informativo semanal agl - AGL - Associação Gaúcha de Laticinistas

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informativo semanal agl - AGL - Associação Gaúcha de Laticinistas
INFORMATIVO SEMANAL AGL
Sumário
RIO GRANDE DO SUL .................................................................................................................................. 3
RS: Período sem chuvas preocupa produtores ............................................................................................ 3
BRASIL ........................................................................................................................................................ 4
Ministro do MDA se reúne com produtores de leite para avaliar importações ............................................ 4
Brasil freia ingresso de lácteos argentinos .................................................................................................. 5
Secretário de Agricultura confirma que futuro está no campo .................................................................... 5
Procuradoria da República questiona Código Florestal ............................................................................... 6
Prazo estendido para produtores rurais renegociarem dívidas com a União ............................................... 7
Programa Minas Leite mobilizou quase seis mil participantes em 2012 ...................................................... 8
APL Leite/ES ............................................................................................................................................... 8
Leite/RN ..................................................................................................................................................... 8
Leite/PE...................................................................................................................................................... 9
MERCOSUL ................................................................................................................................................. 9
Uruguai - Margem dos produtores ............................................................................................................. 9
Brasil x Argentina ......................................................................................................................................10
Produção/AR .............................................................................................................................................10
Preços/AR .................................................................................................................................................11
Uruguai .....................................................................................................................................................11
MUNDO ....................................................................................................................................................12
Política do etanol prejudica produtores de leite dos EUA ...........................................................................12
Mercado global de probióticos crescerá 6,8% anualmente até 2018 ..........................................................13
Preços/Europa...........................................................................................................................................13
Exportações/EUA ......................................................................................................................................14
Alegre, 25 de Janeiro de 2012.
INFORMATIVO SEMANAL AGL
Preços do leite em pó estão subindo no mercado internacional ................................................................15
Rússia........................................................................................................................................................15
Calor extremo afeta produção de leite da Austrália ...................................................................................15
Leite UHT francês chega aos mercados brasileiros .....................................................................................16
INFORMAÇÕES ..........................................................................................................................................17
Leite Funcional ..........................................................................................................................................17
Embrapa inicia estudo inédito de bactéria para controle de parasitas na pecuária .....................................17
Selo garante a laticínios aumento de produção; expectativa é de 1.000 kg/dia ..........................................18
Chia fornece ômega 3 a novo probiótico lácteo .........................................................................................19
SanCor Seguros .........................................................................................................................................19
Tecnologia pode tirar do leite proteína que causa alergia ..........................................................................20
Alegre, 25 de Janeiro de 2012.
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RIO GRANDE DO SUL
RS: Período sem chuvas preocupa produtores
A perspectiva de um período de mais de duas semanas sem chuvas no Rio Grande do Sul preocupa
produtores, ainda com lembranças vivas da seca no ano passado. A chuva mais consistente na região ocorreu
há cerca de 9 dias.
A Somar Meteorologia projeta um período longo sem chuva no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e partes do
Paraná. A projeção para o norte e o noroeste do Rio Grande do Sul, por exemplo, é de não mais do que 2 ou
3 milímetros de chuvas nos próximos 5 dias.
"Não vai ser uma seca tão severa quanto em 2012, mas também não vai ser um ano regular. Isso vai trazer
algumas complicações", disse o agrometeorologista Marco Antônio dos Santos, da Somar.
O engenheiro agrônomo André de Quadros, da Cotrijal, importante cooperativa do Rio Grande do Sul,
lembra que lavouras que ficam sem chuvas mais do que 15 a 18 dias começam a perder potencial produtivo.
O agrometeorologista da Somar explica que temperaturas levemente mais frias no oceano Pacífico --sem
configurar fenômeno La Niña, no entanto-- fazem com que a umidade da Amazônia não esteja chegando até
a região Sul do Brasil, ficando estacionada no Centro-Oeste e no Sudeste. As frentes frias passam pelo Sul
sem se chocar com umidade e vão provocar chuvas no centro do país. Fonte: Reuters
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BRASIL
Ministro do MDA se reúne com produtores de leite para avaliar importações
O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, reuniu-se nesta quinta-feira (17), com
representantes de produtores nacionais de leite para avaliar a evolução das importações de leite em pó.
Durante o encontro, o ministro acolheu as demandas do setor, que ressaltou a preocupação com o
crescimento da presença uruguaia no mercado nacional, que hoje responde por 1,5% do leite em pó no
Brasil.
De acordo com representantes do setor lácteo, as cooperativas brasileiras são responsáveis por movimentar
40% da produção nacional de leite. Aproximadamente 70% dessas cooperativas se enquadram no perfil da
agricultura familiar. “O peso da cadeia produtiva do leite é muito grande para o nosso público”, avaliou o
ministro. “Temos a preocupação de que a agricultura familiar esteja sempre qualificada para se manter nesse
mercado”, pontuou.
Preço: Outro ponto discutido durante a reunião foi a renovação do acordo feito com a Argentina sobre o
comércio de leite em pó entre os dois países. O documento delimita importações dos produtos argentinos e
controla preços, evitando um crescimento que prejudique produtores nacionais.
