Untitled - Art Lounge

Transcrição

Untitled - Art Lounge
Fernando Castro Flórez
1 – Jacques Derrida: ¡Palabra! Instantáneas filosóficas, Ed. Trotta,
Madrid, 2001, p. 42.
2 – “La pintura está siempre sobre el umbral, hace umbral de lo intacto
y del tacto –de lo intacto del tacto de la luz y de la sombra. La pintura
ofrece el acceso: el sentido mismo, no el acceso que no accede a nada,
sino el acceso que accede infinitamente, siempre más adelante en la
noche / el día, en el trazo que divide y que los reúne” (Jean-Luc Nancy:
El sentido del mundo, Ed. La Marca, Buenos Aires, 2003, p. 129).
3 – “En vez de interpretar el inconsciente con la categoría de
significante, Derrida se basa en la noción de facilitación para pensar
la oposición consciente/inconsciente en términos de diferencia y
archihuella borrada. En 1895, en su Esbozo de una psicología científica,
Freud emplea el vocabulario facilitación para designar el lugar de paso
de una neurona a otra cuando la excitación consigue disminuir la
resistencia. Hay “facilitación” en la medida en que la excitación prefiere
seguir la vía trazada y no otra. Treinta años más tarde, en una nota
divertida, Freud se ocupa de una pequeña invención que anticipa la
era de la informática: la pizarra mágica (Wunderblock). Es un objeto
encartonado compuesto de un tablero de cera recubierto a su vez con
una capa de papel de celuloide. Sobre esa superficie se puede escribir
y luego borrar, pero el objeto mantiene a la vez una permanencia
invisible del trazo y una virginidad de la superficie receptora. Freud
compara la pizarra mágica con el aparato psíquico. En efecto, éste
recibe trazos sin guardarlos y los guarda a la vez que los borra. La
hoja de celuloide representa el sistema preconsciente y el tablero de
cera el sistema consciente” (Elisabeth Roudinesco: La batalla de los
cien años. Historia del psicoanálisis en Francia (3). (1925-1985), Ed.
Fundamentos, Madrid, 1993, p. 19).
4 – “En la pulsión escópica el sujeto encuentra el mundo como
espectáculo que lo posee. Él es allí la víctima de un señuelo, por lo
cual eso que sale de él y lo enfrenta no es el verdadero a, sino su
complemento, la imagen especular, i (a). Esto es lo que parece haber
caído de él. El espectáculo captura al sujeto, quien se alegra,
se regocija” (Jacques Lacan: De los nombres del padre, Ed. Paidós,
Buenos Aires, 2005, p. 81).
Pontualizações meduseias.
“Por conseguinte, creio que, tal como a morte,
a indecidibilidade, aquilo a que eu chamo
também “destinerrância”, a possibilidade que
tem um gesto de nunca chegar ao seu destino,
é a condição do movimento do desejo que,
de outro modo, morreria de antemão”1.
—
As obras de Carmen Calvo são, nas palavras
de Barbara Rose, um movimento incessante do
íntimo para o monumental, do quadro para a
escultura, mantendo a catalogação ou exploração
do imaginário material. A realidade reduz-se à
natureza morta, sedimento de gestos
enigmáticos, no fundo das obras palpita uma
grande paixão, o desejo de que a realidade ganhe
outra temperatura. Nesta criadora há sempre um
momento pictórico, sente a sedução da pintura,
embora a desloque propriamente para uma
tonalidade diferente da tradicional: o suporte
ou a superfície são chão e parede em que se
fixam mais do que gestos, cores ou composições,
realidades definidas; a disseminação dos
objectos produz todo um jogo de sombras,
transformando o real em marca. Aparecem
motivos como o rosto de perfil, a ferradura, a
paleta, o espaço da representação conservado
no centro de uma lousa, negra como a noite.
São muitas as coisas que faltam, fica o seu oco,
o contorno desenhado e as pequenas cordas que
o retinham na vertical: essa ausência contém a
emoção, a poesia fluida, disposta para a vista,
que Carmen Calvo sujeitou com obstinação e
piedade. A pintura é, certamente, um ambiente
afectivo, embora também concentre uma
experiência desgarrada. Se começou a utilizar o
barro como pintura, reintroduzindo o artesanal
que foi questionado pela linha hegemónica da
modernidade, também é certo que abriu o seu
imaginário a todo o tipo de coisas, sem por isso
ser uma artista que possa ser circunscrita como
parte do eclectismo pós-moderno.
A pintura que está sempre no umbral, o que mal
se pode tocar ou, melhor, aquilo que marca
distâncias entregando-se à pura visão2, adquire
na obra de Carmen Calvo uma dimensão
alegórica. Porque esta criadora está longe de todo
o “academicismo” e o que lhe interessa, mais do
que preservar a pureza dos meios, é contar o que
a obceca. As suas obras são partes de um diário,
anotações de grande beleza, interrogações
mantidas em suspenso. O questionar da margem
da pintura implica, paradoxalmente, um regresso
a um género clássico como a natureza morta,
uma introdução do tempo e da erosão na
superfície visível, completando-se uma
meditação acerca da caducidade. O nosso
imaginário é como um wunderblock, esse
caderno maravilhoso em que todas as marcas
permanecem com a temperatura da pele de cada
experiência; essa superfície facilita as marcas3,
permite, como nas peças de Carmen Calvo, que se
torne visível o próprio e o alheio, o harmónico
e aquilo que produz inquietação.
Em certo sentido, pode ver-se que Carmen
Calvo propõe uma compreensão da pintura como
escrita; entre 1980 e 1985, esta artista
desenvolveu, de forma sistemática, a série
Escrituras (Escritas), em que é evidente um
diálogo com a vanguarda construtiva e,
especialmente, com Piet Mondrian, embora
também apareça um cromatismo próximo do de
Miró das Constelações. O texto é mancha ilegível,
materialidade pura em que aparece o signo da
obsessão, o prazer de acumular coisas
semelhantes e diferentes. Carmen Calvo
manifesta uma das suas constantes ao escrever
desde a estratégia da repetição, que conduz à
divergência e ao descentramento, ou seja, a um
rompimento das certezas. As variações sobre um
tema, características da obra de Carmen Calvo,
são realizadas a partir de um tom irónico, embora
também seja certo, como se pode apreciar em
algumas das obras da série Paisajes (Paisagens)
que a minuciosidade é posta ao serviço de uma
intensidade que não procura sempre a
cumplicidade do sorriso, uma vez que, de forma
paradoxal, a acumulação, o excesso conduz a
mente à serenidade ou a uma atmosfera de
concentração silenciosa.
Carmen Calvo assinalou que tanto lhe interessa
a recuperação do objecto como a sua repetição,
ou seja, a realização dos processos de
descoberta, reconstrução e recompilação que,
em si mesmos, fazem parte dos métodos da
arqueologia. A indagação da memória própria
produz-se, no caso de Carmen Calvo, com uma
combinação admirável de subtileza e exactidão.
Há uma estranha noção de ordem em que o
azarado e a necessidade caminham em sintonia,
fazendo das recordações uma presença
hermética. Um objecto não é algo simples; tem
que ver tanto com a presença como com a perda.
Em última instância, apenas podemos possuir
aquilo que já está separado de nós, isto é,
existimos (paradoxalmente) em função de um
corte. A estratégia de colagem de Carmen Calvo
tem que ver, indubitavelmente, não tanto com
uma questão estilística mas com uma urgência
em assumir a fragmentariedade do real sem se
deixar levar pela melancolia. Carmen Calvo sujeita
no “espaço da pintura” realidades erodidas pelo
tempo, estabelece permutações, manifesta uma
sensualidade drástica. As suas composições
objectuais possuem quem as olha, são
chamarizes que nos proporcionam prazer4 e,
5 – Cfr. Jacques-Alain Miller: “Teoría de los postizos” en De la naturaleza
de los semblantes. Los cursos psicoanalíticos de Jacques-Alain Miller,
Ed. Paidós, Buenos Aires, 2002, p. 167.
6 – “Uno cosa es importante: quebrantar lo que se llama realidad por
medio de alucinaciones no adaptadas, a fin de cambiar las jerarquías de
valores de lo real. Las fuerzas alucinatorias producen una brecha en el
orden de los procesos mecánicos, introducen bloques de “a-causalidad”
en esta realidad que estaba absurdamente dada como una. La trama
ininterrumpida de esta realidad está desgarrada” (Carl Einstein: “André
Masson, étude ethnologique” en Documents, n° 3, 1929, p. 95).
7 – Jacques Lacan: “Subversión del sujeto y dialéctica del deseo en
el inconsciente freudiano” en Escritos, vol. 2, Ed. Siglo XXI, México,
1989, p. 794.
8 – Jacques Lacan: “Subversión del sujeto y dialéctica del deseo en
el inconsciente freudiano” en Escritos, vol. 2, Ed. Siglo XXI, México,
1989, p. 807.
9 – “La necesidad de que el apego apasionado proporcione un mínimo
de ser implica que ya está allí el sujeto en cuanto “negatividad
abstracta” (el gesto primordial de des-apego respecto de su ambiente).
La fantasía es entonces una formación defensiva contra el abismo
primordial del des-apego, de la perdida del (apoyo en el) ser, que es el
propio sujeto. Entonces, en este punto decisivo hay que suplementar a
Butler: la emergencia del sujeto no equivale estrictamente a la sujeción
(en el sentido de apego apasionado, de sumisión a alguna figura del
Otro), puesto que para que se produzca ese apego apasionado ya debe
estar allí la brecha que es el sujeto. Solo si esta brecha ya está allí
podemos explicar la posibilidad de que el sujeto se sustraiga al poder
del fantasma fundamental” (Slavoj Zizek: El espinoso sujeto. El centro
ausente de la ontología política, Ed. Paidós, Buenos Aires, 2001, p. 310).
10 – “Decapitar = castrar. El terror a la Medusa es entonces un terror a
la castración, terror asociado a una visión. Por innumerables análisis
conocemos su ocasión: se presenta cuando el muchacho que hasta
entonces no había creído en la amenaza ve un genital femenino.
Probablemente el de una mujer adulta, rodeado de vello; en el fondo,
el de la madre” (Sigmund Freud: “La cabeza de Medusa” en Obras
completas, vol. XVIII, Ed. Amorrortu, Buenos Aires, 2004, p. 270)
11 – Cfr. Tobin Siebers: El espejo de Medusa, Ed. Fondo de Cultura
Económica, México, 1985. Un libro decisivo en torno a esta cuestión
es Méduse. Contribution a une anthropologie des arts visual
(Ed. Gallimard, París, 1989) de Jean Clair.
—
—
ao mesmo tempo, funcionam como um postiço
algo que maquilha as nossas fobias5.
A posição intermédia do objecto (de acordo
com a função do véu) na estética de Carmen
Calvo implica um deslocamento para além da
repressão (constituição metonímica da imagem)
e a articulação de um tipo de tom confessional a
partir de presenças estranhas que incluem a
sombra e, claro, a dimensão do onírico. Esta
criadora valenciana está em sintonia, à sua
maneira, com a defesa que Carl Einstein fazia da
acausalidade que faz do quadro uma
concentração de sonhos e que rompe a hierarquia
de valores do real6. Longe de um racionalismo
sublimador, recupera o poético a partir dos
elementos mais humildes. Carmen Calvo revela
uma inquestionável mestria na assemblagem
objectual sem cair no maneirismo pós-surrealista
ou na anestesia enferma produzida pelo ready-made. O seu trabalho contínuo, semelhante ao
de Sísifo, é o de recuperar uma potência visual
que narre a experiência vital sem cair nas
retóricas habituais.
