A ESCRITA EM PROJECTO

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A ESCRITA EM PROJECTO
Dificílimo é o acto de escrever, responsabilidade das maiores, basta pensar no extenuante trabalho que será dispor por ordem temporal os acontecimentos (...) e outras não menos arriscadas acrobacias, o passado como se tivesse sido agora, o presente como um contínuo sem presente nem fim. José Saramago, A Jangada de Pedra A ESCRITA EM PROJECTO
O projecto Ler Mais e Escrever Melhor interliga o aperfeiçoamento das competências
de leitura e de escrita, como modalidades complementares e interactivas da língua, num
continuum construtivo de uma mesma competência comunicacional e linguística.
O projecto Ler Mais e Escrever Melhor pretende o reforço do aperfeiçoamento da
competência comunicativa do aluno, através da resolução de situações-problema e da
realização de actividades. Porque a escola é o lugar natural de formação de leitores e
escritores, de aquisição do hábito e do gosto pela leitura e pela escrita.
A Escrita em projecto é uma secção aberta a textos escritos por alunos, professores ou
funcionários, de autoria singular ou colectiva. Não há restrição de tipologia textual,
apenas o cuidado habitual na correcção estrutural e linguística dos textos, que devem ser
apresentados em suporte informático, prontos para publicação.
Texto1: UMA NOVA ETAPA DA MINHA VIDA
Autora: Maria João Silva, nº 14, 9ºE
Data de edição: Novembro 2008
Certo dia de Outono, iniciou-se uma nova etapa da
minha vida. Era uma fase um pouco assustadora, pois
não fazia ideia de como me comportar ou o que dizer.
A entrada para a pré-primária é sempre desesperante.
Estava habituada ao conforto do lar e mudar de
“território” é sempre difícil. Tinha, na altura, cinco
anos e entrara na altura dos porquês, época em que o
mundo é muito difícil de compreender. Não chorei,
pois não podia deixar que o meu pai percebesse que
eu não queria que ele fosse embora. Então sorri e
entrei sem olhar para trás.
Nos primeiros dias, esta mudança constituía um
enorme problema: fazer amigos é sempre complicado.
Porém, este medo depressa se dissipou. Consegui
fazer uma amiga que dura até aos tempos de hoje. Esta relação de amizade fez-me
perceber que nem tudo estava mal. Uma mudança não implica necessariamente um
desgosto. Por vezes, chega a ser uma das melhores coisas que nos acontece na vida.
Pode ser uma aventura que perdura, para sempre, na nossa memória.
Texto2: CLONES
Autor: André Ferreira, nº2 11ºG, Curso Profissional de Óptica Ocular
Data de edição: Novembro 2008
Clones? Não! Não é sobre clones que irei falar, mas sim sobre os Jovens Portugueses que
se comportam como tal.
Não vivi nessa época, porém sei um pouco de história e um dos momentos mais
marcantes do nosso país foi o 25 de Abril, a luta pela liberdade, ou não, pois parece que,
hoje em dia, os nossos queridos e amáveis jovens se esqueceram disso.
O que se passa hoje em dia? Já não há consciência do que é a Liberdade? Eu penso que
não, visto que os nossos Jovens não têm a noção disso e se comportam como clones, e
isto porquê? Porque andam todos com a mesma roupa? A resposta é Não! O problema
reside na escola, nos grupos de amigos! Estes grupos são formados por jovens “iguais”,
que se comportam de maneira igual, falam de maneira igual e até pensam da mesma
maneira. E o que acontece àqueles que são Diferentes? São postos à parte, são
ignorados e gozados por esses grupinhos Uniformes! “Os Diferentes” são quase como
cachorrinhos abandonados.
Penso que os grupos são como clones iguais, tão iguais que, de tanta igualdade, ainda
serão produzidos em Série!
Afinal o que veio o 25 de Abril oferecer? Liberdade ou Repreensão?
Jovens portugueses, abram, por favor, as vossas cabecinhas e encaixem lá uma
pequenina coisa: no Diferente é que está o ganho! Deixem-se de fazer grupos uniformes
e aceitem o desigual. Não excluam aqueles que pensam de forma diferente, não façam
de Portugal, um Portugal de clones.
Texto 3: LIBERDADE. Até Que Ponto Somos Realmente Livres?
Autor: João Moura, nº15, 12ºC
Data de edição: Novembro 2008
Hoje tomamos como facto a existência de liberdade na nossa sociedade. No entanto,
vivemos rodeados de pessoas acerca das quais raramente nos questionamos se estão
verdadeiramente a viver como indivíduos livres ou se são apenas actores que escondem
quem realmente são por condicionantes sociais? Afinal, até que ponto é que nos
podemos considerar livres?
Portugal foi palco de uma das mais interessantes revoluções da história, a Revolução dos
Cravos de 74, que marcou o fim de mais um dos regimes autocráticos que proliferaram
na primeira metade do século XX. Mas a maior particularidade desta revolução foi o facto
de ter sido realizada sem um único ferido. Uma transformação pacífica que introduziu em
Portugal um novo regime Republicano Democrático e Capitalista.
Apesar do cariz pacifista da revolução, que só por si é um feito extraordinário e único,
um dos seus aspectos negativos parece ser a pouca importância e a fugaz ligação
estabelecida entre o passado, o presente e os portugueses de hoje. Os cidadãos dos dias
que correm parecem não se lembrar dos tempos de opressão da livre expressão e da
liberdade da forma de ser e de viver, talvez porque o pacifismo não deixou marca
suficientemente grande.
Talvez por isso, no nosso dia-a-dia deparamo-nos com situações horrendas de
discriminação. E, por muito estranho que possa parecer a alguns, esta discriminação
pode limitar a liberdade de outro indivíduo.
