a residência sénior de vila fernando celebrou 10 anos

Transcrição

a residência sénior de vila fernando celebrou 10 anos
cofre
Revista do Cofre de Previdência dos Funcionários e Agentes do Estado
a residência sénior
de vila fernando
celebrou 10 anos
N.º 3
IV série
Ano XX
Mai/Jun 2016
www.cofre.org
PVP €1,00
sumário
1editorial |
a palavra do presidente
5cartas dos leitores
6consultório jurídico |
regime de bens no casamento
Antes que cases
vê o que fazes
8reportagem |
o lado invisível dos
casamentos de santo antónio
14ciência |
coluna de astronomia
Chuva de estrelas
neste Verão
16dia dos museus |
museu do fado
De Alfama
para o Mundo
19receita |
sardinhas albardadas
24residências universitárias|
lisboa e porto
26residências sénior |
passeios e mangericos
28teatro |
quinta de Santa Iria
O Principezinho
foi à Quinta...
e os Mosqueteiros
foram com ele.
20história |
corpo de deus
29residências sénior |
vila fernando
22efemérides |
portugal
23 medalhas
olímpicas
35ofertas ao cofre |
livros
A procissão no tempo
de D. João V
Celebrar uma década
de vivência
Cara ou coroa?
Pequena história
da moeda
37notícias |
Universidade sénior
de paços de ferreira
10quem é quem |
recursos humanos
11o que há de novo |
carta de condução por pontos
FICHA TÉCNICA
38questionário
42colaboração dos sócios
44passeios do cofre
PRESIDENTE: Tomé Jardim • [email protected] | DIRECTORA: Luísa Paiva Boléo • [email protected]
EDIÇÃO: Cofre de Previdência | CONSELHO REDACTORIAL: Tomé Jardim, Elder Fernandes, Manuela Charrua, Catarina Santos, Vitor
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PVP: 1,OO€ | *A redacção da revista Cofre não obedece ao novo Acordo Ortográfico
editorial dA PALAVRA
DO PRESIDENTE
Tomé Jardim
N
o dia 29 de Abril do ano
em curso fui contactado
pela jornalista Sandra
Felgueiras, coordenadora do programa “Sexta
às 9”, para lhe conceder uma entrevista tendo como base um “favorecimento ao juiz Carlos Alexandre relativo a
um empréstimo concedido pelo Cofre,
no qual eu tive intervenção”. Respondi-lhe via SMS, “só quem não conhece
o Senhor juiz pode pensar em favorecimento”, tendo a Senhora respondido, “tudo bem mas gostava de falar
pessoalmente com o Senhor”, disselhe “que não lhe concedia nenhuma
entrevista por existir um processo em
curso no DIAP e todo o assunto se encontrar em segredo de justiça, excepto
o divulgado no sítio da Inspecção Geral de Finanças, fá-lo-ia depois de tudo
terminado em termos judiciais, agora
apenas a elucidava a cerca das datas
do referido abono reembolsável”. E,
só o fazia, atendendo ao facto de a Senhora ter vivido com a mãe aquilo que
tem estado a acontecer comigo - as investigações da Polícia Judiciária e do
DIAP- depois de ter passado pela Administração Tributária 40 anos sem
qualquer mácula. Recebi a Senhora no
dia 4 de Maio às 16 horas. Depois dos
cumprimentos habituais a Senhora
disse: “O Sr. Presidente desculpar-me
-á, mas eu não estou aqui pelo Senhor
que ninguém conhece, mas sim pelo
Juiz Carlos Alexandre que é uma figura pública a quem o Senhor concedeu
um abono reembolsável em tempo recorde.” Depois de analisar o documento, disse-lhe: “deverá ter em atenção as datas, o documento entrou no
dia 6 de Junho e o abono solicitado foi
transferido para a conta do referido
Senhor no dia 5 de Julho. A minha intervenção no processo é feita no dia 2
e 3 de Julho. Acontece com todos os
abonos depois de despachados, a
transferência do dinheiro é sempre cé-
lere para todos sem excepção, a não
ser quando falta a declaração de dívida do peticionário.” Na peça emitida
no aludido programa foi omitida a
qualidade de sócio do Juiz Carlos Alexandre, a data da recepção 6 de Junho
efectuada no Atendimento Público, e
do registo de entrada do documento
na mesma data, leia-se Atendimento
Público, referindo apenas as 72 horas
da decisão. Todavia não se fica pela
omissão, mas pela inverdade quando
refere não ter passado aquele documento pela Secretaria. E de ter seguido de imediato para o gabinete do presidente Américo Tomé Jardim. Em
momento algum da nossa conversa a
Senhora me questionou acerca da Secretaria ou de ter seguido de imediato
para o meu gabinete, mas sim quanto
aos seguintes factos: O porquê de eu
ter despachado o documento tão rapidamente e da razão de o ter mandado
colocar no cofre da tesouraria. Respondi-lhe dizendo: “repare nas datas,
nomeadamente a da recepção, eu só
tive intervenção no processo um mês
depois da sua entrada nos Serviços, o
documento deu entrada no dia 6 de
Junho, os meus despachos são de 2 e 3
de Julho de 2012 e a transferência fazse no dia 5”. A razão de ter determinado em despacho escrito e assinado ao
Sr. Coordenador de Secção do Departamento de Gestão de Associados e
Património Sr. César Silva para o enviar ao CA ficando à sua guarda pessoal e o entregar, depois da sua conclusão administrativa, em mão ao
então Director de Serviços/Coordenador Geral João Paulo Alves Malheiro
para o arquivar no cofre da Tesouraria. A classificação de urgente e confidencial teve a ver com a minha preocupação em procurar manter o sigilo
para este tipo de processos no âmbito
que os abonos reembolsáveis têm no
Cofre. Neste caso particular aliado ao
facto do Senhor juiz se encontrar no
Tribunal de Investigação Criminal de
Lisboa tendo na sua pendência processos de investigação mediáticos como
era do conhecimento público e o cuidado a ter com o seu processo salvaguardando-o de olhares indiscretos”.
Dizendo-lhe finalmente, mas como vê,
a Senhora é minha testemunha, apesar de todos estes cuidados o processo
está na sua mão”. E para além do esclarecimento atrás mencionado, falamos ainda do seguinte: “Das obras
realizadas, do património do Cofre,
do adquirido na nossa gestão, de ter
sido a única gestão a não vender qualquer património nos 5 anos que leva
de mandato, das providências cautelares colocadas sobre a compra de um
edifício da Rua das Laranjeiras em
Lisboa por 1 milhão e 850 mil euros e
a venda do edifício da Rua dos Sapateiros, por 2 milhões, das propostas de
venda para o da Rua da Prata por 3
milhões e 600 mil euros; da razão do
investimento nos activos dada a baixa
significativa dos juros de depósitos a
prazo; da empresa de construção onde
a informei dos anos, vinte, a trabalhar
para o Cofre; do aumento do pessoal,
dizendo-lhe por um lado o Cofre cresceu imenso, novas valências como as
residências Universitárias, bolsas de
estudo, a população residente nos Lares ficou mais dependente o que obriga por lei à contratação de um maior
número de trabalhadores e finalmente
ao facto de quando se denunciou o
contrato da Quinta de Stª. Iria e rescindiu o do Vau, o Cofre ficou com os
trabalhadores ali colocados; do Processo que o antigo prestador de serviços do Vau, Sr. Joaquim Silva colocou
contra o Cofre e onde as testemunhas
foram o trabalhador do Cofre e ex-diretor de Serviços/Coordenador-Geral,
Dr. João Paulo Alves Malheiro e o exVogal Eng.º Carlos Galrão e o trabalhador já aposentado Sr. Beiroco, cujos
testemunhos foram essenciais para “o
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DO PRESIDENTE
apuramento da verdade” como está
dito na sentença e onde os Advogados
são os mesmos para a defesa de um
privado-Joaquim Silva, do trabalhador Paulo Malheiro ou das providências cautelares do associado Ferraz.
Dizendo-lhe por último da razão do
Dr. Paulo Malheiro não ter tido a sua
comissão de serviço no cargo renovada por o ocupar há 18 anos, quando a
lei (doc.2) só permite 10 anos”. Voltando à Secretaria, não existe no Cofre
Secretaria propriamente dita, mas sim
Atendimento Público onde os documentos entregues pessoalmente são
recepcionados. Neste caso em análise,
o pedido de abono do Sr. Juiz, foi o
trabalhador João Máximo que o recepcionou e enviou para o registo de
entradas onde foi registado, colocado
o número de sócio pelo trabalhador
Eduardo Coelho, que dado o seu assunto, o remeteu para o Departamento de Gestão de Associados e Património para análise e decisão - e não para
o meu gabinete - salvo os casos excepcionais de que falaremos de seguida.
(doc. 1)Existindo por parte, quer do
interlocutor ou entrevistado escondido - todos sabemos quem é apesar da
distorção da voz - e da Sra. Jornalista
Sandra Felgueiras uma intenção deliberada de adulterar e confundir a verdade dos factos quando, para além de
saber pelo Signatário, o próprio Entrevistado sabe, que o documento tem
todos estes elementos de informação.
Acrescentando a Senhora Jornalista,
“ter sido o abono concedido à revelia
dos Estatutos”, quando as regras referentes aos abonos estão contidas no
Regulamento de Abonos Reembolsáveis, mais adiante junto. A falta de rigor no seu relato é chocante e ofende
violentamente o número 1 do seu Código Deontológico. Como prova da
confusão anexa-se um e-mail de uma
Associada ali identificada a questionar
se o Juiz Carlos Alexandre é sócio.
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(doc.2 ). Como foi o caso dos trabalhadores admitidos de que também falei
com a Sra. Jornalista, onde o interlocutor refere existir sempre uma relação de amizade entre o Signatário ou
alguém do Cofre. Em relação à amizade com alguém do Cofre sempre assim
foi como o caso de um dos Interlocutores nomeadamente o Sr. Beiroco, há
trinta e muitos anos, filho de uma trabalhadora e de outros. Na nossa gestão foi constituída uma bolsa de emprego no Cofre onde estão os
currículos dos pretendentes a um emprego. Todos os trabalhadores admitidos ao longo destes 5 anos, familiares
dos trabalhadores do Cofre, amigos
ou não, foram entrevistados quer pelo
Coordenador/a que necessitava dele
ou dela quer pela responsável dos Recursos Humanos e, quando tinha disponibilidade, pelo Signatário e nestes
últimos três anos por uma psicóloga.
Existe no processo individual desses
trabalhadores uma acta da entrevista.
Os candidatos se tinham competência
para o lugar eram aceites se não, independentemente da amizade por alguém, eram excluídos (doc.3). Nas especialidades
técnicas
como
a
contabilidade, social ou saúde, como a
enfermagem e a coordenação de Lares, estava presente um dos médicos
ou a responsável pelo Departamento
de Gestão Financeira. As remunerações, ao contrário do referido na peça
pelo interlocutor disfarçado, com excepção da enfermagem a que corresponde a categoria de Técnica Superior,
não eram 800€, mas sim 1 218€ ilíquidos, as demais independentemente do
seu grau académico eram de 710€ ilíquidos para categoria de Assistentes
Técnicos. E só ao fim de dois anos
efectivos na função passam a Técnicos
Superiores e passam a exercer outras
funções se existir vaga no quadro do
Cofre referente aos técnicos superiores, onde nem todos os graus académi-
cos estão contemplados. Só ali estão
os relacionados com a actividade do
Cofre. (doc.4). Assim como na afirmação produzida pelo mesmo interlocutor escondido, relativamente ao empréstimo identificado como o de um
Associado a trabalhar na Polícia Judiciária: aqui o interlocutor disfarçado e
a Sra. Jornalista confundiram os telespectadores intencionalmente ao não
fazer a separação entre o Regulamento de Abonos Reembolsáveis e os empréstimos para obras e habitação consagrados estatutariamente. Dizem os
Estatutos na Secção II com a epígrafe
“CASAS DE HABITAÇÃO PARA SÓCIOS” No artigo 26.º - Na aquisição
ou construção de habitação para residência própria e permanente dos Associados o CA fixará a verba máxima
a atribuir a cada sócio. No artigo 29.º
- As casas de habitação só podem ser
adquiridas livres de ónus e encargos.
Na Secção III “OBRAS DE BENEFICIAÇÃO NAS CASAS DOS SÓCIOS”
No artigo 59.º A utilização de fundos
em obras de beneficiação destinam-se
a habitação própria e permanente. Foi
o que aconteceu com o processo acompanhado pela jurista do Cofre Dra.