Encontro na obra de Carmen Calvo uma
profunda paixão por falar na primeira pessoa,
sem cair no patético, introduzindo junto ao
pessoal a materialidade do espelho, isso que
multiplica a nossa identidade mas que permite
que também apareça o inesperado, a alteridade
que nos habita. A sua arqueologia da memória
subjectiva e do quotidiano leva, uma e outra vez,
ao desejo erótico e à consciência da finitude. A
morte e o funerário estão presentes, tanto na
obsessão pelo cemitério de Pere Lachaise, como
no resgate dos objectos sepultados ou, de forma
mais explícita, em Silencio (Silêncio – 1996),
a instalação em que acumulou formas que
aludiam a lápides e facas. A demora (um habitar
sem perder de vista o ser-para-a-morte) plástica
de Carmen Calvo é, mais do que truculenta,
desejante. O desejo é uma mistura de desfrute e
insatisfação que não pode ser resolvido na forma
de uma “ausência essencial”; talvez o abandono
do sofrimento diferente tenha que ver com a
renúncia que fazemos de nós próprios e, claro,
com a dificuldade em estabelecer o encontro com
o outro. Para além do reflexo fascinante (aquele
estádio do espelho que é crucial na instalação
que Carmen Calvo realizou no Pavilhão de
Espanha na Bienal de Veneza de 1997), o que
prende o olhar são os objectos transicionais:
“o pedaço de pano, o caco amado que não se
separam do lábio nem da mão”7. Não há dúvida
de que o desprendimento e a castração intervêm
na emergência do sujeito. “A castração quer dizer
que é preciso que o gozo seja recusado para que
possa ser alcançado na escala invertida da Lei do
desejo”8. O que falta é esse outro que é crucial no
desejo que às vezes atravessa esse corte não
para encontrar meramente a nudez mas para
sentir o medo, insuperável, da finitude.
O desapego, vinculado à problemática pulsão de
morte, é algo primordial para esse sujeito que é
uma brecha onde podem cair os “apegos
apaixonados”9. Devemos entender a pulsão de
morte como um descarrilamento ontológico,
um gesto de desinvestidura que remete para a
dissolução da libido: o que desloca o sujeito
(no processo da sua constituição) é o encontro
traumático com o gozo.
Em muitas obras de Carmen Calvo aparecem
olhos ou formas que fazem com que os
recordemos e também usa, em algumas
ocasiões, cabelo, recordação da cabeleira
feminina, como acontece na peça intitulada
El sagrado instinto de no tener teorías (O sagrado
instinto de não ter teorias – 2008). Poderíamos
pensar que no seu imaginário palpita, de forma
subtil, o mito da Medusa, a fatalidade que a ela
está ligada. Num breve texto de 1922, Freud
atreve-se a contemplar a horripilante cabeça da
Medusa com cabelos que são serpentes e
estabelece, de forma brutal, como se fosse algo
que tivesse de dizer sem matizes, que decapitar
é igual a castrar10. Neste código, a arte poderia
entender-se como um acto apotropaico que tenta
denegar, através da repetição, o mal de olho que
subjaz tanto à Medusa como a Narciso11. Estar
impedido é um sintoma, ou seja, um modo de cair
na armadilha que habitualmente implica o
narcisismo. O impedimento que sobrevém está
vinculado a este círculo pelo qual, com o mesmo
movimento com que o sujeito avança para o gozo,
ou seja, para o que está mais longe dele,
se encontra com essa fractura íntima, tão
próxima, ao ter-se deixado apanhar pelo caminho
na sua própria imagem, a imagem especular.
É esta a armadilha. O sujeito é cativado pela
função do desejo ou por esse corpo estranho que
a pintura queria “conter”. Entre as peças recentes
sobre folha de ouro destacaria as intituladas
Donde duermen los muertos (Onde dormem os
mortos – 2008) uma cabeça de um boneco com
uma venda que lhe cobre o “olhar” e Remolinos
(Remoinhos – 2007) de onde do corpo apenas
ficam as extremidades e a cabeça novamente
com os olhos vendados. Carmen Calvo sublinha
o paradoxo dessa cegueira que se dá a ver.
—
12 – Jacques Lacan: El sinthome. El Seminario 23, Ed. Paidós, 2006, p. 83.
13 – “No es el hecho de que estén rotos lo simbólico, lo imaginario
y lo real lo que define la perversión, sino que estos ya son distintos,
de manera que hay que suponer un cuarto, que en esta oportunidad
es el sinthome” (Jacques Lacan: El sinthome. El Seminario 23, Ed.
Paidós, Buenos Aires, 2006, p. 20). “El Significante-Amo es el síntoma
inconsciente, la cifra del goce, a la cual el sujeto estaba sujetado
sin saberlo” (Slavoj Zizek: Visión de paralaje, Ed. Fondo de Cultura
Económica, México, 2006, p. 455).
14 – “Para Vernant, el horror a la Medusa es el horror al
“desdibujamiento de todas las categorías”, a un “retorno a lo informe e
indistinto”, y sus poderes son “los poderes del más allá en su alteridad
más radical,
la de la muerte, la noche, la nada”. También para Lacan, Medusa es una
figura del “objeto de la ansiedad por excelencia”, y su caótico rostro
es “la revelación de aquellos que es menos penetrable en lo real, de lo
real carente de toda mediación, de lo real último, del objeto esencial
que ya no es un objeto”” (Hal Foster: “Pantallas desgarradas” en Dioses
prostéticos, Ed. Akal, Madrid, 2008, p. 298).
—
—
E, assim, o seu barco fracturado e o objecto
peludo dobrado sobre si ampliam o imaginário
do inquietante, desse familiar que passa a ser
contemplado a partir da estranheza. Como se
fossem relíquias, para além de toda a religião,
esta criadora apresenta-nos a sua “galeria de
retratos” particular em que reitera a figura de um
militar ou de uma mulher, umas caras femininas
tristes por baixo de uma com aspecto de
diplomata antigo, partilhando espaço com um
texto e um desses vestiditos de papel com que
brincavam antigamente as meninas. Apropria-se
de fotografias antigas, pinta-as e modifica-as,
introduz objectos como um prego que atravessa
um casal recém-casado ou sobrepõe uma carta
(o ás de espadas) a um retrato. Carmen Calvo
pontualiza (aproprio-me desse termo cunhado
por Roland Barthes em A câmara lúcida) as
marcas da memória e, volto a insistir nisso,
cobre os olhares, impede que esses olhos
sejam nossos.
Há que tentar atravessar a fantasia, sabendo
que o sentido, tal como mostraram Lévi-Strauss
ou Lacan, provavelmente não é mais do que um
efeito de superfície, um espelhismo, uma
espuma. A leitura sintomal denuncia a ilusão da
essência, a profundidade ou a completude em
benefício da realidade do recorte, da ruptura ou
da maturação. A arte está sempre a tentar
apropriar-se da “outra cena”, isto é, desse lugar
em que o significante exerce a sua função na
produção das significações que permanecem por
conquistar pelo sujeito e das que este demonstra
estar separado por uma barreira de resistência.
É a queda do sujeito que se supõe que sabe
(como no paradoxal processo da pintura de
Gordillo) o que se opõe à noção de liquidação da
transferência. “O real encontra-se – aponta Lacan
– nos imbróglios do verdadeiro. Foi isto,
precisamente, que me conduziu à ideia do nó,
que provém de que o verdadeiro se auto-perfura
porque o seu uso cria inteiramente o sentido,
de que se desliza, de que é aspirado pela imagem
do buraco corporal que o emite, a saber, a boca
na medida em que chupa. Há uma dinâmica
centrífuga do olhar, ou seja, que parte do olho que
vê, mas também do ponto cego. Parte do instante
de ver e tem-no como ponto de apoio. Com efeito,
o olho vê instantaneamente. É o que se chama a
intuição, através da qual redobra aquilo a que se
chama o espaço na imagem”12. O real é sempre
um fragmento, um rebento em torno do qual o
pensamento tece histórias; o estigma do real é
não prender-se a nada. Carmen Calvo espreita,
incansável, os pequenos detalhes, recupera
os objectos erodidos, é capaz de penetrar nas
sombras da memória, sabedora de quando o
sintoma pode ser um nó, algo a que estamos
sujeitos sem o saber13. Mas, antes que tudo
se apague, é possível propor outro sentido,
atrevendo-nos a desenhar o que nos acontece.
Penso na peça Nos convertimos en esfinges,
aunque falsas (Convertemo-nos em esfinges,
embora falsas – 2005), essa família sobre a qual
se dispuseram pedaços de cristal de cores
diferentes; os olhos desaparecidos ou, pior,
atravessados, os sorrisos rígidos, a pose
verdadeiramente petrificadora. O olhar da
Medusa não produz unicamente um regresso
ao disforme14 mas leva-nos também a imaginar
um tempo alterado, quando a identidade se
metamorfoseia e compreendemos que esses
olhos que estão fora de si não são outra coisa
senão o nosso reflexo.
