O trabalho da AngloGold Ashanti na Mina Cuiabá

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O trabalho da AngloGold Ashanti na Mina Cuiabá
www.revistaelo.com.br
elo
O trabalho
da AngloGold
Ashanti na
Mina Cuiabá
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Nº 53 | ANO 11 | JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO 2010 | UMA REVISTA DO GRUPO SOTREQ
■ Entrevista:
como
está o mercado brasileiro
de infraestrutura
■ Especial:
série de reportagens
sobre as oportunidades geradas
pela Copa do Mundo no Brasil
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3/22/10 4:54 PM
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Goiânia (62) 3265-6003 • Belém: (91) 3211-9500 • Serra: (27) 3398-1100 • Manaus: (92) 3183-7600 • Ribeirão Preto: (16) 3627-2525/2809
Uberlândia: (34) 3236-6300 • São José do Rio Preto: (17) 2138-8500 • Araçatuba: (18) 2102-7900 • Cuiabá: (65) 2121-1400
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2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados
CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa
e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.
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3/13/09 3:07:25 PM
SUMÁRIO
AngloGold: sucesso no Brasil
A reportagem de capa desta edição aborda as operações no Brasil da AngloGold
Ashanti, uma empresa de origem sul-africana. Por aqui, ela atua em duas grandes
explorações: a Mineração Serra Grande e a Brasil Mineração, que tem como mina
principal a Cuiabá, em Sabará/MG. O trabalho da AngloGold é facilitado pelas carregadeiras LHD R1600G e pelos caminhões AD30, equipamentos CAT ideais para atuar
em galerias estreitas e baixas.
A Revista Elo também inicia nesta edição uma série de reportagens sobre as cidades onde a Sotreq atua no território brasileiro que serão sede da Copa do Mundo de
2014: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá e Manaus. O evento
vai gerar uma série de obras que aquecerão a economia brasileira, como reforma de
aeroportos, recuperação de estradas e expansão da rede hoteleira. A Sotreq estará
presente na ampliação da infraestrutura do país para receber o campeonato. E por
falar em infraestrutura, a entrevista desta edição é com Alberto Salum, presidente
do Sindicato da Indústria de Construção Pesada do Estado de Minas Gerais (Sicepot),
que fala como anda o setor no Brasil, os investimentos e as oportunidades que estão
surgindo em um cenário cada vez mais promissor.
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CAPA AngloGold atua em mina de
8
INSTITUCIONAL As ações do
1.000 metros de profundidade
Instituto Social Sotreq
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INSTITUCIONAL Sotreq na São
Paulo Indy 300
10
CONSTRUÇÃO J. Oliveira Marques
12
MARÍTIMO Linave de olho no
14
18
ENTREVISTA A infraestrutura no país
20
MINERAÇÃO Sotreq forma técnicos
executa serviços no Norte do país
potencial da região Norte
CONSTRUÇÃO Pela primeira vez, a
Wilson Sons adquire máquinas CAT
em Parauapebas/PA
22
CONSTRUÇÃO Clube usa minicarrega-
24
INSTITUCIONAL Sotreq é certificada
26
COPA DO MUNDO As obras previstas
deira 226B-2 na sua manutenção
por controle de contaminação
para o Mundial de 2014
28
ANO 11 - Nº 53 - JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO 2010
www.revistaelo.com.br
Revista de circulação trimestral editada pelo Grupo
Sotreq S.A. (organização Caterpillar), dirigida aos
usuários de equipamentos e de veículos de carga dos
segmentos de construção pesada e civil, mineração,
industrial, florestal, petrolífero, agropecuário, energia,
movimentação de materiais, locação, navegação, manutenção e serviços públicos.
Gerência Geral
Paulo César Furtado Moura
Gerente Corporativo de Inteligência de Mercado
Coordenação Geral
Claudia Silveira Vale
Gerente de Marketing
[email protected]
Juliana P. Araújo Silva Vidal
Analista de Comunicação
CONSTRUÇÃO EIT recupera
112,5 quilômetros de rodovia
30
CONSTRUÇÃO O trabalho da Pedra
32
ENERGIA Shopping center de
34
CONSTRUÇÃO A. Madeira atua em
35
CONSÓRCIO Assembleia do consórcio
36
SOMOV Lupatech usa Hyster
H-280HD
37
MDPOWER Centros de serviços Perkins
38
CONSTRUÇÃO A produção crescente
40
CONSTRUÇÃO Transmoviterra cresce
42
MÁQUINAS USADAS A 4L oferece
[email protected]
Jornalista Responsável
Roberto Muylaert (MTb 2.967)
Branca na PCH Barra da Paciência
São Paulo conta com 2 mil KVA
de potência extra
diferentes frentes de trabalho
Sotreq/Maggi reúne 150 clientes
buscam certificação
da Embu Engenharia
com o mercado de construção
máquinas CAT e operadores
24 horas por dia
ERRATA
■
elo
Na reportagem “Colorado realiza integração com obra na BR-364”, publicada na Revista ELO número 52, o nome da
Construtora Etam foi grafado incorretamente.
O Grupo Sotreq é constituído pela Sotreq – que deu origem ao nome do grupo – Somov, MDPOWER e Soimpex. Além de revender produtos, serviços e sistemas Caterpillar, o Grupo Sotreq comercializa e fornece
suporte técnico para equipamentos das marcas O&K, Mak, Hyster, Tennant e Perkins.
Diretor Roberto Muylaert
Diretora Marília Muylaert
Publisher e Editor Roberto Muylaert
Diretor de Redação Mário Sérgio Venditti
Redação André Cid, João Guimarães,
Maria da Penha D. B. de Moraes
Revisão João Hélio de Moraes
Colaboradores Berg Nogueira, Braulio Betônico
(Agência Betônico), Décio Costa, Ernesto Klotzel,
Fernando Vives, Flávio Almeida (BH Press), Karina
Di Nubila, Nathália Valadares, Pedro Scliar, Sergio
Caldeira, Rodrigo Cabral (Eko Comunicação),
Thiago Foresti (textos); Antonio Larghi, Eduardo
Rocha, Ivan Carneiro, Leiziane Bedim, Priscilla
Torres, Renato Vicentini (fotos)
Arte, Design e Publicidade
Maria Giani Pinho de Souza, Paula da Silva
Sperandio, Rodney Monti
Departamento Comercial
Marília Muylaert (Diretora Executiva)
Coordenadora
Maria Natália Dias
Administração
César Luiz Pereira (Diretor Administrativo)
Daniela Cristina Sierra de Paula
RMC EDITORA LTDA
Rua Deputado Lacerda Franco, 300
19º andar – 05418-000 – São Paulo/SP
Tel.: (11) 3030-9360 – Fax: (11) 3030-9370
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Pré-impressão Vox Editora
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Tiragem 28.000 exemplares
2010 janeiro/fevereiro/março ■
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mineraÇÃO
AngloGold
ashanti e o
desafio do ouro
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Em uma mina com mais de 1.000 metros de profundidade
na cidade de Sabará/MG, a empresa extraiu 6,4% do
volume de toda a sua produção mundial de ouro em 2009
4
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xtrair ouro nas Minas Gerais dos séculos 17 e 18 era tarefa elementar:
o metal, em grande parte, ficava nos veios dos rios e sua retirada não
exigia mais do que técnicas rudimentares e braços dispostos a cavar a
terra. Embora não existam mais vestígios desse recurso nos aluviões mineiros,
o ouro não desapareceu das terras do Estado. O desafio agora é retirá-lo das
profundezas do subsolo.
É o que faz a AngloGold Ashanti na Mina Cuiabá, na cidade de Sabará, um
dos principais centros auríferos de Minas Gerais desde os tempos coloniais.
Ali, a empresa emprega modernas técnicas de mineração e equipamentos robustos, extraindo, em 2009, 6,4% de toda a sua produção mundial de ouro.
Tanto que, em 2009, a Mina Cuiabá alcançou a marca histórica de 1.019 metros de profundidade.
Entre os aliados da mineradora nessa moderna caça ao tesouro, estão as
carregadeiras subterrâneas e os caminhões de perfil rebaixado fabricados pela
Caterpillar e fornecidos pela Sotreq. A AngloGold Ashanti figura entre os dez
principais clientes da Sotreq Contagem. No ano passado, a empresa recebeu
cinco caminhões Caterpillar Low Profile AD 30 – sendo dois para as operações em Minas e três para a operação em Goiás –, com capacidade para 30
toneladas cada um. Os equipamentos fazem parte de um pacote corporativo
adquirido em 2007. Este ano, a AngloGold Ashanti deverá investir em uma carregadeira LHD, com capacidade para 6 jardas cúbicas de volume de material.
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mineraÇÃO
nas profundezas
Mina Cuiabá, que
atingiu a elevação do
nível do mar em 2009,
a 1.019 metros
de profundidade
COMPlexidade
“Quanto mais aprofundamos a escavação na mina
subterrânea, maior é a pressão sobre a rocha, o que
torna o trabalho de contenção das galerias muito mais
complexo”, afirma o diretor de Operações da AngloGold
Ashanti, Denis Dinardi. “É uma logística que exige atenção e preparo redobrado dos operadores.”
Segundo o representante comercial da Sotreq Contagem Luís Gallotti, responsável pelo atendimento à AngloGold Ashanti, a mineração em algumas galerias requer
equipamentos específicos. “As carregadeiras LHD R1600
G e os caminhões AD 30 são equipamentos Caterpillar
rebaixados e robustos. Assim, procuramos atender da
melhor forma possível à AngloGold Ashanti”, avalia.
A principal atividade das carregadeiras é fazer a limpeza das frentes, tanto no trabalho de desenvolvimento
da mina quanto na lavra. “A carregadeira LHD diferenciase do modelo de superfície, pois tem uma força de tração
maior para executar manobras. Ela se move para frente
e para trás com a mesma capacidade”, explica Dinardi.
Na Mina Cuiabá, o material retirado é transportado pelos
caminhões até a britagem primária, também no subsolo.
in loco
A Sotreq firmou, em 2007, um contrato de mecânicos fixos para a Mina Cuiabá, que trabalham em suporte
à equipe própria de manutenção da empresa. Quatro
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Operações brasileiras
6
n
Presente em quatro continentes, a AngloGold
Ashanti, de origem sul-africana, é uma das maiores
produtoras de ouro no mundo. Em 2009, a produção
do grupo foi de 4,6 milhões de onças (143 toneladas). Uma parceria garante à AngloGold Ashanti a
condição chamada de Customer Appreciation Plan
(CAP), que viabiliza descontos progressivos nas compras de máquinas, peças e serviços.
Em 2009, as operações brasileiras contribuíram
com 9% da produção mundial da empresa. Além do
Complexo Cuiabá, a Mina Lamego, também localizada na cidade de Sabará, começou a operar em janeiro deste ano. Já na cidade de Santa Bárbara/MG,
o projeto de operação em subsolo da Mina Córrego
do Sítio ainda está em andamento. Hoje, no local, só
é feito o tratamento do minério com pilhas de lixiviação, processo inicial de beneficiamento que consiste
na separação do minério de valor de suas impurezas
por meio de água ou substâncias químicas. Mas a
companhia planeja expandir a mina a partir de
2010. As atividades da AngloGold Ashanti no Brasil
são completadas pela Mineração Serra Grande (uma
joint venture com a canadense Kinross no Estado de
Goiás) que, em 2009, produziu 77 mil onças.
mecânicos se revezam em dois turnos para atender às
demandas urgentes. Dinardi conta que as manutenções
corretiva e preventiva garantem a disponibilidade das
máquinas.
Outro diferencial importante para assegurar o bom
funcionamento dos caminhões e carregadeiras na Mina
Cuiabá é o Laboratório SOS da Sotreq, responsável pela
análise de óleo. “A AngloGold Ashanti é referência em
gestão de fluidos desde 2008. O programa de monitoramento do óleo dos equipamentos identifica possíveis
falhas antes que elas aconteçam, evitando que os equipamentos sejam danificados”, explica Luís Gallotti.
Esse trabalho reduziu a ocorrência de falhas nos com­
elo
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versatilidade
Ao lado, o material é
estocado depois de
processado. Abaixo,
a carregadeira LHD
R1600 G recolhe o
minério para despejar
no caminhão AD 30:
capacidade para
operar nas galerias
baixas e estreitas
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ponentes mecânicos das carregadeiras e caminhões. Um
indicador de sua relevância está no fato de que apenas
10% das amostras de óleo analisadas em laboratório
apresentam problemas que exigem intervenções.
mina de ouro
Localizado em uma área de 2 milhões de metros quadrados, o Complexo Cuiabá produziu 6,4% do volume de
ouro extraído mundialmente pela AngloGold Ashanti em
2009 – 296 mil onças de ouro, equivalentes a 9,2 toneladas do metal. Essa unidade da empresa é responsável
pela geração de 850 empregos diretos e 250 indiretos.
