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DOSSIER DE IMPRENSA PROGRAMAÇÃO JAN. / FEV. / MAR. '14 Assessoria Comunicação Social Marta Santos Tel.: 234 400 920 e-mail: [email protected] ÍNDICE APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................ 4 Concerto de Ano Novo .................................................................................................................. 6 Holy Motors | Timor Loro-Sae ..................................................................................................... 10 Concerto de Ano Novo ................................................................................................................ 10 Havíamos de falar disso… da morte ........................................................................................... 11 O sentido do amor | Prescrição ................................................................................................... 12 Cass McCombs ........................................................................................................................... 12 Os Idiotas .................................................................................................................................... 14 Grand Central | X&Y .................................................................................................................... 15 Noiserv ........................................................................................................................................ 16 Plip ............................................................................................................................................... 17 Como esquecer | Nau Catrineta .................................................................................................. 18 3 Coreógrafos .............................................................................................................................. 20 José Cid ....................................................................................................................................... 22 O Passado | The Hitman | O Medo ............................................................................................. 22 Ute Lemper .................................................................................................................................. 23 Ninfomaníaca | Airport Tunnel ..................................................................................................... 24 O Despertar da Primavera .......................................................................................................... 25 Havíamos de falar disso… de sexo............................................................................................. 27 O D-fensor de Pardilhó 2 – O D-fensor Recarregado | Sons vindos da terra ............................. 28 Jim ............................................................................................................................................... 29 O Carnaval dos Animais .............................................................................................................. 37 Shun Li e o Poeta | 15 Bilhões .................................................................................................... 41 O Lago dos Cisnes ...................................................................................................................... 43 Cinema ........................................................................................................................................ 44 Badi Assad .................................................................................................................................. 44 Aveiro Salsa ................................................................................................................................ 47 Havíamos de falar disso… de tempo .......................................................................................... 48 A Grande Estreia ......................................................................................................................... 49 Dead Combo ............................................................................................................................... 50 A orquestra toca um conto! O Gato das Botas! .......................................................................... 51 Peter Hook and The Light ........................................................................................................... 53 APRESENTAÇÃO No Teatro Aveirense, o primeiro trimestre faz-se com grandes nomes da Música internacional como Ute Lemper, Cass McCombs e Badi Assad, e a representar a produção nacional Noiserv e Dead Combo. Paulo Ribeiro e o projecto “3 Coreógrafos” conduzem-nos pela Dança, e o Teatro promete boa disposição com os “Idiotas” e “A Grande Estreia”. O Cinema de autor marca presença sempre às quartas, e o Serviço Educativo promete boas propostas com a Orquestra Filarmonia das Beiras a envolver famílias e escolas. Cantautor americano, descrito como “discretamente brilhante”, Cass McCombs tem recebido aclamação de gente como Ariel Pink, Cat Power, Bonnie ‘Prince’ Billy, Andrew Bird. A música caracteriza-se por uma melancolia urbana, sonoridades vintage, harmonias vertebradas, tendência irresistível para o épico e refrões bem humorados que tanto nos contagia como nos conduz ao caos – para ouvir em Janeiro, no âmbito da tornée “Big Wheel and Others”. Fevereiro traz-nos Ute Lemper com o espectáculo “Ute Lemper Sings The Pablo Neruda Love Poems”. Com um estilo vocal total de grande envolvimento físico e emocional, na tradição de mestres como Edith Piaf ou Jacques Brel, esta diva da música traz um concerto único a Portugal dedicado à memória de Pablo Neruda e de tudo o que a música e a poesia parecem ter perdido no ritmo cruel da indústria do entretenimento. A cantora, guitarrista e compositora Badi Assad vem em Março, com o seu último trabalho “Amor e outras manias crónicas”. Considerada uma das mais inovadoras, talentosas e singulares artistas de sua geração, Badi Assad transcende as suas raízes Brasileiras e faz uma mistura que vai desde a música popular brasileira, pop e world até ao jazz e sons étnicos de todo o mundo. Em Janeiro, recebemos ainda Noiserv com o mais recente trabalho “A.V.O. - Almost Visible Orchestra”, numa ambiguidade contínua entre a realidade e o sonho; e em Março, os Dead Combo com o sucessor do seu último trabalho “Lisboa Mulata”. “Jim” é a proposta da Companhia Paulo Ribeiro para o mês de Fevereiro, onde o coreógrafo se deixa seduzir pela força da poética de Jim Morrison, um dos ícones mais irreverentes da década de 60, e pelo seu An American Prayer, disco póstumo. Em “3 Coreógrafos”, assistimos ao reencontro de três criadores de renome: Barbara Griggi, Benvindo Fonseca e Gagik Ismailian, reconhecidos pela indiscutível qualidade das suas criações e que partilham também o reconhecimento pela excelência das suas carreiras como intérpretes enquanto primeiros bailarinos do Ballet Gulbenkian. Em Janeiro entramos no mundo d’ “Os Idiotas”, onde o facebook deixou de ser virtual e as pessoas, mesmo as “supostamente normais”, trocaram as gargalhadas por uma dúzia de LOLs. Neste universo paralelo, com Aldo Lima, José Pedro Gomes, Jorge Mourato e Ricardo Peres, há homens que afinal são mulheres que entretanto mudaram de sexo e jogos de computador que se instalaram na vida sem pedir autorização para fazer download. “A Grande Estreia” com Ana Bola e Pedro Diogo, em Março, é uma comédia cheia de pequenos e grandes enganos, onde tudo corre mal. O canastrão, a diva, o principiante e uma pequena trupe de falhados deambulam pelo palco numa sucessão de equívocos a que não conseguem por termo. O resultado é no mínimo hilariante. “A Grande Estreia” recebeu o Prémio Molière para a Melhor Comédia de 2011. Para os mais novos apresentamos o Red Cloud Teatro de Marionetas com “Plip”, uma viagem a um mundo sensível de sons delicados e personagens imaginárias que, como as crianças, experienciam o dia-a-dia de maneira sempre diferente. A Orquestra Filarmonia das Beiras traznos dois projectos irresistíveis: “A orquestra toca um conto!” regressa com um concerto para famílias, onde a história do Gato das Botas é a base da obra musical; e uma ópera infantil com as escolas de Aveiro. Para o público juvenil trazemos “O Despertar da Primavera” um dos musicais mais revolucionários dos últimos anos, que explora o percurso da adolescência até à vida adulta, retratada de uma forma e paixão que não irá mais esquecer. Considerado um marco na história teatral - ganhou oito Tony Awards, incluindo o de Melhor Musical, e um Grammy para Melhor Álbum - apresenta uma fusão eletrificante de drama, comédia e música e tem causado furor em todos os países em que é apresentado. Em 2014, o Teatro Aveirense mantém a parceria com a Fábrica da Ciência Viva que nas próximas sessões de “Havíamos de falar disso” aborda a questão da “Morte” com José Pinto da Costa e Fernando Ribeiro,e do “Sexo” com Richard Zimler e Sofia Aboim. Nos próximos meses as estrelas internacionais continuarão a brilhar com o concerto “Peter Hook and The Light Plays Joy Division” e a presença de Andy McKee considerado um dos melhores guitarristas de “fingerstyle”. É caso para dizer, venha ao Teatro Aveirense e bom espectáculo! JANEIRO’14 Qua 01 Jan 18h00 Sex 03 Jan 21h30 Concerto de Ano Novo Orquestra Filarmonia das Beiras c/ Maestro António Victorino d'Almeida Música | M/4 | 5€ Sala Principal | 75 Min. (c/ intervalo) O já tradicional Concerto de Ano Novo constitui um dos momentos marcantes da temporada, não só pelo extraordinário clima festivo que rodeia este espetacular programa, mas também pela habitual participação do público que, ano após ano, atende com entusiasmo ao concerto para festejar a chegada do Ano Novo. Para a Orquestra Filarmonia da Beiras (OFB), nada faz mais sentido do que começar o novo ano com música. Inspirada no tradicional encontro musical que cada ano se celebra em Viena, com uma atrativa seleção das melhores valsas, polcas e marchas de Strauss, tão características desta quadra, a OFB, para o início deste ano, apresentará um concerto dirigido pelo Maestro António Victorino d'Almeida. Além de concertista, António Victorino d’Almeida é um prolífico compositor, sendo, sem dúvida, um dos compositores portugueses que mais obra produziu, tendo vivido e desfrutado da cidade de Viena durante duas décadas, parece-nos a pessoa indicada para dirigir este tradicional concerto. Uma tradição a não perder! Programa: Johann Strauss II (1825-1899) - Abertura O Morcego - Polca Annen - Polca O Galope dos Bandidos - Polca Blumenfest - Valsa Danúbio Azul --------------- Intervalo ---------------- Polca Tritsch-Tratsch - Valsa Vinho, Mulheres e Canções - Polca Entre Raios e Coriscos - Valsa Sangue Vienense Ficha Artística: Orquestra Filarmonia da Beiras Maestro António Victorino d'Almeida Estrutura Financiada pelo Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes Links: Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/0wj456vmfexgzmm/Maestro.jpg António Victorino D’Almeida | Maestro Nasceu em Lisboa, em 21 de maio de 1940. Aluno de Campos Coelho, finalizou o Curso Superior de Piano do Conservatório Nacional de Lisboa com 19 valores após o que seguiu para Viena, onde se diplomou em Composição com a mais alta classificação conferida pela Escola Superior de Música (hoje Faculdade de Música), tendo sido aí aluno de Karl Schiske. Como concertista, desenvolveu uma intensa carreira internacional, cotando-se entre os melhores pianistas portugueses do seu tempo, mas reduziu inevitavelmente essa atividade a partir do momento em que aceitou o posto de Adido Cultural em Viena. Tal não o impediu, porém, de gravar mais tarde um CD editado pela ETE de Viena com a integral das 19 Valsas de Chopin, o qual recebeu o mais vivo elogio de figuras como, por exemplo, Alfred Brendel, e que muitos apontam como sendo uma das melhores interpretações de sempre. Desenvolveu mais uma enorme atividade (mais de setecentos e cinquenta concertos, um pouco por toda a Europa) com a artista austríaca Erika Pluhar (e também com o guitarrista búlgaro Peter Marinoff e, mais recentemente, com o cantor português Carlos Mendes), nos quais adaptou uma técnica pianística clássica, virtuosística e reconhecidamente inovadora a uma importante revitalização do chamado Wienerlied, a canção vienense, e de muitos dos mais famosos estandartes americanos, tendo obtido um grande êxito internacional com o CD For Ever. A sua principal atividade é todavia a composição, sendo sem dúvida um dos compositores portugueses que mais obra produziu, desde a música a solo, para piano e outros instrumentos, à música de câmara, à música sinfónica e coral-sinfónica, ao Lied ou à ópera, além de muita música para cinema ou para teatro, tendo recebido o elogio expresso de figuras com a importância de um Hans Swarowski, de um Godfried von Einem, de um João de Freitas Branco ou de um Dmitri Chostakovitch. Aproximando-se o 50.º aniversário do seu início de carreira como compositor, quatro obras de sua autoria foram interpretadas, juntamente com a Sonata de Liszt, pela pianista austríaca Ingeborg Baldaszti no mais recente Festival de Bregenz. Existem neste momento no mercado português cinco CDs da editora Numérica integralmente preenchidos com a sua música, além de outros CDs, nomeadamente do Opus Ensemble, que englobam obras de sua autoria. Na Áustria e na Alemanha, tem vários discos e CDs gravados com Erika Pluhar, e a banda sonora musical do filme Capitães de Abril está editada em Itália. Embora não se considere a si próprio como um chefe de orquestra de raiz, já dirigiu praticamente todas as orquestras portuguesas e também algumas importantes orquestras estrangeiras. Aluno no curso do liceu de figuras como António José Saraiva ou Jorge Borges de Macedo, foi por estes incentivado a dedicar-se à escrita literária, sendo atualmente autor de oito livros, tanto de ficção (Coca-cola killer, Tubarão 2000, Histórias de Lamento e Regozijo, Um caso de Bibliofagia), como de reportagem (Polisário, Memória da Terra Esquecida) ou ainda sobre música (Música e Variações, O que é a Música ou Músicas da minha Estante). É ainda autor dos guiões já publicados da série Duetos Imprevistos, que apresentou na televisão com Bárbara Guimarães, da adaptação para teatro musicado de A Relíquia de Eça de Queiroz, que esteve quase dois anos em cena no teatro da Barraca, do guião do seu próprio filme, A Culpa, de vários outros guiões cinematográficos, nomeadamente das várias séries que apresentou na televisão, de peças de teatro, ensaios, etc.. Como realizador de cinema, é autor de A Culpa, o primeiro filme português a receber um 1.