Georreferenciamento

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Georreferenciamento
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A Sensibilidade e Eficiência
da mulher na gestão pública é nossa maior inspiração
As mulheres, ao longo de sua trajetória de conquistas, sempre demonstraram perseverança, polivalência
e sutileza, diferentes do estilo masculino de gestão. Conseguiram seu espaço e a igualdade merecida no
ambiente de trabalho, com o uso de cooperativismo, criatividade, intuição e empreendedorismo.
Neste Mês da Mulher, prestamos nossa homenagem a estas amigas, companheiras e líderes.
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EDITORIAL
A conclusão da duplicação da BR 116 é inevitável e facilitará
a atração de indústrias não poluentes pois a rodovia Régis
Após a leitura desta revista, o leitor que não conhece o Bittencourt (BR-116) é uma ligação estratégica com os
Vale do Ribeira certamente concluirá o que os moradores estados que têm o maior Produto Interno Bruto do país,
já sabem: a região é muito rica pela diversidade de seu seguindo em direção aos países do Mercosul.
ecossistema, formado por cachoeiras, rios, cavernas, A região ainda convive com muitos desafios, como bem
praias e uma infinidade de atrativos naturais que encantam falou o presidente do Codivar, prefeito Dinamérico Peroni,
em entrevista nesta edição. Mas ele também pontuou que
aos olhos e alegram a alma.
Situando-se ainda entre as regiões menos desenvolvidas a unidade dos prefeitos e a força política regional serão
do Estado de São Paulo, o Vale do Ribeira começa a fundamentais para que o Vale escreva um novo capítulo
dar um grande salto em direção ao futuro promissor. em sua história.
Antes inacessíveis, os parques agora são impulsores do Um capítulo, aliás, que já começou a ser desenhado com
ecoturismo e contam com monitores ambientais da própria a diversificação da atividade agropecuária, substituindo
comunidade, contribuindo ao mesmo tempo para preservar a monocultura do chá e da banana que imperavam até
recentemente; com a força política própria que possibilitou
e para gerar emprego e renda.
A abundância da água no Rio Ribeira e seus afluentes, novas conquistas como a vinda de escolas técnicas do
seguramente, será mais um fator de desenvolvimento governo do Estado de São Paulo e a UNESP, os novos
social e econômico, pois contribuirá para suprir a escassez equipamentos na área de saúde pública e as indústrias que
de outras regiões e isso será discutido em favor da região. começam a se instalar nos municípios da região.
EXPEDIENTE:
Codivar - Consórcio de Desenvolvimento
Intermunicipal do Vale Do Ribeira
Tel. (13) 3844-1183
www.codivar.org.br
PRESIDENTE:
Prefeito Dinamérico Gonçalves Peroni
VICE-PRESIDENTE:
Prefeita Nilce Ayako Miashita
SECRETÁRIO EXECUTIVO:
Jedias de Carvalho
ASSESSORA DO PRESIDENTE:
Tatiane Raitz
COLABORAÇÃO:
Assessorias de Imprensa das prefeituras de
Cananéia, Eldorado, Iguape, Ilha Comprida,
Iporanga, Juquiá e Peruíbe
COORDENAÇÃO:
Jornalista Sueli Correa
MTb 14.644 - SP
PROJETO GRÁFICO E PRODUÇÃO:
Tel. (12) 3621.3376
www.publicarte.com.br
ÍNDICE
05 ENTREVISTA
07 PALMITO PUPUNHA
08 ECOTURISMO
10 TURISMO
14 INDÚSTRIA
16 INFRAESTRUTURA
21 FLORES
VINTE ANOS DE LUTA PELO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
municípios, construindo políticas públicas que apontassem
novos caminhos para a região: a Constituição Federal,
promulgada em 1988, estabeleceu novos parâmetros,
dificultando ainda mais o relacionamento entre o homem
e o meio ambiente.
Foi também nessa época que foram apontados como
instrumentos importantes para o desenvolvimento regional
a elaboração do macrozoneamento, definindo áreas de
preservação, áreas agricultáveis e regularização fundiária,
além do aproveitamento racional dos recursos hídricos
com barramento do Rio Ribeira para geração de energia e
controle de cheias.
O Codivar, como representação regional dos prefeitos,
ao longo dos anos tem assumido uma série de bandeiras
como, por exemplo, a duplicação da BR-116, a criação do
Fundo de Desenvolvimento, o debate sobre as políticas
públicas para o meio ambiente sem penalizar o homem, a
destinação dos resíduos sólidos, saneamento rural, entre
tantos outros temas.
Ao mesmo tempo, o Codivar fortalece lutas dos municípios
em busca de melhorias nas estradas rurais, recursos
para Saúde e Educação, além de questões pontuais
importantes para o dia a dia das cidades do Vale do
Ribeira e Litoral Sul.
No entanto, o gerenciamento da saúde ocupava integralmente
a atenção dos prefeitos, em detrimento do debate das
diretrizes do desenvolvimento regional. Foi por isso que, em
dezembro de 2001, o então prefeito de Registro, Samuel
Moreira da Silva Junior, na época presidente do Codivar,
propôs o desmembramento do Consórcio.
Os prefeitos aprovaram a alteração da razão social do
consórcio, criando o CONSAÚDE - Consórcio Intermunicipal
de Saúde do Vale do Ribeira, especificamente para
gerenciar a saúde, mantendo o CNPJ e as obrigações
assumidas originalmente pelo Codivar.
A partir daí, o Codivar voltou à sua essência e intensificou o
debate de questões de interesse regional. Obteve vitórias e
conquistas significativas para a região como, recentemente,
sob a gestão do prefeito Dinamérico Gonçalves Peroni,
o licenciamento ambiental para cascalheiras – uma
dificuldade histórica da região – e o compromisso do
secretário da Segurança Pública de implantar a polícia
comunitária para atender os bairros rurais, evitando o
deslocamento da violência para as áreas rurais.
Foi em 1989, quando novos prefeitos iniciavam seus
mandatos com bastante fôlego para discutir os problemas
comuns e as soluções com o objetivo de estabelecer uma
nova realidade para o Vale do Ribeira, que se teve a idéia de
constituir o Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal do
Vale do Ribeira (Codivar), inspirado no modelo do Codivap,
o consórcio dos municípios do Vale do Paraíba.
Assim, juntos, os prefeitos deixaram de ser políticos que
iam com chapéu na mão aos órgãos governamentais
e passaram a ser uma instituição com o objetivo de
organizar e promover ações que pudessem mudar a
realidade regional e, ao mesmo tempo, ter um instrumento
institucional que possibilitasse abrir caminhos junto aos
governos estadual e federal.
Ao mesmo tempo em que buscavam compreender a
contradição de uma região que abriga um dos mais ricos
ecossistemas do planeta e os piores indicadores sociais do
Estado mais rico da Federação, os prefeitos reunidos no
Codivar detectaram que a problemática do setor de saúde
era um dos principais entraves ao desenvolvimento do
Vale do Ribeira pois 98% da população ainda dependem
do serviço público de saúde. E a qualidade do atendimento
regional era deficiente.
Foi nessa busca para melhorar o atendimento à saúde
que o Codivar e o Escritório Regional de Saúde (Ersa), o
braço da Secretaria de Saúde na região, definiram que o
Consórcio ficaria com a responsabilidade de planejar as
ações e gerenciar os recursos do setor.
O Codivar passou, então, a gerenciar inicialmente o
Complexo Ambulatorial Regional (CAR), o Laboratório
Regional, o Serviço de Atendimento Médico de Urgência
(SAMU) e o Hospital Regional do Vale do Ribeira (HRVR).
O então prefeito de Juquiá, Antonio Alonso, primeiro
presidente do Codivar em 1990, assinou o convênio com
a Secretaria da Saúde.
