editorial - Agrupamento de Escolas de Barroselas

Transcrição

editorial - Agrupamento de Escolas de Barroselas
ESCOLA VIVA
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE BARROSELAS
Nº 10 2004/2005
BAILARINAS NA FESTA DE NATAL
EDITORIAL
Aqui está mais um Escola Viva!
Alunos e professores arregaçaram
as mangas e conseguiram apresentar a
décima edição do seu jornal.
Escreveram poemas, foram ao
teatro, participaram em concurso
televisivo, organizaram conferências,
deram vida à biblioteca, pesquisaram,
ocuparam sabiamente os tempos livres,
comemoraram efemérides, observaram
a realidade local e denunciaram o que
não estava bem...
Enfim, aqui é possível ver uma
pontinha do que se vai fazendo nas escolas
deste Agrupamento.
Naturalmente, esta não é a última
edição. Ficamos a aguardar mais
trabalhos para os próximos números.
Nunca participaste? Podes fazê-lo
agora...
Após vários anos de realizações da Festa de Natal, este ano, pela primeira vez, foi levado a
cabo um número diferente daqueles que são apresentados habitualmente - uma dança de ballet.
As dançarinas protagonistas foram a Inês Queirós, do 5º B, e a Ana Martins, do 7º B.
Prepararam a dança ao longo de algumas semanas, ora em casa duma, ora doutra.
Como música de fundo, escolheram uma música de Best of Enya e a coreografia foi da sua
inteira imaginação.
Foi uma boa participação e agradou a muitos colegas e professores presentes.
Parabéns! Para o ano, cá vos esperamos!
CONCURSO”SMS” – SER MAIS SABEDOR
TRADIÇÃO HAVAIANA ARRUINA VITÓRIA
(Ler na página 2)
Jogos e Matemática
II Ciclo de Conferências de Viana do Castelo
Como forma de promover o gosto e o interesse pela Matemática, e
simultaneamente, fomentar a formação pessoal e profissional nasceu, durante o Ano
Lectivo transacto o “Ciclo de Conferências de Viana do Castelo”, pela mão de um
Núcleo de Estágio de Matemática de uma escola de Viana do Castelo, aderindo à
iniciativa mais dois Núcleos de Estágio de Matemática.
(Continua na página 6)
SUMÁRIO
REPORTAGEM
NOVOS TALENTOS
BIBLIOTECA ACTIVA
ACONTECE
PASSATEMPOS
Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
Reportagem
CONCURSO”SMS”
SER MAIS SABEDOR
TRADIÇÃO HAVAIANA
ARRUINA VITÓRIA
No dia 5 de Novembro de 2004, vários
alunos do 9º ano da Escola EB 2,3/S de Barroselas
participaram no concurso da RTP - SMS (Ser
Mais Sabedor) gravado nos estúdios de Sintra.
Desde o início do ano lectivo
que uma equipa de professores ficou
encarregue de organizar a participação da
escola, bem como de preparar
convenientemente os alunos intervenientes, de
acordo com o regulamento do concurso.
A equipa de Barroselas, apresentada com
o cognome de Citius Altius Fortius defrontou a
equipa do Colégio de S. José de Coimbra,
denominada Os Briosos.
Sendo Barroselas uma vila limítrofe da
cidade de Viana do Castelo, bem ao norte de
Portugal, houve necessidade de angariar
ESCOLA VIVA
patrocínios com vista a minimizar os custos da
deslocação da equipa e respectiva claque a Sintra.
Com efeito, a comparticipação de diferentes
entidades conseguiu reduzir os custos do projecto
em 50%. Felizmente, ainda se encontra quem
aposte na juventude ao mesmo tempo que dá a
conhecer, em certa medida, uma parte do Alto
Minho. Bem hajam estes Mecenas!
Supostamente, a aventura teve início muito
antes do dia D – o dia da gravação – já que os
alunos tiveram de desvendar enigmas no âmbito
das Ciências, da Matemática, da Química, das
Línguas e da Cultura Geral, a fim de se
apresentarem em forma, com condições para
defrontar a equipa adversária, dando da zona Norte
uma imagem positiva. A viagem até Sintra fez parte
integrante da aventura e, ao que parece, terá
decorrido sem incidentes, a não ser a grande
expectativa que também viajava na mente dos
concorrentes.
Ao que parece, em todas as fases da
gravação do Concurso, a equipa de Barroselas terá
desempenhado um bom papel – como se poderá
observar no dia em o programa for exibido ao
público.
O desafio consistiu numa competição renhida
entre ambas as equipas – a de Barroselas e a de
Coimbra – que não obstante, não foi viável superar
com sucesso na última prova. Definitivamente,
Citiuos Altius Fortius mas não no Hula-hula.
Compreende-se, por isso, a desolação
exteriorizada pelos concorrentes minhotos, cuja
vitória esteve ao alcance num “rodar de cintura”
que se desvaneceu.
Em todo o caso, participar é já ganhar e
Bernardo Portela, Mariana Portela e Bruno Costa
mais todo o séquito acompanhante foram premiados
só por terem oportunidade de descobrir e explorar
os mistérios de um estúdio de TV.
Uma das mais-valias de actividades deste
género, para além da partilha de experiências
cognitivas e lúdicas, afigura-se estar igualmente na
oportunidade de crescimento pessoal, no âmbito da
aceitação democrática da derrota.
Adriana Ribeiro, Joana Maciel, Joana Silva
Joana Peixoto, Lídia Magalhães - 7º B
Barroselas
Nova Escola do 1.º Ciclo garantirá acessos admissíveis?
Ir às aulas a pé pressupõe actividade radical
O tema da acessibilidade à Escola EB 2,3/S
de Barroselas tem sido alvo de interese de quantos,
ano após ano, diariamente se debatem com as
dificuldades da lama - no Inverno -, e do pó - no
Verão -, bem como a exiguidade do espaço
destinado ao parque automóvel, designadamente
para os autocarros escolares.
Começa, no entanto, a ganhar forma a nova
Escola do 1.º Ciclo de Barroselas, que albergará
os alunos actualmente dispersos por dois edifícios,
já em adiantado estado de degradação: o do Sião e
o da Igreja.
De acordo com várias vozes, a obra peca
por tardia, ou seja, já há vários anos que a população
vem manifestando o desejo de um novo estabelePágina 2
cimento de ensino que contemple as condições necessárias a uma
condigna
prática lectiva.
Pais, alunos,
professores e
população em geral aplaudem, por isso, a
progressiva concretização do projecto há tanto
tempo almejado.
Obviamente que nenhuma escola, (o edifício
propriamente
dito), fica
suspensa na
atmosfera;
bem pelo contrário, o espaço físico
circundante é
real e palpável, e o que
se nos depara não produz uma imagem aprazível;
ao invés disso, a decadência das vias de acesso é
por demais evidente. Com efeito, urge remodelar
e viabilizar os acessos à nova escola e as ligações
à escola-sede do Agrupamento Vertical. Será
2004/2005
compreensível que, em pleno séc. XXI, os alunos
tenham de aceder ao local de aprendizagem e
formação por vias inóspitas, caminhos de terra
batida que, quando chove, são autênticos pântanos
de lama e, no Verão, obrigam a engolir quantidades
colossais de poeira?
