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24 de fevereiro de 2016 – Quarta-Feira - # 1.734
Energia eólica ultrapassa pela primeira vez a nuclear
Rafael Fernandes – Gazeta do Rossio – 23/02/2016
Segundo dados anunciados pelo Global Wind Energy Council, World Nuclear Association e outras entidades
ligadas ao setor, revelam que, pela primeira vez, a capacidade de geraçao de energia eólica ultrapassou a nuclear.
A geração de energia eólica global atingiu os 432.42 GW no final de 2015, enquanto a capacidade nuclear se ficou
pelos 382.55 GW. Comparado com o período homólogo, a energia eólica cresceu 17% em 2015.
A China lidera o mercado global de energia eólica, com 145.10 GW de capacidade. Destes, 30.50 GW foram
instalados este ano – metade do total global. O país asiático ultrapassou a União Europeia, no ano passado, na
geração de energia eólica.
Os Estados Unidos são o segundo maior produtor de energia eólica, com 74.47 GW, seguidos da Alemanha (44.95
GW), Índia (25.09 GW) e Espanha (23.03 GW).
Noruega acolherá maior parque eólico terrestre da Europa
Agência EFE / Portal UOL – 23/02/2016
O grupo energético estatal norueguês Statkraft anunciou nesta terça-feira a construção do maior parque eólico
terrestre na Europa, que será construído no centro do país nórdico, com um investimento de 1,1 bilhão de euros.
O projeto, que deve sair do papel no segundo trimestre deste ano e ficar pronto em 2020, compreende seis parques
eólicos com uma capacidade combinada de 1.000 megawatts -superior à existente atualmente em toda Noruega- e
que produzirão 3,4 terawatts por hora ao ano.
Os parques eólicos, que contarão no total com 278 aerogeradores, estarão situados na península de Fosen, na ilha
de Hitra e no município de Snillfjord, "uma área litorânea que conta com as melhoras condições para a produção de
energia eólica na Europa", afirmou em comunicado Statkraft.
O projeto será controlado pela "joint venture" (empresa de riscos compartilhados) Fosen Vind, da qual Statkraft
possui 52,1%, pela também norueguesa TrønderEnergi, 7,9% e os 40% restantes serão controlados pelo consórcio
europeu Nordic Wind Power, criado pelo Credit Suisse, um dos principais bancos suíços.
Statkraft, que produz energia hidrelétrica, eólica e térmica, é um dos maiores grupos energéticos na Europa no uso
de renováveis.
Aneel libera operação comercial em eólicas da Gestamp no RN
Agência CanalEnergia – 24/02/2016
Unidades autorizadas nas EOLs Lanchinha e Pelado somam 38 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou na última segunda-feira, 22 de fevereiro, o começo da operação
comercial de eólicas de Gestamp no Rio Grande do Norte. Na EOL Lanchinha, que fica na cidade de Tenente
Laurentino Cruz, o aval foi para as unidades geradoras UG1 a UG14, que totalizam 28 MW. Na EOL Pelado, que
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fica em Bodó, a liberação foi para as unidades UG1 a UG10, que somam 10 MW.
No Rio Grande do Sul, a Aneel liberou o início da operação comercial da UG 06 da EOL Verace 35, localizada na
cidade de Santa Vitória do Palmar. A turbina tem capacidade de 1,79 MW.
Novo olhar para o Brasil, um dos maiores produtores de energia eólica do mundo
Blog dos Desenvolvimentistas – 22/02/2016
Cresce na mídia nacional e internacional a repercussão dos significativos avanços da produção de energia de fonte
eólica no Brasil. Entre outros veículos de comunicação, a BBC Brasil, emissora pública de rádio e televisão do
Reino Unido, noticiou que em menos de uma década o Brasil passou de um país nulo em energia eólica para se
tornar o décimo maior produtor do mundo. “E no centro da mudança, a região Nordeste é protagonista”, destacaram
os jornalistas Rafael Barifouse e Mariana Schreiber, registrando que “trata-se de uma vocação natural da região”.
De acordo com o portal argentino Noticias Ambientales, o Brasil aumentou em quatro vezes seu potencial de
geração de energia eólica entre os anos de 2011 e 2016, com destaque para “o crescimento do parque eólico no
Nordeste, que apresenta boas condições de ventos para a atividade”. Em extensa matéria com foco no Brasil, o
portal, qualifica como “significativo” o aumento deste modelo e informa que a região Nordeste representa 4.588
MW da produção eólica, e a região Sul, que é a segunda maior em geração de energia através dos ventos, tem
produção de 1.576 MW. Segundo o titular da Associação Argentina de Energia Eólica, Erico Spinadel, a
instabilidade normativa e seu impacto no acesso ao financiamento são questões que prejudicam a Argentina.
