projeto pedagógico do curso de graduação em
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projeto pedagógico do curso de graduação em
Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA BIOMÉDICA Reitora: Profa. Dra. Soraya Soubhi Smaili Diretor Acadêmico: Prof. Dr. Luiz Leduíno de Salles Neto Coordenador do Curso: Prof. Dr. Fabiano Carlos Paixão Março 2016 Atualização homologada na reunião ordinária do Conselho de Graduação, em 23/08/2016. Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA MEMBROS DA COMISSÃO DE CURSO Coordenador Prof. Dr. Fabiano Carlos Paixão Vice-Coordenador Prof. Dr. Henrique Alves de Amorim Membros Docentes: Prof. Dr. Carlos Marcelo Gurjão de Godoy Prof. Dr. Jean Faber Ferreira de Abreu Prof. Dr. Karina Rabello Casali Representante Discente: Daniel Aparecido Vital Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA MEMBROS DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) Presidente Prof. Dr. Fabiano Carlos Paixão Vice-Presidente Profa. Dra. Tatiana Sousa Cunha Membros Docentes Prof. Dr. Cláudio Saburo Shida Prof. Dr. Flávio Aimbire Soares de Carvalho Prof. Dr. Matheus Cardoso Moraes Membros Suplentes Profa. Dra. Regiane Albertini de Carvalho Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Lista de Figuras FIGURA 1 – MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA ................... 38 FIGURA 2 – MATRIZ CURRICULAR DO CURSO SUBDIVIDIDA NOS NÚCLEOS BÁSICO, PROFISSIONALIZANTE E ESPECÍFICO DE CONTEÚDOS CONFORME RESOLUÇÃO CNE/CES 11/2002 DO MEC........................................................................................................ 50 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Lista de Tabelas TABELA 1 - DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DOS CONTEÚDOS SEGUNDO OS NÚCLEOS OBRIGATÓRIOS E DEMAIS ATIVIDADES CURRICULARES. ............................................ 36 TABELA 2 - RELAÇÃO DE PRÉ-REQUISITOS DAS UNIDADES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS. ........................................................................................................................ 39 TABELA 3- LINHAS TEMÁTICAS DE UNIDADES CURRICULARES DE LIVRE ESCOLHA ... 43 TABELA 4 – RELAÇÃO ENTRE OS TÓPICOS DISCRIMINADOS PELA RESOLUÇÃO DO MEC E ALGUMAS UNIDADES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS PERTENCENTES À MATRIZ ADOTADA NESTE PROJETO. .................................................................................. 49 TABELA 5 - DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA ENTRE OS TRÊS NÚCLEOS DE CONTEÚDOS DEFINIDOS PELO MEC NA MATRIZ CURRICULAR ADOTADA NO ICT/UNIFESP. .............................................................................................................................. 51 TABELA 6 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CORPO DOCENTE. ....................................................... 89 TABELA 7 - ATIVIDADES ACADÊMICAS DO CORPO DOCENTE. ............................................ 94 TABELA 7 (CONTINUAÇÃO) – ATIVIDADES ACADÊMICAS DO CORPO DOCENTE. ............ 95 TABELA 7 (CONTINUAÇÃO) – ATIVIDADES ACADÊMICAS DO CORPO DOCENTE. ............ 96 TABELA 7 (CONTINUAÇÃO) – ATIVIDADES ACADÊMICAS DO CORPO DOCENTE. ............ 97 TABELA 8 - DIRETORIA ACADÊMICA ........................................................................................... 98 TABELA 9 - SECRETARIA DE GRADUAÇÃO ................................................................................ 98 TABELA 10 - SECRETARIA DE PÓS-GRADUAÇÃO...................................................................... 98 TABELA 11- COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA ............................ 98 TABELA 12 - NÚCLEO DE APOIO AO ESTUDANTE ..................................................................... 98 TABELA 13 - BIBLIOTECA ................................................................................................................ 99 TABELA 14 - DIRETORIA ADMINISTRATIVA .............................................................................. 99 TABELA 15 - DIVISÃO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS ............................................................ 99 TABELA 16 - DIVISÃO DE CONTROLADORIA ............................................................................. 99 TABELA 17 - DIVISÃO DE GESTÃO DE MATERIAIS ................................................................... 99 TABELA 18 - DIVISÃO DE INFRAESTRUTURA ............................................................................ 99 TABELA 19 - DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS ...................................................................... 99 TABELA 20 - DIVISÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO .................................................. 100 TABELA 21 - DIVISÃO DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS .......................................................... 100 TABELA 22 - DIVISÃO SERVIÇOS ................................................................................................. 100 TABELA 23 - SECRETARIA DE EXTENSÃO................................................................................. 100 TABELA 24 - LABORATÓRIOS ....................................................................................................... 100 TABELA 25 - ESPAÇO FÍSICO DISPONÍVEL NA UNIDADE I .................................................... 102 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................ 9 1 2 3 DADOS GERAIS DO CURSO ............................................................................................11 1.1 NOME DO CURSO ......................................................................................................................... 11 1.2 GRAU ............................................................................................................................................... 11 1.3 FORMA DE INGRESSO.................................................................................................................. 11 1.4 NÚMERO DE VAGAS .................................................................................................................... 11 1.5 SITUAÇÃO LEGAL DO CURSO ................................................................................................... 11 1.6 REGIME DO CURSO...................................................................................................................... 11 1.7 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO ...................................................................................... 12 1.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO ................................................................................................... 12 1.9 TURNO DE FUNCIONAMENTO ................................................................................................... 12 1.10 ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO ............................................................................................... 12 HISTÓRICO ............................................................................................................................14 2.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO UNIFESP ............................................................................... 14 2.2 HISTÓRICO DO CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS ............................................................... 15 2.3 HISTÓRICO DO CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA ...................................................... 16 2.4 PERFIL DO CURSO........................................................................................................................ 19 2.5 CONTEXTUALIZAÇÃO E INSERÇÃO DO CURSO ................................................................... 20 CONCEPÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA................................22 3.1 OBJETIVOS DO CURSO................................................................................................................ 22 3.2 PERFIL DO EGRESSO .................................................................................................................... 23 3.3 HABILIDADES, COMPETÊNCIAS E ATITUDES ...................................................................... 24 3.4 PRESSUPOSTOS EPISTEMOLÓGICOS/TEÓRICOS ................................................................... 25 3.5 PRESSUPOSTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS ........................................................................... 27 3.6 PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS .......................................................................................... 28 3.7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ...................... 29 3.8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO............................................................. 31 3.9 RELAÇÃO COM O BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA (BCT) ...................... 32 3.10 MATRIZ CURRICULAR ................................................................................................................ 33 3.11 UNIDADES CURRICULARES ELETIVAS .................................................................................. 41 3.12 LINHAS TEMÁTICAS DE UNIDADES CURRICULARES ELETIVAS .................................... 42 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 3.13 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................................................ 46 3.14 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ACADÊMICAS CIENTÍFICAS CULTURAIS .............. 46 3.15 ESTÁGIO CURRICULAR ............................................................................................................... 47 3.16 DIRETRIZES DO MEC PARA OS CURSOS DE ENGENHARIA .............................................. 47 BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................................... 53 4 5 6 EMENTAS DAS UNIDADES CURRICULARES ..........................................................55 4.1 PRIMEIRO SEMESTRE .................................................................................................................. 56 4.2 SEGUNDO SEMESTRE .................................................................................................................. 59 4.3 TERCEIRO SEMESTRE ................................................................................................................. 63 4.4 QUARTO SEMESTRE .................................................................................................................... 67 4.5 QUINTO SEMESTRE ..................................................................................................................... 71 4.6 SEXTO SEMESTRE ........................................................................................................................ 76 4.7 SÉTIMO SEMESTRE ...................................................................................................................... 79 4.8 OITAVO SEMESTRE ..................................................................................................................... 83 4.9 NONO SEMESTRE ......................................................................................................................... 85 4.10 DÉCIMO SEMESTRE ..................................................................................................................... 87 CORPO SOCIAL ....................................................................................................................89 5.1 CORPO DOCENTE.......................................................................................................................... 89 5.2 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ........................................................................................ 98 INSTALAÇÕES FÍSICAS ................................................................................................. 101 6.1 ESPAÇO FÍSICO............................................................................................................................ 102 6.2 LABORATÓRIOS .......................................................................................................................... 103 6.3 BIBLIOTECA................................................................................................................................. 104 ANEXO A – REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE CURSO........................... 105 ANEXO B – REGULAMENTO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ................. 111 ANEXO C – PORTARIA 1125 DE 29/04/2013 – INSTITUI OS NÚCLEOS DOCENTES ESTRUTURANTES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNIFESP .............. 114 ANEXO D – REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............. 117 ANEXO E – REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO CURRICULAR .............................................................................................................................. 123 ANEXO F – REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ... 129 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA ANEXO G – PLANOS DE ENSINO DAS UNIDADES CURRICULARES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA................................................................................. 137 PLANOS DE ENSINO DAS UNIDADES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS ................................... 137 PLANOS DE ENSINO DAS UNIDADES CURRICULARES ELETIVAS .............................................. 225 ANEXO H – MATRIZ CURRICULAR PROGRAD / Sistema *SIU* ......................... 329 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA APRESENTAÇÃO Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Biomédica implantado no Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus São José dos Campos. Este projeto pedagógico foi elaborado pela Comissão de Curso de Engenharia Biomédica em conjunto com o seu Núcleo Docente Estruturante (NDE). A construção do projeto pedagógico teve início em meados de 2010 objetivando a criação de um curso de graduação de excelência na área de Engenharia Biomédica dentro de um amplo Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (REUNI) e modernização curricular. O presente Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Biomédica alinha-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais fixadas pelo Ministério da Educação (MEC) para o Ensino de Graduação em Engenharia, resolução CNE/CES 11/2002, assim como aos objetivos apresentados no Plano Decenal 2011-2020 do ICT, que consta no documento “Perfil acadêmico e identidade do campus da UNIFESP - São José dos Campos”, aprovado pelo Conselho de Graduação da UNIFESP em dezembro de 2010. Neste contexto, o Curso de Engenharia Biomédica se insere dentro de uma proposta em formar profissionais multi e interdisciplinares, capacitados e especializados na aplicação de técnicas de Engenharia e das Ciências Exatas na solução de problemas na área Biológica e da Saúde. O curso em Engenharia Biomédica inserido na proposta multidisciplinar do ICT é formado por um núcleo básico e outro específico: Núcleo Básico, com duração de três anos, a ser cumprido no Curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT) com carga horária mínima de 2.412 horas, propiciando uma formação multi e interdisciplinar no campo da engenharia e nas áreas de saúde, biológicas e humanidades; Núcleo Específico, com duração de dois anos, com carga horária adicional mínima de 1.368 horas, propiciando a formação específica adequada ao perfil multidisciplinar do engenheiro biomédico que se pretende formar. Neste contexto, o curso em Engenharia Biomédica tem carga horária mínima de 3.780 horas englobando áreas de conhecimento fundamentais básicas como bioinstrumentação, 9 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA bioimagens, biomecânica, biomateriais, bioengenharia, biotecnologia, engenharia hospitalar e permitindo que o egresso aperfeiçoe seu conhecimento específico e profissionalizante com unidades curriculares adicionais eletivas, seguindo as características e interesses pessoais, nas linhas temáticas de Instrumentação Biomédica, Sinais e Imagens, Biomédica e Saúde, Biomecânica e Materiais, Bioengenharia e Gestão. Devido às características do Núcleo Básico e Específico, o Curso de Graduação em Engenharia Biomédica fornece ao egresso uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitando-o a absorver e desenvolver novas tecnologias de acordo com a resolução CNE/CES 11/2002 fixado pelo MEC em atendimento às demandas da sociedade. Este Projeto Pedagógico, em linhas gerais, contempla: os dados gerais do Curso de Engenharia Biomédica; histórico da Universidade Federal de São Paulo e do Campus de São José dos Campos; contextualização, inserção e objetivos do Curso; perfil, habilidades, competências e atitudes do egresso; pressupostos didático-pedagógicos, metodológicos e sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem; suporte para avaliação do projeto pedagógico do Curso e resultados esperados; matriz curricular com suas unidades curriculares obrigatórias e eletivas; linhas temáticas para aperfeiçoamento do conhecimento do egresso; síntese de integração de conhecimentos através de Trabalho de Conclusão de Curso; normas e estruturas para realização de Estágio Curricular; relações de atividades complementares acadêmicas, científicas e culturais; corpo social e instalações físicas da instituição; e referências bibliográficas. 10 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 1 1.1 DADOS GERAIS DO CURSO Nome do Curso Curso de Graduação em Engenharia Biomédica 1.2 Grau Bacharelado 1.3 Forma de ingresso O ingresso de discentes ao Instituto de Ciência e Tecnologia - UNIFESP é anual e ocorre por meio de seleção baseada na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Os discentes selecionados por esse processo são matriculados no Curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT). Após a conclusão do Curso de BCT, os discentes passam por um processo de progressão acadêmica, via edital, que ocorre anualmente e são matriculados no Curso de Engenharia Biomédica. Esse processo de progressão é regulamentado pela Câmara de Graduação do ICT. 1.4 Número de vagas Total de 75 vagas/ano no período integral. 1.5 Situação legal do Curso Abertura do Campus: portaria nº 355 de 14 de março de 2008 Aprovação: ata do Conselho Universitário (CONSU) de 15 de julho de 2009 Autorização: processo e-MEC nº. 200911567 1.6 Regime do Curso Semestral 11 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 1.7 Carga horária total do Curso 3.780 horas 1.8 Tempo de integralização O Curso de Graduação em Engenharia Biomédica habilitará o egresso para exercício de uma profissão liberal (bacharelado), propiciando a ele o título de Engenheiro Biomédico. Tempo ideal: o curso é ministrado em turno integral, previsto para ser integralizado em 10 semestres (5 anos) a partir do ingresso no Curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT). Isto compreende 6 semestres (3 anos) para integralização do BCT, mais 4 semestres (2 anos) para integralização do Núcleo Específico do Curso de Engenharia Biomédica. Tempo máximo: estabelecido de acordo com o regimento interno da Pró-reitoria de Graduação e edital específico de progressão acadêmica, publicado anualmente pelo ICT. 1.9 Turno de funcionamento Integral. 1.10 Organização do currículo O currículo do Curso de Engenharia Biomédica do ICT fornece conhecimento sólido nos grandes fundamentos da engenharia biomédica, ampla visão multi e interdisciplinar característica do seu núcleo básico e permite flexibilidade para que o discente se concentre em unidades curriculares temáticas de seu interesse do início ao final de sua graduação. Núcleo Básico: constitui de 7 unidades curriculares obrigatórias para formação multidisciplinar no Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT) abrangendo as áreas de matemática, física, química, biologia, informática e humanidades. Além das disciplinas nessas áreas, o discente deve cursar outras 4 unidades curriculares interdisciplinares elencadas num rol de 45 disciplinas que são pré-estabelecidas pelo ICT e realizar 108 horas em atividades complementares. O objetivo é fornecer ao egresso uma formação multidisciplinar moderna e abrangente. Além dessas 11 disciplinas obrigatórias e das atividades complementares para a 12 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA formação no BCT, o discente deve cursar outras 27 unidades curriculares obrigatórias para a formação no Curso de Engenharia Biomédica. Isto totaliza uma carga horária mínima de 2.412 horas em unidades curriculares e atividades complementares realizadas pelo discente. Núcleo Específico: constitui de 15 unidades curriculares obrigatórias, sendo duas delas de livre escolha (eletivas) pelo discente. Além dessas disciplinas o discente deve fazer o trabalho de conclusão de curso (72 horas) e realizar estágio supervisionado com carga horária mínima de 360 horas. Isto totaliza 1.368 horas de unidades curriculares e atividades obrigatórias. Em resumo, a organização curricular do Curso de Engenharia Biomédica pode ser distribuída como apresentado abaixo: Núcleo Básico: 2.412 horas (sendo 2.304 horas de unidades curriculares e 108 horas de atividades complementares); Núcleo Específico: 1.368 horas (sendo 936 horas de unidades curriculares, 72 horas de Trabalho de Conclusão de Curso e 360 horas de Estágio Supervisionado); Total: 3.780 horas 13 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 2 2.1 HISTÓRICO Histórico da Instituição UNIFESP Tradicionalmente reconhecida como instituição especializada nas ciências da saúde, a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) é responsável pela formação de recursos humanos qualificados e pelo desenvolvimento da pesquisa científica em saúde. Seu núcleo de origem é a Escola Paulista de Medicina (EPM), cuja fundação remonta a 1933 e que se sustentou por meio de recursos privados e subsídios governamentais até a federalização em 1956. Com a promulgação da lei n.º 8.957, em 1994, a EPM transformou-se em universidade federal, mantendo os cursos ministrados nas áreas de Medicina, Enfermagem, Ciências Biológicas (Modalidade Médica), Fonoaudiologia e Tecnologia Oftálmica – que hoje integra as Tecnologias em Saúde. Um importante marco na história da UNIFESP foi a oficialização do hospital São Paulo como o hospital de ensino da UNIFESP (então EPM). Desde 1938 o hospital São Paulo (primeiro hospital escola do estado de São Paulo), está sob a gestão da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). O Hospital São Paulo é reconhecido como o maior hospital universitário do país e referência em procedimentos de alta complexidade. Mensalmente são realizadas mais de 90 mil consultas, 2.600 internações, 1.600 cirurgias e cerca de 290 mil exames laboratoriais. A partir de 2005, com o apoio das prefeituras locais e os recursos provenientes do programa de expansão do governo federal (REUNI), a UNIFESP implantou novas unidades em municípios próximos a São Paulo. Os novos campi – denominados: Baixada Santista, Diadema, Guarulhos, São José dos Campos e Osasco – assumiram a responsabilidade pela organização de áreas do conhecimento que incluem, entre outras, as ciências exatas, humanas, ambientais e sociais aplicadas. No Campus São Paulo estão localizadas a Escola Paulista de Medicina e a Escola Paulista de Enfermagem, que representam o núcleo histórico da instituição. A UNIFESP foi estabelecida como uma universidade pública, vinculada ao Ministério da Educação, com o objetivo de alcançar nível de excelência em atividades de ensino, pesquisa e extensão. Desde sua criação, o projeto de ensino da UNIFESP compreende 14 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Graduação, Programas de Residência (Médica e de Enfermagem), Programas de PósGraduação stricto e lato sensu, cursos de extensão e especialização/MBA. Os programas de Pós-Graduação da UNIFESP estão entre os mais bem conceituados pela CAPES. Seu corpo docente é responsável por uma das maiores médias de produção científica entre todas as universidades brasileiras. Entre os anos de 2013 e 2014 a UNIFESP publicou mais de 6.000 artigos científicos (artigos completos). Atualmente a UNIFESP possui 54 cursos de graduação, 49 programas de pós-graduação stricto sensu, 182 cursos de especialização/MBA, além de participar da elaboração de mais de 160 projetos sociais por ano. 2.2 Histórico do campus São José dos Campos Em 2005, diante da escassez de vagas de graduação oferecidas pelo ensino público no país, a UNIFESP aceita engajar-se no programa de expansão das universidades federais, ampliando e diversificando os seus cursos de graduação e de pós-graduação. A fase de expansão da graduação iniciou-se em 2005, via pacto direto com o Ministério da Educação (MEC), e se firmou em 2006/2007, via plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), com a abertura de 14 novos cursos em 4 novos Campi. Neste contexto foi instalado em São José dos Campos o Instituto de Ciência e Tecnologia – ICT com o apoio do MEC e da Prefeitura Municipal. A opção pela instalação do ICT em São José dos Campos se deu em face da reconhecida vocação científica e tecnológica do município na região do Vale do Paraíba. Estão localizados no município renomados institutos de pesquisa em ciência e tecnologia, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), além de empresas de médio e grande porte como Embraer, General Motors, Petrobras entre muitas outras. Seguindo o cronograma do projeto UNIFESP/REUNI, em 2007 e 2009 foram implantados os cursos de Bacharelado em Ciência da Computação (BCC) e Bacharelado em Matemática Computacional (BMC), respectivamente. Em 2011, teve início o curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT), um curso interdisciplinar com duração de três anos. O BCT permite aos discentes, com mais um ou dois anos complementares, obter um diploma adicional em engenharia ou em um bacharelado numa das áreas da ciência e 15 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA tecnologia. Atualmente, o discente pode escolher entre as Engenharias de Materiais, Biomédica e de Computação, além dos cursos atuais de BCC e BMC. No futuro próximo, serão criadas as Engenharia de Controle e Automação e de Energia. Além da criação de novos cursos de graduação em São José, o projeto de expansão da UNIFESP inclui a criação de programas de pós-graduação, sempre investindo na proposta inicial de diversificar as áreas de abrangência da Instituição, mantendo seu padrão de excelência. 2.3 Histórico do Curso de Engenharia Biomédica O curso de Engenharia Biomédica surge com a proposta de realizar uma perfeita integração principalmente entre as áreas de exatas, tecnológica e saúde, não esquecendo outras áreas também importantes na formação do discente como ética, administrativa e econômica. Em sua concepção mais ampla, há evidências arqueológicas indicando que a Engenharia Biomédica vem sendo desenvolvida pela humanidade há milênios. Como exemplo, podemos citar a descoberta em Tebas no Egito de uma múmia de mais de 3.000 anos com uma prótese de madeira substituindo o dedão do pé. Do ponto de vista mais recente, considera-se que a Engenharia Biomédica começou a ficar formalmente evidente como área de atuação, após a Segunda Guerra Mundial, tendo como foco a Bioengenharia. Neste cenário, a engenharia biomédica iniciou-se basicamente nos países da Europa e nos Estados Unidos. Nos Estados Unidos houve um desenvolvimento rápido da Engenharia Biomédica na década de 60, em função do crescente desenvolvimento tecnológico da área da saúde. Hoje, naquele país já são mais de 60 cursos de graduação e mais de 70 cursos de mestrado e doutorado. A interface entre engenharia e saúde constitui um dos campos de trabalho em maior expansão, tanto no âmbito nacional quanto mundial. Um estudo divulgado pela revista Forbes, em maio de 2012, revela que a engenharia biomédica ocupa a primeira posição do ranking entre os cursos de graduação com as carreiras mais promissoras nos Estados Unidos. O U.S. Bureau of Labor Statistics (BLS) projeta o crescimento de 61,7% nas oportunidades de trabalho nessa área. Esse crescimento tem se dado pelo fato de, tanto hospitais quanto laboratórios empregarem cada vez mais tecnologia de ponta no diagnóstico e nas terapias, daí a necessidade crescente de inclusão dos engenheiros biomédicos nestas equipes. 16 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA No Brasil, não temos tantos cursos de graduação e pós-graduação em Engenharia Biomédica quanto nos EUA. Hoje, no Brasil são apenas 13 cursos de graduação; sendo 6 em Instituições públicas: UFABC - Fundação Universidade Federal do ABC - Santo André – SP; UFPE - Universidade Federal do Pernambuco - Recife - PE; UFU - Universidade Federal de Uberlândia - Uberlândia - MG; UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Natal - RN; e UFPA - Universidade Federal do Pará - Belém – PA; e 7 em Instituições Privadas: INATEL - Instituto Nacional de Telecomunicações - Santa Rita do Sapucaí – MG; UNIVAP Universidade do Vale do Paraíba - São José dos Campos – SP; UNIFRA - Centro Universitário Franciscano - Santa Maria - RS; PUCSP - Pontifícia Universidade Católica São Pulo - SP; UCL - Faculdade do Centro Leste - Serra - ES; FUMEC - Universidade Fumec - Belo Horizonte - MG; e FUNORTE - Faculdades Integradas do Norte de Minas - Montes Claros – MG. Na pós-graduação temos apenas 4 programas na área de engenharia Biomédica, 5 mestrados e 1 mestrado profissional. É importante mencionar que a regulamentação da profissão de Engenharia Biomédica pelo sistema CONFEA/CREA ocorreu em 2008. O sistema CONFEA/CREA regulamenta a profissional nos seguintes termos: "A inserção do título ENGENHEIRO BIOMÉDICO na Tabela de Títulos Profissionais, instituída pela Resolução n° 473, de 2002, no Grupo 1 ENGENHARIA , Modalidade 2 - ELETRICISTA e Nível 1 - GRADUAÇÃO." Ou seja, do ponto de vista da regulamentação da profissão, a Engenharia Biomédica é essencialmente uma modalidade da Engenharia. A engenharia biomédica tem uma grande área de atuação, podendo o egresso atuar em diferentes campos. Pela sua formação geral em engenharia, o discente formado pelo ICT-UNIFESP em engenharia biomédica poderá atuar no mercado de trabalho em qualquer área na qual se exija o grau superior em engenharia, não especificada a área, ou em área que se solicitem conhecimentos das Ciências e Tecnologia, seja no âmbito do setor primário, secundário ou terciário. Poderá, ainda, candidatar-se a curso de pósgraduação stricto sensu na área correlata da sua formação. Considerando o perfil específico do egresso e de acordo com as competências e habilidades a serem desenvolvidas, o Engenheiro Biomédico poderá atuar especificamente nas seguintes áreas: de indústrias de dispositivos, equipamentos, sistemas, materiais e insumos odonto-médico-hospitalares; em clínicas, laboratórios médicos e hospitais; e em empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma 17 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria, isto faz com que a profissão venha ganhando grande espaço no mercado profissional. Os profissionais de Engenharia Biomédica se congregam na Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica (SBEB; http://www.sbeb.org.br/). A SBEB tem contribuído para o avanço científico, intercâmbio de experiências e definições de políticas nas áreas de saúde e tecnologia, incentivando a formação e consolidação de programas de ensino e grupos de pesquisa, bem como promovendo a divulgação e o reconhecimento da Engenharia Biomédica no país. Criada em 18 de dezembro de 1975, a SBEB é filiada à IFMBE - International Federation of Medical and Biological Engineering, órgão máximo de representatividade da Engenharia Biomédica no mundo. O curso de Engenharia Biomédica foi criado no ICT dentro do âmbito do Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (REUNI), de modo a integrar o ensino às atividades de pesquisa e de extensão, bem como, aliar uma nova e moderna abordagem multidisciplinar ao egresso. Nessa expansão, foram implantados no campus, em 2007, os cursos de Bacharelado em Matemática Computacional. Em julho de 2009 o Conselho Universitário (CONSU) da UNIFESP aprovou a abertura de cinco novos cursos de graduação, o Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT) e os cursos de Engenharia de Materiais, Engenharia Biomédica, Engenharia de Energia e Engenharia de Controle e Automação. Mais recentemente, em 2012, dois novos cursos foram aprovados pelo CONSU, o de Engenharia da Computação e o Bacharelado em Biotecnologia. Neste contexto, a criação do Curso de Engenharia Biomédica se insere dentro da proposta de reformulação dos cursos de engenharia no ICT, onde se propõe ações que envolva a melhoria da graduação e redução das taxas de retenção e evasão, além da implantação de atitudes que reflitam na formação didático-pedagógica do corpo docente, de maneira que sejam incorporadas novas metodologias de ensino e a institucionalização de políticas de melhoria da educação, como um todo. O Curso de Engenharia Biomédica implantado no ICT, com turno de funcionamento integral e 75 vagas por ano, reforça a característica multi e interdisciplinar com uma formação organizada em dois núcleos: 18 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Núcleo Básico: com duração de três anos, a ser cumprido no curso de Bacharelado em Ciências e Tecnologia (BCT), com uma carga horária de 2.412 horas; Núcleo Específico: com duração de dois anos, com uma carga horária adicional de 1.368 horas, propiciando a formação específica adequada ao perfil do engenheiro biomédico multidisciplinar. O curso de Engenharia Biomédica assim como os demais cursos do ICT, possui uma característica única em sua concepção, por estar inserido no contexto do curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT). O curso de BCT tem caráter interdisciplinar e apresenta um modelo inovador que busca responder às demandas atuais de formação acadêmica. A partir desse bacharelado interdisciplinar, os estudantes adquirem uma forte formação em ciências naturais e matemática, sem descuidar de aspectos sociais e filosóficos envolvidos no trabalho com ciência e tecnologia. Portanto, o BCT está na base da proposta curricular da Engenharia Biomédica e constitui-se em um diferencial para a formação desses engenheiros. Além de todos esses aspectos relevantes na formação acadêmica e profissional, o curso implantado no ICT proporciona ao discente a liberdade por cursar unidades curriculares em todas as áreas de conhecimento ou que foque seus estudos em disciplinas dentro de linhas temáticas inseridas nos fundamentos da engenharia biomédica. 2.4 Perfil do Curso O curso de Engenharia Biomédica do ICT – UNIFESP é um curso de caráter generalista que tem como objetivo a formação de Engenheiros Biomédicos aptos a atuarem em atividades de pesquisa, de desenvolvimento, produção, manutenção e gestão de equipamentos, produtos e processos tecnológicos para fins de diagnóstico, terapia, reabilitação e saúde. Em sua atividade, desenvolve, especifica, instala, mantém e gerencia processos, dispositivos, equipamentos e sistemas nas áreas de informática em saúde, engenharia clínica e hospitalar, instrumentação e projetos biomédicos e biomecânicos, tecidos artificiais e biomateriais. Projeta, implementa e executa ensaios em órteses e próteses, equipamentos, dispositivos e nanoestruturas implantáveis. Realiza ensaios de metrologia e de compatibilidade eletromagnética. Coordena e supervisiona equipes de trabalho; realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços 19 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação desenvolve tecnologias para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo e da comunidade, primando pelos princípios éticos e de segurança. O curso tem uma característica muito peculiar que se origina do fato de ser uma opção de complementação de formação profissional após o Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BCT). Isto garante ao egresso do curso de Engenharia Biomédica do ICT uma forte base em matemática, informática e ciências naturais, além de uma formação mais humanista, crítica e reflexiva. O caráter multidisciplinar do BCT é totalmente aderente ao curso de Engenharia Biomédica que, pela sua concepção, consiste em uma área de conhecimento também interdisciplinar e que envolve conhecimentos da biologia, da química, da física e das engenharias. Além disso, a possibilidade do discente cursar durante o BCT as disciplinas profissionalizantes ou de formação básica em engenharia, e também algumas disciplinas específicas da área de Engenharia Biomédicas resguardadas os pré-requisitos necessários, permite uma maior integração entre as disciplinas básicas e as profissionalizantes bem como uma maior valorização das disciplinas básicas. Além da forte formação básica, o egresso do curso de Engenharia Biomédica do ICT deverá estar habilitado a desenvolver todas as atividades inerentes ao Engenheiro Biomédico em qualquer uma das grandes áreas. Desta forma, grande importância é dada também à formação técnico-científica e tecnológica, refletida na matriz curricular com disciplinas específicas que abordam as áreas de instrumentação biomédica, processamento e análise de sinais biológicos, biomecânica, bioinformática, biotecnologia e bioengenharia, além de disciplinas das áreas de conhecimento em economia, administração, gerenciamento e análise da conjuntura econômica, política e social. 2.5 Contextualização e Inserção do Curso A Engenharia Biomédica configura-se como uma nova e desafiadora especialidade dentro da engenharia tendo o seu lugar consolidado nos países desenvolvidos e que se encontra em seu estágio inicial em nosso país, o que sinaliza um campo muito grande a ser explorado e desenvolvido. Com esse cenário, percebe-se o caráter inovador do curso, com abordagens importantes no conhecimento das áreas de saúde, unindo-se aos conceitos das ciências exatas e culminando com as novas tecnologias presentes em nosso cotidiano. Isto 20 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA possibilita o desenvolvimento e prestação de serviço diferenciada para a área de saúde no Brasil pela atuação do curso nas áreas de informática na saúde, gestão hospitalar, instrumentação hospitalar, instrumentação e projetos biomédicos e biomecânicos. Atualmente vem sendo frequentemente divulgada nos meios de comunicação a enorme demanda por engenheiros no Brasil e o baixo número de estudantes de engenharia. Segundo estatísticas da UNESCO, em 2005 apenas cerca de 350 mil jovens na faixa etária de 18 a 24 anos, ou seja, menos de 2% dos jovens desta faixa etária, cursavam ensino superior em engenharia. A criação de cursos de engenharia no ICT visou ajudar a mitigar este problema. Em vista da vocação e excelência históricas da UNIFESP na área de saúde, foi apropriada e oportuna a decisão de oferecer curso de graduação em Engenharia Biomédica, o qual forma essencialmente profissionais que atuam na área tecnológica aplicada à área médica/biológica. A escolha de São José dos Campos para oferecimento de cursos na área de ciência e tecnologia se deu por várias razões. A região de São José dos Campos localiza-se próxima a diferentes pontos estratégicos privilegiados como, por exemplo, o Parque Tecnológico da Cidade e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e de empresas expressivas de segmentos variados como, por exemplo, a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) e a Petrobrás, que se destacam pelas suas exportações. Destacam-se ainda a Refinaria Henrique Lage – Revap da Petrobras, General Motors, Monsanto, Johnson & Johnson, Panasonic, Johnson Controls, Eaton, Parker Hannifin, Villares, Gerdau, Novellis, Pilkington Brasil, Usiminas, entre outras. Assim, situando-se no Vale do Paraíba, o Campus da UNIFESP em São José dos Campos é uma opção de formação de recursos humanos e de pesquisa/desenvolvimento tecnológico importante para as empresas agregarem mão de obra especializada através da qualificação profissional e acadêmica de seus funcionários. A proximidade de grandes universidades, como o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e a Universidade Estadual Paulista (UNESP), propicia importante troca de experiências científicas e de formação complementar de seus discentes e docentes. Neste sentido, o curso de Engenharia Biomédica é uma modalidade da Engenharia que, pela sua natureza multidisciplinar e pela vocação da UNIFESP na área de saúde, promove formação acadêmica e colaborações científicas diferenciadas, notadamente no que se refere às aplicações de técnicas da área de exatas para solucionar problemas das áreas médica e biológica. 21 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Localmente, o curso de graduação em Engenharia Biomédica da UNIFESP deve despertar o interesse de empresas bem como de hospitais, clínicas e associações assistenciais, que poderão inclusive gerar/estimular as demandas de pesquisa e desenvolvimento dentro da própria UNIFESP, oportunizando aos discentes uma formação focada na prática científica e da engenharia. Do ponto de vista empresarial e social, vários órgãos públicos ou privados vem utilizando cada vez mais recursos advindos da Engenharia Biomédica. Por exemplo, órgãos como o SUS, INSS e o MEC promovem a aplicação da Engenharia Biomédica na área de reabilitação, sejam na capacitação do indivíduo para o trabalho, na participação ativa no processo de aprendizado ou no uso da tecnologia, através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Entretanto, infelizmente, muito poucas instituições no país têm qualificado recursos humanos para proporcionar esta formação específica que envolve saúde e tecnologia. Assim, tendo em vista a existência de importantes demandas, tanto locais quanto no país como um todo, torna-se evidente a importância da formação de engenheiros habilitados/capacitados a integrarem ciência e tecnologia em sua atuação na área médica e biológica. 3 3.1 CONCEPÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Objetivos do Curso O curso de graduação em Engenharia Biomédica do ICT da Unifesp possui um programa educacional que reúne os princípios das Ciências Exatas, das Engenharias (Eletrônica, Mecânica e Computação) e da Saúde (Biologia, Medicina e Biotecnologia), objetivando a formação de um profissional com visão multi e interdisciplinar capaz de aplicar seus conhecimentos de engenharia na resolução de problemas tecnológicos e que contribuam para a melhoria da qualidade da saúde humana através da prática da engenharia biomédica e áreas afins. Desta forma, o curso busca capacitar esses profissionais para o desenvolvimento científico, tecnológico e produtivo junto às empresas, hospitais, centros de pesquisa e universidades, tendo como objetivo maior o desenvolvimento e emprego de tecnologias e 22 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA dispositivos biomédicos para a promoção, prevenção, recuperação, reabilitação e melhoria da saúde e da qualidade de vida da população, primando por princípios éticos e de segurança. 3.2 Perfil do egresso O perfil profissional para o Engenheiro Biomédico formado no Instituto de Ciência e Tecnologia da Unifesp é de um engenheiro com sólido conhecimento técnico-científico nos grandes fundamentos da engenharia biomédica e ampla formação humanista, crítica/reflexiva e social. O profissional deve estar capacitado a atuar em todos os níveis de interface entre engenharia e saúde, possuir visão abrangente e interdisciplinar, respeitar os princípios éticos, bioéticos, culturais do indivíduo e coletividade, além de ter a ciência da dimensão da evolução biológica e sócio-econômica do homem provocada pelos avanços tecnológicos. O profissional em Engenharia Biomédica ainda deve ser capaz de ter como objeto de estudo a tecnologia em todas as suas formas de expressão e potencialidades para a promoção da saúde, quer nas tecnologias básicas provendo facilidades que aperfeiçoem sistemas e processos já existentes, quer nas tecnologias de ponta, incorporando novos conceitos da pesquisa aplicados a processos diagnósticos, terapêuticos e de infraestrutura. O egresso terá uma forte base técnico-científica interdisciplinar (exatas, biológicas e humanas) de forma a adquirir uma formação multidisciplinar para atuar no desenvolvimento, manufatura, manutenção e na aplicação de diferentes equipamentos biomédicos ao diagnóstico, terapia, manutenção à vida e reabilitação. A vocação para pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e empreendedorismo também serão estimuladas durante toda formação do discente por meio da vivência nos laboratórios de ensino e pesquisa, participação em eventos e palestras interdisciplinares dentro e fora do campus, imersão na Empresa Júnior da instituição e suas atividades, além de contato contínuo com o Parque Tecnológico de São José dos Campos. Uma formação com habilidade ímpar de se comunicar horizontalmente com diferentes profissionais de engenharia, medicina, biologia, física e química, garantindo que o formando possa desenvolver as habilidades técnicas e instrumentais necessárias à prática da Engenharia Biomédica ampla e abrangente. 23 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 3.3 Habilidades, Competências e Atitudes O curso de Engenharia Biomédica do ICT – UNIFESP foi estruturado de forma a desenvolver no egresso as seguintes competências, habilidades e atitudes: Habilidades Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; Capacidade de se comunicar horizontalmente com diferentes profissionais das áreas engenharia, medicina, biologia, física e química; Identificar, formular e resolver problemas de engenharia, incluindo problemas na interface de engenharia e biologia/saúde; Trabalhar em grupo e em equipes multidisciplinares, gerenciando projetos, coordenando equipes e pessoas em qualquer área que venha se inserir profissionalmente; Realizar trabalho em grupo e assumir liderança; Compreender, avaliar e utilizar novas ideias e tecnologias para a resolução de problemas na interface de engenharia e biologia/saúde; Conceber a produção da ciência e da tecnologia como bem a serviço da humanidade para melhoria da qualidade de vida de todos; Identificar, formular e apontar possíveis soluções para os problemas na interface de engenharia e biologia através de raciocínio interdisciplinar; Fazer ampla articulação entre teoria e prática. Competências Aplicar conhecimentos de matemática, ciência e engenharia na interface da engenharia e da biologia/saúde; Projetar e conduzir experimentos, incluindo experimentos em sistemas vivos; Capacidade de coletar, analisar e interpretar dados, incluindo dados de medições biomédicas; Conceber e projetar um sistema, componente ou processo na área de instrumentação biomédica dentro de um contexto realístico, tais como, econômico, ambiental, social, político, ético, manufaturável e sustentável; 24 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Ter compreensão total sobre responsabilidade ética e profissional; Possuir amplo conhecimento para compreender o impacto das soluções da engenharia no contexto global, econômico, ambiental e social; Apresentar capacidade de usar as técnicas, habilidades e ferramentas modernas de engenharia para a prática da engenharia biomédica e estar preparado para o aprendizado de novos conteúdos em engenharia, medicina ou ciência biomédica; Conceber, planejar, elaborar e coordenar projetos, processos e serviços de engenharia biomédica, pesquisa científica e tecnológica. Atitudes Compromisso contínuo com a ética e a responsabilidade profissional; Responsabilidade social, sustentável e ambiental; Atitude proativa e empreendedora; Comprometimento o conhecimento de questões contemporâneas e com o processo de aprendizado continuado devido à dinâmica da sociedade e avanços tecnológicos permanentes. 3.4 Pressupostos epistemológicos/teóricos O conceito de aprendizagem exibe diferentes vertentes e inclui uma intrínseca dificuldade para uma definição exata no momento em que carrega consigo o problema do que é conhecer. Diferentes perspectivas podem gerar diferentes formas e/ou definições de como se aprende ou de como se ensina algo a alguém. Sob o ponto de vista da educação, o problema persiste. Contudo, pode-se reivindicar um conceito geral que norteie o princípio fundamental no processo dinâmico que envolve o discente como indivíduo que aprende e o professor como indivíduo que ensina. A transferência de informação, baseada numa linguagem e metodologia pré-determinada, pode ser otimizada considerando que o discente recebe e processa a informação segundo regras que compõem aspectos biológicos, cognitivos, culturais e valores morais, formados a partir do histórico pessoal de cada indivíduo. Neste contexto, pode-se definir que aprender é o ato de adquirir alguma informação nova. Essa aquisição modifica e reforça outras informações já adquiridas, de forma a produzir novos comportamentos, habilidades, valores ou preferências previamente existentes; através de síntese ou análise das 25 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA diferentes informações agora existentes. Aprender, portanto, pode ser visto como uma característica própria, podendo envolver diferentes sistemas vivos ou mesmo artificiais. O processo de aprendizagem não é em si obrigatória, mas sim contextual. E desta forma é moldado e modulado pelo o que já se sabe. Deste modo, o ato de aprender pode ser definido como um processo dinâmico, não apenas como um conjunto estático de informação e fatos, mas deve produzir mudanças no individuo que aprende, de ordem moral, cultural, cognitiva e comportamental. Este projeto pedagógico está fundamentado no conceito ativo do processo de ensinoaprendizagem. Este conceito reivindica uma dinâmica onde a participação do discente é, juntamente com o professor, direta e ativa em cada etapa. Neste processo, considera-se ainda que a construção do conhecimento ocorre através da interação sujeito-objeto, através das interações sujeito-sujeito – seja com diálogos com professores, seja com diálogos com outros discentes – pela reflexão e ação crítica do discente sobre o seu contexto e sobre a realidade. Assim, o planejamento do curso e o desenvolvimento do processo educativo são centrados não apenas no discente, mas também no contexto ambiental que o cerca. O discente é estimulado a participar de forma ativa e contínua e o professor atua como um facilitador e orientador para melhorar o domínio do conhecimento e desenvolvimento de habilidades no discente. Durante o curso, os discentes são incentivados a identificar e a solucionar problemas, teóricos e práticos, simulados e reais do dia a dia da atuação de um engenheiro. Contudo, são focadas também o conhecimento fundamental básico, sobre fenômenos naturais, físicos e biológicos e especialmente, as bases matemáticas e computacionais, que compõem as bases conceituais da construção dos princípios da Engenharia Biomédica. Nessa proposta, há portanto, a fusão entre uma formação sistemática, com fundamentos teóricos e conceituais, onde o discente adquire os bases necessárias para criar o pensamento interdisciplinar necessário na formação do Engenheiro Biomédico e uma formação ativa, de ensino baseado na busca por soluções em função de um problema ou desafio apresentado, num processo de pesquisa e descoberta, se opondo aqui, à ideia de assimilação passiva do conhecimento. Portanto, o aprendizado neste contexto, em adquirir, pesquisar, consolidar, reconhecer, agrupar, classificar, mudar, inovar e agir sobre conceitos e comportamentos que são 26 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA construídos das relações com outros conceitos e comportamentos, intermediado por autorreflexão e interações sociais. 3.5 Pressupostos didático-pedagógicos Na perspectiva aqui adotada, tanto o discente como o professor tem um papel ativo no processo de ensino e aprendizagem. As ações de ensino devem despertar e motivar a participação do discente, propiciando situações de aprendizagem mobilizadoras da interação e da produção coletiva do conhecimento, que envolvam a pesquisa, a análise e a postura crítica na busca de soluções. A necessidade de clareza dos objetivos a serem buscados e a discussão sobre a função científica e social do aprendizado, destacam a importância do professor e do seu envolvimento no processo de ensino e aprendizagem. Ressalta-se, ainda, a sua ação na quebra de barreiras entre as diferentes unidades curriculares, de modo a propiciar a integração entre elas e possibilitar ao discente o enfrentamento da realidade, compreendida em toda a sua complexidade. Neste processo, é importante que o professor vá além da aula expositiva promovendo atividades intra e extraclasses como visitas orientadas, pesquisas na biblioteca, debates e seminários, formando um íntimo contato dos discentes com os profissionais atuantes no mercado de trabalho, com pesquisadores das diferentes áreas de atuação e mesmo com discentes de outras instituições nacionais e internacionais. Tomar a própria prática (ação-reflexão-ação) como ponto de partida, valorizando os saberes que os professores já construíram, refletir sobre essa prática, identificando dificuldades na relação ensino e aprendizagem é o ponto de partida para implementar mudanças para melhorar o cotidiano de ensinar e aprender. Contudo, sem perder a importância da diversidade que um grupo docente heterogêneo propicia. Nesta direção, defendemos a importância da diversidade de propostas, valores, métodos e abordagens que cada docente aplica em sala de aula. É através dessa diversidade humana e técnica que o discente também age para integrar conceitos e valores, aprendendo tolerância social, maleabilidade de pensamento e interpretação de princípios similares em contextos diferenciados. Neste cenário, destaca-se também a importância de parcerias entre universidades e os órgãos máximos responsáveis pela educação no país, viabilizando o ambiente, as condições 27 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA básicas e as ferramentas necessárias para a prática de ensino-aprendizagem no país. Enquanto estas ações se viabilizam, cabe aos gestores da educação dentro das universidades, trabalhar eficientemente dentro do cenário atual, mesclando e interconectando os diferentes saberes e experiências vivenciadas por um grupo heterogêneo de docentes. 3.6 Pressupostos metodológicos O Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI (Delors, 1996:77) aponta que, “para poder dar resposta ao conjunto de suas missões, a educação deve organizar-se à volta de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda a vida, serão de algum modo, para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; e finalmente, aprender a ser, via essencial que integra os três precedentes”. Aprender a conhecer: nesta aprendizagem, o discente é ativo na construção do conhecimento. As potencialidades individuais são estimuladas pelo professor-orientador, inserindo o discente gradativamente na área do tema abordado através de atividades curriculares e/ou extracurriculares. Possibilita-se, assim, o aprendizado de forma diversificada, integrando o discente ao ensino e também à pesquisa e extensão. O conhecimento, adquirido de maneira ativa, constitui o caminho para uma educação contínua e permanente, na medida em que fornece ao discente as bases para continuar aprendendo ao longo da vida. Aprender a fazer: nesta forma de aprendizagem o desenvolvimento de novas habilidades e aptidões torna-se um processo essencial, ao criar as condições necessárias para enfrentar os novos desafios. Aprender a fazer, contudo, não deve ser confundido com um privilégio ao utilitarismo. O conceito deve ser referido como a capacidade de realizar, conduzir ou reproduzir autonomamente o conhecimento adquirido. Não obstante, o curso deve estar estruturado de maneira que teoria e prática caminhem paralelamente e numa escala progressiva de complexidade, de maneira a consolidar a aprendizagem do conhecimento proposto, numa busca da autonomia intelectual do discente. Isto implica adotar nas atividades das aulas, estratégias de trabalhos individuais e de trabalhos em grupo que requeiram a 28 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA participação ativa do discente na resolução de problemas, nas atividades, nos projetos, de modo a envolvê-lo na busca, seleção, organização, produção, apresentação e discussão de resultados, bem como nos impactos econômicos, sociais e ambientais ligados à solução destes problemas. Aprender a conviver e a participar: significa aprender a viver em comunidade, respeitar e compartilhar das decisões da coletividade, desenvolvendo o conhecimento do semelhante e a percepção da interdependência, de modo a permitir a realização de projetos comuns ou gestão inteligente dos conflitos. Neste contexto, o aprendizado refere-se a compreender a individualidade do outro, as diferenças de perspectivas e a capacidade de confronto com suas próprias percepções de mundo, de forma crítica e ponderada. O indivíduo deve, portanto, ser capaz de transferir sua perspectiva à perspectiva de outrem, avaliar, sentir, comparar e concluir dentro do contexto em questão. Aprender a ser: é importante neste tipo de aprendizagem preparar o educando para conceber o pensamento autônomo e crítico, para formular seus próprios juízos de valor, de modo que possa decidir por si só frente às diferentes circunstâncias da vida. Deve-se também prepará-lo para exercer a liberdade de pensamento e de criatividade, para desenvolver seus talentos e para permanecer, tanto quanto possível, à frente de seu projeto de vida. Esta aprendizagem consolida o conceito de uma ação responsável do profissional, comprometido com o projeto amplo de uma nação, mas fiel aos seus princípios humanos. Aqui portanto, a habilidade de perspectiva deve ser para dentro de si, avaliando, sentindo, comparando e concluindo seus próprios conhecimentos para que esse processo atue como promotor de mudanças. 3.7 Sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem Qualquer medida de aprendizagem está limitada pela orientação que se adota sobre o processo de ensino-aprendizagem. Deste modo a avaliação da aprendizagem torna-se um processo contínuo de acompanhamento do desempenho dos discentes, feita por meio de procedimentos, instrumentos e critérios considerados a partir dos objetivos, conteúdos e metodologias referentes a cada atividade curricular adotados. Avaliar a aprendizagem, portanto, é também um processo dinâmico de reordenação da própria prática pedagógica, permitindo um diagnóstico da situação e indicando formas de intervenção no processo. De 29 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA forma direta, efetiva e pragmática, a avaliação da aprendizagem consiste também num aval da universidade para a prática pelo egresso de uma profissão regulamentada, que responderá ética, moral, civil e criminalmente sobre seus atos na vida profissional. O processo de avaliação deve também ser compreendido como diagnóstico dos critérios de ensino-aprendizagem, significando uma monitoração e reavaliação constante das produções e manifestações dos discentes, juntamente com os sinais e indicadores das repostas pretendidas e as alcançadas. Portanto, na base desta avaliação está o caráter contínuo de diagnóstico e acompanhamento, sempre tendo em vista o progresso dos discentes e sua aproximação aos alvos pretendidos a partir de sua situação real. A avaliação no curso de Engenharia Biomédica não pretende simplesmente medir a aprendizagem segundo escalas e valores, mas também interpretar a trajetória dos discentes com base nos registros e apreciações sobre seu trabalho. Vale ressaltar que a liberdade de cada professor na realização do processo de avaliação deverá ser sempre respeitada. As avaliações são realizadas em vários momentos e não se restringem somente a uma avaliação de conteúdo ao final do processo. Deve haver uma avaliação de grupo e indivíduo; a partir de projetos, trabalhos, listas de exercícios, avaliação da participação, do interesse, da pontualidade, da assiduidade, da postura profissional ética e cidadã. O processo de avaliação do ensino-aprendizagem obedece às normas e procedimentos estabelecidos pelo Regimento Interno da ProGrad. A aprendizagem do discente, nas disciplinas regulares constantes no currículo, será avaliada ao longo do período letivo e será expressa, para fins de registro acadêmico, mediante dois requisitos: frequência e aproveitamento. Frequência: A frequência mínima exigida por disciplina é de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas ministradas. O discente com frequência inferior a 75% estará automaticamente reprovado na disciplina, independentemente da nota de aproveitamento nela obtida. Aproveitamento: Além da frequência mínima, o discente deverá obter aprovação por aproveitamento auferido por notas das avaliações realizadas no decorrer do período letivo. O discente que obtiver NOTA FINAL igual ou superior a 6,0 (seis estará aprovado na unidade curricular. Para cálculo da NOTA FINAL o professor levará em conta as notas das avaliações obtidas pelo discente durante todo o período letivo. 30 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA O discente que não atingir a NOTA FINAL 6,0 (seis), mas atingir uma nota maior que 3,0, será conduzido a um EXAME FINAL de avaliação. Neste caso, será aprovado na respectiva unidade curricular o discente que obtiver uma média final entre a nota do EXAME FINAL e a NOTA FINAL igual ou superior a 6,0 (seis). A NOTA FINAL de cada discente será lançada no Sistema Institucional, denominado Pasta Verde, sendo gerada uma cópia do relatório impressa em papel, assinada e entregue na secretaria acadêmica até o término do respectivo período letivo. 3.8 Sistema de avaliação do Projeto do Curso O acompanhamento do projeto pedagógico do curso será realizado por meio da atuação conjunta de três esferas: Coordenação de Curso, Comissão de Curso, o Núcleo Docente Estruturante e Docentes. O papel da Coordenação na implementação do Projeto Pedagógico está voltado para o acompanhamento pedagógico do currículo. A relação interdisciplinar e o desenvolvimento do trabalho conjunto dos docentes só poderão ser alcançados se existir o apoio e o acompanhamento pedagógico da Coordenação. Portanto, a Coordenação de Curso atuará como: Articuladora e proponente das políticas e práticas pedagógicas; Integrante do corpo docente envolvido no curso; Divulgadora e intermediadora das discussões referentes à importância de cada conteúdo no contexto curricular; Articuladora da integração entre o corpo docente e discente; Avaliadora dos resultados das estratégias pedagógicas e orientadora na proposição de novas estratégias. A Comissão de Curso e o Núcleo Docente Estruturante assumirão o papel de articuladores da formação acadêmica, auxiliando a Coordenação na definição e acompanhamento das atividades complementares do curso. Além disso, a Comissão de Curso e o Núcleo Docente Estruturante farão o acompanhamento, juntamente com a Coordenação, do processo de ensino-aprendizagem, com o intuito de garantir que a formação prevista no Projeto Pedagógico ocorra de forma plena, contribuindo para a inserção adequada do futuro profissional na sociedade e no mercado de trabalho. Neste aspecto, um estreito 31 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA acompanhamento do desempenho dos discentes durante o período de estágio supervisionado trará informações importantes sobre a adequação do projeto às demandas do mercado de trabalho. Os regulamentos sobre a comissão de curso e o núcleo docente estruturante são descritos em documentos específicos, apresentados nos Anexos A e B, respectivamente. No Anexo C encontra-se a Portaria 1125 de 29/04/2013 que institui o Núcleo Docente Estruturante para os Cursos de Graduação da Unifesp. O grande agente de transformação do processo ensino e aprendizagem é o docente. Desta forma as estratégias pedagógicas escolhidas para o curso só terão sucesso com o engajamento e participação efetiva do docente no desenvolvimento do currículo. Os docentes desenvolverão um papel de instigadores do processo de aprendizagem dos discentes, contribuindo para o desenvolvimento da consciência crítica destes, orientando e aprimorando as habilidades que os futuros Engenheiros irão adquirir. A qualidade do curso, considerando o que dispõe a Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), será periodicamente monitorada para providências de aperfeiçoamento, mediante instrumentos próprios de avaliação, a exemplo da “Avaliação das Unidades Curriculares”. Esta avaliação, aplicada pela PROGRAD – por meio da Coordenadoria de Avaliação – da UNIFESP, é respondida pelos discentes e disponibiliza informações sobre o desempenho didático dos professores e sobre a infraestrutura disponível. Os dados obtidos são avaliados pela Coordenação e Comissão de Curso e ações são implantadas para aperfeiçoar tanto o projeto pedagógico como o processo de ensino e aprendizagem dos discentes. 3.9 Relação com o Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT) Todo discente que ingressa no ICT de São José dos Campos é matriculado no curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT). Além disso, todo discente matriculado no BCT poderá optar por continuar seus estudos em algum curso de formação específica. Atualmente os cursos de formação específica do ICT são: Bacharelado em Biotecnologia, Bacharelado em Ciência da Computação, Bacharelado em Engenharia Biomédica, Bacharelado em Engenharia de Computação, Bacharelado em Engenharia Materiais e Bacharelado em Matemática Computacional. Desta forma, o discente matriculado no BCT e que tenha interesse no curso de Engenharia de Biomédica será orientado a se inscrever já durante o BCT em unidades 32 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA curriculares relacionadas à Engenharia Biomédica. O conjunto dessas unidades curriculares durante os três primeiros anos do discente é denominado trajetória acadêmica da Engenharia Biomédica. O discente ingressante no ICT poderá concluir o curso BCT em três anos, após a integralização de 1980 horas em unidades curriculares e 420 horas em atividades complementares, totalizando o mínimo de 2400 h. A carga horária da trajetória da Engenharia Biomédica ultrapassa essa carga, proporcionando ao discente um conhecimento sólido e abrangente na área de engenharia e permite sua formação no BCT. Após a conclusão do BCT, o discente terá direito ao diploma de Bacharel em Ciência e Tecnologia, além de poder continuar seus estudos em algum curso de formação específica, como a Engenharia Biomédica, por exemplo. O processo de progressão acadêmica para se matricular no curso de Engenharia Biomédica ocorre anualmente, em edital específico regulamentado pela Câmara de Graduação do ICT. Caso opte pelo curso de formação específica em Engenharia Biomédica, o discente deverá continuar cursando unidades curriculares específicas da Engenharia Biomédica para a obtenção do diploma de Bacharel em Engenharia Biomédica. 