C. VALENCIANA-PORTUGUES.qxp:C. VALENCIANA

Transcrição

Companhias Marítimas
Trasmediterránea
% 902 454 645
www.trasmediterranea.es
Balearia
% 902 160 180 / 902 191 068
www.balearia.com
Iscomar Ferrys
(València-Palma, Dénia-Ibiza)
% 902 119 128
www.iscomar.com
Romeu & CIA, S.A
(Linha marítima Alacant-Orán e
Alacant-Argel)
% 965 141 509 ) 965 208 290
www.romeuycia.com
Estações Renfe
Castelló de la Plana
Pintor Oliet
València
Estación del Norte. Xátiva, 24
Alacant
Avenida de Salamanca
ADIF % 902 432 343
Informação internacional
% 902 243 402 www.adif.es
Estações de Autocarros
Pintor Oliet
% 964 240 778
València
Avenida Menéndez Pidal, 11-13
% 963 497 222
Alacant
Portugal, 17
% 965 130 700
TELEFONES ÚTEIS
Emergências % 112
Urgências médicas % 061
Guarda Civil % 062
Polícia Nacional % 091
Polícia Municipal % 092
Informação Generalitat
Valenciana % 012
Correios % 902 197 197
www.correos.es
DELEGAÇÕES ESPANHOLAS DE TURISMO NO ESTRANGEIRO
BRASIL. São Paulo
Escritório Espanhol de Turismo
Rua Zequinha de Abreu, 78
Cep 01250 SÃO PAULO
% 5511/36 75 20 00
) 5511/38 72 07 33
www.spain.info/br
e-mail: [email protected]
PORTUGAL. Lisboa
Delegaçao Oficial do Turismo Espanhol
Av. Sidónio Pais, 28 – 3º dto.
1050 – 215 LISBOA
% 351 21/ 315 30 92
) 351 21/ 354 03 32
www.spain.info/pt
Comunidade Valenciana
AENA (Aeroportos Espanhóis e
Navegação Aérea)
% 902 404 704 www.aena.es
Página 1
Espanha
Aeroportos
València
Carretera aeropuerto. Manises
% 961 598 500 ) 961 598 510
Alacant
03071 El Altet
% 966 919 400 ) 966 919 354
09:20
Espanha
TRANSPORTES
20/8/09
cub valencia portugues.ps:Maquetación 1
EMBAIXADAS EM MADRID
Castelló
València
Alacant
Brasil
Fernando El Santo, 6
% 917 020 689
) 917 004 660
Portugal
Pinar, 1
% 917 824 960
) 917 824 972
P
Almansa
A-31
Bocairent
A L B A C E T E
Ontinyent
Moixent/Mogente
A-35
Alpera
Chinchilla de
Monte-Aragón
Mahora
Cocentaina
Moraira
El Castell de
Facheca
Muro de Alcoy Benigembla
Pedreguer
PARQUE NATURAL DE
LA SIERRA DE MARIOLA
Rugat
Albaida
l’Olleria
Canals
Montesa
Alatoz
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Alcalá
del Júcar
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N-322
Venta
del Moro
Benissa
Xàbia/Jávea
Gata de Gorgos
Teulada
Cap de Sant Antoni
PARQUE NATURAL DE EL MONTGÓ
Dénia
Alcalà de Pego Jesus Pobre
la Jovada
Oliva
PARQUE NATURAL DE LA
MARJAL DE PEGO-OLIVA
Daimus
Miramar
“Cova Negra/
Cueva Negra”
Benigánim
Gandia
Xeraco
Xeresa
Tavernes de la Valldigna
Alzira
Alberic
de Tous
“Cueva de
Don Juan”
Cofrentes
Jalance
Embalse de
Embarcaderos
Requena
A-3
Chera
Utiel
Bicorp
Quesa
Beneixida
Teresa de Cofrentes
Bolbaite
Sellent
Chella
Ayora
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N-330
Enguera
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“Cueva de
la Araña”
O clima quente, suave e temperado,
impera na costa durante quase todo o
ano. Nas zonas do interior o clima é
mais extremo, sobretudo nas regiões
de maior altitude onde a temperatura
Jarafuel
El Palmar
Dos Aguas
Yátova
Buñol
Chiva
Turís
Alcàsser
Picassent
Pinedo
Aldaia
Torrent
Paterna
Manises
Cheste
Bugarra Benaguasil
Bétera
Pedralba
Gestalgar
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la Valldigna
Barx
Xàtiva
Perellonet
Benifaió
El Perelló
Almussafes
Alginet
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Guadassuar
Embalse
Cullera
DE
PARQUE NATURAL
DE LA ALBUFERA
VALENCIA
Catarroja
Silla El Saler
Port Saplaya
Alboraya
la Pobla de Farnals
Massamagrell
Burjassot
Puçol
Puig
Llíria
Carcaixent
MEDI TERRÁN E O
GOLFO
Talayuelas
Villagordo
del Cabriel
Casas-Ibáñez
Gedrukt in Spanje
3e Editie
Iniesta
Vertaling:
Marianne Moester Blom
Embalse
de Contreras
D.L. AB-381-2009
NIPO: 704-09-341-8
Cardenete
Tekst:
Innova Planing
Bureau, S.L.
Minglanilla
Achterpagina:
Balcón del Mediterráneo.
Benidorm
Druk:
AGSM S.A.
C U E N C A
Voorpagina:
Ciudad de las Artes y
las Ciencias. València
Foto’s:
Fotografisch archief Turespaña
Opmaak:
P&L MARÍN
VA L E N C I A
MAR
Canet d’en Berenguer
Sagunt/Sagunto
Petrés
Moncofa
Melilla
CU
Uitgave:
© Turespaña
Secretaría de Estado
de Turismo
Ministerio de Industria,
Turismo y Comercio
A Comunidade Valenciana, que
está localizada na parte oriental de
Espanha, faz fronteira a norte com a
Catalunha e Aragão, nas proximidades
do rio Ebro, a oeste com Castela-La
Mancha, a sul com Múrcia, passando
pelo rio Segura, e a este com o
Mediterrâneo. O seu território
está dividido em três províncias,
denominadas de norte a sul:
Castellón, Valência e Alicante.
Laranjeiras
Tuéjar
Ceuta
Higueruelas
Chelva
Middellandse
Zee
Camporrobles
Atlantische
Oceaan
Andilla
Valenciaanse
Gemeenschap
Chulilla
SPANJE
Serra
Golf van Biskaje
Madrid
Lissabon
Qualquer viajante experiente
descobrirá uma comunidade banhada
pelo mar Mediterrâneo, cosmopolita
e aberta à Europa. Tem mais de
500 quilómetros de costa, o que
permite desfrutar plenamente das
suas transparentes e cálidas águas em
qualquer estação do ano. Um passeio
pelo litoral valenciano levá-lo-á
às principais zonas turísticas da
comunidade: Castellón-Costa Azahar,
Casinos
Portugal
Almenara
47
Frankrijk
Estivella
Nuttige informatie
Parijs
Gátova
41
Londen
Xilxes/Chilches
Recreatie en evenementen
Verenigd
Koninkrijk
Dublin
d’Uixò
Routes door de Valenciaanse gemeenschap
19
Castelló kust
19
Castelló landinwaarts
22
València kust
24
València landinwaarts
28
Alacant kust
34
Alacant landinwaarts
38
Ierland
Soneja
Wandeling door de hoofdsteden 6
6
València
10
Alacant
16
Uma pincelada de Sorolla, arrastada
e alimentada com suaves e luminosas
cores, e o notável estilo de Blasco
Ibañez retrataram, no início do
século XX, o costumbrismo marinheiro
e da horta valenciana; o aroma do
sal de Malvarrosa e as laranjeiras
da Alzira interior. De “Entre
Laranjeiras” a “Pescadoras
valencianas”. Terra e mar. Assim é
a Comunidade Valenciana. Uma
região mediterrânica, com uma
superfície total de 23.255 quilómetros
quadrados, que se encontra situada
entre arrozais, albufeiras, hortas,
praias, enseadas e belas paragens
naturais. Venha conhecê-la!
Valência Terra e Mar, Costa Branca
e Benidorm. Além disso, poderá
também apreciar a beleza do interior
e respirar o áspero ar da montanha
que nos chega desde Los Puertos e
El Maestrazgo, El Rincón de Ademuz,
as comarcas dos rios Mijares, Palancia
e Turia, passando pela planície de
Requena, Uriel, Hoya de Buñol e o
vale de Ayora, Costera, o vale de
Albaida e os vales de Marinan até às
terras de Vinalopó e Vega Baja del
Segura. Deixe-se enfeitiçar por esta
terra… Venha e aprecie!
Millares
1
Olocau
Inleiding
Introdução
D
Calles
Benagéber Turia
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Sinarcas
O
PARQUE NATURAL
Alcublas DE LA SIERRA CALDERONA
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MADRID 194 km
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MADRID 247 km
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assemelha-se mais à continental, com
o surgimento da neve nos meses de
Inverno. Húmido no litoral e mais
seco no interior.
A indústria turística é fundamental
no âmbito do panorama económico
da Comunidade Valenciana, que
anualmente é o destino de mais de
vinte milhões de visitantes. Conta com
uma completa infra-estrutura de
serviços em constante evolução para
facilitar e tornar agradável a estadia
daqueles que a visitam.
Os seus mais de quatro milhões e meio
de habitantes falam o valenciano e
também a língua castelhana. Trata-se
de uma população extrovertida,
que desfruta das festas com música,
pólvora e fogo, das suas tradições e
da sua ampla e antiga história.
Entusiasmam-se igualmente com a
modernidade de uma próspera região
que conjuga o passado, presente e
futuro.
A região valenciana está ligada
às vivências de determinadas
“personagens” que marcaram o
desenvolvimento dos acontecimentos
histórico-políticos de cada época,
como é o caso do Rei Jaime I de
Aragão, os papas da família Borja,
o primeiro rei da dinastia borbónica
Felipe V, entre outros.
Existem vestígios dos povos das épocas
pré-históricas plasmados nas pinturas
rupestres, actualmente declaradas
Património da Humanidade.
Os Fenícios, gregos e cartagineses
fomentavam o comércio com os
Iberos que habitavam a região desde
o século VII A. C.
Depois da II Guerra Púnica, a vitória
romana sobre os cartagineses –com o
heróico episódio do cerco de Aníbal a
Saguntum–, deu lugar a uma etapa
muito próspera que decaiu no século III
D.C. Após a passagem dos visigodos
e das mudanças ocorridas com a
dominação árabe, o território, no
século XI, submerge-se na vida social e
política do recém criado Al Andalus.
Posteriormente, os emires criaram o
reino de Valência. Conta o Cantar
que Rodrigo Díaz de Vivar, conhecido
como o Cid Campeador, conquistou o
território e a sua viúva Gimena viveu
ali até ao ano de 1102.
O Rei Jaime I de Aragão conquistou
a cidade de Valência em 1238,
consolidou as bases do futuro reino
de Valência, outorgou os foros e
assinou o tratado de Almizra para
limitar geograficamente o território.
No século XIV, depois do agitado
reinado de Pedro IV –o Cerimonioso–,
o território viveu uma dura época.
No século XV, Fernando de Antequera
sucede a Martín –o Humano–,
ocupando o trono como rei. Este reino
experimenta uma ascensão económica
e social, e atinge o seu apogeu
na Idade Moderna. Nestas terras
convivem cristãos, árabes e judeus (até
à época em que estes foram expulsos).