O Vale do Ribeira vivia um momento delicado de sua história
com a extinção da Superintendência de Desenvolvimento
do Litoral Paulista (Sudelpa) pelo governo do Estado,
deixando os municípios órfãos de um grande parceiro na
construção da infraestrutura urbana e rural. O Codivar
tornou-se também responsável pela divisão da herança de
máquinas e equipamentos da Sudelpa.
Uma outra questão preocupava as lideranças regionais e,
em especial, os prefeitos que eram responsáveis pro gerir os
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ENTREVISTA
Presidente Dinamérico
comungam de idéias regionais e não locais. Até um
passado bem recente havia disputa entre prefeitos, hoje
não existe mais. Os prefeitos estão conscientes que,
unidos, a possibilidade de êxito é muito maior.
A grande conquista do Codivar foi ter agregado os
prefeitos.
Qual é o cenário da região do ponto de vista do
desenvolvimento?
O Vale do Ribeira sempre foi muito sacrificado em função da
monocultura. Teve a era do chá, depois veio a bananicultura
e, em todas as crises da banana ou do chá, o Vale
naufragava. Hoje, forçados que fomos a aprender a conviver
com o meio ambiente, os produtores estão aprendendo a
tirar resultado positivo do meio ambiente. Esse é o grande
ponto de desenvolvimento futuro da região.
Não tenho dúvida que, além da bananicultura, da
atividade agropecuária não poluente, o grande fator de
desenvolvimento vai ser o meio ambiente, o aproveitamento
do nosso verde. Não tem outra saída.
Prefeito Dinamérico mostra-se otimista com o futuro do Vale do Ribeira
“A unidade dos prefeitos foi a
grande conquista do Codivar”
No ano passado o empresário e agricultor Dinamérico
Gonçalves Peroni, 58 anos ,decidiu disputar as eleições
municipais em Itariri numa coligação entre o PSDB, seu
partido, o PMDB, do vice-prefeito Lincoln Matsuda, DEM;
PR; PDT; PTB.
Foi eleito e, na sequência, foi escolhido pelos prefeitos para
presidir o Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal do
Vale do Ribeira (Codivar).
Mesmo novato na vida pública, Dinamérico logo mostrou
sua capacidade de liderança e conseguiu fazer com que seu
mandato debatesse e solucionasse problemas crônicos da
região, como a necessidade de liberação de cascalheiras
por parte da Secretaria do Meio Ambiente, e a destinação
final dos resíduos sólidos.
Em janeiro deste ano ele foi reconduzido à presidência do
Consórcio por mais um ano,
Quais as principais lutas do Codivar?
Nós temos alguns desafios, principalmente em relação ao
saneamento básico. A nossa região ainda é bem carente
nesse setor e temos que buscar recursos para resolver
esse problema. Temos problemas para a destinação
final dos resíduos sólidos, que em nossa região, até em
função das restrições ambientais e da grande quantidade
de água que temos – somos ricos em água – torna-se
difícil encontrar área para a destinação dos resíduos
sólidos. Hoje, esse é o grande desafio: encontrar áreas
para a destinação dos resíduos sólidos até mesmo para
o desenvolvimento sustentável, para estimular atividades
economicamente viáveis, como o ecoturismo. Essa é uma
questão primordial.
Outro grande desafio é em relação à educação. A
região precisa capacitar profissionalmente os jovens.
Quais são, até agora, as principais conquistas em
Conseguimos, por gestões do deputado Samuel Moreira,
sua gestão?
a vinda de três escolas técnicas do Centro Paula Souza
– para Registro, Eldorado e Apiaí. É um grande avanço,
A grande vitória do Codivar nesta gestão foi o fato de ter mas precisamos de mais cursos profissionalizantes nos
conseguido unidade de pensamento quanto ao modelo nossos municípios. Precisamos, também, ter mais opções
de desenvolvimento econômico regional. Os prefeitos de cursos na UNESP, em Registro, e uma Fatec.
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Como o Codivar pensa a infraestrutura regional?
equipe.
Qual a expectativa para o Vale do Ribeira este
ano, que é ano eleitoral?
Para a região conquistar seu desenvolvimento, seja
através do turismo, indústria, agricultura, precisa ter boa
infraestrutura. Precisa de estradas, rodovias, ferrovias,
aeroporto. O Vale do Ribeira sempre foi prejudicado
por falta desses equipamentos. A rodovia que liga os
estados mais produtivos do país, a Rodovia Régis
Bittencourt (BR-116), infelizmente ainda tem trechos
não duplicados. Isso é uma incoerência.
Tivemos notícia de que seria adiado o início da
duplicação dos 30 quilômetros dos da Serra do
Cafezal. Esse trecho é um gargalo que impede o
crescimento econômico da região.
Temos o ramal ferroviário Santos/Cajati, que
simplesmente foi abandonado e precisa ser reativado
para o transporte de mercadorias e, no futuro, para
passageiros, voltado para o ecoturismo fazendo um
trajeto, pela ferrovia, por paisagens espetaculares.
O Vale do Ribeira vive um bom momento porque
passou a ter força política. O Vale nunca teve,
antes, uma representação política própria. Tínhamos
deputados eleitos por outras bases territoriais que
até tinham vínculos com a região, mas não eram
enraizados. Eles fazem bastante, mas têm suas raízes,
não seria justo com suas bases investirem em massa
na nossa região. Eu costumo falar que, em cidades
pequenas, as eleições são suprapartidárias. A prova
disso é a constatação de que todas as cidades do
Vale já receberam verbas destinadas pelo deputado
do Samuel Moreira, que foi o primeiro deputado
eleito pela região. A nossa expectativa é que a região
continue tendo força política pois é fundamental para
o desenvolvimento que queremos para a região.
Como o senhor analisa a situação da saúde
pública no Vale do Ribeira, que foi o grande
impulso para a formação do Codivar?
Quais são os próximos desafios do
Codivar e da região?
O Vale do Ribeira tem ainda muitos desafios e
considero que a nossa grande tarefa daqui para a frente
será mudar os índices de desenvolvimento humano
dos nossos municípios, pondo fim à contradição de
uma região privilegiada pela Mata Atlântica, com rios
piscosos, cachoeiras, praias, cavernas e, ao mesmo
tempo, com baixo desenvolvimento.
Penso que teremos que ter ações e consolidar
parcerias com a Secretaria do Meio Ambiente e
órgãos ambientais para que o ecoturismo seja uma
força econômica. Hoje, o governo do Estado já
tem uma política de permitir que os parques sejam
abertos à visitação, monitoradas e com regras. Agora,
precisamos que toda essa riqueza ambiental que
temos seja colocada a serviço do desenvolvimento
econômico e social.
Mas teremos ainda que lutar para a conclusão da
duplicação da BR 116 que, como já dissemos, é uma
das mais importantes rodovias do país, passa pelas
principais capitais e segue em direção ao Mercosul.
Há muitas lutas e vamos continuar trabalhando pela
nossa região. Tenho certeza que os prefeitos, junto
com o governo do Estado e com o apoio do deputado
Samuel, conduzirão o desenvolvimento do Vale.
Desde a municipalização da saúde, onde o governo
federal passou para os municípios a administração
da saúde, o andamento e a qualidade dos serviços
melhoraram muito. O nosso Hospital Regional, na
cidade de Pariquera-Açu, com certeza está entre os
melhores do país e nos orgulha bastante saber que o
Codivar tem uma parcela de contribuição.
Hoje, além do Hospital Regional Vale do Ribeira, temos
o Hospital São João, em Registro, o Hospital Regional
de Itanhaém e estamos finalizando o convênio para
administrar a Santa Casa de Apiaí. Todos esses
hospitais são administrados pelo Consaúde, que
nasceu do Codivar.
Dentro desse desenvolvimento da saúde no Vale
do Ribeira e em conseqüência da força política
que temos, resultado da unidade dos prefeitos e do
deputado Samuel Moreira, que faz a interlocução com
o governo do Estado, conseguimos a implantação
de um Ambulatório Médicos de Especialidades, cujo
construção do prédio encontra-se em fase de licitação.
