doenças sexualmente transmissíveis - Portal

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doenças sexualmente transmissíveis - Portal
DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Maximiliano Mendes – 2015
maxaug.blogspot.com
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DSTs
• São aquelas que podem ser adquiridas a partir
das relações sexuais:
– Contato direto entre os órgãos genitais.
– Lesões nos órgãos genitais, o que por sua vez
pode permitir a “troca” de fluídos corporais
contaminados.
• São causadas por agentes como bactérias,
vírus, fungos e protozoários.
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DSTs – Outras formas de transmissão
• Transmissão perinatal: transmitidas da mãe
para o filho durante a gestação, parto ou
amamentação.
– Dá-se o nome de período perinatal àquele
compreendido das 20ª–28ª semana de gestação
até as quatro primeiras semanas após o
nascimento.
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DSTs – Outras formas de transmissão
• Outra forma de transmissão é através das
transfusões de sangue, caso seja utilizado
sangue contaminado no procedimento.
• Sabe-se que a presença de um agente
causador de DST no organismo é capaz de
aumentar a susceptibilidade a outras, por
conta de lesões e inflamações causadas:
abrem-se as portas do organismo para a
entrada e a saída de outros patógenos.
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Principais DSTs
• Doenças
causadas
por
bactérias:
linfogranuloma venéreo, gonorreia, doença
inflamatória pélvica e sífilis.
• Doenças causadas por vírus: condiloma
acuminado (HPV), Herpes (HSV) e AIDS (HIV).
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Linfogranuloma venéreo
• Causador: Chlamydia trachomatis.
• Sintomas: alguns deles são a ardência ao urinar,
corrimentos, dores nos testículos e no baixo ventre
feminino e sangramentos fora da época da
menstruação ou durante as relações sexuais (para as
mulheres).
• É possível estar contaminado e não apresentar
sintomas, e, assim, transmitir a doença sem saber
quando se pratica relações sem preservativos.
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Linfogranuloma venéreo
• Os corrimentos vaginais, também chamados
de leucorréias, são secreções resultantes da
inflamação dos tecidos. Essa secreção pode vir
em grandes quantidades ou apresentar odor
forte.
• Tratamento: feito com antibióticos específicos,
visto que é uma doença causada por
bactérias.
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Linfogranuloma venéreo
• Pode haver transmissão perinatal, causando
oftalmia neonatal, um tipo de conjuntivite que
pode levar a cegueira. Essa doença pode ser
prevenida com a aplicação de um colírio,
aplicado na primeira hora após o nascimento.
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Gonorreia
• Causador: Neisseria gonorrhoaea.
• Sintomas: bastante similares aos sintomas do
linfogranuloma e também podem causar
oftalmia neonatal.
• Tratamento: feito com antibióticos específicos.
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Imagem: Wikipedia.
Doença inflamatória pélvica
• Causador: bactérias, como as da gonorreia e a
clamídia. Essas bactérias, às vezes, podem
infectar os órgãos genitais internos das
mulheres, como os ovários, causando dores e
inflamações.
• Sintomas: dores nas partes baixas do abdome,
dores durante as relações sexuais, dores nas
costas, secreções vaginais, febres, fadiga,
vômitos e etc.
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Sífilis
• Causador: Treponema pallidum. A infecção
ocorre em três estágios, sendo que os
sintomas se manifestam principalmente nas
duas primeiras.
– Isso pode fazer com que na terceira etapa, que
pode ser assintomática, o indivíduo tenha a falsa
impressão de que não tem mais a doença.
• A infecção pode também ser congênita
(quando é transmitida das mães para os fetos)
e pode causar más-formações.
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Sífilis
• Sintomas: feridas nos órgãos genitais e inchaços nos
linfonodos (ínguas) da virilha. Também podem surgir
feridas na boca. Essas feridas nos órgãos genitais são
chamadas de cancros, têm formato arredondado e
firme, não doem, não ardem, não coçam e delas não
vaza pus.
• Posteriormente, se a doença não for tratada, podem
surgir manchas em várias partes do corpo, como as
mãos e pés, e queda de cabelos. Nos estágios mais
avançados, a doença pode causar cegueira, demência
e, dentre outros problemas graves, até levar à morte.
