editorial - Agrupamento de Escolas de Barroselas
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ESCOLA VIVA AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE BARROSELAS Nº 10 2004/2005 BAILARINAS NA FESTA DE NATAL EDITORIAL Aqui está mais um Escola Viva! Alunos e professores arregaçaram as mangas e conseguiram apresentar a décima edição do seu jornal. Escreveram poemas, foram ao teatro, participaram em concurso televisivo, organizaram conferências, deram vida à biblioteca, pesquisaram, ocuparam sabiamente os tempos livres, comemoraram efemérides, observaram a realidade local e denunciaram o que não estava bem... Enfim, aqui é possível ver uma pontinha do que se vai fazendo nas escolas deste Agrupamento. Naturalmente, esta não é a última edição. Ficamos a aguardar mais trabalhos para os próximos números. Nunca participaste? Podes fazê-lo agora... Após vários anos de realizações da Festa de Natal, este ano, pela primeira vez, foi levado a cabo um número diferente daqueles que são apresentados habitualmente - uma dança de ballet. As dançarinas protagonistas foram a Inês Queirós, do 5º B, e a Ana Martins, do 7º B. Prepararam a dança ao longo de algumas semanas, ora em casa duma, ora doutra. Como música de fundo, escolheram uma música de Best of Enya e a coreografia foi da sua inteira imaginação. Foi uma boa participação e agradou a muitos colegas e professores presentes. Parabéns! Para o ano, cá vos esperamos! CONCURSO”SMS” – SER MAIS SABEDOR TRADIÇÃO HAVAIANA ARRUINA VITÓRIA (Ler na página 2) Jogos e Matemática II Ciclo de Conferências de Viana do Castelo Como forma de promover o gosto e o interesse pela Matemática, e simultaneamente, fomentar a formação pessoal e profissional nasceu, durante o Ano Lectivo transacto o “Ciclo de Conferências de Viana do Castelo”, pela mão de um Núcleo de Estágio de Matemática de uma escola de Viana do Castelo, aderindo à iniciativa mais dois Núcleos de Estágio de Matemática. (Continua na página 6) SUMÁRIO REPORTAGEM NOVOS TALENTOS BIBLIOTECA ACTIVA ACONTECE PASSATEMPOS Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas Reportagem CONCURSO”SMS” SER MAIS SABEDOR TRADIÇÃO HAVAIANA ARRUINA VITÓRIA No dia 5 de Novembro de 2004, vários alunos do 9º ano da Escola EB 2,3/S de Barroselas participaram no concurso da RTP - SMS (Ser Mais Sabedor) gravado nos estúdios de Sintra. Desde o início do ano lectivo que uma equipa de professores ficou encarregue de organizar a participação da escola, bem como de preparar convenientemente os alunos intervenientes, de acordo com o regulamento do concurso. A equipa de Barroselas, apresentada com o cognome de Citius Altius Fortius defrontou a equipa do Colégio de S. José de Coimbra, denominada Os Briosos. Sendo Barroselas uma vila limítrofe da cidade de Viana do Castelo, bem ao norte de Portugal, houve necessidade de angariar ESCOLA VIVA patrocínios com vista a minimizar os custos da deslocação da equipa e respectiva claque a Sintra. Com efeito, a comparticipação de diferentes entidades conseguiu reduzir os custos do projecto em 50%. Felizmente, ainda se encontra quem aposte na juventude ao mesmo tempo que dá a conhecer, em certa medida, uma parte do Alto Minho. Bem hajam estes Mecenas! Supostamente, a aventura teve início muito antes do dia D – o dia da gravação – já que os alunos tiveram de desvendar enigmas no âmbito das Ciências, da Matemática, da Química, das Línguas e da Cultura Geral, a fim de se apresentarem em forma, com condições para defrontar a equipa adversária, dando da zona Norte uma imagem positiva. A viagem até Sintra fez parte integrante da aventura e, ao que parece, terá decorrido sem incidentes, a não ser a grande expectativa que também viajava na mente dos concorrentes. Ao que parece, em todas as fases da gravação do Concurso, a equipa de Barroselas terá desempenhado um bom papel – como se poderá observar no dia em o programa for exibido ao público. O desafio consistiu numa competição renhida entre ambas as equipas – a de Barroselas e a de Coimbra – que não obstante, não foi viável superar com sucesso na última prova. Definitivamente, Citiuos Altius Fortius mas não no Hula-hula. Compreende-se, por isso, a desolação exteriorizada pelos concorrentes minhotos, cuja vitória esteve ao alcance num “rodar de cintura” que se desvaneceu. Em todo o caso, participar é já ganhar e Bernardo Portela, Mariana Portela e Bruno Costa mais todo o séquito acompanhante foram premiados só por terem oportunidade de descobrir e explorar os mistérios de um estúdio de TV. Uma das mais-valias de actividades deste género, para além da partilha de experiências cognitivas e lúdicas, afigura-se estar igualmente na oportunidade de crescimento pessoal, no âmbito da aceitação democrática da derrota. Adriana Ribeiro, Joana Maciel, Joana Silva Joana Peixoto, Lídia Magalhães - 7º B Barroselas Nova Escola do 1.º Ciclo garantirá acessos admissíveis? Ir às aulas a pé pressupõe actividade radical O tema da acessibilidade à Escola EB 2,3/S de Barroselas tem sido alvo de interese de quantos, ano após ano, diariamente se debatem com as dificuldades da lama - no Inverno -, e do pó - no Verão -, bem como a exiguidade do espaço destinado ao parque automóvel, designadamente para os autocarros escolares. Começa, no entanto, a ganhar forma a nova Escola do 1.º Ciclo de Barroselas, que albergará os alunos actualmente dispersos por dois edifícios, já em adiantado estado de degradação: o do Sião e o da Igreja. De acordo com várias vozes, a obra peca por tardia, ou seja, já há vários anos que a população vem manifestando o desejo de um novo estabelePágina 2 cimento de ensino que contemple as condições necessárias a uma condigna prática lectiva. Pais, alunos, professores e população em geral aplaudem, por isso, a progressiva concretização do projecto há tanto tempo almejado. Obviamente que nenhuma escola, (o edifício propriamente dito), fica suspensa na atmosfera; bem pelo contrário, o espaço físico circundante é real e palpável, e o que se nos depara não produz uma imagem aprazível; ao invés disso, a decadência das vias de acesso é por demais evidente. Com efeito, urge remodelar e viabilizar os acessos à nova escola e as ligações à escola-sede do Agrupamento Vertical. Será 2004/2005 compreensível que, em pleno séc. XXI, os alunos tenham de aceder ao local de aprendizagem e formação por vias inóspitas, caminhos de terra batida que, quando chove, são autênticos pântanos de lama e, no Verão, obrigam a engolir quantidades colossais de poeira? A nova escola do 1.º ciclo surge, assim, envolta em expectativa, onde assenta a fé dos que, há mais de 24 anos efectuam o percurso sinuoso para a outra escola – a Básica de 2.º e 3.