A pequena burguesia ergueu-se
contra a nobreza durante o reinado
de Carlos I na revolta das Germanias.
No reinado de Felipe III, os mouriscos
foram expulsos em 1609.
Durante o “século das luzes” os
Bourbons chegaram ao poder, e
os Foros de Valência foram abolidos
em 1707 pelo Decreto de Nueva Planta
após a Guerra da Sucessão. No início
do século XIX o território foi invadido
pelas tropas napoleónicas durante a
Guerra da Independência, e a revolta
popular contra os franceses sob
o comando de El Palleter terminou
com a derrota dessas mesmas tropas.
Os levantamentos políticos –entre
os quais se destaca o de Sagunto que
proclamou Rei a Alfonso XII em 1874 –
marcaram o século, e a incipiente
industrialização, nomeadamente na
zona de Alcoy, foi determinante para
o auge do movimento operário e do
anarquismo. Durante a Guerra Civil,
a zona permaneceu fiel à República e,
O Palmeiral de Elche
com a subida ao poder do general
Franco, o valencianismo perdeu a
sua força.
Os primeiros nacionalismos
intelectuais, a consolidação da
industrialização e o apogeu turístico
são vivenciados durante os anos 60
do século passado. A aprovação da
pré-autonomia do País Valenciano e
a constituição do Conselho Geral têm
lugar em 1982, ano em que é também
aprovado o Estatuto de Autonomia da
Comunidade Valenciana. Um ano mais
tarde realizam-se as primeiras eleições
autónomas às Cortes Valencianas.
A Comunidade Valenciana dispõe de
um património artístico de grande
valor, determinado pela sua história
e pelos seus habitantes. A UNESCO
Praia de Levante. Benidorm
salientou como “Património da
Humanidade” El Palmeral (Elche),
a Lonja de la Seda (Valência), a arte
rupestre levantina, que pode ser
vista nesta comunidade em grutas e
refúgios localizados nas três províncias
e, no ano de 2001, foi declarado
como bem imaterial o Mistério (Elche),
que é uma representação teatral
de raízes medievais e de conteúdo
religioso.
Os cascos históricos de várias
povoações, que se mantêm em
bom estado de conservação, foram
denominados como “Conjunto
Histórico Artístico” do Estado
espanhol. Por último, o grande número
de monumentos existentes: castelos e
fortalezas, catedrais, claustros e igrejas,
fontes e jardins históricos, torres,
jazidas arqueológicas, bem como
uma diversidade de edifícios de
todos os estilos arquitectónicos
que se encontram em cada canto da
Comunidade Valenciana, conformam
um legado histórico e patrimonial
extremamente rico. Muitos deles foram
distinguidos como “Monumentos
Histórico-Artísticos Nacionais”, sendo
hoje Bens de Interesse Cultural.
A cultura ibérica deixou um
testemunho extraordinário em terras
valencianas. A nível de achados de
irmãos Lladró, que converteram a
antiga fábrica familiar numa das
empresas de cerâmica mais
prestigiosas do mundo.
A história da pintura valenciana pode
ser descoberta através de uma visita
ao museu de Belas Artes de Valência
São Pio V, que conserva uma excelente
amostra de peças de cada época,
e obras de valencianos universais da
pintura: Ribera, Ribalta, Marqués,
Pinazo, Benlliure, bem como do
artista que alcançou maior projecção
internacional, Joaquín Sorolla,
com as suas características cenas
marinheiras com efeitos luminosos.
A Dama de Elche
elementos escultóricos destaca-se a
famosíssima peça da arte ibérica,
a Dama de Elche, que foi encontrada
em La Alcudia (Elche) em 1867.
Outra peça de grande valor artístico,
considerada como a jóia da arte
ibérica espanhola, é o Guerreiro de
Moigente, que foi encontrado na
aldeia ibera de Les Alcuses, na
localidade de Mogente.
Temos como valencianos universais
contemporâneos, nomeadamente no
campo da arquitectura, a Santiago
Calatrava, e na pintura, escultura
e gravuras a Manolo Valdés,
Miquel Navarro e Juan Ripollés.
Fazendo uma menção especial aos
Relativamente ao património natural,
a superfície florestal da Comunidade
Valenciana abrange mais de
1.200.000 hectares, dos quais mais
de 125.000 são espaços naturais
protegidos, que constituem uma
boa amostra da diversidade
paisagística desta Comunidade:
solos húmidos, serras litorais,
serras de interior e ilhas, conformam
os mais de quinze parques naturais
existentes de norte a sul na
comunidade.
Palácio da Generalitat
Valenciana: Ilhas Columbretes,
em Castellón; Ilha de Tabarca, em
Alicante, e o Cabo de Santo António
em Alicante.
Por último destaca-se, pelo seu
interesse ecológico, a existência de
três reservas marinhas na Comunidade
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CV-10
ALCAÑIZ 179 km
Bell
CARTOGRAFÍA: GCAR, S.L. Cardenal Silíceo, 35
Tel. 914 167 341 - 28002 MADRID - AÑO 2005
[email protected]
CV-20
TERUEL 152 km
7
AP-7
La Lonja
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A capital política, comercial e social
da província tem como núcleo
principal o centro histórico, que
oferece a oportunidade de percorrer
as ruas principais e vários dos edifícios
mais emblemáticos da cidade
como o da Câmara Municipal ou
Ayuntamiento (1), construído na Plaza
Mayor (2) nos finais do século XVIII.
O seu interior alberga um importante
património artístico ao nível da
pintura, escultura e ourivesaria
castelhana dos séculos XIX e XX.
Localizado em frente a este edifício
encontra-se o mercado municipal.
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VALÈNCIA 65 km
Os primórdios da capital de La Plana
estão vinculados ao antigo Castell Vell,
situado no cerro de La Magdalena,
e à carta de povoação autorizada por
Jaime I - o Conquistador - em 1251.
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CV-18
A concatedral de Santa María (3)
está igualmente localizada na
Plaza Mayor. É de estilo gótico.
Foi destruída durante a Guerra Civil
e, presentemente, encontra-se quase
toda reconstruída. El Fadrí ou
“o solteiro”, de planta octogonal,
é a torre campanário da catedral.
A Casa Abadía (4) encontra-se
mesmo ao lado, e acolhe a biblioteca
da Sociedade Castelhana da Cultura.
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Huérfanos (Casa dos Órfãos) e a Casa
de los Caracoles (Casa dos Caracóis).
No fim desta rua deparamo-nos com
a Plaza de María Agustina (7), onde
somos atraídos por um ficus que tem
mais de mil anos.
Existem outros edifícios
representativos e centrais dignos de
visita, como é o caso do reabilitado
teatro Principal, a sede do museu
provincial de Belas Artes e o antigo
casino situado na Porta do Sol.
Parque Ribalta
Edifício dos Correios
Continuamos com o nosso percurso
até chegarmos a La Lonja (5), que
remonta ao século XVIII, na altura em
que existia em Castelló um importante
comércio de cânhamo.
O Palácio do Bispo (6) encontra-se
perto, e nele destacam os belos
azulejos da decoração interior. Nesta
zona encontram-se a Casa de los
Se o visitante seguir em direcção a
oeste, deparar-se-á com a praça
Tetuán e com os Correios (8), um
edifício de estilo neomudéjar
construído em pedra, ferro, tijolo,
vidro e cerâmica.
O parque Ribalta (9), é a maior zona
verde de Castelló (1869). Pode-se
observar uma grande variedade de
espécies vegetais e bonitas zonas
convidativas para um passeio:
o coreto, a Pérgula, o lago e a
Panderola, uma antiga locomotiva.
Além disso, no centro, podemos ainda
admirar a estátua erigida em
homenagem ao pintor Ribalta.
La Farola (10) é um monumento que
se encontra no final da Alameda
(o passeio do parque). Foi construído
Concatedral
e El Fadrí
no local onde se celebrou a coroação
da imagem da Mare de Déu del Lledó,
padroeira da cidade.
As ermidas que constituem parte do
património eclesiástico são as de Sant
Jaume de Fadrell (em pleno centro de
Castelló), Sant Josep ou Sant Francesc
de la Font, a basílica da Mare de Déu
del Lledó em homenagem à padroeira
da cidade e de origem medieval,
a Font de la Salut, assim como a
Purísima Sang, Sant Miquel, Sant
Nicolau, a Trinitat e o convento dos
Capuchinhos, onde se pode admirar
uma magnífica colecção de obras de
Zurbarán, composta por dez quadros
de grande qualidade.
A poucos quilómetros da cidade
encontramos o Grao de Castelló. Local
Praia de Castelló
onde se situa o porto marítimo e
pesqueiro e as praias. Os passeios
pela extensa área arborizada de
El Pinar e pela praia, com visita ao
planetário incluída, são consideradas
as maiores atracções desta zona.
Mare de Déu del Lledó
València (Valência)
Quem visitar esta povoação, que conta
com uma população de 760.000
habitantes, descobrirá uma cidade
cosmopolita, em cujas ruas se mescla
o tradicional e o vanguardista,
o antigo e o moderno; o mesmo sabor
da pólvora das Fallas e a Cidade das
Artes e das Ciências; o bairro Del
Carmen e o IVAM; o Museu Faller
e a ponte de Calatrava.
O viajante pode iniciar o percurso a
partir da praça do Ayuntamiento (1),
que é reconhecido como o núcleo
da cidade onde, entre quiosques de
flores, se encontram dois conjuntos
classicistas de ornamentação barroca:
o Ayuntamiento, que foi remodelado
nos inícios do século XIX sobre a antiga
Casa do Ensino, e em frente a este,
o edifício dos Correios e Telégrafos,
construído no início dos
anos 20 do século passado.
Podemos contemplar no
mesmo lugar o Ateneo
Comercial e o edifício
Rialto que é composto
por um teatro, uma
cinemateca e
por uma sala de
concertos.
Não muito longe, na rua Barcas, não
podemos deixar de visitar o teatro
Principal (2), o mais importante da
capital.
A escassos metros da praça eleva-se
um dos edifícios mais representativos
do modernismo: a Estação do Norte (3).
A estação de caminhos-de-ferro,
inaugurada em 1917, alberga tectos
e murais de cerâmica vidrada que
representam locais característicos de
València. Mesmo ao lado está a Praça
de Touros (4) que data da segunda
metade do século XIX.
Desde a praça da Câmara Municipal,
se optarmos seguir pela rua San
Vicente, alcançamos a emblemática
praça da Rainha, o núcleo mais antigo
da cidade. Aqui ergue-se a catedral (5),
construída em 1262, caracterizada por
vários estilos: renascentista e barroco
em várias capelas e na porta
principal; românico na porta da
Almoina, e gótico no zimbório,
no Micalet e na porta dos
Apóstolos. Nesta última, todas
as quintas-feiras pela manhã
reúne-se para deliberar o
Ayuntamiento
Mercado Central
La Lonja de Mercaderes
milenário Tribunal das Águas. Durante
o processo aplicam-se preceitos
transmitidos oralmente desde a época
árabe até que os mesmos passaram a
ser escritos, no século XVIII, durante
o reinado de Felipe V. Os árabes
praticavam um sistema de rega que
permitia que a água do rio Turia fosse
distribuída pela horta de València
através de oito açudes. Ao meio-dia,
os representantes de cada açude
reúnem-se perante o presidente e
expõem as suas queixas, aguardando
a correspondente deliberação.
