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N O T Í C I A S D A India Vol. 4 Número 5 Aumento nas vendas de computadores P6 Destaques do orçamento 2010-11 Salários anuais até INR 160.000 isentos de imposto de renda, imposto de 10% para salários até INR 500.000 Formulários TI simplificados para contribuintes individuais Aumento de 2% nos impostos sobre grandes automóveis e SUVs, passando para 22% Aumento de impostos sobre cigarros, charutos e tabaco de mascar Imposto sobre o setor de serviços mantido em 10% para auxiliar a introdução do GST, mais serviços serão tributados Diminuição parcial na redução do imposto central Esperança de ultrapassar a marca de 10% de crescimento num futuro não muito distante Governo fixou etapas para derrubar a inflação sobre alimentos Necessidade de rever pacote de estímulo e ampliar o crescimento Déficit fiscal vai diminuir para 5,5% em 2010-11 Governo empenhado ativamente na finalização da estrutura do regime geral de impostos a ser implementado em 1 de abril de 2011 Implementação do código de impostos diretos em 1 de abril de 2011 Política de IDE será de fácil utilização com um documento abrangente INR 350 bilhões arrecadados a partir do desinvestimento em 2009-10; será maior ainda em 2010-11 Novos bancos como Indian Banking Association vão dar licenças adicionais para operadores privados Provisão de capital adicional para bancos rurais regionais Conselho de estabilidade financeira do nível do apex será criado para o setor bancário Despesas em 2010-11 estimadas em INR 11187.49 bilhões Projeto de Lei de Segurança Alimentar em domínio público 46% dos recursos do plano em 201011 serão para desenvolvimento de infra-estrutura Fundo de Energia Limpa Nacional será criado Governo comprometido com o crescimento das SEZs Estratégia de quatro vertentes para crescimento do setor agrícola O desafio atual é reverter rapidamente para 9% de crescimento e, em seguida, apontar para um crescimento de dois dígitos Segundo desafio é tornar crescimento mais inclusivo e reforçar segurança alimentar 1° de março de 2010 Uma Publicação da Embaixada da Índia, Brasília Indústria automobilística: projetada para excelência P7 Pior já passou, Índia está pronta para crescimento elevado e inclusivo: Mukherjee pós dois anos difíceis para a economia indiana, o pior já passou e o país está retomando o caminho de um crescimento elevado, com confiança renovada e, até mesmo, uma expansão de dois dígitos, disse o Ministro das Finanças, Pranab Mukherjee, ao apresentar o Orçamento da União para 2010-11 no dia 26 de fevereiro. “Hoje, diante de vocês, posso dizer com confiança que resistimos muito bem à crise,” disse Mukherjee na Lok Sabha, a câmara baixa do parlamento. O Ministro das Finanças propôs uma isenção fiscal para os contribuintes individuais. Um aumento impoatante nos regimes de assistência social e de infraestrutura são alguns dos pontos altos do orçamento da União. “Isso não quer dizer que os desafios atuais sejam menos importantes do que há nove meses, quando a Aliança Progressiva Unida (UPA em inglês) foi eleita e assumiu o poder.” O Ministro das Finanças propôs a seguinte tabela para os contribuintes individuais: sem taxas para vencimentos de até INR 160.000, uma taxa de 10% para até INR 500.000, 20% para até INR 800.000 e, finalmente, 30% para rendas altas. “A proposta de reduzir os impostos irá beneficiar 60% dos contribuintes,” disse ele acrescentando que propôs a elevação do imposto alternativo mínimo (MAT) para 18% dos lucros de contabilidade em com- A O Ministro das Finanças, Pranab Mukherjee, chegando no Parlamento para apresentar o Orçamento Geral de 2010-11, em Nova Delhi. paração aos atuais 15%. Mukherjee, disse que 46% do plano de alocações serão reservados à infra-estrutura, com um aumento de gastos para o desenvolvimento rural e urbano, como também para a educação e saúde. Ele também prometeu implementar as normas de impostos diretos em abril do próximo ano, assegurando em breve uma política de investimento estrangeiro simplificado. Ao mesmo tempo, ele destinou um menor déficit fiscal de 5,5% do produto interno bruto para o próximo exercício fiscal, contra a estimativa orçamental de 6,8% para este exercício, e prometeu baixar ainda mais para 4,8% e 4,1% nos próximos dois anos. Mukherjee disse que ainda hoje persistem três desafios enfrentados no ano passado, ou seja, voltar rapidamente a um crescimento de 9%, ultrapassando a expansão de dois dígitos, com um crescimento mais inclusivo, desenvolver a infra-estrutura e fortalecer a segurança alimentar. “Esperamos ir além da marca de crescimento de 10% num futuro não muito distante,” disse ele acrescentando que o governo vai rever os estímulos fiscais para ampliar o crescimento do país. Ele também disse que o governo arrecadou US$ 7 bilhões por meio de alienação de participação em empresas do setor público. Nesse ínterim, o Primeiro Ministro Dr. Manmohan Singh elogiou o Ministro das Finanças Pranab Mukherjee pelo orçamento, descrevendo-o como uma combinação perfeita que permite o crescimento e mantém os requisitos da consolidação do déficit fiscal. O Ministro do Interior P. Chidambaram descreveu o orçamento como um “esforço equilibrado” marcado por uma decisão responsável do estado da economia e das medidas necessárias “para sustentar um crescimento elevado e inclusivo”. Índia pode se tornar a maior economia com crescimento acelerado em quatro anos om o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) para dois dígitos, a Índia vai se tornar a maior economia mundial com crescimento acelerado até 2014, mesmo se a espiral de preços continua sendo uma preocupação imediata, de acordo com Economic Survey, para este exercício fiscal. “É perfeitamente possível que a Índia atinja o domínio rarefeito do crescimento de dois dígitos e se torne a maior economia mundial com crescimento acelerado nos próximos quatro anos,” relatou a pesquisa. “O PIB indiano deve crescer cerca de 8,5%, com uma recuperação completa, ultrapassando a marca de 9% em 2011-12,” de acordo com a pesquisa apresentada pelo Ministro das Finanças, Pranab Mukherjee na Lok Sabha, em 25 de fevereiro. “É sensato esperar que a economia retome o caminho de um crescimento robusto de cerca de 9%, C Destaques da Pesquisa Econômica Melhorar a produção de alimentos, produtivi- dade e gestão de estoques Estoque adequado de cereais para atender às exigências no âmbito de regimes de bem-estar durante o atual exercício fiscal Melhor perspectiva para o setor comercial indiano em 2010 Crédito bancário para o setor comercial confirma retomada desde novembro 2009 Aumento de 500.000 empregos no trimestre julho-setembro em relação ao primeiro trimestre do atual exercício fiscal Indústrias primárias, serviços de infra-estrutura mostram sinais de recuperação em meio ao crescimento industrial global Produto interno bruto deve crescer de 8,25 a 8,75% em 2010-11 Crescimento econômico durante 2011-12 pode ultrapassar 9% como antes da desaceleração causada pela crise global em 2008.” A pesquisa disse que os fundamentos econômicos da Índia permanecem fortes, incluindo uma poupança elevada e uma alta taxa de investimento das empresas, a entrada de empresas nacionais no espaço global e o retorno sonhado para o setor de serviços. Mas a agricultura continua a ser motivo de preocupação, mesmo permanecendo o esteio da economia indiana. “Não há necessidade de empreender iniciativas políticas sérias para alcançar o objetivo do governo de crescimento sustentado de 4% neste setor... A natureza amplamente estrutural dos déficits fiscais da Índia, os níveis de recuperação da economia e a sustentabilidade da recuperação sem estímulo fiscal exigem a retomada do processo de consolidação fiscal de forma gradual,” disse a pesquisa. 