As Obras Completas de William Shakespeare

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As Obras Completas de William Shakespeare
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Balanço Crítico
Dez Anos
a Parodiar o Mestre
“Quando Juvenal Garcês e Simão Rubim decidiram, numa visita a Londres em 1996,
transportar para a cena lisboeta o espectáculo concebido por Adam Long, Daniel Singer
e Jess Borgeson - As Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos - estavam
longe de imaginar que uma década mais tarde ainda a Companhia Teatral do Chiado
(CTC) continuaria a esgotar plateias com este êxito fenomenal.
QUAIS AS RAZÕES DO SUCESSO?
A primeira é óbvia: Shakespeare já não respeita fronteiras há séculos e parodiar o Hamlet
ou o Romeu e Julieta é brincar com mitos que entraram fundo no imaginário dos europeus
modernos. Directa ou indirectamente, melhor ou pior, toda a gente conhece Shakespeare.
A prova? O êxito das Obras Completas da CTC, em Lisboa e por todo o país, em múltiplas
digressões efectuadas.
A segunda razão do sucesso está no que esta paródia realmente é. Condensar toda a
monumental obra do dramaturgo numa série de sketches com hora e meia de duração é
um achado brilhante. Uma ideia só possível para quem tem perfeita noção da ligação de
Shakespeare à sensibilidade e ao gosto cómico popular. Trazer uma anónima espectadora
ao palco para fazer de «Ofélia» é lembrar que o teatro nunca deixou de ser uma festa para
todos e uma arte dirigida a cada um de nós, sem diferença de classe, de credo, de origem
ou de cultura literária. O humor radical das Obras Completas é uma profunda recuperação da natureza subversiva e, no limite, anarquista, da festa teatral. Shakespeare seria o
último a escandalizar-se com o seu Othello convertido em rap ou o seu Titus Andronicus
reciclado em programa de culinária.
Mas a terceira é a mais importante explicação para o inesperado êxito das Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos. A CTC assume que este é um espectáculo
onde, fora Shakespeare e o público, só há um centro: os actores. Os três actores Simão
Rubim, Manuel Mendes e João Carracedo, exactamente o elenco original desta saga que
se desdobram em dezenas de personagens, a velocidade vertiginosa, submetendo-se aos
exigentes ritmos da comédia e da farsa, engolem tudo à sua volta: cenário (mínimo),
adereços (deliberadamente pobres), figurinos (menos que simbólicos) e encenação, sobretudo a encenação! Transformar três actores praticamente desconhecidos há 10 anos atrás
em três actores rapidamente populares (com fãs e tudo!) foi uma ruptura. Uma ruptura
com o império do encenador que ainda hoje infecta o nosso teatro.
Nisso, as Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos já são imagem de
marca do teatro da CTC. Um teatro onde o trabalho dos actores está em primeiro
plano, onde o público é cúmplice dos actores, onde o êxito popular é compatível com
altos padrões de qualidade artística. Para quem tem olhos na cara, esta década de Obras
Completas foi mais do que uma gargalhada contínua, foi e ainda é uma profunda lição
de teatro.”
Gustavo Rubim
(Professor de Literatura Portuguesa da Universidade Nova de Lisboa, 2006)
Dossier Apresentação
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As Obras Completas
de William Shakespeare
em 97 minutos
Sinopse
Este espectáculo é uma condensação de alta velocidade, género montanha-russa, das obras
do grande dramaturgo inglês, William Shakespeare.
Uma comédia / farsa hilariante, com João Carracedo, Manuel Mendes e Simão Rubim,
que revisita as trinta e sete obras de Shakespeare: as tragédias, as comédias, as peças
históricas e até os sonetos!
Este enorme êxito teatral português, conforme toda a crítica o atesta, está em cena há
mais de 12 anos e foi visto por mais de 200.000 espectadores. O espectáculo fez mais
de 154 digressões e 1.300 representações até à data.
