maçãs vermelhas e brilhantes - A Família Internacional/Belém

Transcrição

maçãs vermelhas e brilhantes - A Família Internacional/Belém
MUDE SUA VIDA.
MAÇÃS VERMELHAS
E BRILHANTES
Delícias da estação
Sapatos de Natal
Tempo de amar
Aqueles pastores
asquerosos
Candidatos improváveis
MUDE O MUNDO.
Volume 15, Número 12
C O N TATO P E S S OA L
entalh es de natal
No Centro de Joinville, galhos secos, folhas de
palmeiras-imperiais, chumaços de barba-de-velho,
cipós e algumas tábuas se compunham para dar
forma à cena típica da época. Os animais e os
humanos talhados em tocos e ornados com mato
imprimiam uma simplicidade extraordinária e
profunda àquela expressão artística da Natividade. Ali, elementos da flora da
Mata Atlântica, restos dos jardins das praças da cidade e caixotes descartados
geravam uma beleza improvável que contrastava com os enfeites luminosos
extravagantes — tantas vezes ocos de significado — vistos nos outros locais
públicos naquele dezembro.
Os transeuntes se demoravam diante daquela releitura do famoso Estábulo
de Belém, tiravam fotos e se admiravam com a técnica do artista. Era perceptível
como a contemplação de alguns amadurecia em reflexão e meditação. Alguns
pareciam se aparceirarem dos pastores feitos de madeira tosca ali postos, em
reverência Àquele que, há mais de dois milênios, tomou corpo frágil passageiro
para manifestar em arte viva o espírito poderoso e eterno do amor.
Pais e mães chamavam a atenção das crianças embevecidas para as pombas
feitas de gravetos e folhas, e outros detalhes simples que adicionavam delicadeza ao cenário cujo silêncio eloquente resgatava no coração dos que ali
paravam o sentido do primeiro Natal.
Luís Contreras, que assinou a instalação, contou-me que sua arte estava a
serviço dAquele que em sua vida fizera uma obra transformadora e que o Natal
era a época perfeita para celebrar Seu amor e proclamar Sua mensagem.
A serenidade nos olhos e no rosto do artista remetia à que se percebia no
presépio que montara e me fez pensar que a chegada do Filho de Deus à Terra,
ocorrida há tanto tempo em uma aldeia insignificante no interior da Palestina
ainda era comemorada em todo o mundo, perpetuada, não pela tradição das
festas, mas pelos efeitos de Sua presença na vida dos homens de boa vontade.
A equipe da Contato deseja a você e aos seus um Natal feliz e cheio de
significado!
Mário Sant’Ana
Editor
2
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seu espírito, fortalecer seus laços
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Editor Mário Sant'Ana
Design Gentian Suçi
Diagramação Angela Hernandez
Produção
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Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
Tradução: Mário Sant'Ana e Tiago Sant'Ana
A menos que esteja indicado o contrário, todas as referências
às Escrituras na Contato foram extraídas da “Bíblia
Sagrada” — Tradução de João Ferreira de Almeida — Edição
Contemporânea, Copyright © 1990, por Editora Vida.
Anna Perlini
Maçãs
vermelhas e
brilhantes
O Natal de 1984 foi o
terceiro que nossa família
passou longe da Europa.
A remota vila no Leste da Índia
para onde nos mudáramos e onde
trabalhávamos como voluntários
tornara-se nosso segundo lar. Tivemos
algumas dificuldades iniciais para nos
ajustarmos ao clima e à cultura tão
diferentes para nós, mas logo estávamos
encantados pela gente maravilhosa
com quem convivíamos e passamos
a desfrutar das novas paisagens, sons,
sabores e fragrâncias. Gostava em
especial de fazer compras no mercado
local, onde durante todo o ano era
possível encontrar uma seleção fabulosa
de frutas suculentas: mangas, bananas,
mamões, jacas, limas e várias outras.
Foi numa ida ao mercado que
vimos lindas maçãs à venda a um
preço exorbitante. Eram tão caras,
explicaram-nos, por terem vindo do
extremo norte do país.
As lembranças da infância vieram
apressadas à tona e, claro, o Natal é
uma época em que as memórias têm
força e efeitos maiores. Minha filha
mais velha que estava comigo naquele
dia leu em voz alta meus pensamentos:
“Seria tão bom ter maçãs para o Natal!”
Foi assim que nasceu a ideia de fazer
uma surpresa natalina para nossa família. Meu marido e eu passamos horas
à noite embrulhando pequenas caixas
de papelão recheadas com biscoitos,
nozes... e uma grande maçã vermelha!
Na manhã de Natal, as crianças
abriram os pacotes e pularam de alegria
quando viram as maçãs! Acho que nós,
pais, nos divertimos o mesmo tanto
por vê-las vibrar e, como também
ganháramos uma caixa de Natal,
saboreamos nossas preciosas maçãs.