Sandra Domingos, no acto de licitação
da compra. Não existindo, como foi
dito na peça pelo referido interlocutor,
“uma mão cheia de nada”. Trata-se de
mais uma inverdade dita com o beneplácito da Sra. Jornalista, pois o Cofre
através da referida Dra. Sandra salvaguardou os seus interesses. (doc.5) Relativamente aos Abonos Reembolsáveis, diz o seu Regulamento acessível
no sítio do Cofre: Artigo 1.º - O Cofre
concede aos seus Associados, com
pelo menos um ano de via associativa
um abono reembolsável para satisfação das suas necessidades de ordem
económica, cultural ou social. O montante actual é de 5 mil €, todavia há
excepções para a saúde e outros fins,
números 2 e 3 do artigo 3.º do aludido
Regulamento. Assim, como se verifica, a concessão do abono acima do limite de 5 mil euros, está consagrada
no Regulamento. A frase da Senhora
Jornalista de que o “Regulamento limita a concessão a 5 mil euros-” e
como as excepções referenciadas nos
números 2 e 3 estão imediatamente
anteriores onde andou com o seu dedo
a acompanhar o texto do número 4 do
referido art.º 3.º, quando abordou o
caso do abono do Sr. juiz, a regulamentar a classificação dos pedidos por
ordem da data de entrada. A Sra. Jornalista revela uma intenção deliberada de esconder as excepções aos telespectadores, para aumentar o impacto
sensacionalista da notícia. Quanto ao
contencioso referido, o Associado, segundo informação da Consultadoria
Jurídica, está a efectuar os pagamentos acordados com aquela Consultadoria que acompanha o processo. Quanto às afirmações do associado Carlos
Galrão e dos demais serão tratadas em
sede própria. O jornalismo de investigação, efectuado por quem já teve um
caso na família, a sua mãe, com todos
os contornos conhecidos, e experiência, deveria ter uma atenção especial,
uma maior responsabilidade por parte
de quem o coordena e lhe dá voz na
divulgação de factos sobretudo quando, neste caso, o Signatário lhe disse e
a avisou para a questão das datas de
recepção, do registo de entrada, dos
despachos e dos nomes dos envolvidos
nesta saga, que eram os 3 homens fortes da lista B, opositora à actual Administração nas eleições de 2013/2017,
onde obtiveram, apesar das ilegalidades cometidas na sua divulgação, e de
todo o agora repetido 24,5% contra os
nossos 74,5%.A investigação jornalística, assim como qualquer outra, deverá ser equacionada para um todo. Dever-se-á investigar igualmente o lado
da denúncia e a sua seriedade, analisar e difundir com toda a honestidade
nomeadamente a intelectual e principalmente quando todos ou quase todos os factos se reportam ao ano de
2012 e nunca, com uma série de Assembleias Gerais realizadas ou em
qualquer imprensa se referiu qualquer
facto anómalo relativo ao Cofre ou
aos seus Órgãos Sociais, excepto em
Julho de 2015 denunciado pelos referidos interlocutores, ao MP e à Inspecção Geral de Finanças. Foram aqueles
os interlocutores da Senhora Jornalista na reportagem os quais, com excepção dos associados Carlos Galrão e
Jorge Ferraz que apareceram nas imagens, mantiveram-se no anonimato
distorcendo todos eles a verdade com
o beneplácito da Senhora Jornalista e
de um programa da RTP1 ofendendo,
mais uma vez, o referido número 1 do
seu Código Deontológico. Não falou
do estado degradado dos edifícios,
nem quando o seu interlocutor Carlos
Galrão lhe disse da mudança de umas
janelas com ironia, quando as mesmas
janelas, como bem sabia por o Signatário - o então vogal Carlos Galrão esteve na deliberação da Direcção onde
foi decidido a realização daquela e de
outras obras no seu mandato – (doc.6),
lhe ter dito foram todas as caixilharias
de vidro simples por caixilharias de
vidro duplo no Centro de Lazer do
Vau num total de 212 janelas; das fotocópias das actas do CA onde o então
vogal Carlos Galrão não esteve presente, porque quando esteve mandou
tirar, à revelia, durante dois anos sem
as pagar. Deixou de ser convocado por
ter mostrado falta de personalidade e
ética, estava num Conselho de Administração, e andava, como o Senhor
disse publicamente, a formar a referida lista B para concorrer às eleições.
As fotocópias a que o Senhor se referiu são uma resposta ao seu pedido de
certidão contendo as actas certificadas
das reuniões do CA, e naturalmente
sujeitas ao pagamento de emolumen-
tos no montante de 401,84€, dos quais
ninguém está isento (doc.7). O seu
comportamento externo ao afirmar
quando se encontrava no atendimento
público para levantar a certidão e ao
saber o preço disse: “eu não pago isso
e se viu rodeado de trabalhadores sentindo-se ameaçado, referindo encontrar-se ali em frente ou na proximidade de uma esquadra da polícia”,
quando sabe não corresponder à verdade a história contada, versão diferente escreveu no Livro de Reclamações onde o Senhor anotou o seu
protesto (doc.4) em relação ao custo
da certidão e foi o sucedido, segundo o
testemunho dos trabalhadores que ali
se encontravam de serviço, o trabalhador Ricardo e da D. Alexandra
Santos, com aquela afirmação pública
o seu comportamento externo foi intencional na criação de um clima de
medo no Cofre quando sabe não corresponder à verdade o facto relatado
no mencionado programa, revelando
ao mesmo tempo de uma enorme falta
de respeito para com os funcionários
ali em serviço e os Associados em geral. Ou quando referiu: “as mensalidades dos utentes das Residências Seniores são inferiores ao que se paga ao
pessoal”. É verdade o objecto do Cofre é social, as aposentações da maior
parte dos funcionários públicos são
baixas, por isso criámos uma bolsa sénior para suprir essa dificuldade. Os
resultados positivos nas Residências
Sénior são difíceis de conseguir, dado
o anteriormente referido. Procuramos
colmatá-los nas outras actividades do
Cofre. Teria sido esta a resposta se a
Sra. Jornalista nos tem dado o direito
contraditório. Ou quando o referido
ex-vogal da Direcção disse: “no fundo
o que se está a fazer é uma transferência de fundos de uma Organização,
leia-se o Cofre, que podia ter grande
liquidez, para um construtor que trabalha muito, mas vai ficando com eswww.cofre.org
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editorial dA PALAVRA
DO PRESIDENTE
ses dividendos.” É uma afirmação grave, muito grave da qual a Sra.
Jornalista sabia, por o Signatário a ter
informado de que quando chegamos
ao governo do Cofre já a empresa trabalhava para a Instituição há muitos
anos – com a confiança dos meus antecessores, como disseram ao Signatário
- também sabia das obras realizadas
em todos os espaços do Cofre - como
se pode constatar nos diversos locais
ou através dos respectivos registos
contabilísticos - onde não se fazia manutenção há anos e nada disse - nem
sequer questionou o seu interlocutor
sobre aquela afirmação grave, ou
quando a voz em off da associada Piedade falou dos prejuízos acumulados
nos Centros de Lazer Quinta de Santa
Iria e Vau nos últimos 5 anos não ouviu as partes com interesses atendíveis; recolheu um parecer oral de um
Senhor revisor oficial de contas de
nome Justino Romão, sobre as contas
do Cofre. Este Senhor deveria, para
além da informação transmitida: “[…]
os novos trabalhadores não trouxeram nada de novo ao Cofre” não teve
uma informação técnica não falou, por
exemplo, dos rácios. E, por uma questão de ética e deontológica, deveria ter
acrescentado da existência nas contas
de um parecer do seu colega Revisor
Oficial de contas Dr. Gabriel Alves,
que as auditou, ou a própria Jornalista
o ter confrontado com este facto pelo
menos na peça nada é referido quanto
a este aspecto. Ou do Associado de
nome Ferraz, entrevistado no aludido
programa, ao referir a existência de
uma pré-falência no Cofre nada lhe foi
questionado quanto à sua competência para produzir tal afirmação, ao
que se sabe não é economista, contabilista ou gestor.
Mais uma vez a Senhora Jornalista não ouviu as partes com interesses atendíveis no caso. Mas aqui,
para além da sua falta grave, tornou
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www.cofre.org
-a muito mais grave, quando emite
um juízo de valor ao referir “estão
em causa expectativas de uma vida
inteira com consequências graves
para o erário público.” E como todos
vimos e ouvimos não fez, como diz
o seu Código Deontológico, a distinção clara entre notícia e opinião.
Para além desta grave ofensa ao
referido número 1 do seu Código
Deontológico, ofendeu gravemente
o número 2, fazendo crer ou dando
a intenção de existir um estado de
falência. Não combateu o sensacionalismo que a notícia pode causar,
antes pelo contrário com a entoação
da sua voz procurou-o sem olhar ao
prejuízo que pode causar à Instituição Cofre. Quando se serviu do Relatório da Inspecção - Geral de Finanças para falar de crimes de burla
e da prática de actos contrários aos
Estatutos nomeadamente os empréstimos, não usou a informação na sua
posse fornecida pelo Signatário e que
a Senhora referiu já conhecer por a
ter solicitado ao Banco de Portugal,
onde se refere da legitimidade do
Cofre na concessão de empréstimos
para os Sócios para as suas necessidades económicas, obras e aquisição de
habitação própria. Ofendendo mais
uma vez o seu Código Deontológico
no número 7, não salvaguardando a
presunção da inocência do arguido
no processo de inquérito que corre
termos no Departamento de Investigação e Acção Penal. Para além de
que todo o relatado no aludido programa se encontra naquele processo
de inquérito, como o Signatário lhe
disse. É esta a análise feita, consubstanciada em documentos probatórios, aqui referidos como documentos números 1, 2 e assim em diante
entre parêntesis, que acompanharam
este documento que serviu de base
às participações dirigidas a todas as
Instituições que superintendem na
imprensa e aos órgãos judiciais. No
próximo número da nossa revista falar-vos-ei da análise ao aludido programa do dia 20 de Maio.
Agora vamos falar dos restantes
conteúdos da nossa revista. O relevo
de hoje vai naturalmente para Vila
Fernando e o seu 10º aniversário;
uma reportagem muito interessante
feita nos bastidores dos Casamentos
de Santo António, o Consultório Jurídico do Dr. Norberto fala-nos de casamento e o regime de bens; a gastronomia debruça-se sobre sardinhas; o
historiador Doutor Rui Bebiano, professor da Universidade de Coimbra,
relembra a procissão do Corpo de
Deus; o conselheiro Francisco Pinteus
fala-nos de uma original exposição no
Museu do Fado. Temos cartas, poemas de associados ou de residentes de
Loures sénior e dois alunos finalistas
da RUL; a Quinta de Santa Iria, agora
com as novas piscinas mais espaço e
conforto, finalmente dizemos, depois
do mau tempo de Maio que nos impediu de tudo estar pronto ainda naquele mês e em Julho vai estar mais animada com música e cantigas ao vivo;
as efemérides relembram os nossos
atletas olímpicos nas vésperas da
partida para o Brasil; a nossa equipa
dos Recursos Humanos na rubrica do
“Quem é Quem”; mais um artigo do
Professor Máximo Ferreira sobre os
astros e o universo. Como tem vindo
a acontecer são cada vez mais os sócios a colaborarem connosco; os livros
oferecidos ao Cofre hoje mostramos o
«Cara ou Coroa» de Ricardo Henriques, editor da revista Cofre durante
4 anos; viagens e, para o fim do Verão as vindimas em datas a anunciar.
Não se esqueçam do nosso Facebook
e do sítio do Cofre; para os mais pequenos, criámos o clube jovem com as
suas mascotes os “Cofrinhos” e muito
mais para ler. Boas férias. Com consideração pessoal. •
cartas dos
leitores
Rua do Arsenal, Letra E
1112-803 Lisboa
[email protected]
facebook.com/
cofredeprevidenciafae
A revista Cofre reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os textos não solicitados
e não prestará informação postal sobre eles. Os textos publicados são da inteira responsabilidade dos autores.
❱❱ Faz vários anos que sou associado do Cofre e, esporadicamente tenho recorrido aos serviços
deste nomeadamente no campo
do lazer. Recentemente estive de
baixa, devido a uma lesão. Nunca
desejei ter que o vir a fazer, pois
seria sinal que a minha saúde está
em boas condições, mas, após três
meses em casa, quando regressei
ao serviço, entreguei o pedido de
abono de vencimento perdido por
doença. Tanto no atendimento telefónico para as dúvidas, como no
atendimento presencial, quando
entreguei os papéis, encontrei muita simpatia e trabalhadores muito
atenciosos e competentes. Da mesma forma, o processamento do pedido e pagamento do abono foram
extremamente céleres, o que me
deixou agradavelmente muito surpreendido.
O meu muito obrigado aos trabalhadores e à Direção do Cofre.
Portugal e os muitos museus da região. (ver reportagem na página 37)
Com os melhores cumprimentos
Miguel Lobato
Hoje só o que dá gozo
É o mundo da lembrança
Como canta Rui Veloso
«Crescer muito também cansa»!
❱❱ Sr. Presidente da Direcção do Cofre de Previdência:
Por este meio, gostaria de lhe dar
a conhecer “como um fim-de-semana prolongado se tornou inesquecível na Quinta de Santa Iria”.
Eu, além de sócio do Cofre de
Previdência há mais de 48 anos,
também sou aluno e organizador
de eventos culturais da Universidade Sénior de Paços de Ferreira. Foi
nesta qualidade, que decidi organizar, no fim-de-semana prolongado
de 10, 11 e 12 de Junho findo, uma
visita tendo como “pano de fundo”
algumas das Aldeias Históricas de
Mário Pedrosa Casaleiro
Agostinho, Sócio n.º 47458
❱❱ Gostei muito da revista Cofre de
Mar/Abril de 2016 e envio este poema.
Quando tinha tenra idade
Tinha fome de crescer
Chagar à maioridade
E independente viver!
Mas tão depressa chegou
A tão desejada idade
Nas minhas costas ficou
Trabalho, responsabilidade!
Ano, após ano voava,
Sonhos voavam também,
Eu sou aquela pessoa
Que só quer o que não tem!
À terceira idade chegar
Tem somente um galhardete,
No comboio pode pagar
Apenas meio bilhete.
Noémia de Sousa,
Sócia nº 37605
Carta dirigida ao nosso parceiro
Agência Abreu, no âmbito do programa
Cruzeiro no Mediterrâneo
❱❱ Serve a presente para louvar
os vossos excelentes colaborado-
res Sr. Filipe e D. Vânia que nos
acompanharam no cruzeiro do
Costa Diadema nos dias 6 a 13
de Junho, organizado pelo Cofre, pela excelente competência
profissional, aliada a uma amabilidade pessoal, sempre presente,
mesmo quado não era necessário,
colaborando e ajudando em tudo
o que lhes era solicitado. Bem hajam por colaboradores assim.
