efeito de dietas extrusadas e peletizadas com diferentes níveis de

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efeito de dietas extrusadas e peletizadas com diferentes níveis de
EFEITO DE DIETAS EXTRUSADAS E PELETIZADAS COM DIFERENTES NÍVEIS
DE CARBOIDRATOS E LIPÍDEOS SOBRE A COMPOSIÇÃO COPORAL
E EFICIÊNCIA DE RETENÇÃO DE NUTRIENTES DE
PACU (Piaractus mesopotamicus)
Claucia Aparecida Honorato*, Araceli Hackbarth, Gilberto Moraes e Dalton José Carneiro
Departamento de Genética e Evolução, Laboratório de Bioquímica Adaptativa, Programa de Pós-Graduação em
Ciências Fisiológicas - Universidade Federal de São Carlos - UFSCar. E-mail: [email protected]
Resumo
A inclusão de carboidratos em dietas para peixes pode proporcionar uma ação
poupadora de proteína e seu valor nutricional está relacionado com a natureza do amido e com
a capacidade digestiva de cada espécie. Alguns processamentos de dietas podem facilitar e
aumentar a digestão de carboidratos, aumentando sua disponibilização como fonte alimentar.
Este trabalho se propõe a avaliar os efeitos da relação entre carboidratos e lipídeos quando
submetidos aos processamentos de peletização e de extrusão e os efeitos sobre a composição
corporal e a eficiência de utilização dos nutrientes e da energia por alevinos de pacu. Foram
utilizados 240 alevinos de pacu, distribuídos em 24 aquários e formularam-se quatro dietas
isoprotéicas (26% de proteína bruta) submetidas à peletização (P) e a extrusão (E), com
diferentes concentrações de carboidratos e lipídeos, nomeados da seguinte forma: P 40/4,
P 40/8, P 50/4, P 50/8, E 40/4, E 40/8, E 50/4, E 50/8. Foram determinadas a composição
corporal e a eficiência de utilização de nutrientes e da energia das dietas para cada tratamento.
Pôde-se observar que efeito poupador de proteína e o acúmulo de gordura na carcaça estão
relacionados aos níveis de carboidrato e lipídeo dietário, bem como ao processamento
aplicado. Os valores de eficiência de retenção de proteína foram crescentes com o incremento
de carboidratos nas dietas peletizadas. O efeito poupador de proteína pelo carboidrato foi
observado em dietas peletizadas contendo 4% de lipídeo. O efeito poupador de proteína pelo
lipídeo foi observado para as dietas extrusadas contendo 8% de lipídeo.
Introdução
Acredita-se que os peixes não têm exigência dietária por carboidratos já que são
capazes de sintetizá-los a partir de substratos protéicos e de glicerol (Tacon, 1989).
Entretanto, a sua inclusão em dietas práticas pode proporcionar uma ação poupadora da
proteína como fonte energética direcionando-a para o crescimento. O valor nutricional dos
carboidratos para peixes é pouco compreendido, já que existem vários fatores que afetam sua
utilização tais como sua complexidade, processamento, concentração na dieta, freqüência de
alimentação, estado nutricional e hábito alimentar (Wilson & Poe, 1985; Wilson, 1994). Para
a maioria dos peixes, a digestibilidade dos polissacarídeos é baixa, porém ela está diretamente
relacionada com a natureza do amido e com a capacidade digestiva de cada espécie (Bergot,
1993).
O processamento aplicado ao amido, o qual inclui umidade e calor, modifica e facilita
sua digestão e a extrusão é um processo capaz de provocar, com grande eficiência, tais
alterações (Kaushik & Oliva-Teless, 1985). Portanto, do ponto de vista de produção, rações
com níveis elevados de carboidratos solúveis podem reduzir o custo de formulação e, junto à
adição de vapor e água, também o custo operacional devido a maior produtividade (Toledo,
2004). O processo de extrusão torna-se muito eficiente na expansão do amido das fontes
alimentares.
A modificação do amido provocada pelo processamento pode aumentar os valores de
solubilidade e de capacidade de absorção de água em virtude da gelatinização e dextrinização
da molécula (Grossmann et al., 1988) e isto aumenta a capacidade dos peixes em aproveitar o
amido, já que seus coeficientes de digestibilidade são maiores quando ele é cozido ou
gelatinizado. Os processamentos modificam sua digestão (Kaushik & Oliva-Teles, 1985) ao
fazer com que o organismo aumente a superfície de contato com o amido facilitando a ação
enzimática, e como conseqüência, melhorando o aproveitamento do carboidrato ofertado. Este
trabalho se propõe a avaliar os efeitos da relação entre carboidratos e lipídeos quando
submetidos aos processamentos de peletização e os efeitos sobre a composição corporal e a
eficiência de utilização dos nutrientes e da energia.