Já faz alguns anos que voltamos
para a Europa e não nos têm faltado
maçãs, mas todos ainda desfrutamos
da lembrança especial daquele Natal
“pobre” em que tivemos a sensação
“rica” da gratidão por uma simples
maçã.
Que possamos encontrar sempre
um motivo para agradecer, não apenas
no Natal, mas em tudo que celebrarmos e em cada acontecimento, o ano
inteiro.
Anna Perlini é cofundadora da
organização humanitária Per
un Mondo Migliore (http://
www.perunmondomigliore.
org/), ativa na região da
antiga Iugoslávia desde 1995. ■
3
CANÇÕES DE
NATAL
Peter Amsterdam, adaptação
Sempre gostei no Natal
de ouvir e cantar os lindos coros
natalinos escritos séculos atrás.
Gosto tanto, que os ouço em
qualquer época do ano. Muitas
dessas canções são verdadeiras obras
primas. Recentemente, quando
procurava na internet a letra de
algumas das minhas favoritas, a
beleza de sua poesia e o poder de seu
propósito me impressionaram como
nunca antes.
1. Escrita em francês por Placide
Cappeau (1808–1877), musicada em
1847 por Adolphe Adam.
4
Chamou minha atenção como, em
meio à rima e repetição caraterísticas
dessas canções, está uma mensagem
poderosa e sutil. Falam verdades
profundas sobre Jesus, Sua encarnação,
missão, propósito e poder, assim como
de Seu amor e sacrifício pela humanidade. Não só falam do Salvador e da
salvação, mas também remetem às mais
importantes verdades.
Há séculos, esses cânticos contam a
história dAquele que deixou o céu para
trazer salvação para todos. Lembramnos hoje, como sempre o fizeram, da
importância de celebrarmos o nascimento de Jesus, o Filho de Deus, que
viveu entre nós e entregou a vida, para
que pudéssemos viver para sempre.
Incrustrada nas lindas canções sobre
Seu nascimento está a mensagem
sobre o que Deus fez para trazer a
salvação à humanidade.
A originalmente solene canção
“Hark! The Herald Angels Sing” (em
português, Cristo nasceu em Belém),
composta em 1739 por Charles
Wesley, foi transformada por William
Cummings em um lindo e alegre
cântico que tem como base melódica
uma peça de Felix Mendelssohn.
A mensagem de reconciliação com
Deus, a paz trazida pelo Príncipe
da Paz e a celebração de Jesus como
Rei torna a canção profundamente
significativa.
Ouçam! Os anjos mensageiros
cantam: “Glória ao recém-nascido Rei!”
Paz na Terra e suave graça Deus e os
pecadores se reconciliam
Alegres todas as nações se levantam,
unidas ao triunfo dos céus
Com angélico exército proclamam
“Cristo nasceu em Belém.”
Ouça! Os anjos mensageiros cantam:
“Glória ao recém-nascido Rei!”
“Oh Noite Santa” é meu favorito
dentre os cânticos de Natal. Na verdade, é a canção de que mais gosto.1
Letra e música têm grande poder,
deixam clara a mensagem de esperança
disponível a todos que creem em Jesus
e lembram os efeitos que Ele tem nas
vidas dos que passam a conhecê-lO.
Incluo aqui alguns de seus versos
[N.T.: Tradução livre]:
Muito esperou o mundo, degradando em pecado e erro,
Até que Ele surgiu e a alma resgatou
seu valor. …
Em verdade nos ensinou a amarmos
uns aos outros;
Sua lei é o amor e Seu evangelho é
paz.
Correntes romperá, pois o escravo é
nosso irmão;
E em Seu nome, toda opressão
cessará.
A estrofe seguinte, raramente cantada,
oferece uma descrição emocionante
sobre o conforto em tempos de
dificuldade.
O Rei dos reis deitado em humilde
manjedoura,
Nasceu para estar conosco em todas
as provações.
Conhece nossas carências e nossas
fraquezas não lhe estão ocultas.
Eis vosso Rei! Curve-se diante dELe!
Eis vosso Rei! Curve-se diante dELe!
Jesus está sempre ao nosso dispor,
pronto para nos ajudar. Na jornada
de nossas vidas, em cada teste e
provação, podemos contar com
Ele. Como diz a música, nasceu
para estar conosco. Conhece nossas
fraquezas e nossas fragilidades. Sabe
tudo a nosso respeito — as coisas
bonitas, as feias e as outras — e nos
ama mesmo assim. Quer ser parte de
nossas vidas, não apenas nas horas
de dificuldades em que rogamos Sua
ajuda, mas também nos momentos
de alegria e felicidade, quando celebramos nossas realizações e quando
desfrutamos a companhia da família
e dos amigos.