“O principal produto é o ouro, mas, como na composição mineralógica da lavra encontramos prata e sulfeto, esses materiais também são comercializados”, diz
Denis Dinardi. Da Mina Cuiabá saem 3,8 mil toneladas
de minério por dia. Após o processo de britagem e moagem, cerca de 20% desse volume é concentrado e transportado por um teleférico para a planta metalúrgica da
empresa, no município de Nova Lima/MG. Lá o material
é novamente tratado e fundido.
A produção do ouro é voltada somente para o mercado externo. As barras são exportadas para bancos
centrais de todo o mundo, principalmente dos Estados
Unidos e Inglaterra. A comercialização da prata produzida pela empresa no Brasil, em 2009, ocorreu somente
para o mercado interno, e sua produção alcançou aproximadamente 20 mil onças.
Segundo previsões da AngloGold Ashanti a partir
das informações atuais levantadas pela sondagem, a
Mina Cuiabá teria vida útil até 2026. Porém, o processo
de sondagem é constante, na busca por um aproveitamento ainda maior. O teor de ouro encontrado na Mina
Cuiabá é de 7,8 gramas por tonelada (resultado após a
blendagem, ou seja, uma média a partir de teores diferentes encontrados nos corpos de minério). Essa medida do con­teú­do metálico presente na lavra é dada em
partes por milhão (ppm).
Segundo Denis Dinardi, esse teor é considerado médio. “Existem minas mais ricas no mundo. De qualquer
maneira, em termos de concentração de ouro, o teor é
sempre mais baixo comparado a outros metais. Não é à
toa que se trata de um material valioso e raro”, afirma. n
AngloGold Ashanti: 0800-727-1500
www.anglogoldashanti.com ou
[email protected]
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Instituto
Social Sotreq
implementa
projetos
em Belém
Estudantes e pessoas com
deficiência são beneficiados com
ações do Instituto Social Sotreq
D
ois projetos apoiados pelo Instituto Social So­
treq (ISSO) em Belém/PA estão trazendo pers­
pectivas de melhor qualidade de vida e de
qua­lificação profissional. O primeiro possibilitou a
instalação de um aquecedor solar de baixo custo na
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae),
filial Belém. O segundo está voltado para oportunida­
des de formação técnica por meio da Escola Técnica
Estadual Magalhães Barata.
Como diminuir os gastos com energia elétrica? Foi
pensando nisso que o técnico em mecânica da Sotreq
Mesaque Coelho idealizou o projeto socioambiental
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institucional
8
n
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denominado “Aquecedor solar”. “O chuveiro elétrico é
um dos maiores responsáveis pelo alto valor da conta
de energia elétrica no fim do mês. Pesquisando na
in­ternet, encontrei um projeto de aquecedor que uti­
lizava garrafas PET e caixas longa vida. Fiz algumas
mudanças e melhorias e percebi que funcionava per­
feitamente”, explica Mesaque.
O aquecimento se dá por meio de painéis semelhantes aos modelos fotovoltaicos convencionais.
Nesse modelo alternativo, os tubos de garrafas PET
são dispostos lado a lado e pintados de preto, permitin­
do maior absorção do calor. O funcionamento começa
quando a energia solar incide sobre a superfície preta,
que reveste a folha de alumínio das caixas longa vida.
A energia absorvida transforma-se em calor e esquen­
ta a água que está no interior e segue para canos de
PVC. A água aquecida reduz sua densidade e começa
a se movimentar, dando início a um processo natural
de circulação, chamado de termossifão ou convecção.
A água fica armazenada em um reservatório termi­
camente isolado que evita perda de calor para o am­
biente. O projeto foi pensado para ter uma aplicação
social. “Durante uma visita à Apae de Belém, vimos
uma piscina onde crianças e jovens fazem fisioterapia.
A temperatura ideal da água, segundo a Organização
Mundial da Saúde, deve estar em 32 graus Celsius,
mas na Associação ela estava a 27 graus”, explica Ra­
quel Marques, coordenadora do Instituto Social Sotreq.
O presidente da Apae Belém, Emanoel Filho, co­
memora os resultados da parceria: “A hidroterapia só
tem resultado quando a piscina é aquecida em uma
temperatura específica. Antes, nossa água era gelada,
reduzindo a eficiência do tratamento, principalmente
com os pacientes portadores de paralisia cerebral. A
parceria com o ISSO foi fundamental para suprir essa
deficiência, além de ser um trabalho social que retira
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milhares de garrafas PET das ruas. Se tivéssemos que
pagar, seriam mais de 30 mil reais para aquecer a água
da piscina, que já funciona há 20 anos”, afirma.
As etapas operacionais de arrecadação de garra­
fas PET e caixas longa vida, de confecção dos painéis
solares e de instalação foram assumidas voluntaria­
mente pelos funcionários e prestadores de serviços
da Sotreq em Belém. “O que mais impressionou foi a
doação dos funcionários de, no máximo, 20 minutos no
intervalo do almoço para a montagem dos 40 painéis,
que durou um mês e meio”, afirma Mesaque.
águas quentes
O técnico em
mecânica Mesaque
Coelho (à frente),
e o presidente
da Apae-Belém,
Emanoel Filho:
o projeto de
aquecimento solar
feito com garrafas
PET e caixas longa
vida deixa a piscina
da entidade na
temperatura ideal
para tratamentos
fisioterápicos
Convidados
na São Paulo
Indy 300
Clientes da Sotreq assistem à prova no
camarote da empresa no Sambódromo
velocidade
Os convidados no
camarote da Sotreq
e o carro de Raphael
Matos: emoção a
mais de 300 km/h
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formação
A formação profissional é uma das linhas de atua­
ção do ISSO. O convênio de cooperação técnico-edu­
cacional com a Escola Técnica Estadual Magalhães
Barata (Etemb), por meio da Secretaria Estadual de
Edu­cação do Pará, visa oferecer aos jovens da região
de Belém formação técnica em mecânica.
Durante a fase de preparação para a implanta­
ção do projeto, houve a necessidade de reformas na
estrutura dos laboratórios e de adaptações físicas
para receber o material que seria utilizado em aulas
práticas, como componentes hidráulicos, elétricos e
pneumáticos, componentes do trem de força de equi­
pamentos pesados, peças de material rodante de mo­
tor etc.
Além da doação de equipamentos para os labo­
ratórios, o ISSO apoiou a elaboração da grade curricular
do curso. “Com a atuação de profissionais da área técni­
ca e consultores de treinamento da Sotreq, o ISSO vem
subsidiando a escola na estruturação dos conteúdos
específicos, nos processos de ajustes e avaliação do
curso. O corpo docente participou de uma preparação
técnica conduzida por profissionais da Sotreq”, afirma
Raquel Marques. “Acreditamos que os resultados serão
bastante positivos para os alunos e as empresas da
região.“ n
C
erca de 50 convidados acompanharam no camarote
da Sotreq a São Paulo Indy 300, a primeira eta­pa da
temporada da Fórmula Indy, disputada no dia 14 de
março. O espaço oferecia uma visão privilegiada da reta
do Sambódromo e do pit lane, onde os pilotos faziam a
troca de pneus e o reabastecimento de suas máquinas.
Enquanto desfrutavam o serviço de Buffet Premium, os
convidados puderam acompanhar a prova pelos quatro
monitores de LCD instalados no camarote, além de con­
ferir o desempenho dos carros em outros quatro monitores
que mostravam informações da telemetria das equipes.
Antes da largada da corrida, vencida pelo austra­
liano Will Power, os clientes puderam visitar o pit lane
e a garagem de manutenção dos carros. Também par­
ticiparam de uma sessão de autógrafos com o piloto
Raphael Matos, da equipe Luczo Dragon/De Ferran Mo­
torsports, que foi patrocinado pela HP, empresa que di­
vidiu o patrocínio do camarote com a Sotreq. n
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construção
J. Oliveira
Marques
presente
em obras no
Amazonas
Parceira da Sotreq há 20 anos, a companhia
usa frota de 27 máquinas CAT para
serviços importantes no Norte do país
10
n
100052-J_Oliveira.indd 2
P
rodutividade aliada à preocupação com o meio
ambiente, limite de risco e valorização do capi­
tal humano formam a filosofia de trabalho que
proporciona à empresa J. Oliveira Marques e Cia. Ltda.
a solidificação e o crescimento no Amazonas. Com 25
anos de existência, a empresa é hoje uma das princi­
pais prestadoras de serviço do Estado na área da cons­
trução civil e locação de máquinas pesadas.
O portfólio de serviços da empresa acumula a par­
ticipação em obras como a construção do Gasoduto
Co­ari-Manaus – que transportará o gás natural da
bacia petrolífera de Urucu, no município de Coari, à
capital – e a ponte com 3 quilômetros de extensão que
está sendo erguida sobre o Rio Negro, ligando Manaus
ao município de Iranduba.
O proprietário da empresa, José Oliveira Marques,
conta que a rota de sucesso começou há 20 anos, com
a parceria firmada com a filial da Sotreq de Manaus,
que responde pela manutenção dos equipamentos
Caterpillar da frota. “Iniciamos a parceria comprando
peças para a nossa primeira carregadeira, modelo
930T. Hoje, a Sotreq nos oferece suporte técnico que
vai da manutenção das máquinas novas ao treinamen­
to de pessoal”, diz.
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A empresa tem uma frota composta de 27 máqui­
nas Caterpillar, como a pá carregadeira 928H, a retro­
escavadeira 420E e o rolo compressor CS423E. Segun­
do José Marques, a preferência se deve justamente
ao suporte técnico oferecido pela Sotreq. Entre os
serviços, ele destaca o Programa de Manutenção Pre­
ventiva (PMP), que, além de orientar os clientes, envia
técnicos até as empresas para a revisão geral, incluin­
do troca de óleo, filtros e avaliação dos medidores de
pressão a cada 500 horas de uso das máquinas. A
J. Oliveira Marques também já fechou acordo com a
Sotreq para o treinamento de mecânicos e operadores
de máquinas da empresa, que começa em abril.
José Marques cita ainda a importância do MaqLink,
serviço de monitoramento via satélite das máquinas.
“Esses serviços de pós-venda aumentam a produtivi­
dade, prolongam o tempo de vida útil das máquinas
e ainda asseguram preços de venda no mercado”,
afirma. Os avanços tecnológicos contratados pela J.
Oliveira Marques também são fruto da chegada da
nova geração na Diretoria Administrativa. Graduado
em engenharia civil, Saulo Cansanção Marques, filho
do empresário, reforçou a necessidade do contrato de
manutenção para a frota.
A modernidade possibilitou uma nova orientação e
a reorganização da empresa. Entre os benefícios está a
preocupação com o meio ambiente, evitando qualquer
ação que cause danos à natureza e suas consequên­
cias punitivas, critério que é levado em conta há oito
anos e que hoje foi acentuado. “Temos uma boa ima­
gem social, por isso não aceitamos serviços sem que a
obra esteja legalizada nos órgãos ambientais. Também
não usamos máquinas com um simples vazamento de
óleo. Isso nos levou a adotar sistemas antipoluentes”,
revela Saulo. Em 2010, a empresa pretende contratar
mulheres para operar máquinas pesadas. “Elas são
mais tranquilas, cuidadosas e criteriosas no que fa­
zem”, explica.
Para o empresário José Marques,
aproveitar ao máximo a parceria
com a Sotreq tem sido o maior
aprendizado da sua compahia
a empresa passou a manter uma média de aquisição
de cinco máquinas pesadas Caterpillar ao ano. “Basta
sobrar dinheiro em caixa que fico tentado a comprar
uma máquina CAT”, anuncia.
A J. Oliveira Marques iniciou suas atividades no
comércio de material de construção (pedra, areia,
seixo) em 1984. Ao mesmo tempo, ela apostou na
prestação de serviços de terraplenagem, drenagem,
pavimentação, saneamento, construção civil e, sobre­
tudo, na locação de máquinas pesadas. Em 1990, a J.
Oliveira Marques participou de sua primeira grande
obra: a terraplenagem do Residencial Catuí, no bairro
do Japiim. A consolidação da empresa na construção
civil veio logo em seguida, em 1992, quando trabalhou
na construção do Conjunto Residencial Renato Souza
Pinto I, na Cidade Nova.
A partir de então, o espírito empreendedor prevaleceu. José Marques encontra uma explicação para
o crescimento da empresa: “É preciso aproveitar ao
máximo a parceria com a Sotreq”, ensina. “Esse foi o
maior aprendizado.” n
de pai para filho
Na página ao lado,
José Marques
(à esquerda) e seu
filho Saulo. Abaixo, a
retroescavadeira 416E,
uma das 27 máquinas
Caterpillar da frota
da empresa
J. Oliveira Marques: (92) 3651-1926
www.jmarquesconstrutora.com.br
o mercado
Ao avaliar a situação de mercado da construção
civil, José Marques demonstra entusiasmo. Ele estima
que, de 2005 para cá, houve um crescimento de 300%
no setor. “Antes de 2005, praticamente não havia obras
no Amazonas, tanto do setor público quanto do priva­
do. Empresas tradicionais tiveram de fechar as portas.
Hoje, o volume de trabalho nos coloca em uma posição
de maior confiança para o cálculo do limite de risco, ou
seja, o investimento e o endividamento diante de um
projeto”, afirma.