Maria Manuel Santos,
Sócia n.º 82185
ERRÁMOS
❱❱ Recebemos por correio electrónico uma carta do senhor João
Manuel Alves Nunes, associado nº
41034, manifestando o seu desagrado por, no resumo da Assembleia Geral Ordinária de 28 de
Abril passado, publicado na revista n.º 2, IV série, ano XX de Mar/
Abril, se terem cometido algumas
imprecisões nomeadamente no
seu apelido, na hora do início da
referida Assembleia e no número
de requerimentos que apresentou
à Mesa. Estas imprecisões devemse ao facto de o resumo se basear
apenas em apontamentos e não na
gravação que, na altura ainda não
estava disponibilizada (a revista entrou na gráfica escassos dias
depois). A aludida carta foi remetida para o presidente da Mesa em
exercício e ao Senhor Presidente
do C.A. A seu tempo o texto da
Assembleia Geral Ordinária estará
disponibilizado. Pela nossa parte
apresentamos ao Associado as nossas desculpas pelos lapsos.
www.cofre.org
5
consultório REGIME DE BENS
jurídico
NO CASAMENTO
Texto Norberto Severino, Jurista
Antes que cases
vê o que fazes
Q
uando duas pessoas casam ou decidem unir-se
de facto, iniciam uma
vida em comum que
passa a ter implicações
de natureza económica e legal.
Economicamente os casados/unidos
de facto passam a poder fazer economias de escala. Relativamente ao espaço de habitação, passam, em regra,
a viver numa só habitação podendo
fazer cessar o arrendamento da outra
habitação que antes um dos nubentes
utilizava ou arrendar uma das habitações e auferir o respectivo rendimento.
As pessoas que casam podem escolher um de entre os regimes de
bens do casamento previstos no Código Civil ou estabelecer um regime
diferente. Mas com alguns limites
legalmente impostos. De facto, nem
sempre a lei permite uma escolha tão
livre. Na hipótese de ambos os nubentes ou um deles ter filhos de anterior casamento ou união de facto, o
regime de separação de bens passa a
ser obrigatório em novo casamento.
Vejamos, porém, que regimes de
bens põe o Código Civil à disposição dos nubentes.
São três esses regimes:
❱❱ comunhão geral de bens;
❱❱ comunhão de bens adquiridos na
constância do casamento;
❱❱ separação de bens1.
No regime de comunhão geral são
comuns de ambos os cônjuges tanto
6
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os bens adquiridos na constância do
casamento como os adquiridos antes
do casamento. Este era o regime regra
– supletivo, na ausência de convenção
antenupcial – até 1967, data da entrada em vigor do Código Civil actual,
que veio a consagrar como regime supletivo o regime de bens adquiridos.
No regime de comunhão de bens
adquiridos são comuns de ambos os
cônjuges os bens adquiridos por ambos ou por qualquer deles na constância do casamento. Mantêm-se fora
da comunhão os adquiridos a título
gratuito (bens herdados e bens doados a um dos cônjuges com exclusão
do outro) ou os bens substitutos, adquiridos com o produto da venda de
bens adquiridos antes do casamento
ou com dinheiro de um dos cônjuges
trazido de solteiro. Mas se um imóvel
de um dos cônjuges foi adquirido antes do casamento com um empréstimo
hipotecário cujo pagamento é feito na
constância do casamento, ele só ficará
fora da comunhão se o cônjuge que o
comprou pagou, antes do casamento,
mais de metade do respetivo preço
e na constância do casamento tiver
pago o que faltava. De contrário, se
o mesmo cônjuge pagou antes do casamento menos de metade do preço,
o bem por ele comprado entra na comunhão.
No regime de separação de bens
cada um dos cônjuges mantém como
seus todos os bens por si adquiridos
quer antes do casamento quer na sua
constância, tendo contas separadas e
gerindo os seus bens e rendimentos
como entende. Como já deixámos
dito acima, este regime é imperativo
em determinadas circunstâncias:
❱❱ quando o(s) cônjuge(s) tenha(m)
filho(s) de anterior casamento ou
relação de facto;
❱❱ quando os nubentes sejam maiores
de 60 anos se do sexo masculino
ou de 50 anos se do sexo feminino;
❱❱ quando o casamento tenha sido
celebrado sem precedência do
processo de publicações.
Como escolher e adoptar um dos regimes descritos.
É óbvio que a escolha do regime de
bens a consagrar no nosso futuro casamento depende da vontade de cada
um, harmonizada com a vontade do
outro. Se os nubentes não se põem
de acordo quanto ao regime de bens,
provavelmente não chegam a casar.
Por outro lado, não ignoremos que
há situações em que o acordo é desnecessário dado que um dos regimes
– o de separação – é obrigatório.
O problema da escolha põe-se fundamentalmente quando não há um
regime imperativo. Há então que decidir sobre a escolha do regime mais
adequado aos nubentes. Tenhamos
em conta que o regime de comunhão
de adquiridos é o regime supletivo.
Pelo que, se os nubentes não fizerem
convenção antenupcial, o regime
que se aplica ao seu casamento é o
de comunhão de adquiridos.
Em regra, nubentes jovens não se
preocupam com o regime de bens a
adoptar. Também é verdade que este
tipo de nubentes ainda não teve tempo de fazer grandes poupanças e por
isso, a escolha do regime de bens ainda não constitui problema. Em geral,
são os nubentes acima dos trinta e
aqueles que já foram casados, que começam a ponderar se não será melhor
escolher um regime diferente do su-
Se os
nubentes
não fizerem
convenção
antenupcial,
o regime
que se aplica
ao seu casamento
é o de comunhão
de adquiridos.
pletivo. Porque já passaram por uma
experiência de partilha pós divórcio e
viram que o romantismo do anterior
casamento não acautelou minimamente os seus interesses económicos.
Se me perguntassem qual o regime
que melhor defende interesses instalados eu diria que é o de separação
de bens. Porque se o casamento for
bem-sucedido e duradoiro, o cônjuge
menos rico, se sobreviver ao outro,
pode ser compensado com o direito à
herança. Na verdade, os cônjuges são
herdeiros legitimários, como os descendentes e os ascendentes. E gozam,
além disso, do apanágio do cônjuge
sobrevivo2: se carecerem de alimentos, a herança pode ser responsabilizada pela prestação dos mesmos.
De resto, penso que o regime supletivo da ausência de declaração de
vontade dos cônjuges – o de comunhão de adquiridos – é um regime
equilibrado que defende os interesses de ambos os cônjuges. Na verda-
de, os nubentes sabem que na pendência do casamento o que ambos
ganham é comum. Se se divorciarem
sabem que terão de partilhar o que
forem bens ou poupanças comuns. E
se um sobreviver ao outro, o cônjuge
sobrevivo é herdeiro legitimário do
outro. E também ele pode gozar do
apanágio do cônjuge sobrevivo. •
1 – Na versão do Código Civil de 1967
havia um quarto regime, o regime
dotal que era regulado nos artigos de
1738º a 1752º, que foram revogados
pelo Dec. Lei 496/77, de 25-11.
2 – Artigo 2018.º (do Código Civil):
Falecendo um dos cônjuges, o viúvo tem
direito a ser alimentado pelos rendimentos
dos bens deixados pelo falecido.
São obrigados, neste caso, à prestação
dos alimentos os herdeiros ou legatários
a quem tenham sido transmitidos os bens,
segundo a proporção do respectivo valor.
O apanágio deve ser registado, quando
onere coisas imóveis, ou coisas móveis
sujeitas a registo.
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reportagem o lado invisível dos
casamentos de santo antónio
TEXTO Sónia Ferreira e Susana Inácio
FOTOS Sónia Ferreira
O essencial é
invisível aos olhos
O
Saint-Exupéry
s Casamentos de
Santo António, surgidos em 1958, vão
na 20ª edição. Interrompidos em 1974,
ressurgem trinta anos depois, no
mandato do Dr. João Soares, anti8
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go Presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML).
Com Maria do Carmo Rosa (Directora de Marca e Comunicação da CML) e a sua equipa que
coordena ao pormenor toda a organização da iniciativa, Luís Mo-
reira, um dos muitos rostos que
constroem este evento, mantendo
viva a tradição, comenta que “ao
longo dos anos, os Casamentos
foram evoluindo assim como a sociedade civil que acompanha este
evento”.
Durante a semana que antecedeu o dia 12 de Junho, fomos descortinar os bastidores que, entre
parceiros, entidades públicas e
voluntários, envolve centenas de
pessoas que tornam este momento
possível e memorável para os 16
casais seleccionados. Este ano, foram cerca de 84 os patrocinadores
envolvidos que asseguraram todo
o evento. •
Se o bendito Santo António / este ano me casar
cá voltarei para o ano / pôr flores no seu altar.
Dia 1
Maquilhagem e penteados
T
erça-feira, foi noite de ensaio
geral dos penteados das noivas
na sede do Clube Artístico dos
Cabeleireiros de Portugal (CAPC).
Coordenados por Patrícia Marques
Batalha e Eugénio Violante, cabeleireiros e maquilhadores, todos voluntários, testam pela última vez o penteado e maquilhagem da noiva a seu
cargo, atribuída por sorteio. Ainda
que maioritariamente da grande Lisboa, conta com profissionais de todo o
país como Sandra, que vem propositadamente de Viana do Castelo.
Patrícia Lopes diz-nos que a maquilhagem deve ser discreta e equilibrada, adequada à televisão e às fotografias, e resistente aos momentos
mais emotivos, dado não serem possíveis retoques durante o dia. Sobre
a relação com a noiva diz sorrindo:
“é tudo uma questão de química”.
A verificar a firmeza do penteado
de Sara Ribeiro, encontrava-se Fátima Catarina, há 7 anos a participar
nos Casamentos e para quem importa
a felicidade que ajuda a construir. Em
torno de Jéssica Almeida, Maria João
conta que neste trabalho a emoção é
grande e exige uma imensa entrega.
E as noivas? Nervosas, confidenciam que sentem um misto de sensações difíceis de descrever.
A testar acessórios, encontrámos
Cátia Ruela da Akcesora. São 96
as noivas de Santo António que já
desfilaram com as suas peças e para
quem é desafiante salvaguardar a
identidade da noiva face ao protocolo que a cerimónia exige.
O CACP é parceiro da CML há 9
anos e João Semedo, Presidente do
Clube, contabiliza neste currículo
320 noivas de Santo António.
Dia 2
Barba e cabelo
N
este processo de embelezamento, os noivos não são esquecidos. À mesma hora do
dia seguinte, o CACP tinha uma elite de profissionais a cuidar das barbas e cabelos.
Hugo, aprendeu o ofício aos 14
anos com o avô, também ele barbeiro em Castelo Branco. “O importante é o corte ser bem definido” e
sob as suas tesouras, Hélder, noivo
em segundas núpcias, comenta que
esta experiência é “muito completa
e gratificante”.
Vinda de Arcos de Valdevez, Sílvia Vila Verde encarrega-se da longa barba do nubente Leandro. Num
ofício tradicionalmente de homens,
ganhou o concurso de Challenge
Barber Shop nesta categoria. Outro
vencedor é Marco António Fialho
que aqui apresenta a sua arte num
corte “mais old school”.
Contando com 9 anos de colaboração no evento e sabendo que no dia os
futuros maridos não terão apoio profissional, Rogério num tom paternal
ensina-os a moldar os penteados.
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9
reportagem
AO LEME
Dia 3
Toca a
ensaiar
E
ste acontecimento decorre
em três locais: Sé Patriarcal
de Lisboa, Paços do Concelho e Estufa Fria. No dia 11 houve
ensaio ininterrupto dos momentos
principais.
Acompanhando a agenda dos casais, iniciámos a jornada na Sé Patriarcal onde
encontrámos José Ferreira que, desde
1999, coordena tudo o que ocorre dentro e fora deste emblemático templo.
Entre vagas de turistas que enchiam as
naves desta igreja, não dava tréguas às
montagens. “Os ensaios são também
muito importantes devido à emissão televisiva”, diz apontando os técnicos que
circulavam e a grande grua que se debruçava sobre nós. Mostra-nos depois a
mesa a ser ocupada pelo padre comentador que relataria o evento.
Encaminha-nos até aos arranjos florais resguardados no deambulatório e
em algumas capelas: é o trabalho das
voluntárias da Sé, responsáveis por
esta cenografia.
E é numa predominância de flores brancas que surgem estas decorações. Na
sacristia, conhecemos as mãos que embelezam o cenário da cerimónia. D. Emília ficou com a ornamentação das tábuas
(sustentadas nas colunas), D. Maria do
Céu com os arranjos das jarras e Dra.
Beatriz encarregada dos tocheiros. Voluntárias há mais de 10 anos é uma tarefa imensa que fazem “com muito gosto e
dedicação de alma e coração”.
5 CIVIS E 11 RELIGIOSOS
Não sendo o celebrante da cerimónia, o padre Luís Silva foi incansável nos conselhos
que deu e descansa a ansiedade evidente
dos noivos, lembrando que “basta um pequeno gesto, um olhar do sacerdote, para
saberem o que fazer”.
O segundo acto decorre nos Paços do Concelho. É tempo para o ensaio da cerimónia
civil dos restantes cinco casais. Aqui experimentam-se as entradas e as saídas do salão
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nobre, escutam-se as palavras da conservadora e repetem-se movimentos e palavras.
Num dos corredores encontramos o Sr. Octávio, a D. Maria e o Sr. Orlando, a equipa
encarregue das decorações florais do copo
-d’água, entrada da Igreja de Santo António
e da Sé de Lisboa e interiores dos Paços
do Concelho. Orgulhosos, falam da importância da frescura das flores e assinalam
os detalhes de cor que realçam os espaços.
PARA MAIS
TARDE RECORDAR
Quem também acompanha os passos
das movimentações é a lente de Américo Simas. Fotógrafo da CML, contagianos com o seu entusiasmo e à-vontade. “Há momentos muito giros, mas o
mais lindo é quando entregam as flores
a Nossa Senhora da Conceição. As noivas choram sempre!” Desvenda que a
cobertura da cerimónia é complexa, com
a disposição das câmaras da RTP. É
uma procura constante de ângulos para
captar o sorriso mais doce ou a lágrima
mais sincera, sempre sem atrapalhar o
trabalho dos outros. Entre risos e dicas
fotográficas, diz-nos com orgulho que há
16 anos que faz a cobertura do evento e
“gosta muito.”
MÚSICA MAESTRO!