A nova escola do 1.º ciclo surge, assim,
envolta em expectativa, onde assenta a fé dos que,
há mais de 24 anos efectuam o percurso sinuoso
para a outra escola – a Básica de 2.º e 3.º ciclos
com Secundário, cujos órgãos de gestão, malgrado
todas as pressões e esforços, não tem conseguido
operar o milagre da ressurreição dos caminhos
moribundos.
A nossa equipa deslocou-se aos locais que
serão libertados das actividades lectivas,
designadamente os edifícios do Sião e da Igreja
que, apesar de fisicamente separados, compõem
actualmente uma só escola – a Escola do 1.º Ciclo
do Ensino Básico de Barroselas.
Uma vez no local – Sião – pudemos observar
que, para além da construção central, existe na
parte traseira do recreio, uma espécie de pavilhão
pré-fabricado, que, em tempos idos, funcionou como
telescola. Presentemente, segundo apurámos,
alberga apetrechos de canoagem do Clube Náutico
do Vale do Neiva. Ao que parece, também o
edifício central passará a fazer parte do citado clube
náutico, sendo que um outro sector do edifício virá,
provavelmente, a servir de sede da Banda
Filarmónica da terra.
Por seu turno, o edifício da Igreja, contíguo
ao novo que se ergue - e que, ao que tudo indica,
estará pronto em Abril de 2005 e operacional para
o ano lectivo 2005/2006 – poderá vir a transformarse num espaço subsidiário do actual IPSS, se o
número de crianças do Pré-escolar assim o justificar.
Será que quando o novo estabelecimento do
agrupamento vertical de escolas de Barroselas
entrar em funcionamento os acessos deixarão de
ser esburacados, sem bermas e em terra batida?
Eis a questão fulcral que mobilizou esta
equipa de reportagem, por sentir na pele as
vicissitudes que subjazem à já cansada reclamação
dos utentes mais atingidos – os alunos.
Ainda que não tenham sido ouvidas as
autoridades competentes (Junta de Freguesia e
Pelouro competente da Câmara Municipal), por
incompatibilidades horárias, a constatação de uma
teimosa realidade justifica por si só esta
reportagem.
Da esquerda para a direita:
Sara Pinheiro, Laura Fernandes, Ana Sofia
Aguiar, Carla Oliveira, Angelina Pereira e
Laetitia Gorito - 7º B
Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
SOLIDARIEDADE PARA
COM AS VÍTIMAS DO
TSUNAMI
No passado dia 14 de Janeiro, os alunos
da turma A do 8.ºano organizaram, nesta
escola, uma campanha de solidariedade, sob
o lema “Entra na nossa onda de
solidariedade!”, para com as vítimas do
Tsunami, ocorrido no sudeste asiático.
No âmbito da Área de Formação
Cívica, sensibilizados com a catástrofe do
Tsunami, os alunos do 8.ºA decidiram
organizar, na passada sexta-feira 14 de Janeiro,
uma “Feirinha de Bolos”, com o slogan
“Compra um bolo e mata a fome à Ásia!”, à
entrada do polivalente, tendo em vista a
angariação de fundos.
No cômputo geral, a actividade foi bem
sucedida. Houve uma grande adesão por parte
de toda a comunidade escolar e os bolos foram
rapidamente vendidos. Esta campanha
permitiu angariar a quantia de 110 euros e o
dinheiro foi entregue junto do Conselho
Executivo que o depositou numa conta da
UNICEF.
Dado o sucesso da iniciativa, os alunos
organizaram no dia 27 de Janeiro uma segunda
actividade com a venda de pipocas, que
também teve receptividade por parte dos
alunos, professores e funcionários da escola.
A turma do 8.ºA agradece e felicita
todos aqueles que contribuíram com este
pequeno grande gesto de solidariedade. Um
bem-haja a todos!
Os alunos do 8.ºA
O meu primeiro dia de aulas
O meu primeiro dia de aulas foi em 16 de
Setembro. Estava um dia maravilhoso.
Quando cheguei à escola vi lá todos os meus
colegas do ano anterior. Cumprimentámo-nos e
falámos das férias. O nosso coração batia forte
porque era uma escola nova e com mais alunos.
De seguida, dirigimo-nos ao bufete onde nos
esperava o Presidente do Conselho Executivo que
nos deu as boas-vindas.
O nosso Director de Turma acompanhou-nos
até uma sala onde falámos sobre os transportes,
as senhas, a papelaria, o uso do bar, entre outras
coisas.
Após esta recepção, fui brincar com os meus
amigos e primos, durante alguns minutos.
Este ano, tenho um horário muito
sobrecarregado, por isso vou ter de me aplicar nas
aulas o mais que poder para conciliar com a minha
actividade no Ballet.
Depois da brincadeira, dirigi-me ao bufete a
fim de comer qualquer coisinha.
Também passei pela papelaria para comprar
algum material.
E assim se passou o meu primeiro dia de
aulas no quinto ano.
Inês Queirós 5º B
ACRÓSTICO
Doenças
Renúncia à vida
Opinião desvalorizada
Gastar a vida sem a viver
Amizades acabadas
Separações vitalícias
Ana Cláudia Oliveira 8ºE
ESCOLA VIVA
10.º Ano de Ciências Sociais e
Humanas em Auto-Retrato
Poemas Escolhidos
O meu cabelo esvoaça
Acariciando meu rosto;
O meu sorriso é uma cortina
Que absorve as minhas lágrimas;
Os meus olhos de serpente
Contornados em preto
Observam a injustiça!
A minha altura chega
Para alcançar os meus sonhos…
Déborah Océane Leite (10.º B)
Quando se cresce
Mais depressa que o tempo
E o vento favorece
Um gosto de revolta
Que padece
Numa alma morta…
Novos talentos
Quadras com letras
Letra “V”
Quem me dera fazer o pino
E um traço a meio ter
Se esse traço fosse na horizontal
Não ficava nada mal
Eduardo Silva 5º D
A letra “M”
Estou farta de dar cambalhotas
Viram-me ao contrário fico um “W”
Metem-me de lado fico um “ 3”
Quem me dera ser um “J”
Catarina Ribeiro
5º D
A Letra “S”
Um andar solitário
Rejeitando a sociedade
Que ignora a igualdade.
Coloca Lúcifer
Ao lado de um Deus
Em quem diz não crer…
Apenas apaixonado
Por uma abelha…
Com ar de cansado,
Prova o veneno
De um ferrão.
2004/2005
Eu sou a letra “S”
E estou cheia de curvinhas
Que bem fechadinhas dão “8”
E, sendo sinal, sirvo de chapéu
Sofia Ferreira 5º D
Poema Genial
E os ideais destruirão
Uma luz
Acesa pelo poder...
Daniel do Vale (10.º B)
O grande arquitecto do Universo
Não quis que desafiasse as alturas.
Porém,
Concedeu-me uma compleição
De contornos boleados;
Mãos pequenas, de dedos ágeis;
Rosto oval e de tez clara,
Olhar maroto, cor de avelã.
Nariz curto, proporcionalmente combinado,
Boca em flor de finas pétalas róseas,
Salpicada de pérolas em colar.
Médios cabelos castanhos
Vogando ao vento, ondulados e volumosos.
A vida que me deram,
Absorvo-a com avidez prazenteira,
Saudando-a com largos sorrisos!
Arrosto comigo a força de quem é
Prenhe duma alma frágil e sensível.
E digo frontalmente à tristeza:
«Arreda, quero passar…
A minha missão é ajudar!»
Em boa hora nasci!...
Joana Barreto (10.º B)
Tudo num desejo
Com as palavras conjuro…
Na noite bela,
Delas imagino meu futuro.