“Países como Brasil e Uruguai têm hoje maior previsibilidade em longo prazo e mais facilidades de acesso ao
crédito para as empresas que querem apostar no setor”, comenta Spinadel.
Na página de Opinião de O Globo, edição de domingo último, 21 de fevereiro, o deputado estadual Carlos Minc
resgata parte da história: “A Carta dos Ventos foi assinada em Natal, em 2009, por ministros, governadores,
acadêmicos e empresários, com dez medidas para alavancar a energia eólica no Brasil”. Retirar o Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI) de torres, hélices e turbinas e garantir leilão anual exclusivo foram decisões quase
que imediatas. “A resposta foi como uma rajada: a cada leilão que se seguiu foi comprado o dobro dos MW do
leilão anterior. Com a ampliação da escala os preços caíram. Em seis anos, a participação da energia eólica na
matriz energética quintuplicou”, relembra Minc.
É fato: até 2006, a geração de eletricidade a partir do vento era inexpressiva no Brasil. O quadro começou a mudar
em 2002, com a implantação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), criado
no âmbito do Ministério de Minas e Energia (MME). Mas o setor ganhou realmente força a partir de 2009, quando
passaram a ocorrer leilões para a criação de usinas e a contratação do fornecimento desse tipo de energia.
Em 2014, a expansão de potência instalada foi de 2.686 MW. A estimativa do governo, presente no Plano Decenal
de Expansão de Energia (PDE 2024), apresentado em 2 de outubro de 2015 à diretoria e conselheiros do Clube de
Engenharia por Mauricio Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao
Ministério de Minas e Energia, já indicava que a capacidade instalada eólica do Brasil deve chegar a 24 GW. Desse
total, 21 GW deverão ser gerados na região Nordeste, o que vai representar 45% do total produzido.
São notícias que também repercutem os bilhões de reais em investimentos e milhares de empregos gerados. Até
2020 serão R$ 66 bilhões, já garantidos por contrato. Em 2014, o setor gerou 40 mil empregos diretos e indiretos E
nos próximos anos deve gerar mais 200 mil para atender a todos os projetos. Em apenas cinco anos foram
construídos 285 parques eólicos no Brasil. A maioria no Nordeste. “Dado que o Nordeste está passando por cinco
anos já de crise hidrológica, as eólicas foram fundamentais para evitar o desabastecimento da região. Em alguns
dias a geração eólica chegou a ser maior que a geração hidrelétrica e a geração termelétrica”, afirmou Mauricio
Tolmasquim.
Cinco por cento de toda a energia produzida no Brasil hoje vem do vento, beneficiando 24 milhões de pessoas, a
um custo baixo e com a perspectiva de “mais empregos, mais energia e mais dinheiro circulando na economia”. É
nessa linha que a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), frente à mão de obra escassa no setor,
busca mão de obra especializada. “Estamos atraindo muitos fabricantes para o Brasil. Vários bancos e investidores
internacionais buscam investimento na indústria eólica”, afirma Elbia Silva Gannoum, presidente da ABEEólica.
Transformação em marcha
Embora a prioridade seja o mercado brasileiro, uma única empresa no Brasil já exporta pás eólicas para outros
países, com o registro de um crescimento, de 2011 a 2015, em torno de 400%, com vendas triplicadas no mercado
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local.
Toda essa transformação fez do Nordeste o polo da energia eólica no Brasil: a região responde por 75% da
capacidade de produção nacional (o restante se concentra no Sul do país) e 85% da energia gerada, de fato, por essa
fonte. Dos cinco maiores Estados produtores, quatro são da região: Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia e Piauí – o
Rio Grande do Sul completa a lista.
Mesmo com problemas como o atraso na execução de projetos, a necessária ligação dos parques eólicos ao sistema
nacional, a produção no país de componentes, as dificuldades na transmissão energética e, ainda, com as críticas
que acusam a energia eólica de trazer prejuízos ambientais e de privatizar áreas comunitárias para a criação dos
parques, a perspectiva é de que as fontes solar e eólica tornarão a região Nordeste exportadora de energia elétrica
em dez anos, frente à situação de equilíbrio verificada em 2014 pelo governo federal.
O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirma que a produção eólica faz do Brasil e, por consequência, do
Nordeste, um “caso de sucesso em energia eólica no mundo” estudado “por países da Europa, como a Alemanha e
outros da América Latina. “
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