PGL510066 Teoria da Modernidade I Literatura arquivo, biblioteca e

Transcrição

PGL510066 Teoria da Modernidade I Literatura arquivo, biblioteca e
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA
Semestre: 2012/1
Disciplina: PGL510066 Teoria da Modernidade I (TL)
Curso: Literatura: arquivo, biblioteca e gêneros (TL)
Professores: Profa. Dra. Liliana Reales e Prof. Dr. Roberto Ferro (Universidad de Buenos Aires)
Horário: Quarta-feira das 15 às 18h. Importante: Na semana do dia 19 a 23 de março, os
encontros serão diários, das 15h às 18h e as aulas serão ministradas pelo professor Roberto Ferro.
Ementa: Se pensarmos na palavra biblioteca funcionando como imagem possível de um conjunto
aberto das produções gerais de escritura que atravessam o tempo histórico e na palavra arquivo
operando de modo heterológico sobre a mobilidade intertextual dos sentidos possíveis e abertos que
contém virtualmente toda a biblioteca, podemos inferir que a crítica literária é uma dispositivação
criativa de produções arquivísticas sobre a biblioteca. A partir disso, propomos que a crítica literária
e a filosofia são entendidas como campos de reflexão do processo de experiências transversais que
nomeamos arquivo e biblioteca e, portanto, deveríamos poder pensar numa espécie de explicitação
analítica dos modos em que se fixam ou se decompõem as mencionadas dispositivações que criam
nexos eminentemente paradoxais sobre noções como origem, tradição, temporalidade,
espacialidade, função, sentido, etc que deveriam, ao mesmo tempo em que são lidos em seus
contextos de atribuição de sentido, ser constantemente reescritos em sua própria coexistência
heterológica, transversalizante ou disseminada. A literatura sobre a que intervimos com leituras
críticas e construções teóricas não é mais do que uma zona definida pela legalização canônica.
Quando desviamos o olhar sobre o amplo território que se estende além desse espaço nos
encontramos com acumulações que articulam essa massa de textos em arquivos, bibliotecas e
gêneros. A reflexão sobre as modalidades de
acumulação e as diversas metodologias de
classificação estão diretamente ligadas a conceições da literatura. A sua exploração é um dos eixos
da caracterização da literatura como formação institucional. A seleção de textos literários uruguaios
e argentinos que apresentamos exibe a tematização narrativa desses dispositivos. O projeto se
propõe indagar através de leituras críticas a problematização dos dispositivos a partir dos quais se
formaliza a composição de esses conjuntos e suas articulações.
BIBLIOGRAFIA SELETA *
AGAMBEN, Giorgio. Lo que queda de Auschwitz. Valencia, Pre-Textos, 2000.
______. Profanações. São Paulo: Boitempo, 2007.
______. O que é um dispositivo? In: O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução
Vinícius Nikastro Honesko. Chapecó, Argos, 2009.
Profanaciones. Barcelona, Anagrama, 2005.
______ . A linguagem e a morte. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2006.
AGUILAR, Gonzalo. Episodios cosmopolitas en la cultura argentina. Buenos Aires, Santiago
Arcos, 2009.
ASENSI, Manuel (ed.). Teoría literaria y deconstrucción. Madrid, Arco, 1990.
ANTELO, Raul. Critica acéfala. Buenos Aires, Grumo, 2008.
______ . Maria con Marcel. Buenos Aires, Siglo XXI, 2006.
BARTHES. A preparação do romance I: da vida à obra. São Paulo, Martins Fontes, 2005a.
______. A preparação do romance II: a obra como vontade: notas de curso no Collège de France
1979-1980. São Paulo, Martins Fontes, 2005b.
BECERRA, Eduardo. Pensar el lenguaje; escribir la escritura. Madrid, Universidad Autonoma de
Madrid, 1996.
BLANCHOT, Maurice. Une voix venue d’ailleurs. Paris, Gallimard, 2002.
______ . O espaço literário. Rio de Janeiro, Rocco, 1987.
______ . O livro por vir. São Paulo, Martins Fontes, 2005.
BULACIO, Cristina (Comp.). De laberintos y otros Borges. Buenos Aires, Victoria Ocampo, 2004.