No Natal, somos lembrados
do nascimento de Jesus e é um
momento maravilhoso do ano
para pensarmos nEle e em tudo
que faz por nós, que vai muito
além da época de Natal. Ele é uma
parte integrante de nossas vidas e
quer ser incluído em tudo, se Lhe
permitirmos.
Ao entoarmos nossos cânticos
de Natal, devemos refletir no que
significam, no que Jesus fez, na
profundidade do Seu amor por nós.
E que esses pensamentos e esse amor
nos acompanhem o ano inteiro.
Ame-O, ame Suas criações e esteja
grato por tudo que Ele fez.
Desejo a você um maravilhoso
Natal em Cristo.
Peter Amsterdam e sua esposa,
Maria Fontaine, são diretores
da Família Internacional, uma
comunidade cristã. ■
5
Marie Story
ELE VEIO
A NÓS
Recentemente, li sobre a história do Natal e as
viu que tinham fome.5 Estivesse com uma multidão ou
conversando com uma pessoa, Jesus fazia o que fosse
necessário para alcançar cada indivíduo e lhe mostrar que
Ele a amava.
Assim foi Ele a vida inteira. Assumiu um corpo
humano, desceu e se misturou conosco. Sua vida era
comum em muitos aspectos, teve fome e ficou cansado.
Provavelmente se sentiu desanimado de vez em quando.
Em Sua experiência humana, sentiu o que sentimos e
passou a entender quais coisas são importantes para nós.
Ele pode pegar coisas que você conhece e ama e que
são importantes para você, como as tradições do Natal e
lhes dar um significado maior.
Este ano, enquanto você desfruta das celebrações natalinas, abre os presentes, canta seus corinhos e come toda
aquela comida gostosa, permita-se lembrar por essas coisas
do profundo amor de Jesus por você. Independentemente
da origem dos costumes, eles podem remeter ao grande
dom que Jesus deu a cada um de nós ao vir à Terra, viver
e morrer por nós.
1. Ver João 6:37.
4. Ver Mateus 9:10.
2. Ver João 3:1–21.
5. Ver Mateus 14:13–21; Marcos 6:30–44;
Marie Story é ilustradora freelance e designer.
É membro da Família Internacional nos EUA. ■
origens de várias tradições natalinas, inclusive as que
provavelmente têm raízes nas festas e rituais pagãos. O
que me chamou a atenção é que uma das verdades mais
fundamentais sobre Jesus é como Ele nos aceita tal como
somos.
Jesus diz que jamais rejeitará ninguém que vier a Ele.1
Seu círculo de amigos não é um clube exclusivo com um
regulamento rígido. Na verdade, mais do que nos aceitar,
muitas vezes Se adapta a nós para atender às nossas
necessidades.
É interessante ver como Jesus fez isso durante Seu
ministério na Terra. Ao conversar com Nicodemos — um
letrado, distinto membro do clero e teólogo reconhecido
— Jesus falou de forma a aguçar seu interesse e provocou
seu intelecto.2 Na companhia das crianças, tomava-as nos
braços e falava com elas com muita ternura.3 Ao interagir
com os coletores de impostos e pecadores, visitava-os em
suas casas, comia, bebia e ria com eles.4 Por duas vezes,
depois de ensinar multidões, alimentou as pessoas quando
3. Ver Marcos 10:13–16.
6
Lucas 9:10–17; João 6:1–15.
REPINTANDO
O ANjo
A estatueta de um anjo segurando pela
mão um menino fora colocada fora de vista numa
prateleira no fundo de uma loja de antiguidades. Estava
amarelada e empoeirada, perdida no meio de potes, peças
de cerâmica e adornos. Mexendo na prateleira, um senhor
a encontrou e teve uma súbita inspiração: tirar a peça do
esquecimento, restaurá-la e lhe dar um lugar de honra entre
suas decorações de Natal.
Na sua oficina no porão de casa, o homem revestiu as
personagens com uma tinta branca brilhante, pintou as asas
do anjo e o cabelo do menininho com um dourado cintilante. Cada pincelada fazia maravilhas e, pouco a pouco, a
velha estatueta encardida deu lugar a outra totalmente nova,
transformada numa peça de radiante beleza.
Enquanto pintava, o homem pensou: Não é isso o que
acontece às pessoas no Natal? Chegam ao fim do ano sujas
por causa das dificuldades que enfrentaram, mas o Natal
inspira cada um a revestir sua natureza com amor, alegria e
paz.
É a arte de restaurar o anjo! A tarefa permanente do
ser humano é jamais se afundar no pó e na sujeira, mas,
heroicamente, levantar-se sempre que cair.
Restaure o anjo! Você não precisa perder seus ideais,
sonhos e propósitos. Pode sempre resgatá-los com a glória
de uma esperança renovada.
