seitas e religiões - Seminario Biblico de las Américas

Transcrição

seitas e religiões - Seminario Biblico de las Américas
1.
A BATALHA
PELA SUA MENTE
SEITAS E RELIGIÕES
por
Joseph Milioni
Dinorah Smejoff
David Rice
SEMINÁRIO BÍBLICO DAS AMÉRICAS
Colônia 1243 (quase Jí)
Montevidéu, URUGUAI
Tel.: (+598) 2903 1875
E-mail: [email protected]
www.seminariobiblico.com
Copyright © 2005 por Seminário Bíblico das Américas
Todos os direitos reservados. Impresso em Montevidéu.
Proíbida a reprodução total ou parcial deste manual sem prévia autorização escrita do Seminário Bíblico das Américas.
2.
Seminário Bíblico das Américas
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3.
CONTEÚDO
Propósito ..............................................................................................................................................5
SEITA OU RELIGIÃO
Lição 1
O que é uma Seita?.............................................................................................................7
O que é a Religião? ..........................................................................................................29
SEITAS E RELIGIÕES
Lição 2
Cristianismo .....................................................................................................................33
Catolicismo .....................................................................................................................34
Judaísmo...........................................................................................................................45
Lição 3
Islamismo .........................................................................................................................51
Lição 4
Hinduísmo ........................................................................................................................61
Lição 5
Budismo ...........................................................................................................................65
Lição 6
Testemunhas de Jeová......................................................................................................67
Mormonismo ....................................................................................................................71
Lição 7
Adventismo ......................................................................................................................75
Só Jesus ............................................................................................................................76
Ciência Cristã ...................................................................................................................79
Deus é Amor ....................................................................................................................82
Lição 8
Seita Moon .......................................................................................................................83
Maçonaria.........................................................................................................................87
Lição 9
Nova Era ..........................................................................................................................91
Astrologia .........................................................................................................................95
Tarô ..................................................................................................................................97
Medicina Alternativa........................................................................................................98
Lição 10
Religiões Afro-Brasileiras..............................................................................................101
Ocultismo .......................................................................................................................103
4.
Seminário Bíblico das Américas
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5.
A BATALHA PELA SUA MENTE
PROPÓSITO
Este manual foi escrito e está dirigido para aqueles que desejam conhecer, ajudar e/ou resgatarem aos que desconhecem a verdade do Evangelho e encontram-se no caminho do erro. A si mesmo
revelar que a Bíblia é a Palavra de Deus, a verdade infalível e imutável e norma única e inapelável da
fé é nosso objetivo principal. | Seminário Bíblico das Américas
“A mais hábil das astúcias do diabo consiste em convencermos de que ele não existe.” | Baudelaire
“Se não cremos nele, ele tem ganhado a partida.” | Denis de Rougemont
“Em nenhum outro há salvação, porque não ha outro nome debaixo do céu, dado aos homens,
em que possamos ser salvos.” | Apóstolo Paulo
6.
Seminário Bíblico das Américas
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7.
LIÇÃO 1
O QUE É UMA SEITA?
ORIGEM HISTÓRICA:
Originalmente Seita significava escola ou
partido. Faz 2000 anos “seita” fazia referência a uma
direção ou tendência dentro da ortodoxia e por tanto
“os sectários” não mereciam reprovação alguma.
Dentro do judaísmo e com este sentido encontramos
nessa época varias seitas.
Em Atos. 5:17 menciona-se uma delas. Qual é?
Também Paulo em Atos. 26:5 argumenta sua defesa frente à acusação dos judeus diante do Rei
Agripa. No seu testemunho diz que ele viveu desde sua juventude conforme os costumes do judaísmo
e além disso alega que formava parte dessa rigorosa seita de sua religião. Qual é o nome dessa seita?
Em Atos. 24:5 Paulo é acusado de ser uma praga e promotor de sedições entre todos os judeus
e cabeça de uma seita; A qual seita se refere?
A que se refere com “o Caminho”? (Atos. 24:14)
Conceito de Seita atualmente: Uma seita é um grupo (geralmente sincero) que tem deixado a
verdade ensinada na Bíblia e tem ido atrás de uma doutrina estranha e/ou um líder com muito carisma.
A seita é composta de elementos doutrinais e sociológicos com o propósito de manipular e controlar
aos seguidores.
A igreja nunca tem estado livre de falsos profetas. (II Pd. 2:1; II Co. 11:14; Mt. 7:15; I Tm. 4:1)
Qual é um dos propósitos de I João segundo I João 4:1?
Que heresia serviu de contexto a esta Epístola? (I Jo. 4:2-3)
Na verdade, a que exorta-nos o apóstolo João? (I Jo. 2:26)
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8.
Os cristãos de Beréia foram premiados e chamados “mais nobres”. Por que? (Atos. 17:11)
Devido a que os mesmos ventos de doutrina que circulavam no primeiro século ainda estão
perturbando a igreja contemporânea, necessitamos esquadrinhar as Escrituras para ver “Se estas coisas
são certas”.
I. CARATERÍSTICAS BÁSICAS DAS SEITAS FALSAS (1 Jo. 4:1)
A. SAEM DE NÓS
A grande maioria dos que começavam uma seita falsa tiveram
seus princípios no movimento cristão evangélico (I Jo. 2:19 e Atos
20:30). Descreva estes versículos.
Cite algum fundador de seita ou semi-seita que provenham de um contexto cristão.
Esteve você em alguma seita antes de conhecer a Cristo?
B. QUAL É SEU ERRO BÁSICO?
O erro básico da seita falsa radica no que crê sobre o Filho de Deus e por tanto sobre o plano de salvação.
Qual é o erro básico de uma seita falsa?
O que diz I João 2:22 sobre Cristo?
Jamais pode estar errado sobre o Filho de Deus e chamar-se verdadeiro cristão! O que é que
afirma João em I João 2:23 e II João 7?
A proliferação das seitas falsas é um sinal de que a última hora está perto. (I Jo. 2:18; I Tm. 4:1; Jd. 4)
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9.
C. APLICAM MATERIAL EXTRA BÍBLICO
Conhece algum livro ou material prosélito de alguma igreja falsa ou seita?
1. Asseguram que são os únicos com a verdade.
A maioria das seitas professa ter encontrado a igreja e a doutrina “ideal”. Também alegam que
sua igreja ou grupo ao que assistem é o único com a verdade e por tanto os demais não são salvos ou
estão sob controle de Satanás.
O que disse Jesus sobre si mesmo em João 14:6?
E com respeito a salvação, o que diz na Bíblia? (Atos. 16:31 e Atos. 4:12). Se lembrar outro
versículo o mencione.
Escreva e memorize João 3:16.
O que declara Deus sobre dar a glória a outro? (Is. 42:8; I Co. 1:31; I Co. 3:21; At. 3:13 e I Pd. 4:11)
2. Usam somente porções da Bíblia, e geralmente fora de contexto.
As seitas ou semi-seitas fundamentam sua doutrina em uns poucos versículos das Escrituras e
são especialistas neles. Muitas vezes usam certos versículos (geralmente escuros) nos quais apóiam
tal doutrina. Também os usam para confundir as pessoas. Inclusive colocam em jogo suas crenças e
até “a salvação”.
Como resposta a isto Paulo deve ter enfrentado a muitas das mesmas crenças. Como? (Col. 2:16-17; 20-23).
Explique Mateus 24:24.
3. Use a definição da terminologia bíblica e escreva uma observação com suas próprias palavras.
Devemos utilizar apropriadamente os significados das seguintes palavras segundo a Bíblia:
-
Salvação ........................... (At. 2:21; 4:12; 11:14; 13:38-39; Rm. 1:16; 10:10)
Pecado .............................. (Rm. 6:23; Ef. 2:5; Tg. 1:15; Ap. 1:5)
Redenção.......................... (Ef. 1:7; 4:30; Col. 1:14).
Anti-Cristo ....................... (I Jo. 2:18; II Jo. 7)
Evangelismo .................... (Mc. 16:15; Atos. 13:32; Gl. 1:9; Col. 1:23)
Reino de Deus .................. (Mt. 3:2; 10:7; Rm. 14:17; I Co. 4:20)
Filho de Deus ................... (Lc. 1:32, 35; Rm. 5:8; Gl. 1:4; Col. 1:13-15; I Tm. 1:15)
Corpo de Cristo ................ (I Co. 12:27; Col. 1:18)
Justificação pela fé .......... (Hab 2:4; 10:38; Rm. 1:17; Gl. 2:16)
O que aconteceu com Barnabé antes do episódio em que Paulo repreende a Pedro em Antioquia? (Gl. 2:13)
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10.
II. TRÊS PROVAS DE UMA VERDADEIRA IGREJA
1. Prova Teológica
Baseia-se, maiormente em Deus Filho, Jesus Cristo.
Cristo é o que a Bíblia declara que Ele é. (João 1:1-2)
A salvação é por meio da fé Nele. (Rm. 10:9-10)
2. Prova Moral
O que deve fazer um verdadeiro cristão? (I Jo. 2:23, 29)
3. Prova Social
O que deve fazer uma testemunha verdadeira? (I Jo. 1:3; 3:16)
Confessar, homólogo, literal, falar a mesma coisa. Homos: mesmo, leigo, falar.
Literalmente significa concordar ou dizer a mesma coisa. Se um grupo crê na verdade, dever
dizer sobre Jesus Cristo o mesmo que a Bíblia declara sobre Ele. (I Jo. 2:23; Mt. 16:16)
III. CRISTO MAIS OUTRA COISA
1. Prova Teológica
Descrever Col. 2:9; Rm. 4:25; At. 4:11-12. (Sobre a salvação)
A Salvação é um presente de Deus. (Rm. 6:26; Tito 3:5)
O que devemos fazer para ser salvo?
Maneiras de negar ao Filho. De que forma negam ao filho de Deus nas seitas?
Negam a eficiência da obra de Jesus Cristo na cruz.
O que diz Mateus 9:13 a respeito dos pecadores?
Numerosas seitas ensinam que se deve fazer um sistema de obras para alcançar e manter a
salvação. Sustentam que temos que nos fazer dignos da salvação realizando obras humanas. Adicionam
assim obras humanas ao plano de salvação.
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11.
O que diz a Bíblia a respeito da salvação? (Rm. 3:23-25; I Co. 15:3-4; Ef. 2:1-3; Ef. 2:8-9; Col.
1:20; I Jo. 3:1-2)
Outras seitas tentam convencer ao interessado de que sua doutrina é ortodoxa ocultando sua
doutrina de salvação. Somente quando se alcança certo “nível” se descobre os grandes segredos do
que em verdade é sua falsa doutrina. (II Pd. 2:1)
2. Prova Moral (I Jo. 2:29)
Quando uma pessoa cristã confessa que Cristo é o Filho de Deus, O Messias, O Ungido, sabe
não somente que é uma verdade inalterável, mas também algo prático e pessoal na vida de uma pessoa.
A qual imagem o crente vai se conformando? (Rm. 8:29)
Aquele que tem uma doutrina falsa fará evidente em sua vida o comportamento hipócrita. (Tit.
1:16). A prova moral consiste em perguntar sobre a santidade em suas vidas.
Os lideres e membros do grupo ou seita vivem uma vida de santidade bíblica?
3. Prova Social (I Jo. 3:16)
Qual elemento essencial deve existir na vida de um crente ou grupo verdadeiro? (I Jo. 2:9-11;
I Jo. 4:7-8)
Existe esse tipo de amor na seita? (Ef. 4:15)
Como temos conhecido o amor em sua verdadeira essência? (I Jo. 3:16)
Existe para você alguma maneira em que pode “por sua vida” pelos irmãos? Considere I Jo. 3:17.
Se alguém vê nestes grupos “aparência de amor”, mas tal amor não está de acordo com a verdade
da Bíblia. O que devemos usar como “ferramenta espiritual” para se compreender é um amor egocêntrico e superficial ou são atos de piedade e amor ao próximo? (Mt. 5:44; Gal. 5:13-14)
12.
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Na área social podemos provar sua autenticidade se existe neste grupo amor ao Corpo
de Cristo em geral.
O que nos diz Mateus 28:18 com respeito a participação da igreja frente aos não convertidos?
De que outra forma expressa Atos 1:8 a participação dos discípulos de Cristo na
“Grande Comissão”?
De que forma podemos atuar no nome de Cristo? (II Co. 5:20)
Qual é a outra missão que devem fazer aqueles que são enviados? (Rm. 10:14-15; II Tm. 4:2)
Como você pode saber se um grupo é falso ou verdadeiro? Como conhecemos o espírito de
verdade e o espírito do erro? (I Jo. 4:5-6)
Dentro de um grupo de cristãos, quais correm perigo de ser arrastados por pessoas ou grupo
sectários? (Tg. 1:6)
Companheirismo, comunhão, Koinonia (Gr.), um ter em comum, Koinos. Denota a parte
que temos em qualquer coisa, uma participação, um companheirismo reconhecido e gozado das
experiências e interesses comuns dos cristãos (At. 2:42). Também tem outra conotação no aspecto
negativo: da impossibilidade da comunhão entre a luz e as trevas. (II Co. 6:14)
Prosélito, Proserchomai, “vir a”, significa primeiramente aquele tem chegado, um estranho. No
Novo Testamento utiliza-se de convertidos estrangeiros a religião judia. Do estrangeiro morando entre
os filhos de Israel.
Proselitismo significa “agregado” ou “o que se aproxima”. Originalmente usava-se em um bom
sentido. Ainda que mantenha o significado de converter-se de uma religião à outra não tem tomado
um sentido negativo de “roubar ovelhas”.
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13.
IV. PORQUE AS PESSOAS PROCURAM AS SEITAS?
1. Nunca esqueçamos o poder e a astúcia do inimigo de nossas almas. (Jo. 8:44)
Satanás é o criador das seitas; apresenta uma religião que nega a eficácia da morte de Cristo e a
substitui por um caminho que apela ao ego humano. Questiona a salvação dos fiéis.
Por que os fiéis se sentem inseguros muitas vezes? (Ap. 12:10)
Qual é a estratégia mais conhecida de Satanás? (Ap. 12:9)
Como ele introduz o engano? (II Co. 11:13-14)
2. A seita proporciona a pessoa um falso sentido da vida e lhe apresenta um desafio atrativo
onde a pessoa começa a se sentir “valorizado”.
No que a igreja cristã tem falhado às vezes, no ter podido proporcionar ou satisfazer certas
necessidades dos novos membros?
Você crê que o êxito que equivale o “muito” nos leva a conclusão de que o “muito” ou
“numeroso” está favorecido por Deus, ou porque se conta com muito dinheiro, Deus está abençoando?
(I Rs. 18:22; Mt. 7:13-14)
3. Escutam-se testemunhos e milagres assombrosos.
O que diz a Bíblia a respeito de deixar-nos cativar por testemunhos e aparentes milagres?
(Mt. 7:22-23; Mc. 13:22)
4. Grande parte dos que buscam as seitas são pessoas crédulas que busca pacificar a ira de
Deus por seus fracassos e pecados.
As seitas prometem através de “mistérios” antes ocultos e agora revelados ao “ungido”, aliviar
a culpa das pessoas e encontrar então uma vida melhor. Isso cativa, seduz, hipnotiza e finalmente
engana a muitos.
Qual é o conselho que dá o apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo a respeito? (II Tm. 4:3-4)
14.
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5. Para muitos é mais simples que os líderes do grupo tomem as decisões, e digam o que
eles devem crer e que fazer. A seita oferece uma medida visível de medir a espiritualidade.
Que diferença existe em obedecer aos regulamentos humanos ou viver pela graça do Senhor?
V. UMA ARMADILHA PARA OS EVANGÉLICOS PRINCIPALMENTE?
Existe uma forte tendência para definir o Cristianismo pelo que se
faz e pelo que se deseja fazer em vez de atuar por uma relação pessoal com
Cristo através da Bíblia. A maioria das seitas adere às mesmas proibições que
alguns evangélicos creem. Manipula-se com frases que parecem espirituais.
Você crê que o pastor ou pregador itinerante goza de um acesso superior ao trono da graça?
(Gn. 27:20; I Rs. 13:17).
Para evitar que algum líder carismático engane aproveitando-se da ingenuidade dos ouvintes
oferecemos vários conselhos:
- Ser cético quando alguém declara: “Deus me disse”.
- O que recomenda o apóstolo Paulo em I Ts. 5:21?
- Resistir a tentação de responder as ilustrações e histórias que simplesmente apelam a suas
emoções, prestando cuidadosamente atenção ao conteúdo da mensagem. O autor de Hebreus
identifica ao discernimento como sinal de maturidade.
- Com que propósito devemos exercitar nossos sentidos? (Heb. 5:14).
- Estar alerta quando um pregador usa ou abusa das Escrituras em vez de pregar ou expor a
Bíblia. (At. 17:10-11)
Também existe o perigo de usar passagens fora do seu contexto bíblico. Sendo factível alegar
que algo é palavra de Deus quando na realidade persuade-se as pessoas a crerem em uma mentira.
Outro perigo é usar o método alegórico para interpretar a Bíblia no qual cada personagem, objeto
ou evento representa ou significa algo mais. É fácil entender como é possível “lavar o cérebro” das
pessoas utilizando o método alegórico porque este presta-se para qualquer ensino. O terceiro desvio
na pregação da Bíblia é muito comum nas seitas, tergiversar a passagem para que o apóie em seus
conceitos próprios.
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15.
VI. PORQUE É DIFÍCIL SAIR DE UMA SEITA?
Alguns temem uma maldição por deixar a seita. Mas nós temos a Bíblia
que nos mostra a verdade. Hebreus é um livro que nos exorta a perseverar e a
firmar o coração com a graça e não voltar as obras mortas. (Heb. 6:1; Heb. 13:9)
As pessoas que estão enganadas em uma seita têm sido instruídas para crer que “aqui” (na
seita) Deus as ama e as abençoa e “ali” fora da seita Deus não as ama e talvez as envie ao inferno.
O líder tem convencido as pessoas de que ele mesmo possui a máxima autoridade e é voz de
Deus. (Mt. 23:2)
Este líder “explora” necessidades universais: A ansiedade de ser parte de algo, de ter segurança,
o anelo de encontrar o pai desejado que ofereça proteção e bem-estar.
A pessoa tem sido separada de sua família e amigos, fazendo que a pessoa esteja mais ligada ao
grupo e seja menos capaz de existir sem o grupo.
Quando uma pessoa tem estado enganada por uma seita por longo tempo, e esse grupo esteve
manipulando sua vida por mais que pudera sair dela, em que situação emocional pode ter ficado?
Como poderia você ajudar uma pessoa em uma situação parecida?
VII. LAVAGEM DE CÉREBRO
No mundo das seitas aqueles que usam estas técnicas, não necessariamente estão conscientes
disso. O objetivo é o controle dos seguidores e convencê-los de que é obra do Espírito Santo.
1. Para uma exitosa lavagem de cérebro é importante
começar com informação em que os ouvintes concordem.
Usam a Bíblia, mas não ensinam a Bíblia.
O que diz II Tm. 2:15?
Por que Paulo encomenda a Timóteo que permaneça firme no que aprendeu desde sua infância?
(II Tm. 2:12-17).
16.
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2. Abusando da confiança se introduz um novo ensino.
Em quanto o ensino da Palavra de Deus o que pede o apóstolo Paulo a Tito? (Tit. 2:8)
3. Os sectários semeiam duvidas sobre o que se tem crido e retido como verdade.
O grupo está baixo controle do líder e sua palavra considera-se infalível. Nesta fase quando
alguém deixa a igreja são catalogados como “traidores”. A conclusão daqueles que tem ficado é que o
líder é “o ungido de Deus” e não se deve tocá-la.
4. Asseguram que ninguém vá embora do grupo.
Mantém os seus membros com todo tipo de pressões psicológicas e tão ocupados que não têm
tempo para outras atividades ou amizades.
Se você sabe que um amigo seu vai a uma seita ou semi-seita, e está cada vez mais comprometido, pedem-lhe dinheiro e não tem opção de decidir porque está obrigado a participar nas suas
atividades, o que você faria por ele? Responda sua opinião brevemente.
VIII. É UMA SEITA? - O LÍDER (TITO 1:7)
Que tipo de vida deve levar um líder cristão que preside e está responsável das coisas de Deus?
Escreva ao lado de cada número os requisitos. (Tito 1:7)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Deve ser: (Tito 1:8)
Há muitas perguntas que ajudam a discernir se uma igreja tem o potencial de se converter em
seita, começando com o líder do grupo.
1. É humilde o líder? (Tg. 4:6, 10)
A quem nos devemos submeter? (Tg. 4:7; Heb. 13:17)
Qual é a atitude que deve ter um cristão diante de Deus? (Tg. 4:7-10)
Se um líder anela os aplausos dos homens, o que diz a Bíblia a respeito? (Mt. 23:8-11)
Qual era a posição que os fariseus gostavam de ostentar? (Lc. 11:43)
De quem devemos receber a glória? (Jo. 5:44; 12:43)
Como deve ser o verdadeiro líder conforme o Senhor? (I Pd. 5:2-3)
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17.
2. É o líder irrepreensível? (I Tim. 3:2)
Descreva I Tm. 3:2 e enumere estes requisitos:
Irrepreensível, Anenkletos, significa que não pode ser chamado a render contas, ou seja, sem
acusação alguma. (I Co. 1:8; Col. 1:22; Tit. 1:6-7) Implica não uma mera absolução, senão a inexistência de qualquer tipo de culpa ou de acusação contra uma pessoa.
Amometos, Traduzido “sem mancha”. Em Fil. 2:15 traduz-se irrepreensível. Não dará motivo
para acusação. (II Pd. 3:14)
3. O líder tem que dar razão de suas ações a um grupo de homens piedosos?
Um dos sinais mais evidentes de que algo anda mal é escutar dos lábios de um líder o seguinte:
“Eu dou razão de minhas ações somente a Deus”. Judas explica que uma das marcas dos falsos mestres
é que não aceitam a autoridade. (Jd. 8)
O que disse o apóstolo Paulo sobre os rebeldes e que conseqüências trazem seus maus ensinos?
(Tit. 1:10-11)
O que quer dizer Pv. 27:17?
No Novo Testamento sempre se mencionam aos “anciãos” com qual fim? (At. 20:17; I Tm.
5:17; Tit. 1:5, 10; I Pd. 5:1-4)
4. Arrogam-se em ter uma “unção especial”
Quem mantém firme aos cristãos? (II Co. 1:21)
Como conhecemos a verdade? (I Jo. 2:20)
18.
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Cristo teve que lidar com essa classe de “caciques” que acabam preponderantes, recalcitrantes
e se desviam da verdade (Mt. 23:2). A cátedra de Moisés era uma cadeira na sinagoga reservada para
o mestre que ensinava a lei. Aqui a expressão se refere àquele que assume o lugar de Deus. É notável
que a Bíblia aclara que os escribas e fariseus “se sentaram” por si sós; ninguém colocou-os ali.
Não se deve tocar ao “ungido de Deus”. É o que declaram pessoas que temem “o juízo divino”
se tentam questionar ao líder de uma congregação. Paulo explica o que acontece com todo cristão
quando entra no reino de Deus. (II Co. 1:21)
Como assegura isso o apóstolo João? (I Jo. 2:20)
Ungido. No A. T. se referia a pessoas separadas para uma tarefa especial. (Lv. 16:32; I Sm.
16:6-13; Is. 61:1) Ungido é um término baseado na prática de ungir com azeite de oliva aquele que era
escolhido e consagrado como sacerdote ou rei.
Aconteceram certos episódios que se relatam na Bíblia em que os líderes foram confrontados por
diferentes motivos. Explique brevemente quando Natã confrontou a Davi, e por quê. (II Sm. 12:1-14)
O Sumo Sacerdote Azarias junto aos 80 sacerdotes enfrentou ao rei Uzias, por quê?
(II Cr. 26:16-21)
Abigail precaveu a Davi, por quê? (I Sm. 25:23-34)
Paulo repreendeu a Pedro em sua própria casa porque o que estava fazendo era condenável. O
que era? (Gl. 2:11)
Os Cristãos de Tiro avisaram a Paulo que não subisse a Jerusalém. (At. 21:4)
A expressão “ungido de Deus” também se encontra em outras duas ocasiões, mas não se referem
a um indivíduo, senão que incluí a todo o povo de Deus como ungido. Descreva estes versículos: I Cr.
16:22; Sal. 105:15.
O N. T. ensina que todo cristão é um sacerdote com iguais privilégios e responsabilidades. (I Pd.
2:4-10) Descreva o v. 9.
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19.
O que aconteceu quando Cornélio viu a Pedro em sua casa? (At. 10:25-26)
Por que devemos provar os espíritos? (Jo. 8:42-47)
O que diz Pv. 11:14 quando não há uma direção sábia?
Se você deve tomar uma decisão e ainda não está seguro. Como ter a certeza de atuar corretamente?