º Prémio num Festival Internacional do estrangeiro (Huelva, 1980), de As Mesas de Mármore (filme austríaco com André Heller e Erika Pluhar nos protagonistas) e do documentário Gemeinsam, encomendado pela ORF. Também tem trabalhado em Rádio e atuou pontualmente como ator em filmes e séries televisivas. Foi presidente do Sindicato dos Músicos, e desempenhou durante sete anos o cargo de Adido Cultural da Embaixada de Portugal em Viena, tendo recebido duas das mais importantes condecorações atribuídas pela Presidência da República da Áustria. É pai das atrizes e realizadoras Maria de Medeiros e Inês de Medeiros, e da violinista e compositora Ana Victorino DʼAlmeida. Orquestra Filarmonia das Beiras A Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) deu o seu primeiro concerto no dia 15 de Dezembro de 1997, sob a direcção de Fernando Eldoro, seu primeiro director artístico. Criada no âmbito de um programa governamental para a constituição de uma rede de orquestras regionais, tem como fundadores diversas instituições e municípios da região das beiras, associados da Associação Musical das Beiras, que tutela a orquestra. A OFB é composta por 23 músicos de cordas de diversas nacionalidades e com uma média etária jovem e, desde 1999, é dirigida artisticamente pelo Maestro António Vassalo Lourenço. Norteada por princípios de promoção e desenvolvimento da cultura musical, através de acções de captação, formação e fidelização de públicos e de apoio na formação profissionalizante de jovens músicos, democratizando e descentralizando a oferta cultural, a OFB tem dado inúmeros concertos, além de desenvolver frequentes e constantes actividades pedagógicas (programas pedagógicos infanto-juvenis, cursos internacionais vocais, instrumentais e de direcção de orquestra, etc.). Também sob estes princípios, apresenta, desde 2006, produções de ópera diversas (infantil, de repertório ou portuguesa). Do seu vasto histórico de concertos constam participações nos principais Festivais de Música do país (Algarve, Aveiro, Coimbra, Estoril, Évora, Gaia, Guimarães, Leiria, Lisboa, Maia, Óbidos, Porto, Póvoa de Varzim, Festa da Música e Dias da Música do Centro Cultural de Belém) e do estrangeiro (Festival de Guyenne, França, em 1998, Festival de Mérida, Espanha, em 2004, Concurso Internacional de Piano de Ferrol, Espanha, como orquestra residente, em 2007) ou importantes cooperações e co-produções com outros organismos artísticos. São estes os casos de espectáculos no Coliseu de Recreios de Lisboa (com a companhia Cirque du Soleil, em 2000) e no Coliseu do Porto (concertos Promenade); da interpretação da música de Bernardo Sassetti para o filme “Maria do Mar” de Leitão de Barros, desde 2001; da execução da ópera infantil “A Floresta”, de Eurico Carrapatoso, numa co-produção com o Teatro Nacional de São Carlos, Teatro São Luís, Teatro Aveirense e Teatro Viriato, em 2004, reposta em 2008; das colaborações com a Companhia Nacional de Bailado na produção dos bailados “Sonho de uma Noite de Verão”, com o encenador Heinz Spoerli, em 2004 e, em 2006, “O Lago dos Cisnes” de Piotr Tchaikowsky, ambos sob a direcção de James Tuggle. Ao longo da sua existência, a OFB tem sido regularmente dirigida por alguns maestros estrangeiros e pelos mais conceituados maestros em actividade em Portugal e tem colaborado com músicos de grande prestígio nacional e internacional, de onde se destacam os violinistas Régis Pasquier, Valentin Stefanov e Wojciech Garbowski, os violoncelistas Irene Lima, Paulo Gaio Lima, Teresa Valente Pereira e Aliaksandr Znachonak, os flautistas Patrick Gallois, Felix Renggli e Istavn Matuz, os oboístas Pedro Ribeiro, Alex Klein e Jean Michel Garetti, os pianistas Pedro Burmester, Jorge Moyano, António Rosado, Miguel Borges Coelho, Gabriela Canavilhas, Adriano Jordão, Anne Kaasa, Valery Starodubrovsky e Valerian Shiukaschvili, os guitarristas Carlos Bonell, Alex Garrobé, Aliéksey Vianna, Jozef Zsapka, Paulo Vaz de Carvalho e Pedro Rodrigues, ou o saxofonista Henk van Twillert, assim como os cantores Elsa Saque, Elisabete Matos, Isabel Alcobia, Luísa Freitas, Patrícia Quinta, Paula Dória, Margarida Reis, Susana Teixeira, Carlos Guilherme, João Cipriano Martins, João Merino, Mário Alves, Nuno Dias, Rui Taveira, Tiago Matos, Luís Rodrigues, Jorge Vaz de Carvalho, Armando Possante, José Corvelo ou José Carreras, sendo que dois concertos realizados, em 2009, com este conceituadíssimo tenor constituirão, com toda a certeza, um marco para a história desta orquestra. Simultaneamente, tem procurado dar oportunidade à nova geração de músicos portugueses, sejam eles maestros, instrumentistas ou cantores. Do repertório da OFB constam obras que vão desde o Século XVII ao Século XXI, tendo a Direcção Artística dado particular importância à interpretação de música portuguesa, quer ao nível da recuperação do património musical, quer à execução de obras dos principais compositores do século XX e XXI. Aí se incluem estreias de obras e primeiras audições modernas de obras de compositores dos Séculos XVIII e XIX. Neste contexto, da sua discografia fazem parte orquestrações do compositor João Pedro Oliveira sobre Lieder de Schubert, a Missa para Solistas, Coro e Orquestra de João José Baldi e as 3ª e 4ª Sinfonias de António Victorino d’ Almeida, sob a direcção do próprio (2009). Outras áreas musicais como a música para filmes ou o teatro musical são também incluídas, de forma a chegar ecleticamente ao público, através da colaboração com diversos artistas do panorama nacional onde se incluem Maria João, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Dulce Pontes, David Fonseca, Nuno Guerreiro, Mariza, Gilberto Gil, Carlos do Carmo, Alessandro Safina, Maria Amélia Canossa, Nancy Vieira, Paulo Flores, Rui Reininho, Camané, Luís Represas, Carminho, João Gil, Boss AC, Vitorino, Paulo de Carvalho, Rui Veloso ou James. Qua 08 Jan 21h30 Holy Motors | Timor Loro-Sae Leos Carax | Vitor Lopes Cinema | M/16 | 4€ Sala Principal | 126 Min. Exibição de Holy Motors, premiado filme do realizador Leos Carax, precedido da curtametragem Timor Loro-Sae, com a presença do realizador Vitor Lopes. Holy Motors De madrugada até à noite, algumas horas na existência do Senhor Oscar, um ser que viaja de vida em vida. É alternadamente um abastado industrial, um assassino, um pedinte, uma criatura monstruosa, um pai de família... O senhor Oscar parece desempenhar papéis, interiorizando cada um de forma completa, mas onde estão as câmaras? Está sozinho, acompanhado apenas por Céline, uma senhora loira e alta aos comandos da imensa máquina que o transporta. É como um assassino consciencioso movendo-se de assassinato em assassinato. Persegue a beleza do gesto, do motor da acção, das mulheres e dos fantasmas da sua vida. Mas onde é a sua casa, onde está a sua família, o seu descanso? Longa-metragem Realizador – Leos Carax Duração – 115’ Actores – Denis Lavant, Edith Scob, Eva Mendes, Geoffrey Carey, Kylie Minogue, Michel Piccoli França Timor Loro-Sae No cruzamento de lendas e factos conta-se a história do povo Timorense que após 500 anos de colonialismo, resistiu a 26 anos de ocupação Indonésia. Timor Loro-Sae é hoje um país livre, com o peso da dramática história recente. Curta-metragem Realizador – Vitor Lopes Duração – 11’49’’ Portugal Links: http://www.imdb.com/title/tt2076220 Sáb 11 Jan 21h00 Dom 12 Jan 17h00 Concerto de Ano Novo Conservatório de Música da Jobra Música | M/3 | 7,5€ Sala Principal | 90 Min. (c/ intervalo) Este Concerto, ao estilo vienense, apresenta repertório clássico, interpretado pela Orquestra Clássica e Coros do CMJ. A direção de Orquestra está a cargo do Maestro Carlos Marques. Mais de 100 músicos em palco farão as delícias do público numa atuação artística de relevo, ao nível do que de melhor se faz na Região. Cerca de uma hora de concerto inesquecível, intercalado por um intervalo onde será servido espumante para um brinde ao novo ano. Links: Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/yw3qhcdmkobzpbs/foto%20CAN%202013.jpg Qua 15 Jan 18h00 Havíamos de falar disso… da morte Com José Pinto da Costa e Fernando Ribeiro Multidisciplinar | Público-alvo: jovem e adulto | Entrada Livre Sala Principal | 90 Min. Uma vez por mês o investigador e escritor Nuno Camarneiro convida duas personalidades, um cientista e um criador, para falarem dos grandes assuntos entre diferentes áreas do saber. Há perguntas que fazemos há séculos e que continuam sem uma resposta. “Se ninguém me perguntar, eu sei; se o quiser explicar a quem me fizer a pergunta, já não sei” dizia Santo Agostinho a propósito do tempo. Mas o que sabemos afinal? Em que acreditamos e como o podemos explicar? Somos uma espécie curiosa e difícil de contentar, e por isso inventámos ciências, religiões e artes. Sempre à procura de respostas e de novas perguntas, sempre com a esperança de acrescentar alguma coisa ao que já sabemos. É uma frase que vamos repetindo, “Havíamos de falar disso...” e fica sempre para outro dia, porque temos mais que fazer, porque agora não, e os dias correm, e adiam-se as perguntas e as conversas. Desta vez não há desculpas. O CICECO (Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos) e a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, vão receber alguns dos mais proeminentes cientistas, artistas e pensadores portugueses para conversas mensais entre diferentes áreas do saber. Uma vez por mês o investigador e escritor Nuno Camarneiro convida duas personalidades, um cientista e um criador, para falarem dos grandes assuntos – o mal, o amor, o tempo, Deus, o medo, o sexo e a morte. Para mais informações, contacte: Nuno Camarneiro – 967189825 / [email protected] Dulce Ferreira - 234 427 053 / [email protected] (Fábrica Centro Ciência Viva) Links: http://www.ciceco.ua.pt/index.php?menu=320&language=pt&tabela=geral Qua 15 Jan 21h30 O sentido do amor | Prescrição David Mackenzie | Marco Miranda Cinema | M/16 | 4€ Sala Principal | 106 Min. Exibição de O Sentido do Amor, com Ewan McGregor e Eva Green nos principais papéis, precedido da curta-metragem Prescrição, com a presença do realizador Marco Miranda. O sentido do amor Enquanto Susan e Michael exploram as profundezas de sentimentos nunca antes vividos, à sua volta, um pouco por todo o mundo, as pessoas começam a sentir-se estranhas – há algo a afetar os seus sentidos. Susan e Michael embarcam numa aventura sensual, vivendo momentos arrebatadores de pura conexão... mas essas sensações nascerão porque se estão a apaixonar ou porque o seu mundo está a desmoronar? Longa-metragem Realizador - David Mackenzie Duração – 92’ Actores - Connie Nielsen, Denis Lawson Eva Green, Ewan McGregor, Stephen Dillane Reino Unido Prescrição Na cidade vive um homem que questiona… na cidade vive um homem… igual aos outros homens que conhecemos como homens, só que este ao contrário dos outros questiona a sua existência. Curta-metragem Realizador – Marco Miranda Duração – 14’’ Portugal Links: http://www.imdb.com/title/tt1439572 Sex 17 Jan 22h00 Cass McCombs Big Wheel and Others Música | M/6 | 12€ Sala Principal | 70 Min. Cass McCombs é um compositor e intérprete americano descrito por John Peel como “discretamente brilhante” e que tem recebido aclamação crítica pelos seus discos. Pelo menos, os elogios vindos de gente como Ariel Pink, Cat Power, Bonnie ‘Prince’ Billy, Andrew Bird, José González, Lightspeed Champion, Michael Hurley, Jana Hunter e Thurston Moore não deixam grandes dúvidas quanto ao potencial de Cass McCombs. Em Maio, uma aparatosa queda de Skate que resultou na fratura duma das mãos, fez com que Cass McComs cancelasse os compromissos assumidos. Já refeito do acidente e com um novo álbum na bagagem - Big Wheel and Others – Cass McCombs reagendou os concertos prometidos para o nosso país. Big Wheel and Others é o sétimo álbum em pouco mais de dez anos de carreira, o que confirma Cass McCombs como um dos maiores e mais criativos escritores de canções da atualidade. De fato, logo desde o terceiro álbum – Dropping The Writ, de 2009 – que sentimos que, daquele momento em diante, iriamos aproveitar sempre um punhado de canções quase perfeitas. Melancolia urbana, sonoridades vintage, harmonias vertebradas, uma tendência irresistível para o épico, refrões bem humorados que tanto nos contagia como nos conduz ao caos, são caraterísticas recorrentes dos álbuns de Cass McCombs. Ou seja, predicados que fazem do cantautor um clássico contemporâneo. Há dois anos, editou dois álbuns com canções sussurrantes no seu ritmo certo e próprio. Em 2013, depois de um inesperado interregno, talvez para refletir o passado ou para ouvir o silêncio, McCombs regressa aos discos - Big Wheel and Others - e leva-o para a estrada, numa extensa tournée mundial que passará por Lisboa, Aveiro e VN de Famalicão. Ficha Artística: Voz e guitarra – Cass McCombs Guitarra - Jon Shaw Baixo - Dan Iead Bateria - Dan Allaire Links: cassmccombs.com www.facebook.com/CassMcCombs Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/9ynuhrbiiqjcbyz/CassMcCombs_006_byPonyCassells_lores.jpg Quotes on 'Big Wheel And Others' "a massively impressive undertaking... ....what richly rewarding, flourishing, beautiful songs they are". The Fly ""uncovered gem… on the absolute must-hear Big Wheel and Others" SPIN "These are songs of dust-bitten roman and steely desperation, of poetic revelation and cosmic wit, all borne aloft by melodies that reach maturity instantly and then achieve a kind of immortality. There aren't any bad ones .... You plug it in your ears in June and three months later you've barely listened to anything else. Highly recommended." Q Magazine (5 Star review) "someday winner of a lifetime achievement award and the maker of some of this decade's best protest songs ... " - The FADER "the two advance tracks - the thoughtfully laid back 'Morning Star' and the heartbroken rocker 'There Can Be Only One' suggest a pretty broad range." - SPIN [50 Fall Albums That You Gotta Hear] "Among the lyrical and mesmerizing tracks lies 'Brighter!,' which features the late actress/singer Karen Black." - TIME [Fall 2013 Music Preview] "In his ten years of music-making, McCombs has never been tempted by the easy ways out found in the minimal, the experimental, the scuzzing up of a tried and true tradition. 