V - Dadun
Transcrição
u / / / 1. rs ■X. - i S ' . / ■V, I V • • V - 'k S «SER M AM» Is lÖAMI g EVANGELISTA. | ''■ i g que pregou fiS ,0 ^ D O V T O R FR. M A N G E L D A g G ra ^ a R e lig io z o d a O td e m d o C a rm o ^ n o C o n v c n to d a s R c lig io z a s d a ^ m e fm a O rd e rn d a V illa ^ d e T e n tu g a l. g § no Anno de 1671. g ^ iM. CO IM BKA, Co tedas arlicenfas necejftrias. ^ ^ ^ N^ImpreiTao da Viuva de Matioel dc Carvalho Imprcilbra da Vnivetfidade, Annodc 167 y. fußn de loAm Ai»tunes Mercad^r dc livros] M A M >l .n V j i C , '5 : ‘ K#:-? r/ V^, V>’ A <l J ■O Í ''\ M .• !? [ fiv ; i .• : : . o o î r j , , . . d liV . , ' •> A O ',Í j - (M í ¿ ;‘;^••0 u:.in .ii. ‘M :>b ' A \Ô l . i • tib V ;l:iA i 'u i •s? fi-' ; * 4m « -• .f.t f^crrî.- i -7 , t . . . :*' - >. , '.IV-' .Ï-. V.-, 'i . V . r, \^,-v » . . i i C m erfu s fe tr u s yidit ¡Hum dijcipfdum^ ^uem dtligehat lefu s, S . lo a m e m o C a p . 2 1 , A S S A D A S aquellas tres oflenta^ocns d® acnor,eni que o Principe da Igrt ja leo dcpó* tocom oeQ rcinadojim ai'tc de ChriOo,quc* rcndoofeguiríccuidadczo, 5c fino, m d h ot pontualj& obedicnteaoprirriciropafio, em qucimaginavagrangearprimazias no íequitoadianfidofc a todos deu de rofto com aquella íoberana Aguia , que aos mais ligeíros voo5,& aprcíTados aíF^aos deixava atrazados. V olt cu S, Pfdro fcus oJhos ztriz:Co»yerfus Pf/r«í,qnando dczejava ir adiante ñas finezas, que he fcguro me yo peía Te adiantar hum fogeitoo por osolh os noque atráz Ihefica ,Sc vio aquelle di(cípuIo,que bem podía íá íer meftre nos am o res de leíus; vidit difcspulum quem diligebat U fus ; a ttáz o vio 'fe b em n am d cv iaio am ficaratrazd e P ed ro , mas era aguia o Evangelifta, & nam era oiuito ficaffe atraz pera c 6 redro,que era hom em . N o mundo fe fois crtcndídc,ficsis Jtraz; fe nefcio, ides adiante; oshom ens atrazamvos pot o'nem eriro, adiantainvos por indigno; fe lois Sol no litzíttíento, nam faltam lofues, q vos atraz m , fe I-ua nos minSoantes,(empre ha injufti^a que vos adiante, D iff.rentepcc ^ frtooeftilod oC fO , quequarto vsy dodia á noite , tánto oqucadianta o Sola Loa. Se fois )o n 'b r a ,& r o ttc f feúra J^rvis dp jjyQ h u m an o srlh o í;'e b tm síTr r> d a to •aclaro efláqu rp o rm ai qvo<i% r i nca h a 'fis di gai har * '^ntcicj 3 Q. olh os d o <1 undo. Porem eft.'szar de PcíTa *i4tutC2a troca em íoitc a divioa, pois iéprc cm fcus olhoi a A 2 Km 2 S^rfñiítn tcm boa,quem dcbctietKerito logra propricdadcs. Em os ol-hos do Senhor aiidava o Evangclifta, Icndo o mimozo de feu pcitQ, qui/uprapeífíís DotfUfJí h*C¿ena rtcuhuíC fie nSo fora delirio o dizer, ^ fe loam defcan^ava no peito de Chtií10 , que paretíeque tíiDbem o corat^atn de Icfus so com ó Evangelifta defcan^ava, deívelo do cuidado de C h íilto era cite amadoj donde Pcdtotom ou m otivo pera prcguntatq havia de ícrd<eftes c u i d a d o s hicrnteínquid^. Co^ a io íe foí]fe poífivel íabcr, que havia de fer dcíte Beifamioit alcanzar oqiiehavianfi d cíereítesam o res. Entendido era Albert, Pedro, Petrus^idcfi cogno/cetif finas pera que entende com Magn, loam? Sób u m D cosh e iuis defta cauza, porqaerczain sb C hrifto íaiba d:o Evangclifta,pois o Evangeliíta so de D cos quería fobcr. S^iba Pedro q íani m ui remontados os voos d eftaagu ia, Se c»ya naconta de que íuas azas podem dar |Fcnaaon[)ais fubidoengenhoy & que oentendím cnto que pertender divifaUs Tobre a dc arrojado k varaa nota dc en-' trcnaerido: ^mditdte'i A ífim -rcffondeoSenhora Pedro^hc meu^goíto fique l^tp:siceum 'uphm ¿tm rey ma? por Certa que qu^tn tambcm ñc4>namñca aíTuquemfícaaOl nadfíca c o m o dezcja»masquem affim fica^ d cv cficarco m o qucr^ Infíciraní togo oí diícipulos que o EvangcKfta nam havia de m efrer: £xi^t [ftm oin terfraíres: dtjcipulm Ule nmmori^' Ajoftada-iaftiEcneiapochumartízamíCom íualiccn^a iuf)\ bem tiradaecc]£juzam por o u tra: ajuítada^infereneia^ pcfqtic r:zanr paresia i>aaí m ottcfíe qucm tam vivo cftava nos pavores de leluvcxCep^oeRS da morte fe deviam aqué era e.'fccp^aó,da regía r o querer: tributo- da rvataccia^ pag<> íem prc á [i!C3^ iíc a morSCj m a^ que pen^Ceas de Ve aqueltó de qu^*íT^’ tcfus c^nto Te paga > porque ha dc pagar ttibufos humanos s^^em parece logra atitibiHos divinos ^ fe he k f com m ua o H50prcr,p0rquc ha dc comprchcndcc a qucm cd' asicys do anaor taatiríe pt^ndcí Nara bé tirada eonil«zinv íotíio de S. h m EyangelìfliU 5 coino a logica mais divina advcrtio: non d ix it à k fu s : non moritur^ porque fcofiearetàau zen cia, cm hum cora^am amante nunca cita foy vida, íenapr¿ íe rcputou por m òrte. Prova de amores he auzencia, roas nam prova bem de fino queni auzcnte vive,firn queir na auzencia acaba. M yittrio le v e cña rcpofla de Chriào,Os demais diicipulos nam o alcan^aram , porem os ìnigmàs daqùclta infinita labedoria m uito bem os entcnde quem aleitis adevinhacSpenfaaiéio%: non d'txit €Ì lefus: nonmoritur, Conelue oEvangclifta ieu texto dizendonos quem he cfte difcipulo, em que nelle fata: H'tc epdifcipulusille^quiiep'monìum ftrhihutt ;p c llo tcftemuhho fc dà a conheccr: oteflem unho foy da divindade; In principio eratV€rbtim^é"c. Scgeitotafìi icbrenatm al, sò por hum teftemunho Divino fc pcde divifar: pera a mais lantidadc bafte teftem unhoalheo, quem oito Oeflaràdas prendas de Ioam quem Cuidar que de (uas excellencias po de fer teflemunha, fenam ofeu m efm o teftcmunho.Qncm D co sh c sò D eo sd p o d cd izer, ou hum Evangelica, quc o diffe, qüem he Ioam sò elle,que diíTeqücm craD eo*:!);'«/ erat Verbtmy o dis ; H k eH difcipulus ille , qui tejlìmonium p erh éu it, For^ozarezam por certo pera entimidar o diicurfo de todo o Orador. Porcm eu , q venero aoEvangelifta por m im ozo de Ghtiflo, & filho adoptivo de Maria Santifsima, pera 0 panegyrico de Tuas cxicllencias creo quc por interceflam da May he certa a gra^a do Filho. Ave Maria. Converjus Tetras 'vidit illum difàpuluìnyquem diligelefus, Bcm feique feguit penfamcnto hun afio os voos huma agnía,qiíe fetraním Staatocím a divíndadc, mais aCertO paicccrà potfia, íobre tcmcridade fc ji:Igatá dcsziadg confianza. COrthccer o rifco,in tentar a efn pre za íe pode íer valentia,dizem os políticos nam chcga a íer difCri* $am . Confüdo inda coiíi as pefl^Oens de fícar vcncid!o for <ede iHükas vczes a hü íogeito fair da pctten^ao honrado. N am faltou quem diÌTcff^' quc nam perdía m o credito aqaelles,a qucm Cacfar vencerá, porque íuppoftooficar ven cido d^fabono,o fer vencido por hum C x íarn am era defdouro. A ftiatería dcftc dia he tam relevante, & fubida, que fis abacer as aza< aotalento mais aguia. Artiícado he