A hora e a vez do setor de serviços

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A hora e a vez do setor de serviços
Ano VI
Edição 71
Publicação Mensal da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas dirigida a empresários de prestação de serviços - Valor Unitário - R$ 2,50
Novembro/
2001
FENACON em
S E R V I ÇO S
contabilidade
assessoramento
perícias
informações
pesquisas
A hora e a vez do setor de serviços
R
ECIFE
25 A 27 / NOVEMBRO
9a Convenção Nacional das Empresas de Serviços Contábeis
1a Convenção Nacional das Empresas de Serviços de
Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas
Empresa de serviços – Instrumento de desenvolvimento social
Saiba tudo sobre: Palestras . Palestrantes . Infra-estrutura . Passeios
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86010-914 - Londrina / PR
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49010-450 - Aracaju/SE
Telefax (79) 214.0722 - (79) 213.7058
[email protected]
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ACNO I - Lote 20 - Cj 3 - Sl 25
77013.020 - Palmas/TO
Telefax (63) 215.3395
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Empresário de Serviços, entre em contato com seu sindicato através de e-mail. É mais fácil, rápido e econômico.
Critique, reivindique, opine, faça sugestões aos seus dirigentes. Eles querem trabalhar por você, em defesa de sua empresa.
2 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 71
2 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 71
Atualizado em 09.11.2001
FENACON
FENACON em
R. Augusta, 1939 - Cjs 42 e 43
01413.000 - São Paulo - SP
Telefax (11) 3063.0937
Ano VI - Edição 71
S E R V I ÇO S
Diretoria da Fenacon 2001/2003
Presidente
Pedro Coelho Neto
Novembro de 2001
Vice-Presidente - Região Sudeste
Antônio Marangon
Vice-Presidente - Região Nordeste
José Geraldo Lins de Queirós
Vice-Presidente - Região Sul
Mário Elmir Berti
índice
espaço do leitor .............................................................................................. 04
palavra do presidente .................................................................................... 05
Vice-Presidente - Região Centro-Oeste/Norte
Antônio Gutenberg Moraes de Anchieta
. 9a Conesc/ 1a Conesa: união para o êxito
Diretor Financeiro
Horizon Donizeth Faria de Almeida
.
.
.
.
Diretor Administrativo
Roberto Wuthstrack
Diretor de Relações Institucionais
Haroldo Santos Filho
Diretor Social e de Eventos
José Rosenvaldo Evangelista Rios
eventos fenacon .............................................................................................. 06
A hora e a vez dos empresários de serviços
Palestras e palestrantes
Na mosca!
Centro de Convenções
tecnologia ........................................................................................................ 10
. Administrando a tecnologia
tecnologia da informação ............................................................................... 12
Diretor de Relações do Trabalho e
Assuntos Legislativos
Sauro Henrique de Almeida
. Novo portal da Fenacon será lançado na 9a Conesc/1a Conesa
Diretor de Tecnologia, Qualidade e
Produtividade
Nivaldo Cleto
. Pesquisa de mercado
Suplentes
José Eustáquio da Fonseca
Luiz Valdir Slompo de Lara
Anastácio Costa Mota
Maciel Breno Schiffler
Orival da Cruz
Cleodon de Brito Saraiva
Izabel Rodrigues Liipke
Carlos Alberto do Rego Correa
Leomir Antonio Minozzo
William de Paiva Motta
Conselho Fiscal
Efetivos
Jodoval Luiz dos Santos
José Carmelo Farias
Antonio José Papior
Suplentes
Irany Barroso de Oliveira Filho
Aluísio Beserra de Mendonça
Luis Carlos Freitas
Representação na CNC
Efetivos
Pedro Coelho Neto
Eliel Soares de Paula
Suplentes
José Augusto de Carvalho
Maria Elzira da Costa
empresas de pesquisa ..................................................................................... 14
à luz do direito ................................................................................................ 17
. Participação dos trabalhadores nos lucros das empresas
registro do comércio ...................................................................................... 18
. Registro do comércio: o primeiro patrimônio de uma empresa
go around ........................................................................................................ 19
. Sou o segundo, e daí?
simples ............................................................................................................. 21
. Paciência esgotada
regionais .......................................................................................................... 22
.
.
.
.
Sistema Sindical Brasileiro em Blumenau
Seminário de Perícia
Tecnologia de ponta para empresas contábeis
Atendimento especial
artigo ............................................................................................................... 23
. A arte de liderar
. A fome da Receita Federal
campanha sindical ........................................................................................... 24
. Categorias econômicas representadas pelos Sescons
. Embasamento legal da contribuição sindical
. Códigos Sindicais dos Sescons
rápidas ............................................................................................................. 26
.
.
.
.
2o Conape discute rumos da atividade de perícia
Encontro no RN
Simpósio de perícia contábil
Sistema de Pagamentos Brasileiro
expediente
A revista Fenacon em SERVIÇOS é uma publicação mensal
da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis
e de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas.
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Tiragem: 50 mil exemplares
Auditoria de Circulação: Villas Rodil Auditores Independentes
Circulação: nacional - empresas de setores de serviços
ligadas ao Sistema Fenacon, instituições de ensino superior,
órgãos governamentais, representantes dos poderes
legislativos e assinantes em geral.
Jornalista Responsável: André Luiz de Andrade
Direção de arte e diagramação: Canopus Consultoria de
Comunicação
Conselho Editorial
Pedro Coelho Neto
Antonio Marangon
Nivaldo Cleto
Mário Elmir Berti
Gerson Lopes Fonteles
Sérgio Approbato Machado
José Antonio de Godoy
Redação
Assinaturas
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3082.2218
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Revista Fenacon em Serviços - Edição 71 - 3
espaço do leitor
Cartas na mesa
Li com muita atenção, respeito e descontentamento a matéria onde o representante do
ministro Roberto Brant, João Donadon, informa que o maior medo da Previdência, em concordar com a adesão das prestadoras de serviço
ao Simples, é o da perda de arrecadação. Esta
assertiva revela, por um momento, o lado negro
da tributação, aquele relativo a falta do cumprimento da obrigação constitucional, da isonomia
de direito, principalmente do direito adquirido.
Demonstra, por outro lado, que a lei é aplicada com dois pesos e duas medidas, pois, ao
mesmo tempo em que impõe ao tributado fidelidade aos seus compromissos constitucionais,
usa da ética da conveniência para definir suas
bases tributárias; quando a nossa Carta Magna, verdadeiro Contrato Social celebrado entre o
Estado e os seus habitantes, foi construída sobre o pilar da igualdade de todos perante a Lei.
Talvez esta forma tributante tenha seu lastro na época da vassalagem, onde cada
governante, ao seu bel prazer e ao sabor das
suas necessidades, aplicava as próprias leis,
dentro das próprias conveniências. Em minha
opinião, o assunto está sendo muito discutido,
muitas alternativas estão sendo analisadas, pesquisas sendo reencetadas, novas tentativas de
se repensar a Previdência são encetadas, mas
de concreto, nada é decidido. E assim sucedemse os governantes e dirigentes, cada um encomendando um novo estudo, iniciando um novo
ciclo de debates e procrastinando a aplicação
do direito constitucional à isonomia de direito.
Walmir da Rocha Melges
Lins - SP
[email protected]
Perícia contábil
Sou contadora, estudante do curso de pósgraduação em Contabilidade Gerencial - UFBA/
Senac, e estou estudando para fazer uma
monografia, cujo tema escolhido é Perícia
Contábil. Gostaria de contar com o auxílio deste órgão no sentido de obter material, artigos,
referências bibliográficas, que possam servir
como fundamentação teórica para o desenvolvimento deste trabalho.
Andreia Teixeira
[email protected]
[email protected]
Plano de contas
Na Revista Fenacon em Serviços, edição 68,
página 12, fala-se sobre o Novo Plano de Contas das Cooperativas. Recentemente fui procurado para montar processos de constituição
e ser responsável técnico de uma cooperativa.
Como em minha cidade não há nenhuma cooperativa, até o presente momento tenho sido
auxiliado pela contadora da OCG (Sindicato e
Organização das Cooperativas do Estado de
Goiás). Gostaria de receber resumo das conclusões da discussão da configuração contábil das
cooperativas, bem como o Plano de Contas.
Deusmar Emidio Martins
Iporá-GO
[email protected]
Da redação: O evento ‘A configuração
contábil das sociedades cooperativas’ foi promovido pelo Instituto Brasileiro de Estudos Avançados – Ibea. O e-mail: [email protected].
IRPF
Estamos vendo na mídia a discussão sobre
a elevação da alíquota do IRPF. Querem aplicar
a tabela progressiva do imposto para as empresas constituídas de profissionais liberais,
isto é, serviços profissionais prestados por
pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas (artigo 663 do RIR/94 e artigo 6º da Lei 9064/95).
Na lista dos serviços alcançados estão as empresas de contabilidade, auditoria, advocacia,
assessoria e consultoria técnica, avaliação e
perícia, economia, planejamento, programação,
etc. Estas nossas empresas de profissionais já
são penalizados com 1,5% de IR retido pelo
contratante, sendo muitas delas lucro real, com
prejuízo, não tendo como compensar, e agora
retido com esta incidência maior. Como reaver?
Adelvani Braz
Contador
[email protected]
Empresa virtual
Assistindo ao VII Encontro de Contabilistas,
Entidades e Empresas de Serviços Contábeis do
Estado da Bahia, fiquei encantado com as novidades abordadas pelo palestrante Nivaldo Cleto
(diretor de Tecnologia da Fenacon), na palestra
‘A utilização da tecnologia nas empresas
contábeis’. Queria esclarecer algumas dúvidas
que me surgiram após a palestra.
1 - Qual foi a versão do Adobe Acrobat utilizada na demonstração do envio da DIRPF pela
Internet e como posso fazer o envio (seria interessante que fosse explicado passo a passo,
pois tenho instalada a versão 5.0 e não consegui fazer com que o programa de DIRPF listasse
a declaração no formato *.pdf, para posterior
envio por e-mail)?
2 - Tenho planos de implantar em minha empresa uma espécie de linha de serviço virtual.
Pretendo criar uma home page e armazenar
dados dos meus clientes como: cópias de declarações de DIRPF, DIRPJ, DCTF, contratos
sociais, alterações contratuais, relações de
faturamentos, balanços etc. O cliente terá acesso a esses dados por meio de uma senha pessoal, podendo listar quantas cópias quiser. Gostaria de saber:
a) Qual a melhor forma de realizar este serviço?
Ele é realmente importante no que se refere a
rapidez para atender o cliente?
b) Em relação à segurança, seria possível alguém
acessar estes dados e modificar o conteúdo?
c) Em face de uma falsificação de informações,
quais seriam os principais danos para a nossa
empresa?
d) Há alguma maneira de tornar este serviço
mais eficiente e seguro?
e) Onde eu posso obter livros com informações deste tipo?
Rogério Dantas de Souza
Feira de Santana - BA
[email protected]
Nivaldo Cleto responde:
1) Na coluna da RFS, edição de maio/2001, página 11, expliquei passo a passo como como fazer
para transformar documentos em PDF. Você deve
estar confundindo o Acrobat Reader v.5.0
(freeware) com o Adobe Acrobat Writer and
Reader (este custa cerca de R$ 600), que está na
versão 5.0.
2a) Para disponibilizar este serviço você deverá
contratar uma empresa especializada ou fazer um
curso para adquirir conhecimentos técnicos para
disponibilizar arquivos na Web. A Adobe já está
oferecendo estes cursos gratuitamente no Senac,
em SP. Não sei como está na Bahia. A Prosoft
está testando um produto semelhante na minha
empresa, só que ainda estamos engatinhando, pois
dependemos de uma boa banda de acesso na Web.
É uma tendência. Os que saírem na frente em
breve dominarão este tipo de serviço que, acredito, poderá ser comercializado em grande escala
daqui há uns três anos.
b) Não posso garantir, pois não tenho formação técnica na área de segurança de dados, porém é aconselhável você exigir garantias de seu
provedor.
c) Acho que nós, pequenos empresários, ainda
não devemos nos preocupar com isso, pois
ainda o que vale na Justiça é o documento original ou cópia autenticada.
d) Apenas quando a Embratel e as ‘teles’
disponibilizarem acesso em alta velocidade a
um custo menor e as pessoas pararem de mandar tanta bobagem pela Internet. Quanto a segurança, nem os grandes produtores de vacinas
antivírus conseguem controlar as ações dos
hackers. Procure colocar senhas de acesso com
muitas combinações.
e) No próprio site da Adobe (adobe.com.br) você
encontrará material a respeito, só que em Inglês.
Atenção!!! Novo endereço de e-mails para esta seção: [email protected].
As mensagens somente serão publicadas com a devida identificação do leitor: Nome, Endereço Completo e Telefone.
Por motivos de espaço, a redação se reserva o direito de publicar de modo resumido o conteúdo das cartas e e-mails dos leitores.