Para animar a cerimónia religiosa, o
grupo coral junta elementos do Coro
das Missas e do Coro da Catedral, ambos da Sé. A dirigir 25 cantores e 3
músicos estava o maestro e Professor
Luís Filipe Fernandes e a acompanhá
-los o organista Professor António
Duarte. A julgar pelo som, belíssimo
e afinado do ensaio, a música certamente terá feito soar emoções.
VALSAS E
CHAMPANHE
Todos rumam à Estufa Fria. Aqui
compõem-se os passos da entrada
no copo-d’água, ensaia-se a apresentação dos casais às câmaras e os
cumprimentos protocolares. Sente-se
o calor e o avançar do dia já faz pesar
o cansaço, mas ainda falta o momento da valsa e da coreografia. Sob as
palavras motivadoras de Luís Moreira,
que acompanha os noivos desde o início do processo, os sorrisos começam
a iluminar os rostos dos debutantes
tornando os movimentos mais graciosos e os passos mais coordenados.
No final imaginam copos de champanhe meio cheios e mimam o brinde
com que o representante da CML findará o seu discurso: “Vivam os noivos! Viva Lisboa!”
Pelo meio, elementos da organização
finalizam a composição das mesas.
Entre eles encontra-se Luísa Vicente.
Esta veterana com 17 edições de experiência, dedica-nos uns momentos
para uma breve troca de palavras e
fala sobre a azáfama da distribuição
de convidados de acordo com os procedimentos protocolares. Cada casal
de noivos é acompanhado por 20 convidados, ou seja, são 16 mesas de 20
lugares, contando ainda com os noivos das bodas de ouro, os seus convidados e os VIP’s.
Dia 4
O grande dia
S
e num conceito quiséssemos
descrever os preparativos que
antecedem a saída das noivas
para as cerimónias escolheríamos
“centro de um furacão”. Na manhã
de Domingo cabeleireiros, maquilhadores, funcionários do município, assessores de imagem, fotógrafos e os responsáveis do evento,
juntam-se na CML com uma missão: preparar as noivas. Observamse todos os pormenores. Depois de
embelezadas, e já na sala onde se
vestem, costuram-se apontamentos
e quando necessário, os presentes
mobilizam-se para ajudar: o importante é apoiar a noiva e tornar o dia
especial!
Antes da partida apressam-se as últimas fotografias e distribuem-se abraços de agradecimento e despedida.
Fica o testemunho da grande dedicação e afecto dos vários talentos
envolvidos nas mais diversas áreas
que asseguram a realização dos
Casamentos de Santo António, demonstrando disponibilidade, experiência, rigor e paixão.
Um agradecimento a todos os que
proporcionaram o acompanhamento
do evento, em particular à Maria do
Carmo Rosa – Directora do Departamento de Marca e Comunicação e
Coordenadora Geral dos Casamentos
de Santo António, à Paula Cerejeiro – Coordenadora dos Casamentos
de Santo António e a Luís Moreira –
Director Artístico. Foi um privilégio.
Desejamos felicidades aos noivos e
votos de sucesso à equipa que em Janeiro próximo abraçará nova edição e
novos desafios.
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quem recursos
é quem humanos
Sónia Martins Nunes Ana do Carmo
36 anos
46 anos
Joaquim Oliveira
Ingressei no Cofre há cerca de 3 anos
e faço parte da equipa de Recursos
Humanos, uma secção que sempre me
fascinou, dado o tipo de trabalho que
ali se desenvolve. Diariamente aprendemos e superamos novos desafios. É
gratificante podermos fazer o que realmente gostamos! Tenho tido a oportunidade de trabalhar com pessoas que
me ajudaram e ajudam neste meu percurso e que fazem com que eu cresça
todos os dias. Quero agradecer a oportunidade única que me ofereceram, a
qual agarrei com todo o empenho e
dedicação.
Bem hajam!
Entrei para a instituição Cofre a 1 de
Abril de 2014 para coordenar a secção
de Recursos Humanos. Antes encontrava-me a desempenhar funções na ADSE
como Técnica Superior, e vim ao encontro deste repto por ser a área específica
da minha formação académica. Foi um
desafio que aceitei sem hesitar. Ao longo destes dois anos consegui ter uma
equipa fantástica, existindo um óptimo relacionamento entre todos, o que
permite realizar um bom trabalho e ter
muita motivação para trabalhar. Aproveito para agradecer ao Conselho de
Administração na pessoa do Dr. Tomé
Jardim a oportunidade que me deram ao
acreditarem em mim para desempenhar
estas funções e crescer, tanto a nível
pessoal como profissional, nesta Instituição que tanta importância tem revelado
na defesa dos interesses dos seus associados, ao proporcionar-lhes condições
de vida com mais qualidade através das
regalias que lhes concede. Fui admitido na instituição Cofre de Previdência em Março de 2014, onde exerci
funções de assistente técnico na Residência Sénior de Loures. Foram dois anos de
trabalho muito gratificante que me deixaram boas memórias e saudades de todos
os colegas, utentes e familiares.
De Fevereiro a Abril de 2016 integrei a Secção de Aprovisionamento e Inventário, em
Lisboa onde encontrei uma equipa muito
dedicada e eficiente que me permitiu encarar a Instituição de forma mais abrangente
já que fui em serviço ao Centro de Lazer da
Praia do Vau (Portimão) e à Quinta de Stª
Iria (Covilhã). Em Maio de 2016 fui transferido para a secção de Gestão de Recursos
Humanos, que me deixou muito satisfeito
profissionalmente, pois foi ao encontro das
minhas expectativas. Orgulho-me por pertencer a uma grande equipa que produz um
trabalho fantástico com pessoas extremamente dedicadas e eficientes.
Bem hajam.
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36 anos
o que há Carta de condução
de novo por pontos
O sistema da Carta por Pontos já entrou em
vigor e vai atribuir a cada titular de carta de
condução 12 pontos iniciais. Estes pontos são
descontados por cada contraordenação ou crime
rodoviário cometido.
Este novo sistema é aplicado apenas às infracções
cometidas a partir de 1 de Junho. As infrações anteriores, continuam a ser punidas ao abrigo da lei actual.
Registe-se no Portal de Contraordenações Rodoviárias
http://portalcontraordenacoes.ansr.pt
Funcionamento
12
-2
Todos os condutores
ganham 12 pontos que serão
descontados caso haja
contraordenações.
Contraordenações
graves
Exemplo: excesso do limite
de velocidade em 30 km/h
fora das localidades ou
em 20 km/h dentro das
localidades.
-4
Contraordenações
muito graves
Exemplo: circular em
contramão ou exceder o
limite de velocidade em 60
km/h fora das localidades
ou em 40 km/h dentro das
localidades.
Contraordenações sob influência de álcool ou
substâncias psicotrópicas (as mais graves)
-6
Crime rodoviário
Exemplo: conduzir com uma
taxa de alcoolemia igual ou
superior a 1,2g/l ou conduzir
de forma perigosa.
-6
Contraordenações
acumuladas
-3
-5
Taxa igual ou superior a
0,5 g/l e inferior a 0,8 g/l.
Taxa igual ou superior a
0,8 g/l e inferior a 1,2 g/l.
Excepto nas contraordenações
por condução sob influência
do álcool ou substâncias
psicotrópicas, em que a
subtracção de pontos acontece
em qualquer circunstância.
4
2
0
+3
Quando apenas
restarem 4 pontos:
Quando apenas
restarem 2 pontos:
Terminados
todos os pontos:
Caso cumpra todas as regras
e não exista infracção num
período de três anos (dois
anos no caso dos condutores
profissionais) são acrescentados 3 pontos à carta, até ao
máximo de 15.
Acção de formação de
segurança rodoviária
obrigatória para o condutor,
com os respectivos custos a
seu cargo e cassação do título
de condução em caso de falta.
Obrigatório novo exame de
código.
Cassação da carta.
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ciência coluna de
astronomia
Texto Prof. Máximo Ferreira
Chuva de estrelas neste Verão
J
ulho e Agosto são meses
em que as condições agradáveis para estar ao ar livre a olhar o céu proporcionam oportunidades de
ver “estrelas cadentes” em número
superior ao que contemplaremos noutras ocasiões. Na verdade, existem
ocasiões em que o número de meteoros (a designação científica para o
termo comum de “estrelas cadentes”)
aumenta, como resultado de a Terra
atravessar regiões do espaço por onde
passaram cometas. Tais corpos celestes são constituídos por “restos” dos
materiais (poeiras e gases) que deram origem ao Sol, aos planetas que
o circundam e a todos os corpos que
constituem o Sistema Solar, mas encontram-se, geralmente, tão longe do
Sol que, ali, as temperaturas são suficientemente baixas para manter todos os materiais no estado “congelado”. Acontece que, por vezes, alguns
destes blocos de material congelado
se “desequilibram” das posições que
ocupam na “nuvem” de muitos milhões de “blocos” que envolve a parte
central do Sistema Solar (“nuvem de
Oort”, que se situa a uma distância
que se estima seja um pouco superior
a cinquenta mil vezes a que separa a
Terra do Sol) e encaminham-se para
a parte central do Sistema Solar. Ao
aproximarem-se do Sol (poucos milhões de quilómetros!), o calor solar
sublima os gases exteriores do cometa, o que origina uma espécie de nuvem (a cabeleira) a envolver uma parte central (o núcleo) e uma cauda (que
pode ter o comprimento de muitos milhões de quilómetros) que se projecta
no espaço em sentido oposto ao Sol.
14
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Depois da passagem no periélio, o
ponto da órbita do cometa mais próximo do Sol, ele vai-se afastando,
pelo que a temperatura diminuirá e
o material voltará, quase todo, a concentrar-se no que tornará a ser um
“bloco congelado” que continuará a
sua viagem para distâncias à parte
exterior do Sistema Solar que podem
ser suficientemente pequenas para
que – ao fim de alguns anos – ele volte ou se encaminhe definitivamente
para o espaço exterior. No entanto,
nem todo o material volta a concentrar-se no “bloco”, ficando disperso
no espaço por onde o cometa passou,
constituindo como que um rasto mais
ou menos denso e com extensão cuja
largura e comprimento poderão corresponder a vários milhões de quilómetros, dependendo da “juventude”
do cometa e dos efeitos sobre ele produzidos pela radiação solar.
Um cometa descoberto – em Julho
de 1862 – por Lewis Swift e Horace
Tuttle – ficou conhecido como “cometa Swift-Tuttle” e tornar-se-ia famoso, não só por ter deixado material
que proporciona uma das mais belas
“chuvas de estrelas” mas também
pelas especulações que se estabeleceram em torno do seu tamanho e dos
elementos da sua órbita. Embora irregular, a sua forma aproxima-se da
de uma “bola” com 27 quilómetros
de diâmetro, o que faz admitir que –
se colidisse com a Terra – produziria
destruição superior à que causou a
extinção dos dinossauros.
O cometa da destruição
O Swift-Tuttle tornou-se um cometa periódico que passa pelo periélio
O cometa SwiftTuttle tornou-se
famoso, não só por
ter deixado material
que proporciona
uma das mais belas
“chuvas de estrelas”
mas também pelas
especulações que se
estabeleceram em
torno do seu tamanho
e dos elementos
da sua órbita.
com intervalos próximos de cento
e trinta anos, tendo a sua reaparição de 1992 permitido perceber um
desfasamento de alguns dias entre a
data prevista para a sua passagem
pelo periélio e aquela em que, de
facto aconteceu. De imediato, houve quem se dedicasse a verificar se
na próxima aparição de 2126 – um
desfasamento idêntico não faria com
que colidisse com a Terra. As primeiras contas pareciam indicar que
sim e logo a notícia de um “fim do
mundo” começou a espalhar-se. Refeitos os cálculos, chegou-se à conclusão do costume: ainda não será
desta! Na verdade, se não estiverem
a ocorrer perturbações na trajectória
do Swift-Tuttle provocadas pela interação gravitacional com os grandes
planetas (Júpiter e Saturno) que, por
serem muito pequenas, ainda não somos capazes de detectar – e se não
vierem a ocorrer outras – talvez na
aparição de 4479 o Swift-Tuttle venha embater na Terra! Mas ainda falta muito tempo, a órbita e os cálculos evoluirão e mesmo que a ameaça
persista, nessa ocasião os nossos
descendentes serão bem mais capa-
A data de maior intensidade de chuva
de meteoros é 12 de Agosto mas
a Terra “entra” no rasto do SwiftTuttle na última semana de Julho.
zes do que nós de, antecipadamente,
desviar a trajectória deste tipo de
corpos celestes.
Entretanto, o legado de partículas
que o cometa deixou no espaço continua a deliciar-nos todos os anos, no
Verão, entrando muitas delas na nossa atmosfera para produzirem traços
luminosos que aos nossos antepassados sugeriam tratar-se de “estrelas a
cair” ou a “mudar de sítio”, embora
saibamos que não há nenhum risco
de nos cair uma estrela em cima.
O “traço luminoso” – ou meteoro,
como os astrónomos preferem dizer
– é produzido não só pela combustão do pequeno grão rochoso mas,
em grande parte, pelo efeito que o
calor associado à combustão tem
na atmosfera envolvente, fenómeno
que é designado por “ionização” dos
elementos atmosféricos, em particular do oxigénio e do azoto.
Os meteoros parecem vir sempre
de um ponto do céu (designado por
“radiante”) e que, naturalmente, se
encontrará no “território” de uma
das 88 constelações em que se convencionou dividir o céu. A “grande
chuva de meteoros de Verão” pare-
ce cair da constelação de Perseu, razão por lhe é dado o nome de “Perseidas”.
No céu, a constelação de Perseu
situa-se ao lado de Cassiopeia (mãe
de Andrómeda) e da própria Andrómeda e não muito longe de Cefeu, o
pai de Andrómeda. No entanto, esta
região da esfera celeste não é visível às primeiras horas da noite, pelo
que, de todas as “estrelas cadentes”
que irradiam do ponto (radiante)
localizado no Perseu, só serão avistadas as que emergem do horizonte, a Nordeste. Será preciso esperar
algumas horas até que, já depois da
meia-noite, se torne visível o Perseu
e, assim, se possam avistar também
os meteoros que se dirigem “para
baixo”, sendo a observação tanto
mais interessante quanto mais elevado estiver Perseu, o que significa
dizer, quanto mais a madrugada
avançar.