Todos nós temos uma limitada perspectiva da verdade. Deus tem estruturado a igreja em
forma tal que nos necessitamos uns aos outros. Às vezes as pessoas podem dizer-nos a verdade, mas
com conclusões erradas. Também devemos examinar nossos motivos que podem ser egoístas como
também o das pessoas que nos aconselham. Obter uma opinião imparcial é valioso e a esta devemos
adicionar a “receita” que Deus nos dá em sua Palavra para guiar-nos.
5. Admite o líder quando está errado?
Está disposto o líder a receber sugestões dos membros da igreja? (I P. 5:1-5)
Os fiéis também devem submeter-se e obedecer aos seus líderes. (Heb. 13:17; I P. 5:1-5)
6. O líder é livre do amor ao dinheiro?
O que diz a respeito I Tm. 6:10?
O apóstolo instrui sobre os requisitos dos líderes. Descreva I Pd. 5:2b.
Os mesmo enfatiza Paulo em I Ti. 3:3.
Quais são condenados? (I Co. 6:10)
20.
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Como nos instrui o apóstolo Paulo? (I Co. 5:11)
O apóstolo Paulo menciona que os sectários ensinam falsa doutrina? (Tit. 1:10-11)
Como usam a religião estes grupos? (I Tm. 6:5)
Em qual tentação caem os que querem ficar ricos e quais são suas conseqüências? (I Tm. 6:9)
Paulo adverte a Timóteo que conduta deve seguir? (I Tm. 6:11)
Também Pedro exorta: I Pd. 5:2.
IX. É UMA SEITA? - OS MEMBROS (EFÉSIOS 4:11-16)
1. Os membros que deixam a igreja são animados
a encontrar outra igreja e a seguir em frente
sua vida cristã?
A quem os recomenda Paulo quando admoesta aos
anciãos no discurso à igreja em Éfeso? (At. 20:32)
Também em outra ocasião nos instrui. (I Tes. 5:11, 14, 15)
2. Existe um temor inexplicável nos membros da igreja
De que medo fala? (Pv. 29:25)
O que disse o apóstolo Paulo acerca do serviço? (Ef. 6:6-7)
3. As mulheres cujos esposos não são de Cristo
São instruídas a submeter-se aos seus esposos? (I P. 3:1-6)
Há possibilidades de que as mulheres ganhem a seus esposos sem pregar a eles? (I Pd. 3:1-2)
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21.
4. Ensinam a todos os membros a doutrina Bíblica do sacerdócio de todos os cristãos ou
têm que acudir aos líderes para receber uma resposta, uma benção, unção, etc.?
Sacerdócio, Hierateuma, denota sacerdócio, um corpo de sacerdotes que consiste em todos
os cristãos, toda a igreja que recebe o nome de sacerdócio santo (I Pd. 2:5), que está associado com a
oferta de sacrifícios espirituais; e real sacerdócio, que se refere a proclamar as excelências do Senhor.
(I Pd. 2:9)
Um Sacerdócio, Hierosune, significa o ofício, a qualidade, a classe e o ministério de um
sacerdote (Heb. 7:11, 12, 24), onde se expõe o contraste entre o sacerdócio levítico e o de Cristo. (I
Cr. 29:22; II Cr. 29:32-34)
No A. T. o sacerdote era o único que tinha o acesso para aproximar-se a Deus constituindo
assim uma ponte (vicário) entre o povo e Deus. Somente o Sumo Sacerdote podia entrar na presença
divina, somente uma vez por ano.
O que aconteceu com Uza em II Sm. 6:6-7?
Por que o Senhor matou 50.070 homens em I Sm. 6:19?
Que conseqüências teve a morte de Cristo em Mt. 27:51?
O que diz o autor de Hebreus com respeito ao acesso a presença de Deus? (Heb. 4:14-16; 10:19)
Você sente que pode ter acesso a Deus ou necessita a intervenção de um pastor ou pregador
para que interceda por você?
5. Existem rumores, fofocas e acusações contra membros que por algum motivo não são
considerados fiéis?
O que diz a Bíblia com respeito a fofoca? (Pv. 20:19; 26:20)
O que devemos fazer com uma pessoa que causa divisões na igreja? (Tit. 3:10)
22.
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Que diferença existe entre a tristeza que agrada a Deus e a tristeza mundana? (II Co. 7:9-10)
Condena-se a um membro quando este não oferta segundo as exigências do grupo?
Graça, Hesed, traduz-se “misericórdia, bondade, favor, benevolência, mercê”.
Favor, Hen, usa-se em relação a ação de um superior (humano ou divino para com um
inferior). Expressa um favor imerecido. A posição do crente sob a graça se explica não por algo em si
mesmo, senão pela vontade de Deus.
O que ensina Paulo nas Escrituras em quanto às ofertas? (I Co. 16:1-2)
Por que é aconselhável preparar a oferta antes? (II Co. 9:7)
Você se sente pressionado quando pedem a oferta no culto?
X. É UMA SEITA? - A IGREJA (I PEDRO 2:9-10)
1. A congregação mantém uma comunhão com outras igrejas ou existe o sentir de que são
os únicos com a verdade?
Inclusive algumas igrejas evangélicas às
vezes não gostam que seus membros visitem outras
igrejas para não “perdê-los” ou para que não se
contaminem com alguns defeitos. No caso das seitas
temem perder o controle sobre a vida dos fiéis.
Quais são algumas das grandes bençãos que
podemos desfrutar como cristãos? (Gl. 3:28; At.
2:46-47)
O que diz o Salmo 133 sobre este tipo
de fraternidade?
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23.
2. Espera-se lealdade a Jesus Cristo ou ao grupo e ao líder?
Nas seitas comumente se ensina um sistema de obras humanas e as pessoas dão gloria à igreja
ou ao seu grupo ou ao líder de seu grupo e pouca gloria a Deus.
O que deve fazer o líder de uma igreja verdadeira? (II Tm. 4:1-4)
Por que é importante edificar o corpo de Cristo? (Ef. 4:11-16)
3. Para estar em plena comunhão, você deve conformar-se a uma lista de regras humanas?
A seita estabelece certo legalismo para manter-se fiel a Deus.
Legalismo: é qualquer esforço humano para obter o favor de Deus.
As obras que Deus busca em nossas vidas são resultados de uma vida entregada a Ele e que
depende de sua graça para obter sua benção. (Tg. 2:17-24)
Você crê que o legalismo desenvolve o discernimento?
Você crê que o legalismo ajuda ao crescimento espiritual?
A que se refere Paulo quando fala da glória da carne? (II Co. 3:7-8)
No processo de santificação do cristão, segundo qual imagem vamos sendo transformados?
(II Co. 3:18)
É possível contrastar o legalismo com a justiça que Cristo produz? (Mt. 5:20)
Se o legalismo personificado pela vida dos fariseus produzia certos efeitos: como uma aparência,
vida externa, superficial (na carne) tentando impressionar ao homem e como resultado final motivado
pelo orgulho humano.
Que efeitos produz a vida em Cristo? (Rm. 15:13)
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24.
4. O grupo em questão ensina a graça e a misericórdia de Deus faz os pecadores?
As características dos grupos sectários é que as demandas aos grupos são numerosas e chegam
a sentir pressionados pela autoridade, pelas obras externas, com cargas de culpabilidade.
O que afirma Jesus? (Mt. 11:30)
Qual é a exortação de Paulo? (II Tm. 3:5)
5. Tem prioridade a igreja sobre a família?
É necessário seguir obedecendo e honrando a sua família carnal?
O que promove a Bíblia? (Col. 3:20; Ef. 6:1-2)
Qual é a obrigação dos filhos com respeito aos pais? (I Tm. 5:8-16)
O que quer dizer o Senhor quando disse que veio a trazer divisão? (Mt. 10:34-38;
Lc. 12:51-53)
6. Administra-se o dinheiro com honestidade e integridade?
O que diz I Tm. 6:10-11?
A Mordomia (Lc. 12:42). Não concerne somente ao dinheiro, senão a cada um dos dons que
Deus nos tem dado e também ao nosso tempo e influência. O homem não é o dono, senão um administrador dos bens de Deus. É o único e inalienável proprietário de tudo. As duas qualificações requeridas do administrador é que seja “fiel e prudente”, v. 42. Fiel: para cuidar dos recursos e render boas
contas. Prudente para multiplicar ao máximo os bens de nosso Senhor. Uma das expressoes essenciais
e básicas de um bom mordomo é o fiel cumprimento dos dízimos. (Mal. 3:10)
Como devemos ganhar nosso dinheiro? (II Tes. 3:8-12)
Como devemos administrar o dinheiro? (Mt. 6:19-21).
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25.
Que exemplo devem dar os cristãos no que se refere ao trabalho? (I Tes. 4:10-11)
Qual é sua opinião sobre o que deve fazer um irmão da congregação que não trabalha e que
não busca emprego? Você o ajudaria? De que maneira?
O grupo requer que um membro esteja discipulado de tal grau que deve render contas ante o
pastor de todas suas ações incluindo aquelas que não estão especificamente delineadas na Bíblia?
A seita ou semi-seita muitas vezes forma uma pirâmide ou cadeia de ordens que coloca ao
pastor principal no cume, desta maneira controlam e manipulam a vida dos fiéis. O modelo
seria o pastor ou líder e não Jesus Cristo.
O que diz a Bíblia sobre os discípulos? (Mt. 10:24-25; Mc. 10:43-45)
Que testemunho deve dar um discípulo de Cristo?
Como esperamos ser “aprovados”? (Gl. 1:10; I Tes. 2:4)
XI. DEVO OU NÃO MUDAR DE IGREJA?
Quando os de Cloe acudiram a Paulo com uma lista de problemas na
igreja de Corinto, que conselho deu a eles o apóstolo? (I Co. 1:12; 3:6-14)
O escritor de Hebreus nos ensina cinco princípios sobre a lealdade aos
líderes da igreja local. (Heb. 13-7-17)
Explique I Co. 11:1.
Quando nos submetemos aos líderes reconhecemos a autoridade que Deus tem dado a eles em
suas lideranças; na realidade, a quem nos estamos submetendo? (He. 13:17)
26.
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Velar: Quer dizer estar atento, acordado, sem dormir.
Por que devemos velar? (At. 20:28-31)
Os líderes da igreja devem ser fiéis a Palavra de Deus.
Qual é a exortação de Hebreus 13:9?
O que devemos afirmar ou afiançar?
Por que as doutrinas estranhas são tão atrativas, chamativas ou sedutoras?
Por que as doutrinas não bíblicas oferecem uma via curta a Deus? (Mt. 7:13)
1. Quando deveríamos mudar de igreja? (II Jo. 9:11)
Para tomar uma decisão além de pedir ajuda ao Espírito Santo em oração é recomendável ter em
conta estas pautas:
- Tem que abandonar a igreja se esta é apóstata. Se o grupo não ensina a doutrina de Cristo
sobre a salvação então não constituí uma igreja verdadeira.
- Se a igreja está lhe obrigando a pecar é aconselhável a mudança já.
- Quando estamos obrigados a desobedecer à palavra de Deus. No caso de que as profecias ou
a palavra do líder é aceitada acima da Bíblia.
- É hora de sair quando o pecado é tolerado, e não se administra disciplina bíblica.
XII. COMO TESTEMUNHAR À PESSOAS ENGANADAS EM UMA SEITA
Que perigo pode correr um cristão que tem duvida de sua
salvação quando vai testemunhar a um sectário?
1. Devemos ter a certeza de nossa salvação na doutrina e
no coração. (I Jo. 5:11-12)
2. Falar a verdade com amor. (Ef. 4:15)
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27.
Você crê que vale a pena sacrificar a verdade pelo amor? (Ef. 4:14-15)
Tem mais importância uma boa atitude que expor a sã doutrina?
Se você encontra-se testificando a um sectário, crê que para persuadí-lo, necessita entrar
em polêmica?
3. Praticar o evangelismo amistoso. (I Jo. 4:7-21)
Como devem atuar os filhos de Deus? (I Jo. 3:18)
4. Fazer um profundo estudo da doutrina bíblica e manejar bem os fundamentos da fé.
Quais diferenças existem entre a graça e o legalismo? (Gl. 3:3)
5. Ganhar a um sectário para Cristo quase sempre é um processo.
A pessoa que se afilia a uma seita vai sendo afetada por um processo de lavagem cerebral. A
idéia é afrouxar uma pedra no fundamento da fé mal colocada.
6. Não detrair-se com assuntos de menor importância.
O propósito que devemos ter é:
- Apresentar a verdade de Jesus Cristo com amor e respeito.
- Voltar uma e outra vez para mensagem central que Jesus Cristo é o Salvador e Senhor.
7. Estudar as crenças do grupo em questão.
Como devemos apresentar e defender nossas crenças? (I P. 3:15)
8. Durante os contatos com um sectário, devemos valer-nos de nosso testemunho pessoal,
falar de Cristo e do plano de salvação.
Que relatos narrou Paulo em At. 22:6-16 e em At. 26:12-18?
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28.
Quando você dá seu testemunho fala do seu encontro com Cristo ou de como começou em
sua igreja?
Quando você tenta apresentar o Evangelho em que ordem apresenta?
_____ Falamos da Bíblia.
_____ Da igreja.
_____ Do plano de salvação.
_____ Mostramos o que fez Cristo em nossas vidas.
_____ Falamos de Cristo.
Crê você que é necessário preparar seu testemunho pessoal, bem fundamentado na Bíblia ou lhe
parece melhor atuar espontaneamente na medida que se apresenta ao interlocutor?
9. Persistir.
O que diz Efésios sobre a salvação? (Ef. 2:9)
O que significa a parábola em Lucas 18:1-8?
De que nos livra Cristo? (Gl. 5:1)
10. Orar incessantemente por eles. (I Ts. 5:17)
A oração é uma ferramenta sumamente eficaz. (Tg. 5:16)
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29.
O QUE É A RELIGIÃO?
A religião é uma das atividades mais universais da humanidade e é uma prática comum em quase
todas as culturas, desde os tempos mais remotos até
a atualidade.
A religião nasce da busca do homem para
encontrar um sentido a sua existência. Esta busca
parece girar em volta a crença em um ser ou seres
sobrenaturais.
Na maioria das religiões, os crentes tentam
honrar e/ou influir em seu Deus ou deuses.
Costumam fazê-lo mediante práticas tais como
a oração, o sacrifício ou respeitando certos comportamentos adequados.
I. AS PARTES CONSTITUINTES DA RELIGIÃO
A religião está constituída tanto pelas crenças como pela prática.
A disciplina acadêmica da Teologia, especialmente em ocidente, e em relação
com o cristianismo tem sido em concentrar-se na crença ou na fé. É importante saber que em algumas sociedades não existe uma palavra especifica para
religião. Porém para o cristianismo implica uma maneira de entender e de viver
a vida mesma em relação com Deus.
A palavra Religião pode referir-se a dois aspectos:
a. Thre’skeia (Gr.) Que está relacionado a expressão exterior das crenças (não ao conteúdo).
b. Eusebeia (Gr.) Eu: “bem” e sebomai: “ser devoto”; denota piedade. Em I Timóteo 6:3
diz, “a doutrina que é conforme a piedade”, coerente com ela, em contraste aos falsos ensinos.
Também temos a palavra, Theo Sebeia (Gr.), que denota temor, ou reverência a Deus, de theos,
Deus. Exemplo: Hb. 5:7: “temor reverente”.
Em Hb. 12:28, é “reverencia ou temor santo”. Refere-se àquele temor e amor misturado que
combinados constituem a piedade do homem para Deus. Existe uma resistência para empregar a
palavra religião tanto para o conteúdo da fé cristã, como para sua expressão no culto e no serviço.
O cristianismo não é simplesmente uma religião mais, já que seu conteúdo tem sido “divinamente revelado” e sua expressão externa pelos crentes, não é um modo de alcançar a salvação senão
a ação dá graças pela mesma.
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30.
II. CLASSIFICAÇÃO QUE DEFINE VÁRIOS ASPECTOS
As partes constituintes da religião são:
- A fé é o aspecto interno da religião, o que a gente crê, seus sentimentos são de admiração e
reverência; as oração dos indivíduos, etc.
- O culto é tudo aquilo compreendido pela veneração a saber, as construções, as imagens, os
altares, o rituais, os louvores, as canções sacras, as reuniões da comunidade, etc.
- A comunidade é o aspecto social das religiões, é dizer os crentes de uma igreja ou templo, os
ministros, sacerdotes, etc.
- O credo inclui todas as crenças ou idéias, as escrituras, as idéias sobre Deus, os anjos, o céu,
o inferno, a salvação.
- O código tem que ver com a maneira que os indivíduos se comportam devido a suas crenças
religiosas e definem a ética, os tabus, as idéias do pecado e santidade.
A. AS RELIGIÕES PODEM CLASSIFICAR-SE OU DIVIDIR-SE EM DOIS GRUPOS PRINCIPAIS
1. Religiões primitivas.
2. Universais.
Estas últimas são significativas para o conjunto da humanidade. Costumam contar com textos escritos
que desempenham um papel central. As religiões primitivas dependem em grande medida da tradição oral.
B. OUTRA CLASIFICAÇÃO
1. Religiões monoteístas: Acreditam em um só Deus.
Dentro das doutrinas que reconhecem um só Deus estão:
a. O Judaísmo
b. O Cristianismo
c. O Islamismo
2. Religiões politeístas: Acreditam em vários deuses.
Dentro das doutrinas politeístas que admitem a pluralidade de deuses, estão: o Hinduísmo,
Jainismo, Shintoismo, Taoísmo, etc.
C. RELIGIÃO E ESPÍRITO LAICO
No século XX, sobretudo no ocidente, algumas pessoas constatam um declive das religiões e
um auge do laicismo. A idéia de que o mundo físico pode explicar-se por si mesmo e ser cabalmente
compreendido a partir da perspectiva da ciência moderna.
Também em alguns países se adverte uma mudança dentro das religiões tradicionais. Em muitas
sociedades do ocidente tem se dado nascimento a novas tradições religiosas alternativas. A mudança
mais dramática tem sido o crescimento de conjuntos ateístas e não religiosos que seriam de mais de
20 % da população mundial.
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31.
32.
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33.
LIÇÃO 2
CRISTIANISMO
FUNDADOR:
Jesus, um menino judeu que nasce em
Belém, era humano e divino; filho de Maria,
mas o também o Filho de Deus. Através da fé
podemos asseverar que Ele é O Cristo, O Ungido
de Deus, o tão esperado Moisés dos judeus.
ESCRITURAS:
A Bíblia.
ADEPTOS:
O Cristianismo conta com uns 1900 milhões de fiéis dos quais a maioria encontra-se hoje no
terceiro mundo.
DESCRIÇÃO GERAL:
Tem basicamente três formas:
- Igreja Católica Romana, com O Papa como Pontífice.
- A Igreja Ortodoxa cuja cabeça é o Patriarca de Constantinopla.
- A Igreja Protestante conformada por muitas denominações como os luteranos, metodistas,
anglicanos, batistas, menonitas e pentecostais.
O Ecumenismo: É a aproximação entre filas de diferentes partes do mundo, inclusive de
antecedentes e tradições muito diversas dentro do cristianismo. O Catolicismo Romano: Tem mais
de 600 milhões de adeptos ou fiéis nominais por toda a face da terra.
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34.
CATOLICISMO
SACRAMENTOS:
Os Sacramentos são sete:
- Batismo
- Comunhão
- Penitência
- Matrimônio
- Sacerdócio
- Confirmação
- Extrema-unção
BATISMO:
O sacramento do batismo tem um papel importante no perdão do pecado.
“Os meninos necessitam também do novo nascimento no Batismo para ser livrados do poder
das trevas e ser transferidos ao domínio da liberdade dos filhos de Deus...” (Catecismo da Igreja
Católica, página 291).
“Pelo Batismo, todos os pecados são perdoados, o pecado original e todos os pecados pessoais,
assim como todas as pagas do pecado.” (Pág. 293).
“Pelo Batismo somos liberados do pecado e regenerados como filhos de Deus, chegamos a ser
membros de Cristo e somos incorporados a Igreja...” (Pág. 350, parágrafo 1213).
Ordens: São duas: 1. O Batismo nas águas; 2. A Santa Ceia.
Estas têm valor simbólico e se dá a elas uma importância por ser dadas por Cristo para ser
responsável e permanentemente observadas pela igreja cristã. Ambas se associam com a proclamação
do evangelho. (At. 2:41-42; I Co. 10:1-4)
1. O Batismo nas águas significa “submergir ou imersão”. (Rm. 6:3-4) Ao submergir uma
pessoa representa que tem morrido à velha vida e tem nascido à uma nova. Simboliza a morte, sepultura
e posterior ressurreição de Cristo. (Rm. 6:4-6; Ef. 4:22-24)
O Batismo não salva; é um ato de obediência. Ao obedecer este mandamento damos testemunho
de que temos sido limpados com o sangue de Cristo. (I Pd. 1:18-19)
O Senhor batizou-se no rio Jordão antes de iniciar seu ministério público. (Mt. 3:13-17)
2. A Santa Ceia em um rito distintivo na igreja, sendo instituída por Cristo quando disse:
“Fazei isto em memória de mim.” (Lc. 22:19) O Senhor ordenou que se praticasse até sua Segunda
Vinda (Mt. 26:26-30; I Co 11:23-31). As duas espécies de “pão e vinho” representam o corpo e o
sangue de Cristo.
a. Seu corpo foi quebrantado quando levou nosso pecado na cruz.
b. O sangue estabelece o Novo Pacto ou seja a promessa divina de vida eterna. (I Co. 11:24-25)
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35.
A Santa Ceia é um símbolo da participação da natureza divina de Cristo (Jo. 6:53-56). Está
relacionada com a origem da Páscoa que comemora a libertação do povo judeu. (Ex. 12 y 13) Cristo
é o Ser Divino que mantém e sustenta a vida eterna que o mesmo prova Deus, “o pão que dá vida”.
Cristo cumpriu o que o maná representava como condição de doador e sustentador da vida. (Jo.
6:51-58) É um privilégio e dever de todo cristão fazer parte na Santa Ceia.
O que quer dizer Paulo sobre seu ministério em I Co. 1:14-17?
Qual é a ordem (1, 2, 3) segundo Atos 16:31-33?
_____ Batismo _____ Crença _____ Salvação
COMUNHÃO: (a Eucaristia, a Missa)
A Eucaristia é a peça central no sistema sacramental do Catolicismo.
“A comunhão com a Carne de Cristo ressuscitado, “vivificado pelo Espírito Santo e vivificante”
(PO 5), conserva, acrescenta e renova a vida de graça recebida no Batismo.” (Parágrafo 1392).
“Se cada vez que seu Sangue é derramado, é para o perdão dos pecados, devo recebê-lo sempre,
para que sempre me perdoe os pecados. Eu que peco sempre, devo ter sempre um remédio.” (S.
Ambrosio, Sacr. 4:28. Pág. 322, parágrafo 1391).
“Quando a Igreja celebra a Eucaristia, faz memória da Páscoa de Cristo e esta se faz presente:
o sacrifício que Cristo ofereceu de uma vez para sempre na cruz, permanece sempre atual: Quantas
vezes se renova no altar o sacrifício da cruz, no qual Cristo, nossa Páscoa, foi imolado, se realiza a
obra da nossa redenção.” (Pág. 389, parágrafo 1364).
Mesmo que os catecismos católicos citam as passagens que falam de que Cristo morreu uma só
vez, também ensinam que o sacerdote transforma milagrosamente o pão e o vinho no corpo real de
Cristo e que então, Jesus é sacrificado de novo. “O sangue é verdadeiro sangue. Na missa parece vinho
e tem sabor de vinho, mas verdadeiramente é o Sangue de Cristo.” (transubstanciação).
O que querem dizer Hb. 9:11-12; 10:10 e I Pd. 3:18 sobre o sacrifício de Cristo?
PENITÊNCIA:
A Igreja Católica ensina que temos que conseguir um perdão “ao dia” dos pecados recém
cometidos. Necessita ao sacerdote que perdoa os pecados dos fiéis; também é o que outorga as penitências e o que intercede ante o Pai Celestial.
Por isso temos que ir a confissão com o sacerdote pelo menos uma vez ao ano. A igreja diz que
o perdão vem pouco a pouco.
36.
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“...os que se aproximam ao sacramento da Penitência obtêm da misericórdia de Deus o perdão
dos pecados cometidos contra ELE e ao mesmo tempo, reconciliam-se com a igreja, a qual ofenderam
com seus pecados. Ela os leva a uma conversão com seu amor, seu exemplo e suas orações.” (LG 11.
Pág. 329, parágrafo 1422).
“A absolvição remove o pecado, mas não resolve todas as conseqüências que o pecado causou.
Liberado do pecado, o pecador deve ainda recuperar a plena saúde espiritual. Por tanto, deve fazer
algo mais para reparar seus pecados: deve “satisfazer” de maneira apropriada ou “expiar” seus
pecados. Esta satisfação chama-se também penitência.” (Pág. 417, parágrafo 1459).