3.10 Matriz curricular A matriz curricular deste curso foi elaborada com o objetivo de atender à formação de profissionais de Engenharia Biomédica de acordo com o perfil proposto neste projeto, assim como às exigências estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais, fixadas pela Resolução 11/2002 do CNE/CES. Com esse fim, foram propostas diferentes atividades acadêmicas, como parte integrante do currículo, que são consideradas relevantes à formação do discente. Essas atividades são as unidades curriculares, as atividades curriculares complementares, o trabalho de conclusão de curso e o estágio curricular obrigatório supervisionado, que são estruturadas da seguinte forma: Unidades Curriculares Obrigatórias (Básica, Profissionalizante e Específica) Unidades Curriculares Eletivas Atividades Complementares Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Estágio Curricular Obrigatório Supervisionado 33 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA As Unidades Curriculares Obrigatórias são classificadas em 3 partes: Básica, Profissionalizante e Específica. As unidades curriculares são caracterizadas por objetivos gerais e específicos, que tem por finalidade desenvolver as competências e habilidades do discente. As unidades curriculares obrigatórias Básicas envolvem os conteúdos relativos à matemática, computação, ciências naturais, humanidades e conteúdos básicos de engenharia. Esses conteúdos coincidem em grande parte aos três eixos do saber sobre os quais está estruturado o curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia (Matemática e Informação; Ciências Naturais; Humanidades). Essas unidades curriculares têm como principal objetivo a formação geral do engenheiro e o desenvolvimento de competências como, capacidade de abstração, raciocínio lógico, compreensão dos fenômenos físicos, biológicos, químicos, ambientais, econômicos, sociais e de gerenciamento envolvidos na resolução de problemas de engenharia. As unidades curriculares obrigatórias Profissionalizantes envolvem conteúdos específicos da Engenharia Biomédica. São unidades curriculares complementares e de extensão às Básicas, que contemplam um conjunto de conhecimentos necessários para a formação básica do Engenheiro Biomédico. As unidades curriculares obrigatórias Específicas envolvem, assim como as Profissionalizantes, conteúdos específicos da Engenharia Biomédica que complementam e aprofundam os conhecimentos básicos e profissionalizantes nas suas subáreas: instrumentação biomédica, processamento e análise de sinais biológicos, biomecânica, bioinformática, biotecnologia e bioengenharia. Como o curso de Engenharia Biomédica aqui proposto é um curso generalista, o discente deverá cursar todas as disciplinas obrigatórias de aprofundamento nestas subáreas. As unidades curriculares eletivas também compreendem conteúdos específicos da Engenharia Biomédica, que oferecem opções de complementação mais especializada para a formação dos discentes. Será atribuição da Comissão de Curso avaliar o elenco de disciplinas a serem ofertadas, considerando a atualidade e pertinência dos temas, de acordo com o desenvolvimento científico e tecnológico e o interesse dos discentes, bem como a avaliação contínua da matriz feita pelo Núcleo Docente Estruturante. Unidades curriculares afins, 34 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA oferecidas por outros cursos da UNIFESP podem ser cursadas pelos discentes de maneira a favorecer uma visão abrangente ao egresso, sem se esquecer da sólida formação nos grandes fundamentos da Engenharia Biomédica. As unidades curriculares eletivas, seguindo a proposta do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, visam fornecer aos discentes a oportunidade de adquirir formação multi e interdisciplinar. Podem ser escolhidas pelos discentes entre todas as unidades curriculares oferecidas pelos cursos de graduação da UNIFESP. Essas unidades curriculares podem contemplar conteúdos que não se encaixam no programa ou no objetivo principal do curso, seja porque são assuntos demasiadamente novos ou específicos, seja porque o conteúdo se afasta dos usualmente pertencentes ao campo das engenharias, em especial da Engenharia Biomédica, podendo ser direcionadas a outras áreas de formação humana. Para a integralização do curso e obtenção do Grau de Engenheiro Biomédico o discente deverá totalizar 3780 horas de curso, cumprindo as atividades curriculares acima descritas com a seguinte distribuição de carga horária: Cumprir integralmente as unidades curriculares obrigatórias: 3132 horas Escolher e cumprir unidades curriculares eletivas: Mínimo de 108 horas Realizar Atividades Complementares: Mínimo de 108 horas Elaborar e ser aprovado no TCC: 72 horas Realizar o Estágio Obrigatório Supervisionado: 360 horas A Tabela 1 apresenta a distribuição percentual dos conteúdos segundo os núcleos a carga horária total de unidades curriculares (disciplinas) que o aluno deve cursar e as atividades curriculares, atendendo a Resolução 11/2002 do CNE/CES. 35 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Tabela 1 - Distribuição Percentual dos Conteúdos Segundo a carga horária obrigatória em unidades curriculares e demais atividades curriculares. Unidades Curriculares Horas % da CHT em UC % da CH total Obrigatórias Eletivas 3132 108 96,5 % 3,5 % 82,9 % 2,9 % Carga Horária Total em Unidades Curriculares (CHT em UC) TCC 3246 100 - 72 - 1,9 % Estágio Obrigatório 360 - 9,5% Atividades Complementares 108 - 2,9 % Carga Horária Total 3780 - 100 Na matriz curricular da figura 1, a quantidade de horas das unidades curriculares é representada por créditos. Neste projeto pedagógico, cada crédito em unidades curriculares representa a quantidade de 18 horas. Sendo assim, uma unidade curricular de 4 créditos corresponde a 72 horas e uma unidade curricular de 2 créditos corresponde a 36 horas. A figura 1 apresenta as unidades curriculares que compõem o curso de Engenharia Biomédica, com suas respectivas cargas horárias semanais. As unidades curriculares eletivas e eletivas/Interdisciplinares são representadas na matriz da figura 1, com a carga horária semanal recomendada, e que dependerá das escolhas feitas pelos discentes. No entanto, o discente deverá obrigatoriamente inscrever-se em Unidades Curriculares que perfaçam pelo menos 50% (cinquenta por cento) da carga horária semanal prevista para o período letivo. No caso de cursos em período integral, a carga horária semanal prevista é de 20 horas (Artigo 108, Regimento Interno da ProGrad). Após a integralização de um mínimo de 1.980 horas em unidades curriculares e 420 horas em atividades complementares, o discente recebe o Diploma de Bacharel em Ciência e Tecnologia ao término do 6º termo. A trajetória específica de formação em Engenharia Biomédica será continuada nos anos subsequentes. No Anexo G podem ser encontrados todos os planos de ensino das unidades curriculares obrigatórias e eletivas, contendo os objetivos, ementa, conteúdo programático, 36 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA pré-requisitos, bibliografia entre outras informações importantes. As unidades curriculares do Anexo G separadas em UCs obrigatórias e Eletivas estão organizadas em ordem alfabética. A relação de pré-requisitos das unidades curriculares obrigatórias é apresentada na tabela 2, enquanto a tabela 3 apresenta as unidades curriculares eletivas, seus respectivos prérequisitos e os semestres a partir dos quais estas unidades podem ser cursadas. As unidades curriculares eletivas podem ser cursadas em qualquer termo, desde que os pré-requisitos sejam respeitados. 37 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Figura 1 – Matriz Curricular do Curso de Engenharia Biomédica1. 38 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Tabela 2 - Relação de Pré-Requisitos das Unidades Curriculares Obrigatórias. Carga Horária 36 72 108 72 72 Não há Não há Não há Não há Não há Fenômenos Mecânicos (FM) Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente Anatomia Séries e Equações Diferenciais Ordinárias (SEDO) Geometria Analítica (GA) Química Geral Experimental Metodologia de Pesquisa e Comunicação Científica 72 36 36 72 72 72 36 Não há Não há Não há CUV Não há Não há Não há Terceiro Semestre Fisiologia Humana (FH) Fenômenos Mecânicos Experimental Álgebra Linear (AL) Fenômenos do Contínuo Algoritmos em Bioinformática Cálculo em Várias Variáveis (CVV) Eletiva/Interdisciplinar 72 36 72 36 72 72 36 Não há Não há Não há Não há LP CUV; GA Circuitos Elétricos I (CE I) Fenômenos do Contínuo Experimental Desenho Técnico Básico Mecânica Geral (MG) Cálculo Numérico Fenômenos Eletromagnéticos (FE) Fisiologia Experimental 72 36 36 72 72 72 72 Não há Não há Não há FM; GA CUV; GA Não há FH Circuitos Elétricos II (CE II) Circuitos Digitais (CD) Fenômenos Eletromagnéticos Experimental Laboratório de Circuitos Elétricos Bioestística Análise de Sinais (AS) Eletiva/Interdisciplinar 72 72 36 36 72 72 36 FE; CE I Não há Não há FE; CE I CUV SEDO Segundo Semestre Primeiro Semestre Ciência, Tecnologia e Sociedade Fundamentos de Biologia Moderna (FBM) Cálculo em Uma Variável (CUV) Lógica de Programação (LP) Química Geral (QG) Quarto Semestre Pré-Requisitos Quinto Semestre Unidade Curricular 39 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia Décimo Semestre Nono Semestre Oitavo Semestre Sétimo Semestre Sexto Semestre CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Continuação da Tabela 2. Introdução à Eletrotécnica Laboratório de Eletrônica Digital Controle de Sistemas Dinâmicos Sistemas Mecânicos (SM) Eletrônica Avançada 36 36 72 72 36 CE II CD AS; CE II MG CE II Imagens Biomédicas (IB) Biomateriais Transdução de Grandezas Biomédicas (TGB) Biomecânica Microeconomia Eletiva 72 36 72 72 36 72 AS QG CE II SM Não há Biossensores Instrumentos Biomédicos I Teorias Administrativas Engenharia Clínica-Hospitalar Aplicada 72 72 36 72 QG; FBM; FE CE II Não há Não há Eletiva 72 Bioengenharia Instrumentos Biomédicos II (IB II) Estágio Curricular Supervisionado TCC I 72 72 360 36 FH; AS; TGB CE II Engenharia Médica Aplicada Avanços em Engenharia Biomédica TCC II 72 36 36 FH; IB; TGB Não há ¹ As UCs, Políticas de Educação Ambiental e Direitos Humanos, História e Cultura AfroBrasileira e Indígena, bem como sobre Libras, poderão ser realizada pelo discente como optativa. ² As alterações de pré-requisitos na Revisão do Projeto Pedagógico de 2015 passarão a ser exigidas, para fins de matrícula, apenas a partir do primeiro semestre de 2017. A saber, apenas a unidade curricular de Controle e Sistemas Dinâmicos teve acrecida, como prérequisito, a UC de Circuitos Elétricos II. Sendo este pré-requisito exigido a partir do primeiro semestre de 2017 para matrícula na UC. 40 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 3.11 Unidades Curriculares Eletivas As unidades curriculares de livre escolha ou eletivas têm como objetivo fornecer ao discente a oportunidade de adquirir formação ainda mais abrangente, complementando a sua formação acadêmica e permitindo um aprofundamento em temas técnico-científicos não abordados na estrutura obrigatória do currículo. Adicionalmente, seguindo a ideia do curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia, essas unidades curriculares também podem ser utilizadas para uma formação multi e interdisciplinar, transpondo as barreiras dos interesses técnico-científicos inerentes às unidades curriculares obrigatórias. Para que se possa ter uma ideia das vantagens da flexibilização curricular envolvida nessas unidades curriculares eletivas, cita-se a seguir algumas possíveis escolhas coerentes de unidades curriculares que permitem uma formação mais especializada ou interdisciplinar. Atualmente, o ICT de São José dos Campos possui alguns cursos de formação específica cujas unidades curriculares podem ser utilizadas para compor o currículo do futuro Engenheiro Biomédico. Por exemplo, o curso de Bacharelado em Biotecnologia possui algumas unidades curriculares que podem ser utilizadas como livre escolha do discente, tais como: Introdução à Biotecnologia; Biologia Molecular da Célula; Biologia Molecular do Gene; Bioquímica Analítica; Imunologia Aplicada; Bioética e Biosegurança; entre outras unidades curriculares. O curso de Bacharelado em Matemática Computacional também pode contribuir com unidades curriculares que permitem uma formação diferenciada aos discentes de Engenharia Biomédica, como por exemplo: Álgebra Linear Computacional; Otimização Linear; Otimização Não Linear; Otimização Inteira; entre outras possibilidades. Os cursos de Bacharelado em Ciência da Computação e Engenharia da Computação também possuem unidades curriculares específicas que podem ser utilizadas pelo discente da Engenharia Biomédica para a sua complementação acadêmica, tais como: Teoria dos Grafos; Computação Gráfica; Inteligência Artificial; Sistemas Distribuídos; Sistemas Robóticos; Realidade Virtual e Aumentada; Multimídia; entre outras possibilidades. O curso de Engenharia de Materiais oferece, por exemplo, as UCs: Materiais Metálicos; Materiais Poliméricos; Introdução a Nanotecnologia; Resistência dos Materiais; Química Orgânica; Química Medicinal I e II. 41 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Além de Libras e obrigatórias da área de humanas, temos: Análise de Investimento e Riscos; Cultura Digital; Direitos Humanos; Multiculturalismo; Ciência e Tecnologia; Econometria; Economia Matemática; Economia Monetária e Bancos; Empreendedorismo; Teoria das Finanças; Introdução a Economia Global; Mudança do Clima e Sociedade; e Macroeconomia. No entanto, vale a pena ressaltar que essas unidades curriculares são, de fato, de livre escolha do discente, pois o curso de Engenharia Biomédica não possui ênfases, permitindo ao discente escolher as unidades curriculares que melhor se adequem às suas necessidades acadêmicas e de formação profissional. Essas unidades curriculares podem ser escolhidas pelos discentes entre todas as unidades curriculares oferecidas pelos cursos de graduação do ICT e de outros campi da UNIFESP. Neste sentido, o ICT deve oferecer todo ano um conjunto de unidades curriculares que permita ao discente da Engenharia Biomédica complementar sua formação acadêmica. Esse conjunto de unidades curriculares não consiste em uma lista fechada e definitiva, mas sim em uma lista dinâmica que pode ser alterada de acordo com a necessidade do curso ou demandas acadêmicas. No anexo G podem ser encontrados planos de ensino relacionados às unidades curriculares de livre escolha, contendo os objetivos, ementa, conteúdo programático, bibliografia, entre outras informações importantes. 3.12 Linhas temáticas de Unidades Curriculares Eletivas Dentro das Unidades Curriculares Eletivas, a Comissão de Curso e o Núcleo Docente Estruturante da Engenharia Biomédica, recomenda que os discentes sigam linhas temáticas para que facilite a escolha dentre o rol de UCs de livre escolha do BCT e aquelas oferecidas pela própria Engenharia Biomédica. O objetivo de criar as linhas temáticas é sugerir ao discente UCs que possam contribuir para o aprofundamento do aprendizado e/ou especialização em áreas específicas dentro da Engenharia Biomédica. As linhas temáticas criadas foram: a) Instrumentação Biomédica; b) Sinais e Imagens; c) Biomédica e Saúde; d) Gestão; e) Biomecânica e Materiais; e f) Bioengenharia. A Tabela 3 mostra as UCs de livre escolha sugeridas para cada linha temática e os respectivos pré-requisitos. 42 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Tabela 3- Linhas temáticas de Unidades Curriculares de livre escolha Linha Temática Unidade Curricular de livre escolha (eletiva) Física Moderna Instrumentação Biomédica Física Moderna Experimental Sistemas Embarcados Sistemas Robóticos Algoritmos e Estruturas de Dados I Materiais Elétricos Redes de Computadores Telemedicina Controle Digital Introdução à Confecção de Placas de Circuitos Ultrassom e Transdutores Ultrassônicos Piezoelétricos para Aplicações Biomédicas Introdução à Ótica Biomédica Fundamentos de Matlab Aplicado a Engenharia Processamento de Sinais Biomédicos Sinais e Imagens Métodos Avançados em Processamento de Imagens Biomédicas A partir do Semestre 72 5 72 6 72 7 72 3 72 2 72 5 72 6 72 8 72 7 Circuitos II 36 6 Fenômenos do Contínuo, Circuitos Elétricos I 72 6 Fenômenos do Contínuo 72 6 Não há 72 4 Análise de Sinais 72 6 Análise de Sinais 72 6 36 5 72 7 36 9 36 9 Fenômenos Mecânicos; Fenômenos do Contínuo; Fenômenos Eletromagnéticos Fenômenos Mecânicos; Fenômenos do Contínuo; Fenômenos Eletromagnéticos Experimental Algoritmos e Estruturas de Dados I; Arquitetura e Organização de Computadores Algoritmos e Estruturas de Dados I; Fenômenos Mecânicos Lógica de Programação Fenômenos Eletromagnéticos Programação Orientada a Objetos Instrumentos Biomédicos II Controle de Sistemas Dinâmicos Gestão de Serviços e Tecnologias Hospitalares Análise de Sinais; Lógica de Programação Análise de Sinais; Lógica de Programação Engenharia Clínica Hospitalar Aplicada Engenharia Clínica Hospitalar Aplicada Farmacologia Molecular Não há 36 3 Não há 36 3 Fisiologia Experimental 72 6 Classificação de Sinais Biomédicos Mineração de Dados Biomédicos Arquitetura e Infraestrutura Hospitalar Engenharia Clínica CH Pré-Requisitos Biomédica e Saúde Fisiopatologia Cardiorespiratória Fisiologia do Exercício 43 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Continuação tabela 3 Biomédica e Saúde Engenharia Tecidual e Biofabricação 36 4 72 5 Fisiologia Humana 36 4 Empreendedorismo Não há 36 5 Análise de Investimento e Riscos Cálculo de Uma Variável 72 3 Macroeconomia Não há 36 3 Economia, Sociedade e Ambiente Não há Cálculo de Uma Variável; Probabilidade e Estatística Cálculo de Várias Variáveis; Probabilidade e Estatística 36 4 36 4 72 4 Não há 36 8 Não há 36 2 Tecnologias Assistivas Anatomia; Fisiologia Humana 72 7 Resistência dos Materiais Mecânica Geral 72 5 Desenho Técnico Básico 36 3 Sistemas Mecânicos 72 7 Desenho Técnico; Mecânica Geral 72 5 Biologia Geral Não há 72 4 Biologia Estrutural Bioquímica I Fundamentos da Biologia Moderna Fundamentos da Biologia Moderna Fundamentos da Biologia Moderna Bioquímica I 72 6 72 3 72 2 72 2 72 4 Bioquímica I Fundamentos de Engenharia Bioquímica; Microbiologia Geral Engenharia Bioquímica I 72 5 72 5 72 6 36 4 72 3 72 5 Biofísica Fisiopatologia Clínica do Sistema Humano Gestão Economia Monetária e Bancos Introdução à Engenharia Financeira Desenvolvimento de Novos Negócios em Engenharia Biomédica Teoria das Finanças Biomecânica e Materiais Desenho Técnico Assistido por Computador Biomecânica Aplicada à Reabilitação e ao Esporte Modelagem 3D e Prototipagem Rápida Biologia Molecular da Célula Biologia Molecular do Gene Bioquímica I Bioquímica II Bioengenharia Fundamentos de Biologia Moderna; Fisiologia Humana Não há Bioquímica Analítica Engenharia Bioquímica I Engenharia Bioquímica II Engenharia Tecidual e Biofabricação Química Orgânica Química Analítica Fundamentos de Biologia Moderna; Fisiologia Humana Química Geral Química Geral; Química Geral Experimental 44 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 3.13 Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é documento redigido pelo discente ao final de um projeto de desenvolvimento científico e/ou tecnológico, realizado sob supervisão docente, e que emana dos conhecimentos, métodos e objetivos particulares à disciplina específica ao qual o estudo se vincula. No caso específico da Engenharia Biomédica, são características desta área do conhecimento, devendo por isso nortear a preparação e avaliação do TCC: a multidisciplinariedade inerente à carreira do Engenheiro Biomédico, capaz de transitar das ciências exatas até às ciências biológicas e da saúde; a metodologia científica que sustenta a progressão de conhecimento nesta área; e os fins específicos da Engenharia Biomédica de promover, direta ou indiretamente, soluções tecnológicas voltadas à melhoria da saúde humana. Deste modo, são temas apropriados para um TCC em Engenharia Biomédica todos aqueles que envolvem o estudo, desenvolvimento, teste ou validação de quaisquer instrumentos, métodos, técnicas de processamento, gestão de dados e softwares com diferentes fins que sejam ou possam vir a ser aplicados: a) na investigação biológica e/ou fisiológica, em humanos ou em animais, visando à compreensão dos mecanismos moleculares, celulares, de órgãos ou sistemas envolvidos em condições específicas; b) na busca de soluções para problemas médicos, como aqueles relacionados ao diagnóstico, prognóstico, prevenção de doenças, intervenção, tratamento, assistência e reabilitação de pacientes, fora ou dentro do ambiente clínico-hospitalar; c) na busca de soluções para problemas metodológicos ou técnicos que estejam envolvidos em alguns dos itens precedentes. O TCC será desenvolvido de forma individual pelo discente, não sendo admitida a realização em grupo, e consistirá de duas etapas, nos 9º e 10º termos, respectivamente: TCC I, que prevê a redação de um projeto de pesquisa ou desenvolvimento tecnológico; e TCC II, que prevê a execução deste projeto culminando na elaboração da monografia do TCC. O texto final do trabalho deverá demonstrar a capacidade do discente de: a) sistematizar o conhecimento multidisciplinar relevante ao problema em questão; b) aplicar corretamente a metodologia científica e técnica visando à análise e solução, parcial ou completa, do problema estudado; e c) apresentar a análise da viabilidade econômica, social e ambiental das soluções 45 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA encontradas, podendo, inclusive, resultar no desenvolvimento de um projeto tecnológico associado ao tema. O regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso é apresentado no Anexo F. 3.14 Atividades Complementares Acadêmicas Científicas Culturais As atividades de ensino, pesquisa e extensão de uma universidade devem ser integradas com o objetivo de proporcionar uma formação adequada ao discente egresso. Essa integração deve ocorrer também em atividades extraclasse, permitindo ao discente o aprofundamento da aprendizagem por meio de atividades onde a prática, a investigação e a descoberta sejam privilegiadas. Dessa forma, este projeto pedagógico busca fornecer ao discente a oportunidade de diversificar e enriquecer sua formação através da sua participação em eventos diferentes, como por exemplo, iniciação científica, monitoria, participação em congresso, entre outros. Dentro deste contexto, as atividades complementares são previstas neste projeto pedagógico e são consideradas obrigatórias para a formação do discente em Engenharia Biomédica, assim como recomendado na resolução CNE/CES 11/2002 do Ministério da Educação (MEC). O discente deverá cumprir um total de 108 horas em atividades complementares durante a sua formação acadêmica. Vale a pena lembrar que o discente ao ingressar no curso de formação específica em Engenharia Biomédica, deverá ter concluído anteriormente o curso BCT. As atividades complementares são obrigatórias no BCT e possuem um total de 420 horas. As atividades complementares para o curso de Engenharia Biomédica serão contabilizadas aproveitando as atividades realizadas pelo discente no BCT, excluindo as atividades referentes às unidades curriculares obrigatórias do curso da Engenharia Biomédica. Dessa forma, o discente poderá contabilizar as atividades complementares realizadas no BCT para perfazer as 108 horas exigidas pelo curso de Engenharia Biomédica, não podendo contabilizar as atividades referentes às unidades curriculares que fazem parte da matriz da Engenharia Biomédica. Mais informações relacionadas às atividades complementares são apresentadas no projeto pedagógico do BCT, bem como o regulamento de acreditação do curso da Engenharia Biomédica, o qual contém a lista das atividades complementares aceitas e a atribuição máxima de carga horária para cada tipo de atividade. Alunos ingressantes via 46 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA edital de seleção externa deverão cumprir as 108 horas conforme o Regulamento de Acreditação de Atividades Complementares apresentado no Anexo D. 3.15 Estágio curricular O Estágio Curricular Obrigatório Supervisionado (ECOS) deverá ser realizado em empresas atuantes nas áreas de conhecimento e nos campos de atuação do Engenheiro Biomédico. O estágio deverá propiciar ao discente, uma condição de trabalho muito similar à dos profissionais de engenharia daquela empresa, para permitir que ele amadureça profissionalmente vivenciando os desafios diários da profissão. Além disso, o estágio deve propiciar condições que permitam uma relação das atividades exercidas com o processo de ensino-aprendizagem da profissão. O estágio será realizado idealmente nos 9º e 10º termos, desde que o discente tenha cumprido os requisitos em termos de integralização de carga horária nos Núcleos Básico, Profissionalizante e Específico, conforme Regulamentação do Estágio Supervisionado apresentada no Anexo E. 3.16 Diretrizes do MEC para os Cursos de Engenharia A resolução CNE/CES 11/2002 fixada pelo Ministério da Educação (MEC) institui diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em Engenharia. De acordo com esta resolução, todo curso de Engenharia, independentemente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo: Um núcleo de conteúdos básicos: as unidades curriculares relacionadas com este núcleo devem envolver conteúdos relacionados à matemática, computação, ciências naturais, humanidades e conteúdos básicos de engenharia. Este núcleo deverá ter, pelo menos, cerca de 30% da carga horária mínima recomendada (1080 horas); Um núcleo de conteúdos profissionalizantes: as unidades curriculares deste núcleo devem contemplar um conjunto de conhecimentos, tanto científicos quanto tecnológicos, que permita uma formação distinta dos demais cursos de engenharia e garanta mais diretamente as condições de exercício profissional. 47 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Este núcleo deverá ter, pelo menos, cerca de 15% da carga horária mínima recomendada (540 horas); Um núcleo de conteúdos específicos: as unidades curriculares deste núcleo devem complementar e aprofundar os conteúdos do núcleo profissionalizante, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar o Engenheiro Biomédico. No núcleo de conteúdos básicos, a resolução CNE/CES 11/2002 define quinze tópicos que devem ser, de alguma forma, contemplados no currículo acadêmico do discente. Dentro deste contexto, na primeira coluna da Tabela 4, são mostrados os tópicos que o MEC considera importantes e que devem ser abordados. Na segunda coluna da Tabela 4 podem ser observadas algumas unidades curriculares obrigatórias da matriz adotada neste projeto pedagógico que estão direta ou indiretamente relacionadas com esses tópicos. No mesmo contexto, a figura 1 indica as Unidades Curriculares de cada um dos 3 núcleos. Note-se que, de acordo com o apresentado na Tabela 4, a matriz curricular adotada neste projeto pedagógico possui unidades curriculares obrigatórias que abordam os quinze tópicos definidos pelo MEC para compor o núcleo de conteúdos básicos. Além das unidades curriculares obrigatórias, o ICT de São José dos Campos disponibiliza várias unidades curriculares eletivas que estão relacionadas ao núcleo de conteúdos básicos e que podem ser cursadas pelos discentes do curso de Engenharia Biomédica, tais como: Metodologia da Pesquisa e Comunicação Científica; Química Inorgânica; Probabilidade I; Probabilidade II; entre outras. 48 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Tabela 4 – Relação entre os tópicos discriminados pela resolução do MEC e algumas unidades curriculares obrigatórias pertencentes à matriz adotada neste projeto. Tópicos do Núcleo de Conteúdos Básicos do MEC Metodologia Científica e Tecnológica Comunicação e Expressão Informática Expressão Gráfica Matemática Física Fenômenos de Transporte Mecânica dos Sólidos Eletricidade Aplicada Química Ciência e Tecnologia dos Materiais Administração Economia Ciências do Ambiente Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania Unidades Curriculares Obrigatórias da Matriz Adotada no ICT/UNIFESP Metodologia da Pesquisa e Comunicação Científica Trabalho de Conclusão de Curso I Trabalho de Conclusão de Curso II Metodologia da Pesquisa e Comunicação Científica Lógica de Programação Desenho Técnico Básico Cálculo em Uma Variável Cálculo em Várias Variáveis Séries e Equações Diferenciais Álgebra Linear Geometria Analítica Fenômenos Mecânicos Fenômenos Mecânicos Experimental Fenômenos Eletromagnéticos Fenômenos Eletromagnéticos Experimental Fenômenos do Contínuo Fenômenos do Contínuo Experimental Mecânica Geral Circuitos Elétricos I Química Geral Teórica Química Geral Experimental Biomateriais Teorias Administrativas Microeconomia Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente Ciência, Tecnologia e Sociedade A matriz curricular adotada, além de cobrir todos os tópicos relacionados ao núcleo de conteúdos básicos, deve também respeitar a quantidade de horas destinadas a cada um dos três núcleos de conteúdos. Esta exigência do MEC também é respeitada pela matriz curricular deste projeto pedagógico. Na Tabela 5 mostra-se uma subdivisão das unidades curriculares da matriz adotada para o curso de Engenharia Biomédica do ICT de São José dos Campos, levando em consideração os três núcleos de conteúdos especificados na resolução CNE/CES 11/2002. Pode-se observar que o núcleo de conteúdos básicos ocorre, de forma mais intensa, do primeiro ao quarto semestres do curso, conforme figura 2; por sua vez, o núcleo de conteúdos 49 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA profissionalizantes distribui-se entre o primeiro e o nono semestre; por fim, o núcleo de conteúdos específicos distribui-se entre o segundo e o décimo semestre, ocorrendo mais intensamente a partir do sétimo semestre. Figura 2 – Matriz curricular do curso subdividida nos núcleos Básico, Profissionalizante e Específico de conteúdos conforme resolução CNE/CES 11/2002 do MEC. 50 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Em relação à matriz curricular adotada no ICT de São José dos Campos, uma síntese da distribuição de carga horária entre os núcleos de conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos pode ser observada na Tabela 5. O núcleo de conteúdos básicos corresponde a um total de 1368 horas, o núcleo de conteúdos profissionalizante corresponde a um total de 792 horas e o núcleo de conteúdos específicos corresponde a um total de 1512 horas. Tabela 5 - Distribuição de carga horária entre os três núcleos de conteúdos definidos pelo MEC na matriz curricular adotada no ICT/UNIFESP. Núcleo de Conteúdos Básico Profissionalizante Específico Total Total+Ativ. Complementares Carga Horária mínima recomendada pelo MEC CNE/CES 11/2002 (horas) 1190 (30%) 600 (15%) - Carga Horária adotada no ICT/UNIFESP (horas) 1368 (36,2%) 792 (21,0 %) 1512 3600 3780 Note-se que, na Tabela 5, a quantidade de horas destinada aos núcleos de conteúdos básicos no currículo adotado é de 36,2%, maior que o mínimo recomendado pelo MEC; o profissionalizante é de 21%, também maior que o recomendado pelo MEC. Isso decorre do fato do curso de Engenharia Biomédica do ICT ser, de fato, multidisciplinar, onde o discente cursará unidades curriculares não só da área de exatas, mas também cursará uma quantidade razoável de unidades curriculares das áreas de Humanas e Biológicas, o que aumenta a carga horária destinada aos núcleos de conteúdos básicos e profissionalizantes. De acordo, ainda, com o apresentado na figura 2, pode-se observar que a matriz curricular adotada neste projeto pedagógico está em consonância com a resolução CNE/CES 11/2002 fixada pelo MEC. Além do exposto acima sobre a compatibilização da matriz curricular adotada no ICT em relação à resolução CNE/CES 11/2002, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) produziu em 2012 o instrumento de avaliação de cursos de graduação, utilizado pelo MEC para subsidiar os atos autorizativos de cursos de graduação. A soma da carga horária das Atividades Complementares (108 h) e do Estágio Curricular Supervisionado (360 h) perfaz 468 horas, que é 12,6% da carga horária total do 51 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA curso (3780 h). Esse percentual está de acordo com a Resolução 2 de 18/06/2007 que exige que, para cursos presencial, a soma acima não ultrapasse 20% da carga horária total do curso. Além disso, essa resolução define como carga horária total mínima 3600 horas para os cursos de Engenharia, também atendida pelo curso de Engenharia Biomédica do ICT. Em relação aos requisitos legais e normativos desse instrumento, no Projeto Pedagógico de um Curso deve-se prever o desenvolvimento da temática sobre História e Cultura AfroBrasileira e Indígena, o desenvolvimento de políticas de Educação Ambiental e o oferecimento de unidades curriculares sobre Libras. Dentro deste contexto, a UNIFESP oferece a unidade curricular “Introdução à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)”, modalidade EaD, que pode ser cursada pelo discente de Engenharia Biomédica como optativa e não pode ser contabilizada na carga horária total necessária para a integralização do curso. A UNIFESP oferta a Unidade Curricular Optativa de Libras, tendo carga horária total de 40 horas. Esta unidade curricular tem como objetivo principal propiciar aos discentes condições para utilizarem a Libras como instrumento de comunicação com indivíduos surdos. O conteúdo programático dessa unidade curricular é: legislação referente ao ensino de Libras; Aspectos históricos da educação de surdos no Brasil; Libras e sua estrutura; e Sinais básicos da Libra. O método de avaliação do processo de ensino-aprendizagem ocorre ao longo do desenvolvimento da unidade curricular com o objetivo de identificar e corrigir falhas do processo educacional, bem como propor medidas alternativas de recuperação e sanar deficiências de aprendizagem. Por sua vez, o desenvolvimento da temática sobre Educação Ambiental acontece em vários momentos na matriz curricular do curso. A unidade curricular obrigatória “Ciência, Tecnologia e Sociedade”, prevista para ocorrer no terceiro semestre, e a unidade curricular obrigatória “Economia, Sociedade e Meio Ambiente”, prevista para ocorrer no quarto semestre, são exemplos de unidades curriculares obrigatórias onde essa temática pode ser desenvolvida. Além das unidades curriculares obrigatórias, o discente também poderá utilizar as unidades curriculares de livre escolha para direcionar o seu currículo para as questões ambientais. Por exemplo, a unidade curricular “Tecnologia e Meio Ambiente” é oferecida pela UNIFESP poderá ser realizada pelo discente como unidade curricular eletiva, sendo contabilizada na carga horária total necessária para a integralização do curso. Vale a pena ressaltar que, além das unidades curriculares obrigatórias e eletivas, o discente poderá optar 52 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA por realizar projetos de extensão voltados para políticas de Educação Ambiental, lembrando que as atividades de extensão são obrigatórias e podem ocorrer ao longo de todo o curso. Por fim, o desenvolvimento da temática sobre História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena também pode acontecer em vários momentos distintos na matriz curricular do curso. A unidade curricular obrigatória “Ciência, Tecnologia e Sociedade” e “Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente”, prevista para ocorrer no primeiro e segundo semestre, respectivamente, são exemplos de unidades curriculares obrigatórias onde essa temática pode ser desenvolvida. Além das unidades curriculares obrigatórias, o discente também poderá utilizar as unidades curriculares eletivas para direcionar o seu currículo para as questões sociais e, mais especificamente, para essa temática. Por exemplo, a unidade curricular “Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-brasileira e Indígena” oferecida pela UNIFESP poderá ser realizada pelo discente como unidade curricular eletiva, sendo contabilizada na carga horária total necessária para a integralização do curso. Vale a pena ressaltar que, além das unidades curriculares obrigatórias e eletivas, o discente poderá também, em suas atividades obrigatórias de extensão, optar por realizar projetos sociais voltados para essa temática. BIBLIOGRAFIA Este Projeto Pedagógico norteia-se por um conjunto de legislações que regulamentam o funcionamento de cursos de graduação em Engenharia e o exercício da profissão de engenheiro. Além disso, orienta-se pelas recomendações indicadas pelos órgãos e sociedades representativas dos profissionais da área de computação e por requisitos necessários para a formação do Engenheiro de Computação. As principais fontes de consulta utilizadas na elaboração deste Projeto Pedagógico estão listadas a seguir. Resolução CNE/CES n. 2, de 18 de junho de 2007, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Resolução CNE/CES n. 11, de 11 de março de 2002, que institui diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Engenharia. Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 53 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Lei n. 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências. Resolução n. 1.010, de 22 de agosto de 2005 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), que dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional. Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes e dá outras providências. Instituto Euvaldo Lodi. Inova Engenharia: Propostas para a modernização da Educação em Engenharia no Brasil, 2006. UNIFESP/São José dos Campos. Projeto Pedagógico do Curso de Graduação do Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT), janeiro de 2014. J. Delors (coordenador), Educação: Um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Porto, Edições, ASA, 1996. Resolução n. 01, de 17 de junho de 2010, que normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. Portaria n. 1.125 da UNIFESP, de 29 de abril de 2013, que institui os Núcleos Docentes Estruturantes para os Cursos de Graduação da UNIFESP. Estatuto e Regimento Geral da UNIFESP, 2011. Regimento Interno da Pró-Reitoria de Graduação, 2013. Ministério da Educação. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação presencial e a distância. INEP/DAES/SINAES, maio de 2012. 54 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 4 EMENTAS DAS UNIDADES CURRICULARES Esta seção contém o catálogo das unidades curriculares obrigatórias do curso de Engenharia Biomédica, classificadas por semestre e em ordem alfabética. Este catálogo é composto, além da ementa da unidade, também pelo nome do componente curricular, do semestre em que tal componente pode ser cursado na matriz curricular (ver figura 1, seção 3.10), e das bibliografias, básica e complementar. No anexo G deste Projeto Pedagógico de Curso encontram-se os planos de ensino completos das unidades curriculares obrigatórias e das unidades curriculares de livre escolha. 55 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 4.1 Primeiro Semestre Nome do Componente Curricular: Cálculo em Uma Variável Período: 1°semestre Ementa: Funções reais de uma variável. Limite e continuidade. Derivação. Integração. Aplicações. Bibliografia Básica: 1. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 1. 5ª Ed. Rio De Janeiro: LTC, 2007. 2. LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v. 1. 3ª ed. São Paulo: Harbra, 1990. 3. STEWART, J. Cálculo. v.1. 6ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. Complementar: 1. BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. v.1. São Paulo: Pearson, 1999. 2. FLEMMING, D. M.; Gonçalves, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação e integração. 6ª ed. São Paulo: Pearson, 2006. 3. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 2. 5ª Ed. Rio De Janeiro: LTC, 2007. 4. LARSON, R.; EDWARDS, B.; HOSTETLER, R. P. Cálculo. v. 1. 8ª ed. São Paulo: Mc Graw-Hill, 2006. 5. SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. v. 1. 1ª ed. São Paulo: Pearson, 2008. 6. THOMAS, G. B. Cálculo. v. 1. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2013. Nome do Componente Curricular: Ciência, Tecnologia e Sociedade Período: 1º semestre Ementa: Técnicas e tecnologias como dimensões da humanidade. Ciência, tecnologia e inovação como construção social. Advento do campo da CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Política científica e tecnológica. Valores e ética na prática científica. Controvérsias científicas. Bibliografia Básica: 1. Walter A. Bazzo (ed.), Introdução aos Estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade), Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), 2003. 2. DAGNINO, Renato. Neutralidade da Ciência e Determinismo Tecnológico - Um Debate sobre a Tecnociência. Campinas: Editora da Unicamp, 2008. 3. Latour, Bruno. Ciência Em Ação: Como Seguir Cientistas E Engenheiros Mundo Afora. São Paulo: Ed. Unesp, 2001. Complementar: 56 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 1. 2. 3. 4. 5. BOURDIEU, Pierre. Os Usos da Ciência. São Paulo: Ed. Unesp/Inra, 2002. SHIVA, Vandana. Monoculturas da Mente-Perspectivas da Biodiversidade e da Biotecnologia, São Paulo: Global Editora, 2003. DAGNINO, Renato & HERNAN, Thomas (org). Ciência, Tecnologia e Sociedade - Uma Reflexão Latino-Americana. Editora Cabral, São Paulo, 2003. FIGUEIREDO, VILMA. Produção Social da Tecnologia - Sociologia e Ciência Política - Temas Básicos. São Paulo: EPU, 1989. BOURDIEU, Pierre. Para uma Sociologia da Ciência. São Paulo: Edições 70 Brasil, 2008. Nome do Componente Curricular: Fundamentos de Biologia Moderna Período: 1º semestre Ementa: Introdução à Ciência da Biologia. Tópicos Introdutórios em Evolução, Diversidade e Bioética. Bases químicas. Estrutura e função das principais biomoléculas. Fundamentos do metabolismo energético. Replicação. Tradução e transcrição. Bibliografia Básica: 1. ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 2.ed. Porto Alegre: ARTMED, 2006. 2. Stryer, L., Tymoczko, J. L., Berg, J. M. Bioquímica. 5a ed., Ed. GuanabaraKoogan 2004. 3. Silverthorn, Deen Unglaub. - Fisiologia Humana – Uma Abordagem Integrada. 5a ed., Ed. Artmed 2010. Complementar: 1. NELSON, David L; COX, Michael M. Lehninger princípios de bioquímica. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 2. Guyton, A C.; Hall, E. J. – Tratado de Fisiologia Médica. 11a ed., Ed. Elsevier 2011. 3. HARVEY LODISH ET AL. Biologia Celular e Molecular. Ed. Artmed, 2007. 4. Berne & Levi - Fisiologia. 6a ed., Ed. Elsevier 1997. 5. Alberts, Bruce et.al. The Cell: problem book. 5th edition, Garland Science. 57 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Nome do Componente Curricular: Lógica de Programação Período: 1º semestre Ementa: Introdução à computação; Noções de lógica; Conceitos e representação de algoritmos; Constantes e variáveis; Estruturas de controle; Vetores; Matrizes; Registros e uniões; Procedimentos, Funções com passagem de parâmetros por valor e referência; Recursividade; Introdução à linguagem de programação; Bibliografia Básica: 1. Forbellone, André L.V; Eberspache, Henri F. Lógica de programação: a construção de algoritmos e estruturas de dados. 3.ed. São Paulo: Pearson, 2005. 218 p. ISBN 978-85-7605-024-7. 2. Feofiloff, Paulo. Algoritmos em linguagem C. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 208 p. ISBN 978-85-352-3249-3. 3. Mokarzel, Fábio; Soma, Nei. Introdução à ciência da computação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 429 p. ISBN 978-85-352-1879-4. Complementar: 1. Mizrahi, Victorine Viviane. Treinamento em linguagem C: módulo profissional. Säo Paulo: Makron, c1993. 225 p. ISBN 978-85-346-0109-2. 2. Deitel, Paul; Deitel, Harvey. C: como programar. [C: how to program]. Tradução: Daniel Vieira. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 818 p. ISBN 978-857605-934-0. 3. KERNIGHAN, Brian W; VIEIRA, Daniel; RITCHIE, Dennis M. C: a linguagem de programação padrão ANSI.Rio de Janeiro: Campus,1989.ISBN978-85-7001586-0. 4. FARRER, Harry et al. Algoritmos estruturados. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 284 p. ISBN 978-85-216-1180-6. 5. Horowitz, Ellis; Sahni, Sartaj; Rajasekaran, Sanguthevar. Computer algorithmics/C++. New York: Computer Science, 1997. 769 p. ISBN 978-0-71678315-2. Nome do Componente Curricular: Química Geral Período: 1o semestre Ementa: Noções preliminares. Estrutura do átomo e periodicidade química. Ligações químicas. Estudo dos gases. Estequiometria. Soluções. Termoquímica. Eletroquímica. Cinética química. Equilíbrios químicos. Biomoléculas. Bibliografia Básica: 1. P. Atkins & L. Jones, Princípios De Química: Questionando A Vida Moderna E O Meio-Ambiente 2001. 2. J. C. Kotz & P. Treichel Jr., Chemistry & Chemical Reactivity, Saunders College Publishing 4aed 1999. 3. T. Brown, H. E. Lemay, E., B. Busten, Química: A ciência central. 9 ed. PrenticeHall, 2005. 58 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Complementar: 1. Atkins, P. W., Paula, J., Físico-Química, Vol.3, 7ª ed., LTC. 2. Lee, J. D., Concise Inorganic Chemistry, 5 ed., Blackwell Science. 3. J. McMurry. Química Orgânica. vol. 1. 6 ed. Cengage Learning, 2005. 4. Russel, J. B. Química Geral 2a Edição. Vol. I E II, Editora Afiliada. 5. J. McMurry. Química Orgânica. vol. 2. 6 ed. Cengage Learning, 2005. 4.2 Segundo Semestre Nome do Componente Curricular: Anatomia Período: 2° semestre Ementa: Planos e eixos; sistema tegumentar, sistema locomotor (miologia, osteologia e artrologia); sistema nervoso, sistema cardiovascular e linfático; sistema respitarório; sistema reprodutor; sistema urinário; sistema digestório; e sistema endocrino. Bibliografia Básica: 1. Van De Graaff KM. Anatomia Humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003. 2. Machado A. Neuroanatomia Funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001. 3. Dângelo JG, Fattini CA. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001. Complementar: 1. Vogl AW, Drake RL, Mitchell AWM. Gray’s Anatomia para estudantes. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2010. 2. Netter FH. Netter Atlas de Anatomia Humana. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2011. 3. Paulsen F, Waschke J. Sobotta: Atlas de Anatomia Humana. 23. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 4. Tortora GJ, Derrickson B. Corpo Humano: fundamentos da anatomia e fisiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2012. 5. Trepel M. Neuroanatomia Estrutura e Função. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. Nome do Componente Curricular: Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA) Período: 2 º semestre Ementa: Advento do campo da CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente). Tecnologias Alternativas. Movimentos socioambientais e Ciência e Tecnologia. Sócio diversidade, 59 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA biodiversidade e Ciência e Tecnologia. Temas Geradores, Educação em CTSA e Educação Ambiental. Bibliografia Básica: 1. Walter A. Bazzo (ed.), Introdução aos Estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade), Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), 2003. 2. Gadotti, Moacir. Fórum Mundial de Educação. Pro-posições para um outro mundo possível. Série Cidadania Planetária 1. Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2009. 3. CANAVARRO, J. M. Ciência e sociedade. Coimbra, Portugal, Quarteto Editora, 2000. Complementar: 1. DAGNINO, Renato & HERNAN, Thomas (org). Ciência, Tecnologia e Sociedade – Uma Reflexão Latino-Americana. Editora Cabral, São Paulo, 2003. 2. Rezende, Sergio Machado. Momentos da Ciência e Tecnologia no Brasil. Uma caminhada de 40 anos pela C&T. Editora Vieira & Lente, 2010. 3. CUNHA, Marcia Borin da. O movimento ciência/tecnologia/sociedade (CTS) e o ensino de ciências: Condicionantes estruturais. São Paulo: Revista Scientia, v.06, n. 12, 2006. p. 121-134. 4. Loureiro, C. F. B., Layrargues, P.P., Castro, R. S.de. (Orgs.) Sociedade e Meio Ambiente: A educação Ambiental em Debate. São Paulo: Cortez, 2000. 5. VOGT, C.; POLINO, C. (orgs.). Percepção Pública da Ciência: resultados da pesquisa na Argentina, Brasil, Espanha e Uruguai. Campinas: Editora da UNICAMP, 2003. Nome do Componente Curricular: Fenômenos Mecânicos Período: 2o semestre Ementa: Medidas e Unidades. Leis de Movimento. Aplicações das leis de Newton. Trabalho e energia. Momento. Sistemas de partículas. Bibliografia Básica: 1. Paul A. Tipler, Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. 2. David Halliday, Robert Resnick e Jearl Walker, Fundamentos de Física, v.1, 8ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. 3. Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr., Principios de Física, v.1, Editora Thonsom. 60 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Complementar: 1. Nussenveig, Moysés, Curso de Física Básica:v.2, 4a. Ed., Edgard Blücher. 2. Alonso, M., Finn, E., Física Um curso Universitário, v.1, Edgard Blücher. 3. R. Feynman, Lectures on Physics, v.1, Addison Wesley. 4. C. Kittel, W. D. Knight e M. A. Ruderman, Mecânica, Curso de Física de Berkeley vol. 1, Edgard Blucher (1970). 5. M. Fishbane, S. Gasiorowicz e S. T. Thorton, Physics for Scientists and Engineers, 2a ed., Prentice Hall (1996). Nome do Componente Curricular: Geometria Analítica Período: 2º semestre Ementa: Sistemas lineares. Vetores, operações. Dependência e independência linear, bases, sistemas de coordenadas. Distância, norma e ângulo. Produtos escalar, vetorial e misto. Retas no plano e no espaço. Planos. Posições relativas, interseções, distâncias e ângulos. Círculo e esfera. Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas. Cônicas e quádricas, classificação. Bibliografia Básica: 1. CAMARGO, I.; BOULOS, P. Geometria analítica: um Tratamento Vetorial. 3ª ed. São Paulo: Pearson, 2005 2. LEHMANN, C. H.; Geometria Analítica, Editora Globo, 1995. 3. SANTOS, R. J. Matrizes, vetores e geometria analítica. Belo Horizonte: Imprensa Universitária da UFMG, 2012. Complementar: 1. CALLIOLI, C. A.; CAROLI, A.; FEITOSA, M. O. Matrizes, vetores e geometria analítica: teoria e exercícios. São Paulo: Noel, 1984. 2. LIMA, E. L. Álgebra linear. 8ª ed. Rio de Janeiro: SBM-IMPA, 2011. 3. MACHADO, A. S. Álgebra linear e geometria analítica. 2ª ed. São Paulo: Atual, 1982. 4. SANTOS, R. J. Um curso de geometria analítica e álgebra linear. Belo Horizonte: Imprensa Universitária da UFMG, 2010. 5. WINTERLE, P. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Pearson, 2000. Nome do Componente Curricular: Metodologia da Pesquisa e Comunicação Científica Período: 2º semestre Ementa: Introdução. Bases de Dados e Pesquisa Bibliográfica. Estrutura de Trabalhos Científicos. 61 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Uniformização redacional. Normas ABNT e ISO. Elaboração de apresentações de trabalhos científicos. Apresentação de trabalhos. Bibliografia Básica: 1. Sampieri R. H. Metodologia De Pesquisa, 5° Ed, McGraw Hill - Artmed, 2006. 2. Fachin O. Fundamentos de metodologia, 5° Ed, Saraiva, 2006. 3. Tomasi C., Medeiros J. B. Comunicação Científica, Atlas, 2008. Complementar: 1. Wazlawick R .S. Metodologia da Pesquisa para a Ciência da Computação, Elsevier, 2009. 2. Severino A. J. Metodologia do Trabalho Científico, Cortez Editora, 1992. 3. Dos Santos V., Candeloro R. J. Trabalhos Acadêmicos Uma Orientação para a Pesquisa e Normas Técnicas, AGE Editora, 2006. 4. Matallo E., de Pádua M. Metodologia da Pesquisa Abordagem Teórico-Prática, 13ºEd., Papirus, 2004. 5. Rea L. M., Parker R. A. Metodologia de Pesquisa: do planejamento à Execução, Pioneira, 1997. Nome do Componente Curricular: Química Geral Experimental Período: 2º semestre Ementa: Noções de segurança. Equipamentos. Técnicas básicas. Tratamento de dados. Coleta de dados. Titulação ácido-base. Equilíbrio químico. Química Qualitativa. Química Quantitativa. Físico-química. Química orgânica. Química dos produtos naturais. Bibliografia Básica: 1. Atkins, P.; Jones, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3.ed. , 2006. 2. Medham, J et al. Vogel Análise química quantitaiva. 6.ed. LTC, 2002. 3. Baird, C.; Cann, M.. Environmental chemistry. 4 ed. Freeman, 2008. Complementar: 1. Solomons T. W. G., Fryhle C. B. Química Orgânica, v. 1 e 2, LTC, 9 ed., 2009. 2. Skoog, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. Cengage Learning, 8 ed., 2006. 3. Mano, E. B.; Dias, M. L.; Oliveira, C. M. F. Química experimental de polímeros. Blucher, 2004. 4. Simões, J A.M. et al. Guia do laboratório de química e bioquímica. Lidel, 2000. 5. Brown, T. L. et al. Química: a ciência central. 9 ed. Pearson Prentice Hall, 2005. 62 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Nome do Componente Curricular: Séries e Equações Diferenciais Ordinárias Período: 2º semestre Ementa: Sequências e séries numéricas. Séries de Fourier. Equações diferenciais ordinárias. Bibliografia Básica: 1. BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 8ª ed. Rio de Janeiro:LTC, 2006. 2. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 4. 5ª Ed. Rio De Janeiro:LTC, 2007. 3. STEWART, J. Cálculo. v.2. 6ª ed. São Paulo:Cengage Learning, 2009. Complementar: 1. FIGUEIREDO, D. G.; NEVES, A. F. Equações diferenciais aplicadas. 3ª ed. Rio de Janeiro:IMPA, 2010. 2. LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v.2. 3ªed. São Paulo:Harbra, 1994. 3. THOMAS, G. B. Cálculo. v. 2. 12ª ed. São Paulo:Pearson, 2013. 4. ZILL, D. G.; CULLEN M. R. Equações diferenciais. v. 1. 3ªed. São Paulo:Makron, 2001. 5. ZILL, D. G.; CULLEN M. R. Equações diferenciais. v. 2. 3ªed. São Paulo:Makron, 2001. 4.3 Terceiro Semestre Nome do Componente Curricular: Álgebra Linear Período: 3o semestre Ementa: Espaços vetoriais. Transformações lineares. Operadores lineares. Funcionais lineares. Autovalores e Autovetores. Diagonalização. Produto interno. Bibliografia Básica: 1. BOLDRINI, J. L.; COSTA, S. I. R.; FIGUEIREDO, V. L.; WETZLER, H. G. Álgebra linear. 3ª ed. São Paulo: Harbra, 1986. 2. CALLIOLI, C.; DOMINGUES, H. H.; COSTA, R. C. F.; Álgebra linear e aplicações. 6ª ed. São Paulo: Atual, 1990. 3. LIMA, E. L. Álgebra linear. 8ª ed. Rio de Janeiro: SBM-IMPA, 2011. Complementar: 1. BUENO, H. P. Álgebra linear: um segundo curso. 1ª ed. Rio de Janeiro: SBMIMPA, 2006. 2. COELHO, F. U.; LOURENÇO, M. L. Um curso de álgebra linear. 2ª ed. São Paulo: EDUSP, 2007. 3. HOFFMAN, K.; KUNZE, R. Linear algebra. 2ª ed. Prentice Hall, 1971. 63 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 4. 5. 6. NICHOLSON, K. Álgebra linear. 2ª ed. São Paulo: McGraw Hill Brasil, 2006. POOLE, D. Álgebra linear. 1ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2003. STRANG, G. Álgebra Linear e suas aplicações. 4ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. Nome do Componente Curricular: Algoritmos em Bioinformática Período: 3º semestre Ementa: Introdução à bioinformática e genômica, alinhamento e comparação de sequêcias, algoritmos e estruturas de dados para pattern matching, sequenciamento de DNA e assembly, predição de genes, identificação de proteínas, evolução molecular, alinhamento múltiplo de sequências, Hidden Markov Models. Bancos de dados genômicos. Introdução e utilização de softwares interativos de alta performance voltado para o cálculo numérico. Pesquisa em Bancos de dados em Bioinformáticas. Bibliografia Básica: 1. N. C. Jones and P. A. Pevzner. An Introduction to Bioinformatics Algorithms, The MIT Press; 1 edition, 2004. 2. R. Durbin, S. R. Eddy, A. Krogh, G. Mitchison: Biological Sequence Analysis: Probabilistic Models of Proteins and Nucleic Acids, Cambridge University Press, 1998. 3. CHAPMAN, STEPHEN J.; Programação em Matlab para Engenheiros; Editora Cengage Learning; 2011. Complementar: 1. A. Lesk. Introdução à Bioinformática, Edição 2, Artmed, 2008. 2. GILAT, Amos. MATLAB: an introduction with applications. 3 ed. New York: John Wiley & Sons, c2008. 3. P. A. Pevzner. Computational Molecular Biology: An Algorithmic Approach, MIT Press, 2000. 4. D. Gusfield. Algorithms on Strings, Trees and Sequences: Computer Science and Computational Biology. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1997. 5. D.W. Mount. Bioinformatics: Sequence and Genome Analysis (2nd edition), Cold Spring Harbor Laboratory Press, Cold Spring Harbor, New York, 2004. 64 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Nome do Componente Curricular: Cálculo em Várias Variáveis Período: 3°semestre Ementa: Cálculo para funções de várias variáveis: limite, continuidade, derivação, integração e campos vetoriais. Bibliografia Básica: 1. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 2. 5ª Ed. Rio De Janeiro: LTC, 2007. 2. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 3. 5ª Ed. Rio De Janeiro: LTC, 2007. 3. STEWART, J. Cálculo. v.2. 6ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. Complementar: 1. BOULOS, P.; ABUD, Z. I. Cálculo diferencial e integral. v.2. São Paulo: Pearson, 2006. 2. FLEMMING, D. M.; Gonçalves, M. B. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2ª ed. São Paulo: Pearson, 2007. 3. LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v. 2. 3ª ed. São Paulo: Harbra, 1990. 4. SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. v. 2. 1ª ed. São Paulo: Pearson, 2008. 5. THOMAS, G. B. Cálculo. v. 2. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2013. Nome do Componente Curricular: Fenômenos do Contínuo Período: 3o semestre Ementa: Oscilações e Ondas. Hidrodinâmica. Termodinâmica. Mecânica Estatística. Bibliografia Básica: 1. Paul A. Tipler, Física para cientistas e engenheiros, vol.1, 6ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. 2. Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr., Principios de Física, v.2, Editora Thonsom. 3. Halliday, Resnick, Walker, Fundamentos de Física, v.2, 8ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. Complementar: 1. Marcelo Alonso e Edward Finn, Fundamental University Physics, v.3, Editora Addison Wesley. 2. Richard Feynman, Lectures on Physics, v.1, Addison Wesley. 3. Indias, M. A. C, Curso de Física II, McGraw-Hill, Lisboa, 1994. 4. Moisés Nussenzweig, Curso de Física Básica: v.2, 4ª ed., Editora Edgard Blücher. 5. Dias de Deus, J., et al., Introdução à Física, 2ª Ed., McGraw-Hill, Lisboa, 2000. 65 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Nome do Componente Curricular: Fenômenos Mecânicos Experimental Período: 3º semestre Ementa: Medidas e unidades, propagação de incertezas e erros, leis do movimento, aplicações das leis de Newton, trabalho e energia, momento, sistemas de partículas. Bibliografia Básica: 1. Tipler, P.A. Física para cientistas e Engenheiros, v.1, 6ª. ed., Livros Técnicos e Científicos Editora, 2009. 2. Nussenzveig, M., Curso de Física Básica: v1, 4ª. ed., Editora Edgard Blücher, 2002. 3. Halliday, D., Resnick. R. e Walker, J., Fundamentos de Física, v.1, 8a. ed., Livros Técnicos Editora, 2008. Complementar: 1. Alonso, M. e Finn, E., Física Um Curso Universitário, v.1, Editora Edgard Blücher, 1972. 2. Feynman, R.P.; Leighton, Robert B.; Sands, Matthew. Lições de física de Feynman. Tradutor:Elcio Abdalla, revisão técnica:Adalberto Fazzio. Porto Alegre, RS: Bookman, 2008. v.1. tradução de "The Feynman lectures on physics:the definitive and extended edition" 2.ed. 3. Serway, R.A. e John W. e Jewett Jr., J.W., Fundamentos de Física, v.1, 8a. ed., Livros Técnicos Editora, 2004. 4. PRESTON, D. W. Experiments in physics: laboratory manual for scientists and engineers. Chichester (GBR): John Wiley & Sons, 1985. 5. FREEDMAN, R.A.; YOUNG, H.D. Física I: mecânica. v. 1, 12.ed. São Paulo: Pearson, 2008. Nome do Componente Curricular: Fisiologia Humana Período: 3º semestre Ementa: Introdução à Respiração e Metabolismo celular. Sistema Muscular Esquelético, Sistema Nervoso Central. Sistema Nervoso Autônomo, Células sanguíneas. Física do Sangue. Sistema Cardiovascular. Sistema Respiratório. Sistema Digestório. Sistema Renal. Regulação da Temperatura Corporal. Endocrinologia. Processos Fisiopatológicos. Bibliografia Básica: 1. Silverthorn DU. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 2. Hall JE, Guyton AC. Tratado de fisiologia médica, 12.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 66 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 3. Costanzo LS. Fisiologia, 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. Complementar: 1. 2. 3. 4. 5. 4.4 Koeppen BM, Stanton BA. Berne & Levy Fisiologia. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. Abbas, A.K.; Kumar, V; Fausto, N.; Aster, J.C. Robbins & Cotran – Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 8a. ed. 2010. Elsevier. Nelson, D.L.; CoX, M.M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5a. ed. 2011. Artmed. Carroll, Robert G - Fisiologia. 6a ed. 2007 - Ed. Elsevier 2007. Douglas, Carlos R -Tratado de Fisiologia Humana Aplicada às Ciências Médicas. 6a ed., 2006 – Ed. Guanabara-Koogan. Quarto Semestre Nome do Componente Curricular: Cálculo Numérico Período: 4°semestre Ementa: Erros. Zeros de funções reais. Resolução de sistemas lineares e não lineares. Interpolação. Ajuste de curvas. Integração numérica. Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Bibliografia Básica: 1. BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Análise numérica. 8ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 2. FRANCO, N. B. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson, 2006. 3. RUGGIERO, M. A. G.; LOPES, V. L. R. Cálculo numérico – aspectos teóricos e computacionais. 2ª ed. São Paulo: Pearson, 2008. Complementar: 1. ARENALES, S.; DAREZZO, A. Cálculo numérico: aprendizagem com apoio de software. São Paulo: Thomson, 2008. 2. CHAPRA, S. C.; CANALE, R. P. Métodos numéricos para engenharia. 5ª ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008. 3. CUNHA, M. C. C. Métodos numéricos. 2ª ed. Campinas: Editora UNICAMP, 2000. 4. PRESS, W.; FLANNERY, B. P.; TEUKOLSKY, S. A.; VETTERLING, W. T. Numerical recipies: the art of scientific computing. 3ª ed. New York: Cambridge University Press, 2007. 5. QUARTERONI, A.; SACCO, R.; SALERI, F. Numerical mathematics. 2ª ed. New York: Springer, 2007. 67 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Nome do Componente Curricular: Circuitos Elétricos I Período: 4o semestre Ementa: Apresentação dos elementos de circuitos, métodos de equivalência, técnicas de análise, análise fasorial, conceitos de impedância, indutância e capacitância. Bibliografia Básica: 1. Nilson, J. W.; Riedel, S. A; Circuitos elétricos, 8ª Edição; Editora: Pearson; 2008. 2. Charles Alexander, Matthew N. O. Sadiku; Fundamentos de Circuitos Elétricos, 5ª Edição; Editora: McGraw Hill, 2013. 3. Boylestad, Robert L.; Introdução à Análise de Circuitos, 10ª Edição; Editora: Prentice Hall/2004. Complementar: 1. William H Hayt Junior; Analise de circuitos em engenharia, 7ª Edição; Editora: McGraw Hill, 2008. 2. Orsini, L. Q ; Curso de Circuitos Elétricos – Volume 1; 1ª Edição; Editora: ECEEL; 2004. 3. Orsini, L. Q ; Curso de Circuitos Elétricos – Volume 2; 1ª Edição; Editora: ECEEL; 2004. 4. Malley, J. O; Análise de circuitos, 2ª Edição; Editora: Pearson Education; 1994. 5. Johnson, D. E., John L. Hilburn, J. L.; Johnny, J. R.; Fundamentos de Análise de Circuitos elétricos, 4ª Edição; Editora: LTC, 2000. 6. Gussow, M.; Eletricidade Básica, 2ª Edição; Editora: Bookman; 2008. 7. Burian Jr, Y., Lyra, A. C.; Circuitos Elétricos; Editora: Pearson Prentice Hall, 2006. Nome do Componente Curricular: Desenho Técnico Básico Período: 4 º semestre Ementas: Construções geométricas, projeções, perspectivas, cotas, cortes, elementos de máquina. Bibliografia Básica: 1. LEAKE, J; BORGERSON, J. Manual de Desenho Técnico para Engenharia, LTC, 2010. 2. MICELI, M.T.; FERREIRA, P. Desenho Técnico Básico. 2ª ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2008. 3. RIBEIRO, C.P.B.V. Desenho Técnico para Engenharias. 1ª ed. Curitiba: Juruá, 68 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 2010, v.1. Complementar: 1. LANDI, F.R. et al. Desenho, v.1-3, Apostila, São Paulo: PCC/EPUSP, 1991. 2. RANGEL, A.P. Projeções Cotadas, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos,1979. 3. MACHADO, A. Geometria Descritiva, 24a.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1974 4. SCHNEIDER, W. Desenho técnico industrial: introdução aos fundamentos do desenho técnico industrial. São Paulo: Hemus, 2008. 5. SILVA, A et al. Desenho Técnico Moderno. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. Nome do Componente Curricular: Fenômenos do Contínuo Experimental Período: 4º semestre Ementa: Oscilações e Ondas, Hidrodinâmica, Termodinâmica. Bibliografia Básica: 1. Tipler P. A. Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora, 2008. 2. Halliday D., Resnick R., Walker J., Fundamentos de Física, v. 2, 8ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora, 2009. 3. Nussenzveig, M. Curso de Física Básica, v. 2, 4ª ed., Editora Edgard Blücher, 2002. Complementar: 1. Feynman, Richard P.; Leighton, Robert B.; Sands, Matthew. Lições de física de Feynman, v.1. [The Feynman lectures on physics:the definitive and extended edition]. Porto Alegre, RS: Bookman, 2008. 2. Alonso M., Finn E. Física Um Curso Universitário, v. 2, Editora Edgard Blücher, 1995. 3. Serway, R.A. e Jewett Jr., J. W., Principios de Física, v. 2, Thonsom, 2004. 4. PRESTON, D. W. Experiments in physics: laboratory manual for scientists and engineers. Chichester (GBR): John Wiley & Sons, c1985. 5. Young, H.D.; Freedman, R.A. Física II. v. 2, 12 ed. SaÞo Paulo: Pearson, 2008. Nome do Componente Curricular: Fenômenos Eletromagnéticos Período: 4o semestre Ementa: Interação elétrica: Definições básicas, Lei de Gauss. Interação Magnética: Definições 69 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA básicas, Lei de Ampere. Corrente, Equações de Maxwell, Ondas eletromagnética. Bibliografia Básica: 1. Paul A. Tipler, Física para cientistas e engenheiros, v.2, 6ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. 2. Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr., Principios de Física, v.3, Editora Thonsom. 3. Halliday, Resnick, Walker, Fundamentos de Física, v.3, 8ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. Complementar: 1. Nussenveig, Moyses, Curso de Física Básica: v.3, 8a.ed., Edgard Blücher. 2. Alonso, Finn, Física Um curso Universitário, v2, Edgard Blücher. 3. Richard Feynman, Lectures on Physics, v.2, Addison Wesley. 4. E. M. Purcell, Berkeley Physics Course (vol2): Electricity and Magnetism, Mc Graw Hill, 1970. 5. R. M. Eisberg, L. S. Lerner, Física - Fundamentos e Aplicações, vols. 3 e 4 Editora Mc Graw Hill do Brasil Ltda, 1983. Nome do Componente Curricular: Fisiologia Experimental Período: 4º semestre Ementa: Biossegurança; experimentação animal; sangue; sistema neuromuscular; sistema cardiovascular; sistema renal; sistema respiratório; sistema gastrintestinal; sistema sensorial; e sistema endócrino. Bibliografia Básica: 1. Barker K. Na bancada - Manual de iniciação científica em laboratório de pesquisas biomédicas. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 2. Feijó AGS, Braga LMGM, Pitrez PMC. Animais na pesquisa e no ensino: aspectos éticos e técnicos. 1. ed. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2010. 3. Andrade A, Pinto S, Oliveira R. Animais de laboratório: Criação e experimentação. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2006. Complementar: 1. Peterson S, Loring J. Human stem cell manual: A laboratory guide. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2012. 2. Hedrich H. The laboratory mouse. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2012. 3. Vianna LMA. Manual de fisiologia experimental. 1. ed. São Paulo: Yendis, 2009. 4. Valle S, Telles JL. Bioética e biorrisco: Abordagem transdisciplinar. 1. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. 5. Tharp GD, Woodman DA. Experiments in Physiology. 10. ed. Pearson, 2010. 70 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Nome do Componente Curricular: Mecânica Geral Período: 4o semestre Ementa: Sistemas de forças bi e tridimensionais. Equilíbrio de um ponto material e dos corpos rígidos. Análise de estruturas. Centro de massa e centroides. Forças internas. Atrito e suas aplicações na engenharia. Cinemática plana de corpos rígidos. Cinética plana de corpos rígidos. Bibliografia Básica: 1. Meriam, J.L.; Kraige, L.G. Mecânica para Engenharia: Estática. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2009. 2. Meriam, J.L.; Kraige, L.G. Mecânica para Engenharia: Dinâmica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2009. 3. Hibbeler, R.C. Estática - Mecânica para Engenharia. 12ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2011. Complementar: 1. Kaminski P. C. Mecânica Geral para Engenheiros, Edgard Blucher, 2000. 2. Beer F. P., Johnston E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Cinemática e Dinâmica, 5ª ed., Makron Books, 1991. 3. Sonino S. Mecânica Geral: cinemática e dinâmica, 3 ed., Nobel, 1985. 4. Beer, F. P. et al. Mechanics of Materials. 5ed. Nova Iorque. McGrawHill, 2009. 5. Beer, F. P. et al. Statics and mechanics of materials. McGrawHill, 2009. 4.5 Quinto Semestre Nome do Componente Curricular: Análise de Sinais Período: 5o semestre Ementa: Sinais de Tempo Discreto. Sistemas Lineares Invariantes no Tempo. Convolução. Equações de Diferenças. Amostragem de Sinais em Tempo Contínuo. Análise no Domínio da Frequência: Transformada Z. Análise de Fourier de Tempo Discreto. Transformada Rápida de Fourier (FFT). Desenvolvimento de Filtros. Bibliografia Básica: 1. Haykin, S.; Veen, B. V. Sinais e Sistemas, Ed. Bookman, 2001. 2. Lyons, R.G. Understanding Digital Signal Processing, Prentice Hall, 2a. edição, 2004. 71 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Oppenheim, A.V.; Schafer, R.W. Discrete-Time Signal Processing, Prentice Hall, Englewood Cliffs, NJ, 3a. Edição, 2010. Complementar: 1. Prandoni, P.; Vetterli, M. Signal Processing for Communications, 1ª. Ed., EPFL Press, 2007. 2. S. K. Mitra. Digital Signal Processing: A Computer-Based Approach. McGrawHill, 1998. 3. Diniz, P.S.R. Adaptive filtering: algorithms and practical implementation, Kluwer Academic Publishers, 3a. Edição, 2008. 4. VAN DRONGELEN, W. Signal Processing for Neuroscientists: An Introduction to the Analysis of Physiological Signals. Amsterdam: Elsevier Science, 2006. 5. Ingle, V. K.; Proakis, J. G. Digital Signal Processing using MATLAB, Cengage Learning, 3a Ed., 2011. 3. Nome do componente curricular: Bioestatística Período: 5° semestre Ementa: Estatística descritiva. Noções de Probabilidade e Distribuições de Probabilidade. Estimação pontual e intervalar. Testes de hipóteses. Análise de variâncias. Introdução aos modelos de regressão. Bibliografia Básica: 1. Sidia M. Callegari-Jacques. Bioestatística – Princípios e Aplicações (2007). Artmed. 2. Luiz Gonzaga Morettin. Estatística Básica: Probabilidade e Inferência, volume único, Pearson. São Paulo. 2011. 3. ROSS, S. Probabilidade: um curso moderno com aplicações. 8ª ed. Porto Alegre:Bookman, 2010. Complementar: 1. BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. 6ª ed. São Paulo:Saraiva, 2010. 2. Marcello Pagano e Kimberiee Gauvreau. Princípios de Bioestatística. Cengage Learning. 2a Edição, 2012. 3. Sônia Vieira. Introdução à Bioestatística (2008). Elsevier. 4. MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C. Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. 2ª ed. Rio de Janeiro:LTC, 2008. 5. Nonparametric statistics for the behavioral sciences. Siegel S e Castellan Jr NJ. 2a Ed, New York, McGraw-Hill, 1988 6. Apostilas, tutoriais, sites e publicações eventualmente indicadas. 72 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Nome do Componente Curricular: Circuitos Digitais Período: 5o semestre Ementa: Sistemas de Numeração. Funções Lógicas, Álgebra Booleana e Portas lógicas. Simplificação de funções booleanas. Circuitos Combinacionais: conversores, decodificadores, multiplexadores, demultiplexadores e geradores de paridade. Circuitos Combinacionais Aritméticos: somadores, subtratores, multiplicadores e comparadores de magnitude. Circuitos Sequenciais: latches, flip flops e registradores. Máquinas de estados finitos: Moore e Mealy. Projeto de Circuitos Combinacionais e Sequenciais. Bibliografia Básica: 1. Thomas L. Floyd. Sistemas Digitais – Fundamentos e Aplicações. Editora Bookman. ISBN: 8560031936, 2007. 2. Flávio Rech Wagner, André Inácio Reis e Renato Perez Ribas. Fundamentos de Circuitos Digitais. Série Livros Didáticos – 17. Editora Bookman. ISBN: 9788577803453, 2008. 3. Ronald J. Tocci, Neal S. Widmer e Gregory L. Moss. Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações. Editora Prentice-Hall. ISBN: 9788576050957, 2007. Complementar: 1. Francisco Gabriel Capuano e Ivan Valeije Idoeta. Elementos de Eletrônica Digital. Editora Erica. ISBN: 8571940193, 2001. 2. Stephen Brown e Zvonko Vranesic. Fundamentals of Digital Logic with Verilog Design. Editora MCGRAW-HILL. ISBN: 0070667241, 2007. 3. Robert D'Amore. VHDL: Descrição e Síntese de Circuitos Digitais. Editora LTC. ISBN: 8521614527, 2005. 4. M. Morris Mano e Michael D. Ciletti. Digital Design. Editora Prentice Hall. ISBN: 0131989243, 2007. 5. César da Costa. Projetos de Circuitos Digitais com FPGA. Editora Érica. ISBN: 9788536502397, 2009. Nome do Componente Curricular: Circuitos Elétricos II Período: 5o semestre Ementa: Amplificadores operacionais (ganho, diferença, derivativo e integrador), transformada de Laplace aplicada a circuitos, análise de circuitos com indutores e capacitores, resposta natural/degrau de circuitos RC, RL, RLC, chaveamentos, filtros passivos e ativos e introdução a diodos semicondutores e transistores bipolares. Bibliografia Básica: 1. Nilson, J. W.; Riedel, S. A; Circuitos elétricos, 8ª Edição; Editora: Pearson; 2008. 2. Charles Alexander, Matthew N. O. Sadiku; Fundamentos de Circuitos Elétricos, 5ª Edição; Editora: McGraw Hill, 2013. 73 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 3. Boylestad, Robert L.; Introdução à Análise de Circuitos, 10ª Edição; Editora: Prentice Hall/2004. Complementar: 1. William H Hayt Junior; Analise de circuitos em engenharia, 7ª Edição; Editora: McGraw Hill, 2008. 2. Orsini, L. Q ; Curso de Circuitos Elétricos – Volume 1; 1ª Edição; Editora: ECEEL; 2004. 3. Orsini, L. Q ; Curso de Circuitos Elétricos – Volume 2; 1ª Edição; Editora: ECEEL; 2004. 4. Oppenheim, A. V.; willsky, A. S.; Hamid, S.; Nawab, s. H. – Sinais e Sistemas, 2ª Edição; Editora: Pearson, 2010. 5. Malley, J. O; Análise de circuitos, 2ª Edição; Editora: Pearson Education; 1994. 6. Johnson, D. E., John L. Hilburn, J. L.; Johnny, J. R.; Fundamentos de Análise de Circuitos elétricos, 4ª Edição; Editora: LTC, 2000. 