projeto pedagógico do curso de graduação em

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projeto pedagógico do curso de graduação em
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Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA BIOMÉDICA
Reitora: Profa. Dra. Soraya Soubhi Smaili
Diretor Acadêmico: Prof. Dr. Luiz Leduíno de Salles Neto
Coordenador do Curso: Prof. Dr. Fabiano Carlos Paixão
Março
2016
Atualização homologada na reunião ordinária do Conselho de Graduação, em 23/08/2016.
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MEMBROS DA COMISSÃO DE CURSO
Coordenador
Prof. Dr. Fabiano Carlos Paixão
Vice-Coordenador
Prof. Dr. Henrique Alves de Amorim
Membros Docentes:
Prof. Dr. Carlos Marcelo Gurjão de Godoy
Prof. Dr. Jean Faber Ferreira de Abreu
Prof. Dr. Karina Rabello Casali
Representante Discente:
Daniel Aparecido Vital
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MEMBROS DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
Presidente
Prof. Dr. Fabiano Carlos Paixão
Vice-Presidente
Profa. Dra. Tatiana Sousa Cunha
Membros Docentes
Prof. Dr. Cláudio Saburo Shida
Prof. Dr. Flávio Aimbire Soares de Carvalho
Prof. Dr. Matheus Cardoso Moraes
Membros Suplentes
Profa. Dra. Regiane Albertini de Carvalho
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Lista de Figuras
FIGURA 1 – MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA ................... 38
FIGURA 2 – MATRIZ CURRICULAR DO CURSO SUBDIVIDIDA NOS NÚCLEOS BÁSICO,
PROFISSIONALIZANTE E ESPECÍFICO DE CONTEÚDOS CONFORME RESOLUÇÃO
CNE/CES 11/2002 DO MEC........................................................................................................ 50
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Lista de Tabelas
TABELA 1 - DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DOS CONTEÚDOS SEGUNDO OS NÚCLEOS
OBRIGATÓRIOS E DEMAIS ATIVIDADES CURRICULARES. ............................................ 36
TABELA 2 - RELAÇÃO DE PRÉ-REQUISITOS DAS UNIDADES CURRICULARES
OBRIGATÓRIAS. ........................................................................................................................ 39
TABELA 3- LINHAS TEMÁTICAS DE UNIDADES CURRICULARES DE LIVRE ESCOLHA ... 43
TABELA 4 – RELAÇÃO ENTRE OS TÓPICOS DISCRIMINADOS PELA RESOLUÇÃO DO MEC
E ALGUMAS UNIDADES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS PERTENCENTES À
MATRIZ ADOTADA NESTE PROJETO. .................................................................................. 49
TABELA 5 - DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA ENTRE OS TRÊS NÚCLEOS DE
CONTEÚDOS DEFINIDOS PELO MEC NA MATRIZ CURRICULAR ADOTADA NO
ICT/UNIFESP. .............................................................................................................................. 51
TABELA 6 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CORPO DOCENTE. ....................................................... 89
TABELA 7 - ATIVIDADES ACADÊMICAS DO CORPO DOCENTE. ............................................ 94
TABELA 7 (CONTINUAÇÃO) – ATIVIDADES ACADÊMICAS DO CORPO DOCENTE. ............ 95
TABELA 7 (CONTINUAÇÃO) – ATIVIDADES ACADÊMICAS DO CORPO DOCENTE. ............ 96
TABELA 7 (CONTINUAÇÃO) – ATIVIDADES ACADÊMICAS DO CORPO DOCENTE. ............ 97
TABELA 8 - DIRETORIA ACADÊMICA ........................................................................................... 98
TABELA 9 - SECRETARIA DE GRADUAÇÃO ................................................................................ 98
TABELA 10 - SECRETARIA DE PÓS-GRADUAÇÃO...................................................................... 98
TABELA 11- COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA ............................ 98
TABELA 12 - NÚCLEO DE APOIO AO ESTUDANTE ..................................................................... 98
TABELA 13 - BIBLIOTECA ................................................................................................................ 99
TABELA 14 - DIRETORIA ADMINISTRATIVA .............................................................................. 99
TABELA 15 - DIVISÃO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS ............................................................ 99
TABELA 16 - DIVISÃO DE CONTROLADORIA ............................................................................. 99
TABELA 17 - DIVISÃO DE GESTÃO DE MATERIAIS ................................................................... 99
TABELA 18 - DIVISÃO DE INFRAESTRUTURA ............................................................................ 99
TABELA 19 - DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS ...................................................................... 99
TABELA 20 - DIVISÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO .................................................. 100
TABELA 21 - DIVISÃO DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS .......................................................... 100
TABELA 22 - DIVISÃO SERVIÇOS ................................................................................................. 100
TABELA 23 - SECRETARIA DE EXTENSÃO................................................................................. 100
TABELA 24 - LABORATÓRIOS ....................................................................................................... 100
TABELA 25 - ESPAÇO FÍSICO DISPONÍVEL NA UNIDADE I .................................................... 102
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................ 9
1
2
3
DADOS GERAIS DO CURSO ............................................................................................11
1.1
NOME DO CURSO ......................................................................................................................... 11
1.2
GRAU ............................................................................................................................................... 11
1.3
FORMA DE INGRESSO.................................................................................................................. 11
1.4
NÚMERO DE VAGAS .................................................................................................................... 11
1.5
SITUAÇÃO LEGAL DO CURSO ................................................................................................... 11
1.6
REGIME DO CURSO...................................................................................................................... 11
1.7
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO ...................................................................................... 12
1.8
TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO ................................................................................................... 12
1.9
TURNO DE FUNCIONAMENTO ................................................................................................... 12
1.10
ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO ............................................................................................... 12
HISTÓRICO ............................................................................................................................14
2.1
HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO UNIFESP ............................................................................... 14
2.2
HISTÓRICO DO CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS ............................................................... 15
2.3
HISTÓRICO DO CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA ...................................................... 16
2.4
PERFIL DO CURSO........................................................................................................................ 19
2.5
CONTEXTUALIZAÇÃO E INSERÇÃO DO CURSO ................................................................... 20
CONCEPÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA................................22
3.1
OBJETIVOS DO CURSO................................................................................................................ 22
3.2
PERFIL DO EGRESSO .................................................................................................................... 23
3.3
HABILIDADES, COMPETÊNCIAS E ATITUDES ...................................................................... 24
3.4
PRESSUPOSTOS EPISTEMOLÓGICOS/TEÓRICOS ................................................................... 25
3.5
PRESSUPOSTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS ........................................................................... 27
3.6
PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS .......................................................................................... 28
3.7
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ...................... 29
3.8
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO............................................................. 31
3.9
RELAÇÃO COM O BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA (BCT) ...................... 32
3.10
MATRIZ CURRICULAR ................................................................................................................ 33
3.11
UNIDADES CURRICULARES ELETIVAS .................................................................................. 41
3.12
LINHAS TEMÁTICAS DE UNIDADES CURRICULARES ELETIVAS .................................... 42
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3.13
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................................................ 46
3.14
ATIVIDADES COMPLEMENTARES ACADÊMICAS CIENTÍFICAS CULTURAIS .............. 46
3.15
ESTÁGIO CURRICULAR ............................................................................................................... 47
3.16
DIRETRIZES DO MEC PARA OS CURSOS DE ENGENHARIA .............................................. 47
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................................... 53
4
5
6
EMENTAS DAS UNIDADES CURRICULARES ..........................................................55
4.1
PRIMEIRO SEMESTRE .................................................................................................................. 56
4.2
SEGUNDO SEMESTRE .................................................................................................................. 59
4.3
TERCEIRO SEMESTRE ................................................................................................................. 63
4.4
QUARTO SEMESTRE .................................................................................................................... 67
4.5
QUINTO SEMESTRE ..................................................................................................................... 71
4.6
SEXTO SEMESTRE ........................................................................................................................ 76
4.7
SÉTIMO SEMESTRE ...................................................................................................................... 79
4.8
OITAVO SEMESTRE ..................................................................................................................... 83
4.9
NONO SEMESTRE ......................................................................................................................... 85
4.10
DÉCIMO SEMESTRE ..................................................................................................................... 87
CORPO SOCIAL ....................................................................................................................89
5.1
CORPO DOCENTE.......................................................................................................................... 89
5.2
CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ........................................................................................ 98
INSTALAÇÕES FÍSICAS ................................................................................................. 101
6.1
ESPAÇO FÍSICO............................................................................................................................ 102
6.2
LABORATÓRIOS .......................................................................................................................... 103
6.3
BIBLIOTECA................................................................................................................................. 104
ANEXO A – REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE CURSO........................... 105
ANEXO B – REGULAMENTO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ................. 111
ANEXO C – PORTARIA 1125 DE 29/04/2013 – INSTITUI OS NÚCLEOS DOCENTES
ESTRUTURANTES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNIFESP .............. 114
ANEXO D – REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............. 117
ANEXO E – REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
CURRICULAR .............................................................................................................................. 123
ANEXO F – REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ... 129
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ANEXO G – PLANOS DE ENSINO DAS UNIDADES CURRICULARES DO CURSO
DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA................................................................................. 137
PLANOS DE ENSINO DAS UNIDADES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS ................................... 137
PLANOS DE ENSINO DAS UNIDADES CURRICULARES ELETIVAS .............................................. 225
ANEXO H – MATRIZ CURRICULAR PROGRAD / Sistema *SIU* ......................... 329
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APRESENTAÇÃO
Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Biomédica
implantado no Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT), Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP), Campus São José dos Campos. Este projeto pedagógico foi elaborado pela
Comissão de Curso de Engenharia Biomédica em conjunto com o seu Núcleo Docente
Estruturante (NDE). A construção do projeto pedagógico teve início em meados de 2010
objetivando a criação de um curso de graduação de excelência na área de Engenharia
Biomédica dentro de um amplo Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades
Federais (REUNI) e modernização curricular.
O presente Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Biomédica alinha-se com as
Diretrizes Curriculares Nacionais fixadas pelo Ministério da Educação (MEC) para o Ensino
de Graduação em Engenharia, resolução CNE/CES 11/2002, assim como aos objetivos
apresentados no Plano Decenal 2011-2020 do ICT, que consta no documento “Perfil
acadêmico e identidade do campus da UNIFESP - São José dos Campos”, aprovado pelo
Conselho de Graduação da UNIFESP em dezembro de 2010. Neste contexto, o Curso de
Engenharia Biomédica se insere dentro de uma proposta em formar profissionais multi e
interdisciplinares, capacitados e especializados na aplicação de técnicas de Engenharia e das
Ciências Exatas na solução de problemas na área Biológica e da Saúde.
O curso em Engenharia Biomédica inserido na proposta multidisciplinar do ICT é
formado por um núcleo básico e outro específico:

Núcleo Básico, com duração de três anos, a ser cumprido no Curso de Bacharelado
em Ciência e Tecnologia (BCT) com carga horária mínima de 2.412 horas,
propiciando uma formação multi e interdisciplinar no campo da engenharia e nas
áreas de saúde, biológicas e humanidades;

Núcleo Específico, com duração de dois anos, com carga horária adicional mínima
de 1.368 horas, propiciando a formação específica adequada ao perfil
multidisciplinar do engenheiro biomédico que se pretende formar.
Neste contexto, o curso em Engenharia Biomédica tem carga horária mínima de 3.780
horas englobando áreas de conhecimento fundamentais básicas como bioinstrumentação,
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bioimagens, biomecânica, biomateriais, bioengenharia, biotecnologia, engenharia hospitalar e
permitindo que o egresso aperfeiçoe seu conhecimento específico e profissionalizante com
unidades curriculares adicionais eletivas, seguindo as características e interesses pessoais, nas
linhas temáticas de Instrumentação Biomédica, Sinais e Imagens, Biomédica e Saúde,
Biomecânica e Materiais, Bioengenharia e Gestão. Devido às características do Núcleo
Básico e Específico, o Curso de Graduação em Engenharia Biomédica fornece ao egresso
uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitando-o a absorver e
desenvolver novas tecnologias de acordo com a resolução CNE/CES 11/2002 fixado pelo
MEC em atendimento às demandas da sociedade.
Este Projeto Pedagógico, em linhas gerais, contempla: os dados gerais do Curso de
Engenharia Biomédica; histórico da Universidade Federal de São Paulo e do Campus de São
José dos Campos; contextualização, inserção e objetivos do Curso; perfil, habilidades,
competências e atitudes do egresso; pressupostos didático-pedagógicos, metodológicos e
sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem; suporte para avaliação do projeto
pedagógico do Curso e resultados esperados; matriz curricular com suas unidades curriculares
obrigatórias e eletivas; linhas temáticas para aperfeiçoamento do conhecimento do egresso;
síntese de integração de conhecimentos através de Trabalho de Conclusão de Curso; normas e
estruturas para realização de Estágio Curricular; relações de atividades complementares
acadêmicas, científicas e culturais; corpo social e instalações físicas da instituição; e
referências bibliográficas.
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1
1.1
DADOS GERAIS DO CURSO
Nome do Curso
Curso de Graduação em Engenharia Biomédica
1.2
Grau
Bacharelado
1.3
Forma de ingresso
O ingresso de discentes ao Instituto de Ciência e Tecnologia - UNIFESP é anual e
ocorre por meio de seleção baseada na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
Os discentes selecionados por esse processo são matriculados no Curso de Bacharelado em
Ciência e Tecnologia (BCT). Após a conclusão do Curso de BCT, os discentes passam por
um processo de progressão acadêmica, via edital, que ocorre anualmente e são matriculados
no Curso de Engenharia Biomédica. Esse processo de progressão é regulamentado pela
Câmara de Graduação do ICT.
1.4
Número de vagas
Total de 75 vagas/ano no período integral.
1.5
Situação legal do Curso
Abertura do Campus: portaria nº 355 de 14 de março de 2008
Aprovação: ata do Conselho Universitário (CONSU) de 15 de julho de 2009
Autorização: processo e-MEC nº. 200911567
1.6
Regime do Curso
Semestral
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1.7
Carga horária total do Curso
3.780 horas
1.8
Tempo de integralização
O Curso de Graduação em Engenharia Biomédica habilitará o egresso para exercício
de uma profissão liberal (bacharelado), propiciando a ele o título de Engenheiro Biomédico.
Tempo ideal: o curso é ministrado em turno integral, previsto para ser integralizado
em 10 semestres (5 anos) a partir do ingresso no Curso de Bacharelado em Ciência e
Tecnologia (BCT). Isto compreende 6 semestres (3 anos) para integralização do BCT, mais 4
semestres (2 anos) para integralização do Núcleo Específico do Curso de Engenharia
Biomédica.
Tempo máximo: estabelecido de acordo com o regimento interno da Pró-reitoria de
Graduação e edital específico de progressão acadêmica, publicado anualmente pelo ICT.
1.9
Turno de funcionamento
Integral.
1.10 Organização do currículo
O currículo do Curso de Engenharia Biomédica do ICT fornece conhecimento sólido
nos grandes fundamentos da engenharia biomédica, ampla visão multi e interdisciplinar
característica do seu núcleo básico e permite flexibilidade para que o discente se concentre em
unidades curriculares temáticas de seu interesse do início ao final de sua graduação.
Núcleo Básico: constitui de 7 unidades curriculares obrigatórias para formação
multidisciplinar no Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT) abrangendo as áreas de
matemática, física, química, biologia, informática e humanidades. Além das disciplinas nessas
áreas, o discente deve cursar outras 4 unidades curriculares interdisciplinares elencadas num
rol de 45 disciplinas que são pré-estabelecidas pelo ICT e realizar 108 horas em atividades
complementares. O objetivo é fornecer ao egresso uma formação multidisciplinar moderna e
abrangente. Além dessas 11 disciplinas obrigatórias e das atividades complementares para a
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formação no BCT, o discente deve cursar outras 27 unidades curriculares obrigatórias para a
formação no Curso de Engenharia Biomédica. Isto totaliza uma carga horária mínima de
2.412 horas em unidades curriculares e atividades complementares realizadas pelo discente.
Núcleo Específico: constitui de 15 unidades curriculares obrigatórias, sendo duas
delas de livre escolha (eletivas) pelo discente. Além dessas disciplinas o discente deve fazer o
trabalho de conclusão de curso (72 horas) e realizar estágio supervisionado com carga horária
mínima de 360 horas. Isto totaliza 1.368 horas de unidades curriculares e atividades
obrigatórias.
Em resumo, a organização curricular do Curso de Engenharia Biomédica pode ser
distribuída como apresentado abaixo:

Núcleo Básico: 2.412 horas (sendo 2.304 horas de unidades curriculares e
108 horas de atividades complementares);

Núcleo Específico: 1.368 horas (sendo 936 horas de unidades curriculares, 72
horas de Trabalho de Conclusão de Curso e 360 horas de Estágio Supervisionado);
Total: 3.780 horas
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2
2.1
HISTÓRICO
Histórico da Instituição UNIFESP
Tradicionalmente reconhecida como instituição especializada nas ciências da saúde, a
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) é responsável pela formação de recursos
humanos qualificados e pelo desenvolvimento da pesquisa científica em saúde. Seu núcleo de
origem é a Escola Paulista de Medicina (EPM), cuja fundação remonta a 1933 e que se
sustentou por meio de recursos privados e subsídios governamentais até a federalização em
1956. Com a promulgação da lei n.º 8.957, em 1994, a EPM transformou-se em universidade
federal, mantendo os cursos ministrados nas áreas de Medicina, Enfermagem, Ciências
Biológicas (Modalidade Médica), Fonoaudiologia e Tecnologia Oftálmica – que hoje integra
as Tecnologias em Saúde.
Um importante marco na história da UNIFESP foi a oficialização do hospital São Paulo
como o hospital de ensino da UNIFESP (então EPM). Desde 1938 o hospital São Paulo
(primeiro hospital escola do estado de São Paulo), está sob a gestão da Associação Paulista
para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). O Hospital São Paulo é reconhecido como o
maior hospital universitário do país e referência em procedimentos de alta complexidade.
Mensalmente são realizadas mais de 90 mil consultas, 2.600 internações, 1.600 cirurgias e
cerca de 290 mil exames laboratoriais.
A partir de 2005, com o apoio das prefeituras locais e os recursos provenientes do
programa de expansão do governo federal (REUNI), a UNIFESP implantou novas unidades
em municípios próximos a São Paulo. Os novos campi – denominados: Baixada Santista,
Diadema, Guarulhos, São José dos Campos e Osasco – assumiram a responsabilidade pela
organização de áreas do conhecimento que incluem, entre outras, as ciências exatas, humanas,
ambientais e sociais aplicadas. No Campus São Paulo estão localizadas a Escola Paulista de
Medicina e a Escola Paulista de Enfermagem, que representam o núcleo histórico da
instituição.
A UNIFESP foi estabelecida como uma universidade pública, vinculada ao Ministério
da Educação, com o objetivo de alcançar nível de excelência em atividades de ensino,
pesquisa e extensão. Desde sua criação, o projeto de ensino da UNIFESP compreende
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Graduação, Programas de Residência (Médica e de Enfermagem), Programas de PósGraduação stricto e lato sensu, cursos de extensão e especialização/MBA.
Os programas de Pós-Graduação da UNIFESP estão entre os mais bem conceituados
pela CAPES. Seu corpo docente é responsável por uma das maiores médias de produção
científica entre todas as universidades brasileiras. Entre os anos de 2013 e 2014 a UNIFESP
publicou mais de 6.000 artigos científicos (artigos completos).
Atualmente a UNIFESP possui 54 cursos de graduação, 49 programas de pós-graduação
stricto sensu, 182 cursos de especialização/MBA, além de participar da elaboração de mais de
160 projetos sociais por ano.
2.2
Histórico do campus São José dos Campos
Em 2005, diante da escassez de vagas de graduação oferecidas pelo ensino público no
país, a UNIFESP aceita engajar-se no programa de expansão das universidades federais,
ampliando e diversificando os seus cursos de graduação e de pós-graduação. A fase de
expansão da graduação iniciou-se em 2005, via pacto direto com o Ministério da Educação
(MEC), e se firmou em 2006/2007, via plano de Reestruturação e Expansão das
Universidades Federais (REUNI), com a abertura de 14 novos cursos em 4 novos Campi.
Neste contexto foi instalado em São José dos Campos o Instituto de Ciência e Tecnologia –
ICT com o apoio do MEC e da Prefeitura Municipal. A opção pela instalação do ICT em São
José dos Campos se deu em face da reconhecida vocação científica e tecnológica do
município na região do Vale do Paraíba. Estão localizados no município renomados institutos
de pesquisa em ciência e tecnologia, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Departamento de Ciência e
Tecnologia Aeroespacial (DCTA), além de empresas de médio e grande porte como Embraer,
General Motors, Petrobras entre muitas outras.
Seguindo o cronograma do projeto UNIFESP/REUNI, em 2007 e 2009 foram
implantados os cursos de Bacharelado em Ciência da Computação (BCC) e Bacharelado em
Matemática Computacional (BMC), respectivamente. Em 2011, teve início o curso de
Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT), um curso interdisciplinar com duração de três
anos. O BCT permite aos discentes, com mais um ou dois anos complementares, obter um
diploma adicional em engenharia ou em um bacharelado numa das áreas da ciência e
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tecnologia. Atualmente, o discente pode escolher entre as Engenharias de Materiais,
Biomédica e de Computação, além dos cursos atuais de BCC e BMC. No futuro próximo,
serão criadas as Engenharia de Controle e Automação e de Energia. Além da criação de novos
cursos de graduação em São José, o projeto de expansão da UNIFESP inclui a criação de
programas de pós-graduação, sempre investindo na proposta inicial de diversificar as áreas de
abrangência da Instituição, mantendo seu padrão de excelência.
2.3
Histórico do Curso de Engenharia Biomédica
O curso de Engenharia Biomédica surge com a proposta de realizar uma perfeita
integração principalmente entre as áreas de exatas, tecnológica e saúde, não esquecendo
outras áreas também importantes na formação do discente como ética, administrativa e
econômica.
Em sua concepção mais ampla, há evidências arqueológicas indicando que a Engenharia
Biomédica vem sendo desenvolvida pela humanidade há milênios. Como exemplo, podemos
citar a descoberta em Tebas no Egito de uma múmia de mais de 3.000 anos com uma prótese
de madeira substituindo o dedão do pé. Do ponto de vista mais recente, considera-se que a
Engenharia Biomédica começou a ficar formalmente evidente como área de atuação, após a
Segunda Guerra Mundial, tendo como foco a Bioengenharia. Neste cenário, a engenharia
biomédica iniciou-se basicamente nos países da Europa e nos Estados Unidos.
Nos Estados Unidos houve um desenvolvimento rápido da Engenharia Biomédica na
década de 60, em função do crescente desenvolvimento tecnológico da área da saúde. Hoje,
naquele país já são mais de 60 cursos de graduação e mais de 70 cursos de mestrado e
doutorado. A interface entre engenharia e saúde constitui um dos campos de trabalho em
maior expansão, tanto no âmbito nacional quanto mundial. Um estudo divulgado pela revista
Forbes, em maio de 2012, revela que a engenharia biomédica ocupa a primeira posição do
ranking entre os cursos de graduação com as carreiras mais promissoras nos Estados Unidos.
O U.S. Bureau of Labor Statistics (BLS) projeta o crescimento de 61,7% nas oportunidades de
trabalho nessa área. Esse crescimento tem se dado pelo fato de, tanto hospitais quanto
laboratórios empregarem cada vez mais tecnologia de ponta no diagnóstico e nas terapias, daí
a necessidade crescente de inclusão dos engenheiros biomédicos nestas equipes.
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
No Brasil, não temos tantos cursos de graduação e pós-graduação em Engenharia
Biomédica quanto nos EUA. Hoje, no Brasil são apenas 13 cursos de graduação; sendo 6 em
Instituições públicas: UFABC - Fundação Universidade Federal do ABC - Santo André – SP;
UFPE - Universidade Federal do Pernambuco - Recife - PE; UFU - Universidade Federal de
Uberlândia - Uberlândia - MG; UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Natal
- RN; e UFPA - Universidade Federal do Pará - Belém – PA; e 7 em Instituições Privadas:
INATEL - Instituto Nacional de Telecomunicações - Santa Rita do Sapucaí – MG; UNIVAP Universidade do Vale do Paraíba - São José dos Campos – SP; UNIFRA - Centro
Universitário Franciscano - Santa Maria - RS; PUCSP - Pontifícia Universidade Católica São Pulo - SP; UCL - Faculdade do Centro Leste - Serra - ES; FUMEC - Universidade Fumec
- Belo Horizonte - MG; e FUNORTE - Faculdades Integradas do Norte de Minas - Montes
Claros – MG. Na pós-graduação temos apenas 4 programas na área de engenharia Biomédica,
5 mestrados e 1 mestrado profissional.
É importante mencionar que a regulamentação da profissão de Engenharia Biomédica
pelo sistema CONFEA/CREA ocorreu em 2008. O sistema CONFEA/CREA regulamenta a
profissional nos seguintes termos: "A inserção do título ENGENHEIRO BIOMÉDICO na
Tabela de Títulos Profissionais, instituída pela Resolução n° 473, de 2002, no Grupo 1 ENGENHARIA , Modalidade 2 - ELETRICISTA e Nível 1 - GRADUAÇÃO." Ou seja, do
ponto de vista da regulamentação da profissão, a Engenharia Biomédica é essencialmente
uma modalidade da Engenharia. A engenharia biomédica tem uma grande área de atuação,
podendo o egresso atuar em diferentes campos. Pela sua formação geral em engenharia, o
discente formado pelo ICT-UNIFESP em engenharia biomédica poderá atuar no mercado de
trabalho em qualquer área na qual se exija o grau superior em engenharia, não especificada a
área, ou em área que se solicitem conhecimentos das Ciências e Tecnologia, seja no âmbito
do setor primário, secundário ou terciário. Poderá, ainda, candidatar-se a curso de pósgraduação stricto sensu na área correlata da sua formação.
Considerando o perfil específico do egresso e de acordo com as competências e
habilidades a serem desenvolvidas, o Engenheiro Biomédico poderá atuar especificamente
nas seguintes áreas: de indústrias de dispositivos, equipamentos, sistemas, materiais e
insumos odonto-médico-hospitalares; em clínicas, laboratórios médicos e hospitais; e em
empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma
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autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria, isto faz com que a profissão venha
ganhando grande espaço no mercado profissional.
Os profissionais de Engenharia Biomédica se congregam na Sociedade Brasileira de
Engenharia Biomédica (SBEB; http://www.sbeb.org.br/). A SBEB tem contribuído para o
avanço científico, intercâmbio de experiências e definições de políticas nas áreas de saúde e
tecnologia, incentivando a formação e consolidação de programas de ensino e grupos de
pesquisa, bem como promovendo a divulgação e o reconhecimento da Engenharia Biomédica
no país. Criada em 18 de dezembro de 1975, a SBEB é filiada à IFMBE - International
Federation of Medical and Biological Engineering, órgão máximo de representatividade da
Engenharia Biomédica no mundo.
O curso de Engenharia Biomédica foi criado no ICT dentro do âmbito do Programa de
Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (REUNI), de modo a integrar o ensino
às atividades de pesquisa e de extensão, bem como, aliar uma nova e moderna abordagem
multidisciplinar ao egresso. Nessa expansão, foram implantados no campus, em 2007, os
cursos de Bacharelado em Matemática Computacional. Em julho de 2009 o Conselho
Universitário (CONSU) da UNIFESP aprovou a abertura de cinco novos cursos de graduação,
o Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT) e os cursos de Engenharia de Materiais,
Engenharia Biomédica, Engenharia de Energia e Engenharia de Controle e Automação. Mais
recentemente, em 2012, dois novos cursos foram aprovados pelo CONSU, o de Engenharia da
Computação e o Bacharelado em Biotecnologia.
Neste contexto, a criação do Curso de Engenharia Biomédica se insere dentro da
proposta de reformulação dos cursos de engenharia no ICT, onde se propõe ações que envolva
a melhoria da graduação e redução das taxas de retenção e evasão, além da implantação de
atitudes que reflitam na formação didático-pedagógica do corpo docente, de maneira que
sejam incorporadas novas metodologias de ensino e a institucionalização de políticas de
melhoria da educação, como um todo.
O Curso de Engenharia Biomédica implantado no ICT, com turno de funcionamento
integral e 75 vagas por ano, reforça a característica multi e interdisciplinar com uma formação
organizada em dois núcleos:
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
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Núcleo Básico: com duração de três anos, a ser cumprido no curso de
Bacharelado em Ciências e Tecnologia (BCT), com uma carga horária de 2.412
horas;

Núcleo Específico: com duração de dois anos, com uma carga horária adicional
de 1.368 horas, propiciando a formação específica adequada ao perfil do
engenheiro biomédico multidisciplinar.
O curso de Engenharia Biomédica assim como os demais cursos do ICT, possui uma
característica única em sua concepção, por estar inserido no contexto do curso de Bacharelado
em Ciência e Tecnologia (BCT). O curso de BCT tem caráter interdisciplinar e apresenta um
modelo inovador que busca responder às demandas atuais de formação acadêmica. A partir
desse bacharelado interdisciplinar, os estudantes adquirem uma forte formação em ciências
naturais e matemática, sem descuidar de aspectos sociais e filosóficos envolvidos no trabalho
com ciência e tecnologia. Portanto, o BCT está na base da proposta curricular da Engenharia
Biomédica e constitui-se em um diferencial para a formação desses engenheiros.
Além de todos esses aspectos relevantes na formação acadêmica e profissional, o curso
implantado no ICT proporciona ao discente a liberdade por cursar unidades curriculares em
todas as áreas de conhecimento ou que foque seus estudos em disciplinas dentro de linhas
temáticas inseridas nos fundamentos da engenharia biomédica.
2.4
Perfil do Curso
O curso de Engenharia Biomédica do ICT – UNIFESP é um curso de caráter generalista
que tem como objetivo a formação de Engenheiros Biomédicos aptos a atuarem em atividades
de pesquisa, de desenvolvimento, produção, manutenção e gestão de equipamentos, produtos
e processos tecnológicos para fins de diagnóstico, terapia, reabilitação e saúde. Em sua
atividade, desenvolve, especifica, instala, mantém e gerencia processos, dispositivos,
equipamentos e sistemas nas áreas de informática em saúde, engenharia clínica e hospitalar,
instrumentação e projetos biomédicos e biomecânicos, tecidos artificiais e biomateriais.
Projeta, implementa e executa ensaios em órteses e próteses, equipamentos, dispositivos e
nanoestruturas implantáveis. Realiza ensaios de metrologia e de compatibilidade
eletromagnética. Coordena e supervisiona equipes de trabalho; realiza pesquisa científica e
tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços
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técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação
desenvolve tecnologias para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do
indivíduo e da comunidade, primando pelos princípios éticos e de segurança.
O curso tem uma característica muito peculiar que se origina do fato de ser uma opção
de complementação de formação profissional após o Bacharelado Interdisciplinar em Ciência
e Tecnologia (BCT). Isto garante ao egresso do curso de Engenharia Biomédica do ICT uma
forte base em matemática, informática e ciências naturais, além de uma formação mais
humanista, crítica e reflexiva. O caráter multidisciplinar do BCT é totalmente aderente ao
curso de Engenharia Biomédica que, pela sua concepção, consiste em uma área de
conhecimento também interdisciplinar e que envolve conhecimentos da biologia, da química,
da física e das engenharias. Além disso, a possibilidade do discente cursar durante o BCT as
disciplinas profissionalizantes ou de formação básica em engenharia, e também algumas
disciplinas específicas da área de Engenharia Biomédicas resguardadas os pré-requisitos
necessários, permite uma maior integração entre as disciplinas básicas e as profissionalizantes
bem como uma maior valorização das disciplinas básicas.
Além da forte formação básica, o egresso do curso de Engenharia Biomédica do ICT
deverá estar habilitado a desenvolver todas as atividades inerentes ao Engenheiro Biomédico
em qualquer uma das grandes áreas. Desta forma, grande importância é dada também à
formação técnico-científica e tecnológica, refletida na matriz curricular com disciplinas
específicas que abordam as áreas de instrumentação biomédica, processamento e análise de
sinais biológicos, biomecânica, bioinformática, biotecnologia e bioengenharia, além de
disciplinas das áreas de conhecimento em economia, administração, gerenciamento e análise
da conjuntura econômica, política e social.
2.5
Contextualização e Inserção do Curso
A Engenharia Biomédica configura-se como uma nova e desafiadora especialidade
dentro da engenharia tendo o seu lugar consolidado nos países desenvolvidos e que se
encontra em seu estágio inicial em nosso país, o que sinaliza um campo muito grande a ser
explorado e desenvolvido. Com esse cenário, percebe-se o caráter inovador do curso, com
abordagens importantes no conhecimento das áreas de saúde, unindo-se aos conceitos das
ciências exatas e culminando com as novas tecnologias presentes em nosso cotidiano. Isto
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possibilita o desenvolvimento e prestação de serviço diferenciada para a área de saúde no
Brasil pela atuação do curso nas áreas de informática na saúde, gestão hospitalar,
instrumentação hospitalar, instrumentação e projetos biomédicos e biomecânicos.
Atualmente vem sendo frequentemente divulgada nos meios de comunicação a enorme
demanda por engenheiros no Brasil e o baixo número de estudantes de engenharia. Segundo
estatísticas da UNESCO, em 2005 apenas cerca de 350 mil jovens na faixa etária de 18 a 24
anos, ou seja, menos de 2% dos jovens desta faixa etária, cursavam ensino superior em
engenharia. A criação de cursos de engenharia no ICT visou ajudar a mitigar este problema.
Em vista da vocação e excelência históricas da UNIFESP na área de saúde, foi apropriada e
oportuna a decisão de oferecer curso de graduação em Engenharia Biomédica, o qual forma
essencialmente profissionais que atuam na área tecnológica aplicada à área médica/biológica.
A escolha de São José dos Campos para oferecimento de cursos na área de ciência e
tecnologia se deu por várias razões. A região de São José dos Campos localiza-se próxima a
diferentes pontos estratégicos privilegiados como, por exemplo, o Parque Tecnológico da
Cidade e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e de empresas expressivas de
segmentos variados como, por exemplo, a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) e a
Petrobrás, que se destacam pelas suas exportações. Destacam-se ainda a Refinaria Henrique
Lage – Revap da Petrobras, General Motors, Monsanto, Johnson & Johnson, Panasonic,
Johnson Controls, Eaton, Parker Hannifin, Villares, Gerdau, Novellis, Pilkington Brasil,
Usiminas, entre outras. Assim, situando-se no Vale do Paraíba, o Campus da UNIFESP em
São José dos Campos é uma opção de formação de recursos humanos e de
pesquisa/desenvolvimento tecnológico importante para as empresas agregarem mão de obra
especializada através da qualificação profissional e acadêmica de seus funcionários.
A proximidade de grandes universidades, como o Instituto Tecnológico da Aeronáutica
(ITA) e a Universidade Estadual Paulista (UNESP), propicia importante troca de experiências
científicas e de formação complementar de seus discentes e docentes. Neste sentido, o curso
de Engenharia Biomédica é uma modalidade da Engenharia que, pela sua natureza
multidisciplinar e pela vocação da UNIFESP na área de saúde, promove formação acadêmica
e colaborações científicas diferenciadas, notadamente no que se refere às aplicações de
técnicas da área de exatas para solucionar problemas das áreas médica e biológica.
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Localmente, o curso de graduação em Engenharia Biomédica da UNIFESP deve
despertar o interesse de empresas bem como de hospitais, clínicas e associações assistenciais,
que poderão inclusive gerar/estimular as demandas de pesquisa e desenvolvimento dentro da
própria UNIFESP, oportunizando aos discentes uma formação focada na prática científica e
da engenharia. Do ponto de vista empresarial e social, vários órgãos públicos ou privados
vem utilizando cada vez mais recursos advindos da Engenharia Biomédica. Por exemplo,
órgãos como o SUS, INSS e o MEC promovem a aplicação da Engenharia Biomédica na área
de reabilitação, sejam na capacitação do indivíduo para o trabalho, na participação ativa no
processo de aprendizado ou no uso da tecnologia, através da Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Entretanto, infelizmente, muito poucas
instituições no país têm qualificado recursos humanos para proporcionar esta formação
específica que envolve saúde e tecnologia.
Assim, tendo em vista a existência de importantes demandas, tanto locais quanto no
país como um todo, torna-se evidente a importância da formação de engenheiros
habilitados/capacitados a integrarem ciência e tecnologia em sua atuação na área médica e
biológica.
3
3.1
CONCEPÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Objetivos do Curso
O curso de graduação em Engenharia Biomédica do ICT da Unifesp possui um
programa educacional que reúne os princípios das Ciências Exatas, das Engenharias
(Eletrônica, Mecânica e Computação) e da Saúde (Biologia, Medicina e Biotecnologia),
objetivando a formação de um profissional com visão multi e interdisciplinar capaz de aplicar
seus conhecimentos de engenharia na resolução de problemas tecnológicos e que contribuam
para a melhoria da qualidade da saúde humana através da prática da engenharia biomédica e
áreas afins.
Desta forma, o curso busca capacitar esses profissionais para o desenvolvimento
científico, tecnológico e produtivo junto às empresas, hospitais, centros de pesquisa e
universidades, tendo como objetivo maior o desenvolvimento e emprego de tecnologias e
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dispositivos biomédicos para a promoção, prevenção, recuperação, reabilitação e melhoria da
saúde e da qualidade de vida da população, primando por princípios éticos e de segurança.
3.2
Perfil do egresso
O perfil profissional para o Engenheiro Biomédico formado no Instituto de Ciência e
Tecnologia da Unifesp é de um engenheiro com sólido conhecimento técnico-científico nos
grandes fundamentos da engenharia biomédica e ampla formação humanista, crítica/reflexiva
e social.
O profissional deve estar capacitado a atuar em todos os níveis de interface entre
engenharia e saúde, possuir visão abrangente e interdisciplinar, respeitar os princípios éticos,
bioéticos, culturais do indivíduo e coletividade, além de ter a ciência da dimensão da evolução
biológica e sócio-econômica do homem provocada pelos avanços tecnológicos.
O profissional em Engenharia Biomédica ainda deve ser capaz de ter como objeto de
estudo a tecnologia em todas as suas formas de expressão e potencialidades para a promoção
da saúde, quer nas tecnologias básicas provendo facilidades que aperfeiçoem sistemas e
processos já existentes, quer nas tecnologias de ponta, incorporando novos conceitos da
pesquisa aplicados a processos diagnósticos, terapêuticos e de infraestrutura.
O egresso terá uma forte base técnico-científica interdisciplinar (exatas, biológicas e
humanas) de forma a adquirir uma formação multidisciplinar para atuar no desenvolvimento,
manufatura, manutenção e na aplicação de diferentes equipamentos biomédicos ao
diagnóstico, terapia, manutenção à vida e reabilitação.
A vocação para pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e empreendedorismo
também serão estimuladas durante toda formação do discente por meio da vivência nos
laboratórios de ensino e pesquisa, participação em eventos e palestras interdisciplinares dentro
e fora do campus, imersão na Empresa Júnior da instituição e suas atividades, além de contato
contínuo com o Parque Tecnológico de São José dos Campos. Uma formação com habilidade
ímpar de se comunicar horizontalmente com diferentes profissionais de engenharia, medicina,
biologia, física e química, garantindo que o formando possa desenvolver as habilidades
técnicas e instrumentais necessárias à prática da Engenharia Biomédica ampla e abrangente.
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3.3
Habilidades, Competências e Atitudes
O curso de Engenharia Biomédica do ICT – UNIFESP foi estruturado de forma a
desenvolver no egresso as seguintes competências, habilidades e atitudes:
Habilidades

Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

Capacidade de se comunicar horizontalmente com diferentes profissionais das
áreas engenharia, medicina, biologia, física e química;

Identificar, formular e resolver problemas de engenharia, incluindo problemas
na interface de engenharia e biologia/saúde;

Trabalhar em grupo e em equipes multidisciplinares, gerenciando projetos,
coordenando equipes e pessoas em qualquer área que venha se inserir
profissionalmente;

Realizar trabalho em grupo e assumir liderança;

Compreender, avaliar e utilizar novas ideias e tecnologias para a resolução de
problemas na interface de engenharia e biologia/saúde;

Conceber a produção da ciência e da tecnologia como bem a serviço da
humanidade para melhoria da qualidade de vida de todos;

Identificar, formular e apontar possíveis soluções para os problemas na interface
de engenharia e biologia através de raciocínio interdisciplinar;

Fazer ampla articulação entre teoria e prática.
Competências

Aplicar conhecimentos de matemática, ciência e engenharia na interface da
engenharia e da biologia/saúde;

Projetar e conduzir experimentos, incluindo experimentos em sistemas vivos;

Capacidade de coletar, analisar e interpretar dados, incluindo dados de medições
biomédicas;

Conceber e projetar um sistema, componente ou processo na área de
instrumentação biomédica dentro de um contexto realístico, tais como,
econômico, ambiental, social, político, ético, manufaturável e sustentável;
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
Ter compreensão total sobre responsabilidade ética e profissional;

Possuir amplo conhecimento para compreender o impacto das soluções da
engenharia no contexto global, econômico, ambiental e social;

Apresentar capacidade de usar as técnicas, habilidades e ferramentas modernas
de engenharia para a prática da engenharia biomédica e estar preparado para o
aprendizado de novos conteúdos em engenharia, medicina ou ciência biomédica;

Conceber, planejar, elaborar e coordenar projetos, processos e serviços de
engenharia biomédica, pesquisa científica e tecnológica.
Atitudes

Compromisso contínuo com a ética e a responsabilidade profissional;

Responsabilidade social, sustentável e ambiental;

Atitude proativa e empreendedora;

Comprometimento o conhecimento de questões contemporâneas e com o
processo de aprendizado continuado devido à dinâmica da sociedade e avanços
tecnológicos permanentes.
3.4
Pressupostos epistemológicos/teóricos
O conceito de aprendizagem exibe diferentes vertentes e inclui uma intrínseca
dificuldade para uma definição exata no momento em que carrega consigo o problema do que
é conhecer. Diferentes perspectivas podem gerar diferentes formas e/ou definições de como se
aprende ou de como se ensina algo a alguém. Sob o ponto de vista da educação, o problema
persiste. Contudo, pode-se reivindicar um conceito geral que norteie o princípio fundamental
no processo dinâmico que envolve o discente como indivíduo que aprende e o professor como
indivíduo que ensina. A transferência de informação, baseada numa linguagem e metodologia
pré-determinada, pode ser otimizada considerando que o discente recebe e processa a
informação segundo regras que compõem aspectos biológicos, cognitivos, culturais e valores
morais, formados a partir do histórico pessoal de cada indivíduo. Neste contexto, pode-se
definir que aprender é o ato de adquirir alguma informação nova. Essa aquisição modifica e
reforça outras informações já adquiridas, de forma a produzir novos comportamentos,
habilidades, valores ou preferências previamente existentes; através de síntese ou análise das
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diferentes informações agora existentes. Aprender, portanto, pode ser visto como uma
característica própria, podendo envolver diferentes sistemas vivos ou mesmo artificiais. O
processo de aprendizagem não é em si obrigatória, mas sim contextual. E desta forma é
moldado e modulado pelo o que já se sabe. Deste modo, o ato de aprender pode ser definido
como um processo dinâmico, não apenas como um conjunto estático de informação e fatos,
mas deve produzir mudanças no individuo que aprende, de ordem moral, cultural, cognitiva e
comportamental.
Este projeto pedagógico está fundamentado no conceito ativo do processo de ensinoaprendizagem. Este conceito reivindica uma dinâmica onde a participação do discente é,
juntamente com o professor, direta e ativa em cada etapa. Neste processo, considera-se ainda
que a construção do conhecimento ocorre através da interação sujeito-objeto, através das
interações sujeito-sujeito – seja com diálogos com professores, seja com diálogos com outros
discentes – pela reflexão e ação crítica do discente sobre o seu contexto e sobre a realidade.
Assim, o planejamento do curso e o desenvolvimento do processo educativo são centrados
não apenas no discente, mas também no contexto ambiental que o cerca. O discente é
estimulado a participar de forma ativa e contínua e o professor atua como um facilitador e
orientador para melhorar o domínio do conhecimento e desenvolvimento de habilidades no
discente.
Durante o curso, os discentes são incentivados a identificar e a solucionar problemas,
teóricos e práticos, simulados e reais do dia a dia da atuação de um engenheiro. Contudo, são
focadas também o conhecimento fundamental básico, sobre fenômenos naturais, físicos e
biológicos e especialmente, as bases matemáticas e computacionais, que compõem as bases
conceituais da construção dos princípios da Engenharia Biomédica.
Nessa proposta, há portanto, a fusão entre uma formação sistemática, com fundamentos
teóricos e conceituais, onde o discente adquire os bases necessárias para criar o pensamento
interdisciplinar necessário na formação do Engenheiro Biomédico e uma formação ativa, de
ensino baseado na busca por soluções em função de um problema ou desafio apresentado,
num processo de pesquisa e descoberta, se opondo aqui, à ideia de assimilação passiva do
conhecimento.
Portanto, o aprendizado neste contexto, em adquirir, pesquisar, consolidar, reconhecer,
agrupar, classificar, mudar, inovar e agir sobre conceitos e comportamentos que são
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construídos das relações com outros conceitos e comportamentos, intermediado por
autorreflexão e interações sociais.
3.5
Pressupostos didático-pedagógicos
Na perspectiva aqui adotada, tanto o discente como o professor tem um papel ativo no
processo de ensino e aprendizagem. As ações de ensino devem despertar e motivar a
participação do discente, propiciando situações de aprendizagem mobilizadoras da interação e
da produção coletiva do conhecimento, que envolvam a pesquisa, a análise e a postura crítica
na busca de soluções.
A necessidade de clareza dos objetivos a serem buscados e a discussão sobre a função
científica e social do aprendizado, destacam a importância do professor e do seu
envolvimento no processo de ensino e aprendizagem. Ressalta-se, ainda, a sua ação na quebra
de barreiras entre as diferentes unidades curriculares, de modo a propiciar a integração entre
elas e possibilitar ao discente o enfrentamento da realidade, compreendida em toda a sua
complexidade. Neste processo, é importante que o professor vá além da aula expositiva
promovendo atividades intra e extraclasses como visitas orientadas, pesquisas na biblioteca,
debates e seminários, formando um íntimo contato dos discentes com os profissionais
atuantes no mercado de trabalho, com pesquisadores das diferentes áreas de atuação e mesmo
com discentes de outras instituições nacionais e internacionais.
Tomar a própria prática (ação-reflexão-ação) como ponto de partida, valorizando os
saberes que os professores já construíram, refletir sobre essa prática, identificando
dificuldades na relação ensino e aprendizagem é o ponto de partida para implementar
mudanças para melhorar o cotidiano de ensinar e aprender. Contudo, sem perder a
importância da diversidade que um grupo docente heterogêneo propicia. Nesta direção,
defendemos a importância da diversidade de propostas, valores, métodos e abordagens que
cada docente aplica em sala de aula. É através dessa diversidade humana e técnica que o
discente também age para integrar conceitos e valores, aprendendo tolerância social,
maleabilidade de pensamento e interpretação de princípios similares em contextos
diferenciados.
Neste cenário, destaca-se também a importância de parcerias entre universidades e os
órgãos máximos responsáveis pela educação no país, viabilizando o ambiente, as condições
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básicas e as ferramentas necessárias para a prática de ensino-aprendizagem no país. Enquanto
estas ações se viabilizam, cabe aos gestores da educação dentro das universidades, trabalhar
eficientemente dentro do cenário atual, mesclando e interconectando os diferentes saberes e
experiências vivenciadas por um grupo heterogêneo de docentes.
3.6
Pressupostos metodológicos
O Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século
XXI (Delors, 1996:77) aponta que, “para poder dar resposta ao conjunto de suas missões, a
educação deve organizar-se à volta de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de
toda a vida, serão de algum modo, para cada indivíduo, os pilares do conhecimento:
aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer,
para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e
cooperar com os outros em todas as atividades humanas; e finalmente, aprender a ser, via
essencial que integra os três precedentes”.
Aprender a conhecer: nesta aprendizagem, o discente é ativo na construção do
conhecimento. As potencialidades individuais são estimuladas pelo professor-orientador,
inserindo o discente gradativamente na área do tema abordado através de atividades
curriculares e/ou extracurriculares. Possibilita-se, assim, o aprendizado de forma
diversificada, integrando o discente ao ensino e também à pesquisa e extensão. O
conhecimento, adquirido de maneira ativa, constitui o caminho para uma educação contínua e
permanente, na medida em que fornece ao discente as bases para continuar aprendendo ao
longo da vida.
Aprender a fazer: nesta forma de aprendizagem o desenvolvimento de novas
habilidades e aptidões torna-se um processo essencial, ao criar as condições necessárias para
enfrentar os novos desafios. Aprender a fazer, contudo, não deve ser confundido com um
privilégio ao utilitarismo. O conceito deve ser referido como a capacidade de realizar,
conduzir ou reproduzir autonomamente o conhecimento adquirido. Não obstante, o curso
deve estar estruturado de maneira que teoria e prática caminhem paralelamente e numa escala
progressiva de complexidade, de maneira a consolidar a aprendizagem do conhecimento
proposto, numa busca da autonomia intelectual do discente. Isto implica adotar nas atividades
das aulas, estratégias de trabalhos individuais e de trabalhos em grupo que requeiram a
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participação ativa do discente na resolução de problemas, nas atividades, nos projetos, de
modo a envolvê-lo na busca, seleção, organização, produção, apresentação e discussão de
resultados, bem como nos impactos econômicos, sociais e ambientais ligados à solução destes
problemas.
Aprender a conviver e a participar: significa aprender a viver em comunidade,
respeitar e compartilhar das decisões da coletividade, desenvolvendo o conhecimento do
semelhante e a percepção da interdependência, de modo a permitir a realização de projetos
comuns ou gestão inteligente dos conflitos. Neste contexto, o aprendizado refere-se a
compreender a individualidade do outro, as diferenças de perspectivas e a capacidade de
confronto com suas próprias percepções de mundo, de forma crítica e ponderada. O indivíduo
deve, portanto, ser capaz de transferir sua perspectiva à perspectiva de outrem, avaliar, sentir,
comparar e concluir dentro do contexto em questão.
Aprender a ser: é importante neste tipo de aprendizagem preparar o educando para
conceber o pensamento autônomo e crítico, para formular seus próprios juízos de valor, de
modo que possa decidir por si só frente às diferentes circunstâncias da vida. Deve-se também
prepará-lo para exercer a liberdade de pensamento e de criatividade, para desenvolver seus
talentos e para permanecer, tanto quanto possível, à frente de seu projeto de vida. Esta
aprendizagem consolida o conceito de uma ação responsável do profissional, comprometido
com o projeto amplo de uma nação, mas fiel aos seus princípios humanos. Aqui portanto, a
habilidade de perspectiva deve ser para dentro de si, avaliando, sentindo, comparando e
concluindo seus próprios conhecimentos para que esse processo atue como promotor de
mudanças.
3.7
Sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem
Qualquer medida de aprendizagem está limitada pela orientação que se adota sobre o
processo de ensino-aprendizagem. Deste modo a avaliação da aprendizagem torna-se um
processo contínuo de acompanhamento do desempenho dos discentes, feita por meio de
procedimentos, instrumentos e critérios considerados a partir dos objetivos, conteúdos e
metodologias referentes a cada atividade curricular adotados. Avaliar a aprendizagem,
portanto, é também um processo dinâmico de reordenação da própria prática pedagógica,
permitindo um diagnóstico da situação e indicando formas de intervenção no processo. De
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forma direta, efetiva e pragmática, a avaliação da aprendizagem consiste também num aval da
universidade para a prática pelo egresso de uma profissão regulamentada, que responderá
ética, moral, civil e criminalmente sobre seus atos na vida profissional.
O processo de avaliação deve também ser compreendido como diagnóstico dos critérios
de ensino-aprendizagem, significando uma monitoração e reavaliação constante das
produções e manifestações dos discentes, juntamente com os sinais e indicadores das repostas
pretendidas e as alcançadas. Portanto, na base desta avaliação está o caráter contínuo de
diagnóstico e acompanhamento, sempre tendo em vista o progresso dos discentes e sua
aproximação aos alvos pretendidos a partir de sua situação real.
A avaliação no curso de Engenharia Biomédica não pretende simplesmente medir a
aprendizagem segundo escalas e valores, mas também interpretar a trajetória dos discentes
com base nos registros e apreciações sobre seu trabalho. Vale ressaltar que a liberdade de
cada professor na realização do processo de avaliação deverá ser sempre respeitada. As
avaliações são realizadas em vários momentos e não se restringem somente a uma avaliação
de conteúdo ao final do processo. Deve haver uma avaliação de grupo e indivíduo; a partir de
projetos, trabalhos, listas de exercícios, avaliação da participação, do interesse, da
pontualidade, da assiduidade, da postura profissional ética e cidadã.
O processo de avaliação do ensino-aprendizagem obedece às normas e procedimentos
estabelecidos pelo Regimento Interno da ProGrad. A aprendizagem do discente, nas
disciplinas regulares constantes no currículo, será avaliada ao longo do período letivo e será
expressa, para fins de registro acadêmico, mediante dois requisitos: frequência e
aproveitamento.
Frequência: A frequência mínima exigida por disciplina é de 75% (setenta e cinco por
cento) das aulas ministradas. O discente com frequência inferior a 75% estará
automaticamente reprovado na disciplina, independentemente da nota de aproveitamento nela
obtida.
Aproveitamento: Além da frequência mínima, o discente deverá obter aprovação por
aproveitamento auferido por notas das avaliações realizadas no decorrer do período letivo.
O discente que obtiver NOTA FINAL igual ou superior a 6,0 (seis estará aprovado na
unidade curricular. Para cálculo da NOTA FINAL o professor levará em conta as notas das
avaliações obtidas pelo discente durante todo o período letivo.
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O discente que não atingir a NOTA FINAL 6,0 (seis), mas atingir uma nota maior que
3,0, será conduzido a um EXAME FINAL de avaliação. Neste caso, será aprovado na
respectiva unidade curricular o discente que obtiver uma média final entre a nota do EXAME
FINAL e a NOTA FINAL igual ou superior a 6,0 (seis).
A NOTA FINAL de cada discente será lançada no Sistema Institucional, denominado
Pasta Verde, sendo gerada uma cópia do relatório impressa em papel, assinada e entregue na
secretaria acadêmica até o término do respectivo período letivo.
3.8
Sistema de avaliação do Projeto do Curso
O acompanhamento do projeto pedagógico do curso será realizado por meio da atuação
conjunta de três esferas: Coordenação de Curso, Comissão de Curso, o Núcleo Docente
Estruturante e Docentes.
O papel da Coordenação na implementação do Projeto Pedagógico está voltado para o
acompanhamento pedagógico do currículo. A relação interdisciplinar e o desenvolvimento do
trabalho conjunto dos docentes só poderão ser alcançados se existir o apoio e o
acompanhamento pedagógico da Coordenação. Portanto, a Coordenação de Curso atuará
como:

Articuladora e proponente das políticas e práticas pedagógicas;

Integrante do corpo docente envolvido no curso;

Divulgadora e intermediadora das discussões referentes à importância de cada
conteúdo no contexto curricular;

Articuladora da integração entre o corpo docente e discente;

Avaliadora dos resultados das estratégias pedagógicas e orientadora na
proposição de novas estratégias.
A Comissão de Curso e o Núcleo Docente Estruturante assumirão o papel de
articuladores da formação acadêmica, auxiliando a Coordenação na definição e
acompanhamento das atividades complementares do curso. Além disso, a Comissão de Curso
e o Núcleo Docente Estruturante farão o acompanhamento, juntamente com a Coordenação,
do processo de ensino-aprendizagem, com o intuito de garantir que a formação prevista no
Projeto Pedagógico ocorra de forma plena, contribuindo para a inserção adequada do futuro
profissional na sociedade e no mercado de trabalho. Neste aspecto, um estreito
31
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acompanhamento do desempenho dos discentes durante o período de estágio supervisionado
trará informações importantes sobre a adequação do projeto às demandas do mercado de
trabalho. Os regulamentos sobre a comissão de curso e o núcleo docente estruturante são
descritos em documentos específicos, apresentados nos Anexos A e B, respectivamente. No
Anexo C encontra-se a Portaria 1125 de 29/04/2013 que institui o Núcleo Docente
Estruturante para os Cursos de Graduação da Unifesp.
O grande agente de transformação do processo ensino e aprendizagem é o docente.
Desta forma as estratégias pedagógicas escolhidas para o curso só terão sucesso com o
engajamento e participação efetiva do docente no desenvolvimento do currículo. Os docentes
desenvolverão um papel de instigadores do processo de aprendizagem dos discentes,
contribuindo para o desenvolvimento da consciência crítica destes, orientando e aprimorando
as habilidades que os futuros Engenheiros irão adquirir.
A qualidade do curso, considerando o que dispõe a Lei nº 10.861 de 14 de abril de
2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), será
periodicamente monitorada para providências de aperfeiçoamento, mediante instrumentos
próprios de avaliação, a exemplo da “Avaliação das Unidades Curriculares”. Esta avaliação,
aplicada pela PROGRAD – por meio da Coordenadoria de Avaliação – da UNIFESP, é
respondida pelos discentes e disponibiliza informações sobre o desempenho didático dos
professores e sobre a infraestrutura disponível. Os dados obtidos são avaliados pela
Coordenação e Comissão de Curso e ações são implantadas para aperfeiçoar tanto o projeto
pedagógico como o processo de ensino e aprendizagem dos discentes.
3.9
Relação com o Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT)
Todo discente que ingressa no ICT de São José dos Campos é matriculado no curso de
Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT). Além disso, todo discente matriculado no BCT
poderá optar por continuar seus estudos em algum curso de formação específica. Atualmente
os cursos de formação específica do ICT são: Bacharelado em Biotecnologia, Bacharelado em
Ciência da Computação, Bacharelado em Engenharia Biomédica, Bacharelado em Engenharia
de Computação, Bacharelado em Engenharia Materiais e Bacharelado em Matemática
Computacional. Desta forma, o discente matriculado no BCT e que tenha interesse no curso
de Engenharia de Biomédica será orientado a se inscrever já durante o BCT em unidades
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curriculares relacionadas à Engenharia Biomédica. O conjunto dessas unidades curriculares
durante os três primeiros anos do discente é denominado trajetória acadêmica da Engenharia
Biomédica.
O discente ingressante no ICT poderá concluir o curso BCT em três anos, após a
integralização de 1980 horas em unidades curriculares e 420 horas em atividades
complementares, totalizando o mínimo de 2400 h. A carga horária da trajetória da Engenharia
Biomédica ultrapassa essa carga, proporcionando ao discente um conhecimento sólido e
abrangente na área de engenharia e permite sua formação no BCT. Após a conclusão do BCT,
o discente terá direito ao diploma de Bacharel em Ciência e Tecnologia, além de poder
continuar seus estudos em algum curso de formação específica, como a Engenharia
Biomédica, por exemplo. O processo de progressão acadêmica para se matricular no curso de
Engenharia Biomédica ocorre anualmente, em edital específico regulamentado pela Câmara
de Graduação do ICT.
Caso opte pelo curso de formação específica em Engenharia Biomédica, o discente
deverá continuar cursando unidades curriculares específicas da Engenharia Biomédica para a
obtenção do diploma de Bacharel em Engenharia Biomédica.
3.10 Matriz curricular
A matriz curricular deste curso foi elaborada com o objetivo de atender à formação de
profissionais de Engenharia Biomédica de acordo com o perfil proposto neste projeto, assim
como às exigências estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais, fixadas pela
Resolução 11/2002 do CNE/CES. Com esse fim, foram propostas diferentes atividades
acadêmicas, como parte integrante do currículo, que são consideradas relevantes à formação
do discente. Essas atividades são as unidades curriculares, as atividades curriculares
complementares, o trabalho de conclusão de curso e o estágio curricular obrigatório
supervisionado, que são estruturadas da seguinte forma:

Unidades Curriculares Obrigatórias (Básica, Profissionalizante e Específica)

Unidades Curriculares Eletivas

Atividades Complementares

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

Estágio Curricular Obrigatório Supervisionado
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As Unidades Curriculares Obrigatórias são classificadas em 3 partes: Básica,
Profissionalizante e Específica. As unidades curriculares são caracterizadas por objetivos
gerais e específicos, que tem por finalidade desenvolver as competências e habilidades do
discente.
As unidades curriculares obrigatórias Básicas envolvem os conteúdos relativos à
matemática, computação, ciências naturais, humanidades e conteúdos básicos de engenharia.
Esses conteúdos coincidem em grande parte aos três eixos do saber sobre os quais está
estruturado o curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia (Matemática e Informação;
Ciências Naturais; Humanidades).
Essas unidades curriculares têm como principal objetivo a formação geral do
engenheiro e o desenvolvimento de competências como, capacidade de abstração, raciocínio
lógico, compreensão dos fenômenos físicos, biológicos, químicos, ambientais, econômicos,
sociais e de gerenciamento envolvidos na resolução de problemas de engenharia.
As unidades curriculares obrigatórias Profissionalizantes envolvem conteúdos
específicos da Engenharia Biomédica. São unidades curriculares complementares e de
extensão às Básicas, que contemplam um conjunto de conhecimentos necessários para a
formação básica do Engenheiro Biomédico.
As unidades curriculares obrigatórias Específicas envolvem, assim como as
Profissionalizantes, conteúdos específicos da Engenharia Biomédica que complementam e
aprofundam os conhecimentos básicos e profissionalizantes nas suas subáreas: instrumentação
biomédica, processamento e análise de sinais biológicos, biomecânica, bioinformática,
biotecnologia e bioengenharia. Como o curso de Engenharia Biomédica aqui proposto é um
curso generalista, o discente deverá cursar todas as disciplinas obrigatórias de
aprofundamento nestas subáreas.
As unidades curriculares eletivas também compreendem conteúdos específicos da
Engenharia Biomédica, que oferecem opções de complementação mais especializada para a
formação dos discentes. Será atribuição da Comissão de Curso avaliar o elenco de disciplinas
a serem ofertadas, considerando a atualidade e pertinência dos temas, de acordo com o
desenvolvimento científico e tecnológico e o interesse dos discentes, bem como a avaliação
contínua da matriz feita pelo Núcleo Docente Estruturante. Unidades curriculares afins,
34
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oferecidas por outros cursos da UNIFESP podem ser cursadas pelos discentes de maneira a
favorecer uma visão abrangente ao egresso, sem se esquecer da sólida formação nos grandes
fundamentos da Engenharia Biomédica.
As unidades curriculares eletivas, seguindo a proposta do Bacharelado Interdisciplinar
em Ciência e Tecnologia, visam fornecer aos discentes a oportunidade de adquirir formação
multi e interdisciplinar. Podem ser escolhidas pelos discentes entre todas as unidades
curriculares oferecidas pelos cursos de graduação da UNIFESP. Essas unidades curriculares
podem contemplar conteúdos que não se encaixam no programa ou no objetivo principal do
curso, seja porque são assuntos demasiadamente novos ou específicos, seja porque o conteúdo
se afasta dos usualmente pertencentes ao campo das engenharias, em especial da Engenharia
Biomédica, podendo ser direcionadas a outras áreas de formação humana.
Para a integralização do curso e obtenção do Grau de Engenheiro Biomédico o discente
deverá totalizar 3780 horas de curso, cumprindo as atividades curriculares acima descritas
com a seguinte distribuição de carga horária:

Cumprir integralmente as unidades curriculares obrigatórias: 3132 horas

Escolher e cumprir unidades curriculares eletivas: Mínimo de 108 horas

Realizar Atividades Complementares: Mínimo de 108 horas

Elaborar e ser aprovado no TCC: 72 horas

Realizar o Estágio Obrigatório Supervisionado: 360 horas
A Tabela 1 apresenta a distribuição percentual dos conteúdos segundo os núcleos a
carga horária total de unidades curriculares (disciplinas) que o aluno deve cursar e as
atividades curriculares, atendendo a Resolução 11/2002 do CNE/CES.
35
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Tabela 1 - Distribuição Percentual dos Conteúdos Segundo a carga horária obrigatória em unidades
curriculares e demais atividades curriculares.
Unidades Curriculares
Horas
% da CHT em UC
% da CH total
Obrigatórias
Eletivas
3132
108
96,5 %
3,5 %
82,9 %
2,9 %
Carga Horária Total em
Unidades Curriculares (CHT em
UC)
TCC
3246
100
-
72
-
1,9 %
Estágio Obrigatório
360
-
9,5%
Atividades Complementares
108
-
2,9 %
Carga Horária Total
3780
-
100
Na matriz curricular da figura 1, a quantidade de horas das unidades curriculares é
representada por créditos. Neste projeto pedagógico, cada crédito em unidades curriculares
representa a quantidade de 18 horas. Sendo assim, uma unidade curricular de 4 créditos
corresponde a 72 horas e uma unidade curricular de 2 créditos corresponde a 36 horas.
A figura 1 apresenta as unidades curriculares que compõem o curso de Engenharia
Biomédica, com suas respectivas cargas horárias semanais. As unidades curriculares eletivas
e eletivas/Interdisciplinares são representadas na matriz da figura 1, com a carga horária
semanal recomendada, e que dependerá das escolhas feitas pelos discentes. No entanto, o
discente deverá obrigatoriamente inscrever-se em Unidades Curriculares que perfaçam pelo
menos 50% (cinquenta por cento) da carga horária semanal prevista para o período letivo. No
caso de cursos em período integral, a carga horária semanal prevista é de 20 horas (Artigo
108, Regimento Interno da ProGrad).
Após a integralização de um mínimo de 1.980 horas em unidades curriculares e 420
horas em atividades complementares, o discente recebe o Diploma de Bacharel em Ciência e
Tecnologia ao término do 6º termo. A trajetória específica de formação em Engenharia
Biomédica será continuada nos anos subsequentes.
No Anexo G podem ser encontrados todos os planos de ensino das unidades
curriculares obrigatórias e eletivas, contendo os objetivos, ementa, conteúdo programático,
36
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pré-requisitos, bibliografia entre outras informações importantes. As unidades curriculares do
Anexo G separadas em UCs obrigatórias e Eletivas estão organizadas em ordem alfabética.
A relação de pré-requisitos das unidades curriculares obrigatórias é apresentada na
tabela 2, enquanto a tabela 3 apresenta as unidades curriculares eletivas, seus respectivos prérequisitos e os semestres a partir dos quais estas unidades podem ser cursadas. As unidades
curriculares eletivas podem ser cursadas em qualquer termo, desde que os pré-requisitos
sejam respeitados.
37
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Figura 1 – Matriz Curricular do Curso de Engenharia Biomédica1.
38
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Tabela 2 - Relação de Pré-Requisitos das Unidades Curriculares Obrigatórias.
Carga
Horária
36
72
108
72
72
Não há
Não há
Não há
Não há
Não há
Fenômenos Mecânicos (FM)
Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente
Anatomia
Séries e Equações Diferenciais Ordinárias (SEDO)
Geometria Analítica (GA)
Química Geral Experimental
Metodologia de Pesquisa e Comunicação Científica
72
36
36
72
72
72
36
Não há
Não há
Não há
CUV
Não há
Não há
Não há
Terceiro Semestre
Fisiologia Humana (FH)
Fenômenos Mecânicos Experimental
Álgebra Linear (AL)
Fenômenos do Contínuo
Algoritmos em Bioinformática
Cálculo em Várias Variáveis (CVV)
Eletiva/Interdisciplinar
72
36
72
36
72
72
36
Não há
Não há
Não há
Não há
LP
CUV; GA
Circuitos Elétricos I (CE I)
Fenômenos do Contínuo Experimental
Desenho Técnico Básico
Mecânica Geral (MG)
Cálculo Numérico
Fenômenos Eletromagnéticos (FE)
Fisiologia Experimental
72
36
36
72
72
72
72
Não há
Não há
Não há
FM; GA
CUV; GA
Não há
FH
Circuitos Elétricos II (CE II)
Circuitos Digitais (CD)
Fenômenos Eletromagnéticos Experimental
Laboratório de Circuitos Elétricos
Bioestística
Análise de Sinais (AS)
Eletiva/Interdisciplinar
72
72
36
36
72
72
36
FE; CE I
Não há
Não há
FE; CE I
CUV
SEDO
Segundo Semestre
Primeiro
Semestre
Ciência, Tecnologia e Sociedade
Fundamentos de Biologia Moderna (FBM)
Cálculo em Uma Variável (CUV)
Lógica de Programação (LP)
Química Geral (QG)
Quarto Semestre
Pré-Requisitos
Quinto Semestre
Unidade Curricular
39
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Décimo
Semestre
Nono
Semestre
Oitavo Semestre
Sétimo Semestre
Sexto
Semestre
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Continuação da Tabela 2.
Introdução à Eletrotécnica
Laboratório de Eletrônica Digital
Controle de Sistemas Dinâmicos
Sistemas Mecânicos (SM)
Eletrônica Avançada
36
36
72
72
36
CE II
CD
AS; CE II
MG
CE II
Imagens Biomédicas (IB)
Biomateriais
Transdução de Grandezas Biomédicas (TGB)
Biomecânica
Microeconomia
Eletiva
72
36
72
72
36
72
AS
QG
CE II
SM
Não há
Biossensores
Instrumentos Biomédicos I
Teorias Administrativas
Engenharia Clínica-Hospitalar Aplicada
72
72
36
72
QG; FBM; FE
CE II
Não há
Não há
Eletiva
72
Bioengenharia
Instrumentos Biomédicos II (IB II)
Estágio Curricular Supervisionado
TCC I
72
72
360
36
FH; AS; TGB
CE II
Engenharia Médica Aplicada
Avanços em Engenharia Biomédica
TCC II
72
36
36
FH; IB; TGB
Não há
¹ As UCs, Políticas de Educação Ambiental e Direitos Humanos, História e Cultura AfroBrasileira e Indígena, bem como sobre Libras, poderão ser realizada pelo discente como
optativa.
² As alterações de pré-requisitos na Revisão do Projeto Pedagógico de 2015 passarão a ser
exigidas, para fins de matrícula, apenas a partir do primeiro semestre de 2017. A saber,
apenas a unidade curricular de Controle e Sistemas Dinâmicos teve acrecida, como prérequisito, a UC de Circuitos Elétricos II. Sendo este pré-requisito exigido a partir do primeiro
semestre de 2017 para matrícula na UC.
40
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3.11 Unidades Curriculares Eletivas
As unidades curriculares de livre escolha ou eletivas têm como objetivo fornecer ao
discente a oportunidade de adquirir formação ainda mais abrangente, complementando a sua
formação acadêmica e permitindo um aprofundamento em temas técnico-científicos não
abordados na estrutura obrigatória do currículo. Adicionalmente, seguindo a ideia do curso de
Bacharelado em Ciência e Tecnologia, essas unidades curriculares também podem ser
utilizadas para uma formação multi e interdisciplinar, transpondo as barreiras dos interesses
técnico-científicos inerentes às unidades curriculares obrigatórias.
Para que se possa ter uma ideia das vantagens da flexibilização curricular envolvida
nessas unidades curriculares eletivas, cita-se a seguir algumas possíveis escolhas coerentes de
unidades curriculares que permitem uma formação mais especializada ou interdisciplinar.
Atualmente, o ICT de São José dos Campos possui alguns cursos de formação
específica cujas unidades curriculares podem ser utilizadas para compor o currículo do futuro
Engenheiro Biomédico. Por exemplo, o curso de Bacharelado em Biotecnologia possui
algumas unidades curriculares que podem ser utilizadas como livre escolha do discente, tais
como: Introdução à Biotecnologia; Biologia Molecular da Célula; Biologia Molecular do
Gene; Bioquímica Analítica; Imunologia Aplicada; Bioética e Biosegurança; entre outras
unidades curriculares.
O curso de Bacharelado em Matemática Computacional também pode contribuir com
unidades curriculares que permitem uma formação diferenciada aos discentes de Engenharia
Biomédica, como por exemplo: Álgebra Linear Computacional; Otimização Linear;
Otimização Não Linear; Otimização Inteira; entre outras possibilidades.
Os cursos de Bacharelado em Ciência da Computação e Engenharia da Computação
também possuem unidades curriculares específicas que podem ser utilizadas pelo discente da
Engenharia Biomédica para a sua complementação acadêmica, tais como: Teoria dos Grafos;
Computação Gráfica; Inteligência Artificial; Sistemas Distribuídos; Sistemas Robóticos;
Realidade Virtual e Aumentada; Multimídia; entre outras possibilidades.
O curso de Engenharia de Materiais oferece, por exemplo, as UCs: Materiais Metálicos;
Materiais Poliméricos; Introdução a Nanotecnologia; Resistência dos Materiais; Química
Orgânica; Química Medicinal I e II.
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Além de Libras e obrigatórias da área de humanas, temos: Análise de Investimento e
Riscos; Cultura Digital; Direitos Humanos; Multiculturalismo; Ciência e Tecnologia;
Econometria; Economia Matemática; Economia Monetária e Bancos; Empreendedorismo;
Teoria das Finanças; Introdução a Economia Global; Mudança do Clima e Sociedade; e
Macroeconomia.
No entanto, vale a pena ressaltar que essas unidades curriculares são, de fato, de livre
escolha do discente, pois o curso de Engenharia Biomédica não possui ênfases, permitindo ao
discente escolher as unidades curriculares que melhor se adequem às suas necessidades
acadêmicas e de formação profissional. Essas unidades curriculares podem ser escolhidas
pelos discentes entre todas as unidades curriculares oferecidas pelos cursos de graduação do
ICT e de outros campi da UNIFESP.
Neste sentido, o ICT deve oferecer todo ano um conjunto de unidades curriculares que
permita ao discente da Engenharia Biomédica complementar sua formação acadêmica. Esse
conjunto de unidades curriculares não consiste em uma lista fechada e definitiva, mas sim em
uma lista dinâmica que pode ser alterada de acordo com a necessidade do curso ou demandas
acadêmicas. No anexo G podem ser encontrados planos de ensino relacionados às unidades
curriculares de livre escolha, contendo os objetivos, ementa, conteúdo programático,
bibliografia, entre outras informações importantes.
3.12 Linhas temáticas de Unidades Curriculares Eletivas
Dentro das Unidades Curriculares Eletivas, a Comissão de Curso e o Núcleo Docente
Estruturante da Engenharia Biomédica, recomenda que os discentes sigam linhas temáticas
para que facilite a escolha dentre o rol de UCs de livre escolha do BCT e aquelas oferecidas
pela própria Engenharia Biomédica.
O objetivo de criar as linhas temáticas é sugerir ao discente UCs que possam
contribuir para o aprofundamento do aprendizado e/ou especialização em áreas específicas
dentro da Engenharia Biomédica. As linhas temáticas criadas foram: a) Instrumentação
Biomédica; b) Sinais e Imagens; c) Biomédica e Saúde; d) Gestão; e) Biomecânica e
Materiais; e f) Bioengenharia. A Tabela 3 mostra as UCs de livre escolha sugeridas para
cada linha temática e os respectivos pré-requisitos.
42
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Tabela 3- Linhas temáticas de Unidades Curriculares de livre escolha
Linha Temática
Unidade Curricular de livre escolha
(eletiva)
Física Moderna
Instrumentação
Biomédica
Física Moderna Experimental
Sistemas Embarcados
Sistemas Robóticos
Algoritmos e Estruturas de Dados I
Materiais Elétricos
Redes de Computadores
Telemedicina
Controle Digital
Introdução à Confecção de Placas de
Circuitos
Ultrassom e Transdutores Ultrassônicos
Piezoelétricos para Aplicações
Biomédicas
Introdução à Ótica Biomédica
Fundamentos de Matlab Aplicado a
Engenharia
Processamento de Sinais Biomédicos
Sinais e Imagens
Métodos Avançados em Processamento
de Imagens Biomédicas
A partir do
Semestre
72
5
72
6
72
7
72
3
72
2
72
5
72
6
72
8
72
7
Circuitos II
36
6
Fenômenos do Contínuo,
Circuitos Elétricos I
72
6
Fenômenos do Contínuo
72
6
Não há
72
4
Análise de Sinais
72
6
Análise de Sinais
72
6
36
5
72
7
36
9
36
9
Fenômenos Mecânicos;
Fenômenos do Contínuo;
Fenômenos
Eletromagnéticos
Fenômenos Mecânicos;
Fenômenos do Contínuo;
Fenômenos
Eletromagnéticos
Experimental
Algoritmos e Estruturas de
Dados I; Arquitetura e
Organização de
Computadores
Algoritmos e Estruturas de
Dados I; Fenômenos
Mecânicos
Lógica de Programação
Fenômenos
Eletromagnéticos
Programação Orientada a
Objetos
Instrumentos Biomédicos II
Controle de Sistemas
Dinâmicos
Gestão de Serviços e Tecnologias
Hospitalares
Análise de Sinais; Lógica
de Programação
Análise de Sinais; Lógica
de Programação
Engenharia Clínica
Hospitalar Aplicada
Engenharia Clínica
Hospitalar Aplicada
Farmacologia Molecular
Não há
36
3
Não há
36
3
Fisiologia Experimental
72
6
Classificação de Sinais Biomédicos
Mineração de Dados Biomédicos
Arquitetura e Infraestrutura Hospitalar
Engenharia Clínica
CH
Pré-Requisitos
Biomédica e Saúde Fisiopatologia Cardiorespiratória
Fisiologia do Exercício
43
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Continuação tabela 3
Biomédica e Saúde Engenharia Tecidual e Biofabricação
36
4
72
5
Fisiologia Humana
36
4
Empreendedorismo
Não há
36
5
Análise de Investimento e Riscos
Cálculo de Uma Variável
72
3
Macroeconomia
Não há
36
3
Economia, Sociedade e Ambiente
Não há
Cálculo de Uma Variável;
Probabilidade e Estatística
Cálculo de Várias
Variáveis; Probabilidade e
Estatística
36
4
36
4
72
4
Não há
36
8
Não há
36
2
Tecnologias Assistivas
Anatomia; Fisiologia
Humana
72
7
Resistência dos Materiais
Mecânica Geral
72
5
Desenho Técnico Básico
36
3
Sistemas Mecânicos
72
7
Desenho Técnico;
Mecânica Geral
72
5
Biologia Geral
Não há
72
4
Biologia Estrutural
Bioquímica I
Fundamentos da Biologia
Moderna
Fundamentos da Biologia
Moderna
Fundamentos da Biologia
Moderna
Bioquímica I
72
6
72
3
72
2
72
2
72
4
Bioquímica I
Fundamentos de
Engenharia Bioquímica;
Microbiologia Geral
Engenharia Bioquímica I
72
5
72
5
72
6
36
4
72
3
72
5
Biofísica
Fisiopatologia Clínica do Sistema
Humano
Gestão
Economia Monetária e Bancos
Introdução à Engenharia Financeira
Desenvolvimento de Novos Negócios
em Engenharia Biomédica
Teoria das Finanças
Biomecânica e
Materiais
Desenho Técnico Assistido por
Computador
Biomecânica Aplicada à Reabilitação e
ao Esporte
Modelagem 3D e Prototipagem Rápida
Biologia Molecular da Célula
Biologia Molecular do Gene
Bioquímica I
Bioquímica II
Bioengenharia
Fundamentos de Biologia
Moderna; Fisiologia
Humana
Não há
Bioquímica Analítica
Engenharia Bioquímica I
Engenharia Bioquímica II
Engenharia Tecidual e Biofabricação
Química Orgânica
Química Analítica
Fundamentos de Biologia
Moderna; Fisiologia
Humana
Química Geral
Química Geral; Química
Geral Experimental
44
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3.13 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é documento redigido pelo discente ao final
de um projeto de desenvolvimento científico e/ou tecnológico, realizado sob supervisão
docente, e que emana dos conhecimentos, métodos e objetivos particulares à disciplina
específica ao qual o estudo se vincula. No caso específico da Engenharia Biomédica, são
características desta área do conhecimento, devendo por isso nortear a preparação e avaliação
do TCC: a multidisciplinariedade inerente à carreira do Engenheiro Biomédico, capaz de
transitar das ciências exatas até às ciências biológicas e da saúde; a metodologia científica que
sustenta a progressão de conhecimento nesta área; e os fins específicos da Engenharia
Biomédica de promover, direta ou indiretamente, soluções tecnológicas voltadas à melhoria
da saúde humana.
Deste modo, são temas apropriados para um TCC em Engenharia Biomédica todos
aqueles que envolvem o estudo, desenvolvimento, teste ou validação de quaisquer
instrumentos, métodos, técnicas de processamento, gestão de dados e softwares com
diferentes fins que sejam ou possam vir a ser aplicados: a) na investigação biológica e/ou
fisiológica, em humanos ou em animais, visando à compreensão dos mecanismos
moleculares, celulares, de órgãos ou sistemas envolvidos em condições específicas; b) na
busca de soluções para problemas médicos, como aqueles relacionados ao diagnóstico,
prognóstico, prevenção de doenças, intervenção, tratamento, assistência e reabilitação de
pacientes, fora ou dentro do ambiente clínico-hospitalar; c) na busca de soluções para
problemas metodológicos ou técnicos que estejam envolvidos em alguns dos itens
precedentes.
O TCC será desenvolvido de forma individual pelo discente, não sendo admitida a
realização em grupo, e consistirá de duas etapas, nos 9º e 10º termos, respectivamente: TCC I,
que prevê a redação de um projeto de pesquisa ou desenvolvimento tecnológico; e TCC II,
que prevê a execução deste projeto culminando na elaboração da monografia do TCC.
O texto final do trabalho deverá demonstrar a capacidade do discente de: a) sistematizar
o conhecimento multidisciplinar relevante ao problema em questão; b) aplicar corretamente a
metodologia científica e técnica visando à análise e solução, parcial ou completa, do problema
estudado; e c) apresentar a análise da viabilidade econômica, social e ambiental das soluções
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encontradas, podendo, inclusive, resultar no desenvolvimento de um projeto tecnológico
associado ao tema.
O regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso é apresentado no Anexo F.
3.14 Atividades Complementares Acadêmicas Científicas Culturais
As atividades de ensino, pesquisa e extensão de uma universidade devem ser integradas
com o objetivo de proporcionar uma formação adequada ao discente egresso. Essa integração
deve ocorrer também em atividades extraclasse, permitindo ao discente o aprofundamento da
aprendizagem por meio de atividades onde a prática, a investigação e a descoberta sejam
privilegiadas. Dessa forma, este projeto pedagógico busca fornecer ao discente a oportunidade
de diversificar e enriquecer sua formação através da sua participação em eventos diferentes,
como por exemplo, iniciação científica, monitoria, participação em congresso, entre outros.
Dentro deste contexto, as atividades complementares são previstas neste projeto
pedagógico e são consideradas obrigatórias para a formação do discente em Engenharia
Biomédica, assim como recomendado na resolução CNE/CES 11/2002 do Ministério da
Educação (MEC). O discente deverá cumprir um total de 108 horas em atividades
complementares durante a sua formação acadêmica.
Vale a pena lembrar que o discente ao ingressar no curso de formação específica em
Engenharia Biomédica, deverá ter concluído anteriormente o curso BCT. As atividades
complementares são obrigatórias no BCT e possuem um total de 420 horas.
As atividades complementares para o curso de Engenharia Biomédica serão
contabilizadas aproveitando as atividades realizadas pelo discente no BCT, excluindo as
atividades referentes às unidades curriculares obrigatórias do curso da Engenharia Biomédica.
Dessa forma, o discente poderá contabilizar as atividades complementares realizadas no BCT
para perfazer as 108 horas exigidas pelo curso de Engenharia Biomédica, não podendo
contabilizar as atividades referentes às unidades curriculares que fazem parte da matriz da
Engenharia Biomédica. Mais informações relacionadas às atividades complementares são
apresentadas no projeto pedagógico do BCT, bem como o regulamento de acreditação do
curso da Engenharia Biomédica, o qual contém a lista das atividades complementares aceitas
e a atribuição máxima de carga horária para cada tipo de atividade. Alunos ingressantes via
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edital de seleção externa deverão cumprir as 108 horas conforme o Regulamento de
Acreditação de Atividades Complementares apresentado no Anexo D.
3.15 Estágio curricular
O Estágio Curricular Obrigatório Supervisionado (ECOS) deverá ser realizado em
empresas atuantes nas áreas de conhecimento e nos campos de atuação do Engenheiro
Biomédico. O estágio deverá propiciar ao discente, uma condição de trabalho muito similar à
dos profissionais de engenharia daquela empresa, para permitir que ele amadureça
profissionalmente vivenciando os desafios diários da profissão. Além disso, o estágio deve
propiciar condições que permitam uma relação das atividades exercidas com o processo de
ensino-aprendizagem da profissão. O estágio será realizado idealmente nos 9º e 10º termos,
desde que o discente tenha cumprido os requisitos em termos de integralização de carga
horária nos Núcleos Básico, Profissionalizante e Específico, conforme Regulamentação do
Estágio Supervisionado apresentada no Anexo E.
3.16 Diretrizes do MEC para os Cursos de Engenharia
A resolução CNE/CES 11/2002 fixada pelo Ministério da Educação (MEC) institui
diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em Engenharia. De acordo com
esta resolução, todo curso de Engenharia, independentemente de sua modalidade, deve
possuir em seu currículo:

Um núcleo de conteúdos básicos: as unidades curriculares relacionadas com este
núcleo devem envolver conteúdos relacionados à matemática, computação,
ciências naturais, humanidades e conteúdos básicos de engenharia. Este núcleo
deverá ter, pelo menos, cerca de 30% da carga horária mínima recomendada
(1080 horas);

Um núcleo de conteúdos profissionalizantes: as unidades curriculares deste
núcleo devem contemplar um conjunto de conhecimentos, tanto científicos
quanto tecnológicos, que permita uma formação distinta dos demais cursos de
engenharia e garanta mais diretamente as condições de exercício profissional.
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Este núcleo deverá ter, pelo menos, cerca de 15% da carga horária mínima
recomendada (540 horas);

Um núcleo de conteúdos específicos: as unidades curriculares deste núcleo
devem complementar e aprofundar os conteúdos do núcleo profissionalizante,
bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar o Engenheiro
Biomédico.
No núcleo de conteúdos básicos, a resolução CNE/CES 11/2002 define quinze tópicos
que devem ser, de alguma forma, contemplados no currículo acadêmico do discente. Dentro
deste contexto, na primeira coluna da Tabela 4, são mostrados os tópicos que o MEC
considera importantes e que devem ser abordados. Na segunda coluna da Tabela 4 podem ser
observadas algumas unidades curriculares obrigatórias da matriz adotada neste projeto
pedagógico que estão direta ou indiretamente relacionadas com esses tópicos. No mesmo
contexto, a figura 1 indica as Unidades Curriculares de cada um dos 3 núcleos. Note-se que,
de acordo com o apresentado na Tabela 4, a matriz curricular adotada neste projeto
pedagógico possui unidades curriculares obrigatórias que abordam os quinze tópicos
definidos pelo MEC para compor o núcleo de conteúdos básicos. Além das unidades
curriculares obrigatórias, o ICT de São José dos Campos disponibiliza várias unidades
curriculares eletivas que estão relacionadas ao núcleo de conteúdos básicos e que podem ser
cursadas pelos discentes do curso de Engenharia Biomédica, tais como: Metodologia da
Pesquisa e Comunicação Científica; Química Inorgânica; Probabilidade I; Probabilidade II;
entre outras.
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Tabela 4 – Relação entre os tópicos discriminados pela resolução do MEC e algumas
unidades curriculares obrigatórias pertencentes à matriz adotada neste projeto.
Tópicos do Núcleo de Conteúdos Básicos
do MEC
Metodologia Científica e Tecnológica
Comunicação e Expressão
Informática
Expressão Gráfica
Matemática
Física
Fenômenos de Transporte
Mecânica dos Sólidos
Eletricidade Aplicada
Química
Ciência e Tecnologia dos Materiais
Administração
Economia
Ciências do Ambiente
Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania
Unidades Curriculares Obrigatórias da Matriz
Adotada no ICT/UNIFESP
 Metodologia da Pesquisa e Comunicação Científica
 Trabalho de Conclusão de Curso I
 Trabalho de Conclusão de Curso II
 Metodologia da Pesquisa e Comunicação Científica
 Lógica de Programação
 Desenho Técnico Básico
 Cálculo em Uma Variável
 Cálculo em Várias Variáveis
 Séries e Equações Diferenciais
 Álgebra Linear
 Geometria Analítica
 Fenômenos Mecânicos
 Fenômenos Mecânicos Experimental
 Fenômenos Eletromagnéticos
 Fenômenos Eletromagnéticos Experimental
 Fenômenos do Contínuo
 Fenômenos do Contínuo Experimental
 Mecânica Geral
 Circuitos Elétricos I
 Química Geral Teórica
 Química Geral Experimental
 Biomateriais
 Teorias Administrativas
 Microeconomia
 Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente
 Ciência, Tecnologia e Sociedade
A matriz curricular adotada, além de cobrir todos os tópicos relacionados ao núcleo de
conteúdos básicos, deve também respeitar a quantidade de horas destinadas a cada um dos
três núcleos de conteúdos. Esta exigência do MEC também é respeitada pela matriz curricular
deste projeto pedagógico. Na Tabela 5 mostra-se uma subdivisão das unidades curriculares da
matriz adotada para o curso de Engenharia Biomédica do ICT de São José dos Campos,
levando em consideração os três núcleos de conteúdos especificados na resolução CNE/CES
11/2002.
Pode-se observar que o núcleo de conteúdos básicos ocorre, de forma mais intensa, do
primeiro ao quarto semestres do curso, conforme figura 2; por sua vez, o núcleo de conteúdos
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profissionalizantes distribui-se entre o primeiro e o nono semestre; por fim, o núcleo de
conteúdos específicos distribui-se entre o segundo e o décimo semestre, ocorrendo mais
intensamente a partir do sétimo semestre.
Figura 2 – Matriz curricular do curso subdividida nos núcleos Básico, Profissionalizante
e Específico de conteúdos conforme resolução CNE/CES 11/2002 do MEC.
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Em relação à matriz curricular adotada no ICT de São José dos Campos, uma síntese da
distribuição de carga horária entre os núcleos de conteúdos básicos, profissionalizantes e
específicos pode ser observada na Tabela 5. O núcleo de conteúdos básicos corresponde a um
total de 1368 horas, o núcleo de conteúdos profissionalizante corresponde a um total de 792
horas e o núcleo de conteúdos específicos corresponde a um total de 1512 horas.
Tabela 5 - Distribuição de carga horária entre os três núcleos de conteúdos definidos pelo MEC na
matriz curricular adotada no ICT/UNIFESP.
Núcleo de Conteúdos
Básico
Profissionalizante
Específico
Total
Total+Ativ.
Complementares
Carga Horária mínima
recomendada pelo MEC
CNE/CES 11/2002 (horas)
1190 (30%)
600 (15%)
-
Carga Horária adotada no
ICT/UNIFESP (horas)
1368 (36,2%)
792 (21,0 %)
1512
3600
3780
Note-se que, na Tabela 5, a quantidade de horas destinada aos núcleos de conteúdos
básicos no currículo adotado é de 36,2%, maior que o mínimo recomendado pelo MEC; o
profissionalizante é de 21%, também maior que o recomendado pelo MEC. Isso decorre do
fato do curso de Engenharia Biomédica do ICT ser, de fato, multidisciplinar, onde o discente
cursará unidades curriculares não só da área de exatas, mas também cursará uma quantidade
razoável de unidades curriculares das áreas de Humanas e Biológicas, o que aumenta a carga
horária destinada aos núcleos de conteúdos básicos e profissionalizantes.
De acordo, ainda, com o apresentado na figura 2, pode-se observar que a matriz
curricular adotada neste projeto pedagógico está em consonância com a resolução CNE/CES
11/2002 fixada pelo MEC.
Além do exposto acima sobre a compatibilização da matriz curricular adotada no ICT
em relação à resolução CNE/CES 11/2002, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (INEP) produziu em 2012 o instrumento de avaliação de cursos
de graduação, utilizado pelo MEC para subsidiar os atos autorizativos de cursos de graduação.
A soma da carga horária das Atividades Complementares (108 h) e do Estágio
Curricular Supervisionado (360 h) perfaz 468 horas, que é 12,6% da carga horária total do
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curso (3780 h). Esse percentual está de acordo com a Resolução 2 de 18/06/2007 que exige
que, para cursos presencial, a soma acima não ultrapasse 20% da carga horária total do curso.
Além disso, essa resolução define como carga horária total mínima 3600 horas para os cursos
de Engenharia, também atendida pelo curso de Engenharia Biomédica do ICT.
Em relação aos requisitos legais e normativos desse instrumento, no Projeto Pedagógico
de um Curso deve-se prever o desenvolvimento da temática sobre História e Cultura AfroBrasileira e Indígena, o desenvolvimento de políticas de Educação Ambiental e o
oferecimento de unidades curriculares sobre Libras.
Dentro deste contexto, a UNIFESP oferece a unidade curricular “Introdução à Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS)”, modalidade EaD, que pode ser cursada pelo discente de
Engenharia Biomédica como optativa e não pode ser contabilizada na carga horária total
necessária para a integralização do curso. A UNIFESP oferta a Unidade Curricular Optativa
de Libras, tendo carga horária total de 40 horas. Esta unidade curricular tem como objetivo
principal propiciar aos discentes condições para utilizarem a Libras como instrumento de
comunicação com indivíduos surdos. O conteúdo programático dessa unidade curricular é:
legislação referente ao ensino de Libras; Aspectos históricos da educação de surdos no Brasil;
Libras e sua estrutura; e Sinais básicos da Libra. O método de avaliação do processo de
ensino-aprendizagem ocorre ao longo do desenvolvimento da unidade curricular com o
objetivo de identificar e corrigir falhas do processo educacional, bem como propor medidas
alternativas de recuperação e sanar deficiências de aprendizagem.
Por sua vez, o desenvolvimento da temática sobre Educação Ambiental acontece em
vários momentos na matriz curricular do curso. A unidade curricular obrigatória “Ciência,
Tecnologia e Sociedade”, prevista para ocorrer no terceiro semestre, e a unidade curricular
obrigatória “Economia, Sociedade e Meio Ambiente”, prevista para ocorrer no quarto
semestre, são exemplos de unidades curriculares obrigatórias onde essa temática pode ser
desenvolvida. Além das unidades curriculares obrigatórias, o discente também poderá utilizar
as unidades curriculares de livre escolha para direcionar o seu currículo para as questões
ambientais. Por exemplo, a unidade curricular “Tecnologia e Meio Ambiente” é oferecida
pela UNIFESP poderá ser realizada pelo discente como unidade curricular eletiva, sendo
contabilizada na carga horária total necessária para a integralização do curso. Vale a pena
ressaltar que, além das unidades curriculares obrigatórias e eletivas, o discente poderá optar
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por realizar projetos de extensão voltados para políticas de Educação Ambiental, lembrando
que as atividades de extensão são obrigatórias e podem ocorrer ao longo de todo o curso.
Por fim, o desenvolvimento da temática sobre História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena também pode acontecer em vários momentos distintos na matriz curricular do curso.
A unidade curricular obrigatória “Ciência, Tecnologia e Sociedade” e “Ciência, Tecnologia,
Sociedade e Ambiente”, prevista para ocorrer no primeiro e segundo semestre,
respectivamente, são exemplos de unidades curriculares obrigatórias onde essa temática pode
ser desenvolvida. Além das unidades curriculares obrigatórias, o discente também poderá
utilizar as unidades curriculares eletivas para direcionar o seu currículo para as questões
sociais e, mais especificamente, para essa temática. Por exemplo, a unidade curricular
“Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-brasileira e Indígena” oferecida pela UNIFESP
poderá ser realizada pelo discente como unidade curricular eletiva, sendo contabilizada na
carga horária total necessária para a integralização do curso. Vale a pena ressaltar que, além
das unidades curriculares obrigatórias e eletivas, o discente poderá também, em suas
atividades obrigatórias de extensão, optar por realizar projetos sociais voltados para essa
temática.
BIBLIOGRAFIA
Este Projeto Pedagógico norteia-se por um conjunto de legislações que regulamentam o
funcionamento de cursos de graduação em Engenharia e o exercício da profissão de
engenheiro. Além disso, orienta-se pelas recomendações indicadas pelos órgãos e sociedades
representativas dos profissionais da área de computação e por requisitos necessários para a
formação do Engenheiro de Computação. As principais fontes de consulta utilizadas na
elaboração deste Projeto Pedagógico estão listadas a seguir.

Resolução CNE/CES n. 2, de 18 de junho de 2007, que dispõe sobre carga
horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos
de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

Resolução CNE/CES n. 11, de 11 de março de 2002, que institui diretrizes
curriculares nacionais do curso de graduação em Engenharia.

Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional n. 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
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
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Lei n. 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões
de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.

Resolução n. 1.010, de 22 de agosto de 2005 do Conselho Federal de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), que dispõe sobre a
regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e
caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema
Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional.

Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de
estudantes e dá outras providências.

Instituto Euvaldo Lodi. Inova Engenharia: Propostas para a modernização da
Educação em Engenharia no Brasil, 2006.

UNIFESP/São José dos Campos. Projeto Pedagógico do Curso de Graduação do
Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT), janeiro de 2014.

J. Delors (coordenador), Educação: Um tesouro a descobrir. Relatório para a
UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Porto,
Edições, ASA, 1996.

Resolução n. 01, de 17 de junho de 2010, que normatiza o Núcleo Docente
Estruturante e dá outras providências.

Portaria n. 1.125 da UNIFESP, de 29 de abril de 2013, que institui os Núcleos
Docentes Estruturantes para os Cursos de Graduação da UNIFESP.

Estatuto e Regimento Geral da UNIFESP, 2011.

Regimento Interno da Pró-Reitoria de Graduação, 2013.