º ciclos com Secundário, cujos órgãos de gestão, malgrado todas as pressões e esforços, não tem conseguido operar o milagre da ressurreição dos caminhos moribundos. A nossa equipa deslocou-se aos locais que serão libertados das actividades lectivas, designadamente os edifícios do Sião e da Igreja que, apesar de fisicamente separados, compõem actualmente uma só escola – a Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico de Barroselas. Uma vez no local – Sião – pudemos observar que, para além da construção central, existe na parte traseira do recreio, uma espécie de pavilhão pré-fabricado, que, em tempos idos, funcionou como telescola. Presentemente, segundo apurámos, alberga apetrechos de canoagem do Clube Náutico do Vale do Neiva. Ao que parece, também o edifício central passará a fazer parte do citado clube náutico, sendo que um outro sector do edifício virá, provavelmente, a servir de sede da Banda Filarmónica da terra. Por seu turno, o edifício da Igreja, contíguo ao novo que se ergue - e que, ao que tudo indica, estará pronto em Abril de 2005 e operacional para o ano lectivo 2005/2006 – poderá vir a transformarse num espaço subsidiário do actual IPSS, se o número de crianças do Pré-escolar assim o justificar. Será que quando o novo estabelecimento do agrupamento vertical de escolas de Barroselas entrar em funcionamento os acessos deixarão de ser esburacados, sem bermas e em terra batida? Eis a questão fulcral que mobilizou esta equipa de reportagem, por sentir na pele as vicissitudes que subjazem à já cansada reclamação dos utentes mais atingidos – os alunos. Ainda que não tenham sido ouvidas as autoridades competentes (Junta de Freguesia e Pelouro competente da Câmara Municipal), por incompatibilidades horárias, a constatação de uma teimosa realidade justifica por si só esta reportagem. Da esquerda para a direita: Sara Pinheiro, Laura Fernandes, Ana Sofia Aguiar, Carla Oliveira, Angelina Pereira e Laetitia Gorito - 7º B Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas SOLIDARIEDADE PARA COM AS VÍTIMAS DO TSUNAMI No passado dia 14 de Janeiro, os alunos da turma A do 8.ºano organizaram, nesta escola, uma campanha de solidariedade, sob o lema “Entra na nossa onda de solidariedade!”, para com as vítimas do Tsunami, ocorrido no sudeste asiático. No âmbito da Área de Formação Cívica, sensibilizados com a catástrofe do Tsunami, os alunos do 8.ºA decidiram organizar, na passada sexta-feira 14 de Janeiro, uma “Feirinha de Bolos”, com o slogan “Compra um bolo e mata a fome à Ásia!”, à entrada do polivalente, tendo em vista a angariação de fundos. No cômputo geral, a actividade foi bem sucedida. Houve uma grande adesão por parte de toda a comunidade escolar e os bolos foram rapidamente vendidos. Esta campanha permitiu angariar a quantia de 110 euros e o dinheiro foi entregue junto do Conselho Executivo que o depositou numa conta da UNICEF. Dado o sucesso da iniciativa, os alunos organizaram no dia 27 de Janeiro uma segunda actividade com a venda de pipocas, que também teve receptividade por parte dos alunos, professores e funcionários da escola. A turma do 8.ºA agradece e felicita todos aqueles que contribuíram com este pequeno grande gesto de solidariedade. Um bem-haja a todos! Os alunos do 8.ºA O meu primeiro dia de aulas O meu primeiro dia de aulas foi em 16 de Setembro. Estava um dia maravilhoso. Quando cheguei à escola vi lá todos os meus colegas do ano anterior. Cumprimentámo-nos e falámos das férias. O nosso coração batia forte porque era uma escola nova e com mais alunos. De seguida, dirigimo-nos ao bufete onde nos esperava o Presidente do Conselho Executivo que nos deu as boas-vindas. O nosso Director de Turma acompanhou-nos até uma sala onde falámos sobre os transportes, as senhas, a papelaria, o uso do bar, entre outras coisas. Após esta recepção, fui brincar com os meus amigos e primos, durante alguns minutos. Este ano, tenho um horário muito sobrecarregado, por isso vou ter de me aplicar nas aulas o mais que poder para conciliar com a minha actividade no Ballet. Depois da brincadeira, dirigi-me ao bufete a fim de comer qualquer coisinha. Também passei pela papelaria para comprar algum material. E assim se passou o meu primeiro dia de aulas no quinto ano. Inês Queirós 5º B ACRÓSTICO Doenças Renúncia à vida Opinião desvalorizada Gastar a vida sem a viver Amizades acabadas Separações vitalícias Ana Cláudia Oliveira 8ºE ESCOLA VIVA 10.º Ano de Ciências Sociais e Humanas em Auto-Retrato Poemas Escolhidos O meu cabelo esvoaça Acariciando meu rosto; O meu sorriso é uma cortina Que absorve as minhas lágrimas; Os meus olhos de serpente Contornados em preto Observam a injustiça! A minha altura chega Para alcançar os meus sonhos… Déborah Océane Leite (10.º B) Quando se cresce Mais depressa que o tempo E o vento favorece Um gosto de revolta Que padece Numa alma morta… Novos talentos Quadras com letras Letra “V” Quem me dera fazer o pino E um traço a meio ter Se esse traço fosse na horizontal Não ficava nada mal Eduardo Silva 5º D A letra “M” Estou farta de dar cambalhotas Viram-me ao contrário fico um “W” Metem-me de lado fico um “ 3” Quem me dera ser um “J” Catarina Ribeiro 5º D A Letra “S” Um andar solitário Rejeitando a sociedade Que ignora a igualdade. Coloca Lúcifer Ao lado de um Deus Em quem diz não crer… Apenas apaixonado Por uma abelha… Com ar de cansado, Prova o veneno De um ferrão. 2004/2005 Eu sou a letra “S” E estou cheia de curvinhas Que bem fechadinhas dão “8” E, sendo sinal, sirvo de chapéu Sofia Ferreira 5º D Poema Genial E os ideais destruirão Uma luz Acesa pelo poder... Daniel do Vale (10.º B) O grande arquitecto do Universo Não quis que desafiasse as alturas. Porém, Concedeu-me uma compleição De contornos boleados; Mãos pequenas, de dedos ágeis; Rosto oval e de tez clara, Olhar maroto, cor de avelã. Nariz curto, proporcionalmente combinado, Boca em flor de finas pétalas róseas, Salpicada de pérolas em colar. Médios cabelos castanhos Vogando ao vento, ondulados e volumosos. A vida que me deram, Absorvo-a com avidez prazenteira, Saudando-a com largos sorrisos! Arrosto comigo a força de quem é Prenhe duma alma frágil e sensível. E digo frontalmente à tristeza: «Arreda, quero passar… A minha missão é ajudar!» Em boa hora nasci!... Joana Barreto (10.