Material e Métodos
Foram utilizados 240 alevinos de pacu com o peso médio inicial de 11,40 ± 0,69g,
distribuídos em 24 aquários de 180L, com fluxo contínuo de água e aeração constante. Foram
formuladas quatro dietas isoprotéicas com 26,69 ± 0,69 % de proteína bruta, submetidas à
peletização (P) e a extrusão (E). Estas dietas foram denominadas de P 40/4, P 40/8, P 50/4,
P 50/8, E 40/4, E 40/8, E 50/4, E 50/8, cujos níveis de carboidratos são 40 e 50 % e os níveis
de lipídeo são 4% e 8%. Os peixes foram alimentados durante o período experimental de 90
dias, três vezes ao dia “ad libtum”.
No início do experimento foram abatidos dez alevinos, que não pertenciam a nenhum
dos tratamentos, e, ao final do período experimental, foram sacrificados dez peixes de cada
parcela para determinação da composição corporal. Estes peixes permaneceram em jejum por
48 horas para o esvaziamento gástrico e logo após foram anestesiados (através de imersão em
gelo), sacrificados, congelados e moídos. O material foi usado nas análises de matéria seca,
proteína bruta, lipídeos (A.O.A.C., 1990) e energia bruta.
A avaliação da eficiência de utilização de nutrientes e da energia das dietas foi
realizada para cada parcela, a partir das seguintes fórmulas: Eficiência de retenção de
proteína bruta (ERPB) = (PBFC x PF)-(PBIC x PI) x 100/CPB, Eficiência de retenção de lipídeo
(EREE) = (EEFC x PF)-(EEic x PI) x 100/CEE, Eficiência de retenção de energia bruta (EREB) =
(EBFC x PF)-(EBIC x PI) x 100/CEB, Proteína bruta no ganho em peso (PBGP) = (PBFC x PF)(PBIC x PI) x 100/(PF - PI), Lipídeo no ganho em peso (EEGP) = (EEFC x PF)-(EEIC x PI) x
100/(PF - PI), Energia bruta no ganho em peso (EBGP) = (EBFC x PF)-(EBIC x PI) x 100/(PF - PI)
Onde: PBFC, EBFC, EEFC: médias de teor de proteína bruta, energia bruta e lipídeo final na
carcaça, respectivamente, PBIC, EBIC, EEIC: médias de teor de proteína bruta, energia bruta e
lipídeo inicial na carcaça, respectivamente, CPB, CEE, CEB: médias de consumo de proteína
bruta, lipídeo e de energia bruta, respectivamente; PI, PF: médias de peso vivo inicial e peso
vivo final, respectivamente.
Os resultados foram analisados segundo um delineamento inteiramente casualizado
(DIC) com oito tratamentos em esquema fatorial 2x2x2, constituído de dois níveis de
carboidrato (40 e 50% CHO), dois níveis de lipídeo (4 e 8% EE) e dois processamentos das
dietas (peletização e extrusão), com três repetições. As análises de variância e os testes de
Tukey para comparação das médias, foram realizados no Statistical Analysis System (SAS
Intitule Inc., version 6.12, 1999).
Resultados e Discussão
Os resultados da composição corporal de alevinos de pacu no início e ao fim do
período experimental estão apresentados na Tabela 1. Não houve diferença estatística entre os
tratamentos em relação aos parâmetros estudados, porém observa-se um aumento no teor de
lipídeos corporais, uma relação inversa entre umidade e lipídeos nas carcaças ao final do
experimento, bem como proteína bruta mais elevada no início do experimento.
Tabela 1. Valores de composição corporal de alevinos de pacu.
Amostras de carcaça
Composição inicial
Composição Final
P 40/4
P 40/8
P 50/4
P 50/8
E 40/4
E 40/8
E 50/4
E 50/8
Umidade
%
67,63
PB
%
42,34
EE
%
9,62
EB
Kcal.kg-1
2817,19
66,85
68,19
69,84
70,49
68,03
67,98
67,84
69,25
32,62
32,47
36,25
36,69
32,31
33,22
31,17
34,51
16,29
21,98
23,83
26,44
18,72
20,02
22,42
25,93
3638,27
3719,01
3642,52
3643,93
4386,92
4025,67
3702,84
3600,43
PB - Proteína bruta; EE - extrato etéreo; EB - Energia bruta;
P -peletizada; E - Extrusada / Nível de carboidrato (40 e 50 %) e nível de lipídeo (4 e 8%).
