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CAMPUS EURO-AFRICANO DE COOPERAÇÃO CULTURAL. 22-26 junho 2009
Guia do Campus
CAMPUS
EURO-AFRICANO
DE COOPERAÇÃO
CULTURAL
22-26 de junho de 2009. Maputo, Moçambique
Contenido
4
Introdução
5
Programa
15
Oradores
29
Informação útil
Caros participantes,
Sejam bem-vindos à Cidade de Maputo e à reunião do
Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural!
Desejo-vos uma boa estadia na nossa bela Capital, a Cidade das Acácias,
a Pérola do Índico. Formulo votos cordiais de um encontro coroado de êxito,
caracterizado por uma activa troca de experiências, frutuosas reflexões e reforço
de iniciativas conducentes à efectiva cooperação político-cultural Euro-Africana,
na perspectiva de exploração da Cultura para o desenvolvimento sustentável,
viabilização de direitos humanos, fortalecimento de democracia e combate
à de pobreza absoluta em que resoluta e arduamente nos empenhamos.
Espero, pois, que durante os cinco dias do encontro do Campus (de 22 a 26 de
Junho de 2009) desfrutem da riqueza de conhecimentos e experiências que a
reunião nos proporcionará, bem como da hospitalidade e amizade caractecterísticas
de moçambicanas e moçambicanos, em especial, de munícipes de Maputo.
Sintam-se confortáveis em Maputo como se estivessem nas vossas próprias casas.
Maputo, 19 de Maio de 2009
David Simango
Presidente do Conselho Municipal de Maputo
Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus 1
Caríssimos participantes ao Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural
A África e a Europa possuem uma longa experiência de cooperação no domínio
da cultura, promovendo a dimensão cultural do desenvolvimento e o diálogo intercultural. No entanto, este é o 1º Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural em
África e que se realiza no nosso belo Moçambique. Este facto, constitui motivo de
muito orgulho, honra e responsabilidade para o Povo e Governo moçambicano.
O nosso país é dos mais diversificados do mundo, onde os pilares da cultura se
assentam sobre um substrato plural (multi-étnico, multilingue, enfim multicultural)
autóctone. Mais tarde, Moçambique foi e é um dos principais pontos de cruzamento
de rotas de pessoas e culturas de todo o mundo, cujos vestígios prevalecem e
se incorporam progressivamente, nas expressões da nossa moçambicanidade,
fazendo do nosso país, um lugar de valor cultural, histórico e social excepcional.
É essa rica diversidade que os moçambicanos promovem e partilham
como os povos do mundo, como vector de fortalecimento da Nação
Moçambicana, da compreensão mútua e tolerância, bem como de
desenvolvimento. Foi nessa perspectiva que realizamos neste mês
de Maio, a II Conferencia Nacional sobre Cultura, sob o lema: Cultura
moçambicana, chave para o desenvolvimento sustentável.
A inscrição da Ilha de Moçambique (1991), do Nyau e Timbila (2005),
na lista do Património da Humanidade – UNESCO, testemunha o
reconhecimento do apego dos moçambicanos em prol da cultura, e a nossa
política de abertura às culturas e civilizações dos povos do mundo.
É este o Povo e sua Pátria Amada que vos acolhem para este evento
histórico, fazendo o seu melhor para a criação de um ambiente propício
para o sucesso deste Campus, do qual se esperam consensos e
deliberações que fortaleçam a cooperação entre os nossos Povos, Estados,
e Continentes. Fazemos votos de boa estadia e bom trabalho.
Tudo pela Cultura.
Maputo, 28 de Maio de 2009
Aires Bonifácio Baptista Ali
Ministro da Educação e Cultura
2 Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus
Destinguidos participantes,
Ao longo dos últimos anos, Espanha adquiriu um forte compromisso
com o desenvolvimento de África e da sua cultura. Isto ficou reflectido
nos diferentes documentos programáticos, entre os quais destaca o
Plano Director da Cooperação Espanhola e o Plano África 2009-2011,
traduzindo-se num importante incremento da ajuda ao desenvolvimento
espanhol no Continente, fundamentalmente na África Sub-saariana.
Este compromisso com a cooperação cultural hispano-africana ficou recolhido
na Estratégia “Cultura e Desenvolvimento”, desenhada e implementada pela
Direcção Geral de Relações Culturais e Científicas da Agência Espanhola
de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID). O papel
das Industrias Culturais como motor económico global, a vontade de
contemplar os Direitos Culturais desde a perspectiva dos Direitos Humanos e
a necessidade de apoiar o desenho de Políticas Culturais públicas por parte
dos países africanos surgem como principais eixos desta Estratégia.
É neste contexto que se celebra o I Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural
na cidade de Maputo, organizado conjuntamente pela Fundação Interarts e OCPA,
e que conta com todo o apoio e compromisso do Governo Moçambicano. Por sua
parte, a AECID quere expressar com o seu patrocínio a importância que concede
Espanha ao papel da Cultura como motor de desenvolvimento dos povos.
Para Espanha é um enorme motivo de satisfação poder assistir a este I Campus
em Moçambique, precisamente após a recente celebração do trigéssimo
aniversário das relações diplomáticas entre ambos países, acontecimento que
permitiu não só sublinhar os laços de profunda amizade e reconhecimento
que nos unem, mas também reiterar o desejo de continuar a reforçar e a
aprofundar, nos anos vindouros, essa relação de respeito e compromisso
mútuo, aproximando e descubrindo as suas múltiples realidades culturais.
Não nos cabe nenhuma dúvida de que este I Campus alcançará os seus principais
objectivos e será todo um éxito, permitindo o intercâmbio de ideias e a promoção
do conhecimento e enriquecimento mútuos, ao mesmo tempo que se exploram as
grandes potencialidades da cultura na sua contribuição para o desenvolvimento.
Maputo, 15 de Junho de 2009
Juan Manuel Molina Lamothe
Embaixador da Espanha em Moçambique
Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus 3
Introdução
Este documento apresenta o programa do Campus Euro-Africano
de Cooperação Cultural, que terá lugar de 22 a 26 de Junho de
2009 no Centro de Conferências Joaquim Chissano.
O Campus visa proporcionar um espaço de encontro, formação e
intercâmbio onde os agentes culturais de África e Europa possam
reflectir, transferir conhecimentos, trocar experiências e estabelecer
iniciativas conjuntas na área de cooperação cultural, no contexto mais
lato da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável.
O evento foi concebido pela Fundação Interarts e pelo Observatório de Políticas
Culturais em África (OCPA), no quadro de um programa de cooperação cultural
iniciado em 2003 que envolve pesquisa, sensibilização, formação e actividades
de rede. Ambas organizações partilham o desiderato de uma maior integração
de elementos culturais em estratégias de desenvolvimento e promovem a
transferência de práticas e conhecimentos no campo de política cultural.
O Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural pretende basear-se em
outras iniciativas relevantes e envolver outros parceiros e organizações com
mesmos objectivos para garantir a pertinência e efectividade do evento. A este
respeito, desde 2007 foram levadas a cabo várias actividades preparatórias. .
O projecto é organizado em parceria com a Agência Espanhola de Cooperação
Internacional para o Desenvolvimento (AECID) bem como pelo Município de
Maputo e pelo Ministério da Educação e Cultura da República de Moçambique.
Outros patrocinadores do Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural são
a Fundação Calouste Gulbenkian, a Africalia e a Agenda 21 da cultura.
Salvo anotação em contrário, as sessões terão lugar no:
Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano.
Av. da Marginal 51. Maputo.
A sessão da Sexta-feira dia 26 de Junho terá lugar na.
Sala Nobre. Conselho Municipal.
Praça da Independência. Maputo.
4 Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus
Programa
Domingo, 21 de Junho
Segunda-feira, 22 de Junho
Noite
Manhã
18.30 Apresentação de número de dança:
“Flamenco e poesia”, pela Compañía
de Danza María Pagés.
O poema de José Saramago Ergue uma
rosa inspirou María Pagés a conceber este
número, em que traduz o ritmo da poesia na
dança. Os ritmos de músicos de flamenco e
as palavras de vários poetas de renome como
Federico García Lorca e José Saramago são
maravilhosamente conjugados em palco.
8.30 Início do Registo.
Centro Cultural da Universidade
Eduardo Mondlane.
9.00 Cerimónia de Abertura. Discursos de:
Sua Excelência David Simango, Presidente
do Conselho Municipal de Maputo.
Sua Excelência Rosa Manuel da Silva,
Governadora da Cidade de Maputo.
Sua Excelência Juan Manuel Molina Lamothe,
Embaixador de Espanha em Moçambique.
Sr. Antonio Nicolau Martí, Director de
Relações Culturais e Científicas da Agência
Espanhola de Cooperação Internacional
para o Desenvolvimento, (AECID).
Sra. Angeline Kamba, Membro Sénior do
Conselho de Administração do Observatório
de Políticas Culturais em África (OCPA), em
nome do Sr. Pierre Dandjinou, PCA do OCPA.
Sr. Eduard Miralles, Presidente do
Conselho de Administração da Interarts.
Sua Excelência Aires Bonifácio Baptista Ali,
Ministro da Educação e Cultura, Moçambique.
Discurso de Abertura.
10.45 Lanche.
11.15 Apresentação dos objectivos e da
metodologia do Campus, por Mercedes
Giovinazzo, Directora da Interarts; e Lupwishi
Mbuyamba, Director Executivo do OCPA.
11.45 Apresentação de comunicações sobre
os antecedentes do Campus.
As “comunicações sobre os antecedentes”,
preparadas por 4 peritos internacionais,
apresentam os desafios da cooperação cultural
africana. Os autores irão apresentar um breve
resumo das principais questões e conclusões.
Mercedes Giovinazzo, Administradora, Interarts.
Yacouba Konaté, Professor e crítico de arte,
Universidade de Abidjan, Costa do Marfim.
Lupwishi Mbuyamba, Director Executivo, OCPA.
Raymond Weber, Professor no Collège
d’Europa em Bruges e Presidente de “Culture
et Développement”, França, Luxemburgo.
12.45 Intervalo para o almoço.
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Tarde
14.15 Apresentação dos resultados da 2ª Conferência
Nacional sobre Cultura em Moçambique.
A 2ª Conferência Nacional sobre Cultura em
Moçambique, organizada pelo Ministério da
Educação e Cultura teve lugar do 14 ao 16 de
Maio 18 a 22 de Maio de 2009. Os principais
resultados e conclusões do evento serão
apresentados por Domingos do Rosário Artur,
Director Nacional da Cultura do Ministério
da Educação e Cultura de Moçambique.
15.00 Workshops. Serão realizadas quatro sessões
em simultâneo, como explicado abaixo.
Workshop 1: Património tangível e intangível.
Este workshop irá analisar as existentes ameaças
contra a preservação do património cultural,
problemas pendentes (incluindo o retorno e
restituição de obras de arte), oportunidades para
a cooperação cultural euro-africana nesta área, a
relação entre património tangível e intangível bem
como outros assuntos de interesse na agenda
do Campus, como o desenvolvimento local.
Nicolette du Plessis, Presidente de Art
Moves Africa; e consultora de projectos de
desenvolvimento cultural, África do Sul.
Mr Chris Kabwato, Director, Highway
Africa; e Editor / Chefe da Redacção,
Zimbabwe in Pictures.
Workshop 3: Cultura e Educação.
Este workshop visará, sobretudo, explorar a
integração das agendas da educação e cultura no
espaço euro-africano, para identificar potenciais
áreas de cooperação entre África e Europa,
tomando, ao mesmo tempo, em consideração,
a sua contribuição para o desenvolvimento
humano em África. Considerando a amplitude
do tópico, as sessões irão, sobretudo, abordar
a integração da cultura na educação formal
(educação artística e cultural nas escolas) e
o papel de instituições culturais na educação
informal (incluindo actividade de museus, centros
de arte e organizações de produção de arte).
Far-se-á, também, referência à contribuição de
programas educacionais para objectivos mais
amplos de desenvolvimento humano como a
diversidade cultural e o combate ao HIV-SIDA.
Coordenado por Sandra Federici (Chefe da
Redacção, Africa e Mediterraneo), Andrea
Marchesini Reggiani (Gestor de Relações
Públicas, The Courier ACP) e Jordi Baltà
(Coordenador de Projecto, Interarts).
Coordenado por Alain Godonou (Director
Geral, École du Patrimoine Africain, Benim).
Os principais oradores são:
Solange Macamo, Directora Nacional
Adjunta da Cultura, Ministério da
Educação e Cultura, Moçambique.
Armindo Ngunga, Director do Centro de
Estudos Africanos, Universidade Eduardo
Mondlane, Maputo, Moçambique.
Workshop 2: Cultura e Media.
Coordenado por Bjorn Maes (Africalia, Bélgica)
e Peter Rorvik (Centro de Artes Criativas,
Universidade de KwaZulu-Natal, África do Sul).
Os principais oradores são:
Paul Brickhill, Director, Book Café, Johanesburgo
e Harare; e Director, African Synergy.
Jean-Marc Matwaki Mofelele, Jornalista e
coordenador geral de programação, Rádio Okapi,
Kinshasa, República Democrática do Congo.
Augustin Hatar, Professor Sénior da Escola
de Jornalismo e Comunicação Social,
Universidade de Dar es Salaam, Tanzania .
Joshua Ogada, Editor, Links and
Resources, Pambazuka News.
Olivier Barlet, Editor de Desenvolvimento
Internet, Africultures.
Os principais oradores são:
Simão Mucavele, Vereador para
Educação, Cultura e Acção Social,
Conselho Municipal de Maputo .
Ana Muñoz, Chefe da Unidade de Cultura
e Desenvolvimento, Direcção Geral para
Relações Culturais e Científicas, Agência
Espanhola de Cooperação Internacional
para o Desenvolvimento (AECID).
Gemma Carbó, Coordenadora de Projecto,
Cátedra da UNESCO sobre Políticas
Culturais e Cooperação, Universidade
de Girona (UdG), Espanha.
Dag Franzen, Director Executivo, Music
Crossroads International (MCI).
Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus 7
Workshop 4: Pesquisa.