Classificação Etária
M12
Blog
http://asobrascompletasdewilliamshakespeare.blogspot.com/
Dossier Apresentação
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Sobre a Companhia
Companhia Teatral
do Chiado
Quando em 1989 os actores Mário Viegas e Juvenal Garcês põem em cena com assinalável
êxito O Regresso de Bucha e Estica, espectáculo construído a partir da adaptação de
vários textos de Stan Laurel, era dado um passo decisivo para a fundação da Companhia
Teatral do Chiado [CTC] em 1990 (Dezembro) concretizando o desejo mútuo de pôr em
prática uma sensibilidade estético- teatral comum, em grande medida contra a corrente
prevalecente à época ao consagrar um repertório reabilitador do chamado teatro popular
e convocatório de novos e de antigos públicos. E essa visão própria da arte teatral seria
expressa indelevelmente nas suas encenações que, com excepções episódicas, conhecem
dois ciclos: um até 1995 com a marca autoral de Mário Viegas e o actual, iniciado em
1996, com a assinatura de Juvenal Garcês.
Sem constituir um espartilho programático, este acto inaugural prenunciaria a importância que o registo de comédia, no seu sentido mais lato, assumiria no repertório da
Companhia: A Birra do Morto, farsa de Vicente Sanches em 1990, e primeiro espectáculo
da CTC em nome próprio, as duas peças de Eduardo de Filippo em 1992, respectivamente Nápoles Milionária (comédia dramática) e A Arte da Comédia, com reincidência
feliz de crítica e de público em 1994 com A Grande Magia, a peça do também italiano
Peppino de Fillippo Um Suicídio Colectivo em 1992, com encenação de Filipe Crawford,
a tripla abordagem à obra do dramaturgo inglês Peter Shaffer, a primeira em 1995 com
a peça Uma Comédia às Escuras e a segunda com o díptico Um Ouvido Só Para Ele e Um
Olho Para Toda a Gente em 2000, e na esteira do gosto pela encenação de dramaturgia
anglo-saxónica O Mocho e a Gatinha de Bill Manhoff e Paris É Uma Miragem de John
Godber, nos anos consecutivos de 2004 e 2005, confirmam um itinerário de comédia
capaz de criar e manter uma corrente de público, apta, contudo, a outras propostas
artísticas da Companhia.
Explorando o sentido festivo e burlesco da farsa de Vicente Sanches, o cénico do
Chiado encenaria outras três farsas, momentos de não menor exultação criativa: em
1996, As Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos de Adam Long, Jess
Borgeson e Daniel Singer, cuja permanência em cena há mais de doze anos (consecutivos)
a consagram como o maior êxito teatral português, em 2006 As Vampiras Lésbicas de
Sodoma do consagrado actor e dramaturgo norte-americano Charles Busch, em cartaz
há três anos, e em 2007 A Bíblia – Toda a Palavra de Deus (d’uma assentada) de Adam
Long, Austin Tichenor e Reed Martin, confirmando todas elas, com salas esgotadas, a
vitalidade do género.
Mas o repertório da CTC, num trajecto de dezoito anos de actividade, inclui também encenações de tragi-comédias como Ensaio Geral, em 1997, do prolífico dramaturgo norte-americano Israel Horovitz e a visitação em diversas ocasiões à obra de Samuel Beckett,
um dos precursores do chamado teatro moderno: em 1991 e 1993 com A Última Badana
de Krapp, Enquanto Se Está à Espera de Godot, também em 1993, e em 1995 com os
textos Vai e Vem e Acto Sem Palavras II, sob o título Duas Comédias Sem Palavras e
respectivamente com encenações de Sandra Faleiro e Carlos Pisco, e em 2003 com a
encenação solar de Oh Que Ricos Dias, peça com a qual se inaugura o Teatro-Estúdio
Mário Viegas, resultado da reconstrução e requalificação arquitectónica e técnica da
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Companhia Teatral
do Chiado
antiga Sala-Estúdio do Teatro São Luiz e justificada homenagem ao actor, encenador,
tradutor e empresário teatral Mário Viegas, a quem a edilidade lisboeta reconhecidamente concedera a sua exploração artística em 1990 e cujo génio criativo e interpretativo
foi por demais evidenciado nos espectáculos a solo: logo em 1991 com Mário Gin-Tónico
Volta a Atacar, adaptação de textos inéditos de Mário-Henrique Leiria, do mesmo ano
ainda Tótó, adaptação de textos inéditos de António de Curtis (Tótó), António dos Santos
(Tóssan) e outros poetas de nome António, tais como: António Botto, António José Forte,
António Nobre, António Aleixo e António Reis, em 1994 com o irreverente Europa Não!