Quando a personalidade é mais fraca ou depende bastante da opinião de outrem, um
comentário, um olhar reprovador podem ser factores redutores da nossa liberdade pois,
quer queiramos quer não, a nossa mente é extremamente influenciável e, durante todo o
nosso dia, estamos expostos à aplicação das mais variadíssimas técnicas de manipulação
da opinião geral, ampla e profundamente estudadas pelas demais ciências (situação
evidente se ponderarmos a forma como a publicidade condiciona as nossas opções).
Assim, é legítimo questionarmo-nos até que ponto somos realmente “livres”. Há quem
diga que a nossa liberdade acaba quando estamos a influir na liberdade do próximo, mas
qual será a nossa margem de liberdade, tendo em conta que as leis, os media, a
publicidade, a cultura e até mesmo o nosso companheiro são factores condicionantes da
maneira como agimos e do modo como optamos por um ou outro modo de vida?
O 25 de Abril foi, de facto, uma enorme conquista para a aquisição dos valores
fundamentais da democracia para o estado Português, nomeadamente no que toca à
liberdade. No entanto, a verdade é que temos graves falhas ao nível da auto e heteroreflexão e, muitas vezes, não nos apercebemos da forma como somos condicionados a
agir (talvez pelo medo inconsciente de ser discriminado), nem que a partilha de uma
realidade com uma grande diversidade de modos de ser é um grande indicador do nível
real de democracia e liberdade que um sistema pode desenvolver.
Para isso, concluindo, temos de ser nós, cidadãos, a construir um verdadeiro modelo de
liberdade, e não nos limitarmos a encarar o mundo apenas como ele nos é proposto.
Texto 4: O DIA DO JUÍZO FINAL E O CREPE
Autor: Ana Maria Santos, nº 4, 11ºE
Data de edição: Novembro 2008
Passei o meu cartão da STCP no leitor electrónico que há na entrada de todos os
autocarros, e então, um bip prolongado e ligeiramente irritante fez-se ouvir, indicandome que podia prosseguir o meu caminho. Porém, fiquei exactamente onde estava, já que
à minha frente tinha uma barreira maciça de pessoas. À minha frente, uma mulher
libertava um odor demasiado doce, enjoativo, provocando-me uma certa sonolência. Ao
lado, agarrado a um outro poste, um estudante universitário – a julgar pela pasta preta
que segurava – com um ar aéreo, ia consultando o telemóvel de tempos a tempos,
transparecendo nervosismo, que era dissimulado pela sua expressão de contemplação.
Bem confortável, sentada no banco mais próximo de mim, uma senhora de idade
avançada, tal como as rugas da sua face, olhava-me com o que me pareceu curiosidade.
Peles sobre pele, ano sobre ano, muitas histórias por contar escondiam-se naquela
pessoa. Quanto a mim, ostentava a expressão usual de quando viajo nos transportes
públicos em horas de ponta: a ânsia de chegar ao destino. Enquanto reparava em cada
tique, pormenor e particularidade dos meus companheiros de viagem, lamentava a falta
de tacto dos responsáveis pela quantidade de autocarros a circular. Peço desculpa pela
excessiva descrição e conversa fiada e, por conseguinte, vou fazer parágrafo.
Saltei do transporte mal a voz metálica anunciou o fim da linha; dirigi-me à
Cremosi, a melhor loja de gelados que conheço. Pedi um crepe com duas bolas de
gelado: chocolate branco e côco. Novamente parágrafo.
Eis que, ao meter o primeiro pedaço daquela amostra de paraíso à boca, me chega
aos ouvidos o som estridente de gritos. Assustei-me ao ver pessoas a correrem na minha
direcção, e agarrei-me ao meu crepe, como uma mãe que protege um filho. Uma
rapariga tropeçou no chão, e o namorado de cabelo comprido levantou-a. Ouço-os a
fazerem juras de amor eterno, pedirem desculpa por terem discutido na noite anterior,
nunca mais irão berrar um com o outro ao telemóvel, etc. Então, ouço algo ruir, e o topo
da Torre dos Clérigos caiu a poucos metros do sítio onde me encontrava. Novamente
começaram todos a correr e a gritar, e a rapariga da jura eterna aproximou-se a berrar
"FOGE! CORRE! VAMOS MORRER!", completamente histérica. Quando se afastou (ainda
aos gritos), instalou-se o silêncio; toda a gente havia fugido. Libertei o meu prato com o
crepe e vi quatro vultos negros ao fundo da praça. Apertei uma vez mais o prato, e
observei os vultos a deslocarem-se até mim, montados em quatro cavalos pretos.
Por fim, estacaram à minha frente, e apesar de não lhes ver a face, que estava
oculta por capuzes, reconheci-os: os quatro cavaleiros do Apocalipse.
"Nós te saudamos Ana " – disse um deles. "Como te encontras?"
"Não sabiam vir um bocado mais tarde?" – repliquei, aborrecida. "Com tanta
gritaria e pânico até perdi o apetite."
"Viemos na hora exacta. Julgava que estavas já a contar connosco." – afirmou o
cavaleiro da direita.
"Sim, mas não tão cedo. Pensava que ainda teria mais uns anos à minha frente, e
que ainda podia acabar o crepe."
"Com certeza, ainda vamos semear a fome, a pobreza, as doenças, o caos, a
destruição, a morte, e tragédias que tais. Temos ainda de assustar e martirizar os
humanos e, portanto, calculo que tudo esteja findo mais ou menos daqui a cem anos…
ou mil. O tempo não existe de igual modo como para ti."
"Ah! Nesse caso, está bem" – respondi, mais alegre. "Mas olha lá, pá, eu esperavavos a chegar em estilo, montados numa qualquer máquina dos tempos modernos!"
"Pois…" – murmurou outro tristemente. "Cortes orçamentais."
