Agroindústria Alimentos Bebidas Farmacêuticos Papel e

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Agroindústria Alimentos Bebidas Farmacêuticos Papel e
Agroindústria
Alimentos
Bebidas
Farmacêuticos
Papel e Celulose
Energia
Plásticos e Petroquímica
Mineração
Siderurgia
Bens de Capital
Materiais de Transporte
Informática
Telecom
Comunicação
Transportes e Logística
Imobiliário
Financeiro
Diversos
Ambiente Macroeconômico e de Investimentos
As incertezas quanto à dinâmica econômica dos EUA e da China
deixaram os mercados mais voláteis desde fevereiro. Isso prejudicou
a oferta de ações em bolsa e frustrou as expectativas de algumas
empresas. Mas apesar dos riscos, a economia local ainda segue uma
trajetória positiva, como atestam a recente evolução da taxa de
câmbio e a renovada expectativa de o Brasil atingir o investment
grade perante as agências internacionais de risco.
Claro que não chega a ser um cenário tranquilo, pois as tendências
externas ainda têm armadilhas e a própria valorização cambial
representa um dilema para o futuro. Também na atividade produtiva,
a controversa reestimativa do PIB dos últimos anos não deixou
ninguém mais otimista. Mas do lado da inflação persiste uma
trajetória comportada, o que, afinal de contas, já é suficiente para
favorecer um consistente cenário de juros em queda.
Quanto aos negócios e investimentos, o ritmo geral tem sido
bastante intenso, apesar dos recentes reveses no mercado de
capitais. A quantidade de ofertas em bolsa ainda segue alta, os
investimentos produtivos em franca recuperação e as fusões e
aquisições tiveram seu melhor trimestre em muitos anos.
Destaca-se, ainda, que tais movimentos não são setorialmente
concentrados, mas bem distribuídos na economia, o que denota a
vitalidade do processo.
CENÁRIO ECONÔMICO
2004
2005
2006
2007*
2008*
PIB (PM) - Var %
5.7
2.9
3.7
3.5
3.6
Inflação IPCA - Var %
7.6
5.7
3.1
3.9
4.0
2.654
2.341
2.138
2.11
2.20
Tx de Juros Nominal - % Acum. Ano
16.2
19.0
15.1
12.2
11.0
Dívida Pública - % PIB
51.7
51.5
49.3
48.4
45.4
Saldo Comercial - US$ Bilhões
33.7
44.7
46.1
39.5
36.0
Trans. Corrente - US$ Bilhões
11.7
14.0
13.5
8.0
4.3
Investimentos Diretos - US$ Bilhões
18.2
15.1
18.8
18.0
18.0
Tx de Câmbio - R$/US$ Fim Ano
* Fonte: Relatório de Mercado - Banco Central do Brasil - 30/03/2007
Agroindústria
| O Grupo Albertina, de Sertãozinho (SP), associou-se a 29
investidores noruegueses visando expandir seus negócios com
açúcar e álcool. Dentre os investidores, constam a petrolífera
Norse Energy e as empresas de transporte marítimo Umoe,
Eitzen e Farstad. A joint venture vai chamar-se Biofuel e
investirá US$ 170 m na expansão da Destilaria
Paranapanema, de Presidente Prudente (SP), que pertencia ao
Grupo Albertina e que agora é 100% da Biofuel. Outro
investimento de US$ 170 m será feito na construção da
Paranapanema 2, com operações previstas para 2010. A
Biofuel pretende abrir seu capital nos próximos dois anos e o
processo de reposicionamento estratégico do Grupo Albertina
está sendo acompanhado pela Brasilpar.
| O Noble Group anunciou a aquisição da Usina Petribu
Paulista, instalada em Sebastianópolis do Sul (SP). A operação
custou US$ 70 m e abrange a incorporação da Meridiano,
empresa que detém terras naquela região. Ela marca a entrada
do grupo de Hong Kong na produção de açúcar e álcool do Brasil.
A usina adquirida pertencia ao grupo pernambucano Petribu e
deverá receber investimentos de US$ 200 m em ampliação.
| O Grupo São Martinho, de Pradópolis (SP), arrecadou R$ 424
m com sua oferta pública de ações ordinárias, que envolveu uma
emissão primária (cerca de R$ 260 m) e outra secundária (cerca
de R$ 164 m). O valor representa 18,75% do capital da empresa
e a participação de investidores estrangeiros na colocação chegou
a 53%. A São Martinho é a segunda representante do setor
sucro-alcooleiro no mercado, depois da Cosan. Parte dos
recursos obtidos será investida em sua terceira unidade, a Usina
Boavista de Quirinópolis (GO). Ela está recebendo aplicação de
R$ 343 m numa primeira fase, sendo que a japonesa Mitsubishi
Corporation recentemente assumiu 10% do empreendimento.
| O Grupo Farias, de Pernambuco, assinou carta de intenções
com investidores chineses para a construção de novas usinas de
álcool. O montante de investimentos é estimado em R$ 1,2
bilhão. Duas unidades estão previstas para o Maranhão, que
dispõe de fácil escoamento da produção. Uma terceira usina será
erguida em Pernambuco. O Grupo Farias atualmente opera 10
usinas em cinco Estados e toda a produção prevista na nova
parceria seguirá para o mercado chinês. Já em parceria com a
Maubisa, o Grupo Farias e um grupo de produtores pretendem
instalar uma destilaria em Tangará da Serra (MT). Os
investimentos serão de R$ 250 m, dos quais R$ 150 m na área
industrial e R$ 100 m na produção agrícola.
| O grupo francês Louis Dreyfus anunciou a aquisição dos
negócios de açúcar e álcool do grupo pernambucano Tavares de
Melo. A transação envolve quatro usinas em operação (duas no
MS, uma em RN e outra na PB) e uma em construção (MS), o
que coloca o Louis Dreyfus como segunda maior empresa
sucroalcooleira do País, atrás apenas da Cosan. O valor do
negócio não foi divulgado, mas é estimado pelo mercado em R$ 1
bilhão. No Brasil a Louis Dreyfus também atua com
esmagamento de soja, algodão e suco de laranja.
| A Usina Vale do Rosário, de Morro Agudo (SP), está fundindo
suas atividades com a Cia. Energética Santa Elisa, de
Sertãozinho (SP). A união poderá ainda envolver outras oito
usinas, que compõem a trading Crystalsev. Recentemente a
Vale do Rosário frustrou as expectativas da Cosan, que fez
uma oferta de compra para 50,2% de seus acionistas. A Vale do
Rosário foi avaliada em cerca de US$ 775 m e ela própria
exerceu o direito de preferência na compra das participações. A
empresa resultante da fusão entre a Vale do Rosário e a Santa
Elisa deverá abrir seu capital em bolsa até o final do ano.
| E paralelamente à sua fusão com a Vale do Rosário, a Santa
Elisa está se associando aos fundos Global Foods e Carlyle and
Riverstone para financiar sua expansão em MG (três unidades
previstas) e GO (uma unidade). Os investimentos serão de R$ 2
bilhões e o aporte dos dois fundos (US$ 300 m) será por meio de
uma nova empresa, a Companhia Nacional de Açúcar e
Álcool (CNAA).
| A Equipav vai investir US$ 250 m em duas novas usinas de
álcool. A empresa possui atuação centrada nas áreas de
saneamento básico e pavimentação de rodovias, mas já conta
com uma usina em operação em Promissão (SP) e outra em
construção em Brejo Alegre (SP). Uma das novas unidades ficará
em Chapadão do Sul (MS), com inauguração em 2009, e a outra
em Chapadão do Céu (GO), devendo ser inaugurada em 2010.
| A Clean Energy Brazil (CEB), empresa britânica focada em
investimentos no setor de açúcar e álcool do Brasil, adquiriu uma
participação de 49% no Grupo Usaciga, de Cidade Gaúcha (PR).