4 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 71
9a Conesc/ 1a Conesa:
união para o êxito
Esta edição está sendo distribuída
durante a 9.ª Conesc - Convenção Nacional das Empresas de Serviços Contábeis
e 1.ª Conesa - Convenção Nacional das
Empresas de Assessoramento, Perícias,
Informações e Pesquisas, em Recife, capital do Estado de Pernambuco.
Pela primeira vez, estes magnos eventos da Fenacon estão sendo realizados
no Nordeste e, considerando a importância de que se revestem, devem ser
considerados como uma grande oportunidade para os empresários dos segmentos representados pela nossa Federação,
especialmente para os nordestinos.
Para o Sistema Fenacon, as convenções nacionais, que acontecem a cada
dois anos, são um eficaz meio de oferecer às empresas representadas pelos
sindicatos filiados, informações atualizadas, através de palestras e da feira de
equipamentos e de outros bens, necessários às empresas prestadoras de serviços. Ao mesmo tempo, procura-se sensibilizar os convencionais no sentido de
aderirem à luta da classe em defesa dos
grandes anseios da sociedade.
É, também, uma oportunidade de congraçamento entre as várias centenas de
dirigentes sindicais que militam no Sistema Fenacon, com o intuito de defender os legítimos interesses das mais de
Foto: Alex Salim
S
Pedro Coelho Neto
“Tem-se como certo que,
desses eventos, surgirão
muitas parcerias locais,
regionais e até nacionais, na
esteira das exigências para a
sobrevivência e o crescimento
das empresas, nesses tempos
da globalização”
cem mil empresas componentes dos segmentos representados.
Afora tudo isso, tem-se como certo
que, desses eventos, surgirão muitas
parcerias locais, regionais e até nacionais, na esteira das exigências para a
sobrevivência e o crescimento das empresas, nesses tempos da globalização.
A Comissão Organizadora dos eventos tomou todas as medidas necessárias para que se tenha um conclave de
alto nível, tanto no aspecto técnico-empresarial quanto no aspecto social e de
congraçamento, de modo a preservar a
tradição do nosso Sistema, na prestação desse importante serviço.
A esperança é que todos os participantes dos eventos, independente do
segmento ao qual pertençam, sintam-se,
ao final, recompensados pelo investimento e levem para as suas cidades e
empresas, técnicas e instrumentos capazes de ajudá-los, como líderes empresariais e como cidadãos, a desenvolver
seus negócios, contribuindo assim para
o fortalecimento do segmento das empresas de serviços e, consequentemente, do Brasil.
O Sistema Fenacon dar-se-á por satisfeito se todos se conscientizarem da importância das empresas de serviços contábeis e das empresas de assessoramento,
perícias, informações e pesquisas, no contexto econômico nacional, e do quanto
podem contribuir para a solução das desigualdades sociais que tanto envergonham
os homens de bem do nosso País.
Nosso agradecimento, aos patrocinadores, apoiadores, organizadores, palestrantes e a quantos mais se empenharam
para o sucesso da 9a Conesc e 1a Conesa, se faz acompanhar de uma saudação
especial, com votos de pleno êxito, a todos os senhores convencionais.
Pedro Coelho Neto é presidente da Fenacon
E-mail: [email protected]
DE MARCAS
Revista Fenacon em Serviços - Edição 71 - 5
eventos fenacon
Foto: Alex Salim
Serviços
em pauta
Saiba todos os detalhes e
o que estará acontecendo durante
o maior evento do setor
de serviços do país
Um evento para ficar na história. É o que
promete a comissão organizadora da 9 a
Conesc - Convenção Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e 1a Conesa Convenção Nacional das Empresas de Serviços de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas, eventos que acontecem de 25 a 27 de novembro, em Recife.
São ao todo sete palestras, com temas que
vão de tecnologia a qualidade de vida, de
empreendedorismo social a terceirização. A
expectativa é que participem do evento até
1.500 pessoas. A novidade é a realização da
1a Conesa, que visa congregar convencionais de todos os segmentos de empresas da
base de representação da Fenacon.
Mas as novidades não param por aí.
“A solenidade vai ser a coisa mais linda
do mundo, uma festa”, comenta Geraldo
de Paula Batista, presidente do Sescon/
PE, entidade organizadora do evento. A
recepção e o coquetel que sucederão a
abertura também não ficarão para trás. “Vai
ser sensacional, bem diferente daquilo que
costuma-se fazer”. O Centro de convenções também ganha um ‘Ponto de Encontro’, no espaço da feira, com atividades,
como workshops e apresentações culturais, ocorrendo a cada instante.
No ‘Net Point’ (um posto avançado, com
duas linhas de 2 gigabytes), serão
disponibilizados 4 computadores, com tela
de cristal líquido, e 4 pontos para notebooks,
com acesso gratuito à Internet, para que os
convencionais possam manter comunicação
constante com suas empresas.
Os acompanhantes terão à disposição
pacotes de passeios para os principais pon6 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 71
Convento de São Francisco de Assis, em Olinda
tos turísticos de Recife, Olinda e do litoral
pernambucano. Um deles sairá no dia 26, segunda-feira, e inclui visitas aos pontos turísticos de Recife e Olinda - praias, igrejas, Recife antigo, vista do Alto da Sé, etc. Na Terçafeira, dia 27, o ‘city tour’ é pela praia de Porto
de Galinhas que, com águas calmas e cristalinas, permite passeios de jangada, além de
possuir bons hotéis e restaurantes. Fica a
cerca de 60 km ao sul do Recife.
Já no aeroporto, a partir de sexta-feira,
no balcão de recepção da 9a Conesc/1a
Conesa, os convencionais receberão
folderes com toda as opções de diversões,
relação de hotéis, restaurantes, bares e
boates, além da programação de shows e
eventos que estarão ocorrendo no sába-
do, no domingo e na segunda-feira, em
Recife e Olinda.
Fortalecimento
O presidente do Sescon/PE, Geraldo Batista, chama a atenção para a palestra de abertura do evento. O palestrante Fábio Silva
falará sobre o projeto Porto Digital, que vem
sendo desenvolvido em parceria com o governo do estado, e já atingiu reconhecimento internacional. Se a palestra de abertura
promete ser uma grande surpresa, a de encerramento não ficará por menos. O médico
psiquiatra Roberto Shinyashiki garante uma
revolução nos corações e mentes com sua
palestra sobre ‘Alta performance’.
Onde será a
10a Conesc/2a Conesa?
Foto: Arquivo Fenacon
A escolha da cidade sede das convenções de 2003 promete ser acirrada. No pá
reo, Florianópolis-SC e Vitória-ES. No caso
de Santa Catarina, na verdade, há um fato
inédito. Os eventos não seriam organizados por um só sindicato, mas pelos três
Sescons do Estado (Santa Catarina,
Blumenau e Grande Florianópolis). Outro
fato inédito: evento e hospedagem seriam
no mesmo local - o resort de fama internacional Costão do Santinho, na ilha de
Florianópolis.
O presidente do Sescon/Grande
Florianópolis, Walter Teófilo Cruz, adianta
uma das cartas na manga para convencer os
convencionais a escolherem Florianópolis
como cidade sede da 10a Conesc/2aConesa:
“O Papel das empresas
de serviços nos ecossistemas
de inovação e negócio”
Foto: Arquivo Fenacon
O diretor Social e de Eventos da Fenacon,
José Rosenvaldo Evangelista Rios, destaca
que as convenções serão uma grande oportunidade para a troca de informações e experiências entre empresários de diversos pontos do país, com realidades e culturas diferentes. Mas as convenções trazem também,
segundo Rosenvaldo, um outro aspecto importante: o desenvolvimento do setor de serviços. “Cada vez mais, há uma busca do
empresariado, não só por conhecimentos,
mas também pelo fortalecimento do segmento empresarial em que atua”.
Outra vantagem é a possibilidade que
os convencionais terão de um contato direto com as lideranças presentes ao evento. “É uma importante oportunidade para
que as pessoas transmitam suas preocupações, anseios e reivindicações”.
Fabio Silva apresentará o conceito
de ecossistemas de inovação e negócio e falará sobre a necessidade da existência de serviços qualificados capazes de atender as necessidades de inovação organizacional das empresas de
base tecnológica.
Mário Gurjão Filho
O diretor Social de Eventos
da Fenacon, José Rosenvaldo
Evangelista Rios
a inclusão de palestrantes internacionais na
programação técnica.
O Estado promete levar uma caravana
de 120 pessoas a Recife. Na 8a Conesc, em
Curitiba, o Estado foi o terceiro em número
de participantes, com 73 convencionais.
O presidente do Sescon/ES irá levar um
pedaço do Espírito Santo para a 1a Conesa/
2a Conesa. Literalmente. Além de folderes
sobre o estado, no estande do Sescon/ES,
haverá uma série de produtos típicos como
o chocolate e a cachaça “O resto vai em
foto”, brinca Luiz Carlos de Amorim. O evento está previsto para acontecer no Centro
de Convenções de Vitória. “Tempos data,
tema, enfim, todo o projeto pronto”, adianta
Amorim, confiante.
Um trabalho de divulgação da 9 a
Conesc/1a Conesa foi feito junto aos diversos segmentos de empresas da base
de representação do Sistema Fenacon para
levar o maior número de empresários do
setor de serviços ao evento. “Mostramos
que o evento também é para eles”.
Palestrantes e palestras
Fabio Silva
O presidente do Sescon/PE,
Geraldo de Paula Batista
Formado em Ciência da Computação
pela Universidade Estadual de Campinas,
Fabio Silva tem o título de PhD pela
University of Edinburgh, Escócia, em 1992.
Atua como professor e pesquisador nas
áreas de engenharia de software e administração de sistemas. É professor adjunto do Centro de Informática da UFPE, desde 1993, e pesquisador do CNPq.
Consultor de empresas para as áreas de
gestão, marketing e tecnologia de informação. Possui MBA em Gestão Estratégica
de Marketing pela FGV. Exerce, desde 1998,
o cargo de diretor executivo da Fundação
Brasil Cidadão, desenvolvendo atividades
ligadas à concepção e elaboração de projetos sociais, captação de recursos nacionais
e internacionais e fortalecimento do terceiro setor no Estado do Ceará.
“Empreendedores Sociais
profissionais que trabalham
para transformar
a realidade social”
A palestra será ancorada no case da
Ashoka, instituição norte-americana, que
existe há 20 anos e está presente em 41
países, a qual o palestrante Mário Gurjão
é associado. A Ashoka, fundada por um
alto executivo da consultoria McKinsey,
tem como filosofia identificar pessoas com
experiência na iniciativa privada e que possam colocar o conhecimento e principalmente a ‘cultura’ da gestão de negócios
em favor de projetos sociais.
Paulo Fernando Torres Veras
Administrador de Empresas, pós-graduado pela FGV/RJ. Trabalhou na
Teleceará, empresa do Sistema Telebrás,
onde exerceu, entre outras funções, a gerência de recursos humanos, a assessoria
da presidência e foi Ombudsman. Como
assessor do governo municipal de
Maracanaú (CE), implantou o Programa
Amavida - Ação de Mútua Ajuda por
Melhoria da Qualidade de Vida.
“Burocracia e exclusão social
versus qualidade de vida.”
Os convencionais conhecerão uma pouco da história da burocracia no Brasil, desde
a sua instalação com a chegada da corte porRevista Fenacon em Serviços - Edição 71 - 7
Fotos: Alex Salim
tuguesa, até os dias atuais. Veras quer mostrar, como a burocracia vem sendo, desde
então, um instrumento de exclusão social. A
novidade será o lançamento do cordel, de
autoria do palestrante ‘Peripécias do Zé Mazelas’, que, em sua segunda edição, será
adaptado par a 9a Conesc/1a Conesa.
Octavio de Barros
Diretor de Pesquisa e Estudos Econômicos do BBV Banco. Possui mestrado e
doutoramento pela Universidade de Paris X.
Foi assessor por duas vezes do Ministério
da Fazenda, professor de Economia Internacional da Universidade de Campinas, consultor do Banco Central do Brasil, consultor
do BNDES e chefe da assessoria de Política
Econômica do Governo de São Paulo.
“Momento de decisão: cenário
econômico e político brasileiro até
o final de 2002”
O objetivo da palestra é oferecer uma visão
geral
dos
grandes
temas
macroeconômicos e políticos que afetam o
processo de decisão empresarial no Brasil.
Será apresentado um cenário amplo abordando temas como a crise energética, atividade econômica, taxa de câmbio, juros, reforma tributária, crédito bancário, balanço
de pagamentos e também um quadro franco
das implicações do cenário eleitoral em 2002.
Na mosca!
A escolha de Recife para sediar a 9 a
Conesc/ 1 a Conesa
não podia ser melhor. O Estado de
Rua de Olinda
Pernambuco foi recentemente matéria de capa da revista
Viagem e Turismo, uma das mais importantes da área de turismo e lazer do País.
A publicação destaca a orla marítima,
de beleza singular, que, apesar de sua
estreita extensão, 185 quilômetros, guarda excelentes surpresas, como as praias de Porto de Galinhas, Carneiros,
Calhetas, Boa Viagem, Maria Farinha e
as da ilha de Itamaracá.