Faço simples poemas,
Que por mais simples que sejam
Controlam nosso ser.
Tocam corações
Como afiadas espadas
Ou como suaves brisas sobre feridas.
A elas me rendo,
Na esperança de as ver…
Como vejo a bela lua,
Todas as noites…
Até a morte me colher.
Emanuel Gonçalves 11ºB
Já não te amo.
Estarei mentindo se disser que
Ainda gosto de ti.
É verdade que
O meu coração jamais baterá ao ver-te.
Minto-te se afirmar que
Te quero hoje como sempre quis.
Tenho a certeza que
Nada do que fiz foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Tu não significas nada.
Naõ poderia dizer que
Não sei viver sem ti.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci.
E jamais direi:
Eu amo-te!
Mas vou dizer-te a verdade:
Agora é tarde demais…
P.S. Agora lê de baixo para cima. Genial!
Para dedicar ao meu único amor
Daniela – 12.º A
Amo-te
Amo-te porque
Sempre te amei.
Quero-te porque
Sempre te quis.
Não te tenho porque
Nunca te tive.
Não te toco porque
Nunca deixaste.
Enfim, amo-te e sempre te amarei,
Sempre te quis,
Nunca te tive,
Porque tu nunca deixaste.
És o meu vício,
A minha vida.
Tens nas tuas mãos
O meu coração.
Mas tu não percebes
Que o que sinto
Por ti é
Um verdadeiro AMOR.
Para ti, que me preenches.
Estarás sempre no meu coração, estejas onde
estiveres.
Daniela – 12.º A
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Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
Biblioteca Activa
2004/2005
CONCURSO O LIVRO DO MÊS
Dia Internacional da Biblioteca
Operação: «Cativar»
Slogans como «Ler: navegar, voar,
pesquisar, explorar, descobrir e descobrir-se!» ou
«Os livros falam. Ouve-os! És capaz?», da autoria
dos alunos do 7.º B, foram distribuídos em rebuçados
a todos quantos, no dia 25 de Outubro de 2004 se
quiseram associar à comemoração do Dia
Internacional da Biblioteca.
Com efeito, a cooperação da turma na
realização deste evento salientou-se não só ao nível
da construção de texto, mas também ag nível da
expressão artística. Combinando parcialmente aulas
de Língua Portuguesa e de Educação Visual, a turma
organizou um sistema de sinalização de e para o local
onde seria levada a cabo a actividade comemorativa,
através de lengalengas impressas em coloridas
serpentes de cartolina, despertando a curiosidade em
toda a comunidade escolar sobre o acontecimento
em causa. Desta feita, para além dos mais
afeiçoados utilizadores, muitos foram os que
acudiram à biblioteca da escola, a fim de constatarem
o que lá se passava: Surpresa!
Ouviu-se Poesia, aplaudiu-se uma das mais
nobres expressões de arte, usufruiu-se de um espaço
a condizer, amplo, pleno de luz, faiscante de erudição,
com os livros de olhos postos em todos, num convite
fraterno a que os examinassem, desvendando
segredos, esclarecendo dúvidas, desempenando
motores de busca... e, no fim, um bombom pela
ousadia de subir ao andar de cima do pavilhão A.
A de ADOÇAR (o corpo) e ACTIVAR (o
espírito) !
No ar, escoava-se ainda a voz do menino
suplicando a “papai” que lhe comprasse uma
enciclopédia toda encadernada a verde...
R.C.
Feira do livro - Natal 2004
Com a colaboração da turma do 11ºA (no
âmbito da área escola) realizou-se mais uma Feira
do Livro, que começou no dia 14 e terminou no dia
17 de Dezembro.
Esta Feira contou com uma grande exposição
e variedade de livros dos mais conceituados escritores
e mesmo os menos conhecidos tiveram a
oportunidade de mostrar os seus livros mais recentes.
Na verdade, também é de valorizar a grande adesão
da comunidade escolar, e não estiveram apenas
presentes alunos mas também professores e
funcionários se mostraram interessados na compra
de livros a preços convidativos, chegando mesmo a
“promoções” superiores a 15%.
De lembrar que foi uma das Feiras do livro
da nossa escola com maior sucesso. As receitas
(simbólicas) reverteram para a nossa biblioteca de
forma a poder enriquecer e melhorar cada vez mais
este serviço para a comunidade escolar. Ainda no
âmbito da Feira do Livro, e para sua animação,
também teve lugar uma “Conversa” com o escritor
vianense Porfírio Silva, que estabeleceu um diálogo
franco com os professores e alunos presentes,
referindo-se ao acto de criação literária e
incentivando o público à leitura de escritores
portugueses, clássicos e contemporâneos.
São sempre de louvar iniciativas como esta.
Márcio Silva - 11ºA
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ESCOLA VIVA
O Segredo do Rio
Autor: Miguel Sousa Tavares
Livro do mês de Novembro
Comentário
contém uma das histórites que eu já li.
A relação do menino com o peixe
mostra aos leitores que os animais também
têm o direito a ter uma casa para morar, e
que não se deve abandonar os animais.
Também me emocionou, porque eu tenho
um peixe e a minha relação com ele é muito
parecida com a desta história.
Para além disso, o facto de ser dada ao
peixe a capacidade de falar (ao jeito das fábulas)
tem como função mostrar às pessoas que os
peixes também fazem parte da nossa família (a
dos animais) e que como elementos da mesma
natureza, têm necessidades comuns.
O pacto que se estabelece entre estas
duas personagens (o menino e o peixe) transmite
uma sensação de harmonia, de compreensão, de
solidariedade, de amizade. Afinal o grande
«segredo do rio» não passa do segredo para
construirmos um mundo melhor, baseado nos
sentimentos atrás referidos.
Este é certamente um livro que eu me
disponho a ler e reler. É tocante! Sem dúvida
que Miguel Sousa Tavares herdou da mãe (Sophia
de Mello Breyner) uma capacidade invulgar de
comunicar por escrito com as crianças e os
jovens.
Não queres também participar da
experiência?
Helena Alves 6º A
Resumo do livro “O Segredo do
Rio”
Havia um menino que morava numa casa
do campo. Perto de casa, havia um rio em que o
menino se refrescava no Verão. Uma tarde,
enquanto se secava na areia que ficava perto do
rio, pareceu-lhe ver uma coisa. Aproximou-se
sorrateiramente e viu um grande peixe. Depressa
o rapaz descobriu que o peixe falava a língua das
pessoas. O peixe contou-lhe a sua história e
ficaram grandes amigos.
Um dia, quando o menino estava no quarto,
ouviu o pai dizer que se adivinhava um ano de
Ana Isabel 6º B
Vencedora do mês de Outubro - Modalidade de
Desenho
seca. Pensou que isso era bom porque assim podia
passar mais tempo na água com o seu amigo peixe.
Mas quando ouviu o pai dizer que não havia comida,
ficou muito triste. Quando a mãe do menino disse
que tinha visto um grande peixe ali no rio e que o
podiam apanhar, o menino ficou chocado e foi dizer
ao peixe para fugir. Despediram-se sem demoras
e peixe foi-se embora.
Alguns dias depois, quando o menino estava
na cama, viu uns reflexos. Foi espreitar à janela e
viu o peixe. Calçou as botas e foi ter com o seu
amigo. Reparou no grande embrulho que o peixe
tinha trazido. O peixe explicou que tinha visto um
barco naufragado com latas de conserva lá dentro.