O valor da transação foi de US$ 130 m. Ela abrange uma usina
produtora de açúcar e etanol, novos projetos greenfield, um
terminal de açúcar e uma trading de etanol.
| A paulista Heringer, terceira maior fabricante de fertilizantes
do País (atrás da Bunge e da Cargill), iniciou seu processo de
abertura de capital. A oferta é de ações ordinárias e pode ficar
acima de R$ 440 m, considerando-se a emissão primária (58%
do total) e a distribuição secundária (42%). Dentre os acionistas
vendedores, destaca-se a BSSF Fertilizer do grupo AIG Capital.
Já com a emissão primária, a Heringer pretende construir novas
unidades produtivas até 2010. O free float da companhia após a
oferta deverá atingir 38%.
Alimentos
| A Nestlé do Brasil inaugurou sua vigésima-sétima fábrica, no
município de Feira de Santana (BA). Nela foram investidos R$
100 m. Esta é a primeira tentativa da multinacional suíça de
regionalizar sua produção de alimentos conforme o perfil
consumidor. A unidade irá atender o Norte e Nordeste do País
produzindo macarrão instantâneo e embalando café solúvel,
achocolatados e cereais.
| A Parmalat irá investir R$ 20 m em sua unidade de Garanhuns
(PE), a fim de expandir as atividades de processamento de leite,
leite em pó e iogurtes. A empresa controlada pelo fundo Latin
America Equity Partners (Laep) chegou a cogitar a venda da
unidade há tempos atrás. Do montante a ser investido, R$ 10 m
seguirão para o tratamento do leite, R$ 2 m para a produção de
iogurtes e o restante para a linha de leite em pó.
| A Perdigão inaugurou seu Complexo Agroindustrial de
Mineiros (GO), projeto de R$ 510 m voltado para produtos à
base de carne de aves pesadas, como peru e chester. A
expectativa da empresa é de que 80% da produção seja remetida
ao mercado externo. Do montante de investimentos, R$ 240 m
são por parte da Perdigão e R$ 270 m por produtores integrados
ao longo dos próximos dois anos.
| A International Food Company (IFC) firmou aliança
estratégica com o Vision Agro Fundo e está adquirindo uma
unidade de abate de bovinos em Nova Xavantina (MT). Também
negocia a aquisição de uma planta em Inhumas (GO) e de duas
fábricas em SP. A IFC é uma das maiores exportadoras de beef
jerky para os EUA e os movimentos visam a verticalização de
suas atividades. O investimento nas unidades está orçado em
US$ 135 m.
| Com investimentos de R$ 126 m, a Bunge Alimentos iniciou a
construção de um moinho de trigo em Ipojuca, PE. A unidade
ficará junto ao Porto de Suape, onde a empresa já produz
margarinas, óleo e gorduras vegetais. Ela deverá abastecer as
regiões Norte e Nordeste do País. Atualmente a Bunge já possui
uma unidade em Recife (PE), que será gradativamente
desativada. A inauguração da nova planta está prevista para
dezembro deste ano.
| O maior frigorífico de carne bovina do Brasil, o JBS Friboi,
abriu seu capital em bolsa e levantou R$ 1,6 bilhão com ações
ordinárias. Este foi o maior IPO registrado na Bovespa neste ano.
A oferta consistiu em 75% de emissão primária e 25% de papéis
em poder do fundo ZMF. A intenção da JBS com a captação é
acelerar seu plano de expansão, ampliando a capacidade
operacional de suas atuais unidades e realizando novas
aquisições, as quais, nesse ano já envolveram a norte-americana
SB Holdings e um abatedouro na Argentina.
Bebidas
| A Molson Coors vendeu os 15% de participação que ainda
detinha na Cervejaria Kaiser para a mexicana Femsa. A
operação teve valor de US$ 15 m e encerra a atuação do grupo
canadense no Brasil. No início de 2006 a Molson já havia
vendido o controle (68%) da Kaiser para a Femsa por US$ 68
m. A Kaiser foi comprada pela Molson em 2002 por US$ 765 m,
depois de esta empresa canadense também pagar US$ 190 m
para ficar com a Bavária.
| A Schincariol investirá US$ 30 m para ampliar a capacidade de
produção de sua fábrica de Alagoinhas (BA). As obras estão
previstas para se estenderem até outubro. A unidade de
Alagoinhas, a segunda maior da empresa de Itu (SP), vai atender
os mercados da BA, AL, SE e parte de PE e CE. A Schincariol já
possui três unidades na Região Nordeste e com investimentos de
R$ 135 m está construindo mais uma em Horizonte (CE), a qual
será sua décima fábrica.
| A Coca-Cola ampliou sua presença no mercado de bebidas
não-alcoólicas adquirindo a paranaense Leão Junior, dona da
marca Matte Leão. O valor da transação não foi confirmado, mas
é estimado em R$ 230 m. A operação agrega mais de 60
produtos ao portfólio da empresa norte-americana, que já atua
com refrigerantes, chás gelados, mate, sucos, águas, isotônicos,
lácteos e energéticos. A Leão Junior possui fábricas em Curitiba
(PR), Fernandes Pinheiro (PR) e Rio de Janeiro (RJ).
| A AmBev está assumindo as unidades da Goldensand em Piraí
(RJ) e Mogi Mirim (SP), negócio que envolve pagamento de US$
150 m. A transação, porém, não abrange a marca de cerveja
Cintra e nem os ativos de distribuição, que poderão ser vendidos
pela ex-controladora. A Cintra tem 1,1% do mercado de cerveja
e vai continuar operando de forma independente com produto
fabricado nas unidades pela AmBev. A AmBev é líder no
mercado de cerveja com 67,2% de participação e enfrentaria
problemas regulatórios se assumisse a marca Cintra. Com a
aquisição das unidades, o objetivo da AmBev é amparar o
crescimento demanda de refrigerantes, acirrada pelo sucesso da
marca H2OH!.
