Guia da Cadeia de Suprimentos Sustentável

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Guia da Cadeia de Suprimentos Sustentável
Guia da Cadeia de Suprimentos
Sustentável
Versão 2 | Setembro 2014
SUMÁRIO
1 | OBJETIVO E ESTRUTURA ..................................................... 2 1.1 Contexto ................................................................................ 3 1.2 A sustentabilidade dentro da Cadeia de Suprimentos do Rio 2016 ............ 3 1.3 Etapas do Programa da Cadeia de Suprimentos Sustentável..................... 4 2 | DEFINIÇÃO DOS REQUERIMENTOS ........................................... 5 2.1. Requerimentos gerais ................................................................... 5 2.2. Planeta .................................................................................... 6 2.3. Pessoas .................................................................................... 8 2.4. Prosperidade .............................................................................. 9 3 | DESENVOLVIMENTO DOS FORNECEDORES ................................. 12 4 | CONTRATAÇÕES .............................................................. 14 4.1. Auditorias ............................................................................... 15 5 | GESTÃO DOS CONTRATOS ................................................... 17 6 | GESTÃO DA DESTINAÇÃO FINAL ............................................ 18 7 | ANEXOS ........................................................................ 19 Anexo 1. Resumo dos requerimentos ..................................................... 19 Anexo 2. Projetos críticos em sustentabilidade e visibilidade........................ 23 Anexo 3. Lista de empresas de auditoria aprovadas pelo Rio 2016 .................. 33 Anexo 4. Lista de empresas de monitoramento aprovadas pelo Rio 2016 .......... 35 1 | OBJETIVO E ESTRUTURA
A missão do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 é entregar
Jogos excelentes, com celebrações memoráveis que irão promover a imagem global do
Brasil, baseados em transformação sustentável através do esporte no âmbito social e
urbano, contribuindo para o crescimento dos Movimentos Olímpico e Paralímpico.
Para isso, o Comitê Rio 2016 trabalha com critérios de sustentabilidade em todo o ciclo de
gestão dos Jogos, desde a concepção e planejamento até as atividades de implementação,
revisão e pós-evento, principalmente através da adoção do Programa da Cadeia de
Suprimentos Sustentável.
O presente documento define como os critérios de sustentabilidade estão integrados nos
processos de aquisição, patrocínio e licenciamento do Comitê Rio 2016. O guia se destina
a qualquer pessoa ou organização de algum modo interessada nos processos de
contratação de bens e serviços dos Jogos Rio 2016, principalmente:
•
Colaboradores do Rio 2016
•
Parceiros participantes da gestão ou operação da Cadeia de Suprimentos do Rio 2016
•
Fornecedores
•
Licenciados
•
Patrocinadores
•
Organizações com atuação no desenvolvimento de fornecedores
Os requerimentos gerais deste guia são aplicáveis a todas as categorias de compra,
permuta, doação, patrocínio e licenciamento do Comitê Rio 2016. Os requerimentos estão
organizados a partir dos pilares planeta, pessoas e prosperidade, ratificados pela ECO-92 e
que podem ser resumidos da seguinte maneira:
Planeta: o impacto dos produtos e serviços contratados sobre o meio ambiente foi
minimizado e gerido adequadamente ao longo do ciclo de vida.
Pessoas: os produtos e serviços contratados são produzidos e comercializados com
práticas éticas e responsáveis, conduzindo a ganhos sociais para toda a população.
Prosperidade: os processos de aquisição colaboram para o crescimento econômico perene
através da elevação do nível de qualidade tanto do mercado fornecedor quanto da mão de
obra local e nacional.
Para as categorias classificadas como ‘críticas’ (detalhes no anexo 2), o Comitê Rio 2016
poderá definir requerimentos mandatórios adicionais. Quando necessário, serão
disponibilizados no portal de Suprimentos do Comitê Rio 2016
(http://portaldesuprimentos.rio2016.com) guias específicos para auxiliar as empresas a
cumprir os requerimentos.
O Comitê Rio 2016 está comprometido com o aperfeiçoamento constante deste guia, que
passará por revisões periódicas. É importante consultar sempre a versão mais atualizada,
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disponível em http://portaldesuprimentos.rio2016.com. Comentários e sugestões de
qualquer parte interessada podem ser enviados ao e-mail:
[email protected].
1.1 CONTEXTO
O Comitê Olímpico Internacional (COI) define a sustentabilidade como uma dimensão
integral do Olimpismo. Especialmente desde a Conferência das Nações Unidades Sobre o
Meio Ambiente e o Desenvolvimento – a ECO-92, realizada no Rio de Janeiro –, o
Movimento Olímpico tem acompanhado as discussões sobre questões ambientais.
O principal marco deste comprometimento do COI foi a alteração da Carta Olímpica, em
1994, para a inclusão de um trecho sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Outro momento importante foi a publicação da Agenda 21 do Movimento Olímpico, em
1999. A Agenda 21 é um documento que estabelece compromissos e marcos ambientais,
econômicos e sociais a serem alcançados pelas instituições.
As ações voltadas para a sustentabilidade ganharam ainda mais importância desde os
Jogos Olímpicos e Paralímpicos Sidney 2000, quando, pela primeira vez, as premissas e
práticas de sustentabilidade foram consideradas nos projetos de arquitetura do Parque
Olímpico.
Ainda assim, cabe destacar que, no que se refere à gestão da cadeia de suprimentos, as
principais referências são Vancouver 2010 e Londres 2012, por terem implementado os
primeiros programas de sustentabilidade com foco na cadeia de suprimentos em Jogos
Olímpicos e Paralímpicos respectivamente de Inverno e de Verão.
Para reforçar este movimento e de acordo com sua missão de promover uma
transformação sustentável através do esporte, o Comitê Rio 2016 criou seu próprio
Programa da Cadeia de Suprimentos Sustentável.
1.2 A SUSTENTABILIDADE DENTRO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
DO RIO 2016
Para o Comitê Rio 2016, a adoção do Programa da Cadeia de Suprimentos Sustentável
significa considerar os aspectos ambientais, sociais, éticos e econômicos do ciclo de vida
dos produtos e serviços que serão objeto de aquisição, patrocínio e licenciamento,
integrando-os às práticas de negócio.
A sustentabilidade constitui, portanto, um dos critérios formalmente considerados em
todos os processos decisórios, juntamente com outros aspectos balizadores, como custo
total, qualidade, prazo e riscos. A meta é que o Rio 2016 encontre sempre o produto ou
serviço que agregue mais valor.
Em um sentido mais amplo, implementar uma cadeia de suprimentos sustentável também
significa converter as aquisições e contratações de serviços num método que estimule o
uso de tecnologias, produtos, processos e serviços sustentáveis, contribuindo para o
desenvolvimento do mercado fornecedor e fortalecendo mais profundamente o legado dos
Jogos Rio 2016.
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1.3 ETAPAS DO PROGRAMA DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
SUSTENTÁVEL
O programa é composto pelas seguintes etapas:
Estabelecimento dos requerimentos: definição e divulgação dos critérios de avaliação e
requisitos mínimos que serão considerados nas análises.
Desenvolvimento e capacitação de fornecedores e licenciados: comunicação antecipada
e maciça sobre as necessidades até 2016, juntamente com requerimentos e guias
específicos para auxiliar os fornecedores. Nesta etapa, estão incluídos workshops e
treinamentos para fornecedores, patrocinadores e licenciados, com foco nos setores
identificados como críticos.