La miseria de mi condición no es estorbada (2008)
Técnica mista, colagem, fotografia
170 x 115cm
¡Dispersaros! ¡juntaros! (2008)
Técnica mista, colagem, ouro
46 x 33cm
Remolinos (2007)
Técnica mista, colagem, ouro
46 x 33cm
Donde duermen los muertos (2008)
Técnica mista, colagem, ouro
46 x 33cm
Panteros (2007)
Técnica mista, colagem, ouro
46 x 33cm
En el fondo es lo mismo (2007)
Técnica mista, colagem, fotografia
70 x 50cm
Betty boo [2007)
Técnica mista, colagem, fotografia
70 x 50cm
Me sentí mosca cuando supuse que me lo sentí (2007)
Técnica mista, colagem, fotografia
70 x 50cm
Se mira pero no se ve (2007)
Técnica mista, colagem, fotografia
70 x 50cm
Ciertos modos y aspectos de mi (2007)
Técnica mista, colagem, fotografia
70 x 50cm
El alma sufría con pena de dios (2007)
Técnica mista, colagem, fotografia
70 x 50cm
Despues parecia que (...) (2003)
Técnica mista, colagem, fotografia
40 x 34cm
¿Que corazones destrozare? (2001)
Técnica mista, colagem, fotografia
28 x 23cm
L´homme est dieu (2001)
Técnica mista, colagem, fotografia
27 x 23 cm
Es hora quizás que haga el último esfuerzo de mi vida (2003)
Técnica mista, colagem, fotografia
39 x 33 cm
Tengo grandes estancamientos (2003)
Técnica mista, colagem, fotografia
45 x 37cm
Mas animosa ira (2001)
Técnica mista, colagem, fotografia
27 x 24 cm
Lloron de los olivos (2001)
Técnica mista, colagem, fotografia
25 x 28,5 cm
Y por fin tengo sueño (2003)
Técnica mista, colagem, fotografia
39 x 33 cm
Y ahora va, bien cerrados los ojos (2001)
Técnica mista, colagem, fotografia
25,5 x 20 cm
Ma bohéme (2007)
Técnica mista, colagem, fotografia
103 x 127 cm
Dios, ahora puedes volverme ciega (2005)
Técnica mista, colagem, fotografia
33,5 x 45 cm
Hay martirios más sutiles (2005)
Técnica mista, colagem, fotografia, cor
30 x 20 cm
Y de estos, como de los otros (2005)
Técnica mista, colagem, fotografia, cor
30 x 22 cm
Eres lo que le falta a todo (2005)
Técnica mista, colagem, fotografia
24 x 40 cm
Me he vuelto una figura de libro (2005)
Técnica mista, colagem, fotografia
40 x 30 cm
Ser puro, no para ser noble (2003)
Técnica mista, colagem, fotografia
46 x 37 cm
Alegría es uno de sus adornos más vulgares (2000)
Técnica mista, colagem, fotografia
146 x 104 cm
Los ojos de los pobres (2000)
Técnica mista, colagem, fotografia
122 x 92 cm
Yo era un niño, y hoy no lo soy (2003)
Técnica mista, colagem, fotografia
39 x 34 cm
En la negrura de la noche (2003)
Técnica mista, colagem, fotografia
52 x 47 cm
Siento todo esto (2003)
Técnica mista, colagem, fotografia
62 x 52 cm
Las palabras sociales de moral (2003)
Técnica mista, colagem, fotografia
75 x 64 cm
¿Quién soy yo para mi? (2003)
Técnica mista, colagem, fotografia
59 x 42 cm
Que el viento bañe mi cabeza desnuda (2001)
Técnica mista, colagem, fotografia
25,5 x 20 cm
The portable prisión (2001)
Técnica mista, colagem, fotografia
26 x 20,5 cm
Todo el orden (2001)
Técnica mista, colagem, fotografia
27 x 22 cm
Al despertar era mediodia (2001)
Técnica mista, colagem, fotografia
33 x 24 cm
Y creian oir sonar cerraduras (2001)
Técnica mista, colagem, fotografia
24 x 21 cm
Él se encargó de mi vida (2001)
Técnica mista, colagem, fotografia
32 x 24 cm
Él hizo cantar con sus ojos (2001)
Técnica mista, colagem, fotografia
—
32 x 27,5 cm
Quisiera callarme (2001)
Técnica mista, colagem, fotografia
20 x 25 cm
El espíritu está cerca (2001)
Técnica mista, colagem, fotografia
18 x 36 cm
¡Pobres compañeros mios que sueñan en voz alta! (2004)
Técnica mista, colagem, fotografia
170 x 122 cm
Cuanto nos engañamos (2004)
Técnica mista, colagem, fotografia
100 x 170 cm
Nos convertimos en esfinces, aunque falsas (2005)
Técnica mista, colagem, fotografia
106 x 170 cm
Dios ¿que haces de mi? (2005)
Técnica mista, colagem, fotografia
24 x 40 cm
Al instante serias un monton de cenizas (2005)
Técnica mista, colagem, fotografia
24 x 40 cm
Ebrio porque te he sonreido (2005)
Técnica mista, colagem, fotografia
40 x 25,5 cm
Has hecho de mi todo lo que querias (2005)
Técnica mista, colagem, fotografia
40 x 24,5 cm
¿Que mensaje me traes? (2005)
Técnica mista, colagem, fotografia
25 x 40 cm
Alicia (2005)
Técnica mista, colagem, pintura
65 x 45 cm
¡Navidad en mi! (2005)
Técnica mista, colagem, desenho
65 x 45 cm
Todo el mundo, toda la vida (2005)
Técnica mista, colagem, desenho
65 x 45 cm
El suicidio y el canto. mujeres pastún (2005)
Técnica mista, colagem, desenho
65 x 45 cm
La espera (2005)
Técnica mista, colagem, desenho
65 x 45 cm
Para darle relieve a mis sueños (2005)
Técnica mista, colagem, desenho
65 x 45 cm
Que pena me da de mi (2005)
Técnica mista, desenho
65 x 45 cm
Vivir una vida desapasionada y culta (2007)
Técnica mista, colagem, cabelos, olhos, vidro
30 x 25 cm
El sagrado instinto de no tener teorias... (2008)
Técnica mista, colagem
32,5 x 40 x 40 cm
Carmen Calvo
Exposições individuais
—
—
Carmen Calvo, nasceu em Valência em 1950, estudou na Escola de
Artes e Oficios de Valência entre 1965 e 1970 e na Escola Superior de
Belas Artes de San Carlos de Valência entre 1969 e 1972. Entre 1983
e 1985 reside na Casa Velásquez de Madrid e desde 1985 a 1992,
muda-se para Paris. Desde 1992 vive e trabalha em Valência.
1976
1977 1978 1979 1980
1982 1984 1985 1987 1988 1989 1990 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
—
– Galería Temps, Valencia.
– Galería Buades, Madrid.
– Galería Yerba, Murcia.
– Galería Vandrés, Madrid.
– New Images from Spain. The Solomon R.
Guggenheim Museum, Nueva York; San Antonio;
San Francisco; Corpus Christi; Colorado;
Albuquerque.
– New Images From Spain, Hasting Gallery,
Spanish Institute, Nueva York.
(exposición obra sobre papel)
– Galería Theo, Valencia.
– Galería Miguel Marcos, Zaragoza.
– Galería Theo, Valencia.
Museo Casa Natal Jovellanos, Gijón.
Casa Municipal de Cultura, Avilés.
– Galería Gamarra y Garrigues, Madrid.
– Galería Luis Adelantado, Valencia.
– Galería Pelaires, Palma de Mallorca.
– Galería Michael Dunev, San Francisco.
– Galería Gamarra y Garrigues, Madrid.
– Galería Windsor Kulturgintza, Bilbao.
– Galería Parámetro, Santa Cruz de Tenerife.
– Galería Rafael Ortiz, Sevilla.
– Galería Fandos, Valencia.
– Galería Carles Taché, Barcelona.
– IVAM Centre del Carme, Valencia.
– Espais, Centre d’Art Contemporani, Girona.
– Monasterio de Veruela, Zaragoza.
– Palau dels Scala, Diputació Provincial de Valencia.
– Galería Carles Taché, Barcelona.
– Sala de Cultura Carlos III,
Universidad Pública de Navarra, Pamplona.
– Galería Gamarra y Garrigues, Madrid.
– Galería Francesc Machado, Girona.
– Galería Thessa Herold, París.
– Galería Pelaires, Palma de Mallorca.
– Galería Antonia Puyo, Zaragoza.
– Galería Luis Adelantado, Valencia.
– Sala Amós Salvador, Logroño.
– Galería Altxerri, San Sebastián.
– Galería Carles Taché, Barcelona.
– Galería SC 2, Santiago de Compostela.
– Galería Rafael Ortiz, Sevilla.
– Sala Robayera, Ayuntamiento de Miengo, Cantabria.
– XLVII Bienal de Venecia, Pabellón de España.
Con Joan Brossa.
– The Mysterious House of Carmen Calvo,
Fisher Gallery, University of Southern California,
Los Ángeles; Chicago Cultural Center, Chicago.
– Museo de Arte Moderno de Buenos Aires (1998);
– Museo de Arte Moderno de México D.F.
– Museo de Arte moderno de Montevideo, Uruguay.
– Sala de exposiciones de la Diputación de Málaga,
área de cultura y educación.
– Galería Salvador Díaz, Madrid.
– Galería Fernando Silio, Santander.
– Galería Thessa Herold, París.
– Caixa Galicia, Centro Cultural de A Coruña y Vigo.
– Museo de Belles Arts de Valencia, Consorci de Museos de la Comunitat Valenciana.
– Galería Fernando Santos, Oporto.
– Galería Alice Pauli, Laussanne.
– Galería Academia Residenz, Salzburgo.
– Palacio de Revillagigedo, Asturias.
– Galería El Museo, Caracas.
– Museo de Arte Contemporáneo Sofía Ímber, Caracas.
– Consellerería de Cultura, Educación y Ciencia, Valencia.
– “Pensamientos”, Pabellón de los Mixtos de la Ciudadela
de Pamplona, Navarra.
– Galería Adriana Schmidt, Colonia.
– Galería Ramis Barquet, Nueva York.
– Claudia Gian Ferrari Arte Contemporánea, Milán.
– La linterna mágica, Galería O.M.R., México D.F.
– Galería Luis Adelantado, Valencia.
– Galería d’Art La Palma 12m, Vilafranca del Penedès,
Barcelona.
– Galería Trinta, Santiago de Compostela.
Carmen Calvo, Sala de Cultura García Castañón,
Pamplona.
– Carmen Calvo, Sala de Exposiciones Mauro Muriedas,
Torrelavega.
– Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia.
2003
2004
2005
2006
2007
2008
– Palacio de Velazquez, Parque del Retiro, Madrid.
– Galerie Patrice Trigano, Paris.
– Galería La Escalera, Cuenca.
– Galería Academia, Mario Mauroner, Salzburgo, Austria.
Fundación la Caixa, Tarragona.
– Galería Colon XVI. Bilbao, Noviembre 2003.
– Galería Joan Prats, Barcelona.
– Galería Rafael Ortiz, Sevilla. Junio y julio 2004.
– Galería Guy Bärtschi. Genéve, Suiza.
Del 16 de septiembre al 30 de octubre 2004.
– Galería Altxerri, San Sebastián.
– Arte Español para el Exterior.
Ministerio de Asuntos Exteriores y de cooperación.
– Centre Pasquart – Biel – Bienne.
– Siglo XX1, Arte en la catedral Burgos.
– “Empatía”, Museo Mahmoud Mokhtar, El Cairo.
Galería S C Q. Santiago de Compostela.
– “Empatia” Jordan Nacional. Gallery of fine arts.
Amman Jordan.
– “Personajes a través del espejo” Galería Guillermo
de Osma. Madrid.
– “Carmen Calvo versus Francisco Brines”
Centro de Cultura Árabe de Mezze. Damasco, Siria.
– “Carmen Calvo versus Francisco Brines”
Sala de Exposiciones de la Facultad de Bellas Artes,
Universidad Saint Esprit de Kaslik, Beirut.
– ARCO 06 – Feria de Madrid. Parque Ferial Juan Carlos I.
Stand Diario El Mundo.
– Stand SEACEX. Museo de Arte Contemporáneo
del Centro Drago do Mar, en Fortaleza, Brasil.
– “Carmen Calvo versus Francisco Brines” Sala de
Exposiciones del Instituto Cervantes de Fez, Marruecos.
– “Carmen Calvo versus Francisco Brines”
Sala de Exposiciones del Instituto Cervantes de Tetuán,
Marruecos.
– SEACEX. “A Colecionadora de Memórias”.
Museuafrobrasil, Sao Paulo, Brasil.
– “Carmen Calvo versus Francisco Brines”
Sala de Exposiciones del Instituto Cervantes de Tánger,
Marruecos.
– “Carmen Calvo versus Francisco Brines”
Sala de Exposiciones del Instituto Cervantes
de Casablanca, Marruecos.
– Galería Joan Prats, Barcelona.
Michael Dunev Art Projects, Torroella de Montgrí (Girona).
