MANÓMETROS DE TUBO DE BOURDON

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MANÓMETROS DE TUBO DE BOURDON
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
MANÓMETROS DE TUBO DE BOURDON
ET 671
Revisão n.º 2
2 de abril de 2013
IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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ÍNDICE
Registo das revisões ............................................................................................................................3
Preâmbulo ...........................................................................................................................................4
1.
Objetivo......................................................................................................................................4
2.
Âmbito .......................................................................................................................................4
3.
Referências .................................................................................................................................4
3.1.
3.2.
4.
5.
6.
Externas ............................................................................................................................................... 4
Internas ................................................................................................................................................ 5
Definições...................................................................................................................................5
Generalidades ............................................................................................................................5
Caraterísticas ..............................................................................................................................6
6.1.
6.2.
6.3.
6.4.
Requisitos genéricos ............................................................................................................................. 6
Classe de exatidão, dimensão dos manómetros, gamas de pressão ...................................................... 6
Caixa .................................................................................................................................................... 8
Ligações ............................................................................................................................................... 8
6.4.1. Roscas ........................................................................................................................................... 8
6.4.2. Anilhas vedantes ........................................................................................................................... 8
6.5.
Condições de funcionamento ............................................................................................................... 8
6.5.1. Temperatura de serviço ................................................................................................................ 8
6.5.2. Temperatura de armazenagem ..................................................................................................... 8
6.5.3. Proteção contra a entrada de água e partículas estranhas ............................................................. 9
6.5.4. Posição de montagem ................................................................................................................... 9
6.5.5. Mostradores e ponteiros ............................................................................................................... 9
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
Tipo de montagem e posição de ligação ....................................................................................9
Requisitos e ensaios ...................................................................................................................9
Considerações finais .................................................................................................................10
Responsabilidades....................................................................................................................10
Embalagem e transporte ..........................................................................................................10
Fornecimento de documentação..............................................................................................10
Marcação..................................................................................................................................11
Elaborado:
Jorge Almeida / Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
Verificado:
Aprovado:
Rui Bessa
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Registo das revisões
Nº da revisão
Data
Motivo
0
2012-04-23
Redação inicial.
1
2012-07-11
Atualização da tabela 2.
2
2013-04-02
Revisão geral.
Elaborado:
Jorge Almeida / Arlindo Santos
Mod. 001.2/DT
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Preâmbulo
Esta Especificação Técnica surge da necessidade de definição dos requisitos dos manómetros utilizados pela
EDP Gás Distribuição e Prestadores de Serviço.
1.
Objetivo
A presente Especificação Técnica de Construção estabelece e define os requisitos, normas e condições técnicas
a satisfazer para os manómetros de tubo Bourdon, tipo Circular.
2.
Âmbito
Aplica-se aos manómetros utilizados na EDP Gás Distribuição e Prestadores de Serviço, dotados de um
elemento receptor elástico destinados à indicação da pressão efetiva em redes de distribuição de gases
combustíveis e equipamentos, em conformidade com a Portaria n.º 422/98, de 21 de julho.
3.
Referências
3.1.
Externas
Decreto-Lei n.º 291/90, de 20 de setembro
“Define o regime jurídico do controlo metrológico dos métodos e instrumentos de medição.”
Portaria n.º 962/90, de 9 de outubro
“Regulamenta o regime jurídico do controlo metrológico dos métodos e instrumentos de medição.”
Portaria n.º 422/98, de 21 de julho
“Aprova o Regulamento do controlo metrológico dos manómetros, vacuómetros e manuvacuómetros
destinados à indicação, ou registo contínuo em função do tempo, da pressão efectiva, vacuómétrica ou ambas
em líquidos, vapores e gases.”
NP EN 472: 1997
“Manómetros. Vocabulário.”
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NP EN 837-1: 2003
“Manómetros - Manómetros de tubo de Bourdon. Parte 1: Dimensões, metrologia, requisitos e métodos de
ensaio.”
NP EN 837-2: 2003
Manómetros. Parte 2: Recomendações para selecção e instalação de manómetros.
ISO 228-1: 2000
“Pipe threads where pressure type joints are made on the threads – Part 1: Designation, dimensions and
tolerances.”
