(Existem diferen\347as cerebrais entre os homens e as mulheres?)

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(Existem diferen\347as cerebrais entre os homens e as mulheres?)
07-06-2011
Existem diferenças cerebrais entre os …
Existem diferenças cerebrais entre os homens e as
mulheres?
Prof. Dr. Renato M.E. Sabbatini
Os homens e as mulheres são diferentes, todos sabemos disso.
Porém, além das diferenças anatômicas externas e dos caracteres sexuais primários e secundários, os
cientistas sabem também que existem várias outras diferenças sutis na maneira pela qual os cérebros
dos homens e das mulheres processam a linguagem, as informações, as emoções, o conhecimento,
etc.
Uma das diferenças mais interessantes refere-se à maneira segundo a qual os homens e as mulheres
calculam o tempo, estimam a velocidade de objetos, realizam cálculos matemáticos mentais,
orientam-se no espaço e visualizam os objetos tridimensionais, e assim por diante. Ao realizar todas
essas tarefas, os homens e as mulheres são extremamente diferentes, assim como o são quando seus
cérebros processam a linguagem. Isso poderia explicar, afirmam os cientistas, o fato de que existem
mais homens matemáticos, pilotos de avião, guia de safari, engenheiros mecânicos, arquitetos e
pilotos de Fórmula 1 do que mulheres.
Por outro lado, as mulheres são melhores que os homens em relações humanas, em reconhecer
aspectos emocionais nas outras pessoas e na linguagem, na expressão emocional e artística, na
apreciação estética, na linguagem verbal e na execução de tarefas detalhadas e pre-planejadas.
Por exemplo, as mulheres normalmente são melhores que os homens em lembrar listas de palavras ou
parágrafos (13).
O "pai" da sociobiologia, Edward O. Wilson, da Universidade de Harvard (10), afirmou que as mulheres
tendem a ser melhores que os homens em empatia, em habilidades verbais, sociais, e de proteção,
dentre outras, enquanto que os homens tendem a ser melhores em habilidades de independência, de
dominação, em habilidades matemático-espaciais, nas de agressão relacionada a hierarquia, e outras
características.
No início dessas investigações, os cientistas eram céticos quando ao papel dos genes e das diferenças
biológicas, dado que o aprendizado cultural é muito poderoso e influente entre os seres humanos. As
meninas são mais propensas a brincar de boneca e cooperar entre si do que os meninos, porque assim
são ensinadas por seus pais, professores e colegas ou é exatamente o contrário?
No entanto, as diferenças de gênero já se manifestam desde alguns meses após o nascimente, quando
a influência social ainda é pequena. Por exemplo, Anne Moir e David Jessel, em seu controverso e
admirável livro "Brain Sex" ("O sexo do cérebro") (11), oferecem explicações para essas diferenças
precoces nas crianças:
"Essas diferenças discerníveis e mensuráveis do comportamento são programadas muito antes que as
influências externas tenham a oportunidade de se manifestar. Elas refletem uma diferença básica no
cérebro do recém-nascido que já conhecemos -- a maior eficiência dos homens quanto a habilidades
espaciais, a maior habilidade das mulheres quanto à fala."
Agora, após muitas pesquisas cuidadosas e bem controladas, onde o meio-ambiente e a aprendizagem
social foram isoladas, os cientistas descobriram que existem uma grande variedade de diferenças
neurofisiológicas e anatômicas entre os cérebros dos homens e das mulheres.
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O estudo das diferenças cerebrais
Existem hoje uma variedade de métodos neurocientíficos sofisticados que permitem aos cientistas
testar diferenças minúsculas entre quaisquer grupos de cérebros. Existem muitas abordagens tornadas
possíveis pelo avanço do processamento computadorizado de imagens, como por exemplo, a
tomografia (que mostra imagens detalhadas de "fatias" do cérebro):
1. medidas volumétricas de regiões cerebrais: define-se uma região e o computador, a partir de
uma série de fatias, calcula a área daquela região cerebral, e então realiza cálculos de
integralização de várias área para calcular seu volume aproximado. A análise estatística de
várias amostras pertencentes a cérebros diferentes permite descobrir se existem (ou não)
diferenças em volume, espessura, etc.