– “La Maison Imaginaire” Musée L´Hôtel Des Arts,
Toulon, Francia.
– “Carmen Calvo versus Francisco Brines”
Museo del Agua, Lisboa, Portugal.
– “Carmen Calvo”, IVAM, Valencia.
– Galería Patrice Trigano, Paris, Francia.
– Galería Altxerri, San Sebastián.
– Galería Mario Mauroner, Viena.
– Galeria Art Lounge, Lisboa.
Exposições colectivas
—
1969 1970 1975
1976
1977 1978 1980 1981
1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 —
– Nuestro yo, Círculo Universitario, Valencia.
– Círculo de Bellas Artes, Valencia.
– Els altres 75 anys de la Pintura Valenciana,
Galería Punto, Valencia.
– Galería Val i 30, Valencia.
– Galería Temps (Con Miquel Navarro), Valencia.
– Seis Artistas Valencianos. (Rosa Torres, Miquel Navarro,
Javier Calvo, Angela García, Gabriel Gomis,
Carmen Calvo)Galería Sen, Madrid.
– Homenaje a Jorge Manrique, Museo Arqueológico
y Palacio de la Diputación de Valencia.
– New Images from Spain, The Solomon R. Guggenheim
Museum, Nueva York; San Antonio; San Francisco.
– Corpus Christi; Colorado; Albuquerque.
– New Images From Spain, Hasting Gallery,
Spanish Institute, Nueva York.
(exposición obra sobre papel).
– Exposición Becas del Ministerio de Cultura 1980;
Museo Español de Arte Contemporáneo, Madrid.
30 Artistas Valencianos, Sala de Exposiciones del
Ayuntamiento de Valencia; Maguncia; C. y Bolonia.
(por beca Ministerio de Cultura).
– Premio Cáceres de Pintura, Museo de Arte
Contemporáneo-Casa de los Caballos, Cáceres.
– El Retrato. Sala Parpalló, Valencia.
– 2es Jornades culturals del Pais Valencià a Madrid,
Novembre 1981.
– ARCO’82. Stand Galería Fernando Vijande, Madrid.
– Veintiséis pintores, trece críticos, Panorama de la Joven
– Pintura Española. Caixa de Pensions, Barcelona.
– Valencia, Alicante, Madrid, Sevilla, Cáceres, Santander.
– Preliminar. I Bienal Nacional de Artes Plásticas,
Zaragoza, La Coruña, Barcelona, Madrid,
Sevilla, Santander.
– Mosaico 83, Con J. Muñoz y M. Navarro,
Galería Fernando Vijande, Madrid.
– El Viaje, Fundación Joan Miró, Barcelona.
Folleto Desplegable.
Spank Egen Art, Liljevalchs Kinsthall, Estocolmo;
Malmó, Oslo.
– Madrid II Parte, Galería Fernando Vijande, Madrid.
– Becas Alfons Roig, Sala Parpalló, Valencia.
– Escritures dans la Peinture, Centre National d’Art
Contemporain. Niza; Centro Cultural Villa de Madrid.
– Panorama 84, Galería Theo, Valencia; Casa de
Velázquez, Madrid.
– Presagios, Nuevas Imágenes, Círculo de Bellas Artes,
Santa Cruz de Tenerife.
– Exposition 1984, Casa de Velázquez, Madrid.
– Otros abanicos, Fundación Banco Exterior de España,
Madrid; Casa de Velázquez, Madrid.
– Panorama 85, Galería Theo, Valencia.
– Artistas de la Galería, Galería Fernando Vijande, Madrid.
– Proyecto para una colección, Galería Theo, Valencia.
– Galería Theo, Barcelona; Galería Sur, Santander.
– Pintores en Residencia, Cité Intemationale des Arts, París.
– Ateliers Portes Ouvertes, Saint-Denis, París.
– Alegría de vivir, Arte español de la Colección Peter
Stuyvesant, Amsterdarn; Buitenvelder.
– II Salón de Montrouge, Montrouge, París.
Panorama 87, Galería Theo, Valencia.
– La generación de los 80, Pintura del Museo de Bellas
Artes de Álava, Museo de San Telmo, San Sebastián;
Arte Eder Museoa, Vitoria.
– L’Art Contemporain en Seine, Saint-Denis, París.
– Naturalezas Españolas 1940–1987, Centro de Arte
Reina Sofia, Madrid; Palacio de Sástago de Zaragoza;
Ateneo Mercantil de Valencia, 1988.
– “Papiers Collés”. Universidad de Valencia, Valencia.
– Dix Artistes Exposent, Salle de la Legion d’Honneur,
Saint-Denis, París.
– ARCO 88, Stand Galería Gamarra y Garrigues, Madrid.
– Exposición del Nuevo Edificio, Presidencia del Gobierno,
Oficina del Portavoz, Madrid.
– The Language of the Fan Contemporany Spanish Artist
Interpretations, Banco Exterior de España, Nueva York.
– Alfons Roig i els seus amics, Sala Parpalló,
Palau dels Scala, Valencia.
– París por supuesto, Casa de España, París.
– ARCO 89, Stand Galería Luis Adelantado.
– Modos de ver, IVAM Centre del Carme, Valencia.
(previa itinerancia durante 1988, Círculo de Bellas-Artes,
Madrid; Pabellón Mudéjar, Sevilla).
1990
1991
1992 1993 1994
—
– On és el temps?, Estación de Francia, Barcelona.
– Ateliers Portes Ouvertes, Saint-Denis, París.
– La postal del verano, Galería Rafael Ortiz, Sevilla.
– Mediterráneos, Galería Theo, Valencia;
Sala Cellini, Madrid.
– Sin coartada (Lo bello y lo obsceno), Sala Exposiciones
de la Universidad de Valencia.
– X Salón de los 16, Museo Español de Arte
Contemporáneo, Madrid.
– I Bienal Martínez Guerracabitia, Universidad de Valencia.
– Espacio 90, Galería Theo, Valencia; Galería Theo,
Barcelona.
– Art’21 90 Basel, Stand Galería Gamarra y Garrigues,
Madrid.
– Esculturas, Galería Gamarra y Garrigues, Madrid.
– Ateliers Portes Ouvertes, Saint-Denis, París.
– La Plaine 16 Artistes a Jeumont, Usine, La Plaine,
Saint-Denis, París. Folleto.
– La otra cara de la acuarela, Galería Edgar Neville.
Alfafar, Valencia.
– *Art Espagnol des Années 80 dans la collection de la
Fundació Caixa de Pensions, Centre Régional d’Art
Contemporain Midi-Pyrénées.
– Spanische Kunst-Akctualität und Tradition,
Kunstverein Neue Geselischaft für Bildende,
Kunst Berlín.
– Què se n’ha fet dels 80?, Sala Montcada Fundació
“la Caixa”, Barcelona.
– Obras pequeño formato, Galería Levy. Madrid.
– Las colecciones del IVAM. Adquisiciones 1985-1991,
IVAM, Valencia.
– Arte Activo, Selección de obras de la Fundación Peter
Stuyvesant, Fundación Joan Miró, Barcelona.
– Exposición itinerante a La Lonja, Zaragoza y al Museu
de la Ciutat, Valencia.
– Theo Colección, Galería Theo, Valencia.
Curso impartido a estudiantes de School of Visual Arts
de Nueva York. Escuela de Arte Massana de Barcelona.
– Pabellón Comunidad Valenciana EXPO 92.
– Sala de Exposiciones Colegio de Arquitectos de la
Comunidad Valenciana.
– Diez en Diez,Galería Nave 10, Valencia.
– Colección Testimoni 91-92, Sala Sant Jaume, Fundació
“la Caixa”, Barcelona.
– Tropismes, Col.lecció d’Art Contemporani, Fundació
“la Caixa”, Centro Cultural Tecla Sala, L’Hospitalet de
Llobregat, Barcelona.
– Arte en España 1965-1990, Museo Rufino Tamayo.
Mexico D.F.; Museo Arte Moderno, Bogotá.
– Kulturgintza, Igorre, Colección. Sáenz de Gorbea,
Igorreko Industrialdea. Pab. A2-A3. Igorre.
– Museo de Arte Contemporáneo Sofía Imber, Caracas.
– Col.lecció Testimoni, Fundació “la Caixa!, Llotja,
Dirección General de Cultura.
– Semellanzas e Contrastes. Visions da arte peninsular
da ultima decada a traves de tres coleccions, Diputación
de Pontevedra.
– ARCO 93, Stand Galería Carles Taché, Barcelona.
– Ver a Miró. La irradiación de Miró en el Arte Español,
Fundació “la Caixa”, Barcelona-Madrid.
– Imparte un taller en el Círculo de Bellas Artes de Madrid.
– Col.lecció Testimoni, Fundació “la Caixa”, Museu d’Art
Contemporani d’Eivissa. Ibiza.
– Art’24 Basel, Stand Galería Gamarra y Garrigues, Madrid.
Homenatge a Miguel Hernández. Palau dels Scala,
Diputació de Valencia.
– Dibujos, Galería Carles Taché, Barcelona.
– XXV Aniversari (1968-1993) Les covertes de l’Avenir,
Editorial 3 i 4, Galería La Gallera,Valencia.
– Arte Español en la Colección Arte Contemporáneo”,
Fundación “la Caixa”.
– Centro de Arte Moderno Ciudad de Oviedo, Oviedo.
– II Bienal d’ Art pro lluïta contra la Sida, Palau de la
Virreina, Barcelona.
– Fin de siglo, Colección Testimoni Fundación “la Caixa”,
Diputación de Huesca.
– Artistes pel Tercer Món, Patronat Sud-Nord. Solidaritat
i Cultura de la Universitat de València;
Sala Exposicions d’lbercaja.
Galería de Retratos, Sala Exposiciones del Círculo
de Bellas Artes de Madrid; Museo de Bellas Artes de Sevilla.
– Sota marbre blau -8 de març- Día Internacional de
la dona treballadora, Institut Valencià de la Dona,
1995 1996
1997
Generalitat Valenciana; Sala de Exposiciones Ibercaja,
Obra Cultural.
– Espacio 94, Galería La Nave, Valencia.
– Galería Gamarra y Garrigues, Madrid.
– Un siglo de pintura valenciana 1880-1980. Intuiciones
y propuestas, IVAM, Valencia; Antiguo Museo Español de
Arte Contemporáneo, Madrid; Lonja del Pescado, Alicante.
– Zapatos usados & Talleres de Artistas, Fundación Pilar
y Joan Miró,Mallorca; Salón Gaudí, Palacio Victoria
Eugenia, Recinto Ferial de Montjuïc, Barcelona.
– Edición de Serigrafías, XXV Aniversario de la
Universidad Politécnica, Valencia, Sala de Exposiciones
de la U.P.V de Valencia.
– Realización de trabajos en el Centro European Ceramics
Work Centre SG’S Hertogenbosh, Holanda.
– Sala Samper, Barcelona.
UNICEF. Programa ProAndes, Hotel Astoria Palace. Valencia.
– Exposición 20 mujeres artistas, III Semana de las
mujeres de la Comunidad de Madrid. Consejería de
Presidencia, Dirección General de la Mujer, Madrid.
– ARCO’95 Stand Galería Carles Taché, Barcelona;
Stand Galería La Nave, Valencia.
