perseu abramo aspectos estruturais do trabalho na bahia
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PERSEU ABRAMO ASPECTOS ESTRUTURAIS DO TRABALHO NA BAHIA Dissertação apresentada à Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade da Bahia como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Ciências Humanas sob orientação do Professor Antonio Luiz Machado Neto Salvador 1968 ASPECTOS ESTRUTURAIS DO TRABALHO SIA ERSEU ABRAMO 0 4 -N Lra c1c .o 1 - do auto or oa .0oaiaa.,,, Voa 'ob1c tios. mo 4 •+ ~ Anexo Q o o , ocioldil irabol o o Z C`^J̀ Mu a uo do t?Q 'mbono m uz braba--1,0 o aoo ,0o ,t,.•r4.>+ua . c ^^ : t3©C.. + a C a u c ,r..+ o •.* . o ee oe, ooo s ooo,, a 52 eaoocsoa>.+oeoaos*7oe, aoooa:, t^ t^ =z`:; r; mos eeot^t^^vrzvi a7 aeuoco+oaoasoaeroaceootoccc 12 Li ^lt 1^1GL'T'^.^t,¡^. '}.i GJ,' i,?^:C :^^ iti8..l•'4 mn.^^+r•.^awr^-...c^wssxs+^.+: e•^•Fcá^ ^-„a.,u •+-s•+ww:.w^^ r i or 4;r ** -da (Lume 3 a ^ç ci&w:Lan foi yjc i a i oic tio 43..k;i Em31ot a& no cju cru i)'ca ^' 1 a $i ta. 3a yy i C•:^.^í1 o oc- i;-oGe fl= ava uo pode no â7 pn 3o tador t« aropaa- ?;osga viuculaç n., estm a aoeonç io de uma oleo sa. Goci ai.. o a nasac ;agito ú r. vuf, rouj apto (Q.. IdUan o ooOI1O0i atoa inteüTedoa não á. fo*`-+ãi.'i;:as Jndica que a..~ Ca~ pre fi lãsol$ .oa nt4. a ponzernu .oa t ria »odor a. c ge,ao :ao zoá. tarpo atemorizava.,.s a. com a roooIbil. t da de per o$ ori vir dás cria©e e doe 1)roblol.ap que fio, ori 1navau da a dowang o ^a3bro a proletariado induatr,.ra , de. reoenta for. . g ior Nosso nomento tambbn avz , oosao. t aa tentativa 61obai o. t flali,s m,tos de estabo soer un sistem da idt . z.as 9 o narxioo iua prooura InveOtí gar aa caumia aot©rninantoe' das relag.ás a sobiaie e: ao oondiçóea eia- que o3oas ro1a96ee podem Dor altora das,®itt ando o papel doa homanaa na história das tranofom, vs por que paeeam asa soe odacns o• ,s Ima das dacora&noi . dá ~Ira mRrsiata do ver a sociedade & a intervonç o c cll.bá rada ^t rnaiona l doe hc is na realidade, no sentido da tranaP®r 'A itera nta a estrutux'a. saì ció-ewonô^.v.ca--'a eicaatc^ tis 9 a oetratm a dão releçóoe da Uaba,lho a do. propx "Loda&e em que o3• =senta a or t ação ooaial, ' Eeea deaorréneia ou assa imul tação política do ai otoaa de idáiaa r ,rsietao, Podoria.p vr em ahogna r ad' o poder da bur is,{ a t6da a trate, de=2.a ç6oe que sustentava a just icãm ° á, e atignoia d aoè. bptr áiao tina Dono©gção que poder trane tornar 6 mundo bur ,s a; bur.. toeia oonttapáa , então , ma doa Copção . ca ,z* do ordem i apor . feiçoar o. mundo, ma oonaorvcnno..o aabvaoi t1nonto bis no. çual permamcoriaa inalteradas as ams ç$es.,,tund an taio do trrbalho o propriedade. 2rso que ossa " eônaervação do mundoRI ou w , essa reàção a tua radiicul t s forno ç to sooial, e etivc sop sei pro .raeionai' ente formulada nc, ;,gato dos tedricós dQ soelodeda. burgsa; nas ho j e, passadas. po°..oo riais de cem anoo doa pra irios eaoritoo doo na= staa o doa n ,o- mexiotaa ' ou amei'mr...i.oihersaonocient©s ou inconacientOsJd s ..~ idado) vorifiom..m que não cd o sondo oooial r e i' n$e ' a eiu ao liam &o" raia prOviotias por Imo, dividinrlo.se em dois blocos coa to.a Coa wp,:5O0 coa o,Rt 'cli mMr 43oC•», jg3 o idciolo aa€) a ata náuiooc ^, eca o t^xa áa . a c oc:.olo ,v. , produto oc bral c?ck. role, ;.^ooirio oonorate v& .eo. tarbdn caco ooaa.7Qu=tae ha V &cu eonfituoea no cat etipriaa e ooncoitoa xzíetac. Q. não-na=iet.te ou e t c at a drint, o to i atoa d3.0Ot .a noa. e rpm aparece, aeedn, a cGmo t€ nao conoc góoo doo tedrai.ooa da aooiologla, troado . aos. naaoimei top, a eociolo, ia girem. eo doedobrenc o oca corrazntaa a aeoolaar a ,lematar.4.eg oo' li tantea g lacongruent€n0 aa 6 v o supor cjua y nn baga de.eeaa dfvex noiae v rae dort uma tautaa guast30a : .udamsuta eg, qta mvelea t.. a natu za rea das &tL oropancíw apor 3ntoiaenta " a ad8ia coa cal " Ezom enti " douaocritoo doe eool ológiooe. da diveraaa - - ... a. d a diveraae orientaç&a Boaaa a q ee iJ4LW uueutaisó 'Q ^. ^ ea ho relag?Sea o a pomas reta a a açM a be entra. oa homeno a a ova h faria a tom crida tratadas . poloe divereoo oi atamao de, ia~iae qm parva~ a bia:t" da f lavo 1e inc iuedea pela matarialiem o dial tl,ao e, pela MA fi li hiet4 "ice,. $t q que, s ajam as atvLtvd ®a . poc aveia , quando aee #.da t . pela .nd v dua amo .aam+s. da ma agia da oba raiz e late xepadatau a r+ealidade,. 900 1,4 ao bata--por ccomprorau t .la com as oaunaqu x iaa prátieaa da crua poeeigéa t46rioa0 La de .a maneira qua aa poda d~ qu te uma eooioloii.a pura conservar a estrutura vigente da e, d edada, tanto quanta exista =a eaaiologia pama or.. mar a estrutura vigente da a ooiedadao Eziet ria v a eocia.p^ logia M vardadsira" , N de^eecunptematida" v capaz da. sr as duac sociologias erga, adue? 0 a pergunta de 8arb ," no seu. livra o ias a raapodta da Sartr a$ parece. ta= validada ao= mo~- saia diu4 { L. no o erC . que dt aapaoQ.B . an aont &tQ3ea a4celsie^ £=-RI+In T que d7áo ora m. a um sociologia que enoezTa em.. ei, soes aos trela e .3 a: uma soc iologia , " maoiundria" a uma tr f eoniologia " rovoluo1on4ria" Ao atitcidee concretas t oaeiv_ej.e da serm assumi.. das pelos cooiolágiaoa a contudo, não pazeoam esgotar-9a na díootomia aamprea+aatada por duas aooiologk poetas em. to£ no da queaté'a da ca daver ou. náa superar o Lrundo capital ia, ta burgo a do, ~o XX Como mostrou W34 LttUe parto. rr a toCri. oas Ua coci(si o i , e t vs dar ei s .10 lx CC:':: í1';. ±; ;?r Goro tyo c ncx .'t tsr<.;n iï1 o ^ `>3 7s.? t^?o *' tcoe liGados aos fato s 3o c1..Aç Ri s.s^^CC3 .w o ` >ú`,^ i? . os . o ua tocv-3-C :. o C1 = ,ua]a dicotoyiiap paor n :..o do w,1 co tjüta d:' â1o, a não c 013,3 .Ci 'cr GUi 4} q -ao t ?E'. L3ká £ì ':" . Ia ' ci&sr a de- cociodada a cari z ci nto cio ,t .fico U. o c:i t n ^aa `.' $ ^ da soeinia :a amual eO á neeea- cano-) r; izeto ar ota.9 GL.! üIMUI0 à i^oc oc iQ^ a forau].açao o u.. à 10.10 go . s (po ro gou a ti~ ox~o aez aocr odac&s, tale aocial& ,`a :)aesa ri a ocupa a de uz? da-aós d< aetudo ( a com :.dados, a c ,práea9 a fanál±a, e. c.eeo:le,.. esto). ou. a aba tr ag ice ve bal aclea ( a eit cocia1. , interaçãoR o coaport Jnt os etc.. ). I O quo c&&ao tol o x o :noite norf3.çi,àm ear oatudadoa ; pelo, con r6z o - a seu. conhe fuz4amentalp como ãagrau. na Gonu ituigo doi . ompfrica. vendada an tr4ruol.> S peta no dir. do,z.r,^L âeeaa objetos particulanuá da amacia o& poc e a no—. preendidoa quo a 5310 a do aou o a a i-7 .ag'©c a ¡ ez áec ir O lde.g emo Yt 3 fo tia GOu m C a, de uma m alidade, maio ab torluinaçõeo bietóricas pex .a ,1arQa d0, leia &O- rale do ?U t, 6 nonato , e. da traxwiormaç?.o de c rsoi d€a& Gr. ;, ab4xi.doncaxiLo conscientemente ou não., a eociod do a a nua ir ^raf.csa .n o o o 0~ da 00010106,1%, e raetrá: 5 c'ta^eo. a .• ; z f.á rt góes i iouler ati e. dacoon ae d ae. oau , o., eiôlo€oo eorapromoton imMa>odit velraento a cab- etc sr ?g:. ` . e. a c iant .fic: de doa aaus ascrítoa,: nomin quando &eaae esc tos 0go o r)eultado do trabalhos do ia. veatigaç o. que p111~ pelo rL,gori no fora &. o maio ua,zdo os seca dadoo so proooosados aletr8nio m nte. Micít; i€tE1 ek? , o dado rigor n todoló&et qua ido. não passa de um.. p•ra ó tin iorao ts tnioietaa encobra as mais ~ao aelíci nci ricas ou. wa aanpra .timenta. forte., doliborado r ~ann8 ç^io do. statuu o portanto , ao al ternativas coE crc tar pbasivoic que. QaOapam da dicotomia snter io:l3.'^.onte o no..ada aduzers.ea a vari antem da cada um doe) ternoã dctoec UUca tomiao o e as e, altornat vas pai o o. aonti r 7 ic3,:x cer. J= Na prdtiav. port ela. ~do no lida com e. pradug' ice ea,^ic^^^3 .c- CizpQ nível. a oettu tec da • vna rdSO oubdaaonirol r1da, C .C. .:m subdeaonvolvidop, dominado econ3 .ca p polí tierçãente 'o .t> t : ndu í °IVI nIlít;ar ^2=n a c ^ :,^ , s .cgr n ç€ t c c ri rio Oatdonta . . polo !"C-)nos q1 Úro tir ôo bé.?,ã.cE: ç> r c3uboc .va- lo contr. a torr;*, cio »x.uaisa o oo p8u :.?asa dõ t-7oc elo . £o ter ao tanta* rosaolvor o probloma lov ma0 a a do adad coo ~da t nta ar autor oroma oOnac SO e1 Q1ás010a" o, s .utorj,ac41 cio objeto o. do modo da eoeio .ogit. oac . on4 a monto.a contados 6 ;s 1morxto mi.atificadory na modida on qua o autor náo, eoneo,jue. =vo1.ar e. ob3otivi.t ïsda. se vendadoirao ra~ soc .ala de oompromotiD!e to coa a ors i cooja4 defenü.ida ata. juot fios polo comento, to6riõa quo adotoug a autor ca aproo ta eeaiia como ua " cientista pu= 11 aparentementa scomprg nsatido com r suas v taulaçZïczsa soa ate ideutamsaatar. oo. aay c uma *não una ora em relag .c aos cones nidomo doa conhhooim ritos apreaontadoop e portam, resolvi a no ucq tida de quo y na prAtiaa9 tanda a iiipedir a dano xvolvi+ . te do conãocimontos r r t.o do lava-a á ':. •r fC# c t social Outra opgáa 6 feita polar autores que, roozkbooo do a coexiet. nela da duas ou. maio ao eiolo s oonf tïtant oa, ssa^nts a"p x olv . a d2 1 ena satrav6a de, mia ecj$ eia, da xwutraUAada Isto 6a apr sentam.. urna mistura ta6rioê venta inoona atento. tios a aapootos bons" das diver~ too. rias âioponfve a,, caos a um. edificio Loira to vo brado que não o& não ratrata a realidade aonorutaa oacau tmmb6n. não se vastonta h m=or crítica 1ógica4. N!o ca txa ta4 6 01ero do una neu motodol.6gioa capaz. da tir a ob jotividada oiontffioa3 pois essa 6 um ap io cliooutivel da gunlquor trsabsalJio tua protonda oor oi8noia$ trata»oa da atitudQ: da n tt posição fonte. aos probl. mas te6r1ooa fsxndamentaie da eooiolog 9 e, que lava o sau.tor a doseubocar mima niénaiaa-aocial o embora coaacieM tomento indo teno&vel9 a nooividada dama 0P9 90 =aída, ria s própria rabilidada a na quase iitposa bilid da conwt vm. guia Prático, da aç .o o úma. tc+ ,i.raa opgio da ábs^tp constata em, ; almaan a inposcibilidada,do adotar, uca das conaepç o dio. ~velo o on seguida partir pe a a olc borag iao do. uma comm. eo ç o ap ^Jn1;o l.i'J{F 'Jo p,^Ô:,,é1 .ia k^ l.o aÇ / •C7 ..a ^'si ':7°i.S ,.^ . i.,^€,,, piricos Ou am, i1U3 tra9Z o fac t .io u é oviüento d o3oa ctitu }o lava a -v3 ,nnao -ma ^^ xt c e r .ct^ fala, ltavtâ, a =a poeig o Caradananto coa pr oa et .f; uma das ooncepçóeo vigentes. Jccaoe eorrt *'O, coma t opgáo 6 i ~~to rnietificadora e., a . .anaelera priN-1c1I:?., te porque »ode induzir cave cos ua .dorna a mia gono - 1 da atituáa c6 a ou agnbaticao quarta oprão roside na adoç , do. ma ia deliberada e man ,i Unt dm-ente aoaupx tidas ae coa tida com a única coisa com a qual ec poda compromotor. • o= , cem que $ose compromisso conotitaa uma mistificação, 0.3 OU7 doras compro= tida coa as inteznasaa o cc os objetivos de. alasse, social a que o eocidloga se, sinta ideo:.l Icicaon.uo. vinc ulado9 entra ao alasses que oet so luta dont da a, tru~ social vi nte. Novemente.£ um. lombrete i iaponr - o compromisso " classista" tez ea.limite" na rigor todolô giat^x capaz. da aaao uraxt a objetividade. da conhco: oo tt ~Mo* soá pena da ao trana on ar a duç .apa »tinto menta etent Lica em< produção venda iranonte idoolSoicae aa mano%a As oansumidoXes doa pa^soe Gubdc, tio olxvidoo t&L no meroado r duas sociologias b ,sioae a a o9 otolõgia burgr exm, que raaonheaidamentc, cru não, at vdc de 13, defenda, a ordem vigente, e.., portanto {, a pr aec ílio do subáe cenvolvimonto.; e. a eociolo61a ( e. aqui da porguntaa " proletária?" " c. apontar`? «pa pauta " 4} deo olxsoca o loradae que, doc3Aradamonte se cosa , titutria num not=aonta. intolootur 1. r. avo]uciot rio para oubetit cr a socie r.^ asspit aLtota PCW urna sociodado aoc; d sociologia pode, ser vista como uma raea feataç .r. verbal, da produção caolebrai de ho .sconarotos. que se. cli.sapóen, a oboorvar e. a azialicxar a realidade souialç so jom Q: loa ,* enciálogoas prof iasionaL& " ç, pro:toaa irra de oociolo, ,g jo7 .ietaog t {litere os lde a e 3t .vadox ae donaci , da casa que reclamam contra aprác}a, doa noroe :eira,, etooo É oro, portanto , que no mundo civil a afluia,l eon. tida e; autorizados permitido ou tolerado pelar, alaar•3eo dominantes a sociologia que ?iode ter Curso. - isto 6, a dução doa homens que• terno condições doucretas de intc ,,cc.-_ ^ì^. .t f t'c ±". ! C c t? -t .o e o, i t É: G' : 4 En. .+.'.' I l ^ . u'á. to 3 ': ? C :. x ^ G t y IR.. y ^g ,Á^if. f+4; IJ tO €L b 'g c w1 /J a Ei :r rUtra a3oC1O1O s .ai d 2citaa a o Ctc z ticaa20We e ^ sf i.t' occ .tc de aarte. foi claxar: l 'tina, cafua co p d w^,s o Nora ae do SU2£6 3£ naa r mi.Óez :Iêw c l c doo Idos J. l 1 Ue ia noe cor-ma; orn a dos z In a atoe. nc ,c convor a :in. 'oxt.ia;i3 wat profc es bren a altno;a. r.aac ool.?zaas eacondi do, jox . ao da pouca circulação. A ria c ,c rÁcda. burg ioa3 t da c>ot^ caverfi.a saci t, uran te zt ativ , meda ì 4.utcriá ice a pe)raei, tonto da ee elaboram uma teoria, que vcr.. a a conot í tuir-se na arda nogaç xo íde Bica o no su .aa teórico de. ata n o prMtica0 ú que r ai & é perfeitamente coar nta com a eua,' ìa da p eo ai -ea a ci mesma. Dacua forre cria -sa. tum sbieno outra o produto que os conoumidoremr poderiam nsu mir a o. que são efotivam>ente obrigados a coi sum..r o Um doa resultados práticos dose a" dé eage" eutro uris oocio:a alma jacta o a sociologia diavol m festa.oa, na a iot noi a dos estu.dattt, soa cursos, soa pra gra g aos profo órez, fia wkNw a. aos manuais a p dios da. ciénc aaae ~~ Grande parte, dos entudantos dos cursos da ciSnciaa sociais. o da diaaoip 1n . afine subatit , em na pratica os programas oficiais pela leitura, mm .tas voas i- atiafat$ri e g , .oi.taaac do, o tori,a s da jorna lix stas, , planilotos p ttidáXíM , discursos dQ C coe ou. ordena-dc-.dia a. comso mtaa da, qu eisi áca e artigos da r.Qvictos, át^a o e ia3liz duos acrescida s dto. couvora aa raiem ia velhosp empregadores , "t cni.coa". " burocratas" , atam. . 1, taac v8seey para o ,jovem. ualvereit .oL Ume. conjunto fz gsent6rio de mentiras e verdades, preconceitos a conjetu ray obeervagóoc o, diva çóo13 constituem ç suar imica bar gat atelectual, simultán+o ^ene t eo o io 6g e a filooáf oa i!y ^ ^ i po i tiea4 E 6 ela que o oriont a t no maio das t l ^ g Y{ rs tl ^ l i^ ^ , a Y vze.a, ento na mão profeeiol quanto ' n--, ação politïca, mossa qua disca o. 'paciento seja i oanecionta o Os eetudantoaa não constituam o i.co público, t2. devia, da a sociologia cla ndeatina.. A juvontuda que aat& fa- das oscola s ffi :áriosg. o cz»roi. ;oe, operáriáe, ca rnpg neouo 3 os militares, ao dom (a assoa, os profioeianai.e 31, bera io,, o asas vai o. indaf. ive1 coisas que, ao cha " a. POVOO tabu aonaoz rts o oxìsdioa e av LuinwXa .to ;r.. uc)úiolb .a Capo u iVlv1z nt€a ,t.i.L w^ia .a r ' i^ .t3 oj io c ,u© paziatc. nCU P nooaao o soe w a ° e a dito b om eonzo popu r ( 0 B~22- ei t i a i , , lo tilem prcoiéo conetr r., estrst n `` eadr.. pova to. rs quanto 00 ve-loro n Tüent j.F3 da a oc .cd€ a 't ` u a trana fox'aa oo eia ctn 0. Gat lrto Indioa olúvoiQ doe (a .lroprie~ PI?Ivada oação. da orrtioa das Lõ çae Lados o princípio da llir . saiasna qr a oaratit o: pecados ata,,) b cwn or, ala anm o. vaiórea da pzxblicidsda co afiai a. doe ve w.a o da " ' a c om=' Atiaxt" c..lss ao o rezatu ^.ie tom a do . da, ua oooiologia novoiuci on .a as vAm do ta prlvadoe, c oont1 adea ou h sooiologia a rt te. bux? uesa ou a coa tr ç2 ®e ~ciosas de uma sociologi a presusl. rto M. ti. bt gaeeao Na ,prática, a xe „talo 6. quo 8ss es con Cl . ma o U geralmente. ca~oa para a adoção inhonaa c ate do vsl xaaa burgtntaee tc o adoree 90v83= quo noroco e" an ) s + .pata Caberia indr gar, entao , da aituaç o da ivorci., da" e& ce.: :ifl de ^csi ^ciae o. contrafaagõao i da&logluavo fo te. pretendo r aqui r wata nowntov v, moi. orce 1o do " papel* % ou. das " f áea0 da é .ve id.ada cociedada modesmap todaviaf alga obaervaçáee poda- oa.v Uma análise do processo :ktietórioo -socia1. do Bw t sil, mostra que a processa se carac teriza ela dunas ras funaainontaia a en primeiro lu A tzna progeiva Parta o ips qM das nassas no. pr a poUt ic e atzs v6z da uma p greas ~a coneoi ent eaçás . de algumas das aotaa st.teaa o ç. asrnoiaie da soetedado: global brasil ra9 prin ia menta d.. da 4ue o; Brasil é.im pede oa fase da crupx#ra99a de, aeuu atuc . t;t4-n da. aubdx aenvo vimen. te ea ec.4,gl da leve u ,,1 p,-tx-tã; v tazab ... ssiva¢ mas. mente pondes vel dan ==mo om alg~ Goa fit ioa sociais da urbnuíza r r. ,. 1 tria~áo da u rtaa da r it:8rio bras il c ira, 2~ x= vim..cadasq entZ% ama dass rolaq&o cm n r ao valverridadoa `a; Barra. duplo, pro soo Ao univors .dadoo; sompra pa; tici po do processo ecos-biot6rica;, as, porte tog d da prooesea ~tino ., dam nagUa o qr,A al aativci . iuserid.asa Na medida em qua as uu vorcid ince eona . aa -{ :.x, i ; ,'ESi ?,,,EDoe-i raoc:.cc do conotf. CI- obats s `mz2aa c rol, e a aja àa r-ti (* p uclo é ou vroc c rú a o c s quo, ria :) ,,ocLi sxaciec7 o^a^ ria. trrfo.,^ pciS Ca r box Ga e, 1-4& o ,astieip artioii ou r .raC. sa CÂ--VO, Ti`,r e :lc n&) pcxt icípÊxo S. 3r` :.oi a po, -(Iv , f tr e, da v`arif aç .O. C.n a ataxz ob i}C c ado a tac ea A a prri:noi ,:q0 q t o E34 pooaa fan 3 a x ts .poito. C a. Vliv ov id a da , a ou n:ao L A Gu ata- eo oxi o cia. E3aboi Ü Ci Ut3 T3 r3 poticipaça0,, our eia outras pal.avre ot, quale e?ia.. oa pc .. na proC ooac0. Mmo &> pon. a 3 o cociale Lao anr uuivorsid li^ntdr eoo eecaolaa eupexíor a que ao f .dar t px ïx no Br i.l- feiram aaaol.aa de. direto a .di«w as tinham um. aQ ama caratazzs a da forxaa profi eai onaip 1 tataca nobj1 uiao aos o~ clientes e. a da Im U,~ nalinaz, c le dc r r'a ao, à aatrutura da paria* A clientela deE salas p 1 a dm. zmãrae daa fali da: propria 6,ri as roa is, qua- cot itaai r a os grapoo dcaaina& `aa : sentidar, as pei aa*as ztldade0 varri. tas ccú stitai.an. uma a saia social da xseaaraat a dirigentes da atividades +a i&niceis d, da doalne l t, se da Ba ail o r quando n %9 e, oe e; engenho i roa.o - a 6 um. sauí prodatr - ceava. a 0£01t0 ratardada quo teve na ricas latina a dasonvoly, , conta da ».volxzç . indudt .al qua ãXi z eava da l onge data a Lropaa às atum a r tor eticaa da sconomia brasileira, quct..eomoça a aa d v'exsitíaamg, 1%~.a a i a de fia.-- para rena dsa que começa a enrg#,aa - a. da burrg i a industriai - o que o a senti a na 3ar "mia a na a ado de. ter da at donan oe velhos pada s do o vigentes ate , snti na para co. ãflgar a uma aventura inteiramente novas a coa aentraç a da prodaasçáa mscanuada nan, cid ad s É einto tL W que a llaai ato. dos Pioneiros da Zu'caç . - o que pela primoi vea essas cxi.g ndi o . oozasoicantis ar Ca 193 ao a a tapa ou q . tmlxo our a a ravo].2aQa l.al a urbana aontxa ou g .poo =aio doni=U tos no Br iid Z ei tw .bólu. IM)f30 '.. Õi)OOa <1s&vadao de o trinta •- quo, Elo ncco mo núpexiorco De nItiplics a C :r arco prcfai.ea.ts d0 t^n o a q t€ lv05 cc ja mato Impo 'ta tc n"z-^x;a <f M uo üc oacoico c da. a fi3.oeof Ca , ui&noiaa a ls 1 xw cri cjto aca, las.ç €:i aaLm-r á os € bri' c da pasquina d o. ciônci a da pcagmica da eL8no ao Lao. 'Aram. ~i1 a oola para a. Braoi .l. iìnduat ia1 6 naraada pel. de fox ç a profínsis 1 pasaa za dm aecolaa oupori ate g, para ao f s uldadeo wm verti à cr_3 li b a axoluaty produ9áo cientifica. 4 a da industrializaç ão nar, rei, nas ddoa .o rWon tasq te o t7Iï. . carme, vc:r :o, á OQrc i a a oriação, de, aacalaa que proou da q os grupos diri. nta a noce9datis oitam pare ou rent +an os problemas decorrentes dn produç o. de oompetiçUo nacional a.. 3.nte=nc ono t ec oa nx ra i, asoola de occtomi.ag de f aar, de paieolo4a a 3.tea& meas ', . o, do sociolo .a doe te noto :ao S d pr io U U asgi z quo coca ezpanc o . induo r tenb6mi da novas formas da 7C4? r ^.^ criagão, de escolas m& 1 . ase da cns3,;4. 1a1o o que ao ` veraidadeo s a insti.t- çõeo q se a. nas eoo.iedadao s data-se, propus r: - identifica: . granis oU ao oaractorfatiaaa que elas tem da, coursaa com, ase d~Ie Instita195osA er quais ao caarn otor atic a que aluo vaQ de di fe onaialg em , relação àa d4 o pt es, Como ~coe alaroik a universidade , d uma ino-titeiç a eoola1ac portantoç temi en- laçáo à eoci cdac c ar. que d. i` amonta3monto politio a 3 tem g'lcabb+a ,t a f ^ p,.^, ^` ngomire 911ta^.m ate pcFt^ o aindicato, a ,ag a fc fl ap a f& ica& polca meame raz a.- ' os @p , tear... dr9msie 1 y.J. ao :ficas eaeennciate da uuivorcidada quca a eprox a. inotituiçáee da sociedade da qua. falem ; P t, caraatcrfstioa essencial da ui iverai dado q€1o a d etix rue. das demais i €titu43e e sociais? B a proa .wç e. a d±i zag da ou turap e am.o precisamente de, cti8nci , a consequente - formação do eapecia .ietaa . 8 claro a? .^ a produção e. a divulgação do. co ri atos rs n con sti.tx n uma exol ividada da univereidada, nem oi quov cio oon;,+uua.to de. meias instituaian et de oducagãoé, que nonp or _ o ata - . toma . o. a8oo1e1 a fr 1ia9 o eiudioa Vos` t6. ~ido político o. quertol9 fàb ioap a igro jaç t anb&a 1 i oduzon. ew U w~. que a atividade oonhooi!zentos e. iddiaa da aa a na e: litiga. não. 6 uma. exeluaividada dos org o gova=anaantais e doe parti dos poilticoo Noa '6 a proc go e. a div t.,gáo co á on 1 adaag, eleto tizadao9 de. ei nci ^ que. justític Jm. a caracterizam- a un iversidac Esse p duçk ca s ivul a oiee, tirioaaa em a o~quente fo maçEa do copeo .a .,.stas sux ju8ti fioa caracteriza e. difamucia a azniversidade 'd .. xtívc^3s s 1.q- atividade, da pesquisa a ensino ? 2. na inteac áa. da du , ,ge .aç a através do contacto: diário. - Ida eâ . não 4 eô pomar entaa . profQao&rea e. alunos. Uma eive" tantas um. laboratório, da cai8zaoia acama d tax m. um. ido de pescoao de gpraçáeS. difs antas3o A pr ira fornia de participaç ão da-universidade ná processa hiatórico -soatal. s dão portan,,,o , na ativ d.. ada , de poeq aa a ens o. ^. 6 essa partiaipaçáo.? $a ea rofla tir ti ~a abra a. eignIZ cado da oienoia se, vemfioera que. a eiência poda se era sia rovoluoion iao Toco, novo. O nheoimento objetivos,guez diga neopoita ao. da{ni e da ho. ma a8bra a, meia natural, quer _ diga reepeito a, x fle áo do hot m a a b rn ai,. mesmos a . e o n o t i t u 4 L seemp a: u m a r e v o iaaç8,o. n o e tadoa, anteriora constitui. eampm um aan6soima quantitatá e, tenda a, tr na ormagáa. qualitativa nas rrelaç°i s entra a, homem e. a natura, ao Na medida e. ' que sua u iveraidadas b. aíleiraa, se poatuIm. a ar4.iaa e a finte retaçáo, dessem, pr, pria sociedade: bras .letra; na medida m gire as univercidaa das brasileiras ao lo com á produgáa toanol6g, a orzj zacionea . que lhes permita ndepéí ilèr do, pa eiuon to da 0 • ro al ox -how' estrangei ro a serviço d®: sua indulta, tios pela. " a a o as univorsid ida es tarã o p87 t c lande a ti a do proeeaaa hi stdric.ca eooial da superas da, s ubdassnv Mento o A soCmda forma d& participação da univaridadc. no processo hi.ontdrico ase dá ao nível com, intoraçoo ontr pra fessores e aluno + Ire. à a mero aontaeto. formai aa. sita,°-,a ,a do sala de aula entre. profoosor o aluna.,. mas 6. a didloga ponta entra d~ goraç5esg entra. solvo a tontadas o, buaaa. do, novas soli as, entra oncaioe o., orroog que consta tuia a. G~U papel. aacavolueionz ia da -Oníversidadao: Na Mar ozz qu a ^V Z3'w;2. ;,( t^ ?' dôr > c ;i a cola V., 0:314ado. d c CX?í t^n1c1c d<.ì . , .áI ^`.o tif ica oo c ta rn d CtQ. C i aL2 > ^ i' f i3 út Jt, ^J doi do (i a) oOlt racionaio paxá, Se e probki : <. c lx1 ï t 'v .L azr t % tai eontr bu ndo doei cimr ontci parca c prooooca la c . rl.c:0 ,, UM (Juoa a Colo=~00 talpil1 1nonro er a tt^ x> t a ' Rnivorc desde I riïloira: doce onb aao U me duplo pt ap0 J. l sano ra a faoili ou a ontrav 0 prooou o Iaictdtioo 11 P€z raa ondor acloquadaaouto a oe cluectnti . 6 pr oicc al tìovar a fcilca iddia c19 ronel,clor w o con wit da .rvcoâar czt.r> poxic s da Ur= 11 nt ao c niveraidado cl,leire,n 9 n ao ~to oc :o tal& o Que p arooe ooorror 6 que n 002a0 . Dupçrioroe tom facilitado o procor c o o oa.±tz o ter, onvacl0 v A quoatáa quL 002 eozooa i . odiatenonto a soga 6 6bViUa CO, al iso te contrl. buicto parla e p ,•oeeüco ct. . antes, a ten o&otad.o ali que , idQ. a clifciença'71 i c ponta pooeivo]. Guioa de 1xL,6 toco 6 a Cia gi s na : cx".1,c ;w quo a u .vorEiidade avticipa da proccoco atravôt tk_i l stau< dum papol da produção cientifica o Lute r,-,ç &z clcs. r; .:. r"ãw, a, seu doaonponho f .cilitnn o Q prt avoaado ou ob tendo, o proooooa r oido na E forma do ércta t t e op pai. n 10 na foi ia gsxo a ti n veroltIado toi t dc onit der-ao a oi rse t la no prop3o ou não - Q. Occ ou c a o..- a ova função, pooitlva no proc;ac,ac está .-;1.0o c rocia...: É na nodida o que ao caril vor da .cc cru Birmi--p oti o c o- i m . rao do to de ooeol e o . tario 011 11 f otoE cóh . ^^ +^ ^y yT7f L Li , 1 a p3. e eou oexipo intor8nec eionti^. ieo , ,mplipr c dt toza. entro no goraç%,, à. 07 eolao oteráo contr'+ i .c?o ^. do, a+ x r do fozva positiva w a :rroovozio ,rct6ricou Una oboorvação r, noeo so&ia.; ta u .vorcidade d. uzv^. v'ariavol i a pondo to %.cutra do Iarococroo 0, do tapo aoaiodado.; valo dizer que e, o u , `omc de ontondor -co ; pi me não depon do O OlVfl .v'; x ti da d fio iç Q t?. t'Çx . .dada„ hhumi n€a qi c. t3aa? ïï. ,i,1 ie 7t t tt da 4abaç .d. cooiei C occ3,: t:C+ ^1 1:r i? ^ o ??.1nC.4. do proa 'á o ? ;_ 6'ioa da sacudo .o .,g que por na voz 6 doto j _..ci,do .. l aa ro ç6 cjuo cc t s3 i1 + ü '? . na o 't tsut d oíl u ^S d.t3( voei s a u'. T(.+ {? ^,a do n u-1 a uni ---c:J b C (^ .a E Y+ MVI .^ o , C. v lo ni t to e, nIçu.c li c cie ",L' a .roclo oio 3o ., ..; ia.)t U.t^L , 4LLL^'. r ol iU& On(1 #íá` t C3 ';,;t'^`: ') ^t -nayt , O c f1( i3t'^ 9, v, -ai .tFe coláu e cif PC c3 nu Cdco 7 r É'7 . eas t6 o 1 fur rRC? ^sã; ^^ r- "1 ,)ï ia i b , -,i. nnt ":roalcla on qc a univoraidado r vi i ,t, ,+ x a dia ^ c mt-, i C;, tLa'i ca a o di&logo entre cu prooooc o ui doto :ri lado sonti.lo, r ?)o. caca o eátoã,a om»ro condicionada 4 capac icu cla a ' 1ihe & da aociod globaI0 .A. an e. dos paia que s. ivoro dado. cdoa a nha na soc odado modos, raoebn :de. oontribui ào = o. ene€ a pablioado lhá ~0 s tias ; IO.. ?rof., alva Vieira t'intost am quo sa proc. o 1c.oueiar o, earator da no Dr cil. 0 -x.0 ,8 .0 ea cjus toi a W it .9 o gy ^ xi c V. t31ì4i't3r, t * i Yi i apc {^ lo ^] t ro /.1 a v4•+ 1 i,^C. 1 a 9^/^/`y o 6 yF 4 ç ãa em do 3c ob b ao 0 ft 5n o lat cantor" c verci.dndo al&% dana cuan " i mgóaa na l taati L nortons deolaoa a éni~ a. dos copo atos pur nttw a.duoacion ia a ra ^^ €o pa perior^, o o ,y O. e tos o ..co vâr oo aaatorno põ - o c i } do.. alo z do, onoi p11 te e ¡ oS ^ y e dnaí. P.C BMve•) l iCi: F alvar: tem una ~ao o00io16 a da U d vomitado. orimi 3Q, a eaita a t certos Pontos &11 rofol nois 4 da no toaoria dance ttasi e Q quo podoa ser c. ;aroeontadaa acjpi ria. Porta r ~dao A ti ociod€, ^ n oa a coc a. o C ,o tul_ tonou; tutL-oa do uma apto 3it .dicoi lana cco- c tia ^, niotrativa e, .r.a34g o. a omn. da po w ama boa.,; o t ao =mo, ton a9 ro Uo- os, co zar:iow, a m_04 k.r. v clínál..icr, da baste Bota :tidaltantca xc. sc.a ^l d^a 1 ro1c. 93oo de tr€ab o cie, opriodac%;, bc . cama lvilw rv Boo €tooiai.a c)110 aa, ai-lEp t iaéz^L . t ,c cietc. iuc e perdoo unto o. ao t tom- doo x c r3 do va1 roc o id &a quo a t titile v uo 1o a.. }L L- ;a, ith i o o <:= C i dto, o r ,a i iaj'Ma atrairt & {dos Ç t. k.a, 0,11 n x_4 vs . ç nada 8f coo vala a v po: 41- . do quo as ú ós aç eO nQ .1Z .o ií-co 1+j• tso a aos. , ^^. t3t3t do . i i l?2!i .±.°C}í {"Lu sE oi.a ev tis'7 62.4 . ï ' çsr , 4 * & na 4r i ciac relaçWerj cocii..^,. o Co uni erai dcdQ a ou. a á ^" uw dos: di, t a ds s an o rg, iagUe montada per, a conurcí;iz çko do n erõ s as da. { u oa ooo cio Clo!i .coo dont:z dectx .3,ttra ooi .0 ? >Xdida es nodifi e denonvolvo. - e corc ela a pooiçio zrelativa c?` grupos sociais que a : p son'c .a - acsoin tabd ar, ovea nizagõos supor-ootruutzarai.s ofletee4 cocas r oc i,ca c c . ra incor or=ds o apa a elas. u1191 ct c com a Q O 7amíl,e ^ ; .L a sa o .utJ tv g N sociodados oubdooenvolvíd de, oríGou colon1aa a Un veroidad. nasco o, se ap lha paira core i' cin marca social. para os jovens recrutados nas elites c3 toe e que vão oons3tituir a elite domir. de ooa teapxi, Todvia$ no curso doe dolo t ,tinos s6eulosss ooeaa ooc:Lo . , deu vê t--se modificando,. basca e e3o-c^conc^má.caa al ox^ a se, o. doto= sina ron alteragóoss oorr pondontssa noo ILÍ i6 da capor..e atru tux idool6 icao soas altoragoae$ çao abi Iam t8dae as inatiituigUes sociais, atin irem tambára a U i. veraidade.O 0 deran ori eii nos dias do hoje, a no+rou aa pêlo que devam se= doeezape, 2ac1oe por essa organizaçZa A tlniversi dado velha, tradicional, tem due oaractora.ssti 088 sociais fun~itaiss exe o a papel do il : i.retnua ... to de contr©lo social con©orvador a. o de moei. o c?o nan.2 tongso do sistema de estratificação social. É claro ci o os dois pais 9M finte al aoionadoo s a Un veroidade G cxuta seus membrocq dooentes o dicoonteos c nt os indi. . viduos privilo iadoa das alasses oconózuica o pal ític te das f atosq poio ad cosao tem condiçr)oe para coroa adia pescados do Herdado do trabalho durante o poriodo da a'orzmação uni voroit riao Com. co pessoas cami.nhç oca vrloreo das- classes do que algas csáo oxtraidaes lato (5g oo cotio í ter8coeo do, classe, o9 €asssimp forma oo tom., circulo viciosa entra , a Uu vor_.ai.dado. a. a ciaooa doninante o Um- SOLOe, b. c tino A classe domiu cito mo4outa financoirc-. c F calãtioti a to a Un.vorsidado o Doto, Dr clux oe* lidamo o, o n csaqwn:u do liderança apropriados »arv a nz-autoução cio c4 ototu ror em que a 01a000 dt aw nto pouco continuar a s lo fl a i3 niversidado nova, não tradicional . ou oortoc3 no*í-,o-ec^c ar i. r. tradicionais da Univorsitiada - pc uoa a deooi o .. dta10 pt3 pdio novos, duo ocra 03 apastc)o cio oo cantocode._xtocs 4 nivaroiáada pCno a cone ti tuir.. u:3c , 'c bom ontondicco,., (lontjar 100 1"tos c,tr€ut Traio Ia eoe od do o q Do :Jaco r cia .,a : no 1 c^a..Jo 4aniomo do nobi oooia C^I nã o v01 o k.tp social - i r qq / /^^ Grj V vj- l'ih 3 ^ ^ 1 i) ^} F GASIayy dvdn sen3.a dao prd_?riao modif ..caç U o : q" -c ::is oporar€ bala maio-ec enoaic da estrutura da eociodado e . as tarefas doe ru.;, oc ^ a antoe; ma no te todo tipo Ç somam osaeac alteraQ`do n da infra eg atura - pressão demo ca,, pressão por maior nt° ro do enpr oep pr assão por " knoo- ho fe próprio - obri a UDIvarai6 a a s odoa zar -sa's P isto P . a modificar ai de saue valoras a aaairpooiçáo social de Data quadroo oua organisaç ,oQ eou0 eiatomae de produção a divulgação Ocorrop por t,, que essas duas xtovee car tor t3t; , oan eubatituen. ao velhas caractorf sticaa, nof 00 oobz a ele.o * j tap eo-lhes m criando uma contradição p$ q c arcaator Zi a U.n versid atual dos p ane eubd u volt' .dos latino-amorioanoe: na men in tituIçáo., una Urze vorsidado u a, conservadora, u ariotoorati anta; e tu Universidade nova, " daoanvolvimontista" va 0 democratiza duas tlti eaa p vrma dovom ser aqui. eutonc . das oomó ervaes o " dc onvolvimonto" faz-se dentro doo leitoa do a sterza capitalista o a " dw20cretIzaçãoft Cia" ni.fioa apt o que a1..gvnrn poucas olc ntoo das claaoea aO. a frequentar a Univoreidadop coro proioeooroc ou como 01-MODO Doea contradição interna da i r i i v o r o ( l a d e n oon€3titlà^. L Doam a raan .foctação pertíc^, .ú a (Ia contradição, externa a ela, e uo oaz: Aiizo. ft .do.. nt€ tanto a o t;rr, turre socia l deocoa pt eoap que 6 a luta (Ia re+idada contam oondo or o cia c .a;aee^ don tog. ouotontada fixar Data pomar, continv. pro;ato>zido-: cor -= viçoo9 que não zo it ttan â fom o de tócuicoo r ,ra a prodzat So ou do politicoo 0. i 1o ;;oc ra a a c-d oialg mas avança atd ' a criação o c, c.i wi.1 aç so de 0 q^^a: t idool&± cos do Jux-atif oaç€aa do " ataca gt.oa r 10 ao uoaae caraotoriaticao que paoear 0, a rixcuc a cvi^rcra d^ c s € i2 ibra do .. o Lias ntn a tradlc .cno . 1 c.T < ^^-. c ç o cc^c ..l molítica da UnIvçrzidado, trr . c .: c a oon t:! r m dorxixw o p01 L;a b clia ï odo.. Dor o Lniclo à,-, ima aro i no o oqi za do- t c o a c oanôU C a Y'' ^. Atai i9, o, ciuo paT000 03X o ca actor , di.aleSI.:J,j ro ,dada. q 6 a u .vorai.d c 6 o c o i,.tsnto ao po oa qu a axzivorcidado, to= ciclo um ínotrwxacrato de co . tr8lo o ocial dote mpou dtiu ttca da ovciedador n c xiio d u o ala ton d o cc cia a o aemaio incatitui.ç Se s ooci f3 que comppcia a uooiedadev ela 't ido p Cada voz maio a csor siri t um labore t6rio de rovolu . { ti.lo qur ala tola de ôistinti vo a diferonoiado v .oelagão o cix3:ií?. ,&7 incuto ç o e aocaieiaa fl noaaoxnto p Aa ref"letir oób a. a s0ciodade o o hos g a UnI voroïd .da pode.- contribuir do ina^oira afiaaz para ewion L .r a pa o ogiva oonacionoá aliração das v aooa nSbro acu , pai hetórivoo Ack potaquisar ci ont±fio& nto o nei o unta vm1 o produzir toonoloCl.a, a uuivoroidado, r a a paooib 1;1.Ca do do do a e ibrs a naturoza quo vai Etna, r nd c a po , eibilidada do Ideal do liborwtação do boro A limitação flua a modern a o ociedacio ia .c uotria1 a a capitalista i iI € .$ -coroa p . "001a0 de popalUCIEI: O do participar doe bonoffoios do dac rolvimento acoi naco a social não co encontra na unLvers ídado.t oncontra-ima ,s rolaQ800 eneonciaia do. produção da cociodada global. A oupe r€agáo deoEa ïi ttaa iop isto ág a pnrticipac aa roto . de tóda a ponBO no s rocultadoo da ;oroduç io ao cialr, rç ©ide í rnd.amntalmonto na uni voraidade , mia na Fx} oiod do global, feto 6 na revoltgto o etruturei. quo so fizor cabra oseaa pãpri a rola0oo occenoiei.o do pro& teo0 A quilo, que parece uma perigosa o gravo. alianação doara da nodorna eooiodado braoiloira, 6 a do ici nti t enr a .voroidado como o mitra nto excluaàvo. da revolu ãa sg Ci€alo Áiianagi que co traduz dn ctoio peri, oo igual to. gravoa airop o do docvier ao atonf,16o0 cda..a ma=-- dom= quilo que 6 ria it3nto tunc.o..Qntol na rovoiugão ooo1 cl..c i, te óc, a a rE pri€ g .a coletiva Coa icioo cria pro&a-c,50, r CI. dop o do dooviar. a atoziç o da imivoroidado c.ac uilo çuo 1i é o, primordial papol no procoovop. tato 6 a prol aç o a divulgagn cio oi8nciad ao Ï7acro tido, o p^^.p ^1. de.vorcid1a,de no prooc co iiictórico social do Brasil não ó o de constitd= u -instr ponto da tonada do poder pol itico9 mas o de conatitt ir o inatrumsnto de garantia. das conquistas culturais do prooooso revolucionério0 Uma das funçõee universitárias é a produgão a a tranamiaeão dos valáre.a que coapóem a ideologia domnanta9ou a ideologia da alasse dominantes Como tal, a IInivereidada tende a ser conservadora, quando não reacionárias Coneorvado ra9 na medida em que oala ' reoronta seus membros na oleoso: doai nante9 99 com os membros da classe donute, entram tamb&m na. nivereãdade os seus valâresa Além disso, prinoipelmonte nos paf ees eubde senTalvidos 9 em que o investimento em educação é mínimo, deva ser retirado dos custou =tç~i o, maior rendimento poseivel; por essa razão-a produção univora eitária destina-se a ser consumida pela meava oleosa que ó capaz de mais ooono mdr os fatôras. de produção, Isto 6.9 ora. oe proprietários da terra ou os propriotárloa dos zelos de produção industrial0 0 ensino das disciplinas universitárias vaie diretamente ligadas h produção industrial - ao discip]4 nao que formem a tecnologia da produção, Domo engenharia. na tomátiaaa ffeiea9 quút<ica, etc0 - recebem-m.or quis ao das atenç3es oficiais que as disciplinas da natures, sócio-.histó rica, que pousam eventual xsnte permitir a reflexão aáb , os fundamentou da sociedade..» a assas só se pernite9 on foral. r maior libordade9 quando eles são convocadas não para par om cheque ao bases sociais, aos para atenuar ou conflitos do w~4 = a manter a estrutura doi poder vi ponte s é o caco da sooiologiie da psicologia, da aduri ni atraçã o 9 atoo 0 problema do significado da Universidade na aooin, dado moderna está vinculado- a outros o da destinação profiao sional do administrador ou de outros oapecialistaa de ciõn cias eociais0 Difioilmenta:ao sociólogo ou ao administrador profioeionã2 restem outras alternativas que não es ao~eoa a absorção, do profissional pela própria Universidade quê o formou ou por univ©rsidadoou oenolbnntoa; a aboorgão do pro fiesional polo Estado; a absorção, do profisrai~ pala empo oa partìcnlar ( agrioola9 industriei ou comoroial)o A (igara tradicional do profissional liberal", significando o t6c4 co de formação universitária oxercgndo suas f nçoos como ta balhedor autônomo, esta cada ver; mais deixando do existir o e áCOg ào R o. ICa; CO m dica ; ^LCsvo o c f t: 2 Ú ,. en£pnhoirofl) o o atro:^ préo: i 3c on i v i ar,3it&.rini toldo s, e. ^ voz ncdo €a ttrens .onagn)EL tio cm trab:^..h?. d OS',3C ?4 o :^F 3ì'.^ Dato, do ©T,ipr6,9,o nu doo troe omIwo(adoroo acima' citados "?. nivoroida: do, I otado q arcas articular. iiesmno n s t 3.3 cz-itgoriao profiaaion is ac-. rn- cittaC.o 6 cada vez i or o n+ do a bros que tâ= todo ou para tio toopo onpro& ado cearia oa.aeiado00 Ora, [email protected] Como Já no vitu. mx PO-v0T31& 2.p a fa?. ção do univoroitãria c c. de rocebor, e, totr3auami tiro codif Dar e., decodificar, produzir, adaptar o divula ou valox .a da b1w30a domi, nta, o seu, papel quando assalariado doa o.v. troo ompare dnroo & aomolhantca Como membro. do Estado9 um verait rio á,, na pr itioa2 m"iro de um Gov8 .o a Por J.o :;t ! 81e tanto-racionalizar própria posição na cotra-rtrra x o podez- vi, ente. na sociedade. aproaentando-sie coaxo, um "^ p^^.:. co a serviço da oolo itividadti ." g w. verdaão ól 6 ^nit.i dor, ocupado a despedido ou mantida por homons concretos que Conetituom, oe centros de, doeu .o. do grupo quo, no r omonto, ao 6 D, poder, loto. 6,, o Gov+ rna. É bem ver a& qx o 1 atado - nelbor ditos o apt?Zf31ha cnto pol .-tico-j'urLd .oo. a+ .inistrativo. - ter4 maio que a t ivexidada, uma ftrn o. dc ncia deliberada o racional na rcidas?a scc .c-cascar mica. Enqua nto a úliveraidado proclu " ^^oi onG nt o" ., no -sais Mó v8zosg palavras - o Botado produz, ao ledo do ?x c nto , "ação " - om térmoa do oorvigoo prostados a ,-x-t poc (l i doe doutro da colotiviclad a cl o riz cla..al.quor d+ aotom. ia rad.; .n oa.1 entro pontmamento, o. aç ao dentro da Un voro:idada ou. do Ic... tado redunda numa discussão de nàt ,reza bizantina a tautolã,gioac 0 0 penozamonta. " d U. .vorsidado - isto a pe to. " L?r ot i.oa" da idcolo .a da claeoo dom intnto s un rcfloxo a aço o um Guia para a. ação* A ação do notado .. a prezio inçar., titucionalizada da claaeo 3. anta «- roprodus..0. do33ormina P quoloo valóroa que vr,o conotituir o " sabor. a. a ozxl.tura" uma-i., 'erait6.rioo da um dado .?mont o 2onó6a 6 claro que oata .oo• nos roforindo coe olo zoti tos do too dãoso doia rmboiotomzna eneiaio„ fezondo, dol boradamonte, abatasç& do: outro elemento, iGu monto :Funda •-nontaia ao contradigUo intornao ora duna oetruturao,, cju r_ lotom as cont adigczes raie Qaa r300icdado0 O.ra., ombara Univero dado, Lotado o J mpráor! Particular con; ti',7-aw trio ali . corcea da estrutura ca do inag o -» o, como -, Pio,. s olor Cia c onnorveg ã.o do " otatuo qno" -- ao o ontr t i.g o o gaio da o o m tratara oooial9 que acosso troo subsletenao co traduzon oa oozttradi ç2íeo p ar tici e -- podoa, torre-too aw;ontea consoio^, too ou inconooientor3 das tr oformaçõos ootrutuxaia0. Aoeiza 6, qua,9 na UnIvorsidado, a " astudant& é geralmento - cio mtido cona c3nrbol o do " som =o noa paisoo subdesenvolvidos voluoionrio" 9 do suti-conservador,, do " novo" 9 ato 0 0 0 Trata sa da um mito, 6 o).aro9 ma de um mito geio como todo mito ç oncorra ua grão. de realidade o Uvidentemento p a estru tura so u oial e , dentro dela, a Universidade , cio montadrao o m.ntida€ .ezataneute para pemitir que ocupo sou lua de cozendo na e fratura, de poder essa mascas mocida de qua , nos saíooo oubda convolvidos,, 6 a cone= midora do 10~-hw" A mesa a juventude que ocupa os bancos -universit6xioe - pouco mais de. 0,5% da população total de um país subdeaonvoly do a que os vvzaa sai h rua empanhando bandeiras u^^ tom: " reeoluciorá~" porgtw ao di ri gon ooutra cortas IL n nifoota gãoa pari oulorco do poder politiooa 6 a ^ c, , e4 ,,mo anoo dp pois, ao Da tornar ~ta* ocupa ao. po c. . çóe s de mano na o o• = tratara aaonâmiaa a política a tudo foz peza nantor o " atat~" e. pei atuar o eiotena de dez ão 0 A Univ=ci -dadoau cozo ouboiatoaa da sociedade irsol*i21Z e, coma pipo. o tronemontcL miuorit crio en rolegão á po^pulagao. total, 6 do. corto modo, um dos grupo© sociais I alienados a alionadoros da acuria$e e^ O que nén iiapeda ., todavia do poder abril ger em. seu . maio, tento entro profoooãros quanto entra ootu -> dantes, olemontol guo ti` nsegueua denvino} ` r-sa dao s ori . geme ooomBmicae de ela~ -a.. passam a adorix voluntriri,a: oaito. ideologia doe grupos oeiaio que são aiotor..ticemnto umitit1dc afastados da Uatarexeidada0 9 loco que faz a Uni voruidada p moer., om momentos de deoadrogação de contrólo, eocial o. do C r se politioa, um . 10 foca do. a Ltaçáo x-Dvoluoiontria ",ou0 para oumragar- i. à ~o rai a atuali. calo r, tua. " ninho do cal) vorsivoo " 0 i 6 io oo9, também, uo a oboorv'udorao iiouco oonf3 . vaio mo vão menos 52(JUtoe da xv alidado socãalQ podo par.oox =a " contradigo oiti oi." - loto á , um. contradição 16 oao -,). na oontradigão em ' temos - o fato do oo ootudantao pooaaia sair s ruas ao lada da operãrioo ou coax;:ouoceo o brear por rofoz nooiai40 3o ossos obsorvzdorOcj osoaax3n-lizadori _c cor ortamonto imivoroit 1.o sG aa c oro asoot :-.sita .da roal.:3.c.o .ct.., vorie que poucas v8zio os u 1ivor3it4xrias - oxoot2 troo ao litantot politicoo- pas3sam doas r:+a .fcataçc oa noram to v'nr .->. to rovolucions iics c^= 8 baia porquo. qualquer prexia roal ipfl ao d3.e aost t. a porco i r poderia afotivca to. fl or ruir por torra o pr6prio medo do qual óleo oáo o robonto V. aomte g o o bonofioiaio 0 Se9 por fáng o profi o ion 2. univeroit6rio c proGa, ao, na ~ca parti~ s colo abolo ou aosalariado s oua P% ção apare. da. forma maio nÉtidag 3 dbspida dos mitos que cio maw sua uno no Estado ou na Vni.'voraidado trataa=c,o da aolocar seu. " ~A~ z" i dieposaição doa propriot6riou da eme. pr ca da maneira a aumentar a fw Ca raoïonalidado, .