ABSTRACT BOOK PARTICIPANTS

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ABSTRACT BOOK PARTICIPANTS
BIRTH BRAZIL
Clinical Challenges in Labor and Delivery
ABSTRACT BOOK
PARTICIPANTS
March 5th – 7th, 2015
Fortaleza, Brazil
ID 048
CHILDBIRTHS VIA CAESAREAN DELIVERY IN BRAZIL: AN ECOLOGICAL STUDY
C.M. Albuquerque 1; H.M.F. Jorge 2; J.A. Corlis 3; J.F. Bezerra 4; G.R.A. Moreira 5; C.S. Couto 6.
1. Enfermeira. Mestre em Educação em Saúde, docente da Universidade de Fortaleza – UNIFOR. 2.
Enfermeira. Doutoranda de Tocoginecologia, docente da Universidade de Fortaleza – UNIFOR. 3. Cientista
Político. Mestre em Saúde Coletiva da Universidade de Fortaleza – UNIFOR. 4. Enfermeira. Doutoranda de
Saúde Coletiva da UNICAMP. 5. Enfermeira. Doutoranda de Saúde Coletiva da Universidade Estadual do
Ceará - UECE/ Universidade Federal do Ceará - UFC/ Universidade de Fortaleza - UNIFOR. 6. Enfermeira.
Mestre em Saúde Coletiva da Universidade de Fortaleza – UNIFOR, docente da Universidade de Fortaleza –
UNIFOR
INTRODUCTION
Important advances in medical care for pregnant women have occurred in recent decades. This has led to
large increases in cesarean indications worldwide. Caesarean deliveries are indicated when factors are
present that could compromise the progress of delivery or the wellbeing of the mother and/or child.
Caesarean deliveries increase the risk of morbidity and maternal and perinatal mortality. According to the
World Health Organization (WHO), medical indications for surgical interruption of pregnancy encourage a
caesarean incidence of about 15% of all childbirths. However, there has been an increase in the incidence of
cesarean deliveries worldwide, especially in Latin America, where about 800,000 unnecessary caesarean
section births are performed annually.
MATERIAL AND METHODS
Between February and May 2014, the raw number of vaginal and caesarean deliveries throughout Brazil was
collected and analyzed for an ecological study of the prevalence of caesarean deliveries across the country.
The secondary government data website, DATASUS, was selected to provide these statistics. Data on vaginal
and caesarean childbirths was collected for the 10 most recent years available—2002 to 2011. Data
regarding the whole country, 10 states selected at random, and their respective capitals were considered.
Two states per region were selected through randomization. The selected states were: Acre, Amazonas,
Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, and São
Paulo. Throughout the data collection process, these data were organized and analyzed in Microsoft Excel,
version 14.4.7, for comparison of rates over time; between states, capitals, and regions; and throughout the
country as a whole.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Less than half (46%) of childbirths in Brazil are natural deliveries. Roughly one quarter (23.1%) of all Brazilian
caesarean deliveries in 2011 took place in São Paulo. As for urban centers outside of the capitals, in Rio
Grande do Sul, the areas outside of the capital, Porto Alegre, tend to have more caesarean than vaginal
deliveries. By 2011, Porto Alegre accounts for about 22 percent of the state’s caesarean deliveries. This
means that almost 4 of every 5 caesarean deliveries occurs outside of the gaucha capital. We also know is
that Rio Grande do Sul is a highly developed state in comparison with the rest of the country; there are many
other cities and well developed networks of hospitals throughout the state. We see similar proportions for
São Paulo State and City, arguably the most developed state in the country. Both Ceará and Goiás display the
largest variability in the concentration of caesarean deliveries in their respective capitals from year to year,
which may be a function of the noted economic growth or population shifts throughout the states.
CONCLUSION
WHO recommendations for the treatment of normal births necessitate a shift in Brazilian child delivery
trends. Technological progress should not come at the cost of unnecessary surgical complications and
diminished prenatal care. Midwives perform the most cost-effective and helpful role in 70-80% of childbirth
scenarios by providing assistance throughout normal deliveries while assessing risks and recognizing
complications. Because caesarean section deliveries occur most often in developed, urban areas, Brazil must
find a way to continue developing without compounding the current decrease in natural childbirths. Future
studies should associate causes for the variation in Brazilian childbirth choices as well as map future
strategies to curb the current tendency.
ID 049
QUESTÕES INTRÍNSECAS NA EVOLUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO
C.M. Albuquerque 1; H.MF. Jorge 2; J.B Bezerra 3; G.R.A Moreira 4; A.C.A. Rolim 5; C.S. Couto 6; M.A. Frota 7
1. Enfermeira. Mestre em Educação em Saúde, docente da Universidade de Fortaleza – UNIFOR. 2.
Enfermeira. Doutoranda de Tocoginecologia, docente da Universidade de Fortaleza – UNIFOR. 3. Enfermeira.
Doutoranda de Saúde Coletiva da UNICAMP. 4. Enfermeira. Doutoranda de Saúde Coletiva da Universidade
Estadual do Ceará - UECE/ Universidade Federal do Ceará - UFC/ Universidade de Fortaleza - UNIFOR. 5.
Enfermeira. Doutoranda em Saúde Coletiva da UNICAMP. 6. Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva, docente
da Universidade de Fortaleza – UNIFOR. 7.Enfermeira. Pós doutora em Saúde Coletiva da Universidade
Federal da Bahia, docente da Universidade de Fortaleza.
INTRODUCTION
O avanço das tecnologias para melhorar a assistência obstétrica é inquestionável, principalmente pelos
benefícios decorridos pela evolução das operações cesarianas e na redução da mortalidade materna e
neonatal. Diante do elevado quantitativo de gestantes, os serviços de saúde estão sujeitos a realizarem
ações de violência institucional com as mulheres. Entende-se violência institucional como sendo ações ou
omissões que ocasionam o desconhecimento e a falta de respeito para com os direitos sexuais e
reprodutivos da mulher, além da imposição de normas e rotinas das instituições de saúde por parte dos
profissionais e as tensões entre as relações que envolvem os atos de violência institucional contra gestantes,
parturientes e puérperas. Objetivou-se conhecer as questões associadas à assistência as mulheres na
evolução do trabalho de parto.
MATERIAL AND METHODS
Trata-se de uma revisão integrativa com abordagem qualitativa. Para seleção dos artigos foram utilizadas as
seguintes bases de dados MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) BIREME e
Lilacs, e o portal de periódicos SCIELO (Scientific Electronic Library Online) e Redalyc período de 2003 a 2013,
publicados em Língua Portuguesa, Inglesa e Espanhola. Ao cruzarmos os descritores violência obstétrica;
parto cesariano; violência contra a mulher. Encontrou-se 17 artigos.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Na assistência ao parto o uso da medicalização durante o parto normal anula as parturientes como
protagonistas durante o parto, especialmente no que se refere aos direitos sexuais e reprodutivos.
Compreende-se que os profissionais descaracterizam as mulheres e os seus desejos, submetendo-as aos
procedimentos que lhes são convenientes. A redução dos partos vaginais esta diretamente relacionada à
hospitalização do parto, onde a mulher fica despida da sua autonomia em relação ao seu corpo,
desvinculada de suas crenças e valores para tornar-se refém das intervenções médicas. O uso intenso de
tecnologias no parto, a medicalização e a imposição médica sobre o tipo de parto são fatores traumáticos
para as gestantes. As instituições de saúde despersonificam as pessoas internadas, deixando as pacientes
entregues a soberania dos médicos, sem ter acesso as opções terapêuticas, sem optar pela preferencia de
parto, sem acompanhamento dos familiares e sendo desrespeitadas pelos profissionais. Estes realizam
práticas discriminatórias e desrespeitosas impedindo que as mulheres sejam acompanhadas pelos seus
familiares, gritem durante o parto, expressem as dores sem sofrem intervenções físicas, medicamentosas e
verbais. Entende-se que o descaso, as ações grosseiras, a imposição de alguns procedimentos às mulheres
pelos profissionais, são caracterizados como violência institucional.
CONCLUSION
Conclui-se que os estudos que o comportamento violento dos profissionais com as mulheres ocorrem pela
falta de capacitação profissional para trabalhar com o público materno, baixo envolvimento com o serviço
ou, simplesmente, pelo poder social inserido a sua categoria que os colocam em um patamar de
superioridade frente às mulheres, o que impossibilita a comunicação sobre as mudanças que acontecem
durante a gravidez, os tipos de parto, as rotinas institucionais e vivenciar o momento do parto.
ID 105
ROTINAS DOS SERVIÇOS OBSTÉTRICOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS
F. Christoforo1; C. Lavras 2; E. Amaral 3
1 Doutoranda, Dep. Tocoginecologia/ FCM/Unicamp, Campinas/SP, Brasil; 2 Coordenadora, Núcleo de
Estudos de Políticas Públicas/Unicamp, Campinas/SP, Brasil; 3 Professora titular de Obstetrícia/
Departamento de Tocoginecologia/FCM/Unicamp, Campinas/SP, Brasil
INTRODUCTION
Tem ocorrido no Brasil discussões envolvendo a qualidade da atenção obstétrica e o significado da
parturição para as mulheres. Os índices de morbimortalidade materna e perinatal demandam estudos para
avaliação da assistência, visto que uma parcela dos óbitos e sequelas das morbidades é prevenível pelo
acesso oportuno a serviços qualificados. A rede de atenção deve garantir atendimento resolutivo das
possíveis intercorrências, com equipamentos, insumos e equipe capacitada. Embora as questões relativas à
estrutura dos serviços sejam fundamentais, não garantem que o processo de trabalho siga as boas práticas e
seja respeitoso. Estudar os processos desta linha de cuidado na região metropolitana pode contribuir para
entender os determinantes dos resultados e orientar intervenções com potencial impacto positivo sobre a
saúde materna e perinatal. Este estudo visa avaliar as rotinas na atenção aos partos vaginais e cesáreas de
17 serviços obstétricos da Região Metropolitana de Campinas-RMC.
MATERIAL AND METHODS
Trata-se de estudo descritivo das rotinas do cuidado no parto em serviços obstétricos da RMC, utilizando-se
o “Instrumento de avaliação de implantação das boas práticas na atenção à mulher e ao recém-nascido no
parto” (Ministério da Saúde) e outro complementar elaborado para este estudo. Os sujeitos do estudo são
17 serviços obstétricos dos 19 municípios que compõem a RMC.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Foram entrevistados responsáveis por 16 maternidades. O acolhimento com classificação de risco era
realizado sempre ou frequentemente em 10 destas. Em 13, o partograma era utilizado sempre ou
frequentemente. A presença de acompanhante no trabalho de parto foi relatada sempre ou
frequentemente em nove delas, mas estava presente no parto em 14 maternidades. A ocitocina para
condução do trabalho de parto era frequente em 10 das instituições e a episiotomia era realizada sempre ou
frequentemente em nove. A compressão uterina foi relatada em duas maternidades. O manejo ativo do 3º
período era prática rotineira em 14 instituições. Todas as maternidades disponibilizavam teste rápido de HIV
e triagem e tratamento de sífilis. Ocorria indução de parto em gestação prolongada em 12 maternidades, 13
realizam a indução em rotura prematura de membrana ao termo e 15 tinham protocolo para hipertensão
severa. Infecção neonatal para Estreptococo do grupo B foi relatada em 15 das instituições, mas a
antibioticoterapia nas cesáreas não era prática rotineira em cinco. Um quarto das maternidades informaram
dificuldade em obter hemoderivados e metade delas referiu dificuldade com a monitorização e tratamento
de pacientes graves. A presença de profissional para assistência ao recém-nascido e o estímulo à
amamentação na primeira hora de vida aconteciam sempre ou frequentemente em 15 maternidades.
CONCLUSION
Os achados deste estudo mostraram que, na RMC, estavam vigentes práticas assistenciais qualificadas para
assistência ao trabalho de parto e parto em quase todas as maternidades. No entanto, ainda há algumas
rotinas que necessitam aprimoramento, como uso de antibiótico em 100% das cesáreas, acesso a sangue em
todas as maternidades, presença de acompanhante no TP e redução do uso de ocitocina e episiotomia. Os
resultados deste estudo podem subsidiar o planejamento de ações para melhoria da qualidade da
assistência na RMC.
ID 027
PARTO HUMANIZADO: ASPECTOS INERENTES A VIVENCIA DO PARTO
L. Andrade 1; C. Borsari 2
1 York University, Toronto, Canada; Universidade Anhembi Morumbi, Sao Paulo, Brazil; Canadian Medical
Association, Ottawa, Canada. 2 Universidade de Mogi das Cruzes
INTRODUCTION
O conceito de atenção humanizada é amplo e envolve um conjunto de conhecimentos, práticas e atitudes
que visam a promoção do parto e do nascimento saudáveis e a prevenção da morbimortalidade materna e
perinatal. Inicia-se no pré-natal e procura garantir que a equipe de saúde realize procedimentos
comprovadamente benéficos para a mulher e o bebê, que evite as intervenções desnecessárias e que
preserve sua privacidade e autonomia. (Brasil, 2001) O conceito de parto humanizado busca resgatar o
caráter fisiológico do nascimento através de um conjunto de ações que objetivam tornar mínimas as
intervenções na assistência e devolver o protagonismo do parto à mulher. Este estudo buscou identificar
como a puérpera vivenciou sua gestação, seu parto e os respectivos sentimentos relacionados a este
momento singular na vida da mulher, além de identificar a efetividade do processo de humanização do parto
como ferramenta capaz de proporcionar à mulher um parto o mais natural possível.
MATERIAL AND METHODS
Foi realizada uma pesquisa descritiva, transversal, de abordagem quanti-qualitativa em maternidade pública
da cidade de São Paulo. Foram entrevistadas 80 mulheres (método da saturação) no Centro de Parto
Humanizado (CPH) do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch-M’Boi Mirim. A busca ativa foi realizada pelo
senso de enfermagem do setor do Hospital. As mulheres foram abordadas pelo pesquisador executante após
o parto na unidade de CPH e em condições clínicas favoráveis. As mulheres que consentiram em participar
da pesquisa assinaram o termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O instrumento de pesquisa foi um
Questionário previamente elaborado e a análise dos dados foi realizada estatisticamente para a
caracterização sociodemográfica das participantes e a análise qualitativa por meio de Análise Temática.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Do total de mulheres 90% foi parto a termo. Ainda, 87,5% das mulheres realizaram Pré-Natal e destas 14%
fizeram menos que sete consultas e 64% de oito a dez consultas. A análise dos dados referente ao parto
permitiu concluir que os sentimentos relacionados podem ser negativos (dor, medo, choro, solidão) ou
positivos (alegria, felicidade, realização pessoal). As mulheres que passaram por um trabalho de parto
demorado (mais de seis horas), consideraram o processo muito doloroso. O benefício de ter um
acompanhante durante o trabalho de parto foi utilizado por 85% das mulheres, sendo 68,5% acompanhadas
pelo marido. As mulheres declararam que a presença de uma pessoa de sua confiança proporciona maior
segurança e alivia a tensão no momento do parto. Com relação a assistência de enfermagem, foi
considerada muito boa por 53,8% das mulheres e boa por 43,8% delas. As falas das puérperas se revelaram
sempre gratas ao cuidado, atenção e dedicação integral a aquele momento tão marcante em suas vidas.
Quanto ao questionamento sobre o que a maternidade representa para elas, as mulheres disseram: “...a
mulher só está completa, depois dessa experiência...”; “...ser mãe é responsabilidade, mas é uma coisa
muito boa...” Apesar da predominância de gestação não planejada (71%), 89% das mulheres afirmaram que
a gestação foi desejada.
CONCLUSION
Foi possível concluir que o Parto Humanizado é um processo longo que compreende não apenas o momento
do parto, mas também o pre-natal. Considerando a relação encontrada com a satisfação geral da parturiente
e a quantidade de consultas pre-natal, é preciso visualizar o Parto Humanizado como um processo multiinfluenciado. O processo é considerado benéfico pelas mulheres que o vivenciam, porém nos casos em que
o trabalho de parto é demorado a lembrança mais marcante é a dor. Destacou-se também a importância
atribuída pela mulher à gestação; esta experiência, representando um marco em sua vida, a torna mais
humana, mas o crédito desse processo é comumente atribuído a Deus. O profissional mais envolvido com o
parto, mais especificamente com o parto humanizado é o profissional de enfermagem, e este por meio de
sua formação conquistou o respeito e admiração das puérperas.
ID 017
ACELERANDO A RECUPERAÇÃO MATERNA APÓS CESARIANA ATRAVÉS DO USO DE GOMA DE MASCAR
M. C. Tomasi 1, G. F. Locks 2
1 Médica Residente em Ginecologia e Obstetrícia da Maternidade Carmela Dutra, Florianópolis/SC
2 Médico Anestesiologista da Maternidade Carmela Dutra, Florianópolis/SC
INTRODUCTION
O íleo paralítico pós-operatório é definido como um atraso na motilidade coordenada do trato
gastrointestinal. O quadro causa retenção de gás, fluidos e fezes, distensão abdominal, dor, náusea e
vômitos. A forma mais grave é denominada disfunção pós-operatória persistente do trato gastrointestinal e
é definida como intolerância a alimentação após 72 horas da cirurgia. As consequências do íleo incluem
desconforto dos pacientes e aumento do tempo de internação hospitalar.
O uso da goma de mascar, “sham feeding”, foi inicialmente estudado como mecanismo para acelerar a
recuperação do trato gastrointestinal após cirurgias do cólon. Além de ser uma técnica de baixo custo, foi
eficaz em reduzir o tempo até a primeira defecação e até a alta hospitalar.
O objetivo deste estudo foi verificar se o uso de goma de mascar no período pós-operatório de cesariana é
capaz de reduzir o desconforto abdominal, o tempo de íleo e o tempo de internação hospitalar.
MATERIAL AND METHODS
Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, foi realizado um estudo prospectivo, controlado e
randomizado. Foram incluídas gestantes a termo, submetidas à cesariana eletiva, de baixo risco, em jejum de
pelo menos 6 horas, que aceitaram participar do estudo. Foram excluídas do estudo gestantes com história
de alergias, internação do recém-nascido na UTI neonatal ou falha de aderência ao protocolo.
As pacientes foram divididas em dois grupos. O Grupo I recebeu os cuidados de rotina. O Grupo II foi
orientado a mascar uma unidade de goma de mascar de menta sem açúcar a partir da quarta hora após o
fim da cirurgia, durante quinze minutos aproximadamente, a cada 4 horas. Foram submetidas a cesariana
segmentar com incisão de Pfannenstiel, sob raquianestesia. Levantaram do leito seis horas após. Entre a
sexta e oitava hora foi oferecida uma sopa leve. A partir da décima segunda hora foi oferecida refeição sólida
leve. Todas as pacientes receberam dimeticona 35 gotas a cada oito horas.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
A amostra final contou com 79 pacientes, sendo que 42 pacientes receberam goma de mascar (Grupo I) e 37
pertenceram ao grupo controle (Grupo II).
Os grupos foram similares quanto a idade, Índice de Massa Corporal, idade gestacional e cirurgia abdominal
prévia. A goma de mascar teve boa aceitação pelo Grupo I e as pacientes não apresentaram efeitos
colaterais em decorrência do uso.
Houve redução da incidência de desconforto abdominal entre as pacientes do Grupo I de 35,1% para 11,9%
(p < 0,03). Houve redução não significativa de náuseas e vômitos no Grupo I de 5,4% para 0% (p > 0,21).
O uso de gomar de mascar reduziu os tempos até a recuperação da função intestinal (de 22,0 ± 10 para 19,9
± 8,3 horas) e até a alta hospitalar (de 53 ± 13,9 para 49 ± 7,3 horas), porém não significativa (p > 032 e p >
0,15; respectivamente).
CONCLUSION
A goma de mascar é uma medida de baixo custo, de boa aceitação que reduz o desconforto abdominal pósoperatório, porém não foi capaz de diminuir o tempo de recuperação da função intestinal e de internação
hospitalar em pacientes submetidas a cesariana eletiva em nosso serviço.
Ainda é desconhecido o mecanismo através do qual a goma de mascar reduz o tempo de íleo. A mastigação
pode estimular a motilidade intestinal reflexa e as secreções digestivas através do nervo vago. O poliálcool
sorbitol, usado como adoçante na goma de mascar sem açúcar, pode ter um efeito indutor de motilidade
intestinal.
Outros autores encontraram resultados semelhantes. Houve redução do tempo até a eliminação de gases e
defecação e do tempo até a alta hospitalar, em média 10 horas mais cedo. Nestes estudos, contudo, houve
jejum prolongado após a cirurgia (em torno de 12 horas). Outro fato que chama a atenção nos referidos
estudos é que as cesarianas foram realizadas sob anestesia geral.
ID 022
MATERNAL REQUEST FOR ELECTIVE CESAREAN: THE EXPERIENCE OF A PUBLIC INSTITUTION IN NORTHERN
ITALY
E. Cavaliere 1; G. Zanconato 1; A. Negretto 1; E. Arrigoni 1; M. Franchi 1
1 Policlinico G.Rossi, Department of Life Science and Reproduction, University of Verona, Italy
INTRODUCTION
In Italy, as in the rest of the world, some pregnant women are reluctant to plan for a vaginal delivery and
request cesarean section in the absence of maternal or fetal indications. Obstetricians accept this choice
with some concern due to the risks that a surgical delivery may pose to the health of the mother and also for
the implications that the spread of this request may have on the already high rates of cesareans.
There is a lack of published data concerning the prevalence of cesarean delivery on maternal request
(CDMR) among the italian obstetric population. This study aims at assessing how often and why a woman
chooses a CDMR, and which are the changes among relevant indicators of feto-maternal wellbeing.
MATERIAL AND METHODS
This is a cross-sectional study conducted in the referral hospital of the University of Verona, from Jan. 2010
to Dec. 2013. All women requesting a cesarean section in the absence of any maternal or fetal indication
were included; women were not in labor and had no previous cesarean. Reasons for refusing a vaginal
delivery were assessed during antenatal visits. Surgical comlications and maternal haemoglobin levels were
monitored in the early post-operative period. Women undergoing elective cesarean at term for breech
presentation served as controls. Neonatal outcome was assessed with Apgar score, fetal acid-base balance,
need for intensive care. Low Apgar score was set at <7 at 5’; cut-off values for fetal metabolic acidemia were
pH<7.05 and base deficit (BD) ≥ 12mmol/L in the cord artery. Neonates born to women with a planned
vaginal delivery and spontaneous labor (classes I and III according to Robson) served as controls.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
During the study period 6,899 deliveries were recorded. A subgroup of 104 women requested CDMR, giving
a mean annual prevalence of 1.5% (range 1.0-1.8%). Reasons for cesarean request were: advice coming from
a specialist other than the gynecologist (22.1%); previous negative obstetric experience, often an operative
vaginal delivery (21.2%); perception of safer mode of delivery for the newborn (14.4%) and for lower genital
tract integrity (6.7%). Less frequent reasons included mental disorders (5.8%) and previous infertility (1.9%).
Maternal outcome in terms of mild and moderate degree anemia did not differ in the study group vs
controls, 61.5 and 68.1% respectively (p=0.3; OR 8.75, 95%CI 0.41-1.36). Major complications in the CDMR
group were wound infection (n=1) and severe anemia (n=1) requiring transfusion. Duration of post-operative
hospital stay was 4.0±1.7 days (range 2-18), a value normally associated with a cesarean delivery.
With regard to neonatal outcome, no case of low Apgar score nor of metabolic acidosis occurred, and in no
case intensive care was necessary for the newborns of the CDMR group. Among controls, prevalence of
vacuum delivery and emergency cesarean was 5.7% and 8.1%, respectively. Three neonates of this latter
group were born with an acidotic condition requiring transfer to the neonatal intensive care unit.
CONCLUSION
Our results suggest that request of a first cesarean in the absence of medical indications occurs less
frequently than generally reported in the literature. According to the reasons given by the women,
obstetricians should make efforts to improve the quality of intrapartum care, and public hospital
administrators should garantee appropriate standards of assistance of the laboring woman through
adequate human resources and tools, and staff training. Concerning the request based on other specialists’
indication, in the absence of any scientific evidence, these cases should be better managed by means of a
timely inter-disciplinary evaluation. Finally, according to the maternal and neonatal indicators selected, the
comparison between a vaginal delivery and an elective cesarean at term has provided reassuring results
which should help the practiotioner in dealing with the woman's who, whatever the reason, refuses the
vaginal delivery.
ID 079
CERVICAL LENGTH IN WOMEN WITH THREATENED PRETERM LABOR.
M.C.A. Maia 1, R.M. Nomura 2, F.T.S. Mendonça 1, R. Espínola 1, A.F. Moron 2
1 Maternity Nossa Senhora de Lourdes – Fundação Hospitalar de Saúde, Federal University of Sergipe,
Sergipe, Brazil
2 Department of Obstetrics, Escola Paulista de Medicina, Federal University of Sao Paulo, São Paulo, Brazil
INTRODUCTION
This prospective study was conducted in a high-risk maternity (maternity Nossa Senhora de Lourdes), in
Aracaju, Sergipe. The objective was to describe cervical characterictics and ultrasonographic features in
pregnancies complicated by threatened preterm labor according to cervical length.
MATERIAL AND METHODS
All women with singleton pregnancy who presented with threatened preterm labor in the presence of intact
membranes and underwent transvaginal sonographic measurement of cervical length were included.
Women with multiple gestations, cervical cerclage, uterine malformations, complicated by stillbirth, or major
fetal abnormalities were excluded. Threatened preterm labor was defined as the presence of at least 3
regular and painful uterine contractions. Tocolysis was administrated based on the decision of the attending
physician. Transvaginal ultrasonographic was performed to measure the cervical length (CL) and detect
presence of funneling, cervical gland area (CGA) and amniotic fluid sludge. Three measurements of CL were
made. The smallest measurement of CL was considered for analysis. Short cervix was considered when the
CL was < 25mm. A written informed consent for participation in the study was obtained. The study was
approved by the local Human Research Ethics Committee.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
This study involved 88 women. The mean maternal age was 22.4 years (SD= 6.0 y), and the mean gestational
age at preterm labor was 31.8 wks (SD=2.3wks). Short cervix group (n=52, 59.1 %) compared to normal CL
group (n=36, 40.9%), was significantly associated with cervical dilatation ≥ 3cm at exam (34.6% vs. 13.9%,
p=0.03), use of nifedipine (86.5% vs. 66.7%, p=0.049), presence of funneling (42.3% vs. 8.3%, p=0.001),
absence of cervical gland area (76.9% vs. 33.3%, p<0.001). Significant negative correlation was found
between CL and cervical dilatation at exam (Figure 1) (p<0.001, rho= -0,417 CI95% for rho= -0,576 to -0.228).
CONCLUSION
Cervical length measurements in pregnant women presenting threatened preterm labor is associated with
cervical dilatation at exam and sonographic features related to preterm birth. These findings suggest that
clinical management may take in consideration ultrassonographic parameters to guide the necessity of
tocolysis drugs or to predict the success in labor inhibition.
ID 080
CERVICAL ARTERY DOPPLERVELOCIMETRY AND CERVICAL LENGTH IN WOMEN WITH THREATENED PRETERM
LABOR.
M.C.A. Maia 1, R.M. Nomura 2, F.T.S. Mendonça 1, R. Espínola 1, A.F. Moron 2
1 Maternity Nossa Senhora de Lourdes – Fundação Hospitalar de Saúde, Federal University of Sergipe,
Sergipe, Brazil
2 Department of Obstetrics, Escola Paulista de Medicina, Federal University of Sao Paulo, São Paulo, Brazil
INTRODUCTION
This prospective study was conducted in a high-risk maternity (maternity Nossa Senhora de Lourdes), in
Aracaju, Sergipe. The objective was to describe cervical artery dopplervelocimetry and clinical characteristics
in pregnancies complicated by threatened preterm labor according to cervical length.
MATERIAL AND METHODS
All women with singleton pregnancy who presented with threatened preterm labor in the presence of intact
membranes and underwent transvaginal sonographic measurement of cervical length were included.
Women with cervical cerclage, uterine malformations, complicated by stillbirth or major fetal abnormalities
were excluded. Threatened preterm labor was defined as the presence of at least 3 regular and painful
uterine contractions. Tocolysis was administrated based on the decision of the attending physician.
Transvaginal ultrasonographic was performed to measure the cervical length (CL) and dopplervelocimetry of
cervical arteries were performed to measure pulsatility indez (PI) and resistance index (RI). Three
measurements of CL were made. The smallest measurement of CL was considered for analysis. Short cervix
was considered when the CL was < 25mm. A written informed consent for participation in the study was
obtained. The study was approved by the local Human Research Ethics Committee.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
This study involved 83 women. The mean maternal age was 22.4 years (SD= 6.1 y), the mean gestational age
at preterm labor was 31.8 wks (SD=2.3wks) and 40 patients were nulliparous (48.2%). Cervical artery Doppler
parameters were similar when compared the groups with short CL (n=48) and normal CL (n=35): PI (median
0.94 vs. 1.03, p=0.678) and RI (median 0.58 vs. 0.62, p=0.425). No correlation was found between cervical
artery PI and cervical length (p=0.913) or cervical dilatation at exam (p=0.064). No correlation was found
between cervical artery RI and cervical length (p=0.551). Significant negative correlation was found between
cervical artery RI and cervical dilatation at exam (Figure 1) (p=0.013, rho= -0,273 CI95% for rho= -0,462 to 0.061).
CONCLUSION
Cervical artery Doppler measurements in pregnant women presenting threatened preterm labor is
associated with cervical dilatation at exam. These findings suggest cervical adaptation during the process of
preterm labor, and Doppler exams may have a role in the cervical evaluation of these cases.
ID 042
ANÁLISE DA MEDICINA TRADICIONAL RELACIONADA AO PARTO NA BOLIVIA
F. J. Antezana 1; G. S. Correia 2; C. G. P. Calou 3; A. K. Pinheiro 4; P. S. Aquino 5
1 Enfermeiro pela Universidad Amazonica de Pando UAP - Bolívia, Mestre em Saúde Pública Internacional
pelo Instituto de Salud Carlos III ISCIII - Espanha, Doutorando na Universidade Federal do Ceará UFC - Brasil.
2 Enfermeira pela Universidad Amazonica de Pando UAP - Bolívia.
3 Professora da Universidade Regional do Cariri. da Universidade Federal do Ceará UFC - Brasil.
4 Professora Associado II da Universidade Federal do Ceará UFC - Brasil. Pesquisadora do CNPq.
5 Professora Adjunto I da Universidade Federal do Ceará UFC - Brasil.
INTRODUCTION
Bolívia é um país multiétnico e pluricultural. Em toda sua extensão territorial existem 36 grupos étnicos, dos
quais sobressaem o Aymara e Quechua. Esses grupos, juntamente com a sua língua, preservam suas
tradições culturas e religiões. Na promoção da saúde materna é importante considerar a diversidade dos
grupos étnicos, das condições socioeconômicas da população e dos cuidados em termos de eficácia e
qualidade, respeitando às tradições culturais dos grupos indígenas, que estes têm sido temas recorrentes
nas iniciativas de redução da mortalidade materna deste país. Ressaltam-se ainda que existem barreiras de
acesso geográfico, econômico e social, sendo estes um desafio extra para a assistência. Objetiva-se no
presente estudo relatar a assistência ao parto na Bolívia.
MATERIAL AND METHODS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o governo da Bolívia buscam a recuperação da medicina
tradicional e sua articulação com a medicina científica como uma forma de complementar o conhecimento,
respeitando os hábitos e costumes das diferentes culturas, oferecendo atendimento de qualidade, ao
mesmo tempo em que constrói a confiança das mães. Também, o modelo de Saúde Familiar Comunitária
Intercultural (SAFCI) que foi publicada pelo Decreto Supremo 29601, de 11 de junho de 2008, que estabelece
o quadro geral para o funcionamento do sistema nacional de saúde, "torna-se a nova forma de sentir,
pensar, compreender e fazer saúde, envolvendo e articulando a medicina acadêmica e tradicional, com o
indivíduo, família, comunidade e suas organizações nas áreas de gestão e atenção à saúde”. O papel central
da SAFCI visa garantir o direito à saúde e do acesso universal a todos os cidadãos bolivianos.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Bolívia é um dos países da América Latina, com um dos mais baixos níveis de gastos na saúde pública. A
mortalidade materna é um grave problema, particularmente em comunidades afetadas pela pobreza, com
exclusão e pouco acesso a serviços de saúde e continua a um nível inaceitavelmente alto, é como epidemia
silenciosa que ameaça o direito básico à saúde, ele continua a ser um fato tão comum que deixou de ser
transcendente e tem chegado a ser um "evento" aceito naturalmente em muitas comunidades. Ainda em
algumas famílias não lhe dão o nome ao recém nascido até que ele sobreviva aos primeiros meses. No país
existe a medicina convencional baseada no conhecimento científico e tecnológico. Juntamente com esta,
outras medicinas (tradicional, alternativa e complementar) que lidam com os eventos da saúde e os
conceitos culturalmente transmitidos. Assim, por exemplo, na zona andina, as doenças são parte das
relações do homem com as divindades e o comportamento com a sociedade e na zona da Amazônia o
homem se relaciona com o mundo que lhe rodeia por meio da reciprocidade a fim de manter o equilíbrio da
saúde. Nessas comunidades encontram-se especialistas tradicionais como as parteiras e os médicos
tradicionais que desenvolveram uma profunda compreensão da natureza, possibilitando terapias e remédios
que estão em casa e que eles são passados de geração em geração dentro das famílias.
CONCLUSION
Verifica-se que a medicina tradicional é muitas vezes a primeira escolha para assistência no pré-natal, parto
e puerpério. A assistência começa no entorno familiar, seja com plantas ou ervas. O baixo status das
mulheres, a falta de acesso a recursos e controle sobre eles, oportunidades educacionais limitados, a má
nutrição e falta de poder de decisão contribuem de maneira significativa aos resultados adversos para
assistência ao parto seguro das mulheres bolivianas.
ID 050
ANALISE DA MORTALIDADE MATERNA RELACIONADA À HEMORRAGIA POS-PARTO NA BOLIVIA
F. J. Antezana 1; G. S. Correia 2; C. G. P. Calou 3; A. K. Pinheiro 4; P. S. Aquino 5
1 Enfermeiro pela Universidad Amazonica de Pando UAP - Bolívia, Mestre em Saúde Pública Internacional
pelo Instituto de Salud Carlos III ISCIII - Espanha, Doutorando na Universidade Federal do Ceará UFC - Brasil.
2 Enfermeira pela Universidad Amazonica de Pando UAP - Bolívia.
3 Professora da Universidade Regional do Cariri. da Universidade Federal do Ceará UFC - Brasil.
4 Professora Associado II da Universidade Federal do Ceará UFC - Brasil. Pesquisadora do CNPq.
5 Professora Adjunto I da Universidade Federal do Ceará UFC - Brasil.
INTRODUCTION
A hemorragia pós-parto é caracterizada pela perda de grandes quantidades de sangue imediatamente após
o parto. Ela é a maior causa de morte de mães após o trabalho de parto. A mortalidade materna é uma
questão delicada na Bolívia. Ao comparar a situação com outros países da região, o país está em último lugar
com uma taxa de mortalidade materna de 100.000 nascidos vivos (TMM) de 310 segundo a ENDSA 2008
(ultima Pesquisa Nacional Demográfica e Saúde). A pesar de todos os esforços realizados para alcançar o
quinto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio em reduzir a taxa de mortalidade materna para 104 TMM
de 100.000 nascidos vivos, pouco se fez. As principais causas de mortes maternas durante o parto devem-se
as chamadas óbitos por causas obstétricos e entre eles estão: hemorragia (33%), infecções (17%) e aborto
(9%). Objetiva-se no presente estudo relatar a mortalidade materna relacionada a hemorragia pôs parto na
Bolívia.
MATERIAL AND METHODS
A alta taxa de mortalidade materna por causas evitáveis é um sinal da necessidade de reforçar os
compromissos do direito ao parto seguro. Com a criação do Seguro Universal Materno e Infantil (SUMI), o
estado eliminou as barreiras financeiras e comprometeu-se a garantir o livre acesso a um conjunto de
intervenções de eficácia comprovada para melhorar a saúde das mães e assim reduzir a mortalidade deste
grupo. Além disso, têm desenvolvido políticas, planos e protocolos para o cuidado e há um fluxo constante
de recursos para treinar o pessoal de saúde em procedimentos específicos.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
A Bolívia tem um dos mais altos índices de mortalidade materna na região. As principais causas são
hemorragia pós-parto e infecção. As cifras indicam que 70% de todas as mortes maternas são evitáveis.
Apesar do monitoramento do Sistema de Saúde, as taxas de mortalidade continuam elevadas, especialmente
em áreas rurais. Segundo o Ministério da Saúde da Bolivia, nas cidades, 42% das mulheres são atendidas em
casa durante o parto, enquanto nas áreas rurais 78% dos partos ocorrem em casa, sendo este fator, um das
principais causas de morte, porque não há suprimentos médicos para ajudar quando há algum risco de
morte. Mesmo superando as limitações próprias de acudir aos serviços aleijados de casa e com mínima
adaptação cultural, as mulheres estão acessando ao parto institucional e ainda morrem de causas evitáveis.
CONCLUSION
A alta taxa de 33% de mortalidade materna por hemorragia na Bolívia não é coerente com a cobertura no
conjunto de prestações garantidas pelos benefícios do SUMI. A alta taxa de parto não institucional, impede a
atenção de recursos humanos qualificados e promove a morte por hemorragia. Em unidades de saúde, é
necessário reforçar a prática clínica para advertir oportunamente a necessidade de terapia de reposição, e
uma gestão adequada para responder à emergência.
ID 085
ÓBITOS MATERNOS, CLASSIFICADOS POR CAUSAS, EM SALVADOR-BA, NO PERÍODO DE 2006 A 2014.
Araújo, W. S. C.; Virgens, I. R . ; Santos, R. M .; Gomes, N. P .
Universidade Federal Da Bahia - Ufba
INTRODUCTION
Entende-se como morte materna (MM) o óbito de uma mulher durante o período gestacional ou até os 42
dias de puerpério, sendo que independe da localização ou duração da gravidez. A partir da CID-10, a OMS
também define a MM tardia que pode ocorrer em até um ano após o término da gravidez, de modo que
esteja relacionada com o ciclo gravídico puerperal, e seja provocada por causas obstétricas diretas ou
indiretas. Os óbitos por causas diretas resultam de complicações da gravidez, parto e puerpério,
intervenções, omissões ou tratamento incorreto. Neste sentido, as mortes por DHEG, infecções e as
hemorragias caracterizam-se como causa direta e possuem alta prevalência no Brasil. A Hemorragia PósParto (HPP) é responsável por aproximadamente 30% das causas diretas de MM, conforme dados
epidemiológicos mundiais. No Brasil, a HPP ocupou o segundo lugar, em 2010. (VIANA et al., 2012).
Pretendemos identificar o quantitativo de óbitos maternos por causas, em Salvador-Ba, de 2006 a 2014.
MATERIAL AND METHODS
Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa, de caráter descritivo. Os dados foram coletados a
partir do banco de dados oficiais do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS),
disponibilizados pelo TABNET da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador-Ba, o qual se caracteriza como
um tabulador eletrônico. As variáveis utilizadas relacionam-se com as causas de óbito no período gravídico
puerperal, em todos os Distritos Sanitários do município de Salvador-Ba, na série histórica de 2006 a 2014.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
No período analisado, foram identificados 238 óbitos maternos. Quando estes dados são classificados por
causas de óbito, a análise permite desvelar que as hemorragias pós-parto, bem como as complicações que
geram perda de sangue e choque hipovolêmico, são responsáveis por 21,1% dos óbitos maternos, em
Salvador-Ba, no período de 2006 a 2014. Esses dados confirmam os achados do estudo de Souza et al (2013),
cujo conteúdo analisou o perfil da mortalidade materna e evidenciou que as hemorragias pós-parto são uma
das principais causas de óbito materno evitável no mundo. Por outro lado, as causas relacionadas à Doença
Hipertensiva Específica da Gravidez, obtiveram um percentual de 28,5%, sendo a primeira causa de óbito
materno na análise de frequência relativa dos dados obtidos.
CONCLUSION
Conforme a Organização Pan-Americana da Saúde, as taxas de MM em Salvador, sobretudo, no Distrito
Sanitário do Subúrbio Ferroviário, se mantém elevadas, no período de 2006 a 2013, sendo que a maioria dos
óbitos de mulheres no ciclo gravídico-puerperal ocorreram devido a causas obstétricas diretas, o que reflete
o perfil da assistência prestada ao público feminino em idade fértil, tanto no âmbito da saúde quanto nos
setores jurídico e social do país (CARVALHO, 2014). O presente estudo possibilitou refletir acerca da
qualidade da assistência às gestantes e puérperas brasileiras, que vêm encontrando dificuldades para
vivenciar o direito de ser mãe, visto que os óbitos maternos, em sua maioria, possuem causas evitáveis,
sendo ainda considerados uma violação aos direitos das mulheres. Além disso, o estudo sinaliza para a
necessidade de melhorias nos serviços de pré-natal, sobretudo, no âmbito da Atenção Primária à Saúde,
visto que se constitui em porta de entrada privilegiada para o SUS.
ID 084
FETAL HYPOXIA- WHAT ARE THE ANTE- INTRAPARTUM MARKERS?
O. Eremina 1, A. Prikhodko 1 O. Baev 1
1 Maternity Department, Research Center for Obstetrics, Gynecology and Perinatology, Moscow, Russian
Federation
INTRODUCTION
Fetal hypoxia is one of the major complications of labor. The aim of the study was to assess ante- and
intrapartum markers and signs of fetal distress during labor and to verify the most significant of them.
MATERIAL AND METHODS
480 patients with a term singleton pregnancy were examined during labor. They were randomly divided into
two groups: the method used for fetal surveillance in first group was combination of CTG and direct fetal
ECG with ST-analysis (n=215), in second - CTG alone (n=265). A number of expected antenatal and intranatal
markers and signs of fetal distress was analysed: dopplerometry, CTG, ultrasound, oligohydramnion, green
stained amniotic fluid, cord entanglement. Epidural analgesia (EA) and oxytocin labour augmentation also
take into account. Antenatal CTG was automatically calculated and classified by 0-4 scores (0-normal, 4critical), intrapartum CTG was classified according FIGO recommendations.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
The incidence of fetal distress in CTG+ECG group was 5,1%, in CTG group – 11,6% (p<0,05). No correlation
was found with mild changes in antenatal fetal Doppler, intranatal early decelerations, episodic tachycardia.
