2 - SOI - Simulação de Organizações Internacionais

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2 - SOI - Simulação de Organizações Internacionais
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4
1 LINKS GERAIS ...................................................................................................................... 5
2 PAÍSES MEMBROS ............................................................................................................... 6
2.1. África do Sul........................................................................................................................ 6
2.2 Alemanha .............................................................................................................................. 7
2.3 Arábia Saudita ...................................................................................................................... 8
2.4 Argentina .............................................................................................................................. 9
2.5 Austrália ............................................................................................................................. 10
2.6 Bélgica ................................................................................................................................ 11
2.7 Brasil................................................................................................................................... 12
2.8 Bulgária .............................................................................................................................. 13
2.9 Canadá ................................................................................................................................ 14
2.10 Chile ................................................................................................................................. 15
2.11 China................................................................................................................................. 16
2.12 Cingapura ......................................................................................................................... 17
2.13 Coréia do Sul .................................................................................................................... 18
2.14 Cuba .................................................................................................................................. 19
2.15 Egito ................................................................................................................................. 20
2.16 Emirados Árabes Unidos .................................................................................................. 21
2.17 Equador............................................................................................................................. 22
2.18 Estados Unidos da América.............................................................................................. 23
2.19 Federação Russa ............................................................................................................... 24
2.20 França ............................................................................................................................... 25
2.21 Holanda............................................................................................................................. 26
2.22 Hungria ............................................................................................................................. 27
2.23 Índia .................................................................................................................................. 28
2.24 Indonésia........................................................................................................................... 29
2.25 Itália .................................................................................................................................. 30
2.26 Japão ................................................................................................................................. 31
2.27 Jordânia............................................................................................................................. 32
2.28 México .............................................................................................................................. 33
3
2.29 Níger ................................................................................................................................. 34
2.30 Portugal............................................................................................................................. 35
2.31 Reino Unido...................................................................................................................... 36
2.32 Republica Tcheca ............................................................................................................. 37
2.33 Suécia ............................................................................................................................... 38
2. 34 Tanzânia........................................................................................................................... 39
2.35 Tunísia .............................................................................................................................. 40
3 PAÍSES OBSERVADORES ................................................................................................. 41
3.1 Áustria ................................................................................................................................ 41
3.2 Finlândia ............................................................................................................................. 42
3.3 Irã ........................................................................................................................................ 43
3.4 Paquistão............................................................................................................................. 44
3.5 Ucrânia ............................................................................................................................... 45
4. ORGANISMOS ESPECIALIZADOS ................................................................................. 46
4.1 Associação Nuclear Mundial .............................................................................................. 46
4.2 Comunidade Europeia de Energia Atômica ....................................................................... 47
4
INTRODUÇÃO
Caros DeleAtômicos,
Este guia auxiliar tem o intuito de norteá-los quanto à conjuntura dos países e fornecer
um ponto de partida para as pesquisas complementares ao Guia de Estudos. Não representa,
contudo, o posicionamento político de cada Estado, mas visa, tão somente, apresentar a
realidade destes no plano da energia nuclear.
As informações provêm, principalmente, do “Worldwide Panorama of Nuclear
Energy”, elaborado pela Eletronuclear, sob a organização de Ruth Soares Alves, do qual
recomendamos a leitura integral 1 , bem como dos sítios oficiais de diversas organizações
relacionadas à atividade nuclear.
Este guia apresenta um tópico contendo links essenciais a todos os países, seguido dos
“perfis” propriamente ditos, contendo um pequeno resumo das características da matriz
energética de cada um deles, além de links específicos.
Salientamos, entretanto, que este guia não exaure as pesquisas individuais dos
senhores, mas é apenas um pontapé inicial para seus estudos. Deve-se ter em mente que um
bom desempenho durante a simulação depende, necessariamente, da qualidade da preparação
dos delegados.
Esperamos que os senhores façam bom uso deste material, e que ele possa ser útil às
pesquisas desenvolvidas.
Atenciosamente/Beijos,
Diretoria da AIEA – XII SOI.
1
Disponível em: <http://www.eletronuclear.gov.br/LinkClick.aspx?fileticket=1tu2ShkXtJ8%3D&tabid=95>.
5
1 LINKS GERAIS
Agência Internacional de Energia: http://www.iea.org
Agência Internacional de Energia Atômica: http://www.iaea.org.br Canal da AIEA no YouTube: http://www.youtube.com/user/IAEAvideo
CIA
World
Factbook:
https://www.cia.gov/library/publications/the-world-
factbook/index.html
Comissão Nacional de Energia Nuclear: http://www.cnen.gov.br
Nuclear Energy Institute: http://www.nei.org/
Organização das Nações Unidas: http://www.un.org
The Nuclear Threat Initiative: http://www.nti.org/
World Nuclear Association: http://www.world-nuclear.org
World Nuclear News: http://www.world-nuclear-news.org
World Nuclear Transport Institute: http://www.wnti.co.uk/portugues.aspx
6
2 PAÍSES MEMBROS
2.1. África do Sul
A África do Sul possui dois reatores em funcionamento (Keoberg I e II), estando o
mais antigo deles em operação desde 1984. No ano de 2011, geraram, juntos, 5,19% da
energia consumida no país. O governo sul africano se comprometeu, recentemente, quanto à
necessidade de investir na geração de energia, sobretudo em fontes renováveis, com o fim de
reduzir a emissão de gases de efeito estufa e diversificar a matriz energética do país, ainda
bastante dependente do carvão, abundante em seu território.
Os resíduos de baixa e média radioatividade provenientes de Koeberg são
armazenados em tambores de aço e contêineres de concreto no repositório Vaalputs, operado
pela estatal NECSA, criada com o fito de promover a pesquisa e o desenvolvimento no campo
da energia nuclear, tendo em vista que a África do Sul sempre buscou sua autossuficiência. O
país possuiu um programa de desenvolvimento de armamentos nucleares, por volta da década
de 1970, do qual desistiu, voluntariamente, em 1990, assinando o TNP no ano seguinte.
1. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/2898.htm
2. http://www.nti.org/country-profiles/south-africa/
3. http://www.nti.org/media/pdfs/south_africa_nuclear.pdf?_=1316466791
4. http://www.nti.org/treaties-and-regimes/nuclear-suppliers-group-nsg/
5. http://www.world-nuclear.org/info/inf88.html
6.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/cnpp2009/countryprofiles/SouthAfrica/SouthAfrica20
03.htm
7.
http://www.energy.gov.za/files/media/pr/INTEGRATED_RESOURCE_PLAN_ELECTRICI
TY_2010.pdf
8. http://www.necsa.co.za/
7
2.2 Alemanha
A Alemanha possui 17 reatores nucleares em funcionamento e capacidade instalada
de 21.366 MW. Em 2011, 102.311 TWH de energia elétrica foram gerados a partir da matriz
nuclear, representando 17,79% da produção energética do país.
Em 2010, o Congresso aprovou uma medida aumentando a vida útil das usinas
nucleares alemãs por um período de 8 a 12 anos, mas o governo voltou atrás após o acidente
em Fukushima, quando todas as usinas do país foram desligadas por três meses para testes de
segurança. As oito usinas mais antigas não serão religadas e as demais continuarão fechadas
até 2022. O fechamento das usinas já elevou o custo da energia elétrica na Alemanha em 12%
e provocou um aumento de mais de 10% nas emissões de carbono. Além disso, estima-se a
perda de 19.000 empregos diretos na indústria nuclear alemã.
Existem dois depósitos definitivos para resíduos nucleares de baixa e média
radioatividade no território alemão: o de Morsleben, construído ainda pelo governo comunista
da antiga RDA; e o de Konrad, licenciado em 2002 e liberado para funcionamento em 2007.
1. http://www.state.gov/p/eur/ci/gm/
2. http://www.bmu.de/english/aktuell/4152.php
3. http://www.world-nuclear.org/info/inf43.html
4. http://newmdb.iaea.org/profiles.aspx?ByCountry=DE
5. http://ces.fgvsp.br/index.php?r=noticias/view&id=198021
6. http://www.auswaertiges-amt.de/EN/Startseite_node.html
7. http://www.atividadesnucleares.com.br/materia.asp?id=1338
8.
http://www.brasil.diplo.de/Vertretung/brasilien/pt/12__Umwelt/FAQ_20Energia_20Nuclear_
20Seite.html
9. http://g1.globo.com/natureza/rio20/noticia/2012/06/alemanha-promete-fechar-todas-suasusinas-nucleares-em-dez-anos.html
10. http://uipi.com.br/noticias/geral/2010/11/05/alemanha-e-a-principal-cliente-de-usina-dereprocessamento-nuclear-na-franca/
11.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/Germany/Germany20
11.htm
8
2.3 Arábia Saudita
É o principal produtor de energia elétrica dos Estados do Golfo, tendo assinado
acordos de cooperação para o desenvolvimento de um programa civil de geração de energia
nuclear e dessalinização da água em 2008, 2011 e 2012 com Estados Unidos, França e China,
respectivamente. Em junho de 2011, o governo saudita confirmou o plano de construir 16
reatores nucleares nas próximas duas décadas, com um custo aproximado de 80 bilhões de
dólares. A expectativa é que a energia nuclear atinja 20% do consumo doméstico.