'There Can Only Be One,' will be entirely new, in every sense of the word, and it will feel like we've been listening to it our whole lives." - V Magazine "[There Can Be Only One] bears a mood that kicks offs uncertain but turns into quiet confidence" - Stereogum "unhurried and inscrutable" - Pitchfork Sáb 18 Jan 21h30 Os Idiotas Aldo Lima, José Pedro Gomes, Jorge Mourato e Ricardo Peres Teatro | M/12 | Plateia 14€ | Balcão 12€ Sala Principal | 90 Min. No mundo d’ Os Idiotas, espetáculo da multipremiada companhia inglesa Idiots of Ants, o facebook deixou de ser virtual e as pessoas, mesmo as “supostamente normais”, trocaram as gargalhadas por uma dúzia de LOLs. Nos últimos tempos, quantas vezes já deu consigo a perguntar onde acaba a realidade e começa a ficção? No mundo d’ Os Idiotas o facebook deixou de ser virtual e as pessoas, mesmo as “supostamente normais”, trocaram as gargalhadas por uma dúzia de LOLs. Neste universo paralelo, há homens que afinal são mulheres que entretanto mudaram de sexo e jogos de computador que se instalaram na vida sem pedir autorização para fazer download. Se no final desta comédia detetar sintomas antes desconhecidos, não se preocupe. Esses sinais fazem parte do projeto de contaminação que Os Idiotas delinearam para o livrar desse semblante sério a que a rotina o condenou. Faça uma pausa... Ver Os Idiotas é a melhor coisa que lhe pode acontecer. Ficha Artística e Técnica: Texto: Idiots of Ants – Andrew Spiers, Elliott Tiney, Benjamin Wilson e James Wrighton Interpretação: Aldo Lima, José Pedro Gomes, Jorge Mourato e Ricardo Peres Direcção: Sónia Aragão Tradução: Ana Sampaio Cenário e Figurinos: Marta Carreiras Música: Alexandre Manaia Desenho de Luz: Paulo Sabino Produção: UAU Links: Vídeo: http://videos.sapo.pt/ElfKKs634ljJZDewDj1q Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/tbb3coh927udiwn/Mupi_Os_Idiotas_digressao.jpg Qua 22 Jan 21h30 Grand Central | X&Y Rebecca Zlotowski | João Costa Cinema | M/12 | 4€ Sala Principal | 109 Min. Exibição de Grand Central, estória de um amor proibido numa central nuclear, precedido da curta-metragem X&Y, com a presença do realizador João Costa. Grand Central Depois de uma série de pequenos trabalhos, Gary é contratado para uma central nuclear. Aí, o mais perto possível dos reactores, onde as doses de radiação são mais fortes, apaixona-se por Karole, a mulher de Toni. O amor proibido e as radiações contaminam, lentamente, Gary. Cada dia passa a ser uma ameaça. Longa-metragem Realizador – Rebecca Zlotowski Duração – 94’ Actores – Léa Seydoux e Tahar Rahim França X&Y Dois amigos são as figuras centrais de uma história encenada na sua própria encenação. Criam uma espécie de manual de instruções sobre realização, X dirige, Y representa, faça sol ou faça chuva, ainda com guiões na mão e edição por fechar. Curta-metragem Realizador – João Costa Duração – 15’12’’ Portugal Links: http://www.imdb.com/title/tt2835548 Sáb 25 Jan 22h00 Noiserv A.V.O. - Almost Visible Orchestra Música | M/6 | 9€ Sala Principal | 60 Min. Numa ambiguidade contínua entre a realidade e o sonho, e entre aquilo que julgamos ser verdadeiro ou meramente fruto da nossa imaginação, o novo A.V.O. mantém a estética a que noiserv nos habituou, faz-nos sonhar e em seguida duvidar do que sonhámos. Criado em meados de 2005 pelo músico David Santos, noiserv tem vindo a afirmar-se como um dos mais criativos e estimulantes projectos musicais, de entre os surgidos em Portugal na última década. O seu percurso tem sido marcado pela criação de canções capazes de atingir cada indivíduo na sua intimidade, relembrando-lhe vivências, momentos e memórias intrincadas entre a realidade e o sonho. Noiserv, a quem já chamaram "o homem-orquestra" ou "banda de um homem só", conta no seu currículo com o bem sucedido disco de estreia “One Hundred miles from thoughtlessness” [2008], o EP “A day in the day of the days” [2010], mais de 4 centenas de concertos por Portugal e resto do Mundo e ainda uma série colaborações em Teatro e Cinema. Em Outubro de 2013 noiserv editou o seu novo disco de nome “Almost Visible Orchestra”. Este é o disco em que noiserv deixa o preto e branco e nos apresenta o seu mundo a cores. Um disco mais denso e complexo que os anteriores mas nunca perdendo a identidade pela qual se deu a conhecer há quase dez anos. Ficha Artística: David Santos – músico Diana Mascarenhas - ilustração digital. Links: www.noiserv.net https://www.facebook.com/noiserv www.myspace.com/noiserv www.noiserv.net/site/Leitor_mp3/noiserv_leitor_mp3.html http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ArsbgaCnMWM Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/gylf611yk22x290/Noiserv%20cred-VeraMarmelo%2001.jpg https://www.dropbox.com/s/lmgery9q3ueokzr/Noiserv%20cred-VeraMarmelo%2008.jpg https://www.dropbox.com/s/vbqnaf12std9ug2/Noiserv%20cred-VeraMarmelo%2009.jpg Biografia: Criado em meados de 2005, Noiserv tem vindo a afirmar-se como um dos mais criativos e estimulantes projectos musicais, de entre os surgidos em Portugal na última década. O seu percurso tem sido marcado pela criação de peças musicais capazes de atingir cada individuo na sua intimidade, relembrando-lhe vivências, momentos e memórias intrincadas entre a realidade e o sonho. Depois de um EP de 3 músicas, editado em 2005 pela já extinta Merzbau, é em 2008 com o longa-duração “One Hundred Miles from Thoughtlessness” que David Santos a.k.a. Noiserv vê a sua música chegar ao grande público e à imprensa. Num longo ano de 2009, noiserv percorreu todo o País em concertos e sucederam-se também as aparições em palcos estrangeiros, nomeadamente Alemanha, Áustria, Inglaterra, Escócia, culminando na edição de um single (7”) “Bullets on Parade” pela editora escocesa Autumn Ferment Records. No início de 2010 noiserv edita um novo registo, o EP "A day in the day of the days", segundo o músico “a banda-sonora para um dia dos nossos dias”. Uma extensa tourné por todo o País e a estreia em alguns palcos internacionais como Eslovénia, Suécia, Bélgica, França, fizeram de 2010 um ano repleto de concertos. Em Novembro deste mesmo ano conclui a sua participação na banda sonora do Documentário "José&Pilar", sobre José Saramago, com 14 temas originais, incluindo o seu primeiro tema em português “Palco do Tempo”. O início de 2011 é marcado pela edição de um novo single, “Mr. Carousel”, estreando a editora LebensStrasse Records. O ladoB deste 7” ficou a cargo da talentosa Julianna Barwick ao revisitar o tema “Melody Pops” numa versão muito própria. Em abril do mesmo ano, noiserv edita em conjunto os seus dois primeiros discos, edição essa que acaba de esgotar a sua 4ª tiragem. Seguiram-se uma série de concertos e de colaborações, a destacar a participação no disco de Sérgio Godinho, Mútuo Consentimento, no tema “Vida Sobresselente”, e o disco editado pelo sexteto You Can't Win, Charlie Brown, do qual o músico também faz parte. Já em 2012, convém destacar a presença no festival Eurosonic na Holanda, no festival Literário de Macau, a colaboração com o realizador Marco Martins no projecto “Estaleiros de Viana”, e o início de um trabalho em Teatro/dança/música com o Coreógrafo Rui Horta. Dois anos após a edição do último registo, David Santos iniciou também a composição daquilo que será o próximo longa-duração de noiserv. Dom 26 Jan 16h00 Plip Red Cloud Teatro de Marionetas Famílias | M/4 | 4€ Sala Estúdio | Lotação: 80 pessoas | 35 Min. Plip é um espetáculo de teatro de marionetas para crianças, falado na língua imaginária do Planeta Plip. É uma viagem a um mundo sensível de sons delicados e personagens imaginárias que, como as crianças, experienciam o dia-a-dia de maneira sempre diferente. A sua visão sobre as coisas nunca é a mesma procurando encontrar sempre novos e diferentes significados para momentos do seu quotidiano, de forma absolutamente livre de barreiras explorando os caminhos da simplicidade. Um pequenino Planeta de sons. Um Planeta de bolacha a cada dia passa. Um bolo de planeta no jardim do planeta. Ordenados e desordenados. Pairam uns de pernas outros de cabeças. “As personagens de Plip são como as crianças: todos os dias se deixam surpreender e têm sempre uma perspectiva imprevisível sobre o que as rodeia. Vale a imaginação, a liberdade e a pureza de quem ainda não tem preconceitos.” Por Público – Guia do Lazer Ficha Artística e Técnica: Encenação e Cenografia - Sara Henriques e Rui Rodrigues Marionetas - Rui Rodrigues Música – Husma Interpretação - Sara Henriques Desenho de luz – Rui Rodrigues Links: Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/5b1s1kfyt6w1qit/_MG_9410.jpg Qua 29 Jan 21h30 Como esquecer | Nau Catrineta Malu de Martino | Artur Correia Cinema | M/16 | 4€ Sala Principal | 102 Min. Exibição de Como Esquecer, da realizadora brasileira Malu de Martino, precedido da curtametragem Nau Catrineta, com a presença do respetivo assistente de realização. Como esquecer Júlia (Ana Paula Arósio) é professora de literatura inglesa e não se conforma de ter sido abandonada por sua companheira Antônia depois de 10 anos de relacionamento. Agora, de mal com a vida, ela luta para enfrentar os fantasmas das recordações e para isso vai contar com o apoio do amigo Hugo (Murilo Rosa), um gay viúvo, com quem irá dividir um novo lar e tentar aprender que a vida segue em frente e os sentimentos perduram. (RC) Longa-metragem Realizador - Malu de Martino Duração – 98’ Actores – Ana Paula Arósio, Murilo Rosa, Bianca Comparato, Natália Lage Brasil Nau Catrineta Acredita-se que "A Nau Catrineta" data do século XVI (1565). Esta canção muito popular tornou-se um ícone da aventura Portuguesa em mar aberto. O nosso romancista e poeta Almeida Garret recolheu o poema, de autor desconhecido, e pensou que este contava a história da nau que, em 1565, trouxe Albuquerque Coelho de Olinda (Brasil) para Lisboa. "A Nau Catrineta" inscreve-se nas tragédias marítimas da história Portuguesa durante os Descobrimentos, para além de mostrar as crenças cristãs profundas dos nossos marinheiros. Curta-metragem Realizador – Artur Correia Duração – 4’30’’ Portugal Links: http://www.imdb.com/title/tt1735853 FEVEREIRO’14 Sáb 01 Fev 21h30 3 Coreógrafos Barbara Griggi, Benvindo Fonseca e Gagik Ismailian 4 Bailados 8 Bailarinos 3 Músicos Dança | M/3 | Plateia 12€ | Balcão 10€ Sala Principal | 100 Min. (c/ intervalo) Um reencontro de três criadores de renome, reconhecidos pela indiscutível qualidade das suas criações e que partilham também o reconhecimento pela excelência das suas carreiras como intérpretes enquanto primeiros bailarinos do Ballet Gulbenkian, com a participação especial da cantora Marta Plantier, do saxofonista Eddy Jam e do Maestro Nuno Feist ao Piano. Marcado pela diversidade, este programa de homenagem à dança reúne no mesmo espetáculo obras dos coreógrafos Barbara Griggi, Benvindo Fonseca e Gagik Ismailian, contando com um elenco de oito bailarinos e a participação especial da cantora Marta Plantier, do saxofonista Eddy Jam e do Maestro Nuno Feist ao Piano. Com figurinos de José António Tenente, Dino Alves, entre outros, os quatro bailados deste programa oferecem uma multiplicidade de registos coreográficos, cujas variações de intensidade, plasticidade e tom emocional constituem um verdadeiro desafio para os sentidos do espectador. Este é o reencontro de três coreógrafos de renome, reconhecidos pela indiscutível qualidade das suas criações, que partilham também o reconhecimento pela excelência das suas carreiras como intérpretes, marcadas por inesquecíveis atuações enquanto primeiros bailarinos do Ballet Gulbenkian. Este espetáculo marca o início de um novo e ambicioso projeto artístico da recém-criada plataforma Lisboa Metropolitan Arts, coordenada por uma equipa de profissionais provenientes do extinto Lisboa Ballet Contemporâneo, com o objetivo de promover e celebrar os artistas, os criadores e a cultura de Portugal. Project Veronika, de Gagik Ismailian Permitir ao corpo funcionar, manifestar-se… abrir um espaço para o erro e para informalidade… descobrir a paixão e desafiar o medo… frustrações, contrariedades, imposições… a procura. Tudo é rigorosamente possível de acontecer… O amor, o rosto... ela. Encontros e desencontros, abandono, fúria, paixões. Encantamentos e seduções que, de forma subtil ou intensa, os enlaçam e os prendem. A intensidade revelada através do movimento é um registo vincado de emoções, conquistas e derrotas. A sedução é arma do jogo. Coreografia, desenho de luz e selecção de figurinos: Gagik Ismailian Assistente do coreógrafo: Iolanda Rodrigues Música: Silence Intérpretes: Ana Santos | Tiffanie Jorge | Angela Eckart | Kelly Nakamura | Fábio Porto | Ivo da Fonte | Hugo Martins | Marcelo Magalhães | Tiago Careto Murmúrio, de Benvindo Fonseca Murmúrio é uma homenagem ao poeta Bocage que na sua obra pugnou pela libertação da mulher, à época confinada ao lar, ao casamento muitas vezes “arranjado” e à igreja. Este solo é a história imaginada de uma mulher do século XVIII vista sob a capa exterior que se impunha que exibisse. O que aconteceria se se visse de repente sem o espartilho social que a oprimia? Atrever-se-ia a respirar com a totalidade dos seus pulmões? Ou o molde da “forma” permaneceria? E nesse caso, durante quanto tempo? Saberia ela o que fazer com tudo aquilo que tinha dentro? Coreografia e desenho de luz: Benvindo Fonseca Assistente do coreógrafo: Paula Careto Música: César Viana | Luca Marenzio Figurinos: Dino Alves Intérprete: Tiago Careto Dreamland, de Barbara Griggi Dueto inspirado em duas personagens destinadas a viver de uma forma marginalizada, tendo a rua como cenário para sua interacção emocional. Fora dos habituais moldes sociais, a existência pode prescindir das poses e dos artifícios. Cada um destes indivíduos espelha no olhar, no corpo e no movimento, tudo aquilo que carrega consigo e tudo aquilo que está a SER a cada momento, sem reservas. Os estímulos coreográficos baseiam-se nesta expressão espontânea dos diferentes estados emocionais, e o ponto de partida para a criação é a pureza desta relação sem máscaras… O poder e o fascínio desta autenticidade obrigam-nos a perguntar se tal marginalidade será fatalidade ou opção. Coreografia e selecção de figurinos: Barbara Griggi Assistente do coreógrafo: Paula Careto Música: Tom Waits | Kathleen Brennan Desenho de luz: Benvindo Fonseca Colagem musical: Tiago Jonatas Adereços: Telmo Martins Intérpretes: Ana Santos | Hugo Martins Uma Noite com Ella, de Benvindo Fonseca Um tributo à vida e música de Ella Fitzgerald que vive neste espectáculo através da relação directa entre determinados momentos da sua vida e momentos chave da vida do próprio coreógrafo. Ella começa por ser a inspiração do coreógrafo, passando a ser a própria respiração do bailarino. Esta peça é interpretada por todo o elenco deste espectáculo, contando ainda com as participações especiais da cantora Marta Plantier e do saxofonista Eddy Jam e do maestro Nuno Feist ao piano. Um bailado de emoções intensas, em que a vida real não tem como diferenciar-se da imagem artística, numa busca incessante de Paz… Coreografia, cenografia e desenho de luz: Benvindo Fonseca Assistente da coreógrafa: Paula Careto Figurinos: José António Tenente Intérpretes: Ana Santos | Tiffanie Jorge | Angela Eckart | Kelly Nakamura | Fábio Porto | Ivo da Fonte | Hugo Martins | Marcelo Magalhães | Tiago Careto VOZ Marta Plantier Saxofone: Eddy Jam Piano: Maestro Nuno Feist Links: Vídeo: https://vimeo.com/67377390 Descarregar Imagens: https://www.dropbox.com/s/qq9p0w578zae3ce/3CORE%C3%93GRAFOS_imagem%20base1.p ng https://www.dropbox.com/s/huitpxrjmnxtem9/Uma%20Noite%20com%20Ella5_Foto%20Bruno %20Novo.JPG Dom 02 Fev 21h00 José Cid com Henk van Twillert Música | M/6 | º Plateia 12€ | Balcão 9€ Sala Principal | 120 Min. Espetáculo de angariação de fundos para o Centro Social Paroquial da Vera Cruz que tem por figura de cartaz um cantor que dispensa apresentações: José Cid. Com ele estará um músico holandês que se fez nosso conterrâneo sendo morador da Vera Cruz: Henk van Twillert. Ficha artística: Piano: José Cid Saxofone: Henk van Twillert Links: Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/51v6dmxakwo4cfi/Foto%20Tour%20O%20concerto....JPG Qua 05 Fev 21h30 O Passado | The Hitman | O Medo Asghar Farhadi | Fernando Augusto Rocha Cinema | M/12 | 4€ Sala Principal | 104 Min. Exibição de O Passado, da realizadora iraniando Asghar Farhadi, precedido das curtasmetragens The Hitman e O Medo, com a presença do realizador Fernando Augusto Rocha. O Passado Após quatro anos de separação, Ahmad regressa a Paris vindo de Teerão, a pedido da sua mulher francesa, Marie, de maneira a pôr um ponto final no processo de divórcio. Durante a sua breve estadia, Ahmad apercebe-se da natureza conflituosa da relação entre Marie e a filha, Lucie. Os esforços de Ahmad para tentar melhorar esta relação acabarão por revelar um segredo do passado. Realizador – Asghar Farhadi Duração – 130’ Actores – Bérénice Béjo, Tahar Rahim, Ali Mosaffa e Pauline Burlet França / Irão The Hitman (com a presença do realizador) Curta-metragem Realizador – Fernando Augusto Rocha Duração – 2’ Portugal O medo (com a presença do realizador) Curta-metragem Realizador – Fernando Augusto Rocha Duração – 3’ Portugal Links: http://www.imdb.com/title/tt2404461 Descarregar imagem: https://www.dropbox.com/s/zcqhxkzkysldum3/o%20passado.jpg Sáb 08 Fev 21h30 Ute Lemper Sings The Pablo Neruda Love Poems Música | M/6 | 1.