As for antenatal CTG only score more than 2 correlated with fetal distress. We found no correlation between
EA and low Apgar score. The rate of oxytocin labor augmentation was higher in groups with pathological
CTG - 31,4% , while in cases of normal and suspicious CTG - 15-19% (RR 2,06, CI 1,1-3,8). There was a strong
correlation between fetal hypoxia and bradycardia, late deep decelerations, meconium stained amniotic
fluid: r = 0,710, 0,772, 0,836 respectively. The rate of spontaneous labor was higher in CTG+ECG group 87,0
vs 76,2% in CTG group (p<0,05), rate of C-section and vacuum-extraction was higher in CTG group: 10,2% vs
18,9% and 2,8% vs 4,5% respectively.
The rate of neonatal metabolic acidosis was lower in CTG+ECG group (6,5% vs 17,1%). Overall sensitivity and
specificity of CTG+ECG was much higher, then CTG alone, especially in suspicious (97% vs 62%) and
pathological (88% vs 70%) curves.
CONCLUSION
The most significant markers and signs of intranatal fetal distress are: antenatal CTG score more than 2, late
deep decelerations, meconium stained fluid, bradycardia. Oxytocin labor augmentation is the risk factor of
distress.
ID 076
PARTO NATURAL APÓS UMA CESÁREA, RELATO DE EXPERIÊNCIA.
J. E. P. Bastos 1; K. M. P. Almeida 2; B. M. de Melo 3; E. C. F. F. Pompeu 4; E. G. Martins 5; M. M. Soares 6; J.
S. F. Pálacio 7.
1 Residente em enfermagem obstétrica, Hospital Geral Dr. César Cals de Oliveira, Fortaleza, Brasil.
2 Residente em enfermagem obstétrica, Hospital Geral Dr. César Cals de Oliveira, Fortaleza, Brasil.
3 Residente em enfermagem obstétrica, Hospital Geral
INTRODUCTION
A cesárea é uma cirurgia originalmente desenvolvida para salvar a vida da mãe e/ou da criança, motivada
por complicações durante a gravidez ou o parto. Nos últimos anos assistimos a banalização desse ato
cirúrgico, um procedimento que é para ser de emergência está transformando-se em uma prática de rotina.
Atualmente, estudos validaram critérios para a realização de parto natural após a cesariana, assim
fortalecendo a prática do parto natural e favorecendo autonomia ao profissional para esta indicação. Este
relato discorrerá sobre a experiência diante da ocorrência de partos naturais após cesarianas.
MATERIAL AND METHODS
E’ um relato experiência sobre a ocorrência de parto natural após cesárea, desenvolvido durante os meses
de dezembro de 2014 e janeiro de 2015, apresentando no cenário da sala de parto de um hospital de
referência estadual na área materno e neonatal do Estado do Ceará.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Para a realização do parto natural depois de uma cesárea tem que ser descartados os riscos para este
evento. Sabe-se que este tipo de parto é contraindicado principalmente para as mulheres que apresentam
uma incisão vertical no corpo do útero, má formação uterina e duas ou mais cesáreas prévias. As mulheres
acompanhadas no estudo possuíam: parto vaginal antes da cesariana; incisão cirúrgica transversal no
segmento inferior do útero; entraram em trabalho de parto espontaneamente com boa progressão e colo
favorável; última cesárea realizada há mais de 24 meses. Os partos ocorreram sem intercorrências, recémnascidos apresentaram apgar de primeiro e quinto minuto que demonstrava boa adaptação a vida
extrauterina, seguindo de puerpério imediato e posterior alta das pacientes.
CONCLUSION
Concebe-se que a realização de parto vaginal depois de um parto cesáreo, pode acontecer sem acarretar
riscos para a saúde da mulher e do recém nascido. E um fator primordial na efetivação dessa proposta é a
criação de protocolos baseados em evidências científicas, uma estratégia que apresentará maiores
condições de obter uma resposta satisfatória, favorecendo segurança na indicação profissional.
ID 043
MATERNAL CARBOXYHEMOGLOBIN AND FETAL OXYGENATION IN CIGARETTE SMOKERS DURING PREGNANCY
K. Biringer 1; P. Sumichrastova 1; I. Skornova 2; J. Danko 1
1 Dpt. of Gynecology and Obstetrics, Jessenius Faculty of Medicine in Martin, Comenius University in
Bratislava, Slovakia; 2 Dpt. of Hematology and Transfusiology, Jessenius Faculty of Medicine in Martin,
Comenius University in Bratislava, Slovakia
INTRODUCTION
Carboxyhemoglobin (COHb) present in smoking pregnant women is responsible for decreased placental
oxygen transportation, and can lead to fetal hypoxia. Nicotine narrows the vessels and decreases uterine
blood flow. The “fetal” placental side is characterized by 15% higher nicotine concentration in comparison to
the “maternal” one. The aim of our study was to evaluate an impact of maternal cigarette smoking during
pregnancy to maternal COHb concentrations, and fetal oxygenation.
MATERIAL AND METHODS
The study protocol was approved by Ethical Committee of Jessenius Faculty of Medicine in Martin, Comenius
University in Bratislava, Slovakia (No. EK 1034/2012). A total cohort of 174 pregnant females was divided to
the study group of active smokers (n=67) and the control group of non-smokers (n=107). We assessed
hemoglobin (Hb) and COHb levels in maternal cubital venous blood, and we evaluated the values of pH, pO2,
pCO2 and COHb in umbilical blood, also. These parameters were analyzed by Rapidlab® 1265, Siemens
Healthcare Diagnostics, New York, USA. All results were statistically analyzed using IBM® SPSS® Statistics 17
software. We compared the average values in the study and the control group using the Student t-test and
correlations were evaluated by regression analysis. The data were enregistered as average value ± standard
deviation (SD). Statistically significant differences were defined as p<0.05.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Non-smoking mothers’ average age at the time of delivery was 29±5 years in comparison to smokers who
had 27±6 years (p˃0.05). Smoking mothers consumed daily 7±4 cigarettes during, and 17±11 cigarettes daily
before the pregnancy, the average years of cigarette abuse was 9±5. Both groups had similar average
number of pregnancies, parity and the length of gestation. We do not report significant differences in Hb
levels between smokers and non-smokers in our study (123±10 g/L vs. 125±11 g/L, p˃0.05). The COHb levels
were significantly higher in smokers (3.6±1.1% vs. 0.8±0.4%, p<0.001) (table 1). We found significant
differences in umbilical arterial and venous levels of pH, pO2, pCO2, and COHb between the groups (table 2).
CONCLUSION
Maternal smoking significantly elevates levels of maternal COHb, and worsens the parameters of fetal
oxygenation. This is a reason for early maternal education in negative effects of cigarette smoking, and for
strict fetal monitoring and adequate intervention in cases with signs of fetal hypoxia.
Acknowledgement: This work was supported by the project APVV-0315-11.
ID 033
PROFESSOR GALBA ARAUJO DELIVERY MUSEUM
S.Bomfim-Hyppolito
S.Bomfim-Hyppolito, Assis Chateaubriand School Maternity - Ceara Federal University - Brazil
INTRODUCTION
The history of Medicine in Brazil has been preserved through museums, university cultural centers and
medical professional associations. Among them, there are some which deserve special mention such as: Rio
de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Alagoas, Bahia Federal Universities, and also Brasilia National
University and São Paulo University. Actually Brazil counts with 23 of said cultural centers, and 7 of them are
located in Northeast Brazil
MATERIAL AND METHODS
Since 2002, the ” Professor Galba Araújo” Delivery Museum at Assis Chateaubriand School Maternity of
Ceará Federal University has been developing several educational activities on research, exposition of
primitive birthing materials used in rural area, and medical resources handled in hospital, to assist deliveries.
The objective is to show to people, specially students and health professionals, how delivery has been held
along time
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Pre- Historical and anthropological studies show that less than three centuries ago, the great majority of
women from all races and cultures, adopted the vertical position during delivery and were free to walk
during the previous stage. Besides that, up to the middle years 50’s. normal deliveries happened at home
with traditional birth attendants, in Brazil.
The observation of vertical position on delivery assistance at Chateaubriand School Maternity – Ceara
Federal University was not strictly subjective nor empiric. It has been studied through a scientific research
with published results.
CONCLUSION
Professor Galba Araujo (professor of Gynecology and Obstetrics in Ceara Federal University and Director of
Assis Chateaubriand School Maternity in the period of 1964-1985) has collected some seats that are copies
of those used by our first Europeans inhabitants, brought with them in the colonial period. They have been
used by our traditional birth attendants in rural area and, today, belong to our museum. They are special
seats which were used just during expulsion period of delivery
ID 086
ESTRATÉGIAS DE ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO: REVISÃO DE LITERATURA
L. M. M. C. Brito 1; A. M. M. Pereira 2; M. L. F. Andrade 3; A. Ambrósio 4; F. W. Oliveira 5; J. I. Oliveira 6
1. Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Brasil; 2 Faculdade Terra Nordeste, Fortaleza, Brasil; 3
Faculdade Terra Nordeste, Fortaleza, Brasil; 4 Faculdade Terra Nordeste, Fortaleza, Brasil; 5 Faculdade Terra
Nordeste, Fortaleza, Brasil; 6 Faculdade Terra Nordeste, Fortaleza, Brasil
INTRODUCTION
A humanização da assistência à saúde da mulher durante a gravidez, parto e o nascimento é uma premissa
fundamental, útil e decisiva. A forma humanizada, respeitosa e atenciosa com que tratamos essas puérperas
determina uma maior confiança para com os serviços, maior procura para um parto institucional e a
possibilidade de intervenção atempada, com consequente redução da mobilidade e mortalidade materna e
neonatal. O presente estudo tem como objetivo identificar na literatura as práticas utilizadas para o alivio da
dor durante o trabalho de parto.
MATERIAL AND METHODS
Optou-se, por realizar uma revisão integrativa, na qual os dados foram obtidos de pesquisas em bases
eletrônicas, no Portal de revista BDENF e Lilacs com os seguintes descritores: Parto Humanizado,
Enfermagem Obstétrica e Gestação. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados cuja temática
respondesse ao problema de investigação, publicados em português entre o período de janeiro de 2009 a
agosto de 2014. Na intersecção dos descritores utilizados na base de dados, foram encontradas 95
referências, onde foi feita a leitura dos títulos e resumos de todos encontrados e obteve-se 12 artigos. A
partir daí, foram discutidos o conteúdo desses artigos na integra.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
As pesquisas revelam que o uso isolado da bola suíça não mostra resultado significativo, mas em combinação
com outra técnica como o banho ou com a massagem lombar houve uma redução significativa da dor
diminuindo a ansiedade e o medo da parturiente e favorece a evolução natural do trabalho de parto,
exercícios com a bola suíça demostra eficácia significativa na diminuição da dor.
A acupuntura também se tornou uma prática na tentativa de diminuir os fatores que causam a intensificação
dor nas parturientes, aliviando a tensão, servindo também para induzir e acelerar o parto, esse método foi
experimentado por mulheres que acreditavam que além de produzir bons resultados, a acupuntura não
apresentaria efeitos colaterais provocados por outros métodos. A estratégia de usar a acupuntura apresenta
como objetivo terapêutico atingir a analgesia, recuperar a sensibilidade motora, reorganizar as funções
orgânicas, dentre outros.
Outra investigação realizada por meio da análise de estratégias não farmacológicas durante a fase ativa do
trabalho de parto envolviam exercícios respiratórios, relaxamento muscular, massagem lombossacral
(estratégias combinadas) e também o banho de chuveiro (estratégia isolada), onde foi usada a escala
analógica visual. Tais procedimentos foram eficazes na medida em que aumentava a dilatação do colo
uterino.
CONCLUSION
Esse estudo mostrou que a realidade apontada nesses artigos selecionados contribuiu por apresentar
diversas estratégias que podem ser utilizadas para prestar uma assistência mais humanizada à parturiente
durante o processo de parto no que se refere à intensidade de dor e seu alivio.
Diante desse contexto, compete a todos os profissionais da saúde, a comunidade e também a família
reivindicar por políticas públicas, voltadas a assistência da mulher de maneira humanizada no período no
qual ela se encontra mais vulnerável e carente emocionalmente
ID 024
AUDIT OF NEONATAL NEAR MISS - OPPORTUNITIES FOR IMPROVEMENT IN PERINATOLOGY
I. Bushtyreva 2; V. Bushtyrev 1; I. Kuznetsova 2; V. Barinova 2; N. Zemlyanskaya 1; S. Zadirieva 1; E. Budnik 2
1 Neonatology Dept., State Perinatal Center, Rostov-on-Don, Russian Federation
2 Obstetric Dept., State Perinatal Center, Rostov-on-Don, Russian Federation
INTRODUCTION
Evaluation of only infant mortality creates a false sense of well-being in obstetric services, because the
frequency of «near miss» cases exceeds the infant mortality rate in the average 4 times. «Neonatal near
miss» - is a newborn who nearly died but survived, having overcome serious complications during pregnancy,
delivery or within the first 7 days of extrauterine life. The objective of this study is to evaluate the early
neonatal mortality and the level of «neonatal near miss» in Rostov-on-Don State Perinatal Center.
MATERIAL AND METHODS
The study was conducted in Rostov-on-Don State Perinatal Center for the period from 1 January 2011 to 1
January 2015. For a specified period there was born 16588 live infants in the perinatal center, and 178
children were delivered from other hospitals of the region, thus study included 16,766 children. We used
«neonatal near miss» criteria of C Pileggi-Castro et al., 2013: birth weight less than 1750 grams, Apgar score
at 5 minutes of life less than 7 points, and gestational age at birth less than 33 weeks.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Early neonatal mortality rate comprised 2.7 (per 1,000 live births). Number of cases of «neonatal near miss»
(per 1,000 live births) was 1,434 (85.5); the number of children with severe neonatal outcomes (early
neonatal death + cases of neonatal near-miss (per 1000 live births) was 1480 (88.8), the mortality rate (the
number of cases of early neonatal deaths divided by the total number of severe neonatal outcomes) was
32:1 (3.1%). "Perinatal audit" was conducted – analysis of each newborn deaths or cases of «neonatal near
miss», which revealed some missed opportunities. As a result of perinatal audit we have improved clinical
protocols for newborn care related to «neonatal near miss».
CONCLUSION
Audit of «neonatal near miss» is an important source of information for improving perinatal care.
ID 028
PREGNANCY OUTCOMES IN PREGNANT WOMEN WITH RETROCHORIAL HEMATOMA IN THE I TRIMESTER
I. Bushtyreva 1, A. Milovanov 2, N. Kuznetsova 1, V. Barinova 1, M. Dmitrieva 1
1 Obstetric Department, Rostov-on-Don State Perinatal Centre, Rostov-on-Don, Russia; 2 Laboratory of
Pathology of female reproductive system, Scientific and Research Institute of human morphology of Russian
Academy of Medical Science, Moscow, Russian Fede
INTRODUCTION
Several researchers agree that small asymptomatic subchorionic hematomas do not impair the patient's
prognosis, according to others researchers, pregnancy with retrochorial hematoma ends in miscarriage in a
high percentage of cases. In case of prolongation of pregnancy, patients with retrochorial hematoma have
higher risk of maternal and neonatal complications . However, even among those who find a connection
between retrochorial hematoma and late complications of pregnancy, there is no unanimity in the nature of
these complications. The objective of this study is to define the peculiarities of pregnancy and its outcomes
in patients with subchorionic hematoma in the I trimester.
MATERIAL AND METHODS
The study was conducted in the Rostov-on-Don State "Perinatal Center" for the period from 1 January 2013
to 1 January 2015. The study group included 90 pregnant women with subchorionic hematoma in a period of
6 to 12 weeks, 27 patients of the study group had silent miscarriage up to 12 weeks. So only 53 pregnant
women were subjected to further analysis. The control group were 73 apparently healthy pregnant women
(without subchorionic hematoma), of which 10 patients had surgical abortions as they desired up to 12
weeks, so 63 women remained in the control group. We analyzed the mode of delivery (vaginal delivery,
cesarean section) and the frequency of perinatal complications (preterm delivery, fetal growth retardation,
placental previa and accrete, premature detachment of normal placenta, premature rupture of membranes,
the abnormal discharge of placenta, hypotonic bleeding).
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
The average age of pregnant women in the study group was 29,7 ± 4,3 years, in the control group 29,4 ± 5,4
years. The frequency of cesarean section and vaginal delivery in the study group was 65% (34) and 35% (18),
in the control group - 38% (24) and 62% (39), respectively. Premature birth in the study group was observed
in 13% (7), in the control group – in 2% (1). Chance of cesarean delivery (relative risk (RR) - 1.7884, the
confidence interval (95% CI) - 1.1741, 2.7240, odds ratio (OR) - 3.0694, 95% CI -1.4285, 6.5952; p-value =
0.00357) and risk of preterm birth (RR -1.1339, 95% Cl 1.0162, 1.2652; OR - 9.4348, 95% CI - 1.1215,
79.3733; p-value = 0,01033) in the study group was significantly higher than in the control group. We didn’t
find any connection with the rest perinatal complications.
CONCLUSION
The analysis of perinatal outcomes in patients with retrochorial hematoma showed that the risk of preterm
birth is 9.4348 times higher compared to apparently healthy women (without RHG). Besides, the chance of
delivery by caesarean section in the study group is 3.0694 times higher.
ID 090
FATORES PREDITORES DO ABORTAMENTO INCOMPLETO: UMA ANÁLISE MULTIFATORIAL
E.C. Oliveira 1; K. J. B. Cunha 2; G. A. Feitosa 3
1 Faculdade Santo Agostinho-FSA, Teresina-PI, Brasil; 2 Maternidade Dona Evangelina Rosa, Universidade
Federal do Piaui-UFPI, Teresina-PI, Brasil; 3 Faculdade Santo Agostinho-FSA, Teresina-PI, Brasil.
INTRODUCTION
O aborto é o produto da concepção eliminada no abortamento classificado em espontâneo, induzido por
motivos terapêuticos ou provocado, podendo levar a mulher ao óbito. Devido as discussões inerentes a
temática buscou-se avaliar os fatores preditores do abortamento incompleto em uma maternidade de
Teresina-PI.
MATERIAL AND METHODS
Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa, descritiva e transversal, foi desenvolvida em uma
maternidade referência de Teresina-PI, obteve aprovação do comitê de ética e pesquisa com número de
CAAE 31502814.5.0000.5602. A coleta de dados foi realizada no período de junho a agosto de 2014, em
mulheres diagnosticadas com abortamento incompleto admitidas no centro obstétrico, foi utilizado
formulário semi estruturado por meio de entrevista, após assinatura do termo de consentimento livre
esclarecido pelas participantes do estudo, a amostra foi composta por 57 mulheres admitidas no centro
obstétrico. Os dados foram organizados e codificados em planilhas do Microsoft Excel e em seguida
processados pelo software Statistical Package for Social Sciences e apresentados em forma de tabelas para
análise.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
As mulheres entrevistadas em processo de abortamento incompleto estavam na faixa etária entre 21 a 25
anos 28,1%, raça parda 63,2%, casadas/união estável 57,9%, com ensino médio completo 47,4% e que 52,6%
delas estavam ativas no mercado de trabalho. A maioria das participantes não possuíam nenhuma ajuda de
programa social 59,6%. Das variáveis relacionadas a causas do aborto incompleto, verificou-se que as causas
desconhecidas possuíam maior evidência 33%, sendo 77,2% das mulheres não possuíam histórico de aborto
anterior, sendo que 45,6% eram primigestas. A maioria das mulheres não possuíam hábitos de risco
proposto no estudo, ou patologias que subentende-se como causa do abortamento. Na tange da gestação
atual 77,2% das mulheres sabiam que estavam gestantes, sendo que 49,1%, relataram que a gravidez era
desejada mas não planejada. Outro fator relevante foi a iniciação do pré-natal 64,9% não havia realizado
nenhuma consulta, já que 45,6% possuíam idade gestacional menor que 9 semanas. Em relação ao momento
da internação verificou-se que 68,4% não possuía níveis pressóricos elevados e 100% não possuíam
hiperglicemia. Os métodos terapêuticos no abortamento incompleto, mostrou que o método farmacológico
prevaleceu em 82,5% dos procedimentos realizados, seguidamente a curetagem uterina com 94,7%. As
complicações do aborto foram evidenciadas as infecções com 19,3%.
CONCLUSION
O estudo permitiu identificar que o processo de abortamento incompleto ainda é muito estigmatizado
devido ao contexto sociocultural, criando-se lacunas de vulnerabilidades às mulheres em abortamento, por
isso há necessidade de estudos e investigações aprofundadas sobre as causas, capacitação profissional,
acolhimento destas mulheres em abortamento para se prevenir abortamentos futuros e possíveis
complicações.
ID 091
A FORMAÇÃO DE VÍNCULO PROFISSIONAL E USUÁRIO NO ÊXITO DO PARTO NORMAL: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
E. C. OLIVEIRA 1; K. J. B. CUNHA 2
1 Faculdade Santo Agostinho- FSA, Teresina-PI, Brasil; 2 Faculdade Santo Agostinho-FSA, Universidade
Federal do Piauí- UFPI, Centro de Parto Normal, Maternidade Dona Evangelina Rosa- MDER, Teresina-PI,
Brasil
INTRODUCTION
A formação de vinculo é um processo ético e solidário na qual permite a gestante a expressa suas angustias,
duvidas e problemas proporcionando a integralidade do cuidado, atenção resolutiva e com a escuta ativa.
Neste sentido obteve-se como objetivos do estudo promover o cuidado humanizado as mulheres em
trabalho de parto, verificar as repercussões no trabalho de parto com o acolhimento recebido no local,
analisar as manifestações corporais e verbais das mulheres acompanhadas e não acompanhadas
relacionando com a presença do enfermeiro.
MATERIAL AND METHODS
O estudo é de caráter descritivo tipo relato de experiência que foi realizado durante as atividades do Projeto
de Extensão Fortalecimento da Humanização do Parto e Nascimento, em uma maternidade de referência em
Teresina- PI. A experiência partiu-se do acompanhamento com 30 mulheres primigestas em trabalho de
parto no mês de março de 2014 onde foram divididas em 3 grupos: grupo A: gestantes com acompanhantes,
grupo B sem acompanhante e ambos com assistência mínima do enfermeiro e grupo C com ou sem
acompanhante e com assistência integral do enfermeiro.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
No Grupo A verificou-se que os acompanhantes e as parturientes estavam ansiosas e estressadas não
compreendendo o fenômeno, expressando verbalmente pedidos por cesariana e medo. As gestantes do
grupo B, manifestaram pânico e tensão tanto pelo processo parturitivo como pelos profissionais por não
sentir confiança nestes, verificou-se que o trabalho de parto tornou-se mais demorado comparando aos
grupos A e C. As do grupo C foram assistidas de forma integral pelo enfermeiro, desde a entrada até a alta
do setor obstétrico, inicialmente observou-se medo e desconhecimento, posteriormente superado pela
formação de vinculo.
CONCLUSION
No entanto verificou-se em estudo, que em alguns casos as atitudes e promoção humanizada do cuidado
não é aceita por algumas gestantes, na qual não cabe o julgamento mas a compreensão e o apoio que assim
necessitar, mantendo a ética profissional despindo-se dos conceitos próprios poupando-as da violência
obstétrica.
Com esta exceção pode-se afirmar que é inerente aos gestores incentivo a qualificação e comprometimento
dos profissionais de saúde em realizar a construção educativa com a mulher, família e acompanhante,
baseando-se no respeito, decência e ética, para que cada ator possa saber a importância do seu papel e
principalmente a mulher, que é a protagonista do processo parturitivo.
ID 064
AVALIAÇÃO DO RISCO DE PARTO PREMATURO ATRAVÉS DO TESTE DA FIBRONECTINA FETAL ASSOCIADA À
MEDIDA DO COLO UTERINO EM GESTANTES ATENDIDAS NA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SOBRAL,
CEARÁ.
J.J.Linhares 1; V.R.Pessoa 2; M.M.Castro 3; T.S.Lima 4; S.M.Silva 5
1 Universidade Federal do Ceará, Santa Casa de Misericórdia de Sobral, Sobral, Brasil; 2 Santa Casa de
Misericórdia de Sobral, Sobral, Brasil; 3 Universidade Federal do Ceará, Sobral, Brasil; 4 Universidade Federal
do Ceará, Sobral, Brasil; 5 Universidade Federal do Ceará, Sobral, Brasil.
INTRODUCTION
O parto prematuro possui incidência de 5 a 13% das gestações e é o principal determinante da
morbimortalidade neonatal. Há cerca de 50 anos que essa taxa permanece constante, indicando que a
prevenção está sendo inadequada. Estudos demonstram que a prematuridade pode ser resolvida pela
medida do comprimento do colo uterino (MCCU), avaliado no fim do segundo trimestre pela
ultrassonografia transvaginal, para predição de probabilidade de parto prematuro espontâneo (PPE). Além
da forma citada, pode-se avaliar a presença de fibronectina fetal (fFN) na secreção vaginal. A sua análise em
gestantes com idade gestacional entre 22 e 37 semanas pode indicar a sua probabilidade de evolução para
PPE, tendo um elevado valor preditivo negativo. Dessa forma, é fundamental a utilização combinada da
MCCU associado ao teste de fFN como indicadores preditivos para PPE com o objetivo de melhorar os
resultados materno-fetais e de reduzir os internamentos desnecessários.
MATERIAL AND METHODS
Estudo analítico e prospectivo de 16 parturientes atendidas na Maternidade da Santa Casa de Misericórdia
de Sobral (MSCMS) no período de fevereiro a dezembro de 2012, que tiveram queixas relacionadas a
trabalho de parto prematuro (TPP) e que aceitaram participar da pesquisa. Foram excluídas gestantes que
não consentiram participar, que apresentaram redução da cognição e/ou da consciência, bem como as que
fizeram toque vaginal, com sangramento transvaginal, dilatação do colo maior que 4 cm, em uso de
medicamentos vaginais, ducha ou relações sexuais nas últimas 24 horas.
Os dados foram coletados através de entrevista baseada em um formulário com perguntas pré-definidas,
abordando fatores socioeconômicos, reprodutivos e clínico-obstétricos. Ainda realizou a coleta de secreção
vaginal das parturientes através de swab estéril, sem uso de outros equipamentos.
Analisou-se a associação da MCCU ao teste da fFN e relacionou-se os dados com possíveis fatores de risco
para PPE.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Após a análise detalhada dos questionários aplicados com as gestantes selecionadas, foi observado que
apenas 25% eram procedentes de Sobral e 75% eram de municípios vizinhos. Destas, 62,5% tiveram cinco ou
mais consultas de pré-natal e 37,5% tiveram menos que cinco consultas de pré-natal.
Sobre os fatores de risco associados ao TTP nas gestantes avaliadas, 25% relataram aborto prévio; 12,5%
apresentaram histórico de TPP em gestação anterior; 6% relataram sangramento transvaginal e 6%,
gemelaridade.
Quando avaliadas na MSCMS, 81,25% destas gestantes foram admitidas com atividade uterina no momento
do exame e 18,75% sem atividade uterina. Do total de gestantes, foi indicado tocólise para 68,75%.
Do total de gestantes examinadas, 62,5% apresentaram o teste de fFN positivo. Das gestantes com o teste
da fFN positivo associado a MCCU <25mm, 62,5% evoluíram com TPP.
A média da idade gestacional dos partos realizados foi 35semanas e 4dias, tendo 80% sido resolvidos com
parto normal.
CONCLUSION
Os dados sugerem que a positividade do teste da fFN e a presença de colo curto tem potencial para servir
como ferramenta de rastreamento para detecção do parto prematuro em gestantes com história de TPP
anterior. Além disso, o teste da fFN e a MCCU podem auxiliar o médico, durante o pré-natal, na orientação
de medidas preventivas ou terapêuticas, sobretudo devido ao elevado valor preditivo negativo para TPP
antes de 34 semanas. Saber identificar de maneira precoce essas pacientes serviria para orientar a
administração de corticoides e acelerar a maturação pulmonar fetal.
ID 022
MATERNAL REQUEST FOR ELECTIVE CESAREAN: THE EXPERIENCE OF A PUBLIC INSTITUTION IN NORTHERN
ITALY
E. Cavaliere 1; G. Zanconato 1; A. Negretto 1; E. Arrigoni 1; M. Franchi 1
1 Policlinico G.Rossi, Department of Life Science and Reproduction, University of Verona, Italy
INTRODUCTION
In Italy, as in the rest of the world, some pregnant women are reluctant to plan for a vaginal delivery and
request cesarean section in the absence of maternal or fetal indications. Obstetricians accept this choice
with some concern due to the risks that a surgical delivery may pose to the health of the mother and also for
the implications that the spread of this request may have on the already high rates of cesareans.
There is a lack of published data concerning the prevalence of cesarean delivery on maternal request
(CDMR) among the italian obstetric population. This study aims at assessing how often and why a woman
chooses a CDMR, and which are the changes among relevant indicators of feto-maternal wellbeing.
MATERIAL AND METHODS
This is a cross-sectional study conducted in the referral hospital of the University of Verona, from Jan. 2010
to Dec. 2013. All women requesting a cesarean section in the absence of any maternal or fetal indication
were included; women were not in labor and had no previous cesarean. Reasons for refusing a vaginal
delivery were assessed during antenatal visits. Surgical comlications and maternal haemoglobin levels were
monitored in the early post-operative period. Women undergoing elective cesarean at term for breech
presentation served as controls. Neonatal outcome was assessed with Apgar score, fetal acid-base balance,
need for intensive care. Low Apgar score was set at <7 at 5’; cut-off values for fetal metabolic acidemia were
pH<7.05 and base deficit (BD) ≥ 12mmol/L in the cord artery. Neonates born to women with a planned
vaginal delivery and spontaneous labor (classes I and III according to Robson) served as controls.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
During the study period 6,899 deliveries were recorded. A subgroup of 104 women requested CDMR, giving
a mean annual prevalence of 1.5% (range 1.0-1.8%). Reasons for cesarean request were: advice coming from
a specialist other than the gynecologist (22.1%); previous negative obstetric experience, often an operative
vaginal delivery (21.2%); perception of safer mode of delivery for the newborn (14.4%) and for lower genital
tract integrity (6.7%). Less frequent reasons included mental disorders (5.8%) and previous infertility (1.9%).
Maternal outcome in terms of mild and moderate degree anemia did not differ in the study group vs
controls, 61.5 and 68.1% respectively (p=0.3; OR 8.75, 95%CI 0.41-1.36). Major complications in the CDMR
group were wound infection (n=1) and severe anemia (n=1) requiring transfusion. Duration of post-operative
hospital stay was 4.0±1.7 days (range 2-18), a value normally associated with a cesarean delivery.
With regard to neonatal outcome, no case of low Apgar score nor of metabolic acidosis occurred, and in no
case intensive care was necessary for the newborns of the CDMR group. Among controls, prevalence of
vacuum delivery and emergency cesarean was 5.7% and 8.1%, respectively. Three neonates of this latter
group were born with an acidotic condition requiring transfer to the neonatal intensive care unit.
CONCLUSION
Our results suggest that request of a first cesarean in the absence of medical indications occurs less
frequently than generally reported in the literature. According to the reasons given by the women,
obstetricians should make efforts to improve the quality of intrapartum care, and public hospital
administrators should garantee appropriate standards of assistance of the laboring woman through
adequate human resources and tools, and staff training. Concerning the request based on other specialists’
indication, in the absence of any scientific evidence, these cases should be better managed by means of a
timely inter-disciplinary evaluation. Finally, according to the maternal and neonatal indicators selected, the
comparison between a vaginal delivery and an elective cesarean at term has provided reassuring results
which should help the practiotioner in dealing with the woman's who, whatever the reason, refuses the
vaginal delivery.
CLINICAL CHORIOAMNIONITIS AT TERM I: MICROBIOLOGY OF THE AMNIOTIC CAVITY USING CULTIVATION AND
MOLECULAR TECHNIQUES
Roberto Romero MD, D.Med.Sci.1,2,3, Piya Chaemsaithong, MD1,4 , Steven J. Korzeniewski, PhD1,3,4 Juan P.
Kusanovic, MD1,5, 6, Zhong Dong, PhD1,4, Alicia Martinez-Varea, MD 1,4, Bo Hyun Yoon, MD, PhD7, Sonia
S. Hassan, MD1,4, Tinnakorn Chaiworapongsa, MD1,4 , Lami Yeo, MD1,4
1.Perinatology Research Branch, Program for Perinatal Research and Obstetrics, Division of Intramural
Research, Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development, NIH, Bethesda,
MD and Detroit, MI, USA
2. Department of Obstetrics and Gynecology, University of Michigan, Ann Arbor, MI, USA
3. Department of Epidemiology and Biostatistics, Michigan State University, East Lansing, MI, USA
4. Department of Obstetrics and Gynecology, Wayne State University School of Medicine, Detroit, MI, USA
5. Department of Obstetrics and Gynecology, Sótero del Río Hospital, Santiago, Chile
6. Department of Obstetrics and Gynecology, Pontificia Universidad Católica de Chile, Santiago, Chile
Hutzel Women's Hospital, Detroit Medical Center, Detroit, MI, USA
7. Department of Obstetrics and Gynecology, Seoul National University College of Medicine, Seoul, Korea
INTRODUCTION
The objectives of this study were: 1) determine the amniotic fluid (AF) microbiology of patients with the
diagnosis of clinical chorioamnionitis at term using both cultivation and molecular techniques; and 2)
examine the relationship between intra-amniotic inflammation with and without microorganisms and
placental lesions consistent with acute amniotic fluid infection.
MATERIAL AND METHODS
AF samples obtained by transabdominal amniocentesis from 46 women with clinical signs of
chorioamnionitis at term were analyzed using cultivation techniques (for aerobic and anaerobic bacteria as
well as genital mycoplasmas) and broad-range PCR coupled with electrospray ionization mass spectrometry
(PCR/ESI-MS). The frequency of microbial invasion of the amniotic cavity (MIAC), intra-amniotic inflammation
[defined as an AF interleukin 6 (IL-6) concentration ≥ 2.6 ng/mL], and placental lesions consistent with acute
amniotic fluid infection (acute histologic chorioamnionitis and/or acute funisitis) were examined according to
the results of AF cultivation and PCR/ESI-MS as well as AF IL-6 concentrations.
Results: 1) Culture identified bacteria in AF from 46% (21/46) of the participants, whereas PCR/ESI-MS was
positive for microorganisms in 59% (27/46)--combining these two tests, microorganisms were detected in
61% (28/46) of patients with clinical chorioamnionitis at term. Eight patients had discordant test results; one
had a positive culture and negative PCR/ESI-MS result, whereas seven patients had positive PCR/ESI-MS
results and negative cultures. 2) Ureaplasma urealyticum [n=8)] and Gardnerella vaginalis [n=10] were the
microorganisms most frequently identified by cultivation and PCR/ESI-MS, respectively; 3) When combining
the results of AF culture, PCR/ESI-MS and AF IL-6 concentrations, 15% (7/46) of patients did not have intraamniotic inflammation or infection, 6.5% (3/46) had microbial invasion of the amniotic cavity only (MIAC),
54% (25/46) had microbial-associated intra-amniotic inflammation and 24% (11/46) had intra-amniotic
inflammation without detectable microorganisms; and 4) placental lesions consistent with acute amniotic
fluid infection were significantly more frequent in patients with microbial-associated intra-amniotic
inflammation than in those without intra-amniotic inflammation [70.8% (17/24) vs. 28.6% (2/7); p=0.04].
CONCLUSION:
Microorganisms in the amniotic cavity were identified in 61% of patients with clinical chorioamnionitis at
term; 54% had microbial-associated intra-amniotic inflammation, whereas 24% had intra-amniotic
inflammation without detectable microorganisms.
CLINICAL CHORIOAMNIONITIS II: THE INTRA-AMNIOTIC INFLAMMATORY RESPONSE
Piya Chaemsaithong, MD1,2 Roberto Romero MD, D.Med.Sci.1, 3,4, Steven J. Korzeniewski, PhD1,3,4, Adi
L. Tarca, PhD1,2 Gaurav Bhatti 1,2, Zhonghui Xu 1,2 , Juan P. Kusanovic, MD1, 5, 6, Zhong Dong, PhD1,2 ,
Nikolina Docheva, BMBS 1,2 , Alicia Martinez-Varea, MD 1,2 , Bo Hyun Yoon, MD, PhD7, Sonia S. Hassan,
MD1,2 , Tinnakorn Chaiworapongsa, MD1,2 , Lami Yeo, MD1,2
1.Perinatology Research Branch, Program for Perinatal Research and Obstetrics, Division of Intramural
Research, Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development, NIH,
Bethesda, MD and Detroit, MI, USA
2. Department of Obstetrics and Gynecology, Wayne State University School of Medicine, Detroit, MI, USA
3. Department of Obstetrics and Gynecology, University of Michigan, Ann Arbor, MI, USA
4. Department of Epidemiology and Biostatistics, Michigan State University, East Lansing, MI, USA
5. Department of Obstetrics and Gynecology, Sótero del Río Hospital, Santiago, Chile
6. Department of Obstetrics and Gynecology, Pontificia Universidad Católica de Chile, Santiago, Chile
Hutzel Women's Hospital, Detroit Medical Center, Detroit, MI, USA
7. Department of Obstetrics and Gynecology, Seoul National University College of Medicine, Seoul, Korea
INTRODUCTION
Recent studies indicate that clinical chorioamnionitis is a heterogeneous condition and only approximately
half of the patients have bacteria in the amniotic cavity, which is often associated with intra-amniotic
inflammation. The objective of this study is to characterize the nature of the inflammatory response within
the amniotic cavity in patients with clinical chorioamnionitis at term according to the presence or absence
of 1) bacteria in the amniotic cavity, and 2) intra-amniotic inflammation.
MATERIALS AND METHODS
A retrospective cross-sectional case-control study was conducted to examine chemokine and cytokine
concentrations in the amniotic fluid (AF). Cases consisted of women with clinical chorioamnionitis at term
(n=45). Controls were women with uncomplicated pregnancies at term who did not have intra-amniotic
inflammation and were in labor (n=24). Women with clinical chorioamnionitis were classified according to
the results of AF cultures, broad-range polymerase chain reaction coupled with electrospray ionization
mass spectrometry (PCR/ESI-MS), and AF concentration of interleukin (IL)-6 into those: 1) without intraamniotic inflammation; 2) with microbial-associated intra-amniotic inflammation; and 3) intra-amniotic
inflammation without detectable bacteria. The AF concentrations of 29 cytokines/chemokines were
determined using sensitive and specific V-PLEX immunoassays.
Results: 1) The AF concentrations of pro- and anti-inflammatory cytokines/chemokines such as IL-1β, IFN-γ,
TNF-α, IL-4, MIP-1β and IL-8 (except eotaxin-3) were significantly higher in women with clinical
chorioamnionitis at term than in controls (term labor without intra-amniotic inflammation); 2) patients
with microbial associated intra-amniotic inflammation, and those with intra-amniotic inflammation without
bacteria, had a dramatic differential expression of cytokines and chemokines in AF compared to patients
with spontaneous labor without intra-amniotic inflammation. However, no difference could be detected in
the pattern of the intra-amniotic inflammatory response between patients with intra-amniotic
inflammation with and without detectable bacteria; 3) in patients with clinical chorioamnionitis at term but
without intra-amniotic inflammation, the behavior of cytokines and chemokines in AF was similar to those
in spontaneous labor at term
CONCLUSION
A subset of patients with term clinical chorioamnionitis does not have intra-amniotic
infection/inflammation, as demonstrated by elevated amniotic fluid concentrations of inflammationrelated proteins, when compared to women in term labor with uncomplicated pregnancies, suggesting
over-diagnosis. These observations constitute the first characterization of the chemokine/cytokine network
in the amniotic cavity of patients with clinical chorioamnionitis at term.
CLINICAL CHORIOAMNIONITIS III: HOW WELL DO CLINICAL CRITERIA PERFORM IN THE IDENTIFICATION
OF PROVEN INTRA-AMNIOTIC INFECTION?
Roberto Romero MD, D.Med.Sci.1,2,3, Piya Chaemsaithong, MD1,4 , Steven J. Korzeniewski, PhD1,3,4, Juan
P. Kusanovic, MD1, 5, 6, Nikolina Docheva, BMBS 1,4, Alicia Martinez-Varea, MD 1,4 , Ahmed I. Ahmed,
MD1,4, Bo Hyun Yoon, MD, PhD7, Sonia S. Hassan, MD1,4 , Tinnakorn Chaiworapongsa, MD1,4 , Lami Yeo,
MD1,4
1. Perinatology Research Branch, Program for Perinatal Research and Obstetrics, Division of Intramural
Research, Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development, NIH,
Bethesda, MD and Detroit, MI, USA
2. Department of Obstetrics and Gynecology, University of Michigan, Ann Arbor, MI, USA
3. Department of Epidemiology and Biostatistics, Michigan State University, East Lansing, MI, USA
4. Department of Obstetrics and Gynecology, Wayne State University School of Medicine, Detroit, MI, USA
5. Department of Obstetrics and Gynecology, Sótero del Río Hospital, Santiago, Chile
6. Department of Obstetrics and Gynecology, Pontificia Universidad Católica de Chile, Santiago, Chile
Hutzel Women's Hospital, Detroit Medical Center, Detroit, MI, USA
7. Department of Obstetrics and Gynecology, Seoul National University College of Medicine, Seoul, Korea
INTRODUCTION
The diagnosis of clinical chorioamnionitis is based on a combination of signs [fever, maternal or fetal
tachycardia, foul-smelling amniotic fluid (AF), uterine tenderness and maternal leukocytosis]. Bacterial
infections within the amniotic cavity are considered the most frequent cause of clinical chorioamnionitis
and an indication for antibiotic administration to reduce maternal and neonatal morbidity. Recent studies
show that only 54% of patients with the diagnosis of clinical chorioamnionitis at term have bacteria in the
AF and evidence of intra-amniotic inflammation. The objective of this study was to examine the
performance of the clinical criteria for the diagnosis of chorioamnionitis to identify patients with microbialassociated intra-amniotic inflammation (also termed intra-amniotic infection).