Os clientes da Sotreq também encontram vanta­
gens de financiamento por meio do Banco Caterpillar
Financial, que facilita a entrada, oferece taxas com­
petitivas e prazo de até 60 meses. A partir de 2005,
2010 janeiro/fevereiro/março n
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11
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marítimo
Linave
usa motor
C32 em
empurrador
fluvial
força na água
Um dos C32 da
Caterpillar adquiridos
pela Linave é
instalado no
empurrador
Janaú XII
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Transportadora adquire equipamentos
CAT de olho no potencial cada
vez mais promissor da região Norte
12
n
E
specializada em transporte fluvial de cargas na
Bacia Amazônica, a Linave – Luiz Ivan Navegação Ltda. não mede esforços para se tornar uma
empresa competitiva no mercado de transporte fluvial.
Atenta ao futuro promissor da região Norte, ela adquiriu recentemente quatro motores Caterpillar da série C,
dotados da tecnologia mais moderna disponível. São
dois motores C32 e dois C18.
Com 600 HP de potência cada um, os motores nas
versões C18 serão utilizados em uma única embarcação. Os C32, por sua vez, atuam pela primeira vez no
país em empurradores fluviais. Os equipamentos, já em
operação, vêm apresentando ótimo desempenho para
os negócios da empresa. “A aquisição dos motores
propiciou à Linave a manutenção dos prazos de viagem,
além da manobrabilidade e segurança da navegação”,
afirma Antônio Henrique Miranda, gerente de Navegação da companhia.
Se não bastassem os quatro motores da série C, a
Linave possui uma frota própria, com 11 empurradores,
20 balsas, 143 carretas e outros sete equipamentos de
apoio, entre cavalos-mecânicos e empilhadeiras. Todos
os empurradores são impulsionados por motores Caterpillar. A Linave compra equipamentos CAT desde a
década de 80. Essa parceria duradoura começou com
a aquisição de dois motores 3408. Hoje, esse número
aumentou para 14 (incluindo os modelos 3412, 3508,
C18 e C32).
Em relação à manutenção dos equipamentos, Miranda diz que não tem do que reclamar. “A Sotreq nos
presta uma assistência permanente e ainda nos forneceu a lista completa de códigos de falha de motores e
o plano de manutenção dos seus equipamentos.” Com
esses recursos, a Linave ganhou mais agilidade para
diagnosticar situações de anormalidade nos equipamentos. Dependendo do problema, a própria empresa faz o
reparo acusado pelo código de falhas. Em casos mais
complexos, basta acionar a Sotreq, que entra em ação,
reduzindo o tempo e o custo do atendimento.
Para Thiago Andreick, consultor de suporte ao produto marítimo, a Sotreq-Belém também está atenta à conjuntura atual da região Norte. “Trata-se de um mercado
com enorme potencial na área de transporte de cargas,
passageiros, operações portuárias e pesca”, destaca.
A Sotreq acredita tanto no desenvolvimento da re­
gião que, nos últimos anos, passou a atuar no setor ma­
rítimo nas filiais de Manaus e Belém, com consultores
exclusivos na área marítima. “Além de elevar a partici-
elo
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pação da Caterpillar na venda de motores, o objetivo
dessa atuação é proporcionar aos nossos clientes um
suporte ao produto ainda mais eficaz, principalmente
um pós-venda que exceda as expectativas”, diz Thiago.
A constante busca por eficiência e segurança é um
dos principais pilares dos negócios da Linave. A empresa dispõe de diversas rotas e bases de apoio para
atender às necessidades específicas de cada cliente.
Fundada em 1979, a Linave iniciou suas atividades
com apenas duas embarcações, levando cargas e passageiros. Com a reputação de bons serviços prestados
no mercado, em 1980 a empresa firmou um contrato
de experiência com a Mineração Rio do Norte (MRN)
para realizar o transporte de carga geral do Porto de
Trombetas, no município de Oriximiná/PA, até Belém.
Desde então, a MRN é um dos clientes da Linave,
que também presta serviços para os seguintes clientes:
Amazon Transportes, Sada Transportes e Armazenagem Ltda., Transportes Carinhoso Ltda., Solamazon
Transportes Ltda., Recofarma Transportes, Mídia Transportes Ltda. e Supersonic Logística e Transportes Ltda.
Em 1986, com o objetivo de se tornar mais competitiva, a empresa mudou seu sistema de operação para
o roll-on-roll-off. Ou seja, em vez de transportar cargas
diretamente no convés das balsas, o processo passou a
ser feito com caminhões carregados, que ficam estacionados na balsa durante a viagem. Por se tratar de cargas de natureza mista, o roll-on-roll-off trouxe rapidez
e segurança à operação, além de excelente aproveitamento do espaço da balsa.
As 20 balsas da Linave acomodam cerca de 500
carretas com 15 metros de comprimento, e sua frota
de empurradores fluviais tem capacidade total de movimentar 21 mil toneladas de carga. “A Linave estabelece
a logística integrada de que o cliente necessita, desde
a origem de sua carga até o destino. Com soluções em
transporte rodofluvial, garantimos a qualidade do serviço prestado”, ressalta Antônio Henrique Miranda.
O futuro é promissor, acredita o gerente. A economia da região Norte deverá ser alavancada com projetos grandiosos, como a recuperação e revitalização do
Distrito Industrial de Marabá, a construção da Hidrovia
Tocantins-Araguaia e da Hidrelétrica de Belo Monte, a
conexão das eclusas de Tucuruí e a criação do Porto de
Marabá. O cenário faz a Linave se preparar para redimensionar sua frota e seus negócios.
“A ampla experiência em transporte fluvial da Lina­
ve e a navegabilidade dos rios da Amazônia permitem
potencializar o alcance dos serviços da transportadora
em qualquer localidade da região”, prevê Miranda.
“Para ser bem-sucedida nessa empreitada, a Linave
deve continuar se equipando com o que há de melhor
no mercado.” Portanto, a parceria com a Sotreq e a Caterpillar ainda vai durar muito tempo. n
o time da linave
A equipe da Sotreq e
Linave no Janaú, que,
junto com os demais
empurradores, pode
movimentar
21 mil toneladas.
Da esquerda para a
direita: o consultor de
suporte ao produto
marítimo da Sotreq
Thiago Andreick; o
diretor-presidente da
Linave, Gian Franco
dos Santos Barbosa;
o gerente de
Navegação, Antônio
Henrique Miranda, e o
diretor de Operações,
Raimundo Lelis
Linave: (91) 3204-0800
www.linave.com.br
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Infraestrutura
no caminho do
reaquecimento
Com o aumento dos investimentos e das obras,
empresário diz que o país está reagindo muito bem
saneamento
A expectativa é que
a segunda fase do
Plano de Aceleração do
Crescimento aumente
as obras nesse setor
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entrevista
14
n
O
itava economia do mundo e às voltas com uma
expectativa de crescimento do produto interno
bruto (PIB) da ordem de 5% ao ano, o Brasil ainda
é um país por construir. Ao menos em sua infraestrutura,
carente de rodovias, hidrelétricas, ferrovias, aeroportos,
metrôs e redes de saneamento. E isso deve ser feito rapidamente, a tempo de organizar a Copa do Mundo de 2014
e os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em 2016, com as
obras concluídas. Esse cenário é analisado pelo empresário Alberto Salum, presidente do Sindicato da Construção
Pesada de Minas Gerais (Sicepot-MG), que reúne mais
de 300 empresas. Em entrevista à Revista ELO, Salum
diz que a construção pesada vive o seu melhor momento
nos últimos tempos, mas é cauteloso em relação a 2010.
“Não será tudo o que estão prevendo”, afirma, apontando a baixa rentabilidade e a falta de mão de obra especializada como problemas a serem superados.
ELO: Há estudos que indicam que o setor de
infraestrutura precisa crescer 10% ao ano para
acompanhar uma expansão do produto interno
bruto da ordem de 5%. Esse cálculo está correto?
Salum: Sim, e talvez essa proporção tenha de ser ain­
da maior. A infraestrutura é o gargalo do Brasil, que é
a bola da vez no cenário internacional. Todos falam do
nosso país, que, de fato, apresenta indicadores socioeconômicos superiores aos de décadas passadas. Só
que ainda não estamos totalmente preparados para dar
vazão ao crescimento. Não temos como escoar os grãos,
tampouco uma estrutura portuária suficiente para exportar a produção ou aeroportos para transportar cargas e
passageiros.
ELO: Quanto seria necessário investir para que a
infraestrutura atingisse um patamar satisfatório?
Salum: É difícil falar em números, porque o setor é
muito complexo. Ele envolve uma série de modais em
âmbitos municipal, estadual e federal.
ELO: O senhor concorda com a afirmação de que
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o setor vive o melhor momento em 20 anos e que
2010 será ainda melhor?
Salum: Na minha opinião, 2010 certamente será bom,
mas não com tudo o que estão projetando. O setor
vive mesmo um momento positivo, mas enfrentamos
ao menos dois problemas que precisam ser contorna­
dos. O primeiro é a baixa rentabilidade, pois, durante
todos esses anos, as nossas margens de lucro ficaram
comprimidas. E aí muitas vezes temos dificuldades de
mostrar para a sociedade que as empresas de cons­
trução pesada precisam ter lucro para sobreviver. Às
vezes, a empresa possui um único contrato, tocado por
um período curto e, para que ela se mantenha, a obra
precisa ter uma rentabilidade capaz de sustentá-la du­
rante o ano inteiro. O segundo problema está associado
ao próprio crescimento do setor. Quando a construção
pesada se expande, começam a faltar engenheiros
e mão de obra especializada. Mas não há dúvidas de
que os investimentos estão crescendo em saneamento,
pontes, edificações públicas e obras rodoviárias. Já no
setor ferroviário, o ritmo não é o mesmo, uma vez que
os projetos estão apenas começando.
ELO: O saneamento básico é uma área às vezes
deixada em segundo plano pelo Brasil. Esse panorama está mudando?
Salum: Uma das nossas expectativas em relação à se­
gunda fase do Plano de Aceleração do Crescimento é
exatamente a inclusão de mais obras de saneamento
e até mesmo de macrodrenagem urbana. A primeira
etapa do PAC contemplava, por exemplo, o projeto de
transposição e despoluição do Rio São Francisco. As
populações de muitas cidades ainda jogam seus esgo­
tos nos rios, mas esse cenário vai mudar, pois já estão
sendo licitadas obras para a construção de redes de
tratamento desses efluentes. As obras de saneamento
aumentaram demais, só que ainda estão atrasadas.
Nossa estrutura de saneamento conseguiu equacionar
o problema da água. Em Minas Gerais, por exemplo, o
índice de água tratada beira 100%. Mas quando o as­
sunto é o esgoto tratado, o índice continua baixo. Temos
“Em 2009, os investimentos nas
obras de infraestrutura diminuíram
por causa da crise, mas já estamos
recuperando os patamares de 2008”
um longo caminho a percorrer. No passado, era comum
ouvir que esgoto não dá voto, porque passa por baixo
do asfalto e ninguém vê. Felizmente, a mentalidade
política está mudando.
ELO: Além dos investimentos públicos, já existem investimentos privados significativos na área
de saneamento?
Salum: Em Minas Gerais, há poucas concessões para
empresas privadas feitas por algumas prefeituras
que não firmaram contrato com a Copasa, a companhia de abastecimento do Estado. Ocorre que as mé­
dias e grandes cidades têm concessões firmadas com
a Copasa ou possuem departamentos próprios. Os pe­
quenos municípios não possuem demandas que pos­
sam viabilizar investimentos, portanto, não atraem in­
vestidores privados. A estratégia que a Copasa adotou
foi reunir pequenos municípios em um pacote, possibili­
tando gerenciar os sistemas de água e esgoto por meio
da Copanor, subsidiária da Copasa e responsável pelos
serviços em regiões do Vale do Jequitinhonha, noroeste
e norte de Minas Gerais.
ELO: No ano passado, muitas empresas pri­
vadas suspenderam investimentos por causa da
crise mundial. Elas já retomaram seus projetos?
Salum: Sim. Acredito que os investimentos tenham
alcançado os níveis de 2008. As empresas privadas
são as primeiras a pôr o pé no freio, mas o cenário está
mudando novamente.
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15
3/29/10 2:19 PM
entrevista
ELO: Qual é a importância do PAC para o setor?
Salum: O programa tem sido fundamental, pois sinaliza
que precisamos construir infraestrutura. Além do dinheiro que ele emprega na área, sua implantação funciona
como um recado para a sociedade brasileira.
ELO: Mas o PAC enfrentou, ao menos no início,
vários problemas de execução. Já foi encontrado
um modelo eficaz para gerenciá-lo?
Salum: Não totalmente. O governo federal está buscando melhorias, o que é parte do processo, e a iniciativa privada vem se empenhando para encontrar soluções
para alguns gargalos. Exemplo: se criticamos os atrasos
na concessão de licenças ambientais, não é porque o
setor quer agredir o meio ambiente. Só que as pessoas
que decidem a questão ambiental precisam entender
que temos de construir nosso país. É necessário que se
fale como pode ser feito, não adianta falar só que não
se pode construir. Mesmo que a obra fique mais cara.