O workshop irá identificar áreas que constituem
uma preocupação partilhada que podem gerar
uma agenda de pesquisa para cooperação cultural
euro-africana mas também dedicar particular
atenção ao papel das universidades, ao estado de
sistemas de informação cultural e aos indicadores
culturais. O workshop irá passar em revista a
experiência adquirida em termos de cooperação
para a pesquisa entre parceiros europeus e
africanos. Tentará, igualmente, identificar assuntos
prioritários comuns e estabelecer um quadro de
médio prazo para a implementação, numa parceria
euro-africana, de alguns projectos de pesquisa (4
ou 5) sobre problemas pontuais de política cultural
e desenvolvimento cultural como diversidade
cultural e diálogo intercultural, cultura e migração,
turismo cultural, indústrias criativas, cultura e novas
tecnologias (como tema de pesquisa e ferramenta
para pesquisa e comunicação), mobilidade de
artistas ou qualquer outro tópico sobre o qual os
participantes queiram trabalhar em conjunto.
Coordenado por Sr. Máté Kovács (Coordenador
de Pesquisa, Observatório de Políticas
Culturais em África (OCPA)) e Sra. Ana Žuvela
(Directora Adjunta, Culturelink, Croácia).
Os principais oradores são:
Charles Binam Bikoï, Secretário Executivo,
Centre Régional de Recherche et de
Documentation sur les Traditions Orales et
pour le Développement des Langues Africaines
(CERDOTOLA), Yaoundé, Camarões.
Paul Nchoji Nkwi, Centre for
Applied Social Science Research and
Training, Yaoundé, Camarões.
Fernando Dava, Director, Arquivo do
Património Cultural (ARPAC), Maputo.
Nicola Mullenger, Marketing e Comunicação,
LabforCulture, Países Baixos.
17.00 Fim dos workshops.
Terça-feira, 23 de Junho
Manhã
9.00 Sessão plenária: Cooperação Cultural
ente África e Europa num Mundo
Globalizado – tendências e desafios.
Esta sessão irá abordar o actual estado da
cooperação cultural euro-africana, com uma
atenção particular para os seus agentes,
abordagens dominantes e desafios. Neste
contexto, a cooperação cultural inclui uma
vasta gama de actividades, desde redes
artísticas, passando por cooperação nas áreas
de formação, mobilidade e informação, à
cooperação formal entre autoridades públicas.
Serão feitas contribuições por relevantes
pensadores e decisores nessas áreas. O
painel irá analisar as actuais tendências e
práticas relevantes e apreciará a viabilidade
da concepção de abordagens novas, mais
equilibradas e éticas para a cooperação
cultural. A potencial contribuição do Campus,
como um fórum multilateral, na substituição de
tradicionais relações bilaterais também poderá
ser debatida. Sendo uma das sessões iniciais
do Campus, espera-se que levante questões a
serem abordadas em subsequentes debates.
Oradores:
Manuel Bagorro, Fundador e Director
Artístico, Festival Internacional de
Artes de Harare, Zimbabwe.
Olivier Barlet, Editor de Desenvolvimento
de Internet, Africultures, França.
Ilona Kish, Secretária-Geral,
Culture Action Europa.
Moderado por: Yacouba Konaté,
Professor e crítico de arte, Universidade
de Abidjan, Costa do Marfim.
Yacouba Konaté, Professor e crítico de arte,
Universidade de Abidjan, Costa do Marfim.
Noite
10.30 Lanche.
18.30 Inauguração da Exposição ‘30 Anos
da Cooperação Espanhola em
Moçambique’, seguido de um cocktail.
Organizado pela Agência Espanhola de
Cooperação Internacional para o Desenvolvimento
(AECID) e o Ministério da Educação e
Cultura da República de Moçambique.
11.00 Sessão plenária: Um olhar às Estratégias
de Cultura e Desenvolvimento em África.
Esta sessão irá envolver organizações
internacionais, agências de desenvolvimento
e autoridades públicas que operam na
área de política cultural e estratégias de
desenvolvimento em África. Visará identificar
boas práticas existentes, áreas de interesse
comum e potenciais sinergias entre as áreas
Fortaleza de Maputo.
8 Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus
cultural e de desenvolvimento. Irá explorar
as existentes pontes entre desenvolvimento
cultural e estratégias de redução da pobreza,
inclusão social, desenvolvimento ambiental e
sustentável, em termos de advocacia, concepção
e avaliação de políticas. Será igualmente debatido
o reconhecimento da dimensão cultural em
estratégias abrangentes de desenvolvimento
em África bem como o actual estágio de
financiamento para artes e cultura em África.
Oradores:
União Africana.
Giorgio Ficcarelli, Especialista de Cultura
e Desenvolvimento, DG Desenvolvimento e
Relações com Países ACP, Comissão Europeia.
Antonio Nicolau Martí, Director Cultural
e de Relações Cientificas, Agência
Espanhola de Cooperação Internacional
para o Desenvolvimento (AECID).
Chirikure Chirikure, poeta e
representante de HIVOS. Zimbabwe.
intercâmbio e diálogo cultural entre países, e este
evento especial de Maputo no CCFM é realizado
conjuntamente com o Campus Euro-Africano de
Cooperação Cultural, com apoio do Conselho
de Arte Pro-Helvetia da Suíça e da Agência
Suíça para o Desenvolvimento e Cooperação.
Esta Noite de Poetry Africa envolverá Chirikure
Chirikure (Zimbabwe), Pedro Espi-Sanchez
(Espanha / África do Sul), Ewok (África do Sul),
Madosini (África do Sul), Kama Sywor Kamanda
(República Democrática do Congo), Lebo Mashile
(África do Sul), Pitika Ntuli (África do Sul), Paco
Sininho (Moçambique) e Tania Tomé (Moçambique).
Centro Cultural Franco-Moçambicano
(CCFM), Maputo.
Moderado por: Renato Matusse, Assessor
do Presidente da República, Moçambique.
12.30 Intervalo para o almoço.
Almoço / Tarde
14.00 Apresentações de Projectos.
Incluindo apresentações de:
William Ramsay, Global Music
Academy, Alemanha.
Andrea Marchesini Reggiani, The Courier ACP.
Papa Mbaye Sene, Opera du Sahel.
15.00 Workshops.
Segunda sessão dos workshops
iniciados no dia anterior.
Workshop 1: Património tangível e intangível.
Workshop 2: Cultura e Media.
Workshop 3: Cultura e Educação.
Workshop 4: Pesquisa.
17.00 Fim dos workshops.
Noite
20.00 Noite de Poetry Africa em Maputo.
Poetry Africa é um festival de poetas que decorre
durante toda uma semana organizado pelo Centro
de Artes Criativas (Universidade de KwaZuluNatal) de Durban, África do Sul. Um dos principais
enfoques do festival é o desenvolvimento de
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Quarta-feira, 24 de Junho
Manhã
9.00 Sessão plenária: O Lugar da Diversidade
Cultural na Cooperação Cultural Euro-Africana.
Esta sessão irá analisar as diversas implicações
da diversidade cultural nos actuais contextos
europeu e africano – da diversidade de
identidades culturais à diversidade de expressões
culturais, incluindo formas tradicionais e
contemporâneas. Explorará a conotação positiva
da diversidade cultural, conjuntamente com o uso
incorrecto que, de vez em quando é feito do termo
(ex: diversidade cultural como fonte de conflito). À
luz da implementação da Convenção da UNESCO
sobre Protecção e Promoção da Diversidade
de Expressões Culturais, serão apresentadas
as estratégias e os programas relevantes que
foram ou poderiam ser desenvolvidos como
resultado da referida Convenção bem como
as dificuldades enfrentadas nesse processo.
Oradores:
Mojisola Okuribido-Seriki, Especialista
de Programa para Cultura, Accra
Cluster Office, UNESCO
Christine M. Merkel, Chefe da
Divisão para Cultura e Comunicação,
Comissão Alemã para a UNESCO.
Cheick Oumar Sissoko, Realizador
Cinematográfico e ex-Ministro da Cultura do Mali.
Moderado por: Korkor Amarteifio,
Directora Associada, Institute of
Music and Development, Gana.
Korkor Amarteifio, Directora Associada,
objecto de análise. Entre as questões relevantes
realça-se, também, a potencial contribuição
de artistas e organizações culturais para a
compreensão mútua num contexto de migração.
Oradores:
Eugene Campbell, Professor,
Universidade do Botswana.
Christian Kravagna, Professor Catedrático,
Estudos Pós-coloniais, Akademie der
bildenden Künste, Viena, Áustria.
Simão Souindoula, Vice-Presidente do
Comité Científico Internacional do Projecto
A Rota dos Escravos, UNESCO; e Assessor
no Ministério da Cultura de Angola.
Moderado por: Benigna Zimba, Chefe do
Departamento de História, Universidade
Eduardo Mondlane, Moçambique.
Benigna Zimba, Chefe do Departamento
de História, Universidade Eduardo
Mondlane, Moçambique.
12.30 Intervalo para o almoço.
Almoço / Tarde
14.00 Apresentações de Projectos.
Incluindo apresentações de:
Oriol Freixa-Matalonga, MDG Achievement
Fund Trust-in-Fund, UNESCO.
Anthony Duke, Celebrate Africa – Festivals
in Africa.
Rui Manuel dos Santos, Fundação para o
Desenvolvimento da Comunidade, Moçambique.
15.00 Workshops. Serão realizadas quatro sessões em
simultâneo, como explicado na seguinte página.
Institute of Music and Development, Gana.
10.30 Lanche.
11.00 Sessão plenária: Migração e Cultura
no contexto Euro-Africano.
Esta sessão irá abordar o impacto histórico
na cultura de fluxos migratórios de e para
África e Europa. Em particular, explorar-se-á
o efeito das migrações e do intercâmbio
cultural na moldagem de expressões culturais,
a configuração contemporânea de culturas
africanas e europeias (diálogo intercultural
ao longo da História, diásporas, etc.) e os
actuais desafios resultantes da migração
contemporânea. Neste contexto, ambos fluxos
migratórios dentro de e entre continentes serão
10 Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus
Workshop 5: Cultura e desenvolvimento local.
O workshop será um ponto de encontro de
actores culturais locais em África e na Europa,
para análise do papel actual da cultura em
estratégias de desenvolvimento local em
África, troca de experiência, transferência de
conhecimentos e reflexão sobre o papel da cultura
no desenvolvimento local bem como debate
de eventuais iniciativas conjuntas na área de
cooperação entre cidades ou a nível multilateral.
De entre os tópicos que serão analisados
encontram-se políticas culturais locais bem
sucedidas em cidades africanas (estudos de
caso de Maputo e Kampala); o equilíbrio entre
“cultura e criatividade como recursos para o
desenvolvimento económico local e regional”
(o paradigma da “instrumentalização”) vs
políticas culturais locais baseadas em valores
intrínsecos da cultura (o paradigma de direitos
culturais: ritualidade, diversidade, pluralismo,
diálogo intercultural, memórias, criatividade
das massas); governação cultural a nível local,
contribuição de projectos culturais de cidades
para o emprego, crescimento económico e
regeneração urbana; métodos e ferramentas
para a concepção e implementação de políticas
culturais locais sustentáveis; programas ou
políticas nacionais para a cultura que apoiam
políticas culturais de cidades; exemplos de
sucesso de cooperação entre cidades africanas e
europeias; e recomendações para novos projectos
/ programas / políticas nesta área a nível local.
Coordenado por Esteve Caramés (Comité
da Cultura, Cidades Unidas e Governos
Locais (UCLG)), e Simão Mucavele
(Vereador para Educação, Cultura e
Acção Social, Município de Maputo).
Workshop 6: Redes de Arte.
Este workshop visará explorar como as redes
de artes e cultura funcionam e como estas
podem contribuir para o desenvolvimento em
África, bem como identificar oportunidades
para consolidar redes existentes ou iniciar
novas redes nacionais, regionais, continentais
e internacionais – particularmente entre África
e Europa – para desenvolver o sector criativo
africano e o intercâmbio cultural global.
Os tópicos a serem abordados no workshop
incluem a natureza de redes, com referência a
exemplos específicos; possíveis estruturas de
redes: os prós e contras de cada uma; o papel
das redes; benefícios do estabelecimento de
redes, incluindo benefícios da adesão a redes;
elementos chave da manutenção de interesses em
redes (comunicações, eventos, impacto catalítico);
criação de redes sustentáveis: desafios e
possibilidades de financiamento; organização em
redes e parcerias. O workshop é dirigido aos que
estão envolvidos em redes culturais ou de artes
e/ou aos que desejam saber como maximizar
o impacto do seu trabalho no sector criativo.
Coordenado por Mike Van Graan, Secretário,
Arterial Network; e Director, Africa Centre,
Cidade do Cabo, África do Sul.
Os principais oradores são:
Bjorn Maes, Coordenador de Programa
para a África Austral, Africalia, Bélgica.
P. Tade Adekunle, Membro do Comité
Director, International Network for
Cultural Diversity (INCD), Nigéria.
Mulenga Kapwepwe, Presidente,
Conselho Nacional de Artes, Zâmbia.
Os principais oradores são:
Lupwishi Mbuyamba, Director Executivo, OCPA.
Jordi Martí Grau, Vereador para a
Cultura, Cidade de Barcelona.
Paul Nchoji Nkwi, Centre for
Applied Social Science Research and
Training, Yaoundé, Camarões.
Augustine Omare-Okurut, Secretário-Geral,
Comissão Nacional para a UNESCO, Uganda.
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Workshop 7: Economia Criativa.
Em 2004, na Conferência Ministerial da
UNCTAD (CNUCED), governos de 153 países
acordaram em introduzir questões atinentes a
indústrias criativas na agenda económica e de
desenvolvimento internacional. Desde então, a
UNCTAD tem desempenhado um papel activo
na promoção da economia criativa como uma
nova fonte de crescimento socioeconómico,
apoiando iniciativas governamentais para
reforçarem as suas economias criativas para o
desenvolvimento. A UNCTAD proporciona uma
plataforma para debates intergovernamentais
e orienta pesquisa virada para políticas na
área emergente de economia criativa.