(a na pem Wãa dos prop6eitoa fin o do eapreondimento t, Oe pro aitoa fìnsaJ o do emproendimento, qualquer que éle sejc podo ser equacionados em termos hzanoop matoriaie ou a°ici soo c ,;ç: para ompre6ar- tamb6n. aqui ma tex ztnologia maio on -t-o 1. ou tornos do: mobilização de recursos humanos o materiais, ' fir ter-a% em última inat noiss, do apropri ar-30 dos pro&..ctoo detzaba3àa e do própria trs baibo a ira de acumular a cy airopriaQãd prIvadao .O ay: 6 neocea,.Q.asao que cortaa profiooeSosr amam a do sooi6iogo industrial, do poic .6logo industrial roi. o do aél in ettadorg aparooon d© fosca e . mais dúbia posofvo1, douto tey nÃo ao £15.9 nugoap que o profissional ira:ty roitâ, rio está a eo viç0 d o ` oiapr ogalorg ou do onprogado. ^•j 2-tio que esta a serviço lia a omp-x-6 a" g isto 6 g daquola p . 3 c cio toma do or anização do trabalho titi o que 6 ca p e.o ` ito. na coaiedado capitalista industrial moderna., liso a '' oPróva" assim onteudidas 6 uma ab©traç io g porç uo ola or oiir a o t balbo de moira dosi^ual entra os que posou= oo ncioa de produção ( r at6rias z»riusaog eq i a iontoag " knwo-ltowww'' ,, atoo a oo que poss uem a cxapuaidcado do trab .,lboo 109o9 a 01.zpr603. na vordado , 6 - u ootS,. tora .dicot&2ioa do olonontoc3 ztntec-ônk tfdo em que a cou3tente 6 a Gu ta pe aano;ato outro o ri roga dor o. o ompro 't.oo Tïocno éanturo do ma ~opção rio, or, r .rala -qZo quo cada voz adçttl iro, c or v14;or e unvornalic'.U.o outro os modernos te6riooo ria e&2ul ti r4:, ^ aog co. orG izsç .c J ur oja -todo pornsnon to do conflito ot docoquilfo .ioo lio oc; UUto ct doeeWzilibria julCa or btlci içTatog mas conflito o Ck-oz ma lfbrio cano ©vid&nciai t!o um Ziui.2o ria roc;licIodog o qv conotitu= 00 tir6pri.or. 4lcrzoziton o+ wi moi.s, s da diniuzica (k. +- mação- 2agaii que o profiooional vnivorsitdrio .- principal. zrzoata o adia' nistrador - 6 oh~o- a intorvir x para controlar o conflito de tianeira a que o resultado final eoáa fcvordvoi ao ~egadoro lias, noato mononto - - cago, do rosto, en outro me ntos, na tni versidado ou nora .Estudo - ' coloca-Ga dianta do admír .atíador uma opção, a de atenuar o conflito ozz. a da aoolerá -lo0 Tesa gão a ~ ni etrador va4 torce-la en fim -çãro da classe social o da ideologia do classe. a que ootd vi. n colado p bem como d4 sua maior ou menor pereapção da roalid da o das alternativas concretas de ação qt assa moi rocl dada lho pt;t ite tomr0 loco porque Un voroidadov Estado a EapAca, exkii , oáo or~zaçóes ¢ e como tal, apreo=1:ari tos, d8ncias ©ntr6pio a que podoa ser aprovoitadas polo hoco para aooleraQão da, um processo de, tranofor ção social capaz. c a u ar a andamento geral da sociedade ou eaninhoo manos ir^,Qolocadae essas pxelíninaroa, trata-so # a gora, da retomar o erga proposta no título Moto capitulo o osbo qulo 1 ^. .::wrào eisiso Qual. possa sor a problomdtica aooiol oa pra o -iiatu$ to do pais eubilesonvolvIdo? Ou, em outras p lates em que contido poda cor troinada a porcopção cooiol do tu .toro rofïcoional que vai oou o postos ao dncia .o na ttaivor91d4o, no Estado ou ma onpx6 wn partioulax as? g resposta a costas porgnritas envolvo, n nturC vto , valoreo 1a001k1~. Talvez. so pudooco dizei que, a evito pra co, O empe ia1iota est. oi8notas 0oei8i0 ^. adminlnt ar nadoz ser trinaoo no contido' do influenciar o comportamento der pessoas envolvidas e m m ifootagõoo partioi?lareo da organizam Qão do trabalho, de menoira a " resolver " ou conflitos quo tendem a surgir entro oosas . poovOaz o 'fia, ao tIVO=00 do porá cor nao tenddnoiaa do dooonvolviracnto, do Poio o da z+ag ã4 ozj. que oe insone a Bahia, a co. tomermoc copo adequada a linha , r i. de ovolug io que aponta ua. em, Inho inala st riailat€a po..í . o& ou regiia e. para 8000 . Estado, i rocportaR c vidontosento, 7)P.Q ca a ser. outra o A etrraotoristic,aa f z c iiovtwl ca evolução c?.a ort ,, tara soolal brasi leira, o ai a. Bahia apcr,.'ooo como ma t ç a l cal da tend8ncia gerai , L a cia Q^ anão oa 3itc1.tota. induptrial at6 a ponto de saturação da oo-t-waU ra vigonto: oa a OUVI oupoz'av, 50 por t nova iO i M . o j aa .ry t OO c . poot.-capita11 ©ta o ria-capíte.13 ntU.S çx poclorioa ot.. c':i^oz' 00o. x:11ota tio não ineorráor ioo lia porá za i o ver o tozao .+..:?tc protado proa ìpitadanonto o De gxualquor nonoira ,, a ovolugão tuna do siotena Caia3taï.:iratc r-Ain ial, a psrticu].ax to 'úr lj:Uà coa t-ra n-ro o loiro fao, provor una ootr Lura. rtovra oi co Qon& 1õa e política nao o do. Estado rcocant r^-sio.- zmc. apropriaç o oolotiva dou s e :oo o doo innotrumantoc d;:^ proc ^, o doa recatados do t rabalho n Por onc uanto- luto 6 . no cgv.a dro atua da evolução ootrla a . brao leira ( ou no % pro00ç pn biot6rioo da, TOV(.l' çj o brE^€J 1e ira g eono taxãbbn podor .á ..• =o© dononinaac o cosmo fonâ sono ),- a c r otoriet-3 ca doninc ata nooooo ult woo quatro o6cuJ.os 6 a inéoooonto o crocce:nto aazc2 pa tsão oap taliatap ' primoiro agi.°ieolap depoi s uoi roial , c depoio tamb+r industrial; Q=.-Lumo io tanto oopeciel como tonjiq rala. tanto 60ográfica como cv ltural.o Mo 6 f&oil, ootabolooor um tipolo .r. o ur trono-loaia oatiofat6riao doe (atoo naïc oo« t6 ioo ao proooooo de deoouvolviixnto braai3.oiro para ou fina do ic-n,ti$:.tcar 1 c dônoiaa o oondiç eeo VãrIns tipoz oGàeo 0 orouolo iao tom roi do tontad o pouoaa tán o:.do taotacdao4 A .ot6ria ao 3n'acs . quo ainda dota por sor oaoa tar eonunonúo ce noa a roca co. no, uma ~~Ao, oa6tica cie fatao " oca quo haja orit6riou úonto válidos ciua nos parmitm. CUot , .}.ir os roalneuÜo o:acor cicia doe aoiCSU -;aio o soounc' rt oo 4 ou ou eon jn ;oo Co r00 dotorn1.n .tos doo a oo ce .^noora or ieio -poro, ooi preonão do procooao global. Una nora cxazso .o ie. CO ovo _ too Dimploa nto palaciano 6 idecidi& o itO Lt er6niea aorroira do Igun-In~ L.adaptwiao Co;io u. o f•ctib, -ino ^omplotoo e inadoquacdora anr^t^ ^.^r dto rzeon^^:^' , c^n^v c?ou ;; r onaOo Jurídicos 011 6tico c (I f o3.:..M1+930 Cd+a álfát'..th C ^. ! :'4^t e O ` 4 b6n são 2noatiofat6ria o t ílx^loC ao vaio " comya ciJrc+c" rs to 6r -qw onvolvon maior r.&-mro de fet irocc ocu-z3.bjnedou,: .c cai' ao. Iimiten a um . ocfo cai dono aia da `¢ oco ? in c " e r^^4• os 'c©c propondo~ ttoa oco ou ti.-soca do w e-toric lirl iug oca oo dootivoo do ;{ rodutoe . o oc prococccf,- tc? dal. j;:ir, nr3 ^ ainda, .nnatio eat6riac, tipo io .au co. ç±ttc ao cf r^ c c 14o ^^..:^^:^ ,: , detorn . ntoo coic ao da!:, 1ci,*sno Co- podor, cr.-pc so, &e lr X e. ~. tipi fior, 3+o io tiat;a CrIL oatcGor W. r,02 w0 " ct11 6a11-, L` tt roino0 o 11 ropL'01ical` o i J$ .1 do zto'sv3rb .. ca iii:i4 C'•.•^,; `3 r ÇJ;; mw do olaod fioar (atoo conaiaora?.oix f<Talaientaia do dosou, válvi to da ooeiodaáo bx' to 7.oirá` t :n a . c3cï a rtiuularizados da uotè:.i -lo c€ l0 A sua i.M• rola aa ]no puto em ^gtu3 to t t:aos atraváa da rátd ' Lui t ao la agaraio do doca ,v`1r.,.2o4to global da oo- Estia indug a e6 oca pos.sival T diante :a aplicam 4:. d6 . u1 . cargo de alta suficiontezmato complexo pare. cs ner ,xtuaoroaoa..fat5res astr. atogioos na, px^odurã do pro ao',g3.obal da ccaonvolvi gnto9 suf^.c .ant nte a 'rWp ta x'a lu imr ou , oatoaox'iao aor3n=to n econ ..oav* ou, a te á po I4 t oa&' e9; fimi1a3nto uf oiontor 2t c aii p orado para Aão. to=ar xtva .1 o e , ec r unto poir- ira 3aib lide a da, reun. 1o, ao todos os Ca 1Oo indiazon1 3avcis ^• de h poio osoe " modelo" ; 3z:°.)r ,s á cc tor9 cetra outros, as , uteo alo temos o sw xt prosas intox 'ala > góoa.a as eo ±g oa o atm aie do País a a_3 relarteo Qoci„cio dc .t4, ' €ooadao nas forte Ce d vis a oo cia.. do tr nas `x}.tvolo t$onol.6 co8 ti nes r01a93 o do propZix dadcx nto ?i 3 IW-13i p dQU9 Q. no a-Acero o. nos a t- ? pe t gtoop ' bom 'tomo ao nanifesta oc jux:ic,icasp politicavo rG quo ~eoswa ac t=o;l.ï baseo o deles. g o tiú e filoa6 sul t a 0 À clero quo um oogueza deona 1 zozLa procIcoamL, cor oporaaio u1.zado para. que pudeoou ron.., ato corv'ir do. ixtot roto do anát.ioo oonoaptu . do deornivolvirzanto dia coe . braoilo ra4 i a tarefa t10 d .n cosi olcuontocs do 1 ,12. dolo n=a E3OUO ind1cac1 i'oo er pirIooc ç oi.°jor cxtro - ,z puto n, _ > do tiecaflo intolec .1. cujo evoca carixofaonte traente pelo , aos cooiálogoap não caberia agvi 9 nec l i.^ E - c o Moto tr°cbG .'?fura claros. taab6a quo nãa c ^tristc^ Q 1 oai ol zum :l.irjo oo. cioló éa do pr00Q0so Uct$rico b c; .ta: O cnbora n<ar;c,c tida o .O £t untais as contr biiç-0a do Caio prVÃO JI ior Calce S ado 10l; ora t%oráwt:k wOX65, Corfrei o B atsbai lgix i© L .1.g Coita ito9. ^`ittAf3S° oiro :iF:si G^+^3g ^i11' et eia O&:C do de £ oUo. o Souzas Floroetan Po `t i&1e, vc t(,vi o Iene<L:p 'Fern ndo Ho i], azo aaTdt3BOy Y^ A _ 105 t?^lA ^iL?.'.`"^3^r3i"• $4t^.T.é. 1.^.tJi3g .ui^t.^ Peroira o outro e0 o pri oiro G andG porioc? o dr= . r acr e+co braz.%.lo a°c o juo vei do odo ao gari irau toxitt-- 3: '.>r :, t ror .° ' ^ a r• a p =a OOV: QCX o f olonizw` o f:oz t6: io b : u2 ? c: ;' 0 +• . t t^ .nie oa aoo i34tt3 loC3 R9 "•'t6 a otibetit+4 o. dz=. ; ! ry s aho..l xo oooratra gola t+ o f.o c- r., atroe 1 arq.^ da,: o .a,13 (10 ÍO O <>. e. (l;t no t7< is^ f , m• a^^:(!o * { te oinbóliea da aboliç .o Ce, oP ^: Ntr: Lt ?'c`},c . O o ^ar..c o riodo 6 o cena to intci n^^ox+ ^ Jota ^ qu: no írcr .or, xo jo ::`Vic?.ontonente i r :ry, :ú:x' elo p . zeixo-, r oatniVxT enn vicia provir. aor 5ubdiv1d f o nu. oubpar.Y odoa, C { << rota cc: a1 e 1 sortF.ntoo ï.° a3r, oortat poci. ,liar .Gc?L•o ^^ol :ticn a á.it e3 paXt .ca C.C.., ic não p .,, n ,,, ^x . a ,ro ci ao quk oaaa s eaabd ivf ^S^c, rtl ea aer tatil pêraa a anu--" too em viata4 2 lnp ortt3.ato acontua..O quca n aoc ieda<? h)az:L viBta n2F?^o C a81- t ica leira 6E3ora r eocio adoc t3E3c vi t l ol eiea v que x, roar + o crtuido a,nti ,O0 D oaoraviano dto r,6- N I a Yl a. prixscipa.Monto neo AM6rioac£ ofo".r.0- co andl.ico não Caio um aio tox o^t; o»acanc n3ea nd1 Ji1C .^tc ^^ . pond~ta tal como ocOrr^aa cor O que. .aoCou o.. fo4^.co,1. a a amo cano um suboiotomc part eti3.^! zoa tc^ loc;?1izncio, qvc aco tpt t3. naaciionto ao aioto:=^ exp tt 1icta o que co7t . u i ura i ootra.tt - u b o í d i a r i a R e oo trirí^ oipionlO.o NNocav aontía% a COOravioiio color.daliata Msio J ea12o - ,o breoileiro -. utuôon coro ti fosr .r, ooo,milãria ot tix. fo . tativt nte alce- nativ€ . à c. Funrolanf, °,o Iuduatrir, 0 É ioga ma quo oxprece&, a fato de que a oe t11.°,.atawa oacrava braa,oiloátrav 0n100 noa coiic ent .o â d.GJ a q (3^a' `t`ït3r Lza- o ro L aucânC a do acat oL a 000 1 a19 a Mo ónie c. o p ol , a o. ^- c r* p alavra o c o oo oiodt^.dc^ ^ ^ ^ ç; ^ y^ e^ U na i o1 .rwiriµ.^ o cdo 15raei1ei.0 fys+, 1 montado para asrvxr 001,10 a. ?e:2to,dor do COM 6" 1 1 0 o da intua.ta á.a do. paá.ooo ouropou s c un oo üevvx doetruh ido o a:^_r y^ 3 a :r'c' . clel o o octo am lançando -ira. a avc ntvra s^-^voiue:.o3 +^ ie O IIri'.L+. 8 a *^ 1i {;Y2^.i ^..^^r•.L V., ou n ç+ aap^ falis lo ixnc uetrie3 %ra o a Por $ o^aa a, ira] Ifolancârra9 etc. o fl o oa o t tinira. ao lado c ^ ati ridr,d.c unte- „O^I te p t ,a1` U a o, Ct '03 ri ri^,ï? r não 0, p a ou ira at:i vido . ;.',• oco n&dooo tia `rnnt,-t ?o.-,a d?e o.,plora oo p rodução, o do ( oxtcz ts 't^ dai £e6 po(. ^: ;^org c.ono do fato ria i.o:C t = o `} .E aiZ*53r1 yto;;t;':" `'o ! * } t S..i if ^^.Yrc .wl.^á. t~.r t i s C:..4 L^ 7 77';wi .. i, ➢ Í. ,t ... .^.,J eoii rJ do ^,Ox? 3Gs2 ic^ar C+i.- 7.!laL .ì 6^.tir^l{+ R:! 11-^ .C Li ^.. .➢ .Ì ^L: Ì ..t., c c& Io. -1o vicie- vL,.Ut? ^.•";: t?. :: C?O tonto ;°o an s' .. c. Cor ia l^f?r b ^ o tt, c po ^^ t._ .L1^ .{ = 3 ?,a ," 'i C-svea r s 2e lidado da ocugagão s e tMac o quaicc,,yzer tozat ytive dc €autono minar a ott.'atura e6oio.-econõm ici b i .ailcír :. erva drUt-ioa — monte aufocadas em aa ;ua o ik lttica elut mima .to oomvate z cq mo talvez, não ee Baco. encontrar maio no moto da aa' .ot8nei.a hiotif a bm oilaira0 E:ae o daaenvolvimanto do k^ iatona : nxdu2trial-capIt a lista europeu ia U Mondo, ao oxi 'nc ao c uo €^ ambora o01-1 " dffao s"q acabaram. por manifeotar-ze no B ei3a e nas à mórioaa s a ooc at&ncia inicial de dois si o to as tão aaatc niooa quanto o escravo e o incdustri€ l não sais ae tomou.. pog l9 e a ezp La o do capital sio e. iGia¢ cada vens maio ¢ao lado de m©roadoo forneoodorae de ma rias prisac, morcadoc oonewaidorom de produtos acabad os . E,, ao a eotrutura bras . loira osoraviots ori talisaava um ei . ctoma económico do expio« ra o extensiva o barata ia terra p o co rcio extorna Ç agora eo fazia noooso arf o constituir uni cietona económico que poi itisoao o comua inter no portanto2 da traba:ìhaCoroa anaalariado a s port€antoQ quo oom 4ooo uma nova ootrL t ua sç cialo Dai a s bstituiço malga o quaao abrupta da fárça de trabalho servil por força de trabalho aacaloriada e a caan011, ... ti g io do ativi dadoa ocon&i oae que ; miticcor prococcos toonol6 i.voa do maior produtividacdo9 isto 69 inúmotriaioa 0 sogun da poriodo do dooonvoivi ntbd social brauui.y loiro9 portanto - a da oatratu :e iridw t t es.;^^ita i rste. o o que ao inicia na 0o0unda m4 áado do s6ctlo pacocao o que o t€a em ~o dosonvolviaaznto iiooto o6oulo4 mos ao contrztvic do pr, iro, aqui talvez aeja .til tonto? a diotinç&o cio; al as oubpor!odoc oieui fieativoa. ?orçoa^nonto coca tipo .q aia interna do porfodo a~ corroo do ©b jotãvidG de tcataL wmodi da ou quo 3 falta peti1rt hIct6rica, Do ma. gaor formam almas octra tos d8sta poriodo ieïocon eotrot6 icoc Q pria iro d$ coa qo atd o a bpor'otáoci momento em que ao novao fo ri 6 ç,uo voai. Co eor..,< áoio ocanktaac o so mor too o rovoliicion6rian rra sa`cas^r..aat^it € paia ind trig o polo celariato úd~ da. ocr viri,^ec; cone foz c1p27docstiá . o * a abvorcivc+,o119 a paaea-a a cor es ba to rodo zocid .o ootr tur.9 ineluolvo com a partio? {a^.rio ati rao pariVr.a podoa polftieo,, en, ralação ciai c tr ^+? c:t oncl ^c^ c?o te doo oonhora© da toiroo L & t cia 'b6l:.oa ár o ovo-ato ia n o JÁ no v8r 19300 $ o poriodo. do i ntor ml,i eação dc. z ociec a' da oconozia braei1 r a ; de Conquista do auto:. pol .itiot o do oonatituiçU eoci : _ o• económica dr Ziação. Ao nova,-, c irn tiplua divis oa no trabalho proc utivop ao tra z ia:. toonol6cicaos o novas áreaa nE,tura-ts con ,u.r tadaoz ao witi • abandonadasq, os no'yóa aatr .tos nociea c orgentoo aaaao radicaio , t forna,ç ico cxigon o detorminan não epo novas rolaçóes entre os grupos pop ji o t, cona novas for; ninei 3ríãioas e novos aparatou es p áO11 Liao-mam3.n13trativos u .rir;_. a traiiofoi oe ee"t aia crietalizm-.ee Co n o tipo. Cio poder político quo ee. inawa ura cri 'Srii tar tambt n. in ugurond nata tentativa de tipolog• .az o aeuundo r abperfodoo nato oognmda s-Opori odo- não fora o, ponto do infl =Ao roprosontado pelo navionto do 1964 - coxia ainda o ar ale É partir da. 1930 que co dolinei€ m com uri. pouco mais clareza as linh gorai s do .aoonvo1vi conto da raaciodado 1 'oiloiras un . aapitalia . induo -triaã.. ea. c anaáo. ainda com o lenantoa Incorporados do antigo capitalímao ag iu aocrcvo,, mas à procurando incorporar ao cuco pr6pri€ao c agito :a'yi cav maio oxproseivas coroo a tx .;anicação, o xac on .izagEo ao uovaac 01aeaoo ooCiaie a Zaclo- U z ão proUeooiv.*a Cia o ploragão dos rocurooo ncctvr aio e i?'iü:ianoo Jcoa oxpanorao oapp C^ t z quo caracter za o cogux do oubporiodoa não co fa li noniosamente x o dosonvolvirnto dam *-?Srçao do proCa eoonUica o social.. sofro pa adro recuos a oal úoo; ó:aoc do..:, oenv©lvinanto o l.gog casta vez n .isq a incorppo ^ação o. a artiW ç o doo g upoo 800 1oriac?c^ak o cva 00 ohhoca Con a VOLAç tóncia doo antigos o novos grupas do _?mataaa - rcopootivo to no cenhoroo ela torra o oa em y £t.^3.iotaa inr uota° . ca- to o i o coiros ; apodar c13 .torre co do Lota*Co Novos c. li Z gora? do dooonvolvia apto da soci edade braciiloira do 1930 a 1964 raotoriza-ao pol^ auuonov ia . .ci.ona1 cada voz moio x'o k`in . a pela part3Cip 3o cada voz unior do eava(la o rir} f 1^ ,c.+'oo ("+ r 69, aaflalarladaa ) no, proocoro polí {;ico g oxabora caca nxtici f ç ao. agi jag, a raio doa v3zorjn nomi^ ::. o v o ofo zl va. aoouu .ndo o pracocco c.;:. rovoluçIM procceca do naaciien to do uân pai n c pit . i.n a i1c ci= . p r:3. c * na .fana- 1500 a 1900 o B ui,1 oz 6 elo atro o f' rodo paxúc do tn oiotena capita ïi&;o c vro ,3o :a. u }. , como oo t-mzt-t a; toes{ e oso .saviot i is^ + ^c ap tc .^i.i`.. 4: Sb^ i 1 oi É^^i%o F, r ^.( o -26 c ortac?or do nateriale o produtos a OO1 o e ^ r do. produtos r +nufaturado©o Na oo ada f so• ^ 1900 cm dictu bo - C tono1 i a^-an, o sé ooz.no1ic3a como pais capitalieta industrial ou anão, comportando forma c!gr$riaa atraoadao do produz. gác; cr titui-ea. juridicag adniniat ztiva pol, tico ntc. oé mo Á+ j54 o-começa a na ion az © i at i .dnA oe, sou x soa a. seus Mb*toao O primeiro eubrc odo (Jota fava 1900 r. 1930 - 4 a luta do velho agx raio cone( o novo induntrit 1o 0 oogumdo ouhporiodo - 1930 a 1964. - 6 o, octul- 11-brio. da a :rdà'ta e. do ndustriai no ãonínia e. a suta coa. a: ealarïe .a Ora, essa expan©áo oapita1iata ïndaatrial tez,.oa o=o a etntec» do t procooao dia].dti eo o quo oe acuo elo' m e n t o o c o n t r a ã i t d r i o e são d e um lado,, u. c o t r u t u u r a a r ia eroáia& e arcaizentol e , de outro 1ador, eaida perra, a pra,, dragão, de bons o oervigoo e do ejvipene tos do proftugáo oon. soa eroializagão estorna cada ver: mala intonsa o Noaeo eoati. do* a ©volução estrutural brasileira ~mossa ama lei, tinta . el~toa anta 8niooe' e todos oe proc,oí sos de =~a 3oci- . ai no Brasil podem cor entendi :or como r.foataçc6ou ~leu, lares déeepa anta6onienosd J Oxp nt3ão indl.3trial, ccó ao f. ,i 71 ousta do tranofornagãoa ^. porunto " no co" - do elo sftoa estruturais agrários a exe- l,c.uo:, Eaaa dinámioa da octratt social braoiloira zi ai{ ` -3 leio greda do evoll ' ç o doo oociodadoa o se ~festa, a cw&a doo divo~ ton. ^. 0%8 o lutas que OpoTim . antrw oo, di ror.003 ,TL7poe o 01ozantoO socais ãraoi2oiros4 Ora 6 um lut ap iu - ri.tomonto onts . ki oa apo" a. " a atilada "; em catre. " d ».cavo" o, t velho" 3 ores entra. a agrávultur a a a ìnc uotria^ on>a nova e a velha ca, raq$b ; antro os oetudan to0 0 013 tprofccrabroz ow as autoridadoa oficiais; on:é re o Botada o o eid l ,03 entro. alo atoa "uu oionaia " o olt .(too vinauladoc noz iaator&: eoc ootrangpi roo,, o C 3eim por dl=too 'ldc^nt ztto osaao ltizi aa G• oeoao tonsãoa aão ro-r aio; r".O* são á ór oo . A a~t: a ou a ::ra enui dado. 6 a residem. em, ooneidorá-:Laos ` cozo 1ui,aa on o :t,,, uoavinccu3.8deo u.vir_a das outras. M. em oonoeitudloa caco- " a 2.c,z n Ldadoa" 0-2, 20, IIÓrID0nOo do pato loS a eoolal &ântu ro ri a t vol. GO ootatt.xal do Braaïl 0 ao noa autOnones :som. extor aio . o à ao Mas não oi ~ aut$no porque OBO aponho natiifos t oo ooncrotas a x tis,13, eia luta naío 6c1 Y3.l o r7z!.aoonto rale que ca a (I ze. a ovoluç o da sGooiodUCIO qu ^ a luta do cla€ oc 3 wf,,a ta oo. vcrifioa - antro ao alas ace detentoras dos noion toa da produuão e. a?,; 01 0,000 3 que não $9,0 áçn o a14dorao da p aapaci dac cda, trabalho o soa -- luta d el rc 003 ,0 ela doto=.na ao lu aa o tonaóec no ia .a Dor =r,. voz. 6 o. resultado da din , ea e do docenvolvi oa to quo 10,17a uma cotra*nma oooia.l a trena for ,r-so an outr . ç nova , tio rente e au rioro Pio não una & nome lut; Y, porquo .an e= aM o que h de viva a jnitc . dentro da eoeiedaaa.a 144 claro ciou dadas o 00U 19Boc ì .tatr ricae o con -coa t urai o a1a€ po, dos cor aos a d^aa. de e aaác a 0001aio gaia ou no „ra voo s o por V8zoo s de leve to ntoe a r7.aao o Nas g, no Cow03. 33 t rano oz iaç ee sociais se procoaoa con* un o c W1, ,# o.. conetitià^,m a pró pria vida dos ta, c ola a c onhac homens eaa. oooie çlo to,'. oc , Dito Moca quadro; coara ao cita, o papal CO oic og o o oopocifiv a t oe a o cidadão uv vcrr, tc 'io^ o. ainda, amaio pa. ,-^tie ,atonto , a,) ac;jooia ...ato, a ia ci& e a; rio ciais9 aoci6Iogo profi acion .a ad nistr a dor parca £ior.>io~. a1 oeonorn.ota'. Feitas ao. rocálvan 3& autex .a :xauto apout c quanto a pooiç 3 ideol6S oa que una a posta a eira porev .t possa implicar, parece cjuo t no oe.oo doo pa íooe oubdoa anvo:iv s doa, em que a Unâmica ooci ai d vna quoat , do eobrov: vc` nc .,da 30,ricrli, -Rh a o papal do a r .at dory conjia`ato cai ntorvir e raoionalnouto noc3 proooo :o-, ;fie d zIQaáa p ?a o ao sentido doc a lloo ietjvoa Isso im a g• na4ar .Zi.?unto,, no e r ap. oã t de uxn a taonolo io. Geral Qw c ec,' rut u ac o- cor trena.?o ?^çáor, a.. uma toonolo .a pcrtio :u..le a daa eicuc ia cocha.! ri v plicadav coro toa b6a no c os - rv v ..•.^^ t toe i3 ?^ . ati udr torna o oopocirli uta aonc ve:. c c: •c. iv erw ^:' ?.cg o por a dadea do . calm e-e, . c. a,ora ,. '. . r o ol^t lavar €3ri a ^; t1^ oobo da :atua . Z . tira 3f3cic ?. :i , oo ::Fo aproonc o c .ac l irias xai o r o 5ro c c ara o ^.i Dt r c o doa oro tto da oot tora coou . br ^..! 4 3'a oz prino irï+ Fi. ,uar.c.Ì Iu g; da mcoan cz o rda cote t6Già d3rt G C3. + €« r« %r o (, Gii oo (100 hononse dáanto C100 p:coecocon O M torcoi^. O 11vP 1 da t&rnica ct n.u^ , s,^nsc: c a^ das, actor tcStivav a w posnoan onvoi7íaco c *í-ti Ç'^'s3t,: ten, do c ondução dto L ra'u 311(1 !ru v o.3 o ç- r nto u : eípios o doi o o do r o .o= .a 31ont` fi co0 t s c. orle. indion, a aocju roia orono1 ;xota c.c; tE opreur °rz4t?ra ;: ro uma o13+ alo ló ca€x & pro.'an;v,o c porco 7ç°io cios nem:, ouga que onvolver a vida soci al o irofwiaa .t m €?o ozpo_ o10,l,ata em oionoias hla nao der -ao -ia alegrar q a oiUL;.o aos 0a0 eaa aat t' não de tal ordan t orlc OCa, qI.?.c x130 podo 00:1 a1M+Va3 como .ndícaa da ^j ^ oo atrt a ^ ob1r, 1. u (^ ait^noop$ {,mia ve m ^ q o átiw qu x€3sj pr `C'' s j m x ^ a ¡ q y oias fz Gfii ri,^✓ S:LL ..i^ ..'. ^ hJt ^rl_.•'• t a futurou : o . osiona ri do, o* xc w e ,doa da 11-1;L'-; ov. ioaaaa do outros palcos, A corto o C, p. oto 1,z cozi a luz, cUforenoiar o apxondizddo da ooc:.Odado para ot~3` iâck ü.te do paios desonvvividoa au saubdorenvolsidots, m~ da c ao chi.faronoiar rog .ou . nte a t pa't^ ? _ 3 ,iz o o Con•tu, o ^ coroca Doz., dito que a Bahia,; por pexooor onco.r •tr,, :-Cr . at ?, nonto ar , onor filhada de acuo ea> # ri coo do do 'O 'T; ï 3: Y} t; o W Doris,tua Co oarator rvol uci on rio t] po rt3a, "i r ? tor , no:'co pt- a.. coco*$ ma apç .o 201% por qPalqua c L.' a prai'iaa±anal do nova! u t .vorait$z od e m civ€a i ~o oe oo ponontos doo.-,a ,^jT.ex l s^.clo? A 3ah o• oncoutrU . compro CUA pujança Zta r iv t^4.tlf.; ^? , Coi 0 o1. j'.. pre ciE nto 9 no con reco oztoríDor d t 1. r.'nlbs7. !t 3 ? t;()-+ té) a 2 exploradoao Isso foi o cemí .o correto o ,ãac., e rvoi enquanto s oxp áo índuatx i.ai.iota nZ.o aoon'u r v? ris, c3J.Loro:tac ar, rcO €an: L do IE S o nci fio 2.ondo a B3 a a w_1.2 cQ.}}r.aiç ?o do ir ud o dcp. enddonito do poc crio oc o1 8zi1o ao 1;í Y .. co do _. t}t ". ':é €i 2:a.t,` ì`{•Gti da d .V.0 a a I aon e .', cooc t .se, iic anot" eatlaaR Gf j1rOblt3Lta de adot ar u^:; d.cs:-S Mar= n.citivas oe0t eog oaattir.s e do alidado o ara É3 tir que a c+n),,uç tio sem ,. co 00bor dto .t+:tr naco part ci i ;r."iC 0001a1 o p oli GiC< cr-' 011to do cJ:ït?t3 Golotivof; cru i c1C Qau o dooonvoivtT n;d d ry t^ » €: 1',-t ^o ''34,,c (k. t± fio a , m d i o tri Vir:;ar ! l( 3:: l.•'i!? txi . r bo L'i` . (03 je i av a dc no: €':)s`¿:,( de . a"' : sS a. `b .a. av r, excra& nto eas tono&o ooeiaio tido aco jaa ^ pacoea n pa' oo toro mecund ioe o torcit rio ztorvír na r aidada no contido da deaoxiooraj ao atividadao a eol.aas lncontivar a induntrialis ag ,o on maaeag a o radtc4Monto a i)aa zS a d c*:, o t :la9 o o ra a c-.c?adc^ 9 o; -°ro rnt ecolvor o c proobl ,^ ^pt o Wao / p am. . ^ 3 Oursi doe com a ^2ry 4E.^. L ^^ o ., ^ t+^ diztgj oR t! o . ^ to . r e ;,intervir o / y co..iitido ao captar ao car to rlaticao naco peoaliareo do ,arooaoso de do.oonvolvi nto da D alila o da r<agi. o aoolo: r ao rud4 ça no contido de um dooenvolviTaonto mico entro oa tr s coto 4,. mos do maneira a ecgot ao posaibilidadao a da longa do torcm sido Alo te c rogadaa na atividade agrícola o, cio. iniciar s deeozrvol r a ~ter- ao triboi çU 1 tri al- o ativid£ad n de Ervigoo 3 dia Vrodugáa a C - rxtorvir na real .dada n U no sentido de acelerar as mudaugao, maa Q ao cont :Lc ,Idc . Fator perei stentamonto a e quil brio w,. evitando € ou- atenu.sn,da• ao conflitos e, ao ~3os, o impedindo ao nodificaxç s c etr Atat e pa on , irr ur d doe " pa " e. ?t . os divorooc j z'y !rj ^y i o!emen.to o d nâmi e ^ u o quo na ooizt em. n a .¢. {.p^ y LioG 0 {iVii1r Com. exceç ão da primeira a da iilt a altarnativa a primeira exproearaaado uma filosofia de " 3 aiflaoc-«faz re e, a conca tzs a WLooofia cone a dora - ao outra s plicas nt e. tomada d© poeigão a Lavar do deoonvolvimento da sociodada0 L occoiha de uma dUC altornativ s do .d€ a eor-t nov r r dada palco condiu ene nto idool6gicoo do proficcional. zanivo eít€ria, a pela Invootigag ao objetiva o siate tina da Cra ãdom. baiana e. brasileira. Isso implicas natural tinto r on que o desenvolvimento de cada aopooiallidado das ci8nciaa humos corto pro,21coïo. arivcroit ice o cientifica na Bahia dovva acom- panhar. a desenvolvimento doe outros ramos da ci8ncia capazoc de identificar a. a cIon co problema da coeicdado. baiana. 1 olarogainda ^ que a escolha do c alqu • daecac e.,.. ìtivac a 6 9 i. aa ato de livro arb .trig.. do profãoolma ,. o da entidade particular ou oficial. _- que a om eao r c dos ho~ 6 que cc atitu. , a moia nestra da rr danga ooc .al.r nas ocra ação se dia ou oon i 4bee : ct6ricae concretas,, rpt e por sua vozs, conotituem a rec l.tado acumulado c", tit ag ti humwxac0 Bocas condiçies h:.ot6ricao concrotao colocam ou s aprimeis al ternativas, nas eett compre na mno doe homonaw prár. moiro, a inteli noia da si ttaag .o a soi mda, o propdaito, 1.a, g, ça A alternativa do 0 la ssa ,,. , sirre" por eroaplou pode aa um opç ,a I.ndivic?t .. o tear , corta z io c e ^a .o tciupo o. diva n á o nróprlo dos ovtroe elor uto€ o empoe. a ^ o otr+ t u r a social coda obrigo o , i n & : crõnte a to .r u - pQw taa bc eição 8 oux ale a , i èoarx a 021 eo o u for na 'dc tc ac?a do aoaiÇúnoç por L z1 ^c . CIO, rcna c .a. i.1-. x . n i C^ . ;3 rio e sicop de opo$ lruaon y nyrcia0 - 4'+ Èód oo e©z -fnírC . o v maio p.Loo idamc to -. r1 • ncl an ,ci.. `l e.•r .^4 (1 LL 17. g ci i í uCe.- que Cate-. -ri~ntc axe, do te . aaOZf-faireO - t3zIdo e .dennx:ic r c%, ot a atuada. oonoarvs,dorao .A s ;t3 tta oox>x exvai ox é na ta í o^si qun " 1aio3as afiro" eotrutura eocial..vi nteo Sob portos rei pc:ctos p -a etâtuda. q o atam r e..or , pa@sáb l .c ,c,e. ob.Jot .ve i camaroti arpo 9 cerdo , a , aa , eotw"rtq.rea cie poder eoonáraico c emn-oa por te o,. « at& cua llo Ea arpo #inr rç polltian O or oebom do bragos ebortos oo prof osiou 3 qua L icad.oe qu c, deraffi a` um f± o ofia co ornadora, gttor Seja ô1o3 Onera- zc< gados da aplioàço tden3.ce do co .oeiamitoa i'orrcats F, rï ?^:r p nazbidoo dQ nlaboa^ aç Zo toórà.éa. ^o .aovoe co^c.r^? : toco Xam a atitud : conoorutdora, ocbo.-M os2coatrc 0' apoio da 0rat2rLI do .anta ç no ' p tanb6 p, , conto m-rso prrsio;ow c nerìto a- não saiam om 'eorl ao s vbootzu turca, ozi. oubeintorana;. esc, a o rena eoo ed€ daa; . Cxo plif.L oando a uma GirT' ec ; ,a^?tici.,J. , biicag aodon prce.uziru adotar o Via. p iotilar à r nizaç iplioex ttâcç f`i oaoiia eou scrvadora, por o> :s-aio on, ro .ç o nux -m - i , e ,esoaxvoáv:iÜO od=a ão ou ão , 3tealmnt oo v ta"$" eomo todo9 não podo 'por aletcr ,tioamento 0onsorvador - embora ©le cou& a.tuc um instrtamanto da olasse. ; to porcino aa nus. ror+ao viera do pro ' çua élc roo; be colocenno na o1 r iaç .o de € citar .n: x co paro r .r i atir €zo .' tó2i,a&a apo iam os?? oo dor fí .1.tc s ;i ^ eo ora o ofi oâo ^l t ivorw tx i ,uo aes utie a deliberada ã conociontcne n.- .j o vo de n dcnç a o QOC- ..a .s i° Z na o 1x.l avrxn;C co Guor:, cio { rtc at , o Lát'o &a or c eaa a,e que ao ncalo COnd'iZOZ com uai r i álboreçãfJ raoior..n,:L da K ,a. .,. o por o ór o uii to9 do O Cont. dto a>Fnonaz ado x. cie cxi pada ,cta c .,n i5nO1aO Ji nao 019 73cb. o Dão O i sc áo o p ígn?IM : .-uca G .'.orro`3;j,3ozu or 1f3 c ,i ¢1C)^:^+^aá+. f E O £s^leâ4? 1.3 CO v r ;C^ `c,l^íí or reirw.ç o 'a oacda os ^oc al.i etc s copo o ot,ono .o-ta.., o aen:sn.:i.. travor profionio 2 ou o s3oci61 o o arofirir4-o. a? to prob1 r a colou. outra r36rie edo qucot3oos a€.. suja roop osta coria roeooo zio darsdo brvr ao oo:;roo t t raf. L: a roi peo,tivae fon toc do o^ e G c. -3 v ..a t ordonop oquivc uto.• A olmeo doz au 11e. onde 6 a o acida a c33.o ttola do. constituir gramo perto coo ostu, d:a toa o^ ma p` q parto doo p °ofonebroe da oi8Uoiao saooia.ir p coxtarc!1t a. x o.epora de coroe tdenl ooe u veio r<rvoiuciondrd. a 3 ao Qaxa, tr x'iug sua eepeotativa podvrie ser for zelada : ao monos oz texmoa do h potoeQ9 como sondo a de profioe or .c.. cap t o d f oi ao devida coxcocGO O5 ao dosenvolvi to social do noiz'a que fosaom eufioiontee, pa:fia a :t: os oc afi itoo rMA que nea o 3 Geia qualajzer abalo mal or na e ot .ttura 4c ci. i1aç o vioto 4 le zbrc-ee.. ais a , que" d assa saco elaoso. ciesmi ova atravdo CIO seus ropz oentautoo nas oSfnJias or uizagóoa9 oficiais ou parti oularesc.' que vai im oonsti-t u: r. na couavuidora do " ImoT11- ow" da que o. e 8pocial .st pc ' a dor,, como profioeional qua l Gado o 4s poe intoxa d z Brios da socioCadc r nos qu^ u ego roorutados una pequena parto doa oet~tee o a ,.r -c u3 v.or doa profoesáree assalariadoo tem tila ospootativa xxev;sev definida9 que ;frodcrla ecar ap en3ida ooro -ma cuon., unto de v4 l&re s vcgnndo -mm faixa h tan to amp? n o mabíima tese iria deoda a adoção dos val8res da idoolo .a vi-Conto .- porta»:^.t-o de m zuutonçáo do R otat-a,--quo" ató a edoçao do. valoroc cemento z volueiantr oa1, portanto p do tr xna•r orn ai ao d tu ,ó €.9 a que 6 dominante nooa faia -d a-xudu' .o. x°r u c ;r ou Individual da problemática eolotiva, e a oe t ^. irar .o das ac iraç s o doe prop6slt o3, do auc:ax a coeva i c:a rc+^: cfs do mobilidado social da naZZ^a ver rt, c. t^.=. o ascendente. ^canuo as fan:=`? •i are cdo orI e doo c otud cs> c " olasso m &t & s, q~to os prdp oc e;3 ti dan Lao.. -kr8 ..t jzrs l r vorsidada. ', seja qual for a o coa -.pox:Lozz, oesee3.e, _ ac? ,_., , in€ tru nta de noihoria do padre Ura Iúr .: a on px' .rc' lu aQ em segundo t : .o. s ooisi v sc. de :.quioiçIão de !" wte-r P:". -, S que ao pose ^31UJA: n. v.:! r o . ta 05x3wz - .o.. > o .c ntoa da roal±d do so i»a o A classe prolet ía 3 ór # "# L'^u ;.1^ C.'. ^ ?' t» Univo e na idaca! flo pmoco ,; r,^ t ou B1ii ;b . .oaouvoi v%* (Ioo cra Gor€^., no a a p. G,7,d. i^.Lo^ O . ezq [ . , «JC+.^- c.:ai+U r ^ ^yi n za Q í.l,^y oot€ i V a c:l, ra nto formulada or. rel.aç o h forãu la . .vorcit i.a d0 trabalhador ntoloctualg ou moliuir,, ou rela Cão ao irati=.ro oej pocí aUcta ongvn to ombro do um i^aot t .ç t^ relativa.:xwf .to toga como . a Uu ivaraid a Todavia 9 a alaeo0, prolotaria tanbám vai tdoto qtu nto ae outra, ç oonnou .r .andlotM .to o cias eao .aia dplic€adaoa Seja enquanto UVA poL trabalhador de orgr z ó t . noo gU.eic viges proooccoc ia Qienalo, ao ja enq't o, grupo conauiú or, ou '' cl .entcla`t tdoc ea momento CaM4 00 do apaara l aatatal ou para t.cu a É do praza que o prolot6r o entra em contacto com tác , a cif abotoe, duo oet 20 eia ao0tal. aplicada por lute=M io d os a pro0entaudo a ornaçéo0 Seri a fececd&Xâa um. aetudo, ap tipo de ~Boa que então curgcm g nas . , uiea. co -- u$&, de. trab podersue.4n dizora aqui 9 quo a acu t çãt ( a. organ .aagáo) o o atrai istradore ap€ rooaa ao por6r 4; ou ao ellento coro alga alienes . owtorioro alhoia a eatranhu . quígd como. " i r ìgow o A ImunxM que o p bllco ;; on<--. gu. o nei aidor alo bc o. oorviçoar ou que o opea ^e . ;canta paga de coa orgauieag a do t: abais tom, doooao orgia o qua e co acha obrigat c ri nto onvolvido pe . c^ € orç, na ` mov cria alas vc sve, *a do um- obst&ula a vonoar, alo rvda qual i.i.:tta c.axou: L`vidontononto, - a ca taidoraçáo de um problanátiva 0oc ol6Cioa tal oca* a. que aqui w t6 acaricio aproaorrta.da, d g no--a d aoip3.im como tas. oopecia ç ç doo oiánciao hict6±i. CUP a lago poa .to olgtziaa oonc3.doraçfçoa a rQ0poito'dto prs blona doa,cia:r i-loulca da wi v. i ri de cicriciag oocia n apliçadso a Valo a pom # porêm, antoe g vv . Toar al~ c das rolaçóoa suta a Ci la aoeial& isr. o a cicn oia iliotórLcu, Có +r;.s^:^^sp z r. ^ ryça ` ï 1lo á iF7Zn ao üt o ( 4lle f: x ii torna siotom tic€'nenu o or nic,ada do lie a.or opto obao zivo ; yr, pene tinto objetivo d ifor rocla-o :. do ^:^ ..o tr a ct vra nediâ.a e.u que cozietitui ume, ai;ividado .ó .=a. t do?. ba^^ odQuo a di.zigida p r ob jotO Ttw. o tia co iáo. oo:a. a ^ c n po c a a . y. r CiE, Qa aa ativida`do O o ate.. ato, deliba .. ?o clr2. ooY..n .aci unto e, r c cs 3.. s .o ' ac^i c^ mental ao nnualn Gx.-torior + Cti3w+ G . LIew++. .o ;CIS ++:. .''QG:, 1ci o '.^zn r i, es a a ., A f i r r 1 ei nci.c f " oi3s í or ,ticaaroata cgr t i. adr," ne ® xc pr'üc a^ a autór citodo2 vorcfzle .rocott.),33a . uti cdC cjua o ontem a C-0 n0' oi8uoia e o. objeto do, co nix o3 ntop r, coa ecoc. rr oqu .o. a p= conta uma o nc a tt: . ocoor cacica es= ozic r a capeia a cortou pz't e pios. c wo n^todti oioatifioo á el i ü-- nat-sO 0011 as oa cto:-dciticao do troe olonontos b eiooc qto ave o, prooooco."s3o.: cr oi6nci& s c sujeita do conbr ci.° .s oi ro 0, eu joito o. + tQ^, t ob jo to do ooz cm unto a a rela t ob j oto a Bocas tia atta c i ce f ^. tc amoi a± Sao ao OC30z xzto nc Leu C3 . tia ~ri Ivola #3 :nFiivo ^i o :: loúialo fiobm 00 doe de e ri ia o zaive13 na " abâp-La" . oxtc tóSnoi.€t. a. oondioionada p©r 1 loi& ou. " tendânc:Laa " & . car.sr ao EaporagEio 1aoianamento ou daeenvolvizuonto S na " relação,, das apa neiásw, rigor no og do proooe a do ao .ocos t comprovação das concliióeca obtidaap.:táeees prinaipioo da mdtodo científica t€ b6n oonsti t t c, do ona1.-r o +c e da no eesitldo da ciência ouqu to otíviáa d humamo oo obj e to do oooi n to titã i tuado no empo dE clia an oi6xic ias aooiaim - isto C 9 quando a 'lc n no da realidade d e durado sor Ó "~a no 030°ts rolacioa.4 monto cota. o :i ,-tr-, do que os DomwW v vezi . tia colo uviCdade- prinoipios r~ do modo ciont .fico coro oz ta.-eo . o prfr , pipio. pa ioula da maior Idontifi.cação outxo oujoitca c ãbjgy to porque aaboo fazer:. paio da aos . realidada f o1a1$: troa maior identi :iicaç'o Ioda conduz ir jr1.srto rio no l .or c + zprooaoúo do ob jeto a_n to Doosi1cil14 o, r #.or t ,o Gamo o únla .i nto rotag es dava daí peczalicwLdad :ïz di viduaio c Coletivas ao. e ettu}.o. do co- too ob jetacr . } 1 i concidOTt d:O ua dos fündadoroo da Soc ioio L rcec>raoncizra acto wa1.di.ov--o c even Lotou nono ra cair c doe ffiatoc sociais que considexn OUC co. dospo jasser!. doo rocas p -r julg w ii;oe., Toda a, cario cientista não deixa, d© continta€ar sendo zm rubro ràr, riria dato . a, de era olaaoe oocn a1, maiir i,npor --2n ; o do qn.c K docIPo':, jarros dos sem pz °jn^. ;nr. onta3 à torcer concci6ncia 08ieo a fia. do reavaliar ora revaltados do o-t.a 1xxvoo'ci.aer .o 2._15 Cow valbroo d c que oour e rt:L aa Qo prineipioc3 do r. -toc&t c e""iontÍs ico aplicw3o s €; onoiiae oo ciaiosy porto o; podai ee r c^ iiiit ti E 1oLt C ^ 73 r', 1. Coa aoo oouteosrr€.: - Ou poraç3o dao aparâue ac rigor do rsoioeinio9, oorprovo o das conc1ua3oo o org i & (100 cit. t3t Obáct;LVaçan doo C Ú X13, reuotadoe aeux ralaãao; rzoo i~noe o contraio doo 6w^a°i ^a ira;. rcc 17o proces o c a z 2r* oi ênci&,t ou... de fazer »ocs t r..i.E3t s - oroooo, do AnpPorténoia9 cono oo irLii a. experiência senníval o o. raeiooia3ioo Lu outratt ^^ ? .v 4 0^. s aaguá.c c ? 6 oh oorvar. o.. ntorpro -t= a nua ao oboortra a r atoa rato o o k o'bnona oo pro procuram . üooeoixr r ao r c^.,nit rá nazurcio 1ão oervagáo e. do r€acioo3nio.9 a fi.a do propor ao atroo que ia favoroQan uma obsorveg o o um rWo: o: i.o anda v r . mais aag ~ao ao 0 quo coo~íre santo mo dononLna do v, todoog Iroso. ou tUnioae de :)ooquioa" -^ abotraic ,o aqui ao. d3.forooçrao do oi&nífioado9 por véoea bizantinao9 ontre a.o troa pa..lavra. .coe nada mai s 6 do quu f©rszaa do melhor oboervar a do bola ra .:, oiocinaro © raeioofnio. isto 6 a a'Liv1dado da venta. bumana9 teu eidos, por porte de tIvorsos ranoo do arJor fi loe6fioo o feto do ospocu :Laçao a do invooti ta oientÍficaa, `!cclavia . 11-VC CI7,) ta1.Voa ao oontribuin8oo noi e f~M aio para a CarX do que soja o, moderno i oo%ia cientifico onpxr conta l e& ãaz contidas nao fox ulaç os doa pr cip oo Èa, l6, íca for ry ., nos zátodoa de hm o 8t;; t e. noa princi:pior, da dial, ticao De qualquer fo rmai a problen itioa da. oi6neia apr.roco o um. texLa aapeeiel dentro do Qw lq r problo itioa $or-In- . l6gioa9 ainda mala ~do ao procuar ; e roingóo o on trc coo F.n logia o biet6riao A Primeira p©rgu tta a fazer w i .stix9 rca2 ,. zto $. um ooc golo ia c7 ,.oremo d`a b ot6riaq Mo corsa a aooiolo .a apena um-n, " ot6ria bon foita" ? E a biet6ria9 não seria aome tr^,d.acional deou., l:a. que hoje al azao H espocialietas °' pr3staçooori ootaxi€n C-lim,2nt d(L do, eoc ologia? 0 OnCQ~uto do xu: o, `as a a ^aa pc:?r tas 1 daria partir do alga abordaaeno a 1e s :7 , cio 7-ao ema, a tentativa do ona. .ioar. ao diao di,oca,ï,.+.^ ?; ^M o^ a ez ;enc a c x crivo da autonoula do objeto a r:-átodo,i a cju .lr, oogtmel,") do oonccit".:Lr o Q:C 2i1 7;c^M 7•;:i,? C21, .• toc3 9 seria po r n3 o6. o ap n C L j^L?.^, do Z Leoa aboi jc a 1101E 29 u ,^ ,ow ; -1.s°ooC nex as dúvi d€a.:a o. Oi.ficuld doo. Ac c,o ~ c rio p4. c^ c a° t .c gari r ^3noiao c ác. di q -w o ob,joto da J^ã tórIa 6 o fato moi" d c t c? ooc o1.o . xa c co, ïao .ar7à^ s QI^O z.i0ao olá. c. qu 1 Srociwaría d . .temtivo a o. J t ~relaoionr^c^ o noo f atoe hu opo Po rqqIÁn a arofga4. .0 to16 oa que positivai, na oa c .etóuoia rio fatos iaolaioo ova ooe, dooxi o3 o nX oluaivca dovoria ter ab donado. a noi to doa c.3 antiata quor da h ot6 0. quer da ooÕiolo .a . 3o oe n6o, cora a noc oa ncapaaidede do ob orvagão au.. coa a :l.n-ac'.cqu?agão. co naa0oo 01..s tosa to6x*icoes;, quo voos a c€ao0 c, a €ato .wagão . do roa onda nu há conta intarx la ó0os caucaa o eo t uciao fa e ofoitaaa tend6n0ia0 s, ov Zveio o, eonb1ma ôoo de v€ ,dvo .0 .ia8Iia& tânto a It. t6ria quanto a noelo .c^ Via; 06 poIen Q pl ^ *ar 06 f atoo h os quando n °iiorcr iioo coá to on ploe ou que gleo ooozromã grzndo fiar proouran. aw intor1: a Ç n O. ou rolaeionEYaatoe o o valos pui. cuoting U ont o - et6rta por 8aoo lado. Lao valorria ' a idoatid^ac a z aociolo .a o hl ireo& que tau" .. r. o2 poio ee. 3a nni arj act o: "oa 06 1,6 na Zavolug.o Pc F o. eo a 0 46ria ;nojo oi -tarais : a :tolowc,. melhor quo a aocioloCia aá a eooiolodi, podo p o .tir. que oxpligúe 7ii.at.6rioactente Aapo0 -.o ,o. át^ flo?rçoo,,, portento? a~11 mas docioiv€a d o•t;ingto pnrfi cularz dentro. d. .. dontidade gel- ao objotos base, oc5o:Lo a c ou tão ; ntoreo€,Qtl.oo na MGCM ovolugioA, ambora a n aco, u. 0, por to. de viatao do Um e de outro poc c1.t.fozi °o M cjualnta ao adtocdon ordeno do reeposta, c: poxrgt! n oot ortt duas ntto&x olen fficor ° 1 iliw,1 ara c pede: 0 oonpraendoará bojos; 1ib3rtado€ A osteno:s das in aãá ciaq . quo doct .naa e na .^. .azia da stavL 13 41 no ;0 ;; aar4vie-Oleia, ua a un. .co para tõaa e qua-lqga..c.ã: c^.caa , aa trata..0o, c 06. 6 iziati iap do obeerva:., o ,n lisa;: fatos roais. U--o claro quo orna oolooogão apasan pZ Ji ca o problczaav ntos o. complica. 0 c^uo iio -i4a zuii -Co t o --apI)JICI- , t6 .co ou 0ociol6 ;ico? 4 qxo n6;3 o3h0o ^sr„:oa°,? a -RO ;á -'G00r, or., ov i ltina danciaa na e pp L.L icvo confia urar?ao do do fato (ia que apoio um fato hi;3 t6rico ou r o.— um ido *uw o do. feto c o 1 )i i f rJ i `4c :..l? au ic ? ssN o ^^ ttc r ela do tal iodo v :Lici em . a n o Só aou i .i ^;r: ccÀ^+ o e nir}t, _^ ?a eoncopt in dto i ntiozpro taç r Coro i h5: n oa o ot: . Jcm incon ciontoD do obr3oiv dery quo tuir ï1n paooo atr oa quer un 00 Corri uu vvaoÉio £? frz :J Ift ? i,rt Cve.I- bzz a t? :Zti; ° n ;r^ e ã .taCh Ctcz e Junt .. cotio ovitor q*ãA, o ciclo 11 o oo v"4' J o- ,u ..IÉ=.1 ..nç, *1 r mo no ro u0 va - 37- c .rcuïo trauto16 Loo do ecrc. ct* -s c.. ; raciora11d t O? boasroe que o qw obnoaiua oe -^ nota~ .czatca -no oarpo (i-o:; fato--2 hr on - 6 9, muito oo cera fator, c? ac ras a n ta-ali to ii co taz do o ortomntog conunioagboc: rvalizaçc cs9 aç ci * ti 2ocoa w a L1.ia&' pov a rr dou " 2atoo oboorvo o z -NU wLa ~ aata:* 3 1130 tintaria a tirita oo jcfta a irá M ^ v ~ tc OL a nontoop, entoe ne Co i1cia<m a a&ana .. 'T go? Borla in uidade cn por que a oh;Jotivid ado. a bo1ui da, c Mcia oonstitua o raio cjaa u= .iro Es ~ a11coant .das 2 áa ì m m do aiontiata e o.:s aIn , !-oco,, e -e, eorca. no=r- zÂotodol .cai na ro ..dado , a h oa . não sa ã`tia ta de £ QU8 va1Qroa, no= doa cana iuteroeaoc cio ola so crc.:r ciuando , una revolte quor quando a es t-tadam L%; tiaaisf aparam. »eiç do : ooaCono, lógico da ciét cia r o&:r a r.. . aiart co ou i dados cáue tanto amor co torna quanto € tivoá loe daa cuae In~ sfo .g maio inOOnsoi0rte tia cor um fdoal da ad.Yc r~etio1onu ultr ,paeoado ç roaCion,U lOo Não 6 ,uo a ciéncia, priaioipa ent0 a soe .a ,-, quanto se nantivor sono traz luxo de a otr-ita oli a tae corxoxró, ao1pra o r oco do co eca otí t ir nua ;gim r.alização idool6G-o, " É varria da cuco os p oblor a ai lcve tado€a a t sa rofo icn pa tiaralar 0Yato à dieti &a cri . idont-1c1 L.? rl tq - a a,atc•-mo, dol5 oa de biet6r:La a de eooiolo, .a. cão -p-roblomw lk-loor £pralor^ o valoza oo . a ., oe úWoroucladora da ?.-ma oa2.. de outâ bo J$ n y Çt i &6 G odo 'ialvoz t e a d a o .oi o as ,r c«^.é.^, ^r , c5' .^ f-è do ro opo u eo t-- ♦y w ^^+^, Ys l ^ o t -4.7.L{.Wi+ i^.iirã^../ VLS.4i . :á :,.LC.' ^.à +^,rS :. gau ^Jocoa i, iaí r. l'-È 3 Zeoa roior$noia vaá.o p ;ioiic a te p ,v, o, p:sooosr €ic:. r or o aartiLica doe otoric. doro€3 e doo 4aici.