O objetivo não é criticar a fiscalização, precisamos é de
uma solução. Uma obra que para durante um ano traz
um prejuízo enorme para a região.
Representante de um dos principais setores da
economia mineira, o Sicepot-MG tem uma atuação
pautada pela sustentabilidade. “Estamos preocupados com a excelência das empresas, com a qualificação de mão de obra. Oferecemos cursos de formação
de engenheiro, topógrafo, auxiliar de escritório e MBA
em gestão de empresas”, diz Alberto Salum, há oito
meses à frente da entidade. Na área de responsabilidade social, o sindicato patrocina campanhas, como
a do agasalho e de combate à dengue, e ajuda a
preservar a Praça JK e o Museu Inimá de Paula, dois
importantes monumentos públicos de Belo Horizonte.
é reflexo da Copa do Mundo de 2014?
Salum: Em Minas Gerais, por exemplo, os problemas
dos aeroportos já estão sendo solucionados. Ao menos
20 aeroportos e pistas foram recuperados. Até o fim do
ano, a previsão é que 7 milhões de passageiros passarão
pelo Aeroporto Internacional de Confins. A demanda
cresce não só por causa da Copa. Ela existe nos principais aeroportos do país. No caso de Confins, para a Copa,
é preciso construir pelo menos mais um terminal. n
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ELO: Há várias obras de aeroportos previstas. Isso
Além do canteiro de obras
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• Plataformas pantográficas tipo tesoura
• Lanças articuladas ou telescópicas autopropelidas
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AD SOTREQ GENIE.indd 1
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E
Tratores D8T
aumentam
a produtividade
da Wilson, Sons
Operadora do Rio de Janeiro adquire máquinas
Caterpillar e planeja ampliar a frota para agilizar
seu trabalho em várias áreas de atuação
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construçÃO
18
n
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m busca de equipamentos de grande porte para fa­
zer a movimentação de minério e carvão no pá­tio
de um de seus clientes, a Wilson, Sons Lo­gística
procurou no mercado máquinas com a configuração ideal
para atender às exigências da operação. O resultado foi
a compra de dois tratores D8T Ca­terpillar. “O prazo de en­
trega, o baixo consumo de combustível e o custo de ma­
nutenção foram decisivos para a nossa escolha”, afirma
Arlem Fonseca, coordenador de manutenção da Wilson,
Sons Lo­gística. Foi a primeira vez que a empresa adquiriu
máquinas CAT. “Essa relação deu tão certo que, ao surgir
uma nova demanda, a Wilson, Sons Lo­gística não deixa
de consultar o portfólio da Sotreq”, diz Fonseca.
Os tratores entraram em operação em dezem­­­bro do ano
passado e, a partir de então, a empresa vem au­mentando
sua pro­dução. “A veloci­dade e a qua­li­­da­de dos equipamen­
tos CAT são superiores às das máquinas que operavam
anterior­mente. Gra­­­ças à configuração da cabine do D8T, os
ope­­­radores se sentem confortáveis e seguros, alcançando
uma produtividade maior”, diz Fonseca.
No início de 2010, a empresa contratou o programa
Plano de Manutenção Preventiva (PMP) da Sotreq. As­
sim, todas as revisões são efetuadas por mão de obra
elo
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especializada. “No fim do contrato de manutenção, serão
realizados testes nas máquinas para antecipar e prever
as falhas dos equipamentos, mensurando o desgaste no
primeiro ciclo de manutenção”, diz Fonseca.
Para Rógenes Braga, consultor de vendas da Sotreq
no Rio de Janeiro, uma das vantagens da Wilson, Sons
Lo­gística está na utilização de tecnologia de ponta na
realização de suas atividades. “Acreditamos muito nessa
parceria. Nossa expectativa é que ela cresça de forma
sólida, e a entrada desses equipamentos é um importante
passo nesse sentido”, diz. “Esperamos em pouco tempo
consolidar essa relação e agregar valor às operações da
Wilson, Sons, não só pela qualidade e produtividade de
nossos equipamentos e nosso diferencial de suporte ao
produto, mas também por meio do trabalho consultivo de
apoio ao cliente, disponibilizando toda a gama de soluções
que a Sotreq e a Caterpillar podem oferecer.”
A operadora logística é fruto da ascensão do Grupo
Wilson, Sons, que atua nos segmentos portuário, marí­
timo e de logística há 173 anos. A área de logística foi
consolidada em 2003 e conta com mais de 20 unidades
operacionais e mais de mil funcionários espalhados pelo
país. “A Wilson, Sons Lo­gística desenvolve atividades
de armazenagem e distribuição em todas as etapas da
logística empresarial”, explica Fonseca.
A operadora tem uma carteira de clientes de vá­rios
segmentos, como agroindústria e alimentação, far­
ma­­cêutico e cosméticos, óleo e gás, papel e celulose,
químico e petroquímico, siderúrgico e mineração. A área
de inteligência de mercado da Wilson, Sons Lo­gística
acompanha o de­senvolvimento de cada nicho, identifi­
cando oportunidades para a empresa e seus clientes.
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Monsanto, Ce­
nibra, Sappi, MRS Logística, Lanxess e Merck são seus
principais parceiros.
O diretor técnico da Wilson, Sons Lo­gística, Antonio
Paiva, conta que é muito difícil quantificar o volume to­
tal de cargas transportadas anualmente pela empresa,
por causa das operações muito diferentes entre si. “Em
um cliente co­mo a Cenibra, do segmento de papel e ce­
lulose, a ope­ra­dora movimenta por ano cerca de 4 milhões de toneladas de madeira e 1 milhão de toneladas
de celulose em fardos. A empresa também transporta
anualmente uma média de 52 mil contêineres”, afirma.
Construir relações de confiança com os parceiros é
a estratégia de atuação da Wilson, Sons Lo­gística. A
CSN, por exemplo, já era sua cliente nas operações dos
terminais multimodais de Arará/RJ e Itaquaquecetuba/
SP. Em outubro de 2008, a operadora assinou mais um
contrato com a companhia, dessa vez para ser respon­
sável pela movimentação interna de matérias-primas e
peças na planta de Volta Redonda/RJ.
A Wilson, Sons responde pela movimentação nos
pátios de minério e carvão da CSN no Porto de Sepeti­
ba/RJ. Os tratores D8T operam no nivelamento do solo,
desempenhando atividades de terraplenagem. Além de
deixar o terreno plano e apropriado para a formação de
pilhas de carvão e minério, as máquinas atuam na or­
ganização das pilhas, abrindo corredores nas áreas de
armazenamento de matérias-primas.
A Wilson, Sons Lo­gística vislumbra grande potencial
de crescimento no Brasil. Com o mercado de cana-deaçúcar em ascensão, ela pretende ampliar sua atua­
ção no segmento. Em 2010, a empresa também quer
aumentar sua frota, que conta com 240 equipamentos,
e realizar novos investimentos com a compra de máqui­
nas. “Esse contrato é muito importante para a nossa
empresa, pois vai consolidá-la no mercado brasileiro
como a principal operadora logística do segmento si­
derúrgico”, conclui Fonseca. n
EMPRESA em ação
Máquinas Caterpillar
em atividade. Acima,
Arlem Fonseca,
coordenador de
manutenção da
Wilson, Sons
Logística; Rógenes
Braga, consultor de
vendas da Sotreq;
e o diretor técnico
da empresa,
Antonio Paiva
Wilson, Sons Logística: (21) 3504-4178
www.wilsonsons.com.br/logistica
2010 janeiro/fevereiro/março n
10125_18-19_Rod.indd 3
19
3/29/10 7:58 AM
mineração
Empresa investe em capacitação
e na qualidade dos serviços e forma
técnicos em Parauapebas/PA
V
alorização e aproveitamento da mão de obra
local, por meio de investimento em capacita­
ção. Esse é o objetivo da Sotreq na sua unidade
de mineração do Complexo Carajás, no município de
Parauapebas/PA. Ela está colocando em prática um
programa de treinamentos e certificações com seus
colaboradores. Com isso, pode prestar um serviço cada
vez mais qualificado aos clientes, além de fazer um tra­
balho social na região onde atua.
No início de março, a Sotreq promoveu a formatura
da primeira equipe de certificação interna do Brasil, se­
guindo rigidamente o modelo adotado pela Caterpillar
nos Estados Unidos. A certificação interna é uma pre­
paração dos técnicos locais em nível global, cujo obje­
tivo é receber também a certificação externa. O critério
de seleção dos profissionais é o profundo conhecimen­
to técnico dos equipamentos Caterpillar.
“Preparamos e qualificamos a primeira turma com
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Sotreq faz
a primeira
certificação
interna
no Brasil
20
n
alto nível de exigência. Buscamos ter padrões mais ri­
gorosos do que os internacionais, a fim de garantir que
os técnicos recebam a certificação externa nos Estados
Unidos”, afirma Nilton Felizardo, consultor de treina­
mentos da Sotreq Região Carajás.
O programa tem duração de seis meses. O conteúdo
é elaborado em módulos específicos para cada modelo
de equipamento, com análise de cada componente. O
colaborador é avaliado pelos instrutores certificados
por meio de uma folha de tarefas e deve demonstrar
um amplo conhecimento operacional dos sistemas dos
equipamentos, além de habilidade no manuseio de
ferramentas de diagnóstico, conhecimentos de monta­
gem, mecânico e eletroeletrônico das máquinas. Tam­
bém é preciso interpretar o inglês técnico específico
durante o treinamento.
Depois das avaliações, quem foi certificado inter­
namente parte para a certificação externa, que ocorre
no Centro de Treinamentos da Caterpillar, no Estado
do Arizona (EUA), em um programa de duas semanas.
Dos 23 profissionais inscritos na primeira turma de
certificação interna, apenas seis concluíram o treina­
mento. Eles viajarão para os Estados Unidos em abril.
“A certificação interna é muito importante, porque na
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Caterpillar não haverá um treinamento, mas uma auditoria no nível de conhecimento técnico desses profissionais”, explica Felizardo. Será também um grande
aprendizado. “O profissional da Sotreq estará com
aqueles que mais conhecem os equipamentos na Caterpillar e deverá demonstrar que também está apto a
receber a certificação.”
Com o treinamento, a Sotreq busca a excelência dos
serviços prestados. Segundo o gerente de Operações
do Complexo Carajás, Alexandre Moura, os clientes estão cada vez mais exigentes, comportamento seguido
pelo mercado externo. “Trabalhamos com máquinas de
alta performance e alto investimento, e nossos clientes
precisam ter um fornecedor que atenda perfeitamente
às demandas”, diz.
Alexandre conta que existe o preconceito de que
não há mão de obra qualificada na região, o que acarretava a necessidade de trazê-la de outros Estados. “Mas
como essa migração é extremamente custosa para a
empresa, estamos investindo em capacitação e valorização das pessoas da região. A meta é termos no Complexo de Carajás somente pessoas da região ocupando
todos os níveis de cargos”, enfatiza.
Com mais de 20 anos de atuação no Pará, a empre-
sa já tem um histórico de qualificação e aprimoramento
de seus profissionais. Há uma parceria com a entidade de assistência e promoção social Obra Kolping, de
Parauapebas, que oferece cursos profissionalizantes
para jovens da região, como o de Eletromecânica, que
os credencia a participar das Escolas de Formação de
Mecânicos (EFMs) promovidas pela Sotreq. Após essas
fases iniciais, os técnicos poderão participar do programa de qualificação avançado, pré-requisito para futuras
certificações.
O instrutor de treinamentos da Sotreq José Reinaldo
é um exemplo de superação dessas etapas. Em 2003,
ele iniciou o curso de Mecânica Pesada e foi qualificado
para ingressar na Escola de Formação de Mecânicos da
Sotreq. Depois, foi indicado para trabalhar na Oficina
da Sotreq na Mina do Sossego, na cidade de Canaã dos
Carajás. Após oitos meses, por meio do programa de
vagas internas, ingressou como instrutor de manutenção do Complexo Carajás.
Reinaldo é um dos instrutores certificados pela
Caterpillar-EUA, um dos precursores da certificação
interna da Sotreq no Brasil e agente multiplicador da
empresa. “O técnico certificado possui grande conhecimento sobre o sistema operacional, e o ganho de
tempo e de recursos em pesquisa e análise de falhas
é enorme. Consequentemente, a resposta ao cliente é
mais rápida e precisa, aumentando a disponibilidade
dos equipamentos”, diz. n
conhecimento
A primeira turma
passa pelo rigoroso
programa de
certificação interna
da Sotreq. O próximo
passo é que os
seis profissionais
aprovados alcancem
a certificação externa
nos Estados Unidos
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226B-2 a
serviço do
Thermas dos
Laranjais
Minicarregadeira CAT ajuda no trabalho de
ampliação e manutenção de clube em Olímpia
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construção
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n
E
ncabeçado pelo empresário Benito Benatti, um
grupo de empresários idealizou, em 1984, o clube
Thermas dos Laranjais, na cidade de Olímpia/SP.