Também foi lembrada a ação de defesa comercial unilateral (antidumping) em relação a Nova Zelândia e
países da União Europeia. A representação junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) permitiu a
redução das importações de leite em pó desses países e a maior participação de comércio com parceiros do
Mercosul, como Argentina e Uruguai. Para o ministro, a troca foi benéfica. “Foi uma mudança positiva para
nos aproximarmos de parceiros regionais”, afirmou. A manutenção dos acordos será votada no dia 5 de
fevereiro na reunião do Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Fonte: MDA
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Brasil freia ingresso de lácteos argentinos
A medida foi tomada pelo ministro da Agricultura do Brasil, Jorge Mendes Ribeiro.Ribeiro não endossa
qualquer licença de importação até 31/01/2013. A mudança veio em represália por discussões pesadas com
Guillermo Moreno e Beatriz Paglieri antes do final do ano.
A delegação do Brasil deveria ter chegado ao país na semana passada, mas não chegou porque a partir do
DECEX (corpo a concessão de licenças de importação no Brasil) irá transmitir este problema.
A situação está deixando nervosos os industriais argentinos que não sabem como destravar o conflito, como
as negociações para o ano sempre foram feitas sem a intervenção do governo, mas parece que a política de
intervenção do governo deixa tudo complicado. Fonte: Lecheria Latina
Secretário de Agricultura confirma que futuro está no campo
O secretário Evandro Padovani também apresentou um relato sobre a viagem a Belo horizonte (MG), na
semana passada, a convite do presidente do Sebrae-Rondônia, Pedro Teixeira
Ressaltando a importância do agronegócio na produção acentuada de leite e café, bem como, a exportação
de carne para 31 países, a evolução na piscicultura e o aumento significativo nas culturas de soja e milho e as
parcerias com os pequenos, médios e grandes produtores rurais, o secretário estadual de Agricultura,
Pecuária e Regularização Fundiária, Evandro Padovani, disse acreditar que a vocação do Estado de Rondônia
para o progresso e desenvolvimento está no campo.
Ao participar do programa Campo e Lavoura, apresentado pelo jornalista, José Luiz Alves, na rádio
Transamazônica, que foi ao ar das 5h às 6h, no sábado (19), Padovani sustentou que as metas traçadas pelo
governador Confúcio Moura incentivando a agricultura familiar e as parcerias entre os demais setores
produtivos no campo estão sendo implementadas.
Ele citou como exemplo positivo a importância das parcerias com o Sebrae, Emater e Senar para adequar e
preparar com cursos de capacitação 2.200 trabalhadores rurais em 2012 e 2013, com investimento superior
a R$ 1 milhão, por meio dos Programas Negócio Certo Rural e “Empreendedor Rural.
A proposta de Evandro Padovani é de incentivar o cooperativismo e associativismo na área rural realizando
um “diagnóstico” da produção com metodologia moderna para mapear o Estado diversificando as culturas
de cada região para agregar mais valores ao homem do campo e suas famílias. Buscar parcerias com os
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Bancos do Brasil e da Amazônia, além das cooperativas de créditos, visando reduzir os juros beneficiando os
produtores rurais, também faz parte das propostas.
Novas experiências
O secretário Evandro Padovani também apresentou um relato sobre a viagem a Belo horizonte (MG), na
semana passada, a convite do presidente do Sebrae-Rondônia, Pedro Teixeira, que contou com a presença
de Francisco Pereira Cabral, presidente da Faperon, a Federação da Agricultura e Pecuária de Rondônia. Os
representantes de Rondônia reuniram-se na Capital mineira com Roberto Simões, presidente nacional do
Sebrae e presidente da Federação de Agricultura de Minas Gerais (Faemg). Eles ainda conheceram o trabalho
desenvolvido por Marcos Antônio dos Reis, que apresentou vários programas sobre o café em Minas Gerais
para alavancar o desenvolvimento e o comércio desse produto no Estado mineiro. “Essa troca de
conhecimento, inclusive com a possibilidade de futuros intercâmbios com o Estado de Rondônia, foi muito
importante na área do café e leite”, afirmou o secretário.
Do secretário de Agricultura de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, os representantes de Rondônia receberam
convite para participar da Conferência Internacional do Café, no mês de setembro, em data ainda a ser
agendada. Padovani observou que em Minas funciona de fato a politica do café com leite conhecida até fora
das fronteiras do território nacional.
Realidade local
Evandro Padovani, com o apoio do governador Confúcio Moura, além de preservar no Estado a politica do
café com leite, revitalizando os cafezais e aumentando a produção de leite, vai ampliar o leque no setor
produtivo, tendo os técnicos da Emater como parceiros para incentivar as agroindústrias e criação de
pequenos animais nas pequenas propriedades rurais. Finalizando, o secretário anunciou para o mês de
fevereiro, em data a ser confirmada, “Encontro sobre Cafeicultura”, na cidade de Cacoal. Fonte: Rondônia
Dinâmica
Procuradoria da República questiona Código Florestal
A Procuradoria Geral da República (PGR) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segundafeira (21), três ações diretas (ADIs) que questionam o novo Código Florestal. As ações consideram
inconstitucional a forma como o novo código trata as áreas de preservação permanentes, a redução da
reserva legal, além da anistia para a degradação ambiental.
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A PGR solicita, como medida cautelar, a suspensão dos dispositivos questionados até o julgamento final das
ações, a aplicação do rito abreviado no julgamento diante da relevância da matéria, além da realização de
diligências de instrução sobre o tema. Para a procuradora-geral em exercício, Sandra Cureau, há retrocesso
nos dispositivos questionados ao reduzir e extinguir áreas antes consideradas protegidas por legislações
anteriores.