º B) Tudo num desejo Com as palavras conjuro… Na noite bela, Delas imagino meu futuro. Faço simples poemas, Que por mais simples que sejam Controlam nosso ser. Tocam corações Como afiadas espadas Ou como suaves brisas sobre feridas. A elas me rendo, Na esperança de as ver… Como vejo a bela lua, Todas as noites… Até a morte me colher. Emanuel Gonçalves 11ºB Já não te amo. Estarei mentindo se disser que Ainda gosto de ti. É verdade que O meu coração jamais baterá ao ver-te. Minto-te se afirmar que Te quero hoje como sempre quis. Tenho a certeza que Nada do que fiz foi em vão. Sinto dentro de mim que Tu não significas nada. Naõ poderia dizer que Não sei viver sem ti. Sinto cada vez mais que Já te esqueci. E jamais direi: Eu amo-te! Mas vou dizer-te a verdade: Agora é tarde demais… P.S. Agora lê de baixo para cima. Genial! Para dedicar ao meu único amor Daniela – 12.º A Amo-te Amo-te porque Sempre te amei. Quero-te porque Sempre te quis. Não te tenho porque Nunca te tive. Não te toco porque Nunca deixaste. Enfim, amo-te e sempre te amarei, Sempre te quis, Nunca te tive, Porque tu nunca deixaste. És o meu vício, A minha vida. Tens nas tuas mãos O meu coração. Mas tu não percebes Que o que sinto Por ti é Um verdadeiro AMOR. Para ti, que me preenches. Estarás sempre no meu coração, estejas onde estiveres. Daniela – 12.º A Página 3 Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas Biblioteca Activa 2004/2005 CONCURSO O LIVRO DO MÊS Dia Internacional da Biblioteca Operação: «Cativar» Slogans como «Ler: navegar, voar, pesquisar, explorar, descobrir e descobrir-se!» ou «Os livros falam. Ouve-os! És capaz?», da autoria dos alunos do 7.º B, foram distribuídos em rebuçados a todos quantos, no dia 25 de Outubro de 2004 se quiseram associar à comemoração do Dia Internacional da Biblioteca. Com efeito, a cooperação da turma na realização deste evento salientou-se não só ao nível da construção de texto, mas também ag nível da expressão artística. Combinando parcialmente aulas de Língua Portuguesa e de Educação Visual, a turma organizou um sistema de sinalização de e para o local onde seria levada a cabo a actividade comemorativa, através de lengalengas impressas em coloridas serpentes de cartolina, despertando a curiosidade em toda a comunidade escolar sobre o acontecimento em causa. Desta feita, para além dos mais afeiçoados utilizadores, muitos foram os que acudiram à biblioteca da escola, a fim de constatarem o que lá se passava: Surpresa! Ouviu-se Poesia, aplaudiu-se uma das mais nobres expressões de arte, usufruiu-se de um espaço a condizer, amplo, pleno de luz, faiscante de erudição, com os livros de olhos postos em todos, num convite fraterno a que os examinassem, desvendando segredos, esclarecendo dúvidas, desempenando motores de busca... e, no fim, um bombom pela ousadia de subir ao andar de cima do pavilhão A. A de ADOÇAR (o corpo) e ACTIVAR (o espírito) ! No ar, escoava-se ainda a voz do menino suplicando a “papai” que lhe comprasse uma enciclopédia toda encadernada a verde... R.C. Feira do livro - Natal 2004 Com a colaboração da turma do 11ºA (no âmbito da área escola) realizou-se mais uma Feira do Livro, que começou no dia 14 e terminou no dia 17 de Dezembro. Esta Feira contou com uma grande exposição e variedade de livros dos mais conceituados escritores e mesmo os menos conhecidos tiveram a oportunidade de mostrar os seus livros mais recentes. Na verdade, também é de valorizar a grande adesão da comunidade escolar, e não estiveram apenas presentes alunos mas também professores e funcionários se mostraram interessados na compra de livros a preços convidativos, chegando mesmo a “promoções” superiores a 15%. De lembrar que foi uma das Feiras do livro da nossa escola com maior sucesso. As receitas (simbólicas) reverteram para a nossa biblioteca de forma a poder enriquecer e melhorar cada vez mais este serviço para a comunidade escolar. Ainda no âmbito da Feira do Livro, e para sua animação, também teve lugar uma “Conversa” com o escritor vianense Porfírio Silva, que estabeleceu um diálogo franco com os professores e alunos presentes, referindo-se ao acto de criação literária e incentivando o público à leitura de escritores portugueses, clássicos e contemporâneos. São sempre de louvar iniciativas como esta. Márcio Silva - 11ºA Página 5 ESCOLA VIVA O Segredo do Rio Autor: Miguel Sousa Tavares Livro do mês de Novembro Comentário contém uma das histórites que eu já li. A relação do menino com o peixe mostra aos leitores que os animais também têm o direito a ter uma casa para morar, e que não se deve abandonar os animais. Também me emocionou, porque eu tenho um peixe e a minha relação com ele é muito parecida com a desta história. Para além disso, o facto de ser dada ao peixe a capacidade de falar (ao jeito das fábulas) tem como função mostrar às pessoas que os peixes também fazem parte da nossa família (a dos animais) e que como elementos da mesma natureza, têm necessidades comuns. O pacto que se estabelece entre estas duas personagens (o menino e o peixe) transmite uma sensação de harmonia, de compreensão, de solidariedade, de amizade. Afinal o grande «segredo do rio» não passa do segredo para construirmos um mundo melhor, baseado nos sentimentos atrás referidos. Este é certamente um livro que eu me disponho a ler e reler. É tocante! Sem dúvida que Miguel Sousa Tavares herdou da mãe (Sophia de Mello Breyner) uma capacidade invulgar de comunicar por escrito com as crianças e os jovens. Não queres também participar da experiência? Helena Alves 6º A Resumo do livro “O Segredo do Rio” Havia um menino que morava numa casa do campo. Perto de casa, havia um rio em que o menino se refrescava no Verão. Uma tarde, enquanto se secava na areia que ficava perto do rio, pareceu-lhe ver uma coisa. Aproximou-se sorrateiramente e viu um grande peixe. Depressa o rapaz descobriu que o peixe falava a língua das pessoas. O peixe contou-lhe a sua história e ficaram grandes amigos. Um dia, quando o menino estava no quarto, ouviu o pai dizer que se adivinhava um ano de Ana Isabel 6º B Vencedora do mês de Outubro - Modalidade de Desenho seca. Pensou que isso era bom porque assim podia passar mais tempo na água com o seu amigo peixe. Mas quando ouviu o pai dizer que não havia comida, ficou muito triste. Quando a mãe do menino disse que tinha visto um grande peixe ali no rio e que o podiam apanhar, o menino ficou chocado e foi dizer ao peixe para fugir. Despediram-se sem demoras e peixe foi-se embora. Alguns dias depois, quando o menino estava na cama, viu uns reflexos. Foi espreitar à janela e viu o peixe. Calçou as botas e foi ter com o seu amigo. Reparou no grande embrulho que o peixe tinha trazido. O peixe explicou que tinha visto um barco naufragado com latas de conserva lá dentro. Fez um embrulho com a rede e com as latas e com a ajuda de duas raposas transportaram-no até à casa do menino. O menino foi mostrar aquilo aos pais e o pai foi logo fazer uma tabuleta a dizer a dizer que era proibido pescar naquele local. E o peixe ficou ali a viver todo feliz. Ana Rita 6º A Vencedora do mês de Novembro - Modalidade de