2. imagens funcionais: graças ao uso de aparelhos sofisticados tais como o tomógrafo de emissão
de pósitrons (o PET) ou o fMRI (Imagens de Ressonância Magnética funcional) ou o
Eletroencefalógrafo de Topografia do Cérebro, os pesquisadores são capazes de visualizar em
duas ou três dimensões, quais as partes do cérebro são funcionalmente ativadas quando uma
tarefa é executada pelos indivíduos testados..
3. exame post-mortem. Os cérebros de falecidados são retirados e fatiados. As modernas técnicas
de análise de imagem são usadas para detectar diferenças quantitativas tais como o número e a
forma de neurônio e outras células cerebrias, a área, espessura e voluem das diversas áreas do
cérebro etc.
Os cientistas que trabalham na Universidade Johns Hopkins University publicaram recentemente na
revista especializada "Cerebral Cortex" (1), a descoberta de que existe uma região no córtex chamado
de lóbulo infero-parietal (LIP) que é significativamente maior nos homens do que nas mulheres. Essa
área é bilateral e localizada logo acima do nível das orelhas (córtex parietal) .
Além disso, os cientistas da Universidade Johns Hopkins observaram que, nos homens, o lado
esquerdo do LIP é maior do que no lado direito. Nas mulheres, a assimetria é exatamente o contrário,
embora as diferenças entre os lados esquerdo e direito não sejam tão importantes quanto nos homens.
Esta é a mesma área que foi demonstrada ser maior no cérebro de Albert Einstein, assim como de
outros físicos e matemáticos. Portanto, parece que o tamanho do LIP está correlacionado com as
habilidades mentais em matemática. Os neurologistas suspeitavam da existência de diferenças
morfológicas do cérebro desde a época da frenologia (embora esta tenha sido provada ser uma
abordagem errada), no século 19. O fim do século 20 testemunha as primeiras provas científicas disso.
O estudo, dirigido pelo Dr. Godfrey Pearlson, foi realizado graças a análise de varreduras de imagens
de ressonância magnética de 15 homens e mulheres. Os volumes foram calculados através de um
pacote de software desenvolvido pelo Dr. Patrick Barta, um psiquiatra da Universidade Johns Hopkins.
Mesmo depois de descartar as diferenças naturais que existem no volume total cerebral entre os
homens e as mulheres, ainda permanecia uma diferença de 5% entre os volumes de LIP (o cérebro
dos homens é, em média, aproximadamente 10% maior do que as mulheres, mas isso é deivod ao
maior tamanho corporal dos homens: um maior número de células musculares implica em um maior
número de neurônios para controlá-las).
Em geral, o LIP permite que o cérebro processe informações a partir dos órgãos dos sentidos e ajude
na atenção e percepção seletivas ( por exemplo, as mulheres são mais capazes de se concentrar em
um estímulo específico, como por exemplo, o choro do bêbê à noite). Os estudos têm relacionado o
LIP direito à memória envolvida na compreensão e manipulação das relações espaciais e à
capacidade de estabelecer relações entre as partes do corpo. Ele está também relacionado à
percepção de nossos próprios sentimentos ou emoções. O LIP esquerdo está implicado na percepção
do tempo e do espaço e na capacide de rotação mental de figuras tridimensionais (como por exemplo
no famoso jogo de Tetris)
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Um estudo anterior do mesmo grupo dirigido pelo Dr. Godfrey Pearlson (9) demonstrou que duas áreas
nos lobos frontais e temporais relacionados à linguagem (conhecidos como áreas de Broca e
Wernicke, em homenagem a seus descobridores) são significamente maiores nas mulheres,
fornecendo assim um motivo biológico para a notória superioridade mental das mulheres relacionada
à linguagem.
Utilizando imagens de ressonância magnética, os cientistas mediram os volumes de matéria cinzenta
em diferentes regiões corticais de 17 mulheres e 43 homens. As mulheres apresentavam um volume
23% maior (na área de Broca, no córtex prefrontal dorsolateral) e 13% maior (na área de Wernicke, no
córtex temporal superior) do que os homens.