"Acaba o teu crepe, Ana. Sem pressas. Tens muito tempo."
Despediram-se e marcharam na direcção do barulho de desespero e medo,
deixando um rasto de destruição atrás de si.
Eu, eu sorri ao meu crepe, peguei nos talheres, e comecei finalmente a degustá-lo,
abanando a perna ao som da "People Are Strange" que os meus amigos tão
amavelmente fizeram tocar nos céus para mim.
Um espectáculo sinistro e divertido, para dizer o mínimo.
Texto 5: PORQUE ESPERO PELO MAR
Autor: Ana Maria Santos, nº 4,11ºE
Data de edição: Novembro 2008
Às vezes tenho vontade de perguntar ao mar qual é o seu segredo. Ouvindo o som
da rebentação, das pedras que se vão polindo com o desgaste da força da água, gostava
de saber como o faz, ou até simplesmente porquê.
Admiro o mar pela sua paciência. Todos os dias, a toda a hora, as ondas
espreguiçam-se na praia, como formigas trabalhadoras que não fazem nada senão o
mesmo. Com os pés descalços na areia, olho para o mar e desejo fundir-me nele. Anseio
assumir a forma do grão de areia que sou, e juntar-me aos restantes debaixo dos meus
pés. Parecem todos iguais, mas na verdade, não são. A mesma origem, o mesmo fim;
únicos, ainda assim. O tempo e o mar encarregaram-se de os tornar irrepetíveis.
Se morresse neste momento, qual seria a forma que assumiria? Ninguém para me
lembrar senão eu, que sei que cada grão pode abarcar o mundo e é um Eu. Se eu
morresse agora, o mundo não se lembraria e não saberia quando morri nem saberia
quem fui, porque eu abandonar-me-ia e todas as lembranças seriam esquecidas num
instante indizível, infinitamente divisível. As recordações reduzidas a um grão de areia.
Quem senão eu para conhecer toda a minha vida num mundo tão pequeno?
Qual é o tamanho do mundo? Qual é o tamanho do universo? Qual é o tamanho de
um grão de areia? Grande ou pequeno, que interessa? Isso nada quer dizer; não é real.
Ao olhar para o mar, vejo o horizonte, distante, ali e aqui, onde a minha mão pode fingir
que o agarra. Depois dele, o desconhecido, o Infinito.
Diz-me tu, Mar, passadas as portas do horizonte, o que nos está oculto? Revela-me
os mistérios que conténs e deixa que as ondas me repitam o significado dessa
descoberta. Poderá uma palavra representar tudo aquilo que desconhecemos? Poderá
realmente o Eterno significar a ausência de tempo?
Diz-me, Mar! Transforma-me em areia e, quando vier a maré cheia, conduz-me ao
que ultrapassa a linha do visível. Formemos um só, e juntos, deixaremos de viver
imersos em dúvida e abraçaremos o incognoscível. Seremos maiores que a tua
imensidão, ó Mar, porque suportaremos o maior tesouro: o que não pode ser descrito por
palavras. Pelo devir, deixaremos o caos e a cegueira e entraremos para a realidade
impossível de definir. Tu e eu, Mar, seremos infinitos, e por fim, saberemos a medida do
universo e de um grão de areia. Compreenderemos então que são iguais porque não têm
medida.
Vou ficar aqui à espera da maré cheia. Vou permanecer até tu me levares embora
para que possa elevar-me à redução de um grão, infinitamente misterioso. Não posso
sair daqui, porque clamas por mim em cada onda que rebenta, em cada grão em que
depositas o conhecimento daquilo que desconheço. Para mim, já é tarde para voltar, já
são horas de partir.
Escrito por Anámnesis, numa tarde cinzenta e nostálgica de Março de 2008.
Texto 6: A MINHA INFÂNCIA
Autor: Bruna Filipa Sousa, nº 7, 11ºB
Data de edição: Novembro 2008
Lembro a minha infância na escola da Amieira como se fosse hoje: aqueles
intervalos de meia hora em que brincávamos todos juntos, onde partilhávamos o lanche
uns dos outros, o porteiro simpático que nos oferecia um rebuçado todos os dias, todas
as funcionárias que nos ajudaram sempre que necessitávamos e alguns professores que
nos marcaram pela sua diferença.
Talvez por isso decidi voltar à minha escola primária. Para relembrar todos os
momentos bons e maus que fizeram parte da minha vida e do meu ser. Toda aquela
solidariedade entre amigos e todo aquele ambiente de convívio que nos fazia pensar que
a amizade é eterna e que os problemas não nos atingem.
Acordo finalmente do meu sonho. Hoje a escola é totalmente diferente de
antigamente. Quer dizer, no aspecto está muito semelhante, apenas está mais moderna.
O comportamento, a maneira de pensar e de agir das pessoas é que são diferentes. Todo
o cinismo, violência e falsidade em crianças tão jovens faz-me pensar com saudade na
minha infância, onde tudo era calmo e bonito, onde todos sorríamos sem o peso da
responsabilidade nos ombros...
Procuro melhor. Tento ver para além de todas estas mudanças uma réstia daquele
pequeno grande mundo a que eu pertenci e que deixei para trás sem dar conta. Mas
apenas vejo os novos costumes e as novas modas instauradas nas mentes das crianças
de hoje. Então começo de novo a sonhar.
Texto 7: FÊTES ET TRADITIONS
Autor: Colectivo - 8e Année, Classe B
Data de edição: Dezembro 2008
On aime bien les jours de fête!
Généralement, ce sont des jours fériés pendant lesquels on ne travaille pas; on se
repose, on se promène et on est gai, content, heureux. On rencontre des amis, on
s´amuse, on fait la fête:
Noël – le 25 décembre – C´est la fête de la famille. “ Tant l´on crie Noël qu´ à la fin il
vient”
On souhaite “ Joyeux Noël” à tout le monde.