MATERIALS AND METHODS
This retrospective cross-sectional study included 45 patients with the diagnosis of clinical chorioamnionitis
at term, whose AF underwent analysis for: 1) the presence of microorganisms using both cultivation and
molecular biologic techniques (polymerase chain reaction (PCR) with broad primers); and 2) interleukin (IL)6 concentrations by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). The diagnostic performance (sensitivity,
specificity, accuracy, and likelihood ratios) of each clinical sign and their combination to identify clinical
chorioamnionitis was determined using microbial associated intra-amniotic inflammation [presence of
microorganisms in the AF using cultivation or molecular techniques and elevated AF IL-6 concentrations (>
2.6 ng/ml)] as the gold standard.
RESULTS
The sensitivity of maternal tachycardia, fetal tachycardia, and maternal leukocytosis ranged between 7590% for the identification of microbial associated intra-amniotic inflammation. However, the specificity for
each of these signs was poor (0-30%). Foul-smelling AF and uterine tenderness had high specificity (95%),
but low sensitivity (8% and 12%, respectively). The accuracy of each clinical sign ranged between 46.757.8%. The combination of fever with 3 or more clinical criteria did not substantially improve diagnostic
accuracy.
CONCLUSION
In the presence of a fever during labor at term, signs used to diagnose chorioamnionitis do not accurately
identify the patient with proven intra-amniotic infection (i.e. those with microorganisms detected by
culture or molecular microbiologic techniques and an associated intra-amniotic inflammatory response)
CLINICAL CHORIOAMNIONITIS IV: MATERNAL PLASMA CYTOKINES AND CHEMOKINES IN PATIENTS WITH
AND WITHOUT INTRA-AMNIOTIC INFECTION/INFLAMMATION
Piya Chaemsaithong, MD1,2 Roberto Romero MD, D.Med.Sci.1, 3,4, Steven J. Korzeniewski, PhD1,3,4, Adi
L. Tarca, PhD1,2 Gaurav Bhatti 1,2 , Zhonghui Xu 1,2 , Juan P. Kusanovic, MD1, 5, 6, Zhong Dong, PhD1,2 ,
Nikolina Docheva, BMBS 1,2 , Alicia Martinez-Varea, MD 1,2 , Bo Hyun Yoon, MD, PhD7, Sonia S. Hassan,
MD1,2 , Tinnakorn Chaiworapongsa, MD1,2 , Lami Yeo, MD1,2
1.Perinatology Research Branch, Program for Perinatal Research and Obstetrics, Division of Intramural
Research, Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development, NIH,
Bethesda, MD and Detroit, MI, USA
2. Department of Obstetrics and Gynecology, Wayne State University School of Medicine, Detroit, MI, USA
3. Department of Obstetrics and Gynecology, University of Michigan, Ann Arbor, MI, USA
4. Department of Epidemiology and Biostatistics, Michigan State University, East Lansing, MI, USA
5. Department of Obstetrics and Gynecology, Sótero del Río Hospital, Santiago, Chile
6. Department of Obstetrics and Gynecology, Pontificia Universidad Católica de Chile, Santiago, Chile
Hutzel Women's Hospital, Detroit Medical Center, Detroit, MI, USA
7. Department of Obstetrics and Gynecology, Seoul National University College of Medicine, Seoul, Korea
INTRODUCTION
Fever is the major criteria for clinical chorioamnionitis, yet many patients with intra-partum fever do not
have a demonstrable intra-amniotic infection. The differential diagnosis of fever due to infection or noninfection-related causes is important in clinical practice. Thus, the objective of this study was to determine
whether differences in maternal plasma cytokine/chemokine concentrations could be helpful in the
identification of patients with clinical chorioamnionitis at term who either had microbial associated intraamniotic inflammation [presence of bacteria in the amniotic cavity and amniotic fluid interleukin (IL)-6
concentration > 2.6 ng/ml], intra-amniotic inflammation without demonstrable microorganisms (absence of
microorganisms in amniotic fluid and amniotic fluid IL-6 concentration > 2.6 ng/ml) or no intra-amniotic
inflammation (amniotic fluid IL-6 concentration < 2.6 ng/ml).
MATERIALS AND METHODS
A retrospective cross-sectional study was conducted which included patients with clinical chorioamnionitis
at term (n=41, cases) and those with spontaneous term labor without clinical chorioamnionitis (n=77,
controls).Women with clinical chorioamnionitis were classified according to the results of amniotic fluid
cultures, broad-range polymerase chain reaction coupled with electrospray ionization mass spectrometry
(PCR/ESI-MS), and amniotic fluid IL-6 concentration into: 1) without intra-amniotic inflammation; 2) with
microbial-associated intra-amniotic inflammation; or 3) with intra-amniotic inflammation without
detectable microorganisms. The maternal plasma concentrations of 29 cytokines/chemokines were
determined with sensitive and specific V-PLEX immunoassays. Nonparametric statistical methods were
used for analysis adjusting for a false discovery rate of 5%.
Results: 1) The maternal plasma concentrations of selected cytokines (e.g. IL-2, IL-6, IL1β, IL-17α, TNF-β,
TNF-α, IL-15, IL12IL23p40, IL-10, IL-5), and chemokines (MCP-1, MIP-1α, IL-8, Eotaxin, MCP-4, Eotaxin-3)
were significantly higher in patients with clinical chorioamnionitis at term than in those with spontaneous
term labor without clinical chorioamnionitis; 2) median maternal plasma IFN-γ concentration was more
than sixteen fold greater in clinical chorioamnionitis without intra-amniotic inflammation, but not in clinical
chorioamnionitis with intra-amniotic inflammation, when compared to controls; and 3) no difference could
be detected in the concentrations of cytokines and chemokines among patients with proven intra-amniotic
infection and those without intra-amniotic infection.
CONCLUSION
1) Maternal plasma concentrations of cytokines and chemokines (e.g. IL-2, IL-6, IL-10, MCP-1, MIP-1α, IL-8)
are higher in patients with clinical chorioamnionitis at term than in those with spontaneous labor without a
fever; 2) maternal plasma has limited value for the identification of intra-amniotic inflammation/infection
among patients with intra-partum fever. These findings support the use of amniotic fluid analysis for the
identification of microbial associated intra-amniotic inflammation in patients with clinical chorioamnionitis
at term.
CLINICAL CHORIOAMNIONITIS V: THE FETAL INFLAMMATORY RESPONSE
Piya Chaemsaithong, MD1,2 Roberto Romero MD, D.Med.Sci.1, 3,4, Steven J. Korzeniewski, PhD1,3,4, Adi
L. Tarca, PhD1,2 Gaurav Bhatti 1,2 , Zhonghui Xu 1,2 , Juan P. Kusanovic, MD1, 5, 6, Zhong Dong, PhD1,2 ,
Nikolina Docheva, BMBS 1,2 , Bo Hyun Yoon, MD, PhD7, Sonia S. Hassan, MD1,2 , Tinnakorn
Chaiworapongsa, MD1,2 , Lami Yeo, MD1,2
1.Perinatology Research Branch, Program for Perinatal Research and Obstetrics, Division of Intramural
Research, Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development, NIH,
Bethesda, MD and Detroit, MI, USA
2. Department of Obstetrics and Gynecology, Wayne State University School of Medicine, Detroit, MI, USA
3. Department of Obstetrics and Gynecology, University of Michigan, Ann Arbor, MI, USA
4. Department of Epidemiology and Biostatistics, Michigan State University, East Lansing, MI, USA
5. Department of Obstetrics and Gynecology, Sótero del Río Hospital, Santiago, Chile
6. Department of Obstetrics and Gynecology, Pontificia Universidad Católica de Chile, Santiago, Chile
Hutzel Women's Hospital, Detroit Medical Center, Detroit, MI, USA
7. Department of Obstetrics and Gynecology, Seoul National University College of Medicine, Seoul, Korea
INTRODUCTION
Clinical chorioamnionitis is associated with adverse neonatal outcomes including infection. Proper
identification of newborns exposed to intra-amniotic infection is crucial, in order to avoid unnecessary
antibiotic administration. Umbilical cord plasma biomarkers have been proposed to identify early-onset
neonatal infection. The objective of this study was to determine umbilical cord plasma cytokine and
chemokine concentrations in neonates born to mothers with clinical chorioamnionitis at term, according to
the presence or absence of intra-amniotic infection, intra-amniotic inflammation and fetal inflammatory
response syndrome (FIRS).
MATERIAL AND METHODS
A cross-sectional study was conducted which included patients with clinical chorioamnionitis at term (n=38,
cases) and those with spontaneous term labor without clinical chorioamnionitis (n=77, controls). The
clinical definitions, microbiological studies, and the determination of cytokines/chemokines have been
described in previous reports.
RESULTS
1) Patients with clinical chorioamnionitis at term had significantly higher median umbilical cord plasma
interleukin (IL)-12p70, IL-6, IL-16, IL-13, IL-4, IL-10, and IL-8 concentrations and significantly lower
interferon gamma (IFN-γ), and tumor necrosis factor (TNF)-α concentrations than those with spontaneous
term labor without clinical chorioamnionitis; 2) none of the umbilical cord plasma cytokines/chemokines
differed significantly among the subgroups of patients with clinical chorioamnionitis at term (no intraamniotic inflammation, intra-amniotic inflammation with or without detectable bacteria); 3) patients with
clinical chorioamnionitis at term without intra-amniotic inflammation had an upregulation of multiple
umbilical cord plasma cytokines and chemokines concentrations. Also there were positive correlations
between maternal and umbilical cord plasma IL-6 and IL-8 concentrations, suggesting the possibility of
transplacental passage of pro-inflammatory cytokines; and 4) patients with clinical chorioamnionitis who
had neonates with FIRS had significantly higher umbilical cord plasma IL-6, IL-8, IL-10 and monocyte
chemoattractant protein (MCP)-1 concentrations than those without FIRS.
CONCLUSIONS
Neonates born to mothers with clinical chorioamnionitis at term had upregulation of several umbilical cord
plasma cytokines and chemokines concentrations. However, the cytokines and chemokines studied could
not distinguish those born to mothers with clinical chorioamnionitis who had intra-amniotic
infection/inflammation from those without intra-amniotic infection/inflammation. In addition, we report a
panel of four umbilical cord plasma cytokines/chemokines (IL-6, IL-8, IL-10, and MCP-1) that are
significantly associated with FIRS in the context of clinical chorioamnionitis at term.
CLINICAL CHORIOAMNIONITIS V: CAN ACUTE INFLAMMATORY LESIONS OF THE PLACENTA IDENTIFY
INTRA-AMNIOTIC INFECTION?
Roberto Romero MD, D.Med.Sci.1,2,3, Piya Chaemsaithong, MD1,4 , Steven J. Korzeniewski, PhD1,3,4, Juan
P. Kusanovic, MD1, 5, 6, Nikolina Docheva, BMBS 1,4, Chong Jai Kim, MD, PhD 1,7, Jung-Sun Kim1,8, Faisai
Qureshi1,8, Suzanne M. Jacques1,8, Ahmed I. Ahmed, MD1,4, Bo Hyun Yoon, MD, PhD7, Sonia S. Hassan,
MD1,4 , Tinnakorn Chaiworapongsa, MD1,4 , Lami Yeo, MD1,4
1. Perinatology Research Branch, Program for Perinatal Research and Obstetrics, Division of Intramural
Research, Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development, NIH,
Bethesda, MD and Detroit, MI, USA
2. Department of Obstetrics and Gynecology, University of Michigan, Ann Arbor, MI, USA
3. Department of Epidemiology and Biostatistics, Michigan State University, East Lansing, MI, USA
4. Department of Obstetrics and Gynecology, Wayne State University School of Medicine, Detroit, MI, USA
5. Department of Obstetrics and Gynecology, Sótero del Río Hospital, Santiago, Chile
6. Department of Obstetrics and Gynecology, Pontificia Universidad Católica de Chile, Santiago, Chile
Hutzel Women's Hospital, Detroit Medical Center, Detroit, MI, USA
7. Department of Pathology, University of Ulsan College of Medicine, Asan Medical Center, Seoul, Korea
8 Department of Pathology, Harper University Hospital, and Department of Pathology, Wayne State
University, Detroit, MI, USA.
INTRODUCTION
Neonates born to mothers with clinical chorioamnionitis at term are at an increased risk of infection. Acute
inflammatory lesions of the placenta are considered a marker of intra-amniotic infection. The objective of
this study is to examine the performance of acute inflammatory lesions of the placenta and funisitis in the
identification of: 1) microbial associated intra-amniotic inflammation (also termed intra-amniotic infection)
and; 2) fetal inflammatory response syndrome (FIRS).
MATERIAL AND METHODS
This retrospective cohort study included women with the diagnosis of clinical chorioamnionitis at term
(n=45), who underwent an amniocentesis for: 1) the presence of microorganisms using both cultivation and
molecular biologic techniques (PCR with broad primers); and 2) interleukin (IL)-6 concentrations by
enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). The diagnostic performance (sensitivity, specificity, accuracy,
and likelihood ratios) of acute inflammatory lesions of the placenta (acute histologic chorioamnionitis
and/or acute funisitis) to identify neonates at risk for sepsis (determined by the presence of microbial
associated intra-amniotic inflammation and/or FIRS) was determined.
RESULTS
1) Acute inflammatory lesions of the placenta had poor sensitivity for the identification of both microbial
associated intra-amniotic inflammation (16.7-70.8%) and FIRS (44.4%-66.7%); 2) the presence of acute
funisitis > grade 2 had high specificity for the identification of microbial associated intra-amniotic
inflammation and FIRS (90% and 94.3%, respectively); thus the absence of this lesion might be helpful to
prevent the over administration of antibiotics to neonates born to mothers with clinical chorioamnionitis at
term.
CONCLUSION
We report herein that acute placental inflammatory lesions have a high negative predictive value, but
cannot accurately identify true intra-amniotic infection or FIRS. A frozen section of the umbilical cord and
membranes can be used to decrease the index of suspicion of intra-amniotic infection, and therefore,
decrease the utilization of antibiotics in term neonates born to mothers with a fever.
CYTOKINES AND CHEMOKINES IN THE MATERNAL AND FETAL CIRCULATION IN SPONTANEOUS LABOR AT
TERM
Roberto Romero MD, D.Med.Sci.1,2,3 ,Piya Chaemsaithong, MD1,4 , , Adi L. Tarca, PhD1,4, Gaurav Bhatti
1,4, Zhonghui Xu 1,4, Steven J. Korzeniewski, PhD1,3,4 , Zhong Dong, PhD1,4, Nikolina Docheva, BMBS 1,4,
Alicia Martinez-Varea, MD 1,4, Bo Hyun Yoon, MD, PhD5, Sonia S. Hassan, MD1,4, Tinnakorn
Chaiworapongsa, MD1,4 , Lami Yeo, MD1,4
1.Perinatology Research Branch, Program for Perinatal Research and Obstetrics, Division of Intramural
Research, Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development, NIH,
Bethesda, MD and Detroit, MI, USA
2. Department of Obstetrics and Gynecology, University of Michigan, Ann Arbor, MI, USA
3. Department of Epidemiology and Biostatistics, Michigan State University, East Lansing, MI, USA
4. Department of Obstetrics and Gynecology, Wayne State University School of Medicine, Detroit, MI, USA
5. Department of Obstetrics and Gynecology, Seoul National University College of Medicine, Seoul, Korea
INTRODUCTION
The mechanisms of parturition are complex and poorly understood. Compelling evidence suggests that
inflammation is involved in the onset and progression of labor. The objectives of this study were to
characterize the cytokine and chemokine profiles in the maternal and fetal circulation of patients with
spontaneous labor at term, and the relationship of these inflammatory related proteins and acute
inflammatory lesions of the placenta.
MATERIAL AND METHODS
A retrospective cross-sectional study was conducted including uncomplicated pregnancies at term with
(n=100), and without spontaneous labor (n=100). Patients with spontaneous labor at term were classified
according to the presence or absence of acute inflammatory lesions of the placenta. The maternal and
umbilical cord plasma concentrations of 29 cytokines/chemokines were determined with sensitive and
specific V-PLEX immunoassays. Nonparametric statistical methods were used for analysis, adjusting for a
false discovery rate of 5%.
RESULTS
1) Patients with spontaneous labor at term had significant differences in the maternal plasma
concentrations of 14 out of 29 cytokines/chemokines, while in the umbilical cord 11 out of 29 plasma
cytokines/chemokines were different compared to a group who delivered without labor (maternal plasma
cytokines: IL-6, IL-4, GM-CSF, IL-17α, IL-5, IL-1α, VEGF, TNF-β, TNF-α, and IFN-γ; maternal plasma
chemokines: MIP-1α, MCP-1; umbilical cord plasma cytokines: IL-2, IL-17α, IL-10, IL-6, VEGF, TNF-α, IFN-γ,
and IL-1α; umbilical cord plasma chemokines: MCP-1, CXCL-10, and eotaxin); 2) Among cytokines and
chemokines with a significantly different concentration, IL-6 had the greatest fold change in maternal
plasma (fold change=3), whereas IL-2 had the greatest fold change in umbilical cord plasma followed by IL6, and IL-10 (fold change=1.7, and 1.4 respectively); and 3) The presence of acute inflammatory lesions of
the placenta in patients with spontaneous labor at term [17% (17/100)] was not associated with a
significant change in maternal and umbilical cord plasma cytokine/chemokine concentrations.
CONCLUSION Our findings suggest that labor per se is associated with inflammatory processes in both the
maternal and fetal compartment. Changes in maternal plasma concentration of IL-6 appear to be the most
prominent in the maternal circulation.
Figure: The maternal plasma concentrations of interleukin-6 (IL-6) in uncomplicated pregnancy at term with
(n=100) and without spontaneous labor (n=100). The median (interquartile: IQR) maternal plasma IL-6
concentrations were significantly higher in patients with uncomplicated pregnancy at term with labor than
those without labor [2.5 (1.7-4.1) pg/ml vs 0.85 (0.6-1.3) pg/ml; p<0.001]
THE RATE OF CHANGE OF MATERNAL PLASMA PROTEIN ABUNDANCE AFTER 33 WEEKS OF GESTATION IS
PREDICTIVE OF SPONTANEOUS LABOR AT TERM
Piya Chaemsaithong, MD1,2,Roberto Romero MD, D.Med.Sci.1,3,4 Adi L. Tarca, PhD1,4, Zhonghui Xu 1,4,
Steven J. Korzeniewski, PhD1,3,4, Gaurav Bhatti 1,4, Nikolina Docheva, BMBS 1,4, Zhong Dong, PhD1,4 ,
Ahmed I. Ahmed, MD1,4, Bo Hyun Yoon, MD, PhD1,5, Sonia S. Hassan, MD1,4 , Tinnakorn Chaiworapongsa,
MD1,4 , Lami Yeo, MD1,4
1. Perinatology Research Branch, Program for Perinatal Research and Obstetrics, Division of Intramural
Research, Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development, NIH,
Bethesda, MD and Detroit, MI, USA
2. Department of Obstetrics and Gynecology, Wayne State University School of Medicine, Detroit, MI, USA
3. Department of Obstetrics and Gynecology, University of Michigan, Ann Arbor, MI, USA
4. Department of Epidemiology and Biostatistics, Michigan State University, East Lansing, MI, USA
5. Department of Obstetrics and Gynecology, Seoul National University College of Medicine, Seoul, Korea
INTRODUCTION
The mechanism of parturition is complex and still not completely understood. Labor per se is a
retrospective diagnosis. The objective of this study was to determine whether changes in maternal plasma
protein concentrations can predict labor at term.
MATERIAL AND METHODS
A longitudinal study was conducted including 2 separate datasets: 1) normal term pregnancy with (n=20)
and without spontaneous labor (n=20); and 2) normal term pregnancy without spontaneous labor (n=50).
Longitudinal maternal plasma samples were collected between 8-42 weeks. The gestational age at the last
time point ranged between 37-40 weeks (median 39) while the second-to-last point ranged from 33-36
weeks (median ~35.5) for both groups (with and without spontaneous labor). Each dataset was obtained in
a different experimental batch using the aptamer-based multiplexed proteomic technology (Somalogic Inc.)
which allowed measurement of 1,129 proteins. The rate of change (slope) in protein abundance between
the last two samples available for each patient was computed. Linear discriminant analysis prediction
models were built using up to four best predictor proteins based either on the protein abundance at the
last time point or the rate of change across the last two time points. On the first dataset, a repeated (100
iterations) hold-out procedure was used to build models on 75% of the subjects and test the models on to
the remaining 25% of the subjects to compute sensitivity, specificity and area under ROC curves. The final
models (one based on slopes and one on the abundance at last point) were trained with the same
methodology on 100% of the patient data and then applied to the second dataset (data from women
without spontaneous labor) to obtain a second independent estimate of specificity of these models.
RESULTS
1) When the rate of change in protein abundance between the last two time points in each pregnancy was
used, the cross-validated performance of a classifier using up to four proteins had a sensitivity of 59% and
specificity of 93% (AUC=0.82); 2) the performance of the final model had a sensitivity of 75% and specificity
at 100% (AUC=0.94) as assessed by leave-one-out cross-validation based on a fixed set of four proteins. The
proteins will be identified at the time of presentation; 3) one of the proteins to be revealed during the
poster presentation contributing most to the predictive power had an AUC=0.88 alone; 4) when applied to
a second dataset obtained in a different experimental batch, the model based on the slopes of four
proteins confirmed its high specificity (90%), unlike the model built using the protein abundance at the last
time point only (specificity of 44%); 5) using two cut-offs on the estimated probability of each patient to
have spontaneous labor (plabor) as provided by the slope model, three prediction zones were identified: A)
-five percent (14/40) of patients were
classified in zone A, and all but one [93% (13/14)] of these did not have spontaneous labor. Forty percent
(16/40) of patients were classified in zone C and all of them had spontaneous labor.
CONCLUSION
This study suggests that the rate of change in abundance of four proteins after 33 weeks of gestation is
predictive of the onset of labor at term.
ID 054
A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS PARA ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO EM UMA
MATERNIDADE DE REFERÊNCIA
C. Chaves da Costa1; M. Maria Soares Herculano2; F. Ruth Texeira Martins3; M. Luisa Firmiano Veras4; M.
Liduina Freitas Pinto5; L. Martins Mesquita6; I. Parente Rodrigues7; T. Silva Coelho8; A. Kelve de Castro
Damasceno9
1Enfermeira Obstetra da MEAC/UFC. Mestre em Enfermagem UFC. Doutoranda em Enfermagem UFC.
Fortaleza-Brasil.; 2Enfermeira Obstetra da MEAC/UFC. Mestre em Enfermagem FFOE/UFC. Docente da FGF.;
3Enfermeira Obstetra do Centro Obstétrico da MEAC/UFC.; 4Enfermeira Obstetra. Gerente do Centro
Obstétrico da MEAC/UFC.; 5Enfermeira Obstetra. Coordenadora do Centro Obstétrico da MEAC/UFC.;
6Enfermeira Obstetra do Centro Obstétrico da MEAC/UFC. Fortaleza – Brasil.; 7Enfermeira. Mestre em Saúde
da Criança e do Adolescente. Enfermeira Assistencial da Sala de Neonatologia do Centro Obstétrico da
MEAC/UFC.; 8Enfermeira Obstetra do Centro Obstétrico da MEAC/UFC. Fortaleza – Brasil.;9Doutora.
Professora Adjunto IV do Departamento de Enfermagem da UFC. Coordenadora do Projeto de Pesquisa
Enfermagem na Promoção da Saúde Materna.
INTRODUCTION
O parto é um momento inerente ao ciclo vital feminino, constituindo-se como um processo fisiológico e a
dor é um sintoma que pode permear todo o processo de parturição. Portanto, é imperativo que ações de
saúde propiciem condições para o alívio da dor não somente seguras, mas voltadas aos aspectos da
humanização do parto. A utilização dos métodos não farmacológicos de alívio da dor durante trabalho de
parto estar intrinsecamente envolvida com as políticas de humanização do processo de nascimento, e
possibilitam às mulheres a redução do medo, a autoconfiança e satisfação.
MATERIAL AND METHODS
Frente ao exposto, objetivou-se verificar a utilização de métodos não farmacológicos para o alívio da dor
realizados no centro obstétrico de uma maternidade de referência do Ceará. Trata-se de um estudo
documental e descritivo com abordagem quantitativa, realizado no mês de janeiro de 2015, na Maternidade
Escola Assis Chateubriand (MEAC). A população foi composta por todas as mulheres que pariram na MEAC
entre os anos 2011 e 2014. Os dados foram organizados em gráfico e expressos em frequências relativas. O
projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da MEAC, sendo aprovado sob o
protocolo nº441.893.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Verificou-se ao longo de toda a série histórica uma crescente utilização de métodos não farmacológicos para
alívio da dor pelos profissionais atuantes na sala de parto da referida maternidade. No ano de 2011 a
utilização de tais métodos era em torno de 50%, mas salienta-se que o ano de 2014 foi o mais frequente
quanto à utilização de métodos tais como o uso do balanceio pélvico (cavalinho e bola de Bobath),
deambulação, banho de aspersão, massagens e técnicas de relaxamento, os quais foram utilizados para
alívio da dor em quase 90% das mulheres em trabalho de parto. Demonstrando que os profissionais de
saúde e as parturientes estão cada vez mais envolvidos e acreditando na eficiência da utilização de métodos
não farmacológicos para o alívio da dor no trabalho de parto. Fato que pode ser demonstrando pelo
aumento significativo de sua utilização nos últimos anos.
CONCLUSION
Considerando que há evidências embasadas em ensaios clínicos randomizados que comprovam a eficácia de
vários métodos não farmacológicos para o alívio da dor no trabalho de parto, torna-se necessário que os
profissionais acreditem na eficácia de tais métodos e saibam utilizá-los da forma correta e no momento
ideal. A utilização desses recursos não farmacológico no trabalho de parto tem um importante papel no
resgate da humanização do parto, visto que favorece a autonomia da mulher e uma maior participação do
acompanhante. Frente ao exposto, almeja-se que tais métodos continuem sendo aplicados na prática clínica
da referida maternidade visando uma assistência à parturiente de forma humanizada, garantindo que as
mesmas assumam seu processo de parturição de maneira ativa.
ID 009
AMNIORREXE PRÉ TERMO: DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
D. Santos Silva Rocha , R. Rafael Costa Lima
Fortaleza.ce, brasil
INTRODUCTION
Na gravidez, o feto fica envolvido em uma membrana dentro do útero que contém um líquido produzido
pelo corpo da mãe. Esse líquido protege o bebê de impactos e possíveis problemas com infecção e é nele
que o bebê cresce e se desenvolve com a nutrição da placenta. Quando essa membrana se rompe sem que
seja por completo fazendo-se assim uma bolsa rota que no caso pode atenuar o período gestacional pelo
risco eminente ao feto. contextualizar sobre As diversas complicações decorrentes da bolsa rota ocorre pela
penetração de bactérias que estão presentes no meio externo
MATERIAL AND METHODS
Foi realizada uma pesquisa em banco de dados como BIREME,EBSCO, utilizando como critério de inclusão o
tema e artigos publicados entre 2011 a 2013 bem como nos diagnósticos de Enfermagem a respeito da
amniorrexe prematura para melhor assistência da Enfermagem com base no referencial em North American
Nursing Diagnosis Association (NANDA). Ressalta-se que para cada diagnostico de Enfermagem foram
implementadas algumas intervenções.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Os diagnósticos e intervenções são necessárias para melhor assistencial
Para ansiedade, percebeu-se que a paciente pode encontrar-se assustada, preocupada, nervosa, ansiosa,
irritada, tensão facial, tremor das mãos, estresse, a intervenção seria realizar exercícios de relaxamento,
orientar o autocontrole e proporcionar medidas de conforto. Quanto a dor aguda, pode apresentar-se com
gestos protetores e evidência observada de dor pelo fato da episiotomia, incisão cirúrgica, e contração
uterina, nesse caso deve-se administrar medicação prescrita. Em relação a risco para infecção materna/fetal,
pode verificar-se bolsa rota espontânea, abortamento incompleto ou auto-induzido. Nessa situação,
recomenda-se administrar medicação prescrita e realizar orientações sobre o risco fetal eminente. O
diagnostico risco para lesão materna a partir da necessidade de induzir o parto com ocitocina/misoprostol
por motivos médicos, hiperestimulação, atonia, DPP, infecção. Deve-se orientar sobre as necessidades de
indução do trabalho de parto.
CONCLUSION
Conclui-se que os os diagnósticos e intervenções de Enfermagem a respeito da amniorrexe prematura são de
consideração relevante, dentre eles o risco para infecção materno/fetal relacionada a bolsa rota ocorre pela
evidência rotineira de risco fetal pelo fato da breve exposição do conteúdo amniótico ao meio externo,
aumentando assim o risco de infeções e sofrimento fetal. Cabe a enfermagem uma abordagem ampla e
resolutiva para melhor assistência a pacientes com amniorrexe prematura
ID 070
INFLUENCE OF YEAR IN SYPHILIS CONGENITAL RATE BETWEEN THE YEARS 2002 AND 2012
E. Cristina Fernandes Franco Pompeu 1; J. Lourenço Carneiro 2; C. Chaves da Costa 3; S. Kelen Mendes de
Lima 4; A. Kelve de Castro Damasceno 5
1 Residente em Enfermagem Obstétrica, Hosp. Geral Dr. César Cals, Ceará, Brasil; 2 Residente em Pediatria.
Hospital Infantil Albert Sabin, Ceará, Brasil; 3 Doutoranda, Universidade Federal do Ceará, Ceará, Brasil; 4
Mestranda, Universidade Federal do Ceará, Ceará, Brasil; 5 Enfermeira, Ceará, Brasil; 6 Doutora,
Universidade Federal do Ceará, Ceará, Brasil
INTRODUCTION
The Congenital Syphilis is easy to diagnose disease that can be prevented if done the proper treatment of
the pregnant woman and her partner, this is effective and available to the entire population, but it is a public
health problem. It is one of the diseases that affect maternal and perinatal mortality rates. This study aimed
to analyze the disease behavior in a time series of the last 11 years in the city of Fortaleza.
MATERIAL AND METHODS
Thus, it is a study of the epidemiological, observational, cross-sectional, descriptive and documentary with a
quantitative approach, conducted between August to December 2013, and through the SINAN Datasus. Data
were organized in tables in Microsoft Excel 2010, which were expressed in absolute and relative frequencies
and subjected to statistical analysis using R version 3.0.1 program in which the chi-square test was
performed to analyze the influence of the year with the congenital syphilis notification rate in the city. The
research project was submitted to the Research Ethics Committee (COMEP) of the Federal University of
Ceará and was approved by the Protocol 81/12. Have been complied with all legal and ethical precepts for
research involving human beings present in Resolution No. 466/2012 of the National Health Council - CNS
(BRAZIL, 2012E).
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
In 2012, the incidence rate was 15.2/1000 live births. Betwen 2002 to 2012, was a trend to increase year by
year p (< 0.0001), from 1.0 to 15.2. The p value (<0.0001) less than the significance level of 0.05
demonstrates evidence of that time influenced the number of notifications is as table 1.
CONCLUSION
Faced with the study findings, it was found that Fortaleza has a high rate of notification of the disease, which
indicates the need for more effective action in the control. Thus, it was shown that opportunities such as the
capture of pregnant women to perform prenatal care, diagnosis and treatment of the same before delivery
and the partner treatment, are being wasted, contributing to the failure of disease control.
ID 071
ULTRASSONOGRAFIA COMO DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ ECTÓPICA ROTA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
E. Cristina Fernandes Franco Pompeu 1; J. Evila Pinheiro Bastos 1; K. Mayara Pinheiro Almeida 1; M. Gomes
Martins 1; B. Marques de Melo 1; Jéssica Lourenço Carneiro 2; J. da Silva Feitoza Palácio 3; M. Alves Oliveira
4; M. Marques Soares 5
1 Residente em Enfermagem Obstétrica, Hospital Geral Doutor César Cals, Ceará, Brasil; 2 Residente em
Pediatria, Hospital Infantil, Albert Sabin, Ceará, Brasil; 3 Enfermeira, Especialista em Obstetrícia, Hospital
Geral Doutor César Cals, Ceará, Brasil; 4 Enfermeira, Hospital Geral Doutor César Cals, Ceará, Brasil; 5
Enfermeira, Hospital Geral Doutor César Cals, Ceará, Brasil.
INTRODUCTION
Uma das complicações do primeiro trimestre de gestação é a gravidez ectópica (GE), responsável por
considerável morbimortalidade, tem sido causas frequentes de dor abdominal aguda. A incidência desta
afecção tem aumentado nas últimas décadas devido a vários fatores como a utilização de aparelhos de
ultrassonografia (US) com tecnologia mais avançadas proporcionando diagnóstico rápido e preciso. A
utilização de métodos não invasivos mais sensíveis, como ultrassonografia transvaginal e a dosagem de βhCG quantitativo, permite um diagnóstico mais precoce e acurado da gravidez ectópica (SILVA-FILHO;
RODRIGUES; REZENDE, 2006). Sinais como dor abdominal, sangramento vaginal anormal, náuseas e vômitos
excessivos, crescimento intrauterino restrito, oligoâmnio são preditivos de gestação extrauterina. Objetivouse relatar experiência vivida na acurácia da ultrassonografia para detectar gravidez ectópica rota.
MATERIAL AND METHODS
Optou-se pelo relato de experiência, uma vez que o mesmo permite a descrição da experiência vivida pela
autora relevante à formação profissional. O local de desenvolvimento do estudo foi a sala de parto de um
hospital terciário de alta complexidade e referência no Ceará em Obstetrícia, ambiente no qual as gestantes
com gravidez de risco recebem cuidados especiais durante seu internamento. O relato é baseado na
experiência das residentes em enfermagem obstétrica da Escola de Saúde Pública do Ceará, sendo este
cenário um dos setores de prática.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
A experiência surgiu quando a oportunidade tornou-se presente, juntamente com a equipe da sala de parto,
na assistência prestada a uma gestante com gravidez ectópica rota. O quadro clínico mais comum em uma
gravidez ectópica se constitui abdome agudo, sangramento vaginal e amenorreia que foram evidenciados na
admissão da paciente na unidade associado a anemia severa. Durante o atendimento prestado, tivemos a
oportunidade de ler o prontuário, evidenciando que a gestante havia passado por um parto normal com
feto morto. Ao ser admitida na unidade, estava com dor difusa principalmente em baixo ventre, hipotensão
e vômitos. O exame ultrassonográfico geralmente fecha o diagnóstico, principalmente em fases precoces da
gestação. Os principais achados ecográficos característicos são a presença do feto e placenta extrauterino, o
que apontou na ecografia abdominal da paciente: líquido livre, útero vazio e feto de aproximadamente 13
semanas na cavidade abdominal. A paciente foi submetida a laparotomia exploratória de urgência. Foi
realizado Salpingooforectomia à esquerda que consiste na remoção da tuba uterina e do ovário esquerdo. A
evolução do pós-operatório foi adequada e sem intercorrências.
CONCLUSION
A mortalidade materna em uma gestação ectópica apesar do aumento da incidência, tem-se mostrado uma
diminuição associada graças ao diagnóstico precoce e melhores medidas terapêuticas. Porém, a gravidez
ectópica se constitui como uma importante causa de morte materna no primeiro trimestre. O principal
marcador laboratorial que comprove essa afecção é a dosagem sérica de β-hCG. A ultrassonografia de rotina
é a principal ferramenta por imagem no diagnóstico de anormalidades no primeiro trimestre de gestação,
além de ser o exame de escolha no primeiro atendimento à gestante. Desta forma, comprova a importância
do exame ultrassonográfico minucioso de primeiro trimestre para identificar saco gestacional intrauterino. A
abordagem dos casos de gestação abdominal deve ser realizada preferencialmente em centros terciários,
acompanhado por uma equipe multiprofissional.
ID 018
PATIENTS´SOCIODEMOGRAPHIC CHARACTERISTICS. LIVE BIRTHS DELIVERED IN RIO DE JANAEIRO (RJ) BRAZIL IN
2012
A. Cunha
Departamento de Pesquisa Clinica e Experimental. Organização Social de Saúde Hospital Maternidade
Terezinha de Jesus
INTRODUCTION
São João de Meriti is a county of Rio de Janeiro State (Brazil). The rational of the study was to assess
differences between people living near by to programme health educations activities in these areas to
improve perinatal outcome.
Objective. To compare the socialdemographic characteristics of two groups of patients who delivered in Rio
de Janeiro State and São João de Meriti County. This county is under a new model of health administration
(http://www.hmtjrj.org.br).
MATERIAL AND METHODS
Inclusion criterium: patients who delivered in Rio de Janeiro State in 2012.
Exclusion criterium: Those born in the capital (Rio de Janeiro County) in 2012.
Methods. Design: cross-sectional study. Variables to be associated: places to be compared (Rio de Janeiro
State versus São João de Meriti County) and maternal age, ethnic (race/colour), marital status and study
years.
Souce: National Health System (http://www.datasus/SINASC).
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
There were 129,560 deliveries in Rio de Janeiro State and 7,043 in São João de Meriti. There was a
predominance of adolescents in São João de Meriti (χ2 = 12.86, p=0.001), the population was mostly nonwhite in São João de Meriti, they were less frequently married and they had more second grade level
education.
CONCLUSION
1. There are differences in maternal age, marital status, level of education and ethnic between the two
groups, although they live very near each other.
2. The programmes in health education to be implanted must consider these differences.
ID 019
OBSTETRICS AND PERINATAL CHARACTERISTICS. LIVE BABIES DELIVERED IN RIO DE JANEIRO STATE (BRAZIL) IN
2012.
A. Cunha
Departamento de Pesquisa Clinica e Experimental. Organização Social de Saúde Hospital Maternidade
Terezinha de Jesus.
INTRODUCTION
São João de Meriti is parto of Rio de Janeiro State (Brazil). The rational of the study was to asseess
differences between live babies born in two different places to programme better prenatal care.
Objective. Compare the obstetrics and perinatal characteristics of two groups of live babies born in Rio de
Janeiro State (Brazil) and São João de Meriti County. This county has a high risk pregnancy unit and it is
under a new model of health administration (http://www.hmtjrj.org.br).
MATERIAL AND METHODS
Inclusion criterium: live babies delivered in Rio de Janeiro State in 2012.
Exclusion criterium: Those born in the capital (Rio de Janeiro County) in 2012.
Methods. Design: cross-sectional study.
Exposure: place of birth (Rio de Janeiro State versus São João de Meriti County).
Outocomes: number of appointments, type of pregnancy, type of delivery, birthweight, gestational age,
Apgar index at 1 and 5 minute, sex and presence of anomalies.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
The type of pregnancy (single or multiple) and the sex were not significant. The prenatal appointments were
better distributed along the pregnancy in Rio de Janeiro State (p<0.001). São João de Meriti there were more
vaginal births (p<.001), lowbirth weight (p=.004), premature birth (p<.001, low Apgar in the 1 (p<.001) and
the 5 minute (p<.001), and more anomalies.
CONCLUSION
São João de Meriti had the worst outcomes but it justifiable by the presence of a high risk pregnancy unit,
which deals with the pregnancies with a worse prognosis.
ID 052
ESTUDO DESCRITIVO DA EFICÁCIA DO USO DE NIFEDIPINA PARA INIBIÇÃO DO TRABALHO DE PARTO
PREMATURO NAS PACIENTES ATENDIDAS NA MATERNIDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SOBRAL,
CEARÁ.
T.S.Lima 1; M.M.Castro 2; J.J.Linhares 3; Y.E.P.Carneiro 4; E.J.G.Cabrera 5; L.M.V.Coelho 6
1 Universidade Federal do Ceará, Sobral, Brasil; 2 Universidade Federal do Ceará, Sobral, Brasil; 3
Universidade Federal do Ceará, Santa Casa de Misericórdia de Sobral, Sobral, Brasil; 4 Universidade Federal
do Ceará, Sobral, Brasil; 5 Universidade Federal do Ceará, Sobral, Brasil; 6 Universidade Federal do Ceará,
Sobral, Brasil
INTRODUCTION
A principal causa de morbimortalidade perinatal é a prematuridade, provocando graves consequências para
o recém-nascido. Atualmente, a terapia tocolítica é aplicada com o objetivo de prolongar a gestação, de
modo a permitir a utilização do corticóide até que ocorra a maturidade pulmonar fetal, diminuindo
significativamente o risco da síndrome da angústia respiratória, leucomalácia e hemorragia intraventricular
em lactentes. Os tocolíticos de primeira linha são os bloqueadores de canais de cálcio, sendo a nifedipina a
droga mais utilizada e uma das mais efetivas na inibição do parto prematuro. O mecanismo de ação da
nifedipina é baseado na diminuição da liberação de cálcio livre intracelular do retículo sarcoplasmático, na
inibição da entrada de cálcio pela membrana celular, levando a um aumento da saída de cálcio da célula
miometrial e redução na ativação de miosina, fatores que favorecem a inibição da contratilidade da
musculatura lisa e a redução da resistência vascular uterina.
MATERIAL AND METHODS
Estudo descritivo de 58 pacientes atendidas na Maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Sobral, no
período de março a agosto de 2014, que tiveram queixas relacionadas a trabalho de parto prematuro (TPP).
Todavia, 7 gestantes foram transferidas antes de um desfecho e em 11 foram descartados TPP, ficando uma
amostra de 40 parturientes, que foram submetidas a inibição com nifedipina, das quais 37 evoluíram com
trabalho de parto, culminando em recém-nascidos prematuros extremos.
