectivos da DCI para 2015 são:
- Incrementar o posicionamento da cidade de Lisboa enquanto palco privilegiado para a
criação, promoção e desenvolvimento cultural;
- Afirmar o reconhecimento da empresa enquanto player de referência no mercado dos
agentes de gestão, desenvolvimento e programação cultural em Portugal;
- Reforçar a notoriedade e o reconhecimento da marca institucional da empresa;
- Reforçar a notoriedade e a personalidade individual das várias sub-marcas da empresa:
equipamentos e eventos, associando-os à marca institucional;
- Apostar numa maior, mais diversificada e mais criativa divulgação das iniciativas
programadas ou promovidas pela empresa;
- Aumentar os públicos nos eventos de referência;
- Aproximar a actividade da empresa dos públicos, incrementando o envolvimento e o
sentimento de pertença nos públicos internos e externos (locais, nacionais e internacionais);
- Avaliar o retorno do investimento em comunicação da empresa.
A actividade da DCI em 2015 está estruturada em duas grandes áreas: por um lado a
actividade decorrente da actividade cultural e que pode ser directamente identificada como
‘comunicação actividade/sede EGEAC’, por outro, a actividade de maior fôlego, de
comunicação institucional, e que permite a afirmação da empresa e da sua marca, bem
como o cumprir dos objectivos acima dispostos.
No âmbito da primeira temos todos os esforços desenvolvidos em torno do dar a conhecer
os múltiplos projectos da empresa. No âmbito da segunda estão esforços estratégicos, de
relação institucional (nomeadamente apoio à divulgação) e também comercial. A saber:
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PROGRAMAÇÃO/ACTIVIDADE
COMUNICAÇÃO ACTIVIDADE/EVENTOS EGEAC
COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL
OBJECTIVOS: Apostar nos eventos de referência para
alcançar notoriedade e aumentar reputação da EGEAC
a nível internacional (Festas de Lisboa e Lisboa na
Rua); aumentar o número de parcerias de divulgação a
nível nacional e, sobretudo, com parceiros
internacionais, incrementar o alcance da comunicação
e imagem, nas suas vertentes de divulgação
programática e na imagem dos eventos; rejuvenescer
segmentos de públicos nos eventos das Festas de
Lisboa; criar estratégias de maior e mais diversa
acessibilidade à programação de todos os eventos;
reforçar o uso dos meios digitais para divulgação da
actividade; gerar dados mensuráveis sobre públicos e
actividade em comunicação.
OBJECTIVOS: Reforçar e estabilizar a imagem
institucional e relação com a tutela; garantia de
informação aos públicos internos, bem como o
desenvolvimento de sentido de pertença dos mesmos;
geração de receitas através do desenvolvimento e
implementação de um plano comercial.
INSTITUCIONAL
- CONCURSO SARDINHAS FESTAS DE LISBOA
- ESTABILIZAÇÃO DA IDENTIDADE CORPORATIVA
- BTL
- REFORÇO DA IDENTIDADE CORPORATIVA ATRAVÉS
- CARNAVAL DE LISBOA
DE ACÇÕES VÁRIAS QUE ASSENTEM NA BASE DO
- FESTIVAL INTERNACIONAL MÁSCARA IBÉRICA
TRABALHO
DA
EMPRESA:
CRIATIVIDADE
E
- FESTAS DE LISBOA
CULTURA/CIDADE
- EXPOSIÇÃO SARDINHAS
- DESENVOLVIMENTO DE RELAÇÃO COM OUTRAS
- LISBOA NA RUA
ESTRUTURAS DE ACTIVIDADE SEMELHANTE –
- MÚSICA NAS PRAÇAS – CELEBRAÇÃO DO DIA AFIRMAÇÃO DA EMPRESA ENQUANTO ELEMENTO
MUNDIAL DA MÚSICA
DETERMINANTE NA COMUNICAÇÃO DE PROJECTOS
- ROTAS & RITUAIS
CULTURAIS E ARTÍSITCOS (APOIO À COMUNICAÇÃO)
- NATAL EM LISBOA
- AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA MARCA JUNTO DOS
- PROJECTOS VARIADOS EGEAC/CML
PÚBLICOS-ALVO
INTERNA
- CONTINUAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE CANAIS