A Obra reconciliadora de Jesus Cristo:
A Bíblia ensina que a reconciliação é a paz que se estabelece entre Deus e o homem. O propósito
da reconciliação por Cristo é obra do seu sacrifício acabado para poder apresentar aos cristãos ante
Deus como “santos, sem mancha e irrepreensíveis”. (Col. 1:22; Ef. 5:27) O pecador consegue reconciliar sendo totalmente transformado pela obra do poder divino. Confessamos nossos pecados a Deus
diretamente e isto traz perdão e justificação. (I Jo. 1:9) A vida em comunhão com Deus é possível
somente quando o pecado é: a) admitido, b) confessado, c) abandonado.
A quem confessamos nossos pecados? (Tiago 5:16)
Quem perdoa os pecados? (I Jo. 1:9)
RESUMO DOS SACRAMENTOS:
“os sacramentos tem seu atrativo para os que os praticam, sobre tudo, a Eucaristia. É uma
cerimônia visível e tangível, e que apela aos cinco sentidos. Mas o justo viverá pela fé. Não tem que
ver, tocar, cheirar, gostar ou ouvir para estar seguro do que Deus promete, e o evangelho é uma
oferta e promessa de Deus para “todo o que crê”. Nenhum sacramento pode oferecer mais vida,
graça, comunhão ou segurança do que uma relação pessoal e viva com o Deus vivente. “Aqueles que
têm fé em Deus e em sua Palavra, não necessitam um sacramento.” (Carlos Tomás Knott).
MARIOLOGIA:
Hoje a Igreja Católica considera Maria como:
a. Corredentora: Coopera com Cristo no plano de Salvação.
b. Mediatriz: Distribui as bênçãos e a graça aos necessitados.
c. Rainha do Céu: Reina com Cristo.
VIRGEM PERPETUA:
O Catecismo afirma que Maria permaneceu virgem durante toda sua vida:
“Maria foi Virgem ao conceber seu filho”. Virgem durante a gravidez, Virgem no parto, Virgem
depois do parto, Virgem sempre” (Pág. 144, parágrafo 510).
“A liturgia da Igreja celebra a Maria como a “Aeiparthenos”, a sempre virgem”. (Pág. 142,
parágrafo 499).
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37.
O que diz: Mt. 13:55; Mc. 6:3 e Gl. 1:19, sobre a família de Jesus?
O Catecismo oferece esta explicação:
“A Igreja sempre entendeu estas passagens como não referidas a outros filhos da Virgem Maria;
Com efeito, Santiago e José irmãos de Jesus (Mt. 13:55), são os filhos de outra Maria, discípula de
Cristo.” (Pág. 142, parágrafo 500).
SALVADOR:
A Igreja Católica quer que as pessoas procurem por Maria em busca de salvação.
“Com sua assunção aos céus, (Maria) não abandonou sua missão salvadora, mas continua procurando-nos com sua múltipla intercessão aos dons da salvação eterna...” (Pág. 281, parágrafo 969).
“Por sua obediência (Maria) foi a causa de sua própria salvação e a de todo o gênero humano.”
(Pág. 140, parágrafo 494).
Também a doutrina católica ensina que para ser salvo, devem-se fazer boas obras continuamente.
“Por outro lado, não se salva o que não permanece no amor, ainda que esteja incorporado a
Igreja.” (Pág. 246-247, parágrafo 837).
Para ser salvo, também se deve realizar obras como o batismo e os outros sacramentos.
A Salvação:
a. É por meio da fé individual em Jesus Cristo, Senhor e Salvador dos homens. (Ef. 2:8;
At. 4:10-12; at. 16:30-31)
b. Cristo é o Único Caminho e o Único Mediador. (Jo. 14:6; I Ti. 2:5)
c. A salvação da alma é uma transformação espiritual milagrosa que se efetua na alma e na
vida. (Jo. 3:3-5; II Co. 5:17; Ef. 4:22-24)
Não há salvação por:
a. Outro meio ou pessoa.
b. Não por obras da lei de Moisés. (Rm. 3:20-22)
c. Não por ídolos nem por imagens. (Ex. 20:4-5; Is. 44:9-18)
d. Não por Maria, mãe terrenal de Jesus. Ela também necessitou de um Salvador. (At. 4:12;
Lc. 1:46-48; Jo. 2:5)
O que quer dizer At. 4:12 e Jo. 14:6 sobre a salvação?
O que disse Paulo sobre a salvação pelas obras? Ef. 2:8, 9
38.
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INTERCESSORA E RECEPTORA DE ORAÇÕES:
A função de um mediador e de um advogado é interceder em favor de outras pessoas. A tradição
católica dá esta posição a Maria.
“Por isso a Santíssima Virgem é invocada na Igreja com os títulos de Advogada, Auxiliadora,
Socorro, Mediadora.” (Pág. 281, parágrafo 969).
“Pedindo a Maria que rogue por nós, nos reconhecemos pecadores e nos dirigimos à Mãe
da Misericórdia, à Toda Santa... que na hora de nosso trânsito nos acolhe como mãe nossa para
conduzir-nos ao seu Filho Jesus, ao Paraíso.” (Pág. 731, parágrafo 2677).
“E, em efeito, desde os tempos mais antigos, se venera a Santíssima Virgem com o título de Mãe
de Deus, onde se protegem e se acolhem os fieis suplicantes em todos seus perigos e necessidades.”
(Pág. 282, parágrafo 971).
A Intercessão / A Obra intercessora de Jesus Cristo:
a. Ele é o único que intercede ante o Pai. (I Tm. 2:5)
b. Cristo é nosso advogado. (I Jo. 2:1-2)
c. Seu sacrifício redentor foi perfeito e suficiente. (Hb. 8:11-12)
d. Também o Espírito Santo nos ajuda na nossa debilidade. (Rm. 8:26)
e. Tal intercessão é conforme a vontade de Deus, porque conforme a esta intercede pelos
santos. (Rm. 8:27)
f. Cristo tem um Sacerdócio imutável e vive para interceder perpetuamente. (Hb. 7:20-25)
Quem é o verdadeiro intercessor? (I Tm. 2:5)
A quem apresentamos nossas petições? (Fil. 4:6)
A CONCEPÇÃO IMACULADA E A RAINHA DO UNIVERSO / CÉUS:
O catolicismo afirma que Maria nunca pecou e, por tanto, era redimida (salva) desde o momento
de seu nascimento:
“Ela, cheia de graça, é o fruto excelente da redenção; desde o primeiro instante da sua
concepção, foi totalmente preservada da mancha do pecado original e permaneceu pura de todo
pecado próprio ao longo de toda sua vida.” (Pág. 144, parágrafo 508).
“Finalmente, a Virgem Imaculada, preservada imune de toda mancha do pecado original,
terminado o curso de sua vida na terra, foi ascendida em corpo e alma à gloria celestial e enaltecida
por Deus como Rainha do universo.” (Pág. 280, parágrafo 966).
O que fez Jesus quando tinha a oportunidade de exaltar a Maria? (Mt. 12:48-50; Lc. 11:27-28)
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39.
A. O PECADO
1. A Igreja e o Pecado:
A Igreja Católica ensina que a Igreja tem o poder de perdoar todo tipo de pecado.
“Não ha nenhuma falha por maior que seja que a Igreja não possa perdoar.” (Pág. 285, parágrafo 982).
“Se na Igreja não houver remissão de pecados, não teria nenhuma esperança, nenhuma
expectativa de vida eterna e de uma liberação eterna. Damos graças a Deus que tem dado à Igreja
semelhante dom.” (Pág. 286, parágrafo 983).
2. O Pecado de Presunção:
O catolicismo ensina que se uma pessoa crê com segurança que irá ao céu quando morre, comete
o pecado de presunção:
“Existem dois tipos de presunção. Ou o homem presume de suas capacidades (esperando poder
Salvar-se sem a ajuda do alto), ou bem presume da onipotência ou da misericórdia divina (esperando
obter seu perdão sem conversão e a glória sem mérito).” (Pág. 580, parágrafo 2092).
3. Graus do Pecado:
Segundo a Igreja Católica existem dois graus de pecados:
a. Pecados Veniais: são pecados que podem ser perdoados.
“Se comete um pecado venial quando não se observa em uma matéria leve, a medida prescrita
pela lei moral, ou quando se desobedece a lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento
ou sem inteiro consentimento.” (Pág. 522-523, parágrafo 1862).
b. Pecados Mortais: são tão terríveis que causam a morte da alma.
“O pecado mortal... Entranha a perda da caridade e a privação da graça santificante, é dizer,
o estado de graça. Se não é resgatado pelo arrependimento e o perdão de Deus, causa a exclusão do
Reino de Cristo e a morte eterna do inferno...” (Pág. 522, parágrafo 1861).
AS INDULGÊNCIAS:
Os pecados dos católicos romanos, tanto dos que vivem como dos que estão no purgatório,
supostamente são perdoados por meio das indulgências.
“Mediante as indulgências, os fiéis podem alcançar para si mesmos e também para as almas do
Purgatório a remissão das penas temporais, conseqüência dos pecados.” (Pág. 427, parágrafo 1498).
O Catecismo define a indulgência desta maneira:
“A indulgência é a remissão ante Deus da pena temporal pelos pecados, já perdoados, em
quanto a culpa, que um fiel disposto e cumprindo determinadas condições consegue por mediação
da Igreja, a qual, como administradora da redenção, distribui e aplica com autoridade o tesouro das
satisfações de Cristo e dos santos.” (Pág. 421, parágrafo 1471).
40.
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O pecado:
Tem vários significados: falta, confundir-se, delito, injustiça, errar o alvo, rebeldia, desobediência. Na Bíblia descrevem-se vários tipos de pecados. (Rm. 1:21-31; Gl. 5:19-21; II Tm. 3:1-5; Col.
3:5-9) Para Deus todos os pecados são iguais mesmo que suas conseqüências podem ser diferentes.
O pecado ofende a Deus. As conseqüências do pecado produzem:
a. Morte espiritual. (Rm. 6:23)
b. Desata a ira de Deus. (Rm 1:18)
c. Nos leva a condenação. (Rm. 2:1-11)
Quem tem o poder para perdoar os pecados? (Mc. 2:5-7; Ef. 4:32; Mt. 6:14-15)
O que quer dizer I Jo. 5:13 sobre a segurança da nossa salvação?
O que diz Rm. 6:23 e Tg. 1:15, sobre o pecado?
B. O SACERDÓCIO
A Igreja Católica ensina que o celibato é um sacrifício que Deus requer de seus servos.
“Todos os ministros ordenados da Igreja latina, exceto os diáconos permanentes, são ordinariamente eleitos entre homens cristãos que vivem como Célebes e que tenham a vontade de guardar o
celibato pelo Reino dos céus... O celibato é um símbolo desta vida nova ao serviço que foi consagrado
o ministro da Igreja; aceitado com um coração alegre, anuncia de modo radiante o Reino de Deus.”
(Pág. 451, parágrafo 1579).
O que diz a Bíblia com respeito à vida de seus servos? (I Tm. 3:1-7; 4:1-3)
O Sacerdócio a Cristo é a Assembléia de todos os cristãos onde todos são sacerdotes. (I Pd. 2:9)
Os cristãos:
a. Oferecem sacrifícios espirituais. (I Pd. 2:15)
b. Têm acesso direto ao Pai. (Hb. 4:14-16; Hb. 10:19-22)
c. São intercessores. (Tg. 4:8)
A verdadeira Igreja é a Assembléia onde todos os cristãos são iguais. A Igreja é um povo
redimido pelo Sangue de Cristo. (Ef. 1:7) Para explicar ou revelar a natureza espiritual da Igreja se
usam figuras. É um Corpo no qual Cristo é a Cabeça. (Ef. 1:22; 5:23) É um edifício ou templo no qual
Cristo é o fundamento e “pedra” principal. (I Co. 3:9-16; I Pd. 2:6-7) Cristo é a Rocha. Cada Igreja é
guiada por Deus é onde Ele mora e a abençoa. (Mt. 18:19-20; Ef. 2:21-22).
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41.
O lema da reforma protestante:
“Por somente graça (Sola Gratia), por somente fé (Sola Fide), conforme somente a escritura
(Sola Scriptura), por somente a glória de Deus (Soli Deo Gloria).”
Esse lema mostra as diferenças mais importantes entre os Católicos Romanos e a Igreja Evangélica.
A SALVAÇÃO:
O catolicismo romano ensina que a salvação se obtém somente por meio da Igreja Católica.
“...toda salvação vem de Cristo. Cabeça da Igreja que é seu Corpo: O santo Sínodo... baseado
na Sagrada Escritura e na Tradição, ensina que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação.
Cristo, em efeito, é o único Mediador e caminho de salvação que nos faz presente em seu Corpo,
na Igreja... Por isso, não poderiam salvar-se os que, sabendo que Deus fundou, por meio de Jesus
Cristo, a Igreja católica como necessária para a salvação, porém, não houvesse querido entrar ou
perseverar nela.” (Pág. 249, parágrafo 846).
A Salvação está fundada na justificação pela fé. (Ro. 1:17; Heb. 10:38; Hab. 2:4)
A Salvação logra-se pela fé em Cristo. Estabelece uma relação direta entre o fiel e Deus.
AS SAGRADAS ESCRITURAS:
A Bíblia afirma que ela é a única autoridade final, enquanto o catolicismo ensina que há três autoridades:
Tradição - A Escritura - O Magistério.
“A Tradição, a Escritura e o Magistério da Igreja, conforme o plano prudente de Deus, estão unidos
e ligados, de modo que nenhum pode subsistir sem os outros; os três, cada um conforme o seu caráter, e
sob a ação do Espírito Santo, contribui eficazmente para salvação das almas.” (Pág. 34, parágrafo 95).
De acordo a estas palavras, as Escrituras, a tradição da Igreja (ensinos transmitidos através das idades),
e o Magistério (cuja tarefa é dar uma interpretação autêntica da Palavra de Deus), são iguais em importância.
A Bíblia é:
a. A Palavra inspirada de Deus. (II Tm. 3:16)
b. É o meio pelo qual Deus se comunica com seu povo. (II Pd. 1:20-21; Jo. 5:39)
c. É a regra infalível de fé e conduta para guiar aos cristãos.
d. Deve interpretar-se à luz das Escrituras.
e. Não se pode agregar nem tirar nada dela. (I Pd. 1:25; Ap. 22:18-19)
O que nos ensina os Salmos 119:89; I Pedro 1:25; Isaías 40:8; II Timóteo 3:16 e I Pedro 1:23,
sobre a Palavra de Deus?
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42.
C. O PAPA
1. Vicário de Cristo:
Os Católicos Romanos ensinam que o Papa é o vicário ou substituto de Cristo na terra, com
poder universal sobre toda a Igreja.
“O Pontífice Romano, em efeito, tem na Igreja, em virtude da sua função de Vicário de Cristo e
Pastor de toda a Igreja, a potestade plena, suprema e universal, que pode exercer sempre com inteira
liberdade.” (Pág. 260, parágrafo 882).
“O Romano Pontífice... como Pastor e Mestre supremo de todos os fiéis.” (Pág. 262, parágrafo 891).
2. O Papa Infalível:
Os Católicos Romanos ensinam que o Papa é infalível em matéria de doutrina, fé e moral.
“Para manter a Igreja na pureza da fé transmitida pelos apóstolos, Cristo, que é a Verdade,
quis conferir a sua Igreja uma participação em sua própria infalibilidade. Por meio do sentido sobrenatural da fé, o Povo de Deus se une de uma maneira indefectível a fé, sob a guia do Magistério vivo
da Igreja.” (Pág. 262, parágrafo 889).
Cada Igreja tem um governo cuja autoridade principal é o Pastor. É a autoridade espiritual da
Igreja. (Hb. 13:17) O Pastor deve ser conhecedor especializado das Sagradas Escrituras.
Quem é infalível? (Rm. 3:10; 3:23)
Quem é o Mestre supremo de todos os fiéis segundo João 14:26 e João 16:13?
Quem é a Cabeça da Igreja? (Ef. 5:23)
D. OUTRAS DOUTRINAS
1. Purgatório:
O Catecismo ensina que depois da morte, algumas pessoas são enviadas a um lugar chamado
purgatório, para serem purificadas antes de entrar ao céu.
“Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas imperfeitamente purificados, embora
estão seguros da sua eterna salvação, sofrem depois da sua morte uma purificação, a fim de obter a
santidade necessária para entrar na alegria do céu.” (Pág. 298, parágrafo 1030).
Além disso, os membros da Igreja podem ajudar aos mortos quando oram por eles.
“A comunhão com os defuntos. A Igreja peregrina, perfeitamente consciente desta comunhão de
todo o Corpo místico de Jesus Cristo, desde os primeiros tempos do cristianismo honrou com grande
piedade a lembrança dos defuntos e também ofereceu por eles orações; pois é uma idéia santa e proveitosa orar pelos defuntos para que se vejam livres de seus pecados. Nossa oração por eles não somente
pode ajudá-los, senão também faz eficaz sua intercessão em nosso favor.” (Pág. 278, parágrafo 958).
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43.
O que nos ensina I Co. 6:11 e Rm. 8:1 sobre a santificação dos cristãos?
ORANDO AOS SANTOS:
O Catecismo exorta aos católicos a orar aqueles que, devido a suas boas obras, têm sido declarados “santos” pela Igreja:
“Os testemunhos que nos têm precedido no Reino, especialmente os que a Igreja reconhece
como santos, participam na tradição viva da oração, pelo testemunho de suas vidas... Contemplam
a Deus, o louvam e não deixam de cuidar daqueles que têm ficado na terra... Sua intercessão é seu
mais alto serviço ao plano de Deus. Podemos e devemos rogar que intercedam por nós e pelo mundo
inteiro.” (Pág. 732, parágrafo 2683).
Ensina também que um santo é uma pessoa que pertence a um grupo seleto e reduzido, a quem,
por suas boas obras durante sua vida, se a declara santa depois de sua morte.
“Ao canonizar a certos fiéis, é dizer, ao proclamar solenemente que esses fiéis têm praticado
heroicamente as virtudes e têm vivido na fidelidade pela graça de Deus, a Igreja reconhece o poder
do Espírito de santidade, que está nela, e sustenta a esperança dos fiéis propondo aos santos como
modelos e intercessores.” (Pág. 244, parágrafo 828)
Além disso eles intercedem por nós:
“Efetivamente, assim como a união entre os cristãos ainda no caminho nos leva mais perto de
Cristo, assim a comunhão com os santos nos une a Cristo.” (Pág. 278, parágrafo 957).
Segundo a Bíblia, quais são os santos? (Rm. 1:7; Ef. 3:8; 4:11-12; Jd. 14).
AS IMAGENS:
O Catecismo requer que todo católico “venere” estatuas ou imagens de Cristo, de Maria e outros.
“As imagens sagradas, presentes em nossas Igrejas e em nossas casas, estão destinadas a
acordar e alimentar nossa fé no Mistério de Cristo. Através do ícone de Cristo e de suas obras de
salvação, é a Ele a quem adoramos. Através das sagradas imagens da Santíssima Mãe de Deus, dos
anjos e dos santos, veneramos aqueles que nelas são representados.” (Pág. 344-345, parágrafo 1192).
Com Lutero a Igreja começou a combater (entre outras coisas), a arte religiosa. Segundo a
Bíblia não deve existir na Igreja nenhuma representação ou imagens pintadas ou esculpidas. Deus é
um. Não há mais que um só Deus. (Dt. 5:8-9; 10:20; Mr. 12:29; Jo. 5:44; Ro. 3:29-30).
O que nos ensina Ex. 20:4 sobre as imagens?
44.
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E. TESTEMUNHANDO AOS CATÓLICOS ROMANOS
Como podemos falar com um Católico quando pensa que já é Cristão? A maioria dos Católicos
não entendem o perdão dos pecados. Existem quatro bênçãos que Jesus oferece aos pecadores.
- O perdão completo dos pecados.
- Sua justiça imputada.
- Segurança da vida eterna.
- Uma relação direta e íntima com Deus.
Como Testemunhar a eles?
a. Aprenda sobre Catolicismo.
b. Ore por eles.
c. Faça amizades.
d. Estimule seu pensamento.
e. Busque a oportunidade de examinar a Bíblia.
f. Olhe seu problema verdadeiro.
F. SINCRETISMO RELIGIOSO
Antecedentes Históricos:
A sociedade americana foi conformada por diversidade de raças humanas: Brancos, índios, negros
e mestiços. A cultura européia imposta por um grupo dominante que foi o conquistador e colonizador
espanhol, submeteu primeiramente ao povo indígena já que o considerava incapaz de valer-se por si
mesmos. Esta tutela sobre o povo indígena consistiu em submetê-los a trabalhos forçados e convertê-los ao catolicismo, através das Missões ou Ordens Religiosas. O negro foi introduzido de maneira
forçada, proveniente da África para complementar a mão de obra indígena, na América. O negro foi
submetido a escravidão e trouxe consigo seus hábitos, cultura, alimentação, ervas e praticas religiosas.
A conquista tentou entre outras coisas destruir o paganismo. Os indígenas ofereceram resistência
para a evangelização. Em muitas ocasiões continuavam secretamente com suas praticas religiosas
tradicionais.
SINCRETISMO:
Os índios e negros “convertidos”, misturaram suas praticas religiosas antigas com as novas. Isto
se chama sincretismo religioso.
Em Cuba: Produziu-se o “yoruba” que chegou a ter o nome de “Santeria”. E 1960 era praticada
pelas três quartas partes da população. A deusa africana do mar Iemanjá, se converteu em Nossa Senhora
de Regra, patrona dos marinheiros e do porto da Havana. Em tanto que Ogum, deidade africana dos
Ferreiros se converteu em São Pedro, aos quais “lhes foram dadas” as chaves de ferro do Paraíso.
No México: Tonatzín, a deusa dos astecas se converteu na Virgem Morena de Guadalupe. Santa
Bárbara: Patrona dos artilheiros e mineiros foi assimilada a Xangó, deus africano da guerra.
No Brasil: Estes cultos sincréticos se manifestam no Xangó, de Pernambuco, o Candomblé da
Bahia e a Macumba do Rio de Janeiro.
Nas Antilhas, Haití: Outro exemplo é o vudú das Antilhas. O deus supremo dos yoruba, na
Nigéria se chama Olarum que significa dono do céu.
Tomado do Livro “O Mundo Moderno” (2º ano - Tomo I) C.B.U. | Sincretismo Religioso, pág. 166
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45.
JUDAÍSMO
ORIGEM HISTÓRICA:
O relato Bíblico sobre a origem da religião judia
Remonta-se aos tempos do chamamento de Abraão,
quando se foi a terra de Canaã, (Gênesis 12:1) de sua
Mesopotâmia natal. Deus fez esta promessa, “De ti
farei uma nação grande...” Assim surge a nação judia.
A existência de um só Deus, Todo poderoso, El
Shaddai, (Gênesis 17:1) confirma-se e consagra quando
se estabelece um pacto perpétuo entre Deus, Abraão e
sua descendência que incluía a possessão da terra de
Canaã, (Israel) em herança perpétua. (Gênesis 17:7).
A promessa que Deus tinha feito a Abraão cumpriu-se quando as doze tribos de Israel, surgidas
dos filhos de Jacó, foram conduzidas fora do Egito por Moisés em 1300 a.C.
A travessia à Terra Prometida durou quarenta anos e no transcurso dela, Deus revelou a Moisés os
dez Mandamentos, (Ex. 20) no Monte Sinai, fundamento do sistema moral e legal da religião judaica.
ESCRITURAS:
O Talmud é um grupo de livros que inclui:
a. A Mishná que é uma codificação da Torá.
b. Os Misdrasim que são principalmente devocionais.
A Lei: tradição escrita e oral.
O Judaísmo ortodoxo considera que toda a autoridade religiosa nasce desta revelação chamada
Torá composta pelos primeiros cinco livros da Bíblia hebraica: Pentateuco.
A Palavra Torá significa instrução ou lei. O termo se aplica também aos 613 mandamentos (248
positivos e 365 negativos), que a tradição reconhece nos cinco livros de Moisés ou Pentateuco e no
conjunto das leis sociais e religiosas que o acompanha. Segundo esta mesma tradição existe uma lei
oral que Deus transmitiu a Moisés e que contém as chaves de interpretação da lei escrita.
Depois da destruição do Templo e o conseguinte desaparecimento do Estado Judeu, no ano 70
d.C., a Tradição se codificou e se conservou através de uma compilação denominada Mishná, cujos
63 tratados se agrupam em 6 ordens que tratam respectivamente da regulamentação da agricultura,
festividades, lei da família, danos, rituais, dietas alimentares e leis de pureza.
Ao longo dos séculos continuou o debate teológico em gerações de Rabinos (mestres).
O judaísmo começaria a existir plenamente depois da destruição do Templo. A restrição do sacrifício no Templo em Jerusalém significou inevitavelmente que a religião chegou a divorciar-se cada vez
mais do Santuário e o sacrifício. Esta tendência viu-se poderosamente reforçada pelo exílio babilônico,
fazendo-se necessária uma modificação da sua religião para que pudessem sobreviver como judeus.
46.