2 FOCO Índia NOTÍCIAS DA Índia Governo trabalha para cumprir promessa de crescimento inclusivo o dia 22 de fevereiro, a Presidente Pratibha Devisingh Patil disse que seu governo estava trabalhando “única e exclusivamente” para cumprir a promessa de crescimento destinada ao homem comum. “Desde que assumiu o cargo em maio de 2009, meu governo tem trabalhado de forma obstinada para ampliar as realizações do mandato anterior e cumprir a promessa de um crescimento mais rápido e inclusivo,” disse a Presidente, na sessão conjunta do Parlamento no dia da abertura da sessão orçamental. Trechos do discurso da Presidente: “Meu governo foi eleito para executar um mandato bem definido de proteger e aprofundar os valores do pluralismo e secularismo, e garantir o rápido crescimento com justiça e equidade para todos. Desde que assumiu as funções em maio de 2009, meu governo tem trabalhado de forma obstinada para ampliar as realizações do mandato anterior e cumprir a promessa de um crescimento mais rápido e inclusivo. O homem comum foi e continua sendo o centro desta promessa”. Meu governo optou por uma abordagem atenta e sensível para lidar com os problemas econômicos e sociais imediatos, tem tomado medidas para reforçar a segurança da nação e levado adiante nossos interesses nacionais envolvidos pró-ativamente com a comunidade global. A desaceleração econômica global foi seguida por fortes políticas com o objetivo de administrar um estímulo para a economia nacional, produzindo resultados consideráveis. O crescimento econômico, que caiu para 6,7% em 200809, deve melhorar para cerca de 7,5% em 2009-10. No momento em que os países industrializados experimentam um crescimento negativo, a Índia continua a crescer com um ritmo impressionante. Esperamos certamente melhorar ainda mais nossa per- N formance de crescimento em 2010-11. Meu governo terá como objetivo uma taxa de crescimento acima de 8% em 2010-11 procurando atingir um crescimento de 9% em 201112. Vamos nos concentrar no desenvolvimento de infraestrutura, agricultura e desenvolvimento rural, educação e saúde e garantir que o processo de crescimento seja suficientemente sensível às preocupações e ao bem-estar das camadas mais vulneráveis da sociedade. Meu governo tomou diversas medidas para enfrentar o desafio das mudanças climáticas. O Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas está sendo operacionalizado. A Missão Solar Nacional Jawahar Lal Nehru foi lançada com uma ambiciosa meta de 20.000 megawatts de energia solar até 2022. Para garantir o escoamento rápido e eficaz dos processos cíveis relativos à proteção do ambiente e conservação de florestas, foi introduzida uma Lei denominada National Green Tribunal Bill de 2009. Com vistas a cumprir o objetivo de “Energia para Todos” até 2012, como indicado na Política Nacional de Eletricidade, um esforço especial foi feito para incentivar a expansão da capacidade de geração de eletricidade. Como resultado, durante o primeiro ano do 11º Plano Quinquenal, esperamos adicionar três vezes mais da capacidade que foi adicionada no 10º Plano. Meu governo anunciou um salto quântico no ritmo de desenvolvimento das rodovias nacionais para atingir 20 km por dia. Várias iniciativas políticas foram tomadas para criar um ambiente propício. Há um novo impulso no desenvolvimento das rodovias nacionais. A expansão e modernização dos aeroportos, especialmente nos aeroportos de quatro metrópoles, estão progredindo bastante. O projeto do aeroporto de Delhi deve ser plenamente operacional em julho de 2010, bem a tempo para os Jogos da Commonwealth. Fizemos nosso papel nos assuntos globais com responsabilidade e na busca da paz, estabilidade e progresso em nossa região e além dela. O governo vai prosseguir a colaboração ativa com o mundo, baseada nos princípios estabelecidos por nossos fundadores, e com o objetivo de promover os objetivos de um desenvolvimento econômico rápido e abrangente e redução da pobreza num mundo cada vez mais interdependente. Vamos construir nossa gradual expansão de cooperação com a América Latina. As perspectivas da Índia sobre os desafios globais como o terrorismo, segurança energética e alimentar, mudanças climáticas e a crise financeira e econômica internacional foram articuladas de forma inequívoca nos fóruns adequados. A questão da reforma das instituições de governança global foi levada ao primeiro plano na agenda internacional. A posição da Índia foi considerada com respeito no processo do G-20, do G-8 plus, na Cúpula do G-5, e na Conferência das Mudanças Climáticas, realizada em Copenhague.” Shree Renuka firma acordo com usineiro brasileiro hree Renuka Sugars (SRSL) assinou um acordo com a empresa brasileira Grupo Equipav para um investimento de US$ 329 milhões e uma participação de controle majoritário de 51%, declarou um alto executivo da empresa. “Concluímos um acordo definitivo com o Grupo Equipav, por um investimento de US$ 329 milhões levando a uma participação de controle majoritário de 51%. Equipav é uma das maiores empresas de açúcar/etanol do Brasil,” disse Vidhya Murkumbi, presidente de Shree Renuka Sugars. A empresa brasileira tem duas grandes e modernas usinas de açúcar/etanol com instalações integradas de co-geração em São Paulo com uma capacidade de moagem de cana combinada de 10,5 milhões de toneladas por ano. Shree Renuka Sugars vai conseguir uma participação majoritária de 50,79% até maio de 2009 e a participação no balanço da empresa deve S ser realizada pelo grupo fundador Equipav. A aquisição será financiada através de INR 5 bilhões arrecadados pela empresa através de QIP no ano passado e de INR 1,85 bilhão proveniente da conversão de garantias em capital próprio. O montante base virá apenas das reservas internas, disse Murkhumbi. Equipav tinha uma dívida líquida de cerca de US$ 822 milhões em dezembro de 2009. O acordo está sujeito à aprovação de um pacote aceitável de reestruturação da dívida pelos credores da empresa e algumas outras condições usuais para operações desta natureza. Com este negócio, Shree Renuka Sugars vai se tornar o maior operador de açúcar no país e o terceiro maior operador de açúcar e etanol do mundo. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de açúcar e a Índia é o maior consumidor de açúcar do mundo. “Esta aquisição vai multiplicar significativamente a presença da SRSL no centro-sul do Brasil e aumentar a competitividade e o volume no negócio global de açúcar. Este investimento vai permitir a construção de um negócio global de açúcar e etanol combinando as áreas de produção expansível e de melhor custo, juntamente com uma presença de liderança nos maiores mercados de etanol e açúcar do mundo,” disse Narendra Murkumbi, diretor executivo da Shree Renuka Sugars. NMDC quer participação de US$ 2,5 bilhões em mina brasileira estatal NMDC (National Mineral Development Corporation) procura ativos no exterior e pode adquirir uma participação no Brasil. NDMC já havia firmado um acordo com o grupo Ferrous para desenvolver um investimento mineiro de US$ 2,5 bilhões. A empresa indiana pretende adquirir seis propriedades, incluindo as minas brasileiras de Ferrous, com sede no Reino Unido, no qual pode obter uma participação de 50%. “Até agora, a empresa já recebeu apresentações sobre seis ativos de mineração mundial, incluindo as minas brasileiras de Ferrous,” disse um executivo. O maior produtor indiano de minério de A ferro fechou recentemente um acordo de confidencialidade com Ferrous Group para o desenvolvimento do projeto brasileiro de mineração, disse o executivo. O grupo tem propriedades nos EUA, Canadá e Brasil. O empreendimento brasileiro deve ser um