DE COMUNICAÇÃO, INFORMAÇÃO E MEDIAÇÃO
ENTRE COLABORADORES E EQUIPAMENTOS –
NOMEADAMENTE DO PORTAL E BOLETIM INTERNOS
- DESENVOLVIMENTO DE ACTIVIDADES COM VISTA
AO DESENVOLVIMENTO DO SENTIMENTO DE
PERTENÇA
- CRIAÇÃO DE MECANISMOS DE INTERACÇÃO E PARTILHA DE CONHECIMENTO INTER PARES
COMERCIAL/MERCHANDISING
- DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE PLANO
COMERCIAL
- IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES
- DAR SEGUIMENTO A PROJECTOS EM CURSO
- MARCAR PRESENÇA NO MERCADOS DOS SOUVENIRS
E DE PRODUTOS PORTUGUESES
- CAPITALIZAR O RETORNO FEITOS NOS CONCURSOS
DE SARDINHAS ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE
DIFERENTES PROPOSTAS CRIATIVAS E RELAÇÃO COM
AUTORES
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Em 2015, a relação com os públicos será, desde um primeiro momento, pautada pelo
conhecimento a partir da informação recolhida pelo Estudo de Públicos desenvolvido desde
Março de 2012 e que terminou em 2014. Assim, continuar-se-ão a trabalhar duas
dimensões de públicos, em tudo relacionadas com as actividades acima elencadas: por um
lado os públicos directos, aqueles que são consumidores da actividade cultural desenvolvida
e produzida pela empresa. São estes os que melhor conheceremos e é com eles que se
poderá estabelecer uma relação mais próxima e ‘afinada’, por outro, os indirectos, ou seja,
múltiplos, a começar pela Câmara Municipal de Lisboa, passando por outras entidades
similares, fornecedores, patrocinadores, artistas, instituições municipais, entre outros. Face
a estes, o trabalho assentará no esforço continuado de divulgação da missão da EGEAC, do
seu posicionamento, local e internacional, da diferenciação que permite.
A equipa da DCI tem vindo, ao longo dos últimos anos, a qualificar-se por forma a dar
resposta às constantes solicitações decorrentes do crescimento da actividade da empresa e
dos projectos em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa.
Os desafios que se antevêem, nomeadamente, os decorrentes do aumento e adequação à
actividade regular, implica um maior esforço de proximidade e de diálogo com os públicos,
designadamente o crescimento de outra actividade, ou seja, comercial/merchandising,
obrigando a inerente adequação e reorganização da equipa a novas valências e
competências.
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Estrutura
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Administração Geral e Desenvolvimento
A Direcção de Administração Geral e Desenvolvimento (DAGD) constitui uma das unidades
orgânicas de suporte à actividade da empresa, cujas competências funcionais se centram
em torno das estratégias e modelo organizacional da EGEAC, bem como na gestão
integrada dos seus recursos, numa lógica de coordenação transversal e agregadora, que
integra as áreas Administrativa, de Aprovisionamento, de Manutenção, Logística e
Tecnológica.
A actividade da DAGD para o ano 2015 no domínio do desenvolvimento organizacional, dará
continuidade ao trabalho que tem vindo a ser realizado na identificação e definição de
processos e procedimentos, promovendo as boas práticas e clarificando os fluxos de
informação e comunicação internos da empresa. Esta linha de acção encontra-se
necessariamente enquadrada no projecto em curso para a implementação de um Sistema
Integrado de Gestão (SIG) que, para além desta vertente sistémica, assenta na utilização de
uma plataforma electrónica para gestão integrada de recursos, dados e processos (ERP /
Enterprise Resource Planning).