O AME, quando em funcionamento, nos dará uma
excelência em atendimento à saúde comparável aos
grandes centros.
Não podemos, entretanto, esquecer que nada disso
teria sido possível se não fosse a sensibilidade política
e o espírito público do governador José Será e de sua
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PALMITO PUPUNHA
Foto: Palmito Floresta
Além disso, existem marcas de palmito que oferecem baixo
teor de sódio, garantindo ainda mais qualidade.
E os benefícios não param por ai. O potássio é um mineral
também presente (244mg/100g) na composição do palmito
e faz muito bem ao coração, evita câimbras, entre outros
benefícios. A presença de cálcio na proporção de 58mg
a cada 100g também é importante, já que o mineral é
responsável para estrutura dos ossos.
Afora os benefícios nutricionais e ao sabor delicioso,
a extração do palmito da pupunheira vem crescendo
principalmente pela sua característic ecológica e de
proteção ao meio ambiente. A pupunheira - planta de
porte magnífico e cientificamente conhecida por Bactris
gasipaes Kunth pode crescer até 20 m - é originária das
florestas tropicais do continente americano e seu cultivo é
totalmente sustentável, já que fundamenta-se na utilização
de recursos naturais renováveis. Além disso, serve como
uma alternativa à preservação de outras espécies de
palmito nativas que encontram-se em extinção.
Dentre as empresas produtoras de palmito pupunha,
podemos destacar a Floresta, uma das mais reconhecidas
do setor. Pioneira no cultivo desta espécie na região do
Vale do Ribeira, a empresa utiliza métodos não predatórios
– como inseticida e adubo orgânicos, estimulando a planta
e o solo ao desenvolvimento natural. “De nada adianta
cultivar uma espécie com características ecológicas
quando os procedimentos degradam os recursos naturais”,
afirma Khalil Yepes.
A palmeira da Pupunheira é rústica e essa característica
relaciona-se ao baixo uso de defensivos agrícolas. É
também uma espécie precoce e produz palmito a partir
de 2 anos. Outra característica interessante é que a
Pupunheira produz perfilhos, formando touceiras que
permitem colheitas a cada 10 meses. Essa capacidade de
perfilhar confere à espécie o caráter de cultivo perene.
Palmito pupunha é rico em potássio e fibras
Delicioso e ecologicamente correto
Khalil Yepes Hojeije
Enganam-se aqueles que pensam que a pupunha perde
em termos de sabor às outras espécies de palmito, como
a famosa juçara. Prova disso é que na última edição do
Restaurant Week (evento em que os principais restaurantes
e chefs do Brasil servem seus pratos mais especiais a
preços populares), todas as receitas que continham palmito
eram da espécie pupunha.
Outro aspecto interessante e que vem incentivando seu
grande uso no segmento gastronômico é a diversidade de
pratos que a parte basal da pupunha oferece. Segundo
Khalil Yepes, especialista na cadeia produtiva do palmito,
apesar de ainda existir muito preconceito quanto ao sabor e
textura da espécie pupunha, se o produto for bem cultivado,
armazenado e industrializado ele é tão saboroso quanto às
demais espécies.
Além do sabor, o alimento oferece diversos benefícios
Khalil Yepes Hojeije é
nutricionais. Rico em fibra (3,2g/100g), ele garante uma
consultor especialista
sensação rápida de saciedade, sendo altamente indicado
em qualidade da
em dietas alimentares. Para se ter uma idéia, comparado
cadeia produtiva do
à banana - tida como uma das mais ricas fontes de fibra
palmito, técnico em
(1,9g/100g) -, o palmito ganha oferecendo 68% a mais.
industrialização do
Ainda nessa linha de comparação, a banana tem 228%
palmito em conserva e
mais calorias do que o palmito pupunha (92 X 28 kcal).
Auditor Líder em auditoria
Vale reforçar também que o palmito não engorda, já que
de segunda parte.
não tem gordura em sua composição e é uma hortaliça. (Matéria cedida da Revista Cidade em Estilo)
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ECOTURISMO
Crédito: Prefeitura Municipal de Iporanga
A maior
concentração de
cavernas do Brasil
Muita adrenalina na combinação de esportes e natureza
No Vale do Ribeira encontra-se a maior concentração de
cavernas do Brasil. A região do PETAR – Parque Estadual
e Turístico do Alto Ribeira – nos municípios de Apiaí e
Iporanga, foi reconhecida pela UNESCO, em 1992, como
reserva da Biosfera da Mata Atlântica.
Fundado em 1958, o PETAR tem 35.712 hectares e é
considerado o segundo contínuo ecológico mais preservado
de Mata Atlântica do Estado de São Paulo. Possui mais
de 280 cavernas cadastradas, um verdadeiro espetáculo
natural, a fauna é diversificada, abrigando, inclusive, várias
espécies em extinção, como o mono-carvoeiro, a lontra,
a onça pintada, e algumas espécies únicas adaptadas
ao ambiente cavernícolas como o bagre-cego. O parque
divide-se em quatro núcleos: Santana, Ouro Grosso, Casa
de Pedra e Caboclos.
A 17 km do PETAR, Iporanga é a “porta de entrada do
Parque”. Fundada em 1576, em função das descobertas
de ouro na região, pequenina e colonial, a cidade se
instalou às margens do Rio Ribeira, guardando ainda
registros arquitetônicos de um passado rico, denunciado
pelos seus imponentes casarões à beira-rio. Além da
igreja colonial, o centro histórico possui visíveis vestígios
da mão-de-obra escrava.
Iporanga faz parte do patrimônio histórico do Estado
de São Paulo, o centro da cidade foi tombado pelo
CONDEPHAAT.
A cidade e o Parque são um convite e tanto para quem gosta
de atividades físicas como a prática de treeking, acqua ride,
rapel. Existem também rapel em cachoeiras, o canyonig,
mas somente alguns monitores oferecem este serviço, são
treinados para a prática do turismo com segurança nas
cachoeiras.
Crédito: Prefeitura Municipal de Eldorado
Ecoturismo em Iporanga
A exploração de cavernas é a principal atividade do Parque.
Para iniciar-se em sua prática é aconselhável procurar
associações e grupos espeleológicos existentes no país.
Iporanga oferece também muitas opções de trilhas e
passeios.
Com 600 metros abertos à visitação,
a Caverna do Diabo atrai turistas do Brasil e do exterior.
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Crédito: Prefeitura Municipal de Iporanga
Crédito: Prefeitura Municipal de Iporanga
A Cachoeira das Andorinhas inclui-se entre as atrações de ecoturismo
em Iporanga
O PETAR possui mais de 280 cavernas cadastradas
Caverna do Diabo tem oito quilômetros de
extensão
metros de altura. Além da observação dos vários aspectos da
Natureza durante o percurso da trilha, pode-se desfrutar de
momentos de total contato com Ela mergulhando e nadando
em diversos locais do ribeirão.
O Salto da Usina é um local onde existia uma pequena
hidrelétrica que operou da década de 20 até a década de
50, do século passado e que gerava energia elétrica para
toda a cidade de Xiririca, hoje Eldorado.
O ribeirão Xiririca é o principal atrativo, com água
cristalina, corredeiras, pequenas quedas e piscinas
naturais para banho.
Localizado no município de Eldorado, o Parque Estadual
Caverna do Diabo tem, entre seus atrativos, a caverna do
mesmo nome – uma das mais conhecidas no Estado de
São Paulo. Com oito quilômetros de extensão mas apenas
600 metros abertos à visitação, a caverna do Diabo é de
uma beleza esplendorosa. O parque também oferece
atrações como trilhas e cachoeiras
Fora do parque, Eldorado também guarda abundância
de pequenos córregos e ribeirões de águas límpidas
que possuem inúmeras cachoeiras e piscinas naturais
excelentes para banhos e mergulhos.