“A criação de espaços territoriais especialmente protegidos decorre do dever de preservar e restaurar os
processos ecológicos essenciais, de forma que essa deve ser uma das finalidades da instituição desses
espaços”, salientou Sandra.
Conforme a Procuradoria, o novo Código Florestal fragiliza as áreas criadas para preservar a diversidade e
integridade do meio ambiente brasileiro. Segundo estudos técnicos, de uma forma geral, as normas
questionadas estabelecem um padrão de proteção inferior ao que já existia anteriormente.
Além disso, a PGR critica a anistia daqueles que degradaram áreas preservadas até 22 de julho de 2008. O
novo código exclui o dever de pagar multas e impede a aplicação de eventuais sanções penais. “Se a própria
Constituição estatui de forma explícita a responsabilização penal e administrativa, além da obrigação de
reparar danos, não se pode admitir que o legislador infraconstitucional exclua tal princípio, sob pena de
grave ofensa à Lei Maior”, frisou Sandra.
Há ainda o questionamento da redução da área de reserva legal, também possibilitada pela nova lei. O novo
Código Florestal autoriza, por exemplo, a computar as áreas de preservação permanente como reserva legal.
No entanto, essas áreas têm funções ecossistêmicas diferentes, mas, juntas, ajudam a conferir
sustentabilidade às propriedades rurais. Fonte: Correio do Povo
Prazo estendido para produtores rurais renegociarem dívidas com a União
Foi publicada na última terça (15/01), a Lei 12.788, que alterou para 31/8 o prazo para produtores rurais
liquidarem ou renegociarem as operações de crédito rural inscritas na Dívida Ativa da União até 31/10/2010.
Para o assessor jurídico da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (FAEMG), Francisco Barbosa,
embora a alteração represente avanço, atende apenas parte da solicitação apresentada pela FAEMG: “É
necessário que seja reaberto o prazo para liquidação ou renegociação, porém a data de inscrição em Dívida
Ativa da União também tem de ser atualizada”.
Ele explica que a FAEMG tenta a aprovação da proposta apresentada pelo deputado Diego Andrade de
emenda à MP 589, em tramitação na Câmara dos Deputados. O texto prevê não apenas a reabertura do
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prazo para liquidação ou renegociação das operações inscritas em Dívida Ativa da União, mas fixa também
nova data limite para a inscrição. “Só assim será permitido ao maior número de produtores rurais retomar a
situação de adimplência e de normalidade”. Fonte: FAEMG
Programa Minas Leite mobilizou quase seis mil participantes em 2012
O balanço do Programa Minas Leite, em 2012, confirma a importância que o programa ganhou para os
principais envolvidos com a modernização da cadeia produtiva de leite no Estado. Os dados apontam, por
exemplo, que o programa mobilizou no ano passado, quase seis mil (5.995) participantes, entre eles,
produtores rurais familiares, lideranças municipais e técnicos extensionistas. As ações do programa buscam
melhorar a qualidade do leite produzido nas propriedades, por meio da capacitação contínua de produtores
e técnicos, e do incentivo à qualificação técnica dos sistemas de produção e gestão da atividade. Fonte:
Agência Minas
APL Leite/ES
Pecuaristas interessados em melhorar a sua produtividade leiteira poderão conhecer detalhes do projeto APL
Leite, que será implantado em fevereiro pela Associação dos Produtores de Linhares e Região (APL), com
apoio do Sebrae , em reunião que será realizada no próximo dia 05 de fevereiro, às 19 horas, no escritório do
Sebrae, no centro de Linhares. Durante o encontro, será apresentada aos produtores rurais a estrutura do
projeto, baseado no Balde Cheio, programa nacional com metodologia inédita de transferência de tecnologia
que contribui para o desenvolvimento da pecuária leiteira. Fonte: Folha Vitória
Leite/RN
O Sindicato dos Produtores de Leite do estado (Sinproleite) convocou uma reunião com os produtores para
apurar de onde estaria vindo o leite entregue às usinas. O presidente do Sinproleite, Marcelo Passos,
queixou-se de que não consegue junto à câmara setorial do leite ou qualquer outra instância ligada ao
programa do leite essa informação, apesar do dinheiro administrado quinzenalmente pelo estado. Passos
disse, ainda, que estranha o fato de a notória queda na produção não estar alterando um centavo no custo
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pago, o que contraria a lei da oferta e da procura. Segundo o vice- presidente do Sindleite, Francisco
Balarmino, a entrada de leite em pó estaria equalizando a produção. “O produto desidratado entra na
fabricação de derivados, como queijo e iogurte, mas não no leite pasteurizado, o que implicaria da alteração
da embalagem”, acrescentou. Fonte: Jornal de Hoje
Leite/PE
Cana-de-açúcar cultivada em áreas desapropriadas está sendo distribuída para produtores de leite do
Agreste e do Sertão de Pernambuco. Esta é uma das soluções encontradas pelo estado para minimizar os
efeitos da seca, como mostrou reportagem do Bom Dia Pernambuco desta quinta-feira (24). Até agora, 122
municípios tiveram a situação de emergência reconhecida. A movimentação de caminhões saindo de
Palmares, município que fica a 128 quilômetros do Recife, tem sido intensa. Todos os dias saem em média 30
caminhões carregados do produto com destino às cidades do Agreste e Sertão do estado. Ajuda que chega
em boa hora para os produtores de leite. “Vamos manter grande parte do nosso rebanho, e a cana ajuda
também no aumento da produção do leite”, contou o presidente do Sindicato dos Produtores de Leite
(Sinproleite), Saulo Malta. Fonte: G1/PE
MERCOSUL
Uruguai - Margem dos produtores
Uruguai - A margem dos produtores de leite caiu 50% nos últimos seis meses de 2012, em conseqüência da
combinação de aumento de custos e queda no preço ao produtor. Daniel Zorrilla, da Associação Nacional dos
Produtores de Leite (ANPL) disse que o produtor entrou 2013 em uma situação um pouco mais complicada.