ª Plateia 35€ | 2.º Plateia 30€ | Balcão 25€ Sala Principal | 90 Min. Com um estilo vocal total, de grande envolvimento físico e emocional, na tradição de mestres como Edith Piaf ou Jacques Brel, esta diva da música apresenta-nos um belo e delicado conjunto de canções inspiradas em poemas de amor de Pablo Neruda, Nobel da literatura. Ute Lemper regressa a Portugal para um espetáculo único no Teatro Aveirense – Ute Lemper sings Pablo Neruda. Será um concerto fantástico, não só dedicado à memória de Pablo Neruda, mestre da poesia chilena, como à memória de tudo o que a música e a poesia parecem ter perdido no ritmo cruel da indústria do entretenimento. A nova criação desta artista é um concerto com um belo e delicado conjunto de canções, tocadas de forma soberba, inspiradas em poemas de amor do Nobel da Literatura Pablo Neruda, criando múltiplas atmosferas ao cantar sobretudo em Espanhol mas também em Francês e Inglês. Depois do "Last Tango in Berlin" ter preenchido o CCB em 2013, Ute volta a oferecer-nos o prazer da sua forte presença uma vez mais. Ficha artística/ técnica: Ute Lemper – Voz Vana Gierig – Piano Cyrill Garac – Violino Victor Villena – Acordão Steve Millhouse – Baixo Javier Estrella – Percussão Juan Antonia Vilas – Engenheiro de Som Links: http://www.utelemper.com/ Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/qy110dviyffdrnx/UteLemper_349_B.JPG Qua 12 Fev 21h30 Ninfomaníaca | Airport Tunnel Lars von Trier | Vítor Hugo Cinema | M/18 | 4€ Sala Principal | 115 Min. Exibição de Ninfomaníaca, filme sensação deste ano do polémico realizador dinamarquês Lars von Trier, precedido da curta-metragem Airport Tunnel, uma viagem mágica através do som da banda OliveTreeDance, com a presença do realizador Vítor Hugo. Ninfomaníaca Ninfomaníaca é a história selvagem e poética da viagem de uma mulher desde o nascimento até aos 50 anos, contada pela personagem principal, Joe. Numa noite fria de Inverno, um solteiro velho e encantador, Seligman, encontra Joe num beco, espancada. Leva-a para o seu apartamento onde cuida das suas feridas enquanto procura saber mais da sua vida. Escuta atentamente enquanto Joe, durante 8 capítulos, revela a multifacetada história da sua vida. Longa-metragem Realizador – Lars von Trier Duração – 110’ Actores – Charlotte Gainsbourg, Stellan Skarsgård, Stacy Martin, Shia LaBeouf, Jamie Bell, Christian Slater Dinamarca Airport Tunnel (com a presença do realizador) Uma viagem mágica através do som da banda OliveTreeDance relembra a rua como o palco livre de todos os artistas que embelezam o nosso dia-a-dia. Curta-metragem Realizador – Vítor Hugo Duração – 4’38’’ Portugal Links: http://www.imdb.com/title/tt1937390 Descarregar imagens: https://www.dropbox.com/s/i1a11zy29hgfpd5/images.jpg https://www.dropbox.com/s/s51319qezrvii50/airport_imag001.JPG Sex 14 Fev 14h00 [Escolas Secundárias] Sex 14 | Sáb 15 Fev 21h30 [Público Geral] O Despertar da Primavera Teatro | M/16 | Público Geral: Plateia 15€ | Balcão 12€ | Escolas: 8€ Sala Principal | 130 Min. (c/ intervalo) O Despertar Da Primavera é um dos espetáculos mais revolucionários dos últimos anos. O musical explora o percurso da adolescência até à vida adulta, retratada de uma forma e paixão que não irá mais esquecer. Considerado um marco na história teatral - ganhou 8 Tony Awards, incluindo o de Melhor Musical, e um Grammy para Melhor Álbum - apresenta uma fusão eletrificante de drama, comédia e música e tem causado furor em todos os países em que é apresentado. Junte-se a este grupo de jovens estudantes na Alemanha do século XIX, na sua caminhada em direção à vida adulta, e descubra como lidam com a descoberta sexual, pressão social, e as questões sobre o seu futuro. Sofia Nicholson, João Cabral, Gabriela Barros, Ana Regueiras, André Lourenço, Brienne Keller, Bruno Pina, Carina Leitão, David Salvado, Helena Neto, João A. Guimarães, Jonas Cardoso e Nuno Medeiros são os 13 atores que darão vida a uma peça que não pode perder, acompanhados por orquestra ao vivo (Diogo Santos Silva, Francisca Pinto Machado, Remi Kesteman, Daniel Fonseca, Ricardo Coelho, Filipe Louro). O Despertar Da Primavera é um original de Steven Sater e Duncan Sheik. A versão Portuguesa é de Sara F. Costa e João A Guimarães, encenação de Fernando Pinho, direção musical de Diogo Santos Silva, Direção vocal de João A. Guimarães, adaptação coreográfica é de Patricia Pires, desenho de luz de Rob Dyer, desenho de som de Hélder Nelson e Carlos Nobre, Figurinos de Luisa Costa, cenários por Alberto Sá Lda. Produzido em parceria com a MTI New York. “O Despertar Da Primavera convida espectadores de todas as idades a experimentarem, de novo, a sua juventude.” — New York Times “O mais importante musical da última década” - New York Times “O Despertar da Primavera” é inspirado numa das obras-primas mais controversas da literatura - uma obra tão audaz na sua análise do processo de auto descoberta de um adolescente, que foi banida dos palcos durante décadas. Os temas explorados na peça original e banida de Frank Wedekind escrita em 1891, são ainda relevantes nos dias de hoje. Esta nova versão estabelece um paralelo entre a realidade dos jovens no século XIX e no século XXI. Adaptada da obra expressionista da Frank Wedenkind (1891), esta produção foi considerada pelos mais conceituados críticos como um das mais marcantes da ultima década. O texto original, fundido com música indie-rock, transformou “O Despertar da Primavera” num fenómeno teatral que tem fascinado público de todas as gerações, de todas as culturas, pelo mundo fora. A forma neutra como aborda temáticas como sexualidade, religião, gravidez juvenil, relação dos jovens com família e escolas, gerou em todo o mundo um efeito onde “O Despertar da Primavera” é visto como uma excelente oportunidade para gerar debate entre pais a filhos, professores e alunos. Este espetáculo tem recebido uma resposta muito positiva, não só do público mais jovem, mas de pais que assistem ao musical e que descobrem que o espetáculo os ajuda a iniciar conversas sobre os temas abordados, que os “adultos” no espetáculo tinham medo de discutir ou queriam ignorar. A história retratada no musical, ajudou a facilitar estas conversas, por vezes ainda no teatro, outras vezes, já em casa. Paralelamente esta produção tem sido responsável por levar ao teatro uma geração que normalmente não tem como hábito ver peças de teatro. Para este sucesso contribuiu a forma como o espetáculo foi concebido, adicionando música pop ao texto da obra original. Vencedora de mais de 25 prémios em todo o mundo, Portugal tem agora a possibilidade de produzir a apresentar “O Despertar da Primavera” aos jovens, famílias e escolas portuguesas. De acordo com o sistema de classificação de espetáculos em Portugal, este musical é recomendado para maiores de 16 anos, ou menores de 16 desde que acompanhados por um adulto. Esperamos que “O Despertar da Primavera” para além de proporcionar uma noite inesquecível, ofereça uma viagem aos assuntos que ainda hoje os nossos jovens se veem confrontados e que muitas vezes tem dificuldade em encontrar respostas. Links: Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/0bslp9xktxypno0/muppi_CC2013_despertar.psd https://www.dropbox.com/s/a0icywcvicimswu/despertarprimavera_600x650.jpg https://www.dropbox.com/s/3vame78t14wdvsm/IMG_6645.jpg Sinopse: Alemanha, 1891. Um mundo controlado pelos adultos. A bela e jovem Wendla explora os mistérios do seu corpo e questiona-se sobre a origem dos bebes, até que a sua mãe pede lhe para calar-se e vestir algo adequado. Num outro local, o brilhante jovem Melchior interrompe uma aula de latim para defender o seu amigo Moritz - um rapaz tão traumatizado pela pobreza que não consegue focar-se em nada. O professor não se importa. Agride os alunos e manda os continuarem atentos à aula. Numa tarde, num local junto da floresta, Melchior e Wendla encontram se acidentalmente e em breve, descobrem dentro deles próprios, um desejo diferente de tudo aquilo que até então sentiram. Enquanto timidamente os jovens se abraçam, Moritz luta mas em breve reprova o ano escolar. Quando até mesmo a sua única amiga adulta, a mãe de Melchior, ignora o seu apelo de ajuda, Moritz nem consegue ouvir a promessa de uma vida melhor oferecida pela sua amiga Ilse. Naturalmente, os professores não desperdiçam tempo em responsabilizar Melchior pelo suicídio de Moritz e expulsam no da escola. Em breve, a mãe de Wendla descobre que a filha está gravida. Agora, o jovem casal terá de lutar contra todas as regras impostas pela sociedade, para construírem um mundo novo para eles e para o filho. Qua 19 Fev 18h00 Havíamos de falar disso… de sexo Com Richard Zimler e Sofia Aboim Multidisciplinar | Público-alvo: jovem e adulto | Entrada Livre Sala Principal | 90 Min. Uma vez por mês o investigador e escritor Nuno Camarneiro convida duas personalidades, um cientista e um criador, para falarem dos grandes assuntos entre diferentes áreas do saber. Para esta sessão os convidados são Richard Zimler, escritor, e Sofia Aboim, socióloga, investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e autora do livro “A Sexualidade dos Portugueses”, para falarem de Sexo. Há perguntas que fazemos há séculos e que continuam sem uma resposta. “Se ninguém me perguntar, eu sei; se o quiser explicar a quem me fizer a pergunta, já não sei” dizia Santo Agostinho a propósito do tempo. Mas o que sabemos afinal? Em que acreditamos e como o podemos explicar? Somos uma espécie curiosa e difícil de contentar, e por isso inventámos ciências, religiões e artes. Sempre à procura de respostas e de novas perguntas, sempre com a esperança de acrescentar alguma coisa ao que já sabemos. É uma frase que vamos repetindo, “Havíamos de falar disso...” e fica sempre para outro dia, porque temos mais que fazer, porque agora não, e os dias correm, e adiam-se as perguntas e as conversas. Desta vez não há desculpas. O CICECO (Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos) e a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, vão receber alguns dos mais proeminentes cientistas, artistas e pensadores portugueses para conversas mensais entre diferentes áreas do saber. Uma vez por mês o investigador e escritor Nuno Camarneiro convida duas personalidades, um cientista e um criador, para falarem dos grandes assuntos – o mal, o amor, o tempo, Deus, o medo, o sexo e a morte. Para mais informações, contacte: Nuno Camarneiro – 967189825 / [email protected] Dulce Ferreira - 234 427 053 / [email protected] (Fábrica Centro Ciência Viva) Links: http://www.ciceco.ua.pt/index.php?menu=320&language=pt&tabela=geral Descarregar imagem: https://www.dropbox.com/s/xdwuqmfq247fwp1/mailing_de-sexo.jpg Qua 19 Fev 21h30 O D-fensor de Pardilhó 2 – O D-fensor Recarregado | Sons vindos da terra Diogo Carvalho | Éder Neves Cinema | M/12 | 4€ Sala Principal | 90 Min. Exibição de D-fensor de Pardilhó, do realizador Diogo Carvalho, com a presença de um dos atores, precedido da curta-metragem Sons vindos da terra, com a presença do realizador Éder Neves. D-fensor de Pardilhó (com a presença de um dos atores) O D-fensor regressa para mais uma aventura carregada de emoção e perigo. Desta vez, a ameaça chega na forma do exército americano com a ajuda de uma ameaça do passado. Para piorar tudo, o D-fensor está desaparecido há dois anos... O que irá acontecer a Pardilhó? Longa-metragem Realizador – Diogo Carvalho Duração – 70’ Actores – John Maya, Fred Lopes, João Kanival, Ana X, Diogo Carvalho, Marco Che, Tuca, Filipe Melo Portugal Sons vindos da terra (com a presença do realizador) Sons vindos da Terra regista memórias de cantigas que já ninguém canta. Um regresso ao passado para relembrar as raízes do Povo Português esquecido. Curta-metragem Realizador – Éder Neves Duração – 20’ Portugal Links: Descarregar imagens: https://www.dropbox.com/s/9ubv0i17jqs9g4x/Dfensor01.jpg https://www.dropbox.com/s/dx11yplnwo7t82m/Sons%20vindos%20da%20Terra1.jpg Trailer O D-Fensor de Pardilhó 2: http://www.youtube.com/watch?v=eG4Mv2AbIwU Sáb 22 Fev 22h00 Jim de Paulo Ribeiro Dança | M/3 | 5€ Sala Principal | 80 Min. Seduzido pela força da poética de Jim Morrison, um dos ícones mais irreverentes da década de 60, e pelo seu An American Prayer, disco póstumo, o coreógrafo Paulo Ribeiro deixou-se conduzir pelas palavras e pela espiritualidade do músico para refletir sobre o lugar de cada indivíduo na relação com o mundo e sobre o lugar da dança. Cúmplice de Morrison, mas emancipado no jogo dos corpos, Paulo Ribeiro contraria o que chama de aniquilamento interior, provoca a apologia do coletivo e semeia alguns acidentes benévolos, bem ao jeito da sua dança orgânica e ativa. Fiel no respeito pelo universo de Jim Morrison, mas desprendido no resgate de uma interioridade em perigo iminente, construiu uma peça alicerçada na necessidade de cada um se repensar como coletivo e de ter tempo para se ouvir. Embebida pela vontade de romper e de transformar, a peça é habitada por sensações que se constroem e desconstroem, que orbitam em redor de uma época, de uma política, de um abandono, de uma