Ao optar por seguir a Avenida de
Mª Cristina, o viajante alcança a praça
do Mercado. A construção mais
modernista da praça é o mercado
Central (7). Edifício representativo da
cidade dos anos 20 do século passado,
está construído com pedras, tijolos,
ferros e vitrais. Nesta mesma praça
encontra-se a igreja dos Santos
Juanes, considerada com uma das
mais antigas. A Lonja de Mercaderes
y Consulado del Mar (8), conhecida
como a Lonja de la Seda (Mercado
da seda) e declarada
Património da
Humanidade, é um
dos edifícios mais
significativos e
belos do gótico
O Micalet ou o Miguelete é um
popular campanário de pedra anexo
à catedral. Mede 50 metros de altura,
e o acesso ao mesmo realiza-se
através de umas escadas muito
estreitas que se encontram no interior
da catedral e que conduzem ao alto
da torre.
Catedral e
El Micalet
Prosseguindo pela rua do Micalet,
chega-se à praça da Virgem onde se
celebra a famosa oferenda de flores à
Virgem dos Desamparados, que ocorre
em meados de Março durante Las
Fallas, e no segundo domingo de Maio
que é o dia em que se festeja o dia
da Virgem. Neste mesmo local situa-se
a basílica de Nossa Senhora dos
Desamparados (6).
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TARRAGONA 247 km
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TARRAGONA 247 km
Belas Artes San Pío V, uma das
pinacotecas mais importantes do país,
que expõe importantes obras da
pintura valenciana, além de soberbos
quadros de pintores espanhóis como
Velázquez ou Goya, o palácio Marqués
del Campo e o palácio do Almirante
de Aragón, que possui balneários de
origem árabe.
Cidade das Artes e das Ciências
Na margem do antigo leito do rio
Turia localiza-se o Instituto Valenciano
de Arte Moderna IVAM (11), um
espaço de exposição permanente
criado em 1989 para a investigação
e difusão da arte moderna em todas
as suas manifestações e que alberga
uma exposição permanente dedicada
a Julio González, um dos escultores
espanhóis mais importantes da
primeira metade do século XX.
Palácio Marquês de Dos Aguas
civil espanhol e demonstra o expoente
comercial na Baixa Idade Média.
Apresenta uma magnífica decoração
em todo o edifício com motivos
quotidianos e religiosos. No seu
interior destaca-se o salão das colunas
ou sala de contratação, onde se
realizam actualmente exposições e
eventos culturais. Contíguo a este
espaço encontra-se o Consulado
do Mar, que em tempos foi sede do
Tribunal do Comércio. Percorrendo a
rua de La Lonja avistamos uma praça
circular, com uma pequena fonte no
centro, onde aos domingos tem lugar
um mercado de antiguidades, roupa
e cerâmica – denominada como a
Praça Redonda (1836).
Se o viajante for um turista que
admire o antigo e o peculiar, não
pode deixar de visitar o bairro Del
Carmen, com as suas recatadas e
acolhedoras ruelas e casas de outrora.
O acesso pode ser feito através das
Torres de Serranos que, no século XIV,
constituíam uma das entradas da
cidade. Continuando pela rua dos
Roteros chegamos à praça Del Carmen
que, antigamente, servia de acesso à
mouraria com a sua mesquita e locais
de banho. Neste mesmo bairro
podemos contemplar a igreja
Nas proximidades, na rua Poeta
Querol, ergue-se o majestoso palácio
Marqués de Dos Aguas (9) que aloja
o museu nacional de Cerâmica
“Gonzalez Martí”. A sua fachada é
uma das mais representativas da
arquitectura rococó espanhola.
Torres de Quart
Del Carmen, o portal da Valldigna
datado do ano de 1400 e o centro
cultural La Beneficencia que alberga
o museu da Pré-história e o de
Etnologia. Não podemos deixar de
visitar a rua Caballeros, com belos
palácios e casas senhoriais, até chegar
às Torres de Quart (12) que datam do
século XV e eram uma das portas da
antiga muralha que rodeava a cidade.
A tradição convive lado-a-lado com
as novas infra-estruturas, com uma
València vanguardista, cujo expoente
máximo é a recente Cidade das Artes
e das Ciências (13) inaugurada em
1998. O maior centro cultural e
científico da Comunidade Valenciana
está localizado no antigo leito do rio
Turia, concebido pelo prestigioso
arquitecto Santiago Calatrava,
com a colaboração de Félix
Candela. As suas instalações
comportam L’Hemisféric,
um cinema planetário
IMAX; o Parque
Oceanográfico,
que é uma enorme cidade submarina
de 110.000 metros quadrados, no qual
se conjuga a actividade científica,
educativa e recreativa; o museu das
Ciências Príncipe Felipe, uma aposta
para revelar os mistérios e os últimos
avanços da ciência ao grande público,
permitindo a este experimentar pelas
suas próprias mãos; e por último,
o impressionante Palau de les Arts
(Palácio das Artes), um majestoso
edifício de design vanguardista que
permite contemplar a cidade nas
programações internacionais de
ópera e espectáculos musicais.
Para terminar a nossa viagem pela
capital do Turia, recomendamos um
passeio pelos Jardines del Real para
desfrutar em qualquer altura dos
viveiros, do ar fresco e do parque,
à sombra das árvores, e também
um passeio pelo antigo leito do
rio Turia, convertido em jardim e
atravessado por numerosas pontes
de todas as épocas.
Jardines del Real
Mas existem outros edifícios
emblemáticos no centro histórico de
València como é o caso do palácio
da Generalitat, (10) cuja criação se
remonta às origens do Reino de
València, e é hoje a sede presidencial
do governo valenciano; o museu de
14
VALÈNCIA 166 km
N-332
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Informação turística
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Correios
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século XVIII; e Villavieja, na qual foi
edificado o Portal Nou. No final desta
última rua encontra-se a praça de
Santa María e a igreja Santa María (3).
A sua fachada principal é barroca,
distinguindo-se o altar-mor.
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1. Catedral de San Nicolás
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2. Ayuntamiento (Câmara
Municipal)
3. Igreja de Santa Maria
4. Castelo de Santa Bárbara
5. La Explanada
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Castelo de Santa Bárbara
Ayuntamiento
(Câmara Municipal)
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O viajante pode iniciar a sua viagem
pelo encantador casco antigo da
cidade ou pelo “Bairro”, como é
conhecido popularmente. As antigas
ruas e ruelas entrecruzam-se até
chegar a uma das ruas mais
importantes: Labradores, assim
denominada como tributo à burguesia
agrícola. Nela encontramos a catedral
de San Nicolás de Bari (1), cuja
fachada principal é de estilo gótico,
sendo a lateral jónica.
Nas proximidades encontra-se o
Ayuntamiento (2), situado na Plaza
Mayor. É de estilo barroco e nele
ressalta a porta central da fachada.
As ruas que conduzem até a este
edifício são emblemáticas: Paseito
Ramiro; Jorge Juan com o palácio dos
Condes Torrellano; Gravina onde
se destacam vários edifícios do
ida
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Museo
Arqueológico
Alacant possui uma luz própria.
Esta “Cidade do Sol”, como outrora
a denominou o monge dominicano
Campanello durante o Renascimento,
é hoje um destino turístico
privilegiado devido às suas praias,
clima, gastronomia e enquadramento
geográfico excepcional, na comarca
de l’Alacantí, entre o vale de Xixona
e a costa.
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Hermanos
López de Osaba
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Alacant (Alicante)
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300
400 m
Tel. 914 167 341 - 28002 MADRID - AÑO 2005
[email protected]
N-340
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200
La Explanada
Praia de Postiguet
Se continuarmos pelo paseo de Gómiz,
frente à praia, avistamos o elevador
que nos conduz ao castelo de Santa
Bárbara (4), o monumento mais
conhecido de Alacant. Presenciou a
história do seu fundador Amilcar
Barca, bem como a de vários monarcas,
como é o caso de Pedro I - o Cruel;
Pedro IV - o Cerimonioso - ou Alfonso
XIII. Está localizado no cimo do monte
Benacantil, desde o qual é possível
avistar a ilha de Tabarca.
Junto ao passeio, situa-se a porta do
Mar que nos leva à La Explanada (5),
o passeio marítimo de Alacant.
Habitualmente, vemos instalados neste
local vendedores ambulantes e hippies
que criam um ambiente festivo.
Se seguirmos em frente, podemos
admirar casas senhoriais como a
Casa Carbonell e Lamaignere, o casino
e um auditório. No extremo norte da
Explanada situa-se o tradicional
bairro alicantino Raval Roig, onde se
Passeio do Porto e Casa Carbonell
encontrava outrora a zona da judiaria,
habitada agora por pescadores.
O visitante não pode deixar de visitar
o castelo de San Fernando, construído
no cerro do Tossal, onde pode
desfrutar de um belíssimo parque;
o mosteiro da Santa Faz que se
encontra a oito quilómetros da cidade;
o clube de Regatas; a fábrica de
Tabacos; a praça de Touros e, como
não podia deixar de ser, o porto, com
um grande vai-vem de passageiros.
Por fim, destacamos os parques da
cidade como o de Canalejas ou o
Palmeral; as praias, como a de
Postiguet, localizada junto ao
casco urbano, a de San Juan, a sete
quilómetros da cidade, a de Arenales
del Sol, a sul, e a Albufereta, que é a
mais tranquila. Nas proximidades
podemos admirar os vestígios da
cidade ibero-romana Lucentum.
Vinaròs
Itinerários ao longo da comunidade
conserva todo o encanto medieval. O
casco antigo ainda pode ser admirado
completamente amuralhado.
A cidadela está assente sobre uma
pequena península rochosa e,
Castelló litoral
Podemos iniciar o caminho a partir
de Vinaròs, a capital do Baix Maestrat,
povoação conhecida pelos carnavais,
pelos lagostins e pela Semana Santa.
Benicarló, que se encontra a
poucos quilómetros, conta com um
importante porto pesqueiro e
um porto desportivo, concebido
recentemente, para além do Parador
de Turismo. O cultivo por excelência
é o da alcachofra que ostenta
o distintivo de qualidade
“Denominação de Origem”.
Peñíscola é a próxima paragem.
Trata-se da principal zona turística
da província. Um impressionante
cenário natural e histórico que
Benicarló
19
no ponto mais elevado da mesma,
encontra-se o emblemático castelo do
Papa Luna, que serviu de residência a
Benedicto XIII nos últimos anos da
sua vida. Mas existem ainda outros
locais de registo como a ermida da
Virgem de la Ermitana, que presta
homenagem à padroeira da cidade;
“el bufador”, uma brecha natural que
o mar produziu na rocha; e o museu
do Mar, localizado nas antigas escolas.
A cidade destaca-se igualmente pela
sua magnífica praia norte.
Na zona envolvente, o parque natural
da Serra de Irta com áreas escarpadas
de grande beleza, prolonga-se desde
Peñíscola até Alcossebre, um antigo
povoado de pescadores convertido
hoje em dia num aprazível local
de férias com excelentes praias e
enseadas situadas perto dos pinhais,
que pertencem ao município de
Alcalà de Xivert, onde, caso o viajante
optar por um passeio pelo centro
histórico, encontrará a igreja de
San Juan Batista com uma
impressionante torre-campanário.
Seguimos rumo em direcção a
Torreblanca, em cujo litoral
a existência do parque natural do
Prat de Cabanes-Torreblanca, uma
estreita franja de terreno de marismas
e pântanos, conseguiu preservar
esta zona face ao desenvolvimento
urbanístico massificado.
Benicàssim
E somos encaminhados para Orpesa
(Oropesa del Mar), que possui um
passado histórico muito rico. Nesta
localidade devemos visitar as ruínas do
castelo medieval e a torre do Rei.