O clima está favorável, com boas pastagens. Nos últimos dias a captação está girando entre 3,5 e 4 milhões
de litros/dia, um nível similar a igual período do ano passado. Mas, é necessário ajustar os números
econômicos. As margens estão em queda livre. Em 2012, a margem caiu de 2 pesos por litro, para 1 peso. O
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preço aproximado que recebe o produtor é pouco mais que 7 pesos/litro [R$ 0,74/litro]. Existe o temor de
que esta tendência se acentue. Fonte: El Observador
Brasil x Argentina
O comércio de produtos lácteos entre a Argentina e o Brasil voltou a entrar em tensão: há duas semanas, o
principal sócio do Mercosul não autoriza novas licenças de importação de leite em pó e queijos. São mais de
5 mil toneladas de produtos avaliados em quase 20 milhões de dólares. Não é a primeira vez que isto ocorre.
No ano passado, em retaliação pela suspensão da entrada de carne suína brasileira na Argentina, o Brasil
paralisou a compra de queijos. Além da complicada relação dos dois países em outras áreas, a federação que
congrega 65% do leite processado do Brasil, atende à pressão dos produtores que na primavera-verão
atingem o pico de produção, diz o presidente do Centro da Indústria de Laticínios (CIL), Miguel Paulón.
Em outubro do ano passado venceu um acordo que fixava em 3.600 toneladas por mês a entrada de leite pó
argentino no Brasil. O acordo, que só é imposto à Argentina, até agora não foi renegociado. O Uruguai, que é
isento, em 2012, pela primeira vez, desbancou a Argentina de primeira colocada como fornecedora de leite
em pó ao Brasil. Foram quase 58 mil toneladas, contra 40 mil da Argentina. Segundo dados oficiais, nos
primeiros 11 meses de 2012 a Argentina vendeu ao maior sócio do Mercosul 35.852 toneladas de leite em
pó, avaliadas em 132,6 milhões de dólares. Isto representou perdas de 17 e 19%, respectivamente, em
volume e divisas, em relação a 2011. Depois de Venezuela e Argélia, o Brasil foi o terceiro mercado mais
importante neste item. Fonte: La Nacion
Produção/AR
As previsões para a indústria láctea argentina para este ano não são animadoras. De fato, se espera que a
estagnação de 2012 se repita em 2013. Este é o resultado do trabalho, que foi redigido pelo departamento
técnico do Centro das Indústrias de Laticínios (CIL). Em matéria de produção, e sem dar maiores detalhes em
relação ao volume, o departamento técnico do CIL informou às autoridades do setor, que a produção de
2012 foi similar à de 2011, com alta no primeiro semestre e queda nos últimos quatro meses. Quanto às
perspectivas para 2013, se prevê uma curva inversa, ou seja, menor nos primeiros meses, e maior no
segundo semestre, em relação a 2012. Apesar do panorama sombrio, o abastecimento interno está
assegurado. Fonte: El Cronista
Alegre, 25 de Janeiro de 2012.
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Preços/AR
Em dezembro o quilo da proteína foi reajustado entre 4,3 e 5,3%, e o litro de leite subiu entre 2,7 e 3,7%, em
relação a novembro. Na comparação anual, os preços de dezembro foram maiores em 14% e 12%, em
média, para a proteína e o litro de leite, respectivamente. Mas a média nominal de 2012 foi apenas 5% maior
que a de 2011. Se forem deflacionados, os preços de 2012 estarão menores que os de 2011. Essa
recuperação de preços é resultado primeiras negociações entre os produtores e os industriais, que devem
alcançar um novo patamar em janeiro. Isto vai de encontro ao consenso da cadeia de que o preço ao
produtor deveria ser bem mais alto. Neste momento é preciso uma nova estrutura para a cadeia, com menos
enfrentamento entre os principais atores. Trabalhos coordenados vão melhorar a competitividade, e é a
condição necessária para dar sustentabilidade ao crescimento e desenvolvimento do setor. Fonte: Agrositio
Uruguai
O presidente da Associação Nacional de Produtores de Leite (ANPL), Eduardo Vieira, deu destaque à atitude
da Conaprole de entender a preocupação dos produtores de leite em relação aos maiores custos do setor e
se dispôs a aumentar levemente o preço para o leite entregue em janeiro. Subiu de 9,3% para 13,5% a
bonificação dos preços internacionais. O quilo de sólidos será de 108 pesos, o equivalente a 7,40 pesos por
litro, [R$ 0,78/litro]. Uma delegação da ANPL havia pedido, na semana passada, à diretoria da Conaprole um
esforço nesse sentido. Fonte: El Observador
Alegre, 25 de Janeiro de 2012.