Essa história me faz lembrar de que a vida adquire um
brilho especial no Natal. Começa com uma maravilhosa
criancinha que trouxe ao mundo uma mensagem de amor
e esperança. Para os que estão em família, continua com a
felicidade de celebrar ao lado daqueles que lhes são caros.
Para alguém que está sozinho ou longe dos seus, esse sentimento se completa quando reconhecemos o que Jesus fez
por nós e Lhe agradecemos pelas bênçãos que nos concedeu.
O Natal é especial porque desfrutamos não apenas o que
Deus fez pelo mundo inteiro, mas também por nós pessoalmente. Ele nos “repintou” com novas qualidades que não
poderíamos adquirir por nós mesmos. Colocou em nós Seu
amor e nos deu a paz que os anjos prometeram. Também
perdoou todos os nossos pecados, falhas e agora nos aceita
como filhos — irmãos e irmãs de Jesus. Temos a alegria que
conhecê-lO traz. Somos transformados pelo Natal.
Texto Adaptado da história contada por
Wilfred Peterson, no livro-presente The
Wonder of Christmas, disponível em
www.auroraproduction.com. ■
7
SAPATOS DE
NATAL
Steve Hearts
A época de Natal é sem
dúvida, a parte do ano que
mais gosto e origem das melhores
memórias que guardo. Eu tinha
seis anos e nevava muito naquele
dezembro quando minha família
voltou para os EUA depois de
anos nas Filipinas, onde realizou
uma obra missionária. Foi quando
conheci meus avós e vi neve pela
primeira vez. Aos 15 anos, passei a
noite de Natal tocando percussão
em uma banda de Washington
D.C. que tinha vindo para o
México para uma série de concertos
beneficentes. Foi muito maneiro.
Mas das recordações natalinas as
que mais se destacam remetem ao
que vivenciei em 2002 e 2003. Esses
dois Natais estão interligados por
uma simples canção e seu impacto
em minha vida.
O Natal de 2002 foi especialmente prazeroso. Minha mãe fora
declarada livre de câncer meses antes
e estava se sentindo muito mais
forte, depois de muito tempo de
problemas com a saúde. Certo dia,
em dezembro, ela estava assando
algo para um encontro programado
para o dia seguinte — quase posso
sentir o aroma que possuiu nosso
pequeno apartamento do Sul da
8
Califórnia — e o rádio estava
sintonizado em uma estação que
tocava os mais famosos cânticos de
Natal o dia inteiro. O repertório era
principalmente de canções mais leves
como “Jingle Bell Rock”,“Santa Claus
Is Coming to Town,” etc. De repente,
o estilo mudou drasticamente e uma
canção capturou minha atenção.
Deixei de lado o que estava fazendo e
me concentrei na música, que, soube
depois, era intitulada “The Christmas
Shoes” (Sapatos de Natal).
Conta a história de um homem
em uma elegante loja de departamentos na Véspera de Natal, tentando
terminar suas compras de última
hora. À sua frente, um garoto cuja
aparência deixava claro que aquele
não era o ambiente que costumava
frequentar, segurava um par de sapatos. Quando chegou sua vez de pagar
pela mercadoria, o menino explicou
que queria comprar os calçados para
sua mãe que estava doente, com
pouco tempo de vida, e ele queria
que ela estivesse bonita, caso fosse
encontrar Jesus naquela noite. Em
seguida, colocou seus trocados sobre
o balcão, mas a pessoa no caixa
balançou a cabeça e disse que não
bastavam. Com olhar de súplica,
o menino se virou para o homem,
que pagou a diferença e jamais pôde
esquecer o olhar do garoto quando
lhe agradeceu e foi embora.
Escutei a canção enquanto
lágrimas escorriam em meu rosto.
Vi quão afortunado eu era por ainda
ter minha mãe e fiquei imaginando a
dor daquele rapaz prestes a perder a
dele. A canção ficou na minha cabeça
naquele fim de ano, mas com o
tempo caiu no esquecimento.
No ano seguinte, a doença voltou
agressiva e minha mãe passou o Natal
em uma clínica, cuja equipe nos disse
que lhes restava apenas mantê-la confortável até o fim. Um dia, eu estava
na cidade fazendo algumas coisas com
meu irmão e escutávamos o rádio no
carro. De repente, a mesma canção
que tanto me impressionara no ano
anterior, “The Christmas Shoes”, tocou.
E dessa vez se encaixou perfeitamente
à minha situação!
Sensibilizados, meu irmão e eu
imediatamente compramos um lindo
par de sapatos para minha mãe, que
lhe coube perfeitamente e a deixou
muito feliz. Ela se foi, fisicamente,
poucas semanas depois.