oScrm am p rezeatc inda pera o mayor cabcdal, porque o nam ha cm as esferas humanas pera refetirexcellencias, ^ parecem divinas. Dcmais que fe o prégador d itferoqen* tende arroiafe à nota de rcmerariOi pera nam dizcr o que al* can^a falta a o officio de bom orador. Pera concordar ter mos tam oppoftos bom ferá íeguirmos a P ed ro, que pera divizar o Evangehfta dls o texto que uzou de huma conver* lam; Converfus Petrus. Converlam cham amos à fec : pois qucni dezejardiviz^r de loaoasm aravilhas valhafleda fee primeiro, 3c logo nam fe arriícará no d iz e t, nem faltatá aobriga<^am,inda que parece falta ao dezejo^ou appetite de encarecimentos. A fee nos diz era o Evigeltfta o amado deleíu s; yUit difcípulum.qufm dtligehat Íefuí. Porc£Íe,& outros Hnais nos dà a conhecet feu fogeitO; & p ct (inaiqne íc nam acha em o texto fagrado difcipulo algum com efta divifa. O Evan^elho differenza a loam dos mai9 Apoftolos, rezao ferá o difforence de todos a cra^am de íeu d ia . O r» vamos com os fináis do Evangelho deícobrindo difFeren^as das mayores prerogativas» ¿c dos mais afiinaUdos privile* gios em o Evangeliza: Difeipulum^qufmdiligebdt Jefus. Se a grandeza dafantidadc fe mede pella cOima^am d e D ÍO S& (credula pello am or divino, demaneira quanto mayores fam efles, tanto mais avamejada fica aquella, final temos cm o Evangelho pera inferirrnos he o Evangelifta o mais abalizado Santo; quem diUgebAt lefus^ & fenáo vejSot os amores de C h riftj pera com os mais homens explicoü Jun.Xí. Sam toam pellas palavras; acftima^am, 4 o Etecao Padre f^sdo mundo,efctevco com a m eím a fraz^* UAn.s. d e Scim Team E yù n gdtfla, 5 JicV eus Mlexff m u n à i t m , o & eiìim a^àodelcfus pe* lA c o n fìg o rc fe iio có o term o: diUgibat. Aquellas paiavras dcnotam term o,eftaoexcluc. ü o íe ín io E v a rg c litta de aprova a feu d iz c t. Palando ella racional aguia da g cra^ m do D ivino V etbo,d izaÌiitn : In frim tp o erat Verbttm t & Verbum trst afuÁDeum^ ¿re. continua feu voo, Acquando foy ao decer faia do grand. Baptfta,& diz: fuit ^owo.Prcguto: ÍC ao principio pega da fraze, trat^ & della uza repetidas Vezcs^poique naócontinua com o m e lir o m cihcdcquan do do Baptifla dclcreve o ierf porque nam diz : trat komof D irei: o B a p tifta c o a io h c ro c m tirh a te rm o , livcraprincì pio, fichavìa de ter fìm. O V erbo CODIO Deos nam podra ter termo» nem terìafìin,nem tivera prìrcipio. A cftimasam de Dcos pera com o mundo tenha tcim o; diUxit'y os am o res de leius pera com os homens tcnham lio:)itc; dtlcxit^du lexiffeti que ao Evangelifta eftima, ¿c ama Chrìfto c 5 tanta vcntagem , que parece nam tem Ìcu am or pera com tlle re m ate: qutm d ilig eh t Itfus. E bem fe moflra, porqoe pondo a m one a tudo rema te, inda depois da deC htiÌìo heoEvsngeliA a fcu sairores: queta dfligebat Jffus. Tudo,dizem acaba a m otte,& dizi m bem , porque tao bem acaba o a m o r, & n am fb raap ro fo fi^am verdadeira fe a elle nam abrargcra . Finalizt m potc os amores dos q mais fe querem com a nrorte , poique todo o amor do mundo tcm limite,pois icd c he a jo u cad c: affi pello cora^am,em que fe ícg eita,ccir o p illo t bj* fío ,a que fe dedica, que os amores delefus pera com lo 5 o ru rc a *cabami porcjoe íam affi ¿íos dehum Dcos dirigidos a hi m fogcito, que logra com o ptopriedadcs fimclhan^as divjnaf. Celebrados foraro os air ores d elonathas pera ccm D av id ;, etJtmeu/jt quájiátíimum , m astantoque sc^ahum extrem o nao achamos no o ttr c li ir branca algua de am or dc tanta m cm o iia. O cctto be que fccsm aths r o oa ondo , m undo amor vivo em coraijaín m orto. Encarecidos foram • os am oresdelacob co.n Rachol, quatgrzs annos tivcr de prova, m is felivcaratn do quacorzeno , merreram aos víate,5c hum, porque mocrendu I^actiel morreo cm lacob oam o r. Nam v aleoaR -ach clabelleza, n am Ih eaprovcitaram rcrviOfos, por lacob rou boJ altares; /a ra ta efi ido la, dcixou a propria patria,& qaandochegou a morrer notei eu G:nefss- qi'ediz o texto fora fcpuUada^m n\xmczrs\m\xo\mortuaeji ergo Richel, efl m Vti. N a vida amores tanto de aíTcnco,na morte íepaltura decaminho> la paíToucom vida o amor,por iffo d i pilTagcm leva R ach cla fepultura:í» yia. Nam diz a Elcripcura que a fcpultou lacob , fe nam que fe fepultou: fepttltaefi^ nam efperava eu ver tantas finezas cm R achol Gocrcfp3iididas com tais cfquivanqas cm lacob} m is claro eftava que íc o dar fepuUura inda era íinal de am or nam (e havia de achar em lacob pera c6R.achel morta. D :g j o (agrado texto que fe fepuUou R achel j fep u ltaeÜ Rachel^^wc feconform e a latinidade na pafíiva nam ha que fa<;a nioraqam . par R.achcl morca nam ha nem hum la cob , que fa^a fiaezas. Errando com m üm cnte os hom ens em tu do so em huma cauza acho que acertam ,& he em attribuirem o am oraocora^am : fegundoaboa Pnilofophia o fo ^ e ito d o a m o rh e a vontade, mas amor tain errado co* m ooh u m an om al podía íeguirfcienciatam certa; todo o Qmor humano h.* amor docorat^am, & a íclencia sò em o divino fe verifica, o cora^am com o corporeo acaba, a vontadecpm oefpiritual Tempre dura ; nam ha am or humano de muita; o que prometa annos,nam chega a dias, o que dá cfpei^n(;a de díasnim dara horas. C om a morte fc corròpe 0€ora<;am,a m orti nam acaba a vontide , q fendo propriedadedenoíTul tia h e im n o r t ilj aíTim fecotrom p cm os amores m m u id o , aíTim morrem nos homens asaífíí* coens,a(ü[nüaalita a morte o bem querer, que com acertó refolvcm J e 5 . ! o m E y a n ^ elijij. 11 de C íniíio com o todo o di mais corpo depois da refuircificou oi:tro, jorqu e paflou da pafiiVcUiirpaiTiVc), de naixi gloriczo a glorie z o , em quarto ocora^am h e o m e f* mo, nam fe logre delle 1 honic, ^ orde o Evangelifta chegou com a cabcça>cnal podi elle chcgar com a mào,depois que o lugar,em que efla divina aguia lom ou azos pera Icus v oo?,h ciàoutro, cntam re c o trm unique a T h o m c j loam icvou as ptimiciâs daquelle pcito , antes delle nam hcuvc oütro. T h om etrocbu , & fcy icg u n d cjq u efcro p iiiw ciro pera com ocoraçatn deleíus he timbre íó do Evargeliíla. Demais que a T h o m e pcgou Chrifto na mam pera lha me* ter cm aquelle fagtado cofre, & divino facrariò dôde havia de tirât a joya da fec : afftr m^num t m m , & com o nam fiando delle, a noffo m odo d e ia la r, feu coraban), ao Evangehfta fi z entrega do pt ito, & coraçam, nam por falta de fee, fcnam cm fee do que Ihe queria fiando delle todos os fcgredos.confiardotodaaalm a. A T h o m c co n ccd e o o S e rh o r op eito, mas neto dizer o texte fora às portas fichadas: Cumfores t fin t claufi;ìO Evangt