Ministério da Educação. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação
presencial e a distância. INEP/DAES/SINAES, maio de 2012.
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4
EMENTAS DAS UNIDADES CURRICULARES
Esta seção contém o catálogo das unidades curriculares obrigatórias do curso de
Engenharia Biomédica, classificadas por semestre e em ordem alfabética. Este catálogo é
composto, além da ementa da unidade, também pelo nome do componente curricular, do
semestre em que tal componente pode ser cursado na matriz curricular (ver figura 1, seção
3.10), e das bibliografias, básica e complementar.
No anexo G deste Projeto Pedagógico de Curso encontram-se os planos de ensino
completos das unidades curriculares obrigatórias e das unidades curriculares de livre escolha.
55
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4.1
Primeiro Semestre
Nome do Componente Curricular: Cálculo em Uma Variável
Período: 1°semestre
Ementa:
Funções reais de uma variável. Limite e continuidade. Derivação. Integração. Aplicações.
Bibliografia
Básica:
1.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 1. 5ª Ed. Rio De Janeiro: LTC, 2007.
2.
LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v. 1. 3ª ed. São Paulo: Harbra,
1990.
3.
STEWART, J. Cálculo. v.1. 6ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
Complementar:
1.
BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. v.1. São Paulo: Pearson, 1999.
2.
FLEMMING, D. M.; Gonçalves, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação e
integração. 6ª ed. São Paulo: Pearson, 2006.
3.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 2. 5ª Ed. Rio De Janeiro: LTC, 2007.
4.
LARSON, R.; EDWARDS, B.; HOSTETLER, R. P. Cálculo. v. 1. 8ª ed. São
Paulo: Mc Graw-Hill, 2006.
5.
SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. v. 1. 1ª ed. São Paulo:
Pearson, 2008.
6.
THOMAS, G. B. Cálculo. v. 1. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2013.
Nome do Componente Curricular: Ciência, Tecnologia e Sociedade
Período: 1º semestre
Ementa:
Técnicas e tecnologias como dimensões da humanidade. Ciência, tecnologia e inovação
como construção social. Advento do campo da CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade).
Política científica e tecnológica. Valores e ética na prática científica. Controvérsias
científicas.
Bibliografia
Básica:
1.
Walter A. Bazzo (ed.), Introdução aos Estudos CTS (Ciência, Tecnologia e
Sociedade), Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a
Ciência e a Cultura (OEI), 2003.
2.
DAGNINO, Renato. Neutralidade da Ciência e Determinismo Tecnológico - Um
Debate sobre a Tecnociência. Campinas: Editora da Unicamp, 2008.
3.
Latour, Bruno. Ciência Em Ação: Como Seguir Cientistas E Engenheiros Mundo
Afora. São Paulo: Ed. Unesp, 2001.
Complementar:
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1.
2.
3.
4.
5.
BOURDIEU, Pierre. Os Usos da Ciência. São Paulo: Ed. Unesp/Inra, 2002.
SHIVA, Vandana. Monoculturas da Mente-Perspectivas da Biodiversidade e da
Biotecnologia, São Paulo: Global Editora, 2003.
DAGNINO, Renato & HERNAN, Thomas (org). Ciência, Tecnologia e Sociedade
- Uma Reflexão Latino-Americana. Editora Cabral, São Paulo, 2003.
FIGUEIREDO, VILMA. Produção Social da Tecnologia - Sociologia e Ciência
Política - Temas Básicos. São Paulo: EPU, 1989.
BOURDIEU, Pierre. Para uma Sociologia da Ciência. São Paulo: Edições 70 Brasil, 2008.
Nome do Componente Curricular: Fundamentos de Biologia Moderna
Período: 1º semestre
Ementa:
Introdução à Ciência da Biologia. Tópicos Introdutórios em Evolução, Diversidade e
Bioética. Bases químicas. Estrutura e função das principais biomoléculas. Fundamentos
do metabolismo energético. Replicação. Tradução e transcrição.
Bibliografia
Básica:
1.
ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 2.ed. Porto Alegre:
ARTMED, 2006.
2.
Stryer, L., Tymoczko, J. L., Berg, J. M. Bioquímica. 5a ed., Ed. GuanabaraKoogan 2004.
3.
Silverthorn, Deen Unglaub. - Fisiologia Humana – Uma Abordagem Integrada. 5a
ed., Ed. Artmed 2010.
Complementar:
1.
NELSON, David L; COX, Michael M. Lehninger princípios de bioquímica. 5.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2011.
2.
Guyton, A C.; Hall, E. J. – Tratado de Fisiologia Médica. 11a ed., Ed. Elsevier
2011.
3.
HARVEY LODISH ET AL. Biologia Celular e Molecular. Ed. Artmed, 2007.
4.
Berne & Levi - Fisiologia. 6a ed., Ed. Elsevier 1997.
5.
Alberts, Bruce et.al. The Cell: problem book. 5th edition, Garland Science.
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Nome do Componente Curricular: Lógica de Programação
Período: 1º semestre
Ementa: Introdução à computação; Noções de lógica; Conceitos e representação de
algoritmos; Constantes e variáveis; Estruturas de controle; Vetores; Matrizes; Registros e
uniões; Procedimentos, Funções com passagem de parâmetros por valor e referência;
Recursividade; Introdução à linguagem de programação;
Bibliografia
Básica:
1.
Forbellone, André L.V; Eberspache, Henri F. Lógica de programação: a construção
de algoritmos e estruturas de dados. 3.ed. São Paulo: Pearson, 2005. 218 p. ISBN
978-85-7605-024-7.
2.
Feofiloff, Paulo. Algoritmos em linguagem C. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 208
p. ISBN 978-85-352-3249-3.
3.
Mokarzel, Fábio; Soma, Nei. Introdução à ciência da computação. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008. 429 p. ISBN 978-85-352-1879-4.
Complementar:
1.
Mizrahi, Victorine Viviane. Treinamento em linguagem C: módulo profissional.
Säo Paulo: Makron, c1993. 225 p. ISBN 978-85-346-0109-2.
2.
Deitel, Paul; Deitel, Harvey. C: como programar. [C: how to program]. Tradução:
Daniel Vieira. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 818 p. ISBN 978-857605-934-0.
3.
KERNIGHAN, Brian W; VIEIRA, Daniel; RITCHIE, Dennis M. C: a linguagem
de programação padrão ANSI.Rio de Janeiro: Campus,1989.ISBN978-85-7001586-0.
4.
FARRER, Harry et al. Algoritmos estruturados. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
284 p. ISBN 978-85-216-1180-6.
5.
Horowitz, Ellis; Sahni, Sartaj; Rajasekaran, Sanguthevar. Computer
algorithmics/C++. New York: Computer Science, 1997. 769 p. ISBN 978-0-71678315-2.
Nome do Componente Curricular: Química Geral
Período: 1o semestre
Ementa:
Noções preliminares. Estrutura do átomo e periodicidade química. Ligações químicas.
Estudo dos gases. Estequiometria. Soluções. Termoquímica. Eletroquímica. Cinética
química. Equilíbrios químicos. Biomoléculas.
Bibliografia
Básica:
1.
P. Atkins & L. Jones, Princípios De Química: Questionando A Vida Moderna E O
Meio-Ambiente 2001.
2.
J. C. Kotz & P. Treichel Jr., Chemistry & Chemical Reactivity, Saunders College
Publishing 4aed 1999.
3.
T. Brown, H. E. Lemay, E., B. Busten, Química: A ciência central. 9 ed. PrenticeHall, 2005.
58
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Complementar:
1.
Atkins, P. W., Paula, J., Físico-Química, Vol.3, 7ª ed., LTC.
2.
Lee, J. D., Concise Inorganic Chemistry, 5 ed., Blackwell Science.
3.
J. McMurry. Química Orgânica. vol. 1. 6 ed. Cengage Learning, 2005.
4.
Russel, J. B. Química Geral 2a Edição. Vol. I E II, Editora Afiliada.
5.
J. McMurry. Química Orgânica. vol. 2. 6 ed. Cengage Learning, 2005.
4.2
Segundo Semestre
Nome do Componente Curricular: Anatomia
Período: 2° semestre
Ementa:
Planos e eixos; sistema tegumentar, sistema locomotor (miologia, osteologia e artrologia);
sistema nervoso, sistema cardiovascular e linfático; sistema respitarório; sistema
reprodutor; sistema urinário; sistema digestório; e sistema endocrino.
Bibliografia
Básica:
1.
Van De Graaff KM. Anatomia Humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003.
2.
Machado A. Neuroanatomia Funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001.
3.
Dângelo JG, Fattini CA. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3. ed. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2001.
Complementar:
1.
Vogl AW, Drake RL, Mitchell AWM. Gray’s Anatomia para estudantes. 2. ed. São
Paulo: Elsevier, 2010.
2.
Netter FH. Netter Atlas de Anatomia Humana. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2011.
3.
Paulsen F, Waschke J. Sobotta: Atlas de Anatomia Humana. 23. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.
4.
Tortora GJ, Derrickson B. Corpo Humano: fundamentos da anatomia e fisiologia.
8. ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2012.
5.
Trepel M. Neuroanatomia Estrutura e Função. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter,
2005.
Nome do Componente Curricular: Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA)
Período: 2 º semestre
Ementa:
Advento do campo da CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente). Tecnologias
Alternativas. Movimentos socioambientais e Ciência e Tecnologia. Sócio diversidade,
59
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
biodiversidade e Ciência e Tecnologia. Temas Geradores, Educação em CTSA e Educação
Ambiental.
Bibliografia
Básica:
1.
Walter A. Bazzo (ed.), Introdução aos Estudos CTS (Ciência, Tecnologia e
Sociedade), Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a
Ciência e a Cultura (OEI), 2003.
2.
Gadotti, Moacir. Fórum Mundial de Educação. Pro-posições para um outro mundo
possível. Série Cidadania Planetária 1. Editora e Livraria Instituto Paulo Freire,
2009.
3.
CANAVARRO, J. M. Ciência e sociedade. Coimbra, Portugal, Quarteto Editora,
2000.
Complementar:
1.
DAGNINO, Renato & HERNAN, Thomas (org). Ciência, Tecnologia e Sociedade
– Uma Reflexão Latino-Americana. Editora Cabral, São Paulo, 2003.
2.
Rezende, Sergio Machado. Momentos da Ciência e Tecnologia no Brasil. Uma
caminhada de 40 anos pela C&T. Editora Vieira & Lente, 2010.
3.
CUNHA, Marcia Borin da. O movimento ciência/tecnologia/sociedade (CTS) e o
ensino de ciências: Condicionantes estruturais. São Paulo: Revista Scientia, v.06,
n. 12, 2006. p. 121-134.
4.
Loureiro, C. F. B., Layrargues, P.P., Castro, R. S.de. (Orgs.) Sociedade e Meio
Ambiente: A educação Ambiental em Debate. São Paulo: Cortez, 2000.
5.
VOGT, C.; POLINO, C. (orgs.). Percepção Pública da Ciência: resultados da
pesquisa na Argentina, Brasil, Espanha e Uruguai. Campinas: Editora da
UNICAMP, 2003.
Nome do Componente Curricular: Fenômenos Mecânicos
Período: 2o semestre
Ementa:
Medidas e Unidades. Leis de Movimento. Aplicações das leis de Newton. Trabalho e
energia. Momento. Sistemas de partículas.
Bibliografia
Básica:
1.
Paul A. Tipler, Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª ed., Livros Técnicos e
Científicos Editora.
2.
David Halliday, Robert Resnick e Jearl Walker, Fundamentos de Física, v.1, 8ª ed.,
Livros Técnicos e Científicos Editora.
3.
Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr., Principios de Física, v.1, Editora
Thonsom.
60
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Campus São José dos Campos
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Complementar:
1.
Nussenveig, Moysés, Curso de Física Básica:v.2, 4a. Ed., Edgard Blücher.
2.
Alonso, M., Finn, E., Física Um curso Universitário, v.1, Edgard Blücher.
3.
R. Feynman, Lectures on Physics, v.1, Addison Wesley.
4.
C. Kittel, W. D. Knight e M. A. Ruderman, Mecânica, Curso de Física de Berkeley
vol. 1, Edgard Blucher (1970).
5.
M. Fishbane, S. Gasiorowicz e S. T. Thorton, Physics for Scientists and Engineers,
2a ed., Prentice Hall (1996).
Nome do Componente Curricular: Geometria Analítica
Período: 2º semestre
Ementa:
Sistemas lineares. Vetores, operações. Dependência e independência linear, bases,
sistemas de coordenadas. Distância, norma e ângulo. Produtos escalar, vetorial e misto.
Retas no plano e no espaço. Planos. Posições relativas, interseções, distâncias e ângulos.
Círculo e esfera. Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas. Cônicas e quádricas,
classificação.
Bibliografia
Básica:
1.
CAMARGO, I.; BOULOS, P. Geometria analítica: um Tratamento Vetorial. 3ª ed.
São Paulo: Pearson, 2005
2.
LEHMANN, C. H.; Geometria Analítica, Editora Globo, 1995.
3.
SANTOS, R. J. Matrizes, vetores e geometria analítica. Belo Horizonte: Imprensa
Universitária da UFMG, 2012.
Complementar:
1.
CALLIOLI, C. A.; CAROLI, A.; FEITOSA, M. O. Matrizes, vetores e geometria
analítica: teoria e exercícios. São Paulo: Noel, 1984.
2.
LIMA, E. L. Álgebra linear. 8ª ed. Rio de Janeiro: SBM-IMPA, 2011.
3.
MACHADO, A. S. Álgebra linear e geometria analítica. 2ª ed. São Paulo: Atual,
1982.
4.
SANTOS, R. J. Um curso de geometria analítica e álgebra linear. Belo Horizonte:
Imprensa Universitária da UFMG, 2010.
5.
WINTERLE, P. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Pearson, 2000.
Nome do Componente Curricular: Metodologia da Pesquisa e Comunicação Científica
Período: 2º semestre
Ementa:
Introdução. Bases de Dados e Pesquisa Bibliográfica. Estrutura de Trabalhos Científicos.
61
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Uniformização redacional. Normas ABNT e ISO. Elaboração de apresentações de
trabalhos científicos. Apresentação de trabalhos.
Bibliografia
Básica:
1.
Sampieri R. H. Metodologia De Pesquisa, 5° Ed, McGraw Hill - Artmed, 2006.
2.
Fachin O. Fundamentos de metodologia, 5° Ed, Saraiva, 2006.
3.
Tomasi C., Medeiros J. B. Comunicação Científica, Atlas, 2008.
Complementar:
1.
Wazlawick R .S. Metodologia da Pesquisa para a Ciência da Computação,
Elsevier, 2009.
2.
Severino A. J. Metodologia do Trabalho Científico, Cortez Editora, 1992.
3.
Dos Santos V., Candeloro R. J. Trabalhos Acadêmicos Uma Orientação para a
Pesquisa e Normas Técnicas, AGE Editora, 2006.
4.
Matallo E., de Pádua M. Metodologia da Pesquisa Abordagem Teórico-Prática,
13ºEd., Papirus, 2004.
5.
Rea L. M., Parker R. A. Metodologia de Pesquisa: do planejamento à Execução,
Pioneira, 1997.
Nome do Componente Curricular: Química Geral Experimental
Período: 2º semestre
Ementa:
Noções de segurança. Equipamentos. Técnicas básicas. Tratamento de dados. Coleta de
dados. Titulação ácido-base. Equilíbrio químico. Química Qualitativa. Química
Quantitativa. Físico-química. Química orgânica. Química dos produtos naturais.
Bibliografia
Básica:
1.
Atkins, P.; Jones, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 3.ed. , 2006.
2.
Medham, J et al. Vogel Análise química quantitaiva. 6.ed. LTC, 2002.
3.
Baird, C.; Cann, M.. Environmental chemistry. 4 ed. Freeman, 2008.
Complementar:
1.
Solomons T. W. G., Fryhle C. B. Química Orgânica, v. 1 e 2, LTC, 9 ed., 2009.
2.
Skoog, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. Cengage Learning, 8 ed.,
2006.
3.
Mano, E. B.; Dias, M. L.; Oliveira, C. M. F. Química experimental de polímeros.
Blucher, 2004.
4.
Simões, J A.M. et al. Guia do laboratório de química e bioquímica. Lidel, 2000.
5.
Brown, T. L. et al. Química: a ciência central. 9 ed. Pearson Prentice Hall, 2005.
62
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Nome do Componente Curricular: Séries e Equações Diferenciais Ordinárias
Período: 2º semestre
Ementa:
Sequências e séries numéricas. Séries de Fourier. Equações diferenciais ordinárias.
Bibliografia
Básica:
1.
BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e problemas
de valores de contorno. 8ª ed. Rio de Janeiro:LTC, 2006.
2.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 4. 5ª Ed. Rio De Janeiro:LTC, 2007.
3.
STEWART, J. Cálculo. v.2. 6ª ed. São Paulo:Cengage Learning, 2009.
Complementar:
1.
FIGUEIREDO, D. G.; NEVES, A. F. Equações diferenciais aplicadas. 3ª ed. Rio
de Janeiro:IMPA, 2010.
2.
LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v.2. 3ªed. São Paulo:Harbra,
1994.
3.
THOMAS, G. B. Cálculo. v. 2. 12ª ed. São Paulo:Pearson, 2013.
4.
ZILL, D. G.; CULLEN M. R. Equações diferenciais. v. 1. 3ªed. São
Paulo:Makron, 2001.
5.
ZILL, D. G.; CULLEN M. R. Equações diferenciais. v. 2. 3ªed. São
Paulo:Makron, 2001.
4.3
Terceiro Semestre
Nome do Componente Curricular: Álgebra Linear
Período: 3o semestre
Ementa:
Espaços vetoriais. Transformações lineares. Operadores lineares. Funcionais lineares.
Autovalores e Autovetores. Diagonalização. Produto interno.
Bibliografia
Básica:
1.
BOLDRINI, J. L.; COSTA, S. I. R.; FIGUEIREDO, V. L.; WETZLER, H. G.
Álgebra linear. 3ª ed. São Paulo: Harbra, 1986.
2.
CALLIOLI, C.; DOMINGUES, H. H.; COSTA, R. C. F.; Álgebra linear e
aplicações. 6ª ed. São Paulo: Atual, 1990.
3.
LIMA, E. L. Álgebra linear. 8ª ed. Rio de Janeiro: SBM-IMPA, 2011.
Complementar:
1.
BUENO, H. P. Álgebra linear: um segundo curso. 1ª ed. Rio de Janeiro: SBMIMPA, 2006.
2.
COELHO, F. U.; LOURENÇO, M. L. Um curso de álgebra linear. 2ª ed. São
Paulo: EDUSP, 2007.
3.
HOFFMAN, K.; KUNZE, R. Linear algebra. 2ª ed. Prentice Hall, 1971.
63
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Campus São José dos Campos
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
4.
5.
6.
NICHOLSON, K. Álgebra linear. 2ª ed. São Paulo: McGraw Hill Brasil, 2006.
POOLE, D. Álgebra linear. 1ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2003.
STRANG, G. Álgebra Linear e suas aplicações. 4ª ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2010.
Nome do Componente Curricular: Algoritmos em Bioinformática
Período: 3º semestre
Ementa:
Introdução à bioinformática e genômica, alinhamento e comparação de sequêcias,
algoritmos e estruturas de dados para pattern matching, sequenciamento de DNA e
assembly, predição de genes, identificação de proteínas, evolução molecular, alinhamento
múltiplo de sequências, Hidden Markov Models. Bancos de dados genômicos. Introdução
e utilização de softwares interativos de alta performance voltado para o cálculo numérico.
Pesquisa em Bancos de dados em Bioinformáticas.
Bibliografia
Básica:
1.
N. C. Jones and P. A. Pevzner. An Introduction to Bioinformatics Algorithms, The
MIT Press; 1 edition, 2004.
2.
R. Durbin, S. R. Eddy, A. Krogh, G. Mitchison: Biological Sequence Analysis:
Probabilistic Models of Proteins and Nucleic Acids, Cambridge University Press,
1998.
3.
CHAPMAN, STEPHEN J.; Programação em Matlab para Engenheiros; Editora
Cengage Learning; 2011.
Complementar:
1.
A. Lesk. Introdução à Bioinformática, Edição 2, Artmed, 2008.
2.
GILAT, Amos. MATLAB: an introduction with applications. 3 ed. New York: John
Wiley & Sons, c2008.
3.
P. A. Pevzner. Computational Molecular Biology: An Algorithmic Approach, MIT
Press, 2000.
4.
D. Gusfield. Algorithms on Strings, Trees and Sequences: Computer Science and
Computational Biology. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1997.
5.
D.W. Mount. Bioinformatics: Sequence and Genome Analysis (2nd edition), Cold
Spring Harbor Laboratory Press, Cold Spring Harbor, New York, 2004.
64
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Nome do Componente Curricular: Cálculo em Várias Variáveis
Período: 3°semestre
Ementa:
Cálculo para funções de várias variáveis: limite, continuidade, derivação, integração e
campos vetoriais.
Bibliografia
Básica:
1.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 2. 5ª Ed. Rio De Janeiro: LTC, 2007.
2.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 3. 5ª Ed. Rio De Janeiro: LTC, 2007.
3.
STEWART, J. Cálculo. v.2. 6ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
Complementar:
1.
BOULOS, P.; ABUD, Z. I. Cálculo diferencial e integral. v.2. São Paulo: Pearson,
2006.
2.
FLEMMING, D. M.; Gonçalves, M. B. Cálculo B: funções de várias variáveis,
integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2ª ed. São Paulo: Pearson,
2007.
3.
LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v. 2. 3ª ed. São Paulo: Harbra,
1990.
4.
SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. v. 2. 1ª ed. São Paulo:
Pearson, 2008.
5.
THOMAS, G. B. Cálculo. v. 2. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2013.
Nome do Componente Curricular: Fenômenos do Contínuo
Período: 3o semestre
Ementa:
Oscilações e Ondas. Hidrodinâmica. Termodinâmica. Mecânica Estatística.
Bibliografia
Básica:
1.
Paul A. Tipler, Física para cientistas e engenheiros, vol.1, 6ª ed., Livros Técnicos e
Científicos Editora.
2.
Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr., Principios de Física, v.2, Editora
Thonsom.
3.
Halliday, Resnick, Walker, Fundamentos de Física, v.2, 8ª ed., Livros Técnicos e
Científicos Editora.
Complementar:
1.
Marcelo Alonso e Edward Finn, Fundamental University Physics, v.3, Editora
Addison Wesley.
2.
Richard Feynman, Lectures on Physics, v.1, Addison Wesley.
3.
Indias, M. A. C, Curso de Física II, McGraw-Hill, Lisboa, 1994.
4.
Moisés Nussenzweig, Curso de Física Básica: v.2, 4ª ed., Editora Edgard Blücher.
5.
Dias de Deus, J., et al., Introdução à Física, 2ª Ed., McGraw-Hill, Lisboa, 2000.
65
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Nome do Componente Curricular: Fenômenos Mecânicos Experimental
Período: 3º semestre
Ementa:
Medidas e unidades, propagação de incertezas e erros, leis do movimento, aplicações das
leis de Newton, trabalho e energia, momento, sistemas de partículas.
Bibliografia
Básica:
1.
Tipler, P.A. Física para cientistas e Engenheiros, v.1, 6ª. ed., Livros Técnicos e
Científicos Editora, 2009.
2.
Nussenzveig, M., Curso de Física Básica: v1, 4ª. ed., Editora Edgard Blücher,
2002.
3.
Halliday, D., Resnick. R. e Walker, J., Fundamentos de Física, v.1, 8a. ed., Livros
Técnicos Editora, 2008.
Complementar:
1.
Alonso, M. e Finn, E., Física Um Curso Universitário, v.1, Editora Edgard
Blücher, 1972.
2.
Feynman, R.P.; Leighton, Robert B.; Sands, Matthew. Lições de física de
Feynman. Tradutor:Elcio Abdalla, revisão técnica:Adalberto Fazzio. Porto Alegre,
RS: Bookman, 2008. v.1. tradução de "The Feynman lectures on physics:the
definitive and extended edition" 2.ed.
3.
Serway, R.A. e John W. e Jewett Jr., J.W., Fundamentos de Física, v.1, 8a. ed.,
Livros Técnicos Editora, 2004.
4.
PRESTON, D. W. Experiments in physics: laboratory manual for scientists and
engineers. Chichester (GBR): John Wiley & Sons, 1985.
5.
FREEDMAN, R.A.; YOUNG, H.D. Física I: mecânica. v. 1, 12.ed. São Paulo:
Pearson, 2008.
Nome do Componente Curricular: Fisiologia Humana
Período: 3º semestre
Ementa:
Introdução à Respiração e Metabolismo celular. Sistema Muscular Esquelético, Sistema
Nervoso Central. Sistema Nervoso Autônomo, Células sanguíneas. Física do Sangue.
Sistema Cardiovascular. Sistema Respiratório. Sistema Digestório. Sistema Renal.
Regulação da Temperatura Corporal. Endocrinologia. Processos Fisiopatológicos.
Bibliografia
Básica:
1.
Silverthorn DU. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5.ed. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
2.
Hall JE, Guyton AC. Tratado de fisiologia médica, 12.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011.
66
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
3.
Costanzo LS. Fisiologia, 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
Complementar:
1.
2.
3.
4.
5.
4.4
Koeppen BM, Stanton BA. Berne & Levy Fisiologia. 6.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
Abbas, A.K.; Kumar, V; Fausto, N.; Aster, J.C. Robbins & Cotran – Patologia:
Bases Patológicas das Doenças. 8a. ed. 2010. Elsevier.
Nelson, D.L.; CoX, M.M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5a. ed. 2011.
Artmed.
Carroll, Robert G - Fisiologia. 6a ed. 2007 - Ed. Elsevier 2007.
Douglas, Carlos R -Tratado de Fisiologia Humana Aplicada às Ciências Médicas.
6a ed., 2006 – Ed. Guanabara-Koogan.
Quarto Semestre
Nome do Componente Curricular: Cálculo Numérico
Período: 4°semestre
Ementa:
Erros. Zeros de funções reais. Resolução de sistemas lineares e não lineares. Interpolação.
Ajuste de curvas. Integração numérica. Solução numérica de equações diferenciais
ordinárias.
Bibliografia
Básica:
1.
BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Análise numérica. 8ª ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2008.
2.
FRANCO, N. B. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson, 2006.
3.
RUGGIERO, M. A. G.; LOPES, V. L. R. Cálculo numérico – aspectos teóricos e
computacionais. 2ª ed. São Paulo: Pearson, 2008.
Complementar:
1.
ARENALES, S.; DAREZZO, A. Cálculo numérico: aprendizagem com apoio de
software. São Paulo: Thomson, 2008.
2.
CHAPRA, S. C.; CANALE, R. P. Métodos numéricos para engenharia. 5ª ed. São
Paulo: McGraw-Hill, 2008.
3.
CUNHA, M. C. C. Métodos numéricos. 2ª ed. Campinas: Editora UNICAMP,
2000.
4.
PRESS, W.; FLANNERY, B. P.; TEUKOLSKY, S. A.; VETTERLING, W. T.
Numerical recipies: the art of scientific computing. 3ª ed. New York: Cambridge
University Press, 2007.
5.
QUARTERONI, A.; SACCO, R.; SALERI, F. Numerical mathematics. 2ª ed.
New York: Springer, 2007.
67
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Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Nome do Componente Curricular: Circuitos Elétricos I
Período: 4o semestre
Ementa:
Apresentação dos elementos de circuitos, métodos de equivalência, técnicas de análise,
análise fasorial, conceitos de impedância, indutância e capacitância.
Bibliografia
Básica:
1.
Nilson, J. W.; Riedel, S. A; Circuitos elétricos, 8ª Edição; Editora: Pearson; 2008.
2.
Charles Alexander, Matthew N. O. Sadiku; Fundamentos de Circuitos Elétricos, 5ª
Edição; Editora: McGraw Hill, 2013.
3.
Boylestad, Robert L.; Introdução à Análise de Circuitos, 10ª Edição; Editora:
Prentice Hall/2004.
Complementar:
1.
William H Hayt Junior; Analise de circuitos em engenharia, 7ª Edição; Editora:
McGraw Hill, 2008.
2.
Orsini, L. Q ; Curso de Circuitos Elétricos – Volume 1; 1ª Edição; Editora:
ECEEL; 2004.
3.
Orsini, L. Q ; Curso de Circuitos Elétricos – Volume 2; 1ª Edição; Editora:
ECEEL; 2004.
4.
Malley, J. O; Análise de circuitos, 2ª Edição; Editora: Pearson Education; 1994.
5.
Johnson, D. E., John L. Hilburn, J. L.; Johnny, J. R.; Fundamentos de Análise de
Circuitos elétricos, 4ª Edição; Editora: LTC, 2000.
6.
Gussow, M.; Eletricidade Básica, 2ª Edição; Editora: Bookman; 2008.
7.
Burian Jr, Y., Lyra, A. C.; Circuitos Elétricos; Editora: Pearson Prentice Hall,
2006.
Nome do Componente Curricular: Desenho Técnico Básico
Período: 4 º semestre
Ementas:
Construções geométricas, projeções, perspectivas, cotas, cortes, elementos de máquina.
Bibliografia
Básica:
1.
LEAKE, J; BORGERSON, J. Manual de Desenho Técnico para Engenharia, LTC,
2010.
2.
MICELI, M.T.; FERREIRA, P. Desenho Técnico Básico. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Imperial Novo Milênio, 2008.
3.
RIBEIRO, C.P.B.V. Desenho Técnico para Engenharias. 1ª ed. Curitiba: Juruá,
68
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
2010, v.1.
Complementar:
1.
LANDI, F.R. et al. Desenho, v.1-3, Apostila, São Paulo: PCC/EPUSP, 1991.
2.
RANGEL, A.P. Projeções Cotadas, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos,1979.
3.
MACHADO, A. Geometria Descritiva, 24a.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1974
4.
SCHNEIDER, W. Desenho técnico industrial: introdução aos fundamentos do
desenho técnico industrial. São Paulo: Hemus, 2008.
5.
SILVA, A et al. Desenho Técnico Moderno. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
Nome do Componente Curricular: Fenômenos do Contínuo Experimental
Período: 4º semestre
Ementa:
Oscilações e Ondas, Hidrodinâmica, Termodinâmica.
Bibliografia
Básica:
1.
Tipler P. A. Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª ed., Livros Técnicos e
Científicos Editora, 2008.
2.
Halliday D., Resnick R., Walker J., Fundamentos de Física, v. 2, 8ª ed., Livros
Técnicos e Científicos Editora, 2009.
3.
Nussenzveig, M. Curso de Física Básica, v. 2, 4ª ed., Editora Edgard Blücher,
2002.
Complementar:
1.
Feynman, Richard P.; Leighton, Robert B.; Sands, Matthew. Lições de física de
Feynman, v.1. [The Feynman lectures on physics:the definitive and extended
edition]. Porto Alegre, RS: Bookman, 2008.
2.
Alonso M., Finn E. Física Um Curso Universitário, v. 2, Editora Edgard Blücher,
1995.
3.
Serway, R.A. e Jewett Jr., J. W., Principios de Física, v. 2, Thonsom, 2004.
4.
PRESTON, D. W. Experiments in physics: laboratory manual for scientists and
engineers. Chichester (GBR): John Wiley & Sons, c1985.
5.
Young, H.D.; Freedman, R.A. Física II. v. 2, 12 ed. SaÞo Paulo: Pearson, 2008.
Nome do Componente Curricular: Fenômenos Eletromagnéticos
Período: 4o semestre
Ementa:
Interação elétrica: Definições básicas, Lei de Gauss. Interação Magnética: Definições
69
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
básicas, Lei de Ampere. Corrente, Equações de Maxwell, Ondas eletromagnética.
Bibliografia
Básica:
1.
Paul A. Tipler, Física para cientistas e engenheiros, v.2, 6ª ed., Livros Técnicos e
Científicos Editora.
2.
Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr., Principios de Física, v.3, Editora
Thonsom.
3.
Halliday, Resnick, Walker, Fundamentos de Física, v.3, 8ª ed., Livros Técnicos e
Científicos Editora.
Complementar:
1.
Nussenveig, Moyses, Curso de Física Básica: v.3, 8a.ed., Edgard Blücher.
2.
Alonso, Finn, Física Um curso Universitário, v2, Edgard Blücher.
3.
Richard Feynman, Lectures on Physics, v.2, Addison Wesley.
4.
E. M. Purcell, Berkeley Physics Course (vol2): Electricity and Magnetism, Mc
Graw Hill, 1970.
5.
R. M. Eisberg, L. S. Lerner, Física - Fundamentos e Aplicações, vols. 3 e 4 Editora
Mc Graw Hill do Brasil Ltda, 1983.
Nome do Componente Curricular: Fisiologia Experimental
Período: 4º semestre
Ementa:
Biossegurança; experimentação animal; sangue; sistema neuromuscular; sistema
cardiovascular; sistema renal; sistema respiratório; sistema gastrintestinal; sistema
sensorial; e sistema endócrino.
Bibliografia
Básica:
1.
Barker K. Na bancada - Manual de iniciação científica em laboratório de pesquisas
biomédicas. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
2.
Feijó AGS, Braga LMGM, Pitrez PMC. Animais na pesquisa e no ensino: aspectos
éticos e técnicos. 1. ed. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2010.
3.
Andrade A, Pinto S, Oliveira R. Animais de laboratório: Criação e
experimentação. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2006.
Complementar:
1.
Peterson S, Loring J. Human stem cell manual: A laboratory guide. 2. ed. São
Paulo: Elsevier, 2012.
2.
Hedrich H. The laboratory mouse. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2012.
3.
Vianna LMA. Manual de fisiologia experimental. 1. ed. São Paulo: Yendis, 2009.
4.
Valle S, Telles JL. Bioética e biorrisco: Abordagem transdisciplinar. 1. ed. Rio de
Janeiro: Interciência, 2003.
5.
Tharp GD, Woodman DA. Experiments in Physiology. 10. ed. Pearson, 2010.
70
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Nome do Componente Curricular: Mecânica Geral
Período: 4o semestre
Ementa:
Sistemas de forças bi e tridimensionais. Equilíbrio de um ponto material e dos corpos
rígidos. Análise de estruturas. Centro de massa e centroides. Forças internas. Atrito e suas
aplicações na engenharia. Cinemática plana de corpos rígidos. Cinética plana de corpos
rígidos.
Bibliografia
Básica:
1.
Meriam, J.L.; Kraige, L.G. Mecânica para Engenharia: Estática. 6ª ed. Rio de
Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2009.
2.
Meriam, J.L.; Kraige, L.G. Mecânica para Engenharia: Dinâmica. 6ª ed. Rio de
Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2009.
3.
Hibbeler, R.C. Estática - Mecânica para Engenharia. 12ª ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2011.
Complementar:
1.
Kaminski P. C. Mecânica Geral para Engenheiros, Edgard Blucher, 2000.
2.
Beer F. P., Johnston E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Cinemática e
Dinâmica, 5ª ed., Makron Books, 1991.
3.
Sonino S. Mecânica Geral: cinemática e dinâmica, 3 ed., Nobel, 1985.
4.
Beer, F. P. et al. Mechanics of Materials. 5ed. Nova Iorque. McGrawHill, 2009.
5.
Beer, F. P. et al. Statics and mechanics of materials. McGrawHill, 2009.
4.5
Quinto Semestre
Nome do Componente Curricular: Análise de Sinais
Período: 5o semestre
Ementa:
Sinais de Tempo Discreto. Sistemas Lineares Invariantes no Tempo. Convolução.
Equações de Diferenças. Amostragem de Sinais em Tempo Contínuo. Análise no Domínio
da Frequência: Transformada Z. Análise de Fourier de Tempo Discreto. Transformada
Rápida de Fourier (FFT). Desenvolvimento de Filtros.
Bibliografia
Básica:
1.
Haykin, S.; Veen, B. V. Sinais e Sistemas, Ed. Bookman, 2001.
2.
Lyons, R.G. Understanding Digital Signal Processing, Prentice Hall, 2a. edição,
2004.
71
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Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Oppenheim, A.V.; Schafer, R.W. Discrete-Time Signal Processing, Prentice Hall,
Englewood Cliffs, NJ, 3a. Edição, 2010.
Complementar:
1.
Prandoni, P.; Vetterli, M. Signal Processing for Communications, 1ª. Ed., EPFL
Press, 2007.
2.
S. K. Mitra. Digital Signal Processing: A Computer-Based Approach. McGrawHill, 1998.
3.
Diniz, P.S.R. Adaptive filtering: algorithms and practical implementation, Kluwer
Academic Publishers, 3a. Edição, 2008.
4.
VAN DRONGELEN, W. Signal Processing for Neuroscientists: An Introduction to
the Analysis of Physiological Signals. Amsterdam: Elsevier Science, 2006.
5.
Ingle, V. K.; Proakis, J. G. Digital Signal Processing using MATLAB, Cengage
Learning, 3a Ed., 2011.
3.
Nome do componente curricular: Bioestatística
Período: 5° semestre
Ementa:
Estatística descritiva. Noções de Probabilidade e Distribuições de Probabilidade.
Estimação pontual e intervalar. Testes de hipóteses. Análise de variâncias. Introdução aos
modelos de regressão.
Bibliografia
Básica:
1.
Sidia M. Callegari-Jacques. Bioestatística – Princípios e Aplicações (2007).
Artmed.
2.
Luiz Gonzaga Morettin. Estatística Básica: Probabilidade e Inferência, volume
único, Pearson. São Paulo. 2011.
3.
ROSS, S. Probabilidade: um curso moderno com aplicações. 8ª ed. Porto
Alegre:Bookman, 2010.
Complementar:
1.
BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. 6ª ed. São Paulo:Saraiva,
2010.
2.
Marcello Pagano e Kimberiee Gauvreau. Princípios de Bioestatística. Cengage
Learning. 2a Edição, 2012.
3.
Sônia Vieira. Introdução à Bioestatística (2008). Elsevier.
4.
MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C. Estatística aplicada e probabilidade
para engenheiros. 2ª ed. Rio de Janeiro:LTC, 2008.
5.
Nonparametric statistics for the behavioral sciences. Siegel S e Castellan Jr NJ. 2a
Ed, New York, McGraw-Hill, 1988
6.
Apostilas, tutoriais, sites e publicações eventualmente indicadas.
72
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Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Nome do Componente Curricular: Circuitos Digitais
Período: 5o semestre
Ementa:
Sistemas de Numeração. Funções Lógicas, Álgebra Booleana e Portas lógicas.
Simplificação de funções booleanas. Circuitos Combinacionais: conversores,
decodificadores, multiplexadores, demultiplexadores e geradores de paridade. Circuitos
Combinacionais Aritméticos: somadores, subtratores, multiplicadores e comparadores de
magnitude. Circuitos Sequenciais: latches, flip flops e registradores. Máquinas de estados
finitos: Moore e Mealy. Projeto de Circuitos Combinacionais e Sequenciais.
Bibliografia
Básica:
1.
Thomas L. Floyd. Sistemas Digitais – Fundamentos e Aplicações. Editora
Bookman. ISBN: 8560031936, 2007.
2.
Flávio Rech Wagner, André Inácio Reis e Renato Perez Ribas. Fundamentos de
Circuitos Digitais. Série Livros Didáticos – 17. Editora Bookman. ISBN:
9788577803453, 2008.
3.
Ronald J. Tocci, Neal S. Widmer e Gregory L. Moss. Sistemas Digitais:
Princípios e Aplicações. Editora Prentice-Hall. ISBN: 9788576050957, 2007.
Complementar:
1.
Francisco Gabriel Capuano e Ivan Valeije Idoeta. Elementos de Eletrônica Digital.
Editora Erica. ISBN: 8571940193, 2001.
2.
Stephen Brown e Zvonko Vranesic. Fundamentals of Digital Logic with Verilog
Design. Editora MCGRAW-HILL. ISBN: 0070667241, 2007.
3.
Robert D'Amore. VHDL: Descrição e Síntese de Circuitos Digitais. Editora LTC.
ISBN: 8521614527, 2005.
4.
M. Morris Mano e Michael D. Ciletti. Digital Design. Editora Prentice Hall.
ISBN: 0131989243, 2007.
5.
César da Costa. Projetos de Circuitos Digitais com FPGA. Editora Érica. ISBN:
9788536502397, 2009.
Nome do Componente Curricular: Circuitos Elétricos II
Período: 5o semestre
Ementa:
Amplificadores operacionais (ganho, diferença, derivativo e integrador), transformada de
Laplace aplicada a circuitos, análise de circuitos com indutores e capacitores, resposta
natural/degrau de circuitos RC, RL, RLC, chaveamentos, filtros passivos e ativos e
introdução a diodos semicondutores e transistores bipolares.
Bibliografia
Básica:
1.
Nilson, J. W.; Riedel, S. A; Circuitos elétricos, 8ª Edição; Editora: Pearson; 2008.
2.
Charles Alexander, Matthew N. O. Sadiku; Fundamentos de Circuitos Elétricos, 5ª
Edição; Editora: McGraw Hill, 2013.
73
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
3.
Boylestad, Robert L.; Introdução à Análise de Circuitos, 10ª Edição; Editora:
Prentice Hall/2004.
Complementar:
1.
William H Hayt Junior; Analise de circuitos em engenharia, 7ª Edição; Editora:
McGraw Hill, 2008.
2.
Orsini, L. Q ; Curso de Circuitos Elétricos – Volume 1; 1ª Edição; Editora:
ECEEL; 2004.
3.
Orsini, L. Q ; Curso de Circuitos Elétricos – Volume 2; 1ª Edição; Editora:
ECEEL; 2004.
4.
Oppenheim, A. V.; willsky, A. S.; Hamid, S.; Nawab, s. H. – Sinais e Sistemas, 2ª
Edição; Editora: Pearson, 2010.
5.
Malley, J. O; Análise de circuitos, 2ª Edição; Editora: Pearson Education; 1994.
6.
Johnson, D. E., John L. Hilburn, J. L.; Johnny, J. R.; Fundamentos de Análise de
Circuitos elétricos, 4ª Edição; Editora: LTC, 2000.
7.
Gussow, M.; Eletricidade Básica, 2ª Edição; Editora: Bookman; 2008.
8.
Burian Jr, Y., Lyra, A. C.; Circuitos Elétricos; Editora: Pearson Prentice Hall,
2006.
Nome do Componente Curricular: Fenômenos Eletromagnéticos Experimental
Período: 5o semestre
Ementa:
Medidas elétricas. Circuitos de corrente contínua. Indução eletromagnética. Resistência.
Capacitância e indutância. Circuitos de corrente alternada. Dispositivos e instrumentos.
Propriedades elétricas e magnéticas da matéria. Ondas eletromagnéticas.
Bibliografia
Básica:
1.
Tipler, P. A. Física para cientistas e engenheiros, v.2, 6ª ed., Livros Técnicos e
Científicos Editora, 2008.
2.
Halliday, D., Resnick. R. e Walker, J., Fundamentos de Física, v.3, 8ª ed., Livros
Técnicos e Científicos Editora, 2009.
3.
Nussenzveig, M., Curso de Física Básica: v.3, 4ª ed., Editora Edgard Blücher,
2002.
Complementar:
1.
Alonso, M. e Finn, E., Física Um Curso Universitário, v.2, Editora Edgard
Blücher, 1972.
2.
Serway, R.A. e Jewett Jr., W. Principios de Física, v.3, Editora Thonsom, 2004.
3.
Feynman, Richard P.; Leighton, Robert B.; Sands, Matthew. Feynman Lições de
física: mecânica quântica. [The Feynman lectures on physics]. Tradução de:
Antônio José roque da Silva, Sylvio Roberto Accioly Canuto, Consultoria,
supervisão e revisão técnica de: Adalberto Fazzio. Porto Alegre: Bookman, 2008.
v.2.
4.
PRESTON, D. W. Experiments in physics: laboratory manual for scientists and
74
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
5.
engineers. Chichester (GBR): John Wiley & Sons, c1985.
Young, H.D. e Freedman, R.A. Física III: eletromagnetismo. v.3, 12.ed. São Paulo:
Pearson, 2009.
Nome do Componente Curricular: Laboratório de Circuitos Elétricos
Período: 5o semestre
Ementa:
Elaboração, montagem e análise de circuitos R, C, L, RC, RL e RLC. Estudo prático do
emprego de transformadores redutores e elevadores de tensão. Análise e emprego de
diodo semicondutor em circuitos retificadores para construção de fontes de tensão
contínua de baixa potência. Estudo e uso de transistores em circuitos chaveadores e
amplificadores. Montagem de circuitos com amplificador operacional como inversor, nãoinversor, e usado como filtros, somador, diferenciador e integrador.
Bibliografia
Básica:
1.
Guia de aulas práticas.
2.
Edminister, J. Nahvi, M. Circuitos Elétricos. Bookman, 2ª Edição, 2005.
3.
Nilsson, J. Riedel, S. A. Circuitos Elétricos. Pearson, 8ª Edição, 2008.
4.
Boylestad, R.L. & Nashelsky. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos.
Pearson, 8ª Edição, 2008.
Complementar:
1.
Irwin, J.D., Análise Básica de Circuitos para Engenharia, 9a Edição, LTC Editora,
2003.
2.
Bureau Of Naval Personnel Training P.DIV. U.S. Navy. Eletricidade Básica,
Tradução: Centro de Instrução Almirante Wandenkolk, Ministério da Marinha RJ, 1ª. Edição, 2002.
3.
Alexander, C.K., Sadiku, M. Fundamentos de Circuitos Elétricos, 5ª. Edição, Mc
Graw Hill – Bookman, 2013.
4.
Gussow, M, “Eletricidade Básica”, Editora: Bookman 2ª Edição, 2008.
5.
Burian Jr, Y., Lyra, A. C., “Circuitos Elétricos”, Editora Pearson Prentice Hall, 1ª.
Edição, 2006.
75
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Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
4.6
Sexto Semestre
Nome do Componente Curricular: Controle de Sistemas Dinâmicos
Período: 6 º semestre
Ementas:
Modelagem matemática de sistemas dinâmicos; caracterização de sistemas lineares;
solução de equações diferenciais e a diferenças; resposta em frequência; sistemas de
controle com realimentação; critérios de estabilidade; critérios de desempenho;
controladores PID atraso e avanço; projeto de controle via lugar das raízes e via resposta
em frequência.
Bibliografia
Básica:
1.
K. Ogata, "Engenharia de controle moderno", Pearson/Prentice Hall, 4ª. Ed., 2003.
2.
N. S. Nise, “Engenharia de Sistemas de Controle”, 6a Ed., LTC, 2012.
3.
P. Maya, F. Leonardi, “Controle Essencial”, 2a Ed., Pearson, 2014.
Complementar:
1.
B. C. Kuo, F. Golnaraghi, "Automatic Control Systems", John Wiley & Sons,
2003.
2.
P. L. Castrucci, A. Bittar, R. M. Sales, "Controle Automático", LTC, 2011.
3.
R. C. Dorf, R. H. Bishop, "Modern control systems", Prentice Hall, 11a. Ed., 2003.
4.
CARVALHO, J.L.Martins de. Sistema de controle automático. Rio de Janeiro:
LTC, c2000.
5.
J. C. Geromel, A. G. B. Palhares, "Análise Linear de Sistemas Dinâmicos. Teoria,
Ensaios Práticos e Exercícios". Edgard Blucher ltda, 2° edição, 2011.
Nome do Componente Curricular: Eletrônica Avançada
Período: 6o semestre
Ementa:
Diodos. Transistores Bipolares de Junção (TJB). Transistores de Efeito de Campo (JFET),
Análise de sistemas. Resposta em frequência do TBJ e JFET. Configurações compostas.
Realimentação e circuitos osciladores. Fontes de tensão. Outros dispositivos e aplicações.
Bibliografia
Básica:
1.
Boylestad, R. L., Nashelsky, L., Dispositivos Eletrônicos, Editora Pearson
Education, 8a. Edição, 2003.
2.
Abdo, Romeu; Bates, David J; Malvino, Albert. Eletrônica. Editora McGraw-Hill,
7a Edição, 2007.
3.
Bates, David J; Malvino, Albert. Eletrônica. Editora McGraw-Hill, 2007.
76
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Complementar:
1.
Rezende, Sergio M. Materiais e dispositivos eletrônicos. 2ª Edição, 2004.
2.
Tocci, Ronald J; Widmer, Neal S; Moss, Gregory L. Sistemas digitais: princípios e
aplicações. 10.ed. Säo Paulo: Pearson, 2007.
3.
Idoeta, Ivan Valeije; Capuano, Francisco Gabriel. Elementos de eletrônica digital.
40.ed. São Paulo: Érica, 2007.
4.
Cipelli, Antonio Marco V; Markus, Otávio; Sandrini, Waldir João. Teoria e
desenvolvimento de projetos de circuitos eletrônicos. 23 ed. São Paulo: Érica,
2010.
5.
Wakerly, John F.. Digital design: principles and practices. 4.ed. Upper Saddle
River (USA): Pearson, c2006.
Nome do Componente Curricular: Introdução à Eletrotécnica
Período: 6o semestre
Ementa:
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Projetos de instalações elétricas
de alta potência. Segurança em eletricidade.
Bibliografia
Básica:
1.
Gussow, Milton. Eletricidade básica. Tradução: José Lucimar do Nascimento,
Consultoria, supervisão e revisão técnica desta edição: Antonio Pertence Junior. 2
ed. at. amp.. Porto Alegre: Bookman, 2009.
2.
Orsini, L.Q; Consonni, Denise. Curso de circuitos elétricos. 2.ed. São Paulo:
Blucher, 2002. v.1. 286.
3.
IRWIN, J.David. Análise básica de circuitos para engenharia. 7.ed. Rio de Janeiro:
LTC, c2003.
Complementar:
1.
Boylestad, R. L.Introdução `Análise de Circuitos. Prentice Hall do Brasil, 8a.
Edição, 1977.
2.
Albuquerque, R. Oliveira. Circuitos em corrente alternada. Editora Érica – São
Paulo, 1ª edição. 1997.
3.
Creder, Hélio. Instalações Elétricas. LTC. Livros técnicos e Científicos – São
Paulo, 14ª Edição, 2002.
4.
Magaldi, Miguel. Noções de Eletrotécnica. Editora Guanabara Koogan S. A. – Rio
de Janeiro, 5ª Edição, 1981.
5.
Castro Jr., Carlos A., Tanaka, Marcia. Circuitos de Corrente Alternada. Editora da
UNICAMP, 1995.
77
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Nome do Componente Curricular: Laboratório de Eletrônica Digital
Período: 6o semestre
Ementa:
Portas lógicas e elementos básicos de eletrônica. Circuitos lógicos combinacionais,
biestáveis, sequenciais e contadores. Multiplexadores e demultiplexadores. Circuitos
digitais com microcontroladores. Projetos e implementação de sistemas digitais.
Bibliografia
Básica:
1.
Tocci, R., Sistemas Digitais, Ed. Pearson, 11a. Ed., Dispositivos Eletrônicos e
Teoria de Circuitos, Editora Prentice-Hall do Brasil, 8a Edição, 2003.
2.
Idoeta, Ivan Valeije; Capuano, Francisco Gabriel. Elementos de eletrônica digital.
40.ed. São Paulo: Érica, 2007.
3.
Sedra, A. S., Microeletrônica, Editora, Editora Makron Books, 5a. Edição, 2007.
Complementar:
1.
Boylestad, R. L., Nashelsky, L., Dispositivos Eletrônicos, Editora Pearson
Education, 8a. Edição, 2003.
2.
FLOYD, Thomas L. Sistemas digitais: fundamentos e aplicações. 9 ed. Porto
Alegre, RS: Bookman, c2007.
3.
Capuano, F. G., Idoeta, I. V. - Elementos de Eletrônica Digital, Editora Érica, 36a
Edição, 2005.
4.
Hetem Jr., A., Eletrônica Básica para a Computação, Editora LTC, 1ª. Edição,
2009.
5.
Cruz, E. C. A., Choueri Jr., S., Eletrônica Aplicada, Editora Érica, 1ª. Edição,
2007.
Nome do Componente Curricular: Sistemas Mecânicos
Período: 6º semestre
Ementa:
Cinemática de Mecanismos; Síntese analítica dos mecanismos; Dinâmica de mecanismos;
Projeto de mecanismos.
Bibliografia
Básica:
1.
NORTON, Robert L. Cinemática E Dinâmica Dos Mecanismos, Mcgraw Hill,
2010.
2.
NORTON, Robert L. Projeto de Maquinas: Uma Abordagem Integrada, Bookman,
2004.
3.
ERDMAN, A.G; SANDOR, G.N. Mechanism Design: Analysis and Synthesis, 4th
ed. Prentice Hall, 2001.
78
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Complementar:
1.
SHIGLEY, J.E. Cinematica dos Mecanismos e Dinamica das Maquinas, Ed.
Blucher, 1970.
2.
SCLATER, Neil. Mechanisms and Mechanical Devices Sourcebook, 5ª. ed,
McGraw-Hill Professional, 2011.
3.
WALDRON, Keneth J.; KINZEL, Gary L. Kinematics, Dynamics, and Design of
Machinery, 2a. ed., John Wiley, 2004.
4.
Beer, Ferdinand P; Johnston, E. Russell. Mecânica vetorial para engenheiros:
estática. 3.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1980. v.1. 456 p.
5.
Hibbeler, R. C. Dinâmica: mecânica para engenharia. Tradução de: Mário Alberto
Tenan. 10.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 572 p. ISBN
9788587918963.
4.7
Sétimo Semestre
Nome do Componente Curricular: Biomateriais
Período: 7°semestre
Ementa:
Definições de biomateriais. Biocompatibilidade. Bioatividade. Reabsorção.
Osteointegração e osteocondução. Principais biomateriais cerâmicos, poliméricos,
metálicos e compósitos. Contexto atual de pesquisa e mercado.
Bibliografia
Básica:
1.
R.L. ORÉFICE, M. M. PEREIRA, H. S. MANSUR, Biomateriais: Fundamentos e
Aplicações, Ed. Cultura Médica, Rio de Janeiro, 2005.
2.
B. D. RATNER, A. S. HOFFMAN, F. J. SCHOEN, J. E. LEMONS, Biomaterials
Science, Second Edition: An Introduction to Materials in Medicine, 2nd Ed.,
Elsevier, 2004.
3.
PARK, Joon B; BRONZINO, Joseph D. Biomaterials: principles and applications.
Boca Raton: CRC, 2002.
Complementar:
1.
HENCH, Larry L; WILSON, June. An introduction to bioceramics. [s.l.]: [s.n.],
c1993.
2.
CALLISTER JR., William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução.
7.ed. [s.l.]: [s.n.], 2008.
3.
VAN VLACK, Lawrence Hall. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais.
Tradução de: Edson Monteiro. Rio de Janeiro: Campus, c2003. 567 p. ISBN
9788570014801. Tradução da 4.ed. americana atualizada e ampliada.
79
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
4.
5.
Garcia, Amauri; Spim, Jaime A; Santos, Carlos A. Ensaios dos materiais. Rio de
Janeiro: LTC, 2008.
FAHLMAN, Bradley D. Materials chemistry. Netherlands: Springer, c2008.
Nome do Componente Curricular: Biomecânica
Período: 7°semestre
Ementa:
Introdução à Biomecânica (Revisão de Vetores). Fundamentos de Biomecânica –
Conceito, Análise e Aplicação de Força, Momento e Deslocamento (cinética e
cinemática). Comportamento e Propriedades Mecânicas de tecidos e sistemas biológicos.
Análise, e redução de sistemas biológicos à elementos mecânicos.
Bibliografia
Básica:
1.
Ethier, Ross; Simmons, Craig A. Introductory Biomechanics: From Cells to
Organisms. Cambridge University Press, 2007.
2.
Oomens, Cees; Brekelmans, Marcel; Baaijens, Frank. Biomechanics: Concepts
and Computation. Cambridge University Press, 2009.
3.
Margareta Nordin DirSci, Victor H. Frankel MD. Basic Biomechanics of the
Musculoskeletal System . Lippincott Willians & Wilkins, a Wolters Kluwer, 2012.
Complementar:
1.
Jay D. Humphrey, Sherry DeLange. An Introduction to Biomechanics: Solids and
Fluids, Analysis and Design. Editora: Springer. 2004.
2.
Donald L. Bartel; Dwight T. Davy; Tony M. Keaveny (2006) ORTHOPAEDIC
BIOMECHANICS. Editora: Prentice Hall.
3.
HALL, Susan J. Basic biomechanics. 5.ed. New York: McGraw-Hill, 2006.
4.
Nigg, Benno Maurus; Herzog, W (eds.). Biomechanics of the musculo-skeletal
system. 3rd ed. Chichester, West Sussex: John Wiley & Sons, 2009.
5.
Yamaguchi, Gary T. Dynamic modeling of musculoskeletal motion: a vectorized
approach for biomedical analysis in three dimensions. New York: Springer,
c2001.
Nome do Componente Curricular: Imagens Biomédicas
Período: 7º semestre
Ementa:
Introdução a Processamento de Imagens. Introdução ao ambiente computacional para
implementação das técnicas. Princípios físicos de formação das e características das
principais modalidades (Raio-X, Tomografia Computadorizada, Ultrassonografia,
Medicina Nuclear, Ressonância Magnética Nuclear). DICOM e PACS. Préprocessamento de imagens: convolução 2D, filtragem espacial e em frequência.
80
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Introdução a operadores numéricos: Gradiente, Laplaciano, Segmentação, Limiarização,
Morfologia Matemática Binária.
Bibliografia
Básica:
1.
Gonzalez, Rafael C; Woods, Richard E; Eddins, Steven L. Digital image
processing using MATLAB. Upper Saddle River, NJ: Person Prentice Hall,
c2004.
2.
Geoff Dougherty. Digital Image Processing for Medical Applications
2009:
Cambridge University Press
3.
Paul Suetens. Fundamentals of Medical Imaging 2ª Ed, 2009.: Cambridge
University Press .
Complementar:
1.
Kayvan Najarian, Robert Splinter. Biomedical Signal and Image Processing, 2ª
Ed, 2012.: Taylor & Francis Group, LLC
2.
Jerry L. Prince, Jonathan. Medical Imaging Signals and Systems: International
Edition, 2012: Editora: Pearson
3.
Russ, John C. The image processing handbook. 5.ed. New York: CRC, 2006.
4.
BUSHBERT, Jerrold T et al. The essential physics of medical imaging. 2.ed.
Philadelphia: Lippincott Williams e Wilkins, 2001.
5.
RANGAYYAN, Rangaraj M. Biomedical image analysis. Boca Raton (USA):
CRC, c2005.
Nome do Componente Curricular: Microeconomia
Período: 7o semestre
Ementa:
Introdução. Preferências e Curvas de Demanda Individual. Preferências e Curvas de
Demanda do Mercado. Teoria da Demanda e Análise do Bem Estar. Demanda Linear e
Curvas de Oferta. Teoria da Produção. Monopólio. Organização Industrial e Oligopólio.
Equilíbrio Geral e Economia do Bem Estar.
Bibliografia
Básica:
1.
Varian, Hal R. Microeconomia, 7.ed, Campus. 2010.
2.
Pindyck, Robert S. & Rubinfeld, Daniel L. Microeconomia, 7. ed. Pearson, 2010.
3.
Mankiw, N.G. Introdução a Economia, CENGAGE, 2010.
Complementar:
1.
SIMON, Carl P.; BLUME, Lawrence. Matemática para economistas. São Paulo:
Bookman, 2004.
2.
Jehle, Geoffrey Alexander; Reny, Philip J. Advanced microeconomic theory. 3rd
ed. Harlow: Prentice-Hall, 2011.
3.
Mas-Colell, Andreu; Whinston, Michael Dennis; Green, Jerry R. Microeconomic
81
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Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
4.
5.
theory. New York: Oxford University Press, 1995.
Chiang, Alpha C.; Wainwright, Kevin. Matemática para economistas.
[Fundamental methods of mathematical economics]. Rio de Janeiro: Elsevier,
2006.
Besanko, D.; Braeutigam R. Microeconomia, LTC. 2004.
Nome do Componente Curricular: Transdução de Grandezas Biomédicas
Período: 7º semestre
Ementa:
Sistema de medida e definição de sensores e transdutores biomédicos. Condicionamento
de sinais biomédicos e análise de ruídos. Arquitetura dos sistemas de medida. Tipos de
sensores biomédicos. Métodos de medidas CC e AC. Sistema de amplificação de
biopotencial. Métodos de amplificação de sensores e transdutores no contexto biomédico.
Projetos de circuitos para amplificação de sinais elétricos gerados por biopotencial e
sensores/transdutores biomédicos. Sensores biomédicos e aplicações clínicas.
Bibliografia
Básica:
1.
Dally, J.W.; Riley, W.F.; McConnell, K.G. "Instrumentation for Engineering
Measurements", 2nd ed., John Wiley & Sons, 1993.
2.
NORTHROP, R.B. Introduction to Instrumentation and Measurments. 2ed., Taylor
& Francis, p.743, 2005.
3.
HERMAN, I.P. Physics of the human body. Springer, New York, p.857, 2007.
4.
HARSÁNYI, G. Sensor in Biomedical Apllications: Fundamentals, Technology
and Applications. CRC Press, p.349, 2000.
Complementar:
1.
Webster, J.G. "Medical Instrumentation: Application and Design", 4th ed., John
Wiley & Sons, 2009.
2.
Cobbold, R.S.C. "Transducers for Biomedical Measurements: Principles and
Applications", John Wiley & Sons, 1974.
3.
Neuman, M.R.; Fleming, D.G.; Cheung, P.W.; Ko, W.H. "Physical Sensors for
Biomedical Applications", CRC Press, 1980.
4.
Doebelin, E.O. "System Modeling and Response", John Wiley & Sons, 1980.
Enderle, J.; Blanchard, S.M.; Bronzino, J. "Introduction to Biomedical
Engineering", Academic Press, 1999.
5.
Geddes, L.A.; Baker, L.E. "Principles of Applied Biomedical Instrumentation"
John Wiley & Sons, 1968.
82
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Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
4.8
Oitavo Semestre
Nome do Componente Curricular: Biossensores
Período: 8°semestre
Ementa:
Introdução aos biossensores. Biorreceptores e bioafinidade. Sistemas de transdução.
Métodos de imobilização. Fatores de desempenho. Métodos de detecção. Propriedades
físicas e químicas do meio biológico. Microfabricação. Aplicações.
Bibliografia
Básica:
1.
Eggins, B.R. - "Chemical Sensors and Biosensors” Wiley, 2007.
2.
Cooper, J.; Cass, T. - “Biosensors , Oxford University Press Inc., 2ª Ed . 2008.
3.
Bon, E.P.S.; Ferrara, M.A.; Corvo, M.L. - “Enzimas em biotecnologia”
Interciência, 2008.
Complementar:
1.
Barsoukov, E.; Macdonald, J.R. - “Impedance Spectroscopy” Wiley, 2ª Ed . 2005.
2.
Tribollet, B.; Orazen, M.E. - “Electrochemical Impedance Spectroscopy” Wiley,
2008.
3.
Wolfbeis, O.S. “Fluorescence Spectroscopy in Biology”, Springer, 2005.
4.
NÖLTING, Bengt. Methods in modern biophysics. 2.ed. New York: Springer,
2006.
5.
DEMTRODER, Wolfgang. Laser spectroscopy: basic principles. 4.ed. New York:
Springer, c2008. v.1.
Nome do componente curricular: Engenharia Clínica Hospitalar Aplicada
Período: 8o semestre
Ementa:
Introdução à engenharia clínica, Inventário e Implantação de grupo de manutenção de
equipamentos hospitalares, Gerenciamento da manutenção – Controle periódico, Rotinas
de Manutenção Corretivas e Preventivas; Portarias, legislações, regulamentações e
normas para certificação, registro, instalação e manutenção dos equipamentos médicos
hospitalares mais usados; Gerenciamento de serviços externos; Aquisição de
equipamentos médicos; Fundamentos de segurança para unidades de saúde.
Bibliografia básica:
1.
Calil, Saide Jorge; Gomide E.T.; "Equipamentos Médico-Hospitalares e
Gerenciamento da Manutenção", ed 1, F, Editora Ministério da Saúde, 2002
2.
Oliveira, V.C.M; Manual para registro de equipamentos médicos – Agencia
Nacional de Vigilância Sanitária.
3.
Webster, J.G.; Cook, A.M. "Clinical Engineering - Principles and Practices",
83
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Prentice Hall, 1979.
Bibliografia complementar:
1.
Webster, J.G. "Medical Instrumentation - Application and Design", 2ª ed.,
Houghton Mifflin Co., Boston, USA, 1992.
2.
Holsbach, LR; Varani, ML; Calil, JS. Manutenção preventiva em
EquipamentosMédico-Hospitalares. Ed. Anvisa, 2005.
3.
Webster, J.G. "Medical Instrumentation - Application and Design", 2ª ed.,
Houghton Mifflin Co., Boston, USA, 1992.
4.
SABBATINI, R.M.E. "Informática em Medicina", São Paulo, Editora McGrawHill, 1992.
5.
Segurança E Medicina Do Trabalho. Manual de legislação Atlas. São Paulo. Editora
Atlas. 54ª ed. 2003.
Nome do Componente Curricular: Instrumentos Biomédicos I
Período: 8o semestre
Ementa:
Princípios físicos do funcionamento, aplicação e detalhes da arquitetura elétrica dos
equipamentos de: raios-X, tomografia computadorizada (CT), medicina nuclear
(cintilografia), ressonância magnética nuclear (RMN) e ultrassonografia.
Bibliografia
Básica:
1.
JOHNS, H. E.; CUNNINGHAN, J. R. The physics of radiology. 4. ed. Springfield,
IL: Charles C. Thomas, 1983.
2.
Knoll, Glenn F.; Radiation detection and measurement. New York: Wiley, 1989.
3.
CHERRY S.R, SORENSON J.A, Phelps M.E; Physics in Nuclear Medicine.
Philadelphia: Saunders, 2003.
4.
HILL, C.R., Physical Principles of Medical Ultrasonic. Ellis Horwood LimitedEngland, 1986.
5.
HAACKE, E.M. Magnetic resonance imaging: physical principles and sequence
design. New York, Wiley, 1999.
6.
HOBBIE, R.K. Intermediate Physics for Medicine and Biology. Chap. 18, AIP
Press, New York, 1997.
Complementar:
1.
WEBB, S. (Ed.). The physics of medical imaging. Bristol: Institute of Physics,
2003.
2.
SPRAWLS, JR. P., Physical Principles of Medical Imaging. Second edition.
Medical Physics Publishing Company, ed. Aspen Publishers, 1995.
3.
HARMUTH, H.F., Acoustic Imaging with Electronic Circuits. Academic Press
Inc., New York, 1979.
4.
BUSHONG, S.C. Magnetic resonance imaging : physical and biological
84
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
5.
principles. St Louis, CV. Mosby, 1989.
BUSHBERG, J. T.; SEIBERT, J. A.; LEIDHOLFT JUNIOR, E. M.; BOONE, J.
M. The essential physics of medical imaging. 2. ed. Philadelphia, PA: Lippincott
Willians & Wilkins, 2002.
Nome do Componente Curricular: Teorias Administrativas
Período: 8o semestre
Ementa:
Fundamentos da administração. Tipos de organização. Evolução do pensamento
administrativo. Paradigmas da produção.
Bibliografia
Básica:
1.
Maximiano, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução
urbana à revolução digital. 6.ed.rev. São Paulo: Atlas, 2011.
2.
Semler, Ricardo. Virando a própria mesa. Rocco, 2002.
3.
Sterman, John. Business Dynamics: Systems Thinking and Modeling for a
Complex World, McGraw-Hill/Irwin, 2000.
Complementar:
1.
Scott, W. Richard; Davis, Gerald F. Organizations and organizing: rational,
natural, and open system perspectives. Upper Saddle River (USA): Pearson, 2007.
2.
Hamel, Gary; Breen, Bill. O futuro da administração. [The future of management].
Tradução Thereza Ferreira Fonseca. Rio de Janeiro: Campus, 2007.
3.
Penrose, Edith. A teoria do crescimento da firma. [The theory of the growth of the
firm]. Campinas, SP: UNICAMP, 2006.
4.
Drucker, P.F. The Practice of Management, Harperbusiness, 2006.
5.
Porter, Michael E. Estratégica competitiva: técnicas para análise de indústrias e da
concorrência. [Competitive strategy]. Tradução Elizabeth Maria de Pinho Braga.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
4.9
Nono Semestre
Nome do Componente Curricular: Bioengenharia
Período: 9o semestre
Ementa:
Introdução à Bioengenharia; Engenharia Molecular; Engenharia de Células e Tecidos;
Engenharia Imunológica.
Bibliografia
Básica:
85
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Malecinski, GM. Fundamentos de Biologia Molecular. 4ª. Ed. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2005.
2.
Sharbel Weidner Maluf; Mariluce Riegel. Citogenética Humana. Artmed, 1ª
Edição (2011).
3.
Moraes, Ângela Maria; Augusto, Elisabeth F. Pires; E. Castilho, Leda. Roca, 1ª
Edição (2008). Tecnologia de Cultivo de Células Animais: de Biofármacos à
Terapia Gênica.
Complementar:
1.
S. Sell. Stem Cells Handbook. Humana Press, (2003).
2.
Lanza, Robert. Essentials of Stem Cell Biology. Academic Press. 2nd Edition
(2009).
3.
J. David Logan, William Wolesensky. Mathematical Methods in Biology. Willey
(2009).
4.
Mark A. Chaplain. Mathematical Modeling of Tumor Growth (Interdisciplinary
Applied Mathematics). Springer. 1st Edition (2007).
5.
Nelson, David L.; Cox, Michael M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª
Edição. Sarvier (2011).
1.
Nome do Componente Curricular: Instrumentos Biomédicos II
Período: 9o semestre
Ementa:
Abordar a importância clínica, arquitetura e características técnicas dos seguintes
instrumentos biomédicos de monitoramento e intervenção: monitor de pressão sanguínea
e débito cardíaco, marca-passo, desfibrilador externo e implantável, válvulas cardíacas,
cateteres e stents, monitor de respiração e ventilador mecânico, monitor de glicose e
insulina (pâncreas artificial), sistema de hemodiálise, monitoramento ótico não invasivo,
sistema de infusão, neuroestimuladores, implante coclear, estimulador elétrico funcional,
instrumentos eletro-cirúrgicos, sistemas de monitoramento durante anestesia e em
Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), instrumentos biomédicos para medidas
laboratoriais. Trabalho prático envolvendo implementação de um instrumento ou parte
dele.
Bibliografia
Básica:
1.
BRONZINO, J.D. Biomedical Engineering Handbook. New York: CRC Press,
1999.
2.
WEBSTER, J.G. Medical Instrumentation: application and design. New York:
John Wiley & Sons, 1998.
3.
Fries, Richard C.. Reliable design of medical devices. 3rd. Boca Raton, Flórida:
CRC Press, c2013.
Complementar:
86
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Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
1.
2.
3.
4.
5.
6.
PEREZ, R. Design of Medical Electronic Devices. New York: Academic Press,
2002.
BAURA, G. Medical Device Technologies. Oxford: Academic Press of Elsevier,
2012.
KUTZ, M. Standard Handbook of Biomedical Engineering & Design. New York:
Mc Graw-Hill, 2003.
GORE, M.G. Spectrophotometry and Spectrofluorimetry: A Practical Approach.
Oxford University Press, p.368, 2000.
ENDERLE, J.D.; BLANCHARD, S.M.; BRONZINO, J.D. Introduction to
Biomedical Engineering. 2.ed. San Diego: Elsevier Academic Press. 2005.
TOGAWA, T.; TAMURA, T. Biomedical Transducers and Instruments. New York:
CRC Press, 1997.
4.10 Décimo Semestre
Nome do Componente Curricular: Avanços em Engenharia Biomédica
Período: 10° semestre
Ementa:
Principais avanços tecnológicos envolvidos na instrumentação para diagnóstico, terapia e
reabilitação. Principais avanços tecnológicos envolvidos na engenharia baseada na
biologia celular e na biologia molecular.
Bibliografia
Básica:
1.
Trabalhos e artigos científico-acadêmicos, em voga, acerca de inovações
tecnológicas na área de engenharia biomédica.
2.
Kirschner, R. L. (2010) The Future of Medical Devices, in Pharmaceutical and
Biomedical Project Management in a Changing Global Environment (ed S. D.
Babler),
John
Wiley
&
Sons,
Inc.,
Hoboken,
NJ,
USA.
doi: 10.1002/9780470636930.ch17
3.
SALTZMAN, Mark. Biomedical Engineering: Bridging Medicine and Technology,
Cambridge University Press; 1 edition, 2009.
Complementar:
1.
WEBSTER, J. Medical Instrumentation: Application and Design (4th edition), ed.,
John Wiley & Sons, Hoboken, NJ, 2009.
2.
ENDERLE, John D., Susan M. BLANCHARD, and Joseph D. BRONZINO, eds.
Introduction to Biomedical Engineering. Boston: Elsevier Academic Press, 2005.
3.
PLONSEY, R. Bioelectricity: A Quantitative Approach, 2nd edition, Springer,
2000.
87
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Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
4.
5.
KING, P. H.; FRIES, R. C. Design of biomedical devices and systems (2nd ed.).
CRC Press – Taylor & Francis Group, LLC, New York, 2009.
WHO. Medical devices: managing the mismatch – an outcome of the Priority
Medical Devices Project. World Health Organization. Geneve, 2010.
Nome do Componente Curricular: Engenharia Médica Aplicada
Período: 10o semestre
Ementa:
Introdução à Engenharia Médica. Introdução ao Monitoramento Clínico Hospitalar e à
Intervenção Clínica. Desenvolvimento de Sistemas de Apoio ao Diagnóstico Médico.
Bibliografia
Básica:
1.
BRONZINO, J. “Medical Devices and Systems”. CRC Press, 3ª edição, 2006.
2.
HALL, J., GUYTON, A. “Tratado de fisiologia médica”. 12 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011.
3.
THEODORIDIS, S. e KOUTROUMBAS, K., “Pattern recognition”, quarta
edição, Elsevier, 2009.
Complementar:
1.
NORTHROP, R. “Noninvasive Instrumentation and Measurement in Medical
Diagnosis”, CRC Press, 2002.
2.
SEIFTER, J., RATNER, A., SLOANE, D., “Concepts in medical physiology”.
Lippincott Willians & Wilkins, 2005.
3.
DUDA, R. O, HART, P. E., STORK, D. G., “Pattern classification” 2 ed. New
York: John Wiley & Sons, 2000.
4.
BISHOP, C. M. “Pattern recognition and machine learning”. New York: Springer,
2006.
5.
DOUGHERTY, G. “Digital image processing for medical applications”.
Cambridge: Cambridge University Press, 2009.
88
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
5
Corpo Social
Nesta seção, apresenta-se o corpo docente e técnico administrativo responsável pelas
atividades acadêmicas e administrativas do ICT/UNIFESP de São José dos Campos em
relação ao curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia. A seguir apresenta-se o corpo
docente e suas atividades acadêmicas e na sequência apresenta-se o corpo técnico
administrativo e suas atividades técnicas e de administração.
5.1
Corpo docente
O corpo docente do ICT/UNIFESP de São José dos Campos é composto por
profissionais qualificados que atuam em diversas áreas do conhecimento, envolvendo as
ciências Exatas, Humanas e Biológicas. A seguir, na Tabela 6, apresenta-se a composição
atual do corpo docente, discriminando o seu doutoramento e o regime de trabalho na
instituição, onde “DE” representa Dedicação Exclusiva.
Tabela 6 - Composição atual do corpo docente.
DOUTORAMENTO
DOCENTE
ÁREA
Instituição
Università
degli Studi di 2011
Milano
INPE
2002
Adenauer Girardi Casali
Fisiologia
Álvaro Luiz Fazenda
Computação Aplicada
Ciências da Computação e
USP
Matemática Computacional
Ana Carolina Lorena
Ana Luísa Dine Martins
Lemos
Ana Paula Lemes
Anderson Garbuglio de
Oliveira
André Zelanis
Ano
REGIME
DE
TRABALHO
DE
DE
2006
DE
Biotecnologia
UFSCar
2011
DE
Química
UNICAMP
2010
DE
Quimica Orgânica
USP
2010
DE
Bioquímica
USP
2011
DE
89
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Tabela 6 (continuação) – Composição atual do corpo docente
DOUTORAMENTO
DOCENTE
ÁREA
Instituição
Angelo Calil Bianchi
Antônio Augusto Chaves
Arlindo Flávio da Conceição
Camila Bertini Martins
Carlos M. Gurjão de Godoy
Cláudia Barbosa Ladeira de
Campos
Claudio Saburo Shida
Daniela Leal Musa
Danieli A. P. Reis
Dayane Batista Tada
Dilermando Nagle Travessa
Eduardo Antonelli
Eduardo Quinteiro
Eliandra de Sousa Trichês
Elisabeth de Fátima Pires
Augusto
Elisa Esposito
Elizangela Camilo
Erwin Doescher
Eudes Eterno Fileti
Ezequiel Roberto Zorzal
Fábio Augusto Menocci
Cappabianco
Fábio Fagundes Silveira
Fabiano Carlos Paixão
Fábio Passador
Matemática
Computação Aplicada
Ciência da Computação
Estatística
Engenharia Elétrica
UNICAMP
INPE
USP
USP
UNICAMP
2012
2009
2006
2013
1994
REGIME
DE
TRABALHO
DE
DE
DE
DE
DE
Neurobiologia
UFRJ
1999
DE
Física
Ciência da Computação
Engenharia e Tecnologia
Espaciais
Química
Ciência e Engenharia de
Materiais
Física
Ciência e Engenharia de
Materiais
Ciência e Engenharia de
Materiais
USP
UFRGS
1998
2006
DE
DE
INPE
2005
DE
USP
2007
DE
UFSCar
1998
DE
USP
2006
DE
UFSCar
2001
DE
UFSC
2007
DE
Engenharia Química
USP
1998
DE
Engenharia Química
Engenharia Mecânica
Computação Aplicada
Física
Engenharia Elétrica
UNICAMP
USP
INPE
USP
UFU
1995
2007
2002
2004
2009
DE
DE
DE
DE
DE
Ciência da Computação
UNICAMP
2010
DE
2007
DE
2009
DE
2012
DE
Engenharia Eletrônica e
ITA
Computação
Biologia Geral e Aplicada Unesp
Ciência e Engenharia de
UFSCar
Materiais
90
Ano
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Tabela 6 (continuação) – Composição atual do corpo docente.
DOUTORAMENTO
DOCENTE
ÁREA
Instituição
Ano
REGIME
DE
TRABALHO
Fernando Henrique
Cristovan
Química
UFSCar
2009
DE
Flávia Cristina Martins
Queiroz Mariano
Estatística e
Experimentação
Agropecuária
UFLA
2014
DE
Engenharia Biomédica
UNIVAP
2006
DE
UNICAMP
2009
DE
UFSCar
2010
DE
Grasiele Cristiane Jorge
Henrique Alves de Amorim
Matemática Aplicada
Ciência e Engenharia de
Materiais
Matemática
Neurologia Esperimental
2012
2012
DE
DE
Horácio Hideki Yanasse
Pesquisa Operacional
UNICAMP
UNIFESP
Massachusets
Institute of
Technology
USP
1981
DE
2005
DE
LNCC
2005
DE
USP
2008
DE
UNICAMP
2011
DE
UFRGS
2009
DE
UFSCar
1998
DE
USP
2007
DE
UFSCar
2007
DE
USP
2009
DE
USP
2008
DE
UNICAMP
2011
DE
Flávio A. Soares de
Carvalho
Gabriel Haeser
Gisele Ferreira de Lima
Jaime Shinsuke Ide
Engenharia Mecatrônica
Modelagem
Jean Faber Ferreira de Abreu
Computacional
Estatística e
Juliana Garcia Cespedes
Experimentação
Agronômica
Jurandy Gomes de Almeida
Ciência da Computação
Jr.
Karina Rabello Casali
Ciências Biológicas
Ciência e Engenharia de
Katia Regina Cardoso
Materiais
Katia da Conceição
NBiotecnologia
Ciência e Engenharia de
Lilia Muller Guerrine
Materiais
Luciana Ferreira da Silva
Educação
Biologia Celular e
Luciane Portas Capelo
Tecidual
Luis Felipe Cesar da Rocha
Matemática Aplicada
Bueno
91
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Tabela 6 (continuação) – Composição atual do corpo docente.
DOUTORAMENTO
DOCENTE
Luiz Eduardo Galvão
Martins
Luiz Leduíno de Salles Neto
Manuel Henrique Lente
Marcelo Cristino Gama
Márcio Porto Basgalupp
Marcos Gonçalves Quiles
Mariá Cristina Vasconcelos
Nascimento
ÁREA
Instituição
Ano
REGIME
DE
TRABALHO
Engenharia Elétrica
UNICAMP
2001
DE
Matemática Aplicada
Física
Matemática Aplicada
Ciências da Computação e
Matemática
Computacional
Ciências da Computação e
Matemática
Computacional
Ciências da Computação e
Matemática
Computacional
UNICAMP
UFSCar
UNICAMP
2005
2001
2008
DE
DE
DE
USP
2010
DE
USP
2009
DE
USP
2010
DE
2012
DE
2010
DE
Maria Elizete Kunkel
Biomecânica
Mariana Motisuke
Marina Oliveira de Souza
Dias
Marli Leite de Moraes
Martin Rodrigo Alejandro
Wurtele Alfonso
Matheus Cardoso Moraes
Mauricio Pinheiro de
Oliveira
Engenharia Mecânica
Ulm
University,
Alemanha
UNICAMP
Engenharia Química
UNICAMP
2011
DE
Físico-Química
2008
DE
2003
DE
Engenharia Elétrica
USP
Max-PlanckInstitut
USP
2012
DE
Engenharia de Materiais
USP
2010
DE
Ciências da Computação e
Matemática
USP
Computacional
2009
DE
Otavio Augusto Lazzarini
Lemos
Biologia
92
Ministério da Educação
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Tabela 6 (continuação) – Composição atual do corpo docente.
DOUTORAMENTO
DOCENTE
ÁREA
Instituição
Ano
REGIME DE
TRABALHO
Regiane Albertini de
Carvalho
Engenharia Biomédica
UNIVAP
2006
DE
Regina Célia Coelho
Física Computacional
USP
1998
DE
Reginaldo Massanobu
Kuroshu
Biologia Computacional
University of
Tokyo
2011
DE
Renato Alessandro Martins
Matemática
USP
2012
DE
Renato Cesar Sato
Tecnologia Nuclear
USP
2010
DE
Robson Silva
Matemática Aplicada
Unicamp
2009
DE
Rossano Lang Carvalho
Ciência dos Materiais
UFRGS
2010
DE
Silvia Lucia Cuffini
Ciências Químicas
Silvio Eduardo Duailibi
Odontologia
Tatiana Sousa Cunha
Universidad
Nacional de
Córdoba
DE
Unifesp
2002
DE
Fisiologia
UNICAMP
2009
DE
Thaciana Valentina
Malaspina Fileti
Ciências
USP
2006
DE
Thiago Martini Pereira
Tecnologia Nuclear
USP
2013
DE
Tiago de Oliveira
Engenharia Elétrica
UNESP
2008
DE
Tiago Silva da Silva
Ciência da Computação
PUCRS
2011
DE
Tiago Rodrigues Macedo
Matemática
Unicamp
2013
DE
Thiago Castilho de Mello
Matemática
Unicamp
2012
DE
Valério Rosset
Engenharia Eletrotécnica e
de Computadores
Universidade
do Porto
2009
DE
UNICAMP
2012
DE
UFRJ
2008
DE
Vanessa Gonçalves Paschoa
Matemática Aplicada
Ferraz
Vanessa Andrade Pereira
Antropologia social
As atividades acadêmicas do corpo docente do ICT/UNIFESP de São José dos
Campos que estão diretamente relacionadas ao curso de Engenharia Biomédica estão listadas
na tabela 7, onde são discriminadas as atividades acadêmicas de cada docente; o ensino na
93
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graduação em relação às unidades curriculares ministradas; número de orientações de
Iniciação Científica (IC), Trabalho de Graduação (TG), Mestrado (MS) e Doutorado (DR); e
atividades de extensão.
Tabela 7 - Atividades acadêmicas do corpo docente.
Docente
Adenauer
Girardi
Casali
Carlos M.
Gurjão de
Godoy
Jaime
Shinsuke
Ide
Jean Faber
Ferreira de
Abreu
Claudio
Saburo
Shida
Orientações
Ensino -Graduação
IC
Engenharia Médica Aplicada; TCC I;
TCC II; Metodologia de Pesquisa e
Comunicação Científica;
Circuitos Elétricos I; Circuitos
Elétricos II; Laboratório de Circuitos
Elétricos; Laboratório de Eletrônica
Digital; Análise de Sinais; Avanços
em Engenharia Biomédica; Teorias
Administrativas; Transdução de
Grandezas Biomédicas (TGB)
Circuitos Elétricos I; Circuitos
Elétricos II; Laboratório de Circuitos
Elétricos; Laboratório de Eletrônica
Digital; Análise de Sinais; Transdução
de Grandezas Biomédicas.
Algoritmos em Bioinformática Análise
de Sinais; Estágio Curricular
Supervisionado; TCC I; TCC II;
Bioestística; Metodologia de Pesquisa
e Comunicação Científica.
Biomateriais; Microeconomia; Teorias
Administrativas; Desenho Técnico
Básico;
94
TG MS
DR
1
0
2
0
25
0
14
1
6
2
1
0
7
0
1
0
9
0
5
0
Extensão
X
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Tabela 7 (continuação) – Atividades acadêmicas do corpo docente.
Docente
Ensino -Graduação
Circuitos Elétricos I; Circuitos
Elétricos II; Laboratório de
Circuitos Elétricos; Laboratório
Matheus
de Eletrônica Digital; Introdução
Cardoso
à Eletrotécnica; Eletrônica
Avançada;
Circuitos Digitais;
Moraes
Análise de Sinais; Controle de
Sistemas Dinâmicos; Desenho
Técnico Básico
Biosensores; Química Geral ;
Marli Leite
Química Geral Experimental;
de Moraes
Bioestística;
Biomateriais;
Química Geral ;
Mariana
Química Geral Experimental;
Motisuke
Bioestística; TCC I; TCC II;
Fundamentos de Biologia
Flávio
Moderna; Anatomia; Fisiologia
Humana; Biomateriais;
Aimbire
Bioengenharia; Estágio
Soares de
Curricular Supervisionado; TCC
I; TCC II; Avanços em
Carvalho
Engenharia Biomédica;
Circuitos Elétricos I; Circuitos
Karina
Elétricos II; Laboratório de
Circuitos
Elétricos; Materiais
Rabello
Elétricos; Laboratório de
Casali
Eletrônica Digital; Análise de
Sinais.
Orientações
IC
TG
MS
DR
3
0
0
0
3
0
3
0
11
0
1
0
0
0
4
0
2
5
5
1
95
Extensão
X
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Tabela 7 (continuação) – Atividades acadêmicas do corpo docente.
Docente
Fabiano
Carlos
Paixão
Regiane
Albertini
de
Carvalho
Henrique
Alves de
Amorim
Maria
Elizete
Kunkel
Erwin
Doescher
Grasiele
Cristiane
Jorge
Ensino -Graduação
Orientações
IC
TG
MS
DR
0
0
1
0
5
11
21
1
1
0
0
0
3
1
1
0
3
6
0
0
2
0
0
0
Imagens Biomédicas;
Instrumentos Biomédicos II;
Transdução de Grandezas
Biomédicas; Instrumentos
Biomédicos I; Estágio Curricular
Supervisionado; TCC I; TCC II;
Fundamentos de Biologia
Moderna; Anatomia; Fisiologia
Humana; Biomateriais;
Bioengenharia; Estágio
Curricular Supervisionado; TCC
I; TCC II;
Circuitos Elétricos I; Circuitos
Elétricos II; Laboratório de
Circuitos Elétricos; Laboratório
de Eletrônica Digital; Introdução
à Eletrotécnica; Eletrônica
Avançada; Circuitos Digitais;
Análise de Sinais; Controle de
Sistemas Dinâmicos
Sistemas Mecânicos;
Biomecânica; Desenho Técnico
Básico Microeconomia;
Avanços em Engenharia
Biomédica;
Cálculo em Uma Variável;
Séries e Equações Diferenciais
Ordinárias; Séries e Equações
Diferenciais Ordinárias; Cálculo
em Várias Variáveis;
Cálculo em Uma Variável;
Séries e Equações Diferenciais
Ordinárias; Séries e Equações
Diferenciais Ordinárias; Cálculo
em Várias Variáveis
96
Extensão
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Tabela 7 (continuação) – Atividades acadêmicas do corpo docente.
Docente
Thiago
Martini
Pereira
Ana
Carolina
Lorena
Arlindo
Flavio da
Conceição
Manuel
Henrique
Lente
Rossano
Lang
Thaciana
Valentina
Malaspina
Fileti
Ensino-Graduação
Imagens Biomédicas;
Instrumentos Biomédicos II;
Transdução de Grandezas
Biomédicas; Instrumentos
Biomédicos I; Estágio Curricular
Supervisionado; TCC I; TCC II;
Lógica de Programação;
Geometria Analítica ; Álgebra
Linear; Algoritmos em
Bioinformática; Cálculo
Numérico
Lógica de Programação;
Geometria Analítica ; Álgebra
Linear; Algoritmos em
Bioinformática; Cálculo
Numérico
Fenômenos Mecânicos;
Fenômenos Mecânicos
Experimental; Fenômenos do
Contínuo Experimental;
Fenômenos do Contínuo;
Fenômenos Eletromagnéticos
Experimental;
Fenômenos Mecânicos;
Fenômenos Mecânicos
Experimental; Fenômenos do
Contínuo Experimental;
Fenômenos do Contínuo;
Fenômenos Eletromagnéticos
Experimental;
Fenômenos Mecânicos;
Fenômenos Mecânicos
Experimental; Fenômenos do
Contínuo Experimental;
Fenômenos do Contínuo;
Fenômenos Eletromagnéticos
Experimental;
Orientações
Extensão
IC
TG
MS
DR
0
0
0
0
12
6
7
2
x
22
13
0
0
x
3
0
0
0
1
0
1
0
1
0
0
0
97
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5.2
Corpo técnico administrativo
O corpo técnico administrativo do ICT/UNIFESP de São José dos Campos é composto
por diretorias, secretarias, núcleos e outras divisões administrativas e acadêmicas. A seguir,
nas Tabelas de 9 até 23, apresenta-se a composição do corpo técnico administrativo do
instituto através dos servidores envolvidos e seus respectivos cargos exercidos no campus.
Tabela 8 – Diretoria Acadêmica.
Servidor
Prof. Dr. Luiz Leduíno de Salles Neto
Profa. Dra. Cláudia Barbosa Ladeira de Campos
Daniela Rocha Vieira
Alessandra Aparício da Silva Cabral
Função/Cargo
Diretor Acadêmico
Vice-Diretora Acadêmica
Secretária Executiva - Diretoria Acadêmica
Assistente em Administração
Tabela 9 – Secretaria de Graduação.
Servidor
Caetano Montouro Filho
Natália Rangel de Souza
Nilce Mara de Fátima Pereira Araújo
Função/Cargo
Assistente em Administração
Assistente em Administração
Chefe da Secretaria de Graduação
Tabela 10 – Secretária de Pós-Graduação.
Servidor
Eliane de Souza
Herickson Akihito Sudo Lutif
Clayton Rodrigues dos Santos
Leila Denise Ferreira
Função/Cargo
Assistente em Administração
Assistente em Administração
Assistente em Administração
Secretária Executiva
Tabela 11- Coordenação do Curso de Engenharia Biomédica.
Servidor
Prof. Dr. Fabiano Carlos Paixão
Prof. Dr. Henrique Alves Amorim
Função/Cargo
Coordenador de Curso
Vice-Coordenadora de Curso
Tabela 12 - Núcleo de Apoio ao Estudante.
Servidor
Ana Carolina G. da Silva Santos Moreira
Priscila Marçal Fér
Wesley Aldo Simões
Função/Cargo
Assistente Social
Psicologa
Assistente em Administração
98
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Tabela 13 - Biblioteca.
Servidor
Edna Lúcia Pereira
Gustavo Henrique R. S. da Cunha
Vanessa Ribeiro
Função/Cargo
Chefe da Biblioteca
Bibliotecário
Bibliotecária
Tabela 14 - Diretoria Administrativa.
Servidor
Geórgia Mansour
Função/Cargo
Diretora Administrativa
Tabela 15 - Divisão de Contratos e Convênios.
Servidor
Patrícia Milhomem Gonçalves
Alice Oliveira Turibio
Frank A. R. S. Belintani
Função/Cargo
Assistente em Administração
Técnica em Contabilidade
Chefe da Divisão de Contratos e Convênios
Tabela 16 - Divisão de Controladoria.
Servidor
Kathia Harumi Hasegawa
Marco Antonio Henrique
Função/Cargo
Chefe da Divisão de Controladoria
Contador
Tabela 17 - Divisão de Gestão de Materiais.
Servidor
Débora Nunes Lisboa
Alessandra de Cássia Grilo
Rafael Moura Carvalho
Adeanderson Lopes
Gilberto dos Santos
Função/Cargo
Chefe da Divisão de Gestão de Materiais
Assistente em Administração
Assistente em Administração
Assistente em Administração
Administrador
Tabela 18 - Divisão de Infraestrutura.
Servidor
Lauro Paulo da Silva Neto
Marina Perim Lorenzoni
Função/Cargo
Chefe da Divisão de Infraestrutura – Eng. Elétr.
Arquiteta
Tabela 19 - Divisão de Recursos Humanos.
Servidor
Cintia Boarreto de Lima Carloto
Jandercy Moreno
Função/Cargo
Chefe da Divisão de Recursos Humanos
Assistente em Administração
99
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Tabela 20 - Divisão de Tecnologia da Informação.
Servidor
Luis Eduardo Lima
Ana Lucia da Silva Beraldo
Danielle dos Santos Veloso da Costa
Thiago Barbosa Nunes
Walfran Carvalho de Araújo
Função/Cargo
Chefe da Divisão de Tecnologia da Informação
Analista de Tecnologia da Informação
Técnica em Tecnologia da Informação
Técnico em Tecnologia da Informação
Analista de Tecnologia da Informação
Tabela 21 - Divisão de Assuntos Educacionais.
Servidor
Deborah Godoy Martins Correa
Ivan Lúcio da Silva
Thieny de Cássio Lemes
Função/Cargo
Técnica em Assuntos Estudantis
Técnico em Assuntos Estudantis
Tecnico em Assuntos Educacionais
Tabela 22 - Divisão Serviços.
Servidor
Lucas Adriano de Souza
Maria do Carmo
Função/Cargo
Chefe da Divisão de Serviços
Administradora
Tabela 23 – Secretaria de Extensão.
Servidor
Katiucia Danielle dos Reis Zigiotto
Rogério G. dos Santos
Função/Cargo
Secretária Executiva
Técnico em Libras
Tabela 24 - Laboratórios.
Servidor
Carlos Alberto de Oliveira Couto
Fabiana Gomes Ferreira
João Manoel Lima Nascimento
Matheus Sacilotto de Moura
Nádia de Sousa da Cunha Bertocello
Sandoval Simões
Sara de Carvalho
Thaís Helena Francisco
Wagner Souza Keller
Wladimir de Andrade Guerra
Função/Cargo
Tecnólogo de Laboratório de Materiais
Técnica de Laboratório de Química
Técnico de Laboratório de Materiais
Físico - Laboratório de Física / Eletrônica
Técnica de Laboratório de Biologia
Técnico em Laboratório de Mecânica
Farmacêutica - Laboratório de Materiais
Técnica de Laboratório de Química
Técnico de Laboratório de Física / Eletrônica
Tecnólogo de Laboratório de Física / Eletrônica
100
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6
INSTALAÇÕES FÍSICAS
O Instituto de Ciência e Tecnologia da UNIFESP situado em São José dos Campos
possui atualmente quatro unidades físicas. A Unidade I, situada na Rua Talim, região central
da cidade, com área de 8.600 m2, antes alocada às atividades didáticas do campus, hoje está
destinada à implantação de laboratórios de pesquisa em áreas experimentais além de sediar os
cursos de pós-graduação em Engenharia de Materiais e em Biotecnologia.
A Unidade II, inaugurada no segundo semestre de 2014, abriga todas as atividades de
ensino nos cursos de graduação. Situada no Parque Tecnológico de São José dos Campos, em
uma área total de 126.000 m2, a edificação dividida em quatro pavimentos contempla uma
área de aproximadamente 21.000 m2. Além disso, o prédio abriga áreas destinadas à pesquisa
e extensão e estruturas de apoio como cantina, biblioteca e espaço destinado a um centro de
convivência estudantil.
A Unidade III, recentemente adquirida pela instituição, situa-se na Avenida Cidade
Jardim, próximo à Unidade I, e compreende uma edificação de 1200 m², destinada aos
laboratórios de pesquisa da área de Engenharia Biomédica. O grupo de professores do curso
de
Engenharia
Biomédica
foi
contemplado
recentemente
na
Chamada
Pública
MCTI/FINEP/MS/SCTIE/DECIIS – Eng. Biomédica - 02/2013, recebendo R$ 2.376.125,00
(dois milhões, trezentos e setenta e seis mil, cento e vinte e cinco mil reais) para a
implantação de laboratórios de pesquisa na área de engenharia biomédica, sendo eles: Oficina
Mecânica para prototipagem; Biotério de passagem e; Laboratórios de: Eletrônica,
Processamento de Imagens e Sinais, Bioquímica, Fisiologia Cardíaca e Renal, Neurofisiologia e Biomagnetismo. Como contrapartida, a UNIFESP destinou ao grupo de
professores do curso de Engenharia Biomédica a Unidade III, para a instalação do Centro de
Inovação em Engenharia Biomédica e implantação de todos os laboratórios ligados a tal área.
O início das atividades de pesquisa nesse centro está previsto para o primeiro semestre de
2015.
Por fim, a Unidade IV, situada no núcleo do Parque Tecnológico de São José dos
Campos, concentra alguns laboratórios de pesquisa sendo um deles o Núcleo de
Neuroengenharia e Computação que concentra projetos de pesquisa ligados às linhas de
processamento de sinais biológicos, robótica e interface cérebro máquina, todas áreas ligadas
101
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à Engenharia Biomédica. Os laboratórios desta Unidade, coordenados por professores
pertencentes ao corpo docente do curso de Engenharia Biomédica, encontram-se
completamente equipados e também podem servir de apoio às atividades de graduação ligadas
à área.
Na sequência, apresenta-se a discriminação do espaço físico referente à Unidade II, que
concentra os laboratórios didáticos relacionados ao curso de graduação em Engenharia de
Biomédica e o acervo da biblioteca do campus.
6.1
Espaço físico
A Tabela 24 apresenta uma discriminação dos espaços da Unidade II que abrigam
atividades didáticas do curso. A unidade conta com 20 salas de aula, cinco laboratórios de
informática, um auditório com capacidade para 300 pessoas e 45 salas de professores.
Tabela 25 - Espaço físico disponível na Unidade I.
Qtde
6
8
2
3
1
2
5
28
2
4
2
2
2
1
2
2
2
1
1
1
1
Discriminação
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Sala de aula
Sala para docentes
Sala para docentes
Sala para docentes
Sala para docentes
Sala para docentes
Sala para docentes
Sala para docentes
Laboratório de física
Laboratório de fenômenos de transportes
Laboratório de biologia
Laboratório de química geral
Laboratório de química orgânica
Laboratório de metalografia e ceramografia
Laboratório de processamento de cerâmicas
Laboratório de ensaios mecânicos
Laboratório de tratamentos térmicos
102
Área (m2)
67,75 (cada)
102,43 (cada)
85,07 (cada)
147,26 (cada)
65,63
27,09 (cada)
20,79 (cada)
23,31 (cada)
27,75 (cada)
19,98 (cada)
29,60 (cada)
38,04 (cada)
117,75 (cada)
117,75
131,29 (cada)
117,75 (cada)
117,75 (cada)
131,29
131,29
20,79
117,75
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1
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
6.2
Laboratório de materiais cerâmicos
Laboratório de eletrônica
Laboratório de informática
Laboratório de informática
Laboratório de informática
Laboratório de informática
Laboratório de Hardware e Redes de Computadores
Laboratório de Robótica e Sistemas Embarcados
Auditório
Secretaria Acadêmica
Secretaria de Extensão universitária
Administração
Biblioteca
Refeitório
103,39
103,39
128,45 (cada)
172,13
67,75
137,10
78,55
78,55
393,93
211,07
54,18
220,39
1153,63
281,21
Laboratórios
As aulas práticas do curso de Engenharia Biomédica são ministradas em laboratórios
de uso específico e multiusuário, na Unidade II. Além disso, aulas mais específicas ou
atividades extras também podem ser realizadas nos laboratórios de pesquisa das Unidades I, II
e IV ligados às atividades de pesquisa na área de Engenharia Biomédica.
Dentro da proposta multidisciplinar, as aulas de física, química e biologia podem
ocorrer nos laboratórios disponíveis na Unidade II de acordo com o enfoque e estrutura
necessários. Dentre os laboratórios utilizados para as aulas do curso de Engenharia
Biomédica, destacam-se:

Laboratórios de Física I e II;

Laboratórios de Química Inorgânica e Orgânica;

Laboratório de Biologia;

Laboratório de Fisiologia Experimental;

Biotério (Unidade I);

Laboratório de Eletrônica;

Laboratório de Bioengenharia e Instrumentação Biomédica;