Entre inúmeras atrações, o Vale das Ostras, que é formado
pelo Ribeirão das Ostras, o mesmo que atravessa toda a
Caverna do Diabo. Após deixar as entranhas da terra, esse
ribeirão percorre um acidentado trajeto até desaguar no rio
Ribeira, e formar cerca de 12 cachoeiras das mais diversas
formas e tamanhos.
A Trilha das Ostras percorre todo esse trajeto, de
aproximadamente 6 km, passando pela cachoeira do Engano,
a cachoeira do Vomito, a da Meia-Volta, a Escondida, o
Salto Triplo, a cachoeira do Funil, do Palmito e do Papo, o
Poço Verde e o Poço Azul, chegando ao ponto culminante
do roteiro: a Queda de Meu Deus, uma cachoeira com 53
Foto: Sueli Correa
A Mata Atlântica é abundante e esplendorosa em Eldorado
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Foto: Barbara de Aquino
TURISMO
No Litoral Sul paulista,
as mais belas praias e
diversificado ecossistema
Vista aérea do centro urbano de Cananéia
população de aproximadamente 15 mil habitantes, clima
ameno e temperatura média do mar entre 22 e 28 º C.
Na diversidade desse ambiente está o Parque Estadual da
Ilha do Cardoso, cujo acesso se faz por barco em tempo
variável entre 30 minutos e três horas, dependendo do tipo
de embarcação e do núcleo a ser visitado.
No Cardoso, que tem 22 mil hectares, o visitante tem
contato com as comunidades caiçaras tradicionais e pode
desfrutar de passeios nas trilhas, cachoeiras e praias.
No centro da cidade de Cananéia, as ruas estreitas e,
O roteiro das praias passa também pela história dessas muitas delas, de paralelepípedos, e as casas em estilo
cidades encantadoras e pela paisagem natural onde se colonial levam o visitante a um passeio pela história da
vê pássaros das mais variadas espécies exercitando a colonização do Brasil. E os cananeenses a reivindicarem
para si o título de “cidade mais antiga do Brasil”.
liberdade em meio à água e ao verde.
No continente há vilas caiçaras, como o Mandira, que conta
Siga com a gente por esse roteiro. Você vai se apaixonar. a história a história da resistência dos negros à escravidão.
Um dos principais quilombos da região, o Mandira é
conhecido pelo manejo de ostras que, inclusive, inspirou
Um corredor biológico chamado Cananéia
uma festa anual exclusiva para o crustáceo.
Cananéia está no centro de um corredor biológico de 110 km Apesar de localizada em pleno litoral de São Paulo, a 270
que se estende desde a foz do Rio Ribeira em Iguape (SP) km de São Paulo e 6 km de Cananéia, a Ilha do Cardoso
até à baia de Paranaguá (PR) e é um dos maiores berçários conseguiu manter-se preservada porque o acesso é
de vida marinha do planeta. O município tem 1.358 km², difícil mas prazeroso pois permite ver, entre tantas outras
Entre os municípios filiados ao Codivar incluem-se Peruíbe,
Iguape, Ilha Comprida e Cananéia, no Litoral Sul. Além da
beleza, as quatro cidades têm em comum o sinal verde
da CETESB, certificando que estão livres de poluição. Há
praias desertas, outras baladas e que permitem além de
momentos de lazer; algumas são adequadas à prática da
pesca esportiva, outras têm ondas ideais para o surf e
permitem, ainda, atividades como caminhadas por trilhas
e visitas a comunidades caiçaras.
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Foto: Fabricio Spatti
Praia da Barra do Ribeira – Juréia: um dos principais roteiros turísticos de Iguape
imagens distantes dos olhos urbanos, a calorosa recepção
dos golfinhos na baia. Por isso, visitar o Cardoso torna-se
um passeio inesquecível para todas as pessoas que amam
e respeitam a natureza. A infraestrutura é simples, com
pousadas, restaurantes e bares.
Praia, religiosidade e história em Iguape
Crédito: Prefeitura Municipal de Iguape
O Cristo Redentor de braços abertos para o Mar Pequeno
Iguape, por sua vez, recentemente recebeu o tombamento
nacional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan) pela importância histórica de seu conjunto
arquitetônico, com mais de 200 casas, que retrata a riqueza
do ciclo do arroz, período de grande desenvolvimento
econômico para o município. O tombamento federal pelo
Iphan compreende três setores: o Setor Centro Histórico,
Setor Morro da Espia e Setor Portuário.
Quem chega à cidade logo vê, no Morro da Espia, o Mirante
do Cristo Redentor de onde pode-se avistar a parte urbana
de Iguape e a vizinha cidade de Ilha comprida, o Estuário
Lagunar do Mar Pequeno, o Valo Grande e, ao longe, as
ilhas do Cardoso e de Cananéia.
Seguindo pela mesma estrada que dá acesso ao mirante
passa-se pela Vila de Icapara, um charmoso n[ucleo de
pescadores, e, após a travessia por balsa, chega-se ao
Bairro Barra do Ribeira – Juréia, onde localiza-se uma das
mais belas praias do litoral paulista. O bairro, que surgiu no
encontro do Rio Ribeira com o Mar Pequeno, é a porta de
entrada para a Estação Ecológica da Juréia-Itatins.
Voltando ao centro de Iguape, o visitante vai respirar ar
puro mas também história e religião. A Basílica do Bom
Jesus de Iguape foi construída entre os séculos XVIII e XIX
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e hospeda imagens do Bom Jesus de Iguape e de Nossa
Senhora das Neves, padroeiros de Iguape.
Pode-se conhecer a Fonte do Senhor onde teria sido lavada
a imagem do Bom Jesus de Iguape quando chegou do mar.
Para contar um pouco mais da história, há o Museu
Histórico e Arqueológico, instalado no prédio que abrigou a
“Primeira Casa de Fundição de Ouro do Brasil”. Há, ainda,
o Museu de Arte Sacra.
Um paraíso com 74 quilômetros de praias
Foto: Rodrigo Robatini
Há praias desertas, distantes dos centros comerciais, para
quem gosta de tranqüilidade; e há praias badaladas, onde
estão os quiosques na orla, com intenso movimento, muitos
petiscos, música e quadras esportivas.
Mas nem só de praia vive Ilha Comprida. Os guarás
vermelhos, que chegaram a ser considerados extintos do
litoral, voltaram para ocupar toda a extensão do estuário
lagunar Cananéia- Iguape – Ilha Comprida. Sempre a
partir do mês de setembro, milhares de guarás vermelhos
chegam para se reproduzirem e formam colônias de
nidificação, conhecidas também como ninhais.
Essas aves, com penas de um vermelho intenso, juntam-se
aos socós, garças azuis, garças brancas e misturam-se à
paisagem dos manguezais, oferecendo um espetáculo de
rara beleza aos olhos acostumados com o frio concreto e
muitas imagens para quem tiver uma máquina fotográfica.
O município está entre as quatro áreas de maior diversidade
de espécies migratórias da América do Sul.
Crédito: Prefeitura de Ilha Comprida
Boqueirão Norte é uma das praias mais agitadas da Ilha
Do mirante do Cristo Redentor, de Iguape, vê-se a ponte
“prefeito Laércio Ribeiro”. Ao atrravessá-la o visitante chega
a um paraíso com 74 quilômetros de praias ininterruptas:
Ilha Comprida.
Com dez mil habitantes, o município tem 100% de seu
território incluído na Área de Proteção Ambiental (APA), que
leva o seu nome. Trata-se de um dos últimos ecossistemas
não poluídos do litoral brasileiro. Por sua importância
ambiental, a Organização das Nações para Educação,
Ciência e Cultura (Unesco) a incluiu na classificação de
Reserva da Biosfera do Planeta.
O sinalizador da CETESB, instalado no Boqueirão Norte,
indica sinal verde o ano inteiro, o que significa que as praias
de Ilha Comprida estão bem longe da poluição Também
não há necessidade de disputar espaço nas praias da Ilha.