Em virtude do processo de denúncia do contrato com o implementador da solução
tecnológica em exploração na EGEAC - Microsof Dynamics NAV, o “SIG” passou por um
período de suspensão e transição, após o que se perpectiva agora um “recomeço”, com
uma nova consultora. Será assim dada continuidade ao projecto, quer na implementação
dos módulos funcionais em falta (nomeadamente Recursos Humanos e Logística), quer na
realização dos desenvolvimentos e melhorias inerentes à adequação de algumas
funcionalidades às nossas necessidades reais ou à disponibilização de informação de gestão
essencial para o planeamento estratégico da actividade.
Ainda na área do desenvolvimento organizacional e a partir das possibilidades que a
plataforma do SIG nos disponibiliza no domínio da tramitação desmaterializada de
documentos, a estruturação de um projecto na área da Impressão e Gestão Documental
para a EGEAC, incluindo naturalmente o Arquivo e a Desmaterialização de Processos,
constitui um dos objectivos da DAGD para 2015. Nesse sentido, esta área de conhecimento
é a mais relevante no plano anual de formação das equipas que irão ter um papel mais
determinante na condução deste projecto - administrativa e tecnológica.
Nos domínios do aprovisionamento e da manutenção, será dado seguimento ao processo
centralizado de renovação de contratos de prestação de serviços transversais a várias
Unidades Orgânicas da empresa, ao abrigo dos termos do Código da Contratação Pública,
com vista à regularização de todas as contratações. Para a concretização deste objectivo,
concorre um enorme esforço de sistematização e análise de informação dispersa e diversa,
por forma a garantir a melhor adequação desses contratos às características da actividade
da EGEAC.
Referidos os grandes objectivos da DAGD para a actividade do ano 2015, importará contudo
realçar que se manterá uma linha de continuidade com o trabalho anteriormente realizado
com vista a promover a melhoria da articulação e da criação de sinergias entre as várias
unidades orgânicas e respectivos serviços, procurando necessariamente a melhor qualidade
no suporte à produção da actividade da EGEAC.
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Recursos Humanos
Pelo 5º ano consecutivo irão aplicar-se reduções remuneratórias impostas pela Lei do
Orçamento do Estado para 2015, embora com a previsão de reversão em 20% da redução
salarial estabelecida pela Lei nº 75/2014, de 12 de Setembro, voltando a atingir os
trabalhadores cuja remuneração ilíquida seja superior a 1.500 euros mensais.
Na Lei 254/XII, as valorizações remuneratórias continuam a estar vedadas. Há, porém, uma
novidade: o município deixa de estar obrigado a reduzir 2% do número total de
trabalhadores mas as empresas locais ficam impedidas de aumentar as despesas com
pessoal.
Sistema Integrado de Gestão (SIG)
Após um ano de implementação em que, na área de Recursos Humanos, os utilizadores se
depararam com inúmeros obstáculos devidos a problemas de conceção do próprio sistema e
a uma deficiente formação prestada pelo implementador, e na sequência de uma auditoria
realizada ao sistema implementado, chegou-se à conclusão de que este não se adequa às
necessidades de gestão de recursos humanos da EGEAC, sendo necessário implementar de
raiz uma nova solução em Microsoft Dynamics NAV que engloba diversas áreas de Recursos
Humanos. A prioridade será dada, naturalmente, à área de processamento salarial, ficando
as restantes áreas para uma fase posterior, apenas quando aquela estiver bem consolidada.
Formação e Desenvolvimento
Com o objetivo de criação de um plano de formação participado por todas as unidades
orgânicas da EGEAC, a todas foi solicitada a identificação das necessidades para o ano
2015. Desta auscultação, destacam-se como mais relevantes, por serem transversais a
diferentes U.O.’s, as necessidades de desenvolvimento das competências em línguas
estrangeiras (francês e inglês), em atendimento ao público e em comunicação
(nomeadamente comunicação digital) numa procura constante da antecipação e da
satisfação das necessidades dos públicos que nos procuram e na captação de novos
públicos.