O objetivo era proporcionar aos moradores mais qualidade de vida, em contato com muito verde, em áreas
de lazer e entretenimento. “Esse foi o conceito que norteou a criação do Thermas. Criamos uma indústria sem
chaminés”, define Ivo Garcia, diretor do Departamento
de Compras do clube. “Não sei o que seria do município
sem o Thermas, porque ele nos trouxe um crescimento
muito grande, tornou Olímpia mais conhecida.”
A construção começou em junho de 1985 e, dois
anos depois, o Thermas foi inaugurado com a entrega
do prédio da secretaria e o conjunto aquático. Mas as
obras não param, graças à constante necessidade de
modernização das instalações. A diretoria logo percebeu a importância de um equipamento que ajudasse em
algumas operações.
”Em 2008, adquirimos a minicarregadeira 226B-2 da
Caterpillar. O investimento valeu a pena, porque a máquina é ideal para trabalhos de paisagismo, por exemplo”, afirma Benito Benatti. “Ela oferece confiabilidade
e durabilidade, é de manutenção rápida e barata, além
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A máquina foi utilizada na
construção da piscina de
ondas do clube e também será
usada em outras obras, como
a de um aquário gigante
de não ocupar muito espaço.” Ele conta que costuma
recomendar os equipamentos CAT aos empresários da
cidade, por se tratar de modelos sempre atualizados
em tecnologia.
O diretor Ivo Garcia destaca ainda a parceria entre
a área de compras do clube com a Sotreq. Afinal, a
aquisição de todos os suprimentos necessários passa
necessariamente por seu departamento. “Realizamos
todo o serviço de manutenção com a filial da Sotreq da
cidade de São José do Rio Preto”, diz.
A atividade da 226B-2 é múltipla. Ela opera diariamente no trabalho de manutenção do clube e em outras
tarefas. Como a administração promove sempre melhorias no Thermas, a minicarregadeira é muito utilizada
devido à sua versatilidade. Para se ter ideia, ela traba­
lhou na construção de uma piscina de ondas no parque
aquático. Acessórios como a vassoura, que serve para
movimentar areia, aumentam a produtividade da máquina na hora de fazer a limpeza das instalações. Quando
necessário, o rompedor – locado da Sotreq – é usado
para a quebra de concreto e o plantio de coqueiros.
A minicarregadeira é de fácil manuseio e seus
aplicativos podem ser trocados rapidamente. O acoplador proporciona boa visibilidade por ser equipado
com engate e desengate manual. O operador nem
precisa sair da cabine. Ele efetua a troca das ferra-
mentas por meio de um interruptor dentro dela.
Ivo Garcia conta que o Thermas está permanentemente promovendo atividades nas áreas de lazer,
na academia de ginástica, no salão social e em toda
a parte esportiva. Atualmente, há um projeto para a
construção de um aquário gigante, com 100 metros
quadrados, um centro de meditação, uma piscina de
ondas infantil e o brinquedo chamado de xícara maluca.
Ou seja, a 226B-2 terá muito trabalho pela frente. “Todo
o entretenimento oferecido pelo clube acarretou na vinda de 1 milhão de visitantes no ano passado”, afirma.
“Agora, com essas inovações, pretendemos gerar mais
de mil empregos diretos e 1,5 mil indiretos.” n
multiÚso
Benito Benatti
(no alto) destaca
a versatilidade da
minicarregadeira,
utilizada diariamente
na manutenção das
instalações do clube
Thermas dos Laranjais: (17) 3279-3500
www.termas.com.br
2010 janeiro/fevereiro/março n
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institucional
Práticas no controle de contaminação
garantem certificação cinco estrelas para
a oficina da Sotreq em Sumaré/SP
S
alas de cirurgia exigem máxima assepsia do ambiente e dos profissionais envolvidos. A presença
ou não de bactérias tem influência no sucesso da
recuperação do paciente. Guardadas as proporções, uma
oficina que cuida de máquinas sofisticadas também não
deve relaxar nos procedimentos que evitam impurezas
nos componentes e, assim, prolongam sua vida útil.
Desde 2003, as instalações da Sotreq atuam em conformidade com as determinações mundiais da Caterpillar,
e seus funcionários ganham treinamento especial a fim
de garantir controle absoluto de contaminação. Regularmente auditada pela Caterpillar em visitas-surpresa, a
Sotreq recebeu certificação máxima nos quesitos aplicados. “A fabricante exige, no mínimo, três estrelas dos revendedores. A Sotreq foi classificada com cinco”, destaca
Antônio Carlos Ponce, gerente comercial da Divisão de
Serviços da Caterpillar. “O cliente pode ficar despreocupado para focar em sua produtividade e contar com a
disponibilidade da máquina.”
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Limpeza a
toda prova
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Com o tempo, os equipamentos pesados de construção e mineração deixaram de ter arranjos mecânicos
para ganhar sistemas hidráulicos e maior quantidade de
tecnologia embarcada. Assim, limpeza da oficina e certos
procedimentos no manuseio são determinantes para garantir precisão e eficiência ao longo dos anos.
Na oficina de reparos da Sotreq, em Sumaré/SP, antes de serem instaladas, as máquinas são lavadas com
jatos de água de alta potência. O método de limpar o óleo
derramado com serragem foi substituído por tapetes absorventes; peças de reposição são retiradas de suas embalagens só no momento da instalação e o reservatório
de combustível conta com dois filtros, um para a entrada
e outra para a saída. “O Guia de Conformidade da Caterpillar prevê treinamento, disposição de equipamentos e
práticas por 16 seções, das instalações das oficinas aos
procedimentos adequados em campo”, observa Ponce.
Uma das preocupações nos serviços prestados é a
qualidade do óleo no interior das máquinas. Resíduos
podem comprometer o funcionamento e a produtividade.
A Sotreq realiza procedimentos-padrão a fim de manter
o líquido lubrificante livre de impurezas. Na oficina e no
veículo adaptado para o atendimento externo, a máquina
de diálise filtra o óleo utilizado nos casos em que o equipamento não pode ficar parado por muito tempo.
Outra prática é a análise do óleo realizada pelo Laboratório S.O.S., que identifica teores de elementos estra­
nhos, antecipando a troca de componentes. Nível elevado de metal, por exemplo, sugere o desgaste de alguma
peça. “O suporte oferecido pela Sotreq nos traz conforto
nas operações”, diz o engenheiro Lúcio Ney Costa Wanderley, gerente de equipamentos da construtora Camargo
Corrêa. “As máquinas atuais são complexas e exigem ferramental e pessoal qualificado para a manutenção. Esse
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ambiente limpo
As instalações da
Sotreq na cidade de
Sumaré/SP estão em
conformidade com as
exigências mundiais
da Caterpillar
no controle de
contaminação. Ela
ganhou certificação
cinco estrelas da
fabricante
Soluções criativas
Na busca por soluções que tornem o trabalho
mais eficiente e produtivo, a técnica de serviços Ka­
rina Santos, chamada de Miss Clean – por garantir
a aplicação do controle de con­ta­minação – tratou
de inovar. Aproveitando sucata, ela desenvolveu um
varal gi­­ratório para acondicionar virabrequins. Além
de tornar mais prático o manuseio, o suporte substi­
tuiu uma prateleira que ocupava muito espaço. “É
o tipo da solução que surge só quando se sabe das
necessidades do dia a dia no serviço”, diz Karina.
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suporte evita a baixa disponibilidade das máquinas.”
O controle de contaminação da Sotreq se estende ao
Centro de Distribuição de Peças de Sumaré. O armazém
guarda 23 mil itens e é limpo todos os dias. Cada componente é mantido na embalagem original e galões de
óleo são embalados com plástico. “Buscamos sempre a
excelência, e o controle não significa custos adicionais”,
revela Ricardo Fonseca, gerente-geral regional da Sotreq.
Também fazem parte da conformidade as demarcações das áreas da oficina, que sinalizam as etapas de serviço (desmontagem, montagem, testes) e os sistemas das
máquinas. Em cada uma delas, placas exibem instruções
sobre as práticas adequadas – detalhes que dão ainda
mais qualidade ao trabalho da filial Sumaré. n
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ANNA LUIZA ARAGÃO/ GERSON MORA
A Copa das
oportunidades
S
e pudéssemos voltar dez anos no tempo e dizer
que o Brasil seria, uma década depois, um país
em evidência no mundo todo, certamente muita
gente duvidaria. Acertou, porém, quem apostou que entraríamos na segunda década do século 21 reconhecidos
internacionalmente como uma das nações mais promissoras do planeta. Motivos não faltam, como estabilidade
política, economia em expansão e exportações diversificadas. Tamanho potencial foi reconhecido pela Fifa – a
entidade que comanda o futebol internacional – ao escolher o Brasil como a sede da Copa do Mundo de 2014.
A decisão foi comemorada, mas a lista de exigências
da Fifa é extensa. Reformas de aeroportos, recuperação
de estradas, aumento das redes hoteleira e de transportes e reestruturação dos estádios farão com que as principais capitais brasileiras se transformem em canteiros
de obras. Ou seja, a Copa do Mundo demandará muitos
investimentos, criará um leque de oportunidades e deverá
acelerar as reformas de que o país precisa para fomentar
seu crescimento econômico.
A Revista ELO inicia uma série de reportagens so-
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Reformas de aeroportos, estádios, estradas
e rede hoteleira para o Mundial de 2014 vão
aquecer o mercado de infraestrutura do país
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Man
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Rio d
Popu
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AI
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Rede
qu
de
qu
bre as oportunidades geradas pela Copa. A cada edição,
serão abordados os investimentos, obras e perspectivas
de crescimento nas cidades-sede presentes no território
de atuação da Sotreq, ou seja, as capitais localizadas nas
regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte: Rio de Janeiro,
São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá e Manaus.
Nessas cidades, dos seis estádios escolhidos para o
Mundial, cinco serão reformados e um reconstruído (veja
o quadro). Todas as arenas devem estar prontas até 31 de
dezembro de 2012. Em julho de 2013, o Brasil sediará a
Copa das Confederações, considerada um ensaio para a
organização do Mundial.
São P
Popu
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ros
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rac
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INFRAESTRUTURA
As obras realizadas para uma Copa do Mundo devem
deixar um legado para o país depois que a bola parar de
rolar. Portanto, as reformas de rodovias e a ampliação
da rede hoteleira e de aeroportos vêm exatamente ao
encontro das necessidades de crescimento do Brasil. O
governo federal encomendou à Associação Brasileira de
Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib) um estudo para
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Cuia
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As cidades-sede
onde a Sotreq está
Belo Horizonte/MG
População: 2,4 milhões
Estádio: Mineirão (será reformado).
Capacidade em 2014: 70 mil lugares
Aeroporto: Confins. Capacidade:
de 5 para 8 milhões de passageiros/
ano em 2014. A Infraero investirá
R$ 383 milhões até outubro de 2013
Rede hoteleira: 11 mil leitos
(a Fifa exige 20 mil)
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ANNA LUIZA ARAGÃO/ GERSON MORA
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Brasília/DF
População: 2,6 milhões
Estádio: Mané Garrincha
(será re­for­mado). Capacidade
em 2014: 60 mil lugares
Aeroporto: Juscelino Kubitschek.
Capa­cidade: de 10 para 18 milhões
de passageiros/ano em 2014.
A Infraero investirá R$ 524 milhões
até abril de 2013
Rede hoteleira: 20 mil leitos
Cuiabá/MT
População: 550 mil
Estádio: José Fragelli (será reformado).
Capacidade em 2014: 48 mil lugares
Aeroporto: Marechal Rondon.
Capacidade: de 1,5 milhão
para 2,2 milhões de passageiros/ano
em 2014
A In­fraero investirá R$ 85 milhões
até julho de 2013
Rede hoteleira: 6,71 mil leitos
(a Fifa exige 4 mil)
Manaus/AM
População: 1,7 milhão
Estádio: Vivaldo Lima (será reconstruído).
Capacidade em 2014: 46 mil lugares
Aeroporto: Brigadeiro Eduardo Gomes
(ainda não há dados de ampliação).
A Infraero investirá R$ 153 milhões
até janeiro de 2014
Rede hoteleira: 8 mil leitos (a Fifa exige
20 mil)
Rio de Janeiro/RJ
População: 6,1 milhões
Estádio: Maracanã (será reformado).
Capacidade em 2014: 60 mil lugares
Aeroporto: Antônio Carlos Jobim.
Capacidade: de 18 para 26 milhões
de passageiros/ano em 2014.
A Infraero investirá R$ 648 milhões
até maio de 2012
Rede hoteleira: 28 mil leitos (a cidade
quer autorização da Fifa para consi­
derar transatlânticos ancorados, o
que aumentaria o número da oferta)
São Paulo/SP
População: 11 milhões
Estádio: Morumbi (será reformado).
