Jornal do agrupamento_3edicao
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J ornal DO AGRUPAMENTO DAS ESCOLAS DA MURTOSA ARES DA RIA Ano: I3- Junho de 2007 - Número: 3 - Preço: 0,25 maresias E.F.A Novas oportunidades, numa época em formação é indispensável Aquecimento Global é coisa do Passado Foram ontem divulgados os dados mais recentes da ONU: o aquecimento global foi finalmente travado. Hoje, todos podemos estar descansados, Após o que se passou, o mundo pode finalmente respirar de alívio e fazer retroceder o relógio do juízo final que tinha sido adiantado há pouco tempo: isto aconteceu porque, a poluição do mundo acabou. PÁG. 25 Concurso do jornal Prémios e Prémios Vários concursos, vários premiados. No âmbito de diversas actividades, foram produzidos trabalhos que mereceram o destaque dos respectivos organizadores. Ao longo do jornal, vários serão os exemplos. PÁG. 4 Desporto Escolar Mais uma Medalha e uma Taça para a nossa Escola Infantis Masculinos de Futsal sagramse Vice Campeões da Coordenação Educativa de Aveiro. PÁG. 23 Arte Talentos nas Artes Manuais Várias produções de alunos da nossa escola mostram o talento nesta área. PÁG. 22 O Mundo está Salvo! É pena, mas não é verdade! Estes factos são apenas fruto da imaginação doa alunos vencedores do concurso organizado pelo Ares. PÁG. 4 CURSOS EFA A DESENVOLVER NO ANO LECTIVO 2007/2008 A quem se destina? Adultos (com idade igual ou superior a 18 anos), sem escolaridade mínima obrigatória. Básico 2 (B2), equivalente ao 2º ciclo do ensino básico (6º ano) a funcionar de Setembro de 2007 a Julho de 2008 - Horário: Nocturno Básico 3 (B3), equivalente ao 3º ciclo do ensino básico (9º ano) a funcionar de Setembro de 2007 a Julho de 2008 - Horário: Nocturno Horário para Inscrições - Segunda a Sexta, 9.30h às 17.00h nos Serviços Administrativos do Agrupamento de Escolas da Murtosa 2 CONSELHO EXECUTIVO Incentivar o Prazer para a Leitura Partindo da ideia fundamentada de que incentivar o prazer para a leitura é de indiscutível importância na formação pessoal social e cognitiva do individuo, torna-se uma prioridade motivar a criança, desde muito cedo a ter o hábito de ler porque este (…) desperta e educa a sensibilidade, provoca e orienta a reflexão e cultiva a inteligência”. Garcia (2002:31). Se o contexto social e cultural dos nossos dias se revela particularmente aberto às mais diferentes formas de comunicação, também é verdade que a leitura se assume igualmente como uma prioridade educativa em que as aprendizagens estão condicionadas pela leitura. Desta forma podemos percepcionar que a promoção da leitura potencia a dimensão do vocabulário e capacidade de argumentação, incrementa diferentes formas de iniciativa, assim como o desenvolvimento do espírito crítico que contribui para estabelecer redes de comunicação mais alargadas. A importância do livro (leitura) na formação da personalidade do ser humano é consensual, ele é uma “ (…) fonte inesgotável de saber” Garcia (2007:166). Segundo Sim-Sim (1997:60) podemos referir dois tipos de leitura: a leitura informativa, onde a criança ao contactar com documentos e textos diversificados como mapas, enciclopédias, livros técnicos etc, extrai o significado, transformando a informação em conhecimento; e a leitura recreativa, que promove o desenvolvimento do imaginário, do espírito criativo e do pensamento divergente, através do contacto com diversos tipos de textos como adivinhas, lengalengas, fábulas e contos de e, tendo o pensamento livre curso, o leitor e ou ouvinte entra no reino do prodígio, que pude testemunhar nos momentos da “Hora do Conto” que foram dinamizados por dois grupos de alunos do 9.ºA. Esta iniciativa foi desenvolvida na Área de Projecto e colocada em prática com dois grupos do ensino pré-escolar e duas turmas do primeiro ciclo. Foi uma experiência onde leitores/actores e ouvintes puderam usufruir de aprendizagens singulares para o crescimento de todos os envolvidos. A utilização da leitura através da actividade lúdica permite o desenvolvimento global da criança, favorecendo aspectos de integração afectiva, social e cultural e, particularmente, o interesse e o gosto pelo livro. fadas. Jean Perrot alvitra que “É livro a livro que se domina o destino (…) documentários, ficção ou poesia, esses livros transportam as naturezas mais rebeldes. Então, graças a essa ajuda e sob uma aparente impassibilidade, os sonhos desencadeiam-se. Esboça-se um outro deslocamento São estas actividades, inovadoras, realizadas no âmbito da promoção da leitura e da escrita que potenciam e facilitam as aprendizagens. Funcionam como um alicerce à consolidação de competências. As actividades podem e devem articular-se de forma a enriquecer mais o trabalho. Por exemplo, para realizar uma peça de teatro há que fazer previamente a escolha e leitura do texto, considerar a confecção de cenários recorrendo-se à oficina de expressão plástica, dramatizar e caracterizar as personagens, socorrer-se da oficina de expressão musical para sonorizar a dramatização, bem como dos meios audiovisuais (filmar e fotografar) para registar, tal como aconteceu com a peça de teatro que os alunos do 9º A apresentaram a uma escola vizinha. que marcaram e continuarão a marcar toda a comunidade educativa do Agrupamento de Escolas da Murtosa. Gostaria também de referir que este trabalho é tão mais profícuo quanto mais cedo se for iniciado. É essa a convicção que sustenta o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelas educadoras de infância deste agrupamento de escolas. Nas últimas semanas têm acontecido no anfiteatro da escola sede intercâmbios de dramatizações que têm evidenciado um trabalho de alta qualidade no âmbito da promoção da leitura e da escrita. Finalmente e fazendo uso das palavras de Patte (1978:127), uma palavra aos pais para lhes dizer que “ (...) uma boa iniciação à leitura é fortemente condicionada pelo tipo de relacionamento que as crianças desde muito cedo tiveram com o livro e a linguagem”. Pontos de vista recentes defendem que os alicerces da linguagem escrita se adquirem desde muito cedo através de experiências e vivências sociais frequentes do dia-a-dia, tais como: ouvir A leitura serve para tudo, até para a Matemática, a título de exemplo, vejamos o que sucede quando um aluno tem dificuldade em interpretar as questões que lhe são apresentadas num teste. Acontece muitas vezes ele não conseguir responder correctamente porque não foi capaz de decifrar correctamente aquilo que lhe era solicitado. É aqui que entra o Plano da Matemática, projecto que está a ser desenvolvido no 2.º e 3.º ciclos desta escola. Na verdade o docente tem um papel fundamental. Ele é o agente, por excelência, da mudança. Uma mudança que marca a diferença. É notável também observar como a dinâmica da biblioteca e a própria biblioteca alteraram significativamente os hábitos de leitura de muitos dos nossos alunos. Ela, biblioteca espaço, funciona como suporte de todo um trabalho empenhado que é realizado e renovado diariamente. Assim se promovem hábitos de leitura, novos leitores, festivais de leitura, horas do conto, encontro com escritor e até uma vitória na participação distrital no concurso nacional de leitura, entre outras, histórias infantis, presenciar situações de leitura e escrita, observar diariamente profusão de materiais escritos e impressos em exposição do meio envolvente. A vice-presidente da Direcção Executiva Ana Paula Santos 3 CRÓNICA DE VIAGEM Balanço Final Estamos já na recta final de mais um ano lectivo e por isso está na altura de fazer balanços. Apesar de não ter sido feito tudo o que pretendíamos, por motivos de horários e distribuição das turmas pelos diversos dias da semana que impossibilita a existência de tempos livres comuns a todos os alunos da escola, foram elaboradas algumas actividades mais relacionadas com a área musical e expressão corporal com uma afluência bastante razoável. Pedimos desculpa por não ter sido Editorial cumprida a totalidade das propostas de actividade mas, que fique registado, que todos os elementos do clube pró-associação de estudantes se esforçaram no intuito de tentar melhorar ainda mais o ambiente escolar e da população escolar em geral. Só me resta desejar umas boas férias para todos, e espero que todos tenham tido sucesso em mais este ano lectivo que está quase a terminar. O Presidente do Clube. Crónica de Viagem Para todos aqueles que gostam de neve e de desporto e que pretendem viajar, eis uma óptima escolha para o vosso destino: algumas estâncias de ski em que já fiz férias. Podem optar pelas paradisíacas estâncias de Val D’Isére, Meribell ou Zermatt ou ficarem num local mais pacato tal como Burg de Saint Maurice. Vall D’Isére (Alpes Franceses) é a mais luxuosa das estâncias apresentadas. Nela pode observar-se um lindíssimo glaciar, no topo do cume, esquiar em pistas simplesmente fabulosas tanto ao nível de neve como ao nível da largura das mesmas, tendo ainda a oportunidade de subir uma das montanhas num funicular que as atravessa. Ao fim do dia, é recomendável um passeio por Vall D’Isére (uma espécie de ilha na neve) com hotéis e apartamentos muito bonitos. É na vila que se situam as lojinhas dos “remendos”, dos doces tradicionais e as casas de montanha (que apresentam uma arquitectura muito própria. Terão ainda a oportunidade de visitar a feira semanal que se realiza todas as quintas – feiras onde cada expositor mostra os seus melhores produtos. Durante o fim da tarde há animadores no centro da vila, a tocar música e a esculpir gelo (isto na época de Carnaval). Ao nível de refeições e estadias, os preços são bastante elevados, pelo que é sempre recomendável levar a carteira recheada. Estes preços tendem a aumentar, pois com o aquecimento global cada vez há menos neve, e por isso as estâncias com menores temperaturas vão ser ainda mais requisitadas (nomeadamente nos Alpes). Meribell (Alpes Franceses) é também muito luxuosa e com óptimo ambiente juvenil (principalmente à noite). Aqui podem desfrutar de pistas igualmente boas e de um glaciar enorme (a maior atracção turística). Tem uma pista olímpica de slalon e um pavilhão de hóquei no gelo que normalmente tem muitos adeptos, pois no Carnaval jogam-se partidas importantes. As lojas estão dispersas mas têm muitas recordações diferentes, por isso é melhor visitar todas! A parte de restauração já é mais acessível, uma vez que a estância é mais frequentada por jovens que recorrem à dita fast-food. Estas são duas estâncias das três que constituem Trois Vallés, faltando assim visitar Courchuel. Nestas estâncias as temperaturas variam sempre entre –10ºC e –30ºC, à excepção deste ano em que se registaram os +14ºC, uma brasa! Zermatt (Alpes Suíços) é a estância mais ecológica, porque aqui não podem circular meios de transporte sem que o combustível seja de energias renováveis (medida adoptada para minimizar o CO2 libertado para o meio ambiente).Para se chegar a Zermatt é necessário apanhar o comboio que parte de Tach, e do centro de Zermatt sobe-se de novo num comboio até à estância propriamente dita. Na minha opinião, é a estância mais bonita ao nível de arquitectura, destacando-se as varandas que são trabalhadas em madeira. Nas pistas pode-se esquiar pelo meio de pinheiros (parece mesmo os filmes da Heidi!). Podemos ainda ver mais uma vez os glaciares e o cume do Matterhon. Burg d’Saint Maurice (Alpes franceses) é uma estância bastante pacata, com uma vila bastante habitada onde existe um “collége” ao contrário de todas as outras que referi. Tem umas pistas longas e bonitas. É uma estância cheia de sol (o que dá logo outro espírito!) É necessário apanhar uma Navette (autocarro) até ao local onde podemos apanhar os meios mecânicos que nos levam até à estância. Para a prática de ski Mono, snowboard ou bigfoot é recomendável ter aulas, que podem ser compradas em escolas de ski, presentes em todas as estâncias. Os preços variam consoante a zona pretendida para a prática do desporto, podendo variar entre os 35 euros/hora A gora que a temperatura subiu e a brisa chama para o descanso e para o ócio, é tempo de fazer contas com aquilo que fica para trás, mas também de olhar para aquilo que em breve nos baterá à porta. Mais um ano passou, com tribulações, sucessos e fracassos: de tudo um pouco, certamente. No que toca ao Ares da Ria creio ter cumprido a sua função, cada vez mais reconhecida, sendo disso atestado a vontade de muitos participarem num recheio que nos esforçámos por ser muito mais que um relatório de actividades. A todos os que contribuíram nesse sentido aqui fica o meu reconhecimento. Devo manifestar esse apreço também a todos os membros da equipa do jornal, desde os professores aos alunos, sem os quais os conteúdos seriam muito mais pobres e limitados. Nesta linha de agradecimento, não posso deixar de recordar o apoio da Câmara Municipal, através da sua Vereadora da Cultura, Aurora Matos, bem como através do responsável pelo grafismo, o Narciso Rodrigues. Apesar de não termos sido veículo de mensagens da sua autoria, tivemos ainda o apoio da Associação de Pais, cujo empenho deve ser reconhecido e deve ser louvado por todos, em primeiro lugar pela disponibilidade para colaborar e patrocinar iniciativas, e em segundo e ainda mais importante também pela intervenção no campo pedagógico, lutando contra a maré, muitas das vezes. Feitas as contas com o que fica para trás, olhemos para o futuro. Ventos de mudança sempre surgem, mas é preciso saber navegar, tendo preparado a viagem em terra. Que toda a comunidade se avie bem, para as eventuais ondulações agitadas e para os ventos mais fortes: o horizonte estará lá sempre, e se lá foi plantado foi para ser atingido! Busquemo-lo! O Coordenador do Jornal (aulas particulares) e 20 euros/hora (aulas em grupo). Quem não tiver equipamento pode alugar em lojas especializadas. Os fortfaits são electrónicos (como o cartão multibanco) e são necessários para aceder às pistas, pois são o bilhete de entrada. Os preços variam consoante a estância e andam à volta dos 40/50 euros por dia, sendo comprados na própria estância. Para almoçar nas estâncias, pode optar-se por sandes ou comida de faca e garfo, sendo as refeições bastante caras: um simples hambúrguer anda à volta de 10 euros. De qualquer modo, vale a pena visitar os restaurantes, quanto mais não seja para beber um Vin-chaux (vinho quente) que é óptimo e aquece qualquer um. Normalmente os meios mecânicos fecham às 5 da tarde. Para quem gosta de animais, podem apenas observar-se nesta altura umas aves, que são uma espécie de gralha, com bico laranja. No final de uma maravilhosa estadia, aconselho vivamente um passeio por Annecy, uma cidade alpina lindíssima, com uma porta quase medieval, com uma igreja igualmente bonita e um lago enorme e muito reluzente. Para os apreciadores de cerveja, Annecy tem uma cervejaria com mais de 13 tipos de cerveja! Para esta viagem, partindo da Murtosa para os Alpes, o caminho mais fácil é: ir de avião do Porto para Genéve, onde se pode aproveitar para ver um lindíssimo lego com o maior repuxo da Europa, se estiver ligado, podendo também passear na avenida principal, onde estão as lojas mais chiques e na moda. Em Genéve, devem alugar um automóvel para se deslocarem até à estância pretendida. Aqui estão uma dicas para umas férias paradisíacas, não na praia, mas na neve. Aventurem-se! Ah! Vall d’Isére também tem ski de Verão. Ou seja, nessa altura podem desfrutar de uma temperatura amena na vila e –15ºc nas pistas! Maria Chambel 4 ACTIVIDADES Sessão com António Mota Os professores do Departamento de Língua Portuguesa em conjunto com os membros do concelho executivo e da câmara municipal da Murtosa conseguiram trazer o António Mota para nos fazer uma visita devido à semana do livro e à feira do livro. Esta sessão realizou-se no dia 26 de Abril por volta das 14:30h e começou com a leitura do texto “O livro é…” pelos alunos do 7ºA Micaela Brandão e Jonathan Silva. Após esta pequena leitura a professora Lúcia Antão (Coordenadora do Departamento de Língua Portuguesa) fez uma pequena apresentação dos trabalhos realizados pelos alunos, ao longo das aulas, sobre a leitura. De seguida passou-se à leitura de histórias realizadas pelos alunos apenas com o conhecimento dum título de histórias de António Mota: Alunos do 5º ano: -“O sonho de Mariana”, José Aleixo -“O Agosto que nunca esqueci”, Marta Alunos do 6º ano: -“O Gato da velha Luciana”, Bárbara -“O Agosto que nunca esqueci”, Catarina Oliveira Depois passou-se à leitura de finais diferentes de histórias de António Mota pelos alunos. Os alunos António e Nicole leram: ”Pedro Alecrim” A Bárbara e a Catarina Oliveira leram: “A Casa das Bengalas” Após estas leituras António Mota falou muito resumidamente de histórias de cada livro seu. A primeira história de que falou foi “Pedro Alecrim”. Disse, de uma maneira breve, que todo o livro era ima- ginado, apenas o capítulo 19 (que foi especial para ele) era um pouco real. Demorou quase um ano a acabar o livro devido à morte do seu pai. Depois ele próprio leu o capítulo 19 de maneira muito expressiva! A segunda história foi “Casa das Bengalas”. Disse que o título desta história foi proposta por um senhor que vivia num lar à qual chamava “Casa das Bengalas”! Falou também das histórias “O Gato da velha Luciana”, “O Agosto que nunca esqueci” e “A Pesca” (aqui disse-nos que ganhou o gosto pela pesca aos 15 anos e que o primeiro peixe que pescou foi uma truta!). No final os alunos começaram a fazer perguntas: -“Que livro lhe deu mais prazer em escrever?” Respondeu que tinha sido “Fora de Serviço” e que aconselhava aos rapazes lerem, e também “Corta as tranças” que aconselhou às raparigas! -“Se tivesse nascido noutro lugar tinha escrito livros diferentes?” Disse que sim, disse que a imaginação seria diferente e com certeza usaria outro vocabulário. Outras perguntas foram colocadas, após o que foi entregue um quadro de nós de marinheiro realizado pelo 5º A bem como outros trabalhos de oferta ao autor. A sessão não terminou sem que fosse realizada a entrega dos prémios do jornal. Clube do Jornal Aquecimento Global é Coisa do Passado Concurso do Jornal E ste ano, o clube do jornal lançou um concurso de escrita subordinado ao tema “A notícia que eu gostaria de ver publicada na capa de todos os jornais”. Este concurso era destinado a todos os alunos da escola divididos por dois escalões: Escalão A, alunos que tivessem entre 11 e 13 anos; e escalão B para os alunos com mais de 14 anos. As notícias que chegaram ao jornal eram bastantes criativas. Algumas falavam de coisas que não é fácil imaginar. Apareceram notícias divertidas sobre gomas de flexibilidade, bolachas que davam inteligência, um elixir da juventude, uma gata que pariu duas criaturas estranhas e o desenvolvimento de um super-herói. Também apareceram notícias um pouco mais sérias, com temas como o desaparecimento do aquecimento global, o aparecimento da cura da SIDA e o desenvolvimento de um motor ecológico... Das 19 notícias recebidas apenas 1 foi anulada, sendo as restantes dos autores que se identificavam com pseudónimos como: Zacarias, Sabrina, Tinóquio, Lady, ILCG, Lili, Florentino Amaral, Carinhosa Pupila, Matilde Corte-Real, Gato Fedorento, Denis, Ulisses Brandão, Miley Cyrus, Pai Natal, Ema Speleers, Rita Nunes. A selecção dos textos foi inicialmente feita por nós, membros do jornal, mas a decisão final coube aos professores