Abril de 2015 - secovi-df
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ABRIL DE 2015 Boletim da conjuntura Imobiliária Brasília, maio de 2015 1 Boletim da Conjuntura Imobiliária Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) Abril de 2015 2 Boletim da Conjuntura Imobiliária Abril de 2015 3 Boletim da Conjuntura Imobiliária Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) Sumário 4.3.1. Poupança............................ 25 Ressalvas Técnicas .......................... 5 4.3.2.Certificado de Depósito Bancário –CDB ............................. 25 Introdução ......................................... 6 4.3.3.Índice Bovespa – Ibovespa 25 Atividade Econômica ........................ 7 4.3.4.Índice Brasil 50 – IBrX-50... 25 1.1. Cenário Nacional....................... 7 4.3.5.Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada – IGC ....................... 26 1.1.1. Consumidor (ICC) ................ 7 1.1.3. Construção Civil ................... 9 1.1.4. Serviços (ICS) .................... 10 4.3.6.Índice Imobiliário – IMOB ... 26 1.1.5. Taxa de desocupação ....... 10 4.3.7. Índices de Rentabilidade Imobiliária ...................................... 26 1.2. Distrito Federal........................ 11 Oferta de Imóveis – DF ................... 27 1.2.1. Volume de Vendas no comercio varejista do DF ............. 11 5.1. Comercialização...................... 27 1.2.2. Construção Civil ................. 12 Índice de Preços ............................. 13 2.1. IGP-M(FGV) .............................. 13 2.2. IGP-DI (FGV)............................. 13 2.3. IPC (FIPE) ................................. 14 2.4. IPCA (IBGE) .............................. 14 5.1.1. Imóveis à venda ................. 28 5.1.2. Imóveis comerciais à venda ....................................................... 31 5.2. Locação .................................... 32 5.2.1. Imóveis residenciais para locação .......................................... 33 2.5. INCC (FGV) ............................... 14 5.2.2. Imóveis comerciais para locação .......................................... 36 O Sistema Financeiro Nacional...... 14 Séries Históricas ............................. 37 3.1. Base Monetária........................ 14 6.1. Residencial............................... 37 3.2. Operações de Crédito ............ 15 6.1.1. Venda .................................. 37 3.3. Distribuição Setorial de Crédito .............................................. 16 6.1.1. Locação .............................. 39 3.4. Setor Financeiro Habitacional ........................................................... 17 Benchmark ...................................... 18 4.1. ÍndicesEconômicos ................ 18 4.2. Rentabilidade ........................... 21 4.2.1. Residencial ......................... 21 6.2. Comercial ................................. 40 6.2.1. Venda .................................. 40 6.2.2. Locação .............................. 42 Índice Imobiliário SECOVI-DF ........ 43 7.1. Comercialização...................... 43 7.2. Locação .................................... 44 Conclusão ....................................... 46 4.2.2. Comercial............................ 23 Coordenação e Execução............... 48 4.3. Conceitos ................................. 25 Equipe Técnica................................ 49 Abril de 2015 4 Ressalvas Técnicas Alguns aspectos devem ser esclarecidos sobre a análise empírica realizada neste trabalho. Primeiramente, todos os apartamentos de locação e comercialização considerados são seminovos ou antigos, ou seja, não há nenhum lançamento presente no cálculo dos índices. Segundo, os bairros incluídos na delimitação de Brasília, para conveniência da nossa análise foram Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte e Sudoeste. A amostragem foi feita através de levantamento de dados nas imobiliárias que atuam no DF. O total foi de 51.469 imóveis. Os dados aqui presentes são referentes ao mês de abril do ano de 2015. Os índices de rentabilidade imobiliária foram calculados pela fórmula: Essa fórmula considera o aluguel como sendo o retorno do investimento no imóvel, ou seja, sua compra e não leva em consideração a valorização do imóvel. 5 Boletim da Conjuntura Imobiliária Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) Introdução O estudo realizado neste boletim tem objetivo de ser um insumo para pesquisa e análise da conjuntura do mercado imobiliário no Distrito Federal. Esperamos que estudantes, imobiliárias, corretores, pesquisadores, investidores e interessados na compra, venda ou aluguel de imóveis possam retirar deste estudo empírico informações que lhes sejam úteis. Em razão disto, percebemos a necessidade de acrescentar à análise dos dados um perfil macroeconômico do país e da região, apresentando na primeira parte do trabalho dados da atividade econômica, dos índices de preços e do sistema financeiro nacional, além de uma análise de benchmarking, com algumas alternativas de investimento. Em seguida, encontram-se os índices acerca dos imóveis do DF, onde podem ser encontrados o volume de ofertas, preços por metro quadrado bem como valores medianos dos imóveis contemplados por tipo e região. Na parte final do boletim, obtém-se uma análise de séries históricas, promovendo comparações temporais. Esta análise foi feita graças à consolidação da base de dados, o que nos permitiu apresentar índices com segurança estatística. Aos interessados apenas nas informações chave, existe uma versão mais sucinta e comercial deste estudo imobiliário, também realizada pela Econsult em parceria com o Secovi-DF, distribuída virtualmente no portal do sindicato (www.secovidf.com.br). Abril de 2015 6 Atividade Econômica Foi decidido por unanimidade na 190ª reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada nos dias 28 e 29 de abril de 2015 a elevação da Taxa Selic em 0,5 p.p, alcançando 13,25% a.a. O Comitê destaca que o fato de a inflação atualmente se encontrar em patamares elevados reflete dois processos de alinhamento de preços relativos na economia – realinhamento de preços domésticos em relação aos internacionais e realinhamento de preços administrados em relação aos livres e que a tendência é de que a inflação permaneça elevada durante todo o ano de 2015. Neste contexto, o órgão acredita que a política monetária pode conter uma elevação maior à longo prazo, revertendo a situação após 2015. 1.1. Cenário Nacional 1.1.1. Consumidor (ICC) O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentou entre março e abril a primeira recuperação no ano de 2015, após um período de queda que persistia desde dezembro de 2014. A variação do índice no período foi de 3,3% ao passar de 82,9 para 85,6 pontos. De acordo com a FGV, apesar de a primeira alta do ICC no ano ser uma boa notícia, o valor apresentado é insuficiente para se caracterizar como uma mudança de tendência e a confiança do consumidor continua extremamente baixa em termos históricos. Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. 7 Boletim da Conjuntura Imobiliária Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) 1.1.2. Indústria O Índice de Confiança da Indústria (ICI) verificou o menor nível já registrado pela série mensal, iniciada em outubro de 2005, ao passar de 75,4 para 72,8 pontos, variação de 3,4%. Dos 14 componentes que compõem o índice, 10 apresentaram queda. O IBRE alega que a explicação para a queda da confiança do setor industrial decorre, principalmente, do nível insuficiente de demanda interna, o que proporcionou aumento dos estoques. Diante disso, o setor não vê perspectivas de melhora em um futuro próximo. O NUCI apresentou variação negativa de 0,5 ponto percentual no período, passando de 80,4% para 79,9%. Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. O NUCI recuou 0,5 ponto percentual entre março e abril, atingindo o menor valor desde julho de 2009. Abril de 2015 8 A Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM – PF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou queda de 0,8% na produção total entre fevereiro e março de 2015. O resultado reflete o comportamento do mês anterior, quando a variação foi ainda mais negativa,-0,9%. Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult. 1.1.3. Construção Civil Entre fevereiro e março de 2015, a Sondagem da Indústria da Construção, realizada pela CNI, apresentou a primeira alta do ano, variando 3,55% em relação ao mês anterior, em valores absolutos, o índice passou de 36,6 para 37,9 pontos, no entanto, o valor do índice continua baixo em termos históricos e é menor do que todos os resultados do ano de 2014. Fonte: CNI; Elaboração: Econsult. 9 Boletim da Conjuntura Imobiliária Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) 1.1.4. Serviços (ICS) O Índice de Confiança de Serviços (ICS), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentou alta de 3,5 pontos percentuais, a primeira variação positiva do ano, apesar de ainda registrar valor historicamente baixo sendo menor do que todos os apresentados no ano de 2014. Fonte: FGV; Elaboração: Econsult. 1.1.5. Taxa de desocupação O IBGE registrou no mês de março de 2015 a maior taxa de desocupação desde março de 2012, com um aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao mês anterior, chegando assim a 6,2%. Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult. Março de 2015 10 1.2. Distrito Federal 1.2.1. Volume de Vendas no comercio varejista do DF O Índice do Volume de Vendas do Comércio Varejista atingiu, no mês de março de 2015, a oscilação de -7,02% em relação a 12 meses atrás, passando de 105,4 para 98 pontos. Quando comparado ao mês anterior, o índice sofreu elevação de 12,39%. Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult. Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult * A Série Histórica foi atualizada considerando a nova base utilizada pelo IBGE jan/2011=100 11 Boletim da Conjuntura Imobiliária Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) 1.2.2. Construção Civil Segundo o Sinduscon-DF, o Custo Unitário Básico (CUB) por m² registrado no mês de abril foi de R$ 1.076,65, apresentando a primeira baixa do ano, com queda de 0,08% na comparação mensal com março. Fonte: Sinduscon – DF; Elaboração: Econsult. Fonte: Sinduscon – DF; Elaboração: Econsult. Março de 2015 12 Índice de Preços Fonte: Fundação Getúlio Vargas, IBGE e FIPE. Elaboração: Econsult. 2.1. IGP-M(FGV) O Índice geral de Preços de Mercado (IGP-M), calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas/IBRE, levando em consideração dados obtidos desde o dia 21 do mês anterior e o dia 20 do mês referência, variou 1,17% em abril, apresentando aceleração de 0,19 ponto percentual em relação ao mês anterior. O IGP-M é composto por três outros índices: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com participação de 60%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com participação de 30% e o Índice Nacional de Custo da Construção de Mercado (INCC - M) com participação de 10%. Em abril, o IPA apresentou variação superior ao do mês anterior, registrando 1,41% e contribuindo para a aumento do IGP-M. O IPC variou 0,75% registrando uma desaceleração frente ao crescimento de 1,42% do mês anterior. Já o Índice Nacional de Custo da Construção de Mercado (INCC - M) reportou aceleração de 0,29 ponto percentual, oscilando 0,65% em abril frente a 0,36% observados em março, contrapondo o impacto da desaceleração do IPC. 2.2. IGP-DI (FGV) O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI), elaborado pela FGV/IBRE registrou 0,92% em abril, desaceleração de 0,29 ponto percentual em relação à variação anterior. Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), registrou um 13 Boletim da Conjuntura Imobiliária decréscimo, passando de 1,24% no mês de março para 1,11% em abril. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação nos preços de 0,61% em abril. No mês anterior, a variação do índice havia sido Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) de 1,41%, registrando, portanto, uma desaceleração de 0,8 ponto percentual. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou taxa de variação de 0,46% em abril, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,62%. 2.3. IPC (FIPE) O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) que é elaborado levando em conta famílias com renda entre 1 e 20 salários mínimos, registrou elevação de 1,1% no mês atual, apresentando aceleração de 0,4 ponto percentual em relação ao mês anterior quando reportou 0,7% de expansão nos preços. 2.4. IPCA (IBGE) O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e cuja população-alvo são as famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos, obteve variação de 0,71% no mês de abril. No mês anterior, o registro havia sido de 1,32%. A variação do IPCA na categoria “Habitação” foi de 0,72%, apresentando comportamento de elevada desaceleração frente ao mês anterior quando registrou 6,41%. 2.5. INCC (FGV) Um dos componentes do IGPDI, o Índice Nacional de Custos de Construção (INCC), também conhecido como INCC-DI, é calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A variação em abril foi de 0,46%, sendo que no mês anterior o índice registrou 0,62% de oscilação. A categoria Materiais, Equipamentos e Serviços obteve variação de 0,84% frente ao mês anterior e a categoria Mão de Obra variou 0,11% no mês de abril. O Sistema Financeiro Nacional 3.1. Base Monetária A quantidade total da base monetária observada no mês de abril retraiu em relação ao mês anterior, registrando R$ 238,31 bilhões. Houve uma oscilação, em relação ao mês de março, de aproximadamente -1,01% repetindo o comportamento de retração apresentado nos três meses anteriores. Dessa forma, manteve a contraposição à sequência de avanços apresentada nos últimos meses de 2014. Março de 2015 14 Fonte: BCB, Indicadores Econômicos; Elaboração: Econsult. Base Monetária: passivo monetário do Banco Central, também conhecido como emissão primária de moeda. Inclui o total de cédulas e moedas em circulação e os recursos da conta "Reservas Bancárias". É a principal variável de política monetária, refletindo o resultado líquido de todas as operações ativas e passivas do Banco Central. Os valores divulgados são calculados a partir da média dos saldos nos dias úteis do mês. 3.2. Operações de Crédito O saldo total das operações de crédito atingiu o valor de R$ 3.060 bilhões, aumento de 1,2% em relação ao mês anterior e de 11,2% na comparação dos últimos 12 meses. Na relação Volume Total de Crédito/PIB observou-se queda, registrando 54,8% e marcando decréscimo de 3,8 pontos percentuais na comparação mensal. Em março, o saldo para pessoas jurídicas apresentou expansão de 1,6% chegando ao valor de R$ 1.622 bilhões e o saldo para pessoas físicas obteve crescimento de 0,8% totalizando R$ 1.439 bilhões. Fonte: BCB, nota à Imprensa; Elaboração: Econsult. 