• Tratamento: antibióticos.
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http://www.cdc.gov/std/syphilis/images.htm
https://en.wikipedia.org/wiki/File:Chancres_on_the_penile_shaft_due_to_a_primary_syphilitic_infection_caused_by_Treponema_pallidum_6803_lores.jpg
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https://en.wikipedia.org/wiki/File:2ndsyphil2.jpg
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Condiloma acuminado (HPV)
• Causador: Papilomavirus humano (HPV). É a DST
mais comum do mundo, há mais de 170 tipos de
HPV e vários podem infectar os órgãos genitais, a
garganta e o ânus.
• Acredita-se que, nos EUA, aproximadamente 50
% dos adultos sexualmente ativos será
contaminado por algum tipo de HPV em algum
ponto de sua vida.
• As verrugas comuns de pele também são
causadas por HPVs.
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Condiloma acuminado (HPV)
• Sintomas: Muitas vezes, os portadores do
vírus não apresentam sintomas ou quaisquer
problemas de saúde, e, por isso, nem mesmo
sabem que têm a doença. Porém, em 90 %
dos casos, acredita-se que o próprio sistema
imunitário seja capaz de eliminar o vírus, em
aproximadamente dois anos.
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Condiloma acuminado (HPV)
• Alguns dos principais sintomas da infecção,
quando presentes, são as verrugas nos órgãos
genitais e o câncer de colo de útero.
• Os tipos de vírus causadores do câncer de colo de
útero são distintos daqueles causadores das
verrugas.
• As verrugas podem surgir semanas ou até mesmo
meses após a contaminação, ao passo que o
câncer pode se desenvolver anos após a
contaminação.
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Condiloma acuminado (HPV)
• Uma complicação grave decorrente do câncer
de colo de útero, é que os seus efeitos e
sintomas só passam a ser visíveis após um
período de tempo considerável, quando o
câncer já se encontra em estágio avançado.
Por isso, é necessário que as mulheres façam
exames regulares.
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Condiloma acuminado (HPV)
• Atualmente já existem vacinas contra o HPV, que
devem ser administradas preferencialmente
antes de o indivíduo começar a praticar relações
sexuais, mas essas vacinas podem ser
administradas aos indivíduos na faixa etária de 9
a 26 anos.
• Entretanto, os efeitos das vacinas só poderão ser
avaliados com maior confiabilidade daqui a
alguns anos (quanto tempo o indivíduo
permanece imunizado, qual é a eficiência e etc.).
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http://hondurashealth.wikidot.com/cervical-cancer
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Herpes genital
• Causador: HSV – Herpes simplex virus.
• Sintomas: bolhas que se rompem e geram feridas
nos órgãos genitais. Normalmente essas feridas
somem, mas podem reaparecer de tempos em
tempos caso o indivíduo seja exposto a algum
fator capaz de diminuir a sua imunidade
(exposição ao sol, esforço exagerado, estresse e
ansiedade, uso prolongado de antibióticos e
outros).
• Tratamento: sem cura definitiva, mas se tenta
tratar as feridas.
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HEPATITE B
• Causador: HBV – Vírus da hepatite B, que
pode ser encontrado no sangue, leite materno
e esperma. Por isso, a hepatite B é
considerada uma DST. Basicamente, hepatites
são inflamações no fígado, que podem se
tornar crônicas e até mesmo levar ao
surgimento de cirrose e tumores. Porém, na
maioria dos casos os indivíduos acometidos
não apresentam sintomas.
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HEPATITE B
• Sintomas: febres, vômitos, icterícia (pele e
olhos amarelados), urina mais escura e fezes
claras.
• Tratamento: feito com medicamentos
específicos, sendo importante destacar que,
durante o período de tratamento o indivíduo
não deve consumir bebidas alcoólicas. No que
tange à prevenção, há vacina contra o HBV,
que deve ser tomada em três doses.