Fez um embrulho com a rede e com as latas e com
a ajuda de duas raposas transportaram-no até à
casa do menino.
O menino foi mostrar aquilo aos pais e o pai
foi logo fazer uma tabuleta a dizer a dizer que era
proibido pescar naquele local. E o peixe ficou ali a
viver todo feliz.
Ana Rita 6º A
Vencedora do mês de Novembro - Modalidade de desenho.
Carlos Pereira - 6º B
Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
ESCOLA VIVA
GARRETT PELA VOZ DOS NOSSOS ALUNOS
Escola E.B.2,3/S de Barroselas comemora 150 anos da morte do escritor
Biblioteca engalanada a preceito
de contacto e absorção de cultura, bem como
desencadear nos alunos o gosto pela leitura, a sua
sensibilização aos valores estéticos, artísticos e
literários, e a consciencialização da sua importância
na construção de uma escola dinâmica, plural e
funcional, onde é possível a interacção de
estratégias diversas para o seu crescimento
intelectual, cívico e afectivo.
A facilidade de mobilização e adesão de
um público curioso, atento e caloroso (qual Joaninha,
muda e queda, escutando o trinar dos seus
rouxinóis!) demonstra bem a legitimidade e o pendor
didáctico e pedagógico de actividades desta índole.
O próprio Garrett escreveu que «a vida
dos homens públicos é parte da história do seu país».
Seria imperdoável, por conseguinte, ignorar, nesta
data, um dos políticos portugueses mais
vocacionados para a pedagogia e interessados na
formação, instrução e educação geral – moral,
religiosa, física e intelectual.
R.C.
Autora: Zlata Filipovic
Editora: ASA
Tradução: Maria do Rosário Quintela
Zlata Filipovic nasceu a 3 de Dezembro de
1980 em Sarajevo. É filha única e os pais são
muçulmanos. O pai de Zlata é advogado, a mãe é
química.
Zlata é a mais esperta da sua turma. Foi o
seu avô quem a ensinou a ler aos 3 anos.
Juntamente com a avó, ele transmitiu-lhe o gosto
pela leitura. Antes da guerra, Zlata tinha por
ambição ser jornalista numa revista feminina.
Agora, tem projectos para um tipo de jornal mais
“sério” e quer especializar-se. Quando tudo está
calmo, esta criança pensa no futuro, mas agora, a
sua única obsessão é partir Sarajevo.
Zlata começa a escrever este diário a 2 de
Setembro de 1991, quando começa um novo ano
lectivo. Junta-se com as suas amigas e todas
contam as suas peripécias das férias de Verão.
Como actividades extracurriculares, Zlata tem
aulas de piano, de solfejo, de ténis, de Inglês e
coro. Os pais de Zlata possuem uma propriedade
em Crnotina, onde, antes da guerra, passavam
muitos fins-de-semana. Nessa casa viviam
também os avós de Zlata.
Um dia, chega a Sarajevo um grupo de civis
armados e matam um convidado num casamento.
Fórmulas Mágicas
Gato negro, negro é o gato;
Bode negro anda no mato;
Negro é o corvo e negro é o pez;
Negro é o rei do xadrez;
Negra é a vira do sapato;
Negro é o saco que eu desato.
Alguidar, alguidar
Que foste feito ao luar
Debaixo das sete estrelas
Com cuspinhos de donzelas
Te mandei amassar
Isto é fressura de sapo
Que está neste guardanapo.
Eis aqui mama de porca
Barbas de bode furtado,
Fel de morto excomungado,
Seixinhos do pé da forca.
Bolo de trigo alqueivado
Com dois ratos no meu lar
Por minha mão semeado
Colhido, moído, amassado
Nas costas do alguidar.
Gil Vicente, “Auto das Fadas”, Sá da Costa
A efeméride da morte de um dos maiores
vultos das Letras e do Romantismo Português foi
assinalada no dia 9 de Dezembro na biblioteca da
nossa escola.
Recordando aspectos da sua faceta de
dramaturgo, poeta, jornalista e político do séc. XIX,
um grupo de alunos dos vários ciclos de ensino,
durante cerca de uma hora, declamou uma série
de poemas retirados de diversas obras do escritor,
designadamente das colectâneas «Flores sem
Fruto» (1845), «Folhas Caídas» (1853), da obra
«Viagens na Minha Terra» (publicada em folhetins
na Revista Universal Lisbonense em 1843 e
editada em livro em 1846) e do Romanceiro, que
integra uma série de textos em que Garrett recorre
ao Maravilhoso folclórico português, constituído
por fadas e mouras encantadas, em forma de
xácaras, lendas ou romances populares,
teatralizando situações romanescas, como na «Nau
Catrineta», na «Bela Infanta» ou na «Lenda de
Santa Iria».
Num esforço combinado, a actividade
contribuiu para confirmar o alento e o papel crucial
da biblioteca da escola como espaço privilegiado
O Diário de Zlata
2004/2005
OU ISTO OU AQUILO
Ou se tem chuva e não tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem, sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo ...
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Cecília Meireles
(poetisa brasileira)
No dia seguinte, houve barricadas por toda a cidade
e a população fez uma marcha pacífica. À noite
souberam que chegou um grupo de homens armados
de uma cidade vizinha para atacar Sarajevo, mas
estes ataques não se chegaram a realizar, porque
os políticos chegaram a um acordo. Dias depois
chegam a Sarajevo os capacetes azuis e a população
sossega um pouco. Zlata pressente o receio e o
medo da guerra. As escolas de Sarajevo fecham e
as crianças passam a ficar em casa. Começam a
cair obuses nos bairros novos da cidade. As pessoas
iniciam o seu êxodo de Sarajevo. Quando o
bombardeamento da parte central de Sarajevo
rebenta, Zlata e os pais têm de se abrigar na cave
fria e húmida. Vai morrendo muita gente, conhecidos
dos pais de Zlata. Morrem também crianças e ela
fica triste. Arde tudo e a cidade fica destruída. A
cidade de Sarajevo fica constantemente sem gás,
luz e electricidade.
Zlata ficou admirada quando, semanas
depois, apareceram uns franceses na sua casa que
lhe fizeram perguntas e lhe disseram que iam fazer
uma reportagem sobre ela, que contudo, não chegou
a ser feita devido à falta de electricidade.
A escola recomeça, entretanto, para as
crianças de Sarajevo. Ninguém pode sair da cidade
por outro meio que não pelo seu próprio pé; não há
comboios, não há nada, tudo foi destruído pela
guerra. Até o pássaro de Zlata morreu. Configurouse então um ano infeliz de guerra, tristeza, horror e
mortes. Zlata dá graças a Deus por ela e os pais
estarem vivos e de boa saúde.
Dias depois, foi feita a apresentação do seu
diário de onde a animadora leu alguns fragmentos
sob um fundo musical de piano. Zlata encerrou a
cerimónia, lendo uma mensagem sobre tristeza,
guerra e antiga alegria que não sentia há muito
tempo.
Doravante, Zlata passou a ter um tal
estatuto que passou a ter sempre gente à sua volta
– jornalistas, fotógrafos, cameramen. Espanhóis,
franceses, americanos, ingleses... Uma equipa da
ABC NEWS filmou-a como “Personalidade da
Semana”. Os dias de Zlata passaram a ser mais
interessantes, nem pareciam dias de guerra. Em
Genève os políticos negoceiam, chegam a acordo
e desentendem-se outra vez. E a crise continua:
não há água, nem luz, nem gás, nem comida,...a
população fica privada de outra coisa. Uma coisa
que a mantinha ligada aos familiares. As cartas.