lifta ( m ©banquete mais publico, que fes ahberdadedivinaem a cea mais patente, pera que foraô chamades todos os hcnr ës: SspientiA pofuit mcnfam^mjitancilUs^ ut 'locarcnt : homo ircverh.f quidam fe à t cdnam magttafKyô' vocAMt mulfos. Quando a i«f. todos dava aquelle banquete ■ mayor indicio de ícu amorj pera que loam tenha final dem ais amado leve déniais do Sacramento o cora<;aG tam bem,que m in' es de m ais& o' a-S sopera o Evangelifta fe guardam; quifupra p c íu s Vonúni iftCéCffit recuhif, N eftcim m enfo pelago de fsbedoria, tiefta forte da EraçaquisoSenhorbebeOe i tiOíTa entendida agcia am sis doce agoa, a mais divina íciencia, alcanzando dsquelle co* raçam todos os royfterios, daquelle pcito o; msyores írgredo5. Q uído nam tivcramos ouüo final do Evangelifta, eflc baftava b iâ îv a peca crermos fora de Gtirilîofinguîar valido. P eri Ptrti. in Alexandre cm certa o ccaz iìo m bù rarom uito qu caP h eftia tu feu privado quetìa.itie deu a 1er huma carta com pen dio,que era de alguns fegredos ; pprem acabando 0 valido d ealer tirou hu m an elqu eiraziaaod ed o,& poslhonab o ca pera advertencia de que Cala(Tc eila o que viráo os oihos. Pera proVadefcuamorreveloD Alexatidre os fegredos de h u m acirta a Pheftiam ,m asjflb inda foycom receo. N ao alguns ienam todos com m unicou o Senhor ao Evangelifta, porque foy pera com elle m uiiom elhor Alexandre nos favores- E mais nam tevc receo defta confiança,porque nâo tinha eícrupulos dcftc valido^ ncm quem vir tantos exccfíbs os podcrà ter do Evangelica fer om ais amado de lefus. Notei a conñan^a com q a Alma Santa quando inda princi piava OS amores com o Divino Efpozo Ìcjaàtava dc q elle todo era (eu publicando com repetidas vozes ofe^uro dc C4n/. /. fua aifeiçam: Meiftps meus m hi: dilcCiits met^s mihi. Mas co in o aifim : feefta correipondeneiainda eftà tato nos prin» cipios que mal fe tem aviilado os amantes» & onde a expe riencia he pouca nam eflam muito ieguras as confianzas, porque nam ha cabal prova das firmezas, com o h u m a , & outra vez íe gaba a Efpoza Santa de que o DiviooEfpozo so a ella quer,5c so a ella trata> Direi ; fizera a Efpoza hua pre^ gunta aoEípOzo pedindolhe ihereVelafle hum fegredo, & era: onde tornava o fuftento, & onde era o lugar em q pella ínttdem. cefla davade(cançoareuscuidados:/»i:/fV4 mihiubi pafiás, uhhubes) D ’ ícobriolhe o Efpozo oícgredo,queclladezc^ java íaber diz;ndolhe que junto 4s choupanas dos pafto* res tinha depurado o lugar para alentar íeus efpírUos,& pC' ra recrear (eus cuidados. Poh b .m ; reVcIouoErpozohuní fcgredOjfiou feu peito da E fp o zi, com vczto infere a Aïm * S an taq u ; aquclle amante Divino Ihe quer com tintoexceí* ío,quc só peca ella h ej final tcm pera conhecec he d aquella coraçatn de 5 . ham Eyangelifla. 15 coraqam a prrr d¿i,pois d’aquellc peiio alcanna os tfiyfterios; DtUifus pietis mikt: diltiiusmeus miht. N a Cea quando Chtiíto dcíccbii3slg;un9ffgredosaosir.aisdi{cipulos;/íief áutem v tb ií ah inith tion áixt : revelava aO Evangehfta to«* dos; fíaujit ex pleno fcC itfeftB u s : qücm baVciáqucduvid ed o E van gcliñ alcrom ais acnado^ de í©am ícr o mais Valido? vtL Divifava Chrifto ao Evangclifla dos inais cm a Confis ca que delle fazia, & Icn. duvida deVia íe r, porque a todos fe avantejava o Evangclifla ñas patfe'.- Publicar do a Efpoza era roda de íeu Erpozoí Bgoilli-y Se Conft fiando Ihe fazia cant: £, total entrega ^e feu pcito : Jntey ubetd mea ccpjffictahitur: fratou de Ihe copiar as perfci^ocns: fajciculai ft4fthá \tece ix <\de. tapulcherei dUeCíem, ó^decofus i entregpvos meu cora^ara dizia a Alma Santa, porque íois hcm ramalhcie na vaíiedade dcdons.ferm ozcC cni cxtrcfronosdcteFjcngra^a** dcfingulatm cnté ñas prendas; fit/ciculus: pulchetídecofus. Defcrevialhe as prefogativas pera fiiofltar era ajuflada Tua affci9atn ,& pera exenriir(ícnota,6cporcm tcrn,os de divi da adoaijatn que do peifo Ihe fazia : Inter ubefM mea ccpso~ fdhitur. Contavalhe as partes pera ir cfírat a ¡ufíi^a q havia pcraferde fod oíü a. D e todas as petfeí^oens eraoEvan geiiftatam riCo,q Ihe quadra miii bem aletta daqaelleannado# 5: por tanto inda qu eo p eitod eC h rifíon am foíTe fedo pe ía todös,o cora^am delcfus parece era todo peraíoatti. Em as prendasnafuraes,dizem ícus Efcritofes, íc eíitierara a nafurezapcra Com elíe,que fogeitoiam peifcito,cm todo dc^ia fer h u m prodigio:‘no natural,& fcbre natural devia fer fíumaíTottbro,pera que cflifudOdefodosfedivizaíTe, «Tifile Sacrario da Divina Sabedoria, & cofre, natn de preciozidadesda tertaffenatn de riquezas doCcc^adornaVaíTe tetti pctfifcs de tam fino oorö', que podism dtixar fcnrj va- fummàm fcr ao prccicaO de vinte,& quatto quilates,& ifttitt iczf5 ae fukhùt»-ojeihor àtnem. 14 S em m m clhordcO fìi:. S u a to ftic ritim fc r c n iA jr a v i, tam can d id i,Sc b ;lla, que poJia fcrWr d¿ cryftillino eipelho pera a mais p:rfcitab.‘llcz ife co a ip o r. D : feu? olhos podía o Sol m endigarluziS pcfabrilharnom ^yo día, & ao'.ho> viftos levavatn vantag>;tn ato d o 5j T a m b îo i cercados eftavam, tam galh3rdaguarajçatntinhani,qii2 Ihe n atn faziaenve la a co n q u e 0 C ! 0 g*nrtîecû feu rico veftidoj o aftro defta ccleÛe copia às mil maravilhas dclicado, & com bem rezao da lindeza pedia fer maravilha; a b o c a , de que fairam pe* rolas,fc à vifta traiava rubins, por dentro encaftoavaífe com aljofares: codo feu roño tam alvo,& anacarado, que pedia cnvergonhar ao mais ñno co ra l, Se fazer defconfiar a mais branca neve : as máos fendo de azucenas bellas folhas,& de cryftal marchetadas b :m diziam fer huma flor todo cftc com pofto de apurada gentileza, a cuja viíia podia deím ayar toda a ferm ozura, porq ganhava de m am à mais pin« tada lindez) : cm a perfeiçam da cftatura » cm a igualdade das partes, em o adorno, 6c poftura de todo o corpo fem igu al, parque nam oave retrato de tam eílremada galhardta. O vertido,& adorno dcfte material era fcr difcteto,fa* gíz,agudo,'íntendido, expedito,prudente,fuiil,engenhozo, & avizad oem o mayor auge; em fìm em as prendas natu* rais ham ramalhete de p:tfeiçoens : fáfiku lu s áíUÜhS tneus. Ñas excellencias, & virtudes moraes inda mais avantejado*era humilde pornatural,compaffivo por mclinaçao» charitativo por alfa vel, comporto por m oderto, bem incli nado por comedido, fezudo por quieto, acautdado por recolhido, carto por mortiñcado, parco por abrtinente, retira* do por nam ambiciozo,paciñco por nam arrojado. DeTra« VltíM. janodizia PUnionamhaver o mundo logrado Principe tSO pcrfeito, & dotado das virtudes moraes com o elle. PorcO' multo atraz denoílúPrinccpe