7. Gussow, M.; Eletricidade Básica, 2ª Edição; Editora: Bookman; 2008. 8. Burian Jr, Y., Lyra, A. C.; Circuitos Elétricos; Editora: Pearson Prentice Hall, 2006. Nome do Componente Curricular: Fenômenos Eletromagnéticos Experimental Período: 5o semestre Ementa: Medidas elétricas. Circuitos de corrente contínua. Indução eletromagnética. Resistência. Capacitância e indutância. Circuitos de corrente alternada. Dispositivos e instrumentos. Propriedades elétricas e magnéticas da matéria. Ondas eletromagnéticas. Bibliografia Básica: 1. Tipler, P. A. Física para cientistas e engenheiros, v.2, 6ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora, 2008. 2. Halliday, D., Resnick. R. e Walker, J., Fundamentos de Física, v.3, 8ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora, 2009. 3. Nussenzveig, M., Curso de Física Básica: v.3, 4ª ed., Editora Edgard Blücher, 2002. Complementar: 1. Alonso, M. e Finn, E., Física Um Curso Universitário, v.2, Editora Edgard Blücher, 1972. 2. Serway, R.A. e Jewett Jr., W. Principios de Física, v.3, Editora Thonsom, 2004. 3. Feynman, Richard P.; Leighton, Robert B.; Sands, Matthew. Feynman Lições de física: mecânica quântica. [The Feynman lectures on physics]. Tradução de: Antônio José roque da Silva, Sylvio Roberto Accioly Canuto, Consultoria, supervisão e revisão técnica de: Adalberto Fazzio. Porto Alegre: Bookman, 2008. v.2. 4. PRESTON, D. W. Experiments in physics: laboratory manual for scientists and 74 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 5. engineers. Chichester (GBR): John Wiley & Sons, c1985. Young, H.D. e Freedman, R.A. Física III: eletromagnetismo. v.3, 12.ed. São Paulo: Pearson, 2009. Nome do Componente Curricular: Laboratório de Circuitos Elétricos Período: 5o semestre Ementa: Elaboração, montagem e análise de circuitos R, C, L, RC, RL e RLC. Estudo prático do emprego de transformadores redutores e elevadores de tensão. Análise e emprego de diodo semicondutor em circuitos retificadores para construção de fontes de tensão contínua de baixa potência. Estudo e uso de transistores em circuitos chaveadores e amplificadores. Montagem de circuitos com amplificador operacional como inversor, nãoinversor, e usado como filtros, somador, diferenciador e integrador. Bibliografia Básica: 1. Guia de aulas práticas. 2. Edminister, J. Nahvi, M. Circuitos Elétricos. Bookman, 2ª Edição, 2005. 3. Nilsson, J. Riedel, S. A. Circuitos Elétricos. Pearson, 8ª Edição, 2008. 4. Boylestad, R.L. & Nashelsky. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. Pearson, 8ª Edição, 2008. Complementar: 1. Irwin, J.D., Análise Básica de Circuitos para Engenharia, 9a Edição, LTC Editora, 2003. 2. Bureau Of Naval Personnel Training P.DIV. U.S. Navy. Eletricidade Básica, Tradução: Centro de Instrução Almirante Wandenkolk, Ministério da Marinha RJ, 1ª. Edição, 2002. 3. Alexander, C.K., Sadiku, M. Fundamentos de Circuitos Elétricos, 5ª. Edição, Mc Graw Hill – Bookman, 2013. 4. Gussow, M, “Eletricidade Básica”, Editora: Bookman 2ª Edição, 2008. 5. Burian Jr, Y., Lyra, A. C., “Circuitos Elétricos”, Editora Pearson Prentice Hall, 1ª. Edição, 2006. 75 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 4.6 Sexto Semestre Nome do Componente Curricular: Controle de Sistemas Dinâmicos Período: 6 º semestre Ementas: Modelagem matemática de sistemas dinâmicos; caracterização de sistemas lineares; solução de equações diferenciais e a diferenças; resposta em frequência; sistemas de controle com realimentação; critérios de estabilidade; critérios de desempenho; controladores PID atraso e avanço; projeto de controle via lugar das raízes e via resposta em frequência. Bibliografia Básica: 1. K. Ogata, "Engenharia de controle moderno", Pearson/Prentice Hall, 4ª. Ed., 2003. 2. N. S. Nise, “Engenharia de Sistemas de Controle”, 6a Ed., LTC, 2012. 3. P. Maya, F. Leonardi, “Controle Essencial”, 2a Ed., Pearson, 2014. Complementar: 1. B. C. Kuo, F. Golnaraghi, "Automatic Control Systems", John Wiley & Sons, 2003. 2. P. L. Castrucci, A. Bittar, R. M. Sales, "Controle Automático", LTC, 2011. 3. R. C. Dorf, R. H. Bishop, "Modern control systems", Prentice Hall, 11a. Ed., 2003. 4. CARVALHO, J.L.Martins de. Sistema de controle automático. Rio de Janeiro: LTC, c2000. 5. J. C. Geromel, A. G. B. Palhares, "Análise Linear de Sistemas Dinâmicos. Teoria, Ensaios Práticos e Exercícios". Edgard Blucher ltda, 2° edição, 2011. Nome do Componente Curricular: Eletrônica Avançada Período: 6o semestre Ementa: Diodos. Transistores Bipolares de Junção (TJB). Transistores de Efeito de Campo (JFET), Análise de sistemas. Resposta em frequência do TBJ e JFET. Configurações compostas. Realimentação e circuitos osciladores. Fontes de tensão. Outros dispositivos e aplicações. Bibliografia Básica: 1. Boylestad, R. L., Nashelsky, L., Dispositivos Eletrônicos, Editora Pearson Education, 8a. Edição, 2003. 2. Abdo, Romeu; Bates, David J; Malvino, Albert. Eletrônica. Editora McGraw-Hill, 7a Edição, 2007. 3. Bates, David J; Malvino, Albert. Eletrônica. Editora McGraw-Hill, 2007. 76 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Complementar: 1. Rezende, Sergio M. Materiais e dispositivos eletrônicos. 2ª Edição, 2004. 2. Tocci, Ronald J; Widmer, Neal S; Moss, Gregory L. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 10.ed. Säo Paulo: Pearson, 2007. 3. Idoeta, Ivan Valeije; Capuano, Francisco Gabriel. Elementos de eletrônica digital. 40.ed. São Paulo: Érica, 2007. 4. Cipelli, Antonio Marco V; Markus, Otávio; Sandrini, Waldir João. Teoria e desenvolvimento de projetos de circuitos eletrônicos. 23 ed. São Paulo: Érica, 2010. 5. Wakerly, John F.. Digital design: principles and practices. 4.ed. Upper Saddle River (USA): Pearson, c2006. Nome do Componente Curricular: Introdução à Eletrotécnica Período: 6o semestre Ementa: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Projetos de instalações elétricas de alta potência. Segurança em eletricidade. Bibliografia Básica: 1. Gussow, Milton. Eletricidade básica. Tradução: José Lucimar do Nascimento, Consultoria, supervisão e revisão técnica desta edição: Antonio Pertence Junior. 2 ed. at. amp.. Porto Alegre: Bookman, 2009. 2. Orsini, L.Q; Consonni, Denise. Curso de circuitos elétricos. 2.ed. São Paulo: Blucher, 2002. v.1. 286. 3. IRWIN, J.David. Análise básica de circuitos para engenharia. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, c2003. Complementar: 1. Boylestad, R. L.Introdução `Análise de Circuitos. Prentice Hall do Brasil, 8a. Edição, 1977. 2. Albuquerque, R. Oliveira. Circuitos em corrente alternada. Editora Érica – São Paulo, 1ª edição. 1997. 3. Creder, Hélio. Instalações Elétricas. LTC. Livros técnicos e Científicos – São Paulo, 14ª Edição, 2002. 4. Magaldi, Miguel. Noções de Eletrotécnica. Editora Guanabara Koogan S. A. – Rio de Janeiro, 5ª Edição, 1981. 5. Castro Jr., Carlos A., Tanaka, Marcia. Circuitos de Corrente Alternada. Editora da UNICAMP, 1995. 77 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Nome do Componente Curricular: Laboratório de Eletrônica Digital Período: 6o semestre Ementa: Portas lógicas e elementos básicos de eletrônica. Circuitos lógicos combinacionais, biestáveis, sequenciais e contadores. Multiplexadores e demultiplexadores. Circuitos digitais com microcontroladores. Projetos e implementação de sistemas digitais. Bibliografia Básica: 1. Tocci, R., Sistemas Digitais, Ed. Pearson, 11a. Ed., Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos, Editora Prentice-Hall do Brasil, 8a Edição, 2003. 2. Idoeta, Ivan Valeije; Capuano, Francisco Gabriel. Elementos de eletrônica digital. 40.ed. São Paulo: Érica, 2007. 3. Sedra, A. S., Microeletrônica, Editora, Editora Makron Books, 5a. Edição, 2007. Complementar: 1. Boylestad, R. L., Nashelsky, L., Dispositivos Eletrônicos, Editora Pearson Education, 8a. Edição, 2003. 2. FLOYD, Thomas L. Sistemas digitais: fundamentos e aplicações. 9 ed. Porto Alegre, RS: Bookman, c2007. 3. Capuano, F. G., Idoeta, I. V. - Elementos de Eletrônica Digital, Editora Érica, 36a Edição, 2005. 4. Hetem Jr., A., Eletrônica Básica para a Computação, Editora LTC, 1ª. Edição, 2009. 5. Cruz, E. C. A., Choueri Jr., S., Eletrônica Aplicada, Editora Érica, 1ª. Edição, 2007. Nome do Componente Curricular: Sistemas Mecânicos Período: 6º semestre Ementa: Cinemática de Mecanismos; Síntese analítica dos mecanismos; Dinâmica de mecanismos; Projeto de mecanismos. Bibliografia Básica: 1. NORTON, Robert L. Cinemática E Dinâmica Dos Mecanismos, Mcgraw Hill, 2010. 2. NORTON, Robert L. Projeto de Maquinas: Uma Abordagem Integrada, Bookman, 2004. 3. ERDMAN, A.G; SANDOR, G.N. Mechanism Design: Analysis and Synthesis, 4th ed. Prentice Hall, 2001. 78 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Complementar: 1. SHIGLEY, J.E. Cinematica dos Mecanismos e Dinamica das Maquinas, Ed. Blucher, 1970. 2. SCLATER, Neil. Mechanisms and Mechanical Devices Sourcebook, 5ª. ed, McGraw-Hill Professional, 2011. 3. WALDRON, Keneth J.; KINZEL, Gary L. Kinematics, Dynamics, and Design of Machinery, 2a. ed., John Wiley, 2004. 4. Beer, Ferdinand P; Johnston, E. Russell. Mecânica vetorial para engenheiros: estática. 3.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1980. v.1. 456 p. 5. Hibbeler, R. C. Dinâmica: mecânica para engenharia. Tradução de: Mário Alberto Tenan. 10.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 572 p. ISBN 9788587918963. 4.7 Sétimo Semestre Nome do Componente Curricular: Biomateriais Período: 7°semestre Ementa: Definições de biomateriais. Biocompatibilidade. Bioatividade. Reabsorção. Osteointegração e osteocondução. Principais biomateriais cerâmicos, poliméricos, metálicos e compósitos. Contexto atual de pesquisa e mercado. Bibliografia Básica: 1. R.L. ORÉFICE, M. M. PEREIRA, H. S. MANSUR, Biomateriais: Fundamentos e Aplicações, Ed. Cultura Médica, Rio de Janeiro, 2005. 2. B. D. RATNER, A. S. HOFFMAN, F. J. SCHOEN, J. E. LEMONS, Biomaterials Science, Second Edition: An Introduction to Materials in Medicine, 2nd Ed., Elsevier, 2004. 3. PARK, Joon B; BRONZINO, Joseph D. Biomaterials: principles and applications. Boca Raton: CRC, 2002. Complementar: 1. HENCH, Larry L; WILSON, June. An introduction to bioceramics. [s.l.]: [s.n.], c1993. 2. CALLISTER JR., William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 7.ed. [s.l.]: [s.n.], 2008. 3. VAN VLACK, Lawrence Hall. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais. Tradução de: Edson Monteiro. Rio de Janeiro: Campus, c2003. 567 p. ISBN 9788570014801. Tradução da 4.ed. americana atualizada e ampliada. 79 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 4. 5. Garcia, Amauri; Spim, Jaime A; Santos, Carlos A. Ensaios dos materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2008. FAHLMAN, Bradley D. Materials chemistry. Netherlands: Springer, c2008. Nome do Componente Curricular: Biomecânica Período: 7°semestre Ementa: Introdução à Biomecânica (Revisão de Vetores). Fundamentos de Biomecânica – Conceito, Análise e Aplicação de Força, Momento e Deslocamento (cinética e cinemática). Comportamento e Propriedades Mecânicas de tecidos e sistemas biológicos. Análise, e redução de sistemas biológicos à elementos mecânicos. Bibliografia Básica: 1. Ethier, Ross; Simmons, Craig A. Introductory Biomechanics: From Cells to Organisms. Cambridge University Press, 2007. 2. Oomens, Cees; Brekelmans, Marcel; Baaijens, Frank. Biomechanics: Concepts and Computation. Cambridge University Press, 2009. 3. Margareta Nordin DirSci, Victor H. Frankel MD. Basic Biomechanics of the Musculoskeletal System . Lippincott Willians & Wilkins, a Wolters Kluwer, 2012. Complementar: 1. Jay D. Humphrey, Sherry DeLange. An Introduction to Biomechanics: Solids and Fluids, Analysis and Design. Editora: Springer. 2004. 2. Donald L. Bartel; Dwight T. Davy; Tony M. Keaveny (2006) ORTHOPAEDIC BIOMECHANICS. Editora: Prentice Hall. 3. HALL, Susan J. Basic biomechanics. 5.ed. New York: McGraw-Hill, 2006. 4. Nigg, Benno Maurus; Herzog, W (eds.). Biomechanics of the musculo-skeletal system. 3rd ed. Chichester, West Sussex: John Wiley & Sons, 2009. 5. Yamaguchi, Gary T. Dynamic modeling of musculoskeletal motion: a vectorized approach for biomedical analysis in three dimensions. New York: Springer, c2001. Nome do Componente Curricular: Imagens Biomédicas Período: 7º semestre Ementa: Introdução a Processamento de Imagens. Introdução ao ambiente computacional para implementação das técnicas. Princípios físicos de formação das e características das principais modalidades (Raio-X, Tomografia Computadorizada, Ultrassonografia, Medicina Nuclear, Ressonância Magnética Nuclear). DICOM e PACS. Préprocessamento de imagens: convolução 2D, filtragem espacial e em frequência. 80 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Introdução a operadores numéricos: Gradiente, Laplaciano, Segmentação, Limiarização, Morfologia Matemática Binária. Bibliografia Básica: 1. Gonzalez, Rafael C; Woods, Richard E; Eddins, Steven L. Digital image processing using MATLAB. Upper Saddle River, NJ: Person Prentice Hall, c2004. 2. Geoff Dougherty. Digital Image Processing for Medical Applications 2009: Cambridge University Press 3. Paul Suetens. Fundamentals of Medical Imaging 2ª Ed, 2009.: Cambridge University Press . Complementar: 1. Kayvan Najarian, Robert Splinter. Biomedical Signal and Image Processing, 2ª Ed, 2012.: Taylor & Francis Group, LLC 2. Jerry L. Prince, Jonathan. Medical Imaging Signals and Systems: International Edition, 2012: Editora: Pearson 3. Russ, John C. The image processing handbook. 5.ed. New York: CRC, 2006. 4. BUSHBERT, Jerrold T et al. The essential physics of medical imaging. 2.ed. Philadelphia: Lippincott Williams e Wilkins, 2001. 5. RANGAYYAN, Rangaraj M. Biomedical image analysis. Boca Raton (USA): CRC, c2005. Nome do Componente Curricular: Microeconomia Período: 7o semestre Ementa: Introdução. Preferências e Curvas de Demanda Individual. Preferências e Curvas de Demanda do Mercado. Teoria da Demanda e Análise do Bem Estar. Demanda Linear e Curvas de Oferta. Teoria da Produção. Monopólio. Organização Industrial e Oligopólio. Equilíbrio Geral e Economia do Bem Estar. Bibliografia Básica: 1. Varian, Hal R. Microeconomia, 7.ed, Campus. 2010. 2. Pindyck, Robert S. & Rubinfeld, Daniel L. Microeconomia, 7. ed. Pearson, 2010. 3. Mankiw, N.G. Introdução a Economia, CENGAGE, 2010. Complementar: 1. SIMON, Carl P.; BLUME, Lawrence. Matemática para economistas. São Paulo: Bookman, 2004. 2. Jehle, Geoffrey Alexander; Reny, Philip J. Advanced microeconomic theory. 3rd ed. Harlow: Prentice-Hall, 2011. 3. Mas-Colell, Andreu; Whinston, Michael Dennis; Green, Jerry R. Microeconomic 81 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 4. 5. theory. New York: Oxford University Press, 1995. Chiang, Alpha C.; Wainwright, Kevin. Matemática para economistas. [Fundamental methods of mathematical economics]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Besanko, D.; Braeutigam R. Microeconomia, LTC. 2004. Nome do Componente Curricular: Transdução de Grandezas Biomédicas Período: 7º semestre Ementa: Sistema de medida e definição de sensores e transdutores biomédicos. Condicionamento de sinais biomédicos e análise de ruídos. Arquitetura dos sistemas de medida. Tipos de sensores biomédicos. Métodos de medidas CC e AC. Sistema de amplificação de biopotencial. Métodos de amplificação de sensores e transdutores no contexto biomédico. Projetos de circuitos para amplificação de sinais elétricos gerados por biopotencial e sensores/transdutores biomédicos. Sensores biomédicos e aplicações clínicas. Bibliografia Básica: 1. Dally, J.W.; Riley, W.F.; McConnell, K.G. "Instrumentation for Engineering Measurements", 2nd ed., John Wiley & Sons, 1993. 2. NORTHROP, R.B. Introduction to Instrumentation and Measurments. 2ed., Taylor & Francis, p.743, 2005. 3. HERMAN, I.P. Physics of the human body. Springer, New York, p.857, 2007. 4. HARSÁNYI, G. Sensor in Biomedical Apllications: Fundamentals, Technology and Applications. CRC Press, p.349, 2000. Complementar: 1. Webster, J.G. "Medical Instrumentation: Application and Design", 4th ed., John Wiley & Sons, 2009. 2. Cobbold, R.S.C. "Transducers for Biomedical Measurements: Principles and Applications", John Wiley & Sons, 1974. 3. Neuman, M.R.; Fleming, D.G.; Cheung, P.W.; Ko, W.H. "Physical Sensors for Biomedical Applications", CRC Press, 1980. 4. Doebelin, E.O. "System Modeling and Response", John Wiley & Sons, 1980. Enderle, J.; Blanchard, S.M.; Bronzino, J. "Introduction to Biomedical Engineering", Academic Press, 1999. 5. Geddes, L.A.; Baker, L.E. "Principles of Applied Biomedical Instrumentation" John Wiley & Sons, 1968. 82 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 4.8 Oitavo Semestre Nome do Componente Curricular: Biossensores Período: 8°semestre Ementa: Introdução aos biossensores. Biorreceptores e bioafinidade. Sistemas de transdução. Métodos de imobilização. Fatores de desempenho. Métodos de detecção. Propriedades físicas e químicas do meio biológico. Microfabricação. Aplicações. Bibliografia Básica: 1. Eggins, B.R. - "Chemical Sensors and Biosensors” Wiley, 2007. 2. Cooper, J.; Cass, T. - “Biosensors , Oxford University Press Inc., 2ª Ed . 2008. 3. Bon, E.P.S.; Ferrara, M.A.; Corvo, M.L. - “Enzimas em biotecnologia” Interciência, 2008. Complementar: 1. Barsoukov, E.; Macdonald, J.R. - “Impedance Spectroscopy” Wiley, 2ª Ed . 2005. 2. Tribollet, B.; Orazen, M.E. - “Electrochemical Impedance Spectroscopy” Wiley, 2008. 3. Wolfbeis, O.S. “Fluorescence Spectroscopy in Biology”, Springer, 2005. 4. NÖLTING, Bengt. Methods in modern biophysics. 2.ed. New York: Springer, 2006. 5. DEMTRODER, Wolfgang. Laser spectroscopy: basic principles. 4.ed. New York: Springer, c2008. v.1. Nome do componente curricular: Engenharia Clínica Hospitalar Aplicada Período: 8o semestre Ementa: Introdução à engenharia clínica, Inventário e Implantação de grupo de manutenção de equipamentos hospitalares, Gerenciamento da manutenção – Controle periódico, Rotinas de Manutenção Corretivas e Preventivas; Portarias, legislações, regulamentações e normas para certificação, registro, instalação e manutenção dos equipamentos médicos hospitalares mais usados; Gerenciamento de serviços externos; Aquisição de equipamentos médicos; Fundamentos de segurança para unidades de saúde. Bibliografia básica: 1. Calil, Saide Jorge; Gomide E.T.; "Equipamentos Médico-Hospitalares e Gerenciamento da Manutenção", ed 1, F, Editora Ministério da Saúde, 2002 2. Oliveira, V.C.M; Manual para registro de equipamentos médicos – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. 3. Webster, J.G.; Cook, A.M. "Clinical Engineering - Principles and Practices", 83 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Prentice Hall, 1979. Bibliografia complementar: 1. Webster, J.G. "Medical Instrumentation - Application and Design", 2ª ed., Houghton Mifflin Co., Boston, USA, 1992. 2. Holsbach, LR; Varani, ML; Calil, JS. Manutenção preventiva em EquipamentosMédico-Hospitalares. Ed. Anvisa, 2005. 3. Webster, J.G. "Medical Instrumentation - Application and Design", 2ª ed., Houghton Mifflin Co., Boston, USA, 1992. 4. SABBATINI, R.M.E. "Informática em Medicina", São Paulo, Editora McGrawHill, 1992. 5. Segurança E Medicina Do Trabalho. Manual de legislação Atlas. São Paulo. Editora Atlas. 54ª ed. 2003. Nome do Componente Curricular: Instrumentos Biomédicos I Período: 8o semestre Ementa: Princípios físicos do funcionamento, aplicação e detalhes da arquitetura elétrica dos equipamentos de: raios-X, tomografia computadorizada (CT), medicina nuclear (cintilografia), ressonância magnética nuclear (RMN) e ultrassonografia. Bibliografia Básica: 1. JOHNS, H. E.; CUNNINGHAN, J. R. The physics of radiology. 4. ed. Springfield, IL: Charles C. Thomas, 1983. 2. Knoll, Glenn F.; Radiation detection and measurement. New York: Wiley, 1989. 3. CHERRY S.R, SORENSON J.A, Phelps M.E; Physics in Nuclear Medicine. Philadelphia: Saunders, 2003. 4. HILL, C.R., Physical Principles of Medical Ultrasonic. Ellis Horwood LimitedEngland, 1986. 5. HAACKE, E.M. Magnetic resonance imaging: physical principles and sequence design. New York, Wiley, 1999. 6. HOBBIE, R.K. Intermediate Physics for Medicine and Biology. Chap. 18, AIP Press, New York, 1997. Complementar: 1. WEBB, S. (Ed.). The physics of medical imaging. Bristol: Institute of Physics, 2003. 2. SPRAWLS, JR. P., Physical Principles of Medical Imaging. Second edition. Medical Physics Publishing Company, ed. Aspen Publishers, 1995. 3. HARMUTH, H.F., Acoustic Imaging with Electronic Circuits. Academic Press Inc., New York, 1979. 4. BUSHONG, S.C. Magnetic resonance imaging : physical and biological 84 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 5. principles. St Louis, CV. Mosby, 1989. BUSHBERG, J. T.; SEIBERT, J. A.; LEIDHOLFT JUNIOR, E. M.; BOONE, J. M. The essential physics of medical imaging. 2. ed. Philadelphia, PA: Lippincott Willians & Wilkins, 2002. Nome do Componente Curricular: Teorias Administrativas Período: 8o semestre Ementa: Fundamentos da administração. Tipos de organização. Evolução do pensamento administrativo. Paradigmas da produção. Bibliografia Básica: 1. Maximiano, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 6.ed.rev. São Paulo: Atlas, 2011. 2. Semler, Ricardo. Virando a própria mesa. Rocco, 2002. 3. Sterman, John. Business Dynamics: Systems Thinking and Modeling for a Complex World, McGraw-Hill/Irwin, 2000. Complementar: 1. Scott, W. Richard; Davis, Gerald F. Organizations and organizing: rational, natural, and open system perspectives. Upper Saddle River (USA): Pearson, 2007. 2. Hamel, Gary; Breen, Bill. O futuro da administração. [The future of management]. Tradução Thereza Ferreira Fonseca. Rio de Janeiro: Campus, 2007. 3. Penrose, Edith. A teoria do crescimento da firma. [The theory of the growth of the firm]. Campinas, SP: UNICAMP, 2006. 4. Drucker, P.F. The Practice of Management, Harperbusiness, 2006. 5. Porter, Michael E. Estratégica competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. [Competitive strategy]. Tradução Elizabeth Maria de Pinho Braga. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 4.9 Nono Semestre Nome do Componente Curricular: Bioengenharia Período: 9o semestre Ementa: Introdução à Bioengenharia; Engenharia Molecular; Engenharia de Células e Tecidos; Engenharia Imunológica. Bibliografia Básica: 85 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Malecinski, GM. Fundamentos de Biologia Molecular. 4ª. Ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2005. 2. Sharbel Weidner Maluf; Mariluce Riegel. Citogenética Humana. Artmed, 1ª Edição (2011). 3. Moraes, Ângela Maria; Augusto, Elisabeth F. Pires; E. Castilho, Leda. Roca, 1ª Edição (2008). Tecnologia de Cultivo de Células Animais: de Biofármacos à Terapia Gênica. Complementar: 1. S. Sell. Stem Cells Handbook. Humana Press, (2003). 2. Lanza, Robert. Essentials of Stem Cell Biology. Academic Press. 2nd Edition (2009). 3. J. David Logan, William Wolesensky. Mathematical Methods in Biology. Willey (2009). 4. Mark A. Chaplain. Mathematical Modeling of Tumor Growth (Interdisciplinary Applied Mathematics). Springer. 1st Edition (2007). 5. Nelson, David L.; Cox, Michael M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª Edição. Sarvier (2011). 1. Nome do Componente Curricular: Instrumentos Biomédicos II Período: 9o semestre Ementa: Abordar a importância clínica, arquitetura e características técnicas dos seguintes instrumentos biomédicos de monitoramento e intervenção: monitor de pressão sanguínea e débito cardíaco, marca-passo, desfibrilador externo e implantável, válvulas cardíacas, cateteres e stents, monitor de respiração e ventilador mecânico, monitor de glicose e insulina (pâncreas artificial), sistema de hemodiálise, monitoramento ótico não invasivo, sistema de infusão, neuroestimuladores, implante coclear, estimulador elétrico funcional, instrumentos eletro-cirúrgicos, sistemas de monitoramento durante anestesia e em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), instrumentos biomédicos para medidas laboratoriais. Trabalho prático envolvendo implementação de um instrumento ou parte dele. Bibliografia Básica: 1. BRONZINO, J.D. Biomedical Engineering Handbook. New York: CRC Press, 1999. 2. WEBSTER, J.G. Medical Instrumentation: application and design. New York: John Wiley & Sons, 1998. 3. Fries, Richard C.. Reliable design of medical devices. 3rd. Boca Raton, Flórida: CRC Press, c2013. Complementar: 86 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 1. 2. 3. 4. 5. 6. PEREZ, R. Design of Medical Electronic Devices. New York: Academic Press, 2002. BAURA, G. Medical Device Technologies. Oxford: Academic Press of Elsevier, 2012. KUTZ, M. Standard Handbook of Biomedical Engineering & Design. New York: Mc Graw-Hill, 2003. GORE, M.G. Spectrophotometry and Spectrofluorimetry: A Practical Approach. Oxford University Press, p.368, 2000. ENDERLE, J.D.; BLANCHARD, S.M.; BRONZINO, J.D. Introduction to Biomedical Engineering. 2.ed. San Diego: Elsevier Academic Press. 2005. TOGAWA, T.; TAMURA, T. Biomedical Transducers and Instruments. New York: CRC Press, 1997. 4.10 Décimo Semestre Nome do Componente Curricular: Avanços em Engenharia Biomédica Período: 10° semestre Ementa: Principais avanços tecnológicos envolvidos na instrumentação para diagnóstico, terapia e reabilitação. Principais avanços tecnológicos envolvidos na engenharia baseada na biologia celular e na biologia molecular. Bibliografia Básica: 1. Trabalhos e artigos científico-acadêmicos, em voga, acerca de inovações tecnológicas na área de engenharia biomédica. 2. Kirschner, R. L. (2010) The Future of Medical Devices, in Pharmaceutical and Biomedical Project Management in a Changing Global Environment (ed S. D. Babler), John Wiley & Sons, Inc., Hoboken, NJ, USA. doi: 10.1002/9780470636930.ch17 3. SALTZMAN, Mark. Biomedical Engineering: Bridging Medicine and Technology, Cambridge University Press; 1 edition, 2009. Complementar: 1. WEBSTER, J. Medical Instrumentation: Application and Design (4th edition), ed., John Wiley & Sons, Hoboken, NJ, 2009. 2. ENDERLE, John D., Susan M. BLANCHARD, and Joseph D. BRONZINO, eds. Introduction to Biomedical Engineering. Boston: Elsevier Academic Press, 2005. 3. PLONSEY, R. Bioelectricity: A Quantitative Approach, 2nd edition, Springer, 2000. 87 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 4. 5. KING, P. H.; FRIES, R. C. Design of biomedical devices and systems (2nd ed.). CRC Press – Taylor & Francis Group, LLC, New York, 2009. WHO. Medical devices: managing the mismatch – an outcome of the Priority Medical Devices Project. World Health Organization. Geneve, 2010. Nome do Componente Curricular: Engenharia Médica Aplicada Período: 10o semestre Ementa: Introdução à Engenharia Médica. Introdução ao Monitoramento Clínico Hospitalar e à Intervenção Clínica. Desenvolvimento de Sistemas de Apoio ao Diagnóstico Médico. Bibliografia Básica: 1. BRONZINO, J. “Medical Devices and Systems”. CRC Press, 3ª edição, 2006. 2. HALL, J., GUYTON, A. “Tratado de fisiologia médica”. 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 3. THEODORIDIS, S. e KOUTROUMBAS, K., “Pattern recognition”, quarta edição, Elsevier, 2009. Complementar: 1. NORTHROP, R. “Noninvasive Instrumentation and Measurement in Medical Diagnosis”, CRC Press, 2002. 2. SEIFTER, J., RATNER, A., SLOANE, D., “Concepts in medical physiology”. Lippincott Willians & Wilkins, 2005. 3. DUDA, R. O, HART, P. E., STORK, D. G., “Pattern classification” 2 ed. New York: John Wiley & Sons, 2000. 4. BISHOP, C. M. “Pattern recognition and machine learning”. New York: Springer, 2006. 5. DOUGHERTY, G. “Digital image processing for medical applications”. Cambridge: Cambridge University Press, 2009. 88 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 5 Corpo Social Nesta seção, apresenta-se o corpo docente e técnico administrativo responsável pelas atividades acadêmicas e administrativas do ICT/UNIFESP de São José dos Campos em relação ao curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia. A seguir apresenta-se o corpo docente e suas atividades acadêmicas e na sequência apresenta-se o corpo técnico administrativo e suas atividades técnicas e de administração. 5.1 Corpo docente O corpo docente do ICT/UNIFESP de São José dos Campos é composto por profissionais qualificados que atuam em diversas áreas do conhecimento, envolvendo as ciências Exatas, Humanas e Biológicas. A seguir, na Tabela 6, apresenta-se a composição atual do corpo docente, discriminando o seu doutoramento e o regime de trabalho na instituição, onde “DE” representa Dedicação Exclusiva. Tabela 6 - Composição atual do corpo docente. DOUTORAMENTO DOCENTE ÁREA Instituição Università degli Studi di 2011 Milano INPE 2002 Adenauer Girardi Casali Fisiologia Álvaro Luiz Fazenda Computação Aplicada Ciências da Computação e USP Matemática Computacional Ana Carolina Lorena Ana Luísa Dine Martins Lemos Ana Paula Lemes Anderson Garbuglio de Oliveira André Zelanis Ano REGIME DE TRABALHO DE DE 2006 DE Biotecnologia UFSCar 2011 DE Química UNICAMP 2010 DE Quimica Orgânica USP 2010 DE Bioquímica USP 2011 DE 89 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Tabela 6 (continuação) – Composição atual do corpo docente DOUTORAMENTO DOCENTE ÁREA Instituição Angelo Calil Bianchi Antônio Augusto Chaves Arlindo Flávio da Conceição Camila Bertini Martins Carlos M. Gurjão de Godoy Cláudia Barbosa Ladeira de Campos Claudio Saburo Shida Daniela Leal Musa Danieli A. P. Reis Dayane Batista Tada Dilermando Nagle Travessa Eduardo Antonelli Eduardo Quinteiro Eliandra de Sousa Trichês Elisabeth de Fátima Pires Augusto Elisa Esposito Elizangela Camilo Erwin Doescher Eudes Eterno Fileti Ezequiel Roberto Zorzal Fábio Augusto Menocci Cappabianco Fábio Fagundes Silveira Fabiano Carlos Paixão Fábio Passador Matemática Computação Aplicada Ciência da Computação Estatística Engenharia Elétrica UNICAMP INPE USP USP UNICAMP 2012 2009 2006 2013 1994 REGIME DE TRABALHO DE DE DE DE DE Neurobiologia UFRJ 1999 DE Física Ciência da Computação Engenharia e Tecnologia Espaciais Química Ciência e Engenharia de Materiais Física Ciência e Engenharia de Materiais Ciência e Engenharia de Materiais USP UFRGS 1998 2006 DE DE INPE 2005 DE USP 2007 DE UFSCar 1998 DE USP 2006 DE UFSCar 2001 DE UFSC 2007 DE Engenharia Química USP 1998 DE Engenharia Química Engenharia Mecânica Computação Aplicada Física Engenharia Elétrica UNICAMP USP INPE USP UFU 1995 2007 2002 2004 2009 DE DE DE DE DE Ciência da Computação UNICAMP 2010 DE 2007 DE 2009 DE 2012 DE Engenharia Eletrônica e ITA Computação Biologia Geral e Aplicada Unesp Ciência e Engenharia de UFSCar Materiais 90 Ano Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Tabela 6 (continuação) – Composição atual do corpo docente. DOUTORAMENTO DOCENTE ÁREA Instituição Ano REGIME DE TRABALHO Fernando Henrique Cristovan Química UFSCar 2009 DE Flávia Cristina Martins Queiroz Mariano Estatística e Experimentação Agropecuária UFLA 2014 DE Engenharia Biomédica UNIVAP 2006 DE UNICAMP 2009 DE UFSCar 2010 DE Grasiele Cristiane Jorge Henrique Alves de Amorim Matemática Aplicada Ciência e Engenharia de Materiais Matemática Neurologia Esperimental 2012 2012 DE DE Horácio Hideki Yanasse Pesquisa Operacional UNICAMP UNIFESP Massachusets Institute of Technology USP 1981 DE 2005 DE LNCC 2005 DE USP 2008 DE UNICAMP 2011 DE UFRGS 2009 DE UFSCar 1998 DE USP 2007 DE UFSCar 2007 DE USP 2009 DE USP 2008 DE UNICAMP 2011 DE Flávio A. Soares de Carvalho Gabriel Haeser Gisele Ferreira de Lima Jaime Shinsuke Ide Engenharia Mecatrônica Modelagem Jean Faber Ferreira de Abreu Computacional Estatística e Juliana Garcia Cespedes Experimentação Agronômica Jurandy Gomes de Almeida Ciência da Computação Jr. Karina Rabello Casali Ciências Biológicas Ciência e Engenharia de Katia Regina Cardoso Materiais Katia da Conceição NBiotecnologia Ciência e Engenharia de Lilia Muller Guerrine Materiais Luciana Ferreira da Silva Educação Biologia Celular e Luciane Portas Capelo Tecidual Luis Felipe Cesar da Rocha Matemática Aplicada Bueno 91 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Tabela 6 (continuação) – Composição atual do corpo docente. DOUTORAMENTO DOCENTE Luiz Eduardo Galvão Martins Luiz Leduíno de Salles Neto Manuel Henrique Lente Marcelo Cristino Gama Márcio Porto Basgalupp Marcos Gonçalves Quiles Mariá Cristina Vasconcelos Nascimento ÁREA Instituição Ano REGIME DE TRABALHO Engenharia Elétrica UNICAMP 2001 DE Matemática Aplicada Física Matemática Aplicada Ciências da Computação e Matemática Computacional Ciências da Computação e Matemática Computacional Ciências da Computação e Matemática Computacional UNICAMP UFSCar UNICAMP 2005 2001 2008 DE DE DE USP 2010 DE USP 2009 DE USP 2010 DE 2012 DE 2010 DE Maria Elizete Kunkel Biomecânica Mariana Motisuke Marina Oliveira de Souza Dias Marli Leite de Moraes Martin Rodrigo Alejandro Wurtele Alfonso Matheus Cardoso Moraes Mauricio Pinheiro de Oliveira Engenharia Mecânica Ulm University, Alemanha UNICAMP Engenharia Química UNICAMP 2011 DE Físico-Química 2008 DE 2003 DE Engenharia Elétrica USP Max-PlanckInstitut USP 2012 DE Engenharia de Materiais USP 2010 DE Ciências da Computação e Matemática USP Computacional 2009 DE Otavio Augusto Lazzarini Lemos Biologia 92 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Tabela 6 (continuação) – Composição atual do corpo docente. DOUTORAMENTO DOCENTE ÁREA Instituição Ano REGIME DE TRABALHO Regiane Albertini de Carvalho Engenharia Biomédica UNIVAP 2006 DE Regina Célia Coelho Física Computacional USP 1998 DE Reginaldo Massanobu Kuroshu Biologia Computacional University of Tokyo 2011 DE Renato Alessandro Martins Matemática USP 2012 DE Renato Cesar Sato Tecnologia Nuclear USP 2010 DE Robson Silva Matemática Aplicada Unicamp 2009 DE Rossano Lang Carvalho Ciência dos Materiais UFRGS 2010 DE Silvia Lucia Cuffini Ciências Químicas Silvio Eduardo Duailibi Odontologia Tatiana Sousa Cunha Universidad Nacional de Córdoba DE Unifesp 2002 DE Fisiologia UNICAMP 2009 DE Thaciana Valentina Malaspina Fileti Ciências USP 2006 DE Thiago Martini Pereira Tecnologia Nuclear USP 2013 DE Tiago de Oliveira Engenharia Elétrica UNESP 2008 DE Tiago Silva da Silva Ciência da Computação PUCRS 2011 DE Tiago Rodrigues Macedo Matemática Unicamp 2013 DE Thiago Castilho de Mello Matemática Unicamp 2012 DE Valério Rosset Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Universidade do Porto 2009 DE UNICAMP 2012 DE UFRJ 2008 DE Vanessa Gonçalves Paschoa Matemática Aplicada Ferraz Vanessa Andrade Pereira Antropologia social As atividades acadêmicas do corpo docente do ICT/UNIFESP de São José dos Campos que estão diretamente relacionadas ao curso de Engenharia Biomédica estão listadas na tabela 7, onde são discriminadas as atividades acadêmicas de cada docente; o ensino na 93 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA graduação em relação às unidades curriculares ministradas; número de orientações de Iniciação Científica (IC), Trabalho de Graduação (TG), Mestrado (MS) e Doutorado (DR); e atividades de extensão. Tabela 7 - Atividades acadêmicas do corpo docente. Docente Adenauer Girardi Casali Carlos M. Gurjão de Godoy Jaime Shinsuke Ide Jean Faber Ferreira de Abreu Claudio Saburo Shida Orientações Ensino -Graduação IC Engenharia Médica Aplicada; TCC I; TCC II; Metodologia de Pesquisa e Comunicação Científica; Circuitos Elétricos I; Circuitos Elétricos II; Laboratório de Circuitos Elétricos; Laboratório de Eletrônica Digital; Análise de Sinais; Avanços em Engenharia Biomédica; Teorias Administrativas; Transdução de Grandezas Biomédicas (TGB) Circuitos Elétricos I; Circuitos Elétricos II; Laboratório de Circuitos Elétricos; Laboratório de Eletrônica Digital; Análise de Sinais; Transdução de Grandezas Biomédicas. Algoritmos em Bioinformática Análise de Sinais; Estágio Curricular Supervisionado; TCC I; TCC II; Bioestística; Metodologia de Pesquisa e Comunicação Científica. Biomateriais; Microeconomia; Teorias Administrativas; Desenho Técnico Básico; 94 TG MS DR 1 0 2 0 25 0 14 1 6 2 1 0 7 0 1 0 9 0 5 0 Extensão X Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Tabela 7 (continuação) – Atividades acadêmicas do corpo docente. Docente Ensino -Graduação Circuitos Elétricos I; Circuitos Elétricos II; Laboratório de Circuitos Elétricos; Laboratório Matheus de Eletrônica Digital; Introdução Cardoso à Eletrotécnica; Eletrônica Avançada; Circuitos Digitais; Moraes Análise de Sinais; Controle de Sistemas Dinâmicos; Desenho Técnico Básico Biosensores; Química Geral ; Marli Leite Química Geral Experimental; de Moraes Bioestística; Biomateriais; Química Geral ; Mariana Química Geral Experimental; Motisuke Bioestística; TCC I; TCC II; Fundamentos de Biologia Flávio Moderna; Anatomia; Fisiologia Humana; Biomateriais; Aimbire Bioengenharia; Estágio Soares de Curricular Supervisionado; TCC I; TCC II; Avanços em Carvalho Engenharia Biomédica; Circuitos Elétricos I; Circuitos Karina Elétricos II; Laboratório de Circuitos Elétricos; Materiais Rabello Elétricos; Laboratório de Casali Eletrônica Digital; Análise de Sinais. Orientações IC TG MS DR 3 0 0 0 3 0 3 0 11 0 1 0 0 0 4 0 2 5 5 1 95 Extensão X Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Tabela 7 (continuação) – Atividades acadêmicas do corpo docente. Docente Fabiano Carlos Paixão Regiane Albertini de Carvalho Henrique Alves de Amorim Maria Elizete Kunkel Erwin Doescher Grasiele Cristiane Jorge Ensino -Graduação Orientações IC TG MS DR 0 0 1 0 5 11 21 1 1 0 0 0 3 1 1 0 3 6 0 0 2 0 0 0 Imagens Biomédicas; Instrumentos Biomédicos II; Transdução de Grandezas Biomédicas; Instrumentos Biomédicos I; Estágio Curricular Supervisionado; TCC I; TCC II; Fundamentos de Biologia Moderna; Anatomia; Fisiologia Humana; Biomateriais; Bioengenharia; Estágio Curricular Supervisionado; TCC I; TCC II; Circuitos Elétricos I; Circuitos Elétricos II; Laboratório de Circuitos Elétricos; Laboratório de Eletrônica Digital; Introdução à Eletrotécnica; Eletrônica Avançada; Circuitos Digitais; Análise de Sinais; Controle de Sistemas Dinâmicos Sistemas Mecânicos; Biomecânica; Desenho Técnico Básico Microeconomia; Avanços em Engenharia Biomédica; Cálculo em Uma Variável; Séries e Equações Diferenciais Ordinárias; Séries e Equações Diferenciais Ordinárias; Cálculo em Várias Variáveis; Cálculo em Uma Variável; Séries e Equações Diferenciais Ordinárias; Séries e Equações Diferenciais Ordinárias; Cálculo em Várias Variáveis 96 Extensão Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Tabela 7 (continuação) – Atividades acadêmicas do corpo docente. Docente Thiago Martini Pereira Ana Carolina Lorena Arlindo Flavio da Conceição Manuel Henrique Lente Rossano Lang Thaciana Valentina Malaspina Fileti Ensino-Graduação Imagens Biomédicas; Instrumentos Biomédicos II; Transdução de Grandezas Biomédicas; Instrumentos Biomédicos I; Estágio Curricular Supervisionado; TCC I; TCC II; Lógica de Programação; Geometria Analítica ; Álgebra Linear; Algoritmos em Bioinformática; Cálculo Numérico Lógica de Programação; Geometria Analítica ; Álgebra Linear; Algoritmos em Bioinformática; Cálculo Numérico Fenômenos Mecânicos; Fenômenos Mecânicos Experimental; Fenômenos do Contínuo Experimental; Fenômenos do Contínuo; Fenômenos Eletromagnéticos Experimental; Fenômenos Mecânicos; Fenômenos Mecânicos Experimental; Fenômenos do Contínuo Experimental; Fenômenos do Contínuo; Fenômenos Eletromagnéticos Experimental; Fenômenos Mecânicos; Fenômenos Mecânicos Experimental; Fenômenos do Contínuo Experimental; Fenômenos do Contínuo; Fenômenos Eletromagnéticos Experimental; Orientações Extensão IC TG MS DR 0 0 0 0 12 6 7 2 x 22 13 0 0 x 3 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 97 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 5.2 Corpo técnico administrativo O corpo técnico administrativo do ICT/UNIFESP de São José dos Campos é composto por diretorias, secretarias, núcleos e outras divisões administrativas e acadêmicas. A seguir, nas Tabelas de 9 até 23, apresenta-se a composição do corpo técnico administrativo do instituto através dos servidores envolvidos e seus respectivos cargos exercidos no campus. Tabela 8 – Diretoria Acadêmica. Servidor Prof. Dr. Luiz Leduíno de Salles Neto Profa. Dra. Cláudia Barbosa Ladeira de Campos Daniela Rocha Vieira Alessandra Aparício da Silva Cabral Função/Cargo Diretor Acadêmico Vice-Diretora Acadêmica Secretária Executiva - Diretoria Acadêmica Assistente em Administração Tabela 9 – Secretaria de Graduação. Servidor Caetano Montouro Filho Natália Rangel de Souza Nilce Mara de Fátima Pereira Araújo Função/Cargo Assistente em Administração Assistente em Administração Chefe da Secretaria de Graduação Tabela 10 – Secretária de Pós-Graduação. Servidor Eliane de Souza Herickson Akihito Sudo Lutif Clayton Rodrigues dos Santos Leila Denise Ferreira Função/Cargo Assistente em Administração Assistente em Administração Assistente em Administração Secretária Executiva Tabela 11- Coordenação do Curso de Engenharia Biomédica. Servidor Prof. Dr. Fabiano Carlos Paixão Prof. Dr. Henrique Alves Amorim Função/Cargo Coordenador de Curso Vice-Coordenadora de Curso Tabela 12 - Núcleo de Apoio ao Estudante. Servidor Ana Carolina G. da Silva Santos Moreira Priscila Marçal Fér Wesley Aldo Simões Função/Cargo Assistente Social Psicologa Assistente em Administração 98 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Tabela 13 - Biblioteca. Servidor Edna Lúcia Pereira Gustavo Henrique R. S. da Cunha Vanessa Ribeiro Função/Cargo Chefe da Biblioteca Bibliotecário Bibliotecária Tabela 14 - Diretoria Administrativa. Servidor Geórgia Mansour Função/Cargo Diretora Administrativa Tabela 15 - Divisão de Contratos e Convênios. Servidor Patrícia Milhomem Gonçalves Alice Oliveira Turibio Frank A. R. S. Belintani Função/Cargo Assistente em Administração Técnica em Contabilidade Chefe da Divisão de Contratos e Convênios Tabela 16 - Divisão de Controladoria. Servidor Kathia Harumi Hasegawa Marco Antonio Henrique Função/Cargo Chefe da Divisão de Controladoria Contador Tabela 17 - Divisão de Gestão de Materiais. Servidor Débora Nunes Lisboa Alessandra de Cássia Grilo Rafael Moura Carvalho Adeanderson Lopes Gilberto dos Santos Função/Cargo Chefe da Divisão de Gestão de Materiais Assistente em Administração Assistente em Administração Assistente em Administração Administrador Tabela 18 - Divisão de Infraestrutura. Servidor Lauro Paulo da Silva Neto Marina Perim Lorenzoni Função/Cargo Chefe da Divisão de Infraestrutura – Eng. Elétr. Arquiteta Tabela 19 - Divisão de Recursos Humanos. Servidor Cintia Boarreto de Lima Carloto Jandercy Moreno Função/Cargo Chefe da Divisão de Recursos Humanos Assistente em Administração 99 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Tabela 20 - Divisão de Tecnologia da Informação. Servidor Luis Eduardo Lima Ana Lucia da Silva Beraldo Danielle dos Santos Veloso da Costa Thiago Barbosa Nunes Walfran Carvalho de Araújo Função/Cargo Chefe da Divisão de Tecnologia da Informação Analista de Tecnologia da Informação Técnica em Tecnologia da Informação Técnico em Tecnologia da Informação Analista de Tecnologia da Informação Tabela 21 - Divisão de Assuntos Educacionais. Servidor Deborah Godoy Martins Correa Ivan Lúcio da Silva Thieny de Cássio Lemes Função/Cargo Técnica em Assuntos Estudantis Técnico em Assuntos Estudantis Tecnico em Assuntos Educacionais Tabela 22 - Divisão Serviços. Servidor Lucas Adriano de Souza Maria do Carmo Função/Cargo Chefe da Divisão de Serviços Administradora Tabela 23 – Secretaria de Extensão. Servidor Katiucia Danielle dos Reis Zigiotto Rogério G. dos Santos Função/Cargo Secretária Executiva Técnico em Libras Tabela 24 - Laboratórios. Servidor Carlos Alberto de Oliveira Couto Fabiana Gomes Ferreira João Manoel Lima Nascimento Matheus Sacilotto de Moura Nádia de Sousa da Cunha Bertocello Sandoval Simões Sara de Carvalho Thaís Helena Francisco Wagner Souza Keller Wladimir de Andrade Guerra Função/Cargo Tecnólogo de Laboratório de Materiais Técnica de Laboratório de Química Técnico de Laboratório de Materiais Físico - Laboratório de Física / Eletrônica Técnica de Laboratório de Biologia Técnico em Laboratório de Mecânica Farmacêutica - Laboratório de Materiais Técnica de Laboratório de Química Técnico de Laboratório de Física / Eletrônica Tecnólogo de Laboratório de Física / Eletrônica 100 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 6 INSTALAÇÕES FÍSICAS O Instituto de Ciência e Tecnologia da UNIFESP situado em São José dos Campos possui atualmente quatro unidades físicas. A Unidade I, situada na Rua Talim, região central da cidade, com área de 8.600 m2, antes alocada às atividades didáticas do campus, hoje está destinada à implantação de laboratórios de pesquisa em áreas experimentais além de sediar os cursos de pós-graduação em Engenharia de Materiais e em Biotecnologia. A Unidade II, inaugurada no segundo semestre de 2014, abriga todas as atividades de ensino nos cursos de graduação. Situada no Parque Tecnológico de São José dos Campos, em uma área total de 126.000 m2, a edificação dividida em quatro pavimentos contempla uma área de aproximadamente 21.000 m2. Além disso, o prédio abriga áreas destinadas à pesquisa e extensão e estruturas de apoio como cantina, biblioteca e espaço destinado a um centro de convivência estudantil. A Unidade III, recentemente adquirida pela instituição, situa-se na Avenida Cidade Jardim, próximo à Unidade I, e compreende uma edificação de 1200 m², destinada aos laboratórios de pesquisa da área de Engenharia Biomédica. O grupo de professores do curso de Engenharia Biomédica foi contemplado recentemente na Chamada Pública MCTI/FINEP/MS/SCTIE/DECIIS – Eng. Biomédica - 02/2013, recebendo R$ 2.376.125,00 (dois milhões, trezentos e setenta e seis mil, cento e vinte e cinco mil reais) para a implantação de laboratórios de pesquisa na área de engenharia biomédica, sendo eles: Oficina Mecânica para prototipagem; Biotério de passagem e; Laboratórios de: Eletrônica, Processamento de Imagens e Sinais, Bioquímica, Fisiologia Cardíaca e Renal, Neurofisiologia e Biomagnetismo. Como contrapartida, a UNIFESP destinou ao grupo de professores do curso de Engenharia Biomédica a Unidade III, para a instalação do Centro de Inovação em Engenharia Biomédica e implantação de todos os laboratórios ligados a tal área. O início das atividades de pesquisa nesse centro está previsto para o primeiro semestre de 2015. Por fim, a Unidade IV, situada no núcleo do Parque Tecnológico de São José dos Campos, concentra alguns laboratórios de pesquisa sendo um deles o Núcleo de Neuroengenharia e Computação que concentra projetos de pesquisa ligados às linhas de processamento de sinais biológicos, robótica e interface cérebro máquina, todas áreas ligadas 101 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA à Engenharia Biomédica. Os laboratórios desta Unidade, coordenados por professores pertencentes ao corpo docente do curso de Engenharia Biomédica, encontram-se completamente equipados e também podem servir de apoio às atividades de graduação ligadas à área. Na sequência, apresenta-se a discriminação do espaço físico referente à Unidade II, que concentra os laboratórios didáticos relacionados ao curso de graduação em Engenharia de Biomédica e o acervo da biblioteca do campus. 6.1 Espaço físico A Tabela 24 apresenta uma discriminação dos espaços da Unidade II que abrigam atividades didáticas do curso. A unidade conta com 20 salas de aula, cinco laboratórios de informática, um auditório com capacidade para 300 pessoas e 45 salas de professores. Tabela 25 - Espaço físico disponível na Unidade I. Qtde 6 8 2 3 1 2 5 28 2 4 2 2 2 1 2 2 2 1 1 1 1 Discriminação Sala de aula Sala de aula Sala de aula Sala de aula Sala de aula Sala para docentes Sala para docentes Sala para docentes Sala para docentes Sala para docentes Sala para docentes Sala para docentes Laboratório de física Laboratório de fenômenos de transportes Laboratório de biologia Laboratório de química geral Laboratório de química orgânica Laboratório de metalografia e ceramografia Laboratório de processamento de cerâmicas Laboratório de ensaios mecânicos Laboratório de tratamentos térmicos 102 Área (m2) 67,75 (cada) 102,43 (cada) 85,07 (cada) 147,26 (cada) 65,63 27,09 (cada) 20,79 (cada) 23,31 (cada) 27,75 (cada) 19,98 (cada) 29,60 (cada) 38,04 (cada) 117,75 (cada) 117,75 131,29 (cada) 117,75 (cada) 117,75 (cada) 131,29 131,29 20,79 117,75 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 6.2 Laboratório de materiais cerâmicos Laboratório de eletrônica Laboratório de informática Laboratório de informática Laboratório de informática Laboratório de informática Laboratório de Hardware e Redes de Computadores Laboratório de Robótica e Sistemas Embarcados Auditório Secretaria Acadêmica Secretaria de Extensão universitária Administração Biblioteca Refeitório 103,39 103,39 128,45 (cada) 172,13 67,75 137,10 78,55 78,55 393,93 211,07 54,18 220,39 1153,63 281,21 Laboratórios As aulas práticas do curso de Engenharia Biomédica são ministradas em laboratórios de uso específico e multiusuário, na Unidade II. Além disso, aulas mais específicas ou atividades extras também podem ser realizadas nos laboratórios de pesquisa das Unidades I, II e IV ligados às atividades de pesquisa na área de Engenharia Biomédica. Dentro da proposta multidisciplinar, as aulas de física, química e biologia podem ocorrer nos laboratórios disponíveis na Unidade II de acordo com o enfoque e estrutura necessários. Dentre os laboratórios utilizados para as aulas do curso de Engenharia Biomédica, destacam-se: Laboratórios de Física I e II; Laboratórios de Química Inorgânica e Orgânica; Laboratório de Biologia; Laboratório de Fisiologia Experimental; Biotério (Unidade I); Laboratório de Eletrônica; Laboratório de Bioengenharia e Instrumentação Biomédica; Laboratório de Biomecânica e Mecanismos. 103 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Para esses laboratórios, foram e estão sendo adquiridos diversos kits educacionais e equipamentos específicos, tais como: kits FPGAs, Kits de robótica, plataformas robóticas móveis, osciloscópios, multímetros, geradores de onda, componentes eletrônicos, protoboards, fontes de energia, licenças de softwares, entre outros equipamentos, dispositivos e sistemas. Além disso, as aulas de computação para unidades curriculares específicas podem ser realizadas em um dos sete laboratórios de informática existentes sendo dois deles configurados a atender às linhas específicas de Hardware e Redes de Computadores, e outro destinado à Robótica e Sistemas Embarcados. Os laboratórios de informática gerais possuem 268 computadores desktop, enquanto os laboratórios de Hardware e Redes de Computadores e de Robótica e Sistemas Embarcados possuem um total de 50 computadores. 6.3 Biblioteca A biblioteca do ICT de São José dos Campos tem como objetivo atender toda a comunidade acadêmica, bem como a comunidade externa em suas necessidades bibliográficas e de informação. Ela oferece suporte ao desenvolvimento dos cursos ministrados, estimulando a pesquisa científica e o acesso à informação. Dispõe de um acervo em contínuo crescimento e atualmente conta com 2483 títulos e 11875 exemplares, 79 postos de estudos individuais, 16 postos de estudos em grupo, 10 salas de estudos, 5 postos com computador para acesso a base de dados da biblioteca (consulta, renovação e reserva), sala de treinamentos e uma área de leitura de jornais e revistas. 104 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA ANEXO A – Regimento Interno da Comissão de Curso Regimento Interno da Comissão de Curso de Graduação em Engenharia Biomédica do Campus São José dos Campos da Universidade Federal de São Paulo Da Concepção e Atribuições Art. 1º A Comissão de Curso de Graduação em Engenharia Biomédica (CCEngBio) é órgão vinculado ao Conselho de Graduação da Pró-reitoria de Graduação da UNIFESP e responsável por planejar e coordenar as atividades curriculares e questões correlatas do Curso de Graduação em Engenharia Biomédica (EngBio), de acordo com o Regimento Geral da Unifesp e o Regimento da Pró-reitoria de Graduação. Art. 2º A CCEngBio tem por finalidade planejar, elaborar, acompanhar, avaliar, atualizar e executar o Plano Pedagógico do Curso (PPC) de Graduação em Engenharia Biomédica. Art. 3º À CCEngBio compete: I. coordenar e planejar o currículo do Curso de EngBio, de acordo com as disposições legais vigentes; II. organizar as grades horárias e o calendário escolar semestral de atividades do EngBio, respeitando o calendário acadêmico aprovado pelo Conselho de Graduação da UNIFESP; III. constituir, quando necessário, subcomissões ou grupos de trabalho para assuntos de interesse da CCEngBio, bem como estabelecer sua presidência e composição; IV. V. opinar sobre o número de vagas para a matrícula inicial do Curso; estabelecer as regras e decidir sobre o processo de transferência interna de estudantes; 105 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA VI. opinar sobre a abertura de processo seletivo para a transferência externa de estudantes em caso de vagas excedentes, bem como auxiliar a condução deste processo; VII. VIII. elaborar, alterar, avaliar e executar o PPC; decidir sobre os trancamentos de matrículas, matrículas especiais, cancelamentos de matrículas e solicitações de aproveitamento de estudos; IX. propor e manter sistemático o processo de avaliação do curso, buscando a excelência do ensino para a formação profissional de Engenharia Biomédica; X. discutir sobre questões disciplinares relacionadas aos docentes e discentes vinculados ao EngBio e encaminhá-las às instâncias competentes; XI. XII. XIII. opinar e colaborar na elaboração do Manual do Discente; convocar e coordenar o processo de eleição e renovação da CCEngBio; avaliar pleitos dos discentes do EngBio. Art. 4º A CCEngBio será constituída: I. II. por 5 (cinco) docentes do ICT, sendo um deles o Coordenador do EngBio; 1 (um) representante discente do Curso de EngBio. § 1°. O Coordenador e os representantes docentes terão mandato de 2 (dois) anos, permitida uma única recondução consecutiva. § 2°. O representante discente terá mandato de 1 (um) ano, sendo permitida uma única recondução consecutiva. § 3°. Um membro da CCEngBio, em caso de afastamento com prazo superior a 60 (sessenta) dias, será substituído pelo membro suplente imediato durante seu afastamento. § 4°. Em caso de ausência de um membro docente ou discente a 3 (três) reuniões da CCEngBio, sem justificativa, esta solicitará a destituição do membro faltoso que deverá ser substituído pelo membro suplente. O suplente empossado deverá completar o período de mandato do representante substituído. Art. 5º A CCEngBio será presidida pelo Coordenador e, na sua ausência ou impedimento, pelo Vice-Coordenador. Art. 6º Ao Vice-Coordenador compete substituir o Coordenador de Curso em seus impedimentos por até no máximo 90 (noventa) dias consecutivos. 106 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Parágrafo único – Caso o impedimento do Coordenador seja superior a esse período, nova eleição, de acordo com o Art. 8º, deve ser realizada, sendo que este novo Coordenador cumprirá o restante do mandato de substituto. Da Eleição Art. 7º Os representantes docentes da CCEngBio deverão ser eleitos pelos docentes do quadro permanente do núcleo de Engenharia Biomédica, definido a partir das áreas de concentração dos editais de ingresso dos concursos, no campus de São José dos Campos da Unifesp. § 1°. Os candidatos a representantes docentes da CCEngBio deverão pertencer ao quadro de eleitores definido no caput deste artigo. § 2°. Cada eleitor poderá votar em até 3 (três) candidatos a representante docente. § 3°. Os 5 (cinco) primeiros colocados na eleição serão os representantes docentes titulares da comissão, sendo que os demais candidatos, em ordem decrescente de votos, serão indicados como suplentes dos representantes docentes. § 4°. Em caso de empate no número de votos, o desempate será feito pela escolha do candidato mais antigo como docente da UNIFESP. Persistindo o empate será eleito o mais idoso. § 5°. O representante discente titular deverá ser discente do curso regularmente matriculado no Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT), indicado pelo Centro Acadêmico. Este deverá ter 1 (um) suplente, também discente do curso regularmente matriculado no Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT), que o substituirá em caso de impedimento. Art. 8º O Coordenador será eleito pela Comissão de Curso, dentre seus membros, e terá seu nome aprovado pela Congregação do ICT-UNIFESP e homologado pelo Conselho de Graduação da UNIFESP. § 1°. A votação para o Coordenador ocorrerá em reunião da CCEngBio específica e exclusiva, presidida pelo antigo Coordenador. § 2°. O Vice-coordenador será escolhido pelo Coordenador eleito entre os representantes docentes da comissão. 107 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA § 3°. A eleição do Coordenador será convocada em até 60 (dias) após a posse dos membros da CCEngBio. Das Reuniões Art. 9º Ao Coordenador compete: I. convocar e presidir as reuniões da CCEngBio; II. elaborar a pauta das reuniões da CCEngBio, designando data, horário e local de sua realização; III. encaminhar aos órgãos competentes as solicitações da CCEngBio; IV. encaminhar ao Conselho de Graduação as deliberações tomadas pela CCEngBio; V. representar a CCEngBio nas instâncias superiores da UNIFESP ou designar um representante; VI. receber pleito dos discentes, examiná-lo com a CCEngBio e encaminhar a decisão e/ou solicitação aos órgãos competentes, quando pertinentes; VII. estabelecer o cronograma de renovação da CCEngBio, bem como organizar o processo eleitoral para escolha de seu sucessor, dois meses antes do término de seu mandato. Art. 10º A CCEngBio reunir-se-á ordinariamente duas vezes durante o semestre, com data e horário previamente fixados. § 1°. Nos casos em que seja necessária a convocação de reuniões extraordinárias da CCEngBio, observa-se-á: I. Um prazo de no mínimo 24 (vinte e quatro) horas para a realização da sessão extraordinária de trabalhos da CCEngBio. II. A convocação extraordinária poderá ser solicitada pelo Coordenador de Curso ou por pelo menos ½ (metade) dos membros da CCEngBio, mediante apresentação de ofício, dirigido ao Coordenador de Curso, contendo os motivos da convocação. § 2°. As reuniões serão realizadas, em primeira chamada, com quórum mínimo de pelo menos 50% (cinquenta por cento) dos membros da CCEngBio. § 3°. Nas hipóteses de não alcançado o quórum previsto no parágrafo 2º, a reunião será realizada após 15 (quinze) minutos em segunda chamada, com os membros presentes. 108 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA § 4°. A pauta para a reunião ordinária deverá ser divulgada com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito horas) e, as extraordinárias, de 24 (vinte e quatro) horas. § 5°. As deliberações da CCEngBio serão tomadas por maioria simples de votos dos presentes. O presidente da reunião, além do seu voto, terá também o voto de desempate. § 6°. Nas deliberações da CCEngBio não será permitido o voto por procuração ou correspondência. § 7°. Os membros docentes da CCEngBio, quando impedidos de participar de reuniões, deverão comunicar o Coordenador, que deverá convocar o membro suplente. § 8°. Os membros docentes da CCEngBio quando em gozo de férias e/ou afastamento oficiais, e não representados por suplentes, poderão comparecer às reuniões, com direito a voto. § 9°. Questões não constantes da pauta poderão ser incluídas mediante aprovação da maioria dos membros da CCEngBio. § 10°. Quando a matéria for julgada insuficientemente esclarecida durante a discussão, a mesma poderá ser retirada da ordem do dia e novas instruções poderão ser solicitadas aos órgãos competentes, desde que esta retirada seja aprovada pela maioria simples dos presentes. § 11°. Para o desempenho de suas funções, a CCEngBio poderá convidar quem julgar necessário, para esclarecimentos ou constituir subcomissões. O convidado não terá direito a voto. § 12°. A participação de membros externos à CCEngBio, nas reuniões ordinárias e extraordinárias, será permitida mediante convite da mesma, ou requisição à CCEngBio. No caso de requisição para participação das reuniões, a mesma deverá ser aprovada pela maioria dos votos dos membros da CCEngBio. § 13°. A ata de cada reunião será lavrada e submetida para aprovação na reunião ordinária subsequente da CCEngBio, devendo ser assinada pelo secretário e pelo presidente da referida reunião. Art. 11º A CCEngBio poderá sugerir modificação deste regimento em reunião especialmente convocada para este fim, com quórum de pelo menos 2/3 (dois terços) dos membros da CCEngBio e submeter as modificações ao Conselho de Graduação da UNIFESP. Art. 12º Os casos omissos no presente regimento serão resolvidos pela CCEngBio. 109 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Das Disposições Transitórias Art. 13º O presente regimento entrará em vigor após a sua aprovação pelo Conselho de Graduação da UNIFESP. Art. 14º O Coordenador pro tempore convocará a eleição para os membros que constituirão a CCEngBio em até 60 (sessenta) dias após a entrada em vigor deste regimento, conforme o exposto no Art. 7º. Aprovado em reunião da Comissão de Curso de 6 de dezembro de 2013. 110 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA ANEXO B – Regulamento Núcleo Docente Estruturante Regulamento Núcleo Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em Engenharia Biomédica do Campus São José dos Campos da Universidade Federal de São Paulo Da Concepção e Objetivos Art. 1º Este regulamento normatiza o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Graduação em Engenharia Biomédica, de acordo com a Resolução CONAES nº 01, de 17 de junho de 2010, com o Parecer CONAES nº 4, de 17 de junho de 2010 e com a Portaria UNIFESP nº 1125, de 29 de abril de 2013. Art. 2º O NDE é órgão assessor e consultivo da Comissão do Curso de Graduação em Engenharia Biomédica (CCEngBio) com atribuições acadêmicas destinadas ao aprimoramento do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e da formação acadêmica e profissional dos discentes. Art. 3º Ao NDE compete: I. garantir uma política de acompanhamento e avaliação da proposta políticopedagógica do curso, a partir das deliberações da Comissão de Curso, considerando a concepção, a estrutura, a organização e a integralização curricular da formação profissional para os necessários aprofundamentos, qualificação e redirecionamentos; II. cooperar na elaboração, implantação, consolidação, avaliação e atualização do PPC; III. zelar pela integração curricular de modo a garantir a coerência entre as Unidades Curriculares, os planos de ensino e os conteúdos programáticos do PPC; IV. prospectar e incentivar projetos e práticas interdisciplinares no âmbito do PPC, do campus e da UNIFESP; 111 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA V. analisar e propor as modificações na organização curricular, na matriz curricular, nos planos de ensino das unidades curriculares do curso, no ementário, na avaliação ensino-aprendizagem, na metodologia e em estratégias pedagógicas. VI. indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e de extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas relativas à área de Engenharia Biomédica; VII. promover a implementação de um sistema de avaliação do processo ensino aprendizagem, em consonância com os parâmetros estabelecidos pelo Conselho de Graduação e Comissões Próprias de Avaliação da UNIFESP; VIII. contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso. Art. 4º O NDE pode designar comissão(ões) transitória(s) para elaboração e/ou otimização das atividades relacionadas ao planejamento, avaliação e revisão do PPC. Da Composição e Mandato dos Membros Art. 5º O NDE do curso de Engenharia Biomédica é constituído pelos seguintes membros: I. Coordenador de Curso da Engenharia Biomédica (presidente do NDE); II. 4 (quatro) docentes indicados pela CCEngBio e representantes de áreas diferentes contidas no PPC, a saber: Bioengenharia, Imagens e Sinais, Instrumentação e Biomecânica e Eletroeletrônica. III. Ex-Coordenador imediatamente anterior. Art. 6º A composição dos membros da NDE deve ser composta, preferencialmente, por não membros da CCEngBio, exceto o Coordenador de Curso da Engenharia Biomédica, que automaticamente fará parte do NDE, conforme inciso I do Artigo 5°. Art. 7º O mandato dos membros do NDE terá a seguinte duração: I. no caso do presidente, e consequentemente do Ex-Coordenador imediatamente anterior, enquanto estiver exercendo a coordenação do curso; 112 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA II. demais membros, dois anos; Art. 8º A renovação do NDE deve ocorrer de forma parcial, sempre mantendo algum membro antigo, de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso. Das Reuniões Art. 9º O NDE reunir-se-á ordinariamente de acordo com o calendário definido pelo próprio NDE, e extraordinariamente quantas vezes forem necessárias. § 1°. O NDE só poderá instalar-se com a presença de, no mínimo, três de seus membros. § 2°. As deliberações do NDE deverão receber parecer favorável pela maioria simples de votos, incluindo o voto do presidente, que tem também a prerrogativa de eventual desempate. § 3°. As reuniões serão convocadas pelo Presidente com antecedência mínima de dois dias úteis para as reuniões ordinárias e de 24 horas para as reuniões extraordinárias. A pauta das reuniões poderá ser definida pelo presidente ou pela maioria dos membros do NDE. § 4°. Durante um semestre letivo o NDE deverá se reunir, necessária e ordinariamente, pelo menos uma vez. § 5°. As reuniões serão registradas em ata. Disposições Finais Art. 10º Alterações neste regulamento deverão ser aprovadas em reunião da CCEngBio. Art. 11º Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela CCEngBio e levados às instâncias pertinentes, quando necessário. Art. 12º Este regulamento entrará em vigor após sua aprovação na CCEngBio, na Câmara de Graduação e homologado pela Congregação do ICT-UNIFESP. Aprovado em reunião da Comissão de Curso em 6 de dezembro de 2013. 113 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Anexo C – Portaria 1125 de 29/04/2013 – Institui os Núcleos Docentes Estruturantes para os Cursos de Graduação da Unifesp 114 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 115 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 116 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA ANEXO D – REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Este anexo regulamenta as Atividades AcadêmicaCientífico-Culturais do Curso de Engenharia de Engenharia Biomédica do Campus São José dos Campos, UNIFESP. Da caracterização Art. 1º. As Atividades Complementares são componentes curriculares obrigatórias, sendo o seu cumprimento indispensável para a integralização do curso de Engenharia Biomédica da UNIFESP – São José dos Campos. Parágrafo Único. As atividades complementares compreendem Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC) realizadas pelos discentes e que possibilitam o aproveitamento de conhecimentos adquiridos em atividades curriculares complementares à matriz curricular regular e, extracurriculares, de interesse para sua formação profissional e pessoal. Do objetivo Art. 2º. O objetivo das AACC é complementar a formação técnico-científica e humanística dos discentes do Curso de Engenharia Biomédica do Campus de São José dos Campos, UNIFESP. Parágrafo Único. As AACC constituem um importante instrumento de enriquecimento do perfil do egresso, por possibilitar o reconhecimento de habilidades, conhecimentos e competências adquiridas pelo discente, inclusive fora do ambiente universitário. As AACC incluem a prática de estudos e atividades independentes, 117 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Das atividades complementares Art. 3º. O discente deverá, obrigatoriamente, comprovar o cumprimento de, no mínimo 108 horas em AACC que irão complementar a matriz curricular regular oferecida pelo curso. §1º A cada atividade complementar realizada pelo discente será atribuída uma carga horária de acordo com o apresentado na Tabela B1. §2º O aproveitamento de atividades não relacionadas na Tabela B1 será avaliado pela Comissão de Curso, e o número de horas-aula a ser creditado deverá ser definido por similaridade com as atividades descritas na tabela. §3º As atividades complementares deverão ser desenvolvidas ao longo do curso podendo ser realizadas a qualquer momento, inclusive durante o período de férias. §4º As horas-aula em AACC acumuladas pelo discente durante o Curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia (108h) deverão ser revalidadas pelo Curso de Engenharia Biomédica. §5º O discente transferido de outra IES, deverá cumprir as 108 horas de atividades complementares, podendo solicitar no ato da transferência o aproveitamento das atividades cumpridas no curso de origem, desde que sejam equivalentes ao estabelecido neste regulamento. Art. 4º. Serão consideradas atividades e/ou estudos que poderão ser validados como atividades complementares: I. Monitorias acadêmicas II. Participação em atividades de extensão III. Participação em atividades de pesquisa IV. Participação em eventos acadêmicos/tecnológicos 118 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA V. Participação em comissões ou organização de eventos VI. Cursos extracurriculares VII. Publicação de artigos em periódicos, conferências e outros veículos de divulgação VIII. Realização de estágios não obrigatórios IX. Representação discente junto a orgãos/comissões da instituição X. Obtenção de certificações profissionais XI. Visitas técnicas Parágrafo Único. Atividades relacionadas às unidades curriculares, tais como visitas técnicas e palestras, não poderão ser computadas como AACC. Do registro e da validação das AACC Art. 5º. O aproveitamento das atividades realizadas como complementares será de responsabilidade do discente. Parágrafo Único. O discente deverá apresentar em formulário próprio o requerimento da carga horária referente à atividade acadêmica complementar realizada juntamente com os respectivos comprovantes (Tabelas B1 e B2). Art. 6º. A Comissão de Curso indicará um docente responsável para acompanhar e avaliar as AACC desenvolvidas pelos discentes. Ao docente caberá coordenar e administrar o desenvolvimento das AACC, de acordo com as especificações do curso. Art. 7º. Os formulários de requerimento das AACC realizadas pelos discentes, acompanhados dos documentos comprobatórios, conforme Tabela B2, deverão ser apresentados à secretaria acadêmica, que os encaminhará ao docente responsável pelas AACC, a quem caberá avaliar a documentação apresentada, validar a atividade realizada, e atribuir a carga horária devida. §1º O docente responsável pela AACC irá deferir ou indeferir o aproveitamento da atividade, e seu parecer deverá ser encaminhado para homologação junto à Comissão de Curso; 119 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA §2º O parecer do docente responsável pelas AACC deverá contemplar: I. o mérito acadêmico para o discente e para o curso; II. o item desta regulamentação em que se enquadra o pedido; III. o tempo de duração da atividade; IV. o número de horas-aula atribuído. §3º A quantidade de horas-aula referentes a publicações científicas será atribuída segundo a relevância do evento e/ou periódico conforme Tabela B1. Das disposições gerais Art. 8º. Compete à Comissão de Curso homologar o parecer elaborado pelo Docente responsável pelas Atividades Complementares, dirimir eventuais dúvidas referentes à interpretação das presentes normas, bem como suprir suas lacunas. Art. 9º. As Atividades Complementares não poderão ser aproveitadas para fins de dispensa de unidades curriculares que integram o currículo do curso. 