^C^Vir, t op6 c: o c ddo f o r c oro c;' ar Uá r € poctivoc prcreBC1 5 ^ or,; 0o0i6 og5oc+ eor, tv invoet G,t$rica r ed . bo a . io t, rção entro ec d a forma quo ,p; on e o3tvc a-o c->o ^ [: 0, 7 o t ( tt3,r'..h í. i do Ìod irl. ^y ia ow tii er oen •^ : i ,.aos do pr ay , gitt; or ,r?doro;Fi t1 oooiólo jo -,"j G.1,ve n g, ao utilizaz' ,u o q volta k `tia 1. Q tt C3 t1R Xt 3.i 1t) 1) , o tác'€a ^ e »ria gira vit.a •€t, a proc. +,r:1.or-onc de t2i. ^ vo,w DIças • l t C ?lt 'j .: o noõi6lo o - uo xi o c€xzpio e do ro q.' io o4 da coleta cio d.acor, teu' t90 ir-1!:j feeUn o , ao dc)cr li::t,tro. st r .ct , à aO ç; U e! ^i ?3áL`c -4 e --- feita, ao fato já elaborado, reo: abarai..o o aá ^lioado? i, oono ;}ocoria o hi toriador roint®rprater , bifa„iria prot6rita ac..não paaoando -a pelo crivo das coordoneãoo cio ceu tono o cio osqu do rofer8nciaa quo ibo dão os f to do çuo èlo 6 otj,. oorvador direto, quan do não part:icipnto? Contudo,, u di úú-ronoiaaáo ocorro s no sou trabalho cotidiano de eproennao do roal, o historiador lida mais com documentoc o o eaei6loco 8 coa infor tes . Em tudo o zis, por6r, do tal forza rx aoee lha o trabalho do historiador o do soció logo, 'que di . cinta eo pode diotin uf -loo , ao ver ambos no meemo de oeoolhor o tc g p por o problema, foi izlar a hi (teoo dofin r aa variáveio o oo indicadores, selecionar os dados conatr .r oe instrumentoo do obsoicvaçáo coletar ao ovidên olae empiricao , aplicar ae operações sentais de co ~eção abstração e Generalização, raor,4,= - . azar o roal a apresentar os resul tados, que tais são as fases do qt se coapãom a ia vestigagao sistemática da real.idado hv tana. Uovamento a. ditvi da;, em que ficamos? E, novamente, numa diferença decisiva e, aubtils dentro da ideúti.d da geral do nitodo científico; dentro ainda da particular distinção da natureza das fonte€ quer dolo faz parte , a sociolo6-1a o a hist6ri a ne as erzelham no procedimento metodológico do tratamento dos dados eoia quo reconstituem os fato s passados ou presewteeo lã ainda, todavia, um probloruao A socioloGia ;;^odoria ser me.todolbgioamente definida como uma oi6ncia do neturesa empfrioa-indutiva, lato é, n tendo ainda conslituido 1= corpo to6rico euf`ioientemente unrìvers*2, e aceito para poderL dolo , derivar novos conheoinentos, está, contido, noa ca ,paoidado do conetruir , a partir do mundo factual, gene alízaçãoc suficientemer t3. abrei gentee para que pouso n constituir indiccçóea razoáveis, quer de futurac3 pe quicas. quer da rzç .o pr ticao Nisso, d claro, a aooioloC-ia co difc:ronoia da ca e da qn ni. a, t€ o inprêpriamente cbc adas, por al.G ,neó; de ciánci.as exatas. ;az: se diferenciará da hict6ria? À :resposta a ecoa pergunta - como, de resto, a várias outras p rauu.tao que po iam estas observaçõoa - vai depender i pouco do que ao entenda por biot6riao Se julu-amou (lua a hiot6ria n o 6 oonáo o relato be feito de atoa paocadon, ela csi. c1 Lne te poderá cair doo limi eo da mora cr3nic.,a. quando n o c7:r literatura, e ão trezes de ficção. >e, por6rt,, concode :zcc u , « quo ela procura nos fatos passados o., pnr•, ama aÇ o Is-ro contoi39 tEbt da a; o1o, ,,dtica9 o aí não •„)OCO3â w l2ict6r a emir coe, iii.to;z; não da Uto lo ;ia0 o oe UCVZO( a - -MO his tórico p rc. ccoíil) tar a ovolu95.o çuauao científ ico doa foitoo doo povos hiuw -noe9 a riu do Ume captar ao 1010 Corais do tran sio ão9 ai :nt€xo tomos una hiat6r-i a quo não oorr nom r .toraaturc 4 non ni tolo;, ia o nem apoloa^tica. E 6 evidente que esc ao dioouocóoo tádaao noa lava riam a, abandonar, por já ootdril, a. cCoordagem da oistorn rica do objeto o z átodo9 por uma abrodaagen mais ooncreta9 que ou OUPU=C t xwoea s dt vi.a2 ,, ou no--lac roforr oao maio adocyu, & tinto c, logo rola lovaria fatc rto a tentar uma. aociolo , -i. r rrrwY ww.. m da hi tóaci.a e. umarrarrwrs hiot6rLa dai coc1o of aa^sis. que uma opo.-. rrw+ rrt+wr ,{. aCI CI o d ^ a z ^J t^s^ ,j dwe diocip 3uao 0 I . otória compro houvo Q doado ciuo os ,rinairon ha zonc oo W M a oxiotir o lutar contra o raio ambiente poxu nobrevivor; a rata da bìstdria umm3ana9 a historia.-ci8naia ou a historiografíaa9 tzaboraa refletindo, o nível da supc„ 6 estrutura9 o ritmo das m 3.ançao que se operava, na osfera d infra-ostrut ra9 para naocor o se desenvolver exigiu cortas pro-roquiaitoa9 ciuo podem não ter neooas.riaamonto uma date de naocimonto que coincia:'.aa com a do homom9 seja qual for o conceito que ao empres to no termo RR bonem1'a A palavra oocri4 ta9 evidontemouta, constitui um salto qualitativo do Zundaz mental importáncia na h ,-.tdria da história e na oociola .a da hiot6ria9 mas saio 6 nem sou nascimento nem oeu apogeu. A hietdria de Sucídi.de o nz d foro waito da do r6doto mica de Pita 3,ivio9 mas entro esses o arc Diooh, por oxt° npio, hà tuna a4rie de onero saltos qu .litwtivoe que maroem o carne . teíizan uma. evolução inogáve.1 no caminho da hint6riaau A i,dd-= Ia o a paalaavraaa9 embora eonstitizaaan produtos abs traatoo da luta concreta dos soros humanos pel a prõpria sobrovi 6nc:i,a.; som por ipso deixar= de cor , soa aro 0 inatrunentoa3 concidor€avol.= monto eficazes na asennçifao manutenção e queda Cao oli.toa d minentos de todos os tampos o do t8daas as aaociedcideo4 t6rLaa9 vorbalisaando o real o "Íficando a tiorbaalizaç a sempra constituiu um sistar-aa aalterex-to oficionto Co pro(i-taçao o divulgaagão ideol_6,;iaa a9 produ mido a ntirCio -?olo4 C.yuaca~ co ciais para os ~ o a r wi3tcnç o do "etaato cjuo" ri r o apenas nua qua stta de aobroviv n.oia etl tuzal o colottvaQ =ao : u2-tev azoa física o pessoas . Aso ia, s hi tória . sues lex~ P ali a= -4 anontiraa, suas idoalizagãoo, oou ,.ritoog o at6 io ouo algo d© OUC.3 vórd adep - tona c onotituido m Fm i tont á©u10 d oo eequenaa d d~ M econômica o po±l-t ica cjuo tom coroada eatru uma. oo i.aio, suar oecrav .Fitazs qiacr fnudolig tas, quor capitaliataa a claro quo nem soupi'o - - ou, iamo, podoriciaoa dizor que cyuaso, moles .-'o bzzc toriador toí'a aonsci8no ia a sso - papei servil que ^o aampa.aha como waa e cantribuiç p melhor dizor9 com sua Dotribuiçao - a caem aa da >i utengão doa gru.poa donir.€ atoe, , om troca do ouz t to iarate.rial ' que esmo . grupas IM propdnionany quer a. ^XI~o-o em fígua do eatadiatao, cauor ar pr ri ô onda-o como o .ba crfiaia l ow oficioso . dos apaxolhoo ootataio o cdu1cacionaje da eoeiatd ,aãea 0 hiotoriador 6 entoa de tudogum ,.ris'onto do o ontróio o"o ia1.0 E, na em que: o c ontrt:Lo sooiel ,- 00= moca i€snos, moca insti• z ,^ óee, anua acantos ,estão ~ inãoa do guan tem nao rn oe o poder eoorLoiiieo 9 ais :dizer, político, o biotoriacior 6 cor411nonto, um flmoionario do raio xoaauir tnfoxmaefloae, radie ainda, poeeuir infoxmaçóoa de fo.•to3 que já aconto corou e .gaue , portanto , nem compro podem cor ra-r afica _> doe polue soma eootânso o - confere a quem baacca o elabora a infox nação M poder muito erando, w 6 o poder de Dor ortroznar unto -util a quer presta obediência. Fazer. 1iistà ria, no . sentido do historiar a aços ,^cz ate a quon a faz. acol.recar 3ous eouelha toa, OU,) co o C..)ctio;jarg ou ao a i£ 00 for obrigado a. oo€I(,•ido 9 oz ^a:1A-3.oo w mis= t- ficdmloo o 2 Por acuo que, no momento ón cru c ; c-tf z°i c doi do cor litoratura do pretdxito para co42et tr.úy -oa-. em oióuleia hie tbrica, ela deixa toambdsn de acr u,c rn :sa por comporta da para se traneformar n Uma id6ia rovolue .anériao Tono a corre, em parto. porquó nem todos ora i1.tetox-? adoroa eo x^ : tiveram a vocação de fuincion6rioe do rei£ z ae pr1a.10j al ; mente porque a ovolugão da própria I1 zon .c ido , nas ouaao a partir do corto n.omento paeoou. a exigir outro aparato idoologico a ciont ico que oxí l oco a c onorOtaa , se o novo mundo que oux Lao Âocimg o i 1Vc^?.1^.5 ê o da 1i í5 repete a história da rovoluQ^a o L O c; ^:ar imoato da o -rq leão. cia humani.daddo leva . ov ol,2ç,i:,o Co t cf7,1.occ unt o ruo - hvrian dade. pavoa a tom, e si Im: ;110 a rI C+ sempre, batizar ou totiJ. .ar oo coa:irat.c., oelto quw:t tive nai.s í ic^ozzantc^.l í.r^t r;ia c c. ,M :^ ì ta.::_¿o í a 1^-tr soa ,a parece oor a junc, ,cio dda dolo ,a dia16ticas ro ondo c brrY?t nto coxa un paosado fï1o06fico que tinta, talto do on ~do quwato de enjanoOoi o propio íando o rZi~ nto e o deconvo vizonto (te no - vas viop ea dos homens d do n o ações, que tên taxato de, onaa3adao quanto do t naja.tooa mas a ruptura do presento com o passado nosta apressada eooiolo6i.a da hlot6ria, não enterrou. o passado. Soiw fantasum o seus ecpfritos continuam vagando pelas plagas hi€st6riaasq e lançam a oon ão =aio que a luz, o enoobrïnento mais qua a descoberta, a omitia .o e o ailln cio maio quo a atuação e,a proola çao0 Coexistem, e q ao nunca pac .fic teq dv..as concepções antag&nlcao, arre dütíve e advers .aog a história dos homens o da cian cia da hiet6rias u co: copç4 o vó a humaoidac?o a{ indo co.-. zoo que não guiada por aoOntocimen tos que tr€snooenden a c, da Indivíduo eolad enta $ como que tia?ticanonte q inoxpl . o avelmontoq imprevis .volmentoq ou bom agido como o^u ri6ida automSticaa : proclotoiminaçUo imano abotração de ser humaxao ora Seul,, incapa o do modificar por suasse ao rotas do un t zc?o preoota.'oolocidoq o ten doi, partantoq de acoltax paciazsto o oubr iaoaaanto oo ^. a,. reis a os infort-Snioc do tem cvoluç" o que lho 6 alheia; ep taq a concepção que ainda resisto, que ainda toluino Outra concepção v8 o ido coroo uxs objeta ao osoivel a não s6 suaae.tivel de oonhooimonto quanto passível de no&Lficaç8o pelas mcoe dos próprios homoncp homens concretos a modificando oo seus s b:ionto ^ natvaraie o sociais nas coa dïçáos que lima eEo dac?aas polo ac . u.lo das aoclificaçõoo das coraçcios autorioros aooim noc1i ficando-os q nus , busca po : nonto por' OaVgloc supor: oroc c?o cultura o eivi i .coa vitória na bata contra ao eondiç5os r voto 4 sido :ll poetas pelos fatos o oza, quer tonban ido cria daao colos pr6prioo ho =0n0 09 coi a, a coricopgfio q= rovoliacionap que tosto oubro-.. u jar so h antori oA y c o tonto. voncor o doáiiin'` r. dentro (lhi cit6riaáeoi longe de estar encerrada apenas rede--iniciou - ase e cada novo oat4 5.o propõe as rorao da lauta do est ágio postorlo.rO ; ^a^ c1 zxn d. ca, )ro,?rla é, ç ao da oiénoia 1 ict6_'ia. qu g ainda aí reflete a da história dos homens L a soeio:'odiai iro so ti.i xo ni;a• ola nt p. acro t p soco in vo sti doroo o divo .doroo não são eo c -ancion: .opa do oorton nto molo oof ioticados g tal oz ;> ura pouco rei i.hor romunoradoa, E maio ainda na, eoc .c^l^^ c c uo na ì...t r ttStonbt rn a1 . ,mirada iaiu -6 1.. da cociolox;ia riao Porquo p u nos pode noatrar cota coaxo tendo nasci-.do z atamento Cl e. ne cooeidado, do um doterrninada olaaoo doaA .nto - a burr-vesia ouropõia do aáoulo sentiu de àuotificar oua poeiç o do olaace dominante g o p juetific 3 o-ap L or ttalevá laa No e6ou .o anterior a bur oca já havia ctua rido a primeira, e tapa da sua tarefa de guindar-oo ao poc r; tarefa mal--c sei rosa e dese~volp arr eGfada o dolorosa que incluia bar rioadas nas ruas, procisziag3os Iierã3 ca. tg c. tocada das for.talaZas o a destruição doe caetelosa ido C_w7lo coam burguesia co ontrogava monda etú.rra de ma tcrofa^, nonos Lwob e .U .co que o da 13 .st6ria. T: n 5ra á já Gora ontrinchei: a..da, a salvo, atras d f&brioasg Cus endasg doe ascri vorios, dos balctaoc Co c>om6reio o doo postigos doa b=cos 3 tarofa manos dacz,4(S 'aÈ,ivol o mio pro.. calca mas caie couploxa a mutila qu e E°,ca e. do, roforyç,e o poder, doodisor tudo o quo havia dito no rócialo moer" ,or a prapóaito das liberdadoe humaime, afeei r?r es; conta w novo Terceiro Lotado - o prelo tc J aLo coa oonpoí. das cidades * o i vontsr aza maio doou rcaduc. c ntiras o oca maio in lnuoc mitos a propáoitoo do c.iro K':,o que t , i1 b. do tinaçácr polttioa.p . propriodade o â vida d o bomcno4 xoi al ,9 então o por issop crua nasce u a oocioio4taa itondauo. noz logos n se trata de dizorg groosoi o in nuanc ^^ta que Gaito, ou Doia cario a"as alo iac.oo doo pat oo Ir; o e o tf $ ê claro 7 o o Uão trata-cc do :.!.omby ar com o alvo rago ecoa nova ci& c: foi roeobidap c.colhifas ucor, dag manIpuladag adulterara, c?ivul(ada c a 1 . ida :oloe3 cano detinham as r6doae do ,o(1or politico c soo: 8 .cot;: vão disorp da z£o oo dos prolo-J&-ioc£ valo =lu, di or. dc ruas vidaco Do rectos cebo não ato novidat?oo; poucos cio oc que ao datam na h .ot66 .ia da Faoci olo 4a o que i^E.o v:-on o papel . C10016C1 00 çj o a ..mova. oi6acin t Csía(7'' ã ?L.^a o •.. o ais.?Cic. do-cn qu e nua .. neo Coquem o trcdioi4naJO.de do L2 wr l . ori oiC tc'• .a o contriïlo :Tecia . tia bwguet3 ,1 j cot t ;)i1telista' i 1` . duatrial o inper iaLtota g que c ^: aa^ M ^r€ u ^, _. ;..v1'cicï oo ddc' oC dq fome a doce do úoC ^ x,?oG 3outi,oul r o xT k^. .r 9 uc ou Co C} Z'c = c o ioz ` i^o&1ora ttig a. no J -43-, vir ntoc3 da ooeiol,ogia, o reflo: o do oriooo oociaio0Corto, mas elo crimes sociais são 4aoao çuo pontum a ovolugáo dois cístemac oáoio-eeonôri.ooa o das estruturas soeu ie ourro6iao, asi6ticae o americana + doada a dos agcugaçfxo do a Q to , oenão ao crises quo vem marcando a aeconçoo, o apogeu o o dooi%io do capitalismo ? 4a monos moderados vem no nascime nto da sociologia a contrafação 1m2:guaea do nar -concoito contra a conceito, a" ideologia bur -xImogeantr contra a " oianoia do proletaria do"b Ep ao vé,W 1a.e procla. M"1 não deram de tentar ilustrar suas af# rmaç oo coa o cote jamonto de al o~ tesos nos dois ca cpos0 Por OX - pio, o do processo evolutivo da divisão social do trabalho s Darl ioi m, na sua forno oa tem do doutoromonto p apro senta a diviesoo sccial do trabalho como o . paa:soa m evolutiva das sociedades menos comple s , mais pr imitivaa, caracterizadas pela solidarisdado r aoánioa ou por somolhança, para as s oo oiodaãoo do nau tempo, maio domas populaoiox l o social monte p ooraplezae o replet o de inctituiçôos vdri i , que so oat tor zc n poli sou ld4rio ado'or &iioa coa. por diforonça; ar$ o. I ls, na Id elo a,&io 2 aprocentoa o processo da &Lvio io do trabalho como a ro ltnto social das trano. £01=93e0 ï fra-oatruturaio d w relaçeoe do trabalho o de proprioda .o, levando a uma. alonação cada vez maior do proletariado nas sociedades modernas s o prolotario . aliosn, do do processo táonioo de seu trabalha- o do produto roal do sou trabalhe, que d apropriado pealo capitalista por :iam ter c dto do mocanimno da naio -valiao rara U o.: lo, o processo ovolutivo da divisa do traba lho acentua o agzd na a oontrculiç o fu deziõntal da ssociodado capi.talissta, e=•prrosAa na luta onero ao ciosos capit alista o prolot :ria at6 o aouonto do uai Impasss e, que sono supera do pula aboli goda ropriodado privada dos moios do produç o o iole eli1áo das olacooo csociais, que ao lkwviom conntituido como rcaultado da propriedade privadas Outro o xow la Tfe bor , cm I o e Soei lo J a. o na. Etíca . otost 9e P. ai ni o do Ca .t alim lop G.&Í'ondo €. ideia coiaticna, 1o rosto do quo o sürgimonto o o dorso=, oivimnto do capitalis mo o cl€a rovoluç io iúdustri al foram pTapi,e adoo, aedo exija doe, pelo particalam at6digo do átic a que pavoa a do_ n= rogl2Soo cada vez mio vastas da L^uropa a partir da rofoz ia 21 CGR Ca].vino o fatoro, do moiro prinoipalr ereto 0 Notas a te 00 eg izról ioita a conoopç .o de que a ilôic novo a ,giLoç de quo a. hi. tória doa tranaforaa çBos sor:iaie e ocon8ná cao do homáa 6 pre.do tor 1nada pela ovol áo do Pcz oanamto ar z noa A tese czate te oposta havia sido espoa Ya a defond 1da por Umm- e ele9 na Cant ^ .h aiça o á Critico, d 202om .r I doolog 2 e em outras ob o Po- tipay no . na „ Para Uâ= o nl8F " ^. a exiatoncia sooials concreta 'o re al doo soros hummoa9 que - determina a oonoo roia aocia1" outs + pa .-r 9 se riam o u primeiras ointmao da d a ~ ONAO fouRI o do urgiffinto do o ,pita1ic os os r)á 2V13.. ror iaq Me é, . c do sabetituição do trabalho trabalho casalsx ado q que, teclam & Ao origem a. - v, ético capar de Justifica .o rofonar sa nova o~ de aoicaa que estava surgindo na ec-fora da infre,-es txutura eooial o eoon& íicao O tros oxcz loa porias fa, tidi oDou. A verdade £ q ze, an?ilogamente ao qw oco rreu CO. M. hiato, temboa com a sociologia vorifio w-e-o ume. rrtptira a e, hostil entre urna ooncopç io úialë tica o ator, , 'aliota doe eoc%dadoo e dw leis que roem ao suco trano for~ ag3eoq de um lado c o p, do outros umn conoopçáo n ao rzictá da. c ne8nola da natureza humana o dor; doetinoo do IIoa ias, no e, do que ooorrou coo a i ioturia naa eooiologia, ruptura não 6 poatcrior ao nao oi.monto da cianoias boa ao oont .'6ario s a Atura concreta c. real d©, materitl.ieuo dialótioo o hiot6ri.oo com a i.ooloui da ' bur, aia d omin znto (lo Báculo XII à que ro vro c o- a, colo roegáo dectag a conatruç o o o dosonvoJvii:^onto do uL mata idoo .6 oo.-oiont ico que tivot so por mf.ooáo doo utirr ou dead aor, ao afiraag3oo vo i staao ioooa com anoo de vida -. ou tlo hationos polo nós a s3ooiol o g a tem uma hist6a ia que 3 a; arar i:cusoa to b, do vuoto o amplo progroocoo sIa roa In .ciaLnontop o Lto nos Eatadoe .o poster±o: nts i a sociologia se desenvolveu, a produziu, u csr e, obrrao y c coplas oLogtzorn 3, coneeitoo, doflnl' 9BeBç jUrG U C, Cátod c 1?itivo aitt rias, oole93osJ biblio r fioa s o r3reCoc púShlicoe o on progoo privadoso ioúnviaa ecoe apcronta na voa I1~ , uma' abrtr€ugão e o a o ota a tos 0 eyo houvo oo:. e, ço CIOXV foi um :.ec4^.oO ^1 ..r ^ ^r Recuo nr- c . Câneo 50 ,^ ¢ Lle.,; oLJjeVõ &' co- c t olo .as qno po rco tra(.? )W0 VAMO Ma verã rá%¿ï 3ü.} G3 tale Cone ` de seci bi1 M ,£á.ti^.xtt, " oo?u« € a do a :a0 £ Oi o€: >oC.t.^"00 E3o0bb1 1Lnou c 00 e ai t 3SL ^i outra 3LÍG ?s ïl: {3 , ootad tos inog ioo s€3c .6loGosg do os ro ecriroo Gônuoc. Toco cada ve r- , s.aa.çy.i.^C. b c ia g dos A s L°* J^ 11v o a.` i.i o c 69 soc ,oloC.. a Ot .0i raiía .•. a;lrêM c a,, bQLi comportado c hon l '.:i t ï•1 icei ^Fãl"-so a C ore ox .g %^ ; Z nd e roxo * o %d Li os do aos y Cc x do stoulo pecando social. o ha ,, G:. oihi13 dadcta do intorforanci nZI d.os bArá ? .- :ma condução da p pzãa ict r a Leoa rr não 6 fruto apon s da ínt'Senuidade z o. não t3 c or c. ° c:. da i orncí n nua ?at lã z a;; do li geras o. ára i3Eà pax oio Exa Ï. =Carasg o mio para oa cl oocr ou W0,0 i O la no ceei 00010 4 do 3 b.,71? xao 0 Uso s ú . cif ce i ?úoo nuraro oQ deconvoly f rtoo +ac cofros 4s c t. pai c •. adoqua .a a sociolo a no colo r 73. -t-LO2, . a • s ú az r paio M our0P ian pr o u coro roou1tados n rio SO ronultadoo C37,0 Ve lou os soc ak, a :=ar fora do Mor ANSUC 21lcirao do Mc rcito ;: c. 3ao_3,z.!•or foxr do ro x a o for21dac0 uraa 13o¿u1ogão in a .o 'A a de r o ua .o r aia p o:r roa1o €3g os .ï ene,-'.c (.ïc dato" peque na Ocar-n ,-" io .3l.L oI oC3 W.Ui i,{?'1tyJ .L £3 ri s: {: C;17, J :co f íiazir p :{e. da jd ológioa tiubliar.al ata cz.?. a ; isi'or c de, obter. que o € c a^ aa Ca fc ripa tar a:: ,a1la '. cada ra c.ic cora cada voz uo i .: o c^ .._ ,.v a..os. Com osa oçaÓ ci.{ C 00c; 0... locou i' z .di tos' -_ V:t^i _°ta MIO, Paul B xi." Paul o74. i uba a. algun ovvtro s a i o , DUMA doo C1610a0o no OMOVO ti o não js"f US IS r ta no-al vev), d Paz dc p8r ou s c, t .) oí f ?,z raiemo , da tém ciad-a ari s a e c x °c x o os : ctadoo i. de hoj e. Suas preocu :agques amuo o : p r.s.6nc ra , net2?o tesac s 8o o , I oo4 doo pequenos noa, tltlo CJ 5U3 ao i ivoro id cio o Oram c ,-i xir O r ue , xr C„ 'Lao {Ë(.?;^ .!. «:,€^.¢,:. c rà il bojo :aja M aia ao soc alo Oay 0,1 -int. o alo ; ,.. e oa so` + ooci , L a-. so eia {` c: a : a o'ta p xoic 6 que não oão apenas 1 1 oiÉ3nci ae cao oo 7ortcx^ie nto"9 t3 aç nrinoipa]monte oian ias .E! .ban co1.port 2.011, E, simQ na eus oixta mo atribtr 3ad .v&-!: ^ a história da coeiologia de samhaaa ntma sociologia a.bistóricao aocuoR tt bón - e não avanço, cono à prime ira via. ta laodoria p^recor - no mátodoa 2 bom verdade que o eoe 6-. . das coeiolo logo de hoje disppo, graças de, avanço • Íor gias européias a horto -amorieanas,ce: txn amplo e oofloti.oado inots ootal tecnolt Bico para sus am.o invoetigaçõoo empíricas; questionários, formúâ ios9 roteiros do entravi0ta$ ficha de obs orvaaão direta, rolat6rio s Cdc obsorvagão partia ipanta, estudo de casos , incidentes critioooq drama. , os c ias do atitudos9^ tizaçõo© , e6Cio-grarna s o e6cio-drsnac peaquioae ' do opinião o pesquisas do mercado, pooquisas opo racionais o a .tidiociplinarco9 a estatística-9 a poigatia teia, a eibornátioa , o gravador, o11e11 o.á o projetor, o oompatador elotróniooe Não não ton o fo_aod rnontals o método oiont fico de interpretação. Uocus mdo -so, pe las ra 5608 ideológicas que operas no cano do objeto da cociá - .ilog.La, a aceitar um método objetivo de observaç ão e a .1 se da realidade. total, o sociólogo aoal&nico nodorno muitas v$ses representa o papel do ume , fígara lamentável case diap5e de nilhare a de dados - o não sabe o que fator con e, leoa Tem -. obro, osn sons antepassados elo s 6cv.lo XVIII o do adm. XIX - a vareta ore do poder solooio=r um n±ero wa ., to maior de fontes de informação, obtor un ret ro mito i a ior de, infor a, cáapor do sltoioo muito mais oflcionton da captação o registro do obcorvaçãsoa contar com nt mero muito maio r da cspo4ia2 .4satas na mcnipuloçao e tabu l oc áo doa recultadoo mo. Contim'a tão porploxo s15.onto da rocei) dado que roca aiu quanto ootaa ia nas pre-cl .saieaan Seu mecanismo l6gioo 6 geralmente ainda, o estreito a insatis:3fatório mecanismo da lágÌ .oa folnalQ Seus esquemas intorpr,2 tativos , oralmente não vão ala do generalizações válidas apenas para o ocinpo inveetigadoa - a que já Estavam i npii.,citomente eoutidaa na formulação do problema. Aosin o seotélogo modernos acadánico a bom compo rtado,. debato -co num oirculo vicioso de uai ob j eto que lhe 6 limitado po3 ac sia perestrutures dominantes, e . num e 'cvlo tau -41 ol.6 ioo c?o ul método que não. questiona a veracidado 'ler s j 'oa .s oaaa A ao-oiologi.a paaaa a oscilar, assine entro a c3)notatarão do óbvio a aw ar : o oo:.r provãvoin on áricaronto , obro auntoo que am.o ân.ti ;raaoaa a niu(sWn a não ror ao fimciadores do po quica, É claro que otão obcervag3o onfati zgaro roc io os •go oct-or nogtivoo que on pozitivos, do de .,. acfvolví12.c nto das duos diocIpli a q oro parte porr . foi .x lev antada um i roblox`.tioa ooz1 ajprec nta Uo {do solução. A suporação cde contradito ontro uma raooiologia o mie hi atári a não-cionti110ao o 2 ). nociolo€ia o t ixa bi t6..;, nço i do vi ou. do, ria científica não poda partir da tia ponaa outro intorocondo no asernto quanto a o.i ncia for un ï a arma - da dita dwi.a. .- o y ola compro tondor& . =o ou cor ura racion ali zcrão idooi6cica., 0 doeenvolviwüto ciontifico 6 o j rociuto hiot6 ia da ht r..nidaco, ontondida eco no história das lutao,, doe sofrimentos o clo trabalho doo povoa; no dooor ror danes iaiotá. ia do povooY a ciônoi a. lhoo foi oz ropriada, coro ..Tino forais o propriadoo a tozTati ao forrauont €aav a anona fioica o uontala S& unto quando oo povoo ao aprrapr: .oo inatr ntoc de contrólo social, e, con. 8loa , da torra o do pio tanbán co roa-proprin, da oianoia, e ai a ciência so torrará vordadoi isto. cientifica, a ao oonoti ttiir num for= nta do libart;a áo doa F o na , o não da nina oproecsão., o problona da foi .a do copocâ alie àn ta cri c iência oooial aplicada a introdução dor alunas dc i irr2£1 oo oi8nciao hiotórioas O u soou„.e, n a . o ^rit curno9 tendo a aclarar , aoo o{ oocaS c.oo cn rooo ooct .órioc,;:. propooiç&ao a natureza totica o opioton.oldgica czar cientificas que o honoa do cócuio XX po,osa £a-sor -a Rotozit ,ndo te da vida orz eoci odado. amo 6 este o lw. ..r vara t tc r.-^o do j roblonaca do tocloloGi.a:D nao ç t,-,ato coro !i-lo i;rwnonto o poracional par, o o. zorc cio da »ró ,)ria, prof.iot3ao fï?ttiraç e,2 no onbaa€ oaato paia ozraii.ag o dos avais; ao e recua cc^r c Qnoiao rociado er- j-^exn1 ora da; eocioloGia orw particular, o estudante precisaria ser posto a par dar diacipli. ,o qu lidar cor rcani.ao . iicoo do raciocinioo É sabida a or-, .a são quaoe generalizada doe cureoa oecunr?&rios no que se ro *e ra aos conta .doo não raatafíoicoo doo ~)ro :ra -ae Co filosa fia, ou dos proer€nan -'C 2 oabic?oç terbdn, ciuo o ootudanto ' de curso Soe adé5xio n€.o d tre&nc.co pcix e e £. na melhor dez hipótoooaç 6 troinado para açtiwt . e. apor c; a oxiz toncia do um ou out ra ,isco .1.a o do : nu outro profoncor nuo porvont1ara dorem,rolva Co-no no cx atido do fator florooor nos rámor, +a oapacidac?o .0 raoiaei --r não invali da oatta obra raç .o Co nn^Ip anão o i> .O aoto usado no OU-:t&d ito caaa g^^^ cl rac a ^ c -ain, c.o Uuiv©rui3ads pela v ânoia dc, Cnti cipa ão ativa 00130 ConotrutOr do Ci. 3.Ciaq o 3^.A =-.O COM oliontola con-•. uuraidora do produtos acabados cio oabor,. 4 Co r!oldo , Cora .top a provocar um d8oto0 dolo rosttltadoci OU, a occcola. Dono ar3rOVtO ou o prafoccor do&Locz a ncoomáTia atonção do probloxaa da educação o aontn um t31z3touc^ . Lo E: rt3r i a O ao fr or o crsta.danto ; .o.tiveinato1 . ortrr-ra oa d ma oetru~ auto:rít ria do ene--me n ;O ^ o y a f4J. e" el O :+n Yi livreo o criadores de raoiocinicr ou o cofcr5o indiv:ienial do ma dIzeiplinte, ou um profoocor rijzo nio cacoat ° ias, ia r3ir3toMtioa edegõ •ica faz or l o a eXaOt n- oo ,ar uma Oon c` Sr 3.ao f índiforODI a Opa Ihooti 1. ciado ._. oooa . r o quo a Unãvorolúmo lhor, davor :a Noc3 ovr ouL.oo trad cioz .o do ciéucia da acl_ai nictração ou do táonioa da a 3ïaict.r oCEO vá,&•en to no 3rec il P oooa tarefa 6 nornal1nto con iàc z a dojr. L aros Co d eir-= plinaca ao z ,toz t:ioaa a a ei6nciao cocielo. w, ao zz.1,te 3It .0noy tais Coo 030 tÏ 44O fO l 1.: k: sb Q^a do 0^^3h 0g .;cï Co or,:..r quo ao dosai' o.:iluotr€ oo e1i ao 3 no tos o o130rng&0r3 Y.OOOOO 3'it a O.i 01-011iWU3 c :OnOZ$ era =:..e^ntO »not:= 0 { r i rmeonaxaia c: octa± táz,a a não cz larox. a aontonto o devor do r oconvoivor o r^^;:^oc z .,o dos, Oritt Ci ratco 09 mela tju ndo o fa ong li .taa--oe ,ml^ río zic, za dar i i 6ria - -co troino aui on..s l;ieo naor .°aciot nio<-: r?on d 3o k=.c .~ LaO oíõ ao iaa or^ tlutivoo0 rio , j .^Rç ^ wIlItJ V^ii.ÌO 3 ^,^ 0 í301 tolas -• .gonzo t . tL•:x oo L ir fronto outó absoluto nto non o0 . ^ 'f + ^ l vo s oi n ^a n, con o probio; m ar, .'+^3ci" .g o g e. preparo.CO ^.áca ta acz rontar '-rofomBroa c t .o 2;oii.b&i ?tti - ^^raC?O i3exv, hã,, do 12000 `i uo 15. co de.ra c áxtc xaa c ^ ^ .ieO nCiUt %'Zrtc .. onera ao q c çx, citum a c3. zc :?.ara ; oc..ia` r vczzosc a tonclÔncia .doo alunos d € Co d Ca ?r: L :ì? t .r Z!a c -:àc:1 : Ylam •^, a ror :..noort&' - Ot -T. por cloro qv0 nzitoo clëcaori c bkcoo oC ,-, rÂtodo en, omino U ti] : z.C, 0 rolo ^) f'(3 ; a=."_.o eo a ^? 7 .'?,i ~a quo óle possa r o á_loanoo doa ost Iantaaa 3ft4oC prob~g pordes, o € o rocolvo z t fhiluonto s ciso iuo.rontos à prol oatriitw'u das rolaóeo ontrn obJoto o co• ubveliionto nau ci8scioc sociais o. ootwo liE dus3 ao dovir hiotõrioo doar ci8nciacs o ocorro quo ç Core iionto n por caba poluta falta do. dis oiplinao quo q ãftoriornonto v noa cursos aocuaddrioog tonhan colocado oo alunos om contacto coa pra, b3.onao zotodol6Gicoe$ os cotudantoe u ivorvit&'io8 quo não tom UM- voouacã-o " politica" pessoal n e& o prapQrA .^ doia eiquor para aonsibiliar eo coa oa problo lovauta doa pola natdria -- ou pelo profecoor - quanto n aio para oa tond8-loa ou diacuti-loo e Does situação trem ao razolvido, na, pratica o aqui a obaorva o valo para _os cursos s ci8nciao sociais em geral do una das tr8 o co tos manoirs o g a) - co prograccae das dlèoipilnw Vinculamo 63 oiénoias r r1!p rico^3ndutivas ignorar ao dio:•. cuaaóes metodol+Sgioasg o o professor apoia noto: para uma astratura autorit$xvia de. runs nto9 .." .dando v conbooinnto"da aooi , dam o crianda o3a indiretas ( atrav&o do. biblii.ografiao controladas o da provas a exame) para os quue não " ~taxe o confie. oiix nto dada tal... coiao foi. dado 3 a ourrfoulo inclui uma ou raie disciplinas • que $, com os nono variados, de fY l todos da asquioa" . " :onioas de lhoquj aaoe*, ta todos de I,nvaetigaçpo"4 " Prática do Iboqu, " sa" sr etao 9 atontam introduzir o estudrmta h am.o da olAnoi aa colocando-o eia oontaoto c= proI lanas p doas do o orvaç o -a anãlise. de dados (ia real.idado, e p com i sso v espersaado 'que 8lo desporte para os problorss nai.a garw&e da notodoloaia ciontifioa. c.) m o currículo abro, perspoativas p€m a incluafio do (useiplircas r otodológ-ioao espocifi oasa talo coro Filosofia; I gica9 ato a) .. oe prosa aa 4iooii3li: a li odaos &i oi&ioiao 1 iotáricao oalcon- una -arte inicia. ou iina1 de mia iatdr •i a -mngn €. diocur o2Na dor, problo n 16 ,ã.oon, KO eziD3tc9 ro iotrat.n- o ClI lordap ma (2X ri&toia aiaton&tica. doa rooultadoc a4 ,c a^^3ado^ nca ao r,ua tro cituo,93oc, o que difict J.ta um j•^í1. one:ito Cofinitivo r3 b qual a maio apropriada, para o aprondiza- C,) 3 a duas i..t oac d oonfi u. 3Qe a-poscz tad o& tockv1a9 paroooi ^or .ao toai t indie^sdcis o claro quo o objetivo de conoibiltzar o o r turL^.. to u .vorcitário para oe problo c de u..c^. cociedado on trano%raeçáo9 de : mui-la coza i .u trunontac concoi tuaio do antri1iao doí~ t r maf omaç oo c que lho on21- a fa mor opg3oo apr +pr.L a na condução da aç ,o própria o alaoia o qO ao podaria apre sontar como o ob jotivc do omino da aooiolo6i a - não d iti a oxeluaividade da socioloj iar l c ti do outras diaoipl na3 hiatbrioao no ouz eido n coco da oinnoia da admirUatrag€uaa cada vez raia o cor^rito qtio ml na a conju ão do diaoipUnao no ourrtoulo o a coaapooig lo da nat6ri a no proa de cada diociplina torL procurado tranafor riar a ad atração Aia octrat^ ica cr.o daoonvoly ponto a o pzob1vnav portanto, d monoo zouxi kcr 8co propc ^ alto do que procurar, raoiona1nonto ^. oqua iornar o c ize á3e ja ecoo dot anvolvbonto o. conparar ou ootrat&jiaa poaoíveio para, a vaso da nada ocionto 0 A galoa$ portr.uto, do oonduoi o d8ota capitulo , 8a intro~o ao ,,-3 tino lho oo-iu3n, poãor-mo-4 otirziar r. vx^ una rroblo tioa oci i4 a poooivoi d ca c a^a.fatizo. o. doscoboZ a ciaat iaa rias laia Coraio oj,2 , roo . o, tTIMuIfor ne oo h tár-ioa, dec coeiodaãe© eapitl i otao oubdeoo r o].vi-das9 33 1BL1+3G iA.± A 3 ' :^:,u J T0 . o - :L-itroaa ão Sooipl ( trad co xo^. :• r f .ltar,s il, . üa L I^ o re'^ ?.c í, ?or J006 AuGucto cio C etro } .o) %JO.11OZ 3 960Q t GIr Í#3+.ij^ V OFOY IÌI VFF , Li_.+- ::•'' cio. L •w a ( rad , tdo.Jo o. Joaid Ntir ohiz ) 7 7..ac ric1 .A6,v 1 lar v 1 ¡9 35 , ? 1s iiai L - 5 c opa S cot 3^. í ( t ocl... Lo ^a iai ^s L. Foro.ce . ) ? • S c 2ati.o^ livr i a . ; io o; rc Editora9 1962 ^U ,SQ Fa - Eai s cio ï©c3.ol.cr a Coral o A-Olicada}, áo 1'ou1o„ vx• +.^°w^.a r-ionoixo. t ra^ út , C ILLI: R9 Ao - i nUa . Cio o1 P r co kTocooc U ivorsílucn,írc3, d ,W., PY`emock. BoT Q oi L c o e Rl13 L ssiC3ci .liov 1954 ,^ i..o*• oi c1 ta Q. ' 1oÍia Co trd. co G ax' W- 1poo C, P.fivw ? " za MT IRURA 30Gl 4I, .w história da zoeiolo ia e das teorias sociológica embora curta, apresenta diversas concop çes do campo densa ciémtar o Alguma (formalistas, funcionalistas) v te z-so a sí mesmas como estudo de forras ou £=ções do vida social, de ç t^* s ger4ricc a abstrato, geralmente achistórico; outras deelar- ,,.rji rsani£ast mente como oi&ncias da sociedade ou do zociedades concretas. às dom, versas coneepçcies de sociologia refletes e trazemp implícita ou o, p licitai: ente, deter n-.inadas coneopocios da sociedade,, , das couce ceies da sociedade (e9 en consoquénciaq da sod alogia) decorram as diversas asn eiras com que os soei ó l ogos t®m aprosentado as ações divisões da sociologia com outros carpos da ele ' nela, he como as internas da sociologias Para Conto a Sociolagiag ou f:'Nic& saciei., o a ciéncia da esp 6cio hur. a.na, o se divida om Zstaxtica 3acit^l (cfuc-, 3oci I estudaria as leis da existáncia (Ia Sociedade) e Dinâ. =ica (que estudaria as leis da transfo.rz.ação da 3ooiodado)o tirando pa, te da produção sorri olSgica posterior a ecr.te seguiu-lhe a pia tap oç de uma forra ou de outra, eonsorvou a ri..stinçáo original entro Lfo vimento e 4o-mov i mentou Assii:a para Durkheii:ip a uo ciolo ;ia div de-se em Morfologia S0ci31 (forma exterior das sociodados)p risip, logia éocial (funçóes da sociedade) e Sociologia Geral (a parte wj , ter tica. o filosófica); a Fisiologia Social, por sua vez, compree deria as ociologias Eispeciai s (aqui se pocdoria pensar em $ociol . sia Reli gicsap kbral, JurCdicap Dom éstica, 1co &nic % Lingufsticas> ~eirn docompáe a Sob :olog.ia em oci.cj.ogia Si ÜbI tâtIcal, etca) 4 tRámzti,ya ^;. UO£al (oleinen1:ns V1n^'.. r, e Vw,1veirro2 Intr or!taiz^i^; M . funf atolagf> Co.-.;larada (variação ri,sto,rica) e Sociologia estrutura. (ma rtifestaçóos históricas concretas), Florestan 1 ernandes apresenta ordem a-h stíirica nos fenô enoá sociais o que se divide et: stAiútca o Dinánicaj Do critiva (uanf festaoes concretas . empíricas) j Cor )ar. ad ( `3uprahL . apli, c á. tc rica ); Diferen cial (histárica ) ; aplicada ( condi, ç+ies da çáo) ; Geral, ou ' ec rica (^etodclef i } sois d visáeaó Sistonática9 que estudaria uri Ungia concepção da sociedade que se proponha entenda-la Demo um todo unificado, concreto e histor . co, em movimento Con3ta, toa coloca outros- problemass relativos á divisão ria sociolog;ica* No, coneepçãoe a sociedade apresenta-se b si amente como uma infraestr tura deterrinando fama superestrutura, oue ou outras palavra; o modo -de produção, composto de fórças produtivas (recursos nata rata, homens, ttcuicasï .organização e divis o ido' trabalho) o org n açáa ode :elsas s sociais.,, produzindo também o P,ode d e vivere lr e passar; .(s. porestruturaz ideolvgicae) o O' elemento,, básico. do. rodo 1produ ao, consiste-no:: trabalho humano e nas relaç es sociais é-le engendra . relaç es dos, homens, com, as coisas e,. relaçses dos.. ' h meus entro e Ora, , se realmente as-. ro]i c áes: de trabalho.:3ão as rezaçQes., ssenciais> ,do novi vento concreto das ,sociedades, aa anilã. se..ci^rat. fic:sa dasa ociedades passaria a ser uma- sociologia do tr& balho, e, a:sociologia do .trabalho : prasssaria- a ser; t6da a socioiogis lia, verdade tal não < ocorre, porque as relas, ias . de trabalho riria eogr, -tam, todas as r-elaçcaes sociais, embora,as produzsm, e determinem, o porque as diversa esferas da organização social,, embora intordç pendentes e determinadas pelo movi mento global e total da sociodA de podem apresentar ritmos, sentidos e direções divergentes dêsse movimentou 'xodavia9 restarias de peculiar a -wa ar.$lise cientl'f ,, ca -- do trabalhos. o entender o que sao essas : relaç3es de trabalho e como elas: produzem e determinam as demais relaçSoe, sociais. Reja troe 'ainda, dessa concepção de sociedade e de sociologia, as div. .soes internas ' sáo., a rigor, artificiais, prec&rias e relativamente arbitrarias; além disso, u concepção. totalizadora da sociedade ,r o sae permite. parcelizar«se ou destotaalizar-ã% e- em terceiro. l1x gar9 : . as -.",tinas especiais não. podem ser nem eizelvídas nem difca rentes, da temática geral de faina sociologia empreendida dessa m, neIrao : Sti o que justifica falar numa sociologia do trabalho o em outras sociologias. especiais é r deliberada ênfase em cee 4 ,elementos constitutivos.. da vida social global, que não pode nem negar .-nem s eque obscurecer as demais0 Para qualquer soeiologia especial essa énfase é possível quando h r€azÔes histôricas para 'isso* a emergéuc a de problemas em determinas ás áreas ou sapos da vida s ocial suscitando um conjunto d trabalhos cn1pfrieos capazes de constituir uma temática partieular°e não autánomag mas bastante consis tenteo , É o que ocorreu, em parti art com a sociologia do trabalhos a urbanização o a Induz tri: li2aç o , 03 escentes das últ mas décadas féz convergir sabre a arei cia emprer,sa e do trabalho a atencáo de numerosos estudiosos, de diversas e diversificadas esp^ alidades. Primeiramente sob o tCtulo de Sociologia i eon&mica, dg pois com a designarão da sociologia Indus trial e outras , vários a3, torve têm publicado relatcirios de pesquisa , considerraces tericaa, ensaios, etcd que versam o tema do trabalho na sociedade ; a partir de 1950, aproximadamente , a expressão sociologia do trabalho ter: designado :livros , revistas, artigos , disciplinas acad& ices e dq partamentos uaiversitárioso Se o objeto de uma sociologia do trabalho € , assiF de certa forma polêmico , não menos o é a sua metodologias I'a ante, guidade clr saica, o trabalho , sendo servil , e os traba3Jiadorei não sendo considerados seres hvzanos , o trabalho, em abstrato, era ob jato de especulaç5es filoacificas ; o cristianismo traz ao trabalho a abordagem de considerações de ordc ri teológica e ática ; com - uma visão diametralmen'ce oposta 8 docristianismo em relação ao tra'oA lho, a reforma protestante também passa a cercar o objeto de coas,, dera96es éticaso Ao. lado dessas ospeculac, es, contudo, a Idade dia V ê$ através das corporacões de ofícios , desenvolverem-se de, criçóes tecnológicas do trabalhos concrotosd Q Renascimento e o desenvolvimento às ciências ffsicas o mecânicas modificar a atito de dos pensadores em relação ao trabalho : o objeto pode ser medi, do, pode ser analisado empIr , camenteo A partir do século XVII 81102 dam-so as contribuiççes que permitirão, modernamente, encarar o trabalho com um objeto de ciência : o economista ingiss "rir" 1111, liam Petty ( 1623-1687), também estadista e médico , faz um estudo •a8bre expropriaç os rurais na Irlanda e passa a desenwlver a o k sei'vação e-a mensura ção de situações de trabalho , através de anal, aos quantitativas e raciocínios empfrico4indutivos e teórico-dedIx tinos; uma de suas preocupações ó a de comparar um indiv: dijo com outro mediante o tempo gasto no fornecimento dos respectivos trabâ lhoan Os fisiocratas do soculo XVIII vem no trabalho um elemento universal de produção econôaicar mas o vêm corno um " quantum abetrj to"; ainda rio século XVIII, Condillac e Galiani passam a usar, om relação ao trabalho , a observação o a mensuraçáo , mas de forma 111 direta: sobre os efeitos-do trabalho e não sóbre o próprio trab,, lho, e introduzem a noção do utilidad e subjetiva do produto do trace balhor Piorre Cabanis , médico francês X1757.1808), atravós de ob servagão o experimentação, estuda o trabalho sob o ponto de vista fisiológico e psicológico. O século XIX ó fundamentalment e marcado pelos trabalhos de 2Iarx e Engels: vendo na evolução da divisão -55do trabalho um mecanismo de transformação das estruturas sociaiei e analisando em detalhe o sistema capitalista de produção, trazem problem tica do trabalho uma contribuição das mais fecundas: a iJ1 terpretação dialética; partindo da mercadoria (aparentemente cozi ereta, mas realmente abstrata) descobrem na sua essência o trab& lho que a produziu (aparentemente abstrato .mas realmente concreto) e as demais conexões entre o trabalho e tnd^a a vida social que éle produza tempo„ valor, relações entre os que trabalham, modo de prp. duzir, de viver e de pensar (aparentemente abstrato mas realmente concreto). Ao ido de iarx, sucedem-se as descriç5es soc. ograf ,, cas de situações de trabalho e de modos de vida de trabalhadores (Quetelet, Le Piay) e nasce uma orientação oposta á que fôra cola cada pela "A Ideologia Alemã" e pelo "O Capital"s Conte# e, mais precisamente, Durkhein, retomam o problema da divisão do trabalho social, retomam as teses de Ricardo, aíalthus e Adam fmIth e passam a ver na divisão do trabalho o germe da sociedade, igualmente como Mar4 mas opostamente a Fjarx. este vê na separação entre as ela,, aos de produtores um antagonismo irreversível, só supertvel quando o fcr o próprio sistema de produção; aqu"ales vêm na separação una oomplementação orgânica e harmônicap cooperativa e integradora. tio século XX, os estudos sobro os problemas do trabalho são absorvidos por diversas e diferentes especialidades ciontL„ ficas (desde a fisiologia até a psicologia, passando pela economia, sociologia, etnologia, etc.:. C desenvolvimento industrial, as na -ceasidades organizativas das empresas, a racionalização e a burr, cratizaçáo do trabal os a mecanização e a automação, ber, cor-no.o o dj% senvolvimento dos conhecimento eientfficos proporcionam um ao' mulo de dados e um --florescimento de teorias. A partir da última gue ra, soaiclogos, economistas e psicólogos franceses, liderados por Georges Fr edmaung dedicam-se é pesquisas emrpMri.cas e a ensaios teóricos s$bre t&da a multiplicidade de aspectos do trabalho. Ao mesmo tempo, problemas da produtividade, da organização do trabalho nas empresas, da sociedade industrial o das relações entre o homem e a máquina são abordados por p4nsadores norte-americanos, ingl soas alem ea e soei éticos. Pierre N avil3.o, no ralé eiu Travai1 (Paris, Colin, 1951), que editou em colaboração com Frr edmann, propõe a seguinte sistematização para os procedimentos de investigação da sociologia do trabalhos propriedades intrínsecas ao objeto-trabalho (o trabalho é material, desenvoïve-soro tempo e se organiza para determinados fins) devem levar a uma abordagem histdrica, ao mesmo tempo real e abstrata, e mensurativa, Pa:a t, vila, medida é a apreenaáo de es trutiaras ordenadas, e, assim, qual; quer análise do trabalho deve ser uma análise estrutural, capaz do ver o trabalho como ur. elemento de uma estrutura, interconexado copa os devais elementos dessa estrutura, Portanto, as medidas Ws1 alocação e ordenamento ), e a an lise de ordenamentos estruturados dmrem levar a construção de modelos, os quais, por sua vez, exigem uma linguagem aimbélica )matemática ou, não), codificada. Como a sociedade é ua totalidade concreta em movimento constante, as e, trruturas em que os insere o trabalho são tamb6nr totalidades em maga vimento, ou como diz Naviile, experimentos humanos constantes; po, tanto, o procedimmito do cientista do trabalho é sempre um procedi, monto de corta forma experimental. Cs homens são elementos da natureza , na medida em que existem como coisas vivas, Para produ zir essa vida, que é trais, formagão constante, os homens precisam utilizar-se de outros ela tetos da natureza, obtendo-os tal como se apresentam ou transfo , mando-os de maneira a que se tornem utilizáveis ; o conjunto de g$es musculares e cerebrais que os homem desenvolvem com esse prg. pc sito á o trabalho hvnmaxx . Na medida m que os homens trabalham, portanto„ libertam-se da natureza , de que fazem parte e que os dy,.. sina, e passam a dom4ns-1a. o trabalho, assim, é a relação entre os homens e a natureza ; em outras palavras, é através do trabalho que os homens se relacionam com os demais elementos que comprem a natureza, inclusive com os próprios homens, Como o trabalho e uma modificação dos elementos nata, Vis, a ação trabalhadora está condicionada pelas peculiaridades qg raeteristicas dos elementos naturais (escassez , consi st cia, pisoa etc.). Portanto , os elementos naturais também modificai o trab& Ibo humano , e, em consequsncia , os homens ; e, na medida em que os homens precisam d esenvolver e organizar a maneira' de modificar a natureza, estarão modificando-se a ai próprios rectproeamento, . sim, o trabalho expressa uma relação '(humana" (isto é, social) e, tare os homens e os demais elementos naturais, e, por conseguinte, uma relação social dos homens entre si,. Portanto, se, num prime, ro momento, o Mamem , abstratamente considerado, é um ser- vivente natural , a partir do momento em que precisa produzir a própria vi, da, o homem é um ser social 0,58 relações que os homens Manta eu tio ai e com a natureza são rel aç-os sociais, A, consciência de que o trabalho expressa uma reiaç"zo básica dos homens entre . si e com a tureza foi conquistada pela humanidade á medida em que se desenvolverair. as formas de organizar o trabalho. Nos seus diversos momentos históricos, os hom.exk^tp través de suas ideologias, de suas concepções rolígiosac ou Cilos , ficas, refletiram aias particulares condiçáe r, d vida (o, por tantos de trabalho) em particulares avaliaçóes ou conceitos do trabaio0 Segundo Ti3.gher, para a antiguidade greco-ro -ra o trabalho ê eá, fôrço e castigo, é uma pena imposta pelos deus es p para os hebreus, esse castigo é a expiação do pecado origins.l.3 a cristandade prin , tiva acrescenta a essa concepção o elemento da caridade, 1=3coinc ,4 dando que o produto do trabalho deva ser ro7arttdo entre os que nj da tem, e com isso o trabalho passa a ser v-i.sto nao so pelos seus seus aspectos negativos; no início ch Idade `.