deIgreja,oEvangelirta erte rcfolvcm todos fam os amores humanos ac^ocns do cota- 9am. Ss bem cu defculpo cftas falhas cm noÌTos affcftos, porque nam le acha no mundo fogeito algü icm iua falta. Porcm com o o Evangelifta era tam prendado Ìo g eiio ,u m admiravcltalento, lam benemerito diicipulodcviamielhc affd joen spermanentes, & merecía ferfemprc dc Icfusamorcs; quem dtligehat Ìefm . D e tal m in-ira era o Evangelifta amado dc C hrifto, ^ Ihe fazii entrega de ieucora^am : qui/uprapeCfifsDomwi in Cdnx recubuit : & parece vivía o cora^am dc lefus com OS amores de Jo a m . Principio da vida he ocora^am, porq delle faem os alentos,& ac^oens vitacSi de feucora^am reccbiao Senhor vida material,a vida cfpiritual, ou am oroza vida tinha Chrifto em o Evangelifta,quc era todo o carinho, &mim odaqueUa material vida. T an to m orriaChrìfto pel lo Evangelifta,quc lograndoo cm feu peitopareccfeconoderava com duas vidas, nem podia dcixar de Ìcr quc o fino amante fendo bem correrpondìdo julgaftc com a vìda prò. pria,& com a da prenda querida . Sendo aíHm o facríñcío altar,como o d aC ru s, morte,inda que nam da m elm a mancira,rcparci fe intitulafte Chrifto no Sacramcnto;^4«/x'v¿yus^ 6c na Crus nam acho fe Ihc dé dc vivo (accifìcioo no m e. E bem ; fe cm h u m , ^ o u tr o íacrifícío nos dcu o Se nhor vida,como logo dándonos o Sacramento^fc dís q vive, inda que nelle m orra,& na Crus so fe confeífa que m orre,& nunca fe dis que vive? D eve fcr; porque quando fe facramg* *ou tinha em feu peito o Evangelifta, fuprá pelíus in Cdné ^^cubuiff lograva a fua atnoroza vida, & aíTim fe pello facrificío,qucinftituia,perdia huma vida tratctial na rcprezg*3<¡am, inda Ihe ficava outra. eftes amores, que davam aleñ aos, & Calor áquelle divino peito. N a Crus co m o perdía a vida temporal,& de feu peitopcraodaScnhora paíTavacfta joya: Ecce fiUus tuuSf parece nam Ihe fica va vida pera B fe intitular facrìfìcto vivo. Afinemos o penfam cntoconì hum de S* H ilario, d ii elleque aquella petiçam , que Chrifto a feu Eterno Padre ttitíff in fea npH ortofojr pedir dclegaçam do Galix em loam : f«/buncl9c. í"»^^f ^ fi fra»sfim M alm m /d€íU »ío4m em \ Mas co m o alïïcr.*: nam tinbaC hrifto preceito doPadrc^a que nam po dia faltar pera: mOfrernarCrus! ninguem o nega, corno logo fésôcom a'propriavidaiatisfazaobfigaçanfiypcde dclcgaçam d a C a lir e m o Evangelifta fc a iatisfaçam nam cuvera de fer de rigotoza juffiça pera fcr por aigunï puto hom em , diflèra cuque nam averia outtojque mclhor a dèife,q o noffo Evangelifta,mas fu p p oftoodecreto Divinomerecimen*" to de iuftiçï pedia n o ¿ j rem edio,, pello que sò a vida de Chtifto’íW a n a Crus nos podía livrar da fflottej co m o pois pede aScn h or fupra a de loam ? N am vem qne era o Evan» gcliftaos am ores de Íefus,pois fe eftes déüem avidaparc" Cffqye apropria tribu favaC hriftaá morte : m orrendocftc lozctfca'maiscerfaiamorre^em o la c c b D . que ém ohutna^ n e . Cirriiïo itichia opreceito com dar a vid’a,a de feu coraçam craiaEvanigclìffa; pois finalizando effe^parece que taon-^ bem i'Rc'adibiva. Muitos dizcm que dous amantes fam huma al^ a cm’ dons corpos,& fe nefta confiftc a vid3,na6‘ erraFè quern difl^’â que em douî fogeitos, que fe qüerem, Damhavia m aisqtíe hú asàv id a. Menos amadOy&tambcnvmetiw amante podera fer foffe PauÌo,&r contudo dizia vivia cm C briftb,& Cbriftavivia ncXkiP'ho autem egOyf/i0 AdGiUt. egor v'iv'fíergo in me ChriH'tU. O's qoepor affiù o gof' tailcnì doSacram ento , afíkm ava o Senhor haviam de tef huma vida com clic ^ aiTim com o cllerinha com o PadVe/ iQan. é. l'iva propter Pairem'i ^ qup manàuCAt me^ ipfe pTopterme^wìà^ do Padre^ Se d oF ilh o h e affieioiaf p®'^ dizoSen hor: qucm poram or com igo i e oniryfayba; qu« minha,& a fua Vida he a m eim a. Bem fe feguc iogo que oEvafl- d e S , l o m E van gelifia, p oEvangeliÌla morr/cire,tanìbexti Chriilo motrid, pois àfllm o trazia coniigo por aifei^ad unido,c ò tal cxcciTo o amava, lantolhequeria, quenopeiioopunha^ no£Ota<^am om c* lia: fufrspedus J)omnfrecubHÌt. N ao Vomente temos em oE van ^elho/ìn aisilcqueo Evangeiifta era amado de IciuS) (enanideque era om aìs querido; porduasrczocnsofiollijo,: hüma,porqtiC do pcito jde Chriñofajzia loatn d oce,& amorozo^ncoílojoutra,por que oes diz o texto, era o íeu am ado. D a v a o S cn h o ra o Evang;.lifta opeito,entcegavalheocoraíam ; final natural de Ihc querer mais que a todos. Para o divino E fp o z o íe Ceri ficar de que fuá Efpoza o amava Tobre tu d o vejam a peti^am que Ihe fez: fone me ut fgnaculumfuper cor tmrñ; Efpoza minha^ parece dizia o Efpozo nos últimos coUoquios que com ella teve,por finí de contas fe queréis persua dirme a que me am alsem extrem o, peraqtie eu ocrea p5» deme fobrc voíTocora^am. Epois sò com efíefiftal fcdava oE íp o zp ]9or excesivamente amado^Simroque íe :razn o cora^am,he o que mais fc éüima, O-quemais fe eílim ahe o que m ilhoríe quer,&: aíTim quandodezejamos encarecer o muito,que a hum íogejto amamos dizem os, que no corai^m o trazemos : pois sòoEvangelifiaandava fobre o pel lo de Chrifto ; qui fuptA fcEím Domini recuhuit. A outra fczamjdizia eujcra, porque o texto nos diz, /ex o EvangelifU o amado de íefus: quem diligebat íefus j mas com oin fc* fÍQios (er o mais amado, (e elle nam diz mais doque he a« ft'ado^ A ptova o dirà. N am ouve no irundoqucm fcíTc *^ais amado do Eterno Padre,do que Chrifto ¿ & contudo occazioenSjCm que foy ncceíTario publicar pera c 6 elle am or, nam acham os íeexplicaflc poroutro m tthodo fcnam pello que o amor de leíus pera com o Evangdifta fc tefere; Hie tíifilius fneus dilelius: efte he mcu pmadofi'ihoí ^ifcipuiü^ qaem diligebat lefus: odifcipuloam adode Iefus. B2 P o íq ^ s¿ 7, Porque so Chtlflo de amado do Eterno Padre tevc o titulo*, íe infere he o mais am ad o: so o Evangelifta íe appclltda ar mado deleíus,que íe íegue, fenam que he o mais amado de Chrifto> E d a q ji coUijo eu, que nam eftá o extremo do amor ñas pala vras. Bem co ihe^o que o mais dos amante^ do mundo fam pilavras» mas por iHo he o amor menos; encarecem o qi)>; amam,nam pode íer encarecido o amor. Sobre cfcrito do cora^am he a b a c i, pofcm hofe poucos,oil neiihanís íam da m eím a letra da carta : o fobre efcrito pro mete muito^a carta nada; grandes raígos no fobre efcrko hs final de nam haver ñnezas na carta : bocas cheas de enea* recimcntos confjíTam tc b ic ^ s nos cora^ocn«; muieo do de lu r tr ^ f lc(iiS trioE'fA n^diñ^tqíiifuprapeídas Domini in CsnarC» eiéítit ; 5c mais do peko do Padre era Chrìfto ; Vnigenttus^ qiàe0 infinti P xiris^^ contudo de amores tSo encarecidos. Se verd^eiros naolem os encarecidas paiavras: FiliusmtHS àUtHuti difcipulum^ quim diligtbéf Jffifr Huma objvC<;am me poderam trazer centra a prlmel« ra rczanacque dv4 pera o ^ a n g e lifta fer de todos om ais a< m ada de lefus ^ ¿ch eq u efe oSenhor Ihe cntregouoipeitoy que tam bem a T b o m c huma h o raocon h eceo,& de fafofy qu eaou trcm fccom m u n ìca, parece m al fc pode deduzic cfpccialam or. A ifim foy: tambcm aT hom ecom niU oicott o S .