Laboratório de Biomecânica e Mecanismos.
103
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Campus São José dos Campos
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Para esses laboratórios, foram e estão sendo adquiridos diversos kits educacionais e
equipamentos específicos, tais como: kits FPGAs, Kits de robótica, plataformas robóticas
móveis,
osciloscópios, multímetros,
geradores
de onda, componentes
eletrônicos,
protoboards, fontes de energia, licenças de softwares, entre outros equipamentos, dispositivos
e sistemas.
Além disso, as aulas de computação para unidades curriculares específicas podem ser
realizadas em um dos sete laboratórios de informática existentes sendo dois deles
configurados a atender às linhas específicas de Hardware e Redes de Computadores, e outro
destinado à Robótica e Sistemas Embarcados.
Os laboratórios de informática gerais possuem 268 computadores desktop, enquanto os
laboratórios de Hardware e Redes de Computadores e de Robótica e Sistemas Embarcados
possuem um total de 50 computadores.
6.3
Biblioteca
A biblioteca do ICT de São José dos Campos tem como objetivo atender toda a
comunidade acadêmica, bem como a comunidade externa em suas necessidades bibliográficas
e de informação. Ela oferece suporte ao desenvolvimento dos cursos ministrados, estimulando
a pesquisa científica e o acesso à informação.
Dispõe de um acervo em contínuo crescimento e atualmente conta com 2483 títulos e
11875 exemplares, 79 postos de estudos individuais, 16 postos de estudos em grupo, 10 salas
de estudos, 5 postos com computador para acesso a base de dados da biblioteca (consulta,
renovação e reserva), sala de treinamentos e uma área de leitura de jornais e revistas.
104
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ANEXO A – Regimento Interno da Comissão de Curso
Regimento Interno da Comissão de Curso de Graduação em Engenharia Biomédica do
Campus São José dos Campos da Universidade Federal de São Paulo
Da Concepção e Atribuições
Art. 1º A Comissão de Curso de Graduação em Engenharia Biomédica (CCEngBio) é
órgão vinculado ao Conselho de Graduação da Pró-reitoria de Graduação da UNIFESP e
responsável por planejar e coordenar as atividades curriculares e questões correlatas do Curso
de Graduação em Engenharia Biomédica (EngBio), de acordo com o Regimento Geral da
Unifesp e o Regimento da Pró-reitoria de Graduação.
Art. 2º A CCEngBio tem por finalidade planejar, elaborar, acompanhar, avaliar,
atualizar e executar o Plano Pedagógico do Curso (PPC) de Graduação em Engenharia
Biomédica.
Art. 3º À CCEngBio compete:
I.
coordenar e planejar o currículo do Curso de EngBio, de acordo com as
disposições legais vigentes;
II.
organizar as grades horárias e o calendário escolar semestral de atividades do
EngBio, respeitando o calendário acadêmico aprovado pelo Conselho de
Graduação da UNIFESP;
III.
constituir, quando necessário, subcomissões ou grupos de trabalho para
assuntos de interesse da CCEngBio, bem como estabelecer sua presidência e
composição;
IV.
V.
opinar sobre o número de vagas para a matrícula inicial do Curso;
estabelecer as regras e decidir sobre o processo de transferência interna de
estudantes;
105
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
VI.
opinar sobre a abertura de processo seletivo para a transferência externa de
estudantes em caso de vagas excedentes, bem como auxiliar a condução deste
processo;
VII.
VIII.
elaborar, alterar, avaliar e executar o PPC;
decidir
sobre
os
trancamentos
de
matrículas,
matrículas
especiais,
cancelamentos de matrículas e solicitações de aproveitamento de estudos;
IX.
propor e manter sistemático o processo de avaliação do curso, buscando a
excelência do ensino para a formação profissional de Engenharia Biomédica;
X.
discutir sobre questões disciplinares relacionadas aos docentes e discentes
vinculados ao EngBio e encaminhá-las às instâncias competentes;
XI.
XII.
XIII.
opinar e colaborar na elaboração do Manual do Discente;
convocar e coordenar o processo de eleição e renovação da CCEngBio;
avaliar pleitos dos discentes do EngBio.
Art. 4º A CCEngBio será constituída:
I.
II.
por 5 (cinco) docentes do ICT, sendo um deles o Coordenador do EngBio;
1 (um) representante discente do Curso de EngBio.
§ 1°. O Coordenador e os representantes docentes terão mandato de 2 (dois) anos,
permitida uma única recondução consecutiva.
§ 2°. O representante discente terá mandato de 1 (um) ano, sendo permitida uma única
recondução consecutiva.
§ 3°. Um membro da CCEngBio, em caso de afastamento com prazo superior a 60
(sessenta) dias, será substituído pelo membro suplente imediato durante seu afastamento.
§ 4°. Em caso de ausência de um membro docente ou discente a 3 (três) reuniões da
CCEngBio, sem justificativa, esta solicitará a destituição do membro faltoso que deverá ser
substituído pelo membro suplente. O suplente empossado deverá completar o período de
mandato do representante substituído.
Art. 5º A CCEngBio será presidida pelo Coordenador e, na sua ausência ou
impedimento, pelo Vice-Coordenador.
Art. 6º Ao Vice-Coordenador compete substituir o Coordenador de Curso em seus
impedimentos por até no máximo 90 (noventa) dias consecutivos.
106
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Parágrafo único – Caso o impedimento do Coordenador seja superior a esse período,
nova eleição, de acordo com o Art. 8º, deve ser realizada, sendo que este novo Coordenador
cumprirá o restante do mandato de substituto.
Da Eleição
Art. 7º Os representantes docentes da CCEngBio deverão ser eleitos pelos docentes do
quadro permanente do núcleo de Engenharia Biomédica, definido a partir das áreas de
concentração dos editais de ingresso dos concursos, no campus de São José dos Campos da
Unifesp.
§ 1°. Os candidatos a representantes docentes da CCEngBio deverão pertencer ao
quadro de eleitores definido no caput deste artigo.
§ 2°. Cada eleitor poderá votar em até 3 (três) candidatos a representante docente.
§ 3°. Os 5 (cinco) primeiros colocados na eleição serão os representantes docentes
titulares da comissão, sendo que os demais candidatos, em ordem decrescente de votos, serão
indicados como suplentes dos representantes docentes.
§ 4°. Em caso de empate no número de votos, o desempate será feito pela escolha do
candidato mais antigo como docente da UNIFESP. Persistindo o empate será eleito o mais
idoso.
§ 5°. O representante discente titular deverá ser discente do curso regularmente
matriculado no Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT), indicado pelo Centro Acadêmico.
Este deverá ter 1 (um) suplente, também discente do curso regularmente matriculado no
Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT), que o substituirá em caso de impedimento.
Art. 8º O Coordenador será eleito pela Comissão de Curso, dentre seus membros, e terá
seu nome aprovado pela Congregação do ICT-UNIFESP e homologado pelo Conselho de
Graduação da UNIFESP.
§ 1°. A votação para o Coordenador ocorrerá em reunião da CCEngBio específica e
exclusiva, presidida pelo antigo Coordenador.
§ 2°. O Vice-coordenador será escolhido pelo Coordenador eleito entre os
representantes docentes da comissão.
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§ 3°. A eleição do Coordenador será convocada em até 60 (dias) após a posse dos
membros da CCEngBio.
Das Reuniões
Art. 9º Ao Coordenador compete:
I. convocar e presidir as reuniões da CCEngBio;
II. elaborar a pauta das reuniões da CCEngBio, designando data, horário e local de sua
realização;
III. encaminhar aos órgãos competentes as solicitações da CCEngBio;
IV. encaminhar ao Conselho de Graduação as deliberações tomadas pela CCEngBio;
V. representar a CCEngBio nas instâncias superiores da UNIFESP ou designar um
representante;
VI. receber pleito dos discentes, examiná-lo com a CCEngBio e encaminhar a decisão
e/ou solicitação aos órgãos competentes, quando pertinentes;
VII.
estabelecer o cronograma de renovação da CCEngBio, bem como organizar o
processo eleitoral para escolha de seu sucessor, dois meses antes do término de seu
mandato.
Art. 10º A CCEngBio reunir-se-á ordinariamente duas vezes durante o semestre, com
data e horário previamente fixados.
§ 1°. Nos casos em que seja necessária a convocação de reuniões extraordinárias da
CCEngBio, observa-se-á:
I. Um prazo de no mínimo 24 (vinte e quatro) horas para a realização da sessão
extraordinária de trabalhos da CCEngBio.
II. A convocação extraordinária poderá ser solicitada pelo Coordenador de Curso ou
por pelo menos ½ (metade) dos membros da CCEngBio, mediante apresentação de
ofício, dirigido ao Coordenador de Curso, contendo os motivos da convocação.
§ 2°. As reuniões serão realizadas, em primeira chamada, com quórum mínimo de pelo
menos 50% (cinquenta por cento) dos membros da CCEngBio.
§ 3°. Nas hipóteses de não alcançado o quórum previsto no parágrafo 2º, a reunião será
realizada após 15 (quinze) minutos em segunda chamada, com os membros presentes.
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§ 4°. A pauta para a reunião ordinária deverá ser divulgada com antecedência mínima
de 48 (quarenta e oito horas) e, as extraordinárias, de 24 (vinte e quatro) horas.
§ 5°. As deliberações da CCEngBio serão tomadas por maioria simples de votos dos
presentes. O presidente da reunião, além do seu voto, terá também o voto de desempate.
§ 6°. Nas deliberações da CCEngBio não será permitido o voto por procuração ou
correspondência.
§ 7°. Os membros docentes da CCEngBio, quando impedidos de participar de reuniões,
deverão comunicar o Coordenador, que deverá convocar o membro suplente.
§ 8°. Os membros docentes da CCEngBio quando em gozo de férias e/ou afastamento
oficiais, e não representados por suplentes, poderão comparecer às reuniões, com direito a
voto.
§ 9°. Questões não constantes da pauta poderão ser incluídas mediante aprovação da
maioria dos membros da CCEngBio.
§ 10°. Quando a matéria for julgada insuficientemente esclarecida durante a discussão, a
mesma poderá ser retirada da ordem do dia e novas instruções poderão ser solicitadas aos
órgãos competentes, desde que esta retirada seja aprovada pela maioria simples dos presentes.
§ 11°. Para o desempenho de suas funções, a CCEngBio poderá convidar quem julgar
necessário, para esclarecimentos ou constituir subcomissões. O convidado não terá direito a
voto.
§ 12°. A participação de membros externos à CCEngBio, nas reuniões ordinárias e
extraordinárias, será permitida mediante convite da mesma, ou requisição à CCEngBio. No
caso de requisição para participação das reuniões, a mesma deverá ser aprovada pela maioria
dos votos dos membros da CCEngBio.
§ 13°. A ata de cada reunião será lavrada e submetida para aprovação na reunião
ordinária subsequente da CCEngBio, devendo ser assinada pelo secretário e pelo presidente
da referida reunião.
Art. 11º
A CCEngBio poderá sugerir modificação deste regimento em reunião
especialmente convocada para este fim, com quórum de pelo menos 2/3 (dois terços) dos
membros da CCEngBio e submeter as modificações ao Conselho de Graduação da UNIFESP.
Art. 12º Os casos omissos no presente regimento serão resolvidos pela CCEngBio.
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Das Disposições Transitórias
Art. 13º O presente regimento entrará em vigor após a sua aprovação pelo Conselho de
Graduação da UNIFESP.
Art. 14º O Coordenador pro tempore convocará a eleição para os membros que
constituirão a CCEngBio em até 60 (sessenta) dias após a entrada em vigor deste regimento,
conforme o exposto no Art. 7º.
Aprovado em reunião da Comissão de Curso de 6 de dezembro de 2013.
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ANEXO B – Regulamento Núcleo Docente Estruturante
Regulamento Núcleo Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em
Engenharia Biomédica do Campus São José dos Campos da Universidade Federal de
São Paulo
Da Concepção e Objetivos
Art. 1º Este regulamento normatiza o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de
Graduação em Engenharia Biomédica, de acordo com a Resolução CONAES nº 01, de 17 de
junho de 2010, com o Parecer CONAES nº 4, de 17 de junho de 2010 e com a Portaria
UNIFESP nº 1125, de 29 de abril de 2013.
Art. 2º O NDE é órgão assessor e consultivo da Comissão do Curso de Graduação em
Engenharia
Biomédica
(CCEngBio)
com
atribuições
acadêmicas
destinadas
ao
aprimoramento do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e da formação acadêmica e
profissional dos discentes.
Art. 3º Ao NDE compete:
I. garantir uma política de acompanhamento e avaliação da proposta políticopedagógica do curso, a partir das deliberações da Comissão de Curso,
considerando a concepção, a estrutura, a organização e a integralização curricular
da formação profissional para os necessários aprofundamentos, qualificação e
redirecionamentos;
II. cooperar na elaboração, implantação, consolidação, avaliação e atualização do
PPC;
III. zelar pela integração curricular de modo a garantir a coerência entre as Unidades
Curriculares, os planos de ensino e os conteúdos programáticos do PPC;
IV. prospectar e incentivar projetos e práticas interdisciplinares no âmbito do PPC, do
campus e da UNIFESP;
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V. analisar e propor as modificações na organização curricular, na matriz curricular,
nos planos de ensino das unidades curriculares do curso, no ementário, na
avaliação ensino-aprendizagem, na metodologia e em estratégias pedagógicas.
VI. indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e de
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas relativas à área de Engenharia Biomédica;
VII.
promover a implementação de um sistema de avaliação do processo ensino
aprendizagem, em consonância com os parâmetros estabelecidos pelo Conselho de
Graduação e Comissões Próprias de Avaliação da UNIFESP;
VIII. contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso.
Art. 4º O NDE pode designar comissão(ões) transitória(s) para elaboração e/ou
otimização das atividades relacionadas ao planejamento, avaliação e revisão do PPC.
Da Composição e Mandato dos Membros
Art. 5º O NDE do curso de Engenharia Biomédica é constituído pelos seguintes
membros:
I. Coordenador de Curso da Engenharia Biomédica (presidente do NDE);
II. 4 (quatro) docentes indicados pela CCEngBio e representantes de áreas diferentes
contidas no PPC, a saber: Bioengenharia, Imagens e Sinais, Instrumentação e
Biomecânica e Eletroeletrônica.
III. Ex-Coordenador imediatamente anterior.
Art. 6º A composição dos membros da NDE deve ser composta, preferencialmente, por
não membros da CCEngBio, exceto o Coordenador de Curso da Engenharia Biomédica, que
automaticamente fará parte do NDE, conforme inciso I do Artigo 5°.
Art. 7º O mandato dos membros do NDE terá a seguinte duração:
I. no caso do presidente, e consequentemente do Ex-Coordenador imediatamente anterior,
enquanto estiver exercendo a coordenação do curso;
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II. demais membros, dois anos;
Art. 8º A renovação do NDE deve ocorrer de forma parcial, sempre mantendo algum
membro antigo, de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.
Das Reuniões
Art. 9º O NDE reunir-se-á ordinariamente de acordo com o calendário definido pelo
próprio NDE, e extraordinariamente quantas vezes forem necessárias.
§ 1°. O NDE só poderá instalar-se com a presença de, no mínimo, três de seus
membros.
§ 2°. As deliberações do NDE deverão receber parecer favorável pela maioria
simples de votos, incluindo o voto do presidente, que tem também a prerrogativa de
eventual desempate.
§ 3°. As reuniões serão convocadas pelo Presidente com antecedência mínima de
dois dias úteis para as reuniões ordinárias e de 24 horas para as reuniões
extraordinárias. A pauta das reuniões poderá ser definida pelo presidente ou pela
maioria dos membros do NDE.
§ 4°. Durante um semestre letivo o NDE deverá se reunir, necessária e
ordinariamente, pelo menos uma vez.
§ 5°. As reuniões serão registradas em ata.
Disposições Finais
Art. 10º Alterações neste regulamento deverão ser aprovadas em reunião da CCEngBio.
Art. 11º Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela CCEngBio e
levados às instâncias pertinentes, quando necessário.
Art. 12º Este regulamento entrará em vigor após sua aprovação na CCEngBio, na
Câmara de Graduação e homologado pela Congregação do ICT-UNIFESP.
Aprovado em reunião da Comissão de Curso em 6 de dezembro de 2013.
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Anexo C – Portaria 1125 de 29/04/2013 – Institui os Núcleos Docentes
Estruturantes para os Cursos de Graduação da Unifesp
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ANEXO D – REGULAMENTO DAS ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Este anexo regulamenta as Atividades AcadêmicaCientífico-Culturais do Curso de Engenharia de
Engenharia Biomédica do Campus São José dos
Campos, UNIFESP.
Da caracterização
Art. 1º.
As Atividades Complementares
são componentes curriculares
obrigatórias, sendo o seu cumprimento indispensável para a integralização do
curso de Engenharia Biomédica da UNIFESP – São José dos Campos.
Parágrafo Único. As atividades complementares compreendem Atividades
Acadêmico-Científico-Culturais (AACC) realizadas pelos discentes e que possibilitam o
aproveitamento de conhecimentos adquiridos em atividades curriculares complementares
à matriz curricular regular e, extracurriculares, de interesse para sua formação profissional
e pessoal.
Do objetivo
Art. 2º.
O objetivo das AACC é complementar a formação técnico-científica e
humanística dos discentes do Curso de Engenharia Biomédica do Campus de São José
dos Campos, UNIFESP.
Parágrafo
Único.
As
AACC
constituem
um
importante
instrumento
de
enriquecimento do perfil do egresso, por possibilitar o reconhecimento de habilidades,
conhecimentos e competências adquiridas pelo discente, inclusive fora do ambiente
universitário. As AACC incluem a prática de estudos e atividades independentes,
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opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do
trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
Das atividades complementares
Art. 3º.
O discente deverá, obrigatoriamente, comprovar o cumprimento de, no
mínimo 108 horas em AACC que irão complementar a matriz curricular regular oferecida
pelo curso.
§1º
A cada atividade complementar realizada pelo discente será atribuída uma
carga horária de acordo com o apresentado na Tabela B1.
§2º
O aproveitamento de atividades não relacionadas na Tabela B1 será avaliado
pela Comissão de Curso, e o número de horas-aula a ser creditado deverá ser definido
por similaridade com as atividades descritas na tabela.
§3º
As atividades complementares deverão ser desenvolvidas ao longo do curso
podendo ser realizadas a qualquer momento, inclusive durante o período de férias.
§4º
As horas-aula em AACC acumuladas pelo discente durante o Curso de
Bacharelado em Ciência e Tecnologia (108h) deverão ser revalidadas pelo Curso de
Engenharia Biomédica.
§5º
O discente transferido de outra IES, deverá cumprir as 108 horas de atividades
complementares, podendo solicitar no ato da transferência o aproveitamento das
atividades cumpridas no curso de origem, desde que sejam equivalentes ao
estabelecido neste regulamento.
Art. 4º.
Serão consideradas atividades e/ou estudos que poderão ser validados como
atividades complementares:
I. Monitorias acadêmicas
II. Participação em atividades de extensão
III. Participação em atividades de pesquisa
IV. Participação em eventos acadêmicos/tecnológicos
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V. Participação em comissões ou organização de eventos
VI. Cursos extracurriculares
VII. Publicação de artigos em periódicos, conferências e outros veículos de divulgação
VIII. Realização de estágios não obrigatórios
IX. Representação discente junto a orgãos/comissões da instituição
X. Obtenção de certificações profissionais
XI. Visitas técnicas
Parágrafo Único. Atividades relacionadas às unidades curriculares, tais como visitas
técnicas e palestras, não poderão ser computadas como AACC.
Do registro e da validação das AACC
Art. 5º.
O aproveitamento das atividades realizadas como complementares será de
responsabilidade do discente.
Parágrafo Único. O discente deverá apresentar em formulário próprio o requerimento
da carga horária referente à atividade acadêmica complementar realizada juntamente
com os respectivos comprovantes (Tabelas B1 e B2).
Art. 6º.
A Comissão de Curso indicará um docente responsável para acompanhar e
avaliar as AACC desenvolvidas pelos discentes. Ao docente caberá coordenar e
administrar o desenvolvimento das AACC, de acordo com as especificações do curso.
Art. 7º.
Os formulários de requerimento das AACC realizadas pelos discentes,
acompanhados dos documentos comprobatórios, conforme Tabela B2, deverão ser
apresentados à secretaria acadêmica, que os encaminhará ao docente responsável pelas
AACC, a quem caberá avaliar a documentação apresentada, validar a atividade realizada,
e atribuir a carga horária devida.
§1º
O docente responsável pela AACC irá deferir ou indeferir o aproveitamento da
atividade, e seu parecer deverá ser encaminhado para homologação junto à Comissão
de Curso;
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§2º
O parecer do docente responsável pelas AACC deverá contemplar:
I. o mérito acadêmico para o discente e para o curso;
II. o item desta regulamentação em que se enquadra o pedido;
III. o tempo de duração da atividade;
IV. o número de horas-aula atribuído.
§3º
A quantidade de horas-aula referentes a publicações científicas será atribuída
segundo a relevância do evento e/ou periódico conforme Tabela B1.
Das disposições gerais
Art. 8º.
Compete à Comissão de Curso homologar o parecer elaborado pelo Docente
responsável pelas Atividades Complementares, dirimir eventuais dúvidas referentes à
interpretação das presentes normas, bem como suprir suas lacunas.
Art. 9º.
As Atividades Complementares não poderão ser aproveitadas para fins de
dispensa de unidades curriculares que integram o currículo do curso.
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Tabela B. 1 - Documentos necessários para a convalidação das atividades complementares.
Atividades
Exercício de monitoria (bolsista ou voluntário)
Participação em atividades de extensão (bolsista ou
voluntário)
Participação em atividades de pesquisa sob supervisão de
professores (bolsista ou voluntário)
Participação efetiva e comprovada em semanas acadêmicas,
programas de treinamento, jornadas, simpósios, congressos,
encontros, conferências, fóruns, promovidos pela UNIFESP
ou por outras instituições de ensino superior, bem com por
conselhos ou associações de classe.
Participação em comissão ou organização de congressos,
seminários, conferências, cursos de verão e outras atividades
científicas ou acadêmicas.
Participação como ouvinte em palestras
Cursos extracurriculares relacionados à área de Ciência e
Tecnologia
Cursos ou atividades curriculares ou extracurriculares
relacionadas à Educação das Relações Étnico-Raciais.
Documentos
Relatório de atividades e
declaração do orientador ou
coordenador de monitoria
Relatório de atividades e
declaração do supervisor
Relatório de atividades e
declaração do orientador ou
declaração da agência de
fomento
Certificado de participação
no evento
Relatório de atividades e
declaração de um professor
responsável
Lista de presença ou
comprovante de
participação
Certificado
Certificado e/ou relatório
de atividades
Cópia do artigo publicado
Artigos completos publicados em periódicos indexados
ou comprovante de aceite
Artigos publicados em jornais ou revistas de divulgação, ou
Cópia do artigo publicado
periódicos não indexados.
ou comprovante de aceite
Cópia do artigo publicado
Publicação de trabalho completo em anais de evento científico
ou comprovante de aceite
Cópia do resumo publicado
Publicação de resumo em evento científico
ou comprovante de aceite
Relatório de atividades e
Realização de estágios (não obrigatório)
declaração da empresa ou
do supervisor de estágio
Atividades de representação discente junto aos órgãos da
Declaração do presidente
instituição mediante comprovação de, no mínimo, 75% de
da comissão/órgão
participação efetiva no mandato
Certificações profissionais
Certificado
Relatório da visita técnica e
Visitas a empresas da área de engenharia
declaração do professor
responsável pela visita
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Tabela B. 2 – Formulário de requerimento para acreditação das atividades complementares
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ANEXO E – Regulamento do Estágio Curricular Obrigatório
Curricular
REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
SUPERVISIONADO
Este anexo regulamenta o Estágio Curricular Obrigatório Supervisionado do Curso
de Engenharia Biomédica do Campus São José dos Campos, UNIFESP.
Capítulo I - Da caracterização
Art. 1º.
O Estágio Curricular Obrigatório Supervisionado (ECOS) é atividade
individual obrigatória do Currículo Pleno do curso de Engenharia Biomédica do
Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP),
campus de São José dos Campos. O ECOS é regido pelo presente Regulamento, em
consonância com a LEI DE ESTÁGIO (Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE
2008).
§ Parágrafo Único Para realização do ECOS o aluno deverá estar regularmente
matriculado no curso.
Capítulo II - Do objetivo
Art. 2º.
Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo. Como tal, tem por finalidade:
I. Complementar a formação profissional do aluno;
II. Propiciar ao aluno a oportunidade de aprimorar a utilização de conhecimentos
teóricos, práticos e metodológicos na área de atuação da profissão;
III. Possibilitar o aperfeiçoamento da metodologia técnico-científica para a solução de
problemas de Engenharia;
IV. Integrar o futuro Engenheiro às equipes de trabalho profissional;
V. Propiciar ao aluno uma ampla visão da Estrutura Organizacional de empresas,
públicas ou privadas;
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VI. Desenvolver habilidades de relacionamento humano no ambiente profissional;
VII.
Estreitar a relação entre Universidade e Empresas, como um instrumento para
o contínuo aperfeiçoamento do Projeto Pedagógico do curso.
Capítulo III - Da organização
Art. 3º.
As atividades de estágio serão coordenadas pela Comissão de Estágio do
curso, formada por um Coordenador e dois membros, todos pertencentes ao corpo
docente do curso de Engenharia Biomédica do Instituto de Ciência e Tecnologia da
UNIFESP. A Comissão de Estágio é indicada e subordinada à Coordenação do Curso de
Engenharia Biomédica.
Capítulo IV - Da validade, duração e aproveitamento
Art. 4º.
O estágio deverá ser realizado preferencialmente a partir do 9o período, tendo o
aluno completado no mínimo 60% da carga horária total da matriz curricular do curso
(excluindo-se os créditos referentes ao próprio estágio).
Art. 5º.
A Empresa ou Instituição concedente poderá ser qualquer Pessoa Jurídica de
Direito Público ou Privado, que desempenhe atividade compatível com a área de atuação
da Engenharia Biomédica, e que tenha estabelecido um Convênio de Estágio com a
UNIFESP. A escolha ficará a cargo do aluno.
Art. 6º.
Para dar início ao estágio, o aluno deverá se matricular na unidade curricular
ECOS, na Secretaria Acadêmica conforme as datas estabelecidas, e entregar à Divisão de
Assuntos Educacionais (DAE) os seguintes documentos devidamente preenchidos:
I. Plano de Estágio assinado por ele e pelo Supervisor de Estágio da Empresa ou
Instituição concedente;
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II. Termo de Compromisso de Estágio assinado pelo aluno e por um representante da
Empresa ou Instituição concedente;
III. Cópia de um contrato individual ou coletivo contra acidentes de trabalho;
§4º
No caso em que ocorra a interrupção do estágio, o seu reinício deverá seguir os
procedimentos estabelecidos neste artigo.
§5º
Para fins de complementação da carga horária mínima requerida, o aluno
poderá solicitar a validação de horas de outros Planos de Estágio, desde que estes
tenham sido desenvolvidos em consonância com o Artigo 4º e que as atividades
desenvolvidas sejam relevantes para o curso. Esta solicitação deve ser entregue,
acompanhada de um resumo das atividades executadas segundo o Plano de Estágio
anterior, na Secretaria Acadêmica como parte integrante da documentação exigida no
Artigo 6o.
§6º
Cabe à Comissão de Estágio deliberar sobre a validade ou não da solicitação
de aproveitamento de horas conforme o § 2º do Artigo 6o. Caso aprovadas, estas
atividades deverão estar descritas no Relatório Técnico de Estágio, conforme Artigo
7o.
Art. 7º.
Para fins de aprovação no ECOS, o aluno será avaliado conforme o
cumprimento do número mínimo de trezentos e sessenta horas (360 h) e conforme o
cumprimento das atividades definidas no seu Plano de Estágio, comprovado pela entrega
e apresentação do Relatório Técnico de Estágio. O desempenho do aluno, avaliado pelo
Supervisor de Estágio, também será considerado. A avaliação do aluno ficará a cargo da
Comissão de Estágio, tendo como base a seguinte documentação entregue por ele na
Secretaria Acadêmica, conforme as datas estabelecidas:
I. Declaração da Empresa ou Instituição concedente atestando o número de horas
total de estágio;
II. Relatório técnico de estágio, assinado pelo aluno e pelo Supervisor de Estágio;
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III. Ficha de avaliação preenchida e assinada pelo Supervisor de Estágio, em envelope
lacrado;
IV. Ficha de avaliação preenchida e assinada pelo aluno.
§7º
A nota final do relatório e apresentação, e consequente aprovação do aluno
ficará a cargo da Comissão de Estágio, que poderá a seu critério, solicitar assessoria a
outro docente do ICT – UNIFESP. Cabe à Comissão de Estágio o lançamento das
informações referentes ao ECOS no histórico escolar do aluno.
§8º
O aluno reprovado na Unidade Curricular ECOS deverá desenvolver esta
Unidade Curricular novamente, conforme Artigo 6º.
§9º
Para o ECOS, não se configura a aplicação de um exame final da Unidade
Curricular.
Capítulo V - Das atribuições e competências
Art. 8º.
São atribuições da Comissão de Estágio:
I. Elaborar e disponibilizar pelos canais competentes as normas que regem a unidade
curricular ECOS, bem como modelos da documentação requerida.
II. Divulgar, no início de cada semestre letivo, as datas, procedimentos e prazos
referentes às atividades da Unidade Curricular ECOS.
III. Analisar e aprovar toda a documentação entregue pelo aluno para o início do
ECOS. A Comissão de Estágio poderá a seu critério solicitar a assessoria de
outros docentes do ICT-UNIFESP para análise desta documentação.
IV. Acompanhar a celebração dos Acordos de Cooperação e outros documentos
necessários para a viabilização dos estágios. Se necessário, montar uma pequena
delegação de docentes do curso de Engenharia Biomédica do IC - UNIFESP para
uma visita técnica na Empresa ou Instituição concedente, como parte do processo
de celebração do Acordo de Cooperação;
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V. Acompanhar o desenvolvimento do estágio de cada aluno, podendo a seu critério
convocar periodicamente os alunos matriculados na unidade curricular ECOS para
reuniões de acompanhamento. Este acompanhamento não deverá se configurar
como uma assessoria referente a problemas técnicos da Empresa ou Instituição
concedente;
VI. Lançar o aproveitamento (aprovação/reprovação) do aluno matriculado na unidade
curricular ECOS no histórico escolar do aluno;
VII.
Encaminhar à Secretaria Acadêmica a documentação completa, relativa a cada
processo individual de estágio, para fins de manutenção do acervo e
consulta/comprovação junto ao órgão fiscalizador (MEC);
VIII. Cumprir este regulamento;
IX. Zelar pela qualidade do estágio supervisionado;
X. Manter e ampliar os contatos, divulgar e promover o curso de Engenharia
Biomédica do ICT - UNIFESP visando aumentar a oferta de vagas de estágio para
os alunos.
Art. 9º.
São deveres e responsabilidades dos estagiários:
I. Cumprir a carga horária mínima de estágio na forma exigida neste Regulamento;
II. Entregar a documentação exigida por este regulamento na Secretaria Acadêmica,
dentro dos prazos estabelecidos;
III. Comparecer às reuniões de acompanhamento agendas pela Comissão de Estágio;
IV. Agir com ética, zelo e responsabilidade no relacionamento com a organização
propiciadora do estágio, a fim de preservar o bom relacionamento desta com o ICT
- UNIFESP e assim contribuir para a manutenção da possibilidade de estágio para
futuros alunos;
V. Cumprir este Regulamento, o Regimento Geral UNIFESP e o Regimento do ICT,
no que couber.
Art. 10º. São compromissos requeridos das Empresas ou Instituições concedentes,
através de seu representante legal e do Supervisor de Estágio:
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I. O Supervisor de Estágio deverá ser um profissional com nível superior completo,
que possua formação compatível com as atividades a serem desenvolvidas pelo
estagiário e que pertença ao quadro de funcionários da empresa;
II. O Supervisor de Estágio deverá tomar ciência do conteúdo deste Regulamento;
III. O Supervisor de Estágio deverá elaborar e assinar o Plano de Estágio em conjunto
com o aluno-estagiário;
IV. O responsável legal deverá preencher a assinar o Termo de Compromisso,
colhendo demais assinaturas de setores pertinentes dentro da Empresa ou
Instituição concedente, quando for o caso.
Capítulo VI - Das disposições gerais
Art. 11º. Os casos omissos a este regulamento serão analisados e decididos pela
Comissão de Estágio em conjunto com a Comissão do Curso de Graduação em
Engenharia Biomédica.
Aprovado em Reunião da Comissão de Curso em 12 de novembro de 2014.
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ANEXO F – Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Da Concepção e Objetivos
Art. 1º.
O presente regulamento tem como finalidade normatizar a atividade
relacionada ao Trabalho de Conclusão de Curso, do currículo do Curso de Engenharia
Biomédica, obedecendo às normas da UNIFESP.
Art. 2º.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade acadêmica de
sistematização do conhecimento sobre um objeto de estudo pertinente à profissão de
Engenheiro Biomédico, desenvolvido mediante controle, orientação e avaliação docente.
Art. 3º.
Entende-se por atividade acadêmica aquela que articula e inter-relaciona os
conteúdos das unidades curriculares estudadas com as experiências cotidianas, dentro e
fora da instituição, para ratificar, retificar e/ou ampliar o campo de conhecimento
Art. 4º.
O TCC faz parte dos requisitos para a obtenção do título de Engenheiro
Biomédico.
Art. 5º.
O objetivo geral do TCC em Engenharia Biomédica é propiciar aos discentes
as condições necessárias para a elaboração de um estudo teórico-prático dentro das
normas técnicas que caracterizam a pesquisa científica e tecnológica em Engenharia
Biomédica.
Art. 6º.
São objetivos específicos do TCC em Engenharia Biomédica:
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
I.
Proporcionar ao discente a iniciação à pesquisa científica e tecnológica em
Engenharia Biomédica;
II.
III.
Sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do curso;
Subsidiar o discente para a elaboração do plano de pesquisa, a execução do
experimento, a elaboração da monografia e a apresentação do trabalho perante
uma Banca Examinadora;
IV.
Instrumentalizar o discente para a aplicação de normas técnico-científicas de
experimentação, bem como para a elaboração da monografia;
V.
Garantir a abordagem científica de temas relacionados à prática profissional,
inserida na dinâmica da realidade local, regional e nacional e;
VI.
Subsidiar o processo de ensino, contribuindo para a realimentação dos conteúdos
programáticos das unidades curriculares integrantes do currículo.
Da Organização Administrativa
Art. 7º.
As atividades referentes ao TCC serão operacionalizadas e avaliadas por uma
comissão de TCC.
I.
II.
III.
Art. 8º.
I.
II.
III.
A comissão será composta de um coordenador e mais dois membros docentes.
O coordenador de TCC e os demais membros docentes serão indicados pela
comissão de curso a cada 2 anos.
A comissão de TCC está diretamente subordinada à comissão de curso.
Compete ao Coordenador e à Comissão de TCC:
Elaborar e disponibilizar ao inicio de cada ano a lista de docentes disponíveis
para a orientação, suas respectivas áreas de atuação e vagas disponíveis;
Orientar os discentes na escolha de orientadores;
Convocar, sempre que necessário, os orientadores para discutir questões
relativas à organização, planejamento, desenvolvimento e avaliação do TCC;
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
IV.
Administrar, quando necessário, a substituição de orientadores;
V.
Coordenar o processo de constituição de Bancas Examinadoras;
VI.
Definir o calendário de TCC a cada ano letivo;
VII.
Substituir o orientador na presidência da Banca Examinadora quando necessário;
VIII.
Encaminhar à biblioteca 1 (uma) cópia corrigida da versão final do TCC, após
aprovação da Banca Examinadora;
IX.
Disponibilizar uma cópia de todas as normas e critérios que regem o TCC aos
discentes matriculados e;
X.
Elaborar ou reformular o regulamento de TCC em conjunto com a comissão de
curso.
Da Organização Didática
Art. 9º.
O TCC terá uma carga horária equivalente a 72 horas-aula dividido em duas
unidades curriculares - TCC I e TCC II – cada uma com 36 horas-aula.
§ 1º. O discente somente poderá matricular-se nas unidades curriculares tendo
cumprido, com aproveitamento, 75% da carga horária total do curso de
Engenharia Biomédica.
§ 2º. O discente somente poderá matricular-se na unidade curricular TCC II após ter
cursado e ter sido aprovado em TCC I.
Art. 10º. O TCC deverá ser desenvolvido individualmente.
Art. 11º. São objetivos da unidade curricular TCC I:
I.
II.
III.
Definição do tema a ser desenvolvido;
Elaboração do projeto de pesquisa ou de desenvolvimento tecnológico;
Avaliação do trabalho desenvolvido é através do parecer do orientador
juntamente com frequência e conceito.
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Art. 12º. São objetivos da unidade curricular de TCC II:
I.
II.
Execução do projeto de pesquisa ou de desenvolvimento tecnológico;
Elaboração da monografia do TCC;
III.
Parecer do orientador sobre o desempenho do aluno; e
IV.
Apresentação e defesa da monografia a uma Banca Examinadora.
Do Tema
Art. 13º. Os temas dos TCC deverão ter aderência às áreas de conhecimento da
Engenharia Biomédica.
§1º
Temas relacionados à iniciação científica desenvolvida pelo discente poderão
ser aproveitados.
§2º
Temas relacionados a estágios em empresas poderão ser aproveitados desde
que as atividades desenvolvidas pelo discente caracterizem um projeto de
desenvolvimento tecnológico.
Art. 14º. A mudança de tema do TCC poderá ser realizada dentro do prazo definido no
calendário do TCC e desde que haja consentimento do orientador, por escrito,
justificando os motivos relativos à modificação.
Parágrafo único: A mudança de tema implica na reapresentação do projeto de
pesquisa ou de desenvolvimento tecnológico de acordo com o calendário do TCC.
Da Orientação
Art. 15º. A orientação do TCC será de responsabilidade docente.
§1º
Serão admitidos
orientadores
de quaisquer
Departamento de Ciência e Tecnologia.
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cursos
pertencentes
ao
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§2º
Orientadores de outras IES, Institutos de Pesquisa e Empresas serão admitidos
desde que haja um co-orientador interno responsável pela qualidade e pelo
cumprimento deste regimento.
§3º
É responsabilidade do discente sugerir o nome do co-orientador interno.
Art. 16º. Compete ao orientador de TCC:
I.
Orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do trabalho em todas as suas
fases;
II.
Estabelecer o plano e cronograma de trabalho em conjunto com o discente, de
acordo com os prazos estabelecidos no calendário de TCC;
III.
Informar o discente sobre as normas, procedimentos e critérios de avaliação;
IV.
Sugerir, ao Coordenador Geral do TCC, 4 (quatro) nomes, sendo 2 (dois)
suplentes, para compor a Banca Examinadora;
V.
Avaliar o TCC, encaminhando-o para a Banca Examinadora, no caso da sua
aprovação;
VI.
Encaminhar para a comissão de TCC 3 (três) exemplares do TCC juntamente
com o formulário de encaminhamento contendo avaliação do desempenho do
discente, frequência e indicação dos membros da Banca Examinadora;
VII.
VIII.
Presidir a Banca Examinadora do trabalho orientado;
Redigir relatório final de desempenho acadêmico de cada discente sob sua
orientação constando a frequência, a avaliação de desempenho e a nota final da
Banca Examinadora;
IX.
Conferir, na versão final do TCC, as correções sugeridas pela banca.
Art. 17º. Cada docente poderá orientar no máximo 6 (seis) discentes, podendo este
número ser alterado de acordo com a demanda em cada período letivo.
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Art. 18º. Compete ao discente:
I.
II.
Execução individual do TCC;
Informar-se sobre as normas e regulamentos de TCC;
III.
Cumprir as normas e regulamentos de TCC;
IV.
Cumprir o plano e o cronograma estabelecidos em conjunto com o seu
orientador;
V.
Verificar o horário de orientação e cumpri-lo;
VI.
Escolher um orientador levando em conta os prazos estabelecidos no calendário
de TCC;
VII.
Comparecer no dia, local e horário marcado pelo coordenador do TCC para
apresentar o seu projeto de pesquisa e a sua monografia perante a banca
avaliadora;
VIII.
IX.
Fazer as correções sugeridas pela banca;
Entregar ao coordenador de TCC, no prazo definido no calendário de TCC, a
versão final do seu Trabalho de Conclusão do Curso, de acordo com o padrão
adotado.
Da Avaliação e dos Prazos
Art. 19º. A avaliação do TCC compreende:
I.
II.
III.
Acompanhamento contínuo pelo Orientador;
Elaboração e apresentação do Projeto de Pesquisa ou de Desenvolvimento
Tecnológico e;
Elaboração e apresentação da Monografia do Trabalho de Conclusão de Curso.
Art. 20º. A avaliação do TCC I se dará da seguinte forma:
I.
II.
Reuniões com o orientador de TCC;
Avaliação do projeto de pesquisa ou de desenvolvimento tecnológico pelo
orientador de TCC;
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Art. 21º. A nota na unidade curricular TCC I será calculada pela média aritmética das
avaliações apresentadas.
Art. 22º. Para aprovação na unidade curricular TCC I será exigido frequência mínima de
75% (setenta e cinco por cento) e nota mínima 6,0 (seis).
Parágrafo único: Para os discentes que não atingirem a nota mínima 6,0 (seis) será
permitida a reapresentação do projeto de pesquisa ou de desenvolvimento tecnológico
em um prazo que será estipulado no calendário de TCC.
Art. 23º. A avaliação do TCC II se dará da seguinte forma:
I.
II.
III.
Reuniões com o orientador de TCC;
Avaliação da monografia do TCC pela Banca Examinadora e;
Avaliação da apresentação oral do TCC pela Banca Examinadora.
Art. 24º. A nota na unidade curricular TCC II será calculada pela média aritmética das
avaliações feitas por cada membro da banca examinadora.
Art. 25º. Para aprovação na unidade curricular TCC II será exigido frequência mínima
de 75% (setenta e cinco por cento) e nota mínima 6,0 (seis).
§1º
A frequência mínima exigida refere-se às reuniões com o orientador.
§2º
Para os discentes que não atingirem a nota mínima 6,0 será permitida a
reapresentação da monografia de TCC em um prazo que será estipulado no calendário
de TCC.
Art. 26º. Não poderá haver convalidação de TCC desenvolvidos em outros cursos.
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Art. 27º. A Banca Examinadora será composta por dois docentes e mais o orientador
que a presidirá.
Art. 28º. Compete à Banca Examinadora:
I.
II.
Examinar e avaliar a monografia e a apresentação oral dos TCC;
Encaminhar, ao Coordenador de TCC, toda a documentação referente à
avaliação final do TCC.
Art. 29º. Os prazos para definições de orientadores, temas e entregas de projetos e
monografias serão definidos e divulgados anualmente em calendário próprio pela
comissão de TCC.
Das Disposições Gerais
Art. 30º. Os casos omissos no presente Regulamento serão resolvidos pela a comissão
de TCC e pela Comissão de Curso de Engenharia Biomédica.
Aprovado em Reunião da Comissão de Curso em 08 de outubro de 2014.
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ANEXO G – PLANOS DE ENSINO DAS UNIDADES CURRICULARES
DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
Planos de Ensino das Unidades Curriculares Obrigatórias
Nome do Componente Curricular: Álgebra Linear
Período: 3o semestre
Pré-requisitos: Geometria Analítica
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 10h
Carga Horária Teórica: 62h
Objetivos
Gerais:
Familiarizar os discentes com os conceitos pertinentes a espaços vetoriais e
transformações lineares.
Específicos:
Ao final da unidade curricular o discente deverá ter condições de inferir resultados em
estruturas e modelos que sejam conhecidamente espaços vetoriais; saber usar os
conceitos de geradores, bases, dimensão, coordenadas, transformações lineares e
resultados acerca de sistemas lineares.
Ementa:
Espaços vetoriais. Transformações lineares. Operadores lineares. Funcionais lineares.
Autovalores e Autovetores. Diagonalização. Produto interno.
Conteúdo Programático:
 Espaços vetoriais: subespaços, subespaços gerados, geradores. Dependência linear.
Bases. Teoremas da invariância e do complemento de bases. Dimensão e coordenadas.
 Transformações lineares. Núcleo. Imagem. Teorema do núcleo e da imagem. Matriz
de transformação linear. Mudança de base. Operadores lineares. Funcionais lineares.
 Autovalores e autovetores. Diagonalização.
 Produtos internos. Ortogonalidade. Complemento ortogonal. Processo de
ortogonalização de Gramm-Schmidt.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE como ferramenta
EAD.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
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no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
BOLDRINI, J. L.; COSTA, S. I. R.; FIGUEIREDO, V. L.; WETZLER, H. G.
Álgebra linear. 3ª ed. São Paulo: Harbra, 1986.
2.
CALLIOLI, C.; DOMINGUES, H. H.; COSTA, R. C. F.; Álgebra linear e
aplicações. 6ª ed. São Paulo: Atual, 1990.
3.
LIMA, E. L. Álgebra linear. 8ª ed. Rio de Janeiro: SBM-IMPA, 2011.
Complementar:
1.
BUENO, H. P. Álgebra linear: um segundo curso. 1ª ed. Rio de Janeiro: SBMIMPA, 2006.
2.
COELHO, F. U.; LOURENÇO, M. L. Um curso de álgebra linear. 2ª ed. São
Paulo: EDUSP, 2007.
3.
HOFFMAN, K.; KUNZE, R. Linear algebra. 2ª ed. Prentice Hall, 1971.
4.
NICHOLSON, K. Álgebra linear. 2ª ed. São Paulo: McGraw Hill Brasil,
2006.
5.
POOLE, D. Álgebra linear. 1ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2003.
6.
STRANG, G. Álgebra Linear e suas aplicações. 4ª ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2010.
Nome do Componente Curricular:Algoritmos em Bioinformática
Período: 3º semestre
Pré-requisitos: Lógica de Programação
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Conhecer as técnicas computacionais envolvidas em aplicações de bioinformática em
análise de sequências.
Específicos:
Conhecer os principais algoritmos empregados para mapeamento e sequenciamento do
DNA, predição de genes, identificação de proteínas, rearranjos genômicos. Utilizar de
softwares interativos de alta performance voltado para o cálculo numérico. Introdução
ao uso Bancos de Dados Públicos em bioinformática.
Ementa:
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Introdução à bioinformática e genômica, alinhamento e comparação de sequêcias,
algoritmos e estruturas de dados para pattern matching, sequenciamento de DNA e
assembly, predição de genes, identificação de proteínas, evolução molecular,
alinhamento múltiplo de sequências, Hidden Markov Models. Bancos de dados
genômicos. Introdução e utilização de softwares interativos de alta performance
voltado para o cálculo numérico. Pesquisa em Bancos de dados em Bioinformáticas.
Conteúdo Programático:
Conteúdo Programático:
1) Princípios de biologia molecular.
2) Introdução a Bioinformática.
3) Algoritmos e complexidade
4) Apresentação do Matlab, operadores, manipulação de matrizes, scripts, criação de
funções, interface gráfica, toolboxes (symbolic, gui, database), comunicação com
periféricos, simulink e projetos aplicados a engenharia.
5) Bancos de dados em Bioinformática
4) Algoritmos gulosos:Rearranjos genômicos
5) Algoritmos de programação dinâmica: Alinhamento de sequências; Alinhamento
múltiplo de sequências; Predição de Genes
6) Algoritmos de divisão-e-conquista: Algoritmos de alinhamento eficientes em espaço
7) Algoritmos baseados em grafos: Assembly; Identificação de proteínas
8) Combinatorial Pattern Matching: Tabelas hash; Suffix tree, suffix array; BLAST
9) Clusters e árvores: Clustering; Árvores filogenéticas
10) Hidden Markov Models: Alinhamento de Profile HMM
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Lousa e projetor.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
N. C. Jones and P. A. Pevzner. An Introduction to Bioinformatics Algorithms,
The MIT Press; 1 edition, 2004.
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
2.
R. Durbin, S. R. Eddy, A. Krogh, G. Mitchison: Biological Sequence Analysis:
Probabilistic Models of Proteins and Nucleic Acids, Cambridge University Press, 1998.
3.
CHAPMAN, STEPHEN J.; Programação em Matlab para Engenheiros; Editora
Cengage Learning; 2011.
Complementar:
1.
A. Lesk. Introdução à Bioinformática, Edição 2, Artmed, 2008.
2.
GILAT, Amos. MATLAB: an introduction with applications. 3 ed. New York:
John Wiley & Sons, c2008.
3.
P. A. Pevzner. Computational Molecular Biology: An Algorithmic Approach,
MIT Press, 2000.
4.
D. Gusfield. Algorithms on Strings, Trees and Sequences: Computer Science
and Computational Biology. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1997.
5.
D.W. Mount. Bioinformatics: Sequence and Genome Analysis (2nd edition),
Cold Spring Harbor Laboratory Press, Cold Spring Harbor, New York, 2004.
Nome do Componente Curricular: Análise de Sinais
Período: 5o semestre
Pré-requisitos: Séries e Equações Diferenciais Ordinárias
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Conhecer as técnicas de processamento e de análise de sinais, que são fundamentais
para uma variedade de aplicações em engenharia.
Específicos:
Conhecer as bases matemáticas da análise de sinais no tempo-discreto, assim como
discutir o desenvolvimento e implementação de filtros digitais.
Ementa:
Sinais de Tempo Discreto. Sistemas Lineares Invariantes no Tempo. Convolução.
Equações de Diferenças. Amostragem de Sinais em Tempo Contínuo. Análise no
Domínio da Frequência: Transformada Z. Análise de Fourier de Tempo Discreto.
Transformada Rápida de Fourier (FFT). Desenvolvimento de Filtros.
Conteúdo Programático:
 Introdução à Sinais;
 Aquisição de Dados;
 Sinal e ruído;
 Séries de Fourier;
 Transformadas contínuas e discretas de Fourier;
 Sistemas Lineares Invariantes no Tempo, convolução, correlação e coerência;
 Transformada Z;
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
 Introdução a Filtros;
 Análise e especificação de filtros;
 Filtros digitais.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Lousa e projetor.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos
critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto
Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1. Haykin, S.; Veen, B. V. Sinais e Sistemas, Ed. Bookman, 2001.
2. Lyons, R.G. Understanding Digital Signal Processing, Prentice Hall, 2a. edição,
2004.
3. Oppenheim, A.V.; Schafer, R.W. Discrete-Time Signal Processing, Prentice
Hall, Englewood Cliffs, NJ, 3a. Edição, 2010.
Complementar:
1. Prandoni, P.; Vetterli, M. Signal Processing for Communications, 1ª. Ed., EPFL
Press, 2007.
2. S. K. Mitra. Digital Signal Processing: A Computer-Based Approach. McGrawHill, 1998.
3. Diniz, P.S.R. Adaptive filtering: algorithms and practical implementation,
Kluwer Academic Publishers, 3a. Edição, 2008.
4. VAN DRONGELEN, W. Signal Processing for Neuroscientists: An
Introduction to the Analysis of Physiological Signals. Amsterdam: Elsevier
Science, 2006.
5. Ingle, V. K.; Proakis, J. G. Digital Signal Processing using MATLAB, Cengage
Learning, 3a Ed., 2011.
Nome do Componente Curricular: Anatomia
Período: 2° semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 10h
Carga Horária Teórica: 26h
141
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Objetivos
Gerais:
Facilitação do aprendizado independente, crítico e contextualizado acerca da anatomia
humana básica.
Específicos:
Favorecer o entendimento dos métodos de estudo de anatomia, dos termos técnicos e
dos princípios básicos de estruturação e organização corporais.
Ementa:
Planos e eixos; Sistema Tegumentar; Sistema Locomotor (miologia, osteologia e
artrologia); Sistema Nervoso; Sistema Cardiovascular e linfático; Sistema Respiratório;
Sistema reprodutor; Sistema Urinário; Sistema Digestório; e Sistema Endócrino.
Conteúdo Programático:
 Planos e eixos;
o Terminologias anatômicas. Planos de referência e terminologia
descritiva, regiões do corpo; cavidades de membranas.
 Sistema Tegumentar;
o Pele, camadas da pele, funções da pele
 Sistema Locomotor (miologia, osteologia e artrologia);
o Organização do sistema esquelético, função e nomenclatura,
classificação das articulações; articulação sinovial; tipos de músculos,
tipos de contração e nomenclatura dos principais músculos.
 Sistema Nervoso
Neurônio e Neuroglia nomenclatura; Sist
ema Central (SNC), Sistema Nervoso Periférico (SNP) e Sistema Nervoso
Autônomo (SNA);






Sistema Cardiovascular e linfático;
o Função e principais componentes do sistema circulatório, coração;
sistema linfático (linfonodos e circulação linfática)
Sistema Respiratório;
o Vias aéreas condutoras, alvéolos pulmanares, pulmões e Pleura.
Sistema reprodutor;
o Estruturas e função do sistema genital feminino, estrutura do sistema
genital masculino.
Sistema Urinário;
o Estruturas e função: rins, ureter, uretra e bexiga.
Sistema Digestório;
o Estruturas e função: Bica, faringe, esôfago, estomago, intestino delgado
intestino grosso, fígado, vesícula biliar e pâncreas
Sistema Endrocino.
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
o
Estruturas das glândulas e sua localização.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Oferecer aos discentes a oportunidade aprendizado sobre a anatomia humana através de
palestras e aulas práticas demonstrativas.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Van De Graaff KM. Anatomia Humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003.
2.
Machado A. Neuroanatomia Funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001.
3.
Dângelo JG, Fattini CA. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3. ed. Rio
de Janeiro: Atheneu, 2001.
Complementar:
1.
Vogl AW, Drake RL, Mitchell AWM. Gray’s Anatomia para estudantes. 2. ed.
São Paulo: Elsevier, 2010.
2.
Netter FH. Netter Atlas de Anatomia Humana. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2011.
3.
Paulsen F, Waschke J. Sobotta: Atlas de Anatomia Humana. 23. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
4.
Tortora GJ, Derrickson B. Corpo Humano: fundamentos da anatomia e
fisiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2012.
5.
Trepel M. Neuroanatomia Estrutura e Função. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter,
2005.
Nome do Componente Curricular: Avanços em Engenharia Biomédica
Período: 10° semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Apresentar e discutir com os discentes os avanços tecnológicos que estão relacionados
ao papel da engenharia biomédica nas áreas médica e biológica.
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Específicos:
Ao final da unidade curricular o discente deverá estar familiarizado com as tecnologias
atuais que tem melhorado a qualidade de vida, ampliado os tratamentos médicos e
avançado na pesquisa básica na área médica e biológica. Os discentes devem ser
capazes de discutir acerca de tecnologias vindouras que poderão ser integradas para
solucionar problemas nas áreas de saúde e biológica.
Ementa:
Principais avanços tecnológicos envolvidos na instrumentação para diagnóstico, terapia
e reabilitação. Principais avanços tecnológicos envolvidos na engenharia baseada na
biologia celular e na biologia molecular.
Conteúdo Programático:
1.
Avanços tecnológicos da instrumentação biomédica para fins diagnósticos:
imagens médicas e exames;
2.
Avanços tecnológicos da instrumentação biomédica para fins terapêuticos:
estimulação de tecidos e análises.
3.
Avanços tecnológicos da instrumentação biomédica para fins de reabilitação:
biomecânica e controle.
4.
Avanços tecnológicos da engenharia biomédica em ambientes virtuais:
realidade virtual e realidade aumentada.
5.
Avanços tecnológicos da engenharia tecidual e molecular: ciência da biologia
celular e molecular.
6.
Perspectivas futuras de novas tecnologias para a área de saúde: infectologia,
longevidade, genética e biomateriais.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e atividades extraclasses semanais em forma de lista de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Trabalhos e artigos científico-acadêmicos, em voga, acerca de inovações
tecnológicas na área de engenharia biomédica.
2.
Kirschner, R. L. (2010) The Future of Medical Devices, in Pharmaceutical and
144
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Biomedical Project Management in a Changing Global Environment (ed S. D. Babler),
John Wiley & Sons, Inc., Hoboken, NJ, USA. doi: 10.1002/9780470636930.ch17
3.
SALTZMAN, Mark. Biomedical Engineering: Bridging Medicine and
Technology, Cambridge University Press; 1 edition, 2009.
Complementar:
1.
WEBSTER, J. Medical Instrumentation: Application and Design (4th edition),
ed., John Wiley & Sons, Hoboken, NJ, 2009.
2.
ENDERLE, John D., Susan M. BLANCHARD, and Joseph D. BRONZINO,
eds. Introduction to Biomedical Engineering. Boston: Elsevier Academic Press, 2005.
3.
PLONSEY, R. Bioelectricity: A Quantitative Approach, 2nd edition, Springer,
2000.
4.
KING, P. H.; FRIES, R. C. Design of biomedical devices and systems (2nd ed.).
CRC Press – Taylor & Francis Group, LLC, New York, 2009.
5.
WHO. Medical devices: managing the mismatch – an outcome of the Priority
Medical Devices Project. World Health Organization. Geneve, 2010.
Nome do Componente Curricular: Bioengenharia
Período: 9o semestre
Pré-requisitos: Fisiologia Humana
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
O aluno será apresentado aos principais conceitos e técnicas de Bioengenharia. O
objetivo desta unidade curricular é fazer uma ponte entre as disciplinas das ciências
exatas básicas e engenharias e suas aplicações na descrição do funcionamento e
correlações de sistemas vivos, visando o controle destes sistemas e a manufatura de
sistemas artificiais ou híbridos com potencial aplicação clínica.
Específicos:
Fornecer aos alunos conhecimentos teóricos e visão prática do uso apropriado de
termos e conceitos biofísicos e bioquímicos associados aos principais sistemas
biológicos do corpo humano. Propiciar conhecimento das principais técnicas de
manipulação biomolecular, celular e tecidual utilizadas para manufatura de drogas,
vacinas, terapias imunológicas, tecidos artificiais e materiais híbridos. Ao final do
curso, o aluno deverá ter habilidade para discutir avanços em bioengenharia visando à
modelagem, controle e manufatura de sistemas orgânicos híbridos e artificiais para
aplicação biomédica.
Ementa:
Introdução à Bioengenharia; Engenharia Molecular; Engenharia de Células e Tecidos;
Engenharia Imunológica.
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Conteúdo Programático:
1.
Introdução à Bioengenharia.
2.
Engenharia biomolecular: princípios da biologia molecular, ácidos nucleicos,
proteínas; principais técnicas de biologia molecular (PCR, Eletroforese,
Western Blot, Sequenciamento de DNA); modelos computacionais para
descrição de dobramento proteico e ação de drogas: minimização de energia;
modelos ligação chave-fechadura; noções de nanobiotecnologia.
3.
Engenharia de células e tecidos: proliferação, sinalização e morte celular;
culturas de células; células tronco; modelos de crescimento celular e tumores;
tecidos artificiais, biocompatibilidade.
4.
Engenharia Imunológica: principais técnicas aplicadas ao desenvolvimento de
vacinas; imunoterapia; engenharia biomédica e o câncer; sistemas imunológicos
artificiais; imunologia e a engenharia de células e tecidos.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, aulas práticas no laboratório de informática e atividades extraclasses
semanais em forma de lista de exercícios e trabalhos.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia, laboratório de informática. Acesso ao
MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1. Malecinski, GM. Fundamentos de Biologia Molecular. 4ª. Ed. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2005.
2. Sharbel Weidner Maluf; Mariluce Riegel. Citogenética Humana. Artmed, 1ª
Edição (2011).
3. Moraes, Ângela Maria; Augusto, Elisabeth F. Pires; E. Castilho, Leda. Roca, 1ª
Edição (2008). Tecnologia de Cultivo de Células Animais: de Biofármacos à
Terapia Gênica.
Complementar:
1. S. Sell. Stem Cells Handbook. Humana Press, (2003).
2. Lanza, Robert. Essentials of Stem Cell Biology. Academic Press. 2nd Edition
(2009).
3. J. David Logan, William Wolesensky. Mathematical Methods in Biology.
Willey (2009).
146
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
4. Mark A. Chaplain. Mathematical Modeling of Tumor Growth (Interdisciplinary
Applied Mathematics). Springer. 1st Edition (2007).
5. Nelson, David L.; Cox, Michael M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª
Edição. Sarvier (2011).
Nome do componente curricular: Bioestatística
Período: 5° semestre
Pré-requisitos: Cálculo em Uma Variável
Carga Horária Total: 72 h
Carga horária Prática: 12h
Carga Horária Teórica: 60h
Objetivos gerais:
Capacitar o discente a planejar, realizar e concluir uma pesquisa utilizando os conceitos
básicos da Estatística aplicada à problemas específicos em Biologia e Saúde. O curso
terá como foco exemplos e aplicações nas áreas biológicas. Parte do curso será
direcionado para implementação de algoritmos, com uso de softwares computacionais
(como R e Matlab) para aplicação em problemas reais. O curso versará sobretudo na
aplicação das técnicas de inferência estatística.
Objetivos específicos:
Ao final da unidade curricular o discente deverá ter condições de planejar e executar
pesquisa envolvendo: o processo de coleta de amostras; o conhecimento das
distribuições de valores representativos destas; interpretação e análise de resultados;
verificação e adequação do conjunto de dados aos modelos estatísticos.
Ementa:
Estatística descritiva. Noções de Probabilidade e Distribuições de Probabilidade.
Estimação pontual e intervalar. Testes de hipóteses. Análise de variâncias. Introdução
aos modelos de regressão.
Conteúdo programático:
1. INTRODUÇÃO
•
Conceitos estatísticos e aplicações na saúde e ciência básica.

Conceitos de aleatoriedade e probabilidade.
2. ESTATÍSTICA DESCRITIVA

Medidas de localização e dispersão amostrais

Representação de dados em gráficos;

Histogramas;
4. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS
6.
Cálculo de probabilidades com base em v.a.;

Funções de probabilidade e de distribuição de v.a discretas,
4.
Probabilidades conjunta, condicional e marginal;

Esperança, variância e covariância;
5. DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE
•
Principais distribuições de probabilidade: Bernoulli, Binomial, Poisson e
Gaussiana.

Noções sobre o teorema do limite central; distribuições das estatísticas μ, s, e p
amostrais.
6. INFERENCIA ESTATÍSTICA
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Processos de amostragem;

Intervalos de confiança

Testes de hipóteses: Teste-z e Teste t-Student (com e sem conhecimento da
variância populacional); Testes de proporção.

Erros do tipo I e II;

Teste Qui-quadrado

ANOVA

Regressão Linear
Metodologia de ensino utilizada:
Aulas expositivas e aulas de exercícios. Listas de exercícios. Aulas em laboratórios de
informática com utilização de softwares específicos para analise de dados. Trabalhos
em grupo.
Recursos instrucionais necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE e uso do softwares.
Critérios de avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Sidia M. Callegari-Jacques. Bioestatística – Princípios e Aplicações (2007).
Artmed.
2.
Luiz Gonzaga Morettin. Estatística Básica: Probabilidade e Inferência, volume
único, Pearson. São Paulo. 2011.
3.
ROSS, S. Probabilidade: um curso moderno com aplicações. 8ª ed. Porto
Alegre:Bookman, 2010.
Complementar:
1.
BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. 6ª ed. São
Paulo:Saraiva, 2010.
2.
Marcello Pagano e Kimberiee Gauvreau. Princípios de Bioestatística. Cengage
Learning. 2a Edição, 2012.
3.
Sônia Vieira. Introdução à Bioestatística (2008). Elsevier.
4.
MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C. Estatística aplicada e
probabilidade para engenheiros. 2ª ed. Rio de Janeiro:LTC, 2008.
5.
Nonparametric statistics for the behavioral sciences. Siegel S e Castellan Jr NJ.
2a Ed, New York, McGraw-Hill, 1988
1.
Apostilas, tutoriais, sites e publicações eventualmente indicadas.
148
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Nome do Componente Curricular: Biomecânica
Período: 7°semestre
Pré-requisitos: Sistemas Mecânicos
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Estudar e associar conceitos fundamentais de mecânica ao comportamento de sistemas
biomédicos.
Específicos:
Conhecer conceitos de matemática, física e mecânica para análise e desenvolvimento
de ferramentas voltadas à soluções de problemas de natureza biomecânica.
Ementa:
Introdução à Biomecânica (Revisão de Vetores). Fundamentos de Biomecânica –
Conceito, Análise e Aplicação de Força, Momento e Deslocamento (cinética e
cinemática). Comportamento e Propriedades Mecânicas de tecidos e sistemas
biológicos. Análise, e redução de sistemas biológicos à elementos mecânicos.
Conteúdo Programático:
•
Introdução à Biomecânica (Revisão de Vetores):
•
Conceito, histórico, importância, aplicações.
•
Revisão de Vetores (Revisão de escalar, vetor, bases, notações por vetor
unitário e coluna, operações com vetores, produto escalar, produto vetorial)
•
Fundamentos de Biomecânica – Conceito, Análise e Aplicação de Força,
Momento e deslocamento.
•
Conceituação, representações, análise e aplicações de Força e Momento,
e relação com deslocamento.
•
Comportamento e Propriedades Mecânicas de tecidos e sistemas
biológicos.
•
Conceito, cálculo e análise de Pressão, Tensão, Torção, Elasticidade e
relação com deformação.
•
Análise, e redução de sistemas biológicos à elementos mecânicos.
•
Biomecânica do sistema circulatório
•
Biomecânica do sistema respiratório
•
Biomecânica articular e musculo esquelético visando desenvolvimento
de próteses.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, implementação computacional e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Lousa e projetor, computadores, MatLab.
149
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
HALL, S.J. Basic biomechanics. 5.ed. New York: McGraw-Hill, 2006.
2.
ETHIER, R.; Simmons, C.A. Introductory Biomechanics: From Cells to
Organisms. Cambridge University Press, 2007.
3.
OOMENS, C.; Brekelmans, M; Baaijens, F. Biomechanics: Concepts and
Computation. Cambridge University Press, 2009.
Complementar:
1.
YAMAGUCHI, G.T. Dynamic modeling of musculoskeletal motion: a
vectorized approach for biomedical analysis in three dimensions. New York:
Springer, 2001.
2.
JAY D. H.; Sherry D. An Introduction to Biomechanics: Solids and Fluids,
Analysis and Design. Editora: Springer. 2004.
3.
DONALD L.B.; Dwight T. D.; Keaveny T.M. Orthopaedics Biomechanics.
Editora: Prentice Hall. 2006.
4.
NIGG, B.M.; Herzog, W. (eds.). Biomechanics of the musculo-skeletal
system. 3rd ed. Chichester, West Sussex: John Wiley & Sons, 2009.
5.
NORDIN, M. Frankel; V.H. Basic Biomechanics of the Musculoskeletal
System . Lippincott Willians & Wilkins, a Wolters Kluwer, 2012
Nome do Componente Curricular: Biossensores
Período: 8°semestre
Pré-requisitos: Química Geral; Fenômenos Eletromagnéticos; Fundamentos de
Biologia Moderna
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Introduzir aos discentes conceitos básicos de como projetar e fabricar biossensores.
Mostrar as novas tecnologias sensoriais associadas à biotecnologia e microeletrônica e
suas diversas aplicações nos campos científicos e tecnológicos.
Específicos:
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Ao final da unidade curricular o discente deverá estar apto a compreender as atividades
biológicas que podem ser monitoradas por um processo físico, químico ou biológico,
identificar o sistema de transdução adequado e propor um sistema sensorial capaz de
detectar um agente biológico por meios físicos, químicos ou biológicos envolvendo
microfabricação e nanotecnologia.
Ementa:
Introdução aos biossensores. Biorreceptores e bioafinidade. Sistemas de transdução.
Métodos de imobilização. Fatores de desempenho. Métodos de detecção. Propriedades
físicas e químicas do meio biológico. Microfabricação. Aplicações.
Conteúdo Programático:
•
Introdução aos biossensores: definição e classificação de sensores e
biossensores.
•
Biorreconhecimento e bioafinidade: enzimas, micro-organismos,
anticorpos, antígenos e ácidos nucléicos.
•
Sistemas de transdução: eletroquímica, ótica, piezoelétrica e elétrica.
•
Métodos
de
imobilização:
adsorção,
micro-encapsulamento,
aprisionamento, ligação cruzada, ligação covalente e filmes nanoestruturados.
•
Fatores de desempenho: seletividade, sensibilidade, tempo de resposta,
precisão, exatidão e reprodutibilidade.
•
Métodos de detecção: espectroscopia de fluorescência e absorção,
medidas elétricas, técnicas eletroquímicas, cromatográficas e colorimétricas.
•
Propriedades físicas e químicas do meio biológico: mudanças de
temperatura, pressão, pH e força iônica.
•
Microfabricação: Sistemas integrados, membranas seletivas, biochips,
testes rápidos, nanotecnologia.
•
Aplicações.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e atividades extraclasse em forma de trabalhos.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
151
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
7.
Eggins, B.R. - "Chemical Sensors and Biosensors” Wiley, 2007.
8.
Cooper, J.; Cass, T. - “Biosensors , Oxford University Press Inc., 2ª Ed . 2008.
9.
Bon, E.P.S.; Ferrara, M.A.; Corvo, M.L. - “Enzimas em biotecnologia”
Interciência, 2008.
Complementar:
1.
Barsoukov, E.; Macdonald, J.R. - “Impedance Spectroscopy” Wiley, 2ª Ed .
2005.
2.
Tribollet, B.; Orazen, M.E. - “Electrochemical Impedance Spectroscopy”
Wiley, 2008.
3.
Wolfbeis, O.S. - “Fluorescence Spectroscopy in Biology”, Springer, 2005.
4.
NÖLTING, Bengt. Methods in modern biophysics. 2.ed. New York: Springer,
2006.
5.
DEMTRODER, Wolfgang. Laser spectroscopy: basic principles. 4.ed. New
York: Springer, c2008. v.1.
Nome do Componente Curricular: Cálculo em Uma Variável
Período: 1°semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 108h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Apresentar aos discentes as origens históricas e os fundamentos do Cálculo. Mostrar
aos a utilidade do cálculo infinitesimal e suas diversas aplicações nos campos
científicos e tecnológicos. Desenvolver competência técnica para resolução de
problemas práticos em ciência e tecnologia. A ênfase desse curso é a compreensão de
conceitos.
Específicos:
Ao final da unidade curricular o discente deverá estar apto a analisar e resolver
problemas que envolvam limites, derivação e integração. Devem conseguir entender
um problema de cálculo geométrica e algebricamente. Os discentes devem ser capazes
de discutir problemas científicos em termos de conceitos abstratos inerentes as técnicas
de derivação e integração.
Ementa:
Funções reais de uma variável. Limite e continuidade. Derivação. Integração.
Aplicações.
Conteúdo Programático:
• Funções de uma variável: revisão. Modelos matemáticos.
• Limites: limite de uma função. Cálculos usando limite. Definição precisa de limite.
Continuidade. Limites no infinito: assíntotas. Propriedades. Exemplos. Aplicações.
• Derivação: motivação geométrica (o problema das tangentes). Taxa de variação.
Definição. Regras de derivação. Derivadas de funções polinomiais e exponenciais.
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Regra do produto e do quociente. Derivadas de funções trigonométricas. Regra da
cadeia. Derivação implícita. Derivadas de funções logarítmicas.
• Aplicações da derivação: Valores máximos e mínimos. Teorema do valor médio.
Taxas de variação nas ciências naturais e sociais. Esboços de gráficos.
• Integração: Áreas e distâncias. Integral definida. Integral indefinida. Teorema
fundamental do Calculo. Técnicas de integração: Integração por partes, integrais
trigonométricas, substituição trigonométrica, Integração por funções parciais.
• Aplicações da integração: Áreas entre curvas, volumes. Trabalho. Valor médio de
uma função. Comprimento de arco. Área da superfície de revolução. Aplicações à
física, engenharia, economia e biologia.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e de exercícios. Discussões e abordagem a problemas de maneira
coletiva, feitas em grupos.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE como ferramenta
de EAD.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 1. 5ª Ed. Rio De Janeiro: LTC,
2007.
2.
LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v. 1. 3ª ed. São Paulo:
Harbra, 1990.
3.
STEWART, J. Cálculo. v.1. 6ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
Complementar:
1.
BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. v.1. São Paulo: Pearson, 1999.
2.
FLEMMING, D. M.; Gonçalves, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação e
integração. 6ª ed. São Paulo: Pearson, 2006.
3.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 2. 5ª Ed. Rio De Janeiro: LTC,
2007.
4.
LARSON, R.; EDWARDS, B.; HOSTETLER, R. P. Cálculo. v. 1. 8ª ed. São
Paulo: Mc Graw-Hill, 2006.
5.
SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. v. 1. 1ª ed. São Paulo:
Pearson, 2008.
6.
THOMAS, G. B. Cálculo. v. 1. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2013.
153
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Nome do Componente Curricular: Cálculo em Várias Variáveis
Período: 3°semestre
Pré-requisitos: Cálculo em Uma Variável; Geometria Analítica
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 10h
Carga Horária Teórica: 62h
Objetivos
Gerais:
Propiciar ao discente novas ferramentas relacionadas ao Cálculo, tornando-o apto a
enfrentar vários e novos problemas em geometria e ciências naturais.
Específicos:
Desenvolver vários conceitos e suas propriedades de forma a possibilitar ao discente
resolver problemas relacionados às funções de varias variáveis. O discente deverá
desenvolver habilidades para resolver problemas de geometria e ciências, usando
integrais duplas, integrais triplas, e campos vetoriais.
Ementa:
Cálculo para funções de várias variáveis: limite, continuidade, derivação, integração e
campos vetoriais.
Conteúdo Programático:
• Funções de várias variáveis (FVV). Revisão de curvas e superfícies - equações
paramétricas e coordenadas polares. Limites de FVV. Continuidade de FVV. Derivadas
parciais. Diferenciabilidade e diferencial total. Regra da cadeia. Derivadas parciais de
ordem superior. Condições suficientes para diferenciabilidade.
• Derivadas direcionais. Gradientes. Aplicações: planos tangentes e normais a
superfícies. Extremos de FVV. Funções implícitas e derivação. Multiplicadores de
Lagrange.
• Integração múltipla: integral dupla. Cálculo de integrais duplas. Integral dupla em
coordenadas polares. Área de superfícies. Integração tripla. Integração tripla em
coordenadas cilíndricas e esféricas. Mudança de variáveis em integrais múltiplas.
• Campos vetoriais. Integrais de linha. Teorema de Green. Integrais de superfícies.
Teorema de Gauss. Teorema de Stokes.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e de exercícios. Listas de exercícios extraclasse.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Laboratório de informática. Acesso ao
MOODLE como ferramenta EAD.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 2. 5ª Ed. Rio De Janeiro: LTC,
2007.
2.
2. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 3. 5ª Ed. Rio De Janeiro: LTC,
2007.
3.
3. STEWART, J. Cálculo. v.2. 6ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
Complementar:
1.
BOULOS, P.; ABUD, Z. I. Cálculo diferencial e integral. v.2. São Paulo:
Pearson, 2006.
2.
2. FLEMMING, D. M.; Gonçalves, M. B. Cálculo B: funções de várias
variáveis, integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2ª ed. São Paulo:
Pearson, 2007.
3.
3. LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v. 2. 3ª ed. São Paulo:
Harbra, 1990.
4.
4. SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. v. 2. 1ª ed. São Paulo:
Pearson, 2008.
5.
5. THOMAS, G. B. Cálculo. v. 2. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2013.
Nome do Componente Curricular: Cálculo Numérico
Período: 4°semestre
Pré-requisitos: Cálculo em Uma Variável; Geometria Analítica
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 14h
Carga Horária Teórica: 58h
Objetivos
Gerais:
Familiarizar o discente com as técnicas computacionais da Álgebra Linear e do Cálculo
através do estudo de métodos numéricos.
Específicos:
Ao final da unidade curricular o discente deverá ser capaz de analisar problemas
matemáticos e resolvê-los numericamente com o auxílio de computadores.
Ementa:
Erros. Zeros de funções reais. Resolução de sistemas lineares e não lineares.
Interpolação. Ajuste de curvas. Integração numérica. Solução numérica de equações
diferenciais ordinárias.
Conteúdo Programático:
• Erros: introdução, representação de números, erros absolutos e relativos. Erros de
truncamento e arredondamento, análise de erros nas operações aritméticas.
• Zeros de funções reais: método da bisseção, método de Newton, método da secante.
• Sistemas de equações não lineares: método de Newton.
• Resolução de sistemas lineares – métodos diretos: método de eliminação de Gauss,
fatoração LU. Cholesky. Métodos iterativos: Gauss-Jacobi e Gauss-Seidel.
155
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
• Interpolação: forma de Lagrange, forma de Newton, Splines.
• Ajuste de curvas pelo método dos mínimos quadrados.
• Integração numérica: regra dos trapézios, regras de Simpson, quadratura gaussiana.
• Solução numérica de equações diferenciais ordinárias: métodos de passo simples,
métodos de passo múltiplo, método de previsão-correção.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e de exercícios. Aulas de laboratório.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Laboratório de informática. Acesso ao
MOODLE como ferramenta EAD.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Análise numérica. 8ª ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2008.
2.
FRANCO, N. B. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson, 2006.
3.
RUGGIERO, M. A. G.; LOPES, V. L. R. Cálculo numérico – aspectos teóricos
e computacionais. 2ª ed. São Paulo: Pearson, 2008.
Complementar:
1.
ARENALES, S.; DAREZZO, A. Cálculo numérico: aprendizagem com apoio
de software. São Paulo: Thomson, 2008.
2.
CHAPRA, S. C.; CANALE, R. P. Métodos numéricos para engenharia. 5ª
ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
3.
CUNHA, M. C. C. Métodos numéricos. 2ª ed. Campinas: Editora UNICAMP,
2000.
4.
PRESS, W.; FLANNERY, B. P.; TEUKOLSKY, S. A.; VETTERLING, W. T.
Numerical recipies: the art of scientific computing. 3ª ed. New York: Cambridge
University Press, 2007.
5.
QUARTERONI, A.; SACCO, R.; SALERI, F. Numerical mathematics. 2ª ed.
New York: Springer, 2007.
Nome do Componente Curricular: Ciência, Tecnologia e Sociedade
Período: 1º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 36h
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Objetivos
Gerais:
Analisar crítica e interdisciplinarmente a Ciência e a Tecnologia entendendo-a como
construção social. Compreender e analisar os principais debates do campo da Ciência,
Tecnologia e Sociedade (CTS), especialmente na América Latina.
Específicos:
Compreender e analisar o advento do campo de CTS (Ciência, Tecnologia e
Sociedade); Compreender e analisar os desdobramentos dos debates acerca da
neutralidade, determinismo e não-neutralidade da Ciência e Tecnologia; Compreender
e analisar impactos sociais e processos decisórios em Política Científica e Tecnológica.
Ementa:
Técnicas e tecnologias como dimensões da humanidade. Ciência, tecnologia e
inovação como construção social. Advento do campo da CTS (Ciência, Tecnologia e
Sociedade). Política científica e tecnológica. Valores e ética na prática científica.
Controvérsias científicas.
Conteúdo Programático:
4.
Ciência e Culturas;

Advento da Ciência Moderna;

Ciência e Tecnologia como construção social;

Neutralidade, Determinismo Tecnológico e Não-Neutralidade;

Ciência, Tecnologia e Gênero;

Ciência, Tecnologia e Ambiente;

Inovação Social e Tecnologias Sociais.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas; apresentação e discussão de situações-problema, listas de exercícios
e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos
critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto
Pedagógico do Curso.
Bibliografia
157
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Básica:
1.
Walter A. Bazzo (ed.), Introdução aos Estudos CTS (Ciência, Tecnologia e
Sociedade), Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a
Cultura (OEI), 2003.
4.
DAGNINO, Renato. Neutralidade da Ciência e Determinismo Tecnológico Um Debate sobre a Tecnociência. Campinas: Editora da Unicamp, 2008.
5.
Latour, Bruno. Ciência Em Ação: Como Seguir Cientistas E Engenheiros
Mundo Afora. São Paulo: Ed. Unesp, 2001.
Complementar:
I. BOURDIEU, Pierre. Os Usos da Ciência. São Paulo: Ed. Unesp/Inra, 2002.
6.
SHIVA, Vandana. Monoculturas da Mente-Perspectivas da Biodiversidade e da
Biotecnologia, São Paulo: Global Editora, 2003.
7.
DAGNINO, Renato & HERNAN, Thomas (org). Ciência, Tecnologia e
Sociedade - Uma Reflexão Latino-Americana. Editora Cabral, São Paulo, 2003.
8.
FIGUEIREDO, VILMA. Produção Social da Tecnologia - Sociologia e Ciência
Política - Temas Básicos. São Paulo: EPU, 1989.
9.
BOURDIEU, Pierre. Para uma Sociologia da Ciência. São Paulo: Edições 70 Brasil, 2008.
Nome do Componente Curricular: Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente
(CTSA)
Período: 2 º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36 h
Carga Horária Prática: 0 h
Carga Horária Teórica: 36 h
Objetivos
Gerais:
Analisar crítica e interdisciplinarmente a Ciência e a Tecnologia entendendo-a como
construção social bem como seus impactos ambientais. Compreender e analisar os
principais debates da problemática ambiental para C&T. Compreender as relações entre
Ensino de Ciências, Educação Ambiental e construção de C&T.
Específicos:
Compreender e analisar o advento do campo de CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade
e Ambiente) em relação ao de CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade); debater
impactos ambientais da C&T; debater a mudança de ensino de ciências para C&T e
sustentabilidade.
Ementa:
Advento do campo da CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente).
Tecnologias Alternativas. Movimentos socioambientais e Ciência e Tecnologia. Sócio
diversidade, biodiversidade e Ciência e Tecnologia. Temas Geradores, Educação em
158
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
CTSA e Educação Ambiental.
Conteúdo Programático:
•
O campo da CTSA em relação ao campo CTS
•
Problemas Ambientais e C&T
•
Mudança do Clima e CTSA
•
Movimentos socioambientais e C&T
•
Ensino de Ciências e CTSA
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas; apresentação e discussão de situações-problema, listas de exercícios
e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia, computador. Acesso ao MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Walter A. Bazzo (ed.), Introdução aos Estudos CTS (Ciência, Tecnologia e
Sociedade), Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a
Cultura (OEI), 2003.
2.
Gadotti, Moacir. Fórum Mundial de Educação. Pro-posições para um outro
mundo possível. Série Cidadania Planetária 1. Editora e Livraria Instituto Paulo Freire,
2009.
3.
CANAVARRO, J. M. Ciência e sociedade. Coimbra, Portugal, Quarteto
Editora, 2000.
Complementar:
1. DAGNINO, Renato & HERNAN, Thomas (org). Ciência, Tecnologia e
Sociedade - Uma Reflexão Latino-Americana. Editora Cabral, São Paulo, 2003.
2. Rezende, Sergio Machado. Momentos da Ciência e Tecnologia no Brasil.
Uma caminhada de 40 anos pela C&T. Editora Vieira & Lente, 2010.
3. CUNHA, Marcia Borin da. O movimento ciência/tecnologia/sociedade
(CTS) e o ensino de ciências: Condicionantes estruturais. São Paulo: Revista
Scientia, v.06, n. 12, 2006. p. 121-134.
4. Loureiro, C. F. B., Layrargues, P.P., Castro, R. S.de. (Orgs.) Sociedade e
Meio Ambiente: A educação Ambiental em Debate. São Paulo: Cortez, 2000.
159
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
5. VOGT, C.; POLINO, C. (orgs.). Percepção Pública da Ciência: resultados da
pesquisa na Argentina, Brasil, Espanha e Uruguai. Campinas: Editora da
UNICAMP, 2003.
Nome do Componente Curricular: Circuitos Digitais
Período: 3o semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga horária total: 72h
Carga Horária Prática: 20h
Carga Horária Teórica: 52h
Objetivos
Geral:
Ao término desta unidade curricular, o discente deverá ser capaz de projetar, analisar,
simplificar e sintetizar sistemas digitais. Sendo assim, os objetivos gerais são:
•
Apresentar os fundamentos da lógica digital;
•
Descrever métodos para a síntese de circuitos combinacionais;
•
Apresentar métodos para a síntese de circuitos sequenciais..
Específicos:
•
Apresentar os circuitos combinacionais mais conhecidos e utilizados no projeto
de um sistema digital
◦
codificadores,
comparadores;
multiplexadores,
somadores/subtratores,
multiplicadores,
•
Apresentar os circuitos sequenciais mais conhecidos e utilizados no projeto de
um sistema digital
◦
latches, flip flops, registradores, contadores, divisores de frequência;
•
Apresentar procedimentos para a síntese de circuitos combinacionais
◦
construção de tabelas verdade a partir de uma determinada especificação,
derivação de equações booleanas, simplificação de funções booleanas, descrição de um
sistema utilizando portas lógicas;
•
Apresentar procedimentos para a síntese de circuitos sequenciais
◦
construção de diagramas de estados a partir de uma determinada especificação,
derivação de tabelas verdade, máquinas de estados finitos (Moore e Mealy);
•
Analisar e comparar o impacto de diferentes circuitos digitais no desempenho
de um sistema computacional.
Ementa:
Sistemas de Numeração. Funções Lógicas, Álgebra Booleana e Portas lógicas.
Simplificação de funções booleanas. Circuitos Combinacionais: conversores,
decodificadores, multiplexadores, demultiplexadores e geradores de paridade. Circuitos
Combinacionais Aritméticos: somadores, subtratores, multiplicadores e comparadores
de magnitude. Circuitos Sequenciais: latches, flip flops e registradores. Máquinas de
estados finitos: Moore e Mealy. Projeto de Circuitos Combinacionais e Sequenciais.
160
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Conteúdo Programático:
Sinal Digital e Sistema Numérico. Conversão de números. Representação de Códigos
no Computador. Funções Lógicas, Formas de Representação, uso de "don't care" e
dualidade. Portas Lógicas : AND, OR, NOT, XOR, NXOR, buffers e inversores tristate.
Otimização
de
Circuitos
Digitais
Manipulação
Algébrica.
Mintermos/Maxtermos (Forma Canônica). Simplificação utilizando o Mapa de
Karnaugh em soma de produtos e produto de somas. Circuitos Combinacionais:
codificadores, decodificadores, multiplexadores, demultiplexadores, comparadores,
geradores de paridade, habilitação/desabilitação de blocos funcionais. Circuitos
Combinacionais Aritméticos: meio-somador, somador completo, somador com vai-um
em cascata, somador com vai-um antecipado, somador BCD, somador/subtrator em
complemento de dois, overflow (estouro de representação), multiplicação, comparador
de magnitude e outros blocos aritméticos (divisores, números em ponto flutuante,
incremento/decremento, multiplicação/divisão por constantes, funções trigonométricas,
zero fill e extensão de sinal). Circuitos Sequenciais: latches do tipo SR/D, transparência
dos latches, flip-flops do tipo SR/D/JK/T, registradores sensíveis ao nível, registradores
sensíveis à borda, características temporais dos registradores, registradores de
deslocamento, divisores de frequência e contadores. Síntese de Circuitos Sequenciais:
Máquinas de estados finitos – construção de diagramas de estados, síntese utilizando
diferentes tipos de flip flops, sinais de saída - Moore e Mealy.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Esta unidade curricular será baseada em aulas expositivas com o auxílio de quadro
branco e de projetor multimídia. A participação dos discentes em sala de aula será
estimulada por meio da realização de projetos de alguns sistemas digitais. Esses
projetos serão realizados tanto em sala de aula como extra classe e deverão ser
desenvolvidos utilizando uma plataforma de trabalho específica que permita o
desenvolvimento de projetos digitais bem como a realização de simulações para
verificar a funcionalidade dos circuitos projetados.
Recursos Instrucionais Necessários:
Quadro branco, projetor multimídia e computadores com o software Quartus II
instalado.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Sistemas Digitais – Fundamentos e Aplicações. Thomas L. Floyd. Editora
Bookman. ISBN: 8560031936, 2007.
2.
Fundamentos de Circuitos Digitais. Flávio Rech Wagner, André Inácio Reis e
161
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Renato Perez Ribas. Série Livros Didáticos – 17. Editora Bookman. ISBN:
9788577803453, 2008.
3.
Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações. Ronald J. Tocci, Neal S. Widmer e
Gregory L. Moss. Editora Prentice-Hall. ISBN: 9788576050957, 2007.
Complementar:
1.
Elementos de Eletrônica Digital. Francisco Gabriel Capuano e Ivan Valeije
Idoeta. Editora Erica. ISBN: 8571940193, 2001.
2.
Fundamentals of Digital Logic with Verilog Design. Stephen Brown e Zvonko
Vranesic. Editora MCGRAW-HILL. ISBN: 0070667241, 2007.
3.
VHDL: Descrição e Síntese de Circuitos Digitais. Robert D'Amore. Editora
LTC. ISBN: 8521614527, 2005.
4.
Digital Design. M. Morris Mano e Michael D. Ciletti. Editora Prentice Hall.
ISBN: 0131989243, 2007.
5.
Projetos de Circuitos Digitais com FPGA. César da Costa. Editora Érica. ISBN:
9788536502397, 2009.
Nome do Componente Curricular: Circuitos Elétricos I
Período: 4o semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Desenvolver nos discentes competências referentes à interpretação crítica de circuitos
elétricos e ao uso adequado das ferramentas de análise.
Específicos:
Elementos de circuitos; circuitos resistivos; técnicas de análise de circuitos CC/CA,
introdução à resposta natural e a degrau de capacitores e indutores;
Ementa:
Apresentação dos elementos de circuitos, métodos de equivalência, técnicas de análise,
análise fasorial, conceitos de impedância, indutância e capacitância.
Conteúdo Programático:
4.
Elementos de circuitos

Fontes independentes e dependentes

Interconexões de fontes

Leis de Kirchhoff

Análise de circuitos resistivos
o
Associação de resistores, série, paralelo, triângulo-estrela.
o
Divisores de tensão e corrente
162
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
o
Ponte de Wheatstone
o
Amperímetros e voltímetros analógicos
o
Método das tensões de nó
o
Método das correntes de malha
o
Transformações de fontes
o
Equivalente de Thévenin e Norton
o
Superposição

Análise de regime permanente senoidal
o
Fonte senoidal
o
Impedância, capacitância e indutância.
o
Fasores, diagrama de Fasorial
o
Leis de Kirchhoff no domínio da frequência
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e atividades extraclasse em forma de lista de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1. Nilson, J. W.; Riedel, S. A; Circuitos elétricos, 8ª Edição; Editora: Pearson; 2008.
2. Charles Alexander, Matthew N. O. Sadiku; Fundamentos de Circuitos Elétricos, 5ª
Edição; Editora: McGraw Hill, 2013.
3. Boylestad, Robert L.; Introdução à Análise de Circuitos, 10ª Edição; Editora:
Prentice Hall/2004.
Complementar:
1.
William H Hayt Junior; Analise de circuitos em engenharia, 7ª Edição; Editora:
McGraw Hill, 2008.
2.
Orsini, L. Q ; Curso de Circuitos Elétricos – Volume 1; 1ª Edição; Editora:
ECEEL; 2004.
3.
Orsini, L. Q ; Curso de Circuitos Elétricos – Volume 2; 1ª Edição; Editora:
ECEEL; 2004.
4.
Malley, J. O; Análise de circuitos, 2ª Edição; Editora: Pearson Education; 1994.
5.
Johnson, D. E., John L. Hilburn, J. L.; Johnny, J. R.; Fundamentos de Análise de
163
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
6.
7.
Circuitos elétricos, 4ª Edição; Editora: LTC, 2000.
Gussow, M.; Eletricidade Básica, 2ª Edição; Editora: Bookman; 2008.
Burian Jr, Y., Lyra, A. C.; Circuitos Elétricos; Editora: Pearson Prentice Hall,
2006.
Nome do Componente Curricular: Circuitos Elétricos II
Período: 5o semestre
Pré-requisitos: Circuitos Elétricos I; Fenômenos Eletromagnéticos
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Fornecer aos discentes uma visão prática e abrangente sobre a análise de circuitos
elétricos no domínio do tempo e da frequência.
Específicos:
A disciplina Circuitos II dá sequencia as técnicas de análise de circuitos abordadas na
disciplina Circuitos I. Explora a aplicação de capacitores e indutores em circuitos de
primeira e segunda ordem, a análise de circuitos no domínio da frequência e a
aplicação de filtros, amplificadores e semicondutores.
Ementa:
Amplificadores operacionais (ganho, diferença, derivativo e integrador), transformada
de Laplace aplicada a circuitos, análise de circuitos com indutores e capacitores,
resposta natural/degrau de circuitos RC, RL, RLC, chaveamentos, filtros passivos e
ativos e introdução a diodos semicondutores e transistores bipolares.
Conteúdo Programático:
6.
Revisão do conteúdo programático de Circuitos I

Amplificadores operacionais

Transformada de Laplace

Análise de circuitos no domínio da frequência

Associação de Capacitores e Indutores

Indutância Mútua

Resposta natural/degrau de circuito RC

Resposta natural/degrau de circuito RL

Resposta natural/degrau de circuito RLC

Chaveamento de circuitos RC, RL

Amplificadores integradores e diferenciais

Função transferência

Análise de polos e zeros

Filtros de frequência (Ativo e passivo)
164
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA

Introdução a diodos semicondutores

Introdução a transistores bipolares
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e atividades extraclasse em forma de lista de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, projetor multimídia. Acesso ao MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1. Nilson, J. W.; Riedel, S. A; Circuitos elétricos, 8ª Edição; Editora: Pearson; 2008.
2. Charles Alexander, Matthew N. O. Sadiku; Fundamentos de Circuitos Elétricos, 5ª
Edição; Editora: McGraw Hill, 2013.
3. Boylestad, Robert L.; Introdução à Análise de Circuitos, 10ª Edição; Editora:
Prentice Hall/2004.
Complementar:
1. William H Hayt Junior; Analise de circuitos em engenharia, 7ª Edição; Editora:
McGraw Hill, 2008.
2. Orsini, L. Q ; Curso de Circuitos Elétricos – Volume 1; 1ª Edição; Editora:
ECEEL; 2004.
3. Orsini, L. Q ; Curso de Circuitos Elétricos – Volume 2; 1ª Edição; Editora:
ECEEL; 2004.
4. Oppenheim, A. V.; willsky, A. S.; Hamid, S.; Nawab, s. H. – Sinais e Sistemas, 2ª
Edição; Editora: Pearson, 2010.
5. Malley, J. O; Análise de circuitos, 2ª Edição; Editora: Pearson Education; 1994.
6. Johnson, D. E., John L. Hilburn, J. L.; Johnny, J. R.; Fundamentos de Análise de
Circuitos elétricos, 4ª Edição; Editora: LTC, 2000.
7. Gussow, M.; Eletricidade Básica, 2ª Edição; Editora: Bookman; 2008.
8. Burian Jr, Y., Lyra, A. C.; Circuitos Elétricos; Editora: Pearson Prentice Hall, 2006.
Nome do Componente Curricular: Controle de Sistemas Dinâmicos
Período: 6 º semestre
Pré-requisitos: Análise de Sinais; Circuitos Elétricos II
Carga Horária Total: 72h
165
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Caracterizar e modelar sistemas lineares e conhecer a teoria clássica de controle.
Específicos:
Propriciar ao aluno o entendimento sobre técnicas de controle de forma a projetar
controladores para sistemas dinâmicos em malha fechada incluindo o uso de
ferramentas computacionais.
Ementas:
Modelagem matemática de sistemas dinâmicos; caracterização de sistemas lineares;
solução de equações diferenciais e a diferenças; resposta em frequência; sistemas de
controle com realimentação; critérios de estabilidade; critérios de desempenho;
controladores PID atraso e avanço; projeto de controle via lugar das raízes e via
resposta em frequência.
Conteúdo Programático:
1) Modelagem Matemática de Sistemas Dinâmicos.
2) Solução de equações diferenciais e a diferenças.
3) Sistemas de Controle com Realimentação: Sistemas dinâmicos e problemas de
controle; estrutura básica; função de transferência; resposta em frequência; classe de
controladores; discretização.
4) Critérios de Estabilidade: Critério de Routh-Hurwitz.
5) Critérios de Desempenho: Domínio do tempo (tempo de estabilização e
sobrelevação); domínio da frequência (margem de fase e margem de ganho); regime
permanente (erros em regime).
6) Controladores Clássicos: Controladores P, PI, PID, atraso, avanço.
7) Projeto de Sistemas de Controle: Método do lugar das raízes; método da resposta em
frequência.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
166
Ministério da Educação
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
1. K. Ogata, "Engenharia de controle moderno", Pearson/Prentice Hall, 4ª. Ed.,
2003.
2. N. S. Nise, “Engenharia de Sistemas de Controle”, 6a Ed., LTC, 2012.
3. P. Maya, F. Leonardi, “Controle Essencial”, 2a Ed., Pearson, 2014.
Complementar:
1. J. C. Geromel, R. H. Korogui, ``Controle Linear de Sistemas Dinâmicos:
Teoria, Ensaios Práticos e Exercícios'', Edgard Blucher Ltda, 2011.
2. B. C. Kuo, F. Golnaraghi, "Automatic Control Systems", John Wiley & Sons,
2003.
3. R. C. Dorf, R. H. Bishop, "Modern control systems", Prentice Hall, 11a. Ed.,
2003.
4. CARVALHO, J.L.Martins de. Sistema de controle automático. Rio de Janeiro:
LTC, c2000.
5. J. C. Geromel, A. G. B. Palhares, "Análise Linear de Sistemas Dinâmicos.
Teoria, Ensaios Práticos e Exercícios". Edgard Blucher ltda, 2° edição, 2011.
Nome do Componente Curricular: Desenho Técnico Básico
Período: 4 º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 18h
Carga Horária Teórica: 18h
Objetivos
Gerais:
Esta disciplina tem por objetivo desenvolver competências referentes à visualização
espacial, ao uso das técnicas de desenhor técnico manual, à interpretação de desenhos
técnicos e a compreenção das normas tecnicas brasileiras.
Específicos:
•
Conhecer normas utilizadas em desenho técnico;
•
Compreender e desenhar vistas ortográficas, cortes e secções de um objeto em
sua representação em perspectiva;
•
Compreender e desenhar representações em perspectiva de objetos em vistas
ortográficas; e
•
Compreender e desenhar cotas e tolerâncias.
•
Ao final da unidade curricular o discente estará apto a analisar e elaborar
projetos de desenhos técnicos, obedecendo as regras estabelecidas pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Ementas:
Construções geométricas, projeções, perspectivas, cotas, cortes, elementos de máquina.
Conteúdo Programático:
•
Técnicas de construções geométricas;
•
Caracterização dos elementos de desenho;
167
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
•
Projeções ortográficas (Primeiro e terceiro diedro);
•
Normas de apresentação de projetos (folhas, legendas, margens);
•
Elementos e normas de cotas;
•
Tipos de cortes (Total, composto, parcial, meio corte e meia vista);
•
Vistas auxiliares de superfícies obliquas;
•
Perspectiva isométrica e cavaleira;
•
Tolerâncias de: medidas, relação furo-eixo, geométricas e de orientação;
e
Elementos de máquina.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e atividades extraclasse em forma de lista de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
LEAKE, J; BORGERSON, J. Manual de Desenho Técnico para Engenharia,
LTC, 2010.
2.
MICELI, M.T.; FERREIRA, P. Desenho Técnico Básico. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Imperial Novo Milênio, 2008.
3.
RIBEIRO, C.P.B.V. Desenho Técnico para Engenharias. 1ª ed. Curitiba: Juruá,
2010, v.1.
Complementar:
1.
LANDI, F.R. et al. Desenho, v.1-3, Apostila, São Paulo: PCC/EPUSP, 1991.
2.
RANGEL, A.P. Projeções Cotadas, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos,1979.
3.
MACHADO, A. Geometria Descritiva, 24a.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1974
4.
SCHNEIDER, W. Desenho técnico industrial: introdução aos fundamentos do
desenho técnico industrial. São Paulo: Hemus, 2008.
5.
SILVA, A et al. Desenho Técnico Moderno. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
168
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Nome do Componente Curricular: Eletrônica Avançada
Período: 6o semestre
Pré-requisitos: Circuitos Elétricos II
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 8h
Carga Horária Teórica: 64h
Objetivos
Gerais:
Fornecer ao discente conceitos avançados em eletrônica analógica abordando os
princípios teóricos dos principais dispositivos e sua contextualização prática na grande
área da engenharia biomédica. O curso tem como objetivos principais: 1) propiciar ao
discente o entendimento dos mecanismos teóricos dos principais dispositivos
eletrônicos e suas combinações e 2) fornecer ao discente a noção de suas
aplicabilidades na engenharia biomédica. Ao final do curso, o discente deverá ser capaz
de entender o funcionamento dos principais circuitos eletrônicos e sua aplicabilidade
prática na solução de problemas na engenharia biomédica.
Específicos:
Desenvolver com os discentes:
1.
Os conceitos práticos dos componentes semicondutores e suas aplicações
típicas;

Aplicações da eletrônica em circuitos.
Ementa:
Diodos. Transistores Bipolares de Junção (TJB). Transistores de Efeito de Campo
(JFET), Análise de sistemas. Resposta em frequência do TBJ e JFET. Configurações
compostas. Realimentação e circuitos osciladores. Fontes de tensão. Outros
dispositivos e aplicações.
Conteúdo Programático:
I. Diodos Semicondutores - fundamentos e aplicações
6.
Transistores Bipolares de Junção (JBJ)
7.
Transistores de Efeito de Campo (JFET)
8.
Análise de sistemas – Efeito de Impedâncias
9.
Resposta em frequência do TBJ e JFET
10.
Configurações Compostas - Amplificadores Operacionais e de Potência
11.
Circuitos Integrados Lineares/Digitais
12.
Realimentação e circuitos osciladores
13.
Fontes de tensão
14.
Outros dispositivos e aplicações
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas (lousa e projeção), práticas de laboratório.
Recursos Instrucionais Necessários:
Giz, lousa, apagador, projetor multimídia e Laboratório de Eletrônica.
169
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos
critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto
Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
I. Boylestad, R. L., Nashelsky, L., Dispositivos Eletrônicos, Editora Pearson
Education, 8a. Edição, 2003.
8.
Abdo, Romeu; Bates, David J; Malvino, Albert. Eletrônica. Editora McGrawHill, 7a Edição, 2007.
9.
Bates, David J; Malvino, Albert. Eletrônica. Editora McGraw-Hill, 2007.
Complementar:
•
Rezende, Sergio M. Materiais e dispositivos eletrônicos. 2ª Edição, 2004.
6.
Tocci, Ronald J; Widmer, Neal S; Moss, Gregory L. Sistemas digitais:
princípios e aplicações. 10.ed. Säo Paulo: Pearson, 2007.
7.
Idoeta, Ivan Valeije; Capuano, Francisco Gabriel. Elementos de eletrônica
digital. 40.ed. São Paulo: Érica, 2007.
8.
Cipelli, Antonio Marco V; Markus, Otávio; Sandrini, Waldir João. Teoria e
desenvolvimento de projetos de circuitos eletrônicos. 23 ed. São Paulo: Érica, 2010.
9.
Wakerly, John F.. Digital design: principles and practices. 4.ed. Upper Saddle
River (USA): Pearson, c2006.
Nome do componente curricular: Engenharia Clínica Hospitalar Aplicada
Período: 8o semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga horária total: 72 h
Carga horária Prática: 36h
Carga horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Capacitar o discente de engenharia para gestão de tecnologias e serviços em ambientes
clínicos e hospitalares.
Específicos:
Obter conhecimentos de gestão de serviços técnicos em ambientes hospitalares e
clínicos. Familiarizar o aluno com os órgãos e instrumentos normativos que certificam
170
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
e regulam fabricação e utilização de equipamentos médicos (ISSO, AVISA, FDA).
Ementa:
Introdução a engenharia clínica, Inventário e Implantação de grupo de manutenção de
equipamentos hospitalares, Gerenciamento da manutenção – Controle periódico,
Rotinas de Manutenção Corretivas e Preventivas; Portarias, legislações,
regulamentações e normas para certificação, registro, instalação e manutenção dos
equipamentos médicos hospitalares mais usados; Gerenciamento de serviços externos;
Aquisição de equipamentos médicos; Fundamentos de segurança para unidades de
saúde.
Conteúdo programático:
 Princípio de funcionamento para aquisição, criação e manutenção da estrutura
hospitalar, equipamentos eletromédicos mais utilizados.
 Instalações hospitalares, redes elétricas, hidráulicas, gases medicinais e vapor.
 Falhas mais frequentes, e análise de defeitos de: (1) Eletrocardiógrafo (ECG) e
Monitor Cardíaco; (2) Desfibrilador e Cardioversor; (3) Eletrocirurgia; (4)
Diálise Renal; (5) Ventilador Pulmonar Dispositivos de Infusão; (6)
Eletroencefalógrafo (EEG), Potencial Evocado; (PE) (7) Eletromiógrafo
(EMG); (8) Equipamento de Anestesia; (9) Incubadora e Berço Aquecido; (10)
Gases Hospitalares, Vácuo e Vapor; (11) Lavanderia Hospitalar + Esterilização.
 Apresentar portarias, legislações, regulamentações, normas e órgãos
regulamentadores de segurança e risco em estabelecimentos de saúde e
equipamentos médicos.
 Base normativa e regulatória aplicável às instalações hospitalares e
equipamentos médicos.
 Riscos e Precauções de Equipamentos de diagnóstico e terapia que utilizam
radiações ionizantes.
 Gestão de custo, risco, pessoas e patrimônios hospitalares para criação e
manutenção de bens hospitalares para serviços e pesquisas.
 Gestão de tempos, custos, pessoa e projetos em ambiente hospitalar.
 Qualidade, risco, aquisições em contratos.
Metodologia de ensino utilizada:
Aulas expositivas, seminários e visitas.
Recursos instrucionais necessários:
Lousa, projetor, computadores.
Critérios de avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
171
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Calil, Saide Jorge; Gomide E.T.; "Equipamentos Médico-Hospitalares e
Gerenciamento da Manutenção", ed 1, F, Editora Ministério da Saúde, 2002
2.
Oliveira, V.C.M; Manual para registro de equipamentos médicos – Agencia
Nacional de Vigilância Sanitária.
3.
Webster, J.G.; Cook, A.M. "Clinical Engineering - Principles and Practices",
Prentice Hall, 1979.
Complementar:
1.
Webster, J.G. "Medical Instrumentation - Application and Design", 2ª ed.,
Houghton Mifflin Co., Boston, USA, 1992.
2.
Holsbach, LR; Varani, ML; Calil, JS. Manutenção preventiva em
EquipamentosMédico-Hospitalares. Ed. Anvisa, 2005.
3.
Webster, J.G. "Medical Instrumentation - Application and Design", 2ª ed.,
Houghton Mifflin Co., Boston, USA, 1992.
4.
SABBATINI, R.M.E. "Informática em Medicina", São Paulo, Editora
5.
McGraw-Hill, 1992. Segurança E Medicina Do Trabalho. Manual de legislação
Atlas. São Paulo. Editora Atlas. 54ª ed. 2003.
Nome do Componente Curricular: Engenharia Médica Aplicada
Período: 10o semestre
Pré-requisitos: Fisiologia Humana; Imagens Biomédicas; Transdução de Grandezas
Biomédicas
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Proporcionar ao aluno uma noção geral do tipo de informação que é relevante para a
prática clínica nas principais especialidades médicas e apresentar as técnicas de
engenharia biomédica que são empregadas no apoio ao diagnóstico médico,
monitoramento de pacientes e intervenção clínica.
Específicos:
Fornecer conhecimentos sobre os princípios para avaliação da intervenção médica,
incluindo noções gerais das técnicas de engenharia envolvidas em práticas clínicas para
o monitoramento e intervenção hospitalar. Apresentar ao aluno as principais técnicas
que são utilizadas na extração da informação, reconhecimento de padrões e
classificação empregadas no desenvolvimento de sistemas automatizados para apoio ao
diagnóstico médico. Trabalhar em exemplos práticos associados às principais
patologias do sistema nervoso central e periférico, sistema cardiovascular, sistema
respiratório e digestório, desenvolvendo a capacidade do aluno de interagir com a
172
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
terminologia médica nestas áreas, de identificar a informação de relevância em tais
cenários clínicos e de implementar possíveis soluções através de projetos simples de
classificadores aplicados ao diagnóstico médico.
Ementa:
Introdução à Engenharia Médica. Introdução ao Monitoramento Clínico Hospitalar e à
Intervenção Clínica. Desenvolvimento de Sistemas de Apoio ao Diagnóstico Médico.
Conteúdo Programático:
 Introdução à Engenharia Médica: conceito de Engenharia Médica; exemplos de
tecnologia aplicada ao diagnóstico médico, monitoramento clínico-hospitalar e
intervenção clínica; a pesquisa em Engenharia Médica; a atuação do engenheiro
biomédico no apoio ao diagnóstico médico.
 Introdução ao Monitoramento Clínico-Hospitalar e à Intervenção Clínica: a
Unidade de Terapia Intensiva, o Centro Cirúrgico e os principais monitores de
parâmetros vitais; Estudos de Intervenção na Medicina; Introdução à
classificação epidemiológica de estudos clínicos; Análise dos principais tipos
de Ensaios Clínicos; Noções de sistemas de navegação e telemetria na
medicina.
 Desenvolvimento de Sistemas de Apoio ao Diagnóstico Médico. Etapas no
projeto de um classificador para otimização e automação parcial do diagnóstico
médico. Extração de Características: principais características estatísticas,
espectrais, bivariadas (correlação, coerência, fase) e características de Teoria da
Informação (informação mútua e medidas entrópicas) aplicadas no apoio ao
diagnóstico. Pré-processamento de características (detecção de outliers,
normalização, testes estatísticos e curva ROC). Seleção de Características:
Scatter Matrices, Seleção Escalar e o Critério de Fisher, Principal Component
Analysis, Independent Component Analysis, Singular Value Decomposition.
Classificação em Engenharia Médica: Classificadores Bayesianos, Métodos
para estima de densidades de probabilidades (Maximum Likelihood),
Classificadores Lineares (Linear Discriminant Functions), Support Vector
Machines. Implementação e aplicação das técnicas estudadas em exemplos
práticos extraídos das principais especialidades médicas. Realização de um
projeto simples para um Computer-Aided Diagnosis System.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, aulas práticas no laboratório de informática e atividades extraclasses
semanais em forma de lista de exercícios e trabalhos.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia, laboratório de informática. Acesso ao
MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
173
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
BRONZINO, J. “Medical Devices and Systems”. CRC Press, 3ª edição, 2006.
2.
HALL, J., GUYTON, A. “Tratado de fisiologia médica”. 12 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011.
3.
THEODORIDIS, S. e KOUTROUMBAS, K., “Pattern recognition”, quarta
edição, Elsevier, 2009.
Complementar:
1.
NORTHROP, R. “Noninvasive Instrumentation and Measurement in Medical
Diagnosis”, CRC Press, 2002.
2.
SEIFTER, J., RATNER, A., SLOANE, D., “Concepts in medical physiology”.
Lippincott Willians & Wilkins, 2005.
3.
DUDA, R. O, HART, P. E., STORK, D. G., “Pattern classification” 2 ed. New
York: John Wiley & Sons, 2000.
4.
BISHOP, C. M. “Pattern recognition and machine learning”. New York:
Springer, 2006.
5.
DOUGHERTY, G. “Digital image processing for medical applications”.
Cambridge: Cambridge University Press, 2009.
Nome do Componente Curricular: Fenômenos do Contínuo Experimental
Período: 4º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 0h
Objetivos
Gerais:
Aprofundar a compreensão do caráter experimental de conceitos físicos relacionados à
ondulatória, hidrodinâmica, termodinâmica.
Específicos:
O discente será capaz de:
•
Projetar e executar experimentos de forma critica, utilizando metodologia
cientifica, visando descrever quantitativamente problemas práticos.
•
Verificar experimentalmente leis da Física e fazer uma apresentação do caráter
experimental da hidrodinâmica, ondulatória e termodinâmica.
•
Reconhecer as propriedades distintivas entre sistemas macroscópicos e
microscópicos.
Ementa:
Oscilações e Ondas, Hidrodinâmica, Termodinâmica.
Conteúdo Programático:
174
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
1.
Oscilações
2.
Ondulatória
3.
Hidrostática e hidrodinâmica
4.
Termodinâmica
Metodologia de Ensino Utilizada:
Dividir os discentes em equipes de preferencialmente quatro membros, apresentar uma
introdução teórica do assunto e acompanhar o andamento da experiência, tirando
dúvidas e sugerindo procedimentos.
Os discentes deverão: Projetar e Realizar a experiência coletando os dados dos
parâmetros físicos envolvidos. Tratar os dados, obtendo os resultados das grandezas
físicas procuradas. Apresentar um pré-relatório simplificado, por grupo, para cada
experiência, ao final da mesma. Elaborar em grupo um relatório completo.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala, quadro branco ou negro, projetor multimídia, equipamentos constantes do
laboratório, como: paquímetro/ micrômetro/ trena/ cronômetro/ milivoltímetro/ peças
de metais/ aquecedores/ béqueres/ termômetro/ balança/ suportes diversos.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Tipler P. A. Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª ed., Livros Técnicos e
Científicos Editora, 2008.
2.
Halliday D., Resnick R., Walker J., Fundamentos de Física, v. 2, 8ª ed., Livros
Técnicos e Científicos Editora, 2009.
3.
Nussenzveig, M. Curso de Física Básica, v. 2, 4ª ed., Editora Edgard Blücher,
2002.
Complementar:
1.
Feynman, Richard P.; Leighton, Robert B.; Sands, Matthew. Lições de física de
Feynman, v.1. [The Feynman lectures on physics:the definitive and extended edition].
Porto Alegre, RS: Bookman, 2008.
2.
Alonso M., Finn E. Física Um Curso Universitário, v. 2, Editora Edgard
Blücher, 1995.
3.
Serway, R.A. e Jewett Jr., J. W., Principios de Física, v. 2, Thonsom, 2004.
175
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
4.
PRESTON, D. W. Experiments in physics: laboratory manual for scientists and
engineers. Chichester (GBR): John Wiley & Sons, c1985.
5.
Young, H.D.; Freedman, R.A. Física II. v. 2, 12 ed. SaÞo Paulo: Pearson, 2008.
Nome do Componente Curricular: Fenômenos do Contínuo
Período: 3o semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Aprofundar a compreensão de conceitos físicos relacionados à ondulatória,
hidrodinâmica, termodinâmica. Introduzir elementos de mecânica estatística através de
discussões de aspectos quantitativos e qualitativos. Apresentar e analisar as diversas
aplicações em Física e em ramos adjacentes.
Específicos:

Descrever quantitativamente problemas práticos relacionados ao movimento
harmônico simples e à ondulatória;

Empregar os princípios básicos de hidrodinâmicas na solução de problemas
práticos, tanto em física como em áreas relacionadas;

Compreender, discutir e empregar os postulados da termodinâmica e mecânica
estatística;

Reconhecer as propriedades distintivas entre sistemas macroscópicos e
microscópicos estabelecendo o elo entre a termodinâmica e a mecânica estatística.
Ementa:
Oscilações e Ondas. Hidrodinâmica. Termodinâmica. Mecânica Estatística.
Conteúdo Programático:

Oscilações
o
Movimento oscilatório
o
Cinemática do movimento harmônico simples (MHS)
o
Força e energia no MHS
o
Equação do MHS
o
Pendulo simples
o
Princípio da superposição
o
Oscilações amortecidas e forçadas

Ondulatória
o
Ondas
o
Descrição do movimento ondulatório
o
Equação geral da onda
o
Propagação da onda
176
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
o
Velocidade de grupo
o
Efeito Doppler

Hidrostática e hidrodinâmica
o
Estados da matéria
o
Deformação de sólidos
o
Densidade e pressão
o
Pressão hidrostática
o
Empuxo e princípio de Arquimedes
o
Fluido em movimento: Equação de Bernoulli
o
Viscosidade, capilaridade e tensão superficial
o
Fenômenos de transporte
o
Difusão
o
Condução térmica
o
Viscosidade
o
Livre caminho médio

Termodinâmica
o
Teoria cinética dos Gases

Temperatura

Gás ideal

Gases reais
o
Calorimetria

Primeira lei da Termodinâmica: Energia interna, trabalho e calor

Capacidade térmica

Processos reversíveis e irreversíveis

Entropia e calor

Eficiência e ciclos termodinâmicos

Segunda lei da termodinâmica: A lei da entropia

Mecânica estatística
o
Equilíbrio estático
o
Distribuição de Maxwell-Boltzmann
o
Definição estatística de temperatura
o
Distribuição de energias e velocidades num gás ideal
o
Equilíbrio térmico
o
Entropia
o
Lei do aumento da entropia
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas; apresentação e discussão de situações-problema, listas de exercícios
e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia.
177
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos
critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto
Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Paul A. Tipler, Física para cientistas e engenheiros, vols.1, 6ª ed., Livros
Técnicos e Científicos Editora.
2.
Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr., Principios de Física, v.2, Editora
Thonsom.
3.
Halliday, Resnick, Walker, Fundamentos de Física, v.2, 8ª ed., Livros Técnicos
e Científicos Editora.
Complementar:
1.
Marcelo Alonso e Edward Finn, Fundamental University Physics, v.3, Editora
Addison Wesley.
2.
Richard Feynman, Lectures on Physics, v.1, Addison Wesley.
3.
Indias, M. A. C, Curso de Física II, McGraw-Hill, Lisboa, 1994.
4.
Moisés Nussenzweig, Curso de Física Básica: v.2, 4ª ed., Editora Edgard
Blücher.
5.
Dias de Deus, J., et al., Introdução à Física, 2ª Ed., McGraw-Hill, Lisboa, 2000.
Nome do Componente Curricular: Fenômenos Eletromagnéticos Experimental
Período: 5o semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 0h
Objetivos
Gerais:
Aprofundar a compreensão do caráter experimental dos conceitos físicos relacionados
ao eletromagnetismo.
Específicos:

Projetar e executar experimentos de forma crítica, utilizando metodologia
cientifica, visando descrever quantitativamente e qualitativamente problemas práticos;

Verificar experimentalmente leis da Física e fazer uma apresentação do caráter
178
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
experimental do eletromagnetismo;

Assimilar o significado teórico das Leis de Maxwell estabelecendo sua
importância para a propagação da radiação eletromagnética;

Relacionar os conceitos fundamentais do eletromagnetismo com aplicações em
áreas adjacentes, em especial química, engenharias e biologia;

Conhecer os princípios de funcionamento e dominar a utilização de
instrumentos de medidas elétricas, como: osciloscópio, voltímetro, amperímetro e
ohmímetro.
Ementa:
Medidas elétricas. Circuitos de corrente contínua. Indução eletromagnética.
Resistência. Capacitância e indutância. Circuitos de corrente alternada. Dispositivos e
instrumentos. Propriedades elétricas e magnéticas da matéria. Ondas eletromagnéticas.
Conteúdo Programático:
I - Eletrostático

- Gerador de Vander Graff

- Mapeamento de campo elétrico

- Gaiola de Faraday

- Cargas elétricas (balança de torção)
II - Eletrodinâmica

- Associação de resistores (Série e Paralelo)

- Comportamento Ôhmico

- Capacitores

- Associação de Capacitores (Série e Paralelo)

- Indutores/transformadores
Metodologia de Ensino Utilizada:
Dividir os discentes em equipes de preferencialmente quatro membros, apresentar uma
introdução teórica do assunto e acompanhar o andamento da experiência, tirando
dúvidas e sugerindo procedimentos. Os discentes deverão: projetar e realizar a
experiência coletando os dados dos parâmetros físicos envolvidos; tratar os dados,
obtendo os resultados das grandezas físicas procuradas; apresentar um pré-relatório
simplificado, por grupo, para cada experiência, ao final da mesma e; elaborar em grupo
um relatório completo.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala, quadro branco ou negro, projetor multimídia, equipamentos constantes do
laboratório, como: multímetros, osciloscópios, fontes, geradores de função, bobinas,
bobinas de Helmholtz, elementos diversos (capacitores, resistores, indutores, diodos,
varistores, elementos PTCR e NTCR, LEDs), suportes, fios, bússolas, Laser de He-Ne,
laminas com fenda e orifícios, detector de luz, computadores com interfaces para
aquisição de dados, interferômetro de Michelson, câmara transparente, bomba de
179
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vácuo, lentes e espelhos diversos, polarizadores com medidor de ângulo e
transferidores.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos
critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto
Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Tipler, P. A. Física para cientistas e engenheiros, v.2, 6ª ed., Livros Técnicos e
Científicos Editora, 2008.
2.
Halliday, D., Resnick. R. e Walker, J., Fundamentos de Física, v.3, 8ª ed.,
Livros Técnicos e Científicos Editora, 2009.
3.
Nussenzveig, M., Curso de Física Básica: v.3, 4ª ed., Editora Edgard Blücher,
2002.
Complementar:
1.
Alonso, M. e Finn, E., Física Um Curso Universitário, v.2, Editora Edgard
Blücher, 1972.
2.
Serway, R.A. e Jewett Jr., W. Principios de Física, v.3, Editora Thonsom, 2004.
3.
Feynman, Richard P.; Leighton, Robert B.; Sands, Matthew. Feynman Lições
de física: mecânica quântica. [The Feynman lectures on physics]. Tradução de: Antônio
José roque da Silva, Sylvio Roberto Accioly Canuto, Consultoria, supervisão e revisão
técnica de: Adalberto Fazzio. Porto Alegre: Bookman, 2008. v.2.
4.
PRESTON, D. W. Experiments in physics: laboratory manual for scientists and
engineers. Chichester (GBR): John Wiley & Sons, c1985.
5.
Young, H.D. e Freedman, R.A. Física III: eletromagnetismo. v.3, 12.ed. São
Paulo: Pearson, 2009.
Nome do Componente Curricular: Fenômenos Eletromagnéticos
Período: 4o semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
180
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Desenvolver a compreensão de conceitos fundamentais do eletromagnetismo.
Proporcionar familiaridade com as equações básicas da eletrodinâmica possibilitando a
assimilação concreta de sua aplicabilidade e generalidade.
Específicos:
 Refletir sobre questões fundamentais como conservação da carga e definição de
campo;
 Compreender o aparato matemático e empregar ferramentas de cálculo
diferencial, integral e vetorial na resolução de problemas práticos;
 Relacionar os conceitos fundamentais do eletromagnetismo com aplicações em
áreas adjacentes, em especial química, engenharias e biologia;
 Assimilar o significado teórico das Leis de Maxwell estabelecendo sua
importância para a propagação da radiação eletromagnética;
 Analisar, discutir e resolver problemas característicos de fenômenos
eletromagnéticos.
Ementa:
Interação elétrica: Definições básicas, Lei de Gauss. Interação Magnética: Definições
básicas, Lei de Ampere. Corrente, Equações de Maxwell, Ondas eletromagnética.
Conteúdo Programático:

Interação Elétrica:
o
Carga elétrica, Lei de Coulomb;
o
Campo elétrico, Campo elétrico de uma carga pontual;
o
Quantização e conservação da carga elétrica;
o
Potencial elétrico, Relação entre potencial e campo elétrico, Potencial
elétrico de uma carga pontual;
o
Energia num campo elétrico, Força eletromotriz;
o
Fluxo de campo elétrico;
o
Lei de Gauss;
o
Propriedades de um condutor num campo elétrico;
o
Polarização elétrica da matéria;
o
Vetor polarização;
o
Deslocamento elétrico;
o
Susceptibilidade e permissividade elétricas;
o
Capacitância e capacitores;
o
Energia num campo elétrico.

Interação magnética:
o
Força magnética sob uma carga em movimento;
o
Movimento de uma partícula carregada num campo magnético
uniforme;
o
Campo magnético de uma carga em movimento;
o
Dipolos magnéticos;
181
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o
Campo magnético;
o
Lei de Ampere;
o
Fluxo magnético;
o
Magnetização da matéria;
o
Vetor magnetização;
o
Susceptibilidade e permeabilidade magnéticas;
o
Energia num campo magnético.

Corrente elétrica:
o
Lei de Ohm;
o
Condutividade;
o
Potencia elétrica;
o
Força magnética sob uma corrente elétrica;
o
Torque magnético sob uma corrente elétrica;
o
Campo magnético produzido por uma corrente retilínea;
o
Campo magnético produzido por uma corrente circular;
o
Força entre correntes elétricas.

Campo eletromagnético:
o
A lei de Faraday-Henry;
o
Indução eletromagnética;
o
Lei de Ampere-Maxwell;
o
Equações de Maxwell;
o
Energia num campo eletromagnético.

Ondas eletromagnéticas:
o
Ondas planas;
o
Energia e momento de uma onda eletromagnética;
o
Radiação de dipolos oscilantes;
o
Radiação de carga acelerada;
o
Propagação da onda eletromagnética na matéria;
o
Efeito Doppler para ondas eletromagnéticas;
o
Espectro de radiação eletromagnética;
o
Reflexão, refração e polarização.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas; apresentação e discussão de situações-problema, listas de exercícios
e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
182
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Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos
critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto
Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Paul A. Tipler, Física para cientistas e engenheiros, v.2, 6ª ed., Livros Técnicos
e Científicos Editora.
2.
Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr., Principios de Física, v.3, Editora
Thonsom.
3.
Halliday, Resnick, Walker, Fundamentos de Física, v.3, 8ª ed., Livros Técnicos
e Científicos Editora.
Complementar:
1.
Nussenveig, Moyses, Curso de Física Básica: v.3, 8a.ed., Edgard Blücher.
2.
Alonso, Finn, Física Um curso Universitário, v2, Edgard Blücher.
3.
Richard Feynman, Lectures on Physics, v.2, Addison Wesley.
4.
E. M. Purcell, Berkeley Physics Course (vol2): Electricity and Magnetism, Mc
Graw Hill, 1970.
5.
R. M. Eisberg, L. S. Lerner, Física - Fundamentos e Aplicações, vols. 3 e 4
Editora Mc Graw Hill do Brasil Ltda, 1983.
Nome do Componente Curricular: Fenômenos Mecânicos Experimental
Período: 3º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 0h
Objetivos
Gerais:
Demonstrar experimentalmente os resultados teóricos, bem como estimular o discente
a planejar e organizar experiências onde as leis fundamentais da mecânica sejam
verificadas. Desenvolver no discente espírito crítico ao realizar um experimento
científico, estimar as incertezas associadas às grandezas analisadas empregando a
teoria e a terminologia normatizada para esta finalidade além de elaborar relatórios no
padrão científico com as informações e discussões adequadas.
Específicos:
O discente será capaz de:
- Desenvolver atividades em laboratório com segurança.
- Operar instrumentos de medidas de comprimento, tempo e temperatura.
183
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- Organizar dados experimentais, determinar e processar erros, construir e analisar
gráficos para que possa fazer uma avaliação crítica de seus resultados.
- Verificar experimentalmente leis da Física e fazer uma apresentação lógica e
quantificada da mecânica, com ênfase na dinâmica e nas consequentes leis de
conservação compreendendo seus significados teóricos e reconhecendo seus
fundamentos experimentais.
- Entender os conceitos fundamentais da mecânica e sua utilidade nos diversos ramos
da ciência básica como química, engenharia e biologia. Desenvolver habilidades para
manipular a matemática requerida para expressar os conceitos envolvidos.
Ementa:
Medidas e unidades, propagação de incertezas e erros, leis do movimento, aplicações
das leis de Newton, trabalho e energia, momento, sistemas de partículas.
Conteúdo Programático:
1.
Metodologia e erros
2.
Leis de Movimento
3.
Aplicações das leis de Newton
4.
Trabalho e energia
5.
Movimento gravitacional e Leis de Kepler
6.
Momento
7.
Sistemas de partículas
Metodologia de Ensino Utilizada:
Dividir os discentes em equipes de preferencialmente quatro membros, apresentar uma
introdução teórica do assunto e acompanhar o andamento da experiência, tirando
dúvidas e sugerindo procedimentos. Os discentes deverão: Realizarão a experiência
coletando os dados dos parâmetros físicos envolvidos. Tratar os dados, obtendo os
resultados das grandezas físicas procuradas. Apresentar um pré-relatório simplificado,
por grupo, para cada experiência, ao final da mesma. Elaborar em grupo um relatório
completo.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala, quadro branco ou negro, projetor multimídia, equipamentos constantes do
laboratório, como: paquímetro/ micrômetro/ trena/ cronômetro/ milivoltímetro/ peças
de metais (cilindros, discos, esferas, paralelepípedos) / termômetro/ balança/ suportes
diversos.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
184
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adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Tipler, P.A. Física para cientistas e Engenheiros, v.1, 6ª. ed., Livros Técnicos e
Científicos Editora, 2009.
2.
Nussenzveig, M., Curso de Física Básica: v1, 4ª. ed., Editora Edgard Blücher,
2002.
3.
Halliday, D., Resnick. R. e Walker, J., Fundamentos de Física, v.1, 8a. ed.,
Livros Técnicos Editora, 2008.
Complementar:
1.
Alonso, M. e Finn, E., Física Um Curso Universitário, v.1, Editora Edgard
Blücher, 1972.
2.
Feynman, R.P.; Leighton, Robert B.; Sands, Matthew. Lições de física de
Feynman. Tradutor:Elcio Abdalla, revisão técnica:Adalberto Fazzio. Porto Alegre, RS:
Bookman, 2008. v.1. tradução de "The Feynman lectures on physics:the definitive and
extended edition" 2.ed.
3.
Serway, R.A. e John W. e Jewett Jr., J.W., Fundamentos de Física, v.1, 8a. ed.,
Livros Técnicos Editora, 2004.
4.
PRESTON, D. W. Experiments in physics: laboratory manual for scientists and
engineers. Chichester (GBR): John Wiley & Sons, 1985.
5.
FREEDMAN, R.A.; YOUNG, H.D. Física I: mecânica. v. 1, 12.ed. São Paulo:
Pearson, 2008.
Nome do Componente Curricular: Fenômenos Mecânicos
Período: 2o semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Oferecer uma apresentação lógica e quantificada da mecânica, com ênfase na dinâmica
e nas consequentes leis de conservação. Possibilitar a compreensão de seu significado
teórico e reconhecer seus fundamentos experimentais. Ressaltar os conceitos
fundamentais da mecânica e sua utilidade nos diversos ramos da ciência básica como
química, engenharia e biologia. Desenvolver habilidades para manipular a matemática
requerida para expressar os conceitos envolvidos.
Específicos:
 Entender a mecânica de forma integrada e visualizar um problema em
diferentes perspectivas;
185
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA

Descrever problemas mecânicos relacionados ao movimento e equilíbrio
através do uso das leis da mecânica;
 Relacionar os conceitos fundamentais da mecânica com aplicações em áreas
adjacentes;
 Empregar ferramentas básicas de cálculo diferencial e integral na resolução de
problemas práticos;
 Assimilar o significado teórico das leis e princípios de conservação e suas bases
experimentais, concebendo a inter-relação entre teoria e experimento.
Ementa:
Medidas e Unidades. Leis de Movimento. Aplicações das leis de Newton. Trabalho e
energia. Momento. Sistemas de partículas.
Conteúdo Programático:

Introdução
o
Medidas e Unidades
o
Quantidades Fundamentais em Mecânica
o
Sistemas de Unidades
o
Unidades derivadas e dimensões
o
Sistemas de coordenadas
o
Definições básicas: Velocidade e Aceleração

Leis de Movimento
o
Lei da Inércia e Massa
o
Segunda Lei de Newton
o
Terceira Lei de Newton
o
Princípio da relatividade clássica

Aplicações das leis de Newton
o
Movimento translacional e as transformações de Galileu.
o
Movimento sob força constante: Movimento retilíneo. Composição de
velocidades e acelerações.
o
Movimento relativo.
o
Movimento curvilíneo. Aceleração tangencial e normal.
o
Movimento Circular Uniforme: Velocidade e Aceleração Angular.
o
Vetores no movimento circular
o
Força resultante
o
Equilíbrio
o
Forças de atrito
o
Forças viscosas
o
Sistemas com massas variáveis

Trabalho e energia
o
Definição: Trabalho e energia
o
Teorema trabalho-energia cinética
186
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
o
Forças conservativas e energia potencial
o
Potencial da mola e potencial gravitacional
o
Relação entre força e energia potencial
o
Conservação da energia
o
Potência
o
Forças conservativas e não conservativas
o
Dissipação da energia

Movimento gravitacional e Leis de Kepler
o
A lei da gravitação
o
Energia potencial gravitacional
o
Energia e movimento orbital
o
Potencial e campo gravitacional
o
Leis de Kepler: Lei das órbitas, lei das áreas e lei dos períodos.

Momento
o
Momento linear
o
Conservação do Momento
o
Colisões
o
Momento angular: Torque e momento de inércia
o
Conservação do momento angular
o
Forças centrais

Sistemas de partículas
o
Movimento do centro de massa
o
Massa reduzida
o
Centro de massa e centro de gravidade
o
Momento angular de um sistema de partículas
o
Momento angular orbital e spin
o
Momento angular de um corpo rígido
o
Rotação e oscilação de um corpo rígido
o
Equilíbrio de um corpo rígido
o
Energia cinética de um corpo rígido
o
Conservação da energia num sistema de partículas
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas; apresentação e discussão de situações-problema, listas de exercícios
e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
187
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos
critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto
Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Paul A. Tipler, Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª ed., Livros Técnicos
e Científicos Editora.
2.
David Halliday, Robert Resnick e Jearl Walker, Fundamentos de Física, v.1, 8ª
ed., Livros Técnicos e Científicos Editora.
3.
Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr., Principios de Física, v.1, Editora
Thonsom.
Complementar:
1.
Nussenveig, Moysés, Curso de Física Básica:v.2, 4a. Ed., Edgard Blücher.
2.
Alonso, M., Finn, E., Física Um curso Universitário, v.1, Edgard Blücher.
3.
R. Feynman, Lectures on Physics, v.1, Addison Wesley.
4.
C. Kittel, W. D. Knight e M. A. Ruderman, Mecânica, Curso de Física de
Berkeley vol. 1, Edgard Blucher (1970).
5.
M. Fishbane, S. Gasiorowicz e S. T. Thorton, Physics for Scientists and
Engineers, 2a ed., Prentice Hall (1996).
Nome do Componente Curricular: Fisiologia Experimental
Período: 4º semestre
Pré-requisitos: Fisiologia Humana
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 72h
Carga Horária Teórica: 0h
Objetivos
Gerais:
Fornecer ao discente conhecimentos práticos sobre o funcionamento do organismo
saudável, e sobre as interrelações das funções orgânicas, como base para a
compreensão das alterações funcionais com as quais terão contato na sua futura prática
profissional.
Específicos:
Facilitar o aprendizado prático, independente e crítico sobre o funcionamento dos
sistemas orgânicos, com base na nos conhecimentos teóricos adquiridos sobre
Fisiologia dos sistemas orgânicos.
Ementa:
Biossegurança; Experimentação Animal; Sangue; Sistema Neuromuscular; Sistema
188
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Cardiovascular; Sistema Renal; Sistema Respiratório; Sistema Gastrintestinal; Sistema
Sensorial; e Sistema Endócrino.
Conteúdo Programático:
 Biossegurança
 Experimentação Animal
 Sangue - Hemostasia
 Sistema Neuromuscular - Mecanismo de contração muscular, controle de força,
relação tensão-comprimento
 Sistema Cardiovascular – Ciclo cardíaco, regulação da pressão arterial,
contratilidade do miocárdio
 Sistema Renal – Perfusão renal
 Sistema Respiratório - Reatividade pulmonar e brônquica, perfusão pulmonar,
espirometria
 Sistema Gastrintestinal – Motilidade gastrintestinal
 Sistema Sensorial – Sensações somáticas e reflexos medulares
 Sistema Endócrino
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas práticas demonstrativas, apresentação de seminários e estudos de casos.
Recursos Instrucionais Necessários:
Equipamentos do laboratório de Fisiologia Experimental, data-show, lousa, software de
simulação computadorizada e o software LabStudent.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Barker K. Na bancada - Manual de iniciação científica em laboratório de
pesquisas biomédicas. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
2.
Feijó AGS, Braga LMGM, Pitrez PMC. Animais na pesquisa e no ensino:
aspectos éticos e técnicos. 1. ed. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2010.
3.
Constanzo L. Fisiologia. 5.ed. São Paulo: Elsevier, 2014.
Complementar:
1.
Peterson S, Loring J. Human stem cell manual: A laboratory guide. 2. ed. São
Paulo: Elsevier, 2012.
189
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
2.
Hedrich H. The laboratory mouse. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2012.
3.
Vianna LMA. Manual de fisiologia experimental. 1. ed. São Paulo: Yendis,
2009.
4.
Valle S, Telles JL. Bioética e biorrisco: Abordagem transdisciplinar. 1. ed. Rio
de Janeiro: Interciência, 2003.
5.
Tharp GD, Woodman DA. Experiments in Physiology. 10. ed. Pearson, 2010.
Nome do Componente Curricular: Fisiologia Humana
Período: 3º semestre
Pré-requisitos: não há
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
O discente deverá adquirir conhecimentos necessários para entender o funcionamento
fisiológico dos sistemas que compõem o corpo humano.
Específicos:
Introdução à Respiração e Metabolismo celular. Sistema Muscular Esquelético,
Sistema Nervoso Central. Sistema Nervoso Autônomo, Células sanguíneas. Física do
Sangue. Sistema Cardiovascular. Sistema Respiratório. Sistema Digestório. Sistema
Renal. Regulação da Temperatura Corporal. Endocrinologia. Processos
Fisiopatológicos.
Ementa:
Introdução à Respiração e Metabolismo celular. Sistema Muscular Esquelético,
Sistema Nervoso Central. Sistema Nervoso Autônomo, Células sanguíneas. Física do
Sangue. Sistema Cardiovascular. Sistema Respiratório. Sistema Digestório. Sistema
Renal. Regulação da Temperatura Corporal. Endocrinologia. Processos
Fisiopatológicos.
Conteúdo Programático:
•
Introdução à Fisiologia.
•
Sistema Nervoso Central: Organização do Sistema Nervoso; Funções
Básicas das Sinapses; Neurotransmissores; Receptores Sensoriais; Dor e
Sensações Térmicas; Reflexos Medulares.
•
Sistema Nervoso Autônomo: Simpático, Parassimpático.
•
Músculo Esquelético: Potenciais de Membrana e Potenciais de Ação,
Contração do Músculo-esquelético, Controle da Função Muscular pelo Córtex
Motor, Gânglios e Cerebelo.
•
Sistema Cardiovascular: Músculo Cardíaco e Excitação Rítmica do
Coração, Controle do Fluxo Sanguíneo.
•
Sistema Respiratório: Ventilação e Circulação Pulmonar, Controle da
190
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Respiração.
•
Sistema Renal: Compartimentos dos Líquidos Corporais, Líquidos
Extracelular e Intracelular, Formação de Urina pelos Rins.
•
Sistema Endócrino: Eixo Hipotalâmico-Hipofisário, Hormônios
Metabólicos da Tireóide, Hormônios Córtico-Supra-Renais, Insulina, Glucagon
e Diabetes Melito.
•
Metabolismo: Controle Hipotalâmico da Temperatura, Influência do
Sistema Nervoso Autônomo.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Oferecer aos discentes a oportunidade aprendizado sobre a fisiologia humana através
de aulas expositivas.
Recursos Instrucionais Necessários:
Data-show e lousa.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Silverthorn, Deen Unglaub. - Fisiologia Humana – Uma Abordagem Integrada.
5a ed., 2010 - Ed. Artmed.
2.
Guyton, A C.; Hall, E. J. - Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6a
ed., 1997 - Ed. Guanabara Koogan.
3.
Constanzo L. Fisiologia. 3a ed., 2007- Ed. Elsevier.
4.
Berne & Levi - Fisiologia. 6a ed., 1997 - Ed. Elsevier.
Complementar:
1.
McArdle, W.D.; Katch, F.I.; Katch, V.L. Fisiologia do Exercício: Energia,
Nutrição e Desempenho Humano. 6a. ed. 2008. Guanabara Koogan.
2.
Abbas, A.K.; Kumar, V; Fausto, N.; Aster, J.C. Robbins & Cotran – Patologia:
Bases Patológicas das Doenças. 8a. ed. 2010. Elsevier.
3.
Nelson, D.L.; CoX, M.M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5a. ed. 2011.
Artmed.
4.
Carroll, Robert G - Fisiologia. 6a ed. 2007 - Ed. Elsevier 2007.
5.
Douglas, Carlos R -Tratado de Fisiologia Humana Aplicada às Ciências
Médicas. 6a ed., 2006 – Ed. Guanabara-Koogan.
191
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Nome do Componente Curricular: Fundamentos de Biologia Moderna
Período: 1º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Introdução às bases bioquímicas, moleculares e fisiológicas da biologia moderna.
Específicos:
Conceitos fundamentais da bioquímica, biologia molecular e fisiologia humana;
estrutura e função das principais biomoléculas; conceitos fundamentais de metabolismo
e dos principais processos celulares envolvidos na fisiologia do organismo.
Ementa:
Introdução à Ciência da Biologia. Tópicos Introdutórios em Evolução, Diversidade e
Bioética. Bases químicas. Estrutura e função das principais biomoléculas.
Fundamentos do metabolismo energético. Replicação. Tradução e transcrição.
Conteúdo Programático:
1) Introdução à Biologia. 2) Bases químicas. 3) Introdução à bioquímica. 4)Estrutura e
função das principais moléculas biológicas. 5) Metabolismo. 6) Estrutura da célula
procariota e eucariota. 7) Processo de replicação do DNA. 8) Processo de transcrição
do RNA. 9) Processo de tradução de proteínas.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas teóricas.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 2.ed. Porto Alegre:
ARTMED, 2006.
2.
Stryer, L., Tymoczko, J. L., Berg, J. M. Bioquímica. 5a ed., Ed. Guanabara192
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Koogan 2004.
3.
Silverthorn, Deen Unglaub. - Fisiologia Humana – Uma Abordagem Integrada.
5a ed., Ed. Artmed 2010.
Complementar:
1.
NELSON, David L; COX, Michael M. Lehninger princípios de bioquímica.
5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
2.
Guyton, A C.; Hall, E. J. – Tratado de Fisiologia Médica. 11a ed., Ed. Elsevier
2011.
3.
HARVEY LODISH ET AL. Biologia Celular e Molecular. Ed. Artmed, 2007.
4.
Berne & Levi - Fisiologia. 6a ed., Ed. Elsevier 1997.
5.
Alberts, Bruce et.al. The Cell: problem book. 5th edition, Garland Science.
Nome do Componente Curricular: Geometria Analítica
Período: 2º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 8h
Carga Horária Teórica: 64h
Objetivos
Gerais:
Estudo da geometria analítica no plano e no espaço, bem como a introdução dos
conceitos básicos de matrizes e vetores, necessários para a continuidade da formação
do discente.
Específicos:
O discente será capaz de: entender os sistemas de coordenadas euclidianas e polares,
representar graficamente pontos e curvas em, entender o conceito de vetor no R2 e no
R3 e suas propriedades, demonstrar familiarização com a álgebra vetorial, conhecer as
equações de retas e planos e saber representá-los no espaço euclidiano, identificar e
representar superfícies esféricas, cilíndricas e de revolução mais simples, parametrizar
curvas e superfícies compreender diversas aplicações da geometria analítica na ciência
e tecnologia.
Ementa:
Sistemas lineares. Vetores, operações. Dependência e independência linear, bases,
sistemas de coordenadas. Distância, norma e ângulo. Produtos escalar, vetorial e
misto. Retas no plano e no espaço. Planos. Posições relativas, interseções, distâncias e
ângulos. Círculo e esfera. Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas. Cônicas e
quádricas, classificação.
Conteúdo Programático:
A – Sistemas lineares
1.1 Soma e multiplicação de matrizes.
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1.2 Sistemas equivalentes.
1.3 Escalonamento.
1.4 Determinantes.
B – Álgebra Vetorial Euclidiana
1. Vetores
1.1. Adição de Vetores.
1.2. Multiplicação de um vetor por um escalar.
1.3 Multiplicação de matriz por vetor como combinação linear.
1.4. Dependência e independência linear.
1.5. Conceitos básicos para solução de sistemas lineares.
1.6. Produto interno.
1.7. Bases ortonormais.
1.8. Sistema de coordenadas.
1.9. Produto vetorial.
1.10. Produto misto.
1.11. Cálculo de áreas de paralelogramos e volumes de paralelepípedos por meio de
determinantes
C – Reta e Plano em R3
1. Equações do plano: vetorial, paramétricas e geral.
1.1. Posições relativas entre dois planos.
2. Equações da reta: vetorial, paramétricas, simétricas e geral.
2.1. Posições relativas entre duas retas e entre uma reta e um plano.
3. Ângulo.
3.1. Entre duas retas.
3.2. Entre dois planos.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas com apresentação de exemplos e resolução de exercícios. Listas de
exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE como ferramenta
EAD.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
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Bibliografia
Básica:
1.
CAMARGO, I.; BOULOS, P. Geometria analítica: um Tratamento Vetorial. 3ª
ed. São Paulo: Pearson, 2005
2.
LEHMANN, C. H.; Geometria Analítica, Editora Globo, 1995.
3.
SANTOS, R. J. Matrizes, vetores e geometria analítica. Belo Horizonte:
Imprensa Universitária da UFMG, 2012.
Complementar:
1.
CALLIOLI, C. A.; CAROLI, A.; FEITOSA, M. O. Matrizes, vetores e
geometria analítica: teoria e exercícios. São Paulo: Noel, 1984.
2.
LIMA, E. L. Álgebra linear. 8ª ed. Rio de Janeiro: SBM-IMPA, 2011.
3.
MACHADO, A. S. Álgebra linear e geometria analítica. 2ª ed. São Paulo:
Atual, 1982.
4.
SANTOS, R. J. Um curso de geometria analítica e álgebra linear. Belo
Horizonte: Imprensa Universitária da UFMG, 2010.
5.
WINTERLE, P. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Pearson, 2000.
Nome do Componente Curricular: Imagens Biomédicas
Período: 7º semestre
Pré-requisitos: Análise de Sinais
Carga Horária Total: 72 h
Carga Horária Prática: 36 h
Carga Horária Teórica: 36 h
Objetivos
Gerais:
Ter uma compreensão dos princípios físicos e tipo de informação fornecidas pelas
diferentes modalidades e técnicas existentes, para que o discente possa desenvolver
soluções computacionais que auxiliem direta ou indiretamente em melhores
diagnósticos por imagens biomédicas.
Específicos:
Entender os princípios físicos de formação de imagens médicas, visando aprendizado,
desenvolvimento e implementação de técnicas computacionais para optimização no
tratamento e obtenção de informação destas modalidades.
Ementa:
Introdução a Processamento de Imagens. Introdução ao ambiente computacional para
implementação das técnicas. Princípios físicos de formação das e características das
principais modalidades (Raio-X, Tomografia Computadorizada, Ultrassonografia,
Medicina Nuclear, Ressonância Magnética Nuclear). DICOM e PACS. Pré-
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processamento de imagens: convolução 2D, filtragem espacial e em frequência.
Introdução a operadores numéricos: Gradiente, Laplaciano, Segmentação,
Limiarização, Morfologia Matemática Binária.
Conteúdo Programático:
•
Introdução a Processamento Digital de Imagens:
o
Características e Princípios físicos das e das principais modalidades (Raio-x,
Tomografia Computadorizada, Ultrassonografia, Medicina Nuclear, Ressonância
Magnética). DICOM e PACS
o
Aquisição e Representação de imagens (matricial). Resolução espacial e de
intensidade (Amostragem, quantização, resolução x tamanho)
o
Parâmetro de relacionamento e operações básicas com pixels

Processamento no domínio espacial para realce de imagem.
o
Conceito de transformação de intensidade e histograma
o
Funções de transformação de intensidade por histograma (brilho e contraste)
o
Kernel, Correlação e Convolução 2D.
o
Filtros espaciais: Média, Mediano, Gradiente, Laplaciano e Divergente.

Processamento no domínio da frequência.
o
Transformada de Fourier (TF), e TF-2D.
o
Filtragem no domínio da frequência.

Restauração de Imagens médicas e Introdução a reconstrução
o
Tipos de ruído
o
Relação sinal ruído relação contraste ruído.
o
Filtragem espacial e em frequência para atenuação de ruído.
o
Filtro de Wiener
o
Reconstrução de imagens a partir de projeções

Segmentação
o
Segmentação baseada em borda
o
Segmentação baseada em região
o
Limiarização
o
Métodos de avaliação de segmentação

Morfologia Matemática
o
Erosão, Dilatação, Abertura e Fechamento.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, implementação computacional e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Lousa, projetor, computadores, MatLab.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
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objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Gonzalez, Rafael C; Woods, Richard E; Eddins, Steven L. Digital image
processing using MATLAB. Upper Saddle River, NJ: Person Prentice Hall,
c2004.
2.
Geoff Dougherty. Digital Image Processing for Medical Applications
2009: Cambridge University Press
3.
Paul Suetens. Fundamentals of Medical Imaging 2ª Ed, 2009.:
Cambridge University Press .
Complementar:
1.
Kayvan Najarian, Robert Splinter. Biomedical Signal and Image
Processing, 2ª Ed, 2012.: Taylor & Francis Group, LLC
2.
Jerry L. Prince, Jonathan. Medical Imaging Signals and Systems:
International Edition, 2012: Editora: Pearson
3.
Russ, John C. The image processing handbook. 5.ed. New York: CRC,
2006.
4.
BUSHBERT, Jerrold T et al. The essential physics of medical imaging.
2.ed. Philadelphia: Lippincott Williams e Wilkins, 2001.
5.
RANGAYYAN, Rangaraj M. Biomedical image analysis. Boca Raton
(USA): CRC, c2005.
Nome do Componente Curricular: Instrumentos Biomédicos I
Período: 8o semestre
Pré-requisitos: Circuitos Elétricos II
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
- Desenvolver a capacidade e habilidade dos discentes acerca dos princípios
físicos e tecnológicos dos equipamentos médicos hospitalares empregados na
atualidade para diagnóstico clínico.
- Propiciar amplo conhecimento sobre os conceitos físicos e arquitetura elétrica
dos equipamentos e suas diferentes aplicações médicas no contexto da engenharia
biomédica.
Específicos:
197
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- Fornecer ao discente conhecimento amplo sobre os princípios físicos teóricos
e análise da arquitetura elétrica dos seguintes métodos de diagnósticos empregados na
clínica médica: raios-X, tomografia computadorizada (CT); medicina nuclear
(cintilografia); ressonância magnética nuclear; e ultrassonagrafia.
- Proporcionar uma visão tecnológica sobre a obtenção de imagens de cada
método e avaliar suas aplicações nos diferentes contextos da engenharia biomédica.
- Desenvolver a capacidade de relacionar os equipamentos estudados com
disciplinas correlatas e o uso da engenharia biomédica.
Ementa:
Princípios físicos do funcionamento, aplicação e detalhes da arquitetura elétrica dos
equipamentos de: raios-X, tomografia computadorizada (CT), medicina nuclear
(cintilografia), ressonância magnética nuclear (RMN) e ultrassonografia.
Conteúdo Programático:
IV. Raios-X: produção de raios X , tubos de raios X e geradores; princípios
geometricos da formação da imagem radiográfica; sistemas tela-filme:
desempenho, contraste e processamento de filmes; sistemas digitais:
desempenho, razão contraste-ruído; controle da radiação espalhada: grades
anti-espalhamento; avaliação de dose de entrada na pele; qualidade da
imagem; procedimentos de controle da qualidade; proteção radiológica em
radiodiagnóstico.

Tomografia Computadorizada: princípio da tomografia por fontes de
raios-X; princípio físico e tecnológico do funcionamento dos tomógrafos;
modelos matemáticos para a reconstrução das imagens tomográficas; estudos de
imagens tomográficas e uso de contraste.

Medicina Nuclear: estrutura, energia e estabilidade nuclear;
radioisótopos e radiofármacos; princípios de ações dos principais radiofármacos
utilizados na Medicina Nuclear; detectores cintilográficos e a gama-câmara;
formação de imagens; estatística das medidas; noções de proteção radiológica
em serviços de Medicina Nuclear; e aplicações clínicas no diagnóstico e terapia.

Ultrassom para aplicação biomédica: ondas mecânicas (vibrações
harmônicas, propagação de onda e suas soluções, circuitos equivalentes;
produção e recepção de ondas ultrassôncias; propriedades acústicas dos tecidos
biológicos (Velocidade e atenuação); transdutores ultrassônicos; radiação
acústica em meios materiais; métodos de pulso-eco; efeito Doppler por
ultrassom; modalidades de imagens por ultrassom; artefatos nas imagens por
ultrassom; efeitos biológicos por ultrassom; e aplicações clínicas para
diagnóstico e terapia.

Ressonância Magnética Nuclear: fenômeno de ressonância magnética
nuclear (RMN); descrição clássica; fenômenos de relaxação magnética nuclear;
equações de Bloch; formação da imagem por RM (IRM); espaço k; principais
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sequências de pulsos usadas na aquisição de imagens por RM; tomógrafo de
RM; relação sinal ruído em IRM; principais mecanismos de contraste nas IRM T1, T2 e DP; técnicas quantitativas estruturais e funcionais em IRM; e
qualidade da imagem, segurança e artefatos.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
JOHNS, H. E.; CUNNINGHAN, J. R. The physics of radiology. 4. ed.
Springfield, IL: Charles C. Thomas, 1983.
2.
3.
Knoll, Glenn F.; Radiation detection and measurement. New York: Wiley, 1989.
CHERRY S.R, SORENSON J.A, Phelps M.E; Physics in Nuclear Medicine.
Philadelphia: Saunders, 2003.
4.
HILL, C.R., Physical Principles of Medical Ultrasonic. Ellis Horwood LimitedEngland, 1986.
5.
HAACKE, E.M. Magnetic resonance imaging: physical principles and sequence
design. New York, Wiley, 1999.
6.
HOBBIE, R.K. Intermediate Physics for Medicine and Biology. Chap. 18, AIP
Press, New York, 1997.
Complementar:
1.
WEBB, S. (Ed.). The physics of medical imaging. Bristol: Institute of Physics,
2003.
2.
3.
4.
SPRAWLS, JR. P., Physical Principles of Medical Imaging. Second edition.
Medical Physics Publishing Company, ed. Aspen Publishers, 1995.
HARMUTH, H.F., Acoustic Imaging with Electronic Circuits. Academic Press
Inc., New York, 1979.
BUSHONG, S.C. Magnetic resonance imaging : physical and biological
principles. St Louis, CV. Mosby, 1989.
199
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
5.
BUSHBERG, J. T.; SEIBERT, J. A.; LEIDHOLFT JUNIOR, E. M.; BOONE, J.
M. The essential physics of medical imaging. 2. ed. Philadelphia, PA: Lippincott
Willians & Wilkins, 2002.
Nome do Componente Curricular: Instrumentos Biomédicos II
Período: 9o semestre
Pré-requisitos: Circuitos Elétricos II
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
 Fornecer ao aluno o contexto de aplicabilidade de instrumentos biomédicos que
visam monitorar funções fisiológicas e auxiliar no diagnóstico e tratamento de
pacientes.
 Fornecer ao aluno conhecimento sobre a arquitetura dos equipamentos e suas
particularidades no contexto da engenharia biomédica.
Específicos:
 Introduzir ao aluno uma visão ampla sobre a aplicabilidade dos principais
instrumentos biomédicos de monitoramento e intervenção, abordando aspectos
históricos, importância clínica e conceitos fisiológicos envolvidos.
 Projetar com os alunos cada instrumento estudado, construindo o diagrama de
blocos a partir da problemática clínica envolvida, grandezas medidas, sistemas
elétricos, mecânicos, eletrônicos e digitais necessários para sua implementação.
 Fornecer ao aluno o conhecimento das normas e características técnicas mais
importantes de cada equipamento na validação e na utilização clínica.
o Propor aos alunos a implementação de módulos de alguns instrumentos em
ambiente virtual ou em laboratório, dentro das condições disponíveis.
Ementa:
Abordar a importância clínica, arquitetura e características técnicas dos seguintes
instrumentos biomédicos de monitoramento e intervenção: monitor de pressão
sanguínea e débito cardíaco, marca-passo, desfibrilador externo e implantável, válvulas
cardíacas, cateteres e stents, monitor de respiração e ventilador mecânico, monitor de
glicose e insulina (pâncreas artificial), sistema de hemodiálise, monitoramento ótico
não invasivo, sistema de infusão, neuroestimuladores, implante coclear, estimulador
elétrico funcional, instrumentos eletro-cirúrgicos, sistemas de monitoramento durante
anestesia e em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), instrumentos biomédicos para
medidas laboratoriais. Trabalho prático envolvendo implementação de um instrumento
ou parte dele.
200
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Conteúdo Programático:
Instrumentos Monitoramento e intervenção em Cardiologia:
 Monitor de pressão sanguínea e débito cardíaco.
 Marca-passo.
 Desfibrilador externo
 Desfibrilador implantável
 Válvulas cardíacas.
 Cateteres e Stents.
 Instrumentos monitoramento e intervenção em Pneumologia:
 Monitor de respiração e ventilador mecânico.
 Instrumentos monitoramento e intervenção em Endocrinologia:
 Monitor de glicose e insulina (pâncreas artificial).
 Instrumentos monitoramento e intervenção em Nefrologia:
 Sistema de hemodiálise.
 Instrumentos de monitoramento durante anestesia
 Instrumentos de monitoramento em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI)
 Sistemas de infusão
 Dispositivos de monitoramento ótico não invasivo
 Instrumentos de estimulação
 Neuroestimuladores
 Implante coclear
 Estimulador elétrico funcional
 Instrumentos eletro-cirúrgicos
 Instrumentos biomédicos para medidas laboratoriais.
 Trabalho prático envolvendo implementação de um instrumento ou parte dele.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1. BRONZINO, Joseph D. (Ed.). Medical devices and systems. 3.ed. Boca Raton

201
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
(USA): CRC Press, 2006.
2. Webster, John G (Ed.). Medical instrumentation: application and design. 4th ed.
Hoboken, NJ: John Wiley & Sons, 2009.
3. Fries, Richard C.. Reliable design of medical devices. 3rd. Boca Raton, Flórida:
CRC Press, c2013.
Complementar:
1. PEREZ, R. Design of Medical Electronic Devices. New York: Academic Press,
2002.
2. BAURA, G. Medical Device Technologies. Oxford: Academic Press of
Elsevier, 2012.
3. KUTZ, M. Standard Handbook of Biomedical Engineering & Design. New
York: Mc Graw-Hill, 2003.
4. GORE, M.G. Spectrophotometry and Spectrofluorimetry: A Practical
Approach. Oxford University Press, p.368, 2000.
5. ENDERLE, J.D.; BLANCHARD, S.M.; BRONZINO, J.D. Introduction to
Biomedical Engineering. 2.ed. San Diego: Elsevier Academic Press. 2005.
6. TOGAWA, T.; TAMURA, T. Biomedical Transducers and Instruments. New
York: CRC Press, 1997.
Nome do Componente Curricular: Introdução à Eletrotécnica
Período: 6o semestre
Pré-requisitos: Circuitos Elétricos II
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 0 h
Carga Horária Prática: 0 h
Objetivos
Gerais:
Fornecer aos discentes uma visão prática e abrangente dos princípios de eletrotécnica
envolvendo conceitos de geração, transmissão e distribuição de energia.
Específicos:
Desenvolver com os discentes:
4.
Os conceitos práticos dos sistemas de alta potência;

Aplicações dos principais conceitos de eletrotécnica na elaboração de projetos
de alta potência.
Ementa:
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Projetos de instalações
elétricas de alta potência. Segurança em eletricidade.
Conteúdo Programático:
1.
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Geradorturbina e linhas de transmissão. Estações elevadora e abaixadora de tensão;
Linhas de distribuição aérea e subterrânea; Gerador elementar de corrente
alternada senoidal;
15.
Equipamentos de controle, proteção e cálculo de potência em instalação
202
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
elétrica, residencial, predial e industrial.
16.
Segurança em eletricidade.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas (lousa e projeção).
Recursos Instrucionais Necessários:
Giz, lousa, apagador, projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos
critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto
Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Gussow, Milton. Eletricidade básica. Tradução: José Lucimar do Nascimento,
Consultoria, supervisão e revisão técnica desta edição: Antonio Pertence Junior. 2 ed.
at. amp.. Porto Alegre: Bookman, 2009.
10.
Orsini, L.Q; Consonni, Denise. Curso de circuitos elétricos. 2.ed. São Paulo:
Blucher, 2002. v.1. 286.
11.
IRWIN, J.David. Análise básica de circuitos para engenharia. 7.ed. Rio de
Janeiro: LTC, c2003.
Complementar:
1.
Boylestad, R. L.Introdução `Análise de Circuitos. Prentice Hall do Brasil, 8a.
Edição, 1977.
1.
Albuquerque, R. Oliveira. Circuitos em corrente alternada. Editora Érica – São
Paulo, 1ª edição. 1997.
2.
Creder, Hélio. Instalações Elétricas. LTC. Livros técnicos e Científicos – São
Paulo, 14ª Edição, 2002.
3.
Magaldi, Miguel. Noções de Eletrotécnica. Editora Guanabara Koogan S. A. –
Rio de Janeiro, 5ª Edição, 1981.
4.
Castro Jr., Carlos A., Tanaka, Marcia. Circuitos de Corrente Alternada. Editora
da UNICAMP, 1995.
Nome do Componente Curricular: Laboratório de Circuitos Elétricos
Período: 5o semestre
Pré-requisitos: Fenômenos Eletromagnéticos e Circuitos Elétricos I
203
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 0h
Objetivos
Gerais:
Desenvolver no discente a capacidade de aplicar os conceitos teóricos de eletricidade
em circuitos elétricos de corrente contínua (CC) e alternada (CA).
Propiciar ao discente uma visão prática em desenvolver, montar e avaliar circuitos
elétricos utilizando diferentes tipos de componentes eletrônicos e equipamentos de
medidas elétricas.
Específicos:

Aprender a operar instrumentos elétricos: multímetros, fontes de tensão CC,
gerador de função e osciloscópio.

Montar e analisar circuitos com diferentes componentes e elementos
eletroeletrônicos, tais como: resistores, capacitores, indutores, transformadores, diodos,
transistores e amplificadores operacionais.

Analisar circuitos elétricos (CC e CA) em diferentes situações experimentais;

Compreender o funcionamento dos amplificadores e de circuitos somadores,
diferenciadores, integradores e filtros passivos e ativos.
Ementa:
Elaboração, montagem e análise de circuitos R, C, L, RC, RL e RLC. Estudo prático do
emprego de transformadores redutores e elevadores de tensão. Análise e emprego de
diodo semicondutor em circuitos retificadores para construção de fontes de tensão
contínua de baixa potência. Estudo e uso de transistores em circuitos chaveadores e
amplificadores. Montagem de circuitos com amplificador operacional como inversor,
não-inversor, e usado como filtros, somador, diferenciador e integrador.
Conteúdo Programático:

Apresentação dos equipamentos: fonte CC, multímetro, osciloscópio,
gerador de função, protoboard, etc.