Neste contexto, o workshop começará por
destacar as principais constatações e propostas
do Relatório de Economia Criativa, publicado
pelas Nações Unidas em 2008. De seguida,
através da apresentação de uma série de
experiências específicas e iniciativas bem
sucedidas, o workshop visará fomentar a
aprendizagem e proporcionar oportunidades
para a criação de parcerias, promover negócios,
partilha de informação e boas práticas,
cooperação técnica e capacitação institucional
entre africanos e europeus, facilitando uma
situação win win, em que todos saiam a ganhar.
Coordenado por Edna dos Santos-Duisenberg
(Programa de Economia Criativa e Indústrias,
Conferência das Nações Unidas sobre
Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD)).
Os principais oradores são:
Sr. Alioune Ifra Ndiaye, Director
Executivo, BlomBa production, Mali.
Sr. Gerald Seligman, Director Geral, WOMEX.
Frédéric Jacquemin, Especialista Sénior,
Observatório Cultural da ACP, Bélgica.
Workshop 8: Formação.
Dado que a formação é uma área transversal
de preocupação no Campus, esta sessão irá
aproveitar as contribuições feitas noutras sessões
em todo o evento. Em particular, será feito esforço
para se identificar as necessidades de formação e
boas práticas que possam ser replicadas noutros
lugares. As conclusões deste workshop podem
ser aplicadas na concepção de oportunidades de
formação em subsequentes edições do Campus.
O workshop pode examinar a experiência
adquirida neste campo no quadro de vários
programas e organizações bem como reflectir
sobre formas e meios de reforçar e estender
esta parceria frutuosa tomando em conta as
necessidades prioritárias identificadas num
relatório regional feito pelo CRAC (Lomé) para a
UNESCO e debatido numa reunião regional de
especialistas em Nairobi em 2002. Também pode
formular recomendações sobre as modalidades
práticas de monitoria da implementação de
programas conjuntos de formação. De entre
possíveis actividades conjuntas, o workshop
poderia considerar o desejo de se organizar
reuniões conjuntas periódicas euro-africanas para
representantes de centros de formação em política
e gestão cultural para debaterem preocupações
comuns e possíveis projectos conjuntos; o
estabelecimento de uma rede inter-regional de
informação e cooperação; o desenvolvimento
conjunto de um programa regional e manual de
formação em política e gestão cultural, adaptando
as ferramentas e os programas existentes, etc.
Coordenado por Araceli Pereda (Programa
ACERCA, Agência Espanhola de Cooperação
Internacional para o Desenvolvimento
(AECID)) e Máté Kovács (Observatório de
Políticas Culturais em África (OCPA)).
Os principais oradores são:
Alain Godonou, Director Geral, Ecole
du Patrimoine Africain (EPA), Benim.
Santiago Moreno, consultor de formação
cultural para o desenvolvimento, Espanha.
Kodjona Kadanga, Director do Centre régionale
d’action culturelle (CRAC), Lomé, Togo.
Joaquín Benito, Coordenador, Departamento de
Cooperação, Asociación Multilateral, Espanha.
Alda Costa, Presidente da Comissão
Instaladora do Instituto Superior de Artes
e Cultura (ISAC), Moçambique .
17.00 Fim dos workshops.
12 Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus
Quinta-feira, 25 de Junho
actividades desenvolvidas no quadro do Ano
Europeu da Criatividade e Inovação 2009.
Manhã
Oradores:
Alphadi, Estilista (Designer de
moda), Níger / França.
Lebo Mashile, Poeta, actriz, MC e
apresentadora de TV, África do Sul.
François Matarasso, Escritor
freelance, Reino Unido.
9.00 Sessão plenária: Direitos e
Responsabilidades Culturais.
Esta sessão irá incluir uma apresentação
sobre o contexto internacional dos direitos
culturais, a nível das suas implicações jurídicas
e de política. Irá também abordar desafios
específicos dos direitos culturais em África
e na Europa bem como as dificuldades
enfrentadas por grupos específicos. Embora o
principal enfoque serão os direitos culturais, a
dimensão cultural de outros direitos humanos
como liberdade de expressão também será
abordada. A noção de “responsabilidade
cultural” será, igualmente, tida em conta.
Oradores:
Robert Palmer, Director de Cultura e Património
Cultural e Natural, Conselho da Europa.
Olu Alake, Chefe de Programas de
Financiamento da Comissão de Igualdade e
Direitos Humanos; e Director da November
Ventures, firma de consultoria sobre
política cultural, Londres, Reino Unido.
Maude Dikobe, Docente Sénior,
Universidade do Botswana.
Abdoulaye Sow, Professor Catedrático
de Antropologia, Universidade de
Nouakchott, Mauritânia.
Moderado por: Elisa Fuchs, Fuchs
Culture & Cooperation, Suíça.
12.30 Almoço.
Almoço / Tarde
14.00 Apresentações de projectos.
Incluindo apresentações de:
Nicky du Plessis, Art Moves Africa, África do Sul.
Tomás Guido, Redesearte, Espanha.
Jan Goossens, KVS, Bélgica.
15.00 Workshops. Segunda sessão dos
workshops iniciados no dia anterior.
Workshop 5: Cultura e desenvolvimento local.
Workshop 6: Redes de Arte.
Workshop 7: Economia criativa.
Workshop 8: Formação.
17.00 Fim dos workshops.
Noite
Moderado por: Eduard Miralles, Presidente
do Conselho de Administração, Interarts.
10.45 Lanche.
11.00 Sessão plenária: Criatividade e
Inovação – alcance da cultura.
Esta sessão irá abordar o potencial para as
habilidades criativas tornarem-se fonte de
inovação numa vasta gama de áreas da vida
social e económica. Explorará relevantes boas
práticas e as estratégias desenvolvidas em
África e na Europa com vista a sensibilização
sobre o potencial da criatividade e sua
relevância para além do sector cultural. Darse-á, igualmente, particular ênfase ao papel da
cooperação cultural a este respeito – visto que
a criatividade desenvolve-se com o encontro de
culturas. A sessão poderá abordar, em parte,
20.00 Music Crossroads: Concerto
de 10° Aniversário.
Por ocasião do 10° aniversário das suas
actividades em Moçambique, a Music
Crossroads Moçambique organiza uma série
de eventos especiais ao longo de 2009. A
principal sessão de gala terá lugar na Fortaleza
de Maputo no âmbito do Campus EuroAfricano de Cooperação Cultural e envolverá
bandas musicais dos 5 países da África Austral
(Moçambique, Zambia, Malawi, Tanzania e
Zimbabwe) nos quais a Music Crossroads opera.
Este evento é realizado em colaboração com
a Music Crossroads International, em parceria
com a Mundial Productions e a Embaixada
de Espanha em Moçambique, e com o apoio
institucional do Ministério da Juventude e
Desportos da República de Moçambique.
Lugar: Fortaleza de Maputo.
Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus 13
Sexta-feira, 26 de Junho
Manhã
9.00 Sessão plenária: A Governação da Cultura .
Esta sessão irá apresentar novas formas de
formulação de política cultural nos contextos
Europeu e Africano que respondam às
necessidades apreendidas e que possam servir
de inspiração para outros países. Analisar-se-á
a cooperação e a partilha de responsabilidade
entre o público, o sector privado e o de entidades
sem fins lucrativos. A sessão irá tomar em
conta os debates das sessões anteriores com
vista a contribuir para as conclusões finais do
Campus e inspirar estratégias futuras. Assuntos
relevantes poderão, igualmente, incluir o
desenvolvimento de habilidades e a concepção
de estratégias de formação que contribuam
para a boa governação na área da cultura.
Oradores:
Lupwishi Mbuyamba, Director
Executivo da OCPA.
Pedro Pimenta, Realizador de
filmes, Moçambique.
Jordi Martí Grau, Vereador para a
Cultura, Cidade de Barcelona .
Moderado por: Raymond Weber,
Professor no Collège d’Europa em
Bruges e Presidente de “Culture et
Développement”, França e Luxemburgo.
11.00 Considerações finais.
Graça Machel, Presidente da Comissão
Nacional para a UNESCO, Moçambique.
Apresentação da proposta final de
relatório por Mercedes Giovinazzo,
Directora da Fundação Interarts.
Cerimónia de encerramento. Contribuições de:
Sua Excelência David Simango, Presidente
do Conselho Municipal de Maputo.
Sua Excelência Rosa Manuel da Silva,
Governadora da Cidade de Maputo.
Sua Excelência Juan Manuel Molina Lamothe,
Embaixador da Espanha em Moçambique.
Sr Lupwishi Mbuyamba, Director
Executivo do OCPA.
Sra. Mercedes Giovinazzo, Directora, Interarts.
Sua Excelência Aires Bonfácio Baptista Ali,
Ministro da Educação e Cultura, Moçambique.
12.30 Cocktail.
Por favor de anotar que a sessão da Sexta-feira dia
26 de Junho terá lugar na Sala Nobre do Conselho
Municipal de Maputo (Praça da Independência).
10.45 Lanche.
14 Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus
Oradores
Olu Alake, Chefe de Programas de Financiamento da Comissão de Igualdade e Direitos Humanos; e Director da
November Ventures, firma de consultoria sobre política
cultural, Londres, Reino Unido.
Olu Alake é Chefe dos Programas de Financiamento da Comissão de Igualdade e Direitos Humanos em Londres, Reino Unido e Director da firma de consultoria sobre política
cultural, baseada no Reino Unido, November Ventures. Antes trabalhou na Comissão de Igualdade Racial e Conselho
de Artes do Reino Unido, em vários postos. É, igualmente,
Presidente da instituição de caridade de monitoria juvenil
e desenvolvimento comunitário ‘100 Black Men of London’
e membro do Conselho de Administração do Tiata Fahodzi,
grupo de teatro africano baseado no Reino Unido. Escritor
amplamente publicado, contribuiu em várias publicações
no mundo e participou em vários programas de formação
e conferências no Reino Unido, na Europa continental, Caraíbas, América do Sul, Ásia e África, abordando diversos
tópicos sobre política de diversidade cultural e identidade
social. Recentemente organizou conferências internacionais e simpósios sobre esses assuntos e actualmente está
a editar uma colectânea de ensaios sobre ‘‘Novas Relações
de Género na Arte’ para ser publicada pelo Conselho de
Artes do Reino Unido, ainda este ano. É licenciado em
Economia e mestrado em Raça e Relações Étnicas pelo
Birkbeck College (Londres). A sua actual área de pesquisa
é Cultura Hip-Hop na Formação de Identidades Sociais de
Rapazes Negros Britânicos.
Alphadi, Designer de moda, Níger / França.
Alphadi (nome à nascença, Seidnaly Sidhamed) é um reputado estilista nascido no Mali, cujos modelos inspiram-se
fortemente nas tradições africanas. A sua primeira linha
de haute couture foi apresentada em 1985 no Show Internacional de Turismo de Paris. A linha Alphadi que tem
boutiques no Níger, Costa do Marfim e na França, ganhou
o Prémio Prince Claus 1998 e vários outros. Em 1998, criou
o primeiro Show Internacional de Moda Africana (FIMA), no
Níger. Este evento foi uma oportunidade para os estilistas
africanos estarem com estilistas internacionais como Yves
Saint Laurent, Kenzo, Jean-Paul Gaultier, Paco Rabanne,
etc. Desde então o FIMA tem lugar de dois em dois anos e,
desde 2007, também inclui um concurso de hip hop.
Korkor Amarteifio, Directora Associada, Institute of Music
and Development, Gana.
Korkor Amarteifio iniciou a sua carreira no início dos anos
70 em Montreal, Canadá. O seu trabalho inicial envolvia
a capacitação de comunidades culturais para criarem
programas, instituições, serviços e políticas nas suas
comunidades.
No início dos anos 80, fez da indústria criativa a sua carreira
de eleição. A sua fascinação pela interelação entre culturas
levou-lhe a criar uma plataforma para artistas de África,
Caraíbas e Américas para apresentarem os seus trabalhos
a audiências Canadianas e Norte-Americanas. Após trabalhar para o Conselho Canadiano de Artes regressou ao
Gana em 1994 onde foi nomeada Directora de Programas
e Operações no recém criado Teatro Nacional. A sua principal realização nestas funções foi a criação de uma missão,
estrutura e programas para o teatro. Em 2004, criou o Instituto de Música e Desenvolvimento como veículo para a
evolução de uma indústria musical profissional e vibrante
no Gana e o desenvolvimento de uma rede de indústria
criativa auto-sustentável em África. Desde a sua criação,
o Instituto advogou para a inclusão da indústria criativa
na Estratégia de Redução da Pobreza do Gana; concebeu
e implementou uma facilidade para mobilizar e distribuir
subvenções para artistas qualificados; desenvolveu uma
rede global de artistas e instituições de arte com vista ao
progresso da Arte e Cultura do Gana.
Manuel Bagorro, Fundador e Director Artístico, Festival
Internacional de Artes de Harare, Zimbabwe.
Tendo iniciado a sua carreira profissional como pianista,
Manuel Bagorro fundou o Festival Internacional de Artes
de Harare (HIFA), em 1999. Actualmente o HIFA é um dos
Festivais internacional e multi-disciplinar mais importantes e variados na África Austral. O Festival cresceu consideravelmente na última década apesar das convulsões
social, política e económica no Zimbabwe. Contra todas
as expectativas, o HIFA 2009 atraiu maiores audiências
e artistas de mais países do que qualquer outra edição
anterior, ao fazer face a crise económica mantendo uma
parceria bem estabelecida com a comunidade empresarial
local e fortalecendo colaborações com Embaixadas e doadores internacionais. Elogiado pelos media e audiências
pela sua tenacidade e constante inovação, o HIFA oferece
uma plataforma coerente para artistas zimbabweanos, uma
oportunidade para artistas e profissionais de arte locais interagirem e partilharem habilidades com colegas africanos
e internacionais bem como um enfoque comunitário conjunto. Manuel está baseado em Nova York na maior parte
do ano onde trabalha em vários projectos de arte, para
além do HIFA, estando, ultimamente, a desenvolver um
novo programa de desenvolvimento comunitário e profissional para o Carnegie Hall intitulado Musical Connections.
Jordi Baltà, Coordenador de Projecto, Interarts.