-n iio ro p e ito , mas (io argumento fa^o e » a prova per» cncarccec o a m o',que Chrifto tinha ao EvangcllÌ^a. Quan do co acid co oSenhor feu petto a T h o m e? depois de refuf^ citado » <5c g loriozo, quando jà todo fea fagrado corpo eW com aiu oì pera todos os Bemaventotsdo^:: quando era pff* tcdos ítíe d e T h o a ic » EaoE vangel ftacntregoulhe Gbfií* to o c a rà 9am ,quandoindanam ctapcra algum j quando * iodos k ncg9,fc^ de Ioam r fer pera h^m oque ht-de toào^f nana herntiito, anres a-am pode deisar de fer ; fei pera hwo* 0 q a aiiT^uctn fc concede > he cfpeciaUrsìmo Éavor^ O 4A €<tc Imperador R o m a n o ,& quanto vay de T rajan o a loño, tirito dis virtudes moráes de loam as de T rsja n o . D os d ais fobrcnaturais foy tam rico, que parcctrc feaChavam ncUÎ acum ulados. N a fcc: coluna imtr^ovcl, cccrpanbcíra da mayor firmeza : Síahat muter ^ yidie ^ijdpuíum P^ntem. Tentiam os demain íuasquebras em a^occazioés, que^ Evangclifla na mais advería icziftc co m m ay cr vaicntiaaos com bates. N a efpersn^a crcd to u ícr íogeitcdc nanitas, ato d o ' feadiantou: fYAutcurrii citius: njenit priff’ut, Afrouxcm s\ÿ:iny. vos fp£râùanius ^ qiícdofivange-.Víím. xí. Híianam fe pode eíperardelconfian^as. N achatidsde ícy i«<. ònam pluíuUra. Là diíTe o Seneca que naai havia amigo, f}ue na occaziam fc achaíTe^porqoe todos Ícíctiravam do* ^epodiam provar de eñrcm ados; iftde Amici fugtunt ^uli prohántHr : quem achou C h ríio na occaatam mais apertad i? Sò o Evangcliña, difdpulam ftant<m. D e quem tam be piovou que co icluzam íeh ad e tirar ? Q a e fc y oniais fino amanta’. Em as demais virtudes foy tam fingiilar q atodos exc-.'deot quid in rirtutibus^qutd i» mcntis^quod inccmpara^ hiliter ttatexceht) D iz S.Pedro Damiati) ; nam tcm cópaTiÇim com algum, porq era a f rm ozura.& d- corod eto d a ipon^eU aTáíitidade: Ecce tupuUher es^ ilelfe tni,(¡rdecorus. Porío* zoluçam fam curtos os dircurfos de hum íetm am pera cópendiar asgraças,os dons,os protentos,asmaravUhas,as ex* Cellencias.os dores,as prerogativas,& pretidas defte hum a nado Séraphin); mas baí^a pera fínal de todas Tet os amores <Íe lefus,demancira que oSenhor ihe dava o pcito pera encoi^o,ocoraçampcfadefcanço,deile fefiava to d o ccm w c* í'icandolhe íegredo^rcvrlando’hem yÚcrios; quifuprap^’- ^ Hs Domini in Cm arecuhuit. Com pendio deunica%& amcntoadasexccllerKÌashe * WfràqTccanta nciïe dia aoEvangcUila, p o rë o favor mais ctcci-io,o privilegio fcjM icm clhante,adita s€ igual,o corno C C hiifto Chcifto noíTobem coiiflltuio a loam fiibo de M n ia Santiffiina nâo otraz o noíTo tcxtOi«ias coiiio he o ícü mayor cnco£nio,& ofinal,poc ;uc mats fe diviza, he fcrça ponderalo. Porem duvldo; fe o Evaogclifta fe publica niiiiîozo do pcito de C h rifto : g'«* pecíus. Domi/n inCtería recubuit: porque fenam ja£ta tam b.-m di;fìiho da Setîhoiaï tam li mitado gabo, 5c abono feu era oficarem lugar d e le fu s q o nam c o n ti nelle Capitulo? N am por certo; antes porque eradignìdadctam fuporior fc a referio por fer cabal Coronifta: mulier^eccefilius tuusy parece fenâoatreveo a tornar a repciila^ efcreveoa por fucceflo, achoua mu i alta pera a relatar por dote. N cftefavor pos oaroor delefus pera com loam a baliza: a perder de vifla ficam todas as merces,que ah o m cn sco n ce d e o o C e o , à v ìftad ifìa. Quem tevenefta real caza femelhante filhamento? Muitos SanÛos fc filbàcam noUvro do amor de C h rifto ,& nodaaffeiçam d aSenh ora, mas nenhum teve o timbre de am adoconroeîlcr conform e athegora tenho moftrado,. nenhum teve afiihaçatn do Evangelifta: tìic eSîfilius tum^mn naturajeàgra* medoy qukm lex^ adoptiofilios effcert uèi 'fupra^ quest, Eftc, diz o grande Pedro Damiam.hi. o filh o d aS c' nhora, fenam por natureza , p orgraça, fenam adoptado i medida das leys conftituido mais q adoptivo filhopeUa ley do amor divino. Muitos filhos tcvea Senhora mas todos foram adoptivos, loam fenam foy natural, nam foyadop' nter. de tivocom oO Sdem ais: ii«/fm ,diza put' Vxrg. Af- puratnsis fabia. Se athegora divizavamos ao EvangfVifl^ dos mais pello final de amado: quem Mfgehar fe/ùsroMV^ temos mais fobetano.q he fer filho d^ Scnbora ; tuufi pera de todos o differcnçarmos : de amado palTs a ií' m am ,de* fobtinhofílho. O Lyrio, conta Theophraffo que te d'uas procrea«,^»^; Thtophuf huma natural, outra accidentalj a natutalhe quando de S . lo m i Evangeltjlít. lirio defpofto nafce outro: a accidental he quando do ocvaIho da nienham , 6c do rocio da noitc nas candidas folhas do lirio ie gcra outro. Duas procrea^oens tcvc o mais iuave lino, que dèratn os montes de ludes,& os valles de Na« zareth, Maria Santiírim3,hunna natural, q foy Chriño,outra accidental,que foy o grande Evangelifta, porque foy filho do orvalho, & lagrimas da mais bella aurora, & gtacioza menham,que viram os dias, caindo cm o peito daquclla ^ucena ao pe d a C ru s, & em o cora<;am daquelle lirio no Calvario g^ráram por parte accidental efta flor, na tealidadc filho accidental, mas na eflima^am, flc amor com privile gios de natural, por fer filho da velhice da Senhora, M uitQsfílhos teve Iacob,porem o mais amado dizaEfcriptuca fora Iozè,& aponta a rezam : Jfrael diligebdt lofeph fuper 9Vfngs filios et>quod infeneStu-tegenuijfet e». Quislhe mais qiicatodo-s.porfcrfilho da velhice. Sam os filhos da VeIhice todo o c n in h o d o s pay?, filho dos últimos annos da Senhora foy o Evangelifta, quem duvida havia de fcr todo íeu m im o: dtligebat eum fu p ír omnes filiosfuos : tante Ihe devia querer com o fe fora adoptivo coro privilegios dena turai filho. Por prenda deixoii C h 'ífto o Evangelifta à S tnhora pera que naquella auzencia foíTe o alivio de fuas íaudades; perdía a Virgem Santifíima hum filho, curro Ihc ficava pera mitigar o fentimento. Havendo Chrifto de fe au mentar dos hom ens,com o fino amante tra<^ou hü remedio pera elles allviarem íuas faudades, & foy deixat fe Ihes ía*:ramentado, pera que efta prenda fuavizaífe daquclla per da o fentimento. Vefudconírisíatis abfentta/olatium;en- d . Tbom. fendendo que faltas de hum Déos sò hum D ecs as podia 9fuff, cabalmente fuprir. Havendo de fedefpedir de fua Santiffima May dcixoulhe por prenda ao Evangelifta moftrando a auzencia de hum filho D eos,o hom cm com loam fc podia aliviar, com o coro hum retrato da davindade ; fe o C 2 Divino D iv in oSaaam cn to hs remedio das faudades dos homens, lam bcm o Evangelifta he alivio das da Scnlíora. Bcm íci q muico Vay de hum rem edioaoutco, mas inda aüim grande louvorpcraedeabirm o defamidade. E he pera ponderar o modo , com q Chrifto fc houvc na deixa^am d. ftas prenda'^:dehüafcz expreflasdoa^oens, fic teftam ento, da outra ncm fez efpccificadaentrega, nem icm osfizciicteftiroem oalgum . De ieu lagrado corp o, & Matth. 