Foram analisadas características obstétricas, exame obstétrico e resultados perinatais, como idade
gestacional no parto, peso ao nascimento e mortalidade perinatal.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
A idade média materna foi de 23 anos (25% menos de 18 anos); a idade gestacional média foi de 26
semanas; 35% eram primigestas e apenas 1 caso de gemelaridade. Na admissão, 35% apresentavam
dilatação cervical menor ou igual a 2cm e 45% maior que 3cm. Não foi realizada tocólise adicional com outro
tocolítico em nenhuma gestante, sendo a nifedipina a única medicação utilizada para este fim. Foi utilizado
betametasona como surfactante pulmonar em 77% das pacientes, uma vez que as demais já chegaram em
período expulsivo, o que impediu o uso tanto de tocolítico quanto de surfactante. A idade gestacional média
no parto foi de 27 semanas, sendo 56% menor que 28 semanas. O peso médio ao nascimento foi 0,977
gramas e 89% dos recém-nascidos tinham menos de 1500 gramas. Ocorreram 4 óbitos fetais e 3 óbitos
neonatais, com mortalidade perinatal de 18%.
CONCLUSION
Pela análise dos dados, depreende-se que a nifedipina apresentou desempenho relativamente adequado
como tocolítico na população estudada, não sendo verificada a presença de efeitos colaterais maternos e/ou
fetais. Entretanto, ainda são necessários estudos prospectivos para avaliar com maior precisão o grau de
tolerância e a real segurança do uso da nifedipina para inibição de TPP.
ID 020
OPORTUNE UMBILICAL CORD CLAMPING AND ITS REPERCUSSIONS IN IMMEDIATE NEONATAL WEIGHT AND
ERYTHROGRAM
Gabriela Luiza Nogueira Vitral 2; J. Gaspar 1; Z. Reis 1; M.Penna 2; M. D. Corrêa Junior 1.
1 Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Brazil
2 Faculty of Biomedicine, Universidade FUMEC, Belo Horizonte, Brazil
INTRODUCTION
Birth is a defining moment for the newborn's health, his growth and development during childhood. The
umbilical cord is a vital structure for the fetus and even after birth can temporarily maintain nutrition and
oxygenation of the neonate. Nowadays, the health professionals who provide assistance at childbirth use
different approaches regarding the clamping of the umbilical cord. Obstetrical practices, particularly the
timing of umbilical cord clamping, may affect the volume of blood transferred from the placenta to the
infant and, consequently, the total volume of iron in the neonate. One of the ways to check the effect of the
cord clamping on the health of the newborn has been the determination of hemoglobin and ferritin in the
first months of life.
This study aims to verify whether there are differences in the values of the first red blood cell count (RBC)
and birth weight, according to early or late umbilical cord clamping.
MATERIAL AND METHODS
This is a longitudinal, observational study in which 62 births at the Hospital das Clínicas da UFMG. The
included newborns had gestational age at birth between 25 to 41 weeks, with RBC test result and
information about birth weight and the time of cord ligation. Those with malformation were excluded. Data
was collected from an electronic health record system. The variables analyzed were the time between birth
and the cord clamping, level of risk, gestational age at birth, the parameters of the first RBC and the birth
weight. Immediate cord clamping or up to 60 seconds after birth was considered premature and clamping
after one minutes or after ceasing the of the cord pulse, late. Descriptive analyses of variables, by study
group, were performed. For comparisons between weight and neonatal hemoglobin, as well as confounding
variables, Chi-square test, t-test of medias, or Mann Whitney test were employed, according with the type of
distribution. The significance level was 5%.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
The occurrence of early cord clamping was 44%. Among the 62 cases studied, 49 (80.3%) were of high
gestational risk. Table 1 presents variables by the study group. The analysis showed that the average
amount of hemoglobin was higher in newborns who had opportune cord clamping, in relation to early
clamping group (p = 0.010). The birth weight showed to be larger mean values in this same group of
newborns (p = 0.004). Gestational age at birth (p = 0.434), high-risk pregnancy (p = 0.176) showed similar
values between the groups. So it appears that the difference in the amount of hemoglobin was not
influenced by those variables. The time between birth and blood sample collection was higher in late
clamping group of neonates, comparing to early group (p = 0.018). This result does not explain a higher
hemoglobin concentration or the lager birth weight in the opportune clamping group of neonates.
CONCLUSION
Late cord clamping has proved to be advantageous in relation to early, because it was associated with higher
neonatal hemoglobin values. This finding may contribute improve health professionals who attend childbirth
practice, since it has the potential to prevent anemia in infancy.
ID 021
IMPLEMENTATION OF THE CESAREAN BIRTHS REVIEW USING THE TEN GROUP ROBSON’S CLASSIFICATION AND
ITS IMMEDIATE EFFECTS ON THE RATE OF CAESAREANS, AT A UNIVERSITY HOSPITAL
Regina A P Aguiar 1,2, J. S Gaspar 1, Z. S. N. Reis 1,2, M. S. Junior 1, M. D. Correa Junior 1,2
1 Faculty of Medicine, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Brazil
2 Hospital das Clinicas, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Brazil
INTRODUCTION
The cesarean section rate is an important quality indicator in obstetric assistance. The elevation has been
considered a worldwide phenomenon, but in Brazil is worrisome, because their value exceeds the number of
vaginal births. The analysis of their determinants requires a collective effort to understand this indicator,
guiding appropriate actions in order to prevent unnecessary cesareans. The classification proposed by
Robson in 2001 allows an analysis of the indications of cesarean sections, categorizing them into ten groups.
This approach facilitates discussions about its proper indication and could be used for c-section prevention.
This study aims to analyze a series of historical cases of caesarean and apply the classification proposed by
Robson. To identify the groups that contributes mostly to the rates of Cesarean sections, as well as to
evaluate the effect of the implementation of an electronic analysis of this methodology at the rate of
Caesareans, in a university hospital.
MATERIAL AND METHODS
This is a cross sectional study, with analysis of secondary data base, containing all births that occurred from
January to October of 2014, at Hospital das Clínicas da UFMG, Belo Horizonte, Brazil. The integration of data
in an information system, SISMater®, was performed by the team doctor. The analyzed variables were those
necessary for the ten proposed groups by Robson. Their absolute and relative frequencies relating to the
number of births and route of delivery, in each of the categories, were automatically obtained from the
electronic information system. The SISMater was previously prepared for this functionality. In addition, an
analysis of the group comprising single, term pregnancies, with cephalic presentation in nulliparous (STCN)
was held. For this purpose, it was considered the monthly evolution of the cesarean section rate in the
period of the study.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
The study analyzed 1,720 births. The results showed that the previous cesarean section group had a higher
impact on the global rate of Cesarean sections of the service, accounting for 34.9%.
The results according to the classification group were:
% of births % of cesareans in the group
Group 1: 21.7
14.4
Group 2: 13.6
41.2
Group 3: 20.9
5.0
Group 4:
8.0
24.6
Group 5: 15.5
82.4
Group 6:
2.6
84.4
Group 7:
2.4
75.6
Group 8:
2.6
66.7
Group 9:
0.7
91.7
Group 10: 11.9
45.9
The analysis of the cases, grouped in this study as STCN, pointed out a tendency to decrease the number of
c-section, in this group (from 34.6% to 13.5% - R2=0.6048), in the eight month period after the
implementation of this strategy.
CONCLUSION
The use of the Robson’s classification in the analysis of the cesarean sections proved to be an excellent tool
for obstetric assistance qualification, allowing the construction of achievement goals with effective
monitoring of results.
ID 014
HIV-1 VERTICAL TRANSMISSION RATES IN BELO HORIZONTE, BRAZIL, FROM 2006 TO 2012
M. D. Correa Jr1; M. M. M. Maia1, F. M. Kakehasi1, A. A. Messias1, V. G. Oliveira1, J. A. Pinto1, V. H. Melo1
1. Research Group of Mother-Child HIV/AIDS from Federal University of Minas Gerais (UFMG)
INTRODUCTION
The vertical transmission is primarily responsible for the HIV infection in individuals younger than 13 years of
age in Brazil. However, the use of antiretroviral drugs during pregnancy, associated to the choice of elective
cesarean delivery in some cases, and the replacement of breastfeeding by milk formulas, decreases
substantially the risk of HIV vertical transmission and were incorporated into national and international
recommendations for the management of the HIV-infected pregnant women. A significant decline in rates of
transmission of human immunodeficiency virus (HIV-1) has been observed throughout the world, and also in
Brazil
MATERIAL AND METHODS
This is a descriptive study extracted from a prospective cohort of HIV-infected pregnant women and their
children, born from 2006 to 2012, and followed by the team of the Research Group of Mother-Child
HIV/AIDS from UFMG.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
The overall rate of HIV-1 vertical transmission during the study period was 1.8% (CI: 0.9 - 3.4) (10/539), while
98.1% (529/539) of the children presented negative tests. Vertical transmission rate was significantly
reduced when compared to the study carried out during the period from 1998 to 2005, when this value was
6.2% (p < 0.05). Maternal viral load close to childbirth of more than 1,000 copies/mL showed significant
association with vertical transmission (RR: 3.87; CI: 1.3 -11.8). Most pregnant women used the antiretroviral
regimen protocol (80.3%; 433/539) during prenatal care, which contributed to the marked reduction in
mother-to-child transmission rate observed in this period. Breastfeeding, an important risk factor for
mother-to-child transmission of HIV was virtually abolished in this cohort occurring only in 10 (1.8%) of
newborns (CI: 0.9 - 3.3) and, among them, only one was infected, while the other nine presented
seroreversion during their follow-up.
CONCLUSION
The findings of this study show that the current procedures have reduced efficiently the HIV vertical
transmission during the analyzed period, confirming that the Ministry of Health of Brazil Guidelines’ are
adequate, and should continue to be followed, in order to reduce HIV maternal-fetal transmission in our
country.
ID 015
TRENDS IN RATES OF ELECTIVE CESAREAN AND VAGINAL BIRTHS IN PREGNANT HIV POSITIVE WOMEN
M. D. Correa Jr 1, M. M. M. Maia 1, B. C. B. Moreira 1, J. G. Faria 1, E. A. B. Deus 1, B. A. M. Andrade 1, J. A.
Pinto 1, V. H. Melo 1
1. Research Group of Mother-Child HIV/AIDS from Federal University of Minas Gerais (UFMG)
INTRODUCTION
The adoption of elective cesarean delivery for the reduction of HIV vertical transmission rates emerged as an
effective intervention in pregnant women not using antiretroviral combined therapy (HAART) or with
detectable viral loads close to the birth. However, the effect of this intervention in pregnant women using
these antiretroviral drugs and with undetectable viral load has been questioned, mainly because this route of
delivery may be associated with higher risk of maternal morbidity and mortality.
MATERIAL AND METHODS
Prospective cohort of HIV-infected women and their children, accompanied from October 1997 to August
2012 by the team of the Research Group of Mother-Child HIV/AIDS from Federal University of Minas Gerais
(UFMG) at the High-Risk Prenatal Unit Care of Hospital das Clínicas. Clinical data were collected from
pregnant women and their neonate in standardized questionnaire. Laboratory tests samples were obtained
during the pre and postnatal periods.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
During this period 1,458 pregnant women were followed, and presented these characteristics: average age
of 28 years old; steady conjugal union (39.8%); less than eight years of education (72.9 percent);
nonsmokers (79.0%); no alcohol use (89.6%); no illicit drug use (91.2%); diagnosed during prior or current
pregnancy (70%); HIV-infected by sexual transmission (65.6%); in HAART (85.2%); with undetectable viral
load (< 50 copies/mL) close to childbirth (73.5 %). Comparing the route of delivery - elective cesarean section
(ECS) or vaginal birth (VB) – rates, with HIV vertical transmission (VT) rates for every year, it was found,:
1997 (ECS-0%; VB-100%; VT-50%)
2005 (ECS-56.5%; VB-35.4%; VT-2.9%)
1998 (ECS-41.7%; VB-47.9%; VT-18.8%) 2006 (ECS-49.3%; VB-41.8%; VT-2.3%)
1999 (ECS-63.8%; VB-29%; VT-14.5%) 2007 (ECS-51.9%; VB-32.1%; VT-2.8%)
2000 (ECS-78.5% VB-13.9%; VT- 9%)
2008 (ECS-43.7%; VB-47.1%; VT-2.3%)
2001 (ECS-70.8%; VB-21.3%; VT-9.1%)
2009 (ECS-36.8%; VB-44.1%; VT-0%)
2002 (ECS-63%; VB-34.1%; VT-5.9%)
2010 (ECS-33.8%; VB-53.8%; VT-1.6%)
2003 (ECS-59.1%; VB-35.2%; VT-3.2%)
2011 (ECS-52.5%; VB-25.0%; VT-0%)
2004 (ECS-59.5%; VB-33.3%; VT-1.5%) 2012 (ECS-37.5%; VB-50.0%; VT-0%)
CONCLUSION
HIV vertical transmission rates remained stable despite the increase in vaginal births rates. These findings
show that among pregnant women receiving HAART and with undetectable viral load, vaginal delivery does
not increase the risk of HIV mother-to-child transmission and should be preferred because it is associated
with less maternal morbidity and mortality.
ID 016
ILLICIT DRUG USE BY HIV-INFECTED PREGNANT WOMEN
M. D. Corrêa Jr 1, M. M. M. Maia 1, A. P. M. Botelho 1, J. G. Faria 1, E. A. B. Deus 1, J. A. Pinto 1, V. H. Melo 1.
1. Research Group of Mother-Child HIV/AIDS from Federal University of Minas Gerais (UFMG)
INTRODUCTION
Illicit drug use among pregnant women is increasing, bringing risks to women and newborn health. The
identification of a drug user pregnant woman is a challenge because, in addition to the denial, the symptoms
can be confused with effects caused by the use of other substances.
MATERIAL AND METHODS
Retrospective study of HIV-infected pregnant women in high risk prenatal care of Hospital das Clínicas da
UFMG in Belo Horizonte. The information has been collected in the database and records of pregnant
women during the period from October 1997 to February 2012. The following outcomes were investigated:
social and demographic characteristics, maternal complications during prenatal care, childbirth, the
puerperium, vertical transmission rate in this group, and neonatal outcomes.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
During the study period, 845 patients were evaluated. Among these, 64 (7.6%) confirmed to have used illicit
drugs in pregnancy. The main results are included: median age of 25.5 years (19-32); single (37.5%); less than
eight years of education (78.1 percent); 82.5% were in use of anti-retroviral therapy (HAART). Concerning
drug use, 15.6% reported cocaine use; 39.1% used crack; 7.8% used cocaine and crack; 10.9% used
marijuana; 3.1% used cocaine, crack and marijuana simultaneously. Cesarean section was performed in
60.7% and vaginal birth in 27.9% of these patients. Preterm birth occurred in 11.7% of cases; 5.9% of
newborns were small for gestational age; 18.75% were born with weight less than or equal to 2500 Kg; 8.3%
showed respiratory distress; 5% evolved to sepsis and 96.8% of the neonates used zidovudine (AZT) after
birth. The overall rate of vertical transmission in this group was 4.5%, the same found in the whole cohort.
The current rate of vertical transmission in our cohort is 0% for all pregnant women, drug users or not.
CONCLUSION
Drug use is frequent among HIV-infected pregnant women. The evaluation of drug use, licit or not, should be
part of routine prenatal care, with the acquisition of former and current history of consumption, including
frequency and quantity. These pregnant women suffer more discrimination, which predisposes to denial of
addiction, absence or late prenatal care access. Rehabilitation and reintegration of drug users is a necessity
for structuring and strengthening the network of attention and care of these pregnant women.
ID 008
FACE PRESENTATION AND PERSISTENT DEEP MENTUM TRANSVERSE POSITION DIAGNOSED WITH 3D
ULTRASOUND
T.M.Eggebo 1; A.Eymundsdottir 2; T Ostborg 2.
1 National Center for Fetal Medicine, Trondheim University Hospital (St Olavs Hospital), Trondheim, Norway
2 Department of Obstetrics and Gynecology, Stavanger University Hospital, Norway
INTRODUCTION
Face presentation occurs in 0.1-0.2% of deliveries, but is more common in black women and in multiparous
women. Exact knowledge about position and level is important in correct management of this
malpresentation. A vaginal birth at term is only possible if the fetus is in mentum anterior positions.
Deep transverse position may lead to labor arrest. Ultrasound examination leads to earlier detection and
more exact diagnosis of malpositions. The management of malpositions at full dilatation has been discussed
for decades, and expectant management, the use of rotational forceps, vacuum extraction, Cesarean section
or manual rotation are possible options.
MATERIAL AND METHODS
Voluson i (GE) with a 3.5-7.5 MHz transabdominal three-dimensional (3D) curved multi-frequency transducer
was used to assess fetal presentation, position and level.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
A 26 year-old woman from Somalia arrived at the Stavanger University Hospital after spontaneous onset of
labor. She had four previous uncomplicated vaginal deliveries. At admission cervix was dilatated to seven
centimeters and a brow presentation was suspected by clinical examination. The labor progressed and after
three hours the cervix was fully dilated. The spine was visualized at two o'clock by a transabdominal
ultrasound examination. Thereafter, we did a transperineal scan and head-perineaum distance was 18 mm
(corresponding to level at the pelvic floor) and the fetal mouth and nose were clearly seen. Using 3D render
mode, the face was seen in transverse position with the nose at nine o’clock. The typical swollen lips in face
presentations could be seen on the image. Expectant management for one hour was decided, but the
transverse position persisted, even though the woman had regular strong contractions every fifth minute.
The fetal heart rate was in the normal range. The amniotic membranes were broken, and the amniotic fluid
was meconium stained. Manual rotation was attempted, but the fetus returned immediately to its previous
position. An uncomplicated Cesarean section was performed, and a healthy boy weighing 4330 gram was
delivered. Apgar score was 10 after one and five minutes.
CONCLUSION
In the described case we assessed presentation, position and level by ultrasound. The deep mentum
transverse position remained unchanged for more than one hour in the second stage of labor and an
intervention was indicated.
ID 006
PREDICTION OF LOW BIRTH WEIGHT
N.E. Kan 1, V.L. Tyutyunnik 1, E.U. Amiraslanov 1, N.A. Lomova 1, A.E. Donnikov 1, O.A. Sergunina 1, N.V.
Tyutyunnik 1, G.T. Sukhikh 1
1 Academician V.I.Kulakov Research Center of Obstetrics, Gynecology and Perinatology of Ministry of Health
and Social development of Russia, Moscow
INTRODUCTION
The problem of low birth weight is still relevant. At the proper development of the fetus is affected by many
factors, and gynecological diseases somaticheskte mother during pregnancy , molecular genetic
predisposition of mother and fetus.
MATERIAL AND METHODS
A prospective cohort study of 300 pregnant women. The study group included 100 pregnant women with
fetal growth retardation . In the control group of 200 healthy pregnant women. All pregnant performed
molecular genetic study of MTHFR: 677 C>T, IL6: 174 C>G, IL1B: -31 T>C, IL10: 592 A/C, VEGFA: -634 G/C,
VEGFA: 936 C-T, MMP3: 5А>6А -1171, MMP9: 855 A>G. Statistical analysis used the correlation and
regression analyzes. Based on the Excel program was created in predicting birth weight .
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
When analyzing the results of the genetic research in the study group showed significantly more often :
MTHFR: 677 C>T (OR=3,08; CI=1,3-7,37), IL6: 174 C>G (OR=1,67; CI=1,1-2,73), IL10: 592 A/C (OR=0,25;
CI=0,2-0,9), VEGFA: -634 G/C (OR=1,76; CI=1,1-2,8), MMP3: 5А>6А -1171 (OR=1,43; CI=1,1-2,1). A model of
prediction of low birth weight and growth- rates : Z = 0,93 + 0,314 * 0,205 * X1 + X2 + 2.15 * 0.876 * HZ + X4
+ 3,41 * X5 + 0,63 * X6 + 0 59 * X7 , where X1 - the threat of termination in the first trimester , X2threatening miscarriage in the second trimester , X3 - exacerbation of chronic diseases urine - the excretory
system , X4 - the threat of premature birth , X5 - ultrasound signs of growth retardation (signs from X1 to X5
are binary ), X6 - VEGFA: -634 G> C, X7 - VEGFA: 936 C> T.
CONCLUSION
The analysis of polymorphisms of genes and determined their relationship with the development of
obstetric complications. Based on logistic regression analysis, a mathematical model to estimate the risks of
obstetric complications.
ID 037
AVALIAÇÃO DO COMPRIMENTO CERVICAL POR ULTRASSONOGRAFIA TRANSVAGINAL PARA PREDIÇÃO DO
SUCESSO NA INDUÇÃO DO PARTO
R. Nogueira 1; M. Fragoso 2; E. Fernandes 3 , I. Vieira 4, K. Sousa 5
1 Médica Ginecologista Obstetra, Ceará, Brasil; 2 Médico Ginecologista Obstetra, preceptor da residência de
ginecologia obstetrícia da Universidade Federal do Ceará- Campus Sobral, Ceará, Brasil, 3 Médica residente
de ginecologia obstetrícia da Santa Casa de Misericórdia de Sobral, Universidade Federal do Ceará- Campus
Sobral, Ceará, Brasil, 4 Médica residente de ginecologia obstetrícia da Santa Casa de Misericórdia de Sobral,
Universidade Federal do Ceará- Campus Sobral, Ceará, Brasil, 5 Médica residente de ginecologia obstetrícia
da Santa Casa de Misericórdia de Sobral, Universidade Federal do Ceará- Campus Sobral,Ceará, Brasil
INTRODUCTION
A indução do parto consiste em iniciar artificialmente as contrações uterinas do trabalho de parto, antes de
seu início espontâneo. O método de indução mais utilizado é o misoprostol. A indução do trabalho de parto
depende das condições cervicais, que são avaliadas pelo o Índice de Bishop. Atualmente, porém, está sendo
usada a ultrassonografia transvaginal do colo uterino para medir seu comprimento, pois permite medida
mais fiel do colo, contribuindo para maior acurácia e menor subjetividade do método na avaliação do colo
em relação ao índice de Bishop. Os estudos tentam descobrir ferramenta capaz de predizer quais pacientes
terão sucesso ou não na indução do trabalho de parto, diminuindo, assim, custos desnecessários e desfechos
fetais e maternos desfavoráveis. Desse modo, o objetivo da pesquisa é descobrir se a avaliação da medida do
comprimento ultrassonográfico do colo uterino poderá ser utilizada como preditor do parto vaginal nas
pacientes que serão induzidas com misoprostol.
MATERIAL AND METHODS
Estudo prospectivo observacional, realizado na maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Sobral (CE),
no período de março de 2012 a setembro de 2013. Foram estudadas 30 gestantes com critérios clínicos para
a indução do trabalho de parto e que foram submetidas à ultrassonografia transvaginal para avaliação do
comprimento do colo uterino e avaliação do escore de Bishop. Posteriormente, verificou-se qual o desfecho
do parto (se parto vaginal ou cesárea). Para análise dos resultados, foram utilizados os testes de MannWhitney, Teste T de Student e Análise de Variância Unicaudal, utilizando-se como nível de significância 5%.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Das 30 gestantes estudadas, 20(66,67%) evoluíram para parto normal e 10 (33,33%) para cesariana. Em
relação ao comprimento cervical, a média encontrada foi de 22,8 mm, sendo que o valor médio nas
pacientes cujo desfecho foi parto abdominal foi de 25 mm e nas que evoluíram para parto vaginal foi de 21,7
mm. Após a realização dos testes estatísticos para análise de resultados, verificou-se que não houve
diferença estatisticamente significante entre as médias dos comprimentos de colos dos dois grupos, com p =
0,1336 e p = 0,1894, respectivamente para os testes Teste de T e o teste de Mann-Whitney. A Análise de
Variância ainda sugere que os dois grupos de pacientes das amostras foram extraídas de uma mesma
população (p = 0,2672). Dessa forma, pode-se inferir que não foi possível obter um valor de ponto de corte
de comprimento do colo uterino que pudesse predizer o sucesso do parto vaginal nas pacientes submetidas
à indução do parto. Isto, está em concordância com os estudos de Sampaio, Z.S. et al e Aragão, JRBF et al ,
onde também a medida do comprimento do colo uterino por ultrassonografia transvaginal não foi bom
preditor na indução do parto. Na pesquisa de Park et al não encontrou diferença estatisticamente
significante nos grupos de pacientes quanto à evolução ou não da indução do parto, quanto ao comprimento
cervical.
CONCLUSION
O comprimento do colo uterino não foi bom preditor do sucesso na indução do parto neste trabalho. Os
resultados sugerem que a diferença entre as médias é, portanto, fruto da variabilidade amostral e que essas
pacientes poderiam evoluir a um tipo de parto ou outro.
ID 073
DIAGNOSTICS OF NURSING IN MORE COMMON AGREEMENT OF RISK PREGNANCY WITH THE NANDA
TAXONOMY 2 NANDA I
A. Ferreira de Holanda 1, M. Mara Rodrigues dos Santos 2
1 Nursing Academic Ceará Estacio University Center, Fortaleza, Brazil; 2 Department of Pediatrics, Hospital
Antonio Prudente, Fortaleza, Brazil.
INTRODUCTION
Nursing is based on a broad theoretical framework, the nursing process, which is a method by which this
structure is applied to practice nursing. Customer participation in this process is of fundamental importance
as it offers subsidies to survey and validation of data, expressed their problems, trying to realize exchange of
information, expectations and experiences. That way, you can develop a more appropriate care plan and
achieve positive results. In this context we can illustrate the risk of pregnancy. The risk pregnant women
should be considered as a group that has much further to specific needs, in the hope of successful pregnancy
outcome to hope the success of the pregnancy to term is confronted with the present or potential
complications. To develop this work aimed to describe the main most common nursing diagnoses in
pregnancy according to the taxonomy of NANDA 2 I.
MATERIAL AND METHODS
The study is descriptive qualitative, conducted from February to June 2014em a reference maternity in
Fortaleza, during the practical activities of practical clinical teaching discipline 2. to obtain the data we used
as reference the taxonomy 2 of NANDA I.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
during pregnancy risk, you know was found that, although pregnancy is a physiological phenomenon, there is
a small number of women, called risk pregnant women, because they have some specific characteristics or
suffer an offender presents to more likely in unfavorable outcomes for both the fetus and themselves
thereof. in nursing diagnoses provide the basis for selection of nursing interventions to achieve outcomes for
which the nurse is responsible. Thus, the nursing diagnoses provide therefore a useful mechanism for
structuring nursing knowledge, in an attempt to define the role and nurse domain. According to the NANDA I
taxonomy 2 was able to achieve the following nursing diagnoses: risk of infection, altered health
maintenance, altered sexuality patterns, fear, acute pain, disturbance in sleep patterns, altered nutrition:
more and less the body requirements, altered urinary elimination, fatigue, constipation, knowledge deficit,
excess fluid volume, deficit risk of liquids volume, impaired skin integrity, impaired verbal communication,
altered family process, deficit in self care bathing and dressing and disorders of self esteem.
CONCLUSION
The nursing diagnoses are clinical judgment about individual responses, the family or the community to
actual or potential health problems, and provide the basis for selection of nursing interventions and the
achievement of results for which nurses are responsible.
ID 081
REPRESENTAÇÕES DA VIVÊNCIA DO PARTO DOMICILIAR ASSISTIDO
H. FREIRE 1; P. MELO 2; C. CARDOSO 3; S. ÁVILA 4; P. AQUINO 5.
1 Universidade Federal do Ceará/ Maternidade Escola Assis Chateaubriand, Fortaleza, Brasil; 2 Universidade
Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil; 3 Hospital Geral César Cals, Fortaleza, Brasil; 4 Ishtar - Espaço para
Gestantes, Fortaleza, Brasil; 5 Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil
INTRODUCTION
O parto é um evento natural feminino que inicialmente tinha como sítio o ambiente domiciliar. Com o
advento da medicina moderna, juntamente com o avanço das tecnologias para a resolução e
acompanhamento de complicações gestacionais e gestações de risco, teve-se uma crescente hospitalização
do parto, inclusive daqueles de baixo risco, o que evoluiu com o excesso de intervencionismo e a diminuição
da participação familiar e do protagonismo da mulher. Atualmente, o parto domiciliar surge como um
movimento organizado contra o modelo tecnocrático/mecanicista existente, marcado por mudança em
rotinas, condutas e estrutura institucional; além da sensibilização dos profissionais de saúde para a adoção
de um modelo assistencial mais humanizado e holístico, que busque diminuir intervenções desnecessárias e
estimular a autonomia da mulher em sua parturição. Nesse contexto, a pesquisa procurou compreender as
representações da vivência do parto domiciliar assistido por mulheres de Fortaleza, Ceará.
MATERIAL AND METHODS
Optou-se por um estudo descritivo e qualitativo. O método qualitativo utiliza de pressupostos que procuram
entender um determinado fenômeno. Utilizou-se de um Espaço para Gestantes, denominado Ishtar - Espaço
para Gestantes, como ponto inicial para a escolha de participantes da pesquisa. Trata-se de um grupo de
apoio a gestante e ao parto ativo, que tem como objetivo dialogar acerca do período gestacional,
considerando desde a concepção até o processo parturitivo, e, ainda, fortalecer a participação da figura
paterna na gravidez, na amamentação e nos cuidados ao recém nascido. Fez-se um questionário
semiestruturado, após contato telefônico ou pessoal, a 10 puérperas que vivenciaram o parto domiciliar
planejado no período de 2009 a 2014, atendidas por enfermeiras obstétricas, cujas respostas foram enviadas
via eletrônica. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual do
Ceará sob número do Parecer 923.550.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
As mulheres que escolheram realizar o parto domiciliar planejado, o fizeram pela busca da autonomia,
respeito e por considerarem que, por tratar-se de um evento “natural”, não necessitaria acontecer em
âmbito hospitalar. Quanto à preparação para o parto domiciliar, todas as mulheres foram unânimes,
relataram a procura de informações sobre o processo de trabalho de parto e parto como maneira para sanar
dúvidas e medos. Pôde-se evidenciar também que a assistência prestada pelo enfermeiro obstetra no parto
natural em casa exprime uma relação de troca entre os envolvidos, profissional-parturiente-família, uma
relação mútua de confiança, respeito e valorização do momento singular da parturição.
CONCLUSION
O parto domiciliar planejado (re)surge não como um desvencilhamento dos benefícios tecnológicos a
disposição no processo parturitivo, mas para assumir a posição de potencializador dos encontros íntimos e
afetivos de uma família que se forma. Ou seja, os casais grávidos que optam por parir em casa, o escolhem
pela ânsia de personalização respeitosa da assistência oferecida ao casal e seu filho no trabalho de parto e
parto.
ID 072
EXPERIÊNCIAS EXITOSAS: DOULAS NO INSTITUTO DA MULHER DONA LINDU – MANAUS/AM
M Gama; I Ferreira
Instituto da Mulher Dona Lindo / Manaus - AM.
INTRODUCTION
O Instituto da mulher Dona Lindú é um grande complexo hospitalar de atendimento à mulher no Estado do
Amazonas, objetivando atender com excelência, nas áreas de obstetrícia, ginecologia e Mastologia.
Estabelece o acolhimento baseado na Rede Cegonha, segundo a Portaria N° 1.459 – Ministério da Saúde 5,
oferecendo as clientes, técnica de conforto através de profissionais Massoterapeutas, Reflexologistas e
Doulas. A Organização Mundial de Saúde recomenda que a escolha do acompanhante deva ser feita pela
mulher. Assim, podem ser escolhidos para desempenhar tal função, tanto profissionais quanto o
companheiro, familiar, amiga da parturiente, parteiras, Enfermeiras ou Doulas.
A presença da Doula oferece atenção exclusiva para a cliente, dá a atenção e apoio emocional que cada
parturiente precisa durante o trabalho de parto ela também oferece alívio para as dores das contrações
utilizando métodos não farmacológicos, como massagens, técnicas de relaxamento e respiração, exercícios,
banhos em água morna, dicas de posições, durante o trabalho de parto e parto, oferecendo ainda apoio
emocional e encorajando a mulher a se lembrar de seu dom natural de parir.
MATERIAL AND METHODS
Os Projetos implantados no Instituto da Mulher são desenvolvidos através da presença de Doulas no
trabalho de parto e após o parto, no intuito de amenizar as praticas intervencionistas desnecessárias no ato
do parto. Para isso são aplicadas as seguintes ações:
•
REFLEXOLOGIA E MASSOTERAPIA
•
ESCALDA PÉS
•
EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO
•
ORIENTAÇÃO
•
EXERCÍCIO NA BOLA SUÍÇA
•
DEAMBULAÇÃO
•
EXERCÍCIO NA CAMA PPP
•
MUSICOTERAPIA
•
EXERCÍCIO BARRA
•
AROMATERAPIA
•
BANHO MORNO RELAXANTE
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
No Instituto da Mulher Dona Lindu as Doulas atuam desde o ano e 2011 e já proporcionaram as clientes
2.994 exercícios respiratórios, 2.926 exercício de relaxamento, 5.354 orientações, 923 exercícios em Bola
Suíça, 1604 Incentivo a deambulação, 428 Reflexologia e escalda pés, 687 exercícios na cama PPP, 627,
Exercícios em barra, 427 banhos mornos, 366 Musicoterapias e 502 Aromaterapias Os benefícios obtidos
são:
• Redução do uso de medicação para alívio da dor
• Redução do tempo de trabalho de parto;
• Redução do índice de cesárea;
• Aumento da taxa de aleitamento materno, exclusivo ao seio;
• Incentiva o fortalecimento do vínculo binômio mãe bebe
• Resguardo de um tratamento individualizado personalizado à mulher, fortalecendo-a como cidadã diante
do aparato médico-institucionalizado;
• Maior segurança e satisfação da mulher e de seus familiares durante o trabalho de parto e o puerpério,
possibilitando singularidade e emoção no momento do nascimento de uma nova vida;
• Incentivo ao resgate da tradição, segurança e simplicidade do parto normal.
• Redução no número de mulheres que relataram ter sentimentos negativos sobre a experiência de parto.
•Empoderamento da Mulher para o resgate da autonomia sobre seu corpo, preconizando a movimentação
da parturiente durante a fase ativa, a mudança e livre escolha de posições durante as contrações, fazendo
com que ela sinta maior conforto e facilidade em seguir o curso natural até o nascimento.
CONCLUSION
O fortalecimento da atenção dispensada à mulher a humanização da assistência é uma preocupação que se
faz presente em todas as ações para desenvolvimento de ações humanizadas e a permanente adequação de
novas alternativas para a atenção ao parto e nascimento.
A mulher costuma ser internada precocemente e permanece sozinha ao longo de todo trabalho de parto,
pouco informada sobre os procedimentos aos quais é submetida, além de ser invadida em sua privacidade e
não ter autonomia de decidir sobre a adoção ou não de determinadas condutas, o que aumenta dúvidas e
temores que surgem e/ou são alimentados durante a gestação.
O Instituto da Mulher Dona Lindu, através da presença das Doulas, obteve significativos resultados que
demonstram que a substituição das atitudes diante do fenômeno da parturição e das pessoas envolvidas é
de suma importância para a otimização do acolhimento e progressão do trabalho de parto, contribuindo
para o bem estar físico e emocional da mulher.
ID 011
PARTO NORMAL DE GESTANTES COM PRÉ-ÉCLAMPSIA: DESFECHOS MATERNOS E PERINATAIS
G. Gomes¹; F. Sousa¹; L.Vidal¹; A. B. Menegazzo¹; S. Toledo¹; R. Guidoni¹
¹UNILUS – Fundação Lusíada / Faculdade de Ciências Médicas de Santos, Santos, Brasil
INTRODUCTION
As doenças hipertensivas da gestação são a principal causa de morbimortalidade materna e fetal.A préeclâmpsia (PE) acomete 4 a 8% de todas as gestantes.A PE é tida como uma categoria de Síndromes
Hipertensivas que ocorre geralmente após a 20ª semana de gestação, acompanhada de proteinúria(>300mg
dia ou valor de uma cruz em pesquisa de proteinúria por fita reagente) sendo que o desaparecimento do
quadro hipertensivo se faz até 12 semanas após o parto.O único tratamento efetivo da PE é o parto, todas as
outras modalidades terapêuticas destinam-se a manter estável o quadro clínico materno.Mantendo-se uma
vigilância rígida da vitalidade fetal, controles pressóricos e condições clínicas maternas estáveis, a gravidez
poderá prosseguir até o termo em casos de PE leve, em casos de PE grave a interrupção de gestação está
indicada. Assim, sugere o nosso trabalho avaliar os possíveis riscos desta modalidade de parto, em gestantes
com pré-eclampsia a partir da avaliação dos resultados perinatais
MATERIAL AND METHODS
Estudo retrospectivo envolvendo 524 gestantes com feto único e vivo, que deram à luz no Hospital
Guilherme Álvaro - Santos / SP (janeiro / 2012 a dezembro / 2012) apresentando idade gestacional ≥ 37
semanas. Foram selecionadas para o estudo: 12 gestantes para o grupo de estudo (grávida com PE de
acordo com NHBPEP ES-2000) e 12 para o grupo controle (gestantes normais que tiveram parto vaginal após
o grupo de estudo). Diversas variáveis maternas e perinatais foram analisadas. Para comparar os grupos em
termos de variáveis numéricas, foi aplicado o teste t de Student e para as amostras independentes, em
relação categórica, foi utilizado o teste exato de Fisher.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Os resultados mostram que os grupos experimentais e controle diferem nas variáveis: idade das gestantes,
idade gestacional ao nascimento e inicio do trabalho de parto (* = p 2500g
> 2500g
Início do Trabalho de Parto
Espontâneo* Induzido
Apgar no 1st e 5th minuto
Mesma Média Mesma Média
Período de internação 4-7 /> 7 dias
4/4
1/1
Intercorrências no Puerpério Não
Não
Multiparidade 9
8
Cuidados terapêuticos para o Recém-Nascido Não
Oxigênio Inalado
Indução do parto por indicação materna
10
4
Indicações para internação em UTI do
recém-nascidos e mães Não
Não
Administração de sulfato de magnésio e anti-hipertensivos
Não
Não
Admissão em UTI para mães
e recém-nascidos entre 4 e 7 dias
3
0
Presença de Líquido Amniótico 2
0
Admissão em UTI para mães e recém-nascidos entre 8 e 14
dias
1
0
CONCLUSION
Apesar da pequena amostra do estudo, não houveram resultados adversos maternos / perinatais que
contraindicam o parto vaginal em pacientes com pré-eclâmpsia. Foi demonstrado por variáveis maternas /
perinatais que não houve diferença estatística entre os grupos controle e estudo. Estudos adicionais com
maior amostra irá colaborar para incentivar a adoção de práticas que podem reduzir os riscos maternos e
fetais, sem a utilização de parto cesariana sistematicamente, em especial no grupo de gestantes com préeclâmpsia.
ID 096
DELAYED CORD CLAMPING AND INCIDENCE OF JAUNDICE AND PHOTOTHERAPY ON A BRAZILIAN MATERNITY
HOSPITAL
C. R. Gonçalves 1; G. M. M. Galvão 2; C. S. Assahida3; S. A. C. Queiroz 1; L. A. Mazzocco3 ; A. P. C. Almeida1
1 Obstetrics Dept., Maternidade Odete Valadares, Belo Horizonte, Brazil.
2 Neonatology Dept., Maternidade Odete Valadares, Belo Horizonte, Brazil.
3 Centro Universitário Uni BH, Belo Horizonte, Brazil.
INTRODUCTION
The routine practice of umbilical cord clamping after birth has been an universal practice worldwide, and
over the years, it hasn’t been studied enough, so the ideal clamping time has not been stablished yet. Early
clamping on the first minute of life has became a common practice on the 20th century, and this habit has
grown with the increasing number of hospital births. Current recommendations for humanization support a
physiological and family-centered birth. Early cord clamping(ECC) was never based on any clear evidence of
improval of neonatal outcomes. Although there was an increase in polycythemia among infants in with
delayed cord clamping(DDC), this condition appeared to be benign. A recent brazilian order instituted
guidelines for public health, in which healthy normal neonates should have the cord clamping within 1 to 3
minutes, but even that way, the because the professionals are still concerned about higher rates of jaundice
and of phototerapy.
MATERIAL AND METHODS
This study aims to evaluate the incidence of jaundice and need of phototherapy between the babies on
different cord clamping times. This study was developed on a brazilian maternity hospital from the city of
Belo Horizonte: Maternidade Odete Valadares – Fundação Hospitalar de Minas Gerais. Methods. This study
consisted on a retrospective, longitudinal cohort based on the registries of the latest 68 neonates born on
this unit between the months of june and august of 2014. The aim of this study was to evaluate the
outcomes of delayed cord clamping (≥120 seconds) compared to early cord clamping (<120 seconds, ECC).
The primary objective was to determine if the time of clamping has influenced on the incidence of jaundice
and need of phototherapy during the first 7 days of life, also regarding the maternal risk factors, such as age
and gestational age.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
The study sample consisted of 68 infants, and the following percentage was calculated upon the valid
information from the records: 42,9% was male and 57,1% female. The majority of the babies had a mother
aged between 20 and 25 years old; 6,1% of the newborns were small for gestational age, 86,1 % appropriate
for gestational age, and 7,7% large for gestational age. Sixteen (23,5%) of the newborns had ECC and 52
(76,5%) had DCC. From the 16 neonates with ECC, eight have developed jaundice and one of them required
phototherapy. Between the 52 newborns with DCC, 38 of them had jaundice and six of them needed
phototherapy.
CONCLUSION
We conclude that regardless of the size of the samples, on EEC the group, 16,7% required phototherapy,
with a smaller percentage (11,5%) of the DCC group requiring it. We could not perform statistical significance
tests because of the size of our samples. We will keep collecting more data in order to reach a definite
conclusion. Nevertheless, these results are an encouraging step towards the promotion of delayed cord
clamping with all its benefits for the neonates and their families.
ID 026
CESARIANA ENTRE PRIMÍPARAS ADOLESCENTES NO BRASIL, 2011-2012
Gama S. G. 1; MC. Leal 1;E. Viellas 1; A. Schilithz 1; M. Theme-Filha 1
1 Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca/Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil.