Contratações: inclusão dos requerimentos de sustentabilidade e critérios de avaliação ao
longo do processo de contratação de bens e serviços, especialmente nas análises de custo
total de aquisição e de ciclo de vida. Esta avaliação também engloba auditorias sobre as
informações repassadas ao Comitê Rio 2016.
Gestão dos contratos e monitoramento da conformidade dos fornecedores e
licenciados: inclusão dos aspectos de sustentabilidade nos mecanismos de gestão de
fornecedores, como: gestão de cadastros, revisão de auditorias, relatórios e ações
corretivas. Estas atividades serão aplicadas de maneira contínua após a implementação de
cada contrato.
Dissolução e gestão da destinação final dos produtos: planejamento e controle da
destinação final de todos os produtos, embalagens e resíduos, através de um
planejamento logístico integral.
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2 | DEFINIÇÃO DOS
REQUERIMENTOS
Requerimentos de sustentabilidade serão considerados em todos os processos de
contratação de bens e serviços junto a fornecedores, patrocinadores e licenciados.
O Comitê Rio 2016 informará antecipadamente sempre que algum requerimento não
apresentado neste guia como mandatório for considerado como tal em um processo
específico.
O Comitê Rio 2016 encoraja todos os possíveis fornecedores, patrocinadores e licenciados
que ainda não o tenham feito a iniciarem desde já a implantação dos requerimentos aqui
descritos em seus processos produtivos e práticas de negócios. Desta forma, será possível
desenvolver processos internos que tornem os parceiros cada vez mais eficientes,
competitivos e capazes de agregar valor tanto à cadeia do Rio 2016 como ao mercado de
maneira geral.
O Comitê Rio 2016 analisará o nível de atendimento por parte de fornecedores,
patrocinadores e licenciados aos requerimentos de sustentabilidade para realizar duas
classificações:
• Seleção de novos fornecedores, patrocinadores ou licenciados: os critérios de
sustentabilidade serão uma das dimensões do processo decisório, servindo de suporte à
apuração dos custos, impactos e benefícios totais de cada contratação.
• Acompanhamento do desempenho e evolução: fornecedores, patrocinadores e
licenciados contratados devem se comprometer com um Plano de Desenvolvimento que
contenha metas claras de evolução em relação à sustentabilidade.
2.1 REQUERIMENTOS GERAIS
Sistemas de Gestão
O Comitê Rio 2016 entende que a adoção, por parte dos fornecedores, patrocinadores e
licenciados, de Sistemas de Gestão relacionados à sustentabilidade e de certificados por
organismos acreditados facilita a manutenção das melhores práticas de negócio no dia a
dia das empresas.
Por isso, o Rio 2016 estimula fornecedores, licenciados e patrocinadores a apresentarem
as seguintes certificações:
• ISO 9.001 para Gestão da Qualidade
• ISO 14.001 para Gestão Ambiental
• NBR 16.001 ou SA 8.000 e/ou comprovação da adoção das diretrizes da ISO 26.000
para Gestão da Responsabilidade Social
• OHSAS 18.001 para Gestão da Saúde e Segurança do Trabalho
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O Comitê Rio 2016 considera a posse destas certificações um diferencial competitivo e
refletirá isto no processo de avaliação.
2.2 PLANETA
Nossa visão
Fornecedores, patrocinadores e licenciados devem garantir que os produtos e serviços
contratados sejam produzidos e comercializados de maneira a minimizar o impacto no
meio ambiente.
Emissão de gases de efeito estufa
O Comitê Rio 2016 tem por objetivo minimizar as emissões de dióxido de carbono e dos
demais Gases de Efeito Estufa (GEE) resultantes de suas operações. Por isso – e
considerando que os custos de compensação serão, sempre que possível, incorporados às
análises de custo total de aquisição de produtos e serviços –, a gestão eficiente das
emissões pelos fornecedores nas etapas de produção e distribuição é um importante
diferencial competitivo sob os pontos de vista técnico e comercial.
Os critérios de mensuração dos GEE e as contratações para as quais a mensuração será
mandatória serão divulgados nas próprias concorrências.
Substâncias e materiais nocivos
Os fornecedores devem evitar utilizar ou fornecer produtos que exijam, em sua
fabricação, distribuição ou descarte, materiais ou substâncias nocivas ao ser humano ou
ao meio ambiente.
O fornecedor deve seguir as premissas do Guia de Substâncias e Materiais Nocivos,
elaborado pelo Comitê Rio 2016 e disponível em http://portaldesuprimentos.rio2016.com
Embalagens
O Comitê Rio 2016 pretende tratar e reciclar os resíduos gerados na preparação e
operação dos Jogos. Para isso, é fundamental que a utilização de embalagens seja
otimizada.
A utilização de embalagens primárias, secundárias e terciárias deve respeitar as
diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que estabelece a seguinte
hierarquia de ações na gestão dos materiais e embalagens: evitar, reduzir, reutilizar,
reciclar e, por último, realizar o tratamento dos resíduos sólidos e a disposição final
adequada dos rejeitos.
A fabricação das embalagens deve buscar atender às diretrizes de Desenho Sustentável
(EcoDesign), minimizando a utilização de materiais e seus impactos ambientais nas
etapas de distribuição e descarte. É desejável que toda a embalagem seja produzida
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conforme a certificação ISO 14.062 (Integração de Aspectos Ambientais no Projeto e
Desenvolvimento do Produto).
Sempre que possível, as embalagens devem ser feitas com materiais recicláveis e
reciclados.
É obrigatória a adoção de Rotulagem Ambiental Tipo II (autodeclarações), conforme a ISO
14.021, para que esteja sempre e claramente indicada a melhor maneira de lidar com a
embalagem após sua utilização. A adoção de Rotulagem Ambiental Tipo I (selos verdes) é
desejável.
Qualquer exceção a estas regras deve ser previamente justificada pelo fornecedor ou
licenciado e aprovada pelo Comitê Rio 2016.
Conforme a PNRS, os fornecedores devem praticar uma gestão integrada de seus resíduos
por logística reversa. Assim, sempre que solicitados pelo Comitê Rio 2016, os
fornecedores, patrocinadores e licenciados devem recolher as embalagens para
tratamento e reciclagem, arcando com os custos envolvidos.
O fornecedor deve seguir as premissas do Guia de Embalagens, elaborado pelo Comitê
Rio 2016 e disponível em http://portaldesuprimentos.rio2016.com.
Madeira e celulose
Todo o material florestal, como madeira e papel utilizados em construções e no
planejamento e operação dos Jogos, deve vir de fontes legais e responsáveis. O Manejo
Florestal e a Cadeia de Custódia devem ser certificados pelo Forest Stewardship Council
(FSC), pelo Programa Brasileiro de Certificação Florestal (Cerflor/PEFC) ou programa
internacional similar avalizado pelo esquema PEFC.
Sempre que solicitados, fornecedores de madeira devem enviar ao Comitê Rio 2016
comprovações da legalidade da madeira fornecida, como Autorização de Exploração
(Autex), notas fiscais e toda a Cadeia de Documentos de Origem Florestal (DOF).
Sempre que possível, produtos de papel devem ser compostos exclusivamente de fibras
recicladas, com o maior percentual de aparas pós-consumo e cumprindo os níveis
mínimos definidos na norma ABNT NBR 15755:2009.