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Não bastava elaborar um culto sem sacrifícios, senão que se necessitava um novo foco vital,
separado dos santuários.
Esdras foi o verdadeiro “pai do judaísmo”, porque retornou da Babilônia a introduzir e fazer
cumprir, não uma nova lei, senão uma nova maneira de guardar a antiga (Esdras 7:10).
Em outra etapa e já na época de Cristo, os fariseus exaltam o culto no Templo como um dever
e como meio principal de adoração a Deus. Como resultado e na vida de Cristo, houve centenas de
sinagogas em Jerusalém somente. Ao redor dos 90 depois de Cristo, os lideres fariseus pretenderam
excluir aos que consideravam-se “hereges” incluídos os cristãos hebreus da sinagoga.
Mesmo que os fariseus fossem sempre um grupo minoritário e muitas vezes impopular, triunfaram e sua influência chega até hoje fazendo ao judaísmo, normativo, rabínico, ortodoxo ou tradicional. Os rabinos exaltaram de tal maneira o papel e o valor da Torá, que sua observância constituía
e justificava a existência da nação de Israel.
A Torá tomava uma posição no judaísmo tão importante como é Cristo no Cristianismo. Por
isso Paulo com sua doutrina da visão da Lei para fazer destacar o pecado, resultou odioso ao Judaísmo
ortodoxo. No Judaísmo, guardar a Torá ia se converter na preocupação pessoal de todo judeu piedoso
cobrindo toda a vida de uma pessoa.
CRENÇAS:
A religião Judia é monoteísta. Crê em um só Deus, Criador e Senhor do Universo.
Em Deuteronômio 6:4 diz: “Deus Jeová Um é”.
Outra clara afirmação de um monoteísmo absoluto é manifestada em Dt. 4:35 e 39.
A doutrina da Trindade no Antigo Testamento:
A Trindade é uma pluralidade que surge do nome plural “Elohim”: Deus. Significa O Forte. É
um plural intenso (Gn. 1:26) e mesmo que não expresse a Trindade, prepara este conceito para sua
revelação no N. T.
Também se usam os pronomes e nomes plurais com referência a Deus em (Gen. 1:2; 3:22;
11:5-7; Is. 6:8).
Também certas passagens do A. T. sugerem que o número de pessoas da deidade é três: Is. 48:16.
O Messias:
Seria aquele que colocaria fim ao longo reinado do pecado, estabelecendo eternamente a justiça.
(Dn. 9:24; Zac. 12:10; Rm. 11:26-27) Deus promete aos justos um lugar na vida do mais além. Então,
o Messias, (O Ungido) inaugurará uma era de paz e segurança universal. (Jer. 23:5-6)
Apesar de que quando Jesus começa seu ministério o faz dizendo as pessoas que o Reino dos
Céus se tem aproximado, (Mt. 10:7; 12:28) o oferecimento o faz em primeiro lugar ao povo judeu,
mas estes (os seus), não o receberam. (Jo. 1:11)
O fato de que Israel não aceitará ao Messias e seu Reino, não quer dizer que Deus tenha fracassado em seu propósito de introduzi-lo no mundo, senão que por sua transgressão veio a salvação aos
gentios, (Rm. 11:11) e os que não eram povo agora são povo de Deus. (I Pd. 2:10)
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47.
CELEBRAÇÕES:
A Lei judia estabelece um complexo sistema de leis (Kashrut), no qual se estabelece uma clara
distinção entre alimentos permitidos e proibidos.
No mundo ocidental, Estados Unidos da América do Norte e no Rio da Prata há uma grande
assimilação do Judeu a vida que o rodeia e todos esperam que seus rabinos observem as tradições.
O calendário judeu:
Foi estabelecido em sua forma atual faz 1600 anos atrás. O Sinédrio (Tribunal Judicial Supremo)
decidiu secretamente harmonizar o Calendário Judeu com o Calendário Civil Gregoriano. O calendário Judeu é um calendário lunar com 354 dias ao ano que consta de 12 meses lunares de 29 ou 30 dias.
Como o Calendário Civil Gregoriano (solar) têm 365 dias, existia uma discrepância de 11 dias
entre ambos e como além disso as festividades judaicas deveriam ser observadas em épocas estabel
cidas como se especifica na Bíblia, teve que adicionar um mês, (Adar) para sincronizar ambos.
O dia judeu:
No Calendário Judeu o dia começa e conclui com o por do sol (e não na meia noite, as horas
24:00, como no calendário civil). A semana judaica começa o domingo.
O Shabbat:
É o dia de descanso; se observa desde o entardecer da sexta-feira até o sábado pela noite. Este dia
provém do relato bíblico da criação segundo o qual Deus descansou o sétimo dia. (Gn. 2:1-3 e Ex. 20:11).
Durante o Shabbat se proíbe o trabalho produtivo como transportar objetos, viajar, escrever,
acender fogo, cozinhar, etc, etc. (Ex. 35:3) Dentro dos 10 Mandamentos que se repetem no livro de Dt.
5:12-15, O Shabbat menciona-se como um dia de descanso. (Ex. 31:16-17) Este dia celebra-se com o
ritual de acender velas ao pôr-se o sol e se pronuncia una benção.
PRINCIPAIS FESTAS:
A Páscoa (Pesah):
Se festeja por 7 ou 8 dias no mês de Nissan ou Abib, (março - abril) o dia 15. A Páscoa celebra
a saída dos filhos de Israel da terra de escravidão do Egito. A Bíblia, (Ex. 12:1-3) diz: “E falou Deus a
Moisés,...” “este mês será princípio...” Cada família deverá tomar um cordeiro pascoal que se oferece
como oferta como signo de salvação (depois da destruição do Templo no ano 70 depois de Cristo
abandonou-se o serviço do sacrifício). No relato bíblico de Êxodo 12:21-28, mostra como os primogênitos egípcios foram mortos e os de Israel livrados.
Páscoa o Pesah quer dizer livrar ou passar por alto.
A celebração é a mais antiga do calendário litúrgico observada pelo povo faz mais de 3000 anos.
Comemora dois fatos: a liberdade política da escravidão egípcia e começo da historia nacional do
povo judeu. Também a colheita da cevada como relação da terra com Israel. A libertação da escravidão
foi um processo de emancipação de dimensões políticas e espirituais. Implica a libertação espiritual pela
revelação divina. A liberdade está marcada em uma relação pactual Deus-Comunidade, que enfatiza
as obrigações espirituais da comunidade e seu compromisso ético. A liberdade política é coroada pela
libertação interior, a disciplina espiritual e a vocação de serviço a Deus e a humanidade. (Ex. 20:2)
48.
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Celebração e Tradição da Páscoa:
Esta festa é um símbolo de esperança e vitória sobre o mal. Chama-se a festa dos pães ázimos
relacionado com a experiência do Êxodo. Desta forma simbólica eliminam-se na família os restos,
(Jametz) de produtos com fermento que tem na casa, previa a ceia de Páscoa. O pão ázimo ou matzá
é um símbolo de pureza.
O Talmud diz: “O Fermento representa o impulso diabólico do coração”. Representa ou considera-se como um tipo de presença de impureza ou maldade, (pecado). (Ex. 12:15-20)
Este sucesso constitui uma linda ilustração da redenção efetuada por Cristo no Calvário. (Jo.
1:29; I Co. 5:7) A oferta devia ser sem defeito. (I Pd. 1:19) O cordeiro tinha que ser imolado. (Jo.
12:24) O sangue tinha que ser derramado. (Ex. 12:7; Heb. 9:22)
Outras Celebrações:
Pentecostes ou Shavuot conhece-se pela Festa das Semanas, das Primícias ou Festividade da
Ceifa. É no mês de Sivan, (maio-junho).
Em Êxodo 23:16 ordena-se aos Israelitas observar a Festa da Ceifa e os primeiros frutos de seus
trabalhos. (Êx. 34:22). Deuteronômio 16:12, explica a razão da sua observância.
Rosh Hashaná:
Ano Novo judeu. Celebra-se no mês de Tishri ou Setembro. Na Bíblia observa-se em Levítico 23:24.
Junto com Iom Kipur que é o dia da expiação, celebram o papel de Deus como Rei do Universo
e Juiz de todas as ações humanas e enfatizam a espiritualidade, a moral e a santidade. Estas altas festividades chamam-se dias reverenciais e realizam-se serviços e orações. (Salmos 119:62)
Nesta celebração toca-se o Shofar, instrumento musical de vento, elaborado com chifre de
carneiro, (Lv. 23:14). O som do Shofar considera-se uma benção: “Bem-aventurado o povo que sabe
aclamar-te...” (Salmos 89:15)
A Sinagoga. Seu papel Central:
O papel central da Sinagoga na vida judaica está definido por inumeráveis nomes hebreus como
“Casa de reunião”, “Casa de Estudo”, “Casa de oração”, etc.
Não existem requerimentos especiais para sua construção. Os ofícios celebram-se na noite, na
manhã e na tarde. Todos os serviços têm como núcleo uma oração silenciosa que se recita em pé e
olhando em direção a Jerusalém. As orações da manhã e da noite contem o “Shemá”, a pedra angular
da fé judaica que começa: “Escuta, Ó Israel”: O Senhor é nosso Deus; o Senhor Um é. (Dt. 6:4).
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Quadro das Principais Festas Judaicas Bíblicas e Extra-bíblicas
Mês
1
Nissán
Equivalente
Moderno
Mar-Abr
2
3
Ijar
Siván
Abr-Mai
Mai-Jun
4
5
Tamuz
Ab
Jun-Jul
Jul-Ago
6
7
Elul
Tisrí
Ago-Set
Set-Out
8 Marjesván
9 Quisleu
10 Tebet
Out-Nov
Nov-Dez
Dez-Jan
11 Sebat
12 Adar
Jan-Fev
Fev-Mar
Festas
14-21 | Páscoa (Pesah): Festa do pão
sem fermento (hag hammassôt).
(Ex. 12:3-20; Lv. 23:6; Dt. 16:1-8).
6 | Pentecostes: Festa das semanas,
dia das primícias, festa da colheita
(hag sahû ôt). (Ex. 23:16, 34:22;
Nm. 28:26; Lv. 23:16).
17 | Jejum do dia dezessete de Tamuz.
9 | Jejum de Tishah Be-ab
15 | Quinze de Ab (misnaico)
1 | Dia de soar as trombetas
(Rosh hashanah). (Nm. 29:1; Lv. 23:24). •
3 | Jejum de Gedalias
10 | Dia da Expiaçao (Yom Kippur). •
(Lv. 23:26-31; Ex. 30:10).
15-21 | Festa dos tabernáculos/das cabanas
(hag hassukkôt). (Lv. 23:34; Nm. 29:12-38;
Ex. 23:16, 34:22; Dt. 16:13). •
21 | Hoshanah Rabba. ••
22 | Shemini Azeret. ••
23 | Simhat Torá. ••
25-30 | Festa das luzes (h nukkâ).
1-2 | Festa das luzes. ••
10 | Jejum do dia dez de Tebet. ••
13 | Jejum de Ester. •
14 | Purim (Est. 9). •
15 | Shushan Purim. ••
Bíblica •
Extra-bíblica••
Extraído do: “Novo Dicionário Bíblico - 1ª edição em castelhano”.
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LIÇÃO 3
ISLAMISMO
FUNDADOR:
Maomé, ( 570 – 632 d.C.) cujo nome significa “louvado”, nasceu
na cidade da Meca. A família de Maomé formava parte da poderosa tribo
quoraiquita, (Quriash) em Arábia.
FUNDAMENTAIS ESCRITURAS:
O Alcorão.
ADEPTOS:
O Islã conta com1 bilhão de fiéis dos quais 69% encontra-se na Ásia e o 27% encontram-se na África.
DESCRIÇÃO GERAL:
a. Islamismo é o nome dado a religião que nasceu das revelações e ensinamentos de Maomé.
Islã é uma palavra árabe que quer dizer “submissão”.
b. Muçulmano é o nome dado aos seguidores da religião Islâmica. A palavra “muçulmano” é
uma palavra do Islã e significa “aquele que se submete.” O Muçulmano é uma pessoa que se
submete a vontade de Alá revelada ao profeta Maomé.
c. Islã ensina que Deus se deixou conhecer através dos outros profetas na historia pela sua
revelação final foi manifestada ao profeta Maomé por meio do anjo Gabriel.
d. A demanda central do Islã é a submissão a vontade de Alá. A vontade de Alá, (acreditam
os muçulmanos) está revelada no livro sagrado islâmico, o Alcorão. Por tanto, o Alcorão
deve ser seguido como a fonte da fé e prática para a vida individual assim como na sociedade.
e. A fé islâmica tem dois aspectos básicos: fé e obras. A vida muçulmana inteira está baseada
nestes dois aspectos, os quais tem sido agrupados nos “cinco pilares” do Islã.
ORGANIZAÇÃO:
A comunidade muçulmana está dividida em duas seitas: 1. Os Xiita - 2. Os Sunitas.
a. A maioria dos muçulmanos (90%) são sunitas. Os sunitas são considerados a corrente
tradicionalista principal no mundo muçulmano. Aceitam os primeiros quatro califas como
legítimos sucessores de Maomé.
b. Desde o ponto de vista político, os sunitas acreditam que o governo é uma instituição divina
de Alá e tentam estabelecer assim uma teocracia sobre a terra.
c. Os sunitas são mais tolerantes com a diversidade, por tanto, mais capazes de adaptar-se as
diferentes culturas do mundo.
d. Os xiitas, (“partidários”). São os teólogos hoje chamados “Aiatolás”.
e. Esta seita é mais pequena que os sunitas, constituindo aproximadamente o 10% do mundo
muçulmano, mas são certamente os mais visíveis e nomeados de todos os grupos muçulmanos.
f. Segundo seus ensinos, assim como Deus enviou a um profeta na pessoa de Maomé, também
nomeou representantes do profeta chamados “imãs” para que continuem sua obra.
g. Estes “imãs” são considerados infalíveis e mantêm uma autoridade espiritual extrema sobre
os indivíduos. Os imãs xiitas não devem ser confundidos com os imãs sunitas.
h. Os imãs procuram manter uma interpretação estritamente fundamentalista e ferozmente
autoritária do Alcorão.
i. Os xiitas acreditam que a fé muçulmana deve viver-se no contexto dos governos terrenais existentes.
j. Segundo os xiitas de Irã, tem existido doze imãs. O último nasceu em 870 d.C. mas desapareceu
como criança no ano 878 d.C. Os muçulmanos xiitas acreditam que ele regressará um dia
milagrosamente ao seu povo (como o Mahdi) em uma forma parecida ao Messias do Judaísmo
e do Cristianismo, introduzindo uma era brilhante de paz.
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CRENÇAS E PRATICAS:
Os cinco Pilares do Islã:
No Alcorão estabelecem-se cinco deveres fundamentais com a esperança de
salvação pela misericórdia de Alá. Os cinco pilares são: confissão, oração, distribuição de esmola, jejum, e a peregrinação a Meca. Para muitos Jihad (significa
lutar); é considerada como o sexto pilar do Islã.
1. Profissão de Fé: A Confissão ou “shahadah”
Este é o credo fundamental do Islã: “Não há mais Deus que Alá, e Maomé é seu Profeta”.
Pronunciando esta simples frase ingressa-se a religião.
“Oh fiéis, acreditem em Deus, em seu Enviado, no livro que Alá enviou ao seu profeta Maomé e
nas escrituras que enviou antes. Pois aquele que não cria em Deus, em seus anjos, em seus livros, em
seus profetas e no juízo final, encontra-se em um erro longe da verdade.” (Sura 4:135)
Converter-se ao Islã somente requer recitar esta declaração em árabe (shahadah) frente a
duas testemunhas.
2. A oração ou “salat”:
O chamado a oração pode ouvir-se desde o minarete de cada mesquita
cinco vezes ao dia.
a. As orações prescritas devem pronunciar-se cinco vezes ao dia olhando
em direção a Meca. As horas do dia são pela manhã, ao meio-dia, a meia
-tarde, no final da tarde, e antes de dormir.
Antes de entrar em oração, cada muçulmano passa por um rito de
lavamento cerimonial no qual lava-se as mãos, o rosto e os pés.
b. Essas orações servem ao crente do islã como um lembrete permanente de que a “shahada”
é verdade. O Alcorão o expressa assim:
“Queremos que o lugar a donde diriges tuas orações seja grato. Vira a tua frente ao templo
de Haram. Em qualquer lugar onde te encontres, dirige teu olhar ao santuário augusto.” (Sura 2:139)
As orações consistem também em recitações do Alcorão no idioma árabe, seja a pessoa árabe ou não.
Adicionalmente, os muçulmanos tem um tempo de oração que não é tão formal, que brota do coração do
individuo em seu próprio idioma. A oração é essencial no Islã pois expressa obediência a vontade de Alá.
3. Dar esmolas ou “Zakat”:
a. O Alcorão manda todos muçulmanos dar aproximadamente 2.5% de suas entradas. As esmolas
se dão espontaneamente aos pobres, aos que não tem lar, ou para qualquer necessidade que
considere-se importante.
b. Também utilizam-se estas contribuições para a propagação do Islã ao redor do mundo. Desta
maneira aquele que consegue obter o favor de Alá e se desprende das coisas materiais.
c. A raiz da palavra “Zakat” significa “ser puro”. Segundo o muçulmano, dar esmolas é resultado
da purificação da sua alma.
d. Mesmo que o dar esmolas voluntário, em alguns países muçulmanos, o Zakat é um imposto
obrigatório onde pode-se comprar “estampinhas Zakat” dos correios.
e. Em algumas mesquitas, as pessoas que vem para adorar têm oportunidade de dar suas esmolas
ao sair da mesquita, colocando seu dinheiro em umas caixas de metal, especiais para o Zakat.
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55.
4. O período de jejum ou “sawm”:
a. O jejum observa-se durante o mês do “Ramadã”, nono mês lunar do calendário muçulmano.
Os muçulmanos acreditam que foi durante este mês que Maomé recebeu a revelação do Corão.
b. O Islã ensina que Maomé jejuou durante seu período da sagrada dispensação. Conseqüentemente,
o profeta creu que seus seguidores também tinham que fazer. Cada muçulmano está obrigado
a jejuar durante as horas de luz, desde a saída até o por do sol, e abster-se de toda comida,
bebida, e relações sexuais.
c. O Alcorão diz assim: “O mês do Ramadã, no qual o Alcorão desceu do céu para ser o guia,
a luz dos homens, e a regra de seus deveres, é tempo destinado a abstinência... Cumpra em
seguida o jejum até a noite; afastados de vossas mulheres e encham o dia com vossas
pregarias.” (Sura 2:181 y 183).
d. Permitem-se exceções para os que estão enfermos, mães de bebês de peito, e pessoas que
estão viajando. Cada dia permite-se comer depois do por do sol e antes do amanhecer.
5. Peregrinação a Meca ou “haji”:
a. Espera-se que cada muçulmano que é economicamente e fisicamente capaz, faça esta
peregrinação a Meca ao menos uma vez na vida. O Alcorão diz desta maneira: “Cumpra a
peregrinação a Meca, pelo menos uma vez na vida, a visita ao templo em honra a Deus.”
(Sura 2:192).
b. O “haji” aumenta enormemente as oportunidades de salvação e lembra ao fiel a grande devoção
que deve ter a Alá. Durante a peregrinação, cada muçulmano está obrigado a caminhar sete
vezes ao redor da Kaaba, o sitio da pedra negra sagrada dos muçulmanos, e beijar a pedra.
c. Os muçulmanos acreditam que a Kaaba foi o lugar onde Adão adorou originalmente e mais
tarde foi o lugar onde Abraaão igualmente adorou a Deus. A Kaaba é o lugar mais santo da
religião monoteísta do Islã.
d. Ao final da peregrinação, celebra-se uma grande festa lembrando como Deus livrou a Abraão
de ter que sacrificar ao seu filho Isaque, provendo-lhe um cordeiro para o sacrifício.
6. A Jihad (O sexto pilar do Islã):
a. Jihad significa “lutar” ou “esforçar-se”.
b. A missão do Islã é confrontar aos incrédulos, isto é, aos não muçulmanos e trazê-los sob
a bandeira do Islã através da conversão, influência, ou submissão. Ao muçulmano que cumpre
esta missão chama-se “jihad”.
c. O propósito da Jihad é o de proteger e preservar a verdade transmitida através do Alcorão e
o profeta Maomé.
d. Existem duas maneiras de entender a Jihad islâmica:
• A Jihad maior e pessoal. É a luta contra o pecado e contra todo que está contra Alá e os
ensinos do Alcorão.
- É a luta que cada muçulmano confronta para ser um crente verdadeiro e seguidor de Alá.
- O Alcorão exorta ao muçulmano que continue no caminho reto e lute pela causa de Alá.
(Sura 22:78; 49:15)
“Luteis por Alá como Ele merece! Ele os escolheu e não tem imposto nenhuma carga na
religião! A religião de vosso pai Abraão! Ele os chamou “muçulmanos” anteriormente e aqui, para
que o Enviado seja testemunha de vós e que vós sejais testemunha dos homens. Fazei a azalá e, dai
o ataque! E aferrais a Alá! Ele é vosso Protetor! É um protetor excelente, um auxiliar excelente!”
(Sura 22:78)
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• A Jihad menor e tradicionalmente refere-se a guerra santa. Esta é uma luta ou guerra
contra os inimigos de Deus e do Islã.
- O Corão exorta aos muçulmanos que batalhem pela causa de Alá e que matem aos
pagãos onde quer que encontrem-se. (Sura 2:190-193; 9:73; 25:52)
“190. Combatei por Alá contra aqueles que combatem contra vós, mas não vos excedais. Alá
não ama aos que se excedem. 191. Matai-os onde os encontre, e expulsai-os de onde os tem expulsado.
Tentar é mais grave que matar. Não combatei contra eles junto a Mesquita Sagrada, a não ser que os
ataquem ali. Assim que, se combatem contra vós, matai-os: essa é a retribuição dos infiéis. 192. Mas,
se cessam, Alá é indulgente, misericordioso. 193. Combatei contra eles até que deixem de Induzi-los
a apostatar e rendam culto a Alá. “Se eles cessam, não há mais hostilidades que contra os ímpios.”
- Quando os crentes, (muçulmanos) encontram-se com incrédulos, os muçulmanos são
animados a lutar contra os que não acreditam em Alá. (Sura 2:244; 47:4; 9:5; 9:29)
- A tradição muçulmana aprova a violência contra os infiéis e os que se afastam da
religião do Islã.
- O brigar e matar descreve-se pelos muçulmanos fundamentalistas como atividades
queridas. A apostasia é castigada com a morte.
- Os eruditos muçulmanos tratam de comunicar que o Islã ensina que não é algo santo
começar uma guerra, mesmo que algumas guerras são inevitáveis e justas. Eles
entendem a guerra santa como um esforço para trazer justiça e paz sobre a terra.
• Os participantes da Jihad recebem recompensas por seus esforços. Mesmo que haja
diferentes recompensas tal como o participar do botim, somente os mártires recebem
entrada ao paraíso.
- O martírio pela causa de Alá lhe garante ao muçulmano um lugar no paraíso e um nome
favorável outorgado a sua família.
- Durante a direção do Ayatola Khomeini em Irã, milhões de crianças e jovens deram
suas vidas com a esperança de obter entrada ao paraíso. Para simbolizar esta falsa
promessa, Khomeini lhes davam uma chave que se penduravam ao pescoço, uma chave
com a qual poderiam abrir a porta do céu. (Reza F. Safa, Dentro do Islã, p. 30)
DEUS:
1. Segundo o Islã, Deus (Alá) é numericamente e absolutamente um. O Alcorão repete uma e
outra vez a unidade absoluta de Deus. (Sura 2:255)
“Alá! Não há mais deus que Ele. O Vivente, o Subsistente. Nem a sonolência nem o sono se
apoderam Dele. Seu é o que está nos céus e na terra. Quem poderá interceder ante Ele se não é com
Sua autorização? Conhece seu passado e seu futuro, enquanto que eles não abarcam nada da Sua
ciência, exceto o que Ele quer. Seu Trono estende-se sobre os céus e sobre a terra e sua conservação
não lhe resulta pesada. Ele é o Altíssimo, o Grandioso.”
2. O Alcorão recalca sua unidade ao não aceitar todo companheiro que possa servir de intercessor ou cônjuge. Alá não tem esposa nem filho, (Sura 72:3) já que isso implicaria a expressão do ato
sexual do qual Deus não tem necessidade.
3. Deus não se reproduziu fisicamente, por tanto, nunca procurou nenhum filho ou filha e nunca
fará. Por tanto, não se conhece como “Deus Pai”.
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57.
4. Deus não é uma trindade. O Alcorão o declara desta maneira:
“Assim que credes em Alá e seus apóstolos e não digais, Três. Reprima-se de fazê-lo e será
melhor para ti. Alá não é um Deus.” (Sura 4:171)
5. Alá é um Deus universal, a única realidade. Trata-se de um criador transcendente que tudo
sabe, tudo vê, tudo compreende, tem poder para fazer tudo quanto queira.
