longas metragens

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longas metragens
EM DESTAQUE | DIRECTOR´S CUT
LONGAS METRAGENS
... BUT FILM IS MY MISTRESS
12 Maio, 21:30, Teatro do Bairro
14 Maio, 15:00, Teatro do Bairro
A FILM UNFINISHED
6 Maio, 16:45, Teatro do Bairro
14 Maio, 19:30, Teatro do Bairro
No seguimento de “Images from the Playground”,
...But Film is My Mistress, de Stig Björkman, é o
segundo filme de uma série de compilações dos vários momentos de Ingmar Bergman em rodagem, em
frente e atrás das câmaras. Liv Ullmann guia-nos nesta
viagem que inclui entrevistas com alguns realizadores
que partilham uma admiração e uma ligação especial com a obra de Bergman, entre eles Woody Allen,
Bernardo Bertolucci, Olivier Assayas, Martin Scorsese, John Sayles, Arnaud Desplechin e Lars von Trier. A
Film Unfinished, de Yael Hersonski, é, como sugere
o título, um filme inacabado, retrato da vida das pessoas no ghetto de Varsóvia. O ponto de partida é um
filme de propaganda nazi, por completar, que pretendia dar uma falsa imagem do que realmente se passou ali, onde milhões de judeus e inimigos do Terceiro
Reich foram aprisionados, antes de serem deportados
e assassinados.
A Letter to Elia
6 Maio, 19:00, Culturgest Grande Auditório
15 Maio, 21:45, Culturgest Pequeno Auditório
EDEN
15 Maio, 18:00, Culturgest Grande Auditório
A Letter to Elia, de Martin Scorsese e Kent Jones, é
uma homenagem invulgar à vida e obra de Elia Kazan,
falecido em 2003. Scorsese e Jones recorrem a excertos de filmes de Kazan, entre eles “On the Waterfront”,
“A Streetcar Named Desire” e “A Face in the Crowd”,
bem como a entrevistas do realizador, num filme que,
sublinham, não é nem sobre listas negras, nem sobre
o restabelecimento da justiça. É sobre tudo o que fica
(e se sente) pelo meio. Eden, de Daniel Blaufuks, que
regressa ao IndieLisboa depois de Um Pouco Mais Pequeno que o Indiana) conduz-nos a Cabo Verde, à ilha
de São Vicente, onde visitamos as memórias que o
cinema ali deixou. O documentário assenta num interessante trabalho de pesquisa, tanto pela riqueza das
entrevistas e depoimentos, como pelas imagens que
o realizador nos mostra.
En Compagnie d’Eric Rohmer
10 Maio, 19:15, Teatro do Bairro
15 Maio, 19:30, Teatro do Bairro
Marie Rivière, realizadora de En Compagnie d’Eric
Rohmer, teve o seu primeiro papel como protagonista de um filme na personagem da esposa de
um jovem estudante ciumento em “La Femme de
l’Aviateur”(1981), o primeiro da série “Comédias e
Provérbios” de Rohmer. Trinta anos depois, Rivière
presta homenagem a uma das figuras mais importantes da nouvelle vague francesa: um destemido cineasta, argumentista, crítico e professor. Rivière entrevista
actores e realizadores que tiveram o prazer de disfrutar dela, entre eles Arielle Dombasle, Fabrice Luchini,
Andy Gillet, François Ozon, Valeria Bruni-Tedeschi, Rosette and Noémie Lvovsky, e que falam de Rohmer
enquanto profissional e amigo.
Flooding With Love For the Kid
7 Maio, 21:30, Teatro do Bairro
15 Maio, 17:15, Teatro do Bairro
Filmado, interpretado e editado por Zachary Oberzan,
num apartamento em Manhattan, Flooding With
Love For the Kid é uma adaptação meticulosa do
romance “First Blood” de David Morell, mais conhecido como o filme que apresentou Sylvester Stallone ao
mundo como Rambo. Produzido com um orçamento
total de 96 dólares, trata-se de uma aventura cinemática de um homem só: o realizador divide-se pelos
vários papéis e mostra-nos como este tipo de histórias
consegue agarrar-nos e surpreender-nos, mesmo que
a sua crueza seja um dado adquirido.