No entanto, há que ter em conta
que as melhores previsões indicam
cerca de 50 meteoros por hora, muito
longe do espectáculo de fogo-de-artifício de arraiais populares ou passagens de ano. Há que ter paciência e
contar com o facto de alguns desses
meteoros previstos serem pouco luminosos pelo que só se avistarão em
locais escuros. Para além disso, um
observador verá apenas uma parte
do céu e podem ocorrer meteoros nas
suas costas, o que poderá contribuir
para o desconforto de, no final, não
se ter visto mais do que 15 ou 20.
A sugestão que sempre se repete
é de que se juntem alguns amigos
e – sentados ou deitados – tomem
posições que permitam que, a cada
um, caiba uma parte da esfera celeste para contabilizar. Desse modo,
haverá apenas que, no final, somar
os meteoros contados por cada um
dos participantes.
A data de maior intensidade
(a “chuva de meteoros”) é 12 de
Agosto mas a Terra “entra” no
rasto do Swift-Tuttle na última semana de Julho, pelo que um bom
e salutar exercício será começar a
observar “perseidas” e verificar em
que medida aumenta o número dos
que se vão observando até à data
do “pico” (12 de Agosto) e, depois,
como diminuem até aos finais do
mesmo mês. •
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15
cláudia peres
dia dos museu
museus do fado
Texto Francisco Pinteus
De Alfama para
o Mundo
N
o passado dia 18 de
Maio celebrou-se o
«Dia
Internacional
dos Museus», criado pelo ICOM - Conselho Internacional de Museus.
Aderiram à iniciativa 79 museus,
monumentos e palácios de 44 concelhos, pelo que a escolha não se afigurava fácil. Decidi-me pelo Museu
do Fado, até porque em 19 de Março
foi sido inaugurada uma exposição
de Pedro Guimarães que «partindo
do desenho e da pintura para composições de grande arrojo, apresenta uma linguagem multidisciplinar,
propondo múltiplas formas de observar e sentir, de intuir e de perscrutar o mundo através de uma desconcertante pluralidade de suportes,
de perspectivas e de sentidos» (do
catálogo). Posto isto, dirigi-me para
o Largo do Chafariz de Dentro, no
característico Bairro de Alfama.
A Dr.ª Sara Pereira, Directora do
Museu, franqueou-nos as portas e
disponibilizou uma das suas assistentes (Rita Oliveira) para nos ajudar no que fosse possível. A ambas o
nosso obrigado.
O museu abriu as portas ao público
a 25 de Setembro de 1998, no antigo
«Edifício do Recinto da Praia», como
refere a sua directora, com o objectivo de «celebrar o valor excepcional
do Fado como símbolo identificador
da cidade de Lisboa, o seu enraizamento profundo na tradição e história cultural do País, o seu papel na
afirmação da identidade cultural...»
Desde então, têm convergido para
16
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o Museu o espólio de centenas de
intérpretes, autores, compositores,
músicos, construtores de instrumentos, estudiosos, etc., e é uma ínfima
parte desse espólio que poderemos
ver durante a nossa visita.
O espaço tem uma exposição permanente, mas ao entrarmos na recepção chama-nos logo a atenção uma
enorme obra, composta por 65 guitarras portuguesas e 6 de acompanhamento de Fado, bastante coloridas, de
entre as quais, ao observarmos com
mais atenção, sobressai a figura incontornável de Amália Rodrigues.
É esta obra que dá rosto ao catálogo, sendo ainda de salientar que as
referidas guitarras, podem ser destacadas da obra e dedilháveis, dado
serem verdadeiras guitarras. Não
podemos ficar só a olhar para esta
magnífica obra, pois temos que visitar todo o Museu.
Fora do Dia dos Museus, a visita é
paga e o ingresso é adquirido na simpática loja, logo à entrada, onde se
pode comprar para além de CD’s de
Fado e demais música portuguesa,
muita bibliografia alusiva ao Fado,
bem como diversos artigos com esta
temática. Aqui também são disponibilizados os audiofones (português,
francês, espanhol e inglês) para o
acompanhamento da visita, onde
«somos convidados a conhecer a história do Fado desde a sua génese, no
século xix, até à actualidade, os principais percursos de mediatização da
canção urbana, o teatro, a rádio, o
cinema e a televisão - o historial e a
evolução técnica da guitarra portu-
guesa, bem como o percurso biográfico e artístico de dezenas de personalidades do universo fadista».
Nas paredes de fundo de cada
piso, em frente à entrada, podemos
ver três painéis com as fotografias
da maioria dos intérpretes que fizeram a história do Fado ao longo dos
séculos xx e xxi. Ao longo da visita,
deparamo-nos com exemplares de
jornais dos anos 20 e 30 do século
passado (Guitarra de Portugal, Canção do Sul, O Faduncho, etc.), podemos apreciar primeiras edições de
obras referenciais sobre a História
do Fado, nomeadamente «A Histó-
ria do Fado», de Pinto de Carvalho
- Tinop, e «Fado, canção de vencidos», de Luís Moita, «O Fado e os
seus Censores» de Avelino de Sousa, bem como partituras dos fados
dessa altura, ilustradas por Stuart
de Carvalhais ou Botelho.
Podemos observar o célebre quadro de José Malhoa «O Fado» (1910),
bem como o representativo O Marinheiro (1913), de Constantino Fernandes e obras de Júlio Pomar, Paula Rego, Rafael Bordallo Pinheiro,
Stuart Carvalhais, entre outros.
Em exposição está também a afamada «Casa da Mariquinhas», obra
de Alfredo Marceneiro que mostra
a sua maestria no ofício, construída em madeira, à escala de 1/10,
na qual recria com todos os pormenores, a casa descrita nos versos do
poeta Silva Tavares, que constitui
um dos maiores êxitos do «Patriarca
do Fado.»
Numa outra sala, com réplicas de
discos antigos (78r.pm), encontra-se
uma grafonola da marca «Brunswick, representada por «Neuparth-Valentim de Carvalho» e podemo-nos
sentar num dos cadeirões, com um
terminal de computador, onde é fácil
consultar «artistas/personalidades»
ou «documentos». No que respeita
ao artista, podemos consultar a sua
biografia, ouvir algum dos seus êxitos marcantes e ver cartazes ou publicações sobre a sua obra.
Existe também um espaço onde
passam vídeos de actuações em diversas Casas de Fado como Joana
Amendoeira no «Clube de Fado» e
Carminho na «Mesa de Frades».
O Museu dispõe ainda de um auditório onde se realizam palestras,
lançamentos de discos e aulas sobre Fado, bem como um restaurante
com esplanada onde se pode ouvir
Fado ao vivo. •
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dia dos museu
museus do fado
EXPOSIÇÃO
rita duro
rita duro
Com o título “Somos Fado - Parte 1”, está
patente até 18 de Setembro uma exposição
de Pedro Guimarães (n. 1974). A partir
de rendas, tiras e pedaços de madeira,
pedaços de paletes, tiras e sobras de tela,
o artista de uma forma muito especial,
“retrata os protagonistas mais destacados
do universo fadista em obras onde o
desenho é apenas o ponto de partida (...)”.
“Pedro Guimarães dá particular ênfase
à reciclagem de materiais... Pedaços de
tela e madeira são a base dos retratos
de António Zambujo, Ricardo Ribeiro ou
Carlos Paredes. A madeira de paletes
fixa o desenho de Alfredo Marceneiro.
Mas também utiliza materiais tradicionais
como a renda portuguesa ou instrumentos
musicais”.
Vale a pena ir ver e confrontar o nosso
olhar com o de Pedro Guimarães que no
catálogo da exposição diz: “As cordas
que ecoam no peito fazem-me lembrar
quem sou. O destino que chama por mim
mostra-me caminhos na direcção de quem
me acena com o braço de uma guitarra...
Sei que pertenço a uma tribo, sei que
somos mar, que somos céu, que choramos
como quem canta e cantamos como quem
perdeu. Sei que temos esperança sem
termos a certeza do que somos. Sim.
Somos Fado”.
Aqui tem dois bons motivos para ir
visitar este belo Museu, podendo
simultaneamente ver e ouvir o Fado desde
a sua forma inicial, mais clássica, até à
mais vanguardista, culminando na obra de
Pedro Guimarães. E depois, ainda se pode
perder pelas ruas e vielas de Alfama. Boas
visitas. 18
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SARDINHAS
ALBARDADAS
2 pessoas
30 mim
Fácil
INGREDIENTES
6 - Sardinhas escaladas
1 - Ovo
125 gr. - Farinha com fermento
200 ml. - Leite - (Pode substituir por água ou cerveja)
q.b. - Sal
(Pode salpicar o polme com uma erva aromática a gosto)
PREPARAÇÃO
Tempere as sardinhas com uma pedrinha de sal e
umas gotas de limão e reserve. Numa taça coloque
todos os ingredientes e vá mexendo até ficar com a
consistência desejada. Pode bater com a varinha.
Deixe descansar 15 minutos. Aqueça o óleo e passe
as sardinhas por farinha e pelo polme. Deixe fritar
dos dois lados. Disponha numa travessa e acompanhe com uma salada mista. BOM APETITE!
HISTÓRIA corpo
de deus
Texto Rui Bebiano *
A procissão no tempo
de D. João V
A
Custódia da Patriarcal de Lisboa,
em ouro maciço com diamantes,
esmeraldas, rubis e safiras
incrustados, oferta de D. João V.
20
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procissão do Corpo de
Deus foi instituída para
todo o mundo cristão
em 1264 pelo papa Urbano VI. A festividade
começou a ser celebrada em Portugal – sempre na primeira quinta-feira
depois da oitava do Pentecostes – no
reinado de D. Afonso III. Viria a ganhar um brilho invulgar a partir do
governo de Manuel I, sendo sempre a
sua procissão aquela que de maior luxo
e aparato Lisboa conheceu. O rico espetáculo que habitualmente continha,
as possibilidades que oferecia como
momento de espetacular manifestação
de fé, tornavam o dia da sua realização
ansiosamente esperado pelo povo.
Porém, até ao século xviii, o desfile
religioso serviu de instrumento para
a expressão combinada de crenças e
tradições diversas. Sem qualquer ordem prevista, seguiam aí as autoridades municipais, os representantes dos
ofícios com os seus antigos símbolos e
bandeiras, as imagens sagradas, nessa altura ainda de grande sobriedade
plástica. Mas também gente vestida
das formas mais bizarras, figuras bestiais, indivíduos de toda a qualidade,
sem qualquer distinção. Em 1493 seguiram no cortejo «o rei David, diabos, reis, imperadores, príncipes, gigantes, feiticeiros, verdadeiro concílio
de cómicos e truões». E em 1669 ainda
desfilavam «cervos, figuras de cavalo,
invenções e danças».
A monarquia absoluta irá combater
essa sorte de práticas, dispondo as procissões mais conformemente a mentalidade própria da cultura barroca e os
objetivos propostos pelo Concílio de
Trento, ao serviço ainda da construção
da imagem de uma sociedade hierarquizada e desejavelmente quieta.
As disposições reguladoras do
préstito do dia do Corpo de Deus
vão suceder-se. Assim, em carta do
secretário de Estado ao presidente da
Câmara de Lisboa, aquele informa
da vontade do rei.
«Sua Majestade, que Deus guarde,
é servido que (…) não vão na procissão tourinhas, gigantes, serpe, drago
e esparteira, carros e as mais cousas
semelhantes, que costumavam dar os
ofícios, nem dança alguma, nem os
mouros que costumavam ir junto a S.
Jorge; que na procissão não vá pálio de
lã, mas outro mais rico; que o senado
mande lançar cadeias nas bocas das
ruas que vão sair às da procissão.»
Prescrevia-se ainda quem deveria
seguir no desfile, quem o não deveria
fazer (os negros, as mulheres, os estridentes charameleiros deveriam ser
afastados) e em que ordem se disporiam ou como se deveriam vestir todos os participantes. É ainda traçado
o percurso obrigatório, vigiado por
regimentos militares para impedir que
alguém o subvertesse.
Este acontecimento, do qual diria
José da Cunha Brochado que «para
ver Lisboa de uma vez fui ver a procissão do Corpo de Deus», teve especial
brilho em 1719 e no ano seguinte. A
de 1719, combatendo decididamente
os desvios de natureza pagã e servindo de modelo para os anos que se lhe
seguiram, constitui festividade memorável nos fastos da Igreja portuguesa.
Ao mesmo tempo, funcionou como
paradigma na identificação das festividades eclesiásticas e monárquicas,
coincidindo no centro da cena, no pálio, a totalidade dos poderes. O divino,
o eclesiástico, o régio.
A arrumação processional era clara.
As bandeiras dos ofícios mecânicos
surgem à frente, seguidas de um grupo
de sonantes trombeteiros. Vinham depois os cavalos de raça da Casa Real,
a irmandade de S. Jorge, timbales e
mais trombeteiros, outras irmandades,
as diversas confrarias, a generalidade
dos cleros regular e secular, os párocos de toda a Lisboa e os cónegos. De
seguida a Cúria patriarcal, a nobreza
na sua ordem hierárquica, o Conselho
de Estado, o Conselho da Fazenda, os
representantes máximos dos tribunais,
as ordens militares, os pajens e capelães do patriarca, os cantores da Igreja
Patriarcal, o seu cabido, os mais altos
dignitários eclesiásticos. Por fim, no
vértice da cerimónia, o pálio, transportado pelo rei, situado à direita, e
pelos seus irmãos que se revezavam
com a principal nobreza, cobrindo a
representação do Santíssimo Sacramento transportada pelo patriarca.
Enquadrando cenicamente o desfile, sublinhando as suas caraterísticas
dramáticas, dispunha-se um conjunto
vasto de peças de arquitetura perecível
de grande cuidado artístico e a mole
imensa de gente claramente perturbada pelo estilo do ato.