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MUNDO
Política do etanol prejudica produtores de leite dos EUA
A procura por milho para a produção de etanol está aumentando substancialmente os preços dos alimentos
para animais. Essa demanda é impulsionada não pelo livre mercado e escolhas dos consumidores, mas pela
política do Governo americano chamada “Padrão de Combustível Renovável” (RFS, sigla em inglês).
Estabelecida pelo Congresso americano em 2005 e expandida em 2007, administrada Agência de Proteção
Ambiental, a RFS exige a mistura de grandes quantidades de etanol no abastecimento de combustíveis do
país. A RFS não somente está falhando em alcançar sua meta de reduzir as emissões de gases de efeito
estufa, mas também, está apropriando 40% da colheita de milho dos Estados Unidos para o uso de
combustíveis, cortando drasticamente a oferta necessária para alimentação animal, de acordo com o gerente
geral do Conselho de Produtores de Leite da Califórnia, Rob Vandenheuvel.
Mesmo antes da seca do verão passado, os preços do milho aumentaram em mais de 200% desde 2005. O
custo do milho usado para alimentação animal, que era de US$ 2,50 por bushel há cinco anos, agora está em
cerca de US$ 7 por bushel. Os produtores tiveram que reduzir o tamanho de seus rebanhos e cortar
empregos para lidar com os maiores custos de produção. Somente o Estado da Califórnia estima-se que
perdeu mais de 100 fazendas leiteiras no ano passado, principalmente devido aos altos custos dos alimentos
para os animais, e assim, os consumidores estão vendo maiores preços dos lácteos e da carne. "Ao invés de
continuar ignorando os efeitos de custos da RFS sobre os produtores rurais e consumidores, nossos líderes
precisam revisar essa política e minimizar seus danos. Deixar a RFS continuar seria um desastre", disse
Vandenheuvel. Fonte: Post Gazette.
Alegre, 25 de Janeiro de 2012.
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Mercado global de probióticos crescerá 6,8% anualmente até 2018
Uma nova análise de mercado informou que o mercado global de probióticos aumentará em 6,8% ao ano
nos próximos cinco anos, direcionado pela região da Ásia-Pacífico, “que deverá ser o mercado mais
proeminente no futuro”.
O relatório Global Industry Analysis, feito pelo Transparency Market Research (TMR), informou que a Europa
era outro mercado dominante. Empresas como DuPont e Chr Hansen, reconheceram que estão enfrentando
vários desafios por causa das novas leis mais rígidas referentes as embalagens dos alimentos.
Isso realmente deverá acelerar o surgimento da Ásia como um forte mercado de probióticos além do Japão,
tradicionalmente forte, apesar da análise prever um crescimento de 6,7% na Europa, um pouco menor só do
que a previsão de crescimento global.
Em termos de vendas, o relatório citou vendas de US$ 27,9 bilhões em 2011, devendo alcançar US$ 44,9
bilhões em 2018.
“A crescente conscientização dos consumidores com relação à saúde intestinal teve um importante papel no
crescimento desses ingredientes. Entretanto, questões de preços, cultura e falta de padronização das
especificações dos produtos deverão ter um efeito inibidor no crescimento do mercado nos próximos cinco
anos”.
Os probióticos para alimentação animal também deverão ter forte crescimento – devendo ter um valor de
US$ 3 bilhões em 2018.
O relatório destacou as áreas interesse para probióticos são lácteos, cereais, produtos fermentados de carne,
alimentos desidratados, entre outros. “A demanda de probióticos para produtos lácteos deverá alcançar US$
32,2 bilhões em 2018, com uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 6,8% de 2013 a 2018”.
“Na Ásia-Pacífico, China e Japão dominam a receita do mercado para probióticos, com Índia e outras regiões
também mostrando um crescimento significante. Na Europa, Alemanha e Reino Unido estão entre os
mercados mais atrativos. Os mercados da América do Norte e dos países emergentes como Brasil também
estão mostrando um grande potencial para crescimento na demanda”. Fonte: Dairy Reporter
Preços/Europa
A média dos preços pagos pelas principais indústrias europeias aos produtores, no mês de novembro foi de
34,70 €/100 kg, [R$ 0,92/litro]. Aumento de 1,08 €/100 kg em relação a outubro de 2012, mas, queda de
Alegre, 25 de Janeiro de 2012.
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2,6% em relação aos 35,59 €/100 kg pagos um ano antes. Os preços do leite britânico voltaram a bater
recordes em novembro, First Milk (34,72 €/100 kg) e Dairy Crest (38,19 €/100 kg). As companhias ainda
anunciaram aumentos para os próximos meses. A First Milk pagará mais 0,75 €/100 kg em dezembro e mais
0,5 €/100 kg em janeiro, enquanto a Dairy Crest prometeu um adicional de 1,25 €/100 kg a partir de janeiro
de 2013. As indústrias de outros países ou mantiveram os preços, ou reajustaram levemente.
2012/Europa - A expectativa é de que a média dos preços pagos pelas principais indústrias europeias, em
2012, ficará 4% menor que a de 2011. Mesmo assim, 2012 será o 3º melhor preço da série histórica. Apenas
em 2011 e 2008 os preços foram maiores. Os preços britânicos tiveram reajustes de 10% no ano, mas, muito
em decorrência da valorização da libra diante do euro (7%). Internamente, o preço aumento apenas 3%.