As belezas do litoral se juntam aos
encantos das cidades históricas de
Olinda, cidade eleita Patrimônio Cultural da Humanidade, pela Unesco, e Recife, capital do Estado e que possui aquela que é considerada uma das mais belas, limpas e badaladas praias urbanas
do litoral brasileiro, a de Boa Viagem.
A revista mostra que Pernambuco é a
bola da vez do turismo nacional, citando
os investimentos de mais de R$ 1 bilhão
que serão feitos até 2005, tanto pelos governos federal e estadual, quanto pela iniciativa privada. Serão destinados à construção de novos hotéis, “com o recém inaugurado resort Sumerville (que custou R$
55 milhões) e às obras de infra-estrutura,
como a melhoria das estradas, recuperação de mangues e limpeza das praias”.
Raimundo Ribeiro Martins
Wilson Roberto Marques
Profissional de Marketing, com mais de
20 anos de atividades em empresas de comunicação e planejamento tributário. Foi
executivo comercial da RBS-TV e da
Pactum Consultoria Empresarial, em Santa
Catarina. É autor dos livros ‘Percepção &
Mudança’ e ‘Para Maiores de 35 - Perspectivas da Maturidade’.
Presidente da ‘Apriori’ e Sócio da
PricewaterhouseCoopers, onde está à frente de projetos de ‘Outsourcing’ de processos administrativos. É bacharel em Administração de Empresas pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV) e em Contabilidade
pela Faculdade Paulo Eiró.
“Percepção & Mudança
O Caminho do Êxito”
O tema apresentado incluirá conceitos
como: ‘Os princípios básicos do triunfo
humano’; ‘O poder de acreditar’; ‘Definindo prioridades’; ‘Estabelecendo metas’;
‘Assumindo compromissos’; ‘Processos
de aprendizagem’, ‘Mudança e crescimento’; ‘Superando medos e barreiras e ‘Combatendo desculpas’. O palestrante promete estimular a iniciativa empreendedora
dos participantes, utilizando conhecimento, motivação e bom humor.
8 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 71
“Outsoursing
presente e futuro”
Nos dias de hoje, as empresas precisam,
mais do que nunca, estar focadas no seu
negócio e atentas às mudanças do mercado. Como fazer isso, sem despender tempo
e dinheiro excessivo? É o que pretende
mostrar a palestra ‘Outsoursing – presente
e futuro’. Serão apresentados os modelos
hoje existentes, os diferentes negócios que
estão surgindo com o outsourcing e, ainda, como as empresas e os profissionais
devem se comportar ante esta nova tendência adotada pelo mercado.
Roberto Shinyashiki
Médico psiquiatra, com pós-graduação
em Administração de Empresas (MBA –
USP). Se destacou, atuando como consultor organizacional e conferencista. Seus
livros já venderam mais de quatro milhões
e meio de exemplares somente no Brasil.
Dentre eles, ‘A revolução dos campeões’,
‘A carícia essencial’ e ‘Sem medo de vencer’. Consta ainda da sua formação, cursos de especialização e estágios nos EUA,
Europa e Japão.
“Alta performance”
Desenvolver o poder de estimular a autonomia dos outros; criar equipes de guerreiros detentores do segredo de ultrapassar limites; concentrar o foco na meta; viver no presente, mas orientado para o futuro; acreditar em seu potencial; e atuar
pelo prazer de fazer bem feito. Esses serão
alguns dos temas abordados pelo
palestrante que irá mostrar o segredo para
que sensibilidade, criatividade e capacidade de execução caminhem juntas, levando a alta performance.
Centro de Convenções
A 9a Conesc/ 1a Conesa serão realizadas no Centro de Convenções de
Pernambuco, o terceiro maior pólo de
eventos do Brasil. Ocupando uma área
de 247.870 m2 e área construída de 70
mil m 2, tem infra-estrutura completa,
com pavilhão composto por 2 teatros
(2.405 e 405 lugares); três auditórios (um
de 900 e dois de 210 lugares); 13 salas
de reunião (com 50, 80 e 100 lugares); e
um pavilhão
de feiras com
18.500 m2.
O Centro
de Convenções de Pernambuco dispõe ainda de
sala VIP, área
externa para
Entrada do Centro de
exposições,
Convenções de
teatro de arePernambuco
na, recursos
audiovisuais, cabines de tradução simultânea, avenida comercial com 20 lojas, correios, banco e lanchonetes, posto telefônico DDD/DI, central telefônica (30 troncos e 400 ramais), central de
som, central de ar condicionado, estacionamento para 3 mil veículos e 25
ônibus e áreas para restaurantes.
9a Conesc 1a Conesa -
Convenção Nacional das Empresas de Serviços Contábeis
Convenção Nacional das Empresas de Serviços de
Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas
25.11.2001 - Domingo
Abertura Oficial - Show Folclórico e Coquetel
26.11.2001 - Segunda-Feira
16h30 às 18h30
Palestra - ‘Momento
Momento de decisão: cenário
econômico e político brasileiro até o final
de 2002
2002’
Palestrante - Otávio de Barros
08h30 às 10h30
Palestra - ‘O
O Papel das empresas de ser
viços
serviços
nos ecossistemas de inovação e negócio
’
negócio’
Palestrante - Fabio Silva
20h30
Jantar de Confraternização
10h30 às 11hs
Intervalo
08h30 às 10h30
Palestra : ‘Percepção
Percepção e mudança
mudança’
Palestrante
Palestrante:: Raimundo Martins
11hs às 12hs
Painel - ‘Reforma
Reforma TTributária
ributária como fator de
Desenvolvimento Social
Social’
Coordenador - José Maria Eymael
14hs às 16hs
Palestra - ‘Empreendedores
Empreendedores sociais –
profissionais que trabalham para transformar a realidade social
social’
Palestrante - Mário Gurjão
Palestra - ‘Burocracia
Burocracia e exclusão social x
qualidade de vida
vida’
Palestrante - Paulo Veras
16hs às 16h30
Intervalo
Promoção
Realização
27.11.2001 - Terça-Feira
Organização
10h30 às 11hs
Intervalo
11hs às 12hs
Workshop patrocinadores
14hs às 16hs
Palestra - ‘Outsourcing
Outsourcing – presente e futuro
futuro’
Palestrante - Wilson Marques
Apoio
16hs às 16h30
Intervalo
16h30 às 18h30
Palestra - ‘Alta
Alta performance
performance’
Palestrante - Roberto Shinyashiki
MASTERMAQ
Revista Fenacon em Serviços - Edição 71 - 9
tecnologia
Administrando a tecnologia
A crescente informatização de todos os processos produtivos, aliada à
globalização, trouxe maior competitividade e novos níveis de exigência dentro e
fora das empresas. A Tecnologia da Informação surge como uma ferramenta
estratégica, pela qual informática e gestão de negócios se integram, gerando
maior eficiência, qualidade e economia
Por Márcio Sampaio de Castro
Imagem: Marcelo Ventura
meios eletrônicos, controle de estoques, sistemas
inteligentes para controle do fluxo de papéis e pessoas, comunicações entre funcionários e empresas
via intra ou extranet. Tudo isto demanda um controle e aplicação adequados dos dados e é aí que
entra a Tecnologia da Informação (TI), ou seja,
como conhecer e atualizar os recursos informáticos e aplicá-los de forma eficiente.
Estes recursos gerados por programas cada
vez mais sofisticados ficam, muitas vezes, ociosos ou subaproveitados por falta de conhecimento ou gestão sobre os mesmos. Contudo,
não se pode confundir informática pura e simplesmente com o conceito de TI; o primeiro
raciocínio que devemos ter é: que tipo de informações podem ser colhidas com a utilização do processamento de dados e como gerencia-lo.
Ferramenta estratégica
“O uso da
tecnologia
envolve custos,
é necessário
que haja
uma visão clara
dos benefícios”
Há tempos atrás, falar a respeito do longínquo e
futurista século XXI significava pensar em desenvolvimento tecnológico, convívio com computadores e sistemas inteligentes. O futuro chegou e de
fato trouxe consigo uma série de revoluções no
campo da tecnologia e particularmente no mundo
da informática. São tantas as novidades e surgem
de maneira tão rápida que muitos usuários domésticos ou empresariais muitas vezes não sabem aproveitar toda a potencialidade de seus recursos. Para
equilibrar esta corrida entre homens e máquinas surgiu o conceito de Tecnologia da Informação.
Tecnologia da Informação pode ser compreendida como a aplicação da informática ao negócio das
empresas. Com a globalização e o avanço tecnológico, as organizações têm se visto em meio a um mercado cada vez mais competitivo e exigente. As demandas surgem de todos os lados. São clientes que
querem comprar ou checar dados pela Internet, o
governo que exige informações e declarações por
10 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 71
Esta realidade foi percebida pelo Grupo Marpe de
Serviços, formado por empresas que atuam nas áreas administrativa e contábil, sediada em Fortaleza,
que enviou dois de seus administradores para participarem de um curso de pós-graduação, com MBA
em Tecnologia da Informação, promovido em convênio com a Fundação Getúlio Vargas. “Tivemos a
necessidade de aprimorar nossos conhecimentos de
informática para implantarmos uma rede interna e até
para incrementarmos nossos negócios”, diz Cassius
Regis Antunes Coelho, sócio-diretor da Marpe. Segundo ele, “a tecnologia, se estiver devidamente aliada a uma boa estratégia, é hoje uma ferramenta que
possibilita atingir objetivos internos e externos. Esta
é a importância da TI”.
O executivo entende que o futuro dos negócios
girará em torno destes princípios – processamento, análise e emprego adequado dos dados. De fato,
a aplicação da informática ao negócio das empresas, no ambiente competitivo atual, tem sido uma
questão de alavancagem e em alguns casos até de
Foto: Alex Salim
ariais e Financeiras – Fipecafi, vinculado à USP.
“Atualmente cresce o número de empresas que
entendem que a vantagem competitiva reside não
apenas na qualidade dos produtos, mas também na
forma de utilização dos recursos e, entre eles, a
informação. A gestão da TI deve, portanto, ser feita dentro de uma visão adequada, onde os aspectos técnicos devem estar estreitamente alinhados
ao organizacional e ao negócio da empresa”.
Roberto Lang (à dir.) e Francisco Borges,
do IBTA: “o mais importante na
Tecnologia da Informação continua
sendo o fator humano”
sobrevivência. Coelho, porém, faz uma ressalva: “o
uso de tecnologia envolve custos, é necessário que
haja uma visão clara dos benefícios”, e acrescenta:
“dentro da empresa é preciso que haja uma estratégia para que estes conceitos sejam incorporados
pela cultura de todos os administradores”.
Mesmo diante de alguns obstáculos, pode-se
perceber claramente que o processo de automação é
irreversível. Para se ter uma idéia, alguns exemplos
de Tecnologia da Informação já fazem parte do cotidiano de muitos brasileiros. É o caso das redes de
informação que são utilizadas para a reserva de passagens junto a companhias aéreas. No sistema financeiro, encontramos os caixas automáticos e sistemas
de home banking. Assim como também o chamado ecommerce, com o fluxo de publicidade, vendas e compras via Internet ou ainda a troca de dados entre empresas de contabilidade e seus clientes prestadores
de serviços, também pela web.
Ensinando a gerir dados
Atentas a estas transformações, além da
Fundação Getúlio Vargas, outras instituições de
ensino superior têm se dedicado ao desenvolvimento de cursos voltados para esta crescente necessidade do mercado. É o caso de instituições como a Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, da
Universidade Católica de Santos, da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de
Janeiro e do Instituto Brasileiro de Tecnologia
Avançada de São Paulo - IBTA.
Para Roberto Lang, diretor de operações do
IBTA, a função dos cursos de formação em TI
é diminuir o espaço que existe entre os administradores das empresas e a tecnologia, ou
daqueles que dela entendem. Lang define Tecnologia da Informação como uma convergência entre estes dois pontos. Desta visão compartilha o professor Edson Luiz Riccio, coordenador do curso MBA-TI oferecido pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atu-
Reengenharia
Francisco Borges, diretor acadêmico do IBTA,
ressalta outro lado importante do processo ensino-aprendizagem da TI e seu conseqüente emprego no ambiente profissional; a reengenharia de sistemas. Muitas empresas adquirem hardwares e softwares que rapidamente se tornam obsoletos. “Um
analista que não esteja devidamente qualificado, ao
ser contatado, irá sugerir a troca de todo o equipamento. Já outro, com formação adequada, proporá a
reengenharia, ou seja, o reaproveitamento, com qualidade, de boa parte daquilo que normalmente seria
dispensado. Este é um processo constante dentro
da TI”, lembra Borges.
Isto representa um corte brutal nos custos com
informática, que normalmente são elevados. Para
completar, o diretor acadêmico do IBTA lança a seguinte pergunta para os empresários que desejam
entender a fundo o que é Tecnologia da Informação. “Você está usando todos os dados que tem em
sua empresa?”.