preocupação, mas também de algo festivo e de uma Humanidade vigorosa. Para o nosso querido Bernardo Sassetti... Com um pensamento muito terno! Paulo Ribeiro Ficha Artística e Técnica: Coreografia e direção: Paulo Ribeiro Música: Bernardo Sassetti: “Indigo”; The Doors: “An American Prayer” (álbum integral) e “Spanish Caravan” Colaboração e assistência musical: Miquel Bernat Vídeo: Fabio Iaquone e Luca Attilii Desenho de luz: Nuno Meira Figurinos: José António Tenente Interpretação: Anna Réti, Carla Ribeiro, Leonor Keil, Sandra Rosado, Avelino Chantre e Pedro Ramos Participação especial: Paulo Ribeiro Operação de luz: Cristóvão Cunha Operação vídeo: Tomás Pereira Fotografia: Luís Belo Co-Produção: CCVF, TNJS, Teatro Municipal São Luíz Agradecimentos: Portugal Brasil Agora, Joana Machado, Graeme Pulleyn e Cine Clube de Viseu Links: Vídeo: http://vimeo.com/60153875 Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/hpgopv1m6tp5tg7/JIM-29-11-2012%20%2813%29.jpg Imprensa: (...) O que é particularmente interessante em Jim, então, não será o modo como aqueles corpos podem corresponder a uma materialização utópica da revolução que, intuitiva ou inconscientemente, Jim Morrison protagonizava (ou sobre ele se projectava). O que é interessante em Jim – ou torna a peca ainda mais interessante –, é o modo como expõe a ambiguidade revolucionária na qual habitam hoje os corpos, correndo apressados para expectativas mal fundamentadas ou desistindo, protegidos por um cansaço disfarçado de anarquia. (...) Mas o que será um movimento consciente? Em Jim a pergunta impõe-se face a um movimento de abstração, que tenta encontrar uma realidade, ou um estado emocional que, no fundo, possa produzir um escape à própria realidade. Mas a procura desse movimento consciente, ou dessa consciência, é a chave para uma coreografia aberta, especulativa e imaginária. Uma coreografia que nos mergulha diretamente no palco, ao ponto de provocar uma estranha sensação de presença, de identificação, de partilha. Será, enfim, um movimento consciente aquele que souber chamar para a sua completude a acção de olhar e a intenção de agir do espectador. E Jim faz isso através de um complexo jogo de sedução, com uma coreografia dengosa, falsamente ligeira, intensamente provocadora. O corpo revolucionário será, então, aquele que souber agir sobre o aqui e o agora, como pedem, afinal, os bailarinos nas palavras finais de um espectáculo do qual saímos, felizmente, perturbados. Tiago Bartolomeu Costa, in Público, 01 de dezembro de 2012 (...) Construído no desejo sincero da poesia e ao mesmo tempo assumindo o lugar político que, em Ribeiro, é inerente à própria dança, “Jim” é um monossílabo, um nome, um pedaço orgânico, corpos que se desconjuntam, mas que também buscam novas configurações plásticas nas relações que entre si estabelecem. Os corpos convocados são os de Anna Réti, Carla Ribeiro, Leonor Keil, Sandra Rosado, Avelino Chantre, Pedro Ramos e do próprio Paulo Ribeiro. Todos trazem para o lugar dramático presenças individuais, com espessuras e densidades próprias atravessadas pelas palavras do poeta vocalista dos Doors. A impressão é a de que os movimentos físicos assentam sobre ossos flexíveis, e as vértebras se organizam em linhas ondulantes, o que acentua a qualidade orgânica da coreografia. (…) Daniel Tércio, Jornal de Letras, Artes e Ideias, 28 novembro 2012 (…) Faz parte de qualquer criação, e da dança em particular, viver um corpo que se desfaz no ato de criar. O ponto de partida para um novo espetáculo é um espaço aberto que se vai procurando preencher. Nesse processo, diz Paulo Ribeiro, “desmembras-te, és esquartejado, porque as possibilidades são imensas e tens de as afunilar para serem percetíveis e para que o público passe por ali e leve algo com que se interrogue no dia seguinte”. Diz ele que, inevitavelmente, reformula um novo manifesto humano a cada nova obra, “ainda mais porque são os corpos que mexem, são os corpos que se sacrificam”. Hoje, tudo pesa mais e faz-se mais presente na realidade de um bailarino que dança “independentemente do seu estado de alma, da sua vida privada, das mazelas que tem no corpo”. O manifesto é desta vez declarado por seis bailarinos em cena e a participação do coreógrafo, mas Paulo Ribeiro fá-lo num tom diferente do que lhe era habitual na sua história da dança antes de “Du Don De Soi” (coreografia inspirada no universo cinematográfico de Andrei Tarkovsky, criada para a Companhia Nacional de Bailado em 2011). Agora, compõe uma poética que procura um tempo mais permanente, menos vertiginoso e mais honesto. Porque, descobriu com Tarkovsky, “a velocidade mente; o tempo lento diz a verdade”. (…) Claudia Galhós, Expresso, 24 novembro 2012 Entrevista a Paulo Ribeiro - IT’S OUR DANCE por Marisa Miranda Seduzido pela força da poética de Jim Morrison, um dos ícones mais irreverentes da década de 60, e pelo disco An American Prayer, que os The Doors lançaram com poesias de Morrison, depois da sua morte, o coreógrafo Paulo Ribeiro deixou-se conduzir pelas palavras e pela espiritualidade do músico para refletir sobre o lugar de cada indivíduo na relação com o mundo e sobre o lugar da dança. Fiel no respeito pelo universo de Jim Morrison, mas desprendido no resgate de uma interioridade em perigo iminente, construiu uma peça alicerçada na necessidade de cada um se repensar como coletivo e de ter tempo para se ouvir e para ser livre. Cúmplice de Morrison, mas emancipado no jogo dos corpos, Paulo Ribeiro contraria o que chama de aniquilamento interior, alimentado pelo fantasma da insustentabilidade do mundo; provoca a apologia do coletivo e semeia alguns acidentes benévolos, feitos para agitar a perceção de quem assiste, bem ao jeito da sua dança orgânica e ativa. Embebida pela vontade de romper e de transformar, a peça é habitada por sensações que se constroem e desconstroem, que orbitam em redor de uma época, de uma política, de um abandono, de uma preocupação, mas também de algo festivo e de uma Humanidade vigorosa. JIM reinvindica para a dança o lugar de sempre: o de não deixar morrer a capacidade, que existe dentro de cada um, de se transformar; a responsabilidade de se assumir como motor da sociedade e de se colocar nos interstícios de uma Humanidade que tem de mudar. É isso que se ouve na peça, que o coreógrafo dedica a Bernardo Sassetti, e na conversa... Nos últimos dias de outubro, a um mês da estreia no palco do Centro Cultural Vila Flor, no âmbito da programação de Guimarães – Capital Europeia da Cultura, pedimos a Paulo Ribeiro que percorresse o interior da sua mais recente criação JIM. MARISA MIRANDA A imprevisibilidade da criação acabou por conduzi-lo apenas a Jim Morrison, enquanto indivíduo, deixando nas entrelinhas da peça os poetas malditos que, inicialmente, pareciam ter espaço nesta coreografia? PAULO RIBEIRO Quando parti para esta criação interessava-me refletir sobre a dimensão política da dança e sobre os movimentos sociais atuais e a in fluência da sua pressão sobre as tutelas e/ou sobre o próprio exercício da política. Uma das conclusões a que fui chegando é que esta pressão acontece, mas de um modo evolutivo e nunca revolucionário, é algo que se vai fazendo... E que é intrínseco ao indivíduo e à sua capacidade ou não de se relacionar com o coletivo. Esta premissa acabou por me levar a concentrar mais na pessoa de Jim Morrison, a tentar compreender a sua vida, quais as preocupações que o atormentavam... O Jim Morrison era um solitário, completamente virado para si próprio, desafiava constantemente o limiar da lucidez. À boa maneira da década de 60, este estado mediúnico era um meio para alcançar outros estádios de perceção e de sensibilidade. Esta consciência foi algo que, pelo menos na minha geração, sempre nos acompanhou, sobretudo durante a adolescência, período em que essa vontade de se ser aberto, mais universal, está sempre muito presente. MM Acabou por ser um “reencontro” entre o Paulo e Jim Morrison... PR É curioso falares nisso... De facto, este “reencontro” surpreendeu-me. Fascina-me a preocupação de Jim Morrison com a poesia. Esta dimensão poética marcava a sua própria composição musical. Também me fascina a sua preocupação em criar rituais; para mim, uma coreografia deve ser um ritual, algo que nos transporta e leva mais longe, muitas vezes sem sabermos onde vai desaguar... Só estas facetas já me empurravam para um complexo processo exploratório, que acabou por decorrer ao som do An American Prayer que, além de ser um registo fantástico, sendo um disco póstumo, é um resumo muito completo deste trajeto. Por isso, decidi coreografá-lo na sua totalidade, com apenas algumas derivações. Poderia ter recorrido a outros músicos, a outros poetas malditos, mas, de repente, o Jim Morrison, através dos seus poemas musicados, parecia sintetizar tudo. Não é uma peça que se queira representativa do Jim Morrison ou ilustrativa do An American Prayer, é uma peça habitada por sensações que se constroem e desconstroem à volta de uma época, de uma preocupação, de uma política, de um abandono, mas também de algo muito festivo e, sobretudo, de uma Humanidade muito forte. O que me interessa é explorar a enorme cumplicidade que sinto no plano pessoal e coletivo, a preocupação constante em sacudir consciências e em evitar o previsível. De facto, há uma cumplicidade com Jim Morrison, existem afinidades óbvias nalgumas reflexões, mas também é notória a independência no modo como abordo e jogo com as indagações. Em JIM há um fiel desprendimento; fiel porque existe respeito pelo universo musical e desprendimento porque se reivindica a necessidade de um espaço próprio. MM Enquanto observamos o movimento e também a relação dos intérpretes com a palavra parece que somos invadidos por uma espiritualidade muito presente também na sua última peça Du Don de Soi, inspirada em Tarkovsky. Uma espiritualidade que vem da dança? PR Ninguém dança sem espírito. O que preenche o movimento não é o músculo, é o espírito, é a interioridade de cada um. Nunca coreografei a olhar para um espelho, mas sempre a olhar para dentro; o movimento e o vocabulário nascem quando fecho os olhos e me ouço. É essa espiritualidade que me move, que me interpela. E essa interpelação para mergulharmos na nossa interioridade, para nos ultrapassarmos, é voraz. Chega a ser autodestrutiva. Aliás, a maioria destas vozes da década de 60 deixaram-se consumir pela sua própria arte. Enquanto criadores e intérpretes estamos sempre a tentar transcender-nos. De facto, a peça Du Don de Soi, que fiz o ano passado, marcou-me imenso, não só pelos desafios que me colocava, porque exigia um movimento mais lento, mas também pela espiritualidade que perpassava a obra de Tarkovsky. Tarkovsky era crente, não cheguei a descobrir em quê... Fiquei tão chocado com a minha educação católica e com as contradições que vivi, que me afastei de uma prática religiosa, mas acredito no imaterial das relações que criamos uns com os outros. Essa é a minha espiritualidade. MM Ao longo da coreografia somos transportados por oscilações entre ternura, esperança, desespero, para culminar com um assalto à nossa interioridade, diz o Paulo... PR A peça termina com uma celebração da vida, com o ritmo forte de Ghost Dance, em que os intérpretes simplesmente se divertem, dançam prazenteira e despegadamente, deixando em aberto algo que nos convida a sermos mais ativos em relação à vida que levamos. O convite é para continuarmos despertos em relação a esta espécie de aniquilamento. Porque acho que há um cerco cada vez maior à alma, à interioridade, quase uma anestesia total. Antes, este cerco era feito através daquilo que nos era dado a ver, sobretudo através da televisão. Agora vivemos sob o jugo de todo este fantasma da insustentabilidade de um país, de um continente, de um mundo. O que nos resta? Não há tempo para preocupações mais humanas, mais interiores, mais cósmicas, para outras perceções, como Jim Morrison defendeu. Parece que há uma conspiração enorme do poder, enquanto caminhamos ordeiramente para uma sociedade orwelliana, que não aconteceu em 1984, mas que agora parece revestir-se de enorme furor; só que não nos damos conta porque tudo é servido em doses homeopáticas, muito lentamente. Assistimos à massificação da informação, desaparecem as opiniões dissidentes e mais interessantes; o cerco vai-se fechando e só temos direito a um pensamento e modo de vida únicos. Por isso, agora mais do que nunca, é altura de enfrentar e encontrar diferentes estratégias para nos preenchermos. Por isso, secreta e individualmente, temos que continuar a ser um pouco terroristas, reivindicando um espaço para a interioridade. O lugar da dança é esse, o de não deixar morrer a capacidade que existe dentro de cada um de nós de nos transformarmos. MM A dança pode ser interventiva em termos políticos? PR Claro que pode e é! Mas essa intervenção é feita através de um percurso solitário e por uma dimensão poética que nos desperta para outras formas de ver, encarar e lutar pela vida. Uma das coreógrafas mais pungentes em relação a esta questão foi Pina Bausch, que mudou a vida de muitos, tal como, provavelmente, o próprio Morrison mudou, mas ela não queria fazer política através da dança, ela fazia poesia através da dança. E era esta dimensão poética, que ela soube sempre criar e deixar como marca do seu trabalho, ao longo de toda a carreira, que interferia com o estado dos seus espectadores, despertando consciências e mobilizando vontades. MM E esta é uma peça política porque implica, diretamente, o público; porque coloca o indivíduo e o coletivo no centro e apela ao seu recolhimento? PR Sim, completamente. Às vezes criticam-me porque consideram que a dança que crio é muito dinâmica, ativa e até, às vezes, podem dizer barulhenta. Não considero que seja barulhenta, mas aceito os dois primeiros adjetivos e assumo-os porque são intrínsecos à generosidade com que vivo a minha vida. Aliás, enquanto indivíduo solitário até posso ser egoísta, no sentido em que esse egoísmo me permite recolher e ter espaço para mim! Mas no meu trabalho, em relação ao que faço para o público, tenho de ser generoso. E essa generosidade reside no premente desafio de nos ultrapassarmos a nós próprios. Exijo que um bailarino se ultrapasse a si próprio, tal como eu como coreógrafo tento também ultrapassar-me. Mesmo reconhecendo-se uma assinatura, uma linguagem coreográfica, a verdade é que cada processo coreográfico é marcado por momentos de tormenta. Todas as peças colocam desafios, há sempre fórmulas que experimento e que nunca usei. Os processos são sempre novos e as peças têm vida própria, não há uma receita para criar. Talvez consiga compor movimento e criar vocabulário coreográfico com alguma fluidez, mas construir uma peça é completamente diferente. A coerência e a força de uma peça e o sentido a sua existência são questões que me preocupam e atormentam. Daí as minhas peças