6. Não é possível conhecer a Deus. Revela-se no Alcorão como Juiz misericordioso e perdoador
para aqueles que se arrependam e obedeçam a Ele e ao seu profeta.
7. O Alcorão o identifica com 99 nomes. O amar aos homens não é uma característica preeminente de Alá.
JESUS:
1. Se o considera como um profeta, apóstolo, ou mensageiro de Deus da mesma maneira que
foram Adão, Moisés, Abraão, e outros.
2. Nasceu da virgem Maria, portanto foi o filho de Maria, o título típico para Jesus no Alcorão.
Teve um nascimento milagroso, mas isso não o faz o filho de Deus ou Deus mesmo.
3. Alá nunca gerou um filho. O Islã nega que Jesus seja o filho de Deus. O Alcorão declara:
“Os judeus chamam a “Uzayr, filho de Deus”, e os cristãos chamam a “Cristo, o Filho de Deus”
Isto é o que dizem com sua boca; (nisto) eles imitam o que costumam dizer os incrédulos da antigüidade. A maldição de Alá seja sobre eles: Que enganados e afastados da verdade estão!” (Sura 9:30)
4. Para o Islã, Jesus era completamente humano. O Alcorão afirma que todos aqueles que
consideram a Jesus divino (referindo-se aos cristãos) são “infiéis”, para os quais está reservado um
inferno especial.
5. É curioso que o Alcorão cita os milagres de Jesus e a sua ausência de pecado, mas não em virtude
da sua divindade. Jesus recebeu tal poder e capacidade mediante Alá para ser um servo e precursor.
6. Os muçulmanos não aceitam a crucificação de Jesus. Eles explicam que Deus substituiu a
outro que se parecia com Jesus no seu lugar. O Corão diz da seguinte maneira:
“Que eles deixaram (ostentando): “Temos matado a Cristo Jesus, o Filho de Maria, o mensageiro de Alá”, mas não o mataram, nem o crucificarão, senão que isso foi o que os deixaram crer.”
(Sura 4:157)
7. Se Jesus não foi crucificado, isso quer dizer que ele não morreu e por tanto não ressuscitou
dos mortos. O conceito da redenção através da crucificação de Jesus Cristo não é aceita pelos muçulmanos. (Sura 3:46)
8. No Alcorão, Jesus apareceu para anunciar a vinda de Maomé com as palavras: “Um profeta
virá depois de mim.” (Sura 61:6) Durante seu ministério terrenal, Jesus cumpriu a vontade de Deus.
58.
Seminário Bíblico das Américas
Uma das críticas mais comuns dos muçulmanos é que os evangélicos crêem em mais de um
Deus. Como podemos responder biblicamente? (Dt. 6:4; Mc. 12:29; Jo. 1:1; At. 5:3,4; Gl. 1:1).
HUMANIDADE:
1. Segundo o Islã, o homem nasce na pureza, não no pecado original.
2. O homem é débil, frágil, e esquecido; por tanto, ele comete pecados. (Suras 4:28; 33:72; 80:23).
3. Segundo a teologia muçulmana, Deus perdoou Adão e Eva por seu pecado; por tanto, não se
achou neles nenhum pecado e isto resultou em que seus filhos nasceram sem pecado.
4. O pecado principal do homem é o orgulho. O orgulho, definido como amor por a si mesmo,
conduz ao desejo de participar da natureza de Deus. Qualquer confusão entre Criador e criatura é
pecado (“shirk”).
5. O homem é religioso e anela adorar Alá. (Suras 30:30; 51:46).
6. O propósito da humanidade é a adoração ao único verdadeiro Deus e rezar a “shahadah” para
lembrar que é simplesmente sua criatura.
7. O homem é um escravo de Alá e é superior aos anjos. (Suras 15:28-30, 42; 18:88).
8. Na religião islâmica, a mulher é inferior ao homem.
9. Em quanto que o homem pode divorciar-se de sua esposa, a mulher não tem o mesmo direito.
(Suras 2:228; 4:34)
PECADO:
1. No Islã, pecado é um erro e é o resultado da debilidade do homem.
2. O ser humano nasce sem pecado e sem uma natureza pecaminosa.
3. Quebrando a lei de Alá e não cumprindo sua vontade é pecado. (Sura 7:33)
4. Quando o homem peca, isto lhe afeta somente a ele mesmo. (Sura 7:22)
5. O Alcorão ensina que Alá criou as obras pecaminosas do homem, por tanto, o homem tem
que fazer o mal.
6. O pecado não entristece a Alá. (Suras 39:96; 54:49)
7. Alá não ama ao pecador. (Suras 7:55; 42:40)
8. O pecado mais severo que o homem pode cometer é “shirk” ou considerar a Deus como mais
de um. (Sura 21:47)
9. Alá decide a quem castigar e a quem não castigar. (Suras 3:124; 5:118)
10. O homem pode aumentar suas boas obras para receber o favor de Deus e o perdão de seus pecados.
“Para o dia da Ressurreição dispomos balanças que dão o peso justo e ninguém será tratado
injustamente em nada. Mesmo que se trate de algo de peso de uma grama de mostarda, teremos em
conta. Bastamos nós para ajustar contas!” (Sura 21:47)
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O que nos ensina Romanos 3:10-23 e 5:12-21, sobre o pecado original?
SALVAÇÃO:
1. No Islã, a salvação não está assegurada para ninguém, senão que é determinada pela vontade
e misericórdia de Alá.
2. O muçulmano que tenha a esperança de escapar da ira de Alá tem que esforçar-se com
diligência para cumprir os requisitos expostos nos cinco pilares.
3. A salvação está baseada em três condições:
a. Arrependimento. (Suras 3:88-89; 4:17-18)
b. Fé. (Sura 4:136)
c. Boas obras. (Suras 2:279; 23:1-11)
4. Os muçulmanos acreditam que Deus julgará ao mundo no dia do juízo, e que as boas obras,
obediência aos cinco pilares, e fidelidade ao Corão servirão como a base do Juízo.
Já olhamos Efésios 2:8 e 9. O que mais podemos aprender de Tito 3:1-7?
TESTEMUNHADO AOS MUÇULMANOS:
1. Coisas que não se devem fazer:
a. Mostrar os erros religiosos.
b. Começar com algo desconhecido.
2. Passos para o evangelismo (exemplo de Paulo em Atenas; At. 17).
a. É recomendável:
- Fazer uma ponte amistosa
- Elogiar por exemplo: a fidelidade as suas crenças, etc. (At. 17:22)
b. Falar-lhes em términos conhecidos. (At. 17:28)
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61.
LIÇÃO 4
HINDUÍSMO
ORIGEM:
É a religião tradicional da Índia. Também se encontra em
Paquistão, África, Austrália y América do Sul. Os fiéis chegam a uns
600 milhões aproximadamente.
HISTÓRIA:
Aproximadamente seu começo foi no ano 2500 a.C.
ORGANIZAÇÃO:
Estão divididos em muitas seitas. Em realidade são os sacerdotes brâmanes que mandam por
“estar mais perto de deus”. Também se reconhecem chefes ou swamis que são professores dentro das
seitas particulares.
ESCRITURAS:
As mais importantes são:
•
•
•
•
•
•
•
As Vedas (sabedoria). Refere-se a adoração da natureza.
Os Mantras (1200 A.C.): surgem como hinos, cantos, rezas e feitiços.
Os brâmanes (1000 - 600 A.C.) são comentários sobre os mantras; são lendas e fábulas.
As aranyakas (100-600 A.C.) são instruções para os ermitãos.
As upanishadas (600 A.C) contém a filosofia contemplativa.
Toma a Brahma que é o Absoluto.
A Vedanga, (ramas das vedas) são sagradas, contém o catecismo, suas leis, épicos, filosofia,
lendas e suas explicações.
• Bahgavad gita: é um poema dramático. Dos livros, o mais sagrado. Quase todas estão no
dialeto sânscrito
DEUSES:
O hinduísmo tem uma doutrina panteísta. Identifica a Deus com as coisas materiais e com o
mundo. Deus é tudo. Consideram que todos os objetos da natureza não têm mais realidade que a
existência de Deus: tudo é Deus.
É uma religião animista que considera a alma como princípio de ação dos fenômenos vitais. É
politeísta: crê em uma pluralidade de deuses. Dos 33 deuses originais têm chegado a ser 330 milhões
de deuses.
a. Brahma: é o ser supremo e impessoal. É infinito, eterno, absoluto filosófico e serenamente
feliz. Supera a toda preocupação ética. É neutro e indescritível.
b. Trindade suprema: são manifestações do absoluto; cada um tem seu próprio culto: 1. Brahma:
o criador; 2. Vishnu: o preservador; 3. Siva: o destruidor e reconstrutor.
c. Deuses da natureza: sol, fogo, aurora, estrelas, lua, vento, tormenta, etc. Tem importância nas lendas.
d. Semi-deuses e demônios: incluem a Varuna, deusa da ordem cósmica.
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62.
Filosoficamente existem caminhos a deus que seriam:
• Jhana - ioga ou caminho de sabedoria.
• Karma - ioga ou caminho de boas obras.
• Bhakti - ioga ou caminho de devoção.
(Ioga significa disciplina. Exige grande renúncia das coisas terrenais)
Guru: Mais que um homem e mestre, é um deus.
CULTO:
O país está cheio de ídolos, templos e homens sagrados (sacerdotes). Cada pessoa escolhe a
quem quer adorar.
SALVAÇÃO:
Acreditam na reencarnação. O homem tem uma alma que sempre renasce ou transmigra em
outro ser. Pode reencarnar-se em uma forma mais alta ou mais baixa, ou seja, pode renascer em uma
casta animal (até em um inseto inferior).
Esta lei chama-se karma. Segundo o proceder nesta vida, renasce em uma forma superior ou
inferior. O que é proceder bem? É cumprir com as leis, adorar os ídolos, guardar os ritos religiosos,
costumes, e praticar a superstição que abunda muito. Busca a união do homem com o espírito eterno
e Brahma. Isto se consegue com as meditações e a disciplina conhecida como “ioga”.
Até ser liberados do karma se está em um processo temporal. A reencarnação ajuda talvez
a encontrar uma explicação as injustiças da vida. Em cada encarnação a alma recolhe frutos das
anteriores existências, desde um vegetal até um semi-deus. Se uma alma tem sido ímpia pode retroceder na escala biológica. Isto demorará em sua evolução e prolongará seu ciclo de reencarnação. A
salvação não se alcança num ciclo vital já que requer “muitas vidas” para consegui-la. O ser humano
não é uma condição suficiente para sair do ciclo das reencarnações.
A salvação então é ilusória porque traz um número variável de reencarnações que todos
chegariam a iluminação. É ilusória porque segundo dizem eles, existem seres que são intrinsecamente
divinos, e não necessitam ser redimidos.
A ORGANIZAÇÃO SOCIAL:
É uma sociedade endogâmica de castas. Do grego endon, dentro, e gamos, matrimônios. Quer
dizer que os casamentos se realizam entre pessoas de um ramo ou família. Pertence-se a uma casta por
nascimento e durante toda a vida. Nestas castas os grupos sociais mantém uma mesma ocupação. Não
há mobilização ascendente, ou seja, não se pode mudar de casta para melhorar seu nível. As normas
de conduta são bem definidas. Nestas castas a religião e o jurídico estão ligados. A religião mostra
sua mentalidade.
A sociedade se divide nestas castas:
1.
2.
3.
4.
Os Brâmanes: são sacerdotes e intelectuais.
Os Chatrias: são dirigentes e guerreiros.
Os Vaisias: agricultores, artesãos e comerciantes.
Os Sudras: serventes e escravos.
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63.
Atualmente existem aproximadamente 2400 castas. As diferenças entre as castas foram ficando
cada vez mais nítidas, até chegar a proibição de matrimônios entre pessoas de castas diferentes
(endogamia).
Os que desobedecem estas disposições são chamados “impuros”. A idéia de pureza é essencial
e somente poderá manter-se o integrante de cada casta abstendo-se de todo contato com as demais
castas (sobre tudo as inferiores).
Se o integrante de uma casta inferior lança um olhar sobre a comida de um Brahma, se vê este
obrigado a jogar tudo fora ou usá-la previa severa purificação ritual. Também cada casta tem uma
especialização ocupacional ou ofício.
Assim cada atividade é hereditária. Nasce-se em uma casta e se deve continuar nessa mesma
atividade para toda a vida. Este problema social trouxe junto sérios problemas econômicos.
Os ingleses que dominaram a Índia por muitos anos (até 1947), introduziram produtos industriais. Como as castas cujos integrantes não podiam abandonar sua ocupação tradicional, ficaram
impossibilitados de tirar proveito destes produtos, ficando assim arruinados. Mais da metade de seus
integrantes pereceram de fome por não mudar seu o meio de vida de seus antepassados. O que não
realiza a atividade pela qual nasceu fica fora da casta e como não pode ingressar a nenhuma outra, sua
condição se reduz a de descastado ou paria (intocáveis).
OS PARIAS OU INTOCÁVEIS:
Estão desprovidos de todo direito, colocados em uma posição mais baixa que a mais inferior das
castas reconhecidas (estes são evitados como a peste).
Também existe nesta sociedade uma atitude de desprezo ao trabalho físico, considerando
denegridor, certos trabalhos que são derivados à castas inferiores.
Com o Cristianismo nasce uma esperança para todas estas pessoas que se resignavam a viver
sem fé, sem um futuro e uma vida digna que oferece a Cristo e a Palavra de Deus.
O desprezo é substituído pela aceitação. A culpa e a vergonha são substituídas pelo sentido do
valor e pertinência.
Também se adquire uma nova identidade como filhos de Deus. (At. 10:34-35; . 26:18; II Tes.
2:16; Mt. 20:28; I Pd. 2:10)
IOGA:
O sistema de castas deteve a difusão do hinduísmo fora da Índia, mas sua filosofia chegou praticamente a todo o mundo através da ioga. O ioga é promovido atualmente como uma série de exercícios físicos mas na realidade tem outro sentido.
Existem várias etapas dentro dos exercícios de ioga:
a. Consiste em exercícios ginásticos de respiração, relaxamento, concentração, contemplação e meditação (auto-educação do corpo e da mente).
b. Esta etapa tem que ver com o controle do subconsciente.
c. Esta, está dedicada a controlar as forças da natureza.
d. Nesta vemos o domínio do mundo da magia e das forças cósmicas e
implica a pratica do espiritismo.
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64.
Muitos crêem que só as últimas etapas da ioga são perigosas, mas na realidade é na etapa
inicial quando começam-se os exercícios com breves orações budistas e é uma maneira de expor-se
ao domínio de Satanás. Milhares são enganados com estas praticas e sem sabê-lo muitos são parte de
atividades demoníacas. O auge da ioga é conhecido em nosso meio amplamente.
Qualquer clube esportivo oferece dentro de suas atividades os cursos de ioga. As pessoas se
entusiasmam pensando que isto os leva a conseguir os resultados prometidos, sem saber que estão
metendo-se em uma prática ocultista da qual é muito difícil sair.
HARE KRISHNA:
Krishna significa: “o completamente atrativo”. É uma das encarnações do deus Brahma.
Praticam regras básicas de condutas:
a.
b.
c.
d.
Não jogar nem ter passa-tempos. Sua conversação e leitura deve referir-se só a este movimento.
Não intoxicar-se incluindo narcóticos, álcool, tabaco, café, chá.
Não praticar sexo ilícito.
Não comer carne, peixe nem ovos.
Seu estilo de vida é muito severo. Esta é uma forma de hinduísmo.
Em 1965 o Guru Prabhupada chegou a Estados Unidos começando o movimento na América.
TESTEMUNHANDO AO HINDÚ:
Existem vários obstáculos:
A tolerância e a inclusão: É difícil fazê-los entender que Cristo é a “única encarnação de Deus”.
Eles aceitam a Cristo sem abandonar aos seus outros deuses.
Estrutura Social:
Como é difícil mudança de casta não é fácil converter-se.
Cosmovisão:
A ressurreição tem pouco significado porque creem que o tempo é cíclico.
Pontes:
• São pessoas espirituais e estão abertos para falar de Deus.
• Os atrai o amor dos cristãos.
• As Escrituras que são efetivas neles:
a. O sermão do Monte, como modelo de santidade.
b. A vida de Jesus. (Mc. 4:35; 5:43)
c. O Evangelho de João: fonte de Paz.
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65.
LIÇÃO 5
BUDISMO
FUNDADOR:
Gautama. (560-480 a.C.)
Em sânscrito: Buddha, “O Iluminado” fundou o Budismo.
Foi filho único e único herdeiro de um rajá rico, de Nepal.
HISTÓRIA:
Gautama, quando tinha 29 anos de idade, firmemente decidido a resolver os insolúveis problemas
da vida, raspou-se a cabeça, vestiu-se com uma túnica amarela, abandonou a sua esposa e filho e se
pôs a percorrer o país como um mendigo.
Depois de um jejum de quarenta dias e noites, chegou ao final dessa busca através da meditação.
Compreendeu que tinha encontrado a salvação ou “Nirvana”. Fez-se ascético a fim de buscar o modo
de liberar-se da dor. Também tinha uma carga mística que o atormentava e sentia-se ameaçado pela
velhice, a doença e a morte.
Passou 7 anos na escola de brâmanes e ao não encontrar a paz que ansiava, retirou-se a um
bosque e submeteu-se a duras penitências. Alcançou de pronto a iluminação, pelo qual conheceu a
cadeia de causas e efeitos que gera o sofrimento e a morte final. Buda foi a Benarés onde pregou por
primeira vez sua doutrina a uns ascéticos, os quais reconheceram a Gautama como o Buda e converteram-se. Pronto teve muitos discípulos.
Buda pregou durante 40 anos pelo nordeste da Índia, convertendo as pessoas e também sofrendo
perseguições. O Budismo foi uma reforma que ia contra o bramanismo imperante. Buda falece aos 80
anos em Kusinara deixando os cimentos do Budismo.
Houve sérias diferenças durante séculos entre os seguidores, através de assembléias e concílios.
Depois de produzir-se um cisma no séc. II celebrou-se uma assembléia em Caxemira fixando-se o
Canôn em Sânscrito o livro sagrado. Na atualidade o Budismo tem mais de 300 milhões de adeptos
situados na Índia, China do Norte, Saem, Birmânia, Japão, etc.
Esta religião tem uma mistura de elementos éticos e filosóficos e sua máxima aspiração é chegar
ao Nirvana por meio do conhecimento.
Todavia, chegar ao “Nirvana” está reservado somente para uns poucos “eleitos”. Quando lhe
pediram a Buda que descrevesse o “estado Nirvana”, (onde tende a suprir a dor física), ele disse que
sua missão era mostrar ao homem a maneira de escapar do sofrimento da vida, e não em demonstrar
o que é esse estado.
Viver corretamente é caminhar por um caminho de 8 etapas no que se deve cuidar: a opinião,
aspiração, o falar, o comportamento, a ocupação, o esforço, o pensamento e a meditação justa.
O Budismo prega que o Nirvana é para todos sem diferença de classes; isto fez que fosse uma
religião sumamente apreciada e aceitada pelas classes baixas.
O Budismo ensinou normas claras e firmes. Reconhece a imperfeição da existência presente.
66.
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ESCRITOS:
Usa-se a língua Pali.
Estas regras foram ensinadas e escritas até 400 anos depois da morte de Gautama (Buda).
O Tripaka ou 3 cestos de sabedoria:
a. Cesto da disciplina ou regra para iniciados.
b. Cesto do ensino (discursos de Buda e discípulos).
c. Abhidhamma Pitaka ou Cesto da suma doutrina ou desenvolvimento filosófico ou interpretação dos ensinamentos de Buda.
DEUSES:
Mesmo que Buda não tenha incluído o deus pessoal, os ídolos de Buda são maiores e mais
numerosos que qualquer outro.
MUNDO:
Dizem que está cheio de sofrimento.
HOMEM:
Sua existência é a causa dos padecimentos. O sofrimento é a base de sua filosofia.
PECADO:
Desejar qualquer coisa é já um pecado.
SALVAÇÃO:
A única forma de livrar-se de qualquer desejo é entrar na contemplação meditativa. Porém os
céus estão cheios de gozos sensuais.
CULTO:
Ainda que Buda opunha-se a idolatria do seu tempo, agora se rende culto em frente de sua
imagem. Uma das fórmulas que resume sua doutrina é: “Eu me refúgio no Buda, que é a lei e a
ordem”. Existem 227 regras que devem repetir-se na assembléia cada 15 dias.
ENSINOS SOCIAIS:
Existem proibições básicas como não matar, não roubar, não cometer adultério, não mentir, não
beber álcool, etc. (também Abster-se de dançar, cantar, escutar música, etc.)
AS RELIGÕES:
O Budismo adapta muitas coisas do cristianismo e de outras religiões. No Japão tem crescido ultimamente.
TESTEMUNHANDO AS BUDISTAS:
Os Budistas contradizem-se. Buscam triunfar sobre o sofrimento, erradicando o desejo, mas ao
mesmo tempo cultivam o desejo de ter o domínio próprio. Então é impossível evitar todo desejo.
Os cristãos evitam ter os desejos do mundo, (Tg. 1:13-15) e cultivam os bons desejos. (II Tm. 2:22)
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67.
LIÇÃO 6
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
FUNDADORES DIRIGENTES:
Charles T. Russell e Joseph F. Rutherfor
ORIGEM DO MOVIMENTO:
Russell nasceu no seio de uma família cristã. Fundou esta nova
organização cujos objetos fundamentais eram a pregação da segunda
vinda de Cristo e o fim do mundo. Adaptou o perigoso e anti-bíblico
estilo de colocar datas ao desastre universal, ignorando que o próprio
Jesus, quando lhe perguntaram quando aconteceria este evento, disse
“mas o dia e a hora ninguém sabe, nem mesmo os anjos dos céus
senão somente meu Pai.” (Mt. 24:36; Mc. 13:32)
Charles T. Russell
Quando chegaram os momentos anunciados tinha que fixar novas datas e foi finalmente
anunciado o fim do mundo para 1914. Mas logo para 1920, 1925 e 1940. Eles dizem que em 1914 não
sucedeu nada mas marcou o fim dos tempos e teve um significado especial.
Russell faleceu em 1916.
J. Rutherford o sucede, ele foi quem ampliou a ação propagandística da seita. Entre as novas
medidas criou uma espécie de “grande comissão” na qual tratando de difundir sua mensagem com a
maior perseverança, procuram impressionar ( bem vestidos), oferecendo literatura, casa por casa em
forma quase forçada.
A este grupo de obreiros os chamam “ovelhas ou Jonadabs”. Estas ovelhas não têm o mesmo
futuro eterno assegurado como “os eleitos”.
Por isso devem trabalhar muito para ganhar sua salvação, sendo assim tão fervorosos e consagrados.
Os “eleitos” (144.000) segundo os Testemunhas de Jeová são seres especiais que foram eleitos
por Deus para estar com Ele no céu. Estes são os dirigentes.
Rutherford faleceu em 1942.
O sucede Nathan Homer Knorr, o inventor de proibir aos da seita fazerem-se transfusões de sangue.
Atualmente o líder é Frederick Franz desde o ano 1945.
DOUTRINA:
Os testemunhas de Jeová - A doutrina da Trindade:
Dizem que é de origem pagã e que Cristo é uma encarnação do arcanjo Miguel.
Pergunte a um estudante, quantos Jeovás existe. Deixe que ele responda. A resposta é obvia, que
existe um só Jeová... Se for um Jeová, então, poderia ele ser três deuses, Deus Pai, Deus Filho e Deus
Espírito Santo? Como ensinam os trinitários? (“A Atalaia”, 1º de Abril de 1970, pág. 210).
68.
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1. Negam a deidade de Cristo:
Não podem explicar “Eu e o Pai somos um”. (Jo. 10:30) “Esquadrinhai as Escrituras...; e elas
são as que dão testemunho de mim...” (Jo.5:39) Jesus disse: “aquele que tem me visto, tem visto ao Pai...”
(Jo.14:9). E Deus tem dado seu Filho unigênito, único expressando uma única relação direta e interna
dentro da deidade. (Jo. 3:16) Também agregamos (Jo. 1:2-3; Jo. 17:5; Col. 1;17; Jo. 5:18; Jo. 6:69; Mc. 2:7).
2. Não crêem na existência da Trindade:
Expressam que existe um ser solitário em toda a eternidade porque dizem que Jeová é o todo.
A Bíblia admite a união destas três pessoas: Gn. 1:26; Jo. 14:16-17; I Co. 3:16; II Co. 13:13
e Lc.3:22. O próprio Jesus Cristo manifesta essa pluralidade. O plural majestático é simplesmente
a singularidade da pluralidade das Pessoas divinas: Pai - Filho - Espírito Santo. Em Mt. 3:15-17
manifestam as três Pessoas da Trindade.
3. Negam a realidade da ressurreição de Jesus Cristo:
Lc. 24:39; I Tm. 3:16; Tito 2:13; Ap. 1:8.