O colega de Borges, Roberto Lang, vai mais longe: “o mais importante na Tecnologia da Informação continua sendo o fator humano”. Um ponto de
vista bastante razoável se levarmos em conta que
as máquinas são criadas e melhoradas para atender
às necessidades humanas, seja no lazer, seja no
trabalho. E aliar e harmonizar os dois pode ser um
bom negócio.
“Cresce o número
de empresas que
entendem que a
vantagem
competitiva reside,
não apenas na
qualidade dos
produtos, mas
também na forma de
utilização dos
recursos e, entre
eles, a informação”
Onde encontrar informações sobre
cursos de graduação e pós-graduação em TI
· IBTA – Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada
http://www.ibta.com.br
· Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP)
http://www.cogeae.pucsp.br
· Universidade Católica de Santos (UniSantos)
http://www.unisantos.com.br/mestrado/editais/
informatica/index.htm
· Faculdade de Economia e Administração (USP)
http://www.tsi.fea.usp.br/mbati/index.htm
· Universidade Federal do Rio de Janeiro
http://www.engenharia.ufrj.br/gei
Revista Fenacon em Serviços - Edição 71 - 11
tecnologia da informação
Novo portal da Fenacon
será lançado durante a
9a Conesc/1a Conesa
Por Nivaldo Cleto*
Página principal do novo site da Fenacon
Press clipping
Na 9ª Conesc/ 1ª Conesa estaremos
mostrando ao público o novo portal
da Fenacon. Mudamos toda infra-estrutura e pusemos uma nova roupagem
para facilitar o acesso ao nosso banco
de dados. Ficou muito mais interativo
e parecido com os principais portais
de notícias veiculados na Internet, fazendo com que as páginas sejam acessadas com maior rapidez.
Estamos dando ênfase a notícias
importantes sobre questões de economia, tributárias e fiscais, bem como
as principais decisões dos tribunais
em relação aos impostos, contribuições e mudanças na legislação. Nossas páginas estarão sob a segurança
12 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 71
do TIC da Telefonica, impossibilitando
a queda por falta de energia, garantindo
maior confiabilidade na navegação.
O cadastro para receber diariamente o
Press Clipping pelo correio eletrônico ficou ainda mais fácil, bem como a consulta
às notícias publicadas no portal da IOB
Thomson. É com muito orgulho que podemos considerar o nosso portal uma das
mais importantes ferramentas de trabalho
utilizada diariamente por milhares de pessoas dos segmentos representados.
Há três meses que estamos mapeando as visitas nas páginas e para nossa
surpresa recebemos nos dias úteis até
33 mil acessos. Chegamos a constatar
em algumas horas do dia 140 pessoas
acessando o portal simultaneamente.
Possuímos 7.500 e-mails cadastrados
que recebem diariamente o Press Clipping Fenacon. Este número de cadastrados vem crescendo a uma média de 200
e-mails ao mês.
Temos como meta, a curto prazo, incluir
no site todas as revistas da Fenacon em
HTML com um mecanismo de busca para
facilitar o acesso às matérias publicadas e
também colocar vídeos em Media Player
ou Real Player com informações de interesse da coletividade.
Informações
Desde o início da gestão 2001/2003, a
nossa diretoria priorizou o fortalecimento
dos sindicatos filiados e seus associados,
através de informações em tempo real. Foi
assim que investimos em equipamentos,
links e novo provedor. Somente depois de
colocarmos em funcionamento estes novos serviços, constatamos um aumento
considerável na utilização do nosso portal.
Com a gama de informações dos órgãos
públicos na Internet, como, por exemplo,
da Receita Federal, Previdência Social, Secretarias da Fazenda, Juntas Comerciais,
Tribunais de Justiça, Governo Federal, além
de jornais, etc. ... tenho certeza que as empresas representadas pelos sindicatos filiados à Fenacon são as que mais utilizam a
Internet no Brasil para fins comerciais.
É por isso que precisamos investir
constantemente na concentração destas
informações num único local, para agilizarmos nossos trabalhos. Este local é o
portal da Fenacon.
Teleconferência
Nesta semana, conversando com um
amigo que é dirigente de uma das maiores
empresas do Brasil no ramo de telecomuni-
Livro de visitas
“Parabenizo o site da Fenacon pelo que tem
contribuído para informar a classe contábil,
como também a revista, que muito tem nos
auxiliado no processo informativo, sendo, portanto de grade valia para os contadores, pois,
sobretudo com a globalização, a informação é
de um alto preço”.
Francisco de Assis dos Santos
João Pessoa - PB
Como diretor do Sescon/Ponta Grossa, parabenizo nossa entidade ‘Mãe’ pelo apoio ao profissional da área contábil e, principalmente, pe-
los serviços de informação de, indubitavelmente, grande valia para que possamos prestar serviços com qualidade e eficiência, requisitos almejados por nossos clientes. Parabéns!
Luiz Fernando Saffraider
Ponta Grossa – PR
“O Boletin Fenacon tem sido de grande valor
para a atualização dos meus conhecimentos, sem
falar de todos os outros serviços aqui encontrados.
Parabéns!!!”
Gilton César de Castro Valois
Maceió – AL
cações, ele me disse que, com este clima de
terrorismo mundial, as pessoas cada vez
mais irão evitar sair de suas cidades para
feiras e congressos, fazendo com que a procura por sistemas de videoconferência e teleconferência sejam cada vez mais utilizados.
As novidades da Tecnologia da Informação são divulgadas diariamente em nossos informativos, possibilitando que os
leitores tenham conhecimento da tendência dos sistemas de telecomunicações e
de informática. Divulgamos os principais
serviços que são oferecidos gratuitamente na Internet para incrementar ainda mais
o conhecimento do público alvo. Outro
objetivo é que os Sindicatos Filiados sigam o modelo do nosso portal para oferecer as informações aos associados.
Números expressivos
Às vezes somos questionados por fornecer poucas notícias de outros Estados
e chegam a dizer que o Brasil começa em
RS e termina em MG. Isto não é verdade,
pois com a nossa estrutura enxuta podemos apenas coletar as informações eletro-
jornais do Brasil, sendo impossível entrar
nas notícias locais. Entendemos que isto
é função do sindicato da região, a exemplo
do Sescon-SP, Sescon-RS, dentre outros,
que mantêm seus associados com informativos semanais através do maillist.
Os leitores da nossa Revista talvez ainda não conheçam os serviços do nosso
portal, pois são 50 mil revistas distribuídas
e apenas 7.500 cadastrados no maillist. Façam um teste se cadastrando, pois as informações poderão ser úteis para vocês, seus
colaboradores e clientes.
Até meados de novembro, produzimos
670 Boletins Fenacon Net*IOB e mais 122
Press Clippings. Recebemos no Livro de
Visitas do Portal alguns manifestos que, para
nós, são verdadeiras injeções de ânimo para
que continuemos produzindo melhores serviços para este imenso Brasil. Agradecemos o prestígio e podem ter certeza que os
serviços estarão cada dia melhor.
*Nivaldo Cleto é empresário contábil e
diretor de Tecnologia da Fenacon
E-mail: [email protected]
nicamente através da Web nos principais
Links
O portal que se despede
EXACTUS
Revista Fenacon em Serviços - Edição 71 - 13
Pesquisa
de mercado
Contexto Fotojornalismo
empresas de pesquisa
Com um movimento de R$ 200
milhões ao ano, o mercado de
pesquisa poderia ser,
pelo menos, 50% maior,
segundo o presidente da Anep,
Nelsom Marangoni
Foto: Divulgação
Um mercado que movimenta R$ 200
milhões ao ano, no qual atuam em torno de 500 empresas. Números como
esses fazem do Brasil o 13° país do
mundo em pesquisas de mercado. A
atividade econômica está ligada à
avaliação do consumo empresa/consumidor ou empresa/empresa (B2B business to business). Na América Latina, o Brasil está junto com o México.
Mas ainda é pouco.
Segundo o presidente da Associação
Nacional das Empresas de Pesquisa Anep, Nelsom Marangoni, o mercado é
promissor e vem evoluindo a cada dia, mas
esbarra em problemas como a retração da
economia ocasionada pela desvalorização
do Real. O resultado: uma contenção que
chega a 50% nos investimentos em serviços de pesquisa. “Era para estar em R$ 300
milhões se não fosse a desvalorização da
moeda”, confirma.
Marangoni destaca a importância da
pesquisa, como “geradora de uma infinidade de informações relevantes para decisões estratégicas das empresas”. O
principal setor tomador de serviços de
pesquisa ainda é o da indústria, principalmente em função dos produtos de
grande penetração e amplo consumo popular. “É o grande predomínio, pois o
marketing se desenvolveu mais”, diz. Em
segundo lugar vem o governo e por fim o
setor de serviços.
Marangoni, que também é diretor do
Ibope, explica que a utilização do marketing
de serviços começou mais tarde, mas vem
tomando corpo, principalmente no segmento de empresas de telecomunicações
e bancos. Nestes casos, está mais voltado
para a medição do grau de satisfação dos
clientes ou para ajudar a definir estratégias de comunicação das empresas.
Tecnologia
Nelsom Marangoni: “A pesquisa é
geradora de uma infinidade de
informações relevantes para decisões
estratégicas das empresas”
14 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 71
A tecnologia vem possibilitando importantes transformações à atividade de
pesquisa. “Houve uma revolução
tecnológica na nossa área”, afirma o presidente da Anep. Principalmente na coleta das informações e velocidade de obtenção de resultados. A entrevista, que
antes era feita apenas através do contato pessoal, com preenchimento de
questionários manualmente, hoje,
através do método chamado Capi, o
entrevistador pode obter as respostas por telefone e já inseri-las no computador, em tempo real.
Terminada a coleta de dados, o
processamento já está pronto. Mesmo
no trabalho de campo, já se utiliza o
palmtop, com o registro eletrônico das
informações in loco. Mas não foi só na
obtenção e processamento das informações que a informática veio ajudar.
Segundo Marangoni, na interpretação e análise dos resultados também
houve avanços, como a utilização de
programas sofisticados de inteligência
artificial, aliados ao desenvolvimento
de novos métodos de pesquisa. Outra
novidade que já desponta é a utilização da própria Internet, como meio de
coleta de informação, mas de utilização ainda incipiente.
Qualificação
Se por um lado a tecnologia vem ocupando um papel de destaque na atividade de pesquisa, segundo Marangoni, o
grande diferencial ainda continua sendo
a capacidade profissional. O mercado é
ocupado principalmente por profissionais
da área de ciências humanas, como administração, psicologia, sociologia, matemática, economia e estatística, que, depois, buscam especialização na área de
pesquisa. Mas aí está um outro grande
problema enfrentado pelas empresas do
segmento: a qualificação.
Para Marangoni o problema da escassez de profissionais especializados em
pesquisa já começa na educação formal,
pois não há cursos específicos na área.
Os profissionais precisam ser treinados
e preparados pelas próprias empresas.
Outro problema, segundo Marangoni, é
o de gestão. Segundo ele, alguns empresários partem para o empreendedorismo, montam empresas de pesquisa, mas acabam atuando como se fossem autônomos. “Empresários têm que
tratar a atividade como empresários, cobrando de forma adequada, para investir em treinamento etc”.
Um bom exemplo de ações voltadas para
o desenvolvimento do segmento empresarial de pesquisa vem sendo dado pelo
Sescap/PR. O sindicato há mais de 10 anos
possui, inclusive, uma câmara para cuidar
especialmente das necessidades das empresas do segmento, que integram a base
de representação do Sistema Fenacon.
O diretor do Sescap/PR, Bruno
Ricardo Lopes, lembra que, em função
da criação da Câmara, foi possível trazer
para a diretoria do sindicato empresários da área e, com eles, experiência para
identificar as necessidades das empresas de pesquisa. Entre eles, o próprio
Lopes, que atua no mercado desde 76 e
é diretor-presidente da Experience
Consultoria e Pesquisa Ltda, empresa
criada em 96, em Curitiba.
Eventos
Diretores do Sescap/PR também participam de eventos nacionais do segmento
e repassam as informações sobre as novidades do mercado em encontros com os
empresários de pesquisa. O jornal Sescap
Informa também adotou uma coluna fixa
para a atividade de pesquisa, com algumas informações enviadas pela própria
Anep, que traz informações sobre cursos,
eventos etc.
Lopes concorda que a principal dificuldade enfrentada pelas empresas de pesquisa está na preparação de mão-de-obra,
ou seja, na profissionalização do mercado. No caso do Paraná, por estar afastado
dos dois principais centros de mercado de
pesquisa, Rio de Janeiro e São Paulo, onde
se concentra a maior parte das empresas
de pesquisa, o problema é pior.
Mas isso não significa que o mercado
do Paraná não demande esta especialização. Muito prelo contrário. Lopes lembra
que Curitiba é praça teste para a maioria
dos produtos lançados nacionalmente. Segundo ele, isso acontece devido as características heterogêneas da cultura dos habitantes da cidade, com as mais diversas
origens como polonesa, alemã e italiana.
“Curitiba normalmente está na programação dos trabalhos de pesquisa em nível
nacional, em função dessa peculiaridade”.