3.2.
Internas
ET 1005
Codificação de equipamentos: definição do número interno e do código de barras.
4.
Definições
As definições aplicáveis para fins da presente Especificação Técnica são as adotadas na norma NP EN 472 e na
Portaria n.º 422/98, de 21 de julho
5.
Generalidades
Os métodos e instrumentos de medição obedecem à qualidade metrológica estabelecida nos respetivos
regulamentos de controlo metrológico de harmonia com as directivas comunitárias ou, na sua falta, pelas
recomendações da Organização Internacional de Metrologia Legal (OIML) ou outras disposições aplicáveis pelo
Instituto Português da Qualidade (IPQ).
Dos aspectos mais importantes na fiabilidade e na segurança das instalações de gás é a fiabilidade e a
qualidade dos instrumentos de medição adotados, quer nas operações de construção de redes, quer nas
operações que antecedem a gaseificação.
As operações de manutenção regular são também relevantes sendo estes instrumentos utilizados a título de
confirmação das normais condições de operação.
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6.
Caraterísticas
6.1.
Requisitos genéricos
a)
A seleção do manómetro a utilizar deve ser cuidada e adequada às condições de operação. A
norma NP EN 837-2 foi considerada na avaliação dos tipos de manómetro a aplicar.
b)
Os manómetros devem respeitar os requisitos explicitados de seguida:
 A gama de pressão deverá ser adequada às condições de operação;
 Grau de protecção apropriado às condições de operação;
 Instrumentos adequados às condições de operação do local onde vão operar, nomeadamente as
condições de temperatura e humidade.
6.2.
Classe de exatidão, dimensão dos manómetros, gamas de pressão
As dimensões nominais dos manómetros são explicitadas pelo diâmetro. Um dos aspetos relevantes dos
manómetros é a gama pressão para a qual estão dimensionados e a classe de exatidão associada ao
equipamento.
Na tabela 2 são apresentadas as classes de exatidão dos manómetros standard utilizados pela EDP Gás
Distribuição, bem como o diâmetro nominal associados a cada manómetro.
Em termos genéricos a EDP Gás Distribuição utiliza manómetros da classe de exatidão numericamente igual ou
superior 1,6 para controlo de processo e para controlo de pressões em que estejam envolvidas operações que
impactem no domínio de segurança, e utiliza manómetros com classe de exatidão numericamente igual ou
inferior a 0,6 para os instrumentos padrão.
Erros máximos admissíveis:
Classe de exatidão
Erro máximo admissível
(% da amplitude de medição)
0,6
±0,6%
1,6
±1,6%
Tabela 1: erros máximos admissíveis por classe de exatidão
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Classe de
exatidão
Dimensão
nominal
Escala
Número de
divisões
100
0 a 16
80
160
250
0,6
160
250
160
250
63
63
63
63
1,6
0 a 0,6
0a6
120
0 a 0,6
0a6
0 a 2,5
0 a 25
125
0 a 2,5
0 a 25
0a1
0 a 10
100
0a1
0 a 10
0 a 0,6
30
0 a 1,6
32
0 a 16
0 a 2,5
25
0a4
20
0 a 10
63
0 a 25
25
63
0a6
30
100
0 a 25
50
100
0a6
60
100
0 a 40
40
100
0 a 16
80
Tabela 2: Opções standard da EDP Gás Distribuição
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6.3.
Caixa
a)
As dimensões devem respeitar a norma NP EN 837-1.
b)
A caixa, bem como o anel de encaixe devem ser fabricados em aço inoxidável 316L.
6.4.
Ligações
6.4.1. Roscas
a)
Os tipos de ligação devem estar de acordo com o disposto na norma NP EN 837-1.
b)
As roscas de ligação devem ser do tipo rosca gás cilíndrica de acordo com a norma ISO 228-1 de
dimensão G ¼ B (opção standard da EDP Gás Distribuição).
c)
A pedido da EDP Gás Distribuição podem ser solicitadas ligações de rosca cónica de dimensão
¼-18 NPT EXT.
d)
O material da ligação deve estar de acordo com a norma NP EN 837-1.