INTRODUCTION
O excesso de cesarianas no Brasil tem sido um grande desafio para a área de saúde. Argumenta-se que as
mulheres optam por esta alternativa para o parto, restando ao obstetra atendê-las, como direito de
escolha – a “cesárea a pedido”. Entretanto, estudos identificam que elevada proporção de mulheres
desejam o parto normal no início da gestação e, por razões diversas, acabam realizando cesariana. Observase ainda que a proporção de cesariana traz diferenças segundo a idade materna, história reprodutiva e a
fonte de pagamento do parto. Percentuais elevados entre adolescentes é preocupante, especialmente entre
as primíparas, pela maior probabilidade de novas cesarianas no futuro. No Brasil, apesar das evidências
científicas ao contrário, ainda se segue o preceito de que “uma vez cesárea, sempre cesárea”. Considerando
o cenário atual e a importância de estudos de âmbito nacional, esse estudo tem por objetivo verificar fatores
associados à cesariana em primíparas adolescentes no Brasil.
MATERIAL AND METHODS
Estudo de âmbito nacional, de base hospitalar, com entrevista presencial de puérperas no pós-parto
imediato.
Foram elegíveis todas as instituições de saúde, públicas e privadas, que registraram 500 partos/ano ou mais,
em 2007 (SINASC). Os dados foram obtidos por meio de entrevista com a puérpera durante a internação
hospitalar. Um modelo teórico conceitual foi estabelecido com três níveis de hierarquia e a variável
dependente foi a via de parto – cesariana ou vaginal. Para essa análise foram incluídas apenas as puérperas
primíparas menores de 20 anos de idade.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Os resultados mostram proporção elevada de cesariana entre primíparas adolescentes (38,6%) e os fatores
mais fortemente associados à cesariana foram considerar esta via de parto mais segura (OR=7,0; IC95%: 4,311,4); parto financiado pelo setor privado (OR=4,3; IC95%: 2,3-9,0); mesmo profissional de saúde assistindo
pré-natal e parto (OR=5,7; IC95%: 3,3-9,0) e apresentar antecedentes clínicos de risco e intercorrências na
gestação (OR = 10,8; IC95%: 8,5-13,7). Nesse grupo específico, fica evidente a maior preferência pelo parto
normal no início da gravidez (76,4), apesar de apenas 61,4% terem utilizado essa via de parto.
CONCLUSION
A gravidez na adolescência permanece em pauta no campo da saúde reprodutiva, acresce-se a isso a elevada
proporção do parto cirúrgico encontrada nesse grupo, haja vista a exposição precoce aos efeitos da
cesariana, reproduzindo o modelo de parto intervencionista adotado nas décadas mais recentes no país. O
acesso a esta via de parto extrapola a indicação clínica e a preferência das mulheres. Os dados deste estudo
mostram que a forma de organização da assistência ao parto e os fatores socioeconômicos afetam
diretamente a preferência das adolescentes primíparas pela cesariana, indicando que, no Brasil, o parto
cirúrgico é um bem de consumo. Transformações profundas no modelo de atenção à gestação e ao parto
são necessárias, com a adoção, nos serviços públicos e privados, de protocolos assistenciais, com tratamento
digno e respeitoso às mulheres, assim como com a incorporação de outros profissionais na assistência ao
parto e nascimento, tais como enfermeiras obstetras e doulas.
ID 012
ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE MÉTODOS ELETRÔNICOS DE AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL
M.Grecco de Araújo 1; M. Fernandes Amorim 2; M. Souza Diniz 3; V. Clementino Falcão 4; J.sinkevicius 5; S.
Francisco Lazaro Pereira 6;
1 Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Guilherme Álvaro., Centro Universitário Lusíada,
Santos, Brasil;
INTRODUCTION
A avaliação da vitalidade fetal anteparto é solicitada atualmente em gestações nas quais o risco de
comprometimento fetal é sabidamente aumentado, aquelas nas quais o concepto está exposto ao risco de
seqüelas ou ao óbito.A cardiotocografia (CTB) é um método biofísico não invasivo de avaliação do bem estar
fetal. Consiste no registro gráfico contínuo da frequência cardíaca fetal e das contrações uterinas. Mesmo se
tratando do procedimento padrão quando se deseja registrar a frequência cardíaca fetal, a CTB convencional
apresenta alguns fatores negativos.A gravação do eletrocardiograma fetal (ECGf) trans-abdominal consiste
em um método para se obter a frequência cardíaca fetal instantânea e a morfologia dos batimentos
cardíacos fetais.O AN24 funciona com a detecção de sinais eletrofisiológicos utilizando-se cinco eletrodos
descartáveis colocados padronizadamente no abdome materno independente do posicionamento fetal,
trazendo informações sobre ECG materno, fetal e ruídos.
MATERIAL AND METHODS
Foi realizada a comparação dos traçados da cardiotocografia (CTB) convencional e da eletrocardiografia fetal
transabdominal (ECGf) com o uso do monitor fetal AN24 (Monica Healthcare), em mulheres com idade
gestacional igual ou acima de 34 semanas diagnosticadas com desordens hipertensivas no Hospital
Guilherme Álvaro Santos/SP-Brasil. As síndromes hipertensivas gestacionais foram consideradas segundo
definição do NHBPEP - 2000. Os exames foram realizados segundo as recomendações padronizadas ao
método quanto à aplicabilidade e técnica do procedimento; as variáveis avaliadas são: idade gestacional,
número de gestações, paridade, linha de base, índice de massa corporal (IMC), adesão da paciente ao
procedimento, captação com sucesso, tempo de preparo (>10') / procedimento (> 20'), estabilidade do sinal
no grupo com IMC> 30, de acordo com a classificação diagnóstica (ACOG Practice Bulletin 106,2009)1.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
os métodos eletrônicos de avaliação da vitalidade fetal aqui comparados (CTB e Monitor AN24) se
mostraram concordantes no que se refere ao sucesso na captação do sinal, apresentando nível descritivo de
0,067.
CONCLUSION
os métodos aqui avaliados apresentam-se concordantes quanto a sua eficácia. Porém, observou-se que no
grupo de pacientes com IMC > 30, o Monitor AN24 apresentou maior estabilidade do sinal.
ID 093
HUMANIZAÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO EM HOSPITAIS DE SÃO PAULO COM PARTO SEGURO: UMA NOVA
REALIDADE
1 A. Jorge Guimarães;A. Lopes de Oliveira Basile 2; J. Carlos Riechelmann 3; S. Ferreira Silva4; M. August de
Faria 5
1 Médico Ginecologista e Obstetra. Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo, Doutorando
pela UNIFESP/EPM, Gerente Médico do Programa Parto Seguro à Mãe Paulistana pelo Centro de Estudos e
Pesquisas Dr. João Amorim – CEJAM. São Paulo, Brasil.
2 Enfermeiro Obstetra. Doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo, Coordenador do
Programa Parto Seguro à Mãe Paulistana pelo Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim - CEJAM. São
Paulo, Brasil.
3 Médico Ginecologista e Obstetra. Mestre em Saúde Pública. Diretor do Departamento de Gestão da
Assistência (DEGAS), Autarquia Hospitalar Municipal (AHM) de São Paulo. São Paulo, Brasil.
4 Enfermeiro Obstetra. Mestre em Enfermagem Obstétrica e Neonatal. Supervisora de Enfermagem do
Programa Parto Seguro à Mãe Paulistana pelo Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim – CEJAM. São
Paulo, Brasil
5 Enfermeiro Obstetra. Supervisora de Enfermagem do Programa Parto Seguro à Mãe Paulistana pelo Centro
de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim – CEJAM. São Paulo, Brasil.
INTRODUCTION
Este trabalho mostra uma estratégia inovadora entre Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Autarquia
Hospitalar Municipal (AHM) e Organização Social Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (OSCEJAM) com atuação do Parto Seguro à Mãe Paulistana para atenção integral ao parto e nascimento
humanizados. Dentre seus diferenciais estão o seguimento de metas, indicadores, inserção do enfermeiro
obstetra e modificações conceituais de espaços nos hospitais com Parto Seguro.Objetivos: comparar os
resultados de metas e indicadores alcançados nos anos de 2013 com 2014, conforme medicina baseada em
evidências e levantar ações realizadas para melhoria da assistência materna e neonatal.
MATERIAL AND METHODS
Trata-se de estudo descritivo, transversal, quantitativo e multicêntrico (oito hospitais) municipais de São
Paulo, com Parto Seguro à Mãe Paulistana no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2014. Os dados
foram coletados dos relatórios gerenciais e do monitoramento realizado diariamente nos hospitais pelas
supervisoras da OS-CEJAM. Os critérios de seleção dos indicadores seguiram a RDC n° 36/2008 e outras
recomendações do Ministério da Saúde/OMS (número de partos, acolhimento com classificação de risco
(ACCR), busca ativa obstétrica hospitalar (BAOH) para melhoria dos resultados perinatais, monitoramento
com partograma, acompanhante no trabalho de parto e parto, cobertura do Streptococcus agalactiae,
aleitamento materno na primeira hora de vida, contato pele a pele, clampeamento tardio do cordão,
episiotomia e taxa de cesárea em primípara).
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Aumento 10.73% no número de partos entre 2013 (17.984) e 2014 (19.914); aumento 9,93% do ACCR,
média mensal 14.355; aumento 13,35% da BAOH, média mensal 2.391; aumento de 1,41% preenchimento
do partograma (99,56%); participação 98,00% acompanhante no trabalho de parto, aumento de 1,02%
acompanhante no parto (96,51%); aumento 2,31% cobertura do Streptococcus agalactiae considerado
tratada na segunda dose (80,85%); aumento 3,11% aleitamento materno na primeira hora de vida (95,47%);
99,25% dos bebês mantiveram contato pele a pele; aumento de 12,78% clampeamento tardio do cordão
umbilical (94,77%); redução 9,15% episiotomia em primípara (31,48%); redução 2,11% cesárea em
primíparas (32,50%).Ações paraa melhoria da assistência: inserção de profissionais médicos com foco na
humanização obstétrica e neonatal, enfermeiros obstetras, cargo inexistente na rede, capacitações mensais
aos colaboradores, estudos de casos mensais, acompanhamento das evidências de cesáreas mensais;
adequações das salas de parto nos Centros Obstétricos e inserção de quartos de pré-parto, parto e pós-parto
imediato; padronização do Livro de Parto e do Livro de Acolhimento com Classificação de Risco; impressos
atualizados; implantação de protocolos e de procedimentos operacionais padrão, além de certificações às
maternidades com melhores resultados de metas e indicadores pactuadas.
CONCLUSION
o Parto Seguro à Mãe Paulistana incorporou aprimoramento da humanização no serviço público, com
inserção de indicadores e metas que nortearam a prática da assistência, tornando-a mais acolhedora, segura
e humanizada. O aumento da quantidade de partos em não exerceu interferência na qualidade do serviço
prestado. O trabalho e esforço das equipes e instituições envolvidas foram reconhecidos por meio de
certificações aos hospitais.
ID 002
A NEW MANEUVER FOR PREVENTION OF POST-PARTUM HAEMORRHAGE.
A.Hamdy
Obstetrics and gynaecology dept, shobra general hospital, Cairo, Egypt
INTRODUCTION
Postpartum haemorrhage (PPH) is the leading cause of maternal mortality worldwide. Many methods have
been developed to decrease its rate. The aim of this study was to evaluate the applicability of a new nonpharmacologic maneuver in decreasing its rate
MATERIAL AND METHODS
This case series study was conducted in one centre in Cairo, Egypt, from January-2010 to June-2013. 400
pregnant–women aged 18 years or more and candidate for normal labour; were enrolled to this study. High
risk subjects for PPH were excluded. After placental delivery, the new maneuver was done by sustained
traction of the anterior and posterior lips of the cervix by two ovum forceps for duration of 90 seconds. The
amount of blood loss was estimated by standardized visual estimation after removal of the forceps. All
subjects were followed up for 6 hours
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
The rate of PPH, defined as more than 500 ml, was 8 cases (2%) with 95% CI (0.63-3.37%). The rate of PPH
was not affected by parity, gestational age, episiotomy or the presence of tears. PPH is more in cases with
anemia (p 0.032). It occurred in all cases with uterine atony (p <0.001). The range of estimated blood loss
was 550-600ml in cases with PPH and 150-450ml in cases without PPH. Severe PPH more than 1000ml, did
not occur
CONCLUSION
This pilot study introduced a novel maneuver that can be helpful in decreasing the rate of PPH and reducing
the amount of post partum blood loss. Further RCT is recommended to investigate it.
ID 061
RESULTADOS MATERNOS E NEONATAIS DE PARTOS VAGINAIS APÓS CESÁREA
M.M.S. Herculano 1; D. M. Sabóia 2; 3 A. C. Bezerra ;4 M. M. Soares; 5 E. M. Mota ;6 C. C. Costa ; 7 M.L. F.
Veras ; 8 L. G. M. mesquita
1Enfermeira Obstetra da MEAC/ UFC. Fortaleza- Brasil Mestre em Enfermagem FFOE/UFC.Docente da
FGF/Fortaleza:e da Unichristus- Centro universitário Crhistus-, Enfermeira Assistencial do Centro Obstétrico
da MEAC/ UFC; 2 Enfermeira especialista em Saúde da Mulher e da Criança pela Residência Integrada
Multiprofissional (UFC). Enfermeira assistencial (MEAC/UFC) Fortaleza- Brasil; 3Residente em saúde da
mulher e da criança – UFC-Fortaleza- Brasil;4 Enfermeira obstetra, coordenadora assistencial do Centro
obstetra HCCF-Fortaleza- Brasil; 5 Mestre em Enfermagem-UFC e Especialista em enfermagem obstétrica,
Enfermeira assistencial (MEAC/UFC) Fortaleza- Brasil; 6 Enfermeira Obstetra da MEAC/ UFC.Fortaleza- Brasil
Mestre em Enfermagem FFOE/UFC-Fortaleza- Brasil 7Enfermeira. Obstetra. Gerente do Centro Obstétrico da
MEAC/UFC. Fortaleza- Brasil; Enfermeira.Obstetra. Enfermeira Assistencial do Centro Obstétrico da MEAC/
UFC.-Fortaleza- Brasil
INTRODUCTION
As altas taxas de cesárea são expressivas em muitos países (1). Tal ocorrência nos desperta para o crescente
evento conhecido como VBAC- Births vaginal after cesarean. – parto normal após cesárea. O National
Institutes of Health, em março de 2010, considerou como aceitável o fato de algumas mulheres optarem
pela tentativa de parto normal após cesariana prévia (2). Alguns estudos mostraram haver relação das
características das parturientes, como idade, etnia, IMC pré-gravídico, número de partos vaginais anteriores,
VBAC anterior e indicação de cesariana prévia com o sucesso do VBAC (3). Contudo os resultados maternos e
neonatais de tais partos precisam ser melhores descritos. Logo, o objetivo do presente estudo é relatar os
resultados de partos normais após cesárias em um hospital-escola.
MATERIAL AND METHODS
As altas taxas de cesárea são expressivas em muitos países (1). Tal ocorrência nos desperta para o crescente
evento conhecido como VBAC- Births vaginal after cesarean. – parto normal após cesárea. O National
Institutes of Health, em março de 2010, considerou como aceitável o fato de algumas mulheres optarem
pela tentativa de parto normal após cesariana prévia (2). Alguns estudos mostraram haver relação das
características das parturientes, como idade, etnia, IMC pré-gravídico, número de partos vaginais anteriores,
VBAC anterior e indicação de cesariana prévia com o sucesso do VBAC (3). Contudo os resultados maternos e
neonatais de tais partos precisam ser melhores descritos. Logo, o objetivo do presente estudo é relatar os
resultados de partos normais após cesárias em um hospital-escola.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
A média de idade das parturientes foi de 27,3 anos. 66,6% possuiam até oito anos de estudo. Três delas
eram grandes multíparas, com no máximo cinco partos anteriores. Duas mulheres possuíam duas cesáreas
anteriores e todas haviam realizado pré-natal, com o número de consultas variando de 3 a 10 consultas,
média de 6,5 consultas. Nenhuma das pacientes possuía vínculo empregatício. Todas foram admitidas em
trabalho de parto (TP), com média de dilatação cervical na admissão de 6,1 cm. Cinco parturientes
utillizaram algum método não farmacológico para alívio da dor, sendo o balanceio pélvico utilizado por três
delas. Em apenas uma foi utilizado ocitocina no segundo estágio do TP e em três delas foi realizada
amniotomia. 50% foram mantidas em dieta zero e apenas duas contaram com a presença de um
acompanhante. Todas as parturientes pariram na posição semi-sentada. A episiotomia foi realizada em
apenas uma mulher. Duas outras tiveram lacerações perineais de 1º grau. Quanto aos recém-nascidos (RN),
todos tiveram APGAR entre 8 e 10 no quinto minuto de vida. A média de peso ao nascer foi de 2,993g e de
idade gestacional, 39 semanas e 2 dias. Todos os RN foram mantidos em contato pele a pele com a mãe após
o nascimento, mamaram na primeira hora de vida e foram encaminhados ao alojamento conjunto, haja vista
a boa vitalidade dos mesmos.
CONCLUSION
Corroborando com os estudos, percebe-se a reduzida ocorrência de BVAC no ambiente hospitalar. Os dados
mostram bons resultados maternos e neonatais de partos normais após cesarianas. Os resultados obtidos
neste estudo constituem subsídios para uma reflexão acerca da assistência obstétrica prestada durante o
pré-natal e o parto. Ressalta-se, contudo, o pequeno tamanho da amostra
ID 053
TAXA DE CESARIANA NO ESTADO DO CEARÁ: AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ENTRE 2009 A 2013
S. Monteiro Holanda 1; G. Lima Ribeiro 1; R. Araújo Bezerra 1; S.K. Mendes Lima 1; I. Cordeiro Mendes 2; G.
K. Lima 2; F. Câmara Campos 2; A. Santos Monte 3; C. Chaves da Costa 4; L. M. Rocha Teles 3; L. F. Souza
Gomes 5; A.K. Castro Damasceno 6.
1. Acadêmica de Enfermagem. Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil; 2 Enfermeiro.
Mestrando em Enfermagem. Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil; 3 Enfermeira.
Doutoranda em Enfermagem. Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil; 4 Enfermeira da
Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Doutoranda em Enfermagem. Universidade Federal do Ceará.
Fortaleza, Ceará, Brasil; 5 Enfermeira da Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Professora de
Enfermagem na Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza. Doutoranda em Enfermagem. Universidade
Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil; 6 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora de
Enfermagem na Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil.
INTRODUCTION
A operação cesariana, outrora indicada em situações de risco de morte para gestante e/ou feto, é na
atualidade um procedimento na maioria das vezes programado, sem a identificação médica da sua real
necessidade, cuja escolha é frequentemente atribuída à gestante. Deve-se reconhecer os avanços
tecnológicos na assistência obstétrica, inclusive proporcionando uma queda significativa da mortalidade
materna e neonatal. Todavia, esta prática baseada no modelo intervencionista acarretou alterações bruscas
no cenário do nascimento, provocando sofrimentos para mãe/criança, riscos para a sua saúde e a perda da
autonomia da mulher no parto. Diante disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu como
adequado uma taxa máxima de 15% de cesáreas ao ano. Entretanto, dados epidemiológicos referem que a
maioria dos estados brasileiros possui taxas superiores. Sendo assim, o objetivo desse estudo consiste em
descrever as taxas de cesariana no Estado do Ceará-Brasil, no período de 2009 a 2013.
MATERIAL AND METHODS
Estudo epidemiológico, descritivo, documental, transversal e de abordagem quantitativa. Realizado na
Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde (COPROM), no Núcleo de Informação e Análise em Saúde
(NUIAS) da Secretaria da Saúde do Ceará (SESA-CE), situada em Fortaleza-CE. Foram utilizadas informações
provenientes da Declaração de Nascidos Vivos (DNV), armazenadas e processadas no Sistema de
Informações de Nascidos Vivos (SINASC). A amostra foi composta por todas as mulheres submetidas à
operação cesariana, no período de 2009 a 2013, disponível no banco de dados do estado do Ceará. Foram
excluídas da pesquisa mulheres que tiveram a variável tipo de parto ignorada ou deixada em branco no
preenchimento da DNV. Os dados foram organizados em gráfico e analisados através da frequência absoluta
e relativa, sendo discutidos à luz da literatura pertinente. O presente estudo foi submetido à apreciação do
Comitê de Ética da Plataforma Brasil, sendo aprovado sob o parecer nº 336.601/2013.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Verificou-se, durante o período em análise, a ocorrência de 640.613 partos notificados através da DNV,
sendo 51,55% (n=330.264) identificados como parto cesariano. Além disso, identificou-se que 0,26%
(n=1.669) dos partos tiveram o item referente à identificação do tipo de parto ignorado na DNV, sendo,
portanto, desconsiderados nessa pesquisa. Dessa forma, de acordo com a Figura 1, percebeu-se uma
tendência ascendente das taxas de cesarianas durante toda a série histórica. Observou-se que o ano de 2009
apresentou o menor índice de cesariana durante o período estudado, identificando-se a ocorrência de 44,71
cesarianas no estado do Ceará a cada 100 nascidos vivos (NV). Já o período identificado com maior taxa de
cesariana foi o ano de 2013, sendo verificada a realização de 57,05 operações cesarianas a cada 100 NV.
Notou-se que, a partir do ano de 2011, houve uma inversão da predominância da via de parto, pois durante
os anos anteriores o parto vaginal apresentava maior prevalência, enquanto que, a partir de 2011, a cirurgia
cesariana foi realizada em mais da metade dos nascimentos notificados no estado do Ceará.
CONCLUSION
Identificou-se que o Estado do Ceará possuiu uma taxa de cesariana mais elevada do que o preconizado. Tais
dados podem contribuir para uma reflexão crítica da necessidade de continuar investigando a atenção
prestada as mulheres durante pré-natal, pré-parto e parto, buscando a melhoria de toda a assistência
ofertada as mesmas durante a gravidez, parto e puerpério. Dentre as limitações pode-se constatar a falta
monitoramento da causa específica para a realização de cesárea, bem como, a ocorrência de subregistro da
DNV, pois itens considerados importantes na avaliação da assistência obstétrica são negligenciados no
momento do preenchimento dessa declaração, inviabilizando uma análise de maneira totalmente fidedigna.
ID 004
COMPARISON BETWEEN NITROGLYCERIN DERMAL PATCH AND NIFEDIPINE FOR TREATMENT OF PRETERM
LABOR, A RANDOMIZED CLINICAL TRIAL.
M. Kashanian, Z. Zamen.
Iran University of Medical Sciences, Department of Obstetrics & Gynecology, Akbarabadi Teaching Hospital,
Tehran, Iran.
INTRODUCTION
Preterm labor and delivery are of the most important complications of pregnancy and play a major role in
neonatal mortality and morbidity. Management of preterm labor and prevention from preterm delivery in
order to lower these risks have always been under serious concern.The purpose of this study was to
compare the effect of nifedipine and nitroglycerin (NG) dermal patch for taking control of preterm labor.
MATERIAL AND METHODS
The study was performed as a randomized clinical trial on women who had been admitted in the hospital
diagnosed with preterm labor. In one group, nitroglycerin (NG) dermal patch and in the other group,
nifedipine was prescribed.
Then the women of the 2 groups were followed up to delivery and were compared according to arrest of
labor for 2 hours, 48 hours, 7 days, gestational age at the time of delivery and their adverse effects. The
primary outcome was to postpone delivery for 48 hours in order to have enough time for prescribing
corticosteroids
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
The women of the 2 groups did not have any significant difference according to age, BMI, primary Bishop
Score, gestational age at the time of tocolytic therapy, history of abortion, vaginal or cesarean delivery and
preterm labor. In more women in NG group delivery was postponed for 2 hours [59(98.3%) VS 48(80%),
p=0.001], for 48 hours [52 women (86.7%) VS 41(68.3%), p=0.016] and also, for 7 days [47(78.3%) VS 37
(61.7%), p = 0.046], than the women in nifedipine group.
Gestational age at the time of delivery was higher in NG group (35.6 + 1.9 VS 34.3 + 2.05 weeks, p=0.155),
however, it was not statistically significant.
Apgar score of minute 5, (p = 0.03) and neonatal weight (p = 0.04), were more and cesarean deliveries, NICU
admission and duration of NICU stay were less in NG group. Adverse effects were similar, minimal and
negligible in both groups.
CONCLUSION
NG patch is a more effective method for preterm labor control than nifedipine with regards to minimal side
effects.
ID 030
A CESARIANA A PEDIDO SEGUNDO A OPINIÃO DE ESTUDANTES DE MEDICINA E ENFERMAGEM NO BRASIL
R. Knobel 1; E. Amaral 2; V. Gregório 3 ; M. Roldi 4; H. Machado 4; M. C. R. Zeferino 4
1 Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil; 2
Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, UNICAMP, Campinas, Brasil; 3 Departamento de Enfermagem,
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil;4 Faculdade de Medicina, Universidade Federal
de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil
INTRODUCTION
O desejo da mulher pela cesárea tem sido foco de diversos estudos. Em revisão sistemática, os autores
concluíram que aproximadamente 16% das mulheres preferem cesariana. No Brasil, a preferência por
cesariana num estudo de base populacional foi de 27,6%. Há realmente a solicitação de cesariana por parte
de um grupo de mulheres, mas esse fator não parece ser responsável, isoladamente, pelo aumento das
taxas. O objetivo deste estudo foi saber quais os fatores que estudantes de 1º ano dos cursos de medicina e
enfermagem de uma universidade federal consideram relacionados ao aumento do número de cesarianas e
que via de parto preferem para si mesmos.
MATERIAL AND METHODS
Estudo quantitativo, transversal, com a análise de informações obtidas através de questionários aplicados
em estudantes de graduação de medicina e enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina, durante
o segundo semestre de 2013. Participaram da pesquisa alunos regularmente matriculados no primeiro ano.
O único critério de exclusão foi a recusa do estudante em participar do estudo. Os objetivos e métodos da
pesquisa foram explicados e entregue o Consentimento Livre e Esclarecido para assinatura. Foi mantido o
sigilo da identidade dos envolvidos. As variáveis foram analisadas com estatística descritiva. A pergunta
analisada “Quais são as motivações que podem explicar o número elevado de cesarianas” continha
alternativas fechadas e aberta. O respondente poderia marcar quantas achasse verdadeiras. A resposta
aberta foi categorizada segundo suas unidades de sentido. O projeto de pesquisa foi submetido e aprovado
pelo Comitê de Ética da UFSC.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Responderam aos questionários 155 acadêmicos de 1º ano, 97 de medicina e 58 de enfermagem (taxa de
resposta 97% e 82,8%, respectivamente).
A média de idade foi 20,93 anos (DP 3,77), 7,74% deles eram casados ou tinham união estável e oito
acadêmicos (5,2%) já haviam engravidado. As características dos acadêmicos estão na tabela 1.
Consideraram o Parto Normal como a via de parto com menos riscos e mais benefícios (95%), e foi menor a
proporção que desejaria o parto normal para o nascimento de seus filhos (75% da amostra)
O gráfico 1 mostra como foi respondida a questão “quais são as principais motivações que podem explicar o
elevado número de cesarianas?”. O principal fator apontado pelos estudantes foi a cesariana a pedido em
107 questionários (69%). Outro motivo foi “evitar dor e sofrimento”, supõe-se que estas opiniões estejam
influenciada por discussões em seu meio social. Estas respostas também podem apontar uma fragilidade dos
currículos das escolas de medicina e enfermagem, que não desfazem as percepções negativas a respeito do
parto, retratado como um processo de dor e sofrimento.
Outros fatores foram “medo de processos” (8), “medo da mulher de ter Parto Normal”(5), “estética” (1) e
“falta de ética” (1).
Este estudo possui limitações, pela metodologia empregada e possível viés de cortesia, além de número
pequeno de entrevistados.
CONCLUSION
A cesariana a pedido foi o principal fator apontado por 107 estudantes de medicina e enfermagem para o
aumento do número de cesarianas. Pouco mais que 25% manifestou desejo por operação cesariana para
nascimento dos seus filhos, em contraste com 95% que considerou a via vaginal como a melhor opção para o
parto, sugerindo que as representações sociais da via de parto se sobrepõe aos conhecimentos científicos
difundidos pelo ambiente acadêmico.
Estudantes universitários são uma população interessante de estudo por representarem a parcela melhor
instruída da sociedade e serem importantes atores sociais e formadores de opinião. No caso de estudantes
de medicina e enfermagem, sua opinião também reflete os conteúdos curriculares e como eles são
vivenciados e apreendidos.
ID 031
PARTO INSTRUMENTALIZADO, EPISIOTOMIAS E ROTURAS PERINEAIS GRAVES EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO
BRASIL
R. Knobel 1; P. Cassano 2; M. J. Franco 1; A. Trapani 3
1. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil;
2- Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil; 3- Divisão de
Tocoginecologia, Hospital Universitário, Fl
INTRODUCTION
O parto instrumental é parte importante do cuidado obstétrico e não existe consenso sobre a taxa normal de
aplicação de forceps e vácuo em período expulsivo numa população geral.
A associação de partos instrumentais com resultados maternos adversos é bem documentada, constituindo
o parto instrumental fator de risco para lacerações perineais graves.
Os objetivos do estudo foram avaliar a prevalência de parto instrumental e a associação com epsiotomias e
roturas perineais graves.
MATERIAL AND METHODS
Estudo descritivo-analítico transversal e retrospectivo, utilizando a base de dados da História Clínica
Perinatal Base na maternidade do Hospital Universitário (HU) Polydoro Ernani de São Thiago. Este estudo foi
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
Foram selecionados todos os partos vaginais ocorridos nos anos de 2010 a 2013, sendo excluídas as cesáreas
e variáveis com inconsistência de dados.
A variável independente analisada foi o parto instrumental, as variáveis com significância estatística foram
incluídas na regressão logísitca.
Para avaliação dos dados foram utilizadas estatística descritiva e comparativa, Odds Ratio e Qui quadrado de
Pearson para a análise univariada e Regressão Logística Binária para a multivariada sendo considerado o
resultado significativo se p< 0,05.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
No período estudado de 2010 a 2013, ocorreram 4852 nascimentos. Foram excluídas as fichas com dados
inconsistentes (0,6%) e as cesarianas (35,6%). Foram considerados 3106 partos vaginais, sendo 54
instrumentais (1,73%), dos quais 32 (1,03%) Vácuos e 22 (0,71% ) fórceps. A rotina do hospital pratica
episiotomia seletiva (taxa de 6% na população geral e 40% nos partos instrumentais).
Ocorreram 10 lacerações perineais graves nos 54 partos instrumentais do período (18,5%). Sete (21,8%)
entre os assistidos com vácuo extrator e 3 (13,63%) nos com fórceps (p=0,23). Por muito tempo, considerouse que a epsiotomia melhoraria resultados perineais em partos instrumentais, fato questionado por diversos
estudos. Nesta amostra, a episiotomia não teve efeito protetor nem de dano.
Encontrada associação com o parto instrumental e primiparidade, realização de episiotomia e ocorrência de
lacerações graves.
Estudos mostram que o forceps é mais deletério para o períneo materno que o vácuo. Nesta amostra, essa
associação não foi comprovada.
Deve-se levar em consideração as limitações do estudo. Trata-se de estudo descritivo retrospectivo com
análise secundária de dados. O pequeno número de partos instrumentais também prejudicou a análise. Não
foram analisadas outras variáveis (inclusive neonatais), por inconsistência de dados.
CONCLUSION
No período do estudo a taxa de partos instrumentais foi de 1,73%, consistente com resultados no Brasil,
embora abaixo do praticado em muitos países.
A prática de epsiotomia (OR 9,15 IC 5,09-16,43) e a presença de roturas perineais graves (OR 3,07 IC 1,436,57) estiveram relacionadas com o parto instrumental. A episiotomia não foi fator de proteção para a
ruptura perineal em partos instrumentais.
Deve-se levar em consideração as limitações do estudo. Trata-se de estudo descritivo retrospectivo com
análise secundária de dados. O pequeno número de partos instrumentais também prejudicou a análise. Não
foram analisadas outras variáveis (inclusive neonatais), por inconsistência de dados.
ID 032
LINHA PÚRPURA: AVALIAÇÃO DA EXISTÊNCIA E CORRELAÇÃO COM A DILATAÇÃO CERVICAL PARA O
ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO
M. Rudek1; H. Machado1; R. Knobel 2; A. Trapani 3
1- Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil; 2 Departamento de
Ginecologia e Obstetrícia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil; 3- Divisão de
Tocoginecologia, Universidade Federal de San
INTRODUCTION
Na assistência obstétrica atual, o acompanhamento da dilatação cervical é tido como mandatório e o
método mais utilizado para sua mensuração é a realização do TV (toque vaginal). No Reino Unido, a maioria
dos provedores tem uma política de um TV a cada três ou quatro horas durante o trabalho de parto. No
Brasil, a prática em muitos hospitais é a realização de TV de hora em hora. Considerando o tempo de
duração do trabalho de parto, a maioria das mulheres pode receber dois ou três exames durante o processo
na Inglaterra e 8 exames no Brasil. Entrevistas realizadas com puérperas que tiveram parto normal
apontaram o TV como fator de estresse durante o trabalho de parto. Como alternativa, a utilização da Linha
Púrpura é citada como método clínico para a determinação da dilatação. Corresponde a uma mancha
arroxeada que se inicia na região perianal das mulheres em trabalho de parto e que avança em direção
sacral à medida que a dilatação cervical progride, alcançando também 10 centímetros.
MATERIAL AND METHODS
Estudo descritivo observacional. Foram incluídas no estudo as parturientes com gestação de termo,
admitidas em trabalho de parto no HU da UFSC. Critérios de inclusão: Gestação única cefálica; em trabalho
de parto; apresentação fetal cefálica. E critérios de exclusão: indicação para cesárea, prévia ao trabalho de
parto; patologias maternas graves; malformação fetal; dermatite ou qualquer infecção no local da aferição
da Linha Púrpura. A medição da linha púrpura foi feita com fita métrica descartável, por pesquisadores
treinados. No mesmo momento foi realizado um toque vaginal.
Para análise foi realizada a Correlação de Pearson.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Durante o período do estudo, foram convidadas 54 mulheres, e 42 concordaram em participar. A Linha
Púrpura foi mensurada duas vezes em seis mulheres e três vezes em duas mulheres, resultando em um total
de 52 medições. A média de idade foi 24,87 (DP=5,48 ) e a medida de idade Gestacional foi 39,36 (DP 1,75).
A correlação entre a medida da LP e o toque vaginal foi R= 0,68. Nos casos em que a medida foi feita até 5
cm de dilatação a correlação foi -0,14 e nos casos com mais de 5 cm, foi 0,635.
CONCLUSION
A medida da Linha Púrpura mostrou correlação com o toque vaginal com dilatação maior que 5 centímetros,
parece que a correlação entre a Linha Púrpura e a dilatação cervical é maior quanto maior a dilatação. Ela
pode representar uma alternativa prática e útil ao toque vaginal no acompanhamento ao parto normal. Mais
mulheres do que o esperado não desejaram participar do estudo. Recomenda-se maior investigação, com
maior número de casos para avaliar o método.
ID 078
INTRAPARTUM RUPTURE OF THE UNSCARRED UTERUS: HOW TO PREDICT THE UNPREDICTABLE. A CLINICAL
CASE.
O. Leça 1; C. Santos 1; J. Viana 1; J. Dias 1.
1. Obstetrics Department; Centro Hospitalar do Algarve – Unidade de Faro; Faro, Portugal.
INTRODUCTION
Obstetric uterine rupture presents as a catastrophic event. Acute and potentially severe maternal-fetal
compromise is associated with high morbidity and mortality of both mother and fetus.
Fortunately, is a rare obstetric complication, with a reported global incidence of <0,1%. These numbers are
even lower when it comes to unscarred uterus.
Several risk factors have been established for uterine rupture, mainly associated with scarred uterus. Thus, a
careful evaluation and identification of pregnant at risk is vital for adequate monitoring and prevention. But
can we really prevent these events from happening?
MATERIAL AND METHODS
We describe a clinical case of intrapartum rupture of an unscarred uterus, in a low risk pregnant.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Healthy 28 year old pregnant.
Previous normal gestation, with a vaginal delivery at 41st weeks gestational age.
Actual and second gestation, 6 years after, with linear evolution and programed induction of labour at 41
gestational weeks. Bishop’s score of 3 prompt application of 50 ug of vaginal misoprostol and oxytocin
perfusion was started on the second evaluation 6 hour later, in line with the departments induction of labour
protocol.12h hours after the admission, she entered active phase of labour, and with 5cm dilation, she
presented a sharp abdominal pain, vaginal haemorrhage, rise in fetal pole level and sins of fetal distress. An
emergent caesarean was taken, suspitious of a placental detachment. Intraoperatively a puerperal uterus
with right posterior and lateral uterine rupture was identified. Both fetus and placenta were placed intraabdominally.
The baby born with an Apgar 2/6/9, need neonatal support and resuscitation. Repair of the uterine rupture
was possible with suitable maternal clinical and hemodynamic stabilization. Both mother and newborn were
discharged at day 4.
CONCLUSION
Intrapartum rupture of the unscarred uterus is a rare obstetric emergency and its prediction of uterine
rupture of an unscarred uterus is hardly difficult. Maternal and perinatal outcomes are optimized by
awareness of risk factors, recognition of clinical signs and symptoms, and timely surgical intervention.
In our case, risk factors were excluded, except induction with prostaglandins. On the other hand protective
factors, as previous vaginal delivery and large intervals between pregnancies, reinforced the low probability
of rupture of unscarred uterus or its prediction. Prompt action, with retrieval of the fetus and chirurgical
correction of the maternal rupture, were crucial for the good outcome in these case report.
ID 094
VAGINAL BIRTH AFTER CESAREAN: PROFILE OF PATIENTS ASSISTED IN HOSPITAL ON THE NORTHERN EDGE OF
THE BRAZILIAN AMAZON
D. Vilela de Jesus1; L. Lima Gomes Silva1; C. Dantas de Macedo Lins4, 3; F. Granja4;
1 Medical Student, Universidade Federal de Roraima, Roraima, Brazil;
2 Obstetrics dept., Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazaré, Roraima, Brazil;
3 Professor in the Health Sciences Center, Universidade Federal de Roraima, Roraima, Brazil;
4 Biodiversity Research Center, Universidade Federal de Roraima, Roraima, Brazil;
INTRODUCTION
Cesarean is defined as the fetus' birth through an incision in the abdominal and uterine wall. It is one of the
most commonly performed abdominal surgery in women worldwide.
After being submitted to a cesarean section, is greatly decreased the frequency of a vaginal birth because of
the risk of uterine rupture, the higher incidence of placenta previa, the probability of repetition of the
previous diagnostic indication and in many cases by inappropriate medical indication.
Due to the importance and risks that patients submitted to vaginal birth after cesarean (VBAC) run, this study
aimed to analyze the frequency of vaginal deliveries in women with previous cesarean section and define the
profile of these patients. All the procedures were done in the Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de
Nazaré - Roraima, to be able to define factors influencing the type of birth after cesarean delivery.
MATERIAL AND METHODS
This is a descriptive, retrospective, transversal study, analyzing the medical records of patients, who
delivered babies between November 2012 and July 2013 in the Our Lady of Nazareth Mother and Child
Hospital, located in Boa Vista - Roraima. Were evaluated 4143 medical records of puerperae between the 1st
and 2nd day after delivery, selecting those with the previous cesarean to identify the frequency of vaginal
delivery in these. Among those who had vaginal delivery was the profile analyzed, identifying the following
variables: age, marital status, where carried out the prenatal care, origin of the patient, amount of
appropriate pre-natal consultations, and number of pregnancies. Statistical analysis was performed using Epi
Info 7, utilizing the chi-square test for proportion of qualitative variables with α≤0,05. To analyze the sample
means of the confidence interval was used Newcomb method with 95% confidence. The Ethics Committee
(COEP / UFRR, protocol 121001) approved the study.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Were conducted 688 deliveries of patients who had a previous cesarean, of these patients only 28.34% had
vaginal delivery.
From the total number of patients were analyzed 195 (4.7%), which corresponded to patients who had
vaginal delivery and who had previous cesarean.
The patients’ average age was 24.8, 24.6% had 10-20, 58.4% 21-30 14.9% 31-40 and 2.1% 41-50 years, range
14-43. Regarding the number of previous pregnancies, the average was 3.5, 65.6% had 1-3 pregnancies,
25.6% 4-6 and 8.8% had 7 or more, range 2-12. About origin, 65.5% were residents in Boa Vista, the capital
of Roraima, and 34.5% were from other regions, such as within the state, other states and even other
countries like Venezuela and British Guyana. The predominant marital status was married/ stable union with
a 76.8%. About where the prenatal care was done, the majority (96%) did it in the public system. About the
quality of the prenatal care sessions, only 35.38% had 6 or more appropriate prenatal consultations.
CONCLUSION
It is observed that the profile of the patients who have VBAC are young patients, 24, with three previous
pregnancies, which lives in Boa Vista, are married or have a stable relationship, conducted the prenatal care
in the public system and had not a prenatal with a minimal amount of appropriate consultations.
The low incidence of VBAC (28%), may be associated with the high number of previous pregnancies of these
patients, or may show that the indication for cesarean in patients with previous cesarean are unnecessary.
This low amount of VBAC indicates the need to establish a protocol for indication of Cesarean, trying to
promote VBAC, this can be facilitated allowing proof of labor, performing analgesia, avoiding induction with
oxytocin and adopting criteria for the diagnosis of fetal distress. So reducing the incidence of cesarean and
iterability and therefore the incidence of complications associated with it, in addition to decreasing hospital
costs related to the procedure.
ID 095
PARTURIENTS’ PROFILE FROM HOSPITAL LOCATED IN THE EXTREME NORTH OF THE BRAZILIAN AMAZON
L. Lima Gomes Silva1; D. Vilela de Jesus1; C. Dantas de Macedo Lins4, 3; F. Granja 4;
1 Medical Student, Universidade Federal de Roraima, Roraima, Brazil;
2 Obstetrics dept., Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazaré, Roraima, Brazil;
3 Professor in the Health Sciences Center, Universidade Federal de Roraima, Roraima, Brazil;
4 Biodiversity Research Center, Universidade Federal de Roraima, Roraima, Brazil;
INTRODUCTION
The childbirth is the completion of a long period of physical and physiological changes. This final stage of
pregnancy can occur vaginally, which is the natural method of birth, or by caesarean section, that is the fetal
extraction transabdominally.
