ias Gomes - produtora jr mac niven
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ias Gomes - produtora jr mac niven
O Santo Inquérito ias Gomes Sinopse ranca Dias, filha de Simão, dono de engenho cuja família judia convertera-se em cristão-novos, está de casamento marcado com Augusto, jovem letrado em Lisboa. Um dia, ao tomar banho no rio, Branca salva Padre Bernardo de um afogamento. Em agradecimento ele a convida para conhecer o Colégio dos Jesuítas e torna-se seu confessor. A beleza, inocência e pureza da moça o perturbam, maculando seu espírito de culpa e paixão. Seu dogmatismo se exacerba levando Padre Bernardo a inverter os sentidos das palavras de Branca, transformando-a em ré. Assim, ele vê heresia no fato de Branca acreditar que “amar a Deus é amar as coisas que Ele fez para o nosso prazer”; vê no jovem Augusto uma ameaça à pureza de Branca e, embora inconscientemente, é o seu ciúme que o leva a apresentar Augusto ao Tribunal do Santo Ofício. A gota d'água para que ele apresente também Branca como ré diante do Tribunal, é o fato dela, induzida pelo próprio Padre Bernardo, descrever pequenos hábitos familiares que revelam a prática de tradições judaicas. Durante o julgamento o conflito se estabelece: de um lado a Igreja defendendo posições de interesse político velados sob o manto da fé; de outro lado Branca, defendendo o amor a Deus e à verdade. A Igreja vence: Augusto morre torturado, Simão abjura e Branca, compreendendo enfim as palavras de Augusto (“Há um mínimo de dignidade que o homem não pode negociar nem mesmo em troca da liberdade”.), entrega-se à fogueira e assim se salva. Com Branca queimada, Padre Bernardo está salvo de suas culpas. “O Santo Inquérito” é inspirada na conhecida lenda de Branca Dias, jovem vítima da Inquisição, que teria sido queimada na Paraíba de 1750 e comparada à Joana D'Arc. “Toda criatura humana está em permanente perigo, Branca. Lembre-se de que Deus nos fez de matéria frágil e deformável. Ele nos moldou em argila, a mesma argila de que são feitos os cântaros, que sempre um dia se partem.” “Mas eu não quero ser santa. Minhas pretensões são bem mais modestas. Não é pela ambição que o capeta vai me pegar. Quero viver uma vida comum, como a de todas as mulheres. Casar com o homem que amo e dar a ele todos os filhos que puder.” Branca ias “Por uma causa qualquer, grande ou pequena, alguém tem que sofrer. Porque nem de tudo se pode abrir mão. Há um mínimo de dignidade que o homem não pode negociar, nem mesmo em troca da liberdade. Nem mesmo em troca do sol.” Augusto outinho “É uma loucura pensar que, num momento desses, se possa salvar alguma coisa além da vida. Desde o primeiro momento compreendi que devia aceitar tudo, confessar tudo, declarar-me arrependido de tudo. (...) Em primeiro lugar, o homem tem a obrigação de sobreviver, a qualquer preço; depois é que vem a dignidade.” Simão ias Justificativa Santo Inquérito” é uma das grandes peças brasileiras modernas, por suas intenções artísticas e por suas preocupações sociais. A pureza, a boa fé, a simplicidade vistos como uma ameaça à ordem estabelecida, constituem o conflito principal desta peça. Dias nos mostra que “a comunicação dos homens entre si é muito relativa e que a linguagem, em vez de ser um elo, pode se transformar numa terrível fonte de mal-entendidos e de destruição entre os homens. A grande tragédia da incomunicabilidade humana encontra nessa obra de Dias Gomes uma expressão particularmente cruel e patética. A grande arma usada contra