15 Boletim da Conjuntura Imobiliária Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) Fonte: BCB, nota à Imprensa; Elaboração: Econsult. As concessões de crédito apresentaram evolução no mês de abril, registrando uma variação de 33,1% para pessoas jurídicas e de 19% para pessoas físicas, totalizando o decréscimo de 25,3% em relação ao mês anterior. 3.3. Distribuição Setorial de Crédito No mês de março,todos os tipos de créditos destinados apresentaram variação positiva. O destaque vai para o Setor Público, que registrou elevação de 2,8%. Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsult. O setor habitacional obteve uma variação acumulada de 46,40% no agregado de 12 meses. Março de 2015 16 3.4. Setor Financeiro Habitacional No mês de março, o volume de crédito habitacional apresentou estabilidade se comparado ao crédito total, análise contrária ao PIB. O volume de crédito oferecido ao setor habitacional atingiu o valor de 16,98% do volume total de crédito, percentual maior do que o observado no mês anterior que foi de 16,92%. Ao comparar com o PIB, notou-se um decréscimo para o volume de crédito para o setor: 0,60 ponto percentual de variação quando comparado ao mês de fevereiro. Com relação à variação real do montante de crédito relativo ao setor habitacional, esta foi de aproximadamente 1,46% na comparação com fevereiro. Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsult. Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsult. 17 Boletim da Conjuntura Imobiliária Em março, o PIB foi de R$ 5.580,99 bilhões e o total de crédito fornecido atingiu R$ 3.060,00 bilhões, enquanto que o volume de crédito destinado ao setor habitacional foi de R$ 519,70 bilhões. Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) Benchmark 4.1. Índices Econômicos No mês de abril, o índice Ibovespa registrou o maior valor da série desde outubro de 2011, atingindo a variação de 9,93%, e o IBrX-50 voltou a registrar crescimento de 9,67% após queda no mês anterior. Quanto aos outros índices relativos ao mercado ainda não citados, como o IMOB e o IGC, o primeiro apresentou desaceleração em relação a março, registrando -3,24%, enquanto o IGC variou 6,32%. Quanto à Poupança e ao CDB, ambos apresentaram retração em relação ao mês anterior; o primeiro rendeu 0,61%, enquanto o segundo 0,94%. Com relação ao câmbio, o Real valorizou-se frente ao Dólar e ao Euro. A cotação da moeda americana registrou decréscimo de 5,70%, enquanto o Euro variou -1,35%. Fonte: BCB, Bm&fBovespa, Bloomberg. Elaboração: Econsult. ¹Rendimento no 1° dia do mês; ²Contratado a taxas flutuantes DI. No gráfico de índices acumulados, podemos comparar a variação nos últimos doze meses, representados pelas barras de cores mais fortes, e a variação dos índices levando em conta o índice acumulado em todo ano de 2014, representados pelas barras mais claras. O maior valor acumulado para índices do mercado financeiro foi, pela segunda vez seguida, o do IGC, que apresentou variação positiva de 10,14%, valor que é, no entanto, menor que o rendimento acumulado no mesmo período para o CDB, considerado um dos investimentos conservadores. Já o Ibovespa apresentou 8,92% nos últimos doze meses e -2,91% no acumulado do último ano. Março de 2015 18 Quanto aos índices relacionados à Bovespa, ao comparar com os acumulados em 2014, observa-se uma melhora geral no comportamento dos índices. Fonte: BCB, Bm&fBovespa, Bloomberg. Elaboração: Econsult. O Dólar acumulou apreciação de 35,04% enquanto o Euro, de 9,41%. O CDB manteve a média e continua obtendo rendimentos melhores do que os índices da Bovespa. Fonte: BCB, Bm&fBovespa, Bloomberg. Elaboração: Econsult. O IMOB registrou -3,24% de variação no mês de abril, desacelerando o movimento de valorização que vinha ocorrendo nos últimos dois períodos analisados. Fonte: Bm&fBovespa. Elaboração: Econsult. 19 Boletim da Conjuntura Imobiliária Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) Fonte: BCB. Elaboração: Econsult. ¹Rendimento no 1° dia do mês; ²Contratado a taxas flutuantes DI. Tanto a Poupança quanto o CDB registraram no mês de abril rendimentos menores do que os do mês anterior. Os rendimentos da Poupança, que haviam sido de 0,63% no mês anterior, atingiram 0,61%, enquanto os do CDB apresentaram variação negativa de 0,09 ponto percentual, saindo de 1,03% para 0,94%. Março de 2015 20 4.2. Rentabilidade 4.2.1. Residencial O Índice de Rentabilidade Imobiliária mede o quanto o aluguel em determinada região rende ao mês em relação ao seu preço de mercado. Para o cálculo desse índice foram analisadas as regiões de Águas Claras, Brasília e Guará por possuírem as amostras mais expressivas. Refazendo o padrão apresentado historicamente, a região com maior rentabilidade imobiliária em geral foi Águas Claras. Em seguida, o Guará superou Brasília e Águas Claras na categoria Quitinetes reportando índice de rentabilidade de 0,51%. As quitinetes foram, em média, os imóveis mais rentáveis dentre as categorias analisadas no mês de março em Brasília e Guará. Em Águas Claras este tipo de imóvel apresentou rentabilidade 0,01% menor que apartamentos de 1 dormitório. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. É possível notar nos próximos gráficos, de Águas Claras, Brasília e Guará, a variação do Índice de 21 Boletim da Conjuntura Imobiliária Rentabilidade das categorias analisadas por região administrativa durante os últimos 12 meses. Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Abril de 2015 22 4.2.2. Comercial O Índice Comercial mensura o quanto o aluguel do imóvel rende ao mês em relação ao seu preço no mercado. Águas Claras, Brasília, Setor de Indústria e Taguatinga possuem maior relevância e dados mais expressivos para os cálculos dos respectivos índices. No mês de abril, Taguatinga apresentou o maior rendimento na categoria lojas, de 0,60%, sendo seguida de perto pelas regiões de Águas Claras e Brasília, ambas com 0,59%. Na categoria salas comerciais, a região com maior índice foi Águas Claras, reportando 0,60%. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Nos gráficos a seguir, de Águas Claras, Brasília, Setor de Indústria e Taguatinga é possível notar a evolução 23 Boletim da Conjuntura Imobiliária das rentabilidades últimos 12 meses. comerciais nos Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Abril de 2015 24 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. 4.3. Conceitos 4.3.1. Poupança Os valores depositados em Poupança são remunerados com base na taxa referencial (TR), acrescida de juros de 0,5%ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for superior a 8,5%, ou 70% da meta da taxa Selic ao ano, mensalizada, nos demais casos. Os valores depositados e mantidos em depósito por prazo inferior a um mês não recebem nenhuma remuneração. Fonte: Banco Central do Brasil 4.3.2.Certificado de Depósito Bancário –CDB São títulos emitidos pelos bancos nos quais eles se comprometem a pagar juros sobre uma aplicação dentro de um prazo definido. Essa taxa de juros pode ser pré-fixada, pós-fixada ou flutuante. Nesse último caso, a taxa muda de acordo com a variação de um índice. No boletim analisamos o CDB contratado a taxas flutuantes DI, que é a taxa média diária das operações no mercado interfinanceiro. O CDB pode ser resgatado antes do prazo definido sofrendo incidência de impostos. Fonte: Banco Central do Brasil 4.3.3.Índice Bovespa – Ibovespa É o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro. É o valor atual de uma carteira constituída 4.3.4.Índice Brasil 50 – IBrX-50 25 Boletim da Conjuntura Imobiliária em 1968. Retrata o comportamento dos principais papéis negociado na BM&FBOVESPA.Fonte: Bm&fBovespa www.bmfbovespa.com.br Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) O IBrX-50 é um índice que mede o retorno total de uma carteira teórica composta por 50 ações selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA em termos de liquidez. Apresenta a vantagem operacional de ser mais facilmente reproduzido pelo mercado. Fonte:Bm&fBovespa www.bmfbovespa.com.br 4.3.5.Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada – IGC O IGC - Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira hipotética composta por ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa. Fonte:Bm&fBovespa www.bmfbovespa.com.br 4.3.6.Índice Imobiliário – IMOB O Índice BM&FBOVESPA Imobiliário (IMOB) tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores da atividade imobiliária compreendidos por construção civil, intermediação imobiliária e exploração de imóveis. Fonte: Bm&fBovespa www.bmfbovespa.com.br 4.3.7. Índices de Rentabilidade Imobiliária Os índices de rentabilidade imobiliária foram calculados pela fórmula: Essa fórmula considera o aluguel como sendo o retorno do investimento no imóvel, ou seja, sua compra. E não leva em consideração a valorização do imóvel. Abril de 2015 26 Oferta de Imóveis – DF O gráfico a seguir, Total da Amostra, apresenta o tamanho da amostra de imóveis do Distrito Federal nos últimos seis meses. Percebe-se que a amostra voltou a aumentar depois de significativas quedas em meses anteriores. De novembro de 2014 a abril de 2015, a amostra passou de 49.705 a 51.469. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. 5.1. Comercialização Tabela I - Oferta de imóveis para comercialização no DF. Tipo Ofertas Participação Residencial 35.083 92,8% Apart Hotel 885 2,3% 225.000 420.000 900.000 Loft 81 0,2% 260.000 439.999 890.000 Quitinete 1.441 3,8% 130.000 230.000 360.000 Apartamento 1 dormitório 4.387 11,6% 145.000 245.000 685.089 Apartamento 2 dormitórios 8.946 23,7% 170.000 320.050 945.000 Apartamento 3 dormitórios 7.889 20,9% 265.000 600.000 1.650.000 Apartamento 4 dormitórios 2.914 7,7% 550.000 1.300.000 3.600.000 Casa 2 dormitórios 611 1,6% 110.000 260.000 930.000 Casa 3 dormitórios 2.137 5,7% 180.000 470.000 1.350.000 4.300.000 Preço Mínimo Preço Mediano Preço Máximo Casa 4 dormitórios 2.216 5,9% 348.000 1.300.000 Casa Condomínio 2 dormitórios 321 0,8% 185.000 410.000 949.999 Casa Condomínio 3 dormitórios 1.671 4,4% 320.000 590.000 1.200.000 450.000 900.000 2.650.000 Casa Condomínio 4 dormitórios 1.584 4,2% Comercial 2.702 7,2% Loja 994 2,6% 130.000 531.500 2.700.000 145.000 343.000 2.190.000 Sala Comercial 1.708 4,5% TOTAL 37.785 100,0% Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. No mês de abril, a participação de imóveis residenciais teve leve redução em relação ao último mês. Estes representam, na amostra, 92,8%, quando em março representavam 92,9%, e os imóveis comerciais 27 Boletim da Conjuntura Imobiliária representam 7,2%. A menor oferta da amostra é a de Lofts e a maior é de apartamentos com 2 dormitórios, composição semelhante à do mês anterior. Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) 5.1.1. Imóveis à venda Tabela II - Preço mediano dos imóveis residenciais à venda discriminados por perfil e cidade, em R$. Apartamento Cidade/Tipo Casa Número de dormitórios Quitinete 1 2 3 4 2 3 Águas Claras 180.000 210.045 325.000 465.000 917.200 * * 4 * Brasília 240.000 380.000 699.000 1.079.500 1.900.000 850.000 1.100.000 1.950.000 Brasília - Condomínio * * * * * 450.000 720.000 1.250.000 Ceilândia * 209.932 237.200 288.000 * 245.000 290.000 390.000 Cruzeiro * 290.000 340.000 380.000 * * 940.000 860.000 Gama * * 209.000 285.000 465.600 292.500 400.000 530.000 Guará 145.000 197.000 330.000 530.000 1.305.000 470.000 620.000 730.000 Núcleo Bandeirante * 169.000 230.000 * * * 605.001 690.000 Paranoá * * * * * 140.000 160.000 * Riacho Fundo * * * * * 269.500 357.500 500.000 Samambaia * 155.000 213.361 287.641 * 235.000 280.000 400.000 Sobradinho * 110.000 220.000 400.000 * 240.000 450.000 580.000 Taguatinga * 180.000 210.000 330.400 825.000 360.000 505.000 790.000 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Mantendo o comportamento dos últimos meses, os preços mais altos foram observados na cidade de Brasília, seja qual for o perfil do imóvel encontrado. O maior preço mediano registrado continua sendo o de casas com 4 dormitórios, atingindo, o valor de R$ 1.950.000,00. Seguindo ainda o movimento registrado em março, os valores medianos mais baixos foram encontrados nos apartamentos de 1 dormitório em Sobradinho (R$ 110.000,00) e quitinetes no Guará (R$ 145.000,00). Tabela III – Mediana do preço por metro quadrado dos imóveis residenciais à venda ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$. Apartamento Casa Número de dormitórios Cidade/Tipo Quitinete 1 2 3 4 2 3 4 Águas Claras 5.746 5.659 5.108 5.000 5.500 * * * Brasília 8.393 10.118 9.048 9.167 10.259 4.586 4.625 4.406 Brasília - Condomínio * * * * * 3.500 2.833 3.200 Ceilândia * 4.595 4.196 3.869 * 2.091 2.167 2.311 Cruzeiro * 7.212 6.458 5.821 * * 5.667 5.750 Gama * * 3.659 3.881 4.140 2.236 2.325 1.964 Guará 4.983 5.612 5.500 6.151 7.385 4.021 3.800 3.111 Núcleo Bandeirante * 4.286 3.750 * * * 4.333 3.497 Paranoá * * * * * 1.016 1.328 * Riacho Fundo * * * * * 2.286 2.718 2.567 Samambaia * 4.522 4.000 3.984 * 2.292 2.333 2.056 Sobradinho * 3.235 3.581 4.612 * 1.704 2.267 1.965 Taguatinga * 4.429 3.730 4.105 4.238 3.167 