édia o trabalho passa a significar um meio de purificação dos ì o* ozu , e, com asse valor, o preconizado para todos os elementos da sociedade, como um dire , to e cozo um dever natural e divino. Com a reforma protestante, o trabalho adquire um valor educacional e é E,presentado por Lutero zoo um meio de manutenção e não de lucro; ma ^ com Valvino e com o puritanismo , a noção de vantagens obtidas pelo trabalho c realq das o lucro , comà sinal de sucesso no trabalho, é a prova da PP-0 deetinaçáo, isto é, de que a escolha da profissão á do agrado do Deus. Com as doutrinas socialistas o trabalho aparece o .t o a rela, ção báaioa dos homens entre si e com a natuxe za, e o trabalho passa a ser considerado como o meio de podlzi^^ a vida, de maneira a permitir que os homens se li bertem da dor . iu3tfwN , .0 imposta pela natt,4 reza e possam desenvolver todas as da 811a Int gênciaa da sua personalidade e da s '=. C`s?p Vis':' d: de ftsl:ca, J ±igher indica, ainda, como nos Estados Unidos, roa:t.rr recentemente, a 11rol. -_ giáo do trabalho" está cedendo lugar a ttiit..t religião do lazer" ouu mesmo a "uma religião do bem-es tar -coz poraal R1 da visão sociolcigtca do t:,abalhop que procura sa uma viso global, o trabalho pode ser uns:t.derado sob certos aspe , tos particulares , cada um dos quais tem sie1 estudado por ramas particulares da ciência . (F iedreann ) - a) as;aertc. técnico? em que se procura analisar a maneira de trabalhar e -).3 f.:le ç es entro o balhador, os instrumentos ou minas e •a a -ie.a'a de operar zs c^' instrumentos ; b) aspecto fisiológico, em q!15 ro Lnalisa a sdapt.x ção do trabalhador ao trabalho, as r alaç &,: gnr,.r! c- r re 'Qv o cíc, ambiente e as 'peculiaridades f(sicaas e manr; z:t,s io trabalhadw z'a ewe era que é estudado o problema da fadiga; c) aspecto psi l Bico, :,` que se analisam as aptidões do trabalhador em rolaç o tarefas condicionamento da personalidade do trabalhador pelas caracter , tios do trabalho; d) aspecto or ;anizaeional, eri que se estada. relações de coordenação da equipe de trabalho e as relações do balhador cota os demais membros do >rupo de trabalho„ i abora fiiósofoefl eeonornisfias, socic logoso hirto rese tenhas ene tódas as *popes tratado d4 temas não e so pra que `encor tra v. em suas ob ras dofiniçáos precisas do trabalho. J'riodrnxan cita alg uns conceito€J* C0130 11 (1924,')'1 o trabalho é o o,arprCe o qn. o homem faz de suas forças ffsi s o a^orW.s para a producáo de boan's ou servis ; Bor sons o trabalho humano consiste er- criar utiiit1r . de; i3artoli (1957) s trabaalhai° é fabricar o tamb*sn org, visar mv quadro social a luta contra a natureza; iarx (1867) s o trabalho, través da técnica? rv a transformação da natureza pelo homem o a transformação do homem pela natureza; Fr ed nn (1962)è o trabalho é o conjunto das aes que o homem, com sus, finalidade prática, c coM a ajuda de seu cérobro, de suas rãosa, de forramentas ou ák nas, exerce sabre a matéria, caçoes que, por sua vez, reagona sóbro o honen , modifican do -o. A divisão do trabalho significa, simuitaneax?en aspectos que compóeni um todo i. ico; é a parcelá zaaç o do procosacr der produzir alguma coisa o é a tribuiç o, a indivíduos 41ferorI tas, de diferent es parcelas ds produço das coisas. sies dois ak pectos estão intirnamento .relacionados o U n a ;.o ejaste sem o outro; um implica no outro. Maltas :vazes o pr vimeiro a .peco CO chamado do divisão tecnioa do, trabalho o o segundo aspecto a chamado de divà, sao social do trabalho. Umbora possa sor aceita. essa chono:mminação, não se deve perder de vistxa quer em :tribo: os casos, a divisão sota: pre se dá nu esquema de roforência que e social. •t axtpressão —d i, visão do trabalho" foi , popul ariza da por E'dan Ndnith na Suaa obra damental,, cri que procura descobrir as causari eia riqueza diforenci, da das naçóoso Para A. bmith (1773) aa diviso do h rabalho à a sia princ ipal da riqueza do una naçáos quanto mais dividido o tri, lho entro o s morros da cole coletividades ?ii .l.or a Za °oc)utividadoa e, pia tanto , mais rica a na ção. Na introduçác & Fina obre, =ci ã ci :: que "o trabalho anual d gculque r na ão ó o Vlindo do qual ^e c x^r•4 ,t ordi,náriariente todas as coisa s 11teie da vida, que essa nada-) Consome anua1wento o que r onei_st&3 5 cripta, ou no produto i?; caia t,o daquele trabalhos ou naquilo quo se a dquiro do ^?^r s naa<ncZ Cura .à quêle trabalho; , . . is adi .nteg diz que "o Zio hor am nto t,2^ J.ro da cidade produtiva do trabalho e a maior parte da? habailidadóp destreza e da maneira judiciosa cou.. que trabalho ' eralmeirto apl. cada parecem ter constituxdo os efeitos da divisão d.o traba.1 o—a 24 fat;moso seu exemplo da f abr ieaçãg do alfinetas u opaor'rio não nados som waquinas, faz um alfinete por dia; cor a divisão (1o tr balhoa ur ,homem faz o fio, outro estando o fio, o terceiro corta o fios o quarto aponta o fios o quinto arredonda a ponta, outros f zem a cabeça, polom a ponta e o colocam na cartolinas num total de 18 operag8ea: nina fábrica de 10 operários; cada zzra : azendo 2 ou 3 operações, com al^,wras máquinas: 488000 alfixiotes são proc' .idos por dia. Cada um déles separadamente, sem treisaarentos teria fe,, to um alfinete, num total d é quatro alfinete. di.ários0 c egtmdo 3rã1th cise. aur_ento deve-se a trás circunstâncias e o aumento da doi treta de cada operãrioq a economia de teripo quando sa evita passar de uma operação a outra e o e tprégo de máquina:re interessante continuar citando !ida Srd.thó rl o grap, de multiplicação da produção de todos-; os divo..soc ofícios, e% eon soquéncia da divisão do trabalhos que crias nua sociodado W-1m 59: vernaada, aquela prosperidade geral que so ostvado te classes Mais baixas do povoo Cada operário teus =.a ;;roncou luar idade do seu trrr, 'calho de que dispor, além da quantidade de rue oo servo e si n moi é como todos os outros estão exa,tamarito nas reetia,; condi róeas ólo tear, a possibilidade de trocar uma ;ra ido ^^^aa itíc ^.de de seus bens por unia grande quantidade dos bon s dos outros. files lhes foznevou:, com abuzcuâncïa, tudo de quanto idos previ>au s e vice-versa,; e, assi. 9 mia abundância geral se difunde carne todas as diierer, tos classes da sociedade'!. Apesar do tora excessivament e ot i.r ata, eQ df corta co do proceda-t n o lhe escapa o caráter hi 't 5N ` Capitulo IIi diz : " Puta divisão do traba.1.tro da ~ Lia t d r.3riva ra t.xrr' s saca vantagens , não é, ori ; inale, eta to efei t o ria eahciioria Iárnian Á, ora, toma previsto e procurado anuola prosp or darto. gea i a que d1 jo.. a consol uencia necessárias era orca pai ; o ^,radua1 2 de una roto ;jdt,ras acjuela corta tondene1 & da natureza hhUManas que z: ^ 0 a rap1.a 'utilidades a 'teaid ncia a o a 'LIvaÁ-c u,r Z ?ma Oo 3 0- 0 17, outra'* Zo esta tondência ó un daqueles princ pio o ig1n is que Lao possarâ ser atri uídos a outras caa.3easy ou ss ac contrario có a cozise uência neeos.eri r da facu f Jade Í.,0 parece relu pass ve1 :?orna., ingénuo , não da razão e da palavra , não cabe indagar na nossa matéria presente" flo Capftulolil, diz ainda: "Assim como e a capacidade de comercias que dá origem á divisão do trabalho, a amplitude desda divisão do trabalho deve sempre ser limitada pela amplitude daquela capacid, .e, -OU* èm outros térmas , da amplitude do mercado. Quando o mero, do é'muito restrito , ningu&n pode ser encarregado a dedicar-se i teramente a uma 8,6 ocupação, porque sio lhe julgaria a capacidq de' de trocar todo o excedente do produto do seu proprio trabalho com relato ao seu consumo , com aquelas partes do produto do trab_ lixo dos outros homens , dos quais êle possa ter necessidade". Pio Ca pftulo : V, Adam Smith corrige, em parte, o otimismo inicialt "Cada homem é rico ou pobre na medida em que pode permitir-se disputar as necessidades, os confortos e os prazeres da vida humana. lias, uma vez amplamente estabelecida a divisão do trabalho , o trabalho de um homem não lhe pode prover a não ser em parte bem pequena ésses bens, A parte consideravelmente maior elo deve obté-la do trabâ lho dos outros homens, e via soro rico ou pobre segundo a quantid, , de de trabalho alheio de que possa dispor ou que possa permitir-se adquirir. Assim, o valor de uma mercadoria qualquer , para quem a possui e que não tenciono usa-la ou consumi-la para si mesmo, mao trocá-la com outras mercadorias - é igual á quantidade de trabalho que essa mercadoria lhe possibilito, adquirir e dispor . ^s portanto, a medida real de valor de troca de tódas as meroadq_ rias " . É o núcleo da teoria do valor - trabalho, que Narx vai retg mar e reformular maio tarde. diz Sobbes ,, é poder. Continuando a citaçáos "A riquezas Mas o homem que adquire ou recebe por sucejL elo uma grande fortuna, não adquiro nenhum poder político, seja c vil ou militar. A sua fortuna pode, talvez , oferecer-lhe os meios de obter ambos , mas a simples posse d essa fortuna não lhas adqu, re necessariamente . 0 poder que esta posse lhe granjeia imediata e -diretamente e o poder de adquirir uma certa disp onibilidade Sá bre todo o trabalho ou Sabre todo o produto do trabalho que, nagt lo momento , existe no mercado . A sua fortuna é maior ou menor Ari samáente em proporção á amplitude disso poder, ou á quantidade de trabalho dos outros homens .- sua o que é a mesma coisa, do produto do trabalho dos outros homens - que tal poder lhe permite adquirir ou dispor, 0 valor d e troca cb qualquer coisa deve ser precisamej te iguala amplitude . desse poder de que seu possessor dispve"'. S no Capitulo VIII "0 produto do trabalho constitui a recompensa n tural ou salário do trabalhou lia fase primitiva, que precede a propriacão da terra e a acumulação do capital$ todo o produto do trabalho que pertence ao trabalhador; ile não tem proprietário nem patrão com quero dividir o produto do seu trabalho. Mas éste estam do de coisa primitivo, no qual o trabalhador disputava o inteiro produto do próprio trabalho, não p ôde durar depois da primeira I U troduZo dá apropriação da terra e da acumulação do capital. Tema, na, portanto, muito* antes que se completassem as melhorias mais Ma sideráveis na capacidade produtiva do trabalhos assi : que a terra se torna propriedade privada, o proprietário exige umca parte de quase todos os produtos que o camponês consegue cultivar ou c.P, lhér. A renda dó proprietário é a primeira deduç ão que se faz sâ^ bre o produto do trabalho aplicado à terra. Pararaente acontece quem tenha que cavocar a terra tenha o que comer até que a colhol ta seja feita. O seu abastecimento 'e, em geral, adiantado por um padrão„ o agricultor que o emprega e que não teria nenhum int eráx se em empregí-lo se não pudesse participar do produto de soa trab , Iho, ou, se o seu capital não lhe fosse restituído com jurose vistas juros r©presentari. uma segunda dedução feita sôbre o produto do trg, .belho aplicado $ terra'". ligo apenas Adem : nith, mas tarãém, Ricardo, o tuart iiill se utilizam do conceito de divisão- do trabalho. Era l8 `)4P Dou kheiz apresenta a divisão do trabalho como o processo âocial básL co pelo qual a humani dade passa de comunidades primitivas, em que a solidariedade entro os homens é produto da escassa diferencia o de seu trabalho (solidariedade z ocánica ou por sex elranga) para as sociedades modernas, complexas, dif aro ciadas a era que a solidar..1 dado dos homens é o resultado da extrema diferenciação das puas ' refas produtivas , o quê os torna fundamentalmente interdependentes uma dos outros (solidariedade org3nica ou por difereno )0 Em 1$4? rx e Zngels, na obra , r eo ^" = ás coa, ceituavam a divisão do trabalho tomo o processo hei, s +Âr tco básico que determina não só as diversas formas de organização das socied , P.es, corno tamb&L a pró'pria consciencia dos homens, Para i-arx ±^ e hklgels, a existência social o que detew'mLna à conscs.Qncia., o essa existência social é sempre uma forra c otorri.Lnada de orr;a z U^ o d. vtdir a produçáo da vida entre diferentes ciasses to mord13ro€3 da rsó, ciedado. A-primeira divis=o do trabalho jo dê em fim -o d cria' rios 11naturatsnõ se, ,w e idade. Os homens rçalizar; ,'iIgláma9 t';£t?otr?R, e as mulheres , outras ; as crianças , os adultos e os velhos real, zam tarefas diferentes e função das suas diferentes capacidades ricas de produzir. Com o aparecimento do excedente da produção g, propriado pgr homens que, dentro do uma comunidade, detêm o poder, surge a propriedade privada e, da£ por diante a divisão e a organi, zação sociais do trabalho se fazem em terno das relações de propr„ edade. Assim, há uma divisão entre o trabalho manual, de produção direta, material, e um trabalho "intelectual" ou de direção, cooX domado e comando. Há uma divisão entre a produção agrCcola, dei vi lado, e a produção industrial e comercial, de outro; bá uma div,, são posterior entre o trabalho industrial, de um lado, e o comerc„ al, de outro. Há divisões entre trabalho do campo e da cidade. E há, fundamentalmente, a divisão entre o trabalho dos que não têm a propriedade dos meios de produção, (classes proletárias) e os que têm essa propriedade e se apropriam do produto do trabalho (classe capitalista), que é a divisão de trabalho. fundamental. da sociedade capitalista. Uma sociedade socialista tenderia a abolir a divisão social do trabalho baseada na propriedade privada , mas a desenvoL ver ao extremo a "divisão técnica", no s entido da extrema „parcela, zaado do processo produtivo em operaçãos cada vez mais simplifica das, com o objetivo do aumento controlado da produtividade. Essa extrema parcelizaço técnica do trabalho, comum às sociedades capa, talistas e socialistas, O possível, devido ao emprégo cada vez maior da ciência e da tecnologia ao processo produtivo, com a mecanizl., ção e a automação do trabalho. Cada uma dessas formas de organizar e dividir o trab,, lixa produz uma forma histórica determinada de organização da ative, dado humana, Em outras palavras, cada maneira, histtriâamente dia, terminada, de organizar a parcelizaçáo da produção, o emprego dos instrumento., a atribuição das tarefas a diferentes indivíduos, e a apropriado' diferenciada do produto do trabalho hm ano consiste numa forma, histr^ricamente determinada, de organizar a sociedade. F cada fora,, de organizar e dividir o trabalho, e, portanto, de o Z ganizar e dividir a sociedade, determina uma forma histórica de or, ganizar a consciência que os homens tem da própria vida, isto g, as suas idéias, os seus valores, a sua ideologia, a sua religião, a sua concepção filosófica, a sua cicncia. A observação da realidade social no seu conteúdo coa ereto a histórico permite verificar que os homens estão em constas te atividade, por meio da qual provém á própria subsistência e à própria reprodução. tesa atividade se realiza de maneira coletiva.. gente organizada e essa organização se fundamenta na divisão das tividades por grupos humanos. 0 modo do organizar e dividir ative„ dadas dos homens é o seu modo de manifestar a própria. vida; é o seu modo de vida. : a atividade humana manifesta-se pelo trabalho. 0 trabalho exprime a relação entre o homem e a natureza. Essa rolà contradição an.tagón çáo tem caráter dialético e contém em si u s o homem depende da natureza e esta a ela subjugado, ae ao mo tempo e por causa disso, luta por domina-la e transforma.-la, ep com isso,, se transforma . A história dos homens é a história da ,g volução das formas organizadas de divisão do trabalho e ë também a história da progressiva libertação do homem em relação á natureza, .não ão a entido de uma separação cada vez maior, mas de uma incorpg ração cada vez mais humana do natural . A organização o a divisão do trabalho constituem dois aspectos de uma realidades o trabalho humano é de natureza social e-a produção se faz atrav4s da distrj,, buição de tarefas entre os homens. Essa realidade também é de n, tuna .dialéticas ao. mesmo tempo em que significa uma separação ea tro"os homem implica na interdepe déncia reciproca entre éles4 A característica dialética da divisão do trabalho manifesta®sep taz_ bëmo sob outro aspectos essa divisão é imposta sociclmente aos hQ mono ; assim, os homens são levados a exercer não o tipo de , trabp,, lho que melhor se adapte às suas aptidões o aspirações Iusmanas,, mas são obrigados a exercer a tarefa que a organização e a divisão s^ ciais do trabalho lhes atribuem. Com isso, o homem vé o trabalho que executa como algo alheio a si mesmo; é a primeira alienação do trabalho humano. A primeira divisão do trabalho dá-se tias socieda dos primitivas de carater tribal e comunal,, e é uma divisão nata ralp , que reflete a divisão familiar: a divisão do trabalho é por sexo e por Idade. Com o desenvolvimento demográfico das comunid, dos primitivas, as unidades f amiliares' ou tribais de produção pra duzem mais de que o necessário para a própria subsisténcias o que as leva a trocar entra si os excedentes da produção,, ocorrem s multánea e interdependentemente novas transformaçáos na arganaz gão e na divisão do trabalho: em primeiro lunar, a diviso entre o trabalho manual (produtivo) e o trabalho rïo rwnual ou '1ntelo tual" (diretivo); em segundo lugar a sovmulaç o cio produtd ou do .resultado do trabalho» que dá origem & propriedade par11. cuia , e;. mais tarde, dará origem ao capitald f, nova fundFarlental divisão &J trabalho que se da' então é a distribui.çao desigual dos homens o^u do 'produto do trabalho. 0 caráter dialótico do trabalho hinano ma nif es tai s e, então pela segunda a li ena ção s o produto do trabalho é' alheio a quem trabalha. Operam-se outra divisões de trabalho: ee tre o trabalho agrícola, de um lado, e o trabalho industrial o c, mercial, de outro, Através da idade média a ar ganizag o e a diva, são do trabalho assumem novas o específicas formass no campo, o dj mínio territorial feudal, em que o servo da gleba é proprietário da terra mas não é o proprietário do produto de seu trabalho sabre a terra, do qual entrega a maior parte ao senhor feudal; na cidade o artesanato organizado numa unidade de produção e de congregado dos que trabalham (grémios, guildas, hansas, corpora5 çes). A Cor. poração não é um tipo de sindicato; equivale a uma síntese do que é hoje a fábrica'mais o sindicato. Compáe- se de mestre (que é o dono da tecnologia, da ratéria prima, do local, das ferramentas e e quem emprega os artífices); do companheiro (que é o arteaáo, o artífice, o oficial,, e que também Q dono de ferramentas e conheces, serviço, e trabalha mediante salário); o do aprendiz (que trabalha mediante casa, comida e o aprendizado da tecnologia). O mestre vr de o produto do trabalho que se faz na sua oficina, e, com o te,, poy acumula capital; com 'esse capital agencia mala trabalho. Aco tua-se, paralelamente, a divisão do trabalho, na cidades entre o trabalho industrial e o trabalho comercial, 9 na produção artesanal o no Intercâmbio comercial da Idade Nia que se encontra o embrião das características produt, vas que permitirão o aparecimento do conjunto d e transi orma SQ es téç, nolágicas e organizacional. s que s e conhecem sob o nome de revol, ção industrial, De um lado, a divisão de trabalho que permite a acumulação do capital proveniente do intercâmbio comercial, c, do outro lados a divisão de . trai alho que permite a separação total de ura objeto em fases complementares , o que, por sua voz, permite a utilização de uma nova tecnologia capaz de aumentar con.alderável. mente a produção: a tecnologia das ferramentas e das nr qu i r i.s, que são combinações de ferramentas; o emprêgo da fôrça motriz que se utiliza de diversas formas de energia no acionamento das máquinas aumenta a capacidade produtiva dos ;'atâres de produção e leva a concentração de capitais , de trabalhadores e de equipamentos. Com a revolução urbana e com a industris1izaçáo que então se engendram., ampll, a-se e adquire fundamental i rportância uma forr a específica de divisão de trabalho: a especialização,, no s entido de atomização da fabricação, nas modernas sociedades induztriaisg om que se testa de maneira mala óbvia ésso duplo caráter da organização o da -6 5 — divisão do trabalhos a distribuição dos homens pelos diversos t1 pos de trabalho e a distribuição das diversas partos-de um trabalho pelos homens . Num nível, a divisão entre proprietãrios e assp,, lariados; noutro nível, a extrema parcelização, ou atomizaçáo, do trabalho em numerosas operações rudimentares, repetidas de forma -címoa numerosas vezes durante a jornada de trabalho , d Mais attt ai forma dessa atomízaçáo do trabalho é a automação , em que o tr,, balhador não tem mala contato com o objeto sobre o qual trabalhas tem contato apenas com as máquinas eletronIcas, que fazem o trabj; lho, controlam a si mesmas e corrigem, por conta própria,, as impe, feiiçSes do trabalho que executam. O caráter dialético da autom& çáo mostra duas realidades antagónicass de um lado, a extrema auto mizagáo levando ás ultimas consequencias a alienação do trabalha, dor em relação ao ob jeto do seu trabalho ; de outro lado, o aumento da produtividade permitindo a libertação do homem em relação á na, tureza. Os antagonismos trabalhador=trabalho e trabalhador-produto do trabalho ( assalartados-proprietários ) levam a conflj, tos, que assumem desde as formas irracionais de depredado das mi quinas , que caracterizam os começos da revolução industrial, ate, as forma modernas o organizadas de paralização do trabalho cujo produto seja destinado ao proprietário (greves). Os c litos g& ram as organtzaçóesa sindicais , em que, de acordo com o tempo e 1j& gar, prepondera ora -um caráter político ou revolucionário , ora dag, ráter econ&mi. co, ora um caráter assistencial e paternalista. Tanto assalariados quanto proprietários se organizem em assaoc açmos, aia dicatos o f edorapoes , que s tom entra si o diante do Pastado e dao demais formas de estrutura do poder relações formais e infornaia O significado vale profundo d-esses conflitos é pôr em evidéncia e tentar superar as suas formas fundar.; entais de alienação encerradas no trabalho humanou' Assim, toda a estrutura social fica determinada pelo modo de produção , que por sua vez £ determinado pela organização e divido do trabalho e pelas formas de apropriação do produto de trabalho ( propriedade ). O desenvolvimento das f©rças produtivas, que modernamente se exprime pela automação e pelo emprego de novas formas de energia como força motriz da produção , encerra uma coa tradição dialéticas aumento da alienagà o e aumento d a libertação (integração homem-natureza ). g, para resolver as contradições e,L senciais da vida humana - expressas pela natureza do trabalho Iaun. no - os homens procuram eliminar ao mesmo tempo a alienado trab,'. lhador- trabalho e a alienação trabalho-produto do trabalho, e parra. Isso tentam colocar sob seu contróle a organização e a divisão do trabalho, fato é, os meios e os modos de produz o , e as formas do distribui Yao das coisas produzidas, de maneira a poder d esfrutar,, realmente e totalmente, de fadas as manif estaçóes polivalentes da natureza humana. 0 trabalho , numa abordagem inicial, energia apli da a um objeto. Os três elementos - energia, aplicação e objeto dessa primeira abordagem podem ser desenvolvidos nas suas intero?, nexies recdprocas , para permitir uma visão menos superficial de# que seja o trabalho. Num primeiro nível, energia significa o e sf ço desenvolvido por homens com determinadas capacidades de aplica;^ energia, condicionadas pelas suas propriedades "naturais` $ nmero de homens* fórça física, habilidades , etc. A aplicação significa um determinado objetivo, que por sua vez revela uma disposição or danada de fases , 1Z,g1camente interli ;. adas no espaço e no tempo; eco outras palavras, uma organização , E o objeto, por fim, é a p iprir-. natureza, isto 6, os elementos concretos o matetiais de que se cog puem a natureza. Essa aplicação de energia á natureza constitui, assim, uma transformação da natureza. Num segundo nível de abstrj ção, podemos d esenvolver as conexas recíprocas entre os aembrars dessas Igualdades ( trabalho = energia aplicada ê natureza trane, formação ) e verificar que: 1) a organização interna da aplicação de energia ou de esforço, Implicando numa disposição ordenada e ee, truturada ` de fases , leva a, uma correlata organiza "o dos homens que aplicam essa energia; 2) esgà organização da aplicação o dos aplicadores significa uma separação do processo e uma separação de 1. plicadore s;.3) essa divisão do trabalho e dos trabalhadores ímplL, ca em rela çóes entre os trabalhadores , tanto quanto de r el aç ó es CLI tre as fases do trabalho; 4 ) a organização da aplicação., aindí, s p, nifica , na sua diversificação, maneiras de ap1icarx, ou de fazer o trabalho, e maneiras de utilizar não so recursos , mas objetos espp ' oCficos ( ferramentas ) que nada mais são do que natureza J4 tranj^, formada por trabalho anterior; 5) o mesmo raciocínio vale para a rolaçQes entre a epl.i,cação de energia o as di versas ",eiras de plicar energia mediante combina roem ospecCficas de ferranentas (r , quinas ); 6) f inalmentee a aplicação d e, energia + na turezn, que s i,1,nificou a transformação dessa natureza , significou tambc~ a tran„^, forrnação da energia, a transformação da própria cp licação e a iaran2.. formação dos aplicadores de energia (hoens que trab-wi.am)0T4zm terceiro nível de abstração, verifica-se qs os honosr.z, con junta zon te organizados em virtude do trabalho e para traba3.harg refletindo nessa organização (estrutura social) a ©rgarC za Ç"ao da forra de tr , balhar (utilização de recurso , técnicos e divisão do trabalho), transferiram a natureza. lias , transformando a1' natureza, os homens, que são parte dela, transformam-se a si mesmos. E, transformando-se a ai . mesmos ( a sua organização social) transformam as maneiras de trabalhar; portanto, transformam o trabalho4 0 trabalhoy que inicialmente é um esfárço dos homens aplicado à natureza, passa a ser um esfórço transformado quando é auxiliado por ferramentas (natureza transformada em objetos especi figos) Transforma-se, ainda mais , de maneira predominai tenterite quantitativa, quando os homens passam a acionar máquinas, isto E3, a aplicar sua energia em combinaçóes específicas de ferramentas qxe 40 São capazes de aumentar o esfár o da aplicação, a sua rapidez, a sua eficácias 0 trabalho se transforma ainda sais, o de maneira predominantemente qualitativa, quando os homens transformam a nata reza de forma a apropriar-se de energias "naturais" (náo'humanas") e fazê-las acionar as maquinas; aplicando energia não mais diretamente aos objetos materiais da natureza, mas, indiretamente, ás ma quinas, os homens transformam-nas , tornando-,as capazes, estas sim, de efetuar a transformação dos objetos naturais ou pr®viamente transformados* E a energia aplicada pelos homens ãs máquinas 'não é mais preponderantemen te físicas é do natureza cognitiva, somio12 gica, simbólica, codificada: o homem dá Instruções à m quina, que se auto-alimenta de energia e objetos, e dá conta ao homem da trane, fonação que faz dos objetos* 0 homem realiza tem dialogo codifica, do com a máquina. Assim , o trabalho, de maipulaça"o física de w,1a teria, torna-se uma comunicação simbológica entre o homem o t LÁ quina Mas a transformação subjacente a todo o processo evolutivo do trabalho não afetou apenas a organização dos homens e a organj, zaçáo do trabalhos afetou tombem os objetivos do esforço dispor ^ do, os objetivos do trabaino, isto 6, a própria natureza da trais, formaçio. Do esforço inicial de transformar a natureza para ep frentee-la, isto e, para sobreviver ç^ forca de supressão que a nata reza exerce sabre os homens, e, portant7, do trabalho como prol A tor de coisas utilizáveis por quem tra b l.ha, as transformaçcies tor riam o trabalho em produtor de coisas trocave.0 entre vis de coisas que têm menos utili dade para os homens de que utilidade para um. sistema ordenado de trocar coisas produzidas . 0 trabalhador, que trabalhava para sustentar -se a si mesmo, passa a trabalhar para sua tentar o sistema de produção no qual está inserto . S o trabalho produzindo mercadoria no sistema de produção industrial capitalismo te. Nesse momento - que á o momento atual - o homem transforma ft, danentalmente as próprias concepções que faz de ai, do trabalho e da natureza. E passa, naturalmente, a tentar novas formas de orgp,, ninar o trabalho , a estrutura da sociedade e o conhecimento dessa estrutura social e da organização do trabalho. Dessa ïuultiplicir de de aspectos do trabalho decorrem as diversas e interrelaeion, das maneiras de conhecer o trabalhos uma abordagem me nica (a plicagão da energia em relação aos resultados alcançados ); técnico (utilização de recursos , ferramentas , máquinas, energia e forra o de trabalhar ); fisiológica ( o esforço humano empregado); psieológ, ca (o impacto do esforço de transformar e da transformação éperada no nível psicológico); econômica (a transformação da natureza come. produtora de objetos utilizáveis e comerciáveis); etnológica (a tribui +ão das formas de trabalhar e suas relações com as distribui„ 9565 dos grupos , humanos ); histÇrica (a evolução das transformações alcançadas ); geográfica (distribuições e condicionamentos da nata, reza transformável ); ~gráfica (distribuição da população entro as relações do trabalho ); administrativa (organização intrCnseca do trabalho nas suas relações entre tarefas e executores de tara tas); política (as decisões humanas sobre as relações de trabalho}; aocio]44gica ( determinação das relações de trabalho e das relações entre os homens); eiberneotica (o sistema codificado de diálogo ep tro homem o máquina, na utilização da máquina e do honre o coto ttan, „ formadores da natureza ); etc. A conjunção e a síntese desses cp, nhecimentoa e a compreensão das modificações e da evo3.uçao do tr talho permitem verificar que há uma constante entre a forma mala primitiva ( energia aplicada ao objeto) e a complexa (diálogo homem -máquina) ; a constante é -que o trabalho é a transformação da nata reza, nesta incluindo -se o próprio trabalho o quem trabalha. 0 tr,, belho é9 portanto , a transformação da natureza "natural" em naturg za (:humana" ., Em outras palavras, o trabalho é a transformação do natural este social. Xas se o trabalho é, em essência, movimento e produto de movimento, e se, nos seus desenvolvimentos e nas suas conex,3ea, d etermtna uma estrutura da qual. é o elemento essenclaZ à lo transmite a essa estrutura o seu mo lúento. Assim o mecasnlsmo transformador das sociedades é, em a tiana análise, o mecanismo do trate, o o dispositivo capaz de acionar esse mecanismo e dlri *T84ue uz put1 o amao Pze oe.xndn t inam naul i q so np euo ied o áS Znt . TI SUoos x e olgv Tna õ sie oos s o 05 e 4s e aou m u o ngn.x suou nu sxp e 1:0gxs o 'np IL o zasepq s n STIV dno ap peToos s p o vzao , suluz n úro0 np .emo,xc oo Co 99TOToos uon2 a gojd ~ ep oiquep °s xiel e seeaouoo sopUp &É qT sod j nns ep ie messod sete enD oquetirro 't uuo op o suemoq son sou s ns e opbe.xTp 'i onbnu no VISOU o-c- -r -7C If LIOG áFLI FfiIw~1 njo et TNAYXLLL, P. . Tr té dia $ociolá£ie du rayail, Pg ris, Arind Colin, 2961. ^11^^+•+nW^^la ! BLAY, A. e SUCUPIRA FILHO, Ee m Y 1 • YI MY YI ] oo i yi 17U;ço 9 So Pa 10, Fulgor, 1962. (trad . de Wenceaiao MARX, K. y ENGUS, F. Roces ), Nontevideo, Pueblos Unidos, 1959• Sï4ITI1, Ao le Nas1oni ( trad. A. Campolongo), Torino , Uuione Tipografico &Utrice Torinese, 19580 DU~I14, E. - De la diy leme ed. 202131-9 Pari89 Alcan, 1932, ,iae &conomiaue, Paris, Presses Unj AlBD, G. - $, j 3 ,gtla , versitaires de Franca , 39620 t1.O60W, S. and )RI43, W. Work d Soeie xyew York, B , sic Books9 1962. frü dr preeeden 'e,a ,lro DE T BALIO ^ es C orais que foram feit a no caap do papel do trabalho humano na estri-l+ ar dal levam .,fora que ia rola ba entre ao diversas partes de uma populaq o e reidase Essa área mala particular de pr$L social - e que pode receber a deeignaaçà rica dei marcado de trabalho - envolve urna abordagem demográfica. , coo&mica o es t ativa alam de sofrer o , enfoque de uma ©tica 4101&10a* Da matox import cia sob o ponto de vista da práttcs elas atividades raciona t de intervençáo na realidade eoelalp a vorcado de trabalho tambt in apresenta numerosos problemas t orlaos9 mnltos do gaais ainda não resolvidos a contento, A primeira noção que devo ser abordada o a Co popul; o ativa; a expressão "popul ação ativa " o empregadap geralLonte como rama foram almpl ficada de "população oconcaaiicamente ativa". q re, latrr de aLbaa as fossas e Importante porque o termo 1 tividaade" é tomadop aqui9 não num sentido iates mas no sentido restrito um atividade que redunde em serviços é on bons de eonsu depiU duçáo8 Ba o poder-se falar na existói-ncia de ma população va e : contrapasigao a uma população ativa, sem que aquela "inaU..v dade" signifiquoa realmente, ursa a usência total de qualquer ato r pelas pessoas assim englobadas. Usa-se, tamb ns eonz eent,, do oe oihante ao de população ativas, a expresso 11populaaç oa em Ida de ativa " ; vamo se verá a seguir, ambas as e q ressoes tem vades aomel tese embora a contagem das pessoas possa diferi o noutro caso. Convém, ainda, frisar rue os sentidos das definições uivar da d+aesografia oconnt ica varlaarry oram com os autores, ora ooz os pafaos ex~ que são e ipregadas0 !sso porque essas e rpressões gera ente designam conjuntos populacionais Identífica*vel,3 por -iria do coleta o aistematizaçi o de dados roga s" ,cca4p a as d13tinç res a .s Ou menos preci sas das tornas de pra a o de pa.ia$ sio em -72ftmgáo do desenvolvimento de seus oreanismoa estathstiaso, Mautá é que, se consultarmos o último exemplar do n n j B LL+o d2 UZag; 11 *^ (Bo1 /uon*w o AG: ONA.L T7] LAT ú` )s verificarmos que a popula çã o brasileira, recenseada ou es-qt L, .a aparece emf' térnioa3 globais e distinguida por se" , classes áe:, Idade, ramos de atividade e damrioflio urbano e rural, por reg Soa fisiogr fica, e Estados- Não h4 todavia, quadros que corre peiam a tabelas padronizadas par -- outros padses, onde é mate identificável a população ativa, perfeita No caso do nosso os dados que moais sa aproxi mam da popula áo ativa são os que disca ytsm a popula g o por uma de sem que se possa afirmar, t tudo, que tais dados englobem toda a população ativa. 0 número dos habitantes de uma região física qualque ( um fie, um. Cotado, , um .nicipio, etc.) constitui a população tq tal dessa regia** Se subtrairmos da população total um deterr inado coi junto,de habitantes teremos a população ativa; o conjunto assim subtraído é a população inativa, E geral , considera.se como população inativas as rj noras de um certo limite de idade ; osi maiores de um certo limito de iidade; os èstudantea ; as doias de' casa; e a população instit,3a Cada um désses componentes da popul ação inativa pode ser analisado em detalhe. 0 limite de idade abaixo do qual os há.. bitantes são considerados inativos varia no temo e no espaço; 1-19 41 um século atrásq era certos paíse s , quando não havia leis de prota gao ao s rr r , este Uui te poderia ser considerado do 8 ou r esi40 6 ,sinos. Hoje e dia, na 1ranc'a e nos estados tinidos, isso lira ta de 14 amo.' Todavia, nos pa .(se: subdesenvolvidos , o em espacial nas regises agricolasq o lit i te roa! pode sor consi derado coro" de 10 a n o s , - 0 ÂM&ítlq brasileiro, do, certa foro a, reconhece coro v, lido esse limite de 10 sínosq ao f:,xar néle o irdcio & oua tabela de popula çã o presente por ramos do atividades em sem, re, corno se q o limite real de idade, para consideraçZes oconômicas o 3oci lógicas , coincidirá com o limite ,egal do mano°^'ida ie paia conold raçóos de_ natureza jurtdi,ca. quanto ao segundo componento da popul ação inativa os maiores de certo limito de idade - as considerações que se pop eam fazer são semelhantes ias que jÇ forai feitas a respeito dos mç.Y mores; de godo ,eral, asso limite ó fido e rm tár .o dos 70 anos (Estados Unidos ); na França, foi considerada a popu1afi0 ativa cq ao aquela compreendida entro os 18 e os 65 anos de Ida de (P0 Depoid " Tables françai.ses concernant la popula dosa active masculino (19O t a ^;t ro1. -1940s ,,ry brasileiro não é oxplfcito a respeito, ma 33, Part M. ü A dadas as c ondiçies da nossa realidade sócio-econúmicn , poder-s3-1;p, tamb + m considerar como válido o limita de 70 anos de Idade. ü terceiro componente da população inativa refere -s ao ao estudante; ai também a definição torna.- se variável. Nos países em que o ensino oficial obrit.a á parrian rocia do estudante na e la até 14 anos, esse grupo populacional confunde-se ou se sobrop^e ao de menores ; entram na popula ça o inativa, então, os rato, tendo lém de 14 amou, estão matriculados em escola. No Brasil , onde ap rins o ensino primário' é le ;almente obrigatvrlo, o onde o ensino e perlar atinges orca de Qq da popvlaç'o total, a prope-eçáo de tudantes é mínima na composição cIa popularso inativL:. lesmo a sie, deve-se considerar que fazem parte da populaç=a inativa ip nas os estudantes que sejam exclusivamente ='os tudante& , Isto 00 que não trabalhem , além de estudaremm0 quanto ás donas de casar ainda aqui são semelhantes as considera93esa a incl-mão disse contingente populacional. na pq pulação inativa dependo do t ompo9 do lugar e, mesclo, das intorpr ta98es que lhe derem as autores , baseados e n valoras diferentosM se muitos países, as estaL éticas incluem as donas de casa na pop laçáo ativa, A razão alagada pelos tina axe ttet: as dona: do casa da parte ativa da popul açs o ( deve x e1 erb x r ase, aqui, a di cessão sabre o sentido da palavra ='atividada") é que elas Éão trabalha LI, por salário ou lucro, embora se pudesse dizer que o seu trabaj'- io vita o dispén li o de salários cor, er7pret,ados doa éeticosr e quer tento, represen ta um lucro ou ura c'L' aa w. ! s est.tfstitias o ais brasileiras sa io omissas a respeito, irinal ment e, o ultimo f: pO1eflt$ d' p cp laç =2 o IT? G=^ é representado pala "população institucional 1, p2-2c OSSO nane a31 .assoas que vivem interr'!as em ires tituiç es peia s e =ten tais e <j3 asilos para velhos , enferugs e nacos <,lt:tc oL ralmente , mais as que se encontram- 1wT lidas da popula ção ina ti va . Essas pocao s I tr`, fw casa, fazon «s^ raao 3 o,t aia s sarity, 2 got no :g z pua^d^ ^ r. ^^ a ir "^ ? :^ ^c O. 3E^S<3 ' : 'J i ï fl C(Eì4 O:iUratáa2ï, .. a^ ^ `:: iv:ctL:e 5 r.; ^ , C 1lO ep o .tq!zis ï SO ^i t^p út ` r.^ {^:c^ á: ^^ ^ ;uu-c,^iut<o% ep e opns1 ap sopuTinTri ss3 coo ó '3 S lT4ÏLt, c`E?w' kfi ea : O1 Sop ^ ,I ~í tSS SOp 3?Eiã dïtt8 gSO ,fia SBdp :^ü^ï;FJ,^f> it! : ( OJ E c ` Ota:1€€Xe xo ^ oTpstú e u ep STCu oTsSTjoxct Ua'z.at ^ 3uca zal^ar^tc. ca , od) .^a .Ksctne TLeA u ep sTauOTss-r ;osd 188'i0pa`a TsdUK) ãOitu I1.s mas asa te^,uaá.^ ^u seoss id g 4oxaar ss4 Op iV ou sD -t .;tnti : a x cr ïg ^i c 3 oi pt x v 4uu tp^~^ s, r t Op seauU3 O.TGUX VO9t ;aoà o o ^,t n OS w- : uec- d o3 5x88 So .xsssm tue nued ia n Vá $DA T ^á^a ^ dod a s^e^r e tb op o .suOe1dtoo scnp em eied o op -ÇÃT4a ep sMCa4 073680 e.uerzp unjo^;t s^1 ^^^s apc^c a^.ua ^^. oac^a op Op. 0P1Puas ou s?pe .ueTio tTaat t"t,ral. ,9 9905umaOjatipu4 ve ç i OQa `Z ore OLU a tod 'iu.rss% o1 tte epe po iot3s e wxn.áta;sty uladoad e u1sZTseI ae,zea Ont) e 2 ptinjoad s iaoT OUO)s o 211T ov saw6, Ioi MoaxicIxe sie anb zoa amn 4 s o rseat ou tsp*at a G oa os or4sa o u t'A.,rUT, e C4-glg Ousatt dod aaEiue so05aod©.zd sa ;e uamze1 uCpiau °epapxtót.:em ep e=.pvt o opues;~9a4 oC-4a0 sTeuoxotn,ntdOe sa .ue u uoo sa motas 'o usututi a OpO% e 4# 2tb xaIL eaxz " Z S U M - X ï T sa•td. Ts op opu T . & no 4&-;lu o 3e .dod © ssuso a .x tuá Á pú sopea-ípuX 9OSWD sa eóp n aaxe B4T2auT ot 5 rndod 1 sTeaLard saac .no ,xod f1 Ar. ? o 00ta(ttdod 'e tzôtt `te.Toue4od 4a aa eu -cusatndod B alauoT nI4TleuT ooSttndod ep ~d ep. e Sel~tu Ked sopïlgatzx Süp ssOUw pL ep sesox u sop 019580x0 áO0 aA -4Uux a e c^ a-Sndod amue uaj u p o23v1Oss04UT ~ éxepc V enb ep €e e iras .elgai spOd as enb octuAaesgo aJljnp °ePeBT ep 90U8 OL` ep sTt'ta o sou p.