desenho. Carlos Pereira - 6º B Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas ESCOLA VIVA GARRETT PELA VOZ DOS NOSSOS ALUNOS Escola E.B.2,3/S de Barroselas comemora 150 anos da morte do escritor Biblioteca engalanada a preceito de contacto e absorção de cultura, bem como desencadear nos alunos o gosto pela leitura, a sua sensibilização aos valores estéticos, artísticos e literários, e a consciencialização da sua importância na construção de uma escola dinâmica, plural e funcional, onde é possível a interacção de estratégias diversas para o seu crescimento intelectual, cívico e afectivo. A facilidade de mobilização e adesão de um público curioso, atento e caloroso (qual Joaninha, muda e queda, escutando o trinar dos seus rouxinóis!) demonstra bem a legitimidade e o pendor didáctico e pedagógico de actividades desta índole. O próprio Garrett escreveu que «a vida dos homens públicos é parte da história do seu país». Seria imperdoável, por conseguinte, ignorar, nesta data, um dos políticos portugueses mais vocacionados para a pedagogia e interessados na formação, instrução e educação geral – moral, religiosa, física e intelectual. R.C. Autora: Zlata Filipovic Editora: ASA Tradução: Maria do Rosário Quintela Zlata Filipovic nasceu a 3 de Dezembro de 1980 em Sarajevo. É filha única e os pais são muçulmanos. O pai de Zlata é advogado, a mãe é química. Zlata é a mais esperta da sua turma. Foi o seu avô quem a ensinou a ler aos 3 anos. Juntamente com a avó, ele transmitiu-lhe o gosto pela leitura. Antes da guerra, Zlata tinha por ambição ser jornalista numa revista feminina. Agora, tem projectos para um tipo de jornal mais “sério” e quer especializar-se. Quando tudo está calmo, esta criança pensa no futuro, mas agora, a sua única obsessão é partir Sarajevo. Zlata começa a escrever este diário a 2 de Setembro de 1991, quando começa um novo ano lectivo. Junta-se com as suas amigas e todas contam as suas peripécias das férias de Verão. Como actividades extracurriculares, Zlata tem aulas de piano, de solfejo, de ténis, de Inglês e coro. Os pais de Zlata possuem uma propriedade em Crnotina, onde, antes da guerra, passavam muitos fins-de-semana. Nessa casa viviam também os avós de Zlata. Um dia, chega a Sarajevo um grupo de civis armados e matam um convidado num casamento. Fórmulas Mágicas Gato negro, negro é o gato; Bode negro anda no mato; Negro é o corvo e negro é o pez; Negro é o rei do xadrez; Negra é a vira do sapato; Negro é o saco que eu desato. Alguidar, alguidar Que foste feito ao luar Debaixo das sete estrelas Com cuspinhos de donzelas Te mandei amassar Isto é fressura de sapo Que está neste guardanapo. Eis aqui mama de porca Barbas de bode furtado, Fel de morto excomungado, Seixinhos do pé da forca. Bolo de trigo alqueivado Com dois ratos no meu lar Por minha mão semeado Colhido, moído, amassado Nas costas do alguidar. Gil Vicente, “Auto das Fadas”, Sá da Costa A efeméride da morte de um dos maiores vultos das Letras e do Romantismo Português foi assinalada no dia 9 de Dezembro na biblioteca da nossa escola. Recordando aspectos da sua faceta de dramaturgo, poeta, jornalista e político do séc. XIX, um grupo de alunos dos vários ciclos de ensino, durante cerca de uma hora, declamou uma série de poemas retirados de diversas obras do escritor, designadamente das colectâneas «Flores sem Fruto» (1845), «Folhas Caídas» (1853), da obra «Viagens na Minha Terra» (publicada em folhetins na Revista Universal Lisbonense em 1843 e editada em livro em 1846) e do Romanceiro, que integra uma série de textos em que Garrett recorre ao Maravilhoso folclórico português, constituído por fadas e mouras encantadas, em forma de xácaras, lendas ou romances populares, teatralizando situações romanescas, como na «Nau Catrineta», na «Bela Infanta» ou na «Lenda de Santa Iria». Num esforço combinado, a actividade contribuiu para confirmar o alento e o papel crucial da biblioteca da escola como espaço privilegiado O Diário de Zlata 2004/2005 OU ISTO OU AQUILO Ou se tem chuva e não tem sol ou se tem sol e não se tem chuva! Ou se calça a luva e não se põe o anel, ou se põe o anel e não se calça a luva! Quem, sobe nos ares não fica no chão, quem fica no chão não sobe nos ares. É uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo nos dois lugares! Ou guardo o dinheiro e não compro o doce, ou compro o doce e gasto o dinheiro. Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo ... e vivo escolhendo o dia inteiro! Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranquilo. Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo. Cecília Meireles (poetisa brasileira) No dia seguinte, houve barricadas por toda a cidade e a população fez uma marcha pacífica. À noite souberam que chegou um grupo de homens armados de uma cidade vizinha para atacar Sarajevo, mas estes ataques não se chegaram a realizar, porque os políticos chegaram a um acordo. Dias depois chegam a Sarajevo os capacetes azuis e a população sossega um pouco. Zlata pressente o receio e o medo da guerra. As escolas de Sarajevo fecham e as crianças passam a ficar em casa. Começam a cair obuses nos bairros novos da cidade. As pessoas iniciam o seu êxodo de Sarajevo. Quando o bombardeamento da parte central de Sarajevo rebenta, Zlata e os pais têm de se abrigar na cave fria e húmida. Vai morrendo muita gente, conhecidos dos pais de Zlata. Morrem também crianças e ela fica triste. Arde tudo e a cidade fica destruída. A cidade de Sarajevo fica constantemente sem gás, luz e electricidade. Zlata ficou admirada quando, semanas depois, apareceram uns franceses na sua casa que lhe fizeram perguntas e lhe disseram que iam fazer uma reportagem sobre ela, que contudo, não chegou a ser feita devido à falta de electricidade. A escola recomeça, entretanto, para as crianças de Sarajevo. Ninguém pode sair da cidade por outro meio que não pelo seu próprio pé; não há comboios, não há nada, tudo foi destruído pela guerra. Até o pássaro de Zlata morreu. Configurouse então um ano infeliz de guerra, tristeza, horror e mortes. Zlata dá graças a Deus por ela e os pais estarem vivos e de boa saúde. Dias depois, foi feita a apresentação do seu diário de onde a animadora leu alguns fragmentos sob um fundo musical de piano. Zlata encerrou a cerimónia, lendo uma mensagem sobre tristeza, guerra e antiga alegria que não sentia há muito tempo. Doravante, Zlata passou a ter um tal estatuto que passou a ter sempre gente à sua volta – jornalistas, fotógrafos, cameramen. Espanhóis, franceses, americanos, ingleses... Uma equipa da ABC NEWS filmou-a como “Personalidade da Semana”. Os dias de Zlata passaram a ser mais interessantes, nem pareciam dias de guerra. Em Genève os políticos