C´est la fête des fêtes, la lumière de l´hiver, le plaisir de tous.
On décore le sapin, les enfants nettoient les cheminées, cherchent leurs
plus grandes chaussures et on mange la “bûche de Noël” – gâteau au chocolat
La nuit du 24 au 25, les enfants mettent leurs chaussures devant la cheminée
car le “Père Noël” prend la route …
Jour de l´An – Le 1er janvier, c´est le premier jour de chaque année.
On se souhaite “Une bonne et heureuse année” et on donne des étrennes (de
petits cadeaux ou des sommes d´argent), au facteur, à la concierge, aux
enfants.
Le 6 janvier - C´est la fête des rois.
Chez le pâtissier, on achète des galettes qui contiennent un petit objet appelé
fève. La plus jeune de la famille, les yeux bandés, donne les parts de
galette : « Pour tante …, pour papa, pour monsieur… »
Chacun mange en essayant de ne pas avaler la fève. Celui que la trouve est
couronné roi (ou reine), choisit sa reine (ou son roi) et la famille ou les amis
lèvent leur verre en disant : « Le roi /boit, la reine boit ».
Texto 8: LA GASTRONOMIE À L´ÉCOLE
Autor: Colectivo - 8e Année, Classe A
Data de edição: Dezembro 2008
Le 28 octobre, tandis que nos profs et nos parents parlaient de nous, les 8e A et B sont
allés à la cantine avec la prof de français et le prof de géo pour faire des crêpes et des
quiches.
L´ activité a commencé à 14.00 heures ; la prof est allée aux courses avec quelques
élèves et les autres sont restés avec le prof pour remplir des fiches.
Tout le monde a travaillé, mais le plus agréable a été la fin : goûter les délices que nous
venons de faire.
Voulez-vous connaître les recettes ?
D´abord, travaillez un peu, comme nous avons fait.
Ordonnez les différentes phases de la préparation de «La Quiche Lorraine» :
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Versez la préparation sur la pâte et les lardons ;
Étendez la pâte sur le moule ;
Mettez au four préalablement chauffé et faites cuire 25 à 30 minutes ;
Beurrez un moule à tarte ;
Répartissez les petits lardons sur la pâte ;
Ajoutez un peu de sel et de poivre ;
Mélangez la crème fraîche et les œufs.
Bon, pour les plus paresseux, on donne une recette plus simplifiée et celle que nous
avons utilisée :
Étendez la pâte brisée sur le moule.
Mélangez 2dl de lait et trois œufs.
Ajoutez du sel, du poivre, des champignons, 150 g de jambon blanc et 60 g de fromage
« parmesan » ou 100 g « mozzarella »
Attention: vous pouvez utiliser d´ autres ingrédients.
Mettre au micro-ondes pendant huit minutes ou au four jusqu´au moment où la quiche
soit cuite.
Attendez la recette des crêpes. Ne soyez pas gourmands !
4, 2, 5, 7, 6, 1, 3
Texto 9: SE EU FOSSE UM PÁSSARO
Autor: Mariana Silva, nº10, Vanessa Magalhães,nº 21 7ºB
Data de edição: Dezembro 2008
Se eu fosse um pássaro voava por entre as nuvens.
Fazia viagens ao fim do Universo e ao fim do mar.
Por entre algodão doce cantava e por entre as flores brincava. Aventuras e
desventuras vivia até ao fim do dia.
Faça chuva ou faça sol cantarei como um rouxinol.
Sentir a brisa do vento, num dia calorento. Um arco-íris de mil cores, num campo de
flores.
Em bando eu fugia, para o Sul onde tudo havia. E não podia faltar um ninho para me
aconchegar. Comida e água eu tinha, para me alimentar.
Saltar, pular e gritar até às nuvens chegar.
Num campo verdejante passei, até que um dia acordei.
Era um sonho tão banal que parecia real.
Texto 10: NATAL NA ESCOLA
Autor: Texto colectivo, turno 2, 9º D
Data de edição: Dezembro 2008
RENAS
SINO
CHOCOLATE
BOLAS
ESTRELA
PAZ
PRESÉPIO
ESPERANÇA
CÂNTICOS
UVAS PASSAS
NATAL
DOCES
ÁRVORE
RABANADAS
ILUMINAÇÃO
FAMÍLIA
DUENDE
PÓLONORTE
PRENDAS
ALEGRIA
DAR-SE
REIS MAGOS
UNIÃO
ORVALHO
FELICIDADE
AZEVINHO
VELAS
FÉRIAS
MISSA DO GALO
JESUS
AMOR
Texto 11: UMA ESTRELA BRILHA
Autor: Vanessa Magalhães, nº 21, 7º B
Data de edição: Dezembro 2008
Uma estrela brilha
No cume de um pinheiro
Uma estrela brilha
No cimo de um limoeiro
Uma estrela brilha
Na ponta do céu
Uma estrela brilha
Na ponta de um véu
Uma estrela brilha
No meu coração
Uma estrela brilha
Na minha paixão
Uma estrela brilha
No silêncio de uma criança
Uma estrela brilha
Com significado de lembrança
Uma estrela brilha
Como um canto de um rouxinol
Uma estrela brilha
Ao lado do Sol
Texto 12: SE EU FOSSE UM LÁPIS
Autor: Ana Maria Santos, nº 4, 11º E
Data de edição: Janeiro 2008
Se eu fosse um lápis seria especial. Recusar-me-ia a escrever qualquer palavra que
estivesse associada a humilhação, rejeição, intolerância ou violência
Nunca escreveria palavras que magoassem ou fizessem chorar. Pensando bem, não
escreveria lágrimas e tristeza. Quem me usasse jamais saberia o significado de
sentimentos que tanto doem como a angústia, o ódio, o medo. Isto pôs-me a pensar que
dor teria de ficar posta de lado, assim como solidão.