Semanas depois, recomeçam os
bombardeamentos. Zlata e a família têm de se
abrigar novamente na cave. Depois do jogo
GUERRA-PAZ, a electricidade é restabelecida:
de 36 em 36 horas dão uma corrente de 4 horas.
Zlata voltou a ler, a ir à escola e a tocar piano. O
dia seguinte foi um dia horrível. Muitíssimos
bombardeamentos. Zlata escreve no diário que
este vai dar a volta ao Mundo e todos vão saber
como a guerra é horrível.
Joana Peixoto – 7ºB
Página 5
Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
ESCOLA VIVA
Acontece
Professores Portugueses
LETRAS EM MOVIMENTO
Jogos e Matemática
Projecto financiado e apoiado pelo Interreg III A
II Ciclo de Conferências de Viana do Castelo
(Continuação da 1ª Página)
O Ciclo de
Conferências de Viana
do Castelo consistia na
organização de uma
conferência, de cariz
eminentemente
matemático, em cada
uma das escolas
envolvidas.
Passado um
ano, os Núcleos de
Estágio das escolas:
E.B. 2, 3 / S de
Barroselas, E.B. 2,3 de
Viana do Castelo, E.S/3
de Santa Maria Maior e
Escola Secundária de
Monserrate, uniram-se
com o propósito de dar continuidade ao trabalho
iniciado e desenvolvido no ano anterior, nascendo
desta forma o “II Ciclo de Conferências de Viana
do Castelo” cognominado “Tardes Matemáticas”,
com a pretensão de divulgar temas relacionados
com a Matemática, despertar interesses e
contribuir para a construção de uma imagem da
Matemática como actividade relevante,
culturalmente rica, atractiva e com significado na
nossa sociedade.
Desta forma, o Núcleo de Estágio de
Matemática da Escola E. B. 2, 3 / S de Barroselas,
teve a honra de dar inicio ao “II Ciclo de
Conferências de Viana do Castelo” com a
organização de uma conferência, denominada
“Jogos e Matemática”, que decorreu no passado
dia 26 de Janeiro de 2005, pelas 14 horas e 30
minutos.
O tema visava a exploração da estreita
ligação entre jogos do nosso quotidiano, e os
processos e estratagemas subjacentes,
nomeadamente a procura de uma estratégia
ganhadora, que na sua essência envolvem
conceitos matemáticos, sendo estes tratados de
Histórias de Bonecos
No dia 25 de Novembro, às 9.30 h saímos
da escola de autocarro até Viana do Castelo para
assistirmos à peça “Histórias de Bonecos” no
Teatro Sá de Miranda.
Página 6
2004/2005
uma forma lúdica. Para o intento, contou-se com
a presença e prelecção do Professor Doutor Jorge
Nuno Silva, Professor Doutor da Faculdade de
Ciências da Universidade de Lisboa, com
manifestos interesses nesta área.
Integrando a assistência encontravam-se,
quer alunos de diferentes anos de escolaridade,
quer professores da nossa e de outras escolas que,
de uma forma atenta, descobriram esta vertente
singular da Matemática. De uma forma
generalizada, a assistência reconheceu méritos na
forma de comunicar do Doutor Jorge Silva, no
entanto, a linguagem utilizada, não era facilmente
interpretada pelos alunos, opinião evidenciada pelos
mesmos. Mais referiram que, a conferência
poderia ter ganho com a utilização e manipulação
de exemplos concretos.
Finda a conferência, resta esperar que,
todos os participantes tenham entrado numa nova
esfera dos JOGOS, através de um renascido olhar
sobre os segredos, que os mesmos possam
encerrar.
O Núcleo de Estágio de Matemática de
Barroselas
Quando lá chegamos, houve um pequeno
atraso porque o cenário ainda não estava pronto e
as personagens estavam a descansar.
Depois, quando tudo estava pronto,
entramos para a sala onde se ia realizar o teatro.
A peça começou com o boneco a procurar
a sua companheira. Ao se encontrarem,
No âmbito do Programa «Caminho das
Letras» foi organizada, nos dias 15 e 16 de
Outubro, uma expedição à Galiza que integrava
28 professores portugueses do distrito de Viana
do Castelo e Vila Real.
O evento contemplou um roteiro por
Villalba, Mondoñedo e Lugo, a cargo da Xunta de
Galícia, da Conselheria de Cultura e Comunicación
Social e Turismo, bem como da Delegação
Regional de Cultura do Norte, com sede em Vila
Real.
Tratou-se de um projecto, patrocinado pelo
INTERREG III A, destinado a conhecer a vida e
a obra do escritor Álvaro Cunqueiro, nascido em
1911 e falecido em 1981.
Natural de Mondoñedo, o autor foi poeta,
contista, jornalista, dramaturgo e ensaísta.
7.º A
COMEMORAÇÃO DO DIA
EUROPEU DAS LÍNGUAS
Na Escola EB 2,3/S de Barroselas
No dia 29 de Setembro de 2004, na Escola
E. B. 2,3/S de Barroselas, comemorou-se o DEL
(Dia Europeu das Línguas).
Porque este é um dia importante, todos os
alunos deveriam ir para a escola com um adorno
que representasse uma das línguas ensinadas neste
estabelecimento de ensino: Português, Francês e
Inglês, a fim de que todos os docentes e auxiliares
de educação se apercebessem da importância do
dia em questão.
O principal objectivo foi incentivar os
alunos ao estudo das línguas.
A Directora de Turma, também ela
professora de Português, registou o momento em
fotografias da turma, devidamente “trajada” – um
veículo de difusão do interesse da efeméride.
Laura Fernandes
Joana Peixoto
7.º B
assustaram-se por serem velhos e irem
parar o lixo, pois ouviram as conversas do
pai da Suzy (dona dos bonecos), que dizia
que ia deitar os bonecos velhos fora e que
compraria bonecos novos para o seu
aniversário.
Em pânico e sem saber o que fazer, os
bonecos foram parar mesmo ao lixo.
Já na lixeira, pensaram no bom que era a
sua nova casa, porque estavam fartos de
viver no quarto dos brinquedos. Muito
contentes, festejaram pela sua nova casa,
só que o monstro Treckx apareceu. Os
bonecos ficaram com muito medo que o
monstro lhes fizesse mal e convenceramno a ir embora.
Entretanto, apareceu um cowboy que os
fez prisioneiros e disse-lhes que ia arranjar
um exército de prisioneiros e de escravos.
O boneco e a boneca pedindo socorro,
gritavam!!! Até que o monstro Treckx
apareceu para os salvar, mas não antes dos
bonecos lhe pedirem desculpas pelos
nomes que lhe chamaram e por terem sido
injustos com ele. Afinal ele era um monstro
bom!
Finalmente, o Treckx soltou-os da jaula.
Gostamos muito do teatro. Com esta
história aprendemos que os bonecos têm valor.
Elementos do grupo: Alfredo Martins; Anita
Moreira; Ana Gonçalves; Cláudia Silva e
Márcio. 4ºano
Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
ESCOLA VIVA
2004/2005
Aventura sobre rodas
No dia 23 de Novembro,
a turma do 8º B organizou um
passeio no âmbito de Formação
Cívica.
