Missão Governamental e Empresarial ao México Período de 3 a 11

Transcrição

Missão Governamental e Empresarial ao México Período de 3 a 11
Missão Governamental e Empresarial ao México
Período de 3 a 11 de novembro de 2007
Participantes
Vice-Governador do Rio de Janeiro e Secretário de Obras do Rio de Janeiro, Luiz Fernando
“Pezão”
Secretário de Habitação do Rio de Janeiro, Noel de Carvalho
Diretor Presidente da Empresas de Obras Públicas do Rio de Janeiro, Ícaro Moreno
Secretário de Finanças do Rio de Janeiro, Joaquim Levi (Ex-diretor do BID)
Secretário de Habitação de Niterói, Emmanuel Sader
Arquitetas da Secretaria Municipal de Urbanismo do Rio de Janeiro, Maria Madalena Saint Martin
Astacio e Maria Lúcia Navarro Maranhão
Entidades
Sinduscon-MS, presidente Jary de Carvalho e Castro
Sinduscon-Rio, presidente Roberto Kauffman
Sinduscon-CE, diretor Clausens Roberto de Almeida Duarte
Ademi-RJ,superintendente Murillo Estevam Allevato Filho
Firjan- Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, diretor Luiz Claudio Leite
Empresas
CHL Desenvolvimento Imobiliário S/A
Construtora Andrade Gutierrez S/A
Construtora OAS Ltda
CR2 Empreendimentos Imobiliários S/A
Darwin Engenharia Ltda
Holcim Brasil S/A (maior empresa de cimentos do mundo)
Incasa Construções Ltda
Razão Engenharia Ltda
Renta Engenharia Ltda
Sig Empreendimentos Imobiliários Ltda
Teknica Engenharia Ltda
Informações Gerais
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
População do México: 100 milhões de habitantes
Distrito Federal: 10 mi de habitantes
Cidade do México: 17 mi de habitantes
Déficit habitacional: 5 milhões de moradias para 8 milhões de pessoas
Os presidentes Vicente Fox e Felipe Calderón priorizaram a habitação
O PIB da construção cresceu mais que o PIB do país
Insumos para construção: o custo da construção aumentou 10% em 2006; o custo do
cobre aumentou 61% e o custo aço, 50%;
20 milhões de mexicanos que moram nos Estados Unidos estão adquirindo casas no
México;
O salário mínimo mexicano é de US$ 5 ao dia, US$ 150 ao mês;
O credito bancário para financiamento habitacional foi liberado a partir de 2006;
Fator complicador: aumento de 300% no preço das áreas, falta de água e transporte de
massa
78% adquirentes de imóveis ganham de 1 a 5 salários mínimos
Inflação do país: 3,79% ao ano;
Força trabalhadora no México é composta por:
15 milhões na Economia Formal;
9 milhões na Economia Informal;
6 milhões no Governo;
Visitas técnicas
Infonavit (Instituto del
www.infonavit.gob.mx/
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Fondo
Nacional
de
La
Vivenda
para
los
Trabajadores)
Equivalente ao FGTS no Brasil;
Em 2006, financiou 400 mil casas
Habitação de Interesse Social: renda de até 17 mil dólares
Média Residencial:
Residencial: renda de 180 mil dólares pra cima
A iniciativa privada que constrói. Antes, em 2000, era a Infonavit era controlada
politicamente.
O fundo é composto da seguinte forma:
1,2% dos trabalhadores
10,3 dos empresários (no Brasil, 8% FGTS)
5% governo federal
Taxa de inadimplência: 4%
São necessários 6 documentos para conseguir o financiamento
Metas: 2007 = 600 mil unidades
Até 2010 = 1.020 milhão ao ano
Obstáculos para a construção de casas populares: água, esgosto e rodovias, pouco
disponibilidade de terras e burocracia
Atende a trabalhadores formais
A Infonaviti financia, em média, 1000 casas por dia;
Fonhapo (Fideicomiso Fondo Nacional de Habitaciones Populares)
www.fonhapo.gob.mx
•
Atende a população de baixa renda;
Hipotecaria Nacional - Grupo Financeniro BBVA Bancomer
www.hipotecarianacional.com.mx
•
Financia para trabalhadores informais
Construtoras de casas populares
Casas GEO
www.casasgeo.com/
Consórcio Ara
www.consorcioara.com.mx/
•
•
•
•
•
Servente: 120 dólares semanais
Mestre: 350 dólares semanais
Meta: construir 150 mil casas até 2012;
Empresa de capital aberto
Executa 29 mil casas por ano
Tipo de construção: forma pré-moldada e madeirith (1° em produção de forma no país,
somente pra consumo próprio)
Instituto de Vivenda del Distrito Federal
•
•
•
•
Família que ganha menos de 8 salários mínimos;
Meta: construir 1 milhão de casas ao ano, e reformar 1, 1 milhão
Fontes de recurso: recursos fiscais do governo, recursos próprios, recuperação de
créditos e bancos privados.
Taxa cobrada: 4% ao ano, 30 anos para pagar, indexado ao salário mínimo e 70 dólares
por mês
Fovissste (Fondo de la Vivienda del Instituto de Seguridad y Servicios Sociales de los Trabajadores del Estado)
www.fovissste.gob.mx
•
Financia para quem trabalha no Governo;
Observações das residências:
•
•
•
•
•
Deficiências dos conjuntos: alguns conjuntos estão sujos e pichados, sem água, sem luz;
O ideal seria cobrar uma taxa de manutenção dos condomínios;
Necessário a criação de áreas de vivências, transporte de massa;
Perigo dos residenciais virarem dormitórios;
É autorizada a auto-construção desde que com o acompanhamento de um engenheiro e
arquiteto. O presidente Jary Castro frisou para os componentes da Missão GovernamentalEmpresarial para que estes repassassem essa informação ao Presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, quando da realização de reunião com o Governador do Rio de Janeiro, Sérgio
Cabral.
Comparações com o Brasil:
•
•
•
O Brasil financia 100 mil casas ao ano;
Soluções para os problemas do Brasil: vontade política;
Se o FGTS fosse usado corretamente, o país já teria resolvido o problema com habitação
popular;
• Solução: permitir que os bancos privados utilizem este recurso;
• A missão apresentou para as entidades visitadas assuntos:
1. Alienação fiduciária
2. Patrimônio de afetação
3. Seguro de termino de obra. Os mexicanos demonstraram muito interessados nestes
pontos.
• O subsídio vem através do governo federal/estadual de 3600 mil dólares a 8000 dólares.
No Brasil, o FGTS subdisia até 24000 reais.
Campo Grande-MS, 21 de novembro de 2007.
Jary de Carvalho e Castro
Presidente do SINDUSCON-MS