Ilha Comprida está entre as quatro áreas de maior diversidade de aves
migratórias da América do Sul
Trilhas oferecem passeios seguros em meio à natureza
Para quem gosta de caminhar, a Ilha dispõe de trilhas
ecológicas que percorrem praias, dunas, vilas caiçaras,
manguezais e sambaquis, o seu roteiro é a Ilha Comprida,
no litoral Sul paulista.
Praticar esportes ligados à natureza? Ilha Comprida é o
lugar. Com seus 74 km de praias ininterruptas, a Ilha é um
convite para a prática de atividades esportivas de longa
distância como o ciclismo e carro à vela. Nas ondas, o surfe
é a atração. O Mar Pequeno também é um prato cheio para
os esportes náuticos.
Peruíbe oferece inúmeras praias e cachoeiras
Foto: Rodrigo Robatini
Quem pretende ficar mais perto de São Paulo, deve optar
por Peruíbe tem praias para todos os gostos. A do Uma
fica em área de preservação ambiental, na Vila Barra do
Uma, dentro da Estação Ecológica Juréia-Itatins. Fora da
temporada, é semi deserta.
Crédito: Prefeitura de Peruíbe
Praias desertas no interior da Estação Ecológica Juréia - Itatins
A praia do Rio Una nasceu no encontro da Praia do Uma
com o Rio Uma. Tem areias claras e cor da água que varia
de tonalidade conforme a maré e o regime de chiuvas.
Caramboré é uma das mais bonitas praias do município.
Localiza-se no interior da Estação Ecológica de Jureia
Itatins, rodeada pela Mata Atlântica.
Tem a Praia Deserta, pouco freqüentada como sugere o
próprio nome. Também fica no interior da Estação.
De acesso restritopois só pode entrar com monitor,
Juquiazinho fica dentro da Estação e é adequada
para a prática de trekking de 6 horas, desde que com
monitoramento e seguindo regras passando por outras três
praias. Há ainda, na Estação, as praias Brava, Parnapuã,
Arpoador e Guarauzinho.
Já a praia do Guaraú é aberta aos visitantes e de excelente
qualidade. Possibilita atividades de ecoturismo e turismo
náutico. A Prainha, por sua vez, é cercada por rochas e
tem mar calmo. Tem um promontório que avança cerca
de 500 metros mar adentro, servindo como plataforma
natural de pesca.
Próximo ao centro da cidade tem a Praia do Canto (do
Costão). A Orla dos Coqueiros é ponto de encontro de
esportistas, especialmente surfistas, pois oferece boas
ondas. A praia do Oásis também é boa para a prática de
surf e para pesca de arremesso. A praia do Arpoador tem
areia escura e pequenas ondas, enquanto as do Abarebebê
e de Tapirema são excelentes para pesca de arremesso.
Ruínas é a praia de areia escura e mar bom para o surf. E
tapirema, praia em lugar desabitado,
Peruíbe também tem várias ilhas. A do Guaraú serve de
abrigo para embarcações em épocas de mar agitado e é
refúgio de vida silvestre. A de Ilha da Queimada Grande,
também conhecida como Ilha das Cobras, tem grande
quantidade de jararaca ilhoa e é considerada o maior
serpentário natural do mundo e Área de Relevante Interesse
Ecológico. Desembarcar nessa ilha só se for do IBAMA,
Marinha do Brasil e Instituto Butantã. A Ilha da Queimada
Pequena, por sua vez, é freqüentada por mergulhadores e
para pesca de arremesso.
Peruíbe dispõe, ainda, de vários pontos turísticos, entre
os quais, o Complexo Thermal da Lama Negra, onde é
possível fazer tratamento com a famosa Lama Negra de
Peruíbe.
São inúmeras as opções de passeio que a cidade
oferece para visitas a cachoeiras das Antas e do Paraíso,
passeios de canoa ou de barco, arvorismo e tirolesa.
Há ainda trilhas e atividades esportivas para todos os
gostos e condicionamentos físicos.
TURISMO UFOLÓGICO
O primeiro roteiro ufológico oficial do país
Relatos ufológicos fizeram a cidade entrar no circuito
de vigílias a fim de atrair quem deseja avistar luzes
misteriosas no céu. Principalmente nas praias do Guaraú
e da Barra do Una, de acordo com o ufólogo Paulo
Aníbal, do Grupo de Estudos Exo-x, de São Paulo.
A região próxima à Estação Ecológica Juréia-Itatins
concentra 40% de todos os relatos sobre avistamentos
de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) de todo
o Estado. Paulo já contabilizou mais de 300 relatos de
OVNIs em Peruíbe desde o final da década de 1990 até
o ano passado.
Essas aparições são mais comuns no outono, inverno
e primavera, períodos mais secos em que o céu fica
aberto, facilitando, com isso, a visualização do fenômeno,
sendo que a última aparição teria ocorrido em agosto de
2008 quando um objeto desconhecido teria pousado em
um brejo localizado no Bairro São José, a cerca de 300
metros da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega.
No local foi possível observar um círculo com
aproximadamente quatro metros de diâmetro que
foi aberto no meio da taboa, vegetação típica desses
ambientes encharcados do Litoral Sul. O mais curioso
é que a vegetação no entorno do círculo estava intacta,
sem qualquer sinal de pegada humana ou animal.
Vizinhos relataram que os cães ficaram agitados, que
haveria faltado luz na madrugada em que o fenômeno
teria acontecido e alguns observaram um facho de luz
subindo em direção ao céu.
A Prefeitura criou o primeiro roteiro ufológico oficial, a
partir de janeiro deste ano, onde os visitantes poderão ir
aos sete pontos onde já teriam aparecido OVNIs.
Ainda para marcar essa tendência ufológica, é realizado
anualmente, em Peruíbe, o Encontro Ufológico, com
palestras, relatos, vigílias, apresentação de vídeos e
fotos e trocas de experiências.
Foto: Gilberto Marques
INDÚSTRIA
Com investimentos de R$ 85 milhões, empreendimento aumenta em mais de 100% a capacidade de distribuição da marca
Boticário inaugura Centro de Distribuição em Registro
Foi inaugurado dia 2 de fevereiro, o Centro de Distribuição
do Boticário na cidade de Registro, no Vale do Ribeira.
O espaço, com 30 mil metros quadrados de área
construída em um terreno de 130 mil metros quadrados,
foi apresentado aos convidados pelo presidente da marca,
Artur Grynbaum, e pelo fundador e presidente do Conselho
do Boticário, Miguel Krigsner. Prestigiaram a inauguração o
governador José Serra, o secretário de Desenvolvimento,
Geraldo Alckmin e a prefeita da cidade, Sandra Kennedy,
entre outras autoridades.
“Vim testemunhar a inauguração do Centro de Distribuição
do Boticário, por este investimento representar um
salto muito importante para a região”, disse Serra em
seu discurso, lembrando que a marca tem uma grande
representatividade nos mercados nacional e internacional.
O CD tem capacidade de expedição de 700 caixas por hora
e a estocagem comporta até 26 mil pallets – o que representa
mais do que o dobro da capacidade atual. A partir de agora,
os mais de 600 itens do portfólio (entre perfumes, cremes
e maquiagens) passam a ser distribuídos do novo CD, que
recebeu investimentos de R$ 85 milhões.
“Hoje é um dia muito especial. O novo CD caracteriza mais um
crescimento do Boticário, que começou com uma pequena
farmácia de manipulação no centro de Curitiba (PR) e tem
hoje 2810 lojas em todo o país”, comenta Miguel Krigsner.
O empreendimento está preparado para atender com
rapidez e eficiência toda a demanda das 2.810 lojas do
Boticário espalhadas no País, inclusive em datas de
grandes movimentos no varejo, como Natal, Dia das
Mães e Dia dos Namorados. “A iniciativa potencializa
entregas ainda mais flexíveis, aumentando a capacidade
de abastecimento para todos os pontos de venda da rede,
presentes em mais de 1.550 municípios do Brasil”, explica
o presidente do Boticário, Artur Grynbaum.