2.759 2.622 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Abril de 2015 28 Observando os preços por m² percebe-se que os maiores preços encontram-se, geralmente, em Brasília. Os menores valores estão distribuídos entre Paranoá, Samambaia, Sobradinho, Ceilândia e Gama, sendo o menor preço o observado nas casas de 2 dormitórios do Paranoá. Tabela IV – Mediana do preço de venda e mediana do preço médio por metro quadrado, discriminados por tipo de imóvel em Brasília, em R$. Bairro Asa Norte Asa Sul Sudoeste Perfil do imóvel Valor mediano Valor/m² mediano Quitinete 235.000 8.333 Apart Hotel 410.000 11.765 Apartamento 1 dormitório 344.500 9.360 Apartamento 2 dormitórios 550.000 8.981 Apartamento 3 dormitórios 980.000 8.821 Apartamento 4 dormitórios 1.850.000 10.024 Casa 3 dormitórios 1.100.000 6.471 Casa 4 dormitórios 1.425.000 5.222 Loft * * Quitinete 322.000 11.161 Apart Hotel 510.000 11.458 Apartamento 1 dormitório 490.000 11.667 Apartamento 2 dormitórios 590.000 8.534 Apartamento 3 dormitórios 1.089.999 8.564 Apartamento 4 dormitórios 2.650.000 10.714 Casa 3 dormitórios 950.000 5.968 Casa 4 dormitórios 1.400.000 5.208 Loft * * Quitinete 230.000 8.333 Apart Hotel * * Apartamento 1 dormitório 370.000 9.167 Apartamento 2 dormitórios 495.000 8.000 Apartamento 3 dormitórios 961.500 9.821 Apartamento 4 dormitórios 2.100.000 11.062 Loft 545.000 8.983 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Os dados da Tabela IV mostram que, dentro de Brasília, conforme registrado no último mês, os maiores valores observados foram para apartamentos de 4 dormitórios localizados na Asa Sul, que apresentaram preço mediano de 29 Boletim da Conjuntura Imobiliária R$ 2.650.000,00, valor inferior à última amostra. Na comparação por m², destaca-se o preço dos Apartamentos de 1 dormitório na Asa Sul, com preço mediano por metro quadrado de R$ 11.667,00, valor superior ao do último mês. Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) Tabela IV – Mediana do preço de venda e mediana do preço médio por metro quadrado, discriminados por tipo de imóvel em Brasília, em R$. Bairro Lago Norte Lago Sul Perfil do imóvel Valor mediano Valor/m² mediano Quitinete 240.000 8.111 Apart Hotel * * Apartamento 1 dormitório 442.500 8.460 Apartamento 2 dormitórios 480.000 8.136 Apartamento 3 dormitórios 850.000 8.136 Apartamento 4 dormitórios * * Casa 3 dormitórios 1.350.000 4.267 Casa 4 dormitórios 1.900.000 4.127 Casa Condomínio 2 dormitórios * * Casa Condomínio 3 dormitórios 720.000 2.125 Casa Condomínio 4 dormitórios 1.480.000 3.346 Loft 480.000 9.783 Quitinete 165.000 5.455 Apartamento 1 dormitório * * Apartamento 2 dormitórios * * Apartamento 3 dormitórios * * Apartamento 4 dormitórios * * Casa 3 dormitórios 1.117.500 3.929 Casa 4 dormitórios 2.350.000 4.795 Casa Condomínio 2 dormitórios 440.000 3.250 Casa Condomínio 3 dormitórios 690.000 2.813 Casa Condomínio 4 dormitórios 980.000 3.000 Loft * * Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Ainda na mesma tabela IV, que trata do valor mediano e do valor mediano por m² em Brasília, pode-se observar que os bairros Lago Norte e Lago Sul apresentam alguns dos preços mais elevados, sobretudo na categoria casa 4 dormitórios, sendo que no mês de abril os imóveis do Lago Norte superaram os do Lago sul em diversas categorias como quitinetes e casas com 3 dormitórios. Abril de 2015 30 5.1.2. Imóveis comerciais à venda Tabela V- Preço mediano e preço mediano por metro quadrado dos imóveis comerciais à venda ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$. Cidade Águas Claras Brasília Guará Samambaia Setor Industrial Sobradinho Taguatinga Vicente Pires Perfil do imóvel Valor mediano Valor mediano/m² Loja 533.680 9.697 Sala Comercial 256.950 6.963 Loja 640.000 9.195 Sala Comercial 370.000 10.114 Loja 750.000 3.600 Sala Comercial 207.500 7.093 Loja 350.000 3.646 Loja 170.000 4.857 Sala Comercial 373.000 4.400 Loja 150.000 5.025 Loja 400.000 2.714 Sala Comercial 218.000 5.338 Loja * * Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Na tabela acima, o maior registro encontrado para o preço mediano por m² para lojas foi em Águas Claras atingindo R$ 9.697,00. Já para o perfil de salas comerciais, o maior valor foi encontrado em Brasília alcançando a marca de R$ 10.114,00/m². Tabela VI - Preço mediano e preço mediano por metro quadrado dos imóveis comerciais ofertados no período na cidade de Brasília, em R$. Bairro Asa Norte Asa Sul Sudoeste Lago Norte Lago Sul Perfil do imóvel Valor mediano Valor mediano/m² Loja 441.000 5.869 Sala Comercial 370.000 10.648 Loja 900.000 11.053 Sala Comercial 376.000 9.819 Loja 299.500 8.229 Sala Comercial 468.117 8.622 Loja * * Sala Comercial 308.050 9.709 Loja * * Sala Comercial 230.000 5.333 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. 31 Boletim da Conjuntura Imobiliária Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) Como observado nos últimos meses, a Asa Sul apresenta o maior valor mediano para venda de imóveis comerciais: as lojas da região apresentaram R$ 900.000,00 de valor mediano. Quanto ao valor mediano do m², o perfil de imóvel que apresenta o menor valor são as salas comerciais do Lago Sul, com R$ 5.333,00/m². 5.2. Locação Tabela VII- Oferta de imóveis para locação no DF. Tipo Ofertas Participação Residencial 9.832 71,9% Apart Hotel 503 3,68% 1.600 2.700 5.000 Loft 20 0,15% 1.300 2.000 2.825 Quitinete 2.384 17,42% 550 1.000 1.600 Preço Mínimo Preço Mediano Preço Máximo Apartamento 1 dormitório 1.782 13,02% 550 1.000 2.850 Apartamento 2 dormitórios 2.332 17,04% 660 1.250 2.900 Apartamento 3 dormitórios 1.188 8,68% 1.000 2.200 4.500 Apartamento 4 dormitórios 302 2,21% 2.200 4.500 15.000 Casa 2 dormitórios 255 1,86% 600 1.000 2.900 Casa 3 dormitórios 441 3,22% 900 1.750 6.000 Casa 4 dormitórios 386 2,82% 1.400 6.445 20.000 Casa Condomínio 2 dormitórios 42 0,31% 1.200 2.000 3.500 Casa Condomínio 3 dormitórios 99 0,72% 1.500 2.800 5.000 Casa Condomínio 4 dormitórios 98 0,72% 2.200 4.100 12.000 Comercial 3.852 28,1% Loja 1.464 10,7% 850 3.200 25.000 Sala Comercial 2.388 17,5% 600 1.550 25.000 TOTAL 13.684 100,0% Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. No mês de abril, a distribuição da amostra entre imóveis residenciais e comerciais teve uma leve alteração, o primeiro perfil representa 71,9% da amostra em relação aos 71,2% do mês anterior e o segundo 28,1% frente aos 30,1% do mês anterior. A maior participação continua sendo a categoria das Quitinetes com proporção de 17,42% da amostra total levantada de imóveis. Abril de 2015 32 5.2.1. Imóveis residenciais para locação Tabela VIII - Preço mediano dos imóveis residenciais ofertados no período destinados à locação, discriminados por perfil e cidade, em R$. Apartamento Cidade/Tipo Águas Claras Brasília Casa Número de dormitórios Quitinete 1 2 3 4 2 3 850 1.000 1.305 1.800 2.850 * * * 1.050 1.490 2.200 3.000 5.500 2.900 4.400 9.000 4 Brasília - Condomínio * * * * * 2.050 3.200 5.050 Ceilândia 475 600 1.000 1.245 * 900 1.200 1.250 