negoceiam, chegam a acordo e desentendem-se outra vez. E a crise continua: não há água, nem luz, nem gás, nem comida,...a população fica privada de outra coisa. Uma coisa que a mantinha ligada aos familiares. As cartas. Semanas depois, recomeçam os bombardeamentos. Zlata e a família têm de se abrigar novamente na cave. Depois do jogo GUERRA-PAZ, a electricidade é restabelecida: de 36 em 36 horas dão uma corrente de 4 horas. Zlata voltou a ler, a ir à escola e a tocar piano. O dia seguinte foi um dia horrível. Muitíssimos bombardeamentos. Zlata escreve no diário que este vai dar a volta ao Mundo e todos vão saber como a guerra é horrível. Joana Peixoto – 7ºB Página 5 Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas ESCOLA VIVA Acontece Professores Portugueses LETRAS EM MOVIMENTO Jogos e Matemática Projecto financiado e apoiado pelo Interreg III A II Ciclo de Conferências de Viana do Castelo (Continuação da 1ª Página) O Ciclo de Conferências de Viana do Castelo consistia na organização de uma conferência, de cariz eminentemente matemático, em cada uma das escolas envolvidas. Passado um ano, os Núcleos de Estágio das escolas: E.B. 2, 3 / S de Barroselas, E.B. 2,3 de Viana do Castelo, E.S/3 de Santa Maria Maior e Escola Secundária de Monserrate, uniram-se com o propósito de dar continuidade ao trabalho iniciado e desenvolvido no ano anterior, nascendo desta forma o “II Ciclo de Conferências de Viana do Castelo” cognominado “Tardes Matemáticas”, com a pretensão de divulgar temas relacionados com a Matemática, despertar interesses e contribuir para a construção de uma imagem da Matemática como actividade relevante, culturalmente rica, atractiva e com significado na nossa sociedade. Desta forma, o Núcleo de Estágio de Matemática da Escola E. B. 2, 3 / S de Barroselas, teve a honra de dar inicio ao “II Ciclo de Conferências de Viana do Castelo” com a organização de uma conferência, denominada “Jogos e Matemática”, que decorreu no passado dia 26 de Janeiro de 2005, pelas 14 horas e 30 minutos. O tema visava a exploração da estreita ligação entre jogos do nosso quotidiano, e os processos e estratagemas subjacentes, nomeadamente a procura de uma estratégia ganhadora, que na sua essência envolvem conceitos matemáticos, sendo estes tratados de Histórias de Bonecos No dia 25 de Novembro, às 9.30 h saímos da escola de autocarro até Viana do Castelo para assistirmos à peça “Histórias de Bonecos” no Teatro Sá de Miranda. Página 6 2004/2005 uma forma lúdica. Para o intento, contou-se com a presença e prelecção do Professor Doutor Jorge Nuno Silva, Professor Doutor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, com manifestos interesses nesta área. Integrando a assistência encontravam-se, quer alunos de diferentes anos de escolaridade, quer professores da nossa e de outras escolas que, de uma forma atenta, descobriram esta vertente singular da Matemática. De uma forma generalizada, a assistência reconheceu méritos na forma de comunicar do Doutor Jorge Silva, no entanto, a linguagem utilizada, não era facilmente interpretada pelos alunos, opinião evidenciada pelos mesmos. Mais referiram que, a conferência poderia ter ganho com a utilização e manipulação de exemplos concretos. Finda a conferência, resta esperar que, todos os participantes tenham entrado numa nova esfera dos JOGOS, através de um renascido olhar sobre os segredos, que os mesmos possam encerrar. O Núcleo de Estágio de Matemática de Barroselas Quando lá chegamos, houve um pequeno atraso porque o cenário ainda não estava pronto e as personagens estavam a descansar. Depois, quando tudo estava pronto, entramos para a sala onde se ia realizar o teatro. A peça começou com o boneco a procurar a sua companheira. Ao se encontrarem, No âmbito do Programa «Caminho das Letras» foi organizada, nos dias 15 e 16 de Outubro, uma expedição à Galiza que integrava 28 professores portugueses do distrito de Viana do Castelo e Vila Real. O evento contemplou um roteiro por Villalba, Mondoñedo e Lugo, a cargo da Xunta de Galícia, da Conselheria de Cultura e Comunicación Social e Turismo, bem como da Delegação Regional de Cultura do Norte, com sede em Vila Real. Tratou-se de um projecto, patrocinado pelo INTERREG III A, destinado a conhecer a vida e a obra do escritor Álvaro Cunqueiro, nascido em 1911 e falecido em 1981. Natural de Mondoñedo, o autor foi poeta, contista, jornalista, dramaturgo e ensaísta. 7.º A COMEMORAÇÃO DO DIA EUROPEU DAS LÍNGUAS Na Escola EB 2,3/S de Barroselas No dia 29 de Setembro de 2004, na Escola E. B. 2,3/S de Barroselas, comemorou-se o DEL (Dia Europeu das Línguas). Porque este é um dia importante, todos os alunos deveriam ir para a escola com um adorno que representasse uma das línguas ensinadas neste estabelecimento de ensino: Português, Francês e Inglês, a fim de que todos os docentes e auxiliares de educação se apercebessem da importância do dia em questão. O principal objectivo foi incentivar os alunos ao estudo das línguas. A Directora de Turma, também ela professora de Português, registou o momento em fotografias da turma, devidamente “trajada” – um veículo de difusão do interesse da efeméride. Laura Fernandes Joana Peixoto 7.º B assustaram-se por serem velhos e irem parar o lixo, pois ouviram as conversas do pai da Suzy (dona dos bonecos), que dizia que ia deitar os bonecos velhos fora e que compraria bonecos novos para o seu aniversário. Em pânico e sem saber o que fazer, os bonecos foram parar mesmo ao lixo. Já na lixeira, pensaram no bom que era a sua nova casa, porque estavam fartos de viver no quarto dos brinquedos. Muito contentes, festejaram pela sua nova casa, só que o monstro Treckx apareceu. Os bonecos ficaram com muito medo que o monstro lhes fizesse mal e convenceramno a ir embora. Entretanto, apareceu um cowboy que os fez prisioneiros e disse-lhes que ia arranjar um exército de prisioneiros e de escravos. O boneco e a boneca pedindo socorro, gritavam!!! Até que o monstro Treckx apareceu para os salvar, mas não antes dos bonecos lhe pedirem desculpas pelos nomes que lhe chamaram e por terem sido injustos com ele. Afinal ele era um monstro bom! Finalmente, o Treckx soltou-os da jaula. Gostamos muito do teatro. Com esta história aprendemos que os bonecos têm valor. Elementos do grupo: Alfredo Martins; Anita Moreira; Ana Gonçalves; Cláudia Silva e Márcio. 