Estágios
Para o ano 2015, temos uma perspetiva de continuidade em termos de parcerias com
escolas (de diversos graus de ensino) e entidades formadoras para o acolhimento de
estágios curriculares, sendo possível identificar de entre as entidades de ensino ou formação
com quem colaboramos aquelas que nos garantem os estágios de maior qualidade e com
quem devemos manter uma colaboração regular.
Concluímos que será preferível apostar nos estágios de maior duração em que o tempo
investido na formação do aluno / formando, terá algum retorno para a EGEAC ao nível dos
contributos daquele, em detrimento dos estágios de menor duração que funcionam apenas
como observação participante em contexto de trabalho.
Este objetivo tem sido contrariado pela tendência que se verifica de redução dos períodos
de duração dos estágios curriculares, motivada pelo sucessivo decréscimo de verba
disponível para este efeito nos estabelecimentos de ensino que ainda proporcionam
estágios.
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Projectos Institucionais e Relações
Internacionais
A actividade do GaPIRI, para além da sua vertente mais institucional e de menor
visibilidade, contemplará em 2015 os seguintes eixos de intervenção principal com
relevância orçamental:
1) Participação em feiras internacionais de Turismo e Cultura;
2) Participação em seminários, conferências e outros eventos relevantes para a actividade
da empresa, seja no desempenho de competências próprias seja em representação do
Conselho de Administração;
3) Realização de acção de divulgação específica junto de missões diplomáticas.
Assim, e no primeiro dos eixos mencionados, considerou-se a participação da EGEAC, como
expositora, na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, a ter lugar de 25 de Fevereiro a 1 de
Março, e que continua a ser o evento de referência nacional para este mercado. No
estrangeiro, estrearemos a participação na B-Travel (ex Saló Internacional del Turisme a
Catalunya), que se realiza em Barcelona, de 17 a 19 de Abril. Exploraremos também, com a
ATL/ERTL, outras possibilidades de cooperação, que permitam atingir outros importantes
mercados europeus, designadamente pela participação noutra feira no estrangeiro.
Este eixo, em sintonia com as estratégias definidas pelo Turismo de Portugal e pelo Plano
Estratégico para o Turismo na Região de Lisboa 2015-2019, consolida a experiência colhida
ao longo de mais de oito anos de investimento e tem por objectivo atrair novos públicos,
fidelizá-los, incrementar o reconhecimento da marca EGEAC e das sub-marcas
equipamentos/actividades, sob o lema “EGEAC - Mais Cultura, melhor Turismo”, com
a assinatura “EGEAC - Cultura em Lisboa”.
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Prosseguiremos ainda (eixo 2) a estratégia de participação em diversos encontros, e de
acompanhamento efectivo da actividade de diversas entidades, com o propósito de melhor
conhecimento/aplicação à nossa realidade de boas-práticas, de valorização institucional, de
alcance de uma maior visibilidade para a empresa e sua actividade, e de melhoria do nosso
desenvolvimento organizacional. Por outro lado, continuaremos a acompanhar a actividade
corrente da River Cities Platform Foundation (RCPF), designadamente pela participação na
Assembleia-Geral anual.
Quanto ao eixo 3, sendo já possível realizar este projecto em 2015, tratar-se-á de uma
excelente oportunidade para a promoção direccionada da actividade da empresa e suas
potencialidades, nomeadamente comerciais, neste caso junto do corpo diplomático
acreditado em Lisboa, cruzando ainda um grande evento institucional (BTL), a
comemoração de uma efeméride (20 anos sobre a constituição da EGEAC) e um marco
indelével do nosso património (Fado, Património Imaterial da Humanidade). Este projecto
será desenvolvido em estreita colaboração com o Museu do Fado.
Embora não tendo relevância orçamental, mas atenta a dimensão material, transversal e
horária deste projecto, deverá contudo ser mencionada a intervenção deste Gabinete na
retoma do processo de implementação e revisão do Plano de Prevenção de Riscos de
Gestão, incluindo os de corrupção e infracções conexas, na sequência do recente
acometimento superior dessa competência. Está assim prevista, para 2015, a realização de
uma proposta de revisão do Plano existente, considerando a realidade funcional da empresa
que entretanto foi implementada.