Os rumores de que o país contribuiu na construção dos armamentos nucleares
iraniano e paquistanês, ou mesmo de que ele próprio tenha planos de adquirir armas nucleares
de destruição em massa nunca foram concretamente evidenciados.
1. http://www.world-nuclear.org/info/nuclear_power_in_saudi_arabia.html
2. http://www.nti.org/country-profiles/saudi-arabia/
3. http://www.mofa.gov.sa/sites/mofaen/Pages/Default.aspx
4. http://af.reuters.com/article/worldNews/idAFTRE7AE0GW20111115
5.
http://oglobo.globo.com/mundo/ira-levaria-arabia-saudita-corrida-nuclear-diz-jornal-
3938112
6. http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/conteudo.phtml?id=1213340
7.
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,obama-e-rei-da-arabia-saudita-fazem-
apelo-contra-programa-nuclear-do-ira,573792,0.htm
9
2.4 Argentina
A Argentina possui duas usinas nucleares em operação e mais uma em construção.
Em agosto de 2011 o governo assinou um contrato com o Canadá para a ampliação da vida
útil de sua usina mais antiga em 30 anos. Há previsão de expansão da utilização da energia
nuclear em submarinos, podendo entrar em operação em 2015. O acidente em Fukushima não
interferiu no trabalho das usinas, sendo feitas constantes análises e monitoramento para a
contínua melhoria deste.
A gestão pelos rejeitos radioativos fica a cargo, única e exclusivamente, da Comisión
Nacional de Energía Atómica – CNEA, que administra os rejeitos por meio de um fundo
financiado pelas próprias usinas. Os resíduos de baixa e média radioatividade são tratados nas
instalações da CNEA em Ezeiza e o combustível irradiado é armazenado nas próprias usinas.
1. http://www.world-nuclear.org/info/inf96.html
2. http://www.nti.org/country-profiles/argentina/
3. http://www.cnea.gov.ar/
4. http://newmdb.iaea.org/profiles.aspx
5.
http://en.mercopress.com/2011/09/29/argentina-leader-in-use-of-nuclear-power-for-
peaceful-purposes-says-cfk
6.
http://www.reuters.com/article/2010/09/09/us-argentina-energy-nuclear-
idUSTRE6884TS20100909
7.
http://www.carnegieendowment.org/2009/01/08/brazil-and-argentina-s-nuclear-
cooperation/i5u
8.
http://www.upi.com/Business_News/Energy-Resources/2011/08/25/Argentina-keen-for-
more-nuclear-power/UPI-42281314304135/
9.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/Argentina/Argentina2
011.htm
10
2.5 Austrália
A Austrália não possui usinas nucleares, tendo somente reatores de pesquisas e para
fins medicinais. Sua relevância deve-se por possuir a maior reserva mundial de urânio do
mundo (23% do total mundial), sendo o terceiro maior produtor de Óxido de Uranio, com
7.000 toneladas em 2010-11, atrás do Cazaquistão e do Canadá.
Sua decisão de não utilizar de energia nuclear deve-se ao fato de também possuir
grandes jazidas de carvão e gás natural, além de razões políticas. Após o ocorrido no Japão, o
movimento anti nuclear aumentou, chegando a haver manifestações objetivando proibir a
mineração de urânio no país. Entretanto, em virtude de questões ambientais envolvendo a
liberação de gás carbônico proveniente do consumo de carvão e gás natural, não se descarta
totalmente a utilização da energia atômica no país. É, ainda, uma possibilidade, visto que o
país possui infraestrutura suficiente para suportar construções desse porte.
Os resíduos gerados pelos reatores de pesquisa (45 m³) são de baixa e média
radioatividade e armazenados em mais de 100 locais ao redor do país. Tal estratégia, para
alguns estudiosos, não é considerada adequada a longo prazo. Em março de 2012, o
parlamento aprovou o Projeto de Lei Nacional de Gestão de Resíduos Radioativos 2010, que
prevê um repositório nacional para o armazenamento de resíduos de níveis de radioatividade
baixo e intermediário, provavelmente na Estação Muckaty, no Território do Norte.
1. http://www.abc.net.au/science/programs/nuclearpower/
2.
http://www.theage.com.au/national/for-australia-nuclear-is-the-power-of-last-resort-
20111008-1lexm.html
3. http://www.world-nuclear.org/info/inf48.html
4.
http://www.smh.com.au/opinion/blogs/the-party-line/should-we-fast-track-our-carbon-
reduction-by-removing-barriers-to-nuclear-energy-in-australia-20120322-1vla8.html
5. http://www.nti.org/country-profiles/australia/
6. http://www.ansto.gov.au/
11
2.6 Bélgica
Possui sete reatores nucleares em operação que representam 53,96% de sua matriz
energética. Apesar de a Bélgica depender crucialmente da energia nuclear, o Senado aprovou,
em 2003, uma lei que proíbe a construção de novas unidades nucleares e limitou em 40 anos a
vida útil das que se encontram em operação atualmente – a primeira será fechada em 2015 e
as últimas em 2025.
Vale salientar, ainda, que em 1993 o governo decidiu suspender o reprocessamento
de seu combustível nuclear e quase todo o lixo é armazenado na cidade de Dessel. O país
ainda investe fortemente em pesquisa, na busca de meios para eliminação de resíduos de alta e
média radioatividade, destacando-se, neste âmbito, o laboratório Hades e o SCK-CEN (Centro
de Estudo de Energia Nuclear Belga).
Uma agência nacional é responsável pela administração dos rejeitos radioativos
belgas, cuidando do processo desde o transporte até o tratamento e o armazenamento final.
Além disso, a fundação de utilidade pública SCK-CEN, em Mol, é responsável por guardar
rejeitos de vida curta e intermediária.
1. http://www.world-nuclear.org/info/inf94.html
2.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/Belgium/Belgium201
1.htm
3. http://diplomatie.belgium.be/en/
4. http://www.bnsorg.eu/
5. http://www.sckcen.be/
6. http://pt.euronews.com/2011/03/18/huy-a-localidade-belga-que-vive-com-o-nuclear/
7. http://www.eletronuclear.gov.br/Not%C3%ADcias/NoticiaDetalhes.aspx?NoticiaID=562
8.
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5445244-EI8142,00-
Belgica+confirma+abandono+da+energia+nuclear+a+partir+de.html
9. http://visao.sapo.pt/nuclear-eua-franca-belgica-e-coreia-do-sul-vao-cooperar-para-garantirmaior-seguranca-dos-reatores=f655132
10. http://www.cnen.gov.br/noticias/lst-noticias-informe.asp?ano=2011&num=35
12
2.7 Brasil
Os dois reatores em operação no Brasil, Angra I e II, geram em torno de 3% da
totalidade da energia gerada no país, sendo que sua matriz energética é baseada,
principalmente, em fontes hidrelétricas. Visualizando um forte crescimento econômico, em
médio prazo, o país necessita expandir sua matriz, sendo previstos investimentos em fontes
diversas e, também, no campo nuclear, com planos que visam à construção de quatro a oito
novas nucleares. O acidente em Fukushima motivou a realização de diversas análises para
averiguação dos riscos aos quais poderiam estar submetidas as usinas brasileiras.
O Brasil possui competências nas principais dimensões do ciclo do combustível
nuclear, da prospecção mineral ao enriquecimento de urânio e fabricação do combustível,
embora ainda não em escala industrial, além de deter consideráveis reservas de urânio. Em
2008, o governo brasileiro aprovou uma estratégia nacional de defesa que prioriza o uso da
tecnologia nuclear. Como parte da estratégia, entrou em acordo com o governo francês para a
construção de submarinos de propulsão nuclear.
A CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear – é o órgão governamental
responsável pela gestão dos resíduos, sendo que o combustível utilizado nas usinas é
armazenado em seu próprio território, enquanto não é formulada uma política de
reprocessamento adequada ou descarte direto. Esses aspectos deverão ser definidos antes do
comissionamento de Angra III.
1.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/Brazil/Brazil2011.htm
2. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/35640.htm
3. http://newmdb.iaea.org/profiles.aspx?ByCountry=BR
4. http://www.nti.org/country-profiles/brazil/
5. http://www.nti.org/treaties-and-regimes/nuclear-suppliers-group-nsg/
6. http://www.cnen.gov.br/Default.asp
7. http://www.aben.com.br/
8. http://www.eletronuclear.gov.br/AEmpresa/CentralNuclear.aspx
9. http://www.world-nuclear.org/info/inf95.html
10. http://www.globalsecurity.org/wmd/world/brazil/nuke.htm
11. http://www.abacc.org.br/
13
2.8 Bulgária
O desenvolvimento nuclear da Bulgária contou com a ajuda da União Soviética e
teve início após a conferência de Genebra “Atoms for peace" em 1956, passando, desde então,
a compor seu programa energético. A Bulgária tem seis unidades nucleares funcionando em
Kozloduy que entraram em operação entre 1974 e 1991. Em 2005, começou a construção de
uma nova usina nuclear na central de Belene, com capacidade elétrica total de 2000 MWe
Após a discussão pública realizada em março de 2004, concluiu-se que a construção dessa
nova central nuclear teria forte apoio político do público local (mais de 97%) e nacional (mais
de 76%).