projeto de mineração integrada, que inclui o desenvolvimento de infra-estru- turas como estradas e portos para transportar o minério de ferro extraído das jazidas. O investimento será de US$ 2,5 bilhões e deve combinar dívida com capital acionário, disse o executivo, acrescentando que os detalhes financeiros do acordo não tinham sido concluídos. Segundo ele, as empresas planejam explorar, nas duas minas brasileiras situadas perto de Brasília, 50 milhões de toneladas de minério de ferro que podem ser vendidas. Além do minério de ferro, o líder de mineração é parte de um veículo para fins especiais International Coal Ventures Ltd, que explora propriedades térmicas de carvão e coque no exterior. Países do BRIC lideram programa de governança corporativa papel das economias BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) na nova ordem global domina o programa da cúpula mundial deste ano sobre governança corporativa a ser realizada em Toronto, no Canadá, em junho. A cúpula de três dias será realizada a partir de 7 de junho, afirmou o organizador do evento, International Corporate Governance Network (ICGN), em Toronto, no dia 25 de fevereiro. Com mais de 450 membros, líderes de governança corporativa em 45 países, o ICGN visa elevar os padrões mundiais de governança corporativa. A maioria de seus membros são investidores institucionais com gestão de fundos que totalizam US$ 9,5 trilhões. Com o tema “The Changing Global Balances,” a cúpula vai debater a importância da boa governança corporativa no contexto da crise global. A cúpula vai incidir também sobre o papel dos BRICs na promoção de boas empresas na ordem econômica mundial emergente. “A cúpula deste ano vai reunir os líderes mundiais em questões de governança corporativa para analisar novas tendências que surgem nos mercados de capitais globais — incluindo a emergência dos países BRIC — e os impactos na promoção da boa governança corporativa a partir de uma perspectiva global,” disse David Beatty, copresidente da conferência. Mais de 60 palestrantes de 30 principais mercados vão falar sobre assuntos que vão desde a influência das economias dos países BRIC e o impacto sobre a governança de estilo ocidental, à evolução dos mercados de capitais e as ameaças à boa governança corporativa. O NOTÍCIAS DA A Media MONITOR 3 Índia HISTÓRIA DA ÍNDIA NA MÍDIA GLOBAL Precisa-se de vilarejo: aumento do BPO rural os últimos anos, o setor indiano de terceirização de processos empresariais (BPO), avaliado em US$ 14 bilhões, parece ter perdido a batalha do aumento de custos. O aumento dos preços dos bens imóveis em zonas urbanas está fora de controle. Essa situação excepcional trouxe não apenas aumentos de salários, mas também maiores despesas de contratação e treinamento. A solução: criar centros de BPO em zonas rurais onde os custos iniciais são baixos e a fidelidade dos empregados é alta. Embora algumas unidades rurais de BPO tenham confirmado as expectativas, há ainda muitos obstáculos que impedem que o setor rural de BPO faça parte da próxima história de sucesso da Índia, incluindo a falta de infra-estrutura elétrica, de rede Internet banda-larga e as dúvidas do mercado quanto à capacidade dos centros de BPO rurais de competir com seus pares urbanos mais tradicionais. “Você realmente acredita que as mulheres possam trabalhar com computadores?” Foi o que os homens perguntaram quando Source for Change — um projeto da Fundação Piramal de Mumbai — criou o centro de BPO inteiramente feminino no pequeno vilarejo de Bagar, no estado indiano do Rajastão. O ceticismo permaneceu mesmo depois que ‘Source for Change’ selecionou 10 mulheres dos 25 candidatos em agosto de 2007. Mais de dois anos mais tarde, alguns homens aparecem sem aviso prévio na casa reformada que abriga o centro de treinamento e a sede social de ‘Source for Change’. Não são mais os maridos e pais desconfiados do início. Pelo contrário, N eles estão procurando empregos para mulheres de sua família. “Os homens se deram conta que oferecemos os dois símbolos de maior prestigio social aqui: o inglês e os computadores,” disse Karthik Raman, diretor de Source for Change. “Algumas mulheres que trabalham aqui ganham mais do que os homens na família. Agora, elas podem ser ouvidas.” Tendo em vista os apoios dados pelos governos estaduais e os empresários, os centros rurais de BPO vieram para ficar. Não há ainda estáticas oficiais — a Associação Indiana das Empresas de Software e Serviços (Nasscom) começou uma coleta de dados — porém os observadores concordam que há mais de 100 unidades atuando na Índia, a maior parte com menos de três anos de existência. Trata se de uma evolução positiva, afirma Raju Bhatnagar, vice-presidente responsável pelas relações com governo e BPOs na Nasscom. “Há uma tremenda oportunidade para serviços nacionais vocais (centro de chamadas) e não-vocais como também comunicações não-vocais internacionais. A Nasscom dá preferência ao termo “não-urbano” em vez dos termos “vilarejo” ou “rural”, associados com “atraso” pelos clientes. “É uma questão semântica, embora essa mudança terminológica não pareça ter ajudado a superar os preconceitos,” disse Bhatnagar. Alguns centros de BPO atuam em edifícios sem ar-condicionado que desempenham também as funções de escolas e locais para casamentos. Os empregados sentam-se em cadeiras de plástico que podem ser empilhadas. Outros centros possuem escritórios modernos com controle de acesso biométrico e chefes de equipe que completaram estudos de pósgraduação. O elemento comum é a localização das empresas em comunidades semi-urbanas e rurais afastadas das metrópoles, tais como Ethakota no estado de Andhra Pradesh, Munnar no estado de Kerala e Shiggaon no estado de Karnataka. Mais da metade dos empregados são mulheres e todas têm idades entre 19 a 35 anos. Por que os BPOs não-urbanos se desenvolvem tanto? “Para aliviar a excessiva pressão dos custos operacionais no mercado nacional de BPO” disse Gaurav Gupta, chefe da divisão indiana da consultoria global Everest Group. Nos últimos anos, o setor indiano de BPO, avaliado em US$ 14 bilhões, parece ter perdido a batalha do aumento de custos. Para conter os gastos trabalhistas, muitas empresas querem ampliar o número de empregados no interior do país, mas se deram conta que menos de um terço dos candidatos pré-selecionados se recusam a continuar o processo de contratação até o final. Raman Roy, presidente diretor geral da empresa de BPO Quattro aponta que a oferta de postos de trabalhos no setor de BPO mudou nos últimos anos. “60 a 70% das contratações ocorrem em cidades pequenas onde, até agora, não havia BPO.” Para ler a história completa, acesse: http://online.wsj.com/article/SB12668257 8363549633.html?KEYWORDS=India Wipro entra no jogo da computação em nuvem terceira maior empresa indiana de tecnologia da informação, Wipro Technologies, está desenvolvendo uma importante pesquisa tecnológica em Bangalore. Cerca de 500 funcionários estão interligados numa “nuvem informativa” — conjunto de serviços e softwares acessíveis por redes — a fim de conduzir um projeto piloto para avaliar uma tecnologia que pode mudar o setor de terceirização de serviços de TI. O projeto piloto revelou que se, no passado, eram necessários 43 dias para um funcionário montar um projeto, incluindo servidores de dados e contratação de pessoal, a computação em nuvem permite hoje fazer o mesmo em 36 minutos, disse Girish Paranjipe, vice-diretor executivo da Wipro. É preciso apenas uma senha para disponibilizar a capacidade de computação e os softwares necessários na nuvem. “O potencial é enorme,” disse Paranjipe. A computação em nuvem — a aquisição PASSANDO EM REVISTA A de capacidade de computação, serviços