Saúde
| A Daiichi-Sankyo, segundo maior grupo farmacêutico do
Japão, prevê investimentos de R$ 25 m para dobrar sua
capacidade produtiva no Brasil. Aqui, a empresa possui unidade
em São Paulo (SP), onde fabrica comprimidos e pomadas. A
ampliação deve estar concluída em meados de 2008. A DaiichiSankyo é o único fabricante japonês de medicamentos com
produção no Brasil.
| A Segmenta, empresa do grupo Glicolabor, vai investir R$ 50
m em uma fábrica de embalagens farmacêuticas. A unidade ficará
em Ribeirão Preto (SP), onde já se localiza a outra unidade do
grupo, que fabrica soluções parenterais e saneantes hospitalares.
Por questões regulatórias, a partir de 2008 as embalagens
farmacêuticas passarão a ser fabricadas à base de polipropileno.
Cerca de R$ 20 m dos investimentos da Segmenta será na
compra de máquinas.
| A Medial Saúde está incorporando o grupo Amesp Saúde, o
que envolve a operadora de plano de saúde, hospitais, centros
médicos e o laboratório de análises Novolab. O valor do negócio
foi de R$ 253 m. Em setembro passado a empresa captou R$ 387
m com sua abertura de capital e em outubro vendeu um lote
suplementar de R$ 87 m. Paralelamente, a Medial também
anunciou a aquisição de 100% da rede de laboratórios Endomed
por R$ 5,3 m. Com as duas transações, a Medial salta da quinta
para a terceira posição entre as maiores operadoras de saúde do
País.
Papel e Celulose
| A Celulose Irani, empresa integrada de madeira, celulose e
papel, vai otimizar e ampliar sua capacidade produtiva até 2008.
Estão programados investimentos na divisão de embalagens e
modernização das máquinas de papel. Será construída uma nova
fábrica de papel ondulado em Indaiatuba (SP) e ampliada a
unidade de Vargem Bonita (SC). Os aportes totais serão de US$
60 m.
| Depois de fechar uma fábrica na BA em 2006, a norteamericana Kimberly-Clark está anunciando o encerramento de
mais uma planta, em Cruzeiro (SP). Toda a produção de papel
higiênico da unidade será transferida. A Kimberly-Clark ficará
agora com duas fábricas no Sudeste e duas no Sul do país,
destacando-se a unidade de Mogi das Cruzes (SP), que recebeu
investimentos de US$ 30 m em modernização. Junto a ela, a
empresa também está investindo US$ 22 m em um centro de
distribuição, que começará a operar em agosto.
| A Bahia Pulp, subsidiária da Satori Internacional (Grupo
RGM), fechou um empréstimo externo sindicalizado no valor
total de US$ 320 m. Os recursos serão utilizados para a
ampliação de sua fábrica de celulose solúvel em Camaçari, BA. O
investimento total será de US$ 425 m, sendo que US$ 105 m
virão como capital da RGM. O financiamento será por intermédio
da DP Marketing, trading da Bahia Pulp no exterior.
| A Suzano Papel e Celulose obteve um empréstimo
internacional de US$ 250 m para pagamento em 12 anos. Os
recursos serão utilizados na importação de máquinas e
equipamentos para a expansão da unidade de Mucuri, BA. No
total, a segunda linha de produção de celulose da unidade
receberá investimentos de US$ 1,3 bilhão. No mercado de
capitais, a Suzano realizou uma oferta secundária de ações
preferenciais, pertencentes à BNDESPar e à Suzano Holding. A
operação atingiu o valor de R$ 543,5 m. A maior parte dos
papéis (88,9%) ficou com investidores institucionais, sendo
33,6% com fundos de investimentos. Com a operação, a
BNDESPar reduziu sua participação na Suzano de 11,1% para
5,6%. Outros 5,9% de participação foram vendidos pela Suzano
Holding.
| A Votorantim Celulose e Papel (VCP) vendeu sua unidade
produtiva de Mogi das Cruzes (SP) para o grupo Multiformas por
R$ 57 m. A planta estava à venda desde setembro de 2006 e é
focada em papéis especiais para decoração, embalagens e
impressão. O grupo Multiformas é especializado em materiais
promocionais. A VCP está centrando sua atuação na produção de
celulose e de papéis para imprimir e escrever. Tanto que a
empresa também vendeu para a Suzano a unidade de papel
cartão da Ripasa em Embu (SP). Esta operação teve valor de
US$ 20 m. Por outro lado, a VCP e a finlandesa Ahlstrom
Corporation anunciaram estudos para uma joint venture na
área de papéis especiais, destinados a auto-adesivos e
embalagens. A Ahlstrom é líder global no segmento e a
expectativa é de que o acordo envolva a planta de papéis
não-revestidos da VCP em Jacareí (SP). A empresa finlandesa
deve ficar com participação majoritária na parceria.
Energia
| O grupo gaúcho Bolognesi tem planos de investir R$ 1,22
bilhão na construção de doze Pequenas Centrais Hidrelétricas
(PCHs). Serão nove unidades no RS e três em MG até 2012. O
grupo Bolognesi tem origem na construção civil e sua entrada
no setor de energia se dará com dois projetos no RS (em
Veranópolis e em Antônio Prado) ao custo de R$ 227 m.
| A ISA Capital do Brasil, empresa controlada pela estatal
colombiana Interconexión Eléctrica (ISA), emitiu US$ 554 m
em títulos no mercado internacional. Com isso, ela pretende
financiar a compra da Cteep, descartando a busca de um sócio
para a empresa. Para assumir o controle da Cteep, a ISA pagou
US$ 550 m ao Estado de São Paulo. Outros US$ 352 m foram
pagos a acionistas minoritários. Com a compra da Cteep, a ISA
tornou-se a maior empresa de transmissão de energia elétrica da
América Latina.
| A franco-brasileira Agrenco e a japonesa Marubeni, que
possuem acordo para distribuição de soja, também irão atuar
com biodiesel e geração de energia no Brasil. Pela transação, a
Marubeni pagou US$ 40 m para ficar com 33% da Agrenco
Bioenergia, empresa que tem investimentos previstos de US$
190 m em três usinas de biodiesel, duas usinas de co-geração
energética e duas esmagadoras de soja, distribuídas em Alto
Araguaia (MT), Caarapó (MS) e Céu Azul (PR). As duas sócias
ainda avaliam a construção de quatro usinas de etanol no País
em parceria com investidores coreanos.
| Com investimentos de R$ 35 m, a SP Bio vai instalar uma
usina de biodiesel em Sumaré, SP. A previsão é de que ela seja
inaugurada em maio, utilizando óleo da soja. A ampliação da
usina, com a instalação de uma esmagadora própria, já está
prevista para iniciar neste ano e a expectativa é de que ela se
torne uma das maiores da América Latina. Cerca de 80% da
produção terá como destino o mercado externo.
| A holding Energisa estuda investimentos acima de R$ 500 m
em suas operações nos próximos anos. Boa parte dos recursos,
algo em torno de R$ 380 m, serão aplicados nas distribuidoras
nordestinas Celb e Saelpa, principalmente para reduzir níveis de
perda. O restante será destinado à extensão dos serviços de
energia para atendimento de metas. Além das duas empresas, a
Energisa também controla a Energipe (Sergipe), a Cenf (RJ) e
a CFL Cataguazes-Leopoldina.
| A norte-americana AES, controladora da holding Brasiliana,
anunciou investimentos de R$ 651 m ao longo de 2007, valor
que pode aumentar para R$ 876 m se confirmada a aquisição de
três PCHs da espanhola Guascor. As três unidades ficam no
Estado do RJ e a expectativa é que o acordo se confirme no
primeiro semestre. A Brasiliana é controladora da AES
Eletropaulo, da AES Tietê, da AES Uruguaiana e da
Infoenergy. A Eletropaulo ficará com uma fatia de R$ 366 m
dos investimentos previstos e a Tietê com outros R$ 75 m. A
AES Sul, que é diretamente controlada pela AES, receberá R$
145 m de investimentos.
| A Petrobras arrendou por 17 anos a Termoelétrica
Piratininga, que pertence à estatal paulista Emae (Empresa
Metropolitana de Águas e Energia). A unidade fica na capital
paulista e o contrato prevê pagamentos anuais de R$ 60 m nos
primeiros cinco anos e R$ 45 m nos demais. Com ela, a
Petrobras passa a somar 13 termoelétricas em operação.