Realização dos experimentos:
o
Resistores e circuitos resistivos (introdução do protoboard)
o
Capacitores e circuito RC
o
Indutores e circuito RL
o
Oscilações e Ressonância em circuito RLC
o
Transformador
o
Diodo semicondutor
o
Circuitos retificadores
o
Transistores
o
Amplificador operacional e filtros
o
Op-Amp: circuitos somadores, diferenciais, integradores e diferenciador
Metodologia de Ensino Utilizada:
204
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Aulas práticas de laboratório, desenvolvimento de projetos e uso de softwares de
simulação.
Recursos Instrucionais Necessários:
Laboratório de práticas, laboratório de informática, lousa.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos
critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto
Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Guia de aulas práticas.
2.
Edminister, J. Nahvi, M. Circuitos Elétricos. Bookman, 2ª Edição, 2005.
3.
Nilsson, J. Riedel, S. A. Circuitos Elétricos. Pearson, 8ª Edição, 2008.
4.
Boylestad, R.L. & Nashelsky. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos.
Pearson, 8ª Edição, 2008.
Complementar:
1.
Irwin, J.D., Análise Básica de Circuitos para Engenharia, 9a Edição, LTC
Editora, 2003.
2.
Bureau Of Naval Personnel Training P.DIV. U.S. Navy. Eletricidade Básica,
Tradução: Centro de Instrução Almirante Wandenkolk, Ministério da Marinha RJ, 1ª. Edição, 2002.
3.
Alexander, C.K., Sadiku, M. Fundamentos de Circuitos Elétricos, 5ª. Edição,
Mc Graw Hill – Bookman, 2013.
4.
Gussow, M, “Eletricidade Básica”, Editora: Bookman 2ª Edição, 2008.
5.
Burian Jr, Y., Lyra, A. C., “Circuitos Elétricos”, Editora Pearson Prentice Hall,
1ª. Edição, 2006.
Nome do Componente Curricular: Laboratório de Eletrônica Digital
Período: 6o semestre
Pré-requisitos: Circuitos Digitais
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 0h
Objetivos
Gerais:
205
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Fornecer aos discentes uma visão prática e abrangente sobre a eletrônica aplicada em
circuitos digitais.
Específicos:
 Desenvolver com os discentes:
 Os conceitos práticos dos componentes semicondutores e suas aplicações
típicas;
 Aplicações da eletrônica em dispositivos digitais.
Ementa:
Portas lógicas e elementos básicos de eletrônica. Circuitos lógicos combinacionais,
biestáveis, sequenciais e contadores. Multiplexadores e demultiplexadores. Circuitos
digitais com microcontroladores. Projetos e implementação de sistemas digitais.
Conteúdo Programático:
 Projeto e implementação de circuitos lógicos em protoboard.
 Estudo das principais portas lógicas envolvendo análise de manuais e
saídas a partir de osciloscópio e associação a LEDS para teste.
 Montagem de sistemas eletrônicos utilizando circuitos lógicos
combinacionais, biestáveis, sequenciais e contadores (FlipFlops).
 Estudo e montagem de circuito decodificador, display e clock.
 Aplicação de multiplexador e demultiplexador para controle de display.
 Projeto e implementação de conversor A/D.
 Projeto e implementação de módulo multicanal utilizando
multiplexador.
 Projeto utilizando microcontroladores.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas (lousa e projeção) e práticas de laboratório.
Recursos Instrucionais Necessários:
Giz, lousa, apagador, projetor multimídia e Laboratório de Eletrônica.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos
critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto
Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
 Tocci, R., Sistemas Digitais, Ed. Pearson, 11a. Ed., Dispositivos Eletrônicos e
206
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Teoria de Circuitos, Editora Prentice-Hall do Brasil, 8a Edição, 2003.
12.
Idoeta, Ivan Valeije; Capuano, Francisco Gabriel. Elementos de eletrônica
digital. 40.ed. São Paulo: Érica, 2007.
13.
Sedra, A. S., Microeletrônica, Editora, Editora Makron Books, 5a. Edição,
2007.
Complementar:
1.
Boylestad, R. L., Nashelsky, L., Dispositivos Eletrônicos, Editora Pearson
Education, 8a. Edição, 2003.
5.
FLOYD, Thomas L. Sistemas digitais: fundamentos e aplicações. 9 ed. Porto
Alegre, RS: Bookman, c2007.
6.
Capuano, F. G., Idoeta, I. V. - Elementos de Eletrônica Digital, Editora Érica,
36a Edição, 2005.
7.
Hetem Jr., A., Eletrônica Básica para a Computação, Editora LTC, 1ª. Edição,
2009.
8.
Cruz, E. C. A., Choueri Jr., S., Eletrônica Aplicada, Editora Érica, 1ª. Edição,
2007.
Nome do Componente Curricular: Lógica de Programação
Período: 1º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga horária total: 72h
Carga Horária Prática: 30h
Carga Horária Teórica: 42h
Objetivos
Geral:
Propiciar o aprendizado de introdução á computação e lógica de programação de computadores.
Específicos:
Ao final do curso, os estudantes devem ser capazes de projetar algoritmos e de desenvolver
programas.
Ementa: Introdução à computação; Noções de lógica; Conceitos e representação de algoritmos;
Constantes e variáveis; Estruturas de controle; Vetores; Matrizes; Registros e uniões;
Procedimentos, Funções com passagem de parâmetros por valor e referência; Recursividade;
Introdução à linguagem de programação;
Conteúdo Programático:
Parte 1.
Introdução a computação; Introdução a lógica de programação; Noções de lógica; Algoritmos;
Pseudocódigos e fluxogramas; Teste de mesa.
Parte 2.
Elementos básicos de algoritmos: Constantes, variáveis simples e compostas; Tipos enumerados;
Comandos de entrada e saída; Expressões, estruturas sequenciais e condicionais; Estruturas de
repetição; Funções.
Parte 3.
Linguagem de programação C (padrão ANSI): Sintaxe da linguagem; Modularização:
procedimentos e funções (passagem de parâmetros por valor e referência); Funções recursivas.
207
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Vetores, matrizes, registros e uniões; Busca sequencial e binária em vetores;
Metodologia de Ensino Utilizada:
Utilização da linguagem C++ no contexto de programação estruturada; Aulas expositivas sobre o
desenvolvimento de algoritmos e aulas práticas em laboratório para implementação dos
algoritmos. Extensa prática de programação extra classe (20 horas), coordenada com o auxílio da
ferramenta de ensino à distância Moodle e com o apoio de monitores. A metodologia de ensino
baseada na resolução de problemas (Problem Based Learning) será amplamente utilizada. O
professor, após apresentar a teoria necessária, irá propor problemas e atuará apenas como
facilitador/problematizador junto aos discentes na resolução do problema.
Recursos Instrucionais Necessários:
Laboratório de computação equipado com o sistema operacional Linux e com o compilador gcc.
Ambiente integrado de desenvolvimento Codeblocks. Projetor de slides.
Sala de aula com quadro-negro. Ambiente de apoio pedagógico Moodle.
Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de
favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser
ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas
substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá
aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto
pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Forbellone, André L.V; Eberspache, Henri F. Lógica de programação: a construção de
algoritmos e estruturas de dados. 3.ed. São Paulo: Pearson, 2005. 218 p. ISBN 978-85-7605024-7.;
2.
Feofiloff, Paulo. Algoritmos em linguagem C. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 208 p.
ISBN 978-85-352-3249-3.;
3.
Mokarzel, Fábio; Soma, Nei. Introdução à ciência da computação. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008. 429 p. ISBN 978-85-352-1879-4.;
Complementar:
1.
Mizrahi, Victorine Viviane. Treinamento em linguagem C: módulo profissional. Säo
Paulo: Makron, c1993. 225 p. ISBN 978-85-346-0109-2.;
2.
Deitel, Paul; Deitel, Harvey. C: como programar. [C: how to program]. Tradução: Daniel
Vieira. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 818 p. ISBN 978-85-7605-934-0.;
3.
KERNIGHAN, Brian W; VIEIRA, Daniel; RITCHIE, Dennis M. C: a linguagem de
programação padrão ANSI. Rio de Janeiro: Campus, 1989. ISBN 978-85-7001-586-0.;
4.
FARRER, Harry et al. Algoritmos estruturados. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 284 p.
ISBN 978-85-216-1180-6. ;
5.
Horowitz, Ellis; Sahni, Sartaj; Rajasekaran, Sanguthevar. Computer algorithmics/C++.
New York: Computer Science, 1997. 769 p. ISBN 978-0-7167-8315-2.
Nome do Componente Curricular: Mecânica Geral
Período: 6o semestre
Pré-requisitos: Geometria Analítica; Fenômenos Mecânicos
Carga Horária Total: 72h
208
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Apresentar os conceitos fundamentais da Mecânica Geral necessários para o
entendimento e previsão dos efeitos das forças e movimentos nos projetos de
engenharia.
Específicos:
 Compreender os princípios físicos e matemáticos da mecânica;
 Visualizar configurações físicas em termos de materiais reais, restrições
verdadeiras e limitações práticas que norteiam o comportamento de máquinas e
estruturas.
Ementa:
Sistemas de forças bi e tridimensionais. Equilíbrio de um ponto material e dos corpos
rígidos. Análise de estruturas. Centro de massa e centroides. Forças internas. Atrito e
suas aplicações na engenharia. Cinemática plana de corpos rígidos. Cinética plana de
corpos rígidos.
Conteúdo Programático:

Sistemas de forças bi e tridimensionais
o
Componentes retangulares
o
Momento e Binário
o
Resultantes

Equilíbrio de um ponto material e de corpos rígidos
o
Isolamento do sistema mecânico e Diagrama do corpo livre
o
Condições de equilíbrio

Análise de estruturas
o
Treliças planas: Método dos Nós e Método das Seções
o
Treliças espaciais
o
Estruturas e máquinas

Centro de massa e centróides
o
Centro de massa
o
Centróides de linhas, áreas e volumes
o
Corpos compostos
o
Resultantes de forças distribuídas

Forças internas
o
Forças internas em elementos estruturais
o
Diagramas de força de cisalhamento e de momento fletor

Atrito e suas aplicações na engenharia
o
Tipos de atrito
o
Aplicações de atrito em máquinas: cunhas, parafusos, mancais, correias,
rolamentos
209
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA

Cinemática plana de corpos rígidos
o
Rotação
o
Movimento absoluto
o
Velocidade relativa
o
Centro instantâneo de velocidade nula
o
Aceleração relativa
o
Movimento em relação a eixos que giram

Cinética plana de corpos rígidos
o
Equações gerais do movimento
o
Translação
o
Rotação em torno de um eixo fixo
o
Movimento plano geral
o
Trabalho e energia
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas; apresentação de conceitos e exemplos de aplicações. Resolução de
lista de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos
critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto
Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Meriam, J.L.; Kraige, L.G. Mecânica para Engenharia: Estática. 6ª ed. Rio de
Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2009.
2.
Meriam, J.L.; Kraige, L.G. Mecânica para Engenharia: Dinâmica. 6ª ed. Rio de
Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2009.
3.
Hibbeler, R.C. Estática - Mecânica para Engenharia. 12ª ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2011.
Complementar:
1.
Kaminski P. C. Mecânica Geral para Engenheiros, Edgard Blucher, 2000.
2.
Beer F. P., Johnston E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Cinemática e
Dinâmica, 5ª ed., Makron Books, 1991.
210
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
3.
4.
5.
Sonino S. Mecânica Geral: cinemática e dinâmica, 3 ed., Nobel, 1985.
Beer, F. P. et al. Mechanics of Materials. 5ed. Nova Iorque. McGrawHill, 2009.
Beer, F. P. et al. Statics and mechanics of materials. McGrawHill, 2009.
Nome do Componente Curricular: Metodologia da Pesquisa e Comunicação
Científica
Período: 2º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 8h
Carga Horária Teórica: 28h
Objetivos
Gerais:
Apresentar aos discentes as etapas envolvidas na pesquisa científica e na elaboração de
um trabalho científico. Mostrar a importância da comunicação científica e as normas
relacionadas à sua elaboração.
Específicos:
O discente será capaz de:
- Entender o que é uma pesquisa científica e qual o papel do pesquisador no
desenvolvimento científico e tecnológico do país
- Pesquisar Artigos, Normas e Patentes em bases de dados
- Identificar as etapas envolvidas no desenvolvimento de um trabalho científico e
aplicá-las em seu dia a dia.
Ementa:
Introdução. Bases de Dados e Pesquisa Bibliográfica. Estrutura de Trabalhos
Científicos. Uniformização redacional. Normas ABNT e ISO. Elaboração de
apresentações de trabalhos científicos. Apresentação de trabalhos.
Conteúdo Programático:
A – Introdução
B – Bases de Dados e Pesquisa Bibliográfica
1- Bases de Dados: Portal Capes, ScienceDirect, Scopus, Web of Science
2 – Pesquisa de Artigos
3 – Pesquisa de Normas
4 – Pesquisa de Patentes
C – Etapas de Pesquisa
1 – Revisão da Literatura: leitura e fichamento
2 – Problema e hipótese de pesquisa
3 – Desenvolvimento: coleta de dados
4 – Interpretação de resultados
D – Estrutura de Relatórios Científicos e Trabalhos de Conclusão de Curso
1 – Introdução, Desenvolvimento e Conclusões
211
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
2 – Padronização redacional: abreviaturas, símbolos, tabelas, figuras, gráficos, citações
3 – Normas ABNT e ISO
E – Apresentação de Resultados Científicos
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, demonstração de aplicações, exercícios aplicados e apresentação de
trabalhos de discentes.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia. Algumas aulas
poderão ser ministradas no laboratório de computação.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
2.
Sampieri R. H. Metodologia De Pesquisa, 5° Ed, McGraw Hill - Artmed, 2006.
3.
Fachin O. Fundamentos de metodologia, 5° Ed, Saraiva, 2006.
4.
Tomasi C., Medeiros J. B. Comunicação Científica, Atlas, 2008.
Complementar:
1.
Wazlawick R .S. Metodologia da Pesquisa para a Ciência da Computação,
Elsevier, 2009.
2.
Severino A. J. Metodologia do Trabalho Científico, Cortez Editora, 1992.
3.
Dos Santos V., Candeloro R. J. Trabalhos Acadêmicos Uma Orientação para a
Pesquisa e Normas Técnicas, AGE Editora, 2006.
4.
Matallo E., de Pádua M. Metodologia da Pesquisa Abordagem Teórico-Prática,
13ºEd., Papirus, 2004.
5.
Rea L. M., Parker R. A. Metodologia de Pesquisa: do planejamento à Execução,
Pioneira, 1997.
Nome do Componente Curricular: Microeconomia
Período: 3o semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
212
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Gerais:
A filosofia do curso é oferecer uma abordagem analítica de como a economia explica
os agentes e suas interações no contexto social. Esse curso é importante para
compreensão da economia de empresa e também fundamenta a base teórica para os
demais cursos relacionados a economia.
Específicos:
 Aprofundar teoricamente a teoria do consumidor;
 Aprofundar teoricamente a teoria da firma;
 Preparação para estudos de mercados, bem estar social e comportamento
estratégico.
Ementa:
Introdução. Preferências e Curvas de Demanda Individual. Preferências e Curvas de
Demanda do Mercado. Teoria da Demanda e Análise do Bem Estar. Demanda Linear e
Curvas de Oferta. Teoria da Produção. Monopólio. Organização Industrial e
Oligopólio. Equilíbrio Geral e Economia do Bem Estar.
Conteúdo Programático:

Introdução;

Preferências e Curvas de Demanda Individual;

Preferências e Curvas de Demanda do Mercado;

Teoria da Demanda e Análise do Bem Estar;

Demanda Linear e Curvas de Oferta;

Teoria da Produção;

Competição Perfeita e Bem Estar;

Monopólio;

Oligopólios.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, leituras e listas de exercícios. Essa disciplina utiliza mais de um
livro para formar uma visão abrangente dos temas abordados e também notas de aula,
portanto, a carga de leitura é relativamente alta.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com microcomputador e projetor multimídia; laboratório de informática;
acesso à plataforma Moodle.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos
213
Ministério da Educação
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto
Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Varian, Hal R. Microeconomia, 7.ed, Campus. 2010.
2.
Pindyck, Robert S. & Rubinfeld, Daniel L. Microeconomia, 7. ed. Pearson,
2010.
3.
Mankiw, N.G. Introdução a Economia, CENGAGE, 2010.
Complementar:
1.
SIMON, Carl P.; BLUME, Lawrence. Matemática para economistas. São Paulo:
Bookman, 2004.
2.
Jehle, Geoffrey Alexander; Reny, Philip J. Advanced microeconomic theory.
3rd ed. Harlow: Prentice-Hall, 2011.
3.
Mas-Colell, Andreu; Whinston, Michael Dennis; Green, Jerry R.
Microeconomic theory. New York: Oxford University Press, 1995.
4.
Chiang, Alpha C.; Wainwright, Kevin. Matemática para economistas.
[Fundamental methods of mathematical economics]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
5.
Besanko, D.; Braeutigam R. Microeconomia, LTC. 2004.
Nome do Componente Curricular: Química Geral Experimental
Período: 2º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 72h
Carga Horária Teórica: 0h
Objetivos
Gerais:
Introduzir técnicas laboratoriais básicas de todas as áreas da química: orgânica,
inorgânica, analítica, físico-química. Noções de segurança e manipulação de
equipamentos. Coleta e tratamento de dados experimentais. Consulta de propriedades
químicas em manuais.
Específicos:
O discente será capaz de:
• Montar fluxogramas de experimentos.
• Buscar dados (propriedades e toxicidade) dos produtos utilizados em cada
experimento.
• Manipular equipamentos.
• Montagem dos experimentos.
• Realizar os experimentos.
• Analisar os resultados obtidos.
Ementa:
214
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Noções de segurança. Equipamentos. Técnicas básicas. Tratamento de dados. Coleta de
dados. Titulação ácido-base. Equilíbrio químico. Química Qualitativa. Química
Quantitativa. Físico-química. Química orgânica. Química dos produtos naturais.
Conteúdo Programático:
A – Noções de segurança
B – Equipamentos
C – Técnicas básicas
D – Tratamento dos dados (notação científica, precisão, incerteza)
E – Coleta de dados em Handbook e Merck index
F – Titulação ácido-base: titulação do ácido acético (vinagre)
1. Diluição e cálculos de concentração
2. Preparação e padronização de soluções
3. Soluções tampão
G – Equilíbrio químico: cromato e dicromato de potássio
1. Determinação da constante de equilíbrio
2. Aplicação do princípio de Le Chatelier
H – Química qualitativa: separação dos íons na tinta da caneta
1. Determinação analítica de íons
2. Cromatografia em camada delgada
I – Química quantitativa: determinação da quantidade de ferro na vitamina
1. Espectrofotometria: lei de Beer
2. Construção de curva padrão
3. Complexo ferro-fenantrolina
J – Físico-Química
1. Reações de óxido-redução: Metais como agentes redutores e halogênios e Fe+3
como agente oxidante
2. Identificar a natureza das reações de oxi-redução
K – Calorimetria: Calor de combustão e de solidificação da vela
1. Compreender o funcionamento de um calorímetro
2. Aplicação da Lei de Hess
L – Cinética química: reação entre iodeto e tiosulfato
1. Método das velocidades iniciais
2. Determinação da constante de velocidade
3. Efeito de um catalisador
M – Química Orgânica: síntese e análise da aspirina
1. Síntese orgânica
2. Purificação
3. Filtração por sucção
N – Química dos produtos naturais: extração da cafeína de chá
1. Isolamento de um produto natural através de extração por solventes
2. Destilação simples
215
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
3. Cromatografia em camada delgada
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas; apresentação de conceitos e técnicas. Discussão dos experimentos e
resultados.
Recursos Instrucionais Necessários:
Laboratório químico.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Atkins, P.; Jones, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 3.ed. , 2006.
2.
Medham, J et al. Vogel Análise química quantitaiva. 6.ed. LTC, 2002.
3.
Baird, C.; Cann, M.. Environmental chemistry. 4 ed. Freeman, 2008.
Complementar:
1.
Solomons T. W. G., Fryhle C. B. Química Orgânica, v. 1 e 2, LTC, 9 ed., 2009.
2.
Skoog, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. Cengage Learning, 8 ed.,
2006.
3.
Mano, E. B.; Dias, M. L.; Oliveira, C. M. F. Química experimental de
polímeros. Blucher, 2004.
4.
Simões, J A.M. et al. Guia do laboratório de química e bioquímica. Lidel, 2000.
5.
Brown, T. L. et al. Química: a ciência central. 9 ed. Pearson Prentice Hall,
2005.
Nome do Componente Curricular: Química Geral
Período: 1o semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Introduzir os conceitos de estrutura química e transformações. Noções básicas de todas
as áreas da química: inorgânica, orgânica, analítica, físico-química e biologia química.
216
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Específicos:
 Entender a estrutura dos átomos;
 Relacionar estrutura de átomos com ligações químicas;
 Relacionar estruturas de moléculas com suas propriedades;
 Elucidar equações químicas;
 Entender os principais parâmetros físico-químicos e suas aplicações;
 Relacionar propriedades químicas das principais biomoléculas com suas
funções biológicas.
Ementa:
Noções preliminares. Estrutura do átomo e periodicidade química. Ligações químicas.
Estudo dos gases. Estequiometria. Soluções. Termoquímica. Eletroquímica. Cinética
química. Equilíbrios químicos. Biomoléculas.
Conteúdo Programático:

Noções preliminares
o
Constituição da matéria
o
Classificação da matéria
o
Estados físicos da matéria
o
Transformações da matéria

Estrutura do átomo e periodicidade química
o
Principais características do átomo
o
Modelos atômicos
o
Tabela periódica

Ligações químicas
o
Teorias da ligação
o
Ligação iônica ou eletrovalente
o
Ligação covalente ou molecular
o
Geometria molecular
o
Polaridade
o
Forças intermoleculares
o
Ligação metálica
o
Nomenclatura de compostos

Estudo dos gases
o
Características gerais dos gases
o
Transformações gasosas
o
Equação de estado dos gases perfeitos
o
Mistura de gases

Estequiometria
o
Tipos de fórmulas (percentual, mínima, molecular)
o
Estequiometria das reações químicas

Soluções
217
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o
Tipos de soluções e solubilidade.
o
Aspectos quantitativos das soluções

Termodinâmica
o
Termoquímica: Processos exotérmicos e endotérmicos
o
Entalpia e sua variação
o
Calor ou entalpia das reações químicas
o
Lei de Hess
o
Energia Livre de Gibbs
o
Entropia

Eletroquímica
o
Pilhas, potencial das pilhas.
o
Eletrólise (ígnea e em meio aquoso)

Cinética-Química
o
Estudo da velocidade das reações químicas.
o
Ocorrência de reações químicas

Equilíbrios químicos
o
Constante de equilíbrio.
o
Deslocamento de equilíbrio. Equilíbrio em meio aquoso.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas; apresentação de conceitos e discussão de aplicações. Resolução de
lista de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos
critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto
Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
P. Atkins & L. Jones, Princípios De Química: Questionando A Vida Moderna E
O Meio-Ambiente 2001.
2.
J. C. Kotz & P. Treichel Jr., Chemistry & Chemical Reactivity, Saunders
College Publishing 4aed 1999.
218
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3.
T. Brown, H. E. Lemay, E., B. Busten, Química: A ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
Complementar:
1.
Atkins, P. W., Paula, J., Físico-Química, Vol.3, 7ª ed., LTC.
2.
Lee, J. D., Concise Inorganic Chemistry, 5 ed., Blackwell Science.
3.
J. McMurry. Química Orgânica. vol. 1. 6 ed. Cengage Learning, 2005.
4.
Russel, J. B. Química Geral 2a Edição. Vol. I E II, Editora Afiliada.
5.
J. McMurry. Química Orgânica. vol. 2. 6 ed. Cengage Learning, 2005.
Nome do Componente Curricular: Séries e Equações Diferenciais Ordinárias
Período: 2º semestre
Pré-requisitos: Cálculo em Uma Variável
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 10h
Carga Horária Teórica: 62h
Objetivos
Gerais:
Desenvolver no discente a capacidade de modelar e resolver um problema real de
física, biologia, economia, utilizando equações diferenciais ordinárias. Familiarizar o
discente com conceitos de sequência e séries numéricas. Desenvolver com os discentes
modelos matemáticos e computacionais de problemas reais.
Específicos:
Ao final da unidade curricular o discente deverá estar apto a analisar e resolver
problemas que envolvam séries e sequências. Deverá também saber usar equações
diferenciais ordinárias na modelagem de problemas práticos. O discente deverá
também ser capaz de discutir problemas científicos em termos de modelos que
envolvam equações diferenciais e suas soluções.
Ementa:
Sequências e séries numéricas. Séries de Fourier. Equações diferenciais ordinárias.
Conteúdo Programático:
4. Sequências numéricas.
 Séries numéricas
 Séries de potências.
 Série de Fourier.
 Equações diferenciais ordinárias de primeira ordem, equações lineares, teorema da
existência e unicidade, equações separáveis, exatas, fatores integrantes, outros métodos
substitutivos, equações homogêneas. Resolução por série de potências.
 Equações diferenciais ordinárias lineares de ordem superior, princípios de
superposição, Wronskiano. Equações homogêneas com coeficientes constantes,
métodos: coeficientes indeterminados, variação dos parâmetros, redução de ordem,
equação de Euler.
 Sistemas e coeficientes constantes. Sistemas não homogêneos.
 Modelagem e aplicações.
 (tópico opcional) Transformadas de Laplace, solução de problemas de valor inicial,
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funções degrau, funções impulso. A integral de convolução.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE como ferramenta
EAD.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e
problemas de valores de contorno. 8ª ed. Rio de Janeiro:LTC, 2006.
2.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 4. 5ª Ed. Rio De Janeiro:LTC,
2007.
3.
STEWART, J. Cálculo. v.2. 6ª ed. São Paulo:Cengage Learning, 2009.
Complementar:
1.
FIGUEIREDO, D. G.; NEVES, A. F. Equações diferenciais aplicadas. 3ª ed.
Rio de Janeiro:IMPA, 2010.
2.
LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v.2. 3ªed. São
Paulo:Harbra, 1994.
3.
THOMAS, G. B. Cálculo. v. 2. 12ª ed. São Paulo:Pearson, 2013.
4.
ZILL, D. G.; CULLEN M. R. Equações diferenciais. v. 1. 3ªed. São
Paulo:Makron, 2001.
5.
ZILL, D. G.; CULLEN M. R. Equações diferenciais. v. 2. 3ªed. São
Paulo:Makron, 2001.
Nome do Componente Curricular: Sistemas Mecânicos
Período: 6º semestre
Pré-requisitos: Mecânica Geral
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Conhecer conceitos e definições básicas da cinemática e dinâmica de mecanismos.
Específicos:
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O discente deverá ser capaz de modelar, equacionar e projetar pequenos sistemas
mecânicos, de acordo com as condições de contorno.
Ementa:
Cinemática de Mecanismos; Síntese analítica dos mecanismos; Dinâmica de
mecanismos; Projeto de mecanismos.
Conteúdo Programático:
1) Cinemática de Mecanismos
- Fundamentos da cinemática, Síntese Gráfica de mecanismos, Análise de posições
2) Síntese analítica dos mecanismos
- Análise de velocidades, Análise de acelerações
3) Dinâmica de mecanismos
- Fundamentos da dinâmica, análise dinâmica, balanceamento
4) Projeto de mecanismos
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Lousa e projetor.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
NORTON, Robert L. Cinemática E Dinâmica Dos Mecanismos, Mcgraw Hill,
2010.
2.
NORTON, Robert L. Projeto de Maquinas: Uma Abordagem Integrada,
Bookman, 2004.
3.
ERDMAN, A.G; SANDOR, G.N. Mechanism Design: Analysis and Synthesis,
4th ed. Prentice Hall, 2001.
Complementar:
5.
SHIGLEY, J.E. Cinematica dos Mecanismos e Dinamica das Maquinas, Ed.
Blucher, 1970.
6.
SCLATER, Neil. Mechanisms and Mechanical Devices Sourcebook, 5ª. ed,
McGraw-Hill Professional, 2011.
7.
WALDRON, Keneth J.; KINZEL, Gary L. Kinematics, Dynamics, and Design
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of Machinery, 2a. ed., John Wiley, 2004.
8.
Beer, Ferdinand P; Johnston, E. Russell. Mecânica vetorial para engenheiros:
estática. 3.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1980. v.1. 456 p.
9.
Hibbeler, R. C. Dinâmica: mecânica para engenharia. Tradução de: Mário
Alberto Tenan. 10.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 572 p. ISBN
9788587918963.
Nome do Componente Curricular: Transdução de Grandezas Biomédicas
Período: 7º semestre
Pré-requisitos: Circuitos Elétricos II
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 20h
Carga Horária Teórica: 52h
Objetivos
Gerais:
- Desenvolver a capacidade e habilidade dos discentes em análise de projetos de
eletrônica de instrumentação e transdução de grandezas biomédicas;
- Propiciar o conhecimento sobre sensores e transdutores biomédicos nas diferentes
aplicações no contexto da engenharia biomédica.
Específicos:
- Fornecer ao discente conhecimentos teóricos e práticos de sensores e eletrodos para
medição de biopotenciais e sinais biológicos.
- Entender o princípio de funcionamento de transdutores e dos circuitos amplificadores
para medições de temperatura, deslocamento, velocidade, aceleração, força, pressão e
fluxo, no contexto da aplicação biomédica.
- Desenvolver a capacidade de relacionar os circuitos e dispositivos estudados com
disciplinas correlatas e o uso na engenharia biomédica.
Ementa:
Sistema de medida e definição de sensores e transdutores biomédicos.
Condicionamento de sinais biomédicos e análise de ruídos. Arquitetura dos sistemas de
medida. Tipos de sensores biomédicos. Métodos de medidas CC e AC. Sistema de
amplificação de biopotencial. Métodos de amplificação de sensores e transdutores no
contexto biomédico. Projetos de circuitos para amplificação de sinais elétricos gerados
por biopotencial e sensores/transdutores biomédicos. Sensores biomédicos e aplicações
clínicas.
Conteúdo Programático:
 Sistema de medida: definição de sensores biomédicos – conceitos básicos e
classificação (físico, químico e biológico) –.

Sinais biomédicos e ruídos: bioelétrico, biomagnético e detecção de
parâmetros fisiológico e bioquímico.

Arquitetura dos sistema de medida: dinâmica entrada/saída do sensor,
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sistema amortecido, sub-amortecido e criticamente amortecido.

Tipos de sensores: resistivo, capacitivo, indutivo, geradores de tensão –
termopares, fotovoltaicos, piezoelétricos e piroelétricos –.

Métodos de medidas em corrente alternada e contínua.

Sistema de amplificação de biopotencial: amplificadores de
instrumentação, amplificadores isoladores e proteção elétrica para
paciente/equipamento, sistema de redução de ruído e filtros.

Método de amplificação de sensores e transdutores biomédicos, tais
como, pressão, temperatura e luminosidade.

Projeto, desenvolvimento e construção de eletrocardiógrafo:
amplificadores, shield driver, filtro passivo, amplificador isolador, filtros ativos,
acoplamento AC, conversor ADC e visualização de sinais.

Projeto e construção de circuito de amplificação de sensores e
trandutores, tais como, piezoelétrico, fotoresistivos e termoresisitivos.

Sensores biomédicos: pressão, fluxo, respiratório, movimento e força,
temperatura e químico.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, demonstração (prática realizada pelo professor) e laboratório
(atividades práticas no desenvolvimento de circuitos para a transdução de grandezas
biomédicas).
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, projetor multimídia e laboratório de eletrônica.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Dally, J.W.; Riley, W.F.; McConnell, K.G. "Instrumentation for Engineering
Measurements", 2nd ed., John Wiley & Sons, 1993.
2.
NORTHROP, R.B. Introduction to Instrumentation and Measurments. 2ed.,
Taylor & Francis, p.743, 2005.
3.
HERMAN, I.P. Physics of the human body. Springer, New York, p.857, 2007.
4.
HARSÁNYI, G. Sensor in Biomedical Apllications: Fundamentals, Technology
and Applications. CRC Press, p.349, 2000.
223
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Complementar:
1.
Webster, J.G. "Medical Instrumentation: Application and Design", 4th ed., John
Wiley & Sons, 2009.
2.
Cobbold, R.S.C. "Transducers for Biomedical Measurements: Principles and
Applications", John Wiley & Sons, 1974.
3.
Neuman, M.R.; Fleming, D.G.; Cheung, P.W.; Ko, W.H. "Physical Sensors for
Biomedical Applications", CRC Press, 1980.
4.
Doebelin, E.O. "System Modeling and Response", John Wiley & Sons, 1980.
Enderle, J.; Blanchard, S.M.; Bronzino, J. "Introduction to Biomedical
Engineering", Academic Press, 1999.
5.
Geddes, L.A.; Baker, L.E. "Principles of Applied Biomedical Instrumentation"
John Wiley & Sons, 1968.
224
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Planos de Ensino das Unidades Curriculares de Livre Escolha - Eletivas
Falta: Políticas de Educação Ambiental e Direitos Humanos; História e Cultura AfroBrasileira e Indígena; e Libras (O Tiago ainda não colocou no catálogo de UCs definitivas)
Nome do Componente Curricular: Análise de Investimentos e Riscos
Período:
Pré-requisitos: Cálculo em Uma Variável
Carga Horária Total: 72 h
Carga Horária Prática: 22 h
Carga Horária Teórica: 50 h
Objetivos
Gerais:
Familiarizar o discente com conceitos relacionados à análise quantitativa de
investimentos e gestão de risco de investimentos. Destacar a interface entre a
Matemática e a Economia.
Específicos:
Aprofundar o entendimento da teoria financeira, oferecer um caminho de pesquisa e
aplicação dos conceitos matemáticos para lidar com os problemas do mercado
financeiro. Discutir as questões sociais envolvidas no assunto de forma a d estacar a
interface entre a Matemática e a Economia.
Ementa:
Análise de carteira de investimentos. Modelos de equilíbrio nos mercados de capitais.
Análise da influência de políticas Econômicas para investidores.
Conteúdo Programático:
6. Mercados financeiros: utilidades, dotações e equilíbrio.
 Eficiência do mercado. Ativos financeiros e o fator do tempo.
 Bem estar social e os mercados livres. Equilíbrio entre consumo e dotações.
Antecipação dos preços.
 Eficiência de Pareto e equilíbrio. Teoria fundamental da economia. Elementos dos
modelos financeiros.
 Taxas de juros e preços das ações. Inflação e arbitragem. Valor presente. Taxas de
juros reais e nominais.
 Princípio da não-arbitragem. Teoria fundamental da precificação de ativos. Teoria
dos juros de Fischer.
 Títulos, anuidades e perpetuidades. Amortizações. Aplicações de instrumentos
financeiros.
 Avaliação da taxa de juros do mercado a partir de títulos do Tesouro Público. Título
de cupom zero e o princípio da dualidade. Taxa de juros futuras.
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 Valor presente dinâmico.
 Expectativa, variância e covariância. Diversificação e exposição ao risco.
Expectativa condicional. Incerteza das taxas de juros.
 Hedging dinâmico.
 Aversão ao risco e o Capital Asset Pricing Theorem.
 Teorema de fundos múltiplos. Precificação com covariância. Alavancagem de
investimentos.
 Crises econômicas.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e aulas no laboratório de informática, com uso dos softwares Matlab
e/ou SciLab. Seminários e trabalhos envolvendo a interdisciplinaridade do tema.
Recursos Instrucionais Necessários:
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
GOETZMANN, W. N.; BROWN, S. J.; GRUBER, M. J.; ELTON, E. J.
Moderna teoria de carteiras e análise de investimentos. 1ª ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2012.
2.
LUENBERGER, D. G. Investment Science. New York: Oxford University
Press, 1997.
3.
SHARPE, W. F.; GORDON, J. A.; BAILEY, J. V. Investments. 6 ª ed. New
Jersey: Prentice Hall, 1999.
Complementar:
1.
BENNINGA, S. Financial modeling. 3ª ed. Cambridge: MIT Press, 2008.
2.
HAUGEN, R. A. Modern investment theory. 5ª ed. Prentice Hall, 2000.
3.
HULL, J. C. Options, futures and other derivatives. 6ª ed. New Jersey:
Prentice Hall, 2005.
4.
MALKIEL, B. G. A random walk down Wall Street. New York: W. W.
Norton & Company, 2007.
5.
ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R.; JAFFE, J. F. Administração financeira. 2ª
ed. São Paulo: Atlas, 2009.
226
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Observação: Outras referências complementares deverão ser selecionadas, indicadas e
utilizadas pelo professor de forma a abranger a interdisciplinaridade do tema da
maneira particular que o assunto for abordado pelo docente.
Nome do Componente Curricular: Bioética e Biossegurança
Período: 5o semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
A unidade curricular vai examinar aspectos básicos relacionados à origem do conceito
de ética com foco principal na área biológica no contexto desta ciência e modulado
pelas tendências que existem na sociedade. A questão da biossegurança será abordada a
partir dos impactos possíveis gerados pela atividade humana e por eventos naturais. A
questão da percepção de risco e sua análise será analisada. A legislação correspondente
será examinada.
Específicos:
Ao final da unidade os discentes devem estar melhor preparados para adotar uma
atitude crítica consistente e buscar informação confiável no que se refere à questões
éticas e de biossegurança.
Ementa:
Origens dos critérios éticos e da moral. Ética médica. Direitos humanos. Eugênica.
Diversidade e Racismo. Conceitos de etnia. A origem e herança africana do ser
humano. Biossegurança no contexto da atividade e tecnologias humanas e dos eventos
naturais. Análise de risco. Legislação correspondente. Repercussão na sociedade das
questões relativas ética e segurança.
Conteúdo Programático:
1.
Ética e moral, história e desenvolvimento