A manhã estava fria e o
sol espreitava pelo meio do
nevoeiro. Os alunos estavam
ansiosos, preparados para a
partida que se efectou às 9h em
ponto. Logo, depois da partida
iniciada, alguns ele-mentos
começaram a ficar para trás,
enquanto outros iam num ritmo
avançado.
Mais tarde, páramos no
Mosteiro de Carvoeiro. Aqui,
tiramos uma foto. Continuámos o
percurso e certos alunos
continuavam a ficar para trás. Entretanto,
descansamos um pouco.
A subida era acentuada. Aí muitos mais
não aguentaram a pedalada. No entanto, houve
a solidariedade de uns alunos que ajudaram outros
a subir o monte.
Ao longo do passeio, vimos espécies de
animais, nomeadamente esquilos e variedades de
pássaros. O itinerário que antecede o Parque
de Valinhas era bastante íngreme e
acentuado. Nele se começou a notar algum
desgaste por parte dos alunos e professor,
chegando muitos a levar a bicicleta à mão.
Pouco depois, chegámos ao ponto desejado,
e os alunos sentaram-se a conversar e a
lanchar. Alguns começaram a fazer correrias
de bicicletas, fazendo bastante alarido,
descendo o monte.
Um funcionário da escola (S. Florival) foi ao
nosso encontro, levando um jogo divertido
(malhas) que permitiu a disputa de uma partida
entre todos. Tirámos algumas fotografias no
parque.
Ali, uma parte dos alunos, acompanhado pelo
professor, foram visitar o Alto dos Mouros, onde
a água fresca de um regato corria velozmente
sobre as pedras. Estes voltaram para o parque
e começaram a arrumar as suas coisas.
No regresso à escola, os alunos desceram o
monte a uma velocidade, ora rápida, ora super
rápida, a ponto de ocorrer alguns
acidentezinhos. Quanto a imprevistos, registase o furo dos pneus de dois alunos em que
tiveram de trazer a bicicleta à mão o resto do
caminho.
Na chegada à escola, demos umas voltas pelo
campo de futebol, onde houve um incidente, devido ao
excesso de velocidade a que os alunos corriam e mais
nada de grave aconteceu.
O banho retemperado foi a etapa final para este
passeio feliz em bicicleta que se espera vir a repetir.
A G.N.R. na escola
Na sexta-feira foi um dia especial na escola.
Alguns alunos levaram bicicleta, mas não foi para brincar.
Nesse dia a G.N.R. foi à escola para nos ensinar
regras sobre a prevenção rodoviária.
Para isso nós fizemos uma simulação num terreno
à beira da escola. Andamos de bicicleta numa pista feita
no chão onde tinha sinais de trânsito, e nós tínhamos de
cumprir as regras. Nessa pista tinha peões, dois polícias e
as bicicletas afazer de carros.
Esse dia foi muito divertido.
EB1 Igreja – Barroselas José Luís – 3ºano
DIA DE REIS
O PAI NATAL VEIO À NOSSA ESCOLA
O Pai Natal chegou da Lapónia e veio à nossa festa. Trouxe um saco cheio de prendas
para nós. Conversámos com ele, cantámo-lhe uma canção e tirámos algumas fotografias.
A festa continuou com canções, danças, teatro e poesia.
No final houve um bom lanche para todos nós.
A nossa festa foi muito divertida.
Texto colectivo dos 2º e 3º anos
Escola EB1 de Mámua
No dia 6 de Janeiro de 2005, celebramos o Dia de
Reis na nossa escola. Para esta festa todos os meninos
se empenharam em escolher quadras sobre os Reis.
Estavam todos ansiosos que chegasse esse dia pois, foi a
primeira vez que organizamos tal festividade. Depois de
trazermos as quadras foi feita a selecção pelos alunos e
pela professora.
Escolhemos estas por serem invulgares e muito
interessantes.
O mais curioso foi descobrirmos o nome dos Reis
e qual deles era o negro. Vai ser uma das coisas da qual
nunca mais nos esqueceremos.
Fizemos muitos ensaios e inventamos vários
instrumentos musicais.
Depois dos ensaios, fomos dar as Boas Festas,
cantando os Reis em todas as salas e saudando os nossos
amigos e professores.
Do restante programa fazia parte um lanche e jogos
tradicionais.
Do lanche constava um bolinho e um sumo. Os
jogos tradicionais eram: o das estafetas, o das cadeiras, a
corrida de sacos e o das estátuas.
Foi dividido o recreio e todas as turmas
rotativamente participaram. Foi uma alegria.
Finalmente juntamos todas as crianças e em coro
entoaram as quadras maravilhosas que escolhemos.
Curioso foi quando aparecerem os três reis vestidos
a rigor; o Gaspar, Belchior e Baltazar que era o rei negro,
enquanto cantávamos traziam os seus belos presentes:
ouro, incenso e mirra. Por fim, os alunos do segundo ano,
por grupos declamaram as quadras por nós escolhidas.
Gostamos muitíssimo da festa, porque ela foi
espectacular.
4º ano – E.B.1 – Sião Barroselas
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Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
Acontece
“Os Cromos”
No dia vinte e sete do mês de Outubro (um
dos dois dias em que decorreram as actividades do
Halloween), o grupo de alunos do 10ºA organizaram
um concurso ao qual deram o nome de “Os
ESCOLA VIVA
Cromos”. Este consistia em eleger a pessoa que
se apresentasse com a máscara mais horrorosa.
O concurso era constituído por 5 júris,
representando cada um, uma personagem: um
filósofo, um “metaleiro”, um pescador, uma
peixeira e uma “betinha”; para animar o concurso
dispusemos de um apresentador e apresentadora.
Os concorrentes tinham que desfilar em
frente dos jurados para que estes fizessem a sua
avaliação e comentários perante aquilo que viram.
Vários alunos aderiram a esta
iniciativa. Foram atribuídas pequenas lembranças
aos quatro considerados melhores. Não
esquecendo os restantes participantes, a
organização ofereceu a todos “prémios de
consolação”.
2004/2005
Todos os alunos do 10ºA empenharamse para a concretização deste concurso e a
respectiva decoração do cenário. Deixamos
desde já agradecimentos a todos os que tornaram
este projecto possível. Resta só dizer que o
concurso foi filmado para uma posterior
divulgação.
Adriana Pereira 10ºA
Alunos do Clube Juvenil de Filatelia da Escola E.B 2,3/S de Barroselas vão participar com as
suas colecções na Exposição Filatélica Internacional Juvenil “JUVENIA 2005”em Tordera
(Barcelona).
UM MOMENTO DE
EDUCAÇÃO SEXUAL
Ao longo dos três anos de
existência, o Núcleo Juvenil de
filatelia da Escola E:B 2,3/S de
Barroselas, tem desenvolvido um
trabalho de excelente qualidade junto dos
“pequenos” coleccionadores desta
escola. Todas as semanas um grupo de
20 alunos com idades compreendidas
entre os 10 e 16 anos, encontram-se com
o professor responsável por esta
actividade num horário de cinco horas
semanais. Nestas aulas os alunos
adquirem conhecimentos sobre filatelia,
nomeadamente regras de montagens de
colecções filatélicas e conhecimento e
classificação de material filatélico. Com
a aquisição destes novos saberes o
entusiasmo destes jovens pela filatelia
foi crescendo, o resultado começou a aparecer e a montagem das suas colecções tornou-se realidade.