Plásticos e Petroquímica
| A Goodyear vendeu a Vitafilm, sua divisão fabricante de
filmes de PVC para o setor de alimentos e com fábrica em
Americana (SP). O ativo era o último da fabricante mundial de
pneus no setor de plásticos. A compradora foi a CPN Resinas
Plásticas, empresa de Jundiaí (SP) que irá operar a fábrica no
próprio terreno da Goodyear. O valor da transação não foi
divulgado. Além de pneus, a Goodyear ainda produz no Brasil
correias, mangueiras e mangote para a indústria de petróleo.
| A Providência, maior fabricante de não-tecidos da América
Latina, entrou com pedido de abertura de capital. A decisão já
era esperada desde o final de 2006 quando a empresa passou ao
controle da AIG Capital, do fundo Asas, da Governança
Investimentos e do Espírito Santo Capital. A Providência
fabrica insumos para fraldas descartáveis e material médico,
além de tubos e conexões de PVC e embalagens plásticas.
Recentemente ela anunciou investimentos de R$ 120 m em uma
nona linha de não-tecidos em São José dos Pinhais, PR.
| Mesmo sem acordo para a participação da italiana
Mossi&Ghisolfi (M&G), a Petrobras e a Companhia Têxtil
Integrada do Nordeste (Citene) estão iniciando a construção
do Pólo Petroquímico de Suape, em Ipojuca (PE). O pólo
contará com uma unidade de PTA (ácido tereftálico purificado) e
uma de filamentos de polyester (POY). O investimento total
passa dos US$ 800 m. A Petrobras terá 50% da unidade de PTA
e 40% da planta de POY, ficando o restante do controle com a
Citene, empresa controlada pelos grupos Vicunha, Polyenka e
Filament Technology (FIT).
| E o grupo Mossi&Ghisolfi concluiu as obras de sua unidade
produtora de embalagens PET no Complexo Portuário de
Suape, PE. A empresa pretende abastecer todo o mercado latinoamericano de refrigerantes, cerveja, sucos, água e óleo
comestível. A fábrica recebeu aporte de R$ 700 m ao longo dos
últimos dois anos e constitui a maior unidade mundial do grupo.
A M&G é a principal compradora potencial do PTA a ser fabricado
pela Petrobras e pela Citene em PE.
| A Petrobras, a Braskem (Odebrecht) e o Grupo Ultra estão
incorporando os ativos do Grupo Ipiranga, do RS. A transação
foi dividida nas três principais áreas de negócio da Ipiranga:
petroquímica, distribuição de combustível e refinaria. No total,
considerando-se as participações minoritárias, seu valor deve
superar os US$ 3 bilhões. Na petroquímica, a Petroquisa (40%)
e a Braskem (60%) ficarão com a Ipiranga Petroquímica
(IPQ), controladora da central de matérias-primas Copesul, que
ainda receberá investimentos de R$ 780 m. Vale lembrar que a
Braskem já é a atual controladora da Copene, na Bahia. Na
distribuição de combustíveis, o Grupo Ultra ficará com a marca e
os ativos da Ipiranga no Sul/Sudeste, enquanto a líder BR
Distribuidora (Petrobras) assumirá as demais unidades. Na
área de refino os três grupos dividirão igualmente a unidade da
Ipiranga em Rio Grande (RS). Atualmente o Grupo Ipiranga
possui faturamento de R$ 31 bilhões e toda a transação será
efetuada por troca de ações.
Mineração
| A canadense Yamana Gold pretende investir US$ 195 m até
2009 para desenvolver três novas minas na América do Sul.
Atualmente a empresa opera no Brasil com unidades na BA, MT e
GO. Os novos empreendimento serão a mina de Gualcamayo
(Argentina), que receberá US$ 90 m; a de Jacobina (na Bahia),
que ficará com US$ 60 m; e a de São Vicente, no Mato Grosso,
que receberá os US$ 45 m restantes. A Yamana ainda prevê
mais US$ 32 m para prospecção mineral na BA e no MT.
| A Vale do Rio Doce está vendendo seus ativos de cálcio silício
da Rio Doce Manganês (RDM) e duas unidades de cored wire
para o fundo de investimento Wallgate International. Uma
unidade fica em São João Del Rey (MG) e o outro negócio na
França. Os produtos são utilizados na fabricação de aço e a
transação faz parte da reestruturação dos negócios de manganês
da CVRD, que irá focar a produção do minério e de ferro-ligas. A
RDM ainda conta com quatro usinas (Santa Rita, Barbacena,
Rancharia, em MG; e Simões Filho, na BA), sendo que a Vale
também controla a mina de Urucum (MS), a francesa RDME, e a
norueguesa RDMN.
| Por outro lado, a CVRD anunciou a compra da australiana
AMCI Holdings por US$ 660 m mais dívidas de US$ 100 m. A
AMCI controla minas de carvão por meio de joint ventures na
Austrália. Com ela, a Vale cria uma nova plataforma de
crescimento no setor de carvão, onde já atua com participações
minoritárias em duas empresas chinesas, além de dois grandes
projetos em Moçambique e na Austrália. A AMCI possui 61% da
Integra Coal, 80% da Carborough Downs, 50% da Isaac
Plains e 100% da Broadlea.
| A canadense Kinross pretende investir US$ 470 m para
triplicar a produção de ouro da Rio Paracatu Mineração (RPM),
em Paractau (MG). O plano inicial previa investimentos de US$
154 m, mas os preços do metal alteraram a dinâmica do projeto.
A expansão será concluída em agosto de 2008 e a mina passará a
ter exaustão em 2036.
| A canadense Goldcorp vendeu as jazidas de ouro de Amapari
(no Amapá) e The Peak (na Austrália) para a também
canadense GPJ Venture, que assumirá o nome Peak Gold. A
transação efetivou-se por US$ 240 m. Com a transferência da
Amapari, a Goldcorp retira-se do mercado brasileiro. A mina
brasileira já pertenceu à AngloGold e à EBX.
| A Bahia Mineração (BML) pretende concluir em 2010 a
primeira etapa de seus investimentos em minério de ferro na
região de Caetité, BA. O aporte da companhia é de US$ 1,6
bilhão, mas fases futuras do projeto podem ampliar o montante
para até US$ 4 bilhões. A primeira etapa do investimento
contempla mineração, beneficiamento e mineroduto/porto. A
BML é controlada pela trading indiana Prevar Limited.