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https://en.wikipedia.org/wiki/File:Jaundice08.jpg
AIDS
• Causador: HIV – Vírus da imunodeficiência
humana. Infecta alguns tipos celulares em
nosso organismo, como macrófagos e células
dendríticas, porém, o tipo celular mais
importante associado com a infecção pelo HIV
é o linfócito T CD4+. Essas células pertencentes
ao sistema imunitário atuam coordenando as
respostas imunitárias (são os “generais” do
sistema imune).
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AIDS
• O processo de infecção pelo HIV pode demorar anos,
sendo que a fase de AIDS é a final, na qual a
quantidade de LTCD4+ chega a menos de 200 por mm3
de sangue, ao passo que a quantidade normal,
encontrada em um indivíduo saudável, é de 800 – 1200
por mm3 de sangue. Se não há LTCD4+ em quantidades
suficientes, não há respostas imunes e o indivíduo fica
suscetível às infecções, inclusive infecções que
normalmente não ocorreriam caso o indivíduo não
estivesse com a imunidade comprometida, ou que não
seriam capazes de causar grandes danos ao organismo:
são as chamadas infecções oportunistas.
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AIDS
• Sintomas: vários. Além da deficiência do sistema
imunitário, há também o inchaço dos nódulos
linfáticos e tumores de pele chamados sarcomas
de Kaposi. Os nódulos linfáticos são locais onde
há várias células do sistema imune, que ao
entrarem em contato com patógenos, se
multiplicam, podendo provocar o inchaço desses
nódulos.
• Tratamento: não há cura. Tenta-se controlar a
infecção com o uso de coquetéis de drogas
antivirais.
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AIDS
• Alguns indivíduos têm grande resistência contra a
infecção pelo HIV, e em resumo, as causas
principais podem ser mutações nas proteínas
celulares que são reconhecidas pelas proteínas
do HIV, impedindo ou dificultando a fase de
ligação.
• Mais uma curiosidade é a seguinte: de acordo
com dados recentes do ministério da saúde,
somente 21 % dos brasileiros utilizam camisinha,
ao passo que o percentual para os países ricos é
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de 31 %.
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Referências
1. http://www.medterms.com/script/main/art.asp?articlekey=7903
2. http://www.cdc.gov/std/hiv/STDFact-STD-HIV.htm
3. http://www.aids.gov.br/sites/default/files/pesquisa_de_DST_para_web.pdf
4. http://www.aids.gov.br/pagina/dst-no-brasil
5. http://www.aids.gov.br/pagina/clamidia-e-gonorreia
6. http://www.boasaude.com.br/lib/showdoc.cfm?LibCatID=-1&Search=leucorreia&LibDocID=3871
7. http://www.aids.gov.br/pagina/clamidia-e-gonorreia
8. http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/doencas_sexualmente_transmissiveis.html
9. http://www.aids.gov.br/pagina/doenca-inflamatoria-pelvica-dip
10. http://www.aids.gov.br/pagina/sifilis
11. http://www.cdc.gov/std/syphilis/stdfact-syphilis.htm
12. http://www.cdc.gov/std/HPV/STDFact-HPV.htm
13. http://www.aids.gov.br/pagina/condiloma-acuminado-hpv
14. http://www.cdc.gov/cancer/cervical/basic_info/screening.htm
15. http://www.aad.org/skin-conditions/dermatology-a-to-z/warts/
16. http://www.aids.gov.br/node/115
17. http://www.cdc.gov/std/herpes/STDFact-Herpes.htm
18. http://www.aids.gov.br/aids
19. http://www.cdc.gov/std/hiv/STDFact-STD-HIV.htm
20. Carter CA & Ehrlich LS. Cell Biology of HIV-1 Infection of Macrophages. Annual Review of Microbiology. Vol. 62. pp: 425 – 443.
2008.
21. Wu L & KewalRamani VN. Dendritic-cell interactions with HIV: infection and viral dissemination. Nat Rev. Immunol. Vol. 6(11).
pp: 859 – 868. 2006.
22. http://www.mayoclinic.com/health/hiv-aids/DS00005/DSECTION=treatments-and-drugs
23. http://www.livescience.com/9983-immune-hiv.html
24. Lopes AD. Revista Veja. Nº 2174. p. 110.
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