Portugal Nunca!!! e ainda no pretérito ano de 1993, também sob concepção sua, o
espectáculo de poesia Aquela Nuvem e Outras, de Eugénio de Andrade; todos eles obtendo
enorme êxito de público e de crítica, confirmando o seu inequívoco estatuto de ‘vedeta’.
Pedra angular no repertório da Companhia é do mesmo modo o espaço concedido ao drama:
em 1994 o espectáculo Ensaio de Um Sonho, baseado em textos de Ingmar Bergman e
August Strindberg, constituiu-se como primeiro momento dedicado a este género teatral
e o acolhimento auspicioso então obtido iria favorecer outras incursões, uma delas em
1996 com a peça Dá Raiva Olhar Para Trás, do dramaturgo e argumentista inglês John
Osborne, em 1998 uma outra ainda que assinalará o regresso à obra de Israel Horovitz, a
peça Fora de Jogo, constituída por duas peças em um acto: Pêra Doce e Jogo da Macaca.
Nesse ano ainda e no subsequente ano de 1999 e confirmando a maturidade artística da
Companhia dar-se-ia palco à grande dramaturgia nórdica através dos seus mais proeminentes autores: respectivamente com Hedda Gabler, do norueguês Henrik Ibsen, a que se
retornaria em 2005 com A Casa da Boneca, e A Menina Júlia, do sueco August Strindberg.
Por direito próprio inclui-se neste rol a estreia em 2005 da peça Antes de Começar, fábula
de Almada Negreiros, o grande dramaturgo português do séc. XX.
Se a primazia do repertório encenado tem sido inequivocamente dirigido ao público
adulto, registe-se contudo três momentos de atenção ao público infanto-juvenil, todos
eles a partir de dramaturgia de autores portugueses, cuja rememoração terá continuidade
com a estreia já para a nova temporada do espectáculo Perguntem aos Vossos Gatos e aos
Vossos Cães, adaptação do texto de Manuel António Pina: um primeiro em 1991 com
O Cantinho de Maria, de Maria Vieira, e outros dois a partir de textos da autoria de José
Jorge Letria, O Pirata Que Não Sabia Ler, com encenação de João Carracedo, em 1998,
e Lendas do Mar, com encenação de Manuel Mendes, em 2004.
Desde 1990 a Companhia tem desenvolvido, com pertinência do seu nome, uma actividade ‘teatral’ em sentido próprio, isto é: fazendo do trabalho performativo (tradução,
adaptação, encenação e interpretação) a sugestão para um conjunto doutras iniciativas
vivificadoras do teatro, como por exemplo Chá das Cinco no Chiado Com, em 1994, encontros de diálogo aberto e livre entre o público e vários actores de gerações diferentes
- apresentados por Mário Viegas. Por duas vezes, 1992 e 1995, a CTC empreendeu à
realização de Feiras do Livro de Teatro, proporcionando a troca de centenas de publicações
nacionais e estrangeiras indisponíveis nas livrarias. Registo também para a realização
de exposições temáticas (Samuel Beckett, Laurel & Hardy [Bucha & Estica], Tóssan
[quadros, desenhos e gravuras inéditos], etc.), sessões videográficas (obras inéditas em
Portugal de Samuel Beckett, Eduardo De Filippo, Stan Laurel & Olivier Harddy e de
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Companhia Teatral
do Chiado
diversas produções teatrais nacionais e internacionais), lançamento de livros e discos
(O Libertino Passeia-se por Braga, de Luís Pacheco; Auto-Foto-Biografia Não Autorizada, de Mário Viegas e Múgica, de Amélia Muge) e uma significativa política de acolhimento, num total de vinte e três produções, contemplando teatro, poesia, música (sobressaindo as cincos edições da Festa do Jazz), dança contemporânea, clássica e flamenco
e, inédito, uma estreia duma curta-metragem dum jovem realizador português, política
essa que no mais confirma a abertura da Companhia e do seu espaço a outras vivências e
sensibilidades criativas.