Assim todos os anos desde da sua existência, este Clube tem sido o único a inaugurar um carimbo
comemorativo dos CTT alusivo ao “Dia da Criança”. Esta data serve também para apresentar a toda a
comunidade escolar, um exposição do trabalho desenvolvido ao longo do ano lectivo anterior.
PARA UMA SEXUALIDADE
SAUDÁVEL
Depois de vários alunos terem apresentado as suas colecções em exposições competitivas
nacionais, foi com muita alegria e responsabilidade que aceitamos o convite formulado pelo Presidente
da Federação Portuguesa de Filatelia para que cinco alunos deste Clube participassem na Exposição
Filatélica Juvenil Internacional, que se realizará em Espanha na localidade de Tordera (Barcelona), de
25 de Fevereiro a 5 de Março de 2005. Esperamos que os alunos, Filipe Maciel, Jaime Rodrigues,
Luís Filipe Dias, Oriana Barros e Cristiano Maciel, possam representar o nosso país condignamente
neste certame onde irão estar presentes muitos dos melhores coleccionadores da Península Ibérica na
Classe Juvenil.
O Coordenador
Prof. Marcial Passos
Núcleo Juvenil de Filatelia
da Escola E.B 2,3/S de Barroselas
Horário de funcionamento
Segundas feiras - 11.45/12.30
15.30/17.15
Quintas feiras - 15.30/18.00
Inscreve-te e participa
“UM ESPAÇO DE DESCOBERTA”
Página 8
A sexualidade é uma energia que nos
motiva para encontrar amor, contacto, ternura e
intimidade; ela integra-se no modo como nos
sentimos, movemos, tocamos e somos tocados;
é ser-se sensual e, ao mesmo tempo, ser-se
sexual.
A sexualidade influencia pensamentos,
sentimentos, acções e interacções e, por este
facto, influencia a nossa saúde física, mental e
emocional (OMS).
Para se viver uma sexualidade saudável é
preciso:
- aceitar que a sexualidade está presente ao
longo da nossa vida desde o nosso nascimento;
- conhecer o nosso corpo e entender que cada
um cresce e muda ao seu ritmo, de forma
diferente do outro;
- dar importância às situações em que temos de
dizer sim ou não, considerando que cada um de
nós é que toma a decisão e assume essa decisão
tendo em conta o nosso sentimento, as nossas
convicções, o nosso ritmo;
- ter respeito por nós próprios e pelos outros,
aceitando as nossas diferenças e as dos outros;
dialogar com os nosso pais acerca das mais
diversas questões que possam surgir, mesmo
aquelas que nos pareçam despropositadas ou
sem importância;
- saber que para as questões que nos assustam
e causam angústia , podemos encontrar solução
com técnicos preparados para nos ajudar nos
centros de saúde;
- saber que ao ter relações sexuais, o risco de
engravidar está presente; se não há certezas de
afecto e confiança, porque não abster-se?
Também existem os contraceptivos! Eles existem
principalmente para um planeamento familiar
pensado a dois de modo responsável;
- recorrer ao médico de família ou aos centros
de saúde para as consultas de planeamento
familiar.
Prof. Marcelo Torre
Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
ESCOLA VIVA
CAB-Clube de Aeromodelismo de Barroselas
O ano de 2004 foi
decisivo na história do nosso
clube pois, grandes objectivos
foram atingidos: o clube foi
institucionalizado
tendo
estatutos próprios e corpos
gerentes eleitos, foi conseguida
a filiação na FPAm-Federação
Portuguesa de Aeromodelismo,
a prática da modalidade foi
aceite para integrar e
enriquecer as actividades do
desporto escolar, a página na
Internet já pode ser visitada em
www.cab.com.sapo.pt.
No entanto ficaram
ainda dois importantes
objectivos por concretizar: a
construção da pista de voo e a
criação do novo logotipo, mas
está tudo bem encaminhado, prevendo-se que as obras da pista, em Carvoeiro, comecem ainda este mês e
o logotipo, com a colaboração de Ed. Visual, também ficará pronto em breve.
Quanto à actividade normal do clube continua em bom ritmo: iniciamos os treinos de voo indoor no
nosso ginásio, estamos a concluir a construção de dois novos aviões, um eléctrico e outro com motor
térmico e temos agendada a nossa primeira saída para participar no Indoor da Póvoa de Varzim.
Enfim, é uma actividade rica e enriquecedora. Se quiserem experimentar venham ter connosco. A
inscrição de novos membros pode ser feita em qualquer momento do ano, pois cada membro tem o seu
plano individual de trabalho, podendo evoluir conforme o seu próprio ritmo.
Contamos contigo. Aparece às quartas entre as 16 e as 19 horas – estamos na sala de Educação
Tecnológica.
Os Coordenadores
Durrães
Riqueza Arqueológica do Património
O património que nos foi legado pelos
nossos antepassados é de um valor inestimável
que a todos deve interessar, conhecer e presevar.
Não é comum a uma freguesia pequena, e sem
grandes monumentos históricos, possuir tão vasto
conjunto de estações arqueológicas e uma história
tão completa.
O PERÍODO CASTREJO
Por volta do início do primeiro milénio,
a maioria dos Outeiros e elevações do nordeste
peninsular serviu de assentamento aos primeiros
povos da Idade do Ferro. Dos Castros, assim
chamados por possuirem uma estrutura defnsiva
compreendendo muralhas e fossos, restam muitos
vestígios por todo o Vale do Neiva. Na área de
Durrães são, pelo menos, três, a saber:
Castro dos Castelos
A nascente da actual povoação
sobranceira ao lugar com o mesmo nome, havia
uma muralha em todo o seu redor, com entrada
virada para sul, que ainda hoje se nota com
facilidade. Esta povoação era constituída por
PISTAS PARA UMA VIDA
SAUDÁVEL
Começa o dia com um bom pequeno almoço: leite / iogurte, pão / cereais, fruta. Estes
alimentos dar-te-ão a energia para estares
atento e bem disposto.
Nas refeições principais deves variar o que
comes – legumes e verduras, carne, peixe, ovos.
Fica garantido de que obténs os nutrientes de que
precisas.
Em relação aos bolos, chocolates e batatas
fritas só precisas de saber dosear com outros
alimentos.
Ao longo do dia não deves estar mais de
três horas sem comer, mas não precisas de te
empanturrares nos lanches.
dezenas de casa em granito, de plano circular. As
coberturas eram de colmo. Dominava uma vasta
área sobre o Rio Neiva e era um dos Castros mais
próximos da Citânia da Caramona, a mais
importante da área.
Castro do Senhor do Lírio
Ocupando uma elevação a meia encosta
entre o Rio e a Chã de Arefe, este pequeno
povoado perdeu, ao longo dos tempos, a maior parte
dos seus vestígios. Contudo, recentes prospecções
da superfície permitiram a sua reabilitação.
A Chã de Arefe
A Chã de Arefe, localizada em Durrães, é
um local paradigmático da ocupação humana
desde os tempos do Paleolítico, onde podemos
apreciar vestígios da presença do homem, como
sepulturas megalíticas, uma necrópole da Idade
do Bronze inicial, vários povoados castrejos e toda
a envolvência natural, abundância de água,
riquezas minérias, fauna e flora diversificadas e
terrenos de aptidão agrícola, que garantiram a
subsistência dos nossos antepassados durante
anos.