Neste experimento, os níveis de lipídeos nas dietas não influenciaram a composição
corporal das carcaças dos pacus, fato também evidenciado por outros trabalhos. Alves (1998)
não observou diferença significativa para os parâmetros de composição corporal ao estudar
diferentes níveis de lipídeos (3, 5, 7 e 9%) para juvenis de pacu, entretanto, a umidade e a
proteína eram maiores e os valores de lipídios menores no início do experimento. MacedoViegas & Guzman (1998) estudaram o efeito de diferentes fontes de óleo e níveis de lipídeos
na dieta sobre a composição corporal do tambaqui (Colossoma macropomum) e evidenciaram
o mesmo padrão de respostas.
Melo et al. (2002) estudaram diferentes fontes lipídicas para juvenis de jundiá
(Rhamdia quelen) e observaram que as fontes não influenciam na composição corporal.
Nunes et al. (2006) estudou níveis e fontes de lipídeos para juvenis de pacu e também
observou que a composição corporal não é influenciada pela dieta e que havia maior teor de
proteína no início do período experimental.
Os resultados da eficiência de retenção de nutrientes e energia (Tabela 2) mostraram
que as variações das dietas não exerceram nenhum efeito sobre a gordura no ganho e peso.
Por outro lado, a eficiência de retenção de energia bruta apresentou diferença significativa
para níveis de carboidrato e processamento das dietas. As interações entre nível de
carboidrato e nível de lipídeo não foram observadas em nenhuma das variáveis de eficiência
de retenção de nutrientes, provavelmente por terem a mesma função metabólica, ou seja,
ambas são fontes de energia que são estocadas na forma de gordura visceral.
Tabela 2. Valores de F e médias das variáveis de eficiência de retenção de nutrientes dos
alevinos de pacu.
Níveis
CHO
Eficiência de retenção de nutrientes
EE
PRO
40
50
4
8
Peletização
Extrusão
ER PB
25,85 ±
2.15
27,48 ±
1.42
26,58 ±
1.95
26,74 ±
2.15
26,30 ±
2.54
27,02 ±
1.28
ER EE
20,85 ±
2.04
21,55 ±
2.05
20,16 ±
2.03
22,24 ±
1.29
20,22 ±
2.39
22,18 ±
0.65
ER EB
75,72 ±
10.89 A
60,87 ± 4.19
B
69,03 ±
11.20
67,57 ±
12.51
74,20 ±
12.54 A
62,40 ± 5.75
B
PB GP
25,77 ±
3.04
27,41 ±
2.09
26,52 ±
2.74
26,67 ±
3.05
26,23 ±
3.58
26,95 ±
1.84
EE GP
20,84 ±
2.04
21,53 ±
2.05
20,14 ±
2.04
22,23 ±
1.29
20,20 ±
2.39
22,17 ±
0.65
GEB
183,75 ±
19.14
193,37 ±
16.44
197,48 ±
6.95
179,64 ±
20.82
192,85 ±
17.96
184,27 ±
17.39
Valores de
F:
Nível de carboidrato
2,9
1,09
22,14 **
2,91
1,08
1
**
**
Nível de lipídeo
0,27
9,94
0,21
0,02
9,90
3,44
**
**
**
Processamento da dieta
0,57
8,78
13,97
0,57
8,77
0,79
Carboidrato x Lipídeo
2,32
2,16
0,16
2,31
2,16
1,84
Carboidrato x
Processamento
6,61 *
3,11
4,37
6,65 *
3,14
2,93
*
*
Lipídeo x Processamento
1,22
4,56
4,37
1,24
4,57
1,58
1/
*(P<0,05); **(P<0,01); ns = não significativo. Médias seguidas da mesma letra não diferem entre si
pelo teste de Tukey (P>0,05). Eficiência de retenção de proteína bruta (ERPB); Eficiência de retenção
de extrato etéreo (EREE); Eficiência de retenção de energia bruta (EREB); Proteína bruta no ganho em
peso (PBGP); Extrato etéreo no ganho em peso (EEGP); Energia bruta no ganho em peso (EBGP); CHOCarboidrato, EE - lipídeo, PRO - processamento.