Siderurgia
| A Vale do Rio Doce, que agora participa do bloco de controle
da Usiminas, anunciou a venda do excedente de ações
ordinárias da siderúrgica mineira em sua carteira. O objetivo da
Vale é reforçar seu caixa depois da incorporação da Inco e se
preparar para novas aquisições estratégicas. Está prevista uma
oferta global de 12,3% dos papéis ordinários da Usiminas,
operação que poderá gerar receitas de R$ 1,2 bilhão.
| Enquanto isso, a Usiminas divulgou seu novo plano de
investimentos de longo prazo, até 2015, que contempla
investimentos totais da ordem de US$ 8,4 bilhões. O valor
divide-se em US$ 4,3 bilhões para a usina de Ipatinga (MG), US$
1,4 bilhão para a usina de Cubatão (SP) e uma terceira usina,
que está orçada em US$ 2,7 bilhões mas ainda sem data e local
definidos. O foco da empresa será, portanto, sua expansão
orgânica e não abrange a aquisição de ativos fora do país, como
têm feito outros grupos do setor.
| O Grupo Gerdau está ampliando de US$ 3 bilhões para US$ 4
bilhões sua previsão de investimentos entre 2007 e 2009, valor
este que não contempla possíveis aquisições. Do montante, 60%
deverá ser investido no próprio Brasil. Especificamente em 2007
serão aplicados US$ 1,4 bilhão, dos quais US$ 800 m em
território nacional. Uma das principais metas do grupo é
expandir-se no segmento de aços planos, no qual controla a
Açominas. O Grupo Gerdau também anunciou a compra da
mexicana Siderúrgica Tultitlán, produtora de vergalhões e
perfis do grupo local Feld. O valor do negócio foi de US$ 259 m,
sendo que ele marca a entrada do grupo gaúcho naquele País.
Toda a produção da Tultitlán hoje é direcionada ao próprio
mercado mexicano. Atualmente a Gerdau possui operações nos
EUA, Canadá, Colômbia, Chile, Argentina e Uruguai, além do
Brasil.
| O Grupo Votorantim, por meio da VM, pagou US$ 491 m para
ficar com 52% do capital da siderúrgica Acerías Paz del Rio,
única fabricante integrada de aço da Colômbia. A incorporação foi
feita em leilão, no qual a empresa brasileira pagou um ágio de
157% sobre o preço mínimo estipulado pelos vendedores
(trabalhadores, governo e investidores privados). O principal
produtor colombiano de aço é o Grupo Gerdau, controlador da
Diaco e da Sidelpa, e que também concorreu no leilão da Paz
del Rio.
| A siderúrgica espanhola Añón anunciou planos para investir
US$ 150 m em uma fábrica no Brasil. O projeto foca a produção
de vergalhões e fios de aço junto ao Porto de Suape, em
Ipojuca (PE). O grupo Añón responde por 30% do aço longo
produzido na Espanha e irá concorrer diretamente com a
brasileira Gerdau, que hoje detém 40% da também espanhola
Sidenor.
Bens de Capital
| A fábrica da Cummins em Guarulhos (SP) vai receber aportes
de R$ 55 m em 2007 para dobrar sua produção de cabeçotes e
blocos para motores eletrônicos. O objetivo é atender a demanda
internacional de componentes, inclusive de mercados abastecidos
por outras unidades mundiais do grupo. O investimento abrange
a modernização do centro técnico de pesquisa e
desenvolvimento.
| A Villares Metals, empresa de Sumaré (SP) controlada pela
líder mundial em aços especiais Böhler Uddeholm, vai receber
aportes de R$ 110 m ao longo deste ano. Serão R$ 40 m para a
compra de uma prensa, R$ 15 m em processos de
despoeiramento e R$ 20 m para a finalização de um novo
laminador. O Brasil já é uma das principais plataformas de
exportação da austríaca Böhler Uddeholm.
| Com investimentos de R$ 160 m está surgindo a Tubos
Soldados Atlântico (TSA), joint venture entre a V&M do
Brasil (70%), a produtora de tubos alemã Europipe (21%) e a
trading Interoil (9%). A nova indústria vai atuar no segmento
de tubos de aço com costura (para as indústrias de petróleo,
saneamento e construções industriais) e espera deter 25% deste
mercado até 2009. A TSA foi instalada em Serra (ES), próxima
de sua fornecedora de bobinas a quente, a Cia. Siderúrgica de
Tubarão (CST).
| E no segmento de tubos de aço sem costura, a Vallourec
(controladora da V&M do Brasil) firmou joint venture com a
japonesa Sumitomo Metal Industries para atuarem no Brasil.
O objetivo também é atender a demanda da indústria de petróleo
e gás natural. Pelos termos da proposta assinada, as duas sócias
deverão investir US$ 1,695 bilhão. A unidade conjunta está
prevista para 2010, ficará em Jeceaba (MG) e irá contar com um
alto-forno e produção de aço bruto. O grupo Vallourec terá 55%
de seu capital e a Sumitomo o restante.
| A catarinense Weg finalizou a aquisição do controle da Trafo,
fabricante de transformadores e subestações elétricas do RS. O
bloco de controle da empresa soma 91,93% das ações ordinárias
(48,65% do capital total) e foi vendido, juntamente com um lote
de debêntures conversíveis, por R$ 57,5 m. A Weg deve agora
realizar uma oferta pública de aquisição das ações ordinárias
restantes visando fechar o capital da Trafo. A Trafo conta com
uma fábrica em Gravataí (RS) e outra em Hortolândia (SP). Já
em suas operações próprias, a previsão da Weg é de investir R$
260 m em 2007, dos quais R$ 217 m na área de motores e
transformadores em Jaraguá do Sul e em Blumenau (SC).