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Ficha Técnica
Ficha do
Espectáculo
Autoria: Adam Long, Daniel Singer e Jess Borgeson
Interpretação: João Carracedo, Manuel Mendes e Simão Rubim
Direcção Artística e Figurinos: Juvenal Garcês
Tradução: Célia Mendes
Cenografia: André Letria
Desenho de Luz: Vasco Letria
Execução de Figurinos: Fátima Ruela
Operação de Luz e Som: Sérgio Silva
Responsável Produção: Luís Macedo
Responsável de Marketing e Comunicação: Nuno Santos
Responsável Financeiro: Duarte Nuno de Vasconcelos
Promoção: Brand Team
Assessoria de Imprensa: Guess What
Planeamento de Meios e Central de Compras Media: Executive Media
Imagem Fotográfica: MEF
Site: Brand Team e Dimensão Global
Companhia Teatral do Chiado
Teatro-Estúdio Mário Viegas,
Largo do Picadeiro, 1200 – 330 Lisboa
Tel.: 213 257 652 Fax: 213 257 656
E-mail: [email protected]
Site: www.companhiateatraldochiado.pt
Ficha de Apoio
e Patrocínios
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Fotografias em Cena
Mais de 200.000
Espectadores já viram
Em cena há mais
de 12 anos
1.300 Representações
até à data
154 Digressões
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Currículos
Juvenal Garcês
Nasceu na ilha da Madeira, a 31 de Maio de 1961. Iniciou-se no Teatro Experimental
do Funchal e teve a sua estreia como profissional em 1980, na peça Baal, de Bertolt
Brecht, encenada por João Lourenço. Até 1990, foi actor em múltiplos espectáculos.
Destaque para três encenações de Xosé Blanco Gil em que participou: Gardel, El Dia Que
Me Quieras, de Ignacio Cabrujas; A Celestina, de Fernando Rojas; e Ai Que Saltinhos Me
Dá o Coração, com textos de Anton Tchekov. Foi também dirigido por Filipe La Féria, na
Casa da Comédia, nomeadamente em A Marquesa de Sade, de Yukio Mishima, e Electra,
de Marguerite Yourcenar. Voltou a representar Anton Tchekov, agora sob a direcção de
Mário Viegas, no espectáculo Deus os Fez, Deus os Juntou. E, dirigido por Carlos Avilez,
entrou ainda na peça Jedermann, de Hugo von Hofmannsthal. Depois de ter protagonizado a comédia itinerante O Regresso de Bucha e Estica (sobre textos de Stan Laurel e
Oliver Hardy), associou-se ao actor e encenador Mário Viegas para fundar, em 1990, a
Companhia Teatral do Chiado.
Destacam-se, de 1990 a 1995, os papéis que desempenhou na C.T.C. em peças encenadas
por Mário Viegas: A Birra do Morto, de Vicente Sanches; Nápoles Milionária e A Arte
da Comédia, de Eduardo de Filippo; Enquanto se Está à Espera de Godot, de Samuel
Beckett; O Ensaio de um Sonho, de August Strindberg e Ingmar Bergman; A Grande
Magia, de Eduardo de Filippo; e Uma Comédia às Escuras, de Peter Shaffer. Com encenação de Filipe Crawford, participou também no espectáculo Um Suicídio Colectivo, da
autoria de Peppino de Filippo.
Após a morte de Mário Viegas, em 1996, assumiu a Direcção Artística da Companhia
Teatral do Chiado e passou a ser o seu encenador principal. Estreou-se nesta função com
a peça Dá Raiva Olhar Para Trás, de John Osborne. Desde aí dirigiu os seguintes
espectáculos: As Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos (Adam Long,
Jess Borgeson, Daniel Singer), êxito de público há mais de 12 anos em cena; Ensaio Geral
(duas peças de Israel Horovitz: Acrobatas e Linha); Fora de Jogo (duas peças de Israel
Horovitz: Pêra Doce e Jogo da Macaca); Hedda Gabler, A Casa da Boneca e Rosmersholm
(Outubro de 2007) de Henrik Ibsen; A Menina Júlia de August Strindberg; Um Ouvido Só
Para Ele (onde regressou ao palco como actor) e Um Olho Para Toda a Gente, ambas de
Peter Shaffer; Oh Que Ricos Dias, de Samuel Beckett, a peça que inaugurou, em 2003, a
nova sala do Teatro-Estúdio Mário Viegas; O Mocho e a Gatinha, de Bill Manhoff; Paris
É Uma Miragem, de John Godber; Antes de Começar, de Almada Negreiros; As Vampiras
Lésbicas de Sodoma, de Charles Busch (em cena há três anos); A Bíblia – A Palavra de
Deus d’uma assentada, de Adam Long, Reed Martin e Austin Tichenor e A Arte do Crime,
um policial de Richard Harris.