Hoje, essa linda canção me ajuda
a olhar além do corre-corre da época
de Natal, todas as suas atividades,
planos, preparativos para festividades,
reuniões familiares e tudo mais.
Quando a agitação contínua ameaça
minha sanidade mental, ouço no
coração o sussurro de minha mãe:
Lembre-se da canção “Christmas
Shoes”.
Isso dissipa o estresse, as inquietações e passo a contar minhas
bênçãos. Penso em meus familiares
e amigos que ainda estão vivos, com
saúde e dou graças a Deus por também estar com vida e saudável. Faço
uma oração pelos muitos que estão
passando por momentos difíceis no
Natal — gente como o menino da
canção ou como minha família, em
2003. Peço a Jesus para me dar a
oportunidade de ajudar alguém assim
e ser um conforto em sua vida. E
com frequência sou atendido.
Isso põe fim à ansiedade que sinto
cada vez que tenho de me apresentar
como cantor e não me acho suficientemente preparado, à irritação que me
sobrevém quando detalhes importantes não recebem a devida atenção
e coisas assim. Dessa maneira, passo
a valorizar o fato de que estou vivo e
posso celebrar outro Natal.
Steve Hearts é cego de
nascença e Membro da Família
Internacional. ■
9
AQUELES
PASTORES
ASQUEROSOS
Maria Fontaine
“Havia naquela mesma
região pastores que viviam
nos campos, e guardavam o seu
rebanho durante as vigílias da noite.”
— Lucas 2:8
Na infância, uma das imagens de
Jesus que eu mais gostava era a que O
retrata como o Bom Pastor, levando nos
ombros um cordeiro. Imaginava que
os pastores que cuidavam dos rebanhos
nos campos na noite em que Jesus
nasceu seriam membros respeitáveis da
sociedade, considerados gente honesta,
confiável e, portanto, testemunhas
íntegras cujas palavras teriam crédito e
seriam aceitas. Do contrário, por que
os anjos lhes confiariam a importante
mensagem de que o Filho de Deus
havia nascido?
O fato é que não era bem assim.
Segundo alguns historiadores, na
Palestina do primeiro século, a classe
dos pastores era vista como a mais baixa
1. Ver Lucas 2:15–16.
2. Ver Lucas 2:17–18.
10
de todas. A palavra que os fariseus usavam para designá-los foi, em algumas
passagens, traduzida para “pecadores”
— termo pejorativo que significava
vil e impuro para a prática de rituais
religiosos. Passavam a vida manuseando
animais, muitas vezes dormindo ao
relento cercado por estrume e expostos a
doenças. Não eram considerados dignos
de oferecer um sacrifício a Deus.
Na limitada perspectiva do homem,
Deus estava enviando um bando de
marginalizados para formar o comitê de
boas-vindas ao Seu filho e espalhar as
boas novas da salvação a todos que quisserem escutar. Pelos padrões de hoje,
seria como se um coral de anjos surgisse
para um grupo de catadores em um
lixão. Contudo, Deus avalia o coração.
Para ele, não importa a ocupação da
pessoa ou como ela se veste.
Lemos na Bíblia que os pastores correram para ver o bebê e, portanto, não
tiveram tempo para tomar banho ou
colocar uma roupa mais caprichada —
algo que provavelmente sequer tinham.
Correram como estavam, direto do
morro para a presença do Salvador.1 Dá
para imaginá-los emocionados contando
sua experiência para Maria e José, que os
receberam com amor e aceitação.
Por que Deus escolheu os pastores? Por que motivo ofereceu esse
privilégio inestimável a gente tão
indigna aos olhos dos homens? Talvez
por saber que aqueles desprezados
creriam com fé pura e simples. Deus
podia contar que eles correriam com
todo entusiasmo para ver Seu filho
recém-nascido.
Os pastores não apenas foram honrados por Deus, mas também tiveram
o privilégio de serem os primeiros
a espalhar a notícia. Ao contarem
para os outros sobre o nascimento do
Salvador,2 tornaram-se os primeiros
missionários cristãos.
Maria Fontaine e seu marido,
Peter Amsterdam, são diretores
da Família Internacional, uma
comunidade cristã de fé. ■
B
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U
va n G o
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der
Era manhã de Natal e, ao
lado de minha esposa, desfrutava o
fim de um mês para lá de agitado. Da
varanda do hotel em que estávamos,
avistava-se um lago de águas límpidas
que, com as montanhas de cumes
brancos de neve à sua volta, formava
uma paisagem idílica. Contudo, o
que acontecia em um nível acima foi
o que capturou meu interesse.
Bandos de estorninhos voavam,
giravam e manobravam em perfeito
sincronismo. Dividiam-se em pequenos grupos e, depois, se reuniam.