4. A expiação:
Os testemunhas de Jeová dizem que a morte de Cristo proporciona a oportunidade para que o
homem trabalhe em prol da sua salvação, porque Cristo levantou-se como um espírito divino, negando
assim a ressurreição de Cristo e seu objetivo.
Os cristãos fundamentados nas Escrituras dizem que a morte de Cristo foi o pagamento
completo e perfeito pelos pecados do homem. (Rm. 3:24-25; Col. 1:20; I Pd. 2:24).
5. Negam a imortalidade da alma. Dizem que o homem não tem uma alma imortal e
ensinam que a alma não está separada do corpo.
Mt. 10:28; I Ts. 5:23. As Escrituras ensinam que o homem tem uma alma eterna. (At. 7:59; Jó 32:8)
6. Negam a existência do inferno:
Sustentam que o inferno não é razoável, é contrario ao amor de Deus e repugnante a justiça. (II
Pd. 2:4; Tg. 3:6; Lc. 16:23-28; Lc.13:24-28).
Seminário Bíblico das Américas
69.
A Bíblia diz que há um castigo eterno pelo pecado. (Mt. 23:15; Ap. 20:10; Ap. 14:9-11; Rm.
2:7-9; Ap. 19:20).
7. Negam que haverá uma ressurreição de injustos:
At. 24:15; Ap. 20:11-15; Heb. 9:27; Jo. 5:20-27. A ressurreição dos justos seria na segunda
vinda de Cristo, (Ap. 20:4-6) e a dos iníquos depois do milênio. (Ap. 20:5).
8. Não reconhecem a autoridade do governo:
Dizem que os governos são usurpadores e controlados por Satanás e não merecem tributos,
fidelidade, obediência ou reconhecimento. Esta atitude tem sido responsável de um bom número de
pleitos nos quais os Testemunhas de Jeová tem se enredado.
Os russellistas negam-se em votar, ocupar postos públicos, prestar serviço militar ou saudar a
bandeira. Carecem de todo civismo e são indiferentes e até hostis a todo governo.
Rm. 13:1-8; Mt. 22:21; I Pd. 2:13-14; Tit. 3:1.
9. Os testemunhas dizem que só 144.000 pessoas irão ao céu:
Este número tão pequeno seria de uma congregação seleta e predestinada. Eles tomam esta
doutrina de Ap. 14:1-3.
Esta cifra (144.000) refere-se aos filhos de Israel, aos quais o Senhor em sua soberania lhes
falará ao coração durante a grande tribulação. A salvação destes será precursora da de um grupo muito
mais numeroso de israelitas que se converterão ao Senhor ao final da tribulação. Este número são os
judeus das 12 tribos que são protegidos a fim de que realizem algum serviço para Deus. (Ap 7:9-10).
10. Dizem que o comércio é igualmente instrumento do diabo.
11. Sua organização e métodos de propaganda:
Tudo está controlado até o último folheto. Os fiéis de cada bairro se reúnem nas chamadas
companhias ou grupo onde existe um servo de contas, outro de propaganda, outro de estudos bíblicos,
outro de revista e outro de território. Existe um circuito ou cidade com seu correspondente regedor.
Logo o distrito e seu servo responsável que está dirigido por um servidor delegado. Sua gigantesca
sede está em Brooklyn.
70.
Seminário Bíblico das Américas
Proselitismo: Utilizam a Bíblia adaptada segundo sua conveniência. Preocupam-se mais
por vender seus livros: “Atalaia” e “Despertar”, que levar as almas aos pés de Cristo, já que não o
reconhecem como Senhor porque sustentam que é mais pequeno que o Pai. O número de adeptos é
cerca de 3.000.000. A tiragem de seus livros chega a publicar-se em 79 idiomas. Têm sua própria
imprensa em um edifício de oito andares em Nova York. Têm 1.800 trabalhadores em função. Também
ao norte do Estado de Nova York mantêm em uma combinação de granja e fábrica que aloja a 600
trabalhadores que se encarregam-se de imprimir seus livros e produzem alimento para o total de 2400
trabalhadores voluntários que recebem uma mesada mensal de 20 dólares.
Jer. 17:13; II Co. 11:13-14; Jo. 10:30; 14:9.
COMO TESTIFICADORES:
Ensinamos aqueles que decidiram tomar parte nesta filosofia religiosa, política, social e
econômica que seus ensinos estão muito longe da doutrina cristã. Cristo disse: “Vinde a mim...” e
“Eu sou a porta...” Segundo a Bíblia entra-se ao Reino de Deus pela fé em Cristo e não por afiliar-se
ao reino teocrático dos testemunhas de Jeová. (Jo. 3:3, 16, 18 e 36).
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71.
MORMONISMO
NOME OFICIAL:
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos dias.
FUNDADOR:
Joseph Smith. Em 1830 fundou esta Igreja.
SEDE:
• Salt Lake City, Utah, USA.
• Igreja Reorganizada, Iowa e Missouri, USA.
ESCRITURAS:
• O livro do Mórmon.
• A Pérola de Grande Preço.
• As Doutrinas e Convênios.
• A Bíblia interpretada e traduzida por eles.
Joseph Smith
HISTÓRIA:
A Igreja mórmon, conhecida oficialmente como a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias, teve seu começo no Estado de Nova York nos Estados Unidos da América. Tem uma história
rica e variada, cheia de interessantes fatos, lugares e pessoas. Porém, os detalhes sobre a história deste
movimento religioso norte-americano são conhecidos por poucas pessoas fora dos Estados Unidos. Isto
é porque existem poucas fontes de informação traduzidas a outros idiomas, como o português ou espanhol.
Joseph Smith, Jr., nasceu 23 de dezembro de 1805 em Sharon, estado de Vermont, EUA. Foi o
quarto filho de Joseph Smith e Lucy Mack.
A família Smith utilizava rituais de magia, astrologia, amuletos e talismãs.
Joseph Smith, Jr., estava confundido e se perguntava qual seria a verdade. Em
1820, aos 14 anos, foi a um bosque para orar sobre isso. Supostamente apareceram-lhe Deus o Pai e Jesus, e disseram-lhe que não se unisse a nenhuma das
Igrejas evangélicas.
Três anos mais tarde, 21 de setembro de 1823, quando tinha 17 anos, apareceu-lhe o anjo Moroni, quem supostamente era o filho de Mórmon, um líder do
povo chamado nefita, que tinha habitado a antiga América. Moroni disse ao
jovem que ele, Joseph, tinha sido eleito para traduzir o Livro do Mórmon que
tinha sido escrito e compilado por Moroni mais de mil anos antes.
O Livro do Mórmon é um relato imaginário da história da colonização dos jareditas, Os quais
emigraram a América, multiplicaram-se grandemente e dividiram-se em dois grupos rivais, os nefitas
e os lamanitas. Mórmon foi um sobrevivente que recebeu a encomenda de escrever a história deste
grupo. O livro é um conjunto de relatos copilados pelo líder nefita Mórmon.
Seminário Bíblico das Américas
72.
A MORTE DE SMITH:
A Poligamia conduziu a morte Joseph Smith e seu irmão. Smith teve mais de 30 esposas. Várias
delas eram casadas. Foi acusado de adultério e o Estado mandou prender a Smith, mas foi posto em
liberdade. Mais tarde Joseph Smith foi novamente preso; esta vez, por traição contra o Estado. Ali, 27
de Junho de 1844, uma fofoqueira irada atacou a prisão, e mataram a bala aos irmãos Smith. (DHC,
Volume VI, pág. 612-622).
Depois do assassinato, a Igreja dividiu-se em dois grupos: Um foi liderado por sua viúva, Emma
Hale (primeira e legítima esposa). O outro grupo foi guiado por Brigham Young, segundo Profeta e
presidente, quem fundou em 1847, em Salt Lake City, Estado de Utah, a Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos últimos dias.
Brigham teve 25 esposas e ganhou uma considerável fortuna.
ORGANIZAÇÃO:
Smith idealizou uma organização que ainda praticamente é a mesma que rege na atualidade.
a.
b.
c.
d.
e.
Está o Presidente Supremo e o assistem dois conselheiros.
O Patriarca, que pode ter visões, mas não revelações.
Os doze Apóstolos, que se ocupam dos serviços dos sacramentos (Batismo e Eucaristia).
O Quórum dos Setenta.
Os Presidentes que presidem grupos de sete que são como Apóstolos subordinados e que são
os Missionários e Propagandistas da Igreja.
f. Os Sumo-sacerdotes e as duas ordens de Sacerdócios: o Arônico e o de Melquisedeque e
como cabeça do sacerdócio da Ordem de Arão, existe um bispo que ocupa-se da administração.
CRENÇAS E PRATICAS:
1. Deus:
“O Pai tem um corpo de carne, e ossos tão tangível como o homem; também o Filho; só o
Espírito Santo carece de um corpo feito de carne e ossos. É uma pessoa feita de espírito.” (Doutrinas
e Convênios 130:22).
a. A Trindade: os mórmons não aceitam o conceito de um Deus trino, e crêem que o Pai, o Filho
e o Espírito Santo são três Deuses. Mesmo que Nefi 31:21 declara: “Esta é a doutrina de
Cristo e a única e verdadeira doutrina do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, que é um Deus
infinito. Amém”.
Deus é eterno e Todo Poderoso, o único Deus. (Rm. 3:30; I Tm. 1:17).
b. Uma Pluralidade de Deuses: “Como é o homem hoje, Deus era antes; e como Deus é agora
o homem será um dia.” (Artículos de fé, pág. 430).
Milton Hunter escreveu: “Posto que os seres mortais são filhos espirituais de seus Pais
celestiais... a maior possibilidade é que alguns sejam lançados ao estado de deuses.”
(O Evangelho pelas Idades, Pág. 104).
Joseph Smith declarou: “Têm que aprender como serem deuses.” (História da Igreja,
Vol. 6, pág. 306).
Seminário Bíblico das Américas
73.
O que quer dizer Isaías 45:5 e Êxodo 20:3?
Bruce McConkie diz: “A recompensa que os santos de todas as idades têm lutado por obter é a
deidade mesma.” (Doutrina, pág. 321).
A Igreja dos Mórmones diz: “Os que são absolutamente fiéis aos ensinos de sua Igreja serão
deuses.” (Doutrinas e Convênios, 32:2).
Deus é imutável. Tiago 1:17, Hebreus 13:8 e Malaquías 3:6.
Por que Isaías 43:10-11 é difícil para os Mórmones?
2. Jesus:
a. Jesus foi concebido por meio de relaciones sexuais entre Deus, o Pai e Maria.
“Por isso que Deus, o Pai vem a ser literalmente o Pai de Jesus Cristo, quem nasceu de uma
mãe mortal e um pai imortal.” (Princípios do evangelho, ed. 1988, pág. 53).
“Eis aqui, uma virgem conceberá e dará luz a um filho.” (Mt. 1:23; Lc. 1:26-38).
3. O Pecado:
Os mórmons ensinam que se Adão e Eva não houvessem tomado do fruto proibido, não teriam tido filhos:
“E eis aqui, se Adão não houvesse transgredido não teria caído, ao contrario teria permanecido no jardim do Éden... Adão caiu para que os homens pudessem existir; e os homens existem para
que possam ter gozo.” (II Nefi 2:22-25).
O homem pelo pecado foi separado de Deus, mas por Cristo obtemos a reconciliação, (Col. 1:19-20)
e uma nova relação com Deus por meio da fé em Jesus Cristo. (Jo. 1:29; Rm. 3:23; Rm. 5:12; Rm. 6:23).
4. A Salvação:
No sistema mórmon, a salvação depende de uma complexa mistura de graça, boas obras, batismo,
cerimônias no templo, e outros elementos que nem a maioria dos mórmons compreendem bem.
Rm. 5:1-2; Ef. 2:8-9.
74.
Seminário Bíblico das Américas
BATISMO DOS MORTOS:
A pratica do batismo pelos mortos é uma extensão desta crença, na qual os Mórmons são
batizados no poder por aqueles que morreram sem o batismo apropriado. É um batismo substitutivo
por outro para assegurar-lhes um lugar no céu.
Este argumento é uma heresia. A ressurreição de Cristo é o protótipo das ressurreições que
hão de vir. (I Co. 15:3-20).
POLIGAMIA:
No Livro do Mórmon se proíbe a poligamia:
“Por tanto, irmãos meus, ouçam-me e escutai a palavra do Senhor: Pois entre vós nenhum
homem terá senão uma esposa; e nenhuma concubina terá ele; porque Eu, o Senhor Deus, me deleito
na castidade das mulheres. E as fornicações são uma abominação para mim; assim diz o Senhor dos
Exércitos.” (Jacob 2:27-28).
Em 1843, em Nauwoo, Illinois, Joseph Smith teve uma “revelação” sobre a poligamia. Smith
convenceu a seu irmão a praticá-la. Seus comportamentos causaram tal rebuliço que ambos foram
encarcerados na prisão de Cartago, Illinois.
Além disso mais outros líderes mórmons explicaram que a poligamia não somente foi aceitada
mas obrigatória para a vida eterna.
“O princípio da poligamia é correto, grande, enobrecedor e calculado para trazer gozo, satisfação e paz...” (Joseph Fielding Smith, Diário de discursos).
“Agora, se qualquer de vocês negar a pluralidade de esposas, e persistirem em fazê-lo, lhes
prometo que será amaldiçoado.” (Young Journal of Discourses, Vol. 3, pág. 266).
Gn. 2:24; I Co. 7:2; I Tm. 3:2; Tito 1:6.
Ainda que os primeiros mórmóns praticassem e defendessem a poligamia como um costume dos
patriarcas que não só deviam respeitar, mas também imita-la, o governo dos Estados Unidos interveio e os
mórmons abandonaram essa prática desde 1890 até a atualidade, porém uma minoria continua com a prática.
OS TEMPLOS MÓRMONS:
• Não se usam para cultos de adoração. Somente usa-se para ordenanças especiais do templo.
• Afirmam ser uma extensão do templo bíblico.
• Somente permite-se a entrada aos mórmons que paguem um dízimo completo.
• A ordenança do templo do casamento eterno permite que os homens convertam-se em deuses.
A entrada a estes templos mórmons não são de livre acesso. Praticam-se rituais secretos
que não estão ao alcance dos profanos. O culto é para o público simples e outro segredo para os
“iniciados”. Esta pessoas aparentam ter uma vida correta, de sacrifício e trabalho. Seus princípios
doutrinais são opostos ao dos cristãos. Seus postulados são heréticos e irreverentes. Existem 3 milhões
de integrantes desta seita, seres cegados pelo deus deste século...
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75.
LIÇÃO 7
ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA
FUNDADOR:
Guilherme Miller seguido por Elen G. White.
HISTÓRIA:
Os Adventistas do Sétimo dia lembram o ano 1844 como data
de seu inicio porém não organizaram-se formalmente até 1863. Foi
durante uma época quando muitas Igrejas estavam enfatizando a
Segunda Vinda do Senhor que Miller pregou a data em que viria
o Senhor. Quando não veio, o grupo ficou confundido e depois de
um tempo alguém recebeu uma profecia que Cristo não veio a terra
mas que tinha começado “um juízo investigador” nos céus que ia
continuar até o fim do tempo da graça. Miller finalmente retratou
seu profeta e abandonou o grupo. Depois Elen G. White tomou o
lugar de profeta e líder espiritual do movimento.
Elen G. White
CRENÇAS PARTICULARES:
Apesar de alguns ensinos extra-Bíblicos, em muitas partes têm aceitado aos Adventistas como
parte da comunidade cristã, especialmente nos lugares onde eles têm deixado de insistir em ser os
únicos com a revelação Bíblica e a salvação.
São conhecidos por sua insistência em guardar o sábado como dia de descanso e culto religioso.
É parte de sua maneira de interpretar os Dez Mandamentos e outras partes do Antigo Testamento.
Mc. 2:27; Gal. 3:17-24; Gal. 4:9-11. Enfatizam, pelo mesmo, certos regulamentos sobre a
comida, como não comer a carne de porco. Proibiam o uso do tabaco, cafeína, e outras coisas que
consideravam daninhas a saúde.
Demonstram o perigo de ultrapassar os limites das Escrituras como suposta revelação.
A RESSURREIÇÃO:
Os Adventistas ensinam que os mortos, justos e injustos estão totalmente inconscientes esperando
a ressurreição final dos mortos. (Soul sleep).
Mt. 24:36; Lc. 16:20-24. No dia final Satanás e todos os pecadores não salvos serão destruídos no fogo do inferno depois do juízo final. (Aniquilação).
Ap. 20:13-15. Eles mantêm que o dom de profecia manifestou-se no ministério e escritos de
Elen G. White apesar da grande quantidade de ensinos extra-Bíblicos.
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76.
SÓ JESUS
ORIGEM:
Sabélio e seus seguidores a ensinavam no século terceiro.
Reapareceu em 1913 com Frank J. Ewart e Glenn Cook entre outros.
AUTORIDADE:
Dão muita importância a revelação, aos indivíduos e utilizam
também a Bíblia.
TEOLOGÍA:
Unitária em que crêem que só Jesus é Deus e dizem que “Pai”
e “Espírito Santo” são outros nomes seus.
ATRAÇÃO ESPECIAL:
Afirmam ter una “Nova Luz”.
IGREJA:
Esta doutrina infiltra-se em diferentes Igrejas especialmente nas Igrejas pentecostais independentes.
A. ASPECTOS HISTÓRICOS
No século terceiro depois de Jesus Cristo surgiu uma doutrina nova respeito da natureza de Deus.
Sabélio, um presbítero da Igreja cristã no norte da África, começou a negar a existência da Trindade.
Dizia que Jesus era o Jeová do Antigo Testamento e a única Pessoa da Deidade. Os termos “Pai e
Espírito Santo” somente referem-se a certos aspectos do caráter de Jesus e não a outras Pessoas. De
maneira que “Pai”, “Filho” e “Espírito Santo” seriam somente três nomes para o mesmo Ser divino. A
Deidade consistia em só Jesus. A “Nova Luz” apareceu rapidamente e ganhou muitos adeptos.
As congregações que põe a revelação particular no nível da Bíblia estão a perigo de qualquer
erro que se apresente.
B. DOUTRINAS:
O Batismo na Água:
As Igrejas “Só Jesus” ensinam que o batismo na água deve ser no nome do Senhor Jesus Cristo,
baseando-se em Atos 2:38.
Cristo disse: “Ide e fazei discípulos a todas as nações, batizando-os no nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo.” (Mt. 28:19).
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77.
Doutrina da Trindade vs. Unitarismo:
Nas últimas análises, a doutrina da Trindade é um mistério profundo que a mente finita não
pode sondar. É uma doutrina que se há de crer, porém não possa ser entendida por completo.
C. A UNIDADE DE DEUS
Is. 44:6; Mc. 12:29.
a. O N.T. é tão enfático como o A.T. em seu ensino da doutrina de um só Deus.
b. Devemos começar com a unidade de Deus, e logo considerar a Trindade. Assim começa a Bíblia.
O Significado e Conteúdo da Doutrina Bíblica da Unidade de Deus:
Jo. 5:44. O “só Deus”, Deus da Bíblia é o único Deus. Isto excluiu todo outro deus.
Dt. 6:4. Deus Jeová um é, o Deus da Bíblia é um. Isto define a natureza de Deus em quanto ao número.
• Um só Deus para todos os homens. (Rm. 3:29-30).
• Justificação pela fé para todos. (Rm. 3:30)
Doutrinas Importantes com base na Unidade de Deus:
a. A justificação ou a salvação é a mesma para todos porque Deus é um e é o Deus de todos.
b. A igualdade das raças e a unidade religiosa estão baseadas essencialmente na unidade de Deus.
D. A TRINA UNIDADE DE DEUS
O termo que se usa comumente para expressar esta idéia é “Trindade”. (Quer dizer “três em um”).
Esta Doutrina é o Fundamente de todas as Doutrinas Fundamentais de nossa Fé:
a. Se alguém crê na Trindade crerá, na deidade de Cristo.
b. Sem a deidade de Cristo, não existiria um Salvador, nem expiação nem encarnação, nem um
Deus de Amor.
A Trina Unidade de Deus no Novo Testamento:
1. No N.T. três pessoas são mencionadas e cada uma é reconhecida e chamada Deus.
a. Uma chama-se “o Pai”. (Jo. 6:27)
b. Uma é chamada “Jesus Cristo”. (Rm. 9:5)
c. Uma é chamada “Espírito Santo”. (At. 5:32)
2. Cada uma destas três pessoas estão cuidadosamente distinguidas das outras duas. (Lc.1:35;
Jo. 14:16, 17, 26; Jo.15:26)
3. Estas três pessoas diferentes estão apresentadas como um Deus e não como três Deuses.
a. O Pai e o Filho são um. (Jo. 10:30-31)
b. O Pai e o Espírito Santo são um. (I Co. 3:16)
c. O Filho e o Espírito Santo são um. (Jo. 14:16, 18 y 23)
• v.16 - O Espírito (Consolador): “esteja com vocês”.
• v.18 - O Filho: “virei a vós”.
• v.23 - O Pai e o Filho: “viremos a ele”.
78.
Seminário Bíblico das Américas
4. Estas três pessoas são iguais em sua essência, poder e glória.
O Filho possui Poder e recebe Honra igual que o Pai. (Jo. 5:21 - poder; v. 23 - honra). Cristo
é chamado “Filho unigênito”, mas isto não indica inferioridade da essência, mas refere-se a posição.
Em Jo. 14:28 Cristo diz: “o Pai é maior que eu”, mas estava falando da sua humilhação. (Fp. 2:5-7).
Há certas diferenças de Prioridade e Subordinação entre as três Pessoas, mas estas tém
que ver com suas Respectivas Obras e Funções:
a. Na obra da Deidade, o Pai é o primeiro, o Filho é o segundo e o Espírito é o terceiro.
(I Co. 8:6; Ef. 5:18)
b. Na obra da Deidade, o Filho está subordinado ao Pai e o Espírito está subordinado ao Pai e o Filho.
• I Jo. 4:10: o Pai envia ao Filho.
• Jo. 14:26: o Pai envia ao Espírito.
• Jo. 15:26: o Filho envia ao Espírito.
Se há alguma subordinação na Deidade, é voluntária. (Fp. 2:5-8).
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79.
CIÊNCIA CRISTÃ
FUNDADORES:
Mary Baker e P. P. Quimby
SEDE:
Boston, Massachusetts - Estados Unidos.
LITERATURA BÁSICA:
• A Ciência e a Saúde (com chave nas Escrituras).
• Outros escritos de Mary Baker Glover Patterson Eddy.
• Idéia Popular de Deus, 1886.
• A Cura Cristã, 1886.
• Os Rudimentos da Ciência Divina, 1891.
• Cristo e o Natal, 1897.
Mary Baker
HISTÓRIA:
Mary Baker nasceu em 1821 em New Hampshire.
Aos 22 anos de idade se casou com W. Glond mas aos poucos meses de casada ficou viúva.
Logo casou-se com o Dr. Daniel Patterson, mas este a abandonou.
Em 1862 Mary visitou a P.P. Quimby quem curava a seus pacientes não com medicina usual,
mas através de suas mentes. Quimby a curou de seus problemas nervosos.
Escreve “Ciência Divina”, onde manifesta ter recebido uma revelação de Deus. Ela começou a
praticar a cura.
Publicou “A Ciência e a Saúde”, em base as Escrituras.
Em 1877 casou-se com Asa Eddy quem fez do livro um êxito financeiro.
Estabeleceu seu Colégio Metafísico em Boston. Os formandos recebiam um diploma que os
permitia praticar curas.
Não aceitava os tratamentos médicos porque negava a doença e a morte.
Morre no dia 3 de dezembro de 1910, tendo conquistado a milhões de pessoas com sua doutrina.
Estabeleceu uma Igreja e acumulou uma fortuna.
DOUTRINA:
1. Deus:
Deus é um princípio importante, não uma pessoa.
É um Deus unipessoal, um princípio, amor, mente. É mente infinita. A mente salvou aos Israelitas de crer nas pragas, etc.
Mary Baker Eddy escreveu: “Deus é tudo... a alma ou a mente do homem espiritual é Deus, o
princípio divino de todo ser”.
Deus é uma pessoa. Criou o universo e ao homem a sua própria imagem. (Gn. 1:1)
Deus como pessoa vê, ouve, fala, lembra e conhece. (Gn. 6:5-6; Êx. 2:24; Núm. 11:1; Sal.
79:8; II Tm. 2:19; Mt. 3:17; Heb. 1:3; I Pd. 3:21-22; I Jo. 4:8, 9, 19)
80.
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2. Jesus Cristo:
A Ciência Cristã sustenta: Jesus não era Deus.
Em Ciência e Saúde declara: “Jesus Cristo não é Deus” (pág. 361). Os seguidores da Ciência
Cristã dizem que Cristo foi um homem extraordinário e um grande mestre, mas negam sua divindade.
O Cristianismo sustenta que Cristo é um com Deus. Jesus disse: “Eu e meu Pai somos um.”