terem sempre presentes esta vontade de romper, de rasgar, de nos transformarmos. Logo, a dança faz-se política. O que me interessa é que esta peça seja coletiva, interessa-me que os intérpretes construam algo coletivamente, que funcionem como um todo que se complementa. Uma intenção clara alicerçada na necessidade, cada vez mais gritante, de nos repensarmos em conjunto, como um coletivo. Deixará de ser possível cada um viver para si. E esse regresso ao coletivo deverá acontecer não só no seio da família, mas também da Europa. Se a Europa não voltar a olhar para o seu território como um todo, vai ser o fim. Por isso, o que tento criar são momentos de fricção, de beleza, momentos que nos transportam, mas sempre através de um coletivo de intérpretes muito diferente, com backgrounds, sensibilidades e passados completamente distintos. Para, no final, concluir que a dança não tem de fazer política, porque isso é o que a dança faz desde sempre. Os coreógrafos podem e devem ser motores de confronto em relação à sociedade e modelo vigentes. MM E o discurso com os espectadores é tão intenso que o Paulo não se satisfaz com a interação mais próxima dos intérpretes, provoca mesmo quem está sentado na plateia, fazendo estremecer os sentidos de quem assiste. PR (Risos) São apenas acidentes benévolos que aguçam a nossa perceção e nos recordam que nada é adquirido. Acidentes que pretendem sacudir o público e que acontecem com uma cadência irónica. Queria também que os intérpretes se confundissem com o público, como se os espetadores fossem também bailarinos. Nunca tinha experimentado esta proximidade... Apesar de se falar de uma linguagem mais ou menos hermética da dança, a verdade é que ela está alicerçada num quotidiano forte. MM Talvez pela forte presença do disco parece existir uma cadência na fluidez da composição, em que a dramaturgia se impõe... PR A dramaturgia está sempre presente, mas é uma dramaturgia de sensações, de emoções, e não de enredo. Há várias fórmulas de criação. Às vezes, ao longo de meses, vão-se criando materiais, sequências, momentos construídos coreograficamente ou fruto de exercícios de improvisação, que são reunidos em pequenos núcleos e, mais tarde, a 15 dias ou três semanas da estreia, junta-se tudo e cria-se uma dramaturgia e um alinhamento do espetáculo. Nas minhas últimas criações, nomeadamente, em Desafinado e em Du Don de Soi, não segui essa estratégia. Tenho criado o espetáculo paulatinamente, uma cena depois da outra, com uma dramaturgia orgânica e interna que faz com que não haja transições abruptas ou mal resolvidas. É uma onda fluída que nos transporta, que nos leva para cima, e nos traz para baixo, que nos mantém à tona e que desagua. Chamo-lhe a dramaturgia das sensações que, nesta peça, tem ainda mais força, porque segue a própria cadência do disco, pese embora algumas derivações, como quando os intérpretes citam e entoam outras músicas do Jim; ou a composição de um “cadavre exquis” (cadáver esquisito), um jogo coletivo surrealista, que subvertia o discurso literário convencional, que culmina numa brincadeira muito concreta sobre a atualidade que pretende acentuar o quão ridículo é este presente; ou mesmo a introdução da música Spanish Caravan que além de ser linda, acaba por se enquadrar muito bem na peça. Apesar de não ser algo descritivo e direto, a ligação da coreografia ao disco cria um clima que propicia essa sublevação da dramaturgia. MM E a ardência da palavra de Jim Morrison só poderia ser traduzida na língua em que este se expressava, tornando-o ainda mais presente? PR A universalidade da palavra de Jim Morrison seduziu-me por completo e, por isso, dei-lhe espaço nesta coreografia. A intenção primeira de usar o inglês na peça foi essa. Citamos o que ele escreveu e, se repararmos, a força desse discurso reside não tanto no sentido das palavras, mas na sua musicalidade. Os devaneios de Jim Morrison, fruto dessa prática surrealista da escrita automática, tinham de ser lidos tal como foram escritos. Em todas as minhas criações sempre me pautei por uma enorme liberdade na utilização de diferentes recursos e, nesta peça, além do texto, volto a integrar o vídeo de Fabio Iaquone e Luca Attilii, cuja estética muito aprecio! Como não utilizo cenários, acaba por ser o vídeo a assumir o papel da cenografia, ramificando a peça, catapultando outras dimensões para a coreografia. MM Uma das surpresas desta criação é o regresso do intérprete Paulo Ribeiro ao palco, deixando para trás a despedida anunciada em Malgré Nous, nous étions là... PR Sou um grande mentiroso (Risos). Nesta peça decidi regressar com um solo para fazer uma pequena homenagem ao meu querido amigo desaparecido Bernardo Sassetti. Fiz este pequeno excerto a pensar nele, usando a sua música Indigo... O Bernardo ia fazer a música deste espetáculo. Eu queria fazer uma criação à volta de Jim Morrison, mas entrariam outras músicas, nomeadamente, da sua autoria. Por isso, esse momento inicial da peça é Bernardo, não é Jim Morrison, mas tudo se cruza, já que também ele nos deixou de forma prematura. Mas eu gosto de dançar... Já tinha regressado na remontagem do Sábado 2 por ser um desafio e eu gosto de me desafiar, mesmo que esses desafios me tirem noites de sono. Além disso, sem falsas modéstias, sinto que, como intérprete, ainda tenho algo a dizer. Vou voltar a dançar nos próximos tempos... ando imenso de bicicleta para que isso seja possível (risos). Biografia Paulo Ribeiro | Coreógrafo Depois de uma vasta experiência como intérprete, Paulo Ribeiro começou a coreografar em 1984 na 1ª Biennalle Off, de Lyon (França). Posteriormente, criou e remontou obras para diversas companhias de renome como Nederlands Dans Theater (Holanda), Grand Théâtre de Genève (Suíça), Centre Chorégraphique de Nevers (França) e Ballet Gulbenkian (Lisboa, Portugal). E mais, recentemente, para o Ballet de Lorraine (França), Grupo Dançando com a Diferença (Madeira, Portugal) e Companhia Nacional de Bailado (Lisboa, Portugal). Em 1995 fundou a sua companhia de autor para a qual já criou quinze obras originais, com as quais conquistou importantes distinções nacionais e internacionais, algumas das quais nos prestigiados Rencontres Choregraphiques Internationales de Danse, de Seine Saint Denis (França), em 1996. Paralelamente à atividade coreográfica foi ainda comissário do ciclo Dancem! Do Teatro Nacional São João, no Porto, em 1996, 1997, 2003, 2009 e 2011; diretor artístico do Ballet Gulbenkian, entre 2003 e 2005; diretor-geral e de programação do Teatro Viriato, em Viseu, entre 1998 e 2003, e, de novo, a partir de 2006 e até este momento. Dom 23 Fev 16h00 O Carnaval dos Animais de Camille Saint-Saëns, pela OFB À Conversa com a Música! - Concertos para a Família! Famílias | M/3 | 4€ Sala Principal | 60 Min. O público é, em conjunto com a música, o centro destes concertos. Comentados por um apresentador, e envolvendo a participação do público na explicação das obras tocadas, estes concertos, pretendem conquistar novos adeptos para a música e renovar o prazer de escutar e de tocar, enriquecendo a vida cultural do público. À Conversa com a Música! - Ciclo: Concertos para a Família! é um ciclo de concertos comentados, que decorrem num ambiente descontraído e alegre com a participação de crianças, jovens e famílias que têm a oportunidade de ouvir obras de repertório dito erudito, com explicações que as tornam claras, transformando a sua audição num prazer. Estes concertos, pretendem conquistar novos adeptos para a música e renovar o prazer de escutar e de tocar, enriquecendo a vida cultural do público. Este concerto, dirigido pelo Maestro António Vassalo Lourenço e apresentado pelo Professor Jorge Castro Ribeiro, irá abordar a obra de Camille Saint-Saëns, O Carnaval dos Animais. O Carnaval dos Animais constitui uma pérola do repertório orquestral para o público mais jovem. Trata-se de uma sequência de pequenas peças deliciosas, inspiradas em diversos animais, que evocam as suas respetivas características através da variedade dos instrumentos utilizados e pelo seu carácter descritivo, num espírito muito bem-humorado e até, por vezes, satírico. Foi composta em 1886, por Camille Saint-Saëns, um dos compositores franceses mais dotados de sempre. O Carnaval dos Animais, de Camille Saint-Saëns, é uma das peças mais utilizadas em atividades de divulgação e sensibilização do público infantil. O a evocação dos animais e o espírito bem disposto e satírico, são algumas das características que a tornam tão apelativa e apropriada nestas ações. Programa: Camille Saint-Saëns – O Carnaval dos Animais: Grande Fantasia Zoológica I.Introdução e Marcha do Leão II.Galinhas e galos III.Asnos velozes IV.Tartarugas V.Elefante VI.Cangurus VII.Aquário VIII. Personagem com orelhas compridas IX.Cuco no fundo do bosque X.Pássaros de aviário XI.Pianistas XII.Fósseis XIII. Cisne XIV. Final Joseph Haydn – Sinfonia Nº 83 (“A Galinha”) Ficha Artística / Técnica: Orquestra Filarmonia das Beiras Jorge Castro Ribeiro, apresentador António Vassalo Lourenço, maestro Estrutura Financiada pelo Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes Links: Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/v3v50634v367aa2/Nova%20imagem%20%288%29.png Biografias: António Vassalo Lourenço | maestro Director Artístico da Orquestra Filarmonia das Beiras desde 1999 e do Coro Regina Coeli entre 1983 e 2008, é ainda responsável pelas classes de Coro e Direcção da Universidade de Aveiro desde 1997, e Maestro Adjunto da Orquestra Sinfonietta de Lisboa desde 1995. Com estes grupos tem dado particular atenção à música portuguesa, tendo realizado diversas estreias, primeiras audições modernas e gravações de obras de compositores portugueses. Em 1996 terminou o mestrado em Direcção de Coro e Orquestra pela Universidade de Cincinnati (EUA), onde também foi Assistente, tendo concluído o Doutoramento em Direcção de Orquestra em 2005. Nesta universidade estudou Orquestração com Samuel Adler, Direcção de Coro com Elmar Thomas, Earl Rivers e John Leman e Direcção de Orquestra com o Maestro e Compositor Gerhard Samuel e ainda com Christopher Zimmerman, de quem foi Assistente de Direcção. A sua formação e actividade musicais iniciaram-se aos 8 anos na Fundação Calouste Gulbenkian onde estudou violino e fez parte do Coro Infantil. Estudou Canto na Academia dos Amadores de Música com a professora Maria Amélia Abreu tendo concluído em 1990 o Curso Superior no Conservatório Nacional de Lisboa na classe da professora Filomena Amaro. Cantou em diversos grupos profissionais entre os quais o Coro Gulbenkian, entre 1982 e 1993, e dirigiu diversos coros em Portugal. A sua carreira como Maestro iniciou-se no Coro Regina Coeli tendo obtido com este grupo prémios em concursos internacionais. Frequentou cursos de Direcção Coral em Portugal, Espanha, França e Bélgica, onde trabalhou com Manuel Cabero, Josep Prats (Barcelona), Erwin List (Strasbourg), Hélène Guy (Lyon), Edgar Saramago, Fernando Eldoro (Lisboa), Paul Brandevick (Boston), Johan Duijck (Gent) e Laszlo Héltay (Londres) e realizou também estudos de Direcção de Orquestra, desde 1990, em Portugal, Espanha e França com Octave Calleya (Roménia), Jeno Rehah (Hungria), Ernst Schelle (Alemanha) e Jean-Sébastien Béreau (Paris). Foi aluno da classe de Direcção da Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a orientação de Jean-Marc Burfin. Foi Maestro Adjunto da Orquestra da Juventude Musical Portuguesa e Assistente de Direcção da Concert Orchestra de Cincinnati. Como maestro convidado dirigiu diversas orquestras e coros em Portugal, Espanha, França e nos Estados Unidos da América. Desde 1987 tem participado, como monitor, em diversos Cursos de Direcção Coral e tem sido Director Musical de peças teatrais. Foi Director Artístico do Festival Internacional de Música de Aveiro entre 2000 e 2004 e desempenhou o cargo de Coordenador Artístico da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro do Teatro Nacional de S. Carlos entre 2002 e 2003. Em 2006 criou o Estúdio de Ópera de Centro, projecto que tem desenvolvido importante actividade formativa e tem realizado por todo o país produções de ópera que incluem, para além da apresentação de importantes óperas de repertório, produções em português, ópera portuguesa e ópera para crianças. Jorge Castro Ribeiro | apresentador Jorge Castro Ribeiro nasceu em Valadares, em 1966. Iniciou os estudos musicais em Vilar do Paraíso e concluiu o Curso do Conservatório de Música do Porto antes de se licenciar em Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa. Ensina na Universidade de Aveiro (Departamento de Comunicação e Arte) onde está a terminar o doutoramento em Etnomusicologia. No domínio da Música e Educação tem concebido e apresentado anualmente desde 2002 os programas “Música na Escola”, séries de dezenas de concertos didácticos organizados pela Orquestra Filarmonia das Beiras dirigidos à população escolar do 1º ciclo de diversos concelhos dos distritos de Aveiro, Coimbra, Leiria e Santarém, com uma fortíssima repercussão no interesse das crianças e suas famílias pela actividade da orquestra. Desde 2005, concebe e apresenta mensalmente os Concertos Promenade do Coliseu do Porto, dedicados à execução de música sinfónica dirigidos a famílias e, em 2007, foi convidado pela Orquestra do Algarve para apresentar e dinamizar duas séries de Concertos Promenade, em Faro e Évora. Criou e desenvolveu projectos de sensibilização para grandes causas através da música rap junto de crianças do ensino pré-escolar e do 1º ciclo, nomeadamente os projecto Rap-ciclar de sensibilização ambiental (2002) e o projecto Protesta! A tua voz é uma festa de sensibilização para os direitos humanos (2007), em colaboração com a CIVITAS - Aveiro. Foi autor e coordenador do Projecto “Expressão Musical nas Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico de Vila Nova de Gaia” patrocinado e promovido pela autarquia de Vila Nova de Gaia junto de todas as escolas do concelho entre 1999 e 2005. Entre 1992 e 1999, escreveu e apresentou um programa radiofónico emitido semanalmente pela Antena 2 da RDP, designado Terras e Tradições consagrado à temática etnomusicológica. É membro do INET-md (Instituto de Etnomusicologia - Centro de Estudos de Música e Dança) desde a sua fundação, em 1995. No âmbito científico tem publicado vários ensaios e gravações etnomusicológicas e é regularmente convidado para conferências a nível nacional e internacional. Os seus interesses musicológicos e científicos abrangem a música e educação e a etnomusicologia, sendo especialista em música cabo-verdiana. Em 2009 presidiu à organização de um Congresso Científico Internacional sobre Estudos de Música e Dança. Orquestra Filarmonia das Beiras A Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) deu o seu primeiro concerto no dia 15 de Dezembro de 1997, sob a direcção de Fernando Eldoro, seu primeiro director