No mesmo âmbito de relevância, e em paralelo, procederemos à pesquisa, análise e difusão
interna de informação relativa a possibilidades de candidaturas a financiamentos e de
participações em eventos.
Gostaríamos no entanto de chamar a atenção para as limitações que a seguir se mencionam
e que determinam que a coordenação de processos de candidatura a financiamentos deixe
de ser, em 2015, um objectivo estratégico deste Gabinete:
a) Competência dispersa por diversos serviços que, ainda assim, não tem despertado o
interesse da maioria das UO;
b) A empresa no seu todo e, mais especificamente, em aspectos particulares
decorrentes da intervenção mais directa do accionista, não se mostra formalmente
preparada para a assumpção das responsabilidades decorrentes dos normativos das
candidaturas a financiamentos europeus (como a ausência de capacidade financeira para
assegurar o investimento, ou a ausência de contratos plurianuais).
* O presente texto não adopta o Acordo Ortográfico.
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Projectos e Obras
O Plano de Actividades do GPO para 2015, como em anos transactos, consiste no apoio
técnico necessário a todas as Direcções, Gabinetes e Equipamentos da EGEAC, salientandose que o mesmo é realizado numa perspectiva plurianual (2015/2016), considerando as
características e diversidade da actividade deste gabinete. Este último tem igualmente como
propósito, no âmbito da implementação do sistema integrado de gestão, colaborar na
definição de objectivos, estratégias e acções; na identificação de indicadores de aferição e
das metas a atingir, de acordo com a visão/missão da empresa e da correspondente área
de especialidade.
No âmbito da sua actividade de projecto e obras, o Gabinete, continuará a elaborar
projectos de intervenção para os diversos equipamentos, na sequência das acções de
vistoria atribuídas, de modo a dotar a gestão respectiva de instrumentos que contribuam
para a planificação das suas actividades e gestão, designadamente em termos de
investimento.
A actividade do GPO consistirá, igualmente, no apoio necessário a todas as acções de
conservação e manutenção dos imóveis sob gestão da EGEAC, na realização de vistorias aos
espaços concessionados, bem como no apoio às acções de gestão e redução de custos
energéticos e de gestão ambiental.
Para a actividade a desenvolver no decurso dos próximos anos, destacam-se as seguintes
intervenções:
Teatro Municipal Maria Matos
O GPO dará o apoio necessário à conclusão das Medidas de Auto Protecção e respectiva
implementação. No que se refere ao controlo antivibrático do palco, e considerando a
desocupação do Cinema King, será proposta em articulação com a Direcção do Teatro uma
solução para o mesmo.
Procurará em articulação com a Direcção do Teatro encontrar uma solução para a bancada
desmontável com capacidade para 184 lugares que possa ser montada e desmontada no
interior e no exterior do Teatro.
Teatro Municipal São Luiz
Considerando que foi dada prioridade à “Empreitada de Reparação dos Espaços Interiores
do TEMV e SLTM” em 2013/2014, a intervenção referente à “Substituição do Posto de
Transformação”, prevista para o Verão de 2014 foi projectada para o Verão de 2015.
No âmbito das Medidas de Auto-Protecção, o GPO dará apoio às intervenções que se
mostrem necessárias para a conclusão do processo (Simulacro) e respectiva implementação.
No âmbito da conservação e manutenção, pretende-se dar continuidade às correcções
necessárias para a optimização das instalações eléctricas e redução dos consumos.
Pretende-se, ainda, preparar os elementos necessários para o lançamento de consulta para
a execução de outros Trabalhos de Restauro das Pinturas Morais e dos Frescos dos Foyers e
da Sala Principal. Após aprovação do estudo realizado pelo GPO para o Largo do Picadeiro,
por parte dos serviços da CML, pretende-se a sua concretização que implicará um
compromisso entre as partes para arranjo do mesmo.
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Teatro Estúdio Mário Viegas
Serão acompanhadas as intervenções de conservação e manutenção dos espaços interiores
do Teatro, caso se mostrem necessárias.