£ ap 90u991 moa Seassad Op cop t4 suoo taaae ^ 2 '096 s ep sprestta aac o$vr tttdod eu denb agros os opu rnb saá sGCtQar s^sp ep w corda s p est. reze; es-epod 9 -M iz;A,e ou ndc^d L' eo oe zd AIOS 'e uav a;ze nuu zpijep 8,4pused ou ' soovis a sa sopap wp o 5 . uavoad8 ep acaso; e 't es cr atuoa étTesat oN ° a Q; oou ¡ idod u p %oi7 O P tva iea ep é an.Ti e oe.'Seindad e 'sop a sop Vi-eu saga . °+^x^e o^á^e^tdod oluse, roa tua BA .:u; .oeIIatudod sp o8 1"oácrsd e..zo 01u s d o op iy iesept ns .s uxnb co ea T VZudec tu ó attt u mo, asa . e tsãna oca enp B o rtndod 12 aos d sop ezad aoT im, gteoe ti sssod seb Op Olv"UOo o °ep .n 1781 me egs td . saue szts enb o 3 apndod ep e%aEd 8 a vAT4e o ejndod e anb .tez}P ss-epod °apezYse aeaaa s^uxae 4WATj o Et dod e SOU lu-no- 0u3nadOC e 4o u ãod '&t 0205 rtudot Pode-se ainda dis tin '-ias na popul a -o ativa, cl tet.oriass a de população plrodu:tivz.' c, a do população f.r?.a ° d tíva Coa, a primeira expressão dV-1,3ignva-2• qaeI=.-. par_t-) cia popy ,.:ação at , va que est dir etamente ii ;acha ri pr r'la o: por pooula io " inX rod tivaa ', entendo - Se a parte da popes a ç;i r., abe exerce ativicltad oe raclir=, ,e.°siços destinado s á proCu.çã, tas em relação à produção de hena ou ao consuuo t } ã Outra expresso fundai onta7. é "fórça d€) trabalho"%, Ai também as palavras se tornam ambíguas 'às VOLOGI) P£ la va riodade de • sentidos em que são empregadas. Muitas vazes fõ, ça de trabalho significa as capacidades físicas o meiiais de um trabalhador; outras vezos quer dizer o "quan• tum" de energia humana ou não om regado n,. m determinada •tar'ofao Todavia, quando empregada num ' sentido estatístico£ ou demográfico, a expressão aproxima--se bastante de "populao ativa,` Feitas as ressalva, já expostas quan to a esta áltima erprossãn, a contagem da fórça de trabalho de pila determinada região variará em funçáo das peculiaridades sooio.eeoaóni cas locais e do grau de prg cisão dos instrumentos de coleta c i a.nipulaçáo estatfsticaso A VIII e IX Conferéncias Intei'acionais rue Estatísticas de T rabalho, realizadas respectivamente em 195/4 e 1957 sob os auspícios da Orgv nização Internacional do Trabalho , coo; sede em Genebra, aprovaram resoluções concernentes ao signifi cado dessas expr", s o es, recon11,2_ cendo, contudo, que elas cxdge adap taches e interp retaç ies deteL minadas pelas circunstancias especiais de cada pafs„ Com essas ressalvs e, pode--- se definir fórça do trab , lho. coro sendo -aquela parte da popu1aga"o composta por pessoas, quer estando acima de urra detsrrinad.tia Idade, catão e pre. adas^, ou desE ; pregadas nas disponíveis para e e ré ;c e à procura de: nstpróo;ao Como se verifica, o sentido de fórça eb trab lho é o mesmo de população econóu^ai car ente atltr ay a cont agem de ,u. ou, de outra e que pode variar, desde que variem os lírtzitev e carae;•'.,Q, rizaçóes dos grupos especiais de popuiarãoe Para melhor coi p.roei Ce=:, n cor posição da foc,. de t bulha e a subdivi ices que cia poc.e e po ta,. ^, vaie 0.-c adLti ç ar^^r '}M de tor-n de ;^ec^.e.3^^.,^..a.c^ do per^.r}.'^a,^e.^a^;:r _ apresentado pelo ^aQrvá.^ca 0 significado do 'ttraLalhc tu rod âti,v®', aqui, é, s^riclcrítem p te, diverso do "r egado p o: a e a ozot,±s ta Pa ú Barriu C ap f t -l a Pcl; tlca da iáo:.f^n^ o . lo II de sua obra irti,tulada- : t nor VI mento "o elo norte-americanos a população total, amuos zçs pessoas com menos de 14 anos e a população institucional, f j €. ôr eo_Lr ^ D21 &o 3 esta t rça de trabalho Poten i.F'.t menos donas de Casaa, estudantes que não trabalhrm e maiores do 70 anos, constitui os a esta fórç»a de txet u) total% membros das f&rgas arriadas, constitui a g:'!.. `e à c e, ta força de trabalho civil, menos os dsGÜa r ° .t ira€^ (pessoas sem orá prego mas á procura de emprego), constituí c , ,h . ,.. Q.... RX% que representa as pessoas em ative =3 etivas Ou quer embora ~regadas, este jem temporariamente Ir, : ti vas em virtude de férias, doeanças# ate. Essas. diversas categorias poptisdo:zais, como se veg podem ser satisfatoriamente utilizadas como da pujança e d o desenvolvimento econômico e social de an .reg ão ozu de uma NN, o9 pois elas expressam o grau de divisão c°o +tr ?lha ho e o desenvolvmento das rela çcies de propriedade e prto; ;r.c vigentes. Estai stieamente, usa-se uma re,' clc. denominada de Utà sai, de participação da força d e trabalhos ps^`= inAlcar$ de óorr2a simpl.tftcadaq asse desenvolvimento. A taxa r t:, ^R ç.x á .icipação da fôrça de trabalho exprime a proporção da populaç Yk. til em idade cie trr balhar que esteja efetivamente na fórça de * ,', .1a~^1ho. A possibilj, dado de identjficaçáo e de manipulação opemvelou;31 dessa taxa Ôe tamisem, uma função do grau de precisão o c w ^ rzi .aciáo e atual, zaçáo dos dados estatCsticos cuspaníveis, LRM termos numéricos, a ss^ó^g i' .'::Lr.' alho corresponde oferta de mão-d~bra, e consiste de pesca aba fiando mais as pessoas . que esto disponíveis para o t xabs: w ;andus ,ainda, as conceituaçoes da OIT ( Organ.ização lnternac: G ... fio Trabalho). Apareces então,, nova eresss* n....: tarbáma a,si é,,as v aes, dá margem a confrs5eso 11Jo Brasil ez É:r^a , -, < :E izado o :moo da ee pressão ni o d- obra $ 'mae cozi o si nif ic ., t Ide ` op€:a!°arios rna, suais" s e9 mais restritamente eeu certos de `operários os componentes em consi^ruçao '= ^ ^ú 3 a assorisç€io de sea,.bic,:^ lia fêargça d.e tiab , de uma profi.ss^áo - pedreiros '^ o os cor p r .-. lho, deve-se$ provavelmente, á utillzat feito pelos engenheiros de coxas truç ;o rS'.^ DaRRT^o A'^ o Í.74. a 4^^1 não significa operários er e onstzia ç`so, w'i3 ^Jar bt:}ii: fica monto trabalhadores braçais ou maiw `o»do-=abra sitll r Wi ^ y!. n i ;C3 ^i 81g2 ^,, fica pessoas trabalhando ou disponíveis para o trabalho- nesse soa tido inclui empre, ,adores e empregados, engenheiros e serventes, p.. dreiros e professoras universitários , contramestres o economistas. Convém, todavia, precisar ainda mais certos torrais geralmente aparecem relacionados com o mercado de trabal ho ou com o mercado de mio -d+.-obra ?!errado de trabalho, mercado de máo-de,.obra ou arerej, do de emprêgo significam a existência aimultánea de oferta . e proc31 ra de n! onde bra, vaio dizer , de trabalho. De um modo geral, das as análises de mercado de maão ®deeobra se r elaelo com a ti paração entre a oferta a procura de Maio-de-obras em târmos quant, tativos e qualitativos, considerando-se o mercado nas suas dimeA sSes globais ou subdividindo-o em categorias e subcategorias. Quando se utilizam as palavras "o ferta" e "procura" (ou "demanda ") deve-se usar de todo o cuidado para tornar bem eç pifeito o que se ofer ece e o que se procura , Oferta de gnprêgo si£ nifica "vagad' existentes nas empresas ; procura de emprego signift ca "candidatos " a essas vagas, Oferta de mão-de-obra significa "candidatos" a emprego; procura de mão-de-obra significa "vagas:a existentes* Oferta de trabalho a ignifi ca o conjunto de trabalhado res ec prr gados e de candidatos a ee!pr êgo; procura de trabalho siL nifica o conjunto de vagas existentes e empregos preenchido,,, necessairio% agora, defini ` melhor certos térmos que aparecem. referidos á posição das pessoas em rola ççã o ao mercado de trabalho., Os empregados são as pessoas que estio trabalhando e as que têm empreg o mas não estio trabalhando. As que ostáo t sab, lhando são as que estio empregadas e em atividades, não importa por qual duração de tempo; as que tem emprégo mas não estão trabalhara do são as pessoas que j exerceram atividades nos seus atuais pregos mas que, tomporáriaraente,, estão delas afastadas , ou por tÁ rias, ou por doença de curta duração, ou por ramo de greves, eteo Os desempregados são as pessoas que não tem um ovpr go mas que estão disponíveis para o trabalho e estão á procura do etapr f9go , Os subempregados são as pessoas que, embora tendo ur! emprego, ou uma ocupa ção, não podam encontrar a oportunidade OUoe 4u, ; `' A,F so T xt, .amd o,j no 14 li `2 ;c^ .3o r^ ro xad rt • Txof,1P gorei sossap ox4uop C.,w:5 o e& s : a,epipt L TIV eP 90m111 Op cie f? e Se-lopem uies 'o3Y#. ao2stdião o3 o `iu;ea t'=c1F opttt;t.ô Osaoss o,jd iod sopep e4u99ezde :,Y^te. «aso x c^p c x F; r :: ^ ,. oaetag 0 ep $ ept?p•ço ep o 4uep atserii no : ,t io o tU ,3oood anb sigo 1 OTOu xea sOoUTam em í' s34XC L .(áGI $ ueut•f UO at izatelWT UPT• af $a ettb V o, €t uo`.1 r.. u :t ^ a at o odt a .t MT .-esd cn s^ oc, xu {o .uod c r °soogs• oa d svsxoã p se owwjop a$ 0300 o :.3nb c tis q E5S Taazd c?- t0. o uoo es áeoe aq `c,'.> .c a spce anT' r ã P opur.xs cp aa Ja3Qp UO tOUO1 ousas C áso. oT T à ,^ ccop se sa1Joad ele ojejea os anb e á ept a: t _? o Vo t otou Ula . o-'stjUOD t? onb tare ceie Ba .no °cpaiRJsTp oeaiduseeep Op Bp t 3 . ri : , s op *e iria j xoub-tm b o apo, °sspseooa ousa enb we eis rxdrà xLX° ^e u 'oTe3ds5, va2.-.10 op no ' uo0 g-^ rfl o z uaáao + oue o . c,) atra zi t re ú Ti4Q oas soo npo ad elm se enb mo qual `$PtPTO 3Gts#o . cTYo'Z w n 110 , 1 " « i [ f^1 ab 0 0Ov i f l oo l i ú' i ou t t ^(ït qt x . sVossod opa lia t Touelod o ei&esep elspeu aop -,:^s ez^ op sauoui ;^ xa sg• ep oub ao st}paac.^oa eia,4ee s^, r a zacT a epp sTsuiaau suam se opa ,ïrgt;s*4. . o :3 .ocsed s o t .T3 eaaoDo opubaujsTp o xdtuegna o ` * t;x . Op cstmoq s pu at qt a . op sacÇeeep e sTea ` uc^ds ? o so e a ^ r^. ep s ziou e avg se oub sóuz tu opa c3qua!. ç strossed ir e opÏ.enI.EJtJIR`.)€ E) JtÌ.jsT o2sact qno o oxatooo 009 t Ci ix3 ((' ' Op o 01) sTa.:m ,UU T,t+t, no 5 @.TTb ni:^a€3 St38flt3 Jo ;,"kx c s eaJ -3,,O(,:SU4 ,'X STP srlJUO xv..uaaseao? eTsopod s3T3;D0d ,7 a ;!_, uooa no '¿o oc es uts gs :ta ai.uep át T3ue1od o` exd iegna o $tet3. ja x;& o2ead leque o g o,9 ^x+' ±e ., °F eta c 'dT ^,.ry: d w xa^ sátt a ?^â as-epod faienbno MR . yp^ g^ Y. w VF.a.t^^^a k{.f✓ g s r, x,}` t q ey ,y ^v ^t ^./ .6 ¡. V Si7 4``,45 i.^{1t o s ssen no q p +^ s i13o^x c* e oeu T X eMi inpV/Ad ..afim:. os rama de atividade que aparecem no i £Á pode ser relacionados com os trés setores da atividade econ&riica nn alasai ficaçgo de crol lIn Clark, e são os seguintes: agri cultura, pM, cuária e' silvicultura ; indústrias extrativas ( Setor Pri rio); 1, distrias de tra, formação ; indústrias de construção (Setor Secundjí rio); co rcio de mercadorias ; transportes, comunicações. e armaz nage m; presta ção de serviços (Setor Terciefrio); outras atividades; condiç e8 inativas. Ao tratar da atividade agrícola, o Aeriq fala em "pessoal. ocupado ", sem maiores eespeeifieaçóes, Ao tratar da aativ,, dada industrial$ o AnÁrU discrimina o pessoal ocupado em "total" e "opera ,rioa"ò Ao que parece , a diferença entre oner0rios e i seria constituída pelo pessoal indiretamente ligado 8 produção (aa mInistradores ou gerentes e pes soal de escritório ): Ao falar da á tividade comercial , o livro discrimina o pessoal ocupado em Natal" e :empregados", e af se poderiam fazer as mesmas observaçã s fej, tas em relação ao pessoal industrial, A Consolidação das Leis do Trabalho, por sua vez, pá ra. efeitos , do enquadramento sindical, classifica os trabalhadores das atividades industriais , cor er ciais n bancárias, serviços (trane portes, educagáo e comunicação ) e as chamadas "profisacies liberais" _ n r„y IM§10M1j, Para muitos propósitos inclusive eg em cate tatfsticos, a classificação da CLT e3 útil: Todavia , a denominação não é explfct ta, porque, segundo a lei, tanto está abrangido numa categoria profissional o ; rnalista ou medico quanto o c erário que trabalha numa siderurgia. Segundo a CLT, todavia, qualquer oporá rio de siderurgia eá classificado como trabalhador metalúrgico. Outra classificação constante de dados estatfsticoa brasilei ros é a que se refere ao vfnculb das pessoas que trabalham aos organismos de previdência social que os congrega , antes da u fixação dos Institutos de Aposentadoria. Assim, a população ativa poderia ser classificada a u "industriá,rios'i, "comeereicrioa", 'iban casirios ", etc. Mas ainda ai a classificação á deficiente, uma vez que, por exemplo, o título "comerciério" abarca -tanto o advogado quanto o caixeiro viajante ou o balconista. Ao-probloma da elassifieação das profissões junta-se outro : o da terminologia ocupacional ou profissional, tiuo, como 3a' se disse, á extremamente diversificadas Tanto auanto o nri teeiro, o probleE a da terminologia ocupacio::.ial está vinculado t,a problema maic gora?. da divisão social e téc nic&. do trabalhoSmis precisamente, ao grau. que essa divisão atinf,tuu em c; ^a regiso cot siderada e ao nrobler da forr:ação e da qualif cação, o, por consg, gtuints, irá pesar cor.:o .fator ponderável, na con i,deraçwo dos probl. mas relacionados cor o recrutamento, a seloção o a remurieragão da tr ao-de-obra, Vários pdses têm se preocupado cor o probleiia da ter, r,inologia ocupaciona ; os Estados Unidos el .boraraz., através do Dq partamento do Trabalho, uma relaç ïo (l o títulos profissionais seu , dos de breve ementa para cada tfttllop num total do 2.000 ocupações, de onde se ve não só €t r omplexidecle da divisão técnica do trabalho na atividade econômica norte-americana, mas t---ui bén o grau de dota, lhaumento a que se desceu na redação do dicionário, 0 c .elonario de títulos ocupecionaí s da Organização Internacional do Trabalho, adotado por numerosos países, abrange cêrca do 600 verbetes (tft lo e ementa, ou resuno da atividade) mas sistc íatIzados e codlfie dos de tal forca que se torna fácil sua adaptaç€ao às circunet.ânelas locais, com o a%s^3ndono ou à extc ao dos detalhanontos z eeceg. Bari08a No Brasil. ainda não existo um di :io iário ocupacional oficial, o que tem causado diversas dificuldades tanto a e;±rpr.eg^ad res quanto a empregados, bem coma e organismos o institu Us de estudos e pesquisas ou planejamentos nas tararas de analisar o ne, Gado de trabalho ou de operar sob .-,?e êle parta efeitos de .°ocrutano to, seleção e coloca^ita£ treinamento ou rerrr, era. çaa de m1o.do-obra.. Devem-se registrar,) contudo, alguxaas tentativas feitas no Fiontído de a e coligirem e sistematizarem os dados neacozeárr1os pn- a una £li tora elaboração de -ar manual opa adaptação do wai?uais e,I.stentes; notadameuto, aos trabalhos do SEIUD da Secre tni ria do W^abslho do i , talo, de 8ão Paulo e ao projeto do d p *o do Dici on ria 'a OIT que consta de. prograinnção da Secretaria co lho Bcu^l^star ciai do Estado da BeI a. Vão, orstante -todas essas dificmtidade no que conca, no a elassificação e tl terminologia. ooupacien w^1 poder.)-se fa 3r algumas observaçoSes gerais relac i onadas com o asa u tto, 9 prime.-,1 r o lugar convém .enbr. ei í nata wa 110Z2 que to da clasalf icaç-,NA orl; :ni a^^st^ para rins e ,p^ ff'ic081 o que, senda assim, cada estudo ou cada ação r elacionada com o marcado ao trabá lhho exigira uma ou ou tra classifica yão0 tem segundo luarf pode-se afirmar que existe tréss critério s g erais que são Comurïente estire tidos para dofirirfl el as, ficar a denominar as pessoas na s suas reelacl5es com o srerr?ado cie tA aIJa lho. w. ,F.. r ue exprimo o O primeiro é o de) p Q po de produção a que se declica a .cranvos em que a pessoa --stá e pregada ; assim, as ciassi.fioaçóes iarasi.leiraa mais gerais vistas té agora AriQ e Gi ) disariminari as pessoas segundo a ativid.^_. de da empresa o não segundo a atividade d essas pessoasr Por exe pio, segundo o , . o em 1960 havia zn O69., 962 possso€ua presente,?, nas industrias de transformaç'.o; o que faziam essas pessoas o ária não diz. Outro exemplo ciado por um levantamento do ci.ne. sionamento da tão-de-obra empregadas realizado pelo Gervf ço Iste1 dual de Dão-de-Obra, da Secretaria do T2°abnlho, ind,;zstt.•i. , e Comér elo do -Estado de ião Paulo, e r. 1963; essa pesquisa aposso.. numa s,2 rio de 1958 a 1962Ç o número de a)rpro:eai e de es sregados pelos dversos subsetores do Setor Ili*iveis o ts'4*afados'1 das incleá fria, pa -listas; assim, aparece, por ezer pio, quo em 1.960 I .avia ., 058 empa gados em fábricas da industr. ia de .sc: rar. ias carpintaria, tazorir nó Notado de São Paulo;. mas a posgtilsa nío pcs;lo dizer cru n osD dé. , soa 4*058 "empregados"j, faziam tais ou criais tarefas que exigissem tais ou quais qualificaçóes e inero^ eis cn tais ou quais retribui çães. 0 segundo critério Coral que pode ser empreE;ado classificação da u zo--deaobra a o do es ura t.ez to da pessoas u a de situa o ou da s ua v ' £1i;uia to en r el a çao ao ompragor ou :moa sua GM.DrtQ sa. Básicamente, a ,go-de-obre tor; uri de dois ostatutoa € ou écon a t1tuuda de empregadora ou é consti W^drs de dane, mente, essa c asa ificaq o dicoto afica unia serupro atando taoc intere 1 sei do pesquisadoi% una vez, quo, ? (3 a ::O d3 ç .c^ de e rEsgatïor e c1U ra e dispensa maiores e3cl.srocluen-Ltos (c;om exceção de e I)réondimeei o preg. adoso v to agrfeola ou artesanal ), a condi ;rio do "euxpr e ad&l c' nix Lo gorm. para ser de qualquer utilidade real no plano janento de ici-,: estudo ou de uma ação operativa no mercado c', raba? ho onss-iça ,.to deâ ias UrdtagÁesq a OIT, na sua Ut v`onrarar.eic ZUternw.10ruú e 193, subdividiu a situação de iup r êgo e!; qual Cate orihas Xa^. ã sc^aa ,Lao trabalham por conta do emprsgaciores ^'. ..:lco3 ou pa: t'zeu:^t^ es; oIR pregadores- pessoas que trabal LaPu ^ior sua própria conta Zsc m se por: assalariados; membros de empr;sias f^tf?:i? J.ct res jue traba.Muar sela rca e moraçaoo a terceiro critério -Oral elo cla^asl ficaç a d rz o-C r d,. -obra é o da profissão. Pode-se definir "p:rofits o" como sendo { x1 0 avia forr.IIa deteri:ainada de trabalhe, Dosa to r dote rm nada balho resultaç histortcamente, do procssso de divisão social e nica do trabalho o é comuta, era deterr,'in .do axor entoe a r^ r t as>s nut e rosas de membros da sociedadcan Urna prof isB` o caz'a^Kt er1z i e ,.aoa^ implicar. nuca conjunto de ronhecimentos e de haabilIdadas; por pree4 supor u mecanismo forrcal ou finfo:ri al de trano-missão dosa tecnol gia; por utilizar-se de materiais e fine tr 1 lentos oemolhmntes; por merecer rerauneraçaes semelhantes; a por sit+aar es pessoas que a . xeercem era categorias sociais equivalentes dontr.'o ae estrutura sociedades Assim, quando se fala em carpinteiros Jornalistas, 1, nhzadores, mecânicos, i Micos, motoristas ou pintores, se está lando de pessoas que t .s as mesmas profissáee As profissões podem comportar especializ€açóos$ as C , 3 podem ser conceituadas como sendo um desmnvolVincanto teenoi giro g. centuado de ura particularidade de urgia profï.ssaoa Assim, o jorn l sta pode ser repórter ou redator, quer terA s al.Ca acentuacdo mais as técnicaas de colega ou de divulcação das inforr!açcões; us mocanj co pode ser rnecanico torneiro ou Ttoc rico de r} anuter1ç as quer nha 041o se dedicado mais a operar cot teia dF,toz'ririaâa náquina (o torno ) ou a manter o c'onsor'iar determinadas málquinaso i especi a:L . zaçwo profissional press11p&o sempre o dorì rnl o das c arw c Ger s 'r ic:as orais da profissão o mais o dor rio aprofl c=. do ëe wa ou de alLu rias caracterIsticas particulares 6essa nr^st p. o `. s ;á+o., i t03?wo o rio deva s er con• ur.f ido teor` essa pal.avre^ , U v:^zeZIr; ,^ar o so a emr)r^etr;aa 11o s 3or. ZalI zaç: ry /. o sentido) que -se da a 7 y r o Porita n p a ra dosignar , na fabr1caç"o era, serio ou n . i o perario a quem se ntribueDI tarefas es ^oc rir ^c t? ,torLinL:cla s e tirei o processo de parcel{ w ç o d o trabalha tio v e era cortas ri c presas ; por ex r" pio, a pessoa que aperta w'1 p .T s. Uso, a(^'!^n ^ : TÇa era ,oi" pai te Caos caio '3 tio' ou coloca peças e m embalager e aos trabalhadores nn"o dispõem do acurvo do cone?eoU'cintos gorais riu particulares a respeito de um forreta de tr°abaik,o, nerr dosriraa. Udades conp3.e Cras ao correr ria, s C":$ mui tos v2zes^ nperwr scs qualificaçóes ou f ore ^.çãoa e que oxec,^tat t!, r ^;iat ; q es a ri d or' C^vriar ser (o ver. cada vez riais sendo ) t?3: í'ì^++z3C 1 CJ ' r^. L]ü sl^:a o conjunto das e ±racter fi ticas eco um tr4 ef J o venM's , 3a ndo; tilem; ente, d novo do iá,":o ti o .^a?j^ r C C1 " pI C .S ^.E1 ,",?!, ct (1e esp4e.1a1: o 4 operador, portanto, á o trabalhador que executa refas repetitivas o monótonas, cog um animo de conhecimentos e bilidados, como resultado de uma extrema parceliaação do prcoessc produtivo, D que caracteriza fundwL'entallont e o operador ' e POP sibilidado da sua substituição imediata, em virtude de dois t; att roa fundamentaiss a grande oferta de irão-de-obra não profi sion'l e a rapidez do treinamento da operação ao novo trabalhador,, Esa extrema facilidade de substitui ç o, evi dentemente, torna o o reeã dor quase totalmente independente oz relação ás pessoas que ex, cem tais atividades , e, em contraposi çáo, torna o empregado tot ^, mente dependente em rel ação ao empregador, Evidentemcnte£ o RUISPI. ro de tarefas de operação num ramo cie atividade é unta fun o ser grau de desenvolvimento tecnoiëgioo - especialmente do grau de torração - existente nessa atividades a partir de um corto desonvo., vinento da mecanização , o processo de produção pode exigir r..umo p sas "operaçoesfi , ate o momento em que a intonação mais deservvol ^,, da pode reduzir o núu.ero de "operaç õ es " e exigir uni tipo de trab, lho mais qualificado e especializado de maior número de profiss:c nata, Diga-se por vitimo, ainda, a respeito dos operadores, qe esse tipo de trabalhadores recebe nrjaerosas denominaç©osn de c6r 3j cal, quase todas procurando exprimir as características mais esp c(ficas' e evidentes da operação, e que podem variar de fr brlca p ra fábrica ou mesmo de secção para secção dentro da mesma fá ' hri são denominas Sés tais como "parsfuseiro", atiradorz", "bombista", o que não -tem sentido senão quando inseridas no contexto de um doto] minado processo de fabricação ou de montagem ou do manut^exzç-a num determinada emprássa ou secção de fábrica; processo ásse, finalm p, tear que dependente comer é das máquinas, instrumentos e forramantas utilizadas, pode variar no espaço de meses, eliminando algumas rações", criando novas o modificando outras0 Caba agora, nina referência ao termo "ocupa o% 1 sentido mais genérico , ocupação é muitas vazes empregada para signar os grandes ramos de atividade, ou, ainda, categorias sócio-profisaionais, ou mesmo classes sociais (por exemplo, r mente, aprjo112 r Mamas i2r d o s3, cont udofi yzess sentido que aqui serão tratadas as ocupaçãesQ Usar-ser-á o t:êro no seu significado mais restrito; noste, ocupação significa a p a fissão aplicada a afã determinada fase do processo de produgaoe Ocupação, assim , entoruli da, não se conf undo r? era ,core E pecial.ização nem cor, operação, Um exemplo pode melhor esclarecer o sentido do taro ocupação, a Maior parte cios operários que trrah,, lham numa tipografia tám a mesma profissãS3r s4 o gráficos4 alguns dos empregados n€ão são ou não preris;1 se-r profissionaisz os que varrem a^yoficina$ ou os que tiras prova s (soo, portanto, opera& r e s) ; alguns dos p pro y issiol siai soo osp t.oia1 1i ad íos z os que t xaba lhalL na composi ção, com a maquina Line-O Typep e que são chamados lin,otipistasy outros profissionais gráficos, e que Mo 84"0 nóm éiséra ser especi alizados, tám outra ocupa- o: sso paginadoreso A ocupação, portanto, tamtém é tu~:a resultante da div , são social e técnica do trabalho , mas, ao contrário da operú ç b (que não pressupo& qualquer qualificação ) e ao c ontrário da especialis. 910 (que pressu.OUe dAuai,ificaçóef3 a remis )fl a Ocupação pressupác a subutilizaçáo dos conhecimentos profissiona i s. Reportando-se ao exemplo, dado acIm , qualquer gráfico pode ser pagina dor, mas ap nas alguns gráficos podem ser linotipistas ou "iudlexriatas" (tit,11 loiros que trabalhfam com a máquina Ludlow) o Outro tér ?o geralmente associado s tf pificr~ ç&e3 Co não-do-obra é "função `', Tambt'r aqui a palavra quase sempre P pregada com dois sentidos diferent es, no contexto do mercado de trabalho* Num sentido mais restrito. desi.gn.Nr indifo entemente, e,a pecializa.ção, ocupa são ou operaçmo4 Num sentido mais lato, indica a posição do trabalhador na emprésa, o conjua'to de deveres e rei, ponsabilidades, a sua situação na organização !d)inistrativa o-ti no processo de produção, geralmente exprimindo .m dragrau na escala h: erarquica de dominação-subordinação, ou coma do xece,çã4^ ,sfsi , um tecelão fiandeiro pode tornar-se um con.tr^ã-mestre numa detcrw1 nada secção de uma fab:rica; será essa, a Sua :N_nq o nessa fnhricz^, Urre bancário poda ser caixa ou gerente; uraa a:2er^,•:.tr e podo se • plantonista da secção de quoinadoso Quarto ràz os dividido o* pra. cesso de produção, na-In a função tende à co.n +mdt r -ze com a especa, aiizaçao, a ocupa Cio ofi a operação,, I ;r„ás oa • vid nte iente, ~ Brial com o ramo de atividad,,^, com o ta rio da orl :àzi za csc. com o grau de desenvol',rir?c; to t ecnol 'i coa Para c:w-i os u cr f 0° de trahc l ho específicos, sc pos:vel OU 80 o s;3wr: o "t c .tas if1 ca ao e'.obra di.s ti o tre tocorias náo -par cora cru são i.nm ntif: ve;1 na . o ,j n,-, al i r =er ï^i-ó .^. o ^i+.s1< e$ o - atras r Iiá dois outros t&rmos que quase sempre aparecem ass,, ciados aos problemas relacionados com a x ao-de--obra: qualificação Não constituem divisões a , ais, na tipologia e , nao«^q ualificaç^oa boçada: superpõem-se ás categorias já ' vistas, Trata-se, ovidentc mente, de uma simplificação, e, a grosso modos significa a eitigên eia ou a dispensa de um treinamento mínima, formal ou lnforna12 p a ra a exeouçáo de ta refas, Rvidentemento, todo trabalhador que tem =a profissão, uma especialização ou um ocupação, é um trabalhador qualificado. 0 exercício de funções determinadas ou a execução de determinadas operaçoes nexo exigem, necessariamente, uma . . ' i . .P Lw^ mas o próprio exercício da função ou a e o cuçno da operação constituem lt.a P.a que passam a integrar a história de vida profíssi nal de um trabalhador,, Também não se deve entender por jI caeã apenas a instrução formal ou um conjunto de conhecimentos teóricos ou à a) fabetização; qualificação significa, a rigor, cualta= cxuml3.c^ Da.z d ~atar_ a= ? v c a ar trab ali to tende-se por produtividade, aqui., a relação entro tempo de trabalho e quais tidade de produção). Em- outras palavras qualificação é u acere cimo de capacidade aduzido ao trabalho simples e que o torna» por isso, corrplei, multiplicando - ou mel r, potenciando «. a A dução' Ora* praticamente todo indivfduo em idade de trabalho ( .+ ou 14 anos a 70 anos) passai, a gurias habilidades e al guns c nhecimentos, que constituem w a qual ificaç og ou um potencial de qualificação , que pode ser perfeitamente desenvolvido med1ante tm namento adequado, principalmente quando a Intenção 'e colocar o 1 41 divíduo na oxocuçao de operaçoes símplesU Essas consic eza12c ^os 1 vam a julgar extremamente simplificadora e imprecisa a mera ident,, ficaçáo da mão-de-obra em uma ' o, servaação o uma alisa mais objetivas e corretas do merdo de tr, talho conduzem a substitui .° essa identificaç&^O dicctÔmica e .zimpli, , ta por uma determinação, mais precisa , do ci... uafa 9 d Via..-cS ^ de maneira a considerar a qualificação como um proceç, ao din ica, histirico e estruturalmente definido, e adap ve1 ás circuns tâncias de momento e lugar dos processos de 'produção dispa nivela. Já foi dito que existe tt:ercado td.e n ortde-obra quando, numa deternada região, existem pessoas prccur>:ndo er_práPo e ex, teta: empregadores procurando empregados0 doj -: men w a grande parte da p pulag o inativa (os menores de corto limite de idade ) está tendendo a torrar-se p2, pulação ativa: em outras palavras, Isso quer d i zer que, di2 riainen, te, pessoas que nunc a antes haviam trabalhado começam a procurar prego, e, dessas , muitas obtôz. c prégoz Por razóes ^3(t o 1 âa arios (por ultrapassarem, certos limites de Idade, por doença, corte, 111 validez permanente, aposentadoria , etc0 ) di.&rinznente maltas Assoas deixam os empregos , isto £, passar, da categoria de população atava para a de •população inativa , ou, em outras palavrs. , ainda, dei-MM a gárça de trabalho. Pios perfedos em que a economia da regi3o (do pa; s2 dó Botado, do MwLtc£pio) atravessa uma fase estaclon,-É !a, o principal fator de mobilidade do mercado de mão -de-obra ra conetit do por ef sa substitui o de pessoas nos nesmos emprregos , ou nas mesmas Sasf'a Nas podados de declínio econn6 L12100 (que pode ocorrer, vazes, num setor da produçáo, num ramo de atividade ou num d.*. terminado tipo de produtos, ou ainda nu.^lan emprêsa ) muitas pessoas doia os empregos e não a-ao subs.ti ufd ^s, e o^xtras -, . c obrigadas a deixar a fórça de trabalho mesmo que ainda estejam ei: idade o 'nón,ioamento atura; ao i sermo tempo as pessoas quer d± 121 riarre to, tram na fai xa, etária ativa n o encontram possMIldade do 3ntrar na t r a de trabalho ativa por não oxisti.rem os empregos que elas Aro çur ám0 fios períodos de expansão ou oresciwonto da economia global ou de um setor da econo r .a, bem coiro zoo red:dodos de 'des volvimento (aqui entendido desenvolvimento. como o conjunto cie fira, „ torm!açSes estru turai s de sentido evolutivo), r ^?_ase t6das as pessoas que passam o li .te ü nia o de idade te chnnwes toe encontrar empr., go, e muitas vóZes os empregadores não oncon ,ran s ub sti. tufo s p ra ai u3los que deite a f&rça d e trabalho om vI tiude de terei; 4^ . passado certos limites de idade. Isso os fas convocar pessoas bei vo dos licites d e idade ou que façam parto do outro grupos ontáo considerados como pertencentes á popula «o tas . va co._<o rias de casa , estudantes, pessoas de capas,idàa?e f:°sic-a X-ex1uz1 . : a não inaptas para o trabalho, militares, etc. Essa expansáo forç da da eorça de trabalho ocorreu, por exempto,, na Inglaterra c, n€O.-s Estados Unidos por ocasião da guerra de 1939p para grandes setores da atividade econômica, Ao lado dessas substituiç6es de pessoas nos amer. egos por motivos da dinámica econ6rt ca, e tendo corro critérios os li;-,, cireunst tos de idade ou de capacidade da omde-obrs , outras elas tambn contribuem para tornar rvaior a mobilidade do mercado de trabalho. Dentro de um mesmo continente, ou de um esmo país, q se sempre está havendo , continuamant©, uma grande mobilidades g gráfica das pessoas , a qual, quando assume as características do movi mentos constantes de massas de pessoas de certos pontos para outros , recebe o nome de m.graçáo interna. As rsigraçáes intornas são pr-ovocaadas, geralmente, por desecuil(brios no mercado de trab lho (exceto os casos eventuais de epidemias , catástrofes ou suo . rasa lato s , as pessoas são expulsas dos centros onde não h e i erii, esmq)régoc prego o se dirigora para os centros onde possam encontrar ks migragões internas mais caractvristicas, principalmente nos poi asa subdesenvolvidos ou nos passes er que o setor primária é a mis importante, galo as que se fazem, na direção das brandos cidade, vij das do campo , fenôneno que é conhecido pealo nome de 'aê odo rural`' muitas teorias Cem sido elaboradas para explicar o o =do rural, principalmen te as que procuram vera no fenômeno, utani.festa çáo de earac orCaticas psicol&icas ou de traços do poso, nalidade dos habitantes dos campos t'rdoeapeigo ' terra,', ,'ingz?ieta çáO11, et* ,). Outras, menos ingénuas mas ainda ciontdficamonto 11 19 dequadas , procuram explicar o fenámcno atribuin .^o sua causa à plicaçáo de tecnologia no campos ividentem_ente , trata-se, aqui, dde érro metodo16gico, pois essa expl icação toma por ',.causas' o que t%4 bém cP ut efeito. Na maior parte dos casos (o isso inclui o a si l e a Bahia ) , o que ocorre é o so,uinte a estrutura sócio.ecor-trc;iea vigente no cau po é grandemente atrasada em relaç9o à este itur. a a dustrial, vigente nas cidades. U, virtude d.á sse desequÉtIfhr op a produtividade média "por capite: no cam pof tendo a ser mu to r?enory do que nas cidades, onde se desenrola m as ativi dades socun d ïr amas, e terciárias ; essa produtividade "por capita " é uma função dcc gruau de desenvolvimento tecnológico e do grau do desenvolvimento e3as ° , laçces d.e propriedade e. de trabalho; assim , náo áá a produção ecg nóinica no campo náo conseguiu fazer com que se roinvistazn.' capitais no próprio campo, coita deviam os capitais existentes para a cidade,, onde o seu rendimento será maior; dai que, enquanto perduram essas rolaçóes estruturais agrsrias, cada vez reais o número de empregos dispouiveta será menor em rela o ao cresciTr ereto vegetativó da p2 pulaçio. 4 desequilíbrio expulsa o homem, então, que vai acompg nhando a mesma direção do capital do seu empregador: centro 'urbe no. Dim~ o número de braços no campo e o " empregador rural, é Q brigado, a fim de manter nfveisa de produtividade- média 'tper capa ta" ssemelhantes, a introduzir algumas modificações e inovaçóes tos nologicao, o que, ctrrcunstanci alrnente, pode provocar novas dispen osso 'itseims, a estrutura agrária é a causa; o êxodo, a. breu, proda tividade, a mecanização, os altos preços comerciáveis e a srzobilid& de o a ' "inqui estação" do homem do campo são as cons equénciaso sem alongar esse parêntesis sabre o êxodo rural, boa ta aqui, identificar como, também por rsso meio, diariamente ch.% gani aos centros urbanos contingentes de t)essos s á procura de embr. B0C i4uitas vazes as migraçóes não são apenas internas, iras externas ; ao país chegam habit antes de outros países, expulsas p., las mesmas razoes: falta de emprêgo r--o local de origem (com excj. çáo, é claro, dos casos eventuais de guerras,, epidemias, persogu coes religi osas, raciais ou polátcas0 cataclismas, etc. )o Hoje em dia, em quase todo o mundo, as migraçoes ire ternacionaia são extremamente regulamentadas, havendo países que opóem os maiores obstáculos à entrada de estrai¥eiros9 e paí ses em que essa entrada não e regulamentada ou é de liberadamento facili da para certos tipos de migrantes. Quando existe regulamentação de inigraç o inter ciO nal, ocorrem diferenças fundamentais entre o migrante nacional e o migranto estrangeiro, na dinâmica o na cozaposi dão do mercado o o de obra. Enquanto a cidade recebe todo e qualquer habitante do ire terior,, tenha ãle ou não aptidão para os empreos por ventura ereta tentes, o Pais , através de uma regulamentação adequada, pode sela cionar (por profissão) os imigrantes que deseja. receber, de s scá . do cora as maiores necessidades do mercado de trabalhou L evidente que, quando casa reguìamentaçio é inadequada,, os organis Os de i4 g o tendem a confundir profissão com nacionalidade ou a, aabert mente , utiliz r outros crit43ri s que não os s io econ8micos na /:3 , a e lamentavelmento, as correntes imigratórias poder quilibrar ainda mais o mercado de rio-de-obra le ão , aí» ¡¿i^ j^^ } ^y o y^ c -- dl?63, Outro fator de importância na composição o na dinav,1 ca do mercado de mio-de-obra, o que está associado aos dois outros (idade e origem) é o do grau de qualificaação. Coma já ficou dito, seria fama simplificaçao muito grosseira falar-se apenas 4 qua1i" cação e não-qualificação, Como se vare a seguir, a idade e a or, gem dos componentes da farça de trabalho é que determinam em parte o seu grau de qualificaçaoa No que se refere aos contingentes populacionais que diariamente estão ingresando na faixa etária, quer se considere o limite inferior da torra de trabalho como sendo de 18 9 i4 ou 10 nos de idade, o evidente que esses indivíduos ter, várias qualific, çóes (conhecimentos e habilí ades), mas também é certo que nem se; pra essas qualificares correspondei.! ás exigências dos empregos disponíveis numa determinada época em determinada região. Con e, cação dos que recebem Instrução formal em escolas de qualquer tipo (;¡ m 1963, 1 da população total do B raasil, correspondo ndo a 5 &1 população arara 7 e 18 anos, estavam na escola; para a mia os dj% doa $aao, respectivamente, e 25%), a grande parta da população jovem ingressa na fêrça de trabalho sem instrução ou apenas saboit t, do ler e escrever (em 1963, metade da população brasileira era nalfabeta)0 9 corto, também, que a passagem pela esoolap de q quer grau o de qualquer tipo, não qualifica própriaamente para e trabalho; na grande maioria das vezes , o ensino brasileiro e ainda umas divagação de no ções gerai s, sem a preocupa ode adequar o luno ás futuras situaaçeode trabalho, Abrem-se e cc et, alui wlaro , aos cursos de ensino médio do caráter industrial, profiss>,o nal, comercial ou técnico, e a alguns cursos de n%vei superior.. ( se depreende , contudo» essas porcentagens são pequenasa Não obstante todas essas ressalvas, a populaçào que ingressa na fõrça de trabalho tem um conjunto de conhecimentos c habilidades que constituem a sua qwalifica o potencial, empresas ou o Estado preocuparem-se com a adequado treinamonto ra transformar essa qualificação potencial em efetiva ap'tid c o exercício dos empregos existente x.90. Quanto á origem, o problema se coloca de maneira seri,2 lhant e, tuas com algumas agravanteso 9 evidente que seria errôneo afirmar não ter, o homem que vem do campos qualquer qualifieação0 Essa ,distorgio da realidade provém, provávelmentop do fato de que o problema da qualificaço da ~" -de-obra tem sido pensado em ttág mos Industriais* Ora, o homem que vem do campo para a cidade não o faz, como se viu, porque lhe falta vontade, disposição ou eapac , dado para trab alhar; é tudo justamente o contayárioa falta.-lho ea prego$ e é por isso que Qle procura a cidade* Mas ocorre que o emprego existente na cidade c ddif,$ rente, na grande maioria das vazes, do emprêgo que existe no caAL po9 ep efetivamente, a proporção maior do contint;ent© de mão de bra oriundo do meio ' rural está inadaptado para preencher vagas g xistentes na indústrias E não se trata, acpip apenas de qualifica espeofica ( conhecimentos e habilidades profissionais, ooupg, cionais ou operacionais)0 Trata-se de um fenômeno nutis geral e mais complexos o homem que deixa o campo em direção à cidade, dei, xxa um muxndo sçcio-cultural, por outros Seus valores, seus h.ábitosp seus meios de reflexão da realidade e de comunicação precisam ser reformulados, para que ele possa inserir-se no mercado de trabalho urbano ; os que conhecem a vida das grandes fabricas das grandes c,, dades sabem das dificuldades que se encontraam, ás vézos, para f, ser com que certos trabãlhadores provenientes do meio rural se E, costumem aos horários, a organização, ás vestimentas apropriadas, enfimzp á padronização necessária a boa ^^rganl pagão da emprcasao Não se trata - como frequentemente se julga -. de ij disciplina ou de incapacidade, $ que, para o homem acostumado a trabalhar no campo, a própria nado de tempo, ou horário, é diff rente da do homem da cidade; o larário, no campo, está umbilica ,, rente vinculado ás condiçóes naturais, a não se mede por normas e£ evitas exteriores ^ á realidade do dia físico, e que;, para o homem vindo do campos aparecem como estranhas e exteriores, Assimi , cozi. a roupa, assim com a postura, assim com a h É,;ieno, assim com a s,2 gur^nt a, com as relarües pessoais, etco Pises .hábitos sociais - quu para a abria de nos ap, roce, numa visão superficial o despreocupada, copo valores absol_ tos -. na re lidado constituem fruto de um zreio soo:? al o c ultar ;:L definido, e tem significados diferentes, portanto, para pessoas do veios sociais dif crentes, Ë por essa rè:z,0o que! mJ1 tas vezos o ho c41-2 "0' 'tUMOEIRA 6t tis -u II.CIADo dxaox cae °d °v au (^6t e01 z, :t o , ep eA p^exa^ ut t:p ev €' o aUpoueTO gejjoeol 91 e p ' 3• .1 Z[ u A M n G l o€ï S S13 a (átã` alTi i ;3rI aul ep optm. j goTu s(ou?I. ©la °p^x ) ^ s^.i ó' a3 r ï í i °1f1°t^ ^ ci Hi °o9caciuogne ep nt rc u o puu eej T soTJ purwes x04ee c.Y oub ae € ' uT3.1EI s3p9P A i4 C e V3Tpep OS 11O - OToxe IOI ~UM o ^ .xe e n, nooxd ©d a op aprcxgn. mala : ^ tip r s ¡-,eqi ve C1 PÍTUTA XV Inl 3Ut i Aço F. r ECl PA NTO As relaçé,es que .-se estabelecem no interior do me ?cada de trabalho giram, ainda§ em forno de duas variáveis fundatan i s a a remunera çáo de trabalho o os moca nisrtos existentes de apro.,,.t=: ção dos dois elementos constitutivos do mercado: a oferta e a pro curai esses mecanismos podem variar de um grau extremo de nao Ir-j, titucionalizac, o até os sistemas racionais de regulamentação o cii,q, ciplinação do mercado, do trabalho, quer aplicados pelas própprf as <g; presas empregadoras, quer por emprosas especiselizadas9 quer ; oa,o Estado. Neste capitul o seroo tratados, na ordem indicada pelo t,L tufo, esses dois assuntos. G ;d s v Se exis to um mercado de moo-de-obra é porque uma mercadoria, e essa mercadoria ci o trabalho : 6 o que se eo,.tpr e o que s e vende. E o que se compra e vendo terá um prego. yue faz o preço do trabalho? N ao será. aqui tratadas, por não parecer o tnomoni propriado, as teorias do valor trabalho; elas se inserem nu co texto atais amplo da economia poli'tica e da sociologia. To,! ia, algumas observações podem ser feitas. A determinação do preço d' r áo-de-obra ( e não do seu valor) é resultante de duas ordena de f, , táres complementares mas. distintos1 f atcires internos à aa ra-sa e ao. setor de produção em que a emprasa se insere, e fatores oxto,P, nos A empresa e ao setor de produção. Na primeira ordem, o fator fundamental é a produtividade =Mia global que se pode obter co. um determinado "quanto" de capital apl..i.cado. Isso quer di..zor,, em linhas gerais, que haverá um determinante de salário para a .t !dú. trio do fumo diferente do determinante do salário para a eon!,t^.=lz çao civil, para o banco ou para a cr& enh ri.a de prodtt^, ao0 °1a s. gunda ordem de fatôres, o determinante frnda-e ntal. e a eanessO lativa do fator trabalho, ou, eati outras palawas, a maior ou z..t,- nC^r oferta de moo-de-obrai a este fator vincula-se outro, de t ^:ela fundamental., o maior ou m c mor poder de barganha da -táo ,.;3o-.