Subiam, desciam e rodopiavam como
um único corpo. As revoadas constantemente mudavam de forma, e os
bandos se tocavam temporariamente
e se distanciavam, em nova formação
1. Artigo “How to Thermal: Zen and the
Art of Circles Part 2: Vertical Motion,”
publicado na revista Cross Country,
13/03/2006.
2. Lucas 2:13–14
3. João 12:32
4. Ver Salmo 55:6.
e direções opostas. O espetáculo
durou mais de trinta minutos.
Segundo alguns ornitólogos,
o fascinante balé aéreo acontece
porque os pássaros buscam correntes
ascendentes no inverno. Podem
planar assim por horas. Louise
Crandal, ex-campeã mundial de
parapente, voa acompanhada de sua
águia-das-estepes treinada, para assim
obter os melhores resultados. Ela dá
os seguintes conselhos aos praticantes
de voo livre:
“Siga os pássaros. São os mestres
do céu e devemos copiá-los. É
simples assim. Aprendi que eles não
voam em círculos perfeitos. Cada
volta é diferente e estão constantemente se ajustando para buscar
as térmicas mais fortes, para o que
chegam a se deslocar lateralmente
até 200 metros. Sempre que tiver
a chance de voar com um pássaro,
siga-o de tão perto quanto puder.
Os pássaros planadores permanecem
nessas correntes por tanto tempo
quanto possível, mesmo quando há
um piloto de parapente chato atrás
deles. Há sempre algo que podemos
aprender com eles.”1
Voltando ao Natal e ao
magnífico espetáculo de acrobacias
aéreas… Os pássaros pareciam dançar no ar em louvor ao Criador e me
fizeram pensar no coral angélico que
proclamou o nascimento de Cristo:
“Então, de repente, apareceu junto
ao anjo grande multidão da milícia
celestial, louvando a Deus e dizendo:
‘Glória a Deus nas maiores alturas,
e paz na terra entre os homens de
boa vontade!’”2 Jesus prometeu:
“Eu, quando for levantado da terra,
atrairei todos a Mim.”3 Vamos unir
nossas vozes às dos anjos em louvores
neste Natal, ganhar asas e as alturas!4
Curtis Peter van Gorder é
roteirista e mímico (http://
elixirmime.com/) em Mumbai,
Índia, e membro da Família
Internacional. ■
11
1.001
PRESENT ES PARA
J ESUS
Chalsey Dooley
No ano passado, no
Natal, algo mágico me ocorreu.
Eu andava incomodado com todo o
comercialismo que ataca nossa cidade
meses antes da festa. Por conta dos
anúncios chamativos e o sentimento
de que, nas circunstâncias em que
me encontrava, não tinha muito para
oferecer a Jesus, perdi o entusiasmo.
Faltava-me vontade de decorar a árvore
e não queria lidar com a culpa nem com
o estresse que viriam dos esforços de
última hora para “dar sentido às coisas”.
Este ano, a situação é totalmente
diferente. Na verdade, comecei os
preparativos natalinos em julho! O
que mudou?
No meio do ano, as crianças e eu
planejamos dar 1001 presentes para
Jesus pelo Seu aniversário e, depois da
festa, continuamos a enviar mais alguns
12
todos os dias. Uma parede da cozinha
está coberta com listas, gráficos e vários
adesivos que indicam os presentes! Um
dos gráficos é para boas ações em favor
dos demais; em outro, registramos os
versículos bíblicos memorizados; e há
um que indica a produção de áudios
simples com histórias bíblicas, os quais
postamos para as outras crianças.
Marcamos também as cartas que
escrevemos para alegrar os corações
de amigos, os tempos que passamos
com Jesus e várias outras coisas que são
nossos presentes de Natal para Ele.
Este ano, a época de Natal começou com meses de antecedência e a
sensação é maravilhosa. Não há pressa,
pressão, culpa ou motivação errada.
Estamos alcançando nossas metas e
usando nosso tempo para fazer Jesus e
os outros felizes. Estamos avançando
em direção ao que nos propusemos e,
assim que atingirmos nossos objetivos,
colocaremos cada lista em um pacote
para presente o qual depositaremos ao
pé da árvore. São presentes do coração
— cada um representa nosso tempo,
amor, esforço e sabemos que O deixará
feliz.
Já sabemos qual será o 1001º
presente: uma simples vela de aniversário, a qual acenderemos cada dia,
quando orarmos pelos outros ao redor
do mundo, para que conheçam o amor
de Jesus. Essas orações também são
dádivas que podemos oferecer Àquele
que nos deu tudo de Si.
Chalsey Dooley é escritora de
literatura inspiracional para
crianças e educadores. Mora
na Austrália. ■
Sukanya Kumar-Sinha
O que será
que o
aniversariante
gostaria?