4ºano Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas ESCOLA VIVA 2004/2005 Aventura sobre rodas No dia 23 de Novembro, a turma do 8º B organizou um passeio no âmbito de Formação Cívica. A manhã estava fria e o sol espreitava pelo meio do nevoeiro. Os alunos estavam ansiosos, preparados para a partida que se efectou às 9h em ponto. Logo, depois da partida iniciada, alguns ele-mentos começaram a ficar para trás, enquanto outros iam num ritmo avançado. Mais tarde, páramos no Mosteiro de Carvoeiro. Aqui, tiramos uma foto. Continuámos o percurso e certos alunos continuavam a ficar para trás. Entretanto, descansamos um pouco. A subida era acentuada. Aí muitos mais não aguentaram a pedalada. No entanto, houve a solidariedade de uns alunos que ajudaram outros a subir o monte. Ao longo do passeio, vimos espécies de animais, nomeadamente esquilos e variedades de pássaros. O itinerário que antecede o Parque de Valinhas era bastante íngreme e acentuado. Nele se começou a notar algum desgaste por parte dos alunos e professor, chegando muitos a levar a bicicleta à mão. Pouco depois, chegámos ao ponto desejado, e os alunos sentaram-se a conversar e a lanchar. Alguns começaram a fazer correrias de bicicletas, fazendo bastante alarido, descendo o monte. Um funcionário da escola (S. Florival) foi ao nosso encontro, levando um jogo divertido (malhas) que permitiu a disputa de uma partida entre todos. Tirámos algumas fotografias no parque. Ali, uma parte dos alunos, acompanhado pelo professor, foram visitar o Alto dos Mouros, onde a água fresca de um regato corria velozmente sobre as pedras. Estes voltaram para o parque e começaram a arrumar as suas coisas. No regresso à escola, os alunos desceram o monte a uma velocidade, ora rápida, ora super rápida, a ponto de ocorrer alguns acidentezinhos. Quanto a imprevistos, registase o furo dos pneus de dois alunos em que tiveram de trazer a bicicleta à mão o resto do caminho. Na chegada à escola, demos umas voltas pelo campo de futebol, onde houve um incidente, devido ao excesso de velocidade a que os alunos corriam e mais nada de grave aconteceu. O banho retemperado foi a etapa final para este passeio feliz em bicicleta que se espera vir a repetir. A G.N.R. na escola Na sexta-feira foi um dia especial na escola. Alguns alunos levaram bicicleta, mas não foi para brincar. Nesse dia a G.N.R. foi à escola para nos ensinar regras sobre a prevenção rodoviária. Para isso nós fizemos uma simulação num terreno à beira da escola. Andamos de bicicleta numa pista feita no chão onde tinha sinais de trânsito, e nós tínhamos de cumprir as regras. Nessa pista tinha peões, dois polícias e as bicicletas afazer de carros. Esse dia foi muito divertido. EB1 Igreja – Barroselas José Luís – 3ºano DIA DE REIS O PAI NATAL VEIO À NOSSA ESCOLA O Pai Natal chegou da Lapónia e veio à nossa festa. Trouxe um saco cheio de prendas para nós. Conversámos com ele, cantámo-lhe uma canção e tirámos algumas fotografias. A festa continuou com canções, danças, teatro e poesia. No final houve um bom lanche para todos nós. A nossa festa foi muito divertida. Texto colectivo dos 2º e 3º anos Escola EB1 de Mámua No dia 6 de Janeiro de 2005, celebramos o Dia de Reis na nossa escola. Para esta festa todos os meninos se empenharam em escolher quadras sobre os Reis. Estavam todos ansiosos que chegasse esse dia pois, foi a primeira vez que organizamos tal festividade. Depois de trazermos as quadras foi feita a selecção pelos alunos e pela professora. Escolhemos estas por serem invulgares e muito interessantes. O mais curioso foi descobrirmos o nome dos Reis e qual deles era o negro. Vai ser uma das coisas da qual nunca mais nos esqueceremos. Fizemos muitos ensaios e inventamos vários instrumentos musicais. Depois dos ensaios, fomos dar as Boas Festas, cantando os Reis em todas as salas e saudando os nossos amigos e professores. Do restante programa fazia parte um lanche e jogos tradicionais. Do lanche constava um bolinho e um sumo. Os jogos tradicionais eram: o das estafetas, o das cadeiras, a corrida de sacos e o das estátuas. Foi dividido o recreio e todas as turmas rotativamente participaram. Foi uma alegria. Finalmente juntamos todas as crianças e em coro entoaram as quadras maravilhosas que escolhemos. Curioso foi quando aparecerem os três reis vestidos a rigor; o Gaspar, Belchior e Baltazar que era o rei negro, enquanto cantávamos traziam os seus belos presentes: ouro, incenso e mirra. Por fim, os alunos do segundo ano, por grupos declamaram as quadras por nós escolhidas. Gostamos muitíssimo da festa, porque ela foi espectacular. 4º ano – E.B.1 – Sião Barroselas Página 7 Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas Acontece “Os Cromos” No dia vinte e sete do mês de Outubro (um dos dois dias em que decorreram as actividades do Halloween), o grupo de alunos do 10ºA organizaram um concurso ao qual deram o nome de “Os ESCOLA VIVA Cromos”. Este consistia em eleger a pessoa que se apresentasse com a máscara mais horrorosa. O concurso era constituído por 5 júris, representando cada um, uma personagem: um filósofo, um “metaleiro”, um pescador, uma peixeira e uma “betinha”; para animar o concurso dispusemos de um apresentador e apresentadora. Os concorrentes tinham que desfilar em frente dos jurados para que estes fizessem a sua avaliação e comentários perante aquilo que viram. Vários alunos aderiram a esta iniciativa. Foram atribuídas pequenas lembranças aos quatro considerados melhores. Não esquecendo os restantes participantes, a organização ofereceu a todos “prémios de consolação”. 2004/2005 Todos os alunos do 10ºA empenharamse para a concretização deste concurso e a respectiva decoração do cenário. Deixamos desde já agradecimentos a todos os que tornaram este projecto possível. Resta só dizer que o concurso foi filmado para uma posterior divulgação. Adriana Pereira 10ºA Alunos do Clube Juvenil de Filatelia da Escola E.B 2,3/S de Barroselas vão participar com as suas colecções na Exposição Filatélica Internacional Juvenil “JUVENIA 2005”em Tordera (Barcelona). UM MOMENTO DE EDUCAÇÃO SEXUAL Ao longo dos três anos de existência, o Núcleo Juvenil de filatelia da Escola E:B 2,3/S de Barroselas, tem desenvolvido um trabalho de excelente qualidade junto dos “pequenos” coleccionadores desta escola. Todas as semanas um grupo de 20 alunos com idades compreendidas entre os 10 e 16 anos, encontram-se com o professor responsável por esta actividade num horário de cinco horas semanais. Nestas aulas os alunos adquirem conhecimentos sobre filatelia, nomeadamente regras de montagens de colecções filatélicas e conhecimento e classificação de material filatélico. Com a aquisição destes novos saberes o entusiasmo destes jovens pela filatelia foi crescendo, o resultado começou a aparecer e a montagem das suas colecções tornou-se realidade. Assim todos os anos desde da sua existência, este Clube tem sido o único a inaugurar um carimbo comemorativo dos CTT alusivo ao “Dia da Criança”. Esta data serve também para apresentar a toda a comunidade