Para maior rastreabilidade dos produtos madeireiros certificados pelo FSC, o Comitê Rio
2016 fará uso da plataforma de declarações on-line do FSC (OCP), que visa a conectar
fornecedores e clientes.
A OCP funciona como um banco de dados onde fornecedores e clientes têm acesso a toda
a documentação sobre a certificação da cadeia de custódia de determinado produto FSC.
Por esta ferramenta, é possível acompanhar todos os fornecedores e produtos
certificados que o Comitê Rio 2016 adquire.
Para um melhor entendimento sobre a obtenção de certificação FSC ou Cerflor/PEFC de
Manejo Sustentável e Cadeia de Custódia, verifique o Guia de Produtos Madeireiros,
elaborado pelo Comitê Rio 2016 e disponível em
http://portaldesuprimentos.rio2016.com/
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Eficiência energética
Fornecedores, patrocinadores e licenciados devem procurar maximizar a eficiência
energética de suas cadeias produtivas, minimizando o impacto ambiental da produção e
otimizando os custos relacionados à energia.
Da mesma forma, o Comitê Rio 2016 irá priorizar a aquisição de produtos com alto nível
de eficiência energética ou que possibilitem reduções diretas ou indiretas no consumo de
energia.
Para produtos que façam parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), o Comitê Rio
2016 buscará itens com a classificação ‘A’ na Etiqueta Nacional de Conservação de Energia
(Ence - Inmetro/Procel).
Recursos hídricos e tratamento de efluentes
O Comitê Rio 216 entende que os recursos hídricos devem ter seu uso racionalizado
através da adoção de planos de gestão e manejo sustentável por parte de fornecedores de
produtos e prestadores de serviços, patrocinadores e licenciados.
Fornecedores, patrocinadores e licenciados devem maximizar a eficiência na utilização da
água em seus processos produtivos e operações do dia a dia institucional.
Assim, os efluentes gerados nos processos produtivos, industriais ou não, devem ser
corretamente destinados e, sempre que possível, receber tratamento visando à
reutilização.
2.3 PESSOAS
Nossa visão
Fornecedores, patrocinadores e licenciados devem adotar práticas trabalhistas éticas e
responsáveis, dentro de normas mundialmente aceitas, de modo a contribuir para
transformações sociais positivas.
Práticas de trabalho
Fornecedores, patrocinadores e licenciados devem garantir que as condições de trabalho
de empregados e subcontratados nas instalações de fabricação e fornecimento dos
produtos e serviços atendam aos requerimentos mínimos do Código Básico da Iniciativa
Ética Comercial (IEC) / Ethical Trading Initative (ETI), disponível no site da IEC:
http://www.ethicaltrade.org/eti-base-code
•
O emprego será escolhido livremente
•
A liberdade de associação e o direito às negociações coletivas serão respeitados
•
As condições de trabalho serão seguras e higiênicas
•
Mão de obra infantil não será usada
•
Salários dignos serão pagos
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•
As horas de trabalho não serão excessivas
•
Não haverá discriminação
•
Será proporcionado trabalho formal
•
Tratamento desumano e degradante não será permitido
O Comitê Rio 2016 não contrata empresas que estejam na Lista Suja do Trabalho Escravo,
publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e disponível para consulta no site:
http://portal.mte.gov.br/trab_escravo/portaria-do-mte-cria-cadastro-de-empresas-epessoas-autuadas-por-exploracao-do-trabalho-escravo.htm
Sempre que solicitados pelo Comitê Rio 2016 ou por um representante ou auditor,
fornecedores, patrocinadores e licenciados devem fornecer todas as informações sobre
suas condições de trabalho e instalações e, de maneira ampla e transparente, garantir o
acesso a elas.
Não discriminação e valorização da diversidade
O Comitê Rio 2016 elaborou o Manifesto da Diversidade, disponível em seu site oficial. O
texto expressa o compromisso dos Jogos com a diversidade e descreve os valores a serem
compartilhados entre fornecedores, patrocinadores e licenciados.
O Comitê Rio 2016 incentiva a adoção de práticas que ampliem a participação, em sua
cadeia de suprimentos, de micro, pequenas e médias empresas dos mais variados
segmentos e grupos sociais, como forma de oferecer oportunidades de negócio ao maior
número possível de membros do mercado.
Práticas em defesa da criança e adolescente
O fornecedor, licenciado ou patrocinador dos Jogos Rio 2016 deve assegurar que, em seus
processos e em sua cadeia de suprimentos, haja políticas estruturadas contra o trabalho
infantil e qualquer forma de exploração, assim como seja cumprida a legislação vigente
de proteção à criança e ao adolescente.
O Comitê Rio 2016 estimula seus fornecedores, licenciados e patrocinadores a seguir as
boas práticas recomendadas pela World Childhood Foundation (www.childhood.org.br),
instituição internacional criada em 1999 que influencia o setor privado na prevenção e
proteção da exploração sexual de crianças e adolescentes.
2.4 PROSPERIDADE
Nossa visão
Os processos de patrocínio, aquisição e licenciamento do Comitê Rio 2016 devem
contribuir para o crescimento econômico a partir da qualificação do mercado fornecedor
e da mão de obra local e nacional.
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Desenvolvimento do mercado fornecedor local e nacional
Em linha com a proposta de legado econômico trazida pelos Jogos Olímpicos e
Paralímpicos, o Comitê Rio 2016 está comprometido com contratações de bens e serviços
que maximizem os impactos positivos no desenvolvimento de negócios na cidade e no
estado do Rio de Janeiro, bem como em todo o Brasil.
O Comitê Rio 2016 contribui para o desenvolvimento e capacitação do mercado
fornecedor através da comunicação antecipada e maciça sobre as necessidades, da
realização de oficinas e treinamentos e da publicação de guias e manuais. Nossos
fornecedores, patrocinadores e licenciados também são, por sua vez, parceiros nessas
iniciativas, devendo estendê-las às suas próprias cadeias produtivas.
Paralelamente às ações que serão promovidas pelo Comitê Rio 2016, recomendamos que
fornecedores e licenciados procurem materiais e programas de capacitação em
sustentabilidade e ecoeficiência já existentes no mercado, elaborados por entidades
especializadas.
Práticas anticorrupção
O Comitê Rio 2016 pretende garantir que seus processos de contratação sejam livres de
qualquer prática de corrupção. Por isso, o Rio 2016 submete todos os seus diretores e
funcionários a um Código de Ética, que inclui um regulamento anticorrupção e um canal
para denúncias e consultas. Todas as políticas éticas estão sujeitas a revisão anual e
reporte ao Comitê de Conduta e Ética.
Fornecedores e licenciados também estão obrigados a declarar todos os conflitos
conhecidos, percebidos ou potenciais de interesse, os quais podem envolver diretorias,
negócios privados e clientes existentes.
O Comitê Rio 2016 não contrata empresas que estejam no Cadastro Nacional de Empresas
Inidôneas e Suspensas (Ceis), mantido pela Controladoria-Geral da União.