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João Carracedo
Nasceu em Lisboa, a 21 de Agosto de 1968. Tem o Curso de Formação de Actores da
Escola Superior de Teatro e Cinema, concluído em 1995. Antes disso, concluíra, sob a
direcção de Adolfo Gutkin, o Curso de Formação de Actores do IFICT, em 1992. Estreou-se como actor nesse mesmo ano, representando uma adaptação teatral do romance Os
Possessos, de Dostoievski, encenada por Aldona Skiba-Lickel. E foi ainda em 1992 que
passou a integrar o elenco da Companhia Teatral do Chiado, participando em vários espectáculos dirigidos por Mário Viegas: Nápoles Milionária, A Arte da Comédia e A Grande
Magia, todos de Eduardo de Filippo; Enquanto Se Está À Espera de Godot, de Samuel
Beckett; Uma Comédia às Escuras, de Peter Shaffer. Com encenação de Filipe Crawford,
integrou o elenco da peça Um Suicídio Colectivo, de Peppino de Filippo. A partir de
1996 e já sob a direcção de Juvenal Garcês, representa As Obras Completas de William
Shakespeare em 97 Minutos (actualmente em cena) e participa nas peças Um Ouvido
Só Para Ele e Um Ouvido Para Toda a Gente, de Peter Shaffer, As Vampiras Lésbicas
de Sodoma, de Adam Long, Reed Martim e Austin Tichenor. Em 1998, representa Gases,
de René d’Obaldia, numa encenação de Joaquim Nicolau, e estreia-se como encenador na
peça infantil O Pirata Que Não Sabia Ler, de José Jorge Letria, onde também participou
como actor.
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Manuel Mendes
Nasceu em Lisboa no dia 28 de Junho de 1963. Tem o curso da Escola de Formação de
Actores do Centro Cultural de Évora, terminado em 1985. Desde então tem desenvolvido
uma extensa actividade como actor para o Teatro da Graça, Grupo Teatro Hoje, Centro
Dramático de Évora, Teatro das Beiras e Companhia Teatral do Chiado, onde trabalha
com diversos encenadores: Artur Ramos, Carlos Fernando, Fama Hasse, Francisco
Ribeiro, Gastão Cruz, Graça Corrêa, Joaquim Nicolau, José Meireles, José Peixoto,
José Wallenstein, Juvenal Garcês, Marcos Areias, Pais Brandão, Rogério Carvalho e Rui
Sena e representa autores das mais diversas correntes dramatúrigicas como H. Ibsen,
A. Strindberg, Edward Albee, Carlos Goldini, René de Obaldia, M. Gorki, Turguenev,
Tchekov, Tennessee Williams, F. Garcia Lorca. Participa também regularmente em inúmeros trabalhos para televisão, cinema e dobragens de animação que conjuga com várias
locuções para publicidade.
A par da sua actividade como actor estreia-se em 2004 como encenador no projecto
para a infância Lendas do Mar de José Jorge Letria, no que foi precedido por inúmeras
assistências de encenação em obras de autores como Joe Orton, Tennessee Williams,
Edward Bond, Henrik Ibsen e Raul Brandão. Em 1995 assina a dramaturgia da peça de
A. Strindberg, Miss Julie para a encenação de Rui Sena. Em 2008 regressa à encenação
de dramaturgia para a infância com a obra Perguntem Aos Vossos Gatos e aos Vossos
Cães do premiado autor portuense Manuel António Pina.
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Simão Rubim
Nasceu na ilha de Jersey (Inglaterra), a 30 de Julho de 1964. Estreou-se como actor em
1981, no Teatro Experimental de Cascais, integrando o elenco da peça Onde Vaz Luís?
