Regra de Categoria do Produto para Vidro Laminado

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Regra de Categoria do Produto para Vidro Laminado
PE-376.01
Regra de Categoria do Produto para
Vidro Laminado
Data: Mai. 2016
Pág. Nº 1/5
A CÓPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO É CONSIDERADA NÃO CONTROLADA
SUMÁRIO
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Introdução
Objetivo
Referências normativas
Definições
Siglas
Escopo
Critérios de comparação
Fluxograma geral de processos
Requisitos metodológicos
Histórico das revisões
Revisão
Data
Descrição da alteração
01
24/05/2016
Elaboração
Revisão
Verificação
Observações
Aprovado (Ad Referendum)
Aprovação
Camila Torres
Isabel Sbragia
Guy Ladvocat
Assistente Técnico
Coordenadora Técnica
Gerente de Certificação de Sistemas
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
PE-376.01
Regra de Categoria do Produto para
Vidro Laminado
Data: Mai. 2016
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A CÓPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO É CONSIDERADA NÃO CONTROLADA
0 Introdução
O programa de Pegada de Carbono da ABNT, de caráter voluntário, visa a demonstrar a medição de
emissões de gases de efeito estufa de produtos ao longo do ciclo de vida destes produtos em
conformidade com as normas ABNT ISO/TS 14067:2015 e GHG Protocol Product Life Cycle Accounting
and Reporting Standard (pelo nome em inglês).
1 Objetivo
Este procedimento fornece os requisitos e orientações para a quantificação da pegada de carbono de um
produto.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
requisitos válidos para este procedimento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
- ABNT ISO/TS 14067:2015 -
Gases de efeito estufa – Pegada de carbono de produtos – Requisitos
e orientações sobre quantificação e comunicação
- GHG Protocol:2011
-
Product Life Cycle Accounting and Reporting Standard
- PAS 2050:2011
-
Specification for the assessment of life cycle greenhouse gas emissions
of goods and services
- PG-16
-
Sistema Operacional e Estrutura de Governança do Sistema ABNT de
Medição e Certificação da Pegada de Carbono de Produtos
- PG-17
-
Requisitos Gerais do Sistema ABNT de Medição e Certificação da
Pegada de Carbono de Produtos
- PG-18
-
Requisitos de Comunicação do Sistema ABNT de Medição e
Certificação da Pegada de Carbono de Produtos
OBS.: Os documentos PG-16, PG-17 e PG-18 podem ser encontrados na sua versão mais atualizada no link abaixo:
http://www.abntonline.com.br/sustentabilidade
3 Definições
Para os efeitos do presente procedimento são adotadas as definições constantes nos documentos de
referência citados no item 2 e as demais definições abaixo:
3.1 Vidro Laminado
Vidro plano com camadas de polivinil butiral (PVB) aplicadas no processo de laminação.
3.2 Processo de laminação
Processo de aplicação de PVB (Poli Vinil Butiral) entre chapas de vidro através do processo de
fabricação do laminado.
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Vidro Laminado
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3.3 Qualidade float
NBR 12067 (determinação da resistência à atração na flexão) / NBR 294 (norma brasileira para vidro
float) e outras normas que se apliquem ao mercado nacional.
3.4 Qualidade vidro laminado
NBR 14697 Vidro laminado
3.5 Cor do vidro
Os tipos de cores são: incolor ou colorido (bronze e cinza). As cores do vidro são resultantes da adição
(ou não) de colorantes (metais de transição que quando dissolvidos no vidro interferem na luz que o
atravessa).
3.6 Tonelada de vidro embalada
Representa uma tonelada de vidro laminado acabado pronto para ser vendido, embalado.
3.7 Caco de vidro
Caco gerado no processo produtivo por desvios de qualidade ou mudanças de processo.
3.8 Embalagem
Material utilizado para acondicionamento dos produtos: caixas, filme plástico, paletes, colares metálicos,
etiqueta, visando a entrega do produto final.
3.9 Insumos energéticos
É o consumo de energia (elétrica, gás, dentre outros).
3.10 Alimentação com Chapas de Vidro Plano
Local de recebimento do vidro plano.
3.11 Lavadora de vidro
Setor onde é feita a limpeza da chapa de vidro.
3.12 Aplicação de PVB e montagem
Setor onde ocorre a aplicação do PVB.
3.13 Forno Calandra para pré-Selagem
Local onde ocorre a retirada do excesso de ar contido entre os vidros e a película de PVB.
3.14 Autoclave
Local onde ocorre a adesão final entre as lâminas de vidro e o PVB.
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3.15 Armazém
Local de armazenamento dos pacotes de produto acabado.
3.16 Expedição
Local de expedição do produto acabado.
4 Siglas
As siglas empregadas no texto deste Procedimento são as seguintes:
- RCP -
Regras de Categoria de Produto
5 Escopo
Os produtos abrangidos por este procedimento fazem parte da categoria de Vidro Laminado com Poli
Vinil Butiral produzido a partir da matéria-prima vidro float.
Esta RCP não abrange espelhos produzidos por outros processos que não químico com prata nem a
partir de outra matéria-prima que não o vidro float.
6 Critérios de comparação
6.1 Unidade de Análise, Unidade Funcional ou Fluxo Final de Referência
A unidade a ser certificada é a tonelada de vidro embalado.
Nota: Adicionalmente (em função do uso), a unidade a ser certificada pode ser o metro quadrado e a
espessura (para cada produto). Esta mudança deve ser acordada previamente com a ABNT.
6.2 Critérios técnicos
Informar se é oriundo de processo de laminação do vidro FLOAT / Coater com Poli Vinil Butiral. E
declarar a espessura do produto e a pegada por metro quadrado do produto ou tonelada de vidro
laminado embalado.
6.3 Uso pretendido a ser divulgado
Destinado para a melhoria da eficiência energética da envoltória / edificação – conforme critérios
técnicos pré-estabelecidos.
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7 Fluxograma geral de processos
Nota: Esta RCP engloba vidro laminado produzido pela indústria de vidro plano (berço ao portão).
A análise incluirá os seguintes processos e materiais:
• Matérias-primas
• • Insumo: embalagens
• Produção de vidro laminado
• Processo de laminação (aplicação de polivinil butiral)
• Tratamento de resíduos industriais
• Movimentação interna e entre fábricas, incluindo transferência de float para unidade de laminados
Considerações:
• Somente as entradas e saídas de cada unidade de processo são consideradas
• O consumo do setor de serviços (banheiros, refeitório, escritórios...) está incluído no rateio geral
• Deve ser considerada a composição média da unidade utilizada durante o ano
Os seguintes itens são excluídos:
• Distribuição (realizadas tanto pelos transformadores quanto pelos distribuidores)
• Transformação
• Uso do material pós-consumo
• Beneficiamento do material pós-consumo (caco externo e pvb)
• Disposição final do resíduo
• Outros insumos
8 Requisitos metodológicos
8.1 Alocação de reciclagem
Sempre usar o cálculo de ciclo fechado no Brasil. A inexistência de uma logística reversa eficiente não
permite um fluxo de retorno do produto pós-consumo que atenda a demanda do setor vidreiro.
8.2 Alocação de entradas para processos
Pela massa de produto embalado.
8.3 Links para outras RCP
RCP para produção de vidro FLOAT e Coater podem ser usadas se necessário.
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