Banco de dados
Bruno Lopes: “A principal dificuldade
enfrentada pelas empresas de
pesquisa está na preparação de
mão-de-obra, ou seja, na
profissionalização do mercado”
O Sescap/PR realiza reuniões de trabalho para discutir temas como a regularização da função de entrevistador e, à época
da convenção anual coletiva de trabalho,
o Sescap/PR participa das discussões das
cláusulas com os sindicatos laborais. “Colocamos à disposição dos empresários de
pesquisa todos os benefícios oferecidos
pelo Sescap/PR”, acrescenta Lopes, citando a Comissão Intersindical de Conciliação Prévia, assessoria jurídica e o auditório para cursos.
A Anep, criada em 92, auxilias as empresas, por exemplo, com o CRQ - Controle de Qualidade dos Respondentes, onde
os associados têm acesso a um banco de
dados com mais de 350 mil registros de
participantes em pesquisa. O banco é utilizado para Pesquisas Qualitativas, aquelas em que são realizadas discussões de
grupos de consumidores que dão opiniões sobre produtos. Neste caso, o banco
de dados ajuda às empresas de pesquisa a
não repetirem respondentes, evitando o
vício de opiniões.
A Anep oferece ainda a seus associados
um fórum de discussões e debates sobre a
atividade, faz levantamentos sobre o mercado de pesquisa, presta assessoria jurídica e
promove conferências e palestras. A associação desenvolveu ainda o Critério de Classificação Econômica Brasil que segmenta a
população em classes A, B, C, D e E.
Carlos Castro,
Presidente do
Sescon/SP
O presidente
da Fenacon,
Pedro Coelho
Neto, participou de reunião, no dia 26
de setembro, com diretores da
Associação Nacional de Empresas
de Pesquisa - Anep, cuja sede é em
São Paulo. O encontro, na capital
paulista, teve a presença do diretor
de Relações Institucionais da
entidade, Haroldo Santos Filho, do
presidente do Sescon/SP, Carlos
José de Lima Castro, e do diretor do
Sescap/PR, Bruno Ricardo Lopes.
A reunião teve o objetivo de
aproximar ainda mais as entidades.
Carlos Castro comunicou que o
Sescon/SP pretende criar, inclusive,
uma Câmara Setorial de Pesquisa
para que o sindicato possa oferecer
ainda maior representatividade às
empresas do setor.
“Sentimos o quanto de benéfico
para a categoria essa aproximação
pode ser, pois a Anep conheceu um
pouco do que o Sistema Fenacon
pode oferecer e colocar à disposição
das empresas de pesquisa em todo
do País”, disse o diretor Bruno
Ricardo Lopes. Para Carlos Castro,
a “aproximação estreita relações e
possibilita o aprimoramento do
serviços prestados pelo Sescon/SP
às empresas do segmento”.
Mídia
O mercado de pesquisa dividi-se em diversos tipos. A Pesquisa de Mercado visa
auxiliar os profissionais de marketing, por
exemplo, no desenvolvimento e lançamento de novos produtos e serviços. Pode
oferecer informações para a definição de
embalagens, ingredientes e formulações.
A Pesquisa de Mercado também inclui as
de Mídia, que medem a audiência em veículos de comunicação, como televisão,
rádio, revistas, jornais, contabilizando, não
só o número de ‘consumidores’, mas o
Revista Fenacon em Serviços - Edição 71 - 15
Fotos: Arquivo Fenacon
Benefícios
empresas de pesquisa
perfil do público. A pesquisa de mídia ganhou um fôlego a mais com a chegada de
um novo meio de comunicação: a Internet.
Ela tem como característica ser contínua
(no tempo).
Depois vêm as pesquisas chamadas
Ad-hoc, que ajudam a encontrar respostas para problemas específicos de
marketing sobre um produto ou serviço,
como a queda de consumo de uma marca etc. Pode identificar a inadequação
de uma embalagem, por exemplo, e, portanto, ajudar na criação de uma campanha de mercado para a recuperação da
marca. Ou mesmo avaliar o potencial de
mercado de um produto ou serviço.
Opinião pública
As Pesquisas de Opinião Pública são
bastante populares, principalmente as que
avaliam o desempenho de governos, e de
intenção de voto (eleitorais), auxiliando no
planejamento estratégico de campanhas. Em
anos de eleição, seja as de âmbito federal,
estaduais ou municipais, o mercado dobra:
passa de R$ 20 milhões para R$ 40 milhões.
Por fim, há a chamada Painel de Loja que
identifica o potencial de mercado para um
determinado produto ou serviço - o consumo total de sabão em pó no Brasil, por exem-
publicado e registrado
Sancionada nova lei das S.A.
O vice-presidente Marco Maciel
sancionou, no dia 1° de novembro, o
projeto com as alterações na Lei das
Sociedades por Ação (Lei das S.A.)
aprovado pelo Congresso. Embora tenha
recebido muitas alterações em relação à
proposta original, o projeto, que agora é
lei, favorece os acionistas minoritários.
Um dos principais pontos favoráveis
aos minoritários é o tag along. Por ele,
o investidor tem o direito de receber
pelo menos 80% do valor pago aos controladores em caso de recompra de
papéis pela empresa para o fechamento
de capital.
ALTERDATA
16 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 71
plo, e também a participação de cada marca
nessa contexto geral. É feita diretamente nas
lojas e nos lares. Em termos de percentuais
gerais, as Pesquisas Contínuas englobam
50% do volume de faturamento, as Ad-hoc,
40%, e as de Opinião, 10%.
Outra novidade é a ampliação dos
poderes da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM). Embora os itens
referentes à sua autonomia e ao poder
regulatório tenham sido vetados na
sanção, as mudanças foram incluídas em
uma medida provisória.
Outro ponto que visa a reforçar a
credibilidade do mercado de capitais e
a proteção aos minoritários é a
caracterização do uso de informações
privilegiadas e manipulação do
mercado como crime.
Diário do Nordeste, 05 de novembro de 2001
Fortaleza - Ceará
à luz do direito
Participação dos
trabalhadores
nos lucros das empresas
A Lei Federal n° 10.101/2000 convalidou
os atos da MP 1.982-66/2000, dispondo
sobre a celebração de acordo, entre a empresa e o sindicato profissional, sobre a
participação dos empregados nos lucros ou
resultados da empresa. Antes, a Lei Complementar n° 7, de 7 de setembro de 1970,
que instituiu o Programa de Integração Social - PIS, objetivou, justamente, atender ao
dispositivo constitucional que assegura
aos trabalhadores a integração, com participação nos lucros das empresas.
O dispositivo, constante das Constituições de 1946, 1969 e posteriormente na
Constituição de 1988, foi, ademais, reconhecido expressamente pelo então ministro da Fazenda, Delfim Neto, bem como
pelo então presidente da Caixa Econômica
Federal, Giampaolo Marcelo Falco, em
suas considerações sobre a Lei Complementar, quando de sua edição.
Assim, a MP 794 e depois a MP 860,
ambas editadas em 1994, e que também objetivaram regulamentar o dispositivo constitucional, não podiam prevalecer com esse
objetivo, por estar a participação dos trabalhadores nos lucros das empresas, já regulada pela Lei Complementar n° 07/70.
Contudo, foram editadas e reeditadas, após
1994, novas MPs (1769 e 1982), que se pretende convalidadas na Lei 10.101/2000. Daí,
a principal indagação: a Lei 10.101/2000
derrogou a Lei Complementar 07/70?
Aqueles que assim entendem, apresentam em seu abono os seguintes argumen-
tos: a Lei Complementar 07/70 regulamentou o dispositivo constitucional previsto
nas Constituições de 1946 e 1969. Entretanto, a Constituição de 1988, em seu artigo 239, alterou substancialmente a sistemática de destinação do PIS prevista na
LC 07/70. Em decorrência, a Lei 10.101/2000
tem plena eficácia, pois prevê a participação direta dos trabalhadores nos lucros
das empresas, não agasalhada pelo citado
artigo 239 da Constituição Federal, pois
este apenas resguardou os direitos dos
participantes do PIS anteriores a 1988 e
estabeleceu novas normas de participação
e destinação do PIS.
Alterações
Discordo desse entendimento: o artigo
239 da Constituição Federal alterou, sim, a
sistemática de participação no PIS bem
como a destinação das verbas arrecadadas, mas não derrogou a Lei Complementar 07/70. Haja visto que o próprio artigo
239 estabelece que “a arrecadação decorrente das contribuições para o PIS,
criado pela Lei Complementar 07/70 (...),
passa a financiar, nos termos que a lei
dispuser, o programa de seguro- desemprego e o abono de que trata o parágrafo
3º deste artigo”. Logo, não revogou nem
derrogou a LC 07/70, apenas alterou o sistema e a destinação das contribuições ao
PIS nela previstas.
Pedro Teixeira Coelho*
Se, antes de 1988, os trabalhadores tinham participação nos lucros das empresas, através do Fundo de Execução do PIS,
com depósitos em contas individuais dos
participantes, após 1988, continuaram a
participar, só que agora através do recebimento do Seguro-Desemprego (quando
desempregados) e através do Abono Anual (para os trabalhadores que percebem até
2 salários mínimos de remuneração mensal). Portanto, se a LC 07/70 continua em
vigor, os pressupostos que nortearam a
sua edição continuam a prevalecer.
Entendo e reitero o entendimento de que
a participação obrigatória dos trabalhadores nos lucros das empresas prevista nas
Constituições de 1946, 1969 e também na
de 1988, já está atendida pela Lei Complementar 07/70, sendo a Lei 10.101/2000 destituída de obrigatoriedade, como realmente
ocorre. Estabelece ela, tão-somente, um sistema facultativo para as empresas que entenderem que sua aplicação poderá incentivar a produtividade (seu principal pressuposto). E, em contra-partida, as beneficia
com a exclusão da incidência de encargos
trabalhistas sobre os valores estipulados
em convenção ou acordo coletivo, objetivando nova participação dos empregados
nos lucros das empresas, em complementação à participação obrigatória prevista na
Lei Complementar 07/70.
*Assessor Jurídico da Federação do Comércio do
Estado de São Paulo e vogal da Junta Comercial do
Estado de São Paulo
FRIM
Revista Fenacon em Serviços - Edição 71 - 17
Marcelo Ventura
registro do comércio
Registro do comércio:
o primeiro patrimônio
de uma empresa
Constituir uma empresa sempre requer
uma atenção especial a uma série de detalhes e traz consigo uma pergunta: e agora,
que nome vou dar a ela? O questionamento começa na cabeça do empresário, passa pela mesa do contabilista e inevitavelmente vai bater à porta de uma das vinte e
sete Juntas Comerciais sediadas nos Estados brasileiros. Nesta linha, outras dúvidas
podem surgir relacionadas às diferenças entre nome comercial, razão social, denominação social e título de estabelecimento.
Para regular todas estas questões
o Governo Federal criou, em dezembro de
1961, o DNRC – Departamento Nacional
de Registro do Comércio, hoje subordinado ao Ministério do Desenvolvimento, da
Indústria e Comércio Exterior. O DNRC tem
como atribuição supervisionar e coordenar, no plano técnico, as Juntas Comerciais, estabelecendo e consolidando as normas e diretrizes gerais do registro público
de empresas mercantis, através de instruções normativas.
Muitas pessoas confundem o nome comercial com o conceito de marca. A marca
está associada a um produto, mas não necessariamente ao nome comercial, já que a
empresa poderá ter em sua linha comercial
diversos produtos com a mesma marca.
Outra diferença é a forma do registro.
As marcas são ratificadas junto ao INPI –
Instituto Nacional da Propriedade Industrial, com sede em Brasília. Existem hoje no
mercado empresas especializadas neste
tipo de registro. É o caso da Destak - Assessoria Empresarial, de Fortaleza, que
presta assessoria jurídica e técnico-administrativa no âmbito da propriedade intelectual ou industrial.
Para um de seus diretores, o advogado
Milton Gomes Monteiro, a atividade dessas assessorias vem preencher uma lacu18 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 71
na presente no universo das
empresas recém-constituídas. “É evidente que os contadores ou empresas de contabilidade são os nossos
melhores parceiros”. Ou seja,
enquanto o segmento contábil trabalha com a elaboração
e arquivamento de contratos
e estatutos sociais perante as
Juntas Comerciais e cartórios, empresas
como a Destak têm o foco voltado para o
registro de marcas e patentes.
Razão social ou denominação
social?
De acordo com as Instruções Normativas do DNRC, em particular a de número
53, que se encontra em vigor, o nome comercial terá por base o tipo de empresa
que lhe deu origem. No caso de empresas
constituídas como sociedades do tipo
coletivo, comandita e capital e indústria,
teremos a Razão Social, que levará em conta sempre o nome dos titulares, sendo facultado também às sociedades do tipo
Ltda. o uso da Razão Social. As firmas
individuais são identificadas pelo nome
comercial, que será sempre o do titular.
Segundo Jamil Adib Naufal, assessor
técnico e vogal da Junta Comercial do
Estado de São Paulo, “existe uma certa
confusão em relação a nome no Brasil. Na
verdade, quando se fala em nome é o de
família que se menciona e não o pré-nome
que, para efeito de registro, não é considerado como elemento principal”. Estes
são os nomes patronímicos, aqueles que
têm origem na tradição familiar.