de Língua Portuguesa. Por coincidência, os vencedores noticiam o fim da poluição/aquecimento global. No escalão A o vencedor foi o Jonathan do 7º A com o pseudónimo “ILCG”. No escalão B, o vencedor foi a Sílvia Oliveira do 9ºA, com o pseudónimo “Lady”. Parabéns a ambos! A entrega de prémios deu-se por ocasião da vinda do escritor António Mota à nossa escola. Agradecemos desde já a todos os alunos que participaram, aos professores de Língua Portuguesa, e mais uma vez à Associação de Pais que custeou os prémios: leitores de MP3. Conforme o prometido, as notícias já apresentadas na primeira página vão aqui reveladas na íntegra. O Cube do Jornal do. Foram ontem divulgados os dados mais recentes da ONU: o aquecimento global foi finalmente trava- Esta é uma mudança que se tem processado ao longo dos últimos anos. Imagens de satélite mostram que as plataformas de gelo dos pólos, que se mantiveram estáveis durante a última década, começaram agora a recuperar alguma da área perdida, provocando também uma diminuição do nível das águas do mar. Este é o resultado de anos de sensibilização por parte de diversas organizações ambientais, e também de anos de esforços por parte da população mundial. Tornou-se vulgar a utilização de carros com combustíveis não poluentes e a emissão de gases para a atmosfera decresceu vertiginosamente nos últimos 40 anos. O porta-voz da Greenpeace, uma das organizações que mais lutou para que esta realidade fosse possível, mostrou-se muito satisfeito com esta notícia: “ O Homem foi, durante muito tempo, uma máquina destruidora, que não respeitava a Mãe-natureza. Felizmente, durante as últimas décadas, caiu em si. Agora, o planeta está a agradecer-lhe.” Sílvia Oliveira - Nº22 9ºA O mundo está a salvo! Hoje, todos podemos estar descansados, Após o que se passou, o mundo pode finalmente respirar de alívio e fazer retroceder o relógio do juízo final que tinha sido adiantado há pouco tempo: isto aconteceu porque, a poluição do mundo acabou. Os cientistas não conseguem explicar o que se passou, mas alegam que aparentemente houve uma reacção química desconhecida, efectuada pelo nosso planeta, que acabou com o buraco da camada de ozono e desfez o dióxido de carbono e todos os outros compostos químicos poluentes. Agora resta esperar. A humanidade terá de esperar que os melhores cientistas do mundo consigam descobrir o que causou tal reacção, para mais tarde, se necessário, utilizar os conhecimentos obtidos para futuras situações de risco. Aparentemente, e segundo os cientistas as boas notícias não acabam por aqui, provavelmente o temido “El Niño” e todo o aquecimento global foram neutralizados, prevendo-se que daqui a um ano a condição do planeta volte ao normal. A isto os dirigentes deste, felizmente, ex-poluído mundo, reagiram dando graças ao planeta por este colossal milagre, apelando ao mundo que tenha cuidado para fazer valer este acontecimento, só assim as próximas gerações poderão fugir aos assustadores relatos do futuro da terra anteriormente publicados. Jonathan nº9 7ºA 5 ENTREVISTA Entrevistas aos professores que saíram da escola há pouco tempo O jornal foi entrevistar alguns professores que saíram da escola há pouco tempo. Procurámos saber o que é feito deles e como se têm dado com a sua nova vida. Falámos então com a Professora Maria Júlia e com os professores João Barbosa, Jaime Ruela e Toni (António Teixeira). - Prof. João Barbosa JB- Cheguei a dar aulas a pais, filhos e penso que a netos, mas foi um caso isolado. Tudo isto porque comecei a dar aulas em 1969. AR-A sua saída foi estimulada pelas mudanças que se fizeram na carreira docente, pelo que está a mudar? Se as condições se mantivessem continuava a leccionar? JB- Poderia ter ficado mais um ano Ares da Ria - O que é que o ou dois, mas a partir do momento em levou à reforma? que preenchi os documentos para a João Barbosa - Após 37 anos de aposentação já tinha tomado a decisão. serviço docente, como professor, achei É claro que é com alguma relutância que tinha dado o meu contributo e de- que se encaram todas as mudanças. Eu, cidi deixar o lugar para os mais novos. por exemplo, que comecei a dar aulas AR - Não podia ter ficado tão cedo apanhei várias mudanças. Por mais um ano para, por exemplo, exemplo comecei a dar aulas como estrear esta escola? Mestre de Oficinas de Electricidade, JB - Na altura em que pedi a apo- depois em 1974 acabaram essas oficisentação não sabia quando é que a re- nas, acabaram os cursos industriais nas cebia, e a partir do momento em que escolas próprias onde eu estava a dar recebi os documentos a dizer que esta- aulas. Depois vieram os Trabalhos Mava reformado, já não tinha hipótese de nuais que posteriormente se transforvoltar atrás. maram na actual disciplina de EVT. AR- Acha que foi a melhor alNa minha carreira as mudanças nas tura para se reformar? disciplinas que leccionava foram consJB- Sim, eu penso que sim, até por tantes, mas eu adaptei-me a elas. Ser que foi no final do ano lectivo e fica- professor hoje é mais difícil do que há va aborrecido se a aposentação apare- alguns anos atrás, porque hoje um processe no meio do ano lectivo e, aí sim fessor tem que dar tudo o que tem para gostaria de levar o ano lectivo até ao se impor nas aulas. Quando comecei final, agora como foi durante as férias a dar aulas havia muito mais respeito foi uma boa altura. pelo professor, mas os alunos eram deAR- Qual é o balanço que faz masiadamente sacrificados. da sua carreira docente? AR- Tem algum momento que JB- Muito positivo: até consegui o marcou enquanto trabalhou? apanhar três gerações. JB- Não, nada em especial. Sempre AR- Teve muitos casos desses? gostei de dar aulas e nunca tive alguma espécie de problemas com alunos, com conselhos executivos, com colegas, com directores de escolas. Felizmente tudo correu bem. AR- Não passou por algum momento de desânimo ou de alegria? JB- Na minha carreira quando comecei a dar aulas como professor provisório não tínhamos vínculo com o Ministério da Educação. Nessa altura para passarmos a professor efectivo tínhamos que fazer um estágio. Um momento de alegria que se deu na minha carreira foi o facto de ter acabado esse estágio, porque a partir desse momento a minha carreira estava assegurada e tinha o meu “ganha-pão” garantido. AR- Como é que ocupa o seu tempo? JB- Muito bem, não tenho problemas nenhuns, resolvo algum problema que apareça em casa, faço o almoço para a minha mulher e como sempre fui professor de trabalhos manuais faço agora muita bricolage. AR- Agora que está na reforma adquiriu algum novo passatempo? JB- Agora que tenho mais tempo dedico-me mais à bricolage e faço miniaturas de barcos, cangas e estou a fazer a Caravela Sagres em miniatura. Um dia posso vir a expor todos os trabalhos que tenho vindo a desenvolver. AR- Está a gostar da falta de confusão e da falta de rotina que dominou grande parte da sua vida? JB- Por vezes faz-me falta a confusão, mas para já ainda não sinto assim tanta falta dela. AR- Mas pensa que a longo prazo vai sentir essa falta de confusão? JB- É natural, porque um professor mal acaba de chegar à escola começa a falar com colegas e alunos e está continuamente a falar! Muitas vezes quando estou em casa sozinho sinto a falta de dialogar! AR- Sentiu “pena“ de não estrear esta escola? JB- Senti um bocadinho de pena é evidente que senti, apesar de já ter passado por muitas escolas novas, quando vim para a Murtosa vim dar aulas para, na altura a escola preparatória da Murtosa, que era na Casa dos Escuteiros. Em 1977, mudei para a escola da Avenida do Emigrante. AR- Qual é apreciação que faz desta escola? JB- Acho que as instalações são óptimas, em comparação com as que tínhamos antes. AR- Tem aproveitado algum deste tempo para aprofundar a leitura? JB- Sim, algum. AR- Tem algum livro que gostaria de recomendar? JB- Não, pois eu sou um leitor muito diversificado. Nesta altura estou a ler o “Zorro”. AR- Tem alguma mensagem ou recomendação para os alunos e professores? JB- Sim. Todos nós devemos dar aquilo que temos e por vezes o que não temos porque um dia teremos benefícios. AR- Continua a acompanhar tudo aquilo que se passa com os professores? JB- Sim, venho muitas vezes à escola e a minha mulher também é professora, por isso acompanho tudo o que se passa. Não me desliguei completamente disto. Entrevista ao professor Jaime Ares da Ria- O que é que o levou à reforma? Jaime Ruela - O que me levou à reforma foi o cansaço físico e psicológico da luta, o stress, as preocupações profissionais, etc. Por outro lado também existia o que a lei facultava: ao fim de 36 anos de serviço podia pedir a reforma. Foi assim que fiz. AR- Qual é o balanço que faz da sua carreira? JR - Um balanço extremamente positivo, embora tivesse sido melhor se tivesse melhores condições de trabalho. AR- Que tipo de condições? JR - Instalações mais bem estrutu- radas, um apoio de formação profissional e formação contínua mais afincado melhor estruturado, coisas desse tipo. AR - Tem algum momento da sua carreira que o marca positivamente ou negativamente? JR - Sim, posso dizer que tenho dois. O princípio da carreira foi um. Comecei a leccionar com 20 anos, porque na altura não era obrigatória formação universitária, para a disciplina que ia dar. Comecei com um curso industrial que era o que a minha habilitação permitia, neste caso oficinas de electricidade, e nessa altura ainda estava muito verde, não tinha experiência pedagógica e não tinha aquele à vontade com os alunos. Sofri um bocado. A parte positiva foi o final da carreira. Foi a festa que os alunos do 7º D me ofereceram como director de turma e como professor deles. Foi realmente maravilhoso, foi o melhor momento da minha carreira. AR - Agora que está na reforma, como ocupa o seu tempo? JR - Ocupo o meu tempo tratando de coisas que ao longo do tempo ficaram por fazer, em consequência da falta de tempo que a profissão me exigia. Para além disso tenho uma ocupação social . AR- Tem alguns hobbies? JR - Leio muito e ouço muita música. AR- Recomenda algum livro? JR - Concretamente não. Os livros que leio são de índole de formação profissional, são um pouco fora do comum, não são de escritores conhecidos. AR - Está a gostar da falta de 6 confusão e de rotina? JR - Sim. Sinto uma liberdade maravilhosa, que dá uma qualidade de vida completamente diferente. O professor quando está no seu activo, falo pelo menos por mim, há um stress que desnorteia, que enerva… Agora não, é completamente diferente, é o inverso. AR - Mas chegou a gostar dessa rotina? JR - Sim, de certo modo sim. Penso que se não fosse professor não seria outra coisa. AR- Sente falta de dar uma aula? JR – Sim, às vezes sente-se isso. Uma coisa que me dava um certo prazer era ensinar, dizer aos outros tudo o que sabia. AR - Sentiu pena de não estrear esta escola? JR - Nem por isso. Era uma experiência nova mas não me deu muita pena não leccionar nesta escola. AR - E porquê? JR - Talvez não saiba explicar neste momento. Agora também ouço alguns professores que dizem que a escola velha era melhor… AR - Tem alguma mensagem/ recomendação para os alunos e professores? JR - Tenho pena que o ensino continue com problemas, porque a sociedade em si está estruturada em problemas. O ser humano tem que mudar porque, se não mudar, a sociedade também não muda. Se ela não mudar todas as estruturas adjacentes que estão inerentes à sociedade, o ensino é uma delas, não me parece que essas estruturas cumpram os seus objectivos. Tem que ha- ENTREVISTA ver uma melhoria de formação no ser humano integral. AR - Tem concretamente uma mensagem de apoio para os alunos? JR - Que procurem, pelo menos, uma educação virada para uma determinada directriz humanística, porque sem isso o ser humano não tem valor. Pode ter uma formação intelectual extremamente relevante, mas se não tiver a outra componente não é uma pessoa devidamente útil. AR- Qual é a sua opinião sobre as medidas ministeriais recentemente implementadas e que influenciam a carreira docente? JR - Bom, todas as reformas têm uma directriz revolucionária e isso tem muito que se lhe diga, tem a sua subjectividade, não há nada, absolutamente nada que se ponha em prática, que não tenha vantagens e desvantagens. É preciso realmente saber depois com o exercício desse novo sistema quais as suas vantagens e desvantagens. Era bom que as pessoas que fazem esse tipo de projectos, soubessem de antemão lidar com essas desvantagens ou pelo menos tentar destruir, à partida, essas desvantagens. Mas como o ser humano é um ser que não tem um grau de consciência adequado para atingir a objectividade das coisas com acutilância, com profundidade, é lógico que isso vai levar a problemas. É capaz de ter mais ou menos vantagens, mas neste momento não se sabe. Pessoalmente não sei, não é por carácter conservador, mas penso que isso não terá muitas vantagens, terá algumas mas que não justificam essas mudanças. AR - O que o leva dizer isso? JR - É a liberdade e a capacidade de reflectir sobre o passado, sobre a profissão, sobre o que podia ter mudado, sobre o que podia ter feito e que não foi feito mas que já não vai resultar, mas é sempre bom. Agora há tempo para reflectir, e através dessa reflexão poder fazer alguma mudança até ao fim da vida. AR – Estas mudanças em curso tiveram peso na sua decisão? JR - Esses aspectos tiveram peso, porque eu disse que me sentia cansado, física e psicologicamente, também em virtude disso. Eu sou uma pessoa que não gosta de leis e o sistema de ensino está cheio delas. Hoje para ser professor tem que se estar sujeito a um conjunto enormíssimo de leis e para se ser director de turma nem se fala. Tudo isso cansa o professor. Para além de o professor ter necessidade de tempo, de estado de espírito, de paz interior para poder exercer a sua profissão de uma maneira eficiente e com eficácia, todo esse conjunto de leis, para mim, devido à minha personalidade, afectava-me imenso. Tudo isto foi razão suficiente para ir para a frente com o pedido de reforma para poder passar à paz. O professor vive cada vez mais num inferno. Um professor precisa de viver num ambiente de liberdade, liberto, pelo menos, desse conjunto, dessa teia de legislação, para poder ter um pouco mais de acção, sentir-se um pouco mais livre. Um professor para ensinar tem que estar descongestionado das estruturas legislativas, ou coisa parecida. Um professor tem que estar à vontade, o que não acontece. No último ano em que estive no activo, em que Entrevista à professora Júlia Ares da Ria (AR): O que é que a levou à reforma? Maria Júlia (MJ): O que me levou a reformar foi ter atingido o limite de idade e também o tempo de serviço: são 36 anos de serviço e o limite de idade os 65. AR: Qual é o balanço que faz da sua carreira docente? MJ: Positiva, bastante positiva. Gostei muito, porque desde sempre quis ser professora e então enveredei por esse caminho. AR: Tem algum momento que a marcou positivamente ou negativamente enquanto trabalhou? MJ: Positivamente, foi o contacto com vários tipos de alunos: contactar com alunos bons, alunos médios, alunos maus e alunos que nada fazem ou que não querem fazer; negativo foi o facto de ter deixado a minha vida já como professora em Moçambique e ter vindo para Portugal. AR: Como é que ocupa o seu tempo? MJ:O melhor possível: saio, faço todos os anos um cruzeiro com vários colegas. É algo de que gosto bastante, pois vamos visitar vários países e para além de estar em casa e de ter a vida de casa convivo com as pessoas. AR: Está a gostar da falta de confusão e da falta de rotina que dominou grande parte da sua vida? MJ: Não sinto falta absolutamente nenhuma! Já estava muito cansada, porque os alunos hoje em dia são muito barulhentos, são muito extrovertidos, não há um meio termo, de maneira que já estava bastante cansada e a minha vida já tinha bastante confusão. AR: Sente falta do ambiente escolar? MJ: Não, porque foram muitos anos de trabalho, mais de 40: 36 anos completos, mais aqueles em que no início da carreira trabalhávamos só alguns meses. Assim, foram muitos anos de convivência. AR: Sentiu “pena“ de não estrear esta escola? MJ: Venho cá muitas vezes. Esta escola é uma continuação da outra. Venho aqui, convivo, encontro os professores, os alunos, os colegas; quando há almoços ou jantares de fim de ano ou de Natal eles convidam-me, de maneira que convivo com todos. AR:Tem aproveitado todo este “tempo livre” para aprofundar a leitura? MJ: Eu gosto muito de ler e todo o género de leitura desde “os patinhas” passando pelos “Astérix”. Não gosto muito de ficção científica, acho que é uma leitura que exige muita concentração, muita atenção e de facto já gostei mais, mas nunca foi a minha leitura preferida. Gosto de um bom romance, gosto de uma aventura. Gosto muito fui director de turma do 7º D, senti-me muito pressionado em virtude de não exercer há muitos anos a função, visto que tive de actualizar um conjunto de leis e isso tornou o ano muito cansativo. Psicologicamente isso afectou-me muito. Liberto desse emaranhado de leis, o professor actua de uma maneira muito diferente, com muito mais rendimento e dá-se muito mais aos alunos e tem muito mais êxito na sua função. AR - Se não fosse isso continuava? JR - Não, já me sentia muito cansado. Ser professor é uma profissão muito desgastante e quando se passa dos 30/35 anos de ensino não dá, a não ser que a pessoa tenha uma maneira de estar e de ser no ensino um pouco virada para o fingir que dá aulas. AR - Nota muitas diferenças entre o ensino de há 36 anos e o de hoje? JR - Sim, porque a sociedade durante todo este tempo mudou muito, para pior. AR - Só para pior, ou também melhorou em certos aspectos? JR - Esmagadoramente para pior. Sou uma pessoa que estuda esse tipo de assuntos e estou perfeitamente à vontade para dizer isto. AR - Quais são os traços dessa decadência? JR - Numa palavra um terrível egocentrismo, uma coisa impressionante. As pessoas não têm respeito pela vida humana e isso é terrivelmente negativo e vejamos o grau de violência que está a aparecer nas escolas. Isto é só um exemplo e daí se vê o tipo de degradação da sociedade. de livros policiais. Um dos últimos livros que eu comprei foi um livro que fala de um cão e do seu dono “Marley e Eu”. Li também um livro de Manuel Alegre “Cão como nós”: muito interessante. Mas já comprei outros depois desse. AR: Recomenda algum livro para os leitores? MJ: Acho que os alunos devem ler um bocadinho de tudo: primeiro os livros para a vossa idade. Acho que não tem interesse estarem a ler coisas mais avançadas, porque eu também, quando comecei a ler, lia os “Contos da Carochinha”, depois passei para a Colecção da Condessa de Ségur, que tinha livros muito interessantes e já eram maiores, e depois fui sempre evoluindo de maneira que habituei-me a ir lendo as historinhas para crianças, até que cheguei a uma altura que uma pessoa já tem mais interesse. AR: Tem alguma mensagem/ recomendação para os alunos? MJ: Que vocês aproveitem a escola e aquilo que os professores vos ensinam para depois tirar proveito disso mais tarde. 7 ENTREVISTA Entrevista ao professor António Teixeira Ares da Ria (AR): O que é que o levou à reforma? Professor António (PA): O que me levou a reforma foram sobretudo 37 anos de serviço. 