Cruzeiro 900 * 1.425 1.550 * * * * Gama * * 810 1.160 * 885 1.575 * Guará 745 750 1.150 1.500 4.000 1.375 2.000 2.550 Núcleo Bandeirante 550 600 900 1.100 * * 2.250 * Paranoá * * * * * * * * Riacho Fundo * * * * * 1.250 * * Samambaia * 610 850 1.100 * 850 1.250 * Sobradinho 600 650 900 1.375 * 1.100 1.500 * Taguatinga 500 695 890 1.000 2.300 950 1.550 2.100 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. Assim como observado na tabela de preços medianos de imóveis residenciais para comercialização, Brasília também registrou os maiores valores para locação, seja qual for o perfil de imóvel analisado, tendo os apartamentos com 4 dormitórios o preço mediano de R$ 5.500,00. Os menores valores estão distribuídos entre Sobradinho, Samambaia, Ceilândia, Taguatinga e Gama. Tabela IX- Preço mediano por metro quadrado do aluguel dos imóveis residenciais ofertados, discriminado por perfil e cidade, em R$. Apartamento Casa Número de dormitórios Cidade/Tipo Quitinete 1 2 3 4 2 3 4 Águas Claras 26 28 21 20 21 * * * Brasília 37 37 32 28 31 18 19 19 Brasília - Condomínio * * * * * 16 13 13 Ceilândia * 14 17 18 * 12 13 * Cruzeiro 28 * 24 22 * * * * Gama * * 14 16 * 12 * * Guará 23 20 19 21 27 20 19 16 Núcleo Bandeirante 18 17 14 15 * * 19 * Paranoá * * * * * * * * Riacho Fundo * * * * * 14 * * Samambaia * 18 16 15 * 14 11 * Sobradinho 16 18 15 16 * 13 13 * Taguatinga 14 17 14 14 14 14 14 12 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices. 33 Boletim da Conjuntura Imobiliária Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) Ao comparar-se o preço mediano por m², percebe-se que, assim como na última tabela, os maiores valores encontram-se em Brasília. Entre os menores valores observados, estão as cidades de Sobradinho, Taguatinga, Ceilândia e Samambaia. Tabela X- Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis ofertados no período na cidade de Brasília, discriminados por tipo, em R$. Bairro Asa Norte Asa Sul Sudoeste Perfil do imóvel Valor mediano Valor/m² mediano Quitinete 1.000 34 Apart Hotel 2.600 75 Apartamento 1 dormitório 1.210 36 Apartamento 2 dormitórios 2.275 32 Apartamento 3 dormitórios 3.000 28 Apartamento 4 dormitórios 4.775 29 Casa 2 dormitórios * * Casa 3 dormitórios * * Casa 4 dormitórios * * Quitinete 1.200 42 Apart Hotel 3.700 75 Apartamento 1 dormitório 1.600 47 Apartamento 2 dormitórios 2.200 30 Apartamento 3 dormitórios 3.000 27 Apartamento 4 dormitórios 6.250 31 Casa 2 dormitórios * * Casa 3 dormitórios 3.050 28 Casa 4 dormitórios * * Quitinete 1.100 37 Apart Hotel 1.600 53 Apartamento 1 dormitório 1.300 34 Apartamento 2 dormitórios 2.190 33 Apartamento 3 dormitórios 3.000 32 Apartamento 4 dormitórios 5.350 32 Loft * * Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices A comparação do preço mediano por m² mostra que os maiores valores são observados dentro de Brasília, seja na Asa Norte ou na Asa Sul. Além disso, o perfil com os maiores registros de valor mediano por m² é o de Apart Hotel, registrando R$ 75,00 na Asa Sul e Norte e R$ 53,00 no Sudoeste. Abril de 2015 34 Tabela X- Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis ofertados no período na cidade de Brasília, discriminados por tipo, em R$. Bairro Lago Norte Lago Sul Perfil do imóvel Valor mediano Valor/m² mediano Quitinete 1.000 33 Apart Hotel * * Apartamento 1 dormitório 1.600 34 Apartamento 2 dormitórios 2.000 35 Apartamento 3 dormitórios 15.000 15 Apartamento 4 dormitórios * * Casa 3 dormitórios * * Casa 4 dormitórios 6.000 15 Casa Condomínio 3 dormitórios * * Casa Condomínio 4 dormitórios * * Loft * * Quitinete * * Apartamento 1 dormitório * * Apartamento 2 dormitórios * * Apartamento 3 dormitórios * * Apartamento 4 dormitórios * * Casa 3 dormitórios 5.800 19 Casa 4 dormitórios 11.000 22 Casa Condomínio 2 dormitórios 2.000 15 Casa Condomínio 3 dormitórios 3.200 13 Casa Condomínio 4 dormitórios 4.875 13 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. *Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices Ainda tratando da tabela X, pode-se perceber que os bairros Lago Norte e Lago Sul, de Brasília, apresentam alguns dos maiores preços, tanto no que se refere ao valor mediano quanto ao valor mediano por 35 Boletim da Conjuntura Imobiliária metro quadrado. Analisando essas duas localidades, o destaque está nos apartamentos de 3 dormitórios do Lago Norte, que alcançam o valor mediano de R$ 15.000,00, preço também observado no mês anterior. Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) 5.2.2. Imóveis comerciais para locação Tabela XI - Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis comerciais para locação ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$. Mediana do Mediana do Aluguel Aluguel/m2 Loja 3.150 56 Sala Comercial 1.541 40 Loja 3.800 47 Sala Comercial 1.700 42 Loja 2.500 27 Sala Comercial 720 20 Loja 1.500 35 Loja 2.500 23 Sala Comercial 900 25 Loja 3.500 25 Sala Comercial 650 36 Paranoá Loja 2.000 18 Planaltina Loja 1.550 26 Recanto Das Emas Loja 1.500 24 Riacho Fundo Loja 2.510 30 Loja 1.500 18 Sala Comercial 1.350 19 Loja 5.750 40 Sala Comercial 2.000 45 Loja 1.350 22 Loja 3.500 30 Sala Comercial 900 30 Loja 2.500 26 Sala Comercial 1.080 27 Cidade Perfil do Imóvel Águas Claras Brasília Ceilândia Cruzeiro Guará Núcleo Bandeirante Samambaia Setor Industrial Sobradinho Taguatinga Vicente Pires Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Comparando os imóveis comerciais para locação por região, observou-se que os maiores valores de mediana do aluguel por m² foram encontrados nas lojas de Águas Claras, reportando R$ 56,00, e nas salas comerciais localizadas no Setor de Indústria e Abastecimento, atingindo R$ 45,00. Abril de 2015 36 Tabela XII - Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos imóveis comerciais ofertados no período na cidade de Brasília, em R$. Bairro Asa Norte Asa Sul Sudoeste Lago Norte Lago Sul e Perfil do Mediana do Mediana do Imóvel Aluguel Aluguel/m2 Loja 3.400 39 Sala Comercial 1.965 49 Loja 6.500 55 Sala Comercial 1.500 39 Loja 1.500 43 Sala Comercial 1.500 37 Loja 2.200 30 Sala Comercial 1.375 35 Loja 8.000 63 1.700 41 Condomínios¹ Sala Comercial Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult. Considerando os imóveis comerciais nas regiões de Brasília, observa-se que os maiores valores por m² para as lojas encontram-se no Lago Sul e Condomínios, com mediana de R$ 63,00 e para Salas Comerciais na Asa Norte, com mediana do aluguel por metro quadrado de R$ 49,00, valores também apresentados no mês anterior. Quanto à mediana do aluguel, o maior valor observado para lojas e salas comerciais foi no Lago Sul e Condomínios. Séries Históricas Uma análise de séries de dados históricas para as cidades com maior peso no total de imóveis e os perfis de imóveis mais frequentes na amostra permite a identificação de um padrão nos movimentos dos preços a cada mês para os últimos seis meses. Assim sendo, a análise de tais dados, ao tomar essas variações de preços como referência, pode ajudar a entender o comportamento do mercado imobiliário ao longo do tempo em cada localidade analisada. 