No casco antigo podemos contemplar
um tipo de arquitectura popular, com
ruas estreitas de corte medieval. Nesta
cidade de antiquários é igualmente
digna de visita a igreja Paroquial,
o museu do Ferro e o Naturhiscope,
um centro de lazer que oferece um
passeio pela paisagem urbana e
natural da cidade. Caso o visitante
preferir passar o dia na praia, as mais
importantes são La Concha e Morro
del Gos. A norte da povoação foi
desenvolvida uma gigantesca cidade
para férias composta por hotéis, zonas
lúdicas e apartamentos turísticos.
A poucos quilómetros encontra-se
Benicàssim (Benicasim), localidade
eleita por muitos habitantes de
Castelló como área residencial
estival. Possui excelentes praias,
e o passeio marítimo, com vivendas
modernistas, deslumbra os visitantes.
Peñíscola
Orpesa
Na sua envolvente situa-se o parque
natural do Deserto de Las Palmas, que
oferece uma paisagem montanhosa
de grande interesse paisagístico,
onde se ergue, desde o século XVI,
um ermitério de monges carmelitanos.
A partir de Castelló de la Plana, seja
qual for a altura do ano, pode fazer
uma viagem de barco para visitar o
parque natural de Illes Columbretes,
um arquipélago de origem vulcânica
que constitui um dos espaços insulares
de maior interesse ecológico do
Mediterrâneo.
Em direcção ao interior, o viajante
depara-se com Onda, povoação
reconhecida pela sua trajectória
azulejista e industrial. Não podemos
deixar de visitar o castelo de origem
árabe, o casco antigo, a igreja do
Sangue e o bairro muçulmano da
Mouraria. O museu da Cerâmica, bem
como o que existe nas proximidades
da próxima povoação de L’Alcora,
expõem as melhores representações
cerâmicas do gótico preservadas
até aos nossos dias.
Ainda no litoral, Burriana é uma
referência actual da produção
citrícola. Tem um porto pesqueiro
de grande tradição que enriquece a
gastronomia local. O seu peculiar
museu da Laranja oferece ao viajante
um percurso histórico ao longo
da tradição citrícola valenciana.
Prosseguindo o caminho para o sul,
Nules, Xilxes (Chilches), Moncofa
e Almenara oferecem um litoral
atractivo pejado de praias tranquilas.
Mais para o interior, mas muito
próximo, o viajante depara-se com
La Vall d’Uixò, cujo atractivo turístico
reside nas cuevas de San José e no
rio subterrâneo que possui
a maior extensão navegável
da Europa.
Onda
E chegamos ao Tírig, onde a ravina
de Valltorta, nas suas reentrâncias
protectoras, acolhe a gruta Remigia,
uma amostra de pinturas rupestres de
arte levantina declaradas Património
da Humanidade, que pode ser visitada
no museu de la Valltorta.
Tinença de Benifassà
Castelló interior
No extremo norte, fazendo fronteira
com a Catalunha, contemplamos uma
das mais belas paragens naturais da
Comunidade Valenciana, Tinença do
Benifassà, reserva natural da cabra
hispânica e reserva nacional de caça.
Recomendamos a visita ao mosteiro
de Santa María do Benifassà, que só
pode ser visitado às quintas-feiras.
A próxima paragem e possivelmente
uma das povoações de maior prestígio
é Morella. Ao passear por estas ruas o
viajante poderá respirar um pouco da
história dos seus antigos habitantes
árabes e personagens importantes
como Blasco de Alagón ou El Cid.
Dentro da localidade, podemos visitar
o castelo da Mola dos Templarios para
admirarmos no seu interior o claustro
Morella
do antigo convento de São Francisco
que, num futuro muito próximo,
acolherá um estabelecimento da
rede de Paradores de turismo.
São igualmente interessantes as
muralhas do século XIII, a basílica
do Arciprestado de Santa María e o
aqueduto de estilo gótico. A escassos
quilómetros podemos visitar o
santuário da Virgem de Vallivana.
O povoado considerado como capital
histórica do Maestrazgo é Sant Mateu,
que se destaca pela arquitectura
medieval dos monumentos.
Merece a pena dar um passeio
pela Plaza Mayor, com antigos
pórticos e edifícios históricos, e
visitar a igreja gótica Arciprestal
da localidade.
Outra povoação de visita
imprescindível é Vilafamés, quer
pelo encanto das suas ruas como pelo
castelo. Salienta-se o museu popular
de Arte Contemporânea, que se
encontra instalado no palácio do
século XV, a denominada casa de
Bayle, e que alberga 600 peças dos
anos 20 do século XX.
Próximo do pico de Penyagolosa, com
1.813 metros de altitude, estende-se
uma área de grande beleza, mais
conhecida pelo canhão do rio
Montlleó, no limite norte da
montanha. Aos pés do pico situa-se o
santuário de Sant Joan de Penyagolosa,
lugar de encontro da ancestral romaria
dos peregrinos Les Useres.
Dando continuidade ao itinerário
em direcção ao sul da província,
encontramos Villahermosa del Rio,
uma pitoresca localidade que nos dá
acesso à comarca do Alto Mijares onde
também podemos visitar Montanejos.
Trata-se de um enclave ideal para o
desporto de escalada em barrancos e
para a prática do banho em águas
termais, viável na fonte dos Banhos.
Museu de la Valltorta
parque natural da Serra de Espadán,
onde as fontes, ravinas e sobreirais
apoderam-se da paisagem. A partir
deste ponto, a nossa excursão leva-nos
até ao interior de Alto Palancia.
A rota dos mananciais permite-nos
conhecer populações como Bejís,
situada junto ao local onde nasce o
rio Palancia; Viver, onde se encontra
a zona natural de La Floresta com
uma magnífica cascata de água; e
Jérica com a sua torre dos Sinos,
de estilo mudéjar. Nas proximidades
encontramos Navajas, que é muito
visitada na época estival devido às
suas fontes e à espectacular cascata
do Brazal com os seus 30 metros.
Já no vale, Segorbe destaca-se pelo
património artístico, sinais da sua
importância histórica como sede
episcopal. Não podemos deixar de
visitar: a Catedral de Santa María,
que remonta ao século XIII e o Museu
Catedralício, que apresenta uma
colecção de pintura gótica
valenciana.
A serra de Espadán, compreendida
entre as bacias dos rios Mijares e
Palancia, permite-nos conhecer o
Jérica
Mosteiro de Santa María de El Puig
Teatro Romano de Sagunt
muralha de execução romana e
medieval. Não esquecendo o Teatro
Romano do século I, considerado uma
das preciosidades mais importantes da
cultura romana em Espanha. Nas
imediações do mesmo, vale a pena
visitar o Bairro dos judeus, a igreja
gótica de Santa María, e a Plaza
Mayor porticada onde se encontra o
Ayuntamiento.
València litoral
Iniciando o nosso percurso pelo norte
da província, desde a excelente praia
de dunas do município de Canet
d’en Berenguer, somente a vinte
quilómetros da capital, encontramos
uma das “pérolas” desta província; a
histórica povoação de Sagunt
(Sagunto). Na época romana foi
considerada como a vila predilecta,
devendo-se tal facto ao património
artístico que comporta, como é o caso
do castelo rodeado por uma grande
Desde Sagunt, dirigimo-nos até ao
parque natural da Serra Calderona,
uma das serranias pertencentes aos
últimos contrafortes do Sistema
Ibérico em terras valencianas, que
descende em forma de escadaria
rumo ao litoral.
Rumo a València avistam-se, perto
da faixa litoral, pequenas povoações
como Pobla de Farnals, criadas nos
anos setenta como áreas residenciais
de veraneio. Quase em València,
atravessamos as plantações de junça
de Alboraya, matéria-prima com
a qual se elabora a refrescante
horchata, originária destas terras,
que também podem oferecer extensas
praias e núcleos turísticos como
Port Saplaya.
La Albufera
A sul de València, a primeira visita
a ser feita é ao parque natural de
La Albufera. “O pequeno mar”,
como era chamada pelos árabes, é um
dos maiores e encantadores lagos do
país, lugar de passagem de muitas
aves migratórias que provêm do
centro da Europa. A povoação de
El Palmar, localizada no centro
de Albufera, é um dos povoados
mais típicos desta zona.
Alboraya
Sagunt
Em direcção a sul, o próximo lugar
a visitar é El Puig, uma pequena
localidade onde fica o Real Mosteiro
de Santa María de El Puig que
compreende dois elementos
arquitectónicos distintos: o convento
(século XVI) e o santuário da padroeira
do Reino de València (século XIV).
O mosteiro que já foi restaurado
acolhe actualmente o museu da
Imprensa e das Artes Gráficas.
24
Nas imediações de La Albufera,
mas na faixa litoral, encontram-se
pequenas localidades costeiras nas
quais se pode desfrutar de extensas
praias de areia. Desta forma podemos
25
seguindo sempre pela faixa litoral
para visitar as praias de Tavernes de
la Valldigna, Xeraco e El Grao, sendo
que esta última já pertence a Gandia,
ou então penetrar nos vales interiores
de Safor.
entre os quais se destacam o palácio
Ducal, a igreja colegiada de Santa
María e as Escolas Pías. Na parte alta
encontra-se o lugar do antigo castelo
de Bayren.
Para finalizar este itinerário sugerimos
viajar até Oliva, no limite sul da
província de València, que dispõe
de uma excelente e variada oferta
turística, a qual, somada às suas praias,
colocam-na numa posição privilegiada
como destino turístico litoral.
O passado histórico desta localidade
pode ser revivido visitando os bairros
de Villa Cristiana e o de Raval Morisco.
Nas imediações contemplamos o
parque natural de la Marjal de
Pego-Oliva, uma antiga albufeira
com nove quilómetros de
comprimento, atravessada por uma
antiga rede de açudes e canais.
Visita obrigatória nesta rota é o
mosteiro cisterciense de Santa María
de la Valldigna, situado na localidade
de Simat de la Valldigna, numa
belíssima envolvente conhecida
popularmente como “la Visteta”.
É uma excelente amostra patrimonial
dos finais do século XIII fundada
por Jaime II.
Praia de Cullera
A partir daqui, e seguindo por uma
estrada secundária, alcançamos a
cidade ducal de Gandia que, além
das suas excelentes praias, possui
também importantes monumentos
visitar a Dehesa de El Saler, com mais
de dez quilómetros de cadeias de
dunas e extensos pinhais, com o
Parador de Turismo e o excelente
campo de golfe, o Perellonet e
El Perelló.
Seguindo o nosso trajecto chegamos
à povoação de Sueca; rodeada de
arrozais, oferece ao visitante uma boa
amostra da arquitectura monumental
de diversos estilos. Na zona litoral,
sucedem-se grandes praias de fina
areia, delimitadas por urbanizações.
Palácio Ducal de Gandia
Junto ao rio Júcar e rodeada de
lagos de água doce, encontramos a
povoação de Cullera, assentada na
Montanha do Oro, em cujo topo se
situa o castelo de origem medieval
e o santuário de la Mare de Déu
del Castell. O farol alberga a cavernamuseu do Dragut, uma exposição
temática sobre a pirataria no
século XVI.
restos da antiga fortificação de origem
muçulmana que outrora a rodeava e
que a converteu em praça-forte na
Idade Média. Destaca-se igualmente
a casa Consistorial e as ruínas do
mosteiro de Santa María de la
Murta do século XIV.