Também foram concedidos pequenos aumentos, entre 1 e 3%, pela italiana Granorolo e a finlandesa
Hämeenlinnan Osuusmeijeri. Todas as outras companhias europeias reduziram os preços aos produtores. As
alemãs reduziram entre 8 e 10%, a Arla, FrieslandCampina e as irlandesas Glanbia e Kerry, entre 6 e 7%. As
indústrias francesas optaram por quedas menores, em torno de 3%.
Fora da Europa os preços também caíram. Em Euros, a suíça Emmi reduziu em 6% se comparado com 2011.
O leite Classe III nos Estados Unidos caiu 5%, enquanto a Fonterra, preliminarmente, estima queda de 9%
para a temporada 2012/13. Fonte: LTO
Exportações/EUA
As exportações de lácteos dos Estados Unidos, em novembro, caíram, em cinco das seis categorias analisadas
pelo Usda. A manteiga teve forte crescimento das exportações, em 2012, em relação ao ano anterior. Em
janeiro o percentual foi de 83%, e em novembro 16%, sendo o quinto mês de crescimento de dois dígitos.
Outras categorias, no entanto, tiveram quedas significativas. A maior delas ocorreu na categoria de manteiga
e gorduras (28%), em seguida estão leites concentrados e cremes (21%). O soro teve perda de 11%, leite e
creme de leite não concentrado 9%, e o queijo e a coalhada 8%. Taxas de câmbio foram desfavoráveis. Entre
os importadores, houve queda na moeda mexicana e japonesa. E, entre os concorrentes, foi a Oceania, que
atingiu o pico de produção entre outubro e novembro, junto com o maior fortalecimento do dólar,
corroendo de vez, a competitividade dos produtos americanos no mercado internacional. Fonte: The Dairy
Alegre, 25 de Janeiro de 2012.
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Preços do leite em pó estão subindo no mercado internacional
A Oceania vem ganhando mercado para o leite em pó, em razão dos preços menores em relação à Europa.
A demanda do produto da Oceania no Oriente Extremo é boa e consistente.
A tonelada do produto está cotada em US$3.350,00 ou 0,8% mais que na primeira quinzena de janeiro. Em
relação ao mesmo período de 2012, os preços estão 6,9% menores.
Na Europa, o euro mais firme em relação ao dólar tem afetado os preços do leite em pó. A produção está
desacelerando.
O leite em pó na Europa está cotado em US$4.025,00/tonelada, 2,5% mais que na quinzena anterior. Em
relação à segunda quinzena de 2012, os preços recuaram 8,4%. Fonte: Scot Consultoria
Rússia
Grupos estrangeiros aumentam suas produções de leite na Rússia, um mercado que oferece “excelentes
condições” para crescimento. A sueca, Alpcot Agro, que opera na Rússia e Ucrânia, disse que aumentou em
31% o processamento de leite no ano passado, chegado a 42,1 toneladas por dia. O crescimento foi
resultado do investimento em genética, gerando aumento de produtividade, muito mais que o aumento do
rebanho que foi de 8,7%. A produção média por cabeça, no último trimestre, chegou a 464 litros/mês, 15%
mais que no mesmo período de 2011. A alemã Ekosem-Agrar disse que suas operações na Rússia cresceram
61% na produção de leite, chegando a 84,1 milhões de litros, tornando-se o segundo maior produtor de leite
do país. Por dia foi uma produção média de 230 toneladas, contra 137 toneladas em 2011. A produtividade
animal aumentou de 18,39 para 20,55 litros de leite por vaca/dia. Fonte: Agrimoney
Calor extremo afeta produção de leite da Austrália
O calor extremo e a razão desfavorável entre preço de leite e grãos deverão afetar o volume de leite
produzido em Victoria, na Austrália. Fontes da indústria disseram que a produção poderia cair mais à medida
que as condições climáticas pioram e os produtores calculam altos custos para suplementar a alimentação
das vacas até o outono, com o preço ao produtor no final da estação caindo em 10%.
Alegre, 25 de Janeiro de 2012.
INFORMATIVO SEMANAL AGL
O gerente de serviços de abastecimento de leite da Tatura Milk Industries, que faz parte do Bega Cheese
Group, Stuart Brown, disse que o clima úmido no começo do mês passado contribuiu para uma queda de 5%
na produção de leite, enquanto a mais recente onda de calor resultou em mais uma queda de 5%.
Ele disse que o impacto do clima quente não foi pior que no ano passado, porque os produtores tomaram
atitudes, como o fornecimento de sombras, embora não dê para se evitar tudo.
Brown disse que grande parte dos alimentos armazenados foram usados, mas ele acredita que isso terá um
impacto menor na produção de leite do que o clima.
Os produtores de leite no sudoeste de Victoria anunciaram planos para evitar incêndios, após um incêndio
ocorrido entre Portland e Nelson potencialmente ter ameaçado suas fazendas. O fogo afetou mais de 7000
hectares do Parque Nacional Lower Glenelg.
O produtor de leite de Gorae West, Don Ward, colocou suas vacas leiteiras em áreas úmidas da propriedade.
“Coloquei o gado em piquetes pantanosos, que é o melhor que posso fazer. Tentei manter o combustível ao
redor do lugar no mínimo”.