– Art’26 Basel Stand Galería Luis Adelantado,Valencia;
Stand Galería Jorge Mara, Madrid.
– “Visto y no visto”, Galería Gamarra y Garrigues, Madrid.
– Galería Carles Taché, Barcelona.
– Regards Croisés, Ouvres de la Collection d’Art
Contemporain de la Fondation La Caixa, Barcelona.
– Centre D’Échanges de Perrache, Lyon.
– Parpalló 15/41, Centre Cultural de la Beneficència,
Valencia.
– FIAC, Stand Galería Thessa Herold, París; Stand Galería
Jorge Mara, Madrid.
– Fundació “la Caixa” Colección Testimonio 1994-1995,
Palma de Mallorca.
– I Trienal de Arte Gráfico, La Estampa Contemporánea.
Salas Palacio Revillagigedo, Asturias.
– Comité Ciudadano Anti Sida, Club Náutico, Valencia.
– ARCO’96, Madrid, Stand Galería Luis Adelantado,
Valencia; Stand Galería Jorge Mara, Madrid; Stand Galería
Antonia Puyó, Zaragoza; Pabellón Comunidad Valenciana
-IVAM Centre Julio González de Valencia.
– Exposición de Pintura Valenciana, Unicef,
Palau de la Música y Congresos, Valencia.
– Col lecció d’Art Contemporani, Fundació La Caixa,
Centre Cultural de la Fundació, Lleida.
– Fons per a una col.lecció II, Museo de Arte
Contemporáneo de Barcelona, MACBA.
– Art’27 Basel, Stand Galería Luis Adelantado, Valencia;
Stand Galería Jorge Mara, Madrid.
– Aquellos 80’s, Pintura y Escultura,
Sala Prudencio, Madrid.
– Frente al SIDA, Arte Reale, Madrid.
– Expoarte Guadalajara ‘96, México,
Stand Galería Luis Adelantado.
– FIAC’96, Stand Galería Thessa Herold, París;
– Stand Galería Jorge Mara, Madrid.
– A Pascual Lucas, Espai Lucas, Valencia.
– Art Espanyol per a la fi de segle, Centre Cultural Tecla
Sala, L’Hospitalet de Llobregat, Barcelona.
– Ecos de la Materia, Museo Extremeño e Iberoamericano
de Arte Contemporáneo, MEIAC, Badajoz.
– Reales Atarazanas, Valencia (1997).
– Desplazamientos: siete artistas valencianos,
MIE Prefectural Art Museum, Japón.
– ARCO’97, Stand Galería Luis Adelantado, Valencia.
– Stand Galería Rafael Ortiz, Sevilla.
– Stand Galería Jorge Mara, Madrid.
– Stand Galería La Nave, Valencia.
– Stand Galería Antonia Puyó, Zaragoza.
– Stand Galería Carles Taché, Barcelona.
– Carmen Calvo, Sala de Exposiciones, Ayuntamiento
de Bellreguart.
Una mirada tensa, Galería Marlborough Madrid.
– Essències 2 Col.lecció Emesto Ventós,
Granollers, Barcelona.
– Raó i Sensibilitat, Fundació “la Caixa”, Vic.
– Quaderns de l’ Escola, Carmen Calvo – Miquel Navarro,
Sala Josep Renau, Facultad BBAA, Universidad
Politécnica de Valencia.
– Luz y Bruma. Concepto y sentimiento, Palacete
del Embarcadero, Santander.
– FIA’97, Caracas, Stand Galería Luis Adelantado.
—
1998 1998
1999
2000
—
– Expoarte ‘97. Guadalajara, México,
Stand Galería Luis Adelantado.
– Colección de Arte Contemporáneo, Fundación “la Caixa”,
Ayuntamiento Murcia.
– Comunidad Valenciana: Un proyecto de futuro,
Sala de Exposiciones del Parlamento Europeo Estrasburgo.
– Descoberta de la Col lecció, Museu d’Art Contemporani
de Barcelona, MACBA.
– ARCO’98, Stand Galería Luis Adelantado, Valencia;
Stand Galería Thessa Herold, París.
– Territorio Plural: 10 años Colección Testimonio,
Sala de Exposiciones Fundació “la Caixa”, Madrid.
– Pasajes de la Colección, Colección de Arte
– Contemporáneo Fundación “la Caixa”
Palacio de los Condes de Gabia, Granada.
– ART CHICAGO’98, Stand Galería OMR, México.
– ARTEBA Feria de Arte, Buenos Aires.
– Stand Galería Luis Adelantado, Valencia.
– Esencias Colección Ernesto Ventós Omedes,
pintura y escultura contemporánea, Casal Solleric, Ayuntamiento de Palma de Mallorca, Sala de Armas.
Ciudadela de Pamplona.
– Carmen Calvo: Tres Collages, Galería OMR, Mexico.
– Homenaje a ARCO, Galería Cavecanem, Sevilla.
– FIA’98 Feria Iberoamericana de Arte, Caracas,
Stand Galería Luis Adelantado.
– Art 29’98 Basel, Stand Galerie Alice Pauli, Lausanne.
– EXPOARTE Guadalajara 98, Guadalajara, Mexico,
Stand Galería Adriana Schmidt, Stuttgart, Colonia;
Stand Galería Luis Adelantado, Valencia.
– Spanien, Galería Mario Mauroner, Salzburgo.
Autour de Georges Duby, Galerie d’Art du Conseil.
– Général des Bouches du-Rhóne-Aix-En-Provence.
– La Colección: Adquisiciones y Donaciones 1995-1998,
Museo de Arte Contemporáneo, Sofia Imber, Caracas.
– Patronat Martínez Guerricabeitia, Fundació General,
Universitat de Valencia, 1998.
– ART MIAMI ‘99, Stand Galería Luis Adelantado.
– ARCO’99, Stand Galería Luis Adelantado, Valencia;
Stand Galería Thessa Herold, París; Stand Galería Academia
Residenz, Salzburgo; Galería Adriana Schmidt, Colonia/
Sttutgart; Stand Galería Fernando Santos, Oporto.
– Artistas Españoles para el Tibet Libre, Fundación Lázaro
Galdiano, Madrid.
– ART BRUSSELS ‘99, Stand Galerie Thessa Herold;
Stand Galerie Academia, Bruselas.
– Pintura Valenciana del Siglo XX. Patrimonio Artístico
de Bancaja.
– ART CHICAGO ‘99, Stand Galería Luis Adelantado.
– FIA’99. Stand Galería Luis Adelantado, Caracas.
– 6x15, Museu de Belles Arts de València,
Sant Pius V, Valencia.
– FIAC’99, Stand Galería Thessa Herold;
Stand Galería Alice Pauli, Lausanne.
– ART COLOGNE 99, Stand Galería Adriana Schmidt,
Colonia.
– Colección Municipal de Arte Contemporáneo,
Ayuntamiento de Madrid, Salas del Museo Municipal
de Madrid - Centro Cultural Conde Duque.
– Colección de Arte Contemporáneo,
Ayuntamiento de Pamplona.
– Jardín de Eros, Palau de la Virreina, Barcelona, 1999.
99 del 99 en Sevilla, exposición-subasta.
– FIA’99, Feria Iberoamericana de Arte, Caracas, Stand
Stand Galería Luis Adelantado.
– Arte Español de los Años 80 y 90 en las colecciones
del MNCARS, Galería de Arte Contemporáneo Zacheta,
Varsovia.
– ARCO ‘99, Stand Galería Luis Adelantado, Valencia;
Stand Galería Thessa Herold, París; Stand Galería Academia
Residenz, Salzburgo; Stand Galería Adriana Schmidt,
Colonia/Sttutgart; Stand Galería Fernando Santos,
Oporto; Stand Galería OMR, México; Stand Galería Ramis
Barquet, Nueva York.
– FIA´00, Stand Galería Luis Adelantado, Caracas.
– ARTISSIMA, Stand Galería Luis Adelantado, Turín.
– Art Cologne, Stand Galería Fernando Santos, Oporto.
– Artistas Valencianos 2000. Gabinete de un coleccionista,
Espai d’Art Lambert, Xàbia.
– Martínez Guerricabeitia. Biennals 1990–1999
(adquisicions), Universitat de Valencia.
– Imágenes yuxtapuestas, Colección Argentaria,
Museo Municipal de Málaga.
2001
2002
2003
2004
—
– Art Chicago’00, Stand Galería Luis Adelantado Valencia.
Quaderns 2000, Tecla Sala, Centre Cultural, L’Hospitalet
de Llobregat, Barcelona.
– Viaje a la semilla, Museo de Teruel.
– Año 1000-año 2000. Dos milenios en la historia
de España, Centro Cultural de la Villa, Madrid.
– Catálogo de la colección de Arte Contemporáneo,
Fundació “la Caixa”, Barcelona.
– FIAC’00, París, Galería Luis Adelantado.
– Desire. Ein Bilderbuch zur gleinchnamigne Ausstellung
herausgegeben von der Ursula Blickle Stiftung, Kraichtal
und der Galleria d’Arte Moderna in Bologna.
– Encrucijada. Reflexiones en torno a la pintura actual.
Sala de Exposiciones de Plaza de España,
Comunidad de Madrid.
– Art Miami’01, Stand Galería Luis Adelantado, Miami.
– ARCO’01. Stand Galería Luis Adelantado, Valencia.
Stand Galería Ramis Barquet, Nueva York; Stand Galería
Fernando Santos, Oporto; Stand Galería O.M.R., México,
D.F. Madrid.
– FORO SUR 2001. Stand Galería Luis Adelantado, Valencia;
Stand Galería Ramis Barquet, Nueva York.
– Art Chicago’01, Stand Galería Luis Adelantado, Chicago.
– Arte Español de los Años 80 y 90 en las colecciones
del MNCARS, Galería de Arte Contemporáneo Zancheta,
Varsovia, Polonia.
– La Colección del Museo Nacional de Arte Reina Sofía:
de Picasso a Barceló, Museo Nacional de Bellas Artes,
Buenos Aires, 2001.
– Ideas sobre el concepto, aproximación a la escultura
española actual, Sala de Armas, Ciudadela de Pamplona,
– La Colección del IVAM, Instituto Valenciano
de Arte Moderno.
– Suite Europa 2002. 18 artistas reunidos con motivo
de la Presidencia Española de la Unión Europea en 2002.
– Ministerio de Asuntos Exteriores.
– ART Miami 2002.
– ARCO’02, Stand Galería Luis Adelantado, Valencia;
Stand Galería Fernando Santos, Oporto.
– Galeria Patrice Trigano, Paris.
– Art Chicago 2002, Galería Luis Adelantado, Valencia.
– Selección de Fondos, Museo de Arte Contemporáneo
– Unión FENOSA, Mosteiro de Xagoaza o Banco
de Valdeorans, Ourense.
– Arte Fiera Bologna, (Bologne), Enero 2002.
Galería Patrice Trigano, Paris.
– FIAC´02, (Paris) Galería Patrice Trigano, Paris.
– ArteLisboa,(Lisboa), Galería Patrice Trigano, Paris
– Galería Fernando Santos, Portugal – 12 Artistas
Internacionales: Arman, A. R. Penck, Antoni Tàpies,
Antonio Saura, Carmen Calvo, Cisco Jiménez,
Jaume Plensa, Jorge Galindo, Julian Schnabel,
Markus Lüpertz, Rainer Fetting, Santiago Ydáñez.