Jordi Baltà trabalha como pesquisador e coordenador
de projecto da Fundação Interarts desde 2001. As suas
principais áreas de interesse incluem políticas culturais locais e regionais, cooperação cultural na Europa, debates
culturais na UE e políticas na área de diversidade cultural
e participação cultural. Entre outros projectos, participou
na coordenação do Relatório sobre o Estado da Cooperação Cultural na Europa (Comissão Europeia, 2003) bem
como em vários estudos sobre inclusão cultural e social
e relação entre política cultural e processos de migração
na Europa. Também coordenou uma série de seminários e
16 Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus
conferências, incluindo Cultura no Espaço Euro-Mediterrânico (2005), Políticas Culturais e Imigração: Experiências e
Reflexões (2006) e Confluências: Conferência Internacional
sobre Diversidade e Diálogo Intercultural (2008) e participou em vários cursos e eventos na qualidade de orador e
formador. Tem uma Licenciatura em Ciências Políticas e
Administração (Universidade Autónoma de Barcelona), um
Mestrado em Política e Administração Cultural Europeia
(Universidade de Warwick) e um Diploma de Pós-graduação em Projectos de Cooperação Cultural Internacional
(Universidade de Barcelona – Interarts).
Olivier Barlet, Editor de Desenvolvimento de Internet, Africultures, França.
Nascido em Paris em 1952, Olivier Barlet traduziu vários
livros sobre África e de autores africanos, sendo, igualmente, autor de vários livros. É membro do Syndicat français
de la critique de cinema, delegado para África na Semana
de Críticos do Festival de Cannes, e correspondente cinematográfico para Africultures, Continental e Afriscope.
É responsável pela colecção cinematográfica Images plurielles para a Editora L’Harmattan. O seu livro Les Cinémas
d’Afrique noire : le regard en question, que ganhou o Prix
Art et Essai 1997 do Centre national de la Cinématographie,
foi publicado na colecção e traduzido para Inglês com o
título African Cinemas, Decolonizing the Gaze (Zed Books,
Londres), bem como em Alemão e Italiano. De 1997 a 2004
Olivier Barlet foi Chefe da Redacção de Africultures, um jornal cultural africano que contém uma edição em papel e um
website. Agora é responsável do desenvolvimento Internet,
especialmente da base de dados internacional Southplanet.
Para além disso escreveu vários artigos sobre o Cinema
africano em Africultures e em vários jornais, e é membro
da Federação Africana dos críticos de cinema através da
Associação francesa Afrimages.
Joaquín Benito, Coordenador, Departamento de Cooperação, Asociación Multilateral, Espanha.
Joaquín Benito coordena o Departamento de Cooperação
da Asociación Multilateral desde 1999, e é responsável de
projectos nas áreas de cooperação cultural, cultura para
o desenvolvimento e participação do cidadão. Para além
disso, participou em actividades de formação e avaliação com vista a profissionalização de agentes culturais e
estímulo da criatividade juvenil. Multilateral (Associação
para a Cooperação Cultural de Aragon) tem por enfoque o
estudo e a promoção de projectos culturais bem como a
cooperação cultural internacional. O seu principal objectivo
é aprofundar a relação entre cultura e áreas como desenvolvimento local, aumento de emprego, inovação e uso de
novas tecnologias, com base na convicção de que a cultura
desempenha um papel chave no desenvolvimento social.
Os projectos recentes de Multilateral incluem uma iniciativa
de capacitação institucional no Senegal. Joaquín Benito é,
igualmente, o director geral de Ariadna Proyectos Culturales
desde 2005, uma organização que gere projectos e eventos
culturais, faz consultorias e presta serviços de produção
e comunicação cultural. Ele tem uma Licenciatura em
Geografia e História e um Diploma de Pós-Graduação em
Cooperação Cultural Internacional.
Charles Binam Bikoï, Secretário Executivo, Centre Régional de Recherche et de Documentation sur les Traditions
Orales et pour le Développement des Langues Africaines
(CERDOTOLA), Yaoundé, Camarões.
Desde 2006 o Antropologista Charles Binam Bikoï é
Secretário Executivo do Centro Regional de Pesquisa e
Documentação sobre Tradição Oral e Desenvolvimento
de Línguas Africanas (CERDOTOLA), uma organização
baseada nos Camarões. Um centro regional de estatura
internacional criado em 1977 por iniciativa da OUA e da
UNESCO, o CERDOTOLA visa realizar projectos regionais
e garantir elos com instituições nacionais de pesquisa, fomentar a cooperação, promover a formação de pessoal e
desenvolver metodologias e mecanismos para a recolha,
estudo, preservação e disseminação de línguas de tradição
oral em África. Actualmente participa no projecto de pesquisa sobre Políticas Culturais para Comunidades Locais
e Cidades em África, coordenado pelo OCPA.
Paul Brickhill, Director, Book Café, Johanesburgo e Harare; e Director, African Synergy.
Paul Brickhill tem conhecimentos profundos e vasta experiência (27 anos) de arte e cultura africana, com enfoque especial na publicação e venda de livros em África, promoção
de arte e música. Escreveu cerca de 100 ensaios e relatórios
sobre o sector de livros africano, encomendados por agências ou publicados numa vasta gama de jornais e cerca de
150 trabalhos publicados sobre artes cénicas. Co-fundou
o Pamberi Trust/Book Café em 1997, maior programa de
artes cénicas do Zimbabwe, actualmente a estabelecer-se
em Joanesburgo. Em 2002 fundou a African Synergy, com
enfoque em intercâmbio cultural intra-africano. Trabalhou
com Ministros Africanos da Educação a um nível sénior
na formulação de políticas, concebeu instrumentos de
política em manuais (na Tanzania, Zimbabwe, Zâmbia, e
Moçambique), realizou trabalhos de pesquisa e consultoria
em vários países africanos e ajudou a estabelecer várias
das principais organizações regionais de livros em África,
como a Rede de Editores Africanos. Também fundou a Luck
Street Blues, uma banda de jazz do Zimbabwe, de que é
solista principal no saxofone tenor.
Esteve Caramés, Comité da Cultura, Cidades Unidas e
Governos Locais (UCLG)
Esteve Caramés é Assessor de Política Estratégica do Instituto de Cultura do Município de Barcelona. Trabalha no
Instituto desde 2004 na área de planificação cultural e relações internacionais. De 2005 a 2007 coordenou o pelouro
de Barcelona do Fórum de Cultura Eurocities. Assessora o
Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus 17
Delegado de Cultura de Barcelona em matéria de esquema de política cultural local. Os seus principais tópicos de
política são políticas culturais locais e cooperação cultural
internacional. Previamente trabalhou para a unidade de
Políticas Culturais da UNESCO, na Fundação Interarts e
no gabinete de Relações internacionais do Presidente do
Município de Barcelona.
Eugene Campbell, Professor, Universidade do Botswana.
O Dr. Eugene Campbell é Doutorado em Estudos Populacionais pela Universidade do Gana. Actualmente é Professor Associado no Departamento de Estudos Populacionais
da Universidade do Botswana em Gaberone, onde tem
estado a leccionar e fazer pesquisas desde 1999. É um
académico muito publicado na área de migração (migração de cérebros e o controlo de migração de mão-de-obra
ilegal ou irregular). As suas áreas de pesquisa também
incluem atitudes e comportamentos sexuais de jovens no
Botswana, o risco de HIV-SIDA entre crianças e jovens e
estratégias de prevenção nesta área.
Gemma Carbó, Coordenadora de Projecto, Cátedra da
UNESCO sobre Políticas Culturais e Cooperação, Universidade de Girona (UdG), Espanha.
Gemma Carbó é titular de um DEA (Diploma de Pósgraduação) em Cultura e Direito (Universidade Aberta da
Espanha - UNED – Universidade Carlos III). Actualmente
está a preparar a sua tese de Doutoramento, no âmbito da
estratégia de pesquisa de UdG’s da Cátedra da UNESCO ,
sobre o papel educacional do património e cultura e a necessidade de propor uma melhor coordenação administrativa, jurídica e política entre educação e cultura. Desde 2007
é Professora Associada de Património Cultural e Educação
para Comunicação na UdG, onde também trabalha como
Coordenadora do Projecto Cátedra da UNESCO sobre Politicas Culturais e Cooperação. Para além disso, trabalha
como consultora freelance para o Laboratório da Cultura
da Fundação Barcelonamedia e outras organizações. Antes de assumir as actuais funções coordenava os serviços
de comunicação e educação do Museu Arqueológico da
Catalunha em Empúries, bem como do Museu do Cinema
em Girona. Coordenou vários cursos de formação sobre
património e estudos sobre museus.
Alda Costa, Presidente da Comissão Instaladora do Instituto Superior de Artes e Cultura (ISAC), Moçambique .
Alda Costa foi a primeira pessoa em Moçambique a obter
um Doutoramento em História da Arte (Arte e museus em
Moçambique: entre a construção da nação e o mundo sem
fronteiras (c. 1932-2004), Universidade de Lisboa, 2005) e é
autora de várias publicações sobre estudo de museus, arte
moçambicana, tráfico de património cultural e programas
educacionais em museus. Também coordenou a produção de alguns catálogos de exposições e assumiu cargos
no Ministério da Educação e Cultura de Moçambique.
Actualmente preside a Comissão que prepara a criação, em
2009, do Instituto Superior de Arte e Cultura (ISAC), uma
iniciativa do Ministério da Educação e Cultura da República
de Moçambique que deverá oferecer formação a níveis de
Licenciatura, Mestrado e Doutoramento nas áreas de artes
visuais, design, artes decorativas, cinema e audiovisual, artes cénicas, literatura, gestão patrimonial e cultural, entre
outros. O projecto conta com o apoio de algumas agências
internacionais.
Chirikure Chirikure, poeta e representante de HIVOS,
Zimbabwe.
Fernando Dava, Director, Arquivo do Património Cultural
(ARPAC), Maputo.
Fernando Dava é historiador e pesquisador de aspectos
sócio-culturais e económicos e Director do Arquivo do Património Cultural – Instituto de Investigação Sócio-Cultural
(ARPAC) em Maputo. O ARPAC é um centro sob tutela do
Ministério da Educação e Cultura da República de Moçambique que efectua pesquisas e publicações sobre uma série de áreas sócio-culturais, incluindo património intangível.
Maude Dikobe, Docente Sénior, Universidade do Botswana.
A Dra. Maude Dikobe é uma antiga bolseira da Fulbright
e é Doutorada em Estudos da Diáspora Africana pela UC
Berkeley. Actualmente lecciona literatura e artes expressivas da Diáspora Africana na Universidade do Botswana. É,
igualmente, membro do OCPA e interessa-se por cultura e
política em África e na Diáspora Africana. É coordenadora do Festival Cinematográfico Black History Month Film
Festival, que organiza em colaboração com a Embaixada
Americana no Botswana em Fevereiro de cada ano, desde
2004. Actualmente, a Dra. Dikobe preside o Comité de Programa de Política de Género na Universidade do Botswana.
Tem publicadas várias obras sobre cultura, género e media.
As suas áreas de pesquisa incluem, entre outros, Cinema
do Terceiro Mundo, obras escritas de Mulheres Negras em
África e na Diáspora Africana, representações da mulher na
música popular, cultura e resolução de conflitos.
Anthony Duke, Celebrate Africa – Festivals in Africa.
Edna dos Santos-Duisenberg, Programa de Economia
Criativa e Indústrias, Conferência das Nações Unidas sobre
Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).
Edna dos Santos-Duisenberg é uma economista do desenvolvimento que começou a sua carreira internacional
nas Nações Unidas em 1983, na Divisão de Mercadorias
da UNCTAD em Genebra. Em 1995 foi afecta ao Gabinete
do Secretário-Geral da UNCTAD e foi Chefe do Gabinete
durante mais de 10 anos. Em 2005, tornou-se Chefe do
Programa de Economia Criativa da UNCTAD, onde tem
estado a dirigir as actividades de pesquisa orientada para
a política e cooperação técnica sobre este tópico. Ela é
18 Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus
Presidente do Grupo Informal de Diálogo Multi-Agência da
ONU sobre Indústrias Criativas e criou sinergias no seio do
sistema da ONU para a promoção de projectos conjuntos
e coerência política em questões referentes a economia
criativa. Recentemente liderou a pesquisa e foi a principal
co-autora do Creative Economy Report 2008, primeiro estudo multi-agência da ONU orientado para políticas. A Sra.
Dos Santos lançou a Base de Dados Global da UNCTAD
sobre comércio mundial de indústrias criativas e concebeu
a Iniciativa Creative Africa. Em termos académicos, estudou Economia e Administração de Empresas.
Rui Manuel dos Santos, Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade, Moçambique.
Sandra Federici, Chefe da Redacção, Africa e Mediterraneo.
Sandra Federici é Chefe da Redacção de Africa e Mediterraneo, uma publicação trimestral interdisciplinar que existe
desde 1992 e cobre assuntos económicos, históricos e culturais no contexto africano. Nos seus 15 anos de existência,
Africa e Mediterraneo estabeleceu-se como um jornal de
referência de estudos culturais. Baseando-se numa política editorial orientada para aspectos antropológicos, mas
constantemente referindo-se a outros assuntos, Africa e
Mediterraneo procura obter uma compreensão crítica dos
fluxos culturais globais e formas culturais que definem a
África actual. Assim, o jornal apresenta ocasiões em que
diferenças culturais e sociais emergem como fenómenos
públicos, manifestados por todo lado, desde eventos culturais altamente localizados, à cultura popular, ou à redes
globais de consumo e informação. Sandra Federici também coordenou o projecto Glocal Youth, um site Internet
de educação sobre media e intercultura, um guia para
sensibilizar jovens sobre questões de media, facilitando o
desenvolvimento de habilidades críticas e de uma cidadania responsável.
Giorgio Ficcarelli, Especialista de Cultura e Desenvolvimento, DG Desenvolvimento e Relações com Países ACP,
Comissão Europeia.