Considerando a previsão de início da Empreitada a promover pela Câmara Municipal de
Lisboa, no Verão de 2015, a actividade do GPO consistirá na gestão e acompanhamento da
mesma. Pretende-se, em paralelo, realizar: o tratamento e pintura dos paramentos
interiores dos pisos 3 e 4; trabalhos de beneficiação das instalações eléctricas dos pisos 0, 3
e 4; proceder à desmontagem e montagem do cadeiral do Auditório para substituição da
alcatifa. No âmbito das Medidas de Auto-Protecção, o GPO dará o apoio necessário à
realização das intervenções que se mostrem necessárias para conclusão do processo e
respectiva implementação. Em articulação com a Direcção do Equipamento e com os
serviços da CML, o GPO pretende realizar um estudo para o arranjo exterior do Padrão dos
Descobrimentos.
Cinema São Jorge
Pretende-se dar continuidade ao projecto intitulado “Musealização do Património
Cinematográfico, Arquitectónico e Industrial do Cinema São Jorge”, com o objectivo último
de transformar este Equipamento em Imóvel Classificado com Certificado Energético.
Pretende-se concluir os trabalhos de beneficiação dos restantes espaços do Edifício da
Rank; proceder à substituição do pavimento dos Foyers; reabilitar o sistema de
movimentação dos telões; substituir a rede de águas e esgotos das I.S.; reabilitar
componentes da cobertura e dos pavimentos exteriores, designadamente ao nível da
drenagem das águas pluviais.
Durante o ano de 2015, será realizada a vistoria da ANPC na sequência da implementação
das Medidas de Auto Protecção já aprovadas por esta entidade.
Teatro Taborda
No âmbito das Medidas de Auto-Protecção, o GPO dará apoio às intervenções que se
mostrem necessárias para a conclusão do processo (Accção de Sensibilização e Simulacro) e
respectiva implementação.
Museu da Marioneta
Para 2015, estão previstas obras de requalificação no átrio do Museu e no espaço de
atendimento geral/loja.
Museu do Fado
Em 2015 prevê-se uma intervenção geral de reabilitação na cobertura do restaurante,
incluindo alterações no sistema de drenagem pluvial, designadamente no alçado confinante
com o Cais da Lingueta.
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Castelo de S. Jorge
Prevê-se que, no decurso de 2015 se proceda à reabilitação da cobertura da Casa do Leão
e a um conjunto de intervenções nas infraestruturas de alimentação eléctrica no interior do
Monumento, tendo como objectivo a implementação de medidas de segurança para o
público visitante, assim como a optimização do dispositivo de iluminação monumental sob o
ponto de vista económico e da respectiva eficácia.
No final do primeiro trimestre ficam concluídas (dia 9 de Março)as obras de instalação das
bilheteiras na Casa do Leão e da Loja no Pavilhão do Caminho da Ronda (4 de Abril).
No âmbito do Projecto para as acessibilidades à Colina do Castelo, o qual está a ser
implementado pela CML, a EGEAC e o GPO têm vindo a colaborar com os Serviços da CML
de modo a que este projecto seja implementado de forma coordenada com a gestão do
Castelo, designadamente no que diz respeito ao impacto do mesmo no estabelecimento das
condições de acesso, circulação interna dos utilizadores do espaço e compatibilização com
os serviços de apoio.
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Teatro Taborda e Outros
Equipamentos Culturais
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O Teatro Taborda encontra-se cedido desde 2005 à companhia Teatro da Garagem, para
o desenvolvimento de actividades na área das artes cénicas, designadamente na
apresentação de espectáculos e iniciativas promovidas pela Companhia, bem como
projectos de intercâmbio cultural e acolhimento temporário de outras entidades.