6.4.2. Anilhas vedantes
Os manómetros de ligação roscada, tipo gás cilíndrica, deverão incluir as anilhas vedantes adequadas à
dimensão da rosca, de acordo com o quadro 8 da norma NP EN 837-1.
6.5.
Condições de funcionamento
6.5.1. Temperatura de serviço
A temperatura ambiente e a temperatura do fluído sob pressão deve estar compreendida entre -20oC e +60oC.
6.5.2. Temperatura de armazenagem
A temperatura de armazenagem deve estar compreendida entre -40oC e +70oC, sendo que nestas condições o
aspeto do manómetro não se deve alterar e o mostrador e o ponteiro não podem fissurar, empolar ou mudar
de cor.
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6.5.3. Proteção contra a entrada de água e partículas estranhas
As classes de proteção mínimas recomendadas devem ser de acordo com a norma NP EN 837-1.
6.5.4. Posição de montagem
Um desvio de ± 5o em relação à posição normal de montagem não deve resultar numa variação de inclinação
superior a 0,5 vezes a classe do manómetro.
6.5.5. Mostradores e ponteiros
a)
A escala deve abranger um arco de ≥ 270°.
b)
Os intervalos da escala devem corresponder a um valor que represente 1x10n, 2x10n ou 5x10n da
unidade de pressão, sendo n um número inteiro, relativo (positivo, negativo ou nulo). O número mínimo
das mais pequenas divisões da escala, para cada a classe de exatidão e também do manómetro é o
indicado da Norma NP EN 837-1.
c)
As caixas dos manómetros devem vir preenchidas com glicerina de modo a absorver eventuais variações
bruscas de pressão.
7.
Tipo de montagem e posição de ligação
A EDP Gás Distribuição utiliza, de acordo com a norma NP EN 837-1 as seguintes posições de ligação:
Posição de ligação radial e tipo de montagem direta (código 10);
Posição de ligação posterior central e tipo de montagem direta (código 20).
8.
Requisitos e ensaios
Os manómetros referenciados nesta especificação técnica devem ser submetidos a ensaios de aprovação de
modelo e ensaios de produção segundo a norma NP EN 837-1, cumprindo necessariamente com os requisitos
especificados na NP EN 837-1.
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9.
Considerações finais
a)
Todos os manómetros, utilizados pela EDP Gás Distribuição e pelos seus Prestadores de Serviços devem
possuir identificação que contenha, para além das características, eventuais condições a respeitar na
sua utilização.
b)
Qualquer que seja a proveniência dos manómetros, a referida identificação deve ser redigida em
português.
10.
Responsabilidades
É da responsabilidade do proprietário dos manómetros proceder à sua gestão, mantendo os mesmos em boas
condições de utilização e conservação, calibrados e verificados nos termos estabelecidos nesta especificação e
normas aplicáveis, bem como manter atualizados os registos das evidências das operações de calibração /
verificação. A utilização de manómetros ao serviço da EDP Gás Distribuição, implicam o registo do
equipamento utilizado e, se aplicável, o registo do número de certificado válido.
11.
Embalagem e transporte
De acordo com os meios de transporte escolhidos, os manómetros devem ser embalados de modo a evitar
danos e que as suas propriedades de medição sejam mantidas dentro dos limites admissíveis.
12.
Fornecimento de documentação
O fornecedor deverá entregar a seguinte documentação, em formato digital:
Descrição e características do manómetro;
Documentação relativa ao cumprimento dos ensaios referidos na norma NP EN 837-1;
Desenho de pormenor;
Declaração que indique que o manómetro foi projetado e construído de acordo com a regulamentação
e normas vigentes, citando as mesmas. A declaração deverá ainda afirmar que os manómetros são
fabricados de acordo com os padrões e requisitos oficialmente aprovados nesta especificação técnica
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13.
Marcação
a)
Os manómetros devem, obrigatoriamente, ser marcados com o número de série do equipamento de
uma forma indelével.
b)
A pedido da EDP Gás Distribuição, os manómetros deverão explicitar uma codificação interna do
equipamento, traduzida num código de barras representativo desta última, em conformidade com o
disposto na especificação técnica ET 1005, e aposto em local de fácil leitura.
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