Da mesma forma, o Comitê Rio 2016 encoraja fornecedores, patrocinadores e licenciados
a assinar o Pacto Empresarial pela Integridade e contra a Corrupção, disponível para
consulta no site: http://www3.ethos.org.br/conteudo/projetos/em-andamento/pactoempresarial-pela-integridade-e-contra-a-corrupcao/#.VA3nR013vVI
Redução de custos e aumento da competitividade
O Comitê Rio 2016 entende que a implementação de um programa de sustentabilidade
por parte dos fornecedores pode minimizar significativamente os custos em suas cadeias
produtivas graças à otimização dos processos, o que resulta em redução ou
reaproveitamento de materiais e insumos. Da mesma forma, produtos e serviços
resultantes destes processos agregam valor aos clientes, conferindo um diferencial
competitivo ao fornecedor.
Os requerimentos deste guia têm por objetivo auxiliar fornecedores, patrocinadores e
licenciados na adoção de melhorias em seus processos, assegurando a oferta de produtos
e serviços mais competitivos.
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Desenvolvimento da mão de obra local
Fornecedores, patrocinadores e licenciados são parceiros do Comitê Rio 2016 na criação
de oportunidades de emprego e de programas de treinamento. E, como parceiros, é
recomendável que alinhem seus processos de recrutamento e treinamento aos
requerimentos dos Jogos Rio 2016, de forma a favorecer a implementação das práticas
exigidas pelo Comitê Organizador do evento.
Criação de oportunidades para micro, pequenas e médias empresas
O Comitê Rio 2016 pretende fomentar o desenvolvimento de micro, pequenas e médias
empresas (PMEs), comunicando em larga escala seus requerimentos e demandas e
atuando em parceria com diversas organizações, em especial o Sebrae, com o qual o
Comitê Rio 2016 assinou um acordo de cooperação técnica.
Fornecedores, patrocinadores e licenciados devem participar deste esforço, criando
oportunidades para as PMEs em suas próprias cadeias de suprimentos.
Por sua vez, as micro, pequenas e médias empresas também precisam participar
ativamente deste processo, buscando materiais e meios de capacitação.
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3 | DESENVOLVIMENTO DOS
FORNECEDORES
Com o intuito de desenvolver o mercado fornecedor de produtos e serviços, o Comitê
Rio 2016 selecionou alguns tópicos e categorias para os quais disponibilizará guias
explicativos e serão realizados workshops, quando necessário. São eles:
• Embalagens: apresenta os principais tipos de embalagens disponíveis no mercado, as
certificações, os critérios e requerimentos do Comitê Rio 2016, assim como as boas
práticas existentes.
• Substâncias e materiais nocivos: apresenta os produtos e materiais com o uso proibido
ou restrito nos Jogos Rio 2016, assim como seus itens substitutos e ações corretivas ou
mitigadoras.
• Produtos madeireiros: apresenta as definições e os tipos de extração de madeira
existentes, o que é certificação, quais estão disponíveis e o passo a passo de sua
obtenção.
• Contratação de mão de obra: apresenta as formas de contratação temporária e as
especificidades das categorias de trabalhado mais críticas.
• Sustentabilidade para produtos têxteis: apresenta boas práticas que podem ser
adotadas dentro das fábricas e nos processos produtivos para reaproveitar materiais,
aplicando conceitos de Produção mais Limpa (P+L), e detalha a certificação de
qualidade e sustentabilidade ‘Qual’.
• Tendas sustentáveis: apresenta um panorama das tendas convencionais e materiais de
estrutura e vedação alternativos e sustentáveis, além de trazer propostas para a
dissolução das mesmas.
• Sustentabilidade para pisos esportivos: apresenta os pisos das instalações dos Jogos
Rio 2016 (grama natural, grama sintética, areia e borracha) e as alternativas para uso e
dissolução.
• Sustentabilidade para plásticos: apresenta a utilização convencional dos plásticos nos
Jogos Rio 2016, as alternativas sustentáveis e a dissolução mais adequada.
• Gerenciamento sustentável de produtos eletroeletrônicos: apresenta os principais
eletroeletrônicos dos Jogos Rio 2016 e as práticas que devem ser adotadas na extração
da matéria-prima e no processo produtivo (passando por aspectos trabalhistas, de
consumo energético e beneficiamento), além da dissolução mais adequada para tais
aparelhos.
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• Gerenciamento de resíduos sólidos: apresenta os principais conceitos e leis
relacionados ao tema e um passo a passo para que o fornecedor desenvolva um
Programa de Gerenciamento Sólido em suas instalações.
• Sustentabilidade de materiais e serviços de impressão: apresenta as principais
matérias-primas e as boas práticas que devem ser adotadas em todos os processos da
produção (pré, impressão e pós).
• Boas práticas de manejo e transporte de cavalos: apresenta os cuidados que o
operador logístico de cavalos precisa ter no transporte e manejo dos animais para as
competições.
• Design e especificação de lixeiras: apresenta as especificações técnicas para os
contentores de resíduos sólidos dos Jogos, conforme a legislação vigente e a Política de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Comitê Rio 2016.
• Sinalização sustentável: apresenta os principais materiais utilizados por sinalização e
Look of the Games, analisando o ciclo de vida, alternativas sustentáveis e formas de
dissolução de cada um.
• Sustentabilidade para serviços de alimentação: apresenta os principais tipos de
serviço de alimentação dos Jogos Rio 2016, assim como certificações, alimentação
orgânica, maximização no uso de embalagens, transporte e boas práticas a serem
utilizadas pelos cateres.
• Sustentabilidade para geradores: apresenta os principais tipos de geradores e os
combustíveis mais sustentáveis.
• Equipamento de proteção individual: apresenta os equipamentos de segurança que
devem ser utilizados por funcionários em exposição a substâncias nocivas ou de alta
periculosidade.
• Cadastro no Sedex Global: auxilia o fornecedor a compreender os princípios do Sedex e
a se cadastrar no banco de dados.
Logo após sua publicação, todos os guias são disponibilizados para livre acesso e consulta
no portal de Suprimentos do Rio 2016: http://portaldesuprimentos.rio2016.com
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4 | CONTRATAÇÕES
Inclusão dos requerimentos nos processos de contratação
Requerimentos mandatórios serão incluídos nas especificações dos produtos e serviços a
contratar para garantir que, nas negociações, sejam consideradas somente soluções que
atendam aos requerimentos mínimos.
Cabe ressaltar que, além dos requerimentos estabelecidos neste guia, o Comitê Rio 2016
também poderá definir exigências para processos específicos, as quais serão divulgadas na
documentação das contratações em questão.
Critérios de avaliação e Custo Total de Aquisição
O Comitê Rio 2016 fará contratações com base no Custo Total de Aquisição (TCO, na sigla
em inglês), analisando, em função de seus requerimentos e premissas, os componentes de
preço relativos a transporte, uso e consumo, gerenciamento, manutenção, desmobilização
e destinação final. Essas análises consideram, de maneira transversal, os aspectos de
sustentabilidade, como consumo energético, consumo de água, emissões de gases de
efeito estufa e geração de resíduos sólidos.
Neste contexto, o Comitê Rio 2016 auxiliou o Conselho Empresarial Brasileiro para o
Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e empresas associadas na elaboração do Manual de
Compras Sustentáveis (disponível em http://portaldesuprimentos.rio2016.com), onde é
apresentada uma ferramenta que utiliza aspectos de sustentabilidade para auxiliar na
seleção de fornecedores.
Esta ferramenta destaca o desempenho do fornecedor no quesito de sustentabilidade a
partir de uma ótica de geração de valores: reputação gerada, redução de riscos de não
conformidades e eficiência operacional.
