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Moda & jóias masculinas:
do barroco século XVII, ao cyberpunk século
XXI
por Lula Rodrigues
“L´État c´est moi” –
(o Estado sou eu)
Luis XIV – O Rei
Sol(1638/1715)
o primeiro pavão
da moda masculina.
Luis XIV ditou as regras do bem vestir no seu tempo.
Versailles era o epicentro da moda.
Perucas:
símbolo de poder, status e educação.
Luis XIV e James II – Inglaterra (1680)
“la mode est
le miroir de
l´histoire”.
Luis XIV, para
justificar as absurdas
despesas com roupas
bordadas a ouro e
prata, mandou esta
máxima. E, ele não
estava errado.
As jóias masculinas do século XVII:
França: centro da rota do luxo, os joalheiros mais famosos saíram de
Florença e se instalaram em Paris para atender à família real e a corte.
Cresceu a procura por pérolas mas os diamantes
caíram no gosto do rei, supridos pelas minas na Índia
e lapidados em Amberes, Amsterdan e mais tarde em
Paris. Luis XIV usava diamantes até nas fivelas de
seus sapatos e nas ligas. As pedras coloridas,
preciosas e semi-preciosas como topázios, safiras,
rubis, esmeraldas, turquezas e corais, eram as
favoritas da corte do Rei Sol.
Na gravura, Luis XIV veste roupa para o dia: 1,500 quilates, de
diamantes, em 125 botões, além das fivelas dos sapatos e nas ligas para
segurar as meias. E, para o colete, outro set de 48 botões, em diamantes.
Abotoadura – os punhos já existiam nas camisas.
Jóias populares – memento mori - para lembrar dos mortos:
Cruzes : herança da Idade Média.
Roupas: verdadeiras jóias,
bordadas a ouro e prata.
Durante o reinado de Luis XIV, as roupas masculinas ficaram
cada vez mais luxuosas, feitas em brocados e sedas caras,
bordadas em ouro ou prata. Nelas se gastavam fortunas e o
bom gosto foi substituído pela ostentação. O Rei Sol era
considerado o homem mais bem vestido da Europa e seu
gosto opulento influenciou monarcas e nobres de todo o
continente europeu.
Depois da morte de Luis XIV, em 1715, o homem foi ficando mais sóbrio
até vestir-se em tons escuros de cinzas e negros no século XIX.
Variações de trajes dos homens chics
– hommes de qualité – segundo as gravuras do século XVII.
Século XVIII
O “habit complet à la française” e os
“sans-culottes”
Maria Tereza, imperatriz da Áustria e Hungria, casou sua filha,
Maria Antonieta, com o neto de Luis XV, o Luis XVI.
A moda tinha se difundido em todas as classes sociais e era usada
pelos que podiam comprá-la.
Revolução Francesa e os “sans-culottes”
As roupas se simplificaram na França. Durante o “Reinado do
Terror” os ornamentos desapareceram.
O povo, já usava calças, as pantalons.
Jóias masculinas do século XVIII.
As jóias ideologicamente corretas – para os padrões
revolucionários – eram aceitas como o anel, tosco, com a efígie de
heróis da Revolução como Marat.
Os Incroyables,
usavam pingentes e
berloques de ouro,
sapatilhas que só
cobriam os dedos dos
pés, culotes amarrados
com fitas de cores
vivas e brilhantes.
Jóia masculina, comemorativa, datada de 1750
Uma das abotoaduras de um par do século XVIII
Uma gravura de
época mostra que o
relojoeiro era
profissão super
valorizada nas
cortes européias.
Miscelânea século XVIII: de caixa de rapé a anéis memento mori
Século XIX
Nasce o dândi & o homem usa calças.
O espírito da modernidade,
guiou o século. Os ares de
liberdade e igualdade
abriram caminho para
Napoleão Bonaparte (17691821) que, coroou a si
mesmo, imperador, em 14
de julho de 1804. Assim, foi
declarado o Império
Francês, no mesmo dia da
Queda da Bastilha que, em
1789, coroou os ideais da
Revolução.
• 1837, a rainha Vitória (1819-1901) subiu ao trono britânico onde
reinou durante 63 anos até a sua morte em 1901 – este período é
chamado de Era Vitoriana. Sob sua coroa aconteceu o auge da
Revolução Industrial inglesa e o ápice do Império Britânico
Saville Row:
o endereço dos
melhores alfaiates
do mundo:
Nos meados do século
XIX, os dândis ingleses e
outros homens elegantes
faziam suas roupas em
Saville Row, rua londrina
que entrou para a história
da moda masculina.
Mas o que é um dândi ?
“A verdadeira elegância
consiste em passar
despercebido”
George Bryan Brummell (1778- 1840),
O traje original do dândi, era, similar ao de um fazendeiro ou
latifundiário britânico daqueles tempos: casaca (frock/redingote),
camisa lisa de linho branco, a cravat, botas de montaria e uma cartola.
No final do século, as roupas masculinas ficaram sóbrias em tons
de preto e cinza.
Jóias e relógios de grife do século XIX:
Surgem as jóias de grife tais como a Chaumet & Cie, em Paris e a
Tiffany & Co em Nova York.
O caso Étienne Nitot, da Chaumet & CIe. e a coroa de
Napoleão Bonaparte.
Anéis memento mori sécs XVII / XVIII / XIX
Abotoaduras de Cartier, Fabergé ....
& outros
Revolução Industrial e as jóias feitas à maquina:
Século XX e XXI
Estouram o hip hop e o bling bling,
nasce o metrossexual e
o homem usa saias e cremes.
Em 1914, Cartier criou um relógio de pulso batizado de “Santos”,
para Santos Dumont.
Em 1994, o inglês
Mark Simpson cria
o neologismo
metrossexual,
para criticar o
consumo
masculino. Em
2002, David
Beckahm é eleito
o metrossexual
modelo.
No final dos anos 70, em Nova
York, surge o hip hop que se
torna, nas décadas seguintes, o
maior fenômeno de
comportamento do século XX.
É difícil imaginar um tempo,
quando o hip hop, não
influenciava a cultura pop do
planeta. Da música à moda,
passando pelas jóias e
chegando aos videoclipes
e ao design.
Começa a era street com o bling bling, jóias da coroa do hip hop.
Mais importante para o imaginário masculino do que o
metrossexual.
No meado dos anos 80, o Run-D.M.C. dá o pontapé inicial
para a estética das roupas e das jóias mais pesadas.
As revistas de moda copiam.
Anos 90 as gravadoras bombam o hip hop e a MTV divulga.
Começa o exagero …
Anos 2000:
bling bling vira
mainstream
No Brooklyn, produção em massa para simples mortais street.
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