Johnnie Got His Gun
11 Maio, 17:15, Teatro do Bairro
15 Maio, 14:30, Culturgest Pequeno Auditório
VAMPIRES
5 Maio, 00:00, Cinema São Jorge 3
9 Maio, 00:00, Cinema São Jorge 3
Johnnie Got His Gun, de Yves Montmayeur, é um
filme imperdível para os fãs de Johnnie To. Depois de
uma presença marcante no festival IndieLisboa, onde
foi um dos Heróis Independentes em 2008, tendo apresentado também, na edição do ano passado, o seu filme “The Vengeance”, em antestreia, o ávido fumador
e génio do cinema policial aparece-nos aqui através
da lente do jornalista, crítico e realizador francês Yves
Montmayeur. Filmado ao longo de três anos, o documentário acompanha To na sua passagem por festivais
de cinema, com entrevistas e análises do seu trabalho.
Quando uma equipa de televisão é contactada para
filmar uma comunidade de vampiros belga, o resultado é tão sangrento quanto seria de esperar. Após algumas tentativas falhadas, um novo grupo consegue
ser bem-vindo o suficiente para se instalar na casa e
na não-vida da família St. Germain e para captar o seu
dia-a-dia, cheio de problemas perfeitamente humanos. Em Vampires, de Vincent Lannoo, os vampiros
podem quase tudo, mas se há mandamento a respeitar é o de não tocar na mulher do líder e quando essa
norma não é cumprida, as consequências devem ser
sofridas.
Trabalho de Actriz, Trabalho de Actor
7 Maio, 21:30, Culturgest Grande Auditório
Trabalho de Actriz, Trabalho de Actor, de
João Canijo, acompanha um grupo de dez actores e
um realizador durante um ano de trabalho sobre o argumento do seu próximo filme. O processo de criação
das personagens e ambientes implica ensaios, discussões, repetições. Esta é uma viagem aos bastidores,
com o regresso do realizador português ao festival
depois da apresentação do documentário “Fantasia
Lusitana” na edição do ano passado.
CURTAS METRAGENS
Chef D’ouevre
10 Maio, 19:15, Teatro do Bairro
15 Maio, 19:30, Teatro do Bairro
La Définition D’une Chose En Soi
15 Maio, 15:00, Teatro do Bairro
No documentário Chef D’ouevre, Luc Moullet defende que uma obra de arte não é coisa da actualidade.
É preciso muitos anos de distância e apreciação antes
que um trabalho artístico possa merecer esse título. La
Définition D’une Chose En Soi, de Antonia Carrara,
é uma visita guiada por Luc Moullet ao Louxor, em Paris, templo do cinema construído pelo arquitecto Henri
Zipcy, em 1921, que funcionou depois como discoteca
até ser abandonado, no final dos anos 90.
Long Live The New Flesh
5 Maio, 00:00, Cinema São Jorge 3
9 Maio, 00:00, Cinema São Jorge 3
POSTFACE
6 Maio, 19:00, Culturgest Grande Auditório
15 Maio, 21:45, Culturgest Pequeno Auditório
Imagens de arquivo de vários filmes de terror consomem-se e derretem umas nas outras para dar origem
a um novo filme, em Long Live The New Flesh, de
Nicolas Provost, através de uma técnica digital que
relembra uma pintura de pinceladas evidentes. Em
1956, o famoso actor Montgomery Clift sofreu um
acidente de viação que o desfigurou e lhe paralizou
parcialmente a cara. Postface, de Frédéric Moffet,
revisita a sua filmografia, numa reflexão sobre o star
system americano.
Vargtimmen – After a Scene By Ingmar Bergman
12 Maio, 21:30, Teatro do Bairro
14 Maio, 15:00, Teatro do Bairro
O experimental Vargtimmen – After a Scene By
Ingmar Bergman, de Georg Tiller, leva a cabo uma
reconstrução ao pormenor do filme Vargtimmen
(1968) de Bergman, utilizando os mesmos enquadramentos, duração de planos e banda sonora, com a
excepção dos actores, cuja ausência nos faz cair com
maior força dentro dos elementos fílmicos.

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