(Jo. 10:30). Os cristãos têm muitas provas da divindade de Cristo. (Jo. 1:1; Fp. 2:5-8; I Jo. 2:22-23;
Col. 2:9; II Jo. 7).
MATÉRIA:
Sustentam que só existe o princípio (Deus), e todo o resto é “ilusão”. Não há matéria, as coisas
materiais (o corpo humano, etc.), não são reais.
O cristianismo sustenta que: Jesus demonstrou a realidade da matéria. O que o homem vê,
toca, sente, cheira e ouve é real.
• Jesus se fez carne. (Jo. 1:14)
• Teve fome. (Mt. 4:2)
• Lhes deu alimentos a outros para que comessem. (Mt. 14:16)
PECADO:
Mary Baker declara em Ciência e Saúde: “Posto que Deus é tudo, não há espaço para o oposto...
por isso, o mal, que é o oposto ao bem, é irreal.” (Pág. 234)
Ela diz que o pecado, o mal e a morte não existem.
O cristianismo sustenta: O pecado é real. Origina-se no coração e na mente do homem e o
separa de Deus. A conseqüência do pecado é a morte. (Is. 59:2; Mc. 7:21-23; Rm. 5:12; 6:23).
A EXPIAÇÃO E A RESSURREIÇÃO:
Em Ciência e Saúde declara: “o sangue que derramou Cristo na cruz não limpou ao homem de
seu pecado e seus discípulos enganaram-se ao crer que ele morreu, quando estava realmente vivo na
tumba.” (Pág. 330 e 349, Ciência e Saúde)
O cristianismo crê: O sangue de Cristo redimiu ao homem de seu pecado. (I Pd. 2:24).
Cristo morreu e se levantou dentre os mortos na forma corporal. (Jo. 20:16, 17, 20, 27).
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81.
Entre os erros que se detectam M. Baker disse: “Não há doença, é outro erro da mente. O
homem nunca morre, está doente porque mente não pode estar doente e a matéria tampouco”.
“Não há sensibilidade na matéria.”
“Na realidade o mal não existe.” Porém a Bíblia nos fala sobre isto em Romanos 12:9.
“O homem não caiu.”
“O homem é incapaz de pecar.”
“O pecado é um erro da mente.”
Romanos 6:15-23. Depois que Adão pecou, todos ficaram debaixo da sentença de morte.
Romanos 6:2,11. A causa de nossa união com Cristo, estamos mortos ao pecado e vivemos
para Deus.
A nova vida moral está baseada em:
a. Nossa união com Cristo. (Rm. 6:1-14)
b. Nossa servidão a justiça. (Rm. 6:15-23)
c. A nova união que temos com Cristo, já mortos para o pecado. (Rm. 8:11)
A morte é separação, não extinção. A morte física é a separação entre o corpo e o espírito. (Tg. 2:26).
A morte espiritual é a separação entre a pessoa e Deus. (Ef. 2:1)
A morte ao pecado é a separação do poder dominador do pecado em nossa própria vida. (Rm. 6:14)
Quando estávamos em Adão, o pecado era o senhor demandando uma vida vergonhosa e
pagando com a morte.
Em Cristo podemos ser servos da justiça. (Rm. 8:15-17)
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82.
DEUS É AMOR
FUNDADOR:
David Martins Miranda
David M. Miranda
HISTÓRIA:
David Miranda saiu do movimento pentecostal das
Assembléias de Deus no Brasil e começou seu próprio
movimento de Igrejas. Miranda se auto-proclamou apóstolo
e missionário.
ORGANIZAÇÃO:
David Miranda e seu corpo de anciãos compõe a liderança do movimento. Miranda é um homem
de carisma que decide sobre questões de doutrina e pratica. Sua organização tem tido uma grande
extensão durante a última década. Têm estabelecido centros de reunião e programas radiais em todas
partes do Uruguai.
CRENÇAS E PRATICAS:
Segundo Miranda, recebeu uma revelação da parte de Deus como um enviado do céu, o único
mensageiro e porta voz na terra autorizado por Deus. Deus é Amor é o único grupo salvo e as outras
Igrejas são falsas. Por isso seus seguidores têm proibido visitar outra Igreja sob pena de expulsão.
Usam material extra-bíblico colocando ao nível das Escrituras. A principal fonte do que se
ensina neste grupo vem de revelação direta de Deus. Está proibido questionar estas revelações. As
pressões sobre os membros são muito fortes. A disciplina recebe-se por temor da excomunhão e a
perda da salvação.
Enfatizam a libertação demoníaca. Muitos casos de libertação e cura baseiam-se sobre uma
suposta revelação do líder.
Unir-se ao grupo Deus é Amor afeta a relação familiar. O membro tem que abandonar tudo,
porque a lealdade ao grupo é absoluta.
Em todos os anexos de Deus é Amor se faz uma ênfase desmedida sobre o assunto do dinheiro
em todos os cultos.
I Jo. 2:14; 4:1
Timóteo foi exortado a pregar a Palavra de Deus. (I Tm. 4:2)
As bênçãos de Deus não se vendem nem se compram. (At. 8:18-21; I Co. 16:2)
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83.
LIÇÃO 8
SEITA MOON
FUNDADOR:
Sun Myung Moon. Fundou em 1954 esta Igreja na Coréia.
NOME OFICIAL:
Associação do Espírito Santo para a Unificação do
Cristianismo Mundial.
ADEPTOS:
Moon afirma que há 2.000.000 em 120 países.
Estabeleceu-se na América em 1973.
Familia Moon
ESCRITURA PRINCIPAL:
Princípio Divino.
HISTÓRIA:
Moon nasceu no ano 1920 em uma família presbiteriana. Conforme conta a história oficial do
grupo e ele mesmo Moon, aos 16 anos (1936), na Coréia, teve uma “visão espiritual” de Jesus na qual
este o confiou a missão de salvar a humanidade, unindo a todas as religiões do mundo para implantar
o Reino de Deus na Terra.
Terminada a Guerra em 1946, regressou a Coréia onde fundou sua Igreja em Pyongyang.
Nesse momento, Coréia do Norte era um nascente estado comunista que olhava com maus olhos toda
atividade religiosa; Moon em sua pregação começou a explicar que “o comunismo representava a
Satã”. A partir daí foi preso quatro vezes em Coréia:
• 1948 Condenado a 5 anos de prisão por ser inimigo do regime comunista.
• 1955 Seu grupo foi detido.
• 1957 Por incitar aos jovens a não cumprir o serviço militar por objeto de consciência.
Em 1957 publicou a Bíblia da Igreja da Unificação, mais conhecida como Princípio Divino.
Em 1960 casou-se com Hak Ja Han, logo de ter sido abandonado por sua primeira esposa que
não compartilhava sua dedicação à atividade religiosa.
• Em 1988 foi condenado a 18 meses de prisão nos Estados Unidos por
fraude fiscal. Os sucessivos escândalos têm afastado o líder Moon dos
Estados Unidos, pelo que transferiu sua residência para América do Sul,
aonde tem interesses econômicos muito importantes na Argentina, Brasil,
Paraguai e Uruguai.
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84.
DOUTRINA:
Moon:
É considerado o Messias destinado a “reparar o fracasso de Jesus Cristo” em sua missão.
O propósito da criação:
Acreditam que antes do pecado de Adão e Eva existia um estado primitivo e paradisíaco do
homem. Moon pretende estabelecer a família perfeita e tomar o rol como um “Verdadeiro Pai” e dono
absoluto da verdade.
Moon “fala diretamente com Deus”. No seu entendimento, ele seria o receptor de novas revelações das quais a mais importante é “O Princípio Divino”. Garantem que trazer a restauração da
humanidade em uma só família e um só povo com uma ordem justa. Uma “nova ordem mundial”, que
tem como base a unificação e como centro a pessoa de Moon.
Entre outras, as seguintes são afirmações de Moon:
“Sou o maior dos santos”.
“Sou maior e mais caritativo que Jesus”.
“Minhas palavras são Lei. Se desejo algo se cumprirá”.
“O mundo inteiro está em minhas mãos”.
Cristo:
A missão de Jesus (na visão de Moon) era formar uma família perfeita em ordem de redimir a
humanidade pela caída de Adão e Eva.
“Podemos dizer que a vida de Jesus foi um fracasso... Mas não foi culpa de Jesus, é que não
teve o apoio de sua família ou de João, o Batista, e isso é pelo que não pode triunfar, não por culpa
de suas próprias ações”. (Moon)
Práticas:
Aproveitam a fé das pessoas de menos experiências e lançam a rede.
A técnica é:
a. Aplicam-lhes a lavagem de cérebro da forma em que “apagam” todos os contatos com o
mundo afetivo anterior, por exemplo: Pais, familiares, companheiros. Implantam-lhes novas
pautas de comportamento. Cada novo membro é estreitamente vigiado por seu superior na
hierarquia. Suas orações são moldes ensinados. São praticadas por seus fiéis e são orações
anti-bíblicas.
b. Os “rodeiam afetivamente”, provêem de informação e técnicas, privam-lhes do sono com
escasso alimento.
c. A Seita Moon é uma organização fortemente estruturada, cada novo membro é encarregado
a um pai ou mãe espiritual. Cada família é dirigida por ou chefe, seguindo o modelo de cada
região e cada país. Todos dependem de Moon e têm que estar dispostos a dar por ele até a sua vida.
• O trabalho: Prometem trabalhar arduamente para a seita incluindo a fidelidade a Moon e a
sua organização.
• A missão: Prometem responsabilizar-se e lutar por seus ideais.
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85.
AS BODAS:
Sua cerimônia principal é o matrimônio; celebram
bodas de multidões de até 25.000 casais em grandes
estádios. A doutrina sobre o matrimônio e a família é uma
das fachadas mais importantes que apresenta o grupo ante
a opinião pública; gostam de apresentar-se como portadores de uma mensagem chave para a solução da sociedade
a partir da sua concepção do matrimônio. A cerimônia de
matrimônio, é denominada “blessing” (bênção); é administrada por Moon e sua esposa em pesoa, os “Verdadeiros Pais” (já que eles manifestaram o ideal divino
do verdadeiro amor familiar), os quais são como “um canal para comunicar a graça divina e o sustento
às famílias”. A eleição dos casais ocorre por conta de Moon e seus ajudantes.
PROSELITISMO:
a. Organiza cursos de alto nível, e convida a reconhecidos personagens da política, das ciências,
da literatura, etc., para assim criar a sensação de que são apoiados (e são).
b. Rodeia-se de pessoas de poder intelectual, político e econômico em todo o mundo.
c. Jogam suas redes, para fazer proselitismo nos grandes centros intelectuais e universidades.
d. Aos mais inteligentes os envia ao estrangeiro como missionários.
Esta como outras seitas têm proliferado ao amparo de leis de livre tolerância religiosa que
existem em alguns países. O perigo está centrado sobre a juventude de hoje em dia onde “as telas
de aranhas” destes grupos vão entrando nessas mentes frágeis, vulneráveis, que tomam estes novos
mandamentos como “divinos”. Estes se assumem e nem se discutem.
ORGANIZAÇÃO E META:
A organização Moon se baseia em uma rígida hierarquia de superiores e subordinados. Se um
superior ordena fazer algo, e o ordenado duvida, essa dúvida mostra que tem sido invadido por Satã.
Todo tem de reunir-se em uma nova ordem, uma ordem teocrática por certo; ou seja, um sistema onde
o poder econômico, o poder político e o da opinião estão submetidos a uma diligência de ordens estritamente religiosa. Sua meta é uma teocracia em todo o mundo:
“Nós não podemos separar o campo político do religioso. Meu sonho é organizar um partido
político cristão que inclua as denominações protestantes, o catolicismo e todas as seitas religiosas.
Nós podemos abraçar o mundo religioso com um braço e o mundo político com o outro.” (Moon, 1973)
“Eu não sou um sonhador, eu sou um mestre tático ou estratégico. Quando eu planejo, eu
executo o plano. E quando eu executo um plano de batalha, eu sempre consigo um resultado melhor
que o de qualquer estratégia na história. O governo coreano aprendeu algumas táticas de mim.
América vai aprender muito de minhas estratégias.” (Moon, 1974)
“O mundo inteiro está em minhas mãos, e vou a conquistar e subjugar ao mundo.” (Moon, 1973)
Na visão ideal do mundo que tem Moon, todas as religiões têm de ser abolidas e absolvidas
pela Unificação.
86.
Seminário Bíblico das Américas
O IMPERIO MOON, OPERAÇÕES COMERCIAIS:
Industrias de conservação de peixe com uma imensa frota de navios, fábricas, supermercados,
comércios de prod. dietéticos, caminhões frigoríficos, milhões de postos de venda de flores, infinidade
de “drug-stores” nos Estados Unidos da América do Norte.
Tudo está livre de cargas sociais já que todos na Seita Moon trabalham grátis para um só beneficiário: Moon. Tomou também o controle sobre a comercialização e a exploração de ginseng aos
pacifistas vegetarianos.
A Igreja Internacional da Unificação tinha uma fundação cuja função verdadeira era tirar dinheiro
da Coréia. As autoridades da Coréia do Sul o acusaram de fraude na década dos 70.
Também os norte-americanos o prenderam pelo mesmo motivo. Quais foram as condições que
o levaram ao êxito inicialmente? Em seu caso foi quando Coréia terminava de sair de uma guerra
civil e o telar social e a fé nas instituições tradicionais sobre tudo religiosas, tinham ficado tremendamente erosivas.
Esta situação é um campo ideal de recrutamento para diversas religiões e também para as
seitas. No caso de Moon incluía em seu credo um “feroz” anti-comunismo. Depois da segunda
guerra mundial iniciou sua “alta missão” pública em Coréia do Norte onde foi capturado pelos
comunistas. Foi liberado pelas tropas dos Estados Unidos em 1950 e em 1954. Em USA fundou a
associação para a Unificação do Cristianismo Mundial (AUCM) e logo outra Federação para a vitória
sobre o Comunismo.
Jo. 14:6; I Jo. 2:18-23; I Jo. 4:5-6.
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87.
MAÇONARIA
Basicamente a maçonaria é a primeira seita
secreta de fins filantrópicos e humanitários, que têm
uma filosofia religiosa semelhante ao deísmo inglês do
começos do século XVIII.
Hoje em dia não existe um padrão maçônico que
possa ser aplicado a todas suas divisões.
A. UMA RELIGIÃO?
DEFINIÇÃO:
É um sistema sacramental que como tudo, têm um aspecto externo e visível que consiste em um
cerimonial, doutrina e símbolos e outro aspecto interno, mental e espiritual, oculto que é só acessível
ao maçom que tenha aprendido a usar a realidade velada pelo símbolo externo. (Wilmshurst, the
mean-ing of Masonery)
A maçonaria é mais que um aspecto religioso. Exige dos candidatos a crença em Deus e na imortalidade da alma, o que inclui a existência futura. A Deus lhe chamam o grande arquiteto do Universo.
O CULTO:
Tributam-lhe um culto consistente em boas obras, mediante as quais se espera obter a salvação.
ORIGENS:
Suas origens encontram-se em sociedades de índole profissional constituídas com caráter secreto
e para todo tipo de atividade, velando pela conservação de suas técnicas e saberes.
Estes construtores elevaram as Basílicas e Catedrais da Idade Média, elegantes por sua uniformidade e solenidade, no gênero gótico, onde a luz é o descobrimento fundamental desta arte.
Com esta idéia confundem a luz e a divindade de Deus: O grande arquiteto do Universo é causa
eterna, suprema razão, Deus Pai, Criador, desenha o Universo com um compasso, reconhecendo e
proclamando a harmonia do mundo.
CARACTERISTICAS:
Constituem uma “sociedade secreta” ao obrigar sob juramento a guardar segredos de tudo o
que ocorre, vem e ouvem em sua logia e triângulo, tomando precauções para evitar toda revelação aos
“profanos”. Aspiram a “universalidade” apagando as nacionalidades e com eles desvanecendo a idéia de Pátria.
SOCIEDADES POLÍTICAS E SOCIEDADES SECRETAS INICIATIVAS:
a. Sociedades secretas políticas: tratam de disfarçar sua atitude, cuja ação vai dirigida a margem
das organizações oficiais.
b. As sociedades secretas iniciativas: não tentam de modo algum disfarçar sua existência às
suas leis, história e lugares de reunião, doutrina e até seus membros não são um mistério
para ninguém.
Estas agrupações guardam “secretas” suas cerimônias nas quais não podem assistir o profano.
88.
Seminário Bíblico das Américas
O QUE É A INICIAÇÃO?
É o processo destinado a realizar-se psicologicamente no indivíduo o passo de seu estado
“inferior” a um estado “superior” do ser.
Mediante uma série de atos simbólicos, de provas morais e físicas, a iniciação é a introdução a
um estado psíquico mais perfeito que o estado profano.
É uma realização puramente interior do ser humano. O profano para poder ser iniciado deve ter
certas disposições ou aptidões naturais.
O indivíduo não pode iniciar-se a si mesmo. O iniciado é aquele a quem se tem posto no caminho;
daí o caráter social da iniciação. É transmitida uma influência espiritual a este. O que se ensina são os
métodos preparatórios para a obtenção desses estados. Provê-se de apoio, para facilitar seu trabalho;
só a iniciação pode levar ao seu conhecimento.
O segredo iniciativo é incomunicável, cada um personaliza os dados do simbolismo adicional
dos ritos. Segundo J.Boucher “os ritos fazem por uma sorte de impregnações do subconsciente, ao que
dão um poder e eficiência reais”. Requer do indivíduo sua total cooperação.
Os ritos iniciativos apontam a operar sobre o psiquismo do indivíduo; estes ritos ou mistérios
não devem ser revelados aos profanos, sob juramento.
Iniciação para o conhecimento: o iniciado adquire o conhecimento progressivo em forma trabalhosa, longa mas ativa em forma gradual e minuciosa.
INICIAÇÃO E ESOTERISMO:
Eisotheo (gr), literalmente “fazer entrar” ou abrir a porta, que significa revelar uma verdade
escondida, um sentido oculto ou seja uma doutrina secreta, do mundo revelado em uma assembléia
seleta, isolada do mundo exterior e da multidão. (J.Marqués Riviére)
Estes “mistérios” consistem em uma série de ritos operacionais destinados a dar ao indivíduo a
sensação de uma morte segunda e de uma ressurreição que com uma luz maravilhosa oferecem-lhe ao
iniciado que já perfeito e livre, se passeia celebrando os Mistérios ou Ciências Misteriosas.
SEGREDOS E SÍMBOLOS:
a. Isis e Osíris: são os deuses egípcios nos quais baseia-se a história da Maçonaria Antiga.
b. Arco real: eis aqui onde o nome secreto da deidade da maçonaria é revelado. O nome é
Jabulón (Jeová).
c. Isis: é vista como uma luz guia.
d. Osíris: Baal, termo babilônico para Osíris; deus escuro, esposo de Isis, príncipe da morte. É
o senhor da cor preta perfeita.
e. Estrela mágica: arraigada no Antigo Egito, é uma estrela de 5 pontas. É um emblema, a
onisciência ou o olho que tudo vê. Esta estrela que aparece sempre nos rituais mágicos, é
símbolo de onipotência e aristocracia intelectual.
f. O sol: é um símbolo que representa ao maçom. Segundo Manley Hall significa a sabedoria
a que irradia cada maçon. O mestre maçom é como iluminado ou grande refletor de luz, é
como um porta voz do mais alto.
Através dele passa Hydra, a grande serpente que desde sua boca derrama ao homem “a luz” de
deus. Seu símbolo é o sol nascente (como o que aparece no escudo do Uruguai). O homem segundo
sua religião pode converter-se em deus, através de sua evolução. Albert Pike deixou em suas instruções aos 23 concílios supremos da maçonaria mundial em 1889 que a religião maçônica deve manter
a pureza da doutrina luciferiana. Usam-se também os instrumentos do pedreiro e do arquiteto.
Seminário Bíblico das Américas
89.
g. O delta-triângulo: que tem no centro um olho que representa todos os atributos da divindade.
Encontra-se este sobre o “trono” do venerável mestre, entre o sol e a lua, que representam as
forças do sumo criador. A esquadra representa a moralidade; o nível, a igualdade; o prumo,
a retidão, etc.
h. O Avental: usa-se como os pedreiros.
O CULTO:
O segundo código maçônico diz que o verdadeiro culto a deus consiste nas boas obras. Em seu
ritual empregado para quem é candidato a mestre maçom. Repete-se as palavras do antigo e aceitado
ritual escocês.
DOUTRINA:
Está baseada no livro de A.Pike que chama-se “Moral e Dogma”, do antigo e aceitado ritual
escocês da maçonaria. Pike era um comandante (1859-1891).
DOUTRINA EXTERNA:
A celebração externa é para o consumo do público profano (em alguns casos). Geralmente
não assistem.
DOUTRINA INTERNA:
É conhecido só por uns eleitos.
Dentro da mesma maçonaria não se declara a verdade àqueles que não estão preparados, a quem
engana-se com falsas interpretações. Basta que se encontre em condições de entender.
TEMPLO:
É um templo religioso com símbolos característicos.
SUA RELIGIÃO:
É universal, eternal, imutável, não se ata a nenhum credo. Conta com sua compreensão da
unidade de toda a verdade espiritual.
A maçonaria não é sectária, admite a todos os credos. Admite a Jesus, Buda, Zoroastro, Moisés,
Confúcio. É uma religião hospitaleira. Desta maneira a maçonaria pratica o deísmo que é uma
filosofia herética.
SEGREDOS MAÇÔNICOS:
Constam de símbolos, alegorias, rituais, cerimônias, sinais de identificação, doutrinas filosóficas e
dogmas religiosos. O maior segredo são os mistérios tirados do judaísmo e do paganismo babilônico e egípcio.
ESTRUTURA INTERNA:
Está organizada em rituais e estes se dividem em graus. O ritual escocês tem 33 graus. O de
York tem 10 graus. Cada grau pretende ensinar uma moral determinada. Os graus 1 ao 3 são os
mesmos nos dois rituais. O ritual escocês tem 33 graus aos que o conhecem por números ou títulos.
O ritual de York, somente tem 10 graus; cada grau pretende ensinar uma moral determinada. Pode-se
escolher entre os diferentes rituais.
DEUS E A TRINIDADE:
A maçonaria chama deus o grande arquiteto do universo, mas não crê na Trindade.
90.
Seminário Bíblico das Américas
O cristianismo diz: Deus revela-se nas Escrituras como Pai, Filho e Espírito Santo. (Mt.
3:13-17; 28:19; II Co. 13:13; I Jo. 2:23)
CRISTO:
É divino. É uma pessoa da Trindade. É Deus mesmo, Cristo declarou-se várias vezes Deus. (Dt.
6:14-15; Jo. 8:58; 8:12-30; 8:24; 16:13-14; Ap. 22:13)
SALVAÇÃO / BOAS OBRAS:
A maçonaria ensina que as boas obras podem levar ao indivíduo alcançar um padrão de moral,
pureza e justiça que entra na lógica celestial.
Qualquer pessoa pode conseguir com tal que pratique as boas obras e seja maçom.
A Palavra de Deus ensina que a Salvação é por graça, por meio da fé. (Ef. 2:5-8)
O PECADO:
A maçonaria diz que o homem é essencialmente bom e pode salvar-se por seu aperfeiçoamento
“redenção de caráter”.
A Bíblia declara que o homem é pecador e só há um modo para poder liberar-se da sua
natureza pecadora, pela fé, por meio da graça de Deus. (Ef. 4:20-24)
IDOLOS E IMAGENS:
Usam-se cerimônias e objetos com diferentes finalidades.
O Deus da Bíblia é um Deus zeloso que não consente ser representado por imagens ou
concepções falsas, que são abomináveis. Só Jesus Cristo é uma representação digna de Deus. É sua
expressão tangível. (Dt. 4:15-17; II Rs. 17:16; At. 1:3)
A BÍBLIA:
Para os maçons é uma coleção de “mitos, lendas e escritos filosóficos”. Negam sua autoridade
e a exatidão das Escrituras.
A Bíblia é de inspiração divina, a única autoridade e guia para fé. (II Tm. 3:15-17; II Pd.
1:19-21; I Ts. 2:13)
Seminário Bíblico das Américas
91.
LIÇÃO 9
NOVA ERA
Manifesta-se na década dos anos 1960-1970 em forma
de uma filosofia e teologia oriental. É um novo movimento do
antigo ocultismo e misticismo oriental.
SEU ÊXITO DEVE-SE A:
a. O mundo ocidental percebe sua incapacidade de
solucionar certos problemas com sua
visão materialista.
b. Este mundo busca aquilo que tem uma espiritualidade
especial (como é esta filosofia oriental).
PROMOVEM:
a. A deificação do homem.
b. Exige-se a eles que mudem a verdade objetiva e absoluta de nossos valores judeu-cristãos
pela relativa, de critérios ambíguos.
c. Em definitiva buscam a felicidade na reencarnação.