Em 2015, o Teatro da Garagem dará continuidade ao projecto de dinamização que tem sido
desenvolvido nos últimos anos, procurando simultaneamente privilegiar a pesquisa e
investigação artísticas, bem como o trabalho com a comunidade. As actividades previstas
para o ano 2015 contemplam a apresentação de criações próprias, de acolhimentos e de coproduções, para além de projectos de criadores emergentes e das actividades de Serviço
Educativo. Nestas últimas, destacam-se as Oficinas e os Clubes de Teatro, a edição de
textos e as parcerias com instituições de ensino superior artístico.
No seguimento do projecto elaborado no decurso de 2014, a implementação das Medidas
de Auto Protecção contra incêndios no Teatro Taborda constitui igualmente um objectivo
para o futuro próximo, perspectivando-se a sua concretização no decurso do 1º semestre
de 2015, com a realização da Formação e do Simulacro inerentes a este processo.
O Palácio Pombal encontra-se cedido desde 2009 para realização e apresentação do
projecto CARPE DIEM - Arte e Pesquisa. Em 2015, a dinamização do espaço passará
naturalmente pela continuidade das actividades que têm sido desenvolvidas, nomeadamente
no âmbito de Ciclos Expositivos (apresentação do trabalho de artistas nacionais e
internacionais), do acolhimento de artistas em Residência, de iniciativas de Serviço
Educativo (conversas, workshops, conferências e seminários), da publicação das Edições
Carpe Diem, bem como da realização regular de Visitas Guiadas, Lançamento de Livros e
Concertos, em projectos de parceria.
Também relativamente a este edifício e no ano 2015, se projecta a elaboração e
implementação das Medidas de Auto Proteção contra incêndios.
O espaço do Depósito do Rego (espaço cedido pela Câmara Municipal de Lisboa, para o
armazenamento de equipamentos e materiais da EGEAC) será em 2015 objecto de um
processo de limpeza e organização, com vista a poder aumentar a abrangência da sua
utilização pela empresa, dando resposta às necessidades decorrentes da integração na
EGEAC de novos equipamentos culturais, bem como do armazenamento de materiais e
equipamentos afectos à actividade em espaço público.
Relativamente às instalações de Campo de Ourique, mantem-se o regime da sua
cedência aos Artistas Unidos, para funcionamento de serviços administrativos.
www.egeac.pt
59
Demonstrações
Financeiras
www.egeac.pt
60
Balanço Previsional
Montante expresso em euros
Rúbricas
Exercícios
31-12-2015
Previsional
ACTIVO
Activo Não Corrente
Activos Fixos Tangíveis
Activos Intangíveis
Activo Corrente
Inventário
Clientes
Adiantamentos a Fornecedores
Estados e Outros Entes Públicos
Outras Contas a Receber
Diferimentos
Caixa e Depósitos Bancários
Total do Activo
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital Próprio
Capital Realizado
Reservas Legais
Outras Reservas
Resultados Transitados
Outras Variações no Capital Próprio
Resultado Liquido do Período
Total do Capital Próprio
Passivo
Passivo Não Corrente
Provisões
Outras contas a pagar
Passivo Corrente
Fornecedores
Adiantamentos a Clientes
Estado e Outros Entes Públicos
Financiamentos Obtidos
Diferimentos
Outras Contas a Pagar
Total do Passivo
Total do Capital Próprio e Passivo
www.egeac.pt
31-12-2014
8.291.503,51
104.468,38
8.395.971,89
8.939.294,35
132.456,55
9.071.750,90
100.438,06
221.817,92
6.819,91
344.880,70
353.074,20
38.156,20
1.522.269,13
2.587.456,12
10.983.428,01
83.560,06
325.797,81
6.819,91