CANAPARO, Claudio et alle. Jorge Luis Borges. Intervenciones sobre pensamiento y literatura.
Buenos Aires, Paidos, 2000
CAMURATI, Mireya. Los raros de Borges. Buenos Aires, Corregidor, 2005.
CULLER, Jonathan . Sobre la deconstrucción. Madrid, Cátedra, 1984
DE MAN, Paul. Alegorias da leitura. Rio de Janeiro, Imago, 1996.
DELEUZE, Gilles. En medio de Spinoza. Buenos Aires, Cactus, 2006.
______ . Crítica e Clínica. São Paulo, Editora 34, 2004.
______ . Conversações. São Paulo, Editora 34, 2004.
______ . Proust e os signos. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 2003.
______ . e GUATTARI, Félix. Mil Platôs. Capitalismo e esquizofrenia. São Paulo, Editora 34,
2005.
DE MAN. La resistencia a la teoría. Madrid, Visor, 1990.
______ . Ideología estética. Madrid, Cátedra, 1996.
DE PERETTI, Cristina. Jacques Derrida. Texto y deconstrucción. Barcelona, Anthropos, 1989.
DERRIDA, Jacques. Papel máquina. São Paulo. Estação Liberdade. 2004.
______ . Ulises Gramofono. Buenos Aires, Três Haches, 2002.
______ . A farmácia de Platão. São Paulo, Iluminuras, 1991.
______ . A escritura e a diferença. São Paulo, Perspectiva, 1995.
______ . Como no hablar. Barcelona, Proyecto A, 1997.
______ . Palabra. Madrid, Trotta, 2001.
______ . Donner la mort. Paris, Galilée, 1999.
______ . Dar la muerte. Barcelona, Paidos, 2006.
______ . Eperons. Les styles de Nitezsche. Paris, Flammarion, 1978.
______ . Posições. Belo Horizonte, Autêntica, 2001.
______ . Gramatologia. São Paulo, Perspectiva, 1999.
______. La tarjeta postal. México DF, Siglo XXI, 1986..
______. La diseminación, Madrid: Fundamentos, 1975.
______. Che cos’é la poesia? Poesia, 1988.
______. El siglo y el perdon. Buenos Aires, Ediciones de la Flor, 2006.
______ . La bestia y el soberano. Vol. I e II. Buenos Aires, Manantial, 2010.
______ . Os espectros de Marx. Rio de Janeiro, Relume Dumara, 1994.
______ . “Firma, acontecimiento y contexto”, in: Márgenes de la filosofía. Madrid, Cátedra, 1989.
______ . Mal de archivo. Madrid, Trotta, 1967.
DERRIDA, Jacques e ROUDINESKO, Elisabeth. Y mañana, qué... Buenos Aires, Fondo de Cultura
Economica, 2033.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Ante el tiempo. Buenos Aires, Adriana Hidalgo, 2006.
ECHAVARRIA, Arturo. Lengua y Literatura en Borges. Madrid, Iberoamericana, 2006.
FERRARIS, Maurizio. Introducción a Derrida. Buenos Aires, Amorrortuo, 2006.
FERRO, Roberto. Escritura y Desconstruccion. Buenos Aires, Biblos, 1995.
______ . Jacques Derrida. Una Introducción”, Buenos Aires, Quadrata, 2009.
______. Onetti/La fundacion imaginada. Buenos Aires, Corregidor, 2011.
______ . Da literatura e dos restos. Editora UFSC, Florianópolis, 2010.
FOUCAULT, Michel. La arqueología del saber. Buenos Aires, Siglo XXI, 1981.
GARRIDO GALLARDO, Miguel (ed.). Teoría de los géneros literarios. Madrid, Arco, 1988.
JITRIK, Noé. Verde es toda teoria. Buernos Aires, Liber, 2010.
KIERKAGAARD, Soren. O conceito de ironia. Rio de Janeiro, Vozes, 1991.
LEVINAS, Emmanuel. Dios, la muerte y el tiempo. Madrid, Cátedra, 1998.
LINK, Daniel. Como se lee. Buenos Aires, Norma, 2003.
______. Fantasmas. Buenos Aires, Eterna cadencia, 2009.
LUDMER, Josefina. Aquí América Latina. Buenos Aires, Eterna Cadencia, 2010.