A procissão do Corpo de Deus passaria, a partir dessa altura, a constituir
um signo da grandeza da cidade e do
seu real senhor, a máxima expressão,
dourada e sensível, da fé única. A
sua importância na sequência do ano
cívico da capital ganhou tal projeção
que, no ano de 1737, os varredores
da limpeza não encontraram melhor
ocasião para fazerem uma greve pelo
pagamento dos salários, há longo tempo atrasados. Tomás Pinto Brandão irá
proclamar em 1731, reconhecendo a
estreita ligação entre o brilho destas
festas e as disposições nesse sentido
mandadas tomar pelo rei, que «nada
no Planeta quarto / se enxergava nessa
hora, / por disposições do Quinto, / do
qual estamos à sombra». •
* Historiador, professor da Faculdade
de Letras da Universidade de Coimbra,
investigador. Desde 2011 driector do
Centro de Documentação 25 de Abril
A procissão
do Corpo de
Deus passaria,
a partir de 1719,
a constituir um
signo da grandeza
da cidade e do
seu real senhor,
Dom João V
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efemérides
PORTUGAL – 23 med
1924
PARIS
BRONZE
EQUESTRE
(Prémio das Nações)
Aníbal Almeida, Hélder Martins,
José Mouzinho de Albuquerque
e Luís Cardoso Menezes
1928
AMESTERDÃO
1936
Berlim
BRONZE
BRONZE
ESGRIMA
(Espada por equipas)
EQUESTRE
(Prémio das Nações)
Paulo d’Eça Leal, Mário
de Noronha, Jorge Paiva,
Frederico Paredes João
Sasseti e Henrique Silveira
Luís Mena Silva, Domingos
Coutinho e José Beltrão
1948
LONDRES
BRONZE
EQUESTRE
(Ensino por equipas)
Fernando Paes, Francisco
Valadas, Luís Mena Silva
PRATA
VELA (Swallow)
Duarte Bello e Fernando Bello
1984
LOS ANGELES
1988
Seul
1996
ATLANTA
2000
SYDNEY
OURO
OURO
OURO
BRONZE
ATLETISMO (Maratona)
Carlos Lopes
ATLETISMO (Maratona)
ATLETISMO
(10.000 m)
Rosa Mota
BRONZE
ATLETISMO (Maratona)
Rosa Mota
BRONZE
ATLETISMO (5.000 m)
António Leitão
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ATLETISMO
(10.000 m)
Fernanda Ribeiro
Fernanda Ribeiro
BRONZE
VELA (470)
Hugo Rocha e Nuno Barreto
BRONZE
JUDO (- 81 kg)
Nuno Delgado
dalhas olímpicas
2016
Rio de
janeiro
1952
HELSÍNQUIA
BRONZE
VELA (Star)
Joaquim Fiúza,
Francisco Andrade
1960
ROMA
PRATA
VELA (Star)
Mário Quina e José Quina
1976
MONTREAL
PRATA
ATLETISMO
(10.000 m)
Carlos Lopes
PRATA
TIRO (Fosso olímpico)
Armando Marques
2004
Atenas
2008
Pequim
2012
LONDRES
PRATA
OURO
PRATA
ATLETISMO (100 m)
Francis Obikwelu
ATLETISMO
(triplo-salto)
PRATA
Nelson Évora
Sérgio Paulinho
TRIATLO
(prova individual)
CICLISMO
(Linha em estrada)
BRONZE
ATLETISMO (1.500 m)
PRATA
Vanessa Fernandes
CANOAGEM
(K2 1.000 metros)
Fernando Pimenta e
Emanuel Silva Os Jogos Olímpicos
de 2016 no Brasil
serão os primeiros
realizados na América
do Sul, a segunda
vez na América
Latina, depois da
realização na Cidade
do México em 1968.
Será a terceira vez no
hemisfério Sul, depois
de Melbourne 1956 e
Sydney 2000. Esta
grande manifestação
desportiva ocorrerá
entre os dias 5 e 21
de Agosto de 2016
e as Paraolimpíadas
serão entre 7 e
18 de Setembro
do mesmo ano. O
local de abertura e
encerramento será no
Estádio do Maracanã.
Serão disputadas 28
modalidades, duas
mais do que em
relação aos Jogos
Olímpicos de Verão
de 2012, visto o
Comité Executivo
do COI ter sugerido
a inclusão do rugby
de sete e do golfe.
Rui Silva
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residêNcias
lisboa
universitárias e porto
Na primeira pessoa
O meu nome é Ana Sofia Alves, tenho
18 anos e sou de Leiria.
No final do ensino secundário tive conhecimento do curso de gestão de informação da Nova IMS, faculdade da
Universidade Nova de Lisboa.
A gestão de informação consiste na recolha, organização e análise dos dados
de forma a proporcionar informação
útil para que as empresas possam adotar melhores decisões de gestão. O principal objetivo é, então, transformar os
dados em informação e, posteriormente em conhecimento. De uma forma resumida, a gestão de informação é o oposto de economia ou
gestão, que se preocupam com a ‘gestão’ dos recursos que
são escassos. Ora, a gestão de informação tem como principal recurso a informação, que está longe de ser escassa na
sociedade de conhecimento em que vivemos!
Após alguma pesquisa adicional, decidi candidatar-me ao
curso de gestão de informação e, hoje, posso dizer que não
me arrependo desta decisão! O prestígio da faculdade nas
áreas empresariais, a forte componente prática e o facto de
aliar áreas como a estatística, gestão e informática, tão essenciais e ao mesmo tempo tão escassas, em conjunto, no
mercado de trabalho, estão na base desta minha decisão. A
cultura de incentivo ao mérito e à excelência, a grande escas-
sez de profissionais nesta área, não só
no nosso país como no resto do mundo, e consequentes elevadas taxas de
empregabilidade, a abertura a várias
oportunidades de trabalho no futuro e
o incentivo à internacionalização, com
disciplinas em inglês desde o primeiro
ano, acordos com várias universidades
europeias e com o último semestre da
licenciatura só com disciplinas opcionais, também foram fatores decisivos.
Com a minha entrada na Universidade, a Residência Universitária do Cofre de Previdência, em Lisboa, passou
a ser a minha segunda casa. Para além
de ser relativamente perto da faculdade, aqui encontrei um ambiente familiar e acolhedor, propício aos meus estudos (e onde não
tenho de me preocupar com a limpeza do quarto e áreas comuns!). Claro que encontrar uma residência de estudantes
assim, se deve muito ao profissionalismo dos funcionários
da RUL. Viver numa residência de estudantes também me
fez crescer como pessoa, não só pelo contacto com outros
residentes, provenientes até mesmo de outros países, mas
também pela responsabilidade e independência a que lhe
está associada. De entre as muitas diferenças que existem
entre Lisboa e Leiria (os transportes públicos, o clima, as
multidões...) aquela que ainda me é mais difícil de habituar
é o ruído dos aviões, que parecem passar a cada 5 minutos e
que muitas vezes me servem de despertador!
Bailando Flamenco
O flamenco é uma dança elegante, enérgica e que manifesta
o sentimento do povo andaluz. Tem uma história com mais
de dois séculos e com a guitarra que dá o compás e o ritmo,
gera-se uma bela composição que acompanha o cantor e a
percussão nos espetáculos de flamenco.
Para além de ser uma boa prática de exercício físico, também, ajuda e traz benefícios para a saúde. Como por exemplo na coordenação.
No baile flamenco o corpo “divide-se em dois”, em cima
estão as mãos que expressam tudo o que vai no interior do
corpo e em baixo os pés que são uma espécie de “director
musical” que dirige os músicos com o sapateado. Coordenar
ambas as partes requere uma grande concentração e minúcia que, por vezes, não está ao alcance de todas as pessoas.
Comecei a aprender esta dança com 7 anos de idade e já
lá vão quase 13 anos de grande experiência e dedicação.
Hoje em dia, considero que já faz parte de mim e da minha
personalidade.
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Gonçalo Caro
Em Erasmus
Barbara Arevalo
e Belén Garcia
Nós somos a Barbara e a Belén e este ano estivemos
a fazer um intercâmbio (Erasmus) na cidade do Porto.
Tem sido um ano cheio de novas experiências, novas
pessoas, novos costumes e um ano que graças à Residência, nunca nos iremos esquecer.
A experiência de viver na Residência deu-nos a oportunidade de viver com pessoas de nacionalidade portuguesa, o que nos facilitou muito em aprender a língua. Fizemos novas amizades aqui no Porto como é
normal quando se está a fazer Erasmus.
Tem sido muito agradável estar na Residência, toda a
gente é muito simpática e amável.
O que nos deixa muito felizes é saber que esta Residência tem sido a nossa casa e a nossa família durante
um ano. Uma família de quinze pessoas que aprenderam a viver juntas e a respeitarem-se uns aos outros,
bem como a divertirem-se.
Queremos agradecer à Fátima por estar sempre atenta
a todas as nossas necessidades, a sua disponibilidade
para tudo. Ensinou-nos o que é viver em comunidade,
mantendo um bom ambiente na casa.
Nunca nos vamos esquecer deste ano e da nossa “família”.
Faço parte de um grupo de baile chamado “Pasión Flamenca” e fazemos vários espetáculos, demonstrando
toda a nossa arte e salero.
Os principais tipos de músicas/coreografias desta arte
são as sevilhanas, fandangos, rumbas, alegrias, bulerias, tangos, pasodobles. Quando subimos às “tablas”
damos sempre o nosso máximo.
Costumam utilizar-se, por vezes, alguns instrumentos
ou objectos para dar corpo e animação a esta dança
como por exemplo pandeiretas, castanholas, xailes,
abanicos, caixas flamencas, chapéus, capotes, entre
outros.
O mais complexo nesta arte nem é aprender os passos
e a técnica de base, é sim expressar o sentimento que
vai dentro da pessoa conjugado com os paços da dança.
Considero que embora seja uma dança tipicamente espanhola, o certo é que muitos portugueses e portuguesas
a praticam muito melhor do que certos espanhóis. Olé!
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25
residências passeios e
Sénior
manjericos
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r. s. l.
O
dia 19 de Maio apareceu convidativo,
calmo e sereno, a
abençoar a nossa
viajem rumo ao nosso destino. Levámos duas carrinhas, uma conduzida pelo experiente Miguel e outra pela jovem
Mafalda, que nos proporcionaram
uma agradável ida, rumo à realização do nosso evento.
Pelas 13h, mais ou menos, chegámos ao local pretendido: a Quinta de Santa Iria, onde nos esperava um apetitoso almoço, servido
com todo o requinte, com pessoal
devidamente habilitado, que nos
deixou maravilhados. Tivemos a
agradável surpresa de saudar o
Presidente Dr. Tomé Jardim, com
aquela costumada boa disposição
que lhe é peculiar.
Visitámos o Planetário, contemplando avidamente os astros, as
estrelas e os planetas, com as sábias explicações que nos foram dadas pelo ilustre professor Máximo
Ferreira que nos pôs ao corrente
de alguns dos muitos segredos do
universo.
Observámos também as videiras
alinhadas em fila, donde resulta um
maravilhoso vinho, algum já engarrafado, constituindo uma preciosa
reserva. Na Quinta encontrámos
dois gatinhos malhados de preto
e branco que se roçavam nas nossas pernas a pedirem uma carícia.
Também havia avezitas escondidas
entre os arbustos deixando ecoar
os seus maravilhosos trinados.
Demos um pulo à majestosa cidade da Covilhã subindo até à
Serra da Estrela onde nos foi dado
a contemplar com admiração, em
r. s. l.
Passeio à Quinta de Santa Iria
plena Primavera, a brancura da
neve.
Chegamos à nossa Residência de
Loures no dia 20 sexta-feira, pelas
21h, cheios de satisfação e conten-
tamento fazendo votos para que
o maravilhoso passeio se volte a
repetir.
Fernando Silva
r. s. l.
Museu do Traje
Já chegou o Santo António
Amigo de toda a gente
Meu santo casamenteiro
Que sempre me põe contente
C
omo sempre, é mais
um Museu que registo, dos muitos que já
visitei. É sem dúvida
um dos melhores do
País, pela imensidade e tamanha
variedade de modelos de trajes,
que foram outrora usados até à
era das mini saias.
Também é de realçar o estilo
da grandeza e da beleza das decorações em azulejos do palácio,
que só por si, vale ter o nome que
possui atualmente.
João de Araújo Gaspar
Vão começar os festejos,
Vamos lá prós bailaricos
No ar já sinto o perfume
Dos vasos de manjericos
Lar de Loures todos sentem
Palpitar o coração
E já ninguém sente dores
Mas que grande animação
Ó meu rico Santo António
Hoje é noite de folia
Vamos esquecer tristezas
E cantar com alegria
É hoje que vou casar
Conquistar a minha amada
Mas só depois de dançar
E comer sardinha assada
Emílio Quintal
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27
N
os passados dias 15 e
16 de Maio mais de
200 pessoas assistiram a duas peças da
bYfurcação – Associação Cultural levadas a cena no auditório Ruy de Carvalho da Quinta
de Sta. Iria.
A peça escolhida para o público
familiar foi “Os Três Mosqueteiros”, numa versão original musicada e muito divertida, onde não
faltaram duelos de espadachim e
donzelas em apuros que o jovem
gascão e seus amigos conseguiram
salvar.
Para o público escolar, e em
estreia naciona, foi escolhido o
“Principezinho” que mantendo-se
fiel ao brilhante texto de Exupéry,
desvenda personagens divertidas,
cenários cheios de cor e uma música que fica no ouvido de todas as
crianças… e adultos. Nas duas sessões escolares contou-se com espectadores provindos de cinco escolas. Quatro pertencentes à Santa
Casa da Misericórdia da Covilhã
e uma da Pré-Escola do Refúgio
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Foi um
dia excelente!
As nossas
crianças ficaram
encantas!
Os Três Mosqueteiros
SÓNIA FERREIRA
O Principezinho
foi à Quinta …
e os Mosqueteiros
foram com ele.
SÓNIA FERREIRA
teatro quinta de
santa iria
comentário de
uma educadora
pertencente ao Agrupamento de
Escolas Pêro da Covilhã.