artístico. Criada no âmbito de um programa governamental para a constituição de uma rede de orquestras regionais, tem como fundadores diversas instituições e municípios da região das beiras, associados da Associação Musical das Beiras, que tutela a orquestra. A OFB é composta por 23 músicos de cordas de diversas nacionalidades e com uma média etária jovem e, desde 1999, é dirigida artisticamente pelo Maestro António Vassalo Lourenço. Norteada por princípios de promoção e desenvolvimento da cultura musical, através de acções de captação, formação e fidelização de públicos e de apoio na formação profissionalizante de jovens músicos, democratizando e descentralizando a oferta cultural, a OFB tem dado inúmeros concertos, além de desenvolver frequentes e constantes actividades pedagógicas (programas pedagógicos infanto-juvenis, cursos internacionais vocais, instrumentais e de direcção de orquestra, etc.). Também sob estes princípios, apresenta, desde 2006, produções de ópera diversas (infantil, de repertório ou portuguesa). Do seu vasto histórico de concertos constam participações nos principais Festivais de Música do país (Algarve, Aveiro, Coimbra, Estoril, Évora, Gaia, Guimarães, Leiria, Lisboa, Maia, Óbidos, Porto, Póvoa de Varzim, Festa da Música e Dias da Música do Centro Cultural de Belém) e do estrangeiro (Festival de Guyenne, França, em 1998, Festival de Mérida, Espanha, em 2004, Concurso Internacional de Piano de Ferrol, Espanha, como orquestra residente, em 2007) ou importantes cooperações e co-produções com outros organismos artísticos. São estes os casos de espectáculos no Coliseu de Recreios de Lisboa (com a companhia Cirque du Soleil, em 2000) e no Coliseu do Porto (concertos Promenade); da interpretação da música de Bernardo Sassetti para o filme “Maria do Mar” de Leitão de Barros, desde 2001; da execução da ópera infantil “A Floresta”, de Eurico Carrapatoso, numa co-produção com o Teatro Nacional de São Carlos, Teatro São Luís, Teatro Aveirense e Teatro Viriato, em 2004, reposta em 2008; das colaborações com a Companhia Nacional de Bailado na produção dos bailados “Sonho de uma Noite de Verão”, com o encenador Heinz Spoerli, em 2004 e, em 2006, “O Lago dos Cisnes” de Piotr Tchaikowsky, ambos sob a direcção de James Tuggle. Ao longo da sua existência, a OFB tem sido regularmente dirigida por alguns maestros estrangeiros e pelos mais conceituados maestros em actividade em Portugal e tem colaborado com músicos de grande prestígio nacional e internacional, de onde se destacam os violinistas Régis Pasquier, Valentin Stefanov e Wojciech Garbowski, os violoncelistas Irene Lima, Paulo Gaio Lima, Teresa Valente Pereira e Aliaksandr Znachonak, os flautistas Patrick Gallois, Felix Renggli e Istavn Matuz, os oboístas Pedro Ribeiro, Alex Klein e Jean Michel Garetti, os pianistas Pedro Burmester, Jorge Moyano, António Rosado, Miguel Borges Coelho, Gabriela Canavilhas, Adriano Jordão, Anne Kaasa, Valery Starodubrovsky e Valerian Shiukaschvili, os guitarristas Carlos Bonell, Alex Garrobé, Aliéksey Vianna, Jozef Zsapka, Paulo Vaz de Carvalho e Pedro Rodrigues, ou o saxofonista Henk van Twillert, assim como os cantores Elsa Saque, Elisabete Matos, Isabel Alcobia, Luísa Freitas, Patrícia Quinta, Paula Dória, Margarida Reis, Susana Teixeira, Carlos Guilherme, João Cipriano Martins, João Merino, Mário Alves, Nuno Dias, Rui Taveira, Tiago Matos, Luís Rodrigues, Jorge Vaz de Carvalho, Armando Possante, José Corvelo ou José Carreras, sendo que dois concertos realizados, em 2009, com este conceituadíssimo tenor constituirão, com toda a certeza, um marco para a história desta orquestra. Simultaneamente, tem procurado dar oportunidade à nova geração de músicos portugueses, sejam eles maestros, instrumentistas ou cantores. Do repertório da OFB constam obras que vão desde o Século XVII ao Século XXI, tendo a Direcção Artística dado particular importância à interpretação de música portuguesa, quer ao nível da recuperação do património musical, quer à execução de obras dos principais compositores do século XX e XXI. Aí se incluem estreias de obras e primeiras audições modernas de obras de compositores dos Séculos XVIII e XIX. Neste contexto, da sua discografia fazem parte orquestrações do compositor João Pedro Oliveira sobre Lieder de Schubert, a Missa para Solistas, Coro e Orquestra de João José Baldi e as 3ª e 4ª Sinfonias de António Victorino d’ Almeida, sob a direcção do próprio (2009). Outras áreas musicais como a música para filmes ou o teatro musical são também incluídas, de forma a chegar ecleticamente ao público, através da colaboração com diversos artistas do panorama nacional onde se incluem Maria João, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Dulce Pontes, David Fonseca, Nuno Guerreiro, Mariza, Gilberto Gil, Carlos do Carmo, Alessandro Safina, Maria Amélia Canossa, Nancy Vieira, Paulo Flores, Rui Reininho, Camané, Luís Represas, Carminho, João Gil, Boss AC, Vitorino, Paulo de Carvalho, Rui Veloso ou James. Qua 26 Fev 21h30 Shun Li e o Poeta | 15 Bilhões Andrea Segre | Cláudio Jordão Cinema | M/12 | 4€ Sala Principal | 101 Min. Exibição de Shun Li e o Poeta, filme sobre uma relação entre imigrantes de origens eslava e chinesa em Itália, precedido da curta-metragem 15 Bilhões, com a presença dos atores que deram voz ao filme. Shun Li e o Poeta Shun Li trabalha num laboratório têxtil na periferia de Roma para obter os documentos necessários à chegada do filho em Itália. De repente, é transferida para perto de Veneza, para trabalhar como empregada de balcão numa taberna que Bepi, pescador de origem eslava, chamado ‘o Poeta’, costuma frequentar. O encontro entre eles é uma fuga poética da solidão, um diálogo silencioso entre culturas diferentes que já não são distantes. Esta amizade, porém, incomoda quer a comunidade chinesa quer a local, que se opõem a esta relação da qual talvez ainda tenham demasiado medo. Longa-metragem Realizador – Andrea Segre Duração – 92’ Actores – Giuseppe Battiston, Marco Paolini, Rade Serbedzija, Tao Zhao Itália 15 Bilhões (com a presença dos atores que deram voz ao filme) Reza a História, que tudo começou com uma Grande Explosão. A questão é... porquê? Curta-metragem Realizador – Cláudio Jordão Vozes – Teresa Chaves, Carlos Duarte, Nelson Martins Produtor – António C. Valente Produção – KotoStudios, Cine-Clube de Avanca, Filmógrafo Duração – 9’ Portugal Links: http://www.imdb.com/title/tt2036388 Descarregar imagens: https://www.dropbox.com/s/2of7c0v34wminpm/shun-li-e-o-poeta-0af7.jpg https://www.dropbox.com/s/m19veb70xb67wzt/15%20bilhoes%20003.jpg MARÇO’14 Sáb 01 Mar 21h30 Dom 02 Mar 15h00 | 21h30 O Lago dos Cisnes Escola de Bailado de Aveiro Dança | M/3 | Plateia e 1.º Balcão 10€ | 2.º Balcão 8€ Sala Principal | 150 Min. No meio deste cenário idílico, Rothbart aparece como quem sopra um beijo, lentamente, mas determinado a cumprir o seu objectivo. O vento agita-se, as árvores balançam, as águas do lago inquietam-se, e eis que, sem saber porquê, Odette cai nos braços dele, fortes e seguros, de onde não se consegue libertar, como se de uma teia se tratasse. O feitiço está realizado e ela será cisne até que o verdadeiro amor lhe devolva a aparência humana. Encerrada num corpo que não lhe pertence, ela desespera pelo dia em que voltará a ser apenas uma rapariga que passeava pela floresta... Ficha Artística e Técnica: Produtor – Escola de Bailado de Aveiro/Águeda/Anadia Elenco – Alunos da Escola de Bailado de Aveiro/Águeda/Anadia Produção e Coreografias – Ana Capela, Cátia Cascais, Maria João Santos, Maria Jorge Maia, Maria Rui Maia e Mário Ferreira Música – Tchaikovsky Sonoplastia e Arranjo Musical -Bruno Gomes Desenho de Luz e Operação – Dino Costa Desenho de Maquinismo e Direcção de Cena – Ricardo Regêncio Técnicos de Palco – Carlos Figueiredo, Hugo Rocha, Pedro Lima, Pedro Costa e Lino Aidos Confecção de Guarda-roupa – Micaela Larisch Design Gráfico – Maria Maia Coordenação de textos – Maria Margarida Martinho Secretariado – Pedro Sereno e Regina Almeida Suporte de Imagem – Luís Clemêncio, Graça Clemêncio Assistentes de Bastidores – Ana Ferreira, Bernardete Quintã, Clara Santos, Maria das Dores Pinheiro, Olinda Simões. Apoio - TA/CMA Links: Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/56emgt5qfv1r944/DSC_2920_02.jpg Qua 05 | 12 | 19 | 26 Mar 21h30 Cinema Programação disponível em www.teatroaveirense.pt | 4€ Às quartas-feiras realizam-se sessões de cinema na sala histórica da região, com o apoio do ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual. Sex 07 Mar 21h30 Badi Assad Amor e outras manias crónicas Música | M/6 | 10€ Sala Principal | 75 Min. Badi Assad é uma das mais inovadoras, talentosas e singulares artistas de sua geração. Transcendendo suas raízes Brasileiras, ela faz uma mistura que vai desde a música popular brasileira, pop e world até ao jazz e sons étnicos de todo o mundo. Como resultado, a cantora, guitarrista e compositora desenvolveu um género de música próprio que, literalmente, desafia qualquer catalogação. “Na música, encontramos artistas talentosos, muito talentosos. Mas existe o talento raro, o brilhante puro, quase impossível de se encontrar. Este é o caso de Badi Assad. Não basta ouvi-la cantar. Não basta ouvi-la tocar. Ver Badi num palco, dominando o seu raro universo musical, é também um prazer estético. Ela é linda. Badi é um som supremo, cheio de variações harmoniosas e rítmicas que acariciam o coração da gente.” - Toquinho São 20 anos de carreira internacional consolidada e um estilo peculiar de expressão por sua voz e violão, marcas fundamentais de sua música. A cantora, compositora e violonista Badi Assad apresenta seu esperado 11° álbum “Amor e outras manias crónicas”, com novas músicas e arranjos, mas também com a alma renovada por momentos de mudanças e experiências pessoais. O novo disco chega quase cinco anos depois de seu último lançamento (Wonderland), além do DVD comemorativo da carreira lançado em 2010. Revirando seu baú de letras guardadas e tomando como inspiração sua própria vivência, nasceu “Amor e outras manias crónicas”. Com este primeiro trabalho totalmente autoral, Badi estreia também seu próprio escritório e selo independente, o “Quatro Ventos”. No repertório, composições (acústicas e/ou electrónicas) com melodias diferenciadas e letras intensas, quotidianas ou existenciais, transbordam vida, arte, amor e algumas outras manias... Este novo disco mistura um pouco de aventuras antigas (e amores desencontrados), com as mais recentes como a da maternidade, fruto de um novo amor, e suas deliciosas novas manias: como a de se amar, buscar seu próprio equilíbrio e de querer o novo. Fala também de vícios como o de trabalhar muito e da dependência nas relações. Desta mania de amar. Sim, porque o amor também é crônico, no sentido literal da palavra: de longa duração, que sucede repetida e frequentemente. “Amor e outras manias crónicas” tem produção e participação musical de Guilherme Kastrup e do multi-instrumentista Márcio Arantes, entre outros convidados como Ricardo Herz e Dimos Goudaroulis. Badi canta, toca violão em todas as faixas e além das canções de sua autoria, traz uma parceria com Pedro Luís, na letra de “Saudade Verdade Sorte”. Renovada, Badi Assad também preserva a essência original de seu trabalho. Com um pé no asfalto, outro no mato, cheia de amor..e outras manias… crónicas. Ficha artística: Badi Assad – guitarra Links: http://badiassad.com/pt/ http://www.facebook.com/AssadBadi Canal no Youtube: http://www.youtube.com/canalbadiassad Vídeos: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=XN6SYmkM1IY http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=-LmaBFpoJV8 http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=iZXnpMugFLE http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=CBMe9foIuR0 http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=we8c0prhxa0 http://www.youtube.com/watch?v=arWCWqUT0_E&feature=results_video Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/qekx3c8jo5q1ury/02.JPG Biografia Badi nasceu em SJBoa Vista (SP) e foi criada no Rio de Janeiro. Irmã dos violonistas do Duo Assad (reconhecidos mundialmente), começou a tocar violão aos 14 anos. Um ano depois, já dominava o instrumento e subia aos palcos participando e ganhando concursos nacionais e internacionais. Badi se consolidou pelo seu talento e conquistou o cenário internacional com sua reconhecida técnica (violão e voz), suas experimentações vocais e insaciável sede de inovar. No palco, Badi revela-se uma artista completa e virtuosa. Encantadora como uma diva, ela canta, toca violão, dança e transforma seu próprio corpo numa percussão – tudo ao mesmo tempo! Com dez CDs e 1 DVD lançados pelo mundo e muitos deles premiados (o mais recente é Wonderland, de 2006, considerado pela BBC/ Londres um dos 100 melhores álbuns do ano e o 27o destaque do ranking da Amazon.com), Badi foi eleita uma das melhores violonistas do planeta pela revista americana Guitar Player. Trabalhou com artistas como Bob McFerrin, YoYo-Ma, Sarah McLaughlin, Seu Jorge, Naná Vasconcelos e Toquinho entre tantos outros. Se apresentou em prestigiados festivais como “Montreal Jazz Festival”/Canadá, “North Sea Jazz Festival”/Holanda e teatros como “L’Opera de Paris”/França, “Metropolitan Museum”/New York... Teve sua música “Waves” na trilha musical do filme “It runs in the family”, foi protagonista de uma ópera contemporânea ‘ópera das Pedras’, dirigida por Denise Milan e o Norte-Americano Lee Breuer (Mabou Mines). Em 2012 representou o Brasil na IV Cúpula do BRICS (evento que reúne as grandes economias emergentes do mundo) e fez shows ao lado do Balé Teatro Castro Alves, de Salvador (BA) na Bienal de Dança em Veneza/Itália. Depoimentos Badi é pessoa muito especial.Se não bastasse a herança sonora, ela ainda é dona de uma linguagem musical ímpar. Seu violão nervoso e sinuoso tem assinatura indelével. A voz é sublime e se conjuga com sua maneira de tocar de forma muito particular. Badi é 10, e é artista de ponta de qualquer futuro que a música brasileira venha a experimentar. Lenine O trabalho da Badi é tão atraente quanto ela. Além de ser uma violonista de primeira, como aliás toda a sua família. Tudo nela é diferente e muito particular – na verdade, são as coisas originais que mais me interessam e me atraem. Agora que assisti ao seu show, pude confirmar essa minha impressão sobre Badi. Ney Matogrosso Na música, encontramos artistas talentosos, muito talentosos. Mas existe o talento raro, o brilhante puro, quase impossível de se encontrar. Este é o caso de Badi Assad. Não basta ouvi-la cantar. Não basta ouvi-la tocar. Ver Badi num palco, dominando o seu raro universo musical, é também um prazer estético. Ela é linda. Badi é um som supremo, cheio de variações harmoniosas e rítmicas que acariciam o coração da gente. Eu tenho o privilégio de compartilhar da sua arte e da sua