A Denominação Social, por sua vez,
será considerada igualmente a partir do
tipo de constituição da empresa. Neste
caso, encontram-se as sociedades por cotas e por ações. Os sócios podem optar
por fazer diversas combinações que envolvam ou não os seus nomes. Alguns
exemplos: Da Guia & Cia. Ltda.; Importadora e Exportadora Turiassu S/A, Fábrica
de Troféus Palmeiras Ltda. ou Silva Cia.;
isto porque nomes comuns também são
permitidos, desde que não existam denominações idênticas já registradas.
Nome fantasia
Todos estes exemplos podem ser considerados como nomes fantasia, que podem
ou não dar origem a uma marca. Mas o dono
de um estabelecimento comercial que, por
força da regulamentação, precisou empregar o nome patronímico em sua Razão Social
não precisa se assustar com a possibilidade
de não ter um nome de apelo comercial.
Mesmo não sendo obrigatório o registro na Junta Comercial ele poderá optar
por criar um Título de Estabelecimento
(que também é conhecido por nome de fantasia). Este caso é muito comum em estabelecimentos de pequeno porte, como alguns restaurantes e papelarias. O Título
poderá aparecer em placas e talonários fiscais, desde que acompanhados do nome
oficial registrado na Junta.
Uma vez definidas as denominações,
os interessados devem procurar os órgãos
de registro para as devidas pesquisas de
homonímia, como orienta Naufal: “antes
de colocar o nome, recomendo que os interessados façam a busca”. Esta busca, a
que se refere o assessor técnico da Jucesp, em tempos passados, era feita em
fichários organizados por ordem alfabética. Atualmente, os sistemas computadorizados fazem as buscas a partir de confrontações das bases fonéticas existentes nas
diversas nomenclaturas.
Alex Salim
Proteção nacional
A jurisdição de cada Junta Comercial restringe-se a seu Estado, portanto, as empresas que tenham interesse em atuar por todo
o País deverão providenciar a proteção do
nome comercial em todas elas.
Algumas organizações com abragência
nacional têm optado pelo regime de franquias, o que não altera as características gerais
do registro para o franqueado, isto porque,
nestes casos, devem ser celebrados
contratos entre as
partes que serão registrados em cartórios de títulos.
Não obstante
às dúvidas e contratempos, que
normalmente surgem, pode-se dizer
que existem hoje
Jamil Adib Naufal:
“a análise de nomes comerciais
é muito subjetiva”
muitas facilidades propiciadas pelas Juntas Comerciais, como a descentralização que permitiu a abertura de escritórios regionais, postos de atendimento - e a Internet, pois cada uma tem seu próprio site,
onde se encontram orientações sobre o
tema. Questionamentos também podem ser
encaminhados via e-mail (veja box).
A importância de um registro bem encaminhado reside no fato de que o nome
comercial é um dos patrimônios mais importantes da empresa. Ali está a sua imagem, tanto para os meios comerciais, como
para os meios fiscais. A escolha apropriada e o devido registro serão indícios positivos de um futuro promissor.
SITES DAS JUNTAS COMERCIAIS DO BRASIL
DNRC
http://www.dnrc.gov.br
Acre
www.solucoes2000.com.br/juceac
Alagoas
www.juceal.ipdal.com.br
Amazonas
www.jucea.am.gov.br
Amapá
[email protected]
Bahia
www.juceb.ba.gov.br
Ceará
www.jucec.ce.gov.br
Distrito Federal
www.jcdf.desenvolvimento.gov.br
Espírito Santo
www.jucees.com.br
Goiás
www.juceg.go.gov.br
Maranhão
www.jucema.ma.gov.br
Mato Grosso
www.jucemat.mt.gov.br
Mato Grosso do Sul
www.jucems.ms.gov.br
Minas Gerais
www.jucemg.mg.gov.br
Pará
www.jucepa.pa.gov.br
Paraíba
(83) 241-2794/241-2795/241-2047
Paraná
www.pr.gov.br/jucepar
Pernambuco
www.pernambuco.gov.br/sejus/jucepe
Piauí
[email protected]
Rio de Janeiro
www.jucerja.rj.gov.br
Rio Grande do Norte
www.jucern.com.br
Rio Grande do Sul
www.estado.rs.gov.br/jucergs
Rondônia
www.jucer.ro.gov.br
Roraima
(95) 623-2171/623-1220/623-2283
Santa Catarina
www.jucesc.sc.gov.br
São Paulo
www.jucesp.sp.gov.br
Sergipe
www.jucese.com.br
Tocantins
[email protected]
COPAN
Revista Fenacon em Serviços - Edição 71 - 19
go around
Sou o segundo, e daí?
Haroldo Santos Filho*
Quando o Brasil ficou com o segundo lugar na copa do mundo de futebol, em 1998, perdendo da França,
naquele polêmico e misterioso jogo,
poucos se deram conta de que aquele
também era um resultado para ser comemorado. Numa corrida de cavalos, o segundo lugar é sempre esquecido antes mesmo de o jóquei colocar os pés no chão. Ser o segundo,
culturalmente é mesmo uma sina.
Nos negócios, entretanto, o fato de
uma empresa ser a segunda nem sempre é um sinal de derrota ou fragilidade. Pode muito bem ser uma inteligente estratégia de mercado, visando
sua sobrevivência a custos mais suportáveis.
É claro que as empresas pioneiras
em um determinado segmento conseguem, via de regra, abocanhar uma
fatia maior dos clientes que compõem
um mercado. É a famosa vantagem
em market share. Isto é um fato. Mas
até que ponto esta vantagem é fundamental?
Deve-se considerar que as primei-
Bob Fields
O Brasil perdeu o maior burocrata
do século XX. O economista Roberto Campos idealizou e ajudou a
criar o BNDES, a Receita Federal,
o Banco Central do Brasil e a Correção Monetária. Uma vez, fiquei
triste com o “Bob Fields” ao saber
que ele havia falado mal da classe
contábil, mas, revendo sua obra e
seus feitos, preferi “fazer as pazes”
e considerar aquelas declarações
20 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 71
“em matéria de
market share é
mais fácil perder do
que ganhar terreno”
ras empresas têm de fazer grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) para viabilizarem a forma final de comercialização de seus produtos/serviços disponibilizados no mercado. Muito mais recursos aplicados do
que se tivessem fazendo uma imitação
ou melhoria do original. Para testar e
acostumar o mercado com seu produto/serviço, o pioneiro precisa aplicar
muito dinheiro em propaganda e promoções. O segundo e demais concorrentes, ao entrarem no mercado, aproveitam os frutos do trabalho e investimento do primeiro.
Não é o objetivo fazer apologia do
segundo lugar, tentando convencer o
leitor de que se deve competir para não
ser o primeiro. Uma empresa que não
ocupe a liderança em um mercado pode,
como mera liberdade poética. O livro
“O pensamento político de Roberto
Campos”, de Reginaldo Teixeira Perez, da editora FGV, apresenta um ótimo resumo de suas idéias “da razão
do Estado à razão do mercado (19501995)”.
Audiência pública
No dia 6 de dezembro, a Comissão de
Finanças e Tributação da Câmara Federal
realiza audiência pública para que sejam
debatidos assuntos como a ampliação de
perfeitamente, pleitear e ter como
meta alcançar o topo. Para isso precisa perseguir obstinadamente três
pontos principais: excelência no atendimento ao cliente, diferenciação e
preço mais baixo. Com esses atributos e muita agilidade, pode-se ocupar
o primeiro lugar, até porque, em matéria de market share é mais fácil perder do que ganhar terreno.
Só não devemos esquecer das empresas que ostentam orgulhosas, do
alto de seu segundo lugar no mercado, situação econômico-financeira de
maior liquidez e produtos mais lucrativos, com investimentos muito menores comparados aos de seus maiores concorrentes.
Será ótimo se sua empresa conseguir ocupar e se manter na primeira
posição do seu mercado consumidor
com saúde, crescimento patrimonial
e investimentos compatíveis com as
suas possibilidades. Mas, se não puder, livre-se do preconceito e seja mais
um feliz, bem-sucedido e convicto
segundo lugar.
enquadramento no Simples, racionalização dos prazos para o recolhimento
dos tributos, GPS eletrônica e revisão
de valores de multas por obrigações
acessórias. O requerimento foi enviado à comissão pelos deputados federais Germano Rigotto, presidente do
Núcleo Parlamentar de Estudos Contábeis e Ttributário - NPECT, Pedro
Eugênio e Silvio Torres, a partir de reivindicações de iniciativa da Fenacon.
* Haroldo Santos Filho
é diretor de Relações Institucionais da Fenacon
E-mail: [email protected]
simples
Paciência
esgotada
PSDC entra com Adin junto ao
STF para garantir o direito
constitucional da opção pelo
Simples às micro e pequenas
empresas de serviços. Iniciativa
teve o apoio da Fenacon
O Partido Social Democrata Cristão PSDC entrou, junto ao STF, com Ação
Direta de Inconstitucionalidade, contra
o artigo 9°, inciso 13, da Lei do Simples,
que exclui segmentos de empresas de
serviços, entre elas as de profissões regulamentadas, do enquadramento no
sistema simplificado. Segundo a Constituição, todo partido político com
representatividade no Congresso Nacional tem legitimidade para ingressar
com Adin’s.
A ação foi protocolada na tarde do dia
8 de novembro, com a presença do líder
do PSDC, na Câmara, Fernando Zuppo,
do presidente nacional do partido, José
Maria Eymael, e do presidente da Fenacon,
Pedro Coelho Neto, do vice-presidente da
entidade, Antônio Gutenberg Moraes de
Anchieta, e do diretor de Relações do Trabalho e Assuntos Legislativos, Sauro
Henrique de Almeida.
Segundo José Maria Eymael, a iniciativa do partido foi “estimulada, em grande
Esq. p/ dir.: Fernando Zuppo,
José Maria Eymael, Pedro Coelho Neto,
Sauro Henrique de Almeida,
Antonio Gutenberg Anchieta
e Julio de Assis Leite protocolam
Adin no Supremo Tribunal Federal
parte, pela mobilização nacional e estudos
promovidos pela Fenacon na busca de uma
justiça tributária”. Desde o ano passado,
a Fenacon vem liderando movimento pela
ampliação do Simples para as empresas de
serviços, com seminários realizados em diversos estados e o apoio de entidades de
classe, empresários e parlamentares.
Por outro lado, vem encontrando resistência por parte do governo, principalmente no âmbito da Previdência Social, que teme perda de arrecadação (ver
matéria na RFS 69). Para Eymael, a Adin
não significa que os debates com o governo em torno da ampliação do Simples
estejam esgotados. “Só que agora, ao
lado do diálogo, caminharemos pela via
legítima da Justiça”.
Lesão
A Adin, elaborada pelo advogado Júlio de Assis Leite, e subscrita por Fernando
Zuppo e José Maria Eymael, é fundamentada na inconstitucionalidade do artigo 9°,
inciso 13, da Lei do Simples, com base em
dois princípios, regidos pelo artigo 150,
inciso II, e o 179, da Constituição Federal.
O artigo 150, conhecido pelo princípio da
igualdade tributária, é, inclusive, de autoria
do presidente nacional do PSDC, José maria
Eymael, que apresentou o projeto quando
deputado constituinte.
O artigo impede “instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica
dos rendimentos, títulos ou direitos”.
O artigo 179 diz que: “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas
de pequeno porte (...) tratamento jurídico
diferenciado, visando incentivá-las pela
simplificação de usas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e
creditícias (...). O problema, segundo o deputado federal Fernando Zuppo, é que a
lei, quando se refere ao tratamento diferenciado, não estabelece em nenhum momento “distinção entre esse ou aquele segmento de empresas”.
Apesar do componente político das decisões do STF, o presidente da Fenacon,
Pedro Coelho Neto, acredita na vitória. “É
tão flagrante, tão aberrante a afronta ao texto
constitucional que acreditamos firmemente que a Adin seja plenamente acolhida pelo
STF”, disse, Pedro Coelho, confiante. Caso
a inconstitucionalidade seja reconhecida
pelos ministros do STF, mais de 2 milhões
de micros e pequenas empresas de serviços brasileiras poderão optar pelo Simples.
DP COMP
Revista Fenacon em Serviços - Edição 71 - 21
regionais
Auditório lotado para o seminário sobre
Sistema Sindical Brasileiro
O Sescon/Blumenau realizou, no dia
25 de setembro, seminário sobre o Sistema Sindical Brasileiro. O tema central foi
a obrigatoriedade do cumprimento do
artigo 605 da CLT, para que o Ministério
do Trabalho (DRT‘s), através de seus fiscais, possa efetuar a notificação e a exigência da Contribuição Sindical.
O artigo 605 diz: “As entidades sindicais são obrigadas a promover a publicação de editais concernentes ao recolhimento da contribuição sindical, durante três dias, nos jornais de maior circulação local e até dez dias da data fixada
para depósito bancário”.