120 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Tabela B. 1 - Documentos necessários para a convalidação das atividades complementares. Atividades Exercício de monitoria (bolsista ou voluntário) Participação em atividades de extensão (bolsista ou voluntário) Participação em atividades de pesquisa sob supervisão de professores (bolsista ou voluntário) Participação efetiva e comprovada em semanas acadêmicas, programas de treinamento, jornadas, simpósios, congressos, encontros, conferências, fóruns, promovidos pela UNIFESP ou por outras instituições de ensino superior, bem com por conselhos ou associações de classe. Participação em comissão ou organização de congressos, seminários, conferências, cursos de verão e outras atividades científicas ou acadêmicas. Participação como ouvinte em palestras Cursos extracurriculares relacionados à área de Ciência e Tecnologia Cursos ou atividades curriculares ou extracurriculares relacionadas à Educação das Relações Étnico-Raciais. Documentos Relatório de atividades e declaração do orientador ou coordenador de monitoria Relatório de atividades e declaração do supervisor Relatório de atividades e declaração do orientador ou declaração da agência de fomento Certificado de participação no evento Relatório de atividades e declaração de um professor responsável Lista de presença ou comprovante de participação Certificado Certificado e/ou relatório de atividades Cópia do artigo publicado Artigos completos publicados em periódicos indexados ou comprovante de aceite Artigos publicados em jornais ou revistas de divulgação, ou Cópia do artigo publicado periódicos não indexados. ou comprovante de aceite Cópia do artigo publicado Publicação de trabalho completo em anais de evento científico ou comprovante de aceite Cópia do resumo publicado Publicação de resumo em evento científico ou comprovante de aceite Relatório de atividades e Realização de estágios (não obrigatório) declaração da empresa ou do supervisor de estágio Atividades de representação discente junto aos órgãos da Declaração do presidente instituição mediante comprovação de, no mínimo, 75% de da comissão/órgão participação efetiva no mandato Certificações profissionais Certificado Relatório da visita técnica e Visitas a empresas da área de engenharia declaração do professor responsável pela visita 121 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Tabela B. 2 – Formulário de requerimento para acreditação das atividades complementares 122 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA ANEXO E – Regulamento do Estágio Curricular Obrigatório Curricular REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO Este anexo regulamenta o Estágio Curricular Obrigatório Supervisionado do Curso de Engenharia Biomédica do Campus São José dos Campos, UNIFESP. Capítulo I - Da caracterização Art. 1º. O Estágio Curricular Obrigatório Supervisionado (ECOS) é atividade individual obrigatória do Currículo Pleno do curso de Engenharia Biomédica do Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), campus de São José dos Campos. O ECOS é regido pelo presente Regulamento, em consonância com a LEI DE ESTÁGIO (Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008). § Parágrafo Único Para realização do ECOS o aluno deverá estar regularmente matriculado no curso. Capítulo II - Do objetivo Art. 2º. Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo. Como tal, tem por finalidade: I. Complementar a formação profissional do aluno; II. Propiciar ao aluno a oportunidade de aprimorar a utilização de conhecimentos teóricos, práticos e metodológicos na área de atuação da profissão; III. Possibilitar o aperfeiçoamento da metodologia técnico-científica para a solução de problemas de Engenharia; IV. Integrar o futuro Engenheiro às equipes de trabalho profissional; V. Propiciar ao aluno uma ampla visão da Estrutura Organizacional de empresas, públicas ou privadas; 123 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA VI. Desenvolver habilidades de relacionamento humano no ambiente profissional; VII. Estreitar a relação entre Universidade e Empresas, como um instrumento para o contínuo aperfeiçoamento do Projeto Pedagógico do curso. Capítulo III - Da organização Art. 3º. As atividades de estágio serão coordenadas pela Comissão de Estágio do curso, formada por um Coordenador e dois membros, todos pertencentes ao corpo docente do curso de Engenharia Biomédica do Instituto de Ciência e Tecnologia da UNIFESP. A Comissão de Estágio é indicada e subordinada à Coordenação do Curso de Engenharia Biomédica. Capítulo IV - Da validade, duração e aproveitamento Art. 4º. O estágio deverá ser realizado preferencialmente a partir do 9o período, tendo o aluno completado no mínimo 60% da carga horária total da matriz curricular do curso (excluindo-se os créditos referentes ao próprio estágio). Art. 5º. A Empresa ou Instituição concedente poderá ser qualquer Pessoa Jurídica de Direito Público ou Privado, que desempenhe atividade compatível com a área de atuação da Engenharia Biomédica, e que tenha estabelecido um Convênio de Estágio com a UNIFESP. A escolha ficará a cargo do aluno. Art. 6º. Para dar início ao estágio, o aluno deverá se matricular na unidade curricular ECOS, na Secretaria Acadêmica conforme as datas estabelecidas, e entregar à Divisão de Assuntos Educacionais (DAE) os seguintes documentos devidamente preenchidos: I. Plano de Estágio assinado por ele e pelo Supervisor de Estágio da Empresa ou Instituição concedente; 124 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA II. Termo de Compromisso de Estágio assinado pelo aluno e por um representante da Empresa ou Instituição concedente; III. Cópia de um contrato individual ou coletivo contra acidentes de trabalho; §4º No caso em que ocorra a interrupção do estágio, o seu reinício deverá seguir os procedimentos estabelecidos neste artigo. §5º Para fins de complementação da carga horária mínima requerida, o aluno poderá solicitar a validação de horas de outros Planos de Estágio, desde que estes tenham sido desenvolvidos em consonância com o Artigo 4º e que as atividades desenvolvidas sejam relevantes para o curso. Esta solicitação deve ser entregue, acompanhada de um resumo das atividades executadas segundo o Plano de Estágio anterior, na Secretaria Acadêmica como parte integrante da documentação exigida no Artigo 6o. §6º Cabe à Comissão de Estágio deliberar sobre a validade ou não da solicitação de aproveitamento de horas conforme o § 2º do Artigo 6o. Caso aprovadas, estas atividades deverão estar descritas no Relatório Técnico de Estágio, conforme Artigo 7o. Art. 7º. Para fins de aprovação no ECOS, o aluno será avaliado conforme o cumprimento do número mínimo de trezentos e sessenta horas (360 h) e conforme o cumprimento das atividades definidas no seu Plano de Estágio, comprovado pela entrega e apresentação do Relatório Técnico de Estágio. O desempenho do aluno, avaliado pelo Supervisor de Estágio, também será considerado. A avaliação do aluno ficará a cargo da Comissão de Estágio, tendo como base a seguinte documentação entregue por ele na Secretaria Acadêmica, conforme as datas estabelecidas: I. Declaração da Empresa ou Instituição concedente atestando o número de horas total de estágio; II. Relatório técnico de estágio, assinado pelo aluno e pelo Supervisor de Estágio; 125 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA III. Ficha de avaliação preenchida e assinada pelo Supervisor de Estágio, em envelope lacrado; IV. Ficha de avaliação preenchida e assinada pelo aluno. §7º A nota final do relatório e apresentação, e consequente aprovação do aluno ficará a cargo da Comissão de Estágio, que poderá a seu critério, solicitar assessoria a outro docente do ICT – UNIFESP. Cabe à Comissão de Estágio o lançamento das informações referentes ao ECOS no histórico escolar do aluno. §8º O aluno reprovado na Unidade Curricular ECOS deverá desenvolver esta Unidade Curricular novamente, conforme Artigo 6º. §9º Para o ECOS, não se configura a aplicação de um exame final da Unidade Curricular. Capítulo V - Das atribuições e competências Art. 8º. São atribuições da Comissão de Estágio: I. Elaborar e disponibilizar pelos canais competentes as normas que regem a unidade curricular ECOS, bem como modelos da documentação requerida. II. Divulgar, no início de cada semestre letivo, as datas, procedimentos e prazos referentes às atividades da Unidade Curricular ECOS. III. Analisar e aprovar toda a documentação entregue pelo aluno para o início do ECOS. A Comissão de Estágio poderá a seu critério solicitar a assessoria de outros docentes do ICT-UNIFESP para análise desta documentação. IV. Acompanhar a celebração dos Acordos de Cooperação e outros documentos necessários para a viabilização dos estágios. Se necessário, montar uma pequena delegação de docentes do curso de Engenharia Biomédica do IC - UNIFESP para uma visita técnica na Empresa ou Instituição concedente, como parte do processo de celebração do Acordo de Cooperação; 126 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA V. Acompanhar o desenvolvimento do estágio de cada aluno, podendo a seu critério convocar periodicamente os alunos matriculados na unidade curricular ECOS para reuniões de acompanhamento. Este acompanhamento não deverá se configurar como uma assessoria referente a problemas técnicos da Empresa ou Instituição concedente; VI. Lançar o aproveitamento (aprovação/reprovação) do aluno matriculado na unidade curricular ECOS no histórico escolar do aluno; VII. Encaminhar à Secretaria Acadêmica a documentação completa, relativa a cada processo individual de estágio, para fins de manutenção do acervo e consulta/comprovação junto ao órgão fiscalizador (MEC); VIII. Cumprir este regulamento; IX. Zelar pela qualidade do estágio supervisionado; X. Manter e ampliar os contatos, divulgar e promover o curso de Engenharia Biomédica do ICT - UNIFESP visando aumentar a oferta de vagas de estágio para os alunos. Art. 9º. São deveres e responsabilidades dos estagiários: I. Cumprir a carga horária mínima de estágio na forma exigida neste Regulamento; II. Entregar a documentação exigida por este regulamento na Secretaria Acadêmica, dentro dos prazos estabelecidos; III. Comparecer às reuniões de acompanhamento agendas pela Comissão de Estágio; IV. Agir com ética, zelo e responsabilidade no relacionamento com a organização propiciadora do estágio, a fim de preservar o bom relacionamento desta com o ICT - UNIFESP e assim contribuir para a manutenção da possibilidade de estágio para futuros alunos; V. Cumprir este Regulamento, o Regimento Geral UNIFESP e o Regimento do ICT, no que couber. Art. 10º. São compromissos requeridos das Empresas ou Instituições concedentes, através de seu representante legal e do Supervisor de Estágio: 127 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA I. O Supervisor de Estágio deverá ser um profissional com nível superior completo, que possua formação compatível com as atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário e que pertença ao quadro de funcionários da empresa; II. O Supervisor de Estágio deverá tomar ciência do conteúdo deste Regulamento; III. O Supervisor de Estágio deverá elaborar e assinar o Plano de Estágio em conjunto com o aluno-estagiário; IV. O responsável legal deverá preencher a assinar o Termo de Compromisso, colhendo demais assinaturas de setores pertinentes dentro da Empresa ou Instituição concedente, quando for o caso. Capítulo VI - Das disposições gerais Art. 11º. Os casos omissos a este regulamento serão analisados e decididos pela Comissão de Estágio em conjunto com a Comissão do Curso de Graduação em Engenharia Biomédica. Aprovado em Reunião da Comissão de Curso em 12 de novembro de 2014. 128 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA ANEXO F – Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Da Concepção e Objetivos Art. 1º. O presente regulamento tem como finalidade normatizar a atividade relacionada ao Trabalho de Conclusão de Curso, do currículo do Curso de Engenharia Biomédica, obedecendo às normas da UNIFESP. Art. 2º. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade acadêmica de sistematização do conhecimento sobre um objeto de estudo pertinente à profissão de Engenheiro Biomédico, desenvolvido mediante controle, orientação e avaliação docente. Art. 3º. Entende-se por atividade acadêmica aquela que articula e inter-relaciona os conteúdos das unidades curriculares estudadas com as experiências cotidianas, dentro e fora da instituição, para ratificar, retificar e/ou ampliar o campo de conhecimento Art. 4º. O TCC faz parte dos requisitos para a obtenção do título de Engenheiro Biomédico. Art. 5º. O objetivo geral do TCC em Engenharia Biomédica é propiciar aos discentes as condições necessárias para a elaboração de um estudo teórico-prático dentro das normas técnicas que caracterizam a pesquisa científica e tecnológica em Engenharia Biomédica. Art. 6º. São objetivos específicos do TCC em Engenharia Biomédica: 129 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA I. Proporcionar ao discente a iniciação à pesquisa científica e tecnológica em Engenharia Biomédica; II. III. Sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do curso; Subsidiar o discente para a elaboração do plano de pesquisa, a execução do experimento, a elaboração da monografia e a apresentação do trabalho perante uma Banca Examinadora; IV. Instrumentalizar o discente para a aplicação de normas técnico-científicas de experimentação, bem como para a elaboração da monografia; V. Garantir a abordagem científica de temas relacionados à prática profissional, inserida na dinâmica da realidade local, regional e nacional e; VI. Subsidiar o processo de ensino, contribuindo para a realimentação dos conteúdos programáticos das unidades curriculares integrantes do currículo. Da Organização Administrativa Art. 7º. As atividades referentes ao TCC serão operacionalizadas e avaliadas por uma comissão de TCC. I. II. III. Art. 8º. I. II. III. A comissão será composta de um coordenador e mais dois membros docentes. O coordenador de TCC e os demais membros docentes serão indicados pela comissão de curso a cada 2 anos. A comissão de TCC está diretamente subordinada à comissão de curso. Compete ao Coordenador e à Comissão de TCC: Elaborar e disponibilizar ao inicio de cada ano a lista de docentes disponíveis para a orientação, suas respectivas áreas de atuação e vagas disponíveis; Orientar os discentes na escolha de orientadores; Convocar, sempre que necessário, os orientadores para discutir questões relativas à organização, planejamento, desenvolvimento e avaliação do TCC; 130 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA IV. Administrar, quando necessário, a substituição de orientadores; V. Coordenar o processo de constituição de Bancas Examinadoras; VI. Definir o calendário de TCC a cada ano letivo; VII. Substituir o orientador na presidência da Banca Examinadora quando necessário; VIII. Encaminhar à biblioteca 1 (uma) cópia corrigida da versão final do TCC, após aprovação da Banca Examinadora; IX. Disponibilizar uma cópia de todas as normas e critérios que regem o TCC aos discentes matriculados e; X. Elaborar ou reformular o regulamento de TCC em conjunto com a comissão de curso. Da Organização Didática Art. 9º. O TCC terá uma carga horária equivalente a 72 horas-aula dividido em duas unidades curriculares - TCC I e TCC II – cada uma com 36 horas-aula. § 1º. O discente somente poderá matricular-se nas unidades curriculares tendo cumprido, com aproveitamento, 75% da carga horária total do curso de Engenharia Biomédica. § 2º. O discente somente poderá matricular-se na unidade curricular TCC II após ter cursado e ter sido aprovado em TCC I. Art. 10º. O TCC deverá ser desenvolvido individualmente. Art. 11º. São objetivos da unidade curricular TCC I: I. II. III. Definição do tema a ser desenvolvido; Elaboração do projeto de pesquisa ou de desenvolvimento tecnológico; Avaliação do trabalho desenvolvido é através do parecer do orientador juntamente com frequência e conceito. 131 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Art. 12º. São objetivos da unidade curricular de TCC II: I. II. Execução do projeto de pesquisa ou de desenvolvimento tecnológico; Elaboração da monografia do TCC; III. Parecer do orientador sobre o desempenho do aluno; e IV. Apresentação e defesa da monografia a uma Banca Examinadora. Do Tema Art. 13º. Os temas dos TCC deverão ter aderência às áreas de conhecimento da Engenharia Biomédica. §1º Temas relacionados à iniciação científica desenvolvida pelo discente poderão ser aproveitados. §2º Temas relacionados a estágios em empresas poderão ser aproveitados desde que as atividades desenvolvidas pelo discente caracterizem um projeto de desenvolvimento tecnológico. Art. 14º. A mudança de tema do TCC poderá ser realizada dentro do prazo definido no calendário do TCC e desde que haja consentimento do orientador, por escrito, justificando os motivos relativos à modificação. Parágrafo único: A mudança de tema implica na reapresentação do projeto de pesquisa ou de desenvolvimento tecnológico de acordo com o calendário do TCC. Da Orientação Art. 15º. A orientação do TCC será de responsabilidade docente. §1º Serão admitidos orientadores de quaisquer Departamento de Ciência e Tecnologia. 132 cursos pertencentes ao Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA §2º Orientadores de outras IES, Institutos de Pesquisa e Empresas serão admitidos desde que haja um co-orientador interno responsável pela qualidade e pelo cumprimento deste regimento. §3º É responsabilidade do discente sugerir o nome do co-orientador interno. Art. 16º. Compete ao orientador de TCC: I. Orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do trabalho em todas as suas fases; II. Estabelecer o plano e cronograma de trabalho em conjunto com o discente, de acordo com os prazos estabelecidos no calendário de TCC; III. Informar o discente sobre as normas, procedimentos e critérios de avaliação; IV. Sugerir, ao Coordenador Geral do TCC, 4 (quatro) nomes, sendo 2 (dois) suplentes, para compor a Banca Examinadora; V. Avaliar o TCC, encaminhando-o para a Banca Examinadora, no caso da sua aprovação; VI. Encaminhar para a comissão de TCC 3 (três) exemplares do TCC juntamente com o formulário de encaminhamento contendo avaliação do desempenho do discente, frequência e indicação dos membros da Banca Examinadora; VII. VIII. Presidir a Banca Examinadora do trabalho orientado; Redigir relatório final de desempenho acadêmico de cada discente sob sua orientação constando a frequência, a avaliação de desempenho e a nota final da Banca Examinadora; IX. Conferir, na versão final do TCC, as correções sugeridas pela banca. Art. 17º. Cada docente poderá orientar no máximo 6 (seis) discentes, podendo este número ser alterado de acordo com a demanda em cada período letivo. 133 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Art. 18º. Compete ao discente: I. II. Execução individual do TCC; Informar-se sobre as normas e regulamentos de TCC; III. Cumprir as normas e regulamentos de TCC; IV. Cumprir o plano e o cronograma estabelecidos em conjunto com o seu orientador; V. Verificar o horário de orientação e cumpri-lo; VI. Escolher um orientador levando em conta os prazos estabelecidos no calendário de TCC; VII. Comparecer no dia, local e horário marcado pelo coordenador do TCC para apresentar o seu projeto de pesquisa e a sua monografia perante a banca avaliadora; VIII. IX. Fazer as correções sugeridas pela banca; Entregar ao coordenador de TCC, no prazo definido no calendário de TCC, a versão final do seu Trabalho de Conclusão do Curso, de acordo com o padrão adotado. Da Avaliação e dos Prazos Art. 19º. A avaliação do TCC compreende: I. II. III. Acompanhamento contínuo pelo Orientador; Elaboração e apresentação do Projeto de Pesquisa ou de Desenvolvimento Tecnológico e; Elaboração e apresentação da Monografia do Trabalho de Conclusão de Curso. Art. 20º. A avaliação do TCC I se dará da seguinte forma: I. II. Reuniões com o orientador de TCC; Avaliação do projeto de pesquisa ou de desenvolvimento tecnológico pelo orientador de TCC; 134 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Art. 21º. A nota na unidade curricular TCC I será calculada pela média aritmética das avaliações apresentadas. Art. 22º. Para aprovação na unidade curricular TCC I será exigido frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) e nota mínima 6,0 (seis). Parágrafo único: Para os discentes que não atingirem a nota mínima 6,0 (seis) será permitida a reapresentação do projeto de pesquisa ou de desenvolvimento tecnológico em um prazo que será estipulado no calendário de TCC. Art. 23º. A avaliação do TCC II se dará da seguinte forma: I. II. III. Reuniões com o orientador de TCC; Avaliação da monografia do TCC pela Banca Examinadora e; Avaliação da apresentação oral do TCC pela Banca Examinadora. Art. 24º. A nota na unidade curricular TCC II será calculada pela média aritmética das avaliações feitas por cada membro da banca examinadora. Art. 25º. Para aprovação na unidade curricular TCC II será exigido frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) e nota mínima 6,0 (seis). §1º A frequência mínima exigida refere-se às reuniões com o orientador. §2º Para os discentes que não atingirem a nota mínima 6,0 será permitida a reapresentação da monografia de TCC em um prazo que será estipulado no calendário de TCC. Art. 26º. Não poderá haver convalidação de TCC desenvolvidos em outros cursos. 135 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Art. 27º. A Banca Examinadora será composta por dois docentes e mais o orientador que a presidirá. Art. 28º. Compete à Banca Examinadora: I. II. Examinar e avaliar a monografia e a apresentação oral dos TCC; Encaminhar, ao Coordenador de TCC, toda a documentação referente à avaliação final do TCC. Art. 29º. Os prazos para definições de orientadores, temas e entregas de projetos e monografias serão definidos e divulgados anualmente em calendário próprio pela comissão de TCC. Das Disposições Gerais Art. 30º. Os casos omissos no presente Regulamento serão resolvidos pela a comissão de TCC e pela Comissão de Curso de Engenharia Biomédica. Aprovado em Reunião da Comissão de Curso em 08 de outubro de 2014. 136 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA ANEXO G – PLANOS DE ENSINO DAS UNIDADES CURRICULARES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA Planos de Ensino das Unidades Curriculares Obrigatórias Nome do Componente Curricular: Álgebra Linear Período: 3o semestre Pré-requisitos: Geometria Analítica Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 10h Carga Horária Teórica: 62h Objetivos Gerais: Familiarizar os discentes com os conceitos pertinentes a espaços vetoriais e transformações lineares. Específicos: Ao final da unidade curricular o discente deverá ter condições de inferir resultados em estruturas e modelos que sejam conhecidamente espaços vetoriais; saber usar os conceitos de geradores, bases, dimensão, coordenadas, transformações lineares e resultados acerca de sistemas lineares. Ementa: Espaços vetoriais. Transformações lineares. Operadores lineares. Funcionais lineares. Autovalores e Autovetores. Diagonalização. Produto interno. Conteúdo Programático: Espaços vetoriais: subespaços, subespaços gerados, geradores. Dependência linear. Bases. Teoremas da invariância e do complemento de bases. Dimensão e coordenadas. Transformações lineares. Núcleo. Imagem. Teorema do núcleo e da imagem. Matriz de transformação linear. Mudança de base. Operadores lineares. Funcionais lineares. Autovalores e autovetores. Diagonalização. Produtos internos. Ortogonalidade. Complemento ortogonal. Processo de ortogonalização de Gramm-Schmidt. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE como ferramenta EAD. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular 137 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. BOLDRINI, J. L.; COSTA, S. I. R.; FIGUEIREDO, V. L.; WETZLER, H. G. Álgebra linear. 3ª ed. São Paulo: Harbra, 1986. 2. CALLIOLI, C.; DOMINGUES, H. H.; COSTA, R. C. F.; Álgebra linear e aplicações. 6ª ed. São Paulo: Atual, 1990. 3. LIMA, E. L. Álgebra linear. 8ª ed. Rio de Janeiro: SBM-IMPA, 2011. Complementar: 1. BUENO, H. P. Álgebra linear: um segundo curso. 1ª ed. Rio de Janeiro: SBMIMPA, 2006. 2. COELHO, F. U.; LOURENÇO, M. L. Um curso de álgebra linear. 2ª ed. São Paulo: EDUSP, 2007. 3. HOFFMAN, K.; KUNZE, R. Linear algebra. 2ª ed. Prentice Hall, 1971. 4. NICHOLSON, K. Álgebra linear. 2ª ed. São Paulo: McGraw Hill Brasil, 2006. 5. POOLE, D. Álgebra linear. 1ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2003. 6. STRANG, G. Álgebra Linear e suas aplicações. 4ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. Nome do Componente Curricular:Algoritmos em Bioinformática Período: 3º semestre Pré-requisitos: Lógica de Programação Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Conhecer as técnicas computacionais envolvidas em aplicações de bioinformática em análise de sequências. Específicos: Conhecer os principais algoritmos empregados para mapeamento e sequenciamento do DNA, predição de genes, identificação de proteínas, rearranjos genômicos. Utilizar de softwares interativos de alta performance voltado para o cálculo numérico. Introdução ao uso Bancos de Dados Públicos em bioinformática. Ementa: 138 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Introdução à bioinformática e genômica, alinhamento e comparação de sequêcias, algoritmos e estruturas de dados para pattern matching, sequenciamento de DNA e assembly, predição de genes, identificação de proteínas, evolução molecular, alinhamento múltiplo de sequências, Hidden Markov Models. Bancos de dados genômicos. Introdução e utilização de softwares interativos de alta performance voltado para o cálculo numérico. Pesquisa em Bancos de dados em Bioinformáticas. Conteúdo Programático: Conteúdo Programático: 1) Princípios de biologia molecular. 2) Introdução a Bioinformática. 3) Algoritmos e complexidade 4) Apresentação do Matlab, operadores, manipulação de matrizes, scripts, criação de funções, interface gráfica, toolboxes (symbolic, gui, database), comunicação com periféricos, simulink e projetos aplicados a engenharia. 5) Bancos de dados em Bioinformática 4) Algoritmos gulosos:Rearranjos genômicos 5) Algoritmos de programação dinâmica: Alinhamento de sequências; Alinhamento múltiplo de sequências; Predição de Genes 6) Algoritmos de divisão-e-conquista: Algoritmos de alinhamento eficientes em espaço 7) Algoritmos baseados em grafos: Assembly; Identificação de proteínas 8) Combinatorial Pattern Matching: Tabelas hash; Suffix tree, suffix array; BLAST 9) Clusters e árvores: Clustering; Árvores filogenéticas 10) Hidden Markov Models: Alinhamento de Profile HMM Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Lousa e projetor. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. N. C. Jones and P. A. Pevzner. An Introduction to Bioinformatics Algorithms, The MIT Press; 1 edition, 2004. 139 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 2. R. Durbin, S. R. Eddy, A. Krogh, G. Mitchison: Biological Sequence Analysis: Probabilistic Models of Proteins and Nucleic Acids, Cambridge University Press, 1998. 3. CHAPMAN, STEPHEN J.; Programação em Matlab para Engenheiros; Editora Cengage Learning; 2011. Complementar: 1. A. Lesk. Introdução à Bioinformática, Edição 2, Artmed, 2008. 2. GILAT, Amos. MATLAB: an introduction with applications. 3 ed. New York: John Wiley & Sons, c2008. 3. P. A. Pevzner. Computational Molecular Biology: An Algorithmic Approach, MIT Press, 2000. 4. D. Gusfield. Algorithms on Strings, Trees and Sequences: Computer Science and Computational Biology. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1997. 5. D.W. Mount. Bioinformatics: Sequence and Genome Analysis (2nd edition), Cold Spring Harbor Laboratory Press, Cold Spring Harbor, New York, 2004. Nome do Componente Curricular: Análise de Sinais Período: 5o semestre Pré-requisitos: Séries e Equações Diferenciais Ordinárias Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Conhecer as técnicas de processamento e de análise de sinais, que são fundamentais para uma variedade de aplicações em engenharia. Específicos: Conhecer as bases matemáticas da análise de sinais no tempo-discreto, assim como discutir o desenvolvimento e implementação de filtros digitais. Ementa: Sinais de Tempo Discreto. Sistemas Lineares Invariantes no Tempo. Convolução. Equações de Diferenças. Amostragem de Sinais em Tempo Contínuo. Análise no Domínio da Frequência: Transformada Z. Análise de Fourier de Tempo Discreto. Transformada Rápida de Fourier (FFT). Desenvolvimento de Filtros. Conteúdo Programático: Introdução à Sinais; Aquisição de Dados; Sinal e ruído; Séries de Fourier; Transformadas contínuas e discretas de Fourier; Sistemas Lineares Invariantes no Tempo, convolução, correlação e coerência; Transformada Z; 140 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Introdução a Filtros; Análise e especificação de filtros; Filtros digitais. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Lousa e projetor. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Haykin, S.; Veen, B. V. Sinais e Sistemas, Ed. Bookman, 2001. 2. Lyons, R.G. Understanding Digital Signal Processing, Prentice Hall, 2a. edição, 2004. 3. Oppenheim, A.V.; Schafer, R.W. Discrete-Time Signal Processing, Prentice Hall, Englewood Cliffs, NJ, 3a. Edição, 2010. Complementar: 1. Prandoni, P.; Vetterli, M. Signal Processing for Communications, 1ª. Ed., EPFL Press, 2007. 2. S. K. Mitra. Digital Signal Processing: A Computer-Based Approach. McGrawHill, 1998. 3. Diniz, P.S.R. Adaptive filtering: algorithms and practical implementation, Kluwer Academic Publishers, 3a. Edição, 2008. 4. VAN DRONGELEN, W. Signal Processing for Neuroscientists: An Introduction to the Analysis of Physiological Signals. Amsterdam: Elsevier Science, 2006. 5. Ingle, V. K.; Proakis, J. G. Digital Signal Processing using MATLAB, Cengage Learning, 3a Ed., 2011. Nome do Componente Curricular: Anatomia Período: 2° semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 10h Carga Horária Teórica: 26h 141 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Objetivos Gerais: Facilitação do aprendizado independente, crítico e contextualizado acerca da anatomia humana básica. Específicos: Favorecer o entendimento dos métodos de estudo de anatomia, dos termos técnicos e dos princípios básicos de estruturação e organização corporais. Ementa: Planos e eixos; Sistema Tegumentar; Sistema Locomotor (miologia, osteologia e artrologia); Sistema Nervoso; Sistema Cardiovascular e linfático; Sistema Respiratório; Sistema reprodutor; Sistema Urinário; Sistema Digestório; e Sistema Endócrino. Conteúdo Programático: Planos e eixos; o Terminologias anatômicas. Planos de referência e terminologia descritiva, regiões do corpo; cavidades de membranas. Sistema Tegumentar; o Pele, camadas da pele, funções da pele Sistema Locomotor (miologia, osteologia e artrologia); o Organização do sistema esquelético, função e nomenclatura, classificação das articulações; articulação sinovial; tipos de músculos, tipos de contração e nomenclatura dos principais músculos. Sistema Nervoso Neurônio e Neuroglia nomenclatura; Sist ema Central (SNC), Sistema Nervoso Periférico (SNP) e Sistema Nervoso Autônomo (SNA); Sistema Cardiovascular e linfático; o Função e principais componentes do sistema circulatório, coração; sistema linfático (linfonodos e circulação linfática) Sistema Respiratório; o Vias aéreas condutoras, alvéolos pulmanares, pulmões e Pleura. Sistema reprodutor; o Estruturas e função do sistema genital feminino, estrutura do sistema genital masculino. Sistema Urinário; o Estruturas e função: rins, ureter, uretra e bexiga. Sistema Digestório; o Estruturas e função: Bica, faringe, esôfago, estomago, intestino delgado intestino grosso, fígado, vesícula biliar e pâncreas Sistema Endrocino. 142 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA o Estruturas das glândulas e sua localização. Metodologia de Ensino Utilizada: Oferecer aos discentes a oportunidade aprendizado sobre a anatomia humana através de palestras e aulas práticas demonstrativas. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Van De Graaff KM. Anatomia Humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003. 2. Machado A. Neuroanatomia Funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001. 3. Dângelo JG, Fattini CA. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001. Complementar: 1. Vogl AW, Drake RL, Mitchell AWM. Gray’s Anatomia para estudantes. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2010. 2. Netter FH. Netter Atlas de Anatomia Humana. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2011. 3. Paulsen F, Waschke J. Sobotta: Atlas de Anatomia Humana. 23. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 4. Tortora GJ, Derrickson B. Corpo Humano: fundamentos da anatomia e fisiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2012. 5. Trepel M. Neuroanatomia Estrutura e Função. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. Nome do Componente Curricular: Avanços em Engenharia Biomédica Período: 10° semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Apresentar e discutir com os discentes os avanços tecnológicos que estão relacionados ao papel da engenharia biomédica nas áreas médica e biológica. 143 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Específicos: Ao final da unidade curricular o discente deverá estar familiarizado com as tecnologias atuais que tem melhorado a qualidade de vida, ampliado os tratamentos médicos e avançado na pesquisa básica na área médica e biológica. Os discentes devem ser capazes de discutir acerca de tecnologias vindouras que poderão ser integradas para solucionar problemas nas áreas de saúde e biológica. Ementa: Principais avanços tecnológicos envolvidos na instrumentação para diagnóstico, terapia e reabilitação. Principais avanços tecnológicos envolvidos na engenharia baseada na biologia celular e na biologia molecular. Conteúdo Programático: 1. Avanços tecnológicos da instrumentação biomédica para fins diagnósticos: imagens médicas e exames; 2. Avanços tecnológicos da instrumentação biomédica para fins terapêuticos: estimulação de tecidos e análises. 3. Avanços tecnológicos da instrumentação biomédica para fins de reabilitação: biomecânica e controle. 4. Avanços tecnológicos da engenharia biomédica em ambientes virtuais: realidade virtual e realidade aumentada. 5. Avanços tecnológicos da engenharia tecidual e molecular: ciência da biologia celular e molecular. 6. Perspectivas futuras de novas tecnologias para a área de saúde: infectologia, longevidade, genética e biomateriais. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e atividades extraclasses semanais em forma de lista de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Trabalhos e artigos científico-acadêmicos, em voga, acerca de inovações tecnológicas na área de engenharia biomédica. 2. Kirschner, R. L. (2010) The Future of Medical Devices, in Pharmaceutical and 144 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Biomedical Project Management in a Changing Global Environment (ed S. D. Babler), John Wiley & Sons, Inc., Hoboken, NJ, USA. doi: 10.1002/9780470636930.ch17 3. SALTZMAN, Mark. Biomedical Engineering: Bridging Medicine and Technology, Cambridge University Press; 1 edition, 2009. Complementar: 1. WEBSTER, J. Medical Instrumentation: Application and Design (4th edition), ed., John Wiley & Sons, Hoboken, NJ, 2009. 2. ENDERLE, John D., Susan M. BLANCHARD, and Joseph D. BRONZINO, eds. Introduction to Biomedical Engineering. Boston: Elsevier Academic Press, 2005. 3. PLONSEY, R. Bioelectricity: A Quantitative Approach, 2nd edition, Springer, 2000. 4. KING, P. H.; FRIES, R. C. Design of biomedical devices and systems (2nd ed.). CRC Press – Taylor & Francis Group, LLC, New York, 2009. 5. WHO. Medical devices: managing the mismatch – an outcome of the Priority Medical Devices Project. World Health Organization. Geneve, 2010. Nome do Componente Curricular: Bioengenharia Período: 9o semestre Pré-requisitos: Fisiologia Humana Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: O aluno será apresentado aos principais conceitos e técnicas de Bioengenharia. O objetivo desta unidade curricular é fazer uma ponte entre as disciplinas das ciências exatas básicas e engenharias e suas aplicações na descrição do funcionamento e correlações de sistemas vivos, visando o controle destes sistemas e a manufatura de sistemas artificiais ou híbridos com potencial aplicação clínica. Específicos: Fornecer aos alunos conhecimentos teóricos e visão prática do uso apropriado de termos e conceitos biofísicos e bioquímicos associados aos principais sistemas biológicos do corpo humano. Propiciar conhecimento das principais técnicas de manipulação biomolecular, celular e tecidual utilizadas para manufatura de drogas, vacinas, terapias imunológicas, tecidos artificiais e materiais híbridos. Ao final do curso, o aluno deverá ter habilidade para discutir avanços em bioengenharia visando à modelagem, controle e manufatura de sistemas orgânicos híbridos e artificiais para aplicação biomédica. Ementa: Introdução à Bioengenharia; Engenharia Molecular; Engenharia de Células e Tecidos; Engenharia Imunológica. 145 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Conteúdo Programático: 1. Introdução à Bioengenharia. 2. Engenharia biomolecular: princípios da biologia molecular, ácidos nucleicos, proteínas; principais técnicas de biologia molecular (PCR, Eletroforese, Western Blot, Sequenciamento de DNA); modelos computacionais para descrição de dobramento proteico e ação de drogas: minimização de energia; modelos ligação chave-fechadura; noções de nanobiotecnologia. 3. Engenharia de células e tecidos: proliferação, sinalização e morte celular; culturas de células; células tronco; modelos de crescimento celular e tumores; tecidos artificiais, biocompatibilidade. 4. Engenharia Imunológica: principais técnicas aplicadas ao desenvolvimento de vacinas; imunoterapia; engenharia biomédica e o câncer; sistemas imunológicos artificiais; imunologia e a engenharia de células e tecidos. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, aulas práticas no laboratório de informática e atividades extraclasses semanais em forma de lista de exercícios e trabalhos. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia, laboratório de informática. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Malecinski, GM. Fundamentos de Biologia Molecular. 4ª. Ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2005. 2. Sharbel Weidner Maluf; Mariluce Riegel. Citogenética Humana. Artmed, 1ª Edição (2011). 3. Moraes, Ângela Maria; Augusto, Elisabeth F. Pires; E. Castilho, Leda. Roca, 1ª Edição (2008). Tecnologia de Cultivo de Células Animais: de Biofármacos à Terapia Gênica. Complementar: 1. S. Sell. Stem Cells Handbook. Humana Press, (2003). 2. Lanza, Robert. Essentials of Stem Cell Biology. Academic Press. 2nd Edition (2009). 3. J. David Logan, William Wolesensky. Mathematical Methods in Biology. Willey (2009). 146 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 4. Mark A. Chaplain. Mathematical Modeling of Tumor Growth (Interdisciplinary Applied Mathematics). Springer. 1st Edition (2007). 5. Nelson, David L.; Cox, Michael M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª Edição. Sarvier (2011). Nome do componente curricular: Bioestatística Período: 5° semestre Pré-requisitos: Cálculo em Uma Variável Carga Horária Total: 72 h Carga horária Prática: 12h Carga Horária Teórica: 60h Objetivos gerais: Capacitar o discente a planejar, realizar e concluir uma pesquisa utilizando os conceitos básicos da Estatística aplicada à problemas específicos em Biologia e Saúde. O curso terá como foco exemplos e aplicações nas áreas biológicas. Parte do curso será direcionado para implementação de algoritmos, com uso de softwares computacionais (como R e Matlab) para aplicação em problemas reais. O curso versará sobretudo na aplicação das técnicas de inferência estatística. Objetivos específicos: Ao final da unidade curricular o discente deverá ter condições de planejar e executar pesquisa envolvendo: o processo de coleta de amostras; o conhecimento das distribuições de valores representativos destas; interpretação e análise de resultados; verificação e adequação do conjunto de dados aos modelos estatísticos. Ementa: Estatística descritiva. Noções de Probabilidade e Distribuições de Probabilidade. Estimação pontual e intervalar. Testes de hipóteses. Análise de variâncias. Introdução aos modelos de regressão. Conteúdo programático: 1. INTRODUÇÃO • Conceitos estatísticos e aplicações na saúde e ciência básica. Conceitos de aleatoriedade e probabilidade. 2. ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas de localização e dispersão amostrais Representação de dados em gráficos; Histogramas; 4. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS 6. Cálculo de probabilidades com base em v.a.; Funções de probabilidade e de distribuição de v.a discretas, 4. Probabilidades conjunta, condicional e marginal; Esperança, variância e covariância; 5. DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE • Principais distribuições de probabilidade: Bernoulli, Binomial, Poisson e Gaussiana. Noções sobre o teorema do limite central; distribuições das estatísticas μ, s, e p amostrais. 6. INFERENCIA ESTATÍSTICA 147 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Processos de amostragem; Intervalos de confiança Testes de hipóteses: Teste-z e Teste t-Student (com e sem conhecimento da variância populacional); Testes de proporção. Erros do tipo I e II; Teste Qui-quadrado ANOVA Regressão Linear Metodologia de ensino utilizada: Aulas expositivas e aulas de exercícios. Listas de exercícios. Aulas em laboratórios de informática com utilização de softwares específicos para analise de dados. Trabalhos em grupo. Recursos instrucionais necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE e uso do softwares. Critérios de avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Sidia M. Callegari-Jacques. Bioestatística – Princípios e Aplicações (2007). Artmed. 2. Luiz Gonzaga Morettin. Estatística Básica: Probabilidade e Inferência, volume único, Pearson. São Paulo. 2011. 3. ROSS, S. Probabilidade: um curso moderno com aplicações. 8ª ed. Porto Alegre:Bookman, 2010. Complementar: 1. BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. 6ª ed. São Paulo:Saraiva, 2010. 2. Marcello Pagano e Kimberiee Gauvreau. Princípios de Bioestatística. Cengage Learning. 2a Edição, 2012. 3. Sônia Vieira. Introdução à Bioestatística (2008). Elsevier. 4. MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C. Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. 2ª ed. Rio de Janeiro:LTC, 2008. 5. Nonparametric statistics for the behavioral sciences. Siegel S e Castellan Jr NJ. 2a Ed, New York, McGraw-Hill, 1988 1. Apostilas, tutoriais, sites e publicações eventualmente indicadas. 148 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Nome do Componente Curricular: Biomecânica Período: 7°semestre Pré-requisitos: Sistemas Mecânicos Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Estudar e associar conceitos fundamentais de mecânica ao comportamento de sistemas biomédicos. Específicos: Conhecer conceitos de matemática, física e mecânica para análise e desenvolvimento de ferramentas voltadas à soluções de problemas de natureza biomecânica. Ementa: Introdução à Biomecânica (Revisão de Vetores). Fundamentos de Biomecânica – Conceito, Análise e Aplicação de Força, Momento e Deslocamento (cinética e cinemática). Comportamento e Propriedades Mecânicas de tecidos e sistemas biológicos. Análise, e redução de sistemas biológicos à elementos mecânicos. Conteúdo Programático: • Introdução à Biomecânica (Revisão de Vetores): • Conceito, histórico, importância, aplicações. • Revisão de Vetores (Revisão de escalar, vetor, bases, notações por vetor unitário e coluna, operações com vetores, produto escalar, produto vetorial) • Fundamentos de Biomecânica – Conceito, Análise e Aplicação de Força, Momento e deslocamento. • Conceituação, representações, análise e aplicações de Força e Momento, e relação com deslocamento. • Comportamento e Propriedades Mecânicas de tecidos e sistemas biológicos. • Conceito, cálculo e análise de Pressão, Tensão, Torção, Elasticidade e relação com deformação. • Análise, e redução de sistemas biológicos à elementos mecânicos. • Biomecânica do sistema circulatório • Biomecânica do sistema respiratório • Biomecânica articular e musculo esquelético visando desenvolvimento de próteses. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, implementação computacional e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Lousa e projetor, computadores, MatLab. 149 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. HALL, S.J. Basic biomechanics. 5.ed. New York: McGraw-Hill, 2006. 2. ETHIER, R.; Simmons, C.A. Introductory Biomechanics: From Cells to Organisms. Cambridge University Press, 2007. 3. OOMENS, C.; Brekelmans, M; Baaijens, F. Biomechanics: Concepts and Computation. Cambridge University Press, 2009. Complementar: 1. YAMAGUCHI, G.T. Dynamic modeling of musculoskeletal motion: a vectorized approach for biomedical analysis in three dimensions. New York: Springer, 2001. 2. JAY D. H.; Sherry D. An Introduction to Biomechanics: Solids and Fluids, Analysis and Design. Editora: Springer. 2004. 3. DONALD L.B.; Dwight T. D.; Keaveny T.M. Orthopaedics Biomechanics. Editora: Prentice Hall. 2006. 4. NIGG, B.M.; Herzog, W. (eds.). Biomechanics of the musculo-skeletal system. 3rd ed. Chichester, West Sussex: John Wiley & Sons, 2009. 5. NORDIN, M. Frankel; V.H. Basic Biomechanics of the Musculoskeletal System . Lippincott Willians & Wilkins, a Wolters Kluwer, 2012 Nome do Componente Curricular: Biossensores Período: 8°semestre Pré-requisitos: Química Geral; Fenômenos Eletromagnéticos; Fundamentos de Biologia Moderna Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Introduzir aos discentes conceitos básicos de como projetar e fabricar biossensores. Mostrar as novas tecnologias sensoriais associadas à biotecnologia e microeletrônica e suas diversas aplicações nos campos científicos e tecnológicos. Específicos: 150 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Ao final da unidade curricular o discente deverá estar apto a compreender as atividades biológicas que podem ser monitoradas por um processo físico, químico ou biológico, identificar o sistema de transdução adequado e propor um sistema sensorial capaz de detectar um agente biológico por meios físicos, químicos ou biológicos envolvendo microfabricação e nanotecnologia. Ementa: Introdução aos biossensores. Biorreceptores e bioafinidade. Sistemas de transdução. Métodos de imobilização. Fatores de desempenho. Métodos de detecção. Propriedades físicas e químicas do meio biológico. Microfabricação. Aplicações. Conteúdo Programático: • Introdução aos biossensores: definição e classificação de sensores e biossensores. • Biorreconhecimento e bioafinidade: enzimas, micro-organismos, anticorpos, antígenos e ácidos nucléicos. • Sistemas de transdução: eletroquímica, ótica, piezoelétrica e elétrica. • Métodos de imobilização: adsorção, micro-encapsulamento, aprisionamento, ligação cruzada, ligação covalente e filmes nanoestruturados. • Fatores de desempenho: seletividade, sensibilidade, tempo de resposta, precisão, exatidão e reprodutibilidade. • Métodos de detecção: espectroscopia de fluorescência e absorção, medidas elétricas, técnicas eletroquímicas, cromatográficas e colorimétricas. • Propriedades físicas e químicas do meio biológico: mudanças de temperatura, pressão, pH e força iônica. • Microfabricação: Sistemas integrados, membranas seletivas, biochips, testes rápidos, nanotecnologia. • Aplicações. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e atividades extraclasse em forma de trabalhos. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 151 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 7. Eggins, B.R. - "Chemical Sensors and Biosensors” Wiley, 2007. 8. Cooper, J.; Cass, T. - “Biosensors , Oxford University Press Inc., 2ª Ed . 2008. 9. Bon, E.P.S.; Ferrara, M.A.; Corvo, M.L. - “Enzimas em biotecnologia” Interciência, 2008. Complementar: 1. Barsoukov, E.; Macdonald, J.R. - “Impedance Spectroscopy” Wiley, 2ª Ed . 2005. 2. Tribollet, B.; Orazen, M.E. - “Electrochemical Impedance Spectroscopy” Wiley, 2008. 3. Wolfbeis, O.S. - “Fluorescence Spectroscopy in Biology”, Springer, 2005. 4. NÖLTING, Bengt. Methods in modern biophysics. 2.ed. New York: Springer, 2006. 5. DEMTRODER, Wolfgang. Laser spectroscopy: basic principles. 4.ed. New York: Springer, c2008. v.1. Nome do Componente Curricular: Cálculo em Uma Variável Período: 1°semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 108h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Apresentar aos discentes as origens históricas e os fundamentos do Cálculo. Mostrar aos a utilidade do cálculo infinitesimal e suas diversas aplicações nos campos científicos e tecnológicos. Desenvolver competência técnica para resolução de problemas práticos em ciência e tecnologia. A ênfase desse curso é a compreensão de conceitos. Específicos: Ao final da unidade curricular o discente deverá estar apto a analisar e resolver problemas que envolvam limites, derivação e integração. Devem conseguir entender um problema de cálculo geométrica e algebricamente. Os discentes devem ser capazes de discutir problemas científicos em termos de conceitos abstratos inerentes as técnicas de derivação e integração. Ementa: Funções reais de uma variável. Limite e continuidade. Derivação. Integração. Aplicações. Conteúdo Programático: • Funções de uma variável: revisão. Modelos matemáticos. • Limites: limite de uma função. Cálculos usando limite. Definição precisa de limite. Continuidade. Limites no infinito: assíntotas. Propriedades. Exemplos. Aplicações. • Derivação: motivação geométrica (o problema das tangentes). Taxa de variação. Definição. Regras de derivação. Derivadas de funções polinomiais e exponenciais. 152 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Regra do produto e do quociente. Derivadas de funções trigonométricas. Regra da cadeia. Derivação implícita. Derivadas de funções logarítmicas. • Aplicações da derivação: Valores máximos e mínimos. Teorema do valor médio. Taxas de variação nas ciências naturais e sociais. Esboços de gráficos. • Integração: Áreas e distâncias. Integral definida. Integral indefinida. Teorema fundamental do Calculo. Técnicas de integração: Integração por partes, integrais trigonométricas, substituição trigonométrica, Integração por funções parciais. • Aplicações da integração: Áreas entre curvas, volumes. Trabalho. Valor médio de uma função. Comprimento de arco. Área da superfície de revolução. Aplicações à física, engenharia, economia e biologia. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e de exercícios. Discussões e abordagem a problemas de maneira coletiva, feitas em grupos. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE como ferramenta de EAD. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 1. 5ª Ed. Rio De Janeiro: LTC, 2007. 2. LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v. 1. 3ª ed. São Paulo: Harbra, 1990. 3. STEWART, J. Cálculo. v.1. 6ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. Complementar: 1. BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. v.1. São Paulo: Pearson, 1999. 2. FLEMMING, D. M.; Gonçalves, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação e integração. 6ª ed. São Paulo: Pearson, 2006. 3. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 2. 5ª Ed. Rio De Janeiro: LTC, 2007. 4. LARSON, R.; EDWARDS, B.; HOSTETLER, R. P. Cálculo. v. 1. 8ª ed. São Paulo: Mc Graw-Hill, 2006. 5. SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. v. 1. 1ª ed. São Paulo: Pearson, 2008. 6. THOMAS, G. B. Cálculo. v. 1. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2013. 153 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Nome do Componente Curricular: Cálculo em Várias Variáveis Período: 3°semestre Pré-requisitos: Cálculo em Uma Variável; Geometria Analítica Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 10h Carga Horária Teórica: 62h Objetivos Gerais: Propiciar ao discente novas ferramentas relacionadas ao Cálculo, tornando-o apto a enfrentar vários e novos problemas em geometria e ciências naturais. Específicos: Desenvolver vários conceitos e suas propriedades de forma a possibilitar ao discente resolver problemas relacionados às funções de varias variáveis. O discente deverá desenvolver habilidades para resolver problemas de geometria e ciências, usando integrais duplas, integrais triplas, e campos vetoriais. Ementa: Cálculo para funções de várias variáveis: limite, continuidade, derivação, integração e campos vetoriais. Conteúdo Programático: • Funções de várias variáveis (FVV). Revisão de curvas e superfícies - equações paramétricas e coordenadas polares. Limites de FVV. Continuidade de FVV. Derivadas parciais. Diferenciabilidade e diferencial total. Regra da cadeia. Derivadas parciais de ordem superior. Condições suficientes para diferenciabilidade. • Derivadas direcionais. Gradientes. Aplicações: planos tangentes e normais a superfícies. Extremos de FVV. Funções implícitas e derivação. Multiplicadores de Lagrange. • Integração múltipla: integral dupla. Cálculo de integrais duplas. Integral dupla em coordenadas polares. Área de superfícies. Integração tripla. Integração tripla em coordenadas cilíndricas e esféricas. Mudança de variáveis em integrais múltiplas. • Campos vetoriais. Integrais de linha. Teorema de Green. Integrais de superfícies. Teorema de Gauss. Teorema de Stokes. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e de exercícios. Listas de exercícios extraclasse. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Laboratório de informática. Acesso ao MOODLE como ferramenta EAD. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal 154 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 2. 5ª Ed. Rio De Janeiro: LTC, 2007. 2. 2. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 3. 5ª Ed. Rio De Janeiro: LTC, 2007. 3. 3. STEWART, J. Cálculo. v.2. 6ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. Complementar: 1. BOULOS, P.; ABUD, Z. I. Cálculo diferencial e integral. v.2. São Paulo: Pearson, 2006. 2. 2. FLEMMING, D. M.; Gonçalves, M. B. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2ª ed. São Paulo: Pearson, 2007. 3. 3. LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v. 2. 3ª ed. São Paulo: Harbra, 1990. 4. 4. SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. v. 2. 1ª ed. São Paulo: Pearson, 2008. 5. 5. THOMAS, G. B. Cálculo. v. 2. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2013. Nome do Componente Curricular: Cálculo Numérico Período: 4°semestre Pré-requisitos: Cálculo em Uma Variável; Geometria Analítica Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 14h Carga Horária Teórica: 58h Objetivos Gerais: Familiarizar o discente com as técnicas computacionais da Álgebra Linear e do Cálculo através do estudo de métodos numéricos. Específicos: Ao final da unidade curricular o discente deverá ser capaz de analisar problemas matemáticos e resolvê-los numericamente com o auxílio de computadores. Ementa: Erros. Zeros de funções reais. Resolução de sistemas lineares e não lineares. Interpolação. Ajuste de curvas. Integração numérica. Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Conteúdo Programático: • Erros: introdução, representação de números, erros absolutos e relativos. Erros de truncamento e arredondamento, análise de erros nas operações aritméticas. • Zeros de funções reais: método da bisseção, método de Newton, método da secante. • Sistemas de equações não lineares: método de Newton. • Resolução de sistemas lineares – métodos diretos: método de eliminação de Gauss, fatoração LU. Cholesky. Métodos iterativos: Gauss-Jacobi e Gauss-Seidel. 155 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA • Interpolação: forma de Lagrange, forma de Newton, Splines. • Ajuste de curvas pelo método dos mínimos quadrados. • Integração numérica: regra dos trapézios, regras de Simpson, quadratura gaussiana. • Solução numérica de equações diferenciais ordinárias: métodos de passo simples, métodos de passo múltiplo, método de previsão-correção. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e de exercícios. Aulas de laboratório. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Laboratório de informática. Acesso ao MOODLE como ferramenta EAD. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Análise numérica. 8ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 2. FRANCO, N. B. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson, 2006. 3. RUGGIERO, M. A. G.; LOPES, V. L. R. Cálculo numérico – aspectos teóricos e computacionais. 2ª ed. São Paulo: Pearson, 2008. Complementar: 1. ARENALES, S.; DAREZZO, A. Cálculo numérico: aprendizagem com apoio de software. São Paulo: Thomson, 2008. 2. CHAPRA, S. C.; CANALE, R. P. Métodos numéricos para engenharia. 5ª ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008. 3. CUNHA, M. C. C. Métodos numéricos. 2ª ed. Campinas: Editora UNICAMP, 2000. 4. PRESS, W.; FLANNERY, B. P.; TEUKOLSKY, S. A.; VETTERLING, W. T. Numerical recipies: the art of scientific computing. 3ª ed. New York: Cambridge University Press, 2007. 5. QUARTERONI, A.; SACCO, R.; SALERI, F. Numerical mathematics. 2ª ed. New York: Springer, 2007. Nome do Componente Curricular: Ciência, Tecnologia e Sociedade Período: 1º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 36h 156 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Objetivos Gerais: Analisar crítica e interdisciplinarmente a Ciência e a Tecnologia entendendo-a como construção social. Compreender e analisar os principais debates do campo da Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), especialmente na América Latina. Específicos: Compreender e analisar o advento do campo de CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade); Compreender e analisar os desdobramentos dos debates acerca da neutralidade, determinismo e não-neutralidade da Ciência e Tecnologia; Compreender e analisar impactos sociais e processos decisórios em Política Científica e Tecnológica. Ementa: Técnicas e tecnologias como dimensões da humanidade. Ciência, tecnologia e inovação como construção social. Advento do campo da CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Política científica e tecnológica. Valores e ética na prática científica. Controvérsias científicas. Conteúdo Programático: 4. Ciência e Culturas; Advento da Ciência Moderna; Ciência e Tecnologia como construção social; Neutralidade, Determinismo Tecnológico e Não-Neutralidade; Ciência, Tecnologia e Gênero; Ciência, Tecnologia e Ambiente; Inovação Social e Tecnologias Sociais. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas; apresentação e discussão de situações-problema, listas de exercícios e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia 157 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Básica: 1. Walter A. Bazzo (ed.), Introdução aos Estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade), Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), 2003. 4. DAGNINO, Renato. Neutralidade da Ciência e Determinismo Tecnológico Um Debate sobre a Tecnociência. Campinas: Editora da Unicamp, 2008. 5. Latour, Bruno. Ciência Em Ação: Como Seguir Cientistas E Engenheiros Mundo Afora. São Paulo: Ed. Unesp, 2001. Complementar: I. BOURDIEU, Pierre. Os Usos da Ciência. São Paulo: Ed. Unesp/Inra, 2002. 6. SHIVA, Vandana. Monoculturas da Mente-Perspectivas da Biodiversidade e da Biotecnologia, São Paulo: Global Editora, 2003. 7. DAGNINO, Renato & HERNAN, Thomas (org). Ciência, Tecnologia e Sociedade - Uma Reflexão Latino-Americana. Editora Cabral, São Paulo, 2003. 8. FIGUEIREDO, VILMA. Produção Social da Tecnologia - Sociologia e Ciência Política - Temas Básicos. São Paulo: EPU, 1989. 9. BOURDIEU, Pierre. Para uma Sociologia da Ciência. São Paulo: Edições 70 Brasil, 2008. Nome do Componente Curricular: Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA) Período: 2 º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36 h Carga Horária Prática: 0 h Carga Horária Teórica: 36 h Objetivos Gerais: Analisar crítica e interdisciplinarmente a Ciência e a Tecnologia entendendo-a como construção social bem como seus impactos ambientais. Compreender e analisar os principais debates da problemática ambiental para C&T. Compreender as relações entre Ensino de Ciências, Educação Ambiental e construção de C&T. Específicos: Compreender e analisar o advento do campo de CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente) em relação ao de CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade); debater impactos ambientais da C&T; debater a mudança de ensino de ciências para C&T e sustentabilidade. Ementa: Advento do campo da CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente). Tecnologias Alternativas. Movimentos socioambientais e Ciência e Tecnologia. Sócio diversidade, biodiversidade e Ciência e Tecnologia. Temas Geradores, Educação em 158 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA CTSA e Educação Ambiental. Conteúdo Programático: • O campo da CTSA em relação ao campo CTS • Problemas Ambientais e C&T • Mudança do Clima e CTSA • Movimentos socioambientais e C&T • Ensino de Ciências e CTSA Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas; apresentação e discussão de situações-problema, listas de exercícios e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia, computador. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Walter A. Bazzo (ed.), Introdução aos Estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade), Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), 2003. 2. Gadotti, Moacir. Fórum Mundial de Educação. Pro-posições para um outro mundo possível. Série Cidadania Planetária 1. Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2009. 3. CANAVARRO, J. M. Ciência e sociedade. Coimbra, Portugal, Quarteto Editora, 2000. Complementar: 1. DAGNINO, Renato & HERNAN, Thomas (org). Ciência, Tecnologia e Sociedade - Uma Reflexão Latino-Americana. Editora Cabral, São Paulo, 2003. 2. Rezende, Sergio Machado. Momentos da Ciência e Tecnologia no Brasil. Uma caminhada de 40 anos pela C&T. Editora Vieira & Lente, 2010. 3. CUNHA, Marcia Borin da. O movimento ciência/tecnologia/sociedade (CTS) e o ensino de ciências: Condicionantes estruturais. São Paulo: Revista Scientia, v.06, n. 12, 2006. p. 121-134. 4. Loureiro, C. F. B., Layrargues, P.P., Castro, R. S.de. (Orgs.) Sociedade e Meio Ambiente: A educação Ambiental em Debate. São Paulo: Cortez, 2000. 159 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 5. VOGT, C.; POLINO, C. (orgs.). Percepção Pública da Ciência: resultados da pesquisa na Argentina, Brasil, Espanha e Uruguai. Campinas: Editora da UNICAMP, 2003. Nome do Componente Curricular: Circuitos Digitais Período: 3o semestre Pré-requisitos: Não há Carga horária total: 72h Carga Horária Prática: 20h Carga Horária Teórica: 52h Objetivos Geral: Ao término desta unidade curricular, o discente deverá ser capaz de projetar, analisar, simplificar e sintetizar sistemas digitais. Sendo assim, os objetivos gerais são: • Apresentar os fundamentos da lógica digital; • Descrever métodos para a síntese de circuitos combinacionais; • Apresentar métodos para a síntese de circuitos sequenciais.. Específicos: • Apresentar os circuitos combinacionais mais conhecidos e utilizados no projeto de um sistema digital ◦ codificadores, comparadores; multiplexadores, somadores/subtratores, multiplicadores, • Apresentar os circuitos sequenciais mais conhecidos e utilizados no projeto de um sistema digital ◦ latches, flip flops, registradores, contadores, divisores de frequência; • Apresentar procedimentos para a síntese de circuitos combinacionais ◦ construção de tabelas verdade a partir de uma determinada especificação, derivação de equações booleanas, simplificação de funções booleanas, descrição de um sistema utilizando portas lógicas; • Apresentar procedimentos para a síntese de circuitos sequenciais ◦ construção de diagramas de estados a partir de uma determinada especificação, derivação de tabelas verdade, máquinas de estados finitos (Moore e Mealy); • Analisar e comparar o impacto de diferentes circuitos digitais no desempenho de um sistema computacional. Ementa: Sistemas de Numeração. Funções Lógicas, Álgebra Booleana e Portas lógicas. Simplificação de funções booleanas. Circuitos Combinacionais: conversores, decodificadores, multiplexadores, demultiplexadores e geradores de paridade. Circuitos Combinacionais Aritméticos: somadores, subtratores, multiplicadores e comparadores de magnitude. Circuitos Sequenciais: latches, flip flops e registradores. Máquinas de estados finitos: Moore e Mealy. Projeto de Circuitos Combinacionais e Sequenciais. 160 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Conteúdo Programático: Sinal Digital e Sistema Numérico. Conversão de números. Representação de Códigos no Computador. Funções Lógicas, Formas de Representação, uso de "don't care" e dualidade. Portas Lógicas : AND, OR, NOT, XOR, NXOR, buffers e inversores tristate. Otimização de Circuitos Digitais Manipulação Algébrica. Mintermos/Maxtermos (Forma Canônica). Simplificação utilizando o Mapa de Karnaugh em soma de produtos e produto de somas. Circuitos Combinacionais: codificadores, decodificadores, multiplexadores, demultiplexadores, comparadores, geradores de paridade, habilitação/desabilitação de blocos funcionais. Circuitos Combinacionais Aritméticos: meio-somador, somador completo, somador com vai-um em cascata, somador com vai-um antecipado, somador BCD, somador/subtrator em complemento de dois, overflow (estouro de representação), multiplicação, comparador de magnitude e outros blocos aritméticos (divisores, números em ponto flutuante, incremento/decremento, multiplicação/divisão por constantes, funções trigonométricas, zero fill e extensão de sinal). Circuitos Sequenciais: latches do tipo SR/D, transparência dos latches, flip-flops do tipo SR/D/JK/T, registradores sensíveis ao nível, registradores sensíveis à borda, características temporais dos registradores, registradores de deslocamento, divisores de frequência e contadores. Síntese de Circuitos Sequenciais: Máquinas de estados finitos – construção de diagramas de estados, síntese utilizando diferentes tipos de flip flops, sinais de saída - Moore e Mealy. Metodologia de Ensino Utilizada: Esta unidade curricular será baseada em aulas expositivas com o auxílio de quadro branco e de projetor multimídia. A participação dos discentes em sala de aula será estimulada por meio da realização de projetos de alguns sistemas digitais. Esses projetos serão realizados tanto em sala de aula como extra classe e deverão ser desenvolvidos utilizando uma plataforma de trabalho específica que permita o desenvolvimento de projetos digitais bem como a realização de simulações para verificar a funcionalidade dos circuitos projetados. Recursos Instrucionais Necessários: Quadro branco, projetor multimídia e computadores com o software Quartus II instalado. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Sistemas Digitais – Fundamentos e Aplicações. Thomas L. Floyd. Editora Bookman. ISBN: 8560031936, 2007. 2. Fundamentos de Circuitos Digitais. Flávio Rech Wagner, André Inácio Reis e 161 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Renato Perez Ribas. Série Livros Didáticos – 17. Editora Bookman. ISBN: 9788577803453, 2008. 3. Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações. Ronald J. Tocci, Neal S. Widmer e Gregory L. Moss. Editora Prentice-Hall. ISBN: 9788576050957, 2007. Complementar: 1. Elementos de Eletrônica Digital. Francisco Gabriel Capuano e Ivan Valeije Idoeta. Editora Erica. ISBN: 8571940193, 2001. 2. Fundamentals of Digital Logic with Verilog Design. Stephen Brown e Zvonko Vranesic. Editora MCGRAW-HILL. ISBN: 0070667241, 2007. 3. VHDL: Descrição e Síntese de Circuitos Digitais. Robert D'Amore. Editora LTC. ISBN: 8521614527, 2005. 4. Digital Design. M. Morris Mano e Michael D. Ciletti. Editora Prentice Hall. ISBN: 0131989243, 2007. 5. Projetos de Circuitos Digitais com FPGA. César da Costa. Editora Érica. ISBN: 9788536502397, 2009. Nome do Componente Curricular: Circuitos Elétricos I Período: 4o semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Desenvolver nos discentes competências referentes à interpretação crítica de circuitos elétricos e ao uso adequado das ferramentas de análise. Específicos: Elementos de circuitos; circuitos resistivos; técnicas de análise de circuitos CC/CA, introdução à resposta natural e a degrau de capacitores e indutores; Ementa: Apresentação dos elementos de circuitos, métodos de equivalência, técnicas de análise, análise fasorial, conceitos de impedância, indutância e capacitância. Conteúdo Programático: 4. Elementos de circuitos Fontes independentes e dependentes Interconexões de fontes Leis de Kirchhoff Análise de circuitos resistivos o Associação de resistores, série, paralelo, triângulo-estrela. o Divisores de tensão e corrente 162 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA o Ponte de Wheatstone o Amperímetros e voltímetros analógicos o Método das tensões de nó o Método das correntes de malha o Transformações de fontes o Equivalente de Thévenin e Norton o Superposição Análise de regime permanente senoidal o Fonte senoidal o Impedância, capacitância e indutância. o Fasores, diagrama de Fasorial o Leis de Kirchhoff no domínio da frequência Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e atividades extraclasse em forma de lista de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Nilson, J. W.; Riedel, S. A; Circuitos elétricos, 8ª Edição; Editora: Pearson; 2008. 2. Charles Alexander, Matthew N. O. Sadiku; Fundamentos de Circuitos Elétricos, 5ª Edição; Editora: McGraw Hill, 2013. 3. Boylestad, Robert L.; Introdução à Análise de Circuitos, 10ª Edição; Editora: Prentice Hall/2004. Complementar: 1. William H Hayt Junior; Analise de circuitos em engenharia, 7ª Edição; Editora: McGraw Hill, 2008. 