A energia nuclear corresponde, atualmente, a 28,4% da capacidade de geração total
instalada pelo país, contribuindo significativamente para satisfazer a necessidade energética
da economia e da população da região. Trata-se de mais um país cujos recursos energéticos
são limitados e que visualiza a energia nuclear como parte da solução para atender as suas
necessidades energéticas, bem como uma forma de mitigação das mudanças climáticas.
1. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/
2. http://newmdb.iaea.org/profiles.aspx?ByCountry=BG
3.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/Bulgaria/Bulgaria201
1.htm
4. http://46.4.92.154/energy/bulgaria-drops-nuclear-power-pla-news-511816
5. http://www.world-nuclear.org/info/inf87.html
6. http://www.iaea.org/Publications/Magazines/Bulletin/Bull166/16604701923.pdf
7. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/3236.htm
14
2.9 Canadá
O Canadá possui 18 usinas nucleares em operação, com capacidade instalada de
13.553 MW, que produziram 90,034 TWh em 2011, o equivalente a 15,33% da energia
elétrica do país. A política interna canadense está voltada para um programa nuclear civil de
fins pacíficos e redução do efeito estufa, concentrando-se, atualmente, na reforma dos reatores
já existentes. O planejamento energético de longo prazo, aprovado em novembro de 2010,
prevê, pelo menos, duas novas usinas nucleares, com capacidade total de 2.000 MW, e a
reforma de outras dez até 2020.
O Canadá prevê o depósito geológico profundo (DGR) para resíduos nucleares de
baixa e média radioatividade. Os trabalhos de preparação de sítio, construção e operação para
a construção do depósito que deverá atender a todas as usinas das centrais de Bruce, Pickering
e Darlington, estão propostos para a região de Tiverton, próximo ao local da primeira Central.
Em 2007, o país decidiu que todo seu combustível irradiado seria selado em contêineres
seguros e guardados em depósitos subterrâneos rochosos para uso no futuro, um megaprojeto
com previsão de gastos da ordem de US$20 bilhões.
1. http://www.nwmo.ca/
2. http://curriculum.cna.ca/
3. http://nuclearsafety.gc.ca/eng/
4. http://www.dfait-maeci.gc.ca/
5. http://www.energy.gov.on.ca/
6. http://www.state.gov/p/wha/ci/ca/
7. http://www.nrcan.gc.ca/energy/home
8. http://newmdb.iaea.org/profiles.aspx?ByCountry=CA
9. http://www.oecd-nea.org/general/profiles/canada.html
10. http://www.oecd-nea.org/rwm/profiles/Canada_profile_web.pdf
11. http://www.world-nuclear.org/info/inf49a_Nuclear_Power_in_Canada.html
12.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/Canada/Canada2011.h
tm
15
2.10 Chile
Com uma matriz energética pouco diversificada, o Chile importa cerca de 70% de
sua energia, sua maioria por hidrocarbonetos, não havendo nenhum reator nuclear na
produção de energia. No entanto, a alta dependência externa e as dificuldades climáticas
relacionadas às secas levam o governo a estudar as possibilidades da energia nuclear.
Atualmente, o Chile possui apenas dois reatores de pesquisa. Em 2011 o país assinou
um acordo de cooperação nuclear com a França com a finalidade de treinar cientistas e
profissionais e promover estudos de projetos de construção e operação de grandes centrais
nucleares de potência. Contudo, apesar dos avanços governamentais, a sociedade não apoia o
desenvolvimento da energia nuclear.
1. http://www.minrel.gob.cl/prontus_minrel/site/edic/base/port/home.php
2. http://www.cchen.cl/
3. http://newmdb.iaea.org/profiles.aspx?ByCountry=CL
4.
http://ultimosegundo.ig.com.br/visitaobama/dialogo+nuclear+deve+marcar+visita+de+obama
+ao+chile/n1238182561779.html
5. http://nuclearchile.blogspot.com.br/
6. http://energia-nuclear.net/es/situacion/energia_nuclear_chile.html
7. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/1981.htm
8. http://infosurhoy.com/cocoon/saii/xhtml/pt/features/saii/features/main/2011/04/04/feature01
9.
http://www.wharton.universia.net/index.cfm?fa=viewArticle&id=1829&language=portuguese
10. http://www.bcn.cl/carpeta_temas_profundidad/energia-nuclear/
11. http://delegeagraria.blogspot.com.br/2007/03/energa-nuclear-en-chile.html
16
2.11 China
A China é o maior consumidor global de energia (4.722 TWh). Sua maior fonte de
eletricidade vem do carvão (cerca de 86%) mas, devido às pressões ambientais, o governo
tende a diminuir o seu uso. Possui 15 usinas nucleares em operação, com previsão de colocar
em funcionamento mais 54 até 2030; destas, 27 já estão em construção e 16 tem construção
aprovada. Tudo isso faz parte do plano de diversificação da matriz energética chinesa.
Após o acidente em Fukushima foi ordenado um amplo programa de inspeção da
segurança nas usinas existentes, nas quais não foram encontrados problemas. A aprovação de
novos reatores ficou condicionada ao resultado dos testes de segurança, sendo descartados
como sítios os locais sujeitos a atividades geológicas graves, além de áreas densamente
povoadas, condições estas que não preocupavam os chineses antes.
Quanto aos resíduos, a China contempla o reprocessamento do combustível irradiado
e uma planta piloto, com capacidade para 50 toneladas métricas por ano, em Gansu Province,
foi testada em 2006. Em 2011, foi anunciado o desenvolvimento de uma tecnologia de
reprocessamento de combustível nuclear, de modo a reaproveitar integralmente o urânio
irradiado e o plutônio, frutos da geração de energia, o que significa o alcance da
autossuficiência do país em combustível nuclear.
1. http://www.world-nuclear.org/info/inf63.html
2. http://www.technologyandpolicy.org/2012/03/05/chinas-nuclear-energy-industry-one-yearafter-fukushima/
3. http://www.chinadaily.com.cn/business/2012-03/12/content_14812467.htm
4. http://japanfocus.org/-Augustin-Boey/3698
5. http://www.upi.com/Business_News/Energy-Resources/2012/04/09/China-expands-oldestnuclear-power-plant/UPI-98371333989816/
6. http://www.nti.org/country-profiles/china/
7. http://www.cnnc.com.cn/tabid/141/Default.aspx
17
2.12 Cingapura
Embora ainda não integre o programa energético de Cingapura, a produção
energética pela via nuclear é considerada peça fundamental na corrida asiática para suprir a
crescente demanda diante da expansão do consumo.
Assim como outros países de diminuta extensão territorial, Cingapura é desprovido
de recursos energéticos suficientes a comportar as perspectivas de seu desenvolvimento.
Quanto à instalação da sua primeira usina nuclear, muito se discute sobre sua viabilidade e o
local no qual viria a ser implantada, visto que se trata de um país pequeno, porém, muito
populoso.
1.
http://www.asiaone.com/News/AsiaOne+News/Singapore/Story/A1Story20101102-
245235.html
2.
http://theonlinecitizen.com/2011/09/wikileaks-singapore%E2%80%99s-nuclear-energy-
ambition/
3. http://www.channelnewsasia.com/stories/singaporelocalnews/view/1207156/1/.html
4. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/2798.htm
5.
http://www.forbes.com/sites/alexknapp/2011/03/29/singapore-considers-underground-
nuclear-reactors/
18
2.13 Coréia do Sul
O país iniciou a construção do seu primeiro reator nuclear ainda na década de 70,
contando, atualmente, com 23 reatores nucleares em operação (34% da energia do país). O
governo planeja ampliar o número de reatores até 2030 – já na próxima década, por exemplo,
a expectativa é que ultrapassem os 56% da produção energética do país.
O governo sul coreano investe fortemente em tecnologia, de forma que, hoje, o país
precisa cada vez menos da importação de maquinário para construção de novas unidades
nucleares, sendo sua tecnologia própria exportada para países que pretendem iniciar seus
programas nucleares e reconhecida em nível global.
O manejo dos resíduos radioativos é de responsabilidade exclusiva da Companhia de
Administração de Lixo Radioativo coreana. Grande parte desses resíduos tem sido
armazenados nas proximidades das usinas e nas províncias de Kyongju/Gyeonju, locais
escolhidos através de votação como destinos de resíduos atômicos.