Adoro meu aniversário
e tudo que acontece por
causa dele, em especial os mui-
tos telefonemas, mensagens de texto,
e-mails, congratulações no Facebook
e cartões de felicitações que recebo de
familiares e amigos. Naquele dia, sou
o centro das atenções: saboreio meus
pratos prediletos, vou aos lugares de
minha preferência, faço o que tenho
vontade. De um modo geral, as
coisas acontecem como mais gosto.
Adoro os mimos de aniversariante.
Sei de alguém que, infelizmente, é
cada vez mais esquecido no aniversário.
No mundo hoje, grande parte do Natal
se reduziu a trabalho, compras e um
evento para reunir os parentes. Sem
dúvida, o nível de comemoração que
toma o ar é elevado —muitas decorações, trocas de presentes, festas e muita
agitação —, mas o espírito original
do Natal foi grandemente substituído
pelas “festas de fim de ano”.
Certa vez, li sobre uma criança que
acompanhava sua avó a um shopping
no Natal e ficou fascinada com as
decorações, com os brinquedos e os
muitos papais-noéis distribuídos no
lugar. Depois de um tempo olhando
tudo aquilo, voltou-se para a avó e
perguntou com ingenuidade: “Onde
está o Bebê Jesus?”
A pergunta da menina acertou
a essência do problema. Em meio a
todo o brilho e glamour dos natais
modernos, é possível esquecer a razão
da época? Quantos lembram que o
Natal é o aniversário de Jesus e param
para pensar no que Ele gostaria que
fizéssemos para comemorá-lo?
Tenho certeza de que Ele reconhece
o tempo e o esforço dedicados às
decorações, à compra de presentes para
os que amamos e tudo mais. Contudo,
imagino que ficaria muito feliz se
déssemos a Ele um presente de Natal!
Procurando ideias para presentear
Jesus pelo dia do Seu nascimento?
Considere estas opções:
Diga-Lhe quanto você O ama. É
impossível exagerar na dose.
Expresse seu amor à sua família
e amigos. Nunca se sabe quem mais
precisa ouvir que é amado ou amada.
Ajude os pobres. Estenda a mão
em Seu nome e divida com os que
mais precisam o verdadeiro espírito de
Natal.
Faça as pazes com aqueles de quem
você tem mágoas.
Este ano, façamos algo pelo
aniversariante!
Sukanya Kumar-Sinha mora em
Gurgaon, na Índia e é leitora
da Contato. É Gestora Sênior
de Programas em uma missão
diplomática em Nova Delhi. ■
A E S S Ê N C I A D O N ATA L
Dê um presente para Jesus neste
Natal. Abra o coração para Ele e
diga: “Obrigado, Jesus, por vir a
este mundo para me salvar. Bemvindo à minha vida. Por favor, fique
comigo agora e para sempre.”
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O BEBÊ QUE
MUDOU O
MUNDO
Porque Deus amou o mundo
tanto, que deu o seu único
Filho, para que todo
aquele que nEle crer não
morra, mas tenha a vida
eterna. — João 3:16 NTLH
A história do Natal lembra mais uma
vez que não foi o homem que teve
a ideia de o Filho de Deus nascer
em um estábulo. É a primeira lição
ensinada pelo nascimento de Jesus: o
Senhor nem sempre será encontrado
onde imaginamos que deva estar. —
James F. Colaianni (nascido em 1922)
Foi criado de uma mulher da qual
fora criador. Carregado pelas mãos
que Ele próprio formara. Quando
não podia falar, chorou em uma
manjedoura a Palavra, sem a qual
toda eloquência humana é muda. —
Santo Agostinho (354–430)
1. Bethlehem to Olivet (Hodder and
Stoughton, 1905)
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Procuramos a glória da vida de Jesus
durante Sua fase adulta, quando realizou
grandes milagres, revelando Seu divino
poder. Foi quando proferiu palavras
magníficas que tocaram e influenciaram
positivamente o mundo. Também nesse
estágio, andou por toda parte fazendo
o bem, mostrando o amor de Deus no
Seu dia a dia, e por fim na cruz.
No entanto, em nenhuma etapa da
vida de Jesus Cristo existe maior
glória do que no Seu nascimento.
Nada demonstrou mais amor ao
mundo do que Ele haver Se rebaixado
para nascer entre nós. Podemos dizer
que a essência do Evangelho foi a
cruz, mas o primeiro ato de redenção
foi a Encarnação, quando o Filho de
Deus deixou as qualidades divinas e
ingressou na vida humana com todas
as sua fragilidades, indefeso como
uma criança. O nascimento de Jesus,
com todo o Seu amor e graça é tão
maravilhoso quanto a Sua morte na
cruz. — J. R. Miller (1840–1912)1
Deus nos deu a vida eterna, e essa vida
está em Seu Filho. — 1 João 5:11 NVI
À deriva nos mares da vida?