Ca­pacidade para 2014: 62 mil lugares
Aeroportos: Cumbica. Capacidade: de
20,5 para 30,5 milhões de passa­gei­­
ros/ano em 2014. A Infraero in­vestirá
R$ 1,4 bilhão até abril de 2014.Vi­
racopos, em Campinas, também terá
investimento para reforma, no valor
de R$ 740 milhões até maio de 2014
Rede hoteleira: 40 mil leitos e quer
aumentar para 50 mil
avaliar o que e onde as obras devem ocorrer.
O presidente da Abdib, Paulo Godoy, acredita que
a iniciativa privada terá muitas oportunidades de
negócio com a competição: “A viabilidade econômica
dos empreendimentos é um ponto central para a
iniciativa privada, o que aumenta o desafio de todos para dimensionar e estruturar projetos que não
fiquem ociosos após a realização da Copa”, diz.
O setor de aeroportos é um dos que exigem mais
atenção. Segundo estimativas da Empresa Brasileira
de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), 4,6 bilhões
de reais serão investidos nos aeroportos das cidadessede entre 2011 e 2014. O Aeroporto de Cumbica,
em Guarulhos/SP, é o que receberá a maior parte
desse valor: cerca de 1,4 bilhão de reais, usados na
construção de mais uma pista e de um novo terminal
de passageiros. Viracopos, em Campinas; Galeão, no
Rio; e Juscelino Kubitschek, em Brasília, são outros
que terão investimentos altos.
Na rede hoteleira, o número reduzido de leitos
disponíveis no Brasil é motivo de preocupação da
Fifa e do Ministério dos Esportes. “Já imaginou se
Porto Alegre acomodar a seleção da Argentina ou do
Uruguai? O número de torcedores que virão à cidade
será gigantesco, devido à proximidade desses países
com a capital gaúcha”, diz o ministro dos Esportes,
Orlando Silva.
Para suprir essa defasagem, o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou o
programa ProCopa Hotéis, que libera 1 bilhão de reais
em financiamento de novos hotéis nas cidades-sede
até o fim de 2012.
mobilidade urbana
Em janeiro passado, o governo federal aprovou
um pacote de investimentos a fim de iniciar rapidamente a reforma das vias urbanas e aprimorar o transporte público nas principais cidades do país. Trata-se
do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da
Mobilidade Urbana. São 11,48 bilhões de reais destinados a 47 projetos nas cidades. Para maior agilidade,
o pacote priorizou projetos prontos e localidades que
não têm entraves com licenças ambientais.
O vice-presidente da Abdib, Ralph Lima Terra, é
otimista quanto aos prazos de execução: “Daquilo
que identificamos ser necessário em termos de infraestrutura e de serviços públicos, 25% já estão em
obras e 50% estão em projeto”, garante. Paulo Godoy
completa: “O Brasil tem condições de ser um ótimo
organizador. O que precisamos não está muito distante do que o Brasil pode produzir”, diz. n
2010 janeiro/fevereiro/março n
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EIT faz
consignação
para construção
da BR-163
Contrato com a Sotreq ajuda a empresa
cearense a cumprir o cronograma
nas obras de 112,5 quilômetros da rodovia
P
resente no mercado brasileiro há quase 60 anos,
a Empresa Industrial Técnica S.A. (EIT) acaba
de firmar um acordo de consignação com a
Sotreq. O objetivo é a construção de 112,5 dos 1,78 mil
quilômetros que compõem a BR-163, conhecida como
Cuiabá-Santarém. Com orçamento de aproximadamente 130 milhões de reais, as obras começaram em
junho de 2009 e abrangem o trecho de Campo Verde –
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construção
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n
distrito a 32 quilômetros de Itaituba – até o município
de Rurópolis, no Estado do Pará.
Principal responsável pelo escoamento da produção
agrícola da região, a rodovia integra o Centro-Norte ao
Centro-Oeste e Sul do país, cortando uma das áreas
mais ricas em recursos naturais e econômicos da
Amazônia e do Brasil. Para a EIT, além de um grande
desafio, atuar na pavimentação e terraplenagem da
rodovia significa um retorno da empresa a um projeto
do qual fez parte no início da década de 70. Na época,
foram iniciadas as obras da Transamazônica, e a EIT
esteve presente com equipamentos Caterpillar.
O engenheiro mecânico sênior da EIT Hildebrando
Cruz Pereira, responsável pelo gerenciamento de obras
da empresa, lembra que as máquinas D8H/K, da CAT,
que hoje estão no canteiro de obras da BR-163 traba­
lharam na Transamazônica. A durabilidade dos equipamentos é resultado de um trabalho impecável de
manutenção da Supeq/EIT, que dá sustentabilidade ao
relacionamento com a Sotreq. “O suporte dado pela
Sotreq é um diferencial para o sucesso da parceria”,
afirma Hildebrando. O casamento entre EIT e Sotreq
existe há 20 anos, mas o contrato de consignação para
a BR-163 é o primeiro feito pelas duas empresas.
O contrato é uma espécie de extensão do almoxarifado da Sotreq no canteiro de obras. Ou seja, caso uma
máquina da obra da rodovia apresente problemas, as
peças são substituídas no mesmo local, sem que a
empresa contratante tenha de suspender o serviço
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3/24/10 9:44 AM
e paralisar a obra à espera de componentes sobres­
salentes ou transporte de equipamentos.
“A Sotreq também dispõe de um mecânico espe­
cializado na própria região. Ele dá todo o suporte e
atende às demandas que surgem durante o trabalho”,
ressalta Hildebrando. Para ele, hoje o segredo da enge­
nharia é a consignação: “É mais lucrativo, pois é o tipo
de contrato que facilita o trabalho dos envolvidos”.
Dos 84 equipamentos utilizados pela EIT na obra
da rodovia, 35 são da marca Caterpillar. Entre eles, es­
tão as escavadeiras hidráulicas 315BL, 320B, 325BL;
320CL e 320C; motoniveladoras 120D, 140G e 135H,
um rolo C6 533E; tratores de esteiras D6D e D6N; e
tr­atores de esteiras grandes D8K e D8H. As etapas
de desmatamento e terraplenagem de 25 quilômetros
do total a ser construído já foram concluídas. “O fato
de a empresa ter um programa interno que gerencia a
manutenção facilita a execução do trabalho no crono­
grama estabelecido”, diz Hildebrando.
Especializada em serviços de estrada e pavimenta­
ção, a EIT também atua na construção de barragens,
hidrelétricas, aeroportos e instalações de saneamento
básico. Das mais de 1,5 mil obras de grande porte que
levam a assinatura da empresa, destacam-se a construção da Ferrovia Transnordestina, que liga os Portos
de Fortaleza e de Pernambuco, o Aeroporto Internacio­
nal de Val-de-Cans, a Alça Viária daTransamazônica e
a BR-316, no trecho de Gurupi a Castanhal. n
EIT: (91) 3243-6664
www.eit.com.br
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nas estradas
Motoniveladora
e carregadeira
trabalham na
construção da
Rodovia BR-163.
Abaixo, o engenheiro
Hildebrando Cruz
100091_Construcao28-29_Rod.indd 3
3/26/10 6:44 AM
Pedra Branca
Escavações
executa túnel
em hidrelétrica
Na PCH Barra da Paciência, carregadeira
R1600G abre passagem de 2.325 metros
na hidrelétrica
A R1600G da CAT
na obra da pequena
central hidrelétrica.
Na foto menor, Luiz
Guilherme Isfer
Maciel, sócio-diretor
da Pedra Branca;
Renato Pereira,
consultor de Suporte
ao Produto da Sotreq;
e André Bonatto Jr.,
representante
administrativo
da Pedra Branca
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construçÃO
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a década de 1990, o setor de energia brasileiro
demonstrava sinais de desenvolvimento. Nesse
cenário e em função da excelência exercida no
mercado de terraplenagem, a Pedra Branca Escavações
se viu diante de uma nova oportunidade de atuação. Focada no mercado de escavações subterrâneas e construção
de pequenas centrais hidrelétricas, ela redirecionou suas
operações. Hoje, a Pedra Branca vem trabalhando na
escavação de um túnel de adução de 2.325 metros na
PCH Barra da Paciência, entre Gonzaga e Açucena/MG.
A empresa também faz serviços complementares, como
lançamento de concreto projetado, instalações de telas
metálicas, tirantes e ancoragens, dentro de áreas perfuradas ou em taludes.
Para escavar o túnel, a empresa está utilizando a
carregadeira Caterpillar R1600G de perfil rebaixado. É a
primeira vez que o modelo é usado nesse tipo de trabalho
em uma hidrelétrica. A R1600G tem alto índice de produtividade na construção civil e a Sotreq fornece total suporte ao produto, acompanhando de perto sua operação.
Segundo o sócio-diretor da Pedra Branca, Luiz Guilherme Isfer Maciel, a R1600G tem desempenho e rendimento superiores aos da 950H, usada anteriormente.
“Para encher a caçamba de um caminhão, a concha de 2,9
metros cúbicos da 950H fazia três operações, enquanto a
concha da R1600G, de 4,8 metros cúbicos, faz duas”, diz.
A R1600G tem agilidade em espaços limitados, pois seu
perfil rebaixado permite trabalhar em túneis mais baixos.
A ideia da utilização da carregadeira surgiu da necessidade de um equipamento que operasse em espaços
reduzidos. “A capacidade de carga da concha e o poder
de desagregação são virtudes da R1600G”, diz o diretor
da Pedra Branca, Luís Guilherme. “Ela foi projetada para
tra­balhar em túneis e lavra em minas subterrâneas”, ressalta o consultor de Suporte ao Produto da Sotreq, Renato
Pereira. “Estamos executando na R1600G serviços de aná­
lise de fluidos feitos pelo Laboratório SOS, da Sotreq, e trei­
namento de operação e manutenção, a fim de acompanhar
e garantir a saúde do equipamento”, afirma Pereira. n
Pedra Branca: (41) 3077-2932
www.pedrabrancaescavacoes.com.br
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3/26/10 6:52 AM
tecnologia
que se transforma
em economia.
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O melhor custo/benefício por tonelada.
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mineradoras, construções e pedreiras. Sua estrutura é robusta e sua fácil manutenção garante uma longa vida útil
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e Tecnologia ACERT, projetado para potência, confiabilidade e desempenho superior nas aplicações mais difíceis.
O seu interior foi redesenhado para dar mais conforto ao operador, e agora possui cabine central que proporciona
maior visibilidade nas operações.
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C 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados
CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa
e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.
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energia
Geradores
Caterpillar
agregam valor
ao Shopping
Center
Vila Olímpia
Centro comercial de São Paulo conta com
2 MVA em grupos geradores para emergências
32
n
A
infraestrutura é de primeira. São 89 mil metros
quadrados distribuídos em 11 andares – sendo
cinco no subsolo –, 180 lojas, sete salas de cinema, um teatro com capacidade para 600 pessoas e
12 pistas de boliche. Trata-se do Shopping Vila Olímpia,
inaugurado em novembro do ano passado e sediado no
bairro de mesmo nome na capital paulista. O empreendimento é de alto nível e localização nobre, cercado de
grandes escritórios, restaurantes da moda e casas de
shows.
Para suprir a demanda de energia de um imóvel desse porte e agregar ainda mais valor ao local, foram utilizados dois grupos geradores Caterpillar 3412 de 1.000
kVA cada um. A Unidade de Negócios de Energia da
Sotreq comercializou junto à Temon Técnicas de Montagem e Construções, responsável pela parte de montagem de infraestrutura do centro comercial.
A empresa está em atividade há 32 anos, prestando
serviços de instalações elétricas, hidráulicas, combate a
incêndio e montagens industriais. Segundo o diretor de
Suprimentos, Mario Armillei Filho, a Temon conta atual­
mente com 2,1 mil funcionários disponíveis em todo o
país e um total de 2 mil obras entregues. Somente na
elo
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ins­talação de shoppings centers, são mais de cem obras
no portfólio da empresa. “Na obra do Vila Olímpia, fi­
zemos os serviços relativos a instalações elétricas,
telefonia, alarme, detecção e combate a incêndio, au­
tomação predial, água potável, água de reúso, esgoto,
águas pluviais e gás combustível”, afirma.
De acordo com o engenheiro da Temon responsável
pela obra, Denilson Grapilha, os geradores atendem
às necessidades do empreendimento. A prioridade
é a iluminação das áreas comuns, como corredores e
elevadores, escadas rolantes, o sistema de combate a
incêndio e bombas em geral. “Os dois geradores fun­
cionam em caráter de emergência”, diz. A necessidade
de dois geradores desse porte se deve à verticalização
dos 11 pavimentos do empreendimento, o que criou
longas distâncias a serem percorridas pela instalação
elétrica. “Se fosse apenas um equipamento de maior
potência, seria mais difícil distribuir a energia”, afirma
Grapilha. Por isso, os engenheiros optaram por duas
fontes, minimizando a instalação de painéis e condutores e, consequentemente, otimizando os custos da
implementação. Um dos geradores foi instalado no pri­
meiro subsolo, enquanto o outro está na cobertura. “Os
grupos encontram-se abrigados em salas específicas,
livres de intempéries, com tratamento acústico e isola­
mento do público.”