(Jaime Gralheiro), numa encenação de Carlos Avilez. Ainda nesse ano, participa no espectáculo Portugal Anos 40, com texto de Luiz Francisco Rebello, encenado por Carlos
Avilez. Com a peça D. Quixote, de Yves Jamiacques, participou numa digressão do T.E.C.
aos Estados Unidos da América. Na mesma companhia, representou Gil Vicente: Auto da
Barca do Inferno.
Entre 1985 e 1990, residiu em Inglaterra. Aí, além de ter integrado a encenação da ópera
Aida, de G. Verdi, por Vittorio Rossi, protagonizou a peça Bent, de Martin Sherman,
dirigida por Gillian Foreman, com a qual se apresentou no Festival de Teatro de Edimburgo (1987). Trabalhou para a televisão inglesa, na série cómica KYTV (produzida pela
BBC) e na série policial The Bill, produção da ITV.
A convite de Mário Viegas, integra desde 1990 o elenco da Companhia Teatral do Chiado
e participa como actor em espectáculos encenados por Mário Viegas: A Birra do Morto,
de Vicente Sanches; Três Actos de Beckett; Nápoles Milionária, A Arte da Comédia e A
Grande Magia, todas de Eduardo de Filippo; O Ensaio de um Sonho, de August Strindberg
e Ingmar Bergman; Uma Comédia às Escuras, de Peter Shaffer. Representou também em
Um Suicídio Colectivo, de Peppino de Filippo, numa encenação de Filipe Crawford.
Colaborou com Mário Viegas na tradução de peças de Samuel Beckett (Enquanto Se Está
À Espera de Godot, Balanceada e A Última Bandana de Krapp) e de Eduardo de Filippo
(Nápoles Milionária).
A partir de 1996, sempre na Companhia Teatral do Chiado, participa em espectáculos
encenados por Juvenal Garcês, começando por fazer o protagonista de Dá Raiva Olhar
Para Trás, de John Osborne. Depois, representa As Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos (em cena há mais de 12 anos), entra em Hedda Gabler, de Henrik
Ibsen, em A Menina Júlia…, de August Strindberg, e na comédia Um Olho Para Toda a
Gente, de Peter Shaffer. Representou ainda em Gases, de René d’Obaldia, com encenação
de Joaquim Nicolau, Um Suicídio Colectivo, de Peppino de Filippo, encenado por Filipe
Crawford, na comédia O Mocho e a Gatinha de Bill Manhoff, encenado por Juvenal Garcês
e no drama de Henrik Ibsen, A Casa da Boneca, com encenação de Juvenal Garcês. Desde
2006, é um dos protagonistas da peça As Vampiras Lésbicas de Sodoma e mais recentemente de A Arte do Crime, o primeiro policial produzido pela Companhia.
Na televisão, integrou o elenco de duas peças: O Clube dos Antropófagos, de Manuel de
Lima (realização de Fernando Midões), e Felizmente Há Luar, de Luís de Sttau Monteiro
(realização de Artur Ramos), ambas produzidas pela RTP. Além de actor, tem desempenhado na Companhia Teatral do Chiado funções de direcção de produção.
Em 2007, foi distinguido, nos Prémio de Teatro Guias dos Teatros 2007, com o galardão
para Melhor Actor, na peça As Vampiras Lésbicas de Sodoma.
Dossier Apresentação 12
Críticas
(Mais Relevantes)
Jorge Sampaio,
Ex-Presidente da República
«Excelente peça. Irreverente, mas muito bem feita. Aqui, aprendi a olhar Shakespeare de
uma maneira muito divertida.»
Ana Sousa Dias,
«Nunca me ri tanto e tanto tempo seguido na minha vida»
Carlos Porto,
«Situações de grande comicidade que se deve ao texto, à tradução, ao ritmo imposto pela
encenação e ao trabalho interpretativo.»
José Mendes
«Numa encenação delirante de Juvenal Garcês, a Companhia Teatral do Chiado leva hora
e meia a mostrar do que é feita a obra completa de Shakespeare. A trupe é composta
por Simão Rubim, Manuel Mendes e João Carracedo. Numa correria de gritos, mortes,
amores perdidos e recuperados e uma mão cheia de perucas, o espectáculo é hilariante e
irresistível. A não perder.»