escolar, um exposição do trabalho desenvolvido ao longo do ano lectivo anterior. PARA UMA SEXUALIDADE SAUDÁVEL Depois de vários alunos terem apresentado as suas colecções em exposições competitivas nacionais, foi com muita alegria e responsabilidade que aceitamos o convite formulado pelo Presidente da Federação Portuguesa de Filatelia para que cinco alunos deste Clube participassem na Exposição Filatélica Juvenil Internacional, que se realizará em Espanha na localidade de Tordera (Barcelona), de 25 de Fevereiro a 5 de Março de 2005. Esperamos que os alunos, Filipe Maciel, Jaime Rodrigues, Luís Filipe Dias, Oriana Barros e Cristiano Maciel, possam representar o nosso país condignamente neste certame onde irão estar presentes muitos dos melhores coleccionadores da Península Ibérica na Classe Juvenil. O Coordenador Prof. Marcial Passos Núcleo Juvenil de Filatelia da Escola E.B 2,3/S de Barroselas Horário de funcionamento Segundas feiras - 11.45/12.30 15.30/17.15 Quintas feiras - 15.30/18.00 Inscreve-te e participa “UM ESPAÇO DE DESCOBERTA” Página 8 A sexualidade é uma energia que nos motiva para encontrar amor, contacto, ternura e intimidade; ela integra-se no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados; é ser-se sensual e, ao mesmo tempo, ser-se sexual. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, acções e interacções e, por este facto, influencia a nossa saúde física, mental e emocional (OMS). Para se viver uma sexualidade saudável é preciso: - aceitar que a sexualidade está presente ao longo da nossa vida desde o nosso nascimento; - conhecer o nosso corpo e entender que cada um cresce e muda ao seu ritmo, de forma diferente do outro; - dar importância às situações em que temos de dizer sim ou não, considerando que cada um de nós é que toma a decisão e assume essa decisão tendo em conta o nosso sentimento, as nossas convicções, o nosso ritmo; - ter respeito por nós próprios e pelos outros, aceitando as nossas diferenças e as dos outros; dialogar com os nosso pais acerca das mais diversas questões que possam surgir, mesmo aquelas que nos pareçam despropositadas ou sem importância; - saber que para as questões que nos assustam e causam angústia , podemos encontrar solução com técnicos preparados para nos ajudar nos centros de saúde; - saber que ao ter relações sexuais, o risco de engravidar está presente; se não há certezas de afecto e confiança, porque não abster-se? Também existem os contraceptivos! Eles existem principalmente para um planeamento familiar pensado a dois de modo responsável; - recorrer ao médico de família ou aos centros de saúde para as consultas de planeamento familiar. Prof. Marcelo Torre Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas ESCOLA VIVA CAB-Clube de Aeromodelismo de Barroselas O ano de 2004 foi decisivo na história do nosso clube pois, grandes objectivos foram atingidos: o clube foi institucionalizado tendo estatutos próprios e corpos gerentes eleitos, foi conseguida a filiação na FPAm-Federação Portuguesa de Aeromodelismo, a prática da modalidade foi aceite para integrar e enriquecer as actividades do desporto escolar, a página na Internet já pode ser visitada em www.cab.com.sapo.pt. No entanto ficaram ainda dois importantes objectivos por concretizar: a construção da pista de voo e a criação do novo logotipo, mas está tudo bem encaminhado, prevendo-se que as obras da pista, em Carvoeiro, comecem ainda este mês e o logotipo, com a colaboração de Ed. Visual, também ficará pronto em breve. Quanto à actividade normal do clube continua em bom ritmo: iniciamos os treinos de voo indoor no nosso ginásio, estamos a concluir a construção de dois novos aviões, um eléctrico e outro com motor térmico e temos agendada a nossa primeira saída para participar no Indoor da Póvoa de Varzim. Enfim, é uma actividade rica e enriquecedora. Se quiserem experimentar venham ter connosco. A inscrição de novos membros pode ser feita em qualquer momento do ano, pois cada membro tem o seu plano individual de trabalho, podendo evoluir conforme o seu próprio ritmo. Contamos contigo. Aparece às quartas entre as 16 e as 19 horas – estamos na sala de Educação Tecnológica. Os Coordenadores Durrães Riqueza Arqueológica do Património O património que nos foi legado pelos nossos antepassados é de um valor inestimável que a todos deve interessar, conhecer e presevar. Não é comum a uma freguesia pequena, e sem grandes monumentos históricos, possuir tão vasto conjunto de estações arqueológicas e uma história tão completa. O PERÍODO CASTREJO Por volta do início do primeiro milénio, a maioria dos Outeiros e elevações do nordeste peninsular serviu de assentamento aos primeiros povos da Idade do Ferro. Dos Castros, assim chamados por possuirem uma estrutura defnsiva compreendendo muralhas e fossos, restam muitos vestígios por todo o Vale do Neiva. Na área de Durrães são, pelo menos, três, a saber: Castro dos Castelos A nascente da actual povoação sobranceira ao lugar com o mesmo nome, havia uma muralha em todo o seu redor, com entrada virada para sul, que ainda hoje se nota com facilidade. Esta povoação era constituída por PISTAS PARA UMA VIDA SAUDÁVEL Começa o dia com um bom pequeno almoço: leite / iogurte, pão / cereais, fruta. Estes alimentos dar-te-ão a energia para estares atento e bem disposto. Nas refeições principais deves variar o que comes – legumes e verduras, carne, peixe, ovos. Fica garantido de que obténs os nutrientes de que precisas. Em relação aos bolos, chocolates e batatas fritas só precisas de saber dosear com outros alimentos. Ao longo do dia não deves estar mais de três horas sem comer, mas não precisas de te empanturrares nos lanches. dezenas de casa em granito, de plano circular. As coberturas eram de colmo. Dominava uma vasta área sobre o Rio Neiva e era um dos Castros mais próximos da Citânia da Caramona, a mais importante da área. Castro do Senhor do Lírio Ocupando uma elevação a meia encosta entre o Rio e a Chã de Arefe, este pequeno povoado perdeu, ao longo dos tempos, a maior parte dos seus vestígios. Contudo, recentes prospecções da superfície permitiram a sua reabilitação. A Chã de Arefe A Chã de Arefe, localizada em Durrães, é um local paradigmático da ocupação humana desde os tempos do Paleolítico, onde podemos apreciar vestígios da presença do homem, como sepulturas megalíticas, uma necrópole da Idade do Bronze inicial, vários povoados castrejos e toda a envolvência natural, abundância de água, riquezas minérias, fauna e flora diversificadas e terrenos de aptidão agrícola, que garantiram a subsistência dos nossos antepassados durante anos. Ângela Marques – 7.º A Ana Cristina Carvalho – 7.º A Cristina Isabel Figueiredo – 7.