e aplicações na Internet por parte de empresas de terceirização — está se tornando o novo campo de batalha entre as empresas indianas e as empresas globais do setor. Os grupos indianos Tata Consultancy Services, Infosys Technologies e Wipro lideram um setor cujas exportações de serviços devem atingir US$ 56 bilhões em março de 2011, 13% acima do ano anterior. Os principais operadores internacionais do setor de terceirização são as norte-americanas IBM e Accenture e a francesa Cap Gemini. Até hoje, o típico cliente destas empresas compra e gerencia sua própria infra-estrutura de hardware e software. Nas grandes empresas, cada serviço possui servidores e hardwares próprios, levando ao excesso de capacidade de computação. Wipro calculou que apenas 27% dos O Presidente do Nepal, Dr. Ram Baran Yadav, recebido pela Presidente indiana, Smt Pratibha Devisingh Patil, em Nova Delhi, 16 de fevereiro. recursos dos servidores são utilizados no mundo. Com a computação em nuvem, os clientes compram apenas poder de computação e uso de aplicativos baseado em consumo. Trata-se de um tipo de consumo comparável à energia elétrica, onde se paga apenas quando as luzes são acesas. Paranjpe calculou que a computação em nuvem pode aumentar o uso do servidor em até 75% de sua capacidade. Há outros que afirmam que pode proporcionar uma redução de custo de 90% em relação aos níveis anteriores. Há uma grande oportunidade — pode-se administrar a infraestrutura, os dados e os softwares dos clientes,” disse Pramod Bhasin, presidente da Nasscom. Agora, há uma maior capacidade para fornecer os mesmos serviços com preços inferiores para destinos ainda mal atendidos pela TI. Para ler a história completa, acesse: http://www.ft.com/cms/s/2/c7303914-1f1511df-9584-00144feab49a.html O Primeiro Ministro da Finlândia, Mr. Matti Vanhanen, recebido pelo Primeiro Ministro indiano, Dr. Manmohan Singh, em Nova Delhi, 4 de fevereiro. O Primeiro Ministro indiano, Dr. Manmohan Singh com o Presidente da Turquia, Mr. Abdullah Gul, em Nova Delhi, 9 de fevereiro. Citigroup abre vagas banco Citigroup Inc. abriu 8 vagas de administradores para sua equipe indiana, incluindo responsáveis bancários para operações de comercialização e vendas com o objetivo de aumentar sua fatia de mercado indiano. O grupo foi classificado entre os três maiores investidores indianos de capital acionário nos últimos três anos. Essas contratações aumentam o número de banqueiros de investimentos para 25, disse o porta-voz de Citigroup que confirmou a escolha dos candidatos. “O mercado indiano é uma alta prioridade para a região Ásia-Pacifico e com essas novas contratações, Citi está confiante que vai continuar a liderar o mercado indiano de franquia bancaria, atendendo as necessidades de nossos clientes,” disse Nikhil Nagle, responsável dos assuntos acionários de Citigroup. Citigroup tem sido um dos três maiores bancos de investimentos no mercado acionário indiano nos últimos três anos e ocupa a terceira posição nesse ano com uma fatia de mercado de 10%, de acordo com Dealogic, empresa que fornece dados sobre o mercado. No inicio deste mês, o banco participou da oferta de ações, no valor de US$ 1,8 bilhão, da produtora de energia NTPC Ltd. e planeja agora tomar parte na oferta de ações da empresa de mineração NMDC Ltd. Para ler a história completa, acesse: http://online.wsj.com/article/SB10001424 052748704454304575080673294593124 .html?KEYWORDS=India O US$ 173 milhões para Air India o dia 18 de fevereiro, o governo indiano aprovou uma injeção de dinheiro na empresa aérea nacional Air India. A empresa, símbolo de orgulho para muitos indianos, enfrenta dificuldades financeiras e deve receber um auxílio financeiro de US$ 432 milhões. A injeção antecipada de US$ 173 milhões deve aliviar as dificuldades de tesouraria da empresa, mas também prevenir empréstimos com custos elevados nos mercados financeiros,” declarou o Ministro da Aviação Civil. Outras empresas aéreas também fracassaram na seqüência da crise financeira — particularmente Japan Airlines que entrou em processo de falência em janeiro. Os especialistas afirmam que Air India deve assumir a responsabilidade pelo fracasso após décadas de malversação e investimentos insuficientes. Para ler a história completa, acesse: http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2010/02/19/AR2010021900172.html N O Primeiro Ministro da Noruega, Mr. Jens Stoltenberg, recebido pelo Primeiro Ministro, Dr. Manmohan Singh, em Nova Delhi, 4 de fevereiro. 4 NOTÍCIAS Indianas NOTÍCIAS DA Maior crescimento industrial em 20 anos om uma taxa de 16,8%, a produção industrial indiana apresentou em dezembro o maior ritmo de crescimento observado nas duas ultimas décadas, comprovando a solidez da retomada econômica. O setor manufaturado, que representa cerca de 80% da produção industrial, liderou o crescimento com uma taxa de 18,5%. Apontando para a importância do consumo doméstico na perspectiva de crescimento, as indústrias de bens de consumo duráveis, como o setor automobilístico, saltaram para 46% enquanto o mercado de bens de capitais cresceu 38,8%. Esse número situa-se muito acima das projeções de novembro, avaliadas entre 11,8% e 12%, registrando o maior aumento anual do índice de produção industrial (IPI) desde abril de 1995. Além do setor manufaturado, a mineração cresceu 9,5% em dezembro contra 2,2% no ano passado, a produção elétrica aumentou 5,4% contra 1,6% no mesmo período do ano passado. “Isto é muito animador,” declarou o Ministro das Finanças Pranab Mukherjee ao comentar os números. “Faço votos para que os resultados do PIB no terceiro trimestre sejam iguais e se reflitam no PIB C global.” O Ministro das Finanças espera que a economia cresça em torno de 7,75% em 2009-10. “Projetamos uma taxa de 13% de crescimento na produção industrial. Mas, agora, está em quase 17%. É um nível de desempenho muito além do que o esperado para uma sólida retomada econômica,” declarou o vice-presidente da Comissão de Planejamento, Montek Singh Ahluwalia. “Com uma taxa de 18,5%, o crescimento do setor manufaturado em dezembro de 2009 reflete a aceleração da retomada da produção industrial desde agosto de A Aumento de 27% nas importações confirma retomada econômica ela primeira vez desde o início da crise financeira mundial, as importações indianas retomaram uma trajetória de crescimento, registrando uma taxa de 27% em dezembro. O que significa na prática que a economia indiana está no caminho da recuperação, estimulada pelo aumento das exportações pelo segundo mês consecutivo. “O mercado está agora de acordo com os outros indicadores econômicos que já apresentaram progressos,” disse o economista-chefe de Crisil, D.K. Joshi, que acrescentou que o mercado foi o último índice a melhorar devido a sua ligação com a economia global. Após uma queda de mais de um ano, o aumento de 22,4% nas importações não-petrolíferas reflete a retomada dos investimentos e das atividades manufatureiras no país, setores responsáveis pela maior parte das importações. P Importações e exportações sinalizam retomada econômica s importações retomaram uma trajetória positiva pela primeira vez desde o início da crise financeira, registrando uma taxa de crescimento de 27% em dezembro e sinalizando claramente que a economia indiana se encontra a caminho da recuperação, estimulada pelo ritmo acelerado das exportações que cresceram no segundo trimestre consecutivo. “O mercado está agora de acordo com os outros indicadores econômicos que já apresentaram progressos,” disse o economistachefe de Crisil, D.K. Joshi, que acrescentou que o mercado foi o último índice a melhorar devido a sua ligação com a economia global. O bom desempenho das importações