1. http://world-nuclear.org/info/inf81.html
2.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/Korea,Republicof/Kor
ea,Republicof2011.htm
3. http://www.mofat.go.kr/ENG/main/index.jsp
4. http://www.cscap.nuctrans.org/Nuc_Trans/locations/korea/korea.htm
5. http://www.nti.org/country-profiles/south-korea/
6. http://www.kedo.org/
7.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2012/01/02/coreia-do-sul-pede-fim-da-
atividade-nuclear-norte-coreana.htm
8. http://sol.sapo.ao/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=45112
9. http://portuguese.ruvr.ru/2012_05_04/coreia-do-sul-reactor-nuclear/
10. http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=179085&id_secao=9
19
2.14 Cuba
Após a ruptura de relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos, e o
subsequente embargo imposto por este último, o governo cubano, comandado por Fidel
Castro, estreitou laços econômicos e políticos com a então União Soviética. Nesse contexto,
foi com o auxílio soviético nos campos técnico e financeiro que Cuba desenvolveu o projeto
de construção da central nuclear de Cienfuegos.
A construção da central foi iniciada em 1983 e interrompida em 1992, devido ao
colapso da União Soviética. O governo da Rússia, junto ao cubano, buscou, ainda,
financiamento internacional para concluir a obra, causando preocupação nos EUA quanto à
proliferação de armamentos nucleares, mas não houve sucesso. Em 1997 Cuba adiou o projeto
indefinidamente e, em 2002 assinou o TNP, além do Tratado de Tlatelolco.
1. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/2886.htm
2. https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/cu.html
3. http://newmdb.iaea.org/profiles.aspx?ByCountry=CU
4. http://www.nti.org/country-profiles/cuba/
5. http://www.globalsecurity.org/wmd/world/cuba/nuke.htm
6. http://www.latinamericanstudies.org/book/Cuban-Nuclear-Program.pdf
7. http://cns.miis.edu/npr/pdfs/benjam12.pdf
20
2.15 Egito
O Egito, como alguns outros países, sofre com a limitação de seus recursos
energéticos. Os recursos disponíveis estão restritos ao petróleo e ao gás (o óleo é quase
totalmente utilizado internamente e o gás natural está disponível, apenas, para cobrir 30 anos
do consumo atual). O potencial hídrico é completamente explorado, já as demais
potencialidades renováveis (eólica e solar) estão em andamento. Para assegurar um
desenvolvimento sustentável, diversas políticas e estratégias foram desenvolvidas e
implementadas ao longo dos últimos 50 anos. Estas são direcionadas à otimização dos
recursos energéticos, buscando desenvolver opções alternativas e melhorar a eficiência e
conservação energética.
O programa nuclear egípcio foi congelado no fim da década de 1980, após o acidente
no reator soviético de Chernobyl, em 1986. Até pouco tempo, o Egito não planejava fazer uso
da energia nuclear. Porém, em 2011, teve início a construção da primeira usina nuclear do
país, na cidade mediterrânea de Daba, ao custo de aproximadamente US$ 1,5 bilhões.
1.
http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/presidente-egito-anuncia-
construcao-1a-usina-nuclear-pais-591028
2.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/Egypt/Egypt2011.htm
3. http://energianuclearbr.blogspot.com.br/2010/11/egito-voltara-investir-em-usinas.html
4. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/5309.htm
5. http://www.danielpipes.org/blog/2012/01/egyptian-nuclear-power-plant-ransacked
6.
http://latimesblogs.latimes.com/babylonbeyond/2010/08/egypt-government-turn-to-
nuclear-energy-to-face-increasing-power-needs.html
7. http://www.egyptindependent.com/news/dabaa-nuclear-power-sit-continues-wake-clashes
8. http://www.nti.org/country-profiles/egypt/
21
2.16 Emirados Árabes Unidos
Os Emirados Árabes tem um amplo projeto de investimento na energia nuclear e,
atualmente, estão construindo a central nuclear de Braka. A empresa sul coreana que venceu a
concorrência para a construção da central principiou as obras nesse ano e a operação
comercial deve iniciar-se somente em 2017, podendo conter até 4 reatores. A expectativa é
que até 2020 a matriz nuclear represente 20% do consumo energético nacional.
Além da parceria com a Coreia do Sul, há um acordo para cooperação nuclear civil
com os EUA, ainda pendente de aprovação pelo parlamento estadunidense, em que os
Emirados Árabes se comprometem a não desenvolver um programa de enriquecimento e
reprocessamento de urânio.
1. http://www.government.ae/web/guest/home/en
2. http://enec.gov.ae/?lang=en
3. http://www.nti.org/country-profiles/united-arab-emirates/
4.
http://country-facts.com/pt/country/asia/209-united-arab-emirates/2056-united-arab-
emirates-foreign-policy-and-military.html
5. http://www.anba.com.br/noticia_eletrica.kmf?cod=14084191
6. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/5444.htm
7. http://www.world-nuclear.org/info/UAE_nuclear_power_inf123.html
8.
http://noticias.r7.com/economia/noticias/emirados-arabes-unidos-concendem-contrato-
nuclear-bilionario-a-consorcio-sul-coreano-20091227.html
9. http://www.world-nuclear-news.org/NP-UAE_Australia_agree_to_cooperate-0108124.html
10.
http://www.world-nuclear-news.org/NN-Braka_gains_environmental_approval-
1607125.html
11.
1907124.html
http://www.world-nuclear-news.org/NN-Construction_under_way_at_Barakah-
22
2.17 Equador
O Equador, atualmente, não tem usinas nucleares nem tecnologia para produzir
energia por meio nuclear. Contudo, busca dominar o conhecimento na área, contando com a
ajuda do governo russo para obter a tecnologia necessária para o uso de tal fonte energética
com fins pacíficos.
1. http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u612733.shtml
2.
http://www.americaeconomia.com/politica-sociedad/politica/ecuador-propone-fortalecer-
infraestructura-nuclear-pacifica-de-paises-en3.
http://thestar.com.my/news/story.asp?file=/2009/3/25/apworld/20090325075209&sec=apworl
d
4.
http://nuclearstreet.com/nuclear_power_industry_news/b/nuclear_power_news/archive/2009/
03/25/iaea-will-finance-seven-projects-in-ecuador.aspx
5.
http://uraniuminvestingnews.com/2093/russia-ecuador-strike-deal-on-nuclear-power-
cooperation.html
6. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/35761.htm
7. http://newmdb.iaea.org/profiles.aspx?ByCountry=EC
23
2.18 Estados Unidos da América
Os EUA possuem o maior parque nuclear do mundo, com capacidade instalada de
107.714 MW, distribuída entre 104 usinas em operação, que produziram 790.225 TWh de
energia elétrica em 2011, o equivalente a cerca de 20% da produção energética nacional e
31% de toda energia nuclear produzida no mundo. Há, ainda, uma usina em construção, com
capacidade de 1.180 MW, e outras 30 em processo de licenciamento. Além disso, a vida útil
das usinas americanas está sendo estendida para 60 anos: 71 usinas já tiveram sua vida útil
ampliada, 20 estão em processo de ampliação no NRC, órgão regulador americano, e outras
13 iniciaram o processo, mas ainda não concluíram o envio da documentação necessária.
Para garantir o abastecimento do parque nuclear americano, o NCR autorizou a
operação das novas cascatas na fábrica da Urenco no Novo México, sendo este o primeiro
enriquecimento americano pelo processo de centrifugação a gás. O uso de combustível óxido
misto de urânio e plutônio, retirado de ogivas nucleares desativadas, também está previsto.
Embora não haja solução definitiva quanto à destinação dos resíduos nucleares após
o término do projeto de Yucca Mountain, o NRC já estabeleceu a possibilidade de armazenálos com segurança por, pelo menos, 60 anos após o término da vida útil da usina.
1. http://energy.gov/
2. http://www.nrc.gov/
3. http://www.state.gov/
4. http://www.world-nuclear.org/info/inf41.html
5. http://www.nti.org/country-profiles/united-states/
6. http://www.oecd-nea.org/general/profiles/usa.html
7. http://newmdb.iaea.org/profiles.aspx?ByCountry=US
8. http://www.oecd-nea.org/rwm/profiles/US_report_web.pdf
9. http://www.oecd-nea.org/rwm/profiles/US_profile_web.pdf
10. http://www.world-nuclear.org/info/countries/US_nuclear_fuel_cycle.html
11. http://www.world-nuclear.org/info/inf41_US_nuclear_power_policy.html
12.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/UnitedStatesofAmeric
a/UnitedStatesofAmerica2011.htm
24
2.19 Federação Russa
A Rússia herdou, após o fim da União Soviética, o arsenal de armas nucleares
produzido por esta durante o período da Guerra Fria. É um dos cinco países nuclearmente
armados signatários do TNP e vem sofrendo pressão internacional para destruir tais
armamentos.
O país possui, atualmente, 33 usinas em operação, sendo que 15 delas utilizam reator
do tipo LWGR, o mesmo utilizado na usina de Chernobyl, na Ucrânia. Existem, também, dez
novas usinas em construção e cinco planejadas. A geração de energia pela fonte nuclear já
representa 17,09 % do total gerado no país, havendo pretensão do governo em atingir os 25%
ou 30% até 2020. A empresa estatal Rosatom é responsável pelo reprocessamento do
combustível irradiado em uma central de reprocessamento localizada nos Montes Urais.
