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LITERATURA •Avise, J.C. 2000. Phylogeography. The history and formation of species. Harvard University Press, 447 •Bicudo, C.E.M. & N.A. Menezes. 1996. Biodiversity in Brazil. A fisrt approach. CNPq. 326 p. Brown, J.H. & A.C. Gibson 1983. Biogeography. Mosby, 643 p. •Cabrera, A.L. & A.Willink. 1973. Biogeografia de América Latina. Programa Regional de Desarrollo Científico y Tecnológico, 120 p. •Crisci, J., L. Katinas & P. Posadas. 2003. Historical Biogeography: An introduction. Harvard University Press. 233 p. •Carvalho, C.J.B. & E.A.B. Almeida (eds). 2011. Biogeografia da América do Sul. Padrões & Processos. Ed. Roca. 306 p. •Humphries, C.J. & L.R. Parenti. 1986. Cladistic biogeography. Oxford; New York: Clarendon Press: Oxford University Press, 98 p. •Lomolino, M.V., B.R. Riddle & J.H. Brown. 2005. Biogeography. Sinauer. 845 p. •Lomolino, M.V., D.F. Sax & J.H. Brown. 1994. Foundations of Biogeography. Classic papers with commentaries. Chicago University Press, 1291 p. •Morrone, J.J. 2009. Evolutionary Biogeography. An Integrative approach with case studies. 301 p. •Nelson, G.J. & N.I. Platnick, 1981. Systematics and biogeography: cladistics and vicariance. Columbia University Press, 567 p. •Souza, C.R.G., K. Suguio, A.M.S. Oliveira & P.E. Oliveira (eds.) Quaternário do Brasil. Holos Ed., Ribeirão Preto. 378 p. •Whitmore, T.C. & G.T. Prance. 1987. Biogeography and Quaternary history in tropical America. Oxford: Clarendon Press, 214 p. Avaliação Diversificação e Biogeografia da Biota Neotropical Disciplina interdepartamental Responsável: Ricardo Pinto da Rocha Convidados: Silvio Nihei, José Rubens Pirani, Paulo Oliveira, Cristina Myiaki, Thais Miranda Nota Final = Notas dos exercicios (40%) = Nota do seminário-vídeo (60%) Vídeo em grupos (4-5) Temas: 1) Dípteros e biogeografia de continentes (S. Nihei, N. Papavero) 2) Paulo Emilio Vanzolini, Aziz Ab´Saber e a Teoria dos Refúgios (N. Papavero, S. Vanin) 3) Filogeografia, datações e a revolução na biogeografia (C. Miyaki, F. Raposo) 4) Biomas brasileiros e fitogeografia (J. Pirani) 5) Resgate faunístico, introdução de fauna/flora e Biogeografia (R. Pardini) Publicação no Youtube Apoio na edição: Rafael do Audivisual Cronograma: Setembro (escolha temas), outubro (entrevistas); novembro (edição); dezembro apresentação Programa • • • • • • • • • • • • • • • • • Introdução (definições e conceitos), História da Biogeografia e Regiões Biogeográficas Evolução Geológica da Terra, Paleoclima, clima, - 22.fev – Ricardo Georreferenciamento, ** 29.fev – Ricardo Área de distribuição e análise de endemismo** 7. mar - Ricardo Teoria e métodos em Biogeografia Histórica**– 14.mar – S. NIHEI Teoria e métodos em Biogeografia Histórica**– 28.mar – S. NIHEI Estudos de caso Métodos, Padrões e Processos filogeográficos – 4.abr ––– C. MIYAKI Estudos de caso – marinho – 11.abr –– T. Miranda Estudos de caso – plantas 1 –– 18.abr – J. PIRANI Estudos de caso – plantas 2 – 25.abr – J. PIRANI + P. OLIVEIRA Estudo de caso – água doce – 2.mai – Ricardo Estudo de caso – Biota Terrestre – 9.mai - Ricardo Modelagem de Distribuição** – 16.mai - Ricardo Aplicações em análises ambientais/conservação da natureza: 23.mai – Ricardo Avaliação/Seminário: 13.jun- Ricardo Recuperação: - data a definir Datas sem aulas: 21-26 de março Finados O que é biogeografia? Ciência que documenta e tenta entender os padrões de distribuição espacial dos organismos (de genes até comunidades e ecossistemas), causas e história. OU “Diversidade biológica resulta da história da vida na Terra expressa através de suas mudanças de forma ao longo do espaço e tempo” (Crisci et al. 2003) Primeiras culturas já sabiam onde achar espécies/alimento, montanhas, rios, etc... 1 História da Biogeografia Arca de Noé Tupã e a criação do mundo Criou o infinito, depois Jaci (Lua), Iara (irmã de Jaci) deusa dos lagos, Guaraci (Sol, irmão de Jaci), que deram vida a tudo. Pirarucu, deus do mal e Curupira, deus protetor das florestas. Depois criou o homem e a mulher. 