nãopetrolíferas, com um aumento de 22,4%, após uma queda de mais de um ano, reflete a retomada dos investimentos e das atividades manufatureiras no país, negócios que representam a maior parte das importações. No exercício financeiro 2008-09, os bens de capital representaram quase 16% das importações. Em dezembro, as exportações registraram uma taxa de dois dígitos sugerindo um aumento da demanda nos mercados europeus e americanos. “Esse aumento das importações não-petrolíferas em conjunto com a retomada das exportações parece ser de bom augúrio para a dinâmica de crescimento,” disseram os economistas da Citi, Rohini Malkani e Anushka Shah, em artigo de pesquisa. “Acreditamos que as exportações vão continuar a aumentar até atingir US$ 170 bilhões no final do exercício fiscal,” disse Ajay Sahai, diretor geral da FIEO. A 2009,” disse Amit Mitra, secretário geral da Federação das Câmaras Indianas de Comércio e Indústria (FICCI). “O forte crescimento do setor dos bens de consumo duráveis comprova a solidez da demanda do consumidor na seqüência dos pacotes de estímulo fiscal que devem ser mantidos nos próximos meses para garantir o crescimento industrial,” acrescentou. Nos primeiros nove meses desse exercício fiscal, os últimos dados apontam para uma expansão cumulada da produção manufatureira no valor de 8,6% contra 3,6% no mesmo período em 2008. Exportações cresceram 11,5% em janeiro s exportações indianas de mercadoria chegaram a US$ 14,34 bilhões em janeiro, 11,5% acima dos US$ 12,86 bilhões obtidos no mesmo mês do ano passado, apesar da prudência recomendada pelo Ministro de Comércio e Indústria, Anand Sharma. “As exportações registraram novamente um crescimento em janeiro, devido ao excelente desempenho de alguns setores,” disse Sharma aos repórteres em Nova Delhi. Os resultados oficiais do comércio exterior, incluindo as importações, serão publicados no dia 2 de março. Os resultados preliminares apontaram para um crescimento das exportações de 8%. Os setores de chá, café, arroz basmati, alguns produtos agrícolas e marinos, pedras preciosas e joalheria, medicamen- Índia tos, produtos petrolíferos e plásticos cresceram enquanto tecidos, juta, artesanato, engenharia e couro continuaram lentos. Há algum tempo, o secretário do comércio, Rahul Khullar, declarou que os exportadores não deveriam esperar incentivas suplementares do governo mas, ao contrário, voltar-se para a expansão de seu mercado com maior oferta de produtos. A queda nas exportações começou em outubro de 2008 devido ao agravamento da recessão econômica global. De abril a maio do ano passado, os volumes diminuíram até 40% dos valores anteriores. “Agora que a economia mundial está saindo da recessão, o governo precisa remover as medidas de estímulo fiscal, inclusive aquelas projetadas para favorecer as exportações. Mais que a vulnerabilidade das exportações subsidiadas às medidas compensatórias, a principal razão para isso é a necessidade de reduzir o déficit fiscal,” disse Anwural Hoda do Conselho Indiano para Pesquisa sobre Relações Econômicas Internacionais. Em novembro e dezembro, as exportações cresceram 18,2% e 9,3% para chegar a US$ 11,16 bilhões e US$ 13,36 bilhões respectivamente. As exportações devem acumular US$ 165-170 bilhões em 2009-10. Empresas de FMCG sustentam o crescimento em dezembro s resultados publicados pelas empresas de bens de consumo não-duráveis (FCMG em inglês) demonstraram que o setor conseguiu sustentar o crescimento no terceiro trimestre (outubro-dezembro de 2009), ultrapassando as previsões. Nesse mesmo período, a taxa média de crescimento foi de 14% em vendas líquidas e 24% em lucro líquido, afirmaram os especialistas. O crescimento em volume foi o destaque com um salto de 15-18%, apesar da menor demanda do consumidor Os consumidores procuraram principalmente produtos mas baratos (downtrading), sobretudo nos segmentos de sabonete, detergente, chá e óleo comestível As O empresas recorreram a um corte de preços e value packs para conter o downtrading, afirmou Shirish Pardesi, analistasênior na Anand Rathi, corretora de Mumbai. Foi especialmente o caso das empresas cujos insumos não incluem gêneros agrícolas tais como açúcar, trigo, leite, etc. Numa base anual, os preços de insumos tais como óleo comestível, óleo de palma, óleo bruto caíram 25-30%. Alguns não hesitaram em cortar os preços dos produtos em categorias-chave tal como Marico, que derrubou os preços dos pacotes recrutadores de sua marca principal, Parachute. Hindustan Unilever e Tata Tea lançaram pacotes de valor para lidar com o downtrading. Religare compra Northgate Capital empresa de serviços financeiros Religare Enterprise anunciou ter adquirido uma participação minoritária em Northgate Capital, empresa de investimento em capital privado com sedes em Londres e São Francisco. Religare assinou também um acordo definitivo para adquirir uma participação majoritária na holding de Northgate. Segundo o acordo, os cincos sócios de Northgate permanecerão com a maior parcela de ações com direitos de votos no grupo Northgate. “Além disso, não haverá mudança nas equipes de administração, de investimentos e de operações quotidianas na seqüência do acordo de parceria com Religare,” acrescentou. O Religare anunciou também a aprovação pelo conselho de administração de investir US$ 1 bilhão para conduzir aquisições internacionais. A NOTÍCIAS DA NOTÍCIAS Indianas 5 Índia Economia crescerá 9% nos próximos dois anos o 19 de fevereiro, o Conselho Consultivo para os Assuntos Econômicos do Primeiro Ministro manteve o patamar de 7,2% de crescimento para esse exercício fiscal, com um ritmo mais rápido de 8,2% e 9% respectivamente nos próximos dois anos. Nas últimas estimativas econômicas apresentadas ao Primeiro Ministro Dr. Manmohan Singh, o conselho afirmou que, embora um elevado déficit fiscal fosse indefensável e exigisse uma correção rápida, os investimentos na infra-estrutura não deveriam ser cortados. O relatório de 43 páginas avaliou positivamente o desempenho da economia indiana, esboçando um cenário melhor do que esperado da retomada da produção industrial, apesar da elevada taxa de inflação que permanece preocupante em relação aos preços dos alimentos. “No próximo ano, o conselho espera uma retomada da produção agrícola nacional com a manutenção da trajetória de crescimento de 4% em 2011-12,” declarou o presidente do conselho, C. Rangarajan, numa entrevista coletiva à imprensa em Nova Delhi. O conselho N Setores-chave crescem 9,4% em janeiro s setores-chave da economia indiana, inclusive seis indústrias de infra-estrutura, cresceram 9,4% em janeiro de 2010 contra 6% em dezembro de 2009. Os números ficaram em 2,2% em janeiro de 2009. Esse crescimento que sinaliza a retomada do setor manufaturado indiano é liderado sobretudo pelo aumento da produção de petróleo bruto, eletricidade e aço acabado. Estes setores representam 26,7% do Índice de Produção Industrial, o que deve ajudar a registrar uma taxa de crescimento industrial de dois dígitos no segundo mês consecutivo. De abril de 2009 a janeiro de 2010, os setores-chave cresceram 5,4%, contra 3% no mesmo período de 2008-2009, segundo os dados divulgados pelo Ministério de Comércio e Indústria, em 25 de fevereiro. O IDEs somam US$ 1,54 bilhão em dezembro m dezembro de 2009, os investimentos direitos estrangeiros (IDEs) somaram US$ 1,54 bilhão, crescendo 13,2% em relação ao mês de dezembro de 2008 (US$ 1,36 bilhão), segundo o último comunicado do Banco Central da Índia (RBI). É o terceiro mês consecutivo que registra um crescimento anual dos investimentos direitos estrangeiros. Em fevereiro, o comunicado do Banco Centra da Índia (RBI) mostrou que os investimentos direitos estrangeiros