A uns poucos quilómetros para o
interior aparece a cidade de Alzira,
capital da Ribera Alta, que conserva
A partir deste ponto, o nosso
itinerário permite-lhe escolher entre
continuar o trajecto até Gandia,
Plantações. Gandia
26
27
A oferta patrimonial, repleta de
jazidas arqueológicas, complementa-se
com o ayuntamiento, a igreja do
Sangue ou o mosteiro de San Miguel.
València interior
A parte setentrional da província
encontra-se delimitada pela comarca
de Rincón de Ademuz, cuja paisagem
de montanha oferece belas vistas
do rio Turia. Ademuz é a povoação
mais importante, com a ermida
em louvor da Virgem de la Huerta,
de estilo românico. À riqueza
paisagística própria desta zona
de montanha, acrescenta-se uma
interessante oferta de turismo rural
e a eterna hospitalidade da sua
população.
Alpuente
zona. Chelva é igualmente outra
interessante opção de turismo
cultural, onde vale a pena visitar
os bairros judeu e árabe, e dali
dirigimo-nos até ao aqueduto de
la Peña Cortada, de origem romana.
Prosseguindo o nosso itinerário em
direcção a sul, entrando já na comarca
de Serranía, o rio Turia oferece
paragens naturais que constituem
um excelente chamariz para a prática
de desportos de aventura e de
senderismo. Aras de los Olmos,
Tuéjar e Benagéber são pequenas
povoações que oferecem uma
atraente oferta de turismo activo.
A nível histórico-artístico, Alpuente
converte-se na primeira opção da
A próxima povoação a visitar é Llíria,
conhecida como a cidade da Música,
berço da música sinfónica valenciana;
tem duas bandas, que contam com
mais de cem anos de existência,
e as duas escolas de música
continuam a ser muito reconhecidas.
Continuamos a nossa viagem rumo ao
interior do vale de Buñol, apanhando
desde a cidade de València a autovia
A-3. Seguindo nesta direcção
chegamos a Buñol, uma povoação
conhecida pela celebração da “la
Tomatina”, uma original festa popular
em que se recreia uma batalha de
tomates pelas ruas, e também pelo
seu impressionante castelo.
Entramos em Plana de Utiel-Requena,
onde se destacam precisamente as
duas povoações cabeceiras da comarca
por serem as de maior tradição vitícola
da província. Destacamos igualmente
a saborosa gastronomia: enchidos e
pratos de caça, acompanhados dos
vinhos de denominação de origem
destas terras. Para conhecer as
principais adegas, recomendamos
os programas de visitas organizadas
pela “Ruta del Vino”.
Igreja da Assunção. Llíria
Ademuz
28
Bairro da Vila. Requena
Requena possui uma impressionante
oferta monumental de grande
importância cultural e patrimonial,
com o bairro de la Villa, cuja origem
remonta ao século VII a.C. e o Arrabal,
bairro extramuros onde se encontra a
igreja de San Nicolás e o típico beco
mudéjar de Paniagua. As igrejas de
Santa María e El Salvador, as grutas
subterrâneas de La Villa, o Bairro dos
judeus e a Alcazaba são igualmente
elementos interessantes que o
Museu do Vinho. Utiel
Cofrentes
visitante irá descobrindo à medida
que for passeando por este bairro
medieval.
Ayora-Cofrentes, uma comarca repleta
de pequenas povoações pitorescas
encerradas em ambientes naturais
que ainda se mantêm virgens.
A visita a Utiel está mais que
justificada pela presença do museu
da Videira e do Vinho, localizado na
famosa adega Redonda, fundada em
1891, e pela adega da Cooperativa
Agrícola, classificada como autêntico
monumento industrial. Possui
igualmente um atraente casco antigo
onde encontramos a igreja Paroquial
de Nuestra Señora de la Asunción,
bem como a monumental praça
de touros.
A localidade de Cofrentes está
situada na junção dos rios Cabriel e
Júcar, e nos seus leitos o visitante
poderá desfrutar de actividades em
contacto com a natureza, praticando
desportos de aventura, admirar o
que ainda permanece do castelo ou
relaxar nas instalações modernistas
do balneário de Hervideros. Outra
das opções que esta povoação
oferece é a de descobrir os magníficos
canhões do Júcar e o impressionante
relevo da Muela de Cortes, a bordo
de um cruzeiro fluvial. Durante o
percurso poderá admirar a riqueza
natural da única reserva nacional
de caça, a maior do território
valenciano.
Já no limite da comunidade, vale a
pena visitar as povoações de Venda
del Moro e Villagordo del Cabriel,
em cujas proximidades podemos
contemplar duas espectaculares
paragens de elevado valor ambiental:
O parque natural de Hoces del Cabriel,
um profundo barranco lavrado pelas
águas do rio, e los Cuchillos, onde a
erosão formou escarpadas cristas
verticais na montanha rochosa.
De regresso, e seguindo o vale,
continuamos o nosso percurso em
direcção a Ayora, e chegamos a
Jalance, onde podemos admirar nos
arredores a gruta de Don Juan,
uma das mais importantes da
Comunidade Valenciana.
Desde Requena, seguindo o desvio
para Albacete, entramos no vale de
30
Jarafuel e Teresa de Cofrentes são as
localidades que se seguem. Ambas
conservam interessantes traçados
medievais. E para terminar a visita
pelo vale, chegamos a Ayora, a
localidade com maior densidade
populacional da zona. A igreja
arciprestal de Santa María (século XVII)
conserva pinturas de Yáñez de la
Almedina. O seu delicioso mel de
alecrim é muito apreciado em todos
os mercados.
Ayora
Saímos de Ayora por uma estrada
que nos permite entrar na próxima
paragem, a comarca de Canal de
Navarrés. A primeira povoação com
que nos deparamos é Enguera,
que conserva um património
arquitectónico muito rico: a igreja
arciprestal de San Miguel, o convento
dos Carmelitas Descalços, as casas
senhoriais no centro da localidade,
e os restos do antigo castelo
muçulmano completam a visita.
relevantes do património histórico
espanhol, assolado por um terramoto
em 1748.
Em Enguera, em direcção a norte,
inicia-se uma rota com paragens
naturais de grande interesse
ambiental, em plena Montanha de
Caroig, que pode ser apreciada graças
à existência de sendas de pequena
extensão e ao GR-7, o caminho
europeu de longa distância que
atravessa a comunidade. A albufeira
de Anna, Chella, a represa artificial de
Tous, as paragens naturais de Quesa,
as pinturas rupestres da gruta da
A escassa distância de Enguera
encontramos Montesa, onde podemos
admirar o que ainda resta do
castelo-convento da Ordem de
Montesa, uma das construções mais
31
A condição de capital de Costera
ostentada por Xàtiva –conjunto
histórico-artístico–, unida à sua
localização estratégica que na época
romana a converteu numa importante
passagem da Via Augusta de caminho
a Roma. Durante a dominação árabe
desenvolveu uma incipiente produção
de papiros que se consolidou no
século XII com a abertura da primeira
fábrica europeia que produzia o
conhecido “papel xativí”.
O guerreiro de Moixent
Aranha de Bicorp –declaradas
Património da Humanidade– e a
imagem de Millares, suspensa de uma
forma espectacular sobre o canhão
do Júcar, são algumas das paragens
habituais do excursionismo desta
comarca.
De volta, em direcção ao sul da
província, na comarca de Costera,
em Moixent (Mogente), encontra-se
um povoado ibérico amuralhado
do século IV a.C.: La bastida de
les Alcusses.
Castelo de Xátiva
Prosseguindo com a visita, irá
naturalmente descobrir o castelo
ibero-romano e as igrejas de San
Francisco, Sant Pere e San Feliu.
Mesmo em frente da Seu (Colegiada),
que acolhe o museu Colegial,
elevam-se as estátuas de Calixto III e
de Alejandro VI, os dois Papas de
Roma pertencentes à família Borja,
naturais da cidade, como também é o
caso do pintor Jose de Ribera. Nos
arredores destaca-se a presença de um
dos principais espaços pré-históricos
da Comunidade Valenciana, a Cova
Negra (gruta negra), que esteve
habitada pelos homens do Neandertal.
Albaida
Bocairent
Um passeio pelo conjunto histórico e
monumental de Albaida, através de
uma malha de ruas estreitas,
conduz-nos até ao palácio de Milà
e Aragó, do século XV e à igreja
arciprestal de Santa María, de estilo
gótico valenciano. Se for um
admirador da arte moderna, não
pode deixar de visitar a casa de José
Segrelles que foi decorada pelo
próprio pintor e mantém-se tal como
estava quando ele a habitou.
Rumo ao sul da província, Ontinyent,
a capital do vale de Albaida, dá as
boas-vindas ao viajante. A porta
de San Roc é a entrada para a
Vila (cidade) histórica de origem
medieval. A tradição têxtil,
presente nesta cidade da Idade Média,
ainda prevalece nos dias de hoje,
Ontinyent
sendo presentemente considerada
como capital do têxtil valenciano.
O nosso percurso finaliza em
Bocairent, que se encontra encravada
na serra Mariola. Do seu património
destaca-se o bairro medieval, a igreja
de La Virgen de la Asunción, a singular
praça de Touros que, esculpida
em rocha viva, é a mais antiga da
Comunidade, e os
Covetes dels Moros,
um conjunto de
53 reentrâncias
escavadas
artificialmente
na rocha, cuja
origem e utilidade
continuam ainda a
ser um mistério.
El Portet de Moraira
Dénia
Alacant litoral
terra por um istmo e que apenas pode
ser visitado através de um túnel que
atravessa uma das suas paredes até
ao cimo. Este singular espaço de
grande interesse ambiental conforma
o parque natural de Penyal d’Ifac.
Entre as povoações mais turísticas, a
primeira povoação com que o viajante
depara ao iniciar o percurso pela
costa, a norte, é Dénia. Embora seja
moderna, conserva o encanto dos seus
tradicionais bairros marinheiros.
O monumento de maior destaque é o
castillo situado no ponto mais alto da
cidade. A fortaleza árabe, construída
sobre os restos de um antigo castelo
romano, encontra-se restaurada e aloja
presentemente o museu Arqueológico.
Quando entramos em Altea, podemos
desfrutar a escassos quilómetros de
uma das povoações mais encantadoras
da Costa Branca. O casco antigo
destaca-se pelas casas de pedra caiadas,
pela tranquilidade e o tipicismo das
suas ruas. E, como não poderia deixar
de ser, pelas suas praias.
Atravessando a pequena localidade
de Gata de Gorgos, reconhecida pelo
seu artesanato de vime, cana e palma,
chegamos a Xàbia (Jávea), onde
podemos contemplar a igreja de
San Bartolomé, inserida num peculiar
casco antigo, repleto de casas pintadas
de branco, assim como as suas praias
turísticas ou as mais recônditas.
Dispõe de um Parador de Turismo na
zona litoral.
Xàbia
Prosseguindo com o nosso itinerário,
chegamos ao limite municipal de
Teulada através das localidades
de Moraira e Portet de Moraira que
tem uma belíssima praia em forma de
concha ideal para a prática do desporto
náutico. Em direcção a sul avista-se
Benissa, conhecida pela sua igreja
denominada “a catedral da Marina”.
Muito perto das planícies litorais
destas povoações encontra-se o parque
natural de El Montgó, uma montanha
que atinge os 750 metros de altitude,
elevando-se majestosamente apenas
a umas centenas de metros da faixa
costeira.