37 anos a trabalhar na escola o que faz com que tivesse a possibilidade de me reformar. É lógico que poderia continuar, mas como isto está a ficar um bocado complicado eu achei que estava na altura própria, até para poder gozar um pouco da minha reforma, enquanto uma pessoa está com saúde e com possibilidades para a poder aproveitar. AR: Qual é o balanço que faz da sua carreira docente? PA: Muito positiva. Foram muitos anos a trabalhar sempre com alunos extraordinários. Estive em escolas totalmente diferentes de umas para as outras, regiões completamente diferentes de umas para as outras. Trabalhei em Trás-osMontes, no Porto, … na zona do litoral, aqui na zona de Aveiro, aqui na Murtosa. Pessoas muito diferentes mas todas elas deixaram muitas saudades. Sinto, ao fim destes anos todos, que cumpri a minha obrigação, tive sempre “feedbacks” positivos, quer dos alunos, quer dos pais dos alunos, quer dos meus colegas, quer da direcção de escolas…e isso faz me sentir muito feliz. Acho que realmente cumpri, não só como professor, mas também como amigo na formação, inclusivamente, de pessoas mais adultas… na formação não só de conhecimento, mas também de pessoas, e isso deixa-me muito feliz. AR: Tem algum momento que o marcou positivamente ou negativamente enquanto trabalhou? PA: Positivamente não te posso dizer porque a minha vida foi cheia de coisas positivas. Até te posso dar um exemplo passado hoje: chegar, aqui, à escola, e ver a alegria com que os alunos me recebem… não imaginas como isso para mim é super agradável. Momentos negativos, lembro-me de um passado aqui na Murtosa, que me marcou bastante, foi a morte de um colega meu, um professor de educação física daqui. Teve um acidente e faleceu. Marcou-nos muito. Na altura já cá estavam a professora Teresa, Helena… e foi um ponto bastante negativo. A nível propriamente didáctico, um ponto negativo…olha…foi mandar um aluna para o hospital uma vez, porque num exercício de ginástica (alias mandei muitos, mas felizmente não foram coisas muito graves), essa aluna -talvez tenha sido a primeira em que me aconteceu isso na minha vida - do nono ano, ao fazer um exercício de ginástica, fez uma contratura tão grande nas costas que teve que ir para o hospital. Esteve uma semana em casa e ….ainda hoje somos amigos (ela diz que ainda lá tem aquele relógiozinho lá nas costas, porque sempre que vem mau tempo as costas anunciam a sua vinda, pois ela ficou marcada para o resto da vida). Mas isso não são pontos verdadeiramente negativos. Felizmente nunca tive desses, a não ser a morte do meu colega, foi muito triste. AR: Como é que ocupa o seu tempo? PA: A reforma é óptima! É óptimo a pessoa poder dispor do seu tempo, poder fazer quase tudo o que quer, mas é importante também ter uma actividade. Felizmente ainda continuo a tê-la. Já há vários anos, que paralelamente à minha profissão, aqui na escola, trabalhava como professor de natação na piscina municipal de Ovar. Já lá trabalho desde que a piscina começou e continuo a trabalhar. Tenho praticamente todas as tardes ocupadas … e isso é bom. Neste momento estou a ocupar assim e depois, claro tenho mais tempo livre: aproveito para passear (vocês sabem que eu gosto muito de passear), aproveito para ir para aqui, para acolá…enfim, e depois tenho mais tempo para o computador, para buscar o meu filho à escola e para o levar. E é assim. AR: Sente falta do ambiente escolar? PA: E de que maneira. É muito bom ter a reforma, mas sinto muita falta, mas sobretudo uma coisa, sinto muita falta dos alunos. Sinto porque os meus alunos sempre foram muito meus amigos…aqui nesta escola e nas outras nunca tive nenhum problema com aluno nenhum. Não sei porquê! Sempre nos demos maravilhosamente bem! É uma coisa que sinto tanta falta! Também sinto a falta dos meus colegas, sinto a falta dos empregados da escola… e é por isso que eu venho aqui muitas vezes, para matar saudades, embora não consiga matar as saudades completamente, porque esta escola para mim não é a minha escola. A outra, a velhinha, é que era a minha escola. Eu chego aqui a esta escola e sintome um bocado estranho. A única coisa que me diz que eu estou na minha antiga escola é ver as mesmas caras, os mesmos alunos, os mesmos professores… mas realmente é mesmo disso que eu sinto muita falta. Agora, eu não sinto mesmo absolutamente nenhuma falta, isto de garanto, das reuniões, daqueles aspectos burocráticos, do ter que fazer projectos, do ter que fazer actas, do ter que fazer relatórios…ai que alegria! Eu nunca mais vou ter que fazer essas coisas! Do ter que me levantar cedo para vir para a escola…não, dessas coisas não tenho falta nenhuma. Mas tenho muitas saudades vossas, muitas saudades dos alunos, mas também sabes eu continuo em contacto com eles: é no msn, é às vezes no telemóvel, é vir aqui à escola, e já não é a primeira vez que me aparecem alunos na minha casa. Ainda no outro dia estiveram lá duas alunas, foram lá bater-me à porta, e eu até moro em Espinho. AR: Está a gostar da falta de confusão e da falta de rotina que dominou grande parte da sua vida? PA: Eu gosto é da confusão, gostava daqueles alunos todos, aquela gente toda a entrar por ali e a sair, aquelas aulas…gostava muito. Disso sinto muita falta, e é por isso que eu venho cá de vez em quando, para matar essas saudades. AR: Sentiu “pena“ de não estrear esta escola? PA: Eu penso que se estivesse mais um ano, aqui a dar aulas nesta escola… e ainda por cima com estas instalações todas novinhas em folha, com esta qualidade toda que esta escola tem, eu tenho a certeza absoluta que se eu me reformasse no final deste ano depois ia ter saudades desta escola. Assim, quer dizer, não sei, porque realmente esta escola nunca foi minha, não a sinto como minha, esta escola praticamente não me diz nada, sinto muitas saudades da antiga, mas para ser franco acho que saí na altura própria e foi melhor assim, não vir para aqui. AR:Tem aproveitado todo este “tempo livre” para aprofundar a leitura? PA: Eh pá, eu vou fazer-te uma confidência! Não digam isto a ninguém (risos)! Sabes quais são os livros que mais gosto de ler? Adoro ler o “Tintin”, leio e releio…e “O Pato Donald” e o “Lucky Luck”. Eu tenho os livros todos do “Lucky Luck”, da “Mafalda”, do “Tintin”, do “Astérix” e leio tudo e releio…(já li os livros todos para aí umas 30 ou 40 vezes cada um! E gosto imenso de ler!). Claro que vou pondo a literatura em dia, mas não tanto como devia (chego à noite à cama e não me apetece ler esse género e pego no “Tintin” ou “O Peninha” ou “O Pato Donald” , por exemplo). AR: Recomenda algum livro para os leitores? PA: No ano passado, na escola, a professora Teresa (da biblioteca) veio pedir-me para eu dizer qual foi o livro da minha vida. E eu vou dizer qual o livro da minha vida, é um livro que recomendo a toda a gente. É um livro giríssimo e está realmente muito interessante, “Os gatos estão lançados” de Jean-Paul Sartre. É uma peça de teatro muito simples de se ler. O Sartre é uma pessoa muito complicada (e o Sartre fazia anos no mesmo dia que eu), mas este livro é de muito fácil leitura. Resumidamente: são duas pessoas, um rapaz e uma rapariga, que morrem cada um em situações completamente diferentes. Ela morre envenenada por uma pessoa e ele morre numa revolução. Eles vão para o céu e apaixonam-se no Paraíso, e todas as pessoas que se encontram pela primeira vez no Paraíso têm a possibilidade de voltarem à Terra para, em 24 horas demonstrarem o seu amor, e depois continuariam a viver. Não vou vos dizer o resto da história, mas é um livro que aconselho a todos. AR: Tem alguma mensagem/ recomendação para os alunos? PA: A mensagem que eu tenho para vocês é aquela que eu sempre tentei transmitir aos alunos: a vida está difícil e cada vez está para pior, isto vai ser uma vida de muita competição, em que só os bons é que vou ficar, portanto aproveitem ao máximo a escola, estudem bem, para poderem ser alguém, porque a concorrência lá fora está muito complicada e difícil. E é o que eu digo estamos numa sociedade em que só os bons são capazes quase de “sobreviver”. Por isso aproveitem bem o tempo, estudem ao máximo, procurem tirar as melhores notas possíveis para que realmente vocês tenham um futuro bom. 8 CANTINHO DO ARES Em jeito de balanço Como divulgámos no segundo número do Ares deste ano, o prémio que obtivemos no concurso do Público era material da Porto Editora no valor de 1250 euros. Tendo em conta as necessidades da Biblioteca, decidimos proceder à selecção dos títulos e enviámos as notas de encomenda. Deste modo, e passado algum tempo, chegaram os caixotes contendo o material que se vê na fotografia anexa. Este material passou a integrar o espólio da nossa escola. Não apenas por este motivo, mas também por todo o trabalho desenvolvido, este ano o balanço mantém-se positivo, tendo sido o Ares alvo de manifestações de agrado, quer quanto ao seu aspecto (que renovámos) quer quanto ao seu conteúdo, trabalhado com a preocupação de contribuir para a (in)formação dos leitores, produzindo materiais diversos, nomeadamente no âmbito da temática que este ano preside ao concurso do Mini-dicionário Tal como prometemos na edição anterior, aqui fica a segunda parte do mini dicionário de vocábulos oriundo da comunicação social. Certamente, há aqui palavras que ouvirá e até dirá com alguma frequência e das quais desconhece o seu sentido. Público: a leitura. Em breve, serão tomadas as últimas diligências no sentido de participarmos novamente no concurso daquele jornal nacional, numa espécie de categoria, com um único prémio destinado aos premiados na edição anterior. Seja qual for o resultado, o trabalho continua, no sentido de produzirmos uma publicação de qualidade. Vítor Martins (Coordenador do Jornal) O que lêem as nossas e crianças e jovens? No período passado realizou-se na nossa escola a semana do livro, pelo que foi pedido aos alunos que partilhassem as suas preferências literárias através de cartões que foram afixados em vários locais da escola. A partir desses cartões fizemos um levantamento dos livros, colecções, poemas e autores mais apreciados. Deste modo, os autores citados pelos nossos colegas foram Fernando Pessoa, Eça de Queirós e J. K. Rowling, autora da conhecida colecção Harry Potter, da qual faz parte o livro Harry Potter e a Pedra Filosofal citado por um leitor. Outra autora muito indicada pelos alunos foi Maria Teresa Gonzalez com os livros A Lua de Joana, Recordações da Mãe e Estrela à Chuva. Apareceram também muitos outros títulos tais como Caminho para uma Vida a Dois, de Mª Luísa Silveira, Longo Caminho para a Liberdade, de Nelson Mandela, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado, Eu Safiya e Queimada Viva, de Souad, O Diário da Nossa Paixão de Nicolas Sparks, Fernão Capelo Gaivota, de Richard Bach, Chocolate à Chuva, de Alice Vieira, O Palácio do Principe Sapo, de Jostein Gaarder, o conto “Arroz do Céu”, de José Rodrigues Miguéis, retirado do seu livro de contos Gente de Terceira Classe. Fazem também parte dos gostos dos nossos colegas, colecções de livros como Filhos da Lua e as famosas colecções de aventuras Bando dos Quatro, de José Aguiar, e Os Cinco, de Enid Blyton, autora do conhecido Noddy. Verificamos que há uma grande variedade no tipo de leituras, o que é natural, visto que também há uma grande diversidade de idades na nossa escola tendo os alunos gostos pessoais diferentes. Agora que as férias se aproximam, este apanhado descomprometido poderá servir de pistas para as leituras de Verão. Passa pela nossa Biblioteca e dá uma espreitadela a estes livros: algum ou alguns poderão ser tua companhia e das ondas… Clube do Jornal A Cantina da nossa escola A empresa efectuou um inquérito na nossa escola acerca da qualidade dos serviços prestados na nossa cantina. Assim, alguns alunos da nossa escola foram inquiridos relativamente à qualidade e condições que a cantina escolar apresenta. De um universo de 130 alunos cerca de 25% ficaram muito satisfeitos com a qualidade da cantina, 48,86% ficaram satisfeitos, 11,36 ficaram insatisfeitos e muito insatisfeitos e 3,41% não manifestaram qualquer opinião. Este estudo também incidiu sobre a qualidade dos produtos, o serviço, e a qualidade das instalações. A maioria dos alunos mostrou-se satisfeita ou muito satisfeita com a variedade da ementa, com a temperatura dos alimentos, com o seu sabor e o seu tempero e ainda com a apresentação dos pratos. Tendo em conta a apresentação, a higiene, o acolhimento, a simpatia e a rapidez, o serviço prestado na cantina é considerado satisfatório ou muito satisfatório pelos alunos. Mais de 50% dos inquiridos afirmaram frequentar diariamente a nossa cantina, enquanto que cerca de 8% dizem que raramente o fazem. Cerca de 40% das pessoas recomendam a utilização da cantina, 20% não Libelo – Folha solta ou pequena brochura satírica, muitas vezes difamatória, que critica uma pessoa ou uma constituição ou que relata um acontecimento numa óptica partidária. Logo – (abreviatura de logotype). Símbolo gráfico associado a uma marca e que permite a identificação de uma empresa ou da sua produção. Modem – Abreviatura de modulador. Dispositivo técnico que permite a conversão dos sinais analógicos em sinais digitais e vice-versa. Ligado a um terminal (computador ou televisor), o modem permite assim transmitir e receber dados em redes de telecomunicações (telefone, cabo, satélite) analógicas ou digitais. Midi (Musical Instrument Digital Interface) – Interface que permite a comunicação entre instrumentos de música electrónicos e um computador. Esta interface permitiu nomeadamente a criação e a expansão de novas áreas e novos géneros musicais. Net – Esta abreviatura do anglicismo network (que significa “rede”) é utilizada como diminutivo de Internet. Norma – Conjunto das regras técnicas que definem o funcionamento e as características de um aparelho ou de um programa e nomeadamente o sistema de transmissão dos programas de televisão. Essas regras têm uma codificação e uma publicação oficiais: a normalização designa essa dupla operação de codificação e de publicação. Orelhas – Pequenas molduras, situadas na parangona, é esquerda e à direita do título do jornal, que contêm informações administrativas, uma fórmula lapidar e um mini-sumário ou publicidade Original – Texto manuscrito ou dactilografado preparado para a composição. Desaparece com a introdução directa. Por extensão, qualquer texto destinado a ser publicado num jornal, trabalho do jornalista. Parangona – Espaço superior da primeira página do jornal, ocupado pelo título, data, numeração, carácter da edição outras informações (fundador, director, administração e orelhas. Pictograma – Imagem que deverá representar uma realidade e trazer assim uma informação. O pictograma muitas vezes uma representação simplificada da realidade: é utilizado em locais públicos, para dar uma informação Às pessoas que os frequenta. No mundo dos computadores, fala-se mais em ícones do que de pictogramas. Quadricromia – Processo de impressão a cores da imprensa e da edição. A síntese aditiva de quatro cores (ciano, magenta, amarelo e preto) permite restituir o conjunto da gama cromática. Quotidiano – Jornal que aparece todos os dias da semana ou pelo menos seis vezes, por vezes até duas vezes por dia. Ao lado dos quotidianos generalistas, também há os quotidianos especializados, económicos ou desportivos. Distinguem-se também, consoante as suas zonas de difusão, os quotidianos internacionais, nacionais, regionais e locais. Recovagem – Empresa encarregue do agrupamento e da distribuição da imprensa desde o seu lugar de impressão até aos depositários ou aos pontos de venda. A empresa permite assim dividir, entre as diferentes publicações em causa, as despesas de encaminhamento, do local de impressão até aos pontos de venda. Para garantir a imparcialidade e a neutralidade dessa distribuição, a lei impõe, em princípio, às recovagens que sejam constituídas sob a forma de sociedades cooperativas. Régie de exploração – Parte de uma rede principal que controla o conjunto dos programas e dos serviços de um operador antes da sua difusão Redactor – Jornalista que escreve artigos. Inicialmente, os redactores eram colocados sob a autoridade de um redactor-chefe. Hoje, este título indica menos uma função do que um posto e existem vários numa mesma redacção. Scoop – Palavra de origem inglesa. Anúncio de um acontecimento importante, na maior parte das vezes não esperado, do qual uma agência ou um media conseguiu obter, em prioridade, a exclusividade, para ultrapassar os seus concorrentes. Síncrono – Modo de transmissão dos dados no qual o ritmo de emissão está em sintonia com o de um relógio. Sobrar – Ter sobras em relação a uma publicação independentemente da sua periodicidade. Tablóide – Meio formato em relação ao grande formato standard dos jornais do final do século XIX. Transparência – No sentido figurado, possibilidade de ter conhecimento, em nome do direito publico à informação, das estruturas, modalidades de funcionamento e acções de uma instituição, publica ou privada. É, hoje, uma das condições e características de uma sociedade democrática. Tromboscópio – Obra ou publicação composta por noticias, biografias ilustradas de retratos em caricatura ou em foto. Última – Elipse para a última edição diária de um quotidiano, ou para a sua última página. In Dicionário dos Media – Orientação de FRANCIS BALLE recomenda a sua utilização. Os restantes inquiridos não manifestaram qualquer opinião. Cerca de 55% das pessoas que frequentam a nossa cantina são raparigas. A maioria dos utilizadores são alunos entre os 12 e os 15 anos de idade. Certamente estes dados optimistas seriam diferentes num universo maior. Para além disso parece-nos que haveria alguns aspectos a corrigir ou a melhorar. Por exemplo, por vezes os alimentos encontram-se frios e a comida não está pronta a horas. Clube do jornal 9 PRÉ-ESCOLAR JARDIM DE INFÂNCIA DO CELEIRO A Câmara Municipal levou-nos ao Teatro... o dia 27 do mês de Abril gas da EB1 do Celeiro e também Nos meninos do Jardim de com os meninos do Centro SoInfância do Celeiro foram à Câ- cial da Murtosa. Gostámos muito mara Municipal da Murtosa assistir a uma peça de teatro intitulada “O sonho da Mariana”, para comemorar o dia do livro e do autor. Às 9h estávamos prontinhos, seguimos no autocarro da Câmara para a EB2/3 a fim de visitarmos a feira do livro, onde lanchámos. Quando chegámos, vimos um edifício muito grande e ficámos a saber que da Câmara se tratava, subimos umas escadas e entrámos num grande salão com cadeiras e muitas lâmpadas. Assistimos à peça de teatro na companhia dos nossos cole- desta experiência, já conhecíamos a história que nos tinha sido oferecida pela Câmara Municipal e agora foi-nos possível vê-la trabalhada de outra forma. No fim, para ficarmos docinhos recebemos um saquinho de rebuçados que talvez tenha vindo no bico do pássaro voador. Voltámos ao Jardim contentes por esta manhã diferente e mágica. Texto elaborado a partir do registo e do diálogo com as crianças sobre a actividade JARDIM DE INFÂNCIA DO MONTE Campanha “Tampa Amiga” Perfaz quase um ano que no Jardim-de-Infância do Monte decorre a iniciativa da Campanha “Tampa Amiga”, cuja finalidade é recolher “tampinhas” para trocar por equipamentos ortopédicos. Já ultrapassamos todas as expectativas. Para observar os resultados da recolha das “tampinhas”, o estabelecimento pré-escolar do Monte está a funcionar como receptor do material pelas crianças em casa, não só de tampas de garrafa de água, mas de todo o tipo de embalagens