Materiais de Transporte
| A Bridgestone Firestone inaugurou sua segunda fábrica no
Brasil, em Camaçari (BA). Nela foram investidos US$ 160 m e a
meta agora é retomar a liderança no mercado local de pneus,
hoje controlado por Pirelli e Goodyear. Ao final de 2008, a
Bridgestone Firestone estará concluindo um ciclo de
investimentos de sete anos e US$ 460 m, o qual, além da nova
unidade baiana, também envolveu a modernização da fábrica de
Santo André (SP).
| A Honda do Brasil decidiu investir na produção de motor e
transmissão (powertrain) de veículos. O montante dos
investimentos ainda não foi dimensionado, mas ele será
efetivado após a ampliação de capacidade da empresa japonesa
na planta de Sumaré (SP), quando a montadora terá escala para
justificar a linha de componentes. Atualmente a Honda possui
linha powertrain apenas nos Japão e nos EUA.
| A Marcopolo adquiriu 39,59% de participação no capital da
San Marino, fabricante das carrocerias de ônibus Neobus e que
também tem sede em Caxias do Sul, RS. As duas empresas
manterão atividades independentes, sendo que o negócio visa
sinergias logísticas, tendo em vista a proximidade de suas
instalações industriais. Além das unidades Marcopolo, MVC e
Ciferal no Brasil, a empresa gaúcha ainda conta com subsidiárias
na Colômbia, México, Portugal, África do Sul, China, Rússia e
Índia.
| A Embraer realizou uma oferta secundária de ações ordinárias
de aproximadamente 10% de seu capital e no valor total de R$
1,78 bilhão. Os vendedores foram as francesas Dassault
Aviation (1,2%) e EADS (2,1%), além da BNDESPar (1,1%),
Previ (2,1%) e Sistel (3,7%). A operação foi realizada no Brasil
e no exterior e, com ela, as duas empresas francesa saíram do
capital da fabricante brasileira de aviões. Atualmente, os
principais acionistas da Embraer são a Previ, o Grupo Bozano
e a BNDESPar, que somam cerca de 30% de seu capital.
Informática
| A paranaense Bematech, desenvolvedora de sistemas de
automação comercial, está na fila para oferecer papéis em bolsa.
Seu objetivo é levantar entre US$ 150 m e US$ 200 m, dos
quais dois terços deverão vir com aumento de capital e o
restante com uma distribuição secundária. Da oferta primária,
cerca de três quartos dos recursos serão utilizados no programa
de aquisições da empresa, sendo o restante utilizado na
liquidação de empréstimos e expansão de infra-estrutura.
| A Infosmart, de Hong Kong, está inaugurando sua unidade em
Camaçari (BA), onde produzirá CDRs e DVDRs. Nela foram
aplicados US$ 25 m, mas o investimento total da empresa ao
longo de dois anos está previsto em US$ 145 m. A unidade
inaugurada é a primeira do Brasil no segmento fora da Zona
Franca de Manaus. A Infosmart tem outras quatro fábricas
previstas no País, onde atua por meio da subsidiária Discobrás.
Telecom
| A Unicel do Brasil será a quarta operadora de telefonia móvel
na região metropolitana de São Paulo, onde já operam a Vivo, a
Claro e a TIM. Pela licença, a Unicel irá pagar R$ 93,8 m, sem
ágio sobre o valor mínimo estabelecido na licitação da Anatel.
Num primeiro momento estão previstos investimentos de US$
150 m e a operadora terá apenas serviços pré-pagos.
| Com a colocação do lote adicional, a operadora de telefonia
GVT Holding estreou na Bovespa e captou um total de R$ 936
m com a emissão de ações ordinárias. Foram colocados em
circulação 39,7% do capital da empresa, além de convertida em
ações parte de suas dívidas bancárias. Ao final, os antigos
controladores, que antes tinham 100% da empresa, ficaram com
25,8%. A GVT atua na prestação de soluções em comunicação
(telefonia fixa convencional, longa distância, banda larga e
provimento de internet).
| A Claro, a Telemig Celular e a Oi venceram o leilão de três
lotes para universalização da telefonia móvel em MG, levando o
serviço a 412 municípios ainda sem cobertura. Atualmente,
apenas 52% dos municípios mineiros possuem cobertura, sendo
que a média nacional é de 59%. A Claro irá operar em 154
novas cidades; a Oi vai atender 151 novos municípios; e a
Telemig Celular outras 134 cidades.
Comunicação
| O Grupo Opportunity ingressou no setor de mídia com a
compra de 51% da Editora Três, que publica as revistas IstoÉ,
IstoÉ Dinheiro, Dinheiro Rural, IstoÉ Gente e Motor Show.
A editora enfrenta problemas financeiros e tem dívidas avaliadas
em R$ 600 m. O valor do negócio não foi divulgado, sendo que
ele envolve basicamente o licenciamento das marcas e a
estruturação de uma nova editora.
| A Ediouro, um dos maiores grupos editoriais do Brasil, está
incorporando a editora Nova Fronteira. A Nova Fronteira vem
de uma reestruturação financeira e em meados de 2005 já havia
vendido metade de seus ativos para a própria Ediouro, de forma
que a compra agora refere-se aos 50% restantes. O valor da
transação não foi divulgado pelas empresas, mas é estimado em
R$ 10 m.
| O grupo argentino Producciones Peniel assumiu o controle da
Editora Vida, a maior do Brasil no segmento de livros
evangélicos e antes controlada pela Zondervan. A Zondervan é
uma das líderes em publicações cristãs-evangélicas nos EUA. O
valor do negócio não foi divulgado. A principal concorrente da
Editora Vida no mercado evangélico é a Mundo Cristão, que no
ano passado terceirizou toda sua área de logística.
Transportes e Logística
| A Vale do Rio Doce pretende pulverizar em mercado o capital
de sua recém-criada subsidiária logística, a Log-In Logística
Intermodal. De início, a operação envolverá 60% das ações da
empresa, ficando os 40% restantes com a mineradora, que
deverão ser futuramente também vendidos em mercado. A
expectativa é de que a oferta inicial alcance o valor de R$ 1
bilhão, numa operação primária e outra secundária. A Log-In
foca o fornecimento de serviços intermodais, com soluções
integradas para movimentação portuária, ferroviária e
rodoviária.
| A Estrada de Ferro de Carajás (EFC), corredor de
escoamento do minério de ferro extraído na Região Norte do
País, vai receber aportes de R$ 860 m em 2007. A companhia é
controlada pela Vale do Rio Doce e o investimento abrange
aumento de capacidade operacional dos pátios, frota e novas
tecnologias. Ao todo, a EFC possui 56 pátios distribuídos no PA e
MA.
| A Indústrias Verolme Ishibrás (IVI) vendeu a Companhia
Brasileira de Diques (CBD), proprietária das instalações hoje
ocupadas pelo estaleiro Sermetal no Rio de Janeiro (RJ). A
compradora é a GFS Premium Administração e
Participações, que tem a Inepar (33%) e a Fator
Empreendimentos (33%) como controladores. A aquisição foi
efetivada por US$ 140 m, a serem pagos em 20 anos. A área
adquirida continuará sendo alugada para a Sermetal e ainda
receberá a Iesa (Inepar) e o consórcio Rio Naval (Iesa,
Sermetal e MPE), que é fornecedor da Transpetro.
| A operadora portuária Wilson Sons Limited protocolou pedido
de análise para uma oferta mista de certificados de depósitos de
ações (units). A empresa é controlada por capital inglês e seus
papéis serão listados na Bolsa de Luxemburgo. Apesar do
controle inglês, as operações da Wilson Sons concentram-se no
Brasil, com terminais de contêineres no RS e na Bahia, e com
uma frota de rebocadores e estaleiro no Guarujá (SP). A oferta
terá uma parcela primária e outra secundária.
| A Gol está incorporando a VRG Linhas Aéreas, conhecida
como "Nova Varig", por US$ 275 m. Deste montante, US$ 98 m
serão pagos com caixa e o restante em ações preferenciais da
Gol equivalentes a 3% de seu capital. A Gol ainda assumirá a
emissão de R$ 100 m de debêntures da VRG, elevando o valor
da operação para US$ 320 m. A VRG pertencia ao fundo
americano Matlin Patterson. Operacionalmente, ela será
incorporada pela GTI, subsidiária da Gol Linhas Aéreas
Inteligentes. A Gol deverá manter a marca Varig com serviços
diferenciados e também o programa de milhagem Smiles. A VRG
atualmente opera com 17 aeronaves, frota esta que deverá ser
duplicada.