7 casais de domésticos 1 casal do resto. barca de 300 m Os deuses fizeram os animais e plantas que se dispersaram. O jardim do Éden (genesis 1440 ac) Plantas domésticas e as outras???? Arca de Noé Dilúvio, extinção e dispersão Holanda Deus cria o homem e os bichos no 5-6 dia, eles se espalham Localização Monte Ararat (Armênia/Turquia) Torre de Babel Torre para o céu Deus ordena o fim da obra “desçamos e confundamolhes” para povoar a superfície da Terra Importância: centro de origem e dispersão Centro de origem e Dispersão do homem 2 Descobertas Aristóteles • Rios não são perenes, umidade varia, mar também deve variar. Se o mar avança e retrocede ele nem sempre foi assim. • Distribuição dos animais Cebus flavius, descrito Marcgrave 1648 Linneu Idade Média • Queimando bruxas e “livros” Criação divina Deus falou para o homem, “catalogue tudo” Stasis (Terra, clima, spp) Era das trevas Jardim do Éden no topo do morro tropical (que tem todas as estações do ano) Ilha tropical, continentes em expansão e dispersão. Grande navegações Buffon Renascimento •Problemas nas explicações de Linneu: 1) Diferentes porções do globo com mesmo clima e tipo de vegetação tinham diferentes faunas 2) Migrações sobre ambientes inóspitos improváveis •Origem da vida no NW Europa. Vida migrou para novo mundo com esfriamento do mundo, depois se modificou (degeneração) •LEI DE BUFFON – Ambiente similares em regiões isoladas tem diferentes faunas de mamíferos e aves Mauricio de Nassau 3 Banks Hutton - Lyell • Joseph Banks, HMS Endeavor 1768-1771 recolheu 1000 spp de plantas • Lei Buffon • SP cosmopolitas Hutton (1795) e Lyell (1830) actualismo (“uniformitarianism”) o mundo era mais velho do que se imaginava. Fenômenos de hoje ocorreram no passado Clima mudava, ação do nível do mar Johann R. Forster Viajou com Cook Início da Biog de ilhas (+ spp no continente, nas ilhas + próximas, nas ilhas maiores) Lyell - Fósseis, extinção mas, espécies eram imutáveis (Terra Mutável), rejeitou criação divina. Extinção seguida de criação divina 1800´s – Faltava: Estimar Idade da Terra, dinâmica dos continentes, mecanismos de diversificação e dispersão Willdenow 1765-1812 Sclater Muitas áreas de criação (próximas a áreas de distribuição atual) Províncias fitogeográficas na Europa Vários locais de origem (divinos) de spp no topo de montanhas, dispersão posterior dos refúgios 1858 -Dividiu a Terra em regiões (Aves Passeriformes) - fidelidade 6 Àreas tinham relação entre si (Similaridade e dissimilaridade) Alexander von Humboldt Pai fitogeografia Isobar, isoterma Augustin de Candolle Darwin & Wallace Origem da vida, dispersão e diversificação Seleção natural- diversificação e adaptação Dispersão por longas distâncias – isolamento Diferenças locais (“estação”, características ecológicas) e regionais (“habitações” biotas, características geológicas/geográficas) Darwin: dist. diferentes nos continentes provaria Seleção Natural Ecological elements -***** Fitogeografia (20 áreas no planeta), primeira proposta Termo endêmico e área de endemismo 4 XIX, morfo-ecogeográficos Hooker •Golger (1833) – dentro da sp, indivíduos de clima úmido são escuros “Southern end of world” 1853 Extensionista – Pontes continentais Vicariância, Terra X mar •Cope (1877) – grupos evoluem em uma direção, p.ex. aumento tamanho com tempo Darwin – spp amplilocadas tem altas densidades populacionais •Hilgard 1860, clima e plantas transformam rocha em solo Extensionismo XIX, morfo-ecogeográficos Extensionistas (Lyell, Forbes, Hooker) – dispersão por grandes e perenes barreiras (cosmopolitas, dist. Disjunta) Hooker – biogeografia causal (“vicariancia”) • Merriam 1894 – mudanças altitudinais na vegetação são equivalentes as mudanças latitudinais (plantas) Ilhas menos diversas cont, maior ilha mais divers. Maior distancia menos diversa XIX, morfo-ecogeográficos [email protected] • Bergmann (1847), clima frio, corpo grande, menor corpo/volume Síntese XIX e metade do XX • (endotérmicos) • Centro de Origem (surgimento em um ou mais regiões, seguido de dispersão • Sentido da Dispersão N-S • Allen (1878), apêndices curtas no clima + frio ártico deserto 5 Centro de origem CRITÉRIOS CAIN 1944 • Área com maior número de táxons (diversidade aumenta com o tempo). ?Hawai • Área com maior abundância de spp ?sp introduzidas • Área com espécies mais derivadas • Área com o fóssil mais antigo • Área onde ocorre o táxon mais primitivo do grupo • Área com