Desde 2008, Giorgio Ficcarelli é responsável por aspectos
culturais e políticas culturais na Direcção de Desenvolvimento de Políticas: Questões Temáticas da Direcção Geral de Desenvolvimento e Relações com Países ACP, da
Comissão Europeia. Este cargo implica, em particular, a
concepção de um novo instrumento de cooperação com
vista a facilitar o acesso de indústrias culturais de países
ACP a mercados internacionais. Também foi responsável
pela organização do colóquio internacional ‘Cultura e Criatividade, vectores para o desenvolvimento’ realizado em
Bruxelas em Abril de 2009. De 2003 a 2008, foi assessor
e responsável por programas de assistência na Delegação
(posteriormente Representação) da Comissão Europeia
em Bucareste, Roménia. Também ocupou postos nas delegações da Comissão Europeia em Beirute (1997-2001) e
Praga (1993-1997) e trabalhou para várias organizações
internacionais, incluindo o PNUD e a OCDE. É licenciado
(Laurea) em Ciências Políticas e Pós-graduado em Relações Económicas Internacionais e Avaliação de Projectos
de Investimento.
Dag Franzen, Director Executivo, Music Crossroads International (MCI).
Dag Franzen formou-se em música (violinista) e educação
musical. É executivo musical desde 1990 (MBA 1992-94)
e tem uma vasta experiência em cooperação e desenvolvimento de projectos. Entre 1994 e 2008, foi SecretárioGeral de Jeunesses Musicales International (JMI), a maior
rede mundial de música infantil e juvenil cuja sede está
em Bruxelas. Actualmente é Director Executivo de Music
Crossroads International (MCI), programa iniciado em 1995
pela JMI e que se tornou uma organização a título próprio.
O MCI visa promover a capacitação de jovens através de
música e tem actividades em cinco países da África Austral
– Malawi, Moçambique, Tanzania, Zâmbia e Zimbabwe. Em
13 anos, o programa alcançou mais de 45.000 músicos e
uma audiência total de mais de 75.000 pessoas por ano. O
MCI inclui workshops, festivais e concursos para promover
música tradicional e contemporânea / urbana de jovens
artistas africanos. O programa também visa aumentar a
sensibilização individual e inclusão social de jovens africanos, promover a participação de jovens mulheres e aborda
a prevenção de HIV/SIDA através dos seus workshops de
‘relacionamentos’.
Oriol Freixa-Matalonga, MDG Achievement Fund Trustin-Fund, UNESCO.
Elisa Fuchs, Fuchs Culture & Cooperation, Suíça.
Elisa Fuchs, PhD, estudou Línguas Românicas e Literatura
em Friburgo (Suíça) e em Aix-en-Provence (França) e especializou-se em Literatura Africana em Francês e Português.
Posteriormente fez uma Pós-Graduação na University of
Frankfurt am Main (Alemanha), em “Educação e Desenvolvimento Internacional”. A sua tese de Doutoramento foi
sobre campanhas literárias em Moçambique e nas Ilhas
de Cabo Verde no contexto da realidade social e cultural
dos formandos adultos. Trabalhou como Professora de
Francês em escolas secundárias na Suíça e nos Camarões,
colaborou na equipa de pesquisa do Instituto Nacional de
Desenvolvimento da Educação em Moçambique, foi responsável pela área da Cultura e Oficial de Programa na
ONG Suíça “Declaração de Berna” e, posteriormente, Chefe do Departamento de Desenvolvimento da ONG Suíça
HEKS. Mais recentemente foi Chefe do Programa Cultural
Suíço na Europa do Sudeste e na Ucrânia, realizado pelo
Conselho Suíço de Arte (Swiss Arts Council Pro Helvetia)
com mandato da Agência Suíça de Cooperação para o
Desenvolvimento. Desde Julho de 2008 trabalha como
consultora freelance na Fuchs Culture & Cooperation.
Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus 19
Mercedes Giovinazzo, Administradora, Interarts.
Mercedes Giovinazzo tem uma Licenciatura (Laurea) em
Arqueologia pela Università degli Studi “La Sapienza”,
Roma, Itália e um Mestrado em Gestão de Arte pela École
Supérieure de Commerce de Dijon, França. Desde Janeiro de 2005 é directora da Interarts em Barcelona. Desde
Junho de 2008 preside a Plataforma “Access to Culture”
criada pela Direcção-Geral da Educação e Cultura da Comissão Europeia, no quadro do ‘diálogo estruturado’ com
a sociedade civil, previsto pela “Agenda Europeia da Cultura”. Desde Outubro de 2008, também preside o Comité
Executivo da “Culture Action Europa”, a rede europeia de
organizações culturais. Regularmente dá aulas em vários
cursos de Pós-Graduação em gestão de arte relacionados
com cooperação cultural internacional. Anteriormente foi
Directora de Serviços e Directora Adjunta de Serviços ao
Cliente no Fórum Universal de Culturas – Barcelona 2004,
S.A. com responsabilidades de planificação, contratação e
gestão de serviços gerais e serviços ao cliente; Administradora na Divisão de Cultura e Património Cultural e Natural,
DG IV, Conselho da Europa, com responsabilidades de coordenação e gestão de projectos de cooperação cultural
internacional; e directora do curso de Mestrado Europeu de
Gestão de Empreendimentos Culturais na École Supérieure
de Commerce de Dijon, França.
Alain Godonou, Director Geral, École du Patrimoine Africain, Benim.
Desde1997, Alain Godonou dirige a École du Patrimoine
Africain (EPA), uma instituição de formação e de pesquisa
especializada na área de património cultural. Ele é Curador
de Património Cultural com um rico percurso académico
que inclui um Mestrado em História e Arqueologia pela
Universidade Nacional do Benim, e uma Licenciatura em
Conservação Preventiva pelo Centro Internacional de Estudo da Preservação e Restauração de Património Cultural
(ICCROM - Roma). O Sr. Godonou realizou missões de
formação e especialização com enfoque em conservação
do património e administração de instituições culturais em
muitos países africanos.
Jan Goossens, KVS, Bélgica.
Tomás Guido, Redesearte, Espanha.
Augustin Hatar, Professor Sénior da Escola de Jornalismo
e Comunicação Social, Universidade de Dar es Salaam,
Tanzania.
O Dr. Augustin Hatar dirigiu, no passado, o Departamento
de Belas Artes e Artes Cénicas da Universidade de Dar es
Salaam, Tanzania, mas recentemente foi transferido para
a nova Escola de Jornalismo e Comunicação social da
mesma Universidade. Tem um PhD em Comunicação social pela Ohio University in Athens, Ohio, EUA. Tem estado
activo em pesquisa e comunicação participativa usando
meios tradicionais, especialmente o teatro comunitário,
e filmes comunitários –”playfilms”– que aplicam a metodologia de teatro comunitário para a realização de filmes
comunitários. Tem mais de 20 peças comunitárias activamente encenadas nas zonas rurais da Tanzania e mais de
10 filmes comunitários resultantes das peças de teatro. O
que dá maiores perspectivas a comunidades locais através
da criação e uso de filmes vídeo que levam as dramatizações comunitárias dos seus problemas para um espectro
mais amplo.
Sr. Alioune Ifra Ndiaye, Director Executivo, BlomBa production, Mali.
Reputado realizador cinematográfico e televisivo, Alioune
Ifra Ndiaye é igualmente co-fundador e Director Executivo
de BlonBa, uma organização que visa estabelecer as bases
para uma produção artística e cultural contínua, autónoma
e sustentável no Mali, fazendo de Bamako um relevante
centro de criatividade artística na arena internacional.
BlonBa estabeleceu parcerias com instituições de artistas
e culturais do Norte para se proporcionar oportunidades a
artistas e produtores locais. A organização levou à criação
de várias companhias de arte incluindo o grupo de teatro
L’Atelier de Bamako, e também gere uma série de eventos
de arte de destaque, incluindo o Bal de Kurukanfuga e
a Bienal de Fotografia Africana Contours. Em princípios
de 2007 Blonba abriu o seu próprio espaço artístico em
Bamako.
Frédéric Jacquemin, Especialista Sénior, Observatório
Cultural da ACP, Bélgica.
Frédéric Jacquemin é actualmente um Especialista Sénior
do Observatório Cultural da ACP, projecto implementado
em resposta a um acordo dos Países de África, Caraíbas e
Pacífico (ACP) e da UE. O principal objectivo do Observatório é de garantir apoio às indústrias culturais dos países
ACP com vista a contribuir para a redução da pobreza e
para o desenvolvimento sustentável através da promoção
de um ambiente favorável para a criação e consolidação
de um sector cultural independente e viável nos países ACP,
preservação dos seus valores culturais fundamentais e diversidade cultural. Na presente fase está a ser implementado um projecto piloto de pesquisa sobre a situação das
indústrias culturais em 6 países ACP incluindo 4 em África.
Previamente Frédéric Jacquemin foi Chefe de Programas
na Fundação Marcel Hicter tendo concebido e gerido vários projectos de formação e pesquisa cultural na Europa
e na África Central.
Mr Chris Kabwato, Director, Highway Africa; e Editor /
Chefe da Redacção, Zimbabwe in Pictures.
Chris Kabwato entrou para a Highway Africa em Outubro
de 2003 na função de Director. Highway Africa é um programa da Escola de Jornalismo e Estudos dos Media da
Universidade de Rhodes (Grahamstown, África do Sul) e
20 Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus
uma rede de jornalistas africanos, cujo objectivo é promover o uso e a compreensão, por parte de jornalistas, das
TICs e de novos meios de comunicação social. Reúne a
maior assembleia anual de jornalistas africanos (735 participantes em 2008). Chris Kabwato é, igualmente Editor /
Chefe de Redacção do Zimbabwe in Pictures, um boletim
informativo electrónico que publica a história do Zimbabwe
em fotografias. Antes da sua nomeação para o cargo de
Director da Southern Africa Communications for Development (SACOD), uma rede de 48 realizadores de filmes independentes espalhados em 11 países da África Austral, era
responsável pela área de Educação e Assuntos Públicos no
British Council em Harare, de 1998 – 2000. É licenciado em
Inglês e História pela Universidade do Zimbabwe.
Kodjona Kadanga, Director do Centre régionale d’action
culturelle (CRAC), Lomé, Togo.
Actualmente é Director do Centre régionale d’action culturelle – CRAC (Centro Regional de Acção Cultural), em Lomé,
Togo, e do CRAC’s Catedra da UNESCO sobre Políticas
Culturais para o Desenvolvimento, tendo antes sido Director Geral da Cultura do Ministério da Cultura, Juventude e
Desportos do Togo bem como pesquisador e docente na
Universidade do Benim, Togo. O CRAC é uma instituição intergovernamental africana que tem por enfoque a formação
e capacitação institucional de decisores da área da cultura
e agentes de desenvolvimento cultural. Criado em 1976, o
CRAC está sediado em Lomé e proporciona serviços para
participantes em mais de 20 países. Até a presente data
mais de 400 profissionais participaram em actividades de
formação do CRAC.
Mulenga Kapwepwe, Presidente, Conselho Nacional de
Artes, Zâmbia.
Mulenga Kapwepwe é licenciada em Artes pela Universidade da Zâmbia. Actualmente é Presidente da Equipa de
Trabalho da Rede ARTerial. Na Zâmbia ela é Presidente do
Conselho Nacional de Artes da Zâmbia onde trabalha com
várias redes, patrocinadores e organizações da sociedade
civil. É escritora e publicou várias obras. Para além disso,
nos últimos 15 anos tem estado activamente envolvida na
promoção de várias iniciativas artísticas e foi Assessora
Técnica da União Europeia para o Programa de Desenvolvimento do Sector da Cultura da Zâmbia, um programa
de três anos que visava desenvolver as artes e proteger
o património da Zâmbia. É, igualmente, Comissária da
UNESCO (Zâmbia) e esteve envolvida em vários processos
de desenvolvimento de políticas do sector cultural.
Ilona Kish, Secretária-Geral, Culture Action Europa.
Ilona Kish entrou para a Culture Action Europa (então
EFAH), como Secretária-Geral, em Abril de 2003. Nascida
e escolarizada em Londres mas de pais Húngaros e da
Nova Zelândia, Ilona Kish formou-se em Literatura e Línguas Modernas, e fez um estágio na Direcção de Cultura da
Comissão Europeia antes de desenvolver as suas habilidades de gestão como gestora de projectos internacional na
Procter and Gamble, a produtora internacional de produtos
de consumo. Levar a compreensão de gestão e processos
empresariais ao ambiente de ONGs e político-cultural é
um desafio recompensador. Culture Action Europa, uma
organização de advocacia a nível europeu representando
os interesses de milhares de artistas e organizações culturais continua a desenvolver-se a medida que a importância
da necessidade de representação efectiva dos valores e
preocupações da comunidade cultural aumenta.
Yacouba Konaté, Professor e crítico de arte, Universidade
de Abidjan, Costa do Marfim.
Yacouba Konaté é docente de Filosofia na Universidade de
Concody em Abidjan, Costa do Marfim. É membro da equipa de peritos da UE sobre desenvolvimento cultural desde
1997. Em 2000, foi Director do Instituto Nacional de Artes
e Cultura e Director do Gabinete dos Ministros da Cultura
e da Francofonia. É, igualmente, membro do Conselho de
Administração da Associação Internacional de Críticos de
Arte. Na qualidade de escritor, académico, crítico de arte
e curador de várias exposições a nível mundial, escreveu
vários livros e artigos sobre cultura e política contemporânea Africana e foi curador de várias exposições incluindo
Dak’Art 2006, a 7a Bienal de Arte Contemporânea Africana.
Máté Kovács, Observatório de Políticas Culturais em África (OCPA).
Após os seus estudos em Budapeste, Paris e Havana, Máté
Kovács obteve um Diploma Universitário de Língua e Literatura Húngara, Francesa e Espanhola e Filosofia bem
como um Doutoramento em Ciências da Educação pela
Universidade Eötvös Lóránd de Budapeste. Posteriormente, trabalhou na Comissão Nacional para a UNESCO da
Hungria como especialista de programa responsável pela
educação e cultura, tendo, depois, sido Secretário-Geral
adjunto da mesma (1964 – 1979). Em 1980 entrou para
a UNESCO, onde ocupou-se de programas referentes a
políticas culturais, desenvolvimento cultural, cultura e desenvolvimento, na qualidade de especialista de programa
(1980-1987) e, subsequentemente, foi Chefe de Secção
de Políticas Culturais (1988-2001) na mesma instituição.