Esses resultado foram corroborados mais tarde por outro grupo de pesquisa da Faculade de Distúrbios
da Comunicação da Universidade de Sydney, Austrália, que foi capaz de provar essas diferenças
anatômicas nas áreas de Wernicke e de Broca (3). O volume da área de Wernicke's era 18% maior nas
mulheres, comparado aos homens, e o volume cortical da área de Broca era 20% maior em mulheres
do que nos jomens.
Por outro lado, evidência adicionais são obtidas a partir de pesquisa que mostra que o corpus
callosum, (corpo caloso) uma grande massa de fibras nervosas conectada a ambos os hemisférios
cerebrais, é maior nas mulheres do que nos homens (5), embora essa descoberta tenha sido
contestada recentemente.
Em outra pesquisa, um grupo da Universidade de University of Cincinnati, nos Eatados Unidos,
Canada, apresentou evidência morfológicas de que enquanto os homens têm mais neurônios no
córtex cerebral, as mulheres tem um neuropil mais desenvolvido - isto é, o espaço entre os corpos
celulares que contém as sinapses, os dendritos e os axônios, e permite a comunicação entre os
neurônios (8). De acordo com a Dra. Gabrielle de Courten-Myers, essa pequisa pode explicar porque
as mulheres são mais propensas a demência ( devido à doença de Alzheimer, por exemplo) do que os
homens, porque embora ambos percam o mesmo número de neurônio por causa da doença, "nos
homens, a reserva funcional pode ser maior, pois existe um maior número de células nervosas, o que
poderia prevenir parte das perdas funcionais."
Os pesquisadores realizaram medidas em fatias cerebrais de 17 mortos ( 10 homens e 7 mulheres) tais
como espessura do cortex e número de neurônios em diferentes partes do córtex.
Outros pesquisadores, dirigidos pelo Dr. Bennett A. Shaywitz, um professor de Pediatria na Faculdade
de Medicina da Universidade de Yale, descobriram que o cérebro das mulheres processam a
linguagem verbal simultaneamente nos dois lados (ou hemisférios) do cérebro frontal, enquanto que os
homens tendem a processá-la apenas no hemisfério esquerdo. Eles realizaram imagens de tomografia
por ressonancia magnética planar funcional de 38 cérebros de indivíduos dextros (19 homens e 19
mulheres). A diferença foi demonstrada em um teste em que os sujeitos deviam ler uma lista de
palavras sem sentido e encontram suas rimas (7). É curioso observar que os orientais que usam
idiomas escritos baseados em figuras (isto é, os ideogramas) tendem também a utilizar ambos os
hemisférios cerebrais, independentemente do gênero.
Embora a maioria dos estudos anatômicos e funcionais realizados até agora tenham se concentrado
no córtex cerebral, que é responsável pelas funções cognitivas e intelectuais superiores do cérebro,
outros pesquisadores como o Dr. Simon LeVay, têm demonstrado que existem diferenças de gênero
em partes mais primitivas do cérebro, como por exemplo o hipotálamo, onde a maioria das funções
básicas da vida são controladas, incluindo o controle hormonal através da glândula pituitária. LeVay
descobriu que o volume de um núcleo específico do hipotálamo ( terceiro grupo de célulo no núcleo
intersticial do hipotálamo inferior) é duas vezes maior em homens heterossexuais do que nas mulheres
e nos homossexuais, provocando um debate caloroso sobre a possível existência de uma base
biológica da homossexualidade (6). Dr. LeVay escreveu um interessante livro sobre as diferenças do
cérebro em função do sexo, entitulado "The Sexual Brain" (6).
Evolução versus Ambiente
Qual o motivo para essas diferenças de gênero em estrutura e função?