Os fornecedores das categorias às quais a ferramenta é aplicada devem responder a um
questionário contendo requerimentos de sustentabilidade alinhados às premissas das áreas
de Sustentabilidade e Suprimentos do Comitê Rio 2016.
Declaração de Conduta Sustentável
O Comitê Rio 2016 desenvolveu uma Declaração de Conduta Sustentável, que está anexa
à RFP e disponível no portal de Suprimentos. Ao preencher, assinar e devolver esta
declaração ao Comitê Rio 2016, o fornecedor diz estar ciente dos requerimentos de
sustentabilidade dos Jogos Rio 2016 e se compromete a segui-los.
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4.1 AUDITORIAS
Avaliação final
Com o objetivo de garantir contratações éticas e dentro dos padrões de sustentabilidade,
o Comitê Rio 2016 firmou uma parceria com o Sedex Global, banco de dados digital
destinado a fornecedores e compradores onde estão compartilhadas informações
relevantes para o acompanhamento do risco das empresas.
Nos casos em que for identificado risco, o Comitê Rio 2016 fará uso de auditorias
conforme a metodologia do SMETA 4 pillars (Sedex Members Ethical Trade Audit). A
auditoria deve ser realizada antes da assinatura do contrato e, no caso de alguma não
conformidade, a empresa deve apresentar plano de ação corretiva.
Todos os fornecedores que precisarem fazer o cadastro no Sedex Global e/ou auditoria
SMETA serão informados com antecedência e contarão com o auxílio do Comitê Rio 2016
em todo o processo.
Sedex Global
O Sedex é uma entidade agremiativa sem fins lucrativos dedicada ao desenvolvimento de
práticas de negócio responsáveis e éticas nas cadeias globais de suprimento. A plataforma
on-line permite aos membros armazenar, compartilhar e prestar informações em quatro
áreas-chave:
•
•
•
•
Normas trabalhistas
Saúde e segurança
Meio ambiente
Ética comercial
Para compradores, o Sedex oferece um sistema de coleta e análise de informações sobre
práticas comerciais éticas e responsáveis em sua cadeia de suprimentos.
Para fornecedores, o Sedex oferece uma maneira eficiente, segura e de boa relação
custo-benefício para compartilhar informações com diversos clientes.
Os fornecedores podem ser acionados a realizar o cadastro na ferramenta e responder ao
Self Assessment Questionnaire, questionário com informações sobre a empresa. Após esta
etapa, o potencial fornecedor, patrocinador ou licenciado pode ser solicitado a fazer a
auditoria SMETA 4 pillars.
Auditoria SMETA 4 pillars
A Auditoria de Comércio Ético dos Membros do Sedex (Sedex Members Ethical Trade Audit
– SMETA) foi criada pelo Grupo de Auditores Associados do Sedex (AAG) e abrange os
quatro pilares descritos no Sedex (normas trabalhistas, saúde e segurança, meio ambiente
e ética comercial).
15
RIO 2016 | Guia da Cadeia de Suprimentos Sustentável | Setembro | Rio de Janeiro
As auditorias podem ser de três tipos:
Anunciadas: quando a data da auditoria é acordada entre o fabricante e a empresa de
auditoria.
Semianunciada: quando as partes estipulam juntas um período específico em que a
auditoria pode ocorrer.
Não anunciada: quando a auditoria ocorre sem aviso prévio de data.
No processo, o auditor levanta evidências sobre os quatro pilares, utilizando como
ferramentas de mensuração o código da ETI5 e a legislação local. A auditoria com
metodologia SMETA também fornece orientações sobre não conformidades e ações
corretivas.
Cabe ressaltar que subcontratações e alterações das fábricas e depósitos de produtos e
serviços só podem ocorrer se estiverem previstas no contrato entre o fornecedor ou
licenciado e o Comitê Rio 2016 ou claramente autorizadas pelo Comitê Rio 2016 em
acordo posterior. Nestes casos, todos os requerimentos, previsões e obrigações deste guia
ficam estendidos aos subcontratados e às fábricas responsáveis pela produção das
mercadorias e serviços.
Para minimizar os custos para fornecedores, patrocinadores e licenciados, o Comitê Rio
2016 sempre irá considerar aceitar um relatório de auditoria já realizado através da
metodologia SMETA, sendo esta, porém, uma decisão exclusiva do Rio 2016.
As empresas de auditoria solicitadas pelo Comitê Rio 2016 a realizar auditorias SMETA
estão listadas no anexo 3 deste guia.
5
O ETI é um código internacionalmente reconhecido de prática de trabalho, baseado nas
convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
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RIO 2016 | Guia da Cadeia de Suprimentos Sustentável | Setembro | Rio de Janeiro
5 | GESTÃO DOS CONTRATOS
Monitoramento da produção
O Comitê Rio 2016 monitora continuamente a conformidade das informações de seu
cadastro de fornecedores e o atendimento aos requerimentos por parte dos produtos e
serviços entregues.
Quando solicitados, fornecedores, patrocinadores e licenciados devem fornecer ao Comitê
Rio 2016 informações necessárias à análise dos aspectos ambientais, sociais, éticos e
econômicos relacionados a localidades, processo e práticas trabalhistas, gestão ou
operação, ou ainda sobre os materiais e insumos utilizados na produção e distribuição dos
produtos ou serviços.
Em casos específicos, que serão definidos pelo Comitê Rio 2016, poderá ser solicitado a
fornecedores, licenciados ou patrocinadores um monitoramento da produção para que se
avaliem sua qualidade e o respeito aos pilares de sustentabilidade. A seleção de tais
categorias ocorrerá de forma randômica e pode ser anunciada ou não, a critério do
Rio 2016.
As empresas já aprovadas pelo Comitê Rio 2016 para realizar esta avaliação encontram-se
listadas no anexo 4 deste guia. Caso o fornecedor, licenciado ou patrocinador pretenda
realizar o monitoramento com outra empresa, deve propor isto ao Rio 2016 e aguardar a
resposta antes de executar o serviço – cujo custo, cabe destacar, é de responsabilidade do
fornecedor.
O Comitê Rio 2016 pode também solicitar auditorias SMETA pós-contratação ou realizar
inspeções nas instalações de fornecedores ou licenciados diretamente ou através de seus
representantes e auditores, sem aviso prévio e em qualquer momento da operação.
Se forem verificadas não conformidades, o Comitê Rio 2016 irá acompanhar a elaboração
e execução do plano de ações corretivas até que as pendências sejam eliminadas.
Carta de Compromissos
Enquanto durar o fornecimento de produtos ou serviços ao Comitê Rio 2016, fornecedores
e licenciados devem manter afixado, em todos os estabelecimentos envolvidos nas
entregas e em local de fácil leitura por todos os trabalhadores, uma Carta de
Compromissos de Fornecedores e Licenciados com o Rio 2016, na qual constam
resumos deste guia e do Código Básico da Iniciativa Ética Comercial (IEC), assim como os
contatos do Comitê Rio 2016 para reclamações ou denúncias.
No mínimo, duas vias da Carta de Compromissos devem ser afixadas: uma no idioma
oficial do país e a outra em inglês. Caso entenda ser necessário, o Comitê Rio 2016 pode
solicitar que esta comunicação seja feita em outros idiomas.