de abril a dezembro somaram US$ 21,5 bilhões, ultrapassando os US$ 21,15 bilhões registrados no mesmo período no precedente exercício fiscal. O setor de serviços seguido pelos setores de telecomunicações e bens imóveis foram os preferidos pelos investidores estrangeiros. E Destaques do relatório do Conselho Consultivo O Presidente do Conselho Consultivo para Assuntos Econômicos do Primeiro Ministro na entrevista coletiva no lançamento da Revisão da Economia 2009-10, Nova Delhi, 19 de fevereiro previu que ambos os setores de serviços e indústrias devem registrar um forte crescimento nos próximos meses e esperou que as iniciativas do governo em favor do setor da infra-estrutura tivessem êxito. “Com base nesses dados, nossas primeiras estimativas apontam para um crescimento de 8,2% em 2010-11 e 9% em 2011-12,” disse Rangarajan. No exercício fiscal em curso, os componentes essenciais da pressão inflacionista são os bens alimentares primários e o açúcar. Entre os Crescimento de 7,2% no exercício em curso Economia deve crescer 8,2% e 9% nos próximos dois anos Produção industrial aumentará 8,6% Setor de serviços vai crescer 8,7% Taxa de investimento estimada em 36,2% no exercício em curso Previsão de 34% para taxa de poupança Retomada mais lenta das exportações, projetadas em US$ 168,7 bilhões Possibilidade de corte do déficit fiscal de 1-1,5% em 2010-11 Pauta dos impostos sobre serviços deve ser ampliada Distribuição de produtos alimentares para conter a inflação Safras de trigo no mesmo volume e safra de leguminosas sensivelmente mais elevada que no ano passado bens alimentares primários, os produtos que apresentaram as maiores taxas de inflação foram as cereais alimentares — grãos de leguminosa, trigo, arroz — e o açúcar entre os alimentos processados. O conselho observou também que a revisão em alta da previsão de taxa anual de inflação pelo Banco Central da Índia (RBI) para 8,5% no exercício em curso deve-se, em grande medida, por causa da inflação dos produtos alimentares, ambos primários e processados. “Há um risco que a inflação se propague para artigos de primeira necessidade, particularmente no cenário de forte retomada econômica da Índia desde o verão de 2009,” afirmou o relatório. O conselho exortou cautela quanto à questão da saída dos pacotes de estímulo fiscal, anunciados pelo governo desde dezembro de 2008 para ajudar a economia indiana a conter os efeitos negativos da crise financeira mundial. “Os gastos na infra-estrutura são essenciais e, apesar do sucesso na procura de investimentos privados, o governo deve garantir a rentabilidade financeira dos financiamentos, ressaltou o conselho.” Fusões, aquisições e capital privado em alta s operações de fusões, aquisições (F&A) e investimentos de capital privado (PE) tendem a aumentar na Índia. Em janeiro, houve 85 transações de F&A e PE (incluindo investimentos institucionais qualificados), totalizando US$ 3,8 bilhões contra 34 transações e US$ 2,1 bilhões no mesmo mês de 2009, representando um aumento de 81%. Esse resultado ultrapassou o valor registrado antes do início da crise em janeiro de 2008, de acordo com dados da Grant Thornton. As transações de F&A e PE apresentam-se com uma nova dinâmica desde 2010. Uma fatia importante do valor do mercado provém de operações internas enquanto, com claros sinais de que as empresas indianas vão investir mais para adquirir ativos no exterior, dado o forte aumento em valor e o volume das transações no exterior em relação ao ano passado. As duas maiores transações foram realizadas no setor das telecomunicações e contribuíram para mais A de 80% do valor total,” disse C.G. Srividya, Sócio da Grant Thornton, Serviços de Assessoria Especial. Em janeiro de 2010, o valor total das transações de F&A para o exterior (empresas indianas que adquirem ativos no exterior) foi de US$ 341 milhões (15 operações) contra US$ 40 milhões (5 operações) em janeiro de 2009. O valor total das transações internas foi de US$ 2,167 bilhões (32 transações) contra US$ 1,324 bilhão (8 transações) e US$ 223 milhões (28 transações) nos mesmos meses de 2009 e 2008 respectivamente. As cinco maiores transações de F&A representaram 89% do valor total. O setor das telecomunicações liderou o setor com 81% do mercado e um valor de US$ 2,087 bilhões. Em seguida, vieram o setor financeiro e banqueiro que lideraram o mercado de PE. Srividya acrescentou: “Parece-me extremamente positivo que os investimentos de capital privado tenham retomado, chegando quase aos níveis de 2008, e que os investimentos não-QIP representam mais de 60% do valor total. Há vários sinais de que essa dinâmica vai continuar.” Em janeiro, as transações de PE (incluindo os QIPs) totalizaram US$ 1,246 bilhão (29 operações) contra US$ 309 milhões (16 operações) e US$ 1,511 bilhão nos mesmos meses de 2009 e 2008 respectivamente. M&M é o maior construtor mundial de tratores ahindra e Mahindra (M&M) tornou-se o maior fabricante mundial de tratores com 159.000 tratores vendidos em 2009, ultrapassando a empresa norte-americana John Deere. “Tendo em conta os volumes de M&M e Swaraj, excluindo as operações no exterior e as subsidiárias, não acreditamos que esse número tenha sido ultrapassado por qualquer empresa,” declarou Anjanikumar Choudhari, presidente da divisão de máquinas agrícolas na M&M. Atuando em setores como automóveis e tecnologia da informação, o conglomerado de Mumbai fixou uma meta de 170.000 tratores vendidos (numa base consolidada) para o final do exercício financeiro. Já ultrapassou a marca de 100.000 tratores vendidos no final de janeiro. “A marca dos 100.000 é muito especial para nós. Isso evidencia os fortes laços construídos entre a empresa e os agricultores indianos nas últimas quatro décadas. Além dos tratores, M nossa prioridade é prestar serviços agrícolas à comunidade agrícola para conseguir uma melhor qualidade de vida,” disse Choudhari. A empresa aumentou sua fatia no merca- do indiano, passando de 35% para 42-43% após a notável aquisição de Punjab Tractors (atualmente Swaraj) em 2007. 6 NOTÍCIAS Indianas NOTÍCIAS DA Setor TI deve chegar a US$ 285 bilhões empresa de consultoria KPMG e a Asia Oceanic Computing Industry Organisation (ASOCIO) estimaram que os setores indianos de TI (tecnologia da informação) e ITES (serviços habilitados por tecnologia da informação) devem movimentar US$ 285 bilhões em 2020 contra US$ 71,6 bilhões em 2009. A taxa de crescimento anual composta (CAGR) deve atingir 15% nos próximos 10 anos. Nesse primeiro relatório sobre a região, a KPMG-ASOCIO afirma que a Índia deve continuar a liderar as atividades globais de terceirização. O relatório ‘Asia-Oceania Vision 2020: Enabling IT leadership through collaboration’, projeta que a mudança climática deve ganhar destaque e se tornar um setor importante em 2020. Os gastos com tecnologias limpas, energias renováveis, reciclagem e gestão de resíduos vão crescer consideravelmente na A região e no mundo. O relatório avaliou de forma detalhada os desafios e oportunidades em 20 grandes países da região Ásia-Oceania e previu que a região se tornará o maior prestador de serviços de TI e ITES em 2020 com 74,5% do mercado mundial. A KPMG afirmou que os países devem buscar parcerias para aproveitar as oportunidades regionais e globais. Todos os países da região devem trabalhar para forjar alianças e aproveitar as oportunidades, declarou o presidente da ASOCIO, Ashank Desai, num evento de três dias em Mumbai, no dia 9 de fevereiro. O diretor da Divisão Global de Assessoria de Serviços Terceirizados e Diretor Executivo da KPMG Índia declarou que os setores da saúde, educação, governança e infra-estrutura devem liderar o crescimento na região e no mundo inteiro. Afirmando