6.1. Residencial 6.1.1. Venda É possível verificar na região de Águas Claras variação em Quitinetes e Apartamentos de 2 dormitórios. Foi verificada variação negativa de 0,2% em relação ao mês anterior na 37 Boletim da Conjuntura Imobiliária categoria de quitinetes. Os apartamentos de 2 dormitórios, no mesmo período, também obtiveram uma variação negativa de 0,2%. Os apartamentos de 3 dormitórios não Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) sofreram variação. Já em Brasília, a maior variação ocorreu na categoria das casas de 3 dormitórios sendo ela de -1,7%. Observou-se que no caso de apartamentos de 2 e 3 dormitórios o valor obtido foi de -1,0% e 0,1%, respectivamente. Nas casas, -1,1% para aquelas com 3 dormitórios. No que concerne ao Guará, a categoria de casas com 3 dormitórios recebe destaque com a variação positiva de 1,3%. Em relação aos apartamentos estes apresentaram variações de -1,4% e 1,5% nas categorias de 2 e 3 dormitórios respectivamente. Por fim, as Quitinetes obtiveram, novamente, uma variação negativa de 0,3% mantendo o comportamento observado no mês anterior. . Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Abril de 2015 38 Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 6.1.1. Locação No mês de abril, a mediana do preço do aluguel por m² repetiu o comportamento apresentado nos meses anteriores obtendo as variações mais significativas na região do Guará. As casas com 3 dormitórios apresentaram queda de 2,2% em relação ao mês anterior, enquanto as com 4 dormitórios registraram variação positiva de 4,0%. Apartamentos com 2 e 3 dormitórios obtiveram variações negativas de 2,8% e 2,0%, respectivamente. Em Águas Claras, não se observou nenhuma elevação. Na categoria de apartamentos com 2 e 3 dormitórios verificou-se oscilação de –0,6% e 0,0%, respectivamente, enquanto as quitinetes registraram -3,6%. Na região de Brasília, foi possível notar em todas as categorias, com exceção de apartamentos de 2 dormitórios (que não apresentaram variação), um recuo.Os apartamentos de 3 dormitórios perpetraram -0,1%. As casas de 3 e 4 dormitórios apresentaram variação de -1,0% e -1,8%, respectivamente. Já as quitinetes registraram contração de 2,3%. Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 39 Boletim da Conjuntura Imobiliária Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 6.2. Comercial 6.2.1. Venda Em relação ao preço mediano do m² para lojas e salas comerciais, o mês de abril registrou variações significativas em alguns perfis de imóveis. A região de Brasília, apresentou -6,2% em relação ao mês anterior dentro da categoria loja. Enquanto as salas comerciais registraram, também, uma variação negativa, de 1,6%. Já Águas Claras, apresentou para as salas comerciais uma oscilação de -0,1% mantendo o comportamento do mês anterior, enquanto as lojas registraram uma queda de 1,9%. No Guará, tanto para lojas quanto para salas comerciais Abril de 2015 40 foram observadas variações negativas de 14,3% para Lojas e de 1,8% para salas comerciais. A região manteve o comportamento apresentado no mês anterior obtendo o menor valor em lojas equivalente a R$ 2.714,00, enquanto o maior de salas comerciais, foi alcançado em Brasília, totalizando R$ 10.114,00. Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. 41 Boletim da Conjuntura Imobiliária Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) 6.2.2. Locação Quanto à análise dos preços medianos do m² para locação de lojas ou salas comerciais, foi possível observar na região de Águas Claras, um recuo de 4,3% em relação ao mês anterior na categoria loja e variação nula na categoria sala comercial. Já Brasília, registrou -2,7% de oscilação na categoria loja e uma queda também no quesito sala comercial, de 1,0%. O Guará registrou queda apenas na categoria das salas comerciais sendo seu índice -2,1%. A região apresentou um aumento quando comparado ao mês anterior no quesito lojas obtendo expansão de 0,1%. Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult. Abril de 2015 42 Índice Imobiliário SECOVI-DF O Índice Imobiliário Secovi-DF foi criado com o intuito de refletir, mês a mês, o comportamento geral dos preços dos imóveis ofertados no Distrito Federal, para possibilitar a análise do mercado imobiliário de forma objetiva e fornecer bases estratégicas para a formulação de expectativas sobre o desempenho desse mercado nos próximos períodos. 7.1. Comercialização O Índice Imobiliário seguiu o comportamento de alta dos últimos meses, com leve desaceleração, atingindo o valor de 126,387 em abril e registrando uma variação de 0,075% na comparação com o mês anterior. No âmbito anual, o índice registrou uma variação acumulada de 1,54%. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. 43 Boletim da Conjuntura Imobiliária Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) Sob a perspectiva dos últimos 12 meses, pode-se observar que houve um aumento do índice imobiliário, o qual passou de 124,370 para 126,387. Além disso, vale ressaltar que o índice vem apresentando comportamento de alta nos últimos sete meses, desde outubro de 2014. Comparando a variação do índice com o mesmo período do ano anterior, percebe-se que a tendência de desaceleração desta relação tem se consolidado, atingindo uma variação 66% menor no mês de abril em relação ao mês de abril do ano passado. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. 7.2. Locação O índice quebrou o comportamento dos últimos meses e registrou variação negativa de 0,847% em abril, recuando para 113,409. A variação acumulada do ano registrou 1,2%. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. Abril de 2015 44 Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. O Índice Imobiliário - Locação apresentou retração em abril, quebrando a tendência de alta observada desde novembro de 2014, passando de 114,378 para 113,409. Já na comparação anual, a variação do índice em relação à variação do mesmo mês do ano anterior foi de 2,8%. Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult. 45 Boletim da Conjuntura Imobiliária Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) Conclusão No mês de abril, após reunião realizada pelo Copom, a SELIC sofreu outro aumento, de 0,50 ponto percentual, chegando a atingir o valor de 13,25%. O ICC registrou aumento após queda de 3 meses seguidos, atingindo 85,6 pontos. O ICI, índice que mede a confiança da indústria, apresentou variação de 2,6 pontos percentuais, atingindo 72,8 pontos. Além disso, o NUCI chegou ao patamar de 79,9%, apresentando o valor mais baixo desde o início de observação da série para o boletim em janeiro de 2012. Em abril, o comportamento geral dos índices não teve uma uniformidade. O IGP-M e o IPC-FIPE registraram expansão em relação ao mês de março. O IGP–M e o IPC-FIPE registraram, respectivamente, 1,17% e 1,1% de variação nos preços, ante 0,98% e 0,7% no mês anterior. O IGPDI, o IPCA e o INCC-DI registraram desaceleração no crescimento se comparados aos resultados do mês anterior. O IGP-DI registrou variação de 0,92% frente à variação de 1,21% do mês anterior. O IPCA registrou uma variação de 0,71% frente à variação de 1,32%. O INCC-DI registrou uma variação de 0,46% no mês de abril, registrando uma desaceleração de 0,16 ponto percentual em relação aos 0,62% registrado no mês anterior. No mês de abril, o valor atingido pela base monetária foi de R$ 238,31 bilhões, significando um recuo de 1,01% na comparação mensal com o mês anterior, repetindo o comportamento de queda já observado nos períodos precedentes. No que concerne ao volume total de crédito em relação ao PIB, observou-se o valor de 54,8%, representando um decréscimo de 3,8 pontos percentuais. Em março, houve variação positiva na oferta de crédito de todos os setores, sendo o destaque o Setor Público, que registrou 2,8% de expansão. No panorama do Setor Habitacional, o agregado dos últimos 12 meses foi de 46,40%. No mês de abril, os índices relacionados ao Ibovespa, excetuandose o IMOB, apresentaram variações positivas na comparação mensal. Além disso, o acumulado dos últimos 12 meses ainda é maior que o acumulado de 2014. O Ibovespa apresentou, no último mês, o maior crescimento desde outubro de 2011 ao registrar variação de 9,93%. Os investimentos conservadores apresentaram retração em relação ao mês anterior; a poupança reportou 0,61% e o CDB registrou 0,94%. Destaca-se que o acumulado dos últimos 12 meses para este tipo de investimento, em abril, obteve rendimentos médios semelhantes aos investimentos relacionados ao Bovespa. O Dólar cessou a tendência de alta, tendo sua cotação variado -5,70% em relação ao último mês. O Euro, por sua vez, apresentou o mesmo comportamento, oscilando -1,35%. As observações para o mês de abril foram semelhantes em termos de conclusão com o mês de referência. Analisando a rentabilidade dos imóveis residenciais, observa-se que os maiores índices concentraram-se na região de Águas Claras, com exceção para a categoria Quitinetes, onde o Guará obteve o maior índice. Em relação à rentabilidade de imóveis comerciais, quem se destacou foi a região de Taguatinga, que obteve a maior rentabilidade na categoria Lojas. Na categoria Salas comerciais, a maior rentabilidade foi registrada em Águas Claras. No mês de abril, muitas das movimentações observadas em março Abril de 2015 46 foram mantidas, como, por exemplo, os maiores registros sendo encontrados na cidade de Brasília, seguida por Águas Claras. Os menores valores, ainda como na última amostra, distribuem-se entre Sobradinho, Samambaia, Ceilândia, Taguatinga e Gama, variando de acordo com o perfil do imóvel a ser analisado. Em relação aos imóveis residenciais, por exemplo, apartamentos de 1 dormitório em Sobradinho e casas com 2 dormitórios no Paranoá registraram os menores valores, assim como no período anterior. Quanto aos imóveis comerciais, os maiores valores observados são encontrados em Brasília, variando de acordo com o 47 Boletim da Conjuntura Imobiliária perfil. Na análise dos bairros de Brasília, Asa Sul e Asa Norte se revezaram nos destaques. Para a comercialização de imóveis comerciais, a Asa Sul e Lago Sul apresentaram os maiores valores, enquanto que para imóveis residenciais, os registros com maiores valores foram na Asa Norte. A exceção é encontrada no aluguel de imóveis comerciais, onde Lago Sul e Condomínios e Asa Norte se destacaram. Neste mês a amostra observada não apresentou grandes saltos em comparação ao mês anterior, registrando comportamentos semelhantes e aumentos leves que podem ser observados em categorias específicas. Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) Coordenação e Execução Secovi-DF Presidente Carlos Hiram Bentes David Vice Presidente: 1º. Vice Presidente Administrativo: Ovídio Maia Filho Robson Cunha Moll 1º. Vice Presidente Financeiro: 2º. Vice Presidente Administrativo: Romeu Gonçalves de Carvalho Marco Antônio Moura Demartini 2º. Vice Presidente Financeiro: Pedro Henrique Colares Fernandes Vice Presidente Comercial: Vice Presidente de Comunicação e Marketing: Leonardo Aguiar de Vasconcelos Marco Antônio Rezende Silva Suplentes: Esmeraldo Dall’Oca, Hermes Rodrigues de Alcântara Filho, Adelmir Araújo Santana. Conselho Fiscal Efetivo: Conselho Fiscal Suplente: 1º Conselheira: Maria Thereza Pereira Silva 1º Conselheiro: Gilvan João da Silva; 2º Conselheiro: Giordano Garcia Leão 2º Conselheiro: Miguel Setembrino Emery de Carvalho 3º Conselheiro:Túlio César Barbosa Siqueira 3º Conselheiro: João Balduíno de Magalhães. Delegados Representantes junto à FECOMÉRCIO/DF: 1º Delegado: Carlos Hiram Bentes David; Suplentes: 1º Delegado: Ovídio Maia Filho; 2º Delegado: Miguel Setembrino Siqueira. 2º Delegado: Túlio César Barbosa Siqueira. Contato SECOVI–DF Sindicato da (61) 3321-4444 Habitação www.secovidf.com.br Setor de Diversões Sul, Bloco A, www.twitter.com/SecoviDF Nº44 www.facebook.com/SecoviDF Centro Comercial Boulevard, Salas 422/424 Abril de 2015 48 Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) Equipe Técnica Econsult Consultoria Econômica Presidente Institucional Nicholas Ribeiro Contato Diretor de Projetos Econsult – Consultoria Econômica Matheus Oliveira Honorato Departamento de Economia da Universidade de Brasília Coordenador do Projeto Jhennyson Robert Campus Darcy Ribeiro (61) 9577-7676 www.econsult.org.br Consultores www.facebook.com/econsult.unb André Felipe Igor Morais Nicolas Pinto Ana Libânio Apoio do Departamento de Economia da UnB Professor Supervisor Roberto de GoesEllery Colaboração Técnica ESTAT Equipe Técnica: Eduarda Almeida Leão Marques Gustavo Martins Venâncio Pires Lucas Alves de Melo Site: www.estatconsultoria.org Abril de 2015 49 Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) Abril de 2015 50 51 Boletim da Conjuntura Imobiliária Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF) DIRETORIA Presidente:Carlos Hiram Bentes David Vice Presidente: Ovídio Maia Filho 1º. Vice Presidente Administrativo:Robson Cunha Moll 2º. Vice Presidente Administrativo: Marco Antônio Moura Demartini 1º. Vice Presidente Financeiro: Romeu Gonçalves de Carvalho 2º. Vice Presidente Financeiro: Pedro Henrique Colares Fernandes Vice Presidente de Comunicação e Marketing: Marco Antônio Rezende Silva Vice Presidente Comercial: Leonardo Aguiar de Vasconcelos Suplentes: Esmeraldo Dall’Oca Hermes Rodrigues de Alcântara Filho Adelmir Araújo Santana Conselho Fiscal Efetivo: 1º Conselheira: Maria Thereza Pereira Silva 2º Conselheiro: Giordano Garcia Leão 3º Conselheiro Túlio César Barbosa Siqueira Conselho Fiscal Suplente: 1º Conselheiro: Gilvan João da Silva 2º Conselheiro: Miguel Setembrino Emery de Carvalho 3º Conselheiro: João Balduíno de Magalhães Delegados Representantes junto à FECOMÉRCIO/DF: 1º Delegado Carlos Hiram Bentes David 2º Delegado: Miguel Setembrino Emery de Carvalho Suplentes: 1º Delegado: Ovídio Maia Filho 2º Delegado: Túlio César Barbosa Siqueira. Abril de 2015 52