a heroína de “O Santo Inquérito” é a sistemática e coerente exploração das palavras e dos atos da protagonista para a formação de conceitos inteiramente diferentes, na sua essência, das autênticas intenções da personagem”. A grande atualidade da peça está no fato de que para se defender uma determinada ideologia vigente sacrifica-se até o ser-humano. Em “O Santo Inquérito”, as razões apresentadas pelo Santo Ofício em sua defesa “são as mesmas de todos os opressores, quase sempre convencidos de que os fins justificam os meios”. Vemos esta história acontecer todos os dias, pelo mundo afora ao longo dos tempos. E se nos recusamos a aceitar uma possibilidade de diálogo, nos colocamos “ao lado dos inquisidores, nesta interminável série de Santos Inquéritos que é a história universal”. Hitler, Franco, MacCarthy... “Na voz de seus personagens, de dimensões extremamente humanas, Dias Gomes pleiteia uma sociedade mais justa e tolerante, na qual o indivíduo possa desfrutar livremente e em paz de todas as maravilhosas dádivas da natureza, e transmitir aos seus semelhantes o impulso de generosidade e amor que existe no coração de todos os homens de boa fé”. Trazer à luz da nossa sociedade brasileira e seu importante momento político os assuntos universais expostos neste texto, nos parece por si só uma boa justificativa. Além de reapresentar Dias Gomes às novas gerações que ainda não tiveram oportunidade de desfrutar deste grande autor. O Santo Inquérito sempre foi muito bem recebido em suas poucas montagens. As principais foram dirigidas por Ziembinski em 1966 (há 40 anos) e Flávio Rangel em 1976 (há 30 anos) e afirmaram e confirmaram os talentos de jovens atores e atrizes como Eva Wilma, Regina Duarte, Rubens Corrêa, Carlos Vereza, Paulo Gracindo, Ítalo Rossi, Cláudio Marzo, entre outros. Objetivos sta montagem de “O Santo Inquérito” pretende, através da união de um coletivo escolhido criteriosamente, explorar ao máximo todas as potencialidades deste que é indiscutivelmente um clássico da dramaturgia nacional: Personagens de uma dimensão humana fantástica; Tema universal, de interesse coletivo, abordado pelo autor de maneira reflexiva e profunda, com uma mensagem de extremo otimismo; Proposta cênica de um jogo claro e direto, que considera a platéia como parte fundamental da trama, pela sua estrutura narrativa; Cenário não-realista, despojado, arquitetônico, e, portanto pleno de possibilidades; Com isso ajudar a revelar com o público e para o público os importantes conteúdos de um grande autor, afastado inexplicavelmente dos nossos palcos há algum tempo. Sendo um material riquíssimo para o exercício de atores, direção e técnica, deverá o ser também para a platéia. “O Santo Inquérito” é uma obra, que pela sua contemporaneidade deverá agradar a um público diverso e heterogêneo, como deve ser uma platéia de teatro. Mas acreditamos que o público jovem, pela sua natural inquietação, saberá tirar bom proveito das reflexões muito humanas propostas pela obra. Assim, concentraremos nossos esforços em aproximar o público jovem, cada vez mais afastado do teatro, por desconhecimento, por falta de opção ou de oportunidade. Pra isso gostaríamos de oferecer ingressos a preços acessíveis, diminuindo as restrições a este ou aquele tipo de público. Divulgando-o junto aos estudantes, fica mais fácil vislumbrar uma possível e necessária mudança no perfil de nossas platéias. E o teatro é o fórum ideal pra isso. Pelas questões que apresenta, por serem autor e obra referências na