2 Í fangue f-z repetidas dca^oe-: auirpite: comcdite: bètte: fr e “ gii: dedit: hic eH Caltx novam tejiament$im. D o Evangeliftasòacham os hum indicio, hum final de dcixa(¡am; fitiuj tuusy cìzva diíTü expreliamcnte douvos o Evangelift^T ouentregovos eftediicipulo, deixovos em teftamento cftc amado» O q u e parece fo}v porque andava Chrifto tam uni do com oEvangclifta, eram eftes dousextremos tanio poi am or o mefmo>q parece podia C htifio facilmente deixaríc ¿ fy,do q a o feu amadojda propria carne,& do m eím o ían^ gue fa^a teftamemojpor^ o que em tiftam entofica dcixaflV, snas do^ feus amores nam , poq parece o^ n^^m pode scabaC d ch rg ar: m orraC hnfto dando tudo, n a* dtftc B Jja m io i nam faíjackr3, «3c diftiníladoaí^am,^ porq parece quecófigo olcV 3,0ü qu eo n3rn pode deixar. Porem com o eípirava, ÍC a Scahora por May erados bcns de leu filho heideira C.ópcfcslhe cfta heran93,& fica va íeu tfte filho, eccefltus tuuSy d aflim com cñ-a prícicza hcran^a, có tfte novo m orgade recnpcrou aScnhora k s á o teda,muita parte do perdido. Si^b^ tit^üo oEvat>gcliOá o proprietario daquella May,qreza© eri fiz.'flc as vcz.s dcCh-íiño n‘ ortoqi.2.'fliiri Ihe fizeraaspa*^ Cmtl. tesv iv o . Chrifto nam fomente era hom em , m astairbíí^ ücos,iSc porta«to era D^os filho de M’ariaSá¿t;fljni?,con'í^ <01 oC oncilioEphifinodcfi^niom euPadres. CyriHo cétra a tcmerid ide Ariana , que negava haverfe de cham ar a SC" nhora May de Déos, pello q v inha o Evangelifta a ì>cosa6 VCZC5 : grabas 30 C c o , ^ciio u hum Santo tam psr» fciio, qucn-JtU-p q W c y ic sro tg y p io , q t l ’.asoncuPatìte em Iirael,que D a n n iin . B¿byloiiia ; que meuPadre E lilco cm Samaria,IhelOi be mbftiibiro lugar; £ ccifiiiu ì tuns.'E{>~ cuzadas me parecem contcndas na tetra Ìcbrc asirayorias dos lugares noC eo: irmáo de JRcy, filhc de R ain h a , narai he fomente grandfilcnam Principe nelleConfidcrando fois o d aIg tcìaao E v arg elifìa ccm a* divìza«,q ten-os ponderado,sdn'irado de ver íogeito c 6 tan-tas,& taii excelkncias rcloUcÌì'e cm preguntar a C hriiio, q ha de ier do Evangelifta, "Domine: htc autem quÌ£Ì> R efpond e o o S e n h o rq era iua^vcntade ficaffe aquclleam ado aihc elle tornar,& q por tanto íenáo m ett Pe ccm cHi r Sic eu *iolo manere donec •verni:quid ad fe'iSc béSenhor,digocu agora: tìam tendcs \òs coiiitiiuidoaPcdro cabera de voiTa lgrt) 3, Prelado univcrial de todos os hon > he certe q Ììnr>: pafce ovestneas^ pois náo ifrp oitaaP ed foíab tr^ & co n h ccer de loatr? Por ventura deixa o Evang(.l.fta d elcr lubditodc Pe dro? N ao rcfolvo t fia que íláo,mas digo,cj parece qnisChrìf toatheniflodifFeren^ar ao Evangelifta des mais. 7 odos fejao iubditos de Pcdro,ccm o meu Vigayro,ccniudo, parcCe d iz o 'ie n h tr, o m e u amado hecxct-f^am da regta,con o Principe he meu immediato. De tcdos iep Pedro lupeiìor, cm todos lentia n^ando, porco Evangelifta iòam im he in ferior,* ò 3 minhas ordens quero qne eftcjp. TrsteP edvodc todos corno b rm Paftor de itibdiiosn as de loam n an-i irm quid ad ti'i pcr^qucrccjfiquepcra tratar d en im: %'olo pianere. E qne b e n 'q tratcti o Evangelifta deC hiiftocicreveollie ofer D. & o ÌjI fran o , dtrnos rcticia de Tua gcra^ao pello entédin cto do P. /» prinripiu etat Verhu.é^Se pudera havi r er('3tur3,a qi £ D tO“- fcfte dtvcdor, diflííra enerasò o Evangelifti,poi? tan b Sod etia ccnheccr ao n*Gdo,fcndo Cororifìa da di i indad^ dtm 3ncÌT3,que nada teve de diminuta fiiarciacao. Onde nÌo€higaram tniedin £tos cicados echadas lubio ctìa real aguia , penetrando os fegredos do psito do Eterno Padre; m^enittés, q é eft inftnu. Patris: fu Tttr <i'z a elegancia de S. Pedro D jnríu in . Divmtutis ferm.i^ *rcar9dp e n e t r a v a nam íomenteconheGeoqucUTo 1er a a EVMg. alguns conccílido,Oías penetrou,& logoasnoticias que por elle tivetnos,por claras & diilioftas dizem co m o ch e g o u a rfácwwrfrpgngtracdadivindadeoíer. Hum Paulóle v io , ououvio: Vomintts apparuít tibi: m i h i t arcann , o Evangelifta penctrou:/íí»í/í'áví/,Paulosócom ouvir,& ver huma lu zcaio; Circmfulfit eam Ittx aden s tu terram , o Evang.'lifta pene trando a divindade, & a luz dc todas as lu z e s;fm lux^uera^ nem cae^nem (e aíTombra^antes quanto mais abrazados faô os rayos,tanto mais a elles voacfta aguia. Eftadevefccar.e* z a tn , porque Paulo inda que vioconfeflavanam podia dtzer: non licet loqui-, digaa A guia,quepcnetfou,caleohom ë, qae fomente vio, Ou tam bera, porque entendería Paulo,q nam eftava b tm confj(Tacfe por homem^& referir fegredos do C co : nonlicet homimloqui ¡ mas o Evangelifta foy tal hooié,qefccevco a geraçam divinajfic poderá fer folTe,porq indi que era bomem n j natureza , nam o parecía nafabedoria; pois em o que foubc de todos fe difïercnçou,porque e m o d izer nam tcye íem clhante.C ó rezam logra d eT h eo logo da divindade o titulo,de fabiopor antonomazia o c re dito. D iz .'ro o u tro q u : entende,& nam fed arb cm acntëd :r , parece que nam entende oque d iz: prezumir aquelle que fabe, & nam dar a goftar fua fcíeneia quer íer íabio por fee, porem na minha nam íabe o q u e quer. Grangee decntendÍ«lo,& íabio o Evangelifta lüftrozos tim bres, porque fe penecrou da terra o mais occulto do C eo, manifeftou aos homens o que ignorava o mundo. Bem fepudccadizet que foubeo Evangelifta tanto na terra,q cxccdeo cm o faber aos mais fabios do C co, Quan do aquellcs cotcezâos defte, os ancioës, que o EvangeH^^ vio de S . l o m E yangelïjia, 21 vipcm feu A pocalypie, divizar^'m a muliidam de aimas, qu i neÎTaglocU icavaliavaro potfruitos d a te rra , vcftindo de gala branca em aeclam açam de viÛoria, diz o m cfm o Evangelifta quchunîdelles Ih c preguntaraquem cram , & donde viéram os que alTimtrajaVam? Ht, polis alhtSy quiJunt> Bt unàcveneŸunf, Se efteanciaffî tem cadeira,como grande daqueila corte, diante de Deos,. fc hc bem avcnturado, aquem nam deve faltar conhecim ento pcrfcito, com o faz preguntas ao Evangelifta, quesndaeÜà na terra ì tanto fabe o Evangelifta d o C