O diretor operacional da Temon, Cyro de Albuquer­
que Miller, conta que a obra toda levou 16 meses para
ser concluída, sendo que a instalação foi realizada em Design moderno
Na outra página,
foto panorâmica
mostra o alto padrão
do empreendimento.
Acima, o supervisor
comercial de Energia
da Sotreq, Carlos
Pereira, e o engenheiro
responsável pela
obra, Denilson
Grapilha, da Temon
11 meses. Para Cyro , a principal dificuldade enfrentada
foi na questão logística. Por se tratar de uma região
co­mercial, havia diversas restrições referentes à movi­
mentação de material. “Tínhamos equipes trabalhando
na obra 24 horas por dia, mas só podíamos receber as
peças e material durante a noite”, afirma.
Para os executivos, a escolha pelos grupos gerado­
res da Caterpillar fornecidos pela Sotreq foi a mais acer­
ta­da. Em primeiro lugar, a marca já estava relacionada
em uma lista de possíveis fornecedores elaborada pelos
projetistas do shopping. Ele também esclarece que as
condições comerciais oferecidas pela Sotreq foram de­
cisivas na hora da aquisição.
“Além de termos uma relação duradoura com a Sotreq, ela garante uma ótima relação custo-benefício”,
afirma Cyro. “Sempre temos a preocupação de instalar
equipamentos de primeira linha em nossas obras. Então
priorizamos os fornecedores cuja qualidade já conhe­
cemos, que é o caso da Sotreq.” n
Temon: (11) 5508-8188
www.temon.com.br
2010 janeiro/fevereiro/março n
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CONSTRUÇÃO
A. Madeira
presente em
várias frentes
de trabalho
RESISTÊNCIA
A escavadeira
320DL em obras
de saneamento em
Vitória/ES: campeã
de durabilidade
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A frota Caterpillar da empresa capixaba atua
em obras diversificadas, como construção
de estradas, pavimentação e saneamento
34
■
C
om 41 anos de tradição no mercado da construção
civil pesada do Espírito Santo, a A. Madeira se faz
presente na execução de importantes obras industriais e rodoviárias dentro e fora do Estado. Para renovar
a frota, atender à demanda e cumprir o cronograma em
2010, ela adquiriu 24 equipamentos Caterpillar por meio
da Sotreq. Seis escavadeiras hidráulicas 320DL, sete retroescavadeiras 416E, quatro motoniveladoras 120K, seis
rolos compactadores CP533E e um trator de esteiras D6K
vão atuar na região metropolitana de Vitória, no interior
do Espírito Santo e em Minas Gerais.
A preferência pela Caterpillar se deu graças a um
estudo realizado pela empresa. Segundo o diretor administrativo e financeiro da A. Madeira, André Madeira,
o levantamento indicou que os componentes dos equipamentos Caterpillar têm maior durabilidade em relação
a outras marcas. “Além disso, quando os equipamentos
atingem o número de horas estabelecido pela empresa
para substituição das máquinas, a revenda é mais lucrativa, levando a uma redução no valor de investimento em
novas máquinas”, afirma.
Alguns equipamentos já estão operando nas ruas de
Vitória, como os rolos compactadores CP533E, que, de
acordo com André Madeira, apresentam rendimento cerca de 30% superior ao das máquinas de outras marcas.
A A. Madeira está participando do programa Águas
Limpas, da Companhia Espírito Santense de Saneamento
(Cesan). São obras para ampliar as redes de tratamento
e de coleta de esgoto na Grande Vitória e no interior. A
meta do governo do Estado é elevar a cobertura de esgoto
tratado da Grande Vitória de 38% para 60% até 2011. As
retroescavadeiras 416E se destacam nessa empreitada,
uma vez que a produtividade na obra é 15% maior com
elas. As 320DL não ficam atrás porque, segundo André,
são as campeãs em resistência. “A lança e a caçamba da
320DL têm maior durabilidade do que todos os equipamentos dessa categoria com os quais já trabalhamos”, diz.
Ao adquirir os equipamentos, a A. Madeira recebeu
um treinamento oferecido a dez operadores. O curso é
um dos serviços que fazem parte do Programa de Manutenção Preventiva (PMP) da Sotreq. O objetivo é que as
máquinas sejam utilizadas de forma adequada, evitando
a manutenção antes do previsto. O programa inclui o
acompanhamento técnico da Sotreq para garantir a durabilidade do equipamento.
Em virtude do grande volume de obras e da necessi-
elo
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dade de substituir peças com o máximo de agilidade, a
A. Madeira aderiu ao Part Store (sistema de consulta e
compra de peças on-line), que permite ao cliente acesso
remoto ao estoque da Sotreq com serviços 24 horas via
internet, reduzindo os custos de ligações e administrativos. Além disso, a Sotreq está implementando o estoque
de peças em consignação junto à A. Madeira, melhorando a disponibilidade e reduzindo custos.
O registro e o controle fazem com que a empresa
economize tempo na consulta, compra e controle de
peças. “Dentro da própria empresa é possível registrar
a movimentação de peças nas compras com a Sotreq.
O sistema, a que também temos acesso, permite visualizar essa movimentação”, explica o representante de
suporte ao produto da Sotreq-Serra, Welington Sodré.
currículo invejável
O campo de atuação da A. Madeira é variado. Ela trabalha em construções nas principais indústrias do Espírito Santo, como a Usina de Pelotização da Kobrasco, Vale
e Aracruz Celulose. A empresa também está fazendo a
duplicação de 40 quilômetros da Rodovia do Sol, que
liga a região metropolitana de Vitória ao litoral sul do
Estado. No interior capixaba, entre as principais frentes
de trabalho da empresa estão obras de terraplenagem
e pavimentação em Cachoeiro de Itapemirim, Vargem
Alta, Laranja da Terra, Itarana e Vila Valério.
Em novembro, a empresa concluirá 23 quilômetros
de estrada em Santa Rita do Itueto, em Minas Gerais,
na região do Vale do Rio Doce. Ali, rolos compactadores
CP 533E, uma retroescavadeira 416E e uma escavadeira
320DL cumprirão jornada de até 12 horas por dia na área
que receberá terraplenagem e pavimentação. n
assistência
O diretor da empresa,
André Madeira:
“Os equipamentos
CAT são mais
resistentes, e o
acompanhamento
técnico da Sotreq
é permanente”
A. Madeira: (27) 3434-5050
www.amadeira.com.br
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A
Consórcio
consolidado
Assembleia da Sotreq e Maggi reúne 150 clientes
primeira mega-assembleia da parceria da Sotreq
com o Consórcio Maggi foi realizada na cidade de
Serra/ES. O evento contou com aproximadamente
250 pessoas representando 150 clientes da Sotreq, que
atuam em setores como cons­tru­ção, locação, serviços
governamentais, mármore e granito, portuário e indústria.
Ao todo, foram entregues 20 máquinas, sendo uma por
sorteio, sete por lance fixo de 30% e 12 por lance livre. Em
sua maioria, os equipamentos eram escavadeiras, retroescavadeiras e carregadeiras.
Segundo o coordenador comercial de vendas da So­
treq Espírito Santo, Leonardo Renovato, esse tipo de
even­­­to é ideal para divulgar um produto novo, como o
con­­­sórcio. “Alguns clientes recebem a ideia do con­sórcio
com dúvidas e receio. O evento foi excelente para minimizarmos essa percepção e fomentar novos ne­gócios.”
Renovato diz que, durante o evento, foram apresen­
tados vídeos com depoimentos de clientes que já adqui­
riram algum equipamento por meio da modalidade de
ven­da. “Nós mostramos a agressividade do consórcio,
que tem como diferencial a maior quantidade de cartas
contempladas por sorteio e lance logo nos primeiros meses”, afirma. “Foi ótimo. Muitos clientes fecharam ne­gó­
cio ali no evento mesmo. Além disso, é sempre uma ótima
oportunidade para estreitar os laços com o cliente.”
Os presentes à assembleia ainda puderam conhecer
de perto toda a linha de equipamentos da Caterpillar. Após
os negócios, os convidados jantaram ao som da dupla sertaneja César & Paulinho. n
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SOMOV
Hyster H-280HD,
a nova atração
da Lupatech
Empilhadeira faz movimentações de cargas de
até 14 toneladas na fábrica de Nova Odessa/SP
O
Grupo Lupatech ocupa posição de destaque na
América Latina na produção e comercializa­
ção de válvulas de esfera de pequeno, médio e
grande portes, para o setor de petróleo e gás e, em plano
secundário, para as indústrias de celulose e papel, ali­
mentícia, siderúrgica e automotiva.
A maioria das 21 indústrias controladas pela corpora­
ção trabalha para abastecer as operações de fabri­cação
de válvulas de médio e grande porte (de 10 a 40 polega­
das de diâmetro interno). A contribuição das plantas pe­
ri­­féricas é significativa, pois representa 70% do produto
acabado que sai do setor de usinagem e montagem final
da fábrica de Nova Odessa/SP – que, em agosto pas­
sado, substituiu a unidade de Americana.
A distribuição dos equipamentos industriais nos 20
mil metros quadrados de área construída passa a sensa­
ção de arejamento mesmo quando o espaço é comparti-
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nova aquisição
O coordenador de
Engenharia Industrial
da Lupatech, Marcel
Roveri, e o comprador
Marcelo Ruano.
Ao lado, a Hyster
H-280HD na empresa
em Nova Odessa/SP:
desempenho e
manutenção foram
decisivos na compra
36
n
lhado com as válvulas prontas para expedição.
Nesse cenário destaca-se a empilhadeira Hyster
H-280HD, adquirida na Somov em março de 2009. Na
ocasião, a Somov, distribuidora da marca no Brasil, fez
a entrega técnica e treinou operadores e mecânicos já
familiarizados com outros modelos da Hyster que fun­
cionavam na antiga fábrica.
O coordenador de Engenharia Industrial da Lupatech,
Marcel Roveri, conta que conhecia bem os modelos Hys­
ter de 5 e 7 toneladas. Ambos foram fundamentais para
que a empresa optasse novamente pela marca, por um
equipamento com capacidade de carga de 14 toneladas.
“Para acertar na compra de uma máquina industrial, é
necessário levar em conta desempenho, manutenção,
operação, suporte técnico e disponibilidade”, revela Roveri. “O resultado apontou para a compra da H-280HD.”
A máquina começou a operar fazendo algumas movi­
mentações durante a construção da fábrica. “Tanto na
instalação dos equipamentos de usinagem e acabamen­
to como nos modelos maiores de válvulas, lidamos com
volumes muito pesados”, diz Marcelo Ruano, comprador
da Lupatech. “Exemplo extremo é o nosso torno vertical,
que pesa 46 toneladas.” A H-280HD é utilizada em dois
turnos, em trabalho de carga-descarga e transporte
interno dos componentes das válvulas. “Ela foi uma
diretriz para o nosso layout durante toda a fase de instalação dos equipamentos”, enfatiza Marcel.
Na fábrica de Nova Odessa é possível encontrar
a H-280HD exposta no edifício principal. Por pouco
tempo, porque logo ela será requisitada para mais uma
operação. E o melhor: a H-280HD é de fácil operação
e tem baixo índice de emissão de gases poluentes. n
Lupatech: (19) 3309-9000
www.lupatech.com.br
elo
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mdpower
Concedida no Brasil pela MDPower, a certificação
Nível 3 garante aos centros de serviços
da Perkins atendimento completo aos clientes
excelência
Instalações
da Sorodiesel, a
primeira empresa
brasileira a receber
a certificação
Nível 3: análise
rigorosa dos
postulantes
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Excelência em
suporte técnico
C
riada pela Perkins em 2000, a certificação avançada Nível 3 representa o estágio mais elevado
de suporte técnico que um centro de serviços da
marca pode oferecer aos seus clientes. Para concedêla, a MDPower – máster distribuidor da Perkins no Brasil – acompanha de perto a evolução de cada um.
Temas como qualidade das instalações, estoque de
peças, ferramental, equipamentos de testes e trei­na­
mento dos recursos humanos são fundamentais para se
pleitear a premiação. Existe a preocupação da MDPower
em dimensionar a quantidade de distribuidores a fim de
se adequar ao mercado brasileiro. “A rentabilidade ditou a redução no número dos centros de serviços, resultando numa instituição sólida e bem estruturada, capaz
de oferecer ao cliente um suporte perto da perfeição”,
afirma Antônio Costa, gerente de Peças e Serviços da
Perkins para a América Latina
A qualificação dos centros de serviço para ganhar a
certificação Nível 3 é uma tarefa árdua. São 50 quesitos que devem ser preenchidos. Todos os centros de
serviço são visitados e auditados para avaliar em que
posição se encontram no caminho que leva ao Nível 3.