José Jorge Letria,
«Vale a pena ter presente o êxito desta companhia profissional que, erguendo alto a bandeira que Mário Viegas nunca deixou de empunhar, assume o teatro como um projecto
profissional de qualidade que não se confina ao espartilho das modas [...] Imposto pela
crítica dominante.»
Lauro António,
«Percebe-se por que razão muitos espectadores já viram vezes sem fim esta obra, porque
ela nunca é a mesma, vive da improvisação do dia, da relação palco-plateia que se estabelece, e da inspiração de uns e outros. Este é o tipo de teatro que nenhum meio tecnológico
consegue substituir. Perante o cinema, a televisão ou mesmo a interactividade do PC, este
teatro não morre, sobrevive.»
Por Outro Lado, RTP 2
JL- Jornal de Letras,
Artes e Ideias
Diário de Notícias
Jornal da Costa do Sol
Comércio do Porto
Dossier Apresentação 13
Ricardo Salomão,
«(...) Uma intensa interactividade com a audiência, conseguindo construir com segurança,
alegria e inteligência uma enorme festa.»
Jaime Cravo,
«A melhor homenagem (em originalidade e simplicidade) alguma vez feita ao criador de
Romeu e Julieta. Eles, os três shakers preferidos de Shakespeare, com capacidade para
37 shots de cair para o lado, merecem todas as palmas e mais algumas.»
Sofia Reis,
«Não julguem os espectadores que vão ter uma atitude passiva. Este é um espectáculo
que vive em grande parte da participação do público que, directa ou indirectamente, é
desafiado a intervir, vivendo-se assim grandes momentos de improvisação que tornam o
espectáculo mais rico. Uma viagem alucinante em 97 minutos.»
Blitz
Política Moderna
Revista Valor
Manuel Agostinho
Magalhães
«Um “digest” de rir à gargalhada.»
Expresso
Fernando Midões,
Diário de Notícias
«Shakespeare revisitado numa obra que consegue ser plena, conseguida, lúcida, critico-humorística.»
Alexandra Carita,
«Um espectáculo que já deu provas da sua qualidade.»
Ana Maria Ribeiro,
«Um espectáculo absolutamente hilariante, a um ritmo de cortar a respiração.»
A Capital
Correio da Manhã
Dossier Apresentação 14
Raider Técnico
Raider Técnico
Luz
Legenda
Pc 1Kw c/Palas
Par 64 (CP 60)
Recorte 650W
Recorte 1Kw
Follow Spot (HMI)
Filtros Lee
Raider Técnico
Cenário
Cenário (Peso Total do Cenário: 121 Kg)
A - Painel Gradeado de Madeira e Lona: A 300 cm; L 140 cm; P 6 cm
B - Caixa de Adereços: C 150 cm; A 95 cm; L 82,5 cm
C - Caixa para os Bonecos (2unid.).: C 72 cm; A 53 cm; L 54 cm
D - Lanças (2unid.).: A 216 cm; L 45 cm (Zona da Lâmina) - Peso Total: 4 Kg
Dossier Apresentação 15
Teatro Estùdio Mário Viegas
Planta
G
G
F
F
E
E
D
D
C
C
B
B
A
A
PALCO
Interior
Dossier Apresentação 16
Contactos
Morada
Companhia Teatral do Chiado
Teatro-Estúdio Mário Viegas
Largo do Picadeiro
1200-330 Lisboa
Produção
Telefone: (351) 213 257 641 • (351) 213 461 306
Fax: (351) 213 257 656
Bilheteira
e Informações
Telefone: (351) 213 257 652 • (351) 707 234 234 (TicketLine)
Fax: (351) 213 257 656
Horário
de Bilheteira
Segunda a Sexta das 14h às 20h
Sábados, Domingos e Feriados das 17h às 20h
Horário
de Páscoa
Dia 10 e 11 de Abril, das 17h às 20h;
Dia 12 de Abril - ENCERRADA
Email
[email protected]
Dossier Apresentação 17
www.companhiateatraldochiado.pt

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