MATEOS, Zulma. La filosofia en la obra de Jorge Luis Borges. BuenosAires, Biblos, 1998.
MOLLOY, Sylvia. Las letras de Borges y otros ensayos. Rosário, Beatriz Viterbo, 1999.
NANCY, Jran-Luc. Las musas. Buenos Aires, Amorrortu, 2008.
______________. El sentido del mundo. Buenos Aires, La marca, 2003.
NESPOLO, Jimena. Ejercicios de pudor. Buenos Aires, Adriana Hodalgo, 2004.
PASTORMERLO, Sergio. Borges critico. México, Fondo de Cultura Económica, 2007.
PAULS, Alan. El factor borges. Barcelona, Anagrama, 2007.
POCHE, Fred. Penser avec Jacques Derrida. Lyon, Chronique Sociale, 2007.
RAFFOUL, François. « Derrida et l’éthique de l’im-possible », in : Revue de Métaphysique et de
morale, N° 1/2007.
REALES, Liliana. A vigília da escrita. Florianópolis, EDUFSC, 2009.
RODRIGUEZ PERSICO, Adriana. Relatos de época. Rosario, Beatriz Viterbo, 2008.
SARLO, Beatriz. Borges, un escritor en las orillas. Buenos Aires: Ariel, 1995.
______ . Escritos sobre literatura argentina. Buenos Aires: Siglo Veintiuno, 2007.
______ . Una Modernidad Periférica: Buenos Aires 1920 y 1930. Buenos Aires, Nueva Visión,
1988.
SCHAEFFER, Jean-Marie. ¿Qué es un género literario? Madrid, Akal, 2006.
SLOTERDIJK, Peter. Venir al mundo, venir al lenguaje. Valencia, Pre-textos, 2006.
______. Critica de la razon cinica. Madrid, Siruela 2007.
VATTIMO, Gianni. Ética de la interpretación. Barcelona, Paidos, 1991.
TEXTOS LITERARIOS
BORGES, Jorge Luis. “El acercamiento a Almotásim”, “La biblioteca de Babel”, e “Pierre Menard,
autor del Quijote” in: Obras Completas, Buenos Aires, Emecé, 1974.
DI BENEDETTO, Antonio. Cuentos completos. Buenos Aires, Adirana Hidalgo, 2009.
______. Zama. Barcelona, Agea, 2000.
CORTAZAR, Julio. “Las babas del diablo” in: Las armas secretas, Buenos Aires, Sudamericana,
1959 e “Diario para un cuento” in: Deshoras, Néxico, Nueva Imagen, 1982.
COZARINSKY, Edgardo. Maniobras nocturnas. Buenos Aires, Emecé, 2007.
FERRO, Roberto. El otro Joyce. Lanus, Liber, 2011.
JITRIK, Noé. Long Beach. Buenos Aires, Emecé, 2004.
KOHAN, Martin. Ciências morais. São Paulo, Companhia das Letras, 2008.
______ . Museo de la revolución, Buenos Aires, Sudamericana, 2006.
LEVRERO, Mario. Trilogia involuntaria. Barcelona, Debolsillo, 2008.
LIBERTELLA, Hector (org.) Literal 1973-1977. Buenos Aires, Santiago Arcos, 2002.
______ (org.). 11 relatos argentinos del siglo XX. Buenos Aires, Perfil, 1997.
LISCANO, Carlos. El escritror y el otro. Montevideo, Planeta, 2007.
______. La mansion del tirano. Montevideo, Arca, 1992.
ONETTI, Juan Carlos. La vida breve. Buenos Aires, Sudamericana, 1950.
PIGLIA, Ricardo. “Homenaje a Roberto Arlt” in: Nombre falso, Buenos Aires, 1975.
VALLEJO, Fernando. El don de la vida. Buenos Aires, Alfaguara, 2010.
WALSH, Rodolfo. “Nota al pie” in: Un kilo de oro, Buenos Aires, Jorge Álvarez, 1967.
______ . Operación Masacre, Buenos Aires, Ediciones De la Flor, 1972.
* A Bibliografia completa será entregue no primeiro dia de aula.

Documentos relacionados