Depois que se reformou da UNESCO tem estado a trabalhar como consultor de políticas culturais e Coordenador
de Pesquisa do Observatório de Políticas Culturais em
África (OCPA, Maputo) e Editor do OCPA News, o boletim
electrónico do Observatório (desde Junho de 2002). É autor,
co-autor e editor de cerca de 160 estudos, documentos de
trabalho e relatórios bem como de várias obras publicadas
pela UNESCO e pelo OCPA sobre questões referentes a
educação de adultos, desenvolvimento cultural e políticas
culturais.
Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus 21
Christian Kravagna, Professor Catedrático, Estudos Póscoloniais, Akademie der bildenden Künste, Viena, Áustria.
Christian Kravagna é um historiador de arte, crítico de arte
e curador. É Professor Catedrático de Estudos Pós-Coloniais na Academia de Belas Artes de Viena. É, também,
editor de vários livros como Privileg Blick: Kritik der visuellen Kultur (O Privilégio da Visão: Crítica da Cultura Visual),
Berlim 1997; Agenda: Perspectives on Critical Art (Agenda:
Perspectivas sobre Arte Crítica), Viena 2000; The Museum
as Arena: Artists on Institutional Critique (O Museu como
Arena: Artistas em Crítica Institucional), Colônia 2001. Foi
curador de exposições, incluindo Routes: Imaging Travel
and Migration (Rotas: Imaginando Viagens e Migração)
em Graz, Áustria, em 2002 e Planetary Consciousness
(Consciência Planetária) na Universidade de Lueneburg,
Alemanha, em 2008. Desde 2005 é curador no espaço
artístico Kunstraum Lakeside em Klagenfurt, Áustria, um
programa com enfoque em condições de trabalho num
mundo globalizado. Em 2008 organizou a série de aulas
sobre Histórias de Arte Africana na Academia de Belas
Artes de Viena. Actualmente está a trabalhar para uma
exposição provisoriamente intitulada Spaces of Migration
(Espaços de Migração) prevista para a Primavera de 2010
em Viena. A sua pesquisa actual tem por enfoque modernismos transculturais e culturas coloniais na Áustria.
Solange Macamo, Directora Nacional Adjunta da Cultura,
Ministério da Educação e Cultura, Moçambique.
Exercendo actualmente as funções de Directora Nacional
Adjunta da Cultura no Ministério da Educação e Cultura de
Moçambique, a Dra. Solange Macamo trabalhou como docente e pesquisadora de Arqueologia e Património Cultural
na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo e na Universidade de Uppsala, na Suécia. Ela é autora das obras:
Locais Privilegiados no Centro e Sul de Moçambique, A
Arqueologia de Manyikeni, Niamara, Songo e Degue Mufa
(2006), bem como de vários artigos sobre arqueologia e
património cultural em Moçambique e na Europa. Esteve,
igualmente, envolvida em várias missões de reabilitação
e reconstrução de património cultural em Moçambique.
Graça Machel, Presidente da Comissão Nacional para a
UNESCO, Moçambique.
Bjorn Maes, Africalia, Bélgica.
Bjorn Maes é o coordenador de programas para África
Austral na Africalia, Bélgica. A Africalia é uma forte proponente da cultura como motora de desenvolvimento
humano sustentável. A Africalia visa contribuir para a cooperação em desenvolvimento humano sustentável com
base na ideia de que a arte e a cultura desempenham um
papel importante nesta área – não com base no que a
Europa considera necessário ou útil mas no que é considerado desejável por povos e organizações em África (particularmente no Burquina Faso, República Democrática
do Congo, Quénia, África do Sul e Zimbabwe). A Africalia
também procura chamar a atenção do público para a arte
e cultura contemporâneas africanas, particularmente na
Bélgica. Fá-lo através da organização (conjunta) de eventos culturais. Para além da organização em curso de programas com organizações parceiras de cultura na África
do Sul e no Zimbabwe, actualmente Bjorn supervisiona o
projecto financiado pela UE intitulado “CinéToile”, com 7
parceiros africanos, sobre distribuição de filmes africanos
em África, e prepara uma encomenda para uma exposição
de arte contemporânea da África do Sul para o espaço
público na cidade de Ghent.
Andrea Marchesini Reggiani, Gestor de Relações Públicas, The Courier ACP.
Andrea Marchesini Reggiani é Gestora de Relações Públicas do The Courier ACP e Presidente do Lai-Momo Cooperative, baseado em Sasso Marconi, Itália. The Courier
ACP tem por objectivo dar informação de fundo sobre o
principal objectivo da cooperação entre a UE e os Países
de África, Caraíbas e Pacífico (ACP), nomeadamente erradicar a pobreza nos países ACP. Particular atenção é
consagrada aos actores de cooperação, incluindo a sociedade civil e o sector privado, tanto nos países ACP como
na Europa. Por outro lado, Lai-momo é uma sociedade
cooperativa criada em 1995 por um grupo de académicos,
professores, e pesquisadores com o objectivo de facilitar
a transmissão de conhecimento intercultural, em particular
entre África e Itália. As suas actividades incluem publicações, exposições e projectos educacionais sobre diálogo
intercultural e desenvolvimento.
Jordi Martí Grau, Vereador para a Cultura, Cidade de
Barcelona.
Jordi Martí é o Vereador para a Cultura da Cidade de Barcelona e Presidente do Comité de Cultura das Cidades
Unidas e Governos Locais (Agenda 21 para a cultura) desde Junho de 2007. Antes ocupou as funções de Director
Adjunto – Director Geral do Centro de Cultura Contemporânea em Barcelona (2004-2006) e Administrador – Director Geral do Instituto de Cultura da Cidade de Barcelona
(1999-2003 e 2005-2006). Leccionou na Universidade
Pompeu Fabra, Universidade de Barcelona, Universidade
Ramon Llull e na Universidade de Salamanca e fez apresentações em seminários e congressos internacionais sobre políticas culturais e gestão cultural na Espanha, Brasil,
Panamá, Costa Rica, Argentina e Uruguai. É licenciado
em Ciências da Educação (Universidade de Barcelona) e
tem graus académicos superiores em gestão cultural pela
Universidade de Barcelona e ESADE.
Lebo Mashile, Poeta, actriz, MC e apresentadora de TV,
África do Sul.
Lebo Mashile é poeta, autora, actriz (Hotel Rwanda),
colunista, produtora executiva de série de TV (L’Attitude
22 Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus
SABC 1) e apresentadora de TV (L’Attitude/ Drawing the
Line SABC 2) sul-africana que já ganhou vários prémios.
Em 2003, co-fundou o Colectivo Feela Sistah Spoken
Word Collective, o primeiro do género na África do Sul
(RSA). Exibiu-se em vários eventos importantes na RSA,
incluindo a Cerimónia de Tomada de Posse Presidencial
de 2004 e o Discurso sobre o Estado da Nação de 2009.
Actuou, igualmente, na Jamaica, Cuba, Suíça, Áustria, Reino Unido, EUA, Quénia, Zimbabwe, Argélia e Moçambique.
O seu primeiro volume de poesia, In A Ribbon of Rhythm,
ganhou o Prémio Noma Award de 2006, para Publicações
em África. No mesmo ano lançou um CD intitulado, Lebo
Mashile Live! Uma mistura musical da sua poesia com
hip-hop, house & R&B. Foi designada uma das Mulheres
Extraordinárias de 2005 pela revista Cosmopolitan. Em
2008, recebeu o Prémio City Press / Rapport Woman of
Prestige. Frequentemente é denominada pelo Mail & Guardian como uma das jovens e mulheres mais proeminentes
da África do Sul. Em 2006 foi designada personalidade
do ano da televisão ao assumir a liderança na lista anual
dos Top 100 do Star. Em 2008, Mashile auto publicou o
seu segundo volume de poesia intitulado Flying Above the
Sky. Actualmente está no elenco de Threads, uma peça
de teatro que conjuga poesia e dança contemporânea.
Threads é uma colaboração entre Mashile e Sylvia Glasser,
legendária educadora, coreógrafa & fundadora de Moving
Into Dance Mophatong.
Renato Matusse, Assessor do Presidente da República,
Moçambique.
O Dr. Renato Matusse é, actualmente, Assessor do Presidente da República de Moçambique para Assuntos Políticos. Anteriormente foi Secretário-Geral da Cultura, Informação e Desportos da Comunidade de Desenvolvimento
da África Austral (SADC). Especialista em Linguística, foi,
até 1995, Director do Arquivo do Património Cultural de
Moçambique (ARPAC) e é autor de várias obras e artigos
sobre cultura, povos indígenas e pesquisa em ciências
sociais. É membro do Comité Director do Observatório de
Políticas Culturais em África (OCPA).
Jean-Marc Matwaki Mofelele, Jornalista e coordenador
geral de programação, Rádio Okapi, Kinshasa, República
Democrática do Congo.
Jean-Marc Matwaki Mofelele tem uma experiência de 13
anos como jornalista e gestor de sistemas de comunicação,
com particular enfoque na cobertura de notícias culturais
e artísticas. Desde 2004 dirige a revista cultural Métissage
na Rádio Okapi, actualmente, um programa diário de 2 horas que aborda questões culturais e dá ênfase a uma série
de questões sociais, incluindo o lugar da mulher na sociedade congolesa. Desde 2007 é, também, coordenador
geral de programação da Rádio Okapi, estação de rádio
gerida pela Missão da ONU no Congo (MONUC) e pela
Fondation Hirondelle, que visa prestar um serviço público
inspirado nos valores da UNESCO. Jean-Marc Matwaki
também tem participado na gestão de vários festivais de
música, teatro e contos e trabalhou como consultor para
assuntos de comunicação social na RDC e no estrangeiro.
François Matarasso, Escritor freelance, Reino Unido.
François Matarasso é escritor e consultor com 30 anos
de experiência em desenvolvimento de arte comunitária.
É especialista em política cultural, pesquisa do impacto
da cultura e desenvolvimento organizacional. Trabalhou
para agências internacionais, governos nacionais e locais,
fundações e organizações culturais em mais de 30 países.
É professor Honorário na Gray’s School of Art, Robert Gordon University (Escócia). O seu trabalho foi amplamente
publicado e traduzido.
Papa Mbaye Sene, Opéra du Sahel.
Lupwishi Mbuyamba, Director Executivo, OCPA.
O Congolês Lupwishi Mbuyamba é o Director Executivo
do Observatório de Políticas Culturais em África (OCPA),
baseado em Moçambique. Formou-se em Filosofia e Literatura e actualmente é músico e musicólogo. Foi professor
e pesquisador na Universidade Nacional do Zaire e nas
Faculdades Católicas de Kinshasa. Foi igualmente Director
do Instituto Nacional de Artes do Zaire, líder de projectos
do PNUD e da UNESCO no Centro de civilizações Bantu
no Gabão, assessor cultural e regional da UNESCO para
África e representante da UNESCO em Angola e Moçambique. Para além disso, foi presidente do Conselho
Internacional de Música (IMC), presidente da Sociedade
Internacional de Educação Musical (ISME) e actualmente
é presidente da Federação Internacional de Música Coral
(IFCM).
Christine M. Merkel, Chefe da Divisão para Cultura e
Comunicação, Comissão Alemã para a UNESCO.
Christine M. Merkel é a Chefe da Divisão da Cultura e Comunicação da Comissão Alemã para a UNESCO, função
que envolve, entre outros, assessoria ao Governo e Parlamento Alemães sobre assuntos referentes a UNESCO,
com enfoque na cultura e desenvolvimento, construção da
democracia e sociedades de conhecimento. É igualmente
Coordenadora Executiva da Coligação Federal Alemã para
Diversidade Cultural e Vice-Presidente do Comité Director
para a Cultura do Conselho da Europa. Antigos cargos
profissionais incluem postos no Parlamento Europeu
(Assessora Sénior Comité de Assuntos Políticos, em Bruxelas/Estrasburgo), e em organizações transnacionais da
sociedade civil (Directora do Centro de Estudos El Taller/
Tunis, Fundação Heinrich Böll, Alemanha). É autora de
mais de cinquenta publicações sobre diversidade cultural,
sociedades de conhecimento e democracia e é formada
em História e Psicologia.
Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus 23
Eduard Miralles, Presidente do Conselho de Administração, Interarts.
É licenciado em Românicas (Universidade de Barcelona)
e iniciou a sua actividade profissional como professor secundário. Depois esteve envolvido na criação da rede de
centros culturais e comunitários na Cidade de Barcelona.
Entre 1989 e 1993 trabalhou no Centro de Estudos e Recursos Culturais (CERC) do Conselho Provincial de Barcelona
(Diputació de Barcelona), realizando tarefas de formação,
pesquisa e documentação. Após dois mandatos como Director de Programas Culturais da Universidade Politécnica
da Catalunha, de 1995 a 1996 participou na concepção
do Observatório Interarts de Políticas Culturais Locais e
Regionais. Entre 1996 e 2004 foi Director do CERC. Dirigiu quatro edições (1996-2002) da Bienal do Diputació de
Barcelona, a Conferência Interacció, abrangendo políticas
culturais, desenvolvimento local e relações interculturais,
entre outros tópicos. Actualmente é assessor de relações
culturais no Departamento de Relações Internacionais do
Diputació de Barcelona e desde 2008 preside o Conselho
de Administração da Interarts.
Santiago Moreno, consultor de formação cultural para o
desenvolvimento, Espanha.
Desde 1996, Santiago Moreno tem prestado serviços
de consultoria e assistência técnica a projectos internacionais de cultura para o desenvolvimento, em nome da
Cooperação Espanhola, da ONU e várias firmas, em vários países, incluindo Argentina, Bolívia, Brasil, Espanha,
Gâmbia, Gana, Guiné Bissau, Guiné Conacri, Honduras,
Jordânia, Líbano, Mali, Marrocos, Mauritânia, Territórios
Palestinos, Paraguai, Senegal e Tunísia. A sua principal
área de enfoque é a de workshop-schools (escola-oficina),
que oferecem formação na área de cultura e património.
Coordenou o programa Workshop-School na Bolívia
(2001-05) e depois ajudou a conceber estratégias nesta
área na América Latina e na África Ocidental. Desde 2006
presta assistência técnica especializada para identificar o
potencial para programas de cooperação cultural e, particularmente, um programa de workshop-school, na região
CEDEAO-ECOWAS, em nome da Agência Espanhola de
Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID). Estudou Arquitectura em Madrid.