Visto ser dotada de uma razoável capacidade de dissuasão, se fosse um lápis,
talvez conseguisse convencer os meus colegas de profissão - os lápis – a tomarem a
mesma atitude que eu. Desta forma, nenhuma pessoa no Mundo poderia escrever a
tristeza, e talvez, lentamente, tudo o que a ela estivesse associado fosse esquecido e
caído no esquecimento.
Naturalmente, eu não poderia ser um lápis, e os lápis não se poderiam insurgir
contra os humanos, a dar numa de grevistas. Assim sendo, nunca tais palavras poderão
ser esquecidas. Só o poderão ser quando o silêncio reinar, quando as palavras deixarem
de ser proferidas.
No entanto, talvez as lágrimas e a dor sejam necessárias. Sem dor não saberíamos
o que é sentir que somos maiores que o Mundo. Sem a tristeza não conheceríamos o
sentimento de que trazemos toda a felicidade dentro de nós, capazes de vencer tudo.
Sem lágrimas não poderíamos saber que um sorriso vale mais que muitas palavras.
Textos 13: Poemas SILÊNCIO DO VAZIO, FICÇÃO, PALAVRAS
Autor: Teresa Castro, nº 25, 9º C
Data de edição: Janeiro 2008
Silêncio do vazio
Digna de melodrama
me foi rogada esta trama
onde outrora se acendeu a chama,
vem agora...
o silêncio do vazio
Ficção
Caminhando lentamente
sentindo a brisa do mar
agora oiço a voz
de quem me está a chamar.
Prendem-se os movimentos
solto um grito profundo
imagino uma falésia
um pensamento obscuro.
De repente uma clareira
que me vem elucidar
da negritude dos meus pensamentos
e de novo me vem chamar.
Corro para os seus braços
sinto a liberdade
a energia positiva,
e já não há maldade.
Cheguei então
ao ponto de ebulição
é melhor regressar.
Caminho de novo para o mar...
de um azul avassalador que prende a atenção
dou um mergulho rápido,
contorno a realidade e volto à ficção.
Palavras (Baseado no poema Palavras de Eugénio de Andrade)
Há palavras que são como sonhos
muitas vezes inalcançáveis
meras utopias,isoladas,solitárias
assíduas presenças no pensamento
em busca de serem alcançadas
Não tem vontade própria
nem rumo ou direcção
navegam à bolina
ao sabor de uma paixão
Textos 14: QUATRO RETRATOS
Autor: Ana Isabel Almeida, nº1, Joana Nunes, nº 12, Beatriz Almeida, nº3, Ana
Patrícia Coelho, nº2 - 8ºA
Data de edição: Janeiro 2008
Retrato da minha mãe
Ela chama-se Isabel, mas eu chamo-lhe de mãe. Tem quarenta e três anos e
mora na Senhora da Hora, Porto.
Tem cabelos e olhos castanhos cor de avelã, um sorriso que transborda
simplicidade e amor e um rosto rosado. Ela vive num apartamento no segundo andar;
adora a sua varanda, onde tem flores perfumadas, mas a sua divisão preferida, é sem
duvida o seu quarto.
Psicologicamente, ela é divertida, simpática e gosta muito de ajudar os outros,
mas é também um pouco teimosa.
Enfim, ela é meiga e uma grande lutadora.
Ana Isabel Almeida
O seu retrato é a descrição de uma vida
Olhos cor de mel, cabelo branco e ondulado como a neve, os traços do rosto são
carregados de dor, mas os netos são a sua felicidade.
Respostas, tem sempre, seja qual for a pergunta. Tem no olhar a força da
sabedoria e a expressão do rosto revela o trabalho de uma vida inteira. Não há dúvida, é
a mais velha da família e a ela todo o respeito e merecido, a minha avó.
Não percebe muito de Ciências, nem de Química, mas da terra nada lhe falha.
Gosta de ler poesia e livros de paisagens.
É amiga, fiel, entendedora e antiga.
A mim é muito querida e desejo-a sempre a meu lado.
Joana Nunes
Retrato de uma amiga
Eu tenho uma amiga muito especial chamada Fátima que tem trinta anos.
Ela é alta e magra. Tem os cabelos loiros como o Sol, os olhos verdes como
esmeraldas e os lábios finos e vermelhos.
Ela é uma pessoa, pura, sincera, meiga, inteligente e carinhosa. Também é muito
amiga dos outros e muito boa ouvinte.
Um dos aspectos que mais a caracteriza é o facto de ela ser muito amiga dos
animais.
Beatriz Pereira de Almeida
Um certo retrato…
A minha prima Joana tem dezanove anos.
É alta, tem cabelos castanhos-claros compridos, olhos igualmente castanhos-claros,
brilhantes como um raio de sol, ao nascer do dia, em pleno Verão. É bailarina, entrou
para uma escola de ballet quando tinha cinco anos.
Ao entrar na escola primária passou sempre de ano, mesmo com os testes e
exames da escola, ensaios e espectáculos de ballet e os estudos.
Ela é muito simpática, carinhosa e tem uma bondade enorme.
Ana Patrícia Coelho
Texto 15: DIREITOS HUMANOS 1
Autor: Vanessa Sofia Ribeiro, nº18, 12º F
Data de edição: Janeiro 2008
Todas as crianças têm o direito de serem felizes. Infelizmente, para muitos de nós,
felicidade é símbolo de roupa da nossa marca favorita ou férias num local de sonho.
Parem um pouco agora e reflictam nas crianças que, ao invés de uma infância feliz como
a nossa, vivem sem condições, protecção, saúde, comida e aquilo que as faria crescer
saudavelmente; a brincadeira.