“O mercado precisa saber que garantimos a qualidade do suporte técnico a cada motor comercializado”,
diz Francisco Balestero Jr., consultor de serviço da Perkins Motores para a América Latina.
sorodiesel
A MDPower já selecionou 16 autorizadas nacionais
em busca da excelência. A Sorodiesel, retífica de motores de Sorocaba/SP, foi a primeira a receber o Nível
3. “O conceito começa com a necessidade de oferecer
um suporte completo aos clientes. É o nosso caso: firmamos um contrato de manutenção com um polo de
produção de alumínio, envolvendo 90 motores Perkins
instalados em equipamentos especiais”, diz o diretor
da Sorodiesel, Gilberto Tezoto. “Atendemos a todas as
modalidades de manutenção preventiva e corretiva,
com ampla disponibilidade de peças de fábrica.” Cabe
à MDPower manter o estoque central de 1,6 mil itens
na unidade de Sumaré/SP, suficiente para suprir a demanda do parque de motores Perkins. “A motivação de
um centro de serviço para alcançar o Nível 3 vai desde
o chão de fábrica até os altos escalões”, testemunha
Luiz Cláudio de Oliveira, gerente técnico da Sorodiesel.
A interação entre os centros de serviços e a sede
mundial da Perkins é feita pela MDPower. “A seleção
da rede passa por um criterioso processo de avaliação
técnica e administrativa”, afirma Alfredo Sarmento Fi­
lho, gerente comercial da MDPower. “Uma vez sele­
cio­nados os centros de serviços, criamos programas
de treinamento, reciclagem e padronizações em suporte técnico, tendo no Nível 3 a meta principal.” n
MDPower: (11) 2764-5220
www.mdpower.com.br
2010 janeiro/fevereiro/março n
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3/26/10 6:50 AM
Embu aposta
no novo 770
Mineradora paulista encontrou no caminhão
da Caterpillar o seu maior aliado para garantir
crescimento de produção com custos menores
recorde
Os caminhões 770
da Caterpillar
foram fundamentais
para a empresa
alavancar a produção
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construção
38
n
O
expressivo aumento na demanda fez com que a
produção da Embu S.A. Engenharia e Comércio
dobrasse em um período de três anos. Dessa
forma, sua frota de veículos fora de estrada precisava
de renovação e ameaçava a produtividade junto às
bancadas de rocha. As pedreiras precisavam de equipamentos que garantissem disponibilidade, capacidade
produtiva e menores custos operacionais. Um estudo de
viabilidade mostrou que uma das melhores opções estaria no mais recente lançamento da Caterpillar no Brasil, o caminhão 770. A companhia conta desde fevereiro
passado com a eficiência de seis unidades do modelo:
três na Pedreira Embu (na cidade de mesmo nome) e
três na Pedreira Itapeti, em Mogi das Cruzes, ambas
em São Paulo. “A Embu é uma referência no mercado.
Depois que adquiriram os 770, o segmento tem nos
procurado em busca de informações”, diz Carlos Garcia,
consultor de vendas de máquinas da Sotreq.
O 770 tem aplicações fora de estrada na categoria
de 40 toneladas. “É um caminhão que carrega bem mais
com uma velocidade impressionante”, revela Iuri Bueno, gerente geral da Embu. “São 190 toneladas por hora
de trabalho, contra as 140 e 130 toneladas que fazem os
outros modelos presentes na frota.”
Na Pedreira Embu, os equipamentos CAT cumprem
sua rotina durante 22 horas por dia, em até três turnos
de operação.
A concepção do 770 inova ao colocar a cabine de
comando no centro do veículo. Isso amplia a visão do
motorista e privilegia o operador com um funcionamento simples e confortável, evitando a fadiga precoce.
“Parece um carro de luxo”, elogia o operador Antonio
elo
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deiras CAT 966H. Por conta de seu porte médio, as má­
quinas são aplicadas na expedição do material, devido
à capacidade de atender com eficiência a uma ampla
gama de modelos de caçamba de caminhões. “A dura­
bilidade, a confiabilidade e a produtividade que propor­
ciona são as principais vantagens dessa máquina”, as­
segura Carlos Garcia, consultor de vendas da Sotreq. “É
um equipamento com aplicações em diversos segmen­
tos, tanto na mineração como na construção pesada,
podendo no futuro vir a ser fabricado no Brasil.” n
entrosamento
Na foto acima, o
gerente geral Iuri
Bueno e o operador
Antonio dos Santos.
Embaixo, o gerente
de Manutenção Fábio
Cavalcanti da Silva e
o consultor de vendas
de máquinas da
Sotreq Carlos Garcia
Embu S.A.: (11) 3035-2999
www.embusa.com.br
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dos Santos. Além de oferecer mais conforto, o CAT 770
traz itens capazes de prolongar sua vida útil, como a ba­
lança que evita os deslocamentos com excesso de peso
e auxilia no controle da produção.
Com o aumento nos volumes produzidos, a Embu
quer manter os caminhões trabalhando o maior tempo
possível. Por isso, o suporte técnico da Sotreq é funda­
mental. Essa parceria existe há mais de 20 anos e, na
negociação dos 770, um novo contrato de manutenção
foi assinado, estendendo-se para 19 o total de máqui­
nas sob responsabilidade da Sotreq. “Um exemplo das
vantagens do 770 é que a Sotreq faz a sua troca de óleo
a cada 500 horas de operação. Nos outros caminhões
que temos na frota, a substituição ocorre a cada 200
e 250 horas, respectivamente”, afirma Fábio Cavalcanti
da Silva, gerente de Manutenção da Embu.
“A expectativa é que os caminhões gastem pouco,
com longa vida útil”, revela Iuri Bueno. A julgar pela
produção dos meses seguintes à compra dos caminhões
na Pedreira Embu, os equipamentos ajudarão a alavan­
car os negócios da empresa. “A produção cresceu mais
do que o esperado, resultado direto da chegada dos
caminhões”, destaca Bueno.
Também integram a frota da Embu sete pás-carrega­
10124_Constru.38-39_Rod.indd 3
3/29/10 7:19 AM
Transmoviterra D
cresce em
solo cuiabano
Empresa evolui com o aquecimento do
mercado de construção no Mato Grosso
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construçÃO
40
n
ilmar Antônio Barrionuevo Alves é paulista de
nascimento. Mas foi em Mato Grosso, onde
chegou em 1988, que ele se tornou um empresário bem-sucedido. Tanto que, atualmente, ele se
define como um legítimo filho da terra. “Considero este
Estado a minha casa”, diz.
Assim que chegou, Dilmar montou uma empresa de
terraplenagem e aluguel de maquinário, a Transmoviterra Locação de Máquinas Pesadas e Terraplenagem
Ltda. “A empresa surgiu com a missão de crescer e
atender, com responsabilidade, a todo o ramo de cons­
trução de Mato Grosso”, afirma.
Hoje, a frota da Transmoviterra tem 15 máquinas da
Caterpillar. São nove carregadeiras, duas retroescavadeiras, duas escavadeiras, uma motoniveladora e um
rolo compactador. O equipamento mais antigo é uma
carregadeira de rodas 930 ano 1989, que, segundo Dilmar, nunca deu problema. “A resistência e o sistema de
manutenção desses equipamentos são essenciais para
quem quer negociar aluguel de máquinas”, analisa.
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Equipamentos como a pá carregadeira 924H, a escavadeira hidráulida 320DL e o rolo compactador CP 533
trabalham em obras como a construção das rotatórias
da Avenida Monte Líbano, na capital, Cuiabá. O empresário conta que fez a opção pela Caterpillar depois
de ouvir muitas recomendações dos próprios clientes:
“Eu só ouvia falar nessa marca. Como empresário, senti
a obrigação de me informar melhor e acabei comprando
alguns equipamentos. Não me arrependi”, destaca.
paixão pelas máquinas
Assim como muitas pessoas sentem uma atração
especial por automóveis, Dilmar é um grande admirador dos equipamentos de construção. Ele afirma
que adora ouvir o ronco dos motores e apreciar o andamento de uma obra importante. “Já fiz de tudo nas
máquinas: fui mecânico, ope­rador e funcionário responsável por lubrificar os equipamentos. Atualmente,
conto com profissionais qualificados capazes de operar
o maquinário”, diz.
Seu filho, Felipe Tanahashi Alves, herdou a paixão
pelo ramo da construção. Tanto que, há dois anos, montou sua própria empresa, a Forte Locação de Máquinas
Pesadas Ltda. “A dedicação passou de pai para filho, e
hoje o negócio da família são equipamentos de cons­
trução. Costumo dizer que a Transmoviterra é minha
e da minha mu­lher, e a Forte pertence aos meus dois
filhos. Juntos, atendemos muitos clientes em Cuiabá.”
As empresas dividem cinco máquinas, mas a Forte
adqui­riu recentemente uma pá carregadeira 924H e
uma retroescavadeira 416 E, da Caterpillar.
Com o know-how adquirido em mais de 20 anos de
atuação na área, Dilmar diz que o mercado de Mato
Grosso nunca esteve tão bom. “O desenvolvimento do
Estado não pode ser questionado. Ele já cresceu demais e continuará crescendo. Mato Grosso é um dos
melhores lugares do país para a construção”, enfatiza.
Ele lembra que, quando se fixou em Cuiabá, tudo era
diferente. “A demanda era maior para os serviços de
garimpo. Com o advento do agronegócio e o crescimento econômico, outros setores ficaram fortalecidos.”
A Transmoviterra é uma tradicional cliente da Sotreq
de Cuiabá/MT. Principal frotista de carregadeiras da
capital, foi a primeira a comprar a 924G, em 2000. O
consultor de vendas da Sotreq Rosangelo Borges diz
que a parceria entre as duas empresas é de longa data
e saudável. “Existe confiança mútua. Oferecemos as
melhores soluções e o cliente confia no que está investindo. Foram os pioneiros com a 924G e continuam
fiéis ao equipamento, ampliando e renovando a frota
quando necessário”, diz. Em 2008, a Transmoviterra
adquiriu a primeira retroescavadera 416E. “Eu tinha
certeza de que seria um ótimo investimento”, revela
Dilmar, agora um matogrossense de coração. n
mercado em alta
Parte da frota
Caterpillar da
Transmoviterra
(ao lado). Acima,
Felipe Tanahashi
Alves; Rosangelo
Borges, da Sotreq;
e Dilmar Alves:
crescimento em alta
em Mato Grosso
Transmoviterra: (65) 3661-1514
2010 janeiro/fevereiro/março n
100051_Transmoviterra.indd 3
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máquinas usadas
4L faz
atendimento
personalizado
Empresa que atua nas áreas de
bioenergia e agropecuária oferece um
tratamento personalizado aos clientes
compromisso
Leandro Belezini
se preocupa com a
manutenção da frota
CAT: “Não podemos
perder de vista
a qualidade no
atendimento
aos clientes”
42
n
A
busca por maior produtividade exige das empre­
sas máquinas que permitam soluções rápidas,
seguras e com manutenção em ordem. É com
esse pensamento que Leandro Belezini, proprietário da
4L Mecanização Agrícola, vem prestando um excelente
nível de serviços na cidade de Sertãozinho/SP e mu­
nicípios próximos do interior de São Paulo.
Fundada há 19 anos, a empresa se caracteriza por
atuar de maneira personalizada. Assim, ao alugar uma
máquina, a 4L verifica qual é a exata finalidade do equi­
pamento e se o trabalho necessita de um operador.
“Tudo é pensado para deixar o cliente bem assistido”,
destaca Belezini. “Para isso, a 4L conta com operadores
que prestam atendimento 24 horas e que são treinados
constantemente.”
O foco da 4L Mecanização está nos serviços de alu­
guel de máquinas, principalmente para as empresas de
bioenergia e agropecuária. “Os equipamentos se adap­
tam às duras condições de trabalho no setor sucroal­
cooleiro, por exemplo. Essa durabilidade se deve ao
suporte técnico oferecido pela Sotreq”, afirma Leandro.
Muitos modelos estão à disposição dos clientes.
Entre eles, há máquinas seminovas. “Nossos equipa­
mentos seminovos estão sempre impecáveis e com
as revisões em dia”, diz. A frota da 4L Mecanização
Agrícola tem diversos equipamentos Caterpillar, como
a escavadeira 315CL, retroescavadeira 416E, trator de
esteiras D6M, pás carregaderias 938GII e 924G e moto­
niveladoras 120H e 12H. Já a carregadeira 924H, como
é bastante versátil, exige manutenção mais assídua, o
que motivou a 4L Mecanização a aderir ao Programa de
Manutenção Preventiva (PMP), que ajuda a melhorar os
custos com manutenção. “Contamos com especialistas
que conhecem plenamente os equipamentos Caterpil­
lar”, enfatiza o empresário. “Esse contrato é importante
para dar confiabilidade aos nossos clientes.”
Segundo Leandro, inovar em seus campos de atua­
ção é fundamental para o sucesso da 4L. “Perseguimos
a liderança no mercado crescendo naturalmente, sem
atropelos”, diz. A companhia também está sempre es­
timulando o envolvimento dos funcionários para cumprir
as metas de responsabilidade social e ambiental.
Com uma carteira de clientes muito exigentes, a 4L
tem o desafio de jamais perder de vista a qualidade dos
serviços. “Ter sempre à disposição produtos para oferecer às empresas do setor sucroalcooleiro, papel e ce­
lulose requer um alto grau de profissionalismo e quali­
dade”, afirma. “E a 4L vem cumprindo esse papel.” n
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