Simão Mucavele, Vereador para Educação, Cultura e
Acção Social, Conselho Municipal de Maputo .
Actualmente Vereador do Conselho Municipal de Maputo
para Educação, Cultura e Acção Social, Simão Mucavele
tem uma vasta experiência na área de políticas educacionais e culturais a níveis local e nacional em Moçambique.
Para além do seu trabalho como inspector de educação,
foi Director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da
Educação e participou em várias iniciativas nacionais e
projectos internacionais sobre a integração de aspectos
culturais nas políticas educacionais.
Nicola Mullenger, Marketing e Comunicação, LabforCulture, Países Baixos.
Nicola Mullenger trabalha no âmbito das indústrias criativas, na regeneração urbana, na educação, na cultura e na
diversidade desde faz 10 anos. O seu papel de liderança
em marketing e comunicação em LabforCulture se centra
no desenho de planejamento de marketing e comunicação,
desenvolvimento de políticas e coordenação.
Ana Muñoz, Chefe da Unidade de Cultura e Desenvolvimento, Direcção Geral para Relações Culturais e Científicas, Agência Espanhola de Cooperação Internacional para
o Desenvolvimento (AECID).
Ana Muñoz Llabrés, nascida em Sevilha em 1979, obteve
Licenciatura em História na Universidade de Sevilha e
Mestrado em Cooperação Cultural Internacional na Universidade de Girona e tem experiência adquirida em várias
instituições de arte. Em 2003 fez um estágio no Ministério
da Cultura do Burquina Faso, graças a uma bolsa concedida pela Cooperação Francesa. Desde 2005 trabalha
na Agência Espanhola de Cooperação Internacional para
o Desenvolvimento (AECID), Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação da Espanha, onde actualmente
chefia a Unidade de Cultura e Desenvolvimento da Direcção Geral para Relações Culturais e Científicas.
Paul Nchoji Nkwi, Centre for Applied Social Science Research and Training, Yaoundé, Camarões.
Paul Nchoji Nkwi é professor universitário de Antropologia
Africana na Universidade de Yaoundé I, nos Camarões. Estudou Antropologia e Educação na Universidade de Friburgo, Suíça e graduou-se na mesma Universidade em 1982.
Leccionou Antropologia na Universidade de Yaoundé, na
Universidade Católica da África Central, Yaoundé, e no
Seminário Maior St.Thomas Aquinas Bambui, Bamenda,
Camarões. É professor visitante de várias Universidades
de África, Europa e América do Norte. O seu principal interesse é em dinâmica da mudança social, especialmente
a mutação de culturas locais face a modernização. Após
publicar a sua tese sobre governo tradicional e mudança
social (1976), publicou um trabalho sobre o papel da “elite
local na promoção do desenvolvimento” (1994). Tendo
sido, durante mais de 12 anos, administrador de pesquisa
no Ministério de Ensino Superior e Pesquisa Científica, desenvolveu interesse por Antropologia aplicada, especialmente Antropologia médica e estudos ambientais. Durante
cinco anos, supervisionou um projecto de pesquisa sobre
HIV/SIDA e Cultura financiado pela UNFPA, envolvendo
cinco países: Camarões, Costa do Marfim, Quénia, Malawi
e Togo. O seu interesse pelo desenvolvimento da Antropologia no continente africano levou a sua participação
na fundação da Associação Pan-Africana de Antropologia.
24 Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus
Armindo Ngunga, Director do Centro de Estudos
Africanos, Universidade Eduardo Mondlane, Maputo,
Moçambique.
Proeminente linguista, o Professor Armindo Ngunga é autor
de várias publicações sobre línguas africanas, incluindo
Bantu e Ciyao, e promoveu a sua introdução no Ensino
Superior em Moçambique. Desde os princípios de 2009
preside, igualmente, o Conselho Superior de Comunicação Social (CSCS) da República de Moçambique. O Prof.
Ngunga é docente no Centro de Estudos Africanos, Faculdade de Letras e Ciências Sociais, Universidade Eduardo
Mondlane.
Antonio Nicolau Martí, Director Cultural e de Relações
Cientificas, Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID).
Antonio Nicolau Martí é licenciado em História. Antigo
Director do Museu de História da Cidade de Barcelona,
dirigiu vários programas de Estudos sobre Museus para
diversas Universidades. É membro do Conselho Europeu
de Museus de História, antigo Presidente da Associação
Nacional de Museus de Cidades (1994-1995) e Secretário do Comité Internacional de Museus de Arqueologia e
História (ICMAH) do ICOM. Publicou vários artigos sobre
História, Arqueologia e estudos sobre museus. Dirigiu várias exposições de História e Arqueologia e coordenou as
suas publicações, incluindo o programa Mediterràneum.
Trabalhou como consultor para a Comissão Europeia no
quadro do programa City of Tomorrow (Cidade do Futuro).
Actualmente é Director de Relações Culturais e Científicas
da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para
o Desenvolvimento (AECID).
Joshua Ogada, Editor, Links and Resources, Pambazuka
News.
O queniano Joshua Ogada é candidato a Doutoramento
em Comunicação social e Assuntos Públicos pela Manship
School of Mass Communication, Louisiana State University
(ABD), estando, actualmente, baseado na Cidade do Cabo,
África do Sul. É, igualmente, Editor de Links and Resources
no Pambazuka News, um exemplo notável de operação
colectiva de matéria jornalística africana. Pambazuka News
é produzido por uma comunidade pan-africana de cerca
de 300 cidadãos e organizações - académicos, fazedores
de política, activistas sociais, organizações de mulheres,
organizações da sociedade civil, escritores, artistas, poetas,
bloggers, e comentadores que conjuntamente produzem
análises de fundo e perspicazes e tornam-no num dos
maiores, mais inovadores e influentes fóruns Internet em
prol da justiça social em África. Foi eleito um dos ‘Top 10
sites que estão a mudar o mundo da Internet e política’,
em quatro anos consecutivos (2005-2008), num concurso
organizado por by PoliticsOnline e World E-Gov Forum.
Mojisola Okuribido-Seriki, Especialista de Programa para
Cultura, Accra Cluster Office, UNESCO.
Com mais de 20 anos de experiência na UNESCO, a carreira de Mojisola Okuribido tem sido rica e diversa, passando
de relações internacionais e abordagens intersectoriais ao
desenvolvimento e gestão de património cultural. Formada
em Administração Económica e Social, tem vasta experiência de programação de cultura em África. Actualmente
afecta ao Escritório do Grupo de Accra (Accra Cluster) da
UNESCO onde cobre Benim, Costa do Marfim, Gana, Libéria, Serra Leoa e Togo, nos últimos dez anos exerceu as
funções de Especialista de Programa para a Cultura em
escritórios de Grupo de Países cobrindo Comores, Madagáscar, Maurícias, Seychelles, Tanzania, e Angola, Lesoto,
Namíbia, África do Sul e Suazilândia. Com experiência de
lidar com desafios de forma expedita e analítica, a Sra.
Okuribido tem aplicado a sua compreensão de cultura e
desenvolvimento ao seu trabalho no quotidiano. As suas
habilidades de mobilização de recursos e desenvolvimento
de programas permitiram-lhe iniciar e implementar importantes intervenções relacionadas com cultura e desenvolvimento sustentável nos países dos Grupos da UNESCO.
Augustine Omare-Okurut, Secretário-Geral, Comissão
Nacional para a UNESCO, Uganda.
Augustine Omare-Okurut é, desde 2004, Secretário-Geral
da Comissão Nacional para a UNESCO do Uganda. Participou no desenvolvimento e na formulação da Política Cultural Nacional do Uganda, está igualmente. Actualmente
envolvido no projecto de pesquisa sobre Políticas Culturais
para Comunidades Culturais e Cidades em África, coordenado pelo OCPA, em particular através de uma pesquisa da
política cultural local da cidade de Kampala. Omare-Okurut
também publicou artigos sobre o uso do teatro e da arte
em campanhas de sensibilização e trabalhou como tradutor, e publicou uma colectânea de poesia (2008).
Cheick Oumar Sissoko, Realizador Cinematográfico e exMinistro da Cultura do Mali.
Cheick Oumar Sissoko obteve uma Pós-Graduação (DEA)
em História e Sociologia Africana e um Diploma em História
e Cinema da École des Hautes Etudes en Sciences Sociales
de Paris. Depois prosseguiu os seus estudos em cinema na
École Nationale Louis Lumière. De regresso ao Mali, tornouse Director do Centro Nacional de Produção Cinematográfica e realizou vários filmes, muitos dos quais obtiveram
prémios em festivais em África e na Europa, incluindo o
FESPACO, Festival Pan-africano de Cinema e Televisão de
Ougadougou. Em Outubro de 2002 foi nomeado Ministro
da Cultura do Mali, posto que ocupou até 2007.
Robert Palmer, Director de Cultura e Património Cultural
e Natural, Conselho da Europa.
Robert Palmer é o Director de Cultura e Património Cultural
e Natural do Conselho da Europa, baseado em Estrasburgo,
Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus 25
França. Actualmente o Conselho da Europa tem 47 Estados membro, e a Direcção de Cultura e Património gere
mais de 50 programas de actividade incluindo a monitoria
de políticas culturais e sobre património, projectos de
capacitação institucional e seminários de formação, bem
como actividades relacionadas com diversidade cultural,
diálogo intercultural e grandes exposições. Robert Palmer
trabalha no sector cultural há mais de 20 anos, e antes de
entrar para o Conselho da Europa em 2006 foi assessor de
várias cidades e regiões para as áreas de desenvolvimento
e regeneração cultural, turismo cultural, festivais e políticas
sobre arte. Tem estado muito envolvido na iniciativa de Capitais Europeias da Cultura e foi Director de duas – Glasgow (1990) e Bruxelas (2000). Robert Palmer é membro do
Conselho de Administração de várias instituições de arte
e festivais internacionais, Presidente de júris de concursos
de arte europeia e regularmente é-lhe solicitado que fale
em conferências e workshops internacionais sobre cultura.
Recebeu várias distinções pelo seu trabalho.
Araceli Pereda, Programa ACERCA, Agência Espanhola
de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento
(AECID).
Pedro Pimenta, Realizador de filmes, Moçambique.
Pedro Pimenta iniciou a sua carreira cinematográfica no
Instituto Nacional de Cinema de Moçambique em 1977.
É o fundador da Ebano Multimedia Lda, uma empresa
de produção líder e independente em Moçambique. De
1997 a 2003 foi Assessor Técnico Principal do Projecto
da UNESCO - Zimbabwe de Formação na área de Filme &
Vídeo para a África Austral. Em 2006 fundou o festival de
filmes documentários Dockanema em Moçambique. Também é consultor junto ao Instituto Nacional de Audiovisual
e Cinema (INAC). A sua carteira de filmes como realizador
inclui Marracuene, Fools, Zulu e Love Letter, entre outros.
Nicolette du Plessis, Presidente de Art Moves Africa; e
consultora de projectos de desenvolvimento cultural, África do Sul.
Nicolette du Plessis é uma consultora especializada na
concepção e gestão de projectos de desenvolvimento
cultural, avaliação de projectos e formação em gestão
de artes. Foi membro do Conselho Nacional de Artes da
África do Sul em 2003-4, tendo sido renomeada em 2008.
Entre 2004 e 2007 exerceu as funções de Vice-Presidente
da Rede de Artes Cénicas da África do Sul, e actualmente
(2007-2010) preside o Art Moves Africa, um fundo para
artistas do continente africano. Em 2005 foi distinguida
com o Prémio de Administradora de Fundo de Artes e
Cultura do Ano (Arts and Culture Trust Administrator of
the Year Award). Assumiu cargos em, e prestou serviços
de consultoria para, várias organizações nacionais e internacionais, incluindo as agências de desenvolvimento
da Noruega (NORAD), Suécia (SIDA) e Países Baixos
(HIVOS); foi coordenadora regional do Business and Arts
South Africa (BASA) de 2003 a 2007; e concebeu e geriu
várias conferências, programas de formação e projectos
de avaliação na África do Sul, em outros países africanos
e na Europa. As suas principais áreas de interesse são
projectos culturais para o desenvolvimento e cooperação
internacional, educação e artes, mobilização de fundos
e patrocínio, liderança, parceria e desenvolvimento de
habilidades bem como avaliação.
William Ramsay, Global Music Academy, Alemanha.
Peter Rorvik, Centro de Artes Criativas, Universidade de
KwaZulu-Natal, África do Sul.
Peter Rorvik é o Director do Centro de Arte Criativa (CCA),
uma organização pluridisciplinar de arte baseada na
Universidade de KwaZulu-Natal, Durban, África do Sul. O
Centro, estabelecido em 1996, coordena a disponibilização de plataformas criativas e oportunidades económicas
para artistas e indústrias afins; intercâmbios interculturais
e desenvolvimento de redes; formação; e desenvolvimento
de audiências. As principais actividades são a produção
de quatro festivais anuais de grande envergadura: Time
of the Writer, Durban International Film Festival, Jomba!
Contemporary Dance Experience e Poetry Africa. O CCA
também está envolvido de forma ad hoc em festivais, conferências, concertos, projectos de intercâmbio, projectos
comunitários, programas nas escolas, cooperação estratégica Pan-Africana e internacional nos sectores culturais.
Simão Souindoula, Vice-Presidente do Comité Científico
Internacional do Projecto A Rota dos Escravos, UNESCO;
e Assessor no Ministério da Cultura de Angola.
Simão Souindoula é actualmente Vice-Presidente do Comité Científico Internacional do Projecto da UNESCO A
Rota dos Escravos, e Assessor no Ministério da Cultura
de Angola. Antes disso foi Director do Museu Nacional da
Escravatura de Angola e coordenou o Conselho Angolano
do Projecto A Rota dos Escravos. Também foi Chefe do
Departamento de Documentação no Arquivo Nacional de
Angola, Director Adjunto do Museu Nacional e Laboratório de Antropologia de Angola em Luanda e Professor de
História no Instituto Superior de Ciências Educacionais
(ISCED) da Universidade Agostinho Neto em Lubango,
Angola. Durante 22 anos trabalhou como oficial internacional e pesquisador no Centro Internacional de Civilizações
Bantu (CICIBA) em Libreville, Gabão. Trabalhou como consultor para a União Africana, UNESCO e União Europeia e
é autor de mais de 100 artigos e comunicações científicas
de vários assuntos incluindo línguas africanas, antropologia, relação entre artes africanas e o Ocidente e migração.