Espera pela estrela brilhante
Desperta com os anjos
A beleza de nova luz
Vigia com os pastores
Caminha pela noite
Sussurra ao pé da manjedoura
Que a tudo há de corrigir.
— Abi May
Lembremo-nos que a essência do
Natal é o que damos de um coração
aberto que pensa primeiro nos outros.
O nascimento de Jesus permanece
como o mais importante evento
em toda a história, pois assim foi
derramado sobre um mundo doente
o remédio do amor que vem transformando corações de todos os tipos
há quase dois mil anos. — George
Matthew Adams (1878–1962) ■
DEZEMBRO:
O MÊS EXTRAORDINÁRIO
MOMENTOS DE QUIETUDE
Abi May
Dezembro é um mês de
extras. De um modo geral, há
trabalho extra de preparação em casa,
visitantes extras e despesas extras. A
maioria das pessoas tem um tempo
extra longe dos estudos ou dos empregos. Muitas igrejas veem um número
extra de pessoas em seus bancos. As
instituições filantrópicas recebem
doações extras e até voluntários extras.
É comum inclusive comermos e
bebermos em quantidades extras este
mês e, como resultado, acumularmos
uns quilinhos extras também.
Mas há também um extra maior, é
claro: o extraordinário dom de Deus.
Podemos imaginá-lo, dois mil anos
atrás, olhando para as pessoas na Terra
e pensando: Parece que não aprendem.
Dei-lhes orientações e instruções, mas veja
que bagunça tudo ficou! Olhe todo aquele
egoísmo e infelicidade! Preciso fazer algo
extra por eles ... Vou lhes enviar Meu Filho.
Ele lhes mostrará Meu amor em ação e irá
até o fim por eles.
Então, na mais comum das circunstâncias, um bebê muito incomum
nasceu. O amor de Deus se manifestou
e o potencial para nosso relacionamento
com Ele ganhou novas dimensões.
Nosso Salvador é extraordinário:
“Ele é a imagem do Deus invisível, o
primogênito de toda a criação.”1 Veio
para nos trazer paz com Deus e entre
nós.2 “Pois foi do agrado do Pai … que,
havendo por Ele feito a paz pelo sangue
da Sua cruz, por meio dEle reconciliasse consigo mesmo todas as coisas,
tanto as que estão na terra como as que
estão nos céus.”3
O apóstolo João diz que quando
os seguidores de Jesus se encontraram
às ocultas, desanimados e confusos
por Jesus haver sido crucificado.
Jesus, milagrosamente ressuscitado
apareceu entre eles e lhes disse: “Paz
seja convosco!”4 Essa mesma paz nos
é prometida, se Lhe permitirmos
entrar em nossos corações.
Dezembro pode ser um mês extraordinariamente ocupado, mas é também
quando celebramos o aniversário de
Jesus. Não deixe esse tempo passar sem
alguns momentos especiais à presença
dAquele que torna tudo extraordinário.
“Agradeçamos a Deus o presente
que nos dá, um presente que palavras
não podem descrever.”5
Abi May é escritora freelance e
educadora na Grã-Bretanha. ■
1. Colossenses 1:15
2. Ver Lucas 2:14.
3. Colossenses 1:19–20
4. Ver João 20:26.
5. 2 Coríntios 9:15
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Com amor, Jesus
SEU PRESENTE DE NATAL
Tenho um presente especial para você, diferente de tudo que já recebeu de qualquer outra
pessoa. Não está à venda em nenhuma loja porque não é comercializável. É algo que dou
gratuitamente. Não fica velho, não quebra, não acaba e nunca vai ficar pequeno demais.
Ninguém pode tirá-lo de você e durará para sempre. Você pode levá-lo onde quer que vá e
desfrutá-lo a qualquer momento, em qualquer lugar. Nunca muda, mas, ao mesmo tempo,
não deixa de surpreendê-lo. Você pode compartilhá-lo quanto quiser com os outros, que
nunca acabará, pelo contrário, sempre haverá mais.
Meu presente para você é a promessa da Minha presença.1 Quero estar mais perto de
você e ser mais querido por você do que qualquer amigo terreno. Tenho muito para lhe dar,
mais do que o suficiente para preencher todos os seus dias agora e por toda a eternidade.
Meu amor é verdadeiro, infalível e incondicional, o tipo de amor que você sempre quis
e pelo qual esperou a vida inteira. Meu amor é o mais rico que existe e a felicidade que
produz não tem igual neste mundo. Não é a alegria efêmera que se encontra por aí, mas a
felicidade que permanece e se manifesta de várias maneiras: alegria, consolo, contentamento,
paz, estabilidade, segurança, positividade, deleite... E sempre estarei aqui, pertinho do seu
coração, para desfrutar com você os momentos alegres e ajudá-lo nas dificuldades.
1. Ver Hebreus 13:5.