história do teatro brasileiro, pelo despojamento com que pretende ser colocado em cena, esta montagem deverá ter perfil não apenas para cumprir boas temporadas (sendo as mais longas concentradas no eixo Rio-São Paulo), mas para integrar os mais diversos festivais nacionais e internacionais, bem como circuitos promovidos por órgãos públicos (FUNARTE) ou entidades privadas (SESI/SESC). É nosso objetivo mantê-lo vivo o maior tempo possível. Ficha Técnica Autor Direção Dias omes Aderbal reire-Filho Cenários Fernando Figurinos Biza Iluminação Produção Divulgação ianna Aurélio de J.R. ello da Costa imoni acNiven BCM omunicação e Marketing (Eduardo Barata) Elenco Branca Dias Marianna ac Niven Padre Bernardo Claudio endes Augusto Coutinho Gustavo alcão Simão Dias Visitador Sebastião Marcelo asconcelos scorel Curriculos derbal Freire-Filho Entre os mais de 60 espetáculos que dirigiu, seus principais trabalhos são: “Apareceu a Margarida”, de Roberto Athayde, monólogo com Marília Pêra, seu primeiro grande sucesso profissional, em 1973; “Mão na Luva”, de Oduvaldo Vianna Filho, com Marco Nanini e Juliana Carneiro da Cunha, levando dois Mambembes e o Golfinho de Ouro de melhor diretor, em 1984. Em 1999 funda o Centro de Demolição e Construção do Espetáculo, grupo com o qual montou entre outros espetáculos: “A Mulher Carioca aos 22 anos” seu primeiro Romance-em-cena que lhe valeu o Prêmio Shell 1990; “O Tiro que Mudou a História” dele e Carlos Eduardo Novaes (1991/1993); “O Que Diz Molero”, romance de Dinis Machado, autor português, seu 2º Romance-em-cena (Prêmio Shell) em 2003/2004, e o recente “O Púcaro Búgaro”, romance de Campos de Carvalho, atual sucesso da temporada carioca em 2006. ebastião Vasconcelos Considerado um dos nossos melhores atores, participou de importantes centros de produção teatral, tais como a Companhia Tônia-Celi-Autran e o Teatro Nacional de Comédia. Alguns de seus principais trabalhos em teatro são: “O Pagador de Promessas”, de Dias Gomes, com direção de José Renato, em 1962; “Os Emigrados”, de Slawomir Mrozek, com Rubens Corrêa, pelo qual recebe os prêmios Mambembe e Moliére de melhor ator em 1977; “A Volta por Cima”, de Domingos de Oliveira e Lenita Plonczynski, com direção de Domingos, em 1982; “Eles não Usam Black-tie”, de Gianfrancesco Guarnieri, direção de Marcus Vinícius Faustini, em 2000. Seu último trabalho foi “Leitor Por Horas” de José Sanchis Sinistierra, direção de Christiane Jatahy, pelo qual foi indicado ao Prêmio Shell em 2006. Em cinema seus principais trabalhos são: “Inocência” de Walter Lima Júnior e “Índia, a Filha do Sol”, de Fábio Barreto. E em TV: “Morte e Vida Severina”, “Cabocla”, “Memorial de Maria Moura”, “O Clone”, “Casa das Sete Mulheres”, “Aquarela do Brasil”, “Chiquinha Gonzaga”, “Irmãos Coragem” e “Tieta”. laudio Mendes Ator com 20 anos de carreira e mais de 50 espetáculos. Seus principais trabalhos em teatro são: “O Que Diz Molero”, romance de Dinis Machado, romance-em-cena de Aderbal Freire-Filho (Prêmio Shell melhor direção), 2003/2004/2005; “Bugiaria”, de Moacir Chaves (Prêmio Governo do Estado Melhor espetáculo), 1999/2000; “Pequenos Trabalhos Para Velhos Palhaços”, de Matei Visniec, direção de André Paes Leme, 2000/2006; Em cinema: “Os Desafinados”, roteiro e direção de Walter Lima Jr, 2006; “Cleópatra”, roteiro e direção de Júlio Bressane, 2006; por “Truques, Xaropes e Outros Artigos de Confiança”, roteiro e direção de Eduardo Goldenstein Ganhou os Prêmios Calunga e Candango de Melhor Ator de