Tecnologia de ponta
para empresas
contábeis
Numa iniciativa conjunta entre o Sescon-SP, Banco do Brasil e IBM, as empresas de serviços contábeis passam a ter
acesso a tecnologia de ponta e aumento
do capital de giro. O convênio foi firmado
no dia 23 de outubro, na sede da entidade, na capital paulista.
Pela parceria, fica estabelecido que os
associados e filiados ao Sescon-SP terão
condições diferenciadas nas linhas de
crédito para aquisição de equipamentos,
a preços mais competitivos do que os
praticados no mercado. O convênio com
a IBM permitirá que as empresas contábeis adquiram equipamentos de última
geração, tais como: servidores, PC´s, no22 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 71
lestrantes, deve ser: “Em cumprimento
ao que determina o art. 605 da CLT, informamos que o recolhimento da Contribuição Sindical Patronal de 2002, devida a
este Sindicato, deverá ocorrer até o dia
31 de janeiro de 2002”. A não aplicação
desta medida acarretará na falta de cumprimento de dispositivo legal, impossibilitando ou dificultando a referida cobrança.
“Para o ano de 2002 a data limite para
o último edital é dia 21 de janeiro de 2002”,
alertou o presidente do Sescon/Blumenau, Carlos Roberto Victorino. O evento
teve como palestrantes Flávio Obino Filho, advogado trabalhista, especialista
em Direito Coletivo do Trabalho; Luiz
Kroetz, supervisor de Contabilidade e
Convênios da CEF do Estado de Santa
Catarina; e Carlos Artur Barboza, advogado, mestre em Políticas de Empresa e
delegado adjunto da DRT-SC.
Eles falaram, respectivamente sobre:
‘Sistema sindical constitucional’, ‘Arrecadação sindical – sistemas operacionais
de controle – CEF; e ‘Modelo de organização sindical brasileiro no contexto das
relações do trabalho.
tebooks, impressoras, equipamentos wireless, hand helds e opcionais.
O Banco do Brasil facilitará a liberação de
um total de 15 linhas de crédito para projetos
de desenvolvimento, melhoria tecnológica,
infra-estrutura e aumento do capital de giro.
Seminário de Perícia
O Sescap/PR, em parceria com o CRC/PR
e a FAE Business School, realizou, nos dias
5 e 6 de novembro, o I Seminário Paranaense
de Perícia. Entre os temas apresentados, ‘Laudo pericial’, ‘Prova pericial, legalidade e uso
de analogia do processo pericial’ e ‘Ética na
perícia’, além de painéis de debate sobre ‘Capitalização de juros e Tabela Price’ e ‘Dissolução parcial de sociedades e apuração de
haveres’. O evento foi do auditório da FAE
Business School, em Curitiba.
Compuseram a mesa do evento, Valdir
Pietrobon, presidente do Sescap/PR, Wilson Zappa Hoog, diretor da Câmara de Perícia do sindicato, Edson Regis Oliveira, diretor de Eventos, o palestrante Miguel Kfouri Neto, e Aderbal Müller, coordenador do
curso de Ciências Contábeis da FAE e diretor em exercício da Câmara de Perícia do
Sescap/PR.
Durante o seminário, foi lançado o livro ‘Prova Pericial Contábil – Aspectos
Práticos e Fundamentais’, dos peritos contadores e professores, Wilson Zappa Hoog
e Solange Aparecida Petrenco. Na obra, são
abordados temas contemporâneos e teses
futurísticas sobre a prova no direito contábil, comercial, ambiental e financeiro, fruto de exercícios científicos, desenvolvimento de métodos híbridos de avaliação e comprovação científica.
Livro: ‘Prova Pericial Contábil – Aspectos
Práticos e Fundamentais’
Autores: Wilson Alberto Zappa Hoog e Solange
Aparecida Petrenco
Editora: Juruá (Informações: 41 352-1200/
www.jurua.com.br
Atendimento
especial
O Sescon/DF, a CDL e a Junta Comercial
do Distrito Federal firmaram, no dia 7 de
novembro, protocolo de intenções
visando a agilidade no atendimento para
usuários e associados. A Junta irá
disponibilizar uma área, dentro de suas
instalações, onde Sescon/DF e a CDL
atenderão usuários e associados em dia
com suas mensalidades, os quais não
precisarão permanecer em filas para
usuários comuns.
Arquivo Sescap/PR
Foto: Divulgação
Sistema Sindical Brasileiro
em Blumenau
O modelo do edital, segundo os pa-
Valdir
Pietrobon
fala durante
a abertura do
I Seminário
Paranaense
de Perícia
artigos
A arte de liderar
Mário César de Magalhães Mateus
sapareceram,
que
estranhos objetos
ali foram vistos. Pois bem,
naquelas circunstâncias,
Colombo, ao
invés de comunicar o fato
à tripulação e,
com ela dividir a angústia de estar sem rumo, preferiu
silenciar, para que os seus marinheiros não
entrassem em pânico. Ele, que trabalhava
‘por objetivos que não resultam em recompensa ou prazer imediatos’, sabia que era
preciso ter ‘independência’ para, sozinho,
Contexto Fotojornalismo
A palavra líder
vem do inglês leader, de to lead,
guiar, orientar,
conduzir. O líder,
pois, há de ter,
dentre outras, essas habilidades.
Tem, ainda, de ser
paciente, de saber ouvir, mais
ouvir que falar. É
sobre ele que recaem todos os problemas do grupo, e compete-lhe a responsabilidade de encontrar soluções.
O líder tem de levar em conta os anseios alheios, as necessidades e limitações do próximo, porque quem lidera
paga o preço da liderança. Aos mais fortes cabe “suportar as debilidades dos
fracos”, diz a Bíblia. Ninguém gosta de
carregar o fardo do outro, mas o líder tem
de ter esta consciência: dentre os seus
papéis, necessariamente há de figurar o
de ‘carregador dos fardos alheios’. Ele
tem de ser forte, deve inspirar e conduzir,
logo é nele que as pessoas esperam e
confiam, é dele que todos querem apoio
e compreensão. Um bom líder é aquele
que sabe ouvir, que, para de novo usar
as palavras da Bíblia, ‘não se perde em
loquacidade frívola’.
Em seu valioso livro Colunas do Caráter, o Professor Dr. Júlio Schwantes afirma que especialistas reconhecem ‘a capacidade de tolerar desconforto e inconveniência’ como um dos traços de um
caráter amadurecido, isto é, como um dos
traços da personalidade de quem realmente sabe o que quer e aonde vai.
Foi ‘capacidade de tolerar desconforto e inconveniência’ que fez Cristóvão Colombo suportar, sozinho, o ‘desconforto’ e a ‘inconveniência’ de ver
que a bússola, no Triângulo das Bermudas, parara de funcionar. Todos sabem que há muitas histórias sobre inexplicados fatos ocorridos no Triângulo
das Bermudas. Sabe-se que navios de-
decidir e ir avante, rumo ao sonho de novas terras.
Estranho destino esse, o do líder. Se
a decisão for acertada, receberá aplausos. Se errar, sobre ele recairão todas as
críticas, as fundadas e as infundadas.
Mas é esse o risco que ele corre, porque é esse o papel que lhe cabe – o de
abrir caminho onde não houver caminho, o papel de quem sabe que não há
liderança sem que haja o equilibro capaz de instaurar a ordem e fazer nascer
no coração de outros o ardente desejo
de realizar o planejado.
Mário César de Magalhães Mateus é diretor do
Sescon/MG, sócio-diretor da Mário Mateus
Contabilidade e pós-graduado em Ciências
Contábeis pela FGV
A fome da Receita Federal
Antônio Marangon
Tenho lido nos jornais que a tabela
do IR na fonte será alterada, pois a mesma não sofre alteração há mais de 5 anos
e o governo diz que ‘não admite queda
na arrecadação!’ E li também que admite a referida alteração desde que tenha
uma outra forma de compensação. E aí
aparecem os iluminados do governo, incluindo alguns parlamentares da base
de apoio, tentando arrumar uma formula mágica.
Uns querem tributar a ‘distribuição
do lucro nas empresas’ e outros querem aumentar a tributação ‘dos trabalhadores autônomos’. Com certeza devem existir outras. E aqui vai minha indignação e meu questionamento:
a) Será que não está havendo uma
inversão de valores? Quem quer alguma coisa é o povo e não o governo que
o representa!
b) Será que as empresas e os trabalhadores autônomos estão jogando dinheiro pelo ladrão? Pois, pelo que sei,
passam dificuldades enormes para manter seus empreendimentos.
c) Será que o governo e os parlamentares não deveriam pensar mais nos
contribuintes e fiscalizar os projetos e
obras que a todo instante nos surpre-
endem com escândalos por superfaturamento, desvios de recursos, e outras
mazelas que conhecemos?
Só deve haver uma explicação, os
ares de Brasília devem anestesiá-los. Esquecem que, na prática, as coisas são
diferente da maneira que pensam; a não
ser para os ‘funcionários de carreira’
que, por não constituírem a classe dos
empreendedores ou autônomos, podem
ter dificuldades em entendê-las. Os demais, em sua grande maioria, são ou foram empresários e profissionais liberais
que hoje, fazem questão de ignorá-las
para agradar não sei a quem. O eleitor
sabe, o que não está agradando.
O que nos deixa escandalizados é
que o deputado Arnaldo Madeira
(PSDB/SP), líder do governo na Câmara
dos Deputados, disse que, em uma reunião entre parlamentares e governo, ficou acertado que ‘a mudança não deverá trazer perda de arrecadação e promover justiça’, e continua: ‘justiça tributária é reduzir a taxação nas faixas intermediárias e aumentar mais nas mais
altas’. Justiça, eu creio, é não tributar
quem vive do trabalho.
Antônio Marangon é vice-presidente da Fenacon
(matéria publicada no Diário do Comércio - SP - 08/11/2001)
Revista Fenacon em Serviços - Edição 71 - 23
CATEGORIAS ECONÔMICAS REPRESENTADAS
PELOS SINDICATOS FILIADOS À FENACON
Os Sindicatos, devidamente congregados pela Fenacon, representam os
segmentos econômicos abaixo discriminados, integrantes do Ordenamento
Sindical do Grupo Terceiro, da Confederação Nacional
do Comércio na forma de CLT e do Parágrafo IV do artigo oitavo
da Constituição Federal (exceto se houver sindicato de representação
específica). Assim, as empresas que devem recolher Contribuição Sindical e
Confederativa aos Sindicatos Filiados são:
I - Empresas e escritórios de serviços contábeis e fiscais
(Organizados ou não sob forma de pessoa jurídica)
01. Empresa de Contabilidade
02. Escritórios Físco-Contábeis-Autônomos
03. Empresas de Auditoria
04. Escritórios de Auditoria - Autônomos
05. Empresas de Assessoria e Consultoria Contábil
II - Empresas e escritórios de assessoria e assistência
06. Escritórios de assessoria e consultoria contábil -autônomos
07. De assessoria de importação e exportação aduaneira
08. De assessoria de marketing e merchandising
09. De assessoria e assistência gerencial, econômica,
financeira e fiscal
10. De assessoria e planejamento fiscal contábil
11. De assessoria na área de crédito
12. De assessoria e assistência técnica rural
13. De assessoria da previdência privada
14. De assistência automobilística
15. De assistência e orientação a cooperativas habitacionais e
agropecuárias
16. De assistência e projetos de cozinhas
17. De assistência e projetos agropecuários
18. De assistência e projetos de urbanização
19. De assistência e projetos de viabilidade técnica econômica
20. De assistência e projetos de topografia, aerolevamento e
aerofotografia
21. De assistência e projetos de reflorestamento
22. De assistência e projetos de prospecção geofísica
23. De assistência e projetos na área de Telecomunicações
24. De assistência e projetos urbanísticos e estudos ambientais
25. De assistência técnica de aparelhos e equipamentos
26. De assistência empresarial e gerencial
III - Empresas e escritórios de perícias e avaliações
27. De avaliações de empresas
28. De avaliações patrimoniais
29. De engenharia de avaliações
30. De avaliações e regularização de avarias marítimas
31. De perícias judiciais, trabalhistas e contábeis
32. De controle patrimonial
IV - Empresas e escritórios de consultoria
33. De consultoria empresarial
34. De consultoria na área de informática
35. De consultoria técnica e imobiliária
36. De consultoria financeira, econômica e fiscal
V - Sociedade de advogados
VI - Empresas e escritórios de administração
37. De administração de crédito
38. De administração de convênios
39. De administração de vale transporte
24 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 71
40. De administração de vale-refeições (através de tíquete)
41. De administração empresarial
42. De administração de cartão de crédito
VII - empresas e escritórios de organização e coordenação
43. De organização de eventos
44. De exposições e feiras
45. De organização e promoção de venda de cartões de
instituições e clubes
46. De organização e promoção de vendas de contatos de
assistência técnica
47. De promoção de vendas de mala direta
48. De organização e promoção de congressos e eventos
VIII - empresas e escritórios de serviços
49. De serviços de vigilância e segurança
50. De transporte, guarda e segurança de valores
51. De serviços de cópias e fotocópias
52. De serviços de documentação e microfilmagem
53. De serviços de urbanismo, ajardinamento e ornamentos
54. De serviços de consertos em geral
55. De serviços de cobrança extrajudicial
56. De recursos humanos, seleção, recrutamento, treinamento e
desenvolvimento
IX - Associações, clubes, entidades cooperativas
57. Clubes de proteção ao crédito
58. Clube de diretores lojistas
59. Associações comercias, industriais e de serviços
60. Câmaras de Indústria, comércio e serviços
61. Associação de criadores rurais e ruralistas
62. Sociedades civis e militares
63. Clubes de ser viços
64. Centrais e abastecimento
65. Centrais de produtores rurais
66. Companhias de desenvolvimento
67. Bolsa de valores e mercadorias
68. Cooperativas de serviços e trabalho profissional (exceto
serviços médicos e odontológicos)
X - Agências de informações e pesquisa
69. Agências de informações e pesquisa
70. Agências de colocação de fretes (centrais de frete)
71. Agências de coloc. de mão-de-obra (inc. temporários.)
72. Agências de marcas e patentes
73. Agências de recursos humanos
XI - Holding societária e fundos mútuos
74. De participações societárias
75. De administração patrimonial (exc. bens imóveis)
76. De administração de ações e quotas
77. De administração de bens e negócios
78. De administração de fundos mútuos
e de previdência privada
EMBASAMENTO LEGAL DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
MISSÃO INSTITUCIONAL DOS SINDICATOS
Aos sindicatos, conforme previsto na Constituição Federal (artigo 8º), cabe a defesa dos interesses individuais e coletivos da
categoria representada, inclusive em questões judiciais e administrativas, sendo obrigatória sua participação nas negociações
coletivas de trabalho.