A seguir, o viajante faz escala na
povoação marinheira de Calp (Calpe)
caracterizada pela grande rocha
de 332 metros de altura que se eleva
sobre o mar, o Penyal d’Ifac (Penhasco
de Ifach), que se encontra ligado à
34
Chegamos a Benidorm, uma autêntica
cidade turística com praias de areia
fina, onde podemos desfrutar do mar
durante quase todo o ano. Mesmo
diante dessas praias encontra-se, na
envolvente do parque natural da Serra
Altea
Penhasco de Ifac. Calp
Gelada, a L’Illa de Benidorm (a ilhota
de Benidorm). Conta a lenda que o
legendário cavaleiro Roldán degolou
com a sua espada o Puig Campana e
esse pedaço da montanha caiu ao mar
e formou L’Illa. Além disso, esta famosa
localidade turística oferece diversas
atracções alternativas de lazer cujo
objectivo é fazê-lo passar um dia
inesquecível, como é o caso do parque
temático Terra Mítica, e de natureza
Terra Natura, conjuntamente com
outros parques lúdicos.
A última localidade a visitar da Marina
é La Vila Joiosa (Villajoyosa). O casco
velho –o Arsenal– situa-se na faixa
marítima e conserva o encanto dos
seus típicos becos estreitos, bem como
o bairro de pescadores, caracterizado
pelo colorido das casas que
proporcionam uma visível referência
geográfica para os navios pesqueiros.
As últimas povoações que avistamos
antes de chegar a Alacant são
El Campello, com o seu encantador
casco antigo, a praia de Muchavista
e os vestígios arqueológicos que se
encontram nos subúrbios; e Sant Joan
d’Alacant, situada ao lado da praia
com o mesmo nome.
A poucos quilómetros de distância
situa-se a gruta de Canelobre, com
uma das mais interessantes amostras
de estalactites e estalagmites da
Comunidade Valenciana.
Na zona sul de Alacant, a primeira
localidade digna de menção é Elx
Benidorm
Municipal e as torres de vigia
completam a oferta monumental
desta cidade.
La Vila Joiosa
(Elche), que se caracteriza pela sua
paisagem repleta de palmeiras
–declarada Património da
Humanidade–, idênticas às que
encontramos no parque Municipal e
na huerta del Cura, na qual cresce
a Palmeira Imperial. Já no Huerto
de Sán Plácido o museu del Palmeral
aproxima os visitantes à magia deste
espaço tão singular.
Na barroca basílica de Santa María
celebra-se durante o mês de Agosto
o famoso Misteri d’Elx (Mistério de
Elche), distinguido como Património
Imaterial da Humanidade.
O palácio de Altamira, do século XV,
acolhe o museu Arqueológico
Municipal e na encosta de L’Alcudia,
onde foi descoberta a Dama de
Elche, encontra-se exposta uma
réplica da célebre sacerdotisa ibera.
O convento das Clarissas, com os
Banhos Árabes do século XII, a
Calahorra, o Almudín, a Câmara
Desde a localidade de Elx até ao interior
estende-se o parque natural de
El Fondo (o fundo), uma área húmida
de grande valor ecológico e económico,
cujas represas proporcionam água de
rega para grandes extensões agrícolas.
Deparamo-nos a seguir com a povoação
de Santa Pola, que se prolonga para
ambos os lados do castelo-fortaleza
do século XVI, que servia como defesa
dos habitantes contra os ataques dos
piratas. No interior encontramos o
museu Arqueológico que espelha as
suas origens ibéricas e romanas, bem
como o museu Pesqueiro. A partir
da torre de vigia da Atalayota
vislumbram-se preciosas paisagens
do litoral alicantino. Perto do castelo
encontramos os restos de um dos portos
chave do comércio mediterrânico na
época romana: Portus Illicitanus.
No parque natural das Salinas de Santa
Pola existe uma exploração salineira,
que configura um enclave natural de
diversos ambientes.
E restam as populações de Guardamar
del Segura, com praias caracterizadas
por dunas e pinhais; Torrevieja,
afamada pelas suas praias turísticas
Torrevieja
O Palmeiral de Elx
e pelas salinas que exportam sal para
todo o mundo e, obviamente, pelas
habaneras. O museu do Mar e do
Sal é uma boa opção e um óptimo
complemento na visita do parque
natural de las lagunas de la Mata e
Torrevieja.
A pequena localidade de Pilar de la
Horadada, que fica nas proximidades
de Múrcia, fecha o nosso itinerário.
Nela destaca-se uma grande torre
de vigilância muito característica
da povoação.
Santa Maria Magdalena. Novelda
El Castell de Guadalest
Alacant interior
A nossa primeira paragem é em
El Castell de Guadalest, onde
podemos contemplar o característico
bairro do Castelo debruçado do cimo
da povoação, que fazia parte da
própria fortaleza. O conjunto
constituído pela povoação e pelas
fortalezas é um dos mais singulares
e surpreendentes da comunidade.
Uma das maiores cidades da província
é Alcoi (Alcoy) com aproximadamente
70.000 habitantes. Desperta-nos a
atenção as ruas estreitas e íngremes
do casco antigo, bem como as pontes
elevadas sobre as ravinas. A dez
quilómetros do parque natural de
Font Roja encontramos um santuário
com um espaço recreativo. Partindo de
Alcoi, e ao apanhar a estrada N-340,
chegamos à terra dos torrões: Xixona
(Jijona). No museu do Torrão pode-se
admirar o património tecnológico
associado à produção destes doces ao
longo da sua história.
Nas proximidades, mas já na comarca
de Vinalopó, conhecida pela rota dos
castelos, localizam-se as povoações
de Elda e Petrer separadas apenas por
uma rua. Elda possui uma importante
indústria de calçado enquanto a
localidade de Petrer especializou-se
no fabrico de marroquinaria. Já nos
subúrbios da cidade apreciamos uma
fortaleza de origem árabe, o castelo.
Outras localidades próximas e
interessantes para visitar são Novelda,
que garante uma grande produção
de uva e açafrão e, em termos de
monumentos, apresenta-nos o castelo
de la Mola. No casco urbano a
art-nouveau tem um espaço digno
de visita: a casa-museu modernista,
uma das poucas que existem deste
estilo arquitectónico em Espanha.
Villena é uma povoação que adquiriu
uma grande importância durante a
ocupação muçulmana, e que ainda
Praça de Espanha. Alcoi
Castelo em Villena
conserva o castelo fortaleza da
Atalaya. Foi construído pelos árabes
entre os séculos XI e XIII, com um duplo
recinto amuralhado. Não se pode
perder a visita ao seu famoso Tesouro.
Outra povoação interessante na rota
dos castelos é Biar, antiga vila
fronteiriça com o reino de Castela,
onde se ressalta o seu característico
castelo fortaleza de origem árabe,
que adquiriu grande relevância na
época de Jaime I.
A próxima localidade a visitar é Ibi,
muito conhecida por ter desenvolvido
desde o início do século passado
uma notável indústria de brinquedos.
Actualmente, a produção
especializou-se em peças de colecção
de brinquedos de lata. Desta forma
é imperdível uma visita ao museu do
Brinquedo, localizado na “Casa Gran”
de Ibi.
Esta povoação dá-nos acesso ao
parque natural da Sierra de Mariola,
uma zona caracterizada pelas
inumeráveis fontes, que vamos
descobrimos em toda a sua ampla
extensão.
O viajante, se continuar a seguir a
rota do interior, deparar-se-á com a
última zona da mesma, ou seja, o sul
de Alacant, onde se encontra a terra
do poeta Miguel Hernández, Orihuela.
O seu património cultural é enorme
devido em grande parte à sua
condição de sede episcopal no
século XVI. É digno de ver o claustro
renascentista do convento de Santo
Domingo e a catedral, onde se destaca
a gradaria gótica-renascentista
considerada como a melhor entre
toda a comunidade. Outros edifícios
de relevo são a igreja das Santas Justa
e Rufina; a igreja de Santiago e
o palácio Episcopal.
Catedral de
Orihuela
Lazer e espectáculos
Desportos
Os desportos náuticos, em todas as
suas modalidades, constituem a oferta
tradicional desportiva da Comunidade
Valenciana. As actuais instalações
facilitam a prática de desportos em
contacto com o mar, como a vela,
o windsurf, o esqui aquático, a pesca
ou o mergulho.
Deste modo, o incremento da
programação em águas valencianas
de reconhecidas regatas de carácter
nacional e internacional, como é o caso
da “Regata Castelló-Costa Azahar” no
porto de Castelló, o “Troféu de S.M.
La Reina” em València, ou a 32ª edição
da America’s Cup, que será celebrada
no ano de 2007 no porto de València,
converteram esta comunidade numa
referência do desporto e do turismo
náutico internacional, reforçando o
interesse dos valencianos nestas
actividades desportivas.
Espaços lúdicos
Para desfrutar dos períodos de lazer,
a Comunidade Valenciana propõe-lhe
uma ampla variedade de espaços
lúdicos e recreativos, nos quais poderá
praticar os seus passatempos favoritos
ou participar em múltiplas actividades
recreativas, culturais ou desportivas.
Para além da Cidade das Artes e das
Ciências de València, existem grandes
parques de diversões como o parque
temático Terra Mítica de Benidorm,
inspirado nas civilizações mais antigas
do Mediterrâneo; este parque oferecelhe aventura e espectáculo em estado
puro, e o parque de diversões Terra
Natura, inaugurado em 2005 em
Benidorm, recria o habitat natural,
as formas de vida e os comportamentos
das espécies animais de Ásia, África e
A oferta da prática de golfe, que conta
hoje em dia com mais de uma vintena
de greens em terras valencianas,
consolidou-se nos últimos anos. As
modernas instalações, conjuntamente
com a qualidade dos serviços, fazem
com que a Comunidade Valenciana
seja reconhecida na Europa como um
local de encontro dos aficionados
deste tipo de desporto.
Campo de golf
Os desportos de aventura como a
canoagem, a escalada, a bicicleta de
montanha, os percursos a cavalo, o
voo em ultraleve ou a descida dos rios,
encontram o seu auge nas rotas do
interior. Os rios, as represas artificiais
e as paragens montanhosas oferecem
a oportunidade de desfrutar destas
práticas desportivas em plena natureza.
41
Europa. Por outro lado, os parques
da natureza existentes em toda a
Comunidade permitir-lhe-ão apreciar a
diversidade do mundo animal, desde
a fauna marinha a animais selvagens
em espaços de observação ou safaris.
No verão, quando o calor aperta, os
parques aquáticos traduzem-se numa
refrescante alternativa lúdica para
toda a família.
contribuindo para manter vivos os
costumes que vão passando de pais
para filhos.
Esplanada nocturna
idades; desde os mais vanguardistas
que reúnem as últimas tendências em
música e design, aos mais boémios,
sem esquecer os que oferecem música
ao vivo para melómanos. No Verão,
as esplanadas ao ar livre distribuídas
pelas zonas marítimas completam esta
oferta, com programações especiais da
temporada. Outras possibilidades são
as salas de festas, nas quais poderá
assistir a espectáculos, ou tentar a
sorte nos casinos de jogo.
Outro espaço recreativo para desfrutar
do tempo livre, situa-se a escassos
quilómetros da capital, em Cheste.
O circuito de velocidade “Ricardo
Tormo”, permite aos amantes dos
desportos motorizados presenciar
as provas do calendário mundial de
motociclismo que anualmente se
realizam neste local.
A sétima arte terá num futuro muito
próximo um cenário de excepção na
Comunidade Valenciana, a Cidade
da Luz, que está a ser construída
em Alacant, e que constituirá um
gigantesco plateau cinematográfico
que, para além de oferecer a
possibilidade de atrair as produções,
converter-se-á num centro de diversão
e cultura do cinema para o grande
público.