Imobiliário
| O Shopping Iguatemi levantou cerca de R$ 477 m com sua
oferta inicial de ações ordinárias. A empresa foi a primeira
grande construtora de shoppings a abrir capital, apesar do boom
do setor de construção na bolsa. O Shopping Iguatemi é
controlado pela cearense La Fonte Participações, que também
atua em telecomunicações, siderurgia e alimentos. O grupo conta
com participação em nove shopping centers, sendo oito em
operação e um em construção. A La Fonte teve sua participação
no Iguatemi reduzida para 71,6%.
| A BR Malls concluiu a aquisição do Shopping Estação, de
Curitiba (PR), que pertencia ao Grupo Boticário, fabricante de
produtos de beleza. O Shopping Estação foi inaugurado em
1997 e possui 214 lojas. O valor da transação não foi divulgado.
A BR Malls é a maior administradora e segunda maior
investidora em shopping centers do País. Detém participação em
11 shopping centers, sendo dez em operação e um em
construção. Dentre eles destacam-se o Villa Lobos (SP), o
Norte Shopping (RJ), o Shopping Center Recife (PE) e o
Iguatemi Caxias do Sul (RS). A empresa está em pleno
processo de abertura de capital, com a venda de ações
ordinárias. Tem como controlares a GP Investiments e a Equity
International e o valor da emissão está estimado em até R$
600 m.
| A Even Construtora e Incorporadora cancelou sua
distribuição secundária de ações, mas realizou a abertura de seu
capital, vendendo 20,5% dele em bolsa. A operação inicial seria
duas vezes maior e o volume arrecadado foi de aproximadamente
R$ 400 m. A Even atua com empreendimentos residenciais de
média e alta renda e prédios comerciais na região de São Paulo.
Os recursos obtidos serão empregados no lançamento de novos
projetos e aquisição de terrenos. Recentemente, a Even emitiu
R$ 50 m em debêntures conversíveis para redução de passivo. Os
papéis foram adquiridos pela Genoa, fundo de participações com
sede no Uruguai e que participa do controle da Even.
| A oferta pública de ações ordinárias da incorporadora Tecnisa,
uma das maiores no segmento residencial do País, movimentou
R$ 791 m. Os investidores estrangeiros ficaram com
aproximadamente 68% das ações ofertadas e os fundos de
investimento cerca de 17%. Do montante ofertado, R$ 590 m
referem-se à emissão primária, recursos que serão destinados à
aquisição de terrenos, novos projetos e liquidação de dívidas. A
controladora da empresa, a Jar Participações, detinha 80% de
seu capital e agora segue com 55%. O free float da companhia
hoje é de 41,85%.
| A incorporadora JHSF Participações assumiu a totalidade do
empreendimento Parque Cidade Jardim, em São Paulo, no qual
já detinha 55%. A transação teve valor de aproximadamente R$
300 m e ocorreu às vésperas da abertura de capital da empresa
em bolsa. Parte do pagamento será feito com ações da própria
JHSF, que possui uma carteira de R$ 13,1 bilhões em valor geral
de vendas (VGV) e atuação concentrada no segmento residencial
e comercial de alto padrão, embora também atue no segmento de
shopping centers.
| A Gafisa e a Odebrecht formaram uma joint venture para
atuar exclusivamente no segmento de imóveis voltados para o
público de baixa renda. Trata-se de uma reação à concorrente
Cyrela, que anunciou a criação da Living para atuar no
segmento. A nova parceria ainda não tem nome definido, mas
atuará com grande empreendimentos habitacionais em áreas
afastadas e com pouca infra-estrutura. Mas mesmo com a
parceria, Gafisa ainda criou a Fit Residencial para também
atuar no segmento. A diferença é que a parceria será voltada
para grandes áreas de desenvolvimento urbano, enquanto a Fit
atuará em outras frentes. A Fit Residencial será uma
subsidiária integral da Gafisa, porém, com atuação independente
da incorporadora. No mercado de capitais, a Gafisa promoveu
mais uma emissão de ações ordinárias. Com uma operação
primária e outra secundária, o valor colocado atingiu R$ 1,171
bilhão. Esta foi a segunda incursão da Gafisa ao mercado em
pouco mais de um ano. Do montante captado, aproximadamente
R$ 554 m ficarão com a empresa.
| A incorporadora Cyrela está prestes a iniciar seu processo de
cisão, do qual deve resultar uma nova empresa voltada para a
administração de imóveis comerciais e industriais. A unidade já
foi denominada Cyrela Commercial Properties, terá capital
aberto e em breve realizará uma oferta pública de ações. A
Cyrela hoje conta com uma participação significativa no
segmento não residencial, com novos empreendimentos,
participações em shopping centers e carteira de escritórios para
locação.
| A espanhola Qualta Real Estate pretende coordenar
investimentos de € 50 m na construção do The Reef Club,
empreendimento hoteleiro e residencial em Barreiros, PE. O
complexo está previsto para ser inaugurado em 2009 e contará
com um hotel, 500 casas, centro comercial e campo de golfe.
Está prevista uma segunda etapa até 2014 e o objetivo da
Qualta é atrair clientes da Irlanda, Inglaterra e Escandinávia.
| O grupo francês Accor Hotels tem planos de investir R$ 600 m
no Brasil até 2010 para construir 45 novos hotéis. Com isso, sua
rede seria ampliada das atuais 133 unidades para 178 unidades.
Dos novos projetos, 31 terão a bandeira Ibis, 8 Mercure, 3
Formule 1, 2 Novotel e 1 Sofitel. Apenas neste ano serão
inaugurados dez hotéis.
| A incorporadora norte-americana Hines, juntamente com o
fundo de pensão canadense Calpers, anunciou a aquisição de um
terreno na Rodovia Régis Bittencourt (SP), onde pretende erguer
um complexo de centros de distribuição. O empreendimento vai
consumir cerca de US$ 100 m, dos US$ 550 m que a Hines
Calpers Brazil (HCB) pretende investir no País. A modelagem do
complexo ainda está em estudos, mas o início das obras deverá
ocorrer ainda neste ano.
Financeiro
| O Banco Pine procedeu sua abertura de capital em bolsa e
realizou duas ofertas de ações preferenciais, sendo uma primária
(69%) e outra secundária (31%). O montante captado na
operação foi de R$ 517 m. Atualmente o setor bancário na
Bovespa é representado apenas por bancos de grande porte. O
Banco Pine, que é uma instituição de porte médio, possui ativos
totais de R$ 3,2 bilhões e carteira de crédito de R$ 1,2 bilhão.