– ArteLisboa,(Lisboa), Enero 2003.
– Galería Patrice Trigano, Paris.
– Galeria Patrice Trigano, Paris, Galeria Academia
Mario Mauroner, Salzburgo, Galería Altxerri,
San Sebastián, ARCO’ 03.
– Art Brussels, (Brussels), Abril 2003.
– Galería Patrice Trigano, Paris.
– 20 Aniversario Galeria Altxerri, San Sebastián (Abril) .
– Galeria Antonio de Barnola. Barcelona, Julio 2003.
“Sobre papel”
– FIAC´03, (Paris), Octubre 2003, Galería Patrice Trigano.
– Feria de Chicago, Galeria Altxerri, San Sebastián.
– Feria de Colonia, Galeria Academia, Salzburgo.
– “Cuatro dimensiones”, escultura en España, 1978–2003.
– Museo Patio Herreriano/Colección Arte Contemporáneo.
– Valladolid, del 1 de diciembre de 2003 al 15 de enero
de 2004.
– “Con la palabra y la imagen”, 25 AÑOS DE CONSTITUCIÓN
ESPAÑOLA, Fundación Pablo Iglesias, Diciembre 2003.
– “LAS BELLAS ARTES EN EL SIGLO XX”, VALENCIA.
– 1940-1990.Atarazanas, Valencia. Diciembre de
2003, Febrero de 2004.
– Arte Fiera Bologna Galería Patrice Trigano, París,
– “La colección de CSD”, Madrid.
– “Tinieblas”. Espacio de Arte Contemporáneo
e Castellon, Valencia.
– “El cos maltratrac”, Sala Martinez Guerricabeitia.
Universitat de Valencia-Universitat d’estiu de Gandia.
– Galería Metta- Madrid. Junio 2004. “LOCALES Y VISITANTES”.
– FIAC, 2004, Galería Patrice Trigano, Paris.
2005
2006
– Galería Academia, Salzburgo.
– IX Bienal Internacional de Fotografía de Córdoba.
– ”FROM ART TO NATURE”. Del 7 de diciembre de 2004
al 7 de enero de 2005, Paris.
– ARCO´04 – Galería Patrice Trigano, París, Galería.
– Galería Academia Mario Mauroner, Salzburgo, Galería Altxerri,
San Sebastián, Galería Rafael Ortiz, Sevilla.
– Art Brussels´04 Galería Academia Mario Mauroner,
Salzburgo, Galería Guy Bärtschi, Ginebra.
– Palm Beach Contemporary. Galería Patrice Trigano, París.
– Arco 05 – Galería Colon XVI, Bilbao.
– Galeria Patrice Trigano. París, Galería Altxerri, Sebastián,
Galería Rafael Ortiz, Sevilla, Galeria Guy Bârtschi,
Geneve, Galeria Polígrafa Obra Grafica, Barcelona.
– Arte Fiera Bologna – 2005 – Galería Patrice Trigano, París.
– “Les antiquaries du siecle XX, Bruxelles.
– Galerá Patrice Trigano. París
– Pavillon des Antiquaires, París.
– “A través del rostro” El retrato en la colección
de fotografía del Ivam. Fundación Astroc, Madrid.
– Tiempos de libertad – Arte en España de 1975 a 1990 –
Sala fundación caja vital Kutxa.
– Grandes Formatos – Galería Rafael Ortiz. Sevilla
Tiempos de libertad – Centro cultural Cajastur.
Palacio Revilla Gigedo, Gijón.
– Mirar no es suficiente – Colección del consejo superior
de deportes – ses voltes Palma de Mallorca.
– Tiempos de libertad – Arte en España de 1975 a 1990 –
Sala Exposición del centro cultural Caixanova, Vigo.
– Jocs Florals a Cavanilles, Art , Natura i Poesía – Jardí
Botanic de la Universitat de Valencìa.
– Siglo XXI, Catedral de Burgos.
Feria de Arte VALENCIA ART 2005 – Hotel Puerta Valencia
– Galería Rafael Ortiz, Sevilla.
– XVIII Muestra Benlliure – Valencia, Octubre 2005.
– Tiempos de libertad – Arte en España de 1975 a 1990
– Edificio Botines de Gaudí, Sede Social de Caja España,
Octubre 2005, León.
– “El Mayor Valle” La Colección del Consejo
Superior de Deportes- Museo de Adra. Almería.
– FIAC 2005 Paris. Galería Patrice Trigano.
– Art Cologne 2005. Galería Altxerri, San Sebastián.
– Galería Colón XVI de Bilbao.
– Tiempos de libertad – Arte en España de 1975 a 1990 –
Espacio cultural de Caja de Ávila,
Palacio Los Serrano, Ávila.
– Subasta AdELA – Noviembre 2005, Madrid.
– Visiones y Sugerencias. Exposición colectiva
en homenaje al Quijote, Ayuntament de Sitges, 2005.
– Tiempos de libertad – Arte en España de 1975 a 1990 –
Sala Amós Salvador, Logroño.
– Galería Nieves Fernández – “La boite en valise” – Madrid.
– Sala Parpallo – “25 ANYS: Becats Alfons Roig”, Valencia.
– La Fotografía en la colección del IVAM. Institut Valencia
D´Art Modern, Valencia.
– “Señas de identidad” Colección Circa XX.
Sala de exposiciones del Palacio Episcopal, Málaga.
– ARCO 06 – Feria de Madrid., Parque Ferial Juan Carlos I.
– Stand Galería SCQ de Santiago de Compostela, Stand
Galería Guy Bârtschi de Geneve, Stand Galería Colon XVI
de Bilbao, Stand Galería Rafael Ortiz de Sevilla,
Stand Galería Joan Prats de Barcelona.
– ARTMADRID. Feria de Madrid, Pabellón de Cristal.
Casa de Campo. Madrid. Stand Galería Benlliure de Valencia.
– Visiones y Sugerencias. Exposición colectiva en
homenaje al Quijote, Ayuntament de Sitges.
Sala de Exposiciones del Instituto Cervantes, Tánger.
Marruecos, 2006.
– Tiempos de libertad – Arte en España de 1975 a 1990 –
Ibercaja, Zaragoza.
– Tiempos de libertad – Arte en España de 1975 a 1990 –
Centro Cultural “Las Claras”, Murcia.
– La visión impura - fondos de la colección permanente –
Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía.
– Feria Art Paris 06 – Grand Paris, Galeria Patrice Trigano
de Paris, Galeria Guillermo de Osma de Madrid, España.
– Galería Colon de Bilbao, España, Galería Punto
de Valencia, España.
– Feria ArtBrussels 06 – Galerie Guy Bârtschi de Geneve,
Patrice Trigano de Paris.
– Feria de Chicago, Galería Altxerri de San Sebastián.
– Tiempos de libertad – Arte en España de 1975 a 1990 –
Unicaja, Almeria.
Textos em catálogos
—
2007
—
– “Picasso to plensa” , Salvador Dalí Museum,
Saint Petersburg, Florida.
– “Arte Español actual en la colección del Macuf”
– Fragmentos del todo - Unión FENOSA Instituto Cervantes
Nápoles, Italia.
– “Arte Español del siglo XX en la colección BBVA”
Sala de exposiciones BBVA. Palacio del Marqués
de Salamanca, Madrid.
– Tiempos de libertad – Arte en España de 1975 a 1990 –
Caja Granada, Granada.
– ART BASEL 06, Suiza – Galería Joan Prats, Polígrafa.
De Barcelona, España.
– “Arte Español del siglo XX en la colección BBVA”.
IVAM, Valencia.
– “Creadores solidàries amb RUDRAKSHA – Universitat
de Valencia, Galería La Nau, Valencia.
– Tiempos de libertad – Arte en España de 1975 a 1990,
Unicaja, Malaga.
– Tiempos de libertad – Arte en España de 1975 a 1990 –
Torreón de Lozoya, Segovia.
– “PARADISO & INFERNO” Galeria Mario Mauroner. Salzburg.
– “Jocs Florals a Cavanilles” Sala Call Alas, CAM.
Obres Socials. Gandia. Valencia.
– Tiempos de libertad – Arte en España de 1975 a 1990 –
Centro Social Caixanova, Ourense.
– “Colección Caixa Galicia”. IVAM. Valencia.
– “Instalaciones en la colección del IVAM”. Valencia.
– Metamorfosis de la escultura en la colección del IVAM.
“De barro y yeso”. Castillo de Santa Barbara de Alicante.
– X Bienal de Arquitectura, Pabellón de España. Venecia.
– “Arte para espacios sagrados”
Fundación Carlos Amberes, Madrid.
– XIX Muestra Benlliure. Galería Benlliure, Valencia.
– FIAC 2006. Paris, Galería Patrice Trigano, Paris.
– Art Cologne 2006, Galería Altxerri, San Sebastián.
– Galeria Mario Mauroner, Salzburgo. Polígrafa, Barcelona.
– “Jocs Florals a Cavanilles” Sala d´Exposicions del
Centre Cultural CAM, Torrente, Valencia.
– Valencia Art, feria de arte, Hotel Astoria, Valencia;
Feria Lisboa, Art Lounge, Portugal.
– “Territorio de mujeres” Colecciones del IVAM
y Caixa Galicia.
– ART BASEL 06, Miami Beach – Galería Joan Prats,
Polígrafa. de Barcelona, España.
– ARTBeijing – Beiging, China – Galería Joan Prats,
Polígrafa. de Barcelona, España.
– ARCO 07. Galeria Altxerri, San Sebastián; Galería SCQ,
Santiago de Compostela; Galería Guillermo de Osma,
Madrid; Galería Joan Prats, Barcelona; Polígrafa Obra
Gráfica, Barcelona; Galería Rafael Ortiz, Sevilla;
Galería Academia Mario Mauroner, Salzburgo;
Galerie Guy Bârtschi, Geneve.
– Art Madrid 07. Galeria Benlliure, Valencia;
Galeria Art Lounge, Lisboa.
– Art Brussels 07.
Galería Academia Mario Mauroner, Salzburgo.
– Art Cologne 07. Galería Altxerri, San Sebastián;
Mario Mauroner, Viena.
– FIAC 2006. Paris, Galería Patrice Trigano, Paris.
CIGE’07 en Beijing (China) Polígrafa Obra Gráfica,
Barcelona.
– KIAF’07 en Seúl (Corea del Sur) Polígrafa Obra Gráfica,
Barcelona.
– ART BASEL’07 (Suiza) Polígrafa Obra Gráfica, Barcelona;
Galería Altxerri, San Sebastián.
– “Doce artistas en el Museo del Prado” Museo del Prado,
Madrid.
– “Ojos de Mar” IVAM, Valencia.
– “Los sueños del durmiente” Encuentros con
el fotocollage de Juan Ismael. Centro de Arte Juan Ismael,
CajaCanarias, Fuerteventura.
– “Diálogos con el Agua” Intermón Oxfam.
Sala Deutsche Bank, Madrid.
– ìNo hay arte sin obsesiónî, Colección Pilar Citoler,
Sede Fundación Caixa Galicia, Ferrol.
– ìJosep Renau 1907-2007 Centenariî,
Universidad de Valencia.