A Rússia tem investido no desenvolvimento de projetos de cooperação com diversos
países em áreas como: tratamento de resíduos da geração nuclear; descontaminação de
territórios infectados; construção de novos reatores; além do enriquecimento de urânio.
1.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/Brazil/Brazil2011.htm
2. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/3183.htm
3. http://www.nti.org/country-profiles/russia/
4. http://www.world-nuclear.org/info/inf45.html
5. http://www.world-nuclear.org/info/inf13.html
6. http://www.rosatom.ru/en/
25
2.20 França
A República Francesa é uma das maiores potências no campo nuclear, detendo vasto
aparato tecnológico na área civil e militar. A França tem 59 usinas em operação, as quais são
responsáveis por quase 75% da energia gerada pelo país, e uma em construção. Além de sua
importância para o desenvolvimento nacional, a geração de energia tem significativo papel na
balança comercial francesa, visto que o país é o maior exportador mundial de eletricidade,
recebendo mais de 3 bilhões de euros em 2010.
A política francesa de tratamento dos resíduos nucleares é uma das mais bem
estruturadas do mundo. O país reprocessa todo o combustível usado, reutilizando-o, em parte,
em outros reatores. Além disso, há estudos para a instalação de depósitos de resíduos de baixa
atividade nuclear e importantes pesquisas nas áreas de descomissionamento das usinas.
Devido ao alto domínio tecnológico, a França mantém acordos de cooperação
nuclear com vários países, dentre eles: Índia, Espanha, Congo, Marrocos, Rússia, Japão, Chile,
China, EUA e Brasil.
1. http://www.oecd-nea.org/general/profiles/france.html
2. http://www.diplomatie.gouv.fr/fr/
3. http://www.areva.com/
4. http://www.nti.org/country-profiles/france/
5. http://newmdb.iaea.org/profiles.aspx?ByCountry=FR
6. http://www.world-nuclear.org/info/default.aspx?id=330&terms=France
7. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/3842.htm
8.
http://www.cea.fr/jeunes/themes/l_energie_nucleaire/questions_sur_le_nucleaire/l_energie_n
ucleaire_en_france
9. http://www.sfen.org/
10. http://www.developpement-durable.gouv.fr/-Nucleaire,275-.html
26
2.21 Holanda
A Holanda possui apenas uma usina em operação, que teve sua capacidade ampliada
em 2006, e deve operar até 2033, a qual deverá passar pelos testes de estresse estabelecidos
pela União Europeia após o acidente de Fukushima. O governo iniciou o processo de
licenciamento de uma nova unidade que utilizaria o combustível MOX, cuja construção está
prevista para iniciar em 2015, contribuindo para a meta de redução das emissões de carbono
do país em cerca de 15%. A nova usina contribuirá, ainda, para a autonomia energética do
país, que importa mais de 20% de sua energia elétrica, sobretudo da Alemanha.
Quanto à gestão dos resíduos, está a cargo da empresa governamental Central
Organization for Radioactive Waste, COVRA N.V.. A Holanda possui um acordo com a
França para a reciclagem, até 2015, de parte de seu combustível irradiado, que retorna ao país
para ser reutilizado posteriormente. Até 2016 o governo deverá, ainda, decidir acerca da
destinação dos resíduos de alta radioatividade já existentes.
1.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/Netherlands/Netherlan
ds2011.htm
2. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/3204.htm
3. http://newmdb.iaea.org/profiles.aspx?ByCountry=NL
4. http://www.world-nuclear.org/info/inf107.html
5. http://en.wikipedia.org/wiki/Nuclear_energy_in_the_Netherlands
6. http://www.covra.nl/
7. http://www.government.nl/issues/energy/nuclear-power
8. http://www.oecd-nea.org/general/profiles/netherlands.html
27
2.22 Hungria
Os quatro reatores em operação na Hungria, que possuem capacidade instalada de
2.000 MW, foram responsáveis por 43,25% (14.711 TWh) de toda energia elétrica produzia
no país em 2011. O Plano Energético de 2030-2050 recomenda a extensão em 20 anos da vida
útil das quatro unidades de Paks, que, com isso, deixariam de funcionar somente entre 2032 e
2037. Além disso, o país pretende aumentar a capacidade da central nuclear de Paks
construindo duas unidades de 1.000 MW cada até 2025. Segundo o Primeiro Ministro Viktor
Orban, objetiva-se que as usinas nucleares sejam responsáveis por 60% da eletricidade
produzida no país.
A PURAM (Public Limited Company for Radioactive Waste Management) é
responsável pela operação das instalações de armazenamento de rejeitos nucleares já
existentes e preparação da deposição final de rejeitos de alta radioatividade, além do
descomissionamento de usinas nucleares. O Act on Atomic Energy estabeleceu o Central
Nuclear Financial Fund, financiado pelas instituições onde o lixo atômico do país é gerado,
para cobrir os custos do gerenciamento deste e do combustível irradiado.
1. http://www.state.gov/p/eur/ci/hu/
2. http://www.world-nuclear.org/info/inf92.html
3. http://www.ensreg.eu/country-profile/Hungary
4. http://www.kulugyminiszterium.hu/kum/en/bal/
5. http://www.kormany.hu/en/ministry-of-foreign-affairs
6. http://newmdb.iaea.org/profiles.aspx?ByCountry=HU
7. http://www.oecd-nea.org/general/profiles/hungary.html
8. http://www.haea.gov.hu/web/v2/portal.nsf/introduction_en
9. http://www.oecd-nea.org/rwm/profiles/Hungary_profile_web_2009.pdf
10.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/Hungary/Hungary201
1.htm
28
2.23 Índia
Com a demanda de energia crescendo rapidamente, a Índia possui, hoje, 20 reatores
nucleares em operação e outros sete em construção. Uma vez que apenas 40% da população
tem acesso à energia elétrica, não se pode ignorar a necessidade de ampliação da matriz
nuclear em território indiano.
A República da Índia não é signatária do Tratado de Não Proliferação de Armas
Nucleares e declara abertamente que possui armas de destruição em massa. O governo
considera o tratado injusto e garante que permanecerá nuclearmente armado enquanto outras
potências mundiais não destruírem seus arsenais.
O lixo nuclear do país é reprocessado nas próprias unidades e, no fim, armazenado
ao longo do território. O país é signatário, ainda, de uma série de acordos relacionados à
energia nuclear com França, Estados Unidos, Rússia, Canadá, Mongólia, Cazaquistão,
Argentina e Namíbia. Por último, sabe-se que o país tem investido na construção de um
submarino nuclear.
1. http://www.world-nuclear.org/info/inf53.html
2.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/India/India2011.htm
3. http://www.nti.org/country-profiles/india/
4. http://meaindia.nic.in/
5. http://www.npcil.nic.in/
6. http://novasenergias.org/politica/india-considera-nuclear-vital-para-emergentes/
7.
http://outrapolitica.wordpress.com/2011/04/27/india-confirma-plano-de-megausina-
nuclear/
8.
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/acidentes-em-usina-nuclear-afetam-
funcionarios-na-india-diz-empresa.html
9.
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5895642-EI8143,00-
India+testa+com+sucesso+missil+nuclear+de+curto+alcance+Agni+I.html
10.
http://mais.uol.com.br/view/65k9fo807g7i/lixo-nuclear-vira-ameaca-para-populacao-da-
india-04029B3066D4A98366?types=A
29
2.24 Indonésia
A Indonésia adiou a construção de sua primeira usina anos atrás, em parte por causa
de protestos de camponeses que temiam possíveis danos ocasionados por terremotos. Apesar
dos reveses sofridos inicialmente, as autoridades estudam retomar o planejamento de novas
usinas. Os defensores da energia nuclear querem a construção de duas usinas nas ilhas Bangka
Belitung, na Costa de Sumatra e ao sul de Cingapura, onde a indústria local demanda cada vez
mais eletricidade, argumentando, ainda, que o solo tem base de granito, o que o tornaria mais
estável que outras áreas.
Após o incidente ocorrido em Fukushima, reacendendo a polêmica que gira em torno
da implantação da primeira usina nuclear no território indonésio, Teuku Faiza, porta-voz do
presidente, Susilo Bambang Yudhoyono, disse que "ainda é cedo para comentar" como os
problemas do Japão vão afetar os planos locais de desenvolvimento de projetos nucleares.
1. http://online.wsj.com/article/SB130006146650294187.html
2.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/Indonesia/Indonesia20
11.htm
3. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/2748.htm
4. http://www.nytimes.com/2011/03/18/business/global/18atomic.html
5.
http://oilprice.com/Latest-Energy-News/World-News/Indonesias-First-Nuclear-Power-
Plant-Delayed.html
6. http://newmdb.iaea.org/profiles.aspx?ByCountry=ID
7. http://www.nti.org/country-profiles/indonesia/
30
2.25 Itália
Atualmente não existem usinas nucleares em operação na Itália. O país já possuiu
quatro centrais em funcionamento, fechadas desde a década de 1990 devido ao término de sua
vida útil ou em razão de decisão popular (após acidente em Chernobyl), quando se iniciou o
processo de descomissionamento dessas, ainda em curso.