2. Orsini, L. Q ; Curso de Circuitos Elétricos – Volume 1; 1ª Edição; Editora: ECEEL; 2004. 3. Orsini, L. Q ; Curso de Circuitos Elétricos – Volume 2; 1ª Edição; Editora: ECEEL; 2004. 4. Malley, J. O; Análise de circuitos, 2ª Edição; Editora: Pearson Education; 1994. 5. Johnson, D. E., John L. Hilburn, J. L.; Johnny, J. R.; Fundamentos de Análise de 163 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 6. 7. Circuitos elétricos, 4ª Edição; Editora: LTC, 2000. Gussow, M.; Eletricidade Básica, 2ª Edição; Editora: Bookman; 2008. Burian Jr, Y., Lyra, A. C.; Circuitos Elétricos; Editora: Pearson Prentice Hall, 2006. Nome do Componente Curricular: Circuitos Elétricos II Período: 5o semestre Pré-requisitos: Circuitos Elétricos I; Fenômenos Eletromagnéticos Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Fornecer aos discentes uma visão prática e abrangente sobre a análise de circuitos elétricos no domínio do tempo e da frequência. Específicos: A disciplina Circuitos II dá sequencia as técnicas de análise de circuitos abordadas na disciplina Circuitos I. Explora a aplicação de capacitores e indutores em circuitos de primeira e segunda ordem, a análise de circuitos no domínio da frequência e a aplicação de filtros, amplificadores e semicondutores. Ementa: Amplificadores operacionais (ganho, diferença, derivativo e integrador), transformada de Laplace aplicada a circuitos, análise de circuitos com indutores e capacitores, resposta natural/degrau de circuitos RC, RL, RLC, chaveamentos, filtros passivos e ativos e introdução a diodos semicondutores e transistores bipolares. Conteúdo Programático: 6. Revisão do conteúdo programático de Circuitos I Amplificadores operacionais Transformada de Laplace Análise de circuitos no domínio da frequência Associação de Capacitores e Indutores Indutância Mútua Resposta natural/degrau de circuito RC Resposta natural/degrau de circuito RL Resposta natural/degrau de circuito RLC Chaveamento de circuitos RC, RL Amplificadores integradores e diferenciais Função transferência Análise de polos e zeros Filtros de frequência (Ativo e passivo) 164 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Introdução a diodos semicondutores Introdução a transistores bipolares Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e atividades extraclasse em forma de lista de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, projetor multimídia. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Nilson, J. W.; Riedel, S. A; Circuitos elétricos, 8ª Edição; Editora: Pearson; 2008. 2. Charles Alexander, Matthew N. O. Sadiku; Fundamentos de Circuitos Elétricos, 5ª Edição; Editora: McGraw Hill, 2013. 3. Boylestad, Robert L.; Introdução à Análise de Circuitos, 10ª Edição; Editora: Prentice Hall/2004. Complementar: 1. William H Hayt Junior; Analise de circuitos em engenharia, 7ª Edição; Editora: McGraw Hill, 2008. 2. Orsini, L. Q ; Curso de Circuitos Elétricos – Volume 1; 1ª Edição; Editora: ECEEL; 2004. 3. Orsini, L. Q ; Curso de Circuitos Elétricos – Volume 2; 1ª Edição; Editora: ECEEL; 2004. 4. Oppenheim, A. V.; willsky, A. S.; Hamid, S.; Nawab, s. H. – Sinais e Sistemas, 2ª Edição; Editora: Pearson, 2010. 5. Malley, J. O; Análise de circuitos, 2ª Edição; Editora: Pearson Education; 1994. 6. Johnson, D. E., John L. Hilburn, J. L.; Johnny, J. R.; Fundamentos de Análise de Circuitos elétricos, 4ª Edição; Editora: LTC, 2000. 7. Gussow, M.; Eletricidade Básica, 2ª Edição; Editora: Bookman; 2008. 8. Burian Jr, Y., Lyra, A. C.; Circuitos Elétricos; Editora: Pearson Prentice Hall, 2006. Nome do Componente Curricular: Controle de Sistemas Dinâmicos Período: 6 º semestre Pré-requisitos: Análise de Sinais; Circuitos Elétricos II Carga Horária Total: 72h 165 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Caracterizar e modelar sistemas lineares e conhecer a teoria clássica de controle. Específicos: Propriciar ao aluno o entendimento sobre técnicas de controle de forma a projetar controladores para sistemas dinâmicos em malha fechada incluindo o uso de ferramentas computacionais. Ementas: Modelagem matemática de sistemas dinâmicos; caracterização de sistemas lineares; solução de equações diferenciais e a diferenças; resposta em frequência; sistemas de controle com realimentação; critérios de estabilidade; critérios de desempenho; controladores PID atraso e avanço; projeto de controle via lugar das raízes e via resposta em frequência. Conteúdo Programático: 1) Modelagem Matemática de Sistemas Dinâmicos. 2) Solução de equações diferenciais e a diferenças. 3) Sistemas de Controle com Realimentação: Sistemas dinâmicos e problemas de controle; estrutura básica; função de transferência; resposta em frequência; classe de controladores; discretização. 4) Critérios de Estabilidade: Critério de Routh-Hurwitz. 5) Critérios de Desempenho: Domínio do tempo (tempo de estabilização e sobrelevação); domínio da frequência (margem de fase e margem de ganho); regime permanente (erros em regime). 6) Controladores Clássicos: Controladores P, PI, PID, atraso, avanço. 7) Projeto de Sistemas de Controle: Método do lugar das raízes; método da resposta em frequência. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 166 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 1. K. Ogata, "Engenharia de controle moderno", Pearson/Prentice Hall, 4ª. Ed., 2003. 2. N. S. Nise, “Engenharia de Sistemas de Controle”, 6a Ed., LTC, 2012. 3. P. Maya, F. Leonardi, “Controle Essencial”, 2a Ed., Pearson, 2014. Complementar: 1. J. C. Geromel, R. H. Korogui, ``Controle Linear de Sistemas Dinâmicos: Teoria, Ensaios Práticos e Exercícios'', Edgard Blucher Ltda, 2011. 2. B. C. Kuo, F. Golnaraghi, "Automatic Control Systems", John Wiley & Sons, 2003. 3. R. C. Dorf, R. H. Bishop, "Modern control systems", Prentice Hall, 11a. Ed., 2003. 4. CARVALHO, J.L.Martins de. Sistema de controle automático. Rio de Janeiro: LTC, c2000. 5. J. C. Geromel, A. G. B. Palhares, "Análise Linear de Sistemas Dinâmicos. Teoria, Ensaios Práticos e Exercícios". Edgard Blucher ltda, 2° edição, 2011. Nome do Componente Curricular: Desenho Técnico Básico Período: 4 º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 18h Carga Horária Teórica: 18h Objetivos Gerais: Esta disciplina tem por objetivo desenvolver competências referentes à visualização espacial, ao uso das técnicas de desenhor técnico manual, à interpretação de desenhos técnicos e a compreenção das normas tecnicas brasileiras. Específicos: • Conhecer normas utilizadas em desenho técnico; • Compreender e desenhar vistas ortográficas, cortes e secções de um objeto em sua representação em perspectiva; • Compreender e desenhar representações em perspectiva de objetos em vistas ortográficas; e • Compreender e desenhar cotas e tolerâncias. • Ao final da unidade curricular o discente estará apto a analisar e elaborar projetos de desenhos técnicos, obedecendo as regras estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Ementas: Construções geométricas, projeções, perspectivas, cotas, cortes, elementos de máquina. Conteúdo Programático: • Técnicas de construções geométricas; • Caracterização dos elementos de desenho; 167 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA • Projeções ortográficas (Primeiro e terceiro diedro); • Normas de apresentação de projetos (folhas, legendas, margens); • Elementos e normas de cotas; • Tipos de cortes (Total, composto, parcial, meio corte e meia vista); • Vistas auxiliares de superfícies obliquas; • Perspectiva isométrica e cavaleira; • Tolerâncias de: medidas, relação furo-eixo, geométricas e de orientação; e Elementos de máquina. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e atividades extraclasse em forma de lista de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. LEAKE, J; BORGERSON, J. Manual de Desenho Técnico para Engenharia, LTC, 2010. 2. MICELI, M.T.; FERREIRA, P. Desenho Técnico Básico. 2ª ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2008. 3. RIBEIRO, C.P.B.V. Desenho Técnico para Engenharias. 1ª ed. Curitiba: Juruá, 2010, v.1. Complementar: 1. LANDI, F.R. et al. Desenho, v.1-3, Apostila, São Paulo: PCC/EPUSP, 1991. 2. RANGEL, A.P. Projeções Cotadas, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos,1979. 3. MACHADO, A. Geometria Descritiva, 24a.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1974 4. SCHNEIDER, W. Desenho técnico industrial: introdução aos fundamentos do desenho técnico industrial. São Paulo: Hemus, 2008. 5. SILVA, A et al. Desenho Técnico Moderno. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 168 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Nome do Componente Curricular: Eletrônica Avançada Período: 6o semestre Pré-requisitos: Circuitos Elétricos II Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 8h Carga Horária Teórica: 64h Objetivos Gerais: Fornecer ao discente conceitos avançados em eletrônica analógica abordando os princípios teóricos dos principais dispositivos e sua contextualização prática na grande área da engenharia biomédica. O curso tem como objetivos principais: 1) propiciar ao discente o entendimento dos mecanismos teóricos dos principais dispositivos eletrônicos e suas combinações e 2) fornecer ao discente a noção de suas aplicabilidades na engenharia biomédica. Ao final do curso, o discente deverá ser capaz de entender o funcionamento dos principais circuitos eletrônicos e sua aplicabilidade prática na solução de problemas na engenharia biomédica. Específicos: Desenvolver com os discentes: 1. Os conceitos práticos dos componentes semicondutores e suas aplicações típicas; Aplicações da eletrônica em circuitos. Ementa: Diodos. Transistores Bipolares de Junção (TJB). Transistores de Efeito de Campo (JFET), Análise de sistemas. Resposta em frequência do TBJ e JFET. Configurações compostas. Realimentação e circuitos osciladores. Fontes de tensão. Outros dispositivos e aplicações. Conteúdo Programático: I. Diodos Semicondutores - fundamentos e aplicações 6. Transistores Bipolares de Junção (JBJ) 7. Transistores de Efeito de Campo (JFET) 8. Análise de sistemas – Efeito de Impedâncias 9. Resposta em frequência do TBJ e JFET 10. Configurações Compostas - Amplificadores Operacionais e de Potência 11. Circuitos Integrados Lineares/Digitais 12. Realimentação e circuitos osciladores 13. Fontes de tensão 14. Outros dispositivos e aplicações Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas (lousa e projeção), práticas de laboratório. Recursos Instrucionais Necessários: Giz, lousa, apagador, projetor multimídia e Laboratório de Eletrônica. 169 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: I. Boylestad, R. L., Nashelsky, L., Dispositivos Eletrônicos, Editora Pearson Education, 8a. Edição, 2003. 8. Abdo, Romeu; Bates, David J; Malvino, Albert. Eletrônica. Editora McGrawHill, 7a Edição, 2007. 9. Bates, David J; Malvino, Albert. Eletrônica. Editora McGraw-Hill, 2007. Complementar: • Rezende, Sergio M. Materiais e dispositivos eletrônicos. 2ª Edição, 2004. 6. Tocci, Ronald J; Widmer, Neal S; Moss, Gregory L. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 10.ed. Säo Paulo: Pearson, 2007. 7. Idoeta, Ivan Valeije; Capuano, Francisco Gabriel. Elementos de eletrônica digital. 40.ed. São Paulo: Érica, 2007. 8. Cipelli, Antonio Marco V; Markus, Otávio; Sandrini, Waldir João. Teoria e desenvolvimento de projetos de circuitos eletrônicos. 23 ed. São Paulo: Érica, 2010. 9. Wakerly, John F.. Digital design: principles and practices. 4.ed. Upper Saddle River (USA): Pearson, c2006. Nome do componente curricular: Engenharia Clínica Hospitalar Aplicada Período: 8o semestre Pré-requisitos: Não há Carga horária total: 72 h Carga horária Prática: 36h Carga horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Capacitar o discente de engenharia para gestão de tecnologias e serviços em ambientes clínicos e hospitalares. Específicos: Obter conhecimentos de gestão de serviços técnicos em ambientes hospitalares e clínicos. Familiarizar o aluno com os órgãos e instrumentos normativos que certificam 170 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA e regulam fabricação e utilização de equipamentos médicos (ISSO, AVISA, FDA). Ementa: Introdução a engenharia clínica, Inventário e Implantação de grupo de manutenção de equipamentos hospitalares, Gerenciamento da manutenção – Controle periódico, Rotinas de Manutenção Corretivas e Preventivas; Portarias, legislações, regulamentações e normas para certificação, registro, instalação e manutenção dos equipamentos médicos hospitalares mais usados; Gerenciamento de serviços externos; Aquisição de equipamentos médicos; Fundamentos de segurança para unidades de saúde. Conteúdo programático: Princípio de funcionamento para aquisição, criação e manutenção da estrutura hospitalar, equipamentos eletromédicos mais utilizados. Instalações hospitalares, redes elétricas, hidráulicas, gases medicinais e vapor. Falhas mais frequentes, e análise de defeitos de: (1) Eletrocardiógrafo (ECG) e Monitor Cardíaco; (2) Desfibrilador e Cardioversor; (3) Eletrocirurgia; (4) Diálise Renal; (5) Ventilador Pulmonar Dispositivos de Infusão; (6) Eletroencefalógrafo (EEG), Potencial Evocado; (PE) (7) Eletromiógrafo (EMG); (8) Equipamento de Anestesia; (9) Incubadora e Berço Aquecido; (10) Gases Hospitalares, Vácuo e Vapor; (11) Lavanderia Hospitalar + Esterilização. Apresentar portarias, legislações, regulamentações, normas e órgãos regulamentadores de segurança e risco em estabelecimentos de saúde e equipamentos médicos. Base normativa e regulatória aplicável às instalações hospitalares e equipamentos médicos. Riscos e Precauções de Equipamentos de diagnóstico e terapia que utilizam radiações ionizantes. Gestão de custo, risco, pessoas e patrimônios hospitalares para criação e manutenção de bens hospitalares para serviços e pesquisas. Gestão de tempos, custos, pessoa e projetos em ambiente hospitalar. Qualidade, risco, aquisições em contratos. Metodologia de ensino utilizada: Aulas expositivas, seminários e visitas. Recursos instrucionais necessários: Lousa, projetor, computadores. Critérios de avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar 171 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Calil, Saide Jorge; Gomide E.T.; "Equipamentos Médico-Hospitalares e Gerenciamento da Manutenção", ed 1, F, Editora Ministério da Saúde, 2002 2. Oliveira, V.C.M; Manual para registro de equipamentos médicos – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. 3. Webster, J.G.; Cook, A.M. "Clinical Engineering - Principles and Practices", Prentice Hall, 1979. Complementar: 1. Webster, J.G. "Medical Instrumentation - Application and Design", 2ª ed., Houghton Mifflin Co., Boston, USA, 1992. 2. Holsbach, LR; Varani, ML; Calil, JS. Manutenção preventiva em EquipamentosMédico-Hospitalares. Ed. Anvisa, 2005. 3. Webster, J.G. "Medical Instrumentation - Application and Design", 2ª ed., Houghton Mifflin Co., Boston, USA, 1992. 4. SABBATINI, R.M.E. "Informática em Medicina", São Paulo, Editora 5. McGraw-Hill, 1992. Segurança E Medicina Do Trabalho. Manual de legislação Atlas. São Paulo. Editora Atlas. 54ª ed. 2003. Nome do Componente Curricular: Engenharia Médica Aplicada Período: 10o semestre Pré-requisitos: Fisiologia Humana; Imagens Biomédicas; Transdução de Grandezas Biomédicas Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Proporcionar ao aluno uma noção geral do tipo de informação que é relevante para a prática clínica nas principais especialidades médicas e apresentar as técnicas de engenharia biomédica que são empregadas no apoio ao diagnóstico médico, monitoramento de pacientes e intervenção clínica. Específicos: Fornecer conhecimentos sobre os princípios para avaliação da intervenção médica, incluindo noções gerais das técnicas de engenharia envolvidas em práticas clínicas para o monitoramento e intervenção hospitalar. Apresentar ao aluno as principais técnicas que são utilizadas na extração da informação, reconhecimento de padrões e classificação empregadas no desenvolvimento de sistemas automatizados para apoio ao diagnóstico médico. Trabalhar em exemplos práticos associados às principais patologias do sistema nervoso central e periférico, sistema cardiovascular, sistema respiratório e digestório, desenvolvendo a capacidade do aluno de interagir com a 172 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA terminologia médica nestas áreas, de identificar a informação de relevância em tais cenários clínicos e de implementar possíveis soluções através de projetos simples de classificadores aplicados ao diagnóstico médico. Ementa: Introdução à Engenharia Médica. Introdução ao Monitoramento Clínico Hospitalar e à Intervenção Clínica. Desenvolvimento de Sistemas de Apoio ao Diagnóstico Médico. Conteúdo Programático: Introdução à Engenharia Médica: conceito de Engenharia Médica; exemplos de tecnologia aplicada ao diagnóstico médico, monitoramento clínico-hospitalar e intervenção clínica; a pesquisa em Engenharia Médica; a atuação do engenheiro biomédico no apoio ao diagnóstico médico. Introdução ao Monitoramento Clínico-Hospitalar e à Intervenção Clínica: a Unidade de Terapia Intensiva, o Centro Cirúrgico e os principais monitores de parâmetros vitais; Estudos de Intervenção na Medicina; Introdução à classificação epidemiológica de estudos clínicos; Análise dos principais tipos de Ensaios Clínicos; Noções de sistemas de navegação e telemetria na medicina. Desenvolvimento de Sistemas de Apoio ao Diagnóstico Médico. Etapas no projeto de um classificador para otimização e automação parcial do diagnóstico médico. Extração de Características: principais características estatísticas, espectrais, bivariadas (correlação, coerência, fase) e características de Teoria da Informação (informação mútua e medidas entrópicas) aplicadas no apoio ao diagnóstico. Pré-processamento de características (detecção de outliers, normalização, testes estatísticos e curva ROC). Seleção de Características: Scatter Matrices, Seleção Escalar e o Critério de Fisher, Principal Component Analysis, Independent Component Analysis, Singular Value Decomposition. Classificação em Engenharia Médica: Classificadores Bayesianos, Métodos para estima de densidades de probabilidades (Maximum Likelihood), Classificadores Lineares (Linear Discriminant Functions), Support Vector Machines. Implementação e aplicação das técnicas estudadas em exemplos práticos extraídos das principais especialidades médicas. Realização de um projeto simples para um Computer-Aided Diagnosis System. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, aulas práticas no laboratório de informática e atividades extraclasses semanais em forma de lista de exercícios e trabalhos. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia, laboratório de informática. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade 173 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. BRONZINO, J. “Medical Devices and Systems”. CRC Press, 3ª edição, 2006. 2. HALL, J., GUYTON, A. “Tratado de fisiologia médica”. 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 3. THEODORIDIS, S. e KOUTROUMBAS, K., “Pattern recognition”, quarta edição, Elsevier, 2009. Complementar: 1. NORTHROP, R. “Noninvasive Instrumentation and Measurement in Medical Diagnosis”, CRC Press, 2002. 2. SEIFTER, J., RATNER, A., SLOANE, D., “Concepts in medical physiology”. Lippincott Willians & Wilkins, 2005. 3. DUDA, R. O, HART, P. E., STORK, D. G., “Pattern classification” 2 ed. New York: John Wiley & Sons, 2000. 4. BISHOP, C. M. “Pattern recognition and machine learning”. New York: Springer, 2006. 5. DOUGHERTY, G. “Digital image processing for medical applications”. Cambridge: Cambridge University Press, 2009. Nome do Componente Curricular: Fenômenos do Contínuo Experimental Período: 4º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 0h Objetivos Gerais: Aprofundar a compreensão do caráter experimental de conceitos físicos relacionados à ondulatória, hidrodinâmica, termodinâmica. Específicos: O discente será capaz de: • Projetar e executar experimentos de forma critica, utilizando metodologia cientifica, visando descrever quantitativamente problemas práticos. • Verificar experimentalmente leis da Física e fazer uma apresentação do caráter experimental da hidrodinâmica, ondulatória e termodinâmica. • Reconhecer as propriedades distintivas entre sistemas macroscópicos e microscópicos. Ementa: Oscilações e Ondas, Hidrodinâmica, Termodinâmica. Conteúdo Programático: 174 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 1. Oscilações 2. Ondulatória 3. Hidrostática e hidrodinâmica 4. Termodinâmica Metodologia de Ensino Utilizada: Dividir os discentes em equipes de preferencialmente quatro membros, apresentar uma introdução teórica do assunto e acompanhar o andamento da experiência, tirando dúvidas e sugerindo procedimentos. Os discentes deverão: Projetar e Realizar a experiência coletando os dados dos parâmetros físicos envolvidos. Tratar os dados, obtendo os resultados das grandezas físicas procuradas. Apresentar um pré-relatório simplificado, por grupo, para cada experiência, ao final da mesma. Elaborar em grupo um relatório completo. Recursos Instrucionais Necessários: Sala, quadro branco ou negro, projetor multimídia, equipamentos constantes do laboratório, como: paquímetro/ micrômetro/ trena/ cronômetro/ milivoltímetro/ peças de metais/ aquecedores/ béqueres/ termômetro/ balança/ suportes diversos. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Tipler P. A. Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora, 2008. 2. Halliday D., Resnick R., Walker J., Fundamentos de Física, v. 2, 8ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora, 2009. 3. Nussenzveig, M. Curso de Física Básica, v. 2, 4ª ed., Editora Edgard Blücher, 2002. Complementar: 1. Feynman, Richard P.; Leighton, Robert B.; Sands, Matthew. Lições de física de Feynman, v.1. [The Feynman lectures on physics:the definitive and extended edition]. Porto Alegre, RS: Bookman, 2008. 2. Alonso M., Finn E. Física Um Curso Universitário, v. 2, Editora Edgard Blücher, 1995. 3. Serway, R.A. e Jewett Jr., J. W., Principios de Física, v. 2, Thonsom, 2004. 175 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 4. PRESTON, D. W. Experiments in physics: laboratory manual for scientists and engineers. Chichester (GBR): John Wiley & Sons, c1985. 5. Young, H.D.; Freedman, R.A. Física II. v. 2, 12 ed. SaÞo Paulo: Pearson, 2008. Nome do Componente Curricular: Fenômenos do Contínuo Período: 3o semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Aprofundar a compreensão de conceitos físicos relacionados à ondulatória, hidrodinâmica, termodinâmica. Introduzir elementos de mecânica estatística através de discussões de aspectos quantitativos e qualitativos. Apresentar e analisar as diversas aplicações em Física e em ramos adjacentes. Específicos: Descrever quantitativamente problemas práticos relacionados ao movimento harmônico simples e à ondulatória; Empregar os princípios básicos de hidrodinâmicas na solução de problemas práticos, tanto em física como em áreas relacionadas; Compreender, discutir e empregar os postulados da termodinâmica e mecânica estatística; Reconhecer as propriedades distintivas entre sistemas macroscópicos e microscópicos estabelecendo o elo entre a termodinâmica e a mecânica estatística. Ementa: Oscilações e Ondas. Hidrodinâmica. Termodinâmica. Mecânica Estatística. Conteúdo Programático: Oscilações o Movimento oscilatório o Cinemática do movimento harmônico simples (MHS) o Força e energia no MHS o Equação do MHS o Pendulo simples o Princípio da superposição o Oscilações amortecidas e forçadas Ondulatória o Ondas o Descrição do movimento ondulatório o Equação geral da onda o Propagação da onda 176 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA o Velocidade de grupo o Efeito Doppler Hidrostática e hidrodinâmica o Estados da matéria o Deformação de sólidos o Densidade e pressão o Pressão hidrostática o Empuxo e princípio de Arquimedes o Fluido em movimento: Equação de Bernoulli o Viscosidade, capilaridade e tensão superficial o Fenômenos de transporte o Difusão o Condução térmica o Viscosidade o Livre caminho médio Termodinâmica o Teoria cinética dos Gases Temperatura Gás ideal Gases reais o Calorimetria Primeira lei da Termodinâmica: Energia interna, trabalho e calor Capacidade térmica Processos reversíveis e irreversíveis Entropia e calor Eficiência e ciclos termodinâmicos Segunda lei da termodinâmica: A lei da entropia Mecânica estatística o Equilíbrio estático o Distribuição de Maxwell-Boltzmann o Definição estatística de temperatura o Distribuição de energias e velocidades num gás ideal o Equilíbrio térmico o Entropia o Lei do aumento da entropia Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas; apresentação e discussão de situações-problema, listas de exercícios e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia. 177 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Paul A. Tipler, Física para cientistas e engenheiros, vols.1, 6ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. 2. Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr., Principios de Física, v.2, Editora Thonsom. 3. Halliday, Resnick, Walker, Fundamentos de Física, v.2, 8ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. Complementar: 1. Marcelo Alonso e Edward Finn, Fundamental University Physics, v.3, Editora Addison Wesley. 2. Richard Feynman, Lectures on Physics, v.1, Addison Wesley. 3. Indias, M. A. C, Curso de Física II, McGraw-Hill, Lisboa, 1994. 4. Moisés Nussenzweig, Curso de Física Básica: v.2, 4ª ed., Editora Edgard Blücher. 5. Dias de Deus, J., et al., Introdução à Física, 2ª Ed., McGraw-Hill, Lisboa, 2000. Nome do Componente Curricular: Fenômenos Eletromagnéticos Experimental Período: 5o semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 0h Objetivos Gerais: Aprofundar a compreensão do caráter experimental dos conceitos físicos relacionados ao eletromagnetismo. Específicos: Projetar e executar experimentos de forma crítica, utilizando metodologia cientifica, visando descrever quantitativamente e qualitativamente problemas práticos; Verificar experimentalmente leis da Física e fazer uma apresentação do caráter 178 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA experimental do eletromagnetismo; Assimilar o significado teórico das Leis de Maxwell estabelecendo sua importância para a propagação da radiação eletromagnética; Relacionar os conceitos fundamentais do eletromagnetismo com aplicações em áreas adjacentes, em especial química, engenharias e biologia; Conhecer os princípios de funcionamento e dominar a utilização de instrumentos de medidas elétricas, como: osciloscópio, voltímetro, amperímetro e ohmímetro. Ementa: Medidas elétricas. Circuitos de corrente contínua. Indução eletromagnética. Resistência. Capacitância e indutância. Circuitos de corrente alternada. Dispositivos e instrumentos. Propriedades elétricas e magnéticas da matéria. Ondas eletromagnéticas. Conteúdo Programático: I - Eletrostático - Gerador de Vander Graff - Mapeamento de campo elétrico - Gaiola de Faraday - Cargas elétricas (balança de torção) II - Eletrodinâmica - Associação de resistores (Série e Paralelo) - Comportamento Ôhmico - Capacitores - Associação de Capacitores (Série e Paralelo) - Indutores/transformadores Metodologia de Ensino Utilizada: Dividir os discentes em equipes de preferencialmente quatro membros, apresentar uma introdução teórica do assunto e acompanhar o andamento da experiência, tirando dúvidas e sugerindo procedimentos. Os discentes deverão: projetar e realizar a experiência coletando os dados dos parâmetros físicos envolvidos; tratar os dados, obtendo os resultados das grandezas físicas procuradas; apresentar um pré-relatório simplificado, por grupo, para cada experiência, ao final da mesma e; elaborar em grupo um relatório completo. Recursos Instrucionais Necessários: Sala, quadro branco ou negro, projetor multimídia, equipamentos constantes do laboratório, como: multímetros, osciloscópios, fontes, geradores de função, bobinas, bobinas de Helmholtz, elementos diversos (capacitores, resistores, indutores, diodos, varistores, elementos PTCR e NTCR, LEDs), suportes, fios, bússolas, Laser de He-Ne, laminas com fenda e orifícios, detector de luz, computadores com interfaces para aquisição de dados, interferômetro de Michelson, câmara transparente, bomba de 179 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA vácuo, lentes e espelhos diversos, polarizadores com medidor de ângulo e transferidores. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Tipler, P. A. Física para cientistas e engenheiros, v.2, 6ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora, 2008. 2. Halliday, D., Resnick. R. e Walker, J., Fundamentos de Física, v.3, 8ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora, 2009. 3. Nussenzveig, M., Curso de Física Básica: v.3, 4ª ed., Editora Edgard Blücher, 2002. Complementar: 1. Alonso, M. e Finn, E., Física Um Curso Universitário, v.2, Editora Edgard Blücher, 1972. 2. Serway, R.A. e Jewett Jr., W. Principios de Física, v.3, Editora Thonsom, 2004. 3. Feynman, Richard P.; Leighton, Robert B.; Sands, Matthew. Feynman Lições de física: mecânica quântica. [The Feynman lectures on physics]. Tradução de: Antônio José roque da Silva, Sylvio Roberto Accioly Canuto, Consultoria, supervisão e revisão técnica de: Adalberto Fazzio. Porto Alegre: Bookman, 2008. v.2. 4. PRESTON, D. W. Experiments in physics: laboratory manual for scientists and engineers. Chichester (GBR): John Wiley & Sons, c1985. 5. Young, H.D. e Freedman, R.A. Física III: eletromagnetismo. v.3, 12.ed. São Paulo: Pearson, 2009. Nome do Componente Curricular: Fenômenos Eletromagnéticos Período: 4o semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: 180 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Desenvolver a compreensão de conceitos fundamentais do eletromagnetismo. Proporcionar familiaridade com as equações básicas da eletrodinâmica possibilitando a assimilação concreta de sua aplicabilidade e generalidade. Específicos: Refletir sobre questões fundamentais como conservação da carga e definição de campo; Compreender o aparato matemático e empregar ferramentas de cálculo diferencial, integral e vetorial na resolução de problemas práticos; Relacionar os conceitos fundamentais do eletromagnetismo com aplicações em áreas adjacentes, em especial química, engenharias e biologia; Assimilar o significado teórico das Leis de Maxwell estabelecendo sua importância para a propagação da radiação eletromagnética; Analisar, discutir e resolver problemas característicos de fenômenos eletromagnéticos. Ementa: Interação elétrica: Definições básicas, Lei de Gauss. Interação Magnética: Definições básicas, Lei de Ampere. Corrente, Equações de Maxwell, Ondas eletromagnética. Conteúdo Programático: Interação Elétrica: o Carga elétrica, Lei de Coulomb; o Campo elétrico, Campo elétrico de uma carga pontual; o Quantização e conservação da carga elétrica; o Potencial elétrico, Relação entre potencial e campo elétrico, Potencial elétrico de uma carga pontual; o Energia num campo elétrico, Força eletromotriz; o Fluxo de campo elétrico; o Lei de Gauss; o Propriedades de um condutor num campo elétrico; o Polarização elétrica da matéria; o Vetor polarização; o Deslocamento elétrico; o Susceptibilidade e permissividade elétricas; o Capacitância e capacitores; o Energia num campo elétrico. Interação magnética: o Força magnética sob uma carga em movimento; o Movimento de uma partícula carregada num campo magnético uniforme; o Campo magnético de uma carga em movimento; o Dipolos magnéticos; 181 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA o Campo magnético; o Lei de Ampere; o Fluxo magnético; o Magnetização da matéria; o Vetor magnetização; o Susceptibilidade e permeabilidade magnéticas; o Energia num campo magnético. Corrente elétrica: o Lei de Ohm; o Condutividade; o Potencia elétrica; o Força magnética sob uma corrente elétrica; o Torque magnético sob uma corrente elétrica; o Campo magnético produzido por uma corrente retilínea; o Campo magnético produzido por uma corrente circular; o Força entre correntes elétricas. Campo eletromagnético: o A lei de Faraday-Henry; o Indução eletromagnética; o Lei de Ampere-Maxwell; o Equações de Maxwell; o Energia num campo eletromagnético. Ondas eletromagnéticas: o Ondas planas; o Energia e momento de uma onda eletromagnética; o Radiação de dipolos oscilantes; o Radiação de carga acelerada; o Propagação da onda eletromagnética na matéria; o Efeito Doppler para ondas eletromagnéticas; o Espectro de radiação eletromagnética; o Reflexão, refração e polarização. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas; apresentação e discussão de situações-problema, listas de exercícios e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto 182 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Paul A. Tipler, Física para cientistas e engenheiros, v.2, 6ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. 2. Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr., Principios de Física, v.3, Editora Thonsom. 3. Halliday, Resnick, Walker, Fundamentos de Física, v.3, 8ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. Complementar: 1. Nussenveig, Moyses, Curso de Física Básica: v.3, 8a.ed., Edgard Blücher. 2. Alonso, Finn, Física Um curso Universitário, v2, Edgard Blücher. 3. Richard Feynman, Lectures on Physics, v.2, Addison Wesley. 4. E. M. Purcell, Berkeley Physics Course (vol2): Electricity and Magnetism, Mc Graw Hill, 1970. 5. R. M. Eisberg, L. S. Lerner, Física - Fundamentos e Aplicações, vols. 3 e 4 Editora Mc Graw Hill do Brasil Ltda, 1983. Nome do Componente Curricular: Fenômenos Mecânicos Experimental Período: 3º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 0h Objetivos Gerais: Demonstrar experimentalmente os resultados teóricos, bem como estimular o discente a planejar e organizar experiências onde as leis fundamentais da mecânica sejam verificadas. Desenvolver no discente espírito crítico ao realizar um experimento científico, estimar as incertezas associadas às grandezas analisadas empregando a teoria e a terminologia normatizada para esta finalidade além de elaborar relatórios no padrão científico com as informações e discussões adequadas. Específicos: O discente será capaz de: - Desenvolver atividades em laboratório com segurança. - Operar instrumentos de medidas de comprimento, tempo e temperatura. 183 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA - Organizar dados experimentais, determinar e processar erros, construir e analisar gráficos para que possa fazer uma avaliação crítica de seus resultados. - Verificar experimentalmente leis da Física e fazer uma apresentação lógica e quantificada da mecânica, com ênfase na dinâmica e nas consequentes leis de conservação compreendendo seus significados teóricos e reconhecendo seus fundamentos experimentais. - Entender os conceitos fundamentais da mecânica e sua utilidade nos diversos ramos da ciência básica como química, engenharia e biologia. Desenvolver habilidades para manipular a matemática requerida para expressar os conceitos envolvidos. Ementa: Medidas e unidades, propagação de incertezas e erros, leis do movimento, aplicações das leis de Newton, trabalho e energia, momento, sistemas de partículas. Conteúdo Programático: 1. Metodologia e erros 2. Leis de Movimento 3. Aplicações das leis de Newton 4. Trabalho e energia 5. Movimento gravitacional e Leis de Kepler 6. Momento 7. Sistemas de partículas Metodologia de Ensino Utilizada: Dividir os discentes em equipes de preferencialmente quatro membros, apresentar uma introdução teórica do assunto e acompanhar o andamento da experiência, tirando dúvidas e sugerindo procedimentos. Os discentes deverão: Realizarão a experiência coletando os dados dos parâmetros físicos envolvidos. Tratar os dados, obtendo os resultados das grandezas físicas procuradas. Apresentar um pré-relatório simplificado, por grupo, para cada experiência, ao final da mesma. Elaborar em grupo um relatório completo. Recursos Instrucionais Necessários: Sala, quadro branco ou negro, projetor multimídia, equipamentos constantes do laboratório, como: paquímetro/ micrômetro/ trena/ cronômetro/ milivoltímetro/ peças de metais (cilindros, discos, esferas, paralelepípedos) / termômetro/ balança/ suportes diversos. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos 184 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Tipler, P.A. Física para cientistas e Engenheiros, v.1, 6ª. ed., Livros Técnicos e Científicos Editora, 2009. 2. Nussenzveig, M., Curso de Física Básica: v1, 4ª. ed., Editora Edgard Blücher, 2002. 3. Halliday, D., Resnick. R. e Walker, J., Fundamentos de Física, v.1, 8a. ed., Livros Técnicos Editora, 2008. Complementar: 1. Alonso, M. e Finn, E., Física Um Curso Universitário, v.1, Editora Edgard Blücher, 1972. 2. Feynman, R.P.; Leighton, Robert B.; Sands, Matthew. Lições de física de Feynman. Tradutor:Elcio Abdalla, revisão técnica:Adalberto Fazzio. Porto Alegre, RS: Bookman, 2008. v.1. tradução de "The Feynman lectures on physics:the definitive and extended edition" 2.ed. 3. Serway, R.A. e John W. e Jewett Jr., J.W., Fundamentos de Física, v.1, 8a. ed., Livros Técnicos Editora, 2004. 4. PRESTON, D. W. Experiments in physics: laboratory manual for scientists and engineers. Chichester (GBR): John Wiley & Sons, 1985. 5. FREEDMAN, R.A.; YOUNG, H.D. Física I: mecânica. v. 1, 12.ed. São Paulo: Pearson, 2008. Nome do Componente Curricular: Fenômenos Mecânicos Período: 2o semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Oferecer uma apresentação lógica e quantificada da mecânica, com ênfase na dinâmica e nas consequentes leis de conservação. Possibilitar a compreensão de seu significado teórico e reconhecer seus fundamentos experimentais. Ressaltar os conceitos fundamentais da mecânica e sua utilidade nos diversos ramos da ciência básica como química, engenharia e biologia. Desenvolver habilidades para manipular a matemática requerida para expressar os conceitos envolvidos. Específicos: Entender a mecânica de forma integrada e visualizar um problema em diferentes perspectivas; 185 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Descrever problemas mecânicos relacionados ao movimento e equilíbrio através do uso das leis da mecânica; Relacionar os conceitos fundamentais da mecânica com aplicações em áreas adjacentes; Empregar ferramentas básicas de cálculo diferencial e integral na resolução de problemas práticos; Assimilar o significado teórico das leis e princípios de conservação e suas bases experimentais, concebendo a inter-relação entre teoria e experimento. Ementa: Medidas e Unidades. Leis de Movimento. Aplicações das leis de Newton. Trabalho e energia. Momento. Sistemas de partículas. Conteúdo Programático: Introdução o Medidas e Unidades o Quantidades Fundamentais em Mecânica o Sistemas de Unidades o Unidades derivadas e dimensões o Sistemas de coordenadas o Definições básicas: Velocidade e Aceleração Leis de Movimento o Lei da Inércia e Massa o Segunda Lei de Newton o Terceira Lei de Newton o Princípio da relatividade clássica Aplicações das leis de Newton o Movimento translacional e as transformações de Galileu. o Movimento sob força constante: Movimento retilíneo. Composição de velocidades e acelerações. o Movimento relativo. o Movimento curvilíneo. Aceleração tangencial e normal. o Movimento Circular Uniforme: Velocidade e Aceleração Angular. o Vetores no movimento circular o Força resultante o Equilíbrio o Forças de atrito o Forças viscosas o Sistemas com massas variáveis Trabalho e energia o Definição: Trabalho e energia o Teorema trabalho-energia cinética 186 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA o Forças conservativas e energia potencial o Potencial da mola e potencial gravitacional o Relação entre força e energia potencial o Conservação da energia o Potência o Forças conservativas e não conservativas o Dissipação da energia Movimento gravitacional e Leis de Kepler o A lei da gravitação o Energia potencial gravitacional o Energia e movimento orbital o Potencial e campo gravitacional o Leis de Kepler: Lei das órbitas, lei das áreas e lei dos períodos. Momento o Momento linear o Conservação do Momento o Colisões o Momento angular: Torque e momento de inércia o Conservação do momento angular o Forças centrais Sistemas de partículas o Movimento do centro de massa o Massa reduzida o Centro de massa e centro de gravidade o Momento angular de um sistema de partículas o Momento angular orbital e spin o Momento angular de um corpo rígido o Rotação e oscilação de um corpo rígido o Equilíbrio de um corpo rígido o Energia cinética de um corpo rígido o Conservação da energia num sistema de partículas Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas; apresentação e discussão de situações-problema, listas de exercícios e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto 187 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Paul A. Tipler, Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. 2. David Halliday, Robert Resnick e Jearl Walker, Fundamentos de Física, v.1, 8ª ed., Livros Técnicos e Científicos Editora. 3. Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr., Principios de Física, v.1, Editora Thonsom. Complementar: 1. Nussenveig, Moysés, Curso de Física Básica:v.2, 4a. Ed., Edgard Blücher. 2. Alonso, M., Finn, E., Física Um curso Universitário, v.1, Edgard Blücher. 3. R. Feynman, Lectures on Physics, v.1, Addison Wesley. 4. C. Kittel, W. D. Knight e M. A. Ruderman, Mecânica, Curso de Física de Berkeley vol. 1, Edgard Blucher (1970). 5. M. Fishbane, S. Gasiorowicz e S. T. Thorton, Physics for Scientists and Engineers, 2a ed., Prentice Hall (1996). Nome do Componente Curricular: Fisiologia Experimental Período: 4º semestre Pré-requisitos: Fisiologia Humana Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 72h Carga Horária Teórica: 0h Objetivos Gerais: Fornecer ao discente conhecimentos práticos sobre o funcionamento do organismo saudável, e sobre as interrelações das funções orgânicas, como base para a compreensão das alterações funcionais com as quais terão contato na sua futura prática profissional. Específicos: Facilitar o aprendizado prático, independente e crítico sobre o funcionamento dos sistemas orgânicos, com base na nos conhecimentos teóricos adquiridos sobre Fisiologia dos sistemas orgânicos. Ementa: Biossegurança; Experimentação Animal; Sangue; Sistema Neuromuscular; Sistema 188 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Cardiovascular; Sistema Renal; Sistema Respiratório; Sistema Gastrintestinal; Sistema Sensorial; e Sistema Endócrino. Conteúdo Programático: Biossegurança Experimentação Animal Sangue - Hemostasia Sistema Neuromuscular - Mecanismo de contração muscular, controle de força, relação tensão-comprimento Sistema Cardiovascular – Ciclo cardíaco, regulação da pressão arterial, contratilidade do miocárdio Sistema Renal – Perfusão renal Sistema Respiratório - Reatividade pulmonar e brônquica, perfusão pulmonar, espirometria Sistema Gastrintestinal – Motilidade gastrintestinal Sistema Sensorial – Sensações somáticas e reflexos medulares Sistema Endócrino Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas práticas demonstrativas, apresentação de seminários e estudos de casos. Recursos Instrucionais Necessários: Equipamentos do laboratório de Fisiologia Experimental, data-show, lousa, software de simulação computadorizada e o software LabStudent. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Barker K. Na bancada - Manual de iniciação científica em laboratório de pesquisas biomédicas. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 2. Feijó AGS, Braga LMGM, Pitrez PMC. Animais na pesquisa e no ensino: aspectos éticos e técnicos. 1. ed. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2010. 3. Constanzo L. Fisiologia. 5.ed. São Paulo: Elsevier, 2014. Complementar: 1. Peterson S, Loring J. Human stem cell manual: A laboratory guide. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2012. 189 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 2. Hedrich H. The laboratory mouse. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2012. 3. Vianna LMA. Manual de fisiologia experimental. 1. ed. São Paulo: Yendis, 2009. 4. Valle S, Telles JL. Bioética e biorrisco: Abordagem transdisciplinar. 1. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. 5. Tharp GD, Woodman DA. Experiments in Physiology. 10. ed. Pearson, 2010. Nome do Componente Curricular: Fisiologia Humana Período: 3º semestre Pré-requisitos: não há Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: O discente deverá adquirir conhecimentos necessários para entender o funcionamento fisiológico dos sistemas que compõem o corpo humano. Específicos: Introdução à Respiração e Metabolismo celular. Sistema Muscular Esquelético, Sistema Nervoso Central. Sistema Nervoso Autônomo, Células sanguíneas. Física do Sangue. Sistema Cardiovascular. Sistema Respiratório. Sistema Digestório. Sistema Renal. Regulação da Temperatura Corporal. Endocrinologia. Processos Fisiopatológicos. Ementa: Introdução à Respiração e Metabolismo celular. Sistema Muscular Esquelético, Sistema Nervoso Central. Sistema Nervoso Autônomo, Células sanguíneas. Física do Sangue. Sistema Cardiovascular. Sistema Respiratório. Sistema Digestório. Sistema Renal. Regulação da Temperatura Corporal. Endocrinologia. Processos Fisiopatológicos. Conteúdo Programático: • Introdução à Fisiologia. • Sistema Nervoso Central: Organização do Sistema Nervoso; Funções Básicas das Sinapses; Neurotransmissores; Receptores Sensoriais; Dor e Sensações Térmicas; Reflexos Medulares. • Sistema Nervoso Autônomo: Simpático, Parassimpático. • Músculo Esquelético: Potenciais de Membrana e Potenciais de Ação, Contração do Músculo-esquelético, Controle da Função Muscular pelo Córtex Motor, Gânglios e Cerebelo. • Sistema Cardiovascular: Músculo Cardíaco e Excitação Rítmica do Coração, Controle do Fluxo Sanguíneo. • Sistema Respiratório: Ventilação e Circulação Pulmonar, Controle da 190 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Respiração. • Sistema Renal: Compartimentos dos Líquidos Corporais, Líquidos Extracelular e Intracelular, Formação de Urina pelos Rins. • Sistema Endócrino: Eixo Hipotalâmico-Hipofisário, Hormônios Metabólicos da Tireóide, Hormônios Córtico-Supra-Renais, Insulina, Glucagon e Diabetes Melito. • Metabolismo: Controle Hipotalâmico da Temperatura, Influência do Sistema Nervoso Autônomo. Metodologia de Ensino Utilizada: Oferecer aos discentes a oportunidade aprendizado sobre a fisiologia humana através de aulas expositivas. Recursos Instrucionais Necessários: Data-show e lousa. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Silverthorn, Deen Unglaub. - Fisiologia Humana – Uma Abordagem Integrada. 5a ed., 2010 - Ed. Artmed. 2. Guyton, A C.; Hall, E. J. - Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6a ed., 1997 - Ed. Guanabara Koogan. 3. Constanzo L. Fisiologia. 3a ed., 2007- Ed. Elsevier. 4. Berne & Levi - Fisiologia. 6a ed., 1997 - Ed. Elsevier. Complementar: 1. McArdle, W.D.; Katch, F.I.; Katch, V.L. Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 6a. ed. 2008. Guanabara Koogan. 2. Abbas, A.K.; Kumar, V; Fausto, N.; Aster, J.C. Robbins & Cotran – Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 8a. ed. 2010. Elsevier. 3. Nelson, D.L.; CoX, M.M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5a. ed. 2011. Artmed. 4. Carroll, Robert G - Fisiologia. 6a ed. 2007 - Ed. Elsevier 2007. 5. Douglas, Carlos R -Tratado de Fisiologia Humana Aplicada às Ciências Médicas. 6a ed., 2006 – Ed. Guanabara-Koogan. 191 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Nome do Componente Curricular: Fundamentos de Biologia Moderna Período: 1º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Introdução às bases bioquímicas, moleculares e fisiológicas da biologia moderna. Específicos: Conceitos fundamentais da bioquímica, biologia molecular e fisiologia humana; estrutura e função das principais biomoléculas; conceitos fundamentais de metabolismo e dos principais processos celulares envolvidos na fisiologia do organismo. Ementa: Introdução à Ciência da Biologia. Tópicos Introdutórios em Evolução, Diversidade e Bioética. Bases químicas. Estrutura e função das principais biomoléculas. Fundamentos do metabolismo energético. Replicação. Tradução e transcrição. Conteúdo Programático: 1) Introdução à Biologia. 2) Bases químicas. 3) Introdução à bioquímica. 4)Estrutura e função das principais moléculas biológicas. 5) Metabolismo. 6) Estrutura da célula procariota e eucariota. 7) Processo de replicação do DNA. 8) Processo de transcrição do RNA. 9) Processo de tradução de proteínas. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas teóricas. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 2.ed. Porto Alegre: ARTMED, 2006. 2. Stryer, L., Tymoczko, J. L., Berg, J. M. Bioquímica. 5a ed., Ed. Guanabara192 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Koogan 2004. 3. Silverthorn, Deen Unglaub. - Fisiologia Humana – Uma Abordagem Integrada. 5a ed., Ed. Artmed 2010. Complementar: 1. NELSON, David L; COX, Michael M. Lehninger princípios de bioquímica. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 2. Guyton, A C.; Hall, E. J. – Tratado de Fisiologia Médica. 11a ed., Ed. Elsevier 2011. 3. HARVEY LODISH ET AL. Biologia Celular e Molecular. Ed. Artmed, 2007. 4. Berne & Levi - Fisiologia. 6a ed., Ed. Elsevier 1997. 5. Alberts, Bruce et.al. The Cell: problem book. 5th edition, Garland Science. Nome do Componente Curricular: Geometria Analítica Período: 2º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 8h Carga Horária Teórica: 64h Objetivos Gerais: Estudo da geometria analítica no plano e no espaço, bem como a introdução dos conceitos básicos de matrizes e vetores, necessários para a continuidade da formação do discente. Específicos: O discente será capaz de: entender os sistemas de coordenadas euclidianas e polares, representar graficamente pontos e curvas em, entender o conceito de vetor no R2 e no R3 e suas propriedades, demonstrar familiarização com a álgebra vetorial, conhecer as equações de retas e planos e saber representá-los no espaço euclidiano, identificar e representar superfícies esféricas, cilíndricas e de revolução mais simples, parametrizar curvas e superfícies compreender diversas aplicações da geometria analítica na ciência e tecnologia. Ementa: Sistemas lineares. Vetores, operações. Dependência e independência linear, bases, sistemas de coordenadas. Distância, norma e ângulo. Produtos escalar, vetorial e misto. Retas no plano e no espaço. Planos. Posições relativas, interseções, distâncias e ângulos. Círculo e esfera. Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas. Cônicas e quádricas, classificação. Conteúdo Programático: A – Sistemas lineares 1.1 Soma e multiplicação de matrizes. 193 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 1.2 Sistemas equivalentes. 1.3 Escalonamento. 1.4 Determinantes. B – Álgebra Vetorial Euclidiana 1. Vetores 1.1. Adição de Vetores. 1.2. Multiplicação de um vetor por um escalar. 1.3 Multiplicação de matriz por vetor como combinação linear. 1.4. Dependência e independência linear. 1.5. Conceitos básicos para solução de sistemas lineares. 1.6. Produto interno. 1.7. Bases ortonormais. 1.8. Sistema de coordenadas. 1.9. Produto vetorial. 1.10. Produto misto. 1.11. Cálculo de áreas de paralelogramos e volumes de paralelepípedos por meio de determinantes C – Reta e Plano em R3 1. Equações do plano: vetorial, paramétricas e geral. 1.1. Posições relativas entre dois planos. 2. Equações da reta: vetorial, paramétricas, simétricas e geral. 2.1. Posições relativas entre duas retas e entre uma reta e um plano. 3. Ângulo. 3.1. Entre duas retas. 3.2. Entre dois planos. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas com apresentação de exemplos e resolução de exercícios. Listas de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE como ferramenta EAD. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. 194 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Bibliografia Básica: 1. CAMARGO, I.; BOULOS, P. Geometria analítica: um Tratamento Vetorial. 3ª ed. São Paulo: Pearson, 2005 2. LEHMANN, C. H.; Geometria Analítica, Editora Globo, 1995. 3. SANTOS, R. J. Matrizes, vetores e geometria analítica. Belo Horizonte: Imprensa Universitária da UFMG, 2012. Complementar: 1. CALLIOLI, C. A.; CAROLI, A.; FEITOSA, M. O. Matrizes, vetores e geometria analítica: teoria e exercícios. São Paulo: Noel, 1984. 2. LIMA, E. L. Álgebra linear. 8ª ed. Rio de Janeiro: SBM-IMPA, 2011. 3. MACHADO, A. S. Álgebra linear e geometria analítica. 2ª ed. São Paulo: Atual, 1982. 4. SANTOS, R. J. Um curso de geometria analítica e álgebra linear. Belo Horizonte: Imprensa Universitária da UFMG, 2010. 5. WINTERLE, P. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Pearson, 2000. Nome do Componente Curricular: Imagens Biomédicas Período: 7º semestre Pré-requisitos: Análise de Sinais Carga Horária Total: 72 h Carga Horária Prática: 36 h Carga Horária Teórica: 36 h Objetivos Gerais: Ter uma compreensão dos princípios físicos e tipo de informação fornecidas pelas diferentes modalidades e técnicas existentes, para que o discente possa desenvolver soluções computacionais que auxiliem direta ou indiretamente em melhores diagnósticos por imagens biomédicas. Específicos: Entender os princípios físicos de formação de imagens médicas, visando aprendizado, desenvolvimento e implementação de técnicas computacionais para optimização no tratamento e obtenção de informação destas modalidades. Ementa: Introdução a Processamento de Imagens. Introdução ao ambiente computacional para implementação das técnicas. Princípios físicos de formação das e características das principais modalidades (Raio-X, Tomografia Computadorizada, Ultrassonografia, Medicina Nuclear, Ressonância Magnética Nuclear). DICOM e PACS. Pré- 195 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA processamento de imagens: convolução 2D, filtragem espacial e em frequência. Introdução a operadores numéricos: Gradiente, Laplaciano, Segmentação, Limiarização, Morfologia Matemática Binária. Conteúdo Programático: • Introdução a Processamento Digital de Imagens: o Características e Princípios físicos das e das principais modalidades (Raio-x, Tomografia Computadorizada, Ultrassonografia, Medicina Nuclear, Ressonância Magnética). DICOM e PACS o Aquisição e Representação de imagens (matricial). Resolução espacial e de intensidade (Amostragem, quantização, resolução x tamanho) o Parâmetro de relacionamento e operações básicas com pixels Processamento no domínio espacial para realce de imagem. o Conceito de transformação de intensidade e histograma o Funções de transformação de intensidade por histograma (brilho e contraste) o Kernel, Correlação e Convolução 2D. o Filtros espaciais: Média, Mediano, Gradiente, Laplaciano e Divergente. Processamento no domínio da frequência. o Transformada de Fourier (TF), e TF-2D. o Filtragem no domínio da frequência. Restauração de Imagens médicas e Introdução a reconstrução o Tipos de ruído o Relação sinal ruído relação contraste ruído. o Filtragem espacial e em frequência para atenuação de ruído. o Filtro de Wiener o Reconstrução de imagens a partir de projeções Segmentação o Segmentação baseada em borda o Segmentação baseada em região o Limiarização o Métodos de avaliação de segmentação Morfologia Matemática o Erosão, Dilatação, Abertura e Fechamento. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, implementação computacional e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Lousa, projetor, computadores, MatLab. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o 196 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Gonzalez, Rafael C; Woods, Richard E; Eddins, Steven L. Digital image processing using MATLAB. Upper Saddle River, NJ: Person Prentice Hall, c2004. 2. Geoff Dougherty. Digital Image Processing for Medical Applications 2009: Cambridge University Press 3. Paul Suetens. Fundamentals of Medical Imaging 2ª Ed, 2009.: Cambridge University Press . Complementar: 1. Kayvan Najarian, Robert Splinter. Biomedical Signal and Image Processing, 2ª Ed, 2012.: Taylor & Francis Group, LLC 2. Jerry L. Prince, Jonathan. Medical Imaging Signals and Systems: International Edition, 2012: Editora: Pearson 3. Russ, John C. The image processing handbook. 5.ed. New York: CRC, 2006. 4. BUSHBERT, Jerrold T et al. The essential physics of medical imaging. 2.ed. Philadelphia: Lippincott Williams e Wilkins, 2001. 5. RANGAYYAN, Rangaraj M. Biomedical image analysis. Boca Raton (USA): CRC, c2005. Nome do Componente Curricular: Instrumentos Biomédicos I Período: 8o semestre Pré-requisitos: Circuitos Elétricos II Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: - Desenvolver a capacidade e habilidade dos discentes acerca dos princípios físicos e tecnológicos dos equipamentos médicos hospitalares empregados na atualidade para diagnóstico clínico. - Propiciar amplo conhecimento sobre os conceitos físicos e arquitetura elétrica dos equipamentos e suas diferentes aplicações médicas no contexto da engenharia biomédica. Específicos: 197 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA - Fornecer ao discente conhecimento amplo sobre os princípios físicos teóricos e análise da arquitetura elétrica dos seguintes métodos de diagnósticos empregados na clínica médica: raios-X, tomografia computadorizada (CT); medicina nuclear (cintilografia); ressonância magnética nuclear; e ultrassonagrafia. - Proporcionar uma visão tecnológica sobre a obtenção de imagens de cada método e avaliar suas aplicações nos diferentes contextos da engenharia biomédica. - Desenvolver a capacidade de relacionar os equipamentos estudados com disciplinas correlatas e o uso da engenharia biomédica. Ementa: Princípios físicos do funcionamento, aplicação e detalhes da arquitetura elétrica dos equipamentos de: raios-X, tomografia computadorizada (CT), medicina nuclear (cintilografia), ressonância magnética nuclear (RMN) e ultrassonografia. Conteúdo Programático: IV. Raios-X: produção de raios X , tubos de raios X e geradores; princípios geometricos da formação da imagem radiográfica; sistemas tela-filme: desempenho, contraste e processamento de filmes; sistemas digitais: desempenho, razão contraste-ruído; controle da radiação espalhada: grades anti-espalhamento; avaliação de dose de entrada na pele; qualidade da imagem; procedimentos de controle da qualidade; proteção radiológica em radiodiagnóstico. Tomografia Computadorizada: princípio da tomografia por fontes de raios-X; princípio físico e tecnológico do funcionamento dos tomógrafos; modelos matemáticos para a reconstrução das imagens tomográficas; estudos de imagens tomográficas e uso de contraste. Medicina Nuclear: estrutura, energia e estabilidade nuclear; radioisótopos e radiofármacos; princípios de ações dos principais radiofármacos utilizados na Medicina Nuclear; detectores cintilográficos e a gama-câmara; formação de imagens; estatística das medidas; noções de proteção radiológica em serviços de Medicina Nuclear; e aplicações clínicas no diagnóstico e terapia. Ultrassom para aplicação biomédica: ondas mecânicas (vibrações harmônicas, propagação de onda e suas soluções, circuitos equivalentes; produção e recepção de ondas ultrassôncias; propriedades acústicas dos tecidos biológicos (Velocidade e atenuação); transdutores ultrassônicos; radiação acústica em meios materiais; métodos de pulso-eco; efeito Doppler por ultrassom; modalidades de imagens por ultrassom; artefatos nas imagens por ultrassom; efeitos biológicos por ultrassom; e aplicações clínicas para diagnóstico e terapia. Ressonância Magnética Nuclear: fenômeno de ressonância magnética nuclear (RMN); descrição clássica; fenômenos de relaxação magnética nuclear; equações de Bloch; formação da imagem por RM (IRM); espaço k; principais 198 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA sequências de pulsos usadas na aquisição de imagens por RM; tomógrafo de RM; relação sinal ruído em IRM; principais mecanismos de contraste nas IRM T1, T2 e DP; técnicas quantitativas estruturais e funcionais em IRM; e qualidade da imagem, segurança e artefatos. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. JOHNS, H. E.; CUNNINGHAN, J. R. The physics of radiology. 4. ed. Springfield, IL: Charles C. Thomas, 1983. 2. 3. Knoll, Glenn F.; Radiation detection and measurement. New York: Wiley, 1989. CHERRY S.R, SORENSON J.A, Phelps M.E; Physics in Nuclear Medicine. Philadelphia: Saunders, 2003. 4. HILL, C.R., Physical Principles of Medical Ultrasonic. Ellis Horwood LimitedEngland, 1986. 5. HAACKE, E.M. Magnetic resonance imaging: physical principles and sequence design. New York, Wiley, 1999. 6. HOBBIE, R.K. Intermediate Physics for Medicine and Biology. Chap. 18, AIP Press, New York, 1997. Complementar: 1. WEBB, S. (Ed.). The physics of medical imaging. Bristol: Institute of Physics, 2003. 2. 3. 4. SPRAWLS, JR. P., Physical Principles of Medical Imaging. Second edition. Medical Physics Publishing Company, ed. Aspen Publishers, 1995. HARMUTH, H.F., Acoustic Imaging with Electronic Circuits. Academic Press Inc., New York, 1979. BUSHONG, S.C. Magnetic resonance imaging : physical and biological principles. St Louis, CV. Mosby, 1989. 199 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 5. BUSHBERG, J. T.; SEIBERT, J. A.; LEIDHOLFT JUNIOR, E. M.; BOONE, J. M. The essential physics of medical imaging. 2. ed. Philadelphia, PA: Lippincott Willians & Wilkins, 2002. Nome do Componente Curricular: Instrumentos Biomédicos II Período: 9o semestre Pré-requisitos: Circuitos Elétricos II Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Fornecer ao aluno o contexto de aplicabilidade de instrumentos biomédicos que visam monitorar funções fisiológicas e auxiliar no diagnóstico e tratamento de pacientes. Fornecer ao aluno conhecimento sobre a arquitetura dos equipamentos e suas particularidades no contexto da engenharia biomédica. Específicos: Introduzir ao aluno uma visão ampla sobre a aplicabilidade dos principais instrumentos biomédicos de monitoramento e intervenção, abordando aspectos históricos, importância clínica e conceitos fisiológicos envolvidos. Projetar com os alunos cada instrumento estudado, construindo o diagrama de blocos a partir da problemática clínica envolvida, grandezas medidas, sistemas elétricos, mecânicos, eletrônicos e digitais necessários para sua implementação. Fornecer ao aluno o conhecimento das normas e características técnicas mais importantes de cada equipamento na validação e na utilização clínica. o Propor aos alunos a implementação de módulos de alguns instrumentos em ambiente virtual ou em laboratório, dentro das condições disponíveis. Ementa: Abordar a importância clínica, arquitetura e características técnicas dos seguintes instrumentos biomédicos de monitoramento e intervenção: monitor de pressão sanguínea e débito cardíaco, marca-passo, desfibrilador externo e implantável, válvulas cardíacas, cateteres e stents, monitor de respiração e ventilador mecânico, monitor de glicose e insulina (pâncreas artificial), sistema de hemodiálise, monitoramento ótico não invasivo, sistema de infusão, neuroestimuladores, implante coclear, estimulador elétrico funcional, instrumentos eletro-cirúrgicos, sistemas de monitoramento durante anestesia e em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), instrumentos biomédicos para medidas laboratoriais. Trabalho prático envolvendo implementação de um instrumento ou parte dele. 200 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Conteúdo Programático: Instrumentos Monitoramento e intervenção em Cardiologia: Monitor de pressão sanguínea e débito cardíaco. Marca-passo. Desfibrilador externo Desfibrilador implantável Válvulas cardíacas. Cateteres e Stents. Instrumentos monitoramento e intervenção em Pneumologia: Monitor de respiração e ventilador mecânico. Instrumentos monitoramento e intervenção em Endocrinologia: Monitor de glicose e insulina (pâncreas artificial). Instrumentos monitoramento e intervenção em Nefrologia: Sistema de hemodiálise. Instrumentos de monitoramento durante anestesia Instrumentos de monitoramento em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Sistemas de infusão Dispositivos de monitoramento ótico não invasivo Instrumentos de estimulação Neuroestimuladores Implante coclear Estimulador elétrico funcional Instrumentos eletro-cirúrgicos Instrumentos biomédicos para medidas laboratoriais. Trabalho prático envolvendo implementação de um instrumento ou parte dele. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. BRONZINO, Joseph D. (Ed.). Medical devices and systems. 3.ed. Boca Raton 201 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA (USA): CRC Press, 2006. 2. Webster, John G (Ed.). Medical instrumentation: application and design. 4th ed. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons, 2009. 3. Fries, Richard C.. Reliable design of medical devices. 3rd. Boca Raton, Flórida: CRC Press, c2013. Complementar: 1. PEREZ, R. Design of Medical Electronic Devices. New York: Academic Press, 2002. 2. BAURA, G. Medical Device Technologies. Oxford: Academic Press of Elsevier, 2012. 3. KUTZ, M. Standard Handbook of Biomedical Engineering & Design. New York: Mc Graw-Hill, 2003. 4. GORE, M.G. Spectrophotometry and Spectrofluorimetry: A Practical Approach. Oxford University Press, p.368, 2000. 5. ENDERLE, J.D.; BLANCHARD, S.M.; BRONZINO, J.D. Introduction to Biomedical Engineering. 2.ed. San Diego: Elsevier Academic Press. 2005. 6. TOGAWA, T.; TAMURA, T. Biomedical Transducers and Instruments. New York: CRC Press, 1997. Nome do Componente Curricular: Introdução à Eletrotécnica Período: 6o semestre Pré-requisitos: Circuitos Elétricos II Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 0 h Carga Horária Prática: 0 h Objetivos Gerais: Fornecer aos discentes uma visão prática e abrangente dos princípios de eletrotécnica envolvendo conceitos de geração, transmissão e distribuição de energia. Específicos: Desenvolver com os discentes: 4. Os conceitos práticos dos sistemas de alta potência; Aplicações dos principais conceitos de eletrotécnica na elaboração de projetos de alta potência. Ementa: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Projetos de instalações elétricas de alta potência. Segurança em eletricidade. Conteúdo Programático: 1. Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Geradorturbina e linhas de transmissão. Estações elevadora e abaixadora de tensão; Linhas de distribuição aérea e subterrânea; Gerador elementar de corrente alternada senoidal; 15. Equipamentos de controle, proteção e cálculo de potência em instalação 202 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA elétrica, residencial, predial e industrial. 16. Segurança em eletricidade. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas (lousa e projeção). Recursos Instrucionais Necessários: Giz, lousa, apagador, projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Gussow, Milton. Eletricidade básica. Tradução: José Lucimar do Nascimento, Consultoria, supervisão e revisão técnica desta edição: Antonio Pertence Junior. 2 ed. at. amp.. Porto Alegre: Bookman, 2009. 10. Orsini, L.Q; Consonni, Denise. Curso de circuitos elétricos. 2.ed. São Paulo: Blucher, 2002. v.1. 286. 11. IRWIN, J.David. Análise básica de circuitos para engenharia. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, c2003. Complementar: 1. Boylestad, R. L.Introdução `Análise de Circuitos. Prentice Hall do Brasil, 8a. Edição, 1977. 1. Albuquerque, R. Oliveira. Circuitos em corrente alternada. Editora Érica – São Paulo, 1ª edição. 1997. 2. Creder, Hélio. Instalações Elétricas. LTC. Livros técnicos e Científicos – São Paulo, 14ª Edição, 2002. 3. Magaldi, Miguel. Noções de Eletrotécnica. Editora Guanabara Koogan S. A. – Rio de Janeiro, 5ª Edição, 1981. 4. Castro Jr., Carlos A., Tanaka, Marcia. Circuitos de Corrente Alternada. Editora da UNICAMP, 1995. Nome do Componente Curricular: Laboratório de Circuitos Elétricos Período: 5o semestre Pré-requisitos: Fenômenos Eletromagnéticos e Circuitos Elétricos I 203 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 0h Objetivos Gerais: Desenvolver no discente a capacidade de aplicar os conceitos teóricos de eletricidade em circuitos elétricos de corrente contínua (CC) e alternada (CA). Propiciar ao discente uma visão prática em desenvolver, montar e avaliar circuitos elétricos utilizando diferentes tipos de componentes eletrônicos e equipamentos de medidas elétricas. Específicos: Aprender a operar instrumentos elétricos: multímetros, fontes de tensão CC, gerador de função e osciloscópio. Montar e analisar circuitos com diferentes componentes e elementos eletroeletrônicos, tais como: resistores, capacitores, indutores, transformadores, diodos, transistores e amplificadores operacionais. Analisar circuitos elétricos (CC e CA) em diferentes situações experimentais; Compreender o funcionamento dos amplificadores e de circuitos somadores, diferenciadores, integradores e filtros passivos e ativos. Ementa: Elaboração, montagem e análise de circuitos R, C, L, RC, RL e RLC. Estudo prático do emprego de transformadores redutores e elevadores de tensão. Análise e emprego de diodo semicondutor em circuitos retificadores para construção de fontes de tensão contínua de baixa potência. Estudo e uso de transistores em circuitos chaveadores e amplificadores. Montagem de circuitos com amplificador operacional como inversor, não-inversor, e usado como filtros, somador, diferenciador e integrador. Conteúdo Programático: Apresentação dos equipamentos: fonte CC, multímetro, osciloscópio, gerador de função, protoboard, etc. Realização dos experimentos: o Resistores e circuitos resistivos (introdução do protoboard) o Capacitores e circuito RC o Indutores e circuito RL o Oscilações e Ressonância em circuito RLC o Transformador o Diodo semicondutor o Circuitos retificadores o Transistores o Amplificador operacional e filtros o Op-Amp: circuitos somadores, diferenciais, integradores e diferenciador Metodologia de Ensino Utilizada: 204 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Aulas práticas de laboratório, desenvolvimento de projetos e uso de softwares de simulação. Recursos Instrucionais Necessários: Laboratório de práticas, laboratório de informática, lousa. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Guia de aulas práticas. 2. Edminister, J. Nahvi, M. Circuitos Elétricos. Bookman, 2ª Edição, 2005. 3. Nilsson, J. Riedel, S. A. Circuitos Elétricos. Pearson, 8ª Edição, 2008. 4. Boylestad, R.L. & Nashelsky. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. Pearson, 8ª Edição, 2008. Complementar: 1. Irwin, J.D., Análise Básica de Circuitos para Engenharia, 9a Edição, LTC Editora, 2003. 2. Bureau Of Naval Personnel Training P.DIV. U.S. Navy. Eletricidade Básica, Tradução: Centro de Instrução Almirante Wandenkolk, Ministério da Marinha RJ, 1ª. Edição, 2002. 