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6 | GESTÃO DA DESTINAÇÃO FINAL
O Comitê Rio 2016 está empenhado em fazer escolhas conscientes sob os pontos de vista
econômico, ambiental e social no momento da compra ou aluguel de produtos e serviços.
Isto significa, inicialmente, obter materiais com possibilidade de rastreamento, de modo a
garantir que os produtos tenham origem em fábricas que respeitam os direitos trabalhistas
e executam boas práticas ambientais e sociais. Na outra extremidade da cadeia, após os
eventos do Jogos Rio 2016, isto significa dar a destinação final adequada a tudo o que o
Comitê Rio 2016 utilizar, assim como aos resíduos gerados.
Estes materiais podem apresentar diversas opções de destino, como devolução, doação,
venda, reciclagem ou envio para aterro sanitário. O Comitê Rio 2016 está comprometido
em integrar todos os planos de logística à melhor destinação final possível dos produtos,
embalagens e resíduos, minimizando danos e riscos. Controlar a destinação destes itens é
parte essencial do Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos que o Comitê Rio 2016
desenvolveu.
18
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7 | ANEXOS
ANEXO 1. RESUMO DOS REQUERIMENTOS
Os requerimentos apresentados a seguir são gerais, aplicados a todas as categorias. Os
requerimentos específicos para cada categoria considerada crítica serão divulgados
oportunamente pelo Comitê 2016, através do portal de Suprimentos e dos anexos das
RFPs.
No entendimento do Comitê Rio 2016, existem requerimentos mandatórios e eliminatórios
para os fornecedores e requerimentos recomendáveis, que também serão considerados.
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REQUERIMENTOS MANDATÓRIOS RIO 2016
GERAIS
Assinar e seguir a Declaração de Conduta Sustentável desenvolvida pelo Comitê Rio 2016.
PLANETA
Seguir as diretrizes do Guia de Substâncias e Materiais Nocivos Rio 2016, evitando substâncias cuja produção, distribuição e/ou disposição final façam
uso de materiais nocivos.
Utilizar embalagens primárias, secundárias e terciárias respeitando as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que estabelece a
seguinte hierarquia de ações na gestão dos materiais e embalagens: evitar, reduzir, reutilizar, reciclar e, por último, realizar o tratamento dos resíduos
sólidos e a disposição final adequada dos rejeitos.
Seguir as diretrizes de Desenho Sustentável (EcoDesign), minimizando a utilização de materiais e seus impactos ambientais durante a distribuição e
descarte.
Adoção obrigatória de Rotulagem Ambiental Tipo II (autodeclarações), conforme a ISO 14.021, de forma que sempre esteja claramente indicada a melhor
maneira de lidar com a embalagem após sua utilização.
Quando solicitados pelo Comitê Rio 2016, fornecedores, patrocinadores e licenciados devem recolher as embalagens para tratamento e reciclagem,
arcando com os custos envolvidos.
O papel e madeira utilizados em construções do Comitê Rio 2016 devem vir de fontes legais e responsáveis. O Manejo Florestal e a Cadeia de Custódia
devem ser certificados pelo Forest Stewardship Council (FSC) ou pelo Programa Brasileiro de Certificação Florestal (Cerflor/PEFC).
Quando solicitados, fornecedores de madeira devem enviar ao Comitê Rio 2016 toda a informação necessária à comprovação da legalidade da madeira
fornecida, incluindo, por exemplo, Autorização de Exploração (Autex), notas fiscais e toda a Cadeia de Documentos de Origem Florestal (DOF).
Para produtos que façam parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), o Comitê Rio 2016 buscará produtos com a classificação ‘A’ na Etiqueta
Nacional de Conservação de Energia (Ence – Inmetro/Procel).
Racionalizar o uso da água no processo produtivo e operação diária. Os efluentes gerados nos processos produtivos, industriais ou não, devem ser
corretamente destinados e, sempre que possível, receber tratamento visando à reutilização.
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REQUERIMENTOS MANDATÓRIOS RIO 2016
PESSOAS
As condições de trabalho dos funcionários e subcontratados precisa seguir o Código Básico da Iniciativa Ética Comercial (IEC), que contém os seguintes
preceitos:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
O emprego será escolhido livremente pelo trabalhador (não haverá trabalho análogo ao escravo ou forçado)
A liberdade de associação e o direto às negociações coletivas serão respeitados
As condições de trabalho serão seguras e higiênicas
A mão de obra infantil não será utilizada
Salários dignos serão pagos
As horas de trabalho não serão excessivas
Não haverá discriminação
Será assegurado trabalho regular
Tratamento desumano e severo não serão permitidos
Adotar práticas em defesa da criança e do adolescente.
PROSPERIDADE
Adotar práticas na Cadeia de Suprimentos que visem à participação de micro, pequenas e médias empresas de diversos setores. Todos os fornecedores
devem colaborar para oferecer oportunidades a estas empresas em suas cadeias de suprimentos.
AUDITORIAS
Se solicitado pelo Comitê Rio 2016, fornecedores ou licenciados devem realizar auditoria sob a metodologia SMETA junto a uma das empresas aprovadas.
Se solicitado pelo Comitê Rio 2016, o fornecedor deve apresentar dados sobre questões ambientais, sociais, éticas e econômicas.
Se solicitado pelo Comitê Rio 2016, a empresa irá monitorar e divulgar sua performance com periodicidade a ser definida em conjunto.
A empresa está ciente de que, para algumas categorias, o Comitê Rio 2016 pode solicitar indicadores específicos de performance ambiental.
A empresa garante que existe uma comunicação a respeito de sustentabilidade feita a todos os funcionários e subcontratados.
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REQUERIMENTOS RECOMENDÁVEIS RIO 2016
GERAIS
Apresentar certificação ISO 9.001, ISO 14.001, OSHAS 18.001, NBR 16.001 ou SA 8.000
PLANETA
Apresentar inventário de emissão de gases de efeito estufa (GEE) dos processos, produtos e da logística de operação, conforme a metodologia ISO
14.064:2007 e o Programa Brasileiro do Protocolo de GEE.
Sempre que possível, produtos de papel devem ser compostos exclusivamente de fibras recicladas, com o maior percentual de aparas pós-consumo e
cumprindo os níveis mínimos definidos na norma ABNT NBR 15755:2009.
Sempre que possível, as embalagens devem ser feitas com materiais recicláveis e reciclados.
É desejável que toda a embalagem seja produzida conforme a certificação ISO 14.062 (Integração de Aspectos Ambientais no Projeto e Desenvolvimento
do Produto).
É desejável a adoção de Rotulagem Ambiental Tipo I (selos verdes).
PROSPERIDADE
Desenvolver, capacitar e disponibilizar programas de treinamento para a mão de obra local.
Fornecedores, patrocinadores e licenciados são parceiros do Comitê Rio 2016 na criação de oportunidades de emprego e de programas de treinamento.
Ser signatário do Pacto Empresarial pela Integridade e contra a Corrupção.
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ANEXO 2. PROJETOS CRÍTICOS EM SUSTENTABILIDADE E
VISIBILIDADE
O Comitê Rio 2016 identificou os projetos mais críticos em relação à sustentabilidade e
visibilidade, os quais, por isso, precisam seguir procedimentos e requerimentos
específicos.
Cabe destacar que o Comitê Rio 2016 se resguarda o direito de solicitar informações
sobre sustentabilidade ainda que o projeto não esteja listado a seguir.