plásticas. A surpresa é verdadeiramente extraordinária pela resposta de todas as crianças do Jardim-de-infância, bem como de algumas do primeiro ciclo que no ano lectivo passado frequentaram o Jardim-de-infância. A Campanha revelou-se um sucesso, ultrapassando já largas centenas. O projecto tem tudo para continuar, as crianças mostram-se muito motivadas e os pais muito sensibilizados para a recolha. Estes vêem com bons olhos a continuação do projecto. Este tipo de projectos insere-se do ponto de vista pedagógico na Educação para o Ambiente, formação pessoal e social base fundamental na formação da criança. AS SEMENTEIRAS Nas salas andamos a falar num dos grupos da Roda dos Alimentos, os cereais (leguminosas). Aprendemos que antes de semear temos que apanhar a palha que existe na terra e lavrá-la.Também vimos livros que faavam desses cereais e como se podiam obter. Recolhemos de revistas e colámos na roda dos alimentos. Então surgiu a ideia de fazermos, no Jardim-de-Infância, uma sementeira. As crianças foram trazendo de casa terra e várias sementes, feijões, grão, abóbora, girassóis, milho, entre outras. Neste sentido, comprámos floreiras e, num dos dias, fizemos a sementeira. No final regámos com água para as sementes poderem crescer. Quando regressámos na segunda-feira a seguir, ficámos todos admirados pois as sementes já estavam a sair da terra e a crescerem folhinhas.Todos os dias as crianças notam a diferença de altura que as plantas têm. Em paralelo com a sementeira, com palha que uma mãe trouxe para a escola, fizemos dois espantalhos (um homem e uma mulher) que, depois de vestidos, foram colocados no átrio da nossa escola. Foi muito divertido para as crianças, para as educadoras e auxiliares fazer os espantalhos. As Educadoras - Rosa e Eugénia Jardim de Infância do Monte (Sala 1 e 2) 10 PRÉ-ESCOLAR JARDIM DE INFÂNCIA DA MURTOSA E PARDELHAS Plano-in-pe E ra uma vez uma maçã que se chamava Fofinha… e um Capuchinho vermelho que veio da Murtosa… Estes foram os motes para a continuidade do PLANO-IN-PÉ que consiste na conjugação de três projectos que estão a decorrer no Préescolar, são eles: PLANO Nacional de Leitura IN(tercâmbio entre Jardins de Infância) PE(queno almoço, projecto ligado à saúde). No dia 3 de Maio teve lugar o intercâmbio entre os Jardins de Infância de Pardelhas e da Murtosa, em que cada um deles se envolveu na construção de textos para a história, na elaboração de fatos, cenários, acessórios, convites, ensaios, tendo realizado todo um trabalho de projecto do qual resultou um espectáculo em convívio que encantou crianças e adultos. JARDIM DE INFÂNCIA DE S. SILVESTRE Dia Mundial do Livro O Jardim-de-infância de S. Silvestre, colaborou com a C.M.M nas actividades do DIA MUNDIAL DO LIVRO: - Contando e explorando a história com o livro escolhido «O sonho de Mariana» - Sonhando e criando com barro esta história e depois… - Idealizando um quadro… Para concluir, no dia 30 de Abril, fomos ao salão nobre da C.M.M ver uma peça de teatro do livro do António Mota «O sonho de Mariana» e gostámos imenso! 11 1º CICLO EBI DE PARDELHAS Recontagem da história de Sophia de Mello Breyner Andresen “A menina e o mar” Era uma vez uma casa branca, nas dunas, voltada para o mar. Tinha uma porta, sete janelas e uma varanda de madeira pintada de verde. Em roda da casa havia um jardim de areia onde cresciam lírios brancos e uma planta que dava flores brancas, amarelas e roxas. Nessa casa morava um rapazito que passava os dias a brincar na praia. Um dia foi brincar para as rochas. Começou por seguir um fio de água muito claro entre dois grandes rochedos escuros. De repente viu um grande polvo a rir, um caranguejo a rir, um peixe a rir e uma menina pequenina e de cabelos verdes a rir também. Depois puseram-se a cantar e a dançar. Entretanto os quatro foram-se embora para uma gruta e o menino seguiu-os, mas a entrada da gruta era muito pequena e ele não cabia. Foi para casa muito espantado com o que tinha visto e durante esse dia não pensou noutra coisa. Na manhã seguinte, mal acordou, foi a correr para a praia e voltou a ver os quatro a rirem. O menino, louco de curiosidade, não conseguiu ficar quieto mais tempo. Deu um salto e agarrou a menina. A menina gritou e o polvo, o peixe e o caranguejo desapareceram aterrorizados, num abrir e fechar de olhos. A menina pedia ajuda aos seus amigos… Os seus amigos, apesar de estarem cheios de medo, saíram das algas onde se esconderam e foram tentar salvar a menina. Fizeram o que puderam mas não conseguiram salvar a menina, porque o rapaz era maior, tinha mais força e fugiu com a menina para longe. A menina continuou a chamar pelos amigos, mas o menino tentou acalmá-la dizendo que não lhe faria mal. O menino queria saber apenas quem era ela, como é que vivia, o que fazia no mar e como se chamava. Ela parou de gritar e sentaram-se num rochedo e ela contou a sua história. Na sua história falou do medo que tinha da Grande Raia. Mas que ninguém lhe fazia mal pois ela era a bailarina da Grande Raia. Depois de ela ter contado a sua história o rapaz levou-a para o sítio de onde a tinha trazido e lá estavam os seus amigos a chorar. Mal viram o rapaz os amigos atacaram-no, mas a menina disse-lhes que ele afinal era um amigo. E logo marcaram um encontro para o dia seguinte e a menina pediu-lhe que trouxesse uma coisa da terra. No dia seguinte o rapaz trouxe uma flor. A menina gostou do perfume, mas disse que na terra há tristeza dentro das coisas bonitas. O rapaz disse que era a saudade. Para esquecerem a rosa, foram brincar os cinco durante toda a manhã. No dia seguinte trouxe uma caixa de fósforos e a menina ficou maravilhada com o fogo, mas o rapaz esteve a explicar-lhe que quando o fogo é pequeno, é o maior amigo do homem, mas quando crescia demais era o mais cruel e o mais perigoso. No dia seguinte o rapaz levou uma garrafa de vinho e contou-lhe a história do vinho. A menina bebeu o vinho e disse que já sabia como era o sabor da Primavera, do Verão e do Outono. Depois disto ela pediu para o rapaz levá-la a ver a terra, e assim a menina e o rapaz combinaram para o dia seguinte a visita à terra. Conforme o combinado, o rapaz levou um balde para pôr a menina, mas esta desatou a chorar como uma fonte e disse que não podia ir. O rapaz perguntou o porquê e ela respondeu que era por causa dos búzios; eles ouviram as conversas deles e foram contá-las à Grande Raia. A Raia castigou a menina, decidindo que ao nascer da Lua ela seria levada pelos polvos para uma praia distante. O rapaz ainda tentou fugir com a menina, mas os polvos não deixaram e ele ficou desmaiado. O rapaz voltou muitas vezes às rochas, mas nunca mais viu a menina nem os seus três amigos. Até que chegou o Inverno e, numa manhã de nevoeiro, o rapaz viu uma gaivota com uma coisa brilhante no bico. O rapaz apanhou-a e viu que era um frasco cheio de uma água luminosa. A gaivota perguntou se o rapaz queria ir ter com a menina ao fundo do mar. O rapaz disse que sim, mas não sabia como havia de ir sem se afogar; a gaivota disse-lhe que havia uma poção mágica dentro do frasco e que se ele a bebesse podia viver dentro da água, como os peixes. O menino bebeu logo a poção e tinha um golfinho à sua espera para lhe ensinar o caminho. Depois de nadarem 60 dias e 60 noites chegaram a uma ilha rodeada de corais. Era ali que estava a menina, o caranguejo, o polvo e o peixe. O menino entrou e ficaram todos contentes. Então a menina do mar contou que foi o rei do mar que a ajudou; como ela tinha muitas saudades e já não sabia dançar, o rei teve pena dela e deu-lhe a poção para o rapaz vir ter com ela e nunca mais se separarem. A partir daí a menina do mar dançou melhor do que nunca. Ana Pedro Silva Marques, 3º ano, EB1 de Pardelhas Direitos da Crianças Todas as crianças têm direito à alimentação. Todas as crianças têm direito à habitação. Todas as crianças têm direito à assistência médica. A educação deve ser gratuita. Brincar é um direito de todas as crianças. As crianças devem ser amigas independentemente das suas diferenças. Carolina, 2º ano, E.B.1 de Pardelhas Lengalengas EBI DO RIBEIRO A partir da leitura do“Sonho de Mariana”, o 2º ano construiu esta lengalenga: O encontro com o escritor António Mota A nossa escola foi ao Agrupamento encontrar-se com o escritor António Mota. Antes de irmos ter com ele, vimos o “ciclo” de uma ponta à outra. Primeiro fomos ao anfiteatro, a seguir passámos pelos corredores, depois o recreio, o refeitório e por fim a Feira do Livro. Não fomos à biblioteca. Quando chegou a hora de ir ter com o autor eu fiquei nervosíssimo. Ele primeiro começou por contar algumas situações da sua vida, de seguida nós é que lhe perguntámos coisas sobre os livros que ele escreveu e também sobre o seu velho amigo Adrianinho. Foi espectacular! João, 4º ano, E.B.1 do Ribeiro O que está na cama? A Mariana. O que está na montanha? Uma grande aranha. O que está na sala? Uma grande mala. O que está no rio? Muito frio. O que está a voar? Um pássaro a lanchar. O que está no mar? Um homem a nadar. 2º ano, E.B.1 do Ribeiro A partir da leitura do “Segredo”,“Trago o mar na minha pasta”, o 4º ano fez a seguinte lengalenga: O que está na escola? Uma grande mola, um enorme tubo de cola e um menino a jogar à bola. O que está no mar? Uma gaivota a voar, uma gaivota a pescar e uma gaivota a sonhar. De que gosta a professora? De jogar com a vassoura e de beber sumo de cenoura. Qual é o meu segredo? Às vezes tenho um pouco de medo, gosto muito do Pedro e digo”Ai credo, credo, credo…”. 4º ano, E.B.1 do Ribeiro 12 1º CICLO EBI DO CELEIRO Quadras para António Mota N o dia 26 de Abril fomos à escola sede conhecer o escritor António Mota. Já conhecíamos a biografia dele e também já tínhamos estudado algumas das suas obras. Fizemos um trabalho a partir da obra “Se tu visses o que eu vi” e no dia apresentámo-lo. Aqui deixamos algumas das quadras feitas por nós. Indo por aí fora a caminho da Murtosa encontrei uma rapariga bué de jeitosa. (Filipe) Indo por aí fora A caminho do Bunheiro Encontrei um gordo A contar o dinheiro. (Mariana) Indo por aí fora A caminho de Pardilhó Encontrei uma velha A fazer pão-de-ló. (João Oliveira) Indo por aí fora A caminho de Vagos Encontrei um jardineiro A fugir de cinco vasos. (Daniela) Indo por aí fora A caminho de Alcobaça Encontrei um abutre EBI DO MONTE Resumo da história do escritor António Mota “As andanças do Senhor Fortes” O senhor Fortes era um vendedor de coisas finas e delicadas. Essas coisas eram transportadas dentro de uma mala castanha e grande. Ele vivia numa cidade muito grande, mas andava triste porque ninguém lhe comprava nada. Então resolveu deixar a cidade. Meteu-se numa camioneta com a sua mala e foi parar a uma aldeia chamada Loivos. Quando lá chegou ouviu campainhas e pensava que eram bicicletas. Para seu espanto, apareceu à sua frente uma rebanho com um pastor chamado Arnaldo. A partir daí o senhor Fortes ficou amigo do pastor Arnaldo e passou a viver na casa dele com a cabra Ricardina. Como não conseguia vender nada, porque as pessoas não tinham dinheiro, andava triste e desanimado. Até que chegou o dia em que o pastor lhe mostrou as habilidades da cabra. Ela, ao som de uma flauta e de castanholas, dançava. A partir daí, para não se separarem nunca mais, porque passaram a ser muito amigos, começaram a andar de festa em festa a dar espectáculos. Como estavam a tirar clientela a um circo, foram contratados para trabalhar nesse circo. Então, o senhor Fortes, o senhor Arnaldo e a cabra Ricardina começaram a andar de terra em terra sendo uma das principais atracções do circo. Trabalho colectivo, 4º ano,Turma E, E.B.1 do Monte “As maçãs do Sr. Peabody” ►Dados bibliográficos Autor: Madonna Ritchie Tradutores: Miguel e Susana Serras Pereira Ilustrador: Loren Long Editora (em Portugal): Dom Quixote Lugar e data da edição: Nova Iorque, 2003 A fugir de uma carcaça. Debaixo do pinheiro. (Nuno) (Jorge) Indo por aí fora A caminho do Brasil Encontrei o Nuno A fugir de um funil. Indo por aí fora A caminho de Aveiro Encontrei um forno A fugir de um padeiro. (Leandro) (Fábio) Indo por aí fora A caminho de Santarém Encontrei um novo coxo E um velho a dançar bem. Indo por aí fora Fui parar a Estarreja Encontrei um bêbado A fugir de uma cerveja. (Lucília) (Sónia) Indo por ai fora a caminho de Caminha encontrei uma baleia a fugir de uma sardinha. Indo por aí fora A caminho de Aveiro Vi um porco A fazer um grande chiqueiro. (Helena) (Ricardo Manuel) Indo por aí fora A caminho do Bunheiro Vi o Igor Turma C da Escola do Celeiro ►Dados sobre a obra Género: conto Tema principal: os valores – a verdade Personagens principais: ☻ Sr.Peabody – professor de História e treinador de beisebol nos tempos livres; simpático para toda a gente e verdadeiro; de acordo com as ilustrações era alto, magro, cabelos castanhos e cara simpática. ☻ Billy Little – rapaz pequeno, aluno do Sr. Peabody a quem muito admirava e jogador de beisebol; gostava de ajudar a arrumar as coisas; de acordo com as ilustrações é pequeno, magro, com cabelo curto castanho e ar simpático. ☻ Tommy Tittlebottom – rapaz, aluno do Sr. Peabody, andava de skate; de acordo com as ilustrações é alto, magro, com cabelo louro. Lugar da acção: na pequena cidade de Happville - no campo de beisebol; na principal rua da cidade; na frutaria do Sr. Finkadeli; à entrada da casa do Sr. Peabody. Tempo da acção: na actualidade; no Verão; durante vários sábados. ►Resumo da obra Na pequena cidade de Happville vivia um professor de História que era treinador de beisebol, durante o Verão, aos sábados. Certo dia um aluno viu-o a tirar uma maçã de uma loja e, julgando que ele estava a roubar, foi espalhar a notícia pela cidade. Todas as pessoas começaram a desconfiar do professor. Mais tarde veio a esclarecer-se o assunto (o professor pagava todas as manhãs a maçã que tirava depois do treino), mas o professor mostrou ao rapaz que espalhou aquele falso boato, que o mal que ele tinha feito nunca seria totalmente remediado. ►Opinião sobre a obra Nós gostamos muito deste conto, pois tem uma história muito bonita, uma lição para nós pensarmos. Achamos que foi muito fácil de ler, pois nós percebemos bem a história e descobrimos depressa a mensagem que lá estava: nunca se deve espalhar um boato, nem inventar coisas de que não temos a certeza! Adoramos também as imagens do livro, que são muito bonitas e bem desenhadas. Nunca imaginámos que uma cantora (a Madonna) pudesse escrever tão bem. (trabalho realizado pela turma D (3º e 4º anos), E.B.1 do Monte) 13 1º CICLO A minha aventura no espaço A minha nave é de metal com um vidro para ver os planetas e outras coisas. Eu estive vestido com um fato próprio para andar no espaço. Eu vi um planeta a formar-se, meteoros, estrelas… Vi um meteoro ir em direcção ao Sol, mas mudou de caminho. Pousei na Lua e de lá vi meteoros pequenos. Deixei lá a bandeira portuguesa. Depois fui a Marte e deixei lá outra bandeira portuguesa. Passeei durante muitas horas, vi muitos planetas, astros, vi o planeta Terra - era pequeno e girava -, vi o Sol muito luminoso e vi as quatro fases da Lua. Passaram por mim muitas naves espaciais. No espaço vi extraterrestres. E eles tiveram medo de mim. Eu gostei de estar no espaço porque foi muito divertido e tinha com que me distrair. Manuel Augusto Ribeiro Silva, 4º ano, turma E, E.B.1 do Monte A história que eu li (Anita está doente) Título: Anita está doente Autor: Gilbert Delahaye Ilustrador: Marcel Marlier (…)Mas o pintarroxo nunca se engana. O dia está magnífico, com um Sol quente e brilhante. Nunca se vira um dia de Primavera tão bonito! A Anita sente-se livre como um pássaro. Que bom já estar curada e poder passear ao Sol! Nisto, ouve-se a buzina de um carro. (…) Joana Patrícia, 2º ano, E.B.1 do Monte A minha aventura no espaço (Dumbo) Título: Dumbo Adaptação do texto por: António Avelar de Pinto (…) Dumbo tornou-se tão famoso que o circo passou a ter o seu nome. A mãe foi libertada e recebeu um vagão especial, muito bonito. Ficava no fim do comboio, de onde podia ver Dumbo a voar, enquanto viajavam.(…) Cristiana, 2º ano, E.B.1 Um final de 2º período em grande! No último dia do 2º período toda a Escola do Monte esteve reunida durante a manhã, em festa! Realizaram-se jogos, dançámos as nossas músicas preferidas e houve um lanche convívio (cada um recebeu para o lanche uma regueifa, um ovo de chocolate e sumo). Os jogos foram assim: formaram-se equipas que foram passando por cada jogo – um de equilíbrio, outro de pontaria, outro de corrida e salto, outro de procura de doces na farinha – apesar de haver uns que ganharam e outros que perderam todos fomos festejar dançando e lanchando. As nossas professoras e ainda a professora Ana Cunha e Diana Acabou das A.E.C. também participaram em tudo. Agora vamos mostrar as fotografias de alguns desses momentos. (texto elaborado pelos alunos do 4º ano da E.B.1 do Monte) Ler, ler, ler... Gosto muito de ler no meu livro de Língua Portuguesa, só que quando começo a ler fico nervosa e leio as palavras mal. Também tenho um amigo que tem essa dificuldade. Às vezes lemos histórias no computador e uma vez veio um carro com livros do Agrupamento. Cada menino levou um livro e eu levei um que se chamava” A velha árvore” e “Dois contos de Natal”. A leitura serve para imaginar muitas coisas e aprender cada vez mais. Carla Gravato, 3º ano, E.B.1 do Monte Na escola, nós, todos os dias temos uma lição para ler. Cada menino lê um bocadinho e a professora ajuda. No outro dia, o Agrupamento deu um carrinho que lá dentro tinha livros com histórias muito bonitas, que nós lemos na escola e requisitámos alguns para lermos em casa, durante a semana. Às vezes a professora conta histórias do computador e nós gostamos muito. Alguns meninos compraram livros do autor António Mota. Nós vamos vê-lo ao Agrupamento no dia 26 de Abril. Quando os meninos trazem algumas histórias, eles contam e, depois, nós tentamos contar a história à professora. A leitura serve para imaginar, viajar, aprender, sonhar… Eu adoro ler porque é muito bom e divertido!!! Ana Rita Garrido Silva, 3º ano, E.B.1 do Monte A leitura é uma espécie de viajem. Se lermos muito, conseguimos saber mais coisas. Um dia o Agrupamento de escolas mandou-nos um carrinho muito engraçado, cheio de livros giros. Cada livro trazia mais do que uma história. A professora dava-nos uma hora por dia para lermos e cada história que eu ia lendo era mais bela do que a outra. Chegava a hora do recreio e nós conversávamos sobre o livro que cada um leu. O sino tocava e lá íamos nós a correr para ler mais um livro. A professora, um dia, deixou-nos requisitar um livro. Eu escolhi “ A Gata Borralheira”. Chegando a casa para ler, tive uma surpresa!!!... Eu pensava que só tinha uma história, mas afinal tinha quatro. Eu gosto mesmo de ler! Mónica Alexandra Figueiredo, 3º ano, E.B.1 do Monte Eu gostei muito de ler os livros do Agrupamento que estavam num carrinho que a professora trouxe para a sala de aula. Requisitei um livro que se chamava “O lagarto verde”. No dia seguinte, depois de requisitar o livro, eu fiz uma ficha de leitura. Mas antes disto, eu e os meus colegas comprámos livros diferentes do escritor António Mota e eu gostei muito do livro que comprei, que se chama “O grilo verde”. Li muitos livros do carrinho:”O Sonic”, “A laranja”, “Segredos…” e outros livros. Depois o carrinho teve de ir para a escola da Murtosa, para