3. Alexander, C.K., Sadiku, M. Fundamentos de Circuitos Elétricos, 5ª. Edição, Mc Graw Hill – Bookman, 2013. 4. Gussow, M, “Eletricidade Básica”, Editora: Bookman 2ª Edição, 2008. 5. Burian Jr, Y., Lyra, A. C., “Circuitos Elétricos”, Editora Pearson Prentice Hall, 1ª. Edição, 2006. Nome do Componente Curricular: Laboratório de Eletrônica Digital Período: 6o semestre Pré-requisitos: Circuitos Digitais Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 0h Objetivos Gerais: 205 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Fornecer aos discentes uma visão prática e abrangente sobre a eletrônica aplicada em circuitos digitais. Específicos: Desenvolver com os discentes: Os conceitos práticos dos componentes semicondutores e suas aplicações típicas; Aplicações da eletrônica em dispositivos digitais. Ementa: Portas lógicas e elementos básicos de eletrônica. Circuitos lógicos combinacionais, biestáveis, sequenciais e contadores. Multiplexadores e demultiplexadores. Circuitos digitais com microcontroladores. Projetos e implementação de sistemas digitais. Conteúdo Programático: Projeto e implementação de circuitos lógicos em protoboard. Estudo das principais portas lógicas envolvendo análise de manuais e saídas a partir de osciloscópio e associação a LEDS para teste. Montagem de sistemas eletrônicos utilizando circuitos lógicos combinacionais, biestáveis, sequenciais e contadores (FlipFlops). Estudo e montagem de circuito decodificador, display e clock. Aplicação de multiplexador e demultiplexador para controle de display. Projeto e implementação de conversor A/D. Projeto e implementação de módulo multicanal utilizando multiplexador. Projeto utilizando microcontroladores. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas (lousa e projeção) e práticas de laboratório. Recursos Instrucionais Necessários: Giz, lousa, apagador, projetor multimídia e Laboratório de Eletrônica. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: Tocci, R., Sistemas Digitais, Ed. Pearson, 11a. Ed., Dispositivos Eletrônicos e 206 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Teoria de Circuitos, Editora Prentice-Hall do Brasil, 8a Edição, 2003. 12. Idoeta, Ivan Valeije; Capuano, Francisco Gabriel. Elementos de eletrônica digital. 40.ed. São Paulo: Érica, 2007. 13. Sedra, A. S., Microeletrônica, Editora, Editora Makron Books, 5a. Edição, 2007. Complementar: 1. Boylestad, R. L., Nashelsky, L., Dispositivos Eletrônicos, Editora Pearson Education, 8a. Edição, 2003. 5. FLOYD, Thomas L. Sistemas digitais: fundamentos e aplicações. 9 ed. Porto Alegre, RS: Bookman, c2007. 6. Capuano, F. G., Idoeta, I. V. - Elementos de Eletrônica Digital, Editora Érica, 36a Edição, 2005. 7. Hetem Jr., A., Eletrônica Básica para a Computação, Editora LTC, 1ª. Edição, 2009. 8. Cruz, E. C. A., Choueri Jr., S., Eletrônica Aplicada, Editora Érica, 1ª. Edição, 2007. Nome do Componente Curricular: Lógica de Programação Período: 1º semestre Pré-requisitos: Não há Carga horária total: 72h Carga Horária Prática: 30h Carga Horária Teórica: 42h Objetivos Geral: Propiciar o aprendizado de introdução á computação e lógica de programação de computadores. Específicos: Ao final do curso, os estudantes devem ser capazes de projetar algoritmos e de desenvolver programas. Ementa: Introdução à computação; Noções de lógica; Conceitos e representação de algoritmos; Constantes e variáveis; Estruturas de controle; Vetores; Matrizes; Registros e uniões; Procedimentos, Funções com passagem de parâmetros por valor e referência; Recursividade; Introdução à linguagem de programação; Conteúdo Programático: Parte 1. Introdução a computação; Introdução a lógica de programação; Noções de lógica; Algoritmos; Pseudocódigos e fluxogramas; Teste de mesa. Parte 2. Elementos básicos de algoritmos: Constantes, variáveis simples e compostas; Tipos enumerados; Comandos de entrada e saída; Expressões, estruturas sequenciais e condicionais; Estruturas de repetição; Funções. Parte 3. Linguagem de programação C (padrão ANSI): Sintaxe da linguagem; Modularização: procedimentos e funções (passagem de parâmetros por valor e referência); Funções recursivas. 207 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Vetores, matrizes, registros e uniões; Busca sequencial e binária em vetores; Metodologia de Ensino Utilizada: Utilização da linguagem C++ no contexto de programação estruturada; Aulas expositivas sobre o desenvolvimento de algoritmos e aulas práticas em laboratório para implementação dos algoritmos. Extensa prática de programação extra classe (20 horas), coordenada com o auxílio da ferramenta de ensino à distância Moodle e com o apoio de monitores. A metodologia de ensino baseada na resolução de problemas (Problem Based Learning) será amplamente utilizada. O professor, após apresentar a teoria necessária, irá propor problemas e atuará apenas como facilitador/problematizador junto aos discentes na resolução do problema. Recursos Instrucionais Necessários: Laboratório de computação equipado com o sistema operacional Linux e com o compilador gcc. Ambiente integrado de desenvolvimento Codeblocks. Projetor de slides. Sala de aula com quadro-negro. Ambiente de apoio pedagógico Moodle. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Forbellone, André L.V; Eberspache, Henri F. Lógica de programação: a construção de algoritmos e estruturas de dados. 3.ed. São Paulo: Pearson, 2005. 218 p. ISBN 978-85-7605024-7.; 2. Feofiloff, Paulo. Algoritmos em linguagem C. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 208 p. ISBN 978-85-352-3249-3.; 3. Mokarzel, Fábio; Soma, Nei. Introdução à ciência da computação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 429 p. ISBN 978-85-352-1879-4.; Complementar: 1. Mizrahi, Victorine Viviane. Treinamento em linguagem C: módulo profissional. Säo Paulo: Makron, c1993. 225 p. ISBN 978-85-346-0109-2.; 2. Deitel, Paul; Deitel, Harvey. C: como programar. [C: how to program]. Tradução: Daniel Vieira. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 818 p. ISBN 978-85-7605-934-0.; 3. KERNIGHAN, Brian W; VIEIRA, Daniel; RITCHIE, Dennis M. C: a linguagem de programação padrão ANSI. Rio de Janeiro: Campus, 1989. ISBN 978-85-7001-586-0.; 4. FARRER, Harry et al. Algoritmos estruturados. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 284 p. ISBN 978-85-216-1180-6. ; 5. Horowitz, Ellis; Sahni, Sartaj; Rajasekaran, Sanguthevar. Computer algorithmics/C++. New York: Computer Science, 1997. 769 p. ISBN 978-0-7167-8315-2. Nome do Componente Curricular: Mecânica Geral Período: 6o semestre Pré-requisitos: Geometria Analítica; Fenômenos Mecânicos Carga Horária Total: 72h 208 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Apresentar os conceitos fundamentais da Mecânica Geral necessários para o entendimento e previsão dos efeitos das forças e movimentos nos projetos de engenharia. Específicos: Compreender os princípios físicos e matemáticos da mecânica; Visualizar configurações físicas em termos de materiais reais, restrições verdadeiras e limitações práticas que norteiam o comportamento de máquinas e estruturas. Ementa: Sistemas de forças bi e tridimensionais. Equilíbrio de um ponto material e dos corpos rígidos. Análise de estruturas. Centro de massa e centroides. Forças internas. Atrito e suas aplicações na engenharia. Cinemática plana de corpos rígidos. Cinética plana de corpos rígidos. Conteúdo Programático: Sistemas de forças bi e tridimensionais o Componentes retangulares o Momento e Binário o Resultantes Equilíbrio de um ponto material e de corpos rígidos o Isolamento do sistema mecânico e Diagrama do corpo livre o Condições de equilíbrio Análise de estruturas o Treliças planas: Método dos Nós e Método das Seções o Treliças espaciais o Estruturas e máquinas Centro de massa e centróides o Centro de massa o Centróides de linhas, áreas e volumes o Corpos compostos o Resultantes de forças distribuídas Forças internas o Forças internas em elementos estruturais o Diagramas de força de cisalhamento e de momento fletor Atrito e suas aplicações na engenharia o Tipos de atrito o Aplicações de atrito em máquinas: cunhas, parafusos, mancais, correias, rolamentos 209 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Cinemática plana de corpos rígidos o Rotação o Movimento absoluto o Velocidade relativa o Centro instantâneo de velocidade nula o Aceleração relativa o Movimento em relação a eixos que giram Cinética plana de corpos rígidos o Equações gerais do movimento o Translação o Rotação em torno de um eixo fixo o Movimento plano geral o Trabalho e energia Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas; apresentação de conceitos e exemplos de aplicações. Resolução de lista de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Meriam, J.L.; Kraige, L.G. Mecânica para Engenharia: Estática. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2009. 2. Meriam, J.L.; Kraige, L.G. Mecânica para Engenharia: Dinâmica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2009. 3. Hibbeler, R.C. Estática - Mecânica para Engenharia. 12ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2011. Complementar: 1. Kaminski P. C. Mecânica Geral para Engenheiros, Edgard Blucher, 2000. 2. Beer F. P., Johnston E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Cinemática e Dinâmica, 5ª ed., Makron Books, 1991. 210 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 3. 4. 5. Sonino S. Mecânica Geral: cinemática e dinâmica, 3 ed., Nobel, 1985. Beer, F. P. et al. Mechanics of Materials. 5ed. Nova Iorque. McGrawHill, 2009. Beer, F. P. et al. Statics and mechanics of materials. McGrawHill, 2009. Nome do Componente Curricular: Metodologia da Pesquisa e Comunicação Científica Período: 2º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 8h Carga Horária Teórica: 28h Objetivos Gerais: Apresentar aos discentes as etapas envolvidas na pesquisa científica e na elaboração de um trabalho científico. Mostrar a importância da comunicação científica e as normas relacionadas à sua elaboração. Específicos: O discente será capaz de: - Entender o que é uma pesquisa científica e qual o papel do pesquisador no desenvolvimento científico e tecnológico do país - Pesquisar Artigos, Normas e Patentes em bases de dados - Identificar as etapas envolvidas no desenvolvimento de um trabalho científico e aplicá-las em seu dia a dia. Ementa: Introdução. Bases de Dados e Pesquisa Bibliográfica. Estrutura de Trabalhos Científicos. Uniformização redacional. Normas ABNT e ISO. Elaboração de apresentações de trabalhos científicos. Apresentação de trabalhos. Conteúdo Programático: A – Introdução B – Bases de Dados e Pesquisa Bibliográfica 1- Bases de Dados: Portal Capes, ScienceDirect, Scopus, Web of Science 2 – Pesquisa de Artigos 3 – Pesquisa de Normas 4 – Pesquisa de Patentes C – Etapas de Pesquisa 1 – Revisão da Literatura: leitura e fichamento 2 – Problema e hipótese de pesquisa 3 – Desenvolvimento: coleta de dados 4 – Interpretação de resultados D – Estrutura de Relatórios Científicos e Trabalhos de Conclusão de Curso 1 – Introdução, Desenvolvimento e Conclusões 211 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 2 – Padronização redacional: abreviaturas, símbolos, tabelas, figuras, gráficos, citações 3 – Normas ABNT e ISO E – Apresentação de Resultados Científicos Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, demonstração de aplicações, exercícios aplicados e apresentação de trabalhos de discentes. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia. Algumas aulas poderão ser ministradas no laboratório de computação. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 2. Sampieri R. H. Metodologia De Pesquisa, 5° Ed, McGraw Hill - Artmed, 2006. 3. Fachin O. Fundamentos de metodologia, 5° Ed, Saraiva, 2006. 4. Tomasi C., Medeiros J. B. Comunicação Científica, Atlas, 2008. Complementar: 1. Wazlawick R .S. Metodologia da Pesquisa para a Ciência da Computação, Elsevier, 2009. 2. Severino A. J. Metodologia do Trabalho Científico, Cortez Editora, 1992. 3. Dos Santos V., Candeloro R. J. Trabalhos Acadêmicos Uma Orientação para a Pesquisa e Normas Técnicas, AGE Editora, 2006. 4. Matallo E., de Pádua M. Metodologia da Pesquisa Abordagem Teórico-Prática, 13ºEd., Papirus, 2004. 5. Rea L. M., Parker R. A. Metodologia de Pesquisa: do planejamento à Execução, Pioneira, 1997. Nome do Componente Curricular: Microeconomia Período: 3o semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos 212 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Gerais: A filosofia do curso é oferecer uma abordagem analítica de como a economia explica os agentes e suas interações no contexto social. Esse curso é importante para compreensão da economia de empresa e também fundamenta a base teórica para os demais cursos relacionados a economia. Específicos: Aprofundar teoricamente a teoria do consumidor; Aprofundar teoricamente a teoria da firma; Preparação para estudos de mercados, bem estar social e comportamento estratégico. Ementa: Introdução. Preferências e Curvas de Demanda Individual. Preferências e Curvas de Demanda do Mercado. Teoria da Demanda e Análise do Bem Estar. Demanda Linear e Curvas de Oferta. Teoria da Produção. Monopólio. Organização Industrial e Oligopólio. Equilíbrio Geral e Economia do Bem Estar. Conteúdo Programático: Introdução; Preferências e Curvas de Demanda Individual; Preferências e Curvas de Demanda do Mercado; Teoria da Demanda e Análise do Bem Estar; Demanda Linear e Curvas de Oferta; Teoria da Produção; Competição Perfeita e Bem Estar; Monopólio; Oligopólios. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, leituras e listas de exercícios. Essa disciplina utiliza mais de um livro para formar uma visão abrangente dos temas abordados e também notas de aula, portanto, a carga de leitura é relativamente alta. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com microcomputador e projetor multimídia; laboratório de informática; acesso à plataforma Moodle. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos 213 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Varian, Hal R. Microeconomia, 7.ed, Campus. 2010. 2. Pindyck, Robert S. & Rubinfeld, Daniel L. Microeconomia, 7. ed. Pearson, 2010. 3. Mankiw, N.G. Introdução a Economia, CENGAGE, 2010. Complementar: 1. SIMON, Carl P.; BLUME, Lawrence. Matemática para economistas. São Paulo: Bookman, 2004. 2. Jehle, Geoffrey Alexander; Reny, Philip J. Advanced microeconomic theory. 3rd ed. Harlow: Prentice-Hall, 2011. 3. Mas-Colell, Andreu; Whinston, Michael Dennis; Green, Jerry R. Microeconomic theory. New York: Oxford University Press, 1995. 4. Chiang, Alpha C.; Wainwright, Kevin. Matemática para economistas. [Fundamental methods of mathematical economics]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 5. Besanko, D.; Braeutigam R. Microeconomia, LTC. 2004. Nome do Componente Curricular: Química Geral Experimental Período: 2º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 72h Carga Horária Teórica: 0h Objetivos Gerais: Introduzir técnicas laboratoriais básicas de todas as áreas da química: orgânica, inorgânica, analítica, físico-química. Noções de segurança e manipulação de equipamentos. Coleta e tratamento de dados experimentais. Consulta de propriedades químicas em manuais. Específicos: O discente será capaz de: • Montar fluxogramas de experimentos. • Buscar dados (propriedades e toxicidade) dos produtos utilizados em cada experimento. • Manipular equipamentos. • Montagem dos experimentos. • Realizar os experimentos. • Analisar os resultados obtidos. Ementa: 214 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Noções de segurança. Equipamentos. Técnicas básicas. Tratamento de dados. Coleta de dados. Titulação ácido-base. Equilíbrio químico. Química Qualitativa. Química Quantitativa. Físico-química. Química orgânica. Química dos produtos naturais. Conteúdo Programático: A – Noções de segurança B – Equipamentos C – Técnicas básicas D – Tratamento dos dados (notação científica, precisão, incerteza) E – Coleta de dados em Handbook e Merck index F – Titulação ácido-base: titulação do ácido acético (vinagre) 1. Diluição e cálculos de concentração 2. Preparação e padronização de soluções 3. Soluções tampão G – Equilíbrio químico: cromato e dicromato de potássio 1. Determinação da constante de equilíbrio 2. Aplicação do princípio de Le Chatelier H – Química qualitativa: separação dos íons na tinta da caneta 1. Determinação analítica de íons 2. Cromatografia em camada delgada I – Química quantitativa: determinação da quantidade de ferro na vitamina 1. Espectrofotometria: lei de Beer 2. Construção de curva padrão 3. Complexo ferro-fenantrolina J – Físico-Química 1. Reações de óxido-redução: Metais como agentes redutores e halogênios e Fe+3 como agente oxidante 2. Identificar a natureza das reações de oxi-redução K – Calorimetria: Calor de combustão e de solidificação da vela 1. Compreender o funcionamento de um calorímetro 2. Aplicação da Lei de Hess L – Cinética química: reação entre iodeto e tiosulfato 1. Método das velocidades iniciais 2. Determinação da constante de velocidade 3. Efeito de um catalisador M – Química Orgânica: síntese e análise da aspirina 1. Síntese orgânica 2. Purificação 3. Filtração por sucção N – Química dos produtos naturais: extração da cafeína de chá 1. Isolamento de um produto natural através de extração por solventes 2. Destilação simples 215 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 3. Cromatografia em camada delgada Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas; apresentação de conceitos e técnicas. Discussão dos experimentos e resultados. Recursos Instrucionais Necessários: Laboratório químico. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Atkins, P.; Jones, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3.ed. , 2006. 2. Medham, J et al. Vogel Análise química quantitaiva. 6.ed. LTC, 2002. 3. Baird, C.; Cann, M.. Environmental chemistry. 4 ed. Freeman, 2008. Complementar: 1. Solomons T. W. G., Fryhle C. B. Química Orgânica, v. 1 e 2, LTC, 9 ed., 2009. 2. Skoog, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. Cengage Learning, 8 ed., 2006. 3. Mano, E. B.; Dias, M. L.; Oliveira, C. M. F. Química experimental de polímeros. Blucher, 2004. 4. Simões, J A.M. et al. Guia do laboratório de química e bioquímica. Lidel, 2000. 5. Brown, T. L. et al. Química: a ciência central. 9 ed. Pearson Prentice Hall, 2005. Nome do Componente Curricular: Química Geral Período: 1o semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Introduzir os conceitos de estrutura química e transformações. Noções básicas de todas as áreas da química: inorgânica, orgânica, analítica, físico-química e biologia química. 216 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Específicos: Entender a estrutura dos átomos; Relacionar estrutura de átomos com ligações químicas; Relacionar estruturas de moléculas com suas propriedades; Elucidar equações químicas; Entender os principais parâmetros físico-químicos e suas aplicações; Relacionar propriedades químicas das principais biomoléculas com suas funções biológicas. Ementa: Noções preliminares. Estrutura do átomo e periodicidade química. Ligações químicas. Estudo dos gases. Estequiometria. Soluções. Termoquímica. Eletroquímica. Cinética química. Equilíbrios químicos. Biomoléculas. Conteúdo Programático: Noções preliminares o Constituição da matéria o Classificação da matéria o Estados físicos da matéria o Transformações da matéria Estrutura do átomo e periodicidade química o Principais características do átomo o Modelos atômicos o Tabela periódica Ligações químicas o Teorias da ligação o Ligação iônica ou eletrovalente o Ligação covalente ou molecular o Geometria molecular o Polaridade o Forças intermoleculares o Ligação metálica o Nomenclatura de compostos Estudo dos gases o Características gerais dos gases o Transformações gasosas o Equação de estado dos gases perfeitos o Mistura de gases Estequiometria o Tipos de fórmulas (percentual, mínima, molecular) o Estequiometria das reações químicas Soluções 217 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA o Tipos de soluções e solubilidade. o Aspectos quantitativos das soluções Termodinâmica o Termoquímica: Processos exotérmicos e endotérmicos o Entalpia e sua variação o Calor ou entalpia das reações químicas o Lei de Hess o Energia Livre de Gibbs o Entropia Eletroquímica o Pilhas, potencial das pilhas. o Eletrólise (ígnea e em meio aquoso) Cinética-Química o Estudo da velocidade das reações químicas. o Ocorrência de reações químicas Equilíbrios químicos o Constante de equilíbrio. o Deslocamento de equilíbrio. Equilíbrio em meio aquoso. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas; apresentação de conceitos e discussão de aplicações. Resolução de lista de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. P. Atkins & L. Jones, Princípios De Química: Questionando A Vida Moderna E O Meio-Ambiente 2001. 2. J. C. Kotz & P. Treichel Jr., Chemistry & Chemical Reactivity, Saunders College Publishing 4aed 1999. 218 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 3. T. Brown, H. E. Lemay, E., B. Busten, Química: A ciência central. 9 ed. Prentice-Hall, 2005. Complementar: 1. Atkins, P. W., Paula, J., Físico-Química, Vol.3, 7ª ed., LTC. 2. Lee, J. D., Concise Inorganic Chemistry, 5 ed., Blackwell Science. 3. J. McMurry. Química Orgânica. vol. 1. 6 ed. Cengage Learning, 2005. 4. Russel, J. B. Química Geral 2a Edição. Vol. I E II, Editora Afiliada. 5. J. McMurry. Química Orgânica. vol. 2. 6 ed. Cengage Learning, 2005. Nome do Componente Curricular: Séries e Equações Diferenciais Ordinárias Período: 2º semestre Pré-requisitos: Cálculo em Uma Variável Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 10h Carga Horária Teórica: 62h Objetivos Gerais: Desenvolver no discente a capacidade de modelar e resolver um problema real de física, biologia, economia, utilizando equações diferenciais ordinárias. Familiarizar o discente com conceitos de sequência e séries numéricas. Desenvolver com os discentes modelos matemáticos e computacionais de problemas reais. Específicos: Ao final da unidade curricular o discente deverá estar apto a analisar e resolver problemas que envolvam séries e sequências. Deverá também saber usar equações diferenciais ordinárias na modelagem de problemas práticos. O discente deverá também ser capaz de discutir problemas científicos em termos de modelos que envolvam equações diferenciais e suas soluções. Ementa: Sequências e séries numéricas. Séries de Fourier. Equações diferenciais ordinárias. Conteúdo Programático: 4. Sequências numéricas. Séries numéricas Séries de potências. Série de Fourier. Equações diferenciais ordinárias de primeira ordem, equações lineares, teorema da existência e unicidade, equações separáveis, exatas, fatores integrantes, outros métodos substitutivos, equações homogêneas. Resolução por série de potências. Equações diferenciais ordinárias lineares de ordem superior, princípios de superposição, Wronskiano. Equações homogêneas com coeficientes constantes, métodos: coeficientes indeterminados, variação dos parâmetros, redução de ordem, equação de Euler. Sistemas e coeficientes constantes. Sistemas não homogêneos. Modelagem e aplicações. (tópico opcional) Transformadas de Laplace, solução de problemas de valor inicial, 219 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA funções degrau, funções impulso. A integral de convolução. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE como ferramenta EAD. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 8ª ed. Rio de Janeiro:LTC, 2006. 2. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 4. 5ª Ed. Rio De Janeiro:LTC, 2007. 3. STEWART, J. Cálculo. v.2. 6ª ed. São Paulo:Cengage Learning, 2009. Complementar: 1. FIGUEIREDO, D. G.; NEVES, A. F. Equações diferenciais aplicadas. 3ª ed. Rio de Janeiro:IMPA, 2010. 2. LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v.2. 3ªed. São Paulo:Harbra, 1994. 3. THOMAS, G. B. Cálculo. v. 2. 12ª ed. São Paulo:Pearson, 2013. 4. ZILL, D. G.; CULLEN M. R. Equações diferenciais. v. 1. 3ªed. São Paulo:Makron, 2001. 5. ZILL, D. G.; CULLEN M. R. Equações diferenciais. v. 2. 3ªed. São Paulo:Makron, 2001. Nome do Componente Curricular: Sistemas Mecânicos Período: 6º semestre Pré-requisitos: Mecânica Geral Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Conhecer conceitos e definições básicas da cinemática e dinâmica de mecanismos. Específicos: 220 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA O discente deverá ser capaz de modelar, equacionar e projetar pequenos sistemas mecânicos, de acordo com as condições de contorno. Ementa: Cinemática de Mecanismos; Síntese analítica dos mecanismos; Dinâmica de mecanismos; Projeto de mecanismos. Conteúdo Programático: 1) Cinemática de Mecanismos - Fundamentos da cinemática, Síntese Gráfica de mecanismos, Análise de posições 2) Síntese analítica dos mecanismos - Análise de velocidades, Análise de acelerações 3) Dinâmica de mecanismos - Fundamentos da dinâmica, análise dinâmica, balanceamento 4) Projeto de mecanismos Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Lousa e projetor. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. NORTON, Robert L. Cinemática E Dinâmica Dos Mecanismos, Mcgraw Hill, 2010. 2. NORTON, Robert L. Projeto de Maquinas: Uma Abordagem Integrada, Bookman, 2004. 3. ERDMAN, A.G; SANDOR, G.N. Mechanism Design: Analysis and Synthesis, 4th ed. Prentice Hall, 2001. Complementar: 5. SHIGLEY, J.E. Cinematica dos Mecanismos e Dinamica das Maquinas, Ed. Blucher, 1970. 6. SCLATER, Neil. Mechanisms and Mechanical Devices Sourcebook, 5ª. ed, McGraw-Hill Professional, 2011. 7. WALDRON, Keneth J.; KINZEL, Gary L. Kinematics, Dynamics, and Design 221 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA of Machinery, 2a. ed., John Wiley, 2004. 8. Beer, Ferdinand P; Johnston, E. Russell. Mecânica vetorial para engenheiros: estática. 3.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1980. v.1. 456 p. 9. Hibbeler, R. C. Dinâmica: mecânica para engenharia. Tradução de: Mário Alberto Tenan. 10.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 572 p. ISBN 9788587918963. Nome do Componente Curricular: Transdução de Grandezas Biomédicas Período: 7º semestre Pré-requisitos: Circuitos Elétricos II Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 20h Carga Horária Teórica: 52h Objetivos Gerais: - Desenvolver a capacidade e habilidade dos discentes em análise de projetos de eletrônica de instrumentação e transdução de grandezas biomédicas; - Propiciar o conhecimento sobre sensores e transdutores biomédicos nas diferentes aplicações no contexto da engenharia biomédica. Específicos: - Fornecer ao discente conhecimentos teóricos e práticos de sensores e eletrodos para medição de biopotenciais e sinais biológicos. - Entender o princípio de funcionamento de transdutores e dos circuitos amplificadores para medições de temperatura, deslocamento, velocidade, aceleração, força, pressão e fluxo, no contexto da aplicação biomédica. - Desenvolver a capacidade de relacionar os circuitos e dispositivos estudados com disciplinas correlatas e o uso na engenharia biomédica. Ementa: Sistema de medida e definição de sensores e transdutores biomédicos. Condicionamento de sinais biomédicos e análise de ruídos. Arquitetura dos sistemas de medida. Tipos de sensores biomédicos. Métodos de medidas CC e AC. Sistema de amplificação de biopotencial. Métodos de amplificação de sensores e transdutores no contexto biomédico. Projetos de circuitos para amplificação de sinais elétricos gerados por biopotencial e sensores/transdutores biomédicos. Sensores biomédicos e aplicações clínicas. Conteúdo Programático: Sistema de medida: definição de sensores biomédicos – conceitos básicos e classificação (físico, químico e biológico) –. Sinais biomédicos e ruídos: bioelétrico, biomagnético e detecção de parâmetros fisiológico e bioquímico. Arquitetura dos sistema de medida: dinâmica entrada/saída do sensor, 222 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA sistema amortecido, sub-amortecido e criticamente amortecido. Tipos de sensores: resistivo, capacitivo, indutivo, geradores de tensão – termopares, fotovoltaicos, piezoelétricos e piroelétricos –. Métodos de medidas em corrente alternada e contínua. Sistema de amplificação de biopotencial: amplificadores de instrumentação, amplificadores isoladores e proteção elétrica para paciente/equipamento, sistema de redução de ruído e filtros. Método de amplificação de sensores e transdutores biomédicos, tais como, pressão, temperatura e luminosidade. Projeto, desenvolvimento e construção de eletrocardiógrafo: amplificadores, shield driver, filtro passivo, amplificador isolador, filtros ativos, acoplamento AC, conversor ADC e visualização de sinais. Projeto e construção de circuito de amplificação de sensores e trandutores, tais como, piezoelétrico, fotoresistivos e termoresisitivos. Sensores biomédicos: pressão, fluxo, respiratório, movimento e força, temperatura e químico. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, demonstração (prática realizada pelo professor) e laboratório (atividades práticas no desenvolvimento de circuitos para a transdução de grandezas biomédicas). Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, projetor multimídia e laboratório de eletrônica. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Dally, J.W.; Riley, W.F.; McConnell, K.G. "Instrumentation for Engineering Measurements", 2nd ed., John Wiley & Sons, 1993. 2. NORTHROP, R.B. Introduction to Instrumentation and Measurments. 2ed., Taylor & Francis, p.743, 2005. 3. HERMAN, I.P. Physics of the human body. Springer, New York, p.857, 2007. 4. HARSÁNYI, G. Sensor in Biomedical Apllications: Fundamentals, Technology and Applications. CRC Press, p.349, 2000. 223 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Complementar: 1. Webster, J.G. "Medical Instrumentation: Application and Design", 4th ed., John Wiley & Sons, 2009. 2. Cobbold, R.S.C. "Transducers for Biomedical Measurements: Principles and Applications", John Wiley & Sons, 1974. 3. Neuman, M.R.; Fleming, D.G.; Cheung, P.W.; Ko, W.H. "Physical Sensors for Biomedical Applications", CRC Press, 1980. 4. Doebelin, E.O. "System Modeling and Response", John Wiley & Sons, 1980. Enderle, J.; Blanchard, S.M.; Bronzino, J. "Introduction to Biomedical Engineering", Academic Press, 1999. 5. Geddes, L.A.; Baker, L.E. "Principles of Applied Biomedical Instrumentation" John Wiley & Sons, 1968. 224 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Planos de Ensino das Unidades Curriculares de Livre Escolha - Eletivas Falta: Políticas de Educação Ambiental e Direitos Humanos; História e Cultura AfroBrasileira e Indígena; e Libras (O Tiago ainda não colocou no catálogo de UCs definitivas) Nome do Componente Curricular: Análise de Investimentos e Riscos Período: Pré-requisitos: Cálculo em Uma Variável Carga Horária Total: 72 h Carga Horária Prática: 22 h Carga Horária Teórica: 50 h Objetivos Gerais: Familiarizar o discente com conceitos relacionados à análise quantitativa de investimentos e gestão de risco de investimentos. Destacar a interface entre a Matemática e a Economia. Específicos: Aprofundar o entendimento da teoria financeira, oferecer um caminho de pesquisa e aplicação dos conceitos matemáticos para lidar com os problemas do mercado financeiro. Discutir as questões sociais envolvidas no assunto de forma a d estacar a interface entre a Matemática e a Economia. Ementa: Análise de carteira de investimentos. Modelos de equilíbrio nos mercados de capitais. Análise da influência de políticas Econômicas para investidores. Conteúdo Programático: 6. Mercados financeiros: utilidades, dotações e equilíbrio. Eficiência do mercado. Ativos financeiros e o fator do tempo. Bem estar social e os mercados livres. Equilíbrio entre consumo e dotações. Antecipação dos preços. Eficiência de Pareto e equilíbrio. Teoria fundamental da economia. Elementos dos modelos financeiros. Taxas de juros e preços das ações. Inflação e arbitragem. Valor presente. Taxas de juros reais e nominais. Princípio da não-arbitragem. Teoria fundamental da precificação de ativos. Teoria dos juros de Fischer. Títulos, anuidades e perpetuidades. Amortizações. Aplicações de instrumentos financeiros. Avaliação da taxa de juros do mercado a partir de títulos do Tesouro Público. Título de cupom zero e o princípio da dualidade. Taxa de juros futuras. 225 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Valor presente dinâmico. Expectativa, variância e covariância. Diversificação e exposição ao risco. Expectativa condicional. Incerteza das taxas de juros. Hedging dinâmico. Aversão ao risco e o Capital Asset Pricing Theorem. Teorema de fundos múltiplos. Precificação com covariância. Alavancagem de investimentos. Crises econômicas. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e aulas no laboratório de informática, com uso dos softwares Matlab e/ou SciLab. Seminários e trabalhos envolvendo a interdisciplinaridade do tema. Recursos Instrucionais Necessários: Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. GOETZMANN, W. N.; BROWN, S. J.; GRUBER, M. J.; ELTON, E. J. Moderna teoria de carteiras e análise de investimentos. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2012. 2. LUENBERGER, D. G. Investment Science. New York: Oxford University Press, 1997. 3. SHARPE, W. F.; GORDON, J. A.; BAILEY, J. V. Investments. 6 ª ed. New Jersey: Prentice Hall, 1999. Complementar: 1. BENNINGA, S. Financial modeling. 3ª ed. Cambridge: MIT Press, 2008. 2. HAUGEN, R. A. Modern investment theory. 5ª ed. Prentice Hall, 2000. 3. HULL, J. C. Options, futures and other derivatives. 6ª ed. New Jersey: Prentice Hall, 2005. 4. MALKIEL, B. G. A random walk down Wall Street. New York: W. W. Norton & Company, 2007. 5. ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R.; JAFFE, J. F. Administração financeira. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. 226 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Observação: Outras referências complementares deverão ser selecionadas, indicadas e utilizadas pelo professor de forma a abranger a interdisciplinaridade do tema da maneira particular que o assunto for abordado pelo docente. Nome do Componente Curricular: Bioética e Biossegurança Período: 5o semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: A unidade curricular vai examinar aspectos básicos relacionados à origem do conceito de ética com foco principal na área biológica no contexto desta ciência e modulado pelas tendências que existem na sociedade. A questão da biossegurança será abordada a partir dos impactos possíveis gerados pela atividade humana e por eventos naturais. A questão da percepção de risco e sua análise será analisada. A legislação correspondente será examinada. Específicos: Ao final da unidade os discentes devem estar melhor preparados para adotar uma atitude crítica consistente e buscar informação confiável no que se refere à questões éticas e de biossegurança. Ementa: Origens dos critérios éticos e da moral. Ética médica. Direitos humanos. Eugênica. Diversidade e Racismo. Conceitos de etnia. A origem e herança africana do ser humano. Biossegurança no contexto da atividade e tecnologias humanas e dos eventos naturais. Análise de risco. Legislação correspondente. Repercussão na sociedade das questões relativas ética e segurança. Conteúdo Programático: 1. Ética e moral, história e desenvolvimento Legislação correspondente humanos e animais Risco, análise e percepção Biossegurança Aspectos polêmicos Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, filmes, debates entre grupos sobre os temas propostos, preparo de ensaios, vídeos na internet. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, e tela de projeção, datashow com sistema de som e recursos para exibir DVDs. 227 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. How risky is it, really? - David Ropeik, 2010, McGrawHill. 2. Risco, John Adams, 1995, Editora Senac. 3. Manual de Biossegurança, Mario H. Hirata, Rosario D.C. Hirata, Jorge Mancini Fo, 2012, Manole. Complementar: 1. The better angels of our nature - why violence has declined, Steven Pinker, 2011, Viking. 2. Whole earth discipline – Stewart Brand, 2009. 3. Voodoo science, the road from foolishness to fraud, Robert L. Park, Oxford University Press, 2000. 4. Armas, germes e aço - Jared Diamond, 2007. 5. JE Smith. Biotechnology. 5ed. Cambridge 2009. Nome do Componente Curricular: Biofísica Período: 6o semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Fornecer aos seus discentes uma visão prática e abrangente sobre a biofísica aplicada às áreas médica e biológica. Específicos: Desenvolver com os discentes: 1- conceitos biofísicos fundamentais 2- Aplicações dos conceitos biofísicos nas áreas biológica e médica. Ementa: Princípios fundamentais da biofísica; Estruturas das moléculas; Radiações em Biologia; Bioeletrogênese; Bioenergética, Eletroestimulação; Biofísica de Sistemas. 228 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Conteúdo Programático: • Composição do Universo; • Átomos, Moléculas, Íons e Biomoléculas; • Radiações Ionizantes e Excitantes; Radiobiologia; • Métodos biofísicos de estudo; • Biopotenciais, Bioeletrogênese; Contração Muscular; • Biofísica da Circulação Sanguínea; • Biofísica da Respiração; • Biofísica da Função Renal; • Biofísica da Visão; • Biofísica da Audição Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas (giz, lousa e projeção). Recursos Instrucionais Necessários: Giz, lousa, apagador e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. HENEINE, I. F. – Biofísica Básica, Editora Atheney – São Paulo. Edição/reimpressão: 2008. 2. Durán, José Henrique Rodas. Biofísica: fundamentos e aplicações. Säo Paulo: Prentice Hall, 2003. 318 p. 3. CHOW, Cecil; CALDAS, Iberê L; OKUNO, Emico. Física para ciências biológicas e biomédicas. São Paulo: Harbra, c1986. Complementar: 1. BERNE & LEVY – Fisiologia. Editora Elsevier. Edição/reimpressão: 2009 2. DAVIDOVTS, Paul. Physics in biology and medicine. 3.ed. Burlington: Elsevier, 2008. 328 p. 3. DAUNE, Michel. Molecular biophysics: structures in motion. New York: Oxford University Press, c1999. 499 p. 4. NÖLTING, Bengt. Methods in modern biophysics. 2.ed. New York: Springer, 2006. 257 p. 5. Garcia, Eduardo A. C. Biofísica. 2ª reimp. São Paulo: Sarvier, 1998. 387 p. 229 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA ISBN 85-7378-081-9. 2ª reimpressão em 2002. Nome do Componente Curricular: Biologia Estrutural Período: 6o semestre Pré-requisitos: Bioquímica I Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Introdução à biologia estrutural. Específicos: Introdução à estrutura de proteínas e ácidos nucleicos, aos principais métodos da biologia estrutural e à prática de resolução de estruturas através da cristalografia de proteínas. Ementa: Introdução à biologia molecular. Estrutura dos ácidos nucleicos e das proteínas. Exemplos de estruturas de proteínas das vias de sinalização, de enzimas e de complexos proteicos. Classificação estrutural das proteínas. Biofísica Molecular. Cristalografia de raios X. Ressonância Magnética Nuclear. Conteúdo Programático: • Introdução. • Estrutura dos ácidos nucleicos. • Estrutura e das proteínas. • Classificação estrutural das proteínas. • Biofísica Molecular. • Cristalografia de raios X. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas teóricas e exercícios práticos. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula; data-show; laboratório computacional. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia 230 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Básica: 1. BRANDEN, C.; TOOZE, J. Introduction to Protein Structure, 2nd Ed., Garland,1999. 2. DRENTH, J. Principles of Protein X-Ray Crystallography, 3rd Ed. Springer, 2006. 3. LESK, A. Introduction to Protein Science, Architecture, Function and Genomics, Oxford, 2010. Complementar: 1. DONALD VOET & JUDITH G. VOET. Bioquímica Ed. Artmed, 2007. 2. MCREE, D. Practical Protein Crystallography, 2ª Ed., Academic Press 1999. 3. BANASZAK, L.J. Foundations of Structural Biology. Elsevier, 2000. 4. BRUCE ALBERTS et al. Biologia Molecular da célula. 4ª Edição, Artmed, 2004. 5. LILJAS, A. et al. Textbook of Structural Biology. World Scientific Publishing, 2009. Nome do Componente Curricular: Biologia Geral Período: 4°semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Introdução à Biologia Geral. Específicos: Introdução à diversas áreas da taxonomia, sistemática, morfologia e fisiologia vegetal e animal. Ementa: Evolução. Taxonomia e sistemática dos seres vivos. Fisiologia e morfologia animal. Fisiologia e morfologia vegetal. Conteúdo Programático: • Evolução e Diversidade. • Introdução àTaxonomia e sistemática dos seres vivos. • O reino animal. • Fisiologia e morfologia dos principais grupos animais. • O reino vegetal. • Fisiologia e morfologia dos principais grupos vegetal. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas. Recursos Instrucionais Necessários: 231 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. CAMPBELL, N.A.; REECE, J.B. Biology. 9 ed. Pearson 2011. 2. PURVES, W.K.; SADAVA, D.; ORIANS, G.H.; HELLER, H.C. Vida: A ciência da Biologia. Vol II: Evolução, diversidade e ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. 3. MAYR, E. This Is Biology: The Science of the Living World. BELKNAP 1998. Complementar: 2. RAVEN PH, EVERT RF, EICHHORN S. Biology of Plants. 8th Ed. Freeman 2012. 3. KERBAUY, G.B. Fisiologia vegetal. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 4. ORR, R.T., Biologia dos Vertebrados, 5ª Ed. Roca, 1986. 5. Vários Autores. Princípios Integrados de Zoologia. 15ª Ed. Guanabara, 2013. 6. MILLER, HARLEY. Zoology. 9ed. McGraw-Hill, 2012. Nome do Componente Curricular: Biologia Molecular da Célula Período: 3°semestre Pré-requisitos: Fundamentos da Biologia Moderna Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Introdução à biologia molecular celular. Específicos: Introdução avançada aos conceitos fundamentais da biologia molecular e celular. Ementa: Controle da expressão gênica. Estrutura e transporte membranal. Compartimentos intercelulares e direcionamento de proteínas. Mecanismos de comunicação celular. Câncer. Ciclo celular e apoptose. Citoesqueleto e matriz celular. Desenvolvimento. Imunologia. 232 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Conteúdo Programático: • Controle da expressão gênica. • Estrutura membranal e transporte membranal. • Compartimentos intercelulares e direcionamento de proteínas. • Mecanismos de comunicação celular. • Câncer. • Ciclo celular e apoptose. • Citoesqueleto e matriz celular. • Desenvolvimento. • Imunologia. Metodologia de Ensino Utilizada: Cátedras Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula; data-show. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Alberts, A.; Bray, D., Johnson, A, Lewis, J., Raff, M., Roberts, K & Walter, P. Fundamentos da Biologia Celular. Editora Artmed 1999. 2. Lodish, H. e cols. Biologia Celular e Molecular. 5a ed., Ed. Artmed 2005. 3. Cooper. A Célula – Uma Abordagem Molecular. 3a ed. Ed. Artmed 2007. Complementar: 1. ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5.ed. Artmed 2010 2. WATSON, James D; BERRY, Andrew; MALFERRARI, Carlos Afonso. DNA: o segredo da vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. 3. WALTER, Peter et al. Molecular biology of the cell. 5 ed. 2010. 4. KARP, Gerald. Cell and molecular biology: concepts and experiments. 5 ed. 2008. 5. Schrödinger, Erwin; Assis, Jesus P. (Trad.); Assis, Vera Y. K. P. (Trad.). O que é vida? UNESP, 1977. Nome do Componente Curricular: Biologia Molecular do Gene 233 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Período: 2°semestre Pré-requisitos: Fundamentos da Biologia Moderna Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Introdução à Genética Clássica e Molecular. Específicos: Introdução às bases da genética e dos principais processos celulares. Ementa: Introdução à Genética Clássica e Molecular. Estrutura e Compactação do DNA. Genomas. Replicação. Transcrição. Tradução. Regulação da Expressão Gênica. Tecnologia do DNA Recombinante. Epigenética e RNAi. Conteúdo Programático: • Genética Clássica • Genética Molecular. • DNA. • Genomas. • Replicação. • Transcrição. • Tradução. • Regulação. • DNA Recombinante. • Epigenética • RNA de interferência. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 234 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 1. Alberts, A.; Bray, D., Johnson, A, Lewis, J., Raff, M., Roberts, K & Walter, P. Fundamentos da Biologia Celular. Editora Artmed 1999. 2. Lodish, H. e cols. Biologia Celular e Molecular. 5a ed., Ed. Artmed 2005. 3. Cooper. A Célula – Uma Abordagem Molecular. 3a ed. Ed. Artmed 2007. Complementar: 1. ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5.ed. Artmed 2010. 2. WATSON, James D; BERRY, Andrew; MALFERRARI, Carlos Afonso. DNA: o segredo da vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. 3. WALTER, Peter et al. Molecular biology of the cell. 5 ed. 2010. 4. KARP, Gerald. Cell and molecular biology: concepts and experiments. 5 ed. 2008. 5. Schrödinger, Erwin; Assis, Jesus P. (Trad.); Assis, Vera Y. K. P. (Trad.). O que é vida? UNESP, 1977. Nome do Componente Curricular: Bioquímica Analítica Período: 5°semestre Pré-requisitos: Bioquímica I Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Introdução à bioquímica analítica. Específicos: Introdução a aplicação de conhecimentos e procedimentos utilizados em análise bioquímica; Utilizar os conhecimentos de estrutura das macromoléculas para o desenvolvimento das habilidades manuais, com experimentos que relacionem os conhecimentos teóricos com os práticos. Ementa: Introdução e métodos estatísticos. Cromatografia. Eletroforese. Espectroscopia. Espectrometria de massas. Métodos eletro analíticos. Radioisótopos. Automação. Métodos Imunológicos. Enzimas. Testes Genéticos. Métodos de Sequenciamento. PCR e métodos derivados. Sondas. Microarranjos. Análise bioquímica de amino ácidos, proteínas, carboidratos e lipídeos. Biossegurança e aspectos éticos. Conteúdo Programático: 1. Introdução e Classificação dos métodos analíticos – Métodos estatísticos 2. Métodos de separação – Cromatografia 3. Eletroforese 4. Espectroscopia (UV/Vis) 235 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 5. Espectroscopia (IR, CD) 6. Espectrometria de massas 7. Ressonância magnética nuclear (NMR) 8. Métodos imunológicos 9. Enzimas 10. Testes genéticos e Métodos de sequenciamento 11. PCR, métodos derivados e Sondas 12 Microarranjos 13. Radioisótopos 14. Métodos eletro analíticos 15. Análise bioquímica de aminoácidos e proteínas 16. Análise bioquímica de carboidratos e lipídeos 17. Biossegurança e aspectos éticos Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas teóricas, exercícios e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula; data-show. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. HOLME, D.; Peck, H. Analytical Biochemistry. Addison Wesley 1998. 2. BURTIS, C.; ASHWOOD, E.; BURNS, D. Tietz Textbook of Clinical Chemistry and Molecular Diagnostics. 4th Ed. Elsevier Saunders, 2006. 3. PATRINOS, G.; ANSORGE, W. Ed. Molecular Diagnostics. 2nd Ed. Elsevier 2010. Complementar: 1. NELSON, D.L., COX, M.M. Princípios de Bioquímica de Lehninger 5ªEd. Artmed. 2011. 2. VOET, D., VOET, J.G. Bioquímica 4ª Ed. Artmed. 2013. 3. ROBYT. J.F. and WHITE, B.J., Biochemical Techniques: Theory and Practice, Waveland Press.1990. 4. 4BOYER, R.F. Modern Experimental Biochemistry. 3rd Edition. Prentice Hall, 2000. 236 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 5. COMPRY-NARDY, M. Práticas de laboratório em Bioquímica e Biofísica. Uma visão integrada. 1ª. Ed. Lab (Grupo Gen).2009. Nome do Componente Curricular: Bioquímica I Período: 2°semestre Pré-requisitos: Fundamentos de Biologia Moderna Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Introdução à bioquímica. Específicos: Introdução aos conceitos fundamentais da bioquímica; à estrutura e função das principais moléculas biológicas e às principais vias do metabolismo energético. Ementa: Estrutura e Função de Proteínas, Glicídios, Ácidos Nucleicos e Lipídeos. Métodos Bioquímicos. Enzimas e enzimologia. Glicólise. Ciclo de Krebs. Fosforilação Oxidativa. Metabolismo do Glicogênio. Fotossíntese e Ciclo de Calvin. Conteúdo Programático: 1. Proteínas. 2. Glicídios. 3. Ácidos Nucleicos. 4. Lipídeos. 5. Métodos Bioquímicos. 6. Enzimas e enzimologia. 7. Glicólise. 8. Ciclo de Krebs. 9. Fosforilação Oxidativa. 10. Metabolismo do Glicogênio. 11. Fotossíntese e Ciclo de Calvin. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas teóricas. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula; data-show. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade 237 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. STRYER, L.; TYMOCZKO, J.L.; BERG, J.M. Bioquímica. 5a ed., Ed. Guanabara-Koogan, 2004. 2. ALBERTS, B. et al. Fundamentos da biologia celular. 2a ed. Porto Alegre: ARTMED, 2006. 3. NELSON, D.L.; COX, M.M. LEHNINGER princípios de bioquímica. 5a ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. Complementar: 1. DONALD VOET & JUDITH G. VOET. Bioquímica Ed. Artmed, 2007. 2. HARVEY LODISH ET AL. Biologia Celular e Molecular. Ed. Artmed, 2007. 3. MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 4. CAMPBELL, M. K. Bioquímica, 3ª edição, Artmed, 2000. 5. BRUCE ALBERTS et al. Biologia Molecular da célula. 4ª Edição, Artmed, 2004. Nome do Componente Curricular: Bioquímica II Período: 4°semestre Pré-requisitos: Bioquímica I Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Tópicos avançados da bioquímica. Específicos: Introdução a tópicos avançados da bioquímica do metabolismo. Ementa: Metabolismo dos Lipídeos. Metabolismo dos Aminoácidos. Metabolismo dos Ácidos Nucleicos. Mecanismos de Regulação do Metabolismo. Integração do Metabolismo. Introdução ao Metabolismo Secundário. Tipos de metabolismos energéticos microbiano. Metabolismo de E. coli. Diversidade metabólica de organismos heterótrofos aeróbicos. Catabolismo de heterótrofos aeróbicos. Organismos quimiolitotróficos e fototróficos. Fixação de N2. Conteúdo Programático: • Lipídeos. • Aminoácidos. • Ácidos Nucleicos. 238 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA • Regulação. • Metabolismo Secundário. • Metabolismos energéticos microbiano. • Heterótrofos aeróbicos. Quimiolitotróficos e fototróficos. • Fixação de N2. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. STRYER, L. Bioquímica. Ed. Guanabara-Koogan, 2007. 2. NELSON, D.L.; COX, M.M. Lehninger princípios de bioquímica. 5a ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 3. ALBERTS, B. et al. Fundamentos da biologia celular. 2a ed. Porto Alegre: ARTMED, 2006. Complementar: 1. GOTTSCHALK, G. Bacterial Metabolism (Springer Series in Microbiology) 2. VOET, VOET, Bioquímica, 4a ed. SARAIVA, 2013. 3. HARVEY LODISH ET AL. Biologia Celular e Molecular. Ed. Artmed, 2007. 4. MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 5. CAMPBELL, M. K. Bioquímica, 3ª edição, Artmed, 2000. Nome do Componente Curricular: Classificação de Sinais Biológicos Período: 9 º semestre Pré-requisitos: Análise de Sinais; Lógica de Programação Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 24h Carga Horária Teórica: 12h Objetivos 239 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Gerais: O discente será apresentado aos principais conceitos e técnicas para Classificação de Sinais no contexto da Engenharia Biomédica. Deste modo o objetivo geral deste curso é mostrar ao discente como métodos matemáticos e computacionais podem ajudar na organização, visualização, processamento e classificação de padrões de sinais biológicos. Ao final do curso, o discente deverá ser capaz de entender os principais métodos usados para descrição e manipulação de estruturas dados provindos de sinais biológicos, com ênfase em: EEG, Potencial Evocado, ECG, EMG, sinais de respiração, circulação e térmicos. O curso apresentará também ao discente uma visão clinica e de aplicação dessas analises no contexto clínico e hospitalar e como essas ferramentas são fundamentais para terapias e diagnósticos médicos. Específicos: O discente deverá demonstrar compreensão e uso apropriado de termos e conceitos computacionais, matemáticos e fisiológicos básicos associados aos principais sistemas problemas de classificação e processamento de sinais biológicos. Será capaz de desenvolver algoritmos e softwares para analise automática de sinais e será capaz de registrar sinais de EEG, ECG e EMG aprendendo sobre os principais problemas e procedimentos na coleta de dados. Ementas: Fundamentos do reconhecimento de padrões. Seleção e combinação de características. Introdução à Fisiologia e Geração de Sinais Biológicos. Análise Espectral: Convolução, Transformada de Fourier e Análise do Espectro de Potência. Noções sobre Estatística de Sinais. Redes Neurais Artificiais. Analise de Componentes Principais (PCA) e Regressão de Componentes Principais (PCR); Análise de Discriminadores Lineares (LDA). Análise de Suporte Vector Machine (SVM); Fusão de classificadores. Conteúdo Programático: o o Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, aulas práticas no laboratório de informática e atividades extraclasses semanais em forma de lista de exercícios e trabalhos. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia, laboratório de informática. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e 240 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Christopher M. Bishop. Pattern Recognition and Machine Learning, Springer (2006). 2. Mehryar Mohri, Afshin Rostamizadeh, Ameet Talwalkar (2012) Foundations of Machine Learning, The MIT Press (2012). 3. Mitchell, T. Machine Learning, McGraw Hill. (1997). 4. H. Witten and Eibe Frank. Data Mining: Practical machine learning tools and techniques. Morgan Kaufmann, (2011). 5. Sergios Theodoridis, Konstantinos Koutroumbas. "Pattern Recognition", 4th Edition, Academic Press, (2009). Complementar: 1. Drongelen, Wim van. Signal processing for neuroscientists: introduction to the analysis of physiological signals. 2007. 2. Richard Shiavi – Introduction to Applied Statistical Signal Analysis. Guide to Biomedical and Electrical Engineering Applications. Third Edition. Elsevier Academic Press 2007. 3. Robert M. Gray, Lee D. Davisson. An Introduction to Statistical Signal Process. First Edition. Cambridge University Press 2005. 4. Louis L. Scharf; Cédric Demeure. Statistical Signal Processing: detection, estimation, and time series analysis. First Edition. New York: Addison-Wesley Publishing Co.1991. 5. Dimitris G. Manolakis, Dimitris Manolakis, Vinay K. Ingle, Stephen M. Kogon. Statistical and Adaptive Signal Processing: Spectral Estimation, Signal Modeling, Adaptive Filtering and Array Processing. Artech House Print on Demand. 2005. Nome do Componente Curricular: Computação Gráfica Período: 5o semestre Pré-requisitos: Algoritmos e Estruturas de Dados I Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Apresentar os principais componentes de hardware dos sistemas gráficos. Estudar os principais conceitos, métodos e técnicas da área de computação gráfica, 241 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA incluindo representação e visualização bi e tridimensionais, e técnicas de interação, animação e síntese de imagens. Específicos: Ao final do curso o discente deve ser capazes de reconhecer o processo de visualização de imagens bidimensionais, assim como sua criação e animação, , estar familiarizado com o processo de modelagem geométrica, reconhecer o processo de visualização de imagens tridimensionais, assim como sua criação e animação tridimensional, incluindo iluminação e textura. Ementa: Transformações geométricas bi e tridimensionais; Primitivas gráficas de saída; Visualização tridimensional; Representação de Objetos Tridimensionais; Modelos de iluminação; Animação. Conteúdo Programático: Pacotes Gráficos. Armazenamento de Objetos Gráficos, Dispositivos de Entrada e Saída. Transformações Geométricas Bi e Tridimensionais. Visualização Tridimensional. Representação Tridimensional. Iluminação. Textura. Animação. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas teóricas: apresentarão diversos conceitos relacionados à computação gráfica e métodos para geração e manipulação de imagens. Aulas práticas: tem como finalidade a fixação destes conceitos e métodos através do uso de um pacote gráfico (OpenGL). Tanto nas aulas teóricas quanto práticas ocorrerão a prática de exercícios para fixação do conteúdo das aulas, além dos exercícios extra-classes que serão exigido. Recursos Instrucionais Necessários: Quadro branco, projetor multimídia, laboratório de computação com CodeBlocks ou EasyEclipse instalados e biblioteca OpenGL. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Hearn, Donald; Baker, M. Pauline. Computer graphics with OpenGL. 3.ed. Upper Saddle River, NJ: Person Prentice-Hall, 2004. 857 p. ISBN 0-13-015390-7. 2. Foley, James D et al. Computer graphics: principles and practice. 2.ed. Boston: Addison-Wesley, 1996. 1175 p. ISBN 978-0-201-84840-3. 3. AZEVEDO, Eduardo; CONCI, Aura. Computação gráfica vol.1: geração de imagens. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 353 p. ISBN 978-85-352-1252-5. Complementar: 1. HAEMEL, Nicholas; LIPCHAK, Benjamin; WRIGHT Jr., Richard S. OpenGL superbible: comprehensive tutorial and reference. 4.ed. Upper Saddle River: AddisonWesley, 2007. 1205 p. ISBN 978-0-321-49882-3. 242 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 2. Watt, Alan. 3D computer graphics. 3.ed. United States of America: Pearson, c2000. 570 p. ISBN 978-0-201-39855-7. Livro acompanha CD. 3. Hill, F.S; Kelley, Stephen M. Computer graphics using openGL. 3 ed. Upper Saddle River, NJ: Pearson Prentice Hall, 2006. 778 p. ISBN 978-0-13-149670-5. 4. LENGYEL, Eric. Mathematics for 3D game programming and computer graphics. 2.ed. Estados Unidos: Charles River Media, c2004. 551 p. ISBN 978-1-58450277-7. 5. Ammeraal, Leen; Zhang, Kang. Computer graphics for Java programmers. 2.ed. Chichester (GBR): John Wiley & Sons, c2007. 384 p. ISBN 9780470031605. 6. Shreiner, Dave. OpenGL programming guide: the oficial guide to learning openGL, versions 3.0 and 3.1. 7 ed. Boston, MA: Addison-Wesley, 2009. 885 p. ISBN 978-0-321-55262-4. Nome do Componente Curricular: Desenho Técnico Assistido por Computador Período: 5 º semestre Pré-requisitos: Desenho Técnico Básico Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 0h Objetivos Gerais: Proporcionar ao discente fundamentos de desenho (2D e 3D) assistido por computador utilizando o software comercial AutoCAD - Autodesk. Específicos: • Familiarizar o discente com o ambiente gráfico AutoCad; • Compreender as funcionalidades da barra de status e painéis; • Manipulação de layers e cotas; • Construção 3D de objetos sólidos, de superfície e malhas; • Técnicas de montagem 3D; e • Apresentação de projetos. Ementas: Elementos básicos de desenho 2D, regras de construção, desenhos paramétricos, layout de cortes e apresentação, elementos básicos de desenho 3d, sólidos, superfícies, malhas, rederização, construção multiarquivos. Conteúdo Programático: • Sistema de coordenadas absolutas e relativas; • Elementos de desenho 2D (line, polyline, circle, arc, hatch...); • Elementos de posicionamento e edição (move, rotate, trim, fillet, scale, stretch, arrays...); • Textos, legendas, detalhamentos, tabelas; • Manipulação de layers (layers propreties manager); 243 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA • Desenhos paramétricos (coincident, colinear concentric, tangent, regras de linearidades...); • Ferramentas de cotas (Dimension, Aligned, Angular, Radius, jogged, configurações do Dimension Style Manager ); • Configurações de Layout de apresentação (Page Setup, configuração da página de impressão, legendas...); • Noções básicas de desenho arquitetônico; • Elementos básicos de modelagem 3D (Box, extrude, revolve loft, sweep...); • Elementos de superfícies e malhas 3D (Network, planar surface, surface blend, surface offset, mesh box, mesh sphere...); • Edição de elementos 3D (Interseções, slice, Thicken, extrude faces, tapper faces, shell, smooth objects...) ; • Configurações e métodos de renderização de elementos 3D (configuração de iluminação, materiais, posicionamento, qualidade da imagem...); • Construção de desenhos complexos multiarquivos (assembly); • Cortes e projeções 3D; e • Apresentação profissional de projetos. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e atividades extraclasse em forma de lista de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, projetor multimídia e software AutoCad. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. ROQUEMAR BALDAM, LOURENÇO COSTA; AutoCAD 2013 - Utilizando Totalmente, Editora Érica, 2012 2. CLAUDIA CAMPOS LIMA; Estudo Dirigido de AutoCAD 2014; Editora Érica, 2013 3. MAURO MACHADO DE OLIVEIRA; AutoCAD 2013 - Guia prático 2D, 3D e perspectiva, Editora: Komedi, 2013. 244 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Complementar: 14. ADRIANO DE OLIVEIRA, AutoCAD 2013 3D Avançado: Modelagem e Render com Mental Ray, Editora Érica, 2013 15. BUGAY, L. E. Autocad 2008 - Da Modelagem à Renderização em 3d. Guia de Referência. Editora: Visual Books, 2007. 16. HETEM, Jr. A. Computação Gráfica; Editora: LTC; 2006. 17. WAGNER, ALMIR. Curso de Autocad 2d. São Paulo: Tecknoware Editora, 2003. 18. MARCUS VINICIUS R. VENDITTI; Desenho Técnico Sem Prancheta Com Autocad 2010 Editora: Visual Books; 2010 19. Conteúdo disponibilizado por Autodesk. Disponível em: www.autodesk.com.br/ Nome do Componente Curricular: Direitos Humanos, Multiculturalismo e C&T Período: 2o semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Compreender os debates e nexos entre direitos humanos, multiculturalismo em relação à construção social do conhecimento, da ciência e tecnologia. Específicos: Analisar principais debates sobre Direitos Humanos e Multiculturalismo. Compreender as controvérsias acerca de justiça e direitos humanos. Compreender os debates conceituais acerca de ciência, tecnologia e direitos humanos. Compreender nexos entre Direitos Humanos, multiculturalismo, diversidade e alteridade. Ementa: Direitos Humanos: fundamentos e construção. Direitos Humanos: direitos humanos x direitos fundamentais. Teorias e análises sobre a Cidadania e Justiça Social. Diversidades: políticas da diferença e lutas pelo reconhecimento. As perspectivas dos multiculturalismos. C&T, multiculturalismo e Direitos Humanos. Conteúdo Programático: • Direitos Humanos: conceitos e terminologias. Multiculturalismo: conceitos e terminologias. Conhecimento científico e tecnológico e correlações com Direitos Humanos e multiculturalismo; • Valores e ética na prática científica, conhecimento científico e tecnologia. Direitos Humanos, cidadania e justiça social na sociedade sociotécnica. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, debates e seminários. 245 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. BOBBIO, Norberto. A era dos Direitos. Rio de Janeiro: Campus, 2004. 2. KONDER, Fábio. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. São Paulo: Saraiva, 2010 (7ª. edição). 3. SANTOS, Boaventura de Sousa. Por Uma Concepção Multicultural dos Direitos Humanos. CES/FEUC. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 48, jun., 1997. Complementar: 1. Piovesan, Flavia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. São Paulo: Saraiva, 2009. 10a edição. 2. SANTOS, Boaventura de Souza. Reconhecer para Libertar: Os caminhos do Cosmopolitismo Multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. 3. PINSKY, Jaime & PINSKY, Carla (Org). História da Cidadania. São Paulo, Ed. Contexto, 2003. 4. WEIS, Carlos. Direitos Humanos Contemporâneos. (São Paulo, Malheiros Editores, 1999). 5. ROCHA, R; ROTH, O. Declaração universal dos direitos humanos. S. Paulo: Círculo do Livro, 1988. Nome do Componente Curricular: Econometria Período: Pré-requisitos: Probabilidade e Estatística; Cálculo em Várias Variáveis Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 22h Carga Horária Teórica: 50h Objetivos Gerais: O objetivo desse curso é oferecer aos discentes de graduação uma abordagem teórica e prática dos principais métodos econométricos modernos, a fim de inicializá-los para a 246 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA realização de pesquisas de natureza econômica. Conhecimentos básicos de Matemática (especialmente cálculo diferencial e álgebra matricial) e Estatística (especialmente teoria probabilística) são desejáveis para um aproveitamento efetivo do curso. Faremos uso do Software GRETL para a solução dos exercícios e atividades em classe. Específicos: • Introduzir as principais técnicas econométricas para realização de pesquisas. • Apresentar como realizar pesquisas econométricas utilizando computação. • Demonstrar matematicamente e estatisticamente de maneira simples as principais ideias da econometria. Ementas: 1. Modelos Lineares; 2. Teoria da Distribuição Assimptótica; 3. Modelos de Regressão Genérica; 4. Problema com Dados; 5. Noções de Séries de Tempo. Conteúdo Programático: 1. Modelos Lineares: regressão múltipla, propriedades estatísticas do estimador de mínimos quadrados, inferência estatística (testes de hipóteses, restrições lineares), testes de significância da regressão e análise de variância, testes de previsão, testes de mudança estrutural e estabilidade; 2. Teoria da distribuição assimptótica: estimadores e limites de probabilidade, convergência para variável randômica, teoremas do limite central, propriedades de estimadores de máxima verossimilhança, viés e ineficiência do estimador de mínimos quadrados (OLS); 3. Modelos de regressão genérica: erros não esféricos (heterocedasticidade e autocorrelação), GMM (Método dos Momentos), testes de restrições: LR (Razão de Verossimilhança), LM (Multiplicador de Lagrange) e Wald; modelo SURE (Regressões Aparentemente não Correlacionadas), GLS (Mínimos Quadrados Generalizados) FGMLS (Mínimos Quadrados Generalizados Estimados); 4. Problemas com dados: multicolinearidade, variáveis proxy, método das variáveis instrumentais e mínimos quadrados de dois estágios; 5. Noções de séries temporais. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas com atividades em classe e listas de exercícios, atividades no Moodle, exercícios no laboratório de Informática. Recursos Instrucionais Necessários: Multimídia, lousa, laboratório de informática e acesso ao MOODLE como ferramenta EAD. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o 247 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Wooldridge, J.M. Introdução à Econometria, 4. Ed. Cengage, 2011. 2. Brooks, C. Introductory Econometrics for Finance, 2. Ed. Cambridge, 2008. 3. Gujarati, D. Econometria Básica, 4.ed, Campus, 2006. Complementar: 1. Casella, G.; Berger, R.L. Inferência Estatística, 2. Ed. Cengage, 2011. 2. Greene, William H. Econometric analysis. 7th ed. Upper Saddle River, N.J: Pearson/Prentice Hall, 2012. 3. Kennedy, P. Manual de Econometria, Campus, 2009. 4. Angrist, J.D.; Pischke, J. Mostly Harmless Econometrics: An Empiricist's Companion, Princeton University Press, 2008. 5. Ruud, Paul A. An introduction to classical econometric theory. New York: Oxford University Press, 2000. Nome do Componente Curricular: Economia Matemática Período: Pré-requisitos: Cálculo em Uma Variável Carga Horária Total: 72 h Carga Horária Prática: 22 h Carga Horária Teórica: 50 h Objetivos Gerais: Familiarizar o discente com conceitos e aplicações da matemática em economia. São apresentadas aplicações práticas de como os métodos matemáticos são capazes de oferecer um aprofundado entendimento da economia moderna. Compreender os aspectos interdisciplinares do assunto. Específicos: Aprofundar o entendimento da teoria econômica. Oferecer um caminho de pesquisa e aplicação dos conceitos matemáticos para lidar com os problemas da sociedade. O discente deve compreender os aspectos interdisciplinares de Matemática e Humanidades, envolvidos no assunto e ter uma visão maior de como fazer relações semelhantes com outros temas estudados no curso. Ementa: Modelos econômicos. Análise estática. Análise estática comparativa. Problemas de otimização. Análise dinâmica. Implicações sociais decorrente dos modelos estudados. Conteúdo Programático: • Discussão dos aspectos sociais envolvidos na economia e a necessidade de 248 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA quantificação em uma abordagem analítica. • Uso de derivadas em Economia: concavidade e convexidade, extremos relativos, pontos de inflexão, conceito de marginalidade, derivadas parciais em funções de várias variáveis, otimização restrita com multiplicadores de Lagrange, regras da função inversa e implícita. • Uso do Cálculo de Várias Variáveis em Economia: produtividade marginal, multiplicadores de renda, elasticidade, otimização multivariada com restrições, funções homogêneas de produção, otimização da função de produção Cobb-Douglas, retornos de escala. • Funções exponenciais e logarítmicas em Economia: estimativa de taxas de crescimento, tempo ótimo, derivação da função demanda de Cobb-Douglas utilizando transformação logarítmica. • Matrizes e determinantes especiais em Economia: Jacobiana, Hessiana, Hessiana de ordem superior, otimização com restrições, autovalores. • Uso de integrais e suas aplicações em Economia. • Equações diferenciais de primeira ordem: condições de estabilidade, modelo de determinação de renda, modelo Cobweb, modelo Harrod, diagrama de fases para equações diferenciais, dinâmica de preço de mercado, modelo de crescimento de Solow. • Equações diferenciais de segunda ordem: números complexos e conjugados, funções circulares, funções trigonométricas, transformação de números imaginários e complexos, retorno da inflação para o desemprego. • Equações diferenciais simultâneas: solução matricial para equações diferenciais simultâneas, estabilidade e diagrama de fases para equações diferenciais simultâneas. • Discussão das implicações sociais decorrente dos modelos estudados. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e aulas no laboratório de informática, com uso dos softwares Matlab e/ou SciLab. Seminários e trabalhos envolvendo a interdisciplinaridade do tema. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Laboratório de informática. Acesso ao MOODLE como ferramenta EAD. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. 249 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Bibliografia Básica: 1. CHIANG, A. C.; WAINWRIGHT, K. Matemática para economistas. 4ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2006. 2. SIMON, C. P.; BLUME, L. Matemática para economistas. São Paulo: Bookman, 2004. 3. SYDSAETER, K.; HAMMOND, P.; SEIERSTAD, A.; STROM, A. Further mathematics for economic analysis. 2ª ed. Harlow, 2008. Complementar: 1. DIXIT, A. K. Optimization in economic theory. Oxford University Press, 1990. 2. FUENTE, A. Mathematical methods and models for economists. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1999. 3. MAS-COLELL, A.; WHINSTON, M. D.; GREEN, J. R. Microeconomic theory. New York:Oxford University Press, 1995. 4. SUNDARAM, R. K. A first course in optimization theory. Cambridge, USA: Cambridge University Press, 1996. 5. SYDSAETER, K.; HAMMOND, P. Essential mathematics for economic analysis. 3ª ed. Harlow, 2008. Observação: Outras referências complementares deverão ser selecionadas, indicadas e utilizadas pelo professor de forma a abranger a interdisciplinaridade do tema da maneira particular que o assunto for abordado pelo docente. Nome do Componente Curricular: Economia Monetária e Bancos Período: Pré-requisitos: Cálculo em Várias Variáveis; Probabilidade e Estatística Carga Horária Total: 36 h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 36 h Objetivos Gerais: Oferecer uma visão da moeda sobre as atividades econômicas no mundo atual. Específicos: • Crises Financeiras Atuais • Papel do Banco Central na política monetária • Papel dos bancos comerciais na economia nacional e global. Ementas: Papel da moeda; Relação da Moeda e o Estado; Visão micro e macro da moeda; Bancos Comerciais; Banco Central; Sistema Monetário Internacional; Finanças 250 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Internacionais; Liquidez Global. Conteúdo Programático: • Papel da moeda; • Relação da Moeda e o Estado • Visão micro e macro da moeda • Bancos Comerciais; • Banco Central; • Sistema Monetário Internacional. • Finanças Internacionais • Liquidez Global Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 2. Francisco L. Rivera-Batiz, Luis A. Rivera-Batiz, International Finance and Open Economy Macroeconomics. Prentice Hall; 2 edition, 1993. 3. L. Randall Wray, Understanding Modern Money:The Key to Full Employment and Price Stability, Edward Elgar Publishing , 2006. 4. Perry Mehrling. The New Lombard Street: How the Fed Became the Dealer of Last Resort, Princeton University Press, 2010. Complementar: 1. Alan S. Blinder. Central Banking in Theory and Practice, The MIT Press, 1999. 2. Barry Eichengreen, Globalizing Capital: A History of the International Monetary System, Princeton University Press; 2nd edition, 2008. 3. Liaquat Ahamed, Lords of Finance: The Bankers Who Broke the World, Penguin Books; Reprint edition, 2009. 4. Maurice Obstfeld; Kenneth S. Rogoff, Foundations of International Macroeconomics, The MIT Press, 1996. 5. Hyman Minsky, Stabilizing an Unstable Economy, McGraw-Hill, 2008. 6. Marcia Stigum. Stigum's Money Market, 4ed., McGraw-Hill; 4 edition, 2007. Nome do Componente Curricular: Economia, Sociedade e Ambiente 251 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Período: 4 º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Apresentar aspectos da teoria econômica em suas relações com as problemáticas ambientais da atualidade. A disciplina visa proporcionar reflexões sobre as correlações entre aspectos econômicos, sociais e questões ambientais. Pretende analisar as implicações teóricas e práticas das problemáticas ambientais atuais para a economia e sociedade. Específicos: O educando será capaz de compreender e refletir sobre as dimensões da problemática ambiental, as diferentes abordagens teóricas e as formas de enfrentamento das consequentes questões pela Economia. Ementas: Introdução à questão ambiental. Bases da explicação científica da questão ambiental na Teoria Econômica. Economia Ambiental. Bases da explicação científica da questão ambiental na Teoria Social. A abordagem da Sociedade de Risco. Reflexão sobre temas contemporâneos. Conteúdo Programático: • Natureza e economia na sociedade moderna • Modernidade, Industrialização e ambiente • Economia e Ambiente - Globalização e Diversidade sociocultural • Sustentabilidade e Economia • Sustentabilidade, racionalidade técnico-científica e economia • Modernização Ecológica e Sociedade de Risco • Economia Solidária, Tecnologia Social e Ambiente Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas; apresentação e discussão de situações-problema, listas de exercícios e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal 252 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Weber, Max. A gênese do capitalismo moderno. São Paulo: Ática, 2007. 2. MARX, Karl. Formações Econômicas Pré-Capitalistas. São Paulo: Paz e Terra, 2011. 3. VEIGA, José Eli. Economia Socioambiental. São Paulo: SENAC São Paulo, 2010 Complementar: 1. BAUMAN, Zygmunt. Vida para Consumo. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. 2. VEIGA, José Eli. Sustentabilidade - A legitimação de um novo valor. São Paulo: SENAC São Paulo, 2010. 3. GADOTTI, Moacir. Economia Solidária como Práxis Pedagógica. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2009. 4. BECK, Ulrich. Sociedade de Risco - Rumo a uma Outra Modernidade. São Paulo: Editora 34, 2010. 5. SINGER, Paul. Introdução a Economia Solidária. Perseu Abramo, 2002. Nome do Componente Curricular: Empreendedorismo em Biotecnologia Período: 5º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Introdução às bases da administração e do empreendedorismo. Específicos: Introdução à administração, à gestão estratégica de tecnologia e inovação em biotecnologia e à proteção de propriedade intelectual. Ementas: Disciplina que investiga a relação entre os processos de pesquisa cientifica na biotecnologia e o mercado de produtos e processos. São também estudados como o mercado influência e afeta o desenvolvimento da pesquisa biotecnológica através dos fatores econômicos, e as estruturas para o desenvolvimento e proteção intelectual através de regulações, patentes, competição e cooperação entre empresas. Conteúdo Programático: • Introdução à administração. • Gestão estratégica de tecnologia e inovação. • Proteção intelectual. Metodologia de Ensino Utilizada: 253 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Aulas expositivas e atividades práticas. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. SIMON, F.; KOTLER, P. Building global biobrands: taking biotechnology to market, Free Pr, 2003. 2. SIMON, F. "Market access for biopharmaceuticals: new challenges." Health Affairs 25(5): 1363-1370, 2006. 3. AUSTIN, M. Business Development for the Biotechnology and Pharmaceutical Industry, Gower Publishing Company, 2008. Complementar: 1. KRAGL, U. Technology transfer in biotechnology: from lab to industry to production, Springer Verlag, 2005. 2. GANGULI, P.; PRICKRIL, B. et al. Technology transfer in biotechnology: a global perspective, Vch Pub, 2009. 3. OECD (2011) Future Prospects for Industrial Biotechnology. Organisation For Economic Co-operation And Development. 4. BURGELMAN, R.A.; C.M. CHRISTENSEN, et al. Strategic management of technology and innovation, McGraw-Hill/Irwin, 2008. 5. SCHILLING, M.A. (2005). Strategic management of technological innovation, McGraw-Hill Education. Nome do Componente Curricular: Engenharia Bioquímica I Período: 5º semestre Pré-requisitos: Fundamentos de Engenharia Bioquímica; Microbiologia Geral Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Introduzir os princípios da engenharia de bioprocessos para discentes de graduação na área de Biotecnologia. 254 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Específicos: Apresentar os conceitos básicos necessários ao desenvolvimento, à otimização e à operação de processos bioquímicos. Ementas: Apresentação dos conceitos teóricos envolvidos na pesquisa e no desenvolvimento de processos biotecnológicos de interesse industrial. As ferramentas apresentadas nesta disciplina - estequiometria e cinética de bioprocesso, análise de bioprocesso e projeto de biorreatores - devem possibilitar a compreensão dos fenômenos biológicos e controlar às reações bioquímicas envolvidas nesse tipo de processo. Esses conhecimentos são fundamentais na definição e otimização das várias operações unitárias, notadamente na fase de síntese do bioproduto ("upstream"). Conteúdo Programático: 1.Introdução; 2.Cinética Enzimática; 3.Estequiometria e Cinética de Bioprocesso; 4.Análise de bioprocesso; 5.Reatores homogêneos. 6.Biorreatores. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e atividades práticas. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. SHULER, M.L.; KARGI, F. Bioprocess engineering: basic concepts. BioprocessEngineering: Basic Concepts, 2ndEdition, Prentice Hall,2001, 576p. 2. SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W. Biotecnologia industrial. vol 2: Engenharia Bioquímica, Edgard Blucher, 2000. 3. RATLEDGE, C.; KRISTIANSEN, B. Basic Biotechnology. Cambridge University Press; 3rd edition, 2006 Complementar: 1. MM Fonseca; JA Teixeira. Reatores biológicos: fundamentos e aplicações. Lisboa: Lidel Edições Técnicas, 2007, 483p. (Colecão Biotec) ISBN 9727573665 2. O Levenspiel. Engenharia das reações químicas. São Paulo: Editora Blücher, 2011. 563 p. ISBN 9788521202752. 3. HS Fogler. Elementos de engenharia das reações químicas. 4.ed. Rio de Janeiro: 255 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA LTC, 2009. 853 p. ISBN 9788521617167 4. HW Blanch; DS Clark. Biochemical engineering. Boca Raton: CRC/Taylor & Francis, 1997. 702 p. ISBN 9780824700997 5. DORAN, P.M. Bioprocess engineering principles. USA: Academic Press, 2012. Nome do Componente Curricular: Engenharia Bioquímica II Período: 6º semestre Pré-requisitos: Engenharia Bioquímica I Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Introduzir os princípios da engenharia de bioprocessos para discentes de graduação na área de Biotecnologia. Específicos: Apresentar os conceitos básicos necessários ao desenvolvimento, à otimização e à operação de processos bioquímicos. Ementa: Apresentação dos conceitos teóricos envolvidos na pesquisa e no desenvolvimento de processos biotecnológicos de interesse industrial. As ferramentas apresentadas nesta disciplina - ampliação de escala de bioprocessos, monitoramento e controle de bioprocessos, separação e purificação de bioproduto, avaliação econômica - em conjunto com aqueles vistos anteriormente na disciplina Engenharia Bioquímica I (prérequisito), devem possibilitar uma compreensão total dos fenômenos biológicos e técnicas de controle das reações bioquímicas envolvidas nesse tipo de bioprocesso. Esses conhecimentos são fundamentais na definição e otimização das várias operações unitárias, tanto da fase de síntese do bioproduto ("upstream"), como de sua separação e purificação. Conteúdo Programático: 1. Monitoramento e controle de bioprocessos. 2. Ampliação de escala de bioprocesso; 3. Separação de bioprodutos (rompimento celular; clarificação; concentração); 4. Purificação de produtos biotecnológicos (membranas, extração líquido-líquido, adsorção por troca iônica, afinidade, e hidrofobicidade: precipitação; cristalização) 5. Avaliação econômica. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e atividades práticas. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular 256 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. PESSOA Jr, A, KILIKIAN B. Purificação de processos biotecnológicos. Manole, 2005, 444p. 2. SHULER, M.L.; KARGI, F. Bioprocess engineering: basic concepts. BioprocessEngineering: Basic Concepts, 2ndEdition, Prentice Hall,2001, 576p. 3. SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W. Biotecnologia industrial. vol 2: Engenharia Bioquímica, Edgard Blucher, 2000. Complementar: 1. Blanch HW; Clark DS. Biochemical engineering. Boca Raton: CRC/Taylor & Francis, 1997. 702 p. ISBN 9780824700997 2. Nielsen J, Villadsen J, Lidén, G. Bioreaction Engineering Principles. Springer 2011 (3a Ed). 591p. ISBN 978-1441996879. 3. RATLEDGE, C.; KRISTIANSEN, B. Basic Biotechnology. Cambridge University Press; 3rd edition, 2006 4. Fonseca MM; Teixeira JA. Reatores biológicos: fundamentos e aplicações. Lisboa: Lidel Edições Técnicas, 2007, 483p. (Colecão Biotec) ISBN 9727573665 5. DORAN, P.M. Bioprocess engineering principles. USA: Academic Press, 2012.. Nome do Componente Curricular: Engenharia Tecidual E Biofabricação Período: 4º semestre Pré-requisitos: Fisiologia Humana Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Introduzir o discente de graduação no campo da Engenharia Tecidual Específicos: Mostrar a importância da ação multidisciplinar no curso de Engenharia Biomédica no campo da instrumentação e construção de órgãos e partes humanas substitutas. Ementa: O Campus do Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos foca o desenvolvimento de tecnologias inovadoras. Por se tratar de uma nova área do 257 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA conhecimento humano este conteúdo fornecerá ao discente de graduação o conhecimento de um cenário novo para a Engenharia Biomédica visando novas alternativas terapeuticas com foco na inovação. Conteúdo Programático: 1) Origem das terapias 2) Populações celulares viáveis. 3) Arcabouços tridimencionais. 4) Manufatura aditiva 5) Manufatura subtrativa 6) Obtenção de Imagens de interesse à Engenharia Tecidual 7) Impressão de órgãos em 3D 8) Biofabricação Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Biologia celular - Bases moleculares e Metodologia de pesquisa. Fábio Silveira [1ªed] São paulo Roca – 2013. 2. Ensaio dos materiais. Amauri Garcia/ Jaime Alvares Spim/Carlos Alexandre dos Santos [2ª ed] Rio de Janeiro LTC 2013. 3. ORÉFICE, Rodrigo Lambert(orgs.); PEREIRA, Marivalda de Magalhães; MANSUR, Herman Sander. Biomateriais: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2006. 4. PARK, Joon B; BRONZINO, Joseph D. Biomaterials: principles and applications. Boca Raton: CRC, 2002. Complementar: 2. Ciência e engenharia dos materiais uma introdução. William D. Calister,Jr/David G. Rethwish. Rio de Janeiro LTC 2013. 3. CALLISTER JR., William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 7.ed. [s.l.]: [s.n.], 2008. 258 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 4. VAN VLACK, Lawrence Hall. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais. Tradução de: Edson Monteiro. Rio de Janeiro: Campus, c2003. 5. HUMMEL, Rolf E. Understanding materials science: history, properties, applications. 2.ed. [s.l.]: [s.n.], c2004. 6. Tecnologia de salas limpas:fundamentos de projeto, Ensaios e Operação. William Whyte. [2ªed.] Rio de Janeiro LTC 2013. Nome do Componente Curricular: Farmacologia Molecular Período: 4º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 6 h Carga Horária Teórica: 30h Objetivos Gerais: Visa o entendimento do estudo das drogas e seus receptores, seguindo sua história, a relação existente entre a estrutura química, atividade biológica e mecanismo de ação. Específicos: Compreender a sinalização celular dos principais receptores farmacológicos. Ementa: A disciplina abordará a Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo (SNA), Sistema Respiratório, Sistema Cardiovascular, e da Inflamação; além de seus mediadores químicos e principais receptores através de estudos envolvendo terapia farmacológica. Conteúdo Programático: Princípios gerais: interação das moléculas das drogas com as células; aspectos moleculares de ação das drogas. Farmacologia do SNA: princípios gerais da transmissão química, mecanismos de liberação e degradação dos transmissores, transmissão colinérgica, transmissão noradrenérgica, farmacologia do óxido nítrico, agentes antiinflamatórios e imunossupressores. Metodologia de Ensino Utilizada: Oferecer aos discentes do ICT a oportunidade de aprendizado sobre o mecanismo de ação das drogas através de palestras, aulas práticas no laboratório de Fisiologia Humana. Recursos Instrucionais Necessários: Lousa, data-show e software (Biopac Student Lab). Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade 259 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Goodman & Gilman - As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 11a ed., 2006 Ed. McGraw-Hill. 2. Katzung, B G.- Farmacologia Básica e Clínica. 10a ed., 2007 - Ed. McGrawHill. 3. Range, A P.; Dale M M.; Ritter J M. - Farmacologia. 6a ed., 2007 - Ed. Elsevier. 4. Smith C M., Reynard A M. - Essentials of Pharmacology. 1a ed., 1995 - Ed. W. B. Saunders Company. 5. Golan – A Base Fisiopatológica da Farmacoterapia. 2a ed., 2006 - Ed. RAR Complementar: 1. Roberto DeLucia, Ricardo Martins de Oliveira Filho, Cleopatra S. Planeta. Farmacologia Integrada. 3a ed., 2007 - Ed. Revinter 2. Klaus Mohr & Heinz Lüllmann. - Farmacologia - Texto e Atlas. 6a ed., 2007 Ed. Artmed. 3. Rang, H. P. et al. Rang & Dale Farmacologia. [Rang & Dale's Pharmacology]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 4. Antonio Alves de Couto – Farmacologia Cardiovascular. 1a ed., 2011 - Ed. Roca. 5. Garland, C.J.; Angus, J.A. (Eds.). Pharmacology of vascular smooth muscle. Oxford: Oxfor University Press, 2011. Nome do Componente Curricular: Fisiopatologia Cardiorespiratória Período: 5º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 6h Carga Horária Teórica: 30h Objetivos Gerais: Facilitação do aprendizado independente e crítico sobre o funcionamento dos sistemas cardiovascular e respiratório, bem como das inter-relações funcionais existentes entre eles, na saúde e na doença.. Específicos: Proporcionar conhecimento acerca da fisiopatologia e terapêutica das principais afecções pulmonares e cardiovasculares. Ementa: Este curso visa proporcionar conhecimento sobre a fisiopatologia e terapêutica das principais afecções pulmonares e cardiovasculares. A disciplina foi estruturada para ser 260 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA um guia do discente com informações objetivas, atualizadas e concisas, contribuindo para a integração dos domínios cognitivos, afetivos e psicomotor do discente. Conteúdo Programático: Revisão dos conceitos básicos de fisiologia humana, reforçando aspectos integrativos entre os sistemas cardiovascular e respiratório; Dislipidemias; Diabetes Melito; Síndrome Metabólica; Distúrbios circulatórios; Hipertensão essencial e secundária; Hipertrofias cardíacas; Insuficiência cardíaca; Efeitos morfológicos e fisiopatológicos do edema; Choque hipovolêmico, cardiotônico e séptico; Insuficiência respiratória aguda e crônica; Enfisema; Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA); Bronquite; Asma; Pneumonia. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, apresentação de seminários e estudos de casos. Recursos Instrucionais Necessários: Data-show e quadro branco. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Zipes DP, Libby P, Bonow RO, Braunwald E. BRAUNWALD – Tratado de Doenças Cardiovasculares. 8. ed. São Paulo: Elsevier, 2009. 2. Serrano Jr CV, Timerman A, Stefanini E. Tratado de Cardiologia Socesp. 2. ed. São Paulo: Manole, 2010. 3. Brandão AA, Nobre F, Amodeo C. Hipertensão. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2012. 4. Ward, Jeremy P. T. - Ward, Jane - Leach, Richard M. .Fisiologia Básica do Sistema Respiratório. 3ª.ed, 2012 - Ed. Manole. Complementar: 1. Kusumoto FM. Fisiopatologia Cardiovascular. São Paulo: Atheneu., 2008. 2. Black H, Elliott W. Hypertension: A companion to Braunwald´s heart disease. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2012. 3. Massoud Mahmoudi. Alergia e Asma - Diagnóstico e Tratamento. 1a ed., 2009 Ed. Revinter. 4. John B. West. Fisiopatologia Pulmonar: Princípios Básicos. 7a ed., 2010 - Ed. 261 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Artmed 5. A. Burke Cunha. Fundamentos em Pneumonia. 3ª.ed., 2011 - Ed. Artmed. Nome do Componente Curricular: Fisiopatologia Clínica dos Sistemas Humanos Período: 4o semestre Pré-requisitos: Fisiologia Humana; Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Proporcionar conhecimento a cerca da fisiopatologia clínica das principais doenças humanas, fornecendo ao discente de engenharia as bases que o capacitarão a melhor interagir com os profissionais da medicina e que são fundamentais não só para uma carreira profissional em Engenharia Clínica como também para a atuação na pesquisa e desenvolvimento de novas ferramentas diagnósticas e terapêuticas em áreas da Engenharia Médica." Específicos: O discente deverá demonstrar compreensão e uso apropriado de termos e conceitos da medicina. O discente aprenderá a etio-fisiopatologia, quadro clínico e principais métodos diagnósticos aplicáveis às principais doenças, dos sistemas humanos; Proporcionar ao discente bases para identificação das principais problemas para o diagnóstico e terapia dos sistemas humanos, norteando-o no desenvolvimento de habilidade para a formação do engenheiro biomédico; Ao final do curso, o discente deverá ser capaz de identificar os principais problemas de saúde visando à o desenvolvimento de equipamentos medico- hospitalares. Ementa: Estudo da fisiopatologia dos órgãos e sistemas do corpo humano, com ênfase no quadro clínico (sinais, sintomas e métodos diagnósticos) das principais afecções dos sistemas: nervoso, cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, genital e musculoesquelético . A disciplina proporciona subsídios para compreender o quadro clínico da doença, a fim de capacitar o discente para o desenvolvimento de novos métodos de diagnostico assim como novas ferramentas para o tratamento. Conteúdo Programático: 5. Unidadae I - Pneumologia 1. Asma; Bronquite; Enfisema Pulmonar; Fibrose Cística; Bronquiectasia; Pneumonia; Tuberculose; Pneumotórax; Edema pulmonar; Derrame; Pleural; Atelectasia; insuficiência respiratória, Embolia Pulmonar−Distúrbios respiratórios em neonatologia(d. membrana hialina; displasia broncopulmonar, síndrome de aspiração do mecônio). 262 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 10. Unidade II-Cardiologia 1. Processo aterosclerótico; Insuficiência Coronária; Insuficiência cardíaca; Doença de Chagas; Hipertensão arterial Fatores de risco; síndrome metabólica; Cardiopatias; Congênitas Valvulopatias. 11. Unidade III- Nervoso 1. Alzheimer, Acidente vascular cerebral, Parkinson, Esclerose Múltipla, Epilepsia 12. Unidade IV- Digestório 1. Ulceras, pancreatite, apendicite e Cancer 13. Unidade V-Renal 1. Glomerulonefrite, Insulficiência Renal; Doença do Rim Policístico; Proteinúria; Incontinência Urinária. 14. Unidadae VI- Genital 1. Câncer e endometriose 15. Unidade VI-Musculo – esquelético 1. Artrites, bursite, hérnia, fibromialgia, espondilite anquilosante, escoliose, cifose, DORT 16. Unidade VII- Amputado Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, visitas técnicas a centro de reabilitação e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia, laboratório de informática. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. GOLDMAN, L.; BENNETT, JC. Tratado de Medicina Interna de Cecil. Vol.1.21ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 2. Rose Mary Ferreira Lisboa da Silva Tratado de Semiologia Médica: Guanabara Edição: 1ª/2014 3. KUMAR, Vinay et al. Robbins e Cotran Patologia: bases patológicas das doenças. 2010. ISBN 978-85-352-3459-6. tradução de "Robbins and Cotran pathologic basis of diseases" 8. ed. Complementar: 263 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 1. GUYTON, A.C; HALL, E. Tratado de Fisiologia Medica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 1115p. 2. NORDIN, Margareta; Frankel, Victor H. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 401 3. RUBIN, E.Patologia: bases clinicopatológicas da medicina . 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 4. ISSELBACHER, K.J.; BRAUNWALD, E.; WILSON, J.D. et al.Harrison Medicina Interna. México: Interamericana, 1999. 5. PRADO,F.C.;RAMOS, J.A. ;VALLE, J.R. Atualização Terapêutica. Manual Prático de Diagnóstico e Tratamento. São Paulo: Artes Médicas, 1999 Nome do Componente Curricular: Fundamentos de Matlab Aplicado a Engenharia Período: 7º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Proporcionar ao discente habilidades inerentes a programação Matlab. Específicos: • Familiarizar o discente com o ambiente Matlab; • Manipulações e operações com matrizes; • Manipulação de diversos estilos gráficos (2D e 3D); • Construção de rotinas e funções; • Construção de figuras complexas (GUI); • Programação modular utilizando o toolbox simulink; e • Programação com estudos de caso em: o Sinais; o Circuitos elétricos; o Resistência dos materiais; o Processamento de imagens; e o Otimização. Ementa: Apresentação do Matlab, operadores, manipulação de matrizes, scripts, criação de funções, interface gráfica, toolboxes (symbolic, gui, database), comunicação com periféricos, simulink e projetos aplicados a engenharia. Conteúdo Programático: Apresentação da plataforma Matlab; Funções básicas (Operadores, funções trigonométricas, variáveis predefinidas, formato de valores, operador collon...); 264 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Tipos de variáveis básicas (double, char, uintX, logical...); Formatação de vetores, Strings e apresentação de dados (disp, echo, fprintf, sprintf, linespace, logspace...); Construção e manipulação de matrizes (rand, mean, median, max, min, zeros, ones, diag, eye, magic, .*, '...); Operadores relacionais e lógicos; Retorno de posição e função find; Funções polinomiais numéricas (roots, conv, deconv, residue, polyval, polyfit...); Toolbox simbólico (classe syms, solve, subs, preety, simplify...); Funções de limites, derivadas, integrais, séries e transformadas (limit, diff, int, fft, laplace, ztrans, ilaplace, ifourier e iztrans...) Programação de scripts com entrada (.m, input); Gráficos, propriedades e características (plot, plot3, pcolor, mesh, surf, subplot, hold...); Controle de fluxo; Células e estruturas (class cell, class struct); Funções (número de parâmetros de entrada/saída fixos e número de parâmetros de entrada/saída variáveis: varargin, varargout); Manipulação da function_handle; Toolbox GUI (Graphical User Interfaces); Transferência de dados ftp (File Transference Protocol); Toolbox database; Comunicação com periféricos utilizando porta serial (RS232); Programação em blocos (Simulink, funções transferência, malha de controle PID...); e Projetos temáticos (compartilhamento de dados, sinais e sistemas, circuitos elétricos, resistência dos matérias, técnicas de otimização). Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e atividades extraclasse em forma de lista de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, projetor multimídia e software Matlab. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia 265 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Básica: 1. CHAPMAN, STEPHEN J.; Programação em Matlab para Engenheiros; Editora Cengage Learning; 2011. 2. DUANE HANSELMAN. BRUCE LITTLEFIELD; MATLAB 6, Curso Completo, Editora: Prentice-Hall, 2003. 3. ÉLIA YATHIE MATSUMOTO; Guia Prático Simulink 7.2 - Editora Érica, 2013. 4. Material de apoio disponibilizado por Matlab Central. Disponível em: http://www.mathworks.com/ Complementar: 1. Nilton Mullet Pereira, Ilton Gitz; Análise de Circuitos Elétricos com Aplicações; Editora: AMGH; 2014. 2. Moore, Holly; MATLAB for Engineers; Editora: Prentice Hall, 2008. 3. STEVEN T. KARRIS; Circuit Analysis With Matlab Computing and Simulink/SimPowerSystems Modeling Editora: Orchard Publications; 2009. 4. HUNT LIPSMAN & ROSENBERG; A Guide to MATLAB for Beginners and Experienced Users; Editora: Cambridge University; 2006. 5. S. N. SIVANANDAM, S. N DEEPA; Introduction to Neural Networks Using Matlab 6.0; Editora: McGraw-Hill; 2006. Nome do Componente Curricular: Imunologia Aplicada Período: 7º semestre Pré-requisitos: Imunologia Geral Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Apresentar aos discentes as bases experimentais da imunologia. Específicos: Criar capacidade crítica nos discentes, de avaliação de dados experimentais. Ementa: Linfocinas, citocinas e sinalização celular. Imunoprofilaxia. Imunidade e tumores. Imunidade e transplantes. Doenças auto-imunes. Soros e vacinas. Anticorpos como ferramentas biotecnológicas. Conteúdo Programático: • Linfocinas e citocinas – usos como ferramentas terapêuticas • Sinalização celular – conhecer para interferir • Imunoprofilaxia – vacinas. 266 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA • Tumores, transplantes – controle da resposta imune • Doenças auto-imunes e alergias – controle da resposta imune Anticorpos como ferramentas biotecnológicas – etapas de produção.. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e atividades práticas. Atividades extraclasse semanais em forma de lista de exercícios e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. CALICH, VERA L.G.; VAZ, CELIDÉIA A. COPPI. Imunologia. Rio de Janeiro: Revinter, c2001. 260 p. 2. ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H. Imunologia básica: funções e distúrbios do sistema imunológico. Patricia Dias Fernandes (Trad.). 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 3. ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H.; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. Claudia Reali (Trad.), et al. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Complementar: 2. BENJAMINI, E.; COICO, R.; SUNSHINE, G. Imunologia. Rafael Silva Duarte (Trad.). 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2002. 3. JANEWAY JR, C.A. et al. Imunobiologia: o sistema imune na saúde e na doença. Cristina Bonorino (Trad.). 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 4. GODING, JAMES W. Monoclonal antibodies: principles and practice. 3 ed. London: Academic Press, 1993. 492 p. 5. ZHIQIANG AN. Therapeutic Monoclonal Antibodies: From Bench to Clinic. 1 ed. Wiley& Sons, 2009. 6. ROITT, I.M.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Imunologia. Ida Cristina Gubert (Trad.). 6ª ed. Barueri - SP: Manole, 2003. Nome do Componente Curricular: Imunologia Geral 267 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Período: 6º semestre Pré-requisitos: Biologia Molecular da Célula Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Objetivos Gerais: Carga Horária Teórica: 72h Apresentar aos discentes as bases, conceitos fundamentais e princípios gerais da imunologia. Específicos: Apresentar os tipos de resposta imune, os tecidos, as células e as moléculas de maior relevância, os princípios do reconhecimento próprio e não próprio. Ementa: Visão histórica. Sistema imune inato e adaptativo. Anticorpos: isotipos, recombinação somática. Antígeno. Sistema complemento. Órgãos e células do sistema imune. Resposta imune humoral e celular. Reações de Hipersensibilidade. Receptores celulares. Linfocinas e citocinas. Controle da resposta imune. Imunidade e infecção. Conteúdo Programático: • Propriedades gerais da resposta imune • Células e tecidos do sistema imune • Desenvolvimento de linfócitos, ativação celular de linfócitos B e T • Rede idiotípica. • Imunidade inata e imunidade adquirida, anticorpos e antígenos • MHC e apresentação de antígeno • Mecanismos efetores e sinalização celular. • Hipersensibilidade, tolerância, autoimunidade, alergia e anergia. • Imunidade e infecção Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas. Atividades semanais em forma de lista de exercícios e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela 268 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. CALICH, VERA LG; VAZ, CELIDÉIA A. Coppi. Imunologia. Rio de Janeiro: Revinter, c2001. 260 p. 2. ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H. Imunologia básica: funções e distúrbios do sistema imunológico. Patricia Dias Fernandes (Trad.). 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 3. ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H.; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. Claudia Reali (Trad.), et al. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Complementar: 1. BENJAMINI, E.; COICO, R.; SUNSHINE, G. Imunologia. Rafael Silva Duarte (Trad.). 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2002. 2. JANEWAY JR, C.A. et al. Imunobiologia: o sistema imune na saúde e na doença. Cristina Bonorino (Trad.). 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 3. GODING, JAMES W. Monoclonal antibodies: principles and practice. 3 ed. London: Academic Press, 1993. 492 p. 4. ZHIQIANG AN. Therapeutic Monoclonal Antibodies: From Bench to Clinic. 1 ed. Wiley& Sons, 2009. 5. ROITT, I.M.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Imunologia. Ida Cristina Gubert (Trad.). 6ª ed. Barueri - SP: Manole, 2003. Nome do Componente Curricular: Inteligência Artificial Período: 5o semestre Pré-requisitos: Algoritmos e Estruturas de Dados I Carga horária total: 72h Carga Horária Prática: 24h Carga Horária Teórica: 48h Objetivos Geral: Proporcionar ao discente um conhecimento básico de inteligência artificial, apresentando de forma teórico-prática as informações necessárias para aplicar esses conceitos. Específicos: Capacitar o discente a distinguir tipos de conhecimento sendo utilizados em uma aplicação dita inteligente. Capacitar o discente à criação de modelos que utilizem técnicas de inteligência artificial para resolução de problemas que não possam ser resolvidos pelo uso de técnicas convencionais. Ementa: História e fundamentos da Inteligência Artificial (IA). Métodos de busca para resolução de problemas: busca cega, busca heurística e busca competitiva. Representação do conhecimento. Conceitos de aprendizado de máquina: aprendizados supervisionado e não-supervisionado. Aplicações de IA: Processamento de Linguagens Naturais, Jogos, Robótica e Mineração de Dados. 269 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Conteúdo Programático: Introdução à Inteligência Artificial (IA): Conceitos. Evolução histórica. Aplicações e perspectivas. Métodos de busca: Busca cega. Busca heurística. Busca competitiva. Representação do conhecimento: Formalismos de representação do conhecimento. Sistemas baseados em conhecimento. Paradigmas de programação: Lógico. Funcional. Aprendizado de máquina. Aprendizado supervisionado. Aprendizado nãosupervisionado. Aplicações de IA. Processamento de linguagens naturais. Jogos. Robótica. Mineração de Dados. Metodologia de Ensino Utilizada: Para que os objetivos dessa disciplina possam ser atendidos e, consequentemente contribua com os objetivos do curso, as seguintes estratégias de ensino-aprendizagem serão utilizadas: Aulas expositivas com a utilização de quadro branco e projetor multimídia, procurando explicar a fundamentação teórica do assunto; Aula prática em laboratório aplicando os conteúdos trabalhados e aprendendo novos conteúdos; Prática de exercícios aplicando os conteúdos trabalhados. Desenvolvimento de pesquisas extraclasses sobre os assuntos abordados em aula.. Recursos Instrucionais Necessários: Quadro branco, Projetor multimídia, Laboratório de computação com SWI Prolog instalados. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Russel, S.; Norvig, P. Inteligência Artificial, Ed. Campus, 2003. 2. Rosa, J. L. G. Fundamentos da Inteligência Artificial, LTC, 2011. 3. Luger, G. Artificial Intelligence: Structures and Strategies for Complex Problem Solving. Addison-Wesley Pub Co, 2008. Complementar: 1. Bishop, C. M. Pattern Recognition and Machine Learning. Springer, 2006. 2. Bittencourt, G. Inteligência artificial: ferramentas e teorias. 3.ed. Florianópolis: Editora da UFSC, 2006. 3. Coelho, H. Inteligência artificial em 25 lições. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1995. 4. Jones, M.T. Artificial Intelligence. Jones and Bartlett Publisher, 2009. 5. Faceli, K.; Lorena, A.C.; Gama, J.; Carvalho, A.C.P.L.F. Inteligência Artificial: uma abordagem de aprendizado de máquina. LTC, 2011. 6. Rezende, S. O. Sistemas Inteligentes – Fundamentos e Aplicações, Manole, 2003. 7. Tam, P.; Steinbach, M.; Kumar, V. Introduction to Data Mining. Addison270 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Wesley Pub Co, 2005.; Nome do Componente Curricular: Introdução à Biotecnologia Período: 2º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Introduzir os conceitos básicos da biotecnologia e suas principais aplicações científicas e industriais. Específicos: Apresentar rapidamente as principais ferramentas usadas pela biotecnologia (modificação genética, biologia molecular, microbiologia industrial, engenharia bioquímica, etc.) e introduzir as principais linhas de desenvolvimento da área. Ementa: O curso propõe uma introdução à Biotecnologia Clássica e Moderna mediante a breve explanação das principais técnicas (biologia molecular, microbiologia industrial e engenharia bioquímica) envolvidas na manufatura de produtos biológicos e a apresentação de um conjunto representativos de bioprodutos e bioprocessos das áreas das Biotecnologias “Branca” (produtos de aplicação industrial ou ambiental), “Vermelha” (produtos com aplicação na saúde) e “Verde” (produtos com aplicação agrícola). Conteúdo Programático: Introdução; Biotecnologia e medicina; A genética e biologia molecular na Biotecnologia; Microbiologia industrial e Engenharia bioquímica; Biotecnologia Ambiental; Biologia de Sistemas; Bioinformática; Biocombustíveis e biorrefinarias; Produção de enzimas; Biofármacos e vacinas; Desenho racional de inibidores; Biossegurança; Engenharia Biomédica e Engenharia tecidual ; Células tronco; Mercado, Patentes, Regulação; Seminários dos discentes. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas. Seminários de áreas temáticas ministrados por discentes. Relatórios das aulas. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula, computador e projetor. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as 271 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. R Rennerberg. Biotechnology for beginners. China: Academic Press, 2008, 349p. ISBN 978-0-12-373581-2. 2. N Lima; M Mota (Coord.). Biotecnologia: fundamentos e aplicações. Lisboa: Lidel, 2003. 505 p. ISBN 9789727571970. 3. WJ Thieman; MA Palladino. Introduction to Biotechnology. Pearson Education, 2013 , 3rd Edition, 408p. ISBN 978-0321766113. Complementar: 1. Schmidell, Willibaldo (Coord.) et al. Biotecnologia industrial: engenharia química. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. v.2. 541 p. ISBN 9788521202790 . 2. Lima, Urgel de Almeida (Coord.) et al. Biotecnologia industrial: processos fermentativos e enzimáticos. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. v.3. 593 p. ISBN 9788521202806. 2ª Reimpressão - 2007; 4ª reimpressão - 2011. 3. Bon, Elba P. S.; Ferrara, Maria Antonieta; Corvo, Maria Luísa (Ed.). Enzimas em biotecnologia: produção, aplicações e mercado. Rio de Janeiro: Interciência, 2008. 506 p. ISBN 9788571931893. 4. JE Smith. Biotechnology. 5ed. Cambridge 2009. 5. DP Clark, NJ Pazdernik. Biotechnology. Academic Cell Update. Elsevier 2012. Nome do Componente Curricular: Introdução a Economia Global Período: Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36 h Carga Horária Prática: 0 h Carga Horária Teórica: 36 h Objetivos Gerais: As crises econômicas revelam as fragilidades do atual sistema econômico global e coloca em questionamento os direcionamentos da globalização. Esse curso apresenta a globalização no seu contexto histórico com ênfase especialmente nas questões do comércio, finanças e desenvolvimento econômico. Específicos: Discutir diferentes modelos e ideias sobre a globalização e política global. Ementa: 1. O que é globalização; 2. Benefícios do comércio; 3. Estados e Mercados; 4. Mercantilismo e a Economia pré-moderna; 5. Liberalismo no século XIX; 6. Padrão Ouro; 7. Bretton Woods; 8. Globalização Financeira; 9. Globalização e 272 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Desenvolvimento Econômico; 10. Democracia e Política Global. Conteúdo Programático: 1. O que é globalização; 2. Benefícios do comércio; 3. Estados e Mercados; 4. Mercantilismo e a Economia pré-moderna; 5. Liberalismo no século XIX; 6. Padrão Ouro; 7. Bretton Woods; 8. Globalização Financeira; 9. Globalização e Desenvolvimento Econômico; 10. Democracia e Política Global; Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. FRIEDEN, JEFFRY A., CAPITALISMO GLOBAL HISTORIA ECONOMICA E POLITICA DO SECULO XX , Rio de Janeiro, Zahar, 2008. 2. Ronald Findlay and Kevin H. O’Rourke, Power and Plenty: Trade, War, and the World Economy in the Second Millennium, Princeton University Press, Princeton and Oxford, 2007. 3. Barry Eichengreen, Globalizing Capital: A History of the International Monetary System, 2nd ed., Princeton University Press, Princeton and Oxford, 2008. Complementar: I. Pietra Rivoli, The Travels of a T-Shirt in the Global Economy: An Economist Examines the Markets, Power and Politics of the World Trade, Wiley; 2 edition, 2009. 9. Dani Rodrik, Has Globalization Gone Too Far?, Institute for International Economics, Washington, DC, 1997. 10. Frank J. Lechner and John Boli. The Globalization Reader, WileyBlackwell; 2 edition, 2003. 273 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 11. Ha-Joon Chang, Bad Samaritans: The Myth of Free Trade and the Secret History of Capitalism, Bloomsbury Press,2008. 12. Daniel Yergin , Joseph Stanislaw, The Commanding Heights : The Battle for the World Economy, Free Press, 2002. Nome do Componente Curricular: Introdução à Engenharia Financeira Período: Pré-requisitos: Cálculo em várias variáveis; Probabilidade e Estatística Carga Horária Total: 72 h Carga Horária Prática: 36 h Carga Horária Teórica: 36 h Objetivos Gerais: Apresentar as principais ideias e técnicas da engenharia financeira do ponto de vista teórico e da aplicação. Familiarizar o discente com conceitos relacionados a análise quantitativa de investimentos e gestão do risco de investimentos financeiros. Específicos: 1.Aprofundar o entendimento da teoria financeira. 2.Oferecer um caminho de pesquisa e aplicação dos conceitos teóricos matemáticos e computacionais para lidar com os problemas do mercado financeiro. 3. Proporcionar ao discente o desenvolvimento computacional de análise de investimentos. Ementa: Mercados Financeiros; Eficiência do Mercado; Bem Estar Social nos Mercados Lives; Análise Financeira do Valor; Custo do Capital; Modelos de Financiamentos; Análise de Carteira de Investimentos; Valor em Risco; Precificação de Opções. Conteúdo Programático: 4. Mercados Financeiros: Utilidades, Dotações e Equilíbrio Eficiência do Mercados, Ativos Financeiros e o Fator do tempo. Bem Estar Social e os Mercados Livres, Equilíbrio entre Consumo e Dotações, Antecipação dos Preços. Análise Financeira do Valor: Valor Presente Líquido, Taxa Interna de Retorno, Descontos Custo do Capital: Custo Médio Ponderado do Capital, Modelos de Financiamentos: Fluxo de Caixa e Financiamentos, Política de Dividendos. Análise de Carteira de Investimentos: CAPM Valor em Risco: Matriz de Variância e Co-Variância. Precificação de Opções. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: 274 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Hull, John C. Options, Futures, and Other Derivatives and Derivatives. Prentice Hall; 8 edition 2011. 2. Ruppert, D. Statistics and Data Analysis for Financial Engineering, Springer; 2011. 3. Stefanica, D. A Primer For The Mathematics Of Financial Engineering, FE Press, LLC, 2011 Complementar: 1. Marek Capinski, Tomasz Zastawniak, Mathematics for Finance: An Introduction to Financial Engineering, Springer, 2010. 2. Cocharane, J. Asset Pricing, Princeton University Press, 2005. 3. LeRoy,S. Jan Werner, Stephen A. Ross, Principles of Financial Economics, Cambridge University Press, 2010. 4. John Y. Campbell , Andrew W. Lo , A. Craig MacKinlay, Andrew Y. Lo, The Econometrics of Financial Markets, Princeton University Press, 1996. 5. Simon Benninga, Financial Modeling, MIT Press, 2008. Nome do Componente Curricular: Introdução à Nanotecnologia Período: 7º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36 h Carga Horária Prática: 6 h Carga Horária Teórica: 30 h Objetivos Gerais: Apresentar aos discentes os fenômenos e as propriedades fisico-químicas de materiais e técnicas em escala nanométrica. Serão também apresentadas técnicas de preparação e caracterização de nanomateriais, bem como as aplicações desses materiais. Específicos: O discente será capaz de: - Compreender a importância dos nanomateriais para o desenvolvimento tecnológico da sociedade; - Compreender os efeitos de escalas sobre as propriedades fisico-químicas dos nanomateriais 275 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA - Escolher a melhor rota de produção para cada tipo de nanomaterial e técnicas de caracterização de nanomateriais. Ementa: Introdução histórica. Efeito de escala. Tipos de nanomateriais. Síntese e fabricação de nanomateriais. Técnicas de caracterização de nanomateriais. Aplicações e implicações dos nanomateriais no setor tecnológico. Considerações e limitações do uso de nanomateriais. Conteúdo Programático: A – Introdução 1. Histórico: evolução da nanociência e o surgimento da nanotecnologia 2. Áreas emergentes no mercado de nanomateriais 3. Correlações entre propriedades e aplicações de nanomateriais o B – Nanomateriais 1. Nanopartículas 2. Nanogrãos 3. Materiais nanoestruturados 4. Hetereoestruturas artificiais C – Efeitos de Escala 1. Efeitos de interface 2. Efeitos de superfície 3. Efeitos de tamanho de grãos e espessura D – Rotas químicas e físicas para a preparação de nanomateriais 1. Fabricação Bottow-up 2. Fabricação Top-down 3. Litografia o E- Nanocompósitos e Nanoblendas 1. Definição de nanocompósitos e nanoblendas Métodos de obtenção Tipos de estrutura Termodinâmica de formação da estrutura Propriedades e aplicações dos nanocompósitos F – Técnicas de Caracterização de Nanomateriais 1. Microscopia eletrônica de varredura 2. Microscopia eletrônica de transmissão 3. Microscopia de força atômica 4. Difração de Raios-X 276 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 5. 6. Técnicas Espectroscópicas Espalhamento de luz dinâmico e estático G – Considerações e limitações do uso de nanomateriais 1. Efeitos de nanomateriais no meio ambiente 2. Nanotoxicologia H – Panorama da aplicação da nanotecnologia no Brasil 1. Programas governamentais de apoio a implementação da nanotecnologia 2. Principais pesquisas, patentes e resultados alcançados por pesquisadores brasileiros. Metodologia de Ensino Utilizada: Aula expositiva e prática. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. TOMA, Henrique Eisi. O mundo nanométrico: a dimensão do novo século. 2 ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009. 102 p. ISBN 978-85-86238-86-4. 2. DURAN, Nelson; MATTOSO, Luiz Henrique Capparelli; MORAIS, Paulo Cezar. Nanotecnologia: introdução, preparação e caracterização de nanomateriais e exemplos de aplicação. São Paulo: Artliber, 2006. 208 p. ISBN 978-85-88098-33-6. 3. GODDARD III, William A et al. Handbook of nanoscience, engineering, and technology. 2 ed. Boca Raton (USA): CRC, 2007.ISBN 978-0-84937-563 7. Complementar: 1. CALLISTER, William D. Jr., Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais. Uma abordagem Integrada, 2aed., LTC, 2005. 2. BULTE, Jeff W.M; MODO, Michel M.J. Nanoparticles in biomedical imaging: emerging tehcnologies and applications. New York: Springer, c2008. 524 p. ISBN 9780-387-72026-5. 3. Kumar, Challa (Ed.). Biological and pharmaceutical nanomaterials. Weinheim 277 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA (DEU): Wiley - VCH, c2006. 408 p. (Nanotechnologies for the life sciences, 2). ISBN 9783527313822. 4. Grupo ETC. Nanotecnologia os riscos da tecnologia do futuro: saiba sobre produtos invisíveis que já estão no nosso dia-a-dia e o seu impacto na alimentação e na agricultura. Editora L&PM : Porto Alegre, 2005. 5. Micro and nano technologies in bioanalysis: methods and protocols. New York: Humana Press, Lee, James Weifu; Foote, Robert S., 2009. 668 p. 6. Nanotechnology in Biology and Medicine, Methods, devices and applications, Tuan Vo-Dinh, CRC, 2007. Nome do Componente Curricular: Macroeconomia Período: 8º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Apresentar de maneira estruturada um contato estreito com os eventos macroeconômicos atuais e fornecer uma visão integrada da macroeconomia. Específicos: 1. Aprofundar teoricamente os principais conceitos macroeconômicos básicos para uma análise da economia atual. 2. Fornecer uma visão estruturada do uso de ferramentas de análise econômica. 3. Apresentar o papel da tecnológica no desenvolvimento econômico das nações. Ementa: Introdução. Macroeconomia no Curto Prazo. Macroeconomia no Médio Prazo. Macroeconomia no Longo Prazo. Conteúdo Programático: 1. Introdução 2. O Curto Prazo • O mercado de bens • Mercados financeiros • Mercados de bens e mercados financeiros: O modelo IS-LM 3. O Médio Prazo • Mercado de Trabalho • O Modelo OA-DA • Taxa Natural de Desemprego e a curva de Philips • Inflação, Atividade Econômica e crescimento da moeda nominal. 4. O Longo Prazo • Os fatos do crescimento 278 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA • Poupança, acumulação de capital e produto • Progresso tecnológico e crescimento • Progresso Tecnológico: curto, médio e longo prazo. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, leituras e listas de exercícios. Essa disciplina utiliza mais de um livro para formar uma visão abrangente dos temas abordados e também notas de aula, portanto, a carga de leitura é relativamente alta. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com microcomputador e projetor multimídia; acesso à plataforma Moodle . Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 2. Blanchard, O. Macroeconomia, 5.ed. Pearson. 2011. 3. Mankiw, N. Gregory. Macroeconomia. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 4. Alem, A. Macroeconomia. Campus, 2010. Complementar: 2. Blanchard, Olivier Jean; Fischer, Stanley. Lectures on macroeconomics. Cambridge, Massachusetts: Mit Press, 1989. 3. Obstfeld, Maurice; Rogoff, Kenneth. Foundations of international macroeconomics. Cambridge: The Mit Press, 1996. 4. Mccandless, George. The ABCs of RBCs: an introduction to dynamic macroeconomic models. 2008: Harvard University Press, 2008. 5. Romer, David. Advanced macroeconomics. 4 ed. New York: McGraw-Hill, 2012. 6. Cysne, R.P.; Simonsen, M.H. Macroeconomia, 4. ed. Atlas, 2009. Nome do Componente Curricular: Materiais Elétricos Período: 7o semestre Pré-requisitos: Fenômenos Eletromagnéticos Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h 279 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Objetivos Gerais: Fornecer ao discente uma introdução conceitual das propriedades e fenômenos de interesse apresentados pelos materiais empregados em engenharia. Estudar as propriedades dos materiais Condutores, Supercondutores, Semicondutores e Isolantes. Específicos: Exemplificar a aplicação destes materiais em dispositivos e componentes de circuitos elétricos e teoria correlata. Ementa: Propriedades Físicas e Eletrônicas de Materiais e Dispositivos Semicondutores. Estudo dos materiais e dispositivos isolantes e magnéticos. Noções de física do estado sólido. Dispositivos Eletrônicos Básicos. Tecnologias de Fabricação de Circuitos Eletrônicos. Aplicações. Conteúdo Programático: 1. Materiais Condutores: Estrutura Físico-atômica dos Materiais Propriedades dos Condutores Propriedades e Aplicações das Ligas Metálicas - Condutores de Energia Propriedades e Aplicações das Ligas Metálicas Resistivas - Resistências Elétricas Ligas a base de Carbono e suas aplicações Estudo dos supercondutores e suas características Materiais Semicondutores: Art. 31º. Estrutura Físico-atômica Semicondutores Intrínsecos - difusão e deriva Semicondutores Extrínsecos - dopagem e tipo N e P Tecnologias de fabricação de semicondutores Propriedades, Condutividade e variação com a temperatura Leis das massas, portadores majoritários e minoritários Dispositivos semicondutores Diodos, Transistores, Curvas de polarização e equação característica Tempo de recuperação reversa, Diodo Shottky, Varicaps, Transistor FET e Aplicações 1. Materiais Isolantes Propriedades Fisico-Atômicas dos Isolantes Polarização, condutividade do isolante, resistividade transversal Constante dielétrica, Capacitância, Carga e Campo Elétrico no modelo do isolante 1. 7. 280 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Rigidez Dielétrica e propriedades gerais associadas ao tipo de isolante, efeito da temperatura e da frequência, efeito da densidade do material na isolação, porosidade Fator de perdas e resistência de fuga do isolante conforme seu modelo elétrico Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas; apresentação de conceitos e exemplos de aplicações. Resolução de lista de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: I. Rezende, S. M. – Materiais e Dispositivos Eletrônicos – 2a Edição, Editora da Física, 2004. Sedra, A. S. e Smith, K. C. – Microeletrônica – 5a Edição, Pearson Prentice Hall, 2007. Boylestad, R. e Nashelsky – Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos – 8a Edição, Prentice Hall do Brasil, 2002. Complementar: 1. Dieter, K. S. – Semiconductor Material and Device Characterization – WileyIEEE Press; 3th Edition, 2006. 1. Rolf, E. H. - Electronic Properties of Materials – 4th Edition, Springer, 2011. 2. Sze, S.M. - Physics of Semiconductor Devices – 3th Edition - John Wiley & Sons, 2006. 3. Richard, S. M. e Theodore, I. K. - Device Electronics for Integrated Circuits Addison-Wesley, 2002. 4. Callister, Jr. e William, D. - Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução – 7a Ed. 2008. Nome do Componente Curricular: Materiais Poliméricos 281 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Período: 5º semestre Pré-requisitos: Ciência e Tecnologia dos Materiais Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 12h Carga Horária Teórica: 60h Objetivos Gerais: Apresentar ao discente um panorama geral da classificação , estrutura, propriedades e aplicações de materiais poliméricos. Específicos: Abordar conhecimentos teóricos e práticos gerais sobre polímeros. Ementa: Introdução Geral. Conceitos Fundamentais. Polimerização. Introdução à físicoquímica de polímeros. Pesos Moleculares de Polímeros. Estados físicos. Principais Plásticos. Fibras Sintéticas. Elastômeros. Conteúdo Programático: 1.Introdução Geral: 1.1.Histórico; 1.2.Conceito de Polímeros; 1.3.Terminologia; 1.4.Fontes de Matérias Primas; 1.5. Nomenclatura. 2. Conceitos Fundamentais: 2.1.Forças Moleculares em Polímeros; 2.2. Funcionalidade; 2.3. Tipos de Cadeias; 2.4. Tipos de Copolímeros; 2.5. Polímeros multicomponentes ou ligas poliméricas; 2.6. Classificação dos Polímeros; Configuração; 2.8.Conformação; 2.9. Estado Amorfo e Estado Cristalino; 2.10. Temperaturas deTransição. 3. Polimerização: 3.1. Noções sobre as principais variáveis na síntese de polímeros; 3.2. Classificação dos processos de polimerização; 3.3. Polimerização em cadeias; 3.4. Polimerização em etapas; 3.5. Copolimerização; 3.6. Métodos de polimerização quanto ao arranjo físico; 3.7. Degradação de polímeros. 282 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 4. Introdução à físico-química de polímeros: 4.1.Conformação das moléculas de polímero em solução; 4.2.Solubilização de polímeros; 4.3.Termodinâmica das soluções poliméricas; 4.4. Métodos para a determinação do parâmetro de solubilidade. 5. Pesos Moleculares de Polímeros: 5.1.Considerações Gerais; 5.2.Tipos de Médias de Pesos Moleculares; 5.3. Curvas de Distribuição de Pesos Moleculares; 5.4.Princípios de Fracionamento de Polímeros; 5.5. Principais Métodos de Determinação de Peso Molecular de Polímeros. 6. Estados Físicos de Polímeros: 6.1.Introdução à reologia dos polímeros; 6.2. Fluidos Newtonianos e não – Newtonianos; 6.3. Viscoeslasticidade do estado sólido; 6.4. Modelos da viscoelasticidade linear; 6.5. Propriedades mecânicas de polímeros. 7. Principais Plásticos: 7.1. Classificação dos Plásticos; 7.2.Termoplásticos: Estrutura, propriedades e aplicações; 7.3. Termofixos: Estrutura, propriedades e aplicações. 8. Fibras Sintéticas: 8.1. Introdução; 8.2. Propriedades das fibras têxteis. 9. Elastômeros: 9.1. Introdução; 9.2. Características elastoméricas típicas; 9.3. Propriedades dos elastômeros; 9.4. Alguns exemplos de elastômeros. Práticas: Identificação de Polímeros e cinética de cristalização. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, aulas práticas e atividades não presenciais na sala de aula tais como relatórios e listas de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Técnicos para auxiliar nas aulas práticas,monitor e tutor,multimídia. lousa, moodle, material de consumo e equipamentos para as aulas práticas. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as 283 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Canevarolo S. V. Ciências dos Polímeros, 1a ed., Artliber, 2002. 2. Mano E. B., Mendes L. C. Introdução a Polímeros, 2 ed. ,Edgard Blucher, 1999. 3. Billmeyer, F.W Jr. Textbook of Polymer Science, 3rd edition, John Wiley and Sons, 1984. Complementar: 1. Bretas R. E. S., D´Avila M. A. Reologia de Polímeros Fundidos, 2 ed., Editora da Universidade Federal de São Carlos, 2005. 2. Callister W. D. Jr. Ciência e Engenharia de Materiais - Uma Introdução, 7 ed. LTC, 2008. 3. Sperling L. H. Introduction to Physical Polymer Science, Fourth edition, John Wiley & Sons, 2006. 4. Mano E. B., Dias M. L., Oliveira C. M. F. Química Experimental de Polímeros, Edgard Blücher, 2005. 5. Ackcelrud L. Fundamentos da Ciência dos Polímeros, Manole, 2006. Nome do Componente Curricular: Métodos Avançados em Processamento de Imagens Biomédicas Período: 8º semestre Pré-requisitos: Análise de Sinais Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Reproduzir um ambiente de desenvolvimento de uma empresa de engenharia ou centro de pesquisa, que visem superar desafios atuais com técnicas mais complexas em Processamento de Imagens Médicas. Específicos: Apresentar e provocar debates em torno dos tópicos. A medida que os conceitos vão sendo compreendidos, o discente fará sua implementação computacionais. A implementação, assim como, discussão e apresentação de artigos recentes e relacionados aos tópicos acima, também fazem parte do conteúdo desta disciplina. Ementa: o Métodos avançados em Filtros espaciais: SRAD, ISF, Wiener.Rastreamento de 284 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Partículas (pixel ou speckle etc.) em imagens dinâmicas. Transformada Wavelet conceito e aplicações 1D e 2D. Filtragem, Compactação de Imagens e Extração de Características. Reconstrução de imagens a partir de projeções e seções e manipulação dinâmica. Métodos avançados em segmentação: baseada em borda, e região, usando: contornos ativos, GVF, SNAKES, FUZZY CONECTEDNESS, CLUSTERING Introdução à Elementos Finitos e Morfismo para uso em Eletrografia em Processamento de Imagens Médicas. Conteúdo Programático: 8. Métodos avançados em Filtros espaciais: SRAD, ISF, Wiener. Rastreamento de Partículas (pixel ou spekle etc.) em imagens dinâmicas Transformada Wavelet conceito e aplicações 1D e 2D. Filtragem, Compactação de Imagens e Extração de Características. Reconstrução de imagens a partir de projeções e seções e manipulação dinâmica. Métodos avançados em segmentação: em borda, e região, usando: o Baseada em bordas: contornos ativos, GVF, SNAKES, o Baseado em região: FUZZY CONECTEDNESS, o Estatísticos: k-means CLUSTERING Introdução à Elementos Finitos e Morfismo para Elastografia em Imagens Biomédicas. Estrutura de um artigo cientifico em Engenharia Biomédica. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, implementação computacional e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Recursos instrucionais necessários: lousa, projetor, computadores, MatLab. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Gonzalez, Rafael C.; Woods, Richard Processamento Digital De Imagens. 3ª Ed. – 2011: Pearson Education - Br 2. Geoff Dougherty. Digital Image Processing for Medical Applications 2009: Cambridge University Press 285 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 3. Paul Suetens. Fundamentals of Medical Imaging 2ª Ed, 2009.: Cambridge University Press Complementar: 1. Kayvan Najarian, Robert Splinter. Biomedical Signal and Image Processing, 2ª Ed, 2012.: Taylor & Francis Group, LLC 2. Jerry L. Prince, Jonathan. Medical Imaging Signals and Systems: International Edition, 2012: Editora: Pearson 3. Xu C, Prince J. Snakes, shapes, and gradient vector flow. IEEE Trans Image Process 1998;7:359–369. 4. Yu Y, Acton S. Speckle reducing anisotropic diffusion. IEEE TransImage Process 2002;11:1260–1270. 5. Katouzian A, Baseri B, Konofagou E, Laine AF. Texture-driven coronary artery plaque characterization using wavelet packet signatures. Proceedings of 5th IEEE International Symposium on Biomedical Imaging: From Nano to Macro, 2008a, Paris, France: 197–200. 6. Udupa JK, Saha PK. Fuzzy connectedness and image segmentation. Proceedings of the IEEE. 2003; 91:1649-69. http://dx.doi.org/10.1109/JPROC.2003.817883 7. Udupa JK, LeBlanc VR, Zhuge Y, Imielinska C, Schmidt H, Currie LM, Hirsch BE, Woodburn J. A Framework for Evaluating Image Segmentation Algorithms. Computerized Medical Imaging and Graphics. 2006; 30(2):75- 87. PMid:16584976. http://dx.doi.org/10.1016/j. compmedimag.2005.12.001 Nome do Componente Curricular: Mudança do Clima e Sociedade Período: 3° semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Contribuir com o entendimento das formulações científicas sobre Mudança do Clima; compreender consensos e controvérsias sobre Mudança do Clima; analisar a Mudança do Clima em relação a sua interdisciplinaridade. Específicos: Relacionar e compreender a Mudança do Clima através dos debates do campo da CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade); Analisar o debate sobre mudança do clima sociológica e historicamente, bem como seus impactos em sociedades e tempos diferenciados; analisar os atuais debates sobre Mudança do Clima e as categorias de mitigação e adaptação. Ementa: Mudança do Clima e CTS. Cenários de Mudança do Clima e Impactos Sociais. Mudança do Clima como ação antrópica. Controvérsias e Consenso sobre 286 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Mudança do Clima. Mitigação e Adaptação. Políticas Públicas e Mudança do Clima. Inovações Tecnológicas e Mudança do Clima. Mudança do Clima e Interdisciplinaridade. Conteúdo Programático: 1. Mudança do Clima e Diversidade Social. 2. Mudança do Clima e o IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change 3. Relatórios do IPCC 4. Plano Nacional de Mudança do Clima 5. Mudança do Clima e Controvérsias Científicas 6. Políticas Públicas e MC - Mitigação e Adaptação 7. Determinismo Tecnológico, Inovação e Mudança do Clima 8. Mudança do Clima e Interdisciplinaridade. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas; apresentação e discussão dos assuntos e textos, atividades e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: Atividades de aula, avaliação individual, apresentação de seminário. Bibliografia Básica: 1. FAGAN, Brian. O Aquecimento Global. A Influência do Clima no Apogeu e Declínio das Civilizações. São Paulo: Larousse do Brasil, 2009. 2. GARVEY, James. Mudanças climáticas: considerações éticas. O certo e o errado no aquecimento global. São Paulo: Edições Rosari, 2008 3. GIDDENS, Anthony. A Política da Mudança Climática. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2010. Complementar: 1. ALEXANDER, Ralph B. Aquecimento Global. Rio de Janeiro: GRYPHUS, 2010. 2. BANCO MUNDIAL. Relatório sobre o desenvolvimento mundial de 2010: desenvolvimento e mudança do climática. São Paulo: Editora UNESP, 2010. 3. FARIS, Stephan. Mudança Climática: as alterações do clima e as consequências diretas em questões morais, sociais e políticas - Forescast. Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2009. 4. MARGULIS, S. & DUBEUX, C & MARCOVITCH, J. Economia da Mudança do Clima no Brasil. Rio de Janeiro: Synergia Editora, 2011. 287 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 5. BANCO MUNDIAL. Relatório sobre o desenvolvimento mundial de 2010: desenvolvimento e mudança do climática. São Paulo: Editora UNESP, 2010. 6. SHINN, Terry & RAGOUET, Pascal. Controvérsias sobre a ciência. Por uma sociologia transversalista da atividade científica. São Paulo: Editora 34, 2008. Nome do Componente Curricular: Multimídia Período: 8o semestre Pré-requisitos: Algoritmos e Estruturas de Dados I Carga horária total: 72h Carga Horária Prática: 30h Carga Horária Teórica: 42h Objetivos Geral: Aprender os conceitos fundamentais utilizados na produção de conteúdo Multimídia, tais como as técnicas de codificação digital e de transmissão de áudio, imagem e vídeo. Específicos: Capacitar para a construção de aplicações e sistemas computacionais multimídia. Ementa: Propriedades físicas do som e da imagem. Captura e representação digital de sons, imagens e vídeos. Música (síntese digital e efeitos). Reconhecimento de voz. Princípios de projeto dos principais formatos digitais de codificação de áudio, imagem e vídeo. Transmissão de conteúdo multimídia. Projeto de desenvolvimento de conteúdo multimídia. Aplicações. Conteúdo Programático: Introdução ao conteúdo multimídia: Representação digital de conteúdo multimídia. Sistemas analógicos e digitais. Propriedades físicas de imagem (teoria das cores) e do som (frequências audíveis). Limites da percepção e da cognição humanas. Áudio. Captura e representação digital do som. Música: representação, síntese e efeitos Transformação espectral e processamento de áudio. Filtros. Formatos MP3, Advanced Audio Coding e Speex. Imagens. Captura e representação digital de imagens. Formato PGM. Transformação Discreta de Cosseno (DCT). Formato JPEG. Métricas de qualidade visual. Vídeo. Captura e representação digital de vídeo. Formatos MPEG 1, 2 e 4. Padrão H.264. Formato Ogg e VP8. Transmissão. Transmissão de conteúdo multimídia: protocolo RTP. Redes de distribuição de conteúdo: CDNs. Aplicações e tópicos: reconhecimento de voz, DRM, autoria, multimídia móvel, APIs de Android, VoIP, videoconferência, MMS, hipermídia, TV Digital etc. Projeto: desenvolvimento de conteúdo multimídia.. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, laboratórios práticos e elaboração de projetos. Nas aulas práticas, os discentes codificarão rotinas essenciais no contexto de aplicações multimídia, tais como, por exemplo, algoritmo DCT e empacotamento RTP. Os projetos serão orientados para prover soluções multimídia para problemas reais. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula equipada com quadro branco, computador e projetor. Laboratório de informática. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de 288 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 2. Digital Multimedia. N. Chapman, Jenny Chapman; Wiley, third edition, 2009. 3. H.264 and MPEG-4 Video Compression. I. E. G. Richardson; Wiley, second edition, 2010. 4. RTP: Audio and Video for the Internet. Perkins C. Addisson-Wesley, 2006. Digital Multimedia. N. Chapman, Jenny Chapman; Wiley, third edition, 2009. Complementar: 1. An Introduction to Digital Multimedia. T. M. Savage, K. E. Vogel; Jones and Bartlett Publishers, 2009. 2. HTML5 Multimedia: Develop and Design. Ian Devlin, Peachpit Press, 2011. 3. Scalable Parallel Programming Applied to H.264/AVC Decoding. Ben Juurlink, Mauricio Alvarez-Mesa, Chi Ching Chi, Arnaldo Azevedo, Cor Meenderinck, Alex Ramirez. Spring, 2012. 4. Video Over IP: IPTV, Internet Video, H.264, P2P, Web TV, and Streaming: A Complete Guide to Understanding the Technology. 5. A Practical Guide to Content Delivery Networks, Gilbert Held. CRC Press, 2010. Nome do Componente Curricular: Processamento de Sinais Biomédicos Período: 6º semestre Pré-requisitos: Análise de Sinais Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Fornecer ao discente conceitos básicos envolvidos no processamento de sinais biomédicos em um contexto prático, compreendendo o planejamento de metodologias apropriadas de captação, aquisição e análise de sinais. Específicos: Fornecer ao discente, de forma conceitual e prática, os conhecimentos necessários para o processamento de sinais tomando como exemplo sinais como eletrocardiograma (ECG), eletroencefalograma (EEG), eletromiografia (EMG) e pressão arterial (PA). Ementa: Caracterização de sinais biomédicos. Módulos envolvidos no processamento de sinais. Captação de sinais. Aquisição de sinais. Tratamento do sinal adquirido. Extração de parâmetros de interesse. Técnicas mais utilizadas para análise de sinais biomédicos. Exemplos de sistemas para processamento de sinais aplicados ao registro de sinais de ECG, EEG, EMG e PA. Conteúdo Programático: 289 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 1) Sistema básico para processamento de sinais biomédicos. 2) Caracterização dos sinais biomédicos (origem, classificação, aquisição e propriedades dos sinais). 3) Captação de sinais biomédicos (classificação dos sinais/sensores). 4) Aquisição de sinais biológicos (digitalização e amostragem). 5) Técnicas de tratamento do sinal adquiridos (estacionariedade e artefatos) 6) Extração de parâmetros de interesse. 7) Revisão das principais técnicas de análise de sinais biomédicos. 8) Estudo teórico e prático de sistemas utilizados para processamento de sinais obtidos por ECG, EEG, EMG e PA. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, práticas nos laboratórios de bioengenharia e de informática e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Lousa, projetor e computadores. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Haykin, S.; Veen, B. V. Sinais e Sistemas, Ed. Bookman, 2001. 2. Sörnmo, L.; Laguna, P. - Bioelectrical Signal Processing in Cardiac and Neurological Applications (Biomedical Engineering). Burlington, MA, USA: Academic Press, 2005. 3. Enderle J., Bronzino J. - Introduction to biomedical engineering, 2011. 4. Bronzino, J. D. - Biomedical Engineering Fundamentals (The Biomedical Engineering Handbook), 3rd ed. CRC Press, 2006. Complementar: 1. Saltzman, W. M. - Biomedical Engineering - Bridging Medicine and Technology, 2009. 2. Northrop, R. B. - Noninvasive Instrumentation and Measurement in Medical Diagnosis, 2001. 3. Oppenheim, Alan V.; Willsky, Alan S.. Sinais e sistemas. 2.ed. São Paulo: Pearson, 2010. 4. DRONGELEN, Wim van. Signal processing for neuroscientists: introduction to the analysis of physiological signals. [s.l.]: [s.n.], 2007. 290 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 5. Stearns, Samuel D.; Hush, Don R.. Digital signal processing with examples in MATLAB. 2nd. Boca Raton, Flórida: CRC Press, 2011. Nome do Componente Curricular: Química Analítica Período: 5º semestre Pré-requisitos: Química Geral; Química Geral Experimental Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 32h Carga Horária Teórica: 40h Objetivos Gerais: Capacitar o discente para entender os fundamentos dos métodos clássicos de análises químicas. Específicos: Discutir os fundamentos e aplicações dos métodos qualitativos e quantitativos da química analítica clássica. Ementa: Introdução aos métodos clássicos de análise química; tipos de reações utilizadas na análise qualitativa, fatores termodinâmicos que governam o equilíbrio químico em soluções aquosas; conceito e tratamento sistemático de equilíbrios ácido-base, de precipitação e de oxi-redução. Introdução aos conceitos basicos da química analítica quantitativa, volumetrias de neutralização, precipitação, óxido-redução e complexométricas. Conteúdo Programático: 1. Introdução á Química Analítica; 2. Ferramentas utilizadas em Química Analítica; 3. Equilíbrios Químicos; 4. Métodos Clássicos de Análise; 5. Experimentos (Analise Qualitativa); 6. Experimentos (Analise Quantitativa); Metodologia de Ensino Utilizada: Serão ministradas aulas expositivas. Também se buscara fazer com que os e discentes participem da aula, que eles desenvolvam os conceitos da química analítica e relacionem com os experimentos realizados no laboratório. Recursos Instrucionais Necessários: Quadro negro, datashow, laboratório de química Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as 291 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Skoog D. A., West D. M., Holler F. F., Crouch S. R. Fundamentos da Química Analítica, 8a ed, Cengage Learing, 2006. 