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Gerencia
Descrição do projeto
Período
Esportes e Cerimônias
SCO - VELA Ev. Tst 2014 - Combustível / Sailing Tst Ev. 2014 - Fuel
1° TRI/2014
Esportes e Cerimônias
SCO - VELA Ev. Tst 2014 - Overlay / Sailing Tst Ev. 2014 - Overaly
1° TRI/2014
Plan MAT
Mesas para ITL / Tables for ITL
1° TRI/2014
Plan MAT
RFI - Toalhas e roupas de cama / RFI - Towels and linen
1° TRI/2014
Corporativo
Serviços de planejamento, projeto e gerenciamento de Look of the Games e sinalização / Planning,
project and management of Look of the Games and signage program
1° TRI/2014
Corporativo
Brindes PRE / Gifts PRE
1° TRI/2015
Tecnologia
Cabeamento de áudio e vídeo para instalações / Venues cabling for audio and video
1° TRI/2015
Instalações
Cobertura temporária de piso (decks & trackways) / Temporary ground covering (decks & trackways)
1° TRI/2015
Operações
Coleta de resíduos / Waste services
1° TRI/2015
Corporativo
Logística para treinamento Games-time / Training logistics for Games-time
1° TRI/2015
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Gerencia
Descrição do projeto
Período
Operações
Pacote 4 - Serviços de alimentação / Package 4 - Catering
1° TRI/2015
Esportes e Cerimônias
Pontoom (deck flutuante) / Floating deck
1° TRI/2015
Corporativo
Produção e instalação de Look of the Games / Look of the Games production and installation
1° TRI/2015
Instalações
Sinalização de emergência / Statutory signage
1° TRI/2015
Operações
Aluguel de ônibus corporativo / Corporate bus rental
2° TRI/2014
Tecnologia
Computadores e tablets / Computers and tablets
2° TRI/2014
Instalações
Energia temporária / Temporary power
2° TRI/2014
Esportes e Cerimônias
Equipamento de ginásticas artística e rítmica e de trampolim / Equipment for rhythmic, artistic and
trampoline gymnastics
2° TRI/2014
Plan MAT
FF&E – 1ª onda (cadeiras, camas, mesas, criado-mudo, armários, cofres) / FF&E - Wave 1 (chairs, beds,
tables, bedside tables, cabinets, lockers)
2° TRI/2014
Esportes e Cerimônias
Marcenaria (tablado ou praticável) para competições esportivas / Woodwork (platform or practicable) for
sports competitions
2° TRI/2014
Esportes e Cerimônias
Obstáculos hipismo CCE / Equestrian hurdles CCE
2° TRI/2014
25
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Gerencia
Descrição do projeto
Período
Esportes e Cerimônias
Obstáculos hipismo Saltos / Equestrian jumping hurdles
2° TRI/2014
Instalações
Otimização da nova sede - HQ optimisation
2° TRI/2014
Operações
Pacote 1 - Serviços de alimentação / Package 1 - Catering
2° TRI/2014
Esportes e Cerimônias
Piso areia / Sand flooring
2° TRI/2014
Esportes e Cerimônias
Piso gramado / Grass flooring
2° TRI/2014
Esportes e Cerimônias
Pisos esportivos / Sports flooring
2° TRI/2014
Esportes e Cerimônias
Pódio (tablado ou praticável) para competições esportivas / Podium for sports competition
2° TRI/2014
Tecnologia
Reprografia (Games time)
2° TRI/2014
Operações
Serviços e materiais de limpeza / Cleaning and waste services - wave 1
2° TRI/2014
Instalações
SP: Arena temporária / Temporary arena
2° TRI/2014
Operações
Aluguel de motos
2° TRI/2015
26
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Gerencia
Descrição do projeto
Período
Corporativo
Certificados e diplomas de participação - comemorativos / Certificate and participation diploma –
memorial
2° TRI/2015
Instalações
Equipamento de exibição / Exhibition equipment
2° TRI/2015
Corporativo
Medalhas de participação e medalhas e diplomas de atletas / Paticipation medals and athlete diplomas
2° TRI/2015
Instalações
Serviços de construção e carpintaria / Construction works and carpentry
2° TRI/2015
Operações
Serviços de pintura e marcação / Painting and signage
2° TRI/2015
Instalações
SP: Piscinas temporárias / Temporary pools
2° TRI/2015
Instalações
SP: Pontões (flutuantes), decks e rampas / Pontoons, ramps and decking
2° TRI/2015
Instalações
SP: Tratamento acústico / Acoustic treatment
2° TRI/2015
Corporativo
Brindes para prefeito da Vila / Gift for mayor of the Village
2° TRI/2016
Corporativo
Flores / Flowers
2° TRI/2016
Corporativo
Sistema de ingressos e call centre / Ticketing system and call centre
3° TRI/2013
27
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Gerencia
Descrição do projeto
Período
Operações
Aluguel de ônibus de operações / Operational bus rental
3° TRI/2014
Instalações
Arquibancadas e assentos / Stands and seating
3° TRI/2014
Corporativo
Bandeiras Rio 2016 / Flags Rio 2016
3° TRI/2014
Instalações
Barreiras e cercas / Barriers and fences
3° TRI/2014
Esportes e Cerimônias
Carrinho motorizado Rio 2016 (carrinho de golfe) / Motorized carts
3° TRI/2014
Operações
Combustíveis Rio 2016
3° TRI/2014
Corporativo
Consultoria para design e desenvolvimento de produtos licenciados / Consulting on licensed products
design and development
3° TRI/2014
Operações
Contratação de motoristas e assistentes / Hiring drivers and assistentes
3° TRI/2014
Instalações
Deck da Lagoa / Lagoon deck
3° TRI/2014
Instalações
Edifícios portáteis / Portable building
3° TRI/2014
Instalações
Gerenciamento da implantação do overlay / Management and implentation of overlay
3° TRI/2014
Operações
Operador logístico para cavalos / Horse logistic operator
3° TRI/2014
28
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Gerencia
Descrição do projeto
Período
Tecnologia
Outsourcing de TI (incl. Servicedesk 2016)
3° TRI/2014
Operações
Pacote 2 - Serviços de alimentação / Package 2 - Catering
3° TRI/2014
Tecnologia
Rádio trunk / Radio Trunk
3° TRI/2014
Corporativo
Serviço e material de gráfica / Printing material and services 2014, 2015 & 2016
3° TRI/2014
Operações
Serviços contratados – recepção e bombeiros / Reception and fire brigade
3° TRI/2014
Operações
Serviços de housekeeping / Housekeeping services
3° TRI/2014
Operações
Serviços de segurança para eventos Games-time / Security services for events Games-time
3° TRI/2014
Operações
Serviços de segurança patrimonial para os Jogos / Security services for the Games
3° TRI/2014
Corporativo
Serviços de zeladoria, limpeza e conservação da sede / Cleaning services
3° TRI/2014
Operações
Serviços e materiais de lavanderia / Laundry services - 1
3° TRI/2014
Operações
Serviços e materiais de lavanderia / Laundry services - 2