que a contribuição da Ásia para o PIB mundial deve crescer, passando de 35,7% para 43,2% em 2020, ele comentou que o aumento na renda per capita — de US$ 4.775 para US$ 8.476 dólares em 2020 — deve estimular as despesas em Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC). Gastos com publicidade crescem 10-13% em 2010 s sinais de retomada da economia indiana estimulam os gastos com publicidade que devem crescer de 10% a 13% no próximo exercício financeiro. Até setores como publicidade em outdoors e publicidade impressa que declinaram no ano passado, vão se recuperar, afirmam os profissionais do setor. “Em 2009, as empresas foram muito cautelosas devido ao colapso da economia mundial. Porém, essa cautela virou otimismo em 2010. Com as previsões de crescimento das despesas publicitárias, o setor deve registrar uma taxa acima de 10%,” declarou o presidente de R.K. Swamy BBDO, Srinivasan K. Swamy .Em 2009, as despesas publicitárias foram avaliadas em torno de INR 200 bilhões enquanto os segmentos da publicidade na televisão e da publicidade impressa lideraram o setor com receitas de INR 160 bilhões. Enquanto a publicidade na televisão cresceu com uma O taxa de 6-8%, a publicidade em outdoors e a publicidade impressa diminuiram 15-20%. De acordo com Swamy, foram os setores de automóveis, telecomunicações, consumo e serviços financeiros que mais contribuíram para os gastos com publicidade em 2009, enquanto os setores de bens imóveis, mercados de valores, bens do capital, têxtil e cimento registraram uma queda nas despesas publicitárias. Apesar das previsões de aumento dos gastos com publicidade, as empresas per- Aumentam as vendas de computadores manecem pessimistas em relação ao crescimento das receitas das agências de publicidade. As agências de publicidade afirmam que, para 2010, as empresas terão que encontrar novos meios de se relacionar com os jovens consumidores nascidos entre 1982 e 2000 que recebem mais de 3.000 mensagens publicitárias distintas por dia. Considerado como uma era de ruptura, Swamy disse que o setor terá que construir sua marca e permanecer relevante no contexto de constante mudança de perfil do consumidor e mix de mídia. Para abordar esse novo desafio, a Confederação das Indústrias Indianas (CII) organizou recentemente a ‘Brand Summit 2010’ — conferência de dois dias sobre o tema ‘Ruptura no Marketing : Como as marcas cortejam os consumidores em tempos de descontinuidade?’ — em Bangalore, nos dias 19 e 20 de fevereiro. Índia Consórcio petrolífero adquire 40 blocos de petróleo pesado na Venezuela s empresas indianas Indian Oil Corporation (IOC), ONGC Videsh Ltd (OVL), Oil India Ltd, a espanhola Repsol e Petronas da Malásia formaram um consórcio para adquirir 40% das ações da empresa que vai desenvolver dois grandes blocos de petróleo pesado na Faixa do Orinoco, na Venezuela . O governo venezuelano concedeu o direito de aquisição de ativos que incluem o desenvolvimento de blocos nos campos Carabobo 1 Norte e Carabobo 1 Central, na Faixa do Orinoco cujas reservas foram avaliadas em mais de 1 trilhão de barris. O projeto é estimado em US$ 15 bilhões com US$ 2,5 bilhões investidos pelo consórcio. O presidente da Indian Oil, Sarthak Behuria, declarou: “A boa notícia que vem de Carabobo certamente estimulará nosso esforço para adquirir importantes ativos petrolíferos, oferecendo a oportunidade única de desenvolver enormes recursos de petróleo armazenados em uma das regiões petrolíferas mais abundantes do mundo.” Vale a pena ressaltar que as maiores reservas mundiais de petróleo pesado estão localizadas na Venezuela. Há dois anos, a OVL adquiriu uma participação de 40% no projeto de produção petrolífera de San Cristobal na Venezuela. A Índia torna-se 2° maior fabricante de aço Índia vai se tornar o segundo maior produtor siderúrgico mundial em 2012, duplicando sua capacidade de produção para 57 milhões de toneladas, devido aos esforços para desenvolver o setor de infra-estrutura, disse o Ministro do Aço, Virbhadra Singh. “Estabelecemos uma meta de 124 milhões de toneladas até 2012. Vamos nos tornar o segundo maior produtor de aço no mundo. Mas, o mais importante é que a Índia tem uma vasta capacidade de consumir essa produção necessária para desenvolver nossa infra-estrutura,” observou o Ministro indiano. “Estamos apenas falando da expansão das empresas siderúrgicas existentes. Se levarmos em conta os novos projetos, o capital investido foi avaliado em mais de US$ 80 bilhões,” acrescentou o Ministro da União do Aço. Atualmente, a China domina a produção siderúrgica mundial com uma capacidade de mais de 600 milhões de toneladas, seguida pelo Japão e pela Coréia. A Índia ocupa o quarto lugar. O Ministro disse que a estatal Steel Authority of India (SAIL), por si só, esta- A evido à retomada econômica, evolução tecnológica e preços corretos, as vendas de computadores pessoais (PC) na Índia cresceram anualmente 25,7%, alcançando 1,97 milhões de unidades no quarto trimestre de 2009 (outubro-dezembro). Segundo o relatório divulgado pela empresa de consultoria e pesquisa de mercado INC, os PCs para escritório representaram dois terços do total com 1,27 milhões de unidades vendidas, registrando uma alta de 14,6% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. As vendas de notebooks cresceram com uma taxa anual de 52,8%, atingindo 690.000 unidades em outubro-dezembro de 2009. D beleceu uma meta de 30 milhões de toneladas, quase o dobro de sua capacidade de produção. “Os projetos de expansão serão bem sucedidos. Tanto em Bokaro quanto em Bhilai, a empresa possui terrenos suficientes para assumir os projetos,” disse Virbhadra Singh. O Ministro disse que a companhia estatal de aço também vai optar por uma questão pública e desinvestimento parcial de capital durante o início do próximo exercício fiscal e que a decisão já foi tomada a esse respeito Ele declarou também que uma outra empresa pública controlada pelo Ministério — a National Mineral Development Corp (NMDC) — vai vender rapidamente ativos representando 8,3% do capital acionário. “Esperamos captar INR 130 bilhões com esta venda de participação na NMDC.” O Ministro indiano declarou com grande satisfação que alguns grandes projetos de multinacionais devem entrar em funcionamento em breve, incluindo a unidade siderúrgica integrada da empresa coreana Posco que investiu US$ 12 bilhões no estado de Orissa. Dois outros projetos similares da Arcelor-Mital também devem ser completados em Orissa e Chattisgarh. NOTÍCIAS DA TENDÊNCIAS Indianas 7 Índia Industria Automobilística Projetada para excelência setor indiano de automóveis cresce rapidamente e busca talentos internacionais de design. Nos dois últimos meses, os principais fabricantes de automóveis têm contratado vários engenheiros e designers de diversas partes do mundo. Ao contrário dos EUA, onde a indústria automobilística ainda se recupera do colapso financeiro, a indústria automobilística da Índia está com sorte, considerando o recorde de vendas registrado no ano financeiro de 2009-2010. Os principais profissionais, incluindo designers, engenheiros e pesquisadores, que assistem ao enorme potencial de crescimento no setor automobilístico em expansão na Índia, estão dispostos a se mudarem para o país a médio e a longo prazo. No ano passado, I.V. Rao, Diretor Executivo da Maruti Suzuki India Ltd., (MSIL), o maior fabricante de carros da Índia, encontrou designers e engenheiros em Motown, Detroit e tentou convencê-los a se transferirem para a Índia. Ele conseguiu cumprir sua missão de forma considerável. Oito engenheiros de automóveis de Detroit, especializados em design, estilo, modelagem e desenvolvimento de motores e fabricação, estão trabalhando