Com a chegada da noite, as discotecas
são os pólos de atracção, e mesmo
quando algumas fecham e ainda
restam forças para prolongar a noite
ao ritmo da música pode fazê-lo nas
discotecas que permanecem abertas
até ao amanhecer. Normalmente estas
últimas estão localizadas na periferia
das cidades, e encontram-se nos
percursos que dispõem eventualmente
de serviços de transporte regular.
A noite valenciana
Festas populares
As boas condições climatéricas
mantidas durante a maior parte do
ano favorecem a existência de um
animado ambiente nocturno, que
oferece múltiplas opções para todo o
tipo de público a qualquer hora.
Cada povoação celebra as suas
próprias festas populares, quer sejam
de carácter religioso, lúdico ou
evocando antigas tradições da
sua história, nas quais a música,
a pólvora e a luz são elementos
sempre presentes. Qualquer que seja
o tipo de festa, as ruas assumem
um protagonismo particular e a
população local participa activamente,
Nas cidades pode-se desfrutar até de
madrugada em todo tipo de bares
musicais e discotecas que apresentam
uma diversidade de música, bebidas e
ambientes para todos os gostos e
42
As festas com fogo e luz, expoente
do carácter festivo da Comunidade
Valenciana, são conhecidas
internacionalmente. As mais populares
são Las Fallas, que se festejam de 15 a
19 de Março na cidade de València e
em diversos municípios, Las Hogueras
em Alacant, de 20 a 24 de Junho, e La
Magdalena em Castelló, que têm lugar
no terceiro domingo da Quaresma
(normalmente em meados de Março).
As celebrações de carácter religioso são
variadas, mas podemos destacar a de
“El Misteri d’Elx” que no 2002 obteve
o reconhecimento como Património
da Humanidade. É celebrada em dois
actos, nos dias 14 e 15 de Agosto,
nos quais se encena, em diversas
representações de inspiração medieval,
o Mistério da Assunção da Virgem.
Durante o resto do ano destacam-se
outras celebrações ligadas a ritos
religiosos, como as procissões da
Semana Santa, em várias localidades
valencianas.
Outro evento de grande notoriedade
e que se celebra em diversos pontos da
Comunidade é a festa dos Mouros e
Mouros e Cristãos
As Fallas
Cristãos, que adquire a sua máxima
expressão na província de Alacant.
Esta festa de grande tradição e
participação popular, rememora os
episódios históricos ocorridos em terras
levantinas na época do Rei Jaime I.
As batalhas entre os mouros e os
cristãos e a ocupação destes últimos
servem de inspiração para uma grande
parte das povoações alicantinas que
celebram festas deste tipo. Destacam-se
as celebrações de Alcoi (de 21 a 24 de
Abril) e o Desembarque de Vila Joiosa
(28 de Julho), que foram declaradas de
interesse turístico internacional.
A vertente lúdica dos festejos populares
da comunidade está representada por
celebrações tão curiosas como diversas.
Exemplos disso são a Santantonada de
Forcall, a Tomatina de Buñol, os Bous
a la Mar de Dénia, as festas da
Vendimia em Requena, a Muixeranga
Gastronomia
trabalhados pelas mãos de mestres
artesãos, idealizados para serem
utilizados na vida quotidiana.
Técnicas tradicionais, combinadas com
os elaborados designs dos seus autores,
traduzem-se em criações artísticas de
grande riqueza visual, que o viajante
poderá admirar pormenorizadamente
ao visitar os locais de origem ou
adquirindo-as nas lojas comerciais
dos principais destinos turísticos.
de Algemesí, a Fira d’Agost de Xàtiva,
Festas do Arroz em Sueca, as Entradas
de Touros e Cavalos de Segorbe ou
os Carnavais de Vinaròs.
Feiras e Festivais
A música, nos seus mais diversos
géneros, protagoniza esta oferta
com eventos que mereceram fama
internacional como o “Festival
Internacional de Música Independente
de Benicàssim”, o “Concurso
Internacional de Bandas de Música”
de València, o “Festival da Canção
de Benidorm”, o “Festival de Música
Barroca de Peñíscola”, o
“Festival Internacional de Música
Contemporânea” de Alacant,
o “Festival Internacional de Habaneras
e Polifonia” de Torrevieja ou o
“Concurso Internacional de Guitarra
Francisco Tárrega” de Benicàssim.
A cerâmica de Manises, com as suas
características peças azuis e brancas
e outras decoradas com reflexos
dourados, a porcelana fina e os
azulejos que retratam cenários
tradicionais da época, estão presentes
nas produções de L’Alcora, Onda
e Ribesalbes. A olaria, de origem
muçulmana, apresenta por toda
a Comunidade uma diversidade de
peças artísticas, entre as quais se
destacam os piporros, as tinas e os
cântaros de Biar e Agost. Sem esquecer
os prestigiosos desenhos de Lladró em
Tavernes Blanques (València).
O teatro é considerado como outra
arte de grande destaque, que conta
com prestigiosos eventos como as
representações do Festival “Sagunt
à Escena” no Teatro Romano.
Os artesãos do vime, do esparto, da
cana e da palma entrelaçam as fibras
vegetais para conceberem móveis,
objectos decorativos e de uso
doméstico. Gata de Gorgos, Vallada
e Moixent oferecem uma ampla
variedade de objectos de grande
Por último, a sétima arte que em
cada festival assume uma das suas
especialidades: o cinema mediterrânico
em “La Mostra” de València, a comédia
no “Festival Internacional de Cinema
de Comédia” de Peñíscola, o cinema
espanhol no “Festival de L’Alfàs de Pi”,
as curta-metragens no de Elx ou o
cinema jovem no “Cinema Jove”
em València.
Cerâmica de Manises
Compras e Artesanato
Argila, barro, fibras vegetais, tecidos,
metal, vidro e madeira dão forma a
uma ampla diversidade de objectos
44
O trunfo da deliciosa gastronomia das
terras valencianas encontra-se na
qualidade e na grande diversidade das
suas matérias-primas. As verduras das
suas reconhecidas hortas, os pescados e
os mariscos da costa, e as carnes de
caça e de criação são a base de uma
esplêndida cozinha popular que
oferece saborosos e variados pratos,
cujas receitas tradicionais dignificam a
reconhecida dieta mediterrânica.
Palau de les Arts
O arroz é o expoente máximo da
gastronomia valenciana, destacando-se
pelo seu renome internacional a paella,
o prato por excelência dos valencianos,
cuja variedade vai desde a tradicional
receita valenciana de frango e coelho à
de mariscos e verdura. Além disso, as
populares variedades de pratos de arroz
valenciano como o “arròs amb fesols i
naps” (arroz caldoso cozinhado com
feijões e nabos) e o “arròs al forn” (arroz
no forno com carne de porco e grãos-debico) de València, o “arròs negre” (arroz
negro, confeccionado com a tinta do
choco) e o “arròs en crosta” (variedade
de arroz no forno com uma cobertura de
ovos batidos) de Alacant; bem como o
“arròs a banda” (receita marinheira
confeccionada com pescado e servido
em dois pratos: o arroz e o pescado).
qualidade. Destaca-se igualmente
pela notoriedade do seu design a
elaboração das palmas do Domingo de
Ramos em Elx. Em Olleria trabalha-se
o vidro de forma artesanal.
O artesanato têxtil assume pleno
destaque em Morella e Bocairent, em
cujos teares manuais são elaboradas
mantas e alforges. Em Crevillent,
tapetes e tapeçarias, e em Monòver,
Novelda e El Castell de Guadalest
destacam-se os bordados e rendas.
Em València ainda se mantém, embora
em pequena escala, a produção e o
bordado de sedas de grande qualidade,
que são utilizadas para a confecção dos
trajes regionais e de cerimónia.
A madeira é trabalhada de múltiplas
formas na Comunidade Valenciana com
destaque para o sector do mobiliário
nos arredores de València, embora
a tradição artesã se manifeste
principalmente na fabricação artesanal
de bengalas de madeira, e nos garrotes
de Jarafuel e de Segorbe. O leque
é outro dos objectos artesãos mais
tradicionais. São confeccionados em
València e em Aldaia, com materiais
nobres e pintados à mão. O calçado na
zona de Elda, no interior de Alacant,
usufrui de um grande prestígio.
Se optar pelos pratos marinheiros,
como os pescados e os mariscos, com
a impecável frescura das suas redes de
pesca, tem à sua escolha uma ampla
variedade. Sugerimos um prato
delicioso: as mariscadas, enriquecidas
com produtos autóctones. Além disso,
outras degustações típicas são os fritos
de pescado de praia, os “suquets de
peix” (guisados com pescado e batatas)
e as “fideuà” (variedade marinheira
da paella na qual o arroz é substituído
por macarrão).
45
DADOS DE INTERESSE
POSTOS DE INFORMAÇÃO TURÍSTICA
Prefixo Internacional % 34
Rede Tourist-Info da Comunidade
Valenciana
www.comunitatvalenciana.com
INFORMAÇÃO TURÍSTICA TURESPAÑA
www.spain.info
% 902 123 212
www.comunitatvalenciana.com
Paella
No interior da Comunidade
Valenciana terá que provar as
especialidades típicas da zona.
Os guisados da montanha valencianos,
conhecidos popularmente como ollas.
A estes se acrescentam suculentos
pratos de origem pastoril como os
“gazpachos” (guisado confeccionado
com torta de pão sem levedura e
carne de caça) ou as “calderetas”
(guisado preparado com carne
de cordeiro).
os “pastissets” (bolinhos doces) para
o Domingo de Ressureição, a batatadoce no Natal, as filhozes de abóbora
na altura das Fallas, o “arnadí” (doce
à base de abóbora e amêndoa) típico
da zona de Xàtiva e os “carquinyols”
(doces de amêndoa ou avelã torrada)
preparados em Castelló.
Como excelente complemento à
degustação, a viticultura autóctone
oferece três denominações de origem
oficialmente reconhecidas: València,
Utiel-Requena e Alacant. No tipo de
vinhos tintos destaca-se o Fondillón de
Alacant, os rosados de Utiel-Requena
e as três variedades de València.
No que diz respeito aos vinhos doces,
salientam-se os moscatéis de Marina
Alta (Alacant).
Para terminar uma saborosa refeição
nada melhor do que degustar da
frescura da fruta da época ou provar
as apetitosas sobremesas típicas como
o doce de ovos, a coalhada com
mel ou os “flaons” (pastéis doces de
requeijão). A estas sobremesas,
e percorrendo a lista dos doces típicos,
somam-se os famosos torrões de
Xixona e Alacant, os chocolates de
Vila Joiosa, os gelados e o creme frio
de Ibi e Xixona, assim como a horchata
de chufas, elaborada artesanalmente
em Alboraya.