2. Vogel A. I. Química Analítica Qualitativa, 5a ed., Editora Mestre Jau, 1992. 3. Valcárcel, Miguel. Princípios de química analítica. , Fap Unifeso, 2012. Complementar: 1. Simões, J.A.M. et al. Guia do laboratório de química e bioquímica. Lidel, 2000. 2. Barros Neto, Benício de; Scarminio, Ieda Spacinio; Bruns, Roy Edward. Como fazer experimentos: pesquisa e desenvolvimento na ciência e na indústria. 4.ed. Bookman, 2010. 3. Baird, C.; Cann, M. Environmental chemistry. 4 ed. Freeman, 2008. 776. 4. Baccan, N.; Andrade, J. C.; Godinho, O. E. S.; Barone, J. S. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3ª ed, Edgard Blucher , 2003. 5. Mendham, J et al. Vogel Análise química quantitaiva. 6.ed. LTC, 2002. Nome do Componente Curricular: Química Medicinal I Período: 6º semestre Pré-requisitos: Bioquímica I Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Curso introdutório à química medicinal. Específicos: Introdução à farmacologia e às principais estratégias e métodos para o desenvolvimento e produção de fármacos. Ementa: Introdução. Estrutura e características de fármacos. Relações estrutura-função de receptores e alvos moleculares. Princípios de desenho de fármacos. Produtos naturais. Biofármacos. Estratégias gerais em síntese e purificação de fármacos. Farmacocinética. Fases de desenvolvimento de fármacos. Aprovação e produção. Aspectos Legais. Conteúdo Programático: 5. Introdução à Farmacologia. Desenho de fármacos. Produtos naturais. 292 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Biofármacos. Farmacocinética. Aspectos legais. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas. Recursos Instrucionais Necessários: Laboratório com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: BARREIRO, E.J.; FRAGA, C.A.M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 17. THOMAS, G. Química medicinal: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 18. WERMUTH, C.G. The pratice of medicinal chemistry. 3rd. ed. Amsterdam: Elsevier, 2008. Complementar: 1. Nogrady T, Weaver D. Medicinal Chemistry. 2nd ed. Oxford 2005. 1. Patrick, G.L. An Introduction to Medicinal Chemistry. 5a Ed. Oxford 2013. 2. DONALD VOET & JUDITH G. VOET. Bioquímica Ed. Artmed, 2007. 3. STRYER, L.; TYMOCZKO, J.L.; BERG, J.M. Bioquímica. 5a ed., Ed. Guanabara-Koogan, 2004. 4. NELSON, D.L.; COX, M.M. LEHNINGER princípios de bioquímica. 5a ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. Nome do Componente Curricular: Química Medicinal II Período: 7º semestre Pré-requisitos: Química Medicinal I Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0 h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: 293 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Curso avançado de química medicinal. Específicos: Introdução às principais classes de fármacos e seus alvos moleculares. Ementa: Principais classes de fármacos e seus alvos moleculares. Neurotransmissores e seus receptores. Hormônios e seus receptores. Imunomoduladores e seus receptores. Alvos membranares. Alvos citoplasmáticos. Organismos patogênicos como alvos. Conteúdo Programático: 7. Tipos de fármacos Neurofarmacologia. Sistema endócrino. Imunomoduladores. Alvos moleculares. Antibióticos. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e atividades práticas. Recursos Instrucionais Necessários: Laboratório com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. BARREIRO, E.J.; FRAGA, C.A.M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 19. THOMAS, G. Química medicinal: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 20. WERMUTH, C.G. The practice of medicinal chemistry. 3rd. ed. Amsterdam: Elsevier, 2008. 21. NOGRADY T, WEAVER D. Medicinal Chemistry. 2nd ed. Oxford 2005. Complementar: 1. Nogrady T, Weaver D. Medicinal Chemistry. 2nd ed. Oxford 2005. 2. Patrick, G.L. An Introduction to Medicinal Chemistry. 5a Ed. Oxford 2013. 3. DONALD VOET & JUDITH G. VOET. Bioquímica Ed. Artmed, 2007. 294 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 4. STRYER, L.; TYMOCZKO, J.L.; BERG, J.M. Bioquímica. 5a ed., Ed. Guanabara-Koogan, 2004. 5. NELSON, D.L.; COX, M.M. LEHNINGER princípios de bioquímica. 5a ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. Nome do Componente Curricular: Química Orgânica Período: 3º semestre Pré-requisitos: Química Geral Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Fornecer aos discentes conhecimentos básicos sobre as várias técnicas de caracterização de materiais, com o propósito de permitir a aplicação na solução de problemas relativos à fabricação e análise de falhas de materiais e produtos. Específicos: O discente será capaz de: Identificar a função a qual pertence um composto orgânico. Construir o nome desse composto. Entender as reações possivelmente utilizadas para a síntese do composto. Entender as reações que podem ser realizadas com o composto. Entender a relação entre propriedades físicas e estrutura dos compostos. Conhecer as principais aplicações dos compostos orgânicos. Ementa: Estrutura e propriedades físico-químicas de compostos orgânicos, síntese e reações de alcanos, alcenos, alcino, haletos de alquila, álcoois, fenóis, éteres, epóxidos, ácidos orgânicos, esteres, amidas, cetonas e aldeídos. Conteúdo Programático: A - ESTRUTURA QUÍMICA E REATIVIDADE 1. Introdução à química orgânica. Orbitais atômicos. Orbitais moleculares. Metano (hibridização sp3). Etano (hibridização sp2). Etino (hibridização sp). Geometria molecular. As ligações e seus parâmetros: comprimento, energia e ângulo de ligação. Polaridade. Efeito indutivo. Efeito mesomérico. B - COMPOSTOS ORGÂNICOS REPRESENTATIVOS 1. Grupos funcionais. Propriedades físicas e estrutura molecular. Introdução as reações orgânicas. C - ALCANOS E CICLOALCANOS 1. Introdução. Fonte (petróleo). Forma dos alcanos. Nomenclatura. Propriedades físicas. Reações. Síntese. Aspectos industriais. D – ALCENOS 295 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 1. Nomenclatura. Propriedades físicas. Isomeria geométrica. Síntese: reações de eliminação. Propriedades químicas: reações de adição. E – ALCINOS 1. Introdução. Nomenclatura. Propriedades físicas. Síntese: hidrogenação. NOMENCLATURA. F - HALETOS DE ALQUILA 1. Introdução. Nomenclatura. Propriedades físicas. Síntese. Aplicações. G - ALCOOIS E ÉTERES 1. Estrutura. Nomenclatura. Propriedades físicas. Síntese. Reações. H – EPÓXIDOS 1. Estrutura e nomenclatura. Propriedades físicas. Síntese. Reações. I - COMPOSTOS AROMÁTICOS E FENÓIS 1. Introdução e importância dos compostos aromáticos. Benzeno. Reatividade e orientação (efeito do substituinte). Reação de substituição aromática (eletrofílica e nucleofílica). Fenol. Propriedades físicas. Síntese. Reações do fenol: substituição aromática nucleofílica. J - CETONAS E ALDEÍDOS 1. Estrutura. Nomenclatura. Propriedades físicas. Síntese. Reações: adições nucleofílicas ao grupo carbonila. Reações aldólicas. K - ÁCIDOS CARBOXÍLICOS 1. Estrutura. Nomenclatura. Propriedades físicas. Síntese. Reações. L - ÉSTERES E AMIDAS 1. Estrutura. Nomenclatura. Propriedades físicas. Síntese. Reações. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas; apresentação de conceitos e discussão de aplicações. Resolução de lista de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Solomons T. W. G., Fryhle C. B. Química Orgânica, v. 1 e 2, LTC, 9ª ed., 2009. 296 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 2. Carey, F. A. Química Orgânica, v 1 e 2, 7ª ed., Bookman, 2011. 3. Bruice, P. Y. Química Organica, v1 e 2, 4ª ed., Pearson Prentice Hall, 2006. Complementar: 1. Atkins, Peter; Jones, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente, 3ª ed., Bookman, 2006. 2. Brown, Theodores L et al. Química: a ciência central. 9ª ed., Pearson Prentice Hall, 2005. 3. Kotz, J. C.; Treichel, P. M; Weaver, G. C. Química geral e reações químicas, Cengage Learning, 2010. 4. Costa, Paulo R. R. Ácidos e bases em química orgânica. Bookman, 2005. 5. Vollhardt, K. Peter; Schore, Neil E. Química orgânica: estrutura e função. Tradução de: Ricardo Bicca de Alencastro et al. 4ª ed., Bookman, 2004. Nome do Componente Curricular: Realidade Virtual e Aumentada Período: semestre variável (eletiva) Pré-requisitos: Algoritmos e Estruturas de Dados I Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 18h Carga Horária Teórica: 54h Objetivos Gerais: Transmitir aos discentes um conjunto de conhecimentos básicos, que lhes permitam prosseguir estudos mais avançados nas áreas emergentes da Realidade Virtual e Realidade Aumentada, e capacitá-los a realizar trabalhos ilustrativos das metodologias estudadas. Específicos: Identificar e caracterizar os componentes, a estrutura e as funções de um sistema mínimo de Realidade Virtual e/ou Realidade Aumentada; Compreender os algoritmos principais usados na implementação de cada um dos componentes; Compreender como interagem os diversos componentes; Realizar a integração entre imagens do mundo real e imagens de objetos virtuais; Desenvolver ambientes de Realidade Virtual e Realidade Aumentada. Ementa: Conceitos de Realidade Virtual e Realidade Aumentada. Dispositivos. Interação em ambientes virtuais e aumentados. Técnicas de modelagem de ambientes virtuais. Realidade Virtual não imersiva. Realidade Virtual imersiva. Tecnologias para desenvolvimento de ambientes virtuais e aumentados. Implementação de ambientes virtuais e aumentados. Conteúdo Programático: 297 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Introdução a Realidade Virtual e Aumentada. Histórico, fundamentos e aplicações. Conceitos sobre interação, metáforas de interação, controles/manipuladores, interface e navegação. Fundamentos da computação gráfica: Coordenadas, transformações e projeções. Sistemas de interfaces não convencionais. Estereoscopia, paralaxe e anaglifo. Realidade Virtual não imersiva e imersiva, conceitos e dispositivos. Ferramentas para aplicações de Realidade Virtual e Aumentada. Linguagem para modelar ambientes virtuais: Primitivas Geométricas; Transformações; Animações; Iluminação; Formas geométricas; Elementos complementares. Realidade Aumentada móvel. Navegadores de Realidade Aumentada. Introdução às técnicas de aquisição, processamento e análise das imagens. Técnicas para rastreamento; Rastreamento óptico para sistemas de Realidade Virtual e Aumentada. Técnicas de interação para ambientes de Realidade Virtual e Aumentada. Dispositivos hápticos para interfaces de Realidade Virtual e Aumentada. Ambientes colaborativos de Realidade Virtual e Aumentada. Técnicas e algoritmos utilizados em Realidade Virtual e Realidade Aumentada: Modelagem e visualização 3D; Oclusão, detecção de colisões e reconhecimento. Ferramentas para desenvolver aplicações de Realidade Aumentada para dispositivos móveis; Estudos de casos e desenvolvimento. Metodologia de Ensino Utilizada: O curso será baseado em aulas expositivas com auxílio do quadro e projetor multimídia. Para fixação dos tópicos estudados, os discentes receberão, ao longo do curso, listas de exercícios para entrega em sala de aula. Serão realizadas algumas aulas práticas nos laboratórios de informática e o desenvolvimento de projetos individuais e em grupos para fixação dos conteúdos. Por fim, destaca-se o estudo do estado da arte através da análise e apresentação de artigos indicados pelo professor. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com quadro; Projetor multimídia; Laboratório de Informática e Ambiente de apoio à aprendizagem colaborativa à distância. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Craig, A., Sherman, W. R., & Jeffrey, D. W.(2009). Developing virtual reality 298 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA applications: Foundations of effective design. New York: Morgan Kaufmann. 2. Burdea, C. G., & Coiffet, P. (2003). Virtual reality technology (2nd ed.). NewJersey: Wiley & Sons. 3. Hainich R. R., The End of Hardware, 3rd Edition: Augmented Reality and Beyond, BookSurge, 2009. 4. Cawood S.: Augmented Reality: A Practical Guide, Pragmatic Bookshelf 2008. Complementar: 1. Ames, L. A.; Nadeau, R. D.; Moreland D. (1997) VRML Sourcebook - Second Edition, John Wisley & Sons, Inc – USA. 2. Kirner, C. and Siscoutto, R. Realidade Virtual e Aumentada: Conceitos, Projeto e Aplicações. Editora SBC – Sociedade Brasileira de Computação, Porto Alegre, 2007. Livro do pré-simpósio, IX Symposium on Virtual and Augmented Reality, Petrópolis – RJ, 2007. 3. Foley, J. D.; van Dam, A.; Feiner, S. K. and Hughes, J. F. Computer Graphics Principles and Practice (2nd Ed). Addison-Wesley, Reading, MA. 1997. 4. Don Brutzman and Leonard Daly. 2007. X3D: Extensible 3D Graphics for Web Authors (The Morgan Kaufmann Series in Interactive 3D Technology) (The Morgan KaufmannSeries in Interactive 3D Technology). Morgan Kaufmann Publishers Inc., SanFrancisco, CA, USA. 5. Haller M., Emerging Technologies of Augmented Reality: Interfaces and Design, IGI, 2006. 6. Kalawsky, R. S., Bee, S. T., & Nee, S. P. (1999). Human factors evaluation techniques to aid understandingof virtual interfaces. BT Technology Journal, 17(1), 128-141. Nome do Componente Curricular: Resistência dos Materiais Período: 5º semestre Pré-requisitos: Mecânica Geral Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos Gerais: Apresentar os conceitos básicos de carregamentos mecânicos em materiais e seus respectivos modelos de análise simplificados. Capacitar o discente a desenvolver, aplicar e reconhecer as condições em que são válidas as fórmulas necessárias à solução de problemas de carregamento em estruturas e componentes mecânicos, de maneira lógica, racional e segura. Específicos: Desenvolver a capacidade de análise das tensões e deformações em estruturas mediante carregamento axial, torção, flexão e transversal. Estabelecer as tensões e deformações 299 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA principais a partir de qualquer estado de tensões. Ementa: Conceito de tensão e deformação; propriedades mecânicas dos materiais; estados de tensão e de deformação; carregamento axial; torção; flexão pura; carregamento transversal; transformação da tensão; transformação da deformação. Conteúdo Programático: 1- Revisão de conceitos de estática: forças externa e interna, equilíbrio de corpos rígidos, equações de equilíbrio; 2- Conceitos de tensão normal e de cisalhamento; 3 - Conceitos de deformação normal e de cisalhamento; 4 - Propriedades mecânicas dos materiais; 5 - Carregamento axial: Princípio de Saint Venant; Deformação elástica de um elemento carregado axialmente; princípio da superposição; carregamento estaticamente indeterminado; concentrações de tensões em carregamento axial; tensões térmicas 6 - Torção: Análise preliminar das tensões de torção em eixos; deformação por torção em eixos circulares; tensão e ângulo de torção no regime elástico; eixos estaticamente indeterminados; transmissão de potência; concentradores de tensão. 7 - Flexão: análise preliminar das tensões na flexão pura; fórmulas da flexão; flexão assimétrica; 8 - Cisalhamento transversal: cisalhamento em elementos retos; fórmulas de cisalhamento. 9 - Cargas combinadas 10 - Transformação da tensão: transformação no estado plano de tensões; equações gerais; tensões principais e tensão de cisalhamento máxima absoluta; Círculo de mohr estado plano de tensões. 11 - Transformação da Deformação: estado plano de deformações; equações gerais; Círculo de Mohr - estado plano de deformações. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas; apresentação de conceitos e exemplos de aplicações. Resolução de lista de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela 300 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Hibbeler, R. C. Resistência dos Materiais, 5a Edição (2004). Editora Prentice Hall. 2. Gere, J. M. Mecânica dos Materiais, (2003). Editora Thomson. 3. Melconian, S. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 18ed. São Paulo: Érica, 2007. Complementar: 1. Di Blasi, CG. Resistência dos materiais. 2ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1990. 2. Beer, FP. et al. Mechanics of Materials. 5ed. Nova Iorque: McGrawHill, 2009. 3. Boresi, AP.; Schimidt, RJ. Advanced mechanics of materials. 6.ed. Hoboken: John Wiley & Sons, 2002. 4. Riley, WF.; Sturges, LD.; Morris, DH. Mecânica dos Materiais, Quinta Edição. Editora LTC, 2003. 5. Beer, FP; Johnston Jr., ER; Dewolf, JT. Resistência dos Materiais, 4ª edição. Mcgraw-hill Interamericana, 2006. Nome do Componente Curricular: Sistemas Distribuídos Período: 7º semestre Pré-requisitos: Sistemas Operacionais Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 30h Carga Horária Teórica: 42h Objetivos Gerais: Aprender os princípios básicos utilizados em sistemas distribuídos. Específicos: Ser capaz de projetar e desenvolver serviços distribuídos confiáveis e escaláveis. Além disso, o discente deve exercitar a habilidade de trabalhar em grupos de desenvolvimento de software. Ementa: Conceitos de transparência, escalabilidade, openness, confiabilidade (security e safety) etc. Arquitetura de sistemas distribuídos (Cliente/Servidor, Descentralizado, Aglomerados, Grade, Código Móvel, Peer-to-peer etc.); Comunicação entre aplicações (RMI, CORBA, WebService, Servelets etc.); Sistemas de arquivos distribuídos (ANF, NFS, GoogleFS, Coda etc.); Escalabilidade, Consistência, Replicação e Tolerância a falhas; Segurança; Padrões arquiteturais de projeto. Introdução a Computação em Nuvem (Cloud Computing). 301 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Conteúdo Programático: Introdução a sistemas distribuídos. Transparência. Escalabilidade. Openness. Confiabilidade. Padrões arquiteturais. Comunicação entre aplicações (RPC, RMI, JACORB e WebServices). Sistemas de arquivos distribuídos. Introdução a segurança. Servidores de aplicações. Consistência e Replicação. Tolerância a falhas. Arquitetura de sistemas Web. Computação móvel. Computação em nuvem. Seminários sobre tópicos selecionados. Projeto e desenvolvimento de sistema distribuído. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, laboratórios práticos e elaboração de projetos. Nas aulas práticas, os discentes codificarão rotinas essenciais no contexto de aplicações multimídia, tais como, por exemplo, algoritmo DCT e empacotamento RTP. Os projetos serão orientados para prover soluções multimídia para problemas reais. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula equipada com quadro branco, computador e projetor. Laboratório de informática. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Distributed Sistems: Principles and Paradigms. Andrew Tanenbaum and Van Steen; Prentice Hall, 2nd edition, 2007. 2. Distributed systems: concepts and design. Coulouris, G.F. and Dollimore, J. and Kindberg, T.; Addison-Wesley Longman, 2005. 3. Unix Network Programming. W. Richard Stevens, Bill Fenner, Andrew M. Rudoff; Addison Wesley, 2003. Complementar: 1. Cloud Computing Explained. John Rhoton. Recursive Paper, 2009. 2. Web Services Essentials. Ethan Cerami. O'Reilly, 2002. 3. Hadoop: The Definite Guide. Tom White. O'Reilly, 2012. 4. Data Analysis with Open Source Tools. Philipp K. Janert. O'Reilly, 2010. 5. Programming Google App Engine. Dan Sanderson. O'Reilly, 2012. Nome do Componente Curricular: Sistemas Embarcados Período: 7o semestre Pré-requisitos: Algoritmos e Estruturas de Dados I; Arquitetura e Organização de 302 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Computadores Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Ao término desta unidade curricular, o discente deverá ter assimilado conhecimentos básicos sobre a área de sistemas embarcados, e ser capaz de projetar e implementar sistemas embarcados utilizando plataformas e bibliotecas de desenvolvimento. Específicos: Conhecer os principais componentes da arquitetura de microcontroladores; Familiarizar-se com linguagens e bibliotecas de ambientes de desenvolvimento de sistemas embarcados; Controlar sensores, atuadores e dispositivos de E/S a partir de microcontroladores; Projetar e programar sistemas embarcados baseados em microcontroladores. Ementa: Introdução e histórico. Aplicações de sistemas embarcados. Microcontroladores. Sistemas de memória. Interfaces de comunicação. Sensores e atuadores. Dispositivos de entrada e saída. Co-projeto de hardware/software. Programação de microcontroladores. Conteúdo Programático: Histórico e evolução dos sistemas embarcados Microcontroladores o Arquitetura de microcontroladores o Portas de E/S o Periféricos Interfaces de comunicação o UART o SPI o I2C Sensores o Analógicos o Digitais Atuadores o Servomotor o Motor de passos o Motor de corrente contínua Dispositivos de entrada e saída o LEDs e botões o Display de 7 segmentos 303 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA o Display LCD o Teclado Programação de microcontroladores o Firmware o Ambientes de desenvolvimento o Controle de periféricos o Controle de dispositivos de E/S o Interação com sensores e atuadores o Modulação da largura de pulso (PWM) Simulação de sistemas embarcados o Projeto do hardware o Integração hardware/software Co-projeto de hardware/software o Especificação o Particionamento o Síntese o Análise o Prototipação o Abordagens de co-projeto Metodologia de Ensino Utilizada: Esta unidade curricular será baseada em aulas expositivas com auxílio de quadro branco e projetor multimídia. As aplicações de sistemas embarcados serão desenvolvidas tanto em sala de aula como extra-classe, e deverão ser realizadas utilizando uma plataforma de trabalho específica que permita o desenvolvimento de projetos bem como a realização de simulações para verificar a funcionalidade dos sistemas projetados. Kits de desenvolvimento de sistemas embarcados serão utilizados para a implementação física dos sistemas projetados. Recursos Instrucionais Necessários: Quadro branco, projetor multimídia, computadores com softwares instalados e kits de desenvolvimento de sistemas embarcados. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. 304 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Bibliografia Básica: 1. Peckol, James K. Embedded Systems: a contemporary design tool. Hoboken, N.J.: John Willey & Sons, 2008. 810 p. ISBN 978-0-471-72180-2. 2. Wilmshurst, T. Designing embedded systems with PIC microcontrollers: principles and applications. 2.ed. Inglaterra: newnes, 2010. 661 p. ISBN 978-1-85617750-4. 3. Ganssle, Jack. The art of designing embedded systems. Burlington, MA: Elsevier, 2008. 298 p. ISBN 978-0-7506-8644-0. Complementar: 1. De Oliveira, A. S.; de Andrade, F. S. Sistemas Embarcados: Hardware e Firmware na prática. Editora Érica, 2006. 2. Lee, Edward Ashford; Seshia, Sanjit Arunkumar. Introduction to embedded systems: a cyber-physical systems approach. [s.l.]: LeeSeshia.org, 2011. 480 p. ISBN 978-0-557-70857-4. 3. De Souza, D. R.; de Souza, D. J. Desbravando o PIC24. Editora Érica. 2008. 4. LEE, Insup; LEUNG, Joseph Y-T; SON, Sang H. Handbook of real-time and embedded systems. [s.l.]: [s.n.], 2007. [p. irr.]. ISBN 978-1-584-88678-5. 5. Yaghmour, K.; Masters, J.; Ben-Yossef, G.; Gerum, P. Construindo Sistemas Linux Embarcados. Editora Alta Books, 2009. ISBN: 9788576083436. Nome do Componente Curricular: Sistemas Robóticos Período: semestre variável (eletiva) Pré-requisitos: Algoritmos e Estruturas de Dados I; Fenômenos Mecânicos Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 20h Carga Horária Teórica: 52h Objetivos Gerais: Ao término desta unidade curricular, o discente deverá ter assimilado conhecimentos básicos sobre a área de robótica, e ser capaz de realizar projetos de aplicações robóticas utilizando plataformas e bibliotecas de desenvolvimento. Específicos: Conhecer os principais sensores e atuadores utilizados na construção de robôs; Familiarizar-se com linguagens e bibliotecas de ambientes de desenvolvimento de software robótico; Aprender técnicas de modelagem, análise e desenvolvimento de sistemas computacionais relacionados à área de robótica; Projetar, simular e testar aplicações robóticas em ambientes de desenvolvimento. Ementa: 305 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Introdução e histórico. Aplicações robóticas. Robôs industriais. Robôs móveis autônomos. Arquiteturas de controle. Percepção sensorial e atuadores. Planejamento de trajetórias, localização, mapeamento e navegação. Simulação robótica. Modelagem e programação de robôs. Conteúdo Programático: Histórico e evolução da robótica. Sensores: Sensores utilizados como transdutores; Sensores de proximidade; Sensores de posição, velocidade e aceleração; Sensores de orientação e posicionamento. Atuadores: Servomotor; Motor de passos; Motor de corrente contínua; Atuadores pneumáticos. Arquitetura de controle: Controle reativo; Controle deliberativo; Controle hierárquico, modular e híbrido. Navegação autônoma: Odometria; Auto-localização; Mapas e trajetórias; Estratégias para desvio de obstáculos. Robôs industriais: Modelagem cinemática; Manipuladores robóticos. Simulação robótica: Ferramentas de simulação; Navegação robótica simulada. Metodologia de Ensino Utilizada: Esta unidade curricular será baseada em aulas expositivas com auxílio de quadro branco e projetor multimídia. As aplicações robóticas serão realizadas tanto em sala de aula como extra-classe e deverão ser desenvolvidas utilizando uma plataforma de trabalho específica que permita o desenvolvimento de projetos bem como a realização de simulações para verificar a funcionalidade dos sistemas projetados. Plataformas robóticas serão utilizadas para a implementação física dos sistemas projetados. Recursos Instrucionais Necessários: Quadro branco, projetor multimídia, computadores com softwares instalados e plataformas robóticas. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. Introdução à Robótica – Análise, Controle, Aplicações. S. B. Niku. Editora LTC. ISBN: 9788521622376. 2013. 2. Principles of Robot Motion: Theory, Algorithms, and Implementatios. H. Choset, K. M. Lynch, S. Hutchinson, G. A. Kantor, W. Burgard, L. E. Kavraki e S. Thrun. Editora MIT Press. ISBN: 0262033275, 2005. 306 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 3. Introduction to Autonomous Mobile Robots. R. Siegwart e I. R. Nourbakhsh. Editora MIT Press. ISBN: 026219502X, 2004. Complementar: 1. Fundamentos de Robótica. Antonio Barrientos. Editora MCGRAW-HILL. ISBN: 9788448156367, 2007. 2. Robótica. John J. Craig. Editora Pearson, 3ª edição. 2013. 3. Princípios de Mecatrônica. João Maurício Rosário. Editora Pearson, 2005. 4. The Robotics Primer. M. Mataric. MIT Press, 2007. 5. Computacional Principles of Mobile Robotics. Dudek, Gregory; Michael Jenkin. Cambridge Press, 2000. Nome do Componente Curricular: Tecnologias Assistivas Período: 7o semestre Pré-requisitos: Anatomia e Fisiologia Humana Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 10h Carga Horária Teórica: 62h Objetivos Gerais: 1) Conhecer os conceitos gerais de reabilitação e tecnologia assistiva; 2) Preparar o discente para que ele possa identificar um problema e desenvolver um projeto de tecnologia assistiva na área de engenharia de reabilitação. Específicos: O discente deverá compreender os principais conceitos de design, adaptação, testes, avaliação e aplicação de soluções tecnológicas para o processo de reabilitação de pessoas com deficiências. Ementa: Projeto de dispositivos de reabilitação. Introdução às metodologias de projeto. Aspectos funcionais e de desempenho dos principais tipos de dispositivos médicos de reabilitação mecânica, neuro-muscular, cardiovascular e respiratória. Dispositivos auxiliares para visão, audição, comunicação e locomoção. Conteúdo Programático: 4. Introdução à engenharia de reabilitação: conceitos, definição e dados estatísticos da demanda no Brasil e no mundo. História da evolução da legislação sobre os direitos das pessoas com deficiência. Áreas de atuação da engenharia de reabilitação e a atuação do engenheiro biomédico na área. 5. Tecnologia assistiva: Conceitos, descrição das principais áreas relacionando fisiologia, trauma e patologia dos diferentes tipos de deficiências: Motora, visual, cognitiva, auditiva e de comunicação. 6. Desenvolvimento de produtos e inovação para reabilitação de pessoas com deficiência na sociedade moderna. Normas atuais. 307 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 7. Critérios para o design universal: Disponibilidade, compatibilidade, manutenção, durabilidade, efetividade, operabilidade, ergonomia, segurança e custo. 8. Conceitos de ergonomia usados no desenvolvimento de produtos de reabilitação 9. Órtoses, próteses e exoesqueleto para reabilitação de membros superiores e inferiores. Tipos, princípios de funcionamento, materiais, modelagem, produção, avaliação e protocolo de reabilitação. 10. Sistemas de reabilitação usando eletromiografia. 11. Softwares e dispositivos para reabilitação de deficientes visuais. 12. Requerimentos para reabilitação de deficiencia auditiva. 13. Cadeira de rodas e dispositivos móveis: Tipos, estrutura, componentes, design, material e diferentes tecnologias de controle. 14. Neurofisiologia e feedback sensorial por estimulação elétrica e senso tático 15. Tendências futuras de engenharia de reabilitação: Dispositivos robóticos, prototipagem rápida, visão computacional, realidade aumentada, neuroengenharia e interface cerebro-máquina. 16. Projeto de engenharia de reabilitação e tecnologia assistiva. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, aulas práticas no laboratório e atividades extraclasses semanais em forma de lista de exercícios e trabalhos e visita técnica. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia, laboratório de informática. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: Será definido pelo docente no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: ENDERLE, J.D.; BLANCHARD, S.M.; BRONZINO, J.D. Introduction to Biomedical Engineering. 2nd ed. San Diego: Elsevier Academic Press. 2005. 1144p. GUYTON, A.C; HALL, E. Tratado de Fisiologia Medica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 1115p. COOPER, R.A.; OHNABE, H.; HOBSON, D.A. An Introduction to Rehabilitation Engineering. Series in Medical Physics and Biomedical Engineering. 308 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Boca Raton: Taylor&Francis, 2007. 472p. Complementar: 1. HALL, Susan J. Basic biomechanics. 5.ed. New York: McGraw-Hill, 2006. 544 p. ISBN 978-0-07-304481-1. 2. NIGG, Benno Maurus; Herzog, W (eds.). Biomechanics of the musculo-skeletal system. 3rd ed. Chichester, West Sussex: John Wiley & Sons, 2009. 672 p. 3. YAMAGUCHI, Gary T. Dynamic modeling of musculoskeletal motion: a vectorized approach for biomedical analysis in three dimensions. New York: Springer, c2001. 257 p. 4. IIDA, I. Ergonomia - Projeto e Produção. 2a ed. São Paulo: Editora Blucher, 2005. 630p. 5. COOPER, R.A.; Rehabilitation Engineering Applied to Mobility and Manipulation (Series in Medical Physics and Biomedical Engineering) 2ª ed. 1995. Nome do Componente Curricular: Teoria das Finanças Período: 3º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: Esse curso apresenta a teoria das finanças dentro do ponto de vista a economia. O curso é indicado aos discentes que desejam atuar profissionalmente no mercado financeiro ou nas interfaces empresarias com esse mercado (empresas e governos). Objetiva-se tentar explicar o papel e a importância do sistema financeiro na economia global. O equilíbrio financeiro é analisado como uma extensão do equilíbrio econômico. O curso busca também oferecer uma visão analítica introdutória sobre investimentos e das finanças corporativas, incluindo ações, títulos, mercados futuros e de opções. Específicos: 1. Oferecer uma visão inicial estruturada de como analisar os mercados financeiros 2. Discutir modalidades de investimentos financeiros 3. Contextualizar a importância das finanças em todos os ramos das estruturas capitalistas e de trabalho Ementa: 1. Importância do sistema financeira na economia global; 2. Equilíbrio Financeiro como extensão do equilíbrio econômico; 3. Eficiência dos Mercados; 4. Riscos e Crises Financeiras. Conteúdo Programático: 1. Introdução 309 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 2. Eficiencia, Ativos Financeiros, Fator Tempo. 3. Valor Presente, Taxa de Juros Real 4. Teoria dos Juros 5. Valor Present Dinâmico 6. Incerteza e Expectativas Racionais 7. Aversão ao Risco 8. Carteiras de Investimento 8. Ciclos Econômicos e Crises Financeiras Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, leituras e listas de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Multimídia, moodle, lousa. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Bodie, Zvi, and Robert C. Merton. Investments, Upper Saddle River, New Jersey: Prentice Hall, 2010. 2. Willmot, P. Paul Wilmott Introduces Quantitative Finance, Wiley; 2 edition 2007. 3. Ross, Stephen, Randolph Westerfield, and Jeffrey Jaffe. Administração Financeira - Corporate Finance, Atlas, 2007. Complementar: 1. Hull, J.C. Options, Futures, and Other Derivatives and Derivatives, 8.ed. Prentice Hall, 2011. 2. Haugen, R.A. Modern Investment Theory, 5.ed, Prentice Hall, 2000. 3. Benninga, S. Financial Modeling, 2008. MIT. 2008. 4. Elton, Edwin J., Gruber, Martin J. Moderna Teoria de Carteiras e Analise de Investimentos. Campus, 2012. 5. Penman, Stephen H., Simille, Arlete. Analise de Demonstraçoes Financeiras e Demonstraçoes de Ativos. Campus, 2013. 310 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Nome do componente curricular: Arquitetura e Infraestrutura predial hospitalar Período: 9º semestre Pré-requisitos: Engenharia Clinica Hospitalar Aplicada Carga horária total: 36hs Carga horária p/ prática: 18 h Carga horária p/ teoria: 18 h Objetivos gerais: Desenvolver no aluno a capacidade de interpretação e uso de regras e legislações de arquitetura e infraestrutura predial para as diferentes unidade e localizações hospitalares. Objetivos específicos: Fornecer aos alunos regras e legislações voltadas à arquitetura hospitalar, para que além do conforto aos pacientes e funcionários, o design e infraestrutura predial hospitalar (elétrica, hidráulica, isolamento e ventilação), também propicie melhor logística, segurança e otimização dos serviços. Ementa: Introdução a arquitetura e infraestrutura predial hospitalar; Princípios, legislações, layouts e análise de localizações de unidades em projetos arquitetônicos e de infraestruturas prediais hospitalares; Aspectos de design e infraestrutura de diferentes unidades localidades e salas hospitalares. Conteúdo programático: 1. Introdução à arquitetura e infraestrutura predial hospitalar. 2. Princípios, legislações, layouts, análise de localizações e de unidades em infraestruturas prediais hospitalares (elétrica, hidráulica, isolamento e ventilação) e projetos arquitetônicos e de: a. Unidades de emergência; b. Unidades cirúrgicas e tratamento intensivo; c. Unidades de pediatria; d. Unidades de Geriatria; e. Salas de diagnóstico por imagens f. Salas administrativas. g. Locais de gases h. Locais de limpeza i. Adaptações de hospitais antigos para legislações atuais 311 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Metodologia de ensino utilizada: aulas expositivas, seminários, atividades em grupo Recursos instrucionais necessários: lousa, projetor, computadores. Critérios de avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do aluno na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela PróReitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. KARMAN, Jarbas. Iniciação à arquitetura hospitalar. Säo Paulo: CEDAS, s.d. 131 p. 2. LIMA, João Filgueiras. Arquitetura: uma experiência na área da saúde. São Paulo: Romano Guerra Editora, 2012. 336 p. Romano Guerra Editora 3. Richard L. Miller, Earl S. Swensson, Hospital and Healthcare Facility Desing, 3rd ed. 2002. Complementar: 1. Yasar a. Ozcan Quantitative methods in health care management - Techniques and Applications 2nd, Jossey Bass, 2009. 2. Roberts R. Specialised Hospitals Design and Planning, 1st , Designed Media Publishing Limited, 2014. 3. Verderber S., Innovations in Hospital Architecture 1st Edition, Taylor & Francis, 2010. 4. Levin, D. General Hospitals Planning and Design 1st Edition, Designed Media Publishing Limited, 2014. 5. Christine Nickl-Weller and Hans Nickl. Hospital Architecture (Architecture in Focus), Nov 16, Braun, 2012. Nome do Componente Curricular: Biomecânica Aplicada à Reabilitação e ao Esporte Período: 7º semestre Pré-requisitos: Sistemas Mecânicos Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 36h Objetivos Gerais: 312 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Proporcionar conhecimento a cerca dos equipamentos de analise cinética e cinemática do movimento humano, introduzir as aplicabilidades dos equipamentos fornecendo ao aluno de engenharia as bases que o capacitarão a propor melhorias e inovação, melhorando a interface equipamento-profissional da saúde. Específicos: Proporcionar ao aluno bases para identificação das principais problemas para análise biomecânica, norteando-o no desenvolvimento de habilidade para a formação do engenheiro biomédico; Ao final do curso, o aluno deverá ser capaz de identificar os principais problemas de instrumentação e interface máquina e profissional de saúde, visando o desenvolvimento de equipamentos medico-hospitalares. O desenvolvimento da disciplina será feito baseado em problematização da avaliação e reabilitação do sistema neuromuscular com intuito de desenvolver o senso crítico e analítico que envolve a análise do movimento humano. Ementa: Integração dos princípios da mecânica com os aspectos clínicos de várias desordens que acometem o movimento humano. Antomemetria, Cinemetria, dinamometria e eletromiografia Conteúdo Programático: o Unidade I - Eletromiografia o Unidade II-Analise tridimensional da marcha o Unidade III- Plataforma de forca e plataforma de pressão o Unidade IV- Dinamometria o Unidade V- Biomecânica respiratória o Unidade VI- Tópicos em Ergonomia Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, atividades extraclasse (visitas técnicas a centro de reabilitação) e seminários. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia, laboratório de informática. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do semestre. A promoção do aluno na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. NORTON, Robert L. Cinemática E Dinâmica Dos Mecanismos, Mcgraw Hill, 2010. 2. Hamill, J.,Knutzen, K.M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. Editora Manole Ltda, São Paulo, 1999. 3. Nordin, M.; Frankel, V. H. Biomecânica Básica do Sistema Musculoesquelético. 3. ed. São Paulo: Editora Guanabara Koogan S.A., 2003. Complementar: 313 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 1. Jay D. Humphrey, Sherry DeLange. An Introduction to Biomechanics: Solids and Fluids, Analysis and Design. Editora: Springer. 2004. 2. Donald L. Bartel; Dwight T. Davy; Tony M. Keaveny (2006) ORTHOPAEDIC BIOMECHANICS. Editora: Prentice Hall. 3. Ethier, Ross; Simmons, Craig A.. Introductory Biomechanics: From Cells to Organisms. Cambridge University Press, 2007. 4. Oomens, Cees; Brekelmans, Marcel; Baaijens, Frank. Biomechanics: Concepts and Computation. Cambridge University Press, 2009. 5. Margareta Nordin DirSci, Victor H. Frankel MD. Basic Biomechanics of the Musculoskeletal System . Lippincott Willians & Wilkins, a Wolters Kluwer, 2012. Nome do Componente Curricular: Desenvolvimento de Novos Negócios em Engenharia Biomédica Período: 8º semestre Pré-requisitos: Não há Carga Horária Total: 36h Carga Horária Prática: 18h Carga Horária Teórica: 18h Objetivos Gerais: - Desenvolver a capacidade e habilidade dos alunos sobre os aspectos relacionados ao desenvolvimento de empresas com bases tecnológicas denominadas “Startup”; - Propiciar o conhecimento sobre “Startup” nos diferentes campos e contextos da Engenharia Biomédica. Específicos: - Fornecer aos alunos conhecimentos teóricos e visão prática sobre o modelo de negócio; - Entender e inter-relacionar as áreas de patente, plano de negócio, investidores, parque tecnológico, políticas públicas nacionais e processo de desenvolvimento; - Desenvolver a capacidade dos alunos em estruturar um modelo de negócio para uma “Startup”. Ementa: Visão geral do modelo de negócio de “Startup”; Propriedade Industrial; Plano de Negócio; Investidores; Parque Tecnológico e Incubadoras; Políticas Públicas Nacionais; e Processo de Desenvolvimento. Conteúdo Programático: 1- Introdução: 1.1- Modelo de Negócio de uma “Startup” 1.2- A decisão de Empreender 1.3- Avaliação de Oportunidades 1.4- Desenvolvimento de Estratégia 314 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 2- Propriedade Industrial: 2.1- Tipos de Patentes 2.2- Bancos de Patentes 2.3- Custos de Patentes 2.4- Avaliando sua ideia: potencial de venda versus proteção industrial 3- Plano de Negócio 3.1- Modelo de Negócio 3.2- Estudo de Mercado: concorrência e influências 3.3- Estratégicas e Projeções 3.4- Operações e Organização 3.5- Plano Financeiro 4- Investidores 4.1- Tipos de investidores 4.2- Investidores Nacionais e Americanos 5- Espaços e Políticas Nacionais 5.1- Incubadoras 5.2- Parque Tecnológico 5.3- Políticas Públicas para Inovação 6- Processo de Desenvolvimento 6.1- Processo para desenvolvimento de produto 6.2- Importância do design 6.3- Construindo protótipo 6.4- Marketing 6.5- Estudo de Casos Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas: apresentação de conceitos e discussões de aplicações. Desenvolvimento de trabalhos práticos e dinâmica em grupos. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do aluno na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia 315 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Básica: 1. DORNELAS, José C. A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 232 p. 2. SABBAG, Paulo Yazigi. Gerenciamento de projetos e empreendedorismo. [s.l.]: [s.n.], 2009. 210 p. 3. Prahalad, C.K.; Krishnan, M.S.. A nova era da inovação. [The new age of innovation]. Tradução Afonso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 242 p. Complementar: 1. Hisrich, Robert D; Peters, Michael P; Shepherd, Dean A. Empreendedorismo. [Entrepeneurship]. Tradução Teresa Cristina Felix de Sousa, Consultoria, supervisão e revisão técnica Liliane de Oliveira Guimarães. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. 662 p. 2. BIAGIO, Luiz Arnaldo; BATOCCHIO, Antonio. Plano de negócios: estratégias para micro e pequenas empresas. [s.l.]: [s.n.], 2005. 365 p. 3. Longenecker, Justin Gooderl et al. Administração de pequenas empresas. [Small business management: an entrepeneurial emphasis]. Tradução: Oxbridge Centro de Idiomas, Revisão técnica: Alvaro Mello, Carlos Tasso Eira de Aquino e Raul Ribas. São Paulo: Thomson Learning, 2007. 498 p. 4. Landes, David S.; Mokyr, Joel; Baumol, William J.. A origem das corporações. [The invention of interprise]. Tradução: Donaldson Garschagon. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 634 p. 5. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 579 p. Nome do Componente Curricular: Fisiologia do Exercício Período: 6º semestre Pré-requisitos: Fisiologia Experimental Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 12h Carga Horária Teórica: 60h Objetivos Gerais: Propiciar ao aluno bases para o aprendizado independente e crítico sobre as respostas que ocorrem durante a prática de diferentes tipos de exercícios físicos, na saúde e na doença. Específicos: Fornecer aos alunos conhecimentos sobre as respostas fisiológicas e metabólicas, agudas e crônicas, que ocorrem frente a prática de diferentes tipos de exercícios físicos. Proporcionar aos alunos conhecimentos sobre a interrelação dos sistemas fisiológicos durante a adaptação ao treinamento físico. Proporcionar uma visão sobre as bases da utilização do exercício físico como ferramenta preventiva e terapêutica. Ementa: Bioenergética. Metabolismo do exercício. Adaptações cárdio-circulatórias, respiratórias, musculares e imunológicas ao exercício. Efeitos fisiológicos agudos e crônicos frente ao 316 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA treinamento físico. Exercício na prevenção e tratamento de doenças endócrino-metabólicas, cardiovasculares e respiratórias. Modelos experimentais e treinamento físico. Conteúdo Programático: - Bioenergética: estrutura celular, transformação biológica da energia, substratos para o exercício, controle da bioenergética, interação da produção aeróbia/anaeróbia de ATP. - Metabolismo do exercício: transição do repouso ao exercício, recuperação do exercício, respostas metabólicas (duração e intensidade), estimativa de utilização dos substratos, fatores que controlam a seleção de substratos. - Adaptações cárdio-circulatórias ao exercício: alterações do músculo cardíaco, modulação do débito cardíaco, respostas circulatórias ao exercício, ajustes cardiovasculares frente a diferentes modalidades de exercício. - Adaptações respiratórias ao exercício: volumes e capacidades pulmonares, difusão dos gases, ventilação e equilíbrio ácido-báásico, respostas ventilatórias e dos gases sangüíneos ao exercício, controle da ventilação, os pulmões como limitantes do desempenho máximo. - Adaptações endócrinas ao exercício: modulação na secreção de hormônios e efeitos dos hormônios sobre desempenho físico. - Relação entre exercício e sistema imune: Interações neuro, endócrinas e imunológicas mediadas pelo exercício físico. Respostas imunológicas inatas e adaptativas frente ao exercício físico. - Efeitos fisiológicos do treinamento: alterações bioquímicas, intensidade do treinamento, freqüência e duração do treinamento, especificidade dos efeitos do treinamento, limitações genéticas, modalidade do exercício, destreinamento, retreinamento e manutenção dos efeitos do treinamento. - Influência do exercício na prevenção e tratamento do diabetes melito, hipertensão arterial e doenças respiratórias. Modelos experimentais e treinamento físico: apresentação das ferramentas e dispositivos disponíveis para treinamento físico de animais de experimentação (camundongos e ratos). Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, apresentação de seminários e estudos de casos. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia, laboratório de informática. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. McArdle WD, Katch FI, Katch VL. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e 317 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA desempenho humano. GEN: Rio de Janeiro, 7.ed. 2011. 2. Foss ML, Keteyian SJ. Fox bases fisiológicas do exercício e do esporte. Rio de Janeiro: GEN, 2010. 3. Powers SK. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento físico e desempenho. Manole: São Paulo, 5.ed. 2006. Complementar: 1. Abbas AK, Lichtman AH, Andrew H, Pober JS. Imunologia celular e molecular. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011 2. Nigg BM. Biomechanics of the musculo-skeletal system.3.ed. West Sussex: John Wiley & Sons, 2009. 3. Nelson DL, Cox MM. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 4. Hall JE, Guyton AC. Tratado de fisiologia médica, 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 5. Koeppen BM, Stanton BA. Berne & Levy Fisiologia. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. Nome do componente curricular: Gestão de serviços e tecnologias hospitalares Período: 9º semestre Pré-requisitos: Engenharia Clinica Hospitalar Aplicada Carga horária total: 36 h Carga horária p/ prática: 18 h Carga horária p/ teoria: 18 h Objetivos gerais: Capacitar o aluno com métodos para uso na gestão de estabelecimentos de saúde. Objetivos específicos: Apresentar ao aluno ferramentas e métodos quantitativos para gestão de serviços técnicos, administrativos e regulatórios em ambientes hospitalares e clínicos. Ementa: Avaliação de inovação tecnológica; planejamento, Métodos de tomada de decisão; controle periódico na manutenção; gestão de recursos, gestão de pessoas, gestão de qualidade, gestão de riscos, legislação e segurança hospitalar Conteúdo programático: 1. Introdução a métodos quantitativos de tomadas de decisão em gestão de estabelecimento de saúde. 2. Gerenciamento de carga de trabalho de funcionários 3. Produtividade 4. Alocação de recursos 5. Gerenciamento de inventário e fornecedores 6. Legislação Hospitalar 7. Gestão da Qualidade e Acreditação Hospitalar 318 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Metodologia de ensino utilizada: aulas expositivas, seminários, atividades em grupo Recursos instrucionais necessários: lousa, projetor, computadores. Critérios de avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do aluno na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. MATOS, Afonso José de. Gestão de custos hospitalares: técnicas, análise e tomada de decisão. 3 ed. São Paulo: STS, 2005. 2. MARTINS, Domingos. Gestão financeira de hospitais. 2 ed. Säo Paulo: Atlas, 2001. 3. MOURA, Anísio de; VIRIATO, Aírton. Gestão hospitalar: da organização ao serviço de apoio diagnóstico e terapêutico. Barueri: Manole, 2008. Complementar: 1. BOEGER, Marcelo Assad. Gestão em hotelaria hospitalar. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 2. Burmester,Haino-Modelo de Gestão de Administração e Custos Hospitalares,1999. 3. Yasar a. Ozcan Quantitative methods in health care management - Techniques and Applications 2nd, Jossey Bass, 2009. 4. Falk JA, Gestão de Custos para Hospitais: Conceitos, Metodologias e Aplicações, Editora Atlas, 2001. 5. Hopp WJ, Lovejoy WS, Hospital Operations: Principles of High Efficiency Health Care (FT Press Operations Management) 1st Edition Nome do Componente Curricular: Introdução à confecção de placas de CI Período: 6 º semestre Pré-requisitos: Circuitos II Carga Horária Total: 36 h Carga Horária Prática: 36h Carga Horária Teórica: 0h Objetivos Gerais: Capacitar ao aluno projetar e confeccionar placas de circuito impresso. Específicos: Possibilitar a familiarização com placas de circuito impresso (PCI): desde o projeto até a sua confecção, identificar os cuidados no desenho e disposição dos componentes eletrônicos na PCI, projetar PCIs com auxílio de softwares dedicados (PSpice e Orcad). 319 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Ementas: Introdução aos circuitos impressos; Dispositivos discretos e dispositivos integrados; Confecção manual e industrial de circuitos impressos; posição dos componentes na placa e principais parâmetros de projeto; projeto supervisionado por computador; proposição de projetos práticos. Conteúdo Programático: 1) Circuitos Impressos: Origens e Materiais. 2) Esquemas Elétricos. 3) Layout de Circuitos Integrados (Layers e vias e disposição dos componentes). 4) Confecção de Placas de Circuito Impresso. a) Sistema Manual: Circuitos discretos. b) Sistema industrial: Circuitos integrados. 5) Placas de circuito impresso multicamadas. 6) Padronização das dimensões de componentes eletrônicos. 7) Processos de fabricação de placas de circuitos impresso. 8) Circuitos flexíveis. 9) Projeto de circuitos impressos auxiliado por computador (Uso de software: Multisim,Tango, Eagle, PSpice, Proteus). 10) Principais parâmetros de projeto. 10) Projeto assistido. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas práticas com exposição teórica. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Práticas de laboratório. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do semestre. A promoção do aluno na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. RASHID, M. D. Introduction to PSpice using OrCAD for circuits and electronics. 3rd ed. Upper Saddle River, NJ.: Pearson Prentice Hall. C2004. 2. NILSON, J. W.; RIEDEL, S. A; Circuitos elétricos. 8ª ed. Editora: Pearson. 2008. 3. SEDRA, A.; SMITH, K. Microeletrônica. Pearson Prentice Hall, 5ª ed. 2007 Complementar: 1. BOYLESTAD, R. L. Introdução à análise de circuitos. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. 2. DANILOW, C. Amplificadores Operacionais. 10. ed. São Paulo: Érica, 1995. 3. HAYAT Jr., W. H. Análise de circuitos em engenharia, 7ª ed. Editora: McGraw Hill. 2008. 4. TRONT, J. G. PSpice for basic microelectronics. McGraw Hill. 2008. 320 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 5. HELFRICK, A. D.; COOPER, W. Instrumentação Eletrônica e Técnicas de Medição. Editora São Paulo: Prentice Hall. 1994. Nome do Componente Curricular: Introdução à Ótica Biomédica Período: 6º semestre Pré-requisitos: Fenômenos do Contínuo Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 0h Carga Horária Teórica: 72h Objetivos: Gerais Proporcionar aos alunos uma visão teórica e abrangente a cerca dos conceitos básicos das interações entre radiações não ionizantes e material biológico. Especificos O curso de Introdução à Ótica Biomédica visa formar discentes capazes de compreender as principais aplicações do laser de alta e baixa potencia em terapias aplicadas nas áreas da saúde assim como as principais aplicações das técnicas de espectroscopia no diagnostico Médico. Ementa: Introdução à estrutura vibracional e eletrônica da matéria. Introdução às radiações não ionizantes. Grandezas físicas empregadas em Ciências da Vida. Propriedades ópticas dos tecidos biológicos – reflexão; espalhamento; transmissão; absorção; Propriedades da luz: lasers, LEDs e diodos. Espectro eletromagnético; aplicações das radiações ultravioleta, visível, infravermelha (IR próximo, médio e distante) nas ciências da vida; Introdução à fototerapia: interação laser-tecido biológico; Principais lasers médicos; normas técnicas de proteção no uso dos lasers. Lasers de alta intensidade: princípios de funcionamento; interações com tecidos biológicos; dosimetria; aplicações em medicina e odontologia. Lasers de baixa intensidade: princípios de funcionamento; interações com tecidos biológicos; dosimetria; aplicações em medicina, odontologia e fisioterapia. Terapia fotodinâmica: princípios e principais aplicações médicas. Foto-bioestimulação: princípios e principais aplicações médicas. Termoterapias: princípios e principais aplicações médicas Conceitos básicos e aplicações de espectroscopia de absorção, fluorescência, espectroscopia vibracional (FTIR e Raman) e suas aplicações em diagnóstico Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas; apresentação de conceitos e exemplos de aplicações. Resolução de lista de exercícios 321 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do semestre. A promoção do aluno na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. NIEMZ, M. H.; Laser-Tissue interaction. Fundamentals and Applications.1. ed., New York:Springer-Verlag, 1996. 2. CHAVANTES, M. C.; (Ed.). Laser em Biomedicina – Princípios e Prática, São Paulo: Atheneu, 1ª. Ed., 2008. 3. BAGNATO, V. S.; Laser e suas aplicações em ciência e tecnologia. Editora Livraria da Física, 2008 Complementar: 1. KISHEN, A.; ASUNDI, A.; Fundamentals and applications of Biophotonics in Dentistry. Series on Biomaterials and Bioengeneering; vol. 4. Imperial College Press, 2007. 2. MISERENDINO, L. J.; Pick, R. M.; Lasers in Dentistry. Chicago: Quintessence, 1995. 3. KARU, T.; The science of low-power laser therapy. Amsterdam-Holanda, Gordon and Breach Science Publishers, 1998. 299p. 4. GOLDMAN, L.; The Biomedical Lasers: technology and clinical applications. New York:Springer Verlag, 1981. 5. GRAHAM-SMITH, Francis; KING, Terry A.; WILKINS, Dan; Optics and photonics: an introduction. 2 ed. Chichester, England: John Wiley & Sons, 2007. x, 506 p. 322 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Nome do Componente Curricular: Modelagem 3D e Prototipagem Rápida Período: 5º semestre Pré-requisitos: Desenho Técnico e Mecânica Geral Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 10h Carga Horária Teórica: 62h Objetivos Gerais: Apresentar uma visão geral de um sistema de CAD (Computer Aided Design) e os métodos de manufatura de protótipos com foco em prototipagem rápida. Específicos: O aluno será capaz de entender os requisitos necessários para desenvolver o processo de modelar e projetar prototipos reais usando modernas técnicas de prototipagem rápida. Ementa: Conceitos básicos de modelagem 3D. Criação de modelos sólidos para a produção de um objeto físico. Introdução a técnicas de prototipagem rápida. Materiais usados para prototipagem rápida. Parâmetros de prototipagem. Integração da prototipagem rápida com o processo de desenvolvimento de produto. Principais processos e aplicação de prototipagem rápida. Conteúdo Programático: 1. Conceitos básicos de modelagem 3D. 2. Criação de modelos sólidos usando modelagem digital. 3. Preparação de uma representação digital para a produção de um objeto físico. 4. Modelos paramétricos. 5. Introdução a técnicas de prototipagem rápida. 6. Visão geral de materiais usados para prototipagem rápida. 7. Parâmetros de prototipagem. 8. Integração da prototipagem rápida com o processo de desenvolvimento de produto. 9. Principais processos e aplicação de prototipagem rápida (Estereolitografia, sinterização seletiva a laser, modelagem por deposição de material Fundido e outros) Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas explicativas dos princípios básicos e teoria da disciplina. Os exercícios serão focados nos tópicos apresentandos em aula. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula; data-show. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o 323 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do aluno na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. The student has to be able to explain the suitability of selected solution and applied procedure, objective accuracy of computational and documentation part of the report. The mark reflects also the graphic and formal sides of the report. Bibliografia Básica: 1. VOLPATO N. Prototipagem rápida. Tecnologias e aplicações, 1ª ed., Editora Blucher (2007) 2. EMANUEL C. Prototipagem rápida: Definições, conceitos e prática, 1ª ed., Buenos Aires: Delearte EMCampos (2011) 3. BOOKER J.D., SWIFT K.G. Seleção de processos de manufatura, v.1, Editora Camous (2015). Complementar: 1. GRIMM, T. User's Guide to Rapid Prototyping. Society of Manufacturing Engineers. Rapid Prototyping Association of SME. 2004 2. BARTOLO PJ. et al. Virtual and Rapid Manufaturing. Advanced Research in Virtual and Rapid Prototyping. Taylor & Francis. 2007 3. CHUA C.K., LEON K.F., LIM C.S. Rapid Prototyping: Principles and Applications. 3ª ed., World Scientific Publishing Co. 2010 4. GIBSON I., ROSEN D., Stucker B. Additive Manufacturing Technologies: 3D Printing, Rapid Prototyping, and Direct Digital Manufacturing. Springer. 2015. 5. Li, J.Z. CAD, 3D Modeling, Engineering Analysis, and Prototype Experimentation. Industrial ans Research Applications. Springer. 2015. Nome do Componente Curricular: Telemedicina Período: 8o semestre Pré-requisitos: não há Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 36hrs Carga Horária Teórica: 36hrs Objetivos Gerais: Proporcionar aos alunos uma visão prática e abrangente sobre as tecnologias de comunicação aplicadas as áreas da saúde e ensino. Estimular o desenvolvimento software/hardware para coleta de dados a distância, avaliações e gestão da saúde. Específicos: O curso de telemedicina visa formar discentes capazes de compreender, descrever e desenvolver equipamentos de telecomunicação para transmissão de dados médicos; desenvolver habilidades nas seguintes áreas: redes, comunicação, banco de dados, gestão de informação médica, segurança de dados e discutir aspectos éticos e 324 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA legais da telemedicina. Ementa: História da telemedicinia, definições de terminologias, caracterização de tipo de informação, tecnologias de comunicação e transmissão de dados, teoria de banco de dados, protocolos para vídeo conferencias e streeming, imagens digitais médicas, sistemas de arquivamento de imagens médicas, integração de sistemas e aspectos legais e éticos na telemedicina. Conteúdo Programático: História da Telemedicina, diagrama de blocos em telemedicina, benefícios e limitações, definições de telemedicina, teleconsulta, teleducação, telemonitoramento, telecirurgia e etc; Tipos de informação: audio, vídeo, imagem, etc; Tecnologias de comunicação e transmissão de dados; Teoria de banco de dados: linguagem SQL (MySQL), INSERT, SELECT, UPDADE, DELETE, procedures, views; Protocolos para vídeo conferência e streeming de dados: RED5, Crtmpserver Segurança de dados e criptografia, Mecanismos de criptografia e descriptografia; Digital Imaging and Communications in Medicine (DICOM); Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens Médicas (PACS); Integração de sistemas; e Aspectos éticos e legais da Telemedicina. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas e atividades extraclasse em forma de lista de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, projetor multimídia e acesso a computadores. Acesso ao MOODLE. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do semestre. A promoção do aluno na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso. Bibliografia Básica: 1. A.C.NORRIS, Essentials of Telemedicine and Telecare, John Wiley & Sons, 2002. 2. WOOTTON R, CRAIG J, PATTERSON V, EDS., Introduction to Telemedicine - 2ed, London: Royal Society, 2006. 3. LIFSCHITZ, SERGIO; VIEIRA, DANIEL; DATE, C.J. Introdução a sistemas de bancos de dados, Campus, 2003. 325 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Complementar: 1. STALLINGS, WILLIAM. Criptografia e seguranças de redes: princípios e práticas - 4ed, Person Prentice-Hall, 2008. 2. LGA FERRER-ROCA, M.SOSA LUDICISSA, Handbook of Telemedicine, IOS press, 2002. 3. BERNARD FONG, A.C.M. FONG, C.K. LI, Telemedicine Technologies: Information Technologies in Medicine and Telehealth, Bernard Fong, A.C.M. Fong, C.K. Li, Wiley, 2010. 4. GEORGI GRASCHEW, STEFAN RAKOWSKY: Telemedicine Techniques and Applications, InTech, 2011. 5. GEORGI GRASCHEW, THEO A. ROELOFS: Advances in Telemedicine: Technologies, Enabling Factors and Scenarios, InTech, 2011. Nome do Componente Curricular: Ultrassom e transdutores ultrassônicos piezoelétricos para aplicações biomédicas Período: 6º semestre Pré-requisitos: Fenômenos do Contínuo, Circuitos Elétricos I Carga Horária Total: 72h Carga Horária Prática: 20h Carga Horária Teórica: 52h Objetivos Gerais: - Ensinar aos alunos os princípios fundamentais de funcionamento e de desenvolvimento de transdutores ultrassônicos piezoelétricos para aplicações biomédicas; Ensinar os conceitos básicos de ondas mecânicas e de campo acústico; Fornecer aos alunos capacidade mínima de propor e analisar projetos de desenvolvimento de instrumentação na área de ultrassonografia biomédica. Específicos: - Fornecer ao aluno conhecimentos teóricos e práticos de transdutores piezoelétricos ultrassônicos; - Entender o princípio da piezoeletricidade, de funcionamento de transdutores piezoelétricos, propagação e interação de ondas mecânicas em tecidos biológicos no contexto da aplicação biomédica. - Desenvolver capacidade de elaboração de instrumentação na área de desenvolvimento de cabeçotes piezoelétricos ultrassônicos para uso na engenharia biomédica. Ementa: Aplicações de transdutores ultrassônicos na área biomédica; A natureza do ultrassom; Elementos piezoelétricos; Geração, propagação e detecção de ultrassom; Pulso-eco; Interação do ultrassom com a matéria; Transdutores piezoelétricos; Formato de feixes ultrassônicos: campo acústico; Imagem ultrassônica: geração e visualização; Transdutores ultrassônicos para terapias biomédicas; Transdutores ultrassônicos para imagens médicas; Ultrassom Doppler; 326 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Segurança de diagnósticos por ultrassom. Conteúdo Programático: Ondas de ultrassom: revisão de conceitos básicos de ondas mecânicas e suas propriedades. Interação e propagação de ondas mecânicas em tecidos biológicos. Conceitos de piezoeletricidade: efeito piezoelétrico, constantes piezoelétricas, modos de vibração, geração e detecção de ondas mecânicas em materiais piezoelétricos. Cabeçotes ultrassônicos: elementos constituintes e suas funções. Resolução espacial em transdutores ultrassônicos: resolução axial e lateral. Tipos de transdutores ultrassônicos: transdutores para imagens, doppler e terapias biomédicas. Otimização da eficiência de transdutores via arquiteturas de cabeçotes ultrassônicos. Método de caracterização de transdutores ultrassônicos: mapeamento de campo acústico. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, demonstração (prática realizada pelo professor) e laboratório (atividades práticas para o aprendizado sobre piezoeletricidade, desenvolvimento de cabeçotes e sistema de pulso-eco). Recursos Instrucionais Necessários: Sala de aula com lousa, projetor multimídia e laboratório de eletrônica. Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do aluno na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso. Bibliografia Básica: 1. Thrush, A.; Hartshorne, T.; "Peripheral Vascular Ultrasound", 2ed., Elsevier, 2005. 2. Wells, P. N. T. “Physical Principles of Ultrasonic Diagnosis”. 2ed., Academic Press, New York, 1969. 3. Berlincourt, D. A.; Curran, D. R.; Jaffe, H. “Piezoelectric and Piezomagnetic Materials and Their Function in Transducers. In Physical Acoustics: Principles and Methods”. Ed.; Academic Press: New York, NY, USA, p. 170, 1964. Complementar: 1. Webster, J.G. "Medical Instrumentation: Application and Design", 4th ed., John Wiley & Sons, 2009. 2. Cobbold, R.S.C. "Transducers for Biomedical Measurements: Principles and Applications", John Wiley & Sons, 1974. 3. Neuman, M.R.; Fleming, D.G.; Cheung, P.W.; Ko, W.H. "Physical Sensors for 327 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA Biomedical Applications", CRC Press, 1980. 4. Artigos especializados das revistas: Ultrasound in Medicine and Biology; IEEE Transactions on Ultrasonics, Ferroelectrics and Frequency Control, Sensors and Actuators. 5. Kino, G. S. "Acoustic Waves: Devices, Imaging, and Analog Signal Processing", Prentice-Hall Signal Processing Series, 1987. 328 Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA ANEXO H – MATRIZ CURRICULAR PROGRAD / Sistema *SIU* MODELO MATRIZ CURRICULAR - PROGRAD - UNIFESP Curso: Engenharia Biomédica Grau Conferido: [x ] Bacharel [ ] Licenciatura [ ] Tecnólogo Matriz Válida para Ingressos a partir do ano: 2011 até: 2015 Coordenador do Curso: Claudio Saburo Shida Turno: [ x ] Integral [ ] Matutino [ ] Vespertino [ ] Noturno Versão da Matriz: Data de aprovação no CG: Tempo Mínimo de Integralização: 4 semestres Tempo Máximo de Integralização: 12 semestres Regime do Curso: [ x ] Semestral / [ ] Anual Documento legal do curso: Graduação em Engenharia Biomédica Quadro Resumido por Categoria / Grupo Carga Horária de Estágio Curricular Supervisionado: 360 horas Carga Horária Fixa: 3094 horas Carga Horária Eletiva: 218 horas Carga Horária de Estágio Eletivo: Carga Horária de Atividade Complementar: 108 horas Carga Horária de ..... : Carga Horária Total do Curso: 3780 horas Carga Horária ENADE: 1º Termo Código CH PréTotal Requisitos Não há 36 Nome da UC Categoria CH Teórica CH Prática Ciência, Tecnologia e Sociedade F 36 0 Fundamentos de Biologia Moderna (FBM) F 72 0 72 Não há Cálculo em Uma Variável (CUV) F 72 36 108 Não há Lógica de Programação (LP) F 42 30 72 Não há Química Geral (QG) F 72 0 72 Não há Nome da UC Metodologia de Pesquisa e Comunicação Científica Categoria CH Teórica CH Prática F 28 8 36 Anatomia F 26 10 36 Não há Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente F 36 0 36 Não há Fenômenos Mecânicos Séries e Equações Diferenciais Ordinárias (SEDO) F 72 0 72 Não há F 62 10 72 Geometria Analítica (GA) F 64 8 72 Não há Química Geral Experimental F 72 0 72 Não há 2º Termo Código 329 CH PréTotal Requisitos Não há CUV Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 3º Termo Código CH PréTotal Requisitos Não há 72 Nome da UC Categoria CH Teórica CH Prática Fisiologia Humana (FH) F 54 18 Fenômenos Mecânicos Experimental F 0 36 36 Não há Álgebra Linear (AL) F 62 10 36 GA Fenômenos do Contínuo F 72 0 72 Não há Algoritmos em Bioinformática F 36 36 72 LP Cálculo em Várias Variáveis (CVV) F 62 10 72 CUV; GA Eletiva/Interdisciplinar E Nome da UC Categoria CH Teórica CH Prática Circuitos Elétricos I (CE I) F 72 0 Fenômenos do Contínuo Experimental F 0 36 36 Não há Desenho Técnico Básico F 18 18 36 Não há Mecânica Geral (MG) F 72 0 72 FM; GA Cálculo Numérico F 58 14 72 CUV; GA Fenômenos Eletromagnéticos (FE) F 72 0 72 Não há Fisiologia Experimental F 0 72 72 FH Nome da UC Categoria CH Teórica CH Prática Circuitos Elétricos II (CE II) F 72 0 Circuitos Digitais (CD) F 52 20 72 Não há Fenômenos Eletromagnéticos Experimental F 0 36 36 Não há Laboratório de Circuitos Elétricos F 0 36 36 FE; CE I Bioestatística F 60 12 72 CUV Análise de Sinais (AS) F 64 8 72 SEDO Eletiva/Interdisciplinar E 36 4º Termo Código CH PréTotal Requisitos Não há 72 5º Termo Código CH PréTotal Requisitos FE; CE I 72 32 6º Termo Código Nome da UC Categoria Introdução à Eletrotécnica F 36 0 Laboratório de Eletrônica Digital F 0 36 36 Controle de Sistemas Dinâmicos F 72 0 72 Sistemas Mecânicos (SM) F 72 0 72 330 CH Prática CH PréTotal Requisitos CE II 36 CH Teórica CD CVV; SEDO MG Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos Departamento de Ciência e Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA 36 CE II Eletrônica Avançada F 64 8 Nome da UC Categoria CH Teórica CH Prática Imagens Biomédicas (IB) F 36 36 Biomateriais F 36 0 36 QG Transdução de Grandezas Biomédicas (TGB) F 52 20 72 CE II Biomecânica F 54 18 72 SM Microeconomia F 36 0 36 Não há ELETIVA E 7º Termo Código CH PréTotal Requisitos AS 72 72 8º Termo Código CH Prática CH PréTotal Requisitos Não há 72 QG; FE; 72 FBM CE II 72 Nome da UC Categoria CH Teórica Engenharia Clínica-Hospitalar Aplicada F 54 18 Biosensores F 72 0 Instrumentos Biomédicos I F 72 0 Teorias Administrativas F 36 0 ELETIVA E Nome da UC Categoria CH Teórica CH Prática Bioengenharia F 54 18 Instrumentos Biomédicos II F 72 0 72 Estágio Supervisionado F 360 360 TCC I F 36 36 Nome da UC Categoria CH Teórica CH Prática Avanços em Engenharia Biomédica F 36 0 Engenharia Médica Aplicada F 61 10 TCC II F 36 Não há 72 9º Termo Código CH PréTotal Requisitos FH 72 CE II 10º Termo Código 331 36 CH PréTotal Requisitos Não há 36 FH; AS; IB 72 II; TGB 36