A escolha do município de Registro para a instalação do
CD foi estratégica para a logística do Boticário. “A cidade
está localizada entre nossa fábrica, em São José dos
Pinhais (PR), e os maiores centros consumidores dos
nossos produtos. Além disso, temos a facilidade do acesso
pela Rodovia Régis Bittencourt (BR 116) para os demais
14
Foto: Mônica Bockor/Jornal Regional
Governador José Serra, deputado Samuel Moreira e prefeita Sandra Kennedy na inauguração do CD de Registro
estados do País”, esclarece o diretor de Operações do
Boticário, Giuseppe Musella. Segundo ele, o novo CD
poderá contribuir para o desenvolvimento da vocação de
serviços logísticos da região.
O projeto do CD é assinado pelo arquiteto Manoel Dória.
A linha de separação de produtos possui um conceito
de operação diferenciado e de alta performance, que
otimiza todo o processo, atingindo 25 mil itens por hora.
Também foram incluídas no projeto soluções inteligentes
para garantir o uso adequado dos recursos naturais e o
destino correto dos resíduos gerados nas instalações. O
empreendimento possui sistema inteligente de iluminação
– uma parte da fachada e do telhado é feita em material
translúcido, para o maior aproveitamento da luz natural
–, coleta seletiva, torneiras e descargas automáticas,
estação de tratamento de efluentes e sistema de captação
e reaproveitamento da água das chuvas.
As obras do CD foram iniciadas em maio de 2009 e geraram
cerca de 600 empregos temporários. Além disso, foram
contratados mais de 100 profissionais de cidades da região do
Vale do Ribeira para trabalhar no CD e outros 100 empregos
foram gerados de forma indireta, a partir da inauguração.
A maior franquia de comésticos e
perfumaria do mundo
Maior rede de franquias de cosméticos e perfumaria
do mundo, o Boticário começou sua história em 1977,
como uma pequena farmácia de manipulação no
Centro de Curitiba (PR). Hoje, são cerca de 2.810 lojas
no Brasil. No exterior está presente em 13 países, com
70 lojas e 1.000 pontos de venda. A linha de produtos
do Boticário possui cerca de 600 itens divididos em
perfumaria, maquiagem, cuidados para o corpo,
cuidados faciais, protetores solares, desodorantes,
sabonetes e xampus.
Aproximadamente 300 itens, entre produtos de
linha e edições limitadas, são lançados pela marca
todos os anos. A Responsabilidade Social permeia
todos os negócios do Boticário. A empresa trabalha,
também, com Investimento Social Privado, mantendo
a Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, além
de ações de educação ambiental e projetos culturais.
15
Fotos: Sueli Correa
INFRAESTRUTURA
Frente Parlamentar discutiu segundo ano de concessão da rodovia
ANTT e concessionária afirmam que duplicação da BR-116 deve começar este ano
As obras de duplicação da Serra do Cafezal, na Régis
Bittencourt (BR-116), devem começar ainda este ano.
A previsão foi feita pelo superintendente de Exploração
Rodoviária da Agência Nacional de Transportes Terrestre
(ANTT), Mário Mondolfo, e confirmada pelo presidente
da Autopista Régis/OHL Brasil, concessionária da
rodovia, Eneo Palazzi. Ao lado de Liliana Pimentel,
coordenadora substituta do Núcleo de Licenciamento
do Ibama-SP, eles participaram, dia 10 de março, do
encontro promovido pela Frente Parlamentar em Defesa
da BR-116, coordenada pelo deputado estadual Samuel
Moreira, na Assembleia Legislativa.
De acordo com Mondolfo e Palazzi, o trecho de 30 km de
Serra, foi dividido em três segmentos, para dar agilidade
à concessão de licenças ambientais. Para dois desses
segmentos (no planalto, no município Juquitiba, e na região
mais baixa, em Miracatu), os processos de licenciamento
ambiental junto ao Ibama estão em fase inicial. Porém, o
Ibama solicitou uma série de informações complementares
às já entregues pela concessionária Autopista Régis
Bittencourt. “As duas áreas estão aptas para receber
licenciamento, faltando apenas o atendimento a algumas
condicionantes complementares solicitadas”, afirmou
Liliana Pimentel. O trecho central da Serra ainda enfrenta
dificuldades, por isso, ficará para a última fase das obras.
O deputado Samuel Moreira voltou a ressaltar a importância
da duplicação para o desenvolvimento do Vale do Ribeira
e para a vida das pessoas que trafegam pela rodovia.
Lembrou que a conclusão da duplicação estava prevista
para o quarto ano de concessão (2012) e foi adiado por
mais um ano (2013).
“Não somos contra o meio ambiente, reconhecemos
a importância do licenciamento, e queremos atuar em
parceria com Ibama, concessionária e agência reguladora.
Todos queremos um diálogo transparente. Mas queremos
que o contrato de concessão caminhe dentro do que foi
estabelecido com melhorias. As más condições da Serra
do Cafezal estão colocando em risco a vida das pessoas,
além de tantos transtornos que vêm causando. É preciso
haver agilidade para que a obra seja realizada”, afirmou o
deputado Samuel Moreira, que se comprometeu a agendar
reunião com a superintendência do Ibama.
O prefeito Dinamérico Perone, presidente do Codivar, por
sua vez, enfatizou a falta de duplicação da Serra do Cafezal
como entrave ao desenvolvimento regional. “Não há como
justificar não fazer essa obra que evitará tantas mortes na
rodovia”, observou.
Cerca de 100 de pessoas participaram do evento,
realizado na Assembleia. Entre elas, os prefeitos Déa
Fátima (Miracatu), Décio Ventura (Ilha Comprida), Evilásio
16
Maior reivindicação atualmente é duplicação da Serra do Cafezal
Farias (Taboão da Serra), Luiz Koga (Cajati), Mercê Hoijeje
(Juquiá), Nilce Miashita (Sete Barras), Maria Aparecida
Maschio (Juquitiba) e Zildo Wach (Pariquera-Açu). Além
desses, participaram vereadores, secretários e diretores
municipais e representantes de entidades civis.
da rodovia é uma solicitação antiga dos moradores da
região e foi uma das principais questões apresentadas por
prefeitos, vereadores e lideranças durante o encontro. As
demais passarelas serão construídas na sequência, de
acordo com o presidente da Autopista: ao todo, o contrato
de concessão prevê 50 passarelas.
Concessionária iniciará construção de 19 passarelas e Segundo Eneo Palazzi, além das passarelas, também em
cinco trevos este ano
2010 serão iniciadas as obras para construção de cinco
trevos, dos quais os dois primeiros nas cidades de Juquitiba
Durante o encontro realizado da Frente Parlamentar em (Estreito de Barnabés) e São Lourenço da Serra. Segundo
Defesa da Duplicação e Manutenção da BR-116, dia 10, na o superintendente de rodovias da Agência Nacional de
Assembleia, o presidente da Autopista Régis Bittencourt/ Transportes Terrestres (ANTT), Mário Mondolfo, todos
OHL, Eneo Palazzi, se comprometeu, num prazo de 30 a os trevos serão em desnível, ligados a vias marginais.
60 dias, a iniciar as obras das primeiras oito passarelas “O objetivo é padronizar as rodovias brasileiras, evitando
para travessia de pedestres.
dispositivos em nível. Vamos deixar a BR-116 com padrão
das rodovias paulistas”, disse Mondolfo.
Estão em fase de licitação as seguintes passarelas: A promessa da concessionária surgiu a partir do
Uma em Itapecerica da Serra (Km 293+600m)
questionamento feito pelo deputado estadual Samuel
Duas em São Lourenço da Serra (Km 303 e Km Moreira referente ao que será feito ainda em 2010, para
312+900m)
resolver algumas das muitas demandas da Régis Bittencourt.