Although vaginal delivery (VD) being the predominant route, the number of cesarean deliveries has
increased considerably in several public and private hospitals, and often exceeds the rates stipulated by the
WHO and the Brazilian Ministry of Health, which is 15% and 25%, respectively.
There are individual factors that determine a higher probability of needing the cesarean delivery. Thus, the
present study aimed at evaluating the profile of patients who had cesarean and VD in the Hospital MaternoInfantil Nossa Senhora de Nazaré. Also, discuss the proportion in which these types of deliveries happen at
the hospital to know the predominant type of delivery.
MATERIAL AND METHODS
This is a descriptive, retrospective, transversal study, analyzing the medical records of patients, who
delivered their babies between November 2012 and July 2013 in the Hospital Materno-Infantil Nossa
Senhora de Nazaré, the only reference maternity of the State of Roraima (extreme north of Brazil), located in
it’s capital, Boa Vista. Were evaluated 4143 records, of which 3947 were selected for this study because they
presented the following variables: route of delivery, age, marital status, place where the prenatal was
conducted, origin and number of pregnancies, excluding the ones that had no record of such data. Statistical
analysis was performed using Epi Info 7, using the chi-square test for proportion of qualitative variables with
α≤0,05, and the odds ratio (OR). To analyze the sample means of the confidence interval was used Newcomb
method with 95% confidence. The Ethics Committee (COEP / UFRR, protocol 121001) approved the study.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
In the period studied were performed 3947 births, of which 39.7% were caesarean and 60.3% VD. The
average age of patients undergoing vaginal delivery was 23, and cesarean section was 24 years.
From the patients who underwent cesarean delivery, 69.7% were living in Boa Vista, and 30.3% were from
other regions, such as within the state, other states and even other countries like Venezuela and British
Guyana, countries bordering the state. About where prenatal was conducted, 88.44% - public system and
11.56% - private clinics. About marital status, 76% were married or maintained a stable relationship; 24%
were single. About the number of previous pregnancies, 76.7% had 1-3, 19% 4-6 and 4.3% 7 or more; Range
1-14. From the patients who did VD, 64.4% were living in Boa Vista, the capital of Roraima, and 35.6% were
from the same other regions quoted before. About where prenatal was conducted, 95.3% - public system
and 4.7% - private clinics. About marital status, 74% were married or maintained a stable relationship; 26%
were single. About the previous pregnancies, 75% had 1-3, 19% 4-6 and 6% had 7 or more pregnancies;
Range from 1 to 16.
Other data: from the total, 35% of deliveries were of young patients (up to 20 years) and advanced age
patients (> 30) 17.20%. The over 30 years patients had a predominance of VD with 64.44%.
CONCLUSION
It is clear that the profile of patients undergoing VD and cesarean was similar, characterized by being young
patients - 23 (VD) - 24 years old (cesarean), resident in the city of Boa Vista, which held prenatal in the public
system, married or maintaining stable relationship with 1-3 previous pregnancies.
Unlike other regions, there is a high number of births among teenagers suggesting questions related to
population peculiarities, including education and culture.
Therefore, it is extremely important to recognize these factors, to be able to create strategies that can act on
them with the aim of increasing the prevalence of VD and reduce the high number of caesarean, as
identified in this study.
Also, it is important the development of a protocol to guide the staff adequately for the diagnosis of
parturients that require
ID 062
MÍDIAS DINÂMICAS SOBRE ASSISTÊNCIA AO PRIMEIRO PERÍODO CLÍNICO DO PARTO
G. Lima Ribeiro 1; L. L. Oliveira 2; A. K. C. Damasceno 3; P.S. Aquino 4; S. K. Mendes de Lima 5; R. Araújo
Bezerra 6; S. Monteiro Holanda 7; M. Rocha Tavares de Souza 8; L. Gomes Lopes 9; L. Gomes Girão Paiva 10;
K. Amanda Bernardo 11; L. Mara Rocha Tele
1 Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil; 2 Enfermeira.
Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil; 3. Doutora em
Enfermagem. Professora Associado I do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza,
Brasil; 4. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunto I do curso de Enfermagem da Universidade Federal do
Ceará, Fortaleza, Brasil; 5 Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil;
6 Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil; 7 Graduanda em
Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil; 8 Graduanda em Enfermagem pela
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil; 9 Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do
Ceará, Fortaleza, Brasil; 10 Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará, Fortaleza,
Brasil; 11 Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil; 12 Enfermeira.
Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil;
INTRODUCTION
O parto é um momento de vulnerabilidade física e emocional para a mãe e o recém-nascido, portanto a
assistência prestada à parturiente durante esse período vem sendo objeto da atenção dos profissionais da
saúde, com vistas a amenizar os danos, propiciando uma maior humanização ao momento do nascimento.
Assim, verifica-se a necessidade de profissionais qualificados, com visão clínica apurada para prestar o
cuidado humanizado à mulher durante esse período. Dessa forma, vê-se a importância de facilitar o
processo ensino-aprendizagem de enfermeiros no que diz respeito ao parto, pois acredita-se que
capacitando esse profissional de forma satisfatória, a assistência prestada por ele à parturiente, será de
qualidade. Este estudo tem como objetivo a construção de mídias dinâmicas sobre a assistência de
Enfermagem ao primeiro período clínico do parto para auxiliar o ensino da graduação em Enfermagem.
MATERIAL AND METHODS
Trata-se de uma pesquisa metodológica referente à construção de mídias dinâmicas (vídeos) para serem
utilizadas em um curso online sobre a Assistência de Enfermagem aos Períodos Clínicos do Parto que será
ofertado para alunos da graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. O curso será
disponibilizado no endereço eletrônico www.assistênciaaoparto.com.br. Foram elaborados três vídeos sobre
a Assistência de Enfermagem ao primeiro período clínico do parto, dilatação. Para a construção de cada
mídia, inicialmente foi levantado o conteúdo na literatura e elaborado um roteiro em forma de check-list
sobre os assuntos a serem abordados. A produção das mídias foi realizada no Laboratório de Habilidades
(LABHAB) do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. A pesquisa foi realizada no
período de julho de 2014 a janeiro de 2015. Foi submetida à apreciação do Comitê de Ética através da
Plataforma Brasil, aprovada sob o protocolo Nº 931.300.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Para o levantamento do conteúdo foram utilizados livros de obstetrícia, manuais do Ministério da Saúde do
Brasil e da Organização Mundial da Saúde e artigos científicos. O roteiro foi elaborado em forma de uma lista
de verificação, com o passo a passo da Assistência de Enfermagem em cada situação abordada, para que o
processo de ensino e aprendizagem do aluno seja facilitado. O primeiro vídeo abordou a admissão da
parturiente na sala de parto e os tópicos abordados foram: identificação da parturiente, análise do
prontuário, vestimenta, exames laboratoriais, anamnese e sinais vitais. O segundo vídeo abordou exame
obstétrico, os tópicos foram: inspeção no sentido céfalo-caudal, Manobras de Leolpod-Zwiefel, medição da
altura uterina, verificação dos BCFs e preenchimento do partograma. O terceiro vídeo abordou as
tecnologias não invasivas do cuidado de enfermagem, tendo como tópicos: presença do acompanhante,
deambulação, exercício com a bola Suíça e Cavalinho, agachamento, dança e massagem. A utilização de
diversos tipos de mídias contendo movimentos, sons, cores, imagens dentre outros atrativos busca
maximizar a potencialidade de tecnologias educativas em meio digital, proporcionando um ambiente mais
atrativo e interessante para estimular o aluno no seu aprendizado. A figura em anexo ilustra os vídeos no
ambiente virtual de aprendizagem.
CONCLUSION
Para facilitar o aprendizado, faz-se necessário que os vídeos e ilustrações educativos sejam adequados, que
associem o texto aos dados pertinentes e que sejam condizentes com a prática. Foram construídas três
mídias dinâmicas sobre a Assistência de Enfermagem ao Primeiro Período Clínico do parto, dilatação.
Acredita-se que o uso deste material com acadêmicos de Enfermagem contribuirá com a assistência ao parto
normal Humanizado.
ID 089
ACOMPANHANTE DURANTE O PROCESSO DE PARTO: PERFIL E AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA
Sales, J.M.R 1; Teles, L.M.R 2; Campos, F.C 3; Rocha, L.M.A 4; Paiva, L.G.G 5; Fernandes, M.M 6; Rebouças,
L.N 7; Dias, A.A 8; Moreira M.M 9
1 Departamento de Enfermagem, Universidade de Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil; 2 Departamento de
Enfermagem, Universidade de Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil; 3 Departamento de Enfermagem,
Universidade de Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil; 4 Departamento de Enfermagem, Universidade de
Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil; 5 Departamento de Enfermagem, Universidade de Federal do Ceará,
Fortaleza, Brasil; 6 Departamento de Enfermagem, Universidade de Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil; 7
Departamento de Enfermagem, Universidade de Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil; 8 Departamento de
Enfermagem, Universidade de Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil; 9 Instituto Dr. José Frota, Fortaleza, Brasil
INTRODUCTION
Com a institucionalização do parto, as mulheres deixaram de parir em seus lares, no ambiente familiar,
vivendo a ruptura dos hábitos de solidariedade feminina e do espaço da vida cotidiana, tornando-as mais
passivas durante o trabalho de parto e impossibilitando a presença de pessoas de seu convívio social para
apoiá-las neste momento. A presença de um acompanhante escolhido pela parturiente durante o processo
de parto contribui significativamente para a prestação de apoio durante este. A presença do acompanhante
proporciona bem-estar físico e emocional à mulher e favorece uma boa evolução do período gravídicopuerperal. Nesse sentido, o presente estudo objetiva avaliar o perfil e a experiência dos acompanhantes de
mulheres durante o processo de parto.
MATERIAL AND METHODS
O estudo realizado foi do tipo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. A população foi
composta por acompanhantes de puérperas no Alojamento Conjunto da Maternidade Escola Assis
Chateaubriand. O critério de inclusão para participação nesse estudo foi ter o acompanhante presenciado o
parto da puérpera a qual acompanha. Como critério de exclusão, teve-se: acompanhantes de puérperas que
tiveram algum tipo de intercorrência durante o parto, visto que nesse caso pode ocorrer à evolução para o
parto abdominal e, assim, tornar restrita a participação do acompanhante durante o processo de parto. A
amostra foi realizada por conveniência, abordando os sujeitos com os critérios supracitados, totalizando 62
acompanhantes. A coleta de dados se deu no período de abril a novembro de 2011, através de formulário
semi-estruturado. O projeto foi submetido à avaliação do Comitê de Ética da Maternidade Escola Assis
Chateaubriand, da Universidade Federal do Ceará, com o Parecer nº 123/10.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
A idade dos acompanhantes avaliados variou entre 19 e 67 anos, com idade média de 44,3 (dp=12,8).
Quanto à escolaridade, houve uma variação de 0 a 16 anos de estudo, com a média de 7,9 anos (dp=3,8). A
renda variou entre R$68,00 e R$3.500,00, sendo a renda média de R$1016,69 (dp=745,05). Notou-se
correlação direta positiva entre escolaridade e renda familiar (rs= 0,557;p=0,00) e correlação direta negativa
entre escolaridade e número de gestações (rs=-0,665;p=0,00), escolaridade e número de partos (rs=-0,636;
p=0,00) e escolaridade e número de abortos (rs= -0,253; p=0,04). Não houve relação expressiva entre a
escolaridade do acompanhante e o número de consultas pré-natais acompanhadas (rs= 0,31;p=0,810).
Quanto ao grau de parentesco, prevaleceram mãe (31; 50%), filha 8;8,1%), irmã (8;8,1%) e sogra (8;8,1%).
Mais da metade dos acompanhantes (32; 51,6%) foram escolhidos pela parturiente no momento em que
esta entrou na emergência. Outros (28;54,2%) foram escolhidos durante a gestação e dois (3,2%) foram
escolhidos no momento da transferência inter-hospitalar. O momento de escolha não teve relação
estatística significante com a avaliação da experiência (Fisher:1,0). A avaliação da experiência de ter
acompanhado o parto foi considerada positiva por 58 (96%) acompanhantes, apenas um (1,6%) consideroua negativa, e não quis justificar o fato, e dois (3,2%) consideraram-na imparcial.
CONCLUSION
Considera-se a aceitação de acompanhante durante o processo de parto uma rotina institucional que
contribui para a humanização da assistência ao parto. A avaliação da experiência de acompanhar o parto foi
considerada positiva por quase totalidade dos acompanhantes, porém, verificou-se a limitação do processo
de escolha e de capacitação do acompanhante. No presente estudo, predominou a população feminina de
acompanhantes. Trata-se de um viés desta pesquisa, visto que a coleta de dados se deu no Alojamento
Conjunto da Maternidade, local onde não é permitida a permanência de acompanhantes do sexo masculino.
Logo, o único acompanhante masculino entrevistado foi abordado no horário de visita estabelecido pela
instituição. Em estudo realizado na mesma instituição verificou-se que 84 (80,0%) acompanhantes eram do
sexo feminino. A presença do acompanhante no parto ainda é avaliada como essencialmente feminino,
embora essa realidade esteja sendo modificada.
ID 003
CHALLENGES IN THE CARE OF LABOR AND DELIVERY IN THE EXTREMELY OBESE PARTURIENT
K. Plymel 1; F. G. Mariona 2
1 Beaumont Health and Michigan Perinatal Associates, Dearborn, Michigan. USA; 2 Maternal Fetal Medicine,
Wayne State University Medical School
INTRODUCTION
Obesity is an increasing world health concern. Maternal extreme obesity presents distinct challenges during
labor and delivery. Recent information from the USA Census Bureau reports that the state of Michigan
where we practice is the 10th fatest state in the country with a prevalence of 31.1%
MATERIAL AND METHODS
This is a 5 year prospective observational study of a group of 224 extremely obese parturients with a body
mass index (BMI) between 50 and 106 Kg/m2. The patients were followed during prenatal care, labor,
delivery and post partum. This report concentrates on the results associated with cesarean delivery
challenges.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
There were no patients that weighted less than 320 pounds. (146 Kg.) Fifty seven percent of patients
received a Pfannestiel incision. Sixty five per cent of patients were delivered by cesarean. Primary and repeat
procedures were equally divided. Sixty four percent of nulliparous women and 34 % of multiparous women
were delivered by primary cesarean. Post partum skin disruptions occurred in 10.5 % of cases, equally
distributed between primary and repeat cesarean. No fascial involvement was found. 67% of the skin
disruptions was associated with Pfannestiel incisions. A self-retaining wound protector-retractor was utilized
in 29 % of the cases, 60 % of the skin disruptions occurred in cases where no wound protector was utilized. A
preponderance of cesarean deliveries in multiparous patients was associated with failure to respond to
induction of labor in planned vaginal births after a previous cesarean. Primary cesarean in multiparous
patients was associated with failure to enter into active phase dilation during induction of labor or failure to
dilate and or descent. Unintended cystostomies and enterostomies were reported in 4 cases (2.8%) Failed
regional anesthesia with need for endotracheal general was present in 3 cases (2.0 %). One maternal death
occurred at 19 weeks gestation second to cardiac failure.
CONCLUSION
Extreme maternal obesity shows a number of serious challenges at labor and delivery time. Protracted labor
increases the risk for cesarean deliveries both on the nulliparous and the multiparous woman. Uterine
contractions, for reason not totally understood, failed to provide adequate labor progression, with
significantly increased cesarean risk ( RR 2.1). The surgical procedure requires meticulous planning to place
and perform the abdominal incision to avoid increased risk of needing a classical or vertical uterine incision
or “button-holing” the abdominal wall as a result of a markedly redundant pannus. Detailed hemostasis and
minute closure of the abdominal wall are an imperative. Prophylactic antibiotics must be tailored to the
patient’s BMI. We support further clinical research to clearly understands all issues associated with the
increased morbidity and mortality posed by pregnancy in the extreme obese population.
ID 041
CHALLENGES DURING LABOR AND DELIVERY IN THE EXTREMELY OBESE PARTURIENT
K. Plymel 1; F.G. Mariona 2
1. Department of Obstetrics & Gynecology, Beaumont Health System, Dearborn, Michigan USA
2. Division of Maternal Fetal Medicine, Wayne State University, Michigan Perinatal Associates, Dearborn,
Michigan USA
INTRODUCTION
Obesity is an increasingly world health concern. Maternal extreme obesity ( body mass index > 50 K/m2)
presents unique challenges during labor and delivery. Michigan is the 10th fattest state in the USA with an
obesity prevalence of 31.1 %.
MATERIAL AND METHODS
Five year prospective study of 224 extremely obese pregnant women followed from prenatal care to post
partum. Body mass index (BMI) range 50 to 106 K/m2 weight over 320 pounds (146 K).
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Sixty five percent of the women were delivered by cesarean, primary and repeat procedures were equally
distributed. 64 % of nulliparous and 34 % of multiparous were delivered by primary cesarean. The most
common indication was failure to progress. A Pfannestiel incision was utilized in 70 % of the cases. Five
patients were delivered twice during the period of study 1 woman was delivered 3 times. All women
conceived spontaneously. Post cesarean skin disruptions occurred in 10.5 % of patients. In 32 % of
cesareans a self retaining wound protector was utilized. Skin disruptions occur in 14.6 % of patients with the
protector and in 23.6 % of patients with traditional retraction ( chi2 0.71). Failed regional anesthesia 2.0 %,
Unintended cystotomy 2.8 %, One maternal death occurred at 19 weeks gestation second to a pacemaker
failure. Cesarean delivery relative risk 2.1.
CONCLUSION
Extreme maternal obesity is associated with significant clinical challenges at the time of labor and delivery in
both nulliparous and multiparous women. Meticulous planning is recommended with team approach
including anesthesia, cardiology, maternal fetal medicine, intensivists, nursing, neonatology. Prophylactic
antibiotics must be adjusted to the BMI to increase effectiveness. . Detailed access and closure of the
abdominal wall must be utilized to decrease complications. Surgeon's experience plays an important role.
Prophylactic anticoagulation is initiated 12 hours post surgery and maintained through the hospitalization.
Early ambulation is advised.
Further clinical research is recommended to approach the obstetrical care of these patients. Severe
maternal morbidity and maternal morbidity is significantly increased in this population. Preconception
maternal weight loss and limited weight gaining is advisable.
ID 038
FISIOLOGIA E DISTÚRBIOS DO TRABALHO DE PARTO: PARTOGRAMA COMO VALIOSO ALIADO
E. G. Martins 1; J. E. P. Bastos 2; B. M. Melo 3; E. C. F. F. Pompeu 4; K. M. P. Almeida 5; J. S. F. Palácio 6; M.
A. Oliveira 7; M. M. Soares 8.
1 Residente de Enfermagem Obstetrica, Hospital Geral Cesar Cals, Fortaleza, Brasil; 2 Residente de
Enfermagem Obstetrica, Hospital Geral Cesar Cals, Fortaleza, Brasil; 3 Residente de Enfermagem Obstetrica,
Hospital Geral Cesar Cals, Fortaleza, Brasil; 4 Residente de Enfermagem Obstetrica, Hospital Geral Cesar Cals,
Fortaleza, Brasil; 5 Residente de Enfermagem Obstetrica, Hospital Geral Cesar Cals, Fortaleza, Brasil; 6
Enfermeira Obstetra e preceptora da Residência em Enfermagem Obstetrica, Hospital Geral Cesar Cals,
Fortaleza, Brasil; 7 Enfermeira Obstetra e Coordenadora da Residência em Enfermagem Obstetrica, Hospital
Geral Cesar Cals, Fortaleza, Brasil; 8 Enfermeira Obstetra e preceptora da Residência em Enfermagem
Obstetrica, Hospital Geral Cesar Cals, Fortaleza, Brasil
INTRODUCTION
A Organização Mundial da Saúde recomenda a utilização do partograma para o acompanhamento do
trabalho de parto, tendo como o objetivo melhorar a assistência e reduzir a morbidade e mortalidade
materna e fetal. O partograma consiste na representação gráfica do trabalho de parto e pode ser
considerado um excelente recurso visual para analisar a dilatação cervical e a descida da apresentação, em
relação ao tempo. É um instrumento de comunicação que facilita tomar conhecimento imediato da evolução
do trabalho de parto, ou seja, deixar claro todas as características e possíveis complicações do parto. Nele
devem estar registrados, os batimentos cardiofetais, a dinâmica uterina, os fármacos usados, características
do liquido amniótico. Assim, o uso correto do partograma facilita o estabelecimento de condutas no trabalho
de parto com evolução normal, bem como o diagnóstico de alterações, identificando ou prevenindo
possíveis distócias, o que torna a conduta evidente em algo preditivo.
MATERIAL AND METHODS
Trata-se de um relato de experiência das enfermeiras residentes em enfermagem obstétrica nas salas de
parto de um hospital terciário com emergência obstétrica que é referência para o estado do Ceará para
parto de alto risco, com relação ao uso do partograma como aliado no desenrolar do trabalho de parto. Para
tanto foi utilizado à observação dos partogramas durante os plantões, desde julho de 2014 a janeiro de
2015.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Apesar do perfil desse hospital terciário ser parto de alto risco, a ocorrência de parto normal sem distócias é
comum no dia a dia desse ambiente, além de que alguns trabalhos de parto de risco também culminam em
um parto normal. Porém, foi observado o pouco uso do partograma na rotina dos obstetras que
acompanham esses trabalhos de parto.
CONCLUSION
A despeito de estudos confirmarem a eficácia do partograma quando utilizado de maneira correta, a
utilização desse instrumento, é por vezes negligenciada na realidade hospitalar observada. É necessária que
seja fortalecido e ampliado a divulgação da importância e das vantagens do partograma no
acompanhamento do trabalho de parto entre os profissionais envolvidos em assistir as parturientes.
ID 067
O ACOMPANHANTE NO PROCESSO DE PARTURIÇÃO: DIREITO DA MULHER
L. Martins Mesquita1; M. Maria Soares Herculano2; F. Ruth Texeira martins3; M. Luisa Firmiano Veras4; M.
Liduina Freitas pinto5; C. Chaves da Costa6; I. Parente Rodrigues7; C. Maria Gomes da Costa Escoto
Esteche8; A. Kelve de Castro Damasceno9
1.Enfermeira Obstetra do Centro Obstétrico da MEAC/UFC. Fortaleza – Brasil; 2Enfermeira Obstetra da
MEAC/UFC. Mestre em Enfermagem FFOE/UFC. Docente da FGF; 3Enfermeira Obstetra do Centro Obstétrico
da MEAC/UFC; 4Enfermeira Obstetra. Gerente do Centro Obstétrico da MEAC/UFC; 5Enfermeira Obstetra.
Coordenadora do Centro Obstétrico da MEAC/UFC; 6Enfermeira Obstetra da MEAC/UFC. Mestre em
Enfermagem UFC. Doutoranda em Enfermagem UFC. Fortaleza-Brasil; 7Enfermeira. Mestre em Saúde da
Criança e do Adolescente. Enfermeira Assistencial da Sala de Neonatologia do Centro Obstétrico da
MEAC/UFC; 8 Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela UFC. Especialista em Enfermagem Clínica. Enfermeira
Assistencial da Sala de Neonatologia do Centro Obstétrico da MEAC/UFC; 9Doutora. Professora Adjunto IV do
Departamento de Enfermagem da UFC. Coordenadora do Projeto de Pesquisa Enfermagem na Promoção da
Saúde Materna
INTRODUCTION
Historicamente, as mulheres eram atendidas e apoiadas por curandeiras, parteiras, mulheres de confiança
da gestante e de sua família que acompanhavam todo o processo de parto. No entanto, nas últimas décadas,
o apoio contínuo durante o trabalho de parto tornou-se exceção e não rotina. O caráter benéfico do apoio
contínuo durante o parto vem sendo comprovado através de vários estudos. Considerando os benefícios do
acompanhante durante o parto, em 7 de abril de 2005, foi aprovada a Lei nº11.108, para garantir às
parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato,
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Frente ao exposto, objetivou-se verificar em uma série histórica
dos últimos quatro anos a presença de acompanhantes de livre escolha durante o trabalho de parto e parto
no centro obstétrico de uma maternidade de referência do Ceará.
MATERIAL AND METHODS
Trata-se de um estudo documental e descritivo com abordagem quantitativa, realizado no mês de janeiro de
2015, na Maternidade Escola Assis Chateubriand (MEAC). A população foi composta por todas as mulheres
que pariram na MEAC entre os anos 2011 e 2014. Os dados foram organizados em gráfico e expressos em
frequências relativas. O projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética da MEAC, sendo aprovado sob
o protocolo nº441.893.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Verificou-se ao longo da série histórica que houve uma diminuição significativa na quantidade de mulheres
que tiveram a presença de acompanhante de livre escolha durante seu trabalho de parto e parto entre os
anos 2011 e 2012. Mas, vale salientar que no ano de 2014 duplicou o número de mulheres com
acompanhante no processo de parturição, correspondendo a cerca de 80% das mulheres que tiveram seu
direito à presença do acompanhante garantido. Vale salientar que a referida maternidade dispõe de uma
infraestrutura capaz de acolher a parturiente e seu acompanhante. Ressalta-se que a mulher tem o direito
de escolher o seu acompanhante, cabendo à instituição dispor de condições físicas e de recursos humanos
para acolhê-lo. Caso ela não queira acompanhante, isso também deve ser respeitado.
CONCLUSION
Considerando que a literatura classifica como prática demonstradamente útil e que deve ser estimulada à
escolha quanto ao acompanhante, e que evidencias científicas demonstram que o apoio contínuo às
parturientes aumenta as chances de parto vaginal espontâneo, além de aumentar as taxas de satisfação com
o parto, torna-se relevante que as maternidades tenham condições de garantir o direito da mulher a ter o
seu acompanhante de livre escolha durante o seu trabalho de parto e parto, os quais podem atuar junto a
pacientes nas atividades de manejo da dor, oferecer apoio emocional que incluem: manter contato visual e
físico, informações, elogios e incentivos.
ID 059
HEMORRAGIA PÓS-PARTO: RESULTADO ADVERSO DO PARTO E PUERPÉRIO
M. Q. MEDEIROS 1; A. C. Bezerra 2; D. M. Sabóia 2; F.H.C. Carvalho 1; H. M. P. Lima 1
1 Mestrado em Saúde Pública – UFC, Fortaleza-CE, Brasil; 2 Maternidade Escola Assis Chateaubriand – UFC,
Fortaleza-CE, Brasil.
INTRODUCTION
A Hemorragia Pós-Parto (HPP) é definida como a perda de 500 ml ou mais de sangue através do trato genital
no momento do parto ou no pós-parto imediato ou ainda uma diminuição do hematócrito de 10% ou mais
nas duas primeiras horas após o nascimento. Todavia, estudos atuais acrescentam que qualquer perda de
sangue que gere uma alteração hemodinâmica na paciente deve ser considerada como HPP. Essa condição é
uma das três principais causas de morte materna, principalmente em países em desenvolvimento, sendo
uma das complicações obstétricas mais temidas, sendo evitável por meio de assistência de qualidade ao prénatal e ao parto. Pode ser ocasionada por lacerações perineais, atonia uterina, retenção de restos
placentários, episiotomia, placenta prévia, pré-eclampsia, cesárea de urgência, anemia prévia e infecções
vaginais dentre outras. A definição da causa pode garantir o melhor tratamento. O objetivo do estudo é
relatar um caso de Hemorragia Pós-parto em maternidade pública no Brasil.
MATERIAL AND METHODS
Estudo do tipo relato de caso realizado em uma maternidade pública do Brasil no período de janeiro a abril
de 2013. Os dados foram extraídos da ficha de monitoramento de atenção ao parto e nascimento,
instrumento criado pelos profissionais do serviço para monitorar os indicadores de parto. Em uma amostra
de duzentos e dois partos de risco habitual, foi encontrado um caso de hemorragia puerperal. O estudo foi
aprovado pelo comitê de ética e pesquisa sob o parecer 770.897
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Parturiente, 22 anos de idade, procedente de Fortaleza, com no máximo oito anos de estudo, sem atividade
remunerada, compareceu a maternidade pública no dia 26 de abril de 2013, as zero hora, acompanhada de
sua genitora em trabalho de parto e quatro centímetros de dilatação . Duas gestações prévias, um parto
vaginal a termo, realizou três consultas de pré-natal, sem comorbidades com 38 semanas e 1 dia de
gestação, sendo admitida e encaminhada ao centro de parto da referida instituição com prescrição de dieta
líquida. Durante o primeiro estágio do Trabalho de Parto (TP) foi orientada a deambular e utilizar o balanceio
pélvico a fim de favorecer a descida do feto. Não havendo relato de uso de ocitocina ou amniotomia para
acelerar o trabalho de parto. No segundo estágio do TP recebeu os cuidados de um profissional médico,
tendo parido um recém-nascido vivo, com boa vitalidade, pesando 3750 gramas, uma hora e cinquenta e
três minutos após a admissão. O clampeamento do cordão umbilical foi realizado após a cessação da
pulsação e a placenta foi dequitada de forma ativa, com aplicação de ocitocina intra-muscular e tração
controlada do cordão. Não foi realizada episiotomia, tendo a paciente evoluído com lacerações perineais de
segundo grau e hemorragia pós-parto. Após manejo adequado, a paciente evoluiu com melhora do quadro,
sendo encaminhada ao alojamento conjunto com o neonato.
CONCLUSION
O cuidado obstétrico de qualidade oferecido às parturientes têm sido de extrema importância na prevenção
de complicações maternas e neonatais. Dentre as recomendações para evitar HPP encontramos o manejo
ativo do terceiro período do parto, com uso de ocitocina profilático, em casos selecionados, e tração
controlada do cordão. Contudo, nem todos os fatores relacionados com a gênese da HPP estão sob o
controle do prestador de saúde no momento da parturição. No caso relatado observamos a rápida evolução
do TP mesmo sem o uso de mecanismos para acelerá-lo. Dessa forma, cabe aos profissionais identificar
precocemente essa condição e instituir tratamento adequado.
ID 063
SPONTANEOUS HEPATIC RUPTURE AND POSTPARTUM HEMORRHAGE IN 37 WEEKS GESTATION
S. Menezes 1; L. Moreira 1; M. Cornetta 1; R. Cobucci 2
1 Obstetrics Dept., Maternidade Escola Januário Cicco, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal,
Brasil
2 Obstetrics Dept., Universidade Potiguar, Natal, Brazil
INTRODUCTION
Spontaneous hepatic rupture is a rare, but life-threatening, complication of preeclampsia (PE) and HELLP
syndrome (HS). The incidence of spontaneous hepatic rupture is reported to be between 1 in 45,000 and 1 in
225,000 overall deliveries.
The rupture of hepatic hematoma can occur during pregnancy or, in up to one-third of cases, postpartum ,
generally within the first 48 h. However, it can occur up to 6 weeks postpartum.
A high index of suspicion and prompt recognition are keys to the proper diagnosis and management. A
proper approach involves intensive hemodynamic support and immediate surgery. The mortality rate is high
and is reported to be between 18 and 86%.
MATERIAL AND METHODS
We report a case of a 39-year-old woman with a previous vaginal labor.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
She was admitted at 37 weeks of gestation, with BP= 200x120mmHg, proteinuria (1+) and increased uterine
tone. Until then the pregnancy was uneventful.
Laboratory findings revealed platelets: 51000; AST: 1482; ALT: 637; LDH: 2748, featuring HELLP syndrome. A
cesarean section was performed. A live infant was delivered, with apgar 3/7. The surgery was uncomplicated
and was observed a placental abruption area around 40%.
In the immediate postoperative period she presented a progression, with improvement in laboratory
parameters and good control of BP, but on the fifth day, she complained of severe right upper quadrant
pain. Abdominal CT scans showed a liver subcapsular hematoma (1.4 cm) without hemoperitoneum. Initially,
the management was conservative, but there was a sudden drop in BP, concomitant with an increase in
pulse rate. The leading diagnosis was hypovolemic shock due to liver hematoma with suspected capsular
tears. An urgent laparotomy was performed for drainage of the hematoma. Since there was no control of
hemorrhage, opted for the ligation of the right hepatic artery, placement of two surgical dressings in the
area of liver rupture and surgical intervention within 48 hours. The patient was admitted to the ICU where
despite treatment she experienced worsening of vital signs, abdominal distension and cardiac arrest that
resulted in the death less than 24 hours.
CONCLUSION
In conclusion, this case reinforces the unpredictable nature and severity of the occurrence of hepatic rupture
in a pregnancy complicated by PE and HS. Thus, a high índex of suspicion, a prompt diagnosis and a
multidisciplinary approach with intensive hemodynamic support and immediate surgery are the key factors
for a successful outcome.
ID 104
ANÁLISE DA PRESENÇA DO ACOMPANHANTE NO TRABALHO DE PARTO SEGUNDO AS GESTANTES
Rosa Maria Mesquita Leite 1 MFG Lima 2, ICLC Holanda3 , VMCO Guerra 4, RJM Martins 5, EAV Menezes 5
1 Universidade de Fortaleza, PET-Saúde Rede Cegonha, Curso de Psicologia, Monitora Bolsista do Programa,
Ceará-Brazil.
2 Universidade de Fortaleza, PET-Saúde Rede Cegonha, Enfermeira-Obstétrica do Hospital Distrital Gonzaga
Mota de Messejana, Ceará-Brazil
3 Universidade de Fortaleza, PET-Saúde Rede Cegonha, Coordenadora do Programa, Ceará-Brazil
4 Universidade de Fortaleza, PET-Saúde Rede Cegonha, Tutora do PET-Saúde Rede Cegonha, Ceará-Brazil
5 Universidade de Fortaleza, PET-Saúde Rede Cegonha, Curso de Medicina, Monitores Bolsistas do
Programa, Ceará-Brazil
INTRODUCTION
A gestação é um período de transformações físicas e psicológicas da mulher. Soifer (1992) esclarece que a
intensidade dessas alterações dependerá de fatores sociais, culturais, familiares e individuais. Objetivando
fortalecer e melhorar a qualidade da atenção e da gestão da saúde no país, foi criada a Política Nacional de
Humanização da Gestão e da Atenção (PNH), conhecida também como HumanizaSUS (Pasche, 2005). O
Ministério da Saúde defende que a Humanização do SUS também deve voltar-se à saúde da mulher e,
consequentemente, ao parto (BRASIL, 2008). Sendo assim, uma das questões a ser valorizada é a presença
de um acompanhante escolhido pela parturiente, de acordo com a lei nº 11.108/2005. Essa iniciativa
permitiu que a mulher pudesse ter maior tranquilidade e confiança no parto, tornando-o mais rápido e
menos traumático (BRASIL, 2014). Portanto, este trabalho objetiva avaliar a percepção das gestantes sobre a
importância da presença do acompanhante durante o parto e pós-parto.
MATERIAL AND METHODS
Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória de cunho qualitativo que pretende conhecer e
aprofundar-se sobre a temática da participação do acompanhante na sala de parto, realizada nos dias 7 a 12
de novembro de 2014 em Fortaleza/CE. Este estudo contou como critério de inclusão mulheres que se
encontravam em alojamento conjunto, no Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana (HDGMM), nesse
município, que trabalha numa perspectiva humanizada. Utilizou-se um roteiro de entrevista
semiestruturada. Foram coletadas 25 entrevistas com devida aceitação da parturiente.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
As entrevistadas tiveram seus bebês de parto normal sem complicações pós-parto. Todas tiveram
acompanhantes com permissão do hospital e da equipe de profissionais em saúde. Todas sabiam que
poderiam levar acompanhante sem necessariamente haver algum grau de parentesco, mas não sabiam da
existência de uma lei que fundamente essa permissão. Disseram que a presença de um conhecido às deixou
mais calma, com menos medo e mais seguras. A confiança e afetividade foram os principais critérios de
escolha do acompanhante, contudo muitas escolheram a pessoa mais próxima no momento no início da dor
do parto. Observamos que a maioria optou pela própria mãe, outras, o esposo, e o restante, amigas. Poucas
receberam instruções de como o acompanhante poderia auxiliá-las no trabalho de parto. Sobre as
instalações hospitalares, houve mulheres que disseram estarem satisfeitas com o atendimento e estrutura
do hospital, enquanto outras afirmaram não haver espaço e acomodação para o acompanhante, não
ofertando o conforto adequado.
CONCLUSION
O momento do parto é um processo abrupto e temido pela parturiente por seu desconhecimento, pela dor e
por ser o momento inicial da concretização da relação mãe-filho, acabando muitas vezes por não refletir
sobre seus desejos, possibilidades e limitações antes do parto. Dessa forma, concluímos que a presença do
acompanhante é extremamente benéfica para o trabalho de parto, devendo ser sempre incentivada não
apenas pela gestante, mas também por facilitar o trabalho da equipe no parto ao deixar a parturiente mais
tranquila e segura. É necessário também o incentivo de programas sociais que facilitem a comunicação entre
o governo federal e as camadas sociais mais carentes para que estas sejam conscientizadas de seus direitos
para com a saúde.
ID 102
CESARIAN AND POSTERIOR HYSTERECTOMY IN A WOMAN WITH COMPLETE PLACENTA PREVIA PERCRETA
E. Mineiro; E. Barbosa; J. Moreira
1 Hospital Geral de Fortaleza Obstetrics Dept; 2 Hospital Geral de Fortaleza Obstetrics Dept; 3 Hospital Geral
de Fortaleza Obstetrics Dept.
INTRODUCTION
Placenta previa is defined as a placenta implanted in the lower segment of the uterus, presenting ahead of
the leading pole of the fetus. The incidence of placenta previa is 2,8/1000 singleton pregnancies and
3,9/1000 twin pregnancies. The classification describes de degree to which the placenta encroaches upon
the cervix: low lying, marginal, partial or complete. Placenta previa is the most common cause of painless
bleeding in the later stages of pregnancy. Approximately 5-10% of the women with placenta previa present
associated placenta accreta, which occurs when the placenta attaches to the uterine wall but not attach
deeply enough to affect the uterine muscle. Placenta percreta occurs when the villi penetrates through the
entire uterine wall and attaches to another organ such as bladder. This last condition accounts for 5% of all
cases of placenta accreta.
CLINICAL CASES
A 30 year-old G1P0 presented at 21-week gestation for antepartum care due to uterine bleeding. The
doppler ultrasound showed complete placenta previa percreta attaching the bladder serosa but not
penetrating its wall. The patient presented some important bleedings during the period of the hospitalization
but with no hemodynamic repercussion. Although she had important anemia and blood transfusion was
necessary. A course of antenatal corticosteroid therapy was administered to enhance fetal pulmonary
maturity. It was possible to achieve 33-week gestation. Cesarian section was performed due to worsening
bledding. Then hysterectomy was performed with the placenta still in situ. It was possible to separate the
placenta from the bladder without any injury. A healthy girl was born with normal birth weight and apgar
scores of 7 and 8. The patient and her daughter have been discharged from the hospital 2 weeks later.
CONCLUSION
Placenta accrete (especially percreta) can result in a premature birth and complications associated with a
premature birth could easily arise. Complete placenta previa percreta is a serious condition that increases
the mother morbidity. Symptomatic women often remain hospitalized from their initial or second significant
bleeding episode until delivery. Monitoring the bleeding is necessary so we can prevent damage to fetus and
the mother. Iron supplementation and blood transfusion may be needed for optimal correction of anemia.
Placenta accreta can cause life-threatening bleeding and commonly requires hysterectomy at the time of
cesarian delivery.
ID 001
A STUDY ON THE COUPLES’ ATTITUDE IN REGARD TO THE PRESENCE OF HUSBAND IN THE DELIVERY ROOM
V. Modarres Nejad
A. Kerman-Iranfzali poor Hospital, Kerman Medical University
INTRODUCTION
Childbirth is a turning point in couple’s life. The presence of husband during labor not only strengthens the
married life, but also affects fatherly obligation. The present study carried out in summer 2002 on 150
couples in order to determine couples’ attitude in regard to the presence of husband in the delivery room.
The results were as follows:
MATERIAL AND METHODS
This descriptive-analytic study carried out in summer 2002 on 150 couples in order to evaluate their attitude
in regard to the presence of husband in the delivery room. Subjects were selected randomly from couples
waiting for childbirth and referring to Kerman obstetricians in summer 2002.
Data were collected by a researcher-made questionnaire. Content validity was confirmed by experts and
with the coefficient of 0.9%. The stability was confirmed by alph-kroonbach test and with the coefficient of
0.9%. Attitude testing expressions were scaled based on five-degree Likert scale from completely agreement
to completely disagreement and was scored from 1 to 5, leading to the total score of 27-135. The total
scores between 81-135 were considered as positive attitude and between 68-80 were considered as
indifferent attitude.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Mean age of women was 26±4 years at the range of 17-45 and that of men was 30±5 at the range of 21-45
years. Most subjects (87.3% of women and 90.2% of men) were high school diploma and higher. Most
women (58%) were employed and most men (77.6%) had noneducational jobs. Mean attitude score was
100±15 at the range of 49-134 in women and 97±16 at the range of 50-131 in men.
Attitude score showed a significant relation with age, job and educational level (P<0.0001). In women 88.4%
(n=130) and in men 82.1% (n=119) had positive attitude toward the presence of husband in the delivery
room. In 76.9% (n=110) of cases both couples had positive attitude.
CONCLUSION
In whole, this study showed that most couples have positive attitude toward the presence of husband in
delivery room. Therefore providing necessary facilities along with required trainings for the presence of
husband in the delivery room is recommended.
ID 106
HIPERMÍDIA EDUCATIVA SOBRE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
Francisco Mayron Morais Soares1; L. L. Oliveira 2; A. K. C. Damasceno 3; P.S. Aquino 4; G. K. Lima 5; M. S. V.
de Araújo 5; L. A. Titara 5; R. F. de Melo 5; L. C. C. da Silva 5; K. L. Braga 5; V. B. B. Oliveira 5; K. J. E. de Araújo
5; M. I. F. da Costa 5; S. K. M. de Lima 5.
1. Graduando em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza. Fortaleza. Brasil
2. Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza. Brasil.
3. Doutora em Enfermagem. Professora Associado I do curso de Enfermagem da Universidade Federal do
Ceará. Fortaleza. Brasil.
4. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunto I do curso de Enfermagem da Universidade Federal do
Ceará. Fortaleza. Brasil.
5 Graduados em Enfermagem. Integrantes do Projeto Saúde Materna. Fortaleza. Brasil
INTRODUCTION
O parto normal é definido como o processo de movimentação do feto, da placenta e das membranas para
fora do útero através do canal de parto, sendo dividido em quatro períodos clínicos: dilatação, expulsão,
dequitação e greenberg. Entretanto, o significado do parto normal humanizado vai bem mais além de sua
definição científica; ele é entendido como um evento fisiológico e familiar, sendo papel do enfermeiro
assistir a mulher para que esse momento seja o mais seguro, humanizado e prazeroso possível. Assim,
verifica-se a importância de tecnologias educativas que contribuam com a formação e capacitação desses
profissionais. O objetivo deste estudo é a construção de uma hipermídia educativa sobre a Assistência de
Enfermagem aos períodos clínicos do parto.
MATERIAL AND METHODS
Trata-se de uma pesquisa metodológica referente à construção de uma hipermídia educativa sobre a
Assistência de Enfermagem aos períodos clínicos do parto para a graduação em Enfermagem. Esse
tecnologia será ofertada aos alunos da Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Para a
construção da hipermídia, inicialmente foi levantado o conteúdo na literatura e organizado um roteiro sobre
os assuntos a serem abordados. Em seguida a hipermídia foi elaborada e disponibilizada no endereço
eletrônico www.assistênciaaoparto.com.br. A pesquisa foi realizada no período de julho de 2014 a janeiro de
2015. Foi submetida à apreciação do Comitê de Ética através da Plataforma Brasil, aprovada sob o protocolo
Nº 931.300.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
"O levantamento do conteúdo foi realizado em livros de obstetrícia, manuais do Ministério da saúde do
Brasil e da Organização Mundial da Saúde e artigos científicos. O roteiro foi organizado seguindo um
fluxograma que aborda cada período clínico do parto e a assistência de Enfermagem prestada nele em um
módulo específico, conforme a figura a seguir: (TABELA
Além dos quatro módulos referentes aos períodos clínicos do parto foram criados um tópico de
apresentação e um que aborda os sinais que precedem o trabalho de parto para que dessa forma os alunos
tenham uma introdução à temática. Em seguida, a hipermídia foi elaborada e disponibilizada no endereço
eletrônico: www.assistenciaaoparto.com.br, conforme demonstra a figura a seguir: (IMAGEM)
Os tópicos contem diversos tipos de mídias para apresentar o conteúdo abordado, tais como: hipertextos,
hiperlinks, fotografias e figuras, animações e exercícios. A utilização de diversas mídias permite que um
mesmo conteúdo seja abordado de várias formas, reforçando o aprendizado das informações apresentadas
nos textos e ampliando as possibilidades para associações pertinentes dos conceitos apresentados na
estrutura cognitiva dos alunos."
CONCLUSION
A hipermídia educativa sobre a Assistência de Enfermagem aos períodos clínicos do parto foi desenvolvida
com o intuito de contribuir com o processo de ensino e aprendizagem de alunos da graduação em
Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Demonstrou através de diversas mídias a assistência que o
enfermeiro deve prestar em cada período clínico do parto. Acredita-se que o uso deste material com
acadêmicos de Enfermagem facilitará a assistência ao parto normal, tendo em vista que se constitui em uma
tecnologia interativa capaz de favorecer o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes, facilitar a
aquisição de conhecimentos dos mesmos, memorização dos cuidados necessários à parturiente, bem como
um meio de sistematizar as recomendações a serem seguidas pelo enfermeiro na prática clínica obstétrica.
ID 039
HELLP SYNDROME WITH HEPATIC RUPTURE IN 29 WEEKS PREGNANCY
L. Moreira 1; S. Menezes 1;C. Araújo 1; M. Sousa 1; R. Cobucci 2
1 Obstetrics Dept., Maternidade Escola Januário Cicco, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal,
Brazil
2 Obstetrics Dept., Universidade Potiguar, Natal, Brazil
INTRODUCTION
Spontaneous hepatic rupture is an infrequent and life-threatening condition of pregnancy that is virtually
exclusively associated with severe pre-eclampsia or HELLP syndrome. The incidence of this condition is
approximately 1 per 67000 births or 1 per 2000 patients with pre-eclampsia/eclampsia/HELLP syndrome.
There is a wide variation in the clinical presentation and severity of the symptoms and signs of hepatic
hemorrhage/rupture. Some patients present with very mild symptoms prior to sudden and massive
circulatory collapse. However, the clinical manifestations of hepatic hematoma include right upper quadrant
or epigastric pain, shoulder pain, and vomiting.
The exact pathophysiology of hepatic rupture is not completely understood. In some cases,
intraparenchymal and subcapsular hemorrhages develop, and more severe cases may result in capsular
rupture. A recent literature review of hepatic rupture revealed a maternal mortality rate of 39% and a
perinatal mortality rate of 42%.
MATERIAL AND METHODS
We report a case of a 35-year-old woman with a previous vaginal labor.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
She was admitted at 29 weeks at obstetric emergency room for epigastric pain, an seizures , with BP =
120/80 mmHg and increased uterine tone . Fetal heart beat was110.Her routine antenatal booking after 20
weeks gestation revealed high BP, 24h proteinuria=326 mg and commenced on anti-hypertensive .
An emergency caesarean section was performed. A female newborn had Apgar score 4/9. During surgery
hemoperitoneum was noted, but uterine incision was intact . Thus a xifo-pubic incision was performed , who
identified a large liver hematoma stretching the capsule, causing a minor haemorhage (fig1). Thus damage
control was done by surgical dressings to compress lesion.
Post surgery, patient was transferred to the ICU and mechanical ventilation was performed. Throughout
recovery in ICU she underwent anti-hypertensive therapy, magnesium sulfate and blood transfusion.
Laboratory findings showed: (AST, 242 IU/L; ALT, 294 IU/L), platelets (77000) and LDH (1362), featuring
HELLP syndrome.
Three days after the laparotomy we decided to operate and remove surgical dressings. This manoeuvre did
not induce bleeding. After 10 days in ICU, the patient with AST, 17 IU/L; ALT, 33 IU/L and platelets 183000,
was transferred to the ward, where she underwent an ultrasound revealing hepatic hematoma with 20 ml in
diaphragmatic liver face. She was discharged home on day 16.
CONCLUSION
In conclusion, hepatic rupture in pregnancy is strongly associated with HELLP syndrome; it should be
suspected in women who display a worsening of clinical conditions before, during, or after delivery. Hepatic
hemorrhage complicating cases of pre-eclampsia/eclampsia plus HELLP syndrome was associated with a
maternal mortality rate of 16.4% and a perinatal mortality rate of 31.3% during 2001–2010. Thus, close
monitoring is necessary for patients with HELLP syndrome and those with pre-eclampsia/HELLP syndrome
and strong epigastric pain.
ID 088
FACTORS RELATED TO HIGH CESAREAN SECTION RATE IN BRAZIL
SL Nascimento 1; AC Godoy 1; FG Surita 2
1 Federal University of Ceará, Fortaleza –CE , Brazil; Department of Obstetrics and Gynecology, University of
Campinas, Campinas-SP, Brazil.
2 Department of Obstetrics and Gynecology, University of Campinas Campinas-SP, Brazil.
INTRODUCTION
The cesarean section (C-section) rate has been increasing in Brazil since the mid-1990s. Since 2009 the
proportion of C-section exceeded the proportion of normal births, reaching 52% in 2010 (Brazilian Health
Informatics Department), rate much higher than the maximum limit of 15% recommended by the World
Health Organization (WHO). We aimed to examine the characteristics associated with the type of delivery in
a population of Brazil.
MATERIAL AND METHODS
This is a secondary analysis of a cross-sectional, population-based study. 1,279 women were recruited within
72 hours postpartum in three maternities wards of Campinas – São Paulo, Brazil. They were interviewed
about their socio-demographic data, obstetric history and health insurance. Data on the current pregnancy,
labor, delivery, and newborn outcomes were collected from participants’ medical records. To analyze factors
related to the type of delivery, we used the student t-test, X², and odds ratio (OR), with a corresponding 95%
confident interval (CI). The significance level was 5%.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
We identified data of delivery from 1276 women. The overall rate of C-section was 57.4%. The rate of Csection varies according to maternity where the women gave birth, 41.5% in a tertiary hospital; 54.7% in a
low risk maternity (public and private) and 90.7% in a private hospital. Factors associated with higher risk of
C-section were: higher educational level (OR= 3.61; CI 95% 2.63–4.96), work during pregnancy (OR=1.70; CI
95% 1.35–2.12), primiparity (OR= 1.54; CI 95% 1.23–1.93), planned pregnancy (OR= 1.45; CI 95% 1.16–1.82),
been white (OR=1.82; CI 95% 1.45–2.28) and private prenatal care (OR= 6.63; CI 95% 4.87–9.01). Mean age
and Body Mass Index were higher among women who underwent to C-section (p<0.05).
CONCLUSION
Overall C-section rate in our population was higher than recommended by WHO. The findings indicate that
there is strong association between health insurance and type of delivery. It reflects a social and economic
issue, since women with better social and economic status are at higher risk of C-section. Promoting
Understanding and promoting strategies to reduce C-section ratio in Brazil remains a priority in public health
policy.
ID 034
MODES OF DELIVERY AND NEONATAL OUTCOMES OF LOW BIRTH WEIGHT INFANTS
R. Negrini 1; L. Assef 2
1 Department of Gynecology and Obstetrics of Hospital da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São
Paulo, Brazil; 2 Department of Gynecology and Obstetrics of Hospital da Irmandade Santa Casa de
Misericórdia de São Paulo, Brazil, and Department of Gynecology and Obstetrics Ribeirão Preto Medical
School, University of São Paulo.
INTRODUCTION
The low weight at birth is associated to a series of complications for the newborn, mainly for those with
weight lower than 1500 grams, among them, the intra-ventricular hemorrhage, the respiratory distress
syndrome, the necrotizing enterocolitis and the newborn death. This study aims to analyze the neonatal
results in newborns of low weight comparing the cesarean section delivery and the vaginal delivery.
MATERIAL AND METHODS
The analysis of data was made about the born alive, of unique pregnancy, with weight lower than 2000
grams, of vaginal and cesarean section deliveries, as well as the index of Apgar in the first and fifth minutes
of life, by means of research in books of deliveries of the Maternidade do Hospital da Irmandande Santa Casa
de Misericórdia de São Paulo, in the period from October 1999 to July 2013. To obtain the results in the
neonatal period, a search in the data bank of the neonatal of the ICU (Intensive Care Unit) of the same
service was accomplished.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
From the 830 newborn included in the criteria,62,5% were born by cesarean section delivery and the
rest,37,5%,by vaginal delivery.There was statistically significant difference,p < 0,05, in the incidence of these
neonatal complications,with better global result in babies born by vaginal delivery,except for the subgroup of
lower than 1500g, in which there was higher tax of intra-cranial hemorrhage and death before discharge
from hospital. There was,also,a higher incidence of the association of the respiratory distress syndrome and
intra-cranial hemorrhage in babies born of vaginal delivery,in all the subgroups of weight.When the
differences among the groups of vaginal delivery versus cesarean section delivery were checked,it was
verified that the sample was homogeneous when related to weight, although there is difference statistically
non-significant when evaluating the Apgar indexes in the first and in the fifth minutes of life. Comparing the
Apgar index in the first and the fifth minute of live in relation to the delivery via,there is difference
statistically significant,with better results in the ones born of vaginal delivery,except for the subgroups of
those with weight lower than 1000g.When evaluating the possible differences among the delivery ways and
gestational age,there was difference statistically non-significant among the groups and the variables in
question.
CONCLUSION
After all the analysis, it is concluded that there are indications that there are no benefits of the cesarean
section in fetuses with weight from 1000 and 2000g, differently of the observed when the fetuses present
less than 1000g.
ID 100
PILOT STUDY ASSESSMENT CESAREAN SECTION INDICATION FOR FETAL DISTRESS IN OBSTETRIC CENTER OF
PORTO VELHO, WESTERN AMAZON.
A. C. Z. P. S. Santos 1; B. S. Vicentim 2; D. I. M Matias 3; E. K. M. H Harada 4; F. O. Souza 5; I. F. Antonio 6; I. V.
Niero 7; K. K. Scopel 8; M. A. S. Veras 9; M. S. G. Oliveira 10; P. M. Monge 11; Y. A. Fittipaldi 12.
Emília Kazue Mori Harada, Centro Obstétrico, Hospital de Base Ary Pinheiro de Porto Velho, Rondônia, Brasil;
2 Ana Cláudia Zacarkim Pinheiro dos Santos, Universidade Federal de Rondônia, Rondônia, Brasil; 3 Bárbara
Silvestre Vicentim Faculdades Integradas Aparício Carvalho, Rondônia, Brasil; 4 Daniela Iwakiri Matias,
Universidade Federal de Rondônia, Rondônia, Brasil; 5 Fabiana Oliveira de Souza, Universidade Federal de
Rondônia, Rondônia, Brasil; 6 Ibsen Felipe Antonio, Universidade Federal de Rondônia, Rondônia, Brasil; 7
Isadora Valente Niero, Universidade Federal do Ceará, Ceará, Brasil; 8 Kimberly Korte Scopel, Universidade
Federal de Rondônia, Rondônia, Brasil; 9 Marco Aurélio da Silva Veras, Centro Obstétrico, Hospital de Base
Ary Pinheiro de Porto Velho, Rondônia, Brasil; 10 Moisés Samuel Gonçalves de Oliveira, Universidade Federal
de Rondônia, Rondônia, Brasil; 11 Poliana Maziero Monge Universidade Federal de Rondônia, Rondônia,
Brasil; 12 Yasmim Anjos Fittipaldi Universidade Federal de Rondônia, Rondônia, Brasil;
INTRODUCTION
High-risk pregnancies have high rates of mortality and neonatal morbidity. Fetal distress is defined as a state
of hypoxia and metabolic acidosis due to impaired gas exchange. Arterial Blood Gas (ABG) test aims analyzing
arterial blood gases, determine blood pH, concentration of anion bicarbonate, base excess (BE) value, partial
pressures of carbon dioxide, oxygen, and its saturation.This study has been conducted at the obstetric center
of Dr. Ary Pinheiro Base Hospital (APBH) in Porto Velho - Western Amazonia, with the purpose of evaluating
the indications for pregnancy interruption due to obstetric pathologies could be the cause of undetectable
fetal distress through periodic assessment of FHR, Doppler ultrasonography and modified biophysical profile.
The results of the ABG test were associated with the Apgar score index to obtain a correlation on the most
appropriate obstetrical management.
MATERIAL AND METHODS
The project was developed with 10 infants between 36 and 42 weeks of gestational age (GA) estimated by
the earliest ultrasound performed. All pregnancies were considered as high risk and went through surgical
deliveries at the obstetric center of APBH from December 2014 to January 2015. The gases were obtained
from arterial blood of the umbilical cord which was clamped immediately after removal of the fetus. The
time between the collection and the gas analysis did not exceed 2.5 minutes. Data analysis were considered
normal pH≥7,20, pO2≥20mmHg, pCO2≤40mmHg e BE≥-6.
Although the HBAP obstetric center is considered as the reference center in the region, cardiotocography is
not available in the service. Thus, periodic assessment of the FHR was conducted every 2 hours evaluating
fetal well-being. Values between 120 and 160 bpm were considered normal. The Apgar score index of each
NB at 1 and 5 minutes of life was determined by neonatologists of the hospital.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
The average pH, pCO2, pO2, BE and FHR from the umbilical cord arterial blood were respectively: 7,33,
38,02mmHg, 24,25mmHg, -6.2 and 147bpm. None of women had diagnosis of fetal distress by auscultation
of the FHR, and the fetal blood pH did not indicate acidemia in any of the NB. However, when considering
other variables of blood gas analysis, we can affirm that 30% of infants were in hypoxia at birth and 30%
were in a state of hypercapnia (which could indicate a possible acidosis that still had not affected the pH or
the fetus was already undergoing a compensatory alkalosis). According to the BE values, none of the NB with
hypercapnia were in respiratory alkalosis. However, from the 30% of those who were in hypoxia, 66.67%
presented the BE below -6, i.e., already had compensatory alkalosis. However, their pCO2 values were within
normal limits.
CONCLUSION
The analysis of the results obtained from the ABG test allows us associating the state of hypoxia to lower
APGAR scores. An ABG test, in this sense, can certainly be considered a valuable tool for the diagnosis of
fetal distress, a fact that would justify a clearer and more objective approach to the fetal well-being tests.
ID 066
QUALIFICATION PROGRAM OF PERINATAL ASSISTANCE IN THE STATE OF MINAS GERAIS. AN ANALYSIS OF
IMMEDIATE IMPACT ON THE BIRTH ATTENTION AT THE PUBLIC NETWORK.
M.Rego 1, 2; M. Matos 1; R. Aguiar 2; G. Osanan 2; Z. Reis 2
1 State Secretariat for Health of Minas Gerais; 2Faculty of Medicine, Universidade Federal de Minas Gerais,
Belo Horizonte, Brazil
INTRODUCTION
The implementation of a care network to provide an effective perinatal assistance, in responding to the
health needs of the population, requires a collective effort of public managers, obstetrics and neonatology
specialists, and health professionals providing care. In the state of Minas Gerais, sited in the southeast of the
country, the public assistance covers a population of 20,734,097 inhabitants distributed in 853 cities (area
586.519,727m2). This study discusses the immediate results of the actions proposed by a governmental
Perinatal Program dedicated to reducing the burn death rates of perinatal morbidity and mortality
MATERIAL AND METHODS
The points of attention at birth were analyzed considering the principles of gestational risk strata, quality and
access to care. The perinatal Unit (PNU) were stratified into four profiles complexity : low-risk ; low-risk
with high amount of births; high-risk and high-risk with high complexity and special flows. A model of
perinatal attention was widely discussed among health professionals, centered on maternal and neonatal
needs. The perinatal clinical route, from admission to the hospital discharge, buoyed the multidisciplinary
discussion of this model. During nine months (2014), training in simulation environment, clinical protocols
discussion, and in loco meeting with experts covenanted the principles for perinatal practices, based on
scientific evidence. A total of 3500 health professionals received training. The integration of the perinatal
team, the skills of professionals and expertise in PNU were concepts widely valorized in the program, which
involved 150 units.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Based on a final visit of a specialist tutor and the experiences of the perinatal team reported in a portfolio,
the immediate impact of the program was analyzed. Among 124 PNU visited during January/2015, 76% (94)
of perinatal teams developed a strategic planning to enhance their assistance process. A total of 84% (107)
UPNs implemented or set structural changes in at least one of the items: reception of pregnant women,
labor-delivery-recovering accommodation or bed support station for obstetric emergencies. All PNU (124)
improved their perinatal care processes in the perinatal route, considering 11 main goals proposed: 73% (90)
carry out the process of reception and classification of risk during admission; 69% (85) using clinical
protocols for obstetric emergencies; 83% (103) boasts kit with essential items for caring obstetric
emergencies; 70% (87) using the partograph to manage labor; 85% (104) provide no pharmacological
methods for pain relief; 83% (103) offer liquid diet during labor; 66% (82) boasts the mothers' monitoring
panel; 67% (83) systematically use prophylactic oxytocin in the third stage of labor;82% (102) routinely
provide skin-to-skin mother and son contact; 67% (62) delaying the first neonate bath for at least 6 hours
after birth; 60% (74) perform neonatal screening through the eye's red reflex test and oximetry evaluation
(heart test).
CONCLUSION
The preliminary analysis based on checkpoints, evaluated by experts, showed considerable improvements in
fundamental processes of perinatal assistance. We expected that, in the future, the impact of this program
on maternal and child health indicators can be significant.
Supported by State Secretariat for Health of Minas Gerais
ID 044
ABORTO COMO CAUSA DE MORTE MATERNA NO BRASIL
A. M. M. Pereira1 G. A. R. Moreira2 A. M. B. Silva3 H. M. F. Jorge4 J. F. Bezerra5
1 Centro de Parto Normal, Maracanaú, Brasil
2 Universidade de Fortaleza, Fortaleza, Brasil
3 Faculdades Nordeste, Fortaleza, Brasil
4 Universidade de Fortaleza, Brasil
5 Universidade Estadual de Campinas, Brasil
INTRODUCTION
A Organização Mundial de Saúde define morte materna como o óbito de uma mulher durante a gestação ou
dentro de um período de 42 dias após seu término, independentemente da duração ou localização da
gestação, devido a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gestação ou por medidas tomadas em
relação a ela. Embora existam diferentes causas de mortalidade materna, foi objeto deste estudo as mortes
por causas correlacionadas a situações de aborto, configurando-se como uma das principais razões de morte
materna, assim como a hipertensão, hemorragias e infecções puerperais. Dessa forma, objetivou-se analisar
o quadro da mortalidade materna decorrente de situações de aborto no Brasil, no ano de 2012.
MATERIAL AND METHODS
Estudo descritivo com abordagem quantitativa. Os dados obtidos a partir de consultas no DATASUS, do
Ministério da Saúde. Incluíram-se os registros de óbito materno decorrentes de aborto contidos na categoria
“Gravidez que termina em aborto” (O00–O08) do Capítulo XV da Classificação Internacional de Doenças
(CID-10), no ano de 2012. Os dados foram coletados durante o mês de maio de 2014. Os achados foram
analisados de forma descritiva segundo Unidade de Federação, dados sociodemográficos da mulher e
características da ocorrência. A taxa de mortalidade materna decorrente de situações de aborto foi
apresentada em números relativos derivados das Declarações de Óbitos. Para o cálculo desta taxa, utilizouse o conceito de Taxa de Mortalidade Materna preconizado pela Organização Panamericana de Saúde
(OPAS), que define como o número de óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos, na
população residente em um determinado espaço geográfico, no ano considerado.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Em todo país, foram registradas 120 mortes maternas decorrentes de gravidez que termina em aborto, no
ano de 2012. A taxa de mortalidade materna do país, para esta especificidade, foi de 4,1 óbitos por 100 mil
nascidos vivos. Verificou-se que a região brasileira com maior taxa foi a região Nordeste (4,8), seguida das
regiões Norte (4,5) e Sudeste (4,2). As regiões com menores índices foram Sul (2,3) e Centro-oeste (3,9),
respectivamente. Verificou-se, que entre os estados brasileiros, o Amapá se destacou com a maior taxa
(20,1), seguido pelos estados do Rio de Janeiro (9,4), Distrito Federal (9,2), Maranhão (7,7), Alagoas (7,6) e
Paraíba (7,0). A menor taxa entre os estados foi registrada no Paraná (0,6), seguido dos estados de Goiás
(1,1) e Amazonas (1,3). O maior número de óbitos decorrente de aborto ocorreu em mulheres com idade
entre 20 e 29 anos (53/44,2%), de cor/raça parda (63/52,5%), com grau de escolaridade de 8 a 11 anos de
estudo (34/28,4%) e com estado civil solteira (71/59,2%). Em relação à categoria CID-10, os maiores
números de óbitos constam nas categorias O06 Aborto não especificado (40/33,3%) e O00 Gravidez ectópica
(36/30,0%). O tipo de causa obstétrica predominante foi morte obstétrica direta (120/100%). A maioria das
mortes ocorreu em ambiente hospitalar (108/90,0%) e durante a realização do aborto (79/65,8%).
CONCLUSION
Conclui-se que os coeficientes de mortalidade materna no Brasil, em 2012, apontam para desigualdades
regionais, apresentando uma realidade que necessita de intervenções na área da saúde para que se tenham
indicadores satisfatórios. O cenário da desigualdade e a análise feita revelam oportunidades para melhorar o
atendimento prestado as mulheres.
ID 045
COMUNICAÇÃO VERBAL E CORPORAL INTRÍNSECA NO TRABALHO DE PARTO
A. M. M. Pereira1 G. A. R. Moreira2 J. F. Bezerra3 H. M. F. Jorge4
1 Centro de Parto Normal, Maracanaú, Brasil
2 Universidade de Fortaleza, Fortaleza, Brasil
3 Universidade Estadual de Campinas, Brasil
4 Universidade de Fortaleza, Brasil
INTRODUCTION
A institucionalização do parto e os avanços tecnológicos impuseram um atendimento sustentado em um
saber profissional dominante e uma padronização de ações, dificultando a participação da mulher no próprio
processo de ser mãe. O corpo em trabalho de parto, frequentemente, na rotina das maternidades, tem sido
espaço de invasão e manipulação, suprimindo, em geral, a naturalidade desse evento íntimo e espontâneo.
O Programa de Humanização do Parto e Nascimento tem o intuito de resgatar a posição central da mulher
na parturição. A comunicação interpessoal e a participação ativa da mulher, na situação específica da
parturição, têm sido focalizadas como elemento decisivo para uma melhor qualificação do serviço e práticas
de saúde, pois quanto melhor a condição de atendimento em um serviço de saúde, maior a chance do
nascimento saudável e maior satisfação da mulher. Este estudo objetivou analisar a comunicação verbal
entre profissionais de saúde e parturientes.
MATERIAL AND METHODS
Estudo de abordagem qualitativa, realizado em uma maternidade pública estadual do município de João
Pessoa, Paraíba, Brasil.Participaram 10 profissionais de saúde (quatro médicos obstetras, um médico
pediatra, dois enfermeiros e três técnicos de enfermagem) que atuavam nos setores de pré-parto e sala de
parto. A coleta dos dados ocorreu por meio da técnica de observação participante. Estas observações
aconteceram em plantões semanais de seis horas, perfazendo um total de 54 horas de observação, sendo
registradas em um diário de campo, considerando o registro de expressões verbais utilizadas pelos
profissionais, os aspectos relacionados às reações das parturientes e ao contexto em que as situações
estavam inseridas. Os dados foram analisados seguindo-se a técnica de análise de conteúdo na modalidade
temática. Os cuidados éticos foram seguidos, o estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Centro
de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Construiu-se de quatro temáticas: manuseio e controle do corpo da mulher; falta de cuidado e abandono do
corpo; fé e apoio emocional como instrumento de valorização da mulher e orientação como meio de
autonomia da mulher sobre seu corpo. Observou-se o uso de termos científicos, os quais, provavelmente,
não eram do conhecimento da parturiente, ocasionando seu distanciamento sobre as ocorrências que
“invadem” seu próprio corpo e que o atendimento realizado ocorreu, em parte, de maneira mecânica,
indiferente, sem vínculo e afeto, assim como constatou-se uma comunicação de desprezo a necessidade da
parturiente. Outro aspecto observado foi a expressão de comentários permeados de preconceito, ameaça e
culpa à mulher pelos profissionais. Evidenciou que o conhecimento prévio da história da mulher possibilita
uma comunicação eficaz, embasada em expressões verbais que indicam apoio e atitudes respeitosas às
crenças religiosas.
CONCLUSION
É importante repensar o modelo de assistência oferecido às parturientes, observando aspectos relativos à
comunicação e a relação usuárias e profissionais. A relação interpessoal deve ser pensada como recurso
equivalente às ações prescritas como tecnologias apropriadas na assistência ao parto. Significa pensá-la
como instrumento de ordem técnica e ética, no campo das práticas dos cuidados de saúde.
ID 047
SENTIMENTOS DE PUÉRPERAS VITIMADAS POR EPISIOTOMIA DE ROTINA
A. M. M. Pereira1 A. L. R. Sousa2 H. M. F. Jorge3 D. G. B. Mont`Alverne 4
1 Centro de Parto Normal, Maracanaú, Brasil
2 Universidade de Fortaleza, Fortaleza, Brasil
3 Universidade Estadual de Campinas, Brasil
4 Universidade Federal do Ceará, Brasil
INTRODUCTION
A episiotomia pode ser considerada um trauma para a mulher, uma vez que todo procedimento externo e
invasivo da fisiologia, pode resultar em uma experiência dolorosa acarretando consequências, decorrentes
do rompimento da integridade fisiológica do parto, como físicas e psíquicas, ocasionando além da dor,
deficiências sexuais durante muito tempo. O procedimento deve ser informado e autorizado pela mulher
antes de sua realização, na qual devem ser apontados os possíveis riscos e benefícios da episiotomia por
constituir-se um ato cirúrgico restringindo-se aos casos que representassem sofrimento para a mãe e o feto,
sua frequência continua alta.
MATERIAL AND METHODS
Estudo descritivo com abordagem qualitativa realizado com 13 puérperas em um hospital público de
Fortaleza-Ceará no período de novembro de 2011, mediante aplicação de um roteiro de entrevista
semiestruturado. Os dados foram analisados de acordo com a análise temática, os quais emergiram duas
categorias analíticas: conhecimento das puérperas acerca da episiotomia e percepção das puérperas após o
procedimento. Essa pesquisa faz parte de um projeto intitulado “O conhecimento da puérpera sobre a
episiotomia”, seguiu as orientações da Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde que institui as
Normas de Pesquisas em Saúde com Seres Humanos e foi encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Estadual do Ceará seguindo com aprovação nº 11224090-9 pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
A partir dos dados encontrados, observou-se que a maioria das mulheres são jovens, em plena fase
reprodutiva e estão fora do mercado de trabalho formal. A baixa escolaridade dificulta o entendimento da
fisiologia do nascimento, assim, acabam sofrendo intervenções obstétricas sem ao menos questionar sua
realização. Podemos perceber que os sentimentos das mulheres do presente estudo tiveram a percepção,
de que não tinha ‘passagem’, ou seja, atribuindo o tamanho insuficiente da vagina. Pouco se sabe sobre de
como vivem as mulheres em seus corpos, em seus pensamentos e sentimentos. O sentimento dessas
mulheres é uma combinação de satisfação com o nascimento do bebê, assim permitem que seus corpos
sejam invadidos como se fosse um acontecimento normal. As falas das mulheres denotam situações de
incomodo e desconforto e que devem ser consideradas. A episiotomia se mostra neste contexto como um
procedimento que fere os direitos de escolha visto que a mulher se limita a expressar opiniões e
sentimentos quanto ao procedimento.
CONCLUSION
Ao final deste estudo verificamos que o conhecimento das puérperas em relação à episiotomia é limitado e
controverso. Assim acaba sofrendo intervenções obstétricas sem ao menos questionar sua realização. A
partir exposto esperamos que esse estudo contribua para uma reflexão de humanização da assistência
obstétrica. E acreditando que a enfermagem como papel essencial na construção de um novo cenário da
saúde da mulher no Brasil, sejam aperfeiçoados para serem mais efetivos como veículo de informação.
Ressalta-se ainda como de fundamental importância para esse processo, uma contribuição importante na
formação acadêmica e nas políticas públicas.
ID 025
EPIDEMIOLOGIC STUDY OF THE HOSPITALIZATIONS AND MORTALITY RATE FOR POSTPARTUM HEMORRHAGE
BETWEEN THE YEARS OF 1998 AND 2013 ON THE NORTHEAST AND STATE OF BAHIA IN THE BRAZIL
L. Pereira Moura
Faculty of Tecnology and Sciences, Salvador, Brazil
INTRODUCTION
The postpartum hemorrhage is defined as blood loss greater than 500 milliliters in the first twenty four
hours after the expulsion of the fetus, however any blood loss that induces hemodynamic instability also can
be considered as postpartum hemorrhage. The mortality rate varies across the world, but is a major cause of
maternal death, especially on third world countries. The main causes of this entity are: uterine atone,
placenta praevia, coagulation disorders and trauma such as laceration of the partum canal and uterine
inversion.
MATERIAL AND METHODS
This is a cross-sectional and retrospective study. The data was collected from DATASUS (Departamento de
Informática do Sistema Único de Saúde, or Department of informatics of the Health System, in a free
translation), the unified Brazilian’s health system database, covering between January of 1998 and
December of 2013. The research's focus were to define a perspective about the prevalence and mortality
rate of postpartum hemorrhage on both Northeast and Bahia’s state in Brazil.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
The number of registered hospitalization under postpartum hemorrhage between the years of 1998 and
2013 was 20,131 in Brazil. From this, the Northeast region represents 19.84%, with 3,996 admissions, the
third position on the national scenario, and the second and first positions were occupied by the South
(4,221) and Southeast (8,192), respectively. The national registered mean mortality rate was 1.77 for 100
admissions. The Northeast presented a mean of 1.54 for 100 cases, with a 12% reduction considering the
period. The Bahia presented 1,624 registered cases, representing nearly half (40.64%) of the grand total for
the period in the Northeast. The state’s registered mean mortality rate was 0.88 for 100 admissions,
however there was a rise of 67% in the period.
CONCLUSION
The Northeast region is in a middle ground on the national scenario, with nearly one fifth of the recorded
admissions but below average mortality rate, with a significant reduction in the same period. The Bahia
appeared as a prominent state in the regional scenario because of the large number of cases and, although
the mortality rate is below the national average for the period, the progressive elevation urges the need to
identify the causes of the increased mortality rate. In conclusion, this study highlights the importance of a
better management of the health resources and the demand for professional training in the diagnosis and
faster conduct in order to provide mechanisms to reduce hospitalizations and mortality rate.
ID 036
POSTPARTUM HEMORRHAGE AND HYPOVOLEMIA: NEW INSIGHTS FOR DEFINITION AND RAPID DIAGNOSIS
Pinheiro A 1; Pacagnella RC 2 ; Cecatti JG 3 ; Miller S 4 ; Souza JP 5 ; Durocher J 6 ; El Ayadi A 7
1. Obstetric Department, University of Campinas, Campinas, São Paulo
2. Obstetric Department, University of Campinas, Campinas, São Paulo
3. Obstetric Department, University of Campinas, Campinas, São Paulo
4. Dept. Obstetrics, Gynecology & Reproductive Sciences, University of California, San Francisco (UCSF), EUA
5. Department of Social Medicine, Ribeirao Preto Medical School, University of Sao Paulo, Ribeirão Preto,
Brazil
6. Dept. Obstetrics, Gynecology & Reproductive Sciences, University of California, San Francisco (UCSF), EUA
7. Gynuity Health Projects
INTRODUCTION
In 2013 there were more than 44,000 maternal deaths due to obstetric hemorrhage (OH), which represents
one death every 10 minutes worldwide.Recent estimates suggest that 27.1% of maternal deaths and 26.7%
of severe maternal outcomes globally are due to hemorrhage.Most hemorrhage deaths occur postpartum in
both high income countries (HIC) (49.1%) and low/middle income (LMIC) (73.0%) regions. Prevalence
estimates for postpartum hemorrhage (PPH) vary in the literature from 1% - 10% of deliveries.Recognized
risk factors for PPH include a variety of maternal factors (i.e., advanced maternal age, nulliparity, anemia,
prior cesarean delivery), pregnancy complications (placenta previa or abruption, multiple gestation,
polyhydramnios) and delivery characteristics (episiotomy, retained placenta, laceration, uterine rupture, high
neonatal body weight). However, the ability to predict postpartum hemorrhage from antepartum and
intrapartum risk factors is very low.
MATERIAL AND METHODS
Electronic searches were performed in the Medline database, Pubdmed and Scielo using the key word
‘postpartum hemorrhage’ in combination with‘definitions’,‘diagnosis’, “shock
index’and‘measurementofbloodloss’. Studies selected were mainly published in the last 10 years, but
frequently referenced and highly regarded older reports were not excluded. Reference lists of articles
identified by this strategy were also searched and articles referring to the key words were selected.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
For PPH diagnosis, WHO recommends visual estimation of blood loss. There are studies suggesting that
visual methods underestimated blood loss.This can delay both recognition and implementation of treatment
protocols. The adaptation of the cardiovascular system helps to compensate for the normal loss of blood
after birth. Thus, changes in vital signs resulting from hemorrhage appear late in the process and may not
contribute to early identification of PPH. Loss of up to 1000 mL of blood after birth hardly promotes change
in vital signs.This masking of signs due to pregnancy cardiovascular changes delays PPH recognition and
treatment and this may lead to an even higher blood loss and greater risk of shock and death. The Shock
Index (SI). The SI is calculated as heart rate divided by the systolic blood pressure and may potentiate the
effect of isolated clinical signs to identify women at risk of shock due to obstetrical causes. In obstetric
populations the SI was first used to identify the severity of blood loss in ectopic pregnancy. SI was a better
predictor of ruptured ectopic pregnancy and hemoperitoneum than other clinical signs alone. Studies
reporting the index of shock in obstetric patients are summarized in Table 2. Nevertheless, even considering
the changes in cardiovascular response at the end of pregnancy, SI still appears to be useful to early predict
shock.
CONCLUSION
Currently the blood loss definition of PPH and/or the use of single vital signs have not proven helpful to our
ability to predict PPH or to institute early recognition and prompt treatment. Finding a strategy that will
trigger action earlier remains crucial to women’s health.
Earlier identification of women who will develop shock due to postpartum hemorrhage is necessary.
Preliminary evidence suggests that the shock index may be helpful, may have superior predictive ability to
other vital signs, may show changes earlier in relation to maternal cardiovascular changes, and may prove to
be simple to use. In order to determine this, a series of new studies is welcome, including the determination
of reference values for SI across gestational ages, the performance of specific cut-off points for PPH, and
finally the inclusion of SI in an algorithm for management of PPH, the leading direct cause of maternal death.
ID 075
MANEJO DA DOR COM TÉCNICAS NÃO FARMACOLÓGICAS.
K. M. Pinheiro Almeida; B. M. de Melo; J. E. Pinheiro Bastos; E. Gomes Martins; E. A. Soares; E. C. Fernandes
Franco Pompeu
1 Residente em Enfermagem Obstétrica, Escola de Saúde Pública do Ceará
INTRODUCTION
Atualmente a assistência ao parto no Brasil segue um modelo intervencionista em que o corpo da mulher é
considerado algo defeituoso e que, portanto, requer conserto. A Organização Mundial de Saúde (OMS)
preconiza que seja oferecido suporte emocional durante o trabalho de parto, que deverá ocorrer sempre
que possível de forma natural ou com o mínimo de intervenções físicas ou farmacológicas. A dor é um dos
principais sintomas no trabalho de parto observado por profissionais de saúde que atuam em maternidades.
Pensando em aliviar a dor, são utilizados métodos farmacológicos e métodos não farmacológicos.
Objetivo: O presente estudo tem como objetivo relatar a vivência do profissional de saúde no manejo de
métodos não farmacológicos para o alívio da dor em parturientes.
MATERIAL AND METHODS
Trata-se de um relato de experiência de caráter descritivo, baseado na vivência de profissionais da saúde
que atuam em um hospital terciário do município de Fortaleza. Os dados foram colhidos durante o mês de
Maio de 2014.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
A assistência obstétrica deve ser centrada na necessidade da mulher durante o trabalho de parto. É de
extrema importância que a parturiente tenha acesso aos métodos não farmacológicos como: o banho de
chuveiro, massagens na região lombar, respiração padronizada, condicionamento verbal e relaxamento
muscular.
CONCLUSION
É necessário que os profissionais de saúde estejam sensibilizados a aderirem novos conhecimentos e
técnicas para o alívio da dor, proporcionando uma assistência qualificada, bem como um ambiente tranquilo
e acolhedor.
ID 005
THE IMPACT OF IMPROVED STAFF EDUCATION AND PERINATAL CARE ON NEONATAL MORTALITY IN ALBANIA
E.Prifti 1; A. Hoxha 2, R.Moisiu 1, E.Tushe 2
1 High Pregnancy Unit Department", University Hospital of Obstetric and Gynecology, Tirana, Albania
2 "Neonatology Department", University Hospital of Obstetric and Gynecology, Tirana, Albania
INTRODUCTION
The infant mortality rate (IMR) remains a significant public health concern. The perinatal death is one of the
main indicator representing the status of perinatal care. Evidence based knowledge in our neonatal care unit
has substantially increased during the last 5 years.
MATERIAL AND METHODS
Our objective was to asses the impact of improving staff education and perinatal care on neonatal mortality
in our Institution. This is a retrospective study. All neonatal deaths during January 2008 to December 2013,
from birth to 28 first days of live, ≥ 24weeks and ≥ 500g.
Interventions: Data was collected at Obstetrical-Neonatal Unit “ Koco Gliozheni” Maternity of Tirana,
inborned at this maternity, divided into three groups: 2500gr. There was 25933 deliveries in totally. We
compared the neonatal deaths related to two periods 2008-2010 versus 2011-2013. Causes of deaths were
described according to ICD 10 classification.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
There were significant differences according to the number of births for the group 2500gr, odds ratio was
0.99, CI 95% 0.96-1.03. There were significant differences related to neonatal mortality according to the
groups: 2500g odds ratio was 0.42, CI 95% 0.22-0.78.There were significant differences related to three
major causes of neonatal mortality, prematurity, asphyxia and infection.
CONCLUSION
These results suggest that, to decrease neonatal mortality, improved staff education and perinatal care
quality is crucial.
ID 046
PARTO NORMAL EM GESTANTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL CRÔNICA: UM CENÁRIO A SER EXPLORADO
P. Rahe 1; V. Campos 1; M. Silva 1; F. Marques 1; R. Guidoni 2; S. Toledo 2, ML. David 2; F. Sousa 2
1 Acadêmica do 6º ano do curso de medicina do Centro Universitário Lusíada - UNILUS, Santos- SP, Brasil; 2
Professor do Centro Universitário Lusíada – UNILUS, Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Santos- SP,
Brasil
INTRODUCTION
A Hipertensão Arterial Crônica (HAC) é a complicação médica mais freqüente na gestação e
consequentemente uma importante causa de morbi-mortalidade perinatal. A HAC está presente em até 5%
das mulheres grávidas.(CHEN-YI SU et al., 2013).
Muitas são as complicações associadas à hipertensão arterial na gestação. Do ponto de vista materno:
encefalopatia hipertensiva, falência cardíaca, severo comprometimento da função renal, hemorragia
retiniana, coagulopatias e associação com pré-eclâmpsia, eclâmpsia, hemorragia pós-parto, anemia,
infecções do trato urinário e de desenvolvimento de diabetes gestacional. Para o feto, há maior risco de
restrição do crescimento fetal, descolamento prematura da placenta, hipóxia aguda, óbito, baixo peso ao
nascer e prematuridade (SASS et al., 2012).