as espécies de maior tamanho 1900-1960 • Dispersionistas (escola Nova Iorque) Paleontologia, origem, dispersão, declínio dos vertebrados, Ameghino, Romer, Simpson, von Ihering, Darlington, Mayr • Faunas tem historia complexa que só pode ser compreendida com filogenia Briggs 1984, Muller 1973 – centros de radiação evolutiva, centros secundários de evolução ou centros de diversificação. Parecidos com áreas de endemismo Centro de origem nos trópicos Biogeografia filogenética • Hennig: Filogenia incorporada na Biogeografia. Progressão corológica (área habitada por spp primitivas são ancestrais) deviation rule (assume que especiação peripátrica é muito comum na natureza) • Brundin 1966, aceitou tectônica e filogenética, idéias claras, influentes • Usavam muito a dispersão Croizat - Panbiogeografia • Comparou distribuição de animais e plantas e descobriu padrões de distribuições concordantes, independente da capacidade de dispersão, se contrapondo ao modelo dispersialista. • Vida e Terra evoluíram juntas • “Space, time, form: the biological synthesis” • tracks 1950- • • • • Tectônica de placas Cladística mecanismos limitam distribuições Biogeografia ecológica Deriva continental A. Snider-Pelligrini 1858 – teoria sem fundamentos (Ortelis sec XVI) A. L. Wegener publicou 1912-1956 evidências geológicas e algumas biológicas Provou idéias de Hooker, detonou dispersionistas Teoria da Deriva continental + expansão dos fundos oceânicos = Tectonica de placas (déc. 60) 6 Biogeografia cladística Classificação dos métodos ÁREA • Desenvolveu-se baseada na panbiogeografia • Refuta dispersão como principal explicação • Vários métodos, BPA, Paralogy-Free, Análise de Componentes TÁXON Centro de origem Panbiogeografia Biogeografia filogenética Biogeografia cladística Filogeografia Análise de parsimonia de endemicidade (PAE) Séc XX-XXI Séc XXI • MacArthur & Wilson, 1963, 1967, biogeografia de ilhas (imigração e extinção) • PC e GIS - Métodos de análise: BPA, TAS, DIVA, etc... Biogeografia transformou-se em algo testável e abandonou a associação irrestrita com taxonomia Descritivo - Narrativo – Interpretativo (teste) • Filogeografia FORMA – TEMPO - ESPAÇO • Biogeografia Ecológica e Histórica juntas Classificação dos métodos Conceitos DISPERSÃO DISPERSÃO & VICARIANCIA N/A N/A Centro de origem • Dispersão – movimento para fora do ponto de origem (dispersal x dispersion). Viajar para nova área, passar por áreas inóspitas e estabelecer uma população. Saltos x Difusão Panbiogeografia Biogeografia filogenética Biogeografia cladística Filogeografia Análise de parsimonia de endemicidade (PAE) dispersion • Bejerinck´s Law (dispersionista) – tudo está em todo lugar, o ambiente seleciona. Com tempo a dispersão é inevitável para maioria spp. Incapacidade de se adaptar a todos os ambientes. (exceção micróbios) 7 Conceitos • Vagilidade – capacidade própria de dispersão Conceitos • Endemismo – Restrição a um local (surgiu e nunca dispersou; existe em um local dif da origem; existe apenas em parte da dist original). Autóctone, alóctone • Área de endemismo – onde ocorre 2 ou + organismos (não irmãos), várias definições • Amplilocado – largamente distribuído (mais de uma área de endemismo) • Pagilidade – disperso por outros (físico ou biológico) Conceitos dependem da escala e nível taxonômico Introduzidas, muitas espécies podem ser levadas pelo homem de propósito ou inadvertidamente (foresia) Taxonomic relicts, biogeographic relicts = fóssil vivo. Fragmentação – divisão (vicariância, homem, clima) Conceitos • Extinção – processo natural. Desaparecimento de uma linhagem. • independe da idade evolutiva, mas depende do status ecológico. Relacionado com tam.populacional, taxa nascimento e morte. • Extinção em massa, mudanças ambientais – 6 grandes extinções (Pleistoceno, Cretáceo, Permiano com 96% fauna marinha) Conceitos • Cosmopolita- largamente distribuído pelo mundo Conceito dependente da escala e nível taxonômico Terrestres (Homo sapiens, alguns microorganismos, Falco peregrinus, planta Scencio, Vespertilionidae) Mar, poucas espécies cosmopolitas (baleias) Água doce, grupos de plantas (lentilhas, Salvinia) invertebrados (Daphnia, rotifera, Tardigrada) 8
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