Em 2008 o país decidiu retomar seu programa nuclear, tendo sido aprovado no
Senado um pacote legislativo que objetivava selecionar sítios para a construção de novas
usinas, que deveriam gerar, até 2030, 25% da energia consumida na Itália. Visava, com isso,
minimizar a dependência de combustíveis fósseis em sua matriz energética. Contudo, após o
acidente japonês, a população votou, novamente, pela não utilização da energia nuclear,
temendo a ocorrência de acidentes, posto que o território italiano é propenso à ocorrência de
terremotos de expressiva magnitude.
Ainda, cabe mencionar que cerca de 10% da energia consumida na Itália é importada,
principalmente da França, que tem 74% de sua geração através de centrais nucleares.
1.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/Italy/Italy2011.htm
2. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/4033.htm
3. http://newmdb.iaea.org/profiles.aspx?ByCountry=IT
4. http://www.world-nuclear.org/info/inf101.html
5. http://ec.europa.eu/energy/energy_policy/doc/factsheets/mix/mix_it_en.pdf
6. http://ec.europa.eu/energy/demand/legislation/doc/neeap/italy_en.pdf
7. http://en.wikipedia.org/wiki/Nuclear_power_in_Italy
8. http://www.wmsym.org/archives/2001/66/66-6.pdf
9.
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&ved=0CGQQFj
AD&url=http%3A%2F%2Fciteseerx.ist.psu.edu%2Fviewdoc%2Fdownload%3Fdoi%3D10.1.
1.26.736%26rep%3Drep1%26type%3Dpdf&ei=KzwWUPPiFJS60QG9tID4Cg&usg=AFQjC
NH7ytq_FMPhvo7USTHQ0ltNn35DrA
10. http://www.climatesceptics.org/location/europe/italy
31
2.26 Japão
O Japão, com 50 reatores e capacidade instalada de 44.114 MW, possui o maior
parque nuclear da Ásia. Além desses, existem dois reatores em construção e nove desativados
permanentemente – incluindo os quatro que sofreram perda total em função do tsunami que
atingiu a Central Nuclear de Fukushima em 2011.
À época do referido acidente, alguns reatores estavam desligados devido às revisões
anuais previstas pelas leis japonesas. O governo ordenou, então, o desligamento de todos os
demais reatores, submetendo-os aos mesmos testes de estresse aos quais os reatores europeus
foram submetidos. Em novembro de 2011, as usinas nucleares em operação eram apenas
18,5% da capacidade nuclear do país e, em termos de geração de energia, representaram
apenas 9,4% de toda produção nacional, totalizando 6,73 TWh. Até julho de 2012, o Japão
havia religado apenas dois de seus reatores. Analistas acreditam que os testes poderiam ser
realizados com os reatores em operação e que o governo estaria usando a segurança como
questão política.
Embora reprocesse seus resíduos nucleares em usinas de reprocessamento na França
e na Inglaterra, o Japão está construindo sua própria central de processamento comercial em
Rokkasho-mura, na ilha de Honshu.
1. http://www.mofa.go.jp/
2. http://www.state.gov/p/eap/ci/ja/
3. http://www.nti.org/country-profiles/japan/
4. http://www.world-nuclear.org/info/inf79.html
5. http://www.enecho.meti.go.jp/english/index.htm
6. http://www.dw.de/dw/article/0,,16073830,00.html
7. http://www.oecd-nea.org/general/profiles/japan.html
8. http://www.oecd-nea.org/rwm/profiles/Japan_report_web.pdf
9. http://www.oecd-nea.org/rwm/profiles/Japan_profile_web.pdf
10. http://www.iaea.org/newscenter/focus/fukushima/status-reports.html
11.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/Japan/Japan2011.htm
32
2.27 Jordânia
O país está buscando a ajuda internacional para desenvolver um programa nuclear
pacífico. A Jordânia não possui, atualmente, quaisquer capacidades significativas no tocante à
aplicação de tal tecnologia em seu panorama energético. O país concluiu um acordo com a
Coreia do Sul em 2009 para a construção de um reator de pesquisa de 5MW alimentado por
19% de urânio de baixo enriquecimento, que deverá ser concluído até 2015.
1. http://www.nti.org/country-profiles/jordan/
2. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/3464.htm
3.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/Jordan/Jordan2011.ht
m
4. http://www.jnrc.gov.jo
5. http://theenergycollective.com/dan-yurman/86819/update-jordans-nuclear-program
6. http://www.greenprophet.com/2012/06/jordan-nuclear-plans/
33
2.28 México
Os mexicanos possuem apenas duas usinas em operação, as quais representam cerca
de 4% da energia gerada no país. No entanto, uma importante política governamental voltada
para a proteção do meio ambiente encaminha investimentos para o aumento da capacidade
instalada de geração elétrica dessas usinas. Estudos preveem a necessidade de construção de
mais 10 usinas, devendo a primeira ser operacionalizada até 2021.
1. http://newmdb.iaea.org/profiles.aspx?ByCountry=MX
2. http://www.sre.gob.mx/
3. http://www.cnsns.gob.mx/
4. http://www.sener.gob.mx/
5. http://energia-nuclear.net/es/situacion/energia_nuclear_mexico.html
6. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/35749.htm
7. http://www.world-nuclear.org/info/default.aspx?id=352&terms=mexico
8.
http://www.world-nuclear-
news.org/NP_Nuclear_and_wind_to_partner_for_Mexico_0203121.html
9. http://www.reuters.com/article/2010/05/12/us-mexico-nuclear-idUSTRE64B6CF20100512
10. http://www.worldpolicy.org/blog/2012/05/14/latin-america-nuclear-power-shaky-ground
11. http://www.cfe.gob.mx/Paginas/Home.aspx
12. http://www.inin.gob.mx/
13.
http://www.cnnexpansion.com/economia/2010/05/13/mexico-apostara-por-mas-energia-
nuclear
34
2.29 Níger
O Níger, um dos países mais pobres do mundo, é detentor do quarto maior depósito
de urânio do mundo, sendo o quinto maior extrator. A principal empresa atuante na extração é
a francesa AREVA. Contudo, empresas sul-coreanas tem manifestado interesse em fechar
parceria com o governo do Níger.
Os problemas ambientais causados pela exploração das minas e a diminuição na
demanda pelo urânio, decorrente do fechamento das usinas nucleares após o acidente de
Fukushima, são grandes problemas para o governo local, que ambiciona investimentos na
construção de uma central nuclear no país.
1. http://www.world-nuclear.org/info/inf110.html
2.
http://www.nigerdiaspora.net/index.php?option=com_content&view=article&id=3890:usinedenergie-nucleaire-au-niger-&catid=14:politique&Itemid=54
3. http://www.gouv.ne/
4.
http://www.areva.com/EN/operations-587/representation-exploration-and-mining-in-
niger.html
5.
http://www.panapress.com/Coreia-do-Sul-pronta-para-cooperar-com-Niger-em-energia-
nuclear--13-742627-17-lang2-index.html
6. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/5474.htm
35
2.30 Portugal
A nação lusitana não possui reator para fins de geração de energia nuclear, somente
um reator para fins investigatórios, sem planejamento de outras atividades envolvendo essa
fonte energética. Outra aplicação da energia atômica é o uso na medicina, como, por exemplo,
a radiologia e a medicina nuclear.
Embora não exista nenhuma pretensão em utilizar essa fonte energética, já houve
planos na década de 70 para a construção de uma usina nuclear com capacidade de gerar
8.000MW. Tais planos foram adiados desde a Revolução dos Cravos até 1995, quando foram
definitivamente abandonados.
Os eventuais resíduos existentes, produzidos pelo reator de investigação, são
armazenados nas próprias dependências do reator. Os demais resíduos, de radioatividade
intermediária, são armazenados em uma central nacional.
1. http://portuguese-american-journal.com/nuclear-power-rejected-%E2%80%93-portugal/
2.
http://ardent.mit.edu/real_options/Real_opts_portfolio%20applications/2006%20Set/Ponce%2
0de%20Ponce%20de%20Leon%20-%20Gas%20&%20Nuclear%20Portugal.pdf
3.
https://dspace.ist.utl.pt/bitstream/2295/787477/1/Lorenzo%20Cimarossa%20-
%20Model%20for%20Evaluation%20of%20Nuclear%20Energy%20Costs%20in%20Portuga
l.pdf
4. http://lfcacador.files.wordpress.com/2011/03/nuclear-resumo.pdf&ei=_HcVUOYho5jRAc0gLgK&usg=AFQjCNHWcDiWLb0opQw0EGF8AUjxC_g_OA
5. http://www.am-oeste.pt/_uploads/EnergiasRenovaveiseEnergiaNuclearemPortugal.pdf
6. http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2276668
7. http://luzligada.blogspot.com.br/2012/02/defender-nuclear-e-uma-uphill-battle.html
36
2.31 Reino Unido
O Reino Unido possui o parque nuclear mais antigo da Europa, com 17 usinas em
operação e 26 fechadas em função do fim de suas vidas úteis, totalizando uma capacidade
instalada de 11.442 MW. Em 2011, 18,8% (69,00 TWh) da energia elétrica do país foi gerada
a partir de usinas nucleares.