º D Rosa Ermelinda Miranda – 8.º E Como mais de metade do nosso corpo é constituído por água devemos beber cerca de 1,5 l de água e um pouquinho mais se transpirarmos muito (em dias muito quentes ou quando se faz exercícios físicos). Cada vez que comemos, usamos a energia dos alimentos para todas as actividades e funções do nosso corpo (correr, dançar, respirar, pensar ...). Se não usarmos toda essa energia, ela será transformada em gorduras em várias partes do corpo. Por isso não devemos ficar passivos a frente da televisão e do computador. Há que desfrutar de um passeio a pé ou de bicicleta com os amigos, com os vizinhos da rua ou do bairro, com os pais ... Evitar, também, ir de carro logo ali ao café ou à loja perto de casa! 2004/2005 O NOSSO AGRUPAMENTO E A REDE SOCIAL O nosso agrupamento de escolas faz parte da Rede Social – através da sua participação na Comissão Social InterFreguesias – desde o ano passado depois ter aceite o convite feito pela autarquia local. A nossa Comissão Social InterFreguesias abrange um vasta área geográfica que engloba as freguesias de Carvoeiro, Barroselas, Mujães, Portela Susã e Vila de Punhe. Esta entidade corresponde a um fórum de diversas vontades individuais e institucionais, numa articulação e conjugação de esforços na definição de prioridades e estratégias para o desenvolvimento social local. A Rede Social tem como finalidade contribuir para a erradicação da pobreza e exclusão social, bem como a promoção de um desenvolvimento social mais equilibrado e adequado. A Câmara Municipal de Viana do Castelo aderiu à Rede Social Nacional em Dezembro de 1999 formando o Conselho Local de Acção Social, em plataforma de planeamento e coordenação da intervenção social concelhia, constituída por representantes de diversas entidades: a autarquia municipal, o Ministério do Trabalho e da Solidariedade, Ministério da Educação, Ministério da Saúde, Ministério da Justiça e IPSS. Depois de cumpridas as formalidade necessárias, realizou-se o Diagnóstico Social do Concelho de Viana do Castelo para que pudesse elaborar o Plano de Desenvolvimento Social Municipal. Deste trabalho resultou a identificação das seguintes áreas problemáticas: - alcoolismo e toxicodependência; - violência doméstica e maus tratos a crianças e jovens; - condições de habitabilidade e equipamentos sociais inadequados; - défice de formação profissional, analfabetismo e abandono escolar precoce e, - insuficiência de serviços e equipamentos para os idosos. Numa última fase foram constituídas as Comissões Sociais Inter-Freguesias, que numa lógica de territorialização é pretendida uma maior eficácia das intervenções no domínio social, integrando escolas / agrupamentos de escolas, juntas de freguesia, IPSS, centros de saúde, conferências vicentinas, paróquias, associações culturais – desportivas – recreativas – ambientais, escuteiros, entre outros. Prof. Marcelo Torre Inscreve-te numa modalidade de que gostes do Desporto Escolar ou de uma associação desportiva da tua terra. Vai com os amigos ao cinema, ao teatro, à uma exposição, à uma palestra. Procura também ter uma participação cívica mais activa: não deitar lixo para o chão, participar nas assembleias de freguesia ou nas reuniões da tua associação, informar-te como as instituições funcionam, ... Não te esqueças de três coisas importantes: a tua alimentação, a actividade física e de abrir horizontes. Prof. Marcelo Torre Página 9 Agrupamento Vertical de Escolas de Barroselas ESCOLA VIVA 2004/2005 Passatempos Procura as oito diferenças entre as duas imagens. Curiosidade Um Matemático Traquinas Carl Friedrich Gauss (1777- 1855) foi um dos maiores matemáticos de todos os tempos. Desde criança começou a revelar o seu talento. Na escola todas as tarefas eram demasiado fáceis e por isso ele aborrecia-se. Conta-se que um dia, para tentar mantê-lo ocupado, o professor pediu-lhe para calcular a soma de todos os números inteiros de 1 a 100. Os planos do professor saíram gorados porque o jovem Gauss deu a resposta imediatamente e sem escrever nada. Qual foi o valor obtido por Gauss para a soma dos números inteiros de 1 até 100? Pista: Para obter essa soma, Gauss colocou duas séries de números do seguinte modo e observou que as somas de todas as colunas eram iguais a 101: 1 + 100 + 2 + 99 + 3 + 98 + 4 + 97 + … + … + 96 + 5 + 97 + 4 + 98 + 3 + 99 2 + 100 + 1 Em seguida, verificou que no total obteve 100 colunas, repetindo os valores adicionados duas vezes, logo teria que dividir o total por 2. Desta forma, o valor pretendido resume-se ao cálculo da seguinte expressão: 1 + 100 101 × 100 = × 100 = 5050 . 2 2 5050 foi a resposta que Gauss prontamente deu ao professor. Utilizando um processo idêntico tenta calcular a soma de todos os números inteiros de 1 até ENIGMA – O SINAL CAÍDO Um homem caminha numa zona que lhe é desconhecida. Ao chegar a um cruzamento verifica que o sinal que indica as diversas direcções se encontra derrubado. Como é que ele descobre os caminhos correctos? 1000. Resposta 1 + 1000 1001 × 1000 = × 1000 = 500500 2 2 Pistas: 1 – O homem podia encontrar a posição correcta ajustando os pedaços do poste uns aos outros, ou ajustando o poste ao buraco no solo? Não. 2 – Ele usou o sol, as estrelas, o vento ou algum ponto de referência na paisagem como guia? Não. 3 – Ele usou algum tipo de conhecimento para recolocar o sinal no lugar? Sim. 4 – Qualquer um o podia ter feito? Sim. Resposta: Ajuda os meninos a chegarem depressa ao baile de máscaras no dia da bruxas. BRIGADEIROS DE CHOCOLATE O homem sabia o nome da localidade de onde tinha partido. Por isso, recolocou o sinal de modo a indicar correctamente o sítio de onde provinha. Todas as outras direcções ficariam deste modo automaticamente correctas. Aqui fica uma sugestão para uma ocasião especial... Palavras Olhai! Olhai as palavras. De fadada convenção, De celestial sedução, Capazes de moer o coração, De prender a emoção. Capazes de cuspir a dor, De mover o amor. Elas comandam com o eterno pudor, Impregnado no humano odor. Olhai! Olhai as palavras. Emanuel Gonçalves 11ºB Ingredientes: 1 lata de leite condensado 60 g de chocolate em pó 30 g de margarina 2 colheres de sopa de leite chocolate granulado óleo q. b. forminhas de papel O que tens de fazer: 1 – Num tacho deita o leite, o chocolate em pó e o leite condensado. Mexe. 2 – Junta a margarina e leva ao lume, baixinho, mexendo sempre. Quando estiver tudo bem misturado, apaga o lume. 3 – Num prato fundo espalha um pouco de óleo. Despeja a massa no prato. Deixa arrefecer. 4 – Lava bem as mãos e unta-as com óleo. Molda bolinhas do tamanho de nozes e passa-as pelo chocolate granulado. 5 – Põe cada brigadeiro numa forminha de papel. Página 10