Uma em Juquitiba (Km 319+800m)
Samuel também solicitou cronograma e detalhes, como
Uma em Jacupiranga (Km 477+100m)
local das obras, para facilitar o acompanhamento dos
Uma Cajati (Km 488+200m)
trabalhos pelas prefeituras e sociedade. “Como lideranças
Duas Colombo/PR (na Vila Zumbi, no Km 15+120m e no da região de abrangência da BR-116, não desejamos criar
Km 15+560m)
problemas. O que não aceitamos é a morosidade. Nós
Outras 11 passarelas aguardam licença do Ibama, em queremos é a agilidade do processo”, afirmou Samuel
Brasília.
ao representantes do Ibama, ANTT e Autopista Régis
A falta de um acesso seguro para o deslocamento através Bittencourt/OHL.
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Foto: Assessoria de Imprensa Sabesp/Registrol
Vista da Estação de Tratamento de Água de Registro
Sabesp está presente nos 23 municípios do Vale do Ribeira
Presente em todos os municípios do Vale do Ribeira, a
Sabesp produz e distribui aos moradores da região cerca de
40 milhões de litros de água potável por dia. Para abastecer
os mais de 95 mil imóveis urbanos das 23 cidades do Vale,
a empresa mantém um sistema com 33 captações em rios
e córregos, 29 poços profundos, 283 km de adutoras, 23
estações de tratamento de água, 118 reservatórios e 1.330
km de rede de distribuição. O processo de tratamento da
água é totalmente automatizado com a tecnologia Aqualog,
desenvolvida pela Sabesp no Vale do Ribeira.
A Sabesp faz milhares de análises por mês para monitorar
e atestar a qualidade da água que chega aos clientes. São
checados parâmetros de cor, turbidez, pH, cloro residual,
flúor e coliformes totais, entre outros. No Vale do Ribeira,
as análises de água e esgoto dos 23 municípios da região
são feitas pelo laboratório da Divisão de Controle Sanitário,
localizado em Registro. Os funcionários responsáveis pela
coleta de amostras em pontos de distribuição chegam a
rodar 25 mil km por mês para a realizar o serviço em todas
as cidades da região.
Depois de usada, a água que mata a sede, dá banho, lava
roupa, lava louça, limpa a casa e muito mais, vira esgoto.
Para coletar, afastar e tratar esse esgoto, preservando
a saúde, a qualidade de vida da população e o meio
ambiente, a Sabesp mantém na região um sistema com
740 km de rede coletora, 134 estações elevatórias, 120 km
de emissários e 36 estações de tratamento.
A cada 100 litros de esgoto coletado no Vale do Ribeira, 91
passam por tratamento antes de retornar aos rios e córregos.
São 11 milhões de litros de esgoto tratados a cada dia.
Nos últimos 15 anos, a Sabesp investiu R$ 314 milhões
na região. A maior parte desse dinheiro, cerca de R$ 200
milhões, foi aplicada na implantação de sistemas de esgoto.
Ações ambientais
Além dos serviços de água e esgoto, a Sabesp desenvolve
várias ações em defesa do meio ambiente, entre as quais
o Programa de Reciclagem de Óleo de Fritura (PROL),
implantado em Registro no mês de março de 2009.
O PROL nasceu da necessidade de evitar que o óleo usado
em cozinha contamine rios, mar, solo e lençol freático. Um
único litro de óleo despejado no ralo da pia ou no lixo é
suficiente para poluir 25 mil de litros de água.
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Levando-se em conta que uma família descarta em média
um litro de óleo usado na cozinha por mês, numa cidade
como Registro isto significa aproximadamente 16 mil litros
de óleo descartados a cada mês, suficientes para poluir
400 bilhões de litros de água.
Com o desafio de reduzir essa poluição, o programa de
reciclagem de óleo de fritura baseia-se em informação,
conscientização e um sistema de coleta do óleo usado,
para destiná-lo à reciclagem – inclusive gerando renda
para os catadores de recicláveis.
Em Registro, o PROL tem hoje sete pontos de coleta
(ecopontos) e é desenvolvido em parceria com a Prefeitura,
o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Cidadania do
Vale do Ribeira (Idesc) e a Associação Comercial (Aciar).
Mais recentemente conquistou a adesão da empresa
Autopista Régis Bittencourt, concessionária da rodovia BR116, e da Polícia Militar.
Todo o óleo entregue nos ecopontos do Prol/Sabesp é
destinado ao Cidadão Catador – associação de catadores
de recicláveis – e encaminhado à produção de biodiesel,
após passar por beneficiamento em Sorocaba.
- Departamento Municipal do Bem Estar Social, à Rua
São Francisco Xavier, 165, centro;
- Sede da Autopista Régis Bittencourt, Rodovia SP-139
(Registro – Sete Barras, 266, Jardim São Nicolau;
- Quartel do 14º BPM/I, Avenida Presidente Castelo
Branco, 2.179, Vila Ribeirópolis.
- Edifício Vale do Ribeira, Rua José Antônio de Campos,
135, centro.
Nas demais cidades da região, há ecopontos do Prol em
todas as agências de atendimento da Sabesp.
Outra importante ação ambiental da Sabesp é a
disseminação de conceitos de sustentabilidade através
da realização de palestras, visitas às instalações da
empresa e eventos com estudantes e trabalhadores.
Com esse programa, a Sabesp atende a cada ano cerca
de 4.000 pessoas no Vale do Ribeira.
Entre as atividades destaca-se a Semana da Água do
Vale do Ribeira, realizada anualmente, desde 2004, em
parceria com o Comitê da Bacia Hidrográfica do Ribeira
de Iguape e Litoral Sul.
A empresa também participa da Campanha Cílios do
Ribeira, desenvolvida pelo Instituto Ambiental Vidágua
e o Instituto Socioambiental (ISA), com o objetivo de
recuperar a mata nas margens dos rios da região.
Os ecopontos de óleo de fritura em Registro funcionam
nos seguintes locais:
- Sede do Cidadão Catador, Rua Chile, nº 48, Vila
Ribeirópolis (Pedreira);
- Agência de Atendimento da Sabesp, Avenida Prefeito
Jonas Banks Leite, 400, centro;
- Sede da Unidade Vale do Ribeira da Sabesp, Rua
Professor Antônio Fernandes, 155, Vila Tupi;
Foto: Assessoria de Imprensa Sabesp/Registrol
Estação de Tratamento de Esgoto no bairro Arapongal, zona rural de Registro
19
Foto: Sueli Correa
O ramal ferroviário está abandonado e a região tem capacidade de transportar cerca de 2,5 milhões de toneladas de minério anuais
MP investigará irregularidades na concessão do ramal ferroviário Santos-Cajati
O Ministério Público Federal acatou representação proposta
pelo deputado estadual Samuel Moreira (PSDB) e instaurou
inquérito para investigar possíveis irregularidades no
contrato de concessão do ramal ferroviário Santos-Cajati,
no Vale do Ribeira. No pedido protocolado em outubro,
no MP em Santos, o deputado Samuel pede que sejam
apurados os motivos para a não reativação da ferrovia,
apesar da concessão ter sido outorgada há mais de 10
anos. Samuel quer que a concessionária América Latina
Logística (ALL) seja obrigada a cumprir o contrato e a
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) exerça
sua função de fiscalização.
O despacho do MP Federal veio por meio da Portaria Nº 51,
de 3 de março: “(...) considerando eventuais irregularidades
no cumprimento das obrigações do contrato de arrendamento
de bens vinculados a prestação do serviço publico de
transporte ferroviário, de nº 047/98, firmado entre a União
Federal e a FERROBAN - Ferrovia Bandeirantes S/A,
denominada ALL - América Latina Logística Malha Paulista
S/A a partir de 09/09/2008, tendo em vista o abandono em
que se encontra a malha ferroviária no trecho Santos-Cajati:
Promovo a instauração de INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO,
para a devida apuração dos fatos (...)”
Primeiro deputado eleito pelo Vale do Ribeira, Samuel
Moreira vem, desde 2008, cobrando da ANTT providências
com relação à ferrovia. “Trata-se de uma concessão
federal para a iniciativa privada. Portanto, é obrigação da
concessionária realizar a atividade, assim como é obrigação
da agência reguladora do setor zelar pelo cumprimento do
contrato. O fato de o MP abrir inquérito demonstra que
nossa reclamação tem fundamento”, afirma o parlamentar.