Sr. Gerald Seligman, Director Geral, WOMEX.
Gerald Seligman trabalha na indústria musical há mais
de 25 anos no Brasil, Reino Unido & Europa e nos EUA.
26 Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus
Tendo começado a trabalhar como jornalista e programador de rádio, acabou assumindo vários cargos junto
dos mais destacados e independentes organismos da
indústria - criativo, executivo e consultor. Para além disso, tem participado em conferências e faz consultorias
para governos, ONGs e em workshops em todo o mundo.
Em tanto que produtor nomeado para os Grammys criou
ou compilou mais de 120 trabalhos. Fundou e dirigiu a
Hemisphere, produtora de músicas do mundo, para a EMI.
Nos princípios de 2006 Gerald Seligman entrou para o
WOMEX que é considerado o mais importante mercado
profissional internacional de músicas do mundo, e actualmente é o seu Director Geral, responsável pela política
e gestão no geral.
Abdoulaye Sow, Professor Catedrático de Antropologia,
Universidade de Nouakchott, Mauritânia.
Abdoulaye Sow é pesquisador e docente de Antropologia
e Ciências Sociais na Universidade de Nouakchott, Mauritânia, onde também coordena o Centro Interdisciplinar sobre Direitos Culturais (CIDC) e preside o Comité Científico
da Equipa de Pesquisa sobre Mutilação Genital Feminina
(ERMGF). Membro do Grupo de Friburgo, participou na
elaboração da Declaração de Direitos Culturais. Durante
quase 10 anos a sua pesquisa teve por enfoque direitos
culturais, mudança social em sociedades tradicionais africanas, bem como práticas tradicionais que contribuem
para graves violações dos direitos das mulheres africanas. Projectos específicos trataram do papel de direitos
culturais na manutenção da paz civil na Mauritânia e o
desenvolvimento de uma ‘teoria de contra-argumento’
que proporciona uma estratégia cultural para combater
práticas tradicionais nefastas.
P. Tade Adekunle, Membro do Comité Director, International Network for Cultural Diversity (INCD), Nigéria.
P. Tade Adekunle é mestrado em Artes Dramaturgas pela
Universidade de Ibadan, Nigéria, tendo representado e
dirigido produções na Nigéria desde o início dos anos
1990s. Trabalhou em várias empresas nos últimos vinte
anos, incluindo Saatchi & Saatchi Limited. Juntou-se ao
Cossse Group em 1999 e actualmente é Director Executivo/Director Geral de Towncriers Limited – uma empresa de marketing experencial e activação de marca. Foi
Presidente da Associação Nacional de Profissionais de
Artes Dramaturgas da Nigéria (NANTAP) e membro de
vários Comités do Governo Federal – Comité Ministerial
para a revisão da Política Cultural (2000 – 2001), Comité
Ministerial para o estabelecimento das Subvenções Nacionais para as Artes (2001 – 2003), entre outros. Adekunle
escreve artigos sobre aspectos sociopolíticos e culturais
para os principais diários nacionais da Nigéria. É membro
da Sociedade Internacional de Eventos Especiais (ISES) e
do Instituto Nigeriano de Relações Públicas (NIPR) tendo
participado em vários cursos de formação e conferências
na Nigéria e no estrangeiro. Actualmente é membro do
Comité Director da Rede Internacional de Diversidade Cultural (INCD), Canadá e da Equipa de Trabalho da Arterial.
Mike Van Graan, Secretário, Arterial Network; e Director,
Africa Centre, Cidade do Cabo, África do Sul.
Mike van Graan formou-se na Universidade do Cabo onde
obteve uma Licenciatura em Teatro e um Diploma Superior em Educação. Assumiu cargos de liderança em várias
organizações culturais não-governamentais incluindo o
de Director do Projecto de Arte Comunitária na Cidade
do Cabo, Oficial Nacional de Projectos do Congresso de
Escritores Sul-africanos em Joanesburgo, Director do
Centro Bartel Arts Trust (BAT) em Durban, SecretárioGeral da Coligação Nacional de Arte e, mais recentemente,
Secretário-Geral da Rede de Artes Cénicas da África do
Sul (PANSA). Em Junho de 1994, foi nomeado Assessor
Especial de Artes e Cultura do recém instituído Ministro
de Artes, Cultura, Ciência e Tecnologia. Assumiu este
cargo até ao lançamento da sua própria micro-empresa,
a Article 27 Arts and Culture Consultants, em Janeiro de
1996. Como dramaturgo, em 1998, Van Graan ganhou o
prémio Fleur du Cap na categoria Melhor Nova Peça, pela
sua trilogia, Dinner Talk e, em 2003, Green Man Flashing
ganhou o Prémio do Júri na categoria Melhor Peça, no
Festival de Teatro PANSA/UCT Drama School Festival
of Reading of New Writing. Actualmente Mike van Graan trabalha para o Secretariado da Arterial Network e é,
igualmente, Director do Africa Centre, na Cidade do Cabo,
uma organização sem fins lucrativos que procura documentar, promover e celebrar as artes, cultura e património
do continente africano.
Raymond Weber, Professor no Collège d’Europa em Bruges e Presidente de “Culture et Développement”, França
e Luxemburgo.
Raymond Weber é actualmente assessor do Governo do
Luxemburgo, professor de política cultural europeia no
Collège d’Europa e presidente de “Cultura e Desenvolvimento”. Até 2008 era Chefe de Divisão no Club du Sahel.
Anteriormente foi Director de Lux-Development, Agência
Luxemburguesa de Cooperação para o Desenvolvimento.
Para além disso, durante vários anos, Raymond Weber
foi Director de Assuntos Culturais e Relações Culturais
Internacionais no Ministério da Cultura do Grão-Ducado
do Luxemburgo. Após um período com a UNESCO como
Director de Desenvolvimento Cultural e Criação Artística,
e responsável pela preparação da Década Mundial de
Desenvolvimento Cultural, de 1991 a 2001, foi Director de
Educação, Cultura e Desporto do Conselho da Europa. É
autor de vários artigos sobre tópicos que incluem cultura e
desenvolvimento, diversidade cultural e políticas culturais,
cooperação cultural internacional, direitos culturais, etc. .
Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus 27
Benigna Zimba, Chefe do Departamento de História,
Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique.
Benigna Zimba licenciou-se em História na Universidade
Pedagógica Karl Friedrich Wilhelm Wander em Dresden,
ex-RDA, e é doutorada em História pela Universidade de
Michigan, EUA. É Professora Associada de História na
Universidade Eduardo Mondlane em Maputo e Directora
Científica do Instituto Superior de Relações Internacionais
(ISRI). As suas principais áreas de enfoque são mulher e
género em Moçambique e na África Austral; História de Moçambique Pré-colonial; memória e cultura; e o comércio de
escravos. É igualmente Vice-Presidente da Organização de
Pesquisa em Ciências Sociais na África Oriental e Austral
(OSSREA) e membro do Comité Científico Internacional do
projecto A Rota dos Escravos da UNESCO do qual também foi Vice-Presidente entre 2006 e 2009. Obteve várias
distinções e bolsas e é autora de 3 obras, nomeadamente,
Mulheres Invisíveis: O Género e as Políticas Comercias no
Sul de Moçambique, Slave Routes and Oral Tradition in
Southeastern Africa e As Ciências Sociais na luta contra
a pobreza em Moçambique, bem como de vários artigos.
Ana Žuvela, Directora Adjunta, Culturelink, Croácia.
Ana Zuvela é Pesquisadora Associada no Instituto Internacional de Relações (IMO) e Directora Adjunta de Culturelink
Network, Zagreb, Croácia. É licenciada em Música (piano)
pela Central England University e mestrada em Política Cultural e Gestão de Artes pela University College, Dublin. Tem
experiência comprovada em produção artística e marketing,
bem como em gestão cultural. As suas áreas de pesquisa
incluem transição cultural e desenvolvimento, gestão cultural e desenvolvimento de politicas e estratégias culturais,
desenvolvimento cultural local (cidades), democracia cultural e interconexões entre políticas culturais duráveis e a
emergente cultura digital. Ana Zuvela co-preside o Comité
Director de LabforCulture.
28 Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus
Informação útil
Contacto telefónico
(apenas para urgências):
+ 258 825 960 821
+ 258 826 332 734
Varios
Centro Internacional de
Conferências Joaquim Chissano .
Av. da Marginal 51
Maputo – Moçambique
Tel: +258 21 486395
www.cicjc.gov.mz/index_eg.html
Sala Nobre
Conselho Municipal
Praça da Independência
Maputo – Moçambique
Fortaleza de Maputo
Praça 25 de Junho
Maputo - Moçambique
Centro Cultural de la
Universidade Eduardo Mondlane
Av. Agostinho Neto (esquina
con Av. Amilcar Cabral)
Hoteis
Restaurantes recomendados
Pestana Rovuma Hotel
Ruada Sé,114
4376 Maputo – Moçambique
Tel.:+258 21 305000
Fax:+258 21 305305
www.pestana.com
Email:[email protected]
Restaurante Rodízio Real ****
794 Av Julius Nyerere-Maputo
2149 72 75
Comida brasileira e moçambicana.
Restaurante elegante e moderno.
Lugares dentro apenas.
MonteCarloHotel
Av. Patrice Lumumba, 620
Maputo – Moçambique
Tel.:+258 21 304048
Fax:+258 21 308959
www.montecarlo.co.mz
KayaKwanga
Rua D. Joao de Castro, 321
Maputo – Moçambique
Tel: +258 1 492706
+258 1 492707
+258 1 492806
Fax: +258 1 492215
+258 1 492704
www.kayakwanga.co.mz
Email:miramar.kayakwanga@
tvcabo.co.mz
Tivoli
1321 avenida 25 de Setembro
Maputo, Moçambique
Tel: +258 21 307600
Manjar dos Deuses ****
162,r/c Av Julius Nyerere-Maputo
2149 68 34
Comida portuguesa.
Decoração fina, moderna.
Lugares dentro e fora.
Restaurante Piripiri ***
2228 Av 24 Julho-Maputo
2149 23 79
Comida portuguesa e variada.
Famoso desde o tempo colonial.
Lugares dentro e fora.
Mimmos Princesa **
Av 24 Julho-Maputo
2130 94 91
New York Pizza **
688,r/c Av 24 Julho-Maputo
2131 32 32
Restaurante Cristal ***
554 Av 24 Julho-Maputo
2149 75 24
Comida portuguesa e variada.
Bons bolos e artigos de pastelaria.
Lugares dentro e fora.
Pekai’s Thai Pub & Restaurant ***
502/8 Av Francisco O MagumbweMaputo
2148 52 26
Restaurante Hotel Costa do Sol
Lda ****
Av Marginal Bº Triunfo-Maputo
2145 01 15
Mariscos, bifes, pratos variados.
Encantador edifício art deco.
Lugares dentro e fora.
Restaurante Docks **
Av Marginal-Maputo
2149 32 04
30 Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus
Marisqueira Sagres Lda ***
4272 Av Marginal-Maputo
2149 52 01
Restaurante Maputo Water
Front**
Av 10 Novembro-Maputo
2130 14 08
Restaurante Zambi ****
Av 10 de Novembro
Tel: 82 432 8000.
Restaurante Japonês Aska ***
420,r/c Pr JAT Av 25 SetembroMaputo
2130 26 18
Restaurante 1908 ***
560,r/c Av Eduardo MondlaneMaputo
2130 44 28
Mariscos, bifes e comida
local. Elegante, estilo colonial.
Lugares dentro e fora.
Mercado do Peixe ****
Av. Marginal, no caminho para a
Costa do Sol
Vários restaurantes, onde o peixe
pode ser comprado pessoalmente
e cozinhado ao gosto do cliente.
Esplanada Tara ***
Bairro do Triunfo
Disco e música ao vivo
aos fins-de-semana.
Números de telefone úteis
Feira Popular ***
Av. 25 de Setembro.
Vários bares e discotecas
abertos até tarde.
Emergência (Polícia)
112
Gil Vicente ****
Av. Samora Machel.
Café e bar aberto até tarde. Bar
da moda e com música ao vivo.
Ambulância
21-42-20-02
Clínica Especial
21-42-46-33
Clínica da Sommerschield
21-49-39-24
Cruz Azul
21-30-51-46
Airport
21-46-58-27/9
LAM
21-46-50-74/9
TAP
21-46-50-66
Táxis:
824 817 380
842 547 500
V: Bares e discotecas
recomendados .
Coconut’s Live Night Club ***.
38 Av Marginal-Maputo.
Dolce Vita Bar ***
521/2 Av Julius Nyerere-Maputo .
Sheik Night Club ***
Av. Mo Tse tung
Discoteca fina e sofisticada.
Sanzala Night Club **
Av. 25 de Setembro, 151 (near
Facim)
Complexo com restaurante e bar.
Pistas de dança dentro e ao ar livre.
Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural. 22-26 junho 2009 - Guia do Campus 31
CAMPUS
EURO-AFRICANO
DE COOPERAÇÃO
CULTURAL
22-26 de junho de 2009. Maputo, Moçambique
EURO-AFRICAN CAMPUS FOR CULTURAL COOPERATION. 22-26 june 2009
O Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural é organizado pelo Observatório
de Políticas Culturais em África (OCPA) e a Interarts, em parceria com a Agência
Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID).
aecid
O C P A
O Campus tem apoio do Ministério da Educação e Cultura da República
de Moçambique, a Cidade de Maputo e a Cidade de Barcelona.
REPÚBLICA DE
MOÇAMBIQUE.
MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO E CULTURA
CIDADE DE
MAPUTO
Os patrocinadores do Campus Euro-Africano de Cooperação Cultural são a
Fundação Calouste Gulbenkian, a Africalia e a Agenda 21 da cultura.
Parceiro dos Media:
Organizado por:
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Colabora:
Patrocinadores:
REPÚBLICA DE
MOÇAMBIQUE.
MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO E CULTURA
CIDADE DE
MAPUTO
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