Segundo a Nova Era na era de Aquário, que já começou, vem uma época de iluminação e
pacificação. Alcançam a felicidade só aqueles que mudem os valores e princípios judeu-cristãos, pela
introspecção pessoal, hinduísta e aqueles que acreditem que o homem é divino (como Satanás o disse
a Eva em Gênesis 3:4-5).
Sua base doutrinal está fundamentada na doutrina monista que diz que tudo é um, é dizer que
todos os caminhos levam a Deus e a doutrina panteísta, que é a doutrina que identifica a Deus com o
mundo e as coisas materiais. Dizem que “tudo é Deus”.
Afirmam que os valores morais são relativos. O relativismo dos valores morais distorce a capacidade de diferenciar o bem do mal. É panteísta e monista porque fazem de Deus a soma impessoal de
tudo porque entronizam ao homem e o exaltam como deus, rejeitam a necessidade de sacrifício e
expiação e substituem a ressurreição por reencarnação.
A Nova Era significa Tempo Novo, mas trata-se de conceitos antigos que contém uma multidão
de praticas como idolatria, magia e auto-salvação.
Nova Era procede da astrologia, segundo esta a vida na terra está determinada pelo curso das
estrelas e planetas.
Segundo a Astrologia, a Terra a partir de 1967 tem passado do período ou era de Peixes a de
Aquário. Este último é um tempo da era feminista e intuitiva (deusa mãe).
Segundo o Monismo: todas as coisas formam um todo entre si, que se correspondem ou dependem
entre si, relacionam-se e influem. Em tudo atua o cosmos. Sustentam que a realidade funciona em dois
pólos, que estão unidos inseparavelmente É uma unidade de pólos opostos. Encontram-se neles os
conceitos chinês Yin-Yang (masculino e feminino, ativo e passivo, luz e trevas, céus e terra, bem e mal).
O bem e o mal se necessitam mutuamente para permanecer em equilíbrio. Não há bem nem mal
tal como costumamos falar deles.
92.
Seminário Bíblico das Américas
O mal não vem de Deus, não é necessário o mal para que exista o bem. (3 Jo. 11)
Tomam o governo único mundial e o ecumenismo como uma vocação universal das religiões
aproximando aos fiéis das diferentes partes do mundo.
Hoje vivemos em um tempo de crescente religiosidade.
O que entendemos por esoterismo? Quer dizer dirigido para dentro, reservado, oculto, secreto.
Oculto é um conceito que é entendido e acessível só para os iniciados.
Mas atualmente o esotérico ou o saber esotérico é apresentado abertamente e elevado a uma
forma geral de experiência de vida.
Outro aspecto da Nova Era, é que não existe diferença entre o Criador e a criação.
Isto significa que deus seria uma força impessoal, uma energia.
Se não existe uma distinção entre Deus e a criação, significa que tudo criado é divino e então
caímos no Panteísmo, que significa que os homens e mulheres seriam divinos.
O pensamento de que tudo é Deus vem da opinião de que a Terra reflete o cosmos, e que uma
parte do corpo humano reflete todo o corpo.
SINCRETISMO:
A Nova Era diz que o homem e a natureza são um e todas as religiões são do mesmo valor. O
núcleo de toda religião é o mesmo, só diferem nos rituais externos. Jesus Cristo seria uma das muitas
aparições de Deus.
A Bíblia declara que Cristo é o único caminho para chegar à verdade. (Jo. 14:6)
A Terra:
Como vivemos no período de Aquário, o feminino obterá toda a ênfase: a terra ou mãe terra. A
terra tem um mecanismo auto-regulador e tem se organizado durante 4000 milhões de anos sem ajuda
do homem já que este a ameaça.
CONSIDERAÇÃO OTIMISTA DO FUTURO:
O homem deve reconhecer que o Messias está dentro de nós, então isso nos conduzirá a um
futuro esplêndido.
Com nosso pensamento podemos criar uma realidade. Então falamos de pensar positivamente
tomando em nossas mãos a evolução.
Como de fato somos “divinos”, com a nossa mente podemos pensar ou fantasiar algo que positivamente vai acontecer. O que penso acontece, dizem eles.
O objetivo é mudar positivamente o mundo dos próprios pensamentos e sentimentos; obtendo
um foco otimista cumprindo nossos desejos, realizando-os na vida. É dizer que o espiritual pode criar
a matéria, através da energia do pensamento.
Seminário Bíblico das Américas
93.
O Sr. Peale parte de que no espírito humano estão presentes todas as forças para formar positivamente a vida.
A visualização é uma ajuda importante no pensamento positivo.
Segundo os ocultistas isto é mais que criar imagens em nossa vista. O consideram como o
método mais poderoso e efetivo para obter poder, conhecimento e cura sobrenatural mas já em contato
com o mundo espiritual. Além de criar imagens poderosas inclui a aplicação de todos os sentidos para
criar uma própria realidade (ver com os olhos do espírito).
No período de Aquário também impulsiona a criatividade. Florescem assim as artes, música que
é apropriada para sair do corpo e entrar em transe. A pintura exterioriza e expressa às viagens astrais.
Também muda a “ordem da criação” com a ideologia feminista que consiste no estabelecimento de um novo padrão de convivência que já não seria o matrimônio monógamo mas uma rede de
“amizades”, sendo possíveis outras relações como meio de encontrar a Deus.
a. O feminismo: Nega as diferenças naturais entre o homem e a mulher. Sua criadora Simone
de Beauvoir diz que a mulher não nasce, mas que a sociedade a faz mulher.
b. O monismo: Crê que tudo é uma coisa só e que uma coisa só é tudo, sustenta que todos
nadamos em um imenso oceano cósmico. A história consiste na caída da humanidade na
ignorância para logo ir a uma paulatina elevação a “iluminação”.
c. Tudo é Deus: Tudo é uma coisa só, incluindo Deus, todos são uma essência divina, as árvores,
as pessoas, os livros, etc.
d. Mudança de consciência: Se somos Deus, devemos saber, perceber (cosmicamente conscientes),
ou sintonizar-nos (devidamente), afinadamente (iluminação). A fé destas pessoas carece de
objeto e também suas meditações, que são uma viagem ao interior de si mesmos.
e. O otimismo evolucionista cósmico: Vê uma Nova Era na qual haverá uma nova ordem
mundial com um só governo em todo o mundo. Os adeptos crêem na unificação progressiva
da consciência mundial a qual em seu momento oportuno chegará ao ponto “Ômega”.
Os cristãos creem que este é um reino falsificado cujo príncipe é Satanás. 1Tm 4:1.
f. Os adeptos da Nova Era criam sua própria realidade: Eles creem que podem determinar a realidade
por meio das crenças; desta forma dizem “se mudam suas crenças podem mudar a realidade”.
Não há absolutos morais porque não distinguem entre o bem e o mal. (Hb. 5:14; I Rs. 3:9)
g. Os adeptos da Nova Era fazem contato com o reino das trevas: Ao médium chamam-no “canalizador”, e aos demônios “guias espirituais”, mas esses nomes não mudam a realidade do que são.
Jo. 8:44.
Estes adeptos estão contatados com o deus deste mundo e não com o Deus de Abraão, Isaque
e Jacó. (I Tm. 2:5; I Jo. 4:41; Jo. 5:19)
94.
Seminário Bíblico das Américas
h. Existe semelhança entre a situação da Igreja cristã de agora e a dos primeiros séculos.
Paulo combateu ao gnosticismo, a religião dos mistérios e as variações legalistas do judaísmo,
(Gl. 1:9) e também advertiu os perigos do ensino do evangelho por determinadas pessoas. (I Tm. 1:3).
Hoje também vivemos em um tempo de crescente religiosidade. Devemos estar alertas ante os
ataques do inimigo aos cristãos, a Igreja Verdadeira, pretendem alterar a sã doutrina e desviar aos
débeis na fé. (Rm. 14:23; Tg. 1:6).
Assim como aqueles que manipulam o dinheiro podem reconhecer eficazmente os bilhetes
falsos dos verdadeiros, devemos aprofundar no conhecimento da Palavra de Deus, que nos oferece as
ferramentas adequadas para afastar de nós as falsas doutrinas com suas “diferentes roupas”. (I Tm.
4:6; Hb. 5:14).
Desta forma devemos tomar em conta os ensinos de Paulo a Timóteo, (I Ti. 4:1) a quem adverte
que os “espíritos enganadores e as doutrinas de demônios”, são reais. (Ef. 6:12) Podemos detectar as
mentiras de Satanás e escolher a verdade à medida que abraçamos diariamente a Cristo e sua verdade.
(Gl. 5:1, Ef. 4:15).
A Nova Era é um engano. Este movimento atrai muito ao homem natural que está desiludido
com a religião instituída e com racionalismo ocidental. Este homem que anela uma vida espiritual não
quer renunciar ao materialismo e submete-se por obrigação a autoridade.
Abandona-se assim ao Deus pessoal em prol de uma força ou consciência energética impessoal.
(Jo. 11:25; 10:9; 8:12; 14:6; Mt. 20:28).
Para os cristãos o ponto essencial é em quem cremos e em quem meditamos. Cremos em Deus
e meditamos em sua lei dia e noite. (Dt. 6:6-8; Sal. 1:2; 119:15; II Tm. 1:12).
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95.
ASTROLOGIA
DEFINIÇÃO E ORIGEM:
É a crença de que se pode prever o futuro, estudando as posições
relativas do sol, da lua, das estrelas e dos planetas. Tem sua forma
principal de expressão no horóscopo.
É uma ciência adivinhadora que supõe que os astros influem
no curso dos acontecimentos e sobre o destino dos seres humanos.
A posição dos corpos celestes condicionaria o futuro de modo
favorável ou desfavorável. São deterministas e fatalistas. Suas raízes
são místico-religiosas. A Astrologia desenvolveu-se muito nos
povos antigos como os caldeus, assírios, babilônios, egípcios que
praticavam a arte da adivinhação baseada no conhecimento preciso
do movimento dos planetas.
A origem do Zodíaco é caldéia. Estes diferenciavam 5 planetas (Mercúrio, Marte, Júpiter, Vênus
e Saturno), e o Sol e a Lua.
Os 7 planetas mais importantes receberam o nome de deuses. Estes deuses planetas eram
chamados “intérpretes” porque permitiam interpretar o futuro. Também os egípcios conheciam as leis
sobre os movimentos da Terra. Suas vidas estavam regidas pela magia, impregnadas de ocultismo.
Também os gregos foram influenciados fortemente pelas estrelas. O panteão mitológico helênico
reunia a mais de 30.000 divindades cujo deus supremo era Zeus.
Até o Renascimento os conhecimentos astronômicos baseavam-se no sistema geocêntrico de
Ptolomeu (S.II a.C.), crendo que a Terra era imóvel e centro do universo. Afirmavam assim que os
planetas, o Sol e a Lua giravam em torno a Terra (que se acreditava ser fixa).
O Renascimento, Nicolas Copérnico (1473-1543), e logo Kepler transformavam o conhecimento da Astronomia e substituem a teoria geocêntrica de Ptolomeu, pela heliocêntrica, que sustenta
que o Sol é o centro do universo, a Terra gira sobre si mesma e ao redor do Sol. O sistema solar muda
totalmente e sustenta a idéia de que o Sol é o centro do universo e a Terra é um planeta mais do sistema
solar. O saber humano entra em uma profunda crise: pela Reforma (Católico-Protestante), rotatividade do planeta e o novo universo astronômico.
A Astrologia frente às evidências da Astronomia e seus novos descobrimentos, ficou creditada.
Atualmente os Astrólogos seguem baseando seus prognósticos no sistema geocêntrico, utilizando unicamente 5 planetas como faziam antigamente. Não tendo em conta 3.000 estrelas observáveis a simples vista e outras tantas observáveis no telescópio.
A popularidade da Astrologia tende a aumentar cada dia mais. A seção de horóscopos dos
jornais e revistas é uma das mais lidas.
Em França diariamente 60% a lê. No Brasil o 90%. Em Grã Bretanha calcula-se 2/3 partes da
População a lê. Nos Estados Unidos é incalculável.
Por que uma geração que se considera inteligente e melhor informada da história abraça a antiga
pratica caldéia? Esta é uma época de temores e ansiedades, de confusão moral, de desintegração
familiar e de despersonalização.
96.
Seminário Bíblico das Américas
A Astrologia é uma prática supersticiosa maligna. Sempre está latente dentro do homem o desejo
de saber e adivinhar o futuro. Muitos acreditam que é uma bobagem porque parece inofensiva. Porém
muitos procuram esta porque pensam que lhes dará uma resposta ao seu vazio espiritual.
A Astrologia é oposta ao Cristianismo, é pagã e idólatra; explora ao ingênuo e é desonesta.
Não considera o plano profético das Escrituras e inventa suas próprias profecias. Está condenada pela
Bíblia. Anula a responsabilidade individual e paralisa a capacidade de iniciativa e o poder de discernimento. Elimina todo valor moral e incide sobre as decisões que as pessoas devem tomar. Embrutece
e estimula a frivolidade, molda a personalidade degradando-a e inibe a capacidade dos homens.
A Bíblia contém toda a revelação que necessita o homem. Nós Cristãos devemos guiar-nos por
Deus e sua Palavra.
A Bíblia sempre tem condenado toda forma de magia, encantamentos, adivinhações e idolatria.
(Dt. 4:19; 18:9-12; Is. 47:13-15; Jer. 10:2; Dn. 2:27-28; Gal. 4:3-9; Ef. 6:12).
A fonte de tudo quanto Deus quer que saibamos sobre o futuro está na Bíblia.
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97.
TARÔ
DEFINIÇÃO:
Nome que recebe o baralho de cartas que utiliza para dizer
a boa ventura. Também o jogo que se pratica com estas cartas.
A origem das cartas de tarô é incerto. Foram provavelmente
introduzidas em Europa pelas cruzadas entre 1095 e 1270,
ou talvez pelos ciganos. Sabe-se que se utilizam em Itália a
começos do séc. XIV. Mesmo o jogo do tarô (também chamado
taroco) segue-se praticando em alguns países da Europa central,
as cartas usam-se principalmente para jogos de adivinhação e
cartomancia. O baralho de tarô completo consta de 78 cartas.
HISTÓRIA:
Muitos baralhos de tarô antigos foram desenhados por artistas de prestígio, como o alemão
Alberto Durero, que viveu a final do séc. XV e princípios do XVI. As imagens simbolizam virtudes e
vícios humanos. Para dizer a boa ventura interpretam-se as combinações formadas ao tirar as cartas.
Hoje em dia são cada vez mais as pessoas que procuram ao tarô como método de autoconhecimento
e crescimento pessoal.
Artigo da Enciclopédia Em Carta titulado “Tarô”.
Dt. 18:9-13.
* O artigo secular não dá nenhum aviso dos perigos da adivinhação ou cartomancia refletindo
uma atitude neutra ou aberta da sociedade moderna ao ocultismo.
98.
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MEDICINA ALTERNATIVA
Conforme a Nova Era nos cosmos deve haver um equilíbrio ou um balance entre as diferentes
energias. Quando esse equilíbrio é perturbado então a conseqüência é a doença.
A medicina alternativa abarca todas as formas de cura que fiquem fora do tipo de tratamento
médico que costuma receber a pessoa quando é atendida por um médico em um hospital. Inclui uma
ampla diversidade de terapias utilizadas por milhões de pessoas em todo o mundo para tratar todos os
mais imagináveis doenças.
A ciência médica que tem feito grandes progressos aparentemente tem uma “pílula para cada
mal”, mas praticamente todos os fármacos, apresentam efeitos secundários. Além disso muitos
pacientes tem-se mostrado insatisfeitos com a incapacidade dos tratamentos ortodoxos para curar
determinadas doenças. A característica comum que parece sobressair em todos os tratamentos alternativos é a importância que dá a “pessoa em sua globalidade” e não só aos sintomas específicos. Este
foco conhece-se como “integral”.
A ACUPUNTURA:
Tem sua origem na China e data mais de 500 anos. A técnica utiliza agulhas finas inseridas
em determinados pontos do corpo com o fim de restabelecer o equilíbrio de uma força vital interior
denominada energia “chi”, cuja ação parece fluir ao longo de determinados “meridianos”, ou canais
no corpo. Acredita-se que cada um dos 12 meridianos principais tem seu próprio pulso (6 em cada
pulso) e o acupuntor os verifica para decidir os pontos que convém estimular. Os científicos têm
descoberto que parece que as agulhas estimulam ao corpo a produzir seus próprios analgésicos. Esta
técnica também se usa para transtornos respiratórios, digestivos, musculares, etc.
A HOMEOPATIA:
Foi inventada por um médico alemão, Samuel Hahnemann (1755-1843). Muitos dos sintomas
que padecem as pessoas quando estão enfermos é a febre ou a dor. Estes são sinais visíveis da ação das
defesas do corpo contra a doença. A homeopatia oferece remédios para praticamente todas as doenças.
AROMATERAPIA:
É uma técnica de massagem na qual se frota na pele e inala-se essências oleaginosas derivadas
de ervas, flores e espécies. As fragrâncias produzidas consideram-se eficazes em mal-estar psicológico como a ansiedade ou a depressão.
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99.
A REFLEXOLOGIA:
Está baseada na idéia de que o corpo contém canais de força vital. Esta força existe em 10 zonas
energéticas que se iniciam nos dedos do pé e terminam nos dedos da mão.
Os reflexólogos argumentam que tocando e sentindo os dedos do pé são capazes de sentir o
bloqueio nestes canais energéticos.
Assim podem curar a doença. Há uma tabela de reflexologia que indica as zonas do pé correspondente a diversos órgãos e sistemas do corpo.
A QUIROPRÁXIS:
A filosofia central desta técnica consiste em alinhar os ossos que estão em forma incorreta,
produzindo assim uma perturbação nos sistemas nervoso e vascular. Isto gera doenças nos ossos,
músculos e qualquer órgão do corpo.
Os quiropráticos trabalham com a ajuda de raios X, para localizar os alinhamentos incorretos e
identifica-los.
OSTEOPATIA:
É uma técnica manipulativa, fundada pelo médico Andrew Taylor Still (1828-1917). Trata-se de
pressões e dores em articulações com o fim de recuperar sua posição normal.
Os osteopatas costumam centrar seu trabalho na coluna vertebral. O fim é aliviar tensões nos
músculos, tendões e ligamentos circundantes.
Também está a medicina holística, o reiki e outras artes para investigar.
Prosperidade da alma. (III Jo. 2)
Em nosso enfermo mundo ocidental pensa-se que a prosperidade é física e material.
Deus ocupa-se da prosperidade da alma, pois quer que nossas vidas caracterizem-se pelo fruto
do Espírito.
Quando nossa alma prospera, Aquele que levantou dos mortos a Cristo Jesus vivificará também
nossos corpos mortais por meio de seu Espírito que habita em nós. (Rm. 8:11).
100.
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101.
LIÇÃO 10
RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
HISTÓRIA:
Durante os séculos da chegada dos escravos negros aos
países da América Latina começaram a surgir religiões populares,
entre eles sincretistas com uma mistura de elementos católicos e as
práticas africanas de bruxaria e espiritismo. Existem muitas coisas
em comum entre o vudú do Haiti, as santas de Cuba, e a macumba
carioca do Brasil. Existe pouco material escrito sobre as mudanças
feitas na macumba resultando o que se conhece hoje como Umbanda,
a Branca e Cruzada, a Quimbanda, o Batuque, e o Candomblé. Existe
uma crescente aceitação das praticas da Umbanda no Uruguai desde
da década dos anos 60. Existem muitas cifras contraditórias sobre a
quantidade de templos e fiéis Umbandistas no Uruguai. Um jornalista disse que “um uruguaio a cada sete participa de religiões de
origem afro brasileira”. Existem informações da policia em Montevidéu que existem mais de 700 templos Umbandistas em diferentes
zonas da cidade. A celebração anual, dia 2 de fevereiro da deusa do mar, Iemanjá, atrai a muitas
pessoas, fiéis praticantes Umbandistas e muitos curiosos a Praia Ramírez em Montevidéu onde se
sacrificam cabras e galinhas e largam barquinhos de ofertas ao rio. É tão notável o interesse nesta
atividade que as autoridades municipais aprovaram a colocação da figura de Iemanjá em frente a praia
em um parque público.
DOUTRINAS E PRATICAS:
Umbanda:
Culto no que se invocam caboclos (palavra que se utiliza no Uruguai para referir-se aos
indígenas ou mestiços) e pretos velhos por meio danças e cânticos entoados em português. Ainda
que alguns fiéis atribuem a Umbanda uma grande antigüidade expondo uma história mítica, surge em
Niterói (Rio de Janeiro) entre espiritistas de classe média na década dos 30. Seu sistema doutrinário
funda-se no espiritismo chamado “Kardecista”, ao que juntam elementos do catolicismo popular, de
cultos africanos e de supostas tradições indígenas. A primeira forma da Umbanda, conhecida como
Umbanda Branca, eliminou os sacrifícios de animais, o uso de tambores e de roupas que não fossem
brancas; posteriormente integrou essas coisas que se consideravam próprias das culturas africanas, o
que gerou a Umbanda Cruzada, que é a que tem experimentado enorme crescimento e difusão e é a
que prevalece em Uruguai. A influência dos cultos de origem congo-angolano existentes na região
carioca, chamados Macumba, palavra que é sinônimo de feitiçaria deu lugar a Quimbanda. As formulações dogmáticas, míticas, e rituais da Umbanda apresentam uma grande variedade.
Extraído do livro “OS CULTOS DE POSSESSÃO NO URUGUAI”, página 165.
Seminário Bíblico das Américas
102.
VOCABULÁRIO:
Axé: Força mágica contida em certos elementos.
Baixar, Incorporar, ocupar: Possuir ao oficialmente a entidade invocada.
Cavalo: Aquele que é possuído por uma das entidades invocadas. O espírito cavalga ao ser
humano que lhe serve de instrumento para manifestar-se. Caboclos/as: Almas de pessoas que
viveram em outros tempos. Existem grandes quantidades deles que tem na frente um orixá.
Orixá: O deus supremo é Oloxum que não pode ser invocado. Os Orixás são divindades intermediárias poderosas que podem entrar em contato com as pessoas por meio da sua invocação.
Cliente: Crente que participa esporadicamente em uma sessão confiando no poder das ações
mágicas do pai ou mãe de santo que cobra por sua atenção.
Pai de Santo: Homem líder de uma casa de religião ou terreiro.
Mãe de Santo: Mulher líder de uma terreiro.
Trabalho: Ação mágica feita tanto com finalidade boa como mal, maldição.
As pessoas em sua ignorância espiritual equivocadamente buscam soluções para seus
problemas da vida diária nos ritos de Umbanda. É uma armadilha do diabo que enreda estas pessoas
nas praticas anti-bíblicas condenadas pelo Deus Verdadeiro das Sagradas Escrituras.
COMO TESTEMUNHAR AS PESSOAS QUE TEM
BUSCADO SOLUÇÕES NA UMBANDA:
Muitas pessoas em nossos cultos estão motivadas pelas mesmas necessidades que as levavam
a Umbanda. É importante oferecer a solução Bíblica para suas preocupações e necessidades. A outra
realidade é que muitas destas pessoas requerem uma libertação espiritual da opressão ou possessão
demoníaca porque tem dado entrada ao diabo e seus demônios.
Seminário Bíblico das Américas
103.
OCULTISMO
A palavra oculto provém da palavra latina
occultus e leva a idéia de coisas escondidas, secretas, e
misteriosas. Ocultismo inclui as atividades de bruxaria,
magia, atividades de vudú, santas e macumba, leitura
de mãos, leitura de folhas de chá, adivinhação de todo
tipo, uso da tabua ouija, uso de cartas de tarô, astrologia com o horóscopo e um sem fim de coisas mais.
Josh McDowell nomeia três características do ocultismo:
a. O oculto trata com coisas secretas ou escondidas.
b. O oculto trata com operações ou eventos os quais parecem depender de poderes humanos que
vão mais além dos cinco sentidos.
c. O oculto trata com o sobrenatural, a presença de forças angelicais ou demoníacas.
A TABUA OUIJA:
É um instrumento para comunicar-se com os espíritos dos mortos. Comumente é uma tabua com
as letras do alfabeto pintado e palavras simples como: “Sim” ou “Não”. Usa-se com um marcador ou
ponte que se move sob a mão do médium soletrando as respostas das perguntas que fazem a certo
espírito. Muitas vezes introduz-se a tábua em uma atividade social como um jogo, mas não é e muitas
pessoas entram no mundo do ocultismo e até em possessão demoníaca através da tabua ouija.
Lv. 19:26; 20:27; Dt. 18:9-14; II Rs. 21:6; At. 19:19; 13:6-12.
104.
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Chamado por Deus para:
Treinar a Mente (2 Ti. 2:15)
Tocar o Coração (2 Ti. 1:6) e
Ativar os pés (2 Ti. 4:5)
para um melhor serviço na Obra de Deus.
Horário de funcionamento: 9 às 14 horas.
Tel.: (+598) 2903 1875 / E-mail: [email protected]
Colônia 1243 (quase Jí) - Montevidéu, URUGUAI.
www.seminariobiblico.com