PROJETOS Pavilhão da Dinamarca XPO, EXPO 2010, Xangai
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PROJETOS Pavilhão da Dinamarca XPO, EXPO 2010, Xangai
PROJETOS China BIG Pavilhão da Dinamarca XPO, EXPO 2010, Xangai Arquitetura: BIG - Bjarke Ingels (responsável), Finn Nørkjær (chefe de projecto), Henrick Poulsen (gestão de projecto) Equipa: Tobias Hjortdal, Niels Lund Petersen, Jan Magasanik, Claus Tversted, Kamil Szoltysek, Sonja Reisinger, Anders Ulsted, Jan Borgstrøm, Pauline Lavie, Teis Draiby, Daniel Sundlin, Line Gericke, Armen Menendian, Karsten Hammer Hansen, Martin W. Mortensen, Kenneth Sørensen, Jesper Larsen Parceiros: 2+1, Arup AGU, Arup Shanghai, Tongji, Ai Wei Wei, Jeppe Hein, Martin De Thurah, Peter Funch Cliente: Erhvervs- og Byggestyrelsen Área: 3.000m² Datas: 2009-2010 Texto: BIG Fotografia: BIG, Iwan Baan, Leif Orkelbog-Andresen proj. 4 Estrutura primária e secundária 060 arqa Janeiro|Fevereiro 2012 O Pavilhão Dinamarquês não expõe apenas as virtudes dinamarquesas. Através da interação, os visitantes podem experienciar verdadeiramente algumas das melhores atrações de Copenhaga: a cidade das bicicletas, o porto balnear, os recreios e o picnic. A bicicleta é um meio de transporte popular e um símbolo nacional; elemento comum na Dinamarca e na China. No entanto, nos últimos anos, têm tido destinos muito diferentes nos 2 países. Enquanto que Copenhaga está empenhada em tornar-se na capital mundial da bicicleta, o transporte motorizado em Xangai está em crescimento, em virtude do carro se ter tornado num símbolo de riqueza. No Pavilhão Dinamarquês de Xangai, relançámos a bicicleta como símbolo de um estilo de vida moderno e de desenvolvimento urbano sustentável. O Pavilhão e toda a exposição podem ser experienciados em bicicletas que estão disponíveis gratuitamente para os visitantes. O edifício está projetado como uma espiral dupla com ciclovias e faixas pedonais que nos levam do piso 0, através de curvas, até aos 12 metros, para descer novamente. Assim, experienciamos a exposição dinamarquesa a 2 velocidades, tanto no interior como no exterior; como um passeio calmo com tempo para absorver a paisagem circundante ou como uma volta de bicicleta, em que a cidade e a vida urbana passam por nós. Tanto Xangai como Copenhaga são cidades portuárias. Nos portos de Copenhaga, as atividades poluentes foram substituídas por parques e instituições culturais e, como resultado, a água tornou-se limpa o suficiente para se poder nadar. No coração do Pavilhão, os visitantes podem encontrar a Piscina Portuária. As crianças podem molhar os pés na água e sentir como é viver numa cidade dinamarquesa onde a água do porto está limpa. No meio da Piscina Portuária, a escultura da Pequena Sereia está sentada exatamente na mesma situação em que está habitualmente em Copenhaga. A Sereia original está de visita à China, como exemplo concreto da ideia que no Pavilhão Dinamarquês está contida a experiência real da vida urbana na Dinamarca. Enquanto a Pequena Sereia está em Xangai, o seu espaço em Langeline vai estar ocupado por uma obra de arte do artista chinês internacionalmente reconhecido, Ai Weiwei que, entre outras coisas, trabalhou como consultor do Ninho de Pássaros, o estádio nacional Olímpico de Pequim. O Pavilhão está construído como um monólito autosustentado de aço pintado de branco, fabricado num estaleiro chinês. A cobertura é percorrida por um revestimento sintético azul claro, usado na Dinamarca para marcar as ciclovias. No interior, o piso é em epoxy e a ciclovia azul clara respetivamente. A sequência de acontecimentos tem lugar entre 2 fachadas paralelas: a interna e a externa. A interna é fechada e acomoda funções variadas do Pavilhão e a sua largura varia e define-se pelo programa do espaço interior. A externa é a fachada do Pavilhão virada para fora, que é feita de aço perfurado. No período noturno, a atividade interior do Pavilhão será iluminada para os transeuntes. O artista dinamarquês, Jeppe Hein, desenhou um “banco social” que acompanha a ciclovia. Em alguns pontos, o banco adapta-se elasticamente ao seu ambiente e são-lhe adicionadas funções diversas como p.e. um bar para comidas e bebidas. Diagramas de percursos Foto: Iwan Baan Janeiro|Fevereiro 2012 arqa 061 Axonometria explodida 062 arqa Janeiro|Fevereiro 2012 Fotos: Iwan Baan Janeiro|Fevereiro 2012 arqa 063 Planta piso 1 N 5 0 N Planta piso 0 0 5 METER 10 N 064 arqa Janeiro|Fevereiro 2012 0 5 METER 10 METER 10 Alçado sul Foto: Leif Orkelbog - Andresen Janeiro|Fevereiro 2012 arqa 065 066 arqa Janeiro|Fevereiro 2012 Janeiro|Fevereiro 2012 arqa 067 Fotos: Leif Orkelbog - Andresen