219.052,66
4.739.919,69
87.051,20
308.401,85
5.770.603,18
14.842.354,08
448.918,11
23.280,92
186.445,90
683.862,69
4.298.628,21
5.641.135,83
448.918,11
23.280,92
186.445,90
-9.668,74
4.890.908,43
693.531,43
6.233.416,05
1.000.000,00
1.300.114,90
2.300.114,90
1.000.000,00
1.300.114,90
2.300.114,90
1.387.208,38
1.907.187,11
358.728,48
253.256,61
2.751.320,94
185.947,49
1.211.110,98
6.308.823,13
8.608.938,03
14.842.354,08
185.947,49
1.110.292,93
3.042.177,28
5.342.292,18
10.983.428,01
61
Demonstração de Resultados Previsional
Montante expresso em euros
RUBRICAS
EXERCÍCIOS
31-12-2015
Previsional
31-12-2014
Vendas e Serviços Prestados
9.958.615,00
9.997.077,18
Subsídios à Exploração
7.100.000,00
5.132.215,27
-93.186,00
-101.236,77
Fornecimentos e Serviços Externos
-9.098.574,00
-8.419.685,18
Gastos com o Pessoal
-7.249.815,00
-6.076.513,19
RENDIMENTOS E GASTOS
Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas
Imparidade de dividas a Receber (Perdas / Reversões)
Outros Rendimentos e Ganhos
Outros Gastos e Perdas
Resultado antes de Depreciações, Gastos de Financiamento e Impostos
Gastos / Reversões de Depreciação e de Amortização
775.208,28
749.722,00
798.978,45
-106.232,00
-195.867,73
1.260.530,00
1.910.176,31
-1.140.530,00
-1.073.368,65
120.000,00
836.807,66
-120.000,00
-96.960,93
0,00
739.846,73
Imparidade de Investimentos Depreciáveis / Amortizáveis (Perdas/Reversões)
Resultado Operacional (Antes de Gastos de Financiamento e Impostos)
Juros e Rendimentos Similares Obtidos
Juros e Gastos Similares Suportados
Resultado Antes de Impostos
Imposto Estimado
Imposto Diferido Activo
Imposto Diferido Passivo
-46.315,30
Resultado Liquido do Período
www.egeac.pt
0,00
693.531,43
62
Plano de Investimento Previsional
Castelo de S. Jorge
Edifícios e Outras Construções
Equipamento Técnico
Equipamento Administrativo
Outros
Outros
Museu do Fado
Outros
90.000
5.000
20.000
3.000
118.000 €
2.000
1.500
3.500 €
20.000
Outros
Maria Matos Teatro Municipal
Outros
0€
Cinema São Jorge
Outros
20.000 €
Museu da Marioneta
Outros
90.000
0€
Estrutura
Outros
90.000 €
Outros
Galerias
Outros
11.250
12.000
23.250 €
90.000
3.000
2.000
15.000
110.000 €
Taborda
Outros
2.000
8.000
70.000
80.000 €
10.000
10.000 €
4.800
5.000
9.800 €
Edifícios e Outras Construções e Investimento em Curso
Equipamento Técnico - Equi. Básico, Museológico e Ferramentas e Utensílios
Equipamento Administrativo - Equip. Administrativo
Outros - Outros e Programas de Computador
www.egeac.pt
464.550 €
63
Plano Tesouraria Previsional
Exercício de 2015
2015
Rubricas
Recebimentos :
Clientes
Vendas+P.Serviços
S. Exploração
2.669.994
8.919.463
11.793.005
Pagamentos :
Fornecedores
Outros Credores
Pessoal
11.463.265
106.232
4.223.832
Estado:
IVA
Seg.Social
IRS
PEC
IRC
Outros
23.382.462
1.834.759
1.072.222
11.792
13.530
18.725.632
Saldo Corrente
4.656.830
Recebimentos :
Financiamento
Outros
Pagamentos :
Outros
571.643
Saldo Investimento
Recebimentos :
Empréstimos Bancários
Subsídios à Exploração
Mob. de Aplic. Tesouraria
3.631.303
3.631.303
Pagamentos :
Amort.Empréstimos
Encargos Financeiros
Outros
www.egeac.pt
-571.643
6.382.624
120.000
6.502.624
Saldo Financiamento
-2.871.321
Saldo Inicial
Saldo Corrente
Saldo Capital
Saldo Financiamento
Saldo Final
308.402
4.656.830
-571.643
-2.871.321
1.522.269
Anexos
www.egeac.pt
64
www.egeac.pt
www.egeac.pt

Diapositivo 1

Transcrição

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