Os produtores Geoff e Jessica Fleming disseram que os produtores devem permanecer vigilantes. Eles
tomaram medidas como vaporizar água nas vacas, ordenhas rápidas e colocação dos animais em piquetes
protegidos com alto fluxo de água para garantir perdas mínimas de produção. Fonte FarmOnline
Leite UHT francês chega aos mercados brasileiros
O MilkPoint registrou a presença de leite longa vida francês em terras brasileiras. O produto é da empresa da
Lactalis, que segundo a classificação do IFCN (sigla em inglês, para a Rede Internacional para Comparação de
Sistemas de Produção de Leite) é o terceiro maior laticínio do mundo. O leite UHT foi encontrado em no
supermercado Pão de Açúcar na cidade de Piracicaba-SP, com preço de R$ 5,59 o litro. Alguns leitores de
outras localidades também reportaram ter visto o produto à venda. Fonte: Milk Point
Alegre, 25 de Janeiro de 2012.
INFORMATIVO SEMANAL AGL
INFORMAÇÕES
Leite Funcional
Pesquisa da USP, em parceria com a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios-APTA, que deve ser
concluída em junho, analisa os nutrientes do leite de acordo com a dieta dos animais. São feitas misturas
com ração comum e variações com adição de mais selênio, vitamina E, e óleo de girassol. Há três meses a
equipe de zootecnistas da APTA e da USP observa as mudanças na saúde dos animais e na produção de leite
de acordo com o alimento. “Como estamos trabalhando com a nutrição das vacas, isso interfere diretamente
na composição do leite. Cada tratamento pode ter uma variação, seja gordura, proteína ou outros
componentes que estamos avaliando”, diz o agrônomo Luiz Carlos Roma Júnior, que analisa diariamente as
amostras de leite. Esse leite está sendo analisado na dieta de idosos do município. O mesmo produto já foi
testado na dieta de crianças, no município de Casa Branca. Fonte: G1
Embrapa inicia estudo inédito de bactéria para controle de parasitas na
pecuária
O pós-doutorado de uma das pesquisadoras da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP) nos Estados
Unidos colocará a Embrapa entre as instituições pioneiras no Brasil nos estudos de controle biológico por
meio de bactérias e insetos que se relacionam por simbiose, especialmente as bactérias do gênero
Wolbachia. Esses organismos infectam alguns dos principais parasitas dos animais ruminantes, como a
mosca-dos-chifres, a mosca-das-bicheiras e os carrapatos de bovinos.
Nos Estados Unidos, a pesquisadora Lea Chapaval irá estudar a infestação de mosquitos da malária por
Wolbachia, foco do trabalho de sua orientadora, a cientista Sara Lustigman, Ph.D. em parasitologia
molecular. Segundo Lea, o objetivo é trazer as técnicas utilizadas lá e adaptá-las para carrapatos e moscas no
Brasil. Com essa caracterização inicial será possível identificar no futuro linhagens promissoras de Wolbachia
para o controle de parasitas na pecuária e definir novas estratégias de controle integrado.
Durante três meses, a partir de fevereiro, a pesquisadora será orientada por Sara em uma parceira entre o
The Johns Hopkins Hospital e o New York Blood Center (Centro de Sangue de Nova York). Fundado em 1889,
Alegre, 25 de Janeiro de 2012.
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o Johns Hopkins é um dos hospitais mais renomados nos EUA, e foi pioneiro na combinação de atendimento
a pacientes, pesquisa e ensino.
A identificação da relação entre a Wolbachia e o parasita pode contribuir para o desenvolvimento de novas
estratégias de controle parasitário que minimizem a utilização de pesticidas nos sistemas pecuários de
produção. Garantindo, assim, alimentos mais seguros para a população, com menos resíduos, e diminuindo
as barreiras sanitárias determinadas pela presença de contaminantes pesticidas nos alimentos de origem
animal.
Apesar de possuir o maior rebanho comercial do mundo, com mais de 200 milhões de cabeças de gado, o
Brasil enfrenta problemas de aceitação de sua carne em outros países, principalmente por fatores ligados à
sanidade dos animais. "A presença de endo e ectoparasitas está ligada ao menor ganho ou à perda de peso,
além da predisposição a outras doenças. Tudo isso gera perdas econômicas, que podem ser evitados com o
controle de verminoses", afirma Lea. Fonte: Embrapa Pecuária Sudeste
Selo garante a laticínios aumento de produção; expectativa é de 1.000
kg/dia
Caso consiga obter regularização – garantida pelo secretário de Desenvolvimento Agrário e Agricultura
Familiar (Sedraf), Meraldo Figueiredo, e pelo presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa,
Assistência e Extensão Rural (Empaer), Valdizete Nogueira, um pequeno laticínio localizado em Santo
Antônio do Leverger-MT, passará a produzir dos atuais 200 quilos de queijo coalho por dia para 1 mil quilos
O laticínio, que deverá ser regularizado e receber o selo de inspeção sanitária para poder ampliar a produção
e comercialização de produtos, tem na folha de pagamento seis funcionários.
Meraldo Figueiredo e Valdizete Nogueira aprovaram o trabalho realizado no laticínio depois de conhecer o
projeto da unidade.
Tão logo tenha seu negócio regularizado, o laticínio, que já conta com as chuvas de janeiro para transformar
as pastagens, deixando-as fartas e com um capim que apresenta maior qualidade nutricional.