Aproveitamos para agradecer
ao elenco e produção todo o apoio
prestado nesta iniciativa.
Em Dezembro, pela mesma companhia, teremos em cena “O Conto de Natal”. Não perca! •
Cena do Principezinho
SÓNIA FERREIRA
SÓNIA FERREIRA
O cenário do Principezinho
ocupando o palco interior
e exterior do auditório
PAULO CINTRÃO
Os ensaios
O elenco e as organizadoras
desta iniciativa
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residências vila
sénior
fernando
Celebrar uma década
de vivência
I
ntegrado nas festas de comemoração do 10º aniversário
da Residência Sénior de Vila
Fernando deslocou-se àquelas instalações, no passado
dia 2 de Junho, o Grupo de Folclore
do Clube TAP, correspondendo assim, ao convite que lhe fora dirigido
e para mostrar o trabalho que tem
vindo a desenvolver na divulgação
do folclore nacional. O resultado foi
excelente. No magnífico ambiente
da Residência aquele Grupo apresentou aos residentes, funcionários e
convidados um conjunto de danças
e cantares do folclore do Alto Minho, que a todos deixou vivamente
emocionados, como foi patenteado
no extraordinário carinho com que
foram sendo ovacionados no final de
cada actuação.
Sentiu-se nesse final de tarde, que
a magia bucólica envolvente da Residência se irmanou em todos os presentes, quer nos assistentes, quer nos
elementos do Grupo para se fundir
num cadinho emocional que a todos deixou visivelmente agradados.
Usando a quase totalidade dos trajes
tradicionais mais típicos daquela região, o Grupo mostrou, com absoluto rigor, como se dança, toca e canta
no belo distrito de Viana do Castelo,
juntando à impressionante policromia dos trajes, a elegância estética
dos movimentos da dança e o profundo sentido musical das respectivas cantigas tradicionais.
Todos os presentes ficaram também a saber que as verdadeiras mo30
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tivações dos componentes do grupo
são a pesquisa, recolha, divulgação
e prática das danças e cantares tradicionais de Portugal Continental e
das Regiões Autónomas da Madeira
e dos Açores, visando, deste modo,
preservar o património da cultura
popular portuguesa.
Para além do folclore da região do
Alto Minho que foi apresentado, tem
o grupo também no seu repertório o
folclore da Nazaré, do Ribatejo, do
Algarve e da Ilha da Madeira executando com todo o rigor dos trajes,
danças e cantares típicos dessas regiões.
Fundado há quase 40 anos, todos
os seus elementos são sócios do Clube TAP e, na sua maioria, funcionários da nossa companhia de aviação. Viajaram já por quase todo o mundo, nomeadamente: Estados Unidos da América, Venezuela, Brasil,
Marrocos, Cabo Verde, Angola,
Moçambique, Zimbabué, África do
Sul, Espanha, Andorra, Inglaterra,
Irlanda, Suíça e Alemanha, levando
a todo o lado este folclore que muito nos orgulha e tão bem identifica
a nossa alma lusitana. Por este trabalho foi o Grupo agraciado com a
Medalha de Mérito da Secretaria de
Estado da Emigração e com o Diploma de Mérito das Comunidades
Portuguesas.
Todos ficamos à espera de novas
actuações. •
Armando da Silva de Jesus,
Sócio n.º 58663
Testemunho dos funcionários
SÓNIA FERREIRA
Foi com muito orgulho e satisfação, que nós funcionários desta
Instituição, pudemos participar
na celebração.
Nessa tarde e conjuntamente
com os residentes, celebrámos
vários momentos diferentes.
Começámos com uma missa celebrada na nossa capela, continuando com jogos e momentos
de lazer aos quais se seguiu um
lanche.
O Sr. Presidente do Cofre
condecorou com “pins” com
o símbolo do Cofre em prata a
Directora Dr.ª Maria do Mar,
os trabalhadores Ana Rolhas e
Jorge Badalo e ainda o residente
João Rosa. Ao final da noite foi
servido um jantar pelo Restaurante Vinha da Amada. No final
uma sessão de fados com o actor
João de Carvalho e seus guitarristas.
Foi um dia que será, para todos
nós, inesquecível pelos momentos que passámos com alegria,
boa disposição e camaradagem.
Esperamos que estes dez anos
se repitam muitas vezes. •
Num horário mais tardio do que as habituais rotinas e depois um fabuloso repasto, foi tempo das guitarras soarem às
ordens do dedilhar de Ricardo Gama e
João Correia acompanhando a voz sonante de João de Carvalho. O alinhamento contou com canções conhecidas
de uma época musicalmente marcante que foram correspondidas pela voz
de um público saudoso e visivelmente
emocionado. João de Carvalho recorda Villaret e canaliza toda a sua alma
na interpretação do “Fado Falado”, colocando de pé toda a sala numa sentida ovação. Para finalizar, o embalo do
momento instrumental anuncia o findar
deste dia, serenando a energia e abrindo caminho para as horas de repouso.
www.cofre.org
31
P R OTO CO LO S
Descontos e benefícios para os nossos associados
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de desconto na aquisição de serviços de SPA;
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aconselhamento alimentar.
O IADE-U e o IPAM de Lisboa e Porto pertencem agora
à ENSILIS, entidade instituidora da U. Europeia.
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Apoio domiciliário a idosos, doentes, acamados e
outros; Apoio a Mamã-Bebé; Serviços de limpeza
doméstica e cuidado do lar; Apoio e cuidados de
animais domésticos.
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de desconto no valor do pagamento da 1ª
matrícula; Redução base de 10% no pagamento da
mensalidade.
mais informações: www.cofre.org
Proposta de Alteração aos Estatutos do Cofre de
Previdência dos Funcionários e Agentes do Estado
Levamos ao conhecimento dos associados esta proposta de alteração
estatutária para ser analisada. Aguardamos os comentários e novas
propostas até dia 31 de Agosto dirigidas ao CA por carta ou e-mail.
1 – Os artigos 4.º, 5.º, 8.º, 3.º,14.º,18.º,
19.º, 30.º, 68.º, 69.º, 80.º, 88.º, 97.º e
105.º A e B dos Estatutos do Cofre de
Previdência dos Funcionários e Agentes
do Estado, passam a ter a seguinte redacção:
Artigo 4.º Admissão de Sócios
Podem ser admitidos como sócios do
Cofre todos os trabalhadores da função
pública no activo, aposentados e reformados.
2, Redacção actual
3 Alíneas a) a e) redacção actual
f) Alterar no texto existente duzentos e
cinquenta sócios efectivos, dirigida ao
aludido Conselho
Alíneas g) a i) redacção actual.
Artigo 5.º
1. Acrescentar (indicado a negrito) ao
texto existente a seguir ao montante
líquido da aposentação, ou da reforma…”
Os restantes números redacção actual.
Capítulo III
DIREITOS E DEVERES DOS SÓCIOS
Artigo 8.º
1. Redacção actual
c)Requerer directamente ao presidente
da Mesa da AG a convocação de uma
AG extraordinária em requerimento
assinado por um mínimo de 250 associados.
d) Redacção actual
2. Redacção actual.
Artigo 13.º
1. Redacção actual.
a) Redacção actual.
b) Redacção actual.
2. Redacção actual.
3. Redacção actual.
a) Redacção actual
b) Redacção actual
c) Redacção actual.
d) Redacção actual.
e) Penas de demissão ou de suspensão
aplicadas na sequência de um processo
disciplinar, as quais sejam do conhecimento dos Órgãos Sociais do Cofre.
4. Os associados, ao praticarem os factos aludidos nas alíneas do número 3 do
presente artigo, ficam sujeitos às penas
de suspensão e expulsão.
Do número 5 ao 11
Redacção actual.
12. Das penas aplicadas na sequência de
processos, crime e disciplinar, o recurso será jurisdicional. Das demais caberá
recurso para a Assembleia Geral a interpor no prazo de 30 dias;
Artigo 14.º
1. Redacção actual.
2. Redacção actual.
3. Redacção actual.
4. O montante da renda vitalícia a atribuir terá de ser sempre superior à quota
paga.
Artigo 18.º
O montante do subsídio de morte a inscrever não poderá exceder o montante
de 2 500 euros.
Artigo 19.º
A importância do subsídio pode ser
reduzida ou extinta a pedido do sócio,
sem contudo ter direito à restituição das
quotas pagas.
Artigo 30.º
Alíneas a) e b) redacção actual
Alínea c)eliminada
Redacção actual
Redacção actual
SECÇÃO IV
REEMBOLSO DO VENCIMENTO
PERDIDO POR DOENÇA
Artigo 68.º
1. O reembolso do vencimento perdido
por doença do sócio não poderá exceder 80% do valor das quotas pagas pelo
Associado/a durante o ano civil.
2. Redacção actual
Artigo 69.º
1. Para ser concedido o reembolso é necessário:
a) Redacção actual
b) Que o sócio o solicite até ao último
dia do segundo mês seguinte ao do desconto no vencimento.
2. Redacção actual.
SECÇÃO V
ADMINISTRAÇÃO DO COFRE
Secção II – Eleições
Artigo 80.º
1.Redacção actual
2. Altera o número de sócios para 250.
3 e 4 Redacção actual.
Artigo 88.º
1. As Assembleias-gerais são convocadas pelo Presidente da Mesa com uma
antecedência não inferior a 30 dias em
relação à data da sua realização.
2. A convocatória deverá ser anunciada na revista do Cofre se a expedição
coincidir com um mínimo de 30 dias
em relação à data da realização da Assembleia Geral, e publicada no sítio
www.cofre.org., com a mesma antecedência.
3. Em alternativa ou cumulativamente a
convocatória poderá ser anunciada em
dois jornais nacionais com a mesma antecedência de 30 dias em relação à data
da realização da Assembleia Geral.
4. Redação do anterior n.º 2.)
SECÇÃO V
Conselho de Administração
Artigo 97.º
1. Redacção actual.
Da alínea a) à alínea i) Redacção actual.
j) Publicar no sítio www.cofre.org e na
revista do Cofre, se existir coincidência de data com a saída da Revista e o
Plano de Actividades, o Orçamento, o
Balanço, o Balanço Social e a Conta de
Gerência com a antecedência mínima
de 15 dias em relação à data da realização da Assembleia Geral em que tenha
lugar a respectiva apreciação.
SECÇÃO VI
CONSELHO FISCAL
Artigo 105.º-A
1. Redacção actual.
2. Preside às reuniões do Conselho do
Cofre, o Presidente do C.A. em exercício de funções.
Artigo 105.º-B
1. Redacção actual.
2. O Conselho do Cofre reúne obrigatoriamente duas vezes por ano nas últimas quinzenas de Março e Novembro
ou quando o Sr. Presidente da CA o julgue necessário.
3. Redacção actual.
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2016
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que a habitam.
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uma sobrecapa
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Este ano irão realizar-se as
Vindimas na Quinta Sta. Iria.
Brevemente divulgaremos
mais informações.
www.cofre.org
17
Olá, eu sou
a COFRINHA!
CLUBE
´
juNIOR
E eu
COFR o
INHO
!!!
do Cofre
~
Maio 2016
NOVIDADES - Especial VeRAo
JÁ SABES?
O COFRINHO e a
COFRINHA
são as mascotes do novo
Clube Ju´ nior
do Cofre. Este espaço é
teu e contamos contigo
para o preencher.
Envia-nos os teus textos,
fotos e desenhos para
ncia.pt
eventoscofre@cofreprevide
As Actividades de Verão foram um sucesso!!!
“Muito obrigada por esta semana, gostei imenso.”
o Zoo!!!
Fomos a
a aventura.
“Gostei muito desta semana, pareceu um
s superfixes!”
Espero que esta diversão se repita. Foram cena
“Gostei de tudo. No próximo ano também venho!”
Conhecemos a
história de Lisboa.
Na cinemateca fizemos
uma câmera escura :)
“Deram alegria ao meu
verão, gostei imenso de
estar com vocês!”
notícias universidade sénior
de paços de ferreira
Amanhecer na Quinta
Mário Pedrosa Casaleiro
Agostinho, sócio n.º 47458
Para este evento, pude contar com a
participação de 49 colegas, também
alunos da referida Universidade. Resumidamente direi que visitámos o Museu do Pão de Seia, o Museu do Queijo
da Serra em Perabôa e em Belmonte
o Museu dos Descobrimentos, o Museu Judaico e o Museu do Azeite, bem
como as lindas Aldeias e Cidades Históricas de Sortelha, Sabugal, Belmonte,
Ciudad Rodrigo de Espanha, Almeida
e Castelo Mendo. Todos nós ficámos
mais ricos no “saber” e o “cansaço”
foi coisa que não se notou, apesar da
nossa idade média rondar os 65 anos.
Porém, nada seria a mesma coisa, se
não tivéssemos como “base de apoio”
as boas instalações da Quinta de Santa
Iria – Covilhã. Nunca será demais referir, que todos nós nos sentíamos mais
iguais e mais próximos de todos os
utentes da Quinta porque nela não nos
faltou nada, ou seja, alegria, desprendimento, comodidade, beleza e espaço.
Também pudemos contar com as excelentes refeições servidas pelo simpático
chefe de cozinha Sr. Carlos e restantes
empregados, que não olharam a esforços para nos servirem com qualidade e
prontidão. Por último, uma palavra de
agradecimento a todos os trabalhadores que nos presentearam com bonitos
sorrisos e belas palavras acolhedoras.
Também quisemos presenteá-los, assim
como aos restantes utentes da Quinta,
na Adega, com umas lindas canções do
nosso grupo de cavaquinhos da Prosénior – Universidade Sénior de Paços de
Ferreira.
Foram momentos alegres e inolvidáveis
que um dia, certamente, iremos repetir.
A todos os que nos proporcionaram
momentos tão belos e inesquecíveis,
endereçamos os nossos “Bem hajam”.
www.cofre.org
37
notícias questionário
Campus de Ciência da Quinta Sta. Iria
O Campus de Ciência
da Quinta Sta. Iria está
preparado para receber
grupos escolares.