– Arte Lisboa 07. Galeria Art Lounge, Lisboa.
– “Diálogos con el Agua” Intermón Oxfam,
Caja Navarra, Zaragoza.
– “Los sueños del durmiente” Encuentros con el
fotocollage de Juan Ismael. Sala de Arte de
CajaCanarias, Santa Cruz de Tenerife.
2008
—
– “Diálogos con el Agua” Intermón Oxfam. Museo Agbar
de les Aigües, Barcelona.
– “A propósito de hombres y mujeres” Colección ARTIUM
de Álava, Instituto Cervantes, Nueva York.
– “A propósito de hombres y mujeres” Colección ARTIUM
de Álava, Instituto Cervantes, Chicago.
– “Un vistazo sobre mundos de la imagen divergentes”.
Galerie Marie-José van de Loo, München, Alemania.
– Valencia ART 07, Hotel Astoria, Valencia, Galería Rafael
Ortiz, Sevilla.
– FIAC 07, Paris, Galeria Guillermo de Osma, Madrid.
– Estampa 07, Madrid, Galería Joan Prats,
Polígrafa de Barcelona.
– ART BASEL 07 , Miami Beach – Galería Joan Prats,
Polígrafa. de Barcelona, España.
– Diálogos con el Agua, Intermón Oxfam, Sala apeadero
de los Reales Alcázares, Sevilla.
– Exposició 1970 – 2001, Fundació Suñol, Barcelona.
– ARCO’08, Madrid. Galería Guillermo de Osma, Madrid;
Galeria Joan Prats, Barcelona; Polígrafa Obra Gráfica,
Barcelona; Galería Rafael Ortiz, Sevilla;
Galerie Academia Mario Mauroner, Salzburgo;
Galerie Guy Bârtschi, Ginebra.
– Arco´08 Ministerio de Cultura. Ideas y propuestas
para el arte en España.
– Art Madrid’08. Galeria Benlliure, Valencia;
Galeria Art Lounge, Lisboa.
– España 1957 – 2007, Palermo. Palazzo Sant´Elia,
Italia rteFiera Bologna. Galería Mario Mauroner, Salzburgo.
– “Éveil du Printemps”. Galería Mario Mauroner, Salzburgo.
Exposición Colectiva Galeria Art Lounge, Lisboa.
– Art Cologne 08. Galería Altxerri, San Sebastián.
– Art Chicago 08. Galería Altxerri, San Sebastián.
– CIGE’08 en Beijing (China) Polígrafa Obra Gráfica,
Barcelona, Galería Salvador Díaz, Madrid.
– XX Muestra Benlliure, Galería Benlliure, Valencia.
– ART BASEL 08,– Galería Joan Prats, Polígrafa.
– Obra Gráfica. Barcelona. Galería Rafael Ortiz, Sevilla,
– SCOPE BASEL, Galería Caprice Horn, Berlín.
– MACO México 08, Galería Caprice Horn, Berlín.
– Art Basel Miami Beach 08. Galería Joan Prats, Polígrafa.
Obra Gráfica, Barcelona.
– “La Feminidad en el arte” Fundación CajaCanarias
en Santa Cruz de Tenerife.
– 35TH ANNIVERSARY EXHIBITION – Galería Academia
Mario Mauroner, Viena.
– Photo Beijing, China, Galería Caprice Horn, Berlín.
– KIAF Korea; Galería Caprice Horn, Berlín.
1976
1979
1985
1987
1988
1989
1990
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
– Gandía Casimiro, José, prefacio, Carmen Calvo,
Galería Temps, Valencia.
– Toledo, Joan Antoni, prefacio, Carmen Calvo,
Galería Vandrés, Madrid.
– Cámara, Jesús, “Grafismo e imagen”, Carmen Calvo,
Museo Casa Natal Jovellanos, Gijón.
– Cámara, Jesús, “Grafismo e imagen de Carmen Calvo”,
Carmen Calvo, Casa Municipal de Cultura, Avilés.
– Duby, Georges, prefacio, Carmen Calvo, Galería Gamarra
y Garrigues, Madrid.
– Aliaga, Juan Vicente, “Pintura y afinidades electivas”,
Carmen Calvo Galería Luis Adelantado, Valencia.
– Duby, Georges, prefacio, Carmen Calvo, Galería Pelaires,
Palma de Mallorca.
– Huici, Fernando, Carmen Calvo, Galería Gamarra
y Garrigues, Madrid.
– Ullán, José Miguel, “Paréntesis con Carmen Calvo”,
Carmen Calvo, Galería Fandos, Valencia.
– Rose, Barbara, “Carmen Calvo: De lo íntimo
a lo monumental”, Huici, Fernando “Los atributos
de la pintura”, Carmen Calvo, IVAM,
Centre del Carme, Valencia.
– Combalía, Victoria, “Carmen Calvo”, Carmen Calvo,
Espais, Centre d’Art Contemporani, Girona.
– Castro, Mª Antonia, “Carmen Calvo”, Carmen Calvo,
Monasterio de Veruela, Zaragoza.
– Pérez, David, “El Haiku del Espacio (El objeto como
medio poético)”, Carmen Calvo, Palau dels Scala,
Diputació Provincial de Valencia.
– Combalía, Victoria, “Carmen Calvo: Objetos en exposición”,
Carmen Calvo, Galería Carles Taché, Barcelona.
– Ramírez, Pablo, “Arqueología Memoralismo”,
Carmen Calvo, Sala de Cultura Carlos III,
Universidad Pública de Navarra, Pamplona.
– Navarro, Miquel, prefacio, Carmen Calvo,
– Galería Gamarra y Garrigues, Madrid.
– Duby, Georges, prefacio, y Llorens, Tomás,
– “Patientes Labeurs”, Carmen Calvo,
Galería Thessa Herold, Paris.
– Fernández Cid, Miguel, “La fidelidad del discurso”,
Carmen Calvo, Galería Antonia Puyo, Zaragoza.
– Olivares, Rosa, “Los objetos y las cosas”, Carmen Calvo,
Galería Luis Adelantado, Valencia.
– Fernández Cid, Miguel, “La espátula y el camafeo,
la mirada de Carmen Calvo”, Carmen Calvo,
Sala Amós Salvador, Logroño.
– Juncosa, Enrique, “Las conversaciones de Carmen Calvo”,
Carmen Calvo, Sala Robayera, Ayuntamiento de Miengo,
de Miengo, Cantabria.
– Combalía, Victoria, “Carmen Calvo: objetos y fantasmas”,
Duby, Georges, “Carmen Calvo: un archéologie
de l’imaginaire”, XLVII Bienal de Venecia,
– Pabellón de España con Joan Brossa, Venecia.
– Bonet, Juan Manuel, “La casa misteriosa
de Carmen Calvo” y Calvo Serraller, Francisco,
– “Anatomia de la inquietud”, Carmen Calvo,
Fisher Gallery, University of Southern California,
Los Angeles.
– Huici, Fernando, “Rastros de la existencia”,
Carmen Calvo, Sala de exposiciones de la Diputación
de Málaga, área de cultura y educación.
– Combalía, Victoria: “La Carmen Calvo dels sesanta”,
Carmen Calvo Miquel Navarro, Quaderns de l’escola,
Facultat de Belles Arts de Sant Carles,
Universitat Politécnica de Valencia.
– Clemente, José Luis & Garrido, Chipi: “Dels trasbalsos
d’una època en l’obra de Carmen Calvo i Miquel Navarro”,
Carmen Calvo Miquel Navarro, Quaderns de l’escola,
Facultat de Belles Arts de Sant Carles,
Universitat Politécnica de Valencia.
– Huici, Fernando, “La extraña vida de los objetos”
y Olivares Rosa, “Intervalo doloroso”, Carmen Calvo,
Galería Salvador Díaz, Madrid.
– Lebel, Jean Jacques, “Randonnée Chez Carmen”,
Carmen Calvo, Galería Thessa Herold, Paris.
– Fernández Cid, Miguel, “A fortuna critica
de Carmen Calvo”, Juncosa, Enrique, “O lugar
de Carmen Calvo”, y selección de textos de Duby,
Georges; Huici, Fernando; Ullán José Miguel;
Rose, Barbara; Pérez, David; Llorens, Tomás; Bonet,
Juan Manuel; Combalía, Victoria y Olivares, Rosa,
Carmen Calvo, Caixa Galicia, Centro Cultural A Coruña y Vigo.
– Calvo, Carmen, “Pensamientos”, Pabellón de Mixtos de
—
2001
2002
2003
2004
2005
la Ciudadela de Pamplona, Ayuntamiento de Pamplona,
Dirección General de Promoción Cultural, Museos y
Bellas Artes de la Generalitat Valenciana.
– Pinto de Almeida, Bernardo, “Carmen Calvo
ou a Fantasmizaçao”, Carmen Calvo,
Galería Fernando Santos, Oporto.
– Wilson, Adolfo, “Carmen Calvo o la existencia secreta
de los objetos”, Carmen Calvo, Galería Academia
Residenz, Salzburgo.
– Castro, Fernando, “Las cosas del amor. Consideraciones
dispersas en torno a Carmen Calvo; Brines, Francisco,
– “Un mirada salvada y salvadora” y Wilson, Adolfo,
“Carmen Calvo y la hermenéutica del objeto”,
Carmen Calvo, Palacio de Revillagigedo, Asturias.
– Adelantado, Luis, “Carmen Calvo. Al socaire de
la memoria”, Carmen Calvo, Centro Cultural Cajastur,
Palacio Revillagigedo, Gijón.
– Brines Francisco, “Una mirada salvada y salvadora”.
Castro, Fernando, “Las cosas del amor. Consideraciones
dispersas en torno a Carmen Calvo”. Pérez, David,
“El tropiezo del tiempo”.
– Wilson, Adolfo, “Carmen Calvo y la hermeneútica del
objeto”, Carmen Calvo, Museo de Arte Contemporáneo
Sofía Imber, Caracas – Consellería de Cultura, Educación
y Ciencia, Valencia.
– Guigon, Emmanuel, sin título, Carmen Calvo,
La Galerie Alice Pauli, Laussane.
– Brines, Francisco, “Sin título”, Carmen Calvo
Galería Luis Adelantado, Valencia.
– Francés, Fernando, “¿Puede retratarse el arte?”,
Carmen Calvo, Sala de Cultura García Castañón, Caja Navarra, Pamplona.
– Pérez, David: “Pessoa es quien debiera servir de
coartada, pero son las cosas las que siguen su propio
azar”, Carmen Calvo, Fundación Bancaja, Valencia.
– Mauro Muriedas, Torrelavega, febrero.
Huici, Fernando, “Invocación de lo ausente”, – De Diego,
Estrella, “El mundo en orden”, Brines, Francisco,
“Una mirada salvada y salvadora”,
Palacio de Velazquez, Madrid.
24 de octubre 2002, al 14 de enero de 2003.
– Cabane, Pierre, “Destins Croisés”,
Galeria Patrice Trigano, 31 de octubre al 30 de noviembre,
del 2002.
– Carmen Calvo, “Lieber Freund Ferran”, – Mario Mauroner,
“La vida es una fiebre perpetua”, Galeria Academia,
18 de Marzo de 2003.