^^b a•-, que, par sua vez, e: determi ria (.o pelo gr- . d: cens ci t i ^^ a wão ;} . anizaç Q de classe ou de categoria ^rcfi siomzl. dos proc. é.t^ ', questáoa L isso quer dizer que o salário do portuário, do petrQ, loiro ou do gráfico pode parecer excessivamente alto ao empro6ado4 quando comparado com a remuneração que se possa pagar no benef i ci, monto do fumo , por exemplo. A remuneração está ligada 1 organização do trabalho, aqui entendida tanto como grau de racionalização da esmprêsa quanto como grau de consoientizaçáo ou de sindicalizarão do operário. 19 evidente que os determinantes salariais indicados constituem os fat8res do salário md.io e do salário mediano de um determinado rates de produçço3 em tórno desces números abstratos vã riarao os salários efetivamente pagos, o nossas variações entram numerosos futres secundários, tais como tempo de serviço , qualiff„ carão, produtividade individualà benefícios indiretos. encargos de família, etco Por sua vez, a produtividade do capital o a organíz ção dos trabalhadores determinarão os preços das demais mercada rias, entro as quais se contam as 'que são consumidas pelos emprega doa; especialmente, o grau de organizaç o dos trabalhadores deter minará o seu nível de aspirações. Daí que o padrão de vida ou mais espeolficamente, g ind gg do gMéto de vidra « á muitas vezes tomado como ponto de comparação para o pa ,a3risnto de salários. Dj versas regulamentações oficiais e Multas regulamenta ec de emprê nas particulares vinculam, na prática, um eno-menu ao outro, faze, do variar - em propor.+0ea diversas - o salário em função do custo da vidas 9 preciso não esquecer , contudo, que o i d-1-C çAo, to de jIda á um número abstrato e de composi ção extremamente relativa, uma vez que procura exprimir o grau de satisfação das pessoas com determinadas quantidades de bons o serviços . Para na - o se incorrer no +9rro ingénuo de supor um falso problema o sala P rlo determina o custo de vida ou o custo de vida determina o salário? - e nccess9 rio recordar, mais urna vez , que o preço das ixorcadorias (a inclui;, das tódas as mercadorias consumidas e produzidas, pelo trabalhador e o Próprio trabalho) é uma função de tõdaa as f©rças que concorrem. para a produção, as quais, por sua vez, são determinadas pelas re laçges de propriedades e produção que caracterizam a estrutura só ciai de um paus num momento histórico dado. 1'assirua não há, como Be vé, uma "lei independente de oferta o procura" que se possa M plicar ao mercado de Illãoedewobra0 A3 fluttiaç6e ; da demanda de mão de obra contribueu para determinar 03 sa1:3r:? tis efetiva r este pagos, mas2 por sua vez, soo determinadas por n evocas outras vircma-istan cias. -94— o sal€irio, como rerauneraçáo do trabalho, oanstitz ind<- um prego , isto £9 una expressão rron eta+rta estabelecida no mercadlr: de trabalhos de certa forma Lascara o misti fica as reais relaç5o3 entre empregados e empregadores (ou, em outras palavrast entreofo ta e procura de trabalho) iia estrutura social. Por traz do rio esconde-se o valor do trabalho e a análise desse componente 3p cal exige uma abordagem de earàoter irais teórico, síntese, relações entre salário e valor do trabalho conduzem . análise daa mais valia, aa formulação que lho foi dada por Marx n10 21 tr}q Uma das aparênci as do sistema de produção eapitalistr e a de que o dinheiro produz capital, uma vez investido na compre de mercadorias cuja venda farta retornar una soma de moeda valor que a inicialmente aplicada (D It D19 em que D' = D +. X). De à córdo com essa aparência, a produção de mais valor se daria, entnEq na esfera de circulação ou de troca das mercadorias . A ená . liso do sistema capitalista feita por Marx mostra que a prodcçáo de valor se dá na fase de produção das mercadorias medi ante o trabalho hur?:, no, embora 'esse valor se manifesto no momento da troca. 0 regime de trabalho e propcicdado que caracteriza o sistema capitalista de produção é o de trabalho assalaria.clo, chan„^ do li vre, em que os trabalhadores, expropriados dos meios do pior e ção e instruuentos de trabalhos se tornam 'livres" para dor st .s energias musculares, e mentais aos capitalistas, proprietirios e queles meios e instrumentos. Podondo o devendo ser vendida por seus 'proprïetáaios, a fór°;^a de trabalho dos trebal` dores assume a forma de mercadoria, eg coro qualquer oura mercadoria, contem eem si valor de uso e valor de troca. Asse valor de t oca é doterrl.n. , do pela quantidade de trabalho abstrato aplicado na sua producãah em outras palavras, o que detornina o valor do troca da força do trabalho é o tempo de trabalho socialmente neeess rio para reprod t zir a f©rga de trabalho, ou soja o valor dos meios indispe3ns-4vei s para sustentar a vida do trabalhador. asse valor elo +,rooa da f6 ça do trabalho manifesta-se monet?rJ.aamcnte na troca atire tx ^ b ll^ dor o capitalista sob a Forma de ui pre: ;c^ cairo °ccchc o aos e de s lario. Assim, o que, o capitalista compra ao trabalhador à a sua força de trabalho o que êle paga atr trabalhador (3ário) é o preço do valer de troca r",.o8sa fórça de trabalho no mercado; esse salário ó o valor de troca, ta.mb m£ dos moios indispensávois, â rz produção da força do trabalhador, isto é , , à manutenção de sua . ,.da -95Mas o que o capitalista usa da força de trabalho que comprou do trabalhador á o valor de uso dessa fórça. Realmente, o trabalhador assalariado, chamado livro, o 6 porque é "livre" de vender ao capitalista a única mercadoria (força de trabalho) que possui. 1, ao vender essa mercadoria ao capitalista, este ó que se tornai durante um certo tempo, determinado (uma horas um dia, um mês, um ano), proprietário dessa mercadoria. Sentindo-se pra, priotairio da foça de trabalho do trabalhador, o capitalista apra prior-se também e se utiliza do valor concreto, especifico, trane , formador, dessa força de trabalho, para produzir outras morcadq_ rias; da-se uma separação antagónica entre o valor de troca da raie cadoria força de trabalho (que á pago ao seu proprietario inicial, o trabalhador) e o valor de uso da mercadoria fórça de trabalho (que e utilizada pelo seu nóvo propriet;êriog o capitalista). asa separação complementar e aantagënica que se opera entre os dois valores da f&i ça de trabalho do trabalhador, reflot -se na . eua jornada de trabalha (se fa de uma hora, de um dia, de uma semana, de um mês , de um -ano, etc.). Isto é, a jornada de tr, balho no sistema de produção capitalista divido-se em duas partos: uma á representada pelo tempo necessário reprodução dessa Lnesma força de trabalho e é paga, através do sal rio, no trabalhadro; o, tra é representada pelo tempo adicional em que o produto da fórça de trabalho é apropriado peió capitalista; nesse tempo adicional ou sobretempos o trabalhador realiza um sobretrabaalho, que prpduz ua sobreproduto, cujo valor de troca é o sobrevalor ou a ,„ais-V. lia. fiais-valia absoluta é a mais-valia que o capitalista obtém prolonLando a j ornada de trabalho alárr do tempo socialriente necessário para a reproduç o da fárça de trabalho, ,,?ais-valia r, lativa é a que o capitalista obtêm quando -as condições Corais de produção , principalmente dos meios de subsistèsncja da vida, atipa gem uma força ,produtiva tal que permi ter a redução do tempo necez. sério a reprodução da vida do trabalhador, mantendo-se Inalterada a jornada de trabalho. ì is-valia ex traoz dinttria e a cais-valia que o capitalista pode obtura, por tempo provis6rioa quando a força produtiva lhe permi te produzir a preços inferiores cia media do me,, dada. ~96Qualquer que seja a forma do que se revista, a mais-valia produzida pelos trabalhadores assalariados á apropriada p los proprietarios dos veios de produção e constitui o Fundamento sôbre o qual se assenta todo o sistema capitalista. Sistema ef que o salário, sendo na realidade o pagamento do preço de apenas tuna parte da jornada de trabalho, assumo a aparénc a de justa ret:j neraçno de todo o trabalho realmente produzido pelo trabalhador, o esconde, assim, o caráter expropriador de regime de trabalho asas lariadoe As formas que o salgrio assume na moderna sociedade industrial evoluíram e se transformaram bastante, bem como os ti poa, de salário0 Variando com a área de 2alor ou menor induetriplizaçáo , com o setor de produção, e, principalmente com as lutas das. organizaçóes de trabalhadores, os salários passaram a eztravp zar da relação pessoal capitalista-trabalhador, para adquirir cada vez ma#.a um caráter de retribuição indireta a condição do trabalh, dor e de seus familiares, antes de relação direta com o trabalho executado. Uma distinção importante ép assim, a do salário rn, mo legal nacional, i nstituído em vários pafses nas últimas década, e que visa garantir um mimo de subsistência necessário à reprod31 çáo da fórça de trabalho Na França , o SNTIG ("Salaire iUnimum In terprofessionnel Garanti ') equivale a um orçamento padrão em que estejam " satisfeitas as necessidados Individuais e sociais da peg soa hum~ consideradas ' como elementares o irredutfvelst'o No Br, , Gil , a Consolidação das Leis do Trabalho instituiu o salário mfn , mo em 1938 - com vigéneia a partir de 19L10 --9 conceituando " (art. 76) coro "contraprestação I;Ifnlma devida e paga iiretamarite pelo e& pregador a todo trabalhador, Inclusive ao trabalhador rural, sem distin"o de sexos por dia normal de serviço o capaz de satisfazer em determinada pipoca e rFwIão do Pais ¢ as suas necessidades mrmais de alimentação, habitação, veetuwrlo, higiene, a transporte. Postq riormenteg a Constituição Fed ral de l9 6 ampliou o conceito de sri, lario-mínimo considerando -o farto 157) como capaz de "satisfazer, conforme as condições de cada região? > neces sidades normais do trabalhador e de sua família". Essa ampli i ão do sal .á?rlo mínimo individual para o salario minuto faLlI 1iar, centudo2 nunca foi po9 ta em pz ti ca, bom como não o foi tar bé a extenso do L ntmo legal nacional ao trabalhador rural. outra distinção importante é a que existe entre sal; rio nominal e salário real* Balcrio nominal é o que equivale á quantidade paga em dinheiro ao trabalhador, e salário real é o p4 der aquisitivo de salário nominal, isto áp a quantidade de mercadori.as que "se podem adquirir no mercado com o dinheiro do salário nominal. Pode-se calcular o salário real relacionando-o com deter minado a oubase e dividindo o salário nominal pelo índice do custo de vida. As lutas das organizaçoes de trabalhadores por aumento de salários raramente conseguem atingir o salário real, no mais das vaze; obtendo apenas um reajuste do salário nominal em relação ao aumento do custo de vida, e que nem sempre lhe á diretamenté proporcional. R£, ainda , formas de pagamento do salário em dinhe, ro e em espécie, coexistindo ambas , muitas vezes, em áreas rurais ou em países subdesenvolvidos. As flut~es da oferta e. da procura de mão-de-obra, por sua vez, exprimem a concorrência, de numerosos fatóres e dreun tãnciaa que devem ser rigorosamente determinados em cada caso, na Medida das possibilidades dos dados estatísti cos disponíveis e dos instrumentos de observação e interpretação da realidade social, pQ lftica, eoonôrnica e cultural. Assim, o crescimento da populaç&o; a variação da composi ção populacional por sexo o idade; as imígrg çoes e as emigraçoes ; a extensao ou a redução da escolar .dado; a fixação de limites etários legais para o início do traba to;a 193m de previdência social ; a variação nas tansa demogrfCi•cas tnatalid ,, de, mortalidade , morbilidade, fertilidade , etc.); as leis de serva, mili tar; as restriçóes jurídicas e políticas, etc., todas essas circunstancias provocam variaçiaes na oferta de mão-de-obra. Por o31 tro lado, a procura de mão-de-obra é provocada pelas trnn-Bformações da estrutura sécio-económica ; pela, ênfase no setor primário, secou dário ou terciário da atividade econômica; pelo comércio externo; pelo grau de racionalização, mecanização e autoinaçáo das empresas; pela política externa dependente, independente ou Unterdep'ende, te"; pelo tipo de equiptamentos, pela tecnologia e pela importação de "knov-how"3 pela oxtstencia ou pela inexiatôncia de políticas protecionistas, alfandegárias, tributárias, inflacionárias ou ante, --inf'lacionária3; pela política de poupanças forçadas; pela poliu, ca de aproveitamento dos recursos energéticos e naturais, em Coral; pela política imobiliária e territorial; pela existência ou não do' meios de transporte e de comu aaicaçios; pela política sanit4 ria, habitacional o educacional, etc. Em todos os casos em que se queira conhecer com -rigor as flutuaçóe s de oferta e der =da de mão-de -obra deve- se procurar identificar todos esses fatóres o muitos outros de natureza eonju tural , bem como as interrelações que êles guardam entre aio O que se pode dizer em termos gerais o que há sempro una relação variável entro oferta e , procura de mão-de-obra.. Diz-se que a relaçio `é pariteria ou equilibrada (ou que o mercado de uso dd~bra ost& em equil$brio) quando a oferta é igual á procura. Quando a oferta ` de mão-de-obra é superior á procura, diz-se que há excesso ou superavit de mão-de-obra.. Quando a oferta 6 menor que a prrocura, diz-se que há deficit ou falta ou escassez de mo-de..obrao A determinação do deficit de Mão-de -obra passa a sor, a,s_ ssimo do maior interesse Dará a etuoresa e rara o Estado. a que ocorra com a maior parte dos, pulses subdesenvo; vidos , e especialmente no Brasil -> e, mais particularmente, na B hi.a - é que o mercado de trabalho apresenta um duplo . aspecto, ap rentemente contraditdrios há excesso de reão-de-obra , emm geral pari, o, setor , primirio, o escassez do mão-de-obra para os setores secuii dário e terciário, com a quaaUficaçáo requerida pela maior parto dos empregos dêases * dois setores, Essa situação n intóm o marcado de trabalho em desegu-, librio persistente , reduz a produti vidade dos empreendimentos, mar diferenciações grandes de remuneração do mão -de-obra, aumenta o custo de produção e dificulta. a organizaçao e o desenvolvimento qu litati vo da população trabalhadora. essas úitit2s considerações levam a detectar as prin cipais áreas de investigaçao e ação dos organismos oficiais e das empresas particulares, no que se relaciona com a mão-de-obra, nume época de surto industrial e desenvolvimento sócio-econ&mico como que ora atravessa a Dahia0 Pode-se dizer que2 eni parto, o problema da mob t.l.iz çiao de recursos humanos para o desonvoivinento resume-se a avia ciplinação (em ternos de ade ç.uaaçác antro necessidade e disponibi 1. , dadas) do mercado de tnáo--do-obra por parte de organizaçv es errpres ; riais o operários e por parte, do Estado, ura vez, C% s? neradcs os entraves eatruturai s a asse desenvolvimento., =99_ Quais são essas áreas principais de investigação e àL ção? Basicamente são trás: recrutamento e seleção, formação e trei. namento, e organização e remuneração. As fontes de recrutamento de rá-áo-.de-obra são, como v, mos, a população. Não serão repetiras as considera Sés já feitas a respeito, e basta lembrar que a principal fonte ë a população, , eiva ou inativa, e que ela, na prática, se desdobra em: 10 pessoas eme, idade de trabalhar; 2, pessoas adultas desempregadas; 30 pessoas que vêem do meio rural; 4. Imigrantes estrangeiros e migrantes. YWâ cionais; 5• estudantes; 6. donas de casa; ?o pessoas de capacidade reduzida; 8., pessoas já aafastadas da fórça de trabalho; 9o mili t res; 10. clero. Os mecanismos de recrutamento e seleção também são di versos, e variam enormemente de enprésa pz'ra emprêsa, de cidade p& ra ci dade, de Estado para Estado.- Em primeiro lugar, tá. possível distinguir dois tipos de recrutamentos um passivo e um ativo. 0 r, crutamento passivo, bastante generalizado, é o que ocorre quando o empregador não vai á procura de mão-de-obra, e apenas decide sóbre os pedidos de emprêgo que piar ventura lhe soo apresentados. } vido; temente, através dessa forma o empregador nunca pode ter a sogura, de obter o melhor empregado; é esse o sister vigorante na mia, ria da pequena e média empresa. 0 recrutamento ativo, ao contrá, rio, pressupóe um conhecimento rigoroso por parte do empregador, das suas necessidades presentes e futuras de mão-rue-obra, bem como a investigação 512teua'tica das fontes de xecrutaaieento o da oferta de mão-de-obra, e ,que lhe permite ir buscar, onde for precisos os empregados que mselhor lhe convém. São poucas as emprêsaas, conty, do, que disp5em dos recursos tecnolvgico:3 necessaarios para essa li; vestigação o essa ação; na maior parte das vêzos, as mtpréNsas ape, lam ou para as associaçáes de classe (de empregadores e d emprega dos) ou para organizaçáes particulares especializadas, ou, qúando existir, para organismos oficiais enearro ar"..os de Intervenção rã cional no mercado de trabalho. -Ao lado e em seguida ao recviutaf*sent09 os empregadores rt:antém um dispositivo de seleção , principalmente nos casos em que como ocorro na maior parte das vêzes A a oferta é maior do que a procura. As formas cie selogão vigentes no Pais e ,: na Bahia variam de um extremo que poderíamos chamar de arinforv altt ate um extremo formal qu^ ás vizes , se apresenta com rigorismos tecnO) g ic03 ba tente sofisticados , principalmente na indústria, ,scáo as que se t^ seia is na delegação dessa função aos ,próprios eroprogados Já 0x121.o? tos e mais experientes , e as que s e limitam á colocação de aviso. e ' tabuletas no pardo, anunciando a existéncia de "vigas' ou ca ., nicando que, se pregisam de operários tais ou quais. Ness es case ; a obtenção de prégo geralmente se faz através da onera apresent a gão do candidato e da sua declaração de que possui as habilidade; requeridas; a comprova çEo ou não das suas declarações é feita pratica", isto é, de maneira bssisteM - tica, informal e alentoric . durante alguns dias ou semanas de serviço; se o empre gado nao canoa o rendimento esperado , é despedido e o ciclo recomeça. EV.i dentemente ésse mecanism o "informal", pouco objetivo, de rec rutwí, o selecionar empregados a na maior parte dos casos , inteiramen,tc anti-econgüilco. 9 comum, tanbân, os empregadores ou seus prepostos meterem os candidatos a errprêgo a uma triagem através da vor-if.ic ±., çao da sua documentação legal$ o critério para admissão e a rogue tentação am ordem; tambét nesse caso, o empregador age anti- 3conL micamento, pois em muitos casos seria preferfvel auxiliar um bois candidato a obter seus docui Tontos a preteri-l o em -favor de u ca=i didato menos qualificado tas "em ordem". e;^:. po iÉI3g mantém um centro ou uma çao encarregada da seleçZo objeti va dos candidatos, ou se utiliz :a3de servi-ços privados ou ofioiiais nesse catrPO0 Outras «npz'@83s, A. seã eç o objetiva da ra odes-oura - dita ta bst ci :. tfrica - nem sempre pode ser aplicada , em virtude do seu alto eis ì.:c ; e da dificuldade que existo, multas vêzes, ' em identi fica r os fa-i:éi res primz. rios de inteligéncin ou apticizo para o , exorcfcio de dote.... minadas funções. Ocorre, também, que para as f unçces mais espoci1 ligadas , numa fábrica ou num oscritório, os candidatos aprogentamr. -sé ma idos de diplomas legais de habilitaçã o, os quai s substituo{:, em parte, a necessidade de uma verificatç3o da oapaoi aça. fetta pç, lo próprio empregador. 6M ndo a colo o objetiva se torna posa volt qto1: gav.,. lo cus to razoavel , quer pela relativa facilidad e de i dantil ic:t Ç v. dos requisitos , por própria conta ou por inter ndlo d e tercolr 1 submete-se os c andidatos a conjuntos de corLcursoa, provas, tc c, experimentos, etv. As provas - ou "testes", como ar,o comr mente chamados - são em ,eral de cinco tipos de personalidade, de intg ligência, de conhecimentos , de aptidóee, e de habilidades. Variam enormemente os instrumentos de obs ervaÇáo$ de verificação e de ma dida através dos quais ' são feitas essas provas, e todo um remo -de Psicologia - a Peicot4cnica - têm desenvolvido essa tecnologia. No Brasil aloto de pessoal, há a registrar o Instituto do Organização Nacional do Trabaalho, o Instituto de Seleto e Orientação Profig, sionai, o Instituto de Administração da Universidade de São Paulo, a Fundação Getúlio Vargas, o Serviço Nacional de Aprendizagem IjU dus trial, o Serviço Nacional de 'Aprendizagem Comercial, e v trios outros or gw%Is ss estatais e universitrrios. Na Bahia, a Univers,, dado Federal. manteve durante alguns anos um Instituto de Orient, çáo Vocacional , que vinha se dedicando exclusivamente g população estudantil. A maior parte das organizaçaes e das baterias de ter, tos disponíveis no Brasil referem«se mais a empregados do setor ter, viário que propriamente a operários, especializados ou n3o3 nesse sentido, é razoável a experiência brasileira em seleção de pessoal para bancos e, principalmente, para 'o serviço público, onde seja çáes técnicas do Departamento Administrativo do Serviço Público Ca deral) e do organismos estaduai s congéneres téni se dedicado ê ele boraçao e aplicaymo de concursos a milhares de funcionários, o zesmo ocorreu com, os inst .tutor de previdèrncia. Vale observar, por fim, que a seleção mala ou menos sistemática de mão-de-obra varia de ac6rdo com a oferta de mão-de-.obra e com o nível de qualificação requerido para a mão -de-obra procurada . No caso da produção era série das vmpr&sas industriais, em que o que se requer sãos "operadores' , a seleção - bem cozo o ria crutamento - podem ser extremamente simplificados, e, nesses casos um sistenn de triagem simples combinado com um estágio probatório de poucos dias pode ser, realmente, mais racional e econó mi co0 Nos casos de profissionais especializados , de nfvol superior ou médio, (graus de qualificação correspondentes aos níveis de escolaridade) os registros profissionais óonstantos da Carteira de Trabalho ou de diplomas e certificados legais , bem como as "cartas de refere cia" de empregos anteriores, também cons tituem um sistema que, e£ bera elementar , é razoávelzente eficiente. -1020 problema' da seleção leva ao da colocaçãog que 5 a P. trIbuigão das tarefas especificas a um candidato escolhido o aa sua admini. strat o ou introdu ão ao pasto de trabz lhoe I'ia língua brasa., leira não existe traduao apropriada para o que, em inglgs, se ohkR ma de "inductjont ',, isto á, o processo mediante o qual o candidato é pasto a trabalhar. Saio raras as emprésaas em que se dedica, a ej, es fase de recrutamento , alguma atenção á1éas do preenchim.anto derequisitos meramente jur{dicos da admissão; quase nunca sa dai, ao návo empregado, conhecime nto da orFaanizagão geral da emprasa e ^ :a importãncia rela tiva de sua fungão no processo pródutivo^ tarnb4; sexo raras as eeapr + saa em que o "kmow-how " do posto ou da soco e,a tt registrado em manais de serviço ou normas escri tas (com exc ção das normas disciplinares), e, nesses casos , o empregado tem de apreender por ai - e pelo siste a do en.saio.e-érro - as a ttri buj çóes ospeedficaas de suas funOe so isso falta de formalização do processo de colocação redaandaap t bk, em resultados :arat . occnóm coe para a empréaa o em desgasta s e eiagústias para o emprogado, A segunda área da aobilizaao dos recursos humanos e a de formação e troinamentoo Coro se versá, hh uma finto .relação Q:1 grsnte entre essa o a £rea anterior, bem corno entro ela e as aáro que ao lhe se;uirãoo 0 que se chama de formaç3o e treinamento á o que tta b&m, se costuma chamar de qu lificaç op ?ato o, dos processos ried ; ante os quais ao ampliam ao capaci dades produtivas das pessoas, 1. expressão "oapaeitação profissional "p aiia°s, ó às vazes usada tome sinanimo cie qualificação ou de fo iÇ ao o }re nnento0 De uL, amado geral, pode-se dizer qu e a qu alifian saio implica na semi do futuros inatos de int oiigancia, personalidade o aptidão, cor can-11ecimeutor° e habilidades adqui..ridos; nwo é necessário lembrar que, nas 2raa.30 p Cima, não se afirma que. U intoUgánoiap a personaalir.nde e as apt, . dão sejam faatares inatos, mas aia: que hei fator os do inte1íg&nciap personalidade o aptidão que são inatos ou pririoso Na expressão "forua"o e treina :ento11 distin ;uo-se ui. ferroo do outrora Por "f©rinÇão" cnt:ende-sv um conjunto de fat oreb, ,19 gerais, que cornam o prima rios, conhecimontos e habilidades n a ir..div(duo cap .z de dodlcar-se a uva gama de aorvi.ços variados dor tro de wa mnoa ro setor, dee.do qtc duvidai er'te t r ;fina 1 para e: ea °cos. flutues específicas ; a formatjo asi :N pode ser so elhaanto Ou "OU ',5 Cante equivalEnte a grandes vru]aos do i.ndivLduocâ e sozvix a gralde número de tarefas. -4O 3Pode-se ainda distinguir„ na formação, dois comporeX tesa u instrução e, a falta de melhor farto , que logo mais será ee plicado, a "maturidade". A instrução que um indivíduo recebe é de dois tiposs formal e informal. Esta última é o aprendizado a que a prcpria vida submete o indivíduo, primeiro no círculo restrito dos pais e da família s depois, nos seus múltiplos papéis sociais. A instrução formal é a gjze é ministrada de forra aiatemvtica, em instituiçoes especialmente existentes para tal fl m, atrav&s de pra, gramas e métodos estabelecidos de maneira que procura ser objetj va e racional. Essa instrução formal incluo a a alfabeti zação, a esca laridade geral ( ou "educação escolar "), a instrução profissional a a instrução profissional especializada. A escolaridade geral Í NI, ta em trás níveis: o elementar (ou primário) ; o médio (que incluí. o secundário, normal , teonico, etc.) e o superiora 9 claro que nem sempre a Instrução profissional, ou a alfabetização, ^ são dadas em escolas dedicadas a tal fim a tocnolo Sia artesanal , por exemplo , que tenha cariter profissional,, ó , m tas vezes transmitida oralmente de pais para filho , ou de "mestre" para "aprendiz', sem que haja prápriamente escolas para isso; não deixa, contudo , de ser uma transmissão formal de conhecimentos e habilidade. Por outro lado, na maior parte dos países há- institui çóes e centros escolares, oficiais ou não, que ao dedicam a zninit. trar instrução profissional ,, tio Brasil, al&m das escolas proltig, sionaiai t®cnicas, comerciais e agrícolas, h. o S1NA1 e o AC0 Na Bahia, b , ainda , escolas artesanais , além das instituições jé citadas. ! "maturi dade ", por sua vez , ® o grau, de cultura, no significado antropológico do Mormo, de que o indivíduo g portador; em outras palavras, © o grau de cultura que o indivíduo assfrtilou; exprima a integração do indivíduo na sociedade, a sua e.xper.t ncia de vida , o desenvolvimento dos seus traços de personalidade, o seu comportamento iociaal o seus valores éticos. Para certas profissáea , principalmente as de nível sâ perior ou que correspondam a graus de escolaric? do de nível sup rior, além das instituirdes locais e nacionais co instrução formal há facilidades para formação em centros estraan ,.circos5 atravc^s de bolsas de estudo, estágios, via ensa importaç25o de livros e e~ te a profess rros estrangeiros, os graus mania altos de for;saç o p, dor: estar constantemente atualizados ora reiaç c a padreies iritorn , cionais de cultura e saber. -1041As mesmas facilidades não existem , todavia, para a foi,. ma~ de grau médio. E um trismo dizer que , no Brasil, existe o e igenbeiro usas ao existe o homem de linha média capaz de cc dif car as fnstruçóas do engenheiro para o operário. 0 fenômeno real, mente eaciste, e não é exclusivo do Brasil; sua incidência é r s^ior; dentro do pais, nas regioes mala subdesenvolvidas, e& no contine... te, nos demais países subdesenvolvidos. tiári4s 'rates poderiam ser apontadas para exp]icmmlo e pode-se lembrar duas das ruis importantes : a organi zar o da pra dução na maior parte das empresas industriais ® feita de molde ' z fazer recair o grosso da produção em "operadores " o n o em profia ssionais , e, como se viu, o operador não é necess friamente, um trab lhador bem qualificado ; assim, a disparidade de qualificação entre a massa de operrrios e' os mais bem formados é muito grande, f€azeq do-se neceaea3rio um ou vários escaláos e intermediários para a U--x^ nissao de instruções de serviço e para a coordenação das diversa fases da produção, A outra razao reside na Inadequação do sist; tonal brasileiro, ainda preso a valores-que exprimiam as a apir, róes de ursa classe dominante fundada na estrutura agrária, o apue procurava a mobilidade social atreves de uma cultu ra geral de c r ter hum n{stico; n o se entendem essas palavras como sendo de co denaç ão total e simplista a t&daa educa o que o seja pregmatietc,, e industrialista . ì s ocorre que o sistema educacional brasileiro não oferece alternativas aos jovens que não podem prosseguir os oi Cudos formais além do nfvei médio, o éste é organizado de maneira a simplesmente- enviar os alunos para o cur so superior. Alguns dados ilustram essa afirmação: em l96hs o ens. no superior correspondia a 7, do ensino médão era geral, no Brasil e a na Bahia (niatrfeulaa no inicio do ano letivo); rias, subtrl indó-saia do ensino médio o ensino secunda rio e o ens ino normai, 'z computando-se apenas o ensino comercial, o indurztrial e o agrCcal x. na mesma data o ensino superior correspondia a u do ensino tet i# co, no Brasil , o a 71% do ensino t& rico, na Bahia, Dizendo A meã, ma coisa com -outras palavrasa rio ? i's todo, haa 2 profissionais de nível superior para 30 de nível médio, dos quais L. de nível té+cn , co; na Baaizia, hé 3 de nível superior para 31 de nível c dio, dia quais 3 de nível, tc$cnico. os dados (Anuário, 1965) não dever. zer supor que haja elemento>3 de nivol superior em ab.}.ndáxacia, t ti indicam que nato hz suficientes elo tintos t cnicoso x1050 treinamento e entendido como o capacitação especif;k ca pura o trabalho, Evidentemente, o treinamento também pode ser distinguido nos seus aspectos formais e inforrrais. Corro sistema forrsal, o trein miento pode ser aplicado a funções, ocupações e opa rações; é evidente, ai, que nem sempre o treinamento pressupõe uma. formação prévia, © treinamento formal pode ser dado em centros e,, pocialmente destinados a tal fim ou no próprio omprégo para o qual se destina o treinamento. No Brasil Já existe alguma experiência eu treinamento no emprego, ou 11on the j0b11. E, se o SENAI é o exer pio mala representativo de f gZra p oro f „Q, .,, o TWI (Training l ithin Indus try) é o exemplo mala representativo de einameto gp, e „g gaU além do TWI, que foi divulgado no Brasil através de convênios entre o Governo norteamericano e instituições brasilej,,, ras, hoje novos sistemas, que procuram superar as limitaç res do aag Ligo método, estão s ando tentados. A Secretaria do Trabalho o Bem estar Social do Estado da Bahia já tem, preparados, diversos mana aia de treinamento específico para serem aplicados ás indústrias baianas. o treinamento Informal é o que decorro do próprio à xorcicio de uma função ; suas maiores desvantagens são a inofidip ela e o perigo de o treinamento estar assimilando métodos de, trab, lho os mais errados e não os mais corretos. Ml ainda, ura treinamento específico que se dáp empresas em que certas profiss ões tendem a estruturar-se ema forma de "carreiras" (correntista- chefe da ação - gerente, ou au .3.iar de manuten o-mecgni co de manuten ção-chefe de manutenção); o troiinferia. ncomto específico que se dI aos indivíduos dos eaoaale es res da 1leaarre . rat1 têm o sentido de um recrutamento e ama ralação internas, e visar, à pr*ornoç51o do trabalhador para funções de maior responsabilidade. Em mui tos casos , ainda, aievi da formação o do treir monto, adota - se, um sistema especial de aprendizado que ó o -aclestr mento, o que consiste na ênfase especial em detsrrinadas habilida dos de um profissional ou de um operador. remuneração A terceira &rea 4 a da organização o da da mão-de-obra. É certo que a orgauização da e pi sa vai se refl tir diretamente na maneira de a Lão-do .obra exerror as suas a 4iv, dadas, e, pomo-to, doseava ver a prodati.vidadea 'ambQm Q cor . qM cart5i; a. ork-anizaçEo da eniprósa a dos anpre adores -3 txuates , o:.nopúl.ios, holdings t grupos de pressao e aesoaia a es de classe, obedecem mala a in j=ÇÕ()s relacionadas com a estruturação W6010. pe? titica de domtnaç'o e subordinaaçgo dentro da sociedade do que pr priamente a questões que dir xim respeito a produtividade da mãod-e- obra; mas e certo , tas?r1%% que cases valores ideológicos 9'polftl coe refletem, em última a. instÃ%neia, o estado das rolaçties de traabb. lho e de propriedade de que o ror =do de mão-de-obra é ume munite . ta.çod 0 mesmo ocorre com os trabalhadores emprogadosg q4* pro+ 31 raam organizar-se em sindi atos e associações de classe para agi. tar o próprio poder de b , ganha, lutar por salários o condi es de trabalho, participar do comando c1 oirprésa e da direção política ai", sociedade . É evidente quis o grau de conscientizaçáo o organi zaeã da classe operária está vinculado ao estado de desenvolvimento ral da sociedade; nos p s sos subdesenvolvidos, o no Brasil particI larmente, a maior parte dos sindicatos operários não este aparelha da para reivindicações p ol.Cticas, limitando- se a lutar por mar te , çáo de salários reais ou aumento de salários nominais e por eond gães dc estabilidade no e rpr ógo0 Tanto os empregadores quanto os empregados, nas interrelaE oe s en e e os dois grupos, possum arte s eficazeas respec tivaairen e o "llock-auto" (paraalisãaçao da produção) o a greve (paralizaçáo do trabalho), aodavia, as relaçoSes de trab, . lho,, e, principalmen te, as sigas. "es sindicais de empregados,, bem como os contras de- trabalho, os dtssá;fios o as greves, tkm sido extremamente regu2,amentadas no- Brasil, nos últimos Vis, do maneira a que a ação efat:tvra dos grupos profissionais se torne at11 almente bastante limitada, Os trabalhadores dos setores secuad , rio e terciário filiam-se a sindicatos (grande parte dos' quais 9 jê,. tualmente , sob formas indiretas de intervenção oficial) os quais se congregam em federaaçc3es estaduais e em confederações nacionaish As relaç5es de omprôgo sIo fiscalizadas por e rgáos do Executivo rí.ç-, deral e as questSes de trabalho julgadas pela Justi. a do rábaiho, Através do nado Sindical por sua vez, o ,Ministério do Trabalho xerco ur, efetivo controle s&bre t&das as atividades sindicais do Pafs. Ainda' snbrt3 a. organiza-1,1F50 do trabalho, há a registrai que dentro do âmbito da eirprQsa, os trabalhadores tendem a assoei. ar-se w., grupos infor als e semi-estrtiturados, com liderança pr pria, e que muitas v ze3, exerestu poderosa i.nf lui nela ria condoaç & do processo produtivos ipi r pela omulaç«ao de produtividade, que.; pela moca tficação de con.ii ,3o,a de trabalho, quer pela ft çãv oxtrA._ -Oficial de pad TÔos dera riwwnt.ìdat {e e cjualidIado da prcdu ião, ás -l07 zes abaixo das normas fixadas pela dire ção da empr8sad As grandes empresas industriais dos grandes centros urbanos do Pais dedicam onda vez maior importância . a 8sae a specto da organização do trab, , lho, procuraaau do , ma uoter um sistema de comunicaçóes bi-direcional os lideres informais dos grupas de emproados. As ~ré sas* tua bê% por sua vez,- tem tomdQ - a iniciativa de criar subestruturas ti mais entre seu pessoal de maneira a obter maior rendimento no tr , baalho, e, muitas vazes , aproveitando a existência dos grupos finfo, matas de trabalhadores; assim, atravé s da criação de depn.rtax eretos de reiaaçóes industriais, de relaos humanas o outros, as empr&saas té procurado fomentar a criação de equipes esportivas , r eitórioe, aoiaania dei farias , cooperativas, jornais internos, etc3 , a fim de remunerar indiretamente o aumento da produtividade e granjear a l.U aldade dos ezapregàdos0 ~to a remnmeraçço , hã a registrar, ainda, que ao reg~ eantaçáes oficiais existentes fixam as diretrizes da polftt, salarial das empr +" as. Aplicando aos índices de custo de vida unia taxa do correção unetári a, o Governo Federal vem fixsando, pg riódicamente, os limites de aumento de" salzrios, reduzindo, assim, o poder de barganha de empregados o dando condições de r.einvestjj mento . aos ~regadores. As variações de salários dentro do merca do, dei m o-de-obra, contudo,, aio grandes, embora o ritmo lento de volugáo do eala`rio real para a maioria das categorias profiesi.;.q vais . esteja marcando uma tend ncia para uni "achatamento" das eocZ, :las 'de saai aários nos reavei s inferiores; de uni modo geral, as varia, .gócs maiores se verificam em termos de "trabalhador qualifioado« e 'rtrabaalhartdor n ié qualificado", isto é, aaqu+sle que ainda não rec£ beu trednamento especifico ou formaaçço profissional. Os =pregadores e os empregados tc^m encontrado difj cuidados c fixar as variações e os ]imites sal.ariaais, dentro das diretrizes governamentais , principalmente em virtude de duas • rg zciess a dificuldade da. adoção do sistema de aferição de rendimento individual que 'sejais suficientemente objetivos Tora serem aceitos pelos empregados e pelos empregadores; •a inexis tênela, ou a esta seisp de dados sabre preços, salários e custo de vida no N afio) alam dos £ndicos oficiais de correção salarial, baseados em cálculos do Mtnistario do Trabalho (federal), o Pais conta, com mais ires in{111 coa de custo de vidas o da Fundação Getulio Vargas, o da Prefoit ra de São Paulo e o do , Departamento Inter. tand i caal de £in tat Cs tira o •s,loe-Estudos dato-Economicas, orgasmo t40n1co criado e mantido por um grupo de sindicatos operário; do Estado de São Paulo. Nem aos pre os dados das quatro entidades coincidem , o que tem desorienta do tanto empregados quanto empregadores . 0 ^ XIA publica os nú meros indicas do custo de vida observados nos municípios das capj tais especificados segundo índices da despesa , para a serie 1962/ 1968 (10 semestre) , com ano base em 192#8. Essa tabela, mie a dos salários mínimos regionais para todo o País , t&m sido , na maior ,. te dos casos , os dois ánicoa elementos com que as 'empzésas contar para fixação da sua política salarial. Os problemas de • remuneração e organização o reorganj, zaçáo do mercado de trabalho tem levado o setor empresarial prive do a delegar ao btstado parte das fun&os de disciplinação das rela 93es de trabalho,, 1m vários Estados do Paes, e agora também na 1a hia, tem sido montados organismos oficiais com tese objetivo, e , ie a pena apontar alguns dos problemas teóricos o práticos que use almente são enfrentados por essas agonias de controle social esp, cffico sóbre o mercado de trabalho,, tatos organismos costumam partir do pressuposto do que constitui um valor soci„almeúte desejável e e qufvel, o osefn . ço racional e dirigido empregado no sentido de superar o atual 0,k t&gio de subdesenvolvimento em que se encontra a sociedade banal, leira, e entendem também que isso significa adotar técnicas SOVOL namentais de planejamento sistemático capazes de educar a conecic'L cia da coletividade e de dispor dos recursos naturais, materiais e humanos, com o objetivo de provocara no Pais as mudanças sociais o económicas que lhe permitam aproximar-se cada vez mais do estsigto de desenvolvimento ,, Nesse contextos reconhecem o desenvolvimento como um processo social disco, que, em alguns casos, poderia~ compreendido como a participação integrada da coletividade, em aaa, plitude e profundidade, nos benefCcios do progresso social que for deliberadamente provocado pela expansão qualitativa e quantitativa da economia nacional. A partir desses pressupostos, o planejamento da pol tina de mão de-obra passa a ser exercido por drgàos especialmente destinados para tal fim na organi zaç o polftíco ãdministrativa &c Pis, que se constituem em inetrum=rntos- estatais de intervenção r•, cional e dirigida na realidade scic1oaeconómicaa, especificamente i. ~Idos de mobi lizar os recursos humanos para o desenvolvimento embora sem simultáneamente canalizar, para a coletividade, os coz respondentes benefícios sociais dosse desenvolvimento,, lO9b + s, se o desenvolvimento fór estendido como partis,,,, pagão integrada da coletividade nos beneffcios sociais da expansão econU .ca, a mão-de-obra passaria •a ser simula ne ente encarada caco fator e beneficiária do processo de desenvolvim_ entoa a a participagáo ïia coletividade p bensffcios sociais do desenvolvimeg to deveria#, entoo, ser planó3ada simultáneamente em dois momentos soro participação remota nos efeitos sociais .aèvi^ulativos da expax são económica e como participação , imediata o direta nos serviços sociais obtidos através dessas ez naáoa Planejar a política ^ de não-de-obra, portantop, signif, cal direta ou indiretamente, con,'consciência ou não por parte do I atado, promover a participação imddiata e futura de grupos popu, & oionais nos benefícios sociais do deaenvolvimentoe Paral alcançar. esse objetivo, são tomadas medidas tendentes a provocar o aperfej çoamsnto mimo da capacidade ffsicc e mental de produção dos gr3 pos humanos envolvidos no processo , proporcionando-lhes pleno e& prego dessa capacidade e a4equada Integração ao meio social em que ela e ex rcida4 Tal propósito pode ser atingido em quatro fases cruciaisa a avaliado das disponibilidades de mão -de-obra; a estj mativaa das necessidades de mão-de-obra exigidas pela expansão eco, nanica; a determinação doa "deficita "; a programação de redução ou aupera gio dos "deflcits1°o A avaliação das disponibilidades de mico-de-cabra con, titui um diagnóstico da situação de mercado de trabalho que resu, montado ta de um processo de Investigação científico-sistemática para a identificaça o das fontes de mão-de-obram Jau se viu que, de uma perspectiva económi ca, a aio-de-obra constitui o contingente demogrífico que está efetiva ou potencialmente incluído na força do trabalhou A força do Trabalho, por sua vez, significa , "para 31 município ma determinada área,, ou região, safa ela pais, estado, ou distrito, o contingente de pessoas , -de ambos os sexos , que. trh„ balhan mediante remuneração ou lucro, ou estão ir procura, de trab , lho. Abe, '•portanto, as pessoas em condições de trabalhar, quer empregadas ou trabalhando mediante remuneração ou lucro, quer dg pessoas ~regadas, - Inclui, também, - excepcionalmente, aquelas quê tr4aba1 sem remvaeração ou lucro, t li atividade não donést cal em empresa pertencente a outro membro da filia de que fazem e) d "o Paulg. Celeste A. u0I za Aúdrads, varo t'iarchi, Orlando Figueiredo o t uth Corroa Leite Cardoso . Cadernos de 2avnomia Indus trial, nc 19, DIP, 1951I. _1141 A fôrga de rabalho, em seu sentido estri temente esta ttetico, compreende uma proporção alta em relação a população ta tala e, ainda , se considerar como potenci al a mão-de-obra que, boro num dado momento não fazendo parte da 10'*rga de trabalho, pode, rã entrar para o mercado de trabalho quando atingir certos limites de idade ou sofrer determinados processos de adaptação , verifica-se que essa proporgao aumenta. A identificação das fontes de mão-de -obra leva em coa, ta dois aspectos fundamentais: 0 primeiro é a ,distinção entre disponibilidades efet& vas e disponibilidades potenciais de mão-de-obra . Entendem-se como disponibilidades efetivas de mão-de-obra os contingentes demogra fj cos que jsi estão empregados ou que, estando desempregados proviavriamente, podem, num dado momen tos, ser imediatamente incorporados ao mercado de trabalho , uma vez que se verifiquem as condições do esisténcia de empregos. Por disponibilidades potenciais de in o_de-obra entenda- se os conti ngentes populacionais que não falei parte da fórga de trabalho, ou porque não se cogitou ainda de sua inclusão no mercado de trabalhos, ou porque eles ainda não sentiram nessa=idade de trabalhar, ou porque o mercado de trabalho ainda n necessitou dâles . Estão nesse caso os grupos que atualmente são subempregados, como as fórças armadas e as donas d e casa, ou ou grupos de idade que atualmente ainda não estão em idade de trab.,, lhar• mo que anualmente atingem a faixa etsria que os transforma em disponibilidade efetiva de mão-de-obra , A incorporação das dia. ponibilidades potenciais no mercado de trabalho não pode ser realj,, nada nunca de imediato, e dependa, fundamental mente, de um proce$ ao deliberado de adaptação e treinasumento, Como o planejamento p, ra o desenvolvimento é um processo essencialmente dinâmico , o reco, nhecimento e a identificação das fontes de disponibilidade potes cial de mo-de-obra tornam-se fundanentais para o djat,nostico da situa ção de mercado de trabalho ; aquâles que em 1968 $'ao ginasta nos de 11 anos de idade poderão estar aptos a ingressar no mercado de trabalho em 1974 Outra consideração no processo de identificação das fontes de mão-de-obra é a sua classificação em fontes locais, r.