os outros meninos também lerem livros. Mas antes de ler estes livros a professora já nos lia histórias do computador. Gostei muito de ler estes livros. Marisa Oliveira, 3º ano, E.B.1 do Monte Como é bom ler! Já estamos no 3º período e daqui a pouco tempo termina este ano escolar. Está a ser um ano muito engraçado, porque temos lido, contado, resumido, desenhado e feito teatro sobre muitas histórias… achamos que é por causa do nosso Projecto Curricular de Escola estar ligado à leitura e também estar a acontecer o Plano Nacional de Leitura. De qualquer maneira o bom é que aprendemos coisas novas e divertimo-nos muito. COMO É BOM LER! 4º ano, turma D, E.B.1 do Monte 14 Sensibilização Ambiental junta crianças das Escolas da Murtosa e Celeiro CMM ESTAMOS QUASE NA PRIMAVERA O tempo está a começar de nos dar sinais de mudança. As árvores podadas e a lançar nova folhagem, bem como a movimentação dos passarinhos, dão-nos a certeza de que há nova vida, que emerge da acalmia invernosa. Alunos, professores e pais, quase em final de mais um período de aulas, já pensam no último período, em que é preciso melhorar as notas e trabalhar ainda mais. Neste início de mais uma estação do ano - a Primavera é tempo de repensar e recomeçar tudo de novo, ainda com mais empenho e dedicação, para nos prepararmos para vivermos uma vida nova, com mais qualidade e felicidade. Que tudo seja propício a cada um de nós. Março de 2007 (Santos Sousa - Presidente da Câmara da Murtosa) A actividade de cariz ambiental “Mosaico Climático”, que versa a temática das alterações climáticas, teve recentemente as sua primeira fase - a da sensibilização - que decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal da Murtosa. A acção, coordenada pela Câmara Municipal da Murtosa em colaboração com a ASPEA (Associação Portuguesa de Educação Ambiental) dirigiu-se aos alunos e professores das Escolas da Murtosa e do Celeiro, que aceitaram o desafio lançado pela autarquia para a realização da actividade. Depois da sensibilização, as Escolas elaborarão agora um projecto de um cartaz sobre as alterações climáticas, o qual será depois transposto para um painel de azulejo - daí o nome da actividade - que, posteriormente, será colocado no local público, onde poderá ser apreciado por todos. O “Mosaico Climático” é uma actividade de sensibilização ambiental inserida na Campanha Bandeira Azul 2007. Escolas da Murtosa comemoraram III Jornadas da CPCJ da Murtosa passado dia 17 de Maio, realizaram-se as III Jornadas Comissão de ProtecDia Internacional dos Museus na çãoNo de Crianças e Jovens em Perigo (CPCJ) da Murtosa, subordinadas à temática “A Família: Problemas e Desafios”, no Salão Nobre da Câmara Municipal da Murtosa. Ribeira de Pardelhas O evento contou com a presença do Dr. Santos Sousa e da Dr. Aurora MaO Dia Internacional dos Museus foi comemorado, na Murtosa, com um conjunto de actividades, dirigidas aos alunos de todos os Estabelecimentos de Ensino Público e Privado do Concelho, que decorrerão de 14 a 25 de Maio, na Ribeira de Pardelhas, na Murtosa, organizadas pelo Pelouro da Educação da Câmara Municipal da Murtosa. Para os alunos foi programada uma manhã de actividades, sob a orientação de equipas da Autarquia, dos professores e de elementos da Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro. Para além de uma visita ao estaleiro de construção de barcos da Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro, o programa contemplou uma animada sessão de jogos tradicionais, como corridas de sacos, jogo da lata, saltar à corda, jogo das garrafas, entre outros. No final os alunos receberam uma pequena lembrança. Nada mais nada menos que um papagaio de papel, que as crianças construiram e que foi lançado no local. A escolha da Ribeira de Pardelhas para as comemorações do Dia Internacional dos Museus teve como motivação as características daquele local, um autêntico Museu Vivo das artes de pesca e da construção de embarcações. tos, respectivamente, Presidente e Vereadora da Acção Social da Câmara Municipal da Murtosa, do Dr. António Leandro, Presidente da Comissão Nacional e da Dra. Elizabeth Valente, Presidente da CPCJ da Murtosa. Os trabalhos contaram com as intervenções da Dra. Ana Melo, da Dra. Filomena Gaspar, do Dra. Natália Abrantes, do Dr. Pinho Neno, da Dra. Andreia Costa e da Dra. Adélia Anacleto. 15 CMM Crianças do Concelho comemoraram o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor OTL Ocupação de Tempos Livres lão Nobre da Câmara Municipal e são dirigidas a todos os alunos do PréEscolar, do 1º Ciclo e dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Concelho da Murtosa. A organização é do Pelouro da Educação da Câmara Municipal da Murtosa. O Programa OTL No âmbito das comemorações do Dia do Livro e dos Direitos de Autor, decorrerá, até ao próximo dia 2 Maio, a teatralização do conto de António Mota, “O Sonho de Mariana”, por Cláudia Sttatmiller. As apresentações decorrem no Sa- A OTL é um programa criado a pensar em ti e nos teus tempos livres, que pretende proporcionar-te a participação em projectos em que podes ser útil à comunidade. Áreas de Actividade Escritor António Mota visitou a Escola Padre António Morais da Fonseca da Murtosa, para além dos docentes e da Vereadora da Educação, Dra. Aurora Matos. Os alunos presentearam escritor com trabalhos dedicados à sua obra, fizeram perguntas, pediram autógrafos e ouviram António Mota explicar a origem de muitas das suas histórias e personagens. No âmbito da Feira do Livro “Viagens e Leituras”, realizou-se, no dia 26 de Abril, um encontro com o escritor António Mota, que reuniu, na Escola Padre António Morais da Fonseca, cerca de 260 crianças dos 3.º e 4.º anos do 1.º Ciclo e dos 5.º e 6.º anos do 2º Ciclo do Ensino Básico do Concelho Intercâmbio junta Escola Padre António Morais da Fonseca e Escola Básica Integrada da Torreira O intercâmbio, que trouxe à Escola Padre António Morais da Fonseca, 72 jovens e 4 professores da EBI da Torreira, foi uma iniciativa do Núcleo Executivo da Escola Padre António Morais da Fonseca, do Departamento de Língua Portuguesa e da Biblioteca Escolar e da Câmara Municipal da Murtosa. No âmbito da Feira Livro “Viagens e Leituras”, os alunos do 9º ano da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos com Secundário Padre António Morais da Fonseca ofereceram aos alunos do 5.º e do 6.º ano da EBI da Torreira a teatralização do conto “A Ilha Desconhecida”, de José Saramago. No Programa OTL podes participar numa das seguintes áreas: a) Ambiente e/ou protecção civil; b) Apoio a idosos e/ou crianças; c) Cultura e/ou património; d) Combate à exclusão social; e) Saúde; f) Outras de reconhecido interesse social: Desporto, Ciência, Tecnologia e Igualdade de Género. Duração dos projectos Os projectos de Longa Duração têm uma duração mínima de dois meses e podem prolongar-se até ao máximo de cinco meses. O programa diário não pode exceder as três horas diárias. Os projectos de Curta Duração decorrem no Verão, nos meses de Julho e Agosto de cada ano, tendo cada projecto uma duração de 10 dias. O programa diário dos projectos tem uma duração mínima de três horas e máxima de cinco horas. Períodos em que decorrem os projectos: período: 1.º data: 2 a 13 de Julho - 10 dias período: 2.º data: 16 a 27 de Julho - 10 dias período: 3.º data: 30 de Julho a 10 de Agosto - 10 dias período: 4.º data: 13 a 27 de Agosto - 10 dias Quem pode inscrever-se Se resides em Portugal, estás integrado no sistema de ensino ou no de formação profissional, e tens entre 12 e 25 anos podes participar neste Programa. As inscrições podem ser feitas na Delegação Regional da IPJ da tua área de residência (ver “Mais Informação”), através de: Formulário, em papel, para projectos de Longa Duração (disponível em ‘Formulários’) Internet - página do OTL em www.otl.pt , para projectos de Curta Duração. Prazos de inscrição As inscrições para o Programa OTL de 2007 ocorrem entre: 2 a 31 de Maio para os projectos de Longa Duração; 15 de Maio a 15 de Junho para os projectos de Curta Duração. 16 1º CICLO EBI DO MONTE Historinhas Os Direitos da Criança Dia da Árvore “Apadrinhámos um Plátano Negro” “Tenho direito a ser criança!” EBI DE SILVESTRE Agradecimentos à firma Valente Lopes, Lda Nós, os alunos da escola E.B.1 de S.Silvestre, agradecemos à firma Valente Lopes Lda., a gentileza de nos ter oferecido uma televisão. Sem a vossa contribuição não era possível concretizar um sonho de longa data. Desejávamos fazer uma visita ao Palácio da Pena em Sintra, mas o autocarro é bastante dispendioso, bem como as entradas. O dinheiro era algo de que necessitávamos para a viagem. Estávamos sem esperança de irmos, mas agora podemos acreditar e sonhar mais alto, conhecer coisas novas e diferentes, enriquecer os nossos conhecimentos. A vossa contribuição fez sorrir imensas crianças! Crianças pequenas mas que agradecem a vossa gentileza… Obrigado por tudo. Em nome dos alunos e professores, desejamos que continuem a ter muito sucesso e bons negócios. Alunos da E.B.1 de S. Silvestre. Mãe... Era dos Dinossauros… De um dinossauro eu nasci com medo da mãe eu fugi. Assustada pelo bosque corri.. Mas mais tarde descobri… o que de mim não sabia, nasci de um ovo na era da monarquia. De um ovo nasci, mas nem sequer escolhi… ovo de dinossauro de galinha , ou um ovo de perlimpimpim. Era uma dinossaura da préhistória cresci…cresci…cresci… e fiquei para a história. Mónica Catarina Pereira, 4º ano, E.B.1 de S.Silvestre Mãe eu gosto muito de ti Os teus olhos parecem flores Plantadas num jardim És muito alegre e carinhosa Gentil e habilidosa És uma boa mãe Sempre cheia de alegria. Minha mãe dá amor, É linda como uma flor… Minha mãe é carinhosa, Bonita como uma rosa… Mãe, teus olhos são brilhantes, São tão bonitos como estrelas. As tuas mãos são como seda, O teu cabelo é macio. Dás muito amor e carinho, Minha mãe és muito bonita! Cátia Vilar , 4º ano, E.B.1 de S.Silvestre 17 1º CICLO EBI DA MURTOSA Programa Eco-Escola O Programa Eco-Escola é vocacionado para a educação ambiental e para a cidadania e visa encorajar acções e reconhecer o trabalho desenvolvido pela escola em benefício do ambiente. Está orientado para a implementação da Agenda 21 a nível local, visando a aplicação de conceitos e ideias de educação e gestão ambiental à vida quotidiana da escola. As acções concretas deverão proporcionar a tomada de consciência de que as atitudes individuais podem, em conjunto, melhorar o Ambiente Global. A Escola EB1 da Murtosa, pela primeira vez, participa no Programa EcoEscola, procurando que todos se tornem cidadãos responsáveis. A procura da melhoria das condições ambientais, a partilha de saberes, a divulgação das acções, o envolvimento da comunidade são objectivos a alcançar. Hoje precisamos de preservar e valorizar para que o futuro seja possível e a Murtosa seja ainda mais uma terra de Sol, Mar, Ria e gente boa. Temas como Água, Resíduos, Energia, Alterações Climáticas, Transportes, Espaços Exteriores, são tratados ao longo do ano escolar. As áreas curriculares de Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio, nos quatro anos de escolaridade estão presentes e são cumpridas com o desenvolvimento deste projecto. As Turmas planificam interdisciplinarmente cumprindo o currículo nacional e desenvolvendo competências transversais, ligadas principalmente à área de desenvolvimento pessoal e social, educação para a cidadania, educação para a saúde, educação ambiental. A parceria com a Câmara Municipal é fundamental e obrigatória para o cum- Educação para a Saúde O Centro de Saúde da Murtosa e a sua Equipa de Saúde Escolar tem vindo, nos últimos anos, a manter uma relação de parceria, activa com a Escola EB1 da Murtosa. A intervenção pontual tem vindo a transformar-se num trabalho conjunto, em termos de diagnóstico e actividades definidas como prioritárias, possibilitando o desenvolvimento de projecto com intervenção sequencial. Áreas como a educação alimentar, a saúde oral, a educação sexual, a prevenção do HIV/SIDA e outras IST, a prevenção do consumo de substâncias lícitas e/ou ilícitas, a saúde mental e as relações interpessoais, a segurança ao nível das instalações e equipamentos e da actividade física, a educação ambiental, têm vindo a ser abordadas na Escola em parceria com o Centro de Saúde. É preciso promover o reforço de factores de protecção relacionados com estilos de vida, junto da comunidade educativa. É preciso que a Escola seja verdadeiramente promotora de saúde. Em Março tratámos o tema Alterações Climáticas. A Equipa de Enfermeiros Estagiários trouxeram um trabalho estruturado e as crianças puderam relacionar as aprendizagens já realizadas com novas informações. O tema é vasto e foi demonstrado a importância de ser cidadão responsável, reconhecendo a necessidade de reduzir, reciclar, reutilizar, valorizar. “O Sonho de mariana” teatralizado No dia 27 de Abril pela manhã, todos os alunos da nossa escola se deslocaram no autocarro da Câmara ao salão desta. Lá, fomos assistir à peça de teatro: ”O sonho de Mariana” de António Mota. A peça não retratou fielmente a história. Gostámos da maneira como a actriz a representou, particularmente o momento em que, Mariana com a cabeça na sua almofada sonhava, o momento em que as luzes acendiam e apagavam nos candeeiros de papel e quando o pássaro azul voou sobre as nossas cabeças. Achámos interessante o modo como a actriz nos apresentou a imagem das gotas de água nas nuvens. No final, todos os meninos receberam um embrulho com rebuçados. Saímos ordenadamente da Câmara e esperámos pelo autocarro para nos trazer de volta à escola. Queremos agradecer ao Senhor Presidente e à sua equipa a oportunidade de comemorar o Dia do Livro e dos Direitos de Autor, em festa. Ficámos satisfeitos com esta saída porque a história tratada é muito educativa. Fala-nos da produção da energia eléctrica, nas barragens, na recolha e tratamento de águas e no ciclo da água. Recomendamos a leitura deste livro. primento do Programa Eco-Escola. Consideramos que o Programa não acaba com o final do ano escolar, mas será um programa para o futuro, em que educação ambiental, educação para a saúde, educação para os valores, educação a para a cidadania estarão presentes e serão responsáveis para a formação da criança-cidadão murtoseiro responsável e interventivo. O que são as alterações climáticas? Fala-se muito sobre o tempo, o que não constitui nenhuma surpresa, se considerarmos o efeito que este exerce sobre a nossa disposição, a forma como nos vestimos e mesmo sobre aquilo que comemos. No entanto, o “Clima” não é a mesma coisa que o tempo. É, isso sim, o padrão médio de tempo para uma determinada região durante um período alargado. O clima sempre variou em função de causa naturais, e assim continuará a ser. As causas naturais podem ser alterações mínimas na radiação solar, erupções vulcânicas que podem cobrir a Terra com poeiras que reflectem o calor do Sol de volta para a espaço, e variações naturais no próprio sistema climático. No entanto, as causas naturais explicam apenas uma pequena parte deste aquecimento global. A grande maioria dos cientistas concorda que tal se deve a crescentes concentrações de gases de efeito de estufa que mantêm o calor na atmosfera e que são causados pela actividade humana. Agir é agora Actualmente, as alterações climáticas já apresentam impactos visíveis, desde os aumentos na temperatura à subida dos níveis do mar, em resultado da fusão das calotas polares e das tempestades e inundações mais frequentes. Se nada for feito, a mudança do clima provocará danos com custos crescentes, e perturbará o funcionamento do meio ambiente, que nos fornece alimento, matérias primas, e outros recursos vitais. Estas alterações terão um impacto negativo nas nossas economias e poderão desestabilizar as sociedades em todo o mundo. Palavras escritas Primavera, tempo de poesia A Primavera é o tempo de nascer, o tempo de crescer, o tempo da poesia. Nasce o pássaro no ninho e a flor no campo. Crescem árvores, crianças e amores. Ouvem-se aves a cantar, meninos a rir e riachos a correr. Dançam pássaros no ar e meninos no recreio. Andam no ar palavras que é preciso apanhar. A poesia, a música e a alegria voam como borboletas no jardim O Sol brilha, o vento anda de mansinho porque é Primavera. (texto colectivo - 3º Ano) SER LIVRE/ 25 de Abril Gosto de ser livre porque posso fazer tudo o que quiser. Gosto de ser livre para poder estudar. Gosto de ser livre porque quero voar. Gosto de ser livre para poder jogar à corda. Gosto de ser livre porque posso brincar. Gosto de ser livre para poder vir para a escola. Gosto de ser livre porque arranjo amigos. Gosto de ser livre para poder fazer desenhos. Gosto de ser livre para andar de bicicleta. Gosto de ser livre para poder jogar raquetes. Gosto de ser livre como uma gaivota. Gosto de ser livre para poder fazer aviões. Gosto de ser livre para poder fazer desenhos. Gosto de ser livre para poder correr. Gosto de ser livre para poder jogar à bola. Gosto de ser livre para poder escrever. (Sandra) (Alexandre). (Fábio) (Tiago) (Sérgio) (Romana) (Filipa) (Leandro) (Rafaela) (Rute) (Rafael). (Filipa) (Edgar) (Bruno) (Catarina) (Diana) (Turma, 2º Ano) 18 1º CICLO EBI DA MURTOSA Se eu fosse muito alto O Livro Cada livro é uma viagem. Saber ler é o bilhete necessário para a viagem. As nossas crianças querem viajar e sonhar, mas nem sempre o bilhete é de fácil acesso. O primeiro contacto com o livro é feito, muitas vezes, na escola. A aprendizagem da leitura e escrita é tarefa árdua. Ter acesso a mais e melhores livros é fundamental para que cada uma sinta necessidade de ler e depois, por vezes, sinta necessidade de escrever. A Escola da Murtosa continua a acreditar e a sonhar que todos, um dia, terão as mesmas oportunidades, que terão oportunidade de decidir, se querem ler (porque já sabem…) ou não querem (porque naquele momento não querem mesmo). É necessário criar a necessidade de ler, de escrever, de sonhar… E na Escola leram-se livros e escreve- ram histórias a partir de outras histórias. O Sonho de Mariana, de António Mota, foi um livro de leitura obrigatória. A turma do 1º/2º Ano reescreveu e ilustrou a história e ofereceu a o escritor António Mota o seu trabalho. A Turma do 3º Ano escreveu nova história, a partir do livro Se Eu Fosse Muito Alto, de António Mota. Ilustrou-a e ofereceu-a também ao escritor. Foi bom ter tido o contacto com um escritor. Foi e é bom ler livros. Foi e é bom escrever histórias e poesia e partilhálas com os amigos. Visita de Estudo à Estação Litoral de Aguda No dia 8 de Março de 2007, os alunos da Escola EB1 de Murtosa fizeram uma Visita de Estudo à Estação Litoral de Aguda. A camioneta saiu da escola às 9.15 h e chegou a Aguda às 10.30 h. Então, os alunos estiveram a fazer um pequeno lanche e a tirar fotografias. Às 11.00 h começou a visita ao museu. Lá dentro, no 1ºandar, viram figuras de barro que representavam diferentes maneiras de pescar. Depois, os alunos foram ver os aquários para conhecerem a fauna e a flora do mar da Aguda. Por volta das 12.20h, a visita acabou e a camioneta regressou à Murtosa, tendo chegado à escola às 13.30 h. Todos os alunos gostaram da visita e aprenderam muitas coisas. A NOSSA OPINIÃO SOBRE A VISITA DE ESTUDO: Para mim a visita foi muito bonita (Tamára). Eu gostei muito da visita (Alberto) Eu gostei de tudo (Diana). Eu gostei muito dos aquários (Ana Filipa). Gostei de ir à Aguda (Fábio). Gostei de ver os peixes (Bruno). Eu gostei de ver o mergulhador (Rafael). Adorei a tartaruga (Rafaela). Gostei muito de ir ao passeio (Sandra). Gostei de ver aquelas esculturas (Edgar). Para mim o museu todo foi lindo! (Leandro) Não sabe dizer nada sobre a visita (Sérgio). Eu gostei muito da tartaruga e das figuras de barro (Tiago) Gostei muito de ver os peixes (Catarina). Eu gostei muito de ir a Aguda ver os peixes (Rute). Se eu fosse muito alto ajudava a colocar as telhas nos telhados, depois de uma tempestade. Podia pintar o prédio mais alto do meu bairro. Arranjava o relógio da torre da igreja para poder ouvir as horas. Se eu fosse muito alto podia espreitar os ninhos e ver os ovinhos e os passarinhos novos. Podia ajudar os passarinhos que caíssem do ninho. Se eu fosse muito alto ajudava os navios em perigo. Se ao avião faltasse a gasolina, pegava nele e levava-o ao aeroporto. Se eu fosse muito alto ia passear pelo mundo e ajudar as pessoas em perigo. Se eu fosse muito alto chegava ao céu num instante e passeava entre a Lua e as estrelas. (3º Ano/Março 2007) Tempo de Poesia A Primavera e a poesia andam de mãos dadas. Na Escola da Murtosa vive-se a Primavera e a poesia. Fizemos com a nossa poesia marcadores de livros que oferecemos no Dia da Árvore, da Primavera e da Poesia, dia 21 de Março. A Poesia, a Árvore E a Floresta Andam de mãos Com a Primavera Chegam devagarinho Uma palavra aqui Outra acolá E nasce a poesia Uma árvore Outra árvore Mais uma árvore E nasce a floresta A Primavera Chega devagarinho Soltam-se palavras no ar Cantam os pássaros nas árvores Na floresta há uma festa Palavras Flores Canções (Turma, 2º Ano) É Primavera! A Primavera, o botão e o passarinho Num ramo vazio apareceu um botão muito verdinho O milagre aconteceu ao pousar um passarinho Foi a prima que o chamou quando o Inverno partiu perguntou-lhe por onde andou ele piou e sorriu Primavera, minha paixão rainha da Natureza dedico-te esta canção com muito amor e beleza. 