– Antonio García Berrio “Empatía”. La poética
sentimental de F. Brines, con imágenes de C. Calvo,
Colección Ekfrasis – Generalitat Valenciana.
– Catalogo Exp. Galeria Colon XVI. Noviembre-diciembre
de 2004. Texto de Victoria Combalia. “EL PODER MÁGICO
DE LOS OBJETOS”, Bilbao.
– Catalogo Exp. Galeria Joan Prats-Artgràfic. Marzo – abril
de 2004. Texto de Victoria Combalia.”FANTASMES
TRAGICÒMICS ESPECTRALS”, Barcelona.
– Emmanuel Guigon – Notre vie était toute la vie,
Galería Guy Bärtschi, Ginebra.
– Bárbara Rose – Las múltiples máscaras de
– Carmen Calvo – Arte Español para el exterior.
Centre Pasquart. Bienne, Suisse.
– Osbel Suarez – La memoria de las cosas,
Centre Pasquart. Bienne, Suisse.
– J. Luis Clemente – Carmen Calvo al margen
de contextos – Centre Pasquart. Bienne, Suisse.
– Tomas Llorens – Carmen Calvo. Cuadernos del IVAM,
Invierno 02, Valencia.
– Francisco Brines – “La perversión en la mirada”.
Museo Mahmoud Mokhtar, El Cairo.
– Antonio García Berrio – “Empatía”.
Museo Mahmoud Mokhtar, El Cairo.
Obras em colecções
Intervenções públicas e privadas
—
—
– Museo Español de Arte Contemporáneo, Madrid. Excma,
Diputación Provincial de Valencia.
– The Solomon R. Guggenheim Museum, Nueva York.
– Fundación Peter Stuyvesant, Ámsterdam.
– Patrimonio Bancaixa, Valencia.
– The Chase Manhattan Bank, Nueva York.
– Banco Exterior de España, Madrid.
– Arabako Foru Aldundia, Arte Eder Museoa, Vitoria.
Artium, Vitoria.
– Colección Lambert, Bruselas.
– Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid.
Colección Arte Contemporáneo, Fundación
“la Caixa”, Barcelona.
– Fundación Caixa de Pensions, Madrid, Barcelona.
– Euopean Ceramics Work Centre-Hertogenbosch.
– IVAM, Institut Valencià d’Art Modern, Valencia.
Colección Martinez Guerriabeitia, Universitat de Valencia.
– Colección de Arte Contemporáneo, Madrid.
Fonds National d’ Art Contemporain, F.N.A.C., París,
– MACBA, Museu d’Art Contemporani de Barcelona.
Fundación Coca Cola, Madrid.
Museo Marugame Hirai, Kobe, Japón.
– Museo Extremeño e Iberoamericano
de Arte Contemporáneo, Badajoz.
– Col.lecció Testimoni de La Fundación
“la Caixa”, Barcelona.
– Colección Banco de España, Madrid.
Colección de Arte Contemporáneo, Fundación Amigos
de Arco, Madrid.
– Museo de Arte de Torrelaguna, Madrid.
– Fundación Bancaixa, Valencia.
– Centro Atlántico de Arte Moderno,
Las Palmas de Gran Canaria.
– Museo de Arte Contemporáneo de Caracas Sofía
Imber, Caracas.
– Sala Robayera. Ayuntamiento de Miengo, Cantabria.
– Fundación CAIXA GALICIA.
– Museo Municipal de Madrid.
– Colección Consejo Superior de Deportes, Madrid.
– Colección Arte Contemporáneo, Patio Herreriano,
Valladolid.
– Museo de Victoria, País Vasco. Febrero de 2004.
– Museo Nacional, Centro de Arte Reina Sofia.
– Palacio de Velázquez, Marzo de 2004.
– Caja de Ahorros del Mediterráneo de Alicante.
– Museo de Arte Contemporáneo Unión FENOSA.
– Colección Ernesto Ventós Omedes, Barcelona.
– Colección Ordoñez – Falcón, San Sebastián.
– Universidad Politécnica de Valencia.
– Colección de Arte Contemporáneo,
Ayuntamiento de Pamplona.
– Instituto Cervantes, Praga.
– Colección Casa Velásquez, Madrid.
– Colección de Arte del Ayuntamiento.
de Miengo, Cantabria.
– Colección Pilar Citoler, Madrid.
– Colección Argentaría BBVA, Madrid.
– Mie Prefectural, Art Museum, Japón.
– Colección Museo de la ciudad, Valencia.
– Fundación Antonio Pérez, Diputación de Cuenca
Museo Catedral de Burgos.
– Colección Martinez Guerricabeitia.
European Ceramics Work Centre, Hertogenbosh,
Países Bajos.
– CTAV, Colegio Territorial de Arquitectos de Valencia.
– CTAC, Colegio Territorial de Arquitectos de Castellón.
– Fundación Chirivella Soriano.
– Fundación Unicaja, Andalucia.
– Comunidad de Madrid.
– Fundación Amigos del Museo del Prado.
– Musée L´Hôtel des Arts, Toulon, Francia.
– Instituto de Empresa.
– Juan Abelló Torreal, S.A.
– Fundación Focus Abengoa.
– Caja Madrid.
– BBVA.
– Alicia Koplowitz Fonsagrada S.L.
– Caja de Burgos.
– Fundación Sorigué.
– Prosegur Compañía de Seguridad, S.A.
– Gómez Acebo & Pombo Abogados (GAPO,S.L.).
– Instituto Cervantes.
1990
1992
1995
1996
1999
2003
2004
2005
– Mural Altar Mayor de la Ermita Ntra. Sra.
de los Desamparados. Gaibiel,Castellón.
– Techo restaurante del Pabellón de la Comunidad
Valenciana. EXPO 92, Sevilla.
– Techo vestíbulo del Hotel Valencia Palace, Valencia.
– Techo escalera Palacio de Benicarló. Sede Cortes
Valencianas, Valencia 1994.
– Realización de los azulejos para los patios
del Centre Cultural de la Beneficencia. Valencia.
– Mural para la estación del Metro del Palmaret.
Alboraia, Valencia.
– Techo de la Torre del Hotel San Roque.
Garachico, Tenerife.
– ”Ventana Arqueológica”, Espai d’Art Contemporani
de Castelló.
– “Ventana Arqueológica” Intervención en
los anexos viviendas del convento de la Trinidad
de Valencia, España.
– Vidrieras de la Iglesia de Santa Monica. Valencia.
Marzo de 2004.
– Cristalera Mural. Nueva Estación de Metro
de Torrent, Valencia.
– Retablo “Apostolado” Catedral de Burgos
ìPeregrinatioî Intervención en la Ermita
del Bon Succés, Sagunto.
Cartazes, ilustrações e capas
Bolsas e prémios
—
—
1977
1988
1992
1996
1997
1998
1999
2000
2003
2004
– Cartel, El nostre vot és comunista, Valencia.
– Cartel, 1ª Mostra Internacional de Realizadores de
Video Creació, Palau de la Música y Congresos, Valencia.
– 4 i 5 de Març. Generalitat Valenciana. Conselleria de
Cultura, Educació i Ciencia.
– Cartel, 8 de Març dia de la dona, Institut Valencia de
la Dona. Generalitat Valenciana, Conselleria de Cultura,
Educació i Ciencia.
– Cartel, Expo’92, Sevilla, Pabellón de la Comunidad
Valenciana.
– Contraportada, Revista Valenciana d’Estudis Autonómics.
– Carmen Calvo Originales, Galería Luis Adelantado, Valencia.
– Portada, Shiva Revista d’Art, Universitat de Valencia.
– Cartel, Orfeó Navarro Reverter, Valencia. XXV Aniversari.
– Cartel, Les Alcusses, Moixent.
– Llivre de les Meravelles, Colegio Mayor Rector
Peset, Valencia.
– Portada catálogo, La Casa Misteriosa de Carmen Calvo,
Consorci de Museos de la Generalitat Valenciana.
– Cartel, Seminario Universitario sobre los derechos
de las Mujeres, Valencia.
– Cartel, Castell de L’Olla, 8 Agost, Altea.
– Portada del catálogo, Dia de la Foto, 13 de Juny.
– Cartel, Música 99, Festival International des Musiques
d’Aujourd’hui de Strasbourg.
– Ilustración Les Corbeaux, 1999; técnica mixta/ collage;
46 x 32 cm, para el relato de verano: Vacaciones de
Quim Monzó publicado en El País Semanal, 10-VIII-1997.
– Ilustración, “Goiig i Perill de la Festa. La puça del Túria”,
Pensat i Fet, Març.
– Colección de 40 fascículos y 40 reproducciones
litográficas de aparición quincenal. La litografía
de Carmen Calvo editada fue Les Corbeaux, 1999.
– Carmen Calvo, Galería de Arte Contemporáneo nº14,
Altaya, Planeta Deagostini, Barcelona.
– Felicitación de Navidad para el PSPV.
– Portada, contraportada y diseño del Catalogo de la Exp.
de la Galería Colon XVI Noviembre-diciembre, Bilbao.
– Diseño del catalogo de la Exp. De la Galería Joan Prats. Marzo-abril 2004, Barcelona.
– Ilustraciones del Libro “EMPATÍA, La poética
sentimental de Francisco Brines”. Textos de Francisco
Brines y Antonio García Berrio. Colección EKFRASIS,
Editado por La Generalitat Valenciana,
Conselleria de Cultura, Educación i Esport,
Secretaria Autonómica de Cultura.
– Ilustraciones de la revista Caràcters, Institut
Interuniversitari de Filología Valenciana, nº 26,
segunda época, Valencia, enero de 2004.
1980
1981
1982
1983
1985
1989
1990
—
– Beca del Ministerio de Cultura.
– Beca del Ministerio de Cultura.
– Beca Alfons Roig de la Diputación de Valencia.
– Beca de la Casa Velázquez Madrid,
Ayuntamiento de Valencia.
– Beca Residencia en París,
Ministerio de Asuntos Exteriores.
– I Premio de Pintura Lasalle Seiko, Barcelona.
– Premio Alfons Roig de la Diputación de Valencia.
– I Bienal Martínez Guerricabeitia, Universidad de Valencia.
Ficha técnica
—
—
—
Título
Retratos & Objectos
Design gráfico
+2 designers
Autor
Carmen Calvo
Impressão e acabamentos
Salles Sociedade Gráfica, Lda
Art Lounge
Rua António Enes, 9 C
1050-023 Lisboa
Portugal
Produção
Galeria Art Lounge
Assessoria
Sofia Cruz
Hugo Lapa
Coordenação
Hugo Lapa
Ricardo Tenreiro Da Cruz
Curadoria
Ricardo Tenreiro Da Cruz
Textos
Fernando Castro Flores
Revisão
Ricardo Tenreiro Da Cruz
Fotografia
Mateo Gamón
Juan García
ISBN 978 989 95542 0 7
Dep. Legal 264716/07
Tiragem 400 expl.
Este catálogo publicou-se por ocasião da exposição
“Retratos & Objectos” de Carmen Calvo inaugurada
no dia 2 de Outubro de 2008 na Galeria Art Lounge
Telefone
(+ 351) 21 314 6500
(+ 351) 91 725 0181
E-mail
[email protected]
Site
www.artlounge.com.pt
Horário
2ª a Sábadoª das 11h às 19h30

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