Visitas
Em breve, teremos mais
novidades sobre os
programas do nosso
serviço educativo.
Planetário
Observação
QUESTIONÁRIO
No sentido de conhecer a opinião dos nossos
associados, pedimos que participe na realização
deste pequeno questionário.
Gostaria que a Quinta de Sta. Iria, tivesse um espaço
dedicado ao bem estar físico e psíquico, onde
pudesse usufruir de momentos de relaxamento
com piscina aquecida, banho turco e massagens?
SIM
NÃO
Envie-nos a sua resposta até dia 15 de Setembro
por correio ou através do endereço electrónico:
[email protected]
38
www.cofre.org
As visitas são feitas por
professores da área e os
programas adaptados
aos diferentes graus de
escolaridade.
proposta de admissão
Formulário de inscrição de sócio do Cofre de Previdência
A Identificação
1 Nome completo (em maiúsculas) ______________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
2 B.I./C.C.*__________________ 3 Data de nascimento ___/___/___ 4 NIF*____________________
5 Naturalidade______________________________ 6 Concelho_______________________________
7 Filiação (pai)_______________________________________________________________________
8 Filiação (mãe)______________________________________________________________________
9 Estado civil_________________ 10 Cônjuge_______________________________________________
11 Morada____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
12 Localidade_____________________________ 13 Código postal______________________________
14 Telefone________________ 15 Telemóvel________________ 16 E-mail________________________
* Anexar fotocópia do documento
B Declara que pretende inscrever-se como sócio
nos termos da alínea a)
b)
c)
do nº 1 do art. 19º dos Estatutos aprovados pelo Decreto
Lei 465/76, com o subsídio por morte de ___ ___ ___ ___ ___, ___ €
nos termos da alínea c) do nº 3 do art. 4º dos Estatutos aprovados pelo Decreto Lei 465/76, sem
subsídio por morte**.
categoria__________________________________________ vencimento ___ ___ ___ ___, ___ €
serviço____________________________________________ ministério________________________________________
serviço processador do vencimento_____________________________________________________________________
morada_____________________________________________________________________________________________
local e data_______________________ ___/ ___/ ___ assinatura do candidato_________________________________
** Anexar fotocópia do último recibo de vencimento/pensão
C Declaração dos Serviços do Candidato a Sócio
Confirmo as declarações prestadas.
assinatura do responsável autenticada com o selo em uso__________________________________________________
D Reservado aos Serviços do Cofre
sócio nº_________________________ admitido em ___/ ___/ ___ nos termos da alínea ___do nº___ do art.___dos estatutos
idade___________________________ subsídio inscrito ___ ___ ___ ___, ___ € quota mensal ___ ___ ___ ___ €
o funcionário
o coordenador
_______________________________ _________________________________
o secretário-adjunto do cofre
________________________________
regalias dos associados
ABONO REEMBOLSÁVEL
Os associados, com pelo menos
1 ano de vida associativa, podem
usufruir de um abono reembolsável para acorrer a despesas com
melhoramentos da habitação permanente ou, ainda, para saúde do
próprio ou dos seus familiares.
O abono máximo é de 5.000€ desde que não ultrapasse 5 meses de
vencimento e é amortizável até 60
prestações mensais, à taxa de 8%.
Este limite de financiamento pode
ser ultrapassado em casos devidamente comprovados e justificados
que possam envolver risco de vida
ou deficiência permanente.
FINANCIAMENTO
DE CASA PRÓPRIA
Financiamento para aquisição de
casa, construção ou transferência
de hipoteca, para o Cofre, para
habitação própria e permanente.
O montante máximo de financiamento a cada sócio é de 125.000€,
à taxa de 3,25%, a amortizar até
30 anos em regime de prestações
constantes ou progressivas.
FINANCIAMENTO PARA
OBRAS DE BENEFICIAÇÃO
Pode ser concedido empréstimo,
até ao montante de 20.000€, a
amortizar até 15 anos, para obras
de beneficiação a efectuar em
casa própria dos sócios, destinada a habitação permanente, desde
que não estejam hipotecadas ou
cuja hipoteca seja transferida para
o Cofre. Neste último caso o valor
do financiamento não pode ultrapassar os 125.000€.
REEMBOLSO DE
VENCIMENTOS PERDIDOS
POR DOENÇA
Os sócios podem usufruir do
reembolso de vencimentos perdidos por doença, não podendo
exceder a parte do vencimento
base perdido pelo sócio, durante
noventa dias em cada ano, nem
exceder o produto da percentagem de 7,5% sobre o subsídio inscrito, excepto para os sócios que
não tenham subsídio inscrito, para
os quais será considerado o valor
equivalente à soma de 10 quotas
(Acta n.º 35/12 de 3 de julho).
Para ser concedido o reembolso é
necessário que o sócio o solicite
até ao último dia do terceiro mês
seguinte ao do desconto no vencimento.
SUBSÍDIO POR MORTE
O subsídio por morte é inscrito no
acto da admissão.
No acto da inscrição, o proponente a sócio define um valor que
será entregue, por morte, aos herdeiros ou a quem ele indicar em
Declaração Testamentária. Este
valor – Subsídio Inscrito – será a
base para o cálculo das quotizações mensais.
Esta forma de inscrição tem origem na fundação do Cofre, em
1901, uma vez que este foi constituído para «fazer face às despesas
de funeral».
RENDA VITALÍCIA
O subsídio por morte, que é inscrito no acto da admissão, poderá
ser transformado em renda vitalícia, a favor do próprio desde
que tenha completado 35 anos de
vida associativa e 65 de idade ou
à pessoa nomeada em declaração
testamentária.
CARTÃO DE SAÚDE
COFRE PREVIDÊNCIA
Foi criado em 2012 o Cartão de
Saúde Cofre Previdência que
permite aceder à rede médica de
prestadores Future Healthcare a
preços convencionados.
BOLSA DE ESTUDO
BOLSA SÉNIOR
O Cofre atribui anualmente bolsas de estudo aos filhos e netos
dos sócios, e ainda bolsas seniores, igualmente anuais, aos associados, cônjuges, pais e sogros.
IMÓVEIS PARA
ARRENDAMENTO
O Cofre oferece condições vantajosas, em termos de prioridade de
acesso e preços, no arrendamento
do seu parque imobiliário.
OUTRAS REGALIAS:
❱❱ Centros de Lazer
❱❱ Residências Sénior
❱❱ Residências Universitárias
❱❱ Protocolos
Mais esclarecimentos para se fazer associado contacte:
Telm: (+351) 210123008 e/ou [email protected]
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VERAO
NO VAU E NA COVILHA
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Animação para
toda a família
*valor de estadia de acordo com a tabela em vigor para 2016
Julho e Agosto
Neste Verão, regressa a animação nos Centros
de Lazer da Quinta Sta. Iria e da Praia do Vau
mais informações: www.cofre.org
CRUZEIRO COFRE
Filipe Rodrigues (Agência Abreu)
A partida “nocturna” revelava
que o dia iria ser comprido, mas às
4h00 no Aeroporto de Lisboa não
se notava. A boa disposição e alegria pela viagem reinava e como
habitualmente, os associados do
Cofre foram de uma pontualidade
britânica.
Cumpridas as formalidades restava-nos esperar pela viagem até
Barcelona, porto de embarque desta aventura.
Chegados à Cidade Condal onde
um autocarro nos conduziu até ao
porto, o «Costa Diadema» já nos
aguardava, mas tivemos de esperar
pois em Barcelona entram e saem
milhares de passageiros todas as semanas.
Pela hora de almoço embarcámos.
A tarde foi dedicada a descobrir o
barco, mas a verdade é que num
navio tão grande uma semana não
chega para descobrir tudo.
Zarpámos de Barcelona ao fim
da tarde e à hora de jantar fomos
presenteados com uma refeição
fantástica, uma zona totalmente
envidraçada com as mesas viradas
para o vasto Mediterrâneo, de onde
pudemos ver todas as noites o pôrdo-sol enquanto desfrutávamos da
refeição.
No final de cada jantar e café íamos
para o teatro ver o espectáculo. Todas as noites fomos brindados com
um espectáculo diferente, com produções de elevado nível e ainda um
outro espectáculo – “The Voice of
the Seas”, onde os passageiros podiam mostrar os seus dotes vocais.
Assim passámos uma semana no
Mediterrâneo, visitando Palma de
Maiorca com a sua Catedral e “Cas-
42
www.cofre.org
carlos vieira
notícias PROGRAMA COFRE-ABREU
do cofre CRUZEIRO NO MEDITERRâNEO
co Antiguo”, as suas belas praias,
não mais belas que as da Sardenha
onde aportámos ao 4º dia. Pelo
meio ficou um dia inteiro de navegação onde os passageiros puderam
enfim apreciar o Sol, estendidos em
espreguiçadeiras à beira da piscina
que estava sempre bem animada
ou para relaxar num dos muitos
bares do navio. Tomar um refresco
e ouvir boa música e para alguns o
prazer de dar um pezinho de dança
como o fizeram vários associados
(e que bem que eles dançavam!).
A meio da viagem chegámos a Civitavecchia, porta de entrada para
dois países num só, uma vez que a
uma hora de comboio ficam a Cidade Eterna de Roma e a Cidade
Santa do Vaticano. O dia foi bem
aproveitado por todos para visitar
a capital italiana e até fomos abençoados em Roma por uma valente
chuvada… seria água benta?
Prosseguimos noite fora até Savona, a meio caminho entre Génova
de um lado e o Principado do Mónaco do outro. A grande maioria
do grupo optou por fazer uma excursão ao Mónaco, “encravado”
entre França e Itália, popular entre
os ricos e famosos. Uma visita agradável entre Ferraris e Lamborghinis. Pudemos visitar, na parte antiga, o Palácio Real e a zona onde
se realiza um dos Grandes Prémios
de Fórmula 1 mais icónico, passando nas famosas curvas do circuito
até chegar ao não menos famoso
Casino de Monte Carlo. Mas quem
optou por ir a Génova também não
ficou desiludido pois esta cidade
está cheia de interessantes monumentos que datam do século xii
sendo a visita a Portofino um dos
pontos mais altos destas viagens.
Faltava o porto de Marselha, na segunda maior cidade francesa, em
FILIPE RODRIGUES
FILIPE RODRIGUES
pleno rescaldo do Euro 2016. A cidade respirava agora neste Domingo
um ambiente mais tranquilo, especialmente no Porto Velho, onde a habitual feira de Domingo mostrava os
produtos regionais. Na última noite navegámos de volta a Barcelona
onde chegámos às 09h00 do dia 13.
Dois autocarros levaram-nos aos
pontos mais importantes da cidade
(Montjuic, igreja da Sagrada Família e Bairro Gótico). No final do dia
regressámos ao aeroporto e voámos para Lisboa.
Passámos uma semana tranquila,
com mar calmo e muito Sol, com
comida excepcional e espectáculos
de primeira categoria. O pessoal de
bordo era muito simpático e prestável. O barco, muito recente, com
tecnologia de ponta, assegurou
uma viagem segura e sem sobressaltos.
UM JORNAL DE REFERÊNCIA NA REGIÃO
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notícias PROGRAMA COFRE
TREKKING
nuno adriano
Pelas florestas
encantadas
Dia 14 de Maio um grupo de associados entre os 45 e os 64 anos,
alguns já experientes nestas actividades, entrou pelas “Florestas Encantadas” dentro. Durante o dia
descobriram os recantos das serranas matas de Leandres e S. Lourenço num trekking animado, divertido
e embelezado pela viçosa flora autóctone. Nesta mancha florestal, trilharam por bosques de faias e centenários carvalhos, passando também
pelo cénico Covão da Ponte onde
puderam contemplar o curso de
águas límpidas e serenas oriundas
da nascente do Mondego.
Em Setembro ruma-se “À Conquista
das Lagoas da Estrelas”.
nuno adriano
nuno adriano
j. g. pereira
44
www.cofre.org
TREKKING
“ E M C O N Q U I S TA D A S L A G O A S D A E S T R E L A”
10 Setembro 2016
Realização de um passeio pedestre temático a decorrer em pleno
maciço central da Serra da Estrela. Um cenário marcado
pela existência de vegetação de altitude, onde as lagoas de origem
glaciar são as cabeças de cartaz.
Inclui seguro e entrega de documentação turística.
Passeio Pedestre Temático
Quinta de Santa Iria
17.50€ por pessoa (alojamento não incluído*)
*valor de estadia de acordo com a tabela em vigor para 2016
PA S S E I O
Grau dificuldade: fácil
Duração: 03h30
HORÁRIO 1
09h00 - 12h30
HORÁRIO 2
14h00 - 17h30
09h00 ou 14h00
10h00 ou 15h00
12h30 ou 17h30
Ponto de encontro na
Quinta de Sta. Iria.
Apresentação do guia
NAG e do programa. Saída
para o local da actividade.
Caminhada e passeio
pedestre “Em conquista
das Lagoas da Estrela”,
com início na estância de
esqui.
Horário previsto para o
fim do passeio pedestre
na estância de esqui.
Questionário de avaliação
da actividade.
inscrições e mais informações: [email protected] - www.cofre.org
Passadiços
do Paiva
17 a 18 set.’16
Visitando:
1º dia: Lisboa / Aveiro
2º dia: Aveiro / Passadiços do Paiva / Lisboa
Preço
por pessoa:
Duplo
Suplemento
Individual
Mínimo
20 participantes
€ 125
€ 20
Mínimo
30 participantes
€ 110
€ 20
Mínimo
40 participantes
€ 95
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Inclui: autocarro turístico + 1 noite de alojamento no Hotel
Veneza | 3 estrelas, em regime de alojamento e pequeno-almoço + 1 almoço em restaurante local com bebidas incluídas
+ todas as visitas e entradas do programa + acompanhamento
por representante Abreu durante toda a viagem + seguro
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Exclui: despesas de carácter particular + tudo o que não estiver
devidamente mencionado como incluído no programa
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Agência Abreu: 21 355 21 70
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