Legislação correspondente humanos e animais

Risco, análise e percepção

Biossegurança

Aspectos polêmicos
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, filmes, debates entre grupos sobre os temas propostos, preparo de
ensaios, vídeos na internet.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, e tela de projeção, datashow com sistema de som e recursos
para exibir DVDs.
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Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
How risky is it, really? - David Ropeik, 2010, McGrawHill.
2.
Risco, John Adams, 1995, Editora Senac.
3.
Manual de Biossegurança, Mario H. Hirata, Rosario D.C. Hirata, Jorge Mancini
Fo, 2012, Manole.
Complementar:
1.
The better angels of our nature - why violence has declined, Steven Pinker,
2011, Viking.
2.
Whole earth discipline – Stewart Brand, 2009.
3.
Voodoo science, the road from foolishness to fraud, Robert L. Park, Oxford
University Press, 2000.
4.
Armas, germes e aço - Jared Diamond, 2007.
5.
JE Smith. Biotechnology. 5ed. Cambridge 2009.
Nome do Componente Curricular: Biofísica
Período: 6o semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Fornecer aos seus discentes uma visão prática e abrangente sobre a biofísica aplicada
às áreas médica e biológica.
Específicos:
Desenvolver com os discentes:
1- conceitos biofísicos fundamentais
2- Aplicações dos conceitos biofísicos nas áreas biológica e médica.
Ementa:
Princípios fundamentais da biofísica; Estruturas das moléculas; Radiações em
Biologia; Bioeletrogênese; Bioenergética, Eletroestimulação; Biofísica de Sistemas.
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Conteúdo Programático:
•
Composição do Universo;
•
Átomos, Moléculas, Íons e Biomoléculas;
•
Radiações Ionizantes e Excitantes; Radiobiologia;
•
Métodos biofísicos de estudo;
•
Biopotenciais, Bioeletrogênese; Contração Muscular;
•
Biofísica da Circulação Sanguínea;
•
Biofísica da Respiração;
•
Biofísica da Função Renal;
•
Biofísica da Visão;
•
Biofísica da Audição
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas (giz, lousa e projeção).
Recursos Instrucionais Necessários:
Giz, lousa, apagador e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
HENEINE, I. F. – Biofísica Básica, Editora Atheney – São Paulo.
Edição/reimpressão: 2008.
2.
Durán, José Henrique Rodas. Biofísica: fundamentos e aplicações. Säo Paulo:
Prentice Hall, 2003. 318 p.
3.
CHOW, Cecil; CALDAS, Iberê L; OKUNO, Emico. Física para ciências
biológicas e biomédicas. São Paulo: Harbra, c1986.
Complementar:
1.
BERNE & LEVY – Fisiologia. Editora Elsevier. Edição/reimpressão: 2009
2.
DAVIDOVTS, Paul. Physics in biology and medicine. 3.ed. Burlington:
Elsevier, 2008. 328 p.
3.
DAUNE, Michel. Molecular biophysics: structures in motion. New York:
Oxford University Press, c1999. 499 p.
4.
NÖLTING, Bengt. Methods in modern biophysics. 2.ed. New York: Springer,
2006. 257 p.
5.
Garcia, Eduardo A. C. Biofísica. 2ª reimp. São Paulo: Sarvier, 1998. 387 p.
229
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
ISBN 85-7378-081-9. 2ª reimpressão em 2002.
Nome do Componente Curricular: Biologia Estrutural
Período: 6o semestre
Pré-requisitos: Bioquímica I
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Introdução à biologia estrutural.
Específicos:
Introdução à estrutura de proteínas e ácidos nucleicos, aos principais métodos da
biologia estrutural e à prática de resolução de estruturas através da cristalografia de
proteínas.
Ementa:
Introdução à biologia molecular. Estrutura dos ácidos nucleicos e das proteínas.
Exemplos de estruturas de proteínas das vias de sinalização, de enzimas e de
complexos proteicos. Classificação estrutural das proteínas. Biofísica Molecular.
Cristalografia de raios X. Ressonância Magnética Nuclear.
Conteúdo Programático:
•
Introdução.
•
Estrutura dos ácidos nucleicos.
•
Estrutura e das proteínas.
•
Classificação estrutural das proteínas.
•
Biofísica Molecular.
•
Cristalografia de raios X.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas teóricas e exercícios práticos.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula; data-show; laboratório computacional.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
230
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Básica:
1.
BRANDEN, C.; TOOZE, J. Introduction to Protein Structure, 2nd Ed.,
Garland,1999.
2.
DRENTH, J. Principles of Protein X-Ray Crystallography, 3rd Ed. Springer,
2006.
3.
LESK, A. Introduction to Protein Science, Architecture, Function and
Genomics, Oxford, 2010.
Complementar:
1.
DONALD VOET & JUDITH G. VOET. Bioquímica Ed. Artmed, 2007.
2.
MCREE, D. Practical Protein Crystallography, 2ª Ed., Academic Press 1999.
3.
BANASZAK, L.J. Foundations of Structural Biology. Elsevier, 2000.
4.
BRUCE ALBERTS et al. Biologia Molecular da célula. 4ª Edição, Artmed,
2004.
5.
LILJAS, A. et al. Textbook of Structural Biology. World Scientific Publishing,
2009.
Nome do Componente Curricular: Biologia Geral
Período: 4°semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Introdução à Biologia Geral.
Específicos:
Introdução à diversas áreas da taxonomia, sistemática, morfologia e fisiologia vegetal e
animal.
Ementa:
Evolução. Taxonomia e sistemática dos seres vivos. Fisiologia e morfologia animal.
Fisiologia e morfologia vegetal.
Conteúdo Programático:
•
Evolução e Diversidade.
•
Introdução àTaxonomia e sistemática dos seres vivos.
•
O reino animal.
•
Fisiologia e morfologia dos principais grupos animais.
•
O reino vegetal.
•
Fisiologia e morfologia dos principais grupos vegetal.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas.
Recursos Instrucionais Necessários:
231
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Sala de aula com lousa e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
CAMPBELL, N.A.; REECE, J.B. Biology. 9 ed. Pearson 2011.
2.
PURVES, W.K.; SADAVA, D.; ORIANS, G.H.; HELLER, H.C. Vida: A ciência
da Biologia. Vol II: Evolução, diversidade e ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.
3.
MAYR, E. This Is Biology: The Science of the Living World. BELKNAP 1998.
Complementar:
2.
RAVEN PH, EVERT RF, EICHHORN S. Biology of Plants. 8th Ed. Freeman
2012.
3.
KERBAUY, G.B. Fisiologia vegetal. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2008.
4.
ORR, R.T., Biologia dos Vertebrados, 5ª Ed. Roca, 1986.
5.
Vários Autores. Princípios Integrados de Zoologia. 15ª Ed. Guanabara, 2013.
6.
MILLER, HARLEY. Zoology. 9ed. McGraw-Hill, 2012.
Nome do Componente Curricular: Biologia Molecular da Célula
Período: 3°semestre
Pré-requisitos: Fundamentos da Biologia Moderna
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Introdução à biologia molecular celular.
Específicos:
Introdução avançada aos conceitos fundamentais da biologia molecular e celular.
Ementa:
Controle da expressão gênica. Estrutura e transporte membranal. Compartimentos
intercelulares e direcionamento de proteínas. Mecanismos de comunicação celular.
Câncer. Ciclo celular e apoptose. Citoesqueleto e matriz celular. Desenvolvimento.
Imunologia.
232
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Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Conteúdo Programático:
•
Controle da expressão gênica.
•
Estrutura membranal e transporte membranal.
•
Compartimentos intercelulares e direcionamento de proteínas.
•
Mecanismos de comunicação celular.
•
Câncer.
•
Ciclo celular e apoptose.
•
Citoesqueleto e matriz celular.
•
Desenvolvimento.
•
Imunologia.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Cátedras
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula; data-show.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Alberts, A.; Bray, D., Johnson, A, Lewis, J., Raff, M., Roberts, K & Walter, P.
Fundamentos da Biologia Celular. Editora Artmed 1999.
2.
Lodish, H. e cols. Biologia Celular e Molecular. 5a ed., Ed. Artmed 2005.
3.
Cooper. A Célula – Uma Abordagem Molecular. 3a ed. Ed. Artmed 2007.
Complementar:
1.
ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5.ed. Artmed 2010
2.
WATSON, James D; BERRY, Andrew; MALFERRARI, Carlos Afonso. DNA:
o segredo da vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
3.
WALTER, Peter et al. Molecular biology of the cell. 5 ed. 2010.
4.
KARP, Gerald. Cell and molecular biology: concepts and experiments. 5 ed.
2008.
5.
Schrödinger, Erwin; Assis, Jesus P. (Trad.); Assis, Vera Y. K. P. (Trad.). O que é
vida? UNESP, 1977.
Nome do Componente Curricular: Biologia Molecular do Gene
233
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Período: 2°semestre
Pré-requisitos: Fundamentos da Biologia Moderna
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Introdução à Genética Clássica e Molecular.
Específicos:
Introdução às bases da genética e dos principais processos celulares.
Ementa:
Introdução à Genética Clássica e Molecular. Estrutura e Compactação do DNA.
Genomas. Replicação. Transcrição. Tradução. Regulação da Expressão Gênica.
Tecnologia do DNA Recombinante. Epigenética e RNAi.
Conteúdo Programático:
•
Genética Clássica
•
Genética Molecular.
•
DNA.
•
Genomas.
•
Replicação.
•
Transcrição.
•
Tradução.
•
Regulação.
•
DNA Recombinante.
•
Epigenética
•
RNA de interferência.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
234
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
1.
Alberts, A.; Bray, D., Johnson, A, Lewis, J., Raff, M., Roberts, K & Walter, P.
Fundamentos da Biologia Celular. Editora Artmed 1999.
2.
Lodish, H. e cols. Biologia Celular e Molecular. 5a ed., Ed. Artmed 2005.
3.
Cooper. A Célula – Uma Abordagem Molecular. 3a ed. Ed. Artmed 2007.
Complementar:
1.
ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5.ed. Artmed 2010.
2.
WATSON, James D; BERRY, Andrew; MALFERRARI, Carlos Afonso. DNA:
o segredo da vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
3.
WALTER, Peter et al. Molecular biology of the cell. 5 ed. 2010.
4.
KARP, Gerald. Cell and molecular biology: concepts and experiments. 5 ed.
2008.
5.
Schrödinger, Erwin; Assis, Jesus P. (Trad.); Assis, Vera Y. K. P. (Trad.). O que é
vida? UNESP, 1977.
Nome do Componente Curricular: Bioquímica Analítica
Período: 5°semestre
Pré-requisitos: Bioquímica I
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Introdução à bioquímica analítica.
Específicos:
Introdução a aplicação de conhecimentos e procedimentos utilizados em análise
bioquímica; Utilizar os conhecimentos de estrutura das macromoléculas para o
desenvolvimento das habilidades manuais, com experimentos que relacionem os
conhecimentos teóricos com os práticos.
Ementa:
Introdução e métodos estatísticos. Cromatografia. Eletroforese. Espectroscopia.
Espectrometria de massas. Métodos eletro analíticos. Radioisótopos. Automação.
Métodos Imunológicos. Enzimas. Testes Genéticos. Métodos de Sequenciamento. PCR
e métodos derivados. Sondas. Microarranjos. Análise bioquímica de amino ácidos,
proteínas, carboidratos e lipídeos. Biossegurança e aspectos éticos.
Conteúdo Programático:
1.
Introdução e Classificação dos métodos analíticos – Métodos
estatísticos
2.
Métodos de separação – Cromatografia
3.
Eletroforese
4.
Espectroscopia (UV/Vis)
235
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
5.
Espectroscopia (IR, CD)
6.
Espectrometria de massas
7.
Ressonância magnética nuclear (NMR)
8.
Métodos imunológicos
9.
Enzimas
10.
Testes genéticos e Métodos de sequenciamento
11.
PCR, métodos derivados e Sondas
12
Microarranjos
13.
Radioisótopos
14.
Métodos eletro analíticos
15.
Análise bioquímica de aminoácidos e proteínas
16.
Análise bioquímica de carboidratos e lipídeos
17.
Biossegurança e aspectos éticos
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas teóricas, exercícios e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula; data-show.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
HOLME, D.; Peck, H. Analytical Biochemistry. Addison Wesley 1998.
2.
BURTIS, C.; ASHWOOD, E.; BURNS, D. Tietz Textbook of Clinical
Chemistry and Molecular Diagnostics. 4th Ed. Elsevier Saunders, 2006.
3.
PATRINOS, G.; ANSORGE, W. Ed. Molecular Diagnostics. 2nd Ed. Elsevier
2010.
Complementar:
1.
NELSON, D.L., COX, M.M. Princípios de Bioquímica de Lehninger 5ªEd.
Artmed. 2011.
2.
VOET, D., VOET, J.G. Bioquímica 4ª Ed. Artmed. 2013.
3.
ROBYT. J.F. and WHITE, B.J., Biochemical Techniques: Theory and Practice,
Waveland Press.1990.
4.
4BOYER, R.F. Modern Experimental Biochemistry. 3rd Edition. Prentice Hall,
2000.
236
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
5.
COMPRY-NARDY, M. Práticas de laboratório em Bioquímica e Biofísica.
Uma visão integrada. 1ª. Ed. Lab (Grupo Gen).2009.
Nome do Componente Curricular: Bioquímica I
Período: 2°semestre
Pré-requisitos: Fundamentos de Biologia Moderna
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Introdução à bioquímica.
Específicos:
Introdução aos conceitos fundamentais da bioquímica; à estrutura e função das
principais moléculas biológicas e às principais vias do metabolismo energético.
Ementa:
Estrutura e Função de Proteínas, Glicídios, Ácidos Nucleicos e Lipídeos. Métodos
Bioquímicos. Enzimas e enzimologia. Glicólise. Ciclo de Krebs. Fosforilação
Oxidativa. Metabolismo do Glicogênio. Fotossíntese e Ciclo de Calvin.
Conteúdo Programático:
1.
Proteínas.
2.
Glicídios.
3.
Ácidos Nucleicos.
4.
Lipídeos.
5.
Métodos Bioquímicos.
6.
Enzimas e enzimologia.
7.
Glicólise.
8.
Ciclo de Krebs.
9.
Fosforilação Oxidativa.
10.
Metabolismo do Glicogênio.
11.
Fotossíntese e Ciclo de Calvin.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas teóricas.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula; data-show.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
237
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
STRYER, L.; TYMOCZKO, J.L.; BERG, J.M. Bioquímica. 5a ed., Ed.
Guanabara-Koogan, 2004.
2.
ALBERTS, B. et al. Fundamentos da biologia celular. 2a ed. Porto Alegre:
ARTMED, 2006.
3.
NELSON, D.L.; COX, M.M. LEHNINGER princípios de bioquímica. 5a ed.
Porto Alegre: Artmed, 2011.
Complementar:
1.
DONALD VOET & JUDITH G. VOET. Bioquímica Ed. Artmed, 2007.
2.
HARVEY LODISH ET AL. Biologia Celular e Molecular. Ed. Artmed, 2007.
3.
MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. 3 ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
4.
CAMPBELL, M. K. Bioquímica, 3ª edição, Artmed, 2000.
5.
BRUCE ALBERTS et al. Biologia Molecular da célula. 4ª Edição, Artmed,
2004.
Nome do Componente Curricular: Bioquímica II
Período: 4°semestre
Pré-requisitos: Bioquímica I
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Tópicos avançados da bioquímica.
Específicos:
Introdução a tópicos avançados da bioquímica do metabolismo.
Ementa:
Metabolismo dos Lipídeos. Metabolismo dos Aminoácidos. Metabolismo dos Ácidos
Nucleicos. Mecanismos de Regulação do Metabolismo. Integração do Metabolismo.
Introdução ao Metabolismo Secundário. Tipos de metabolismos energéticos
microbiano. Metabolismo de E. coli. Diversidade metabólica de organismos
heterótrofos aeróbicos. Catabolismo de heterótrofos aeróbicos. Organismos
quimiolitotróficos e fototróficos. Fixação de N2.
Conteúdo Programático:
•
Lipídeos.
•
Aminoácidos.
•
Ácidos Nucleicos.
238
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
•
Regulação.
•
Metabolismo Secundário.
•
Metabolismos energéticos microbiano.
•
Heterótrofos aeróbicos. Quimiolitotróficos e fototróficos.
•
Fixação de N2.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
STRYER, L. Bioquímica. Ed. Guanabara-Koogan, 2007.
2.
NELSON, D.L.; COX, M.M. Lehninger princípios de bioquímica. 5a ed.
Porto Alegre: Artmed, 2011.
3.
ALBERTS, B. et al. Fundamentos da biologia celular. 2a ed. Porto
Alegre: ARTMED, 2006.
Complementar:
1.
GOTTSCHALK, G. Bacterial Metabolism (Springer Series in
Microbiology)
2.
VOET, VOET, Bioquímica, 4a ed. SARAIVA, 2013.
3.
HARVEY LODISH ET AL. Biologia Celular e Molecular. Ed. Artmed,
2007.
4.
MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. 3
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
5.
CAMPBELL, M. K. Bioquímica, 3ª edição, Artmed, 2000.
Nome do Componente Curricular: Classificação de Sinais Biológicos
Período: 9 º semestre
Pré-requisitos: Análise de Sinais; Lógica de Programação
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 24h
Carga Horária Teórica: 12h
Objetivos
239
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Gerais:
O discente será apresentado aos principais conceitos e técnicas para Classificação de
Sinais no contexto da Engenharia Biomédica. Deste modo o objetivo geral deste curso
é mostrar ao discente como métodos matemáticos e computacionais podem ajudar na
organização, visualização, processamento e classificação de padrões de sinais
biológicos.
Ao final do curso, o discente deverá ser capaz de entender os principais métodos
usados para descrição e manipulação de estruturas dados provindos de sinais
biológicos, com ênfase em: EEG, Potencial Evocado, ECG, EMG, sinais de respiração,
circulação e térmicos. O curso apresentará também ao discente uma visão clinica e de
aplicação dessas analises no contexto clínico e hospitalar e como essas ferramentas são
fundamentais para terapias e diagnósticos médicos.
Específicos:
O discente deverá demonstrar compreensão e uso apropriado de termos e
conceitos computacionais, matemáticos e fisiológicos básicos associados aos
principais sistemas problemas de classificação e processamento de sinais
biológicos. Será capaz de desenvolver algoritmos e softwares para analise
automática de sinais e será capaz de registrar sinais de EEG, ECG e EMG
aprendendo sobre os principais problemas e procedimentos na coleta de dados.
Ementas:
Fundamentos do reconhecimento de padrões. Seleção e combinação de características.
Introdução à Fisiologia e Geração de Sinais Biológicos. Análise Espectral:
Convolução, Transformada de Fourier e Análise do Espectro de Potência. Noções sobre
Estatística de Sinais. Redes Neurais Artificiais. Analise de Componentes Principais
(PCA) e Regressão de Componentes Principais (PCR); Análise de Discriminadores
Lineares (LDA). Análise de Suporte Vector Machine (SVM); Fusão de classificadores.
Conteúdo Programático:
o
o
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, aulas práticas no laboratório de informática e atividades extraclasses
semanais em forma de lista de exercícios e trabalhos.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia, laboratório de informática. Acesso ao
MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
240
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Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Christopher M. Bishop. Pattern Recognition and Machine Learning, Springer
(2006).
2.
Mehryar Mohri, Afshin Rostamizadeh, Ameet Talwalkar (2012) Foundations of
Machine Learning, The MIT Press (2012).
3.
Mitchell, T. Machine Learning, McGraw Hill. (1997).
4.
H. Witten and Eibe Frank. Data Mining: Practical machine learning tools and
techniques. Morgan Kaufmann, (2011).
5.
Sergios Theodoridis, Konstantinos Koutroumbas. "Pattern Recognition", 4th
Edition, Academic Press, (2009).
Complementar:
1.
Drongelen, Wim van. Signal processing for neuroscientists: introduction to the
analysis of physiological signals. 2007.
2.
Richard Shiavi – Introduction to Applied Statistical Signal Analysis. Guide to
Biomedical and Electrical Engineering Applications. Third Edition. Elsevier Academic
Press 2007.
3.
Robert M. Gray, Lee D. Davisson. An Introduction to Statistical Signal
Process. First Edition. Cambridge University Press 2005.
4.
Louis L. Scharf; Cédric Demeure. Statistical Signal Processing: detection,
estimation, and time series analysis. First Edition. New York: Addison-Wesley
Publishing Co.1991.
5.
Dimitris G. Manolakis, Dimitris Manolakis, Vinay K. Ingle, Stephen M. Kogon. Statistical
and Adaptive Signal Processing: Spectral Estimation, Signal Modeling, Adaptive
Filtering and Array Processing. Artech House Print on Demand. 2005.
Nome do Componente Curricular: Computação Gráfica
Período: 5o semestre
Pré-requisitos: Algoritmos e Estruturas de Dados I
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Apresentar os principais componentes de hardware dos sistemas gráficos.
Estudar os principais conceitos, métodos e técnicas da área de computação gráfica,
241
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
incluindo representação e visualização bi e tridimensionais, e técnicas de interação,
animação e síntese de imagens.
Específicos:
Ao final do curso o discente deve ser capazes de reconhecer o processo de visualização
de imagens bidimensionais, assim como sua criação e animação, , estar familiarizado
com o processo de modelagem geométrica, reconhecer o processo de visualização de
imagens tridimensionais, assim como sua criação e animação tridimensional, incluindo
iluminação e textura.
Ementa:
Transformações geométricas bi e tridimensionais; Primitivas gráficas de saída;
Visualização tridimensional; Representação de Objetos Tridimensionais; Modelos de
iluminação; Animação.
Conteúdo Programático:
Pacotes Gráficos. Armazenamento de Objetos Gráficos, Dispositivos de Entrada e
Saída. Transformações Geométricas Bi e Tridimensionais. Visualização
Tridimensional. Representação Tridimensional. Iluminação. Textura. Animação.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas teóricas: apresentarão diversos conceitos relacionados à computação gráfica e
métodos para geração e manipulação de imagens. Aulas práticas: tem como finalidade
a fixação destes conceitos e métodos através do uso de um pacote gráfico (OpenGL).
Tanto nas aulas teóricas quanto práticas ocorrerão a prática de exercícios para fixação
do conteúdo das aulas, além dos exercícios extra-classes que serão exigido.
Recursos Instrucionais Necessários:
Quadro branco, projetor multimídia, laboratório de computação com CodeBlocks ou
EasyEclipse instalados e biblioteca OpenGL.
Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável
pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado
deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios
estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto
pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Hearn, Donald; Baker, M. Pauline. Computer graphics with OpenGL. 3.ed.
Upper Saddle River, NJ: Person Prentice-Hall, 2004. 857 p. ISBN 0-13-015390-7.
2.
Foley, James D et al. Computer graphics: principles and practice. 2.ed. Boston:
Addison-Wesley, 1996. 1175 p. ISBN 978-0-201-84840-3.
3.
AZEVEDO, Eduardo; CONCI, Aura. Computação gráfica vol.1: geração de
imagens. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 353 p. ISBN 978-85-352-1252-5.
Complementar:
1.
HAEMEL, Nicholas; LIPCHAK, Benjamin; WRIGHT Jr., Richard S. OpenGL
superbible: comprehensive tutorial and reference. 4.ed. Upper Saddle River: AddisonWesley, 2007. 1205 p. ISBN 978-0-321-49882-3.
242
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
2.
Watt, Alan. 3D computer graphics. 3.ed. United States of America: Pearson,
c2000. 570 p. ISBN 978-0-201-39855-7. Livro acompanha CD.
3.
Hill, F.S; Kelley, Stephen M. Computer graphics using openGL. 3 ed. Upper
Saddle River, NJ: Pearson Prentice Hall, 2006. 778 p. ISBN 978-0-13-149670-5.
4.
LENGYEL, Eric. Mathematics for 3D game programming and computer
graphics. 2.ed. Estados Unidos: Charles River Media, c2004. 551 p. ISBN 978-1-58450277-7.
5.
Ammeraal, Leen; Zhang, Kang. Computer graphics for Java programmers. 2.ed.
Chichester (GBR): John Wiley & Sons, c2007. 384 p. ISBN 9780470031605.
6.
Shreiner, Dave. OpenGL programming guide: the oficial guide to learning
openGL, versions 3.0 and 3.1. 7 ed. Boston, MA: Addison-Wesley, 2009. 885 p. ISBN
978-0-321-55262-4.
Nome do Componente Curricular: Desenho Técnico Assistido por Computador
Período: 5 º semestre
Pré-requisitos: Desenho Técnico Básico
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 0h
Objetivos
Gerais:
Proporcionar ao discente fundamentos de desenho (2D e 3D) assistido por computador
utilizando o software comercial AutoCAD - Autodesk.
Específicos:
•
Familiarizar o discente com o ambiente gráfico AutoCad;
•
Compreender as funcionalidades da barra de status e painéis;
•
Manipulação de layers e cotas;
•
Construção 3D de objetos sólidos, de superfície e malhas;
•
Técnicas de montagem 3D; e
•
Apresentação de projetos.
Ementas:
Elementos básicos de desenho 2D, regras de construção, desenhos paramétricos, layout
de cortes e apresentação, elementos básicos de desenho 3d, sólidos, superfícies,
malhas, rederização, construção multiarquivos.
Conteúdo Programático:
•
Sistema de coordenadas absolutas e relativas;
•
Elementos de desenho 2D (line, polyline, circle, arc, hatch...);
•
Elementos de posicionamento e edição (move, rotate, trim, fillet, scale,
stretch, arrays...);
•
Textos, legendas, detalhamentos, tabelas;
•
Manipulação de layers (layers propreties manager);
243
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
•
Desenhos paramétricos (coincident, colinear concentric, tangent, regras
de linearidades...);
•
Ferramentas de cotas (Dimension, Aligned, Angular, Radius, jogged,
configurações do Dimension Style Manager );
•
Configurações de Layout de apresentação (Page Setup, configuração da
página de impressão, legendas...);
•
Noções básicas de desenho arquitetônico;
•
Elementos básicos de modelagem 3D (Box, extrude, revolve loft,
sweep...);
•
Elementos de superfícies e malhas 3D (Network, planar surface, surface
blend, surface offset, mesh box, mesh sphere...);
•
Edição de elementos 3D (Interseções, slice, Thicken, extrude faces,
tapper faces, shell, smooth objects...) ;
•
Configurações e métodos de renderização de elementos 3D
(configuração de iluminação, materiais, posicionamento, qualidade da
imagem...);
•
Construção de desenhos complexos multiarquivos (assembly);
•
Cortes e projeções 3D; e
•
Apresentação profissional de projetos.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e atividades extraclasse em forma de lista de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, projetor multimídia e software AutoCad. Acesso ao MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
ROQUEMAR BALDAM, LOURENÇO COSTA; AutoCAD 2013 - Utilizando
Totalmente, Editora Érica, 2012
2.
CLAUDIA CAMPOS LIMA; Estudo Dirigido de AutoCAD 2014; Editora
Érica, 2013
3.
MAURO MACHADO DE OLIVEIRA; AutoCAD 2013 - Guia prático 2D, 3D
e perspectiva, Editora: Komedi, 2013.
244
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Complementar:
14.
ADRIANO DE OLIVEIRA, AutoCAD 2013 3D Avançado: Modelagem e
Render com Mental Ray, Editora Érica, 2013
15.
BUGAY, L. E. Autocad 2008 - Da Modelagem à Renderização em 3d. Guia de
Referência. Editora: Visual Books, 2007.
16.
HETEM, Jr. A. Computação Gráfica; Editora: LTC; 2006.
17.
WAGNER, ALMIR. Curso de Autocad 2d. São Paulo: Tecknoware Editora,
2003.
18.
MARCUS VINICIUS R. VENDITTI; Desenho Técnico Sem Prancheta Com
Autocad 2010 Editora: Visual Books; 2010
19.
Conteúdo disponibilizado por Autodesk. Disponível em: www.autodesk.com.br/‎
Nome do Componente Curricular: Direitos Humanos, Multiculturalismo e C&T
Período: 2o semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Compreender os debates e nexos entre direitos humanos, multiculturalismo em relação
à construção social do conhecimento, da ciência e tecnologia.
Específicos:
Analisar principais debates sobre Direitos Humanos e Multiculturalismo.
Compreender as controvérsias acerca de justiça e direitos humanos. Compreender os
debates conceituais acerca de ciência, tecnologia e direitos humanos. Compreender
nexos entre Direitos Humanos, multiculturalismo, diversidade e alteridade.
Ementa:
Direitos Humanos: fundamentos e construção. Direitos Humanos: direitos
humanos x direitos fundamentais. Teorias e análises sobre a Cidadania e Justiça Social.
Diversidades: políticas da diferença e lutas pelo reconhecimento. As perspectivas dos
multiculturalismos. C&T, multiculturalismo e Direitos Humanos.
Conteúdo Programático:
•
Direitos Humanos: conceitos e terminologias. Multiculturalismo: conceitos e
terminologias. Conhecimento científico e tecnológico e correlações com Direitos
Humanos e multiculturalismo;
•
Valores e ética na prática científica, conhecimento científico e tecnologia.
Direitos Humanos, cidadania e justiça social na sociedade sociotécnica.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, debates e seminários.
245
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos
critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto
Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
BOBBIO, Norberto. A era dos Direitos. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
2.
KONDER, Fábio. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. São Paulo:
Saraiva, 2010 (7ª. edição).
3.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Por Uma Concepção Multicultural dos
Direitos Humanos. CES/FEUC. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 48, jun., 1997.
Complementar:
1.
Piovesan, Flavia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional.
São Paulo: Saraiva, 2009. 10a edição.
2.
SANTOS, Boaventura de Souza. Reconhecer para Libertar: Os caminhos do
Cosmopolitismo Multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
3.
PINSKY, Jaime & PINSKY, Carla (Org). História da Cidadania. São Paulo, Ed.
Contexto, 2003.
4.
WEIS, Carlos. Direitos Humanos Contemporâneos. (São Paulo, Malheiros
Editores, 1999).
5.
ROCHA, R; ROTH, O. Declaração universal dos direitos humanos. S. Paulo:
Círculo do Livro, 1988.
Nome do Componente Curricular: Econometria
Período:
Pré-requisitos: Probabilidade e Estatística; Cálculo em Várias Variáveis
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 22h
Carga Horária Teórica: 50h
Objetivos
Gerais:
O objetivo desse curso é oferecer aos discentes de graduação uma abordagem teórica e
prática dos principais métodos econométricos modernos, a fim de inicializá-los para a
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
realização de pesquisas de natureza econômica. Conhecimentos básicos de Matemática
(especialmente cálculo diferencial e álgebra matricial) e Estatística (especialmente
teoria probabilística) são desejáveis para um aproveitamento efetivo do curso. Faremos
uso do Software GRETL para a solução dos exercícios e atividades em classe.
Específicos:
•
Introduzir as principais técnicas econométricas para realização de pesquisas.
•
Apresentar como realizar pesquisas econométricas utilizando computação.
•
Demonstrar matematicamente e estatisticamente de maneira simples as
principais ideias da econometria.
Ementas:
1. Modelos Lineares; 2. Teoria da Distribuição Assimptótica; 3. Modelos de
Regressão Genérica; 4. Problema com Dados; 5. Noções de Séries de Tempo.
Conteúdo Programático:
1. Modelos Lineares: regressão múltipla, propriedades estatísticas do estimador de
mínimos quadrados, inferência estatística (testes de hipóteses, restrições lineares),
testes de significância da regressão e análise de variância, testes de previsão, testes de
mudança estrutural e estabilidade;
2. Teoria da distribuição assimptótica: estimadores e limites de probabilidade,
convergência para variável randômica, teoremas do limite central, propriedades de
estimadores de máxima verossimilhança, viés e ineficiência do estimador de mínimos
quadrados (OLS);
3. Modelos de regressão genérica: erros não esféricos (heterocedasticidade e
autocorrelação), GMM (Método dos Momentos), testes de restrições: LR (Razão de
Verossimilhança), LM (Multiplicador de Lagrange) e Wald; modelo SURE (Regressões
Aparentemente não Correlacionadas), GLS (Mínimos Quadrados Generalizados)
FGMLS (Mínimos Quadrados Generalizados Estimados);
4. Problemas com dados: multicolinearidade, variáveis proxy, método das variáveis
instrumentais e mínimos quadrados de dois estágios;
5. Noções de séries temporais.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas com atividades em classe e listas de exercícios, atividades no
Moodle, exercícios no laboratório de Informática.
Recursos Instrucionais Necessários:
Multimídia, lousa, laboratório de informática e acesso ao MOODLE como ferramenta
EAD.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
247
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Wooldridge, J.M. Introdução à Econometria, 4. Ed. Cengage, 2011.
2.
Brooks, C. Introductory Econometrics for Finance, 2. Ed. Cambridge, 2008.
3.
Gujarati, D. Econometria Básica, 4.ed, Campus, 2006.
Complementar:
1.
Casella, G.; Berger, R.L. Inferência Estatística, 2. Ed. Cengage, 2011.
2.
Greene, William H. Econometric analysis. 7th ed. Upper Saddle River, N.J:
Pearson/Prentice Hall, 2012.
3.
Kennedy, P. Manual de Econometria, Campus, 2009.
4.
Angrist, J.D.; Pischke, J. Mostly Harmless Econometrics: An Empiricist's
Companion, Princeton University Press, 2008.
5.
Ruud, Paul A. An introduction to classical econometric theory. New York:
Oxford University Press, 2000.
Nome do Componente Curricular: Economia Matemática
Período:
Pré-requisitos: Cálculo em Uma Variável
Carga Horária Total: 72 h
Carga Horária Prática: 22 h
Carga Horária Teórica: 50 h
Objetivos
Gerais:
Familiarizar o discente com conceitos e aplicações da matemática em economia. São
apresentadas aplicações práticas de como os métodos matemáticos são capazes de
oferecer um aprofundado entendimento da economia moderna. Compreender os
aspectos interdisciplinares do assunto.
Específicos:
Aprofundar o entendimento da teoria econômica. Oferecer um caminho de pesquisa e
aplicação dos conceitos matemáticos para lidar com os problemas da sociedade. O
discente deve compreender os aspectos interdisciplinares de Matemática e
Humanidades, envolvidos no assunto e ter uma visão maior de como fazer relações
semelhantes com outros temas estudados no curso.
Ementa:
Modelos econômicos. Análise estática. Análise estática comparativa. Problemas de
otimização. Análise dinâmica. Implicações sociais decorrente dos modelos estudados.
Conteúdo Programático:
• Discussão dos aspectos sociais envolvidos na economia e a necessidade de
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
quantificação em uma abordagem analítica.
• Uso de derivadas em Economia: concavidade e convexidade, extremos relativos,
pontos de inflexão, conceito de marginalidade, derivadas parciais em funções de várias
variáveis, otimização restrita com multiplicadores de Lagrange, regras da função
inversa e implícita.
• Uso do Cálculo de Várias Variáveis em Economia: produtividade marginal,
multiplicadores de renda, elasticidade, otimização multivariada com restrições, funções
homogêneas de produção, otimização da função de produção Cobb-Douglas, retornos
de escala.
• Funções exponenciais e logarítmicas em Economia: estimativa de taxas de
crescimento, tempo ótimo, derivação da função demanda de Cobb-Douglas utilizando
transformação logarítmica.
• Matrizes e determinantes especiais em Economia: Jacobiana, Hessiana, Hessiana de
ordem superior, otimização com restrições, autovalores.
• Uso de integrais e suas aplicações em Economia.
• Equações diferenciais de primeira ordem: condições de estabilidade, modelo de
determinação de renda, modelo Cobweb, modelo Harrod, diagrama de fases para
equações diferenciais, dinâmica de preço de mercado, modelo de crescimento de
Solow.
• Equações diferenciais de segunda ordem: números complexos e conjugados, funções
circulares, funções trigonométricas, transformação de números imaginários e
complexos, retorno da inflação para o desemprego.
• Equações diferenciais simultâneas: solução matricial para equações diferenciais
simultâneas, estabilidade e diagrama de fases para equações diferenciais simultâneas.
• Discussão das implicações sociais decorrente dos modelos estudados.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e aulas no laboratório de informática, com uso dos softwares Matlab
e/ou SciLab. Seminários e trabalhos envolvendo a interdisciplinaridade do tema.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Laboratório de informática. Acesso ao
MOODLE como ferramenta EAD.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
249
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Bibliografia
Básica:
1.
CHIANG, A. C.; WAINWRIGHT, K. Matemática para economistas. 4ª ed.
Rio de Janeiro: Campus, 2006.
2.
SIMON, C. P.; BLUME, L. Matemática para economistas. São Paulo:
Bookman, 2004.
3.
SYDSAETER, K.; HAMMOND, P.; SEIERSTAD, A.; STROM, A. Further
mathematics for economic analysis. 2ª ed. Harlow, 2008.
Complementar:
1.
DIXIT, A. K. Optimization in economic theory. Oxford University Press,
1990.
2.
FUENTE, A. Mathematical methods and models for economists. Cambridge,
UK: Cambridge University Press, 1999.
3.
MAS-COLELL, A.; WHINSTON, M. D.; GREEN, J. R. Microeconomic
theory. New York:Oxford University Press, 1995.
4.
SUNDARAM, R. K. A first course in optimization theory. Cambridge, USA:
Cambridge University Press, 1996.
5.
SYDSAETER, K.; HAMMOND, P. Essential mathematics for economic
analysis. 3ª ed. Harlow, 2008.
Observação: Outras referências complementares deverão ser selecionadas, indicadas e
utilizadas pelo professor de forma a abranger a interdisciplinaridade do tema da
maneira particular que o assunto for abordado pelo docente.
Nome do Componente Curricular: Economia Monetária e Bancos
Período:
Pré-requisitos: Cálculo em Várias Variáveis; Probabilidade e Estatística
Carga Horária Total: 36 h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 36 h
Objetivos
Gerais:
Oferecer uma visão da moeda sobre as atividades econômicas no mundo atual.
Específicos:
•
Crises Financeiras Atuais
•
Papel do Banco Central na política monetária
•
Papel dos bancos comerciais na economia nacional e global.
Ementas:
Papel da moeda; Relação da Moeda e o Estado; Visão micro e macro da moeda;
Bancos Comerciais; Banco Central; Sistema Monetário Internacional; Finanças
250
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Internacionais; Liquidez Global.
Conteúdo Programático:
•
Papel da moeda;
•
Relação da Moeda e o Estado
•
Visão micro e macro da moeda
•
Bancos Comerciais;
•
Banco Central;
•
Sistema Monetário Internacional.
•
Finanças Internacionais
• Liquidez Global
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
2.
Francisco L. Rivera-Batiz, Luis A. Rivera-Batiz, International Finance
and Open Economy Macroeconomics. Prentice Hall; 2 edition, 1993.
3.
L. Randall Wray, Understanding Modern Money:The Key to Full
Employment and Price Stability, Edward Elgar Publishing , 2006.
4.
Perry Mehrling. The New Lombard Street: How the Fed Became the
Dealer of Last Resort, Princeton University Press, 2010.
Complementar:
1.
Alan S. Blinder. Central Banking in Theory and Practice, The MIT Press, 1999.
2.
Barry Eichengreen, Globalizing Capital: A History of the International
Monetary System, Princeton University Press; 2nd edition, 2008.
3.
Liaquat Ahamed, Lords of Finance: The Bankers Who Broke the World,
Penguin Books; Reprint edition, 2009.
4.
Maurice Obstfeld; Kenneth S. Rogoff, Foundations of International
Macroeconomics, The MIT Press, 1996.
5.
Hyman Minsky, Stabilizing an Unstable Economy, McGraw-Hill, 2008.
6.
Marcia Stigum. Stigum's Money Market, 4ed., McGraw-Hill; 4 edition,
2007.
Nome do Componente Curricular: Economia, Sociedade e Ambiente
251
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Período: 4 º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Apresentar aspectos da teoria econômica em suas relações com as problemáticas
ambientais da atualidade. A disciplina visa proporcionar reflexões sobre as correlações
entre aspectos econômicos, sociais e questões ambientais. Pretende analisar as
implicações teóricas e práticas das problemáticas ambientais atuais para a economia e
sociedade.
Específicos:
O educando será capaz de compreender e refletir sobre as dimensões da problemática
ambiental, as diferentes abordagens teóricas e as formas de enfrentamento das
consequentes questões pela Economia.
Ementas:
Introdução à questão ambiental. Bases da explicação científica da questão ambiental na
Teoria Econômica. Economia Ambiental. Bases da explicação científica da questão
ambiental na Teoria Social. A abordagem da Sociedade de Risco. Reflexão sobre temas
contemporâneos.
Conteúdo Programático:
•
Natureza e economia na sociedade moderna
•
Modernidade, Industrialização e ambiente
•
Economia e Ambiente - Globalização e Diversidade sociocultural
•
Sustentabilidade e Economia
•
Sustentabilidade, racionalidade técnico-científica e economia
•
Modernização Ecológica e Sociedade de Risco
•
Economia Solidária, Tecnologia Social e Ambiente
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas; apresentação e discussão de situações-problema, listas de exercícios
e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
252
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Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Weber, Max. A gênese do capitalismo moderno. São Paulo: Ática, 2007.
2.
MARX, Karl. Formações Econômicas Pré-Capitalistas. São Paulo: Paz e
Terra, 2011.
3.
VEIGA, José Eli. Economia Socioambiental. São Paulo: SENAC São Paulo,
2010
Complementar:
1.
BAUMAN, Zygmunt. Vida para Consumo. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
2.
VEIGA, José Eli. Sustentabilidade - A legitimação de um novo valor. São
Paulo: SENAC São Paulo, 2010.
3.
GADOTTI, Moacir. Economia Solidária como Práxis Pedagógica. São Paulo:
Instituto Paulo Freire, 2009.
4.
BECK, Ulrich. Sociedade de Risco - Rumo a uma Outra Modernidade. São
Paulo: Editora 34, 2010.
5.
SINGER, Paul. Introdução a Economia Solidária. Perseu Abramo, 2002.
Nome do Componente Curricular: Empreendedorismo em Biotecnologia
Período: 5º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Introdução às bases da administração e do empreendedorismo.
Específicos:
Introdução à administração, à gestão estratégica de tecnologia e inovação em
biotecnologia e à proteção de propriedade intelectual.
Ementas:
Disciplina que investiga a relação entre os processos de pesquisa cientifica na
biotecnologia e o mercado de produtos e processos. São também estudados como o
mercado influência e afeta o desenvolvimento da pesquisa biotecnológica através dos
fatores econômicos, e as estruturas para o desenvolvimento e proteção intelectual
através de regulações, patentes, competição e cooperação entre empresas.
Conteúdo Programático:
•
Introdução à administração.
•
Gestão estratégica de tecnologia e inovação.
•
Proteção intelectual.
Metodologia de Ensino Utilizada:
253
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Aulas expositivas e atividades práticas.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
SIMON, F.; KOTLER, P. Building global biobrands: taking biotechnology to
market, Free Pr, 2003.
2.
SIMON, F. "Market access for biopharmaceuticals: new challenges." Health
Affairs 25(5): 1363-1370, 2006.
3.
AUSTIN, M. Business Development for the Biotechnology and Pharmaceutical
Industry, Gower Publishing Company, 2008.
Complementar:
1.
KRAGL, U. Technology transfer in biotechnology: from lab to industry to
production, Springer Verlag, 2005.
2.
GANGULI, P.; PRICKRIL, B. et al. Technology transfer in biotechnology: a
global perspective, Vch Pub, 2009.
3.
OECD (2011) Future Prospects for Industrial Biotechnology. Organisation For
Economic Co-operation And Development.
4.
BURGELMAN, R.A.; C.M. CHRISTENSEN, et al. Strategic management of
technology and innovation, McGraw-Hill/Irwin, 2008.
5.
SCHILLING, M.A. (2005). Strategic management of technological innovation,
McGraw-Hill Education.
Nome do Componente Curricular: Engenharia Bioquímica I
Período: 5º semestre
Pré-requisitos: Fundamentos de Engenharia Bioquímica; Microbiologia Geral
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Introduzir os princípios da engenharia de bioprocessos para discentes de graduação na
área de Biotecnologia.
254
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Específicos:
Apresentar os conceitos básicos necessários ao desenvolvimento, à otimização e à
operação de processos bioquímicos.
Ementas:
Apresentação dos conceitos teóricos envolvidos na pesquisa e no desenvolvimento de
processos biotecnológicos de interesse industrial. As ferramentas apresentadas nesta
disciplina - estequiometria e cinética de bioprocesso, análise de bioprocesso e projeto
de biorreatores - devem possibilitar a compreensão dos fenômenos biológicos e
controlar às reações
bioquímicas envolvidas nesse tipo de processo. Esses
conhecimentos são fundamentais na definição e otimização das várias operações
unitárias, notadamente na fase de síntese do bioproduto ("upstream").
Conteúdo Programático:
1.Introdução; 2.Cinética Enzimática; 3.Estequiometria e Cinética de Bioprocesso;
4.Análise de bioprocesso; 5.Reatores homogêneos. 6.Biorreatores.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e atividades práticas.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
SHULER, M.L.; KARGI, F. Bioprocess engineering: basic concepts.
BioprocessEngineering: Basic Concepts, 2ndEdition, Prentice Hall,2001, 576p.
2.
SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W.
Biotecnologia industrial. vol 2: Engenharia Bioquímica, Edgard Blucher, 2000.
3.
RATLEDGE, C.; KRISTIANSEN, B. Basic Biotechnology. Cambridge
University Press; 3rd edition, 2006
Complementar:
1.
MM Fonseca; JA Teixeira. Reatores biológicos: fundamentos e aplicações.
Lisboa: Lidel Edições Técnicas, 2007, 483p. (Colecão Biotec) ISBN 9727573665
2.
O Levenspiel. Engenharia das reações químicas. São Paulo: Editora Blücher,
2011. 563 p. ISBN 9788521202752.
3.
HS Fogler. Elementos de engenharia das reações químicas. 4.ed. Rio de Janeiro:
255
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
LTC, 2009. 853 p. ISBN 9788521617167
4.
HW Blanch; DS Clark. Biochemical engineering. Boca Raton: CRC/Taylor &
Francis, 1997. 702 p. ISBN 9780824700997
5.
DORAN, P.M. Bioprocess engineering principles. USA: Academic Press, 2012.
Nome do Componente Curricular: Engenharia Bioquímica II
Período: 6º semestre
Pré-requisitos: Engenharia Bioquímica I
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Introduzir os princípios da engenharia de bioprocessos para discentes de graduação na
área de Biotecnologia.
Específicos:
Apresentar os conceitos básicos necessários ao desenvolvimento, à otimização e à
operação de processos bioquímicos.
Ementa:
Apresentação dos conceitos teóricos envolvidos na pesquisa e no desenvolvimento de
processos biotecnológicos de interesse industrial. As ferramentas apresentadas nesta
disciplina - ampliação de escala de bioprocessos, monitoramento e controle de
bioprocessos, separação e purificação de bioproduto, avaliação econômica - em
conjunto com aqueles vistos anteriormente na disciplina Engenharia Bioquímica I (prérequisito), devem possibilitar uma compreensão total dos fenômenos biológicos e
técnicas de controle das reações bioquímicas envolvidas nesse tipo de bioprocesso.
Esses conhecimentos são fundamentais na definição e otimização das várias operações
unitárias, tanto da fase de síntese do bioproduto ("upstream"), como de sua separação e
purificação.
Conteúdo Programático:
1. Monitoramento e controle de bioprocessos. 2. Ampliação de escala de bioprocesso;
3. Separação de bioprodutos (rompimento celular; clarificação; concentração); 4.
Purificação de produtos biotecnológicos (membranas, extração líquido-líquido,
adsorção por troca iônica, afinidade, e hidrofobicidade: precipitação; cristalização) 5.
Avaliação econômica.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e atividades práticas.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
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Campus São José dos Campos
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
PESSOA Jr, A, KILIKIAN B. Purificação de processos biotecnológicos.
Manole, 2005, 444p.
2.
SHULER, M.L.; KARGI, F. Bioprocess engineering: basic concepts.
BioprocessEngineering: Basic Concepts, 2ndEdition, Prentice Hall,2001, 576p.
3.
SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W.
Biotecnologia industrial. vol 2: Engenharia Bioquímica, Edgard Blucher, 2000.
Complementar:
1.
Blanch HW; Clark DS. Biochemical engineering. Boca Raton: CRC/Taylor &
Francis, 1997. 702 p. ISBN 9780824700997
2.
Nielsen J, Villadsen J, Lidén, G. Bioreaction Engineering Principles. Springer
2011 (3a Ed). 591p. ISBN 978-1441996879.
3.
RATLEDGE, C.; KRISTIANSEN, B. Basic Biotechnology. Cambridge
University Press; 3rd edition, 2006
4.
Fonseca MM; Teixeira JA. Reatores biológicos: fundamentos e aplicações.
Lisboa: Lidel Edições Técnicas, 2007, 483p. (Colecão Biotec) ISBN 9727573665
5.
DORAN, P.M. Bioprocess engineering principles. USA: Academic Press,
2012..
Nome do Componente Curricular: Engenharia Tecidual E Biofabricação
Período: 4º semestre
Pré-requisitos: Fisiologia Humana
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Introduzir o discente de graduação no campo da Engenharia Tecidual
Específicos:
Mostrar a importância da ação multidisciplinar no curso de Engenharia Biomédica no
campo da instrumentação e construção de órgãos e partes humanas substitutas.
Ementa:
O Campus do Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos foca o
desenvolvimento de tecnologias inovadoras. Por se tratar de uma nova área do
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conhecimento humano este conteúdo fornecerá ao discente de graduação o
conhecimento de um cenário novo para a Engenharia Biomédica visando novas
alternativas terapeuticas com foco na inovação.
Conteúdo Programático:
1) Origem das terapias
2) Populações celulares viáveis.
3) Arcabouços tridimencionais.
4) Manufatura aditiva
5) Manufatura subtrativa
6) Obtenção de Imagens de interesse à Engenharia Tecidual
7) Impressão de órgãos em 3D
8) Biofabricação
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Biologia celular - Bases moleculares e Metodologia de pesquisa. Fábio Silveira
[1ªed] São paulo Roca – 2013.
2.
Ensaio dos materiais. Amauri Garcia/ Jaime Alvares Spim/Carlos Alexandre
dos Santos [2ª ed] Rio de Janeiro LTC 2013.
3.
ORÉFICE, Rodrigo Lambert(orgs.); PEREIRA, Marivalda de Magalhães;
MANSUR, Herman Sander. Biomateriais: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro:
Cultura Médica, 2006.
4.
PARK, Joon B; BRONZINO, Joseph D. Biomaterials: principles and
applications. Boca Raton: CRC, 2002.
Complementar:
2.
Ciência e engenharia dos materiais uma introdução. William D.
Calister,Jr/David G. Rethwish. Rio de Janeiro LTC 2013.
3.
CALLISTER JR., William D. Ciência e engenharia de materiais: uma
introdução. 7.ed. [s.l.]: [s.n.], 2008.
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
4.
VAN VLACK, Lawrence Hall. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais.
Tradução de: Edson Monteiro. Rio de Janeiro: Campus, c2003.
5.
HUMMEL, Rolf E. Understanding materials science: history, properties,
applications. 2.ed. [s.l.]: [s.n.], c2004.
6.
Tecnologia de salas limpas:fundamentos de projeto, Ensaios e Operação.
William Whyte. [2ªed.] Rio de Janeiro LTC 2013.
Nome do Componente Curricular: Farmacologia Molecular
Período: 4º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 6 h
Carga Horária Teórica: 30h
Objetivos
Gerais:
Visa o entendimento do estudo das drogas e seus receptores, seguindo sua história, a
relação existente entre a estrutura química, atividade biológica e mecanismo de ação.
Específicos:
Compreender a sinalização celular dos principais receptores farmacológicos.
Ementa:
A disciplina abordará a Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo (SNA), Sistema
Respiratório, Sistema Cardiovascular, e da Inflamação; além de seus mediadores
químicos e principais receptores através de estudos envolvendo terapia farmacológica.
Conteúdo Programático:
Princípios gerais: interação das moléculas das drogas com as células; aspectos
moleculares de ação das drogas. Farmacologia do SNA: princípios gerais da
transmissão química, mecanismos de liberação e degradação dos transmissores,
transmissão colinérgica, transmissão noradrenérgica, farmacologia do óxido nítrico,
agentes antiinflamatórios e imunossupressores.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Oferecer aos discentes do ICT a oportunidade de aprendizado sobre o mecanismo de
ação das drogas através de palestras, aulas práticas no laboratório de Fisiologia
Humana.
Recursos Instrucionais Necessários:
Lousa, data-show e software (Biopac Student Lab).
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
259
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Goodman & Gilman - As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 11a ed., 2006 Ed. McGraw-Hill.
2.
Katzung, B G.- Farmacologia Básica e Clínica. 10a ed., 2007 - Ed. McGrawHill.
3.
Range, A P.; Dale M M.; Ritter J M. - Farmacologia. 6a ed., 2007 - Ed. Elsevier.
4.
Smith C M., Reynard A M. - Essentials of Pharmacology. 1a ed., 1995 - Ed. W.
B. Saunders Company.
5.
Golan – A Base Fisiopatológica da Farmacoterapia. 2a ed., 2006 - Ed. RAR
Complementar:
1.
Roberto DeLucia, Ricardo Martins de Oliveira Filho, Cleopatra S. Planeta.
Farmacologia Integrada. 3a ed., 2007 - Ed. Revinter
2.
Klaus Mohr & Heinz Lüllmann. - Farmacologia - Texto e Atlas. 6a ed., 2007 Ed. Artmed.
3.
Rang, H. P. et al. Rang & Dale Farmacologia. [Rang & Dale's Pharmacology].
Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
4.
Antonio Alves de Couto – Farmacologia Cardiovascular. 1a ed., 2011 - Ed.
Roca.
5.
Garland, C.J.; Angus, J.A. (Eds.). Pharmacology of vascular smooth muscle.
Oxford: Oxfor University Press, 2011.
Nome do Componente Curricular: Fisiopatologia Cardiorespiratória
Período: 5º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 6h
Carga Horária Teórica: 30h
Objetivos
Gerais:
Facilitação do aprendizado independente e crítico sobre o funcionamento dos sistemas
cardiovascular e respiratório, bem como das inter-relações funcionais existentes entre
eles, na saúde e na doença..
Específicos:
Proporcionar conhecimento acerca da fisiopatologia e terapêutica das principais
afecções pulmonares e cardiovasculares.
Ementa:
Este curso visa proporcionar conhecimento sobre a fisiopatologia e terapêutica das
principais afecções pulmonares e cardiovasculares. A disciplina foi estruturada para ser
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um guia do discente com informações objetivas, atualizadas e concisas, contribuindo
para a integração dos domínios cognitivos, afetivos e psicomotor do discente.
Conteúdo Programático:
Revisão dos conceitos básicos de fisiologia humana, reforçando aspectos integrativos
entre os sistemas cardiovascular e respiratório; Dislipidemias; Diabetes Melito;
Síndrome Metabólica; Distúrbios circulatórios; Hipertensão essencial e secundária;
Hipertrofias cardíacas; Insuficiência cardíaca; Efeitos morfológicos e fisiopatológicos
do edema; Choque hipovolêmico, cardiotônico e séptico; Insuficiência respiratória
aguda e crônica; Enfisema; Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA);
Bronquite; Asma; Pneumonia.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, apresentação de seminários e estudos de casos.
Recursos Instrucionais Necessários:
Data-show e quadro branco.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Zipes DP, Libby P, Bonow RO, Braunwald E. BRAUNWALD – Tratado de
Doenças Cardiovasculares. 8. ed. São Paulo: Elsevier, 2009.
2.
Serrano Jr CV, Timerman A, Stefanini E. Tratado de Cardiologia Socesp. 2. ed.
São Paulo: Manole, 2010.
3.
Brandão AA, Nobre F, Amodeo C. Hipertensão. 2. ed. São Paulo: Elsevier,
2012.
4.
Ward, Jeremy P. T. - Ward, Jane - Leach, Richard M. .Fisiologia Básica do
Sistema Respiratório. 3ª.ed, 2012 - Ed. Manole.
Complementar:
1.
Kusumoto FM. Fisiopatologia Cardiovascular. São Paulo: Atheneu., 2008.
2.
Black H, Elliott W. Hypertension: A companion to Braunwald´s heart disease.
2. ed. São Paulo: Elsevier, 2012.
3.
Massoud Mahmoudi. Alergia e Asma - Diagnóstico e Tratamento. 1a ed., 2009 Ed. Revinter.
4.
John B. West. Fisiopatologia Pulmonar: Princípios Básicos. 7a ed., 2010 - Ed.
261
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Artmed
5.
A. Burke Cunha. Fundamentos em Pneumonia. 3ª.ed., 2011 - Ed. Artmed.
Nome do Componente Curricular: Fisiopatologia Clínica dos Sistemas Humanos
Período: 4o semestre
Pré-requisitos: Fisiologia Humana;
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Proporcionar conhecimento a cerca da fisiopatologia clínica das principais doenças
humanas, fornecendo ao discente de engenharia as bases que o capacitarão a melhor
interagir com os profissionais da medicina e que são fundamentais não só para uma
carreira profissional em Engenharia Clínica como também para a atuação na pesquisa e
desenvolvimento de novas ferramentas diagnósticas e terapêuticas em áreas da
Engenharia Médica."
Específicos:
O discente deverá demonstrar compreensão e uso apropriado de termos e conceitos da
medicina. O discente aprenderá a etio-fisiopatologia, quadro clínico e principais
métodos diagnósticos aplicáveis às principais doenças, dos sistemas humanos;
Proporcionar ao discente bases para identificação das principais problemas para o
diagnóstico e terapia dos sistemas humanos, norteando-o no desenvolvimento de
habilidade para a formação do engenheiro biomédico; Ao final do curso, o discente
deverá ser capaz de identificar os principais problemas de saúde visando à o
desenvolvimento de equipamentos medico- hospitalares.
Ementa:
Estudo da fisiopatologia dos órgãos e sistemas do corpo humano, com ênfase no
quadro clínico (sinais, sintomas e métodos diagnósticos) das principais afecções dos
sistemas: nervoso, cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, genital e
musculoesquelético . A disciplina proporciona subsídios para compreender o quadro
clínico da doença, a fim de capacitar o discente para o desenvolvimento de novos
métodos de diagnostico assim como novas ferramentas para o tratamento.
Conteúdo Programático:
5.
Unidadae I - Pneumologia
1.
Asma; Bronquite; Enfisema Pulmonar; Fibrose Cística; Bronquiectasia;
Pneumonia; Tuberculose; Pneumotórax; Edema pulmonar; Derrame; Pleural;
Atelectasia; insuficiência respiratória, Embolia Pulmonar−Distúrbios respiratórios em
neonatologia(d. membrana hialina; displasia broncopulmonar, síndrome de aspiração
do mecônio).
262
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
10.
Unidade II-Cardiologia
1.
Processo aterosclerótico; Insuficiência Coronária; Insuficiência cardíaca;
Doença de Chagas; Hipertensão arterial Fatores de risco; síndrome metabólica;
Cardiopatias; Congênitas Valvulopatias.
11.
Unidade III- Nervoso
1.
Alzheimer, Acidente vascular cerebral, Parkinson, Esclerose Múltipla, Epilepsia
12.
Unidade IV- Digestório
1.
Ulceras, pancreatite, apendicite e Cancer
13.
Unidade V-Renal
1.
Glomerulonefrite, Insulficiência Renal; Doença do Rim Policístico; Proteinúria;
Incontinência Urinária.
14.
Unidadae VI- Genital
1.
Câncer e endometriose
15.
Unidade VI-Musculo – esquelético
1.
Artrites, bursite, hérnia, fibromialgia, espondilite anquilosante, escoliose,
cifose, DORT
16.
Unidade VII- Amputado
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, visitas técnicas a centro de reabilitação e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia, laboratório de informática. Acesso ao
MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do discente na unidade
curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal
como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
GOLDMAN, L.; BENNETT, JC. Tratado de Medicina Interna de Cecil.
Vol.1.21ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
2.
Rose Mary Ferreira Lisboa da Silva Tratado de Semiologia Médica: Guanabara
Edição: 1ª/2014 3.
KUMAR, Vinay et al. Robbins e Cotran Patologia: bases patológicas das
doenças. 2010. ISBN 978-85-352-3459-6. tradução de "Robbins and Cotran pathologic
basis of diseases" 8. ed.
Complementar:
263
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
1.
GUYTON, A.C; HALL, E. Tratado de Fisiologia Medica. 11ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006. 1115p.
2.
NORDIN, Margareta; Frankel, Victor H. Biomecânica básica do sistema
musculoesquelético. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 401
3.
RUBIN, E.Patologia: bases clinicopatológicas da medicina . 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
4.
ISSELBACHER, K.J.; BRAUNWALD, E.; WILSON, J.D. et al.Harrison
Medicina Interna. México: Interamericana, 1999.
5.
PRADO,F.C.;RAMOS, J.A. ;VALLE, J.R. Atualização Terapêutica. Manual
Prático de Diagnóstico e Tratamento. São Paulo: Artes Médicas, 1999
Nome do Componente Curricular: Fundamentos de Matlab Aplicado a Engenharia
Período: 7º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Proporcionar ao discente habilidades inerentes a programação Matlab.
Específicos:
•
Familiarizar o discente com o ambiente Matlab;
•
Manipulações e operações com matrizes;
•
Manipulação de diversos estilos gráficos (2D e 3D);
•
Construção de rotinas e funções;
•
Construção de figuras complexas (GUI);
•
Programação modular utilizando o toolbox simulink; e
•
Programação com estudos de caso em:
o
Sinais;
o
Circuitos elétricos;
o
Resistência dos materiais;
o
Processamento de imagens; e
o
Otimização.
Ementa:
Apresentação do Matlab, operadores, manipulação de matrizes, scripts, criação de
funções, interface gráfica, toolboxes (symbolic, gui, database), comunicação com
periféricos, simulink e projetos aplicados a engenharia.
Conteúdo Programático:
Apresentação da plataforma Matlab;
Funções básicas (Operadores, funções trigonométricas, variáveis predefinidas, formato
de valores, operador collon...);
264
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Tipos de variáveis básicas (double, char, uintX, logical...);
Formatação de vetores, Strings e apresentação de dados (disp, echo, fprintf, sprintf,
linespace, logspace...);
Construção e manipulação de matrizes (rand, mean, median, max, min, zeros, ones,
diag, eye, magic, .*, '...);
Operadores relacionais e lógicos;
Retorno de posição e função find;
Funções polinomiais numéricas (roots, conv, deconv, residue, polyval, polyfit...);
Toolbox simbólico (classe syms, solve, subs, preety, simplify...);
Funções de limites, derivadas, integrais, séries e transformadas (limit, diff, int, fft,
laplace, ztrans, ilaplace, ifourier e iztrans...)
Programação de scripts com entrada (.m, input);
Gráficos, propriedades e características (plot, plot3, pcolor, mesh, surf, subplot,
hold...);
Controle de fluxo;
Células e estruturas (class cell, class struct);
Funções (número de parâmetros de entrada/saída fixos e número de parâmetros de
entrada/saída variáveis: varargin, varargout);
Manipulação da function_handle;
Toolbox GUI (Graphical User Interfaces);
Transferência de dados ftp (File Transference Protocol);
Toolbox database;
Comunicação com periféricos utilizando porta serial (RS232);
Programação em blocos (Simulink, funções transferência, malha de controle PID...); e
Projetos temáticos (compartilhamento de dados, sinais e sistemas, circuitos elétricos,
resistência dos matérias, técnicas de otimização).
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e atividades extraclasse em forma de lista de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, projetor multimídia e software Matlab. Acesso ao MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
265
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Básica:
1.
CHAPMAN, STEPHEN J.; Programação em Matlab para Engenheiros; Editora
Cengage Learning; 2011.
2.
DUANE HANSELMAN. BRUCE LITTLEFIELD; MATLAB 6, Curso
Completo, Editora: Prentice-Hall, 2003.
3.
ÉLIA YATHIE MATSUMOTO; Guia Prático Simulink 7.2 - Editora Érica,
2013.
4.
Material de apoio disponibilizado por Matlab Central. Disponível em:
http://www.mathworks.com/
Complementar:
1.
Nilton Mullet Pereira, Ilton Gitz; Análise de Circuitos Elétricos com
Aplicações; Editora: AMGH; 2014.
2.
Moore, Holly; MATLAB for Engineers; Editora: Prentice Hall, 2008.
3.
STEVEN T. KARRIS; Circuit Analysis With Matlab Computing and
Simulink/SimPowerSystems Modeling Editora: Orchard Publications; 2009.
4.
HUNT LIPSMAN & ROSENBERG; A Guide to MATLAB for Beginners and
Experienced Users; Editora: Cambridge University; 2006.
5.
S. N. SIVANANDAM, S. N DEEPA; Introduction to Neural Networks Using
Matlab 6.0; Editora: McGraw-Hill; 2006.
Nome do Componente Curricular: Imunologia Aplicada
Período: 7º semestre
Pré-requisitos: Imunologia Geral
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Apresentar aos discentes as bases experimentais da imunologia.
Específicos:
Criar capacidade crítica nos discentes, de avaliação de dados experimentais.
Ementa:
Linfocinas, citocinas e sinalização celular. Imunoprofilaxia. Imunidade e tumores.
Imunidade e transplantes. Doenças auto-imunes. Soros e vacinas. Anticorpos como
ferramentas biotecnológicas.
Conteúdo Programático:
•
Linfocinas e citocinas – usos como ferramentas terapêuticas
•
Sinalização celular – conhecer para interferir
•
Imunoprofilaxia – vacinas.
266
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
•
Tumores, transplantes – controle da resposta imune
•
Doenças auto-imunes e alergias – controle da resposta imune
Anticorpos como ferramentas biotecnológicas – etapas de produção..
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e atividades práticas. Atividades extraclasse semanais em forma de
lista de exercícios e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
CALICH, VERA L.G.; VAZ, CELIDÉIA A. COPPI. Imunologia. Rio de
Janeiro: Revinter, c2001. 260 p.
2.
ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H. Imunologia básica: funções e distúrbios do
sistema imunológico. Patricia Dias Fernandes (Trad.). 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
3.
ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H.; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular.
Claudia Reali (Trad.), et al. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
Complementar:
2.
BENJAMINI, E.; COICO, R.; SUNSHINE, G. Imunologia. Rafael Silva Duarte
(Trad.). 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2002.
3.
JANEWAY JR, C.A. et al. Imunobiologia: o sistema imune na saúde e na
doença. Cristina Bonorino (Trad.). 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
4.
GODING, JAMES W. Monoclonal antibodies: principles and practice. 3 ed.
London: Academic Press, 1993. 492 p.
5.
ZHIQIANG AN. Therapeutic Monoclonal Antibodies: From Bench to Clinic. 1
ed. Wiley& Sons, 2009.
6.
ROITT, I.M.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Imunologia. Ida Cristina Gubert
(Trad.). 6ª ed. Barueri - SP: Manole, 2003.
Nome do Componente Curricular: Imunologia Geral
267
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Período: 6º semestre
Pré-requisitos: Biologia Molecular da Célula
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Objetivos
Gerais:
Carga Horária Teórica: 72h
Apresentar aos discentes as bases, conceitos fundamentais e princípios gerais da
imunologia.
Específicos:
Apresentar os tipos de resposta imune, os tecidos, as células e as moléculas de maior
relevância, os princípios do reconhecimento próprio e não próprio.
Ementa:
Visão histórica. Sistema imune inato e adaptativo. Anticorpos: isotipos, recombinação
somática. Antígeno. Sistema complemento. Órgãos e células do sistema imune.
Resposta imune humoral e celular. Reações de Hipersensibilidade. Receptores
celulares. Linfocinas e citocinas. Controle da resposta imune. Imunidade e infecção.
Conteúdo Programático:
•
Propriedades gerais da resposta imune
•
Células e tecidos do sistema imune
•
Desenvolvimento de linfócitos, ativação celular de linfócitos B e T
•
Rede idiotípica.
•
Imunidade inata e imunidade adquirida, anticorpos e antígenos
•
MHC e apresentação de antígeno
•
Mecanismos efetores e sinalização celular.
•
Hipersensibilidade, tolerância, autoimunidade, alergia e anergia.
•
Imunidade e infecção
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas. Atividades semanais em forma de lista de exercícios e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
268
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
CALICH, VERA LG; VAZ, CELIDÉIA A. Coppi. Imunologia. Rio de Janeiro:
Revinter, c2001. 260 p.
2.
ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H. Imunologia básica: funções e distúrbios do
sistema imunológico. Patricia Dias Fernandes (Trad.). 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
3.
ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H.; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular.
Claudia Reali (Trad.), et al. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
Complementar:
1.
BENJAMINI, E.; COICO, R.; SUNSHINE, G. Imunologia. Rafael Silva Duarte
(Trad.). 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2002.
2.
JANEWAY JR, C.A. et al. Imunobiologia: o sistema imune na saúde e na
doença. Cristina Bonorino (Trad.). 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
3.
GODING, JAMES W. Monoclonal antibodies: principles and practice. 3 ed.
London: Academic Press, 1993. 492 p.
4.
ZHIQIANG AN. Therapeutic Monoclonal Antibodies: From Bench to Clinic. 1
ed. Wiley& Sons, 2009.
5.
ROITT, I.M.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Imunologia. Ida Cristina Gubert
(Trad.). 6ª ed. Barueri - SP: Manole, 2003.
Nome do Componente Curricular: Inteligência Artificial
Período: 5o semestre
Pré-requisitos: Algoritmos e Estruturas de Dados I
Carga horária total: 72h
Carga Horária Prática: 24h
Carga Horária Teórica: 48h
Objetivos
Geral:
Proporcionar ao discente um conhecimento básico de inteligência artificial,
apresentando de forma teórico-prática as informações necessárias para aplicar esses
conceitos.
Específicos:
Capacitar o discente a distinguir tipos de conhecimento sendo utilizados em uma
aplicação dita inteligente. Capacitar o discente à criação de modelos que utilizem
técnicas de inteligência artificial para resolução de problemas que não possam ser
resolvidos pelo uso de técnicas convencionais.
Ementa: História e fundamentos da Inteligência Artificial (IA). Métodos de busca para
resolução de problemas: busca cega, busca heurística e busca competitiva.
Representação do conhecimento. Conceitos de aprendizado de máquina: aprendizados
supervisionado e não-supervisionado. Aplicações de IA: Processamento de Linguagens
Naturais, Jogos, Robótica e Mineração de Dados.
269
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Conteúdo Programático:
Introdução à Inteligência Artificial (IA): Conceitos. Evolução histórica. Aplicações e
perspectivas. Métodos de busca: Busca cega. Busca heurística. Busca competitiva.
Representação do conhecimento: Formalismos de representação do conhecimento.
Sistemas baseados em conhecimento. Paradigmas de programação: Lógico. Funcional.
Aprendizado de máquina. Aprendizado supervisionado. Aprendizado nãosupervisionado. Aplicações de IA. Processamento de linguagens naturais. Jogos.
Robótica. Mineração de Dados.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Para que os objetivos dessa disciplina possam ser atendidos e, consequentemente
contribua com os objetivos do curso, as seguintes estratégias de ensino-aprendizagem
serão utilizadas: Aulas expositivas com a utilização de quadro branco e projetor
multimídia, procurando explicar a fundamentação teórica do assunto; Aula prática em
laboratório aplicando os conteúdos trabalhados e aprendendo novos conteúdos; Prática
de exercícios aplicando os conteúdos trabalhados. Desenvolvimento de pesquisas
extraclasses sobre os assuntos abordados em aula..
Recursos Instrucionais Necessários:
Quadro branco, Projetor multimídia, Laboratório de computação com SWI Prolog
instalados.
Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável
pela UC no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado
deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios
estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto
pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Russel, S.; Norvig, P. Inteligência Artificial, Ed. Campus, 2003.
2.
Rosa, J. L. G. Fundamentos da Inteligência Artificial, LTC, 2011.
3.
Luger, G. Artificial Intelligence: Structures and Strategies for Complex
Problem Solving. Addison-Wesley Pub Co, 2008.
Complementar:
1.
Bishop, C. M. Pattern Recognition and Machine Learning. Springer, 2006.
2.
Bittencourt, G. Inteligência artificial: ferramentas e teorias. 3.ed. Florianópolis:
Editora da UFSC, 2006.
3.
Coelho, H. Inteligência artificial em 25 lições. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1995.
4.
Jones, M.T. Artificial Intelligence. Jones and Bartlett Publisher, 2009.
5.
Faceli, K.; Lorena, A.C.; Gama, J.; Carvalho, A.C.P.L.F. Inteligência Artificial:
uma abordagem de aprendizado de máquina. LTC, 2011.
6.
Rezende, S. O. Sistemas Inteligentes – Fundamentos e Aplicações, Manole,
2003.
7.
Tam, P.; Steinbach, M.; Kumar, V. Introduction to Data Mining. Addison270
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Wesley Pub Co, 2005.;
Nome do Componente Curricular: Introdução à Biotecnologia
Período: 2º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Introduzir os conceitos básicos da biotecnologia e suas principais aplicações científicas
e industriais.
Específicos:
Apresentar rapidamente as principais ferramentas usadas pela biotecnologia
(modificação genética, biologia molecular, microbiologia industrial, engenharia
bioquímica, etc.) e introduzir as principais linhas de desenvolvimento da área.
Ementa:
O curso propõe uma introdução à Biotecnologia Clássica e Moderna mediante a breve
explanação das principais técnicas (biologia molecular, microbiologia industrial e
engenharia bioquímica) envolvidas na manufatura de produtos biológicos e a
apresentação de um conjunto representativos de bioprodutos e bioprocessos das áreas
das Biotecnologias “Branca” (produtos de aplicação industrial ou ambiental),
“Vermelha” (produtos com aplicação na saúde) e “Verde” (produtos com aplicação
agrícola).
Conteúdo Programático:
Introdução; Biotecnologia e medicina; A genética e biologia molecular na
Biotecnologia; Microbiologia industrial e Engenharia bioquímica; Biotecnologia
Ambiental; Biologia de Sistemas; Bioinformática; Biocombustíveis e biorrefinarias;
Produção de enzimas; Biofármacos e vacinas; Desenho racional de inibidores;
Biossegurança; Engenharia Biomédica e Engenharia tecidual ; Células tronco;
Mercado, Patentes, Regulação; Seminários dos discentes.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas. Seminários de áreas temáticas ministrados por discentes. Relatórios
das aulas.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula, computador e projetor.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
271
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
R Rennerberg. Biotechnology for beginners. China: Academic Press, 2008,
349p. ISBN 978-0-12-373581-2.
2.
N Lima; M Mota (Coord.). Biotecnologia: fundamentos e aplicações. Lisboa:
Lidel, 2003. 505 p. ISBN 9789727571970.
3.
WJ Thieman; MA Palladino. Introduction to Biotechnology. Pearson Education,
2013 , 3rd Edition, 408p. ISBN 978-0321766113.
Complementar:
1.
Schmidell, Willibaldo (Coord.) et al. Biotecnologia industrial: engenharia
química. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. v.2. 541 p. ISBN 9788521202790 .
2.
Lima, Urgel de Almeida (Coord.) et al. Biotecnologia industrial: processos
fermentativos e enzimáticos. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. v.3. 593 p. ISBN
9788521202806. 2ª Reimpressão - 2007; 4ª reimpressão - 2011.
3.
Bon, Elba P. S.; Ferrara, Maria Antonieta; Corvo, Maria Luísa (Ed.). Enzimas
em biotecnologia: produção, aplicações e mercado. Rio de Janeiro: Interciência, 2008.
506 p. ISBN 9788571931893.
4.
JE Smith. Biotechnology. 5ed. Cambridge 2009.
5.
DP Clark, NJ Pazdernik. Biotechnology. Academic Cell Update. Elsevier 2012.
Nome do Componente Curricular: Introdução a Economia Global
Período:
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36 h
Carga Horária Prática: 0 h
Carga Horária Teórica: 36 h
Objetivos
Gerais:
As crises econômicas revelam as fragilidades do atual sistema econômico global e
coloca em questionamento os direcionamentos da globalização.
Esse curso apresenta a globalização no seu contexto histórico com ênfase
especialmente nas questões do comércio, finanças e desenvolvimento econômico.
Específicos:
Discutir diferentes modelos e ideias sobre a globalização e política global.
Ementa:
1. O que é globalização; 2. Benefícios do comércio; 3. Estados e Mercados; 4.
Mercantilismo e a Economia pré-moderna; 5. Liberalismo no século XIX; 6. Padrão
Ouro; 7. Bretton Woods; 8. Globalização Financeira; 9. Globalização e
272
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Desenvolvimento Econômico; 10. Democracia e Política Global.
Conteúdo Programático:
1. O que é globalização;
2. Benefícios do comércio;
3. Estados e Mercados;
4. Mercantilismo e a Economia pré-moderna;
5. Liberalismo no século XIX;
6. Padrão Ouro;
7. Bretton Woods;
8. Globalização Financeira;
9. Globalização e Desenvolvimento Econômico;
10. Democracia e Política Global;
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
FRIEDEN, JEFFRY A., CAPITALISMO GLOBAL HISTORIA ECONOMICA
E POLITICA DO SECULO XX , Rio de Janeiro, Zahar, 2008.
2.
Ronald Findlay and Kevin H. O’Rourke, Power and Plenty: Trade, War,
and the World Economy in the Second Millennium, Princeton University Press,
Princeton and Oxford, 2007.
3.
Barry Eichengreen, Globalizing Capital: A History of the International
Monetary System, 2nd ed., Princeton University Press, Princeton and Oxford,
2008.
Complementar:
I.
Pietra Rivoli, The Travels of a T-Shirt in the Global Economy: An
Economist Examines the Markets, Power and Politics of the World Trade,
Wiley; 2 edition, 2009.
9.
Dani Rodrik, Has Globalization Gone Too Far?, Institute for
International Economics, Washington, DC, 1997.
10.
Frank J. Lechner and John Boli. The Globalization Reader, WileyBlackwell; 2 edition, 2003.
273
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Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
11.
Ha-Joon Chang, Bad Samaritans: The Myth of Free Trade and the
Secret History of Capitalism, Bloomsbury Press,2008.
12.
Daniel Yergin , Joseph Stanislaw, The Commanding Heights : The
Battle for the World Economy, Free Press, 2002.
Nome do Componente Curricular: Introdução à Engenharia Financeira
Período:
Pré-requisitos: Cálculo em várias variáveis; Probabilidade e Estatística
Carga Horária Total: 72 h
Carga Horária Prática: 36 h
Carga Horária Teórica: 36 h
Objetivos
Gerais:
Apresentar as principais ideias e técnicas da engenharia financeira do ponto de vista
teórico e da aplicação. Familiarizar o discente com conceitos relacionados a análise
quantitativa de investimentos e gestão do risco de investimentos financeiros.
Específicos:
1.Aprofundar o entendimento da teoria financeira.
2.Oferecer um caminho de pesquisa e aplicação dos conceitos teóricos matemáticos e
computacionais para lidar com os problemas do mercado financeiro.
3. Proporcionar ao discente o desenvolvimento computacional de análise de
investimentos.
Ementa:
Mercados Financeiros; Eficiência do Mercado; Bem Estar Social nos Mercados Lives;
Análise Financeira do Valor; Custo do Capital; Modelos de Financiamentos; Análise de
Carteira de Investimentos; Valor em Risco; Precificação de Opções.
Conteúdo Programático:
4.
Mercados Financeiros: Utilidades, Dotações e Equilíbrio

Eficiência do Mercados, Ativos Financeiros e o Fator do tempo.

Bem Estar Social e os Mercados Livres, Equilíbrio entre Consumo e Dotações,
Antecipação dos Preços.

Análise Financeira do Valor: Valor Presente Líquido, Taxa Interna de Retorno,
Descontos

Custo do Capital: Custo Médio Ponderado do Capital,

Modelos de Financiamentos: Fluxo de Caixa e Financiamentos, Política de
Dividendos.

Análise de Carteira de Investimentos: CAPM

Valor em Risco: Matriz de Variância e Co-Variância.

Precificação de Opções.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE.
Critérios de Avaliação:
274
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Hull, John C. Options, Futures, and Other Derivatives and Derivatives. Prentice
Hall; 8 edition 2011.
2.
Ruppert, D. Statistics and Data Analysis for Financial Engineering, Springer;
2011.
3.
Stefanica, D. A Primer For The Mathematics Of Financial Engineering, FE
Press, LLC, 2011
Complementar:
1.
Marek Capinski, Tomasz Zastawniak, Mathematics for Finance: An
Introduction to Financial Engineering, Springer, 2010.
2.
Cocharane, J. Asset Pricing, Princeton University Press, 2005.
3.
LeRoy,S. Jan Werner, Stephen A. Ross, Principles of Financial
Economics, Cambridge University Press, 2010.
4.
John Y. Campbell , Andrew W. Lo , A. Craig MacKinlay, Andrew Y.
Lo, The Econometrics of Financial Markets, Princeton University Press, 1996.
5.
Simon Benninga, Financial Modeling, MIT Press, 2008.
Nome do Componente Curricular: Introdução à Nanotecnologia
Período: 7º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36 h
Carga Horária Prática: 6 h
Carga Horária Teórica: 30 h
Objetivos
Gerais:
Apresentar aos discentes os fenômenos e as propriedades fisico-químicas de materiais e
técnicas em escala nanométrica. Serão também apresentadas técnicas de preparação e
caracterização de nanomateriais, bem como as aplicações desses materiais.
Específicos:
O discente será capaz de:
- Compreender a importância dos nanomateriais para o desenvolvimento tecnológico
da sociedade;
- Compreender os efeitos de escalas sobre as propriedades fisico-químicas dos
nanomateriais
275
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
- Escolher a melhor rota de produção para cada tipo de nanomaterial e técnicas de
caracterização de nanomateriais.
Ementa:
Introdução histórica. Efeito de escala. Tipos de nanomateriais. Síntese e fabricação de
nanomateriais. Técnicas de caracterização de nanomateriais. Aplicações e implicações
dos nanomateriais no setor tecnológico. Considerações e limitações do uso de
nanomateriais.
Conteúdo Programático:
A – Introdução
1.
Histórico: evolução da nanociência e o surgimento da nanotecnologia
2.
Áreas emergentes no mercado de nanomateriais
3.
Correlações entre propriedades e aplicações de nanomateriais
o
B – Nanomateriais
1.
Nanopartículas
2.
Nanogrãos
3.
Materiais nanoestruturados
4.
Hetereoestruturas artificiais
C – Efeitos de Escala
1.
Efeitos de interface
2.
Efeitos de superfície
3.
Efeitos de tamanho de grãos e espessura
D – Rotas químicas e físicas para a preparação de nanomateriais
1.
Fabricação Bottow-up
2.
Fabricação Top-down
3.
Litografia
o
E- Nanocompósitos e Nanoblendas
1.
Definição de nanocompósitos e nanoblendas

Métodos de obtenção

Tipos de estrutura

Termodinâmica de formação da estrutura

Propriedades e aplicações dos nanocompósitos
F – Técnicas de Caracterização de Nanomateriais
1.
Microscopia eletrônica de varredura
2.
Microscopia eletrônica de transmissão
3.
Microscopia de força atômica
4.
Difração de Raios-X
276
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
5.
6.
Técnicas Espectroscópicas
Espalhamento de luz dinâmico e estático
G – Considerações e limitações do uso de nanomateriais
1.
Efeitos de nanomateriais no meio ambiente
2.
Nanotoxicologia
H – Panorama da aplicação da nanotecnologia no Brasil
1.
Programas governamentais de apoio a implementação da nanotecnologia
2.
Principais pesquisas, patentes e resultados alcançados por pesquisadores
brasileiros.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aula expositiva e prática.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
TOMA, Henrique Eisi. O mundo nanométrico: a dimensão do novo século. 2
ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009. 102 p. ISBN 978-85-86238-86-4.
2.
DURAN, Nelson; MATTOSO, Luiz Henrique Capparelli; MORAIS, Paulo
Cezar. Nanotecnologia: introdução, preparação e caracterização de nanomateriais e
exemplos de aplicação. São Paulo: Artliber, 2006. 208 p. ISBN 978-85-88098-33-6.
3.
GODDARD III, William A et al. Handbook of nanoscience, engineering, and
technology. 2 ed. Boca Raton (USA): CRC, 2007.ISBN 978-0-84937-563 7.
Complementar:
1.
CALLISTER, William D. Jr., Fundamentos da Ciência e Engenharia de
Materiais. Uma abordagem Integrada, 2aed., LTC, 2005.
2.
BULTE, Jeff W.M; MODO, Michel M.J. Nanoparticles in biomedical imaging:
emerging tehcnologies and applications. New York: Springer, c2008. 524 p. ISBN 9780-387-72026-5.
3.
Kumar, Challa (Ed.). Biological and pharmaceutical nanomaterials. Weinheim
277
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Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
(DEU): Wiley - VCH, c2006. 408 p. (Nanotechnologies for the life sciences, 2). ISBN
9783527313822.
4.
Grupo ETC. Nanotecnologia os riscos da tecnologia do futuro: saiba sobre
produtos invisíveis que já estão no nosso dia-a-dia e o seu impacto na alimentação e na
agricultura. Editora L&PM : Porto Alegre, 2005.
5. Micro and nano technologies in bioanalysis: methods and protocols. New York:
Humana Press, Lee, James Weifu; Foote, Robert S., 2009. 668 p.
6. Nanotechnology in Biology and Medicine, Methods, devices and applications, Tuan
Vo-Dinh, CRC, 2007.
Nome do Componente Curricular: Macroeconomia
Período: 8º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Apresentar de maneira estruturada um contato estreito com os eventos
macroeconômicos atuais e fornecer uma visão integrada da macroeconomia.
Específicos:
1.
Aprofundar teoricamente os principais conceitos macroeconômicos básicos
para uma análise da economia atual.
2.
Fornecer uma visão estruturada do uso de ferramentas de análise econômica.
3.
Apresentar o papel da tecnológica no desenvolvimento econômico das nações.
Ementa:
Introdução. Macroeconomia no Curto Prazo. Macroeconomia no Médio Prazo.
Macroeconomia no Longo Prazo.
Conteúdo Programático:
1.
Introdução
2.
O Curto Prazo
•
O mercado de bens
•
Mercados financeiros
•
Mercados de bens e mercados financeiros: O modelo IS-LM
3.
O Médio Prazo
•
Mercado de Trabalho
•
O Modelo OA-DA
•
Taxa Natural de Desemprego e a curva de Philips
•
Inflação, Atividade Econômica e crescimento da moeda nominal.
4.
O Longo Prazo
•
Os fatos do crescimento
278
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
•
Poupança, acumulação de capital e produto
•
Progresso tecnológico e crescimento
•
Progresso Tecnológico: curto, médio e longo prazo.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, leituras e listas de exercícios. Essa disciplina utiliza mais de um
livro para formar uma visão abrangente dos temas abordados e também notas de aula,
portanto, a carga de leitura é relativamente alta.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com microcomputador e projetor multimídia; acesso à plataforma
Moodle .
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
2.
Blanchard, O. Macroeconomia, 5.ed. Pearson. 2011.
3.
Mankiw, N. Gregory. Macroeconomia. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
4.
Alem, A. Macroeconomia. Campus, 2010.
Complementar:
2.
Blanchard, Olivier Jean; Fischer, Stanley. Lectures on macroeconomics.
Cambridge, Massachusetts: Mit Press, 1989.
3.
Obstfeld, Maurice; Rogoff, Kenneth. Foundations of international
macroeconomics. Cambridge: The Mit Press, 1996.
4.
Mccandless, George. The ABCs of RBCs: an introduction to dynamic
macroeconomic models. 2008: Harvard University Press, 2008.
5.
Romer, David. Advanced macroeconomics. 4 ed. New York: McGraw-Hill,
2012.
6.
Cysne, R.P.; Simonsen, M.H. Macroeconomia, 4. ed. Atlas, 2009.
Nome do Componente Curricular: Materiais Elétricos
Período: 7o semestre
Pré-requisitos: Fenômenos Eletromagnéticos
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
279
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Objetivos
Gerais:
Fornecer ao discente uma introdução conceitual das propriedades e fenômenos de
interesse apresentados pelos materiais empregados em engenharia. Estudar as
propriedades dos materiais Condutores, Supercondutores, Semicondutores e Isolantes.
Específicos:
Exemplificar a aplicação destes materiais em dispositivos e componentes de circuitos
elétricos e teoria correlata.
Ementa:
Propriedades Físicas e Eletrônicas de Materiais e Dispositivos Semicondutores. Estudo
dos materiais e dispositivos isolantes e magnéticos. Noções de física do estado sólido.
Dispositivos Eletrônicos Básicos. Tecnologias de Fabricação de Circuitos Eletrônicos.
Aplicações.
Conteúdo Programático:
1.
Materiais Condutores:

Estrutura Físico-atômica dos Materiais

Propriedades dos Condutores

Propriedades e Aplicações das Ligas Metálicas - Condutores de Energia

Propriedades e Aplicações das Ligas Metálicas Resistivas - Resistências
Elétricas

Ligas a base de Carbono e suas aplicações

Estudo dos supercondutores e suas características
Materiais Semicondutores:
Art. 31º. Estrutura Físico-atômica

Semicondutores Intrínsecos - difusão e deriva Semicondutores
Extrínsecos - dopagem e tipo N e P

Tecnologias de fabricação de semicondutores

Propriedades, Condutividade e variação com a temperatura

Leis das massas, portadores majoritários e minoritários

Dispositivos semicondutores Diodos, Transistores, Curvas de
polarização e equação característica

Tempo de recuperação reversa, Diodo Shottky, Varicaps, Transistor FET
e Aplicações
1.
Materiais Isolantes
Propriedades Fisico-Atômicas dos Isolantes

Polarização, condutividade do isolante, resistividade transversal

Constante dielétrica, Capacitância, Carga e Campo Elétrico no modelo
do isolante
1.
7.
280
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Rigidez Dielétrica e propriedades gerais associadas ao tipo de isolante,
efeito da temperatura e da frequência, efeito da densidade do material na
isolação, porosidade

Fator de perdas e resistência de fuga do isolante conforme seu modelo
elétrico
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas; apresentação de conceitos e exemplos de aplicações. Resolução de
lista de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos
critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto
Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
I. Rezende, S. M. – Materiais e Dispositivos Eletrônicos – 2a Edição, Editora da
Física, 2004.

Sedra, A. S. e Smith, K. C. – Microeletrônica – 5a Edição, Pearson Prentice
Hall, 2007.

Boylestad, R. e Nashelsky – Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos – 8a
Edição, Prentice Hall do Brasil, 2002.
Complementar:
1.
Dieter, K. S. – Semiconductor Material and Device Characterization – WileyIEEE Press; 3th Edition, 2006.
1.
Rolf, E. H. - Electronic Properties of Materials – 4th Edition, Springer, 2011.
2.
Sze, S.M. - Physics of Semiconductor Devices – 3th Edition - John Wiley &
Sons, 2006.
3.
Richard, S. M. e Theodore, I. K. - Device Electronics for Integrated Circuits Addison-Wesley, 2002.
4.
Callister, Jr. e William, D. - Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução
– 7a Ed. 2008.

Nome do Componente Curricular: Materiais Poliméricos
281
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Período: 5º semestre
Pré-requisitos: Ciência e Tecnologia dos Materiais
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 12h
Carga Horária Teórica: 60h
Objetivos
Gerais:
Apresentar ao discente um panorama geral da classificação , estrutura, propriedades e
aplicações de materiais poliméricos.
Específicos:
Abordar conhecimentos teóricos e práticos gerais sobre polímeros.
Ementa:
Introdução Geral. Conceitos Fundamentais. Polimerização. Introdução à físicoquímica de polímeros. Pesos Moleculares de Polímeros. Estados físicos. Principais
Plásticos. Fibras Sintéticas. Elastômeros.
Conteúdo Programático:
1.Introdução Geral:
1.1.Histórico;
1.2.Conceito de Polímeros;
1.3.Terminologia;
1.4.Fontes de Matérias Primas;
1.5. Nomenclatura.
2. Conceitos Fundamentais:
2.1.Forças Moleculares em Polímeros;
2.2. Funcionalidade;
2.3. Tipos de Cadeias;
2.4. Tipos de Copolímeros;
2.5. Polímeros multicomponentes ou ligas poliméricas;
2.6. Classificação dos Polímeros;
Configuração;
2.8.Conformação;
2.9. Estado Amorfo e Estado Cristalino;
2.10. Temperaturas deTransição.
3. Polimerização:
3.1. Noções sobre as principais variáveis na síntese de polímeros;
3.2. Classificação dos processos de polimerização;
3.3. Polimerização em cadeias;
3.4. Polimerização em etapas;
3.5. Copolimerização;
3.6. Métodos de polimerização quanto ao arranjo físico;
3.7. Degradação de polímeros.
282
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
4. Introdução à físico-química de polímeros:
4.1.Conformação das moléculas de polímero em solução;
4.2.Solubilização de polímeros;
4.3.Termodinâmica das soluções poliméricas;
4.4. Métodos para a determinação do parâmetro de solubilidade.
5. Pesos Moleculares de Polímeros:
5.1.Considerações Gerais;
5.2.Tipos de Médias de Pesos Moleculares;
5.3. Curvas de Distribuição de Pesos Moleculares;
5.4.Princípios de Fracionamento de Polímeros;
5.5. Principais Métodos de Determinação de Peso Molecular de Polímeros.
6. Estados Físicos de Polímeros:
6.1.Introdução à reologia dos polímeros;
6.2. Fluidos Newtonianos e não – Newtonianos;
6.3. Viscoeslasticidade do estado sólido;
6.4. Modelos da viscoelasticidade linear;
6.5. Propriedades mecânicas de polímeros.
7. Principais Plásticos:
7.1. Classificação dos Plásticos;
7.2.Termoplásticos: Estrutura, propriedades e aplicações;
7.3. Termofixos: Estrutura, propriedades e aplicações.
8. Fibras Sintéticas:
8.1. Introdução;
8.2. Propriedades das fibras têxteis.
9. Elastômeros:
9.1. Introdução;
9.2. Características elastoméricas típicas;
9.3. Propriedades dos elastômeros;
9.4. Alguns exemplos de elastômeros.
Práticas: Identificação de Polímeros e cinética de cristalização.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, aulas práticas e atividades não presenciais na sala de aula tais como
relatórios e listas de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Técnicos para auxiliar nas aulas práticas,monitor e tutor,multimídia. lousa, moodle,
material de consumo e equipamentos para as aulas práticas.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
283
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Canevarolo S. V. Ciências dos Polímeros, 1a ed., Artliber, 2002.
2.
Mano E. B., Mendes L. C. Introdução a Polímeros, 2 ed. ,Edgard Blucher,
1999.
3.
Billmeyer, F.W Jr. Textbook of Polymer Science, 3rd edition, John Wiley and
Sons, 1984.
Complementar:
1.
Bretas R. E. S., D´Avila M. A. Reologia de Polímeros Fundidos, 2 ed., Editora
da Universidade Federal de São Carlos, 2005.
2.
Callister W. D. Jr. Ciência e Engenharia de Materiais - Uma Introdução, 7 ed.
LTC, 2008.
3.
Sperling L. H. Introduction to Physical Polymer Science, Fourth edition, John
Wiley & Sons, 2006.
4.
Mano E. B., Dias M. L., Oliveira C. M. F. Química Experimental de
Polímeros, Edgard Blücher, 2005.
5.
Ackcelrud L. Fundamentos da Ciência dos Polímeros, Manole, 2006.
Nome do Componente Curricular: Métodos Avançados em Processamento de
Imagens Biomédicas
Período: 8º semestre
Pré-requisitos: Análise de Sinais
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Reproduzir um ambiente de desenvolvimento de uma empresa de engenharia ou centro
de pesquisa, que visem superar desafios atuais com técnicas mais complexas em
Processamento de Imagens Médicas.
Específicos:
Apresentar e provocar debates em torno dos tópicos. A medida que os conceitos vão
sendo compreendidos, o discente fará sua implementação computacionais. A
implementação, assim como, discussão e apresentação de artigos recentes e
relacionados aos tópicos acima, também fazem parte do conteúdo desta disciplina.
Ementa:
o Métodos avançados em Filtros espaciais: SRAD, ISF, Wiener.Rastreamento de
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Partículas (pixel ou speckle etc.) em imagens dinâmicas. Transformada Wavelet
conceito e aplicações 1D e 2D. Filtragem, Compactação de Imagens e Extração de
Características. Reconstrução de imagens a partir de projeções e seções e manipulação
dinâmica. Métodos avançados em segmentação: baseada em borda, e região, usando:
contornos ativos, GVF, SNAKES, FUZZY CONECTEDNESS, CLUSTERING
Introdução à Elementos Finitos e Morfismo para uso em Eletrografia em
Processamento de Imagens Médicas.
Conteúdo Programático:
8.
Métodos avançados em Filtros espaciais: SRAD, ISF, Wiener.

Rastreamento de Partículas (pixel ou spekle etc.) em imagens dinâmicas

Transformada Wavelet conceito e aplicações 1D e 2D. Filtragem, Compactação
de Imagens e Extração de Características.

Reconstrução de imagens a partir de projeções e seções e manipulação
dinâmica.

Métodos avançados em segmentação: em borda, e região, usando:
o
Baseada em bordas: contornos ativos, GVF, SNAKES,
o
Baseado em região: FUZZY CONECTEDNESS,
o
Estatísticos: k-means CLUSTERING

Introdução à Elementos Finitos e Morfismo para Elastografia em Imagens
Biomédicas.

Estrutura de um artigo cientifico em Engenharia Biomédica.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, implementação computacional e seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Recursos instrucionais necessários: lousa, projetor, computadores, MatLab.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Gonzalez, Rafael C.; Woods, Richard Processamento Digital De
Imagens. 3ª Ed. – 2011: Pearson Education - Br
2.
Geoff Dougherty. Digital Image Processing for Medical Applications
2009: Cambridge University Press
285
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
3.
Paul Suetens. Fundamentals of Medical Imaging 2ª Ed, 2009.:
Cambridge University Press
Complementar:
1.
Kayvan Najarian, Robert Splinter. Biomedical Signal and Image
Processing, 2ª Ed, 2012.: Taylor & Francis Group, LLC
2.
Jerry L. Prince, Jonathan. Medical Imaging Signals and Systems:
International Edition, 2012: Editora: Pearson
3.
Xu C, Prince J. Snakes, shapes, and gradient vector flow. IEEE Trans
Image Process 1998;7:359–369.
4.
Yu Y, Acton S. Speckle reducing anisotropic diffusion. IEEE
TransImage Process 2002;11:1260–1270.
5.
Katouzian A, Baseri B, Konofagou E, Laine AF. Texture-driven
coronary artery plaque characterization using wavelet packet signatures.
Proceedings of 5th IEEE International Symposium on Biomedical Imaging:
From Nano to Macro, 2008a, Paris, France: 197–200.
6.
Udupa JK, Saha PK. Fuzzy connectedness and image segmentation.
Proceedings
of
the
IEEE.
2003;
91:1649-69.
http://dx.doi.org/10.1109/JPROC.2003.817883
7.
Udupa JK, LeBlanc VR, Zhuge Y, Imielinska C, Schmidt H, Currie LM,
Hirsch BE, Woodburn J. A Framework for Evaluating Image Segmentation
Algorithms. Computerized Medical Imaging and Graphics. 2006; 30(2):75- 87.
PMid:16584976. http://dx.doi.org/10.1016/j. compmedimag.2005.12.001
Nome do Componente Curricular: Mudança do Clima e Sociedade
Período: 3° semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais: Contribuir com o entendimento das formulações científicas sobre Mudança do
Clima; compreender consensos e controvérsias sobre Mudança do Clima; analisar a
Mudança do Clima em relação a sua interdisciplinaridade.
Específicos: Relacionar e compreender a Mudança do Clima através dos debates do
campo da CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade); Analisar o debate sobre mudança do
clima sociológica e historicamente, bem como seus impactos em sociedades e tempos
diferenciados; analisar os atuais debates sobre Mudança do Clima e as categorias de
mitigação e adaptação.
Ementa: Mudança do Clima e CTS. Cenários de Mudança do Clima e Impactos
Sociais. Mudança do Clima como ação antrópica. Controvérsias e Consenso sobre
286
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Mudança do Clima. Mitigação e Adaptação. Políticas Públicas e Mudança do Clima.
Inovações Tecnológicas e Mudança do Clima. Mudança do Clima e
Interdisciplinaridade.
Conteúdo Programático:
1. Mudança do Clima e Diversidade Social.
2. Mudança do Clima e o IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change
3. Relatórios do IPCC
4. Plano Nacional de Mudança do Clima
5. Mudança do Clima e Controvérsias Científicas
6. Políticas Públicas e MC - Mitigação e Adaptação
7. Determinismo Tecnológico, Inovação e Mudança do Clima
8. Mudança do Clima e Interdisciplinaridade.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas; apresentação e discussão dos assuntos e textos, atividades e
seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
Atividades de aula, avaliação individual, apresentação de seminário.
Bibliografia
Básica:
1.
FAGAN, Brian. O Aquecimento Global. A Influência do Clima no Apogeu e
Declínio das Civilizações. São Paulo: Larousse do Brasil, 2009.
2.
GARVEY, James. Mudanças climáticas: considerações éticas. O certo e o
errado no aquecimento global. São Paulo: Edições Rosari, 2008
3.
GIDDENS, Anthony. A Política da Mudança Climática. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 2010.
Complementar:
1.
ALEXANDER, Ralph B. Aquecimento Global. Rio de Janeiro: GRYPHUS,
2010.
2.
BANCO MUNDIAL. Relatório sobre o desenvolvimento mundial de 2010:
desenvolvimento e mudança do climática. São Paulo: Editora UNESP, 2010.
3.
FARIS, Stephan. Mudança Climática: as alterações do clima e as consequências
diretas em questões morais, sociais e políticas - Forescast. Rio de Janeiro: Elsevier
Editora, 2009.
4.
MARGULIS, S. & DUBEUX, C & MARCOVITCH, J. Economia da Mudança
do Clima no Brasil. Rio de Janeiro: Synergia Editora, 2011.
287
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
5.
BANCO MUNDIAL. Relatório sobre o desenvolvimento mundial de 2010:
desenvolvimento e mudança do climática. São Paulo: Editora UNESP, 2010.
6.
SHINN, Terry & RAGOUET, Pascal. Controvérsias sobre a ciência. Por uma
sociologia transversalista da atividade científica. São Paulo: Editora 34, 2008.
Nome do Componente Curricular: Multimídia
Período: 8o semestre
Pré-requisitos: Algoritmos e Estruturas de Dados I
Carga horária total: 72h
Carga Horária Prática: 30h
Carga Horária Teórica: 42h
Objetivos
Geral:
Aprender os conceitos fundamentais utilizados na produção de conteúdo Multimídia, tais como
as técnicas de codificação digital e de transmissão de áudio, imagem e vídeo.
Específicos:
Capacitar para a construção de aplicações e sistemas computacionais multimídia.
Ementa: Propriedades físicas do som e da imagem. Captura e representação digital de sons,
imagens e vídeos. Música (síntese digital e efeitos). Reconhecimento de voz. Princípios de
projeto dos principais formatos digitais de codificação de áudio, imagem e vídeo. Transmissão
de conteúdo multimídia. Projeto de desenvolvimento de conteúdo multimídia. Aplicações.
Conteúdo Programático:
Introdução ao conteúdo multimídia: Representação digital de conteúdo multimídia.
Sistemas analógicos e digitais. Propriedades físicas de imagem (teoria das cores) e do som
(frequências audíveis). Limites da percepção e da cognição humanas. Áudio. Captura e
representação digital do som. Música: representação, síntese e efeitos
Transformação espectral e processamento de áudio. Filtros. Formatos MP3, Advanced Audio
Coding e Speex. Imagens. Captura e representação digital de imagens. Formato PGM.
Transformação Discreta de Cosseno (DCT). Formato JPEG. Métricas de qualidade visual. Vídeo.
Captura e representação digital de vídeo. Formatos MPEG 1, 2 e 4. Padrão H.264. Formato Ogg e
VP8. Transmissão. Transmissão de conteúdo multimídia: protocolo RTP. Redes de distribuição de
conteúdo: CDNs. Aplicações e tópicos: reconhecimento de voz, DRM, autoria, multimídia móvel,
APIs de Android, VoIP, videoconferência, MMS, hipermídia, TV Digital etc. Projeto:
desenvolvimento de conteúdo multimídia..
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, laboratórios práticos e elaboração de projetos. Nas aulas práticas, os discentes
codificarão rotinas essenciais no contexto de aplicações multimídia, tais como, por exemplo,
algoritmo DCT e empacotamento RTP. Os projetos serão orientados para prover soluções
multimídia para problemas reais.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula equipada com quadro branco, computador e projetor. Laboratório de
informática.
Critérios de Avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de
288
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser
ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas
substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá
aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto
pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
2.
Digital Multimedia. N. Chapman, Jenny Chapman; Wiley, third edition, 2009.
3.
H.264 and MPEG-4 Video Compression. I. E. G. Richardson; Wiley, second edition,
2010.
4.
RTP: Audio and Video for the Internet. Perkins C. Addisson-Wesley, 2006. Digital
Multimedia. N. Chapman, Jenny Chapman; Wiley, third edition, 2009.
Complementar:
1.
An Introduction to Digital Multimedia. T. M. Savage, K. E. Vogel; Jones and Bartlett
Publishers, 2009.
2.
HTML5 Multimedia: Develop and Design. Ian Devlin, Peachpit Press, 2011.
3.
Scalable Parallel Programming Applied to H.264/AVC Decoding. Ben Juurlink, Mauricio
Alvarez-Mesa, Chi Ching Chi, Arnaldo Azevedo, Cor Meenderinck, Alex Ramirez. Spring, 2012.
4.
Video Over IP: IPTV, Internet Video, H.264, P2P, Web TV, and Streaming: A Complete
Guide to Understanding the Technology.
5.
A Practical Guide to Content Delivery Networks, Gilbert Held. CRC Press, 2010.
Nome do Componente Curricular: Processamento de Sinais Biomédicos
Período: 6º semestre
Pré-requisitos: Análise de Sinais
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Fornecer ao discente conceitos básicos envolvidos no processamento de sinais
biomédicos em um contexto prático, compreendendo o planejamento de metodologias
apropriadas de captação, aquisição e análise de sinais.
Específicos:
Fornecer ao discente, de forma conceitual e prática, os conhecimentos necessários para
o processamento de sinais tomando como exemplo sinais como eletrocardiograma
(ECG), eletroencefalograma (EEG), eletromiografia (EMG) e pressão arterial (PA).
Ementa:
Caracterização de sinais biomédicos. Módulos envolvidos no processamento de sinais.
Captação de sinais. Aquisição de sinais. Tratamento do sinal adquirido. Extração de
parâmetros de interesse. Técnicas mais utilizadas para análise de sinais biomédicos.
Exemplos de sistemas para processamento de sinais aplicados ao registro de sinais de
ECG, EEG, EMG e PA.
Conteúdo Programático:
289
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
1) Sistema básico para processamento de sinais biomédicos. 2) Caracterização dos
sinais biomédicos (origem, classificação, aquisição e propriedades dos sinais). 3)
Captação de sinais biomédicos (classificação dos sinais/sensores). 4) Aquisição de
sinais biológicos (digitalização e amostragem). 5) Técnicas de tratamento do sinal
adquiridos (estacionariedade e artefatos) 6) Extração de parâmetros de interesse. 7)
Revisão das principais técnicas de análise de sinais biomédicos. 8) Estudo teórico e
prático de sistemas utilizados para processamento de sinais obtidos por ECG, EEG,
EMG e PA.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, práticas nos laboratórios de bioengenharia e de informática e
seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Lousa, projetor e computadores.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Haykin, S.; Veen, B. V. Sinais e Sistemas, Ed. Bookman, 2001.
2.
Sörnmo, L.; Laguna, P. - Bioelectrical Signal Processing in Cardiac and
Neurological Applications (Biomedical Engineering). Burlington, MA, USA:
Academic Press, 2005.
3.
Enderle J., Bronzino J. - Introduction to biomedical engineering, 2011.
4.
Bronzino, J. D. - Biomedical Engineering Fundamentals (The Biomedical
Engineering Handbook), 3rd ed. CRC Press, 2006.
Complementar:
1.
Saltzman, W. M. - Biomedical Engineering - Bridging Medicine and
Technology, 2009.
2.
Northrop, R. B. - Noninvasive Instrumentation and Measurement in Medical
Diagnosis, 2001.
3.
Oppenheim, Alan V.; Willsky, Alan S.. Sinais e sistemas. 2.ed. São Paulo:
Pearson, 2010.
4.
DRONGELEN, Wim van. Signal processing for neuroscientists: introduction to
the analysis of physiological signals. [s.l.]: [s.n.], 2007.
290
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Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
5.
Stearns, Samuel D.; Hush, Don R.. Digital signal processing with examples in
MATLAB. 2nd. Boca Raton, Flórida: CRC Press, 2011.
Nome do Componente Curricular: Química Analítica
Período: 5º semestre
Pré-requisitos: Química Geral; Química Geral Experimental
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 32h
Carga Horária Teórica: 40h
Objetivos
Gerais:
Capacitar o discente para entender os fundamentos dos métodos clássicos de análises
químicas.
Específicos:
Discutir os fundamentos e aplicações dos métodos qualitativos e quantitativos da
química analítica clássica.
Ementa:
Introdução aos métodos clássicos de análise química; tipos de reações utilizadas na
análise qualitativa, fatores termodinâmicos que governam o equilíbrio químico em
soluções aquosas; conceito e tratamento sistemático de equilíbrios ácido-base, de
precipitação e de oxi-redução. Introdução aos conceitos basicos da química analítica
quantitativa, volumetrias de neutralização, precipitação, óxido-redução e
complexométricas.
Conteúdo Programático:
1. Introdução á Química Analítica;
2. Ferramentas utilizadas em Química Analítica;
3. Equilíbrios Químicos;
4. Métodos Clássicos de Análise;
5. Experimentos (Analise Qualitativa);
6. Experimentos (Analise Quantitativa);
Metodologia de Ensino Utilizada:
Serão ministradas aulas expositivas. Também se buscara fazer com que os e discentes
participem da aula, que eles desenvolvam os conceitos da química analítica e
relacionem com os experimentos realizados no laboratório.
Recursos Instrucionais Necessários:
Quadro negro, datashow, laboratório de química
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
291
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Skoog D. A., West D. M., Holler F. F., Crouch S. R. Fundamentos da Química
Analítica, 8a ed, Cengage Learing, 2006.
2.
Vogel A. I. Química Analítica Qualitativa, 5a ed., Editora Mestre Jau, 1992.
3.
Valcárcel, Miguel. Princípios de química analítica. , Fap Unifeso, 2012.
Complementar:
1.
Simões, J.A.M. et al. Guia do laboratório de química e bioquímica. Lidel, 2000.
2.
Barros Neto, Benício de; Scarminio, Ieda Spacinio; Bruns, Roy Edward. Como
fazer experimentos: pesquisa e desenvolvimento na ciência e na indústria. 4.ed.
Bookman, 2010.
3.
Baird, C.; Cann, M. Environmental chemistry. 4 ed. Freeman, 2008. 776.
4.
Baccan, N.; Andrade, J. C.; Godinho, O. E. S.; Barone, J. S. Química Analítica
Quantitativa Elementar. 3ª ed, Edgard Blucher , 2003.
5.
Mendham, J et al. Vogel Análise química quantitaiva. 6.ed. LTC, 2002.
Nome do Componente Curricular: Química Medicinal I
Período: 6º semestre
Pré-requisitos: Bioquímica I
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Curso introdutório à química medicinal.
Específicos:
Introdução à farmacologia e às principais estratégias e métodos para o
desenvolvimento e produção de fármacos.
Ementa:
Introdução. Estrutura e características de fármacos. Relações estrutura-função de
receptores e alvos moleculares. Princípios de desenho de fármacos. Produtos naturais.
Biofármacos. Estratégias gerais em síntese e purificação de fármacos. Farmacocinética.
Fases de desenvolvimento de fármacos. Aprovação e produção. Aspectos Legais.
Conteúdo Programático:
5.
Introdução à Farmacologia.

Desenho de fármacos.

Produtos naturais.
292
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA

Biofármacos.

Farmacocinética.