Produtividade
O elevado custo de produção da atividade provocado pela estiagem prolongada e o aumento nos preços dos
grãos durante 2012 vai arrefecer um pouco neste ano, com a entrada da nova safra de grãos que tende a
baratear os preços da ração à base de soja e milho.
Alegre, 25 de Janeiro de 2012.
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O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Cepea, não deixa de indicar cautela sobre o peso
dos custos trabalhistas, levando-se em consideração o aumento de 9% no salário mínimo, para R$678,
exigindo mais planejamento dos produtores de leite.
Em 2012 o custo de produção foi 20% superior ao de 2011. Alguns fatores contribuíram para isso,como a alta
dos preços dos grãos, que acabou afetando a rentabilidade da atividade leiteira e foi responsável pelos
baixos investimentos e pela desistência de alguns pecuaristas no segmento. Fonte: Expresso MT
Chia fornece ômega 3 a novo probiótico lácteo
A empresa de Morton Grove, Illinois, nos Estados Unidos, Lifeway, lançou um novo produto lácteo à base de
kefir, com baixo teor de gordura, no sabor de coco e chia.
O produto contém sementes de chia, um grão conhecido por suas propriedades de aumentar a força e a
vitalidade de quem o consome, além de ajudar a emagrecer por trazer saciedade. As sementes de chia são a
fonte vegetal mais rica nos ácidos graxos ômega 3 e são de fácil digestão. Elas também são boa fonte de
proteína, fibra, cálcio e antioxidantes.
O kefir da Lifeway inclui 12 culturas vivas e ativas, incluindo Lactobacillius Lactis, Lactobacillus Acidophilus,
Streptococcus Diacetylactis e Bifidobacterium lactis. O kefir é totalmente natural, sem glúten, 99% sem
lactose e uma boa fonte de cálcio e proteína.
O produto ganhou em primeiro lugar na pesquisa feita pela revista Dairy Foods que queria saber qual o
melhor novo produto lácteo lançado em 2012. A pesquisa contava com 25 novos produtos lançados e a
escolha foi feita pelo público. Fonte: Milk Point
SanCor Seguros
Trata-se da primeira seguradora na Argentina a oferecer um seguro com o objetivo de proteger a
rentabilidade do produtor de leite. A Superintendência de Seguros do País autorizou a SanCor Seguros a
comercializar uma cobertura que cubra as perdas na produção mensal de leite ou o aumento do custo de
produção, causados por variações anormais de chuvas (seca ou inundações). Os aspectos técnicos da
cobertura foram desenvolvidos pelo INTA (Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária), com a formulação
do Índice de Precipitação Padrão, que será calculado e publicado mensalmente pelo Serviço de
Meteorologia. “O sinistro será reconhecido quando o Índice de uma região alcançar um valor tal que traduza
Alegre, 25 de Janeiro de 2012.
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em perda de produção ou econômica para o segurado”. E, este terá direito a, no máximo, três eventos de
seca e duas de excesso de chuvas, em um ano. Fonte: Infortambo
Tecnologia pode tirar do leite proteína que causa alergia
A pesquisadora Mariana Bataglin Villas Boas, da Unicamp, conseguiu modificar uma proteína do leite bovino
que é capaz de causar alergia principalmente em crianças.
Isso cria uma alternativa à formulação de ingredientes na alimentação que sejam menos nocivos às pessoas
suscetíveis a esta reação imunológica.
Mariana debruçou-se sobre a proteína chamada beta-lactoglobulina, existente no leite de mamíferos, exceto
no de humanos.
Essa proteína pode desencadear desde um simples processo alérgico, como coceira, até sintomas mais
graves, atingindo o trato gastrointestinal e provocando diarreia, irritação e fezes sanguinolentas.
Proteína, mas sem alergia
A pesquisa envolveu a modificação estrutural da proteína usando dois processos – polimerização por
transglutaminase e hidrólise por proteases – que diminuem a resposta do sistema imunológico.
Isso implicou em alterar a proteína em diferentes pontos de sua estrutura, avaliando se ainda ela permanecia
com seu componente alérgico após cada modificação.
“Não queríamos que ela ficasse como uma fórmula hidrolisada e sim que conservasse algumas das suas
características. Mas reconhecemos que, a partir do momento em que acontecem alterações, ela já não pode
ser mais reconhecida como algo alergênico,” diz a pesquisadora.
O leite bovino, segundo ela, “puxa” a lista dos alimentos potencialmente alergênicos.
Alergia e intolerância ao leite
A alergia ao leite bovino não é o mesmo que intolerância ao alimento, que envolve um processo voltado à
incapacidade de digestão da lactose, e não uma reação alérgica.
Os produtos disponíveis no mercado com fórmulas destinadas às crianças com problemas de alergia à
proteína do leite ainda apresentam uma “alergenicidade residual”, decorrente do fato de a hidrólise
isoladamente ter uma ação limitada – daí o uso da segunda técnica (polimerização), de forma a obter um
resultado completo.
A proteína estudada por Mariana não é encontrada no leite materno. Este é um ponto crucial a ser
esclarecido, sinaliza ela, já que o leite materno é mais indispensável ainda nos primeiros meses de vida, e o
Alegre, 25 de Janeiro de 2012.
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recém-nascido pode não aceitar uma proteína vinda do leite bovino, comumente usado como substituto.
Fonte: Diário da Saúde
Alegre, 25 de Janeiro de 2012.

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