curta-metragem 35mm em 2003; Em TV os mais recentes foram “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, sobdireção de Carlos Manga, Rede Globo, 2006 (no ar); “Esperança”, de Benedito Ruy Barbosa e direção de Luiz Fernando Carvalho, 2002/2003; Curriculos arianna Mac Niven Formada no Actors Studio Drama School na New School University, New York. Seus principais espetáculos no Brasil são: “Lapianas um Caso de Amor com a Lapa”, texto e direção de Claudio Mendes, 2006; “Uma Última Cena Para Lorca”, de Antonio Roberto Gerin, direção de André Paes Leme e Claudio Mendes, 2005 (indicado ao Prêmio Shell de Melhor Dramaturgia); “Esperando Godot”, de Samuel Beckett, direção de Jaqueline Lawrence, 1985. Em Nova Iorque: “Icarus”, de Edwin Sánchez, direção de Codie Fitch, 2002; “Rosemary with Ginger”, de Edward Allan Baker, direção de Duane Langley, 2001. Em TV: “Grande Sertão Veredas”, direção de Walter Avancini, Rede Globo, 1985; “Dona Beija”, novela, direção de Herval Rossano, Rede Manchete, 1986; ustavo Falcão Gustavo começou sua carreira no Recife fazendo teatro. Do tio, João Falcão fez “Muito Pelo Contrário” em 1994; em 1999, com direção de Carlos Bartolomeu, ganhou prêmio de melhor ator com o espetáculo “Para 1 amor no Recife”, com texto também de João Falcão e em 2000 finalmente fez sua carreira decolar com “A Máquina”, de Adriana Falcão e direção de João Falcão, recentemente adaptado para o cinema, onde Gustavo faz o Antonio, o protagonista, ao lado de Mariana Ximenes. Fez ainda “Árido Movie”, recém estreado com direção de Lírio Ferreira (“O Baile Perfumado”) Na TV atualmente faz “Cobras e Lagartos”, novela das sete da Rede Globo dirigida por Wolf Maya. arcello Escorel Seus principais trabalhos em teatro são: “A Mulher Carioca aos 22 Anos”, romance de João de Minas, romance-em-cena de Aderbal Freire-Filho, com quem fez também “Lima Barreto ao Terceiro Dia”. No cinema fez: “Garrincha- Estrela Solitária”, de Milton Alencar, 2003; “Carandiru”, de Hector Babenco, 2003; “Bufo & Spallanzani”, de Flavio Tambellini, 2001; Em TV: “Senhora do Destino” novela de Agnaldo Silva e direção de Wolf Maya, 2004; “Um Só Coração”, minissérie de Maria Adelaide Amaral e direção de Carlos Manga, 2004; “Mulheres Apaixonadas”, novela de Manoel Carlos e direção de Ricardo Waddington, 2003; “Coração de Estudante”, novela de Carlos Lombardi e direção de Ricardo Waddington, 2002. Montagens Históricas Teatro Jovem Direção de Ziembinski “...O Santo Inquérito rompe com toda a técnica tradicional, usando de uma total liberdade no processo de construção dramática. Ziembinski pretende levar isso às últimas conseqüências. De modo que os espectadores devem ser alertados para o fato de irem assistir a um espetáculo que foge um pouco aos moldes convencionais e que exigirá deles o máximo de atenção. Seu raciocínio, sua capacidade de julgar, serão permanentemente solicitados.” Van Jafa Correio da Manhã, 23/08/66 Ziembinski “...(O Santo Inquérito) denuncia não somente a violência cometida contra Branca Dias, mas todas as violências que atentam contra a liberdade humana. O Santo Inquérito ampara-se em um bom gráfico teatral e em diálogos excelentes, aos quais, sem prejuízo de sua naturalidade, de sua fluência, não falta a imprescindível qualidade literária, que a incorpora ao melhor de nossas letras dramáticas.” Maria Jacintha Jornal do Comércio, 23/10/66 “O diretor Ziembinski (...) manteve-se no estilo de “narrativa dramática” e saiu-se muito bem. (...) Agrada-nos que um espetáculo que