Turrões
Sede administrativa
Agência Valenciana de Turismo
Avenida de Aragón 30
Edificio Europa, 8a planta
46021 València
% 963 986 000
) 963 986 001
46
Plaza María Agustina, 5 bajos
% 964 358 688 ) 964 358 689
València
Paz, 48
% 963 986 422 ) 963 986 421
Alacant
Avenida Rambla de Méndez Núñez, 23
% 965 200 000 ) 965 200 243
PATRONATOS PROVINCIAIS
“Castelló-Costa Azahar”
Diputación Provincial de Castelló
Penyeta Roja
12004 Castelló de la Plana
% 964 359 883
) 964 359 870
www.castellon-costaazahar.com
València Terra i Mar
Diputación Provincial de València
Plaza Manises, 7
Entresuelo derecha
46003 València
% 963 882 558
) 963 882 615
www.valenciaterraimar.org
“Costa Blanca”
Diputación Provincial de Alacant
Bilbao, 1
03001 Alacant
% 965 230 160 – 902 100 910
) 965 230 155
www.costablanca.org
Na altura das festas populares
confeccionam-se os tradicionais doces
típicos como as “monas de pascua”
(o folar da Páscoa) na Semana Santa,
Call-center turístico da Comunidade
Valenciana
Hola! Tourist Info online
% 902 123 212 ) 902 220 211
Benidorm
Avenida Martínez Alejos, 16
% 965 851 311 ) 966 808 858
PARADORES DE TURISMO
Central de Reservas
Requena, 3. 28013 Madrid
% 902 547 979 ) 902 525 432
www.parador.es
Parador de Benicarló
Avenida Papa Luna, 5
Benicarló (Castelló)
% 964 470 100 ) 964 470 934
Parador de El Saler
Avenida de los Pinares, 151
El Saler (València)
% 961 611 186 ) 961627 016
Parador de Xàbia
Avenida del Mediterráneo, 233
Xàbia (Alacant)
% 965 790 200 ) 965 790 308
Scheepvaartmaatschappijen
Trasmediterránea % 902 454 645
www.trasmediterranea.es
Balearia % 902 160 180 / 902 191 068
www.balearia.com
Iscomar Ferrys
(València-Palma de Mallorca,
Dénia-Ibiza)
% 902 119 128 www.iscomar.com
Romeu & CIA, S.A.
(Scheepvaartlijn Alacant-Oran en
Alacant-Algerije)
% 965 141 509 ) 965 208 290
www.romeuycia.com
Treinstations Renfe
Pintor Oliet
València
Estación del Norte. Xátiva, 24
Alacant
Avenida de Salamanca
ADIF
% 902 432 343
Informatie buitenland
% 902 243 402
www.adif.es
Busstations
Pintor Oliet % 964 240 778
València
Avenida Menéndez Pidal, 11-13
% 963 497 222
Alacant
Portugal, 17 % 965 130 700
Alarmnummer % 112
Medische spoedgevallen % 061
Guardia Civil % 062
Rijkspolitie % 091
Gemeentepolitie % 092
Informatie Generalitat
Valenciana % 012
Postkantoor % 902 197 197
www.correos.es
SPAANSE BUREAUS VOOR
TOERISME IN HET BUITENLAND
BELGIË. Brussel
Office Espagnol du Tourisme
Rue Royale 97, 5º
1000 BRUXELLES
% 322/ 280 19 26
) 322/ 230 21 47
www.spain.info/be
NEDERLAND. Den Haag
Spaans Bureau Voor Vreemdelingenverkeer
Laan Van Meerdervoort, 8ª
2517 AJ DEN HAAG
% 3170/ 346 59 00
) 3170/ 364 98 59
www.spain.info/nl
AMBASSADES IN MADRID
België
Paseo de la Castellana, 18
% 915 776 300
) 914 318 166
Nederland
Avenida Comandante
Franco, 32
% 913 537 500
) 913 537 565
H
Valenciaanse Gemeenschap
Vliegvelden
AENA (spaanse Vlieguelden en
Luchtverkeer) % 902 404 704
www.aena.es
BELANGRIJKE
TELEFOONNUMMERS
Spanje
VERVOER
ALCOLEA DEL PINAR 60 km
CUENCA 31 km
MADRID 194 km
MADRID 247 km
N-330
Talayuelas
Algarra
Ademuz
Castielfabib
A-30
Bullas
Cehegín
M
Calasparra
Hellín
Tobarra
A-31
Alatoz
r
Júca
N-322
Alpera
Venta
del Moro
Sinarcas
Chera
Almansa
N-330
Ayora
Mula
R
C
Molina de
Segura
A
Fortuna
Alcantarilla
I
ALMERÍA 191 km
Alhama de Murcia
U
Cieza
Jumilla
N-344
Yecla
Pedralba
Xú
qu
er
Turís
Onda
Elda
Sax
Villena
A-31
del
CARTAGENA 54 km
MURCIA
Almoradí
Carcaixent
Alzira
San Javier
Rugat
“Cueva de
Canelobre”
Moraira
Calp/Calpe
Benidorm
Santa Pola
El Altet
ALICANTE/ALACANT
Sant Joan d’Alacant
20
N
30
40 km
Tel. 914 167 341 - 28002 MADRID - AÑO 2005
[email protected]
0
San Vicente del Raspeig/San Vicent del Raspeig
10
PARQUE NATURAL DE LA SERRA GELADA
PARQUE NATURAL PENYAL D’IFAC
l’Alfàs del Pi
Altea
Benissa
Cap de Sant Antoni
PARQUE NATURAL DE EL MONTGÓ
Xàbia/Jávea
Gata de Gorgos
Teulada
Dénia
La Vila Joiosa/Villajoyosa
la Nucia
El Castell de
Guadalest
El Campello
Aigües
Orxeta
Alcoi/Alcoy
Oliva
Pedreguer
Muro de Alcoy Benigembla
PARQUE NATURAL
DE ILLES COLUMBRETES
Islas Columbretes
MAR
VA L E N C I A
Alcalà de Pego Jesus Pobre
la Jovada
PARQUE NATURAL DE LA
MARJAL DE PEGO-OLIVA
Facheca
Punta Capicorp
Sant Carles
de la Ràpita
M EDITERRÁNE O
Daimus
Miramar
Gandia
Xeraco
Xeresa
DE
Tavernes de la Valldigna
Cullera
Sueca
Benigánim
“Cova Negra/
Cueva Negra”
N-340
Torrevieja
Pilar de la
Horadada
Perellonet
El Perelló
PARQUE NATURAL
DE LA ALBUFERA
Guardamar del Segura
Rojales
Dolores
Pinedo
VALENCIA
Port Saplaya
Almussafes
PARQUE NATURAL
DE LAS SALINAS
DE SANTA POLA
Elx/Elche
PARQUE NATURAL
DE EL FONDÓ
Cox
A-36
Monforte
del Cid
la Pobla de Farnals
PARQUE NATURAL DE
LA SIERRA DE MARIOLA
Xixona/
Jijona
Ibi
Cabo d’Irta
Las Fuentes
Alcossebre
GOLFO
Burriana
Canet d’en Berenguer
Alboraya
El Palmar
Cocentaina
Almenara
El Grau
Almazora/Almassora
Moncofa
Massamagrell
Catarroja
Silla El Saler
Mutxamel/Muchamiel
Petrer
PARQUE NATURAL DE LAS LAGUNAS
DE LA MATA Y TORREVIEJA
Orihuela
Redován
Albatera
Crevillent
Algueña
el Pinós/ Novelda
Pinoso
Aspe
Onil
Peñíscola
Benicarló
Vinaròs
N-340
PARQUE NATURAL
DE LA SIERRA DE IRTA
Alcalà de Xivert
AP-7
Càlig
San Jorge
Benicàssim/Benicasim
Villarreal/Vila-real
Xilxes/Chilches
Nules
Puçol
Puig
Burjassot
Albaida
l’Olleria
PARQUE NATURAL
DE LA FONT ROJA
Castalla
Biar
Beneixama
Cañada
Bocairent
Ontinyent
A-35
Canals
Albocàsser
Tírig
la Jana
Traiguera
Rossell
CASTELLÓN DE LA PLANA/
CASTELLÓ DE LA PLANA
Borriol
Sagunt/Sagunto
la Vall
d’Uixò
Eslida
la Vilavella
Betxí
Ribesalbes
l’Alcora
l’Ènova Simat de
la Valldigna
Barx
Xàtiva
Alberic
Guadassuar
Algemesí
Alginet
Benifaió
Alcàsser
Picassent
Embalse
de Tous
Montesa
Enguera
Moixent/Mogente
Salinas
Aldaia
Torrent
Paterna
Manises
Bétera
Bicorp
Quesa
Beneixida
Bolbaite
Sellent
Chella
Anna
“Cueva de
la Araña”
Millares
Yátova
Dos Aguas
Chiva
Monóvar/Monòver
Caudete
PARQUE NATURAL
Segorbe
Soneja
Chert/Xert
Sant Mateu
Torre
Endoménech
la Torre
d’En Besora
Catí
Ares del
Maestre
Castellfort
Vallibona
Amposta
Ulldecona
la Pobla de Benifassà
Paraje Natural
Tinença de Benifassà
Fredes
T A R R A G O N A
Monasterio de Santa
María de Benifassà
Embalse de
Ulldecona
TARRAGONA 64 km
Torreblanca
Useras/
PARQUE NATURAL
Cabanes
Lucena les Useres
DEL PRAT DE CABANES-TORREBLANCA
PARQUE NATURAL
del Cid
Vilafamés
DEL DESIERTO DE LAS PALMAS
Orpesa/Oropesa del Mar
Costur
Pavías
Sueras/Suera
Jérica
Navajas
Caudiel
Teresa
Viver
Cheste
Teresa de Cofrentes
Jarafuel
Jalance
Toga
Montanejos
Zucaina
PARQUE NATURAL
DE LA SIERRA DE ESPADÁN
Bugarra Benaguasil
Buñol
Gestalgar
Cofrentes
Embalse de
Embarcaderos
Requena
“Cueva de
Don Juan”
A-3
Utiel
Calles
Benagéber Turia
Higueruelas
Chelva
Andilla
Bejís
El Toro
Barracas
Fuente
la Reina
Rubielos
de Mora
Villahermosa del Río
Vistabella del
Maestrazgo
Chodos/Xodos
Villafranca del
Cid/Vilafranca
Portell de
Morella
Morella
N-232
ALCAÑIZ 31 km
Cinctorres
Forcall
Zorita del
Maestrazgo
la Mata
de Morella
Olocau
del Rey
Fortanete
L
Valdelinares
E
Linares
de Mora
Allepuz
Aliaga
U
Ejulve
ALCAÑIZ 31 km
Alcublas DE LA SIERRA CALDERONA
Gátova
Estivella
Casinos
Olocau
Serra
Petrés
Chulilla
Llíria
N-230
Mora de
Rubielos
la Yesa
Alpuente
Tuéjar
Titaguas
Aras de
los Olmos
Puebla de
San Miguel
La Puebla
de Valverde
A-23
R
Ababuj
E
Escucha
N-211
Cedrillas
TERUEL
N-420
Alfambra
Perales del
Alfambra
T
A L B A C E T E
Alcalá
del Júcar
l
br
ie
Ca
Villagordo
del Cabriel
Camporrobles
Casas-Ibáñez
Chinchilla de
Monte-Aragón
Mahora
Iniesta
Minglanilla
Embalse
de Contreras
Cardenete
C U E N C A
Boniches
Cañete
N-420
Salvacañete
Toril
Autoestrada
com portagem
del Campo
N-211 Autoestrada livre e Autovia
Estrada Nacional
Est. Rede básica 1ª. categoria
Est. Rede básica 2ª. categoria
Estrada local
Caminho-de-ferro
Parador
Pozondón
Parque Natural
Balneário
Campo de golf
Porto desportivo
Cella
Camping
Santuário-Mosteiro
Albarracín
Aeroporto
Grutas
Monreal
CALATAYUD 70 km
r
ala
via
ad
Gu

C. VALENCIANA-PORTUGUES.qxp:C. VALENCIANA

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