Quantas vezes dizemos que não queremos ter aulas? Elas gostariam de aprender tudo o
que nos é ensinado, ao invés de serem exploradas. Ou então que não gostamos da
comida que a nossa mãe cozinha? Elas não têm com o que se alimentar! E pior que isso,
não têm quem tome conta delas e as proteja, não têm um pai e uma mãe que as
acarinhe e lhes dê amor!
Queixamo-nos que não encontramos nada novo e diferente para fazer, mas elas não
encontram diversão em nada! As sapatilhas que tanto queríamos esgotam e fazemos
birra. Elas desejariam pura e simplesmente algo que lhes cobrisse os pés! Nós vamos
dormir a pensar que amanhã será um novo dia, melhor do que o de hoje, com a nossa
família e amigos, enquanto que o desejo delas é não acordar para não encontrar a dura
realidade que os rodeia! Se se acham infelizes e com problemas, então pensem nisto…
Texto 16: DIREITOS HUMANOS 2
Autor: João Santos, nº 6, 12º F
Data de edição: Janeiro 2008
Há pessoas que se queixam de ter um baixo salário, mas há pessoas que desejariam ter,
pelo menos, esse salário, porque não só há gente que recebe uns míseros euros por dias
de longo trabalho, mas também há pessoas que nem um rebuçado podem comprar! Ou
seja, estas pessoas que estão na miséria queriam ao menos um salário, ou um trabalho
que lhes desse de comer.
Mas mais grave que isto, são as pessoas que morrem de fome e não têm onde viver! Já
para não dizer que ninguém os ajuda.Ora os seres humanos merecem ajuda, incluindo os
sem-abrigo, que simplesmente não têm nada nem ninguém.
Os seres humanos têm ainda o direito de aceder a ajuda hospitalar. Quando há
acidentes, por vezes, espera-se por uma ambulância e ela chega tarde demais, ou, por
vezes, quando se está doente, temos de esperar meses para sermos atendidos, o que é
um problema, principalmente para os idosos, que precisam de mais cuidados.
E, finalmente, um direito que devia ser obrigatório para toda a gente é o direito de
aceder à água. Há pessoas que se fartam de desperdiçar água, quando essa mesma água
podia ser utilizada para matar a sede de pessoas que não têm acesso a uma pinga
sequer! Devíamos todos poupar a água que temos, ou pelo menos partilhá-la com
pessoas que precisem dela, visto que, nos países mais pobres, há gente que morre de
sede dia após dia.
Texto 17: LIBERDADE 1
Autor: Miguel Mendonça, nº 18, 12º C
Data de edição: Janeiro 2008
A liberdade é a faculdade de agir ou não agir. O livre arbítrio ou alvedrio é a liberdade
que o homem possui de eleger o bem ou o mal. Pelo que a liberdade não é uma
propriedade do alvedrio, é uma aplicação ou exercício desta.
Os Luteranos e os Calvinistas negam a liberdade da vontade própria. Isto é, negam que o
homem seja livre na escolha do bem ou do mal. Assumem que estar isentos da
responsabilidade de escolha do seu caminho. Honestamente, a vida, por esse ponto de
vista, seria maçadora, pois tudo o que nós faríamos já estaria traçado, logo não haveria
liberdade e esta seria simplesmente mais uma palavra no nosso vocabulário.
Assim, é muito mais interessante se nada estiver previsto: inúmeras possibilidades, um
sem número de acontecimentos incertos e ainda por considerar.
Com esta cadeia de pensamentos concluo que é sempre agradável pensarmos que
possuímos “algum” controlo sobre a nossa vida, pensar que temos a liberdade, a
responsabilidade e o bom senso de podermos escolher o nosso próprio caminho
Texto 18: LIBERDADE 2
Autor: Ana Margarida Carraca, nº 2, 12º C
Data de edição: Janeiro 2008
Pode-se generalizar a ideia de liberdade como sendo a condição de uma pessoa não ser
submetida ao domínio de outra e, por isso, ter pleno poder sobre si e sobre os seus
actos.
Por um lado, a liberdade é um conceito inatingível na plenitude da sua definição e
convém que assim seja. A liberdade deixa de ter valor na ausência de regras que são
impostas como forma de combater a arrogância e leviandade daqueles que se julgam
totalmente livres.
Por outro lado, a única liberdade absoluta é a de pensamento. Qualquer outra é
condicionada, seja por regras previamente impostas, seja por respeito aos outros. A
capacidade de raciocinar e de valorizar, de forma inteligente, o mundo que o rodeia, é
que confere ao homem o sentido da liberdade.
Gostava de referir, em jeito de conclusão, um excerto de uma música que, no meu ponto
de vista, traduz muito bem esta ideia: “A Liberdade está em nós/mas fica tão longe se
ficarmos sós”.
Textos 19: Poemas VIDA, ENTRE AS PALAVRAS QUE OUÇO
Autor: Rui Avelino Martins, nº 18, 10º A
Data de edição: Janeiro 2008
Vida
Grita e agarra a vida
Faz com que ela chore...
Faz com que ela não te prenda na sua solidão...
Podes até tentar que ela desapareça do mapa...
Podes…mas não vais conseguir...
Tenta matar-te por cima...
De maneira a que ela não te engula nas suas profundezas.
Nos seus fantasmas…nas suas ilusões...
E talvez na sua arrogância...
Fácil…mas a vida tem este dom
De nos deixar sem palavras,
Sem sonhos,
Sem jogos,
Sem estratégia para atacar no momento certo
Que dom...simplesmente magnifico e ao mesmo tempo tão real e assustador
Tanta incerteza…
Tanta contradição nestas palavras…
Mas ao mesmo tempo verás que é assim.
Esta é a realidade
Fruto dos nossos mínimos descuidos
Dos nossos medos...sonhos...