Aspectos legais.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas.
Recursos Instrucionais Necessários:
Laboratório com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
 BARREIRO, E.J.; FRAGA, C.A.M. Química medicinal: as bases moleculares da
ação dos fármacos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
17.
THOMAS, G. Química medicinal: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
18.
WERMUTH, C.G. The pratice of medicinal chemistry. 3rd. ed. Amsterdam:
Elsevier, 2008.
Complementar:
1.
Nogrady T, Weaver D. Medicinal Chemistry. 2nd ed. Oxford 2005.
1.
Patrick, G.L. An Introduction to Medicinal Chemistry. 5a Ed. Oxford 2013.
2.
DONALD VOET & JUDITH G. VOET. Bioquímica Ed. Artmed, 2007.
3.
STRYER, L.; TYMOCZKO, J.L.; BERG, J.M. Bioquímica. 5a ed., Ed.
Guanabara-Koogan, 2004.
4.
NELSON, D.L.; COX, M.M. LEHNINGER princípios de bioquímica. 5a ed.
Porto Alegre: Artmed, 2011.
Nome do Componente Curricular: Química Medicinal II
Período: 7º semestre
Pré-requisitos: Química Medicinal I
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0 h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
293
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Curso avançado de química medicinal.
Específicos:
Introdução às principais classes de fármacos e seus alvos moleculares.
Ementa:
Principais classes de fármacos e seus alvos moleculares. Neurotransmissores e seus
receptores. Hormônios e seus receptores. Imunomoduladores e seus receptores. Alvos
membranares. Alvos citoplasmáticos. Organismos patogênicos como alvos.
Conteúdo Programático:
7.
Tipos de fármacos

Neurofarmacologia.

Sistema endócrino.

Imunomoduladores.

Alvos moleculares.

Antibióticos.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e atividades práticas.
Recursos Instrucionais Necessários:
Laboratório com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
BARREIRO, E.J.; FRAGA, C.A.M. Química medicinal: as bases moleculares
da ação dos fármacos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
19.
THOMAS, G. Química medicinal: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
20.
WERMUTH, C.G. The practice of medicinal chemistry. 3rd. ed. Amsterdam:
Elsevier, 2008.
21.
NOGRADY T, WEAVER D. Medicinal Chemistry. 2nd ed. Oxford 2005.
Complementar:
1.
Nogrady T, Weaver D. Medicinal Chemistry. 2nd ed. Oxford 2005.
2.
Patrick, G.L. An Introduction to Medicinal Chemistry. 5a Ed. Oxford 2013.
3.
DONALD VOET & JUDITH G. VOET. Bioquímica Ed. Artmed, 2007.
294
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
4.
STRYER, L.; TYMOCZKO, J.L.; BERG, J.M. Bioquímica. 5a ed., Ed.
Guanabara-Koogan, 2004.
5.
NELSON, D.L.; COX, M.M. LEHNINGER princípios de bioquímica. 5a ed.
Porto Alegre: Artmed, 2011.
Nome do Componente Curricular: Química Orgânica
Período: 3º semestre
Pré-requisitos: Química Geral
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Fornecer aos discentes conhecimentos básicos sobre as várias técnicas de
caracterização de materiais, com o propósito de permitir a aplicação na solução de
problemas relativos à fabricação e análise de falhas de materiais e produtos.
Específicos:
O discente será capaz de:
Identificar a função a qual pertence um composto orgânico.
Construir o nome desse composto.
Entender as reações possivelmente utilizadas para a síntese do composto.
Entender as reações que podem ser realizadas com o composto.
Entender a relação entre propriedades físicas e estrutura dos compostos.
Conhecer as principais aplicações dos compostos orgânicos.
Ementa:
Estrutura e propriedades físico-químicas de compostos orgânicos, síntese e reações de
alcanos, alcenos, alcino, haletos de alquila, álcoois, fenóis, éteres, epóxidos, ácidos
orgânicos, esteres, amidas, cetonas e aldeídos.
Conteúdo Programático:
A - ESTRUTURA QUÍMICA E REATIVIDADE
1.
Introdução à química orgânica. Orbitais atômicos. Orbitais moleculares.
Metano (hibridização sp3). Etano (hibridização sp2). Etino (hibridização sp).
Geometria molecular. As ligações e seus parâmetros: comprimento, energia e ângulo de
ligação. Polaridade. Efeito indutivo. Efeito mesomérico.
B - COMPOSTOS ORGÂNICOS REPRESENTATIVOS
1.
Grupos funcionais. Propriedades físicas e estrutura molecular. Introdução as
reações orgânicas.
C - ALCANOS E CICLOALCANOS
1.
Introdução. Fonte (petróleo). Forma dos alcanos. Nomenclatura. Propriedades
físicas. Reações. Síntese. Aspectos industriais.
D – ALCENOS
295
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Universidade Federal de São Paulo
Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
1.
Nomenclatura. Propriedades físicas. Isomeria geométrica. Síntese: reações de
eliminação. Propriedades químicas: reações de adição.
E – ALCINOS
1.
Introdução. Nomenclatura. Propriedades físicas. Síntese: hidrogenação.
NOMENCLATURA.
F - HALETOS DE ALQUILA
1. Introdução. Nomenclatura. Propriedades físicas. Síntese. Aplicações.
G - ALCOOIS E ÉTERES
1.
Estrutura. Nomenclatura. Propriedades físicas. Síntese. Reações.
H – EPÓXIDOS
1.
Estrutura e nomenclatura. Propriedades físicas. Síntese. Reações.
I - COMPOSTOS AROMÁTICOS E FENÓIS
1.
Introdução e importância dos compostos aromáticos. Benzeno. Reatividade e
orientação (efeito do substituinte). Reação de substituição aromática (eletrofílica e
nucleofílica). Fenol. Propriedades físicas. Síntese. Reações do fenol: substituição
aromática nucleofílica.
J - CETONAS E ALDEÍDOS
1.
Estrutura. Nomenclatura. Propriedades físicas. Síntese. Reações: adições
nucleofílicas ao grupo carbonila. Reações aldólicas.
K - ÁCIDOS CARBOXÍLICOS
1.
Estrutura. Nomenclatura. Propriedades físicas. Síntese. Reações.
L - ÉSTERES E AMIDAS
1.
Estrutura. Nomenclatura. Propriedades físicas. Síntese. Reações.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas; apresentação de conceitos e discussão de aplicações. Resolução de
lista de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Solomons T. W. G., Fryhle C. B. Química Orgânica, v. 1 e 2, LTC, 9ª ed., 2009.
296
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
2.
Carey, F. A. Química Orgânica, v 1 e 2, 7ª ed., Bookman, 2011.
3.
Bruice, P. Y. Química Organica, v1 e 2, 4ª ed., Pearson Prentice Hall, 2006.
Complementar:
1.
Atkins, Peter; Jones, Loretta. Princípios de química: questionando a vida
moderna e o meio ambiente, 3ª ed., Bookman, 2006.
2.
Brown, Theodores L et al. Química: a ciência central. 9ª ed., Pearson Prentice
Hall, 2005.
3.
Kotz, J. C.; Treichel, P. M; Weaver, G. C. Química geral e reações químicas,
Cengage Learning, 2010.
4.
Costa, Paulo R. R. Ácidos e bases em química orgânica. Bookman, 2005.
5.
Vollhardt, K. Peter; Schore, Neil E. Química orgânica: estrutura e função.
Tradução de: Ricardo Bicca de Alencastro et al. 4ª ed., Bookman, 2004.
Nome do Componente Curricular: Realidade Virtual e Aumentada
Período: semestre variável (eletiva)
Pré-requisitos: Algoritmos e Estruturas de Dados I
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 18h
Carga Horária Teórica: 54h
Objetivos
Gerais:
Transmitir aos discentes um conjunto de conhecimentos básicos, que lhes permitam
prosseguir estudos mais avançados nas áreas emergentes da Realidade Virtual e
Realidade Aumentada, e capacitá-los a realizar trabalhos ilustrativos das metodologias
estudadas.
Específicos:
 Identificar e caracterizar os componentes, a estrutura e as funções de um
sistema mínimo de Realidade Virtual e/ou Realidade Aumentada;
 Compreender os algoritmos principais usados na implementação de cada um
dos componentes;
 Compreender como interagem os diversos componentes;
 Realizar a integração entre imagens do mundo real e imagens de objetos
virtuais;
 Desenvolver ambientes de Realidade Virtual e Realidade Aumentada.
Ementa:
Conceitos de Realidade Virtual e Realidade Aumentada. Dispositivos. Interação em
ambientes virtuais e aumentados. Técnicas de modelagem de ambientes virtuais.
Realidade Virtual não imersiva. Realidade Virtual imersiva. Tecnologias para
desenvolvimento de ambientes virtuais e aumentados. Implementação de ambientes
virtuais e aumentados.
Conteúdo Programático:
297
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Introdução a Realidade Virtual e Aumentada. Histórico, fundamentos e aplicações.
Conceitos sobre interação, metáforas de interação, controles/manipuladores, interface e
navegação. Fundamentos da computação gráfica: Coordenadas, transformações e
projeções. Sistemas de interfaces não convencionais. Estereoscopia, paralaxe e
anaglifo. Realidade Virtual não imersiva e imersiva, conceitos e dispositivos.
Ferramentas para aplicações de Realidade Virtual e Aumentada. Linguagem para
modelar ambientes virtuais: Primitivas Geométricas; Transformações; Animações;
Iluminação; Formas geométricas; Elementos complementares. Realidade Aumentada
móvel. Navegadores de Realidade Aumentada. Introdução às técnicas de aquisição,
processamento e análise das imagens. Técnicas para rastreamento; Rastreamento óptico
para sistemas de Realidade Virtual e Aumentada. Técnicas de interação para ambientes
de Realidade Virtual e Aumentada. Dispositivos hápticos para interfaces de Realidade
Virtual e Aumentada. Ambientes colaborativos de Realidade Virtual e Aumentada.
Técnicas e algoritmos utilizados em Realidade Virtual e Realidade Aumentada:
Modelagem e visualização 3D; Oclusão, detecção de colisões e reconhecimento.
Ferramentas para desenvolver aplicações de Realidade Aumentada para dispositivos
móveis; Estudos de casos e desenvolvimento.
Metodologia de Ensino Utilizada:
O curso será baseado em aulas expositivas com auxílio do quadro e projetor
multimídia. Para fixação dos tópicos estudados, os discentes receberão, ao longo do
curso, listas de exercícios para entrega em sala de aula. Serão realizadas algumas aulas
práticas nos laboratórios de informática e o desenvolvimento de projetos individuais e
em grupos para fixação dos conteúdos. Por fim, destaca-se o estudo do estado da arte
através da análise e apresentação de artigos indicados pelo professor.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com quadro; Projetor multimídia; Laboratório de Informática e Ambiente
de apoio à aprendizagem colaborativa à distância.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos
critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto
Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Craig, A., Sherman, W. R., & Jeffrey, D. W.(2009). Developing virtual reality
298
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
applications: Foundations of effective design. New York: Morgan Kaufmann.
2.
Burdea, C. G., & Coiffet, P. (2003). Virtual reality technology (2nd ed.).
NewJersey: Wiley & Sons.
3.
Hainich R. R., The End of Hardware, 3rd Edition: Augmented Reality and
Beyond, BookSurge, 2009.
4.
Cawood S.: Augmented Reality: A Practical Guide, Pragmatic Bookshelf 2008.
Complementar:
1.
Ames, L. A.; Nadeau, R. D.; Moreland D. (1997) VRML Sourcebook - Second
Edition, John Wisley & Sons, Inc – USA.
2.
Kirner, C. and Siscoutto, R. Realidade Virtual e Aumentada: Conceitos, Projeto
e Aplicações. Editora SBC – Sociedade Brasileira de Computação, Porto Alegre, 2007.
Livro do pré-simpósio, IX Symposium on Virtual and Augmented Reality, Petrópolis –
RJ, 2007.
3.
Foley, J. D.; van Dam, A.; Feiner, S. K. and Hughes, J. F. Computer Graphics
Principles and Practice (2nd Ed). Addison-Wesley, Reading, MA. 1997.
4.
Don Brutzman and Leonard Daly. 2007. X3D: Extensible 3D Graphics for Web
Authors (The Morgan Kaufmann Series in Interactive 3D Technology) (The Morgan
KaufmannSeries in Interactive 3D Technology). Morgan Kaufmann Publishers Inc.,
SanFrancisco, CA, USA.
5.
Haller M., Emerging Technologies of Augmented Reality: Interfaces and
Design, IGI, 2006.
6.
Kalawsky, R. S., Bee, S. T., & Nee, S. P. (1999). Human factors evaluation
techniques to aid understandingof virtual interfaces. BT Technology Journal, 17(1),
128-141.
Nome do Componente Curricular: Resistência dos Materiais
Período: 5º semestre
Pré-requisitos: Mecânica Geral
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos
Gerais:
Apresentar os conceitos básicos de carregamentos mecânicos em materiais e seus
respectivos modelos de análise simplificados. Capacitar o discente a desenvolver,
aplicar e reconhecer as condições em que são válidas as fórmulas necessárias à solução
de problemas de carregamento em estruturas e componentes mecânicos, de maneira
lógica, racional e segura.
Específicos:
Desenvolver a capacidade de análise das tensões e deformações em estruturas mediante
carregamento axial, torção, flexão e transversal. Estabelecer as tensões e deformações
299
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
principais a partir de qualquer estado de tensões.
Ementa:
Conceito de tensão e deformação; propriedades mecânicas dos materiais; estados de
tensão e de deformação; carregamento axial; torção; flexão pura; carregamento
transversal; transformação da tensão; transformação da deformação.
Conteúdo Programático:
1- Revisão de conceitos de estática: forças externa e interna, equilíbrio de corpos
rígidos, equações de equilíbrio;
2- Conceitos de tensão normal e de cisalhamento;
3 - Conceitos de deformação normal e de cisalhamento;
4 - Propriedades mecânicas dos materiais;
5 - Carregamento axial: Princípio de Saint Venant; Deformação elástica de um
elemento carregado axialmente; princípio da superposição; carregamento estaticamente
indeterminado; concentrações de tensões em carregamento axial; tensões térmicas
6 - Torção: Análise preliminar das tensões de torção em eixos; deformação por torção
em eixos circulares; tensão e ângulo de torção no regime elástico; eixos estaticamente
indeterminados; transmissão de potência; concentradores de tensão.
7 - Flexão: análise preliminar das tensões na flexão pura; fórmulas da flexão; flexão
assimétrica;
8 - Cisalhamento transversal: cisalhamento em elementos retos; fórmulas de
cisalhamento.
9 - Cargas combinadas
10 - Transformação da tensão: transformação no estado plano de tensões; equações
gerais; tensões principais e tensão de cisalhamento máxima absoluta; Círculo de mohr estado plano de tensões.
11 - Transformação da Deformação: estado plano de deformações; equações gerais;
Círculo de Mohr - estado plano de deformações.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas; apresentação de conceitos e exemplos de aplicações. Resolução de
lista de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
300
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Hibbeler, R. C. Resistência dos Materiais, 5a Edição (2004). Editora Prentice
Hall.
2.
Gere, J. M. Mecânica dos Materiais, (2003). Editora Thomson.
3.
Melconian, S. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 18ed. São Paulo:
Érica, 2007.
Complementar:
1.
Di Blasi, CG. Resistência dos materiais. 2ed. Rio de Janeiro: Freitas
Bastos, 1990.
2.
Beer, FP. et al. Mechanics of Materials. 5ed. Nova Iorque: McGrawHill,
2009.
3.
Boresi, AP.; Schimidt, RJ. Advanced mechanics of materials. 6.ed.
Hoboken: John Wiley & Sons, 2002.
4.
Riley, WF.; Sturges, LD.; Morris, DH. Mecânica dos Materiais, Quinta
Edição. Editora LTC, 2003.
5.
Beer, FP; Johnston Jr., ER; Dewolf, JT. Resistência dos Materiais, 4ª
edição. Mcgraw-hill Interamericana, 2006.
Nome do Componente Curricular: Sistemas Distribuídos
Período: 7º semestre
Pré-requisitos: Sistemas Operacionais
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 30h
Carga Horária Teórica: 42h
Objetivos
Gerais:
Aprender os princípios básicos utilizados em sistemas distribuídos.
Específicos:
Ser capaz de projetar e desenvolver serviços distribuídos confiáveis e escaláveis. Além
disso, o discente deve exercitar a habilidade de trabalhar em grupos de
desenvolvimento de software.
Ementa:
Conceitos de transparência, escalabilidade, openness, confiabilidade (security e safety)
etc. Arquitetura de sistemas distribuídos (Cliente/Servidor, Descentralizado,
Aglomerados, Grade, Código Móvel, Peer-to-peer etc.); Comunicação entre aplicações
(RMI, CORBA, WebService, Servelets etc.); Sistemas de arquivos distribuídos (ANF,
NFS, GoogleFS, Coda etc.); Escalabilidade, Consistência, Replicação e Tolerância a
falhas; Segurança; Padrões arquiteturais de projeto. Introdução a Computação em
Nuvem (Cloud Computing).
301
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Campus São José dos Campos
Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Conteúdo Programático:
Introdução a sistemas distribuídos. Transparência. Escalabilidade. Openness.
Confiabilidade. Padrões arquiteturais. Comunicação entre aplicações (RPC, RMI,
JACORB e WebServices). Sistemas de arquivos distribuídos. Introdução a segurança.
Servidores de aplicações. Consistência e Replicação. Tolerância a falhas. Arquitetura
de sistemas Web. Computação móvel. Computação em nuvem. Seminários sobre
tópicos selecionados. Projeto e desenvolvimento de sistema distribuído.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, laboratórios práticos e elaboração de projetos. Nas aulas práticas, os
discentes codificarão rotinas essenciais no contexto de aplicações multimídia, tais
como, por exemplo, algoritmo DCT e empacotamento RTP. Os projetos serão
orientados para prover soluções multimídia para problemas reais.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula equipada com quadro branco, computador e projetor. Laboratório de
informática.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Distributed Sistems: Principles and Paradigms. Andrew Tanenbaum and Van
Steen; Prentice Hall, 2nd edition, 2007.
2.
Distributed systems: concepts and design. Coulouris, G.F. and Dollimore, J. and
Kindberg, T.; Addison-Wesley Longman, 2005.
3.
Unix Network Programming. W. Richard Stevens, Bill Fenner, Andrew M.
Rudoff; Addison Wesley, 2003.
Complementar:
1.
Cloud Computing Explained. John Rhoton. Recursive Paper, 2009.
2.
Web Services Essentials. Ethan Cerami. O'Reilly, 2002.
3.
Hadoop: The Definite Guide. Tom White. O'Reilly, 2012.
4.
Data Analysis with Open Source Tools. Philipp K. Janert. O'Reilly, 2010.
5.
Programming Google App Engine. Dan Sanderson. O'Reilly, 2012.
Nome do Componente Curricular: Sistemas Embarcados
Período: 7o semestre
Pré-requisitos: Algoritmos e Estruturas de Dados I; Arquitetura e Organização de
302
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Computadores
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Ao término desta unidade curricular, o discente deverá ter assimilado conhecimentos
básicos sobre a área de sistemas embarcados, e ser capaz de projetar e implementar
sistemas embarcados utilizando plataformas e bibliotecas de desenvolvimento.
Específicos:
 Conhecer os principais componentes da arquitetura de microcontroladores;
 Familiarizar-se com linguagens e bibliotecas de ambientes de desenvolvimento
de sistemas embarcados;
 Controlar sensores, atuadores e dispositivos de E/S a partir de
microcontroladores;
 Projetar e programar sistemas embarcados baseados em microcontroladores.
Ementa:
Introdução e histórico. Aplicações de sistemas embarcados. Microcontroladores.
Sistemas de memória. Interfaces de comunicação. Sensores e atuadores. Dispositivos
de entrada e saída. Co-projeto de hardware/software. Programação de
microcontroladores.
Conteúdo Programático:

Histórico e evolução dos sistemas embarcados

Microcontroladores
o
Arquitetura de microcontroladores
o
Portas de E/S
o
Periféricos

Interfaces de comunicação
o
UART
o
SPI
o
I2C

Sensores
o
Analógicos
o
Digitais

Atuadores
o
Servomotor
o
Motor de passos
o
Motor de corrente contínua

Dispositivos de entrada e saída
o
LEDs e botões
o
Display de 7 segmentos
303
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
o
Display LCD
o
Teclado

Programação de microcontroladores
o
Firmware
o
Ambientes de desenvolvimento
o
Controle de periféricos
o
Controle de dispositivos de E/S
o
Interação com sensores e atuadores
o
Modulação da largura de pulso (PWM)

Simulação de sistemas embarcados
o
Projeto do hardware
o
Integração hardware/software

Co-projeto de hardware/software
o
Especificação
o
Particionamento
o
Síntese
o
Análise
o
Prototipação
o
Abordagens de co-projeto
Metodologia de Ensino Utilizada:
Esta unidade curricular será baseada em aulas expositivas com auxílio de quadro
branco e projetor multimídia. As aplicações de sistemas embarcados serão
desenvolvidas tanto em sala de aula como extra-classe, e deverão ser realizadas
utilizando uma plataforma de trabalho específica que permita o desenvolvimento de
projetos bem como a realização de simulações para verificar a funcionalidade dos
sistemas projetados. Kits de desenvolvimento de sistemas embarcados serão utilizados
para a implementação física dos sistemas projetados.
Recursos Instrucionais Necessários:
Quadro branco, projetor multimídia, computadores com softwares instalados e kits de
desenvolvimento de sistemas embarcados.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos
critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto
Pedagógico do Curso.
304
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Bibliografia
Básica:
1.
Peckol, James K. Embedded Systems: a contemporary design tool. Hoboken,
N.J.: John Willey & Sons, 2008. 810 p. ISBN 978-0-471-72180-2.
2.
Wilmshurst, T. Designing embedded systems with PIC microcontrollers:
principles and applications. 2.ed. Inglaterra: newnes, 2010. 661 p. ISBN 978-1-85617750-4.
3.
Ganssle, Jack. The art of designing embedded systems. Burlington, MA:
Elsevier, 2008. 298 p. ISBN 978-0-7506-8644-0.
Complementar:
1.
De Oliveira, A. S.; de Andrade, F. S. Sistemas Embarcados: Hardware e
Firmware na prática. Editora Érica, 2006.
2.
Lee, Edward Ashford; Seshia, Sanjit Arunkumar. Introduction to embedded
systems: a cyber-physical systems approach. [s.l.]: LeeSeshia.org, 2011. 480 p. ISBN
978-0-557-70857-4.
3.
De Souza, D. R.; de Souza, D. J. Desbravando o PIC24. Editora Érica. 2008.
4.
LEE, Insup; LEUNG, Joseph Y-T; SON, Sang H. Handbook of real-time and
embedded systems. [s.l.]: [s.n.], 2007. [p. irr.]. ISBN 978-1-584-88678-5.
5.
Yaghmour, K.; Masters, J.; Ben-Yossef, G.; Gerum, P. Construindo Sistemas
Linux Embarcados. Editora Alta Books, 2009. ISBN: 9788576083436.
Nome do Componente Curricular: Sistemas Robóticos
Período: semestre variável (eletiva)
Pré-requisitos: Algoritmos e Estruturas de Dados I; Fenômenos Mecânicos
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 20h
Carga Horária Teórica: 52h
Objetivos
Gerais:
Ao término desta unidade curricular, o discente deverá ter assimilado conhecimentos
básicos sobre a área de robótica, e ser capaz de realizar projetos de aplicações robóticas
utilizando plataformas e bibliotecas de desenvolvimento.
Específicos:
 Conhecer os principais sensores e atuadores utilizados na construção de robôs;
 Familiarizar-se com linguagens e bibliotecas de ambientes de desenvolvimento
de software robótico;
 Aprender técnicas de modelagem, análise e desenvolvimento de sistemas
computacionais relacionados à área de robótica;
 Projetar, simular e testar aplicações robóticas em ambientes de
desenvolvimento.
Ementa:
305
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Introdução e histórico. Aplicações robóticas. Robôs industriais. Robôs móveis
autônomos. Arquiteturas de controle. Percepção sensorial e atuadores. Planejamento de
trajetórias, localização, mapeamento e navegação. Simulação robótica. Modelagem e
programação de robôs.
Conteúdo Programático:
Histórico e evolução da robótica. Sensores: Sensores utilizados como transdutores;
Sensores de proximidade; Sensores de posição, velocidade e aceleração; Sensores de
orientação e posicionamento. Atuadores: Servomotor; Motor de passos; Motor de
corrente contínua; Atuadores pneumáticos. Arquitetura de controle: Controle reativo;
Controle deliberativo; Controle hierárquico, modular e híbrido. Navegação autônoma:
Odometria; Auto-localização; Mapas e trajetórias; Estratégias para desvio de
obstáculos. Robôs industriais: Modelagem cinemática; Manipuladores robóticos.
Simulação robótica: Ferramentas de simulação; Navegação robótica simulada.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Esta unidade curricular será baseada em aulas expositivas com auxílio de quadro
branco e projetor multimídia. As aplicações robóticas serão realizadas tanto em sala de
aula como extra-classe e deverão ser desenvolvidas utilizando uma plataforma de
trabalho específica que permita o desenvolvimento de projetos bem como a realização
de simulações para verificar a funcionalidade dos sistemas projetados. Plataformas
robóticas serão utilizadas para a implementação física dos sistemas projetados.
Recursos Instrucionais Necessários:
Quadro branco, projetor multimídia, computadores com softwares instalados e
plataformas robóticas.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto
Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre.
Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda,
propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do discente na unidade curricular obedecerá aos
critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto
Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Introdução à Robótica – Análise, Controle, Aplicações. S. B. Niku. Editora
LTC. ISBN: 9788521622376. 2013.
2.
Principles of Robot Motion: Theory, Algorithms, and Implementatios. H.
Choset, K. M. Lynch, S. Hutchinson, G. A. Kantor, W. Burgard, L. E. Kavraki e S.
Thrun. Editora MIT Press. ISBN: 0262033275, 2005.
306
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
3.
Introduction to Autonomous Mobile Robots. R. Siegwart e I. R. Nourbakhsh.
Editora MIT Press. ISBN: 026219502X, 2004.
Complementar:
1.
Fundamentos de Robótica. Antonio Barrientos. Editora MCGRAW-HILL.
ISBN: 9788448156367, 2007.
2.
Robótica. John J. Craig. Editora Pearson, 3ª edição. 2013.
3.
Princípios de Mecatrônica. João Maurício Rosário. Editora Pearson, 2005.
4.
The Robotics Primer. M. Mataric. MIT Press, 2007.
5.
Computacional Principles of Mobile Robotics. Dudek, Gregory; Michael
Jenkin. Cambridge Press, 2000.
Nome do Componente Curricular: Tecnologias Assistivas
Período: 7o semestre
Pré-requisitos: Anatomia e Fisiologia Humana
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 10h
Carga Horária Teórica: 62h
Objetivos
Gerais:
1) Conhecer os conceitos gerais de reabilitação e tecnologia assistiva; 2) Preparar o
discente para que ele possa identificar um problema e desenvolver um projeto de
tecnologia assistiva na área de engenharia de reabilitação.
Específicos:
O discente deverá compreender os principais conceitos de design, adaptação, testes,
avaliação e aplicação de soluções tecnológicas para o processo de reabilitação de
pessoas com deficiências.
Ementa:
Projeto de dispositivos de reabilitação. Introdução às metodologias de projeto.
Aspectos funcionais e de desempenho dos principais tipos de dispositivos
médicos de reabilitação mecânica, neuro-muscular, cardiovascular e respiratória.
Dispositivos auxiliares para visão, audição, comunicação e locomoção.
Conteúdo Programático:
4.
Introdução à engenharia de reabilitação: conceitos, definição e dados
estatísticos da demanda no Brasil e no mundo. História da evolução da
legislação sobre os direitos das pessoas com deficiência. Áreas de atuação da
engenharia de reabilitação e a atuação do engenheiro biomédico na área.
5.
Tecnologia assistiva: Conceitos, descrição das principais áreas
relacionando fisiologia, trauma e patologia dos diferentes tipos de deficiências:
Motora, visual, cognitiva, auditiva e de comunicação.
6.
Desenvolvimento de produtos e inovação para reabilitação de pessoas
com deficiência na sociedade moderna. Normas atuais.
307
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7.
Critérios para o design universal: Disponibilidade, compatibilidade,
manutenção, durabilidade, efetividade, operabilidade, ergonomia, segurança e
custo.
8.
Conceitos de ergonomia usados no desenvolvimento de produtos de
reabilitação
9.
Órtoses, próteses e exoesqueleto para reabilitação de membros
superiores e inferiores. Tipos, princípios de funcionamento, materiais,
modelagem, produção, avaliação e protocolo de reabilitação.
10.
Sistemas de reabilitação usando eletromiografia.
11.
Softwares e dispositivos para reabilitação de deficientes visuais.
12.
Requerimentos para reabilitação de deficiencia auditiva.
13.
Cadeira de rodas e dispositivos móveis: Tipos, estrutura, componentes,
design, material e diferentes tecnologias de controle.
14.
Neurofisiologia e feedback sensorial por estimulação elétrica e senso
tático
15.
Tendências futuras de engenharia de reabilitação: Dispositivos
robóticos, prototipagem rápida, visão computacional, realidade aumentada,
neuroengenharia e interface cerebro-máquina.
16.
Projeto de engenharia de reabilitação e tecnologia assistiva.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, aulas práticas no laboratório e atividades extraclasses semanais em
forma de lista de exercícios e trabalhos e visita técnica.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia, laboratório de informática. Acesso ao
MOODLE.
Critérios de Avaliação:
Será definido pelo docente no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela
Comissão de Curso e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. A promoção do
discente na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria
de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
 Básica:

ENDERLE, J.D.; BLANCHARD, S.M.; BRONZINO, J.D. Introduction to
Biomedical Engineering. 2nd ed. San Diego: Elsevier Academic Press. 2005. 1144p.

GUYTON, A.C; HALL, E. Tratado de Fisiologia Medica. 11ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006. 1115p.

COOPER, R.A.; OHNABE, H.; HOBSON, D.A.
An Introduction to
Rehabilitation Engineering. Series in Medical Physics and Biomedical Engineering.
308
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA

Boca Raton: Taylor&Francis, 2007. 472p.
Complementar:
1.
HALL, Susan J. Basic biomechanics. 5.ed. New York: McGraw-Hill, 2006. 544
p. ISBN 978-0-07-304481-1.
2.
NIGG, Benno Maurus; Herzog, W (eds.). Biomechanics of the musculo-skeletal
system. 3rd ed. Chichester, West Sussex: John Wiley & Sons, 2009. 672 p.
3.
YAMAGUCHI, Gary T. Dynamic modeling of musculoskeletal motion: a
vectorized approach for biomedical analysis in three dimensions. New York: Springer,
c2001. 257 p.
4.
IIDA, I. Ergonomia - Projeto e Produção. 2a ed. São Paulo: Editora Blucher,
2005. 630p.
5.
COOPER, R.A.; Rehabilitation Engineering Applied to Mobility and
Manipulation (Series in Medical Physics and Biomedical Engineering) 2ª ed. 1995.
Nome do Componente Curricular: Teoria das Finanças
Período: 3º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
Esse curso apresenta a teoria das finanças dentro do ponto de vista a economia. O curso
é indicado aos discentes que desejam atuar profissionalmente no mercado financeiro ou
nas interfaces empresarias com esse mercado (empresas e governos). Objetiva-se tentar
explicar o papel e a importância do sistema financeiro na economia global. O equilíbrio
financeiro é analisado como uma extensão do equilíbrio econômico. O curso busca
também oferecer uma visão analítica introdutória sobre investimentos e das finanças
corporativas, incluindo ações, títulos, mercados futuros e de opções.
Específicos:
1.
Oferecer uma visão inicial estruturada de como analisar os mercados
financeiros
2.
Discutir modalidades de investimentos financeiros
3.
Contextualizar a importância das finanças em todos os ramos das estruturas
capitalistas e de trabalho
Ementa:
1. Importância do sistema financeira na economia global; 2. Equilíbrio Financeiro
como extensão do equilíbrio econômico; 3. Eficiência dos Mercados; 4. Riscos e Crises
Financeiras.
Conteúdo Programático:
1. Introdução
309
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
2. Eficiencia, Ativos Financeiros, Fator Tempo.
3. Valor Presente, Taxa de Juros Real
4. Teoria dos Juros
5. Valor Present Dinâmico
6. Incerteza e Expectativas Racionais
7. Aversão ao Risco
8. Carteiras de Investimento
8. Ciclos Econômicos e Crises Financeiras
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, leituras e listas de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Multimídia, moodle, lousa.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
objetivo de favorecer o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do discente na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1.
Bodie, Zvi, and Robert C. Merton. Investments, Upper Saddle River, New
Jersey: Prentice Hall, 2010.
2.
Willmot, P. Paul Wilmott Introduces Quantitative Finance, Wiley; 2 edition
2007.
3.
Ross, Stephen, Randolph Westerfield, and Jeffrey Jaffe. Administração
Financeira - Corporate Finance, Atlas, 2007.
Complementar:
1.
Hull, J.C. Options, Futures, and Other Derivatives and Derivatives, 8.ed.
Prentice Hall, 2011.
2.
Haugen, R.A. Modern Investment Theory, 5.ed, Prentice Hall, 2000.
3.
Benninga, S. Financial Modeling, 2008. MIT. 2008.
4.
Elton, Edwin J., Gruber, Martin J. Moderna Teoria de Carteiras e Analise de
Investimentos. Campus, 2012.
5.
Penman, Stephen H., Simille, Arlete. Analise de Demonstraçoes Financeiras e
Demonstraçoes de Ativos. Campus, 2013.
310
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Nome do componente curricular: Arquitetura e Infraestrutura predial hospitalar
Período: 9º semestre
Pré-requisitos: Engenharia Clinica Hospitalar Aplicada
Carga horária total: 36hs
Carga horária p/ prática: 18 h
Carga horária p/ teoria: 18 h
Objetivos gerais: Desenvolver no aluno a capacidade de interpretação e uso de regras e
legislações de arquitetura e infraestrutura predial para as diferentes unidade e localizações
hospitalares.
Objetivos específicos: Fornecer aos alunos regras e legislações voltadas à arquitetura
hospitalar, para que além do conforto aos pacientes e funcionários, o design e infraestrutura
predial hospitalar (elétrica, hidráulica, isolamento e ventilação), também propicie melhor
logística, segurança e otimização dos serviços.
Ementa:
Introdução a arquitetura e infraestrutura predial hospitalar; Princípios, legislações, layouts e
análise de localizações de unidades em projetos arquitetônicos e de infraestruturas prediais
hospitalares; Aspectos de design e infraestrutura de diferentes unidades localidades e salas
hospitalares.
Conteúdo programático:
1. Introdução à arquitetura e infraestrutura predial hospitalar.
2. Princípios, legislações, layouts, análise de localizações e de unidades em
infraestruturas prediais hospitalares (elétrica, hidráulica, isolamento e ventilação) e
projetos arquitetônicos e de:
a. Unidades de emergência;
b. Unidades cirúrgicas e tratamento intensivo;
c. Unidades de pediatria;
d. Unidades de Geriatria;
e. Salas de diagnóstico por imagens
f. Salas administrativas.
g. Locais de gases
h. Locais de limpeza
i. Adaptações de hospitais antigos para legislações atuais
311
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Metodologia de ensino utilizada: aulas expositivas, seminários, atividades em grupo
Recursos instrucionais necessários: lousa, projetor, computadores.
Critérios de avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no
início das atividades letivas e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de
ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do aluno ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de maneira
crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de
trabalhos adicionais. A promoção do aluno na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela PróReitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1. KARMAN, Jarbas. Iniciação à arquitetura hospitalar. Säo Paulo: CEDAS, s.d. 131 p.
2. LIMA, João Filgueiras. Arquitetura: uma experiência na área da saúde. São Paulo:
Romano Guerra Editora, 2012. 336 p. Romano Guerra Editora
3. Richard L. Miller, Earl S. Swensson, Hospital and Healthcare Facility Desing, 3rd ed.
2002.
Complementar:
1. Yasar a. Ozcan Quantitative methods in health care management - Techniques and
Applications 2nd, Jossey Bass, 2009.
2. Roberts R. Specialised Hospitals Design and Planning, 1st , Designed Media
Publishing Limited, 2014.
3. Verderber S., Innovations in Hospital Architecture 1st Edition, Taylor & Francis,
2010.
4. Levin, D. General Hospitals Planning and Design 1st Edition, Designed Media
Publishing Limited, 2014.
5. Christine Nickl-Weller and Hans Nickl. Hospital Architecture (Architecture in Focus),
Nov 16, Braun, 2012.
Nome do Componente Curricular: Biomecânica Aplicada à Reabilitação e ao Esporte
Período: 7º semestre
Pré-requisitos: Sistemas Mecânicos
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 36h
Objetivos
Gerais:
312
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Proporcionar conhecimento a cerca dos equipamentos de analise cinética e cinemática do
movimento humano, introduzir as aplicabilidades dos equipamentos fornecendo ao aluno de
engenharia as bases que o capacitarão a propor melhorias e inovação, melhorando a interface
equipamento-profissional da saúde.
Específicos:
Proporcionar ao aluno bases para identificação das principais problemas para análise
biomecânica, norteando-o no desenvolvimento de habilidade para a formação do engenheiro
biomédico; Ao final do curso, o aluno deverá ser capaz de identificar os principais problemas
de instrumentação e interface máquina e profissional de saúde, visando o desenvolvimento de
equipamentos medico-hospitalares. O desenvolvimento da disciplina será feito baseado em
problematização da avaliação e reabilitação do sistema neuromuscular com intuito de
desenvolver o senso crítico e analítico que envolve a análise do movimento humano.
Ementa:
Integração dos princípios da mecânica com os aspectos clínicos de várias desordens que
acometem o movimento humano. Antomemetria, Cinemetria, dinamometria e eletromiografia
Conteúdo Programático:
o Unidade I - Eletromiografia
o Unidade II-Analise tridimensional da marcha
o Unidade III- Plataforma de forca e plataforma de pressão
o Unidade IV- Dinamometria
o Unidade V- Biomecânica respiratória
o Unidade VI- Tópicos em Ergonomia
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, atividades extraclasse (visitas técnicas a centro de reabilitação) e
seminários.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia, laboratório de informática. Acesso ao
MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no
início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos
alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido
neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do
semestre. A promoção do aluno na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos
pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1. NORTON, Robert L. Cinemática E Dinâmica Dos Mecanismos, Mcgraw Hill, 2010.
2. Hamill, J.,Knutzen, K.M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. Editora
Manole Ltda, São Paulo, 1999.
3. Nordin, M.; Frankel, V. H. Biomecânica Básica do Sistema Musculoesquelético. 3. ed.
São Paulo: Editora Guanabara Koogan S.A., 2003.
Complementar:
313
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
1. Jay D. Humphrey, Sherry DeLange. An Introduction to Biomechanics: Solids and
Fluids, Analysis and Design. Editora: Springer. 2004.
2. Donald L. Bartel; Dwight T. Davy; Tony M. Keaveny (2006) ORTHOPAEDIC
BIOMECHANICS. Editora: Prentice Hall.
3. Ethier, Ross; Simmons, Craig A.. Introductory Biomechanics: From Cells to
Organisms. Cambridge University Press, 2007.
4. Oomens, Cees; Brekelmans, Marcel; Baaijens, Frank. Biomechanics: Concepts and
Computation. Cambridge University Press, 2009.
5. Margareta Nordin DirSci, Victor H. Frankel MD. Basic Biomechanics of the
Musculoskeletal System . Lippincott Willians & Wilkins, a Wolters Kluwer, 2012.
Nome do Componente Curricular: Desenvolvimento de Novos Negócios em Engenharia
Biomédica
Período: 8º semestre
Pré-requisitos: Não há
Carga Horária Total: 36h
Carga Horária Prática: 18h
Carga Horária Teórica: 18h
Objetivos
Gerais:
- Desenvolver a capacidade e habilidade dos alunos sobre os aspectos relacionados ao
desenvolvimento de empresas com bases tecnológicas denominadas “Startup”;
- Propiciar o conhecimento sobre “Startup” nos diferentes campos e contextos da Engenharia
Biomédica.
Específicos:
- Fornecer aos alunos conhecimentos teóricos e visão prática sobre o modelo de negócio;
- Entender e inter-relacionar as áreas de patente, plano de negócio, investidores, parque
tecnológico, políticas públicas nacionais e processo de desenvolvimento;
- Desenvolver a capacidade dos alunos em estruturar um modelo de negócio para uma
“Startup”.
Ementa:
Visão geral do modelo de negócio de “Startup”; Propriedade Industrial; Plano de Negócio;
Investidores; Parque Tecnológico e Incubadoras; Políticas Públicas Nacionais; e Processo de
Desenvolvimento.

Conteúdo Programático:
1- Introdução:
 1.1- Modelo de Negócio de uma “Startup”
1.2- A decisão de Empreender
1.3- Avaliação de Oportunidades
1.4- Desenvolvimento de Estratégia
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2- Propriedade Industrial:
2.1- Tipos de Patentes
2.2- Bancos de Patentes
2.3- Custos de Patentes
2.4- Avaliando sua ideia: potencial de venda versus proteção industrial
3- Plano de Negócio
3.1- Modelo de Negócio
3.2- Estudo de Mercado: concorrência e influências
3.3- Estratégicas e Projeções
3.4- Operações e Organização
3.5- Plano Financeiro
4- Investidores
4.1- Tipos de investidores
4.2- Investidores Nacionais e Americanos
5- Espaços e Políticas Nacionais
5.1- Incubadoras
5.2- Parque Tecnológico
5.3- Políticas Públicas para Inovação
6- Processo de Desenvolvimento
6.1- Processo para desenvolvimento de produto
6.2- Importância do design
6.3- Construindo protótipo
6.4- Marketing
6.5- Estudo de Casos
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas: apresentação de conceitos e discussões de aplicações. Desenvolvimento de
trabalhos práticos e dinâmica em grupos.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, microcomputador e projetor multimídia.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de
ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do aluno ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de
maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas
e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do aluno na UC obedecerá aos critérios
estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do
curso.
Bibliografia
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Básica:
1. DORNELAS, José C. A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2008. 232 p.
2. SABBAG, Paulo Yazigi. Gerenciamento de projetos e empreendedorismo. [s.l.]:
[s.n.], 2009. 210 p.
3. Prahalad, C.K.; Krishnan, M.S.. A nova era da inovação. [The new age of innovation].
Tradução Afonso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 242 p.
Complementar:
1. Hisrich, Robert D; Peters, Michael P; Shepherd, Dean A. Empreendedorismo.
[Entrepeneurship]. Tradução Teresa Cristina Felix de Sousa, Consultoria, supervisão e
revisão técnica Liliane de Oliveira Guimarães. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
662 p.
2. BIAGIO, Luiz Arnaldo; BATOCCHIO, Antonio. Plano de negócios: estratégias para
micro e pequenas empresas. [s.l.]: [s.n.], 2005. 365 p.
3. Longenecker, Justin Gooderl et al. Administração de pequenas empresas. [Small
business management: an entrepeneurial emphasis]. Tradução: Oxbridge Centro de
Idiomas, Revisão técnica: Alvaro Mello, Carlos Tasso Eira de Aquino e Raul Ribas.
São Paulo: Thomson Learning, 2007. 498 p.
4. Landes, David S.; Mokyr, Joel; Baumol, William J.. A origem das corporações. [The
invention of interprise]. Tradução: Donaldson Garschagon. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010. 634 p.
5. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 579 p.
Nome do Componente Curricular: Fisiologia do Exercício
Período: 6º semestre
Pré-requisitos: Fisiologia Experimental
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 12h
Carga Horária Teórica: 60h
Objetivos
Gerais:
Propiciar ao aluno bases para o aprendizado independente e crítico sobre as respostas que
ocorrem durante a prática de diferentes tipos de exercícios físicos, na saúde e na doença.
Específicos:
Fornecer aos alunos conhecimentos sobre as respostas fisiológicas e metabólicas, agudas e
crônicas, que ocorrem frente a prática de diferentes tipos de exercícios físicos. Proporcionar
aos alunos conhecimentos sobre a interrelação dos sistemas fisiológicos durante a adaptação
ao treinamento físico. Proporcionar uma visão sobre as bases da utilização do exercício físico
como ferramenta preventiva e terapêutica.
Ementa:
Bioenergética. Metabolismo do exercício. Adaptações cárdio-circulatórias, respiratórias,
musculares e imunológicas ao exercício. Efeitos fisiológicos agudos e crônicos frente ao
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treinamento físico. Exercício na prevenção e tratamento de doenças endócrino-metabólicas,
cardiovasculares e respiratórias. Modelos experimentais e treinamento físico.
Conteúdo Programático:
- Bioenergética: estrutura celular, transformação biológica da energia, substratos para o
exercício, controle da bioenergética, interação da produção aeróbia/anaeróbia de ATP.
- Metabolismo do exercício: transição do repouso ao exercício, recuperação do exercício,
respostas metabólicas (duração e intensidade), estimativa de utilização dos substratos, fatores
que controlam a seleção de substratos.
- Adaptações cárdio-circulatórias ao exercício: alterações do músculo cardíaco, modulação do
débito cardíaco, respostas circulatórias ao exercício, ajustes cardiovasculares frente a
diferentes modalidades de exercício.
- Adaptações respiratórias ao exercício: volumes e capacidades pulmonares, difusão dos
gases, ventilação e equilíbrio ácido-báásico, respostas ventilatórias e dos gases sangüíneos ao
exercício, controle da ventilação, os pulmões como limitantes do desempenho máximo.
- Adaptações endócrinas ao exercício: modulação na secreção de hormônios e efeitos dos
hormônios sobre desempenho físico.
- Relação entre exercício e sistema imune: Interações neuro, endócrinas e imunológicas
mediadas pelo exercício físico. Respostas imunológicas inatas e adaptativas frente ao
exercício físico.
- Efeitos fisiológicos do treinamento: alterações bioquímicas, intensidade do treinamento,
freqüência e duração do treinamento, especificidade dos efeitos do treinamento, limitações
genéticas, modalidade do exercício, destreinamento, retreinamento e manutenção dos efeitos
do treinamento.
- Influência do exercício na prevenção e tratamento do diabetes melito, hipertensão arterial e
doenças respiratórias.
Modelos experimentais e treinamento físico: apresentação das ferramentas e dispositivos
disponíveis para treinamento físico de animais de experimentação (camundongos e ratos).
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, apresentação de seminários e estudos de casos.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia, laboratório de informática. Acesso ao
MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos discentes. O sistema adotado deve contemplar o processo
de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer
o progresso do discente ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas
de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas
substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do discente na UC
obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no
projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1. McArdle WD, Katch FI, Katch VL. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e
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desempenho humano. GEN: Rio de Janeiro, 7.ed. 2011.
2. Foss ML, Keteyian SJ. Fox bases fisiológicas do exercício e do esporte. Rio de Janeiro:
GEN, 2010.
3. Powers SK. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento físico e
desempenho. Manole: São Paulo, 5.ed. 2006.
Complementar:
1. Abbas AK, Lichtman AH, Andrew H, Pober JS. Imunologia celular e molecular. 7 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2011
2. Nigg BM. Biomechanics of the musculo-skeletal system.3.ed. West Sussex: John Wiley &
Sons, 2009.
3. Nelson DL, Cox MM. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5.ed. Porto Alegre: Artmed,
2011.
4. Hall JE, Guyton AC. Tratado de fisiologia médica, 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
5. Koeppen BM, Stanton BA. Berne & Levy Fisiologia. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Nome do componente curricular: Gestão de serviços e tecnologias hospitalares
Período: 9º semestre
Pré-requisitos: Engenharia Clinica Hospitalar Aplicada
Carga horária total: 36 h
Carga horária p/ prática: 18 h
Carga horária p/ teoria: 18 h
Objetivos gerais: Capacitar o aluno com métodos para uso na gestão de estabelecimentos de
saúde.
Objetivos específicos:
Apresentar ao aluno ferramentas e métodos quantitativos para gestão de serviços técnicos,
administrativos e regulatórios em ambientes hospitalares e clínicos.
Ementa:
Avaliação de inovação tecnológica; planejamento, Métodos de tomada de decisão; controle
periódico na manutenção; gestão de recursos, gestão de pessoas, gestão de qualidade, gestão
de riscos, legislação e segurança hospitalar
Conteúdo programático:
1. Introdução a métodos quantitativos de tomadas de decisão em gestão de
estabelecimento de saúde.
2. Gerenciamento de carga de trabalho de funcionários
3. Produtividade
4. Alocação de recursos
5. Gerenciamento de inventário e fornecedores
6. Legislação Hospitalar
7. Gestão da Qualidade e Acreditação Hospitalar
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Metodologia de ensino utilizada: aulas expositivas, seminários, atividades em grupo
Recursos instrucionais necessários: lousa, projetor, computadores.
Critérios de avaliação: O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela
UC no início das atividades letivas e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve
contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com
o objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do semestre. Para isto, as avaliações
deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação,
como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do aluno na
UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido
no projeto pedagógico do curso.
Bibliografia
Básica:
1. MATOS, Afonso José de. Gestão de custos hospitalares: técnicas, análise e tomada de
decisão. 3 ed. São Paulo: STS, 2005.
2. MARTINS, Domingos. Gestão financeira de hospitais. 2 ed. Säo Paulo: Atlas, 2001.
3. MOURA, Anísio de; VIRIATO, Aírton. Gestão hospitalar: da organização ao serviço
de apoio diagnóstico e terapêutico. Barueri: Manole, 2008.
Complementar:
1. BOEGER, Marcelo Assad. Gestão em hotelaria hospitalar. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2005.
2. Burmester,Haino-Modelo de Gestão de Administração e Custos Hospitalares,1999.
3. Yasar a. Ozcan Quantitative methods in health care management - Techniques and
Applications 2nd, Jossey Bass, 2009.
4. Falk JA, Gestão de Custos para Hospitais: Conceitos, Metodologias e Aplicações,
Editora Atlas, 2001.
5. Hopp WJ, Lovejoy WS, Hospital Operations: Principles of High Efficiency Health
Care (FT Press Operations Management) 1st Edition
Nome do Componente Curricular: Introdução à confecção de placas de CI
Período: 6 º semestre
Pré-requisitos: Circuitos II
Carga Horária Total: 36 h
Carga Horária Prática: 36h
Carga Horária Teórica: 0h
Objetivos
Gerais:
Capacitar ao aluno projetar e confeccionar placas de circuito impresso.
Específicos:
Possibilitar a familiarização com placas de circuito impresso (PCI): desde o projeto até a sua
confecção, identificar os cuidados no desenho e disposição dos componentes eletrônicos na
PCI, projetar PCIs com auxílio de softwares dedicados (PSpice e Orcad).
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Ementas:
Introdução aos circuitos impressos; Dispositivos discretos e dispositivos integrados;
Confecção manual e industrial de circuitos impressos; posição dos componentes na placa e
principais parâmetros de projeto; projeto supervisionado por computador; proposição de
projetos práticos.
Conteúdo Programático:
1) Circuitos Impressos: Origens e Materiais.
2) Esquemas Elétricos.
3) Layout de Circuitos Integrados (Layers e vias e disposição dos componentes).
4) Confecção de Placas de Circuito Impresso.
a) Sistema Manual: Circuitos discretos.
b) Sistema industrial: Circuitos integrados.
5) Placas de circuito impresso multicamadas.
6) Padronização das dimensões de componentes eletrônicos.
7) Processos de fabricação de placas de circuitos impresso.
8) Circuitos flexíveis.
9) Projeto de circuitos impressos auxiliado por computador (Uso de software:
Multisim,Tango, Eagle, PSpice, Proteus).
10) Principais parâmetros de projeto.
10) Projeto assistido.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas práticas com exposição teórica.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Práticas de laboratório.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no
início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos
alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido
neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do
semestre. A promoção do aluno na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos
pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1. RASHID, M. D. Introduction to PSpice using OrCAD for circuits and electronics. 3rd
ed. Upper Saddle River, NJ.: Pearson Prentice Hall. C2004.
2. NILSON, J. W.; RIEDEL, S. A; Circuitos elétricos. 8ª ed. Editora: Pearson. 2008.
3. SEDRA, A.; SMITH, K. Microeletrônica. Pearson Prentice Hall, 5ª ed. 2007
Complementar:
1. BOYLESTAD, R. L. Introdução à análise de circuitos. 12. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2012.
2. DANILOW, C. Amplificadores Operacionais. 10. ed. São Paulo: Érica, 1995.
3. HAYAT Jr., W. H. Análise de circuitos em engenharia, 7ª ed. Editora: McGraw Hill.
2008.
4. TRONT, J. G. PSpice for basic microelectronics. McGraw Hill. 2008.
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5. HELFRICK, A. D.; COOPER, W. Instrumentação Eletrônica e Técnicas de Medição.
Editora São Paulo: Prentice Hall. 1994.
Nome do Componente Curricular: Introdução à Ótica Biomédica
Período: 6º semestre
Pré-requisitos: Fenômenos do Contínuo
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 0h
Carga Horária Teórica: 72h
Objetivos:
Gerais
 Proporcionar aos alunos uma visão teórica e abrangente a cerca dos conceitos básicos
das interações entre radiações não ionizantes e material biológico.
Especificos
 O curso de Introdução à Ótica Biomédica visa formar discentes capazes de
compreender as principais aplicações do laser de alta e baixa potencia em terapias
aplicadas nas áreas da saúde assim como as principais aplicações das técnicas de
espectroscopia no diagnostico Médico.
Ementa:
 Introdução à estrutura vibracional e eletrônica da matéria.
 Introdução às radiações não ionizantes. Grandezas físicas empregadas em Ciências da
Vida.
 Propriedades ópticas dos tecidos biológicos – reflexão; espalhamento; transmissão;
absorção;
 Propriedades da luz: lasers, LEDs e diodos.
 Espectro eletromagnético; aplicações das radiações ultravioleta, visível, infravermelha
(IR próximo, médio e distante) nas ciências da vida;
 Introdução à fototerapia: interação laser-tecido biológico;
 Principais lasers médicos; normas técnicas de proteção no uso dos lasers.
 Lasers de alta intensidade: princípios de funcionamento; interações com tecidos
biológicos; dosimetria; aplicações em medicina e odontologia.
 Lasers de baixa intensidade: princípios de funcionamento; interações com tecidos
biológicos; dosimetria; aplicações em medicina, odontologia e fisioterapia.
 Terapia fotodinâmica: princípios e principais aplicações médicas.
 Foto-bioestimulação: princípios e principais aplicações médicas.
 Termoterapias: princípios e principais aplicações médicas
 Conceitos básicos e aplicações de espectroscopia de absorção, fluorescência,
espectroscopia vibracional (FTIR e Raman) e suas aplicações em diagnóstico
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas; apresentação de conceitos e exemplos de aplicações. Resolução de lista de
exercícios
321
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa e projetor multimídia. Acesso ao MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular no
início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e divulgado aos
alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e aprendizagem estabelecido
neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do
semestre. A promoção do aluno na unidade curricular obedecerá aos critérios estabelecidos
pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1. NIEMZ, M. H.; Laser-Tissue interaction. Fundamentals and Applications.1. ed., New
York:Springer-Verlag, 1996.
2. CHAVANTES, M. C.; (Ed.). Laser em Biomedicina – Princípios e Prática, São Paulo:
Atheneu, 1ª. Ed., 2008.
3. BAGNATO, V. S.; Laser e suas aplicações em ciência e tecnologia. Editora Livraria
da Física, 2008
Complementar:
1. KISHEN, A.; ASUNDI, A.; Fundamentals and applications of Biophotonics in
Dentistry. Series on Biomaterials and Bioengeneering; vol. 4. Imperial College Press,
2007.
2. MISERENDINO, L. J.; Pick, R. M.; Lasers in Dentistry. Chicago: Quintessence,
1995.
3. KARU, T.; The science of low-power laser therapy. Amsterdam-Holanda, Gordon and
Breach Science Publishers, 1998. 299p.
4. GOLDMAN, L.; The Biomedical Lasers: technology and clinical applications. New
York:Springer Verlag, 1981.
5. GRAHAM-SMITH, Francis; KING, Terry A.; WILKINS, Dan; Optics and photonics:
an introduction. 2 ed. Chichester, England: John Wiley & Sons, 2007. x, 506 p.
322
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Nome do Componente Curricular: Modelagem 3D e Prototipagem Rápida
Período: 5º semestre
Pré-requisitos: Desenho Técnico e Mecânica Geral
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 10h
Carga Horária Teórica: 62h
Objetivos
Gerais:
Apresentar uma visão geral de um sistema de CAD (Computer Aided Design) e os
métodos de manufatura de protótipos com foco em prototipagem rápida.
Específicos:
O aluno será capaz de entender os requisitos necessários para desenvolver o processo
de modelar e projetar prototipos reais usando modernas técnicas de prototipagem
rápida.
Ementa:
Conceitos básicos de modelagem 3D. Criação de modelos sólidos para a produção de
um objeto físico. Introdução a técnicas de prototipagem rápida. Materiais usados para
prototipagem rápida. Parâmetros de prototipagem. Integração da prototipagem rápida
com o processo de desenvolvimento de produto. Principais processos e aplicação de
prototipagem rápida.
Conteúdo Programático:
1. Conceitos básicos de modelagem 3D. 2. Criação de modelos sólidos usando
modelagem digital. 3. Preparação de uma representação digital para a produção de um
objeto físico. 4. Modelos paramétricos. 5. Introdução a técnicas de prototipagem
rápida. 6. Visão geral de materiais usados para prototipagem rápida. 7. Parâmetros de
prototipagem. 8. Integração da prototipagem rápida com o processo de
desenvolvimento de produto. 9. Principais processos e aplicação de prototipagem
rápida (Estereolitografia, sinterização seletiva a laser, modelagem por deposição de
material Fundido e outros)
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas explicativas dos princípios básicos e teoria da disciplina. Os exercícios serão
focados nos tópicos apresentandos em aula.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula; data-show.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o
processo de ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o
323
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
objetivo de favorecer o progresso do aluno ao longo do semestre. Para isto, as
avaliações deverão ser ponderadas de maneira crescente ou, ainda, propiciar
alternativas de recuperação, como provas substitutivas e/ou aplicação de trabalhos
adicionais. A promoção do aluno na UC obedecerá aos critérios estabelecidos pela
Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do curso.
The student has to be able to explain the suitability of selected solution and applied
procedure, objective accuracy of computational and documentation part of the report.
The mark reflects also the graphic and formal sides of the report.
Bibliografia
Básica:
1. VOLPATO N. Prototipagem rápida. Tecnologias e aplicações, 1ª ed., Editora
Blucher (2007)
2. EMANUEL C. Prototipagem rápida: Definições, conceitos e prática, 1ª ed.,
Buenos Aires: Delearte EMCampos (2011)
3. BOOKER J.D., SWIFT K.G. Seleção de processos de manufatura, v.1, Editora
Camous (2015).
Complementar:
1. GRIMM, T. User's Guide to Rapid Prototyping. Society of Manufacturing
Engineers. Rapid Prototyping Association of SME. 2004
2. BARTOLO PJ. et al. Virtual and Rapid Manufaturing. Advanced Research in
Virtual and Rapid Prototyping. Taylor & Francis. 2007
3. CHUA C.K., LEON K.F., LIM C.S. Rapid Prototyping: Principles and
Applications. 3ª ed., World Scientific Publishing Co. 2010
4. GIBSON I., ROSEN D., Stucker B. Additive Manufacturing Technologies: 3D
Printing, Rapid Prototyping, and Direct Digital Manufacturing. Springer. 2015.
5. Li, J.Z. CAD, 3D Modeling, Engineering Analysis, and Prototype
Experimentation. Industrial ans Research Applications. Springer. 2015.
Nome do Componente Curricular: Telemedicina
Período: 8o semestre
Pré-requisitos: não há
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 36hrs
Carga Horária Teórica: 36hrs
Objetivos
Gerais:
Proporcionar aos alunos uma visão prática e abrangente sobre as tecnologias de
comunicação aplicadas as áreas da saúde e ensino. Estimular o desenvolvimento
software/hardware para coleta de dados a distância, avaliações e gestão da saúde.
Específicos:
O curso de telemedicina visa formar discentes capazes de compreender,
descrever e desenvolver equipamentos de telecomunicação para transmissão de dados
médicos; desenvolver habilidades nas seguintes áreas: redes, comunicação, banco de
dados, gestão de informação médica, segurança de dados e discutir aspectos éticos e
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
legais da telemedicina.
Ementa:
História da telemedicinia, definições de terminologias, caracterização de tipo de
informação, tecnologias de comunicação e transmissão de dados, teoria de banco de
dados, protocolos para vídeo conferencias e streeming, imagens digitais médicas,
sistemas de arquivamento de imagens médicas, integração de sistemas e aspectos legais
e éticos na telemedicina.
Conteúdo Programático:










História da Telemedicina, diagrama de blocos em telemedicina, benefícios e
limitações, definições de telemedicina, teleconsulta, teleducação,
telemonitoramento, telecirurgia e etc;
Tipos de informação: audio, vídeo, imagem, etc;
Tecnologias de comunicação e transmissão de dados;
Teoria de banco de dados: linguagem SQL (MySQL), INSERT, SELECT,
UPDADE, DELETE, procedures, views;
Protocolos para vídeo conferência e streeming de dados: RED5, Crtmpserver
Segurança de dados e criptografia, Mecanismos de criptografia e
descriptografia;
Digital Imaging and Communications in Medicine (DICOM);
Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens Médicas (PACS);
Integração de sistemas; e
Aspectos éticos e legais da Telemedicina.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas e atividades extraclasse em forma de lista de exercícios.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, projetor multimídia e acesso a computadores. Acesso ao
MOODLE.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela unidade curricular
no início das atividades letivas devendo ser aprovado pela Comissão de Curso e
divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de ensino e
aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do aluno ao longo do semestre. A promoção do aluno na unidade curricular
obedecerá aos critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como
discutido no Projeto Pedagógico do Curso.
Bibliografia
Básica:
1. A.C.NORRIS, Essentials of Telemedicine and Telecare, John Wiley & Sons,
2002.
2. WOOTTON R, CRAIG J, PATTERSON V, EDS., Introduction to Telemedicine
- 2ed, London: Royal Society, 2006.
3. LIFSCHITZ, SERGIO; VIEIRA, DANIEL; DATE, C.J. Introdução a sistemas
de bancos de dados, Campus, 2003.
325
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Departamento de Ciência e Tecnologia
CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Complementar:
1. STALLINGS, WILLIAM. Criptografia e seguranças de redes: princípios e
práticas - 4ed, Person Prentice-Hall, 2008.
2. LGA FERRER-ROCA, M.SOSA LUDICISSA, Handbook of Telemedicine,
IOS press, 2002.
3. BERNARD FONG, A.C.M. FONG, C.K. LI, Telemedicine Technologies:
Information Technologies in Medicine and Telehealth, Bernard Fong, A.C.M.
Fong, C.K. Li, Wiley, 2010.
4. GEORGI GRASCHEW, STEFAN RAKOWSKY: Telemedicine Techniques
and Applications, InTech, 2011.
5. GEORGI GRASCHEW, THEO A. ROELOFS: Advances in Telemedicine:
Technologies, Enabling Factors and Scenarios, InTech, 2011.
Nome do Componente Curricular: Ultrassom e transdutores ultrassônicos piezoelétricos
para aplicações biomédicas
Período: 6º semestre
Pré-requisitos: Fenômenos do Contínuo, Circuitos Elétricos I
Carga Horária Total: 72h
Carga Horária Prática: 20h
Carga Horária Teórica: 52h
Objetivos
Gerais:
- Ensinar aos alunos os princípios fundamentais de funcionamento e de desenvolvimento de
transdutores ultrassônicos piezoelétricos para aplicações biomédicas; Ensinar os conceitos
básicos de ondas mecânicas e de campo acústico; Fornecer aos alunos capacidade mínima de
propor e analisar projetos de desenvolvimento de instrumentação na área de ultrassonografia
biomédica.
Específicos:
- Fornecer ao aluno conhecimentos teóricos e práticos de transdutores piezoelétricos
ultrassônicos;
- Entender o princípio da piezoeletricidade, de funcionamento de transdutores piezoelétricos,
propagação e interação de ondas mecânicas em tecidos biológicos no contexto da aplicação
biomédica.
- Desenvolver capacidade de elaboração de instrumentação na área de desenvolvimento de
cabeçotes piezoelétricos ultrassônicos para uso na engenharia biomédica.
Ementa:
Aplicações de transdutores ultrassônicos na área biomédica; A natureza do ultrassom;
Elementos piezoelétricos; Geração, propagação e detecção de ultrassom; Pulso-eco; Interação
do ultrassom com a matéria; Transdutores piezoelétricos; Formato de feixes ultrassônicos:
campo acústico; Imagem ultrassônica: geração e visualização; Transdutores ultrassônicos para
terapias biomédicas; Transdutores ultrassônicos para imagens médicas; Ultrassom Doppler;
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CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA
Segurança de diagnósticos por ultrassom.
Conteúdo Programático:
 Ondas de ultrassom: revisão de conceitos básicos de ondas mecânicas e suas
propriedades.
 Interação e propagação de ondas mecânicas em tecidos biológicos.
 Conceitos de piezoeletricidade: efeito piezoelétrico, constantes piezoelétricas, modos
de vibração, geração e detecção de ondas mecânicas em materiais piezoelétricos.
 Cabeçotes ultrassônicos: elementos constituintes e suas funções.
 Resolução espacial em transdutores ultrassônicos: resolução axial e lateral.
 Tipos de transdutores ultrassônicos: transdutores para imagens, doppler e terapias
biomédicas.
 Otimização da eficiência de transdutores via arquiteturas de cabeçotes ultrassônicos.
 Método de caracterização de transdutores ultrassônicos: mapeamento de campo
acústico.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas, demonstração (prática realizada pelo professor) e laboratório (atividades
práticas para o aprendizado sobre piezoeletricidade, desenvolvimento de cabeçotes e sistema
de pulso-eco).
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, projetor multimídia e laboratório de eletrônica.
Critérios de Avaliação:
O sistema de avaliação será definido pelo docente responsável pela UC no início das
atividades letivas e divulgado aos alunos. O sistema adotado deve contemplar o processo de
ensino e aprendizagem estabelecido neste Projeto Pedagógico, com o objetivo de favorecer o
progresso do aluno ao longo do semestre. Para isto, as avaliações deverão ser ponderadas de
maneira crescente ou, ainda, propiciar alternativas de recuperação, como provas substitutivas
e/ou aplicação de trabalhos adicionais. A promoção do aluno na UC obedecerá aos critérios
estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação, tal como discutido no projeto pedagógico do
curso.
Bibliografia
Básica:
1. Thrush, A.; Hartshorne, T.; "Peripheral Vascular Ultrasound", 2ed., Elsevier, 2005.
2. Wells, P. N. T. “Physical Principles of Ultrasonic Diagnosis”. 2ed., Academic Press,
New York, 1969.
3. Berlincourt, D. A.; Curran, D. R.; Jaffe, H. “Piezoelectric and Piezomagnetic
Materials and Their Function in Transducers. In Physical Acoustics: Principles and
Methods”. Ed.; Academic Press: New York, NY, USA, p. 170, 1964.
Complementar:
1. Webster, J.G. "Medical Instrumentation: Application and Design", 4th ed., John Wiley
& Sons, 2009.
2. Cobbold, R.S.C. "Transducers for Biomedical Measurements: Principles and
Applications", John Wiley & Sons, 1974.
3. Neuman, M.R.; Fleming, D.G.; Cheung, P.W.; Ko, W.H. "Physical Sensors for
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Biomedical Applications", CRC Press, 1980.
4. Artigos especializados das revistas: Ultrasound in Medicine and Biology; IEEE
Transactions on Ultrasonics, Ferroelectrics and Frequency Control, Sensors and
Actuators.
5. Kino, G. S. "Acoustic Waves: Devices, Imaging, and Analog Signal Processing",
Prentice-Hall Signal Processing Series, 1987.
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ANEXO H – MATRIZ CURRICULAR PROGRAD / Sistema *SIU*
MODELO MATRIZ CURRICULAR - PROGRAD - UNIFESP
Curso: Engenharia Biomédica
Grau Conferido: [x ] Bacharel [ ] Licenciatura [ ]
Tecnólogo
Matriz Válida para Ingressos a partir do ano: 2011 até:
2015
Coordenador do Curso: Claudio Saburo Shida
Turno: [ x ] Integral [ ] Matutino [ ] Vespertino [ ]
Noturno
Versão da Matriz:
Data de aprovação no CG:
Tempo Mínimo de Integralização: 4 semestres
Tempo Máximo de Integralização: 12 semestres
Regime do Curso: [ x ] Semestral / [ ] Anual
Documento legal do curso: Graduação em Engenharia Biomédica
Quadro Resumido por Categoria / Grupo
Carga Horária de Estágio Curricular Supervisionado: 360
horas
Carga Horária Fixa: 3094 horas
Carga Horária Eletiva: 218 horas
Carga Horária de Estágio Eletivo:
Carga Horária de Atividade Complementar: 108 horas
Carga Horária de ..... :
Carga Horária Total do Curso: 3780 horas
Carga Horária ENADE:
1º Termo
Código
CH PréTotal Requisitos
Não há
36
Nome da UC
Categoria
CH
Teórica
CH
Prática
Ciência, Tecnologia e Sociedade
F
36
0
Fundamentos de Biologia Moderna (FBM)
F
72
0
72
Não há
Cálculo em Uma Variável (CUV)
F
72
36
108
Não há
Lógica de Programação (LP)
F
42
30
72
Não há
Química Geral (QG)
F
72
0
72
Não há
Nome da UC
Metodologia de Pesquisa e Comunicação
Científica
Categoria
CH
Teórica
CH
Prática
F
28
8
36
Anatomia
F
26
10
36
Não há
Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente
F
36
0
36
Não há
Fenômenos Mecânicos
Séries e Equações Diferenciais Ordinárias
(SEDO)
F
72
0
72
Não há
F
62
10
72
Geometria Analítica (GA)
F
64
8
72
Não há
Química Geral Experimental
F
72
0
72
Não há
2º Termo
Código
329
CH PréTotal Requisitos
Não há
CUV
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3º Termo
Código
CH PréTotal Requisitos
Não há
72
Nome da UC
Categoria
CH
Teórica
CH
Prática
Fisiologia Humana (FH)
F
54
18
Fenômenos Mecânicos Experimental
F
0
36
36
Não há
Álgebra Linear (AL)
F
62
10
36
GA
Fenômenos do Contínuo
F
72
0
72
Não há
Algoritmos em Bioinformática
F
36
36
72
LP
Cálculo em Várias Variáveis (CVV)
F
62
10
72
CUV; GA
Eletiva/Interdisciplinar
E
Nome da UC
Categoria
CH
Teórica
CH
Prática
Circuitos Elétricos I (CE I)
F
72
0
Fenômenos do Contínuo Experimental
F
0
36
36
Não há
Desenho Técnico Básico
F
18
18
36
Não há
Mecânica Geral (MG)
F
72
0
72
FM; GA
Cálculo Numérico
F
58
14
72
CUV; GA
Fenômenos Eletromagnéticos (FE)
F
72
0
72
Não há
Fisiologia Experimental
F
0
72
72
FH
Nome da UC
Categoria
CH
Teórica
CH
Prática
Circuitos Elétricos II (CE II)
F
72
0
Circuitos Digitais (CD)
F
52
20
72
Não há
Fenômenos Eletromagnéticos Experimental
F
0
36
36
Não há
Laboratório de Circuitos Elétricos
F
0
36
36
FE; CE I
Bioestatística
F
60
12
72
CUV
Análise de Sinais (AS)
F
64
8
72
SEDO
Eletiva/Interdisciplinar
E
36
4º Termo
Código
CH PréTotal Requisitos
Não há
72
5º Termo
Código
CH PréTotal Requisitos
FE; CE I
72
32
6º Termo
Código
Nome da UC
Categoria
Introdução à Eletrotécnica
F
36
0
Laboratório de Eletrônica Digital
F
0
36
36
Controle de Sistemas Dinâmicos
F
72
0
72
Sistemas Mecânicos (SM)
F
72
0
72
330
CH
Prática
CH PréTotal Requisitos
CE II
36
CH
Teórica
CD
CVV;
SEDO
MG
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36
CE II
Eletrônica Avançada
F
64
8
Nome da UC
Categoria
CH
Teórica
CH
Prática
Imagens Biomédicas (IB)
F
36
36
Biomateriais
F
36
0
36
QG
Transdução de Grandezas Biomédicas (TGB)
F
52
20
72
CE II
Biomecânica
F
54
18
72
SM
Microeconomia
F
36
0
36
Não há
ELETIVA
E
7º Termo
Código
CH PréTotal Requisitos
AS
72
72
8º Termo
Código
CH
Prática
CH PréTotal Requisitos
Não há
72
QG; FE;
72
FBM
CE II
72
Nome da UC
Categoria
CH
Teórica
Engenharia Clínica-Hospitalar Aplicada
F
54
18
Biosensores
F
72
0
Instrumentos Biomédicos I
F
72
0
Teorias Administrativas
F
36
0
ELETIVA
E
Nome da UC
Categoria
CH
Teórica
CH
Prática
Bioengenharia
F
54
18
Instrumentos Biomédicos II
F
72
0
72
Estágio Supervisionado
F
360
360
TCC I
F
36
36
Nome da UC
Categoria
CH
Teórica
CH
Prática
Avanços em Engenharia Biomédica
F
36
0
Engenharia Médica Aplicada
F
61
10
TCC II
F
36
Não há
72
9º Termo
Código
CH PréTotal Requisitos
FH
72
CE II
10º
Termo
Código
331
36
CH PréTotal Requisitos
Não há
36
FH; AS; IB
72
II; TGB
36