2º Ano A PRIMAVERA O Dia da Primavera É também da Floresta, É o Dia da Poesia, Por isso, é uma festa. Há flores a nascer E passarinhos a cantar, O frio a desaparecer E o calor a chegar Se somos bons cidadãos A Natureza devemos proteger, Pois todos precisamos dela, Para podermos viver. (T. 3º e 4º anos) Procura a palavra perdida Procura a música no ar É tempo de poesia É tempo de Primavera Borboletas Pássaros Palavras A voar A bailar No ar É tempo de aprender É tempo de amar É tempo de Primavera A Terra está em festa Na floresta Cantam pássaros Dançam borboletas Flores de mil cores Perfumam o ar Porque é Primavera A Escola está em festa Meninos cantam Brincam Fazem colares de flores E aprendem Que amar é cuidar Que amar é aprender Na Escola há uma festa Porque é Primavera! 19 1º CICLO / CONCURSOS EBI DA MURTOSA Livros à procura de um amigo Com a actividade “Livros à procura de um amigo” encontrámos livros de poesia. Luísa Ducla Soares escreveu poesia que nos delicia. Entusiasmados, também, escrevemos. O Abecedário Maluco A é a Ana, a brincar com a mana. B é o Bernardo, empoleirado no fardo. C é a Carina, que é bailarina. D é o Daniel, que gosta de mel. E é a Evangelina, que foi à gasolina. F é o Fernando, que vai andando. G é o Gualdino, que não tem tino. H é o Henrique, a fazer um piquenique. I é o Ivan, a dormir no divã. J é a Joana, a descascar uma banana. L é o Luís, a tirar macacos do nariz. M é a Manuela, a comer da panela. N é a Natália, a colher uma dália. O é a Olívia, que usa Nívea. P é a Paula, que está na aula. Q é o Quim, a comer o pudim. R é o Regateiro, a subir o pinheiro. S é a Sara, a lavar a cara. T é o Tó, a comer o pão-de-ló. U é o Urbano, que é cubano. V é a Vera, que está à minha espera. X é o Xavier, a lamber a colher. Z é o Zé, que está sempre de pé. Se me deres… Se me deres uma boneca, Dou-te um bebé careca. Se me deres uma maçã, Dou-te a minha irmã. Se me deres uma caneta, Dou-te uma chupeta. Se me deres uma mochila, Dou-te um gorila. Se me deres amizade, Dou-te a saudade. Se me deres amor, Dou-te uma flor. Se me deres carinho, Dou-te um beijinho. Se me deres paixão, Dou-te o meu coração Se não me deres nada, Não fico zangada. (Turma, 3º e 4ºAno) (Turma, 3º e 4ºAno) Concurso de Inglês Escola O meu gato Estou na escola Escola amarela Amarela e branca Branca como a neve Neve gelada Gelada e húmida Húmida é a nossa sala Sala da escola Eu tenho um gato Gato cinzento Cinzento às riscas Riscas pretas Pretas são as patas Patas pequenas Pequenas orelhas Orelhas do meu gato (Turma, 3º e 4ºAno) Poema A flor Estou a fazer um poema Poema de bananas Bananas amarelas Amarelas e castanhas Castanho do tronco Tronco da árvore Árvore da banana Banana do poema Poema que estou a escrever (Kelly, 3º Ano) A rosa A rosa é vermelha Vermelha como o sangue Sangue do corpo Corpo pequeno Pequeno e fino Fino é o caule Caule da rosa Rosa vermelha (Joana Silva, 3º Ano) A flor é roxa e azul Azul claro Claro como os meus olhos Olhos verdes Verdes e castanhos Castanha é a terra Terra da minha flor Flor roxa e azul. (Paula, 3º Ano) Computador Estou no computador Computador a teclar Teclar e a jogar Jogar e a falar Falar e a chatear Chatear e a acabar de teclar. (Kelly, 3º Ano) (Ivan, 4º Ano) Book Review Na última edição do Ares da Ria foram publicados os trabalhos em Inglês destinados ao concurso para o 3º ciclo e Secundário, organizado pelas professoras da disciplina. Por lapso, dois trabalhos acabaram por não surgir nas páginas do jornal, pelo que agora se publicam, com o devido pedido de desculpas aos seus autores. You Will Be a Man If… You will be a Man if… … you stay out of drugs and if you don’t smoke, even when the others press you to do it. … you respect everybody. … you try to make the world better than you found it. … you don’t drink alcohol without control. … you don’t take bad ways. … you don’t judge the book by its cover. … you aren’t perfect. … you can love the others without losing your self-love. … you don’t hide your feelings and you can talk about them. … you think first about the others and then about you. … you can assume what you do besides the consequences. … you help the others without expecting them to thank you. … you don’t joke the others while the others are joking you. … you live life honestly with the others and with yourself. 9th grade Class A (adapted) A Samba for Sherlock, Jô Soares In this book, Jô Soares, the famous Brazilian comedian, shows us that he also has talent for writing. A violin is stolen from a Brazilian duchess. But it’s not a regular violin: it’s a Stradivarius. At the same time, some strange murders start occurring. The victims are all young ladies, and the murder follows a strange ritual in every crime: he cuts out the victim’s ears. Sherlock Holmes is asked to travel to Brazil in order to solve the crimes. There, he will live one of his biggest adventures – and the most funny, too! If you like mystery and you can’t resist a good laughter, this book is perfect for you! Burned Alive, Souad Souad was a 17 – year – old girl and, as many other girls in her age, she was in love. A perfectly normal thing at first sight, but not to the strict laws that rule the Cisjordan territories. There, love before marriage is synonym of death. But Souad gets pregnant. When her family discovers, there’s no time to lose: they have to decide what to do with her, or the honour of the family will be blemished. The “jury” decides, and Souad faces a heavy punishment: she is burned alive. Amazingly, she survives. Now, many years passed, Souad decides to tell her story, in name of the many women who still suffer with these “honour crimes”. It’s a very touching book, in a special way because it’s a true story. A book from where we can take a big life lesson, a lesson about courage. Sílvia Oliveira 9th A 20 CONCURSOS Trabalhos premiados Feito este reparo, revelam-se agora os premiados. Decidimos estabelecer três categorias: texto informativo, poesia e curiosidades/anedotas... . Assim, os vencedores são: na primeira categoria, o trabalho intitulado London Eye, que agora recuperamos novamente para esta página; o poema que se apresenta You’ll be a Man if...; na terceira categoria o trabalho Heights que recordamos igualmente. Parabéns aos vencedores e aguardem os vossos prémios! As professoras de Inglês 3.º ciclo/ sec. Heights ...of a mathematics teacher: Open brackets and catch a cold. ...of a diver: Drink a bottle of wine of just one breath to see...the bottom. ...of vanity: Eat flowers to adorn the blood vessels. LONDON EYE The London Eye was opened by Jokes the Prime Minister Tony Blair on 31st December 1999 and it is sponsored What does Tarzan say to a mouse? by British Airways. It was considered -So small and with moustache! the world’s best tourist attraction. It And what does the mouse say to him? stands 135 metres high on the western -So big and with a nappy! end of Jubilee Gardens, on the South Bank of the River Thames in Lambeth, Do you know what an onion says to another? London. -Really, I don’t understand the humans. First they knife us and then Designed by architects David Marks, Júlia Barfield, Malcon Cook, they cry! Mark Sparrowhawk, Steven Chilton and Nic Bailey, the wheel carries 32 sealed and air-conditionated passenger capsules. A complete cycle The aunt asks Peter: takes about 30 minutes. The wheel does not usually stop to take on -What about your marks? passengers; the rotation rate is so slow that passengers can easily walk -They are in the freezer! on and off the moving capsules at ground level. It is, however, stopped -I don’t understand... to allow the embark or disembark of disabled or old passengers. -They are all below zero! In its short life it has become the most popular paid attraction for UK visitors: it was visited by over 3,5 million people a year (an average In a Science class, the teacher asks: of 10000 a day). Passengers in the London Eye’s capsules can see up 40 -Do you know why the sea is blue, Jane? Kilometres in all directions, in complete comfort and safety. -Because the fish, when they breathe, make “ Blue... blue...blue” . If you visit London, go for a ride in the “London Eye”! Work done by: Carla Sousa - Sara Kholany 10thA Sala Aberta de Inglês Como atempadamente divulgado, os professores de Inglês dinamizaram, ao longo do ano lectivo, uma Sala Aberta, no sentido de apoiar os alunos em qualquer actividade, quer lúdica, quer de apoio, relacionada com a disciplina. Fazendo um balanço da frequência da mesma, registaram-se 75 visitas no 1º período, sendo 66 de alunos do 2º Ciclo e apenas 9 do 3º. Podemos desde já felicitar os alunos do 2º Ciclo que, mais cedo, dela começaram a usufruir. No decorrer do 2º período, houve um registo de 108 visitas, continuando a verificar-se incidência dos alunos dos 5º e 6º anos ( 71 visitas ), enquanto que no 3º Ciclo se ficou pelas 37. Apesar de uma evolução na utilização da sala e apoio prestado, consideramos os números aquém das expectativas, face às inúmeras dificuldades evidenciadas no uso da Língua. Enquanto os alunos não se consciencializarem que são eles (!) os principais responsáveis pela sua aprendizagem, que é seu dever procurar ajuda quando dela necessitam e insistirem numa atitude passiva e conformista em relação a essa mesma aprendizagem, dificilmente conseguirão proficiência no uso da Língua Inglesa, cuja importância é, como todos sabemos, cada vez maior. Estamos conscientes, no entanto, de que as mentalidades não mudam de um dia para o outro e acreditamos que, se o projecto vir continuidade, mais e mais alunos reconheçam a importância dos apoios que lhes são disponibilizados e deles tirem o melhor proveito. Não queremos terminar sem dar os PARABÉNS aos alunos ROSA CIRNE (5º B), MIGUEL (5º D), RICARDO BRANCO (6º B) e FILIPE GONÇALVES ( CEF-Empregados de Mesa) que, até ao momento, foram os mais assíduos frequentadores da SALA ABERTA DE INGLÊS. Maio 2007- Os Professores de Inglês Adelinda, 8ºA Concurso Literário 10º Ano No 2º período, o Regulamento e a lírica camoniana foram conteúdos abordados na disciplina de Português, do 10º Ano. A este propósito, foi lançado um desafio: promover um concurso literário interno, a partir da definição de Amor. Assim, os alunos apresentaram propostas de um Regulamento para a actividade e de acordo com o estipulado foi constituído o Júri, composto pelo docente da disciplina (Presidente do Júri), a Directora de Turma e o docente de Filosofia. Terminado o prazo, os alunos entregaram os seus trabalhos a concurso. O Presidente do Júri procedeu a uma pré-selecção dos trabalhos concorrentes. Esta selecção foi alvo da avaliação de todos os elementos do júri, tendo-se chegado à classificação final. Deste modo, por unanimidade, o 1º prémio foi para o aluno Milton e, por decisão do Presidente do Júri, perante os pareceres dos jurados, foi atribuído um 2º prémio ex-aequo às alunas Maria do Rosário e Sílvia Pinho. Foram ainda destacados vários trabalhos e algumas passagens de trabalhos mais inspiradas, tendo globalmente havido criatividade, originalidade e qualidade nos trabalhos apresentados. Disso serão mostra os trabalhos premiados e não premiados que se apresentam. Enquanto docente da disciplina organizadora e Presidente do Júri, mais uma vez agradeço a disponibilidade da professora Emília Carrabau e do Professor Joaquim Lagoa, o qual na qualidade de Presidente do Conselho Executivo apoiou a aquisição dos prémios aproveitando a Feira do Livro que entretanto se realizava na escola. Estes prémios, livros de Mia Couto (autor estudado no 3º período), foram entregues numa cerimónia simples realizada na aula e com a presença de todo o júri. Parabéns aos vencedores! Vítor martins 21 CONCURSOS Definição do Amor 2º Prémio Sentir o amor! De: Maria do Rosário Estou a escrever esta carta para te dizer o que sinto, mas também para perceber o que me está a acontecer. Não consigo estar longe de ti, quando não estou contigo não consigo parar de pensar em ti, os teus lábios, o teu sorriso, os teus olhos, não consigo encontrar um único defeito em ti, tu és perfeito! Quando estou contigo parece que vou ficar sem ar, o meu coração parece que vai rebentar, penso sempre que não vou aguentar, mas quando te vais embora o meu coração chora, sinto raiva por só ter dito disparates. Sou tonta por não conseguir dizer uma coisa tão simples! É só falar e já está! Ah, se a prática fosse tão fácil como a teoria… Se me perguntasses o que eu mais queria neste momento. Tu! Era o que eu respondia (se não tivesse outro ataque de asma maluco, que me deixa sem ar e quase me faz desmaiar). Quero estar contigo até à hora de ir para casa, quero beijar-te, tocar-te, abraçar-te, ver o pôr-do-sol abraçada a ti. Contigo quero partilhar as minhas alegrias e tristezas. O que é que se passa comigo? Estarei doente? Não! Doente não posso estar, já fui ao médico, quer dizer a três médicos se contarmos com aquele que me queria fazer uma cirurgia e o outro que me queria cortar ao meio para ver o que se passava comigo. Mais médicos não! Procurei a resposta no sítio mais sábio, o meu coração. Amor, foi a resposta que obtive. Amo-te acima de tudo. O amor, bem, o amor não pode ser definido, o amor só pode ser sentido. O Amor Poema - 1º Prémio 2º Prémio O que é o amor? Não sei explicar, mas, Sinto-o, Não o posso ver nem tocar, mas, Sinto-o, Quando tudo na vida corre mal, Sinto-o, Quando tudo é fantástico, Sinto-o, A vida pode andar sempre ás voltas, porém, Sinto-o. Sinto-o, sempre, porque o amor é a vida, Sinto-o, nos momentos maus, porque preciso dele, Sinto-o, nos melhores momentos, porque é ele que os faz, Sinto-o, porque estou vivo! De: Milton Trabalho destacado I Amor é... Amor é sentir… Sentir o que não se sente! Sentir até o mais pequeno gesto de amor! Amor é ouvir… Ouvir o que não se ouve! Ouvir até o mais silencioso murmúrio de amor! Amor é ver… Ver o que não se vê! Ver até o mais pequeno olhar de amor! Amor é saborear… Saborear o que não se saboreia! Saborear até uma doce palavra de amor! O Amor? Tanto se tenta explicar, Tanto se tenta definir. Mas, Como se fala daquilo que tudo move e tudo prende? Como se explica aquilo que faz lágrimas, que faz risos? Como se define aquilo que não tem fronteiras? Amor é cheirar… Cheirar o que não se cheira! Cheirar até o perfume de uma ternurenta carícia! Quem ama… Sente, cheira, saboreia, vê e ouve Melhor do que ninguém! De: Carla Sousa nº9 10ºA Ser feliz por ver feliz o outro. Transformar os segundos em horas. Trabalho destacado II Mergulhar no que se desconhece, Arriscar pelo que se sente. Amar-te é sentir-me pequena junto a uma infinidade de sentimentos. É adorar toda e qualquer coisa que tenha contacto contigo. É desejar-te até que me doam os ossos, a carne, a alma, é sofrer pelo simples facto de saber que estás longe, é “morrer” só porque não estás comigo. É chorar quando sei que vou estar muito tempo sem te ver, sem sentir o teu cheiro, sem ouvir a tua voz, sem sentir o teu calor, sem sentir os teus lábios nos meus. Tudo parece inútil, nada tem importância sem a tua presença. Tudo parece absurdo, apenas nós nos compreendemos porque partilhamos a mesma forma de pensar, a mesma voz, o mesmo sentimento, a mesma chama que arde quando nos tocamos. Cada toque, cada carícia, cada abraço, cada beijo por muitos milhões que se multipliquem serão sempre poucos. A ânsia é tanta, a saudade pode explodir a cada momento. A vida parece tão triste sem ti, só tu és capaz de moldar na minha face um sorriso, só tu dás alegria ao meu coração. Adoro-te com todas as minhas forças, aliás este amor é muito mais forte do que eu… Um beijinho infinito de alguém que sempre te amou, que te ama e que te amará durante toda a eternidade… Para ti que estás dentro do meu coração: Ver nas imperfeições o ideal, Ser o ideal aquilo que nos conquista. A procura do único, O ser exclusivo. Estar atado, E ser por vontade, A dependência, O inevitável. Dois, Serem um. De: Sílvia De: Adriana Oliveira 22 ARTE (SANATO) A catapulta Maqueta em balsa (em desenvolvimento) Já alguma vez projectaste uma ervilha da ponta duma colher? Se o fizeste, estavas a usar uma alavanca. O teu polegar era o eixo e os teus dedos aplicaram a força, fazendo com que a concavidade da colher se movesse rapidamente, projectando a ervilha para o ar. Uma catapulta funciona da mesma forma. Quando disparas um objecto da catapulta, ele descreve um percurso curvo chamado trajectória. A distância que o objecto percorre chama-se o seu alcance. O alcance do objecto, e a altura que atinge, dependem da sua velocidade e do ângulo de que é lançado. Antes de ter sido inventada a pólvora, os exércitos antigos utilizavam catapultas para disparar pedras, tochas ou outros projécteis sobre os inimigos.” Este projecto foi orientado por um livro que se pode encontrar na biblioteca, na área de Educação Tecnológica, e que se chama “As Máquinas”, donde foi retirado o excerto anterior. Esta estrutura foi construída com: uma pequena lata de folha ou recipiente de plástico, cartão ondulado grosso, um elástico forte, cola de madeira forte, pedaços de esponja, um berbequim manual, madeira, tinta, um furador, pioneses, camarões, um pino de madeira e uma lâmina craft afiada. A catapulta está preparada para se poder mudar a posição e a altura do pivot (o pino de madeira) e o ângulo do elástico. Na disciplina de Educação Tecnológica, as turmas dos oitavos anos estão a desenvolver uma maqueta da escola. Depois de terem realizado alguns exercícios práticos, onde aplicaram as normas do Sistema Europeu, colocaram em prática os conhecimentos adquiridos, na concretização deste projecto. Começaram por fazer o levantamento dos vários edifícios, tirando as medidas em grupos de três alunos. De seguida, desenharam as várias vistas dos edifícios à escala 1/200, reprodu- Teares (em desenvolvimento) João Lopes, n.