Das acções perdidas
vividas...
E agora invadidas pela vida...pelas suas incertezas...
Vida...
Simplesmente isto...
Viver…morrer...saber...aprender...
Entre as palavras que ouço
Entre as palavras que ouço
Algumas transmitem doçuras
Outras transmitem loucuras
Próprias de quem é moço.
Amei fui feliz
Jurei que nunca mais ia amar
Mas a cor dos teus olhos
Fizeram o meu juramento quebrar!
Dentro do meu coração
Há amor, ternura e paixão
Sentimentos que me arrancam um sorriso
E assim tenho tudo o que preciso.
Sentimentos que me acordam para o mundo
Este jardim de flores
Como um mar profundo
Vivo, alegre e cheio de cor.
Texto 20: LER É SONHAR
Autor: Raquel Cristina Patrício, nº 16, 10º A
Data de edição: Janeiro 2008
Hoje em dia são poucos os adolescentes com algum tempo e gosto para ler. Ler não
incentiva e proporciona o conhecimento? Então, por que não o fazemos? Testes, amigos,
trabalhos de casa e família são as prioridades dos jovens. Estes estão demasiado
atarefados para pegarem num simples livro. Mas, e as férias? E os pequenos tempos
livres? São preenchidos pura e simplesmente pelo computador! Os pais deviam incentivar
os seus filhos a lerem um bom livro, algum que lhes agrade.
O que muitos adolescentes não sabem é que a ler se passam momentos maravilhosos. O
leitor é transportado para um outro Mundo, acabando por sentir o que o protagonista
sente, passando assim um serão maravilhoso. A leitura pode dar-nos várias lições de
vida e deixar-nos a ponderar nos nossos actos. Faz com que aprendamos novo
vocabulário, o que para nós é bastante vantajoso, pois ajuda-nos mais tarde na escrita.
Também suscita a imaginação, levando-nos para lugares mágicos e magníficos que nos
fascinam. Isso tira-nos a preocupação do dia-a-dia e a monotonia do quotidiano. E o
melhor de tudo é que podemos fazê-lo em qualquer lugar: na praia, na cama
aconchegados, num café ou no sofá, tudo é um bom sítio para ler.
Acho que os jovens deviam conhecer as maravilhas que um bom livro nos oferece e é
pena que a maior parte prefira ficar sentado a olhar para um simples monitor.
Texto 21: ADOLESCENTES E LEITURA
Autor: Sónia Raquel Monteiro, nº22, 10º A
Data de edição: Janeiro 2008
Será a leitura fundamental na vida de um jovem? Terá a leitura assim tanta influência? A
maioria dos jovens pensa que a leitura é inútil e interroga-se: Ler? Perder tempo? Para
quê? É verdade, hoje, já não há verdadeiros hábitos de leitura. O cinema, as compras…
são propostas mais apetecíveis e tentadoras, tal como os jogos ou a televisão.
Convenhamos que o avanço da tecnologia foi um grande passo para o esquecimento dos
hábitos de leitura.
As vantagens da leitura são inumeráveis. Ao ler, o leitor tem a oportunidade de imaginar
mundos e personagens, bem como a capacidade de “entrar na cabeça” do autor e
perceber o que este tenta transmitir. Escolher um livro adaptado aos nossos gostos é
importante para melhor podermos criar esse mundo de fantasia. A leitura é a passagem
do real para o mágico, da verdade dura em que vivemos para o conto de fadas. Por
exemplo, quando leio estou alheia ao mundo e aos problemas, imaginando como seria a
vida se tudo fosse cor-de-rosa e feliz. O pior é quando acordo e volto à realidade. Tem
também o seu lado racional, por assim dizer, podendo levar a uma melhor escrita.
Quanto às desvantagens, não tenho nada para dizer, apenas me interrogo: Como poderá
alguém apontar defeitos à leitura? Em suma, a minha opinião é totalmente favorável.
Penso que o plano de leitura, agora instituído nas escolas, talvez possa despertar o gosto
adormecido pela leitura entre os jovens.
Texto 22: ADOLESCÊNCIA E LEITURA
Autor: Ricardo Jorge Araújo, nº 23, 10º B
Data de edição: Janeiro 2008
No século XXI, a leitura está presente em muitas pessoas mas noutras não, como na
maior parte dos adolescentes. Será então a leitura importante para os adolescentes?
A leitura é algo que, quer queiramos quer não, está sempre presente no nosso
quotidiano. Um jornal, uma revista, tudo isso é leitura e não há como fugir. É importante
na vida dos adolescentes e na de qualquer pessoa, já que nos permite definir a nós
próprios. É fundamental porque nos permite adquirir conhecimento que irá ser útil ao
longo da nossa vida. Quem não tem um familiar que saiu cedo da escola mas que,
através da leitura, possui uma grande cultura? Ler é uma das bases da vida. É essencial,
dado que nos faz concretizar metas e ideais e sentirmo-nos realizados com isso. Todos
sabemos que, quando começamos a ler aquele livro tão desejado, nos sentimos
extremamente entusiasmados, como se estivéssemos a viver algo real.
No entanto, a leitura requer tempo e disponibilidade. Porém, todos nós temos um
espacinho de manhã, ou de tarde, ou até antes de nos deitarmos, para ler um pouco.
Portanto, ler é algo ao alcance de todos, e que nós, adolescentes, devemos ter o cuidado
de cultivar, visto que nos traz imensas vantagens e que nos vai ser importantíssimo no
futuro.
Texto 23: UM PROFESSOR EXEMPLAR
Autor: Ricardo Jorge Araújo, nº 23, 10º B
Data de edição: Janeiro 2008
Dos muitos professores que já tive, houve um que me marcou muito. Foi o meu
professor de História no 5º ano. As aulas eram tudo menos normais.