CUSTEIO DAS ATIVIDADES SINDICAIS - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL (Art. 578 CLT)
Assim, para custear suas atividades, entre outras fontes, está prevista a Contribuição Sindical (antigo imposto sindical), disciplinada
pelo artigo 578 e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho.
DATA-LIMITE PARA O RECOLHIMENTO
No exercício de 2002, o recolhimento da contribuição sindical patronal, devida aos sindicatos pelos empregadores sediados em
suas respectivas bases territoriais de representação, deverá ser efetuado até o dia 31 de janeiro de 2.002, ou no dia útil imediatamente
anterior se feriado regional.
FORMA DE RECOLHIMENTO
Tal recolhimento deverá ser realizado através de Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical – GRCS, junto à Caixa Econômica
Federal.
CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO
O cálculo da contribuição sindical dos empregadores deve observar a tabela abaixo, editada pela Confederação Nacional do
Comércio em conformidade com o artigo 21 da Lei 8.178, de 1º de março de 1991, artigo 2º da Lei 8.383, de 30 de dezembro de
1991 e Resolução CNC-SICOMÉRCIO n.º 011/97:
VALOR BASE: R$ 81,66
Linha
Classe de Capital Social (em R$)
Aliquota(%)
Parcela a adicionar (R$)
01
de 0,01 a
6.124,50
Contr. Mínima
49,00
02
de 6.124,51 a
12.249,00
0,8%
03
de 12.249,01 a
122.490,00
0,2%
73,49
04
de 122.490,01 a
12.249.000,00
0,1%
195,98
05
de 12.249.000,01 a
65.328.000,00
0,02%
9.995,18
06
de 65.328.000,01
em diante
Contr. Máxima
23.060,78
NOTAS:
1 - As firmas ou empresas e as entidades ou instituições cujo capital social seja igual ou inferior a R$ 6.124,50, estão obrigadas
ao recolhimento da Contribuição Sindical mínima de R$ 49,00, de acordo com o disposto no § 3º do art. 580 da CLT (alterado pela
Lei n.º 7.047 de 01 de dezembro de 1982);
2 - As firmas ou empresas com capital social superior a R$ 65.328.000,00, recolherão a Contribuição Sindical máxima de R$
23.060,78, na forma do disposto no § do art. 580 da CLT (alterado pela Lei n.º 7.047 de 01 de dezembro de 1982);
3 - Base de cálculo conforme art. 21 da Lei n.º 8.178, de 01 de março de 1991 e atualizado pela mesma variação da UFIR, de
acordo com o art., 2º da Lei n.º 8.383, de 30 de dezembro de 1991, observada a Resolução CNC/SICOMÉRCIO N.º 014/2001;
CUIDADOS NO PREENCHIMENTO
É indispensável o preenchimento correto da GRCS, especialmente do campo 07 – CÓDIGO DA ENTIDADE SINDICAL, motivo
pelo qual divulgamos os códigos sindicais que devem ser utilizados para cada sindicato.
MORA / PENALIDADES
Durante o primeiro mês de atraso no recolhimento da contribuição sindical patronal incidirá multa correspondente a 10% (dez por
cento) de seu valor e, a partir do segundo mês de atraso, será acrescida sucessivamente de 2% (dois por cento) ao mês ou fração.
Em caso de mora, são ainda devidos juros, à razão de 1% (um por cento) ao mês ou fração, e correção monetária calculada de
acordo com os coeficientes aplicáveis a débitos para com a Fazenda Nacional (artigo 600 da CLT). Além dos acréscimos decorrentes
da mora, sujeita-se o inadimplente à imputação de multa pela Delegacia Regional do Trabalho, da ordem de 7,5657 até 7.565,6932
UFIR, segundo dispõe o artigo 598 da CLT e Portaria n.º 148, de 25 de janeiro de 1996, do Ministro de Estado do Trabalho.
CÓDIGOS DA ENTIDADE SINDICAL
Cada Sindicato Filiado tem seu código sindical. As guias
entregues pelo seu Sindicato já vêm previamente preenchidas
com o respectivo código. Caso sua empresa contábil não tenha
recebido as guias, você poderá fazê-lo respeitando os seguintes
códigos de área, conforme quadro ao lado e página seguinte.
CATEGORIAS REPRESENTADAS PELOS SINDICATOS FILIADOS
A relação apresentada na página 24 resume basicamente a
representatividade dos Sindicatos.
OBSERVAÇÕES FINAIS
Demais informações e esclarecimentos podem ser obtidos
diretamente no Sindicato com base territorial abrangente da
localidade em que sediado o contribuinte, cuja orientação
prevalece no cumprimento da contribuição sindical mencionada.
CÓDIGOS DE ÁREA
DOS SINDICATOS FILIADOS
SUDESTE
SINDICATO
ES
MG
RJ
SP
SUL FLUM.
CÓDIGO SINDICAL
002.365.04904-9
002.365.04937-5
002.365.86767-1
002.365.86257-2
002.365.05022-5
CNPJ
39.264.023/0001-49
38.733.101/0001-44
31.248.933/0001-26
62.638.168/0001-84
39.560.099/0001-11
Revista Fenacon em Serviços - Edição 71 - 25
CÓDIGOS DE ÁREA DOS SINDICATOS FILIADOS
SINDICATO
APUCARANA
BLUMENAU
CAXIAS DO SUL
Gde FLOR.
LONDRINA
P. GROSSA
PR
SC
SINDICATO
AM
AP
DF
GO
MS
SUL
CÓDIGO SINDICAL
002.365.00000-7
003.365.89502-0
002.365.87490-2
002.365.88511-4
002.365.90169-1
002.365.00000-7
002.365.88248-4
002.365.02808-4
C. OESTE/NORTE
CÓDIGO SINDICAL
002.365.00000-7
002.365.00000-7
002.365.04303-2
002.365.05474-3
002.365.87924-6
CNPJ
04.066.995/0001-44
79.371.423/0001-78
91.108.779/0001-19
80.672.587/0001-14
81.885.634/0001-70
84.793.207/0001-50
81.047.508/0001-47
83.797.191/0001-91
CNPJ
02.708.535/0001-47
37.622.727/0001-10
15.452.261/0001-10
SINDICATO
MT
PA
RO
RR
TO
C. OESTE/NORTE
CÓDIGO SINDICAL
002.365.86025-1
002.365.90145-4
002.365.00000-7
002.365.04959-6
002.365.00000-7
CNPJ
36.910.230/0001-43
00.374.235/0001-43
84.581.016/0001-25
84.037.001/0001-09
01.572.855/0001-50
SINDICATO
AL
BA
CE
MA
PB
PE
PI
RN
SE
NORDESTE
CÓDIGO SINDICAL
002.365.89638-8
002.365.00000-7
002.365.88157-7
002.365.90023-7
002.365.00000-7
002.365.05023-3
002.365.00000-7
002.365.00000-7
002.365.04999-5
CNPJ
01.806.853/0001-88
02.756.131/0001-29
23.531.189/0001-44
02.048.200/0001-40
70.133.632/0001-09
41.227.034/0001-09
03.349.855/0001-10
01.588.430/0001-39
32.834.772/0001-15
rápidas
Encontro no RN
O presidente da Fenacon, Pedro Coelho
Neto, apresentou o tema ‘Verticalização e
horizontalização nas empresas de serviços
contábeis’ no ‘V Encontro Norte-Rio-Grandense de Contabilidade’, que ocorreu dias
12 e 13 de outubro, em Natal. Participaram
do evento, promovido pelo CRC/RN, 300
profissionais. Outros temas apresentados no
encontro foram: ‘Empresário do futuro’;
‘Mediação e arbitragem’, e ‘O despertar do
profissional para o mercado empreendedor’.
Simpósio de perícia
contábil
Nos dias 7 e 8 de dezembro, em João Pessoa, será realizado o I Simpercon (Simpósio
de Perícia Contábil do Estado da Paraíba). O
evento conta com o apoio do CRC/PB, C&E
(Centro de Ensino, Consultoria e Pesquisa)
e TCE-PB. A realização é da APCEPB (Associação de Peritos Contadores do Estado
da Paraíba). Entre os temas apresentados,
‘Apuração de haveres em processos judiciais’, ‘Laudo pericial’, Eficácia e credibilidade’, ‘Mediação e arbitragem’, ‘O perito e a
Lei de Responsabilidade Fiscal’, ‘Perícia judicial - aspecto penal’, e ‘Motivação, essência para o trabalho pericial’. Informações: (83)
222-6875 (APCEPB).
2o Conape discute rumos da atividade de perícia
O presidente da Fenacon, Pedro Coelho
Neto, os diretores da entidade, Nivaldo Cleto
(Tecnologia) e Haroldo Santos Filho (Relações Institucionais), e o diretor do Sescon/
SP, Gabriel Jacintho, participaram do 2 o
Conape – Congresso Nacional de Perícias
Judiciais, que aconteceu de 29 a 31 de outubro, em Porto Alegre – RS. O tema central
foi ‘Os peritos e os rumos da atividade profissional’. Estiveram presentes em torno de
500 congressistas. O presidente Pedro Coelho integrou a mesa de abertura do evento.
O 2° Conap foi uma realização da Federação Brasileira das Associações de Peritos, Árbitros, Mediadores e Conciliadores. O diretor
da Câmara de Perícia do Sescap/PR, Wilson
Zappa Hoog foi um dos palestrantes do evento. Ele expôs o tema: ‘Avaliação da Carteira de
Clientes – Método Zappa’.
As diretorias da Fenacon e Febrapam promoveram reunião, quando foram apresentadas
as atividades desenvolvidas pela federação. O
presidente Pedro Coelho também ressaltou o
objetivo de se propor aos sindicatos filiados a
criação de câmaras de Perícia, para que haja um
atendimento mais próximo às empresas do
segmento, que integram base de representação
do Sistema Fenacon.
A presidente da Febrapam, Lílian Caldeira, destacou a importância da participação da
diretoria da Fenacon no evento e reafirmou a
disposição de estreitar os laços com a entidade. Para selar o interesse mútuo de aproximação, Lílian Caldeira presenteou o presidente
Pedro Coelho com uma lembrança do evento e
lhe entregou certificado de participação, além
de uma carta de agradecimento.
A presidente da Febrapam, Lílian
Caldeira, entrega certificado
de participação ao presidente da
Fenacon, Pedro Coelho Neto
26 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 71
Diretoria da Fenacon, durante a solenidade
de inauguração da sub-sede da entidade, em
Brasília. À esq., o presidente da Fenacon,
Pedro Coelho Neto.
Fenacon inaugura
sub-sede
Foi inaugurada, no dia 26 de outubro, a
sub-sede da Fenacon, em Brasília. O evento teve a presença de toda a diretoria da
Fenacon, do ex-presidente da entidade,
Eliel Soares de Paula, atual delegado
confederativo; do diretor suplente,
Horizon Donizeth Faria de Almeida, e do
presidente do Sescon/DF, Elizer Soares de
Paula. Nos dias 26 e 27, aconteceu a 74a
reunião ordinária de diretoria da Fenacon,
na sede da Confederação Nacional do
Comércio - CNC, em Brasília.
PROSOFT
Revista Fenacon em Serviços - Edição 71 - 27
INSTITUCIONAL
CONESC

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