Muitas são as complicações associadas à HAC na gestação, porém não existe indicação limitante da via de
parto, permanecendo os critérios obstétricos para a conduta.
MATERIAL AND METHODS
Realizado estudo transversal, retrospectivo e comparativo envolvendo gestantes com HAC aceitas no Serviço
de Pré-Natal de Alto Risco do Hospital Guilherme Álvaro (HGA) em Santos-SP (Brasil) entre outubro de 2011
e dezembro de 2013 e que tiveram resolução obstétrica por parto normal no mesmo serviço.
Foram incluídas 36 gestantes no estudo segundo os critérios utilizados.
Grupo de estudo: gestantes hipertensas, associada ou não a comorbidades e parto vaginal.
Grupo controle: gestantes sem comorbidades que evoluíram para parto normal subsequente à parturiente
selecionada para o grupo de estudo.
Variáveis: idade materna, paridade, tipo de parto (espontâneo ou induzido), complicações no puerpério
imediato (presença ou ausência de atonia uterina), dias de internação materna, idade gestacional no parto,
peso do recém nascido, APGAR no 1’ e 5’, intercorrências perinatais (desconforto respiratório, tocotrauma,
mecônio) e internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Identificou-se que o grupo das gestantes hipertensas apresentou maior idade materna (média 33.11;
p<0,05), número de paridades (media 2.17; p<0,05), tempo de internação (média 5.50; p<0,05), idade
gestacional no momento do parto (em média 2 semanas antes; p<0,05), parto normal induzido (75% casos;
p0,05) quando comparadas as variáveis: complicações no puerpério imediato (02 casos de atonia uterina no
grupo de estudo), peso do RN, APGAR no 1’ e 5’ , necessidade de internação em UTI neonatal e
intercorrências perinatais (desconforto respiratório, tocotrauma, mecônio). Quando analisado a
intercorrência “mecônio” separadamente, o grupo controle apresentou 22.2% de casos enquanto que o
grupo de estudo 2.8% (p<0.05).
CONCLUSION
Não ocorreram resultados adversos maternos e perinatais que contra indiquem o parto normal em pacientes
portadoras de Hipertensão arterial crônica em comparação com gestantes normais. Com o intuito de
diminuir o elevado índice de cesariana em hipertensas crônicas, estratégias poderiam ser adotadas para
incentivar o parto normal nessas gestantes, tendo em vista que no estudo, apesar da pequena amostra os
resultados para a genitora e para o recém-nascido foram favoráveis.
ID 051
PROMOTING RESPECTFUL MATERNITY CARE IN DEVELOPING COUNTRY: THE SUCCESSFUL EXPERIENCE OF
MOZAMBIQUE
V. Reis 1; M.L.Vaz 1; E.Ramirez-Ferrero 1
1 Jhpiego, Jhons Hopkins University, Baltimore, USA
INTRODUCTION
Respectful Maternity Care (RMC), sometimes known as “Humanization of Childbirth”, is increasingly
recognized as central to quality maternal and newborn health care, and is defined as an approach centered
on the individual and based on principles of ethics that recognizes the importance of expanding safe
motherhood beyond the prevention of morbidity-mortality to encompass respect for women’s rights. While
a movement advances to promote RMC globally, implementation challenges remain. Growing evidence
shows that disrespect and abuse in maternity care is common, contributing to decreased care-seeking
behaviors. While a number of studies have described types and causes of abuse and disrespect in maternity
care, a gap in the literature exists on the programmatic interventions conducted to address this issue. In this
context, Mozambique MOH decided to promote RMC through a national Initiative using the Jhpiego
developed “Standard Based Management and Recognition” quality improvement approach.
MATERIAL AND METHODS
Efforts to promote RMC in Mozambique have included definition of standards and indicators related to RMC;
dissemination of information about client rights; providing ongoing education/training and supportive
supervision for providers; implementing evidence based practices that recognize women’s preferences and
needs, such as respect for culture, the right to information and privacy, choice of companion at birth,
provision of drink and food during normal labor; liberty of movement and position during childbirth;
immediate skin-to-skin contact of the newborn with the mother; early breastfeeding within the first hour;
and scaling-up others MNH high-impact intervention.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
These efforts have resulted in improved health indicators, better worker and client satisfaction, and
increased demand for services. It was observed better quality and RMC in the 124 largest maternities, that
cover roughly 30% of institutional deliveries, with significant improvement by 2014 of the percentage of
some selected indicators that used to be 0% in 2009 such as: women with a companion during delivery that
increased to 58%; the percentage of deliveries in a vertical position to 27%; and newborns with immediate
skin-to-skin contact and early breastfeeding to 87%. These indicators showed even greater improvement in
some rural facilities due to the greater acceptance of these practices by both providers and women and their
families.
CONCLUSION
The Mozambique experience has demonstrated that humanizing healthcare is a worthwhile investment.
Recommendations for successful implementation of RMC included: the need for political commitment;
incorporation of key elements of RMC into laws and policies; budgetary commitment; development of
standards and guidelines; recognition and support for committed teams; incorporation of a gender and
rights perspective; and advocacy at all levels.
ID 057
THE WOMEN'S SATISFACTION IN CHILDBIRTH: A COMPARISON BETWEEN TWO UNIVERSITY HOSPITALS IN
BRAZILIAN CAPITALS.
N.S.V. Reis 1, R.M. Nomura 2, B.S.O. Pimenta 2, P.H. Silva 2, N.S. Pinhal 2, F.Y.N Lima 1, K.M. Miranda 1, W.
Ayach 1, E. A. EA Figueiró-Filho 1, F.R.O. Silva 3, M.U. Nakamura 2; A.F. Moron 2
1 Federal University of Mato Grosso do Sul, Campo Grande, Brazil
2 Department of Obstetrics, Escola Paulista de Medicina, Federal University of Sao Paulo, São Paulo, Brazil
3 Hospital Municipal Vereador José Storopolli - Vila Maria; Federal University of Sao Paulo, São Paulo, Brazil
INTRODUCTION
The objective was to compare women’s satisfaction during childbirth in two university hospitals in two
different Brazilian capitals.
MATERIAL AND METHODS
A transversal study interviewed women in the postpartum period in the university hospitals of São Paulo-SP
and Campo Grande-MS. The inclusion criteria were: single pregnancy childbirth, living neonate, delivery
above 34 weeks gestation, understanding of the research method and agreement to participate in the study.
The questionnaire included sociodemographic questions and obstetric data which were collected from birth
records. Women were invited to answer a questionnaire with 20-items measuring childbirth satisfaction (5
subscales: self, 5 items; partner, 1 item; baby, 3 items; physician, 7 items; overall, 4 items) and two
additional questions about birth experience. The degree of satisfaction with each item was indicated on a
Likert scale with 5 points and a total score was calculated (sum of the scores for each individual question,
maximum=98). Internal consistency reliability coefficient (Cronbach’s alpha) for this study was 0.881 (95%
lower CI=0.852).
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
This study involved 101 women from São Paulo and 25 women from Campo Grande. In the studied
population, no differences were found between the groups in relation to maternal age (mean 25.4y vs.
23.3y, p=0,112), nulliparity (39.6% vs. 48.0%, p=0.528), the habit of smoking cigarettes (11.9% vs. 8.0%,
p=0.844), alcohol beverages consumption (13.9% vs. 12.0%, p=0.934). Significant differences were found
between the groups in the following variables: gestational age at delivery (mean 39.3 wks vs. 38.3 wks,
p=0.03), cesarean delivery (31.7% vs. 84%, p<0.001). The women's satisfaction with childbirth was similar for
the groups of São Paulo and Campo Grande: total score (median 84 vs. 85; p=0.922). No significant
differences were found in the analysis of subscales: satisfaction with self (median 20 vs. 21, p=0.624);
satisfaction with partner (median 4 vs. 4, p=0.352), satisfaction with baby (median 14 vs. 13, p=0.573);
satisfaction with doctor (median 31 vs. 32, p=0.436), overall satisfaction (median 15 vs. 15, p=0.652). Most of
the interviewed women reported to be satisfied or very satisfied with the childbirth (89.1% in SP and 100% in
MS, p=0.119).
CONCLUSION
The women’s satisfaction in childbirth was similar when compared two university hospitals in Brazilian
capitals
ID 058
WOMEN’S EXPERIENCES OF CHILDBIRTH IN A UNIVERSITY HOSPITAL IN CAMPO GRANDE - MS
N.S.V. Reis 1, R.M. Nomura 2, F.Y.N Lima 1, K.M. Miranda 1, W. Ayach 1, E. A. EA Figueiró-Filho1, A.F. Moron
2
1 Federal University of Mato Grosso do Sul, Campo Grande, Brazil
2 Department of Obstetrics, Escola Paulista de Medicina, Federal University of Sao Paulo, São Paulo, Brazil
INTRODUCTION
The objective of this present study was to describe the women’s experiences of childbirth in the University
Hospital in Campo Grande, describing the maternal experiences and satisfaction in childbirth.
MATERIAL AND METHODS
This study was conducted in the University Hospital in Campo Grande, MS. Twenty five women who had
delivered in the University Hospital were interviewed in the postpartum period. The inclusion criteria were:
single pregnancy childbirth, live neonate, delivery above 34 weeks gestation, understanding of the research
method and agreement to participate in the study. Women were invited to answer a questionnaire with the
aim of measuring childbirth satisfaction. To analyze the overall experience and satisfaction with the
childbirth, the following question was performed: ‘how satisfied or dissatisfied are you with your childbirth
experience?’ The degree of satisfaction with question was indicated on a Likert scale with 5 points. Two
additional questions were inquired: ‘overall, would you rate your birth as being primarily a positive or
primarily a negative experience?’ and ‘generally, was your birth experience like you expected it would be?
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
This study involved 25 women. The mean maternal age was 23.3 years (SD= 4.3 y), 12 nulliparous (48%), and
10 (40%) women reported having only elementary school. The vast majority (96%) received prenatal care,
which began in mean gestational age of 14 weeks (SD=7.3 weeks). The habit of smoking cigarettes was
reported by 2 (8%) women, alcohol beverages consumption by 3 (12%) and none reported the use of illicit
drugs. The mean gestational age at delivery was 38.3 weeks (SD=2 weeks) and most of them delivered by
cesarean (84%). The presence of a person accompanying the birth was reported for 21 (84%) women. The
mean birth weight was 3297g (SD=539g) and Apgar score <7 at 5 min was reported in 1 (4%) newborn. All
the women reported that they were satisfied or very satisfied with the childbirth. When the women were
asked about the childbirth experience, 24 (96%) reported positive or very positive experience. However,
when inquired if her birth experience was like she expected, only 13 (52%) informed that it was like she
expected it would be.
CONCLUSION
The obstetric management in the childbirth in the University Hospital has a high rate of women’s
satisfaction. However, it is difficult to meet women's expectations, most likely because they do not know
very well what they expect, and these aspects should be better discussed in birth assistance
ID 013
ANÁLISE DAS AÇÕES PARA BOAS PRÁTICAS DE ASSISTÊNCIA AO PARTO NORMAL EM MATERNIDADES DA REDE
CEGONHA FORTALEZA-CASCAVEL
1 F. Rodrigues*, 2 P. Almeida
1. Enfermeira obstétrica, Mestre em Cuidados Clínicos(UECE), Docente da Universidade de Fortaleza,
Fortaleza, Brasil*
2. Estatístico, Doutor, pós-doctor em Enfermagem, Docente adjunto da Universidade Estadual do Ceará,
Fortaleza, Brasil
INTRODUCTION
Em 1985, no estado do Ceará, em uma Conferência sobre Boas Práticas de Atenção ao Parto e Nascimento,
que reuniu a alta cúpula mundial da assistência obstétrica, foram classificadas em 4 categorias. São elas:
CATEGORIA A - PRÁTICAS DEMONSTRADAMENTE ÚTEIS E QUE DEVEM SER ESTIMULADAS, CATEGORIA B PRÁTICAS CLARAMENTE PREJUDICIAIS OU INEFICAZES E QUE DEVEM SER ELIMINADAS, CATEGORIA C PRÁTICAS SEM EVIDÊNCIAS SUFICIENTES PARA APOIAR UMA RECOMENDAÇÃO CLARA E QUE DEVEM SER
UTILIZADAS COM CAUTELA ATÉ QUE MAIS PESQUISAS ESCLAREÇAM A QUESTÃO, CATEGORIA D - PRÁTICAS
FREQUENTEMENTE USADAS DE MODO INADEQUADO (OMS, 1996).
Objetivou-se com o presente estudo, analisar a realização destas boas práticas, nas maternidades de
Fortaleza, vinculadas à rede cegonha.
MATERIAL AND METHODS
A pesquisa em questão trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa. Em função do grande
número de instituições vinculadas à rede cegonha no estado do Ceará, optou-se pelo desenvolvimento da
pesquisa somente naquelas que compõem a rede Fortaleza/Cascavel, composta por 11 hospitaismaternidades. A população foi composta por 3765 puérperas de parto transpelviano. Para o cálculo do
tamanho da amostra utilizou-se, fixado “P” em 50%, visto que esse valor implica em tamanho máximo da
amostra, um nível de significância de 5% (α = 0,05) e um erro amostral relativo de 10% (Erro amostral
absoluto = 5%). Esses valores aplicados na fórmula implicaram em n = 345.
Houveram dois Hospitais os quais se negaram a participar da pesquisa, reduzindo n em 293. Foram excluídas
as puérperas que por pariram em casa ou no percurso. A pesquisa, teve aprovação em 24 de junho de 2013
sob o número de inscrição 387.135 no Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual do
Ceará.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Observou-se o contato pele à pele, presente em um percentual maior (54,3%). Um número significativo de
mulheres que não amamentaram na primeira meia hora de vida (77%). Ao associar a realização de
episiotomia à paridade, foi possível observar que 34,1% das mulheres entrevistadas que foram submetidas a
episiotomia logo em seu primeiro parto, seguida daquelas que estavam em seu segundo (14,5%) e terceiro
(8,3%) parto. Aquelas que estavam em seu 4º ou mais partos, não foram submetidas ao procedimento.
Verificou-se ainda achados que denotam uma adoção em um quantitativo maior das boas práticas
recomendadas pela OMS em 1996, quando observa-se que procedimentos classificados como inadequados
na assistência ao parto, tiveram um quantitativo menor, como: Curagem sem analgesia farmacológica
(16,8%), uso de ocitocina (34,5%), realização de tricotomia (6,1%) e enema (3,4%). Quanto aos
procedimentos usados de forma inadequada, verificou-se amniotomia precoce (33,3%), uso de sondas
(7,2%). O exame de toque vaginal realizado por pessoas diferentes (52,2%). Observamos o abandono da
prática de Kristeller, quando (75,9%).Observou-se a presença de práticas prejudiciais, como manobra de
vasalva (86,7%) e uso de soro (63,8%).Quanto as posições durante o período expulsivo, a houve uma
predominância posição dorsal (91%), seguidas de decúbito lateral (7%), genu-peitoral (1%) e verticais (0,7%).
CONCLUSION
Diante dos resultados encontrados na presente pesquisa, podemos observar como alguns procedimentos
estão arraigados à rotina dos profissionais que atuam na assistência Obstétrica, muito embora haja inúmeros
estudos baseados em evidências científicas que demonstram resultados superiores obtidos quando algumas
práticas assistenciais são modificadas. Procedimentos classificados ainda na Conferência Internacional de
Boas práticas de Assistência ao Parto como demonstradamente desnecessários, ainda são realizados
rotineiramente.
Podemos assim dizer que tais práticas inadequadas se devem, principalmente, à formação da maioria dos
profissionais que prestam assistência ao parto normal, onde esta baseia-se em modelos tradicionais. Além
disso, estes elementos de estudo dificilmente acompanharam as atualizações referentes a assistência ao
parto normal.
ID 040
PECULIARIDADES DAS DIFERENTES FORMULAÇÕES DE FERRO PARA SUPLEMENTAÇÃO EM GESTANTES.
A. Silva 1; J.C. Lima 2
1 Centro Universitário Mauricio de Nassau, Campus Recife, Pernambuco, Brasil; 2 Departamento Materno
Infantil, Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil.
INTRODUCTION
A anemia ferropriva é a carência nutricional de maior magnitude no mundo, sendo mais prevalente em
gestantes. Um elevado número destas pacientes têm suas condições agravadas em decorrência de
hemorragias pós-parto. Para tratamento, deve-se adotar medidas que visem conter a hemorragia e, muitas
vezes, faz-se necessária a adoções de medidas hemoterápicas. Uma vez resolvida esta condição emergencial,
existem dúvidas de qual seria a melhor formulação a ser utilizada para a reposição de ferro. Embora o
tratamento de reposição com ferro por via oral seja o mais utilizado, existem vários fatores que podem
limitar sua eficácia. Uma boa alternativa é a reposição de ferro por via parenteral, principalmente por via
endovenosa, para os pacientes que comprovadamente não toleram ou não respondem ao tratamento oral.
Discutimos os compostos ferrosos atualmente utilizados, a eficácia, tolerância, segurança e o plano
terapêutico mais adequado para o sucesso do tratamento.
MATERIAL AND METHODS
Trata-se de uma revisão integrativa, realizada por meio de uma busca na base de dados do Scielo/Biblioteca
Virtual de Saúde, usando como designadores, em português, os termos suplementação de ferro E gravidez.
Foi definido como limite mostrar somente os resultados publicados nos últimos 10 anos. Foram encontrados
27 trabalhos nos quais 10 foram selecionados por apresentarem maior relevância ao tema. Todos os
arquivos foram obtidos e estudados em sua versão completa.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Foram analisados os compostos ferrosos atualmente disponíveis e utilizados em diversos países, em especial
no Brasil. Os resultados indicam que existem diferenças marcantes entre os diversos compostos, como pode
ser observado na tabela 1.
CONCLUSION
Os autores concluem que é de fundamental relevância o conhecimento das peculiaridades apresentadas
pelos diferentes compostos hoje disponíveis no mercado para que se possa fazer a opção mais adequada
pelo produto a ser empregado e para que também se possa traçar um plano terapêutico mais eficiente
visando um maior benefício dos pacientes.
ID 082
ENFERMEIRO OBSTETRA NA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO
M.G.Gama 1; I.Silva 1
1 Instituto da Mulher Dona Lindu – MANAUS/AM - Brasil
INTRODUCTION
Este discorre sobre os êxitos obtidos no Instituto da Mulher Dona Lindu, a partir da inserção do Enfermeiro
especialista em Obstetrícia na atenção integral ao Parto e Nascimento de risco habitual, que representa a
diminuição brusca das intervenções desnecessárias realizadas pelos médicos, consequentemente oferece a
Mulher o acolhimento e privacidade e autonomia para expressar e escolher quaisquer preferências
relacionadas às ações de atenção empregadas no seu trabalho de parto
MATERIAL AND METHODS
Diagnóstico de Trabalho de Parto (TP) Presença de contrações uterinas em intervalos regulares; Avaliação da
evolução do trabalho de parto A avaliação da evolução do trabalho de parto e da vitalidade fetal; O uso do
Partograma,que é a representação gráfica do acompanhamento do trabalho de parto, onde cada
quadriculado representa intervalo de uma hora e deve ter o inicio do registro na fase ativa do mesmo ;
Exame vaginal diante da certeza de que este é realmente necessário e irá adicionar informações importantes
para o processo de tomada de decisão em relação ao cuidado; Oferecimento de aporte calórico/Dieta A
ingestão alimentar e líquidos é uma prática que deve ser encorajada de acordo com as preferências da
mulher, em condições de risco habitual
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Os Resultados obtidos refletiram na diminuição dos números altos de intervenções realizadas :
•
Uso rotineiro de tricotomia
•
Uso rotineiro de enema
•
Infusão intravenosa de rotina no trabalho de parto
•
Cateterização venosa profilática de rotina
•
Uso rotineiro de posição supina (decúbito dorsal) durante o trabalho de parto • Exame retal
•
Administração de ocitócitos em qualquer momento antes do parto de um modo que não permite
controlar seus efeitos
•
Toque vaginal frequente para verificação da dilatação do trabalho de parto.
•
Uso de rotina da posição de litotomia com ou sem estribos durante o trabalho de parto
CONCLUSION
O processo de institucionalização do parto trouxe avanços importantes para a melhoria da assistência, por
outro lado, gerou um conjunto de práticas obstétricaspadronizadas e intervencionistas, sustentando o
modelo de atenção tecnocrático
ID 077
PARTO NORMAL E BOAS PRÁTICAS - PERCEPÇÃO DAS ENFERMEIRAS OBSTÉTRICAS
I. Silveira 1;A. Silva 2
1 Docente,Unichristus,Fortaleza,Ceará,Brasil
2Docente,Universidade de Fortaleza,Fortaleza,Ceará,Brasil
INTRODUCTION
As boas práticas de parto no campo da obstetrícia tem sido um tema em evidência atualmente no Brasil.
Entretanto, muitos movimentos antecederam a fim de que acontecessem mudanças quanto à conduta dos
profissionais para com as usuárias. Para que as boas práticas, baseadas em evidencias científicas sejam
positivas para todos os envolvidos, são necessários qualificação, conhecimentos e atitudes a fim de que
promovam o bem-estar da mulher por todo o período gestacional, parto, pós-parto e puerpério. O estudo
objetivou compreender a percepção das enfermeiras obstétricas acerca das boas práticas de parto e
nascimento.
MATERIAL AND METHODS
Estudo descritivo, qualitativo, trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores
e atitudes, em cenários naturais, no mundo real. A pesquisa foi conduzida em um hospital de referência na
cidade de Fortaleza-Ceará. no período de novembro e dezembro de 2014. A obtenção dos dados ocorreu
mediante entrevista semiestruturada. A análise do estudo teve por base os passos propostos por Minayo
(2010). Leitura e releitura das transcrições das entrevistas para apreender as idéias centrais e,
posteriormente, procedeu-se a categorização dos elementos de cada tema. O projeto de pesquisa foi
submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará – Plataforma Brasil. Os
participantes foram esclarecidos quanto aos objetivos do estudo e foi garantida de confidencialidade dos
seus dados, preservadas suas identidades e a garantia do caráter voluntário da participação no estudo.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Após realizar leituras exaustivas das falas apreenderam-se as ideias centrais, significativas presentes nas falas
das participantes. O agrupamento das ideias centrais deu origem a seis categorias temáticas relacionadas
com as boas práticas de parto e nascimento: Direitos garantidos para a mulher e bebê; Redução das
intervenções; Respeito ao protagonismo; Necessidade de mudanças; Benefícios com o uso das boas práticas.
A atuação do enfermeiro tem sido prática crescente nas maternidades do Brasil.
CONCLUSION
Os relatos das Enfermeiras retratam o entendimento sobre boas práticas e, sobretudo dos direitos
garantidos ao binômio por ocasião do parto. A participação da família e do acompanhante estão respaldados
na Lei 11.108 de 7 de abril de 2015. Outro aspecto relevante diz respeito ao cumprimento da estratégia do
Ministério da Saúde , a rede Cegonha que assegura às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a
atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como assegurar às crianças o direito ao
nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.Portanto espera-se que o estudo possa
auxiliar na produção do conhecimento científico com base nas boas práticas de parto e nascimento no
cotidiano da assistência.
ID 074
REALIDADE DA ATENÇÃO À SAÚDE MATERNA-INFANTIL DE UM HOSPITAL ESCOLA EM FORTALEZA-CEARÁ.
M. Mello 1;V. Guerra 1;I. Holanda 1; A. Rocha 1;A. Bessa 1;N. Nobre 1.
1 PET-saúde Rede Cegonha,Universidade de Fortaleza,Brasil.
INTRODUCTION
A realidade atual que envolve a atenção à saúde materno-infantil indica práticas abusivas, ato que,
configura a apropriação do corpo e de processos reprodutivos das mulheres pelos profissionais de saúde,
através do tratamento desumanizado, abuso de medicamentos,sem indicação adequada, e patologização,
dos processos naturais. As práticas se evidenciam em diversas ações: realização de manobra de Kristeller,
proscrita, mas realizada em alguns serviços, proibir acompanhantes durante o parto; restrição à liberdade
de movimento; exames de toque abusivos e dolorosos; violência ou agressão verbal; tração de cordão
umbilical a fim de acelerar o delivramento da placenta; Diante do exposto o estudo visa identificar a
realidade da atenção à saúde materno-infantil de um hospital-escola da cidade de Fortaleza, no estado do
Ceará, erante as parturientes usuárias do serviço durante o período de um mês do ano de 2014.
MATERIAL AND METHODS
Pesquisa exploratória descritiva de natureza quantitativa realizada em hospital-escola da cidade de
Fortaleza, no estado do Ceará, referência à atenção materno-infantil no município. A coleta dos dados
realizou-se nos meses junho/julho de 2014 com gestantes em trabalho de parto e os(as) acompanhantes que
estiveram presentes na sala de parto por meio de entrevistas, com roteiro estruturado. Os dados obtidos na
pesquisa organizados de acordo com o objetivo do estudo e analisados com o apoio do programa Epiinfo
(versão7.1). Todos os participantes foram previamente informados sobre a natureza do trabalho, sobre a
possibilidade de se retirarem da pesquisa a qualquer tempo, bem como sobre o sigilo de suas respostas e
dados individuais obtidos.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Entrevistadas 45 mulheres, destas 18 (40%) utilizaram métodos não farmacológicos e cinco (27,7%)
utilizaram medicamento para o alívio da dor. A presença de acompanhante assegurada em 41 mulheres
(91% dos casos), não acontecendo em quatro casos (9% do total). Pessoas presentes durante o trabalho de
parto superou o número seis em 11 casos (25% do total da amostra), sendo o número menor que seis em 33
casos (75%). Os profissionais não se apresentaram em 20 casos (44,4%); 24 das parturientes (53,3%) foram
apresentadas ao profissional. 40 (88,8%) gestantes foram tratadas pelo seu nome, quatro (8,8%) não foram
chamadas pelo seu próprio nome. 13 (28,8%) gestantes não foram devidamente informadas sobre os
procedimentos a serem realizados. Apenas 19 (42,2%) mulheres foram incentivadas a utilizar posições
verticais e em quatro (8,8%) casos não foi possível coletar essa informação. 22 (56,4%) mulheres foram
incentivadas ao aleitamento materno e quatro (10,2%) casos não puderam ser observados pelos
pesquisadores. A manobra de Kristeller, esta ocorreu em três (7,14%) gestantes, entretanto, em oito casos
não se foi possível observar o procedimento até o fim.
CONCLUSION
O estudo evidenciou que práticas inadequadas a serem realizadas na assistência ao parto ainda ocorrem no
município, apesar de grande parte dos parâmetros ter sido contemplada de maneira satisfatória na
instituição pesquisada neste estudo. Deve-se atentar, portanto, ao fato de que questões aparentemente
simplórias, como uma comunicação efetiva entre o profissional e a paciente e seu acompanhante, a iniciarse através de identificação do profissional, são fundamentais e que devem ser estimuladas a fim de melhorar
a atenção à mulher a à criança no âmbito obstétrico. Ressalta-se a importância de se abordar temas que
envolvam boas práticas em atenção materno-infantil bem como identificar a prática de violência obstétrica
nos serviços de atenção à saúde. Sabe-se que estão sendo discutidos mais fortemente temas em prol das
boas práticas e da realização de partos mais humanizados, entretanto, esta ainda não é uma realidade em
alguns serviços do país
ID 065
DELIVERY IN A WOMAN WITH POMPE DISEASE
E. Barbosa 1; E. Mineiro 1; J. Moreira 1; Y. Cheng 1; C. Weyne 1; K. Santiago 1; F. Eleuterio 1; O. Martins 1; K.
Sampaio 1
1 Hospital Geral de Fortaleza, Fortaleza, Brazil
INTRODUCTION
Pompe disease (PD), glycogen storage disorder type II, is an autosomal recessive disorder caused by acid
alpha-glucosidase deficiency due to mutations in GAA gene. Deficiency of the enzyme leads to accumulation
of glycogen in lysosomes and cytoplasm, resulting in tissue destruction. PD accounts for 15% of storage
disorders and its prevalence is about 1:40000 in the USA. The estimative in Brazilian population is about
1000-3500 cases total. It has two clinical presentations, infantile onset (less than 1% of enzyme activity) and
late-onset (less than 30% of enzyme activity). Adult patients are affected with limb-girdle muscular weakness
and respiratory insufficiency. In the literature, there are only three case reports relating the course of four
pregnancies complicated with Pompe disease. The possible effects of pregnancy on disease progression is
unknown. We present the management of a pregnancy in a patient with Pompe disease.
MATERIAL AND METHODS
This is a case report of delivery in a woman with Pompe Disease at Hospital Geral de Fortaleza, in Fortaleza,
Brazil
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
A 26 year-old G3P2A0 presented at 17-week and 5-day gestation for antepartum care.She had been
diagnosed 1 year prior with PD via muscle biopsy.Her previous pregnancies seven and four years before had
been uncomplicated with vaginal labor.Before pregnancy she reported dyspnea on rest, lower extremities
weakness and lower back pain, her clinical condition remained fairly stable during pregnancy. She did not
undergo respiratory evaluation.Pregnancy was uneventful, fetal growth was normal as monitored by regular
ultrasound investigations, and when completed 37 weeks the patient was admitted for monitoring and
delivery management.An elective Cesarean section was performed at 38 weeks due to worsening dyspnea
and labor prodromes.General anesthesia was recommended due to possible respiratory failure.The patient
was put under propofol and fentanyl. Procedure was uneventful and she was extubated later in the same
day.A healthy girl was born with normal birth weight and no congenital anomalies.
CONCLUSION
Pompe disease is a rare progressive muscle disease that can be fatal.This disorder comprises a continuous
spectrum of manifestations caused by an inherited metabolic deficiency of the lysosomal enzyme, acid
alpha-glucosidase. A classification of Pompe patients divides them in 2 categories: infantile-onset and lateonset patients.Late-onset Pompe disease is characterized by progressive respiratory and skeletal muscle
weakness with virtually no cardiac symptoms.Muscle weakness is normally noticed in the upper legs and
back,followed by respiratory muscles. If possible, as described in other case reports, local or regional
anesthesia is the technique of choice, as this circumvents the respiratory and airway complications, but our
patient underwent without complications.In summary, we describe a successful case of Cesarean section in a
patient with PD. There seems to be no increased risk of pregnancy and delivery complications in women with
PD.
ID 068
PEMPHIGOID GESTATIONIS AND DELIVERY - A CASE REPORT
E. Barbosa 1;T. Romero 1; R. Teixeira 1; J. Moreira 1; F. Eleutério 1; E. Mineiro 1
Hospital Geral de Fortaleza, Fortaleza, Brazil
INTRODUCTION
Pemphigoid gestationis (PG) ,also known as herpes gestationis, is a rare blistering disease associated to the
gestation,wich incidence is estimated in 1:50000 gestations. Although PG is considered a specific dermatosis
of the gestation, also was reported in association with trophoblastic tumors. Usually occurs during the 2° or
3° trimester of pregnancy, but can be present in any gestation or postpartum and still present recurrences
without gestation and could be unchained by oral contraceptives and menstrual cycles. Classically, PG
present as urticarial plaques or papules that spreads for bullae. Direct immunofluorescence is the preferred
test for diagnosis. The treatment with oral antihistamines and systemic corticosteroids are preferable in
most cases.
MATERIAL AND METHODS
Relate the case of a pregnant admitted in hospital General of Fortaleza (HGF) - Ceará, with gestational
dermatosis specific of the gestation, obtaining pemphigoig gestationis diagnosis through histologic
examination and confirmation with immunofluorescence.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Patient, 35 years, was diagnosed with pemphigoid gestationis to the 16 gestation weeks, was treated with
oral antihistamines and systemic corticosteroids. She was admitted into Hospital Geral de Fortaleza on July
11st, 2012 to delivery after result of obstetric doppler ultasound that revealed fetal centralization. To the
admission exam, she presented disseminated urticarail plaques, with excoriations. It evolved in 13/07/2012,
according to day, with skin lesions sowing, attacking trunk, superior members and prurido side and
worsening. In 18/07/12, it was initiated prednisone 1mg/kg/dia and skin harvested fragment for biopsy and
direct immunofluorescece for diagnostic evaluation.
CONCLUSION
The patient presented a classical evolution of pemphigoid gestationis with beginning of the symptoms in the
second trimester, lesions surrounding the umbilicus associated with intense pruritus, achieving stability
during the gestation and exacerbation in the postpartum. For patient was treated following the therapeutic
evolution found in the literature being enough for disease control. There was resolution of the lesions two
months after the birth, and it was not necessary to introduce other therapeutic option. Regarding the
cutaneous attack of the newborn, it occurred what it is expected in 90% of the cases: no lesions appearance.
ID 083
EFFECTS OF CHEWING GUM DURING THE POST-CESAREAN PERIOD IN THE INCIDENCE OF ABDOMINAL
DISCOMFORT, TIME TO RECOVERY OF BOWEL FUNCTION AND LENGTH OF HOSPITAL STAY.
M. C. Tomasi 1, G. F. Locks 2
1 Obstetrics Resident from Maternidade Carmela Dutra, Florianópolis/SC
2 Anesthesiologist from Maternidade Carmela Dutra, Florianópolis/SC
INTRODUCTION
Postoperative ileus is defined as a transitory cessation of coordinated motility of the gastrointestinal tract.
Signs and Symptoms associated to it are retention of gas, fluids and feces, abdominal distention, pain,
nausea and vomiting. The most severe form is called persistent postoperative dysfunction of the
gastrointestinal tract and is defined as oral intake intolerance after 72 hours of surgery. Ileus consequences
include patient discomfort and increased hospital stay. The use of chewing gum, sham feeding, was originally
proposed to accelerate recovery of the gastrointestinal tract function after colorectal surgery. In addition of
being a low-cost treatment it was effective in reducing time to first defecation and hospital stay. The
objective of this study was to determine whether the use of chewing gum after cesarean section reduces
abdominal discomfort, ileus and hospital stay.
MATERIAL AND METHODS
After approval by the Research Ethics Committee, a randomized controlled trial was performed. Eligible
participants included low risk term pregnant women undergoing elective cesarean section. Exclusion criteria
consisted of history of allergies, newborn hospitalization in the neonatal intensive-care unit or lack of
adherence to protocol. All patients underwent segment cesarean through Pfannenstiel incision under spinal
anesthesia. They got out of bed six hours after surgery. Between the sixth and eighth hour a light soup was
offered. Twelve hours after surgery it was offered a light solid meal. Patients received simethicone 35 drops
every eight hours. Patients were randomized into two study groups. Group I was instructed to chew one
piece of sugarless mint gum from the fourth hour after the end of surgery, during 15 minutes approximately,
every four hours. Group II received standard care.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
Final sample consisted of 79 patients, 42 patients received chewing gum (Group I) and 37 received routine
care (Group II). Groups were similar with respect to age, body mass index, gestational age and previous
abdominal surgery. Chewing gum was well tolerated by Group I and patients had no side effects due to its
use. Incidence of abdominal discomfort was 11,9% in Group I and 35,1% in Group II (p 0,21). Chewing gum
reduced time to recovery of bowel function (22,0 ± 10 to 19,9 ± 8,3 hours) and time to hospital discharge (53
± 13.9 to 49 ± 7,3 hours), but not significantly (p >0,32 and p >0,15, respectively).
CONCLUSION
Chewing gum is a low cost and well-accepted treatment that reduces postoperative abdominal discomfort;
nevertheless it is not able to reduce the time to recovery of bowel function and hospital stay in patients
undergoing elective cesarean section. The exact mechanism whereby the chewing gum reduces the time of
ileus is unknown. Chewing may stimulate intestinal motility reflexes and digestive secretions through the
vagus nerve. The polyalcohol sorbitol, used as a sweetener in sugarless chewing gum, may have a laxative
effect.
SENSE OF BIRTH
Kleyde Ventura de Souza Ventura de Souza; Bernardo Oliveira
Studies indicate that the increase in preterm births in Brazil to some extent is associated with increased
caesarean sections and iatrogenic prematurity. There is a need for better understanding of the social
imaginary about childbirth and change attitudes and behaviour regarding the banality of caesarean section.
This intervention research aims to describe the effects of an interactive exhibition that values normal birth as
a strategy for reducing unnecessary caesarean sections and iatrogenic prematurity in Brazil. The hypothesis
is that the proposed exhibition would change the perception of the population about labour and birth and
contribute to changing attitudes and behaviour regarding normal birth and elective caesarean section. The
intervention uses innovative itinerant exhibition spaces, with territories magnified by social networks,
experiments with new languages and resources, intensifying the dialogue with the public, interacting with
their repertoire, experiences, references and cultural identities, in order to arouse sensations, emotions and
perceptions about normal birth and elective caesarean section. The exhibitions will be held in 2015 Belo
Horizonte (March, April and May), Rio de Janeiro (June, July and August) and Brasília (October and
November), with an estimated 30 thousand people attending during twelve months, three months in each
city. Using a multi-methods methodology to construct qualitative and quantitative indicators such as user’s
experience, knowledge, attitudes, behaviour, socialization and the changing perceptions, this before and
after study will analyze the effect of the proposed intervention, using descriptive and multivariate analysis,
with variables controlled for confounding factors. Based on the results, we will consider scaling-up to other
expository sites in Brazil and in Latin America..
ID 069
A ULTRASSONOGRAFIA TEM PAPEL NO INTRAPARTO? REVISÃO DA LITERATURA
T. Wanderson de Jesus Pereira da Hora 1, M. Silva Sobral 1, P. Costa Btencourt Santos 1, M. Carolina
Andrade Maia 1
Hospital Universitario, Universidade Federal de Sergipe - UFS
INTRODUCTION
A literatura vigente reconhece que a ultrassonografia tem na obstetrícia um de seus mais contundentes
campos de aplicação, contribuindo desde o período pré-concepcional até ao manejo das patologias
materno-fetais. A ultrassonografia encontra mais largo emprego no acompanhamento do crescimento fetal,
no entanto estudos recentes propõem que este método inócuo e portátil tenha um papel auxiliar no manejo
e na assistência do trabalho de parto, principalmente nas situações de trabalho de parto difícil.
MATERIAL AND METHODS
Este trabalho constitui um levantamento bibliográfico, realizado em diferentes fontes de pesquisa, tais
como: pubmed, bireme e medline visando revisar, de acordo com a literatura vigente quais são as principais
indicações de emprego da ultrassonografia no período intraparto.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
A avaliação da apresentação, identificação dos batimentos fetais e posição da placenta, diagnóstico de
distúrbios da progressão do trabalho de parto e avaliação do bem-estar fetal (Doppler intraparto) estão
entre as principais indicações de avaliação ultrassonográfica no período intraparto.
CONCLUSION
À medida que a ultrassonografia se aproxima cada vez mais da prática ao leito e da propedêutica clínica,
urge relacionar as principais indicações desse método que assegurem melhor assistência ao trabalho de
parto e resultado favorável em relação ao custo-benefício do seu uso.
ID 060
RISK FACTORS FOR POSTPARTUM HEMORRHAGE AND COMPLICATIONS IN PATIENTS SUBMITTED TO B-LYNCH
SUTURE TECHNIQUE
H.A.Korkes 1,2; L.F.P.Carvalho 3; L.Zicardi 1; T.Aoki 1; E.K.Watanabe 1; G.Nagahama 1; G. Kenj 1; N.Sass 1,2.
1 Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha Dr. Mario de Moraes Altenfelder e Silva,
São Paulo, Brasil; 2 Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, Brasil; 3
Departamento de Obstetrícia e Ginecolog
INTRODUCTION
Postpartum hemorrhage (PPH) is one of the most important causes of maternal death. It was defined as
bleeding from the genital tract that exceeds 500 ml after a vaginal delivery or 1000ml after a cesarean
section. Uterine atony is the most common cause, accounting for 70-80 % of cases. Risk factors for PPH are
macrosomia, polyhydramnios, twin pregnancy, prolonged labor, placental abruption, previous PPH, but it can
happen in the absence of risk factors. Treatment consists of uterine massage, administration of intravenous
oxytocin and intra-muscular ergonovine. Although misoprostol is widely used, a multicenter trial showed no
added benefit of rectally administered misoprostol when given in combination with uterotonics. Many
efforts have been made to control PPH and preserve fertility. B-Lynch (1997) technique is an option when
ltreatments have failed. The aim of this study was to assess differences in complications between patients
groups with and without risk factors.
MATERIAL AND METHODS
This was a retrospective cohort study including 39 patients submitted to the B-Lynch suture. It was done
after the administration of oxytocin (40 IU) , ergonovine (0,4 mg IM) and misoprostol 800 mcg rectally. The
risk factors analyzed were: macrosomia, polyhydramnios, twin pregnancy, prolonged labor and placental
abruption. Postoperative infection, severe bleeding or required blood transfusion, hysterectomy and
maternal death were assessed. Wilcoxon signed rank test was used to test for the independence of groups.
X2 and Fisher exact test were used to compare the proportion of characteristics between groups for noncontinuous variables. Data were expressed as means ± SD or medians with interquartile ranges
(IQrs).Generalized estimated equations for relative risk (RR) calculations and 95% confidence interval (CIs)
were used to analyze correlations related to the presence or absence of risk. All p values were two-sided
with p < 0.5 being accepted as statistically significant.
CLINICAL CASES OR SUMMARY REPORT
A total of 39 post-cesarean section B-Lynch suture were performed between January 2005 and December
2012. Risk factor associated with PPH (Table 1) was present in 18 (46, 2%) whereas 21 (53,8% )patients had
no known risk . We did not find any statistical significant group differences in relation to age, race, obstetric
history, but we did find that the presence of any risk factor for PPH increased the RR for complications
compared with no risk factor group (RR=3,2, IQR, 1,2-8,3). Complications were present in 11 (28,2%),
including infection(10,3%), 7 with severe bleeding (17,9%). Blood transfusion was necessary for 4 of them, 3
(75%) had risk factor for PPH.
CONCLUSION
The B-Lynch technique is important to preserve the fertility, a noteworthy accomplishment for young
women. PPH can occur unexpectedly, even in patients that do not have risk factor and it is life-threatening.
The group with increased risk for PPH is more susceptible to infection and need for blood transfusion.
Patients with risk factor for PPH had more complications than patients without Known risk factor for PPH.

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