Ainda no primeiro semestre de 2008, Samuel participou
de reuniões na Secretaria de Estado do Transportes para
discutir o assunto. Em outubro daquele ano, o parlamentar
enviou ofício à direção da agência reguladora, solicitando
informações sobre o contrato de concessão. A partir de
fevereiro de 2009, Samuel Moreira passou a articular uma
série de reuniões entre a ALL, a superintendência da ANTT
em São Paulo e empresas do pólo industrial de Cajati,
potenciais usuários da ferrovia para transporte de cargas.
Após várias conversações, chegou-se a prever a reativação
integral do ramal Santos-Cajati para o final de 2010. A ALL
estimava que o volume mínimo de carga a ser transportado,
para viabilizar a operação, era de 1,9 milhão de toneladas/
ano. Projetava, ainda, a necessidade de investimentos em
torno de R$ 100 milhões para a recuperação do ramal. Na
companhia de representantes da ANTT, a concessionária
fez até uma vistoria nos cerca de 220 km da linha ferroviária,
prevendo investimentos na recuperação da infraestrutura
(construção de pontes, substituição de trilhos, compra de
vagões), aquisição de materiais e serviços.
As empresas se comprometeram a viabilizar o volume de
carga estabelecido, no entanto, ALL e empresários não
chegaram a um acordo com relação à tarifa a ser cobrada
pelo transporte de cargas. Sem acordo nas negociações
comerciais, o deputado Samuel Moreira decidiu cobrar
pedir a intervenção do Ministério Público. “A ferrovia é
fundamental para o desenvolvimento do Vale do Ribeira. São
Paulo está entre os estados brasileiros de maior produção
de minério, principalmente, areia, cascalho, argilas, água
mineral, rochas fosfáticas, calcário e pedras britadas. Só
o Vale do Ribeira tem capacidade para transportar cerca
de 2,5 milhões de toneladas de minério por ano. A região
é a grande fornecedora de areia para a construção civil na
Baixada Santista, por exemplo, e os trens podem baratear
o custo do transporte”, afirma o deputado.
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Foto: Sueli Correa
FLORES
(Orquivale), a exposição reúne cerca de 1.500 plantas no
Centro Esportivo “Governador Mário Covas”. Zairk Danton
Zerbinato, do Círculo Orquidófilo Botucatuense, já participou
cinco vezes do evento e ressalta a apresentação das plantas.
“Tanto em organização, quanto em beleza, é a exposição
mais bonita que tenho visto”, afirma ele, revelando que
visitou 21 exposições de orquídeas no ano passado. Carmen
Sílvia Guimarães Gallo, da Associação Jaboticabalense de
Orquidófilos (de Jaboticabal-SP), participou sete vezes do
evento como juíza titular das plantas.
“È uma exposição maravilhosa, com plantas saudáveis
e uma diversidade muito grande de espécies nas cinco
categorias avaliadas”, analisa a orquidófila. “Registro realiza
uma exposição diferenciada. Enquanto em outros lugares
as plantas ficam em bancadas ou prateleiras, em Registro
essas ilhas de ornamentação oferecem um destaque muito
especial às flores”, acrescenta Carmen Sílvia.
Para Maria Roseli Guedes Placca, do Clube de Amigos
Orquidófilos de Lençóis Paulista, o evento se destaca pela
diversidade de plantas e pela beleza da decoração. “O
pessoal de Registro também é muito acolhedor e está de
parabéns pela organização”, ressalta. Presidente do Núcleo
de Orquidófilos de Guaxupé, no Sul de Minas Gerais,
Associação realiza anualmente exposição nacional de orquídeas em Adolpho Radaeli participou duas vezes da Exposição de
Orquídeas de Registro. “A exposição é fantástica, com
Registro e atrai orquidófilos de vários Estados
essa temática diferente que se destaca. Em termos de
organização e ornamentação, a exposição de Registro é
disparada a mais bonita do país”, avalia o orquidófilo, que
participa de 40 eventos por ano.
Cada ano a decoração da exposição tem um tema
diferente. No ano passado, o foi “Verde à Vista”, e utilizou
materiais recicláveis como garrafas pet e bobinas de fio,
Associação realiza anualmente exposição nacional de além de bambus, musgos e folhas de palmeiras Latânia.
orquídeas em Registro e atrai orquidófilos de vários Troncos de árvores, bancos de madeira e um pequeno
Estados
lago artificial completaram o jardim, oferecendo um clima
de aconchego aos visitantes que prestigiaram o evento.
Para os visitantes, a beleza das flores por si só garantiria Além das flores, há uma série de palestras destinadas ao
o sucesso da Exposição Nacional de Orquídeas do Vale aperfeiçoamento dos orquidófilos.
do Ribeira, realizada anualmente, no mês de outubro, no A Exposição Nacional de Orquídeas de Registro tem atraído
município de Registro. Para os orquidófilos que participam associações de orquidófilos de diversas cidades de São
da exposição, os atributos vão muito além: a organização Paulo, Mato Grosso, Paraná, Minas Gerais e Santa Catarina.
exemplar, a diversidade de espécies, a qualidade das É realizado pela Orquivale em parceria com a Prefeitura
plantas e a criatividade da temática classificam o evento Municipal de Registro e Confederação das Associações
entre os melhores do País.
Orquidófilas do Brasil (CAOB). No ano passado contou com
Realizada pela Associação Orquidófila do Vale do Ribeira apoio da Unisepe/Scelisul, Unimed e Sabesp.
Orquídeas colocam o Vale
do Ribeira em destaque
21
CONHEÇA OS PREFEITOS DOS MUNICÍPIOS DO CODIVAR
Itariri
Prefeito Dinamérico Gonçalves Peroni –
PSDB
PRESIDENTE DO CODIVAR
Itapirapuã Paulista
Prefeito Luiz Gonzaga Dias Sobrinho - PT
Sete Barras
Prefeita Nilce Ayako Miashita - PR
VICE-PRESIDENTE DO CODIVAR
Jacupiranga
Prefeito João Batista de Andrade (Professor
Jessé) - PT
Apiaí
Prefeito Emilson Couras da Silva (Dr. Emilson)
- DEM
Juquiá
Prefeito Mohsen Hojeije (Merce) - PTB
Juquitiba
Prefeita Maria Aparecida Maschio Pires (Cida)
- PDT
Barra do Chapéu
Prefeito Eduardo Vicente Valete Fillietaz –
PMDB
Miracatu
Prefeita Déa Fátima Leite Moreira da Silva PSDB
Barra do Turvo
Prefeita Rosângela Rosária da Silva - PRB
Pariquera-Açu
Prefeito Zildo Wach - PSL
Cajati
Prefeito Luiz Henrique Koga - PSDB
Pedro de Toledo
Prefeito Sérgio Yasushi Miyashiro - PSB
Cananéia
Prefeito Adriano Cesar Dias - PSDB
Eldorado
Prefeito Donizete Antonio de Oliveira (Zetinho)
- PTB
Peruíbe
Prefeita Milena Xisto Bargieri Migliaresi - PSB
Iguape
Prefeita Maria Elizabeth Negrão Silva (Beth)PP
Registro
Prefeita Sandra Kennedy Viana - PT
Ilha Comprida
Prefeito Décio José Ventura – PSDB
Ribeira
Prefeito Gidione de Oliveira Macedo – PT
São Lourenço da Serra
Prefeito Lener do Nascimento Ribeiro (Capitão
Lener) - DEM
Iporanga
Prefeito Ariovaldo da Silva Pereira (Gulu) PMDB
Tapiraí
Prefeito Alvino Guilherme Marzeuski - psdb
Itaóca
Prefeito Aluízio Ribas de Andrade - DEM
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São Paulo | 11 7890.8494
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