Ângela Marques – 7.º A
Ana Cristina Carvalho – 7.º A
Cristina Isabel Figueiredo – 7.º D
Rosa Ermelinda Miranda – 8.º E
Como mais de metade do nosso corpo é
constituído por água devemos beber cerca de 1,5 l
de água e um pouquinho mais se transpirarmos muito
(em dias muito quentes ou quando se faz exercícios
físicos).
Cada vez que comemos, usamos a energia
dos alimentos para todas as actividades e funções
do nosso corpo (correr, dançar, respirar, pensar ...).
Se não usarmos toda essa energia, ela será
transformada em gorduras em várias partes do
corpo.
Por isso não devemos ficar passivos a frente
da televisão e do computador.
Há que desfrutar de um passeio a pé ou de
bicicleta com os amigos, com os vizinhos da rua ou
do bairro, com os pais ...
Evitar, também, ir de carro logo ali ao café
ou à loja perto de casa!
2004/2005
O NOSSO AGRUPAMENTO
E A REDE SOCIAL
O nosso agrupamento de escolas faz
parte da Rede Social – através da sua
participação na Comissão Social InterFreguesias – desde o ano passado depois
ter aceite o convite feito pela autarquia local.
A nossa Comissão Social InterFreguesias abrange um vasta área geográfica
que engloba as freguesias de Carvoeiro,
Barroselas, Mujães, Portela Susã e Vila de
Punhe. Esta entidade corresponde a um fórum
de diversas vontades individuais e institucionais,
numa articulação e conjugação de esforços na
definição de prioridades e estratégias para o
desenvolvimento social local.
A Rede Social tem como finalidade
contribuir para a erradicação da pobreza e
exclusão social, bem como a promoção de um
desenvolvimento social mais equilibrado e
adequado.
A Câmara Municipal de Viana do
Castelo aderiu à Rede Social Nacional em
Dezembro de 1999 formando o Conselho Local
de Acção Social, em plataforma de planeamento
e coordenação da intervenção social concelhia,
constituída por representantes de diversas
entidades: a autarquia municipal, o Ministério
do Trabalho e da Solidariedade, Ministério da
Educação, Ministério da Saúde, Ministério da
Justiça e IPSS.
Depois de cumpridas as formalidade
necessárias, realizou-se o Diagnóstico Social do
Concelho de Viana do Castelo para que pudesse
elaborar o Plano de Desenvolvimento Social
Municipal.
Deste trabalho resultou a identificação
das seguintes áreas problemáticas:
- alcoolismo e toxicodependência;
- violência doméstica e maus tratos a
crianças e jovens;
- condições de habitabilidade e
equipamentos sociais inadequados;
- défice de formação profissional,
analfabetismo e abandono escolar
precoce e,
- insuficiência de serviços e
equipamentos para os idosos.
Numa última fase foram constituídas as
Comissões Sociais Inter-Freguesias, que numa
lógica de territorialização é pretendida uma
maior eficácia das intervenções no domínio
social, integrando escolas / agrupamentos de
escolas, juntas de freguesia, IPSS, centros de
saúde, conferências vicentinas, paróquias,
associações culturais – desportivas – recreativas
– ambientais, escuteiros, entre outros.
Prof. Marcelo Torre
Inscreve-te numa modalidade de que
gostes do Desporto Escolar ou de uma
associação desportiva da tua terra.
Vai com os amigos ao cinema, ao teatro,
à uma exposição, à uma palestra.
Procura também ter uma participação
cívica mais activa: não deitar lixo para o chão,
participar nas assembleias de freguesia ou nas
reuniões da tua associação, informar-te como
as instituições funcionam, ...
Não te esqueças de três coisas
importantes: a tua alimentação, a actividade
física e de abrir horizontes.
Prof. Marcelo Torre
Página 9
Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas
ESCOLA VIVA
2004/2005
Passatempos
Procura as oito diferenças entre as duas
imagens.
Curiosidade
Um Matemático Traquinas
Carl Friedrich Gauss (1777- 1855) foi um dos maiores matemáticos de todos os tempos.
Desde criança começou a revelar o seu talento. Na escola todas as tarefas eram demasiado
fáceis e por isso ele aborrecia-se.
Conta-se que um dia, para tentar mantê-lo ocupado, o professor pediu-lhe para calcular a
soma de todos os números inteiros de 1 a 100. Os planos do professor saíram gorados porque o
jovem Gauss deu a resposta imediatamente e sem escrever nada.
Qual foi o valor obtido por Gauss para a soma dos números inteiros de 1 até 100?
Pista: Para obter essa soma, Gauss colocou duas séries de números do seguinte modo e observou
que as somas de todas as colunas eram iguais a 101:
1 +
100 +
2 +
99 +
3 +
98 +
4 +
97 +
… +
… +
96 +
5 +
97 +
4 +
98 +
3 +
99
2
+ 100
+ 1
Em seguida, verificou que no total obteve 100 colunas, repetindo os valores adicionados
duas vezes, logo teria que dividir o total por 2. Desta forma, o valor pretendido resume-se ao
cálculo da seguinte expressão:
1 + 100
101
× 100 =
× 100 = 5050 .
2
2
5050 foi a resposta que Gauss prontamente deu ao professor.
Utilizando um processo idêntico tenta calcular a soma de todos os números inteiros de 1 até
ENIGMA – O SINAL CAÍDO
Um homem caminha numa zona que lhe é
desconhecida. Ao chegar a um cruzamento verifica
que o sinal que indica as diversas direcções se
encontra derrubado.
Como é que ele descobre os caminhos
correctos?
1000.
Resposta
1 + 1000
1001
× 1000 =
× 1000 = 500500
2
2
Pistas:
1 – O homem podia encontrar a posição correcta
ajustando os pedaços do poste uns aos outros, ou
ajustando o poste ao buraco no solo?
Não.
2 – Ele usou o sol, as estrelas, o vento ou algum
ponto de referência na paisagem como guia?
Não.
3 – Ele usou algum tipo de conhecimento para
recolocar o sinal no lugar?
Sim.
4 – Qualquer um o podia ter feito?
Sim.
Resposta:
Ajuda os meninos a chegarem depressa ao baile de máscaras no dia da bruxas.
BRIGADEIROS DE CHOCOLATE
O homem sabia o nome da localidade de onde
tinha partido. Por isso, recolocou o sinal de modo
a indicar correctamente o sítio de onde provinha.
Todas as outras direcções ficariam deste modo
automaticamente correctas.
Aqui fica uma sugestão para uma ocasião especial...
Palavras
Olhai! Olhai as palavras.
De fadada convenção,
De celestial sedução,
Capazes de moer o coração,
De prender a emoção.
Capazes de cuspir a dor,
De mover o amor.
Elas comandam com o eterno pudor,
Impregnado no humano odor.
Olhai! Olhai as palavras.
Emanuel Gonçalves 11ºB
Ingredientes:
1 lata de leite condensado
60 g de chocolate em pó
30 g de margarina
2 colheres de sopa de leite
chocolate granulado
óleo q. b.
forminhas de papel
O que tens de fazer:
1 – Num tacho deita o leite, o chocolate em pó e o leite condensado.
Mexe.
2 – Junta a margarina e leva ao lume, baixinho, mexendo sempre. Quando
estiver tudo bem misturado, apaga o lume.
3 – Num prato fundo espalha um pouco de óleo. Despeja a massa no
prato. Deixa arrefecer.
4 – Lava bem as mãos e unta-as com óleo. Molda bolinhas do tamanho
de nozes e passa-as pelo chocolate granulado.
5 – Põe cada brigadeiro numa forminha de papel.
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