Segundo a Society for Neuroscience, a maior organização professional da área, a evolução é que
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confere sentido a isso. "Em épocas muito antigas, cada sexo tinha uma papel muito definido que
ajuda a assegurar a sobrevivência da espécie. Os homem da caverna caçavam. As mulheres da
caverna recolhiam comida perto de casa e cuidavam das crianças. As áreas do cérebro podem ter sido
desenvolvidas para permitir que cada sexo realizasse suas tarefas". O Prof. David Geary, da
Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, um pesquisador do campo das diferenças de gênero,
pensa que "em termos evolutivos, o desenvolvimento de habilidades navegacionais pode ter tornado
os homens mais capacitados para o papel de caçador, enquanto que o desenvolvimento pelas
mulheres de preferências por marcos espaciais pode ter capacitado-as para cumprir suas tarefas de
coletoras de alimento perto de casa." (2) A vantagem das mulheres relativa às habilidades verbais
também pode fazer sentido em termos evolutivos. Enquanto que os homens tem força corporal para
competir com outros homens, as mulheres usam a linguagme para conseguir vantagens sociais,
através da argumentação e persuasão, afirma Geary.
A autora Deborah Blum, que escreveu "Sex on the Brain: The Biological Differences Between M en and
Women" (12), ("O sexo no cérebro: as diferenças biológicas entre homens e mulheres") transmitiu as
tendências atuais quanto ao uso de motivos evolutivos para explicar vários dos nossos
comportamentos. Ela afirma: "O enjôo matinal, por exemplo, que faz com que algumas mulheres
afastem-se de cheiros e sabores fortes, pode ter protegido, em tempos idos, os fetos no útero contra
subtâncias tóxicas. A infidelidade é uma maneira pela qual os homens asseguram a imortalidade
genética. É interessante notar que, quando mudamos deliberadamente nosso comportamento de papel
social -- nossos hormônios e até mesmo os cérebros respondem transformando-se também."
Durante o desenvolviemento do embrião no útero, os hormônios circulantes tem um papel muito
importante na diferenciação sexual do cérebro. A presença de andrógenos no início da vida,
produzem um cérebro "masculino". Ao contrário, acredita-se que o cérebro "feminino" se desenvolva
por um mecanismo de ausência hormonal, a falta de andrógeno. Mas, as descobertas recentes
demonstraram que os hormônios ovarianos também desempenham um papel fundamental na
diferenciação sexual.
Uma das evidências mais convincentes do papel dos hormônios, tem sido demonstrada graças ao
estudo de meninas expostas a elevados níveis de testosterona no período da gravidez, pois suas mães
tinham hiperplasia adrenal congênita (4). Essas meninas parecem ter uma melhor consciência espacial
do que outras meninas e apresentam maior tendência a mostrar, quando criança, um comportamento
turbulento e agressivo, muito parecido com o dos meninos.
Fatos e Preconceitos
Essas diferenças, porém, implicam em uma relação de superioridade/inferioridade entre os homens e
as mulheres?
"Não", afirma o Dr. Pearlson. "Afirmar isso signfica dizer que os homens são automaticamente
melhores em algumas coisas do que as mulheres é uma atitude simplista. É fácil encontrar mulheres
que são extraordinárias em matemática e física e homens que são excelentes em habilidades de
linguagem. Somente quando examinamos uma população muito grande e investigamos tendências
pequenas porém significativas podemos ver as generalizações. Existem muitas exceções, mas há
também uma pitada de verdade, revelada pela estrutura cerebral, que acreditamos estar subjacente a
algumas das maneiras pelas quais as pessoas caracterizam os sexos."
O Dr. Courten-Myers acrescenta: "O reconhecimento de maneiras -- específicas ao gênero -- de pensar
e sentir, tornadas ainda mais críveis dadas essas diferenças bem estabelecidas, poderia ser benéfico
para a melhora de relações interpessoais. Porém, a interpretação dos dados também pode trazer
abuso e prejuízo se qualquer um dos gênero tentar construir evidências para a superioridade do
homem ou da mulher baseadas nessas descobertas."