§ gionais, nacionais o estrangeiras. Para um munic1p1o que ocupe indic , rimo--de-obra industrial, as fontes de owde -obra são aqui das s -111- 4 grande fonte efetiva local é constitufdaa pelos tà pos populacionais que, todo ano, incorporam- se ao mercado de trab, lho* Em outras palavras, a ident fica o dessa fonte de mão-de-obra para as necessidades industriais de um r uni .cfpio a pressupõe uma anailise demográfica minuciosa da população desse runicdpio. As demais fontes locais são de arpão-de-obra potencial o compreendem, aindag os grupos populacionais que deverão , em futi ro breve incorporar - se ao mercado de trabalho. Sua identificação depende não só da descriç o demográfica da população como das esta, inativas de crescimen to vegetativo dessa população , e deverá levar em conta índices tais como taxa de natalidade, taxa de mortalidade, esperança de vida, etc. Outras fontes potenciais locais soo as que dizem ro, peito ao contingente de donas de casa que atualmente estio deson pregadas e que poderão, numa situação de imposi çaão das necessid , dos de expansão econ&micaa , empregar parte ou a totalidade de ser tempo em atividades remuneradas, Também podem ser consideradas tes potenciais as constituídas de estudantes que, embora com mais do quinze mos, não desempenham ocupações remuneradas , mas que pg dariarr, faze-lo durante parte da jornada di ária, ã aposentados, que igualmente poderiam dedicar algumas horas de cru dia para o trabp,, lho produtivo; elementos de capacidade reduzida, que, após sofre rem processo de adaptação poderiam ingressar em setores espeeffj coe do mercado de trabalho; partes das fórças armadas militares ou peara-militares, cujo treinamento compulsório poderia incluir a oxx cução de tarefas governamentais relacionadas com o serviço ptibl, nu erosos co, como construção de estradas, ate. ; e, finalmente, grupos profissionais que atualmente estão subempre, aados0 A maio -de-obra que prov+ám das fontes regionais po tenc, ais ou efetivas constituí o maior c ontingente demo ráfico de . que indu, se come a f&rça de trabalho de uma regia3o err processo de trializaçãos trata -se da mão -de -obra liberada. pala agricultura, da mão- de-obra que vem das reg iáe s a agrárias do LhXtado e de ou tr os E ao de rão..$e-obra da agritrados Os principais fat óres de libe cultura para o núcleo industrial, são a expuïsão de Mão-de-o bra py_ la estrutura, a i ntrodução de a aperfeiçoaL entoes tecno1 gicos tio caa sa] p o, que reduz as necessidades agr ari a s do rSo •-de obra. p e ou con rios o as condiçáes do vida urbana, que atraa,om para a cidade raç tineont es do caampo. B. finalmente, as fontes estrangeiras do r, o-de-obr sã o constituídas pelos países de emigras o, nos quais opera o me-, mo mecanismo de gráfico e econômico de fornecimento de r.áo-de-obram aplicação tecnol&icay, grupos populacionais que atingem d L, polita:_ terminadas faixas etárias, densidade populaci onal, razoes cas, sal rio. e condições atrativas nos locais de destino,, etc. A. avatiagEo das disponibilida des de. não-de-obra MO compreende apenas a identificação das fontes, mas exige a descr ,, çáo dos contingentes em tOraoe de vol utrae da moo-de-obra e de conp siçao da mão-de-obra por sexo, idade, qualificação o necessidade,-,t, de forma çao e treinamento. Evidentemente, quando o planejador pra? aura ava liar as disponibilidades de mão-de-obra êle ter, em mira, fundamentalmente, a localização de Fotos estratégicos onde posse, exercer a sua interfereincia y a fim de modificar, ampliando, a capte cidade produtiva da massa de mão -de-obra de qualquer fonte, efett, va ou potencialmente, Nesse sentido, convêm acentuar que no prQ, cesso de incorporação da Mão-de-obra de qual quer fonte efetiva ou potencial, local, regional, nacional ou estrangeira , ao mercado de trabalho industrial, a variável esta.'at&;ica que pode ser manipulja. da com maior eficiência pelo planejador é a educação, atendida na sua forma global, e, portanto, abrangendo uma variada gama que vai desde a formação ate o treinamento e o aperfeiçoamento específicos funcionais nu linha de produção industrial. A composição da força do trabalho de uma determinada região, num dado momento, não depende tão somente da moo-de-obra provinda diretamente das fontes fundamentais já indicadaae ilá sege pro considerável contingentes formado por grupos que mudam de oca, pagão e atividade, agricultura para indústria ou vice-versa, comê cio para indústria, transportes para comércio, etc. - ou mesmo de profissão para profissão dentro da resma atividade., Essa mobi3,ida de profissional pode ser muitas vezes acompanhada de uma rrrobil,id, , de social; além dos fatores de ordem estrutural, o equipamento ter, no]Agico de que é portador cada elemento da fôrça de trabalho exe , ce sua influência nas possibilidades e na rapidez dos processos de mobilidade, Quando o planejador manipula a variável educação no processo de adaptação da m o-de.,obra pro-ainda das mais di%erentea fontes às condições impostas pela vida urbana e pelo trabalho ia dustrial, está introduzindo um elemento racional capaz de afotarf, ampliando-as, as possibilidades e a rapidez do processo do mobila, dado. -11.3Duas implicações advém dessa ince oferc%neia no prose, , no de mobilidade, o que devem ser levadas em conta pelo planejamOU to na avaliação das disponbilidades de Mão-de-obrap A primeir a é que a interferência tendo a alterar a composição da mão-de-obra, em termos de qua.lifi cação, nos momentos seguintes ao da aplicação da interferanc ia0 Em, outras palavras, se o plane jador recomenda, e as instituigões governamentais exeeu tare, processos - tendentes a modificar o currículo ginasial de mane, ra a emprestar maior nfase ás disciplinas de caráter técnico, quando essa popular escolar incorporar-se ao mercado de trabalho estará em condições de ocupar posições profissionais mais qualifj. cedas , e, portanto, a alterar as relações de- equilíbrio de oferta e demanda de mio-de-obira0 Num contexto em que o objetivo final é o planejamento racional e dirigido da política de mão -de-obra, não ë importante para o planejador tomar consciência de que essa aL tora-99o deverá ocorrer, mas - o que é real mente fundamental. - mul to rata importante é demonstrar -lhe que ele pode , efetivamente) prg, vocar • aquele doseq iilfbrio futuro desde que adotes no momento prq sente, as medidas necessárias para que a intervenção se faça com éxitoa A segunda impucaçáo suscitada pela interferência no processo de mobilidade através da manlpulagão da educação como vã ri$vei estratégica pode ser assim expressat ao mesma tempo em que o planejador procura adaptar mais adequadamente a mão-de-obra eme, gente as estruturas profissionais dos núcleos urbanos e industria usados, mais essa mão-de-obra educando -se e se politizando, tendi rá a romper:: - á temer certas arestas da estrut ura social em que se vê enquadrada* De certa maneira, a fonação educacional e o treinamento profissional de camadas cada vez mais amplas da popula çZo tenderá a torne- las coletivamente conscientes de que a supera ção do estagio de subdesenvolvimento do Pais é socialmente dósej, vel e , ,g;,irr49 e aumentar -lhes,.g o grau de intensidade de reivia dtcar uma participação cada vez maior no progresso social que o processo de desenvolvimento necessariamente deve Uplicarn Anda aqui o mais fundamental para o planejador não é somente, prover as probabilidades em que tal possa ocorrer, mas é encaminhar a manipulação das variáveis estratégicas de maneira a provocar as mudanças sociais que permitirão a coletividade a parta cipa + ão nos benefícios sociais da expansão econômicao, I evidente que para encaminhar com alguma probabilid, de de êxito as intervenções necessárias para obter as mudanças 92 ciais desejadas, o planejador deve cuidar de que os sistemas dia formação educacional o treinamento profissionais aplicados no prá cesso de adaptação e integração dos contingentes emergentes de. o -de-obra ás condições de trabalho e ês estruturas sociais dos cleos urbanos industrializados tenham por escopo o aproveitamento mázimo das capacidades fCsicas e intelectuais de produção dos gr' pos populacionais, de maneira a permitir que cada elemento produtj vo da sociedade possa alcançar nela a melhor posição profissional que possa deser penhoro As considerações que o planejador fizer em forno déssse aspecto devem forçosamente abordar a necessidade o a conveniência de se instituírem processos sitemáticoss de recrutamo, to e colocação de traabaalhadoress orientação vocacional e profis ssi9, nal, análises ocupacionai s e seleção objetiva de candidatos a tr& balho , métodos de treinamento tfpico e específico, etc. TQdaas essas medidas praticas pressupõem um conjunto de estudos e pesquisas. Uma análise do crescimento demográfico da população deve constituir o quadro de referência que irá informar todo o trabalho posterior de planejamento, e deverá abranger os ss população guinteo aspectos : população na Capital e no Interior ; por ocupação , tipo de atividade e ramo económico; população por s£ xo e idade; população por local de procedência e nacionalidade; pq pulação por grau de instrução o por qualificação profissional; za de entrada , permanência e evasão de imigrantes nacionais e e , ngei ros; taxa de natalidade, mortalidade e duração média de vjj da; taxa de crescimento denogríficoa Outro estudo deve constituir uma analise das tendéj} alas da polftica migratória, abrangendo as leia , as normas e os procedimentos dos órgãos que, diretamente ou indireta mente, estão ligados á emigração e á imigração* Uma pesquisa fundamental nessá faze de levantamento é um estudo destinado a determinar a taxa de liberação da >máo obra pela agricultura, e, que deveria investigar os contingentes de l,& beração espontânea o o grau de liberdade das interferências nessa liberação, com o objetivo de diminuir ou aumentar o fluxo liberai rio. essa pesquisa deverá levar em conta não apenas os processo de introdução de melhoramentos teenolág,icos á agricultura, como os relativos á eatrutura de propriedade da terra e ás leis di tas do reforma agrária , bec coro a capacidade de reínversão de capitais n a própria agricultura. Outro estudo deverá referir -se. xs possibilidades do a proveitamento dos contingentes não incorporados á f©rça de trabA lho, que procuraria avaliar o grau de desemprego e s emprego de donas d e casa , estudantes, fárs armadas , aposentados, o elem tos de capacidade reduzidas estudando , também, ais normas de adapta ção e readaptado désses conting entes ás condições espedf ficas do trabalho industrial. 1, finalmente, faz-se necessário um amplo estudo esP., cial das possibilidades de manipulação da educaria caio variável estratégica do processo de desenvolvimento. A fase de industrialização incipiente de urna região constitui um impacto sôbre o mercado de trabalho que se tracxuz, pr, m riamente, por maiores necessidades de ruão-de-obra, especialr ente de mão-de-obra com determinadas qualificarães profissional30 Todavia , essa necessidade de maiores e novos contip_ gentes de não-do-obra qualificada toar. sido sentida de forma quase intuitiva, e não existem praticamente quantifícaçc esq mesmo apr04, oradas, dos contingentes das caracterdsticas dos trabalhadores iX ceseários , a longo, médio ou curto prazom A inexistencla de quantificaçoes, mesmo aproximadas 4 m primeiro lugar, resultado da maneira assi ste ltiea com que se tem processado no. País a expansão econôm ica. ^^ tinos que desenvolvi monto planejado e organizadamente coerente , o crescimento econSmé co desord enado do Pais tear, s ido o subproduto do aproveitamento, de certas facilidades naturais9 o resultado do esf8rço Individual em- algum setores 0, em outras , o saldo positivo c n12oporCiQ .al ei reza çáo ao saldo negativo da especulação Emane... °a. • Somente nos últimos vinte anos tem t, q.do o Pais a opor, tunidade de assistir ao estabelecimento de ner dtretrzs bás cas gerais, políticas e administrat'ivasg das se podoaectrair, com alguns caíam , os alvos para o desanvoly i entoam São 01C12 te;, ainda, porem, um plano de integraçáo em nível nacional e enWlobar, -1 do tôda a economia que possa e stituir uma diretriz básica capar de estabelecer as prioridades e as metas de expansão económica pra todo o País, Por essa razão, o planejamento setorial da nS dt -obra se torna raie exequhei quando ó pensado em térnjbs r ;ionwiu , A estimativa das necessidades de mão -de-obra deve 1q n£; var ar, conta dois aspectos fundamentaise em primeiro lugar, é cessá rio fazer o prognóstico , para um determinado prazo , do crua: ã, mento vegetativo das ativida des industriais , provocado por uma s_C rio de fatóres conjunturais , mas sem a interferência deliberada da coletividade de ampliar seu poder de expansão ; em segundo lugar, ãw, ve-se fazer esse prognóstico levando-se em conta a intenção delib rada e consciente da coletividade de introduzir fatóres de desotq ltbrio capazes de elevar os limites superiores á expansão econôr A, ca, dentro das escalas de prioridade que essa coletividade estab, lecer, de maneira a fazer a sociedad e global ou regional superar core rapidez cada vez maior o estág io de subdesenvolvimento em que se encontra. Asses dois aspectos não traduzem dois momentos disti.p, tos do processo de planejamento , mas constituem duas variáveis qt:e devem sempre ser avaliadas quando se faz o prognóstico da estimatj,, vã de necessidades de mão -de-obra que a expansão econômica irá 1. ,L, pondo anualmente durante= determinado prazo. A estimativa das necessidades de mão-de -obra reduz-í; çÀ fundamentalmente, áa tradução ,, em térreos de #pMOE-fyg neceso pi, rios # doe programas de aplicação de capital o tecnologia na tranÃformação de recursos naturais pelo trabalho humano. Na falta de um plano geral diretor que orientará a ez parido industrial nos próximos anos, será necessário deduzir as tEL dencias dessa expansão a partir da análise de uris .tantos fatóros de que essa expansão forçosamente depende, 2ssee fatóres apresentam trés ca racterísticas funda mentais, que devem estar sempre presentes na ação planejadoras em primeiro lugar, os (ateres tão caráter rarg£ío a, frequente, mente , extranacionals - em outras palavras , a expansão econoica da indústria local está Intimamente ligada á conjuntura nacional e internacional. Em segundo lugar, os fatóres tem natureza como por exemple isto é a simp l es existeneia de um fator a política de proteção á indústria nacional - não significa que dessa existéncia deve forçosamente advir um aumento do u& aro de ffbricass os fatores do que depende a expansão econõmica pode ;:. af,1 tar tanto positiva quanto negativamente esta expansão , ou sejas a proteção á indústria nacional pode suscitar o surgimento de alga mas novas fábricas mas impedir o aparecimento de outras que depe, deriam da aplicação de capitais estrangeiros na mesma região, Em terceiro lugar, g ozes fatóress tem capacidade int. radora: éles interagem entre sai , no sentido de que não saio fatos isolados da vida económica e social , mas os elementos constitutiv da conjuntura nacional e internacional, possas trás características , e o fato de que não oxijL te um pláno orientador global centralizado , de nível nacional, faz que a traduzo da expani o econômica em estimativas de homens-fu, s,o constitua a fase crucial de mais difícil quantificação no pra cessão do plane jamento, Como, todavia, o processo de planejamento dependo fundamentalmente dessa fase , a análise cuidadosa de cada fator, e a determinação de processos de quantificação o mala* apr© zimados posssfveis doge ser tentada l e constantemente revista pela ação Planej adorao As tentativas de determinação dos processos de quantj ficaçáo das estimativas de homens -função poderio variar desde as formas contábeis de cálculo aproximado de imoto -de-obra necessário ao exercício financeiro soguinte , a partir da análise do ano finam cairo presente, até formas mais elaboradas de programação. Vale i&dicar alguns dos elementos conjunturais que constituam os fatóroo de expansão econámi ca industrial o u primeiro lugar situam-se os planos governamentais de investimentos , que se traduzem num duplo asspectoo tanto podazr. constituir os critérios políticos que Irão orien tar a atividade 9eonómica, quanto os planos de investimentos espeed'icos nos 'seta estradas:, tes de servis públicos, cofio a construção de pontes , usinas,, hospitais, ' escolas, etc, No primeiro caso os critérios pg iCticos poderão fornecer, quando menos, , escalas de prioridade que permitirão uma hierarquia de urgéncia da ação planejadora no ateu dimento da demanda de A? fio. de.. obra. Tio segundo casos os planos gp. vernamentaïs permitem uma tradução mais direta em termos cie cotim, tivas de homem-função, desde que sse leve em conta que a execução de serviços por parto do aovórno, ao moem tempo que exige um dl terminada COBUDE we-O a ^ de i Ao-de-obra espec ifi.camen ;( destinado á sua progra .çáo, implantação, óperaçáo e manutenráos trairá novos contingentes populacionais que constituem a sua clieq, tela. Assim, a construção de uma estrada exige equipes de cxt- r qualifi .g-t. nheiros , arquitetos , trabalhadores braçais e operários doe ; uma vez terminada a construção da estrada, á necess ; ri© pess al para manté-la; ao mesmo tempos a existéncía da estrada provou, popu2. rá o surgimento do-novas atividades produtivas nos ndcleos cionais que ela serve. A criação de urra escola exigirei uma equipe de engenheiros, arquitetos , construtores , operários espocializado4; e trabalhadores braçais ; urra vez pronta, a escola exigira" uma ep4 pe que 6 constituída pelo seu pessoal administrativo e pelo pessoal docente, A exioténcia da escola, por sua vez, atrairá urina pope', laçãq escolar que pressupcie novos contingentes de mão-de-obra adt ta, no momento em que ela é atraída e nos momentos posteriores. Outro fator de expansão o a política de crédito ban rio, que deve distinguir entro bancos oficiais e bancos particul remo A natureza ambivalente do fator política crediticia manifc ta-se no fato de que os bancos podem estar aplicando capitais para financiamento de atividades meramente especulativas e uão produt,, vas - como o mercado imobiliária - ou de atividades produtivas como a criação de um nevo ramo industrial . 9 claro que os organi mos governamentais podem intervir na política creditícia de manei ra a canalizar todos os investimentos ou boa parte deles em ativa, dadas produtivas, e asse fato deve ser levado em consideração pe la planejador no seu prognóstico de estimativa ela Mão-do-obra indo, trial que será necessária em prazos dados, A política e as normas de financiamentos internaci vais também constituem um fator, igualmente ambivalente, da exp.; são económica , A analise da balança de pagamentos do País const,, tua sempre um indicio aproxir'ado das tendóncias imediatas e tas de expansão industrial, Da me -una forma a poiCtica de proteção ás aplicações de capi tal estrangeiro, na rcodida crr, que suas tendaneias puderem ser conhecidas e definidas a longo prazo, constituem outro fator que deve pesar nas ponderas ies do planejador. 1.19. A legislação cambial e um dos fatores que remis direta mente afeta a expansão económica, e o acompanhamento constante não só das leis, mas das nortes e dos procedimentos dos organismos vernaxnentaia incumbidos de aplica--la, constituem um bom instrumel, to para o planejador. A renda nacional e a renda '=per capita", levadas consideração as taxas de poupança forçada, e analisada a sua diz. tribuição por grupos populacionais e por setores de atividades, caráter constituem um fator de expansão que, como os demais , tem extra-regional e natureza ambivalente. 4 exame das tendências dg monstradas por séries histSricas dessas duas variáveis constituem analise indispensavei para a estimativa das necessidades de mão-doe-obra. As legislações tributárias e previdenciais, , na medida em que constituemr, parcelas da renda da indústria também devem ser analisadas a fim de que o planejador possa delinear alguns limites aos prognósticos de expansão industrial . Da mesma forma o exame dos pagamentos d e salários e ordenados , o preço das matérias prL mas e dos equipariientos. d pagamento do "k ov-hot," é um fator ambivalente da 19 expansão económica que deve merecer do planejador uma analise espg cialo Na medida em que a indústria local, principalmente as novas atividades industriais , não possuem " knov'how" próprio e devem aS, quirir a tecnologia estrangeira ao pagamento de altos "royalties", o seu ritetw de crescimento será forçosamente menor. Todavia, 'esse fator constitui um foco estratégico no qual o Estado poderá ante, vir de forma decisiva, na medida em que fornecer aos aeus ortanig nos de pesquisas equipamentos e recursos necessários para o desen volvimento de uma pesquisa tecnolcigica nacional própria. Assim, o planejador deve ter sempre em mente a possibilidade de romper o jL quilíbrio na relação íãàâ"& de maneira a reduzir a evasão de renda com a importação de tecnologia e acelerar o ritmo de crescimento interno cias indústrias nacionais. A polCtica de controle de lucros, de contróle de re nessa de lucros e de controle de preços constitui fator de funda mental ponderação na expansão econômica e a sua análise constante deve conduzir o plane jador a uma aproxi,imação mais rigorosa das ea tirati vas de necessidades de tão-de-obra. -12<. tióvo fator, e consequência, por sua vez, de numerosos outros fato res já indicados, é constituído pela taxa de reinveraáo ou rei.nvestimentos, cuja doterminação, para certos grupos iadustr: ais, nã o é difícil, desde que analisadas as sérios histcirica:a co resrandentesa E, finalmente, as tendSncias e perspectivas cia situp, çáo política internacional, que são determinadas ou se manifeatár em numerosos dos f atures apontados,, e cuja analise, embora nem sei pre conduza a uma possibilidade de quantificaçáo8 deve constituir-se na tarefa diria do planejador Incumbido de estimar as necesst dadas de mão-de-obra exigidas pela expansão econômica. 0 prognostico das necessidades de mão-de-obra não ve relegar para segundo plano, igualmente, as técnicas de pasquis: socio3$gtca e econômica, inclusivo a reconstrução histórica dos s tos económicos re tonais, de maneira a permitir urgia interpretação fidedigna do estágio do subdesenvolvimento do Pais, E igualmente a ação planejadora, na fase da es#i znativa das necessidades çle mãr3r -dei-obra, deve usar os recursos de t"mase cc munication'1 e de gG IZ, quisa de opinião pública que lhe permitam interpretar as tendé' elas reiv ndicatcirïas da coletividade em relação à participação nos benefícios sociais da expansão oconómicaa Avaliadas as disponibilidades e estimadas a necessL dados de mio-dgr-obra e2I idas pela expansão económica, cabe á ação planejadora determinar os "deficits"0 A determinação dos'idoficits" como fase do processo de planejamento da política de m o-dei-obra consiste na quantificação das metas a serem atingidas em prazos d terminados. A determinação dos "deficits"y portanto, é a operação que orienta a ação interventora na realidade com o objetivo de roLt per o equilíbrio traduzido pela situação de subdesenvolvimento, trabalho Os pressupostos básicos de que partiu 'esse levam á conoeituaçáo de dois tipos de "deficits"s de participação e de utilização, 0 primeiro tipo é con stttudo pelos "defícits" de pai tieipação, que se traduze. pela dist an cia entre índices atuais ideais indicadores da situação em que estão os eleiuentos da colet .. vidade, principalmente a Mão-de-obra; of ati va o potenol al, em rel .. çáo a níveis de bera-estar social, L determinação dos 6(11 1C03 st -12'4',ala de bem estar social é conseguida na primeira fasow em que ac processam as investigação sistemáticas tendentes a avali ar as dis, ponibilidades demão-de-obra , A deterrrinação doa índices ideais dependerá dos critários políticos do grupo governante e das aspira Isso sif nifica que não existe limite sup.9. rior para os índices ideais , uva vez que a tendência da colotivi., dada será a de usufru i r níveis cada vez maiores de bem-estar. Toda, via, cone essa fase é de quantificaçâo de metas , ela deve progrr çoes da coletividade , mar etapas mínimas a serem alcançadas em determinados prazos. e que, uma vez superadas , devem dar liar a novas etapas tíntmas. são os seguintes os principais "deficits'° de partic . paços " deficit't sanit rio, "deficit " de moradia , "deficit" eduejl cionalq "deficit " de emprége e "deficit" de serviços e utilidades.. A determinação d sses'deficits" implica no estabeleci,, monto de unidades do medida e unidades de tempo , apropriadas para cada tipo, Outra consideração a respeito doa "deficits " do paru., aipaçmos o estabelecimento de metas o a rapidez com que se progr, mar alcança-las não depende sómonto da oxt stência de recursos gj, vernamentaisp mas principalmente da capacidade de intervenção que o matado demonstrar ao canalizar para a coletividade parte do pra duto da expansão econômica , 8 essa capacidade estatal estará di.ratamente ligada à Intensidade de reivindicação da coletividade, o que, por sua vez, dependerá do seu nível educacional e de maior ou menor grau em que essa coletividade tiver conscientizado o desci} volvimento como alvo do esfôrço comurv, 0 segundo tipo de "deficita " á o dos t`deficits'1 de utj lizagão de mão-de-obra, Isto Q9 diferença entre as necessidades e as disponibilidades de má-de-obra. A quantificação das meta c nesse segundo tipo de 11def1. cit" constitui a diferena9 num momento dado entre as vagas do ca prego que deverão existir como decorrôncia da expansão oconómiea o o nâmero de empregados disponíveis capacitados para preencher aqu , las vagas. Poder$ haver , portanto , tantos i° deficits'' do utiliza. çáao quantas as fun vãoe que cada uma das profissão oconórIcas coa, proender, levando - se e n consideração que o avanço tocnolQg eo está continua ente modificando a constelação c1o funções do uma resma profissão. .122A unidade de tempo dos "deficits" de utilizaç5o date dará, fund€ entala ente, do ritmo de expansão econ+ mica e do prazo m ni o exigido para a formação e o treina sento profissional especj., fico de cada unidade múltipla que se compa0 de . Assim,, quando o plane jador estabelecer os progrg mas de redução dos "defie its" cie utilização de engenheiros na ip, d latria automobilística, por exemplo, deverá levar em conta não a penas as estimativas da necessidade dei engenheiros nesse ramo dustrial, mas o prazo necess ário para a formação de um engenheiro o a ex stencía, na coletividade, de recursos capazes de formar cá da um desses engenheiros , como escolas, laboratórios , profess©res, recursos didáticos , de estudo, população escolar do nível secund rio, atoa Nesta faze da ação planejadora é que se roveis maior intensidade o poder de intervenção do Estados realmente, a partir das metas quantificadas de redução ou extinção dos'tiefieitd7 existentes e previstos Q que o planejador poderá orientar todo o processo oficial de educação escalar e formação profissional. C berá então ao planejador programar o treinariento e realizar as peeã quica s necess ria$ para conseguir novos métodos de intensificar o rendimento da aprendizagem profissional, com o objetivo de mi.niz zar os esforços e maximizar o aproveitamento de recursos, reduziado, assim, o custo social das tarefas envolvidas polo desenvolvj. mentos E estarmo serre em suas naos o fornecer, ao sistema educa cional9 algumas das diretrizes básicas que poderão orientar a açá dos educadores , d esde a criação de novas escolas e novos tipos do escolas, de forma ção profissional, até a política de concessão do bolsas de estudos , está ios de troinai ereto, organização de eurrícj los, elaboração de material didático, etc. É fundamental, portanto, para a ação planejadora int, grativa, que a determinação dos "defici ts" e a pro ramaçao da sua redução se não anteceda cronolágicamonte, pel o menos ori opte constantemente a política de axxápliação o melhoria da rUe escolar; a ined.stânct a atual de metas quantificáveis do desenvolvimento fordo critérios de prioridade para ação educadora tem sido grava mente sentida pelos educadores0 á planejamento de uma política do Mão-de-obra a médio e longo prazo poderá fornecer ul&uns desses critérios aos *educadores. 123As quatro fases anteriores neste esquema de aborda gani dos problemas envolvidos pelo planejamento da poi tira de mão -derabra, constituem fases de levantamento - e quantificação de in tas* A fase presente constitui prvpriamento a programação de I& plantação da ação executiva do plano, com o consequente estabela cimento de sistemas perrtau.entea de controle e revisão. Fundamentalmente, a programação da redução ou supera çáo dos "deficits " é a utilização de técnicas sociais capazes de reduzir os dafic ta ou sr pors-los, quer assegurando emprego e n,{ veia de ~estar aos grupos desempregados ou subempregados, quer fornecendo mão-dei-obra ueceaaria e adequada às tarefas de protag ver a ezpanaáoo ~Nica. Q delineamento, em pormenores, do programa de redução e superam dos doficitO et ã possível no decurso das fazes de avaliação das disponibilidades , de estimativa das necessidades o de Bete çio dos ttdeficits". Ao tratarmos dessas fazes do p nejemento, já indicamos ou sugerimos uma ou outra pro videneia que ao faz necessária para conseguir a redução desases "deficita"a o que se segue tem apenas a pretensão de sistematizar o conjunto de medidas que fõr a implantação de um plano de redução e superação dos TMdefici te" dentro do contexto do presente esquema de abordagem. o programa doverí distinguir, fundamentalmente, tres ordena de projetos A primeira socai constitsúda dos projetos destinados a provocar a redução ou superação doa "defici ta't de parti cipaçáao s de verso erros projetos obter, de maneira dirigida e disciplinada, os recursos necessários ' para a produção de benefícios sociai s (em bons r servi.ços)1 como resultado da efusão econômica e a canalização desases benert(oios soci ais em favor da coletividade, esses pro jd tos empreendem principalmente a adoço de uma política de 'e ^stab lecimento de escalas de prioridade no atendimento ás indústrias bí ricas e uma escala de prioridades de bens e eervi çog mais urgente mente necessitados pela coletividade o na construção de hospitais, escolas, estradas, , usinas, etc. A segunda ordem de projetos destinar-se-á a reduzir ou superar os "deficitsa" de utilização de mão-de-obra e compreee dera áliutt do estabelecimento de sistemas pormanentes de investiga ®x,24gáo ci enttiea que permita avaliar as disponibilidades e estia ar as necessidades, projetos que vissem9 o nprigo de procedimentos de atração e deslocamento de mão-de-obra efetiva e potencial, c on? utilização de programas de levantamento ocupacional,, aotejamento entre oc paç6os e escolarização, fornecimento sistematizado de i formmag6es eóbre possibilidades e oportunidades de ecmrprégo; o esta, belecimento de padres e procedimentos sistemáticos de estudo, adag taçmo e criação de instrumentos de avalia ção psicotëcnica para 9. feitos de selegáo de mão-de-obrap admmtnisstraç a de orientação vooK cional e profissional e an&Use de rendimento de trabalho; a cri & çso de sistemas de adestramento pré-profissional,, formação profia sionali treinamento funcional esspecffico de máo-de-obra recrutada para a industria; o estabelecimento de procedimentos de adaptação e integração de- mio-de-obra ás condi çáes de tra balho o de vida nos núcleos urbanos industrialazados0 A terceira ordem de projetos destina-se a obter os rg. cursos necessários á implantamo dos planos e estabelecer os sisstç m de aontrále e avaliação de resultados do pl anejamento. BIBLIOGT,,Ai kJA r, - , Can tL1 t^lêxicaq I`'ondo de Cultura rconomieaq 19469 e2pec a~te Capituloe IV, Vq VIq VII e X. PA risa Coli 1959. et TL W* A. - Dono e_du Tr .vedo Parisq Presses veradtal rea de rance, 1962 CAPITULO r O THtd3A L IO T T^GINAL 0 nordeste brasileiro apresenta á observam um feng a dos mais interessantes para a cornpreenaáo da estrutura social. e que, todavi a, ainda não foi sufioientemente estudados Trata-se da incidenata generalizada de forras marginais de trabalho, vinca listem ttic, ladas a modalidades de atividade produtiva ainda não mente caracterizadas, quer por economistas , quer por socislogosa Desde o pescador das praias de Recife ao oleiro de Ca=Ixiss de Marâ gogipinho, passando pela " baiana do acara já", • pelos prateiross do Calvadors; pelos artesãos de charutaria e numerosos outros tipos sd aio-profissionais, bei toda uma gama de atividades que se real izas ã margem da produção assalariada capitalista, industrial ou agrfe 1% e cujo real significado vem escapando a uma cossspreensao mais aprofundada. Há, o cesto, algumas descriçóess de algumas dessas p, -tiv dadas;, como tem havido ata, vltimamenta, planos oficiais ou • c ficiosos tendentes a constituir um política de "amparo" ou "dosei} volvimento " dessas modalidades produtivas. Pias a verdade o que inda não se fiz o necessário esforço teórico para una adequada ia terpretaçáo sociológica do papel que essas formas de atividade mana representam na estrutura social ou das tendéncias quo anima: o processo . histórico em que se acham inserldaso o presente cap 'tolo não se propóe a tarefa , descabida aqui e agorao Nas procura reunir algumas observagóea e, principal mente,, formular algumas; perguntas básicas, com o propsási to de ala cnvolvL mar a atenção para certos aspectos teriricos que se acham dos na compreensão doo fenomeno, bem colmo para os aspectos práticos déless decorrentes e que podem i nteressar sobretudo aos que tenham a missão ou a vocação de pensar administrativamente nas pol 'ticas oficiais de dirigtamo em relação a tais atividadeso o pr6prio título custe capitulo exige , mora, tia PZ1 piicaçaoo Por "trabalho marginal " - uma expressão menos éiniplifl cada e talvez maio adequada seria "forras marginais de trabalho" estamos designando, básicamento , dois tipos de atividade oncontra -l27 ditos em todo o istordeste9 na Bahia inclusive, embora não Inoxistop, tos em outras rebióes do Pafsa o trabalho domiciliar a o trabalho artesanal, 0 ade jetivo "marginal", no contexto, tem o sentido de diforeaaiar ésss trabalho do tipo de trabalho que, funil entalmen. te, caracteriza uma sociedade capitalista como é o Brasil: o tratjl lho assalariado na emprésa9 quer industrial, quer agrícola, quer de outra modalidade, ias, a partir deusa afirmação, que pode ser estabele cada como um pressuposto, todo o resto permanece no plano das dúvj., das, das conjeturas , e, no melhor dos casos, de algumas hipóteses que ainda então longe de terem sido comprovadas. Ex nplificaandos a "marginalidade" do trabalho dornica, liar ou artesanal - como diferenciagáo do trabalho assalariado na emprésaa - implica em que apenas excepcionalmente alguns indivvduoo a élea se dedicam, enquanto o grosso da populaçRo está engajada no balho-tipo da estrutura social brasileira? tora não ge dispa iriha absoluta ento de um dimensionamento dessas atividades, aparenera+eante Isso não ocorre, Uma as pesquisas pioneiras saóbre o arte sapato na Bahia, feita por Artur Ferreira , Lauro Pontes, o Pereira (IPTA9 Salvador , 1962) dá o total de "32,1122 centros de produção artesanal, onde trabalhavam 85.642 pessoas ", co 19589 no Estado da Bahia; ora, o Nuíd2 co 12. B-ragil (IBGE, 1964) fornecendo os resultados do Censo Industrial de 1960 e os compara,, do com ó de 1950, dá, respectivamente , os seguintes dados relatl vos a oper$rioa ocupados em estabelecimentos industriais s 38.9279 1959, e 34 8411, em 1949; 4 claro que o número fornecido pelo Instituto de Pesquisas e TreInamonto do Artesanato , hoje extinto e laciona-se com a cenceituação de artesanato esposada por essa entj~ dado, e que d discutfval, como se verá adiante, ,ainda outro exemplo de com são suscetíveis de dtivj das os fundamentos teciri cog em' que usual~te se baseiam as consj` derações sobre trabalho domiciliar e trabalho artesanais a s'margj nalizagáo" dêsses dois tipos de trabalho Implica na "marginalidade" dos trabalhadores que os exercem ? Aparentemente sim, se , á ]LUZ do uma ótica estatística ou de iográficà, opte iderros que tais trab lhos nada xale são do que nodalidados de desemprego disfarçado Nas„ ae submetermos a questão ao crivo de um «Atendimento dialcotico9 per cebo s que, ao mesmo tempo em que tais trabalhadores vivam ' nar. .1,28:=. gem de um mercado de trabalho assalariado teoricamente possfvelg encontraem, por meio das atividades que exerceu, a única via de integrara : efetivamente na sociedade, dado que a estrutura & oio-ewn6mica do Nordeste , no estagio em que se achas . não seria capaz de absorve -tos de outra forma. A prôpria d*ferenciação inicialmente estabelecida c,% mo pressuposto entre trabalho marginal e trabalho assalariado na empresa mereceria discussões mais aprof údada0 0 que significa eg na diferenciação? Significa que o trabalho marginal é um resq , cio do passado , um resíduo hist&rico, uma sobrevivência de formas eudaisy pré- capitalistaa, ou pré-industriais de atividade econân,, ca? B, se fór assim, sob que lei hist5rica vem éle se processando? A tendência temporal é o de seu desenvolvimento ou de seu desapar cimento? 'Mas se fór, 'este último o caso, então qualquer política oficial de "amparo", "proteção"y "pre seerv'agáo" ou "dese nvolvizeeZ to" não terá, necessariamente$ um caráter conservador o reacion, rio? Ou será o trabalho domiciliar ou artes~ uma nova forrma histórica, diferenciada completamente do artesanato medieval, e cri ada exatamente pelo impacto da atividade capitalista industrial ri, ma estrutura odeio-econômica arcaica? *Macy nesse caso, qual será a tendéncia histórica de desenvolvimento do trabalho marginal? S ri o de deadiferenciar-are cada vez mais do trabalho-tipo do sistq ma (o assalariado na emprésa), acabando por desaparecer como moda, lidada marginal pela sua identificação com o seu contrário? Ou o trabalho marginal tendera° a Integrar-se complementarmente 8 atividade industrial, sem ser por ela absorvidaá Ou teender£ e perma cor como uma faixa autónoma de atividade produtiva, em competição com a faixa .industrial, sendo por fim destruída por esta última? afirmação Quando se fala) por exemplo - e ' essa e u quo eo parece frequentemente nos docurae tos oficiais que se propõe uma política de "amparo e desenvolvimento do artesanato" - em utL ligar os artesáoa para fornecimento de mão.-de-obra qualificada p, rã a industria incipiente, o que realmente isso significa? Signifj ca a promovo da mobilidade social ascendent e do artesão ou signa ca a sua expropriação, o -despo jamento do seus instruir e ntos e de "know»how", numa repetiçá^o do que féz o Capitalismo inicial quando "libertou" o artesão medieval? A quem tal p olCtica ampara o protp. ge, ao artesanato ou á indústria? -129= Notas e numerosas outras perguntas poderiam ser forram, ladas. Mo apenas para a apreensão da realidade como para a inteL venção deliberada nela. Algumas tentativas de resposta têm sido feitas, mas ainda insatisfatArias, e cais para o trabalho doriiej liar que o artesanal (Note-ao que essas duas categorias nem compre são mntw nte exclusivas$ muitas vezes auperpoem-se) 0 trabalho domiciliar, coM locação de parte da prod, ção de empréaa capitalista, é bastante difundido no Nordeste e A brange, principalmente , a produção de comestíveis , de peças de veL tuário e, na Bahia, de charutos , Grande parte da produção de ch$ rutos destinados ao consumo interno es feitas total ou parcialmente "por empreitada ", em casa , como atividade de t©da a fam . 