º11, 6.ºC Armário de madeira Na disciplina de Educação Tecnológica, os rapazes da turma do 7º E construíram um armário em madeira, para colocar os trabalhos que vão sendo executados ao longo do ano lectivo pelas diversas turmas que têm esta disciplina. Começaram por desenhar as respectivas medidas do objecto na madeira. Seguidamente cortaram as várias peças com a ajuda da serra eléctrica “ticotico”, e tiveram que utilizar a lixadeira para alisar as partes que ficaram tortas. Finalmente, pregaram as diferentes partes montando o armário na sua totalidade, tendo sido depois envernizado. zindo-as depois na balsa. Finalmente foram cortadas as várias peças com a ajuda de X-actos, e montadas com cola normal. Algumas raparigas do 7.ºE, construíram um “tear” em madeira para tecer com lã. Para fazer a estrutura do dito tear começaram por tirar as medidas à madeira e cortar quatro ripas de madeira, com a ajuda da serra eléctrica, o “tico-tico”. Depois alisaram a madeira, e uniram as ripas fazendo o formato de um quadrado. Seguidamente foram pregados em duas das ripas da estrutura, uma média de 50 pregos, 25 em cada lado. Nestes pregos, foram colocados fios de algodão atados de um lado ao outro oposto. Depois do tear feito começaram a tecer com lã e diversos tipos de materiais. Quando acabado podem fazer-se malas ou outros tipos de acessórios. As alunas Verónica, Fátima, Ana e Mónica do 7.ºE Pintura em Tela Na área de Artes Plásticas, foram realizadas composições visuais, que foram pintadas com tintas de acrílico, explorando várias tonalidades de cor, utilizando diferentes linguagens e modos de expressão. Os alunos do 7.ºE Os alunos do 7.ºE, estão ainda a construir três “viveiros”, que seguem projectos criados pelos próprios. O processo de construção é o mesmo dos armários. Telma, 7.ºD; Fátima e Verónica, 7.ºE; Ana Bela, 8.ºA; Ana Catarina e Vanessa, 9.ºB Projectos em Cerâmica As técnicas da cerâmica, também foram exploradas em alguns projectos dos sétimos anos. Os alunos modelaram o material, criando o seu próprio objecto, testando a sua imaginação e criatividade. Marlene, 7.ºA; Márcia e Miguel, 7.ºC 23 DESP. ESC. / EMRC Desporto Escolar Durante o 3º Período e até ao dia 21 de Maio realizaram-se, para além dos treinos inerentes aos diversos grupos equipas e da actividade interna relacionada com Xadrez, Damas e Ténis de Mesa, as seguintes actividades, no âmbito do Desporto Escolar: Mega Salto e Mega Sprinter, fase Coordenação Educativa de Aveiro A nossa escola esteve representada com 16 atletas (8 alunos e 8 alunas), tendo obtido resultados muito satisfatórios. Destacamos os seguintes: No Mega Salto, em Infantis A masculinos, o Carlos Afonso classificou-se em 4º lugar entre 30 atletas. Em Infantis B femininos, a Catarina Tavares classificouse em 7º lugar entre 41 atletas. No escalão de Infantis B masculinos, o Joaquim Correia obteve o 3º lugar entre 39 atletas. Obtiveram igualmente o 3º lugar a Marta Guimarães, na prova de Iniciados Femininos, onde competiram 38 atletas e a Maria Chambel na de Juvenis femininos onde participaram 37 atletas. No Mega Sprinter, o 8º lugar da Catarina Tavares em Infantis B femininos, conseguido entre 87 participantes, o 7º lugar do Joaquim Correia em Infantis B masculinos entre 89 concorrentes e o 7º lugar da Maria Chambel na prova de juvenis Femininos entre 67 atletas. Torneio Inter Turmas Realizaram-se os torneios inter turmas por anos de escolaridade tendo-se optado pelas seguintes modalidades: Futsal para os 5º, 7º anos e C.E.F. Basquetebol para os 6º e 8º anos Voleibol para o 9º e 10º anos. Neste caso o torneio envolveu os dois anos de escolaridade no mesmo quadro competitivo. As turmas do 5ºA e do 6ºE, atendendo à idade média dos alunos, participaram no quadro competitivo do 7º ano. As turmas vencedoras de cada ano de escolaridade foram as seguintes: 5º Ano - Turma E 6º Ano – Turma B 7º Ano – Turma B 8º Ano – Turma D C.E.F. – Empregados de Mesa 9º/10º Anos – 9ºA Basquetebol Os Iniciados Masculinos participaram em três concentrações classificando-se em segundo lugar na sua série, tendo tido boas prestações. As Infantis Femininas participaram em três concentrações, verificando-se melhorias significativas da primeira para a última. De realçar que a nossa equipa era constituída predominantemente por alunas do primeiro ano de infantis, o que nos dá segurança quanto à evolução futura. Concentrações dos Grupos Equipas (Balanço final do ano lectivo) - Futsal Os Juvenis Masculinos foram ao longo do ano melhorando a sua prestação de concentração para concentração, o que é sempre motivo de orgulho e de confiança no trabalho desenvolvido. Os Infantis Masculinos nas três concentrações em que participaram ao longo do ano lectivo, realizaram seis jogos tendo vencido cinco e empatado um. Classificaram-se em primeiro lugar na sua série tendo por isso disputado no passado dia 29 de Maio a Fase Final da Coordenação Educativa de Aveiro. Mais uma vez o resultado foi muito positivo: classificaram-se em segundo lugar, sagrando-se Vice - Campeões da Coordenação Educativa de Aveiro. O Clube do Desporto Escolar e a Secção de Educação Física querem manifestar publicamente a excelente colaboração que tiveram da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola, em todas as actividades que foram realizadas ao longo do ano e para as quais solicitaram a sua colaboração. Querem manifestar igualmente o seu apreço pela espírito desportivo, de sã camaradagem e fair play demonstrado pelos alunos durante a realização dos torneios inter turmas, bem como pela forma como durante os mesmos souberam respeitar as instalações desportivas. Todos estão de parabéns. Finalmente desejamos a toda a Comunidade Educativa um excelente final de ano lectivo e umas férias retemperadoras para que o próximo ano seja repleto de sucessos escolares. A Semana de E.M.R.C N a nossa escola realizou-se na última semana, do segundo período, a semana dedicada à disciplina de E.M.R.C subordinada ao tema: “E.M.R.C. e tu(do) em família” a fim de promover esta disciplina, e valorizar a sua importância na escola, assim como na família. Foram feitos cartazes, desenhos, pensamentos, comentários e vários textos que foram afixados num placard situado na biblioteca. Também foi feita uma árvore que simbolizava o percurso da vida, actividade sugerida pelo Secretariado Nacional da Educação Cristã nas Escolas as raízes simbolizavam a família, o tronco simbolizava a disciplina de Educação Moral Religiosa Católica, as folhas coloridas simbolizavam cada um de Nós “ todos diferentes todos iguais”. E foi esta a maneira que utilizá- MP3. Este prémio será entremos para se fazer sentir a Semana gue a um grupo de alunas do de E.M.R.C, e dar a conhecer a sua 5.º ano, turma G. importância na nossa vida como Micaela Silva pessoas. António Ramos Também integrado na disciplina Ricardo Costa de E.M.R.C. algumas turmas parAlunos do 8ºB ticiparam no concurso de fotografia a nível nacional, promovido também pelo Secretariado Nacional de Educação Cristã, tendo a nossa escola obtido o 3º lugar recebendo como prémio um 24 ÁREA DE PROJECTO / ENGLISH WORKS Área de Projecto - 6º C Ricardo Quaresma O ano lectivo está a chegar ao fim e, com ele, o nosso trabalho de Área de Projecto. O tema por nós escolhido tentou ir ao encontro de interesses e necessidades da turma: “Hábitos de leitura”. Para o desenvolver, elaborámos vários trabalhos ao longo do ano que vão ser compilados no livro da turma (ainda em fase de preparação). Dele fazem parte inquéritos, cartazes, mensagens de Natal, banda desenhada, livros preferidos e textos diversos. Será entregue na Biblioteca Escolar, onde qualquer aluno o poderá consultar. Em termos de despedida, diremos que valeu a pena, apesar de algumas dificuldades que fomos tentando ultrapassar. English Works Classes 6th B / 6th C SPORTS - SURF Surf is a water sport with its origin in the Polynesia. To practise it people need a board. Currently surf is a very common sport among young people. Australia is a country with the biggest number of champions of surf. The current champion of surf is the American Kelly Slater. Catarina Oliveira, 6th C HORSE RACING Horse racing is an equestrian sport. The common nickname for horse racing is the Sport of Kings. Sérgio Cirne, 6th C *** STARS *** Angelina Jolie – The best actress of the world!!! Full name: Angelina Jolie Voight Date of birth: 4th June 1975 Place of birth: Los Angeles Hobbies: member of the ONU; she likes helping other people Some Films: Lara Croft: Tomb Raider; Alexander, Love and Honour, Mr. and Mrs. Smith; The Good Shepherd Bárbara Fernandez, 6th C Rowan Atkinson, a very funny actor! Rowan Sebastian Atkinson was born on the 6th January 1955. He married Sunetra Sastry. He is an English comedian, actor and writer. He participated in these films: Mr. Bean, Black adder and Johnny English. He is very funny! Carina Ruela, 6th C Zac Efron Zachary David Alexander Efron was born in San Luis Obispo, California, on 18th of October 1987. He is an American actor. He took part in some films, but the film “High School Musical” and the series “Summerland” were the most important. Catarina Oliveira, 6th C Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo is from an island: Madeira. He is twenty-two years old and he is single. His sister Ronalda is a singer. He lives in England. He is a footballer. He likes listening to music, watching TV, reading adventure books and going out with friends. His sign is Aquarium. Ana Soraia Campos, 6th B Shakira Her full name is Shakira Isabell Mebarak Ripoll. Her birthday is on the 2 nd of February. She is from Barranquilha, Miami. She is a daughter of Nidia del Carmen Ripoll Torrado and Willliam Mebarak Chadid. She is 1.65 metres tall. She has seven brothers and sisters. Cátia Sofia Lopes, 6th B Name: Ricardo Andrade Quaresma Bernardo Place of birth: Lisbon, Portugal Date of birth: 26th September 1983 Age: 23 Race: Gipsy Marital Status: single Job: Footballer Sérgio Cirne, 6th C Shakira Name: Shakira Isabell Mebarak Ripoll Date of birth: 2nd Febrruary 1977 Age: 30 Father’s name: William Mebarak Chadid Mother’s name: Nidia del Carmen Ripoll Torrado Marital status: single Occupation: singer, song writer, producer Instruments: guitar, harmonica, drums Ana Margarida Sardo e Alexandra Couto, 6th C Grupo Musical Bunheirense First conductor: Padre Manuel Valente Present conductor: Carlos Alberto Valente Couras President: Ana Maria Soares Number of elements: about 40 Date of foundation: 31st August 1975 Rui Filipe Ruela, 6th C Jennifer Lopez Jennifer Lopez was born on July 24 1970, in New York. Her parents are David Lopez, a computer operator, and Guadalupe, a school teacher. The Lopez also have two other children, Lynda and Leslie. They are older than Jennifer. Jennifer has got brown eyes and long brown hair. She is a singer, an actress and a model. Her first performance, at the age of 16, was as “Myra”. She is really great! Mariana Costa, 6thB Britney Spears Name: Britney Jean Spears Date of birth: 2nd December 1981 Place of birth: Mcomb, Mississipi, US Job(s): pop singer, dancer, actress, song writer Best musics: “Baby one more time”; “Ops… I did it again”; “I’m slave for you” and “Toxic” Children: Sean Preston and Jayden James Albums: four Ana Rita Coelho, 6th B Fernando João Fernandes His full name is Fernando João Duarte do Carmo Abrantes Fernandes. His nickname is F.F. He’s twenty years old. He is 1.75 metres tall. His hair is black and his eyes are dark brown. He is from Lisbon. His favourite football team is Sporting. He likes food from Alentejo very much and his favourite drink is water. His favourite colours are red and blue. He loves swimming. Patrícia Rodrigues, 6 th B Britney Spears Britney Spears is an American singer. She was born in Mississipi, on the 2nd of December 1981. She has got a brother, Bryan Spears, and a sister, Jamie Spears.. She likes dogs very much. She has a rottweiler named Cane. Her favourite actor is Tom Cruise and her favourite singer is Mariah Carey. She had a relationship with a basketball player. She is a big fan of this sport. Jéssica Almeida, 6th C 25 E.F. A Curso E.F.A Eu aprendi a localizar os continentes e países através do computador, como por exemplo Londres, Veneza, Porto Seguro e Nova Iorque. Gostei de conhecer as tradições e culturas diferentes dos vários países. Gostaria de visitar os museus, monumentos e cidades que estudei, assim como saber falar novas línguas. Sandra A nossa viagem Os formandos do curso E.F.A expuseram os seus trabalhos no dia 17 de Maio à comunidade escolar. No dia 17 de Maio de 2007, os formandos do curso E.F.A montaram uma pequena exposição com os trabalhos realizados no âmbito do Tema de Vida “Viagens”. Todos participaram com gosto e empenho na montagem do mapa-mundo e do respectivo percurso previamente idealizado pelos formandos. A presença activa dos formadores foi importante para a concretização do projecto, referiram os formandos. Foi também apresentado um roteiro turístico da Murtosa, com alguns dos principais locais a visitar. Foi uma experiência interessante comentavam os formandos durante a exposição. No final, contaram com a agradável presença do Presidente do Concelho Executivo da escola, o qual elogiou o trabalho realizado. Os formandos As minhas motivações: • Quero obter o certificado para poder exercer uma determinada profissão; • Quero obter o certificado para ganhar dinheiro; • Gosto de estudar; • Acho a matéria dada no curso útil para a minha vida; • Quero provar aos outros que sou capaz; • Gosto do ambiente da formação; • Gosto de trabalhar com os colegas da formação; • Estava farta de estar sozinha em casa; A que conclusão chegou? Considera estar suficientemente motivado para fazer esta Formação? Porquê? Eu estou motivada para frequentar o curso EFA, porque quero obter o certificado do sexto ano e assim conseguir um emprego melhor e para isso preciso de formação. Sandra Cerqueira Reflexões Qual a importância deste tema de vidas e das actividades desenvolvidas ? Com este trabalho sobre viagens aprendi muitas coisas, como por exemplo onde ficam certos países, desse países aprendi as tradições que lá existem, a sua gastronomia, entre outras coisas mais. Associo mais facilmente alguns símbolos de determinados países reconhecendo as suas bandeiras. Aprendi também um pouco das línguas que se usam nesses países e vi na Internet alguns museus, que esses países e cidades têm, como por exemplo o Metropolitan Museum of Art. Ana Cristina Este tema de vida foi importante para mim, porque aprendi a trabalhar em gru- po, aprendi a localizar no mapa mundo os continentes e alguns países, que poderei visitar um dia quando for de férias. Fiquei a conhecer algumas tradições desses países e também aprendi mais sobre a minha terra, a Murtosa. Conheço agora melhor alguns locais de interesse a serem visitados, como por exemplo Londres, Veneza, Nova Iorque, e Porto Seguro. Aprendi a mexer no computador para tirar informação, aprendi a pesquisar, interpretar, seleccionar, e a processar informação. Joaquim Silva Escola EB 2,3 com Secundário Padre António Morais da Fonseca Murtosa Reportagem Fotográfica No dia 17 de Maio os formandos e os formadores do curso EFA procederam à montagem da exposição relativa ao tema de vida Viagens, no átrio da Escola EB2,3/S Padre António Morais da Fonseca . Apresentam-se aqui alguns desses momentos... Qual a importância das viaPara mim foi muito importante tudo gens para a nossa formação? isto, porque quem me dera se isto fosse Para mim este tema de vida foi importante, porque eu aprendi a fazer um orça- mento, trabalhando em grupo. Agora localizo geograficamente os continentes e alguns países, assim como, localizo algumas cidades que poderia visitar e divertir-me. Conheci também, tradições de algumas regiões, principalmente da nossa Murtosa, por exemplo a sua gastronomia e quais as tradições Murtoseiras. Trabalhar com os colegas foi também divertido e importante. Na Internet aprendi a pesquisar e a processar informação. Foi importante para mim seleccionar o mapa dos transportes, o horário de saída e de chegada, estudar os países, quanto iríamos gastar em lembranças para a família. realidade, pois nunca saí do país, a não ser daquela vez que fui com o rancho a França. Ana Cristina O tema de vida “Viagens” para nossa formação foi importante, porque fiquei a conhecer outros países, outras cidades, línguas, culturas e tradições diferentes daquelas a que estou habituado. Joaquim Silva Aprendi a fazer orçamentos em grupo e a pesquisar informação no computador, ou seja, aprendi a utilizar a Internet, assim como a ler horários dos transportes. Sandra Aurora Sá Cerqueira Qual a importância deste tema de vidas e das actividades desenvolvidas ? Qual a importância das viagens para a nossa formação? Este Tema de Vida sobre as viagens foi importante para mim porque aprendi a localizar no mapa os continentes e os países, assim como associar os símbolos desses países às suas bandeiras. Descobri outras línguas, gastronomias diferentes ou seja novas culturas e tradições diferentes. Aprendi a planificar actividades, a saber trabalhar em grupo, a pesquisar na Internet, a interpretar horários e a fazer um orçamento para uma viagem. Desenvolvi os meus conhecimentos sobre a minha terra, a Murtosa, que desconhecia e que eram importantes. Para mim este tema de vida foi importante porque desenvolvi novas capacidades e competências. Odete Cunha 26 BIBLIONOTÍCIAS Semana da Leitura O Plano Nacional de Leitura lançou a Semana de Leitura em Março; mas a semana da leitura é como o Natal: todas as semanas, todos os dias, sempre que professores e alunos quiserem e, felizmente, os professores trabalham muito para que os alunos queiram ler, mesmo sem Plano Nacional de Leitura. O que sucedeu na nossa escola será com certeza semelhante a dezenas ou centenas de escolas por todo o país: as actividades realizadas já estavam previstas e foram proteladas ou antecipadas de forma a coincidir com a semana indicada pelo Plano. Muitas outras iniciativas envolvendo o livro e a leitura decorreram já; outras tantas se seguirão, porque formar leitores, já todos sabemos, é tarefa nunca concluída. Resta apenas um apelo final ao Plano Nacional de Leitura, para futuras iniciativas: solicitem as actividades com bastante mais antecedência, programem semanas da leitura ou outros eventos dando margem aos professores para reflectir, organizar, concretizar. É que se é verdade, como afirmou Daniel Pennac, que «o tempo para ler é sempre roubado», ainda é mais verdade que “dar a ler” com eficácia requer uma preparação que não se consegue de uma semana para a outra. Convidados na Aula Os convidados que durante a Semana da Leitura 2007 animaram as aulas responderam ao convite dos professores de Língua Portuguesa: desafiámos os elementos da Direcção Executiva, da Autarquia e, claro, as famílias. Como atestam os depoimentos dos alunos, estas