eo iftan d o na tetra» que OS mayores daquellcoconlultaiïi vcndoo ncfla? Sim: porque a iabcdorìa dcfta Aguia excede inda cà no mundo, àmais fubidadoCeOy iendoCrcada. D ificodtfta AfiuiaO Phenix: fuper omnem Angtlorum^HfublimiumpoteHatum fublimius Preguntas da terra a o C c o , desviadores^^ injcaosbcmavcnturados muitas vczcsieacham : confuirás, 5c preguntas do G eo à terra,dos eortczaos da gloria acs viado res nam aslcm os,fenào pera com oEvangelifta, porque iua fabedotiacra m uitoad ivin o. DiziaPithagorasqUc quem iabia o qu e fe devia fabernam fe havia de contar com os ■homens, fenam com os Deofes; Cum Vijs numcrandus.qui quod dehetur, é in te r e ft fapit. Mais por certo do que p cdiam alcançar forças humanas foube loam v quando o feu Orador o nam conte com adivindade,. nam tem rezam fe o meter na conta dos homens. Verdade íe¡a que o noíTo Evangelifta íoube com o os ^ tiitros, mas contrariara a A guiadePslcftina quem diíTerq osoutrosEvangcliftas foram ccm oefta de Pathmos : ^VAngeliummurítamdifiat itcdtcris.. Y ay m u itod ocícre- ^^epiíl. '^etde Mattheus, M arcos& Lucas ao íe lo am jaq u clles fo ram Goroniftas de Chrifto íó'cnnquarto homcm^ j f t e de Chrifto em quanto hom cm y & Dcos : diífe ludo o q os cu* &0Scfcrevetam « e íc tc v c o o q u c osoutros nam dífferam: andoa » n á íji C3T1 o n d iti ih E/a^g-itÌli? eiti feu Evangelho, ot dcraais m a i voìram c o tìo U*. S .n d a aili*nosquatro anltnaisde qac bz chl.*i n o s d i c ji c a , coiu o os cm q u c o Evangelifta fala reprezenta^am do^ q latro Evangeliilas^co/. tudo notsi cu,que andando OS tris de Ezcchid , rambem a Aguia andava: m um qaodque ante fackm funf»gradiihd-‘ Kpul. 4- ffff . porem voando a Agiiia do Apocalypfe, osoutcos tres nam v o ìv ìm : quareum dquiUyoUnti. Diffi colto aijim: fc<J naturai d i aguia hs voar, & concludo an da com o os oütros animai«:, porque rczim , inda que di'ftcs íeia propriedadeoandaf, n.am voam com o a aguia ? Nam vem ^ a agu iacraSam ioam , osoutrostres cram os dcmats Eva'igdiftasjpots and^ a aguiacóos tres Evangelifta', mas ctlc^ nam voem com ella: <eja o Evangelifta C o ro n ila coo ìo ro d o s j oías tod o'o soü tro sn am ftjam Cororiiftas co m o cllc,porquecUoanda,5cvoa, os outrosfeandam , nam v o im : qtíiirttim affieniifimiU aquiU voUnti : u?}umqi4od^ sntcfsciemfíttrHgrAdiebatur. Narre com m enoscufto o Evan^ :lifta fado oqu e os o^uros cfcreveram, nao chegocm to jo s acaft!Íarp jll5sv o o sd i.ñ i Aguia; co n ríL -o S. Pedro p<»r.Oj«. D am iam : nemo ah ipfo mnndiprimordio in csrnepofiíivá [ciio.íS’ cognofciturqítiAdt.tmfítblimii^<líixcAlli4Ít^ yal¿atfptrare, & dcvefle nocarapatticuta rtfmy, q a ; leva coofìgohum a - ^ negi(;am, c] a toiosexch ie, 5c a(Tim nam encarp^o ea muito fuafabjdoria, & efcrevcr quando decree o diffren^O; pois a lo d o so avanteja huma peni tam douia. E q u e m uito cftí ìhedèvantagensaent’ ndim gtoshum anos íe a d o S o lA ^ í' cano Ihe reconheccfuperioridides aos Angélicos: fupepi^^ nem Angetorum^ ¿T fuhíimium potefiíttitm exereitum fub^ mius ittcedat. E fenam fiUou q lem difiTcíT^^ o Evangel nam era homcni»mis mais qMc hom em : T^onergo ^ erat fed plufqí* tm hf/rn^. Ser mais que Propheta,mai* qaiApaílolo pode íicacn» esfera de hamano: fctmaisq“® Anjo» d e Súm h a m E ^ m g eììjìà , 3j Atijo,oíais que honwm he prczunçam de nani tei fepctìor, conicqucncìade nam ter,ncm Anjo,nem hom cm igoaJ, Hu affombro dc iamidadc, qae o mundo logrou , nam paflbu dcfcthom em : fu it c o n tu d o fo y o m ayor: rezam .lem logo Pedro pera preguntar quem he mais que A njo *‘ HicAutemquid? Volo m m cre doñee'venum. N am fomente <jueria Cfacif* toqueficalTe o Evangelica pera quetrataffe de dar aconh cíw aos homens fe« diviqo,& humano fcr,mastaínbcí3i perarratJt dc íua fegunda vindaaom undo, com odeflas pa iavras: D o l o m A n e r e d o n e c ^ e n i u m alguns D outo* Ks, pera que Ib : nam fairaflcíÍnaialgum da mayor íantidade, athc odeprccu rfornosdá oE van geÍh o. N e fic a a íhorizado officio ha oEvangclifta de acabar, ero o ponde rar porci o fim aoíerm am . H ádeícrprecuríor dafcgunda >índa de Dw*os ao mundo pera que aflim nam paíTc de lo io eñe inorgado,eu porque fepera cfta fun^am falta hum . fc Veja ha ourro, que a pode fazer com a m eíma íalisfa^am.O fer prccurfor de Chrìfto he o mais faontozo cargo, que po de haver, nam falo çm o de fcr May de D éos, rczaci era íe tepiattiffe peiíos mais agigantados talentos, & pellos mayo res hom bros. D o primeiro Joam íer precurfor fc infere fct o mayor, pera qu eo fcgondo nam fique fomcnos feiSo tam& nam vay o c ífic io d e primeiro a fegundo,fcnam de ítim o a prim o, ou dc íegundo primo a primeiro. Patro^inam tambem cfta opiniam humas paiavras, queChtiC*0 em certa occazíam difle , & dcllas infíro eu cm cílc ï^ccurfor huma grande exccllcncia; fam as paiavras cf: fu » t quidam de kic ftantibus , qui non gufiahunt uattb. 2Í, doñee yidiant fiUum hominis venientem. Falao Senhor do dia do lu izo, & v ío h aad izer, que algüns dos que na prezença cílavam nam haviawi dc morrcr **«e nam verem chegado cftcdia. Selerm os S. M aíthfus, D Sam S. Marcos,«c S. Luças.quc todos repctcm cfte ditto, acolare mos que falava Chrifto com icus difcipuloSi de todos cUes hc fabida com certeza a m orte,sô do EvaogeÜfta a nam ha cabal: pois fe a elle sò fe referiam cftas palavras, co m o dâ oSenhor.que cftam alguns > S m / quidAm: fe era hum so c q nam havia de m otter, com o affirma Chiifto ierem muîtos) Devia fer, porque por muiros valetia no ofhcio de prccurior o Evang.clifta: tam u nica, & fmgularmcnte annunciaciadaicgunda vindadeD tos ao mundo a c e tte z a , que por muitos precurfores íe podcriareputar: funt quidam, E &Ó o Evangehfla ficava guardado pera tam grandes cm prezas.com o te n h o referido, mas podciia Pedio com* prehender o pera que elle ficava. Pregunteo a leu Mcflre, & inda com a repofta nam alcançarà o muito pera qu fe garda^ nam porque Chcifto o nam poffa dizer, mas poi* que Pedro o nam pode alcançar, fam palavras do E mar a g Jo ,& bem efm eradas: Irftpofsthtlia dum de Uanne terrogat., Tranfcende a capacidade humana cfte prodigicv smmgd: pçttcnde Pedro quando intenta con h ccerd Jl» oi futuros. Adequado conhecim ento de loam ,. rem ¡erm ‘àc> d raie concede. Quiça ejuc por iiîo referindo o Evangelici S, loapne^. com o S. Pedro ovira ntfta occaziam feguindo a í(uMcj¡' trei.nam diíTefíeque vio a loam jkniiV t quedivizara oD i» cipulo ivs\zào\ yfdit:ài{iipuluw, quci?i diligeba^ I c f o s - f r quentem. Orxom e explica o ft-'rdo íogeito, & eiknciati^ coiifavíc difleram que c;onhcCto a Ic a m , pcdbiTe rïiir que Pedro conhecia csbaln cfitc (.ib lo g eito , pcrq ia b ia o n o m e ; digi que con h coo am ad o, porque nctiei^’' do Evangelifta iefeehç^am a conceder acnrendimêtohi*' mano fam pot Qnais: Vijiipulum-^qucm diitgihAt Ufus. Ou tam bem naro dirà otextoqu e Pedro vio a loaii* pera nos da» a entendcr,que co m o o Evangelifta era entendido, & a aguia parece que nem on om elh e a.via ^ d e S . ioiim. E^tíngelifla, 25 4ro,que era hom cm ,de (ab:r. P c ra c o m o s hotnensosfabios tam osdcm eno^noiTie, pera cooi o mundo nam tem nome OS entendido;. Refcttodo Sam M ath cuia vinda dos M igoí a Bcthlcm he de rcparac qiis deixe em filcncio icus nom>.