'ia, priA cipal mente das mulheres e dos menores , É evidente que as empr' oas de Industrialização do furco que assim sublocam parte de sua prody, áo obtém, por asse moco, uma extraordinária taxa de mais-valia. Reduzindo os riscos da produção, escapando às obrigações legais pg, ra com a reão-de-obra clandestinamente empregada , estabelecendo um salário t'r produção " que está fora do mercado, essas empresas ,g o máx mo de exploração possível. - excetuando-se, é claro, a escraviza o direta - de grande parte da população do Vale do NarA gogipeo 8, no entanto, essa população , assim explorada e subempr i fiada, talvez não tivesse outra forma do participar da atividade . cononiica, dentro da estrutura vigente. Nao ha nenhum estudo sistematico disponível abre o trabalho domiciliar na Bahia. As obserrvaçáes esparsas que se cog segue recolher, enquanto não se realiza una pesquisa siatemátic 4rio permitem senão identificar a extatência do problema, mas não condi, zoa, ainda, a uma caracterização do fenómeno. Já em relação ao trabalho artesanal há alguma coisa anisa Tanto o 3á citado iPTA, quanto a Fundação Museu de Arte e a Coordenação de Fomento ao Artesanato da Secretaria, do Ta balho o Bota-Estar Social do Estado da Bahia tem se dedicado ao e;R tudo do problema, embora não se disponha, ainda, de um acervo de publicaçcç^es que permitam ir muito alcem das indagaçoes formuladas. E uma das dificuldades iniciais na realização de pesquisas sistema titias abre artesanato reside na própria conceituação disse tipo de atividade; é clara que uma definição teórica do artesanato há de suceder ao trabalho empírico do posquisa-1op mas mesmo uma defj niç o operacional o prcrisvria. para permitir a constituição de um ponto de partida para a invest'tação sistemática , ainda não foi tentada com éxI to. -13Q_.. 4' artesanato foi a forma do atividade produtiva predp r i vante durante vários séculos, ao lado da atividade agrícola, e grande parte das sociedades hunaso Na antiguidade clássica os ofícios de transformação de ratarias pri :ase de confecção . de bens de consumo chegaram a atingir um desenvolvimento manufatureiro o fabril bastante acentuados, enquanto os trabalhadores e• escravos que se dedicavam a essas fuliçces também chegaram a alcançar graus relativos de organizaçxob Na época charada de "medi oval"" o foco principal da economia européia o asiática se transfere para o c pa. A atividade artesanal continua subsistindo e se desenvolvend assumindo novas forma o^gan.tzacionais no campo e na cidade. são dessa época as figuras tradicionais do mestre«.arteoão-aprendiz ol, ganizados nas oficinas e nas corporações de ofícios - misto do ft brita, loja, escola o sindicato, se ao podem usar ferros do conota çgc do sistema industrial moderno para designar formas já super., das históricamente0, As transferm$çóes naturais, sociais, tecnolo°gicas e científicas que constituem o processo económico e social conhecido pelo nome de rievoluro Industrial , e que marcam a passagem do mundo feudal-agrário para o • mundo capitalista-industrial, fazem dosa parecer as formas tradicionais de aitesanato0 A concentração do Capital e do Trábalho1 a aglozeração em centros urbanos, a • s epar , çáo dos meios , processos e resultados da produção , a parcelização do processo produtivo e a especialização do trabalho em funções o operaçõ es cada vez maio reduzidas o mais auxiliadas por Inttrumi e11 tos, ferramentas e Máquinas ,, diferenciam fundamentalmente o trab. lho artesanal antigo 'do trabalho industrial moderno. 0 artesanato, todavia, ou alguma sua forma trranafor da, parece não ter desaparecido . Hoje era dia, tanto nos países ia dustrialmente desenvolvidos quanto nos subdesenvolvidos, ao lado da produção industrial-capitalista, subsistem várias fores de ative, dado artesanal, ora com processos em vias de_ extinção, ora como inatituição florescente, e em desenvoly rae ato , ora como atividade complementar e subsidiária da indústria, ora como processo econâmi co cónpetitivo em relação a processos agrícolas e industriais. Em todo o mundo,. grandes contingentes populacionais estão atualmente presos, diretamente ou indiretamente, social, económica e cultural mentes, a atividades artesanais, -131flo Brasil, o descobrimento português encontrou for!ias nativas, r diuentaree, de artesanatos As diversas nacionalidades que participarani da colonização, principalmente d portiguésa, troj xeram para cá materiais, técnicas produtos e especialistas artes, nais.- A esse acervo de tecnologia e produção artes~ veio sei Juntar, com a esoravidio , a contribuição africana - que,, em alguns casos, com na Bahia, enriqueceu consideravelmente o patr. imênio com, tvral existente0 recentemente outros fluxos migratárioa ta bér enriqueceram , e complicaram, o poliforme artesanato brasileiro. Quais sio as caracterCsticas principais do artesanato brasileiro e baiano em especial? Que fungóes - económicas, soca„ alo,. estéticas, culturai s - o artesanato exerce hoje em dia na B& hia? Como produzem e trocam seus produtos os artesãos baianos, e como transmitem seus conhecimentos ás novas geraçóos? rwifIrâ9 e o artesanato balamo uma instituição em vias de desaparecimento,* pola extinção eu integração no sistema industrial capitalista nascente, ou, ao oontrário, é um processo ,que tende a pres ervar-se `relativ& mente autónomo? As organiza ea e os especialistas que bojo , em todo o rrtvzdo, dedicam-se ao estudo do problema do artesanato esbarram com ^ -uma dif culdáde inicial .. e reconhecida nos últimos Co resma Internacionais que se têm realizados a dificuldade de ao estabelju cor um conceito- universalmeflte valido para o artesanato moderno. Grande parte das pesquisas, dos *=aios , dos artigos e das disctX& sáes em ~aios e reunioes tem sido utilizada na procura de uma definição e duma caracterizaçio do artesanato . asse tempo assim gasto justifica- se, na medida em que qualquer ação , particular oficial, iam relacáo ao artesanato, tem de partir de um quadro de refer&icia empírica, que a6 se pode construir na base de limites, moam provisórios e operacionais , dessa atividade em rela o ás dia mais atividades econ ©micas, sociais e culturais. No Brasil, igualmente, parte da preocupagão goverfl z:-,^ental a respeito do artesanato tem sido a de se encontrar uma foi ra de caracterizaç o dessa atividade que e lobe as múltiplas dtfg ranças regionais, as diversas fun ea,,e os diferentes processos produtivos de que ó artesanato se reveste em nosso Pais. $, quaR do essa prooaupação não aparece de forma explCcita, os resultados dos trabalhos de cogni ção e normatização do artesanato se reseee toe dessa falha e exprimem essa omissão na parcialidade de suas -132couelusúes3 e sugastaes ,, ora entendendo o artesanato como moro inu trumento de qualificação de mão--de-obra para a Indústrias, ora o e n. tendendo apenas como fonte inspiradora para o vindustrial design", ora somente encarando os aspectos lúcidos d í3 a artesanato vincula do ao lazer desplane jado ou a uma laborterapia ampfrica. A Bahia, contudo, tem produzido, na prática e em tea ria,, alguns avanços para a compreensão do problema. Atrav®s da j ção prática de centros de treinamento, através do eaf©rço de teor 4 zação da Comissão de Planejamento EconÔmico e, principalmente, por meio dos estudos e das recomen dações do Nuseu de Arto k ~na e dos wimpásios de Políticas Governamentais, patrocinados pelo Govç, no do Bstado e pela Universidade Federal da Bahia no contexto da Reforma Adnin , strativa , bom como da becretaria do Trabalho e Besn-Estar Gocial, ver. se chegando paulatinamente a unta visão mais clq bal e completa do problema do artesanato baiano. t ão há, é claro, uma conceituaçsa pronta e disponL vel, Repita- se que um conceito do artesanato baiano há de ser 111 duzldo dos estudos e das pesquisas que forem realizadas. Todavia, a fim de escapar de um circulo vicioso - não pesquisar por não ter a definição e não definir por não ter a pesqui s a - uma conceitz gáo provisória poderia ser o ponto de partida. Nesse sentido, parece que o artesanato possa ser O. tendido como um processo sócio-eoon©riico paralelo ao da indústria, dofintvol através de suas relaçaes dialéticas com esta. 0 artesanato transforma materiais naturaisq primitivos ou semiacabados or,:,^ objetos de consumo com destinação estética e utilitária, bem como opera obre processos produtivos acabados constituindo-se em ofeL ta de serviços . 0 artesanato incorpora contingentes da população direta e indiretamente e os integra num sistema de trocas e do sei, 0 artesanato exprime valoras estéticos, cultarais, sociais, rol ,giosos e psicoldgi cos dos indivíduos que se lixam á atividades quer como produtor es quer como cons umidores. 0 artesanato procoç. sa»se através de formas várias de tecnologia, auxiliada ou não por instrumentos e máquinas, e que se transmite de u:aneiraa formal o iB, formal. 0 artesanato organiza-se em téMos salariais e não-sala riais; as atividades são Individuais a Isoladas ou agronadas em viços. centros, e ofícios; os produtos são trocados d retar:onto ou através de intermediários . 0 artesanato opera através de processos globais e parccelizados de produção . 0 artesanato constitui sistemas de ce tacto, coi;Micaçáo, interajo e relações sociais. o artesanato cot plementa e ooupete cozi a produção nd strial. 0 artesanato prese„i va alguns padrões estóticoa e incorpora padrões exteriores. ..Ia observacÃes assistemáticas acima expostas dão bei a medida das dificuldades de uma conceituação, te-esmo provisória e operacional, do artesanato. Duas. abordagens possdveis para una e; racterização mais precisa do artesanato poder ser aqui indicadas$ por, óposico às formas historicamente saradas (nessa caso, se , nalisarià "o artesanato modbrno veri. içando quais as , caracterfstj eas que néle foram perdidas, incorporadas, ou transformadas, em comparação cara o artesanato medieval), por oposição á indústria c pitaliata (neste outro caso, verificar-seriam quais as caractorfá ucas que diferensiamn, ou em que grau diferenciava o artesanato da indústria capitalista moderna), PrOv volmente, a abordagem melhor e una combinação, complementar de a )as, o que permitiria, talvez (e aqui a caracterização é apresentada como uma ai.póteso de trab, lho) definir o moderno artesanato como sendo um processo sácio-ecq nós= co de produção em que predominai" as qualidade do produto sobre a, sua quantidade, a globalização e a individualização do processo sóbre .a sua parcelizar,io e padronizêtção o a apropriação de moios, técnicas e produtos pelo produtor, Ôbro a sua alienação, Bvident, tente' essas categorias cox prativas de natureza histórica, e socip. lógica. podem ser desdobradas em subtxat,egorlas componentes capazes de melhor definir as diferentes forras de artesanato no Brasil e na Bahia. A falta de definçáes provisórias aceitAveis de artg sartato em todo o mundo tornam dif1c$is os dimensionam entos qualit tivos e quantitativos do problema. Alguns dados , todavia, podem dar uma ligeira visão do assunto que nos propomos dobater. Na França, desta - d cada, estimado em céx ca da ..... 3.500,000 de pessoas o numero dos qúo, direta ou indiretamente, vi vens do artesanatos o 'esse numero representa orca de &' da popul, çãob Doa 3.500.000, 1.750.000 são a ;entes do processo -850,000 az tesáos, 700.000 ars.ialariados o 150.000 aprendizes. Ainda na Fran o, artesanato, t3 objeto de regulam n ta es Legais espeodfica% m. e visani a proteger e artesão o a presoL-var os psdr'es do trabalho tesanal. r outros paisos o artesanato tom ocupado boa parte da populaC-AZO ativa e igualmente tem. sido objeto de regul ente ç o legal, como nos Bstados Unidos, na !';l.e zraxnkui, em diversos pa.lses da Europa ao norte o na UiRSS. Pão Brasil, pesquisas realizadas pelo IPTA em 1962 ia dia que da atividade artesanal baiana, córca de 51 se refere A culinária, vindop em seguida, outros setores, cozo os de renda, t, colagem, pano, cestas e trançados, couros cera ,mica, marcenaria o carpintaria, metal, charutos, penas e ourivesaria, A distribuiçáo ecológica é uniforme, e quase t6das as zonas cisiograficas apreste; ,a atividades artesanais, 'criando apenas os setor-os de produção es ás veze s, ea em decorrência, os processos produtivos. A comercialização e feita diretamente o através de intermediários em centros, feiras e mercados. Não existem, disponíveis, muitos dados que permitam lhor situar o artesanato na vida socialp econômica e cultural da Bahia. Todavia, um rápido exame dos trabalhos de pesquisas e este, dos já executados permitiriam propor uma tipologia proviscria que talvez possa orientar futuras investi aç3es sistemáticas. Quanto 'á loealizaçáo do artesanato parece válido d ., tinguir entre artesanato de meio urbano o artesanato de moio rural. Quantò aos produtos finais também parece válido diferenciar entro servis, objetos de consumo e objetos de "arte popular". Quanto aos artesãos, e operadores do processo talvez soja conveniente a distinção entre "mestres" (donas e transmissores da tecnologia) e "artesãos própriamente ditos" (operadores isolados, aprCndizeg ) Quanto à distribuição do produtos é óbvia a distinção entre a troca direta, a cooperativa e a indiretas o mesmo se poderá dizer da obtenção da matéria prima. Quanto aos processos de produçáos s% mente uma investigação mais apurada poderá indicar as grandes cata &orlas classifleat rias, mas parece útil supor que, nesse casq tis que tipologias dicotómicas ou de categorias vi tuatnente exclusivas, valeria pensar num "gradiont", ou numa escala, ou num "continuara" em que os pontos extrema fhssemp respectiva ente, a total ou. qu, ao total ausénciat de instrumentos, máquinas ou fine.. rameaantas, e a uti lfzação de máquinas do proeisão acionadas por energia não-humana. elaboraçá9 de itm conceito operacion al para o tsrMO "artesanato" pode ser entendida coro uma tarefa que e xerce uma a.U baianos pia função em qualquer programa de estudos do artes anato de um lado constitui uma mota final, a ser preenchida com os resu , trados daa analises e das interpre tações que constituem o conteúdo das pesquisas previstas; abrangendo levantamento bibii ogr.fico, pa, quisa das raizes históricas, lobalizaç5ao e capeamonto, caracterf ticas sacicio- ecori smleas o culturais o características estéticas- de outro lado,, a elaboração désse conceito preenche uma necessidade inicial, ou mesmo preliminar , do planejamen to e cia execuçryo das pesquisas referidas. Nas diversas discussões que se t em• travado em rni.80es e seminários évidenciaram-se dois aspectoss não és possivol, sob ria, co de se repetir conceitos provados Ineficazes„ ou sob pena de ase restringir "ampriorili a liberdade da investis açáo, partir do uma processos definição acabada de artesanato, para depois , medi ante de raciocínio dedutivo, Identificar o o Indicadores,, do f on% ieno o projetar a pesquisa. Num levantamento preliminar dos conceitos dia, ponCveia, o que se nota á a ausêneia tanto de conceitos de soei' ção universal quanto de térmòs unIJersalmonte aceitos que tenham o mesmo significado cormum. Uma iLgeirá ilustraçáo dessa afirmativa pode ser a seguintes "1rtesanato, ó todo o qualquer trabalho do tipo indt, trial, executado em pequenas oficinas ou tendas (onde a m oade-cbra geralmente se constitui de "mestres'-'9 bota como o trabalho executado em casa Cindiastri a doméstica"1 segui do Costa Pereira, na pesquisa já citada do IPTA) " +produção artesanal £ considerada como uma produção de ba1 n1vel teenoi6gico que o e dá tanto era " toadas oficinas ou fabric as, 'já* com as aparénc as do uxa pequena empe&sa .ndistiial, como na indústria domésticas das cidades e da "roça". Nas cldg doe , em muitos casos, ainda se encontra a sobrevivência do sistt ma medieval de ofieios , com seus mestres, of# ciais o aprendi zes, 2.2 á, Fr. s ^ V. os Bundo R&nulo de Umeida , em tÇ'nq çs a ns a, Salvador, IPTA, 1960. 0 documento 0.5 da ComissaRo de Planejamento i`conomi co cia bahiia dize "Constituindo em muitos casos a principal ocupação dos habitantes do nurierosas vilai o pequenas cidades da regiãoR o trabalho artesanal dos dias de hoj©o apenas c, coxatin anão de pro cesses produtivos pra industrias, que subsiste nI contexto eco ncicico ainda pouco di Uco' ..13Ci. Outro aspecto refere.-se á metodologia da pesquisa que aonstituia o objetivo de um programa de estud.os* do artesanatos 1 bora nino se posta partir do uma definição apriorfstica de artosan to antes de se concluir a pesquisas igualmente não se poderia ix ciar a pesquisas ou mesmo seu planejamento, sem uma delimitação do area de interesses da qual decorressem as proposições de problemas de in' sti¿;agáo, a formulação de hipciteses, a construção de instr, IL.entos de observação o dos esquemas de análise . o interpretas DOL de a delítItação da arei prr>priamente geográfica do problema, até o arrolamento dos indicadores da manifestação do fenómsao e a eh raeterização preliminar dos informantes , tudo exige uma definição provisaria de artesanato, que sejas simultáneamentes suficientene te precisa para delimitar o campo som comprometer a sua reforamul, ção final a partir do material empírico levant .da e analisados o suficientemente flexível para abranger t$da a riqueza da gana de appeatos que o fe ômeno envolves semi prejudicar o pulo metodoleig , co de coleta e da análise de dados, No trabalho que se realizou sob os auspicies da Ftsn . pão Nusou de Arte Moderna ds Bahia, em 1966, dirigido pala antrops. Ioga Juanita ïibein a equipe interdisciplinar de pesquisa superou o impasse através de tentativas de ensaio -e-erro e da utIlizagio sucessiva de processos de raciocínio indutivo e dedutivo,, £pás o levantamento perguntorio preliminar das definições , conceituações e sinoniatas encontradas no material bibliográfico mais á moo, a a quipe passou a apresantár e a discutir os projetos especiais de p , quica (hist3rico, geográfico' económic o o sociológico), o que lha permitiu apontar numerosos elementos componentes do artesanato, os quais - embora contraditórios, ás vezes - constituiams . pelo menos, sara aproximação do conteúdo - do tá mo. A terceira etapa foi una J, bordagem linguisticas de caráter mais sistemático, a cargo do pra, fessor Frederico Edelweiass do Instituto Hiatácico e Geogrático da Bahia, que permi tiu, por analogias situar o arteeanato ao lado de termos cõrrelatos como oficialatos orfanatos professorados pairá ciados patriarcados papados aprendizado, sindicato, proletariados patronato, Foi nessa fase da discussão que a percepção da equipe se fixou no sentido instituclonaÍ do artesanato, por analogia com patriarcado. A partir dais dedutivamente, procurou testar-se a ,, plicabilidade da categoria de "instituição social" ao, artesanatos mediante a c omparagão das. caraaterfsticas eiupfricaa' dêste com anu características tetricaa daquela categorias 0 resultado desse toa te pode ser apresentado a seguir. 4l3?G Uma inetituigáo social é uri conjunto de atividades taue obedecer:: a um siatem& de padrões e que se organizam num estrut., ra. Segundo I alinowski moa instituição social terá objetivos, agáes instrumentais e resultados , bem cotio um estatuto, um corpo de peg soai, normas, equipamento material , atividades e func res. Para toz nar operacional essa concepção de 3alinowski o conceito de instL tuição foi decompo sto em dez categorias do indicadores , a ,fim do serem relacionadas cor, manifestações piricas do artesanato. Os objetivos de uma instituição prendem- se à concretí 9a990 de interésses que, por sua prez , exprimem necessi< cedes socj ais ó culturais derivadas de necessidades primmárias ; entre outros, o artesanato preenche os objetivos de prover ao sustento do trabalhador artesanal, e o de fornecer itens de consumo nem sempre fabro,,. ciados por outros processos. As funçges latentes preenchidas pelo artesanato em ra giáea subdesenvolvidas parecem ser as de ocupar parte da riáo-de-obra em regime de desemprégo disfarçado ou subempi•ãgo. expectatl.:,ras de papéis sociais em relação ao arte sanato parecem ser as de manter tradiçóes culturais e padres ogtg t cos 'populares", bem coma de preparar o qualificar rão-de-obra ra atividades maio complexas, Uma instituição tem umm ou mais estatutos, ou cartas contendo parte das normas de proeodiient,o que regem as suas atividades . o artesanato brasileiro , de origem portuguèsa , teve estatu tos sob essa fõrmma, segundo Heitor Ferreira Li ma; mas ho j e emm dia os padres de comportamento parecem ser transmitidos através do tradigáo oral. Os padres cu .turais, as normas de comportamento e os modelos parecem evidentes quando se observam os ob j etos de prol, gão artesanal de determinadas procedências. Os trabalhadores artesanais atingem a um contingente de milhares de pessoas na Bahia e corp reender. jovens o adultos, b, m ens e ~erease Restaria saber se constituem um `=grupo ostatistL "na concepção de Gannheim ou um ,grupo social com caracteristL co', cas de grupo constituído, tendo, inclusive, consciência grupal.o .130 As instituições implicam num sistema de co icaçõess temporal o espacial, intragrupal o intergrup&.l, cujas manà fost; . ç©es precisariam sor investigadas no artesan +.to, 0 instrumental tecnológico, as ferramentas o ráquina.s, os produtos acabados o a localização física, que caracterizam as instituições, também caracterizam as diversas formas de artos^na'rl„ Tâda Instituição implica num sistema de relações o num sistema d c, padrões de ralações o a caracterização desses siste?s, no que refere ao artesanato s contribuirá para difo renci4-lo, como ins tuiçao, das outras instituições. h categorias acima referidas permitem utilizar provi soriamente, como hipótese de trabalho, o conceito de Institui çéo Social para caracterizar o artesanato, de maneira a que essa tou da de posição se constitua num ponto de partida metodológico par: a pesquisa posterior. Contado o conceito de instituição social conserva um caráter de sistema relativamente estável e duradouro de ações sociais. Ora, nas regiires subdesenvolvidas o artesanato pode oferecer , paradoxalmente, o aspecto do processo em transfc ção histUica relativamente rápido, o que poderia extravasar os limites metodol©gioos do conceito. A rim de superar essa dii culdade, parece conveniente indicar, características diferenciadores do artesanato como inale, tuição social. Bssas características diferenciadoros, que constas tuem a própria esséneia concreta do artesana to, devem ser encontre das nas rolaçáes entre o artesanato e a estrutura social. Visto nas suas relações com a estrutura social, o tesanato é um processo de produção que mantém relações dialotic mente aontraditorias .^ embora ro neeass&riamente antagônicas- Com, o processo de produção assalariada de regime capitalista. Casas contradi çóes parecem ~f estar-s% em parte, pela ' coexistknoia, p! la cotaplemrsn^taridadeh, pela aposição dos dois processos o pela teq dencia' de transformação do artesanato em processo industr al, com a negação de algumas das suas características fundamentais. As e racteristicas fundamentais o artesanato como processo de Iroduçáo poderão ser encontradasg através da pesquisa, por meio da análise do material empírico em tirmos de categorias que se aplicam simu, áneamente á caracteriza* do trabalho artesanal e do trabalho salariado em emprêsa capi talista. -1395No artesanato podem distit r-, se dois aspactos que, embora estreitamente vinculados , referem-se a realidades diversasg o artesanato como processo de produgáo o o artesanato como grupo d ciai engajado nesse processo , bem corgo as relaçoes sociais inteç grupais e intragrupais que o envolve m. Q artesanato como processa parece não se enquadrar nas modalidades corren tes de processos de produto fundamentai z dias sociedades capitalistas modernas , ou capitalistas-industriais, definidos pois e realizado por grupos sociais mais ou menos bem que mantem relaçges peculiares de contacto e comunicação entre si e cora os demais grupos sociais ; essas peculisr,ed&des manifesttao por se distinguirem das rel aç3es de contacto e comunicação que o proletariados ou as classes de trabalhadores assal ariados, mantém entre si e com outros grupos sociais. A natureza essencial do artesanatos, quer como procea ao quer como agentes do processo (os trabalhadores artesanais) pj rece residir portanto , na de constituir uma contradição ou 0p03 1 ção ás formas dominantes de trabalho e produção social da oooiod , de eapi talista. Entendendo como válida. essa pressupot31ção, parece sor igualnente valida a caracterização sociológica do artesanato por oposição ao prol.utar .ado urbano-industrial e ao si str-rc a de prodlg ç o capitaiiatao Contudo, , essa afirmação só pode ter valor como hipótese se a contradição for entendida em trinos dialéticos, Isto ó, se o artesanato fór visto como processo histórico, portanto em transformação constante. Nesse sentido, tal vez fánse conveniente falar-se ao , vszes em "continu= artesanal11, no lugar de artesenj& to, a primeira expressão procurando superar as deficiências daqui lo que, no te ' rm© "artesanato ", parece indicar de produto estratlfL dado e eststico. .ssim considerado , o artesanato, é um processo poeu liar de produgáo a que grupos sociais zagais ou menos definidos ao dedicam, fun himental ou esporadicamente , durante tódao as suas das.b ogr ficas ou em determinados períodos da vida; er.: eonsequá eia, ésaes grupos passam a ocupar . uca posiçao peculiar na estrutj3, social; e, finalmente, o artesanato , como processo, sofre trane, formaçóes históricas que ora o afastam, ora o aproximam, das mod& lidadas essazioiais de produção da sociedade moderna. _., .40 Para analisar o artesanato como oposi ção r 9~ LtU dat nta l da sociedade ts necessário verificar quais são as earact_e ríeticas essenciais do trabalho assalariado nas sociedades capitalistas, e em que elas diferem das características essscasnciais do trabalho aartesanalo Antes, porém, o necessário observar que a produção c& pitalleta não +i honro€enea em todos os setores de atividade econóra.. ca, nem w' todos os passes. no primeiro asso , se tomarmos, de Collin Clark, os três setores de atividade econ6ci ea e de engajamento ^dapopulação, .erijY i ica. se que é a men4e no setor seux d o - da atividade indug_ trial e fabril de transformação - que são mais evidentes as cara terdsticas do sistema cipitaiiota; portanto, é provavelmente nesse setor que se encontrarão as diferenças mais acentuadas em relação ao arteaanatoo No setor primário - de atividades agropastoris de extração . principalsrsamte nos países o nas regiões com maior 111 tensidade de rez,iniscénaiaas feudais, as caraeterssticas capitali,, tas são mala fluidas e menos evidentes, e ' ai que se encontram provávelmento, maiores semelhança; ou maiores -oportunidades em r£ laço ao trabalho artesanal. No setor tercistrio , onde é maior a concentração de c& coadas i tdias da população, parece haver uma coexiste"noia de cara teristicas das modalidades de produção post - capitalistas, ou de mo dtldades que procuram superar as limitações do capita ismo indu,a trial. Nesse setor encontram-se não só formas para-coletivizadas de produção (réde de serviços públicos , de coumnicações e transpor tear, formas cor porativas de abastecimento o assistência médica *to.,), bem somo maior incid+éncia de trabalho criador ( trabalho pra dutivo o diretivo, trabalho intelectual, 'trabalho acad&micoy técn3 ao e científico, trabalho organizador o coordenador , trabalho ar tfitioo, etc.), g também aí que se encontram serviços , como col termo de mobiliários e construçáei8, confecções o alfaiataria, ma auto nção e reparo `de veículos e de aparelhos eletro -domêoatieos, etc. E nota-a*, prov velment♦, maior equivalência com o trabalho artesanal, em fadas essas modalidades citadas. Pbr outro lado, a estrutura capitalista difere nos diversos parasses , pelo menos nos seus aspectos formaisa Netas dif renças se tornam mais acentuadas principalmente, quando se faz a comparação entre os países que chegaram ao.capitalismo pela forma ali. de colânias , através da incorporação ao sistema coro LLea?cado oxpo,, tadores de nsatéria prima e consunidores do produtos ,m;,nitf lturaidos, U 00 gs a p iI 4 i t .; L.?tt, ë qs t r i^ scsb a forma de o; lócia. Nos países subdesenvolvidos principalmente nas regiões r u tais , aparo te :ente não se instalou ainda o oapi tsalismo industrial. Todavia, basta que, num, País , tem centro seja industrialmente adia tado para que dele) se ia i adi era os e emen t eis f Banda?-,untais do capita li:sme o os padreies culttrais da industriou:ação9 da twhcnização' é da racionalização, l ondo rua existência o au€ tin tando as contradj,, çáes cem as demais regloes do Pais . O centro industrializado e il dustrializador trans forr -se no entro de decisဠ:s (pela menos das decisSes nacionais ) do país, bem como no s eu p lo do urhanizaçáoo Essas consideraçáes vare a propósito quando se persa o Brasil como um País capitalista, pelo menos nas suas relações sociais fundamep tais, embora ainda não tom, asse capitalismo9 se deser ;,4alvido ter tala ente, e por iguala err toda a oxtenso do terri tririo, Parece claro que, no Brasil, com exceção dos conhecidos centro do Sul e do insto, coexistem as relações sociais características do capita liso industrial core relações pré-industriais. Todavia, essa co;g x sténcia , longo de descaracterizar o Brasil com pais capi ,alie ta, contribui para defini-lo e classifica-lo como al£ acentuando as contradições inte rnas do sistema. De u ma fora, ou do outras grande parte da população vivo era função do consuuo e dos preços dos objetos de constuaa ( habitação, alimentação vostu r oç instr çao, transportes ); trata-se de mercadorias, ea ir r que trazer: em seu bo jo todos os elementos da apropriação par ticular do assalariado coletivo . trabalho outras popa açc es vivem ^à rsar or do sistq ma justamente porque asse e' o sistema dorzinfunto Se a hipótese de trabalho é a de que o artesanato, c mo processo de produção o como grupo social caractoriza-se por oposição ao processo essencial de produção social capitalista o aos grupos sociais dêste decorrentes , é v911da, então, a preoeaup& ção em analisar as categorias gerais do processo cie produção capitalista e do trabalho assalariado , a fim de se verificar em que as características do artesanato se aproximam ou se afastam delas. A primeira categoria que pode ser utilizada para def. nir o trabalho assalariado e a produção capitalista, ó a historicI, dada do sistema, em que ôste aparece como o resultado atual de urgia processo dinâmico de trangformaç6os necesskrias através dos tempos, produzidas pelos honcns . 0 trabalho assalariado de hojop bem como a atual produção capitalista , são momentos históricos de um prose,. ao de divisão social do trabalho , que vem seguindo linhas mais ou mwoa definidas , e, portanto, identificveis . Da moam forra, o artesanato é, igualmente, um processo hiatórIco,, que parece ter sg (rido transformaçóes no seu contendo e nas suas formas decorreA tos, Apresentando -se, atualmente em diversos lugares. com caraet rCaticas diversas. A segunda categoria 6 a da totalidade do sistema, A estrutura social não constitui meramente ura "aspecto da realidade' mas e um todo global em que os diversos elementos são arranjados segundo uma disposição em permanente estado de mudança. A noção de totalidade implica na correlata categoria de interconoxão raoj . prosa dos elementos que constituem a totalidade. Da mesma forni i que o trabalho assalariado se define, na estrutura sociial$ pelas vincula es que o ligam e opãem à apropriação do capital, igualme te o trabalho artesanal o os trabalhadores artesanais se definiraN provávelmeate, pelas suas relaçóe4s com outras instituigáes o com outros grupos da estrutura social, diviso do trabalho , tanto a divisão social quanto a t6onica, constituem outra categoria fundamental da estrutura Dag cial, determinaste das decais categorias , inclusive a bistoricid . de e a totalidade. Os momentos históricos da divisão do trabalho a divisão por critCrios "naturais" (sexo, idade)9 a divisão entro o trabalho "manual "; e o "intelectual ", entre o trabalho na cidade e o trabalho no campo , entre o trabalho de produção e o de distribui„ gão, entre o trabalho e õ capital, ato* N constituem outras tantas categorias ou subcategorias - que poderão constituir-se em iu. trunentos intelectuais de on +i1iae e interpretação do artesanato e de suas equivalineias e discrepâncias com o trabalho assalariade0 No que se refere á divisão técnica do trabalho,, as diacropAMias entre artesanato e outras formas de produção parecem também fácileente comprováveis enquanto o trabalhador artesanal ci e do processo total, ou. quase total(*), da realização do prQ • a p uçao artesanal aloira de 1 ragogipinho o processo de feitura de .vasilhames de ceramica e dividido em nove grandes etc pas (amasso do barro com o pé; amasso do barro som a moo; torno,, monto; tubo da talha, abertura de talha e ato de inha sar; "foro & ção; eaquernte, quei9a; desenformação ; burniçmo, ou pintura a tabà Li nga ou pintura á oleo ) . As fases soo *itaa por artesãos diferem tese certas operagáes obedecem a uma rígida divisão por sexo e id dez ao as m~es fazem bnrniçáo, e crianças fazem transporte do matéria prima ou `produtos semi-acabados e modelam e b-urnem o2 oa4 xis, ou miniaturas. Selas informa0es são da bacharel em Ciencias Sociais e pesquisadora da Coordenação de Fomento ao Artesanato da Secretaria de Trabalho e Bem -Estar Social da Bahia, arta. Juosara s rMIM ,Lo rsn em 196N doto, na produção industrial o prooeoso chY realização (de "fabrica çao") e subdividido em fases cada vez mais diminutas, atribuídas a grupos de trabalhadores diferentes. Em rela ção ao produto do trabalhos a divisão. social também aqui mostra duas faces , uva para caca a tipo de produção $ no artesana to o trabalhador rLnaitas' vazes se confundo com o propriet rio do produto final e é, por isaso, taribé o seu ven or, ao pag ao que o produto do trabalhador assalariado lhe é tirado assim que está acabado . O problema da venda do produto do trabalho actos 1 nal coloca a questão ..do valor do objeto de artesanatos portanto,, cise valor do trabalho artesanal. Ora, com ocorre com as formas de trabalho raáo artesanal, inclusive a industrial, o valor dos ob jQ tos fitos (das "mercadorias") se resumo em seu valor de troca, quo se manifesta, ap6a a fase da produção no tomento da distribui o embora se tenha gerado na fase da produção; nesse sentido, também: o objeto artesanal, na medida em que é comercializado,, adquire valor de troca, portanto um valoro Resta ria verificar se ésse v lor provém, como o das demais mercadorias , do custo soci al do tr& balho empregado na sua produção , ou se outro - o quais outros .., elemeratoss entram na sua conpossi çaoo De qualquer manei 8 no n manto da distribuição - e não da produção ao que paru - que o produto do artesanato se iguala áss mercadorias a vário-indus ,rl.aig e é também aí que parece residir a complomantar . dado - oomog do reato , a oposição - entre o' artessarnato e a produção cape .aliste ia dustrial ou agrfoola. A propriedade - ou a apropri ação do produto do tr€ab , lho - e suas relaçóosa com a - estrutura , bem como as relações soclat que ela determina também coiss atuem uma categoria fundamental no processo de produção , capitalista ou ar tesanal : tanto wi quanto OU tro prov&velnento se comportarão de maneira diversa em relação a esta categoria e em relação asa suboategorias dela decorrontes s a éxploração da "maiss- v lia", as formas diretas e indiretas dé romq hera `o( * ), os benefícios aos produtores ( estabilidade , seguro, 11 a passe ratadoria por invalidez , velhice, pensvess por arte, o' salário- -tamelia, o 139 salário,. b w como as c6rtoss de jus tiça e ref;ularae , ta a ção do trabalho )Q M Eboraboa ;arte do artesanato de serviços e do artesanato do produtos util.ltarios (principalmente culinayrios) caractorize-se pÃ: las relações diretas entro produtor o consumidor, em outros sota viso o interruediario, coto verdadeiro t'patraot 1 disfarçado do nrt, 8.00 Por exemplo, no artesanato de prataria 'ter: áalvzdor, o art, são ganha tipos,, produo o" do Intermediario ou do consumidor, psob a forma de "once3Lendan , o que não deixa de constitui uma espécie de 1),ts+.,i!(`lto t7,tl^?L^(Sra t'.'.<;L'?;hti..3y^ii£3 .. .ir(}_-tti.':.;'Sá, Ft eação dos a.r_'.'a1111a& re,3 tsíbi á- ^ci 3D ac w - nst ,d z' i- z )f.t1 a;?.e ItO C; é) Xáb /iiy1.ÁcQ3o t O . t}i^'ab .^t'. ?i^7 C3 "^C3y )ct°' ¡yani dot '„«. ♦^aii r,,...L oc n{A ,Q? '...:.(.4* ll. ; \+d .l de C!,a t:i +..- O ^ t3 fx= P ux a t'^i á y o e s{ndi ^y5m^y^i €3?{y CT ¡^ trT ^Lld.ì ;tan.t;o não ao ^r (w :; < ^a.1'= f. . Eio. " pre3eY" ,rr 3o tos, peirtt oz^, ofi ) cnz. (-,o r-xa )o0 eo sáo esp rarli,ceas (assoclaga'• s, , w .. bt^S ;, o ^, s a sevas ,ï^p xzs ^ ot^. i Tad ,v1a cus b7=a h^^1:bá do e$ x: xz Ea e ?^:,at'^ f s^ gx L?. dia carporaçõe; ci:; odelos - :aio parnecx4 0110 01 a e, on.,-7 f;$ rem .es cequer g rarj "el a59,0 eis Wt$ o não ., aro c ' :ck x e 'i^ e uragger organizaç o i t tucion W dentro- da e £3trittGUi-s so:.ial0 'J úso da tt e na1og1a e w pr opDt. r .a dos ínstr men t ka 3 tácr1. s e do v teria. de t:cabnn1ho ( a :; :at }ia Pri ;') ou uw consto1a o de ~;atogtJrias que paroco i ut .a• cê t€.gor c» á'(3ií?z En uxanto o trabcl. .hw assaiariaãos, :i .S :Uvi ri out se con' tua, Pelo d espa.'r,nesato do trabalhado: fetud ]. c i-;indepent nte `4 aiitoo gaapropr1ado nas $u no fcr; avie tta:s o ,n t;ea.Yra fonte da_ st wit6rJ prU ap o t r ìbcAliv tlor arte--canal pt reco u?-kater-oo .tais: c reu1c ~. str i6utos de trabalho e à tknica elo aia ;itilí r o $ s o, n o próp eta tér#.a-aPri i a o ' e st ria vcrffi s,ar Q c ue assa virveLla-VA0 s1 n f ca' uiia apuo x1arço ima posse ou'!!! suf to,, AO problema da -tecnologia está vinculaelo o da r üali aa. ex^ dato do aa rondlatdo do t ;ali filho e ^, t, bï^ p aqui, o ft °r b ìlkadc artenanzal prece *Inda poder trúnsrltir e'u t°waralrsearr^te ao£t "tìboc o sua 'cocnica, o que não ocorre coei o traba1h ador assatà: .àdog ela apreiidiaageu.', passa a sor £ori aUzada, ir yU.tacionalizadap portam tos apropr iada par tercei ros, como sSntoso tlnal d3 ' oatogorlass ré torlds.sg aperePc a cs.teaoria ou 'o grupo eonstol0,r de cato orias que sei pode agrupar sob o titula de alienar oá A hipvtãe de ser' o artawannto 'trenos R lienador do que u prodú o lnd .bt .n1 paroeo ro Xd: r nó :É d'o' q ti e, o trabalhador artesan l do se' dosvinéula inteiramente 'do "prose ^^ so de fazer" nem do produtos ao passo é - 1o traba:baccr` :rasasr.: do a total.Mont© despojado, ra técnica e da util1z&çao do rônultadoe sa1t r1og e que perro.tee o ,,proprletbio f .xal do produto-r, a obter cão de uma taxa altCssi de mais-valias A observa,ç o .e da soc> ç Ioga Are luccia Bernardesg coráwcada, em Seminário sobre . .elaçocl, de Trabalho na :estrutura SQcial do Brasils no Cursa de PO"B.Gradti , Untversi dado Federal da çáo or.: Ciências Humanas (i-test :rado )q hl&g O: 1968). `da m5• Tericu: de ser oxarinadas& â as suboatoSorlas re lat, vos ao contato o a comunicação dob produtoresa ent o si e com oC eonsut idorea e proprietários (diferente no caso d.e artosanato e4 da produção indust •ial) bens cozo aquilo que se- poderia che.ra.r do co ; soquênCias psicolci atoas da parcelL aç o ou da não parcolizaç9o do processo - do trabalho (Sensação ch Criação, z ãpor sabi3tcaade^ ef:Zci, éncia e rapdezg qualidade o quantidadoç o ti-c. ) , ER por fite as r la & s entre o lazer e o trabalhos a fira do 3o oon prov.r ato que ponto, no artesan a t o, náo se diferencia v rol' íctarielte a vida do Ora b alho e a vida fora do trabal ho. Toda via, it!nbé valeria examinar a hipóteco contrárias fundamentada no fato do eue°;, por se constÀ,, tuirem em grupos marginalizados em rela ção «: estr ;v;ura óc o- econ mica fundamen taly os trabalhadores artosan. t ss po : i e ; - os o, 0,2 tariam ruis a li ceados cm relação a seu papel hi, s toei c:rs n _a sa, de do que o proletariado do carpo e da cidadoa Uma posquiso gociológi ea do artesana to podia ver aq Tinida, por sua voz, coiro a coleta o a anx ic e do dados nacoasário ao capaz de qualificar oasaS Catogori.a.s doira r feridas, q titati ar:ante ou não, Das considaraçãos to rica3 Iniciais o doi reau?ttados3 de urgia pesquisa assim conduzida pode-ria 3ister::, $do bipáteses dostinadaz a orientar a i.nuor13rea =. cao o6ric^a do j,apo histcirico do artesanato no processo de dosenvolvi r. ente °3 aasi l:airoA tì ntcleo desse sistema de l .pota €ses poda sor aq i aprooentado pr visoriamente como segue: A evolução diri gida do ar osan:i'tc - tanto como p oee , so de produção corro grupo social nele ei a jsdo - o M_LC-11(lido coro oposto mas complementar ao processo cio ptoduçeo i duotriai da o trutura social capi tali sta, deve ser ori ont ad,a nu sont 3o do vólvor as cai*actoríc t icos que diferen c a-r o t.zah:^ + hc :.Le r:^ d industrial o não as que os aproximam; ousa s car aet eristicas • sá.o a qualidade sôbre a quantidade; a concentrado do circta1.to sOcio.. »econômi co completo nos produtores o no , e sua divi são por interr:, diários (produção o comercialização ); a dos entro.iizaç'o adi, er , nação aaptsci.al) dos produtos acabados , dos tipos o objetos a .° tïs^ nata e dos produtores, e não a concentra ção de ea ^i tala técn1 ^a;^ o trabalhadores o r doterminado& locais; a doapadronizaç o do pr•)du tr.;-. Qs portanto, o ci on, ls ^mezata do sota aspe.-:!to cr± dor e des.^1 r, nadar , e não a padronização o a alienaçNo do prn :a.^so c' produto o do produtor.