aulas foram marcantes e inesquecíveis para eles. Tivemos muita pena da adesão não ter representado pelo menos um convidado em cada turma, embora compreendamos que a tarefa exigia uma boa dose de descontracção e disponibilidade… De qualquer forma, o balanço é francamente positivo e tanto alunos como famílias estão desejosos de repetir a experiência, que certamente terá a partir de agora maior participação. Festival de Leitura Estes são alguns depoimentos recolhidos e que foram enviados aos responsáveis pelo Plano Nacional de Leitura, que solicitaram testemunhos e fotos, a fim de projectarem um livro, assinalando esta primeira Semana da Leitura: A semana de leitura foi divertida, principalmente as histórias que os Encarregados de Educação leram. A semana da leitura deu-me a conhecer histórias desconhecidas para mim e deixou-me o gosto pela leitura. Rosa, 5º ano Durante a semana da leitura vieram dois Encarregados de Educação ler uma pequena parte de um livro de que tivessem gostado. As duas histórias escolhidas foram “Fora de Serviço” de António Mota e a “Árvore” de Sophia de Mello Breyner. No dia 7 de Março, quarta – feira, dois alunos de cada turma foram participar no Festival de Leitura e leram parte de “Pedro Alecrim” de António Mota. Eu gostei muito dos dois alunos que participaram da nossa sala, mas enfim não ganharam. Adorei a Semana da Leitura, apesar da nossa turma não ter ganho foi engraçado. Ana Margarida, 5º ano Eu adorei a semana da leitura. Achei muito fixe a ideia de alguns pais irem ler à sala de aula. A história que mais gostei de ouvir foi do livro “Fora de Serviço” de António Mota, porque teve muita graça. António, 5ºano No dia 6 de Março, na aula de Português a educadora Paula do Conselho Executivo e a mãe do Pedro estiveram presentes. Elas vieram dar a conhecer à nossa turma duas histórias de António Mota. Uma delas, apresentada pela Prof. Paula, foi a história de criança de António Mota, outra apresentada pela mãe do Pedro foi uma história do livro “Prendas de Natal”e deu-nos um poema com o título “As palavras sempre ficam”. Gostei muito da presença das convidadas na nossa aula de Português, foi muito interessante. Espero que para o próximo ano haja mais. Catarina, 6º ano Eu achei aquela aula da Semana da Leitura diferente, foi muito engraçada, pois estarmos sentados no chão a ouvir a história fez-me lembrar os tempos em que eu andava no Jardim de Infância de S. Silvestre a ouvir a educadora contarnos aquelas histórias como “Os Três Porquinhos”, “A Branca de Neve e os Sete Anões”… Aquela aula foi mesmo muito fixe, tão fixe que numa aula de noventa minutos a aula pareceu de trinta minutos. Rui Filipe, 6º Ano Foi no passado dia 06/03/2007 que o Dr. Pinho Neno, escritor natural da Murtosa, se dirigiu à nossa escola a fim de nos falar um pouco sobre a sua vida e a sua carreira. Falou-nos superficialmente da sua vida, da sua carreira, do seu gosto pela escrita, em especial pela poesia, das suas fontes de inspiração e ainda dos seus pontos de vista em relação ao mundo. Esta visita foi importante pois é sempre diferente e muito enriquecedor interpretar um poema com o seu autor presente, consegue-se descobrir, exactamente, as circunstâncias em que o texto foi escrito, as suas causas, a mensagem... Agradecemos ao Dr. Pinho Neno e à nossa professora de Português, que nos proporcionaram este enriquecedor encontro. Ana Daniela, 8ºAno Gostei muito da minha mãe ter vindo à nossa aula de Língua Portuguesa durante a semana da leitura. Foi uma forma de demonstrar que os nossos pais também possuem hábitos de leitura, embora alguns leiam mais que outros. Com este testemunho acho que foi possível à minha mãe transmitir a importância de termos ou adquirirmos o hábito de ler. Aproveitámos a semana da leitura para realizar pelo segundo ano o Festival de Leitura, que visa apurar o melhor leitor por cada ano de escolaridade, desta vez abrangendo especificamente o 2º Ciclo. A iniciativa envolveu ao nível do júri um elemento da autarquia e outro dos serviços administrativos da escola. Com um auditório novinho em folha, participantes e espectadores estiverem à altura do acontecimento, que teve momentos de qualidade que surpreenderam a organização e o júri… Parabéns aos vencedores, que foram: 5º Ano - Marta Barbosa da Silva, Sara Santos Marques 6º Ano - Bárbara Filipa Fernandez Rebelo Helena, 9º ano A ideia de receber os pais durante uma aula para falarem sobre os seus gostos literários foi bastante interessante. Revelou-se uma experiência engraçada: encontrei até pais com gostos semelhantes aos meus! Penso que foi uma experiência bem sucedida: passámos uma aula diferente que se revelou divertida! Foi óptimo conhecer um pouco mais sobre as leituras dos adultos e é sem dúvida uma experiência a repetir! Sílvia, 9º ano 27 BIBLIONOTÍCIAS / CINEMA Concurso Nacional de Leitura A Semana da Leitura foi também aproveitada para se realizar a prova do Concurso Nacional de Leitura, que apurou três alunos do 3º Ciclo e uma aluna do Ensino Secundário. Estamos muito orgulhosos de todos eles e esperamos que nas provas distritais demonstrem aquilo que já sabemos por cá, que os conhecemos bem: que são todos leitores incuráveis! Os apurados, que representaram a escola na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira a 12 de Maio, foram: Jonathan A. Esteves da Silva, 7ºA n.º9 Raquel André Costeira , 9ºA n.º19 Sílvia Pinho C. Oliveira, 9ºA n.º22 Carla Sofia Tavares de Sousa, 10ºA n.º 9 No dia marcado lá foram todos e não é que a nossa escola conseguiu apurar-se? A Raquel Costeira irá no próximo dia 16 de Junho representar o distrito de Aveiro na Final Nacional a ser transmitida pela RTP. Esta representação é já por si uma vitória que nos deixa muito orgulhosos e desejamos sorte, e inspiração, à nossa leitora campeã! Feira do Livro Este ano a escola correspondeu a um desafio lançado pela Câmara Municipal, na pessoa da vereadora da cultura Doutora Aurora, para abrir a escola e acolher uma feira do livro em moldes semelhantes à que é realizada na Torreira durante o Verão, utilizando mesmo as barracas gentilmente cedidas pela Câmara. O clima foi o nosso pior inimigo, pois o vento, o frio e até chuva associaram-se porventura à falta de hábito dos habitantes da Murtosa de verem realizar uma Feira do Livro na sua localidade e de transporem os portões da escola num feriado nacional. Quanto à feira do livro propriamente dita, a exposição teve de ser transferida para o bar do Ginásio e o facto de se ter realizado em apenas três dias deixou um “sabor a pouco” nos alunos, afinal os destinatários principais de iniciativas como esta. Fica a promessa de serem compensados na próxima edição de uma Feira do Livro na escola. Apesar dos contratempos, uma certeza persiste: para se abrirem horizontes é necessário Pois é, a nossa biblioteca escolar caminha cada trimestre para o seu primordial objectivo: concentrar e disponibilizar o maior número possível de recursos aos nossos utilizadores, sejam alunos, famílias, funcionários ou docentes. Alcançámos os 2197 documentos catalogados informaticamente e terminámos o lançamento de todos os alunos da escola na base de dados da aplicação informática, pelo que os utilizadores que desde o início do terceiro período requisitaram material já se aperceberam que, se o documento escolhido estiver no catálogo informático, a requisição é processada no computador. Esperam-vos para o próximo ano lectivo muitas outras surpresas, como passar a consultar o catálogo informático em cada computador da Biblioteca e ter à disposição a página Web da Bepamf, que promete conteúdos interessantes e animados! Continuamos também a crescer com novas aquisições e doações e iniciámos a circulação pelas escolas do 1º Ciclo de um Fundo Itinerante constituído por quase setenta livros, para já, pois aguardamos a chegada de mais material. Este projecto, a que demos o nome “Livros à Procura de Amigos” consiste em fazer circular por cada escola do 1º ciclo deste agrupamento livros que podem ser lidos na aula mas sobretudo requisitados para leitura domiciliária e pretende fomentar hábitos de leitura em alunos que, esperamos, cheguem ao 5º ano com cada vez mais competências. Neste terceiro período foi também lançado o convite a todas as turmas do 4º ano para visitarem a Biblioteca, incentivando já os futuros alunos de 5º ano a tornarem-se frequentadores assíduos a partir de Setembro. E tu? És utilizador da Bepamf, interessas-te pela Biblioteca e achas que poderias dar um contributo valioso no próximo ano lectivo? Então vem fazer uma pré-inscrição no “Clube Biblioteca Viva”! Reserva um lugar num projecto que pode valorizar o teu currículo e proporcionar-te momentos de diversão. É só contactares as professoras Alda André ou Teresa Coelho, a fim de forneceres os teus dados pessoais. Agradecimento à Associação de Pais Ver os esforços reconhecidos é sempre encorajador, e se esse reconhecimento vier acompanhado de uma recompensa, tanto melhor. Foi o que sucedeu no dia 25 de Abril, quando a Associação de Pais, na pessoa do seu presidente, Dr. Carlos Afonso, comunicou à Direcção Executiva e à coordenadora da Bepamf que a Associação de Pais deliberou atribuir um donativo de 200€ para aquisição de fundo bibliográfico. A Equipa Coordenadora da Biblioteca faz questão de deixar aqui o agradecimento, em nome de toda a comunidade escolar, a este conjunto de encarregados de educação que compreendeu que investir na biblioteca da escola é investir no futuro dos seus filhos. dar o primeiro passo, e o difícil é sempre começar… Por último não podemos deixar de destacar a qualidade do Grupo Musical Bunheirense, que actuou para agrado geral na tarde de 25 de Abril e a quem deixamos um agradecimento e o pedido de “bis” em momentos futuros, pois conquistou os corações de ouvintes de todas as idades. Visita de alunos da Escola EBI da Torreira Na tarde de 27 de Abril recebemos cerca de oitenta convidados, entre alunos e professores, da nossa escola vizinha, que vieram conhecer a biblioteca, visitar a Feira do Livro e assistir a uma Hora do Conto dinamizada por alunos da turma A do nono ano. Foi um pequeno gesto que pretendeu, acima de tudo, estreitar relações, iniciar intercâmbios como forma de enriquecimento mútuo, enfim, aproximar as duas escolas. Os alunos do 9ºA dedicaram-se com empenho, em Área de Projecto, à tarefa de encenar “O Conto da Ilha Desconhecida” de José Saramago e, no final, sentiram orgulho pelo trabalho realizado. Resta agradecer à escola EBI da Torreira ter acedido ao nosso convite e lançar o desafio que já foi lança- A bepamf continua a “crescer”... do desde que iniciámos este pequeno projecto: esperar que, no próximo ano lectivo, também possamos ser convidados a visitar aquela escola e, sobretudo, realizar trabalhos em conjunto, que contribuam de alguma forma para dinamizar este concelho que é de todos nós. CINEMA - Sugestões The Astronaut farmer Estreia: 24/05/2007 Género: Drama Actores: Billy Bob Thornton,Virginia Madsen, Max Thieriot Realizador: Michael Polish Piratas das Caraíbas nos Confins do Mundo Estreia: 24/05/2007 Género: Acção, aventura, fantástico Actores: Johnny Depp, Orlando Bloom, Keira Knightley, Geoffrey Rush, Jonatham Pryce, Bill Nighy, Yun-Fat Chow, Naomie Harris Realizador: Gore Verbinski Shark Bait Estreia: 31/05/2007 Género: Animação Actores: Freddie Prinze Jr. Rob Scheider, Evan Rachel Wood Realizador: Howard E. Baker, John Fox Nomad Estreia: 07 de Junho de 2007 Género: Drama Actores: Jay Hernandez, Jason Scott Lee, Kuno Becker Realizador: Sergei Bodrov, Ivan Passer, Talgat Temenov O Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado Estreia: 14/06/2007 Género: Ficção científica, fantástico, acção Actores: Ioan Gruffudd, Jessica Alba, Chris Evans, Michael Chiklis, Julian MacMahon, Kerry Washington Realizador: Tim Story Shrek o terceiro Estreia: 21/06/2007 Género: Animação, comédia Actores: Mike Myers, Eddie Murphy, cameron Diaz, Julie Andrews, Antonio Banderas, John Clesse, Rupeart Everett, Ian McShane, Amy Poehler, Justin Timberlake Realizador: Chris Miller, Raman Hui ÚLTIMA Jornal DO AGRUPAMENTO DAS ESCOLAS DA MURTOSA ARES DA RIA Clube “Vela ao Vento” O Clube “Vela ao Vento” está desde Janeiro de “vento em popa”. As actividades desenvolvem-se às Quintas–Feiras à tarde na Ria em frente às instalações da Associação Náutica da Torreira (ANT). Os alunos têm praticado vela ligeira na classe Optimist e Canoagem. O transporte dos alunos tem sido assegurado pela Câmara Municipal da Murtosa e as embarcações e toda a palamenta necessária são-nos facultadas pela Associação Náutica da Torreira. Dos nove alunos inscritos têm-se destacado cinco pela sua dedicação e empenho nas actividades desenvolvidas com a orientação do Professor Carlos Couras. São eles: Bruno Teixeira do 7ºE, Ricardo Matos do 7ºE, Cristiano Silva do 5ºG, Vítor Esteves do 5ºG e Vítor Barbosa do 5ºB. Estes alunos já sabem aparelhar os barcos e sabem usar as velas nas mareações de Bolina, Largo e Popa, encontrando-se neste momento aptos para participar em regatas. Quando o vento ou a maré não permite andar à vela tem-se realizado pequenos percursos de canoa. Estas actividades têm sido bastante solicitadas por outros alunos que não podem frequentar por terem aulas à Quinta à tarde. O ideal seria haver no próximo ano lectivo uma tarde por semana dedicada às actividades extracurriculares em que todos os alunos não tivessem aulas para permitir inscreverem-se na actividade que mais gostam. Prof. Carlos Couras Os computadores portáteis chegaram à escola mas... será que já se deram conta disso? “Levar os alunos aos teclados...” foi uma frase que ouvi há uns meses num encontro em Coimbra, e que me parece resumir a vontade (do grupo CRIE criado pelo Ministério da Educação, em articulação com os Coordenadores TIC e respectivas equipas) de levar a cabo a difícil tarefa de aproximar mais os nossos alunos (e professores!) das novas tecnologias, no contexto escolar. A ideia parece simples: através de várias iniciativas, demonstrar que afinal, já nem esta tecnologia é o que era, e que basta alguma pré-disposição, paciência e não ter medo de errar, para hoje se fazer muito de um computador pessoal e do respectivo software. Foi neste sentido que, ainda o primeiro período nem ia a meio, chegou à nossa escola uma encomenda muito especial – 20 computadores portáteis, em resultado de um concurso fornecido pelo Ministério da Educação, mais concretamente, pela equipa de Missão CRIE. Tratam-se de equipamentos bastante robustos, “artilhados” para as mais pesadas tarefas. Quer em termos de processamento (dotados de processadores Core Duo e 1Gb de memoria RAM), quer em termos logísticos (baterias com capacidade a rondar as 3:30h, chassis e ecrãs TFT de grande resistência), estes computadores revelam-se autênticos soldados de elite para fazer frente ao choque tecnológico! Olhando ao software, nota-se que ouve algum cuidado no pacote instalado por defeito nestas máquinas. Assim, além de virem já com dois sistemas operativos – Microsoft Windows XP e Alinex (Distribuição gratuita do sistema Linux, da Universidade de Évora para o Ministério da Educação), que fazem parte do currículo da disciplina TIC do 9º ano, encontramos também um Anti-virus e Anti-Spyware e o já conhecido Microsoft Office 2003 com as suas aplicações típicas (Word, Excel, Powerpoint, Publisher, etc...) que aqui, vêm ainda com funcionalidades extra, criadas propositadamente para esta iniciativa. Elementos que prometem revolucionar a forma como os professores preparam e organizam as suas aulas. Entre essas funcionalidades os professores podem encontrar modelos de fichas de correcção de testes / trabalhos em Excel, modelos de PowerPoint para fazer portfolios, sistemas de criação de testes rápidos em Word, entre muitas outras... Mas, se calhar, alguns de vocês estarão a pensar: Mas... porquê gastar dinheiro em computadores portáteis, quando pelo mesmo dinheiro o Ministério teria comprado o dobro das máquinas, caso fossem fixas? Parando um pouco para pensar no conceito base desta iniciativa, rapidamente encontram-se benefícios inquestionáveis. Se a ideia é levar os alunos aos teclados, não há duvida que é uma grande vantagem para o professor poder ter na sua sala de aula computadores portáteis com ligação à Internet, e ali mesmo, poder realizar as suas actividades e acompanhar todo o processo junto dos grupos, sem ter de abandonar a sua sala ou aguardar que uma sala TIC esteja disponível. Por outro lado, torna-se agora possível várias turmas poderem usufruir destes computadores, em simultâneo. Ou seja, uma única turma não ocupa de forma exclusiva uma sala e os respectivos computadores, como acontecia até aqui com as salas TIC... Mas isto são apenas duas das muitas que encontrei e, com o tempo, também vocês próprios descobrirão! Existem já alunos a beneficiar deste equipamento. Entre aulas de TIC e requisições pontuais para algumas disciplinas, passando por trabalhos de grupo de alguns alunos e acabando na utilização por parte dos docentes para preparar e leccionar as suas aulas com suporte digital, ou até mesmo em acções de formação, embora ainda discretamente, eles vão avançando no terreno. A rede sem fios (Wireless) Termos computadores portáteis nas salas e não termos Internet seria de todo ineficaz e atiraria todo este conceito por terra.... Como tal, foram instalados diversos hotspots – zonas com cobertura de rede sem fios - dos quais deves tomar nota: Bloco B Hall do Concelho Executivo e Direc- tores de Turma Sala dos professores e salas conexas Bloco A Biblioteca escolar (BePAMF), sala multimédia Sala de Inglês e salas conexas Bloco C Sala TIC e Sala dos Portáteis Caso a sala onde os portáteis irão ser utilizados esteja demasiado longe de qualquer um dos hotspots indicados, existe ainda um Ponto de Acesso portátil disponível para ser levado para qualquer local, e que facilmente o professor o liga à tomada e, em segundos, cria um hotspot na própria sala de aula e todos os portáteis terão acesso imediato à Internet. Em termos de manuseamento de tudo isto, uma vez que ninguém nasce ensinado, a Equipa TIC teve o cuidado de levar a cabo algumas formações de curta duração, em horário pós-laboral, para todos aqueles que sentiram o “chamamento” das novas tecnologias e não quiseram perder este comboio. Tarefas simples como ligar o portátil, ler o nível de carga da bateria ou simplesmente ligar o Ponto de Acesso à rede, até outras mais complexas como formação ao nível de aplicações úteis como Word ou Excel que não foram esquecidas, mas aproveitadas por muitos dos nossos docentes. Até uma próxima e... já sabem, se virem um portátil ou dois a passear pelo recreio, não estranhem nem fujam, eles andam aí e são vossos amigos! Desfrutem da tecnologia Marco Pinheiro (Coordenador TIC) Dúvidas acerca do projecto >> [email protected] Ficha Técnica Título: Ares da Ria Propriedade: Agrupamento de Escolas da Murtosa - Telefone: 234 830 020 - Web: www.pamf.edu.pt - Email: [email protected] - Equipa de alunos do jornal: Adriana Oliveira, Ana Rita Amador, Carla Sousa, Milton Almeida, Sara Kholany - Equipa de Professores: Ana Maria Lopes, Mónica Pinho, Vítor Martins - Coordenador do Projecto: Prof. Vítor Martins - Patrocínio: Câmara Municipal da Murtosa - Projecto e Imagem Gráfica: Narciso Rodrigues - Impressão: Coraze Impressões
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