3° TRI/2014
Tecnologia
Sistemas de logística
3° TRI/2014
29
RIO 2016 | Guia da Cadeia de Suprimentos Sustentável | Setembro | Rio de Janeiro
Gerencia
Descrição do projeto
Período
Instalações
Tendas / Tents & Canopies
3° TRI/2014
Instalações
UPS
3° TRI/2014
Esportes e Cerimônias
Aluguel de cavalos para Jogos e evento-teste / Horses rental Games + Test event
4° TRI/2014
Plan MAT
Aquecedores / Water heaters
4° TRI/2014
Plan MAT
Ar-condicionado / Air conditioning
4° TRI/2014
Corporativo
Brindes personalizados / Custom gift – ISP
4° TRI/2014
Corporativo
Consultoria para design e desenvolvimento de produtos licenciados / Consulting on licensed products
design and development
4° TRI/2014
Esportes e Cerimônias
Divisórias esportivas / Sports partitions
4° TRI/2014
Operações
EPI's e equipamentos de segurança / EPIs and safety equipment
4° TRI/2014
30
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Gerencia
Descrição do projeto
Período
Esportes e Cerimônias
Equipamento de levantamento de peso e plataforma / Weight lifting equipment and platform
4° TRI/2014
Esportes e Cerimônias
Equipamento de recreação / Recreation equipment
4° TRI/2014
Operações
Equipamentos para restaurantes IBC/MPC e Vilas de Mídia / Restaurant equipment for IBC/MPC
4° TRI/2014
Plan MAT
FF&E – 2ª onda (lounge, barreiras, sofás, poltronas, cortinas, roupa de cama) / FF&E - Wave 2 (lounge,
barriers, sofas, armchairs, curtains, linen)
4° TRI/2014
Plan MAT
FF&E – 3ª onda (luminárias, box, cortina de banheiro, utensílios domésticos, lâmpadas, lixeiras, guardachuvas, chaves) / FF&E - Wave 3 (fixtures, box, bathroom curtains, household items, lamps, garbage
bins, umbrellas, keys)
4° TRI/2014
Corporativo
Gráfica para impressão de ingressos / Printers for tickets
4° TRI/2014
Esportes e Cerimônias
Kimonos, DOBOK e outras vestimentas para esportes de combate / Kimonos, dobok and other clothing for
combat sports
4° TRI/2014
Plan MAT
Micro-ondas e geladeiras / Microwaves and fridges
4° TRI/2014
Instalações
Obras para acomodações / Accommodation works
4° TRI/2014
Operações
Pacote 3 - Serviços de alimentação / Package 3 - Catering
4° TRI/2014
31
RIO 2016 | Guia da Cadeia de Suprimentos Sustentável | Setembro | Rio de Janeiro
Gerencia
Descrição do projeto
Período
Corporativo
Produção de esculturas / Sculptures production
4° TRI/2014
Esportes e Cerimônias
SCO - VELA Ev. Tst 2015 e Jogos - bandeiras / Sailing Tst Ev 2015 and Games - flags
4° TRI/2014
Esportes e Cerimônias
Sinalização - materiais diversos / Signaling supplies
4° TRI/2014
Operações
Sinalização para serviços de transporte / Signage for transport services
4° TRI/2014
Corporativo
Sinalizações funcionais / Signage and wayfinding
4° TRI/2014
Instalações
Sistema temporário de água e esgoto / Water and waste temporary system
4° TRI/2014
Instalações
Tribunas e posições de comentaristas / Commentators positions and tribunes
4° TRI/2014
Corporativo
Brindes / Gift Bag
4° TRI/2015
Corporativo
Gráfica de apoio / Support Graphics
4° TRI/2015
Corporativo
Uniformes de repórteres e fotógrafos / Uniforms of reporters and photographers
4° TRI/2015
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ANEXO 3. LISTA DE EMPRESAS DE AUDITORIA APROVADAS
PELO RIO 2016
O Comitê Rio 2016 disponibiliza uma lista de empresas de auditoria autorizadas a
atuar junto aos fornecedores, licenciados e patrocinadores. Caso o fornecedor opte
por realizar a auditoria com outra empresa, ele deve propor isto ao Comitê Rio 2016
e aguardar a resposta antes de iniciar o serviço – cujo custo, cabe destacar, é de
responsabilidade do fornecedor.
O resultado da auditoria deve ser entregue ao Comitê Rio 2016 para análise das não
conformidades.
EMPRESA
CONTATO
Renata Lucio
SAS - Supply Chain Assessments & Solutions
Manager / Gerente
SGS Brasil
Av. Andromeda, 832 - 2º andar
SGS
CEP: 06473-000 – Barueri, SP
Tel: +55 11 3883 8885
Celular: +55 11 96638 6043
Fax: +55 11 3883 8899
E-mail: [email protected]
www.sgsgroup.com.br
Craig Ormerod
Commercial Director
Octagon House, Concorde Way,
Segensworth North, Fareham,
TÜV SÜD Limited
Hampshire, PO15 5RL
A Division of TÜV SÜD Limited
Tel: +44 (0) 1489 558248
Fax: +44 (0) 1489 558101
Mobile: +44 (0) 7801884503
E-mail: [email protected]
ELEVATE LIMITED
Justin Bettey
European Director
ELEVATE (Formerly Level Works)
Business Driven Sustainability
The Euston Office, 1 Euston Square,
40 Melton St, London, NW1 2FD, London, UK
T: +44 (0) 203 289 5267
Mobile: +44 (0) 7969955301
E-mail: [email protected]
www.elevatelimited.com
33
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EMPRESA
Reassurance Network
CONTATO
Malcolm Guy
Director, The Reassurance Network
@ReassuranceNtwk
office: +44 (0) 1243 545525
Mobile: +44 (0) 7818403176
Skype: mguy61
E-mail: [email protected]
www.re-assurance.co.uk
Eduardo Wendt
[email protected]
+55 (21) 2560-7885
+55 (21) 99506-2831
+55 (21) 2564-6482
Intertek
Paulo Henrique
[email protected]
+55 (21) 2564-6482
+55 (21) 6900-2002
Rua Barreiros, 1214
Ramos – Rio de Janeiro/RJ
www.intertek-br.com
www.intertek.com
DNV Certificadora Ltda
Juliana Scalon
[email protected]
+55 (11) 3305 3366
Av. Alfredo Egidio de Souza Aranha, 100 – 3º
andar
CEP 04726-170 - São Paulo, SP
http://www.dnvgl.com
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ANEXO 4. LISTA DE EMPRESAS DE MONITORAMENTO
APROVADAS PELO RIO 2016
O Comitê Rio 2016 disponibiliza uma lista de empresas para monitoramento da
produção autorizadas a realizar o serviço junto a fornecedores, licenciados e
patrocinadores. Caso o fornecedor opte por realizar o monitoramento com outra
empresa, ele deve propor isto ao Comitê Rio 2016 e aguardar a resposta antes de
iniciar o serviço – cujo custo, cabe destacar, é de responsabilidade do fornecedor.
EMPRESA
CONTATO
Samuel Perrella
Vega Brands
•
[email protected]
•
+ 55 (11) 2594-5940
Rua Sepetiba, 570
•
Siciliano - Sao Paulo
Eduardo Wendt
[email protected]
+55 (21) 2560-7885
+55 (21) 99506-2831
+55 (21) 2564-6482
Intertek
Paulo Henrique
[email protected]
+55 (21) 2564-6482
+55 (21) 6900-2002
Rua Barreiros, 1214
Ramos – Rio de Janeiro/RJ
www.intertek-br.com
• www.intertek.com
Mario Lima
EY
[email protected]
+ 55 (21) 3263 7039
http://www.ey.com/BR/pt/Home
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