Sua atuação é focada em crédito a empresas de médio porte e
empréstimos consignados.
| O Banco Sofisa também decidiu abrir seu capital e anunciou
duas ofertas, sendo uma primária e outra secundária. Os papéis
serão preferenciais, mas com garantia de tag along na troca de
controlador. Os recursos a serem captados no IPO serão
utilizados para ampliar as operações de crédito do banco. O
Sofisa hoje foca seus negócios em empréstimos para médias
empresas, mas pretende entrar no segmento de crédito
consignado e crédito imobiliário.
| Com R$ 7,3 bilhões em ativos, o BicBanco, maior entre os
bancos brasileiros de porte médio, também anunciou a abertura
de seu capital em bolsa. Mas ao contrário dos outros bancos que
anunciaram decisão semelhante neste ano, o BicBanco possui
atuação menos concentrada no crédito consignado e maior
presença no trade finance.
| O grupo francês Société Générale incorporou o Banco
Cacique, uma operação no valor de R$ 850 m. O Cacique possui
patrimônio de R$ 300 m e ativos de R$ 910 m. Atua
principalmente com crédito consignado para pensionistas do
INSS, funcionários públicos e CDC. Atualmente conta com 150
pontos de venda e afiliados em quase todos os Estados
brasileiros. O Société Générale é o quarto maior banco em
ativos da zona do Euro.
| O Experian Group, da Inglaterra, está negociando a aquisição
da Serasa, líder brasileira em análises de crédito. A Serasa é
controlada pelos bancos Itaú (32,54%), Bradesco (26,5%),
Unibanco (19,17%), Santander (7%), dentre outros. A
empresa interrompeu seu processo de abertura de capital,
anunciado em fevereiro. A Experian é especializada em serviços
analíticos e de informação para empresas e consumidores.
Diversos
| A indiana Hindalco Industries firmou acordo para incorporar a
canadense Novelis, uma das maiores produtoras de alumínio do
mundo. A operação tem valor de US$ 6 bilhões, sendo US$ 3,6
bilhões em dinheiro e US$ 2,4 bilhões em dívidas da Novelis.
Com ela, o grupo indiano se transformará no maior produtor do
mundo de laminados de alumínio. No Brasil a Novelis possui
unidades de alumínio primário em Aratu (BA) e Ouro Preto (MG)
e fábricas de laminados de alumínio em Pindamonhangaba e
Santo André, SP.
| Está nascendo a Hypermarcas, empresa de bens de consumo
com atuação em diferentes áreas de negócios: higiene pessoal,
limpeza doméstica, alimentos e inseticidas. Seus ativos reúnem
as incorporações da Química Amparo e da Etti, além da marca
Assolan. Mas também há ativos recentemente adquiridos, como
o adoçante Finn, comprado da alemã Boehringer Ingelheim, e
a Sul Química, empresa do setor de inseticidas. O Finn é líder
no segmento de adoçantes em pó e terceiro no segmento líquido.
Nos dois negócios foram desembolsados R$ 70 m. A
Hypermarcas será a empresa operacional da holding Monte
Cristalina.
| A Souza Cruz mal concluiu a transferência de seu centro de
pesquisa e desenvolvimento (CPD) do Rio de Janeiro para
Cachoeirinha (RS), onde investiu R$ 150 m, e já anunciou que
também deslocará seu parque gráfico para aquele município. A
unidade gráfica responde pela produção das embalagens da
empresa no País. A nova construção custará R$ 120 m e será
iniciada em julho, devendo ser inaugurada em 2009. Ela irá
abastecer a Souza Cruz e outras empresas latino-americanas da
controladora British American Tobaccos (BAT).
| A mexicana Mexichem (ex-Camesa) anunciou a compra da
Amanco, fabricante de tubos e conexões de PVC, por US$ 500
m. Com essa operação, e mais a compra por US$ 250 m da
colombiana Petco, fabricante de resina de PVC, a Mexichem
passa a atuar em toda a cadeia produtiva do setor e torna-se
líder no mercado latino-americano. A compra da Amanco
envolve 100% das ações, que pertenciam à suíça GrupoNueva.
A empresa ocupa a segunda posição nos dois maiores mercados
da América Latina (Brasil e México), mas lidera nos outros 11 em
que produz tubos e conexões de PVC.
| A francesa Air Liquide e a norte-americana Praxair, por meio
da White Martins, estão se unindo para investir US$ 150 m na
unidade de gases industriais do complexo industrial da
Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), em Santa Cruz
(RJ). O consórcio venceu licitação para o fornecimento de gases
do ar durante 20 anos. O valor do acordo não foi divulgado. A
CSA é uma usina de placas da ThyssenKrupp e da CVRD, que
ficará pronta em 2009 e exigirá investimentos de US$ 3,4
bilhões.
| A Anhanguera Educacional estreou na bolsa com o
lançamento de units, representando uma ação ordinária e seis
preferenciais. A oferta atingiu o valor de R$ 445,5 m, sendo 80%
na forma de emissão primária e 20% em colocação secundária. A
empresa atua no ensino superior para média e baixa renda e tem
sede em Valinhos, SP. Os recursos obtidos serão investidos em
expansão de atividades, sendo que hoje a Anhanguera conta
com 13 unidades operacionais e seis em implantação.
A BRASILPAR possui mais de 25 anos de experiência em
assessoria a fusões e aquisições, avaliação de projetos e negócios
e gestão de capital de risco. Já acumulou transações que somam
mais de US$ 3 bilhões. Seus atuais serviços englobam:
assessoria em compra, venda e associações entre empresas;
atração de sócios e levantamento de capital para projetos e
empresas; desenvolvimento de planos de negócios e assessoria
estratégica; assessoria em investimentos em novos negócios;
aconselhamento financeiro e estratégico em geral.
Alberto Ortenblad Filho
[email protected]
Daniel Chama Baldin
[email protected]
Daniel Dumas Nascimbeni
[email protected]
Luiz Eduardo Costa
[email protected]
Luis Fernando Amatti Salem
[email protected]
Luiz Roberto Carvalho Pereira
[email protected]
Marco Antonio dos Reis Serra
[email protected]
Natália Soares de Matos Almeida
[email protected]
Paulo Vasquez Varela
[email protected]
Tom Waslander
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Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 28 - 8o andar
04543-000 - São Paulo - SP
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O boletim NEGÓCIOS E INVESTIMENTOS é editado bimestralmente pela
Brasilpar Serviços Financeiros.
Diretores Responsáveis: Marco Antonio Serra e Alberto Ortenblad Filho.
O cenário econômico contido neste boletim refere-se a consulta de opiniões do
Banco Central do Brasil e pode ser modificado sem prévia comunicação. A
Brasilpar não se responsabiliza pela utilização comercial ou financeira dessas
previsões.
Os projetos e valores de investimentos das empresas citadas neste boletim
referem-se aos divulgados nos principais meios jornalísticos. A Brasilpar não se
responsabiliza pela veracidade das informações. Não é permitida a reprodução
sem autorização da Brasilpar.
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