Como parte da política de redução de emissões de carbono vigente no país, o
governo prevê a construção de novas usinas que devem começar a operar até 2017,
substituindo as mais antigas em funcionamento e as que já foram fechadas. O apoio da
população britânica à construção dessas chega a 61%, vistas principalmente como forma de
prevenir as mudanças climáticas e garantir a segurança energética, evidenciando, assim, o
suporte elevado que a energia nuclear recebe no país.
O resíduo nuclear britânico é reprocessado nas usinas de reprocessamento de
Sellafield e o governo está negociando com a GE-Hitachi para utilizar a tecnologia do reator
Fat Breeder Prism na redução dos montantes de plutônio – que chegam a 80 toneladas e
continuam crescendo – utilizando-o como combustível MOX a partir de 2025.
1. http://www.decc.gov.uk/
2. http://www.fco.gov.uk/en/
3. http://www.state.gov/p/eur/ci/uk/
4. http://www.hse.gov.uk/nuclear/index.htm
5. http://www.world-nuclear.org/info/inf84.html
6. http://www.oecd-nea.org/general/profiles/uk.html
7. http://www.nti.org/country-profiles/united-kingdom/
8. http://newmdb.iaea.org/profiles.aspx?ByCountry=GB
9. http://www.oecd-nea.org/rwm/profiles/UK_report_web.pdf
10. http://www.oecd-nea.org/rwm/profiles/UK_profile_web.pdf
11. http://www.legislation.gov.uk/uksi/2002/1093/contents/made
12. http://www.nti.org/gsn/article/uk-highlights-data-protection-preventing-nuclear-terror/
13. http://www.opendemocracy.net/matthew-moran-matthew-cottee/nuclear-terrorism-shoulduk-be-concerned
14.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/UnitedKingdom/Unite
dKingdom2011.htm
37
2.32 Republica Tcheca
Atualmente, a República Tcheca é o terceiro maior exportador de energia da Europa
e possui oito reatores nucleares em funcionamento, sendo dois deles de pesquisa e os demais
responsáveis por 32,6% da energia produzida no país. Mesmo após o incidente na Central de
Fukushima, o governo segue firme com o plano de acrescer dois outros reatores à central de
Temelin, que só possui dois, apesar de projetada para quatro. Essa central destaca-se, também,
por dar origem a desentendimentos entre o país e a Áustria – não adepta à energia nuclear –
por estar próxima à fronteira dos dois países.
A destinação dos resíduos nucleares é de incumbência da Companhia de Energia
Tcheca (CEZ). Essa não acredita ser o reprocessamento viável economicamente e todo
resíduo é armazenado até que a responsabilidade seja transferida para a organização estatal
específica (RAWRA – Radioactive Waste Repository Authority). Em 2015, possivelmente, o
governo selecionará um local para construção de um depósito para armazenamento de lixo
nuclear de alta atividade.
Até 2060, espera-se que a energia nuclear seja responsável por 60% da produção de
energia do país. A expansão conta com amplo apoio popular (60%).
1. http://www.world-nuclear.org/info/inf90.html
2. http://www.mzv.cz/en/
3.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/CzechRepublic/Czech
Republic2011.htm
4. http://www.sujb.cz/en/
5. http://www.cez.cz/en/power-plants-and-environment/nuclear-power-plants.html
6. http://www.atividadesnucleares.com.br/materia.asp?id=1144
7. http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=33551
8. http://portuguese.ruvr.ru/2012_07_23/combustivel-nuclear-republica-checa/
38
2.33 Suécia
Com dez usinas em operação, a energia nuclear corresponde a 45% da geração total
de energia elétrica do país. Até o primeiro semestre de 2010, uma lei que proibia a construção
de novos reatores junto aos rios limitava a ampliação das usinas nucleares. A revogação desta,
em junho daquele ano, ampliou a possibilidade de construção de novas usinas. Mesmo com a
ocorrência dos acidentes de março de 2011, o governo pretende manter sua política nuclear,
de modo a repor os reatores, após o término de sua vida útil.
A Suécia importa a maior parte do seu combustível nuclear. No caso da usina de
Forsmark, este tem sido fornecido pelas seguintes empresas: Eurodif (França) 20%; Urenco
(Reino Unido) 60%; e Tenex (Rússia) 20%.
Tendo em vista que a usinas operam durante um longo período – entre 20 e 38 anos –
a questão dos resíduos é uma preocupação constante. O sítio de Östhammar, próximo a
central de Forsmark, foi escolhido pela empresa independente Svensk Kärnbränslehantering
AB - SKB para o depósito final de combustível irradiado, após uma competição entre cidades
que desejavam também sediar o depósito, contando com 80% de aceitação da população local.
A população foi incentivada a conhecer a área onde serão armazenados os resíduos, com
previsão de funcionamento a partir de 2023.
1. http://www.world-nuclear.org/info/inf42.html
2. http://en.wikipedia.org/wiki/Nuclear_power_in_Sweden
3. http://www.stimson.org/spotlight/nuclear-power-in-sweden/
4. http://www.muchissaidinjest.com/2011/03/29/nuclearsweden/
5. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142007000100018&script=sci_arttext
6. http://www.world-nuclear-news.org/NP-Nuclear_is_competitive_in_Sweden_says_report0710104.html
39
2. 34 Tanzânia
Até pouco tempo, não estava prevista a inserção da energia nuclear na matriz
energética da Tanzânia, ou mesmo o desenvolvimento tecnológico necessário para tanto.
Contudo, o país possui uma das maiores jazidas de urânio do globo, o que atrai empresas de
países como Rússia e Estados Unidos para extração de tal minério.
1. http://portuguese.ruvr.ru/2010/12/24/37640302.html
2. http://www.tanzania.go.tz/
3. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/3464.htm
4. http://www.taec.or.tz/
5. http://www.scidev.net/en/news/tanzania-turns-to-nuclear-power.html
40
2.35 Tunísia
Por ser extremamente dependente de combustíveis fósseis, a Tunísia planeja o
incremento de sua matriz energética com a adição da energia nuclear. Os planos do governo
do ex ditador Zine El Abidine Ben Ali eram de construir e operacionalizar duas usinas até
2019. No entanto, devido às instabilidades políticas decorrentes da primavera árabe, não há
informações concretas sobre o desenvolvimento desses projetos.
1. http://www.tunisie.gov.tn/index.php?lang=french
2. http://www.diplomatie.gov.tn/
3. http://www.cnstn.rnrt.tn/
4. http://www.tunisia-today.com/archives/46767
5.
http://www.tap.info.tn/fr/fr/politique/300-politique/28301-lintroduction-de-lenergie-
nucleaire-en-tunisie-nest-pas-du-ressort-de-laiea-dg-de-liaea.html
6. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/5439.htm
7. http://newmdb.iaea.org/profiles.aspx?ByCountry=TN
41
3 PAÍSES OBSERVADORES
3.1 Áustria
O país sede da AIEA não utiliza a energia nuclear em sua matriz energética. Uma
usina foi construída no final da década de 70, mas jamais entrou em operação devido a um
plebiscito em que a população (50,47%) rejeitou o uso desta fonte energética. Desde 1999, a
energia nuclear é constitucionalmente proibida na Áustria. Apesar disso, no campo de
pesquisa e desenvolvimento, a Áustria tem significativa relevância.
1. http://newmdb.iaea.org/profiles.aspx?ByCountry=AT
2. http://www.bmeia.gv.at/en/foreign-ministry.html
3. http://ati.tuwien.ac.at/startpage/EN/
4. http://www.euronuclear.org/e-news/e-news-18/austria.htm
5. http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/3165.htm
6.
http://www.praguepost.com/business/9422-austria-to-ban-import-of-nuclear-fueled-
energy.html
7. http://cleantechnica.com/2009/07/25/austrian-nuclear-power-station-converts-to-100-solarenergy/
42
3.2 Finlândia
Com quatro usinas em operação, a geração nuclear corresponde a 31,58% da
produção energética do país. Em 2002, após análises detalhadas e participação favorável da
população, a Finlândia optou pela construção de sua quinta usina nuclear, com previsão de
operação em 2014, utilizando o novo tipo de reator EPR (European Pressurised Water
Reactor). A tecnologia nuclear possui uma boa reputação com a população nacional.
Após os acidentes no Japão, a Finlândia submeteu suas usinas aos testes de estresse
exigidos pela União Europeia, sem grandes modificações a serem feitas. Indo de encontro à
precaução mundial, o país anunciou o aumento da potência da usina de Olkiluoto II, além de
convidar empresas a propor a construção de um novo reator menos de quatro meses após os
acidentes.
Em 2001, o parlamento finlandês aprovou o projeto de deposito subterrâneo
profundo, para o armazenamento definitivo dos resíduos oriundos de suas usinas. Atualmente,
os sítios de Olkiluoto e Loviisa recebem os resíduos de baixa e média radioatividade.