amizade. Um beijo pra você, Badi! Toquinho Badi Assad é mais do que uma excelente violonista, cantora e compositora. Badi é uma artista. Seu show é uma experiência sensorial em que somos levados delicadamente a seu mundo mágico, sua viagem. Um encanto de fada-bruxa que só encontramos nos espíritos mais singulares. Moska A Badi faz parte de uma linhagem musical de grande importância no Brasil, não só pelo lado familiar, de talento incontestável e grande originalidade, como também pelos nossos grandes mestres do violão. Seus instrumentos são o violão,a voz e o corpo, que harmoniosamente produzem um som cheio de ritmo e beleza. Um beijo grande e sucesso no mundo!! Wagner Tiso Badi Assad tem sido dessas forças autônomas da música brasileira que por obra e graça de si mesmas dão cria, recriam-se, iluminam aspectos obscuros da tradição e trazem alegria ao presente com o desapego de quem faz a hora e a obra, não espera acontecer. Surpreendente e valente, não se acomoda com o talento nem as glórias que ele traz. Começou pelo violão e espantou a todos com os sons impossíveis que dali tira. Ou coloca. Há platéias para Badi no mundo inteiro só para ouvi-la e vê- la tocar e serem tocadas por ela. Ao violão, junta o canto e a composição de canções. Tudo tão belo e pertinente, como se a própria Deusa se sentasse ao nosso lado no metrô e guardasse no bolso o bilhete como prova deque viver, gozar, sofrer é humanamente bom. Feliz de quem tiver e perceber a dádiva de ser roçado pela saia da Deusa, mesmo que de leve, e sentir seu perfume e ouvi-la sussurrar uma canção em meio a cacofonia de nosso tempo.Rosinha de Valença, olhai por nós nessa viagem de tantas vertigens e Badi Assad, nos dê a mão e vamos sair pra ver os sóis de Wonderland, que ainda estão a brilhar… Chico César Conheço a família Assad há muito tempo, sou um grande admirador da música produzida por todos eles e acompanho atentamente o crescimento artístico da Badi. Me impressiono muito com sua capacidade de evolução e transformação. Com sólida base técnica no violão, Badi tem a liberdade de explorar seu canto deforma totalmente original, trazendo novos ares e vida nova para a música popular brasileira contemporânea. Marco Pereira "Badi Assad redefine a performance solo! Reveladora, ela exibe brilhantismo na inovação, imaginação e habilidade... Quase hipnoticamente atraente! " LOS ANGELES TIMES/US "Apesar de receber elogios por seu trabalho como violonista, a Brasileira Badi Assad é igualmente perigosa atrás do microfone. " NEW TIMES/US “A mais inventiva de sua geração.” Diário da Tarde/BH “É a maior violonista brasileira, uma das cantoras mais completas, uma! Multiartistar evolucionária.” Luis Nassif/Folha de São Paulo/SP “Badi Assad tem a música impregnada do dedão do pé até as pontas de suas longas madeixas.” O Estado de São Paulo/SP Sáb 08 Mar 21h00 Aveiro Salsa Activarte Dança | M/6 | 3€ Salão Nobre | 300 Min. Uma noite de dança ao som dos ritmos latinos. Aveiro é uma cidade atenta às mais diversas tendências culturais. A sua história com as culturas latino-americanas começou a sentir maior intimidade aquando das vagas de emigração para países da América do Sul. A partir de 2003, e com a proliferação do ensino das danças populares latino-americanas por toda a região, assistiu-se a uma grande procura por estes conteúdos. O crescente interesse pela música e danças latino-americanas levaram ao aparecimento de várias escolas e locais de confraternização social que serviram de base para a formação de uma comunidade de salseros. A iniciativa Aveiro Salsa vai ao encontro dessa comunidade tendo como principais objectivos: - Proporcionar noites de dança social; - Divulgar a música e a dança; - Promover esta forma de lazer na rotina cultural da cidade e da região. Para além destas linhas orientadoras pretende-se continuar a fomentar o espírito de coesão entre os diversos agentes que trabalham nesta área acreditando ser esse o requisito fundamental para o crescimento. Programa: 21h00/22h00 - Salsa Lounge - Momento de recepção dos participantes ao som de latin jazz. 22h00/23h00 - Mini-aula Aberta - Momento de aprendizagem 23h00/02h00 - Noite Social c/ espectáculos de dança Qua 12 Mar 18h00 Havíamos de falar disso… de tempo Com Afonso Cruz e Carlos Herdeiro Multidisciplinar | Público-alvo: jovem e adulto | Entrada Livre Sala Principal | 90 Min. Uma vez por mês o investigador e escritor Nuno Camarneiro convida duas personalidades, um cientista e um criador, para falarem dos grandes assuntos entre diferentes áreas do saber. Há perguntas que fazemos há séculos e que continuam sem uma resposta. “Se ninguém me perguntar, eu sei; se o quiser explicar a quem me fizer a pergunta, já não sei” dizia Santo Agostinho a propósito do tempo. Mas o que sabemos afinal? Em que acreditamos e como o podemos explicar? Somos uma espécie curiosa e difícil de contentar, e por isso inventámos ciências, religiões e artes. Sempre à procura de respostas e de novas perguntas, sempre com a esperança de acrescentar alguma coisa ao que já sabemos. É uma frase que vamos repetindo, “Havíamos de falar disso...” e fica sempre para outro dia, porque temos mais que fazer, porque agora não, e os dias correm, e adiam-se as perguntas e as conversas. Desta vez não há desculpas. O CICECO (Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos) e a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, vão receber alguns dos mais proeminentes cientistas, artistas e pensadores portugueses para conversas mensais entre diferentes áreas do saber. Uma vez por mês o investigador e escritor Nuno Camarneiro convida duas personalidades, um cientista e um criador, para falarem dos grandes assuntos – o mal, o amor, o tempo, Deus, o medo, o sexo e a morte. Para mais informações, contacte: Nuno Camarneiro – 967189825 / [email protected] Dulce Ferreira - 234 427 053 / [email protected] (Fábrica Centro Ciência Viva) Links: http://www.ciceco.ua.pt/index.php?menu=320&language=pt&tabela=geral Sáb 15 Mar 21h30 A Grande Estreia com Ana Bola e Pedro Diogo Teatro | M/6 | Plateia 14€ | Balcão 12€ Sala Principal | 100 Min. Sejam bem-vindos ao grandioso, extraordinário, maravilhoso mundo do espectáculo. Nos bastidores, a encenadora, os actores, a figurinista e o director técnico vão dar tudo por tudo para que tenha uma noite inesquecível. Por isso, nada está pronto, afinam-se os últimos detalhes até que o público entre na sala e assista ao último ensaio e, de seguida, à Grande Estreia. Quando o protagonista de uma peça (completamente inexperiente) é o filho do produtor é caso para dizer que uma grande cunha pode ser meio caminho para um enorme... fracasso. A Grande Estreia é uma comédia cheia de pequenos e grandes enganos, onde tudo corre mal. O canastrão, a diva, o principiante e uma pequena trupe de falhados deambulam pelo palco numa sucessão de equívocos O resultado? No minímo, hilariante. a que não conseguem por termo. Escrita por Danielle Navarro e Patrick Haudecoeur, A Grande Estreia recebeu o Prémio Molière para a Melhor Comédia de 2011. Ficha Artística e Técnica: Texto Danielle Navarro e Patrick Haudecoeur Interpretação Ana Bola e Pedro Diogo, Alexandra Rosa, João Maria Pinto, Maria Henrique, Miguel Damião e Victor de Sousa Encenação António Pires Tradução Ana Sampaio Cenário F. Ribeiro Figurinos Dino Alves Música Alexandre Manaia Desenho de Luz Paulo Sabino Produção UAU Links: Vídeo: http://videos.sapo.pt/57TmzAgt0z8u4JnOOVZr Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/sh/w7i1g5o53p0osan/MdDoipOscK Sáb 22 Mar 22h00 Dead Combo Música | M/6 | Plateia 12€ | Balcão 10€ Sala Principal | 75 Min. Os Dead Combo são Tó Trips e Pedro Gonçalves, músicos que encarnam duas personagens que poderiam ter saído de uma BD: um gato pingado e um gangster. Formado em 2003, o grupo já lançou 5 álbuns, três dos quais galardoados com “Álbum do Ano” e “Álbum da Década” em Portugal. Com o seu último disco, “Lisboa Mulata” (Outubro 2011), os Dead Combo viram reconhecido o seu trabalho dentro e fora de Portugal, e ao fenómeno que constituiram nos Estados Unidos, com 4 músicas nas primeiras 10, do TOP do iTunes Americano, também na Europa a popularidade dos Dead Combo começa a ser enorme, com presença em diversos Festivais de Música em França, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Itália e Escandinávia. Ainda no plano internacional, os Dead Combo levaram a sua “Lisboa Mulata” ao México, ao Brasil e à China. Em Portugal, os Dead Combo marcaram presença nos mais prestigiados Festivais de Verão e lotaram Teatros por todo o País. No final do verão de 2013, os Dead Combo voltaram a Estúdio para gravar o sucessor de Lisboa Mulata, com edição prevista para Fevereiro de 2014. É para apresentar esse novo álbum e outros da sua carreira, que os Dead Combo atuam no Teatro Aveirense. A África destes cowboys. Se se fizesse um western no Martim Moniz, esta seria a banda sonora perfeita. Em Lisboa Mulata, os Dead Combo regressam às “raízes da banda” – composições com poucos arranjos e melodias simples, numa mescla de fado, música de westerns, blues e world music – para partir em busca de uma “Lisboa africana”. In Visão, Outubro 2011 Ficha artística: Tó Trips (Guitarras) Pedro Gonçalves (Contrabaixo e Guitarras) Links: http://deadcombo.net http://www.produtoresassociados.com/deadcombo/ Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/cp7129lwkxgy76m/PROMO%201.jpg https://www.dropbox.com/s/812yunpthb3a13o/foto%20internacional.jpg Dom 30 Mar 16h00 A orquestra toca um conto! O Gato das Botas! Concerto de Família “Música na Escola” Orquestra Filarmonia das Beiras Famílias | M/4 | 4€ Sala Principal | 60 Min. Neste Concerto de Família do projeto Música na Escola, a história do Gato das Botas é a base da obra musical que será apresentada e também da exploração de vários aspetos da música e da sua relação com a narrativa. A maravilhosa história do Gato das Botas é conhecida por toda a Europa desde há muitos séculos tendo sido recolhida da tradição oral popular e publicada pelos irmãos Grimm, pela primeira vez na Alemanha, em 1812. Todos os anos a Orquestra Filarmonia das Beiras através do programa Música na Escola leva a música a milhares de crianças. Música na Escola é um projeto de ação educativa, que tem como objetivos a divulgação musical, a sensibilização e a formação do público infantil para a música erudita, dando ênfase à participação das crianças no processo de realização musical através de interações com a orquestra. Além disso pretende-se proporcionar uma experiência de contacto com a música orquestral e o alargamento dos conhecimentos sobre música e sobre a orquestra. Na edição de 2014, a história do “Gato das Botas” é a base da obra musical que será apresentada e também da exploração de vários aspetos da música e da sua relação com a narrativa. A obra musical Gato das Botas para narrador e orquestra é da autoria do compositor e maestro Vasco Negreiros, utilizando a tradução do texto alemão publicado pelos irmãos Grimm, em 1812. Esta obra nova do repertório orquestral, apresenta características que lhe conferem grande potencialidade pedagógica a ser explorada por variados enquadramentos. Como em tantas outras experiências didáticas, a oportunidade de ouvir uma orquestra ao vivo e explicações sobre aquilo que é ouvido, pode proporcionar uma perspetiva de transversalidade disciplinar entre expressão artística e áreas curriculares científicas e humanísticas. O concerto pedagógico é realizado em interatividade entre a orquestra, as crianças e um apresentador. A audição ativa, através da participação das crianças, é uma das metodologias privilegiadas em complemento com a experiência única e riquíssima de ver, ouvir e sentir uma orquestra ao vivo, bem como a oportunidade de interagir com ela. Finalmente, as crianças são convidadas a assistir a um concerto durante o fim-de-semana na companhia das suas famílias – Concerto de Família - tendo aí o privilégio de serem elas próprias os guias dos seus pais e familiares numa oportunidade de partilhar novos conhecimentos, cultivar e desfrutar do prazer de ouvir música. Este projeto será dirigido pelo compositor e maestro Vasco Negreiros e será apresentado pelo Professor Jorge Castro Ribeiro. Sinopse: A maravilhosa história do Gato das Botas é conhecida por toda a Europa desde há muitos séculos tendo sido recolhida da tradição oral popular e publicada pelos irmãos Grimm, pela primeira vez na Alemanha, em 1812. Nesta história um pobre jovem filho de um moleiro após uma série de peripécias acaba por casar-se com a filha do Rei, graças à astúcia e à coragem do seu gato de botas que, caminhando e falando como as pessoas, consegue convencer todos daquilo que pretende. Vasco Negreiros deu a esta sua versão do Gato das Botas o título latino Peronatus cattus – cuiusvis linguae [O gato das botas – em qualquer língua] que caracteriza o facto especial de poder ser apresentada em qualquer língua, uma vez que o texto do narrador não obriga a uma determinada execução rítmica e que o coro infantil, do qual inclusive se pode prescindir, canta somente onomatopeias, sílabas inventadas e alguns trechos em latim, língua universal da música coral. Ficha Artística: Orquestra das Beiras Jorge Castro Ribeiro, apresentador Vasco Negreiros, direção Links: Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/f5odrgijbdp1zge/GATO%20DAS%20BOTAS.JPG BREVEMENTE Qui 10 Abr 21h30 Peter Hook and The Light Plays Joy Division Música | M/6 | Plateia 25€ | Balcão 20€ Sala Principal | 120 Min. Com os The Light, Peter Hook, trará ao Teatro Aveirense um espetáculo que homenageia a memória dos Joy Division, tocando alguns dos mais importantes pontos do reportório da mítica banda de Manchester, ainda hoje um dos mais duradouros casos de culto gerados pela música pop. Peter Hook, que esteve desde o início ao lado de Bernard Sumner na aventura Joy Division e que foi uma figura central nos New Order depois do trágico suicídio de Ian Curtis em 1980, ajudou a transformar o baixo num instrumento icónico, graças a um estilo muito particular, mais melódico do que o usual. A banda The Light – que tocou na inauguração do clube FAC 251, instalado no antigo quartelgeneral da mítica Factory, em Manchester, que inspirou Control, filme iluminador do caminho de inúmeros grupos por todo o globo – será o veículo para uma viagem de celebração dos Joy Division, que fizeram de Closer e de Unknown Pleasures autênticos tratados pop carregados de melancolia, de dor e de paixão. Ficha artística: Peter Hook – Voz / Baixo Jack Bates - Baixo David Potts - Guitarra Paul Kehoe - Bateria Andy Poole – Teclas Links: www.peterhook.co.uk https://pt-pt.facebook.com/peterhookandthelight http://www.youtube.com/watch?v=kWFG0O1YkDc http://www.youtube.com/watch?v=gsQQUQ3Cgag http://www.youtube.com/watch?v=bteg7D7eKLg Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/ebh53wkuce1wd38/Peter-Hook-Credit-To-Mark-McNulty1.jpg