A conclusão é que as neurociências realizaram grandes avanços na década de 1990 quanto a
descoberta de diferenças concretas e cientificamente comprovadas entre os cérebros dos homens e
das mulheres. Embora esse conhecimento poderia teoricamente ser usado para justifica a misoginia e
preconceito contra as mulheres, felizmente isso não tem acontecido. Na verdae, esse novo
conhecimento pode ajudar os médicos e cientistas a descobrir novas maneiras de explorar as
diferenças cerebrais para o tratamento de doenças, para personalizar a ação de medicamentos, para
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utilizar diferentes procedimentos cirúrgicos, etc. Afinal de contas, os homens e mulheres diferem
apenas quanto ao cromosso Y, mas isso tem um impacto real sobre tantas coisas, inclusive a dor, os
hormônios, etc.
Para conhecer mais
Sabbatini, R.M.E.: The PET Scan: A New Window Into the Brain
Gattass, R.: Thoughts: Image
Mapping by Functional Nuclear Magnetic Resonance
Cardoso, S.H.: Why Einstein Was a Genius?
Sabbatini, R.M.E.: Paul Broca: Brief Biography
Sabbatini, R.M.E.: Topographic EEG
Referências
1. Frederikse, M.E., Lu, A., Aylward, E., Barta, P., Pearlson, G. Sex differences in the inferior
parietal lobule. Cerebral Cortex vol 9 (8) p896 - 901, 1999 [MEDLINE].
2. Geary, D.C. Chapter 8: Sex differences in brain and cognition. In "Male, Female: the Evolution of
Human Sex Differences". American Psychological Association Books. ISBN: 1-55798-527-8
[AMAZON].
3. Harasty J., Double K.L., Halliday, G.M., Kril, J.J., and McRitchie, D.A. Language-associated
cortical regions are proportionally larger in the female brain. Archives in Neurology vol 54 (2)
171-6, 1997 [MEDLINE].
4. Collaer, M.L. and Hines, M. Human behavioural sex differences: a role for gonadal hormones
during early development? Psychological Bulletin vol 118 (1): 55-77, 1995 [MEDLINE].
5. Bishop K.M. and Wahlsten, D. Sex differences in the human corpus callosum: myth or reality?
Neuroscience and Biobehavioural Reviews vol 21 (5) 581 - 601, 1997.
6. LeVay S. A difference in hypothalamic structure between heterosexual and homosexual men
Science. 253(5023):1034-7, 1991 [MEDLINE].
See also: LeVay, S.: "The Sexual Brain". MIT Press, 1994 [AMAZON]
7. Shaywitz, B.A., et al. Sex differences in the functional organisation of the brain for language.
Nature vol 373 (6515) 607 - 9, 1995 [MEDLINE].
8. Rabinowicz T., Dean D.E., Petetot J.M., de Courten-Myers G.M. Gender differences in the human
cerebral cortex: more neurons in males; more processes in females. J Child Neurol. 1999
Feb;14(2):98-107. [MEDLINE]
9. Schlaepfer T.E., Harris G.J., Tien A.Y., Peng L., Lee S., Pearlson G.D. Structural differences in the
cerebral cortex of healthy female and male subjects: a magnetic resonance imaging study.
Psychiatry Res. 1995 Sep 29;61(3):129-35 [MEDLINE].
10. Wilson, E.O. - "Sociobiology". Harvard University Press, 1992 [AMAZON].
11. Moir A. and Jessel D. - "Brain Sex". 1993 [AMAZON] See also: Excerpts from the book
12. Blum, D. - "Sex on the Brain: The Biological Differences Between Men and Women". Penguin,
1998 [AMAZON]
13. Kimura, D. - "Sex and Cognition". MIT Press, 1999 [AMAZON]
O Autor
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Renato M.E. Sabbatini é doutor em neurofisiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
em Ribeirão Preto. Realizou pesquisas como cientista convidado e para o seu pós-doutorado no Instituto Max
Planck de Neurobiologia em Munique, Alemanha. Atualmente é coordenador de Informática Médica e professor
adjunto da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP. Dentre suas
inúmeras atividades, destaca-se também a de editor associado e presidente do conselho editorial da revista online "Cérebro & Mente".
Email: [email protected]
Copyright 2000 Universidade Estadual de Campinas
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