Entrávamos na sala e logo víamos uma espada da Antiguidade, ou um mapa gigante.
Não éramos daqueles que abriam o livro e ficávamos a lê-lo. As aulas eram apelativas à
nossa curiosidade. Sentia-se nos cantos estragados dos mapas, o cheiro da disciplina de
História, tal e qual como deveria ser. Aprender era divertido e todos se mostravam
empenhados e curiosos nas aulas.
Este é um bom exemplo de ensinar e aprender.
Texto 24: LEITURAS DE ADOLESCENTES
Autor: Mariana Andrade Pires, nº 12, 10º A
Data de edição: Janeiro 2008
A leitura devia fazer parte da vida dos adolescentes. Mas será a leitura assim tão
importante para os adolescentes de hoje em dia?
No meu ponto de vista, é importante nós, os adolescentes, lermos, pois enriqueceremos
o nosso vocabulário e estaremos mais informados acerca de outras culturas. Não
poderemos dizer que não lemos porque não temos livros porque bibliotecas ao longo do
país não faltam, por exemplo a Biblioteca Municipal de Matosinhos, situada ao lado da
Câmara Municipal, é um bom sítio porque tem livros novos e antigos que despertam a
nossa curiosidade e atenção.
O gosto pela leitura deve-se adquirir desde pequeno, quando se entra para a escola
primária, para se criar hábitos de leitura. A leitura, ao enriquecer o nosso vocabulário e a
nossa cultura, faz com que tenhamos uma melhor capacidade de argumentação para
discutirmos sobre assuntos actuais e importantes. A leitura regular permite-nos ainda
escrever melhor e interpretar textos por mais complicados que sejam.
De facto, a leitura é, sim, importante para os adolescentes de hoje em dia. Mas estarão
eles, os adolescentes, preparados para deixar a leitura fazer parte da sua vida?
Texto 25: A RÃ E O BOI, em 3 versões
Autor: Francisco Guerreiro, nº 12, Ana Rita Pires, nº 1, João Reis, nº 15, 7º E
Data de edição: Janeiro 2008
A rã e o boi 1
Num lago vivia uma rã que, todos os dias, via passar um boi a arrastar uma
carroça. Todos os dias a rã dizia para si: "Eu também tenho força, se calhar até tenho
mais força que o boi!"
Saiu do lago, amarrou-se a uma pedra, tentou arrastá-la, mas não conseguiu.
Encontrou uma carroça, amarrou-se a ela, tentou puxá-la, mas não conseguiu
mais uma vez.
Encontrou uma rocha enorme, tentou puxá-la, e puxá-la, e puxá-la…, mas mais
uma vez sem êxito.
Pediu às suas amigas, para se amarrarem umas às outras. Puxou-as com a sua
força máxima, e voltou a não conseguir
Como era muito ambiciosa, foi à árvore maior da floresta, que tinha uns cortes
de uns lenhadores, que não acabaram o serviço, amarrou-se a ela e puxou. A árvore caiu
em cima dela e a rã morreu.
A ambição pode vir a fazer grandes males a quem quiser ser mais forte do que
realmente é.
Francisco Guerreiro, nº 12, 7ºE
A rã e o boi 2
Certo dia, a Rã fez uma proposta ao Boi, que costumava passar pelo charco onde
ela vivia.
-Meu amigo, gostava de lhe fazer um convite! – disse a Rã.
-Diga lá. Quer convidar-me para quê?
-Na verdade, é mais uma proposta do que um convite…Gostava que fizesse uma
corrida comigo… - afirmou a Rã.
-Consigo? Uma corrida? Mas não sabe que está prestes a perder comigo? perguntou o Boi.
-Oh! É melhor não falar antes do tempo… Quer competir comigo ou não? –
perguntou ela de novo.
- Bem, … eu não tenho nada a perder, por isso, vamos a isso. – respondeu o Boi.
-Óptimo! Então encontramo-nos amanhã, aqui, e veremos quem consegue chegar
primeiro àquelas árvores ali ao fundo. – retorquiu a outra.
-Combinado. Então até amanhã! – respondeu ele.
No dia seguinte, como estava combinado, encontraram-se e a corrida começou.
A princípio ia a Rã à frente, a saltitar, mas depois o amigo ultrapassou-a…
Quando já estavam quase a acabar, a Rã deu um salto muito grande, e ganhou!
O Boi estava confiante, mas no fim…acabou por perder.
Não se deve falar antes do tempo!
Ana Rita Pires, nº 1, 7º E
A rã, o boi e a paixão 3
Era uma vez uma rã muito triste, pois, num
dia de chuva, tinha perdido os seus cinco filhos,
apenas ela sobreviveu.
Um dia, decidiu que já não queria estar
mais triste, queria fazer uma longa viagem e
nunca mais voltar àquela pequena ilha cheia de
más recordações.
Na sua viagem por mar e por terra, foi
conhecendo novos animais, que a ajudaram
a percorrer os melhores caminhos. Até que
chegou a uma pequena ilha com uma palmeira
e logo se apaixonou à primeira vista. Então perguntou:
– Olá, como te chamas?
– Olá, eu sou o Caramulo, e tu? – respondeu um boi.
– Eu sou a Bic, estou de viagem e tenho muita sede. Será que me poderás dar um
copo de sumo de coco? – perguntou de novo a rã.
– Com certeza, anda comigo ali a minha casa que eu próprio te farei um belo sumo
e poderás descansar um pouco!– referiu o boi, com gentileza.
Certo é que, mal a rã entrou em casa do boi, ele também se apaixonou de
imediato por ela. É estranho um boi corpulento viver para sempre com uma pequena rã.
Mas assim foi, a rã deixou de ser triste e o boi passou a ficar acompanhado pela sua
única paixão.
João Pedro Reis, nº 15, 7º E