As interações entre nível de carboidrato e processamento aplicado às dietas foram
observadas para eficiência de retenção de proteína bruta e de proteína bruta no ganho em
peso, apresentados na Figura 1A e 1B, respectivamente. Já as interações entre nível de lipídeo
e processamento das dietas foram observadas para eficiência de retenção de lipídeo e lipídeo
no ganho em peso, apresentados na Figura 1C e 1D, respectivamente.
Os valores de eficiência de retenção de proteína e proporção de proteína bruta no
ganho em peso foram responsivos ao aumento de carboidrato da dieta independente do
processamento aplicado. Tal fato evidencia um redirecionamento das proteínas para o
crescimento, com maior produção de músculo. É provável que os dois processamentos, ao
facilitar a digestão do carboidrato, permitem que os açúcares possam ser usados para fins
energéticos, economizando assim a proteína. O efeito poupador da proteína pelo carboidrato
também foi observado em pacu alimentado com níveis crescentes de carboidrato e 4% de
lipídeo (Abimoradi & Carneiro, 2007).
A
29
Aa
25
24
23
22
28
Aa
27
26
B
Aa
29
Aa
PB GP(%)
ER PB (%)
28
Bb
Extrusada
Aa
27
26
25
24
23
22
Aa
Bb
Extrusada
Peletizada
Peletizada
40% CHO
40% CHO
50%CHO
Aa
25
50%CHO
C
Aa
20
Bb
15
10
5
Extrusada
0
Peletizada
4% EE
8% EE
D
Aa
Aa
EREE (%)
EEGP (%)
20
Aa
25
Aa
Bb
15
10
5
Extrusada
0
Peletizada
4% EE
8% EE
Figura 1. Interação ente nível de carboidrato e processamento de dietas (A, B) e interação
ente nível de lipídeo e processamento de dietas (C, D).
Em peixes, a importância dos carboidratos como fonte de energia é ainda controversa,
principalmente em se tratando do efeito poupador de proteína. Enquanto alguns autores têm
observado aumento na eficiência de utilização de proteína com o aumento dos carboidratos
digestíveis (Kim & Kaushik, 1992), outros, porém não têm encontrado as mesmas respostas
(Hemere et al., 1989). Martino et al. (2005) não observaram diferença significativa para os
parâmetros de retenção de nutrientes e composição corporal de pintado (Pseudoplatystoma
coruscans) submetidos a diferentes proporções de carboidratos e lipídeos. Kaushik et al.
(1989) concluiu que altos níveis de carboidratos não afetam o crescimento e a eficiência de
retenção de nutrientes de juvenis de truta arco-íris (O. mykiss).
O efeito combinado entre lipídeo e processamento da dieta influenciou os parâmetros
de eficiência de retenção de lipídeo e proporção de lipídeo no ganho em peso. As dietas
extrusadas apresentaram sempre os maiores valores para deposição de lipídeo, o que indica
um efeito deletério, uma vez que o aumento na quantidade de lipídeo na carcaça é diretamente
proporcional à rejeição do produto pelos consumidores.
A utilização de carboidratos digestíveis na alimentação do pacu também pode
ocasionar incremento no teor de lipídeos corporais (Muñoz-Ramirez, 2005). Toledo (2004)
observou que quando os níveis de carboidratos em dietas extrusadas são elevados, há maior
deposição de gordura na carcaça de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). Velázquez et al
(2006) também relata que o efeito poupador de proteína em Sparus aurata é uma relação
entre nível de carboidrato e lipídeo dietário. Neste trabalho, não se observou diferença na
inclusão de lipídeo nas dietas extrusadas para estes mesmos parâmetros, mostrando assim o
efeito poupador de proteína pelo lipídeo. Já nas dietas peletizadas o aumento de lipídeo na
dieta contribui para o aumento de eficiência de retenção de lipídeos, o que demonstra a baixa
tolerância do lipídeo e maior preferência pelo carboidrato como fonte de energia não protéica.
Conclusão
O efeito poupador de proteína e o acúmulo de gordura na carcaça estão estritamente
relacionados aos níveis de carboidrato e lipídeo dietário, bem como ao processamento
aplicado. Os valores de eficiência de retenção de proteína foram crescentes com o incremento
de carboidratos nas dietas peletizadas. O efeito poupador de proteína pelo carboidrato foi
observado para as dietas peletizadas contendo 4% de lipídeo, enquanto que o efeito poupador
de proteína pelo lipídeo foi observado para as dietas extruzadas contendo 8% de lipídeo. Os
níveis de carboidrato e lipídeo devem ser cuidadosamente balanceados para melhor eficiência
no crescimento e retenção de proteína.
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