*%5c :ò d ig a viccam os Magos ; E u e Magi ah Oricftic^ vtnerant. Erao fabios; CHagi fapie»tifsimiy diz Bacza; pois parecequtsdiz.’coEvangelifta,que Ihe nam d erao mundo nome,ncm otinham peca com oshom ens. Agora a l e a n - ’ Ì<>'OU a rezam, porque David tanto quc diiTe que Dcos dava nome ài cftrellas& tinha conta d clU s, logo infirió era feu iib^'r infinito, era Ìua virtude fem conto: quim m eratm ui- ftelUrum^Ó*omnibus eis nomini yecat I mdgms pfdl, 4 t, ^^mims nofier^ magna yirtus ejuSy ¿r fapientia ejus non A s eftrelUs nam fam tantas quequalquer AfH'ologo asnam conte,pois as mayores fam pouco mais, o a iDenos de m il, 5c as menores devem ter feu numero entre OS Math>2m jtico s,& o queconram os homens nam he tnui*o connfio O^ós. A muitas iafaim tam hem ostiorocs, •& namviÈmiii'fttgratideverttagem cth Deos labelos atodast corno lo¿;o com eftà noticia co efte contar nos quer o R ey ^ 5 Prophetas encarecer o fabecd eD eo s, & celebrar íua grande virtude? Veiam , as eftrellas fymbolizam 05 fabios, ^ entetididos: perfielUs finientes¡ignificantur: & vía Dao nom e dOS'fabios tam pouco celebrado na terra, o dos Glof. hendidos tam ignorado dos homens, que parece julgava Por grande m aravilhaofábcrfenoC eo! porgratide, & infivirtude reputava aquella, que a fabV<¡fi dava o nom e, q entendidos fazia conta. Divindade infcria de haver c o '^hecimentodosq fam eftrellas luzidas na fciencia: fapie»^^‘^^jttsnoneíinumerus ; & nos bem podemos collcgir he ^ faber do Evangelifta huma divindade, poisheim poííÍvcl ^num talento com o o d e Pedro faber de loam as exct llen**3s; íwpofsibilia dum de íoanne tnterrogat, Potcm fe a dc' D z va^am vaçatîi defttí A p oftolo, & Evangelifta, dcftc Pcopheta, á e . Dtmios da divindade, defta puceza mais Îubida,defta vittude,- Sc fantidade tam efmerada dezeja fabcr quem elle he¡ noBv'angelhotetn h u m fiaal, & fora delle muitos peraalcançateffa noticia : he o amado de lefus : qt^em dHigehit lefi4S\w^^\\ Temos doEvangeÜfta ou tron om ej so co m cftc fequisintitular, pera que ioubcGfccïOS q todo o feu fcr cta do cocaçahi dc lefustod o da graca,& nam danatureza. Soberana j que grande •3 raeionalj & real Aguia,' voos tártl-remontados ce m o os voflbs nam cabem em o diatér humano,'porque todohe muy curto pera en carcca voffas excellencias. T aata faniídadeaíTombraosmaisapurai* dos ju iz o s a co b a rd a os mais valentes talentos, pera que fiquem fempre diminutos nospanegyricoá, arponeados'noi encom ios,qüe a voflas prerogativa? íeencam inham. Cón* fe fío , quenatn déicabaesfiftaiidé voSa grandeza, mas O levantadodatnateria me défculpa-Porem fc indaaíTimtPff fica libcrdadè pera-vos meter huni memorial :'cu vos letn" Fü/Míi b ro ;q a e a A güia¿4ii PIinio,he íym boló do aw or,& doa' gradceimcntoi agradtcido, & amante deveis cotrefpondcP aquem-tanto por voi fe apayróna , qjulga por Credito fcflí igual o íer Evangelifta. E pois íois tanto do peito de Chrif' to b :m podeïcis de fua mam alcançaf pera qüeúi vos ap* p h u d e .& p e ra to d o sa m e rce d a g ra ça , penhordá glorií) t_y^dqit*m-nos ferdíicíit PaUr^Film, é ’ Spívitus A m cm . L íc e ^ ‘ ''ft - -I- i'.i >.V . . i '/•j 1 1.1 ■I { , ,j, rfi't.u i.. : ■•• • ' .■ ■ •V» ' ' : K^ ' • . . -I • ; j •■ 7 Í. ' 5 i ' '■•v._ i , 1 ¡ l* , c ¿.i ' (tei ■(,' .f,o 5rc ■_ ; Í !i t I :■ .Í! :. -<..'4 :'K.¡ •' ■^ Í ' ■* I - " ' ■- ! ' ■' •fc [ . a ci. 1 * Ö ■b » .’ 1 J>‘ > j ? O . . ; J *ft- ; ... , . ;■ .-n --v. -I ■; Hp/; b •' :■ ■ . if ':-v.5;¡r -i d i :> : v b n f 'l ! , ; Cú ,'i H ‘ -’ i ‘ f.OO j '' c*i>(•■■o --iVii'jÇfi,,, • ' / *> ' ■ /j . Ui :>\j* 3obv:>:>--q (Eàiv -.f) i i o 7 o f n f> r, ô / i o m , . .:.'â i : .b ■Ili.’"! ^Oì^jì *ìU -b 0»r í-*¿' i h & i o i ' i ' L '.ill. '.‘i i “ •;»!:<i o‘ :r riT5 f îf i'î ccí^ í: . ij;t ■ i-’. r:?- ' , tfir-'t-íi p ii! m; ,-<r‘*ífíC':2fn ?■'M ■ •» ». 1 0 ^ ß -'iub.iw'i^'io' 5 1 í6‘'¿'í^c ';öi ■i'% :•. . U ol>,. :lii> cfl'iç f'f (fi tZciof) ah'jv/Kj oi'D^ or -^'üí . -í s u ')! ob v/'r:*'! "íñ '.au ['! £G/ :oiT:f.p c liq v’hiifi?*! •:: •. '•-•!>•, :ò / cwj '' «'i; 'v I - í ^ïv ■'•, jxA :„ Oí C‘M »J t" si'I-jh j mi*.- ;!-., ,i-a 3ü:cI fj ¿i c ü i í ; : * .• Cd ,?abuìti7 ,?f;bi5Ít>'iXj 't iíia,-ír»q ,.-:7citiO i,b o-* í>:i'fl'jlo'i , od! ' d o ’M í’j - ^ .c n o i o v ob i .-b 'i'ig VR-n.T -'• -Ti'i 2. '' í,i íOs jI " í iü m - :''!; ( r i ; 0 ' ’Ocbi'. J i (V»<¡£n of> >'i£.i’ífiíi ir)nn'..^ofb nci.i <0 ! ••<tobnii^ ~o\ ■)) j'ip fifífii tioa Èri ,ti jlt;o - ' '.líf- .'■ '.h j: A o'^p ?si;ff *n íni'Oy ' >■f'i ’ > 'i ^ r n ‘ ^í^ ''>ft'ir.’" ' ^ Z'v^f^ í</^?V'C1 .■ jjÓ V JoíífR ñfjnaí * éoiii-gir*':; Jl^ o u .U IT A M Ü^a cV A J ■ - ♦■»î "V,». • •V, ■ I - '■.i^ ,. r VV '»V'U-'.^ • '• •■ « ■ - • ■ • lÂÇî •>!» . ' ■■■ ■ -.J * omiE' ' -o*. . i-^;fr»>i..}7firS^v'... ’.- i.m K'Iwv.'*' »S; f \ 4 k Í é t m \ r ^
Documentos relacionados
f è ^ fc 1 .. • Mi
corn ea paxao fendo a mcfma» em. huma part^ he monte, & ip putra fe dis Calii.? O m onte grandeza j o Calis dis djiïwwiiÇaôf fo is os tfa b a lh o s^ nicima C r û s , jácrfccm ? j.à diminuem? Si^ i...
Leia mais4r i` - `\ it
& caltcismei. E qu e av ia re ceb id o m ais D a v id para n efta occafiam íer o ag rad ecim en to m ayor? naro av ia al canzad o illu fír e í,& íangu ín oientas v icto ria s de íeus co n trario...
Leia mais1 - Dadun
m ais ^ n c ó c ra d a f o r tuna} r^ja o fiel, em <)ue ie e x a m in a a m ais a p u r a d a in n o c e n c ia , a o s (^bios o e n fín a a te z a ó j os n e c io s n a e x p « tie n c ia o a ...
Leia mais1 - Dadun
da fineza obriga^am; fcm fcr chamado feguita ja A ndre a Chrifto, mas dcft'a accam, q na tealidadc era fineza quiz para ficar mais eflrcmado fazcc obtiga^anni & qucm de cxccifiu o amante quizet gr...
Leia maisí - Dadun
siente a generozam entc obrar : í i vosfmties Lomml/us exfeüantibns: mais briozo íoy íem du vida o grande S.Fr^incifco de Boj ja, pois à vifta de prem ios,que Déos ihc »ílegurava «m húa rtvela^aó^q...
Leia mais