para MSIL. Os recém-contratados designers globais devem ajudar a montadora a preparar os designers locais e na transferência de know-how, acrescenta Rao. Outros fabricantes indianos de automóveis, incluindo Tata Motors, Mahindra & Mahindra, Bajaj Auto e Royal Enfield, também negociam com designers de automóveis internacionais à medida que lançam planos ambiciosos de expansão de suas capacidades locais Alguns designers de automóveis interna- O cionais visitaram a Índia nos últimos meses, interagindo com altos executivos das principais empresas automotivas do país. Esses criadores têm experiência em design e fabricação de modelos híbridos, motores e transmissões. Recentemente, o gigante de duas rodas, Bajaj Auto, contratou Edgar Heinrich da BMW Motocicletas para dirigir as atividades de design. “O mundo despertou para a mudança de paradigma na indústria automobilística indiana, com uma presença importante de projetos inéditos,” enfatiza Heinrich. Segundo V.G. Ramakrishnan, diretor sênior do setor automotivo e de transportes de Frost & Sullivan, o novo foco sobre o papel do design reflete a meta das empresas indianas de explorar os mercados globais. A mudança no cenário global de fabricação de automóveis, após a desaceleração nos EUA e nos mercados europeus, também gerou uma ‘fuga invertida de cérebros’ de muitos designers que procuram trabalho em países emergentes como a Índia e a China. Aspectos de design, tais como proto digitação e modelagem com argila, que antigamente costumavam ser realizados na França, Reino Unido e Itália, agora são executados por muitas empresas de automóveis na própria Índia. Enquanto a GM e a Chrysler têm centros de P&D em Bangalore, a Renault tem um centro de design em Bombaim. Estes centros de design e P&D, não realizam apenas projetos específicos para a Índia, mas também trabalham para organizações afins. “O objetivo básico da criação de um estúdio de design completo na Índia foi para aprender com os designers indianos sobre o mercado, gostos e preferências locais,” destaca Jean-Philippe Salar, designer-chefe e diretor da Renault Design Índia. Algumas das principais empresas indianas de automóveis começaram também a adquirir modelos de design global. Uma série de parcerias de capital entre empresas locais e empresas globais, nos últimos meses, têm enfatizado a necessidade deste aspecto da indústria automobilística, pois uma onda de consolidação no mundo todo levou carrocerias atraentes e com alta tecnologia a servirem como o principal diferenciador. A Índia já se tornou um centro mundial de design e produção de carros pequenos e econômicos. Mantendo o ritmo com o avanço tecnológico, os fabricantes de automóveis introduziram novos carros pequenos no país com muito sucesso e interesse junto ao consumidor devido à dimensão compacta e a melhor eficiência em combustível. O Nano da Tata revolucionou completamente o mercado de automóveis, não apenas na Índia, mas no mundo. É um exemplo vivo da capacidade do potencial indiano em oferecer o melhor design e engenharia de acordo com a necessidade dos clientes da próxima geração. Considerando que a indústria indiana de automóveis avança com firmeza e velocidade, o design e a P&D em todos os aspectos da produção automobilística, incluindo a eficiência energética, terão um lugar de destaque na estratégia global para que ela se torne líder global neste setor e um dos mercados com maior crescimento acelerado. Os principais profissionais, incluindo designers, engenheiros e pesquisadores, que assistem ao enorme potencial de crescimento no setor automobilístico em expansão na Índia, estão dispostos a se mudarem para o país a médio e a longo prazo. 8 Viagem & TURISMO NOTÍCIAS DA INVERNO GLACIAL EM Lahaul & Spiti tempo é frio e gelado em Lahaul e Spiti. A temperatura oscila em torno de 15 graus negativos e os vales gêmeos são cobertos de neve, isolados do resto do país. Parece muito triste e duro, mas não quando se vê pessoas dançando e festejando jubilantes! Numa altitude de 6.500 metros, os vales gêmeos de Lahaul e Spiti, no estado de Himachal Pradesh, são caracterizados por uma beleza imaculada e um charme de tirar o fôlego. Todos os anos, durante mais de cinco meses, a população deste vale fechado no distrito de Lahaul e Spiti permanece desligada do resto do mundo, de- O vido à forte nevasca. Keylong, a sede do distrito, fica a 200 km da famosa estação de montanha de Manali. Situados na fronteira indo-tibetana, os vales gêmeos têm um charme inegável. Lahaul possui altas montanhas e geleiras gigantes, Spiti está mais perto da fronteira com o Tibete e é conhecido como o ‘país do meio’, ‘mundo dentro de um mundo’ e ‘palácio onde vivem os deuses’. Lá o inverno é bastante hostil e as estradas para o vale permanecem fechadas de dezembro até meados de maio. Mas os moradores não se incomodam. "Este é o melhor período de nossa vida para relaxar, comemorar e desfrutar. Pode-se realmente fazer uma pausa na rotina para cultivar a terra e juntar forragem e lenha," disse Sonam Negi, residente no lugar. O distrito inteiro é ocupado principalmente por popu- lações tribais. As condições climáticas da região são duras, pois a maior parte das terras formam um deserto frio, onde o mercúrio cai abaixo de 20 graus negativos. Os Lahauli, como são denominados os habitantes da região, são em sua maioria agricultores e plantam principalmente ervilhas e batatas. Há uma grande demanda pelas batatas do vale nos estados de Bengala Ocidental, Bihar e Karnataka. As festas e rituais religiosos mais importantes ocorrem no inverno. Atrações Principais: Mosteiro Tabo: Este belo mosteiro tem mais de 1.000 anos. Abriga uma coleção de escrituras, estátuas budistas e Thangkas. O antigo gompa foi retocado com estuque de barro e contém várias escrituras e documentos. Keylong: Numa altitude de 3.340 metros, Keylong foi recompensado pela natureza com campos verdejantes, riachos harmoniosos e picos cobertos de neve, sempre prontos a acolher os visitantes onde quer que estejam. Gondla: A cerca de 18 km de Keylong, este pequeno vilarejo no vale de Lahaul tem como principal atração um Índia patrimônio real. A residência de oito andares do Senhor (thakur) de Gondla, denominado castelo ou fortaleza de Gondla, construída no século 17. Ali, há também um gompa que atrai um grande número de pessoas, especialmente durante a feira celebrada no mês de junho. Sissu: Situado numa altitude de 3.170 metros, Sissu possui uma magnífica cachoeira. É também a sede de uma divindade local, o deus Geypan, venerado por todo o vale de Lahaul. Darcha: Numa altitude de 3.360 metros, Darcha o um lugar ideal para quem gosta de trekking. Pode-se começar o trekking aqui e ir até Padem, passando por Shingola e Baralacha/Phirtsela. A cerca de 24 km de Keylong, Darcha também oferece instalações para acampamento. Como chegar Via aérea: o aeroporto mais próximo fica em Bhuntar, em Kullu. De trem: as estações ferroviárias mais próximas estão em Shimla e Pathankot. Via terrestre: pode-se chegar a Lahaul e Spiti via Manali ou Shimla. Shimla, a capital do estado, situa-se a 450 km de Lahaul e Spiti. Melhor momento para visitar: no verão, a partir de meados de maio até meados de outubro. Declaração de Exoneração de Responsabilidade: Noticias da Índia reúne conteúdos de fontes diversas e as visões expressas em entrevistas e artigos publicados não representam necessariamente as visões da Embaixada ou do Governo da Índia. Impresso e Publicado pela Embaixada da Índia, SHIS QL 08, Conj. 08, Casa 01, Lago Sul, Brasília-DF 71620-285, Brasil Tel: 55-61-3248 4006 Fax: 55-61-3248 5486 E-mail: [email protected] Website: www.indianembassy.org.br
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