foge ao mercantilismo e aos efeitos baratos tão em moda nos nossos “teatros mais atuantes”. E Ziembinski mantém uma unidade de estilo do princípio ao fim. Rubens Correa Eva Wilma Martim Gonçalves O Globo, 28/09/66 Montagens Históricas Teatro Tereza Raquel Direção de Flávio Rangel “A direção de Flávio Rangel soube exprimir a desigualdade entre a máquina do poder e o homem, aproveitando elementos muito ricos em sugestões medievais, desde as cores sombrias até o agigantado das peças do cenário (muito bem realizados por José de Anchieta), obtendo do elenco verdadeiro requinte no jogo verbal. (...) Personagens cenicamente elaborados têm sua criação garantida pelo talento de Oscar Felipe, Zanoni Ferrite, Umberto Magnani e Tácito Rocha. Regina Duarte , na atuação mais brilhante de sua carreira, mostra-se contida porém nervosa, iluminada por uma entonação sensível que faz da heroína um libelo, uma bandeira convenientemente agitada contra a intolerância.” Carlos Ernesto de Godoy Revista Visão, 03/10/77 Regina Duarte Paulo Gracindo “Caso o Santo Inquérito tivesse estreado no mais humilde dos teatrinhos da off Broadway ou mesmo na França ou Inglaterra, agentes se encarregariam de transmitir a beleza do espetáculo a anunciar em cena a presença de uma atrz excepcional para os quatro cantos do mundo. (...) O Santo Inquérito merecia estar no coração de Manhattan. Motivos? Justamente quando falamos tanto em direitos humanos, a encenação se transformaria numa vedete internacional, pois além da beleza imensa da encenação, há criações incríveis a começar por Regina Duarte. Sua verdade é comovente.” Hilton Viana Diário de São Paulo, 23/09/77 Dins Sfat Isabel Ribeiro Regina Duarte Oscar Felipe - o Visitador Cláudio Marzo - Augusto Coutinho Umberto Magnani - Augusto Coutinho Carlos Vereza - Padre Bernardo Claudio Mamberti - Simão Dias Dias Gomes e O Santo Inquérito lfredo Dias Gomes nasce em Salvador, Bahia em 1922 e morre em São Paulo em 1999. Autor de teatro e televisão.Sua obra tem uma abordagem humanista de esquerda, com temática voltada para o homem brasileiro e sua luta com a engrenagem social. O crítico e ensaísta Yan Michalski, ao analisar a obra de Dias Gomes, considera que ele “(...) conta com excepcional dom de observação das peculiaridades do caráter nacional. (...) seus verdadeiros protagonistas são sempre, com maior ou menor nitidez, corpos coletivos, cujos comportamentos se regem muito mais por condicionamentos de caráter social, cultural e político do que por motivações de realismo psicológico. Apesar da objetividade da crítica social que é a mola mestra do seu trabalho, ele não renega, mas pelo contrário explora generosamente, elementos de fantasia, misticismo e tradição lúdica popular.” Suas principais obras são: “O Pagador de Promessas” (Teatro) e “O BemAmado” (TV). “... um grave, sincero e violento protesto contra a intolerância, contra a violação da consciência individual pelo poder e pela força; um dramático apelo a favor da liberdade de opinião; e uma indignada denúncia da covardia que constitui o ato de se omitir e de guardar o silêncio diante dos atentados cometidos contra essa liberdade. Vale a pena acentuar que Dias Gomes, escritor cujo engajamento político é notório, procede a sua demonstração usando argumentos eminentemente humanísticos, irrefutáveis do ponto de vista dos postulados universalmente aceitos da dignidade humana, sem recorrer aos argumentos fáceis de crítica imediatista e circunstancial” Yan Michalski Jornal do Brasil, 06/10/66