1. http://www.world-nuclear.org/info/inf76.html
2. http://www.tem.fi/index.phtml?l=en&s=186
3. https://www.oecd-nea.org/general/profiles/finland.html
4. http://en.gtk.fi/research/program/energy/waste/index.html
5. http://www.tem.fi/files/30820/250811_Nuclear_web.pdf
6.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/Finland/Finland2011.
htm
43
3.3 Irã
O único reator nuclear do país – Busherh –, em operação desde setembro de 2011, é
administrado pela Rússia devido à inexperiência do governo iraniano. Planeja-se a construção
de outras cinco unidades nucleares nos próximos anos e essa expansão conta com o apoio de
90% da população.
Embora o programa nuclear iraniano seja fortemente questionado pela comunidade
internacional, o país, que não é signatário do Tratado de Não Proliferação, alega que todo seu
urânio é enriquecido apenas a 5%, muito aquém dos 90% necessários à produção de bombas.
Dentre os pontos interessantes relacionados ao país, é possível citar: suas constantes
negativas às inspeções da AIEA, o que, de certa forma, aumenta a desconfiança internacional;
e as sete resoluções do Conselho de Segurança em relação ao programa nuclear iraniano2, três
delas contendo forte caráter sancionatório.
1. http://www.aeoi.org.ir/portal/Home/Default.aspx?CategoryID=b75076ee-c700-4709-87b1e64579180d14
2. http://www.world-nuclear.org/info/inf119_nucleariran.html
3. http://www.mfa.gov.ir/Default.aspx?lang=en
4.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/Iran,IslamicRepublico
f/Iran,IslamicRepublicof2011.htm
5. http://www.iaea.org/newscenter/focus/iaeairan/index.shtml
6. http://www.nti.org/country-profiles/iran/
7.
http://topics.nytimes.com/top/news/international/countriesandterritories/iran/nuclear_program
/index.html
8.
http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/07/virus-no-programa-nuclear-do-ira-toca-
musica-do-acdc.html
9.
http://www.rodrigovianna.com.br/outras-palavras/potencias-nao-dao-alternativas-ao-
ira.html
2
Ver Resoluções 1696 (31/07/2006), 1737 (23/12/2006), 1747 (24/03/2007), 1803 (03/03/2008), 1835
(27/09/2008), 1929 (09/06/2010) e 1984 (08/06/2011).
44
3.4 Paquistão
O Paquistão possui três usinas em operação e uma em construção, o que corresponde
a 2% da geração de energia do país. O país não é signatário do TNP e os atritos com a Índia
levaram o país a desenvolver um programa de armamento nuclear independente do civil de
geração de energia, além de elevar, obviamente, os riscos de um conflito nuclear.
O acidente de Fukushima não abalou os planos paquistaneses, tanto é que dois meses
depois do desastre foi iniciada a construção da usina de Chashma, que pode entrar em
operação já em 2015. Mesmo possuindo uma pequena usina de enriquecimento de urânio,
todo o combustível paquistanês é importado da China.
Não há planos de armazenamento/reprocessamento em longo prazo para os rejeitos.
Atualmente estes são armazenados em piscinas dentro das próprias usinas. Um Repositório
Nacional para resíduos de níveis baixo e intermediário de radioatividade deve entrar em
funcionamento em 2015.
1. http://www.world-nuclear.org/info/inf108.html
2. http://www.pnra.org/NSAP%20Seminar/Presentations/Session-1/PNRA2011_PAEC.pdf
3. http://www.paec.gov.pk/
4. http://www.stimson.org/summaries/role-of-nuclear-energy-in-pakistans-future-energy-mix/
5. http://oilprice.com/Alternative-Energy/Nuclear-Power/Pakistan-Chooses-Nuclear-Energyover-Climate-Change-in-New-Budget.html
6. http://www.nti.org/country-profiles/pakistan/
45
3.5 Ucrânia
Apesar de ter sido fortemente afetada pelo acidente em Chernobyl IV em 1986, o
país, como um dos maiores dependentes europeus de energia nuclear – seus 15 reatores em
operação produzem 48,11% de toda energia –, planeja construir 22 novas unidades, sendo
nove delas destinadas a repor antigos reatores a serem descomissionados até 2035. O país
destaca-se ainda por seu elevado consumo energético: os ucranianos consomem duas vezes
mais energia do que os alemães, por exemplo.
A Ucrânia não reprocessa seus resíduos nucleares, que são armazenados nas
proximidades dos reatores. Ademais, apesar de ter feito parte da União Soviética, foi um dos
países que decidiu assinar o TNP e devolver seu arsenal nuclear a Rússia, país de onde obtém
combustível e tecnologia para a manutenção de suas usinas.
1. http://www.world-nuclear.org/info/inf46.html
2.
http://www-
pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/CNPP2011_CD/countryprofiles/Ukraine/Ukraine2011.
htm
3. http://www.mfa.gov.ua/en
4. http://www.nti.org/country-profiles/ukraine/
5. http://country-facts.com/pt/country/europe/143-ukraine/3929-ukraine-energy.html
6. http://bankwatch.org/our-work/projects/nuclear-power-plant-safety-upgrades-ukraine
7. http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/4948976.stm
8.
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/ucrania+defende+energia+nuclear+25+anos+apos+ch
ernobyl/n1300098237053.html
9.
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI196159-17770,00-
UCRANIA+ABRE+AREA+DE+CHERNOBYL+PARA+TURISMO.html
10.
http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/ucrania-reclama-falta-de-
financiamento-para-desativar-chernobyl
11. http://www.youtube.com/watch?v=iaYkMFDYptM
46
4. ORGANISMOS ESPECIALIZADOS
4.1 Associação Nuclear Mundial
A Associação Nuclear Mundial – WNA 3 – é uma organização internacional que
promove a energia nuclear e fornece suporte às várias empresas que integram a indústria
nuclear global através de quatro premissas básicas: promover um fórum global para o
compartilhamento de conhecimentos relacionados ao desenvolvimento industrial; fortalecer as
capacidades operacionais da indústria nuclear através da promoção das melhores práticas, em
âmbito internacional; falar, com a autoridade que lhe compete, pela indústria nuclear em
fóruns internacionais (Agência Internacional de Energia Atômica; Agência de Energia
Nuclear 4 ; fóruns da Organização das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável e
mudanças climáticas; e deliberações da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento
Econômico e da Comissão OSPAR 5 sobre proteção radiológica); e aprimorar a política
internacional e o ambiente público no qual a indústria opera.
Juntos, seus membros são responsáveis por (i) praticamente toda a extração,
conversão, enriquecimento e fabricação de combustível do urânio no mundo; (ii) todos os
fornecedores mundiais de reatores; (iii) grandes companhias de engenharia nuclear,
construção de instalações nucleares e gerenciamento de resíduos nucleares; e (iv) cerca de
85% da geração mundial de energia nuclear. Há ainda membros que fornecem serviços nas
áreas de transporte, direito, seguro, corretagem, análise industrial e finanças voltadas às
necessidades da indústria nuclear.
1. http://www.oecd.org/
2. http://www.ospar.org/
3. http://www.oecd-nea.org/
4. http://www.world-nuclear.org/
5. http://www.world-nuclear-news.org/
6. http://www.world-nuclear.org/uploadedFiles/WNA_Brochure_(4_Pillars).pdf
3
Sigla do nome oficial da organização em inglês: World Nuclear Association.
Em inglês: Nuclear Energy Agency (NEA).
5
Convenção Para a Proteção do Meio Marinho do Atlântico Nordeste.
4
47
4.2 Comunidade Europeia de Energia Atômica
A EURATOM – Comunidade Europeia de Energia Atômica – foi criada em 25 de
março de 1957, juntamente com a Comunidade Econômica Europeia (que veio a se tornar
União Europeia), através do Tratado de Roma. Possui natureza legal distinta da União
Europeia, mas foi enquadrada nas instituições executivas desta e é governada por seus
Estados Membros.
O objetivo precípuo da EURATOM é o de coordenar os programas de pesquisa e
desenvolvimento da tecnologia nuclear pacífica de seus Estados Membros, atualmente os
auxiliando nas áreas de pesquisa, infraestrutura e financiamento da geração nuclear. A
EURATOM Supply Agency foi criada especialmente para garantir a distribuição equitativa de
suprimentos e combustível nuclear. A EURATOM tem assumido, ainda, o importante papel
de colaborar com os países no intuito de promover a segurança nas instalações nucleares,
buscando estabelecer normas de segurança uniformes entre estes.
1. http://ec.europa.eu/energy/nuclear/euratom/euratom_en.htm
2. http://europa.eu/agencies/euratom_agencies/index_en.htm
3. http://ec.europa.eu/euratom/index.html
4. http://www.fd.unl.pt/docentes_docs/ma/jlcv_ma_12585.pdf
5. http://ftp.infoeuropa.eurocid.pt/database/000044001-000045000/000044198_2.pdf
http://ec.europa.eu/energy/strategies/2008/doc/2008_11_ser2/nuclear_illustrative_programme
_annexe1.pdf
6. http://ec.europa.eu/research/energy/euratom/index_en.cfm

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